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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém Santos - Ano 19 -Agosto/2014 Jornal Jornal Reação Química Reação Química Filiado à www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista PÁGINA 12 PÁGINA 12 PÁGINA 11 Churrasco de confraternização dia 27 Assembleias e negociações OJ PLRs Anglo, Petrocoque, CBE e Vli Encontro do setor de Fertilizantes em Catalão Mesa redonda com Yara no Ministério do Trabalho Confusão na Heringer desagrada geral Leia mais na PÁGINA 10 Leia mais na PÁGINA 10 Leia mais na PÁGINA 12 A Fequimfar realizou dias 28 e 29, no auditório da FECOMERCIÁRIOS, Praia Grande, realizou o 4º Encontro Estadual de CIPA e SESMT. PÁG. 5 FEQUIMFAR REALIZA 4º ENCONTRO ESTADUAL DE CIPA E SESMT

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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém

Santos - Ano 19 -Agosto/2014JornalJornal

Reação QuímicaReação QuímicaFiliado à

www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

gin

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a 1

1Churrasco de confraternização dia 27

Assembleias e negociações OJ

PLRs Anglo, Petrocoque, CBE e Vli

Encontro do setor de Fertilizantes em Catalão

Mesa redonda com Yara no Ministério do Trabalho

Confusão na Heringer desagrada geral

Leia mais na página 10 Leia mais na página 10 Leia mais na página 12

A Fequimfar realizou dias 28 e 29, no auditório da FECOMERCIÁRIOS, Praia Grande, realizou o 4º Encontro Estadual de CIPA e SESMT. pág. 5

FEquiMFAR REALizA 4º EnCOnTRO EsTAduAL dE CiPA E sEsMT

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2 Jornal Reação Química Santos - Ano 19 - Agosto • 2014www.facebook.com/quimicos.dabaixadasantista

expediente - www.sindquim.org.br - [email protected] Jornal Reação Química é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém.Sede Social - Avenida Pinheiro Machado, 77, Santos, SP - Cep: 11075-001 - Fone: 13-3221-3435 - Fax: 13-3221-1089. Rua Assembleia de Deus, 39, 2º andar, conjunto 202, Cubatão, SP - Cep: 11500-040 - Fone: 13-3361-1149.Presidente: Herbert Passos Filho - Diretor Responsável: Jairo Albrecht - [email protected] - Jornalista Responsável: Herbert Passos Neto - Mtb 39.204 - Fotos: Márcio Pires Ribeiro. Diagramação: www.cassiobueno.com.br - 13. 3385-9777 - Gráfica Diário do Litoral - 13-3226-2051 - 6 mil exemplares

Eleições 2014: um ato de cidadaniaEditorial

Herbert passos, presidente do sindicato

Este ano teremos eleições para cargos federais (execu-tivo e legislativo) e estaduais (executivo e legislativo) cuja importância para nossas vi-das, nosso emprego, nossas políticas públicas, muitos trabalhadores subestimam.

O nosso sindicato defende a plena liberdade de expres-são e escolha, porém pede para todos os companheiros de nossa base examinarem com cuidado, atenção e até pesquisar a vida daqueles em que pretendem votar.

Escola, saúde e transporte público de qualidade são ape-nas três exemplos para que você se conscientize da im-portância de eleger pessoas

cuja idoneidade e seriedade vão garantir uma vida melhor para todos os trabalhadores e suas famílias.

ENTÃO, compamheiro, pense bastante, não se dei-xe levar por tapinhas nas costas e carinhas boni-tas. Escolha aqueles que de fato já têm trabalhos em prol da classe traba-lhadora ou no mínimo um passado que os qualifique para receber seu voto e o de sua família. Não caia nas mentiras do voto em branco ou voto nulo, pois nenhum dos dois invalida eleição. Se tiver um único voto no país todo, a eleição é válida e o cara é eleito. O

Sindicato propõe que você olhe com atenção para os candidatos que tem histórico de lutas pelos trabalhadores, sem esquecer daqueles que prometeram acabar com fa-tor previdenciário e melhorar a vida dos aposentados, mas não cumpriram. Conversem com seus companheiros e se acharem que são todos ruins, procure um que tenha uma proposta diferente, pois nun-ca iremos mudar se trilhar-mos os mesmos caminhos. Lembre: VOTO É COISA SÉ-RIA. Evite votar em palhaços, pois a cada palhaço eleito por “brincadeiras” você elege mais meia dúzia de bandidos para ferrar trabalhadores.

Seminário de negociação do setor químico A FEQUIMFAR realizou

dia 12 de agosto, em São Paulo, o Seminário de Ne-gociação Coletiva do Setor Químico 2014/2015, que contou com a presença de 78 dirigentes sindicais das en-tidades filiadas, diretores e assessores da FEQUIMFAR, CNTQ e DIEESE. Pelo nosso Sindicato, os companheiros Gilson e Apipe deram as cartas. presença de todos os sindicatos passos, Serginho, Bicalho e apipe

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diEEsE - Balanço das negociações dos reajustes salariais: 1º semestre de 2014

O DIEESE – Departamen-to Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, através do Sistema de Acom-panhamento de Salários (SAS-DIEESE), apresenta o balanço dos reajustes sala-riais do primeiro semestre de 2014.

Foram analisados os re-ajustes de 340 unidades de negociação da Indústria, Co-mércio e Serviços em todo o território brasileiro. Os re-ajustes foram extraídos dos acordos e convenções cole-tivas de trabalho assinados por essas unidades de nego-ciação.

Para o cálculo dos ganhos reais auferidos, utilizou-se a inflação medida pelo INPC-IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, cal-culado pelo Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística, dado que é o indicador mais utilizado como referência nos processos de negocia-ção coletiva. Também foram calculados os ganhos reais a partir da comparação com o Índice do Custo de Vida do DIEESE (ICV-DIEESE).

Para melhor compreensão separamos os resultados da indústria, comparados com os dos anos anteriores.

inDÚSTRiaO desempenho das nego-

ciações da Indústria no pri-meiro semestre de 2014, vis-à-vis os resultados obtidos pelas mesmas 156 unidades de negociação nos anos ante-riores, revela que este setor possui o segundo maior per-centual de reajustes acima do INPC-IBGE no período, atrás somente de 2012, e o terceiro maior aumento real médio, atrás de 2012 e 2010 (embora, ressalve-se, em

valor muito próximo a este). Em relação à proporção de reajustes abaixo do INPC-IBGE, o primeiro semestre apresenta a terceira menor marca – ficando acima ape-nas do desempenho de 2011 e 2012 (Gráfico abaixo).

