Realização de Experimentos Simples de RMN Utilizando...

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Realização de Experimentos Simples de RMN Utilizando o Sistema Manual de Operação ( 1 H, 13 C, DEPT135, DEPT90) Índice 1. Amostra.....................................................................................................1 2. Rotor..........................................................................................................1 3. Verificação de Experimento em Andamento......................................... 2 4. Inserção e Remoção da(s) Amostra(s) no Equipamento..................... 2 4.1. Amostrador automático de 16 posições.................................... 2 4.2. Amostrador automático de 60 posições com display.............. 3 4.2.1 Adicionar Amostra(s).......................................................... 4 4.2.2. Remover Amostra(s).......................................................... 5 4.3. Uso do amostrador no modo manual de operação.................. 7 4.4. Ausência de amostrador automático......................................... 7 5. Criação de um Novo Arquivo para Realizar Experimentos..................9 5.1. O Campo “NAME........................................................................ 10 5.2. O Campo “EXPNO...................................................................... 10 5.3. O Campo “PROCNO................................................................... 10 5.4. O Campo “Experiment............................................................... 11 5.5. O Campo "Set solvent"................................................................ 11 5.6. O Campo “Execute ‘getprosol’..................................................12 5.7. O Campo "Keep parameters"...................................................... 12 5.8. O Campo "DIR"............................................................................. 14 5.9. O Campo “TITLE......................................................................... 15 6. Aquisição de espectros de RMN............................................................ 15 6.1. A aba “Sample............................................................................ 15 6.2. A aba “Lock.................................................................................16 6.3. A aba “Tune................................................................................ 16 6.3.1. Sondas com sintonia automática......................................... 16 6.3.2. Sondas com sintonia manual................................................ 17 6.4. A aba “Spin................................................................................. 18 6.5. A aba “Shim................................................................................ 18 6.6. A aba “Prosol.............................................................................. 18 6.7. A aba “Gain................................................................................. 19 6.8. A aba “Go.................................................................................... 19 7. Finalização e Processamento dos Espectros....................................... 19 8. Alteração de Parâmetros de Aquisição................................................. 20

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Realização de Experimentos Simples de RMN Utilizando o

Sistema Manual de Operação (1H, 13C, DEPT135, DEPT90)

Índice

1. Amostra.....................................................................................................1

2. Rotor..........................................................................................................1

3. Verificação de Experimento em Andamento......................................... 2

4. Inserção e Remoção da(s) Amostra(s) no Equipamento..................... 2

4.1. Amostrador automático de 16 posições.................................... 2

4.2. Amostrador automático de 60 posições com display.............. 3

4.2.1 Adicionar Amostra(s).......................................................... 4

4.2.2. Remover Amostra(s).......................................................... 5

4.3. Uso do amostrador no modo manual de operação.................. 7

4.4. Ausência de amostrador automático......................................... 7

5. Criação de um Novo Arquivo para Realizar Experimentos..................9

5.1. O Campo “NAME”........................................................................ 10

5.2. O Campo “EXPNO”...................................................................... 10

5.3. O Campo “PROCNO”................................................................... 10

5.4. O Campo “Experiment”............................................................... 11

5.5. O Campo "Set solvent"................................................................ 11

5.6. O Campo “Execute ‘getprosol’”.................................................. 12

5.7. O Campo "Keep parameters"...................................................... 12

5.8. O Campo "DIR"............................................................................. 14

5.9. O Campo “TITLE”......................................................................... 15

6. Aquisição de espectros de RMN............................................................ 15

6.1. A aba “Sample”............................................................................ 15

6.2. A aba “Lock”................................................................................. 16

6.3. A aba “Tune”................................................................................ 16

6.3.1. Sondas com sintonia automática......................................... 16

6.3.2. Sondas com sintonia manual................................................ 17

6.4. A aba “Spin”................................................................................. 18

6.5. A aba “Shim”................................................................................ 18

6.6. A aba “Prosol”.............................................................................. 18

6.7. A aba “Gain”................................................................................. 19

6.8. A aba “Go”.................................................................................... 19

7. Finalização e Processamento dos Espectros....................................... 19

8. Alteração de Parâmetros de Aquisição................................................. 20

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1. Amostra

A amostra deve ser idealmente uma solução (mistura homogênea). A

presença de partículas dispersas e/ou de um corpo de fundo e/ou de bolhas

pode prejudicar a aquisição dos dados de RMN.

Os tubos de RMN devem ter diâmetro de 5 mm e altura de

aproximadamente 17 cm. Tubos menores que 13 cm não são detectados pelos

equipamentos e tubos maiores que 17 cm podem ser quebrados durante a

inserção ou ejeção da amostra.

A altura ideal da coluna de solvente/amostra é de aproximadamente

4 cm. Um volume menor não preenche totalmente a bobina de detecção e um

volume maior resulta em desperdício de solvente e diluição excessiva da

amostra.

