RAQS2011
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Sumário 2.
O Relatório Anual da Qualidade de Serviço
(RAQS) tem como objetivo caracterizar a qua-
lidade do serviço prestado pela concessioná-
ria do transporte e distribuição vinculado do
Sistema Elétrico do Serviço Publico da Região
Autónoma dos Açores.
Neste setor, a qualidade de serviço pode ser
analisada pela sua natureza técnica (conti-
nuidade de serviço e qualidade da onda de
tensão) e pela sua componente comercial.
No que diz respeito à continuidade de serviço,
pode ser observado o número e a duração
das interrupções através de diversos indicado-
res. Por sua vez, a amplitude, a frequência, a
forma da onda, bem como a simetria do sis-
tema trifásico avaliam a qualidade da onda
tensão. No âmbito comercial, a qualidade
refere-se, principalmente, ao relacionamento
entre a EDA e os seus clientes, ou seja, analisa
os aspetos relacionados com o atendimento,
pedidos de informação, assistência técnica e
a própria avaliação da satisfação dos mes-
mos.
Qualidade de serviço comercial
Tendo em conta que o bem mais valioso que
a EDA possuí são os seus clientes, e que a qua-
lidade do serviço prestado é condição essen-
cial para o desenvolvimento das atividades
económicas e satisfação das necessidades
da população, foram efetuados inquéritos aos
utentes dos centros de atendimento que acei-
taram responder e, por amostragem, aos cli-
entes residenciais com contacto telefónico
atualizado, aos clientes empresariais e aos
clientes com contacto telefónico que solicita-
ram intervenções do piquete ou que reporta-
ram avarias, bem como aos clientes que
agendaram intervenções nas suas instalações
de forma a avaliar o seu grau de satisfação.
Face aos últimos anos e embora a opinião dos
clientes que responderam aos inquéritos tenha
sofrido um ligeiro decréscimo, de uma forma
global, os inquiridos consideram a caracteri-
zação dos serviços prestados, no que diz res-
peito à “Disponibilidade e Solicitude”, à “Sim-
patia”, ao “Profissionalismo” e à “Apresenta-
ção” como sendo de elevada qualidade.
Ao longo dos últimos anos, embora a opinião
dos inquiridos apresente um decréscimo (pas-
sou em alguns casos de Muito Boa, para Boa)
o serviço prestado pela EDA mantêm o mes-
mo nível. Do ponto de vista dos clientes, os
itens sujeitos a avaliação são referidos como
sendo Bons ou Muito Bons, em pelo menos 96%
dos inquiridos.
Em relação ao atendimento, a opinião dos
clientes considera que também é de elevada
qualidade, com exceção para o atendimento
telefónico que obteve um “score” ligeiramen-
te inferior. Face aos últimos anos os inquiridos
consideram que existiu uma melhoria no
atendimento ao “Balcão” e pelo pessoal do
“Piquete/técnico Comercial”, ao invés do
“telefónico” que viu a avaliação diminuir de
qualidade.
Com exceção do contacto telefónico, o
atendimento comercial da EDA é entendido
pelos seus clientes como sendo bom, obtendo
avaliações desta natureza em todas as suas
vertentes, na opinião de, pelo menos, 60% dos
inquiridos. No que diz respeito ao atendimento
telefónico, o seu decréscimo ficou a dever-se
a um expressivo número de inquiridos (33%)
“Não responderem ou não saberem” qualifi-
car a qualidade do seu desempenho.
2 No que concerne a indicadores gerais de
relacionamento comercial verifica-se uma
melhoria generalizada dos mesmos, face aos
últimos anos, tendo sido cumpridos todos os
indicadores definidos
Os indicadores individuais de relacionamento
comercial apresentam situações pontuais de
incumprimento, apresentando melhorias signi-
ficativas nas retomas de serviço. Os incumpri-
mentos verificados dão origem a compensa-
ções a clientes.
Continuidade de serviço
Em 2011 registaram-se 1610 ocorrências que
afetaram os PdE da rede de distribuição MT
da RAA. Face a 2010, verifica-se uma redução
em cerca de 16% do número de situações
que originaram interrupções, quer com origem
na produção quer nas redes.
Das referidas ocorrências, cerca de 67% são
ocorrências previstas por razões de serviço ou
por acordo com o cliente. Cerca de 33% das
ocorrências são imprevistas, sendo que 20%
são por causas próprias.
As ocorrências, registadas durante 2011, de-
ram origem a cerca de 24 mil interrupções em
PdE da rede de distribuição MT, o que repre-
senta uma expressiva redução face a 2010,
em cerca de 39%.
Para interrupções longas não tendo como
origem os centros produtores verifica-se uma
redução da mesma ordem de grandeza, cer-
ca de 39%, resultando, para a Região Autó-
noma dos Açores, nos indicadores de conti-
nuidade de serviço de MT apresentados nos
gráficos seguintes.
0
500
1000
1500
2000
2009 2010 2011Redes Produção
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Verifica-se o cumprimento dos padrões esta-
belecidos, concretizando uma melhoria ao
longo dos últimos três anos de todos os indi-
cadores MT.
A nível individual, os padrões estabelecidos
foram cumpridos em todas as ilhas, em média
e baixa tensão.
Santa Maria
Durante 2011, na ilha de Santa Maria, embora
se tenha verificado uma redução do número
de ocorrências registadas em cerca de 21%,
relativamente a 2010, constatou-se um au-
mento do número de interrupções em PdE da
rede MT, face a 2009, em cerca de 14%.
Verifica-se um ligeiro aumento de interrupções
longas, quer com origem nas redes quer em
centros produtores. Predominam as interrup-
ções imprevistas por causas próprias (69%) e
previstas por razões de serviço (23%), sendo de
realçar o peso relevante das interrupções por
razões de segurança - deslastre de cargas
(7%).
Para interrupções longas, não tendo como
origem os centros produtores, verifica-se o
cumprimento dos padrões estabelecidos para
os indicadores gerais de continuidade de
serviço em média tensão.
As interrupções, em PdE da rede de baixa
tensão de Santa Maria, verificadas em 2011
tiveram, maioritariamente, origem a montante
da rede BT. De facto, apenas 2% das interrup-
ções registadas teve origem na própria rede
em baixa tensão, ou instalações de clientes.
Assim, os indicadores apresentados seguem a
tendência dos mesmos indicadores para a
rede MT.
Verifica-se o total cumprimento dos padrões
de qualidade de serviço definidos para os
indicadores SAIFI e SAIDI de baixa tensão.
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4 São Miguel
No decorrer de 2011, verificaram-se 675 ocor-
rências na ilha de São Miguel, cerca de me-
nos 3% do que o número registado em 2010.
Esta redução traduz-se em cerca de menos
4400 interrupções em PdE da rede MT, cerca
de menos 37%.
Constata-se uma redução de interrupções
curtas (-28%) e longas (-43%) com origem nas
redes, e longas com origem na produção (-
40%) bem como um aumento (+33%) de inter-
rupções longas com origem nos sistemas pro-
dutores, embora tenha reduzida expressão
(2%) no número total de interrupções. As inter-
rupções imprevistas por causas próprias são as
mais frequentes (45%), constatando-se tam-
bém elevado número (15%) de interrupções
na sequência de reengates.
Os padrões estabelecidos para os indicadores
de continuidade de serviço foram amplamen-
te cumpridos, verificando-se uma melhoria do
valor dos indicadores face aos anos transatos.
Na ilha de São Miguel, as interrupções regista-
das na rede BT foram, preponderantemente,
originadas por situações a montante desta
rede. Perto de 1% das interrupções verificadas
teve origem na rede BT, pelo que, os indicado-
res resultantes terão um comportamento idên-
tico aos seus homónimos da rede MT.
Verifica-se o total cumprimento dos padrões
de qualidade de serviço definidos para os
indicadores SAIFI e SAIDI de baixa tensão, nas
três zonas de qualidade de serviço.
Terceira
Em 2011, registaram-se menos 193 ocorrências
(-31%) que no ano de 2010, totalizando as 429.
Em consequência as interrupções em PdE da
rede MT reduziram em cerca de 5 mil (-33%).
Em 2011, com exceção de interrupções curtas
com origem na produção, verifica-se uma
redução das demais naturezas de interrup-
ções. Constata-se uma redução de interrup-
ção com origem nas redes entre 27% (longas)
e 50% (curtas), e de interrupções longas com
origem na produção (8%). As interrupções
registadas em 2011 foram maioritariamente
imprevistas por causas próprias (48%) e reen-
gates (25%).
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Os padrões de qualidade estabelecidos para
os indicadores de continuidade de serviço
foram cumpridos nas duas zonas de qualida-
de, melhorando face a 2010.
Do valor total de interrupções em pontos de
entrega, da rede em baixa tensão da ilha
Terceira, apenas 1% se refere a interrupções
originadas nesta rede. Assim, os indicadores BT
seguem as tendências e distribuições apresen-
tadas pelos mesmos indicadores para a rede
em média tensão.
Verifica-se o total cumprimento dos padrões
de qualidade de serviço definidos para os
indicadores SAIFI e SAIDI de baixa tensão, nas
duas zonas de qualidade de serviço desta
ilha.
Graciosa
Na ilha Graciosa, durante 2011, verificaram-se
mais 11% de ocorrências do que que o regis-
tado no ano anterior. As interrupções resultan-
tes das 120 ocorrências verificadas, foram 31%
inferiores às apuradas em 2010, perfazendo as
1205.
Em 2011, verificou-se uma redução de inter-
rupções curtas com origem nas redes (73%) e
centros produtores (3%), e interrupções longas
com origem nas redes (1%). As interrupções
longas, com origem nos centros produtores,
tiveram um aumento de 71%. A maioria (71%)
das interrupções foi decorrente de causas
próprias, tendo ainda expressão (20%) as inter-
rupções por razões de serviço.
Os padrões para os indicadores que aferem
qualitativamente a continuidade de serviço
foram cumpridos, verificando-se em 2011 uma
melhoria face a anos transatos.
As interrupções registadas, na ilha Graciosa,
ao nível de pontos de entrega de baixa ten-
são, é, sobretudo, resultante de situações
verificadas nas redes MT e em centros produ-
tores. Do valor registado, apenas 1% das inter-
rupções teve origem na rede de baixa tensão.
Verifica-se o total cumprimento dos padrões
de qualidade de serviço definidos para os
indicadores SAIFI e SAIDI de baixa tensão.
São Jorge
Em S. Jorge verificou-se uma considerável
redução (26%) do número de ocorrências
registadas em 2011 comparativamente a
2010. Esta variação resultou numa redução de
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6 interrupções em PdE da rede MT de
41%,totalizando 927.
Apenas as interrupções curtas e origem nas
redes apresentam um aumento (63%) face a
2010. As interrupções longas, com origem nas
redes, decrescem 40%, as interrupções longas
e origem em sistemas electroprodutores redu-
ziram 80%. Cerca de 62%, das 927 interrupções
verificadas, são por causas próprias à explo-
ração dos sistemas e 25% por razões fortuitas
ou de força maior.
Os limites estabelecidos regulamentarmente
para os indicadores gerais de continuidade
de serviços foram amplamente cumpridos,
verificando-se uma melhoria dos mesmos face
aos anos transatos.
Na ilha de São Jorge, menos de 1% das inter-
rupções verificadas, em pontos de entrega
desta rede, tem origem na mesma. Assim, os
indicadores de baixa tensão terão compor-
tamentos idênticos aos seus equivalentes em
média tensão.
Verifica-se o total cumprimento dos padrões
de qualidade de serviço definidos para os
indicadores SAIFI e SAIDI de baixa tensão.
Pico
No decorrer de 2011, verificaram-se menos
47% ocorrências na ilha do Pico do que em
2010. Esta redução de 67 ocorrências resulta
em menos 657 interrupções em PdE das redes
MT, menos 41%.
Assistiu-se a um aumento de interrupções cur-
tas com origem nas redes, de 63%, mais 95
que em 2010. As interrupções longas apresen-
tam decréscimos, de cerca de 80% para as
tendo origem na produção e de 40% para as
com origem nas redes, não se verificando
qualquer interrupção curta com origem na
produção. Aproximadamente 70% das inter-
rupções foram imprevistas e tiveram causas
próprias, sendo que perto de 19% foram pre-
vistas por razões de serviço.
Os padrões de qualidade definidos para indi-
cadores de continuidade de serviço foram
cumpridos na íntegra, tendo melhora subs-
tancialmente face aos anos anteriores.
As interrupções em PdE da rede BT, da ilha do
Pico, tiveram, maioritariamente, origem a
montante desta rede. Cerca de 9% das inter-
rupções tiveram origem na rede BT.
Verifica-se o total cumprimento dos padrões
de qualidade de serviço definidos para os
indicadores SAIFI e SAIDI de baixa tensão.
Faial
Durante 2011, verificaram-se 88 ocorrências na
ilha do Faial, cerca de menos 10% do que em
2010. Em resultado da referida redução, o
número de interrupções em PdE da rede MT
baixou 62% para 1088.
Durante o ano em análise não se verificaram
interrupções curtas, com origem em centros
produtores, tendo-se registado menos 38%
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7 deste tipo de interrupções com origem nas
redes. As interrupções longas diminuíram 62%,
quer tendo origem nas redes, quer em centros
produtores. Das interrupções registadas, 90%
foram imprevistas e tiveram causas próprias e
8% foram previstas para efeitos de serviço.
Os padrões de qualidade definidos para os
indicadores de continuidade foram cumpridos
na íntegra, sendo de destacar a redução
superior a 95% dos indicadores em zonas de
qualidade do tipo A.
No Faial, as interrupções, com origem na rede
de distribuição em baixa tensão, foram menos
de 0,5% do valor registado em PdE de BT.
Verifica-se o total cumprimento dos padrões
de qualidade de serviço definidos para os
indicadores SAIFI e SAIDI de baixa tensão, nas
duas zonas de qualidade de serviço desta
ilha.
Flores
Emboras se tenham verificado mais 19 ocor-
rências na ilha das Flores durante 2011, com-
parativamente ao ano de 2010, o número de
interrupções em PdE da rede MT foi inferior em
37%, ou seja, 496.
Durante 2011, verificou-se um expressivo au-
mento de interrupções curtas com origem na
produção e reduções nas restantes naturezas
de interrupções. As interrupções longas, com
origem nas redes, reduziram 58% e as com
origem em centros produtores 15%. As inter-
rupções curtas e com origem nas redes reduzi-
ram 45%. As interrupções imprevistas são as
predominantes, por razões de segurança
(33%) e causas próprias (38%). As razões de
serviço (14%) e razões de força maior (12%)
também têm expressão no valor total.
Os padrões estabelecidos para os indicadores
de qualidade de serviço foram cumpridos,
tendo estes indicadores melhorado face ao
verificado em 2010.
O comportamento dos indicadores de conti-
nuidade de serviço de baixa tensão, para a
ilha das Flores, segue o apresentado para os
homónimos da rede em média tensão. Este
facto justifica-se por apenas 1% das interrup-
ções verificadas ter origem na rede BT.
Corvo
Na ilha do Corvo, no decorrer de 2011, ape-
nas se verificara 4 ocorrências/interrupções
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8 longas que tiveram origem no centro produtor
desta ilha.
Verificou-se uma interrupção por razões de
segurança e 3 por causas próprias. Não ha-
vendo interrupções com origem nas redes,
não existem indicadores para comparação
com os padrões de média tensão.
Qualidade da onda de tensão
No plano de monitorização da Qualidade da
Onda de Tensão foram colocados diversos
pontos de medição fixos disperso pelas nove
ilhas da RAA. Os resultados das monitorizações
efetuadas demonstram a qualidade da onda
de tensão, no que diz respeito à sua amplitu-
de, tremulação (Flicker), desequilíbrio do sis-
tema trifásico de tensões, frequência, distor-
ção harmónica, cavas de tensão e sobreten-
sões. As condições estipuladas no RQS e pela
norma NP EN 50 160 foram cumpridos, com
exceção da tremulação (São Jorge e Corvo),
da distorção harmónica (São Miguel e Pico) e
do desequilíbrio do sistema trifásico de tensões
(Flores). Em relação às cavas de tensão e às
sobretensões existiram situações de incumpri-
mentos em todas as ilhas e níveis de tensão,
com exceção da média tensão na ilha de
São Jorge para as cavas, e das ilhas de Santa
Maria (baixa e média tensão), São Miguel
(média tensão), São Jorge (média tensão),
Faial (média e baixa tensão) e Corvo.
9 Índice
Sumário .................................................................................................................................................................... 1 1.
Introdução ............................................................................................................................................................ 13 2.
Qualidade de serviço comercial ...................................................................................................................... 14 3.
3.1. Satisfação dos clientes ................................................................................................................................ 15
3.1.1. Registo de avarias .................................................................................................................................. 15
3.1.2. Visitas ........................................................................................................................................................ 18
3.1.3. Clientes dos centros de atendimento ................................................................................................ 21
3.1.4. Clientes residenciais (clientes família) ................................................................................................ 24
3.1.5. Clientes não residenciais (clientes empresa) ................................................................................... 26
3.2. Qualidade de serviço comercial ............................................................................................................... 29
3.2.1. Indicadores gerais .................................................................................................................................. 29
3.2.2. Indicadores Individuais .......................................................................................................................... 38
3.3. Clientes com necessidades especiais ...................................................................................................... 45
3.4. Ações mais relevantes para garantia da qualidade de serviço de âmbito comercial ................. 46
Continuidade de serviço .................................................................................................................................... 49 4.
4.1. Resumo 2011 .................................................................................................................................................. 49
4.2. Região Autónoma dos Açores .................................................................................................................. 50
4.3. Santa Maria .................................................................................................................................................... 58
4.3.1. Rede de distribuição em média tensão ............................................................................................ 58
4.3.2. Rede de distribuição em baixa tensão ............................................................................................. 62
4.3.3. Rede de distribuição em média tensão ............................................................................................ 65
4.3.4. Rede de distribuição em baixa tensão ............................................................................................. 73
4.4. Terceira ........................................................................................................................................................... 76
4.4.1. Rede de distribuição em média tensão ............................................................................................ 76
10 4.4.2. Rede de distribuição em baixa tensão ............................................................................................. 84
4.5. Graciosa ......................................................................................................................................................... 87
4.5.1. Rede de distribuição em média tensão ............................................................................................ 87
4.5.2. Rede de distribuição em baixa tensão ............................................................................................. 91
4.6. São Jorge ........................................................................................................................................................ 94
4.6.1. Rede de distribuição em média tensão ............................................................................................ 94
4.6.2. Rede de distribuição em baixa tensão ............................................................................................. 98
4.7. Pico ................................................................................................................................................................ 101
4.7.1. Rede de distribuição em média tensão .......................................................................................... 101
4.7.2. Rede de distribuição em baixa tensão ........................................................................................... 105
4.8. Faial ............................................................................................................................................................... 108
4.8.1. Rede de distribuição em média tensão .......................................................................................... 108
4.8.2. Rede de distribuição em baixa tensão ........................................................................................... 116
4.9. Flores .............................................................................................................................................................. 119
4.9.1. Rede de distribuição em média tensão .......................................................................................... 119
4.9.2. Rede de distribuição em baixa tensão ........................................................................................... 123
4.10. Corvo ........................................................................................................................................................... 126
4.10.1. Rede de distribuição em média tensão ........................................................................................ 126
4.10.2. Rede de distribuição em baixa tensão ......................................................................................... 127
4.11. Indicadores individuais da continuidade de serviço ......................................................................... 130
Qualidade da onda de tensão ...................................................................................................................... 133 5.
5.1. Plano de monitorização ............................................................................................................................ 133
5.1.1. Indicadores semanais ......................................................................................................................... 137
5.2. Qualidade onda de tensão ...................................................................................................................... 139
5.2.1. Amplitude .............................................................................................................................................. 142
5.2.2. Tremulação (flicker) ............................................................................................................................. 142
11 5.2.3. Desequilíbrio .......................................................................................................................................... 143
5.2.4. Frequência ............................................................................................................................................ 144
5.2.5. Harmónicos ........................................................................................................................................... 144
5.2.6. Cavas ..................................................................................................................................................... 145
5.2.7. Sobretensões ......................................................................................................................................... 147
Principais incidentes .......................................................................................................................................... 151 6.
6.1. Casos fortuitos ou de força maior – incidentes mais relevantes ........................................................ 151
6.1.1. Incidente na ilha de São Jorge a 18 de abril de 2011 .................................................................. 151
6.1.2. Incidente na ilha das Flores a 21 de junho de 2011 ...................................................................... 154
6.1.3. Incidente na ilha da Terceira a 26 de agosto de 2011 ................................................................. 157
6.1.4. Incidente na ilha de São Jorge a 1 de novembro de 2011 ......................................................... 160
6.2. Principais incidentes por causas próprias ............................................................................................... 165
Ações para a melhoria da qualidade serviço ............................................................................................. 169 7.
Anexos ...................................................................................................................................................................... 185
Anexo I - Siglas, abreviaturas e definições .................................................................................................... 185
Anexo II - Classificação das causas das interrupções ................................................................................ 193
Quadro geral de classificação .................................................................................................................... 193
Origem das interrupções............................................................................................................................... 194
Tipos de interrupções ..................................................................................................................................... 194
13
Introdução 3.
Conforme o estabelecido no Regulamento de
Qualidade de Serviço em vigor na RAA, com-
pete à Eletricidade dos Açores S.A., como
entidade concessionária do transporte e dis-
tribuição, elaborar, anualmente, o relatório da
qualidade de serviço. Em cumprimento do
estabelecido nesse Regulamento, em particu-
lar o referido nos artigos 38º a 40º, foi elabora-
do o presente relatório, onde se apresentam
os indicadores que caracterizam a continui-
dade de serviço, a qualidade da onda de
tensão, a qualidade de serviço de âmbito
comercial e os resultados dos inquéritos efetu-
ados a clientes, referentes ao ano de 2011.
Em secção própria são, também, apresenta-
dos relatórios sucintos das principais ocorrên-
cias que afetaram a Região, bem como os
incidentes fortuitos com um valor de END su-
perior a 1 MWh, ou 5 MWh nas ilhas de São
Miguel e Terceira.
14
Qualidade de serviço comercial4.
Considerando que no aspeto comercial a
qualidade de serviço está intimamente ligada
ao relacionamento existente entre o prestador
do serviço e o seu cliente, é percetível que no
âmbito em que a Eletricidade dos Açores
opera, a mesma se expresse através de temas
como a brevidade e capacidade de resposta
às solicitações dos clientes, o nível do atendi-
mento prestado, bem como a assistência
técnica e a avaliação da satisfação dos
mesmos. Assim, a qualidade de serviço co-
mercial é analisada criteriosamente através
de Indicadores Gerais, Indicadores Individuais
e da avaliação do grau de satisfação de
clientes. Os indicadores são baseados em
critérios simples, calculáveis e reguláveis, e
permitem quantificar, qualificar e avaliar o
nível do desempenho técnico e comercial
num determinado período de tempo. Já
quanto à avaliação do grau de satisfação
dos clientes, e apesar de não ser uma tarefa
simples, esta é feita recorrendo ao auxílio de
inquéritos.
Logo, e sabendo que neste mercado só é
possível alcançar o sucesso através de um
serviço de excelência, a EDA garantiu em
2006 a certificação pela Norma NP EN ISO
9001, certificação esta que obedece a requisi-
tos bastante exigentes e que visa promover a
normatização de produtos/serviços para que
a qualidade destes seja permanentemente
melhorada. A adoção da Norma NP EN ISO
9001 é extremamente vantajosa para a em-
presa uma vez que lhe confere maior organi-
zação, produtividade e credibilidade, ele-
mentos que são facilmente identificáveis pelo
cliente.
15 4.1. Satisfação dos clientes
Sabendo que o ponto-chave da qualidade
comercial é a relação entre o operador de
rede/comercializador e o cliente, são realiza-
dos inquéritos anuais aos clientes da Eletrici-
dade dos Açores com o intuito de avaliar o
grau de satisfação dos mesmos. Estes inquéri-
tos são efetuados aos utentes dos centros de
atendimento que aceitam responder e por
amostragem dos clientes residenciais com
contacto telefónico atualizado, dos clientes
não residenciais (empresariais) e dos clientes
com contacto telefónico que solicitaram in-
tervenções do piquete ou que reportaram
avarias, bem como dos clientes que agenda-
ram intervenções nas suas instalações. Os
inquéritos realizados têm como objetivo co-
nhecer a opinião dos clientes relativamente à
qualidade do serviço prestado pela EDA nas
vertentes de atendimento, assistência técnica,
entre outras.
Essencial será realçar que na realidade onde
a EDA atua, enquanto responsável pela pro-
dução/aquisição, transporte, distribuição e
comercialização de energia elétrica, não é
fácil alcançar níveis de desempenho com
elevado “score”, pois nos Açores, um arquipé-
lago com 9 ilhas, deparamo-nos com realida-
des distintas e complexas, tanto do ponto de
vista geográfico, socioeconómico, como
também cultural.
4.1.1. Registo de avarias
Do universo de clientes que comunicaram
avarias por telefone, 50, dispersos pelo arqui-
pélago, foram alvo do presente inquérito.
Caracterização do atendimento por par-
te do assistente da EDA
Analisando a comunicação de avarias por
parte dos clientes no âmbito do atendimento
realizado pelos assistentes da EDA, a satisfa-
ção dos clientes face ao ano anterior man-
tém-se positiva. Isto porque, e apesar de se
verificar um ligeiro decréscimo de 2,2% no que
diz respeito ao “Profissionalismo”, os aspetos
da “Disponibilidade e Solicitude” e da “Simpa-
tia” no serviço prestado, preservaram o seu
excelente resultado, (Gráfico 4-1).
16
Gráfico 4-1- Percentagem de clientes que considera o atendimento Muito bom/Bom – Evolução 2010/11
A avaliação feita pelos clientes ao atendi-
mento dos assistentes da EDA, em 2011, foi
considerada como particularmente positiva
nos aspetos “simpatia”, “profissionalismo” e
“disponibilidade e solicitude” para 90%, 88% e
86% dos clientes alvos do estudo, que classifi-
caram como Bom ou Muito Bom as caracterís-
ticas sujeitas a apreciação, respetivamente.
Gráfico 4-2 Caracterização do Atendimento
83%
84%
85%
86%
87%
88%
89%
90%
91%
Disponibilidade e Solicitude Simpatia Profissionalismo
Ano 2010 Ano 2011
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Muito Boa Boa Nem Boa/Nem
Mau
Mau NS/NR
Disponibilidade e Solicitude
Simpatia
Profissionalismo
17 Tempo de espera e resolução do pro-
blema
Em 2011, a percentagem de clientes que con-
firmam ter esperado menos de 2 horas pelo
piquete foi de 72%, verificando-se um aumen-
to de sensivelmente 3,4% comparativamente
ao ano anterior. Por outro lado, e em relação
aos clientes que esperaram mais de 4 horas, a
percentagem obtida foi de 10%, dando ori-
gem a uma assinalável diminuição de 11,6%,
já que, em 2010 essa percentagem foi de
21,6% (Gráfico 4-3).
Relativamente ao número de clientes que
viram a sua situação “Total/Parcialmente Re-
solvida”, no ano de 2011, registou-se uma
percentagem de 90%. Comparativamente ao
ano de 2010, assistiu-se a um importante au-
mento de 5,7% (Gráfico 4-4).
Observando as situações em que houve a
necessidade de uma nova intervenção verifi-
ca-se também uma relevante diminuição de
5,7%, pois o resultado obtido em 2011 foi de
10%, ao invés dos 15,7% que haviam sido regis-
tados em 2010.
Gráfico 4-3 Tempo de espera pelo piquete - Evolução 2010/11
Gráfico 4-4 Resolução do problema - Evolução 2010/11
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Menos de 2 horas Mais de 4 horas
Ano 2010 Ano 2011
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Total/Parcialmente Resolvido Não resolvido/Nova intervenção
Ano 2010 Ano 2011
18 No gráfico abaixo, podemos examinar mais
detalhadamente os parâmetros em questão
para o ano em estudo (Gráfico 4-5).
Gráfico 4-5 Resolução do Problema
4.1.2. Visitas
Da totalidade de clientes que solicitaram por
telefone uma intervenção na sua instalação,
10 foram alvo do presente inquérito. A amos-
tra obtida encontra-se, apenas, dispersa por
duas ilhas, São Miguel e Terceira
Caracterização do serviço prestado no
contacto
Abordando a opinião dos clientes que res-
ponderam ao inquérito e sendo estes solicita-
dores de intervenções nas respetivas instala-
ções, comparativamente a 2010, verifica-se
em 2011 que a EDA mantém o seu serviço de
excelente qualidade como modelo, conse-
guindo mesmo ampliar os seus “scores” a to-
dos os níveis.
Relativamente ao ano em questão, a carac-
terização do serviço prestado no atendimento
demonstra um pouco daquilo que são os hori-
zontes da empresa no que diz respeito à pres-
tação do melhor serviço aos seus clientes,
dado que 100%, 100% e 100% dos inquiridos
considera que a “disponibilidade e solicitude”,
a “simpatia” e o “profissionalismo”, respetiva-
mente, são Muito Bons ou Bons.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Totalmente resolvido Parcialmente resolvido Não resolvido/Nova
intervenção
19
Gráfico 4-6 Caracterização do serviço prestado no contacto
Aquando da visita às instalações do cliente
efetuada pela equipa técnico-comercial, em
2011, registaram-se valores na ordem dos
100%, 90%, 100% e 90%, quanto à “Disponibili-
dade e Solicitude”, à “Simpatia”, ao “Profissio-
nalismo” e à “Apresentação”, respetivamente.
Comparativamente ao ano anterior, e com
exceção na descida de 10% no aspeto da
“Apresentação”, a prestação volta a ser ex-
traordinária (Gráfico 4-7).
Gráfico 4-7 Clientes que consideram a equipa técnico-comercial Muito Boa/Boa - Evolução 2010/11
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Muito Boa Boa Nem Boa / Nem
Mau
Mau Muito Mau
Disponibilidade e solicitude
Simpatia
Profissionalismo
84%
86%
88%
90%
92%
94%
96%
98%
100%
102%
Disponibilidade e
solicitude
Simpatia Profissionalismo Apresentação
Ano 2010 Ano 2011
20 Podemos observar mais pormenorizadamente
os parâmetros em análise, para o ano de
2011, no gráfico abaixo.
Gráfico 4-8 Caracterização da equipa técnico-comercial
Dia e horário acordados
Como se pode ver pelo gráfico abaixo
(Gráfico 4-9), não foram registados atrasos na
hora acordada com os clientes que foram
alvo de intervenções nas suas instalações.
No que diz respeito à execução do serviço os
resultados são bastante positivos, pois 90% dos
inquiridos viu a sua situação completamente
resolvida, enquanto apenas 10% indica que a
situação ficou parcialmente resolvida.
Gráfico 4-9 Cumprimento do horário acordado
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Muito Boa Boa Nem Boa/Nem
Mau
Muito Mau NS/NR
Disponibilidade e Solicitude
Simpatia
Profissionalismo
Apresentação
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
Sim Não NS/NR
21
Gráfico 4-10 Resolução do problema
4.1.3. Clientes dos centros de atendimento
Para proceder à avaliação da qualidade do
serviço prestado pelos centros de atendimen-
to da EDA, foram inquiridos 763 utentes, dis-
persos pela Região Autónoma dos Açores,
que visitaram as instalações dos mesmos.
A partir da análise do Gráfico 4-11, podemos
verificar que, para o ano de 2011, os tempos
de atendimento e de espera são inferiores a
quatro minutos para cerca de 79% e 91% dos
inquiridos, respetivamente.
Gráfico 4-11 Atendimento e Tempo de Espera
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Totalmente resolvido Parcialmente Resolvido NS/NR
Ano 2011
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Até 4 Min. 5 a 9 Min. 10 a 19 Min. + 20 Min.
Tempo de Atendimento
Tempo de Espera
22 Relativamente à qualidade dos centros de
atendimento, em 2011, a opinião dos clientes
que consideram o serviço como “Muito Bom”
ou “Bom” assume os valores de 98%, 98%, 98%
e 98%, quanto à “Disponibilidade e Solicitude”,
à “Simpatia”, ao “Profissionalismo” e à “Apre-
sentação”, respetivamente. Neste contexto, e
comparativamente a 2010, os valores estão
muito equilibrados, já que as únicas altera-
ções verificadas são ao nível da “Disponibili-
dade e Solicitude” e da “Apresentação”,
onde, correspondentemente, ocorreu um
aumento e um decréscimo de 1%.
Gráfico 4-12 Clientes que consideram o serviço prestado nos centros de atendimento Muito Bom/Bom - Evolução
2010/11
Os resultados respeitantes exclusivamente ao ano
de 2011 podem ser observados no gráfico que se
segue.
Gráfico 4-13 Qualidade do Serviço Prestado nos Centros de Atendimento
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
110,0%
Disponibilidade e
solicitude
Simpatia Profissionalismo Apresentação
Ano 2010 Ano 2011
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Muito Boa Boa Nem Boa/Nem
Mau
Mau Muito Mau NS/NR
Disponibilidade e e solicitude
Simpatia
Profissionalismo
Apresentação
23
Tabela 4-1 Aspeto das Instalações
A informação constante nos inquéritos reali-
zados permitiu também concluir que, na opi-
nião dos utentes, o aspeto das instalações em
relação à limpeza, luminosidade, bem como
arrumação, se encontra entre o Bom e/ou
Muito Bom (Tabela 4-1).
Motivo de deslocação aos centros de
atendimento
O principal motivo referido pelos utentes alvo
deste inquérito para a sua deslocação aos
centros de atendimento foi o pagamento de
faturas. Logo de seguida, vêm os pedidos de
informação como segundo motivo de deslo-
cação (Tabela 4-2).
