Química ambiental. A Química Ambiental Originou-se da Química clássica e hoje é uma ciência...
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Química ambiental
A Química Ambiental
Originou-se da Química clássica e hoje é uma ciência interdisciplinar por envolver não só as
áreas básicas da Química como também a Biologia, a Geologia, a Ecologia e a Engenharia
Sanitária. A Química Ambiental estuda os processos químicos (mudanças) que ocorrem no meio ambiente. Essas mudanças podem ser naturais ou causadas pelo homem e em alguns
casos podem trazer sérios danos à humanidade.
A Química Ambiental
Química ambiental é a química do meio ambiente. Pode ser dividido na química dos processos naturais no ar, na água e
no solo da terra.
Diz respeito principalmente com os aspectos químicos dos problemas que os seres humanos criaram no meio ambiente
natural.
A Química Ambiental
Uma reação química é uma transformação da matéria na qual ocorrem mudanças qualitativas na composição química de uma ou mais substâncias reagentes, resultando em um ou mais produtos.
É uma transformação da matéria em que pelo menos uma ligação química é criada
ou desfeita.
Lei de Lavoisier (1760, em um ensaio de Mikhail Lomonosov )
• Os estudos experimentais realizados por Lavoisier levaram-no a concluir que, numa reação química que se processe num sistema fechado, a massa permanece constante, ou seja, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos:
m(reagentes) = m(produtos)
• Por exemplo, 2 g de hidrogênio + 16 g de oxigênio = 18 g de água; e, 12 g de carbono + 32 g de oxigênio = 44 g de gás carbônico.
"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".
A Lei de Proust ou a Lei das proporções
constantes (1797 pelo químico Joseph Louis Proust)
• as massas dos reagentes e as massas dos produtos que participam da reação obedecem sempre a uma proporção constante. Essa proporção é característica de cada reação, isto é, independe da quantidade de reagentes utilizados.
• concorda com a lei de Lavoisier e mais tarde, a base para a teoria atômica de Dalton
Termodinâmica
• Causas das reações químicas - fatores termodinâmicos e cinéticos.
• Termodinâmica, reação favorecida por aumento da entropia e a diminuição da energia.
• Se ΔA e ΔG forem maiores que zero em dadas condições, a reação é dita como não espontânea nessas condições, e ela ocorre ou não ocorre em escala apreciável. Na situação de ΔA e ΔG iguais a zero teremos um equilíbrio químico.
• Caso ΔA e ΔG sejam menores que zero em dadas condições, dizemos que a reação é termodinamicamente favorável nestas condições, ou seja, ela é espontânea. Contudo é importante notar que uma reação ser espontânea não necessariamente significa que ela ocorra rapidamente.
LEI No 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades
lesivas ao meio ambiente, e da outras providencias.
• Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos a saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.§ 1 . Se o crime e culposo:Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.§ 2 . Se o crime:I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos a saúde da população;III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento publico de água de uma comunidade;IV - dificultar ou impedir o uso publico das praias;V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substancias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:Pena - reclusão, de um a cinco anos.
Segurança no laboratório de química
• são considerados áreas de alto risco • mutilações e outras lesões permanentes • muitas situações potenciais de acidentes
nos laboratórios – corrosivos, inflamáveis, tóxicos, mutagênicos,
teratogênicos e cancerígenos – dermatoses, leucopenias, plaquetopenias,
leucemia, silicoses – hepatite
Segurança no laboratório de química
• Um programa de segurança eficaz começa por uma análise prévia das condições atuais
• seu layout, saídas de emergência, condições do piso, iluminação, ventilação e renovação do ar
• Capelas, chuveiros, lava-olhos e mantas corta-fogo funcionando?
• incompatibilidades dos reagentes, controle dos estoques, peroxidáveis x explosões
• planos de emergências contra derramamentos e vazamentos
• resíduos armazenados e encaminhados • Todos estão cientes e treinados (EPIs)?