2. Rotor (Spinner)

Inserir o tubo de RMN com a amostra no rotor (spinner). O rotor deve

ficar justo no tubo. Caso seja percebida uma folga, procurar outro rotor que

fique mais justo ao tubo. Ajustar a altura do rotor no tubo utilizando o medidor

adequado, como indicado na Figura 1. Com uma coluna de amostra/solvente

de pelo menos 4 cm, o ajuste é feito levando o tubo até o fundo do medidor

(Figura 1-a). Um volume menor pode ser ajustado, elevando-se o tubo e

centralizando-o (Figura 1-b). ATENÇÃO! Se o tubo fica abaixo do limite do

medidor ou com um folga no rotor (spinner), corre-se o risco do fundo do tubo

de RMN chocar-se com o equipamento, o que pode causar a quebra do tubo e

a contaminação da sonda com a amostra.

(a) (b)

Figura 1. Representação esquemática do ajuste do rotor (spinner) no tubo de

RMN (a) quando a coluna de amostra/solvente é igual ou maior que 4 cm e (b)

quando a coluna de amostra/solvente é menor que 4 cm.

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3. Verificação de Experimento em Andamento

A verificação de experimento em andamento é realizada pelo ícone

“Acquisition information” (Informação sobre aquisição) da barra de status do

Topspin (Figura 2.).

A Figura 2-a indica um exemplo quando o espectrômetro está adquirindo

dados. Assim, em seu status está definido o nome do arquivo do experimento

que está sendo adquirido, o número de varreduras (“Scans”) corrente/total,

assim como o tempo que falta para encerrar o experimento em questão

(“Residual time”).

A Figura 2-b indica um exemplo quando o espectrômetro não está

adquirindo dados, assim seu status está definido como “no acquisition running”.

(a) (b)

Figura 2. Ícone “Acquisition information” (Informação sobre aquisição) da barra

de status do Topspin, que indica se o espectrômetro está (a) adquirindo dados

ou (b) não.

O exemplo da Figura 2-a indica que o experimento com nome de arquivo

“abr23canH1”, No.1, está no número de varredura 23 de 64 (total) e faltam 4

minutos e 30 segundo para completar o experimento.

Atenção! Cuidado com experimentos de cinética ou com intervalos entre

experimentos agendados. Muitas vezes o status pode estar “no acquisition

running”, mas o equipamento está aguardando a entrada de um próximo

experimento. Assim, certificar sempre os horários agendados e nunca utilizar

um equipamento sem o prévio agendamento, pressupondo que o equipamento

esteja parado.

4. Inserção e Remoção da(s) Amostra(s) no Equipamento

4.1. Amostrador automático de 16 posições

A Figura 3 apresenta uma imagem do amostrador automático de 16

posições. Após inserir o tubo de RMN no rotor (spinner) e medir sua posição, o

tubo da amostra pode ser adicionado ao amostrador.

Colocar as amostras em sequência e memorizar os números das

posições de suas amostras.

Inserir as amostras nas posições laterais e nas posições da frente.

ATENÇÃO! Não adicionar amostra na posição direcionada ao duto do

equipamento, pois caso haja uma amostra dentro do espectrômetro, ela será

ejetada nesta posição.

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Figura 3. Amostrador automático de 16 posições.

Ao terminar a análise a amostra é ejetada automaticamente quando se

utiliza o modo de operação Icon. Entretanto, para que a amostra seja ejetada

no modo de operação manual, digitar “sx ej” na barra de comandos do

Topspin. Após a amostra ser ejetada e a parte superior do amostrador

apresentar uma luz com a coloração verde, indicando que a amostra ejetada foi

detectada fora do equipamento, a amostra pode ser removida do amostrador.

ATENÇÃO! Não retirar a amostra antes que a luz fique verde. Caso a

amostra seja retirada do amostrador antes da luz ficar verde, ou seja, antes de

ela ser detectada fora do equipamento, o sistema irá travar e a parte superior

do amostrador apresentará uma luz vermelha. Um treinamento específico para

reiniciar o carrossel deve ser realizado para tentar solucionar o problema.

4.2. Amostrador automático de 60 posições com display

A Figura 4-a apresenta uma imagem, meramente ilustrativa, do

amostrador automático de 60 posições. A inserção de amostras é realizada

com o auxílio de um display. Como nosso espectrômetro de RMN de 500 MHz

não apresenta blindagem do campo magnético, o display para controlar o

amostrador fica separado do equipamento, posicionado ao lado do console

(Figura 4-b).

(a) (b) Figura 4. (a) Imagem ilustrativa do amostrador automático de 60 posições e (b)

posicionamento real do display no espectrômetro de 500 MHz do IQ-UNICAMP.

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Este amostrador apresenta uma tampa. Assim, o tamanho máximo do

tubo de RMN de 17 cm deve ser obrigatoriamente respeitado, pois caso o tubo

seja maior, haverá a quebra do mesmo ao girar o carrossel.

A Figura 5 apresenta uma imagem do display do amostrador automático

de 60 posições.

Figura 5. Display do amostrador automático de 60 posições.

O botão vermelho, apresentado na Figura 5, somente deve ser acionado

em casos de emergência, pois promove a parada do equipamento. ATENÇÃO!

Um exemplo de necessidade da parada de emergência é a quebra de um tubo

de RMN no carrossel.

