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F o l h a B a n c a r i a São Paulo sexta-feira 9 de outubro de 2015 número 5.909 EXPLORAÇÃO não tem perdão CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS 2015 T á feio para a imagem dos bancos! Afi- nal, já está todo mundo comentando: o setor que mais lucra no Brasil levar seus empregados à greve ao propor perdas salariais... Não dá. No terceiro dia de paralisação, quando 35 mil trabalhadores pararam e a greve se alastrou por 815 agências e 12 centros administrativos de São Paulo e Osasco, os bancários deram o recado. No Brasil, 10.369 locais foram fechados. “Eles não têm vergonha na cara de oferecer um reajuste desses, mesmo com o tanto de lucro que a gente dá para os bancos”, afirmou uma funcio- nária do Bradesco, em Osasco, queixando-se dos 5,5% apresentados pela Fenaban. O abono oferecido, de R$ 2.500, também não agradou em nada a categoria. “É uma enganação. Sem aumento no salário, não significa nada. Você recebe uma vez e fica o ano inteiro com a inflação comendo o que você ganha”, comentou um ban- cário do BB, da zona leste. “Este não é um ramo em crise. Então, além do reajuste, a PLR também deveria ser maior”, disse uma funcionária da re- gião da Paulista. “Essa situação é uma vergonha para os bancos, que ainda não fizeram contato para voltar a nego- ciar e apresentar uma proposta justa para os traba- lhadores”, critica a presidenta do Sindicato, Juvan- dia Moreira. “Alguém realmente acha que seria difícil para essas instituições, que ganharam mais de R$ 42 bi somente este ano no Brasil, atender às reivindicações de seus empregados? Os bancos não só podem oferecer aumento real como tam- bém contratar mais, ao invés de demitir”. VA e VR - “Gostaríamos muito que houvesse reajuste nos vales, principalmente no de refeição. Para nós que trabalhamos na região da Paulista comer é mais caro e acaba pesando no bolso”, lembrou uma bancária. “A comida nos restaurantes está muito cara e o meu vale-refeição termina quando chega o dia 20. Então tenho de ‘fazer um ‘bem bolado’: um dia trago comida, em outro faço lanche. O que querem nos dar é muito pouco”, disse um auxiliar administrativo do Santander, no centro da capital, sobre o aumento de R$ 1,43 no vale-refeição, que não dá nem para uma coxinha. “Não faz muito tempo o VA dava para até três carrinhos de compra. Hoje mal dá para um e olhe que minha família não é grande. Nessa greve tam- bém temos de ter aumento nos vales refeição e ali- mentação, pois fazem grande diferença para todos nós”, reforçou uma caixa do Itaú. Saúde e educação - “Queríamos poder incluir nossos pais como dependentes do plano de saúde empresarial, seria uma grande con- quista. Não pretendo ter filhos e meus pais não têm condições de pagar um plano, para idosos é caro demais”, apontou uma trabalhadora do Bradesco, na Paulista. “Falta também incenti- vo para estudar, deveria ter mais programas de bolsas de estudos”, completou uma colega de agência. Do mesmo banco, mas no centro ve- lho da capital, a mesma queixa. “Tenho curso superior, mas gostaria de fazer pós ou especia- lização. Coisas que seriam usadas no próprio Bradesco e serviria muito para me aprimorar e crescer na empresa. Mas aqui não tem e o que ganho não dá para manter minha casa e ainda investir em estudo.” Organização - O Comando de Greve re- úne-se diariamente às 17h, no Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro). Quando houver as- sembleia, a reunião será às 16h. É integrado por dirigentes do Sindicato, da Fetec-CUT/SP, Con- traf-CUT, cipeiros, delegados sindicais da Caixa, do BB, e outros bancários podem participar. Haverá assembleia na terça-feira 13, às 17h, na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé). RAZÕES NÃO FALTAM PRA PARAR Mais 35 mil trabalhadores estão de braços cruzados para pressionar os bancos, setor que mais lucra no Brasil, a ter “vergonha na cara”, negociar e apresentar proposta decente à categoria. Faça parte da luta você também! além do reajuste, a PLR também deveria ser maior A comida está muito cara e o meu vale-refeição termina quando chega o dia 20 deveria ter mais programas de bolsas de estudo o vale-alimentação mal dá para um carrinho de compra O abono É uma enganação. Sem aumento no salário, não significa nada reivindicamos mais contratações

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Folha Bancaria São Paulosexta-feira9 de outubro de 2015número 5.909

EXPLORAÇÃO

não temperdãoCAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS 2015

EXPLORAÇÃO

não temperdãoCAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS 2015

T á feio para a imagem dos bancos! Afi-nal, já está todo mundo comentando: o setor que mais lucra no Brasil levar seus empregados à greve ao propor perdas

salariais... Não dá.No terceiro dia de paralisação, quando 35 mil

trabalhadores pararam e a greve se alastrou por 815 agências e 12 centros administrativos de São Paulo e Osasco, os bancários deram o recado. No Brasil, 10.369 locais foram fechados.