Tabela 4-2 Motivo de Deslocação aos Centros de Atendimento
Lojas
Vertente
Limpeza 4,0 4,1 4,5 4,4 4,2 4,5 5,0 4,2 4,6
Arrumação 4,0 4,1 4,6 4,4 4,2 4,5 5,0 4,2 4,7
Luminosidade 4,5 4,2 4,5 4,4 4,2 4,5 5,0 4,2 4,6
Matriz
PDL
Ribeira
Grande
Vila Franca
Campo
Angra
Heroísmo
Praia da
Vitória
Vila do
PortoNordeste Povoação
Levada
PDL
Lojas
Vertente
Limpeza 4,2 4,5 4,0 4,5 4,3 4,6 4,1 4,3 4,4
Arrumação 4,2 4,4 4,0 4,6 4,3 4,6 4,3 4,3 4,4
Luminosidade 4,2 4,3 4,5 4,5 4,0 4,6 4,3 4,5 4,4
HortaSanta
Cruz Total
Santa
Cruz Velas Calheta
Madalena
Pico
S. Roque
Pico
Lajes
Pico
Motivo Nº Clientes
Pagamento de facturas 77,9%
Pedido de informações 8,3%
Pedido de alteração de contrato 5,1%
Pedido de fornecimento de energia 2,1%
Verificação de Facturação 2,0%
Pedido de intervenções técnicas diversas 1,2%
Pedido de domiciliação bancária 1,1%
Entregar leitura de electricidade 1,1%
Reclamação 0,3%
Lâmpadas 0,5%
Assinar contrato 0,4%
24 4.1.4. Clientes residenciais (clientes família)
A análise do grau de satisfação dos clientes
residenciais, foi obtida através de um inquérito
realizado aos clientes com contacto telefóni-
co atualizado e abarcou uma amostra de 430
clientes, dispersos por todas as ilhas.
Classificação global do serviço prestado
pela EDA
Abordando a opinião dos clientes residenciais
inquiridos, e tal como já vinha sendo registado
nos anos anteriores, o serviço fornecido pela
EDA manteve os seus “scores” bastante positi-
vos, derivado ao facto do serviço ser classifi-
cado como BOM ao nível do “Fornecimento
de Energia”, do “Prestigio”, da “Confiança” e
do “Dinamismo” (Tabela 4-3).
Na tabela abaixo (Tabela 4-4 Classificação
global do serviço prestado (clientes residenci-
ais)Tabela 4-4) podemos consultar as diversas
classificações alcançadas em cada uma das
ilhas alvo do inquérito.
Tabela 4-3 Comparação do Serviço prestado (clientes residenciais)
Tabela 4-4 Classificação global do serviço prestado (clientes residenciais)
VertenteTotal
(2009)
Total
(2010)
Total
(2011)
Fornecimento de Electricidade 3,8 3,7 3,9
Prestígio 3,8 3,8 3,9
Confiança 3,9 3,8 3,9
Dinamismo 3,8 3,7 3,8
VertenteSanta
Maria
São
MiguelTerceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo
Fornecimento de
Electricidade3,9 4,0 3,7 4,4 3,9 3,5 3,7 4,3 4,0
Prestígio 3,9 4,0 3,6 4,4 3,7 3,9 3,9 3,7 4,0
Confiança 3,9 4,0 3,7 4,4 3,9 3,9 4,0 4,0 4,0
Dinamismo 3,8 3,9 3,5 4,4 3,9 4,0 3,8 3,8 4,0
25 Classificação global do atendimento por
parte da EDA
O atendimento é efetuado, por parte da EDA,
através do telefone, em loja, ou pela equipa
técnico-comercial.
Em 2011, e para os inquiridos que participaram
neste estudo, o “Atendimento Telefónico”, o
“Atendimento ao Balcão” e o “Serviço pres-
tado pelo pessoal técnico-comercial”, atingi-
ram os valores de 59,1%, 69,5% e 66,3%, valores
estes considerados como “Muito Bom/Bom”,
respetivamente.
Relativamente a 2010, e quanto aos aspetos
em avaliação, denota-se um decréscimo de
10,2% quanto ao “Atendimento Telefónico”,
um ligeiro aumento de 0,9% quanto ao “Aten-
dimento ao Balcão” e uma considerável e
importante subida por parte do “Serviço pres-
tado pelo pessoal técnico-comercial” de 6,1
pontos percentuais.
Gráfico 4-14 Evolução dos clientes residenciais que consideram o atendimento Muito Bom/Bom - Evolução
2010/11
Em suma, e com base no estudo do ano em
questão (Gráfico 4-14), analisando cada clas-
sificação mais pormenorizadamente, conclu-
ímos que, a maioria dos inquiridos avalia o
desempenho, por parte da EDA, como Muito
Bom/Bom.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Atendimento Telefónico Atendimento Balcão Serviço prestado pelo pessoal
técnico-comercial
Ano 2010 Ano 2011
26
Gráfico 4-15 Caracterização do Atendimento (Clientes Residenciais)
4.1.5. Clientes não residenciais (clientes empresa)
O grau de satisfação dos clientes não resi-
denciais foi obtido através de um inquérito
realizado aos clientes empresariais que
abrangeu um total de 22 clientes, dispersos
por várias ilhas.
Classificação global do atendimento por
parte da EDA
No caso das empresas, o atendimento por
parte da EDA, geralmente, é efetuado por
telefone, ou pela equipa técnico-comercial.
A opinião dos clientes não residenciais que
consideram a qualidade do “Atendimento
Telefónico”, em 2011, como “Muito
Bom/Bom”, atingiu valores bastante satisfató-
rios na ordem dos 59%, sendo que o “Serviço
prestado pela equipa técnico-comercial” não
ficou aquém e obteve um resultado de ele-
vado relevo alcançando os 82%. (Gráfico 3-
16).
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Muito Bom Bom Nem Bom/Nem
Mau
Mau Muito Mau NS/NR
Atendimento Telefónico
Atendimento Balcão
Serviço prestado pelo pessoal técnico-
comercial
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Muito Boa Boa Nem Boa /
Nem Mau
Mau Muito Mau NS/NR
Atendimento Telefónico
Serviço prestado pelo pessoal técnico-
comercial
Gráfico 4-16 Caracterização do atendimento (Clientes Não Residenciais)
27 Comparativamente ao ano de 2010, consta-
tamos que em 2011 se verifica um decréscimo
na classificação obtida relativamente ao
“Atendimento Telefónico” e ao “Serviço pres-
tado pela equipa técnico-comercial”,
(Gráfico 4-17).
Gráfico 4-17 Evolução dos clientes empresariais que consideram o atendimento Muito Bom/ Bom - Evolução
2010/11
Classificação global do serviço prestado
pela EDA
O quadro seguinte descreve o score médio
da opinião global dos entrevistados sobre
alguns aspetos relativos à EDA.
Tabela 4-5 Caracterização global do serviço prestado (Clientes não residenciais)
Em relação ao ano anterior, os resultados al-
cançados em 2011, são consideravelmente
melhores em todos os aspetos analisados,
resultados estes que comprovam o esforço da
EDA, na busca do serviço mais apropriado
que permita servir os seus clientes com a me-
lhor eficácia e qualidade possíveis.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Atendimento Telefonico Serviço prestado pelo pessoal técnico-
comercial
Ano 2010 Ano 2011
Vertente São Miguel Terceira Faial Total
Fornecimento de Electricidade 3,9 3,8 4,0 3,9
Prestígio 3,9 4,0 4,0 3,9
Confiança 3,9 3,3 4,0 3,8
Dinamismo 3,6 4,0 3,0 3,6
28
Tabela 4-6 Comparação do serviço prestado (Clientes não residenciais)
VertenteTotal
(2009)
Total
(2010)
Total
(2011)
Fornecimento de Electricidade 3,7 3,5 3,9
Prestígio 3,9 3,7 3,9
Confiança 4,0 3,5 3,8
Dinamismo 3,4 3,4 3,6
29 4.2. Qualidade de serviço comercial
4.2.1. Indicadores gerais
Os indicadores gerais de qualidade de serviço
comercial estabelecem o nível mínimo de
qualidade de serviço a assegurar pelos ope-
radores de rede/comercializadores, permitin-
do ao mesmo tempo avaliar o desempenho,
neste caso da EDA, relativamente ao relacio-
namento comercial que tem com os seus
clientes. Na Tabela 4-7 são apresentados os
indicadores estabelecidos e quantificados no
artigo 30º do RQS em vigor e as respetivas
realizações. A EDA apenas tem contratos com
clientes vinculados, pelo que não apresenta
qualquer indicador para clientes não vincula-
dos. De acordo com a tabela seguinte, po-
demos constatar que, em 2011, todos os indi-
cadores da qualidade de serviço comercial
são plenamente cumpridos por parte da EDA,
havendo mesmo alguns indicadores que su-
peraram os valores obtidos no ano anterior. Tal
como do ponto de vista da gestão do sistema
electroprodutor, como da perspetiva do rela-
cionamento comercial, a existência de 9 ilhas
representa dificuldades acrescidas. A disper-
são de recursos humanos e a necessidade
destes desempenharem múltiplas tarefas, por
vezes em distintas áreas de negócio, são fato-
res determinantes no desempenho qualitativo
do serviço prestado. Em algumas ilhas estes
recursos são escassos, sendo que determina-
das contingências, como por exemplo o ab-
sentismo por razões de saúde (ou outras), são
obstáculos delimitadores ao normal funcio-
namento dos serviços e ao cumprimento dos
padrões de qualidade estabelecidos.
Tabela 4-7 Indicadores Gerais do relacionamento comercial
Indicadores GeraisPadrão
(%)
Realização
2009 (%)
Realização
2010 (%)
Realização
2011 (%)
Percentagem de orçamentos de ramais e chegadas
em BT deverão ser elaborados até 20 dias úteis.95 98,4 98,9 99,7
Percentagem dos ramais e chegadas em BT deverão
ser executados até 20 dias úteis.95 98,0 98,2 98,5
Percentagem de ligações à rede de instalações de BT
que deverão ser executadas até 2 dias úteis, após
celebração do contrato de fornecimento de energia
eléctrica.
90 99,9 100,0 99,7
Percentagem de atendimentos com tempos de espera
até 20 minutos nos centros de atendimento90 100,0 96,6 98,5
Percentagem de atendimentos com tempos de espera
até 60 segundos, no atendimento telefónico centralizado.80 93,2 94,0 93,8
Percentagem de clientes com tempo de reposição de
serv iço até 4 horas, na sequência de interrupções de
fornecimento acidentais.
80 99,1 98,8 99,4
Percentagem de reclamações apreciadas e respondidas
até 15 dias úteis.95 99,5 99,5 99,4
Percentagem de pedidos de informação, apresentados
por escrito, respondidos até 15 dias úteis.90 100,0 100,0 99,4
Percentagem de clientes de BT cujo contador tenha sido
objecto de pelo menos uma leitura durante o último ano
civ il.
98 98,8 98,9 98,7
30 Percentagem de orçamentos de ramais
de baixa tensão elaborados no prazo
máximo de 20 dias úteis
Atendendo ao ponto 7.3.1. do Anexo 7 do
RQS, para o cálculo deste indicador estão
excluídos os casos de inexistência de rede de
distribuição no local onde se situa a instalação
de utilização a alimentar, assim como, os ca-
sos em que existindo rede, seja necessário
reforçar a mesma.
Os desvios do indicador em estudo verificados
em 2011, entre a realização e o padrão exigi-
do pelo RQS (95%), estão representados no
Gráfico 4-18.
Através da análise do seguinte gráfico, po-
demos concluir que o padrão exigido pelo
RQS foi plenamente cumprido em todas as
ilhas, sendo que, na ilha com resultado menos
expressivo (Santa Maria), ainda assim, este
padrão é ultrapassado em 4,43 pontos per-
centuais. É importante salientar que 5 das 9
ilhas (Graciosa, São Jorge, Faial, Flores e Cor-
vo) ultrapassaram o padrão em 5 pontos per-
centuais, ou seja, obtiveram 100% de eficácia.
No geral, verifica-se um acréscimo de 4,70%
face aos 95% exigidos pelo RQS, pois, dos 5602
orçamentos que foram solicitados, 5585 foram
respondidos dentro do prazo dos 20 dias úteis.
…………………………………………………………………………………………………………………………………
Gráfico 4-18 Elaboração de Orçamentos de Pedidos de Fornecimento de Energia
Percentagem de ramais de baixa tensão
executados no prazo máximo de 20 dias
úteis
No cálculo do indicador “Percentagem de
ramais de baixa tensão executados no prazo
máximo de 20 dias úteis”, e de acordo com o
ponto 7.3.1 do anexo 2 do RQS, só devem ser
considerados os tempos que decorrem desde
a data em que são acordadas as condições
económicas de realização dos trabalhos até à
sua conclusão, excluindo-se os casos de inexis-
tência de rede de distribuição no local onde
se situa a instalação de utilização a alimentar,
bem como os casos em que, existindo rede,
seja necessário proceder ao seu reforço.
No Gráfico 4-19, podemos observar as dife-
renças entre a realização e o padrão exigido
no RQS (95%) relativamente ao indicador
“Percentagem de ramais de baixa tensão
executados no prazo máximo de 20 dias
úteis”.
Analisando o gráfico seguinte, podemos con-
cluir que o padrão exigido pelo RQS foi supe-
92%
93%
94%
95%
96%
97%
98%
99%
100%
Santa
Maria
São
Miguel
Terceira Graciosa São
Jorge
Pico Faial Flores Corvo EDA
31 rado em todas as ilhas, sendo que, em 4 das 9
ilhas (Santa Maria, Graciosa, Faial e Corvo)
esse padrão foi suplantado em 5 pontos per-
centuais, demonstrativo da eficácia da EDA
nessas ilhas.
Globalmente, a realização por parte da EDA
ultrapassou o limite mínimo exigido em 3,48%,
resultado da execução atempada de 5235
ramais, dos 5316 solicitados.
…………………………………………………………………………………………………………………………………
Gráfico 4-19 Execução de Pedidos de Fornecimento de energia
Percentagem de ativações de forneci-
mento de instalações de baixa tensão,
executadas no prazo máximo de dois
dias úteis após a celebração do contrato
de fornecimento de energia elétrica
Está estabelecido no ponto 7.3.2 do Anexo 7
do RQS que para o cálculo deste indicador
não são consideradas as ligações em que o
cliente solicite uma data de ligação posterior
aos dois dias úteis regulamentarmente estabe-
lecidos e também não são consideradas situ-
ações onde a ligação não é executada por
facto imputável ao cliente. Por outro lado, no
seu cálculo apenas são tidas em conta as
situações em que o ramal já se encontra es-
tabelecido, que envolvam somente a colo-
cação ou operação de órgãos de corte ao
nível da portinhola, da caixa de coluna, a
ligação ou montagem do contador de ener-
gia elétrica e do disjuntor de controlo de po-
tência, ou ainda situações onde o contador já
está montado.
As variações verificadas entre a realização e o
padrão exigido no RQS (90%) relativamente a
este indicador podem ser observadas no Grá-
fico 4-20.
Constatamos assim que o padrão estipulado
foi largamente ultrapassado, verificando-se
que em 4 das 9 ilhas, foi atingido o máximo de
excelência e rigor possíveis.
Como síntese, e sabendo que 3390 das 3401
ligações à rede de BT que foram solicitadas
ficaram executadas dentro dos 2 dias úteis
exigidos após a celebração do contrato, veri-
fica-se um extraordinário resultado de realiza-
ção na ordem dos 99,68% (correspondendo a
9,68% acima do padrão exigido).
92%
93%
94%
95%
96%
97%
98%
99%
100%
Santa
Maria
São
Miguel
Terceira Graciosa São
Jorge
Pico Faial Flores Corvo EDA
32
Gráfico 4-20 Tempo Médio de Ligação
Percentagem de atendimentos com
tempos de espera até 20 minutos nos
centros de atendimento
Conforme o estipulado no ponto 7.3.3 do
Anexo 7 do RQS e no caso concreto do aten-
dimento presencial dos centros de atendimen-
to, o cálculo do respetivo indicador é deter-
minado pelo tempo que medeia entre o ins-
tante em que a senha é retirada, sendo atri-
buído o número de ordem, e o início do aten-
dimento (informação retirada do Inquérito de
Satisfação dos Clientes). Este deve ser calcu-
lado para cada um dos três centros de aten-
dimento com maior número de utentes. Logo,
a análise irá recair nas ilhas de São Miguel e
Terceira, pois é nestas ilhas que se encontram
os centros de atendimento com maior fluxo
de clientes.
A análise do Gráfico 4-21, que representa os
desvios da realização face ao padrão exigido
no RQS (90%), permite-nos concluir que a EDA
não só cumpriu o limite estabelecido, como
chegou a ultrapassá-lo em 8,49 pontos per-
centuais.
84%
86%
88%
90%
92%
94%
96%
98%
100%
Santa
Maria
São
Miguel
Terceira Graciosa São
Jorge
Pico Faial Flores Corvo EDA
33
Gráfico 4-21 Tempo de espera nos centros de atendimento até 20 minutos
Percentagem de atendimentos com
tempos de espera até 60 segundos no
atendimento telefónico centralizado
O disposto no ponto 7.3.3 do Anexo 7 do RQS
diz-nos que o indicador relativo ao atendi-
mento telefónico é determinado tendo em
conta o tempo que decorre entre o primeiro
sinal de chamada e o instante em que a
chamada é atendida.
Considerando que o Gráfico 4-22 representa
as diferenças verificadas entre a realização e
o padrão estabelecido regulamentarmente
(80%) no indicador “Atendimentos com tem-
pos de espera até 60 segundos no atendimen-
to telefónico centralizado”, concluímos que o
padrão estipulado foi plenamente cumprido.
Globalmente, o padrão foi ultrapassado em
13,76 pontos percentuais, o que corresponde
ao atendimento de 206 047 chamadas (para
um total de 219 750), num espaço temporal
inferior a 60 segundos.
Gráfico 4-22 Atendimento telefónico com tempos de espera inferiores a 60 segundos
84%
86%
88%
90%
92%
94%
96%
98%
100%
Matriz de Ponta
Delgada
Angra do Heroísmo Ribeira Grande Total Lojas
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
34 Percentagem de clientes com tempo de
reposição de serviço até 4 horas, na se-
quência de interrupções de fornecimento
acidentais
Está estipulado no ponto 7.3.4 do Anexo 7 do
RQS que, para o cálculo do indicador “Per-
centagem de clientes com tempo de reposi-
ção de serviço até 4 horas, na sequência de
interrupções de fornecimento acidentais”,
apenas deve ser considerada a reposição de
serviço na sequência de interrupções longas
com causas imprevistas.
Pelos desvios existentes entre a realização e o
limite imposto no RQS (80%), é possível consta-
tar (Gráfico 4-23) que, para o indicador em
estudo, o padrão regularmente determinado
foi largamente superado. Em 2011 foram veri-
ficadas cerca de 871 427 interrupções em
clientes da EDA, nas condições anteriormente
descritas, sendo que, destas, apenas 4 844
tiveram tempos de reposição superiores ao
estipulado pelo RQS, o que perfaz uma reali-
zação de excelência atingindo o valor de
99,44%. Este valor inclui interrupções em insta-
lações de iluminação pública.
…………………………………………………………………………………………………………………………………
Gráfico 4-23 Percentagem de clientes com reposição de serviço até 4 horas
Percentagem de reclamações aprecia-
das e respondidas até 15 dias úteis
No cálculo deste indicador devem ser consi-
deradas todas as reclamações apresentadas,
sejam elas de natureza comercial ou técnica,
de acordo com o estabelecido no ponto 7.3.5
do Anexo 7 do RQS.
Analisando o Gráfico 4-24, onde se encontram
visíveis as variações existentes entre a realiza-
ção e o padrão estabelecido no RQS (95%) do
indicador em estudo, chegámos à conclusão
de que, com exceção das ilhas de São Miguel
e Terceira, o padrão foi ultrapassado em 5
pontos percentuais, demonstrando assim mais
uma vez que a procura da perfeição é o limi-
te.
Olhando para a Região como um todo, apu-
ramos que o desempenho realizado levou a
que fossem alcançados os 99,37%, sendo que,
1420 das 1429 reclamações apresentadas
foram apreciadas e respondidas dentro do
prazo estipulado pelo RQS.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Santa
Maria
São
Miguel
Terceira Graciosa São
Jorge
Pico Faial Flores Corvo EDA
35
Gráfico 4-24 Percentagem de reclamações apreciadas e respondidas até 15 dias úteis
Percentagem de pedidos de informação,
apresentados por escrito, respondidos até
15 dias úteis
Relativamente aos pedidos de informação
recebidos pela Empresa por escrito, o RQS
estabelece que 90% destes pedidos sejam
respondidos até 15 dias úteis.
Sabendo que o padrão estipulado pelo RQS
para este indicador é de 90% e os desvios
entre a realização e o padrão exigido
(Gráfico 4-25) são iguais a 10%, com exceção
das ilhas de São Miguel (99,44%), Pico (96,97%)
e a ilha do Corvo onde não se registam pedi-
dos de informação, concluímos que, nas res-
tantes ilhas que fazem parte da Região Autó-
noma dos Açores não só se regista o cumpri-
mento integral do respetivo limite mínimo re-
gulamentar, como se verifica que todos os
pedidos de informação recebidos foram res-
pondidos antes dos 15 dias úteis.
92%
93%
94%
95%
96%
97%
98%
99%
100%
Santa
Maria
São
Miguel
Terceira Graciosa São
Jorge
Pico Faial Flores Corvo EDA
36
Gráfico 4-25 Percentagem de pedidos de informação respondidas até 15 dias úteis
Percentagem de clientes de baixa tensão
normal cujo contador tenha sido objeto
de pelo menos uma leitura durante o
último ano civil
Tal como disposto no ponto 7.3.6 do Anexo 7
do RQS e para clientes com potência contra-
tada igual ou inferior a 41,4 kVA, para o cálcu-
lo deste indicador são consideradas as leituras
efetuadas pela entidade concessionária do
transporte e distribuição e pelo cliente. As
segundas habitações em que o contador não
se encontra disponível para a leitura, não são
consideradas no seu cálculo, conforme esta-
belecido regularmente.
Nos termos do RQS, os contadores dos clientes
BT com potência contratada inferior a 41,4
kVA, devem ser lidos uma vez por cada ano
civil.
Tabela 4-8 Contadores não lidos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Santa
Maria
São
Miguel
Terceira Graciosa São
Jorge
Pico Faial Flores Corvo EDA
I lha Contadores não lidos
Santa Maria 31
São Miguel 799
Terceira 380
Graciosa 14
São Jorge 133
Pico 80
Faial 123
Flores 3
Corvo 0
EDA 1.563
37 De acordo com as variações entre a realiza-
ção e o limite estabelecido regulamentarmen-
te (98%) para o indicador “Clientes de baixa
tensão normal cujo contador tenha sido
objeto de pelo menos uma leitura durante o
último ano civil”, patentes no Gráfico 4-26,
constata-se que para a Região o padrão foi
exemplarmente cumprido, com exceção da
ilha do São Jorge, onde a sua realização ficou
aquém do padrão por escassos 0,40 pontos
percentuais.
Gráfico 4-26 Contadores BTN com uma Leitura - 4º trimestre
96,0%
96,5%
97,0%
97,5%
98,0%
98,5%
99,0%
99,5%
100,0%
Santa
Maria
São
Miguel
Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo EDA
38 4.2.2. Indicadores Individuais
Os indicadores individuais de relacionamento
comercial permitem caracterizar e avaliar o
desempenho dos serviços que a entidade
concessionária tem de assegurar para cada
cliente. O artigo 37º do Regulamento de Qua-
lidade de Serviço estabelece os níveis mínimos
exigidos, estando subjacente o pagamento
de uma compensação monetária pelo in-
cumprimento dos mesmos. O pagamento da
referida compensação deve ser efetuado na
primeira fatura emitida até 45 dias úteis após a
data da ocorrência do facto que originou o
direito à compensação. Podemos observar,
na Tabela 2.9, os indicadores individuais da
qualidade no relacionamento comercial do
serviço prestado a avaliar:
Tabela 4-9 Indicadores individuais e padrões da qualidade do comercial
Indicadores Indiv iduais Padrões
Visitas às instalações dos clientesCumprimento do intervalo de 3 horas combinado
para a realização da v isita
Início da intervenção nos seguintes prazos máximos:
- Clientes de baixa tensão (BT):
· Zonas A e B - quatro horas;
· Zonas C - cinco horas;
· Restantes clientes - quatro horas.
Retoma do fornecimento nos seguintes prazos máximos:
·Até às 17 horas do dia seguinte àquele em que
se verificou a regularização da situação, no caso dos
clientes de BT;
·No período de 8 horas, a contar do momento.
de regularização da situação, para os restantes clientes.
Apreciação no prazo máximo de 15 dias úteis
Retoma do fornecimento de energia eléctrica após
suspensão do serv iço por facto imputável ao cliente.
Tratamento de reclamações - Facturação ou Cobrança,
características técnicas da tensão e funcionamento do
equipamento de contagem.
Assistência técnica após comunicação, pelo cliente, de
avaria na sua alimentação indiv idual de energia
eléctrica.
39 Visitas às instalações dos clientes
Faz parte do procedimento corrente da estru-
tura de atendimento da EDA, informar os cli-
entes no que se refere ao direito de opção
que lhes assiste para poderem optar pela
marcação de uma ordem programada
(OPCC – Ordem programada com os Clien-
tes), que assegure um intervalo de três horas,
durante o qual os técnicos ao serviço da EDA
garantirão a sua presença para a realização
de qualquer trabalho que exija, também, a
presença dos clientes nos locais da instala-
ção. Como opção, a EDA também informa
que os clientes poderão preferir serem con-
tactados imediatamente antes de se dirigirem
à instalação, combinando uma hora que
possa melhor servir ambas as partes, evitando
esperas prolongadas e situações de absentis-
mo que poderão sobretudo penalizar os clien-
tes que não terão outra alternativa senão a
de faltarem ao serviço ou a solicitarem dis-
pensa do mesmo. A realidade da Região Au-
tónoma dos Açores, onde as acessibilidades
são facilitadas (distâncias mais curtas a cum-
prir), permitem à maioria dos clientes optar por
esta última prerrogativa. Com estas medidas
procura-se otimizar o funcionamento das
equipas, evitando-se deslocações infrutíferas
às instalações dos clientes, possíveis atrasos
nas visitas às instalações de outros clientes,
bem como esperas excessivas por parte des-
tes.
Durante o ano de 2011, e considerando o
procedimento descrito, não se verificaram
visitas às instalações dos clientes fora do inter-
valo de 3 horas previsto no RQS.
…………………………………………………………………………………………………………………………………
Tabela 4-10 Ordens programadas com o cliente
Assistência técnica após comunicação,
pelo cliente, de avaria na sua alimenta-
ção individual de energia elétrica
Sempre que a entidade concessionária do
transporte e distribuição tenha conhecimento
de avarias na interrupção da alimentação
individual de energia elétrica dos seus clientes,
deve dar início à intervenção dos trabalhos
com o objetivo do seu restabelecimento no
máximo de 4 horas, para clientes de baixa
tensão das zonas de qualidade de serviço A e
B, 5 horas se for da zona C. Em 2011 foram
identificadas 65 situações de incumprimento,
Quantidade Fora de intervalo EDA Cliente
Santa Maria 0 0 0 0
São Miguel 39 0 0 0
Terceira 32 0 0 0
Graciosa 0 0 0 0
São Jorge 1 0 0 0
Pico 3 0 0 0
Faial 8 0 0 0
Flores 19 0 0 0
Corvo 1 0 0 0
Totais 103 0 0 0
I lha
OPCCResponsabilidade do fora de
intervalo
40 35 clientes BTN com potência <=20,7 kVA e 5
clientes BTE com potência => 20,7 kW, tendo
sido efetuado o pagamento de compensa-
ções no montante de 650,00€, sendo que as
restantes 25 situações de incumprimento não
foram compensadas por ter havido acordo
com o cliente para a execução dos trabalhos
num período que excedia os tempos previstos.
Se a comunicação da avaria à entidade
concessionária do transporte e distribuição for
efetuada fora do período das 8 às 23 horas, os
prazos atrás indicados apenas começam a
contar a partir das 8 horas da manhã seguin-
te. De salientar que, se a avaria comunicada
à entidade concessionária se situar na instala-
ção individual do cliente e for da sua respon-
sabilidade, a entidade pode exigir-lhe o pa-
gamento de uma quantia referente à deslo-
cação efetuada (preço regulado). Assim, e
de acordo com a Tabela 4-11, durante o ano
de 2011 apuraram-se 1049 avarias comunica-
das que se situaram na instalação do cliente,
sendo 1030 referentes a clientes BTN, 17 a cli-
entes BTE e 2 a clientes MT. Estas avarias de-
ram origem a uma compensação de 8
286,13€ a favor da EDA, dos quais 8 150,00€
são provenientes de consumidores de baixa
tensão (BTN – 7 725,00€ e BTE – 425€) e 136,13€
de consumidores de média tensão.
…………………………………………………………………………………………………………………………………
Tabela 4-11 Compensações pagas pelos clientes
Retoma do fornecimento de energia elé-
trica após suspensão do serviço por facto
imputável ao cliente
O RQS define os factos imputáveis aos clientes
que podem levar à suspensão do fornecimen-
to de energia elétrica. Uma vez ultrapassada
a situação que levou à suspensão do serviço e
liquidados os pagamentos determinados le-
galmente, o RQS estabelece um prazo máxi-
mo para a entidade concessionária de trans-
porte e distribuição restabelecer o forneci-
mento de energia elétrica.
Pela análise da Tabela 4-12, verifica-se que
foram efetuadas 12 085 reposições do forne-
cimento de energia elétrica, após suspensão
do serviço por facto imputável ao cliente, não
Número Valor (€) Número Valor (€) Número Valor (€)
Santa Maria 35 262,50 0 0,00 0 0,00
São Miguel 304 2280,00 4 100,00 1 75,00
Terceira 507 3802,50 6 150,00 0 0,00
Graciosa 15 112,50 0 0,00 0 0,00
São Jorge 42 315,00 4 100,00 1 61,13
Pico 41 307,50 3 75,00 0 0,00
Faial 64 480,00 0 0,00 0 0,00
Flores 18 135,00 0 0,00 0 0,00
Corvo 4 30,00 0 0,00 0 0,00
Total EDA 1030 7725,00 17 425,00 2 136,13
MT
I lha
BTN BTE
41 existindo situações de incumprimento do pra-
zo estipulado pelo RQS.
Tabela 4-12 Retoma do fornecimento de energia elétrica após suspensão do serviço por facto imputável ao clien-
te
I lhaNúmero Fora do prazo (Nº) Dentro do prazo (Nº) Dentro do prazo (%)
Santa Maria 266 0 266 100%
São Miguel 5417 0 5417 100%
Terceira 3422 0 3422 100%
Graciosa 265 0 265 100%
São Jorge 463 0 463 100%
Pico 1141 0 1141 100%
Faial 938 0 938 100%
Flores 156 0 156 100%
Corvo 17 0 17 100%
EDA 12085 0 12085 100%
42 Tratamento de Reclamações relativas a
Faturação e Cobranças
Sempre que um cliente da concessionária do
transporte e distribuição da RAA apresentar
uma reclamação relativa a faturação ou co-
brança, o RQS obriga a entidade concessio-
nária de transporte e distribuição a apreciar e
informar o cliente do resultado da apreciação
ou propor uma reunião de forma a promover
o completo esclarecimento do assunto, no
prazo máximo de 15 dias, após a data de
receção da reclamação.
De acordo com a Tabela 4-13, e da totalida-
de das 81 reclamações recebidas, verifica-se
apenas um caso de uma reclamação res-
pondida fora do prazo e outra que ficou pen-
dente. Ambas as situações tiveram origem na
ilha Graciosa.
Tabela 4-13 Tratamento de reclamações relativas a faturação e cobrança
I lha
Grupo de
AcçãoEntradas Respondidas
Respondidas dentro
do prazo do RQS
Respondidas fora
do prazo do RQSPendentes
Facturação 1 1 1 0 0
Cobrança 0 0 0
Facturação 2 2 2 0 0
Cobrança 0 0 0
Facturação 37 37 37 0 0
Cobrança 0 0 0
Facturação 27 26 25 1 1
Cobrança 0 0 0
Facturação 0 0 0
Cobrança 0 0 0
Facturação 1 1 1 0 0
Cobrança 0 0 0
Facturação 4 4 4 0 0
Cobrança 3 3 3 0 0
Facturação 5 5 5 0 0
Cobrança 1 1 1 0 0
Facturação 0 0 0
Cobrança 0 0 0
Facturação 77 76 75 1 1
Cobrança 4 4 4 0 0Total EDA
Santa Maria
São Miguel
Terceira
Graciosa
São Jorge
Pico
Faial
Flores
Corvo
43
Tabela 4-14 Reclamações relativas às características técnicas da tensão
Reclamações relativas às Características
Técnicas da Tensão
Está estabelecido no artigo 43º do RQS que a
entidade concessionária do transporte e dis-
tribuição deve dar resposta, por escrito, ao
cliente que efetuou o tratamento da recla-
mação, considerando a reclamação impro-
cedente ou justificando a falta de qualidade
da tensão de alimentação, junto com as
ações corretivas e o seu prazo de implemen-
tação. A EDA promoverá sempre uma visita à
instalação do cliente de forma a verificar a
qualidade da tensão e analisar a eventual
causa do sucedido. Estas ações devem ser
implementadas dentro do prazo de 15 dias
úteis, após receção da reclamação.