4.2.1. Adicionar Amostra(s)

Para inserir a(s) amostra(s) tocar no display em “Add” (adicionar) para

abrir a janela de opções da Figura 6. Após tocar em “Add”, três opções são

fornecidas:

• “In sequence from position” → Para adicionar mais de uma amostra a

partir de uma posição específica. Neste caso, assim que uma amostra é

adicionada, o carrossel roda automaticamente para a próxima posição e

assim sucessivamente.

• “Go to position” → Para adicionar apenas uma amostra em uma

posição específica.

• “Go to free” → Para adicionar apenas uma amostra em uma posição

livre mais próxima da abertura da tampa.

Ao escolher uma das duas primeiras opções, a janela da Figura 7 será

apresentada na tela. Nela, notam-se todas as 60 posições.

As diferentes cores nas posições indicam diferentes status:

• ⚫ → Representa posições com amostras já analisadas.

• ⚫ → Representa a posição da amostra que está dentro do equipamento.

• → Representa posições com amostras na fila para análise.

• ⚫ → Representa posições disponíveis para adicionar amostra(s).

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Figura 6. Display do amostrador automático de 60 posições com as três

opções após tocar em “Add”.

Figura 7. Display do amostrador automático de 60 posições com as 60

posições após escolher uma das duas primeiras opções para adicionar

amostra(s).

Ao tocar em uma das posições disponíveis (⚫), esta será direcionada

até a abertura da tampa para que a(s) amostra(s) seja(m) adicionada(s).

4.2.2. Remover Amostra(s)

Para remover a(s) amostra(s) tocar no display em “Remove” (remover)

para abrir a janela de opções da Figura 8. Após tocar em “Remove”, cinco

opções são fornecidas:

• “In sequence from position” → Para remover mais de uma amostra a

partir de uma posição específica. Neste caso, assim que uma amostra é

removida, o carrossel roda automaticamente para a próxima posição e

assim sucessivamente.

• “Measured” → Para remover todas as amostras que já foram

analisadas, representadas pela cor verde (⚫).

• All” → Para remover todas as amostras presentes no carrossel.

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• “Go to position” → Para remover apenas uma amostra de uma posição

específica.

• “Cassette” → Para remover o carrossel. ATENÇÃO! Não selecionar

essa opção. O carrossel é pesado e sensível para ser removido e

adicionado. Um treinamento específico deve ser feito para este

procedimento.

Figura 8. Display do amostrador automático de 60 posições com as cinco

opções após tocar em “Remove”.

Caso sejam escolhidas as opções “In sequence from position” ou “go

to position”, a janela da Figura 9 irá ser apresentada no display.

Nota-se na Figura 9 que apenas as posições relacionadas às amostras

possíveis de serem removidas são apresentadas. A amostra da posição “5”,

por exemplo, está dentro do equipamento (como visto na Figura 6) e as

posições de 18 a 60 não apresentam amostras.

Figura 9. Display do amostrador automático de 60 posições com as posições

possíveis de que as amostras sejam removidas.

Ao tocar em uma das posições disponíveis para remoção, esta será

direcionada até a abertura da tampa para que a(s) amostra(s) seja(m)

removida(s).

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4.3. Uso do amostrador no modo manual de operação

Após posicionar as amostras no carrossel, como descrito nos itens 3.1 e

3.2, para inserir a amostra para dentro do equipamento, digitar na linha de

comandos do Topspin o seguinte código, seguidor de “Enter” ( ): “sx nº da

posição que desejo que a amostra seja inserida”. Por exemplo, “sx 1” ou

“sx 15”. Caso haja alguma amostra dentro do equipamento, primeiramente,

esta será ejetada para em seguida ser inserida a amostra de interesse.

Para inserir a próxima amostra é possível digitar, seguido de “Enter” ( ),

o comando “sx nº da próxima amostra”.

Para a última amostra a ser analisada, o comando “sx ej” ejeta a

amostra contida dentro do equipamento.

Comandos:

• sx nº → Insere a amostra da posição nº.

• sx ej → Ejeta a amostra que está dentro do espectrômetro.

4.4. Ausência de amostrador automático

Para inserir e ejetar amostras na ausência do carrossel do amostrador

automático, utilizar a janela de controle da BSMS (Figura 10). Para isto, clicar

em “Lift”, destacado em vermelho na Figura 10. Ao ligar o “Lift” o fluxo de

nitrogênio gasoso é liberado para sustentar a amostra.

Figura 10. Janela de controle da BSMS.

Caso haja alguma amostra dentro do espectrômetro, esta será

direcionada para cima, pelo fluxo de nitrogênio, proporcionando a possibilidade

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de sua retirada. Caso não haja, é possível ouvir o fluxo de nitrogênio gasoso se

dissipando no tubo de entrada/saída da amostra.

Adicionar a amostra no tubo com o “Lift” ligado e em seguida, desligá-lo

na tela de controle da BSMS. Ao desligar o “Lift”, o fluxo gasoso vai diminuindo

continuamente para que a amostra seja inserida lentamente dentro do

equipamento. Enquanto o “Lift” estiver ligado, o botão ficará com a cor verde.

Ao desligá-lo, ele volta à coloração cinza.

Atenção! Não inserir a amostra manualmente sem que o “Lift” esteja

ligado. Isso faz com que amostra caía para dentro do equipamento pela força

da gravidade e certamente quebrará o tubo de vidro dentro da sonda.

