Rafael - Análise de Velocidade
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UNIPAMPA – CAÇAPAVA DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE GEOFÍSICA
SÍSMICA II
ANÁLISE DE VELOCIDADES
OUTUBRO/2015
Rafael Ubirajara Rocha Ferreira
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 2
VELOCIDADE NMO (NORMAL MOVE OUT) ........................................................................ 2
VELOCIDADE RMS (ROOT MEAN SQUARE) ....................................................................... 3
VELOCIDADE INTERVALAR ................................................................................................... 3
RELAÇÃO DE RMS (ROOT MEAN SQUARES) ENTRE VELOCIDADE INTERVALAR E
DE NMO ....................................................................................................................................... 4
SEMBLANCE ............................................................................................................................... 5
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 6
INTRODUÇÃO
O presente trabalho traz o entendimento do autor, sobre as velocidades, presentes no
conceito de análise de velocidades sísmicas. Para produção deste trabalho foram
utilizados trabalhos de conclusão de mestrado e doutorado, de forma que os cálculos
mais complexos não serão mostrados.
VELOCIDADE NMO (NORMAL MOVE OUT)
A (velocidade normal move out) ou correção de sobretempo, é uma forma de
alinhar os dados obtidos da CMP (common mid point) de forma que seja semelhante a
um Common offset (afastamento nulo), a fórmula funciona horizontaliza a hipérbole da
reflexão para a velocidade seja menor que a e caso a velocidade seja maior, a
hipérbole não é horizontalizada.
A equação da é adquirida através da fórmula de tempo de trânsito.
Onde, é o tempo de incidência normal (para afastamento nulo);
V é a velocidade de propagação;
h é o meio-afastamento entre fonte e receptor.
Para se encontrar a equação do sobretempo, pode-se inicialmente expressar o tempo de
trânsito como uma soma entre o tempo de zero offset e o sobretempo adicional
∆ , ou seja.
VELOCIDADE RMS (ROOT MEAN SQUARE)
A , é a velocidade utilizada em modelos estratificados de camadas planas
horizontais, matematicamente é a reta tangente à curva que é dada pela seguinte
fórmula:
Por diferencial se obtém a velocidade RMS .
Para qualquer ponto M com x≠0.
VELOCIDADE INTERVALAR
A velocidade intervalar pode ser obtida pela , para casos 1D e 2D, para casos de
afastamento nulo (zero offset). É definida como a razão do intervalo de profundidade e
temporal.
vint = ∆zn/∆tn
∆tn = tn − tn−1
∆zn = zn −zn−1
Onde, n e n−1 indicam o topo e base da rochas, respectivamente.
Para casos específicos de mergulho utiliza-se a seguinte fórmula:
Onde, β0 é o ângulo do raio emergente.
RELAÇÃO DE RMS (ROOT MEAN SQUARES) ENTRE VELOCIDADE
INTERVALAR E DE NMO
A velocidade RMS pode ser relacionada à NMO e a Intervalar ( ), quando aplicada à
um modelo estratificado. Isto ocorre quando a de um determinado refletor, é igual
ao valor quadrático médio da da superfície até o refletor
Em que Un é a VNMO na camada n, e Vi a velocidade intervalar na camada i.
A velocidade de empilhamento, é a velocidade que tende a ter o menor erro médio
quadrático do ajuste de horizontalizarão da hipérbole e é obtida pela relação das
velocidades e assumindo a velocidade de empilhamento semelhante à velocidade rms.
E pela fórmula de Dix é possível obter a velocidade intervalar a partir de uma série de
velocidades de empilhamento.
Onde Vi é a velocidade rms (≈ VNMO para afastamentos curtos) no tempo τi e Vi é a
velocidade intervalar entre τi-1 e τi
SEMBLANCE
O Semblance é um medidor de coerência da análise de velocidades, que utiliza o
incremento da velocidade de empilhamento em intervalos regulares. O Semblance
assume valores 0 ≤ NE≤ 1 de tal modo que o valor 1 indica a velocidade e o tempo de
trânsito mais coerentes com a reflexão observada, enquanto o valor nulo denota
coerência mínima. O Semblance também possui variações:
Semblance Clássico – Relaciona a energia empilhada dos traços ao longo da seções de
imagem, devendo ser evitado para afastamento longo;
Semblance Diferencial – Possuie melhores vantagens convectivas que o semblance
clássico, além disso evita comparações entre afastamento curto e longo.
Semblance Diferencial Estendido - produz no intervalo entre o afastamento
mínimo e máximo a presençaa de curvaturas residuais.
A fórmula para o semblance aqui apresentada é a forma simples:
Na prática, cada par é analisado dentro de uma janela de amostragem onde o número de
amostras em cada traço é igual a 2w+ 1, sendo w é o número de amostras acima e
abaixo de cada ponto analisado. Desse modo, pode-se reescrever a função semblance
como sendo:
Onde é a amostra correspondente ao tempo analisado.
BIBLIOGRAFIA
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