RA PRhosper Financeiro 27042014 · 2017. 10. 6. · 9 Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação...

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1 2013 Relatório Financeiro

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2013

Relatório Financeiro

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Relatório Anual | 2013

ÍNDICE – RELATÓRIO FINANCEIRO DO ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO 2013

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS EXPLICATIVAS

1.1 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO ..............................................................................................................04

1.2 DEMONSTRAÇÕES DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL ..............................................................................05

1.3 DEMONSTRAÇÕES DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO BÁSICO ...........................................................05

1.4 DEMONSTRAÇÕES DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO SUPLEMENTAR ..............................................06

1.5 DEMONSTRAÇÕES DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS - PLANO BÁSICO ..................................06

1.6 DEMONSTRAÇÕES DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS - PLANO SUPLEMENTAR .....................07

1.7 DEMONSTRAÇÕES DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - CONSOLIDADA ..............................................07

1.8 DEMONSTRAÇÕES DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO BÁSICO ..............................................08

1.9 DEMONSTRAÇÕES DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO SUPLEMENTAR .................................09

1.10 DEMONSTRAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS - PLANO BÁSICO ...................10

1.11 DEMONSTRAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS - PLANO SUPLEMENTAR ......11

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .......................................................................................12

PARECER DE AUDITORIA E COLEGIADOS PRHOSPER

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ..............................25

ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO FISCAL - 02/2014 ..............................................................................27

ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO FISCAL - 03/2014 ............................................................................. 28

ATA DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO - 01/2014 ......................................................28

ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO - 02/2014 ................................................................30

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PLANO BÁSICO - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

PARECER ATUARIAL 2013 - PLANO BÁSICO ................................................................................................................31

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2013/2017 - PLANO BÁSICO ......................................................................................39

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS 31 DEZEMBRO 2013 - PLANO BÁSICO .......................................................57

BALANCETE PLANO BÁSICO - 31 DEZEMBRO 2013 ...................................................................................................61

PLANO SUPLEMENTAR – DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

PARECER ATUARIAL 2013 - PLANO SUPLEMENTAR ...................................................................................................66

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2013/2017 - PLANO SUPLEMENTAR .........................................................................73

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS 31 DEZEMBRO 2013 - PLANO SUPLEMENTAR .........................................88

BALANCETE 31 DEZEMBRO 2013 .................................................................................................................................92

PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2013/2017 - PGA .........................................................................................................96

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS 31 DEZEMBRO 2013 .................................................................................107

BALANCETE PGA BÁSICO 31 DEZEMBRO 2013 ........................................................................................................109

BALANCETE PGA SUPLEMENTAR 31 DEZEMBRO 2013 ...........................................................................................111

OUTROS DOCUMENTOS

MANIFESTAÇÃO ATUARIAL .........................................................................................................................................114

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Relatório Anual | 2013

Nota 31/12/2013 31/12/2012

Passivo

Exigível operacional 9 1.183 975

Gestão previdencial 901 763

Gestão administrativa 264 212

Investimentos 18 -

Patrimônio social 1.036.884 1.074.299

Patrimônio de cobertura do plano 1.032.609 1.071.258

Provisões matemáticas 10 1.042.403 1.045.006

Benefícios concedidos 601.808 583.149

Benefícios a conceder 440.595 461.857

Equilíbrio técnico 11 (9.794) 26.252

Resultados realizados - 26.252

Superávit técnico acumulado - 26.252

(-) Déficit técnico acumulado (9.794) -

Fundos 12 4.275 3.041

Fundos previdenciais 3.474 2.437

Fundos administrativos 801 604

Total do passivo 1.038.067 1.075.274

Nota 31/12/2013 31/12/2012

Ativo

Disponível 5 127 97

Realizável 1.037.940 1.075.177

Gestão previdencial 6 5 -

Gestão administrativa 7 - 3

Investimentos 8 1.037.935 1.075.174

Créditos privados e depósitos 244 202

Ações 19.271 31.647

Fundos de investimentos 1.016.412 1.041.199

Derivativos - 80

Investimentos imobiliários 2.008 2.046

Total do ativo 1.038.067 1.075.274

1.1 BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%)

A) Ativo líquido - início do exercício 817.520 723.734 13

1. Adições 11.656 142.516 (92)

( + ) Contribuições previdenciais 6.991 7.906 (12)

( + ) Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial

4.665 134.610 (97)

2. Destinações (57.855) (48.730) 19

( - ) Benefícios (57.075) (48.252) 18

( - ) Custeio administrativo (780) (478) 63

3. Acréscimo/decréscimo no ativo líquido (1 + 2) (46.199) 93.786 (149)

(+/-) Provisões matemáticas (10.475) 67.333 (116)

(+/-) Fundos previdenciais 345 280 23

(+/-) Superávit/(déficit) técnico do exercício (36.069) 26.173 (238)

B) Ativo líquido - final do exercício (A + 3) 771.321 817.520 (6)

C) Fundos não previdenciais 505 404 25

(+/-) Fundos administrativos 505 404 25

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%)

A) Patrimônio social - início do exercício 1.074.299 937.027 15

1. Adições 32.676 194.124 (83)

( + ) Contribuições previdenciais 23.696 24.615 (4)

( + ) Resultado positivo dos investimentos - gestão previdencial

5.523 166.642 (97)

( + ) Receitas Administrativas 3.405 2.801 22

( + ) Resultado positivo dos investimentos - gestão administrativa

52 66 (21)

2. Destinações (70.091) (56.852) 23

( - ) Benefícios (66.831) (53.540) 25

( - ) Despesas administrativas (3.260) (3.312) (2)

3. Acréscimo/decréscimo no ativo líquido (1 + 2) (37.415) 137.272 (127)

(+/-) Provisões matemáticas (2.603) 110.787 (102)

(+/-) Superávit/(déficit) técnico do exercício (36.046) 26.186 (238)

(+/-) Fundos previdenciais 1.037 744 39

(+/-) Fundos administrativos 197 (445) (144)

B) Patrimônio Social - final de exercício (A+3) 1.036.884 1.074.299 (3)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

1.2 DEMONSTRAÇÕES DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de reais)

1.3 DEMONSTRAÇÕES DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO BÁSICO

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de reais)

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Relatório Anual | 2013

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%)

1. Ativos 772.780 818.719 (6)

Disponível 52 39 33

Recebível 510 404 26

Investimento 772.218 818.276 (6)

Créditos privados e depósitos 137 116 18

Ações 10.803 18.252 (41)

Fundos de investimentos 759.270 797.816 (5)

Derivativos - 46 (100)

Investimentos imobiliários 2.008 2.046 (2)

2. Obrigações 954 795 20

Operacional 954 795 20

3. Fundos não previdenciais 505 404 25

Fundos administrativos 505 404 25

5. Ativo líquido (1-2-3) 771.321 817.520 (6)

Provisões matemáticas 779.279 789.754 (1)

Superávit/déficit técnico (9.896) 26.173 (138)

Fundo previdenciais 1.938 1.593 22

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%)

A) Ativo líquido - início do exercício 256.175 212.244 21

1. Adições 19.043 49.491 (62)

( + ) Contribuições previdenciais 18.185 17.459 4

( + ) Resultado positivo dos investimentos gestão previdencial

858 32.032 (97)

2. Destinações (10.456) (5.560) 88

( - ) Benefícios (9.756) (5.288) 84

( - ) Custeio  administrativo (700) (272) 157

3. Acréscimo/decréscimo no ativo líquido (1 + 2) 8.587 43.931 (80)

(+/-) Provisões matemáticas 7.872 43.454 (82)

(+/-) Fundos previdenciais 692 464 49

(+/-) Superávit/(déficit) técnico do exercício

23 13 77

B) Ativo líquido - final do exercício (A + 3) 264.762 256.175 3

C) Fundos não previdenciais 296 200 48

(+/-) Fundos administrativos 296 200 48

1.4 DEMONSTRAÇÕES DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO - PLANO SUPLEMENTAR

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de reais)

1.5 DEMONSTRAÇÕES DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO BÁSICO

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%)

A) Fundo administrativo do exercício anterior 604 1.049 (42)

1. Custeio da gestão administrativa 3.457 2.867 21

1.1. Receitas 3.457 2.867 21

Custeio administrativo da gestão previdencial 1.480 947 56

Custeio administrativo dos investimentos 1.925 1.854 4

Resultado positivo dos investimentos 52 66 (21)

2. Despesas administrativas (3.260) (3.312) (2)

2.1. Administração previdencial (1.332) (1.261) 6

Treinamentos/congressos e seminários (26) (19) 37

Serviços de terceiros (946) (969) (2)

Despesas gerais (360) (273) 32

2.2. Administração dos investimentos (1.925) (1.854) 4

Serviços de terceiros (1.902) (1.832) 4

Despesas gerais (23) (22) 5

2.3. Reversão de recursospara o plano de benefícios - (197) (100)

2.4. Outras despesas (3) - 100

4. Sobra/Insuficiência da gestão administrativa (1-2) 197 (445) (144)

5. Constituição/reversão do fundo administrativo (4) 197 (445) (144)

B) Fundo administrativo do exercício atual (A + 5) 801 604 33

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%)

1. Ativos 265.165 256.403 3

Disponível 66 28 136

Recebível 296 200 48

Investimento 264.803 256.175 3

Créditos privados e depósitos 107 86 24

Ações 8.468 13.395 (37)

Fundos de investimentos 256.228 242.660 6

Derivativos - 34 (100)

2. Obrigações 107 28 282

Operacional 107 28 282

3. Fundos não previdenciais 296 200 48

Fundos Administrativos 296 200 48

5. Ativo líquido (1-2-3) 264.762 256.175 3

Provisões matemáticas 263.124 255.252 3

Superávit/déficit técnico 102 79 29

Fundos previdenciais 1.536 844 82

1.6 DEMONSTRAÇÕES DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS - PLANO SUPLEMENTAR

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de reais)

1.7 DEMONSTRAÇÕES DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA CONSOLIDADA

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Relatório Anual | 2013

1.8 DEMONSTRAÇÕES DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO BÁSICO

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de reais)

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%)

A) Fundo administrativo do exercício anterior 404 586 (31)

1. Custeio da gestão administrativa 1.933 1.624 19

1.1. Receitas 1.933 1.624 19

Custeio administrativo da gestão previdencial 780 497 57

Custeio administrativo dos investimentos 1.118 1.088 3

Resultado positivo dos investimentos 35 39 (10)

2. Despesas administrativas (1.832) (1.806) 1

2.1. Administração previdencial (711) (698) 2

2.1.1. Despesas comuns (531) (499) 6

2.1.2. Despesas específicas (180) (199) (10)

Serviços de terceiros (1) (57) (98)

Despesas gerais (179) (142) 26

2.2. Administração dos investimentos (1.118) (1.088) 3

2.2.1. Despesas comuns (1.108) (1.045) 6

2.2.2. Despesas específicas (10) (43) (77)

Serviços de terceiros (10) (43) (77)

2.3. Reversão de recursos para o plano de benefícios - (20) (100)

2.4. Outras despesas (3) - 100

4. Sobra/Insuficiência da gestão administrativa (1-2) 101 (182) (155)

5. Constituição/reversão do fundo administrativo (4) 101 (182) (155)

B) Fundo administrativo do exercício atual (A + 5) 505 404 25

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%)

A) Fundo administrativo do exercício anterior 200 463 (57)

1. Custeio da gestão administrativa 1.524 1.243 23

1.1. receitas 1.524 1.243 23

Custeio administrativo da gestão previdencial 700 450 56

Custeio administrativo dos investimentos 807 766 5

Resultado positivo dos investimentos 17 27 (37)

2. Despesas administrativas (1.428) (1.506) (5)

2.1. Administração previdencial (621) (563) 10

2.1.1. Despesas comuns (500) (443) 13

2.1.2. Despesas específicas (121) (120) 1

Serviços de terceiros - (33) (100)

Despesas gerais (121) (87) 39

2.2. Administração dos investimentos (807) (766) 5

2.2.1. Despesas comuns (807) (730) 11

2.2.2. Despesas específicas - (36) (100)

Serviços de terceiros - (36) (100)

2.3. Reversão de recursos para o plano de benefícios - (177) (100)

4. Sobra/Insuficiência da gestão administrativa (1-2) 96 (263) (137)

5. Constituição/reversão do fundo administrativo (4) 96 (263) (137)

B) Fundo administrativo do exercício atual (A + 5) 296 200 48

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

1.9 DEMONSTRAÇÕES DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO SUPLEMENTAR

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

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Relatório Anual | 2013

1.10 DEMONSTRAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS - PLANO BÁSICO

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de reais)

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%)

Provisões técnicas (1+ 2+ 3+ 4 +5 ) 772.275 818.315 (6)

1. Provisões matemáticas 779.279 789.754 (1)

1.1. Benefícios concedidos 565.600 549.749 3

Contribuição definida 130.835 127.904 2

Benefício definido 434.765 421.845 3

1.2. Benefícios a conceder 213.679 240.005 (11)

Contribuição definida 204.137 217.089 (6)

Saldo de contas - parcela patrocinadores/instituidores 178.641 188.409 (5)

Saldo de contas - parcela participantes 25.496 28.680 (11)

Benefício definido 9.542 22.916 (58)

2. Equilíbrio técnico (9.896) 26.173 100

2.1. Resultados realizados - 26.173 (100)

Superávit técnico acumulado - 26.173 (100)

Reserva de contingência - 26.173 (100)

(-) Déficit técnico acumulado (9.896) - 100

3. Fundos 1.938 1.593 22

3.1. Fundos previdenciais 1.938 1.593 22

4. Exigível operacional 954 795 20

4.1. Gestão previdencial 793 795 -

4.2. Investimentos - gestão previdencial 161 - 100

5. Exigível contingencial - - -

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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1.11 DEMONSTRAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS - PLANO SUPLEMENTAR

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012(Em milhares de reais)

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%)

Provisões técnicas (1+2+3+4+5) 264.869 256.203 3

1. Provisões matemáticas 263.124 255.252 3

1.1. Benefícios concedidos 36.208 33.400 8

Contribuição definida 34.610 31.775 9

Benefício definido 1.598 1.625 (2)

1.2. Benefícios a conceder 226.916 221.852 2

Contribuição definida 226.916 221.852 2

Saldo de Contas - Parcela Patrocinadores/Instituidores 99.300 98.188 1

Saldo de Contas - Parcela Participantes 127.616 123.664 3

2. Equilíbrio técnico 102 79 29

2.1. Resultados realizados 102 79 29

Superávit técnico acumulado 102 79 29

Reserva de contingência 102 79 29

3. Fundos 1.536 844 82

3.1. Fundos previdenciais 1.536 844 82

4. Exigível operacional 107 28 282

4.1. Gestão previdencial 107 28 282

5. Exigível contingencial - - -

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Relatório Anual | 2013

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

31 DE DEZEMBRO DE 2013E 2012(Em milhares de reais)

1- CONTEXTO OPERACIONALA PRhosper Previdência Rhodia é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EPFC ou “PRhosper”) sem fi ns lucrativos, constituída em 19 de dezembro de 1979, regida especialmente por seu estatuto e pelas disposições da Lei Comple-mentar nº 109, de 29 de maio de 2001, e demais regras regulamentares.

A Entidade é dotada de autonomia administrativa, tendo como fi nalidade complementar os benefícios previdenciários ofi ciais e promover o bem-estar dos empregados das empresas do Grupo Rhodia no Brasil e outras sociedades que compõem o seu complexo industrial.

A partir de janeiro de 2001 a Entidade teve suas características alteradas para contribuição defi nida. A entidade administra dois planos de benefícios -

Plano Básico e Plano Suplementar - que proporcionam aos participantes diferentes modalidades de consti-tuição da poupança previdenciária e de recebimento dos benefícios.

As patrocinadoras Aventis Cropscience, AventisAnimal Nutrition, Rhodia-Ster Fibras e Resinas Ltda., e Rhodiaco Indústrias Químicas Ltda., solici-taram a retirada do patrocínio do plano de benefício da PRhosper, cujos saldos remanescentes das provisões matemáticas de seus planos estão clas-sifi cados em fundos - Gestão previdencial (Nota 12).

Em 1º de outubro de 2002, as patrocinadoras Rhodia-Ster S.A. e Rhodiaco Indústrias Químicas Ltda., que também deixaram de representar investimentos da Rhodia Brasil Ltda., solicitaram a quebra de solida-riedade. Em 1º de julho de 2003 as patrocinadoras Rhodia-Ster S.A. e Rhodiaco Indústrias Químicas Ltda. solicitaram a retirada do PRhosper, sendo que o processo referente a esta retirada foi protocolado na Secretaria de Previdência Complementar - SPC em 06 de julho de 2004. Em 30 de maio de 2005 o processo de retirada foi homologado pela SPC. Sendo assim, os valores remanescentes relativos às suas reservas e fundos estão classifi cados em Fundos - Gestão previdencial (Nota 12).

Em 31 de outubro de 2013 e 1º de julho de 2012,a Entidade apresentava a seguinte quantidadede participantes:

PlanoAtivos Assistidos Total

2013 2012 2013 2012 2013 2012

Plano Básico* 3.293 2.888 1.401 1.378 4.694 4.266

Plano Suplementar* 2.244 2.198 179 138 2.423 2.336

Total 5.537 5.086 1.580 1.576 7.117 6.602

*Inclui Participantes em BPD e Vesting

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2 - APRESENTAÇÃO DASDEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis foram elabora-das de acordo com as práticas contábeis em vigor no Brasil, aprovadas pelo Conselho Fed-eral de Contabilidade (CFC), em conformi-dade com as seguintes normas específicas: Resolução CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011; Resolução CNPC nº 12, de 19 de agos-to de 2013; Instrução Normativa MPS/SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009; Instrução SNPC nº 05, de 08 de setembro de 2011; Resolução PREVIC/DC nº 6, de 13 de novembro de 2013;Resolução CFC nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010 e, quando aplicável, aos pronunciamentos,interpretações e orientações emitidas peloComitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e homologados pelos órgãos reguladores.

Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazoe de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das (EFPC) reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua ativi-dade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas às gestões previdências, assistencial (quando aplicável) e administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione infor-mações mais adequadas, confiáveis e relevantesdo que a apresentação em circulante e não cir-culante, em conformidade com o item 63 da NBC TG 26 (NBC T 19.27).

A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características já descritas, asegregação dos registros contábeis em três gestões distintas (Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administra-tiva, segundo a natureza e a finalidade das tran-sações.

As demonstrações contábeis da Entidade são apresentadas na estrutura de gestão individuali-zada, considerando os registros contábeis em gestões (Previdencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é comum às Gestões Previdencial e Administrativa, segundo a naturezae a finalidade das transações, formando um con-junto de informações que caracterizam as ativ-idades destinadas à realização das funções da Entidade:

• GESTÃO PREVIDENCIAL - atividade de registro e de controle das contribuições, dos benefícios e dos institutos previstos no artigo 14 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, bem como do resultado do plano de benefícios denatureza previdenciária;

• GESTÃO ADMINISTRATIVA - atividade de registro e de controle inerentes à administração dos planos de benefícios;

• INVESTIMENTOS - registro e controle referentes à aplicação dos recursos de cada plano de benefício.

Conforme Resolução CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011 e Resolução CNPC nº 12, de 19 de agosto de 2013, as entidades fechadas de previdência complementar apresentam os seguintes demons-trativos contábeis:

• Balanço Patrimonial Consolidado;

• Demonstração da Mutação do Patrimônio Social - DMPS (consolidada);

• Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DMAL;

• Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DAL;

• Demonstração do Plano de Gestão Administrativa - DPGA (consolidada);

• Demonstração do Plano de Gestão Administrativa por Plano de Benefícios (opcional);

• Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios – DPT.

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Relatório Anual | 2013

As demonstrações contábeis estão sendo apre-sentadas com informações comparativas de 31 de dezembro de 2012.

3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis são de responsabili-dade da administração e foram elaboradas e apre-sentadas em conformidade com as normas contá-beis específi cas, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC). Conforme constam destas diretrizes, as práticas contábeis adotadas pela Entidade são específi cas para o segmento das entidades fechadas de previdência complementar.

As práticas contábeis adotadas estão resumidas em:

A) APURAÇÃO DO RESULTADO

O resultado do exercício é apurado pelo regime de competência. Adicionalmente, as contribuições de autofi nanciados, vinculados a planos de benefícios do tipo contribuição defi nida, são registradas em regime de caixa.

B) ATIVO REALIZÁVEL

• Gestão previdencial - o realizável previdencial é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representados pelos valores e pelos direitos da Entidade, relativos às contri-buições das patrocinadoras, dos participantes. As contribuições de autopatrocinados são registradas pelo regime de caixa, por ocasião do recebimento e em concordância com as regras defi nidas nos regu-lamentos dos planos de benefícios.

• Gestão Administrativa - O realizável da gestão administrativa é apurado em conformidade com o regime de competência, estando representado pelos valores a receber decorrentes de opera-

ções de natureza administrativa e os depósitos judiciais/recursais da gestão administrativa.

• Investimentos - conforme estabelecido pela Resolução do CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CGPC nº 22, de 25 de setembro de 2006, as entidades fechadas de previdência complementar passaram, a partir de 1º de janeiro de 2002, a proceder à avaliaçãoe classifi cação contábil dos títulos e valoresmobiliários integrantes do portfólio da gestão de investimentos - realizável segundo duas categorias, a saber:

I. TÍTULOS PÚBLICOS E FUNDOS DEINVESTIMENTO

Estão registrados pelo valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma pro rata até a data de encerramento do Balanço e deduzidos, quando aplicável, das provisões para perdas, sendo classifi cados nas seguintes categorias:

a) Títulos para negociação - quando adquiridos com o propósito de serem negociados, indepen-dentemente do prazo a decorrer da data de aquisi-ção, sendo avaliados pelo valor de mercado e seus efeitos reconhecidos na demonstração do resul-tado do exercício;

b) Títulos mantidos até o vencimento - quandoa intenção da administração, e considerandoa capacidade fi nanceira da Entidade, é manter os títulos em carteira até o vencimento, considerando prazos mínimos de vencimento e classifi cação de risco do título, sendo avaliados pelo custo de aqui-sição, acrescidos dos rendimentos auferidos, os quais impactam o resultado do exercício

• O valor de mercado dos títulos e valores mo-biliários é apurado com base em cotações divulgadas e estimativas de valores de realização.

• Os valores a receber ou a pagar decorrentes da venda ou compra de ações estão registrados pelo valor de liquidação dessas operações.

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As quotas de fundos de investimento são regis-tradas ao seu valor de realização, obtido pelo valor da última quota disponível, e os acréscimos ou decréscimos são registrados diretamente em conta de resultado. As ações de empresas de capi-tal aberto são registradas ao seu valor de mercado e a variação reconhecida diretamente no resultado do exercício. Os dividendos resultantes das apli-cações em ações são reconhecidos no resultado, pelo regime de competência.

Os principais critérios de avaliação e de reco-nhecimento de receitas dos investimentos são os seguintes:

RENDA FIXA

Os investimentos em Renda Fixa estão registrados pelo custo, acrescido dos rendimentos auferidos de forma pro rata até a data de encerramento do Balanço e deduzidos, quando aplicável, das pro-visões para perdas.

As Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas da carteira são apropriadas em contas específi cas diretamente vinculadas à modalidade de aplicação.

A metodologia de apuração do valor de mercado foi apurada conforme as normas do Banco Central do Brasil (BACEN) e da Comissão de Valores Mobili-ários (CVM) de acordo com Resolução CGPC nº 04, de 30 de janeiro de 2002 e alterações poste-riores.

O BACEN editou a Resolução nº 2.931, de 14 de fevereiro de 2002, revogada pela Resolução nº 3.334, de 22 de dezembro de 2005, alterando as normas de precifi cação dos ativos aplicados em carteiras de fundos de investimentos.

Paralelamente, com base na Instrução Normativa nº 438 da CVM, de 12 de julho de 2006, da CVM, os fundos contabilizam seus ativos pelo valor de mercado e não mais pelo valor de vencimento (curva do papel).

RENDA VARIÁVEL

As aplicações em fundos de Renda Variável estão demonstradas pelos valores de realização, consi-derando o valor das cotas na data-base das de-monstrações contábeis. As aplicações em ações são contabilizadas pelo custo de aquisição, acres-cido das despesas de corretagem e outras taxas incidentes, sendo avaliadas pelo valor de mercado,considerando-se a cotação de fechamento do mercado do último dia do mês em que a ação foi negociada em Bolsa de Valores, conforme pas-sou a determinar a Resolução MPS/CNPC nº 08 de 31 de Outubro de 2011.

II. INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

Demonstrados ao custo de aquisição e ajustado a valor de mercado por reavaliações efetuadas, suportadas por laudos técnicos, deduzidos das respectivasdepreciações acumuladas. As depreciações são calculadas pelo método linear, pelo prazo de vida útil restante para os imóveis reavaliados.

c) Exigível operacional

São demonstrados os valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações mone-tárias incorridas. São registradas as obrigações decorrentes de pagamento de benefícios aos participantes, prestação de serviços por tercei-ros, obrigações tributárias e provisões de folha de pagamento e respectivos encargos.

d) Exigível Contingencial

São registradas ações contra a Entidade nas áreas administrativa, trabalhista e fi scal, que se-rão objeto de decisão futura, podendo ocasionar impacto na situação econômico-fi nanceira. Es-sas ações estão classifi cadas entre gestão pre-videncial, administrativa e de investimentos, de

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Relatório Anual | 2013

acordo com a sua natureza.

Para fi ns de classifi cação são usados os termos provável, possível e remota com os seguintes conceitos:

• Provável: a chance de um ou mais eventos futu-ros ocorrer é maior do que a de não ocorrer;

• Possível: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é menor que provável, mas maior que remota;

• Remota: a chance de um ou mais eventos futuros ocorrer é pequena

e) Exigível atuarial

As provisões matemáticas dos planos de benefí-cios são determinadas em bases atuariais, pelo, e sob a responsabilidade do consultor atuarial externo, contratado pela Entidade, apresentados no Parecer Atuarial e Demonstrativo Atuarial (DA) e representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício quanto aos be-nefícios concedidos e a conceder relativos aos participantes e benefi ciários.

PROVISÕES MATEMÁTICAS

Benefícios concedidos

Correspondem ao valor presente dos benefícios futuros a serem pagos aos participantes e bene-fi ciários já em usufruto do benefício de prestação continuada.

Benefícios a conceder

Correspondem ao valor presente dos benefícios a serem pagos aos participantes da geração atual que ainda não estão em usufruto de benefícios de prestação continuada, líquido dos valores presen-tes das contribuições futuras dos integrantes da geração atual.

Provisões matemáticas a constituir

Representa à parcela de provisão a constituir relati-va aos empregados da Rhodia Brasil Ltda. e Rhodia Poliamida e Especialidades Ltda., calculada em 31 de dezembro de 2013 equivalente ao valor, nesta data, relativo à provisão matemática total em ex-cesso ao ativo líquido do Plano Básico, a ser inte-gralizada conforme disposto na Nota 10 Provisões Matemáticas.

f) Fundos

GESTÃO PREVIDENCIAL

O Fundo da gestão previdencial é constituído prin-cipalmente pelos recursos relativos às retiradas de patrocínio, cujos participantes ainda não foram localizados para efetuar os resgates ou cujos par-ticipantes decidiram permanecer no plano, confor-me previsto nos respectivos Termos de Retirada e homologados pela PREVIC (antiga Secretaria de Previdência Complementar (SPC), em 16/12/2003, 18/12/2003, 30/05/2005 e 15/08/2005.

GESTÃO ADMINISTRATIVA

Este programa recebe valores transferidos da ges-tão de investimentos, relativos ao resultado das aplicações do fundo administrativo disponível e ao custeio das taxas de administração dos inves-timentos, além dos valores transferidos da gestão previdencial para cobertura das despesas adminis-trativas.

g) Plano de Gestão Administrativa (PGA)

Os registros das operações administrativas são efetuados através do Plano de Gestão Administrati-va (PGA), que possui patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios previdenciais.

O patrimônio do (PGA) é constituído pelas recei-tas e reembolsos administrativos, deduzidas das despesas comuns e específi cas da administração

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previdencial, sendo as sobras ou insufi ciências administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo.

O saldo do Fundo Administrativo é segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando obrigações ou direitos aos patrocinadores, partici-pantes e assistidos dos planos.

As receitas administrativas da entidade são debi-tadas aos Planos Previdenciais em conformidade com o plano de custeio vigente.

h) Imposto de renda

Em 29 de dezembro de 2004 foi sancionada a Lei nº 11.053, que revogou a Medida Provisória nº 2.222, de 04 de setembro de 2001, e introduziu alterações no sistema de tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário. Conforme previsto no artigo 5º dessa Lei, a partir de 1º de janeiro de 2005, fi caram dispensados a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de entidade de previdência complementar.

i) PIS e COFINS

Calculados pelas alíquotas de 0,65% e 4%, respec-tivamente sobre as receitas administrativas con-forme da Instrução Normativa nº 1.387, de 21 de agosto de 2013 (receita bruta excluída, entre ou-tros, pelos rendimentos auferidos nas aplicações fi nanceiras destinadas a pagamento de benefícios de aposentadoria, pensão, pecúlio e de resgate, limitados aos rendimentos das aplicações propor-cionados pelos ativos garantidores das reservas técnicas e pela parcela das contribuições destina-das à constituição de reservas técnicas).

4 - CUSTEIO ADMINISTRATIVORepresenta o valor líquido das importâncias trans-feridas à Gestão Administrativa para cobertura dos gastos com a Gestão Previdencial e Investimentos dos respectivos planos de benefícios.

O custeio administrativo tem origem nasseguintes fontes:

Gestão previdencial: são contabilizadas na Ges-tão Administrativa - Administração Previdencial, sendo os custos comuns rateados em função da quantidade de participantes de cada plano, e cus-teados pelo Fundo Administrativo;

Investimentos: custeadas diretamente pela renta-bilidade dos Investimentos e registradas na Gestão Administrativa - Administração dos Investimentos.

5 - DISPONÍVELRegistra as disponibilidades existentes em bancos, reconhecidas por seus valores em moeda nacional.

6 - REALIZÁVEL - GESTÃOPREVIDENCIALRegistra os valores a receber das patrocinadoras relativas às contribuições mensais:

Descrição 2013 2012

Banco Itaú-Unibanco S/A 123 92

Western Asset management Company DTVM 1 1

Banco BNP Paribas Brasil S/A 2 3

Banco Nationnale de Paris Brasil S/A 1 1

Total 127 97

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Relatório Anual | 2013

Descrição31/12/2013

31/12/2012Plano Básico Plano Suplementar PGA Total

Renda Fixa 717.586 227.007 913 945.506 956.309

Créditos Privados e Depósitos 137 108 - 245 202

Fundos de Investimento 717.449 226.899 913 945.261 956.107

Renda Variável 52.624 37.797 - 90.421 116.819

Ações no mercado à vista 10.773 8.444 - 19.217 31.396

Juros e Dividendo à receber 30 24 - 54 251

Fundos de investimento em ações 41.821 29.329 - 71.150 85.092

Derivativos - - - - 80

Investimentos imobiliários 2.008 - - 2.008 2.046

Locadas e Patrocinadoras 1.000 - - 1.000 1.023

Locadas a Terceiros 1.008 - - 1.008 1.023

Total 772.218 264.804 913 1.037.935 1.075.174

7 - REALIZÁVEL - GESTÃO ADMINISTRATIVARegistra os valores a receber decorrentes de operações da Gestão Administrativa:

Descrição31/12/2013

31/12/2012Plano Básico Plano Suplementar Total

Gestão Previdencial 5 - 5 -

Contribuições de Patrocinadores (1) 5 - 5 -

Total 5 - 5 -

(1) A receber no mês subsequente.

Descrição31/12/2013

31/12/2012Plano Básico Plano Suplementar Total

Gestão Administrativa - - - 3

Outros Realizáveis (1) - - - 3

Total - - - 3

(1) Refere-se a imposto de renda retido na fonte a compensar.

8 - INVESTIMENTOSA Administração, por meio da Política de Investi-mentos determina diretrizes para direcionamento

da aplicação dos recursos garantidores das Pro-visões Matemáticas, bem como para classifi cação de Títulos e Valores Mobiliários.

A) COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA

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Descrição2013 2012

Custo Contábil Valor de mercado Custo Contábil Valor de

mercadoDebêntures não conversíveis 244 244 202 202Ações 19.271 19.271 31.647 31.647 Mercado de ações 19.271 19.271 31.647 31.647Opções - - 80 80 Mercado de opções - - 80 80Fundos de Investimento 1.016.412 1.016.412 1.041.199 1.041.199 Referenciado 363.422 363.422 300.174 300.174 IPCA Defénse (*) 243.280 243.280 164.726 164.726 FI Titulos públicos – HSBC - - - - Itau Perfil RF FI 22.483 22.483 38.327 38.327 Wester Asser Sove V 11.655 11.655 10.553 10.553 Citisovereing selic - - - - Itaú Soberano LP 914 914 723 723 BNP Paribas Splice DI FI - - - - BNP Paribas Match DI FI - - 20.736 20.736 BNP Paribas Master DI FI 85.090 85.090 65.109 65.109 Itau Inst Referenciado DI FI - - - - BNP Targus FI Referenciado - - - -Renda Fixa 541.668 541.668 599.557 599.557 Inflation II FIC 3.551 3.551 135 135 Prev FIx 48.102 48.102 31.812 31.812 Western RF crédito privado 38.987 38.987 29.225 29.225 HSBC FI RF Lyon (*) 119.982 119.982 112.635 112.635 Stix FI – Itaú (*) 175.993 175.993 289.096 289.096 BNP Paribas Pré FI RF - - 10.092 10.092 BNP Paribas Master I 52.146 52.146 53.195 53.195 BNP MASTER CREDITO FI RF CREDITO PRIVADO LP 34.044 34.044 - - Western Asset Prev Inflação FI RF - - 7.674 7.674 BNP INFLACAO FI RF - - - - PORTIFOLIO IMAB 5 5.667 5.667 9.203 9.203 PORTIFOLIO IMAB 5+ 7.974 7.974 13.803 13.803 UBB MASTER IMAB 5+ 1.206 1.206 2.075 2.075 UBB MASTER RF IMAB 5 1.003 1.003 1.654 1.654 WA Prev Inflação Implicita FI 1.258 1.258 - - WA Prev Infaltion Total RF 51.755 51.755 38.958 38.958Ações 71.150 71.150 85.092 85.092 Fundo de Investimento em Ações - HSBC - - 24.304 24.304 BNP ACE FI AÇÕES - - 39.491 39.491 UBB PREVIDENCIA IBX - - 21.297 21.297 BNP PARIBAS MASTER IBRX FI AÇÕES 8.667 8.667 - - HSBC FIC FI EM AÇÕES BRUSSELS(*) 58.016 58.016 - - SUL AMERICA EXPERTISE II FIA 4.467 4.467 - -Multimercado 40.172 40.172 56.376 56.376 WA PREV FOCUS 76 76 - - WA Prev Structured Credit FIC FIM CP 16.596 16.596 16.798 16.798 ITAU FIDELIDADE T FIM 2.901 2.901 4.581 4.581 IU FIDELIDADE W3 FIM 11.527 11.527 19.379 19.379 Active Fix IB 9.072 9.072 15.618 15.618Total 1.035.927 1.035.927 1.073.128 1.073.128

B) COMPOSIÇÃO DOS INVESTIMENTOS

(*) Tratam-se de fundos exclusivos, cujas carteiras estão compostas conforme abaixo:

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Relatório Anual | 2013

Títulos para negociação Natureza Indeterminado Vencto até 12 meses

Vencto após 12

Total

31/12/2013 31/12/2012

Letras Financeiras (LF-I) Privada - - - - -

Letras Financeiras do Tesouro Nacional(LFT) Pública - 1.485 35 1.520 -

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública - - 2.001 2.001 -

Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) Pública - - - -

Debentures Privada - - 990 990 -

Depósito / Valores a pagar / receber Privada (14) (14) -

Total (14) 1.485 3.026 4.497 -

Títulos mantidos até o vencimento Natureza Indeterminado Vencto até 12 meses

Vencto após 12

Total

31/12/2013 31/12/2012

Letras Financeiras (LF-I) Privada - - 11.217 11.217 6.244

Letras Financeiras do Tesouro Nacional(LFT) Pública - - - - 131

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública - - 203.721 203.721 133.572

Notas do Tesouro Nacional (NTN-F) Pública - - 22.032 22.032 22.004

Debentures Privada - - 1.813 1.813 2.785

Depósito / Valores a pagar / receber Privada - (10)

Total - - 238.783 238.783 164.726

B) COMPOSIÇÃO DOS INVESTIMENTOS

Apresentamos a seguir a composição analítica

por classificação dos títulos que compõem a carteira.

Apresentamos a seguir a abertura dos fundos exclusivos e a classificação por vencimento dos

títulos de renda fi xa e renda variável que compõem a carteira de investimento da Entidade:

I - Fundo IPCA Defénse (*)

Descrição2013 2012

Custo Contábil Custo Contábil

IPCA Defénse (*) 243.280 164.726

Total 243.280 164.726

(*) Trata-se de fundo exclusivo, cuja carteira está composta conforme abaixo:

Descrição2013 2012

Custo Contábil Custo Contábil

HSBC FI RF Lyon (*) 119.982 112.635

Total 119.982 112.635

II - Fundo HSBC RI RF Lyon (*)

(*) Tratam-se de fundos exclusivos, cujas carteiras estão compostas conforme abaixo:

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21

Descrição2013 2012

Custo Contábil Custo Contábil

Stix FI – Itaú (*) 175.993 289.095

Total 175.993 362.542

Títulos para negociação Natureza Indeterminado Vencto até 12 meses

Vencto após 12 meses Total

Cotas de Fundos Privada 58.028 - - 58.028

Depósito / Valores a pagar / receber Privada (12) - - (12)

Total 58.016 - - 58.016

Títulos para negociação Natureza Indeterminado Vencto até 12 meses

Vencto após 12

Total

31/12/2013 31/12/2012

Letras do Tesouro Nacional (LTN) Pública - 500 - 500 466

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública - - 25.434 25.434 21.364

Letras Financeiras do Tesouro Nacional (LFT) Pública - 18.795 15.401 34.196 37.627

CDBs Privada - 1.176 - 1.176 3.575

Letras Financeiras (LF-I) Privada - 3.998 36.748 40.746 34.836

Debêntures Privada - 346 9.032 9.378 9.265

DPGE Privada - - 1.170 1.170 1.073

Cotas de Fundos (Ref DI Cash II) Privada 7.333 - - 7.333 4.212

Opções Privada - - - - 134

Swaps Privada - - 49 49 70

Depósito / Valores a pagar / receber Privada - - - - 13

Total 7.333 24.815 87.834 119.982 112.635

Apresentamos a seguir a abertura dos fundosexclusivos e a classifi cação por vencimento dos tí-

tulos de renda fi xa e renda variável que compõema carteira de investimento da Entidade:

Apresentamos a seguir a abertura dos fundosexclusivos e a classifi cação por vencimento dostítulos de renda fi xa e renda variável que compõem a carteira de investimento da Entidade:

Apresentamos a seguir a abertura dos fundosexclusivos e a classifi cação por vencimento dostítulos de renda fi xa e renda variável que compõem a carteira de investimento da Entidade:

Descrição2013

Custo Contábil

HSBC FIC FI EM AÇÕES BRUSSELS 58.016

Total 58.016

III - HSBC FIC FI EM AÇÕES BRUSSELS (*)

(*) Trata-se de fundo exclusivo, cuja carteira está composta conforme abaixo:

IV - StixFI - Itaú (*)

(*) Tratam-se de fundos exclusivos, cujas carteiras estãocompostas conforme abaixo:

Page 22: RA PRhosper Financeiro 27042014 · 2017. 10. 6. · 9 Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%) A) Fundo administrativo do exercício anterior 200 463 (57) 1. Custeio da gestão

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Relatório Anual | 2013

Título Vencimento Valor Aquisição Custo Contábil em 26/12/2013

Valor Mercado em 30/12/2013

Resultado Reconhecido

NTN-B 2045 12.004 14.658 14.824 166

NTN-C 2017 32.547 64.844 65.007 163

Total 44.551 79.502 79.831 329

Títulos mantidos até o vencimento Natureza Indeterminado Vencto até 12 meses

Vencto após 12

Total

31/12/2013 31/12/2012

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública - - 14.824 14.824 -

Notas do Tesouro Nacional (NTN-C) Pública - - 65.007 65.007 -

Depósito / Valores a pagar / receber Privada (1) - - (1) (4)

Total (1) - 79.831 79.830 (4)

Títulos para negociação Natureza Indeterminado Vencto até 12 meses

Vencto após 12

Total

31/12/2013 31/12/2012

Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) Pública - - 93.954 93.954 154.042

Notas do Tesouro Nacional (NTN-C) Pública - - 132.928

Letras Financeiras do Tesouro Nacional (LTF) Pública - - 590 590 545

Operação Compromissada Privada - 1.619 - 1.619 1.584

Total - 1.619 94.544 96.163 289.099

No exercício de 2013, a PRhosper decidiu pelaalteração da marcação do fundo Stix FI – Itaú de “títulos para negociação” para “títulos mantidos até o vencimento. Para essa alteração, foi realizadoestudo ALM conduzido pela consultoria Risk Offi ce, ressaltado as análises de liquidez e solvência das reservas garantidoras do benefi cio de renda vitalícia.

Essas reclassificações foram aprovados pela Diretoria e ratifi cados pelo Conselho em dezembro de 2013.