Distribuição dos reajustes salariais e valor do aumento real médio na Indústria, em comparação com o INPC-IB-GE Brasil, 2008-2014

A análise dos ganhos re-ais médios por segmentos da indústria mostra que em todos houve elevação dos ga-nhos reais em relação ao ano anterior, sem, no entanto, alcançar o patamar atingido em 2012.

REaJUSTES SaLa-RiaiS pOR TipO DE COnTRaTO COLETiVO

Em geral, as convenções coletivas de trabalho resul-tam em reajustes salariais maiores do que os acordos coletivos5. Em 2014 não foi diferente. Cerca de 94% das convenções coletivas e 83% dos acordos coletivos resul-

taram em reajustes acima do INPC-IBGE. Reajustes exatamente iguais ao índi-ce foram observados em 4% das convenções e em 7% dos acordos, e reajustes abaixo do índice foram observados em 2% das convenções e em 10% dos acordos. O aumento real médio nas convenções coletivas no primeiro semes-tre de 2014 foi de 1,57%. Nos acordos coletivos, de 1,23%.

a iMpORTÂnCia DO SinDiCaTO nOS REa-JUSTES

Alguém em sã consciên-cia acredita que se não hou-vesse pressão e participação ativa das entidades sindicais nas negociações estes índi-ces seriam alcançados?

Podem não parecer ex-pressivos, mas mostram o quão importante uma cate-goria ser representada por quem se preocupa e busca o melhor para seus represen-tados.

ASSOCIE-SE: Faça nossa/sua entidade cada dia mais forte; cada dia mais atuante.

Fonte: DiEESE. SaS-DiEESE – Sistema de acom-panhamento de Salários

Obs.: Dados referentes aos reajustes salariais de 156 unidades de negociação.

CagED – Julho de 2014 / Julho de 2013 De acordo com o CAGED-MTE, em julho de 2014, a indústria química brasileira fechou 258

postos de trabalho formais, com destaque ao segmento plástico que fechou 1.337 postos de tra-balho. Em julho de 2013, o setor obteve saldo positivo, caracterizado pela abertura de 3.957 postos de trabalho formais (Tabela 3). Para julho de 2014 temos que o salário mensal médio de um traba-lhador formal admitido na indústria química no Brasil foi 12,7% menor que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor e período .

Movimentação de trabalhadores formais na Indústria Química, segundo salário mensal médio – Brasil, Julho 2014/2013

A indústria química do estado de São Paulo, no mês de ju-lho de 2014, fechou 2.564 postos de trabalho formais. Em julho de 2013, o setor também apresentou saldo negativo, sendo encerra-dos 1.934 postos de trabalho formais. Em julho de 2014, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química em São Paulo foi 6,1% menor que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor.

CagED – acumulado de 2014 (Janeiro - Julho de 2014) No acumulado de 2014, a indústria química fechou 8.844

postos de trabalho formais, de acordo com o CAGED-TEM. Destaca-se o saldo negativo do segmento sucroalcooleiro (Tabela 5). Nesse mesmo período, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química no Brasil foi 8% menor que o salário mensal médio de um traba-lhador formal demitido no mesmo setor.

Movimentação de trabalhadores formais na Indústria Quí-mica, segundo salário mensal médio – Brasil, 2014

Na indústria química do estado de São Paulo, foram ge-rados 20.740 postos de trabalho formais no acumulado de 2014. Nesse mesmo período, o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química de São Paulo foi 18,5% menor que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor.

Movimentação de trabalhadores formais na Indústria Química, segundo salário mensal médio – São Paulo, 2014

O DiEESE e a rotatividade O DIEESE tem estudado o fenômeno da rotatividade des-

de 2010. Em 2011, por meio de convênio com o MTE, publi-cou o livro Rotatividade e flexibilidade no mercado de tra-balho. Em março deste ano, dando sequência à parceria, foi lançado Rotatividade e políticas públicas para o mercado de trabalho. A publicação atualiza os dados do primeiro livro e analisa os desligamentos e o aumento dos gatos do Fun-do de Amparo ao Trabalhador (FAT). Além disso, apresenta um conjunto de contribuições e de propostas do movimento sindical para reduzir as taxas de rotatividade e aprimorar o Sistema de Políticas Públicas de Emprego.

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seminário suT - Oficinas discutem sistema Único do Trabalho

Sindicalize-Se ! www.sindquim.org.br

A CBE de Cubatão está inventando moda, criou um documento no qual os traba-lhadores concordam retroa-tivamente com as condições

estabelecidas no documento. Mas retroativo que a data de ingresso na empresa, coisa assim de 10, 15 anos e até mais. É o abuso do abuso.

Lógico que o Sindicato deu a maior bronca e avisou a to-dos para manualmente colo-carem a data da assinatura. Isto está virando assédio.

O DIEESE organizou, em 12 de agos-to, uma oficina sobre o Sistema Único do Trabalho (SUT). O diretor de Moni-toramento e Avaliação da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, Pau-lo de Tarso Ribeiro de Oliveira, fez uma apresentação do Sistema Único de Saú-de (SUS), que serviu como base para a criação do SUT. A proposta do novo sistema foi apresentada pelo secretário substituto de Políticas Públicas de Em-prego do Ministério do Trabalho e Em-prego (MTE), Silvani Alves Pereira.

A atividade foi solicitada pelas Cen-trais Sindicais durante reunião do Conselho Político do DIEESE. Após a apresentação dos projetos, represen-tantes das Centrais Sindicais inicia-ram um debate sobre a proposta do SUT. Como encaminhamento, decidi-ram solicitar o adiamento do projeto. O objetivo das Centrais é aprofundar o conhecimento sobre o SUT para de-pois construir propostas.

insalubridade Yara, perícia

Em Santos

Códigos de ética ou assédio na Vale?

termo de responsabilidade CBE

O Nosso Sindicato, acom-panhado de um perito con-tratado e de diretores es-pecialistas na produção de fertilizantes, esteve junto com o perito da Yara, que foi fazer o levantamento das atividades

insalubres. Como era de se es-perar, “por coincidência” qua-se toda a fábrica estava para-da, ficando então uma beleza. Com esta condição o Sindicato não aceitou a possibilidade de realizar uma perícia sem

vícios, porque acabaria com-prometendo a identificação das reais condições de traba-lho. Enviamos para a Yara uma condição de retorno assim que as atividades de produção se normalizarem.

