Química Analítica - jornalmomentoquimico.files.wordpress.com · Não é algo exato, não tem uma...

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Ÿ Brenno Ralf Maciel Oliveira (Professor Participante) Ÿ Carlos Eduardo Rocha (Estudante de Química) Ÿ Denise Negreli (Estudante de Química) Ÿ Duan Ceola (Estudante de Química) Ÿ Jenifer Möller (Estudante de Química) Ÿ Karoline dos Santos Tarnowski (Estudante de Química) Ÿ Nadine Inácio (Estudante de Química) Ÿ Paula Krieck (Estudante de Química) Ÿ Skarlet Elizabeth Schubert (Estudante de Química) Ÿ Tatiana Comiotto (Coordenadora do Projeto) Agradecimentos Equipe Ÿ Agradecemos a professora Catarinie Pereira e a aluna, Franciele Kruczkiewicz por compartilharem suas experiências através de entrevistas. Ÿ Agradecemos todos os envolvidos na produção deste jornal e principalmente a professora Fabíola Sell que nos ajudou nas revisões. Capa por: Carlos Eduardo Rocha Graduando em Licenciatura em Química O Mundo da Química ANO 2 Nº 11 JUN/JUL 2016 UDESC / Joinville / Departamento de Química Projeto PRAPEG: Programa de Apoio ao Ensino de Graduação MOMENTO QUÍMICO Química Analítica

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Ÿ Brenno Ralf Maciel Oliveira (Professor Participante)Ÿ Carlos Eduardo Rocha (Estudante de Química)Ÿ Denise Negreli (Estudante de Química)Ÿ Duan Ceola (Estudante de Química)Ÿ Jenifer Möller (Estudante de Química)Ÿ Karoline dos Santos Tarnowski (Estudante de Química)Ÿ Nadine Inácio (Estudante de Química)Ÿ Paula Krieck (Estudante de Química)Ÿ Skarlet Elizabeth Schubert (Estudante de Química)Ÿ Tatiana Comiotto (Coordenadora do Projeto)

Agradecimentos

Equipe

Ÿ Agradecemos a professora Catarinie Pereira e a aluna, Franciele Kruczkiewicz por compartilharem suas experiências através de entrevistas.

Ÿ Agradecemos todos os envolvidos na produção deste jornal e principalmente a professora Fabíola Sell que nos ajudou nas revisões.

Capa por:

Carlos Eduardo RochaGraduando em Licenciatura em Química

O Mundo da Química

ANO 2 Nº 11 JUN/JUL 2016 UDESC / Joinville / Departamento de Química

Projeto PRAPEG: Programa de Apoio ao Ensino de Graduação

MOMENTO QUÍMICO

Química Analítica

ANÁLISE

QUÍMICA MomentoQuímico

O Jornal Momento Químico irá publicar este ano uma série chamada , com várias

matérias derivadas da grande área de Química, principalmente aquelas abordadas nas

universidades. Para este mês o tema da série será .

Você já parou para pensar se faz diferença a qualidade de um produto? Provavelmente sim. Nos

perguntamos todos os dias se aquilo que comemos ou que usamos no dia-a-dia é realmente fiscalizado,

produzido com certa rigorosidade, se tem muitas calorias ou muito sódio. Então, simplesmente analisamos o

rótulo e lá estão, todas as características que o produto em questão contém. A técnica de analisar cada

composto, de mensurar as quantidades e suas qualidades vem de uma química antiga e pode-se dizer

primordial, a Química Analítica.

Curtius (1982), antigo professor do departamento de Química da PUC/RJ e também da UFSC, nos

apresenta no volume 5 do periódico da Química Nova, que a química analítica é o ramo mais antigo da química,

pois sem o conhecimento devido das substâncias não há como fabricá-las e nem as analisar de maneira mais

aprofundada. Sendo assim, a química moderna só é possível através das análises que a química analítica nos

proporciona.

Curtius (1982, pg.134) nos apresenta, também, que a química como ciência apareceu nos primeiros

séculos cristãos com a alquimia, onde havia a busca incessante pelo elixir da vida e a tentativa de transmutação

de substâncias em ouro.