Abaixo apresentamos o resultado reconhecidona classifi cação da categoria realizada em 27 de dezembro de 2013:

Descrição31/12/2013

31/12/2012Plano Básico Total

Edi� cações

Locadas a patrocinadoras (1) 1.000 1.000 1.023

Custo e reavaliações 1.052 1.052 1.052

Depreciação acumulada (52) (52) (29)

Locadas a terceiros (2) 1.008 1.008 1.023

Custo e reavaliações 1.044 1.044 1.044

Depreciação acumulada (36) (36) (21)

Total 2.008 2.008 2.046

C) INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS

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Descrição2013

Plano Básico

Plano Suplementar

Taxa real anual de juros 5,5% (1) 0,0%

Projeção de crescimento real de salário 3% Não Aplcável

Projeção de crescimento real dos benefícios do plano 0% 0%

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo

- Salários 97,81% 97,79%

- Benefícios do plano 97,81% 97,79%

Fator de capacidade para os benefícios

Tábua de mortalidade geral AT-83 AT-83

Tábua de mortalidade de inválidos (2) AT-83 AT-83

Tábua de entrada em Invalidez UP-84 Não Aplcável

Tábua de RotatividadeExperiência PRhosper Não Aplcável

Descrição Saldos em 31/12/2012

Constituição/ (Reversão)

Saldos em 31/12/2013

Benefícios Concedidos 583.149 18.659 601.808

Plano Básico 549.749 15.851 565.600

Plano Suplementar 33.400 2.808 36.208

Benefícios a Conceder 461.857 (21.262) 440.595

Plano Básico 240.005 (26.326) 213.679

Plano Suplementar 221.852 5.064 226.916

Total 1.045.006 (2.603) 1.042.403

Descrição31/12/2013

31/12/2012Plano Básico

Plano Suplementar Total

Gestão Previdencial 794 107 901 763

Benefícios a pagar 13 - 13 -

Retenções sobre folha benefícios 780 26 806 762

Valores a pagar 1 - 1 1

Contribuições recebidas a maior - 81 81 -

Gestão Administrativa(1) 145 119 264 212

Obrigações c/ serv. de terceiros 126 104 230 180

Retenções a recolher 19 15 34 32

Investimentos 18 - 18 -

Ações (2) 18 - 18 -

Total 957 226 1.183 975

9 - EXIGÍVEL OPERACIONAL

(1) As despesas administrativas da gestão previdencial são custeadas por meio de contribuições administrativas e a des-pesas administrativas de investimentos são custeadas pelo re-torno dos investimentos. O critério de rateio é defi nido no Plano de Custeio anual de acordo com a natureza de cada despesa, utilizando-se como parâmetros um dos seguintes: número de participantes em cada plano, o números de planos, o valor de contribuições por plano, e o valor de patrimônio por plano.

(2) Ações a ser liquidadas no mês seguinte.

10 - PROVISÕES MATEMÁTICAS

A) COMPOSIÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

As provisões matemáticas foram calculadas por atuários, cujos pareceres evidenciam o cumprimento às normas de atuária pertinentes, considerando-se as características peculiares do Estatuto e dos Regulamentos dos planos de benefícios e incluem os compromissos correspondentes aos participantes que já adquiriram direitos.

A movimentação das provisões matemáticas durante o exercício de 2013 pode ser resumida como segue::

Em função das perdas fi nanceiras no decorrer de 2013, confrontando-se o patrimônio de cobertura do plano com o total do valor dos benefícios futuros do Plano (provisões matemáticas), o Plano apre-sentou Défi cit Técnico no exercício.

B) PREMISSAS E HIPÓTESES ATUARIAIS

Os cálculos das provisões matemáticas conside-ram as seguintes premissas e hipóteses atuariais e econômicas:

(1) O indexador utilizado é o INPC;

(2) Tábua de mortalidade de inválidos;

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Relatório Anual | 2013

Descrição Saldos em 31/12/2012

Constituição/ (Reversão)

Saldos em 31/12/2013

Fundos Previdenciais 2.437 1.037 3.474

Plano Básico 1.593 345 1.938

Reversão de saldo por exigência regulamentar (1)

343 417 760

Outros - Previsto em nota técnica atuarial (2)

1.250 (72) 1.178

Plano Suplementar 844 692 1.536

Reversão de saldo por exigência regulamentar (1)

607 694 1.301

Outros - Previsto em nota técnica atuarial (2)

237 (2) 235

Fundos Administrativos 604 197 801

Plano Básico 404 101 505

Plano Suplementar 200 96 296

Total 3.041 1.234 4.275

Descrição Saldos em 31/12/2012

Superávit /(Dé� cit)

Saldos em 31/12/2013

Reserva de Contingência 26.252 (26.150) 102

Plano Básico 26.173 (26.173) -

Plano Suplementar 79 23 102

Dé� cit - (9.896) (9.896)

Plano Básico - (9.896) (9.896)

Total 26.252 (36.046) (9.794)

Em atendimento a Resolução MPS/CGPC nº18 de 28/03/2006, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 09 de 29/11/2012, foi realizada uma análise para fundamentação das principais hipóteses atuariais e fi nanceiras a serem adotadas na avaliação atuarial de 31/12/2013 dos Planos de Aposentadoria da Entidade. Em decorrência do estudo de aderência a Tabua de Mortalidade de Inválidos foi alterada de IAPB-57 para AT-83.

11 - EQUILÍBRIO TÉCNICO

O Plano Básico apresentou défi cit técnico no encer-ramento do exercício. Observando-se o disposto na resolução MPS/CGPC nº 26/2008, alterada pelaresolução MPS/CNPC nº 13/2013, o défi cit, se inferior a 10% das Provisões Matemáticas, poderá perma-necer por até três exercícios consecutivos, ocasião em que será necessária a elaboração de um Plano de Equacionamento. Como o défi cit desde exercício foi de 2,23% das Provisões Matemáticas em Benefício Defi nido, não haverá necessidade de, em 2014, realizar-se e aprovar-se um Plano de Equaciona-mento para cobertura do referido défi cit.

12 - FUNDOS

(1) Este Fundo foi constituído a partir de sobras de contribuições de patrocinadoras, a que os participantes não tiveram direito por terem se desligado do plano antes de atingirem a elegibilidadea algum benefício. O Fundo de Reversão no valor de R$ 760 do Plano Básico e R$1.301 do Plano Suplementar, poderá ser utilizado durante o exercício de 2014 para compensação de contribuições futuras de patrocinadora, conforme estabelecido nos regulamentos dos planos.

(2) Em atendimento ao disposto no artigo 5º da Resolução CGPC nº 26/2008, o Fundo de Retirada de R$1.178 do Plano Básicoe R$ 235 do Plano Suplementar foram alocados na subcontado fundo previdencial “Outros - Previsto em Nota Técnica Atuarial”foi constituído pelos compromissos individuais referentes aos processos de retirada de patrocínio já aprovados pela PREVIC e ainda pendentes de pagamento, referentes às patrocinadoras:Rhodia - Ster Fibras e Resinas Ltda., Rhodiaco IndústriasQuímicas Ltda., e Aventis Crop Ltda.

A) FUNDOS PREVIDENCIAIS

Incluem os valores das Reservas Técnicas relativas aos remanescentes das Patrocinadoras que solici-taram retiradas de patrocínio (Aventis CropscienceBrasil Ltda. Rhodia-Ster Fibras e Resinas Ltda.,

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Rhodiaco Indústrias Químicas Ltda.). Tais valores encontram-se contabilizados no Fundo da gestão previdencial, uma vez que todos os processos de retirada das Patrocinadoras mencionadas já foram homologados pela PREVIC (antiga Secretaria de Previdência Complementar (SPC)).

B) FUNDOS ADMINISTRATIVOS

Constituído das sobras dos recursos provenientes das contribuições da patrocinadora e do resultado dos investimentos alocados no programa adminis-trativo em relação aos gastos efetivos.

13. PARTES RELACIONADAS

As partes relacionadas da PRhosper podem ser assim consideradas: os Participantes, as Patroci-nadoras Rhodia Brasil Ltda. e Rhodia Poliamida e Especialidades Ltda., cujo relacionamento ocorre por intermédio de Convênio de Adesão para ofere-cimento do Plano Básico e Plano Suplementar para os seus empregados e Dirigentes; e seus adminis-tradores, compostos pelos Membros do Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva, assim como pelosmembros do Conselho Fiscal da Entidade, cujas atribuições e responsabilidades estão defi nidas no Estatuto Social da PRhosper.

14. INFORMAÇÕESCOMPLEMENTARES

Instrução PREVIC nº 6, de 13 de novembrode 2013

Dispõe sobre a inclusão de contas previstas pela PREVIC na planifi cação contábil padrão. A apli-cabilidade inicia-se em 01 de janeiro de 2014 e a Entidade fará o uso destas novas contas contábeis conforme necessidade do gerenciamento contábil.

Instrução PREVIC nº 7, de 12 de dezembrode 2013

Elaborar, aprovar e atestar estudo Técnico deaderência, bem como adaptar tal previsão no estatuto da EFPC. A Entidade segue os procedimen-tos estabelecidos pela Instrução na realização dosestudos técnicos em sua avaliação atuarial.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

AOS

DIRETORES, PARTICIPANTES E PATROCINADORES DA PRHOSPER PREVIDÊNCIA RHODIA

Examinamos as demonstrações contábeis da PRhosper Previdência Rhodia (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado (representado pelo somatório de todos os planos de benefícios administrados pela Entidade, aqui denominados de consolidado, por defi nição daResolução CNPC nº 8) em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, e as demonstrações individuais por plano de benefício que compreendem a demons-tração da mutação do ativo líquido, do plano de gestão administrativa e das provisões técnicas do plano de benefício para o exercício fi ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

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Relatório Anual | 2013

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis

A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com asnormas brasileiras e internacionais de auditoria.Essas normas requerem o cumprimento de exigên-cias éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e divulgações apresentados nasdemonstrações contábeis da Entidade. Os proce-dimentos selecionados dependem do julgamen-to do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstraçõescontábeis da Entidade para planejar os proce-dimentos de auditoria que são apropriados nascircunstâncias, mas não para fi ns de expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controlesinternos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, aavaliação da adequação das práticas contábeis

utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira consolidada da PRhosper Previdência Rhodia e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2013 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício fi ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.

São Paulo, 24 de março de 2014.

ERNST & YOUNG

Auditores Independentes S.S.

CRC-2SP015199/O-6

Patrícia di Paula da Silva Paz

Contadora CRC-1SP198827/O-3

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ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO FISCAL

REALIZADA EM 27 DE FEVEREIRODE 2014ATA 02/2014

No dia vinte e sete do mês de fevereiro de dois mil e quatorze, às 09:00 horas, na sede social localizada na Av. Maria Coelho Aguiar, n.º 215, Bloco B, 1º andar, Jardim São Luis, Sub distrito de Santo Amaro, São Paulo – SP, reuniram-se os membros do Conselho Fiscal da PRhosper - Previdência Rhodia tendo por convidado a Sra. Valeria Bernasconi, Diretora Supe-rintendente. Na qualidade de Presidente da Mesa, assumiu a direção o Conselheiro Presidente deste Conselho Fiscal, Sr. Odair Romildo Martão, que in-dicou a mim, Marina Pisaneschi, para secretariá-los. Procedi a leitura da Ordem do Dia: (i) Resultados obtidos na Avaliação Atuarial de 31 de dezem-bro 2013 dos Planos Básico e Suplementar e níveis de contribuições recomendadas para o exercício subsequente.

Colocado em discussão a pauta da Ordem do Dia, a Sra. Diretora Superintendente tomou a palavra apresentando os resultados da avaliação atuarialreferente ao encerramento do exercício 2013 dos Plano Básico e Suplementar, elaborados pelo atu-ário GAMA Consultoria. A Sra. Diretora ressaltou que (i) o Plano Básico encerrou o ano com défi cit de aproximadamente R$ 9,9 milhões e solvência de 98%. A Sra. Diretora esclareceu que sendo o défi cit de natureza conjuntural, e abaixo de 10% das reservas matemáticas, não é necessário pre-ver contribuição extraordinária das Patrocinadoras para o exercício 2014, conforme previsto nas atuais regulamentações do setor (ii) as contribuições pre-

videnciárias para cobertura do Benefício Mínimo e Benefício de Risco dos empregados na ativa serão retomadas a partir de Abril de 2014, calculadas a partir da folha de salários projetada. As contribui-ções de Benefício Mínimo e risco fi carão a cargo das Patrocinadoras e dos participantes autopatro-cinados (iii) as contribuições administrativas foram defi nidas com base nos valores do Plano de Cus-teio aprovado pelo Conselho Deliberativo em reu-nião de 20 de dezembro de 2013, evidenciando-se o aproveitamento de sobras do Fundo Administrati-vo. As contribuições administrativas fi carão a cargo das Patrocinadoras, dos participantes autopatroci-nados e BPD (iv) no Plano Suplementar o resultado 2013 apresentou um pequeno superávit alocado Reserva de Contingência, em decorrência dos benefícios de renda vitalícia em cotas de alguns participantes do Plano Suplementar Anterior. Os Srs. Conselheiros debateram amplamente os resultados e decidiram consignar parecer favorável ao DA2013 e custeio dos planos. Os documentos foram rubri-cados pelos presentes e anexados à presente ata. Como nada mais houvesse a tratar e ninguém fi zesse uso da palavra, determinou o Sr. Presidente fosse lavrada esta Ata, a qual, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes.

São Paulo, 27 de fevereiro de 2014

Odair Romildo Martão

Presidente da Mesa

Marina Pisaneschi

Secretária

Jair Ivan Buzzo

Page 28: RA PRhosper Financeiro 27042014 · 2017. 10. 6. · 9 Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Variação (%) A) Fundo administrativo do exercício anterior 200 463 (57) 1. Custeio da gestão

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Relatório Anual | 2013

ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO FISCAL

REALIZADA EM 25 DE MARÇO DE 2014ATA 03/2014

No dia vinte e cinco do mês de março de dois mil e quatorze, às 16:00 horas, na sede social localizada na Av. Maria Coelho Aguiar, n.º 215, Bloco B, 1º andar, Jardim São Luis, Sub distrito de Santo Amaro, São Paulo – SP, reuniram-se os membros do Conselho Fiscal da PRhosper - Previdência Rhodia. Na quali-dade de Presidente da Mesa, assumiu a direção o Conselheiro Presidente deste Conselho Fiscal, Sr. Odair Romildo Martão, que indicou a mim, Marina Pisaneschi, para secretariá-los. Procedi a leitura da Ordem do Dia (a) Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2013, compostas de Balanço Patrimonial Con-solidado, Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS (consolidada), Demonstração da Mu-tação do Ativo Líquido (Plano) – DMAL, Demonstra-ção do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DAL, Demonstração do Plano de Gestão Administrativa(consolidada) - DPGA, Demonstração do Plano de Gestão Administrativa por Plano de Benefícios - DPGA, Demonstração das Provisões Técnicas por Plano de Benefícios – DPT; e respectivas NotasExplicativas. Na conformidade da Ordem do Dia, o Conselho Fiscal, por unanimidade, deliberou con-signar parecer favorável às Demonstrações Con-tábeis consolidadas, relativas ao exercício fi ndo em 31/12/2013, apresentadas pela Diretoria Executiva da Entidade, as quais foram devidamente apreciadas por auditores independentes, conforme Parecer que

delas faz parte integrante. Os documentos foram rubricados pelos presentes e anexados à presente ata. Como nada mais houvesse a tratar e ninguém fi zesse uso da palavra, determinou o Sr. Presidente fosse lavrada esta Ata, a qual, lida e achada confor-me, foi assinada por todos os presentes.

São Paulo, 25 de Março de 2014

Odair Romildo Martão

Presidente da Mesa

Marina Pisaneschi

Secretária

Jair Ivan Buzzo

ATA DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO

REALIZADA EM 28 DE FEVEREIRODE 2014ATA 01/2014

No dia vinte e oito do mês de fevereiro de dois mil e quatorze, às 09:00 horas, na sede social localizada na Av. Maria Coelho Aguiar, n.º 215, Bloco B, 1º andar, Jardim São Luis, Sub distrito de Santo Amaro, São Paulo – SP, reuniram-se os membros do Conselho Deliberativo da PRhosper – Previdência Rhodia, tendo por convidados a Sra. Diretora Superintendente

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da PRhosper, Valeria Bernasconi, e o Sr. Antonio Gazzoni, atuário da GAMA Consultoria. Na qualidadede Presidente da Mesa, assumiu a direção dostrabalhos o Presidente do Conselho, Sr. Osni de Lima, que indicou a mim, Pedro Luiz Ferreira de Mattos, para secretariá-lo. Instalada a reunião, por determinação do Sr. Presidente, procedi a leitura da Ordem do Dia:

a) Resultados obtidos na Avaliação Atuarial de 31 de dezembro 2013 dos Planos Básico e Su-plementar e níveis de contribuições recomenda-das para o exercício subsequente

Colocado em discussão a pauta da Ordem do Dia, o Sr. Antonio Gazzoni tomou a palavra apresentandoos resultados da avaliação atuarial referente aoencerramento do exercício 2013 dos Planos Básico e Suplementar. O Sr. Gazzoni apresentou as propostas de custeio para o ano 2014, ressaltando que (i) o PlanoBásico encerrou o ano com défi cit de aproximada-mente R$ 9,9 milhões e solvência de 98%. O Sr. Gazzoni esclareceu que sendo o défi cit de nature-za conjuntural, e abaixo de 10% das reservas ma-temáticas, não é necessário prever contribuição extraordinária das Patrocinadoras para o exercício 2014, conforme previsto nas atuais regulamenta-ções do setor (ii) as contribuições previdenciárias para cobertura do Benefício Mínimo e Benefício de Risco dos empregados na ativa serão retomadas a partir de Abril de 2014, calculadas a partir da folha de salários projetada. As contribuições de Benefício Mínimo e risco fi carão a cargo das Patrocinadoras e dos participantes autopatrocinados (iii) as contribui-ções administrativas foram defi nidas com base nos valores do Plano de Custeio aprovado pelo Conse-lho Deliberativo em reunião de 20 de dezembro de 2013, evidenciando-se o aproveitamento de sobras do Fundo Administrativo. As contribuições admi-nistrativas fi carão a cargo das Patrocinadoras, dosparticipantes autopatrocinados e BPD (iv) no Plano Suplementar o resultado 2013 apresentou um pequeno superávit alocado Reserva de Contingência,

em decorrência dos benefícios de renda vitalícia em cotas de alguns participantes do Plano Suplementar Anterior. Os Srs. Conselheiros debateram amplamen-te os resultados e decidiram aprovar o seu inteiro teor, destacando-se, em especial, os níveis das con-tribuições das Patrocinadoras à Entidade, propostos para o exercício de 2014. Os documentos foram ru-bricados pelos presentes e anexados à presente ata. Como nada mais houvesse a tratar e ninguém fi zes-se uso da palavra, determinou o Sr. Presidente fosse lavrada esta Ata, a qual, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes.

São Paulo, 28 de fevereiro de 2014

Osni de Lima

Presidente da Mesa

Pedro Luiz Ferreira de Mattos

Secretário

Marcio Antonio Cardoso da Silva

Nelson Aquino Filho

Vilien José Soares

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Relatório Anual | 2013

ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO

REALIZADA EM 26 DE MARÇO DE 2014Ata 02/2014

No dia vinte e seis do mês de março de dois mil e quatorze, às 14:00 horas, na sede social localizada na Av. Maria Coelho Aguiar, n.º 215, Bloco B, 1º andar, Jardim São Luis, Sub distrito de Santo Amaro, São Paulo – SP, reuniram-se os membros do Conselho Deliberativo da PRhosper – Previdência Rhodia. Na qualidade de Presidente da Mesa, assumiu a direção dos trabalhos o Presidente do Conselho, Sr. Osni de Lima, que indicou a mim, Pedro Luiz Ferreira de Mattos, para secretariá-lo. Instalada a reunião, por determinação do Sr. Presidente, procedia leitura da Ordem do Dia: (a) Demonstrações Contábeis, relativas ao exercício fi ndo em 31 dedezembro de 2013, compostas de Balanço Patrimo-nial Consolidado, Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS (consolidada), Demons-tração da Mutação do Ativo Líquido (Plano) – DMAL, Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefí-cios - DAL, Demonstração do Plano de Gestão Ad-ministrativa (consolidada) - DPGA, Demonstração do Plano de Gestão Administrativa por Plano de Benefícios - DPGA, Demonstração das Provisões Técnicas por Plano de Benefícios – DPT; e respectivas Notas Explicativas. Em discussão a Ordem do Dia, o Sr. Presidente submeteu à apreciação e aprovaçãodos Srs. Conselheiros os documentos citados apresentados pela Diretoria-Executiva destacando que as Demonstrações Contábeis submetidas

foram devidamente apreciadas por auditores inde-pendentes, conforme Parecer integrante daquelasDemonstrações, assim como examinadas pelo Conselho Fiscal da Entidade, em Reunião Ordinária de 25 de março de 2014. Discutido o assunto, o Conselho deliberou, por unanimidade, após deta-lhado exame, aprovar, sem restrições, as Demons-trações Contábeis e respectivas Notas Explicativas e, em decorrência, considerando o fato de que sobre as mesmas registra-se parecer favorável dos audi-tores independentes e do Conselho Fiscal, exonerar de responsabilidade sobre as contas do exercício, os membros da Diretoria Executiva da Entidade. Os documentos foram rubricados pelos presentes e anexados à presente ata. Como nada mais hou-vesse a tratar e ninguém fi zesse uso da palavra, de-terminou o Sr. Presidente fosse lavrada esta Ata, a qual, lida e achada conforme, foi assinada por todos os presentes.

São Paulo, 26 de março de 2014

A presente confere com o original lavrado no livro de Atas de Reunião do Conselho Deliberativo da PRhosper - Previdência Rhodia.

Pedro Luiz Ferreira de Mattos

Secretário da Mesa

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PLANO DE APOSENTADORIA BÁSICOCNPB 1980.0005-65

Parecer Atuarial 080/14

Março/2014

PARECER ATUARIAL

1 CONSIDERAÇÕES INICIAISAtendendo às disposições da Lei Comple-mentar nº 109, de 29/05/2001, e da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28/03/2006, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 9 de 29/11/2012, a GAMA Consultores Associados apresenta o Parecer Técnico-Atuarial do PLANO DE APOSENTADORIA BÁSICO, patrocinado pela PRHOSPER -PREVIDÊNCIA RHO-DIA, RHODIA BRASIL LTDA e RHODIA POLIAMIDA E ESPECIALIDADES LTDA e administrado e executado pela PRHOSPER - PREVIDENCIA RHODIA, em face da Avaliação Atuarial anual do exercício de 2013, a qual teve como objetivo o dimensionamento das Provisões Matemáticas e dos Fundos Previdenciais, bem como apuração do custo dos benefícios asse-gurados pelo Plano e, em decorrência, a fi xação do respectivo Plano de Custeio.

O PLANO DE APOSENTADORIA BÁSICO, conforme o atual regulamento, oferece, em caráter defi nitivo, benefícios programados estruturados na modali-dade de Contribuição Defi nida, caracterizando-se, portanto, nos termos da Resolução MPS/CGPC nº 16, de 22/11/2005, como um Plano de Benefícios da modalidade de Contribuição Defi nida (CD). Em cará-ter transitório, oferece, também, benefícios em forma de renda vitalícia, reajustados pelo índice do Plano (INPC), com caraterísticas de Benefício Defi nido, cuja opção é exclusiva do grupo de Assistidos que

já detinha direito adquirido a essa forma de renda quando da alteração regulamentar que as extinguiu, a qual entrou em vigor em 01/01/2001.

O Plano está registrado na Superintendência Nacio-nal de Previdência Complementar - PREVIC sob o Cadastro Nacional de Planos de Benefícios – CNPB nº 1980.0005-65 e encontra-se em manutenção.

Procedemos à Avaliação Atuarial anual do exercício de 2013, na data base de 31/12/2013, contemplando o Regulamento, sendo a última alteração aprovada em 28/11/2012, e Nota Técnica Atuarial vigentes, as-sim como os dados cadastrais e fi nanceiros individu-ais dos Participantes e Assistidos, levantados e infor-mados pela Entidade, vinculados às Patrocinadoras do Plano, posicionados em 31/10/2013, bem como nas informações contábeis e patrimoniais, conside-rando a data de 31/12/2013.

Observa-se, ainda, a existência de um único Grupo de Custeio no PLANO DE APOSENTADORIA BÁSI-CO, sendo este denominado de “Rhodia” exclusiva-mente para fi ns deste Parecer, o qual contempla a totalidade dos Participantes e Assistidos desse Pla-no de Benefícios.

Adicionalmente, e em face de a PRhosper não ter informado nenhum fato relevante em relação ao PLANO BÁSICO, em conformidade com a corres-pondência GAMA 081 - CT 699/13 de solicitação de dados e informações para a Avaliação Atuarial Anual do exercício de 2013, consideramos no seu proces-samento a inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e equilíbrio fi nanceiro e atuarial do PLANO BÁSICO, conforme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30/12/2003, dada a responsabilidade técnico-atuarial da GAMA, em rela-ção aos planos administrados pela Entidade.

2 RESULTADOS ATUARIAIS2.1 EM RELAÇÃO AO GRUPO DE CUSTEIO

2.1.1 EVOLUÇÃO DOS CUSTOS

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Relatório Anual | 2013

Os benefícios do atual regulamento estão estrutura-dos na modalidade de Contribuição Defi nida, sendo avaliados sob o regime de Capitalização e pelo mé-todo de fi nanciamento de Capitalização Financeira para as aposentadorias, enquanto o benefício míni-mo possui o método de fi nanciamento Agregado e os benefícios de incapacidade e pensão por morte possuem como método de fi nanciamento o sistema misto, conjugando o método de Capitalização Finan-ceira e o Agregado.

Quanto aos benefícios adquiridos através do regulamento vigente até 31/12/2000, relativos à massa fechada de Participantes e Assistidos da parte transitória, estes são estruturados na mo-dalidade de Benefício Defi nido, sendo avaliados sob o regime de Capitalização e pelo método de fi nanciamento Agregado.

O custo normal total do Plano, apurado em 31/12/2013, foi de 3,53%, sendo 2,615% referen-tes à contribuição normal, destinada ao saldo de contas, e 0,915% referente à contribuição coletiva, sendo 0,601% para custear o benefício mínimo de aposentadoria e 0,314% para os benefícios de ris-co. Comparativamente ao exercício de 2012, houve uma redução no custo do Plano, o qual registrou a alíquota de 3,71%, sendo sua totalidade referente à contribuição normal do Plano.

2.1.2 VARIAÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

As Provisões Matemáticas de Benefícios Conce-didos – PMBC, fi xadas com base nas informações individuais dos Assistidos do PLANO BÁSICO, disponibilizadas pela PRHOSPER, foram determi-nadas atuarialmente em 31/12/2013 e montavam R$565.599.472,87, sendo R$130.835.155,27 re-ferentes aos saldos de conta dos Assistidos, R$347.738.819,15 referentes aos benefícios progra-mados e R$87.025.498,45 referentes aos benefícios não programados, esses dois últimos estruturados na modalidade de Benefício Defi nido (BD).

Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Con-ceder – PMBaC foram avaliadas, observada a meto-dologia disposta na Nota Técnica Atuarial do Plano, em R$213.679.327,82, na data de 31/12/2013, sen-do R$204.137.123,63 em saldos de conta dos Par-ticipantes e das Patrocinadoras, referentes aos be-nefícios estruturados, na modalidade Contribuição Defi nida, R$9.542.204,19 referentes aos benefícios programados estruturados na modalidade Benefício Defi nido no Regime de Capitalização.

Em 31/12/2013 o Plano não possui dívidas contra-tadas e nem Provisões Matemáticas a Constituir – PMaC. Desta forma, o total das Provisões Matemáti-cas montava, em 31/12/2013, R$779.278.800,69.

Comparativamente à Avaliação Atuarial de encer-ramento de exercício de 2012, a variação nominal das Provisões Matemáticas do Plano foi negativa em 1,33%, tendo sido registrado o montante de R$789.753.680,11 em 31/12/2012. A redução deveu-se, principalmente, à redução dos saldos de contas de Participantes e Patrocinadoras e à redução das Provisões Matemáticas referentes aos benefícios mí-nimo e de risco, face à apuração de novo Plano de Custeio, considerando o método de fi nanciamento Agregado.

2.1.3 PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS

O Risco Atuarial surge especialmente pela inade-quação de hipóteses e premissas atuariais, as quais trazem volatilidade aos Planos de Benefícios, sendo que, para o PLANO BÁSICO, caracterizam-se, basi-camente, como Demográfi cas, Biométricas e Eco-nômico-fi nanceiras, observado que as hipóteses, os regimes fi nanceiros e os métodos de fi nanciamento utilizados no Plano estão em conformidade com os princípios atuariais geralmente aceitos, assim como em consonância com os normativos que regem a matéria, tendo em vista o longo prazo previsto para a integralização das obrigações previdenciais.

Salienta-se que as hipóteses atuariais utilizadas para

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fi ns de Avaliação Atuarial anual de 2013 do Plano foram indicadas pela PRHOSPER, tendo sido defi -nidas pela Diretoria Executiva, referendadas pelo Conselho Deliberativo e objeto de parecer favorável emitido pelo Conselho Fiscal, sendo a decisão sub-sidiada pelos estudos de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados por empresa de consultoria contratada para tal fi m e complementa-do e homologado pela GAMA Consultores Associa-dos, cujos resultados foram formalizados por meio do documento GAMA 081 - MA 166/13, observando, assim, no que nos pertine, os ditames da Resolu-ção MPS/CGPC nº 18/2006, alterada pela Resolução MPS/CNPC n° 9/2012.

2.1.4 SOLUÇÕES PARA INSUFICIÊNCIA DE COBERTURA

Apesar de o PLANO BÁSICO ter apresentado défi cit técnico no encerramento do exercício a que se refere este Parecer, não há necessidade da realização do equacionamento imediato deste, nos termos da Re-solução MPS/CGPC nº 26, de 29/09/2008, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 13, de 14/11/2013, uma vez que o défi cit técnico acumulado resultou inferior ao patamar de 10% das Provisões Matemá-ticas estruturadas em Benefício Defi nido e este não é o terceiro exercício consecutivo em que o Plano registra défi cit neste patamar.

Caso o resultado se mantenha defi citário e no pata-mar inferior a 10% das Provisões Matemáticas em Benefício Defi nido por três exercícios consecutivos, será necessária a elaboração e aprovação de Plano de Equacionamento, o qual preverá solução para a insufi ciência de cobertura do Plano.

2.2 EM RELAÇÃO AO PLANO DE BENEFÍCIOS

2.2.1 QUALIDADE DA BASE CADASTRAL

A base cadastral encaminhada pela PRHOSPER foi submetida a testes de consistência e, após rati-fi cações e retifi cações da Entidade, em relação às

possíveis inconsistências verifi cadas, os dados fo-ram considerados sufi cientes e exatos para fi ns da Avaliação.

2.2.2 REGRAS DE CONSTITUIÇÃO E REVERSÃO DOS FUNDOS PREVIDENCIAIS

Na Avaliação Atuarial de 2013, o PLANO BÁSICO tem constituído Fundo Previdencial de Retirada e Fundo Previdencial de Reversão de Saldo por Exi-gência Regulamentar.

O Fundo Previdencial de Retirada foi constituído pelos compromissos individuais referentes aos pro-cessos de retirada de patrocínio das Patrocinadoras Rhodia – Ster Fibras e Resinas Ltda, Rhodiaco In-dústrias Químicas Ltda e Aventis Crop Ltda, confor-me disposto no Artigo 5º da Resolução MPS/CGPC nº 26/2008. Em 31/12/2013, referido Fundo montava R$1.178.369,02.

O Fundo Previdencial de Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar tem como origem o saldo de contas da Patrocinadora que não foi utilizado no cálculo de benefícios ou institutos e poderá ser utili-zado para compensação de contribuições futuras de Patrocinadora, para cobertura da Conta Coletiva ou para outra destinação, observada a legislação vigen-te, conforme defi nido em Regulamento.

Para o exercício de 2014, os recursos do Fundo Pre-videncial de Reversão do Saldo por Exigência Regu-lamentar poderão ser utilizados para compensação de contribuições das Patrocinadoras, na forma a ser defi nida pela Entidade.

Em 31/12/2013, referido Fundo montava R$759.566,53.

2.2.3 VARIAÇÃO DO RESULTADO

Na confrontação do Passivo Atuarial, dado pe-las Provisões Matemáticas, no montante total de R$779.278.800,69, com o Patrimônio de Cober-tura do Plano, em 31/12/2013, no montante de

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Relatório Anual | 2013

R$769.382.649,11, verifi ca-se que o Plano apresen-tou défi cit técnico-atuarial de R$9.896.151,58, em 31/12/2013.

O PLANO BÁSICO encerrou o exercício com défi -cit em 2013, em contraste com o ocorrido no ano de 2012, uma vez que o resultado no encerramen-to do exercício do ano anterior foi superavitário em R$26.173.268,35, representando um défi cit no exer-cício de R$36.069.419,93, motivado especialmente pela perda atuarial observada na confrontação entre a rentabilidade do Plano e a Meta Atuarial.

A rentabilidade do Plano no exercício de 2013, refe-rente à parcela do patrimônio destinada à cobertura dos benefícios estruturados na modalidade Benefí-cio Defi nido, foi de 0,83%, enquanto que a meta atu-arial, composta pela taxa de juros de 5,50%, acres-cida do INPC de 5,56%, totalizou 11,37% no mesmo período, gerando uma perda atuarial de 9,46% em relação aos benefícios calculados atuarialmente.

2.2.4 NATUREZA DO RESULTADO

O resultado defi citário do Plano apresenta caracte-rísticas conjunturais, sendo oriundo, sobretudo, do não cumprimento, no exercício de 2013, da meta atuarial pela rentabilidade do Plano e de outras osci-lações estatísticas em torno das hipóteses atuariais defi nidas para a Avaliação Atuarial. Em se tratando, portanto, de oscilações inerentes ao processo esto-cástico, não se pode atribuir natureza estrutural ao resultado.

2.2.5 SOLUÇÕES PARA EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT

O PLANO BÁSICO apresentou défi cit técnico no en-cerramento do exercício a que se refere este Pare-cer. Observando-se o disposto na Resolução MPS/CGPC nº 26/2008, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 13/2013, o défi cit, se inferior a 10% das Provisões Matemáticas, poderá permanecer por até três exercícios consecutivos, ocasião em que será

necessária a elaboração de um Plano de Equacio-namento. Como o défi cit deste exercício foi de 2,23% das Provisões Matemáticas em Benefício Defi nido, não haverá necessidade de, em 2014, realizar-se e aprovar-se um Plano de Equacionamento para a co-bertura do referido défi cit.

2.2.6 ADEQUAÇÕES DOS MÉTODOS DE FINANCIAMENTO

Adota-se, para o fi nanciamento dos benefícios asse-gurados pelo Plano, do regulamento atual, o regime de Capitalização, sendo conjugado com o método de fi nanciamento de Capitalização Financeira para as aposentadorias, enquanto o benefício mínimo possui o método de fi nanciamento Agregado e os benefícios de incapacidade e pensão por morte possuem como método de fi nanciamento o sistema misto, conjugando o método de Capitalização Finan-ceira e o Agregado.

Quanto aos benefícios referentes ao antigo regula-mento, adota-se o regime de Capitalização, conju-gado com o Método Agregado.

Os métodos utilizados estão aderentes à legislação vigente, conforme item 5 do Anexo da Resolução MPS/CGPC nº 18/2006.

2.2.7 OUTROS FATOS RELEVANTES

1) Dentre os ativos de investimentos, conforme in-formado, parcela destes estavam contabilizados pela curva do papel e mantidos até o vencimento, sendo que, para tal, a Entidade atestou a possibi-lidade de sua manutenção com base em estudo de Asset Liability Management - ALM, conforme exigência da Resolução MPAS/CGPC nº 04, de 30/01/2002, e suas alterações posteriores;

2) De acordo com o Balancete Contábil de 31/12/2013, a totalidade do Patrimônio de Cober-tura do Plano encontra-se integralizada;

3) Os Fundos do Plano montavam a quantia de

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PLANO DE CUSTEIO ADMINISTRATIVO PARA 2014

CONTRIBUIÇÃO/ALÍQUOTA

PATROCINADORA Parcela mensal fixa de R$50.215,75

AUTOPATROCINADOS Taxa de carregamento de 9% sobre as contribuições

BPDDescontado do saldo de contas o percentual de 0,2% a.a., observado o mínimo de R$10,00/mês e o máximo de R$30,00/mês

PLANO DE CUSTEIO PARA 2014

ALÍQUOTA

PATROCINADORA

Contribuição Normal(1)

2% incidente sobre a parcela do salário de participação até 20 UP(2), mais percentual variável conforme tabela abaixo.

Idade do ParticipantePercentual incidente sobre

a parcela do Salário deParticipação acima de 20 UP(2)

Até 29 anos e 11 meses 2%

30 anos até 39 anos e 11 meses 7%

40 anos até 49 anos e 11 meses 8%

A partir de 50 anos 9%

Contribuição Coletiva(3) 0,915%

Contribuição Variável: A seu critério, a Patrocinadora poderá efetuar Contribuição Variável, com valor e frequência por ela estabelecidos.

AUTOPATROCINADOS Equivalente à contribuição da Patrocinadora.

R$2.442.851,16, sendo R$1.937.935,55 referentes a Fundos Previdenciais e R$504.915,61 referentes a Fundo Administrativo;

4) Dentre as hipóteses atuariais adotadas na Ava-liação Atuarial do exercício de 2013, comparati-vamente às adotadas para o exercício de 2012, procederam-se às seguintes alterações:

i. Fator de Capacidade: 0,9781 em substituição a 0,9800 (em 2012);

ii. Tábua de Mortalidade de Inválidos AT-83 M&F em substituição a IAPB 57 (em 2012).

3 - PLANO DE CUSTEIOO Plano de Custeio para o exercício de 2014, vigen-te a partir de 01/04/2014, deverá ter a seguinte con-fi guração, observada sua prévia aprovação, antes de sua entrada em vigor:

Condicionado à existência de saldo no Fundo Previ-dencial de Reversão de Saldo por Exigência Regu-lamentar, a Contribuição Normal e/ou a Contribuição Coletiva das Patrocinadoras poderão ser compensa-das com recursos do referido Fundo Previdencial, na forma a ser defi nida pela Entidade.

Conforme orçamento da Entidade para o exercício de 2014, as despesas administrativas serão custeadas, além dos recursos oriundos do retorno dos investi-mentos e do Fundo Administrativo, por contribuições administrativas das Patrocinadoras, dos Autopatroci-nados e dos Participantes em BPD, conforme a seguir:

(1) A Contribuição Normal é vertida apenas aos Participantes com Salário de Participação acima de 20 UP.

(2) A UP, em 31/12/2013, correspondia a R$418,74.

(3) A Contribuição Coletiva destina-se à cobertura dos Benefícios Mínimo e de Risco, sendo 0,601% para custeio do Benefício Mínimo de Aposentadoria e 0,314% para custeio dos Benefícios de Risco.

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Relatório Anual | 2013

4 CONCLUSÃOConclui-se, ante o exposto, que a situação econômi-co-atuarial do PLANO DE APOSENTADORIA BÁSI-CO, em 31/12/2013, é defi citária em R$9.896.151,58, observada através do confronto entre as Provisões Matemáticas e o Patrimônio de Cobertura do Plano. Em se tratando de défi cit inferior a 10% do total das Provisões Matemáticas em Benefício Defi nido, não há necessidade da elaboração de Plano de Equacio-namento até o fi nal do exercício de 2014.

Este é o Parecer.

Brasília, 07 de março de 2014.

ANTÔNIO FERNANDO GAZZONI

Atuário MIBA 851 - MTB/RJ

DIRETOR PRESIDENTE

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TIPO DE BENEFÍCIOMÉTODO DE

FINANCIAMENTO(1)

Benefício de Aposentadoria - Saldo de Conta Capitalização Financeira

Benefício de Aposentadoria - Renda Vitalícia Concedida Agregado

Benefício Mínimo Agregado

Benefício de Invalidez Agregado

Benefício de Pensão Por Morte Agregado

HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAISHipóteses Avaliação

2013

Hipóteses Avaliação

2012

BASES POPULACIONAIS

Rotatividade Experiência PRhosper

(1)Experiência PRhosper

(1)

Entrada em Aposentadoria Experiência PRhosper

(2)Experiência PRhosper

(2)

BASES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS

Taxa de Juros Técnico Atuarial 5,5% a.a. 5,5% a.a.

Projeção de Crescimento Real Anual do Salário 3% a.a. 3% a.a.

Fator de Capacidade 0,9781 0,98HIPÓTESES BIOMÉTRICAS 

Tábua de Mortalidade Geral / Sobrevivência Tábua AT-83 M&F

Tábua AT-83 M&F

Tábua de Mortalidade de Inválidos Tábua AT-83 M&F IAPB - 57

Tábua de Entrada em Invalidez UP 84 UP 84

 ASSISTIDOS31/10/2013

RENDA VITALÍCIA

CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA

INVÁLIDOS

QUANTIDADE 92 1

BENEFÍCIO MENSAL MÉDIO 891,73 776,22

IDADE MÉDIA 71,98 71,63

APOSENTADOS VÁLIDOS

QUANTIDADE 762 154

BENEFÍCIO MENSAL MÉDIO 3.171,48 4 .054,08

IDADE MÉDIA 70,67 62,45

PENSÃO

QUANTIDADE 385 8

BENEFÍCIO MENSAL MÉDIO 1.378,86 4.158,33

IDADE MÉDIA 69,56 49,18

PARTICIPANTE31/10/2013

ATIVO VESTING BPD AUTOPATROCINADO

QUANTIDADE 2.876 26 289 3

SALÁRIO MÉDIO 6.325,03 N/A N/A 26.691,08

BENEFÍCIO MENSAL MÉDIO N/A 2497,89 N/A N/A

IDADE MÉDIA 40,32 65,12 45,4 50,4

FOLHA ANUAL DE SALÁRIO (12X) 217.480.365,84 N/A N/A 960.878,88

ANEXOPlano Básico – CNPB: 1980.0005-65

Estatísticas De Participantes E Assistidos

(1) Mantidos os métodos de fi nanciamento da Avaliação Atuarial de encerramento do exercício de 2012.

PLANO BÁSICO – CNPB: 1980.0005-65Métodos De Financiamento

E Hipóteses Atuariais

(1) Rotatividade varia de acordo com o tempo de serviço (TS) e a faixa salarial: 0 a 10 Salários Mínimos (SM) = 1/(TS+3,5); 10 a 20 SM = 0,75/(TS+3,5); acima de 20 SM = 0,5/(TS+3,5).

(2) Probabilidades de aposentadoria de: 5% aos 53, 56 e 58 anos; 0% aos 54, 55, 57 e 59 anos e 100% aos 60 anos.