A Vale quer obrigar os trabalhadores a defende-rem a empresa em qual-quer lugar, mesmo que não a esteja representando. Pode uma coisa destas? Quer dizer: eles poluem, eles contaminam, fazem o horror e depois ainda querem que o trabalhador

defenda. Cadê a ética da empresa? E para piorar, no código eles colocam que atinge a obrigação os ex-funcionários! Parece piada. Daqui a pouco nin-guém pode mais testemu-nhar na justiça contra ela, senão eles metem proces-so. Isto é assédio ou não é?

Em Santos também participamos de outra audiência para discutir o mesmo assunto que será objeto de um do-cumento único de todas as centrais repudiando mais uma tentativa de acabar com os Sindica-tos e deixar os trabalha-dores vendidos.

audiência em São paulo teve participação da nossa diretoria

apipe representou o sindicado na audiência em Santos

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FEquiMFAR realiza 4º Encontro Estadual de Cipa e sEsMT

Ministro Manoel dias defende valorização do emprego e salário

Ministro do Trabalho e Empre-go, Manoel Dias, defendeu nesta sexta-feira (29), em São Paulo, a va-lorização do emprego e do salário do trabalhador. Ele participou de encontros das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) das categorias dos químicos e me-talúrgicos, no município de Praia Grande, no litoral do Estado.

De acordo com o ministro, en-tre as saídas para elevação dos salários e da geração de empregos - na situação de Pleno Emprego que o país vive - estão a qualifica-ção do trabalhador e a formaliza-ção do trabalho. "O aumento real do salário mínimo nos últimos dez anos foi de 82%, esse reajuste ba-lizou os acordos coletivos em todo o País.", ressaltou Dias.

O ministro destacou a forma-

lização do emprego, como con-quista do Brasil: "esse avanço não pode ser aceito como definitivo", continuou. Para Manoel Dias, o País ainda conta com pelo menos 14 milhões de trabalhadores na informalidade "e é por isso que o Ministério do Trabalho está inves-tindo num grande programa de combate à informalidade, que tem como meta aumentar a formaliza-ção em pelo menos 10% no prazo de um ano", acrescentou.

Aproveitando a ocasião o Presi-dente do Sindicato reuniu diversos presidentes da região e cobrou do Ministro as modificações no pro-jeto do “SUT” e maiores investi-mentos nas gerencias regionais e melhores condições de trabalho e remuneração aos auditores do mi-nistério.

A Fequimfar realizou dias 28 e 29, no auditório da FE-COMERCIÁRIOS, Praia Gran-de, o 4º encontro Estadual de CIPA e SESMT.

Além do ministro do MTE (Manoel Dias), dos presidentes da Força Sindical/SP (Dani-

lo Pereira da Silva), da CNTQ (Antônio Silvan Oliveira), da Fequimfar (Sérgio Luiz Leite), da Regional da Baixada San-tista (Herbert Passos), da Funda-centro (Maria Amélia Gomes de Souza Reis), outros sindicatos, representantes do Tribunal Re-

gional do Trabalho e mais de qua-trocentos participantes de todas as regiões do Estado de SP.

Nosso Sindicato e vários companheiros de nossa base es-tiveram presentes e com certe-za saíram do evento muito mais conscientes da importância da

CIPA/SESMT, bem como da luta incessante que sindicatos e FS realizam para que a segurança dos trabalhadores seja cada vez mais evidenciada.

Se você não teve a opor-tunidade de participar saiba que este evento e realizado

de dois em dois anos abor-dando novidades, mudanças e assuntos relevantes para todos os trabalhadores.

Os assuntos aborda-dos poderão ser checa-dos em www.fequimfar.org.br

Quase 600 delegados do estado de São paulo

a abertura foi representativa

Ministro dialogou com sindicalistas

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Encontro dos Metalúrgicos de sP

Bequisa + plano de açãoRealizada inspeção na BEQUISA, o sindicato

apontou uma série de não conformidades, sendo algumas repetitivas, pois haviam sido demonstra-das na inspeção anterior. Sendo enfáticos na opção de sermos obrigados a encarar como um risco de proporções maiores, cobramos a imediata regula-rização das condições observadas, no que desta vez a empresa tomou as providencias e ainda apre-sentou um plano de gestão de saúde e ambiente de acordo com o Sindicato.

StyronAlgumas não conformidades na NR11 (estoca-

gem). A empresa vai dar retorno.

DowRepetem-se as não conformidades da Styron

(parece que era cultura da antiga da DOW) e aces-

sos a equipamentos de segurança prejudicados. A empresa comunicará plano de ação.

CBE guarujáNão há irregularidades, mas foram observadas

algumas faltas de padronização que serão atendi-das pela empresa.

Vli + plano de açãoDiversas condições fora do razoável foram de-

tectadas na última inspeção. Felizmente, compa-nheiros bem intencionados também colaboraram com denuncias (todas confirmadas) e com isto a empresa apresentou um plano de reparação das não conformidades, de acordo com as prioridades indicadas pelo sindicato.

Reunião retorno anglo americanA Anglo American, acertadamente fez diversas

mudanças em seu quadro de manutenção e segu-rança, afinal fazia tempo que o Sindicato através de seus auditores cobrava adequação às melhores práticas. Com estes novos gestores e de acordo com o plano de adequação das não conformidades apresentadas, o Sindicato espera e apoiará as ini-ciativas de solução propostas e apresentadas aos nossos auditores.