O Mundo da Química

Química Analítica

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Escrito por:

Carlos Eduardo RochaGraduando em Licenciatura em Química

A importância da química analítica é indiscutível. Três

coisas na vida são certas: morte, contas e a necessidade da

química analítica (KISSINGER, 2001, p. 73).

(Tradução livre)

Fonte:http://goo.gl/QVLX59

Fon

te:h

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l/necb

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Fonte:http://goo.gl/RUiUNe

Um experimento bem conhecido desta época, foi o

aquecimento da urina, que contém ureia e fósforo

em sua composição, sendo que ao aquecê-la a ureia

é liberada em forma de gás, deixando apenas um

sólido branco. Este sólido ao ser queimado libera

muita luz e calor. Porém Hennig Brand (1630 — 1710)

não conseguiu produzir ouro a partir de urina, que fez

este experimento justamente por sua coloração, mesmo

não conseguindo achar o desejado metal dourado, ao

menos Brand isolou pela primeira vez um composto de

fósforo.

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A análise superficial sobre os materiais já era considerada como uma análise química, pois ainda para

Curtius (1982, p.134) médicos antigos se preocupavam com o exame da água e comparavam o tempo de fervura

e os resíduos que sobravam da destilação para determinar sua pureza.

A balança é tão antiga que sua invenção era atribuída aos deuses. Por uma necessidade comercial, a

pureza do ouro e da prata, já na Antiguidade, era controlada, pesando-se o metal antes e depois de um tratamento

térmico (CURTIUS, 1982, p.134).

A química analítica é o centro de várias outras áreas da ciência, pois aborda todos os tipos de

aspectos em suas análises, desde a indústria até a medicina, sendo

aplicada em várias situações do cotidiano, em que podemos citar os

seguintes exemplos:

Em amostras de sangue são analisadas a

concentração de oxigênio e dióxido de carbono, para

diagnosticar doenças e seus tratamentos;

A descarga de gases feita pelos veículos que

liberam hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio e

monóxido de carbono são determinadas para avaliar a

eficiência dos dispositivos de controle de poluição do

ar;

A quantidade de cálcio iônico no soro

sanguíneo é analisada para o diagnóstico de problemas

na tireóide;

A determinação nutricional e proteica de um alimento

é feita a partir da quantidade de nitrogênio em alimentos;

Ao analisar a composição do aço durante sua produção

pode-se determinar a quantidade específica de cada elemento que compõe a liga, podendo assim ajustar essas

quantidades para alterar a dureza, resistência à corrosão e flexibilidade;

O teor de mercaptanas¹ em gases de cozinha garante o odor ruim, alertando quando ocorre

vazamento de gás, justamente pelo gás de cozinha ser inodoro (SKOOG, 2010, p.2).

Para ler o texto completo e suas referências acesse nosso site!https://jornalmomentoquimico.wordpress.com/

Química

Analítica

Química

QuímicaBioquímica

Química Inorgânica

Química Orgânica

Físico-Química

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Engenharia

Civil

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Elétrica

Mecânica

FísicaFísicaAstrofísica

AstronomiaBiofísica

Biologia

Biologia

Botânica

Genética

Microbiologia

Biologia Molecular

Zoologia

Ciências Sociais

Ciências Sociais

Arqueologia

Antropologia

Forense

¹ - Mercaptanas são compostos de fórmula R-SH, onde R é um radical orgânico.

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Onde iniciou sua graduação e quando?

Iniciei minha graduação em bacharel em química no

ano de 2002 na Universidade Estadual do Centro-Oeste do

Paraná - Unicentro, na cidade de Guarapuava/PR. No terceiro

ano também optei por cursar as disciplinas da grade da

Licenciatura, assim me formei em 4 anos com as duas

habilitações.

Como foi a sua experiência na graduação?