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Relatório Anual | 2013

CONTA CONTÁBIL DESCRIÇÃO SALDOS (R$) EM 31/12/2013

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 771.825.500,27

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 769.382.649,11

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 779.278.800,69

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 565.599.472,87

2.3.1.1.01.01.00 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 130.835.155,27

2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 130.835.155,27

2.3.1.1.01.02.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO 434.764.317,60

2.3.1.1.01.02.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS - ASSISTIDOS 347.738.819,15

2.3.1.1.01.02.02 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGRAMADOS - ASSISTIDOS 87.025.498,45

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 213.679.327,82

2.3.1.1.02.01.00 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 204.137.123,63

2.3.1.1.02.01.01 SALDO DE CONTAS - PARCELA PATROCINADOR(ES)/INSTITUÍDOS (S) 178.640.711,48

2.3.1.1.02.01.02 SALDO DE CONTAS - PARCELA PARTICIPANTES 25.496.412,15

2.3.1.1.02.02.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO PROGRAMADO 9.542.204,19

2.3.1.1.02.02.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS 19.228.237,49

2.3.1.1.02.02.02 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PATROCINADORES (9.686.033,30)

2.3.1.1.02.02.03 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PARTICIPANTES -

2.3.1.1.02.03.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO NÃO PROGRAMADO -

2.3.1.1.02.03.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGRAMADOS 5.058.049,08

2.3.1.1.02.03.02 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PATROCINADORES (5.058.049,08)

2.3.1.1.02.03.03 (-) VALOR ATUAL DAS CONTRIBUIÇÕES FUTURAS DOS PARTICIPANTES -

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR -

2.3.1.2.00.00.00 EQUILIBRIO TÉCNICO (9.896.151,58)

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS (9.896.151,58)

2.3.1.2.01.01.00 SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO -

2.3.1.2.01.02.00 (-) DÉFICIT TÉCNICO ACUMULADO (9.896.151,58)

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADO A REALIZAR -

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 2.442.851,16

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 1.937.935,55

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 759.566,53

2.3.2.1.01.01.00 FUNDO DE REVERSÃO 759.566,53

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 1.178.369,02

2.3.2.1.03.01.00 FUNDO DE RETIRADA 1.178.369,02

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 504.915,61

2.3.2.2.01.00.00 PARTICIPAÇÃO NO FUNDO ADMINISTRATIVO PGA 504.915,61

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS -

PLANO BÁSICO – CNPB: 1980.0005-65

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL 2013

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RESULTADOS2014

R$ (mil) % da Folha

1. Previdencial    

Contribuição Normal 5.712,77 2,615%

Contribuição Coletiva 1.998,74 0,915%

Benefícios Programados 1.312,83 0,601%

Benefícios Não programados 685,91 0,314%

A. Contribuição Previdencial 7.711,51 3,530%

B. Contribuição Amortizante do Déficit Equacionado    

2. Administrativo    

Despesas Administrativas 2.231,01 N/A

(-) Despesas Abatidas da Cota -1.353,00 N/A

(-) Utilização Fundo Administrativo -233,00 N/A

C. Contribuição Administrativa (1) 645,01 N/A

Patrocinadoras 602,59 N/A

Participantes Autopatrocinados 1,12 N/A

BPD 41,30 N/A

3. Total Geral (A+B+C)(2) 8.356,51 3,83%(3)

Folha Anual de Salário de Participação (R$) 218.441,24

PLANO BÁSICO – CNPB: 1980.0005-65

PLANO DE CUSTEIO – VIGÊNCIA 01/04/2014

(1) Valor estimado com base no orçamento da Entidade para 2014.(2) Parcela devida pelas Patrocinadoras poderá ser total ou parcialmente compensada com a utilização do Fundo Previdencial, con-

dicionado à existência de saldo, na forma a ser defi nida pelo Conselho Deliberativo.(3) Apenas a título informativo, uma vez que, as contribuições administrativas não são aplicáveis como alíquotas da folha de salário

de participação.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOSPLANO DE APOSENTADORIA BÁSICO

Vigência: 2013 a 2017

1. INTRODUÇÃOA PRhosper é uma Entidade Fechada de Previdên-

cia Complementar, constituída na forma da legisla-ção pertinente em vigor, de caráter não econômico e sem fi ns lucrativos, com autonomia administrativa e fi nanceira. Sua função é administrar e executar planos de benefícios de natureza previdenciária. Responsável pela gestão e administração do Plano de Aposentadoria Básico, com contribuição defi ni-da e pagamento de benefícios de acordo com as características descritas no regulamento.

Conforme estabelece a Lei Complementar 109/2001

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Relatório Anual | 2013

e Resolução CMN nº 3792/2009(1) que contém as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pelas En-tidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), as entidades fechadas de previdência com-plementar devem defi nir a Política de Investimentos para cada um dos planos por ela administrados.

2. GOVERNANÇA CORPORATIVAA adoção das melhores práticas de Governança Corporativa garante que os envolvidos no processo decisório da Entidade cumpram seus códigos de conduta pré-acordados a fi m de minimizar confl itos de interesse ou quebra dos deveres.

Assim, com as responsabilidades bem defi nidas compete a Diretoria Executiva, que é a responsável pela administração da Entidade, a pela elaboração da Política de Investimentos, que deve submetê-la para aprovação ao Conselho Deliberativo, o princi-pal agente nas defi nições das políticas e das estra-tégias gerais da Entidade. Cabe ainda ao Conselho Fiscal, o efetivo controle da gestão da entidade, de acordo com o Art. 19º, da Resolução CGPC n.º 13, de 1º de outubro de 2004, que deve emitir relatório de controle interno em periodicidade semestral so-bre a aderência da gestão de recursos às normas em vigor e a esta Política de Investimento.

Esta estrutura garante a adoção das melhores prá-ticas de governança corporativa, evidenciando a segregação de funções adotada inclusive pelos ór-gãos estatutários.

A adoção do Comitê de Investimento é conside-rada uma boa prática de mercado, sendo outra instância de decisão ou assessoramento aos Con-selhos. Neste caso, ele é composto por pessoas tecnicamente preparadas e que são responsáveis pelas recomendações encaminhadas à Diretoria e Conselho Deliberativo. Ainda, podem participar es-pecialistas externos para auxiliar em decisões mais complexas ou de volumes mais representativos.

Ainda de acordo com os normativos, esta Políti-ca de Investimento (PI) estabelece os princípios e diretrizes a serem seguidos na gestão dos recur-sos correspondentes às reservas técnicas, fundos e provisões, sob a administração desta entidade, visando atingir e preservar o equilíbrio atuarial e a solvência do Plano de Aposentadoria Básico.

1 Lei Complementar 109/2001, que dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar e outras providências, determina que o responsável por regular as diretrizes para a aplicação dos recursos dos planos de benefícios será o Conselho Mo-netário Nacional, responsável pela publicação da Resolução CMN nº 3792/2009, contendo as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios administra-dos pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). Nela determina que as entidades fechadas de previ-dência complementar devem defi nir a Política de Investimentos para cada um dos planos por ela administrados.

2.1. ESTRUTURA DE TOMADA DE DECISÃO

As decisões sobre a alocação dos recursos, desde a estrutura dos investimentos até a defi nição dos mandatos e alocações táticas, devem respeitar o seguinte processo:

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2.1.1. COMITÊ DE INVESTIMENTOS

O funcionamento do Comitê de Investimentos éregulado por um Regimento Interno aprovado pelo Conselho Deliberativo. A composição do Comitêde Investimentos deve assegurar no mínimo aparticipação do Diretor Financeiro, do AETQ, e de um terceiro membro designado pelo AETQ.

Para avaliação de investimentos específi cos, ouestruturas mais complexas, o Comitê de Investimen-tos pode contratar análises de consultores externos ou de agências de classifi cação de risco. As informa-ções serão usadas para subsidiar a decisão.

2.1.2. ANÁLISE PRÉVIA DO RISCO DOSINVESTIMENTOS

Conforme estabelece o Art. 30 da Resolução CMN nº 3792, a aquisição de títulos e valores mobiliários integrantes dos segmentos de renda fi xa e de ren-da variável deve ser precedida de análise de riscos. Essa análise é necessária, portanto, no caso dos investimentos em:

• Títulos de emissão privada;

• Títulos de estados e municípios;

• Derivativos;

• Cotas de fundos condominiais que se enqua-dram nos segmentos de renda fi xa;

• Cotas de fundos condominiais que se enqua-dram nos segmentos de renda variável;

• Debêntures com participação nos lucros;

• Créditos de carbono e Reduções Certifi cadas de Emissão (RCE);

• Certifi cados de potencial adicional de constru-ção (CEPAC); e

• Certifi cados de ouro físico.

Como a estrutura de investimentos do plano é ba-seada exclusivamente em veículos sob gestão dis-cricionária (administrados por gestores externos), os procedimentos para análise prévia estabelecidos no item Aspectos a serem analisados serão aplicáveis somente caso o plano estruture uma carteira própria ou um fundo de investimento exclusivo no qual a en-tidade seja responsável pelas decisões referentes à compra e venda de ativos (gestão não discricionária).

Dessa forma, nos investimentos feitos por meio de carteiras administradas ou fundos sob gestão discri-cionária, ainda que exclusivos, os procedimentos de análise prévia serão feitos conforme os critérios esta-belecidos pelos gestores contratados.

Cabe registrar, entretanto, que, para fi ns de contrata-ção de terceiros com a fi nalidade de prestar serviços de gestão e administração de carteiras, o plano deve realizar um processo de seleção de gestores basea-do em análises técnicas quantitativas e qualitativas.

Monitoramento

Reuniões mensaisPRhosper +RiskOffice

Reuniões trimestraisComitê de

Investimentos

Fiscalização

Conselho Fiscal

Secretaria de Previdência

Complementar

Conselho Deliberativo

Planejamento Estratégico

Conselho Deliberativo eComitê de Investimentos

Estrutura de investimentoAlocação de recursos

Comitê de Investimentos(aprovada pelo Conselho Deliberativo)

Política de Investimento

Comitê de Investimentos

Seleção de gestores

AETQ

Relação com gestores

Gestores

Aplicação dos recursos

Sistema Previtec

Consolidação dos investimentos

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Relatório Anual | 2013

ASPECTOS A SEREM ANALISADOS

A análise prévia de riscos, baseadas em avaliações terceirizadas ou não, deve contemplar, no mínimo, os aspectos relacionados nos tópicos a seguir. Caso a verifi cação de algum dos itens obrigatórios seja inviável, as razões que motivaram a não obser-vância dos requisitos estabelecidos nesta política devem ser documentadas e arquivadas.

2.1.2.1. TÍTULOS DE CRÉDITO PRIVADO ESIMILARES

Este tópico apresenta os aspectos que devem ser observados na análise prévia da aquisição dos se-guintes ativos:

• Títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais;

• Títulos de emissão de instituições fi nanceiras (ex. CDB e DPGE);

• Depósitos em poupança;

• Títulos de companhias abertas (ex. debêntures, CCB, NP, FIDC, CCI, NCE, CPR e CDCA);

• Obrigações de organismos multilaterais emitidas no País;

• Certificados de recebíveis de emissão de securitizadoras (ex. CRI); e

• Demais títulos de emissão privada.

A avaliação deve contemplar tanto as característi-cas particulares do investimento, quanto o impacto que sua aquisição causaria na carteira do plano e do veículo, em termos de risco, retorno e enquadra-mento. Nesse sentido, a análise deve considerar, no mínimo:

• O rating do emissor ou da emissão, conforme o caso;

• O nível de risco de crédito, de acordo com as diretrizes desta política;

• O histórico do emissor;

• O volume/montante da emissão;

• O prazo do investimento;

• O instrumento utilizado (CCB, FIDC, CCI, etc.);

• As vedações, limites e restrições estabelecidos por esta política e pela legislação aplicável;

• O prêmio em relação aos títulos públicos com prazo ou duration semelhante;

• A análise do impacto na carteira deve consi-derar:

• A variação no percentual de crédito na carteira;

• Os limites legais de investimento por modalidade;

• Os efeitos de diversifi cação (em termos de setores, emissores); e

• O impacto na liquidez.

Os parâmetros de avaliação de risco de crédito acima apresentados não impedem que o plano decida por investir em títulos que se enquadram na categoria grau especulativo, conforme defi nido no item Risco de crédito desta política.

2.1.2.2. COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

No caso de aquisição de cotas de fundos de inves-timentos de condomínio aberto, que não aqueles classifi cados pela Resolução CMN nº 3792 nos segmentos de investimentos estruturados e de investimentos no exterior, a análise de risco deve considerar, no mínimo:

• O percentual de crédito (por setor);

• Qualidade do crédito, com base nos critérios desta política de investimento;

• A política de derivativos (fi nalidade das opera-ções, alavancagem, etc.);

• A liquidez dos investimentos;

• Indicadores de risco-retorno; e

• Análise qualitativa da gestão.

2.1.2.3. DERIVATIVOS

Nas operações com derivativos em veículos sob gestão não discricionária, a análise de risco deve

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considerar, pelo menos:

• Os riscos da operação, considerando testes de stress;

• O depósito de margem necessário, com base em dados históricos;

• O nível de margem já comprometida no veículo;

• A aderência à legislação aplicável e à política de investimento.

• A disponibilidade de ativos no veículo aceitos como margem (segundo a legislação):

− Títulos da dívida pública federal;

− Títulos de emissão de instituições fi nanceiras (CDB, RDB, DPGE, etc); e

− Ações integrantes do Índice Bovespa.

Neste último item, é necessário considerar a pena-lidade (desconto no preço) que a BM&F impõe a cada ativo, quando acerta como margem de garantia.

2.1.2.4. DEMAIS TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

No caso dos demais títulos e valores mobiliários in-tegrantes dos segmentos de renda fi xa e renda vari-ável, a análise de risco deve considerar, no mínimo:

• A elegibilidade do investimento, pela legisla-ção aplicável e por esta política;

• O enquadramento nos limites estabelecidos pela legislação e por esta política;

• As características específi cas do investimento; e

• Os riscos de mercado, de crédito e de liquidez.

As diretrizes aqui estabelecidas são complementa-res, isto é, coexistem com aquelas estabelecidas pela legislação aplicável , sendo os administrado-res e gestores incumbidos da responsabilidade de observá-las concomitantemente, ainda que não es-tejam transcritas neste documento.

3. DIRETRIZES GERAISOs princípios, metodologias e parâmetros estabele-cidos nesta PI buscam garantir, ao longo do tempo, a segurança, liquidez e rentabilidade adequadas e sufi cientes ao equilíbrio entre ativos e passivos do plano, bem como procuram evitar a exposição ex-cessiva a riscos para os quais os prêmios pagos pelo mercado não sejam atraentes ou adequados aos objetivos do Plano.

Esta Política de Investimentos entrará em vigor em 01 de janeiro de 2013. O horizonte de planeja-mento utilizado na sua elaboração compreende o período de 60 meses que se estende de janeiro de 2013 a dezembro de 2017, conforme especifi ca a Resolução CGPC No 7, de 4 de dezembro de 2003.

Esta política está de acordo com a Resolução CMN 3.792 mais especifi camente em seu Capítulo 5 “Da Política de Investimentos”, que dispõe sobre parâ-metros mínimos como alocação de recursos e li-mites, utilização de instrumentos derivativos, taxa mínima atuarial ou índices de referência do plano, as metas de rentabilidade, metodologias adotadas para o apreçamento dos ativos fi nanceiros e geren-ciamento de riscos, além dos princípios de respon-sabilidade socioambiental adotados.

Em havendo mudanças na legislação que de algu-ma forma tornem estas diretrizes inadequadas, du-rante a vigência deste instrumento, esta PI e os seus procedimentos serão alterados gradativamente, de forma a evitar perdas de rentabilidade ou exposição desnecessária a riscos. Caso seja necessário, deve ser elaborado um plano de adequação, com crité-rios e prazos para a sua execução, sempre com o objetivo de preservar os interesses do Plano.

Se nesse plano de adequação o prazo de enqua-dramento estabelecido pelas disposições transi-tórias da nova legislação for excedido, a Entidade deverá realizar consulta formal ao órgão regulador e fi scalizador de acordo com a Instrução Normativa da PREVIC nº 4, de 6 de julho de 2010 que dis-

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Relatório Anual | 2013

SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 91,6% 53,2% 100,0%

Renda Variável 70% 8,4% 0,00% 26,8%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0,00% 10,6%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0,00% 1,0%

Imóveis 8% 0,0% 0,00% 2,8%

Operações com participantes 15% 0,0% 0,00% 6,6%

ciplina o encaminhamento de consultas à Superin-tendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

2 Resolução No 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Con-selho Monetário Nacional, que “dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados

pelas EFPC”.

4. PLANO DE BENEFÍCIOSA presente política de investimento apresenta as di-retrizes para a aplicação dos recursos garantidores do Plano de Aposentadoria Básico. Os tópicos a seguir mostram seus principais dados:

• Tipo: Contribuição Variável (CV)

• CNPB: 1980000565

• Administrador Estatutário Tecnicamente Qualifi cado (AETQ): Valéria Bernasconi

• Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios (ARPB): Valéria Bernasconi

5. ALOCAÇÃO DOSINVESTIMENTOSO plano defi ne estratégias de macroalocação espe-cífi cas em função das características atuariais das carteiras que compõem o Plano de Benefícios. Para a carteira de Benefício Defi nido (BD), fechada para novas adesões, a estratégia consiste em construir uma carteira hedge constituída por títulos públicos indexados a índice de preços, para garantir o paga-mento de benefícios futuros tipo renda vitalícia. Para a carteira de Contribuição Defi nida (CD), a estratégia se baseou na assunção de risco almejando obter re-torno de longo prazo.

Com a fi nalidade de defi nir os investimentos mais adequados para cada carteira, algumas diretrizes desta política foram divididas entre:

• Carteira BD: referente aos recursos destinados

às reservas atuarias do regime Benefi cio Defi nido (Plano Básico Anterior, conforme regulamento do Plano);

• Carteira CD: referente aos recursos destinados às contas individuais do regime de Contribuição Defi nida.

As carteiras acima descritas são compostas por las-tros distintos. Os lastros são compostos por fundos de mesma característica e metas de retorno.

A tabela a seguir mostra os limites consolidados do plano, a partir da composição das diferentes carteiras:

A alocação objetivo das carteiras foi defi nida conside-rando o cenário macroeconômico e as expectativas de mercado vigentes quando da elaboração desta política de investimento. O cenário, assim como as expectati-vas macroeconômicas, é descrito no anexo “Premis-sas e Propostas para a Política de Investimentos 2013”. Os números refl etem, portanto, a alocação estratégica dos recursos, sujeita a movimentos táticos de acordo com as condições de mercado.

É importante frisar que mudanças no cenário macroe-conômico inevitavelmente alteram as expectativas de retorno dos ativos, bem como suas volatilidades, o que obriga os administradores do plano a buscar um novo

Plano Básico (consolidado 56% carteira BD + 44% carteira CD)

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ponto de equilíbrio dentro dos limites de alocação de cada segmento.

Os gestores devem respeitar os limites inferiores, supe-riores e targets dos mandatos individuais.

5.1. RESTRIÇÕES

As restrições estabelecidas a seguir são aplicáveis somente às alocações em veículos exclusivos da PRhosper. No caso de investimentos em fundos condominiais, as aplicações estão sujeitas exclusi-vamente à legislação aplicável e a seus regulamen-tos e mandatos específi cos.

5.1.1. TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL

É vedada a aquisição dos seguintes títulos emitidos ou refi nanciados pelo Tesouro Nacional:

• Moedas de Privatização;

• Títulos da Dívida Agrária;

• Títulos Estaduais e Municipais.

5.1.2. TÍTULOS DE GRAU ESPECULATIVO

É vedada a aquisição de títulos que se enquadram na categoria grau especulativo, conforme os critérios esta-belecidos nesta política de investimentos.

Essa vedação inclui as cotas de Fundos de Investimen-tos em Direitos Creditórios (FIDC) e cotas de Fundos de Investimentos em Cotas de Fundos de Investimen-tos em Direitos Creditórios (FIC FIDC).

5.1.3. RESTRIÇÕES ADICIONAIS PARA FUNDOS EXCLUSIVOS

Especifi camente para os fundos exclusivos, não será permitida:

• A negociação de qualquer ativo cuja contraparte seja o administrador ou gestor do fundo;

• A aquisição de cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) cujo underwriter seja o admi-nistrador ou gestor do fundo ou outra entidade ligada ao seu controlador.

As aplicações em cotas de fundos de investimentos multimercado que se enquadram no segmento de In-vestimentos estruturados não estão sujeitos às veda-ções acima apresentadas.

6. GESTÃO DE RISCO

Em linha com o que estabelece o Capítulo III, “Dos Controles Internos e de Avaliação de Risco”, da Reso-lução CMN nº 3792/2009, este tópico estabelece quais serão os critérios, parâmetros e limites de gestão de risco dos investimentos.

Reforçado pelo Guia de Melhores Práticas da PREVIC a verifi cação e controle dos riscos inerentes a gestão do plano de benefícios devem ser realizados de forma proativa pela Entidade, estabelecendo os alicerces para a implementação do modelo de Supervisão Ba-seada em Risco.

O objetivo deste capítulo é demonstrar a análise dos principais riscos destacando a importância de estabe-lecer regras que permitam identifi car, avaliar, mensurar, controlar e monitorar os riscos aos quais os recursos do plano estão expostos, entre eles os riscos de crédi-to, de mercado, de liquidez, operacional, legal, sistêmi-co e terceirização.

Esse tópico disciplina, ainda, o controle de riscos re-ferente ao monitoramento dos limites de alocação es-tabelecidos pela Resolução CMN nº 3792/2009 e por esta política de investimento.

Operações com derivativos

VEÍCULO PODE OPERARDERIVATIVOS? VEDAÇÕES

Fundos e carteiras exclusivos

Sim

• Operações a descoberto• Short de ações• Operações que gerem

exposição superior a uma vez o patrimônio líquido do veículo.

Fundos condominiais

Carteiras administradas

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Relatório Anual | 2013

RISCO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE

Risco de mercado Gestor

Risco de crédito Gestor

Risco de liquidez Gestor

Risco da exposição em derivativos Gestor

Risco de terceirização Entidade

Risco operacional Gestor/Entidade

Risco legal Gestor/Entidade

Risco sistêmico Gestor/Entidade

6.1. RISCO INTEGRADO

O fato da Resolução CMN nº 3792/2009 dispensar a Fundação do cálculo da Divergência Não Planejada (DNP) entre o resultado dos investimentos e o valor projetado para os mesmos, ratifi ca a importância da implementação de um modelo próprio que reforça o que está descrito neste capítulo.

A defi nição dos Objetivos de Riscos depende de alguns fatores, como: Defi nição das formas de medir e comunicar sobre o volume de risco (var, bvar, duration, duration, gap, etc.).

• Identifi cação do apetite a risco do investidor;

• Dimensionamento da real capacidade do inves-tidor para a tomada de risco (depende do ativo, passivo e dos objetivos);

• Defi nição de volume de risco compatível com o apetite e capacidade do investidor em termos de volatilidade ou perda máxima; e,

• Determinação da alocação efi ciente do risco na carteira, mantendo o limite global (orçamento de risco) dentro do aceitável.

6.2. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

No processo de gestão do Plano de Aposentadoria Bá-sico, foram identifi cados os seguintes riscos:

• Risco de mercado;

• Risco de crédito;

• Risco de liquidez;

• Risco da exposição em derivativos;

• Risco de terceirização;

• Risco operacional;

• Risco legal; e

• Risco sistêmico.

Estes riscos serão avaliados, controlados e mo-nitorados conforme os critérios estabelecidos nos tópicos a seguir.

Outros riscos que eventualmente venham a ser iden-tifi cados pelo Sistema de Controles Internos serão tratados no próprio processo de controles internos da entidade.

6.3. CONTROLE DE RISCOS

Como a estrutura de investimentos do plano atribui a discricionaridade da administração dos recursos a terceiros contratados, o controle de parte dos riscos identifi cados será feito pelos próprios gestoresexternos, por meio de modelos que devem contemplar, no mínimo, os itens e parâmetros estabelecidos neste documento. Da mesma forma, caberá à entidade o controle de alguns riscos conforme defi ne a tabela a seguir:

SISTÊMICO

TERCERIZAÇÃOOPERACIONAL

LEGAL

LIQUIDEZ

ATUARIAL

MERCADO

CRÉDITO

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O gestor que eventualmente extrapolar algum dos limites de risco estabelecidos nesta política de investimentos deve comunicar à Entidade, que deve tomar a medida mais adequada diante do cenário e das condições de mercado da ocasião.

Os limites de risco estabelecidos nesta política deinvestimento serão monitorados pela entidade, conforme os critérios especifi cados no item Moni-toramento de riscos.

6.4.AVALIAÇÃO DE RISCOS

6.4.1.RISCO DE MERCADO

Segundo o Art. 13 da Resolução CMN nº 3792, as entidades devem acompanhar e gerenciar o risco e oretorno esperado dos investimentos diretos e indiretos com o uso de modelo que limite a probabilidade de perdas máximas toleradas para os investimentos.

Em atendimento ao que estabelece a legislação, o acompanhamento do risco de mercado será feito através do Benchmark Value-at-Risk (B-VaR), modelo que aponta, com um grau de confi ança e para um horizonte de tempo pré-defi nido, qual a perda esperada em relação à carteira teórica do índice de referência.

Cabe apontar que os modelos de controle apresenta-dos nos tópicos a seguir foram defi nidos com diligência, mas estão sujeitos a imprecisões típicas de modelosestatísticos frente a situações anormais de mercado.

6.4.1.1. BENCHMARK-VAR

Para os investimentos nas carteiras administradas pelos gestores externos, o controle de risco será feito através do B-VaR, um modelo indicado para avaliar a aderência da gestão a um determinado mandato. Ele pode ser entendido como uma medida da diferença entre o retorno esperado do fundo ou carteira em relação ao retorno esperado para o benchmark defi nido.

O cálculo do B-VaR considerará:

• Modelo não paramétrico; e

• Intervalo de confi ança de 95%.

O controle de riscos deve ser feito de acordo com as carteiras (ver diretrizes das carteiras BD e CD).

6.4.1.2. ANÁLISE DE STRESS

A avaliação dos investimentos em análises de stress passa necessariamente pela defi nição de cenários de stress, que podem considerar mudanças brus-cas em variáveis importantes para o apreçamento dos ativos, como taxas de juros e preços de deter-minados ativos.

Embora as projeções considerem as variações his-tóricas dos indicadores, os cenários de stress não precisam apresentar necessariamente relação com o passado, uma vez que buscam simular variações futuras adversas.

Para o monitoramento do valor de stress da carteira, serão utilizados os seguintes parâmetros:

• Cenário: BM&F

• Periodicidade: mensal

As análises de stress são realizadas por meio do cál-culo do Value-at-Risk (VaR) da carteiras, considerado o cenário atípico de mercado.

Cabe registrar que essas análises não são para-metrizadas por limites, uma vez que a metodologia considerada pode apresentar variações que não implicam, necessariamente, em possibilidade de perda. O acompanhamento terá como fi nalidade avaliar o comportamento da carteira em cenários adversos para que os administradores possam, dessa forma, balancear melhor as exposições.

6.4.2. RISCO DE CRÉDITO

O risco das aplicações em crédito privado está direta-mente relacionado à saúde fi nanceira das empresas investidas, que pode mudar em função do cenário macroeconômico, das condições de mercado ou de situações específi cas.

Para refl etir essas mudanças, é comum que as agências de classifi cação de risco revejam periodica-

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Relatório Anual | 2013

ATIVO RATING EMISSOR

RATING EMISSÃO

Títulos emitidos por instituição não financeira X X

FIDC X

Títulos emitidos por instituição financeira X

mente os ratings atribuídos. Como nada impede que esses ratings sejam revistos para pior, é possível que um título sofra um rebaixamento de rating e passe a ser classifi cado na categoria grau especulativo.

Da mesma forma, existe a possibilidade de que a empresa emissora de um título integrante da carteira do plano tenha falência decretada ou anuncie que não terá condições de arcar com suas dívidas (default). Nesse caso, a recuperação de parte dos recursos depende de trâmites legais.

Como os eventos acima mencionados fogem do controle dos investidores, os tópicos a seguir estabe-lecem procedimentos de monitoramento que devem ser adotados em eventuais casos de rebaixamento de rating ou default.

6.4.2.1. REBAIXAMENTO DE RATING

Caso ocorra rebaixamento de rating de um papelintegrante da carteira administrada, presente em veículos exclusivos ou condominiais, cabe aogestor contratado:

• Verifi car se a marcação a mercado do título foi ajustada;

• Verifi car o enquadramento do título conforme os parâmetros estabelecidos por esta política;

• Verifi car a existência de outros títulos na carteira que possam sofrer rebaixamento de rating pelo mesmo motivo;

• Analisar o impacto do rebaixamento na qualidade de crédito da carteira, de acordo com os parâme-tros desta política;

• Caso seja considerada a possibilidade de venda do título, verifi car a existência de fontes de referên-cia para apreçamento.

6.4.2.2 DEFAULT

Caso ocorra algum default na carteira do plano, os ges-tores podem adotar as mesmas medidas recomenda-das para os casos de rebaixamento de rating.

6.4.2.3 AVALIAÇÃO

O risco de crédito dos investimentos do plano será avaliado com base nos ratings atribuídos por agência classifi cadora de risco atuante no Brasil. Os ativos serão enquadrados em duas categorias:

• Grau de investimento;

• Grau especulativo;

Para checagem do enquadramento, os títulos privados devem, a princípio, ser separados de acordo com suas características.

Os títulos emitidos por instituições não fi nanceiras po-dem ser analisados pelo rating de emissão ou do emis-sor. No caso de apresentarem notas distintas entre es-tas duas classifi cações, será considerado, para fi ns de enquadramento, o pior rating.

Posteriormente, é preciso verifi car se o papel possui rating por uma das agências elegíveis e se a nota é, de acordo com a escala da agência, igual ou superior à classifi cação mínima apresentada na tabela a seguir.

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AGÊNCIA FIDC INSTITUIÇÃO FINANCEIRA INSTITUIÇÃO NÃO FINANCEIRA

PRAZO - Longo prazo Curto prazo Longo prazo Curto prazo

Standard & Poors brA- brA- brA-3 brA- brA-3

Moody’s A3.br A3.br BR-3 A3.br BR-3

Fitch Ratings A-(bra) A-(bra) F3(bra) A-(bra) F3(bra)

Os investimentos que possuírem rating igual ou superior às notas indicadas na tabela serão en-quadrados na categoria grau de investimento, desde que observadas as seguintes condições:

• Os títulos que não possuem rating pelas agências elegíveis (ou que tenham classi-fi cação inferior às que constam na tabela) devem ser enquadrados na categoria grau especulativo;

• Caso duas agências elegíveis classifi quem o mesmo papel, será considerado, para fi ns de enquadramento, o pior rating;

• O enquadramento dos títulos será feita com base no rating vigente na data da verifi cação da aderência das aplicações à política de in-vestimento.

6.4.2.4 EXPOSIÇÃO A CRÉDITO PRIVADO

O controle da exposição a crédito privado é feito através do percentual de recursos alocados em títulos privados, considerada a categoria de risco dos papéis.

O controle do risco de crédito deve ser feito de acordo com limites defi nidos em cada carteira.

6.4.3. RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez pode ser dividido em duas classes:

• Possibilidade de indisponibilidade de recur-sos para pagamento de obrigações;

• Possibilidade de redução da demanda de mercado.

Os itens a seguir detalham as características destes riscos e a forma como eles serão geridos.

É importante registrar que os instrumentos de con-trole apresentados são baseados em modelos es-tatísticos, que por defi nição estão sujeitos a desvios decorrentes de aproximações, ruídos de informa-ções ou de condições anormais de mercado.

6.4.3.1. INDISPONIBILIDADE DE RECURSOS PARA PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES

A gestão do risco de indisponibilidade de recur-sos para pagamento de obrigações depende do planejamento estratégico dos investimentos do plano. A aquisição de títulos ou valores mobiliários com prazo ou fl uxos incompatíveis com as neces-sidades do plano pode gerar um descasamento.

Para perfi lha carteira BD, a gestão desse risco é feito por meio da elaboração do estudo de ALM, que projeta, com base características do passi-vo, o fl uxo de caixa para os próximos anos e re-comenda uma carteira de ativos adequada para atender a essas demandas futuras.

Para a carteira CD, a gestão desse risco é feita por meio da manutenção de parte dos recursos aplicados em ativos com liquidez.

6.4.3.2. REDUÇÃO DE DEMANDA DE MERCADO

A segunda classe de risco de liquidez pode ser entendida como a possibilidade de redução ou inexistência de demanda pelos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira. A gestão des-te risco será feita com base nos seguintes indi-cadores:

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Relatório Anual | 2013

• Participação no patrimônio líquido de fundos condominiais; e

• Percentual da carteira que pode ser negocia-da em condições adversas.

6.4.3.3. MONITORAMENTO DA LIQUIDEZ DOS ATIVOS

O gerenciamento do risco de liquidez é defi nido de acordo com cada Carteira.

6.4.4. RISCO DA EXPOSIÇÃO EM DERIVATIVOS

O controle da exposição em derivativos será feito em conformidade com o que determina a legisla-ção, por meio do monitoramento:

• Dos níveis de margem depositada como ga-rantia de operações com derivativos; e

• Das despesas com a compra de opções.

O controle de risco de exposição a derivativos deve ser realizado individualmente por veículo de investimento. Os limites devem ser medidos em relação às alocações em:

• Títulos da dívida pública federal;

• Títulos de emissão de instituições fi nanceiras (CDB, RDB, DPGE, etc); e

• Ações integrantes do Índice Bovespa.

A soma dos investimentos nesses ativos deve ser considerada como denominador na conta da ex-posição, que devem respeitar os seguintes limites:

• Até 15% (quinze por cento) de depósito de margem para operações com derivativos;

• Até 5% (cinco por cento) de despesas com compra de opções.

6.4.5. RISCO DE TERCEIRIZAÇÃO

Na administração dos recursos fi nanceiros há a possibilidade da terceirização total ou parcial dos investimentos da Entidade. Esse tipo de opera-ção delega determinadas responsabilidades a

gestores externos, porém não isenta a Entidade de responder legalmente perante os órgãos fi s-calizadores.

Neste contexto, o modelo de terceirização exige que a fundação tenha um processo formalizado para escolha e acompanhamento de seus gestores externos, exatamente em linha com o que estabelece o Guia de Melhores Práticas para Investimentos Pre-vic em seu item 63: “O procedimento de seleção dos gestores, pela EFPC, deve conter histórico, justifi -cativas, documentação relacionada, entre outros”.

6.4.5.1. PROCESSO DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE GESTORES

Na gestão dos investimentos há espaço para duas formas básicas de gestão: passiva e ativa.

Na gestão passiva, o objetivo é acompanhar de perto o desempenho de um índice de referência, ou seja, de um benchmark. A melhor gestão pas-siva produz exatamente o resultado desse índi-ce. Normalmente os mandatos de gestão passiva são relativamente fáceis de implementar e, por-tanto, possuem baixo custo.

Na gestão ativa, o objetivo é superar o desempe-nho de um índice de referência, ou seja, de um benchmark. A melhor gestão ativa produz resulta-dos consistentemente superiores ao do índice de referência. Normalmente os mandatos de gestão ativa são relativamente difíceis de implementar e, portanto, possuem custo mais elevados.

Por esses motivos, a avaliação do desempenho dos gestores de recursos deve levar em consi-deração essas características dos mandatos e métricas de desempenho.

O processo de seleção e avaliação de gesto-res deve levar em consideração aspectos quali-tativos e quantitativos na análise, de forma que consiga diferenciar os gestores através da men-suração de seus indicadores. A escolha de uma amostra comparável é essencial neste tipo de

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análise, uma vez que distorções podem ocorrer em virtude do número amplo de estratégias utili-zadas pelo mercado, a segregação em mandatos mencionada neste documento contribui para esta diferenciação.

A metodologia adotada deve estar em conformi-dade com os requisitos estabelecidos no docu-mento “Diretrizes para Seleção de Agentes Fidu-ciários” formalizado pela Entidade para a escolha de gestores externos.

6.4.6. RISCO OPERACIONAL

A gestão do risco operacional será feita de forma preventiva, por meio da adoção de normas e pro-cedimentos de controles internos, em linha com o que estabelece a legislação aplicável. Entre os procedimentos de controle podem ser destacados:

• A defi nição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de monitoramento dos riscos descritos nos tópicos anteriores;

• O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão de investimentos.

6.4.7 RISCO LEGAL

O risco legal está relacionado a autuações, pro-cessos ou mesmo a eventuais perdas fi nancei-ras decorrentes de questionamentos jurídicos, da não execução de contratos e do não cumprimen-to das normas.

O controle dos riscos dessa natureza, que inci-dem sobre atividades e investimentos que envol-vam a elaboração de contratos específi cos, será feito por meio:

• Da realização periódica de relatórios de com-pliance que permitam verifi car a aderência dos investimentos às diretrizes da legislação em vigor e à política de investimento;

• Da revisão periódica dos regulamentos dos veí-culos de investimentos, exclusivos ou não;

• Da utilização de pareceres jurídicos para con-tratos com terceiros.

6.4.8 RISCO SISTÊMICO

O risco sistêmico se caracteriza pela possibilida-de de que o sistema fi nanceiro seja contamina-do por eventos pontuais, como a falência de um banco ou de uma empresa. É, portanto, um risco que, por concepção, não se controla.

Para tentar reduzir a suscetibilidade dos inves-timentos a esse risco, a alocação dos recursos deve levar em consideração os aspectos referen-tes à diversifi cação de setores e emissores.

6.5. MONITORAMENTO DOS RISCOS

Os limites defi nidos no item Avaliação de riscos são monitorados periodicamente pela entidade, através de relatórios específi cos avaliados pelo AETQ com apoio de consultoria especializada.

Eventuais desenquadramentos que venham a ser identifi cados são reportados ao Comitê de Inves-timentos, que deve avaliar a medida mais ade-quada diante das condições de mercado.

O processo de monitoramento pode incluir, adi-cionalmente, auditorias nos gestores de carteiras administradas, a fi m de certifi car o funcionamen-to dos sistemas de gestão de risco e compliance.

Além disso, foram defi nidos procedimentos de monitoramento complementares para alguns dos riscos identifi cados. Essa prática busca identifi -car riscos potenciais decorrentes de eventos atí-picos, como o surgimento de uma crise generali-zada de mercado.

7. APREÇAMENTOOs títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e fundos de investimentos, exclusivos ou não, nos quais o plano aplica recursos devem

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Relatório Anual | 2013

bientais serão observados sempre que possível, sem adesão a protocolos de regras.

DIRETRIZES CARTEIRA BD

1. ALOCAÇÃO DOS INVESTIMENTOSA tabela a seguir mostra os limites dos mandatos que se enquadram nos segmentos estabelecidos pela Resolução CMN nº 3792. Além do consoli-dado do plano, foram elaborados limites distintos para os perfi s de investimento do plano.

SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 100,0% 80% 100%

Renda Variável 70% 0,0% 0% 10%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0% 5%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 0%

Imóveis 8% 0,0% 0% 5%

Operações com participantes 15% 0,0% 0% 0%

ser marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados pela CVM e pela ANBID.

Isso não exclui a possibilidade, porém, de o pla-no contabilizar os títulos selecionados da carteira BD que pretende carregar até o vencimento pela taxa de aquisição do papel, método chamado de marcação na curva.

O método e as fontes de referência adotadas para apreçamento dos ativos adotados pela en-tidade são os mesmos estabelecidos por seus custodiantes e estão disponíveis no Manual de apreçamento do custodiante.

O controle da marcação dos papéis é feito por meio de relatórios gerados mensalmente por consultores contratados.

8. OBSERVAÇÃO DOS PRINCÍPIOS SÓCIO-AMBIENTAISOs princípios sócio-ambientais podem ser enten-didos como um conjunto de regras que visam fa-vorecer o investimento em companhias que ado-tam, em suas atividades ou através de projetos, políticas de responsabilidade sócio-ambiental.

A maneira mais comum de adoção desse conjun-to de regras ocorre por meio da adesão a proto-colos ou iniciativas lideradas por órgãos da so-ciedade civil e organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).

A observância dos princípios sócio-ambientais na gestão dos recursos depende, portanto, da adequação do processo de tomada de decisões, de forma que os administradores da entidade te-nham condições de cumprir as regras de investi-mento responsável.

Como a estrutura de investimentos do plano atribui, em grande parte, a discricionaridade da administração dos recursos a gestores terceiriza-dos, decidiu-se que, ao longo da vigência desta política de investimento, os princípios sócio-am-

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NOME DO LASTRO LIMITE BENCHMARK HORIZONTE DE TEMPO

Renda Fixa – Comum (liquidez perfil BD) 0,7% CDI 21 dias

Renda Variável - Ativo 16,0% IBr-X 21 dias

Investimentos estruturados 3,5% IFM 21 dias

As expectativas de retorno foram estimadas com base no cenário econômico apresentado pelo Bo-letim FOCUS. Para obtenção dos retornos especí-fi cos de cada segmento, foram considerados “prê-mios de risco” em relação à taxa básica de juros.

4. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOA gestão de riscos do perfi l BD segue a Política padrão de gestão de riscos, exceto para os riscos abaixo gerenciados pelas condições particulares do perfi l.

4.1. RISCO DE MERCADO – B-VAR

Não foram estabelecidos limites de B-VaR e/ou VaR para o montante alocado nos Fundos Hedge per-fi l BD. A estrutura dos Fundos refl etirá a lógica do passivo e as necessidades específi cas do Plano, ou seja, o risco será alocado na medida exata das ne-

SEGMENTO/MANDATO META DE RETORNO BENCHMARK

Renda Fixa INPC + 5,13% ao ano90% (INPC +

5,50% ao ano) + 10% CDI

Fundos Hedge INPC + 5,50% ao ano INPC + 5,50% ao ano

Comum (liquidez) INPC + 1,80% ao ano CDI

Renda Variável - Ativo INPC + 18,80% ao ano IBr-X + 6,0% ao ano

Investimentos estruturados INPC + 5,65% ao ano IFM

Imóveis INPC + 5,5% ao ano INPC + 5,60% ao ano

PERFIL PARCELA ASSOCIADA

NOME DO LASTRO (MULTICOTAS)

DESCRIÇÃO DO VEÍCULO

BenefícioDefinido (BD)

Reservas Coletivasda Renda Vitalícia

Renda Fixa - hedgeFundos de títulos do Tesouro Nacional de

longo prazo

Renda Fixa - comum Fundos de Renda Fixa de curto prazo

Renda Variável - ativoFundo de gestão ativa

em renda variável (novo)

Imóveis Investimentos imobiliários

Investimentos Estruturados

Fundos multimercados não-institucionais1

2. ESTRUTURA DE INVESTIMENTOS

O perfi l BD é composto da seguinte estrutura:

3. ÍNDICES DE REFERÊNCIA E METAS DE RETORNO

A Resolução CMN nº 3.792 exige que as entidades fechadas de previdência complementar defi nam ín-dices de referência (benchmarks) e metas de renta-bilidade para cada segmento de aplicação.