Quanto ao indicador em estudo, e segundo a
Tabela 4-14, constata-se que na sua totalida-
de, as reclamações relativas às características
técnicas da tensão foram respondidas dentro
do prazo estipulado pelo RQS.
Reclamações relativas a sistemas de con-
tagem
Todas as reclamações relativas ao funciona-
mento do equipamento de contagem devem
ser acompanhadas da descrição de factos
que coloquem em evidência a possibilidade
do equipamento estar a funcionar fora das
margens de erro admitidas regulamentarmen-
te. A entidade concessionária do transporte e
distribuição deve proceder à verificação dos
factos na instalação do cliente num prazo
máximo de 15 dias úteis.
Através da análise da Tabela 4-15, e apesar
de existirem duas reclamações relativas ao fim
do período de 2011 que ainda estão penden-
tes, verifica-se que todas as reclamações fo-
ram respondidas dentro do prazo estabeleci-
do. Assim, conclui-se que das 90 reclamações
respondidas dentro do prazo, 3 reclamações
haviam transitado do fim do período do ano
de 2010.
I lhaEntradas Respondidas
Respondidas fora
do prazo do RQS
Respondidas dentro
do prazo do RQS (%)Pendentes
Santa Maria 0 0 0
São Miguel 31 31 0 31 0
Terceira 20 20 0 20 0
Graciosa 0 0 0
São Jorge 1 1 0 1 0
Pico 1 1 0 1 0
Faial 1 1 0 1 0
Flores 1 1 0 1 0
Corvo
Total EDA 55 55 0 55 0
44
Tabela 4-15 Reclamações relativas a sistemas de contagem
I lha
Grupo de
acçãoEntradas Respondidas
Respondidas fora
do prazo do RQS
Respondidas dentro
do prazo do RQS (%)Pendentes
Santa MariaSistema de
Contagem3 4 0 4 0
São MiguelSistema de
Contagem46 44 0 44 2
TerceiraSistema de
Contagem21 21 0 21 0
GraciosaSistema de
Contagem0 0 0
São JorgeSistema de
Contagem2 3 0 3 0
PicoSistema de
Contagem11 12 0 12 0
FaialSistema de
Contagem4 4 0 4 0
FloresSistema de
Contagem2 2 0 2 0
CorvoSistema de
Contagem0 0 0
Total EDASistema de
Contagem89 90 0 90 2
45
Ilha Concelho Auditivos
Motores c\
cadeiras de
rodas
VisuaisDependentes de
equipamentos médicos
Total
Santa Maria Vila do Porto 1 1 2
Ponta Delgada 1 25 11 37
Lagoa 1 6 1 8
Vila Franca do Campo 0 0
Povoação 0 0
Nordeste 1 0 1
Ribeira Grande 5 2 7
Angra do Heroismo 1 2 6 9
Praia da Vitoria 2 1 3
Graciosa Santa Cruz da Graciosa 0 0
Calheta S. Jorge 1 0 1
Velas 3 3 6
Pico Lajes do Pico 1 1 2
Madalena 4 1 0 5
São Roque do Pico 0 0
Faial Horta 5 3 8
Flores Stª. Cruz das Flores 0 0
Lajes das Flores 0 0
Corvo Vila Nova do Corvo 0 0
Total EDA 3 5 52 29 89
São Miguel
Terceira
São Jorge
4.3. Clientes com necessidades especiais
O Regulamento da Qualidade de Serviço
estabelece nos artigos 27º, 28º e 29º, um con-
junto de regras destinadas a acautelar um
relacionamento comercial com qualidade
entre os operadores de re-
de/comercializadores e os clientes especiais.
Na tentativa de manter a base de dados co-
mercial o mais atualizada possível, a EDA,
para além de manter os contactos anterior-
mente estabelecidos com um vasto conjunto
de associações de deficientes, encontra-se
também a validar todos os dados fornecidos,
previamente, pelas mesmas. Não obstante, a
EDA continua a desenvolver esforços junto da
Direção Regional de Solidariedade e Segu-
rança Social e de outras entidades represen-
tativas dos interesses dos clientes alvo, com
vista à recolha de mais informação correlaci-
onada. Em simultâneo com as ações acima
descritas, encontram-se disponíveis em todos
os centros de atendimento comercial, folhetos
informativos e impressos de registo para clien-
tes com necessidades especiais.
Apesar de todos os esforços desenvolvidos no
sentido de ter o máximo de informação em
relação aos seus clientes com necessidades
especiais, a EDA não tem obtido a reciproci-
dade necessária e legitimamente esperada
da parte dos clientes, o mesmo acontecendo
em relação às suas instituições representati-
vas.
Na Tabela 2.16, encontra-se disposto o núme-
ro de clientes registado com necessidades
especiais.
Tabela 4-16 Número de clientes com necessidades especiais registados
46 4.4. Ações mais relevantes para garantia da qualidade de serviço de
âmbito comercial
Política da Qualidade
Decorrente do processo de confirmação e
acompanhamento da condição de empresa
acreditada segundo a norma ISO 9001/2008,
foram realizadas, como habitualmente, várias
auditorias, incluindo a auditoria externa de
acompanhamento, levada a efeito pela SGS
ICS, com vista a confirmar o desempenho da
empresa em matéria de comercialização de
energia, potência e serviços conexos, sendo
os resultados inteiramente demonstrativos da
excelência dos serviços oferecidos pela EDA.
Importa reforçar a ideia de que a Certifica-
ção da atividade comercial, tem permitido,
ano após ano, encontrar métodos e processos
de trabalho que conduzem à manutenção de
elevados índices de confiança e satisfação
plena das necessidades e expectativas dos
clientes, ao mesmo tempo que assegura, de
forma clara e tangível, a obtenção de indica-
dores de qualidade de serviço demonstrativos
da vitalidade e maturidade que são condição
indispensável para o reconhecimento do de-
sempenho de uma empresa regulada.
Foram reforçadas as iniciativas de gestão,
particularmente em matéria de atendimento,
visando privilegiar a proatividade no apoio às
decisões dos clientes, em particular no que se
refere às opções tarifárias a seguir, disponibili-
zando, nesse domínio, a realização de simula-
ções que projetam consumos e faturação de
energia e potência com base em histórico de
consumos devidamente consolidados e verifi-
cados. Como consequência destas ações
orientadas para o cliente, atingimos excelen-
tes resultados, cujo exemplo é a adesão mas-
siva à tarifa tri-horária, terminando 2011 com
cerca de 11 000 clientes, representando 10,5%
do universo de clientes (3.45 kVA a 17.25 kVA),
onde se incluem a quase totalidade dos nos-
sos clientes domésticos.
Outra meta importante foi o da conclusão do
processo de Acreditação do LCEE – Laborató-
rio de Contadores de Energia Elétrica a cargo
do Instituto Português de Acreditação (IPAC),
que formalmente reconheceu aquela nossa
instalação, como Organismo Nacional de
Acreditação segundo norma NP EN ISO/IEC
17025. A acreditação concedida demonstra a
competência técnica para a realização de
ensaios de contadores de energia elétrica
conforme procedimentos aplicáveis no siste-
ma de gestão de qualidade.
Autonomização da Plataforma aplicaci-
onal de gestão Comercial
Culminando o processo de upgrade da apli-
cação de gestão comercial SAP IS-U, a EDA
tomou a decisão de avançar com a autono-
mização do processo de exploração de infra-
estruturas e manutenção corretiva e aplicaci-
onal de toda a plataforma comercial, incluin-
do, para além da aplicação base, a adoção
do novo sistema SDD – Sistema de Débito Dire-
to, o qual permite uma parametrização à
medida da vontade do cliente no que se
refere a limites de montantes e calendariza-
ção de pagamentos.
Avaliação do grau de satisfação dos cli-
entes
Apesar das limitações decorrentes de uma
atividade que prima pela sistemática redução
de custos, a verdade é que os estudos de
opinião (inquérito de satisfação de clientes),
continuam a registar resultados demonstrati-
vos do elevado grau de reconhecimento dos
clientes pelo trabalho desenvolvido pela EDA,
continuando a conferir à EDA uma posição de
cimeira e relevo enquanto empresa prestado-
ra de um serviço público de enorme relevân-
cia e impacto no desenvolvimento económi-
47 co e nos níveis de conforto e segurança dos
Açorianos.
EDA Online e fatura eletrónica
Desde finais de 2011 que a EDA disponibiliza,
on-line, uma área acessível a todos os seus
clientes de baixa tensão normal (BTN), onde,
para além da comunicação das leituras do
seu contador, é possível aceder, em tempo
real, a muitas outras informações úteis, como
seja consultar e alterar os contratos de forne-
cimento de energia que possuem em seu
nome, visualizar as respetivas faturas, acom-
panhar o histórico de leituras e de consumos,
bem como consultar a sua conta corrente.
Dadas as suas várias funcionalidades, aliada à
comodidade que esta ferramenta oferece, a
EDA tem vindo a efetuar o pré-registo de to-
dos os clientes que dispõem já na base de
dados da EDA de um endereço eletrónico
válido, sem prejuízo da iniciativa dos clientes
que podem registar-se através do nosso site:
www.eda.pt.
Também, no último trimestre de 2011, a EDA
colocou à disposição dos seus clientes BTN a
possibilidade de adesão ao envio da sua fatu-
ra de energia elétrica por via eletrónica (por
e-mail), em substituição da fatura em papel,
permitindo ao cliente rececionar a mesma
num curto espaço de tempo, ao mesmo tem-
po que contribui para aliviar os custos levados
à tarifa e a preservar o ambiente.
Novo fardamento dos Atendedores EDA
Em 2011 a EDA optou por dotar todos os
atendedores comercias (de “front office”), na
sua rede de Lojas próprias, de um novo far-
damento, alinhado com a sua imagem corpo-
rativa e em linha com o amadurecimento já
alcançado no atendimento, que é condição
fundamental para o reconhecimento do bom
desempenho de uma “utility” do ramo elétri-
co.
49
Continuidade de serviço 5.
Ao nível da continuidade de serviço, a quali-
dade é aferida através de indicadores gerais
para as redes de transporte, de distribuição
em média tensão e distribuição em baixa
tensão e indicadores individuais.
O ano de 2011 revela uma melhoria significa-
tiva da continuidade de serviço prestada na
Região Autónoma dos Açores.
Neste capítulo apresentam-se os indicadores
gerais e individuais de continuidade de servi-
ço, com diversas desagregações para me-
lhor compreensão das origens e causas das
interrupções verificadas. Os indicadores refe-
renciados são apresentados com detalhe em
ficheiro anexo (Anexo III).
Na Região existem três níveis de qualidade
de serviço, definidos no regulamento da
qualidade de serviço, designadamente:
zonas do tipo A, B e C. Verifica-se uma forte
concentração de PdE em zonas do tipo C
(77%).
5.1. Resumo 2011
Em 2011 registaram-se 1610 ocorrências que
afetaram os PdE da rede de distribuição MT
da RAA. Face a 2010 verifica-se uma redução
em cerca de 16% do número de situações
que originaram interrupções, quer com ori-
gem na produção quer nas redes.
Das referidas ocorrências cerca de 67% são
ocorrências previstas por razões de serviço ou
por acordo com o cliente. Cerca de 33% das
ocorrências são imprevistas, sendo que 20%
são por causas próprias.
As ocorrências registadas durante 2011 de-
ram origem a cerca de 24 mil interrupções
em PdE da rede de distribuição MT, que re-
presenta uma expressiva redução face a
2010, em cerca de 39%.
Para as interrupções longas não tendo como
origem os centros produtores verifica-se uma
redução da mesma ordem de grandeza,
cerca de 39.
Verifica-se o cumprimento dos padrões esta-
belecidos, concretizando uma melhoria geral
ao longo dos últimos três anos dos indicado-
res de continuidade de serviço.
A nível individual, os padrões estabelecidos
foram cumpridos em todas as ilhas.
50
849
8025
7233
7611
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.2. Região Autónoma dos
Açores
Interrupções
Em 2011 verificacaram-se 23718 interrupções
nos pontos de entrega (PdE) da rede de
distribuição de média tensão das 9 ilhas do
arquipelago dos Açores. Nas zonas do tipo
A, verificaram-se 2403 interrupções, em
zonas do tipo B 304 e em zonas do tipo C,
foram registadas 21001 interrupções.
A maioria destas interrupções (64%) teve
duração superior a 3 minutos, classificando-
se como longas.
As interrupções curtas com origem nos
centros produtores (849) deram-se quase
exclisivamente em zonas do tipo C,
devendo-se, maioritariamente, a razões de
segurança e causas próprias.
Neste período, ocorreram total de
7611interrupções curtas com origem nas
redes, a maioria devido a reengates em
resultado de defeitos transitórios (64%) e
também devidos a causas próprias (29%).
Das 7233 interrupções longas com origem
em centros produtores, cerca de 87%
afetaram PdE de zonas do tipo C, na sua
maioria resultantes de causas próprias (79%).
Neste ano foram contabilizadas 8025
interrupções longas com origem nas redes,
51% das quais derivadas de causas próprias,
24% por razões de serviço e 23% resultantes
de casos fortuitos ou de força-maior.
51
778
779
715
1
94
165
54
717
7 153
6 289
6 842
Zona A Zona B Zona C
1
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
52
0:43:31
0:02:16
3:11:02
0:00:42
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI)
No ano de 2011, registou um TIEPI global
para a Região de 3 horas e 58 minutos. Nas
respetivas zonas de qualidade de serviço
registaram-se os seguintes valores para este
indicador: zona A, 2 horas e 23 minutos; zona
B, 1 hora e 24 minutos; zona C, 4 horas e 59
minutos.
O tempo de interrupção equivalente da
potência instalada para interrupções curtas
é muito baixo, não atingindo os 3 minutos.
Para interrupções longas com origem em
centros produtores, o TIEPI foi de 44 minutos,
maioritariamente por causas próprias.
O valor deste indicador para interrupções
longas, com origem nas redes, foi 3 horas e
11 minutos. Em zonas do tipo A atingiu as 2
horas, sendo que 40% resulta de casos
fortuitos ou de força-maior, 25% de
interrupções por causas próprias e 20 % por
acordo com o cliente. Em zonas do tipo B
51% do valor do indicador refere-se a
situações previstas por razões de serviço, 33%
a interrupções por acordo com o cliente, 9%
por factos imputáveis aos clientes e apenas
5% referente a situações originadas por
causas próprias.
Pela análise do valor do TIEPI da RAA de
2011, constata-se que os padõres previstos
regulamentarmente foram inteiramente
respeitados, nas três zonas de qualidade de
serviço.
53
1:59:41
0:22:10
0:00:41
0:00:01
0:40:50
0:42:03
0:01:21
0:00:56
4:00:33
0:54:05
0:03:07
Zona A Zona B Zona C
0:00:01
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
54
0:02:44
1:00:33
3:58:45
0:01:00
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
A duração média das interrupções de
pontos de entrega da rede de média tensão
da Região atingiu as 5 horas e 3 minutos,
variando entre 28 minutos em zonas do tipo
B a 4 horas e 32 minutos em zonas do tipo C.
As zonas do tipo A registaram um valor para
este indicador de 2 horas e 26 minutos.
As interrupções curtas, quer com origem em
centros produtores, quer com origem nas
redes, têm tempos médios de interrupção
irrelevantes.
As interrupções com origem em centros
produtores, de duração longa, tiveram uma
duração média de 1 hora,
predominantemente por causas próprias e
razões de segurança. Este valor reduz-se
significativamente em zonas doi tipo A e B
(com 31 e 45 minutos, respectivamente)
Relativamente às interrupções longas com
origem nas redes, registou-se um SAIDI de 3
horas e 58 minutos. Este indicador, referido a
zonas de qualidade do tipo A, foi de 2 horas
e 26 minutos, sendo resultante de casos
fortuitos ou de força-maior em 43% do seu
valor, de causas próprias (28%) e
interrupções previstas por razões de serviço
(16%).
Face aos padrões definidos no regulamento
da qualidade de serviço para este indicador
e para a Região, constata-se o cumprimento
dos mesmos.
55
2:25:32
0:31:07
0:01:00
0:00:03
0:28:03
0:44:46
0:01:19
0:01:08
4:31:51
1:08:45
0:03:14
Zona A Zona B Zona C
0:00:03
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
56
4,10
3,90
4,33
0,46
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Nos Açores registaram-se no decorrer de
2011, cerca de 12,8 interrupções por PdE da
rede MT. Em zonas do tipo A, a frequência
de interrupções foi de 6,6, em zonas do tipo
B de 5,1 e em zonas do tipo C, de 14,7.
Neste período registou-se, em média, menos
de 0,5 interrupções por PdE, resultante de
interrupções curtas com origem em centros
produtores.
A frequência média de interrupções curtas
com origem nas redes foi de 4,1, em grande
parte por defeitos transitórios (reengates),
tendo-se verificado um peso relevante para
interrupções por causas próprias.
Os centros produtores foram responsáveis
por cerca de 3,9 interrupções por PdE da
rede MT, na maioria resultante de causas
próprias.
As interrupções longas com origem nas re-
des, resultaram num valor do indicador de
4,3. Cerca de 51% deste valor é consequên-
cia de causas próprias, verificando-se con-
tributos expressivos de interrupções fortuitas
(23%) e razões de serviço (24%).
Os padrões definidos para o SAIFI da rede
MT da RAA foram totalmente respeitados.
57
2,13
2,14
1,96
0,02
1,51
2,67
0,87
0,50
5,01
4,41
4,79
Zona A Zona B Zona C
0,02
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
58
30
116
379
421
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.3. Santa Maria
5.3.1. Rede de distribuição em
média tensão
Durante 2011, na ilha de Santa Maria, embo-
ra se tenha verificado uma redução do nú-
mero de ocorrências registadas em cerca
de 21%, relativamente a 2010, constatou-se
um aumento do número de interrupções em
PdE da rede MT, face a 2009, em cerca de
14%.
Interrupções
Na ilha de Santa Maria, verificaram-se, em
2011, 77 ocorrências que resultaram em in-
terrupções de um ou mais PdE da rede MT
desta ilha.
No total registaram-se 946 interrupções em
PdE da rede MT, 85% das quais têm origem
nas redes.
Durante 2011, registaram-se 30 interrupções
curtas com origem em centros produtores,
80% por causas próprias e as demais por
razões de segurança. Ao nível das redes
foram registadas 116 interrupções curtas,
maioritariamente imprevistas por causas
próprias (72%), seguidas por interrupções
previstas por razões de serviço (31%).
No período em análise, contabilizaram-se
800 interrupções longas, 53% das quais com
origem em centros produtores e as demais
com origem nas redes ou em instalações de
clientes.
Das 421 longas interrupções com origem em
centros produtores registadas em 2011, 86%
tiveram causas próprias e 14% foram por
razões de segurança.
As interrupções longas em PdE da rede MT
que tiveram origem ao nível das redes tive-
ram igual distribuição entre situações previs-
tas por razões de serviço e imprevistas por
causas próprias, cerca de 49%.
59
0:00:57
0:01:50
2:12:03
2:06:06
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI)
Na ilha de Santa Maria, em 2011, registou-se
um valor total do indicador TIEPI de 4 horas e
21 minutos.
Conforme seria expectável, o valor deste
indicador para interrupções curtas é residual,
não totalizando um minuto para interrup-
ções tendo origem em centros produtores e
tendo menos de dois minutos para interrup-
ções com origem nas redes.
O tempo de interrupção equivalente da
potência instalada, para interrupções curtas
com origem nos centros produtores, totalizou
duas horas e seis minutos, sendo na quase
totalidade (96%) decorrentes de causas
próprias, verificando-se uma pequena per-
centagem de interrupções por razões de
segurança (3%).
Para interrupções longas com origem nas
redes, verifica-se um valor do indicador de
duas horas e doze minutos, preponderante-
mente devido a interrupções previstas por
razões de serviço (65%). Verifica-se um valor
considerável do indicador para interrupções
por acordo com o cliente (21%) e para inter-
rupções por causas próprias (14%).
O padrão estabelecido para este indicador
foi totalmente cumprido (nesta ilha apenas
existe uma zona de qualidade do tipo C).
A energia não distribuída na zona C da ilha
de Santa Maria, durante 2011, atingiu os
10,42 MWh.
60
0:02:43
2:20:00
2:07:09
0:00:54
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
A duração média das interrupções em pon-
tos de entrega da rede de média tensão, da
ilha de Santa Maria, atingiu as 4 horas e 30
minutos, no decorrer de 2011.
O valor deste indicador, para interrupções
curtas, não tem expressão no valor global
(1%), correspondendo a cerca de 3 minutos
de duração média para interrupções com
origem nas redes e não atingindo um minuto
para interrupções curtas com origem em
centros produtores.
Para as interrupções longas, o indicador
atinge as 4 horas e 27 minutos, constatando-
se uma distribuição entre interrupções com
origem em centros produtores e com origem
nas redes, de 47% e 52%, respetivamente.
O valor do indicador SAIDI, referente a inter-
rupções longas com origem em centros pro-
dutores é resultante, predominantemente,
de interrupções imprevistas por causas pró-
prias (96%) contribuindo, também, as inter-
rupções imprevistas por razões de segurança
(4%).
As interrupções previstas por razões de servi-
ço têm um peso preponderante no valor do
indicador, relativo a interrupções longas
com origem nas redes, cerca de 72%. Para o
valor deste indicador, verifica-se a influência
de interrupções imprevistas por causas pró-
prias (17%) e de interrupções previstas por
acordo com o cliente (11%).
Face aos padrões estabelecidos para este
indicador, verifica-se o cumprimento do
mesmo com elevada margem.
61
1,48
4,78
5,29
0,38
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Em 2011 verificaram-se, em média, cerca de
12 interrupções em pontos de entrega da
rede MT.
A frequência média de interrupções, relativa
a interrupções curtas com origem em cen-
tros produtores (0,4) refere-se a interrupções
imprevistas por causas próprias (80%), e, por
razões de segurança (20%).
Quando referido a interrupções curtas, com
origem nas redes, verifica-se que a maior
influência é devida a interrupções imprevis-
tas por causas próprias (71%) e interrupções
previstas por razões de serviço (27%).
Durante 2011 verificaram-se, em média, 5,3
interrupções longas com origem em centros
produtores. Destas, 86% referem-se interrup-
ções imprevistas por causas próprias, sendo
as restantes devidas a razões de segurança.
Relativamente às interrupções longas com
origem nas redes, verificaram-se, em média,
4,8 em 2011. Para este valor contribuíram em
igual medida as interrupções previstas por
razões de serviço e imprevistas por causas
próprias com 49%
Comparativamente a padrão estabelecido
para o indicador SAIFI verifica-se que foi
totalmente cumprido.
62
6 320
18 835
18 586
1 328
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.3.2. Rede de distribuição em
baixa tensão
Interrupções
Em 2011 foram registadas 45069 interrupções
em pontos de entrega da rede de baixa
tensão. Do valor apurado, 41% são referen-
tes a interrupções longas com origem nas
redes e 42% relativos a interrupções longas
com origem nos centros produtores. As inter-
rupções curtas representam cerca de 3%,
quando com origem em centos produtores,
e 14% relativos a interrupções com origem
nas redes.
As interrupções curtas com origem em cen-
tros produtores, totalizando 1328 situações,
são, na maioria, consequência de causas
próprias (80%) sendo o remanescente resul-
tante de razões de segurança.
Das 6320 interrupções em PdE da rede BT,
com duração curta e origem nas redes,
assumem preponderância as resultantes de
causas próprias, verificando-se que as res-
tantes 27% dizem respeito a situações previs-
tas por razões de serviço.
Neste período, contabilizaram-se 18835 inter-
rupções longas, com origem nas redes, que
afetaram os pontos de entrega da rede em
baixa tensão da ilha de Santa Maria. Cerca
de 87% destas interrupções referem-se a
situações por causas próprias e as restantes
verificaram-se por razões de segurança.
Salienta-se o facto que, das referidas inter-
rupções, apenas 887 (5%) tiveram origem na
rede BT. Desta forma, os indicadores de con-
tinuidade de serviço da rede BT desta ilha
seguem os indicadores homólogos da rede
MT.
63
0:03:05
2:09:09
2:04:22
0:00:53
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
Em Santa Maria, a duração média das inter-
rupções registadas em PdE da rede Bt foi de
4 horas e 17 minutos.
Este indicador apresenta valores residuais
para interrupções curtas, independentemen-
te da origem.
As interrupções longas, com origem em cen-
tros produtores, tiveram uma duração média
de 2 horas e 9 minutos, fundamentalmente,
motivadas por causas próprias (97%).
Para interrupções longas, com origem nas
redes, verificou-se um SAIDI de 2 horas e 4
minutos, com maior relevância para as inter-
rupções por razões de serviço (65%) e com
alguma expressão relativamente a interrup-
ções por causas próprias (35%).
O valor deste indicador, de 2011, cumpriu os
padrões estabelecidos regulamentarmente
64
1,77
5,20
5,15
0,37
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema
No decorrer de 2011, constataram-se cerca
de 12,5 interrupções por ponto de entrega
da rede em baixa tensão da ilha de Santa
Maria.
Registaram-se, em média, cerca de 0,4 inter-
rupções curtas com origem em centros pro-
dutores, maioritariamente por causas pró-
prias (80%).
Para interrupções curtas com origem nas
redes, verificou-se uma frequência média de
interrupções de 1,8 por PdE. Cerca de 73%
deste tempo é referente a interrupções por
causas próprias, sendo o restante relativo a
interrupções por razões de serviço.
A frequência média de interrupções longas,
com origem em centros produtores, 5,2,
resulta, sobretudo, de interrupções por cau-
sas próprias (87%) e razões de segurança
(13%).
Quanto às interrupções longas com origem
nas redes, constata-se uma frequência mé-
dia de 5,2 interrupções, principalmente resul-
tantes de interrupções por causas próprias
(52%) e por situações previstas por razões de
serviço (48%).
Comparativamente aos valores estabeleci-
dos regulamentarmente, verifica-se o cum-
primento do indicador SAIFI BT da ilha se
Santa Maria.
65
2307
161
3131
1854
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
São Miguel
No decorrer de 2011, verificaram-se 675
ocorrências na ilha de São Miguel, cerca de
menos 3% do que o número registado em
2010. Isto significa uma redução de 37%, ou
seja, cerca de menos 4400 interrupções em
PdE da rede MT.
5.3.3. Rede de distribuição em
média tensão
Interrupções
Durante 2011, contabilizaram-se 7453 inter-
rupções em pontos de entrega da rede de
distribuição em média tensão. Destas inter-
rupções 5% verificaram-se em PdE de zonas
de qualidade A, 4% em zonas do tipo B e as
restantes em zonas do tipo C.
Verificaram-se 161 interrupções curtas com
origem nos centros produtores (todas por
razões de segurança), sendo que nenhum
PdE de zonas do tipo A foi afetado por este
tipo de interrupções e apenas 1 em zonas
do tipo B.
Neste período, registaram-se 2307 interrup-
ções curtas com origem nas redes, 95% das
quais afetaram PdE de zonas do tipo C. Em
termos globais, estas interrupções resultaram
maioritariamente de reengates (49%) e de
interrupções imprevistas por causas próprias
(46%).
Das 1854 interrupções longas com origem
em centros produtores registadas em 2011,
cerca de 88% afetaram PdE de zonas do
tipo C. Estas interrupções imprevistas são
predominantemente por causas próprias
(57%) e razões de segurança (43%).
Cerca de 42% das interrupções registadas
em 2011 foram longas e com origem nas
redes. À semelhança das demais interrup-
ções, e pela concentração de PdE nestas
66
243
64
51
1
94
165
54
160
2 794
1 625
2 202
Zona A Zona B Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
zonas de qualidade de serviço, preponderam
interrupções em zonas do tipo C (91%). Existe uma
maior dispersão de causas que originam esta
tipologia de interrupções, de forma global: cerca
de 40% são imprevistas por causas próprias; apro-
ximadamente 31% referem-se a casos fortuitos ou
de força-maior; 26% devem-se a casos previstos
por razões de serviço (investimento, manutenção,
etc.) e 3% por acordo com o cliente.
Constata-se que, em zonas o tipo A, existe um
maior contributo de interrupções por acordo com
o cliente, usualmente a pedido do mesmo, para
manutenções, comparativamente às restantes
zonas de qualidade de serviço. Por outro lado,
constata-se uma maior relevância de interrup-
ções devido a situações fortuitas ou de força-
maior, em zonas do tipo C.
67
0:01:44
2:20:11
0:26:46
0:00:18
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI)
O tempo de interrupção equivalente da
potência instalada da ilha de São Miguel
totalizou, em 2011, 2 horas e 49 minutos.
Embora o número de interrupções curtas
tenha um valor relevante no número total de
interrupções de 2011, o indicador TIEPI tem
um valor negligenciável, quer para interrup-
ções com origem em centros produtores,
quer nas redes.
Para interrupções longas, com origem em
centros produtores, verifica-se um valor des-
te indicador para São Miguel de 27 minutos,
sendo que em zonas do tipo A não atinge os
5 minutos, e tornando-se mais expressivo em
zonas do tipo B com 42 minutos, onde repre-
senta 50% do valor total do TIEPI. O valor
deste indicador resulta maioritariamente de
interrupções imprevistas por causas próprias
em zonas do tipo B e C (59% e 70%, respeti-
vamente) sendo o restante valor resultante
de interrupções por razões de segurança.
Em zonas de qualidade de serviço do tipo A
preponderam as interrupções por razões de
segurança (54%).
As interrupções longas com origem nas redes
verificadas no decorrer de 2011 resultaram
num TIEPI, em São Miguel, de 2 horas e 20
minutos. Ao nível das zonas de qualidade
destaca-se o valor de zonas do tipo B, tam-
bém por influência do baixo número de PdE
aí existentes. Em zonas do tipo A este indica-
dor atingiu uma hora e 5 minutos, predomi-
nantemente devido a interrupções por
acordo com o cliente (51%) e distribuição
semelhante entre interrupções previstas por
razões de serviço (24%) e imprevistas por
causas próprias (23%).Para zonas do tipo B
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1:05:22
0:04:42
0:00:24
0:00:01
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0:01:21
0:00:31
3:23:29
0:37:10
0:02:37
Zona A Zona B Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
com o valor de 41 minutos, o TIEPI resulta mai-
oritariamente de interrupções previstas por
razões de serviço (51%), por acordo com o
cliente (33%), contribuindo as interrupções
imprevistas por razões de serviço para 5% do
valor do indicador. O indicador TIEPI, para
esta tipologia de interrupções e para zonas do
tipo C, onde se concentra a maioria dos pon-
tos de entrega, em 2011, foi de 3 horas e 23
minutos, contribuindo maioritariamente para
esse número as interrupções previstas por ra-
zões de serviço (38%) e imprevistas por causas
próprias (35%). Nesta zona de qualidade de
serviço, é menos relevante o tempo de inter-
rupção por acordo com o cliente (12%) e
assume maior representatividade o tempo de
interrupção equivalente, relativo a situações
fortuitas ou de força-maior (15%).
Quando comparado com os padrões defini-
dos pelo RQS para as diferentes zonas de qua-
lidade de serviço, o indicador TIEPI ficou abai-
xo do estabelecido em todas as zonas.
Em 2011, verificou-se uma END, nas zonas de
qualidade de serviço A, B e C da ilha de São
Miguel, de 59,02 MWh, 70,56 MWh e 204,18
MWh, respetivamente.
69
0:02:13
3:02:10
0:37:42
0:00:32
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
Em 2011, a duração média das interrupções
do sistema (ilha de São Miguel), atingiu as 3
horas e 43 minutos.
O SAIDI resultante de interrupções curtas tem
um valor inferior a 3 minutos, 81% dos quais
referentes a interrupções com origem nas
redes, onde predominam as causas próprias.
Para interrupções longas com origem em
centros produtores, o indicador SAIDI foi de
38 minutos. Este tipo de interrupção tem
pouca expressão em zonas do tipo A (6 mi-
nutos), atingindo 45 minutos em zonas do
tipo B e 47 em zonas do tipo C. As interrup-
ções que contribuem para o valor deste
indicador dividem-se entre causas próprias e
razões de segurança, com contributos variá-
veis consoante o tipo de zona de qualidade
de serviço.
A duração média, em 2011, das interrupções
longas com origem nas redes foi, em São
Miguel, de 3 horas e 2 minutos. Face às zo-
nas de qualidade de serviço existentes nesta
ilha, este indicador foi de 1 hora e 3 minutos
em zonas do tipo A, 28 minutos em zonas do
tipo B e 3 horas e 56 minutos em zonas do
tipo C. Para as zonas do tipo A, contribuíram
para o valor do SAIDI, predominantemente
as interrupções por acordo com o cliente
(41%), seguindo-se as interrupções previstas
por razões de serviço (31%) e imprevistas por
causas próprias (27%). Em zonas do tipo B,
destaca-se o elevado valor do indicador
relativo a interrupções por factos imputáveis
aos clientes (11%), correspondendo as de-
mais causas de interrupções a: razões de
serviço (58%); imprevistas por causas próprias
(13%); acordo com o cliente (12%); interrup-
ções fortuitas ou de força-maior (6%).
70
1:03:28
0:05:44
0:00:31
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0:28:03
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3:56:29
0:47:12
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Zona A Zona B Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Nas zonas do tipo C, de São Miguel, o SAIDI
para interrupções longas com origem nas
redes foi de 3 horas e 56 minutos, predominan-
temente devido a interrupções previstas por
razões de serviço (43%) e a interrupções im-
previstas por razões de serviço (32%).
O indicador SAIDI respeitou integralmente os
padrões estabelecidos regulamentarmente,
em todas as zonas de qualidade.
71
2,71
3,67
2,17
0,19
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Durante 2011, verificaram-se, em média,
cerca de 8,7 interrupções por ponto de en-
trega da rede de média tensão da ilha de
São Miguel.
