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Realidade Aumentada 29/10/2013 Prof. Sementille 1 Realidade Aumentada Prof. Dr. Antonio Carlos Sementille 6. Ambientes Colaborativos de Realidade Aumentada Sumário da Apresentação Introdução Ambientes Colaborativos de RA Realidade Aumentada como um meio para a colaboração Considerações de Projeto de Ambientes Colaborativos de RA Introdução Sistemas Colaborativos Colaboração designa a ação de trabalhar em conjunto ou a realização de um trabalho em comum com uma ou mais pessoas (Ferreira 1986). Para que haja colaboração, os membros de uma equipe precisam: trocar informações (se comunicar), organizar-se (se coordenar) e operar em conjunto num espaço compartilhado (cooperar). Introdução Diagrama do Modelo 3C de Colaboração (Fuks et al 2005), um refinamento do modelo proposto por Ellis, Gibbs e Rein (1991). Introdução Comunicação Comunicação é a ação de trocar mensagens para que haja entendimento comum das idéias discutidas. Na Colaboração, a Comunicação é direcionada para a ação (Fuks et al. 2003). Os participantes de um grupo de trabalho trocam idéias e pontos de vista, apresentam seus argumentos e discutem com a finalidade de realizar negociações, tomar decisões e firmar compromissos.

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Realidade Aumentada 29/10/2013

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Realidade Aumentada

Prof. Dr. Antonio Carlos Sementille

6. Ambientes Colaborativos de Realidade Aumentada

Sumário da Apresentação

� Introdução

� Ambientes Colaborativos de RA

� Realidade Aumentada como um meio para a colaboração

� Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Introdução

� Sistemas Colaborativos

◦ Colaboração designa a ação de trabalhar em conjunto ou a realização de um trabalho em comum com uma ou mais pessoas (Ferreira 1986).◦ Para que haja colaboração, os membros de

uma equipe precisam:� trocar informações (se comunicar), � organizar-se (se coordenar) e � operar em conjunto num espaço compartilhado

(cooperar).

Introdução

� Diagrama do Modelo 3C de Colaboração(Fuks et al 2005), um refinamento do modelo proposto por Ellis, Gibbs e Rein (1991).

Introdução

Comunicação

� Comunicação é a ação de trocar mensagens para que haja entendimento comum das idéias discutidas.

� Na Colaboração, a Comunicação é direcionada para a ação (Fuks et al. 2003).

� Os participantes de um grupo de trabalho trocam idéias e pontos de vista, apresentam seus argumentos e discutem com a finalidade de realizar negociações, tomar decisões e firmar compromissos.

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Introdução

Coordenação

� Coordenação é a ação de dispor segundo uma certa ordem e método, organizar, arranjar.

� A Coordenação também está associada à idéia de planejamento.

� Fazem parte da Coordenação:◦ a identificação de objetivos, ◦ o mapeamento dos objetivos em tarefas, ◦ a seleção dos participantes e ◦ a distribuição das tarefas.

� Através da Coordenação, as tarefas atribuídas aos diferentes participantes são realizadas na ordem e no tempo previstos e de acordo com os objetivos e restrições determinados (Raposo e Fuks 2002).

IntroduçãoCooperação

� Cooperação é a ação de operar simultaneamente. � Ao cooperarem, os participantes do grupo

produzem, modificam e utilizam de maneira compartilhada um conjunto informações e artefatos reais ou virtuais, tais como um documento, uma planilha, ou a peça de um carro.

� A Cooperação é então esta operação conjunta dos membros do grupo no espaço compartilhado a fim de que as atividades possam ser realizadas (Fuks et al. 2002).

Introdução

Modelo 3C

� Evidencia a necessidade dos participantes terem informações sobre o que está ocorrendo.

� Através das informações de percepção disponibilizadas pelo ambiente, os participantes de um grupo tomam ciência, por exemplo, de quais etapas já foram terminadas e de quem é a responsabilidade de uma tarefa.