Como os investimentos do plano estão estruturados em mandatos, que correspondem a parcelas meno-res que os segmentos, os índices de referência e as metas de rentabilidade apresentadas a seguir refl e-tem uma estimativa da consolidação dos mandatos.

1 - Fundos multimercados que não obedecem, necessaria-mente, a todos os pontos da legislação aplicável às EFPCs. Por outro lado, os fundos que compõem esse mandato não devem utilizar as prerrogativas de investimentos destinados a investidores qualifi cados, de acordo com a exigência da Reso-lução CMN nº 3792.

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Relatório Anual | 2013

HORIZONTE PERCENTUAL DA CARTEIRA

1 (um) dia útil 8%

21 (vinte e um) dias úteis 12%

NOME DO LASTRO (MULTICOTAS)

CATEGORIA DE RISCO LIMITE

Renda Fixa – Fundos Hedge Grau de investimento +

Grau especulativo 30%

Grau especulativo 6%

cessidades do plano. As revisões, movimentações e controles de riscos (liquidez, solvência, mercado) dos títulos que compõem os fundos serão feita através de Estudos de ALM.

4.2. RISCO DE CRÉDITO

O controle da exposição a crédito privado é feito através do percentual de recursos alocados em títulos priva-dos, considerada a categoria de risco dos papéis.

O controle do risco de crédito deve ser feito de acordo com os seguintes limites:

Cabe frisar que as aplicações em fundos exclusivos ou abertos da entidade destinadas a liquidez das Contas Coletivas não devem ser considerados na verifi cação do limite.

O limite para títulos classifi cados na categoria grau especulativo visa a comportar eventuais rebaixa-mentos de ratings de papéis já integrantes da car-teira consolidada de investimentos, papéis que já se enquadram nesta categoria e eventuais ativos presentes em fundos de investimentos condominiais (mandato não discricionário). Nesse sentido, o limite acima previsto não deve ser entendido, em nenhuma hipótese, como aval para aquisição de títulos que se enquadrem na categoria “grau especulativo” por parte dos gestores exclusivos das carteiras e fundos.

4.3. RISCO DE LIQUIDEZ

4.3.1. PERCENTUAL DA CARTEIRA NEGOCIÁVEL

O controle do risco de liquidez de demanda de mer-cado será feito por meio do controle do percentual da carteira que, em condições adversas (20% do vo-

lume médio de negócios), pode ser negociada em um determinado horizonte de tempo.

Os limites mínimos são os seguintes:

Esse controle é aplicável ao consolidado dos investi-mentos da carteira BD.

DIRETRIZES CARTEIRAS CD

No sentido de disponibilizar opções de investimen-to aos Participantes e Benefi ciários dos referidos planos de benefícios, foi criado o Programa de Car-teiras de Investimentos da PRhosper Previdência Rhodia (“FLEX Invest”), a ser implementado no de-correr de 2013.

Ao Participante e ao Benefi ciário do Plano de Apo-sentadoria será facultada a adesão ao Programa FLEX Invest e a opção por uma das Carteiras de Investimentos oferecidas pela Entidade, defi nidas abaixo, que variam em função do volume alocado em ativos que integram o segmento de renda variável.

Cada Carteira de Investimentos terá sua rentabili-dade apurada mensalmente pelo sistema de cota, a evolução do valor da cota inicial será diferenciada para cada um das Carteiras em função da combi-nação da rentabilidade de cada um dos segmen-tos, respeitando os valores mínimos e máximos, dos fl uxos fi nanceiros dos passivos vinculados à cota, dos custos de administração atribuídos aos investimentos, propiciando desta forma diferentes rentabilidades para as diferentes Carteiras.

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SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 70,0% 29% 80%

Renda Variável 70% 30,0% 20% 40%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0% 15%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 1%

Imóveis 8% 0,0% 0% 0%

Operações com participantes 15% 0,0% 0% 15%

SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 82,0% 44% 90%

Renda Variável 70% 18,0% 10% 25%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0% 15%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 1%

Imóveis 8% 0,0% 0% 0%

Operações com participantes 15% 0,0% 0% 15%

SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 85,0% 29% 100%

Renda Variável 70% 15,0% 0% 40%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0% 15 %

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 1%

Imóveis 8% 0,0% 0% 0%

Operações com participantes 15% 0,0% 0% 15%

SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 100,0% 70% 100%

Renda Variável 70% 0,0% 0% 0%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0% 15%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 0%

Imóveis 8% 0,0% 0% 0%

Operações com participantes 15% 0,0% 0% 15%

1. ALOCAÇÃO DOSINVESTIMENTOS

1.1. CARTEIRA CD TOTAL (atual a ser desativada após implementação do FLEX Invest)

1.2. CARTEIRA FLEX 0

1.3 - CARTEIRA FLEX 15 – (CARTEIRA PADRÃO)

1.4 - CARTEIRA FLEX 30

A alocação objetivo das carteiras CD foi defi nida com base no Regimento do Programa FLEX In-vest – Programa de Carteiras de Investimentos da PRhosper Previdência Rhodia. A alocação objetivo consolidada CD poderá variar após implantação dos diferentes perfi s do modelo FLEX Invest (mul-tiportfólio) dependendo da escolha individual dos participantes.

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56

Relatório Anual | 2013

NOME DO LASTRO LIMITE BENCHMARK HORIZONTE DE TEMPO

Renda Fixa – Estratégia(Perfil CD) 2,0% 70% CDI +

30% IMA-B 21 dias

Renda Variável – IBr-X(Perfil CD) 2,0% IBr-X 21 dias

Renda Variável ativa (Perfil CD) 16,0% IBr-X 21 dias

Investimentos estruturados (Perfil CD) 3,5% IMM 21 dias

Investimentos no exterior(Perfil CD) 5,0% BDRX 21 dias

menores que os segmentos, os índices de referên-cia e as metas de rentabilidade apresentadas a se-guir refl etem uma estimativa da consolidação dos mandatos.

As expectativas de retorno foram estimadas com base no cenário econômico apresentado pelo Bo-letim FOCUS. Para obtenção dos retornos especí-fi cos de cada segmento, foram considerados “prê-mios de risco” em relação à taxa básica de juros.

4. POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO4.1. RISCO DE MERCADO – B-VAR

SEGMENTO/MANDATO META DE RETORNO BENCHMARK

Renda Fixa – Estratégia INPC + 5,50% ao ano

70% CDI + 30% IMA-B

Renda Variável INPC + 11,46% ao ano

IBr-X + 1,8% ao ano

IBrX INPC + 8,31% ao ano IBr-X

Ativo INPC + 18,80% ao ano

IBr-X + 6,0% ao ano

Investimentos estruturados INPC + 5,65% ao ano IFM

Investimentos no exterior INPC + 5,00% ao ano BDRX

Operações com participantes INPC + 5,50% ao ano

INPC + 5,50% ao ano

PERFIL PARCELA ASSOCIADA

NOME DO LASTRO

(MULTICOTAS)

DESCRIÇÃO DO VEÍCULO

ContribuiçãoDefinida (CD)

Reservas individuais

Renda Fixa - estratégia

Fundos de Renda Fixa na carteira administrada

Renda variável – IBr-X

Carteira ou fundos de ações na carteira

administrada

Renda Variável ativo

Fundo de gestão ativa em renda variável (novo)

Investimentos no Exterior

Fundos que aplicam em ativos no exterior2

Investimentos Estruturados

Fundos multimercados não-institucionais1

Operações com Participantes

Empréstimos realizados a participantes do plano de

benefícios

2. ESTRUTURA DEINVESTIMENTOSA carteira CD é compostada seguinte estrutura:

3. ÍNDICES DE REFERÊNCIA E METAS DE RETORNO As metas de retorno foram defi nidas para um hori-zonte de 60 meses e os índices de referência (ben-chmark) para um horizonte de 12 meses. É possível, portanto, que dentro de um mesmo ano-calendário, a rentabilidade dos investimentos fi que abaixo da meta. Para maiores detalhes ver o documento “Premissas e Propostas para a Política de Investimentos 2013”.

A Resolução CMN nº 3.792 exige que as entidades fechadas de previdência complementar defi nam ín-dices de referência (benchmarks) e metas de renta-bilidade para cada segmento de aplicação.

Como os investimentos do plano estão estrutura-dos em mandatos, que correspondem a parcelas

(1)Fundos multimercados que não obedecem, necessariamente, a todos os pontos da legislação aplicável às EFPCs. Por outro lado, os fundos que compõem esse mandato não devem utilizar as prerrogativas de investimentos destinados a investidores qualifi cados, de acordo com a exigência da Resolução CMN nº 3792.(2)Fundos enquadrados no Art. 21 da Resolução CMN nº 3792.

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Segmento Dezembro/2012 Percen-tual Dezembro/2013 Percen-

tual

Renda Fixa 748.837.487,69 91,52 717.494.902,58 92,93

Renda Variável 67.371.773,67 8,23 52.606.394,25 6,81

Imóveis 2.046.016,14 0,25 2.007.682,50 0,26

Total de Investi-mentos 818.255.277,50 772.108.979,33

HORIZONTE PERCENTUAL DA CARTEIRA

1 (um) dia útil 20%

21 (vinte e um) dias úteis 35%

NOME DO LASTRO (MULTICOTAS) CATEGORIA DE RISCO LIMITE

Renda Fixa – Fundos Estratégia

Grau de investimento + Grau especulativo 50%

Grau especulativo 6%

4.2. RISCO DE CRÉDITO

O controle da exposição a crédito privado é feito através do percentual de recursos alocados em títu-los privados, considerada a categoria de risco dos papéis.

O controle do risco de crédito deve ser feito de acordo com os seguintes limites:

Cabe frisar que as aplicações em fundos exclusivos ou abertos da entidade destinadas a liquidez das Contas Coletivas não devem ser considerados na verifi cação do limite.

O limite para títulos classifi cados na categoria grau especulativo visa a comportar eventuais rebaixa-mentos de ratings de papéis já integrantes da car-teira consolidada de investimentos, papéis que já se enquadram nesta categoria e eventuais ativos presentes em fundos de investimentos condomi-niais (mandato não discricionário). Nesse sentido, o limite acima previsto não deve ser entendido, em nenhuma hipótese, como aval para aquisição de títulos que se enquadrem na categoria “grau es-peculativo” por parte dos gestores exclusivos das carteiras e fundos.

4.3. RISCO DE LIQUIDEZ

4.3.1. PERCENTUAL DA CARTEIRA NEGOCIÁVEL

O controle do risco de liquidez de demanda de mer-cado será feito por meio do controle do percentual da carteira que, em condições adversas (20% do volume médio de negócios), pode ser negociada em um determinado horizonte de tempo.

Os limites mínimos são os seguintes:

Esse controle é aplicável ao consolidado dos inves-timentos do perfi l CD.

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS - PLANO BÁSICO Data: 12/2013CNPJ: 43.226.455/0001-32(Em milhares de reais)

DISTRIBUIÇÃO POR SEGMENTO

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Relatório Anual | 2013

Espécie Valor Mercado

Percentual s/ Segmento

BNP MASTER CRÉDITO FI RF CRÉDITO PRIVADO LP 19.074.289,83 2,66

BNP PARIBAS MASTER DI FI REFERENCIADO 47.673.644,54 6,64

BNP PARIBAS MASTER INFLAÇÃO RF 29.216.359,25 4,07

FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LYON 67.222.910,64 9,37

HSBC FI REFERENCIADO IPCA DÉFENSE 243.280.074,42 33,91

INFLATION II FI RENDA FIXA LONGO PRAZO 1.989.323,16 0,28

INSTITUTIONAL ACTIVE FIX IB MM 9.071.956,92 1,26

ITAÚ FIDELIDADE T - FUNDO DE INVES MULTI 1.625.166,75 0,23

ITAÚ PERFIL REFERENCIADO DI FI 12.596.682,66 1,76

ITAÚ UNIBANCO PORTFÓLIO IMA-B 5 FI RF 3.175.082,13 0,44

ITAÚ UNIBANCO PORTFÓLIO IMA-B 5+ FI RF 4.467.869,43 0,62

ITAÚ UNIBANCO FIDELIDADE W3 FI MULTI 6.458.282,12 0,90

ITAÚ BANCO STIX FIF 175.993.027,92 24,53

SOVE_IV_FI 6.529.750,22 0,91

UNIBANCO MASTER FI RENDA FIXA IMA-B 5 562.166,28 0,08

UNIBANCO MASTER FI RENDA FIXA IMA-B 5+ 675.741,63 0,09

WA PREV FOCUS 42.582,60 0,01

WA PREV STRUCTURED CREDIT FIC FIM CP 9.298.359,10 1,30

WESTERN ASSET PREV CREDIT RF FI CRÉDITO PRIVADO 21.843.678,26 3,04

WESTERN ASSET PREV FIX ATIVO FI RF 26.950.418,51 3,76

WESTERN ASSET PREV INFLAÇÃO IMPLÍCITA FI RF 704.553,49 0,10

WESTERN ASSET PREV INFLATION TOTAL RF FI 28.996.901,64 4,04

Sub total 717.448.821,49 100,00

Valores a Pagar e Receber

Valores a Pagar -142.574,50 -0,02

Valores a Pagar IRF 0,00 0,00

Valores a Receber 0,00 0,00

Sub total -142.574,50 -0,02

Total do Segmento de Renda Fixa 717.494.902,58 100,00

Espécie Valor Mercado

Percentual s/ Segmento

Títulos Privados

Conta Corrente 51.755,35 0,01

DEBÊNTURE indexada em taxa IGP-M 136.900,25 0,02

Total Títulos Privados 188.655,60 0,03

Gestor Valor Percentual

Itaú – FUNDO ACTIVE FIX 9.071.956,92 1,17

BNP PARIBAS – Carteira Renda Fixa e Renda Variável 100.820.718,05 13,06

HSBC – Fundo Lyon 67.265.415,70 8,71

HSBC – Fundo BRUSSELS 32.499.204,34 4,21

HSBC – Fundo DEFENSE 243.280.074,42 31,51

IItaú - Carteira Renda Fixa 29.512.811,68 3,82

IItaú - Fundos INSTITUCIONAL 943,21 0,00

Itaú – FUNDO STIX FIF 175.993.027,92 22,79

SULAMÉRICA – Fundo Expertise II 4.467.104,91 0,58

WESTERN ASSET – Carteira Renda Fixa e Renda Variável 107.140.887,62 13,88

Total da Gestão Tercerizada 770.052.144,77 99,73

DISTRIBUIÇÃO POR GESTOR – GESTÃO TERCEIRIZADA

FUNDOS DE RENDA FIXA

COMPOSIÇÃO DO SEGMENTO RENDA FIXA

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59

Espécie Valor Mercado Percentual

ECORODOVIAS ON 14.981,79 0,03

ELETROBRÁS/ON 10.547,23 0,02

ELETROBRÁS/PNB 17.362,50 0,03

EMBRAER/ON 130.655,64 0,25

ENERGIAS BR 56.809,94 0,11

ESTÁCIO PART / ON 30.690,54 0,06

EVEN/ON 49.976,91 0,10

EZ TEC/ON 58.955,65 0,11

FIBRIA / ON 29.147,39 0,06

GER TIÊTE/PN 9.381,16 0,02

GERDAU/PN 180.665,47 0,34

GERDAU MET/PN 73.850,95 0,14

GOL/PN 7.156,07 0,01

CIA HERING/ON 37.669,00 0,07

HRT PETRÓLEO ON NM 7.474,10 0,01

HYPERMARCAS ON 52.463,43 0,10

ITAÓSA/PN 278.652,85 0,53

ITAÚ UNIBANCO/PN 1.431.123,93 2,72

JBS /ON 97.767,97 0,19

KLABIN SA/PN 53.427,61 0,10

KROTON UNT 41.675,16 0,08

LOJAS AMERIC/PN 22.401,07 0,04

LOJAS RENNER/ON 66.548,89 0,13

MAGNESITA SA ON NM 8.736,10 0,02

MAG LUIZA S/A ON 47.225,18 0,09

MARFRIG ON NM 8.891,53 0,02

MRV ENGENHARIA /ON 17.932,09 0,03

MULTIPLAN /ON 20.595,50 0,04

IOCHP-MAXION/ON 29.106,30 0,06

NATURA/ON 40.507,61 0,08

ODONTOPREV/ON 13.044,52 0,02

OI/PN 11.809,16 0,02

P. AÇÚCAR-CBD/PN 96.061,51 0,18

PDG REALT ON NM 16.774,09 0,03

PETROBRAS/ON 358.227,36 0,68

PETROBRAS/PN 586.226,41 1,11

MARCOPOLO/PN 22.579,53 0,04

PORTO SEGURO/ON 71.647,35 0,14

QUALICORP ON NM 22.331,20 0,04

ENERGIAS BR 56.809,94 0,11

Espécie Valor Mercado Percentual

Mercado à Vista

TERMO NORMAL DE AÇÕES ORDINÁRIAS 674.293,57 1,28

ANHANGUERA ON NM 104.223,69 0,20

ALL AMER LAT ON 24.606,36 0,05

ALPARGATAS/PN 6.721,38 0,01

ARTERIS ON NM 27.304,39 0,05

BRASIL/ON 281.990,47 0,54

BRADESCO / ON 154.892,60 0,29

BRADESCO/PN 1.110.010,40 2,11

TRISUL/ON/ON 15.474,89 0,03

AÇÃO ORDINÁRIA 26.245,83 0,05

BROOKFIELD/ON 319,08 0,00

BR PHARMA ON NM 4.214,69 0,01

BRADESPAR/PN 38.255,20 0,07

BRF FOODS 327.456,43 0,62

BRASKEM/PNA 63.174,77 0,12

BR MALLS PAR ON 62.785,11 0,12

BR PROPERT ON NM 25.247,27 0,05

BCO ESTADO RIO GRANDE SUL/PNB 63.000,57 0,12

BMFBOVESPA/ON 285.720,82 0,54

CCR S/A ON NM 152.172,64 0,29

CESP/PNB 18.104,73 0,03

CIELO/ON 338.567,78 0,64

CEMIG/PN 108.770,19 0,21

CPFL ENERGIA/ON 32.069,87 0,06

COPEL/PNB 53.198,76 0,10

SOUZA CRUZ/ON 74.072,67 0,14

COSAN/ON 28.082,75 0,05

COPASA ON 10.971,86 0,02

SID NACIONAL/ON 53.330,22 0,10

CETIP / ON 112.400,28 0,21

CYRELA REALT ON NM 12.396,97 0,02

DASA/ON 33.303,09 0,06

DIRECIONAL ENGENHARIA / ON 37.237,31 0,07

DURATEX /ON 29.981,19 0,06

COMPOSIÇÃO DO SEGMENTO RENDA VARIÁVEL

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60

Relatório Anual | 2013

Mês Gestão Custódia Corretagens Paga Total

Jan 25.719,53 0,00 25.719,53

Fev 23.144,13 0,00 23.144,13

Mar 22.717,70 0,00 22.717,70

Abr 24.601,75 0,00 24.601,75

Mai 25.254,03 0,00 25.254,03

Jun 20.918,69 0,00 20.918,69

Jul 24.169,42 0,00 24.169,42

Ago 30.236,37 0,00 30.236,37

Set 30.076,44 0,00 30.076,44

Out 30.444,60 0,00 30.444,60

Nov 32.855,21 0,00 32.855,21

Dez 28.719,68 0,00 28.719,68

Total 318.857,54 0,00 0,00 318.857,54

Composição da Carteira % Investimento Limite Mín (%)

Limite Máx (%)

Renda Fixa 92,93 70,00 100,00

Renda Variável 6,81 0,00 30,00

Imóveis 0,26 0,00 11,00

Grupo Valor Percentual

Comercial 922.565,55 45,95

Comercial 404.874,85 20,17

Comercial 85.099,28 4,24

Comercial 85.099,28 4,24

Comercial 510.043,54 25,40

Total do Segmento de Imóveis 2.007.682,50 100,00

Espécie Valor Mercado Percentual

Valores a Pagar -18.072,45 -0,03

Valores a Receber 46.867,45 0,09

Sub Total 28.795,00 0,06

Total do Segmentode Renda Variável 52.606.394,25 100,00

Espécie Valor Mercado Percentual

BNP PARIBAS MASTER IBRX FI AÇÕES 4.854.970,19 9,23

HSBC FIC FI EM AÇÕES BRUSSELS 32.499.204,34 61,78

SUL AMÉRICA EXPERTISE II FIA 4.467.104,91 8,49

Sub Total 41.821.279,44 79,50

Espécie Valor Mercado Percentual

RAIADROGASIL/ ON NM 20.993,77 0,04

RANDON PART/PN 43.489,88 0,08

RODOBENSIMOB ON 14.044,51 0,03

LOCALIZA/ON 49.277,51 0,09

ROSSI RESID/ON 6.166,08 0,01

SANTANDER BR UNT 166.312,07 0,32

SABESP/ON 151.566,68 0,29

SARAIVA LIVR/PN 19.429,96 0,04

SUZANO PAPEL/PNA 22.797,03 0,04

TRACTEBEL/ON 52.505,07 0,10

TEGMA/ON 13.723,80 0,03

TIM PART /ON 77.782,15 0,15

TOTVS/ON 22.108,27 0,04

TRAN PAULIST/PN 29.752,78 0,06

ULTRAPAR/ON 218.053,44 0,41

USIMINAS/PNA 71.458,51 0,14

VALE R DOCE/ON 218.534,96 0,42

VALE R DOCE/PNA 848.360,84 1,61

AÇÃO TELEFONICA BRASIL PN 112.997,86 0,21

VALID ON 40.374,00 0,08

WEG/ON 34.912,09 0,07

Sub Total 10.756.319,81 20,43

COMPOSIÇÃO DO SEGMENTO DE IMÓVEIS

ENQUADRAMENTO POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

CUSTOS RELACIONADOS À ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOSFUNDOS DE RENDA VARIÁVEL

VALORES A PAGAR E RECEBER

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61

Alocação Patrimônio % Invest. Limite Máximo

Renda Fixa

Art. 35 Inciso I - Títulos Públicos Federais 590.461.307,82 76,47 100,00

Art. 35 Inciso II - Demais Títulos de Renda Fixa 117.476.334,30 15,21 80,00

Art. 35 Inciso III Alinea c - FIDC 11.399.766,82 1,48 20,00

Total do Segmento 719.337.408,94 93,16

Renda Variável

Art. 36 Inciso I - Ações de Cias no Novo Mercado 18.905.093,89 2,45 70,00

Art. 36 Inciso II - Ações de Cias no Nível 2 884.991,68 0,11 60,00

Art. 36 Inciso IV - Ações de Cias no Nível 1 13.209.955,00 1,71 45,00

Art. 36 Inciso V - Ações de Cias não Pertencentes aos Incisos de I a IV 13.671.350,36 1,77 35,00

Total do Segmento 46.671.390,92 6,04

Investimentos Imobiliários

Art. 39 - Investimentos Imobiliários 2.007.682,50 0,26 8,00

Total do Segmento 2.007.682,50 0,26

Valores a Pagar e Receber

Valores a Pagar e Receber 4.092.499,34 0,53 0,00

Total do Segmento 4.092.499,34 0,53

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

10000000000000 ATIVO 773.932.002,42 D 87.967.492,06 D 89.119.919,44 C 772.779.575,04 D

11000000000000 DISPONÍVEL 15.289,11 D 36.041.322,63 D 36.004.856,39 C 51.755,35 D

11100000000000 IMEDIATO 15.289,11 D 34.658.263,07 D 34.621.796,83 C 51.755,35 D

11120000000000 BANCOS CONTA MOVIMENTO 12.965,95 D 9.630.391,69 D 9.595.205,58 C 48.152,06 D

11120400000000 Banco Itaú S/A (cc 03529-2) 0,00 3.420.154,04 D 3.420.154,04 C 0,00

11120800000000 Banco Itaú (cc 00694-7) 12.965,95 D 6.210.237,65 D 6.175.051,54 C 48.152,06 D

11130000000000 BANCOS ADMINISTRADORES DE INVESTIMENTO 2.323,16 D 25.027.871,38 D 25.026.591,25 C 3.603,29 D

11130200000000 Banco Itaú De Investimentos S/A 0,00 8.280.634,86 D 8.279.691,65 C 943,21 D

11130400000000 Banco Hsbc S/A 0,00 9.854,15 D 9.854,15 C 0,00

11130500000000 Western Asset Management Company Ltda 198,96 D 15.059.571,48 D 15.059.564,60 C 205,84 D

11130800000000 Banco BNP Paribas 1.124,20 D 1.677.810,89 D 1.677.480,85 C 1.454,24 D

ENQUADRAMENTO LEGAL - LIMITES DE ALOCAÇÃO

BALANCETE - PLANO BÁSICOData Referência01/12/2013

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62

Relatório Anual | 2013

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

11130900000000 BANCO Banque Nationnale de Paris Brasil S/A. 1.000,00 D 0,00 0,00 1.000,00 D

11200000000000 VINCULADO 0,00 1.383.059,56 D 1.383.059,56 C 0,00

11220000000000 NUMERÁRIOS EM TRÂNSITO 0,00 1.383.059,56 D 1.383.059,56 C 0,00

11220100000000 Interface Arrecadação 0,00 1.168.808,06 D 1.168.808,06 C 0,00

11220200000000 Interface Benefícios 0,00 6.187,93 D 6.187,93 C 0,00

11220400000000 Interface Administrativo 0,00 208.063,57 D 208.063,57 C 0,00

12000000000000 REALIZÁVEL 773.916.713,31 D 51.926.169,43 D 53.115.063,05 C 772.727.819,69 D

12100000000000 GESTÃO PREVIDENCIAL 0,00 1.171.379,00 D 1.166.348,11 C 5.030,89 D

12110000000000 RECURSOS A RECEBER 0,00 1.171.379,00 D 1.166.348,11 C 5.030,89 D

12110100000000 CONTRIBUIÇÕES DO MÊS 0,00 1.171.379,00 D 1.166.348,11 C 5.030,89 D

12110101000000 Patrocinador(es) 0,00 1.164.607,39 D 1.159.576,50 C 5.030,89 D

12110104000000 Autopatrocinados 0,00 6.771,61 D 6.771,61 C 0,00

12200000000000 GESTÃO ADMINISTRATIVA 501.332,64 D 3.582,97 D 0,00 504.915,61 D

12230000000000 Participação No Plano de Gestão Administrativa 501.332,64 D 3.582,97 D 0,00 504.915,61 D

12300000000000 INVESTIMENTOS 773.415.380,67 D 50.751.207,46 D 51.948.714,94 C 772.217.873,19 D

12320000000000 CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 129.904,86 D 9.963,57 D 2.968,18 C 136.900,25 D

12320200000000 Companhias Abertas 129.904,86 D 9.963,57 D 2.968,18 C 136.900,25 D

12330000000000 AÇÕES 11.230.385,00 D 259.836,56 D 687.034,30 C 10.803.187,26 D

12330100000000 Instituições Financeiras 4.512.654,63 D 61.141,40 D 294.124,04 C 4.279.671,99 D

12330200000000 Companhias Abertas 6.717.730,37 D 198.695,16 D 392.910,26 C 6.523.515,27 D

12340000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 760.044.213,83 D 50.337.722,13 D 51.111.832,78 C 759.270.103,18 D

12340200000000 Referenciado 311.906.467,05 D 22.739.659,60 D 24.565.974,82 C 310.080.151,83 D

12340300000000 Renda Fixa 373.938.486,73 D 20.190.796,29 D 13.214.378,27 C 380.914.904,75 D

12340400000000 Ações 42.765.675,63 D 78.575,36 D 1.022.971,55 C 41.821.279,44 D

12340700000000 Multimercado 31.433.584,42 D 7.328.690,88 D 12.308.508,14 C 26.453.767,16 D

12360000000000 INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 2.010.876,98 D 136.028,50 D 139.222,98 C 2.007.682,50 D

12360400000000 ALUGUÉIS E RENDA 2.010.876,98 D 136.028,50 D 139.222,98 C 2.007.682,50 D

12360402000000 Locadas A Patrocinador(es) 1.001.948,87 D 74.948,18 D 76.879,38 C 1.000.017,67 D

12360403000000 Locadas A Terceiros 1.008.928,11 D 61.080,32 D 62.343,60 C 1.007.664,83 D

12390000000000 Outros Realizáveis 0,00 7.656,70 D 7.656,70 C 0,00

20000000000000 PASSIVO 773.932.002,42 C 53.376.945,85 D 52.224.518,47 C 772.779.575,04 C

21000000000000 EXIGÍVEL OPERACIONAL 540.190,96 C 26.721.420,72 D 27.135.304,53 C 954.074,77 C

21100000000000 GESTÃO PREVIDENCIAL 372.316,97 C 7.693.837,08 D 8.114.947,93 C 793.427,82 C

21110000000000 Utilizações A Pagar 19,06 C 7.317.312,75 D 7.329.722,36 C 12.428,67 C

21110100000000 Benefícios de Pagamento Mensal 19,06 C 7.317.312,75 D 7.329.722,36 C 12.428,67 C

21120000000000 Retenções A Recolher 371.593,76 C 371.593,76 D 780.295,00 C 780.295,00 C

21190000000000 OUTRAS EXIGIBILIDADES 704,15 C 4.930,57 D 4.930,57 C 704,15 C

21190100000000 Contribuições Recebidas A Maior 0,00 4.226,42 D 4.226,42 C 0,00

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63

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

21190200000000 Outras 704,15 C 704,15 D 704,15 C 704,15 C

21300000000000 INVESTIMENTOS 167.873,99 C 19.027.583,64 D 19.020.356,60 C 160.646,95 C

21330000000000 AÇÕES 26.892,40 C 103.968,91 D 95.148,96 C 18.072,45 C

21330100000000 Instituições Financeiras 0,00 499,85 D 18.267,21 C 17.767,36 C

21330200000000 Companhias Abertas 26.892,40 C 103.469,06 D 76.881,75 C 305,09 C

21340000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 0,00 17.718.913,75 D 17.718.913,75 C 0,00

21340200000000 Referenciado 0,00 5.390.849,13 D 5.390.849,13 C 0,00

21340300000000 Renda Fixa 0,00 11.364.982,58 D 11.364.982,58 C 0,00

21340700000000 Multimercado 0,00 963.082,04 D 963.082,04 C 0,00

21360000000000 INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 0,00 57.684,77 D 57.684,77 C 0,00

21360400000000 ALUGUÉIS E RENDA 0,00 57.684,77 D 57.684,77 C 0,00

21360403000000 Locadas A Terceiros 0,00 57.684,77 D 57.684,77 C 0,00

21380000000000 Relacionados Com O Disponível 140.981,59 C 1.147.016,21 D 1.148.609,12 C 142.574,50 C

23000000000000 PATRIMÔNIO SOCIAL 773.391.811,46 C 26.655.525,13 D 25.089.213,94 C 771.825.500,27 C

23100000000000 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 770.950.695,67 C 26.643.499,48 D 25.075.452,92 C 769.382.649,11 C

23110000000000 PROVISÕES MATEMÁTICAS 779.750.729,10 C 25.404.958,75 D 24.933.030,34 C 779.278.800,69 C

23110100000000 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 552.087.590,53 C 8.074.651,48 D 21.586.533,82 C 565.599.472,87 C

23110101000000 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 131.141.487,22 C 1.681.364,73 D 1.375.032,78 C 130.835.155,27 C

23110101010000 Saldo de Contas dos Assistidos 131.141.487,22 C 1.681.364,73 D 1.375.032,78 C 130.835.155,27 C

23110102000000 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE 420.946.103,31 C 6.393.286,75 D 20.211.501,04 C 434.764.317,60 C

23110102010000 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - A 341.379.500,41 C 6.393.286,75 D 12.752.605,49 C 347.738.819,15 C

23110102020000 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 79.566.602,90 C 0,00 7.458.895,55 C 87.025.498,45 C

23110200000000 BENEFÍCIOS A CONCEDER 227.663.138,57 C 17.330.307,27 D 3.346.496,52 C 213.679.327,82 C

23110201000000 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 202.644.524,05 C 704.967,56 D 2.197.567,14 C 204.137.123,63 C

23110201010000 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/ Instit 177.283.019,37 C 703.595,72 D 2.061.287,83 C 178.640.711,48 C

23110201020000 Saldo de Contas - Parcela Participantes 25.361.504,68 C 1.371,84 D 136.279,31 C 25.496.412,15 C

23110202000000 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE 20.672.528,37 C 11.513.118,08 D 382.793,90 C 9.542.204,19 C

23110202010000 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 20.672.528,37 C 1.827.084,78 D 382.793,90 C 19.228.237,49 C

23110202020000 Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patroc 0,00 9.686.033,30 D 0,00 9.686.033,30 D

23110203000000 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE 4.346.086,15 C 5.112.221,63 D 766.135,48 C 0,00

23110203010000 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 4.346.086,15 C 54.172,55 D 766.135,48 C 5.058.049,08 C

23110203020000 Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patroc 0,00 5.058.049,08 D 0,00 5.058.049,08 D

23120000000000 EQUILÍBRIO TÉCNICO 8.800.033,43 D 1.238.540,73 D 142.422,58 C 9.896.151,58 D

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Relatório Anual | 2013

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

23120100000000 RESULTADOS REALIZADOS 8.800.033,43 D 1.238.540,73 D 142.422,58 C 9.896.151,58 D

23120102000000 Déficit Técnico Acumulado 8.800.033,43 D 1.238.540,73 D 142.422,58 C 9.896.151,58 D

23200000000000 FUNDOS 2.441.115,79 C 12.025,65 D 13.761,02 C 2.442.851,16 C

23210000000000 FUNDOS PREVIDENCIAIS 1.939.783,15 C 12.025,65 D 10.178,05 C 1.937.935,55 C

23210100000000 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA 755.487,47 C 0,00 4.079,06 C 759.566,53 C

23210101000000 Fundo de Reversão 755.487,47 C 0,00 4.079,06 C 759.566,53 C

23210300000000 Outros - Previsto Em Nota Técnica Atuarial 1.184.295,68 C 12.025,65 D 6.098,99 C 1.178.369,02 C

23210301000000 Fundo de Retirada 1.184.295,68 C 12.025,65 D 6.098,99 C 1.178.369,02 C

23220000000000 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 501.332,64 C 0,00 3.582,97 C 504.915,61 C

23220200000000 Participação No Fundo Administrativo PGA 501.332,64 C 0,00 3.582,97 C 504.915,61 C

30000000000000 GESTÃO PREVIDENCIAL 0,00 33.325.515,41 D 33.325.515,41 C 0,00

31000000000000 ADIÇÕES 5.749.778,15 C 0,00 1.240.804,31 C 6.990.582,46 C

31100000000000 CORRENTES 5.736.146,83 C 0,00 1.240.804,31 C 6.976.951,14 C

31110000000000 PATROCINADOR(ES) 5.668.223,00 C 0,00 1.233.423,25 C 6.901.646,25 C

31110100000000 Contribuições Normais 5.668.140,83 C 0,00 1.233.423,21 C 6.901.564,04 C

31110200000000 CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS 82,17 C 0,00 0,04 C 82,21 C

31110299000000 Outras 82,17 C 0,00 0,04 C 82,21 C

31140000000000 AUTOPATROCINADOS 67.923,83 C 0,00 7.381,06 C 75.304,89 C

31140100000000 Contribuições Normais 67.923,83 C 0,00 7.381,06 C 75.304,89 C

31500000000000 PORTABILIDADE 13.142,16 C 0,00 0,00 13.142,16 C

31510000000000 Previdência Complementar Fechada 13.142,16 C 0,00 0,00 13.142,16 C

31900000000000 Outras Adições 489,16 C 0,00 0,00 489,16 C

32000000000000 DEDUÇÕES 48.989.084,73 D 8.086.512,36 D 0,00 57.075.597,09 D

32100000000000 BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA 41.751.863,32 D 7.679.413,33 D 0,00 49.431.276,65 D

32110000000000 Aposentadoria Programada 34.652.572,29 D 6.338.725,13 D 0,00 40.991.297,42 D

32120000000000 Invalidez 898.885,90 D 132.996,52 D 0,00 1.031.882,42 D

32130000000000 Pensões 6.200.405,13 D 1.207.691,68 D 0,00 7.408.096,81 D

32200000000000 BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO ÚNICA 1.050.382,08 D 57.681,77 D 0,00 1.108.063,85 D

32210000000000 Pecúlios 160.434,43 D 0,00 0,00 160.434,43 D

32290000000000 Outros Benefícios de Prestação Única 889.947,65 D 57.681,77 D 0,00 947.629,42 D

32300000000000 INSTITUTOS 6.186.366,21 D 349.417,26 D 0,00 6.535.783,47 D

32310000000000 Resgate 6.155.708,39 D 44.460,40 D 0,00 6.200.168,79 D

32320000000000 PORTABILIDADE 30.657,82 D 304.956,86 D 0,00 335.614,68 D

32320200000000 Previdência Complementar Aberta 30.657,82 D 304.956,86 D 0,00 335.614,68 D

32900000000000 Outras Deduções 473,12 D 0,00 0,00 473,12 D

34000000000000 COBERTURA/REVERSÃO DE DESPESAS 701.601,72 D 78.682,57 D 0,00 780.284,29 D

34200000000000 Contribuções/reembolsos 701.601,72 D 78.682,57 D 0,00 780.284,29 D

35000000000000 FLUXO DOS INVESTIMENTOS 689.317,20 D 74.689,51 D 5.429.185,97 C 4.665.179,26 C

35100000000000 Fluxo Positivo dos Investimentos 34.072.966,25 C 0,00 5.429.185,97 C 39.502.152,22 C

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Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

35200000000000 Fluxo Negativo dos Investimentos 34.762.283,45 D 74.689,51 D 0,00 34.836.972,96 D

36000000000000 Constituição/reversão de Provisões Atuariais 10.002.951,01 C 24.933.030,34 D 25.404.958,75 C 10.474.879,42 C

37000000000000 Constituição/reversão de Fundos 346.027,29 D 10.178,05 D 12.025,65 C 344.179,69 D

38000000000000 Superávit/déficit Técnico 34.973.301,78 C 142.422,58 D 1.238.540,73 C 36.069.419,93 C

50000000000000 FLUXO DOS INVESTIMENTOS 0,00 7.759.230,15 D 7.759.230,15 C 0,00

51000000000000 RENDAS/VARIAÇÕES POSITIVAS 62.421.203,00 C 0,00 7.684.582,77 C 70.105.785,77 C

51200000000000 CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 30.716,43 C 0,00 9.963,57 C 40.680,00 C

51210000000000 CRÉDITOS E DEPÓSITOS 30.716,43 C 0,00 9.963,57 C 40.680,00 C

51210200000000 Companhias Abertas 30.716,43 C 0,00 9.963,57 C 40.680,00 C

51300000000000 AÇÕES 5.955.181,25 C 0,00 140.301,66 C 6.095.482,91 C

51310000000000 Instituições Financeiras 1.632.717,30 C 0,00 26.087,57 C 1.658.804,87 C

51320000000000 Companhias Abertas 4.322.463,95 C 0,00 114.214,09 C 4.436.678,04 C

51400000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 55.052.916,60 C 0,00 7.406.441,21 C 62.459.357,81 C

51410000000000 FUNDOS 55.052.916,60 C 0,00 7.406.441,21 C 62.459.357,81 C

51410200000000 Referenciado 26.331.506,39 C 0,00 3.419.540,78 C 29.751.047,17 C

51410300000000 Renda Fixa 19.024.495,87 C 0,00 3.691.532,81 C 22.716.028,68 C

51410400000000 Ações 6.504.127,44 C 0,00 0,00 6.504.127,44 C

51410700000000 Multimercado 3.192.786,90 C 0,00 295.367,62 C 3.488.154,52 C

51600000000000 INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 1.382.388,72 C 0,00 127.876,33 C 1.510.265,05 C

51640000000000 ALUGUÉIS E RENDA 1.382.388,72 C 0,00 127.876,33 C 1.510.265,05 C

51640200000000 Locadas A Patrocinador(es) 824.429,98 C 0,00 74.948,18 C 899.378,16 C

51640300000000 Locadas A Terceiros 557.958,74 C 0,00 52.928,15 C 610.886,89 C

52000000000000 DEDUÇÕES/VARIAÇÕES NEGATIVAS 62.087.983,64 D 2.234.361,17 D 0,00 64.322.344,81 D

52200000000000 CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 7.741,14 D 0,00 0,00 7.741,14 D

52210000000000 CRÉDITOS E DEPÓSITOS 7.741,14 D 0,00 0,00 7.741,14 D

52210200000000 Companhias Abertas 7.741,14 D 0,00 0,00 7.741,14 D

52300000000000 AÇÕES 6.156.911,77 D 623.632,99 D 0,00 6.780.544,76 D

52310000000000 Instituições Financeiras 1.264.787,73 D 212.202,63 D 0,00 1.476.990,36 D

52320000000000 Companhias Abertas 4.892.124,04 D 411.430,36 D 0,00 5.303.554,40 D

52400000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 55.527.221,02 D 1.582.767,40 D 0,00 57.109.988,42 D

52410000000000 FUNDOS 55.527.221,02 D 1.582.767,40 D 0,00 57.109.988,42 D

52410300000000 Renda Fixa 46.846.105,05 D 0,00 0,00 46.846.105,05 D

52410400000000 Ações 8.681.115,97 D 1.582.767,40 D 0,00 10.263.883,37 D

52500000000000 DERIVATIVOS 60.790,07 D 0,00 0,00 60.790,07 D

52560000000000 OPÇÕES - ATIVOS FINANCEIROS E MERCADORIAS 60.790,07 D 0,00 0,00 60.790,07 D

52560100000000 Opções de Compra - Lançador 60.790,07 D 0,00 0,00 60.790,07 D

52600000000000 INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS 335.319,64 D 27.960,78 D 0,00 363.280,42 D

52640000000000 ALUGUÉIS E RENDA 335.319,64 D 27.960,78 D 0,00 363.280,42 D

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Relatório Anual | 2013

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

52640200000000 Locadas A Patrocinador(es) 21.243,16 D 1.931,20 D 0,00 23.174,36 D

52640300000000 Locadas A Terceiros 314.076,48 D 26.029,58 D 0,00 340.106,06 D

54000000000000 Cobertura/reversão de Despesas Administrativas 1.022.536,56 D 95.725,14 D 0,00 1.118.261,70 D

58000000000000 Apuração do Fluxo dos Investimentos 689.317,20 C 5.429.143,84 D 74.647,38 C 4.665.179,26 D

PLANO DE APOSENTADORIA SUPLEMENTARCNPB 1996.0031-19

Parecer Atuarial 081/14

1 CONSIDERAÇÕES INICIAISAtendendo às disposições da Lei Complementar nº 109, de 29/05/2001, e da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28/03/2006, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 9 de 29/11/2012, a GAMA Consultores Associados apresenta o Parecer Técnico-Atuarial do PLANO DE APOSENTADORIA SUPLEMENTAR - PRHOSPER, patrocinados pela RHODIA POLIAMIDA E ESPECIALIDADES LTDA, PRHOSPER -PREVIDÊN-CIA RHODIA e RHODIA BRASIL LTDA e administra-do e executado pela PRHOSPER - PREVIDENCIA RHODIA, em face da Avaliação Atuarial anual do exercício de 2013, a qual teve como objetivo o di-mensionamento das Provisões Matemáticas e dos Fundos Previdenciais, bem como apuração do custo dos benefícios assegurados pelo Plano e, em decor-rência, a fi xação do respectivo Plano de Custeio.