“Eles não têm vergonha na cara de oferecer um reajuste desses, mesmo com o tanto de lucro que a gente dá para os bancos”, afirmou uma funcio-nária do Bradesco, em Osasco, queixando-se dos 5,5% apresentados pela Fenaban.

O abono oferecido, de R$ 2.500, também não agradou em nada a categoria. “É uma enganação. Sem aumento no salário, não significa nada. Você recebe uma vez e fica o ano inteiro com a inflação comendo o que você ganha”, comentou um ban-cário do BB, da zona leste. “Este não é um ramo em crise. Então, além do reajuste, a PLR também deveria ser maior”, disse uma funcionária da re-gião da Paulista.

“Essa situação é uma vergonha para os bancos, que ainda não fizeram contato para voltar a nego-ciar e apresentar uma proposta justa para os traba-

lhadores”, critica a presidenta do Sindicato, Juvan-dia Moreira. “Alguém realmente acha que seria difícil para essas instituições, que ganharam mais de R$ 42 bi somente este ano no Brasil, atender às reivindicações de seus empregados? Os bancos não só podem oferecer aumento real como tam-bém contratar mais, ao invés de demitir”.

VA e VR - “Gostaríamos muito que houvesse reajuste nos vales, principalmente no de refeição. Para nós que trabalhamos na região da Paulista comer é mais caro e acaba pesando no bolso”, lembrou uma bancária.

“A comida nos restaurantes está muito cara e o meu vale-refeição termina quando chega o dia 20. Então tenho de ‘fazer um ‘bem bolado’: um dia trago comida, em outro faço lanche. O que querem nos dar é muito pouco”, disse um auxiliar administrativo do Santander, no centro da capital, sobre o aumento de R$ 1,43 no vale-refeição, que não dá nem para uma coxinha.

“Não faz muito tempo o VA dava para até três carrinhos de compra. Hoje mal dá para um e olhe que minha família não é grande. Nessa greve tam-bém temos de ter aumento nos vales refeição e ali-mentação, pois fazem grande diferença para todos nós”, reforçou uma caixa do Itaú.

Saúde e educação - “Queríamos poder incluir nossos pais como dependentes do plano de saúde empresarial, seria uma grande con-quista. Não pretendo ter filhos e meus pais não têm condições de pagar um plano, para idosos é caro demais”, apontou uma trabalhadora do Bradesco, na Paulista. “Falta também incenti-vo para estudar, deveria ter mais programas de bolsas de estudos”, completou uma colega de agência. Do mesmo banco, mas no centro ve-lho da capital, a mesma queixa. “Tenho curso superior, mas gostaria de fazer pós ou especia-lização. Coisas que seriam usadas no próprio Bradesco e serviria muito para me aprimorar e crescer na empresa. Mas aqui não tem e o que ganho não dá para manter minha casa e ainda investir em estudo.”

Organização - O Comando de Greve re-úne-se diariamente às 17h, no Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro). Quando houver as-sembleia, a reunião será às 16h. É integrado por dirigentes do Sindicato, da Fetec-CUT/SP, Con-traf-CUT, cipeiros, delegados sindicais da Caixa, do BB, e outros bancários podem participar.

Haverá assembleia na terça-feira 13, às 17h, na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé).

RAzõeS nãOfAlTAm pRA pARAR

Mais 35 mil trabalhadores estão de braços cruzados para pressionar os bancos, setor que mais lucra no Brasil, a ter “vergonha na cara”, negociar e apresentar proposta decente à categoria. Faça parte da luta você também!

além do reajuste, a PLR também

deveria ser maior

A comida está muito cara e o

meu vale-refeição termina quando chega o dia 20

deveria ter mais programas

de bolsas de estudo

o vale-alimentação mal dá para um

carrinho de compra

O abono É uma enganação.