� Informações como estas são necessárias para que cada participante seja capaz de avaliar seu trabalho e dos demais participantes e de redirecionar suas atividades se necessário (Fillipo et al. 2007).

Introdução

Sistemas colaborativos e sua classificação� DeSanctis e Gallupe (1987) utilizam a noção de tempo e

de espaço, entendidos como 2 eixos, para classificar um sistema colaborativo.

IntroduçãoSistemas colaborativos e sua classificação� Uma segunda classificação é quanto à sua maior tendência de

oferecer itens de Comunicação, Coordenação e Cooperação (Teufel et al. 1995 apud Borghoff e Schlichter 2000).

Introdução

Sistemas colaborativos e sua classificação

� Deve-se notar que o fato de uma aplicação ser classificada segundo uma das 3 dimensões do Modelo 3C não implica que ele não contenha funcionalidades das demais dimensões.

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IntroduçãoRealidade Virtual e Aumentada para a Colaboração

� A idéia de colaborar em espaços virtuais não é nova.

� Sistemas experimentais utilizando RV para Colaboração são usados há décadas, mas apenas recentemente começaram a sair das esferas acadêmicas e militares.

IntroduçãoRealidade Virtual e Aumentada para a Colaboração

� Aumento de popularidade deve-se:◦ Ao aumento da capacidade de processamento

das máquinas,◦ à redução de custos, e◦ à disponibilidade de redes de alta velocidade.

� Assim, ambientes virtuais colaborativos têm conseguido bastante popularidade com os jogos multi-usuários e comunidades virtuais, tais como o Second Life (Secondlife 2010).

IntroduçãoRealidade Virtual e Aumentada para a Colaboração

� Em paralelo, o desenvolvimento de sistemas de RA também se volta para aplicações colaborativas.

� Com a RA, usuários co-localizados podem compartilhar objetos reais e virtuais em meio a um espaço comum no mundo real, não precisando estar diante de um computador.

IntroduçãoRealidade Virtual e Aumentada para a Colaboração

� A introdução de objetos virtuais no espaço compartilhado é útil não só para possibilitar que o grupo manipule objetos inexistentes no mundo real, mas também para aumentar os objetos reais com informações que são consultadas e modificadas pelos usuários à medida que o trabalho progride.

IntroduçãoRealidade Virtual e Aumentada para a Colaboração

� Sistemas colaborativos de RV e RA ainda apresentam uma série de desafios em seu desenvolvimento.

� Entre esses desafios, podem ser mencionados:◦ os problemas relacionados ao gerenciamento de recursos

de rede, ◦ ao processamento gráfico em tempo real e ◦ à sincronização de visão em aplicações multi-usuários (por

exemplo, manutenção de consistência do estado de objetos compartilhados entre os usuários).

IntroduçãoRealidade Virtual e Aumentada para a Colaboração

� Existem desafios específicos de RV, por exemplo:

◦ a dificuldade de se manipular os objetos do mundo virtual e

◦ a necessidade de se criar avatares realistas para ampliar tanto a capacidade de comunicação entre os participantes quanto o sentimento de presença no grupo.

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IntroduçãoRealidade Virtual e Aumentada para a Colaboração

� E existem desafios específicos de RA, por exemplo:

◦ há o problema da precisão de registro (i.e., alinhamento preciso dos objetos virtuais sobre os objetos reais) e

◦ do desenvolvimento de dispositivos de apresentação para misturar os objetos virtuais e reais (Filippo et al. 2005).

IntroduçãoRealidade Virtual e Aumentada para a Colaboração

� Somado a tudo isso, há também as dificuldades específicas da área de aplicação, tais como:

◦ como a integração com grandes bases de dados (por exemplo, para as informações geográficas de simulações militares)

◦ e questões de segurança (para aplicações de comércio eletrônico, por exemplo).