Constata-se um valor residual deste indica-
dor para interrupções curtas com origem nos
centros produtores, 0,19 interrupções, intei-
ramente resultante de interrupções imprevis-
tas por causas próprias.
Durante o período em análise verificaram-se,
em média, 2,7 interrupções curtas com ori-
gem nas redes. Ao nível das zonas de quali-
dade de serviço, este indicador atingiu as
3,68 interrupções em zonas do tipo C e 0,27
e 0,87 para zonas do tipo A e B, respetiva-
mente. Nas zonas A e B são predominantes
as interrupções imprevistas por causas pró-
prias (com 89% e 80%, respetivamente). Em
zonas do tipo C, verifica-se uma forte influ-
ência dos reengates (51%) e de situações
imprevistas por causas próprias (44%).
A frequência média de interrupções longas
com origem nos centros produtores foi de 2,2
por PdE, sendo que, globalmente, este indi-
cador resulta em 57% de interrupções impre-
vistas por causas próprias e 43% de interrup-
ções por razões de segurança. O SAIFI para
zonas de qualidade de serviço do tipo A foi
de 0,33, sendo para zonas do tipo B de 2,67
e para zonas do tipo C de 2,71.
No ano em questão, verificaram-se, em mé-
dia, 3,7 interrupções longas com origem nas
redes. Em zonas de qualidade do tipo A,
com um valor médio de interrupções desta
natureza de 1,3, constata-se uma distribui-
ção semelhante entre interrupções previstas
por razões de serviço (37%) e imprevistas por
causas próprias (36%), bem com entre situa-
ções de acordo com o cliente fortuitas ou
de força-maior (14% cada). Nas zonas do
72
1,26
0,33
0,27
0,02
1,51
2,67
0,87
0,27
4,68
2,71
3,68
Zona A Zona B Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
tipo B este indicador atingiu as 1,5 interrup-
ções sendo maioritariamente resultantes de
interrupções previstas por razões de serviço
(54%) seguidas por interrupções imprevistas
por causas próprias (30%). Para as zonas do
tipo C, o SAIFI resultante de interrupções lon-
gas com origem nas redes foi de 4,68, 40%
resultante de interrupções imprevistas por
causas próprias, 33% devido a casos fortuitos
ou de força-maior e 24% por interrupções pre-
vistas por razões de serviço.
Os padrões de qualidade de serviço definidos
para este indicador foram totalmente respei-
tados em todas as zonas de qualidade.
73
6
17 882
3 648
2 412
10
14 597
21 424
6 547
11 862
214 784
107 792
143 265
Zona A Zona B Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.3.4. Rede de distribuição em
baixa tensão
Interrupções
Na ilha de São Miguel, registaram-se durante
2011 um total de 544229 interrupções em PdE
da rede MT. Pela elevada concentração de
PdE em zonas do tipo C, verifica-se também
uma maior concentração de interrupções
nestas zonas de qualidade. Nesta ilha, apenas
1% das interrupções tem origem na rede BT.
Verificaram-se 11878 interrupções curtas com
origem em centros produtores, por causas
próprias, quase na totalidade em zonas do
tipo C.
As interrupções curtas, com origem nas redes,
verificadas neste período, num total de
152224, resultam em 49% de causas próprias e
48% de reengates.
Neste período, registaram-se 132864 interrup-
ções longas com origem em centros produto-
res, na maioria resultantes de causas próprias
(57%) e de razões de segurança (43%).
Do total de 247263 interrupções longas, regis-
tadas como tendo origem nas redes, a maio-
ria diz respeito a interrupções por causas pró-
prias (41%). Constata-se um valor expressivo
de interrupções por casos fortuitos (33%) e
cerca de 26% de interrupções por razões de
serviço.
74
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0:36:00
0:04:28
0:00:23
0:00:00
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2:29:22
0:46:54
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Zona A Zona B Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do sis-
tema
A duração média de interrupções em PdE da
rede BT de São Miguel, registada durante
2011, foi de cerca de 41 minutos para zonas
do tipo A e de 1 hora e 3 minutos para zonas
do tipo C.
O SAIDI relativo a interrupções curtas é negli-
genciável, tanto para interrupções com ori-
gem em centros produtores como nas redes.
As interrupções longas, com origem em cen-
tros produtores, resultam num valor do SAIDI
de cerca de 4 minutos para zonas do tipo A,
aproximadamente 41 minutos em zonas do
tipo B e 47 minutos em zonas do tipo C.
Em relação a interrupções longas com origem
nas redes, verificou-se uma duração média,
em zonas do tipo A, de 36 minutos, em zonas
B, de 20 minutos e em zonas do tipo C, cerca
de 2 horas e 29 minutos. Em zonas do tipo A,
para o valor deste indicador predominam as
interrupções por causas próprias (53%) e por
razões de serviço (39%). Para zonas do tipo B,
as interrupções por razões de serviço são pre-
dominantes no valor do indicador (56%), se-
guidas pelas causas próprias (37%). Nas zonas
do tipo C, verifica-se uma predominância de
interrupções por causas próprias (61%), cons-
tatando-se, também, um peso expressivo rela-
tivo a interrupções por casos fortuitos.
Verificou-se o total cumprimento dos padrões
estabelecidos para o indicador SAIDI em BT,
para todas as zonas de qualidade de serviço.
75
0,00
1,40
0,29
0,19
0,00
1,79
2,60
0,80
0,30
5,38
2,67
3,59
Zona A Zona B Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema
No ano em análise verificaram-se, em média,
cerca de 1,9 interrupções em PdE da rede BT
de zonas do tipo A, 5,2 interrupções para zo-
nas do tipo B e 11,9 interrupções em zonas de
qualidade do tipo C
As interrupções curtas, apresentam uma fre-
quência média muito baixa, apenas com
alguma expressão em zonas do tipo C (0,3).
As interrupções curtas apresentam compor-
tamento idêntico, sendo mais representativo o
indicador para zonas C, onde se fazem sentir
com maior expressão as interrupções curtas,
devido a defeitos transitórios.
A frequência média de interrupções do siste-
ma em BT foi de aproximadamente 1,4 inter-
rupções em zonas A, 1,8 em zonas B e 5,4 em
zonas C. Em zonas do tipo A, cerca de 50% do
valor do indicador resulta de interrupções
previstas por razões de serviço, 33% é referen-
te a interrupções por causas próprias e cerca
de 16% por casos fortuitos ou de força-maior.
Em zonas do tipo B, as razões de serviço têm
maior preponderância (59%), verificando-se
também cerca de 31% de interrupções por
causas próprias e 11% por casos fortuitos. Nas
zonas C, sobressai o peso de interrupções por
causas próprias (42%), sendo o restante valor
do indicador referente a interrupções por
factos fortuitos ou de força-maior (36%) e situ-
ações previstas (22%).
Verifica-se o total cumprimento dos padrões
de qualidade em todas as zonas.
76
4472
535
2136
3268
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.4. Terceira
Em 201,1 registaram-se menos 193 ocorrên-
cias (-31%) que no ano de 2010, totalizando
429. Em consequência as interrupções em
PdE da rede MT reduziram em cerca de 5 mil
(-33%).
5.4.1. Rede de distribuição em
média tensão
Interrupções
Na ilha Terceira, registaram-se, no decorrer
de 2011, 10441 interrupções nos PdE da rede
MT, 82% dos quais afetaram pontos de en-
trega de zonas do tipo C. Nesta ilha existem
duas classificações de qualidade de serviço:
zonas do tipo A e C.
Verificaram-se 535 interrupções curtas com
origem em centros produtores, 72% das quais
resultantes de situações imprevistas por cau-
sas próprias e as restantes por razões de
segurança.
As redes deram origem a 4472 interrupções
curtas, maioritariamente resultante de defei-
tos transitórios (reengates 83%) e cerca de
14% devido a causas próprias, com predo-
minância em zonas de qualidade do tipo C,
pela concentração de PdE, neste tipo de
zona.
Durante este ano, registaram-se 3268 inter-
rupções longas decorrentes de situações
imprevistas em centros produtores. Destas
interrupções, 84% resultaram de causas pró-
prias e as demais ocorreram por razões de
segurança.
Em 2011, verificaram-se 2136 interrupções
longas com origem nas redes, predominan-
temente por causas próprias (58%). Cerca
de 27% do número de interrupções resultou
de casos fortuitos ou de força-maior e 13%
resultaram de interrupções previstas por ra-
zões de serviço. Nas zonas do tipo A, com
77
131
508
578
654
404
1 628
2 690
3 818
Zona A Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
508 interrupções desta natureza, constata-se
uma influência relevante de situações fortuitas
ou de força-maior (48%) seguida de interrup-
ções imprevistas por causas próprias (43%).
Para as zonas do tipo C, onde se registaram
1628 interrupções, cerca de 63% são imprevis-
tas por causas próprias, registando-se 21% de
casos fortuitos ou de força-maior.
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Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI)
Em 2011, na ilha Terceira, registou-se um
tempo de interrupção equivalente da po-
tência instalada global de 6 horas e 33 minu-
tos.
O valor do indicador TIEPI, para interrupções
curtas com origem em centros produtores,
foi de cerca de 2 minutos, sendo maioritari-
amente devido a causas próprias (69%).
Para as interrupções curtas com origem nas
redes, o valor do indicador é, também, resi-
dual, cerca de 4 minutos, 87% dos quais por
interrupções por causa próprias.
O tempo de interrupção equivalente da
potência instalada, referente a interrupções
longas com origem em centros produtores,
foi de 1 hora e 6 minutos, 83% resultante de
interrupções imprevistas por causas próprias
e as restantes por razões de segurança. Em
zonas do tipo A, o indicador para interrup-
ções longas com, origem nas redes, foi de
cerca de 35 minutos com um peso de 79%
relativo a interrupções por causas próprias.
Para a mesma tipologia de interrupções, em
zonas do tipo c verificou-se um TIEPI de 1
hora e 25 minutos, onde as interrupções por
causas próprias têm um peso de 84%.
As interrupções longas com origem nas re-
des, verificadas em 2011, na ilha Terceira,
resultaram num valor global de TIEPI de 5
horas e 22 minutos. Desagregado por zona
de qualidade de serviço verifica-se que , em
zonas do tipo A o TIEPI foi de 4 horas e 44
minutos, 67% resultantes de interrupções
fortuitas ou de força-maior, 27% devido a
interrupções imprevistas por causas próprias
e 8% referentes a intervenções por razões de
serviço. Para as zonas do tipo C, onde o
valor do TIEPI atingiu as 5 horas e 46 minutos,
verifica-se que 43% do valor
79
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Zona A Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
do indicador se deve a interrupções por cau-
sas fortuitas ou de força-maior, 31% é relativo
a interrupções por causas próprias e 21% por
razões de serviço.
Comparando o valor do indicador TIEPI, para
as duas zonas de qualidade de serviço exis-
tentes, com os padrões estabelecidos regu-
lamentarmente, verifica-se o total cumprimen-
to dos mesmos.
NA ilha Terceira, durante o ano de 2011, regis-
tou-se uma energia não distribuída, nas zonas
A e C, de 127,7 MWh e 173,96 MWh, respeti-
vamente.
80
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1:29:35
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Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
Durante 2011, a duração média de interrup-
ções da ilha Terceira foi de 7 horas e 10 mi-
nutos.
As interrrupções curtas, com origem em
centros produtores, tiveram uma duração
média de 3 minutos, preponderantemente
por causas próprias.
Para as interrupções curtas, com origem nas
redes, verificou-se uma duração média de 4
minutos, maioritariamente por causas
próprias (81%).
A duração média das interrupções longas,
com origem em centros produtores, foi de 1
hora e 30 minutos. Em zonas de qualidade
do tipo A este indicador atingiu os 43 minu-
tos, cerca de 79% dos quais resultantes de
interrupções por causas próprias e 21% por
razões de segurança. Nas zonas do tipo C, o
SAIDI, foi de 1 hora e 50 minutos, com 85%
referentes a interrupções imprevistas por
causas próprias e o restante tempo por ra-
zões de segurança
Este indicador, para as interrupções longas
que tiveram origem nas redes, atingiu as 5
horas e 34 minutos, para a ilha Terceira. Nas
zonas de qualidade de serviço do tipo A foi
de 5 horas e 10 minutos, na maioria resultan-
te de interrupções por casos fortuitos ou de
força-maior (58%) e por interrupções por
causas próprias (29%). Em zonas do tipo C,
onde este indicador passou as 5 horas e 44
minutos, preponderaram as interrupções
fortuitas com 46%. As interrupções por cau-
sas próprias, atingiram 34%, e as razões de
serviço, 17%, destacando-se no valor do
indicador.
O valor do indicador SAIDI, de 2011, para a
ilha Terceira, cumpriu plenamente os
81
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5:09:43
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Zona A Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
padrões estabelecidos no regulamento de
qualidade de serviço.
82
10,58
5,06
7,75
1,27
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Durante 2011, na ilha Terceira, verificaram-
se, em média, cerca de 25 interrupções em
pontos de entrega da rede de média ten-
são.
A frequência média de interrupções curtas,
com origem em centros produtores, foi de
1,3, resultante de interrupções imprevistas:
28% por razões de segurança e 72% por cau-
sas próprias.
As interrupções curtas, com origem nas re-
des, tiveram uma frequência média de 10,6,
predominantemente resultantes de reenga-
tes (83%). Em zonas do tipo A, o valor deste
indicador foi de 5,1 interrupções e em zonas
do tipo B, de 13 interrupções.
O SAIFI, resultante de interrupções longas,
com origem em centros produtores, atingiu
as 7,8 interrupções, com predominância de
situações imprevistas por causas próprias
(84%) sendo o restante valor consequência
de interrupções por razões de segurança.
Para esta tipologia de interrupções, e para
zonas do tipo A, o SAIFI resultante foi de 4,5
interrupções, sendo para zonas do tipo C de
9,2 interrupções.
Para interrupções longas, com origem nas
redes, verificou-se, em 2011, um valor de
SAIFI de 5,1 interrupções. Em zonas de quali-
dade de serviço do tipo A este indicador foi
de 4 interrupções, que se dividem, maiorita-
riamente, entre situações fortuitas ou de
força maior (48%) e interrupções imprevistas
por causa próprias (43%). Nas zonas do tipo
C, o indicador atingiu as 5,5 interrupções,
sendo na maioria resultante de causas pró-
prias (63%), com contributos de situações
fortuitas ou de força-maior (21%) e previstas
por razões de serviço (15%).
Relativamente aos padrões estabelecidos
83
1,02
3,96
4,50
5,10
1,38
5,54
9,17
12,97
Zona A Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
regulamentarmente, verifica-se o cumprimen-
to dos mesmos em, ambas as zonas de quali-
dade de serviço.
84
2 687
28 126
14 867
20 784
26 865
125 593
185 674
257 516
Zona A Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.4.2. Rede de distribuição em
baixa tensão
Interrupções
Na ilha Terceira, em 2011, registaram-se
662112 interrupções em PdE da rede de baixa
tensão. Nesta ilha existem duas classificações
de zonas de qualidade de serviço: A e C. Nas
zonas do tipo A foram registadas 66464 inter-
rupções e em zonas do tipo C verificaram-se
595648. Apenas 2% das interrupções têm ori-
gem na rede BT.
Neste período, contabilizaram-se 29552 inter-
rupções curtas com origem em centros produ-
tores, resultantes de causas próprias.
As interrupções curtas com origem nas redes,
num total de 152224, resultam de reengates
(48%) e de causas próprias (49%).
Neste ano verificaram-se 132864 interrupções
de duração longa com origem em centros
produtores, resultantes de causas próprias
(57%) e razões de segurança (43%).
Para interrupções com origem nas redes, de
duração longa, registou-se um total de
247263, 90% das quais afetaram PdE de zonas
do tipo C. Em zonas do tipo A, preponderam
as interrupções por casos fortuitos (56%), ten-
do-se registado, igualmente, interrupções
imprevistas por causas próprias (34%) e por
razões de serviço (11%). Nas zonas C, predo-
minam as interrupções por causas próprias
(67%), constatando-se que cerca de 19% das
interrupções são devidas a casos fortuitos e
14% a razões de serviço.
Este indicador cumpriu os padrões estabeleci-
dos em todas as zonas de qualidade.
85
0:00:46
4:34:37
0:18:53
0:01:26
0:02:50
5:57:26
1:51:29
0:03:38
Zona A Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do sis-
tema (SAIDI)
No decorrer de 2011, registou-se na ilha Tercei-
ra uma duração média das interrupções de 4
horas e 56 minutos em zonas do tipo A e de 7
horas e 55 minutos em zonas do tipo C.
O valor deste indicador, relativo a interrup-
ções curtas, é residual, sendo maioritariamen-
te resultado de interrupções por causas pró-
prias.
As interrupções longas, com origem em cen-
tros produtores, tiveram uma duração média
de 19 minutos em zonas do tipo A e de 1 hora
e 51 minutos para zonas do tipo C. Em zonas
A, o valor do indicador é resultado do contri-
buto em 70% de interrupções por razões de
serviço, de 19% de interrupções por causas
próprias e cerca de 11% devido a razões de
serviço. Para zonas do tipo C, salienta-se o
contributo de interrupções por causas próprias
no valor final deste indicador (42%) e de ra-
zões de serviço (12%). Consequentemente,
verifica-se menor um peso de casos fortuitos
(46%) e de razões de serviço (12%)
Os padrões regulamentares foram inteiramen-
te cumpridos.
86
0,40
4,10
2,21
3,05
1,35
6,33
9,41
12,92
Zona A Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Em zonas do tipo A, registou-se, durante 2011,
um valor de SAIFI de 9,8 interrupções e de 30
interrupções para zonas de qualidade do tipo
C.
O valor deste indicador, para interrupções
curtas, com origem em centros produtores, foi
de 0,4 interrupções em zonas A e de 1.4 em
zonas C, sendo na maioria resultantes de situ-
ações próprias.
A frequência média de interrupções curtas,
com origem nas redes, foi de 3,0 e 12,9, em
zonas A e C, respetivamente, sendo a maioria
decorrente de reengates.
Este indicador, referente a interrupções longas
com origem em centros produtores, foi de 2,2
interrupções em zonas do tipo A e de 9,4 em
zonas do tipo C, na maioria por causas pró-
prias.
As interrupções longas com origem nas redes,
verificadas em 2011, resultaram num SAIFI de
4,1 interrupções em zonas A e de 6,3 interrup-
ções em zonas do tipo C. Em zonas do tipo A,
perto de 55% do valor deste indicador resulta
de casos fortuitos, 34% são resultantes de inter-
rupções por causas próprias e 11% devem-se
a razões de serviço. Nas zonas do tipo C, perto
de 67% do valor do indicador diz respeito a
interrupções próprias, 19% a casos fortuitos e
14 % são referentes a interrupções por razões
de serviço.
Os padrões estabelecidos para este indicador
foram plenamente cumpridos.
87
224
66
725
190
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.5. Graciosa
Na ilha Graciosa, durante 2011, verificaram-
se mais 11% de ocorrências do que que o
registado no ano anterior. As interrupções
resultantes das 120 ocorrências verificadas,
foram 31% inferiores às apuradas em 2010,
perfazendo as 1205.
5.5.1. Rede de distribuição em
média tensão
Interrupções
Durante o ano de 2011 registaram-se 1205
interrupções em pontos de entrega da rede
de distribuição em média tensão da ilha
Graciosa.
Destas interrupções, 66 caracterizaram-se
como razões de segurança, tendo origem
em centros produtores e duração curta.
Neste período, verificaram-se 224 interrup-
ções curtas com origem nas redes, 70% das
quais por causas próprias e as restantes de-
vido a razões de serviço.
Das 190 interrupções longas, com origem em
centros produtores, 18% deveram-se a razões
de segurança e as restantes a causas pró-
prias.
Cerca de 76%, das 725 interrupções longas,
com origem nas redes, foram devidas a cau-
sas próprias e 24% a razões de serviço, ten-
do-se também verificado 3 interrupções por
acordo com o cliente.
88
0:06:00
9:00:42
0:19:37
0:02:29
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI)
O tempo de interrupção equivalente regis-
tado na ilha Graciosa, durante 2011, foi de 9
horas e 29 minutos.
As interrupções curtas têm um contributo
insipiente para o valor global do indicador,
atingindo cerca de 2 minutos para as inter-
rupções com origem em centros produtores
e de 6 minutos para as interrupções que têm
como origem as redes.
As interrupções longas, com origem em cen-
tros produtores, resultaram num valor de TIEPI
de cerca de 20 minutos, preponderante-
mente resultante de interrupções por causas
próprias (84% do valor do indicador) e por
razões de segurança.
Face às interrupções longas, com origem
nas redes, verificou-se, em 2011, um valor de
TIEPI de cerca de 9 horas. Este valor é, sobre-
tudo, resultante de interrupções por razões
de serviço (50%) e por interrupções imprevis-
tas por causas próprias (48%).
Em relação aos valores padrão para este
indicador, verifica-se o total cumprimento do
estabelecido regulamentarmente.
Ao longo do ano de 2011, a energia não
distribuída, na zona C da ilha da Graciosa,
atingiu os 13,36 MWh.
89
0:06:35
10:34:55
0:21:27
0:02:46
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
Na ilha Graciosa, no decorrer de 2011, regis-
tou-se uma duração média das interrupções
do sistema de 11 horas e 6 minutos.
Como seria expectável, o valor deste indi-
cador para interrupções curtas, quer com
origem em centros produtores, quer com
origem nas redes, é residual, cerca de 3 e 7
minutos, respetivamente.
A duração média das interrupções longas
com origem em centros produtores foi de 21
minutos, na maioria (84%) resultante de cau-
sas próprias e por razões de segurança
(16%).
O SAIDI, referente a interrupções longas com
origem nas redes, de 10 hortas e 35 minutos,
é maioritariamente resultante de interven-
ções para manutenção e/ou investimento
(razões de serviço: 55%). Constata-se um
contributo significativo de interrupções im-
previstas por causas próprias (44%) e um
valor residual referente a interrupções por
acordo com o cliente (1%).
Face aos padrões estabelecidos em sede do
RQS, verifica-se que os mesmos foram intei-
ramente respeitados.
90
3,67
11,89
3,11
1,08
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Durante o ano de 2011, verificou-se, na ilha
Graciosa, uma frequência média de 19,8
interrupções por PdE da rede de distribuição
em média tensão.
Neste período, registaram-se, em média, 1,1
interrupções curtas com origem em centros
produtores, por razões de segurança.
A frequência média de interrupções curtas
com origem nas redes foi de 3,7,sendo 70%
relativo a interrupções por causas próprias e
o restante a interrupções previstas por razões
de serviço.
As interrupções longas, com origem em cen-
tros produtores, resultaram num valor de SAIFI
de 3,1, na maioria relativo a causas próprias
(82%) sendo o restante valor do indicador
referente a interrupções por razões de segu-
rança.
O mesmo indicador, para interrupções lon-
gas com origem nas redes, atingiu as 11,9
interrupções, contribuindo maioritariamente
as interrupções por causas próprias (76%)
tendo, também, expressão as interrupções
previstas por razões de serviço (24%).
91
11 736
9 925
34 914
3 608
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.5.2. Rede de distribuição em
baixa tensão
Interrupções
Na ilha Graciosa, registaram-se 60183 inter-
rupções em pontos de entrega da rede em
baixa tensão. É de referir que, apenas 1%
das interrupções tem origem na rede em
baixa tensão.
Das referidas interrupções, foram classifica-
das como curtas, com origem em centros
produtores, 3608, quase na totalidade relati-
vas a razões de segurança.
Neste período, contaram-se 11736 interrup-
ções curtas com origem nas redes, das quais
cerca de 71% se referem a causas próprias,
enquanto as restantes se deram por razões
de serviço.
Verificaram-se 9925 interrupções longas com
origem em centros produtores, das quais 82%
se referem a causas próprias e 18% a razões
de segurança.
As interrupções longas com origem nas redes
atingiram as 34914, 82% foram referentes a
causas próprias e as demais a razões de
serviço.
92
0:06:45
0:21:06
8:37:46
0:02:53
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
A duração média das interrupções de pon-
tos de entrega de baixa tensão da ilha Gra-
ciosa atingiu as 9 horas e 8 minutos.
As interrupções curtas, com origem em cen-
tros produtores, contribuíram para o valor
global do indicador com cerca de 3 minu-
tos, referentes a interrupções por causas
próprias.
Para interrupções de duração curta, com
origem nas redes, este indicador totalizou
perto de 7 minutos. Cerca de 73% deste
tempo é relativo a interrupções por causas
próprias e o restante a razões de serviço.
Com uma duração média de cerca de 21
minutos, o SAIDI de interrupções longas, com
origem em centros produtores resultou de
interrupções por causas próprias (84%) e de
razões de segurança (16%).
O SAIFI, para interrupções longas e origem
nas redes, com o valor de 8 horas e 38 minu-
tos, advém de interrupções próprias em 52%
do valor e de interrupções previstas por ra-
zões de serviço em cerca de 48%.
O padrão para este indicador foi cumprido.
.
93
3,66
3,08
10,86
1,13
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Em 2011, verificou-se uma frequência média
de 18,7 interrupções em PdE da rede BT.
Nesse ano, registaram-se, em média, 1,1
interrupções curtas, com origem em centros
produtores, relativas a razões de segurança.
Quanto a interrupções curtas com origem
nas redes, verificou-se uma frequência mé-
dia de 3,6 interrupções, 71% das quais por
causas próprias.
Neste período, o SAIFI de interrupções lon-
gas, com origem em centros produtores,
totalizou 3,1 interrupções, das quais 81% são
consequência de interrupções por causas
próprias e o restante devido a razões de
segurança.
Para as interrupções longas com origem nas
redes, verificou-se uma frequência média de
10,9 interrupções. Do valor referido, 82% de-
ve-se a interrupções por causas próprias e o
restante a razões de serviço.
O padrão para este indicador foi respeitado.
94
88
592
247
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.6. São Jorge
Em S. Jorge verificou-se uma considerável
redução (26%) do número de ocorrências
registadas, em 2011, comparativamente a
2010. Esta redução, resultou numa redução
de interrupções em PdE da rede MT, de 41%,
totalizando 927.
5.6.1. Rede de distribuição em
média tensão
Interrupções
Na ilha de São Jorge, durante 2011, regista-
ram-se 927 interrupções em pontos de en-
trega da rede em média tensão.
Nesta ilha, no ano em análise, não se verifi-
caram interrupções curtas com origem em
centros produtores.
Das interrupções registadas, cerca de 27%
dizem respeito a interrupções curtas com
origem nas redes, sendo que estas são, pre-
dominantemente, por causas próprias (76%)
e devido a factos fortuitos ou de força-maior
(20%).
As interrupções longas, com origem em cen-
tros produtores, registadas durante este perí-
odo foram 88, todas decorrentes de causas
próprias.
A maioria das interrupções registada (64%)
teve duração longa e origem nas redes.
Estas interrupções, caracterizam-se por se-
rem predominantemente por causas pró-
prias (51%) verificando-se que 30% são refe-
rentes a casos fortuitos ou de força-maior e
18% por razões de serviço.
95
0:05:50
6:55:38
0:11:28
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI)
O TIEPI para pontos de entrega da rede MT,
registado em São Jorge, durante 2011, foi de
7 horas e 13 minutos.
As interrupções curtas, com origem nas re-
des, contribuem com cerca de 6 minutos
para o valor global do indicador, sendo
preponderantemente resultante de interrup-
ções por causas próprias (73%) e por casos
fortuitos ou de força-maior (20%).
Este indicador, quando referido a interrup-
ções longas, com origem em centros produ-
tores, atinge cerca de 11 minutos, sendo
resultante de interrupções por causas pró-
prias.
As interrupções longas, com origem nas re-
des, resultaram num indicador TIEPI, para o
ano em análise, de 6 horas e 56 minutos.
Destacam-se as interrupções previstas por
razões de serviço (51%) contribuindo, tam-
bém, as interrupções imprevistas por causas
próprias (24%) e os casos fortuitos ou de for-
ça-maior (23%).
Comparando o TIEPI de interrupções longas,
com origem nas redes, por causas próprias,
com o padrão estabelecido regulamentar-
mente, conclui-se que este foi inteiramente
respeitado.
Na zona C da ilha de São Jorge verificou-se,
em 2011, um valor de energia não distribuída
de 25,08 MWh.
96
7:33:09
0:05:54
0:12:14
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
A duração média das interrupções em PdE
da rede MT do sistema da ilha de São Jorge
foi de cerca de 7 horas e 51 minutos.
O valor deste indicador para interrupções
curtas, com origem nas redes, teve um valor
inferior a 6 minutos, referente a interrupções
por causas próprias (74%) e casos fortuitos
(22%).
Para interrupções longas, com origem em
sistemas produtores registou-se, em 2011, um
valor de SAIDI de 12 minutos, na totalidade
referente a interrupções por causas próprias.
As interrupções longas, com origem nas re-
des, resultaram num indicador SAIDI de 7
horas e 33 minutos, salientando-se que cerca
de 51% deste valor é respeitante a interven-
ções nas redes, para ações de manutenção
ou investimento. Para o valor global contri-
buem também causas próprias (27%) e fac-
tos fortuitos ou de força-maior (20%).
O padrão definido a nível regulamentar
para o SAIDI (Zona de qualidade do tipo C)
foi comprido.
97
6,49
0,96
2,73
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Em 2011, na ilha de São Jorge, registaram-se,
em média, 10,2 interrupções em PdE da rede
de média tensão.
Constata-se a preponderância das redes
com origem no número médio de interrup-
ções (91%).
Neste período, o valor do SAIFI para as inter-
rupções curtas, com origem nas redes, foi de
2,7, na maioria relativas a interrupções por
causas próprias (76%) e factos fortuitos ou de
força-maior (20%).
Os centros produtores foram responsáveis,
em média, por cerca de uma interrupção
longa por PdE, totalmente devido a inter-
rupções por causas próprias.
Para interrupções longas, com origem nas
redes, constata-se uma frequência média
de interrupções do sistema de 6,5. Aproxi-
madamente 51% do valor deste indicador é
resultante de interrupções por causas pró-
prias, distribuindo-se o restante valor por
interrupções fortuitas (30%), razões de serviço
(18%) e acordo com o cliente (1%).
Comparativamente ao valor padrão, esta-
belecido regulamentarmente para a zona
de qualidade C existente nesta ilha, com-
prova-se o cumprimento do exigido.
98
15 482
5 414
32 446
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.6.2. Rede de distribuição em
baixa tensão
Interrupções
Na ilha de São Jorge registaram-se, no de-
correr de 2011, 53342 interrupções em pon-
tos de entrega da rede BT. Menos de 1%
destas interrupções teve origem na rede de
baixa tensão.
Neste período, para a ilha em questão, não
se verificaram interrupções curtas com ori-
gem em centros produtores.
Foram registadas 15482 interrupções curtas
com origem nas redes, das quais 77% dizem
respeito a interrupções por causas próprias e
18% se referem a casos fortuitos ou de força-
maior.
Com origem na produção, apuraram-se
5414 interrupções longas, na totalidade rela-
tivas a causas próprias.
As 32446 interrupções de duração longa e
origem nas redes registadas, repartem-se,
pelas causas que lhes dão origem, da se-
guinte forma: 50% são interrupções por cau-
sas próprias; 30% devem-se a casos fortuitos;
10% referem-se a razões de serviço.
O valor apurado para este indicador cum-
pre o estabelecido regulamentarmente.
99
0:05:56
0:11:46
6:17:45
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
A duração média de interrupções, registada
em 2011 na ilha de São Jorge, foi de 6 horas
e 18 minutos.
O valor do indicador SAIDI, para interrupções
curtas com origem nas redes, foi de cerca
de 6 minutos. Aproximadamente 75% deste
tempo é relativo a interrupções por causas
próprias, 18% a interrupções fortuitas e 6%
deve-se a intervenções por razões de servi-
ço.
As interrupções longas com origem em cen-
tros produtores, que ocorreram totalmente
por causas próprias, atingiram uma duração
média de12 minutos.
Para interrupções longas com origem nas
redes, registou-se um indicador SAIDI de 6
horas e 18 minutos, sendo que 54% deste
valor é referente a razões de serviço, 28%
devem-se a interrupções por causas próprias
e 18% do tempo referido resulta de casos
fortuitos ou de força-maior.
O indicador SAIDI cumpre inteiramente o
padrão definido no RQS.
100
2,71
0,93
5,64
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Durante 2011, registaram-se, em média, uma
frequência de 9,3 interrupções em PdE da
rede em baixa tensão desta ilha.
A frequência média de interrupções curtas,
com origem nas redes, foi de 2,7. Aproxima-
damente 77% deste valor resulta de inter-
rupções por causas próprias, verificando-se
também que 18% do valor referido se deve a
casos fortuitos e 5% a intervenções por ra-
zões de serviço.
A frequência média de interrupções longas,
com origem em centros produtores, foi infe-
rior a 1, sendo totalmente referente a inter-
rupções por causas próprias.
As interrupções longas com origem nas redes
tiveram uma frequência média de 5,6 inter-
rupções, valor que resulta em 50% de inter-
rupções por causas próprias, em 31% de
casos fortuitos ou de força-maior e em 20%
de interrupções por razões de serviço.
Os padrões estabelecidos regulamentar-
mente foram inteiramente respeitados.
101
601
428
93
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.7. Pico
No decorrer de 2011, verificaram-se menos
47% ocorrências na ilha do Pico do que em
2010. Esta redução de 67 ocorrências resulta
em menos 657 interrupções em PdE das re-
des MT, menos 41%.
5.7.1. Rede de distribuição em
média tensão
Interrupções
No decorrer de 2011, foram registadas 1122
interrupções em PdE da rede MT da ilha do
Pico.