Reunião de retorno CarbocloroQuando é para bater, tem que bater, mas desta vez

temos que elogiar. Da última vez que fizemos as ins-peções encontramos algumas não conformidades na área e na documentação. Chamados para a reunião com a gerencia de manutenção e de segurança e o que nos foi apresentado não foi um plano futuro, mas todas as condições devidamente corrigidas e adequa-das as melhores práticas. Não é o que vão fazer, mas sim que tudo já foi feito. Muito bom.

normas Reguladoras: resultados das inspeções

O Sindicato dos metalúrgicos de SP (o maior do Brasil), rea-lizou seu encontro de Cipas onde o presiden-te do nosso sindicato, Herbert Passos Filho, representou o setor químico, dando apoio as diretrizes dos compa-nheiros, mas chamando atenção par instituirmos campanhas contra as drogas, realizando con-trole do uso das mes-mas nos ambientes de trabalho, sejam elas lícitas ou ilícitas. passos representou o Setor Químico

O Sindicato, como todos sabem, tem for-te atividade na área de cidadania e entre essas iniciativas jun-to a diversas organi-zações foi homenage-ado pela ONG Defesa da Vida Animal, pelo

apoio a seus inte-resses nos dez anos de funcionamento. A homenagem aconte-ceu em audiência da Câmara Municipal de Santos, pela passa-gem do décimo ani-versário da organiza-

ção, que mostra que não somente o cão é o melhor amigo do ho-mem como o homem também pode ser um amigo dos animais (frase do nosso sem-pre deputado Gasto-ne Right).

sindicato recebe homenagem por

defesa da vida animal

nosso sindicato foi lembrado

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Assembléia de pauta

O Presidente Herbert Passos e o Diretor Antonio Terras convidam os companheiros aposentados a com-parecerem nos dias 17 e 18 de outubro próximos das 8 às 17 horas, para votarem nas eleições sindicais e reencontrarem os velhos amigos. Esta é a grande opor-tunidade de realizar nossa obrigação de deixar um bom legado aos nossos jovens trabalhadores, ao mesmo tempo participar desta grande festa que é o estímulo à amizade, revivendo boas recordações e solidificando grandes parcerias. Será servido ao longo do horário do pleito um delicioso café para abastecer nossa prosa. Venham todos. Gostaríamos que vocês co-nhecessem os novos componentes da chapa que se coloca para o pleito.

Antonio Carlos de Oliveira Tete

operação dow

Carlos Henrique dos Santos

Manutenção Cub 1 (Vale)

Ramom Paz Perez Filho

operação Cub1 (Vale)

Gonzaga da Silva Filho aposentado anglo

american

Celso Ricardo Pinho Meio

ambiente Cub 2

Raul de Oliveira Cesar

aposentado Carbocloro

Antonio Vieira da Silva

Manutenção Cub2

Edison Tadeu de Araujo

aposentado CBE

Sergio Antonio Jose Bernardes

laboratório anglo american

Eugenio Manzano Trevizan

operação anglo american

Jose Mauricio Estriga

operação Styron

Silvio da Silva Madeira

aposentado Vale

Nivaldo Pereira Guedes aposentado CBE

Walter Henrique Moraes

operação Cub1 (Vale)

Odair Costa aposentado (Union Carbide)

Braskem

Wanderson Alves Lopes

laboratório Petrocoque

passos apresentou a pauta aprovação por unanimidade

ELEiçõEs sindiCAis: Chapa tem 30% de renovaçãoVeja quem são os novos participantes

Este ano começamos mais cedo, para evitar os atropelos e a contaminação do ano eleitoral. Afinal, nós estamos preocu-pados com nossas reivindicações e não queremos que candidatos venham se fazer de interessados nas nossas lutas só para ganhar votos. As reivindicações com mais algumas melhorias são semelhantes as do ano passado e o pedido de aumento real é de 5%, além da reposição integral do INPC do período. A presença na assembleia foi boa em 2ª convocação e sem alterações da pauta proposta foi aprovada por unanimi-dade. As Empresas e sindicatos patronais já foram intimados a responderem as nego-ciações e acreditamos que em breve possa-mos estar retornando para que a categoria aprecie a contraproposta dos patrões.

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A partir de 100 fun-cionários, as empresas são obrigadas a preen-cher uma cota, que vai de 2% a 5% do quadro, com profissionais que possuam necessidades especiais.

Para muitas empre-sas, preencher essa cota se torna um desafio. E diante de multas suces-sivas, cujo valor pode crescer a cada autuação, os casos vão para a Justi-ça. Na semana passada, a 6ª turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) julgou um caso do tipo, liberan-do uma rede de super-mercados da multa.

O desembargador federal Rafael Puglie-se Ribeiro, relator do caso, fundamentou sua decisão em evidências de que a empresa tinha políticas de inclusão social, mas nem assim conseguia encontrar candidatos suficientes para preencher a cota. "Os documentos junta-dos pela autora eviden-ciam sua busca pelo cumprimento da fina-

lidade social da norma em apreço, de inclusão de pessoas portadoras de necessidades espe-ciais", diz ele.

Prova disso seria que a empresa aumentou o número de empregados com deficiência de 164, em 2010, quando foi multada, para 267 em setembro de 2013. Mes-mo assim, ainda faltam 144 postos para que a firma cumprisse a exi-gência mínima.

Na visão de José Au-gusto Rodrigues Jr., cujo escritório (Rodrigues Jr. Advogados), o primeiro obstáculo para a inclu-são do portador de ne-cessidade especial no mercado de trabalho é a condução. "Hoje o de-ficiente não consegue sair de casa, transitar pelas calçadas, pegar um ônibus ou metrô. O Estado tem que dar condições para que eles trabalhem."

Qualificação - Outro gargalo para a contra-tação dos deficientes é a qualificação profis-sional. Rodrigues diz

que na medida em que os portadores de neces-sidades especiais não entram no mercado de trabalho na idade ade-quada, a falta de expe-riência profissional, no futuro, se torna um obs-táculo adicional.

projeto de lei - Apesar das dificuldades na contratação dos defi-cientes, e das autuações recorrentes aos empre-sários, um projeto de lei (2.973/2011) tramita na Câmara dos Deputados no sentido de tornar a obrigação mais rígida.

nOSSO SinDiCa-TO: O nosso Sindicato entende e compartilha da necessidade de aten-der as necessidades dos trabalhadores como um todo, cada um com sua especificidade, mas também entende que ainda falta uma série de políticas públicas que permitam a sua plena aplicação, por isto busca de forma continua o diá-logo com as empresas de nossa base visando ade-quar as necessidades e a lei caso a caso.

MATéRiAs JuRídiCAsApós a divulgação de

um pacote de medidas do governo para o setor produtivo, afirmações de dois ministros foram publicadas na imprensa a respeito da possibilida-de de suspender as autu-ações da Norma Regula-mentadora (NR-12), que dispõe sobre a proteção de máquinas e equipa-mentos, cuja suspensão aconteceria porque nor-ma está passando por aperfeiçoamento.