A graduação, além do conhecimento de formação,

me proporcionou vivenciar diferentes situações que foram

fundamentais na escolha de qual caminho seguir após

formada. Eu iniciei a graduação em química com a certeza de

que a indústria na área de análise química seria meu destino

depois de concluí-la. Era algo decidido para mim. Porém, no

decorrer do curso várias oportunidades surgiram, fazendo

com que eu pudesse “vivenciar” um pouco de algumas

atribuições de um químico. No segundo ano consegui um

estágio em um laboratório de análise de águas e efluentes da

própria universidade, onde estagiei até me formar. Meu

pensamento foi mudando ao cursar as disciplinas da

licenciatura, atuar como monitora de Química Analítica e

desenvolver pesquisa como aluna de iniciação científica. A

partir dessas experiências, percebi que queria continuar na

área acadêmica, seguindo para o mestrado e doutorado. Não

posso deixar de comentar que a professora Sueli Pércio

Quináia (da área de analítica) me influenciou muito também

(não somente em ser professora, mas também pela área de

Analítica), pois desde a primeira aula que assisti “foi

inspiração à primeira vista” risos. Pensei: quero ser igual a ela,

profissional, ética, didática e humana!

Com certeza posso dizer que as dificuldades, conflitos,

dilemas, descobertas e aprendizados presentes na minha

graduação foram fundamentais para o meu amadurecimento

como pessoa e profissional.

Onde realizou o mestrado e o doutorado e como foi?

Realizei meu mestrado na mesma universidade que

me graduei, na Universidade Estadual do Centro-Oeste do

Paraná - Unicentro, na área de química analítica a qual me

identifiquei desde o segundo ano da graduação, sob a

orientação da professora Dra.Sueli Pércio Quináia. O período

do mestrado foi um momento um tanto quanto árduo. Eu entrei

na primeira seleção do Programa de Pós-Graduação da

Unicentro, e apesar de ter sido classificada para o

recebimento de uma bolsa da CAPES, esta somente “chegou”

na universidade quando eu já estava defendendo o mestrado.

Diante dessa situação, eu trabalhei durante todo o meu

mestrado. Eu lecionava em 2 escolas particulares do ensino

médio e também era professora substituta da Unicentro. O

trabalho de mestrado era realizado nos períodos em que não

lecionava e nos fins de semana. Mas eu não desanimei e

consegui defender o mestrado em menos de 2 anos.

Na Unicentro não tinha ainda um programa de pós-

graduação com doutorado, então baseada nas sugestões de

professores e também porque sou paulista, voltei para o

Estado de São Paulo. Entrei para o Programa de Pós-

Graduação em Química da Universidade Federal de São

Carlos alocando-me no Grupo de Análise Instrumental

Aplicada, sob a orientação do professor Dr. Joaquim de Araújo

Nóbrega. Continuei na área de Química Analítica, porém

mudei da subárea da Ambiental (mestrado) para a

Instrumental. Durante o doutoramento também realizei um

período de sanduíche na Universidad de Alicante, em San

Vicente del Raspeig, Espanha. Tanto o período no Brasil como

na Espanha foram de experiências enriquecidoras. O

doutorado me proporcionou a participação em eventos

científicos, a ampliação de contatos na sociedade de química,

troca de experiências e a vivência da ciência.

ENTREVISTAS

Profª. Catarinie Pereira

Para essa edição do Jornal

Momento Químico, convidamos a

professora Dra. Catarinie Diniz

Pereira que leciona as disciplinas

d e Q u í m i c a A n a l í t i c a

Experimental, Química Analítica

Instrumental, Química Ambiental,

Química Geral e Inorgânica

Escrito por:

Paula KrieckGraduanda em Licenciatura em Química

Franc ie le Kruczk iewicz é a

acadêmica entrevistada desta

edição. Aluna do curso de

Licenciatura em Química, ela é uma

das formandas desse semestre e

possui experiência na Química

Analítica Instrumental.

Por que escolheu a Química?

Desde pequena sempre fui muito curiosa, sempre

querendo saber como tudo funcionava. No Ensino

Fundamental me identifiquei com as disciplinas de

matemática, biologia e química. No Ensino Médio eu

estava indecisa sobre prestar vestibular para Química ou

Biologia; ou algo que envolvesse as duas áreas. Após

pesquisas, descobri a química como uma ciência

multidisciplinar, e enxerguei nesse curso a possibilidade

de interação com diversas áreas.

Qual a maior dificuldade encontrada em sua

profissão?