O PLANO DE APOSENTADORIA SUPLEMENTAR oferece todos os benefícios estruturados na moda-lidade de Contribuição Defi nida (CD), caracterizando-se, portanto, nos termos da Resolução MPS/CGPC nº 16, de 22/11/2005, como um Plano de Benefícios estruturado da modalidade de Contribuição Defi nida (CD). Em caráter transitório, oferece, também, bene-

fícios em forma de renda vitalícia, reajustados pela variação da cota patrimonial, com caraterísticas de Benefício Defi nido, cuja opção é exclusiva ao gru-po de Assistidos que já detinha direito adquirido a essa forma de renda quando da alteração regula-mentar que as extinguiu, a qual entrou em vigor em 01/01/2001.

O Plano está registrado na Superintendência Nacio-nal de Previdência Complementar - PREVIC sob o Cadastro Nacional de Planos de Benefícios – CNPB nº 1996.0031-19 e encontra-se em manutenção.

Procedemos à Avaliação Atuarial anual do exercício de 2013, na data base de 31/12/2013, contemplando o Regulamento, sendo a última alteração aprovada em 12/07/2007, e Nota Técnica Atuarial vigentes, as-sim como os dados cadastrais e fi nanceiros individu-ais dos Participantes e Assistidos, levantados e infor-mados pela Entidade, vinculados às Patrocinadoras do Plano, posicionados em 31/10/2013, bem como nas informações contábeis e patrimoniais, conside-rando a data de 31/12/2013.

Observa-se, ainda, a existência de um único Grupo de Custeio no PLANO DE APOSENTADORIA SU-PLEMENTAR, sendo este denominado de “PLANO SUPLEMENTAR” exclusivamente para fi ns deste Pa-recer, o qual contempla a totalidade dos Participan-tes e Assistidos desse Plano de Benefícios.

Adicionalmente, e em face de a PRHOSPER não ter informado nenhum fato relevante em relação ao PLANO SUPLEMENTAR, em conformidade com a correspondência GAMA 081 - CT 699/13 de solici-tação de dados e informações para a Avaliação Atu-arial Anual do exercício de 2013, consideramos no

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seu processamento a inexistência de qualquer fato que venha a comprometer a solvência e equilíbrio fi -nanceiro e atuarial do PLANO SUPLEMENTAR, con-forme estabelece o artigo 80 do Decreto nº 4.942, de 30/12/2003, dada a responsabilidade técnico-atua-rial da GAMA, em relação aos planos administrados pela Entidade.

2 RESULTADOS ATUARIAIS2.1 EM RELAÇÃO AO GRUPO DE CUSTEIO

2.1.1 EVOLUÇÃO DOS CUSTOS

Pelo fato de ter todos os seus benefícios estruturados na modalidade Contribuição Defi nida, o Plano não possui custo calculado atuarialmente. Sendo assim, os custos ora apresentados são apurados de acordo com a contribuição média efetuada pelos Participan-tes, somada à parcela da contribuição patronal, em 31/12/2013.

Quanto aos benefícios adquiridos através do regu-lamento vigente até 31/12/2000, relativos à massa fechada de Participantes e Assistidos da parte tran-sitória, estes são estruturados na modalidade de Be-nefício Defi nido, sendo avaliados sob o regime de Capitalização e pelo método de fi nanciamento Agre-gado.

O custo médio do Plano em 31/12/2013, foi de 6,68%, sendo 3,34% referentes à contribuição do participan-te e 3,34% referente à contribuição da patrocinadora. Comparativamente ao exercício de 2012, houve uma redução no custo do Plano, o qual registrou a alíquo-ta de 7,34%. A redução do custo deveu-se exclusiva-mente à diminuição da contribuição média de Partici-pante e Patrocinadora para cobertura dos benefícios, observada na base cadastral desta Avaliação Atuarial em comparação ao observado no exercício anterior.

2.1.2 VARIAÇÃO DAS PROVISÕES MATEMÁTICAS

As Provisões Matemáticas de Benefícios Conce-didos – PMBC, fi xadas com base nas informações

individuais dos Assistidos do PLANO SUPLEMEN-TAR, disponibilizadas pela PRHOSPER, foram de-terminadas atuarialmente em 31/12/2013 e mon-tavam R$36.208.403,58, sendo R$34.610.134,34 referentes aos Saldos de Conta dos Assistidos, R$1.334.663,79 referentes aos benefícios programa-dos e R$253.605,45 referentes aos benefícios não programados, esses dois últimos estruturados na modalidade de Benefício Defi nido (BD).

Já as Provisões Matemáticas de Benefícios a Conce-der – PMBaC foram avaliadas, observada a metodo-logia disposta na Nota Técnica Atuarial do Plano em R$226.915.804,71, na data de 31/12/2013, sendo R$127.615.510,16 em saldos de conta dos Partici-pantes e R$99.300.294,55 em saldos de conta das Patrocinadoras.

Em 31/12/2013 o Plano não possui dívidas contra-tadas e nem Provisões Matemáticas a Constituir – PMaC. Desta forma, o total das Provisões Matemáti-cas montava, em 31/12/2013, R$263.124.208,29.

Comparativamente à Avaliação Atuarial de encerra-mento de exercício de 2012, a variação nominal das Provisões Matemáticas do Plano foi de 3,08%, tendo sido registrado o montante de R$255.252.417,94 em 31/12/2012. A elevação deve-se, em especial, ao au-mento dos saldos de contas de Participantes e Pa-trocinadoras, motivado, especialmente, pela entrada de novas contribuições.

2.1.3 PRINCIPAIS RISCOS ATUARIAIS

O Risco Atuarial surge especialmente pela inade-quação de hipóteses e premissas atuariais, as quais trazem volatilidade aos Planos de Benefícios, sendo que, para o PLANO SUPLEMENTAR, caracterizam-se, basicamente, como Demográfi cas, Biométricas e Econômico-fi nanceiras, observado que as hipóte-ses, os regimes fi nanceiros e os métodos de fi nan-ciamento utilizados no Plano estão em conformida-de com os princípios atuariais geralmente aceitos, assim como em consonância com os normativos

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Relatório Anual | 2013

que regem a matéria, tendo em vista o longo prazo previsto para a integralização das obrigações previ-denciais.

Salienta-se que as hipóteses atuariais utilizadas para fi ns de Avaliação Atuarial anual de 2013 do Plano foram indicadas pela PRHOSPER, tendo sido defi -nidas pela Diretoria Executiva, referendadas pelo Conselho Deliberativo e objeto de parecer favorável emitido pelo Conselho Fiscal, sendo a decisão sub-sidiada pelos estudos de aderência das hipóteses e premissas atuariais executados empresa de con-sultoria contratada para tal fi m e complementado e homologado pela GAMA Consultores Associados, cujos resultados foram formalizados por meio do documento GAMA 081 - MA 166/13, observando, assim, no que nos pertine, os ditames da Resolu-ção MPS/CGPC nº 18/2006, alterada pela Resolução MPS/CNPC n° 9/2012.

2.1.4 SOLUÇÕES PARA INSUFICIÊNCIA DE COBERTURA

Tendo em vista que o Plano não apresentou insufi ci-ência de cobertura nesta Avaliação, este item não é aplicável ao presente Parecer.

2.2 EM RELAÇÃO AO PLANO DE BENEFÍCIOS

2.2.1 QUALIDADE DA BASE CADASTRAL

A base cadastral encaminhada pela PRHOSPER foi submetida a testes de consistência e, após ratifi ca-ções e retifi cações da Entidade, em relação às possí-veis inconsistências verifi cadas, os dados foram con-siderados sufi cientes e exatos para fi ns da Avaliação.

2.2.2 REGRAS DE CONSTITUIÇÃO E REVERSÃO DOS FUNDOS PREVIDENCIAIS

Na Avaliação Atuarial de 2013, o PLANO SUPLE-MENTAR tem constituído Fundo Previdencial de Re-tirada e Fundo Previdencial de Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar.

O Fundo Previdencial de Retirada foi constituído pelos compromissos individuais referentes aos pro-cessos de retirada de patrocínio das patrocinadoras Rhodia – Ster Fibras e Resinas Ltda, Rhodiaco In-dústrias Químicas Ltda e Aventis Crop Ltda, confor-me disposto no Artigo 5º da Resolução MPS/CGPC nº 26/2008. Em 31/12/2013, referido Fundo montava R$235.282,04.

O Fundo Previdencial de Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar tem como origem o saldo de contas da Patrocinadora que não foi utilizado no cálculo de benefícios ou institutos e poderá ser utili-zado para compensação de contribuições futuras de Patrocinadora, para cobertura da Conta Coletiva ou para outra destinação, observada a legislação vigen-te, conforme defi nido em Regulamento.

Para o exercício de 2014, os recursos do Fundo Pre-videncial de Reversão do Saldo por Exigência Regu-lamentar poderão ser utilizados para compensação de contribuições das Patrocinadoras, na forma a ser defi nida pela Entidade.

Em 31/12/2013, referido Fundo montavaR$ 1.300.956,80.

2.2.3 VARIAÇÃO DO RESULTADO

Na confrontação do Passivo Atuarial, dado pe-las Provisões Matemáticas, no montante total de R$263.124.208,29, com o Patrimônio de Cober-tura do Plano, em 31/12/2013, no montante de R$263.226.423,66, verifi ca-se que o PLANO SU-PLEMENTAR apresentou superávit técnico-atuarial, de R$102.215,37, em 31/12/2013.

O Plano passou de um resultado superavitário de R$78.393,06 em 31/12/2012, para um superávit téc-nico acumulado de R$102.215,37, em 31/12/2013. O aumento do resultado foi motivado pela oscila-ção estatística em torno das hipóteses atuariais do Plano no exercício, o que resultou em ganho atua-rial no período.

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PLANO DE CUSTEIO PARA 2014

ALÍQUOTA

PARTICIPANTE

Contribuição Básica: percentual escolhido, desde que igual a 1%, 2%, 3% ou 4% do seu Salário de Participação.

Contribuição Adicional: condições a serem fixadas pelo Conselho Deliberativo.

PATROCINADORA

Contribuição Normal: 100% da contribuição básica efetuada pelo Participante Ativo.

Contribuição Variável: livremente escolhida com valor e frequência a serem estabelecidos pela Patrocinadora.

AUTOPATROCINADOEquivalente à Contribuição Básica de Participante, acrescida do montante equivalente à Contribuição Normal da Patrocinadora.

2.2.4 NATUREZA DO RESULTADO

O resultado superavitário do Plano apresenta carac-terísticas conjunturais, sendo oriundo, sobretudo, de oscilações estatísticas em torno das hipóteses atua-riais defi nidas para o Plano. Em se tratando, portan-to, de oscilações inerentes ao processo estocástico, não se pode atribuir natureza estrutural ao resultado.

Do superávit apurado em 31/12/2013, a sua totali-dade, que montava R$102.215,37, foi alocada em Reserva de Contingência.

2.2.5 SOLUÇÕES PARA EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT

Tendo em vista que o Plano não apresentou insufi ci-ência de cobertura nesta Avaliação, este item não é aplicável ao presente Parecer.

2.2.6 ADEQUAÇÕES DOS MÉTODOS DEFINANCIAMENTO

Adota-se, para o fi nanciamento dos benefícios as-segurados pelo Plano, o regime de Capitalização, sendo conjugado com o método Capitalização Fi-nanceira, com exceção dos benefícios de aposenta-doria programada e pensão por morte referentes ao regulamento vigente até 31/12/2000 que possuem o método Agregado.

Quanto aos benefícios referentes ao antigo regula-mento, adota-se, o regime de Capitalização conju-gado com o Método Agregado.

Os métodos utilizados estão aderentes à legislação vigente, conforme item 5 do Anexo da Resolução MPS/CGPC nº 18/2006.

2.2.7 OUTROS FATOS RELEVANTES

1) Dentre os ativos de investimentos, conforme in-formado, parcela destes estavam contabilizados pela curva do papel e mantidos até o vencimento, sendo que, para tal, a Entidade atestou a possibi-lidade de sua manutenção com base em estudo

de Asset Liability Management - ALM, conforme exigência da Resolução MPAS/CGPC nº 04, de 30/01/2002, e suas alterações posteriores;

2) De acordo com o Balancete Contábil de 31/12/2013, a totalidade do Patrimônio de Cober-tura do Plano encontra-se integralizada;

3) Os Fundos do Plano montavam a quantia de R$1.832.400,32, sendo R$1.536.238,84 referen-tes a Fundos Previdenciais e R$296.161,48 refe-rentes a Fundo Administrativo;

4) Dentre as hipóteses atuariais adotadas na Ava-liação Atuarial do exercício de 2013, comparati-vamente às adotadas para o exercício de 2012, procederam-se às seguintes alterações:

i. Fator de Capacidade: 0,9779 em substituição a 0,9800 (em 2012);

ii. Tábua de Mortalidade de Inválidos AT-83 M&F em substituição a IAPB 57 (em 2012).

3 PLANO DE CUSTEIOO Plano de Custeio para o exercício de 2014, vigente a partir de 01/04/2014, deverá ter a seguinte confi -guração, observada sua prévia aprovação, antes de sua entrada em vigor:

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70

Relatório Anual | 2013

 ASSISTIDOS31/12/2013

RENDA VITALÍCIA

CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA

INVÁLIDOS

QUANTIDADE N/A 1

BENEFÍCIO MENSAL MÉDIO N/A 1.223,64

IDADE MÉDIA N/A 57,14

APOSENTADOS VÁLIDOS

QUANTIDADE 7 164

BENEFÍCIO MENSAL MÉDIO 729,85 1.264,44

IDADE MÉDIA 65,23 62,15

PENSÃO

QUANTIDADE 1 6

BENEFÍCIO MENSAL MÉDIO 984,70 2.496,71

IDADE MÉDIA 66,93 59,49

PARTICIPANTE31/10/2013

ATIVOS VESTING BPD AUTO-PATROCINADO

QUANTIDADE 2.212 2 116 14

SALÁRIO MÉDIO 7.161,76 N/A N/A 13.798,39

BENEFÍCIO MENSAL MÉDIO N/A N/A N/A N/A

IDADE MÉDIA 41,00 60,16 50,69 43,98

FOLHA ANUAL DE SALÁRIO (12X)

190.101.689,04 N/A N/A 2.318.129,04

Condicionado à existência de saldo no Fundo Pre-videncial de Reversão de Saldo por Exigência Re-gulamentar, a Contribuição Normal e/ou a Contri-buição Coletiva das Patrocinadoras poderão ser compensadas com recursos do referido Fundo Previdencial, na forma a ser defi nida pela Entidade.

Conforme orçamento da Entidade para o exercício de 2014, as despesas administrativas serão custeadas, além dos recursos oriundos do retorno dos investi-mentos e do Fundo Administrativo, por contribuições administrativas das Patrocinadoras, dos Autopatroci-nados e dos Participantes em BPD, conforme a seguir:

4 CONCLUSÃOConclui-se, ante o exposto, que a situação eco-nômico-atuarial do PLANO SUPLEMENTAR, em31 de dezembro de 2013, é superavitária em R$ 102.215,37, observada através do confronto entre as Provisões Matemáticas e o Patrimônio de Cobertura do Plano, sendo o montante integral do superávit alocado em Reserva de Contingência.

Este é o Parecer.

Brasília, 07 de março de 2014.

ANTÔNIO FERNANDO GAZZONI

Atuário MIBA 851 - MTB/RJ

DIRETOR PRESIDENTE

PLANO DE CUSTEIO ADMINISTRATIVO PARA 2014

CONTRIBUIÇÃO/ALÍQUOTA

PATROCINADORA Parcela mensal fixa de R$33.934,58

AUTOPATROCINADOS Taxa de carregamento de 9% sobre as contribuições

BPDDescontado do saldo de contas o percentual de 0,2% a.a., observado o mínimo de R$10,00/mês e o máximo de R$30,00/mês

PLANO SUPLEMENTAR – CNPB: 1996.0031-19

ESTATÍSTICAS DE PARTICIPANTESE ASSISTIDOS

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TIPO DE BENEFÍCIO MÉTODO DE FINANCIAMENTO(1)

Benefício de Aposentadoria - Saldo de Conta Capitalização Financeira

Benefício de Aposentadoria - Renda Vitalícia Concedida Agregado

HIPÓTESES E PREMISSAS ATUARIAIS Hipóteses Avaliação 2013 Hipóteses Avaliação 2012

BASES POPULACIONAIS

Rotatividade N/A N/A

Entrada em Aposentadoria N/A N/A

BASES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS

Taxa de Juros Técnico Atuarial 0,0% a.a. 0,0% a.a.

Projeção de Crescimento Real Anual do Salário N/A N/A

Fator de Capacidade 0,9779 0,98

HIPÓTESES BIOMÉTRICAS 

Tábua de Mortalidade Geral / Sobrevivência Tábua AT 83 M&F Tábua AT 83 M&F

Tábua de Mortalidade de Inválidos Tábua AT 83 M&F IAPB - 57

Tábua de Entrada em Invalidez N/A N/A

CONTA CONTÁBIL DESCRIÇÃO SALDOS (R$) EM 31/12/2013

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 265.058.823,98

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 263.226.423,66

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 263.124.208,29

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 36.208.403,58

2.3.1.1.01.01.00 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 34.610.134,34

2.3.1.1.01.02.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO 1.598.269,24

2.3.1.1.01.02.01 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS PROGRAMADOS - ASSISTIDOS 1.344.663,79

2.3.1.1.01.02.02 VALOR ATUAL DOS BENEFÍCIOS FUTUROS NÃO PROGRAMADOS - ASSISTIDOS 253.605,45

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 226.915.804,71

2.3.1.1.02.01.00 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 226.915.804,71

2.3.1.1.02.01.01 SALDO DE CONTAS - PARCELA PATROCINADOR(ES)/INSTITUÍDOS (S) 99.300.294,55

2.3.1.1.02.01.02 SALDO DE CONTAS - PARCELA PARTICIPANTES 127.615.510,16

PLANO SUPLEMENTAR – CNPB: 1996.0031-19

MÉTODOS DE FINANCIAMENTO E HIPÓTESES ATUARIAIS

PLANO SUPLEMENTAR – CNPB: 1996.0031-19

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ATUARIAL 2013

(1) Mantidos os métodos de fi nanciamento da Avaliação Atuarial de encerramento do exercício de 2012.

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Relatório Anual | 2013

CONTA CONTÁBIL DESCRIÇÃO SALDOS (R$) EM 31/12/2013

2.3.1.1.02.02.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO PROGRAMADO -

2.3.1.1.02.03.00 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE CAPITALIZAÇÃO NÃO PROGRAMADO -

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR -

2.3.1.2.00.00.00 EQUILIBRIO TÉCNICO 102.215,37

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 102.215,37

2.3.1.2.01.01.00 SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO 102.215,37

2.3.1.2.01.01.01 RESERVA DE CONTINGÊNCIA 102.215,37

2.3.1.2.01.01.02 RESERVA ESPECIAL PARA REVISÃO DO PLANO -

2.3.1.2.01.02.00 (-) DÉFICIT TÉCNICO ACUMULADO -

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADO A REALIZAR -

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 1.832.400,32

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 1.536.238,84

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 1.300.956,80

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 235.282,04

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 296.161,48

2.3.2.2.01.00.00 PARTICIPAÇÃO NO FUNDO ADMINISTRATIVO PGA 296.161,48

2.3.2.2.02.00.00 PARTICIP. NO PGA - DOTAÇÃO INICIAL -

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS -

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RESULTADOS2014

R$ (mil) % da Folha

1. Contribuição de Participante Básica 6.426,82 3,34%

2. Contribuição de Patrocinadora

Previdencial

Contribuição Normal 6.426,82 3,34%

A. Contribuição Normal 6.426,82 3,34%

Administrativo

Despesas Administrativas 1.872,14 N/A

(-) Despesas Abatidas da Cota (1.019,00) N/A

(-) Utilização Fundo Administrativo (131,00) N/A

B. Contribuição Administrativa (1) 722,14 N/A

Patrocinadoras 407,22 N/A

Participantes (Autopatrocinados + BPD) 314,92 N/A

C. Total Patrocinadora(2) 6.834,04 3,55%(3)

3. Contribuições Totais para o Plano 13.575,78 7,06%(3)

Folha Anual de Salário de Participação (R$) 192.419,82

PLANO SUPLEMENTAR – CNPB: 1996.0031-19

PLANO DE CUSTEIO – VIGÊNCIA 01/04/2014POLÍTICA DE INVESTIMENTOSPLANO DE APOSENTADORIASUPLEMENTARVIGÊNCIA: 2013 A 2017

1. INTRODUÇÃOA PRhosper é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, constituída na forma da legislação pertinente em vigor, de caráter não econômico e sem fi ns lucrativos, com autonomia administrativa e fi nanceira. Sua função é administrar e executar pla-nos de benefícios de natureza previdenciária. Res-ponsável pela gestão e administração do Plano de Aposentadoria Suplementar, com contribuição defi -nida e pagamento de benefícios de acordo com as características descritas no regulamento.

Conforme estabelece a Lei Complementar 109/2001 e Resolução CMN nº 3792/2009 que contém as di-retrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), as entidades fechadas de previdência complementar devem defi nir a Política de Investimentos para cada um dos planos por ela administrados.

2. GOVERNANÇA CORPORATIVAA adoção das melhores práticas de Governança Corporativa garante que os envolvidos no proces-so decisório da Entidade cumpram seus códigos de conduta pré-acordados a fi m de minimizar confl itos de interesse ou quebra dos deveres.

Assim, com as responsabilidades bem defi nidas compete a Diretoria Executiva, que é a responsável pela administração da Entidade, a pela elaboração da Política de Investimentos, que deve submetê-la

(1) Valor estimado com base no orçamento da Entidade para 2014.(2) Valor poderá ser total ou parcialmente compensado com a

utilização do Fundo Previdencial, condicionado à existência de saldo, na forma a ser defi nida pelo Conselho Deliberativo.

(3) Apenas a título informativo, uma vez que, as contribuições administrativas não são aplicáveis como alíquotas da folha de salário de participação.

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Relatório Anual | 2013

a estrutura dos investimentos até a defi nição dos mandatos e alocações táticas, devem respeitar o seguinte processo:

2.1.1. COMITÊ DE INVESTIMENTOS

O funcionamento do Comitê de Investimentos é re-gulado por um Regimento Interno aprovado pelo Conselho Deliberativo. A composição do Comitê de Investimentos deve assegurar no mínimo a participa-ção do Diretor Financeiro, do AETQ, e de um terceiro membro designado pelo AETQ.

Para avaliação de investimentos específi cos, ou es-truturas mais complexas, o Comitê de Investimentos pode contratar análises de consultores externos ou de agências de classifi cação de risco. As informa-ções serão usadas para subsidiar a decisão.

para aprovação ao Conselho Deliberativo, o princi-pal agente nas defi nições das políticas e das estra-tégias gerais da Entidade. Cabe ainda ao Conselho Fiscal, o efetivo controle da gestão da entidade, de acordo com o Art. 19º, da Resolução CGPC n.º 13, de 1º de outubro de 2004, que deve emitir relatório de controle interno em periodicidade semestral so-bre a aderência da gestão de recursos às normas em vigor e a esta Política de Investimento.

Esta estrutura garante a adoção das melhores prá-ticas de governança corporativa, evidenciando a segregação de funções adotada inclusive pelos ór-gãos estatutários.

A adoção do Comitê de Investimento é considerada uma boa prática de mercado, sendo outra instân-cia de decisão ou assessoramento aos Conselhos. Neste caso, ele é composto por pessoas tecnica-mente preparadas e que são responsáveis pelas re-comendações encaminhadas à Diretoria e Conselho Deliberativo. Ainda, podem participar especialistas externos para auxiliar em decisões mais complexas ou de volumes mais representativos.

Ainda de acordo com os normativos, esta Política de Investimento (PI) estabelece os princípios e di-retrizes a serem seguidos na gestão dos recursos correspondentes às reservas técnicas, fundos e pro-visões, sob a administração desta entidade, visando atingir e preservar o equilíbrio atuarial e a solvência do Plano de Aposentadoria Suplementar.1 Lei Complementar 109/2001, que dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar e outras providências, determina que o responsável por regular as diretrizes para a aplicação dos recursos dos planos de benefícios será o Conselho Mo-netário Nacional, responsável pela publicação da Resolução CMN nº 3792/2009, contendo as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios administra-dos pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). Nela determina que as entidades fechadas de previ-dência complementar devem defi nir a Política de Investimentos para cada um dos planos por ela administrados.

2.1. ESTRUTURA DE TOMADA DE DECISÃO

As decisões sobre a alocação dos recursos, desde

Monitoramento

Reuniões mensaisPRhosper +RiskOffice

Reuniões trimestraisComitê de

Investimentos

Fiscalização

Conselho Fiscal

Secretaria de Previdência

Complementar

Conselho Deliberativo

Planejamento Estratégico

Conselho Deliberativo eComitê de Investimentos

Estrutura de InvestimentoAlocação de Recursos

Comitê de Investimentos(aprovada pelo Conselho Deliberativo)

Política de Investimento

Comitê de Investimentos

Seleção de Gestores

AETQ

Relação com Gestores

Gestores

Aplicação dos Recursos

Sistema Previtec

Consolidação dos Investimentos

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2.1.2. ANÁLISE PRÉVIA DO RISCO DOSINVESTIMENTOS

Conforme estabelece o Art. 30 da Resolução CMN nº 3792, a aquisição de títulos e valores mobiliários integrantes dos segmentos de renda fi xa e de ren-da variável deve ser precedida de análise de riscos. Essa análise é necessária, portanto, no caso dos in-vestimentos em:

• Títulos de emissão privada;

• Títulos de estados e municípios;

• Derivativos;

• Cotas de fundos condominiais que se enqua-dram nos segmentos de renda fi xa;

• Cotas de fundos condominiais que se enqua-dram nos segmentos de renda variável;

• Debêntures com participação nos lucros;

• Créditos de carbono e Reduções Certifi cadas de Emissão (RCE);

• Certifi cados de potencial adicional de constru-ção (CEPAC); e

• Certifi cados de ouro físico.

Como a estrutura de investimentos do plano é ba-seada exclusivamente em veículos sob gestão dis-cricionária (administrados por gestores externos), os procedimentos para análise prévia estabelecidos no item Aspectos a serem analisados serão aplicáveis somente caso o plano estruture uma carteira própria ou um fundo de investimento exclusivo no qual a en-tidade seja responsável pelas decisões referentes à compra e venda de ativos (gestão não discricionária).

Dessa forma, nos investimentos feitos por meio de carteiras administradas ou fundos sob gestão dis-cricionária, ainda que exclusivos, os procedimentos de análise prévia serão feitos conforme os critérios estabelecidos pelos gestores contratados.

Cabe registrar, entretanto, que, para fi ns de contra-tação de terceiros com a fi nalidade de prestar servi-ços de gestão e administração de carteiras, o plano deve realizar um processo de seleção de gestores

baseado em análises técnicas quantitativas e qualitativas.

Aspectos a serem analisados

A análise prévia de riscos, baseadas em avaliações terceirizadas ou não, deve contemplar, no mínimo, os aspectos relacionados nos tópicos a seguir. Caso a verifi cação de algum dos itens obrigatórios seja in-viável, as razões que motivaram a não observância dos requisitos estabelecidos nesta política devem ser documentadas e arquivadas.

2.1.2.1. TÍTULOS DE CRÉDITO PRIVADOE SIMILARES

Este tópico apresenta os aspectos que devem ser observados na análise prévia da aquisição dos se-guintes ativos:

• Títulos das dívidas públicas mobiliárias estadu-ais e municipais;

• Títulos de emissão de instituições fi nanceiras (ex. CDB e DPGE);

• Depósitos em poupança;

• Títulos de companhias abertas (ex. debêntures, CCB, NP, FIDC, CCI, NCE, CPR e CDCA);

• Obrigações de organismos multilaterais emiti-das no País;

• Certifi cados de recebíveis de emissão de secu-ritizadoras (ex. CRI); e

• Demais títulos de emissão privada.

A avaliação deve contemplar tanto as características particulares do investimento, quanto o impacto que sua aquisição causaria na carteira do plano e do ve-ículo, em termos de risco, retorno e enquadramento. Nesse sentido, a análise deve considerar, no mínimo:

• O rating do emissor ou da emissão, conforme o caso;

• O nível de risco de crédito, de acordo com as diretrizes desta política;

• O histórico do emissor;

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Relatório Anual | 2013

gestão não discricionária, a análise de risco deve considerar, pelo menos:

• Os riscos da operação, considerando testes de stress;

• O depósito de margem necessário, com base em dados históricos;

• O nível de margem já comprometida no veículo;

• A aderência à legislação aplicável e à política de investimento.

• A disponibilidade de ativos no veículo aceitos como margem (segundo a legislação):

− Títulos da dívida pública federal;

− Títulos de emissão de instituições fi nanceiras (CDB, RDB, DPGE, etc); e

− Ações integrantes do Índice Bovespa.

Neste último item, é necessário considerar a penali-dade (desconto no preço) que a BM&F impõe a cada ativo, quando acerta como margem de garantia.

2.1.2.4. DEMAIS TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

No caso dos demais títulos e valores mobiliários inte-grantes dos segmentos de renda fi xa e renda variável, a análise de risco deve considerar, no mínimo:

• A elegibilidade do investimento, pela legislação aplicável e por esta política;

• O enquadramento nos limites estabelecidos pela legislação e por esta política;

• As características específi cas do investimento; e

• Os riscos de mercado, de crédito e de liquidez.

As diretrizes aqui estabelecidas são complemen-tares, isto é, coexistem com aquelas estabelecidas pela legislação aplicável , sendo os administradores e gestores incumbidos da responsabilidade de ob-servá-las concomitantemente, ainda que não este-jam transcritas neste documento.

• O volume/montante da emissão;

• O prazo do investimento;

• O instrumento utilizado (CCB, FIDC, CCI, etc.);

• As vedações, limites e restrições estabelecidos por esta política e pela legislação aplicável;

• O prêmio em relação aos títulos públicos com prazo ou duration semelhante.

A análise do impacto na carteira deve considerar:

• A variação no percentual de crédito na carteira;

• Os limites legais de investimento por modalidade;

• Os efeitos de diversifi cação (em termos de seto-res, emissores); e

• O impacto na liquidez.

Os parâmetros de avaliação de risco de crédito aci-ma apresentados não impedem que o plano decida por investir em títulos que se enquadram na cate-goria grau especulativo, conforme defi nido no item Risco de crédito desta política.

2.1.2.2. COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

No caso de aquisição de cotas de fundos de inves-timentos de condomínio aberto, que não aqueles classifi cados pela Resolução CMN nº 3792 nos seg-mentos de investimentos estruturados e de investi-mentos no exterior, a análise de risco deve conside-rar, no mínimo:

• O percentual de crédito (por setor);

• Qualidade do crédito, com base nos critérios desta política de investimento;

• A política de derivativos (fi nalidade das opera-ções, alavancagem, etc.);

• A liquidez dos investimentos;

• Indicadores de risco-retorno; e

• Análise qualitativa da gestão.

2.1.2.3. DERIVATIVOS

Nas operações com derivativos em veículos sob

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3. DIRETRIZES GERAISOs princípios, metodologias e parâmetros estabele-cidos nesta PI buscam garantir, ao longo do tempo, a segurança, liquidez e rentabilidade adequadas e sufi cientes ao equilíbrio entre ativos e passivos do plano, bem como procuram evitar a exposição ex-cessiva a riscos para os quais os prêmios pagos pelo mercado não sejam atraentes ou adequados aos objetivos do Plano.

Esta Política de Investimentos entrará em vigor em 01 de janeiro de 2013. O horizonte de planejamento utilizado na sua elaboração compreende o período de 60 meses que se estende de janeiro de 2013 a dezembro de 2017, conforme especifi ca a Resolu-ção CGPC No 7, de 4 de dezembro de 2003.

Esta política está de acordo com a Resolução CMN 3.792 mais especifi camente em seu Capítulo 5 “Da Política de Investimentos”, que dispõe sobre parâ-metros mínimos como alocação de recursos e li-mites, utilização de instrumentos derivativos, taxa mínima atuarial ou índices de referência do plano, as metas de rentabilidade, metodologias adotadas para o apreçamento dos ativos fi nanceiros e geren-ciamento de riscos, além dos princípios de respon-sabilidade socioambiental adotados.

Em havendo mudanças na legislação que de algu-ma forma tornem estas diretrizes inadequadas, du-rante a vigência deste instrumento, esta PI e os seus procedimentos serão alterados gradativamente, de forma a evitar perdas de rentabilidade ou exposição desnecessária a riscos. Caso seja necessário, deve ser elaborado um plano de adequação, com crité-rios e prazos para a sua execução, sempre com o objetivo de preservar os interesses do Plano.

Se nesse plano de adequação o prazo de enqua-dramento estabelecido pelas disposições transi-tórias da nova legislação for excedido, a Entidade deverá realizar consulta formal ao órgão regulador e fi scalizador de acordo com a Instrução Normativa da PREVIC nº 4, de 6 de julho de 2010 que disciplina o

encaminhamento de consultas à Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.2 Resolução No 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Con-selho Monetário Nacional, que “dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administra-

dos pelas EFPC”.

4. PLANO DE BENEFÍCIOSA presente política de investimento apresenta as di-retrizes para a aplicação dos recursos garantidores do Plano de Aposentadoria Suplementar. Os tópicos a seguir mostram seus principais dados:

• Tipo: Contribuição Defi nida (CD)

• CNPB: 1986003119

• Administrador Estatutário Tecnicamente Qualifi -cado (AETQ): Valéria Bernasconi

• Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios (ARPB): Valéria Bernasconi

5. ALOCAÇÃO DOS INVESTIMENTOSO plano defi ne estratégias de macroalocação espe-cífi cas em função das características atuariais das carteiras que compõem o plano de benefícios. Para a carteira de Contribuição Defi nida (CD), a estratégia se baseou na assunção de risco almejando obter re-torno de longo prazo.

A carteira acima descrita é composta por lastros distintos. Os lastros são compostos por fundos de mesma característica e metas de retorno.

A tabela a seguir mostra os limites consolidados do plano, a partir da composição das diferentes carteiras:

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Relatório Anual | 2013

A alocação objetivo das carteiras foi defi nida con-siderando o cenário macroeconômico e as expec-tativas de mercado vigentes quando da elaboração desta política de investimento. O cenário, assim como as expectativas macroeconômicas, é descri-to no anexo “Premissas e Propostas para a Política de Investimentos 2013”. Os números refl etem, por-tanto, a alocação estratégica dos recursos, sujeita a movimentos táticos de acordo com as condições de mercado.

É importante frisar que mudanças no cenário macro-econômico inevitavelmente alteram as expectativas de retorno dos ativos, bem como suas volatilidades, o que obriga os administradores do plano a buscar um novo ponto de equilíbrio dentro dos limites de alocação de cada segmento.

Os gestores devem respeitar os limites inferiores, su-periores e targets dos mandatos individuais.

5.1. RESTRIÇÕES

As restrições estabelecidas a seguir são aplicáveis somente às alocações em veículos exclusivos da PRhosper. No caso de investimentos em fundos condominiais, as aplicações estão sujeitas exclusi-vamente à legislação aplicável e a seus regulamen-tos e mandatos específi cos.

5.1.1. TÍTULOS DO TESOURO NACIONAL

É vedada a aquisição dos seguintes títulos emitidos ou refi nanciados pelo Tesouro Nacional:

• Moedas de Privatização;

• Títulos da Dívida Agrária;

• Títulos Estaduais e Municipais.

5.1.2. TÍTULOS DE GRAU ESPECULATIVO

É vedada a aquisição de títulos que se enquadram na categoria grau especulativo, conforme os crité-rios estabelecidos nesta política de investimentos.

Essa vedação inclui as cotas de Fundos de Inves-timentos em Direitos Creditórios (FIDC) e cotas de Fundos de Investimentos em Cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIC FIDC).

5.1.3. RESTRIÇÕES ADICIONAIS PARA FUNDOS EXCLUSIVOS

Especifi camente para os fundos exclusivos, não será permitida:

• A negociação de qualquer ativo cuja contrapar-te seja o administrador ou gestor do fundo;

• A aquisição de cotas de Fundos de Investimen-to em Direitos Creditórios (FIDC) cujo underwri-ter seja o administrador ou gestor do fundo ou outra entidade ligada ao seu controlador.

SEGMENTO LIMITE LEGAL ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 85,0% 60% 100%

Renda Variável 70% 15,0% 0% 40%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0% 15%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 1%

Imóveis 8% 0,0% 0% 0%

Operações com Participantes 15% 0,0% 0% 15%

Plano Suplementar (100% carteira CD)

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VEÍCULO PODE OPERARDERIVATIVOS? VEDAÇÕES

Fundos e carteiras exclusivos

Sim

• Operações a descoberto• Short de ações• Operações que gerem

exposição superior a uma vez o patrimônio líquido do veículo.

Fundos condominiais

Carteiras administradas

As aplicações em cotas de fundos de investimen-tos multimercado que se enquadram no segmento de Investimentos estruturados não estão sujeitos às vedações acima apresentadas.

6. GESTÃO DE RISCO Em linha com o que estabelece o Capítulo III, “Dos Controles Internos e de Avaliação de Risco”, da Resolução CMN nº 3792/2009, este tópico estabe-lece quais serão os critérios, parâmetros e limites de gestão de risco dos investimentos.

Reforçado pelo Guia de Melhores Práticas da PRE-VIC a verifi cação e controle dos riscos inerentes a gestão do plano de benefícios devem ser realiza-dos de forma proativa pela Entidade, estabelecen-do os alicerces para a implementação do modelo de Supervisão Baseada em Risco.

O objetivo deste capítulo é demonstrar a análise dos principais riscos destacando a importância de estabelecer regras que permitam identifi car, ava-liar, mensurar, controlar e monitorar os riscos aos quais os recursos do plano estão expostos, entre eles os riscos de crédito, de mercado, de liquidez, operacional, legal, sistêmico e terceirização.

Esse tópico disciplina, ainda, o controle de ris-cos referente ao monitoramento dos limites de alocação estabelecidos pela Resolução CMN nº 3792/2009 e por esta política de investimento.

5.1.3. OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS 6.1. RISCO INTEGRADO

O fato da Resolução CMN nº 3792/2009 dispensar a Fundação do cálculo da Divergência Não Plane-jada (DNP) entre o resultado dos investimentos e o valor projetado para os mesmos, ratifi ca a impor-tância da implementação de um modelo próprio que reforça o que está descrito neste capítulo.

A defi nição dos Objetivos de Riscos depende de alguns fatores, como: Defi nição das formas de me-dir e comunicar sobre o volume de risco (var, bvar, duration, duration, gap, etc.).

• Identifi cação do apetite a risco do investidor;

• Dimensionamento da real capacidade do in-vestidor para a tomada de risco (depende do ativo, passivo e dos objetivos);

• Defi nição de volume de risco compatível com

SISTÊMICO

TERCERIZAÇÃOOPERACIONAL

LEGAL

LIQUIDEZ

ATUARIAL

MERCADO

CRÉDITO

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Relatório Anual | 2013

RISCO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE

Risco de mercado Gestor

Risco de crédito Gestor

Risco de liquidez Gestor

Risco da exposição em derivativos Gestor

Risco de terceirização Entidade

Risco operacional Gestor/Entidade

Risco legal Gestor/Entidade

Risco sistêmico Gestor/Entidade

o apetite e capacidade do investidor em ter-mos de volatilidade ou perda máxima; e,

• Determinação da alocação efi ciente do risco na carteira, mantendo o limite global (orça-mento de risco) dentro do aceitável.

6.2. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

No processo de gestão do Plano de Aposentado-ria Suplementar, foram identifi cados os seguintes riscos:

• Risco de mercado;

• Risco de crédito;

• Risco de liquidez;

• Risco da exposição em derivativos;

• Risco de terceirização;

• Risco operacional;

• Risco legal; e

• Risco sistêmico.

Estes riscos serão avaliados, controlados e moni-torados conforme os critérios estabelecidos nos tópicos a seguir.

Outros riscos que eventualmente venham a ser identifi cados pelo Sistema de Controles Internos serão tratados no próprio processo de controles internos da entidade.

6.3. CONTROLE DE RISCOS

Como a estrutura de investimentos do plano atribui a discricionaridade da administração dos recursos a terceiros contratados, o controle de parte dos riscos identifi cados será feito pelos próprios ges-tores externos, por meio de modelos que devem contemplar, no mínimo, os itens e parâmetros es-tabelecidos neste documento. Da mesma forma, caberá à entidade o controle de alguns riscos con-forme defi ne a tabela a seguir:

O gestor que eventualmente extrapolar algum dos limites de risco estabelecidos nesta política de in-vestimentos deve comunicar à Entidade, que deve tomar a medida mais adequada diante do cenário e das condições de mercado da ocasião.

Os limites de risco estabelecidos nesta política de investimento serão monitorados pela entidade, conforme os critérios especifi cados no item Moni-toramento de riscos.

6.4. AVALIAÇÃO DE RISCOS

6.4.1. RISCO DE MERCADO

Segundo o Art. 13 da Resolução CMN nº 3792, as entidades devem acompanhar e gerenciar o risco e o retorno esperado dos investimentos diretos e indiretos com o uso de modelo que limite a pro-babilidade de perdas máximas toleradas para os investimentos.

Em atendimento ao que estabelece a legislação, o acompanhamento do risco de mercado será feito através do Benchmark Value-at-Risk (B-VaR), mo-delo que aponta, com um grau de confi ança e para um horizonte de tempo pré-defi nido, qual a perda esperada em relação à carteira teórica do índice de referência.

Cabe apontar que os modelos de controle apre-sentados nos tópicos a seguir foram defi nidos com diligência, mas estão sujeitos a imprecisões típicas

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de modelos estatísticos frente a situações anor-mais de mercado.