Em Nota Oficial, pu-blicada no dia 20 de ju-nho, o Ministério do Tra-balho e Emprego - MTE disse que a fiscalização da NR-12 não havia sido suspensa e nenhum ato foi publicado sobre isso. O órgão também defen-deu a aplicação da Nor-ma como "principal ins-trumento de prevenção de acidentes com má-quinas e equipamentos no Brasil".

O Sinait esclarece

que tanto as afirmações dos ministros estão equivocadas. A fiscali-zação da NR-12 não está suspensa. O que está sendo sugerida é a ado-ção de um procedimento especial de fiscalização previsto na Instrução Normativa - IN nº 109 que também se aplica a outras Normas.

De acordo com a IN 109, a suspensão só será adotada se o emprega-dor cumprir os requisi-tos estabelecidos pela Instrução, a exemplo da não existência de riscos graves e iminentes, e que o devido processo se promova por meio da instauração de uma Mesa de Entendimento.

A suspensão da fis-calização da NR-12 na vigência do Procedi-mento Especial de Fis-calização - PEF se dará nos termos e limites es-tabelecidos pelo Termo de Compromisso, que

poderá ou não ser firma-do após as tratativas da Mesa de Entendimento.

A IN 109 foi criada com a intenção de re-duzir as tensões em relação aos rumos da aplicação da Norma, em face das discussões na CNTT e fora dela, com a perspectiva de positivar a aplicação da NR-12.

Diante do exposto, não resta dúvida para o Sinait de que as decla-rações do ministro do Trabalho não represen-tam o impacto que será trazido com a aplicação da IN 109 na Inspeção do Trabalho. O Sindica-to externa preocupação com afirmações como essa, que polemizam, de maneira descons-trutiva, com um proces-so longo e virtuoso de construção de uma das Normas mais efetivas na prevenção e redução de acidentes com má-quinas e equipamentos.

Esse é um assunto que nunca se cala: os acidentes de trabalho no Brasil e a importân-cia da emissão do CAT (Comunicado de Aci-dente de Trabalho). De acordo com o Ministério da Previdência, cerca de 700 mil acidentes são registrados no Bra-sil anualmente, gerando um gasto para o país de, aproximadamente, R$ 70 bilhões, gerando pa-gamento de benefícios previdenciários e pedi-dos de indenização por dano material, moral e estético.

Para evitar os aci-dentes, todo trabalha-dor precisa saber quais são os riscos que seu trabalho oferece à sua saúde e segurança. Por sua vez, as empresas devem eliminar ou re-duzir os riscos. No en-tanto, quando o inciden-te de fato acontece, o funcionário deve exigir

a emissão do CAT.O Comunicado deve

ser emitido quando a pessoa se acidenta no trabalho ou durante o trajeto do mesmo. De acordo com a Lei 8213, de 1991, a empresa é responsável pela comu-nicação do acidente ou doença profissional de seu funcionário. Caso ela se recuse, o próprio Sindicato, o SUS, médi-co do convênio, depen-dentes ou o próprio tra-balhador podem abrir o CAT. O importante é que o mesmo seja aberto para que não haja pre-juízo dos direitos.

O CAT, quando regis-trado, garante alguns direitos ao trabalhador, como a estabilidade de um ano no empre-go após a data de alta do tratamento (para aqueles que ficaram afastados até 15 dias); mudança de função e auxílio-acidentário caso

haja sequelas que impe-çam o retorno ao traba-lho na função anterior; aposentadoria por inva-lidez acidentária, caso o trabalhador não possa voltar a exercer ativida-de profissional; e rein-tegração à empresa.

Além de tudo, o CAT ajuda o Sindicato a re-alizar análises sobre acidentes e doenças ocupacionais para su-gerir mudanças no ambiente de trabalho e exigir equipamentos compatíveis com a fun-ção exercida.

A emissão da CAT é uma obrigação de toda empresa perante qual-quer acidente de tra-balho. Caso a empresa não emita ou preencha de maneira errada o for-mulário, esta deve ser denunciada e multada.

antônio Rodrigues, vice-presidente do Sintrasp. Filiado a FS)

Nota pública sobre a fiscalização da Nr-12 Cota para deficientes: importância e desafios

Oficina sobre gênero

Emissão do Cat garante direitos específicos ao trabalhador

O DIEESE realizou, em 28 de agosto, ofici-na sobre gênero com dirigentes das Centrais Sindicais brasileiras. A diretora adjunta da Es-cola DIEESE de Ciên-cias do Trabalho, Sir-lei Márcia de Oliveira, coordenou a atividade. A reunião integra a di-retriz Desenvolvimen-to, da linha de pesqui-sa sobre Relações de Trabalho e Negociação Coletiva. Essa ativida-de faz parte do projeto de apoio à implantação

da Escola e do Bacha-relado de Ciências do Trabalho, e teve como principal objetivo co-lher elementos para o trabalho desenvolvido no âmbito do Projeto do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Es-cola DIEESE.

O coordenador de educação, Nelson Chue-ri Karam, os técnicos Paulo Valle, responsável pelo projeto, Ubirajara Caputo, da Tecnologia da Informação, e Ana Belavenuto, da Pesquisa

de Emprego e Desem-prego, Laura Benevides e Ana Bellan vinculadas às Pesquisas Sindicais, e Camila Ikuta, da Sub-seção da Força Sindical, e as dirigentes das Cen-trais CSP-Conlutas, da CTB, da Força Sindical e da UGT, participaram da oficina. A companheira Maria Auxiliadora, pre-sidente do sindicato de trabalhadores nas in-dustrias de brinquedos e diretora da Federa-ção representou a For-ça Sindical;

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Assuntos da CBE Guarujá - PPR, datas e horários exames

seminário sobre Trabalho Precário

Mesa com a Bunge

Encontro fertilizantes da CnTq em Catalão (GO)

CNtQ realiza oficina de trabalho

É como se fala sem-pre: se não pode ser por amor, vai pela dor. A Bunge que vendeu seus ativos na área de fer-tilizantes, ficou com a obrigação de responder por todos os contratos que terminaram na sua administração. O pro-blema é que tem mui-ta gente precisando do PPP, mas quando man-dam, ele não vem pre-enchido, inviabilizando

a aposentadoria dos ex-funcionários. Então o Sindicato foi, depois de muitas tentativas de resolver administra-tivamente (eles agora colocaram um disque 800),obrigado a tomar providencias com os au-ditores do Ministério do trabalho, porque senão é mais um “tratante” que usa os trabalhado-res e depois some com os bolsos cheios.