Como professora de química penso que as

dificuldades estão associadas ao processo de ensino-

aprendizagem e ao desenvolvimento de pesquisa

científica. Os problemas enfrentados pelos professores,

seja de Ensino Médio ou Superior, estão relacionados à

pouca valorização da educação e da ciência no sistema

educacional brasileiro. O professor nem sempre tem o

apoio necessário para desenvolver suas funções, mas é

sempre cobrado pelo sistema. Também acho importante

ressaltar que os problemas enfrentados na profissão não

são somente relacionados a fatores externos, cada

profissional deveria fazer reflexões buscando superar

obstáculos a partir de suas próprias ações.

Dica de metodologia utilizada em sala, aos alunos e

aos professores?

Não é algo exato, não tem uma receita para a

prática em sala de aula ser eficaz. O professor deve

descobrir e redescobrir em suas aulas as ferramentas e

estratégias que lhe proporcionam um bom resultado. Mas

vale lembrar que o repertório do professor é importante;

ou seja, durante o curso de licenciatura temos a

oportunidade de vivenciar algumas estratégias e

metodologias que poderão ser utilizadas de acordo com a

particularidade de cada turma.

Você é monitora de Química Analítica Instrumental. Como

você vê a ementa da disciplina de modo a contribuir para a

formação dos acadêmicos de Química?

A ementa de Química Analítica Instrumental é voltada

para o estudo dos métodos instrumentais utilizados para

resolver problemas de análises quantitativas e qualitativas em

Química. Ela é importante na formação de um profissional de

Química porque os métodos instrumentais são amplamente

utilizados em diversas áreas que vão desde a agricultura até a

astrofísica, por exemplo. Além disso, suas vantagens

permitiram que eles passassem a ser mais empregados do que

os métodos clássicos de análise, como gravimetria ou

volumetria.

Você participou do programa Ciências sem Fronteiras.

Qual foi a universidade que você estudou no exterior?

Quais disciplinas você cursou e como elas contribuíram

para sua formação em Química?

Escolhi a França para realizar meu intercâmbio e fui

alocada na Université d'Orléans. Tive a oportunidade de cursar

disciplinas relacionadas ao mestrado intitulado Energia e

Materiais e que eram direcionadas principalmente às áreas de

Química Analítica e Físico-Química. Havia disciplinas como

Química Analítica Aplicada ao Meio Ambiente e Catálise

Heterogênea. Optei por fazer as que não são oferecidas no

nosso curso com o objetivo de complementar a minha

formação.

Para você, qual é a importância do estudo da Química

Analítica em prol de melhorias para a sociedade?

A Química Analítica desenvolve melhorias para a

sociedade porque é útil em todos os campos das Ciências e da

Medicina. Ela é essencial, por exemplo, no controle de

qualidade dos produtos farmacêuticos e alimentícios; também

contribui na resolução de problemas relacionados ao meio

ambiente, como a determinação de poluentes e contaminantes

contidos em ambiente aquáticos, no solo ou na atmosfera; e

mesmo na área de perícias para identificar traços de venenos

ou explosivos.

Franciele K.

Escrito por:

Nadine InácioGraduanda em Licenciatura em Química

4

Para conferir as entrevistas completas, acesse nosso site:

https://jornalmomentoquimico.wordpress.com/

ensando em um experimento que aborde conceitos de equilíbrio químico, acidez e chuva ácida no Ensino Médio? Maia, Gazotti, Canela e Siqueira publicaram em 2005 um artigo na revista Química Nova na Escola,

sobre o tema, intitulado Chuva Ácida: Um Experimento para Introduzir Conceitos de Equilíbrio Químico e Acidez no Ensino Médio.

E s t a a t i v i d a d e e x p e r i m e n t a l c o n s i s t e n a o b t e n ç ã o d o e q u i l í b r i o2 NO ⇌ N O e na reação de um dos gases com água para simulação da chuva ácida. Através desta aula, segundo os 2 2 4

autores, o aluno pode aprender conceitos qualitativos sobre equilíbrio químico, sobre acidez e também basicidade. Além disso, os estudantes podem conhecer também como se forma a chuva ácida, refletindo sobre um de seus constituintes, o ácido nítrico ( ). Neste sentido, pode-se discutir os impactos que decorrem deste fenômeno, observado mais frequentemente nas grandes cidades industriais, em especial o de deterioração de monumentos de mármore e o de acidificação de rios/lagos.