Não se tendo registado qualquer interrup-
ção curta, com origem em centros produto-
res, verificaram-se 93 interrupções desta
natureza com origem nas redes. Estas foram,
na maioria, casos fortuitos ou de força-maior
(60%), tendo-se também verificado uma
elevada percentagem de interrupções por
causas próprias (39%).
No período em análise, foram registadas 428
interrupções longas com origem em centros
produtores, na totalidade resultante de cau-
sas próprias.
Registaram-se 601 interrupções longas, com
origem nas redes, a maioria relativa a situa-
ções próprias (54%). Neste período, para a
mesma tipologia de interrupções, 34% destas
deveram-se a intervenções na rede, por
razões de serviço e 4% por acordo com o
cliente.
102
2:32:10
0:32:23
0:00:55
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI)
Em 2011, o tempo de interrupção equivalen-
te da potência instalada, da rede em média
tensão, da ilha do Pico, foi de 3 horas e 6
minutos.
O tempo relativo a interrupções curtas com
origem nas redes é inferir a 1 minuto, repar-
tindo-se entre o resultante de interrupções
fortuitas ou de força-maior (60%) e causas
próprias (40%).
Para as interrupções longas, com origem em
centros produtores, obteve-se um valor para
o indicador TIEPI de 32 minutos, totalmente
resultante de interrupções por causas pró-
prias.
O valor atingido por este indicador resulta,
fundamentalmente, de interrupções longas,
com origem nas redes, totalizando 2 horas e
32 minutos. Aproximadamente 72% do tem-
po de interrupção equivalente é resultante
de interrupções por razões de serviço, con-
tribuindo também: causas próprias (15%);
acordo com o cliente (12%) e fortuitas (1%).
O valor do indicador TIEPI, da ilha do Pico,
cumpriu inteiramente o padrão estabelecido
para esta ilha (zona de qualidade do tipo
C).
Na ilha do Pico, o valor de END, registado na
zona de qualidade de serviço C em 2011, foi
de 113,4 MWh.
103
3:24:34
0:41:29
0:01:05
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
A duração média das interrupções regista-
das no Pico, durante 2011, foi de 4 horas e 7
minutos.
As interrupções curtas, com origem nas re-
des, contribuíram para o valor referido com
cerca de 1 minuto.
As interrupções longas, com origem em cen-
tros produtores, todas devido a causas pró-
prias, tiveram uma duração média de 41
minutos.
Quando referido às interrupções longas,
com origem nas redes, o SAIDI atingiu as 3
horas e 25 minutos. A maioria deste tempo
deve-se a interrupções previstas para inter-
venções de manutenção e investimento
(82%), verificando-se que cerca de 14% se
deve a situações imprevistas por causas
próprias e 4% por acordo com o cliente.
O indicador SAIDI, para interrupções longas,
por causas próprias com origem nas redes,
ficou abaixo do padrão, cumprindo o esta-
belecido regulamentarmente.
104
3,53
2,51
0,55
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Na ilha do Pico, em 2011 registou-se uma
frequência média de interrupções do siste-
ma de 6,6 interrupções.
O valor deste indicador para interrupções
curtas, com origem nas redes, foi de 0,6 in-
terrupções.
Para interrupções longas com origem em
centros produtores verificaram-se, neste
período, o SAIFI foi de 2,5interrupções, total-
mente por causas próprias.
Relativamente a interrupções com origem
nas redes, de duração longa, registou-se um
SAIFI de 3,5 interrupções. Cerca de 54% des-
te valor refere-se a interrupções imprevistas
por causas próprias e 34% a razões de servi-
ço.
O padrão estabelecido regulamentarmente
para este indicador foi totalmente cumprido.
105
5 319
24 500
37 525
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.7.2. Rede de distribuição em
baixa tensão
Interrupções
Na ilha do Pico, registaram-se 67344 inter-
rupções em pontos de entrega da rede em
baixa tensão. Do número de interrupções
referido, 9% teve origem nas redes em baixa
tensão.
Num total de 5319 interrupções curtas com
origem nas redes, verifica-se que 37% se
devem a causas próprias e 65% são referen-
tes a intervenções nas redes.
As 24500 interrupções longas e origem em
centros produtores foram inteiramente resul-
tantes de causas próprias.
No ano em análise, foram contabilizadas
37525 interrupções longas com origem nas
redes, das quais 51% se referem a interrup-
ções por causas próprias, 42% a razões de
serviço e 7% se devem a situações de força-
maior.
106
0:01:10
0:44:45
5:05:38
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
No ano em análise, foi registado uma dura-
ção média de 5 horas e 52 minutos das inter-
rupções em PdE de baixa tensão da ilha do
Pico.
As interrupções curtas com origem nas redes
tiveram uma duração média de 1 minuto,
na maioria resultante de interrupções por
razões de serviço (63%), com o contributo
em cerca de 37% de interrupções por cau-
sas próprias.
Para interrupções longas com origem em
centros produtores, este indicador totalizou
45 minutos, resultante de interrupções por
causas próprias.
Com uma duração média de 5 horas e 6
minutos, relativa a interrupções longas com
origem nas redes, o indicador SAIFI decom-
põe-se em 85% do valor referente a interrup-
ções por razões de serviço, 14% em conse-
quência de interrupções por causas próprias
e 1% devido a factos fortuitos.
O padrão definido no RQS para este indica-
dor foi cumprido.
107
0,59
2,69
4,13
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Na ilha do Pico, registou-se durante 2011
uma frequência média de 7,4 interrupções
em PdE da rede BT.
As interrupções curtas com origem nas redes
têm uma frequência média inferior a 0,6,
resultante de interrupções por causas pró-
prias (37%) e, sobretudo, de casos fortuitos
ou de força-maior (63%).
As interrupções longas com origem em cen-
tros produtores apresentam uma frequência
média de 2,7, resultante de interrupções por
causas próprias.
Para interrupções longas com origem nas
redes, verificou-se um valor para este indi-
cador de 4,1, o qual é composto em 51% por
interrupções por causas próprias, 42% por
interrupções por razões de serviço e 7% em
consequência de casos fortuitos.
Em relação ao padrão regulamentar para
este indicador, atesta-se o cumprimento do
mesmo.
108
123
270
761
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.8. Faial
Durante 2011 verificaram-se 88 ocorrências
na ilha do Faial, cerca de menos 10% do que
em 2010. Em resultado da referida redução,
o número de interrupções em PdE da rede
MT baixou 62% para 1088.
5.8.1. Rede de distribuição em
média tensão
Interrupções
Durante 2011, verificaram-se 1154 interrup-
ções em pontos de entrega da rede MT da
ilha do Faial. Em virtude da maior concen-
tração de PdE em zonas do tipo C, verifica-
se a concentração do número de interrup-
ções nesta zona de qualidade ed serviço.
Desta forma, do valor referido, apenas 27 se
registaram em zonas do tipo A.
Neste período, ocorreram 123 interrupções
curtas, com origem nas redes, 67% relativas a
interrupções por causas próprias e 33% por
razões de serviço. Em zonas do tipo A ape-
nas se registaram 10 situações desta nature-
za, 9 das quais por razões de serviço e 1 a
pedido do cliente. Em zonas do tipo C, para
além de intervenções na rede (razões de
serviço), constata-se uma elevada percen-
tagem de causas próprias (73%).
A maioria das interrupções longas, regista-
das nesta ilha, teve origem em centros pro-
dutores. A totalidade dos 761 casos regista-
dos ocorreu por causas próprias.
Das 270 interrupções longas, registadas ten-
do como origem as redes, 75% tiveram cau-
sas próprias. Verifica-se que cerca de 19%
desse valor é referente a razões de serviço e
7% por acordo com o cliente. Nas zonas do
tipo A, registaram-se apenas 27 interrupções,
48% por razões de serviço e 44% por acordo
com o cliente. Nas zonas do tipo C regista-
ram-se 243 interrupções, a maioria das
109
Zona A Zona C
27 243
624624
113113
137
10
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
quais por causas próprias (82%) e as demais
por razões de serviço (15%) e por acordo com
o cliente (2%).
110
0:58:54
2:10:57
0:01:11
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI)
O TIEPI registado na ilha do Faial em 2011
totalizou 2 horas e 10 minutos.
O valor do indicador para interrupções cur-
tas é, como esperado, residual (1 minuto).
À semelhança do verificado com o número
de interrupções, o maior contributo para o
valor global deste indicador é referente a
interrupções longas com origem em centros
produtores. Para a ilha do Faial este indica-
dor totalizou 2 horas e 11 minutos, na totali-
dade relativo a interrupções por causas
próprias, correspondendo a: 1 hora e 45
minutos em zonas do tipo A e 2 horas e 38
minutos em zonas do tipo C.
Considerando apenas as interrupções lon-
gas com origem nas redes, o TIEPI resultante
para esta ilha foi de 59 minutos. Este valor
resulta de interrupções por causas próprias
(27%), acordo com o cliente (36%) e razões
de serviço (37%).
Ao nível das zonas de qualidade de serviço
constata-se um valor substancialmente mais
baixo em zonas do tipo A, 25 minutos, quan-
do comparando com zonas do tipo C, onde
este indicador atingiu 1 hora e 38 minutos.
Nas zonas do tipo A, o valor do indicador é
resultante, sobretudo, de razões de serviço e
por acordo com o cliente (48%) Em zonas do
tipo C é mais sentida a influência de inter-
rupções por causas próprias (35%), sendo,
naturalmente, menor a expressão das inter-
rupções por razões de serviço (32%) e por
acordo com o cliente (32%).
O indicador TIEPI cumpriu totalmente os pa-
drões definidos em sede do RQS para as
zonas A e C.
Em 2011, o valor da END na ilha do Faial foi
de 12,28 MWh, para a zona de qualidade de
serviço A, e de 24,66MWh para a zona C.
111
0:25:19 1:37:38
2:41:022:41:02
0:02:310:02:31
1:44:44
0:00:01
Zona A Zona C
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
112
0:55:24
2:26:09
0:01:41
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
A duração média das interrupções regista-
das em PdE da rede MT da ilha do Faial,
durante 2011, foi de cerca de 3 horas e 23
minutos. Quando referido às zonas de quali-
dade de serviço, o SAIDI foi de 2 horas e 11
minutos em zonas do tipo A, e de 3 horas e
58 minutos em zonas do tipo C.
O valor do SAIDI, para interrupções curtas,
com origem nas redes, tem um valor inferior
a 2 minutos. Este valor resulta sobretudo de
interrupções por causas próprias, exceto em
zonas do tipo A, onde estas não ocorreram
durante 2011.
As interrupções de duração longa, com
origem em centros produtores, tiveram uma
duração média de 2 horas e 26 minutos. Nas
zonas do tipo A este indicador teve um valor
de 1 hora e 45 minutos sendo em zonas do
tipo B de 2 horas e 46 minutos. O valor destes
indicadores resulta inteiramente de interrup-
ções por causas próprias.
Para as interrupções longas, com origem nas
redes, verifica-se um valor de SAIDI para a
ilha do Faial de 55 minutos. Em zonas do tipo
A este indicador foi de 27 minutos, sobretudo
por razões de serviço (59%) e por acordo
com o cliente (41%). Para as zonas do tipo C,
com 1 hora e 9 minutos, preponderam as
interrupções por causas próprias (67%). As
razões de serviço tiveram um peso de 22%
no valor deste indicador e as interrupções
por acordo com o cliente tiveram um peso
de 11%.
Face aos padrões estabelecidos regulamen-
tarmente constata-se o cumprimento dos
mesmos nas zonas A e C.
113
0:26:58 1:09:21
2:46:302:46:30
Zona A Zona C
1:44:31
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
114
2,02
5,69
0,92
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Na ilha do Faial, no decorrer de 2011, regis-
tou-se uma frequência média de 8,6 de
interrupções por ponto de entrega, da rede
em média tensão. Nas zonas do tipo A este
valor atingiu as 4,0 interrupções e em zonas
do tipo C foi de 10,9 interrupções.
A frequência média de interrupções curtas
com origem nas redes foi de 0,9, maioritari-
amente por causas próprias (67%). Em zonas
do tipo A o SAIFI foi de 0,2 interrupções e em
zonas C foi de 1,3 interrupções.
O SAIFI do Faial, referente a interrupções
longas com origem em centros produtores
foi de 5,7. Em zonas do tipo A, este indicador
foi de 3,1 interrupções e em zonas do tipo C
de 7,0 interrupções. Estas interrupções foram
imprevistas e tiveram causas próprias.
Ao nível das interrupções curtas, com origem
nas redes, a frequência média foi de 2,0
interrupções para a ilha. Ao nível das zonas
de qualidade de serviço, registaram-se, em
média, 0,6 interrupções em zonas do tipo A e
2,7 em zonas do tipo C. Nas zonas de quali-
dade de serviço A, o valor do indicador
resulta, particularmente, de razões de servi-
ço (48%) e de acordo com o cliente (44%).
Nas zonas do tipo C, a maior parte do valor
do indicador resulta de interrupções por
causas próprias (82%)
Os padrões estabelecidos pelo RQS para
este indicador foram totalmente respeitados.
115
0,61 2,71
6,956,95
1,26
Zona A Zona C
3,11
0,23
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
116
953 12 563
32 37532 375
5 8235 823
Zona A Zona C
11 723
728
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.8.2. Rede de distribuição em
baixa tensão
Interrupções
No ano de 2011, foram assinaladas 64165 inter-
rupções em pontos de entrega da rede BT da
ilha do Faial. Em zonas do tipo A, o número de
interrupções foi de 13404 e em zonas do tipo C
foi de 50761. Salienta-se que menos de 0,5%
das referidas interrupções têm origem na rede
BT.
Neste ano não se registaram interrupções
curtas com origem em centros produtores.
As interrupções curtas com origem nas redes,
registadas neste período, num total de 6551,
atingiram, sobretudo, PdE de zonas do tipo B.
Estas interrupções foram, maioritariamente,
devidas a causas próprias (68%) e as restantes
por razões de serviço, embora com compor-
tamentos distintos nas diferentes zonas de
qualidade.
As interrupções longas com origem em cen-
tros produtores, num total de 44098, registadas
durante este ano foram inteiramente devido a
causas próprias.
O número de interrupções longas com origem
nas redes, 13516, foi predominantemente re-
sultado de causas próprias (85%), tendo-se
registado cerca de 13% deste valor por razões
de serviço e 1% por acordo com os clientes.
117
0:05:09 1:00:55
2:56:242:56:24
0:02:460:02:46
Zona A Zona C
1:58:07
0:00:03
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do sis-
tema (SAIDI)
Em 2011, o indicador SAIDI, para PdE da rede
BT da ilha do Faial, atingiu as 2 horas e 4 minu-
tos em zonas do tipo A e 4 horas em zonas do
tipo C.
Relativo a interrupções curtas com origem nas
redes, o indicador resultante de 2011 é residu-
al: 3 segundos em zonas do tipo A e menos de
3 minutos em zonas do tipo C.
As interrupções longas, com origem em cen-
tros produtores, apresentam um valor de SAIDI
de 1 hora e 58 minutos em zonas do tipo A e
de 2 horas e 56 minutos em zonas do tipo C.
Estes valores resultam de interrupções por
causas próprias.
Considerando apenas interrupções longas
com origem nas redes, apuraram-se os seguin-
tes valores do indicador SAIDI: zonas A, 5 minu-
tos, zona C, 1 hora e 1 minuto. Em zonas do
tipo A, 58% do tempo registado é referente a
interrupções por causas próprias e 33% por
razões de serviço. Para as zonas do tipo C, a
proporção varia, sendo as interrupções por
causas próprias responsáveis por cerca de
79% daquele tempo e as interrupções previs-
tas por razões de serviço por cerca de 20%.
Os padrões definidos foram cumpridos nas
zonas A e C.
118
0,29 2,88
7,437,43
1,331,33
Zona A Zona C
3,52
0,22
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Na ilha do Faial, a frequência média de inter-
rupções registada foi de 4,0 em zonas do tipo
A e 11,6 em zonas do tipo C.
As interrupções curtas com origem nas redes
apresentaram uma frequência média de 0,2
em zonas do tipo A e 1,3 em zonas do tipo C,
constatando-se uma maior influência de inter-
rupções por causas próprias em zonas do tipo
C, relativamente a zonas do tipo A.
Neste ano, com referência a interrupções
longas com origem em centros produtores,
verificou-se uma frequência média de 3,5
interrupções em zonas A e de 7,4 em zonas do
tipo C, em resultado de interrupções por cau-
sas próprias.
Relativamente às interrupções com origem
nas redes, de duração longa, registou-se uma
frequência média de 0,3 interrupções em
zonas do tipo A e de 2,9 em zonas do tipo C.
Em zonas do tipo A prepondera, no valor do
indicador, a influência de interrupções por
causas próprias (85%) e de razões de serviço
(13%). Nas zonas do tipo C, mantém-se as
causas referidas, com contributos ligeiramente
diferentes: 84% relativos a interrupções por
causas próprias e 16% a razões de serviço.
Os padrões regulamentares foram cumpridos
nas duas zonas.
119
29
57
191
219
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.9. Flores
Emboras se tenham verificado mais 19 ocor-
rências na ilha das Flores, durante 2011,
comparativamente ao ano de 2010, o nú-
mero de interrupções em PdE da rede MT foi
inferior em 37%, ou seja, 496.
5.9.1. Rede de distribuição em
média tensão
Interrupções
Na ilha das Flores, em 2011, registaram-se 496
interrupções em pontos de entrega da rede
em média tensão.
Neste ano, verificaram-se 86 interrupções
curtas, 29 das quais com origem nas redes e
57 em centros produtores. As interrupções
curtas, com origem em centros produtores,
são maioritariamente por razões de segu-
rança (96%). Quando com origem nas redes,
estas interrupções devem-se principalmente
a razões de serviço (48%), causas fortuitas ou
de força-maior (34%) e causas próprias
(17%).
Neste período, registaram-se 219 interrup-
ções longas com origem em centros produ-
tores, 50% das quais por razões de seguran-
ça e 50% por causas próprias.
Das 191 interrupções longas com origem nas
redes, 34% são referentes a causas próprias,
28% por razões de serviço e 27% por casos
fortuitos ou de força maior.
120
0:00:57
4:05:22
1:06:15
0:01:51
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI)
O indicador TIEPI, de 2011, para a ilha das
Flores, totalizou 5 horas e 14 minutos.
O valor deste indicador para as interrupções
curtas é pequeno, não atingindo os 2 minu-
tos quando a origem das interrupções são os
centros produtores e tendo menos de 1 mi-
nuto para interrupções com origem nas re-
des.
Para interrupções longas com origem nos
centros produtores, apurou-se um valor do
TIEPI de 1 hora e 6 minutos, 52% relativos a
interrupções por causas próprias e 48% por
razões de segurança.
Com um valor, para 2011, de 4 horas e 5
minutos, o indicador TIEPI da ilha das Flores
resulta em grande parte de casos fortuitos
ou de força-maior (39%). Cerca de 35%, do
valor deste indicador, resulta de interrupções
previstas por razões de serviço.
Comparativamente ao padrão estabeleci-
do, verifica-se que o indicador ficou abaixo
do mesmo, cumprindo o estabelecido regu-
lamentarmente.
A END, verificada em 2011 na zona C da ilha
das Flores, foi de 6,84 MWh.
121
0:01:15
5:16:44
1:10:43
0:01:47
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
A duração média das interrupções em PdE
da rede MT da ilha das Flores, em 2011, foi
de 6 horas e 30 minutos.
A duração média de interrupções curtas é
muito reduzida, tanto para as interrupções
com origem em centros produtores como
com origem nas redes.
Totalizando 1 hora e 10 minutos, o TIEPI relati-
vo a interrupções longas, com origem em
centros produtores, teve repartição idêntica
entre situações próprias e razões de segu-
rança.
Para as interrupções longas com origem nas
redes, com 5 horas e 17 minutos de TIEPI
registado em 2011, constata-se que 41% se
refere a interrupções fortuitas ou de força-
maior, 28% são relativas a interrupções por
razões de serviço e 19% por causas próprias.
Face ao padrão estabelecido para este
indicador, verifica-se o cumprimento do
mesmo.
122
0,68
4,43
5,07
1,35
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Em 2011registaram-se, em média, 11,5 inter-
rupções em pontos de entrega da rede em
média tensão da lha das Flores.
O valor do indicador SAIFI para interrupções
curtas com origem em centros produtores
atinge as 1,4 interrupções, sendo que 97%
deste valor se refere a razões de segurança.
Neste ano registou-se, em média, menos de
uma interrupção curta com origem nas re-
des (0,7). Preponderantemente por razões
de serviço (49%), verifica-se que cerca de
34% do valor do indicador é resultante de
casos fortuitos e 17% é relativo a interrupções
por causas próprias.
As interrupções longas com origem em cen-
tros produtores apresentam uma frequência
média de 5,1 interrupções , 51% referente a
razões de segurança e 49% por causas pró-
prias.
Neste ano registou-se uma frequência mé-
dia de 4,4 interrupções curtas com origem
nas redes. O valor apurado para este indi-
cador, 37% refere-se a interrupções por cau-
sas próprias, contribuindo também de forma
relevante: as interrupções por razões de
serviço (29%) e casos fortuitos (26%).
O padrão estabelecido foi respeitado.
123
1 127
14 666
10 811
2 830
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.9.2. Rede de distribuição em
baixa tensão
Interrupções
Na ilha das Flores, contabilizaram-se 29434
interrupções em PdE da rede em baixa ten-
são, das quais apenas 1% teve origem na
própria rede BT.
Verificaram-se 2830 interrupções curtas, com
origem em centros produtores, por razões de
segurança.
As interrupções curtas com origem nas redes
registadas neste período totalizaram 1127,
53% das quais por casos fortuitos ou de for-
ça-maior, 32% por causas próprias e 15%
devido a razões de serviço.
Tendo origem em centros produtores, regis-
taram-se, neste período, 14666 interrupções
longas. Destas, 59% referem-se a interrup-
ções por causas próprias e as demais por
razões de segurança.
Quanto a interrupções longas com origem
nas redes, verificaram-se 10811, com cerca
de 40% a referirem-se a interrupções por
causas próprias, 33% a casos fortuitos e 23%
por razões de serviço.
124
0:00:46
1:19:23
5:58:25
0:01:35
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
Em 2011, a duração média das interrupções
de PdE de BT da ilha das Flores foi de 7 horas
e 20 minutos.
O valor deste indicador para interrupções
curtas é residual, não representando 1% do
valor do indicador.
Para interrupções longas com origem em
centros produtores, registou-se um SAIDI de 1
hora e 19 minutos, valor para o qual contri-
buem as interrupções por causas próprias
(57%) e por razões de segurança (43%).
As interrupções longas com origem nas redes
resultaram num SAIDI de 5 horas e 58 minu-
tos. Verifica-se que cerca de 53% deste
tempo é relativo a interrupções por casos
fortuitos ou de força-maior, 25% de interrup-
ções imprevistas por causas próprias, repre-
sentando as interrupções por razões de ser-
viço cerca de 16% do tempo apresentado.
O padrão definido pelo RQS para este indi-
cador foi integralmente cumprido.
125
0,47
6,12
4,53
1,21
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
No ano em análise, verificou-se uma fre-
quência média de 12,3 interrupções nos PdE
desta ilha.
Este indicador, quando referido a interrup-
ções curtas com origem em centros produ-
tores, foi em 2011 de 1,2 interrupções, na
totalidade refentes a situações por causas
próprias.
As interrupções curtas com origem nas redes
apresentam um valor de SAFI de 0,5, resul-
tando em cerca de 52% de interrupções por
casos fortuitos ou de força-maior, em 32% de
interrupções por causas próprias e 16% rela-
tivo a razões de serviço.
Em 2011, verificou-se uma frequência média
de 6,1 interrupções longas com origem em
centros produtores, valor do qual 59% é rela-
tivo a causas próprias e o restante a razões
de segurança.
Para interrupções longas com origem nas
redes, constata-se uma frequência média
de 4,5 interrupções. Para este indicador con-
tribuem, principalmente: interrupções por
causas próprias (40%); casos fortuitos ou de
força-maior (33%); e interrupções previstas
por razões de serviço (23%).
O padrão estabelecido para este indicador
foi cumprido.
126
4
00:41:50
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.10. Corvo
Na ilha do Corvo, no decorrer de 2011, ape-
nas se verificara 4 ocorrências/interrupções
longas que tiveram origem no centro produ-
tor desta ilha.
5.10.1. Rede de distribuição em
média tensão
Interrupções
Durante o ano de 2011, registaram-se 4 inter-
rupções do único ponto de entrega da rede
MT desta ilha, com origem na central térmi-
ca do Corvo. Uma destas interrupções foi
devido a razões de segurança e as restantes
por causas próprias.
Tempo de interrupção equivalente da
potência instalada (TIEPI)
No período em análise, o valor do TIEPI foi de
cerca de 42 minutos.
A energia não distribuída na zona C da ilha
em estudo atinge os 0,11 MWh.
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
Em 2011, o SAIDI da ilha do Corvo foi de 42
minutos.
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Na ilha do Corvo, verificou-se um SAIFI de 4.
Número de interrupções e SAIFI
TIEPI e SAIDI
127
1 677
836
232
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
5.10.2. Rede de distribuição em
baixa tensão
Interrupções
Em 2011, verificaram-se 2745 interrupções em
pontos de entrega da rede em baixa tensão
da ilha do Corvo. Nesta ilha, cerca de 30%
das interrupções verificadas têm origem na
baixa tensão.
Verificaram-se 232 interrupções curtas com
origem na central térmica do Corvo, que se
deram por causas própria.
Das 1677 interrupções longas registadas,
com origem na central térmica, 84% deve-
ram-se a causas próprias e as restantes a
razões de segurança.
As interrupções longas com origem na rede
(todas com origem na rede BT), num total de
836, repartiram-se entre situações de causas
próprias (54%) e razões de serviço.
128
0:02:37
1:26:52
5:10:41
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Duração média das interrupções do
sistema (SAIDI)
Na ilha do Corvo, verificou-se uma duração
média das interrupções de PdE da rede BT
de 6 horas e 40 minutos.
Do tempo referido, cerca de 3 minutos
correspondem a interrupções curtas com
origem na central térmica, por causas
próprias.
O indicador SAIDI, para interrupções longas
com origem em centros produtores, atingiu 1
hora e 27 minutos, em que 80% deste tempo
é relativo a interrupções por causas próprias
e o restante a razões de segurança.
Para interrupções longas com origem nas
redes, verifica-se uma duração média de 5
horas e 11 minutos, com cerca de 86% deste
tempo relativo a razões de serviço e o
demais por causas próprias.
O padrão definido pelo RQS para este
indicador foi inteiramente respeitado.
129
0,94
6,65
3,33
Acordo c/ cliente Razões de serviço Facto imputável ao cliente Fortuitas ou de força maior Razões de segurança Próprias Reengate Facto imputável ao cliente
Interrupções Previstas Interrupções Imprevistas
Produção - Int. Curtas Redes - Int. Curtas Produção - Int. Longas Redes - Int. Longas
Frequência média de interrupções do
sistema (SAIFI)
Na ilha do Corvo, registaram-se, em média,
10,9 interrupções por ponto de entrega da
rede em baixa tensão.
As interrupções curtas com origem no centro
produtor tiveram uma frequência média de
0,9, derivada de interrupções por causas
próprias.
O SAIFI, para interrupções longas com ori-
gem no centro produtor desta ilha, foi de
6,7, 84% devido a interrupções por causas
próprias.
Neste ano registaram-se, em média, 3,3 inter-
rupções longas com origem na rede BT, 55%
das quais por causas próprias e as restantes
por razões de serviço.
Face aos padrões regulamentares, afere-se
o cumprimento do indicador SAIFI.
130 5.11. Indicadores individuais da continuidade de serviço
Se os indicadores de carácter geral referem-se
à totalidade dos clientes, os indicadores de
natureza individual reportam-se por ponto de
entrega, por cliente ou por ponto de ligação
de um produtor. Sempre que se verifique o
incumprimento destes indicadores, os clientes
têm direito às compensações estipuladas no
ponto 1 do artigo 47º do RQS.
Com base no número e duração acumulada
das interrupções em cada PdE da rede de
distribuição (BT e MT), verificou-se, por confron-
to com os padrões estabelecidos no RQS, a
existência de algumas situações de incumpri-
mento. Seguindo criteriosamente o estabele-
cido neste regulamento, excluindo as inter-
rupções que este prevê, identificaram-se os
clientes cujos padrões individuais de qualida-
de de serviço não tinham sido cumpridos, em
número ou em duração. Nas tabelas seguintes
constam os padrões estipulados no RQS.
No ano de 2011, verificaram-se 536 situações
de incumprimento dos padrões individuais de
qualidade de serviço Este número representa
menos de 1% do número de clientes da EDA.
Das 9 ilhas que compõem o arquipélago dos
Açores, 4 viram clientes serem compensados.
Como podemos constatar pela tabela “Nú-
mero total de compensações” a grande mai-
oria dos clientes a serem compensados são
de baixa tensão, cerca de 95,1%, e perten-
cem às ilhas Santa Maria, São Miguel, Terceira
e Faial com 0,2%, 0,2%, 99,3 e 0,4%, respetiva-
mente.
O total das situações de incumprimento dos
indicadores individuais de qualidade de servi-
ço totalizou uma quantia de 5 171,3€. Apesar
da média tensão ter apenas 4,9% do número
de situações de incumprimento, representa
cerca de 88 % do valor das compensações.
No ano de 2011, verificaram-se 536 situações
de incumprimento dos padrões individuais de
qualidade de serviço Este número representa
menos de 1% do número de clientes da EDA.
Das 9 ilhas que compõem o arquipélago dos
Açores, 4 viram clientes serem compensados.
Gráfico 5-1 Número de interrupções por ano
Gráfico 5-2 Duração total das interrupções (horas por ano)
Zona de Qualidade de Serv iço Média Tensão Baixa tensão
A 9 13
B 22 28
C 44 50
Zona de Qualidade de Serv iço Média Tensão Baixa tensão
A 4 6
B 9 11
C 22 27
131 Como podemos constatar pela tabela “Nú-
mero total de compensações” a grande mai-
oria dos clientes a serem compensados são
de baixa tensão, cerca de 95,1%, e perten-
cem às ilhas Santa Maria, São Miguel, Terceira
e Faial com 0,2%, 0,2%, 99,3 e 0,4%, respetiva-
mente.
O total das situações de incumprimento dos
indicadores individuais de qualidade de servi-
ço totalizou uma quantia de 5 171,3€. Apesar
da média tensão ter apenas 4,9% do número
de situações de incumprimento, representa
cerca de 88 % do valor das compensações.
Gráfico 5-3 Número total de compensações
Gráfico 5-4 Valor total de compensações (€)
De acordo com a tabela seguinte, de forma a
melhorar a Qualidade de Serviço, verifica-se
que 388,2€ do total de 5 171,3€ reverteram
para o Fundo de Reforço dos Investimentos
das respetivas zonas. Das 536 situações de
clientes com direito a indemnização, 54 de-
ram, efetivamente, origem a compensação a
clientes enquanto as restantes 482 reverteram
para o Fundo de Reforço dos Investimentos
das respetivas zonas, de forma a melhorar a
sua Qualidade de Serviço.
BT <20,7 BT >=20,7 MT BT <20,7 BT >=20,7 MT
Santa Maria
C 1 1
São Miguel
A 1 1
Terceira
A 306 19 14 174 8 11 532
Faial
A 1 1 2
Total EDA 306 19 15 176 9 11 536
TotalZonaNúmero Duração
BT <20,7 BT >=20,7 MT BT <20,7 BT >=20,7 MT
SANTA MARIA
C 18,6 18,6
SÃO MIGUEL
A 7,0 7,0
TERCEIRA
A 334,1 77,0 1320,0 75,8 111,6 3146,6 5065,1
Faial
A 80,0 0,6 80,6
Total EDA 334,1 77,0 1400,0 95,0 118,6 3146,6 5171,3
TotalZonaNúmero Duração
133
Qualidade da onda de tensão 6.
A qualidade da energia entregue aos consu-
midores, que é definida pela forma da onda
de tensão, está diretamente relacionada com
a qualidade da onda de tensão da rede.
Embora existam uma série de índices para
qualificar a onda de tensão, serão, em última
estancia, os equipamentos dos consumidores
a determinar a qualidade da mesma. Com a
crescente automatização das indústrias, a
qualidade da forma da onda de tensão tor-
na-se cada vez mais relevante considerando
que, a falta de regulação da mesma pode
acarretar custos elevados, principalmente,
para os consumidores industriais.
De acordo com o estipulado no Regulamento
de Qualidade de Serviço, compete à conces-
sionária de transporte e distribuição garantir
que a energia elétrica fornecida cumpre o
especificado nas normas e/ou regulamentos,
sendo que, os parâmetros da qualidade da
onda de tensão devem ser monitorizados
numa amostra da rede segundo um plano a
submeter a aprovação à Direção Regional do
Comércio, Industria e Energia, competindo à
entidade reguladora (ERSE) a fiscalização do
cumprimento deste plano.