Sem aumento no salário, não significa nada

reivindicamosmais

contratações

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2 Folha Bancária sexta-feira 9 de outubro de 2015 3Folha Bancáriasexta-feira 9 de outubro de 2015

agências

Neiva e Alexandre organizam paralisação em Osasco

Agência Clóvis Bevilacqua parou geral

Agência do Itaú fechada em Osasco

Rita Berlofa, no Vila Santander, onde o call center parou

Centro Administrativo Santander 1, na zona sul

Carlos Garcia, em Pinheiros Tudo parado no centro de Osasco

Sérgio Lopes, o Serginho, no Tatuapé

Liliane Fiuza, no centro de Osasco

Rua 7 de Abril, Centro Novo

Crislaine Bertazzi, no Centro Novo

Renato Carneiro, no Centro Velho

Avenida Paulista

Avenida Marechal Rondon, em Osasco

Rua Floriano Peixoto, na zona oeste

Gente que faz toda diferença na lutaGreve é feita por trabalhador na rua. São milhares os que deixam seus locais de trabalho e saem para ajudar a convencer outros colegas

a paralisar atividades e pressionar os bancos a negociar com seriedade. Conheça algumas dessas históriasindignação tem sido o principal

combustível que move diversos bancários a tornar a greve mais for-te. Na quinta-feira 8, funcionários

da agência Clóvis Bevilacqua do Banco do Brasil, centro de São Paulo, aderiram ao mo-vimento e passaram a ampliá-lo em outros locais de trabalho.

“Esse momento é crucial para todos nós. Querem (os bancos) nos impor uma derrota com esse índice ridículo”, afirma um funcio-nário do local.

Um outro reclama que em algumas agên-cias o caixa tem de, além de suas funções, fazer vezes de escriturário, de tesoureiro e até gerente. “Eu e meus colegas estamos convencidos de que ou viramos esse jogo ou adoecemos. Cada um tem de fazer a sua par-te. E esse é o momento.”

“Mesmo sem saber que as agências daqui iam fechar hoje, cinco colegas nem vieram em apoio à greve”, conta o gerente de uma agên-cia da Caixa, em Osasco. Na cidade que sedia a matriz do Bradesco, a fúria é geral. O que ocor-reu na agência 127, a maior do banco na re-gião, com 77 funcionários, revela a disposição da categoria: mesmo com a pressão da chefia, os bancários não aceitaram se deslocar para um posto de atendimento e aderiram à greve.

PCDs – Também tem bancário dando uma força pelo mundo virtual. Dezenas de mensa-gens chegam ao Sindicato todos os dias, de-nunciando contingenciamentos, mudanças de horário, ajudando a fazer a greve funcionar. E tem também quem só passa para agradecer. “Muitos de nós, pessoas com deficiência, só recebem aumento por causa da campanha feita pelo Sindicato, porque o reconhecimen-to baseado no nosso trabalho real interna-mente não existe”, escreveu um bancário do Itaú. Valeu, companheiro!

A

Centros administrativos

Marcelo Sá, na Avenida Celso Garcia

Praça Silvio Romero, na zona leste

Dionísio Reis, na Superintendência de Pinheiros

Força da greve: Central de Atendimento do BB, zona sul, vazia

fotos de anju, Celso luis, jailton garCia, MauriCio Morais, dorival elze, tiago silva e Caetano ribas

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4 Folha Bancária

“Imagina o que é trabalhar num lugar em que sua cabeça está a prêmio o tempo todo. Onde você quase não pode confiar em ninguém porque jogam as pessoas contra vo-cê, te isolam.” É assim que uma bancária do Telebanco Bradesco resume o contexto que a levou a três crises de depressão, em pouco mais de dois anos de banco.

“Quando você entra, e es-tá em treinamento, eles te mostram uma empresa dos sonhos. Mas logo depois as coisas se revelam. Seu super-visor é um grosseiro que es-culacha o tempo todo quem não bate as metas. Tem reu-nião de abertura [no início da jornada] em que te expõem: passam uma lista com os f..., que venderam tudo, e com os que não bateram a meta, e esses são os fracassados. O

assédio moral é muito grande. E não sou só eu, tem muita gente com depressão”, conta a trabalhadora.

Ela explica que os avisos de metas aparecem no sistema durante a ligação do cliente. “Às vezes ele liga para cancelar o cartão, e chega um aviso de que a gente tem que vender R$ 200 de crédito pessoal. Nos treinamentos, eles chegam a dizer: ‘se o cliente perdeu al-guém, aproveite para vender um seguro’. É absurdo!”

Saúde – A federação dos bancos (Fenaban) também não apresentou avanços pa-ra reivindicações de saúde e condições de trabalho, tão importantes quanto às de remuneração. Os bancários querem o fim das metas abu-sivas que tanto adoecem a ca-tegoria e aprimorar o comba-

te ao assédio moral. Querem ainda soluções para o desres-peito frequente dos bancos a direitos já previstos na Con-venção Coletiva de Trabalho (CCT) como a proibição de ranking de performance, problema que a funcionária do Telebanco presencia qua-se diariamente.