Ambientes Colaborativos de RA� Uma vez que a RA é, por definição, fortemente

direcionada para a apresentação e manipulaçãode objetos virtuais, os ambientes prestam-senaturalmente ao compartilhamento destes objetose, consequentemente, ao suporte à Cooperação.

Exemplo de ambiente colaborativo de RA

Ambientes Colaborativos de RA� Quando estes objetos são utilizados para

orientar e direcionar o usuário nas atividades do seu trabalho, os sistemas de RA estão provendo suporte à Coordenação.

� A Comunicação através de objetos virtuais é a menos explorada em ambientes colaborativos de RA, pois estes aproveitam as tecnologias já mais estabelecidas de áudio e vídeo-conferência.

Ambientes Colaborativos de RA� Para Billinghurst and Kato (2002), a principal

característica de ambiente colaborativos de RA é a natureza “sem cortes” da interface RA, onde usuários vêem-se uns aos outros ao mesmo tempo em que vêem objetos virtuais em meio a eles.

� A transição entre o real e o virtual é mais suave, não ficando delimitada pela tela do computador ou pelo mundo virtual dos CVE.

� As interfaces RA para usuários co-localizados, ao contrário de outras tecnologias de CSCW, não fazem a separação entre o espaço de comunicação e o espaço de tarefas

Realidade Aumentada como um meio para a Colaboração

� Classificação dos Sistemas Colaborativos

SÍNCRONOS ASSÍNCRONO

CO-LOCALIZADOS Ex. reunião face-a-face

Ex. Co-autoria

REMOTOS Ex. Videoconferência

Ex. Email

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Realidade Aumentada como um meio para a Colaboração

� Classificação dos Sistemas Colaborativos

REAL SINTÉTICO

CO-LOCALIZADOS Atividade no mundo real

RealidadeAumentada

REMOTOS Telepresença Realidade Virtual

Realidade Aumentada como um meiopara a Colaboração

� Exemplos de sistemas colaborativos de RA

(a) Educação; (b) modelagem 3D ; (c) arqueologia; (d) planejamento

contra desastres;

(e) entretenimento in-door; e (f) entretenimento outdoor

Realidade Aumentada como um meiopara a Colaboração

� Exemplos de sistemas colaborativos de RA

modelagem 3D

Realidade Aumentada como um meiopara a Colaboração

� Exemplos de sistemas colaborativos de RA

Planejamento contra desastres

Realidade Aumentada como um meio para a Colaboração� Aplicações Típicas e exemplos de sistemas colaborativos de

RA (Kiyokawa, 2007)

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO

� Espaços de Trabalho e Comunicação

◦ Para compartilhar informações, tipicamente são usados:

� Mesas

� White boards

� Grandes displays

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Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO

� Espaços de Trabalho e Comunicação

◦ Quando o espaço de trabalho compartilhado é uma tela (display) na parede:� Participantes não podem ver as faces e gestos

uns dos outros, enquanto vêem a informação compartilhada na tela

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO

� Espaços de Trabalho e Comunicação

◦ Quando os participantes estão face a face ao redor de uma mesa:� Fácil se comunicar usando pistas de comunicação

não verbais, tais como expressões faciais, gestos e olhares.

� Estas pistas têm um papel grande em comunicação para atrair a atenção.

� Atenções a partir de informações não-verbais são referidos como consciência.

� No que diz respeito à consciência, é útil usar uma tela tipo Mesa (ex. Luminous table - (Ishii et al., 2002))

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO

� Exemplo: Luminous Table (Ishii et al., 2002)

(a) desenhos

(b) Modelos físicos

(c) Análise Digital

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO� Exemplo: Estudantes de planejamento urbano

usando o Luminous Table (Ishii et al., 2002)

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO� Espaços de Trabalho e Comunicação◦ Neste contexto, displays de RA são mais

adequados para apoiar a colaboração face-a-face do que interfaces de mesa, pois normalmente são capazes de mostrar imagens entre os participantes (no ar). ◦ Quando a informação compartilhada

aparece no meio dos participantes, eles podem ver os parceiros e as informações ao mesmo tempo, melhorando a eficiência da colaboração.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO

� Espaços de Trabalho e Comunicação

◦ Pelo menos, as interfaces co-localizadas de RA têm sido comprovadas para apoiar uma melhor consciência, do que ambientes virtuais compartilhados.