Atenção! Não ligar o “Lift” se o carrossel estiver no amostrador, assim

como não ligá-lo se estiver ocorrendo análise pelo modo automático de

operação (Icon) ou se o “Start” do Icon estiver ligado.

Em vermelho na Figura 10 também está destacado o status do

equipamento em relação à amostra:

• “down” → Indica que há uma amostra dentro do equipamento.

• “missing” → Indica que não há amostra dentro do equipamento.

• “up” → Indica que a amostra está na parte superior (“Lift” ligado).

Para abrir a janela de controle da BSMS da Figura 10, clicar duas vezes

no ícone “Sample” (amostra) da barra de status do Topspin, indicada na

Figura 11.

Figura 11. Ícone “Sample” (amostra) da barra de status do Topspin que abre a

janela de controle da BSMS.

Além de apertar o botão “Lift”, é possível também digitar comandos na

barra de comandos do Topspin.

Comandos:

• ej → ejetar a amostra ou, se estiver sem amostra dentro do

equipamento, ligar o fluxo de nitrogênio para permitir a colocação de

uma amostra.

• ij → injetar a amostra ou desligar o fluxo de nitrogênio.

Atenção! Não deixe o equipamento sem amostra. O laboratório tem

diversos tubos com padrões. Ao retirar sua amostra ao final da utilização, insira

no equipamento um tubo de um dos padrões.

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5. Criação de um Novo Arquivo para Realizar Experimentos

Para criar um novo arquivo para realizar experimentos, clicar na aba

“Start” (iniciar) e em seguida na aba “Create Dataset” (criar conjunto de dados),

destacadas na Figura 12.

Figura 12. Interface do Topspin com destaque para as abas “Start” (iniciar) e

“Create Dataset” (criar conjunto de dados) para criar um novo arquivo de

experimento.

Ao clicar em “Create Dataset” (criar conjunto de dados) deve abrir a

janela da Figura 13. Para facilitar o preenchimento dos campos da janela da

Figura 13, pode-se deixar um espectro aberto na tela do Topspin antes de

clicar em “Create Dataset”. Ao fazer isto, a janela será aberta com as

informações relacionadas ao espectro que foi deixado exposto, para então,

serem editadas. Caso a aba “Create Dataset” seja clicada sem um espectro

aberto, os campos estarão todos em branco.

Para abrir a janela da Figura 13, pode-se também digitar o comando

“edc”, seguido de “Enter” ( ), na barra de comandos do Topspin.

Comando:

• edc → Abre a janela para a criação de um novo arquivo de experimento

Figura 13. Janela para criação de um novo arquivo de experimento. Para abrí-

la, cricar em “Create Dataset” (criar conjunto de dados) ou digitar “edc” na barra

de comandos do Topspin.

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5.1. O Campo “NAME”

No campo “NAME” deve ser digitado o nome da pasta de arquivos que

será gerada para a obtenção do espectro.

Sugere-se fortemente que os usuários utilizem o padrão de

nomenclatura do Laboratório de RMN:

mês3letras-dia2d-codigo3letras-H-nº

Por exemplo, o Professor Cláudio Francisco Tormena ao realizar um

experimento de 1H no dia 04 de abril, deve nomear o arquivo da seguinte

forme: “abr04cftH1”. Caso ele realize outro experimento de 1H no mesmo dia,

o próximo arquivo será nomeado com o final 2: “abr04cftH2” e assim

sucessivamente.

Ficar atento para não realizar experimentos com o mesmo nome e com

o mesmo número de experimento (“EXPNO”), pois assim o espectro novo será

sobrescrito sobre o antigo e os dados anteriores serão perdidos.

5.2. O Campo “EXPNO”

O Campo “EXPNO” representa o número da subpasta gerada, ou seja, o

número dos experimentos dentro da pasta principal, sendo: 1, 2, 3...

Este campo é preenchido de forma automática pelo sistema, mas é

possível sua edição.

Dentro de um mesmo arquivo principal, podem ter vários experimentos,

como por exemplo, 1H, 13C, dept135 e dept90 (Figura 14).

Exemplo:

abr04cftH1

• No. 1 = experimento de 1H

• No. 2 = experimento de 13C

• No. 3 = experimento de dept135

• No. 4 = experimento de dept90

Figura 14. Exemplo de uma pasta com subpastas com “EXPNO” de 1 a 4.

5.3. O Campo “PROCNO”

O Campo “PROCNO” representa o número da subpasta (dentro da

subpasta “EXPNO”) para realizar diferentes processamentos de um mesmo

espectro. Na prática, pode-se criar novos arquivos de experimentos utilizando

sempre “PROCNO” 1 e, se necessário, criar durante o processamento dos

espectros novas subpastas “PROCNO”.