6.1. Plano de monitorização
A EDA propôs-se efetuar a monitorização da
qualidade da onda de tensão em 2011, nos
pontos da sua rede de transporte e distribui-
ção e com as durações apresentadas nas
Tabela 6-1,Tabela 6-2 e Tabela 6-3
134
Tabela 6-1 Pontos de monitorização permanente em 2011
I lha SE Barramento Linha PT Nome Tipo de Carga 2011
S. MARIA AEROPORTO 6 - - - PERMANENTE
AEROPORTO 10 - - - PERMANENTE
S. MIGUEL CALDEIRÃO 60 - - - PERMANENTE
CALDEIRÃO 30 - - - PERMANENTE
MILHAFRES 30 - - - PERMANENTE
PONTA DELGADA 10 - - - PERMANENTE
S. ROQUE 10 - - - PERMANENTE
AEROPORTO 10 - - - PERMANENTE
LAGOA 10 - - - PERMANENTE
LAGOA 30 - - - PERMANENTE
FOROS 10 - - - PERMANENTE
FOROS 30 - - - PERMANENTE
FOROS 60 - - - PERMANENTE
VILA FRANCA 10 - - - PERMANENTE
BELO JARDIM 15/30 - - - PERMANENTE
VINHA BRAVA 15 - - - PERMANENTE
ANGRA HEROÍSMO 15 - - - PERMANENTE
LAJES 15/6,9 - - - PERMANENTE
QUATRO RIBEIRAS 15 - - - PERMANENTE
GRACIOSA QUITADOURO 15 - - - PERMANENTE
S. JORGE CAMINHO NOVO 15 - - - PERMANENTE
MADALENA 15 - - - PERMANENTE
LAJES 15 - - - PERMANENTE
S. ROQUE 30 - - - PERMANENTE
S. ROQUE 15 - - - PERMANENTE
FAIAL STA. BARBARA 15 - - - PERMANENTE
FLORES ALÉM FAZENDA 0,4 - - - PERMANENTE
FLORES ALÉM FAZENDA 15 - - - PERMANENTE
CORVO CORVO 15 - - - PERMANENTE
PICO
TERCEIRA
135
Tabela 6-2 Pontos monitorizados no 1º semestre de 2011
I lha SEBarramento
(kV)Linha PT Nome Tipo de carga
S. MARIA AEROPORTO 6 VILA DO PORTO 63 F.S. BRÁS
59% Residencial
29% Com./ Ind.
12% Outros
S. MIGUEL MILHAFRES 30 SETE CIDADES 202 JARDIM
87% Residencial
8% Com./Ind.
4% Outros
S. MIGUEL MILHAFRES 31 CAPELAS 432 Q. DO ROSARIO
77% Residencial
23% Com./Ind.
0% Outros
S. MIGUEL FOROS 30 FOROS CALHETAS 249 CAN. GRANDE
89% Residencial
6% Com./Ind.
4% Outros
S. MIGUEL P.DELGADA 10 PONTA DELGADA 1 103 URB.A.LAR
95% Residencial
2% Com./Ind.
3% Outros
S. MIGUEL MILHAFRES 30 MILHAFRES LIVRAMENTO 480 L.A.ILHA 100% Residencial
S. MIGUEL LAGOA 30 LAGOA LIVRAMENTO 413 DR. L. FRANCO
77% Residencial
13% Com./Ind.
11% Outros
S. MIGUEL FOROS 30 FOROS NORDESTE 40 L.DO LOUÇÃO
90% Residencial
6% Com./Ind.
4% Outros
S. MIGUEL PS FURNAS 30 FURNAS POVOAÇÃO 38 V. POVOAÇÃO
57% Residencial
16% Com./Ind.
27% Outros
TERCEIRA VINHA BRAVA 15VB/FONTINHAS
(ALTARES)27 BARRACA
50% Com./Ind.
50% Outros
TERCEIRA VINHA BRAVA 15VB/SMATEUS
(CIRCUNVALAÇÃO)34 SANTA BÁRBARA
88% Residencial
6% Com./Ind.
5% Outros
TERCEIRA BELO JARDIM 15PRAIA VITORIA 1
(PRAIA A)134 POÇO DA AREIA
75% Residencial
12% Com./Ind.
14% Outros
TERCEIRA VINHA BRAVA 15VB 2
(ANGRA 2)181
PORTÕES SÃO
PEDRO
0% Residencial
0% Com./Ind.
100% Outros
GRACIOSA QUITADOURO 15 SANTA CRUZ 1 40 P. DA JUSTIÇA
87% Residencial
9% Com./Ind.
4% Outros
S. JORGE CAMINHO NOVO 15 RELVINHA/ TOPO 39 CRUZAL
94% Residencial
3% Com./Ind.
3% Outros
PICO LAJES 15 LAJES / PIEDADE 54 SANTA CRUZ
85% Residencial
8% Com./Ind.
7% Outros
PICO MADALENA 15MADALENA /
S. MATEUS35 MIRATECA
86% Residencial
6% Com./Ind.
8% Outros
PICO MADALENA 15MADALENA /
SANTA LUZIA17 IGREJA
85% Residencial
9% Com./Ind.
5% Outros
FAIAL STA. BARBARA 15STA BARBARA /
COVÕES88 COVÕES
75% Residencial
0% Com./Ind.
25% Outros
FAIAL STA. BARBARA 15 S. BARBARA 2 39 F. DA BALEIA
8% Residencial
17% Com./Ind.
75% Outros
FLORES ALÉM FAZENDA 15 PONTA DELGADA 6 CEDROS
84% Residencial
3% Com./Ind.
13% Outros
136
Tabela 6-3 Pontos monitorizados no 2º semestre de 2011
I lha SEBarramento
(kV)Linha PT Nome
Tipo de
carga
S. MARIA AEROPORTO 10 ALMAGREIRA 61 P. FORMOSA
80% Residencial
9% Com./Ind.
11% Outros
S. MIGUEL MILHAFRES 30 MILHAFRES/ LIVRAMENTO 478 S. OUTEIRO 100% Com./Ind.
S. MIGUEL FOROS 30 FOROS/ CALHETAS 424 MAGNÓLIA
33% Residencial
67% Com./Ind.
0% Outros
S. MIGUEL MILHAFRES 30 MILHAFRES CAPELAS 99 AFLITOS
79% Residencial
9% Com./Ind.
12% Outros
S. MIGUEL MILHAFRES 30 MILHAFRES SETE CIDADES 471 E.B. FERRARIA 100% Com./Ind.
S. MIGUEL FOROS 10 R.GRDE 3 362 URB. S. LUZIA
90% Residencial
5% Com./Ind.
5% Outros
S. MIGUEL LAGOA 10 CABOUCO 420 L. NOBÉLIA MARTINS
91% Residencial
3% Com./Ind.
7% Outros
S. MIGUEL FOROS 30 FOROS/NORDESTE 42 FAIAL DA TERRA
89% Residencial
5% Com./Ind.
6% Outros
S. MIGUEL SÃO ROQUE 10 SRQ2 369 LOT. ATALHADA
93% Residencial
2% Com./Ind.
4% Outros
TERCEIRA ANGRA HEROÍSMO 15 ANGRA 6
(ANGRA 1)110 DESTERRO
91% Residencial
7% Com./Ind.
2% Outros
TERCEIRA VINHA BRAVA 15VB 2
(ANGRA 2)22 DREPA
73% Residencial
19% Com./Ind.
8% Outros
TERCEIRA ANGRA HEROÍSMO 15ANGRA 3
(CIDADE C)7 SÃO GONÇALO
65% Residencial
22% Com./Ind.
14% Outros
TERCEIRA VINHA BRAVA 15VB/SMATEUS
(CIRCUNVALAÇÃO)202 U. Q.TA FRANCESA
75% Residencial
9% Com./Ind.
15% Outros
GRACIOSA QUITADOURO 15 GUADALUPE 1 36 CALHAU MIÚDO
69% Residencial
25% Com./Ind.
6% Outros
S. JORGE CAMINHO NOVO 15CAMINHO NOVO -
RELVINHA 231 RELVINHA
78% Residencial
13% Com./Ind.
9% Outros
PICO SÃO ROQUE 15
SÃO ROQUE /
SANTA LUZIA 7 ALMAS
86% Residencial
8% Com./Ind.
6% Outros
PICO MADALENA 15MADALENA /
SANTA LUZIA19 CAN. DO MAR
89% Residencial
8% Com./Ind.
3% Outros
PICO LAJES 15LAJES /
PIEDADE125 RUA DIREITA 100% Com./Ind.
FAIAL STA. BARBARA 15 S. BARBARA 3 85 E. SEC. DR. M.ARRIAGA
80% Residencial
11% Com./Ind.
10% Outros
FAIAL STA. BARBARA 15STA BARBARA /
COVÕES23 P. DE BAIXO
88% Residencial
4% Com./Ind.
8% Outros
FLORES ALÉM FAZENDA 15 LAJES 11 LOMBA
78% Residencial
10% Com./Ind.
12% Outros
137 Com exceção da ilha de São Miguel o plano
decorreu conforme previsto. Na Tabela 6-4
consta as instalações que por falta de cober-
tura GPRS provocaram a necessidade da sua
substituição por outra da mesma linha.
Tabela 6-4 Alterações do plano de monitorização de 2011
6.1.1. Indicadores semanais
Para a escolha entre as várias semanas e en-
tre os vários locais foram criados dois indica-
dores semanais:
• Indicador para as grandezas do regi-
me permanente – Continuous Power Quality
Índex (CPQI). Para as grandezas com níveis
máximos e mínimos (como a tensão e a fre-
quência) os valores máximos e mínimos e os
percentis de 5% e 95% são normalizados de
acordo com a expressão (1).
É retido o maior valor de entre os calculados
para as 3 fases dos percentis 5% e 95%.
PT Tipo de carga
São Miguel 1 Foros/30 Nordeste2PT0040
L. do Loução
2PT0367
Pé do salto
89 % Residencial
7% Com/Ind
4% Outros
São Miguel 2 MILHAFRES/30MILHAFRES
CAPELAS
2PT0099
AFLITOS
2PT0098
FENAIS DA LUZ
87 % Residencial
7 % Com/Ind
6 % Outro
São Miguel 2 Foros/30FOROS/
NORDESTE
2PT0042
FAIAL DA TERRA
2PT0444
ÁGUA RETORTA
74 % Residencial
18 % Com/Ind
9 % Outro
São Miguel 2 MILHAFRES/30MILHAFRES
SETE CIDADES
2PT0471
E.B. FERRARIA
2PT0453
LOTEAMENTO
GINETES
87 % Residencial
7 % Com/Ind
7 % Outro
I lhaInstalação monitorizada
Instalação previstaLinhaSE/Barramento
(kV)Semestre
)()( NOMINALLIMITENOMINALMEDIDORMS VVVVCPQI (1)
138 • Para as grandezas apenas com níveis
máximos, são normalizados os percentis 95%
de acordo com a seguinte expressão:
É retido o maior valor entre as 3 fases
Se todos os valores forem inferiores a 1, é reti-
do como CPQI o maior valor. No caso contrá-
rio são somados todos os valores superiores a
1.
A seleção das semanas apresentadas por
equipamento foi efetuada utilizando o seguin-
te princípio:
- a semana cujo valor CPQI corresponde à
mediana dos valores;
- a semana com o pior índice do CPQI;
- a semana com o melhor índice de CPQI.
LIMITE
MEDIDORMS V
VCPQI
139 6.2. Qualidade onda de tensão
Em todos os pontos de medição referidos no
plano de monitorização, foram monitorizados
os seguintes parâmetros:
- Valor eficaz de tensão;
- Frequência;
- Cavas de tensão;
- Tremulação (flicker);
- Distorção harmónica;
- Desequilíbrio do sistema trifásico de ten-
sões;
- Sobretensões.
Foram selecionadas três semanas, de acordo
com os critérios expostos no ponto 5.1.1. As
Tabela 6-5, Tabela 6-6 e Tabela 6-7 apresen-
tam as correspondências utilizadas nas insta-
lações monitorizadas.
140
Tabela 6-5 Pontos monitorizados em 2011 – Santa Maria e São Miguel
I lha Instalação (SE/Barramento)Identificação da
instalaçãoZona geográfica
CT AEROPORTO 1SE01_6B1
SE AEROPORTO 1SE01_10B1
PT F.S. BRÁS 1PT0063 C
P. FORMOSA 1PT0061 C
CT CALDEIRÃO / 60 kV 2CP01
SE CALDEIRÃO / 30 kV 2SE02_30B1
SE CALDEIRÃO / 30 kV 2SE02_30B2
SE FOROS / B1-10 kV 2SE03_10B1
SE FOROS / B2-10 kV 2SE03_10B2
SE FOROS / 30 kV 2SE03_30B1
SE FOROS / 60 kV 2SE03_60B1
SE LAGOA / B1 -10 kV 2SE06_10B1
SE LAGOA / B2 -10 kV 2SE06_10B2
SE LAGOA / 30 kV 2SE06_30B2
SE MILHAFRES / B1-30 kV 2SE07_30B1
SE MILHAFRES / B2-30 kV 2SE07_30B2
SE PONTA DELGADA / B1-10 kV 2SE08_10B1
SE PONTA DELGADA / B2-10 kV 2SE08_10B2
SE S.ROQUE/ B1-10 kV 2SE10_10B1
SE S.ROQUE/ B2-10 kV 2SE10_10B2
SE VILA FRANCA / 10 kV 2SE11_10B1
SE AEROPORTO/ B1-10 kV 2SE12_10B1
SE AEROPORTO/ B2-10 kV 2SE12_10B2
PT JARDIM 2PT0202 C
PT Q. DO ROSARIO 2PT0432 C
PT CAN. GRANDE 2PT0249 C
PT URB.A.LAR 2PT0103 A
PT L.A.ILHA 2PT0480 C
PT DR. L. FRANCO 2PT0413 C
PT PE DO SALTO 2PT0367 C
PT V. POVOAÇÃO 2PT0038 C
PT S. OUTEIRO 2PT0478 C
PT MAGNÓLIA 2PT0424 C
PT FENAIS DA LUZ 2PT0098 C
PT LOTEAMENTO GINETES 2PT0453 C
PT URB. S. LUZIA 2PT0362 B
L. NOBÉLIA MARTINS 2PT0420 C
PT ÁGUA RETORTA 2PT0444 C
PT LOT. ATALHADA 2PT0369 B
S. MIGUEL
SANTA MARIA
141
Tabela 6-6 Pontos monitorizados em 2011 – Terceira, Graciosa, São Jorge e Pico
I lha Instalação (SE/Barramento)Identificação da
instalaçãoZona geográfica
SE BELO JARDIM / 15 kV 3SE01_15B1
SE BELO JARDIM / 30 kV 3SE01_30B1
SE VINHA BRAVA / B1 - 15 kV 3SE02_15B1
SE VINHA BRAVA / B2 - 15 kV 3SE02_15B2
SE ANGRA HEROÍSMO / B1 -15 kV 3SE03_15B1
SE ANGRA HEROÍSMO / B2 -15 kV 3SE03_15B2
SE LAJES / 15 kV 3SE04_15B1
SE LAJES / B1 - 6,9 kV 3SE04_6B1
SE LAJES / B2 - 6,9 kV 3SE04_6B2
PS SERRA CUME / B1 – 30 kV 3SE05_30B1
PS SERRA CUME / B2 – 30 kV 3SE05_30B2
SE QUATRO RIBEIRAS / B1 -15 kV 3SE06_30B1
SE QUATRO RIBEIRAS / B2 -15 kV 3SE06_30B2
PT BARRACA 3PT0227 C
PT POÇO DA AREIA 3PT0134 C
PT URB.QUINTA DA FRANCESA 3PT0202 C
PT PORTÕES SÃO PEDRO 3PT0181 A
PT DESTERRO 3PT0110 A
PT DREPA 3PT0022 A
PT SÃO GONÇALO 3PT0007 A
PT SANTA BARBARA 3PT0034 C
CT QUITADOURO 4SE01_15B1
PT P. DA JUSTIÇA 4PT0040 C
PT CALHAU MIÚDO 4PT0036 C
SÃO JORGE CT CAMINHO NOVO 5SE01_15B1
PT CRUZAL 5PT0039 C
RELVINHA 5PT0031 C
SE S. ROQUE / 30 kV 6SE01_30B1
SE S. ROQUE / 15 kV 6SE01_15B1
SE MADALENA / 15 kV 6SE02_15B1
SE LAJES / 15 kV 6SE03_15B1
PT SANTA CRUZ 6PT0054 C
PT MIRATECA 6PT0035 C
PT IGREJA 6PT0017 C
PT ALMAS 6PT0007 C
PT CAN. DO MAR 6PT0019 C
PT RUA DIREITA 6PT0125 C
TERCEIRA
GRACIOSA
PICO
142
Tabela 6-7 Pontos monitorizados em 2011 – Faial, Flores e Corvo
Os valores registados nos períodos em análise
são apresentados no Anexo IV.
6.2.1. Amplitude
O regulamento de qualidade de serviço esta-
belece para a alta tensão, por cada período
de medição de uma semana, que em condi-
ções normais de exploração 95% dos valores
eficazes médios de 10 minutos da tensão de
alimentação deve estar compreendida no
intervalo de Uc±5%, sem ultrapassar a tensão
máxima da rede (onde Uc é a tensão decla-
rada).
A Norma Portuguesa NP EN 50160 define para
a média tensão, por cada período de medi-
ção de uma semana, que a variação da ten-
são de alimentação em 95% dos valores efi-
cazes médios de 10 minutos dos equipamen-
tos monitorizados deve estar compreendida
na gama Uc±10%.
Esta Norma também impõe para a baixa ten-
são, por cada período de medição de uma
semana, que os limites para a variação da
tensão nominal para o percentil de 95% dos
valores eficazes registados esteja dentro do
intervalo (Un±10%), enquanto para 100% dos
valores registados a gama de valores é
Un+10%/-15%.
Da análise dos valores registados, conclui-se a
conformidade, em todas as ilhas da Região,
dos valores registados com o RQS para a alta
tensão e com a NP EN 50160 para a média e
baixa tensão nos pontos de rede monitoriza-
dos.
6.2.2. Tremulação (flicker)
Ao nível da alta tensão, o Regulamento de
Qualidade de Serviço define que em condi-
ções normais, os índices de severidade da
tremulação (curta e longa duração) de 95%
por cada período de medição de uma sema-
na, deverão ser inferiores a 1. É de salientar
que, para a avaliação da severidade dos
“flicker” devem ser excluídas as situações as-
sociadas à reposição de serviço do sistema
produtor.
Para a média e para a baixa tensão, a NP EN
50160 define que em condições normais, para
qualquer período de uma semana, a severi-
dade da tremulação de longa duração deve
ser inferior a 1 (Plt≤1), durante 95% do tempo.
I lha Instalação (SE/Barramento) Identificação da Zona geográficaFAIAL CT STA. BARBARA 7SE01_15B1
PT P. DE BAIXO 7PT0023 C
PT F. DA BALEIA 7PT0039 A
PT COVÕES 7PT0088 A
PT E. SEC. DR. M.ARRIAGA 7PT0085 C
CT ALÉM FAZENDA 8CP01_0,4B1
SE ALÉM FAZENDA / B1 – 15kV 8SE01_15B1
SE ALÉM FAZENDA / B2 – 15kV 8SE01_15B2
PT CEDROS 8PT0006 C
PT LOMBA 8PT0011 C
CORVO CT CORVO 9CP01_15B1
FLORES
143 Da análise dos valores registados, conclui-se a
conformidade destes com o RQS para a alta
tensão na ilha de são Miguel, e com a NP EN
50160 para a média e baixa tensão nos pon-
tos de rede monitorizados, nas ilhas de Santa
Maria, São Miguel, Terceira, Graciosa, Pico,
Faial e Flores. Nas restantes existiram as seguin-
tes situações de inconformidade:
Ilha de São Jorge
Para a baixa tensão, foi registado o incumpri-
mento da NP EN 50 160 no PT 39 - Cruzal na
semana de 30 de maio a 5 de junho. Esta situ-
ação não é alheia à localização do PT na
linha de média tensão Relvinha-Topo onde
está ligado à rede de média tensão o parque
eólico da Ilha de São Jorge. As variações da
velocidade do vento poderão contribuir para
os valores de flicker não regulamentares regis-
tados no PT.
No decorrer do ano de 2012 prevê-se, no âm-
bito de uma obra de investimento da Empresa
de Eletricidade e Gás, a desativação das
cinco torres Nordtank (geradores assíncronos)
e a colocação em serviço de mais duas torres
Enercon (geradores síncronos) esperando-se
que se traduza na redução dos valores de
tremulação na ilha de São Jorge
Ilha do Corvo
Da análise dos valores registados nas semanas
selecionadas, é possível concluir que os valo-
res de tremulação de longa duração cum-
prem a NP EN 50160 no ponto de rede monito-
rizado à exceção de uma das semanas sele-
cionadas (14 a 20 de março).
A rede de distribuição MT da ilha do Corvo
tem origem na central termoelétrica do Corvo
e é explorada com uma tensão de serviço de
15 kV, sendo responsável pelo fornecimento
de energia elétrica em toda a ilha.
O sistema elétrico da ilha do Corvo apenas
possui a subestação do Corvo que contém
dois transformadores de 15/0,4 kV, com uma
potência unitária de 0,4 MVA, totalizando 0,8
MVA. A rede de distribuição desta ilha, com
uma extensão de 1,04 km, alimenta um posto
de transformação com uma potência instala-
da de 800 kVA.
Atendendo ao sistema elétrico existente e às
flutuações de tensão provocadas pelas car-
gas existentes no único posto de transforma-
ção, conduziram a valores de tremulação não
regulamentares.
6.2.3. Desequilíbrio
No que diz respeito ao desequilíbrio das ten-
sões, o Regulamento de Qualidade de Serviço
(para a alta tensão) e a Norma Portuguesa
“NP EN 50 160” (no caso da média e baixa
tensão) estabelecem, para cada período de
uma semana, 95% dos valores eficazes médios
de 10 minutos da componente inversa das
tensões não devem ultrapassar 2% da com-
ponente direta.
Assim, verificou-se a conformidade em 100%
dos valores registados para os diferentes níveis
de tensão, em todas as ilhas da RAA, com
exceção da ilha das Flores que apresentou a
seguinte inconformidade:
Ilha das Flores
Na ilha das Flores, verificou-se a conformidade
em 100% dos valores registados com a norma
NP EN 50160 para os diferentes níveis de ten-
144 são, à exceção das três semanas associadas
ao barramento 1 de 15kV da subestação
Além Fazenda, registando-se um valor máximo
de desequilíbrio de 4,75%. Os valores de dese-
quilíbrio não regulamentar provêm de uma
avaria ou deficiência nas ligações de um TT.
6.2.4. Frequência
Para a alta tensão, o Regulamento de Quali-
dade de Serviço e, para a média e baixa
tensão, a Norma Portuguesa “NP EN 5016”
definem que, em condições normais de explo-
ração o valor médio da frequência, medido
em intervalos de 10 segundos, deve estar
compreendido entre a seguinte gama de
valores:
-50Hz ±2% durante 95% dos valores regis-
tados numa semana;
-50Hz ±15% durante 100% dos valores re-
gistados numa semana.
Por análise dos relatórios disponibilizados pela
aplicação de monitorização, verifica-se a
conformidade em 100% dos valores registados
nos equipamentos no período selecionado.
6.2.5. Harmónicos
Relativamente à distorção harmónica, verifi-
ca-se o cumprimento em todos os pontos
medidos com a NP EN 50160 (para a média e
baixa tensão) e com o Regulamento de Qua-
lidade de Serviço (no caso da alta tensão),
em todas as ilhas do arquipélago, com exce-
ção de São Miguel e do Pico, onde se regista-
ram as seguintes situações:
Ilha de São Miguel
Na média e na baixa tensão verificou-se o
cumprimento em todos os pontos de monitori-
zação com a NP EN 50160, à exceção das
seguintes situações para o 2PT0103 – Urbani-
zação Arcanjo Lar:
• 5ª harmónica (H5), 9ª harmónica (H9) e
15ª harmónica (H15): na semana de
25/abril a 1/maio. THD máxima de 7,4%;
• 15ª harmónica (H15): na semana de
23/maio a 29/maio. THD máxima de
7,0%;
Depois de identificada a situação não con-
forme no 2PT0103 foi colocado na mesma
instalação um outro equipamento de monito-
rização de qualidade de onda de tensão
(Fluke 1760) confirmando-se a existência de
valores não conformes referidos anteriormente
para H5, H9 e H15.
O 2PT0103 é do tipo cabina baixa, está equi-
pado com um TP de 630 kVA, cujo grupo de
ligação é Dyn5, e alimenta uma zona residen-
cial de Ponta Delgada composta por vários
núcleos habitacionais incluindo vários serviços
comerciais, e consequentemente por várias
cargas não lineares. Inicialmente este PT pos-
suía instalado duas baterias condensadores
com 50 kvar cada. Foi desligada uma bateria
e consequentemente a ressonância que se
verificava para a H5, H9 e H15 foi reduzida
para valores regulamentares.
Ilha do Pico
Registou-se o cumprimento em todos os pon-
tos de monitorização com a NP EN 50160, à
exceção de duas semanas (7 a 13 março e
de 18 a 24 de abril) no 6PT0054 - Santa Cruz
145 onde se verificaram valores não conformes
para a 15ª harmónica de 80,83% e 73,78 %
respetivamente numa das fases. Ainda neste
período a distorção total harmónica para a
instalação não ultrapassou os 4,24% para um
limite regulamentar de 8%.
O 6PT0054 está equipado com um TP de 160
kVA, e alimenta uma zona residencial com-
posta por vários núcleos habitacionais (mais
de 80% dos consumidores são residenciais) e
consequentemente por várias cargas não
lineares. A EDA estuda medidas de minimiza-
ção da situação não conforme detetada
procurando a identificação das fontes de
perturbação e diminuição do impacto da 15ª
harmónica.
6.2.6. Cavas
Ilha de Santa Maria
Na média tensão, e de acordo com os valores
registados nas três semanas selecionadas por
equipamento a cava com maior amplitude foi
de 61,0% da tensão declarada com uma du-
ração equivalente de 0, 540 segundos regis-
tada na subestação do Aeroporto (barramen-
to 6kV), na sequência de um defeito na linha
Almagreira (SGI 120110000000039). A cava
com maior duração equivalente foi registada
na subestação do Aeroporto (Barramento
10kV) com uma duração equivalente de 0,82
segundos e uma amplitude de 15,6% da ten-
são declarada com origem numa avaria me-
cânica no grupo VIII da central térmica (SGI
120110000000120).
Para a baixa tensão, e de acordo com os
valores registados nas três semanas selecio-
nadas por equipamento a cava com maior
amplitude foi de 14,4% da tensão declarada
com uma duração equivalente de 0,201 se-
gundos, registada no 1PT0063 – F.S. Brás, na
sequência de uma avaria no grupo VII da
central térmica do Aeroporto (SGI
120110000000031). A cava com maior dura-
ção equivalente, registada no 1PT0063 – F.S.
Brás, teve a duração equivalente de 0,236
segundos com uma amplitude de 13,5% da
tensão declarada, registada na sequência da
mesma indisponibilidade referida anteriormen-
te (SGI 120110000000031).
Ilha de São Miguel
Segundo os valores registados nas três sema-
nas selecionadas por equipamento, e para a
média tensão, a cava com maior amplitude
foi de 77,5% da tensão declarada com uma
duração de 1,221 segundos registada na sub-
estação de Vila Franca (10kV), na sequência
de um defeito na linha MT Vila Franca\Ponta
Garça (SGI 220110000002110). A cava com
maior duração foi de 1,480 segundos, regista-
da na subestação dos Milhafres (barramento
2) e teve uma amplitude de 36,7% da tensão
declarada, na sequência de um defeito na
linha Lagoa-Vila Franca (SGI
220110000001185).
No que diz respeito à baixa tensão, a cava
com maior amplitude foi de 70,7% da tensão
declarada e com uma duração de 0,231 se-
gundos e foi registada no 2PT0432 – PT Quinta
do Rosário, na sequência de um defeito na
linha MT Milhafres Covoada (SGI
220110000001235). A cava com maior dura-
ção foi registada no 2PT0444 – PT Água Retor-
ta, com uma duração de 1,594 segundos e
uma amplitude de 14,2% da tensão declara-
146 da e foi registada na sequência de avaria na
CT Caldeirão por avaria (SGI
220110000003286).
Ilha Terceira
Na média tensão, e segundo os valores regis-
tados no período selecionado por equipa-
mento, a cava com maior amplitude foi de
81,9% da tensão declarada e simultaneamen-
te com maior duração equivalente (16,12
segundos) foi registada no PS parque eólico
da Serra do Cume na sequência de uma inter-
rupção geral (SGI 320110000001897).
Na baixa tensão (durante as semanas selecio-
nadas) a cava com maior amplitude foi de
79,9% da tensão declarada com uma dura-
ção de 0,314 segundos e foi registada no
3PT0181 – Portões de São Pedro, na sequência
de um defeito entre fases na linha Vinha Brava
- Porto Judeu (SGI 320110000001053). A cava
com maior duração foi registada no 3PT0134 -
Poço da Areia com 7,208 segundos e uma
amplitude de 24,0% da tensão declarada, na
sequência da saída de paralelo do grupo 10
na central térmica Belo Jardim por avaria
mecânica (SGI 320110000000978).
Ilha Graciosa
Conforme os valores registados nas três sema-
nas selecionadas por equipamento, na média
tensão, a cava com maior amplitude foi de
35,4% da tensão declarada com uma dura-
ção equivalente de 2,764 segundos registada
na subestação da central térmica da Gracio-
sa, na sequência de um defeito entre fases na
linha Quitadouro Santa Cruz 01 (SGI
420110000000040). Esta foi também a cava
com maior duração equivalente.
Na baixa tensão, a cava com maior amplitu-
de foi de 82,5% da tensão declarada regista-
da no 4PT0036 – PT Calhau Miúdo, na sequên-
cia de um defeito entre fases na da linha Qui-
tadouro Guadalupe 02 (SGI 420110000000121).
Na sequência da mesma indisponibilidade foi
ainda registada, no PT referido anteriormente,
a cava de maior duração equivalente (0.627
segundos) com amplitude 18,2% da tensão
declarada.
Ilha São Jorge
Nas três semanas selecionadas por equipa-
mento não foram registadas cavas na média
tensão.
Enquanto na baixa tensão, a cava com maior
amplitude foi de 54,6% da tensão declarada
com uma duração equivalente de 0,342 se-
gundos, registada no 5PT0031 – Relvinha, na
sequência de um defeito de um defeito entre
fases na linha Relvinha-Topo (SGI
520110000000287). A cava com maior dura-
ção equivalente registada (0,716 segundos e
amplitude de 25,8% da tensão declarada) foi
também registada no 5PT0031 – Relvinha na
sequência de um defeito entre fases na linha
Caminho Novo – Relvinha 1 (SGI
520110000000295).
Ilha do Pico
Na média tensão, e segundo os valores regis-
tados no período selecionado por equipa-
mento, a cava com maior amplitude e com
maior duração foi de 33,8% da tensão decla-
rada com uma duração equivalente de
14,309 segundos e foi registada na subestação
de São Roque (15 kV) na sequência de uma
147 avaria mecânica num dos grupos térmicos
(SGI 620110000000265).
Na baixa tensão (no período em análise), a
cava com maior amplitude foi de 55,7% da
tensão declarada com uma duração equiva-
lente de 0,328 segundos, registada no 6PT0019
– Canada do Mar, na sequência de um defei-
to entre fases na linha na linha Lajes-Piedade
(SGI 620110000000379). A cava com maior
duração equivalente foi registada no 6PT0007
- Almas, com uma duração equivalente de
13,183 segundos e uma amplitude de 34,2%
da tensão declarada, na sequência de uma
indisponibilidade não programada com ori-
gem na produção referida anteriormente
para a média tensão (SGI 620110000000265).
Ilha do Faial
Na média tensão, e de acordo com os valores
registados nas três semanas selecionadas por
equipamento, a cava de maior amplitude foi
de 52,5% da tensão declarada com uma du-
ração de 13 segundos registada na sequência
de uma indisponibilidade imprevista com ori-
gem na produção (SGI 720110000000120). Esta
foi também a cava de maior duração.
Na baixa tensão, e de acordo com os valores
registados nas semanas consideradas a cava
de maior profundidade foi também a cava de
maior duração e foi registada no 7PT0039 na
sequência da indisponibilidade referida ante-
riormente ocorrida num dos grupos da central
térmica (SGI 720110000000120) com uma am-
plitude 52,4% da tensão declarada e com
uma duração de 14,5 segundos.
Ilha do Flores
Na média tensão, e segundo os valores regis-
tados no período selecionado por equipa-
mento, a cava com maior amplitude foi de
91,9% da tensão declarada, com uma dura-
ção equivalente de 1,4 segundos, registada
na subestação de Além Fazenda (barramento
um) na sequência de um defeito entre fases
na saída MT Santa Cruz 1 (SGI
820110000000177). A cava com maior dura-
ção equivalente foi registada na mesma insta-
lação na sequência da mesma indisponibili-
dade e teve duração equivalente de 9,563
segundos com uma amplitude de 10,9% em
relação à tensão declarada.
Na baixa tensão, e para as semanas selecio-
nadas, a cava com maior amplitude foi de
23% da tensão declarada, com uma maior
duração equivalente de 1,154 segundos, ten-
do sido registada no 8PT0006 - Cedros, na
sequência de um defeito entre fases na saída
Lajes (SGI 820110000000101). Esta foi também
a cava com maior duração equivalente regis-
tada para a baixa tensão.
Ilha do Corvo
De acordo com os valores registados nas três
semanas selecionadas a cava com maior
amplitude foi de 48,9% da tensão declarada,
consignando também a maior duração equi-
valente de 1,645 segundos.
6.2.7. Sobretensões
Ilha de Santa Maria
Para a média e para a baixa tensão não fo-
ram registadas sobretensões nas semanas em
análise.
148 Ilha de São Miguel
Na alta e na média tensão para as semanas
selecionadas não foram registadas sobreten-
sões.
Para a baixa tensão foi registada uma sobre-
tensão no 2PT0362 PT Urb. S. Luzia cujo valor
máximo de variação em relação à tensão
declarada foi de 10,6% com uma duração de
0,06 segundos.