HNO3

Equilíbrio Químico em Experimento

5

Escrito por:

Karoline TarnowskiGraduanda em Licenciatura em Química

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Esquema do equilíbrio 2 NO ⇌ N O e formação da chuva ácida. (MAIA, 2005) 2 2 4

Interessou-se? http://goo.gl/cDgXTiPara ler o artigo na íntegra, acesse e confira:

Autor: Biratan (2009).

Autor: Wilmarx (2009).

História daQuímica Analítica

Escrito por:

Skarlet SchubertGraduanda em Licenciatura em Química

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Química Analítica é o ramo da química que envolve a separação, identificação e determinação das quantidades dos componentes de uma amostra, tendo por objetivo o desenvolvimento de métodos para a determinação da composição química dos materiais e o estudo da teoria em que se

baseiam esses métodos. Divide-se em análise qualitativa, pela qual se identificam os elementos constituintes da amostra, e quantitativos, onde se determina a quantidade destes

componentes.

Criação da técnica denominada como copelação para a determinação da massa de ouro, onde este é fundido junto a outro metal para depois este último ser então separado do ouro por meio de adição de ácido nítrico. Tal técnica foi transmitida a povos gregos e árabes, e foi utilizada principalmente na época medieval, influenciando bastante o início dos estudos referentes à alquimia. Há indícios ainda de que, há 2000 anos, o naturalista romano Gaius Plinius Secundus (23 – 79 d.C., teria realizado um tipo de teste analítico por via úmida com o objetivo de identificar a presença de íons ferro (sulfato de ferro II) em acetato de cobre (II). Para isto teria utilizado uma mistura de poliésteres do ácido gálico com açúcares, sendo que a presença da cor preta na tira de acetato de cobre (II)

indicaria a presença de ferro.

Robert Boyle (1627-1691) foi o responsável pelo início da química analítica aplicada por via úmida desde Plínio, sendo o primeiro a usar o tornassol como indicador ácido-base. Lavoisier (1743-1794) foi o responsável pelo desenvolvimento de técnicas de análises de gases, enquanto que coube a Torbern Olof Bergman (1735-1784) a separação dos metais iônicos, originando a análise sistemática.

considerado o fundador da química analítica quantitativa, o químico russo Mikhail Vasilievich lomonosov (1711-1773) foi o primeiro a usar a balança para pesar regentes e produtos numa reação química confirmando, em 1756, a lei da conservação da matéria.

Aplicação da dimetiglioxima na determinação qualitativa e quantitativa do níquel, pelo químico russo L. A. Chugaev (1873-1922),

significando a introdução do uso de reagentes orgânicos nas análises químicas.

O químico suíço Gerold Karl Schwarzenbach (1904-) publicou trabalhos acerca da aplicação de ácidos poliaminocarboxílicos na análise quantitativa volumétrica. A introdução desse tipo de reagente resultou numa ampliação extraordinária dos métodos complexométricos, sendo o ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) o composto mais utilizado deste grupo.

os químicos passam a explorar medidas de propriedades físicas dos analitos tais como a condutividade elétrica, absorção ou emissão de luz na análise quantitativa de uma grande variedade de analitos inorgânicos, orgânicos e biológicos. Com isso, técnicas como a cromatografia líquida de alta eficiência, espectroscopia e técnicas eletroanalíticas passam a ser utilizadas em análises cada vez mais sofisticadas.