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5.4. O Campo “Experiment”

No campo “Experiment” (experimento), selecionar o experimento

desejado. Dependendo do equipamento e do usuário estarão disponibilizadas

diferentes listas de experimento sendo os mais usuais:

• Sala_1H

• Sala_13C

• Sala_dept135

• Sala_dept90

• Sala_13CsemNOE (500 MHz)

• Sala_19F_acoplado (500 MHz)

• Sala_19F_desacoplado (500 MHz)

• Sala_31P_ acoplado (500 MHz)

• Sala_31P_desacoplado (500 MHz)

Atenção! Os espectrômetros de 400 MHz e 600 MHz apresentam, cada

um deles, duas diferentes sondas. Nesses casos, os experimentos padrões do

laboratório são salvos com o nome da sonda no final. Por exemplo, para o

400 MHz: “Sala_1H_BBI” ou “Sala_1H_TBI”. No caso do 600 MHz, os

exemplos seriam: “Sala_1H_TBI” ou “Sala_1H_TBO”.

Caso esteja aberto um espectro na tela do Topspin, previamente a

solicitação da criação de um novo arquivo de experimento, pode-se selecionar

o campo “Use current parameters” (usar parâmetros correntes). Ao selecionar

esta opção, ao invés de escolher um experimento na lista, o novo arquivo

gerado terá os mesmos parâmetros do espectro que foi previamente aberto na

tela do Topspin.

A utilização desse recurso é muito útil quando os parâmetros de um

experimento padrão são alterados e deseja-se manter essas mesmas

condições já modificadas.

5.5. O Campo “Set solvent”

No campo “Set solvente”, selecionar o solvente deuterado utilizado na

preparação da amostra. Ao clicar na seta para baixo do campo “Set solvent”

algumas sugestões devem aparecer para que uma delas seja selecionada

(Figura 13). AVISO! Caso o referido solvente não esteja na lista, reportar a um

dos responsáveis pelo Laboratório de RMN.

A mistura de solventes deuterados não é ideal para a análise de RMN.

Entretanto, caso essa seja a condição para solubilizar a amostra, o solvente em

maior proporção de deutério deve ser selecionado neste campo.

Caso seja criado um novo arquivo de experimento selecionando um

solvente por engano, é possível editar o solvente após a criação do

experimento. Para isto, deixar o arquivo do experimento aberto na tela do

Topspin e digitar o comando “solvent”, seguido de “Enter” ( ), na barra de

comandos do Topspin.

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Comando:

• solvent → Verifica e possibilita a edição do solvente.

5.6. O Campo “Execute ‘getprosol’”

Ao selecionar este campo, o novo arquivo do experimento já é criado

considerando a calibração mais recente dos pulsos envolvidos no experimento

selecionado.

Atenção! Executar “getprosol” é muito importante e pode ser decisivo na

obtenção ou não se sinais de RMN durante a aquisição do experimento.

Caso o “Execute ‘getprosol’” não seja realizado durante a criação do

arquivo do novo experimento, esse procedimento pode ser realizado

previamente a aquisição dos dados, como será visto mais a frente.

5.6. O Campo “Keep parameters”

Ao selecionar este campo, o novo arquivo é criado considerando os

parâmetros relacionados aos pulsos do experimento que estava aberto na tela

do Topspin.

Na prática e para experimentos de rotina, não selecione essa opção.

Selecione sempre “Execute ‘getprosol’” para que os pulsos sejam atualizados

para a calibração mais recente.

5.7. O Campo “DIR”

O Campo “DIR” está relacionado ao diretório que o arquivo será salvo.

As informações deste campo devem ser editadas para que o espectro seja

salvo em uma pasta que permita o direcionamento dos dados para o nosso

servidor. Isto permite o acesso aos espectros de qualquer computador

conectado à rede interna do Instituto de Química.

Para acessar os espectros de qualquer computador conectado à rede

interna do Instituto de Química, é necessário mapear a seguinte unidade de

rede: “Z:\\nmrsparc\espectros”.

Os espectros em nossa rede são bloqueados para edição. Assim, deve-

se copiá-los da rede, salvando-os em computadores pessoais ou institucionais

do laboratório e desbloqueá-los quanto à edição dos dados. Para isto, clicar

com o botão direito do mouse no arquivo selecionar “Propriedades”, retirar a

marcação de “somente leitura”, e clicar em “OK” e novamente em “OK” para

aplicar a alteração na pasta, subpastas e arquivos selecionados.

Ao clicar na seta para baixo do campo “DIR” algumas sugestões devem

aparecer para que uma delas seja selecionada. Caso o referido

orientador/supervisor não esteja na lista, basta selecionar qualquer professor

da lista e editar apenas o nome.

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Os diretórios corretos para salvar os arquivos são:

• Para o Espectrômetro de RMN Bruker Avance 400 MHz

D:\espectros\“ano4d”\“mes3letras-ano2d”\Reserva\“Professor”

Onde:

“ano4d” = ano com 4 dígitos

“mes3letras-ano2d” = mês com 3 letras e ano com 2 dígitos

Por exemplo:

D:\espectros\2018\jan18\Reserva\Claudio Tormena

D:\espectros\2018\fev18\Reserva\Claudio Tormena

D:\espectros\2018\mar18\Reserva\Claudio Tormena

• Para o Espectrômetro de RMN Bruker Avance 500 MHz

C:\espectros\“ano4d”\“mes3letras-ano2d”\Reserva\“Professor”

Onde:

“ano4d” = ano com 4 dígitos

“mes3letras-ano2d” = mês com 3 letras e ano com 2 dígitos

Por exemplo:

C:\espectros\2018\jan18\Reserva\Claudio Tormena

C:\espectros\2018\fev18\Reserva\Claudio Tormena

C:\espectros\2018\mar18\Reserva\Claudio Tormena

• Para o Espectrômetro de RMN Bruker Avance 600 MHz

C:\espectros\“ano4d”\“mes3letras-ano2d”\Reserva\“Professor”

Onde:

“ano4d” = ano com 4 dígitos

“mes3letras-ano2d” = mês com 3 letras e ano com 2 dígitos

Por exemplo:

C:\espectros\2018\jan18\Reserva\Claudio Tormena

C:\espectros\2018\fev18\Reserva\Claudio Tormena

C:\espectros\2018\mar18\Reserva\Claudio Tormena

Ficar atento quando há mudança de mês nos finais de semana ou

feriados, pois as sugestões precisarão ser editadas.

Por exemplo, o dia primeiro de abril de 2018 foi um domingo. Assim, os

usuários que vieram utilizar os equipamentos nesse dia encontraram a seguinte

sugestão em “DIR”:

C:\espectros\2018\mar18\Reserva\Claudio Tormena

Após selecionar esta sugestão, deve-se editá-la para:

C:\espectros\2018\abr18\Reserva\Claudio Tormena

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14

Ficar atento também em relação à pasta “Reserva”. Sempre que a

reserva é feita pelo agendamento on line, deve-se salvar na pasta “Reserva”:

C:\espectros\2018\abr18\Reserva\Claudio Tormena

Caso a sugestão indique a pasta “Sala”, alterar para “Reserva”,

considerando que a reserva no sistema foi realizada.

Caso a sugestão seja:

C:\espectros\2018\abr18\Sala\Claudio Tormena

Editá-la para:

C:\espectros\2018\abr18\Reserva\Claudio Tormena

Na pasta “Sala” devem estar apenas os experimentos solicitados a partir

das fichas de requisição e que, por consequência, não se utilizou o sistema de

agendamento on line para reservar horário no equipamento.

5.8. O Campo “TITLE”

O campo “TITLE” (título) é utilizado para escrever todas as informações

relevantes relacionadas à amostra e à análise em questão.

As informações desse campo aparecem no canto superior esquerdo do

espectro de RMN, como representado na Figura 15.

Figura 15. Espectro de RMN para ilustrar as informações fornecidas no campo

“TITLE”.

Sugere-se adicionar informações como:

• Nome do usuário

• Código da amostra

• Solvente

• Equipamento

• Nome do arquivo

Por exemplo:

Cláudio Tormena – CFT186 – CDCl3 – Av. 400MHz – abr04cftH1

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A importância em adicionar o solvente está relacionada com a

dependência do deslocamento químico dos sinais da amostra em função do

solvente utilizado.

A importância em adicionar o equipamento está relacionada com o

cálculo das constantes de acoplamento.

A importância em adicionar o nome do arquivo “abr04cftH1” está

relacionada à busca do arquivo em banco de dados, pois se o usuário precisar

achar no servidor um arquivo de um espectro antigo e que está impresso com

essa informação, a busca do dado no servidor é muito facilitada.

5.9. Finalização da Criação de um Novo Arquivo

Após todo o preenchimento dos campos, desde “NAME” até “TITLE”

(desconsiderar os campos não citados), clicar em “OK” para finalizar a criação

de um novo arquivo para a realização de experimentos.

Assim que o botão “OK” é clicado, o novo arquivo de experimento é

automaticamente aberto na tela do Topspin.

6. Aquisição de espectros de RMN

Para iniciar os procedimentos para a aquisição de espectros de RMN,

deixar o arquivo, previamente criado, aberto na tela do Topspin e clicar na aba

“Acquire” (adquirir) para abrir a sequência de procedimentos necessários para

a obtenção dos espectros. Esta aba e a sequencia estão em destaque na

Figura 16.

Figura 16. Interface do Topspin com destaque para a aba “Acquire” (adquirir) e

para cada um dos procedimentos necessários para a aquisição de espectros

de RMN.

6.1. A aba “Sample”

A aba “Sample” está relacionada com a inserção e ejeção da amostra,

como já mencionado no item 4 “Inserção e Remoção da(s) Amostra(s) no

Equipamento”. Esta aba representa mais uma possibilidade para realizar estes

procedimentos.

Comandos:

Com o carrossel do amostrador automático

• sx nº → Insere a amostra da posição nº.

• sx ej → Ejeta a amostra que está dentro do espectrômetro.

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Sem o carrossel do amostrador automático

• ej → ejetar a amostra ou, se estiver sem amostra dentro do

equipamento, ligar o fluxo de nitrogênio para permitir a colocação de

uma amostra.

• ij → injetar a amostra ou desligar o fluxo de nitrogênio.

6.2. A aba “Lock”

O procedimento “Lock” representa a trava do sinal do deutério. Por isto,

é fundamental a presença de um solvente deuterado. Este pode ser utilizado

para solubilizar a amostra, ou, dependendo da aplicação, é possível adicionar

um capilar selado com solvente deuterado em seu interior.

Clicar em “Lock” e selecionar o solvente deuterado.

Acompanhar o procedimento do lock pela barra de status do Topspin.