◦ Billinghurst, Belcher, Gupta e Kiyokawa (2003) também relatam que comportamentos de comunicação exibidos em interfaces de RA baseadas em HMD são mais semelhantes aos da colaboração face a face real do que as basedas em telas na parede.

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Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO

� Espaços de Trabalho e Comunicação◦ Kiyokawa et al. (2002) exploraram como a

separação entre o espaço de trabalho e o espaço da comunicação afetam a colaboração.

◦ Eles descobriram que, ao apresentar as informações compartilhadas em pleno ar entre dois participantes, a comunicação entre eles se tornou mais natural, social, e mais fácil em comparação com as convencionais configurações de tela na parede e de tela de mesa.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO� Espaços de Trabalho Pessoal e Público◦ Quando a informação é compartilhada por

múltiplos participantes, é importante que o espaço de trabalho seja dividido em um espaço compartilhado e um número de espaços pessoais◦ Por outro lado, espaços pessoais colocados

próximos do espaço de trabalho compartilhado têm um papel importante em termos de atividade independente e eficiência colaboração (Streitz et al.,1999)

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO

� Espaços de Trabalho Pessoal e Público

� Além disso, um espaço de trabalho pessoal podem ser dotados de um meio em que cada participante possa facilmente acessar e processar informações nele.

� Por exemplo, Nakashima et al. (2005) desenvolveu um sistema de colaboração com o IllusionHole.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO

Espaços de Trabalho Pessoal e Público

� No espaço de trabalho compartilhado, objetos 2D e 3D podem ser construídos e manipulados.

� Em espaços pessoais (ambientes desktop Windows), os usuários podem acessar simultaneamente aplicativos e dados existentes, e trocar informações entre os espaços de trabalho pessoais e compartilhados.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

ARRANJO DO ESPAÇO DE TRABALHO

� Espaços de Trabalho Pessoal e Público

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

APOIO À CONSCIÊNCIA

Visibilidade do Mundo Real

� Óculos estéreos e HMDs see-through dificultam a visão do ambiente real, em termos de brilho e campo de visão reduzido (Kiyokawa, 2007).

� HMDs video-see-through degradam ainda mais a visibilidade do mundo real em termos de:◦ resolução,

◦ pequena profundidade de campo,

◦ pureza de cor e

◦ latência.

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Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

APOIO À CONSCIÊNCIA

Visibilidade do Mundo Real

� Ambos os capacetes restringem a visão periférica

� A visibilidade pobre do mundo real degrada a consciência entre os participantes

� Sempre que possível, deve-se considerar a possibilidade de não utilizar qualquer tipo de óculos

� O arranjo do espaço de trabalho também afeta significativamente a visibilidade de outros usuários, conforme discutido anteriormente.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

APOIO À CONSCIÊNCIA

Recuperação da Consciência do Olhar

� Dentre as pistas de comunicação não verbais, a consciência pelo olhar é uma das mais fortes

� Ao observar os olhos dos participantes, os colaboradores facilmente notam que eles estão prestando atenção.