6.4.1.1. BENCHMARK-VAR

Para os investimentos nas carteiras administradas pelos gestores externos, o controle de risco será feito através do B-VaR, um modelo indicado para avaliar a aderência da gestão a um determinado mandato. Ele pode ser entendido como uma medi-da da diferença entre o retorno esperado do fundo ou carteira em relação ao retorno esperado para o benchmark defi nido.

O cálculo do B-VaR considerará:

• Modelo não paramétrico; e

• Intervalo de confi ança de 95%.

O controle de riscos deve ser feito de acordo com as carteiras (ver diretrizes da carteira CD).

6.4.1.2. ANÁLISE DE STRESS

A avaliação dos investimentos em análises de stress passa necessariamente pela defi nição de cenários de stress, que podem considerar mudan-ças bruscas em variáveis importantes para o apre-çamento dos ativos, como taxas de juros e preços de determinados ativos.

Embora as projeções considerem as variações his-tóricas dos indicadores, os cenários de stress não precisam apresentar necessariamente relação com o passado, uma vez que buscam simular variações futuras adversas.

Para o monitoramento do valor de stress da cartei-ra, serão utilizados os seguintes parâmetros:

• Cenário: BM&F

• Periodicidade: mensal

As análises de stress são realizadas por meio do cálculo do Value-at-Risk (VaR) da carteiras, consi-derado o cenário atípico de mercado.

Cabe registrar que essas análises não são para-

metrizadas por limites, uma vez que a metodologia considerada pode apresentar variações que não im-plicam, necessariamente, em possibilidade de per-da. O acompanhamento terá como fi nalidade avaliar o comportamento da carteira em cenários adversos para que os administradores possam, dessa forma, balancear melhor as exposições.

6.4.2. RISCO DE CRÉDITO

O risco das aplicações em crédito privado está dire-tamente relacionado à saúde fi nanceira das empre-sas investidas, que pode mudar em função do cená-rio macroeconômico, das condições de mercado ou de situações específi cas.

Para refl etir essas mudanças, é comum que as agências de classifi cação de risco revejam periodi-camente os ratings atribuídos. Como nada impede que esses ratings sejam revistos para pior, é possível que um título sofra um rebaixamento de rating e pas-se a ser classifi cado na categoria grau especulativo.

Da mesma forma, existe a possibilidade de que a empresa emissora de um título integrante da car-teira do plano tenha falência decretada ou anuncie que não terá condições de arcar com suas dívidas (default). Nesse caso, a recuperação de parte dos recursos depende de trâmites legais.

Como os eventos acima mencionados fogem do controle dos investidores, os tópicos a seguir esta-belecem procedimentos de monitoramento que de-vem ser adotados em eventuais casos de rebaixa-mento de rating ou default.

6.4.2.1. REBAIXAMENTO DE RATING

Caso ocorra rebaixamento de rating de um papel integrante da carteira administrada, presente em veículos exclusivos ou condominiais, cabe ao ges-tor contratado:

• Verifi car se a marcação a mercado do título foi ajustada;

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AGÊNCIA FIDC INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

INSTITUIÇÃO NÃO FINANCEIRA

PRAZO - Longo prazo

Curto prazo

Longo prazo

Curto prazo

Standard & Poors brA- brA- brA-3 brA- brA-3

Moody’s A3.br A3.br BR-3 A3.br BR-3

Fitch Ratings A-(bra) A-(bra) F3(bra) A-(bra) F3(bra)

ATIVO RATING EMISSOR

RATING EMISSÃO

Títulos emitidos por instituição não financeira X X

FIDC X

Títulos emitidos por instituição financeira X

• Verifi car o enquadramento do título conforme os parâmetros estabelecidos por esta política;

• Verifi car a existência de outros títulos na cartei-ra que possam sofrer rebaixamento de rating pelo mesmo motivo;

• Analisar o impacto do rebaixamento na quali-dade de crédito da carteira, de acordo com os parâmetros desta política;

• Caso seja considerada a possibilidade de ven-da do título, verifi car a existência de fontes de referência para apreçamento.

6.4.2.2. DEFAULT

Caso ocorra algum default na carteira do plano, os gestores podem adotar as mesmas medidas reco-mendadas para os casos de rebaixamento de rating.

6.4.2.3 AVALIAÇÃO

O risco de crédito dos investimentos do plano será avaliado com base nos ratings atribuídos por agên-cia classifi cadora de risco atuante no Brasil. Os ati-vos serão enquadrados em duas categorias:

• Grau de investimento;

• Grau especulativo;

Para checagem do enquadramento, os títulos pri-vados devem, a princípio, ser separados de acordo com suas características.

Os títulos emitidos por instituições não fi nanceiras podem ser analisados pelo rating de emissão ou do emissor. No caso de apresentarem notas distin-tas entre estas duas classifi cações, será considera-do, para fi ns de enquadramento, o pior rating.

Posteriormente, é preciso verifi car se o papel pos-sui rating por uma das agências elegíveis e se a nota é, de acordo com a escala da agência, igual ou superior à classifi cação mínima apresentada na tabela a seguir.

Os investimentos que possuírem rating igual ou superior às notas indicadas na tabela serão enqua-drados na categoria grau de investimento, desde que observadas as seguintes condições:

• Os títulos que não possuem rating pelas agências elegíveis (ou que tenham classifi cação inferior às que constam na tabela) devem ser enquadrados na categoria grau especulativo;

• Caso duas agências elegíveis classifi quem o mesmo papel, será considerado, para fi ns de enquadramento, o pior rating;

• O enquadramento dos títulos será feita com base no rating vigente na data da verifi cação da ade-rência das aplicações à política de investimento.

6.4.2.4 EXPOSIÇÃO A CRÉDITO PRIVADO

O controle da exposição a crédito privado é feito atra-vés do percentual de recursos alocados em títulos pri-vados, considerada a categoria de risco dos papéis.

O controle do risco de crédito deve ser feito de acor-do com limites defi nidos em cada carteira.

6.4.3. RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez pode ser dividido em duas classes:

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• Possibilidade de indisponibilidade de recursos para pagamento de obrigações;

• Possibilidade de redução da demanda de mercado.

Os itens a seguir detalham as características des-tes riscos e a forma como eles serão geridos.

É importante registrar que os instrumentos de con-trole apresentados são baseados em modelos es-tatísticos, que por defi nição estão sujeitos a desvios decorrentes de aproximações, ruídos de informa-ções ou de condições anormais de mercado.

6.4.3.1. INDISPONIBILIDADE DE RECURSOS PARA PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES

A gestão do risco de indisponibilidade de recursos para pagamento de obrigações depende do plane-jamento estratégico dos investimentos do plano. A aquisição de títulos ou valores mobiliários com pra-zo ou fl uxos incompatíveis com as necessidades do plano pode gerar um descasamento.

Para a carteira CD, a gestão desse risco é feita por meio da manutenção de parte dos recursos aplica-dos em ativos com liquidez.

6.4.3.2. REDUÇÃO DE DEMANDA DE MERCADO

A segunda classe de risco de liquidez pode ser en-tendida como a possibilidade de redução ou ine-xistência de demanda pelos títulos e valores mobi-liários integrantes da carteira. A gestão deste risco será feita com base nos seguintes indicadores:

• Participação no patrimônio líquido de fundos condominiais; e

• Percentual da carteira que pode ser negociada em condições adversas.

6.4.3.3. MONITORAMENTO DA LIQUIDEZ DOS ATIVOS

O gerenciamento do risco de liquidez é defi nido de acordo com cada Carteira.

6.4.4. RISCO DA EXPOSIÇÃO EM DERIVATIVOS

O controle da exposição em derivativos será feito em conformidade com o que determina a legisla-ção, por meio do monitoramento:

• Dos níveis de margem depositada como ga-rantia de operações com derivativos; e

• Das despesas com a compra de opções.

O controle de risco de exposição a derivativos deve ser realizado individualmente por veículo de investimento. Os limites devem ser medidos em relação às alocações em:

• Títulos da dívida pública federal;

• Títulos de emissão de instituições fi nanceiras (CDB, RDB, DPGE, etc); e

• Ações integrantes do Índice Bovespa.

A soma dos investimentos nesses ativos deve ser considerada como denominador na conta da ex-posição, que devem respeitar os seguintes limites:

• Até 15% (quinze por cento) de depósito de margem para operações com derivativos;

• Até 5% (cinco por cento) de despesas com compra de opções.

6.4.5. RISCO DE TERCEIRIZAÇÃO

Na administração dos recursos fi nanceiros há a possibilidade da terceirização total ou parcial dos investimentos da Entidade. Esse tipo de operação delega determinadas responsabilidades a gestores externos, porém não isenta a Entidade de respon-der legalmente perante os órgãos fi scalizadores.

Neste contexto, o modelo de terceirização exige que a fundação tenha um processo formalizado para escolha e acompanhamento de seus gesto-res externos, exatamente em linha com o que es-tabelece o Guia de Melhores Práticas para Inves-timentos Previc em seu item 63: “O procedimento de seleção dos gestores, pela EFPC, deve conter histórico, justifi cativas, documentação relacionada, entre outros”.

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Relatório Anual | 2013

6.4.5.1. PROCESSO DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE GESTORES

Na gestão dos investimentos há espaço para duas for-mas básicas de gestão: passiva e ativa.

Na gestão passiva, o objetivo é acompanhar de perto o desempenho de um índice de referência, ou seja, de um benchmark. A melhor gestão pas-siva produz exatamente o resultado desse índice. Normalmente os mandatos de gestão passiva são relativamente fáceis de implementar e, portanto, possuem baixo custo.

Na gestão ativa, o objetivo é superar o desempenho de um índice de referência, ou seja, de um benchmark. A melhor gestão ativa produz resultados consistente-mente superiores ao do índice de referência. Normal-mente os mandatos de gestão ativa são relativamente difíceis de implementar e, portanto, possuem custo mais elevados.

Por esses motivos, a avaliação do desempenho dos gestores de recursos deve levar em consideração es-sas características dos mandatos e métricas de de-sempenho.

O processo de seleção e avaliação de gestores deve levar em consideração aspectos qualitativos e quan-titativos na análise, de forma que consiga diferenciar os gestores através da mensuração de seus indica-dores. A escolha de uma amostra comparável é es-sencial neste tipo de análise, uma vez que distorções podem ocorrer em virtude do número amplo de es-tratégias utilizadas pelo mercado, a segregação em mandatos mencionada neste documento contribui para esta diferenciação.

A metodologia adotada deve estar em conformidade com os requisitos estabelecidos no documento “Dire-trizes para Seleção de Agentes Fiduciários”formalizado pela Entidade para a escolha de gestores externos.

6.4.6. RISCO OPERACIONAL

A gestão do risco operacional será feita de forma preventiva, por meio da adoção de normas e pro-

cedimentos de controles internos, em linha com o que estabelece a legislação aplicável. Entre os pro-cedimentos de controle podem ser destacados:

• A defi nição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de monitoramento dos riscos descritos nos tópicos anteriores;

• O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão de investimentos.

6.4.7 RISCO LEGAL

O risco legal está relacionado a autuações, pro-cessos ou mesmo a eventuais perdas fi nanceiras decorrentes de questionamentos jurídicos, da não execução de contratos e do não cumprimento das normas.

O controle dos riscos dessa natureza, que incidem sobre atividades e investimentos que envolvam a ela-boração de contratos específi cos, será feito por meio:

• Da realização periódica de relatórios de com-pliance que permitam verifi car a aderência dos investimentos às diretrizes da legislação em vigor e à política de investimento;

• Da revisão periódica dos regulamentos dos veículos de investimentos, exclusivos ou não;

• Da utilização de pareceres jurídicos para con-tratos com terceiros.

6.4.8 RISCO SISTÊMICO

O risco sistêmico se caracteriza pela possibilidade de que o sistema fi nanceiro seja contaminado por eventos pontuais, como a falência de um banco ou de uma empresa. É, portanto, um risco que, por concepção, não se controla.

Para tentar reduzir a suscetibilidade dos investi-mentos a esse risco, a alocação dos recursos deve levar em consideração os aspectos referentes à di-versifi cação de setores e emissores.

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6.5. MONITORAMENTO DOS RISCOS

Os limites defi nidos no item Avaliação de riscos são monitorados periodicamente pela entidade, através de relatórios específi cos avaliados pelo AETQ com apoio de consultoria especializada.

Eventuais desenquadramentos que venham a ser identifi cados são reportados ao Comitê de Investi-mentos, que deve avaliar a medida mais adequada diante das condições de mercado.

O processo de monitoramento pode incluir, adicio-nalmente, auditorias nos gestores de carteiras ad-ministradas, a fi m de certifi car o funcionamento dos sistemas de gestão de risco e compliance.

Além disso, foram defi nidos procedimentos de monitoramento complementares para alguns dos riscos identifi cados. Essa prática busca identifi car riscos potenciais decorrentes de eventos atípicos, como o surgimento de uma crise generalizada de mercado.

7. APREÇAMENTOOs títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e fundos de investimentos, exclusivos ou não, nos quais o plano aplica recursos devem ser marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados pela CVM e pela ANBID.

O método e as fontes de referência adotadas para apreçamento dos ativos adotados pela entidade são os mesmos estabelecidos por seus custodian-tes e estão disponíveis no Manual de apreçamento do custodiante.

O controle da marcação dos papeis é feito por meio de relatórios gerados mensalmente por consultores contratados.

8. OBSERVAÇÃO DOS PRINCÍPIOS SÓCIO-AMBIENTAISOs princípios sócio-ambientais podem ser entendi-

dos como um conjunto de regras que visam favo-recer o investimento em companhias que adotam, em suas atividades ou através de projetos, políticas de responsabilidade sócio-ambiental.

A maneira mais comum de adoção desse conjunto de regras ocorre por meio da adesão a protocolos ou iniciativas lideradas por órgãos da sociedade civil e organismos internacionais, como a Organi-zação das Nações Unidas (ONU).

A observância dos princípios sócio-ambientais na gestão dos recursos depende, portanto, da ade-quação do processo de tomada de decisões, de forma que os administradores da entidade tenham condições de cumprir as regras de investimento responsável.

Como a estrutura de investimentos do plano atribui, em grande parte, a discricionaridade da adminis-tração dos recursos a gestores terceirizados, deci-diu-se que, ao longo da vigência desta política de investimento, os princípios sócio-ambientais serão observados sempre que possível, sem adesão a protocolos de regras.

DIRETRIZES CARTEIRAS CD

No sentido de disponibilizar opções de investimentoaos Participantes e Benefi ciários dos referidos planos de benefícios, foi criado o Programa de Carteiras de Investimentos da PRhosper PrevidênciaRhodia (“FLEX Invest”), a ser implementado no decorrer de 2013.

Ao Participante e ao Benefi ciário do Plano de Aposen-tadoria será facultada a adesão ao Programa FLEX Invest e a opção por uma das Carteiras de Investi-mentos oferecidas pela Entidade, defi nidas abaixo, que variam em função do volume alocado em ativos

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Relatório Anual | 2013

SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 82,0% 44% 90%

Renda Variável 70% 18,0% 10% 25%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0% 15%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 1%

Imóveis 8% 0,0% 0% 0%

Operações com participantes 15% 0,0% 0% 15%

SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 100,0% 70% 100%

Renda Variável 70% 0,0% 0% 0%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0% 15%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 0%

Imóveis 8% 0,0% 0% 0%

Operações com participantes 15% 0,0% 0% 15%

SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 70,0% 29% 80%

Renda Variável 70% 30,0% 20% 40%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0% 15%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 1%

Imóveis 8% 0,0% 0% 0%

Operações com participantes 15% 0,0% 0% 15%

SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 85,0% 29% 100%

Renda Variável 70% 15,0% 0% 40%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0% 15%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0% 1%

Imóveis 8% 0,0% 0% 0%

Operações com participantes 15% 0,0% 0% 15%

que integram o segmento de renda variável.

Cada Carteira de Investimentos terá sua rentabili-dade apurada mensalmente pelo sistema de cota, a evolução do valor da cota inicial será diferenciada para cada um das Carteiras em função da combi-nação da rentabilidade de cada um dos segmen-tos, respeitando os valores mínimos e máximos, dos fl uxos fi nanceiros dos passivos vinculados à cota, dos custos de administração atribuídos aos investimentos, propiciando desta forma diferentes rentabilidades para as diferentes Carteiras.

1. ALOCAÇÃO DOSINVESTIMENTOS1.1. CARTEIRA CD

(atual a ser desativada após implementação do FLEX Invest)

A alocação objetivo das carteiras CD foi defi nida com base no Regimento do Programa FLEX In-vest – Programa de Carteiras de Investimentos da PRhosper Previdência Rhodia. A alocação objetivo consolidada CD poderá variar após implantação dos diferentes perfi s do modelo FLEX Invest (mul-tiportfólio) dependendo da escolha individual dos participantes.

1.3. CARTEIRA FLEX 15 – (CARTEIRA PADRÃO)

1.2. CARTEIRA FLEX 0

1.4. CARTEIRA FLEX 30

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NOME DO LASTRO LIMITE BENCHMARK HORIZONTE DE TEMPO

Renda Fixa – Estratégia(Perfil CD) 2,0% 70% CDI +

30% IMA-B 21 dias

Renda Variável – IBr-X(Perfil CD) 2,0% IBr-X 21 dias

Renda Variável ativa(Perfil CD) 16,0% IBr-X 21 dias

Investimentos estruturados (Perfil CD) 3,5% IMM 21 dias

Investimentos no exterior (Perfil CD) 5,0% BDRX 21 dias

SEGMENTO/MANDATO META DE RETORNO BENCHMARK

Renda Fixa – Estratégia INPC + 5,50% ao ano 70% CDI + 30% IMA-B

Renda Variável INPC + 11,46% ao ano IBr-X + 1,8% ao ano

IBrX INPC + 8,31% ao ano IBr-X

Ativo INPC + 18,80% ao ano IBr-X + 6,0% ao ano

Investimentos estruturados INPC + 5,65% ao ano IFM

Investimentos no exterior INPC + 5,00% ao ano BDRX

Operações com participantes INPC + 5,50% ao ano INPC + 5,50% ao ano

PERFIL PARCELA ASSOCIADA

NOME DO LASTRO

(MULTICOTAS)

DESCRIÇÃO DO VEÍCULO

ContribuiçãoDefinida (CD)

Reservas individuais

Renda Fixa estratégia

Fundos de Renda Fixa na carteira administrada

Renda variável IBr-X

Carteira ou fundos de ações na carteira

administrada

Renda Variável ativo

Fundo de gestão ativa em renda variável

(novo)

Investimentos no Exterior

Fundos que aplicam em ativos no exterior2

Investimentos Estruturados

Fundos multimercados não-institucionais1

Operações com Participantes

Empréstimos realizados a participantes do plano

de benefícios

2. ESTRUTURA DEINVESTIMENTOSA carteira CD é composta da seguinte estrutura:

Como os investimentos do plano estão estruturados em mandatos, que correspondem a parcelas meno-res que os segmentos, os índices de referência e as metas de rentabilidade apresentadas a seguir refl e-tem uma estimativa da consolidação dos mandatos.

As expectativas de retorno foram estimadas com base no cenário econômico apresentado pelo Bole-tim FOCUS. Para obtenção dos retornos específi cos de cada segmento, foram considerados “prêmios de risco” em relação à taxa básica de juros.

4. POLÍTICA DE GESTÃODE RISCO4.1. RISCO DE MERCADO – B-VAR 3.ÍNDICES DE REFERÊNCIA E

METAS DE RETORNOAs metas de retorno foram defi nidas para um ho-rizonte de 60 meses e os índices de referência (benchmark) para um horizonte de 12 meses. É possível, portanto, que dentro de um mesmo ano-calendário, a rentabilidade dos investimentos fi que abaixo da meta. Para maiores detalhes ver o docu-mento “Premissas e Propostas para a Política de Investimentos 2013”.

A Resolução CMN nº 3.792 exige que as entidades fechadas de previdência complementar defi nam ín-dices de referência (benchmarks) e metas de renta-bilidade para cada segmento de aplicação.

1. Fundos multimercados que não obedecem, necessariamen-te, a todos os pontos da legislação aplicável às EFPCs. Por outro lado, os fundos que compõem esse mandato não devem utilizar as prerrogativas de investimentos destinados a investi-dores qualifi cados, de acordo com a exigência da Resolução CMN nº 3792.2. Fundos enquadrados no Art. 21 da Resolução CMN nº 3792.

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Relatório Anual | 2013

Gestor Valor Percentual

BNP PARIBAS – Carteira Renda Fixa e Renda Variável 79.128.738,43 29,87

HSBC- Fundo Lyon 52.792.374,78 19,93

HSBC – Fundo BRUSSELS 25.517.002,36 9,63

ITAÚ - Carteira Renda Fixa 23.276.638,90 8,79

ITAÚ – Fundo INSTITUCIONAL 56,98 0,00

WESTERN ASSET – Carteira Renda Fixa e Renda Variável 84.092.206,74 31,75

Total da Gestão Tercerizada 264.807.018,19 99,97

Esse controle é aplicável ao consolidado dos inves-timentos do perfi l CD.

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOSPLANO SUPLEMENTAR Data: 12/2013CNPJ: 43.226.455/0001-32(Em milhares de reais)

DISTRIBUIÇÃO POR SEGMENTO

DISTRIBUIÇÃO POR GESTOR GESTÃO TERCEIRIZADA

Segmento Dezembro/2012

Percen-tual

Dezembro/2013

Percen-tual

Renda Fixa 206.755.690,15 80,70 227.072.975,34 85,73

Renda Variavel 49.447.147,71 19,30 37.796.936,40 14,27

Total de Investimentos 256.202.837,86 264.869.911,74

HORIZONTE PERCENTUAL DA CARTEIRA

1 (um) dia útil 20%

21 (vinte e um) dias úteis 35%

NOME DO LASTRO (MULTICOTAS) CATEGORIA DE RISCO LIMITE

Renda Fixa – Fundos Estratégia

Grau de investimento + Grau especulativo 50%

Grau especulativo 6%

4.2. RISCO DE CRÉDITO

O controle da exposição a crédito privado é feito através do percentual de recursos alocados em títulos privados, considerada a categoria de risco dos papéis.

O controle do risco de crédito deve ser feito de acordo com os seguintes limites:

Cabe frisar que as aplicações em fundos exclusi-vos ou abertos da entidade destinadas a liquidez das Contas Coletivas não devem ser considerados na verifi cação do limite.

O limite para títulos classifi cados na categoria grau especulativo visa a comportar eventuais rebaixa-mentos de ratings de papéis já integrantes da car-teira consolidada de investimentos, papéis que já se enquadram nesta categoria e eventuais ativos presentes em fundos de investimentos condomi-niais (mandato não discricionário). Nesse sentido, o limite acima previsto não deve ser entendido, em nenhuma hipótese, como aval para aquisição de títulos que se enquadrem na categoria “grau es-peculativo” por parte dos gestores exclusivos das carteiras e fundos.

4.3. RISCO DE LIQUIDEZ

4.3.1. PERCENTUAL DA CARTEIRA NEGOCIÁVEL

O controle do risco de liquidez de demanda de mercado será feito por meio do controle do percen-tual da carteira que, em condições adversas (20% do volume médio de negócios), pode ser negocia-da em um determinado horizonte de tempo.

Os limites mínimos são os seguintes:

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Espécie Valor Mercado

Percentual s/ Segmento

Mercado à vista

TERMO NORMAL DE AÇÕES ORDINÁRIAS 791.151,63 2,09

ANHANGUERA ON NM 122.286,11 0,32

ALL AMER LAT ON 28.870,76 0,08

ALPARGATAS/PN 7.886,22 0,02

ARTERIS ON NM 32.036,36 0,08

BRASIL/ON 53.631,53 0,14

BRADESCO / ON 29.458,90 0,08

BRADESCO/PN 211.111,95 0,56

TRISUL/ON/ON 18.156,76 0,05

AÇÃO ORDINÁRIA 4.991,67 0,01

BROOKFIELD/ON 374,37 0,00

BR PHARMA ON NM 4.945,11 0,01

BRADESPAR/PN 44.885,00 0,12

BRF FOODS 384.206,07 1,02

BRASKEM/PNA 74.123,23 0,20

BR MALLS PAR ON 73.666,04 0,19

BR PROPERT ON NM 29.622,73 0,08

BCO ESTADO RIO GRANDE SUL/PNB 11.982,03 0,03

BMFBOVESPA/ON 54.341,00 0,14

CCR S/A ON NM 178.544,83 0,47

CESP/PNB 21.242,37 0,06

CIELO/ON 64.391,92 0,17

CEMIG/PN 127.620,54 0,34

CPFL ENERGIA/ON 37.627,72 0,10

COPEL/PNB 62.418,35 0,17

SOUZA CRUZ/ON 86.909,80 0,23

COSAN/ON 32.949,61 0,09

COPASA ON 12.873,34 0,03

SID NACIONAL/ON 62.572,58 0,17

CETIP / ON 21.377,32 0,06

CYRELA REALT ON NM 14.545,43 0,04

DASA/ON 39.074,67 0,10

DIRECIONAL ENGENHARIA / ON 43.690,69 0,12

DURATEX /ON 35.177,06 0,09

ECORODOVIAS ON 17.578,21 0,05

ELETROBRÁS/ON 12.375,12 0,03

Espécie Valor MercadoPercentual

s/ Segmento

Fundos de Renda Fixa

BNP MASTER CRÉDITO FI RF CRÉDITO PRIVADO LP 14.970.204,93 6,59

BNP PARIBAS MASTER DI FI REFERENCIADO 37.416.031,45 16,48

BNP PARIBAS MASTER INFLAÇÃO RF 22.930.074,41 10,10

FI RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO LYON 52.759.015,24 23,23

INFLATION II FI RENDA FIXA LONGO PRAZO 1.561.294,06 0,69

ITAÚ FIDELIDADE T - FUNDO DE INVES MULTI 1.275.490,70 0,56

ITAÚ PERFIL REFERENCIADO DI FI 9.886.340,32 4,35

ITAÚ UNIBANCO PORTFÓLIO IMA-B 5 FI RF 2.491.921,36 1,10

ITAÚ UNIBANCO PORTFÓLIO IMA-B 5+ FI RF 3.506.548,43 1,54

ITAÚ UNIBANCO FIDELIDADE W3 FI MULTI 5.068.697,58 2,23

SOVE_IV_FI 5.124.788,38 2,26

UNIBANCO MASTER FI RENDA FIXA IMA-B 5 441.208,79 0,19

UNIBANCO MASTER FI RENDA FIXA IMA-B 5+ 530.346,91 0,23

WA PREV FOCUS 33.420,40 0,01

WA PREV STRUCTURED CREDIT FIC FIM CP 7.297.694,56 3,21

WESTERN ASSET PREV CREDIT RF FI CRÉDITO PRIVADO 17.143.722,91 7,55

WESTERN ASSET PREV FIX ATIVO FI RF 21.151.680,68 9,31

WESTERN ASSET PREV INFLAÇÃO IMPLÍCITA FI RF 552.959,51 0,24

WESTERN ASSET PREV INFLATION TOTAL RF FI 22.757.836,00 10,02

Sub total 226.899.276,63 99,89

Total do Segmento de Renda Fixa 227.072.975,34 100,00

Espécie Valor Mercado

Percentual s/ Segmento

Títulos Privados

Conta Corrente 66.254,36 0,03

DEBÊNTURE indexada em taxa IGP-M 107.444,35 0,05

Total Titulos Privados 173.698,71 0,08

COMPOSIÇÃO DO SEGMENTO RENDA FIXA COMPOSIÇÃO DO SEGMENTO RENDA VARIÁVEL

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90

Relatório Anual | 2013

Composição da Carteira%

InvestimentoLimite

Mín (%)Limite

Máx (%)

Renda Fixa 85,73 70,00 100,00

Renda Variável 14,27 0,00 30,00

Espécie Valor Mercado

Percentual s/ Segmento

Mercado à vistas

ELETROBRÁS/PNB 20.371,50 0,05

EMBRAER/ON 153.298,84 0,41

ENERGIAS BR 66.655,36 0,18

ESTÁCIO PART / ON 36.009,34 0,10

EVEN/ON 58.638,14 0,16

EZ TEC/ON 69.172,93 0,18

FIBRIA / ON 34.198,76 0,09

GER TIETE/PN 11.006,96 0,03

GERDAU/PN 211.975,59 0,56

GERDAU MET/PN 86.649,65 0,23

GOL/PN 8.396,25 0,02

CIA HERING/ON 44.197,20 0,12

HRT PETRÓLEO ON NM 8.769,40 0,02

HYPERMARCAS ON 61.555,57 0,16

ITAÚSA/PN 52.996,75 0,14

ITAÚ UNIBANCO/PN 272.184,27 0,72

JBS /ON 114.711,59 0,30

KLABIN SA/PN 62.686,85 0,17

KROTON UNT 48.897,66 0,13

LOJAS AMERIC/PN 26.283,28 0,07

LOJAS RENNER/ON 78.082,11 0,21

MAGNESITA SA ON NM 10.250,10 0,03

MAG LUIZA S/A ON 55.409,52 0,15

MARFRIG ON NM 10.432,47 0,03

MRV ENGENHARIA /ON 21.039,80 0,06

MULTIPLAN /ON 24.164,80 0,06

IOCHP-MAXION/ON 34.150,55 0,09

NATURA/ON 47.527,75 0,13

ODONTOPREV/ON 15.305,20 0,04

OI/PN 13.855,75 0,04

P.AÇÚCAR-CBD/PN 112.709,39 0,30

PDG REALT ON NM 19.681,12 0,05

PETROBRAS/ON 420.309,75 1,11

PETROBRAS/PN 687.822,03 1,82

MARCOPOLO/PN 26.492,67 0,07

PORTO SEGURO/ON 84.064,15 0,22

QUALICORP ON NM 26.201,30 0,07

RAIA DROGASIL/ ON NM 24.632,09 0,07

Espécie Valor Mercado Percentual s/ Segmento

Mercado à vistas

RANDON PART/PN 51.026,86 0,14

RODOBENSIMOB ON 16.478,49 0,04

LOCALIZA/ON 57.817,53 0,15

ROSSI RESID/ON 7.234,68 0,02

SANTANDER BR UNT 31.630,75 0,08

SABESP/ON 177.833,86 0,47

SARAIVA LIVR/PN 22.797,26 0,06

SUZANO PAPEL/PNA 26.747,85 0,07

TRACTEBEL/ON 61.604,43 0,16

TEGMA/ON 16.102,20 0,04

TIM PART /ON 91.262,15 0,24

TOTVS/ON 25.939,73 0,07

TRAN PAULIST/PN 34.909,06 0,09

ULTRAPAR/ON 255.843,06 0,68

USIMINAS/PNA 83.842,58 0,22

VALE R DOCE/ON 256.408,04 0,68

VALE R DOCE/PNA 995.385,52 2,63

AÇÃO TELEFONICA BRASIL PN 132.580,88 0,35

VALID ON 47.371,00 0,13

WEG/ON 40.962,51 0,11

Sub Total 8.443.261,88 22,36

Fundos de Renda Variável

BNP PARIBAS MASTER IBRX FI AÇÕES 3.811.917,50 10,09

HSBC FIC FI EM AÇÕES BRUSSELS 25.517.002,36 67,51

Total 29.328.919,86 77,60

Valores a Pagar e Receber

Valores a Receber 24.754,66 0,07

Total 24.754,66 0,07

Total do Segmento de Renda Variável 37.796.936,40 100,00

ENQUADRAMENTO POLITICA DE INVESTIMENTOS

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Alocação Patrimônio % Invest.

Limite Máximo

Renda Fixa

Art. 35 Inciso I - Títulos Públicos Federais 141.483.948,53 53,42 100,00

Art. 35 Inciso II - Demais Títulos de Renda Fixa 78.718.987,03 29,72 80,00

Art. 35 Inciso III Alinea c - FIDC 8.946.954,99 3,38 20,00

Total do Segmento 229.149.890,55 86,52

Renda Variável

Art. 36 Inciso I - Ações de Cias no Novo Mercado 12.776.889,17 4,82 70,00

Art. 36 Inciso II - Ações de Cias no Nível 2 636.781,84 0,24 60,00

Art. 36 Inciso IV - Ações de Cias no Nível 1 8.833.761,41 3,34 45,00

Art. 36 Inciso V - Ações de Cias não Pertencentes aos Incisos de I a IV

10.124.228,69 3,82 35,00

Total do Segmento 32.371.661,11 12,22

Valores a Pagar e Receber

Valores a Pagar e Receber 3.348.360,08 1,26 0,00

Total do Segmento 3.348.360,08 1,26

Mês Gestão Custódia Corretagens Paga Total

Jan 0,00 0,00 0,00

Fev 0,00 0,00 0,00

Mar 3,75 0,00 3,75

Abr 0,00 0,00 0,00

Mai 1.534,63 0,00 1.534,63

Jun 3.327,76 0,00 3.327,76

Jul 1.673,74 0,00 1.673,74

Ago 1.911,14 0,00 1.911,14

Set 2.208,78 0,00 2.208,78

Out 2.235,57 0,00 2.235,57

Nov 2.525,48 0,00 2.525,48

Dez 2.214,49 0,00 2.214,49

Total 17.635,35 0,00 0,00 17.635,35

CUSTOS RELACIONADOS À ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

ENQUADRAMENTO LEGAL LIMITES DE ALOCAÇÃO

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Relatório Anual | 2013

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

10000000000000 ATIVO 261.938.257,21 D 36.727.976,07 D 33.500.160,06 C 265.166.073,22 D

11000000000000 DISPONÍVEL 37.461,20 D 14.560.073,75 D 14.531.280,59 C 66.254,36 D

11100000000000 IMEDIATO 37.461,20 D 11.925.429,21 D 11.896.636,05 C 66.254,36 D

11120000000000 BANCOS CONTA MOVIMENTO 33.389,19 D 3.673.552,08 D 3.644.047,72 C 62.893,55 D

11120400000000 Banco Itaú S/A (cc 03529-2) 33.389,19 D 3.673.552,08 D 3.644.047,72 C 62.893,55 D

11130000000000 BANCOS ADMINISTRADORES DE INVESTIMENTO 4.072,01 D 8.251.877,13 D 8.252.588,33 C 3.360,81 D

11130200000000 Banco Itaú De Investimentos S/a 3.000,19 D 1.865.320,02 D 1.866.263,23 C 2.056,98 D

11130400000000 Banco Hsbc S/a 0,00 7.135,76 D 7.135,76 C 0,00

11130500000000 Western Asset Management Company Ltda 800,64 D 5.077.232,24 D 5.077.239,19 C 793,69 D

11130800000000 Banco BNP Paribas 271,18 D 1.302.189,11 D 1.301.950,15 C 510,14 D

11200000000000 VINCULADO 0,00 2.634.644,54 D 2.634.644,54 C 0,00

11220000000000 NUMERÁRIOS EM TRANSITO 0,00 2.634.644,54 D 2.634.644,54 C 0,00

11220100000000 Interface Arrecadação 0,00 2.573.603,93 D 2.573.603,93 C 0,00

11220400000000 Interface Administrativo 0,00 61.040,61 D 61.040,61 C 0,00

12000000000000 REALIZÁVEL 261.900.796,01 D 22.167.902,32 D 18.968.879,47 C 265.099.818,86 D

12100000000000 GESTÃO PREVIDENCIAL 5.690,83 D 2.489.645,61 D 2.495.336,44 C 0,00

12110000000000 RECURSOS A RECEBER 5.690,83 D 2.489.645,61 D 2.495.336,44 C 0,00

12110100000000 CONTRIBUIÇÕES DO MÊS 5.690,83 D 2.483.537,46 D 2.489.228,29 C 0,00

12110101000000 Patrocinador(es) 5.690,83 D 928.271,54 D 933.962,37 C 0,00

12110103000000 Participantes 0,00 1.533.941,19 D 1.533.941,19 C 0,00

12110104000000 Autopatrocinados 0,00 21.324,73 D 21.324,73 C 0,00

12110200000000 CONTRIBUIÇÕES EM ATRASO 0,00 6.108,15 D 6.108,15 C 0,00

12110201000000 Patrocinador(es) 0,00 6.108,15 D 6.108,15 C 0,00

12200000000000 GESTÃO ADMINISTRATIVA 294.630,21 D 1.531,27 D 0,00 296.161,48 D

12230000000000 Participação No Plano de Gestão Administrativa 294.630,21 D 1.531,27 D 0,00 296.161,48 D

12300000000000 INVESTIMENTOS 261.600.474,97 D 19.676.725,44 D 16.473.543,03 C 264.803.657,38 D

12320000000000 CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 101.103,54 D 6.340,81 D 0,00 107.444,35 D

12320200000000 Companhias Abertas 101.103,54 D 6.340,81 D 0,00 107.444,35 D

12330000000000 AÇÕES 8.724.828,55 D 66.033,39 D 322.845,40 C 8.468.016,54 D

12330100000000 Instituições Financeiras 896.014,79 D 23.897,70 D 105.965,24 C 813.947,25 D

12330200000000 Companhias Abertas 7.828.813,76 D 42.135,69 D 216.880,16 C 7.654.069,29 D

12340000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 252.774.542,88 D 18.464.991,73 D 15.011.338,12 C 256.228.196,49 D

BALANCETEPLANO SUPLEMENTARData Referência01/12/2013

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Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

12340200000000 Referenciado 55.512.667,51 D 7.066.012,15 D 10.151.519,50 C 52.427.160,16 D

12340300000000 Renda Fixa 154.700.621,88 D 9.905.012,91 D 3.775.401,16 C 160.830.233,63 D

12340400000000 Ações 29.788.275,66 D 624.676,10 D 1.084.031,90 C 29.328.919,86 D

12340700000000 Multimercado 12.772.977,83 D 869.290,57 D 385,56 C 13.641.882,84 D

12390000000000 Outros Realizáveis 0,00 1.139.359,51 D 1.139.359,51 C 0,00

20000000000000 PASSIVO 261.938.257,21 C 9.186.491,02 D 12.414.307,03 C 265.166.073,22 C

21000000000000 EXIGÍVEL OPERACIONAL 22.978,76 C 7.790.498,37 D 7.874.768,85 C 107.249,24 C

21100000000000 GESTÃO PREVIDENCIAL 22.978,76 C 672.307,56 D 756.578,04 C 107.249,24 C

21110000000000 Utilizações A Pagar 83,63 C 645.437,42 D 645.437,42 C 83,63 C

21110100000000 Benefícios de Pagamento Mensal 83,63 C 645.437,42 D 645.437,42 C 83,63 C

21120000000000 Retenções A Recolher 22.692,55 C 22.692,55 D 25.601,06 C 25.601,06 C

21190000000000 OUTRAS EXIGIBILIDADES 202,58 C 4.177,59 D 85.539,56 C 81.564,55 C

21190100000000 Contribuições Recebidas A Maior 202,58 C 4.177,59 D 85.539,56 C 81.564,55 C

21300000000000 INVESTIMENTOS 0,00 7.118.190,81 D 7.118.190,81 C 0,00

21330000000000 AÇÕES 0,00 40.694,99 D 40.694,99 C 0,00

21330100000000 Instituições Financeiras 0,00 4.661,34 D 4.661,34 C 0,00

21330200000000 Companhias Abertas 0,00 36.033,65 D 36.033,65 C 0,00

21340000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 0,00 7.077.495,82 D 7.077.495,82 C 0,00

21340200000000 Referenciado 0,00 2.341.493,87 D 2.341.493,87 C 0,00

21340300000000 Renda Fixa 0,00 4.101.066,42 D 4.101.066,42 C 0,00

21340700000000 Multimercado 0,00 634.935,53 D 634.935,53 C 0,00

23000000000000 PATRIMÔNIO SOCIAL 261.915.278,45 C 1.395.992,65 D 4.539.538,18 C 265.058.823,98 C

23100000000000 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 260.112.319,40 C 1.395.741,57 D 4.509.845,83 C 263.226.423,66 C

23110000000000 PROVISÕES MATEMÁTICAS 260.034.079,56 C 1.395.741,57 D 4.485.870,30 C 263.124.208,29 C

23110100000000 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 36.040.661,49 C 694.363,40 D 862.105,49 C 36.208.403,58 C

23110101000000 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 34.414.800,27 C 658.531,60 D 853.865,67 C 34.610.134,34 C

23110101010000 Saldo de Contas dos Assistidos 34.414.800,27 C 658.531,60 D 853.865,67 C 34.610.134,34 C

23110102000000 BENEFÍCIO DEFINIDO ESTRUTURADO EM REGIME DE 1.625.861,22 C 35.831,80 D 8.239,82 C 1.598.269,24 C

23110102010000 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - A 1.359.522,28 C 21.738,26 D 6.879,77 C 1.344.663,79 C

23110102020000 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 266.338,94 C 14.093,54 D 1.360,05 C 253.605,45 C

23110200000000 BENEFÍCIOS A CONCEDER 223.993.418,07 C 701.378,17 D 3.623.764,81 C 226.915.804,71 C

23110201000000 CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA 223.993.418,07 C 701.378,17 D 3.623.764,81 C 226.915.804,71 C

23110201010000 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/ Instit 98.152.062,56 C 279.800,15 D 1.428.032,14 C 99.300.294,55 C

23110201020000 Saldo de Contas - Parcela Participantes 125.841.355,51 C 421.578,02 D 2.195.732,67 C 127.615.510,16 C

23120000000000 EQUILÍBRIO TÉCNICO 78.239,84 C 0,00 23.975,53 C 102.215,37 C

23120100000000 RESULTADOS REALIZADOS 78.239,84 C 0,00 23.975,53 C 102.215,37 C

23120101000000 SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO 78.239,84 C 0,00 23.975,53 C 102.215,37 C

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94

Relatório Anual | 2013

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

23120101010000 Reserva de Contingência 78.239,84 C 0,00 23.975,53 C 102.215,37 C

23200000000000 FUNDOS 1.802.959,05 C 251,08 D 29.692,35 C 1.832.400,32 C

23210000000000 FUNDOS PREVIDENCIAIS 1.508.328,84 C 251,08 D 28.161,08 C 1.536.238,84 C

23210100000000 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA 1.273.991,07 C 0,00 26.965,73 C 1.300.956,80 C

23210101000000 Fundo de Reversão 1.273.991,07 C 0,00 26.965,73 C 1.300.956,80 C

23210300000000 Outros - Previsto Em Nota Técnica Atuarial 234.337,77 C 251,08 D 1.195,35 C 235.282,04 C

23210301000000 Fundo de Retirada 234.337,77 C 251,08 D 1.195,35 C 235.282,04 C

23220000000000 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 294.630,21 C 0,00 1.531,27 C 296.161,48 C