Para melhor visualização, pode-se clicar duas vezes no ícone lock (Figura 17)

da barra de status para abrir a janela do lock separadamente.

Figura 17. Ícone “Lock” (trava) da barra de status do Topspin que abre a janela

do lock para melhor visualização.

Pode-se também digitar na linha de comando do Topspin o termo “lock”

seguido do código do solvente e de “Enter” ( ), veja os exemplos abaixo.

Comandos:

• lock cdcl3 → trava do campo considerando o solvente CDCl3.

• lock dmso → trava do campo considerando o solvente DMSO.

• lock c6d6 → trava do campo considerando o solvente C6D6.

• lock cd2cl2 → trava do campo considerando o solvente CD2Cl2.

...

6.3. A aba “Tune”

6.3.1. Sondas com sintonia automática

As sondas com sintonia automática são:

• 400 MHz – BBI

• 500 MHz – BBO

• 600 MHZ – TBO

Para as sondas com sintonia automática basta clicar em “Tune” para que

seja realizada a sintonia nos núcleos que estão relacionados ao experimento

selecionado.

Pode-se também digitar na linha de comando do Topspin o termo

“atma”, seguido de “Enter” ( ).

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Comandos:

• atma → sintoniza nos núcleos que estão relacionados ao experimento.

6.3.2. Sondas com sintonia manual

As sondas com sintonia manual são:

• 400 MHz – TBI

• 600 MHZ – TBI

Para as sondas com sintonia manual, clicar na seta para baixo em

“Tune” e selecionar “Display wobble curve (wobb)” para mostrar na tela a curva

de sintonia.

Assim que a curva é apresentada na tela, o ajuste deve ser feito

manualmente nas chaves apresentadas nas Figuras 18-a e 18-b.

A Figura 18-a apresenta as chaves do ajuste do canal do 1H, em

amarelo esverdeado, e as chaves do canal dedicado 13C (utilizado em tripla

ressonância) em azul. Já a Figura 18-b apresenta as chaves para o ajuste da

sintonia do canal broadband (BB).

Em experimentos de rotina as chaves utilizadas são: as amarelas-

esverdeadas do hidrogênio e as varetas do canal “BB”.

(a) (b)

Figura 18. (a) Chaves para o ajuste manual da sintonia dos canais do 1H

(amarelo esverdeado) e do canal dedicado 13C (azul) e (b) chaves para o ajuste

manual da sintonia do canal broadband (BB).

As chaves da Figura 18 são nomeadas de “Matching” (M) e “Tuning” (T).

A primeira (M) realiza principalmente o ajuste vertical, enquanto que a segunda

(T) o ajuste horizontal. A Figura 19 apresenta exemplos de ajuste da sintonia,

sendo: (a) o correto ajuste de “Matching” e “Tuning”, (b) o correto ajuste

apenas de “Matching” e (c) o correto ajuste apenas de “Tuning”.

Pode-se também digitar na linha de comando do Topspin o termo

“wobb”, seguido de “Enter” ( ), para mostrar na tela a curva de sintonia.

Comandos:

• wobb → abre a janela de sintonia para realizá-la manualmente.

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✓ Tuning

✓Matching

Tuning

✓Matching

✓ Tuning

Matching

(a) (b) (c)

Figura 19. Exemplos de ajuste da sintonia, sendo (a) o correto ajuste de

“Matching” e “Tuning”, (b) o correto ajuste apenas de “Matching” e (c) o correto

ajuste apenas de “Tuning”.

6.4. A aba “Spin”

A aba “Spin” é utilizada para rotacionar a amostra. Entretanto, não é

permitido rotacionar a amostra.

Caso a rotação da amostra seja indispensável para sua análise, entrar

em contato com os responsáveis pelo laboratório para avaliação do caso e

para instruções em relação à qualidade do tubo.

6.5. A aba “Shim”

Clicar em “Shim” para executar o Topshim. Esse procedimento está

relacionado com a homogeneização do campo magnético nas proximidades da

amostra.

O Topshim é um procedimento que deve ser realizado em cada amostra.

Quanto mais homogêneo é o campo em torno da amostra maior é a qualidade

do espectro em termos da largura dos sinais. O preparo correto da amostra

também é determinante para obter um espectro de qualidade.

6.6. A aba “Prosol”

Clicar em “Prosol” para ajustar os pulsos para a última calibração.

Ao clicar em “Prosol” o arquivo do experimento é atualizado

considerando a calibração mais recente dos pulsos envolvidos no experimento

selecionado.

Caso o “Execute ‘getprosol’” não tenha sido realizado durante a criação

do arquivo do novo experimento, esse procedimento pode ser realizado neste

momento.

Não há problema em executar o “getprosol” em ambos os momentos.

Atenção! Executar “getprosol” é muito importante e pode ser decisivo na

obtenção ou não se sinais de RMN durante a aquisição do experimento.

Atenção! Experimentos mais específicos que requerem calibração de

diferentes pulsos dispensam o uso do “getprosol”, pois muitas vezes cada

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pulso é calibrado individualmente e ajustado manualmente em cada

experimento. Entretanto, isso não ocorre com experimentos de rotina.

Pode-se também digitar na linha de comando do Topspin o termo

“getprosol”, seguido de “Enter” ( ).