Disposição – Mesmo as-sim, a bancária diz que não desanima. “É por tudo isso que eu estou firme na greve, e vou fazer o que puder pra ajudar.” Aos colegas que ba-tem todas as metas e que es-tão “de boa” com os gestores, ela avisa: “É melhor nem se iludir, já vi muita gente bater meta e mesmo assim ser de-mitido. Uma hora você não é mais interessante pro banco e mandam pra rua mesmo. Pre-ferem trocar quem tem mais tempo pelos novinhos que chegam querendo mostrar serviço. Todo o mês saem uns 90 e tem outros 90 no lugar, e se a gente não se unir, vai con-tinuar sendo descartável.”

AsséDio morAl

mA

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sexta-feira 9 de outubro de 2015

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Bancária do Telebanco Bradesco relata rotina de pressão e desrespeito, que a levaram à depressão; proposta da Fenaban não atende reivindicações de saúde

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Osasco Alexandre Bertazzo

FORTaLEça a GREvE aO lADo Do siNDiCAto

avise a regional do sindicato mais próxima se sua unidade está parada. É importante também, com o auxílio dos diri-gentes, debater com funcionários de outros locais para que ampliem a mobilização.• durante a greve, desligue o celular. É uma boa forma de

evitar pressão da chefia para voltar ao trabalho.• afaste-se da polícia, evite confrontos. nosso movimento

é pacífico.• Caso seja convocado a participar de contingência, denun-

cie pelo 3188-5200 ou pelo www.spbancarios.com.br.• vá às reuniões convocadas pelo sindicato.• Participe das assembleias, onde são tomadas as decisões

sobre os rumos da Campanha nacional unificada.

PREvISãO DO TEmPO

21ºC32ºC

18ºC26ºC

17ºC24ºC

18ºC28ºC

17ºC26ºC

18ºC30ºC

durante a greve é preciso evi-tar a “central de boataria” pro-

movida pelos bancos, com informações que só servem para desmobilizar a cate-goria. Para isso, é impor-tante se manter atualizado

por meio das notícias do sindicato: na Folha Bancária,

no www.spbancarios.com.br, pelo facebook.com/SPBancarios e

twitter (@spbancarios).a comunicação com a base este ano tem duas novidades: Whatsapp do sindicato (basta se cadastrar no www.spban carios.com.br/Servicos/celular.aspx) e saC para denúncias, en-viar fotos ou vídeos flagrando algum desrespeito no local de trabalho ou tirar dúvidas. o número desse saC do sindicato no Whatsapp é (11) 99642-7196 e o sigilo do denunciante é total.e atenção: contingenciamento é um desrespeito ao direito de greve, assegurado por lei. se você estiver sendo forçado pelo banco a trabalhar em outro local, denuncie!

mUDaNça DE hORáRIOS Na GREvEaté o término da greve, a Central de atendimen-to Pessoal (Martinelli e osasco), cyber, tesoura-ria, plantão jurídico e portaria funcionarão das 8h às 17h. regionais do sindicato funcionarão

das 8h às 17h. a Central de atendimento telefô-nico (3188-5200) funcionará das 7h às 18h.

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INFORmaçãO SEGURa é NO SINDICaTO

POPULaçãO ENTENDE E aPOIa O mOvImENTO

a coisa está tão feia para o moral dos bancos que, mesmo diante dos transtor-nos causados pela paralisação, a maioria da população fica ao lado dos trabalhado-res. “Lógico que eu apoio a greve”, bradou a aposentada Neyde França, mesmo não tendo conseguido executar a transação que a levou à agência 127 do Bradesco, em osasco, na quinta-feira 8. “minha poupan-ça não rende nem 1% ao mês, mas quando pedi empréstimo, cobraram 15% de juros ao mês. é um absurdo. mesmo ganhando tanto dinheiro da gente, ele [os bancos] não colaboram.”

“Ganham muito dinheiro com as tarifas que a gente paga. é um absurdo. Greve é um direito”, declarou a dona de casa Rena-ta almeida, na porta de uma agência do BB na Rua antônio agu, no centro de Osasco.

“é muita fila. Tem de colocar mais gente para trabalhar”, disse a atendente de tele-marketing Juliana Ribeiro, na zona leste da capital.

“Os bancos estão sempre cheios, acho que principalmente a Caixa e o Banco do Brasil deveriam contratar mais funcio-nários”, reclamou maria de Lurdes Sam-paio, aposentada, na região da Paulista.

sex sáb dom seg ter qua