23220200000000 Participação No Fundo Administrativo Pga 294.630,21 C 0,00 1.531,27 C 296.161,48 C

30000000000000 GESTÃO PREVIDENCIAL 0,00 5.279.004,57 D 5.279.004,57 C 0,00

31000000000000 ADIÇÕES 15.635.687,46 C 0,00 2.550.482,14 C 18.186.169,60 C

31100000000000 CORRENTES 15.593.814,04 C 0,00 2.550.482,14 C 18.144.296,18 C

31110000000000 PATROCINADOR(ES) 6.400.215,31 C 0,00 993.365,84 C 7.393.581,15 C

31110100000000 Contribuições Normais 6.400.215,31 C 0,00 993.365,84 C 7.393.581,15 C

31130000000000 PARTICIPANTES 8.960.781,20 C 0,00 1.533.941,19 C 10.494.722,39 C

31130100000000 ATIVOS 8.960.781,20 C 0,00 1.533.941,19 C 10.494.722,39 C

31130101000000 Contribuições Normais 8.920.481,20 C 0,00 1.425.441,19 C 10.345.922,39 C

31130102000000 CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS 40.300,00 C 0,00 108.500,00 C 148.800,00 C

31130102990000 Outras 40.300,00 C 0,00 108.500,00 C 148.800,00 C

31140000000000 AUTOPATROCINADOS 232.817,53 C 0,00 23.175,11 C 255.992,64 C

31140100000000 Contribuições Normais 232.817,53 C 0,00 23.175,11 C 255.992,64 C

31200000000000 Remuneração das Contribuições Em Atraso 7.492,99 C 0,00 0,00 7.492,99 C

31500000000000 PORTABILIDADE 33.907,31 C 0,00 0,00 33.907,31 C

31520000000000 Previdência Complementar Aberta 33.907,31 C 0,00 0,00 33.907,31 C

31900000000000 Outras Adições 473,12 C 0,00 0,00 473,12 C

32000000000000 DEDUÇÕES 9.084.804,68 D 671.038,48 D 0,00 9.755.843,16 D

32100000000000 BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO CONTINUADA 2.747.001,81 D 488.425,84 D 0,00 3.235.427,65 D

32110000000000 Aposentadoria Programada 2.556.182,90 D 452.426,90 D 0,00 3.008.609,80 D

32120000000000 Invalidez 13.477,14 D 2.461,04 D 0,00 15.938,18 D

32130000000000 Pensões 177.341,77 D 33.537,90 D 0,00 210.879,67 D

32200000000000 BENEFÍCIOS DE PRESTAÇÃO ÚNICA 539.232,62 D 0,00 0,00 539.232,62 D

32290000000000 Outros Benefícios de Prestação Única 539.232,62 D 0,00 0,00 539.232,62 D

32300000000000 INSTITUTOS 5.798.570,25 D 182.612,64 D 0,00 5.981.182,89 D

32310000000000 Resgate 5.537.633,61 D 75.960,68 D 0,00 5.613.594,29 D

32320000000000 PORTABILIDADE 260.936,64 D 106.651,96 D 0,00 367.588,60 D

32320200000000 Previdência Complementar Aberta 260.936,64 D 106.651,96 D 0,00 367.588,60 D

34000000000000 COBERTURA/REVERSÃO DE DESPESAS 630.226,75 D 69.959,18 D 0,00 700.185,93 D

34200000000000 Contribuções/reembolsos 630.226,75 D 69.959,18 D 0,00 700.185,93 D

35000000000000 FLUXO DOS INVESTIMENTOS 474.417,13 D 0,00 1.332.529,78 C 858.112,65 C

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Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

35100000000000 Fluxo Positivo dos Investimentos 12.472.357,87 C 0,00 1.332.529,78 C 13.804.887,65 C

35200000000000 Fluxo Negativo dos Investimentos 12.946.775,00 D 0,00 0,00 12.946.775,00 D

36000000000000 Constituição/reversão de Provisões Atuariais 4.781.661,62 D 4.485.870,30 D 1.395.741,57 C 7.871.790,35 D

37000000000000 Constituição/reversão de Fundos 664.730,50 D 28.161,08 D 251,08 C 692.640,50 D

38000000000000 Superávit/déficit Técnico 153,22 C 23.975,53 D 0,00 23.822,31 D

50000000000000 FLUXO DOS INVESTIMENTOS 0,00 2.646.142,81 D 2.646.142,81 C 0,00

51000000000000 RENDAS/VARIAÇÕES POSITIVAS 18.091.450,37 C 0,01 D 2.646.142,81 C 20.737.593,17 C

51200000000000 CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 9.870,98 C 0,00 3.372,63 C 13.243,61 C

51210000000000 CRÉDITOS E DEPÓSITOS 9.870,98 C 0,00 3.372,63 C 13.243,61 C

51210200000000 Companhias Abertas 9.870,98 C 0,00 3.372,63 C 13.243,61 C

51300000000000 AÇÕES 1.928.145,08 C 0,00 47.491,61 C 1.975.636,69 C

51310000000000 Instituições Financeiras 528.554,51 C 0,00 8.830,55 C 537.385,06 C

51320000000000 Companhias Abertas 1.399.590,57 C 0,00 38.661,06 C 1.438.251,63 C

51400000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 16.153.434,31 C 0,01 D 2.595.278,57 C 18.748.712,87 C

51410000000000 FUNDOS 16.153.434,31 C 0,01 D 2.595.278,57 C 18.748.712,87 C

51410200000000 Referenciado 2.220.676,24 C 0,01 D 243.514,54 C 2.464.190,77 C

51410300000000 Renda Fixa 4.123.727,99 C 0,00 970.429,44 C 5.094.157,43 C

51410400000000 Ações 9.149.039,46 C 0,00 1.315.198,03 C 10.464.237,49 C

51410700000000 Multimercado 659.990,62 C 0,00 66.136,56 C 726.127,18 C

52000000000000 DEDUÇÕES/VARIAÇÕES NEGATIVAS 17.830.902,60 D 1.242.280,15 D 0,00 19.073.182,75 D

52200000000000 CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS 2.483,53 D 0,00 0,00 2.483,53 D

52210000000000 CRÉDITOS E DEPÓSITOS 2.483,53 D 0,00 0,00 2.483,53 D

52210200000000 Companhias Abertas 2.483,53 D 0,00 0,00 2.483,53 D

52300000000000 AÇÕES 1.978.193,47 D 211.097,53 D 0,00 2.189.291,00 D

52310000000000 Instituições Financeiras 409.693,50 D 71.829,83 D 0,00 481.523,33 D

52320000000000 Companhias Abertas 1.568.499,97 D 139.267,70 D 0,00 1.707.767,67 D

52400000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 15.831.148,67 D 1.031.182,62 D 0,00 16.862.331,29 D

52410000000000 FUNDOS 15.831.148,67 D 1.031.182,62 D 0,00 16.862.331,29 D

52410300000000 Renda Fixa 6.374.119,26 D 0,00 0,00 6.374.119,26 D

52410400000000 Ações 9.457.029,41 D 1.031.182,62 D 0,00 10.488.212,03 D

52500000000000 DERIVATIVOS 19.076,93 D 0,00 0,00 19.076,93 D

52560000000000 OPÇÕES - ATIVOS FINANCEIROS E MERCADORIAS 19.076,93 D 0,00 0,00 19.076,93 D

52560100000000 Opções de Compra - Lançador 19.076,93 D 0,00 0,00 19.076,93 D

54000000000000 Cobertura/reversão de Despesas Administrativas 734.964,90 D 71.332,87 D 0,00 806.297,77 D

58000000000000 Apuração do Fluxo dos Investimentos 474.417,13 C 1.332.529,78 D 0,00 858.112,65 D

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Relatório Anual | 2013

o efetivo controle da gestão da entidade, de acordo com o Art. 19º, da Resolução CGPC n.º 13, de 1º de outubro de 2004, que deve emitir relatório de controle interno em periodicidade semestral sobre a aderência da gestão de recursos às normas em vigor e a esta Política de Investimento.

Esta estrutura garante a adoção das melhores práti-cas de governança corporativa, evidenciando a se-gregação de funções adotada inclusive pelos órgãos estatutários.

A adoção do Comitê de Investimento é considerada uma boa prática de mercado, sendo outra instância de decisão ou assessoramento aos Conselhos. Nes-te caso, ele é composto por pessoas tecnicamente preparadas e que são responsáveis pelas recomen-dações encaminhadas à Diretoria e Conselho Delibe-rativo. Ainda, podem participar especialistas externos para auxiliar em decisões mais complexas ou de vo-lumes mais representativos.

Ainda de acordo com os normativos, esta Política de Investimento (PI) estabelece os princípios e diretrizes a serem seguidos na gestão dos recursos correspon-dentes às reservas técnicas, fundos e provisões, sob a administração desta entidade, visando atingir e pre-servar o equilíbrio atuarial e a solvência do Plano de Aposentadoria Básico.1. Lei Complementar 109/2001, que dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar e outras providências, determina que o responsável por regular as diretrizes para a aplicação dos recursos dos planos de benefícios será o Conselho Mo-netário Nacional, responsável pela publicação da Resolução CMN nº 3792/2009, contendo as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios administra-dos pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). Nela determina que as entidades fechadas de previ-dência complementar devem defi nir a Política de Investimentos para cada um dos planos por ela administrados.

2.1. ESTRUTURA DE TOMADA DE DECISÃO

As decisões sobre a alocação dos recursos, desde a estrutura dos investimentos até a defi nição dos man-datos e alocações táticas, devem respeitar o seguinte processo:

POLÍTICA DE INVESTIMENTOSPLANO DE GESTÃOADMINISTRATIVA - PGA Vigência: 2013 a 2017

1. INTRODUÇÃOA PRhosper é uma Entidade Fechada de Previdên-cia Complementar, constituída na forma da legislação pertinente em vigor, de caráter não econômico e sem fi ns lucrativos, com autonomia administrativa e fi nan-ceira. Sua função é administrar e executar planos de benefícios de natureza previdenciária. Responsável pela gestão e administração do Plano de Gestão Ad-ministrativa.

Conforme estabelece a Lei Complementar 109/2001 e Resolução CMN nº 3792/2009 que contém as di-retrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), as entidades fechadas de previdência complementar devem defi nir a Política de Investimentos para cada um dos planos por ela administrados.

2. GOVERNANÇA CORPORATIVAA adoção das melhores práticas de Governança Cor-porativa garante que os envolvidos no processo deci-sório da Entidade cumpram seus códigos de conduta pré-acordados a fi m de minimizar confl itos de interes-se ou quebra dos deveres.

Assim, com as responsabilidades bem defi nidas compete a Diretoria Executiva, que é a responsável pela administração da Entidade, a pela elaboração da Política de Investimentos, que deve submetê-la para aprovação ao Conselho Deliberativo, o principal agente nas defi nições das políticas e das estratégias gerais da Entidade. Cabe ainda ao Conselho Fiscal,

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2.1.2. ANÁLISE PRÉVIA DO RISCO DOS INVESTIMENTOS

Conforme estabelece o Art. 30 da Resolução CMN nº 3792, a aquisição de títulos e valores mobiliários inte-grantes dos segmentos de renda fi xa e de renda variável deve ser precedida de análise de riscos. Essa análise é necessária, portanto, no caso dos investimentos em:

• Títulos de emissão privada;

• Títulos de estados e municípios;

• Derivativos;

• Cotas de fundos condominiais que se enqua-dram nos segmentos de renda fi xa;

• Cotas de fundos condominiais que se enqua-dram nos segmentos de renda variável;

• Debêntures com participação nos lucros;

• Créditos de carbono e Reduções Certifi cadas de Emissão (RCE);

• Certifi cados de potencial adicional de construção (CEPAC); e

• Certifi cados de ouro físico.

Como a estrutura de investimentos do plano é ba-seada exclusivamente em veículos sob gestão dis-cricionária (administrados por gestores externos), os procedimentos para análise prévia estabelecidos no item Aspectos a serem analisados serão aplicáveis somente caso o plano estruture uma carteira própria ou um fundo de investimento exclusivo no qual a en-tidade seja responsável pelas decisões referentes à compra e venda de ativos (gestão não discricionária).

Dessa forma, nos investimentos feitos por meio de carteiras administradas ou fundos sob gestão dis-cricionária, ainda que exclusivos, os procedimentos de análise prévia serão feitos conforme os critérios estabelecidos pelos gestores contratados.

Cabe registrar, entretanto, que, para fi ns de contrata-ção de terceiros com a fi nalidade de prestar serviços de gestão e administração de carteiras, o plano deve realizar um processo de seleção de gestores basea-do em análises técnicas quantitativas e qualitativas.

2.1.1. COMITÊ DE INVESTIMENTOS

O funcionamento do Comitê de Investimentos é re-gulado por um Regimento Interno aprovado pelo Conselho Deliberativo. A composição do Comitê de Investimentos deve assegurar no mínimo a participa-ção do Diretor Financeiro, do AETQ, e de um terceiro membro designado pelo AETQ.

Para avaliação de investimentos específi cos, ou es-truturas mais complexas, o Comitê de Investimentos pode contratar análises de consultores externos ou de agências de classifi cação de risco. As informa-ções serão usadas para subsidiar a decisão.

Monitoramento

Reuniões mensaisPRhosper +RiskOffice

Reuniões trimestraisComitê de

Investimentos

Fiscalização

Conselho Fiscal

Secretaria de Previdência

Complementar

Conselho Deliberativo

Planejamento Estratégico

Conselho Deliberativo eComitê de Investimentos

Estrutura de InvestimentoAlocação de recursos

Comitê de Investimentos(aprovada pelo Conselho Deliberativo)

Política de Investimento

Comitê de Investimentos

Seleção de Gestores

AETQ

Relação com Gestores

Gestores

Aplicação dos Recursos

Sistema Previtec

Consolidação dos Investimentos

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Relatório Anual | 2013

• O prazo do investimento;

• O instrumento utilizado (CCB, FIDC, CCI, etc.);

• As vedações, limites e restrições estabelecidos por esta política e pela legislação aplicável;

• O prêmio em relação aos títulos públicos com prazo ou duration semelhante.

A análise do impacto na carteira deve considerar:

• A variação no percentual de crédito na carteira;

• Os limites legais de investimento por modali-dade;

• Os efeitos de diversifi cação (em termos de seto-res, emissores); e

• O impacto na liquidez.

Os parâmetros de avaliação de risco de crédito aci-ma apresentados não impedem que o plano decida por investir em títulos que se enquadram na catego-ria grau especulativo, conforme defi nido no item Ris-co de crédito desta política.

2.1.2.2. COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

No caso de aquisição de cotas de fundos de inves-timentos de condomínio aberto, que não aqueles classifi cados pela Resolução CMN nº 3792 nos seg-mentos de investimentos estruturados e de investi-mentos no exterior, a análise de risco deve conside-rar, no mínimo:

• O percentual de crédito (por setor);

• Qualidade do crédito, com base nos critérios desta política de investimento;

• A política de derivativos (fi nalidade das opera-ções, alavancagem, etc.);

• A liquidez dos investimentos;

• Indicadores de risco-retorno; e

• Análise qualitativa da gestão.

ASPECTOS A SEREM ANALISADOS

A análise prévia de riscos, baseadas em avaliações terceirizadas ou não, deve contemplar, no mínimo, os aspectos relacionados nos tópicos a seguir. Caso a verifi cação de algum dos itens obrigatórios seja in-viável, as razões que motivaram a não observância dos requisitos estabelecidos nesta política devem ser documentadas e arquivadas.

2.1.2.1. TÍTULOS DE CRÉDITO PRIVADO E SIMILARES

Este tópico apresenta os aspectos que devem ser observados na análise prévia da aquisição dos se-guintes ativos:

• Títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais;

• Títulos de emissão de instituições fi nanceiras (ex. CDB e DPGE);

• Depósitos em poupança;

• Títulos de companhias abertas (ex. debêntures, CCB, NP, FIDC, CCI, NCE, CPR e CDCA);

• Obrigações de organismos multilaterais emiti-das no País;

• Certifi cados de recebíveis de emissão de secu-ritizadoras (ex. CRI); e

• Demais títulos de emissão privada.

A avaliação deve contemplar tanto as características particulares do investimento, quanto o impacto que sua aquisição causaria na carteira do plano e do ve-ículo, em termos de risco, retorno e enquadramento. Nesse sentido, a análise deve considerar, no mínimo:

• O rating do emissor ou da emissão, conforme o caso;

• O nível de risco de crédito, de acordo com as diretrizes desta política;

• O histórico do emissor;

• O volume/montante da emissão;

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3. DIRETRIZES GERAISOs princípios, metodologias e parâmetros estabele-cidos nesta PI buscam garantir, ao longo do tempo, a segurança, liquidez e rentabilidade adequadas e sufi cientes ao equilíbrio entre ativos e passivos do plano, bem como procuram evitar a exposição ex-cessiva a riscos para os quais os prêmios pagos pelo mercado não sejam atraentes ou adequados aos objetivos do Plano.

Esta Política de Investimentos entrará em vigor em 01 de janeiro de 2013. O horizonte de planejamento utilizado na sua elaboração compreende o período de 60 meses que se estende de janeiro de 2013 a dezembro de 2017, conforme especifi ca a Resolu-ção CGPC No 7, de 4 de dezembro de 2003.

Esta política está de acordo com a Resolução CMN 3.792 mais especifi camente em seu Capítulo 5 “Da Política de Investimentos”, que dispõe sobre parâ-metros mínimos como alocação de recursos e li-mites, utilização de instrumentos derivativos, taxa mínima atuarial ou índices de referência do plano, as metas de rentabilidade, metodologias adotadas para o apreçamento dos ativos fi nanceiros e geren-ciamento de riscos, além dos princípios de respon-sabilidade socioambiental adotados.

Em havendo mudanças na legislação que de algu-ma forma tornem estas diretrizes inadequadas, du-rante a vigência deste instrumento, esta PI e os seus procedimentos serão alterados gradativamente, de forma a evitar perdas de rentabilidade ou exposição desnecessária a riscos. Caso seja necessário, deve ser elaborado um plano de adequação, com crité-rios e prazos para a sua execução, sempre com o objetivo de preservar os interesses do Plano.

Se nesse plano de adequação o prazo de enqua-dramento estabelecido pelas disposições transi-tórias da nova legislação for excedido, a Entidade deverá realizar consulta formal ao órgão regulador e fi scalizador de acordo com a Instrução Normativa da PREVIC nº 4, de 6 de julho de 2010 que disciplina

2.1.2.3. DERIVATIVOS

Nas operações com derivativos em veículos sob gestão não discricionária, a análise de risco deve considerar, pelo menos:

• Os riscos da operação, considerando testes de stress;

• O depósito de margem necessário, com base em dados históricos;

• O nível de margem já comprometida no veículo;

• A aderência à legislação aplicável e à política de investimento.

• A disponibilidade de ativos no veículo aceitos como margem (segundo a legislação):

− Títulos da dívida pública federal;

− Títulos de emissão de instituições fi nanceiras (CDB, RDB, DPGE, etc); e

− Ações integrantes do Índice Bovespa.

Neste último item, é necessário considerar a penali-dade (desconto no preço) que a BM&F impõe a cada ativo, quando acerta como margem de garantia.

2.1.2.4. DEMAIS TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

No caso dos demais títulos e valores mobiliários in-tegrantes dos segmentos de renda fi xa e renda vari-ável, a análise de risco deve considerar, no mínimo:

• A elegibilidade do investimento, pela legislação aplicável e por esta política;

• O enquadramento nos limites estabelecidos pela legislação e por esta política;

• As características específi cas do investimento; e

• Os riscos de mercado, de crédito e de liquidez.

As diretrizes aqui estabelecidas são complemen-tares, isto é, coexistem com aquelas estabelecidas pela legislação aplicável2 , sendo os administrado-res e gestores incumbidos da responsabilidade de observá-las concomitantemente, ainda que não es-tejam transcritas neste documento.

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Relatório Anual | 2013

PERFIL PARCELA ASSOCIADA

NOME DO LASTRO

(MULTICOTAS)

DESCRIÇÃO DO VEÍCULO

PGA Fundos coletivos

administrativos comuns dos planos

Renda fixa PGA Fundos de Renda Fixa

SEGMENTO META DE RETORNO BENCHMARK

Renda Fixa –PGA INPC + 1,80% ao ano CDI

SEGMENTO LIMITE LEGAL

ALOCAÇÃO OBJETIVO

LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

Renda Fixa 100% 100% 100,0% 100,0%

Renda Variável 70% 0,0% 0,00% 0,00%

Investimentos estruturados 20% 0,0% 0,00% 0,00%

Investimentos no exterior 10% 0,0% 0,00% 0,00%

Imóveis 8% 0,0% 0,00% 0,00%

Operações com participantes 15% 0,0% 0,00% 0,00%

6. ÍNDICES DE REFERÊNCIA E METAS DE RETORNOAs metas de retorno foram defi nidas para um ho-rizonte de 60 meses e os índices de referência (benchmark) para um horizonte de 12 meses. É possível, portanto, que, dentro de um mesmo ano-calendário, a rentabilidade dos investimentos fi que abaixo da meta.

A Resolução CMN nº 3.792 exige que as entidades fechadas de previdência complementar defi nam ín-dices de referência (benchmarks) e metas de renta-bilidade para cada segmento de aplicação.

7. GESTÃO DE RISCO Em linha com o que estabelece o Capítulo III, “Dos Controles Internos e de Avaliação de Risco”, da Re-solução CMN nº 3792/2009, este tópico estabelece quais serão os critérios, parâmetros e limites de ges-tão de risco dos investimentos.

Reforçado pelo Guia de Melhores Práticas da PRE-VIC a verifi cação e controle dos riscos inerentes a gestão do plano de benefícios devem ser realizados de forma proativa pela Entidade, estabelecendo os alicerces para a implementação do modelo de Su-pervisão Baseada em Risco.

o encaminhamento de consultas à Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.2. Resolução No 3.792, de 24 de setembro de 2009, do Con-selho Monetário Nacional, que “dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas EFPC”.

4. PLANO ADMINISTRATIVOA presente política de investimento apresenta as di-retrizes para a aplicação dos recursos garantidores do Plano de Gestão Administrativa. Os tópicos a se-guir mostram seus principais dados:

• Tipo: Administrativo (PGA)

• Administrador Estatutário Tecnicamente Qua-lifi cado (AETQ): Valéria Bernasconi

• Administrador Responsável pelo Plano de Benefícios (ARPB): Valéria Bernasconi

5. ALOCAÇÃO DOS INVESTIMENTOSO plano defi ne estratégias de macroalocação espe-cífi cas em da necessidade de liquidez de curto prazo e redução dos riscos de mercado. Dessa forma o Plano, quando da aprovação desta política de inves-timento, possuía a seguinte estrutura.

A tabela a seguir mostra os limites dos mandatos que se enquadram nos segmentos estabelecidos pela Resolução CMN nº 3792.

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SISTÊMICO

TERCERIZAÇÃOOPERACIONAL

LEGAL

LIQUIDEZ

ATUARIAL

MERCADO

CRÉDITO

A defi nição dos Objetivos de Riscos depende de al-guns fatores, como: Defi nição das formas de medir e comunicar sobre o volume de risco (var, bvar, dura-tion, duration, gap, etc.).

• Identifi cação do apetite a risco do investidor;

• Dimensionamento da real capacidade do inves-tidor para a tomada de risco (depende do ativo, passivo e dos objetivos);

• Defi nição de volume de risco compatível com o apetite e capacidade do investidor em termos de volatilidade ou perda máxima; e,

• Determinação da alocação efi ciente do risco na carteira, mantendo o limite global (orçamento de risco) dentro do aceitável.

7.2. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

No processo de gestão do Plano de Aposentadoria Básico, foram identifi cados os seguintes riscos:

• Risco de mercado;

• Risco de crédito;

• Risco de liquidez;

• Risco da exposição em derivativos;

• Risco de terceirização;

• Risco operacional;

• Risco legal; e

• Risco sistêmico.

Estes riscos serão avaliados, controlados e monito-rados conforme os critérios estabelecidos nos tópi-cos a seguir.

Outros riscos que eventualmente venham a ser iden-tifi cados pelo Sistema de Controles Internos serão tratados no próprio processo de controles internos da entidade.

7.3. CONTROLE DE RISCOS

Como a estrutura de investimentos do plano atribui a discricionaridade da administração dos recursos a terceiros contratados, o controle de parte dos ris-

O objetivo deste capítulo é demonstrar a análise dos principais riscos destacando a importância de estabelecer regras que permitam identifi car, avaliar, mensurar, controlar e monitorar os riscos aos quais os recursos do plano estão expostos, entre eles os riscos de crédito, de mercado, de liquidez, operacio-nal, legal, sistêmico e terceirização.

Esse tópico disciplina, ainda, o controle de riscos referente ao monitoramento dos limites de alocação estabelecidos pela Resolução CMN nº 3792/2009 e por esta política de investimento.

7.1. RISCO INTEGRADO

O fato da Resolução CMN nº 3792/2009 dispensar a Fundação do cálculo da Divergência Não Planejada (DNP) entre o resultado dos investimentos e o valor projetado para os mesmos, ratifi ca a importância da implementação de um modelo próprio que reforça o que está descrito neste capítulo.

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Relatório Anual | 2013

NOME DO LASTRO LIMITE HORIZONTE DE TEMPO

Renda Fixa PGA 0,7% 21 diasRISCO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE

Risco de mercado Gestor

Risco de crédito Gestor

Risco de liquidez Gestor

Risco da exposição em derivativos Gestor

Risco de terceirização Entidade

Risco operacional Gestor/Entidade

Risco legal Gestor/Entidade

Risco sistêmico Gestor/Entidade

• o modelo não paramétrico; e

• intervalo de confi ança de 95%.

O controle de riscos deve ser feito de acordo com os seguintes limites:

7.4.1.2. ANÁLISE DE STRESS

A avaliação dos investimentos em análises de stress passa necessariamente pela defi nição de cenários de stress, que podem considerar mudanças bruscas em variáveis importantes para o apreçamento dos ativos, como taxas de juros e preços de determinados ativos.

Embora as projeções considerem as variações his-tóricas dos indicadores, os cenários de stress não precisam apresentar necessariamente relação com o passado, uma vez que buscam simular variações futuras adversas.

Para o monitoramento do valor de stress da cartei-ra, serão utilizados os seguintes parâmetros:

• Cenário: BM&F

• Periodicidade: mensal

As análises de stress são realizadas por meio do cálculo do Value-at-Risk (VaR) da carteiras, consi-derado o cenário atípico de mercado.

Cabe registrar que essas análises não são para-metrizadas por limites, uma vez que a metodologia considerada pode apresentar variações que não implicam, necessariamente, em possibilidade de perda. O acompanhamento terá como fi nalidade avaliar o comportamento da carteira em cenários adversos para que os administradores possam, dessa forma, balancear melhor as exposições.

7.4.2. RISCO DE CRÉDITO

O risco das aplicações em crédito privado está di-retamente relacionado à saúde fi nanceira das em-

cos identifi cados será feito pelos próprios gestores externos, por meio de modelos que devem contem-plar, no mínimo, os itens e parâmetros estabelecidos neste documento. Da mesmas forma, caberá à Enti-dade o controle de alguns riscos conforme defi ne a tabela a seguir:

7.4. AVALIAÇÃO DE RISCOS

7.4.1. RISCO DE MERCADO

Segundo o Art. 13 da Resolução CMN nº 3792, as entidades devem acompanhar e gerenciar o risco e o retorno esperado dos investimentos diretos e indiretos com o uso de modelo que limite a pro-babilidade de perdas máximas toleradas para os investimentos.

Em atendimento ao que estabelece a legislação, o acompanhamento do risco de mercado será fei-to através do Value-at-Risk (VaR), que estima, com base nos dados históricos de volatilidade dos ativos presentes na carteira analisada, a perda esperada.

Cabe apontar que o modelo de controle apresen-tado no tópico a seguir foi defi nido com diligência, mas está sujeito a imprecisões típicas de modelos estatísticos frente a situações anormais de mercado.

7.4.1.1. VALUE-AT-RISK (VAR)

Para a totalidade dos investimentos, o controle de risco de mercado será feito por meio do VaR, que será calculado com os seguintes parâmetros:

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ATIVO RATING EMISSOR RATING EMISSÃO

Títulos emitidos por instituição não financeira X X

FIDC X

Títulos emitidos por instituição financeira X

integrante da carteira administrada, presente em veículos exclusivos ou condominiais, cabe ao ges-tor contratado:

• Verifi car se a marcação a mercado do título foi ajustada;

• Verifi car o enquadramento do título conforme os parâmetros estabelecidos por esta política;

• Verifi car a existência de outros títulos na cartei-ra que possam sofrer rebaixamento de rating pelo mesmo motivo;

• Analisar o impacto do rebaixamento na quali-dade de crédito da carteira, de acordo com os parâmetros desta política;

• Caso seja considerada a possibilidade de ven-da do título, verifi car a existência de fontes de referência para apreçamento.

7.4.2.2. DEFAULT

Caso ocorra algum default na carteira do plano, os gestores podem adotar as mesmas medidas reco-mendadas para os casos de rebaixamento de rating.

7.4.2.3. AVALIAÇÃO

O risco de crédito dos investimentos do plano será avaliado com base nos ratings atribuídos por agên-cia classifi cadora de risco atuante no Brasil. Os ati-vos serão enquadrados em duas categorias:

• Grau de investimento;

• Grau especulativo;

Para checagem do enquadramento, os títulos pri-vados devem, a princípio, ser separados de acordo com suas características.

presas investidas, que pode mudar em função do cenário macroeconômico, das condições de mer-cado ou de situações específi cas.

Para refl etir essas mudanças, é comum que as agências de classifi cação de risco revejam perio-dicamente os ratings atribuídos. Como nada im-pede que esses ratings sejam revistos para pior, é possível que um título sofra um rebaixamento de rating e passe a ser classifi cado na categoria grau especulativo.

Da mesma forma, existe a possibilidade de que a empresa emissora de um título integrante da car-teira do plano tenha falência decretada ou anuncie que não terá condições de arcar com suas dívidas (default). Nesse caso, a recuperação de parte dos recursos depende de trâmites legais.

Como os eventos acima mencionados fogem do controle dos investidores, os tópicos a seguir es-tabelecem procedimentos de monitoramento que devem ser adotados em eventuais casos de rebai-xamento de rating ou default.

Cabe frisar que as aplicações em fundos exclusi-vos ou abertos da entidade destinadas a liquidez das Contas Coletivas não devem ser considerados na verifi cação do limite.

O limite para títulos classifi cados na categoria grau especulativo visa a comportar eventuais rebaixa-mentos de ratings de papéis já integrantes da car-teira consolidada de investimentos, papéis que já se enquadram nesta categoria e eventuais ativos presentes em fundos de investimentos condomi-niais (mandato não discricionário). Nesse sentido, o limite acima previsto não deve ser entendido, em nenhuma hipótese, como aval para aquisição de títulos que se enquadrem na categoria “grau es-peculativo” por parte dos gestores exclusivos das carteiras e fundos.

7.4.2.1. REBAIXAMENTO DE RATING

Caso ocorra rebaixamento de rating de um papel

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Relatório Anual | 2013

NOME DO LASTRO (MULTICOTAS) CATEGORIA DE RISCO LIMITE

Renda fixa PGAGrau de investimento + Grau

especulativo 20%

Grau especulativo 3%

AGÊNCIA FIDC INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

INSTITUIÇÃO NÃO

FINANCEIRA

PRAZO - Longo prazo

Curto prazo

Longo prazo

Curto prazo

Standard & Poors brA- brA- brA-3 brA- brA-3

Moody’s A3.br A3.br BR-3 A3.br BR-3

Fitch Ratings A-(bra) A-(bra) F3(bra) A-(bra) F3(bra)

O controle do risco de crédito deve ser feito de acordo com os seguintes limites:

7.4.3. RISCO DE LIQUIDEZ

O risco de liquidez pode ser dividido em duas classes:

• Possibilidade de indisponibilidade de recursos para pagamento de obrigações;

• Possibilidade de redução da demanda de mercado.

Os itens a seguir detalham as características des-tes riscos e a forma como eles serão geridos.

É importante registrar que os instrumentos de con-trole apresentados são baseados em modelos es-tatísticos, que por defi nição estão sujeitos a desvios decorrentes de aproximações, ruídos de informa-ções ou de condições anormais de mercado.

7.4.3.1. INDISPONIBILIDADE DE RECURSOS PARA PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES

A gestão do risco de indisponibilidade de recursos para pagamento de obrigações depende do plane-jamento estratégico dos investimentos do plano. A aquisição de títulos ou valores mobiliários com pra-zo ou fl uxos incompatíveis com as necessidades do plano pode gerar um descasamento.

7.4.3.2. REDUÇÃO DE DEMANDA DE MERCADO

A segunda classe de risco de liquidez pode ser en-tendida como a possibilidade de redução ou ine-xistência de demanda pelos títulos e valores mobi-liários integrantes da carteira. A gestão deste risco será feita com base nos seguintes indicadores:

Os títulos emitidos por instituições não fi nanceiras podem ser analisados pelo rating de emissão ou do emissor. No caso de apresentarem notas distin-tas entre estas duas classifi cações, será considera-do, para fi ns de enquadramento, o pior rating.

Posteriormente, é preciso verifi car se o papel pos-sui rating por uma das agências elegíveis e se a nota é, de acordo com a escala da agência, igual ou superior à classifi cação mínima apresentada na tabela a seguir.

Os investimentos que possuírem rating igual ou su-perior às notas indicadas na tabela serão enqua-drados na categoria grau de investimento, desde que observadas as seguintes condições:

• Os títulos que não possuem rating pelas agên-cias elegíveis (ou que tenham classifi cação inferior às que constam na tabela) devem ser enquadrados na categoria grau especulativo;

• Caso duas agências elegíveis classifi quem o mesmo papel, será considerado, para fi ns de enquadramento, o pior rating;

• O enquadramento dos títulos será feita com base no rating vigente na data da verifi cação da aderência das aplicações à política de in-vestimento.

7.4.2.4. EXPOSIÇÃO A CRÉDITO PRIVADO

O controle da exposição a crédito privado é feito atra-vés do percentual de recursos alocados em títulos pri-vados, considerada a categoria de risco dos papéis.

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HORIZONTE PERCENTUAL DA CARTEIRA

1 (um) dia útil 50%

21 (vinte e um) dias úteis 90%

margem para operações com derivativos;

• Até 5% (cinco por cento) de despesas com compra de opções.

7.4.5. RISCO DE TERCEIRIZAÇÃO

Na administração dos recursos fi nanceiros há a possibilidade da terceirização total ou parcial dos investimentos da Entidade. Esse tipo de operação delega determinadas responsabilidades a gestores externos, porém não isenta a Entidade de respon-der legalmente perante os órgãos fi scalizadores.

Neste contexto, o modelo de terceirização exige que a fundação tenha um processo formalizado para es-colha e acompanhamento de seus gestores exter-nos, exatamente em linha com o que estabelece o Guia de Melhores Práticas para Investimentos Previc em seu item 63: “O procedimento de seleção dos gestores, pela EFPC, deve conter histórico, justifi ca-tivas, documentação relacionada, entre outros”.

7.4.5.1. PROCESSO DE SELEÇÃO E AVALIAÇÃO DE GESTORES

Na gestão dos investimentos há espaço para duas formas básicas de gestão: passiva e ativa.

Na gestão passiva, o objetivo é acompanhar de perto o desempenho de um índice de referência, ou seja, de um benchmark. A melhor gestão pas-siva produz exatamente o resultado desse índice. Normalmente os mandatos de gestão passiva são relativamente fáceis de implementar e, portanto, possuem baixo custo.

Na gestão ativa, o objetivo é superar o desempe-nho de um índice de referência, ou seja, de um benchmark. A melhor gestão ativa produz resulta-dos consistentemente superiores ao do índice de referência. Normalmente os mandatos de gestão ativa são relativamente difíceis de implementar e, portanto, possuem custo mais elevados.

Por esses motivos, a avaliação do desempenho

• Participação no patrimônio líquido de fundos condominiais; e

• Percentual da carteira que pode ser negociada em condições adversas.

7.4.3.3. MONITORAMENTO DA LIQUIDEZ DOS ATIVOS

O controle do risco de liquidez de demanda de mercado será feito por meio do controle do percen-tual da carteira que, em condições adversas (20% do volume médio de negócios), pode ser negocia-da em um determinado horizonte de tempo.

Os limites mínimos são os seguintes:

7.4.4. RISCO DA EXPOSIÇÃO EM DERIVATIVOS

O controle da exposição em derivativos será feito em conformidade com o que determina a legisla-ção, por meio do monitoramento:

• Dos níveis de margem depositada como ga-rantia de operações com derivativos; e

• Das despesas com a compra de opções.

O controle de risco de exposição a derivativos deve ser realizado individualmente por veículo de inves-timento. Os limites devem ser medidos em relação às alocações em:

• Títulos da dívida pública federal;

• Títulos de emissão de instituições fi nanceiras (CDB, RDB, DPGE, etc); e

• Ações integrantes do Índice Bovespa.

A soma dos investimentos nesses ativos deve ser considerada como denominador na conta da ex-posição, que devem respeitar os seguintes limites:

• Até 15% (quinze por cento) de depósito de

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Relatório Anual | 2013

• Da realização periódica de relatórios de com-pliance que permitam verifi car a aderência dos investimentos às diretrizes da legislação em vigor e à política de investimento;

• Da revisão periódica dos regulamentos dos veículos de investimentos, exclusivos ou não;

• Da utilização de pareceres jurídicos para con-tratos com terceiros.

7.4.8. RISCO SISTÊMICO

O risco sistêmico se caracteriza pela possibilidade de que o sistema fi nanceiro seja contaminado por eventos pontuais, como a falência de um banco ou de uma empresa. É, portanto, um risco que, por concepção, não se controla.

Para tentar reduzir a suscetibilidade dos investi-mentos a esse risco, a alocação dos recursos deve levar em consideração os aspectos referentes à di-versifi cação de setores e emissores.

7.5. MONITORAMENTO DOS RISCOS

Os limites defi nidos no item Avaliação de riscos são monitorados periodicamente pela entidade, através de relatórios específi cos avaliados pelo AETQ com apoio de consultoria especializada.

Eventuais desenquadramentos que venham a ser identifi cados são reportados ao Comitê de Investi-mentos, que deve avaliar a medida mais adequada diante das condições de mercado.

O processo de monitoramento pode incluir, adicio-nalmente, auditorias nos gestores de carteiras ad-ministradas, a fi m de certifi car o funcionamento dos sistemas de gestão de risco e compliance.

Além disso, foram defi nidos procedimentos de monitoramento complementares para alguns dos riscos identifi cados. Essa prática busca identifi car riscos potenciais decorrentes de eventos atípicos, como o surgimento de uma crise generalizada de mercado.

dos gestores de recursos deve levar em considera-ção essas características dos mandatos e métricas de desempenho.

O processo de seleção e avaliação de gestores deve levar em consideração aspectos qualitativos e quantitativos na análise, de forma que consiga diferenciar os gestores através da mensuração de seus indicadores. A escolha de uma amostra com-parável é essencial neste tipo de análise, uma vez que distorções podem ocorrer em virtude do núme-ro amplo de estratégias utilizadas pelo mercado, a segregação em mandatos mencionada neste do-cumento contribui para esta diferenciação.

A metodologia adotada deve estar em conformida-de com os requisitos estabelecidos no documento “Diretrizes para Seleção de Agentes Fiduciários”-formalizado pela Entidade para a escolha de ges-tores externos.

7.4.6. RISCO OPERACIONAL

A gestão do risco operacional será feita de forma preventiva, por meio da adoção de normas e pro-cedimentos de controles internos, em linha com o que estabelece a legislação aplicável. Entre os pro-cedimentos de controle podem ser destacados:

• A defi nição de rotinas de acompanhamento e análise dos relatórios de monitoramento dos riscos descritos nos tópicos anteriores;

• O estabelecimento de procedimentos formais para tomada de decisão de investimentos.

7.4.7. RISCO LEGAL

O risco legal está relacionado a autuações, proces-sos ou mesmo a eventuais perdas fi nanceiras decor-rentes de questionamentos jurídicos, da não execu-ção de contratos e do não cumprimento das normas.

O controle dos riscos dessa natureza, que inci-dem sobre atividades e investimentos que envol-vam a elaboração de contratos específi cos, será feito por meio:

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Espécie Valor Mercado

Percentual s/ Segmento

Títulos Privados

Conta Corrente 8.845,87 0,83

Sub total 8.845,87 0,83

Fundos de Renda Fixa

ITAÚ SOBERANO REFERENCIADO DI LONGO PRAZO- 913.540,53 85,78

Sub total 913.540,53 85,78

Valores a Pagar e Receber

Valores a Pagar 0,00 0,00

Valores a Pagar IRF 0,00 0,00

Valores a Receber 142.574,50 13,39

Sub total 142.574,50 13,39

Total do Segmento de Renda Fixa 1.064.960,90 100,00

Gestor Valor Percentual

ITAÚ 142.574,50 13,39

ITAÚ – Fundo Soberano 913.540,53 85,78

Total da Gestão Tercerizada 1.056.115,03 99,17

Segmento Dezembro/2012

Percen-tual

Dezembro/2013

Percen-tual

Renda Fixa 812.576,41 100,00 1.064.960,90 100,00

Total de Investimentos 812.576,41 1.064.960,90

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOSPGA Data: 12/2013CNPJ: 43.226.455/0001-32(Em milhares de reais)

DISTRIBUIÇÃO POR SEGMENTO

DISTRIBUIÇÃO POR GESTOR GESTÃO TERCEIRIZADA

COMPOSIÇÃO DO SEGMENTO RENDA FIXA

8. APREÇAMENTOOs títulos e valores mobiliários integrantes das carteiras e fundos de investimentos, exclusivos ou não, nos quais o plano aplica recursos devem ser marcados a valor de mercado, de acordo com os critérios recomendados pela CVM e pela ANBID.

O método e as fontes de referência adotadas para apreçamento dos ativos adotados pela entidade são os mesmos estabelecidos por seus custodian-tes e estão disponíveis no Manual de apreçamento do custodiante.

O controle da marcação dos papeis é feito por meio de relatórios gerados mensalmente por consultores contratados.

9. OBSERVAÇÃO DOS PRINCÍPIOS SÓCIO-AMBIENTAISOs princípios sócio-ambientais podem ser entendi-dos como um conjunto de regras que visam favo-recer o investimento em companhias que adotam, em suas atividades ou através de projetos, políticas de responsabilidade sócio-ambiental.

A maneira mais comum de adoção desse conjunto de regras ocorre por meio da adesão a protocolos ou iniciativas lideradas por órgãos da sociedade civil e organismos internacionais, como a Organi-zação das Nações Unidas (ONU).