� HMDs video-see-through desabilitam esta característica

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

APOIO À CONSCIÊNCIA

Recuperação da Consciência do Olhar

� Para recuperar a aparência natural dos olhos, Takemura e Ohta (2002) sobrepuseram um modelo de face sintético na face real do usuário do capacete, utilizando um dispositivo rastreador de olhos.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

APOIO À CONSCIÊNCIA

Recuperação da Consciência do Olhar

� Sistema de Takemura e Ohta (2002)

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

APOIO À CONSCIÊNCIARecuperação da Consciência do Olhar� Sistema de Takemura e Ohta (2002) - Video

ISMAR_MAPEAMENTO_FACIAL_COM.MPE - Atalho.lnk

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

APOIO À CONSCIÊNCIA

Melhoramento da Consciência do Olhar

� Tirando proveito da natureza das tecnologias da realidade aumentada, a consciência do olhar também poderia ser "aumentada" ou melhorada, sobrepondo pistas artificiais das direções do olhar no ambiente real.

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Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

APOIO À CONSCIÊNCIAMelhoramento da Consciência do Olhar� Tateno, Takemura e Ohta (2005) propuseram

uma abordagem única para melhorar a consciência do olhar.

� Nesta abordagem, olhos gerados por computador são sobrepostos ao HMD não só para recuperar a consciência, mas também para aperfeiçoá-la, através da introdução de técnicas de desenho dos olhos comumente utilizadas nas histórias em quadrinhos.

� Ao fazer isso, eles conseguiram um melhor reconhecimento da preferência e direção da visão do usuário

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTESPrecisão no Registro� A colaboração é feita invocando entendimentos

comuns sobre a informação compartilhada. � Nesse sentido, erro de registro deve ser minimizado

para compartilhar informações sintéticas no mesmo ambiente entre os participantes.

� Com o registro errôneo, o mesmo objeto virtual aparece em posições diferentes para diferentes usuários no ambiente real.

� Conforme aumenta a erro de registro, gestos como apontar para objetos virtuais se tornarão menos eficazes.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES

Transição entre Ambientes Virtuais e Aumentados

� Um ambiente colaborativo de RA e um CVE são complementares em termos do suporte à consciência e flexibilidade

� Uma das vantagens dos CVEs é que podem suportar o controle independente dos pontos de vista do usuário e fatores de escala

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES

Transição entre Ambientes Virtuais e Aumentados

� Por exemplo, a próxima Figura mostra uma situação em SeamlessDesign (Kiyokawa et al 2000), onde dois usuários estão observando a mesma sala virtual a partir de diferentes pontos de vista e os fatores de escala.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES

Transição entre Ambientes Virtuais e Aumentados

� Exemplo no SeamlessDesign (Kiyokawa et al., 2002)

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES

Transição entre Ambientes Virtuais e Aumentados

� Exemplo de transição entre espaços de trabalho em RA e RV

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Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES

Transição entre Ambientes Virtuais e Aumentados

� Exemplo de transição entre espaços de trabalho em RA e RV

Augmented floor plan (2009)(360p_H.264-AAC).mp4 - Atalho.lnk

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTESTransição entre Ambientes Virtuais e Aumentados� A flexibilidade nas relações espaciais ajudam

atividades paralelas em colaboração 3D. � No entanto, devido à má consciência dos

participantes remotos e latência de comunicação, os participantes num CVE muitas vezes enfrentam dificuldade significativa em reconhecer o que os parceiros estão fazendo.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES

Compatibilidade com Ambientes de Computação Convencionais

� Compatibilidade com ambientes convencionais de desktop é uma importante característica no projeto de ambientes colaborativos

� Em ambientes reais face-a-face, cada participante traz seu próprio laptop como espaço de trabalho pessoal

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES

Compatibilidade com Ambientes de Computação Convencionais

� Cada participante sabe como melhor utilizá-lo na colaboração

� Por outro lado, os sistemas de RA muitas vezes tentam substituir completamente as interfaces convencionais por outras novas.