A CBE tem dado uns problemas e o Sindica-to está apertando. Um deles são os PPPs que agora estão mudando a redação, e sempre para diminuir os direitos, não bastasse o fato de esta-rem fazendo coleta de amostras de exames em horários errados, ainda fazem o relatório modi-ficando as terminologias só para os trabalhadores

perderem os direitos à aposentadoria especial. Mas o sindicato está atento e já está agendan-do reunião tripartite com o INSS para resolver.

ET. A assistência odontológica só tem queixas, a empresa diz que poucos usam, mas é também porque nin-guém consegue marcar e ser atendido. Assim também não dá.

A Confederação Na-cional dos Trabalhado-res no Ramo Químico - CNTQ e o STI Quími-cas e Farmacêuticas de Uberaba e Região - STIQUIFAR, realizarão nos dias 16, 17 e 18 de Setembro/2014, na sede do STI Químicas e Far-macêuticas de Uberaba/MG, na Rua Marquês do Paraná, 156 - Estados Unidos - Uberaba/MG a OFICINA DE TRABALHO – A AÇÃO SINDICAL NA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR. A abertura do evento está prevista para as 14h00 do dia 16/09/2014.

Temas a serem abor-dados: A Saúde e Segu-rança do Trabalhador como Bandeira de Luta Histórica dos Trabalha-dores. As Prerrogativas e Consequências da Aplicação das NRs para as Entidades Sindicais. Instrumentos legais e

Realizou-se em Cata-lão um encontro nacional dos trabalhadores na in-dustria de fertilizantes. Passos, presidente do nosso Sindicato, foi um dos palestrantes e dis-

correu sobre as questões relativas às doenças pro-fissionais, auditorias sin-dicais e, principalmente, descreveu o mercado do produto, que este ano de-verá crescer quase 10%

atingindo próximo de 34 milhões de toneladas. Isso será combinado com uma queda na produção, também de quase 10%, motivado pelo valor da moeda que os baixos va-

lores para o dólar propi-ciam a entrada dos con-correntes estrangeiros, enquanto são criados empregos no exterior em prejuízo aos nossos no Brasil.

sindicais na defesa da Saúde dos Trabalhado-res, Negociação coletiva: negociações através de Comissões tripartites; FAP/NETEP – como uti-lizar este instrumento em favor do trabalhador. Construção de um plano de trabalho para ações de defesa da Saúde do Trabalhador; Propostas de atividades de forma-

ção sindical em Saúde do Trabalhador; Palestran-te – João Rocha Doutor – Diretor do STI Quím., Farm., e Fertilizantes de Santos e Região: Instruções práticas para preparação e re-alização de auditorias nas fábricas com base nas NR´s 11, 12 e 13. Pa-lestrante – Dr. Amilcar Albieri Pacheco – Con-

sultor Jurídico CNTQ: Súmula nº 448. Atividade Insalubre Caracteriza-ção. Previsão na Norma Regulamentadora nº 15, Palestrante – Represen-tante da fiscalização do MTE : Resultados das Ações do Ministério do Trabalho Fiscalizações sobre Condições de Se-gurança nos Ambientes de Trabalho.

O nosso diretor Ju-arez Nogueira partici-pou de um seminário da IndustriALL sobre trabalho precário, onde muitos exemplos inclusive da região fo-ram demonstrados. É o caso de terceirizações e PJs que só servem para descaracterizar os direitos dos traba-

lhadores. O aumento de acidentes assim com da gravidade dos mesmos é extrema-mente relevante nes-ta área e com estas iniciativas internacio-nais em breve tere-mos força para acabar com estes vendilhões de direitos dos traba-lhadores.

a CnTQ investe em formação de dirigentes e nosso sindicato está sempre presente

apipe (ao centro) é o nosso diretor na CnTQ

Juarez representou a Força Sindical

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Para reduzir impor-tações de combustí-veis, a Petrobrás está vendendo gasolina misturada com nafta (outro derivado do pe-

tróleo). Por isso, pre-cisou importar mais nafta, principal insu-mo da petroquímica. A Braskem, principal grupo petroquímico do

Brasil, está reclaman-do de que a Petrobrás quer agora descarre-gar sobre o setor da petroquímica a nafta bem mais cara.

MATéRiAs dO sETOR quíMiCOAs importações bra-

sileiras de produtos quí-micos somaram US$ 4,4 bilhões em julho, sendo verificado aumento dos valores e dos volumes praticados em pratica-mente todos os grupos de produtos acompa-nhados.

No mês, o valor im-portado foi 18,4% supe-rior ao registrado em ju-nho e 7,6% maior do que o total importado em julho de 2013. Já as ex-portações, alcançaram cerca deUS$1,5 bilhão,

o que representa um au-mento de 24,5% frente a junho e de 17,7% frente a julho de 2013.

Com esses resulta-dos, o déficit na balança comercial de produtos químicos chegou, até julho, à marca de US$ 17,2 bilhões, uma que-da de 3,4% em relação ao mesmo período de 2013.

Os intermediários para fertilizantes, com compras de US$ 4,0 bi-lhões, foram os produ-tos químicos mais im-

portados até julho.

NOSSO SINDICATOO nosso Sindica-

to entende as varias vezes que o Governo Federal desonerou a indústria automobi-lística, mas entende e luta para que incenti-vos sejam concedidos as indústrias químicas, notadamente o setor de fertilizantes a fim de que cada vez mais este setor seja crescente e menos dependente de exportações.

importações de produtos químicos crescem 18,4% e somam US$ 4,4 bi em julho, diz aBiQUiM

alta da nafta pode paralisar petroquímicas

Policor

Preço da gasolina deve ser reajustado imediatamente

distorções na petroquímica

Braskem pode pa-ralisar total ou parcial-mente duas fábricas nas próximas semanas se não chegar a acordo com sua fornecedora de nafta, a Petrobras. Isso significaria uma redu-ção de 35% na produção de derivados petroquí-micos no país, atingindo vários setores consumi-dores.

A Petrobras pede reajuste de 5% a 10% no preço da nafta para compensar custos logís-ticos. A estatal elevou a importação do produto, porque está privilegian-do a fabricação de gaso-lina localmente.