Segurança no laboratório de química
Manuseio seguro de produtos químicos, em todas as etapas desde a produção até o descarte, implica em
conhecer os riscos e procedimentos de utilização de seus produtos
Principais fontes de Informação:
• FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico, ou Material Safety Data Sheet (MSDS)
• Rótulo de Segurança• Ficha de Emergência
Segurança no laboratório de química
FISPQ• Dirigida a profissionais das áreas de saúde,
segurança e meio ambiente, deve ser de conhecimento de todos profissionais envolvidos com o produto: compradores, vendedores, engenheiros. Contém informações detalhadas sobre as propriedades físico-químicas, riscos e recomendações de manuseio e transporte dos produtos
• É responsabilidade do fabricante ou importador fornecê-la
• É um documento público
Segurança no laboratório de química
Telefones que devem ser acessíveis ao responsável pelo laboratório:
• Ambulância: _______________• Bombeiros: ________________• Posto médico mais próximo: _____________• Hospital mais próximo: _____________• Médico mais próximo: _________________
Segurança no laboratório de química
Equipamentos de segurança acessíveis:
• Cobertor antifogo• Extintor de incêndio• Lava-olhos• Chuveiro• Caixa de primeiros socorros• Lavatório para queimaduras de ácidos ou de
álcalís.
Segurança no laboratório de química
Alguns venenos usuais e os sintomas que induzem
• Âcidos e álcalís: Queimam e corroem os tecidos • Alcool: Atua como enérgico depressor do sistema nervoso central. • Cianeto: A não ser em doses muito pequenas, provoca o colapso da vítima.
Paralisia respiratória/Morte. Pode ser ingerido ou absorvido por um ferimento ou através da pele. Usado em certos formicidas.
• Cianeto e monóxido de carbono: Provoca a morte por asfixia em virtude de combinação com o sistema carreador do oxigênio no sangue, o que impede a transferência do oxigênio para partes vitais do organismo humano.
• Sulfeto de hidrogênio: Gás inflamável e venenoso, com cheiro de ovos podres; perceptível na diluição de 0,002 mg/l de ar. Muito perigoso. Pode provocar o colapso, o coma e a morte em alguns segundos depois de apenas uma ou duas inspirações. É insidioso, pois o olfato fica insensível ao seu cheiro depois de exposição prolongada. As concentrações mais baixas provocam irritação das mucosas, dor de cabeça, enjoo e fadiga.
• Chumbo: O envenenamento agudo pelo chumbo pode provocar anorexia, vômitos, mal-estar, convulsões e injúria permanente no cérebro. Os casos crônicos evidenciam-se pela perda de peso, fraqueza e anemia.
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Alguns venenos usuais e os sintomas que induzem
• Mercúrio: Perigoso por ser razoavelmente volátil (pressão de vapor de 0,002 mmHg a 25ºC) e facilmente assimiláveis pelas vias respiratórias, pela pele e pelo tubo digestivo. O envenenamento agudo pelo metal, ou seus sais, provoca ferimentos na pele e nas mucosas, náusea aguda, vômitos, dores abdominais, diarreia sanguinolenta, lesões nos rins e morte num lapso de dez dias. O envenenamento crônico provoca inflamação da mucosa bucal e das gengivas, salivação abundante, queda dos dentes, lesões nos rins tremores musculares, espasmos, depressão e brutas alterações de personalidade, irritabilidade e nervosismo. Antídoto: dimercaprol (BAL: Britsh anti-lewisite).
• Álcool metílico: Tem um efeito especifico de degeneração do nervo óptico que pode provocar lesão permanente e cegueira, mesmo quando a quantidade assimilada tiver sido pequena.
• Fenilhidrazina: Provoca a hemólise dos eritrócitos. • Piretrina: Encontrado em certos inseticidas. Provoca hiperexcitabilidade,
descoordenação e paralisia dos músculos e das ações respiratórias.• Nitrato de prata: O contato com a pele ou com as mucosas pode ser cáustico
e irritante. A ingestão pode causar severa gastroenterite e até a morte.
Segurança no laboratório de química
NÃO PROVOQUE VÔMITO...
Administre leite ou água; 1 a 2 xícaras no caso de crianças de 1 a 5 anos, e até 1 litro para maiores de 5 anos.