� No entanto, como os sistemas de RA se tornam mais comuns, a integração de RA e interfaces convencionais devem ser exploradas.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES

Compatibilidade com Ambientes de Computação Convencionais

Alguns sistemas colaborativos de RA também tentar integrar ambientes de computador convencional na área de trabalho 3D

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

PERFEITA INTEGRAÇÃO DE DIFERENTES AMBIENTES

Compatibilidade com Ambientes de Computação Convencionais

Drag & drop de objetos virtuais

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Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA

� Uma série de dispositivos de visualização diferentes foram utilizados para colaboração 3D co-localizados, cada um com diferentes vantagens e desvantagens, conforme resumido na Tabela 1

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Tabela 1-Características dos Dispositivos de Visualização com respeito à Colaboração (parte 1)

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Tabela 1-Características dos Dispositivos de Visualização com respeito à Colaboração (parte 2)

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA

� Displays Volumétricos◦ Apresentam a verdadeira imagem 3D sem a

necessidade de um par de óculos para um número arbitrário de observadores ao mesmo tempo

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA� Displays Volumétricos (exemplos – video 1)

Sony 360° Auto-stereoscopic Video Display _ DigInfo(37,1080p).wmv - Atalho.lnk

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Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA� Displays Volumétricos (exemplos – video 2)

Intel Core i7 Processor & 3D Holographic Display at 2009 CES Show in Las Vegas(240p_H.264-AAC).wmv - Atalho.lnk

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Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA� Holografia (exemplos – videos 3 e 4)

ViTech big size 3D hologram projection(360p_H.264-AAC).mp4 - Atalho.lnk

Amazing Hologram by Intel(360p_H.264-AAC).mp4 - Atalho.lnk

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA

� Displays Estereoscópicos Multiplexados◦ Técnicas de projeção permitem suporte dinâmico à

visualização 3D multiusuário

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA

� Head Mounted Displays◦ Video See-Through

◦ Optical See-Through

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA

� Handheld Devices◦ Os participantes podem sentar-se em torno de um

espaço de trabalho compartilhado, cada um com um handheld e olhar para o mesmo conteúdo.

◦ Permite aos usuários trocarem sinais não-verbais.

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA

� Handheld Devices (exemplo)

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA� Handheld Devices (AR Pad – video exemplo)

The Augmented Reality Pad (AR PAD) (2001)(360p_H.264-AAC).wmv - Atalho.lnk

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Dispositivos de Display em Ambientes colaborativos de RA

� Sistemas Baseados em Projeção não estéreo◦ Ao contrário de projeção estéreo, os sistemas não-

estéreo baseada em projeção não exigem óculos pesados e podem suportar um número arbitrário de usuários

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Sistemas Remotos

� Alguns sistemas colaborativos de RA permitem a coloboração remota sobre uma rede

� Podem ser de dois tipos:

◦ Sistemas Simétricos

◦ Sistemas Assimétricos

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Sistemas Remotos - Simétricos

� Sistemas simétricos suportam a colaboração face-a-face remoto, apresentando um único sistema reproduzido.

� Eles virtualmente conectam diferentes localizações em um ambiente real

Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Sistemas Remotos - Simétricos

� Exemplo 1

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Sistemas Remotos - Simétricos

� Exemplo 1 –video avatar 2.5 D

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Sistemas Remotos - Simétricos

� Exemplo 1 –video avatar 2.5 D (exemplo-video)

Video Avatar Research(240p_H.264-AAC).wmv - Atalho.lnk

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Considerações de Projeto de AmbientesColaborativos de RA

Sistemas Remotos - Assimétricos

� Sistemas assimétricos, por outro lado, são normalmente utilizados quando há uma tarefa específica para executar em um dos locais do usuário, ao passo que outros usuários observam e ajudam a resolver a tarefa de forma cooperativa através da rede, geralmente a partir do mesmo ponto de vista.

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Sistemas Remotos - Assimétricos

� Sistemas assimétricos (exemplo – um sistema de instrução remota)

� Active Worlds, http://www.activeworlds.com/ Acesso em Novembro/2010.

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Realidade Aumentada 29/10/2013

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