O objetivo da pe-troleira é minimizar o prejuízo provocado pela política do governo de não reajustar a gasolina para conter a inflação. Os preços de outros de-rivados, como a nafta, não são administrados pelo governo.

Carlos Fadigas, pre-sidente da Braskem, confirmou à Folha que pode haver paralisação. "Sim, há essa possibi-lidade, mas estamos empenhados em encon-trar uma solução para

garantir matéria-prima competitiva para o se-tor."

OS AFETADOSSegundo apurou a

reportagem, as linhas de produção que podem ser paralisadas são as mais antigas: a fábrica de Mauá (SP) e metade da produção de Cama-çari (BA). Na unidade de Mauá, que começou a operar em 1972 e é o berço da indústria pe-troquímica no país, se-riam duas dezenas de clientes afetados nas indústrias têxtil (nylon), automotiva, linha bran-ca e tintas, entre outros. Em Camaçari, sofreriam o impacto as indústrias de pneus, solventes, borracha, acrílicos e fertilizantes.

Conforme estudo feito pela LCA Con-sultores, a pedido da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), a paralisação dessas linhas de pro-dução geraria um efei-to em cascata no setor, provocando uma perda de R$ 13,1 bilhões de receita anual.

Também poderia sig-nificar a demissão de

73,4 mil trabalhadores, entre vagas diretas e indiretas. O impacto no PIB poderia chegar a -0,1%.

A visão é que o gover-no federal teria respon-sabilidade de desatar o nó que ajudou a criar ao drenar a capacidade financeira da Petrobras para manter o preço da gasolina relativamente estável. Mantega é pre-sidente do conselho da estatal.

O tempo é curto, e as negociações entre as duas gigantes não avan-çam. O embate começou no inicio do ano passa-do e, em fevereiro deste ano, o contrato de R$ 14 bilhões de fornecimento de nafta foi prorrogado por seis meses --expi-rará em 15 dias.

Os executivos da Braskem já fizeram as contas: se a Petrobras aplicar a partir de se-tembro os reajustes que pleiteia, não valerá a pena operar com prejuí-zo. A reportagem apurou que a companhia teria apenas algumas sema-nas para interromper as atividades das duas plantas.

A indústria química brasileira tem lutado por sua sobrevivência nas últimas duas dé-cadas. O déficit, que alcançava US$ 6,3 bi-lhões em 2002, che-gou a US$ 32 bilhões em 2013. O setor tem perdido competitivi-dade gradativamente para mercados mais promissores – em es-pecial para a China – e sendo preterido no que se refere a futuros in-vestimentos por conta do crescente e atrativo mercado de shale gas nos Estados Unidos. Juntam-se a esses fa-tores as condições des-favoráveis enfrentadas pelas empresas, como a alta tributação so-bre os produtos, falta de infraestrutura na área logística e custo elevado da energia. Mesmo diante desse cenário, a indústria química brasileira tem remado contra a maré, mantendo-se como a sexta maior do mundo, com um faturamento líquido que ultrapassou os US$ 162 bilhões no ano passado e sendo o úni-co segmento industrial que não reduziu o nú-mero de empregos no

primeiro semestre de 2014.

Mas agora o setor se depara com mais uma preocupante si-tuação, que é a possi-bilidade de reajustar o preço da nafta para a indústria petroquí-mica. Com a explosão do consumo de gaso-lina, foi decidido, por razões logísticas, usar a nafta nacional para colocar no chamado pool de gasolina, au-mentando a produção desse combustível. Consequentemente, foi necessário impor-tar nafta para atender o setor químico. Com certeza, uma medida correta para economi-zar custos relaciona-dos à importação do produto e diminuir o impacto do necessário reajuste do preço.

Contudo, esse ne-cessário reajuste deve ser feito no produto que causou o aumento das importações: a ga-solina.

Qualquer decisão diferente disto coloca-rá em risco a compe-titividade da indústria petroquímica brasi-leira, podendo mesmo inviabilizá-la em gran-de parte.

A indústria química está na base de toda a cadeia produtiva e pre-sente em praticamente todos os bens de con-sumo. O setor oferece soluções e contribui para a melhoria dos processos e a quali-dade dos produtos. Intensivo em capital, em conhecimento e em recursos humanos qualificados, o segmen-to produz uma grande quantidade e variedade de insumos para todos os setores da economia, além de empregar cerca de 400 mil profissionais no País.

Com ampla riqueza de recursos oriundos do pré-sal e abundan-te biodiversidade, o Brasil possui vocação natural para ter uma das maiores indústrias químicas do mundo, gerando valor e de-senvolvimento para os demais setores indus-triais, trazendo inovação em processos e criando produtos cada vez mais sustentáveis, gerando emprego e riqueza para o povo brasileiro.

Texto de Fernan-do Figueiredo, pre-sidente-executivo da abiquim

Encaminhada ao ministério público denuncias quanto a segurança e proce-

dimentos internos, o processo deles no ministério público já está bem grandinho,

mas elas dizem que tem influencia políti-ca e não vai dar nada, veremos.

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Reunião da Força sindical

sP Baixada

reunião dos trabalhadores da Bras tubo

Mesa redonda com Yara no Mt A Yara dá trabalho mes-

mo, mas não é emprego. É sim muita falta de conside-ração aos trabalhadores, por isso fomos ao Ministério do Trabalho para uma “mesa re-donda”, onde cobramos PPPs dos antigos trabalhadores da Trevo, que eles aceitaram re-ver. Depois foi aquela briga

pelas roupas sujas nos refei-tórios e a lavagem das mes-mas nas residências, afinal o pessoal acaba “temperando” a comida dos companheiros que vem depois quando se servem, e os produtos mani-pulados reagem com mate-rial de limpeza provocando contaminações de pessoas

e até dos efluentes residen-ciais. Assim, eles aceitaram a abertura de discussão do assunto na próxima quinze-na dentro da fábrica, já na questão das indenizações dos turnos e dos reflexos dos adicionais nas férias e 13º concordaram que erraram e vão pagar as diferenças.