• Ácidos fortes Fluidos de lavagem a seco• Amônia Gasolina• Benzeno Hipoclorito de sódio (água sanitária)• Cal (óxido de cálcio) Nafta (éter de petróleo)• Carbonato de Sódio • Óleo de pinho• Creosoto (creolina, fenóis) • Querosene• Desinfetantes fenólicos • Soda (hidróxido de sódio)• Detergentes • Soda para lavagem (barrilha)• Estriquinina • Thiner e removedores de tintas
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PROVOQUE VÔMITO
• Álcool (etílico, isopropílico, desnaturado, metílico)• Bórax• Cânfora• Formaldeído• Repelente de insetos.
Segurança no laboratório de química
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA:
1. Trabalhar com atenção.2. Conservar a ordem e limpeza de laboratório.3. Fazer o relatório de cada aula prática.4. Não utilizar o laboratório na ausência do professor.5. Não aquecer solventes inflamáveis com chama ou próximo de uma.
No caso de refluxo ou destilação usar disco ou manta elétrica.6. Ao acender o bico de Bunsen, conservá-lo a uma distância
conveniente. Nunca deixá-lo aceso se não estiver sendo usado.7. Não aquecer um sistema fechado.8. Ao submeter um líquido a ebulição durante um certo período de
tempo, em recipiente aberto, utilizar sempre pedras de ebulição, o que evitará derramamento do líquido e possíveis queimaduras.
Segurança no laboratório de química
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA:
9. Ao misturar ou aquecer substancias, conservar o rosto o mais distante possível das mesmas. Se a operação for feita em tubo de ensaio, não dirigir a abertura do mesmo para outras pessoas presentes no laboratório.
10. Na armação de uma aparelhagem use sempre suportes, garras, aros, tripés e blocos de madeira. Evite arrumações instáveis.
11. Nunca aspirar nem provar substâncias desconhecidas. Também não misturá-las sem ordem do professor.
12. Substâncias que desprendam vapores irritantes ou venenosos, devem ser manipuladas na capela.
Vidrarias
01. Suporte universal: utilizado para sustentar peças.
02. Tripé de ferro: para fazer aquecimento e sustentar a tela metálica com amianto.
03. Bico de Bunsen:
queimador de gás utilizado como fonte de aquecimento
no laboratório.
Vidrarias
04. Argola metálica: para sustentar funil na filtração.
05. Triângulo: suporte para
cadinho de porcelana quando utilizado diretamente
na chama.
06. Bequer: serve para dissolver substâncias, aquecer líquidos, etc.
Vidrarias
07. Erlenmeyer: serve para aquecer líquidos, em titulações
e reações químicas.
08. Kitasato: serve para fazer filtração a vácuo e nas reações
de obtenção de gases.
09. Funil de separação, funil de bromo ou funil de decantação: serve pra separar líquido não-
miscíveis
Vidrarias
10. Funil de vidro: utilizado na filtração para a retenção de
partículas sólidas de sistemas heterogêneos.
11. Funil de Buchner: utilizado em filtração a vácuo.
12. Proveta: utilizada para medir e transferir líquidos.
Vidrarias
13. Balão de destilação sem haste lateral: serve para abrigar soluções que serão submetidas
ao processo de destilação.
14. Bureta: usada no processo de titulação.
15. Condensador de bolas: serve para condensar os
vapores do líquido no processo de destilação.
Vidrarias
16. Pipeta: serve para transferir pequenos volumes de líquidos.
17. Vareta de vidro, bastão ou
baqueta: serve para agitar e facilitar a dissolução de
substâncias.
18. Tubo de ensaio: serve para efetuar testes de reações.
Vidrarias
19. Pinça de ferro: serve para prender objetos aquecidos.
20. Balança: serve para pesar
quantidades definidas de reagentes.
21. Almofariz e pistilo: servem
para triturar e pulverizar sólidos.
Vidrarias
22. Cápsula de porcelana: serve para cristalizar minerais presentes numa
solução pelo processo de evaporação rápida.
23. Tela metálica com amianto: serve para sustentar peças de vidro quando aquecidos e a função do amianto é a
de distribuir o calor recebido, de maneira uniforme, sem danificar a
vidraroa. 24. Trompa d'água: serve para
provocar a sucção do ar e produzir vácuo, durante o processo de filtração.
25. Vidro de relógio: serve para evaporar lentamento, líquidos das
soluções.