Ilha Terceira
Nas três semanas selecionadas, na média
tensão, foram registadas sobretensões, cujo
valor máximo de variação em relação à ten-
são declarada foi de 43,9% com duração de
13,664 segundos registada no PS parque eóli-
co da Serra do Cume na sequência de uma
interrupção geral (SGI 320110000001897).
Na baixa tensão, e para as semanas conside-
radas, a sobretensão com maior variação em
relação à tensão declarada foi de 11,9% e
duração equivalente de 3,513 segundos regis-
tada no 3PT0202 - PT Urb. Quinta da francesa
na sequência de um defeito entre fases na
linha Praia da Vitória 02 na SE Belo Jardim (SGI
320110000001119).
Ilha Graciosa
Tendo em conta as três semanas seleciona-
das, na média tensão foram registadas várias
sobretensões cujo valor máximo de variação
em relação à tensão declarada foi de 22,8%
com duração equivalente de 2,522 segundos,
registada na subestação da central térmica
da Graciosa, na sequência de um defeito
entre fases na linha Quitadouro Santa Cruz 01
(SGI 420110000000040).
Na baixa tensão, e para o mesmo período em
análise, foram registadas várias sobretensões
cujo valor máximo em relação à tensão de-
clarada foi de 18,7% com duração equivalen-
te de 2,174 segundos, registada no 4PT0036 –
PT Calhau Miúdo, na sequência de um defeito
entre fases na da linha Quitadouro Guadalu-
pe 02 (SGI 420110000000121).
Ilha São Jorge
Segundo as três semanas consideras por equi-
pamento, na média, não foram registadas
sobretensões.
Enquanto na baixa tensão a sobretensão com
maior valor em relação à tensão declarada
foi de 14,5% com duração equivalente de
1,595 segundos, registada no 5PT0039 – Cruzal,
na sequência de um defeito entre fases na
linha Caminho Novo - Relvinha 1 (SGI
520110000000053).
Ilha do Pico
Na média tensão, e para o período em análi-
se, foi registada uma sobretensão cujo valor
máximo de variação em relação à tensão
declarada foi de 11,1% com uma duração de
9,481 segundos registada na subestação das
Lajes na sequência de uma avaria mecânica
num dos grupos da central térmica (SGI
620110000000265).
Na baixa tensão, e para as semanas selecio-
nadas, verificou-se a existência de várias so-
bretensões cujo valor máximo de variação em
relação à tensão declarada foi de 12,9% e
duração de 112,868 segundos registada no
6PT0017 - Igreja, na sequência de um defeito
149 entre fases na linha São Roque -Piedade (SGI
620110000000067).
Ilha do Faial
Na média e na baixa tensão, para o período
em análise, não foram registadas sobreten-
sões.
Ilha de Flores
Na média tensão foram registadas sobreten-
sões cujo valor máximo de variação em rela-
ção à tensão declarada foi de 16,7% e dura-
ção de 1,994 segundos registada na SE Além
Fazenda no barramento 1 de 15kV, na se-
quência de um defeito entre fases na linha
Santa Cruz 1 (SGI 820110000000177).
Na baixa tensão, e nas semanas considera-
das, foi registada uma sobretensão cujo valor
máximo de variação em relação à tensão
declarada foi de 10,5% com uma duração de
0.041 segundos registada após disparo das
saídas Lajes e Ponta Delgada na sequência
de defeito com origem num isolador partido
no interruptor Lomba (SGI 820110000000119).
Ilha do Corvo
Nas semanas selecionadas não foram regista-
das sobretensões.
151
Principais incidentes 7.
7.1. Casos fortuitos ou de força maior – incidentes mais relevantes
O RQS estabelece as condições específicas
para a qual o fornecimento de energia elétri-
ca, bem como a prestação do serviço de
transporte e distribuição, pode ser interrompi-
do. Sendo uma destas as interrupções por
casos fortuitos ou de força maior.
No entanto, o RQS também estabelece que,
qualquer interrupção cuja origem sejam Casos
Fortuitos ou de Força Maior e que provoque
uma Energia Não Distribuída (END) superior a 5
MWh São Miguel e Terceira, e 1 MWh nas res-
tantes ilhas, a concessionária do transporte e
distribuição deve comunicá-lo à ERSE.
Desta forma, durante o ano de 2011 existiram
3 casos onde END foi igual ou superiores à
mencionada, sendo que a ilha de São Jorge
foi afetada por duas e a ilha da Terceira foi
atingida por uma. Com exceção da interrup-
ção verificada na Terceira (ação de um ani-
mal - Rato), a origem para estas situações
foram os ventos de intensidades, excecional-
mente, fortes sentidos em São Jorge.
7.1.1. Incidente na ilha de São
Jorge a 18 de abril de 2011
Imagem 7-1 Rede MT São Jorge, Linha 5LD06 - Relvinha - Topo – RLTP
154
Imagem 7-4 Relvinha – Topo 3
Este incidente teve início às 14h20m, afetando
os clientes das freguesias da Calheta, Ribeira
Seca, santo Antã e do Topo Nossa Senhora do
Rosário, classificadas como Zona C, e teve um
TIEPI de 30m33s. Estimando-se uma END de 1,7
MWh.
7.1.2. Incidente na ilha das Flores
a 21 de junho de 2011
Os colaboradores da delegação da Secreta-
ria Regional da Ciência, Tecnologia e Equi-
pamentos, ao colocarem estacas para mon-
tar os rails metálicos de proteção danificaram
um cabo sem, no entanto, o seccionar. No
momento em que se deu o contacto da esta-
ca com o cabo não se verificou nenhum de-
feito. A avaria só se veio a verificar algumas
horas depois com o disparo do disjuntor da
linha LD02 (Ponta Delgada) com sinalização
de terra resistiva.
A demora na restituição do serviço ficou a
dever-se ao facto do cabo ser enterrado logo
com necessidade de deslocar equipamento
de localização da avaria e um operador, do
exterior da Ilha, para se proceder à resolução
da mesma.
No momento do incidente não havia gerado-
res disponíveis para alimentar toda a carga
em questão, pelo que parte considerável dos
clientes esteve sem energia por um período
prolongado.
155 Configuração de rede
Imagem 7-5 Rede MT das Flores – linha LD02 – Ponta Delgada
8LD02 - Ponta Delgada
157 Localização da avaria
Imagem 7-7 Localização da Avaria no esquema unifilar das Flores
Este incidente teve início às 17h58m, afetando
todos os clientes das freguesias dos Cedros e
de Ponta Delgada, todos classificados como
Zona C, e teve um TIEPI de 1h11m19s. Estiman-
do-se uma END de 1,56 MWh.
7.1.3. Incidente na ilha da Terceira
a 26 de agosto de 2011
A entrada de um animal (rato) numa cela de
15 kV do transformador de potência 2 (TP2) da
subestação da central térmica do Belo Jardim
provocou um curto-circuito entre o disjuntor e
o conjunto de TI, originando o disparo da pro-
teção de máxima intensidade de fase (MIF)
do TP1 e a proteção de reserva de MIF dos 30
kV do transformador de potência 2, em vez da
proteção diferencial do TP2.
A falta de atuação da deste diferencial ficou
a dever-se ao facto do defeito ter ocorrido a
jusante dos TI e, por consequência, fora da
sua zona de ação.
Aparentemente, o que motivou a Interrupção
geral foi o excesso de tempo que levou a
proteção de máximo de intensidade de fase
dos 30kV do transformador de potência 2, a
disparar (2 seg.).
A particularidade do defeito ter sido fora da
zona de atuação da proteção diferencial do
transformador de potência 2, registou uma
Avaria
158 cava de tensão de aproximadamente 2 se-
gundos, que, por sua vez, desencadeou al-
gumas falhas nos auxiliares da central.
A Central Térmica Belo Jardim deparou-se
com algumas dificuldades para restabelecer
o fornecimento normal de energia elétrica,
originando um elevado tempo de reposição.
Na ocorrência de uma interrupção geral, exis-
tem na central alguns grupos geradores que
exigem um esforço acrescido para voltar a
arrancar, principalmente pelas operações
manuais a que são sujeitos (Operações de
Flushing manual no sistema de combustível ou
de rodagem com o virador).
Na altura da operação de entrada em para-
lelo do grupo de emergência 2, o mesmo
disparou por ter ficado sobrecarregado em
virtude da existência de uma avaria nos vari-
adores de velocidade nos grupos geradores 9
e 10. Esse problema não foi identificado na
altura, pois era muita a preocupação em
arrancar o grupo para gerar energia.
O Grupo gerador 10 teve de ser intervencio-
nado, pois nas várias tentativas falhadas de
arrancá-lo, foi identificada uma avaria no
circuito pneumático.
Em virtude de todos esses fatores, a reposição
do sistema elétrico em exploração normal
demorou mais tempo que o normal.
159 Configuração de rede
Imagem 7-8 Esquema unifilar da Subestação da Central Térmica do Belo Jardim
160 Localização da avaria
Imagem 7-9 Localização do defeito
Este incidente teve início às 15h26m, afetando
todos os clientes da ilha (interrupção geral),
classificadas como Zonas A e C, e teve um
TIEPI de 2h19m19s. Estimando-se uma END de
56,69 MWh.
7.1.4. Incidente na ilha de São
Jorge a 1 de novembro de
2011
Os ventos com intensidades, excecionalmen-
te, fortes provocaram o contacto dos arcos
da derivação do PT 50 (Levadas) para o PT
1023 (Agrogena) com o poste, originando o
disparo do disjuntor da linha 5LD02 - Caminho
Novo - Relvinha 1 - CNR1 e da linha 5LD04 -
Caminho Novo - Manadas – CMNM com sina-
lização de máxima intensidade homopolar e
terra resistiva.
As más condições de visibilidade inviabiliza-
ram efetuar as correções necessárias, optan-
do-se por deixar o PT 1023 (Agrogema) desli-
gado até o dia seguinte.
161 Configuração de rede
Imagem 7-10 Rede MT São Jorge, Linha 5LD06 - Relvinha - Topo - RLTP
Localização da avaria
Imagem 7-11 Localização da avaria no esquema unifilar de São Jorge
5LD02 - Caminho Novo -
Relvinha 1 - CNR1
Avaria
162
Imagem 7-12 Localização da avaria na Rede MT de São Jorge
Registo de evidência
Imagem 7-13 Arco de derivação com as alterações solicitadas pelo SPEA - 1
Avaria
164
Imagem 7-15 Arco de derivação com as alterações solicitadas pelo SPEA, que causou os sucessivos disparos
Este incidente teve início às 19h24m, afetando
todos os clientes das freguesias das Velas, do
Norte Grande, do Norte Pequeno, de Santo
Amaro, da Calheta, de Santa Bárbara Mana-
das e da Urzelina S. Mateus, classificadas co-
mo Zonas C, e teve um TIEPI de 45m34s. Esti-
mando-se uma END de 2,69 MWh.
165 7.2. Principais incidentes por causas próprias
Santa Maria
A 8 de setembro verificou-se um disparo geral
na sequência da abertura do inter barras por
um empreiteiro provocando o disparo do 2º
inter barras. Esta ocorrência provocou 79 inter-
rupções em PdE da rede MT, resultando num
valor de TIEPI de 1 hora e 23 minutos.
Em 28 de janeiro verificou-se o deslastre de
cargas das linhas 1LD02, 1LD05 e 1LD07. Este
deslastre é consequência da perda total de
carga no grupo 7 (avaria no sistema das rodas
de comando do G7) e a consequente saída
do paralelo através da proteção elétrica,
saindo de paralelo o grupo zero, por máximo
de intensidade de fase. Esta ocorrência pro-
vocou 41 interrupções em PdE da rede MT e
teve um TIEPI de 17 minutos.
A 21 de fevereiro constatou-se um disparo do
disjuntor da linha 1LD07 - Bairro dos America-
nos, tendo-se verificado, também, o disparo
do fecho de barras com defeito homopolar e
atuação das terras resistivas nos transformado-
res auxiliares. Esta ocorrência resultou em 8
interrupções em PdE da rede MT e um TIEPI de
6 minutos
A 11 de dezembro de 2011, na sequência da
rotura total do tubo de entrada de gasóleo do
grupo 8, este saiu de paralelo tendo originado
também a saída de paralelo do grupo 7. Para
evitar o Disparo dos Grupos 4 e 5 foi necessá-
rio desligar as Linhas de Vila do Porto, Alma-
greira e Bairros das Oficinas do Aeroporto. O
tubo foi substituído ficando a situação resolvi-
da. Vão ser tomadas medidas para alterar
estes tubos para tubos flexíveis pois os existen-
tes já originaram várias avarias. Esta ocorrên-
cia provocou 74 interrupções em PdE da rede
MT e teve um TIEPI de 6 minutos.
Em 18 de maio verificou-se a paragem e saída
do paralelo do grupo 8 (atuação da proteção
mecânica), em virtude da avaria da sonda de
temperatura da chumaceira n.º 5. Esta situa-
ção originou o deslastre da linha n.º 7; linha n.º
5; linha de Vila do Porto e linha de S. Pedro. Foi
substituída a sonda ficando o grupo operati-
vo. A ocorrência afetou 44 PdE e teve um TIEPI
de 5 minutos.
São Miguel
No dia 1 de dezembro de 2011 verificou-se a
saída intempestiva do grupo 8 da central tér-
mica do Caldeirão por pressão baixa de óleo.
Em consequência foi necessário efetuar o
deslastre das linhas Sete Cidades, Milhafres -
Capelas, Lagoa 1, Lagoa 2, Lagoa 3, Lagoa -
Caboco, SR01, SR02, SR03 SR04, Caldeirão - R.
Seca, RG3, RG4, Foros - Nordeste e Bateria
Condensadores. O 2º grupo da central térmi-
ca também saiu de paralelo (por 2 minutos) e
disparou também o grupo 2 da central geo-
térmica da Ribeira Grande. Esta ocorrência
provocou 411 interrupções e teve um TIEPI de
11 minutos.
Uma anomalia, motivada pela perda de gás
SF6 na cela de saída do PS 36 para o PT 269,
provocou o disparo das linhas Sete Cidades e
Capelas com sinalização de MIH, MIF e terra.
Esta ocorrência, verificada em 23 de agosto,
resultou em 164 interrupções em PdE da rede
MT e um TIEPI de 9 minutos.
A 26 de novembro a saída de paralelo do
grupo 5 da central térmica do Caldeirão, de-
vido a alarmes de temperaturas de gases de
escape, provocou o disparo de 14 linhas, cau-
sando 390 interrupções em PdE da rede MT e
resultando num TIEPI de 6 minutos.
A 12 de janeiro de 2011, numa altura em que
decorriam manutenções na linha das Cape-
las, estando o sistema numa configuração
especial de exploração, verificaram-se duas
ocorrências, originadas por avaria em caixa
fim de cabo na transição linha/cabo para o
PT 307. A primeira foi responsável por 59 inter-
166 rupções, tendo a segunda afetado 108 PdE
da rede MT. Ambas ocorrências resultaram
num valor de TIEPI de 4 minutos.
Terceira
No dia 3 de janeiro ocorreu um disparo da
linha de distribuição Praia da Vitória – Vila
Nova, por máximo de intensidade de fase.
Constatou-se tratar-se de uma caixa de fim de
cabo queimada, tendo esta ocorrência pro-
vocado 43 interrupções, tendo um valor de
TIEPI de 11 minutos.
Uma avaria no PS 1201, a 12 de setembro de
2011, provocou o disparo da linha de distribui-
ção Praia da Vitória 02 por máximo de intensi-
dade de fase. Foram afetados 15 PdE da rede
MT, resultando num valor de TIEPI de 12 minu-
tos.
A 2 de dezembro o disparo por máximo de
intensidade de fase da linha de distribuição
Vinha Brava - Porto Judeu provocou 29 inter-
rupções. Esta ocorrência, resultante de um
isolador de cadeia MT partido na Zona da
Atalaia, teve um TIEPI de 12 minutos.
No dia 1 de abril, deu-se o disparo por deslas-
tre das linhas de distribuição Praia da Vitória-
Porto Judeu, Praia da Vitória-Fontinhas, Praia
da Vitória-Vila Nova e Praia da Vitória 02 da
SEBJ, V. Brava 02, V. Brava - S. Mateus, V Brava
- P. Judeu e V Brava-Fontinhas da SEVB, Qua-
tro Ribeiras - Serreta e Quatro Ribeiras - V. No-
va da SE Quatro Ribeiras, devido ao disparo
do grupo 10 por avaria mecânica. Esta ocor-
rência afetou 338 PdE da rede MT e teve um
TIEPI de 9 minutos.
A ocorrência registada a 17 de março na
linha de distribuição Praia da Vitória – Vila
Nova, teve origem numa caixa de interliga-
ção danificada entre linha aérea e subterrâ-
nea. Provocou a desligação de 43 Pde da
rede MT e resultou num TIEPI de 8 minutos.
Graciosa
A 3 de outubro ocorreu um curto-circuito entre
fases na linha MT QG02. Na sequência de
manobras de reconfiguração da rede MT,
para se isolar o troço com a avaria, ocorreu
um corte geral da central. Esta ocorrência
provocou 47 interrupções e teve um TIEPI de 2
horas e 13 minutos.
O disparo das linhas QG01 e QG02, devido a
curto-circuito entre fases, verificado a 11 de
novembro, provavelmente terá sido causado
pelo mau tempo e trovoada, suspeitando-se
de um possível DST (descarregador de sobre-
tensão) disparado. Esta ocorrência provocou
47 interrupções em PdE da rede MT, tendo um
TIEPI de 32 minutos.
Durante a deteção de duas avarias verifica-
das a 21 de janeiro de 2011 nos equipamentos
4PT0019 e IS Estrada Caldeira (2036), causou-
se um disparo na linha QG01 devido a mal
funcionamento do interruptor seccionador da
Serrinha (2043). Esta ocorrência provocou 48
interrupções e teve um TIEPI de 19 minutos.
Em 4 de setembro deu-se um curto-circuito na
linha de distribuição MT QG01. Durante as
manobras de reposição de serviço o grupo 6
da central térmica saiu intempestivamente de
serviço. Totalizaram-se 61 interrupções e o TIEPI
desta ocorrência foi de 17 minutos.
A 1 de julho, o disparo da linha de distribuição
Quitador Guadalupe 1, resultante de um cur-
to-circuito, foi consequência de uma avaria
no seccionador interruptor 2047 (Charco da
Cruz) e 4PT0039 (Charco da Cruz) - isoladores
partidos. Esta ocorrência afetou 26 PdE da
rede MT e teve um TIEPI de 14 minutos.
São Jorge
A 19 de abril de 2011, no âmbito de trabalhos
próprios inadiáveis, foi instalado um apoio MT
na zona da Ribeira Seca, para substituição de
apoio danificado devido a queda de árvore
na sequência de intempérie. Foi necessário
proceder a interrupções em 21 PdE da rede
167 MT. Esta ocorrência teve um TIEPI de 59 minu-
tos.
A saída de paralelo do grupo 12 da central
térmica de São Jorge, a 12 de setembro, pro-
vocou um disparo geral afetando os 88 PdE
da rede MT, resultando num TIEPI de 11 minu-
tos. Este disparo teve um tempo de religação
superior ao previsto por motivo de defeito
mecânico no sistema de arranque dos grupos
7, 8 e 9.
O disparo das linhas Caminho Novo-Relvinha 1
e Caminho Novo-Manadas verificado a 27 de
dezembro deveu-se a um curto-circuito fase-
terra desconhecido e avaria em aparelho de
manobra, tendo provocado 34 interrupções
em PdE e resultando num valor de TIEPI de 11
minutos.
No dia 30 de abril verificou-se um disparo das
linhas 2 e 4, com sinalização de curto-circuito
fase-fase, motivado por avaria em caixa de
extremidade num posto de transformação
particular. Esta ocorrência afetou 33 PdE da
rede MT e teve um TIEPI de 10 minutos.
O disparo das linhas 2 e 4 verificado a 6 de
dezembro de 2011 deveu-se a um curto-
circuito fase-terra desconhecido e falha de
comunicações com aparelho de manobra
telecomandado, tendo provocado 34 inter-
rupções em PdE e resultando num valor de
TIEPI de 9 minutos.
Pico
A 2 de agosto, uma avaria mecânica no gru-
po 4 causou a saída de paralelo do mesmo,
causando o disparo das linhas de distribuição
São Roque Bandeiras e Piedade, na SE Lajes
dispararam as saídas São Mateus e Piedade e
na SE Madalena disparou a saída São Mateus.
Esta ocorrência afetou 120 PdE da rede MT e
resultou num valor de TIEPI de 9 minutos.
O disparo do grupo 4 no dia 21 de julho, por
pressão baixa de combustível, causou o dispa-
ro das linhas de distribuição Piedade e São
Mateus na SE Lajes; São Mateus e Bandeiras
na SE Madalena e na SE São Roque a linha
Piedade. Abrangeu 143 PdE da rede MT desta
ilha, totalizando o indicador TIEPI 9 minutos.
No dia 18 de agosto de 2011 verificou-se um
disparo do grupo 7 da central térmica do
Pico. A saída de paralelo do grupo 7 deveu-se
a temperatura de água alta, provocando o
disparo das linhas Madalena - São Mateus e
Lajes - São Mateus. Foram afetados 67 PdE da
rede MT, e verificou-se um valor do TIEPI de 8
minutos.
A 4 de julho verificou-se o disparo da linha de
transporte São Roque-Lajes por sobreintensi-
dade em duas fases. Esta ocorrência afetou
67 PdE da rede MT, sendo que o indicador
TIEPI totaliza 6 minutos.
O disparo da saída Madalena Bandeiras, na
SE Madalena, por máxima intensidade de
fase, verificado a 6 de dezembro, foi causado
pela queda de uma árvore sobre a linha,
quando se procedia à desmatação da mes-
ma. Esta ocorrência afetou 31 PdE da rede
MT, e teve um TIEPI de 4 minutos.
Faial
No dia 16 de setembro verificou-se um disparo
do grupo 6 em consequência de elevada
concentração de neblina no cárter. Esta ocor-
rência afetou 134 PdE (disparo geral) da rede
MT e teve um TIEPI de 50 minutos.
Um erro de manobra do empreiteiro (nova
subestação) durante a manutenção ao disjun-
tor do grupo 5 provocou um disparo geral no
dia 27 de janeiro. Esta ocorrência provou inter-
rupções em 133 PdE da rede MT e teve um
TIEPI de 36 minutos.
No dia 31 de maio ocorreu um curto-circuito
na alimentação 24V DC do grupo 7, atuando
proteções e disparando o grupo, originado
uma interrupção geral. Tendo afetado os 134
PdE em serviço na altura, resultou num valor
de TIEPI de 21 minutos.
168 Um para-raios danificado no PT 36, provocou
o disparo da saída Covões – Castelo Branco
sinalizando máximo de tensão homopolar a 22
de fevereiro. Tratou-se de uma ocorrência
provocada por anomalia nos DST do PT 36
Vale Formoso. Este modelo de DST apresenta
uma elevada taxa de avarias, anormal para
este tipo de equipamento, estando em curso
uma campanha de substituição dos mesmos
com vista à sua erradicação. Esta ocorrência
afetou 36 PdE e resultou num TIEPI de 12 minu-
tos.
No dia 2 de janeiro uma anomalia num para-
raios de um PT provocou o disparo no posto
de seccionamento dos Cedros por máximo de
tensão homopolar. Tratou-se de uma ocorrên-
cia provocada por anomalia nos DST do PTD
61 Areeiro. Este modelo de DST apresenta uma
elevada taxa de avarias, anormal para este
tipo de equipamento, estando em curso uma
campanha de substituição dos mesmos com
vista à sua erradicação. Abrangeu 36 PdE e
teve um TIEPI de 11 minutos.
Flores
No dia 14 de julho de 2011, durante a execu-
ção de testes na nova central termelétrica
das Flores, verificou-se o disparo da linha das
Lajes. Esta ocorrência afetou 23 PdE da rede
MT e teve um TIEPI de 13 minutos.
Uma anomalia detetada numa caixa fim de
cabo aérea de média tensão esteve na ori-
gem da ocorrência registada a 28 de junho,
que afetou 27 PdE da rede MT. Esta ocorrên-
cia totalizou um tempo de interrupções equi-
valente da potência instalada de 10 minutos.
A ocorrência registada a 2 de agosto, foi resul-
tante do disparo das saídas 3 e 4, com abertu-
ra do inter-barras, motivado por avaria em
aparelho de manobra. Tendo afetado 4 PdE,
esta ocorrência resultou num valor do indica-
dor TIEPI de 10 minutos.
No dia 10 de maio verificou-se o disparo da
saída 4, sinalizando a passagem de corrente à
terra, motivado por avaria em DST do ramal
para o PTD 1018. A ocorrência atingiu 23 PdE
da rede MT e teve um TIEPI de 5 minutos.
A ocorrência registada a 28 de outubro, de-
veu-se a uma avaria no grupo 10 da central
de Além fazenda que saiu de paralelo e pro-
vocou deslastre por mínima frequência da
linha 3 - Lajes.
Corvo
Um defeito no alternador do grupo 3 (alterna-
dor queimado) provocou a ocorrência regis-
tada a 26 de maio de 2011. O TIEPI foi de cer-
ca de 13 minutos.
A avaria na unidade de gestão de carga da
central, a 16 de dezembro, provocou o dispa-
ro geral da central do Corvo, resultando numa
interrupção com um TIEPI de 11 minutos.
A 14 de outubro deu-se um disparo geral da
Central do Corvo devido a avaria no grupo 4.
A interrupção resultante teve um TIEPI de 5
minutos.
169
Ações para a melhoria da qualidade serviço 8.
Nesta secção apresentam-se sucintamente algumas das medidas
realizadas com o intuito de manter ou melhorar os níveis de quali-
dade de serviço em cada uma das ilhas da RAA, bem como os
resultados obtidos e/ou expectáveis.
As ações referidas nas tabelas seguintes têm efeitos distintos ao nível
da qualidade de serviço, quer ao nível da continuidade do serviço
prestado, quer ao nível da qualidade da onda de tensão. Algumas
destas ações têm efeitos imediatos, por exemplo a correção dos
níveis de tensão, outras têm efeitos que apenas ao longo do tempo
se poderão sentir, quer pela redução do número de interrupções
que afetam os clientes, quer pela redução duração das mesmas.
Alguns dos resultados obtidos ou expectáveis destas medidas são:
Melhoria nas intervenções, rentabilização de tempos de in-
tervenção e nenhuma interrupção originada por quedas
de árvores;
Minimização de contratempos do desenvolvimento da ati-
vidade, facilidade de fazer chegar meios e recursos e redu-
ção de acidentes de trabalho;
Redução de incidentes nas redes e centros produtores;
Melhoria das condições de manobra e comando das re-
des;
Redução ou eliminação de reclamações apresentadas pe-
las Câmaras Municipais e pela Secretaria Regional da Ci-
ência, Tecnologia e Equipamentos, bem como de recla-
mações apresentadas por parte dos clientes em geral;
Diminuição de mortandade de aves e redução dos dispa-
ros provocados pela avifauna.
170
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
S. Maria E- Manutenção a 10 aparelhos de manobra de linha aérea
MT
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
S. Maria E - Ações de Manutenção/Inspeção preventiva da em 2
Linhas da Rede MT/AT
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
S. Maria E -Acão de Manutenção Preventiva a 66 PTD e respetivas
redes BT
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
S. Maria E - Processo Avifauna – intervenção em 13 Instalações –
Alteração dos DST
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
S. Maria E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 04 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Maria E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 05 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Maria E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 06 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Maria E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 07 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Maria E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 08 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Maria E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 09 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
171
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
S. Miguel Instalação de sistema de controlo de filas de espera Assegurar o atendimento sequencial e medir com rigor os
tempos efetivos de espera
S. Miguel
E - Ações de Manutenção/Inspeção preventiva da Rede BT
de alguns PTD, tais como: PT 24, PT 25, PT 26, PT 71, PT 73, PT
237, PT 241, PT 256, PT 295, PT 313, PT 379, PT 384, PT 385 e PT
412
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
S. Miguel E - Ações de Manutenção/Inspeção preventiva da em 22
Linhas da Rede MT/AT
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
S. Miguel
E - Trabalhos diversos no âmbito do PPDA/Avifauna como:
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160, bem como zelar pela avifauna
a) Montagem/Substituição de 2 seccionadores, incluindo a
alteração da sua posição na linha
b) Alteração da posição de 3 descarregadores de sobre-
tensões (DST)
c) Montagem de Sinalizadores da Avifauna
S. Miguel E - Ações de Manutenção Preventiva a cerca de 420 Pos-
tos de Transformação/Postos de Seccionamento
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
S. Miguel I - Ampliação de rede BT PTD 58 Cumprimento dos padrões dos valores de tensão especifi-
cados na EN 50 160
S. Miguel I - Integração de novos PTD na rede BT existente, como são
os casos dos PTD 3, 476, 515, 452, 512 e 514
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
S. Miguel I – Substituição de QGBT nos seguintes PTD: 52, 99, 109, 114,
139, 170, 178, 286, 358 e 397
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
S. Miguel I - Montagem de Celas MT equipadas com tecnologia SF6
nos seguintes PT: 52, 311, 1170 e 1370
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
172
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
S. Miguel I - Alteração de Potência nos seguintes PTD: 118, 157, 160,
171, 180, 189, 195, 353, 362, 395 e 444
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 2500 HORAS Grupo 01 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO DEPURADORA ÓLEO Grupo 01 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 2500 HORAS Grupo 02 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO DEPURADORA ÓLEO Grupo 02 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 10000 HORAS Grupo 03 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO DEPURADORA ÓLEO Grupo 03 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 12000 HORAS Grupo 04 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO DEPURADORA ÓLEO Grupo 04 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 6000 HORAS Grupo 05 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 3000 HORAS Grupo 05 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO DEPURADORA ÓLEO Grupo 05 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 3000 HORAS Grupo 06 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO DEPURADORA ÓLEO Grupo 06 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 6000 HORAS Grupo 07 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
173
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 3000 HORAS Grupo 07 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO DEPURADORA ÓLEO Grupo 07 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 36000 HORAS Grupo 08 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO DEPURADORA ÓLEO Grupo 08 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO DEPURADORA FUEL 5 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Miguel E - MANUTENÇÃO TIPO 3000 HORAS Grupo 08 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Terceira Instalação de sistema de controlo de filas de espera Assegurar o atendimento sequencial e medir com rigor os
tempos efetivos de espera
Terceira I- Remodelação da rede BT Santa Barbara Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Terceira I- Remodelação da rede BT Raminho Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Terceira I - Reforço Rede PTD 138 - Senhora da Ajuda - Vila Nova Cumprimento dos padrões dos valores de tensão especifi-
cados na EN 50 160
174
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Terceira I - Reforço Rede PTD 214 - Canada Alta - Porto Martins Cumprimento dos padrões dos valores de tensão especifi-
cados na EN 50 160
Terceira I - Remodelação da rede BT Cinco Ribeiras Cumprimento dos padrões dos valores de tensão especifi-
cados na EN 50 160
Terceira I - Remodelação da rede BT Altares Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Terceira I - Construção de novo PTD nas Cinco Ribeiras Cumprimento dos padrões dos valores de tensão especifi-
cados na EN 50 160
Terceira E - Ações de Manutenção/Inspeção preventiva da em 7
Linhas da Rede MT/AT
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Terceira E- Manutenções preventiva em 102 PTD
Garantir as condições de exploração para respeitar os
padrões de continuidade de serviço especificados na EN
50 160
Terceira I - Foram substituídos 9 transformadores em PTD ( 6 por
aumento de potencia e 3 avaria)
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Terceira E- Substituição de 7 aparelhos de corte em PTD aéreos Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Terceira I- Substituição de DST, com defeito de fabrico, em 52 PTD Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Terceira I -Substituição de 3 Aparelhos de manobra da rede aérea
MT e retirados 4
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Terceira I - Relocalização de vários aparelhos de manobra da rede
aérea MT para posição a cota inferior à da travessa Avifauna
Terceira E – Substituição de óleo degradado em 2 transformadores
de potência da SE de Angra
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
175
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Terceira E - Revisão Tipo 36000H (36.000) Grupo 05 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Terceira E - Revisão Tipo 30000H (61.800H) Grupo 06 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Terceira E - Revisão Tipo 3000H (71.600H) Grupo 07 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Terceira E - Revisão 3000H (46.600H) Grupo 09 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Terceira E - Revisão Tipo 8000H (45.900) Grupo 10 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Graciosa
E - Trabalhos diversos no âmbito do PPDA/Avifauna como:
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160, bem como zelar pela avifauna
a) Montagem/Substituição de 8 seccionadores, incluindo a
alteração da sua posição na linha
b) Alteração da posição de descarregadores de sobreten-
sões (DST)
c) Montagem de Sinalizadores da Avifauna
Graciosa I - Substituição de DST, com defeito de fabrico, em 20 PTD Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Graciosa E - Ações de Manutenção/Inspeção preventiva da em 4
Linhas da Rede MT/AT
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
176
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Graciosa E – Desmontagem de 30 aparelhos de manobra da reda
aérea MT Redução Disparos MT causados por avarias
Graciosa I - Construção e ligação PTD Feteira (49) Cumprimento dos padrões dos valores de tensão especifi-
cados na EN 50 160
Graciosa I - Construção e ligação PTD Limeira (48) Cumprimento dos padrões dos valores de tensão especifi-
cados na EN 50 160
Graciosa I - Aumento potência Transformador PTD Rochela (29) Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Graciosa E - Limpeza, conservação e manutenção de todos (45) os
PTD
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Graciosa E - Substituição de quadros CA2 nos PTD 12, 30 e 31 Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Graciosa I - Remodelação total PTD 25 Igreja Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Graciosa I - Remodelação total PTD 3 Luz Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Graciosa
E – Remodelação de 29 armários distribuição (substituição
de estruturas de metálicas degradadas por estruturas de
PVC, substituição de isoladores de barramentos, etc.)