A observância dos princípios sócio-ambientais na ges-tão dos recursos depende, portanto, da adequação do processo de tomada de decisões, de forma que os administradores da entidade tenham condições de cumprir as regras de investimento responsável.

Como a estrutura de investimentos do plano atribui, em grande parte, a discricionaridade da adminis-tração dos recursos a gestores terceirizados, deci-diu-se que, ao longo da vigência desta política de investimento, os princípios sócio-ambientais serão observados sempre que possível, sem adesão a protocolos de regras.

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Relatório Anual | 2013

Composição da Carteira % Investimento

Limite Mín (%)

Limite Máx (%)

Renda Fixa 100,00 50,00 100,00

Mês Gestão Custódia Corretagens Paga Total

Jan 68,68 0,00 68,68

Fev 52,57 0,00 52,57

Mar 80,62 0,00 80,62

Abr 77,39 0,00 77,39

Mai 64,80 0,00 64,80

Jun 50,25 0,00 50,25

Jul 6,35 0,00 6,35

Ago 84,69 0,00 84,69

Set 97,60 0,00 97,60

Out 69,81 0,00 69,81

Nov 94,89 0,00 94,89

Dez 120,39 0,00 120,39

Total 868,03 0,00 0,00 868,03

Alocação Patrimônio % Invest. Limite Máximo

Renda Fixa

Art. 35 Inciso I - Títulos Públicos Federais 913.664,85 85,79 100,00

Art. 35 Inciso II - Demais Títulos de Renda Fixa 8.848,58 0,83 80,00

Total do Segmento 922.513,42 86,62

Valores a Pagar e Receber

Valores a Pagar e Receber 142.447,49 13,38 0,00

Total do Segmento 142.447,49 13,38

ENQUADRAMENTO POLITICADE INVESTIMENTOS

CUSTOS RELACIONADOS À ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

ENQUADRAMENTO LEGAL - LIMITES DE ALOCAÇÃO

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BALANCETEPGA - PLANO BÁSICOData Referência01/12/2013

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

10000000000000 ATIVO 619.492,08 D 1.493.750,52 D 1.463.311,29 C 649.931,31 D

11000000000000 DISPONÍVEL 20.969,40 D 629.112,69 D 644.992,02 C 5.090,07 D

11100000000000 IMEDIATO 20.969,40 D 440.552,00 D 456.431,33 C 5.090,07 D

11110000000000 Caixa 240,15 D 0,00 0,00 240,15 D

11120000000000 BANCOS CONTA MOVIMENTO 20.729,25 D 190.009,00 D 205.888,33 C 4.849,92 D

11120700000000 Banco Itaú (cc 00524-6) 20.729,25 D 188.066,55 D 203.945,88 C 4.849,92 D

11120800000000 Banco Itaú (cc 00694-7) 0,00 1.942,45 D 1.942,45 C 0,00

11130000000000 BANCOS ADMINISTRADORES DE INVESTIMENTO 0,00 250.543,00 D 250.543,00 C 0,00

11130200000000 Banco Itaú De Investimentos S/a 0,00 196.737,83 D 196.737,83 C 0,00

11130400000000 Banco Hsbc S/a 0,00 9.854,15 D 9.854,15 C 0,00

11130500000000 Western Asset Management Company Ltda 0,00 23.981,04 D 23.981,04 C 0,00

11130800000000 Banco BNP Paribas 0,00 19.969,98 D 19.969,98 C 0,00

11200000000000 VINCULADO 0,00 188.560,69 D 188.560,69 C 0,00

11220000000000 NUMERÁRIOS EM TRANSITO 0,00 188.560,69 D 188.560,69 C 0,00

11220100000000 Interface Arrecadação 0,00 74.456,20 D 74.456,20 C 0,00

11220400000000 Interface Administrativo 0,00 114.104,49 D 114.104,49 C 0,00

12000000000000 REALIZÁVEL 598.522,68 D 864.637,83 D 818.319,27 C 644.841,24 D

12200000000000 GESTÃO ADMINISTRATIVA 6.414,39 D 78.682,57 D 85.096,96 C 0,00

12210000000000 CONTAS A RECEBER 0,00 78.682,57 D 78.682,57 C 0,00

12210100000000 CONTRIBUIÇÕES PARA CUSTEIO 0,00 78.682,57 D 78.682,57 C 0,00

12210101000000 Patrocinador(es) 0,00 73.846,75 D 73.846,75 C 0,00

12210104000000 Autopatrocinados 0,00 609,45 D 609,45 C 0,00

12210105000000 Participantes Em BPD 0,00 4.226,37 D 4.226,37 C 0,00

12220000000000 Despesas Antecipadas 6.414,39 D 0,00 6.414,39 C 0,00

12300000000000 INVESTIMENTOS 592.108,29 D 785.955,26 D 733.222,31 C 644.841,24 D

12340000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 532.317,52 D 776.705,65 D 725.565,61 C 583.457,56 D

12340200000000 Referenciado 532.317,52 D 776.705,65 D 725.565,61 C 583.457,56 D

12390000000000 Outros Realizáveis 59.790,77 D 9.249,61 D 7.656,70 C 61.383,68 D

20000000000000 PASSIVO 619.492,08 C 346.549,10 D 376.988,33 C 649.931,31 C

21000000000000 EXIGÍVEL OPERACIONAL 118.159,44 C 267.316,38 D 294.172,64 C 145.015,70 C

21200000000000 GESTÃO ADMINISTRATIVA 118.159,44 C 141.687,22 D 168.543,48 C 145.015,70 C

21210000000000 Contas A Pagar 100.679,77 C 125.418,73 D 151.035,33 C 126.296,37 C

21220000000000 Retenções A Recolher 17.479,67 C 16.268,49 D 17.508,15 C 18.719,33 C

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Relatório Anual | 2013

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

21300000000000 INVESTIMENTOS 0,00 125.629,16 D 125.629,16 C 0,00

21340000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 0,00 125.629,16 D 125.629,16 C 0,00

21340200000000 Referenciado 0,00 125.629,16 D 125.629,16 C 0,00

23000000000000 PATRIMÔNIO SOCIAL 501.332,64 C 79.232,72 D 82.815,69 C 504.915,61 C

23200000000000 FUNDOS 501.332,64 C 79.232,72 D 82.815,69 C 504.915,61 C

23220000000000 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 501.332,64 C 79.232,72 D 82.815,69 C 504.915,61 C

23220100000000 Plano de Gestão Administrativa 501.332,64 C 79.232,72 D 82.815,69 C 504.915,61 C

40000000000000 GESTÃO ADMINISTRATIVA 0,00 257.773,56 D 257.773,56 C 0,00

41000000000000 RECEITAS 1.724.228,65 C 0,00 174.407,71 C 1.898.636,36 C

41100000000000 GESTÃO PREVIDENCIAL 701.601,72 C 0,00 78.682,57 C 780.284,29 C

41110000000000 CORRENTES 701.601,72 C 0,00 78.682,57 C 780.284,29 C

41110100000000 PATROCINADOR(ES) 649.050,07 C 0,00 73.846,75 C 722.896,82 C

41110101000000 Contribuição Para Custeio 649.050,07 C 0,00 73.846,75 C 722.896,82 C

41110400000000 Autopatrocinados 5.667,42 C 0,00 609,45 C 6.276,87 C

41110500000000 Participantes Em Bpd 46.884,23 C 0,00 4.226,37 C 51.110,60 C

41200000000000 INVESTIMENTOS 1.022.536,56 C 0,00 95.725,14 C 1.118.261,70 C

41210000000000 Custeio Administrativo 1.022.536,56 C 0,00 95.725,14 C 1.118.261,70 C

41900000000000 Outras 90,37 C 0,00 0,00 90,37 C

41910000000000 Atualizações 0,69 C 0,00 0,00 0,69 C

41920000000000 Recuperação de Despesas 89,68 C 0,00 0,00 89,68 C

42000000000000 DESPESAS 1.657.633,83 D 174.957,87 D 0,01 C 1.832.591,69 D

42100000000000 GESTÃO PREVIDENCIAL 632.109,96 D 79.232,73 D 0,01 C 711.342,68 D

42110000000000 DESPESAS COMUNS 467.293,06 D 63.987,67 D 0,01 C 531.280,72 D

42110200000000 Treinamentos/congressos E Seminários 12.320,75 D 500,00 D 0,00 12.820,75 D

42110400000000 SERVIÇOS DE TERCEIROS 424.295,90 D 59.100,14 D 0,00 483.396,04 D

42110402000000 PESSOA JURÍDICA 424.295,90 D 59.100,14 D 0,00 483.396,04 D

42110402010000 Consultoria Atuarial 33.378,12 D 2.364,14 D 0,00 35.742,26 D

42110402020000 Consultoria Contábil 15.687,52 D 0,00 0,00 15.687,52 D

42110402030000 Consultoria Jurídica 35.821,04 D 2.004,05 D 0,00 37.825,09 D

42110402060000 Gestão/planejamento Estratégico 211.137,20 D 26.497,36 D 0,00 237.634,56 D

42110402070000 Auditoria Contábil 37.619,04 D 21.000,00 D 0,00 58.619,04 D

42110402990000 Outras 90.652,98 D 7.234,59 D 0,00 97.887,57 D

42110500000000 Despesas Gerais 30.627,99 D 4.267,39 D 0,01 C 34.895,37 D

42119900000000 Outras Despesas 48,42 D 120,14 D 0,00 168,56 D

42120000000000 DESPESAS ESPECÍFICAS 164.816,90 D 15.245,06 D 0,00 180.061,96 D

42120400000000 SERVIÇOS DE TERCEIROS 711,67 D 0,00 0,00 711,67 D

42120402000000 PESSOA JURÍDICA 711,67 D 0,00 0,00 711,67 D

42120402010000 Consultoria Atuarial 711,67 D 0,00 0,00 711,67 D

42120500000000 Despesas Gerais 164.105,23 D 15.245,06 D 0,00 179.350,29 D

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Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

42200000000000 INVESTIMENTOS 1.022.536,56 D 95.725,14 D 0,00 1.118.261,70 D

42210000000000 DESPESAS COMUNS 1.015.036,56 D 93.225,14 D 0,00 1.108.261,70 D

42210400000000 SERVIÇOS DE TERCEIROS 1.002.662,20 D 92.086,46 D 0,00 1.094.748,66 D

42210402000000 PESSOA JURÍDICA 1.002.662,20 D 92.086,46 D 0,00 1.094.748,66 D

42210402010000 Consultoria dos Investimentos 748.450,87 D 66.334,07 D 0,00 814.784,94 D

42210402060000 Gestão/planejamento Estratégico 254.211,33 D 25.752,39 D 0,00 279.963,72 D

42210500000000 Despesas Gerais 12.374,36 D 1.138,68 D 0,00 13.513,04 D

42220000000000 DESPESAS ESPECÍFICAS 7.500,00 D 2.500,00 D 0,00 10.000,00 D

42220400000000 SERVIÇOS DE TERCEIROS 7.500,00 D 2.500,00 D 0,00 10.000,00 D

42220402000000 PESSOA JURÍDICA 7.500,00 D 2.500,00 D 0,00 10.000,00 D

42220402060000 Gestão/planejamento Estratégico 7.500,00 D 2.500,00 D 0,00 10.000,00 D

42900000000000 Outras Despesas 2.987,31 D 0,00 0,00 2.987,31 D

45000000000000 FLUXO DOS INVESTIMENTOS 31.131,10 C 0,00 4.133,12 C 35.264,22 C

45100000000000 Fluxo Positivo dos Investimentos 31.131,10 C 0,00 4.133,12 C 35.264,22 C

47000000000000 Constituição/reversão de Fundos 97.725,92 D 82.815,69 D 79.232,72 C 101.308,89 D

50000000000000 FLUXO DOS INVESTIMENTOS 0,00 4.133,13 D 4.133,13 C 0,00

51000000000000 RENDAS/VARIAÇÕES POSITIVAS 31.131,10 C 0,01 D 4.133,13 C 35.264,22 C

51400000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 31.131,10 C 0,01 D 4.133,13 C 35.264,22 C

51410000000000 FUNDOS 31.131,10 C 0,01 D 4.133,13 C 35.264,22 C

51410200000000 Referenciado 31.131,10 C 0,01 D 4.133,13 C 35.264,22 C

58000000000000 Apuração do Fluxo dos Investimentos 31.131,10 D 4.133,12 D 0,00 35.264,22 D

BALANCETEPGA - PLANO SUPLEMENTARData Referência01/12/2013

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

10000000000000 ATIVO 386.641,39 D 1.002.573,83 D 974.185,62 C 415.029,60 D

11000000000000 DISPONÍVEL 17.375,31 D 451.560,91 D 465.180,42 C 3.755,80 D

11100000000000 IMEDIATO 17.375,31 D 323.554,85 D 337.174,36 C 3.755,80 D

11110000000000 Caixa 240,16 D 0,00 0,00 240,16 D

11120000000000 BANCOS CONTA MOVIMENTO 17.135,15 D 138.187,44 D 151.806,95 C 3.515,64 D

11120400000000 Banco Itaú S/A (cc 03529-2) 0,00 992,24 D 992,24 C 0,00

11120700000000 Banco Itaú (cc 00524-6) 17.135,15 D 137.195,20 D 150.814,71 C 3.515,64 D

11130000000000 BANCOS ADMINISTRADORES DE INVESTIMENTO 0,00 185.367,41 D 185.367,41 C 0,00

11130200000000 Banco Itaú De Investimentos S/a 0,00 146.405,05 D 146.405,05 C 0,00

11130400000000 Banco Hsbc S/a 0,00 7.135,76 D 7.135,76 C 0,00

11130500000000 Western Asset Management Company Ltda 0,00 17.365,58 D 17.365,58 C 0,00

11130800000000 Banco BNP Paribas 0,00 19.969,98 D 19.969,98 C 0,00

11200000000000 VINCULADO 0,00 188.560,69 D 188.560,69 C 0,00

11220000000000 NUMERÁRIOS EM TRANSITO 0,00 188.560,69 D 188.560,69 C 0,00

11220100000000 Interface Arrecadação 0,00 74.456,20 D 74.456,20 C 0,00

11220400000000 Interface Administrativo 0,00 114.104,49 D 114.104,49 C 0,00

12000000000000 REALIZÁVEL 598.522,68 D 864.637,83 D 818.319,27 C 644.841,24 D

12200000000000 GESTÃO ADMINISTRATIVA 6.414,39 D 78.682,57 D 85.096,96 C 0,00

12210000000000 CONTAS A RECEBER 0,00 78.682,57 D 78.682,57 C 0,00

12210100000000 CONTRIBUIÇÕES PARA CUSTEIO 0,00 78.682,57 D 78.682,57 C 0,00

12210101000000 Patrocinador(es) 0,00 73.846,75 D 73.846,75 C 0,00

12210104000000 Autopatrocinados 0,00 609,45 D 609,45 C 0,00

12210105000000 Participantes Em Bpd 0,00 4.226,37 D 4.226,37 C 0,00

12220000000000 Despesas Antecipadas 6.414,39 D 0,00 6.414,39 C 0,00

12300000000000 INVESTIMENTOS 592.108,29 D 785.955,26 D 733.222,31 C 644.841,24 D

12340000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 532.317,52 D 776.705,65 D 725.565,61 C 583.457,56 D

12340200000000 Referenciado 532.317,52 D 776.705,65 D 725.565,61 C 583.457,56 D

12390000000000 Outros Realizáveis 59.790,77 D 9.249,61 D 7.656,70 C 61.383,68 D

20000000000000 PASSIVO 619.492,08 C 346.549,10 D 376.988,33 C 649.931,31 C

21000000000000 EXIGÍVEL OPERACIONAL 118.159,44 C 267.316,38 D 294.172,64 C 145.015,70 C

21200000000000 GESTÃO ADMINISTRATIVA 118.159,44 C 141.687,22 D 168.543,48 C 145.015,70 C

21210000000000 Contas A Pagar 100.679,77 C 125.418,73 D 151.035,33 C 126.296,37 C

21220000000000 Retenções A Recolher 17.479,67 C 16.268,49 D 17.508,15 C 18.719,33 C

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112

Relatório Anual | 2013

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

11130800000000 Banco BNP Paribas 0,00 14.461,02 D 14.461,02 C 0,00

11200000000000 VINCULADO 0,00 128.006,06 D 128.006,06 C 0,00

11220000000000 NUMERÁRIOS EM TRANSITO 0,00 128.006,06 D 128.006,06 C 0,00

11220100000000 Interface Arrecadação 0,00 66.965,45 D 66.965,45 C 0,00

11220400000000 Interface Administrativo 0,00 61.040,61 D 61.040,61 C 0,00

12000000000000 REALIZÁVEL 369.266,08 D 551.012,92 D 509.005,20 C 411.273,80 D

12200000000000 GESTÃO ADMINISTRATIVA 3.414,39 D 69.959,18 D 73.373,57 C 0,00

12210000000000 CONTAS A RECEBER 0,00 69.959,18 D 69.959,18 C 0,00

12210100000000 CONTRIBUIÇÕES PARA CUSTEIO 0,00 69.959,18 D 69.959,18 C 0,00

12210101000000 Patrocinador(es) 0,00 65.115,00 D 65.115,00 C 0,00

12210104000000 Autopatrocinados 0,00 1.850,45 D 1.850,45 C 0,00

12210105000000 Participantes Em Bpd 0,00 2.993,73 D 2.993,73 C 0,00

12220000000000 Despesas Antecipadas 3.414,39 D 0,00 3.414,39 C 0,00

12300000000000 INVESTIMENTOS 365.851,69 D 481.053,74 D 435.631,63 C 411.273,80 D

12340000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 284.660,87 D 481.053,74 D 435.631,63 C 330.082,98 D

12340200000000 Referenciado 284.660,87 D 481.053,74 D 435.631,63 C 330.082,98 D

12390000000000 Outros Realizáveis 81.190,82 D 0,00 0,00 81.190,82 D

20000000000000 PASSIVO 386.641,39 C 274.814,93 D 303.203,14 C 415.029,60 C

21000000000000 EXIGÍVEL OPERACIONAL 92.011,18 C 203.957,99 D 230.814,93 C 118.868,12 C

21200000000000 GESTÃO ADMINISTRATIVA 92.011,18 C 111.930,45 D 138.787,39 C 118.868,12 C

21210000000000 Contas A Pagar 78.439,74 C 99.389,11 D 124.555,47 C 103.606,10 C

21220000000000 Retenções A Recolher 13.571,44 C 12.541,34 D 14.231,92 C 15.262,02 C

21300000000000 INVESTIMENTOS 0,00 92.027,54 D 92.027,54 C 0,00

21340000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 0,00 84.370,84 D 84.370,84 C 0,00

21340200000000 Referenciado 0,00 84.370,84 D 84.370,84 C 0,00

21380000000000 Relacionados Com O Disponível 0,00 7.656,70 D 7.656,70 C 0,00

23000000000000 PATRIMÔNIO SOCIAL 294.630,21 C 70.856,94 D 72.388,21 C 296.161,48 C

23200000000000 FUNDOS 294.630,21 C 70.856,94 D 72.388,21 C 296.161,48 C

23220000000000 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 294.630,21 C 70.856,94 D 72.388,21 C 296.161,48 C

23220100000000 Plano de Gestão Administrativa 294.630,21 C 70.856,94 D 72.388,21 C 296.161,48 C

40000000000000 GESTÃO ADMINISTRATIVA 0,00 214.589,99 D 214.589,99 C 0,00

41000000000000 RECEITAS 1.365.191,88 C 0,00 141.292,05 C 1.506.483,93 C

41100000000000 GESTÃO PREVIDENCIAL 630.226,75 C 0,00 69.959,18 C 700.185,93 C

41110000000000 CORRENTES 630.226,75 C 0,00 69.959,18 C 700.185,93 C

41110100000000 PATROCINADOR(ES) 578.673,68 C 0,00 65.115,00 C 643.788,68 C

41110101000000 Contribuição Para Custeio 578.673,68 C 0,00 65.115,00 C 643.788,68 C

41110400000000 Autopatrocinados 18.988,05 C 0,00 1.850,45 C 20.838,50 C

41110500000000 Participantes Em Bpd 32.565,02 C 0,00 2.993,73 C 35.558,75 C

41200000000000 INVESTIMENTOS 734.964,90 C 0,00 71.332,87 C 806.297,77 C

41210000000000 Custeio Administrativo 734.964,90 C 0,00 71.332,87 C 806.297,77 C

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113

Conta Contábil Descrição Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual

41900000000000 Outras 0,23 C 0,00 0,00 0,23 C

41910000000000 Atualizações 0,23 C 0,00 0,00 0,23 C

42000000000000 DESPESAS 1.284.936,71 D 142.201,78 D 11,97 C 1.427.126,52 D

42100000000000 GESTÃO PREVIDENCIAL 549.971,81 D 70.868,91 D 11,97 C 620.828,75 D

42110000000000 DESPESAS COMUNS 438.652,10 D 61.181,67 D 0,00 499.833,77 D

42110200000000 Treinamentos/congressos E Seminários 12.320,67 D 500,00 D 0,00 12.820,67 D

42110400000000 SERVIÇOS DE TERCEIROS 403.691,67 D 58.127,74 D 0,00 461.819,41 D

42110402000000 PESSOA JURÍDICA 403.691,67 D 58.127,74 D 0,00 461.819,41 D

42110402010000 Consultoria Atuarial 33.378,14 D 2.364,14 D 0,00 35.742,28 D

42110402020000 Consultoria Contábil 15.687,48 D 0,00 0,00 15.687,48 D

42110402030000 Consultoria Jurídica 35.821,06 D 2.004,06 D 0,00 37.825,12 D

42110402060000 Gestão/planejamento Estratégico 206.304,31 D 26.497,32 D 0,00 232.801,63 D

42110402070000 Auditoria Contábil 37.619,04 D 21.000,00 D 0,00 58.619,04 D

42110402990000 Outras 74.881,64 D 6.262,22 D 0,00 81.143,86 D

42110500000000 Despesas Gerais 22.596,21 D 2.486,35 D 0,00 25.082,56 D

42119900000000 Outras Despesas 43,55 D 67,58 D 0,00 111,13 D

42120000000000 DESPESAS ESPECÍFICAS 111.319,71 D 9.687,24 D 11,97 C 120.994,98 D

42120500000000 Despesas Gerais 111.319,71 D 9.687,24 D 11,97 C 120.994,98 D

42200000000000 INVESTIMENTOS 734.964,90 D 71.332,87 D 0,00 806.297,77 D

42210000000000 DESPESAS COMUNS 734.964,90 D 71.332,87 D 0,00 806.297,77 D

42210400000000 SERVIÇOS DE TERCEIROS 726.004,08 D 70.508,30 D 0,00 796.512,38 D

42210402000000 PESSOA JURÍDICA 726.004,08 D 70.508,30 D 0,00 796.512,38 D

42210402010000 Consultoria dos Investimentos 508.983,04 D 48.035,02 D 0,00 557.018,06 D

42210402060000 Gestão/planejamento Estratégico 217.021,04 D 22.473,28 D 0,00 239.494,32 D

42210500000000 Despesas Gerais 8.960,82 D 824,57 D 0,00 9.785,39 D

45000000000000 FLUXO DOS INVESTIMENTOS 14.187,33 C 0,00 2.429,03 C 16.616,36 C

45100000000000 Fluxo Positivo dos Investimentos 14.187,33 C 0,00 2.429,03 C 16.616,36 C

47000000000000 Constituição/reversão de Fundos 94.442,50 D 72.388,21 D 70.856,94 C 95.973,77 D

50000000000000 FLUXO DOS INVESTIMENTOS 0,00 2.429,03 D 2.429,03 C 0,00

51000000000000 RENDAS/VARIAÇÕES POSITIVAS 14.187,33 C 0,00 2.429,03 C 16.616,36 C

51400000000000 FUNDOS DE INVESTIMENTO 14.187,33 C 0,00 2.429,03 C 16.616,36 C

51410000000000 FUNDOS 14.187,33 C 0,00 2.429,03 C 16.616,36 C

51410200000000 Referenciado 14.187,33 C 0,00 2.429,03 C 16.616,36 C

58000000000000 Apuração do Fluxo dos Investimentos 14.187,33 D 2.429,03 D 0,00 16.616,36 D

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114

Relatório Anual | 2013

MANIFESTAÇÃO ATUARIAL

1 CARACTERIZAÇÃO DO ASSUNTOEm atendimento ao disposto na Resolução MPS/CGPC n° 18, de 28/03/2006, alterada pela Resolu-ção MPS/CNPC n° 9, de 29/11/2012, que estabe-lece parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC e dá outras providências, se faz necessária a realização de um estudo das hipóteses utilizadas nas avaliações atuariais dos Planos, no intuito de atestar se as hi-póteses biométricas, demográfi cas, econômicas e fi nanceiras estão adequadas às características da massa de Participantes e Assistidos e ao regula-mento do plano de caráter previdenciário, de forma a evitar ganhos e perdas atuariais cumulativos ao longo do tempo.

Cabe alertar que a utilização de parâmetros incoe-rentes com a realidade de mercado e os cenários reais dos Participantes e Assistidos vinculados ao plano de benefícios poderá comprometer a sua sol-vência, liquidez e equilíbrio econômica, fi nanceira e atuarial.

Considerando o que dispõe o item 3.1. e o inciso I do item 4.6. do Anexo da Resolução MPS/CGPC n° 18, de 28/03/2006, a GAMA Consultores Asso-ciados, na qualidade de atuário responsável pe-las Avaliações Atuariais anuais de encerramento de exercício de 2013 dos Planos Básico e Suple-mentar, apresenta nesta Manifestação Atuarial as considerações a respeito dos estudos específi cos disponibilizados pela PRhosper, que objetivaram a verifi cação da aderência das hipóteses dos planos administrados e executados por aquela Entidade, e as recomendações quanto às premissas a serem utilizadas nas referidas Avaliações Atuariais.

2 HIPÓTESES

2.1 HIPÓTESES BIOMÉTRICAS

2.1.1 TÁBUAS DE MORTALIDADE GERAL

Destaca-se que cabe à Entidade a decisão de ma-nutenção ou alteração da Tábua de Mortalidade Geral a ser utilizada, observadas aquelas não rejei-tadas nos testes aplicados, conforme disponível no Estudo de aderência das tábuas biométricas reali-zado no exercício de 2013 e ora objeto de análise.

2.1.1.1 PLANO BÁSICO

Conforme resultados apresentados no Estudo de aderência das tábuas biométricas disponibilizado pela PRhosper, não vemos óbice quanto à manuten-ção da tábua de mortalidade geral, qual seja, a Tábua AT 83 M&F, visto que, conforme metodologia constan-te do referido estudo, a mesma se encontra aderente à massa de Participantes e Assistidos do Plano.

2.1.1.2 PLANO SUPLEMENTAR

Para este Plano, consideramos o resultado apre-sentado para o Plano Básico devido à semelhança da massa de Participantes e Assistidos desses Pla-nos, adicionalmente ao fato de que parcela da mas-sa de Participantes está inscrita simultaneamente nos dois Planos.

Sendo assim, conforme resultados apresentados no Estudo de aderência das tábuas biométricas disponibilizado pela PRhosper, não vemos óbice quanto à manutenção da tábua de mortalidade ge-ral, qual seja, a Tábua AT 83 M&F, visto que a mes-ma se encontra aderente à massa de Participantes e Assistidos do Plano.

2.1.2 TÁBUAS DE MORTALIDADE DE INVÁLIDOS

Destaca-se que cabe à Entidade a decisão de ma-nutenção ou alteração da Tábua de Mortalidade de

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115

Inválidos a ser utilizada, observadas aquelas não rejeitadas nos testes aplicados conforme disponível no Estudo de aderência das tábuas biométricas re-alizado no exercício de 2013 e ora objeto de análise.

2.1.2.1 PLANO BÁSICO

Conforme resultados apresentados no Estudo de aderência das tábuas biométricas disponibilizado pela PRhosper, não vemos óbice quanto à altera-ção da tábua de mortalidade inválidos, qual seja, alteração para Tábua AT 83 M&F, visto que, con-forme metodologia constante do referido estudo, a mesma se encontra aderente à massa de Assisti-dos Inválidos do Plano e que a tábua vigente, qual seja, IAPB 57, foi constatada como não aderente.

2.1.2.2 PLANO SUPLEMENTAR

Para esse Plano, consideramos o resultado apre-sentado para o Plano Básico devido à semelhança da massa de Participantes e Assistidos desses Pla-nos, adicionalmente ao fato de que parcela da mas-sa de Participantes está inscrita simultaneamente nos dois Planos.

Sendo assim, conforme resultados apresentados no Estudo de aderência das tábuas biométricas disponibilizado pela PRhosper, não vemos óbice quanto à alteração da tábua de mortalidade invá-lidos, qual seja, alteração para Tábua AT 83 M&F, visto que a mesma se encontra aderente a massa de Assistidos Inválidos do Plano e que a tábua vi-gente, qual seja, IAPB 57, foi constatada como não aderente.

2.1.3 TÁBUAS DE ENTRADA EM INVALIDEZ

2.1.3.1 PLANO BÁSICO

Com relação à hipótese de entrada em invalidez, conforme Demonstrativo Atuarial 2012 (DA 2012), a opinião do atuário em relação a esta hipótese era: “Adicionalmente, em função de o plano não possuir

massa crítica sufi ciente para realizar um estudo de aderência conclusivo desta hipótese, de não haver tábuas de mercado específi cas para o tipo de ativi-dade da patrocinadora e da pequena representati-vidade da parcela da obrigação por ela impactada, recomendamos a manutenção dessa hipótese”.

Sendo assim, dado que a experiência do Plano foi insufi ciente para realização de teste de aderência, sugerimos a manutenção da tábua vigente, ou seja, manter-se a tábua UP 84, com a recomendação de que haja o monitoramento das ocorrências no exercício de 2013 para que se avalie a possibilida-de de realização de teste consistente no estudo de aderência a ser realizado para Avaliação Atuarial do encerramento do exercício de 2014.

2.1.3.2 PLANO SUPLEMENTAR

Hipótese não aplicável ao Plano Suplementar.

2.2 HIPÓTESES DEMOGRÁFICAS

2.2.1 TAXA DE ROTATIVIDADE

A Hipótese de Rotatividade busca identifi car o fa-tor decremental que representa a expectativa do número de Participantes que solicitarão o cancela-mento do plano de benefícios, ou ainda, que desis-tirão do mesmo, sem que tenham implementado o direito a qualquer benefício do Plano ao qual estiver vinculado.

Considerando que esta hipótese decorre, principal-mente, da política de recursos humanos das Patro-cinadoras, a escolha deverá guardar relação com a expectativa dessa política para o longo prazo, observado o que dispõe o item 1.1 do Anexo da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28/03/2006:

“1.1. A EFPC deverá solicitar do patrocinador ou, se for o caso, do instituidor do plano de benefícios manifestação por escrito sobre as hipóteses econômicas e fi nanceiras que guardem re-lação com suas respectivas atividades, mediante declaração, que deverá estar devidamente fundamentada e que será arqui-vada na EFPC, fi cando à disposição da Secretaria de Previdên-cia Complementar.”

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116

Relatório Anual | 2013

2.2.1.1 PLANO BÁSICO

Considerando que esta hipótese deve ser indicada pelas Patrocinadoras, observadas suas expectati-vas para o futuro de longo prazo, não vemos óbice quanto à manutenção da hipótese de rotatividade, qual seja, manutenção da Experiência PRhosper, onde o percentual de rotatividade varia de acordo com o tempo de serviço (TS) e a faixa salarial, sen-do de 0 a 10 Salários Mínimo (SM)= 1/(TS+3,5); 10 a 20 SM = 0,75/(TS+3,5) e acima de 20 SM = 0,5/(TS+3,5), visto que essa foi a taxa indicada pelas Patrocinadoras do Plano.

2.2.1.2 PLANO SUPLEMENTAR

Hipótese não aplicável ao Plano Suplementar.

2.2.2 ENTRADA EM APOSENTADORIA

A Hipótese de Rotatividade busca identifi car o fa-tor decremental que representa a expectativa do número de Participantes que solicitarão o cancela-mento do plano de benefícios, ou ainda, que desis-tirão do mesmo, sem que tenham implementado o direito a qualquer benefício do Plano ao qual estiver vinculado.

Considerando que esta hipótese decorre, principal-mente, da política de recursos humanos das Patro-cinadoras, a escolha desta deverá guardar relação com a expectativa dessa política para o longo pra-zo, observado o que dispõe o item 1.1 do Anexo da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28/03/2006.

2.2.2.1 PLANO BÁSICO

Considerando que esta hipótese deve ser indicada pelas Patrocinadoras, observadas suas expectati-vas para o futuro de longo prazo, não vemos óbice quanto à manutenção da hipótese de rotatividade, qual seja, manutenção da Experiência PRhosper, considera-se 5% aos 53, 56 e 58 anos, 0% aos 54, 55, 57 e 59 anos e 100% aos 60 anos, visto que

essa foi a taxa indicada pelas Patrocinadoras do Plano.

2.2.2.2 PLANO SUPLEMENTAR

Hipótese não aplicável ao Plano Suplementar.

2.3 HIPÓTESES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS

2.3.1 CRESCIMENTO SALARIAL

A hipótese de crescimento salarial é expressa na forma de taxa e representa a expectativa de aumen-to real dos salários, isto é, acima da infl ação, consi-derando o indexador do Plano, qual seja INPC, no valor dos salários dos participantes do Plano, visan-do projetar o benefício devido na data em que o mesmo lhe for concedido, bem como para estimar as contribuições futuras, pelo tempo em que o Par-ticipante permanecerá no Plano.

Considerando que esta hipótese decorre, princi-palmente, da política de recursos humanos das Patrocinadoras, a escolha desta deverá guardar relação com a expectativa de longo prazo quanto às progressões e tabelas salariais (Política de Car-gos e Salários), observado o que dispõe o item 1.1 do Anexo da Resolução MPS/CGPC nº 18, de 28/03/2006.

2.3.1.1 PLANO BÁSICO

Devido à importância de as Patrocinadoras mani-festarem-se acerca desta hipótese, devendo tal manifestação prevalecer para fi ns da Avaliação Atuarial, não vemos óbice quanto à manutenção da hipótese de crescimento salarial, qual seja, manu-tenção da projeção de 3% a.a., visto que essa foi a taxa indicada pelas Patrocinadoras do Plano.

2.3.1.2 PLANO SUPLEMENTAR

Hipótese não aplicável ao Plano Suplementar.

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117

2.3.2 TAXA DE JUROS

Destaca-se que cabe à Entidade a decisão da es-colha da taxa de juros, devendo-se observar o limite máximo apresentado pela Resolução MPS/CGPC nº 18/2006, alterada pela Resolução MPS/CNPC nº 9/2012, e, também, a Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008, alterada pela Resolu-ção MPS/CNPC nº 10, de 19 de dezembro de 2012, para os Planos em processo de destinação de re-serva especial.

2.3.2.1 PLANO BÁSICO

Conforme resultados apresentados no Estudo da Taxa Rhodia, disponibilizado pela PRhosper, não vemos óbice quanto à manutenção da taxa de ju-ros, ou seja, manutenção da taxa de 5,5% a.a.

2.3.2.2 PLANO SUPLEMENTAR

Para o Plano Suplementar, a hipótese utilizada na Avaliação Atuarial anual é de 0,0% a.a., visto que as rendas vitalícias concedidas nesse Plano são apu-radas em número de cotas patrimoniais e, portanto, são reajustadas mensalmente pela totalidade do re-torno dos investimentos. Sendo assim, não vemos óbice quanto a manutenção da hipótese da taxa de juros de 0,0% a.a. na Avaliação Atuarial de 2013.

2.3.3 FATOR DE CAPACIDADE

O Fator de Capacidade representa o valor real do salário ou do benefício médio anual (poder aquisiti-vo), podendo ser entendido como o poder de com-pra do salário ou do benefício entre duas datas de reajustes, e está inversamente ligado ao índice de infl ação projetado, sendo que, quanto maior o índi-ce de infl ação entre duas datas, menor o fator de capacidade e vice-versa.

Para o Fator de Capacidade, a GAMA promoveu o Teste Prospectivo, conforme Anexo I, que determi-nou o valor indicado para utilização na Avaliação

Atuarial considerando a expectativa de infl ação de longo prazo, fornecida pela PRhosper, e a taxa de juros indicadas para os Planos. Cumpre ressaltar que, a alteração de uma das premissas utilizadas na determinação do fator de capacidade deve mo-tivar recálculo do valor a ser utilizado na Avaliação Atuarial.

2.3.3.1 PLANO BÁSICO

Conforme Teste Prospectivo, demonstrado no Ane-xo I, elaborado para o exercício de 2013, calcula-do em função da expectativa de infl ação de longo prazo de 5,02% a.a., conforme informado pela En-tidade, atrelado à taxa de juros de 5,5% a.a., suge-rimos a alteração do fator de capacidade de 0,98 para 0,9781 para este Plano, com o monitoramento constante e periódico desta hipótese.

2.3.3.2 PLANO SUPLEMENTAR

Conforme Teste Prospectivo, demonstrado no Ane-xo I, elaborado para o exercício de 2013, calcula-do em função da expectativa de infl ação de longo prazo de 5,02% a. a., conforme informado pela En-tidade, atrelado à taxa de juros de 0,0% a.a., suge-rimos a alteração do fator de capacidade de 0,98 para 0,9779 para este Plano, com o monitoramento constante e periódico desta hipótese.

3 CONSIDERAÇÕES FINAISRecomendamos a utilização das hipóteses e pre-missas que tenham se revelado mais aderentes ao perfi l da massa populacional de cada Plano, e ao seu Regulamento, sendo que não recomendamos a manutenção ou seleção de hipóteses que tenham sido expressamente rejeitadas em testes, cabendo à Entidade decidir acerca daquelas que serão utili-zadas nas Avaliações Atuariais anuais de 2013.

Abaixo, apresentamos as hipóteses recomendadas

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118

Relatório Anual | 2013

t v(i)t v(i*j)t

0 1,0000 1,0000

1 0,9955 0,9915

2 0,9911 0,9831

3 0,9867 0,9747

4 0,9823 0,9664

5 0,9779 0,9582

6 0,9736 0,9500

7 0,9693 0,9419

8 0,9649 0,9339

9 0,9606 0,9260

10 0,9564 0,9181

11 0,9521 0,9103

CESAR LUIZ DANIELI

Atuário MIBA 824 - MTB/RJ

DIRETOR TÉCNICO

ANTÔNIO FERNANDO GAZZONI

Atuário MIBA 851 - MTB/RJ

DIRETOR PRESIDENTE

PLANO BÁSICO

TESTE DO FATOR DECAPACIDADE - 2013

* Taxa Real de Juros: 5,50% a.a.* Taxa Estimada de Infl ação (1): 5,02% a.a.* Fator de Capacidade: 97,81% a.a.* Índice dos Planos: INPC

Hipótese aplicável Plano Básico Plano Suplementar

Taxa de Juros 5,5% a.a. 0,0% a.a.

Fator de capacidade 0,9781 0,9779

Mortalidade Geral AT 83 M&F AT 83 M&F

Mortalidade de Inválidos AT 83 M&F AT 83 M&F

Entrada em Invalidez UP 84 N/A

Rotatividade Experiência PRhosper1 N/A

Crescimento Salarial 3%a.a. N/A

Entrada em Aposentadoria Experiência PRhosper2 N/A

FATOR DE CAPACIDADE

Taxa de Inflação projetada 5,0240%

Taxa de Juros 5,5000%

Fator de Capacidade 0,9781

para utilização nas Avaliações Atuariais anuais de 2013, conforme considerações apresentadas no corpo desta Manifestação:

Por fi m, destacamos que a GAMA Consultores As-sociados, ou seus representantes, não poderão ser responsabilizados por danos causados, direta ou indiretamente, que resultem de decisões tomadas com base nas considerações disponibilizadas nesta Manifestação, as quais têm caráter de assessora-mento e orientação e tiveram como alicerce os da-dos e informações disponibilizadas pela PRhosper.

Atenciosamente,

VANESSA VIANA CARVALHO

Estatística CONRE 9.773 - 1ª Região

CONSULTORA ESTATÍSTICA

JOÃO MARCELO B. L. M. CARVALHO

Atuário MIBA 2.038 - MTB/RJ

SUPERVISOR ATUARIAL

(1) Rotatividade varia de acordo com o tempo de serviço (TS) e a faixa salarial: 0 a 10 Salários Mínimos (SM) = 1/(TS+3,5); 10 a 20 SM = 0,75/(TS+3,5); acima de 20 SM = 0,5/(TS+3,5). (2) Probabilidades de aposentadoria de: 5% aos 53, 56 e 58 anos; 0% aos 54, 55, 57 e 59 anos e 100% aos 60 anos.

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119

FATOR DE CAPACIDADE

Taxa de Inflação projetada 5,0240%

Taxa de Juros 0,0000%

Fator de Capacidade 0,9779

(1) Obtida através da ponderação das taxas de retorno de mé-dio e longo prazo, conforme informação da Entidade para es-ses prazos.

Assim sendo, com base nos cálculos demonstra-dos acima, verifi camos que o fator de capacidade a ser adotado deve ser de 0,9781, com monitoramen-to constante e periódico, salvo se a Entidade não manter a taxa de juros de 5,50% ao ano, ocasião em que o fator de capacidade deverá ser recalcula-do, tomando como base a taxa de juros escolhida.

PLANO SUPLEMENTAR

TESTE DO FATOR DECAPACIDADE - 2013

(1) Obtida através da ponderação das taxas de retorno de mé-dio e longo prazo, conforme informação da Entidade para es-ses prazos.

Assim sendo, com base nos cálculos demonstra-dos acima, verifi camos que o fator de capacidade a ser adotado deve ser de 0,9779, com monitoramen-to constante e periódico, salvo se a Entidade não manter a taxa de juros de 5,50% ao ano, ocasião em que o fator de capacidade deverá ser recalcula-do, tomando como base a taxa de juros escolhida.

t v(i)t v(i*j)t

0 1,0000 1,0000

1 1,0000 0,9959

2 1,0000 0,9919

3 1,0000 0,9878

4 1,0000 0,9838

5 1,0000 0,9798

6 1,0000 0,9758

7 1,0000 0,9718

8 1,0000 0,9678

9 1,0000 0,9639

10 1,0000 0,9600

11 1,0000 0,9561

* Taxa Real de Juros: 5,50% a.a.* Taxa Estimada de Infl ação (1): 5,02% a.a.* Fator de Capacidade: 97,79% a.a.* Índice dos Planos: INPC

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