Comando:

• getprosol → Ajusta os pulsos para a última calibração.

6.7. A aba “Gain”

Clicar em “Gain” para ajustar “Receiver Gain”, RG, (ganho do receptor).

Este procedimento é feito de forma totalmente automática.

O valor do ganho dependerá da intensidade dos sinais de RMN

observados. Amostras com baixa concentração devem apresentar valor de RG

maiores, enquanto que amostras concentradas não necessitam de um valor

alto de ganho, pois os sinais já são mais intensos.

Pode-se também digitar na linha de comando do Topspin o termo “rga”,

seguido de “Enter” ( ).

Comando:

• rga → Calcula o ganho de forma automática.

6.8. A aba “Go”

A aba “Go” está relacionada ao inicio da aquisição de dados de RMN.

Clicar em “Go” e acompanhar o andamento do experimento na barra de status,

pelo ícone “Acquisition information”.

Pode-se também digitar na linha de comando do Topspin o termo “zg”,

seguido de “Enter” ( ), para iniciar a obtenção de dados de RMN.

Comando:

• zg → Inicia a obtenção do espectro ou de dados de RMN.

Atenção! Nas primeiras varreduras (scans), verificar a estabilidade da

temperatura, principalmente de experimentos que envolvam desacoplamento.

Caso perceba elevação excessiva da temperatura aborte o experimento

clicando em “stop” ou digitando este termo.

7. Finalização e Processamento dos Espectros

Após clicar em “Go” ou digitar “zg”, pode-se aguardar a finalização do

experimento e processar os dados assim que este for finalizado.

Ao finalizar o experimento a mensagem “no acquisition running”

aparece na barra de status do Topspin em “Acquisition Information”.

Para processar os dados 1D (1H, 13C, DEPT135, DEPT90,...) digitar na

para de comandos do Topspin os termos “ef”, seguido de “Enter” ( ), e “apk”,

seguido de “Enter” ( ). O primeiro termo promove o processamento dos dados

e o segundo a correção da fase do espectro de forma automática.

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Durante a aquisição dos dados é possível extrair parciais dos resultados

digitando o termo “tr”, seguido de “Enter” ( ), na barra de comando do

Topspin. Após a transferência dos dados, digitar os comandos de

processamento (“ef” e “apk”).

Caso desejar interromper a aquisição de um experimento, por julgar que

o parcial está suficiente ou pelo tempo de reserva ter se esgotado, é possível

realizar isto apertando o botão “halt” (quadrado vermelho), indicado na

Figura 20. Este botão para o experimento e salva os dados adquiridos até

aquele momento.

Cuidado! O botão “stop”, também em destaque na Figura 20, é uma

parada de emergência. Este botão interrompe a aquisição, mas NÃO salva o

que foi feito até o momento.

Figura 20. Interface do Topspin com destaque para os botões “halt” e “stop”.

Atenção! Os botões “halt” e “stop” ficam um ao lado do outro. Como a

principal diferença entre eles é salvar os dados após a parada, prefira digitar o

comando para evitar apertar o botão “stop” por engano.

Assim, digitar na linha de comando do Topspin os termos “halt” (para e

salva os dados) ou “stop” (para e NÃO salva os dados), seguido de “Enter”

( ), para finalizar a obtenção de dados de RMN.

Após a parada, digitar os comandos de processamento (“ef” e “apk”)

para atualizar os dados processados.

Comando:

• halt → Para o experimento e salva os dados.

• stop → Para o experimento sem salvar os dados.

• tr → Transfere os dados para o processamento do espectro parcial.

• ef → Processamento dos dados.

• apk → Ajuste automático da fase do espectro

8. Alteração de Parâmetros de Aquisição

Os parâmetros de aquisição podem ser alterados dentro do arquivo de

cada experimento, na aba “AcquPars”. Clicar na aba “AcquPars” abrir a tela da

Figura 21. Para editar parâmetros relacionados aos pulsos do experimento,

clicar no ícone , da Figura 21, para abrir a tela da Figura 22.

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Figura 21. Exemplo de um experimento de RMN com aba para edição dos

parâmetros de aquisição (“AcqPars”) aberta.

Figura 22. Exemplo de um experimento de RMN com aba para edição dos

parâmetros de aquisição (“AcqPars”) aberta com destaque para os parâmetros

relacionados aos pulsos do experimento.

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Atenção! Cuidado! Não altere os parâmetros de aquisição de forma

aleatória. A alteração de parâmetros de forma inadequada pode prejudicar o

equipamento. Tenha consciência das alterações e em caso de dúvidas

consulte um dos responsáveis pelo laboratório de RMN.

Pode-se também digitar na linha de comando do Topspin os termos

“eda”, seguido de “Enter” ( ), e “ased”, seguido de “Enter” ( ), para abrir a

aba de edição de parâmetros de aquisição e para mostrar os parâmetros

relacionados aos pulsos, respectivamente.

Comando:

• eda → Abre a aba de edição de parâmetros de aquisição (precisa ter

um experimento aberto na tela do Topspin).

• ased → Abre a aba de edição de parâmetros de aquisição

relacionados aos pulsos do experimento (precisa ter um experimento

aberto na tela do Topspin).