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Graciosa Montagem celas SF6 nos PTD 30, 31 e 45 Diminuição de avarias
Graciosa I - Remodelação completa rede BT das zonas das Almas/
Alto da Ribeirinha/ Manuel Gaspar
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Graciosa E - Revisão Geral (77000 horas) Grupo 02 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
177
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Graciosa E - Revisão Geral (37386HF) Grupo 03 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Graciosa E - Revisão extremidade Superior (36795H) Grupo 04 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
S. Jorge I – Ligação dos PTD 33, 38 e 45 Cumprimento dos padrões dos valores de tensão especifi-
cados na EN 50 160
S. Jorge
E - Manutenção preventiva (após inspeção) da rede BT dos
PTD 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12, 14, 15, 18, 23, 24, 34, 41, 43, 51,
52, 53, 54, 55, 57, 58, 59, 61, 63, 64, 65 e 66
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
S. Jorge I - Remodelação das redes BT dos PTD 1, 22, 32, 67 e 69 Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
S. Jorge E - Substituição dos transformadores dos PTD 34 e 48 devido
ao estado de conservação
Evitar interrupções significativas do fornecimento de ener-
gia elétrica devido a avaria
S. Jorge I - Substituição dos transformadores dos PTD 35 e 63 devido
ao aumento do consumo
Evitar interrupções significativas do fornecimento de ener-
gia elétrica devido a avaria
S. Jorge E - Ações de Manutenção/Inspeção preventiva da em 1
Linha da Rede MT/AT
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
S. Jorge E - Revisão Tipo 24000 HF Grupo 08 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
S. Jorge E - Revisão Tipo 8000/12000 HF Grupo 11 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
178
S. Jorge E - Revisão Tipo 8000 HF Grupo 12 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Pico I - Remodelação e aumento de potência do PTD 112 Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Pico E - Ações de Manutenção/Inspeção preventiva da em 4
Linha da Rede MT/AT
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Pico I - Remodelação do ramal MT SRPD-0067 Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Pico I - Remodelação e aumento de potência do PTD 100 Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Pico I - Remodelação do ramal MT MD01-0100 Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Pico I - Remodelação de rede BT no PTD-100 Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Pico I - Remodelação de rede BT no PTD 126 Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Pico I - Remodelação de rede BT no PTD 66 Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Pico E – Substituição de óleo degradado no transformador de
potência da SE de São Roque do Pico
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Pico E - Revisão Tipo 6 000 HF Grupo 07 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
179
Pico E - Revisão Tipo 100 000 HF Grupo 03 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Faial I – Construção do PTD 90 Rua Ilha do Pico Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço e
dos valores de tensão especificados na EN 50 160
Faial I – Construção de ramal MT subterrâneo, de alimentação
ao PTD 90 Rua Ilha do Pico Melhoria das condições de exploração
Faial I – Substituição de DST com defeito de fabrico, em 30 PTD, Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Faial E - Manutenção em todos os 89 PTD
Garantir as condições de exploração para respeitar os
padrões de continuidade de serviço especificados na EN
50 160
Faial E - Ações de Manutenção/Inspeção preventiva da em 2
Linha da Rede MT/AT
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Faial E - Revisão Tipo 7500 HF Grupo 06 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Faial E - Revisão Tipo 7500 HF Grupo 07 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Faial E - Revisão Tipo 7500 HF Grupo 08 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
180
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Flores
E – Manutenção em Redes BT em torçada. A Acão incide
principalmente na de conservação dos ligadores de deri-
vação dos traçados principais.
< 6 anomalias significativas por rede BT
Flores
E – Monitorização dos níveis de tensão nos extremos dos
circuitos da rede BT. Montagem de monitorização trifásica
nos extremos dos circuitos BT por períodos de 1 semana
para registo dos valores de tensão de acordo com a nor-
ma EN50160
Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Flores E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 07 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Flores E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 08 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Flores E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 10 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Flores E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 10 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Corvo E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 03 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Corvo E - Revisão Tipo 2000 horas Grupo 03 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Corvo E - Revisão Tipo 2000 Horas Grupo 04 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
Corvo E - Revisão Tipo 2000 Horas Grupo 04 Manter Grupo gerador em boas condições de operação
181
Ilha Descrição da Acão (I -Investimento / E -
Exploração) Objetivo
Todas as ilhas Implementação da fatura eletrónica Disponibilizar mais cedo a informação aos clientes e reduzir
custos com portes postais
Todas as ilhas
Promover a realização de auditorias para verificação de
evidências relacionadas com a construção e localização
adequada dos compartimentos técnicos destinados aos
sistemas de contagem da EDA
Assegurar o dimensionamento e caraterísticas adequadas
dos compartimentos onde são instalados os sistemas de
contagem e controlo da potência contratada
Todas as ilhas
Controlo da taxa de redução em % das ordens de corte
programadas, através do pré-aviso telefónico/e-mail dos
clientes que se encontram em situação de previsão de
corte
Reduzir o número de cortes efetivos
Todas as ilhas E - Inspeções termografia a 418 instalações (333 PTD, 4 SE e
81 orgãos de manobra da rede aérea MT) Identificação de defeitos elétricos
Todas as ilhas E – Manutenção a sistemas de teleação e Subestações Cumprimento dos padrões de continuidade de serviço
especificados na EN 50 160
Complementando as ações sobre equipamentos, sejam de manu-
tenções ou investimento, a EDA tem mantido esforços por dotar o
seu pessoal de competências que contribuem, também, para a
melhoria da qualidade de serviço, seja no âmbito técnico ou no
relacionamento comercial
182
Local Ações de formação Objetivo
Lisboa I - Técnicas Soldadura SER Manter a certificação dos soldadores
Lisboa I - Variadores de Velocidade Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
Lisboa I - Proteções de Média Tensão-Defeitos e Soluções Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
Lisboa I - Técnicas de soldadura TIG Manter a certificação dos soldadores
S. Maria I - Condução de centrais - SIEMENS Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
S. Maria I - Gestão de resíduos - Nível I Sensibilização ambiental
S. Maria I - Gestão de resíduos - Nível II Sensibilização ambiental
S. Maria I - Plano de segurança interno – sensibilização Sensibilização para a Segurança das Instalações
S. Maria I - Plano de segurança interno – grupo coordenador Sensibilização para a Segurança das Instalações
S. Miguel I - Condução de centrais - teórica/prática Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
S. Miguel I - Condução de centrais Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
S. Miguel I - Manobras de segurança em equipamentos de média e
alta tensão
Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
S. Miguel I - Atmosferas explosivas - ATEX Sensibilização para a Segurança das Instalações
S. Miguel I - Reguladores de velocidade Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
S. Miguel I - Sistema de monitorização e comando Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
183
Local Ações de formação Objetivo
S. Miguel I - Gestão de resíduos - Nível I Sensibilização ambiental
Terceira I - Atmosferas explosivas - ATEX Sensibilização para a Segurança das Instalações
Terceira I - SCADA – Sattline Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
Terceira I - Metrologia Ação de reciclagem importante para a atividade da
manutenção certificada (NP EN ISO 9001:2008)
Terceira I - Alinhamentos mecânicos Ação de reciclagem importante para a atividade da
manutenção certificada (NP EN ISO 9001:2008)
S. Jorge I - SIMATIC S7-300 Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
S. Jorge I - Supervisão e coordenação de Redes Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
S. Jorge I - Gestão de resíduos - Nível I Sensibilização ambiental
Faial I - Subestação do FAI - Gestão e Controle Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
Flores I - Condução da central termoelétrica das Flores Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
Flores I - Sistemas de proteção SIPROTEC Dotar colaboradores de conhecimentos necessários à
exploração adequada de novos equipamentos
Flores I - Gestão de resíduos - Nível I Sensibilização ambiental
Corvo I - Gestão de resíduos - Nível I Sensibilização ambiental
Anexos
185
Anexos
Anexo I - Siglas, abreviaturas e
definições
Alta Tensão (AT) – tensão entre fases cujo valor
eficaz é superior a 45 kV e igual ou inferior a
110 kV.
Avaria – condição do estado de um equipa-
mento ou sistema de que resultem danos ou
falhas no seu funcionamento.
Baixa Tensão (BT) – tensão entre fases cujo
valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV.
Carga – valor, num dado instante, da potên-
cia ativa fornecida em qualquer ponto de um
sistema, determinada por uma medida instan-
tânea ou por uma média obtida pela integra-
ção da potência durante um determinado
intervalo de tempo. A carga pode referir-se a
um consumidor, a um aparelho, a uma linha
ou a uma rede.
Cava (abaixamento) da tensão de alimenta-
ção – diminuição brusca da tensão de alimen-
tação para um valor situado entre 90% e 1%
da tensão declarada, Uc (ou da tensão de
referência deslizante, Urd), seguida do resta-
belecimento da tensão depois de um curto
lapso de tempo. Por convenção, uma cava
de tensão dura de 10 ms a 1 min.
Centro de Condução de uma rede – órgão
encarregue da vigilância e da condução das
instalações e equipamentos de uma rede.
Cliente – pessoa singular ou coletiva com um
contrato de fornecimento de energia elétrica
ou acordo de acesso e operação das redes.
Cliente não vinculado – Pessoa singular ou
coletiva, titular de uma instalação consumido-
ra de energia elétrica, a quem tenha sido
concedida autorização de acesso ao Sistema
Elétrico Não Vinculado (SENVA), nos termos do
Regulamento de Relações Comerciais.
Compatibilidade eletromagnética (CEM) –
aptidão de um aparelho ou de um sistema
para funcionar no seu ambiente eletromagné-
tico de forma satisfatória e sem ele próprio
produzir perturbações eletromagnéticas into-
leráveis para tudo o que se encontre nesse
ambiente.
Condições normais de exploração - condi-
ções de uma rede que permitem correspon-
der à procura de energia elétrica, às mano-
bras da rede e à eliminação de defeitos pelos
sistemas automáticos de proteção, na ausên-
cia de condições excecionais ligadas a influ-
ências externas ou a incidentes importantes.
Condução da rede – ações de vigilância,
controla e comando da rede ou de um con-
junto de instalações elétricas s asseguradas
por um ou mais centros de condução.
Consumidor – entidade que recebe energia
elétrica para utilização própria.
Corrente de curto-circuito - corrente elétrica
entre dois pontos de um circuito em que se
estabeleceu um caminho condutor ocasional
e de baixa impedância.
Consumidor direto da Rede de Transporte –
entidade (eventualmente possuidora de pro-
dução própria) que recebe diretamente
energia elétrica da rede de transporte para
utilização própria.
Contrato de ligação à Rede de Transporte –
contrato entre o utilizador da rede de trans-
porte a entidade concessionária do transporte
e distribuição relativo às condições de liga-
ção: prazos, custo, critérios de partilha de
meios e de encargos comuns de exploração,
condições técnicas e de exploração particu-
lares, normas específicas da instalação, pro-
186 186
186 cedimentos de segurança e ensaios específi-
cos.
Concessionária do Transporte e Distribuição –
entidade a quem cabe, em regime de exclu-
sivo e de serviço público, mediante a cele-
bração de um contrato de concessão com o
Governo Regional dos Açores, a gestão técni-
ca global dos sistemas elétricos de cada uma
das ilhas do Arquipélago dos Açores, o trans-
porte e a distribuição de energia elétrica nos
referidos sistemas, bem como a construção e
exploração das respetivas infraestruturas, con-
forme o disposto no Capítulo V do Regula-
mento das Relações Comerciais.
Defeito elétrico – anomalia numa rede elétrica
resultante da perda de isolamento de um seu
elemento, dando origem a uma corrente,
normalmente elevada, que requer a abertura
automática de disjuntores.
Desequilíbrio de tensão - estado no qual os
valores eficazes das tensões das fases ou das
desfasagens entre tensões de fases consecuti-
vas, num sistema trifásico, não são iguais.
Despacho Regional de uma rede – órgão que
exerce um controlo permanente sobre as
condições de exploração e condução de
uma rede no âmbito regional.
Disparo - abertura automática de um disjuntor
provocando a saída da rede de um elemento
ou equipamento, por atuação de um sistema
ou órgão de proteção da rede, normalmente
em consequência de um defeito elétrico.
DRCIE – Direção Regional do Comércio, Indús-
tria e Energia.
Duração média das interrupções do sistema
(SAIDI - “System Average Interruption Duration
Index”) - representa a duração média das
interrupções verificadas nos pontos de entre-
ga durante um determinado período.
O indicador SAIDI é obtido pelo cálculo da
expressão:
k
x
1=iDIij
k
1=j=MTSAIDI
∑∑
em que:
DIij· – duração da interrupção i na instalação j
(PTD ou PTC), em minutos;
k – quantidade total de pontos de entrega
(PTC e PTD) da ilha, para o cálculo de indica-
dores globais da ilha ou por linha de distribui-
ção; quantidade total dos pontos de entrega
da zona de serviço considerada, da ilha ou
da região, para o cálculo de indicadores por
zona de serviço, por ilha ou para a região;
quantidade total dos pontos de entrega da
região para indicadores globais da região;
x – número de interrupções da instalação j.
Emissão (eletromagnética) - processo pelo
qual uma fonte fornece energia eletromagné-
tica ao exterior.
Energia não distribuída (END) - valor estimado
da energia não distribuída nos pontos de en-
trega das redes de distribuição em MT, devido
a interrupções de fornecimento, durante um
determinado intervalo de tempo (normalmen-
te 1 ano civil), dado pela seguinte expressão:
T
TIEPI×EFEND= onde:
TIEPI – tempo de interrupção equivalente da
potência instalada, em horas
EF – energia entrada na rede de distribuição
de MT, em MWh, no período de tempo consi-
derado
T – período de tempo considerado, em horas.
Energia não fornecida (ENF) - valor estimado
da energia não fornecida nos pontos de en-
trega da rede de transporte, devido a inter-
rupções de fornecimento, durante um deter-
Anexos
187 minado intervalo de tempo (normalmente 1
ano civil).
Entrada - canalização elétrica de Baixa Ten-
são compreendida entre uma caixa de colu-
nas, um quadro de colunas ou uma portinhola
e a origem de uma instalação de utilização.
ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Ener-
géticos.
Exploração – conjunto das atividades ne-
cessárias ao funcionamento de uma instala-
ção elétrica, incluindo as manobras, o co-
mando, o controlo, a manutenção, bem co-
mo os trabalhos elétricos e os não elétricos.
Flutuação de tensão - série de variações da
tensão ou variação cíclica da envolvente de
uma tensão.
Fornecedor - entidade responsável pelo for-
necimento de energia elétrica, nos termos de
um contrato.
Fornecimento de energia elétrica - venda de
energia elétrica a qualquer entidade que é
cliente da entidade concessionária do trans-
porte e distribuição.
Frequência da tensão de alimentação (f) -
taxa de repetição da onda fundamental da
tensão de alimentação, medida durante um
dado intervalo de tempo (em regra 1 segun-
do).
Frequência média de interrupções do sistema
(SAIFI - “System Average Interruption Frequen-
cy Index”) - representa o número médio de
interrupções verificadas nos pontos de entre-
ga, durante um determinado período.
O indicador SAIFI é obtido pela expressão:
k
jMTFIk
1=j=MTSAIFI
∑
em que:
FIjMT - número de interrupções em PTD e PTC,
no período considerado;
k - quantidade total dos pontos de entrega
(PTC e PTD) da ilha, para o cálculo de indica-
dores globais da ilha ou por linha de distribui-
ção; quantidade total dos pontos de entrega
da zona de serviço considerada, da ilha ou
da região, para o cálculo de indicadores por
zona de serviço, por ilha ou para a região;
quantidade total dos pontos de entrega da
região para indicadores globais da região.
Imunidade (a uma perturbação) - aptidão
dum dispositivo, dum aparelho ou dum siste-
ma para funcionar sem degradação na pre-
sença duma perturbação eletromagnética.
Incidente – acontecimento que provoca a
desconexão (não programada) de um ele-
mento da rede, podendo originar uma ou
mais interrupções de serviço.
Instalação elétrica – conjunto de equipamen-
tos elétricos utilizados na produção, no trans-
porte, na conversão, na distribuição ou na
utilização da energia elétrica, incluindo fontes
de energia, bem como as baterias, os con-
densadores e outros equipamentos de arma-
zenamento de energia elétrica.
Instalação elétrica eventual - instalação elé-
trica provisória, estabelecida com o fim de
realizar, com carácter temporário, um evento
de natureza social, cultural ou desportiva.
Instalação de utilização – instalação elétrica
destinada a permitir aos seus utilizadores a
aplicação da energia elétrica pela sua trans-
formação noutra forma de energia.
Interrupção acidental - interrupção do forne-
cimento ou da entrega de energia elétrica
provocada por defeitos permanentes ou tran-
sitórios, na maior parte das vezes ligados a
acontecimentos externos, a avarias ou a inter-
ferências.
Interrupção breve - interrupção acidental
com uma duração igual ou inferior a 3 min.
188 188
188 Interrupção do fornecimento ou da entrega -
situação em que o valor eficaz da tensão de
alimentação no ponto de entrega é inferior a
1% da tensão declarada Uc, em pelo menos
uma das fases, dando origem, a cortes de
consumo nos clientes.
Interrupção longa - interrupção acidental
com uma duração superior a 3 min.
Interrupção prevista - interrupção do forneci-
mento ou da entrega que ocorre quando os
clientes são informados com antecedência,
para permitir a execução de trabalhos pro-
gramados na rede.
Licença vinculada - licença mediante a qual
o titular assume o compromisso de alimentar o
SEPA ou ser por ele alimentado, dentro das
regras de funcionamento daquele sistema.
Limite de emissão (duma fonte de perturba-
ção) - valor máximo admissível do nível de
emissão.
Limite de imunidade - valor mínimo requerido
do nível de imunidade.
Manobras - ações destinadas a realizar mu-
danças de esquema de exploração de uma
rede elétrica, ou a satisfazer, a cada momen-
to, o equilíbrio entre a produção e o consumo
ou o programa acordado para o conjunto
das interligações internacionais, ou ainda a
regular os níveis de tensão ou a produção de
energia reativa nos valores mais convenientes,
bem como as ações destinadas a colocar em
serviço ou fora de serviço qualquer instalação
elétrica ou elemento dessa rede.
Manutenção - combinação de ações técni-
cas e administrativas, compreendendo as
operações de vigilância, destinadas a manter
uma instalação elétrica num estado de ope-
racionalidade que lhe permita cumprir a sua
função.
Manutenção corretiva (reparação) -
combinação de ações técnicas e adminis-
trativas realizadas depois da deteção de uma
avaria e destinadas à reposição do funcio-
namento de uma instalação elétrica.
Manutenção preventiva (conservação) -
combinação de ações técnicas e adminis-
trativas realizadas com o objetivo de reduzir a
probabilidade de avaria ou degradação do
funcionamento de uma instalação elétrica.
Média Tensão (MT) - tensão entre fases cujo
valor eficaz é superior a 1 kV e igual ou inferior
a 45 kV.
Muito Alta Tensão (MAT) - tensão entre fases
cujo valor eficaz é superior a 110 kV.
Nível de compatibilidade (eletromagnética) -
nível de perturbação especificado para o
qual existe uma forte e aceitável probabilida-
de de compatibilidade eletromagnética.
Nível de emissão - nível duma dada perturba-
ção eletromagnética, emitida por um disposi-
tivo, aparelho ou sistema particular e medido
duma maneira especificada.
Nível de imunidade - nível máximo duma per-
turbação eletromagnética de determinado
tipo incidente sobre um dispositivo, aparelho
ou sistema não susceptível de provocar qual-
quer degradação do seu funcionamento.
Nível de perturbação - nível de uma dada
perturbação eletromagnética, medido de
uma maneira especificada.
Nível de planeamento - objetivo de qualidade
interno da entidade concessionária do trans-
porte e distribuição relativamente a uma per-
turbação na onda de tensão, mais exigente
ou, no limite, igual ao respetivo nível de refe-
rência associado a um grau de probabilidade
de ocorrência.
Nível de referência (de uma perturbação) -
nível máximo recomendado para uma pertur-
bação eletromagnética em determinados
pontos de uma rede elétrica (normalmente, os
pontos de entrega).
Anexos
189 Nível (duma quantidade) - valor duma quan-
tidade avaliada duma maneira especificada.
Ocorrência – acontecimento que afete as
condições normais de funcionamento de uma
rede elétrica.
Operador Automático (OPA) – dispositivo ele-
trónico programável destinado a executar
automaticamente operações de ligação ou
desligação de uma instalação ou a sua repo-
sição em serviço na sequência de um disparo
parcial ou total da instalação.
Operação - Acão desencadeada localmente
ou por telecomando que visa modificar o
estado de um órgão ou sistema.
Perturbação (eletromagnética) - fenómeno
eletromagnético suscetível de degradar o
funcionamento dum dispositivo, dum aparelho
ou dum sistema.
Ponto de entrega (PdE) - ponto (da rede)
onde se faz a entrega de energia elétrica à
instalação do cliente ou a outra rede.
Nota: Na Rede de Transporte o ponto de en-
trega é, normalmente, o barramento de uma
subestação a partir do qual se alimenta a
instalação do cliente. Podem também consti-
tuir pontos de entrega:
Os terminais dos secundários de transformado-
res de potência de ligação a uma instalação
do cliente.
A fronteira de ligação de uma linha à instala-
ção do cliente.
Ponto de ligação - ponto da rede eletrica-
mente identificável a que se liga uma carga,
uma outra rede, um grupo gerador ou um
conjunto de grupos geradores.
Ponto de interligação (de uma instalação
elétrica à rede) – é o nó de uma rede do sis-
tema elétrico de serviço público (SEPA) eletri-
camente mais próximo do ponto de ligação
de uma instalação elétrica.
Ponto de medida - ponto da rede onde a
energia ou a potência é medida.
Posto (de uma rede elétrica) - parte de uma
rede elétrica, situada num mesmo local, en-
globando principalmente as extremidades de
linhas de transporte ou de distribuição, a apa-
relhagem elétrica, edifícios e, eventualmente,
transformadores.
Posto de transformação (PT) - posto destinado
à transformação da corrente elétrica por um
ou mais transformadores estáticos cujo secun-
dário é de baixa tensão.
Potência nominal - é a potência máxima que
pode ser obtida em regime contínuo nas con-
dições geralmente definidas na especificação
do fabricante, e em condições climáticas
precisas.
Produtor – entidade responsável pela ligação
à rede e pela exploração de um ou mais gru-
pos geradores.
Ramal - canalização elétrica, sem qualquer
derivação, que parte do quadro de um posto
de transformação ou de uma canalização
principal e termina numa portinhola, quadro
de colunas ou aparelho de corte de entrada
de uma instalação de utilização.
Rede – conjunto de subestações, linhas, cabos
e outros equipamentos elétricos ligados entre
si com vista a transportar a energia elétrica
produzida pelas centrais até aos consumido-
res.
Rede de distribuição – parte da rede utilizada
para condução da energia elétrica, dentro
de uma zona de consumo, para o consumidor
final.
Rede de transporte – parte da rede utilizada
para o transporte da energia elétrica, em
geral e na maior parte dos casos, dos locais
de produção para as zonas de distribuição e
de consumo.
190 190
190 Severidade da tremulação – intensidade do
desconforto provocado pela tremulação de-
finida pelo método de medição UIE-CEI da
tremulação e avaliada segundo os seguintes
valores:
severidade de curta duração (Pst)
medida num período de 10 min;
severidade de longa duração (Plt)
calculada sobre uma sequência de
12 valores de Pst relativos a um inter-
valo de duas horas, segundo a ex-
pressão:
312
1i=12
Pst3=ltP ∑
Sobretensão temporária à frequência industri-
al – sobretensão ocorrendo num dado local
com uma duração relativamente longa.
Sobretensão transitória - sobretensão, oscilató-
ria ou não, de curta duração, em geral forte-
mente amortecida e com uma duração má-
xima de alguns milissegundos.
Subestação (ou SE) – posto destinado a al-
gum dos seguintes fins:
Transformação da corrente elétrica por um ou
mais transformadores estáticos, cujo secundá-
rio é de alta ou de média tensão;
Compensação do fator de potência por
compensadores síncronos ou condensadores,
em alta ou média tensão.
Tempo de interrupção equivalente (TIE) - re-
presenta o tempo de interrupção da potência
média fornecida expectável (no caso de não
ter havido interrupções) num determinado
período.
O indicador TIE é obtido pelo cálculo da ex-
pressão:
Pme
ENF=TIE em minutos
sendo, T
ENF+EF=Pme em
[MWh/minuto]
e:
ENF - energia não fornecida no período
considerado, em MWh;
EF - energia fornecida no período consi-
derado, em MWh;
Pme - potência média expectável, caso
não se tivessem registado interrupções, em
MWh/minuto;
T - duração do período considerado,
em minutos.
Tempo de interrupção equivalente da potên-
cia instalada (TIEPI) - representa o tempo de
interrupção da potência instalada nos postos
de transformação (públicos e privados) da
rede de distribuição.
O indicador TIEPI é obtido pelo cálculo da
expressão:
∑
∑∑
k
1=jPI j
x
1=iPI j×DI ij
k
1=j=TIEPI
em que:
DIij - duração da interrupção da instalação i,
em minutos;
PIj - potência instalada na instalação j - posto
de transformação de serviço público (PTD) ou
particular (PTC), em kVA;
k - quantidade total dos pontos de entrega
(PTC e PTD) da ilha, para o cálculo de indica-
dores globais da ilha ou por linha de distribui-
ção; quantidade total dos pontos de entrega
da zona de serviço considerada, da ilha ou
da região, para o cálculo de indicadores por
zona de serviço, por ilha ou para a região;
Anexos
191 quantidade total dos pontos de entrega da
região para indicadores globais da região;
x - número de interrupções da instalação j.
Tempo médio de reposição de serviço do
sistema (SARI - “System Average Restoration
Index”) - representa o tempo médio de repo-
sição de serviço durante um determinado
período (normalmente um ano civil).
O indicador SARI é obtido pelo cálculo da
expressão:
∑
∑∑
k
1=jNI j
jNI
1=iDI ij
k
1=j=SARI [minutos] em que:
DIij - duração da interrupção i no ponto
de entrega j, em minutos;
k - quantidade total de pontos de en-
trega;
NIj - número de interrupções ocorridas no
ponto de entrega j no período considerado.
Tensão de alimentação - valor eficaz da ten-
são entre fases presente num dado momento
no ponto de entrega, medido num dado in-
tervalo de tempo.
Tensão de alimentação declarada (Uc) - ten-
são nominal Un entre fases da rede, salvo se,
por acordo entre o fornecedor e o cliente, a
tensão de alimentação aplicada no ponto de
entrega diferir da tensão nominal, caso em
que essa tensão é a tensão de alimentação
declarada Uc.
Tensão de referência deslizante (aplicável nas
cavas de tensão) - valor eficaz da tensão num
determinado ponto da rede elétrica calcula-
do de forma contínua num determinado inter-
valo de tempo, que representa o valor da
tensão antes do início de uma cava, e é usa-
do como tensão de referência para a deter-
minação da amplitude ou profundidade da
cava.
Nota: O intervalo de tempo a considerar deve
ser muito superior à duração da cava de ten-
são.
Tensão harmónica - tensão sinusoidal cuja
frequência é um múltiplo inteiro da frequência
fundamental da tensão de alimentação. As
tensões harmónicas podem ser avaliadas:
individualmente, segundo a sua amplitude
relativa (Uh) em relação à fundamental (U1),
em que “h” representa a ordem da harmóni-
ca;
globalmente, ou seja, pelo valor da distorção
harmónica total (DHT) calculado pela expres-
são seguinte:
402
2
h
h
DHT U
Tensão interharmónica - tensão sinusoidal cuja
frequência está compreendida entre as fre-
quências harmónicas, ou seja, cuja frequência
não é um múltiplo inteiro da frequência fun-
damental.
Tensão nominal de uma rede (Un) - tensão
entre fases que caracteriza uma rede e em
relação à qual são referidas certas caracterís-
ticas de funcionamento.
Tremulação (“flicker”) - impressão de instabili-
dade da sensação visual provocada por um
estímulo luminoso, cuja luminância ou reparti-
ção espectral flutua no tempo.
T&D1 – Transporte e distribuição – inclui inter-
rupções na instalação do cliente
Utilizador da Rede de Transporte – Produtor,
Distribuidor ou Consumidor que está ligado
fisicamente à rede de transporte ou que a
utiliza por intermédio de terceiros para trans-
porte e/ou regulação de energia, ou ainda
para apoio (reserva de potência).
192 192
192 Variação de tensão - aumento ou diminuição
do valor eficaz da tensão, provocados pela
variação da carga total da rede ou de parte
desta.
Abreviaturas das ilhas
SMA – Santa Maria
SMG – São Miguel
TER - Terceira
GRA - Graciosa
SJG – São Jorge
FAI - Faial
FLO - Flores
COR - Corvo
Anexos
193
Anexo II - Classificação das causas das interrupções
Quadro geral de classificação
Apresenta-se em seguida o quadro geral de
classificação das interrupções. O RQS estabe-
lece um nível mínimo para a classificação de
interrupções. A EDA, para melhor caracteriza-
ção das mesmas, e sendo-o permitido no
âmbito do mesmo regulamento, tem em prá-
tica corrente um nível mais detalhado, apre-
sentado na tabela seguinte:
Tipo Motivo Causa Código
Acordo c/ cliente (1) 110
Novos Empreendimentos (1) 121
Reparação de equipamentos (2) 122
Conservação de equipamentos (3) 123
Alterações na configuração da rede (4) 124
Trabalhos de abate ou decote de árvores (5) 125
Razões de interesse público (3) Plano nacional de emergência energética 130
Facto imputável ao cliente (4) Artigo 177. º do RRC 140
Vento de intensidade excecional (1) 211
Inundações imprevisíveis (2) 212
Descarga atmosférica direta (3) 213
Incendio (4) 214
Terramoto (5) 215
Greve geral (6) 216
Alteração da ordem pública (7) 217
Sabotagem (8) 218
Malfeitoria (9) 219
Intervenção de Terceiros* (0) 220
Outras causas (1) 221
Razões de segurança (3) Deslastre de cargas (0) 230
Acão atmosférica (1) 241
Acão ambiental (2) 242
Origem interna (3) 243
Trabalhos inadiáveis (4) 244
Outras causas (5) 245
Desconhecidas (6) 246
Reengate (5) 25
Facto imputável ao cliente (6) Artigo 177. º do RRC 26
Deficiência na instalação do cliente 30
PREVISTAS
(PROGRAMADAS)
(1)
Razões de serv iço (2)
Casos Fortuitos/Força maior (1) e (2)
Próprias (4)
IMPREVISTAS
(ACIDENTAIS)
(2)
194 194
194 O quadro seguinte apresenta, de uma forma
simplificada, a relação existente entre as cau-
sas simples de uma interrupção e o seu descri-
tivo
Origem das interrupções
Produção: são as interrupções do fornecimen-
to ou da entrega de energia elétrica com
origem em centros produtores.
Transporte: são as interrupções do fornecimen-
to ou da entrega de energia elétrica com
origem na rede de transporte.
Distribuição: são as interrupções do forneci-
mento ou da entrega de energia elétrica com
origem nas redes de distribuição.
Nota: Considera-se que as interrupções em
clientes têm sempre uma daquelas origens,
ainda que tenham como causa uma avaria
nas instalações de outro cliente com repercus-
são naqueles subsistemas.
Tipos de interrupções
Previstas (programadas): são as interrupções
do fornecimento ou da entrega de energia
elétrica por acordo com os clientes, ou ainda
por razões de serviço, razões de interesse pú-
blico ou por facto imputável ao cliente em
que os clientes são informados com a ante-
cedência mínima fixada no Regulamento de
Relações Comerciais para estes tipos de inter-
rupções.
Acidentais (imprevistas): são as restantes inter-
rupções do fornecimento ou da entrega de
energia elétrica.
Causas das interrupções
Caracterizadas no regulamento de relações
comerciais:
Acordo com o cliente
Razões de serviço
Razões de interesse público
Razões de segurança
Facto imputável ao cliente
Causas fortuitas ou de força maior: conside-
ram-se causas fortuitas ou de força-maior as
indicadas no n.º 4 do artigo 2.º do RQS.
Próprias: consideram-se interrupções próprias
todas as não caracterizadas anteriormente.
Estas causas podem ser desagregadas do
seguinte modo:
Acão atmosférica: inclui as interrupções devi-
das a fenómenos atmosféricos, designada-
mente, descargas atmosféricas indiretas, chu-
Causa simples Descritivo causa
11 Acordo c/ cliente
12 Razões de serv iço
14 Facto imputável ao cliente
21 Fortuitas ou de força maior
23 Razões de segurança
24 Próprias
25 Reengate
26 Facto imputável ao cliente
30 Deficiência na instalação do cliente
Pre
vis
tas
Imp
rev
ista
s
Anexos
195 va, inundação, neve, gelo, granizo, nevoeiro,
vento ou poluição, desde que não sejam pas-
síveis de ser classificadas como causas de
força maior;
Acão ambiental: inclui as interrupções provo-
cadas, designadamente, por animais, arvore-
do, movimentos de terras ou interferências de
corpos estranhos, desde que não sejam passí-
veis de ser classificadas como causas de força
maior;
Origem interna: inclui, designadamente, erros
de projeto ou de montagem, falhas ou uso
inadequado de equipamentos ou de materi-
ais, atividades de manutenção, obras próprias
ou erro humano;
Trabalhos inadiáveis: inclui as interrupções por
razões de serviço visando a realização de
trabalhos inadiáveis sem o cumprimento do
disposto no Regulamento de Relações Co-
merciais;
Outras causas: inclui, designadamente, inter-
rupções originadas em instalações de clientes;