A Força Sindical de São Paulo realizou uma reunião extremamente concorrida para apoio dos companheiros com data base nesta época e assim realizar ações em

conjunto por melhorias, onde tivemos êxito em diversas campanhas, esteve presente o companheiro Ramalho da Construção, presidente licen-ciado do Sindicato de SP.

angloA Anglo está alterando o

escopo do seu plano, que tem algumas proporções e métricas individuais diferentes do usual, mas quanto as formas de pre-miação e até quanto a algumas metas o Sindicato fez algumas propostas que a empresa ficou de analisar. Em breve teremos o retorno final para estarmos verificando e com certeza ca-minhamos para evoluir.

petrocoqueA empresa tem insistido

em manter o mesmo escopo do ano passado, que com cer-teza não é mal. Mas devido as condições de hoje dos merca-dos nacional e internacional, o sindicato ainda está tentando promover algumas blindagens

para garantir a premiação. Não é para aumentar, até porque a métrica está dentro do costu-me, é para garantir dentro de uma proporcionalidade caso a situação do mercado piore.

CBEO PLR da CBE Unigel está

indo meio devagar este ano também, além das perspecti-vas não serem das melhores, quase nada de avanço nas reuniões, Isto tem deixado os trabalhadores decepcionados, não é o fato de conseguir ou não. O problema é que mesmo que fique as mil maravilhas, o plano permanece pobre e não reconhece os esforços de todos. Não há expectativa de que em um momento melhor, que acontecerá uma hora, as

condições de retorno também o sejam.

VLiApós muita conversa e dis-

cussão a empresa colocou sua proposta final, onde retirou o adicional de periculosidade do prêmio, mas aumentou em 5% todos os salários básicos dos que ganhavam o adicional e ainda aumentou o teto do pre-mio para 6,42 salários. No final da conta dá um ganhozinho na remuneração anual do pessoal do turno. O ADM sim teve mais um belo aumento. Colocado em votação secreta, foi aprova-do por ampla maioria e o adianta-mento de um salário pago em 5 de setembro. Agora vamos para a negociação do turno que o pes-soal está com sede.

A diretoria do Sindicato junto com o jurídico, rea-lizou uma reunião com os trabalhadores demitidos da Bras Tubo. Até agora nem a rescisão eles rece-

beram. Mas a empresa está lá, dizem que não pertence mais ao antigo dono, pois “o filho comprou tudo”. Dá para acreditar numa ma-racutaia desta? Todas as

ações receberam senten-ças favoráveis e estamos tentando embargar todos os bens, senão os trabalha-dores vão ficar sem nada. O dono? Está muito bem.

Força Sindical cada vez mais atuante na Baixada Santista

Trabalhadores foram prejudicados, mas o sindicato buscará os direitos

Participação nos lucros e resultados

Tem empresa que só entende assim

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Café com Associados

Heringer: só confusão

Assembleias e negociações OJ

LEMBRE-SE: Dia 27 DE SETEMBRO VOCÊ TEM COMpROMiSSO no Educandário Santista (Av. Conselheiro Nébias 680/686 – Boqueirão/Santos),

onde vai acontecer o já tradicional churrasco para a categoria. É aquele dia para os companheiros associados da ativa e aposentados relaxarem e confraternizarem. Estamos mandando convite por carta a todos os associados e contamos com a sua presença! Será

uma boa oportunidade de revermos amizades e companheiros de trabalho e luta.

HORáRiO: 12H ÀS 16HOSERVaÇÕES iMpORTanTES:

1) Não esqueça de levar um alimento não perecível, pois sua colaboração ajuda e muito as entidades assistenciais da região;

2) Ligue para o Sindicato (3221-3435) e confirme sua presença com Caroline ou o diretor de base da sua fábrica. É muito importante a sua confirmação para nos programarmos e

propiciarmos aquela festa, como sempre fizemos, pois você merece.3) Pedimos sua cooperação no sentido de respeitar o horário do evento, pois pela manhã os diretores estarão arrumando o local, preparando-o para receber a categoria e a chegada de associados antes do horário

acaba prejudicando o andamento dos serviços.

Esta Heringer é outra que veio para dar confusão, já foram alguns acidentes, in-clusive um gravíssimo, com quase perda de membro ou óbito. Mas na questão do PLR é brincadeira, é a empresa de fertilizantes que mais cresce no Brasil, fazem acordo de dar adiantamento, mas quan-do fecham os números finais sempre fica sem sobrar nada, pensam que trabalhador é bobo e não percebe que está sendo enrolado, por isso fo-

mos à porta de fábrica para decidir junto com os trabalha-dores as atitudes a tomar. Por um lado, no contato deu para ver que o problema é bem mais grave, porque eles estão acostumados a fazer muita besteira nas outras regiões e pensam que aqui é a mesma moleza. Por outro, estamos iniciando uma rede sindical para pegar a empresa pelo rabo, pois só assim, com to-dos juntos, eles vão quebrar a cara.

Com o andamento das negociações sobre a questão do “extra turno” ou OJ 429 com as empresas Dow, CBE Guarujá e Styron, e com o processo judicial em anda-mento, já com audiências marcadas, estamos prepa-rando assembleias com as

propostas para serem apre-ciadas pelos trabalhadores, pois se algumas só poderão ser resolvidas judicialmen-te, outras em parte ou to-talmente podem ser objeto de acordos. Sendo assim, o Sindicato realizará assem-bleias em separado com

todos os trabalhadores de turno que já têm o indicati-vo dos dias 22 de setembro para CBE Guarujá, 23 de Setembro Styron e, por últi-mo, dia 24 de setembro Dow Química. Lembrem-se, es-taremos discutindo valores retroativos e futuros.

Mais uma boa reunião de companheiros, com mui-ta animação e a presença do novo presidente da OAB de Cubatão, Luiz Marcelo

Moreira, que falou sobre a assistência jurídica e judici-ária, de maneira que a com-panheirada possa melhor utilizar seus direitos. Tam-

bém o nosso amigo e editor do Diário do Litoral, Chicão, esteve com boas novas e in-formações aos trabalhado-res, visto ser o único jornal

da Baixada que tem espaço resevado à classe. Também o sindicato recebeu uma placa de homenagem aos préstimos de cidadania exe-

cutados, dos quais realmen-te não abrimos mão, pois ser sindicato é reconhecer a todos como irmãos e assim lutar pela dignidade geral.

Agende-se: Churrasco de confraternização dia 27/09

presidente da OaB Cubatão, Luiz Marcelo Moreira e o jornalista Francisco aloise, o “Chicão”, foram os palestrantes

passos lembrou da importância da categoria se manter unida associados cada vez mais presentes

gilson e apipe deram um breque na fabrica