Antigo Egito:

Século XVII:

1756:

1905:

1954:

Início do século 20:

A

Cromatrografialíquida de alta

eficiência(HPLC)

Espectofotometria

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Fonte:http://goo.gl/G929hq

Fonte:http://goo.gl/G929hq

O XVII Encontro Nacional de Química Analítica

(ENQA) será realizado entre os dias 18 a 21 de setembro

de 2016 na cidade de Florianópolis. O objetivo principal

do evento é promover um fórum de discussão sobre os

avanços da Química Analítica por meio de conferências,

palestras, sessões coordenadas, palestras técnicas,

workshops, minicursos e apresentações de trabalhos

na forma de pôster. O ENQA visa também permitir a

interação direta dos participantes com as empresas

aliadas ao setor de pesquisa, desenvolvimento e

controle de qualidade em Química Analítica, algo

viabilizado pela feira de instrumentação analítica, que

ocorre concomitantemente ao evento científico. Para

mais informações e inscrição acesse o link :

O V Encontro Nacional de Química Forense

será realizado na cidade de Ribeirão Preto, entre os dias

02 a 06 de Setembro de 2016. O evento promove

discussões sobre os avanços das Ciências Forenses,

fornecendo ao participante uma nova visão dessa

ciência através de conferências, palestras, sessões

coordenadas, workshops, minicursos, exposição de

equipamentos, feira comercial, apresentação de

trabalhos na forma de pôster e pela convivência entre

todos os participantes nas conversas, discussões e

programações sociais promovidos durante o evento.

Para mais informações e inscrição acesse o link:

www.enqa2016.com.br/enqa2016

www.enqfor.com.br

7

LABORATORIO DE QUIMICA ANALÍTICA

INÍCIO DO SÉCULO XX

Desta vez, o quadro “Curiosidades” do jornal Momento Químico

resolveu trazer uma abordagem diferente. Apresentamos a vocês um

laboratório de chimica analytica da antiga Escola Polytechnica do Rio de

Janeiro (atual Escola Politécnica da UFRJ). Localizado no Largo de São

Francisco, centro do Rio de Janeiro, onde na época era o distrito federal, por

volta de 1910. Essas fotos pertencem ao acervo do Museu da Escola

Politécnica da UFRJ. Algumas vidrarias e até mesmo a bancada é utilizada

até hoje nas aulas experimentais. Então que tal curtir essa viagem na

história da química experimental há mais de 100 anos?

Nas fotos é possível observar que os laboratórios são

extremamente organizados, as bancadas são de madeira, o que hoje em dia

não é permitido, pois a madeira é um material de fácil combustão. Os

laboratórios atuais buscam trazer maior segurança ao alunos, professores e

profissionais, essas medidas preventivas envolvem água em abundância,

equipamentos de primeiros socorros, ventilação e iluminação favoráveis.

As referências dos textos você

pode acessar no nosso site.

Acesse:

https://jornalmomentoquimico.wordpress.com/

Escrito por:

Denise NegreliGraduanda em Licenciatura em Química

CALENDÁRIO CURIOSIDADES

Escrito por:

Duan CeolaGraduando em Licenciatura em Química

N U F T Â P E B G O A D O TA Q C B A E O C A Í N O M AM L B K V W O H M A F H X UI I I A S Y Q E A X I O Z AH C O H X T Ú G V B U Q O JS E C F T E M O E Q E W U BO N O A Z Q S G O O G R I ZR C M O Ã Ç A T E R O U L FI I B D S O A P E U B A P OH A U A T O Q B E D U P R OP T S D R S N A E O A A O IV U T O A E S R I L L T N TY R Í I S A V E R Y N V A AO A V I S A E A M E K A S LI Ç E Q M A J V M O J B Q IS H I O A O A I F A E A C DO R S U N H C P A A C W I OM E R A N E O A N I H A Ê ME K U C H L O O M O C S N IR A V N Í M F Í E C S C C DI W O T U Z U T A J O U I AA C I S A Q B F J E B Ç A DA C B I S F E N O L M B N HA O R G Â N I C A R O M LRU U Ç V C A S H T U E O S K

CAÇA-PALAVRAS

HIROSHIMA - QUÍMICA - HABER - TALIDOMIDA - ORGANICA - POLÍTICA - CIÊNCIA - AMONÍACO - ISOMERIA - BOSCH - CONHECIMENTO - FLUORETAÇÃO - PRONASQ - SAVERY - STRASSMANN - BIOCOMBISTÍVEIS - HEISENBERG - LICENCIATURA - BISFENOL

MomentoQuímico