Reabilitação de Moradia em Caxias
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Tecnologias da Reabilitação da Arquitectura
Prof. Luísa Reis Paulo
Faculdade de Arquitectura | Gustavo Miguel Nogueira de Macedo | #5881 | MIArq4B | 2008.09
Correcção de Anomalias
Piso 1; Compartimento H; Anomalia Pavimento 1P1.H-APav.1
Anomalias detectadas:
• Estrutural: Empenamento do Pavimento;
• Não Estrutural: Pavimento desgastado e sujo;.
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Correcção de Anomalias
Esquema da anomalia de empenamento estrutural de pavimento de madeira em alvenaria de
pedra
Tecnologias da Reabilitação da Arquitectura
Prof. Luísa Reis Paulo
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Correcção de Anomalias
A anomalia a corrigir é o empenamento do pavimento do compartimento H do Piso 1.
Causas Possíveis:
• Deformação das vigas de madeira pertencentes à estrutura do edifício.
• Problemas biológicos como da incorrecta secagem das peças de madeira, o que é pouco
provável nesta construção
• Problemas de índole mecânica como sobrecargas, desgaste, má ligação à alvenaria
estrutural de pedra da fachada, ou até do empenamento da própria alvenaria.
Consequências Possíveis:
• O empenamento da estrutura do pavimento pode causar anomalias de embarrigamento da
fachada decorrentes de cargas transversais que afectam as vigas de madeira, tornando este
tipo de anomalia extremamente inconveniente a nível estrutural, podendo causar graves danos
à construção.
• A vertente estética é também afectada, podendo estender-se ao exterior, revelando fissuras
ou fendas na fachada, além do embarrigamento.
• No interior é criada uma convexão no elemento, causando uma “lomba” no pavimento.
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Correcção de Anomalias
Para solucionar esta anomalia, existem várias hipóteses, embora a seguinte combinação
apresente vantagens significativas.
1. Reforço das Paredes de Alvenaria de Pedra:
Com a correcção da anomalia de empenamento
do piso sem reforço das paredes estruturais, a
segurança global do edifício pode ser afectada.
Para consolidar os elementos verticais da
estrutura, e onde são apoiadas as vigas de
madeira que compõem o piso superior para evitar
uma futura deformação da parede de alvenaria de
pedra, é proposto um reforço por confinamento
transversal das paredes, através da colocação
de confinadores apertados mecanicamente.
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Correcção de Anomalias
Esta técnica melhora substancialmente a
resistência à compressão da alvenaria
através de uma optimização da ligação entre os
dois lados da parede.
É destinada a anomalias como esmagamento
ou embarrigamento, sendo uma técnica pouco
intrusiva e reversível.
São praticados furos de pequeno diâmetro
criteriosamente localizados, nos quais são
inseridos e apertados confinadores, com placas
de distribuição que são posteriormente cobertos
pelo revestimento.
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Correcção de Anomalias
2. Colocação de Laje Mista de Betão/Madeira
O recurso a esta técnica permite rentabilizar
todo o material já existente, uma vez que as
vigas continuam a ter uma importante função
estrutural, enquanto que as tábuas de soalho
são utilizadas como cofragem natural para a
lajeta de betão.
A transformação em sistemas mistos permite
tirar partido das melhores propriedades
destes dois materiais, ao combinar a
resistência e a rigidez proporcionada pelo
betão, com um material ecológico e leve
como é a madeira.
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Correcção de Anomalias
Por se tratar de uma situação de laje mista
a aplicar num edifício existente, a lajeta de
betão é betonada directamente sobre a
madeira.
Após substituição das vigas de madeira,
procede-se à colocação dos pregos sobre
as vigas principais. Depois da colocação da
malhasol, para ter em conta os efeitos de
retracção do betão, procede-se à
betonagem até se obter uma espessura de
4 a 5 cm.
A ligação entre os dois materiais é feita
através de elementos metálicos como
pregos, parafusos, anéis de aço ou varões.
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a. Vigas Principais | b. Vigas Secundárias | c. Tábuas | d. Laje de Betão
e. Malhasol | f. Conectores Metálicos | g. Conectores Metálicos entre Alvenaria e Betão
h. Vigota de Contorno em Betão.
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Construído Actual: Construído da Solução:
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Correcção de Anomalias
A vantagem do Custo
O custo de um piso madeira e betão é competitivo, quando comparado com
um piso totalmente de betão.
Existem factores que contribuem para a economia no resto da estrutura e na obra
através da solução de laje mista de madeira e betão como rapidez na execução,
menor quantidade de formas para betão, redução nas fundações devido à
diminuição do peso da estrutura, etc.
2. Correcção da Anomalia Não Estrutural
A anomalia não estrutural a corrigir está associada à anomalia estrutural. O
pavimento deste espaço encontra-se em mau estado, apresentando manchas de
sujidade e bastante desgaste apresentando um aspecto baço e áspero.
O método de correcção da anomalia estrutural prevê a substituição do
revestimento do pavimento.
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1. Demolições
1.1.a – Viga Estrutural de Madeira 598,72€/m3
Madeira serrada de pinho silvestre para viga de 17x22cm de secção, com 5m de
comprimento para aplicações estruturais (destinada à eventual substituição de
vigas danificadas existentes na estrutura).
Protecção média contra agentes bióticos.
Sub-Total 352,50€/m3
1.1.b – Mão-de-Obra para montagem da viga
Mão-de-obra e outros recursos e trabalhos necessários.
Sub-Total 246,22€/m3
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2. Construção
2.1.a – Estrutura
54,89€/m2
• Cofragem Metálica de 0,5mm de espessura.
• Vigotas de pinho 10x10cm
• Tratamento hidrófugo e fungicida.
• Malhasol de 100x300mm com arames de 3mm.
• Betão para betonar com bomba.
Sub-Total 46,30€/m2
2.1.b – Mão-de-Obra para montagem da estrutura
• Mão-de-obra e outros recursos e trabalhos necessários.
Sub-Total 8,61€/m2
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2.2.a – Revestimento 78,64€/m2
• Soalho maciço com peças de madeira de carvalho de 22mm de espessura,
envernizado.
• Pasta niveladora de 8mm.
• Tela de espuma de polietileno de 3mm de espessura.
• Colas e fitas autocolantes.
Sub-Total 62,14€/m2
2.2.b – Mão-de-Obra para montagem do revestimento
• Mão-de-obra e outros recursos e trabalhos necessários.
Sub-Total 16,50€/m2
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Correcção de Anomalias
2.3.a – Rodapé 6,49€/m2
• Rodapé maciço de carvalho 6x1,2cm envernizado.
Sub-Total 3,80€/m2
2.3.b – Mão-de-Obra para montagem de rodapé
• Mão-de-obra e outros recursos e trabalhos necessários.
Sub-Total 2,69€/m2
Os valores apresentados foram consultados e interpretados através do software CYPE, e de
catálogos de fabricantes.
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