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Espírito REAVIVADOS por Seu Dez Dias de Reavivamento e Reforma R eavivamento e REFORMA Manual do Líder

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Dez Dias de Reavivamento e Reforma

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TEMA 1 – SEXTA-FEIRA

A EXPERIÊNCIA DA COMUNHÃO

Objetivo: Cristianismo não é religião, mas relacionamento com Jesus Cristo. Com base nesta declaração, o tema de hoje pre-tende incentivar os seguidores de Cristo a conhecê-Lo melhor mediante um conhecimento experimental que produz vida de entusiasmo.

Motivo de oração: Para que a experiência da comunhão não dissolva em ideias mirabolantes ou projetos ambiciosos, mas que seja um refrigério diário na busca do crescimento espiritual.

Texto bíblico: Sal 25: 12,14

INTRODUÇÃO:

Homens e mulheres sem uma espiritualidade experimental e dinâmica com Jesus Cristo estão condenados a não ter uma eternidade com Ele. As decisões tomadas por Cristo ou contra Ele fazem a diferença.

“Quando homens, embora professando a verdade, levam dias sem se comunicar com Deus, são induzidos a atos estranhos e a tomar decisões que não estão de acordo com a vontade divina.” TS, vol 2, 133.

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A experiência da devoção pessoal é capaz de produzir uma estrutura espiritual formada por fases que surgem, gradual-mente e de maneira cronológica, dentro da caminhada cristã. Uma devoção constante produz a fase da espiritualidade di-nâmica, que por sua vez é manifestada em uma confiança sere-na que cria uma natureza de fidelidade que conduz à vitória. Porém, se a devoção for interrompida, mesmo por um dia, pode causar danos à estrutura.

ESPIRITUALIDADEA espiritualidade dinâmica, cultivada na devoção pessoal,

é observada na preocupação intencional com aquilo que é sa-grado. No entanto, não precisamos saber de Jesus, mas receber dEle:

“Aquele cujo coração se acha inteiramente entregue a Deus, o que pela fé recebe a Jesus Cristo como Salvador pessoal, reve-lará decidido crescimento na espiritualidade, no vigor da pie-dade, na determinação do desígnio, na fidelidade aos princípios de nossa fé.” Filhos e Filhas de Deus, 325.

CONFIANÇAA confiança surgirá como resultado do crescimento espiri-

tual. E esta confiança, oferece a Deus a oportunidade de fazer por nós aquilo que não podemos fazer:

“A vida em cristo é uma vida de descanso. Pode não haver êx-tase de sentimentos, mas deve existir uma confiança constante e tranquila. Sua esperança não está em si mesmo, mas em Cristo”. CC, 45.

FIDELIDADE

Quando aprendemos a confiar em Deus e recebemos dEle o que Cristo fez e faz por nós, a próximo fase a ser atingida é a fidelidade. Entretanto, não podemos ser crentes fiéis simples-

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mente pelo fato de reconhecer às dádivas que vem do Criador, mas na demonstração da obediência, da fidelidade como partes visíveis da pessoa de Cristo.

“Os missionários do Mestre são preparados em lares cristãos,

onde Deus é temido, onde Deus é amado, onde Deus é adorado, onde a fidelidade se tornou uma segunda natureza, onde não se permite dar aos deveres doméstico atenção descuidada e casual, onde a tranquila comunhão com Deus é considerada essencial ao fiel cumprimento dos deveres diários.” FC, 20.

VITÓRIA A vitória tão almejada virá como resultado da implementa-

ção dessas fases na vida do cristão. Contudo, precisamos lem-brar que a nossa vitória somente é possível pela graça de Jesus Cristo.

CONCLUSÃO:

É fundamental entender que esta estrutura deve ser manti-da diariamente. Em outras palavras, é obra de uma vida toda. Nunca chegaremos ao ponto de dizer: basta! E enquanto esti-vermos aqui, essa luta vai estar bem diante de nós. A morte do Filho de Deus é o nosso único caminho para a vitória. Essa vi-tória pode ser em pontos específicos, aqui na terra, ou a vitória final quando Cristo voltar.

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TEMA 2 – SÁBADO

TRÊS VERDADES SOBRE OS DONS ESPIRITUAIS

Objetivo: Esse tema pretende enfatizar três relevantes verda-des e conselhos do Apóstolo Paulo quanto à nossa atitude em relação aos dons espirituais, não somente como um tema bíbli-co, mas como uma experiência de vida.

Motivo de oração: Para que os membros sejam cientes dos dons que possuem e como usá-los na edificação do Corpo de Cristo.

Textos bíblicos: 1 Co 12:1; 14:1; 1Tm 4:14 INTRODUÇÃO:

Os maiores tratados bíblicos sobre os dons espirituais são de autoria do mesmo autor: o Apóstolo Paulo. São eles: 1 Co 12, 14; Ef 4; Rm 12. Nestas passagens, Paulo nos deixou importan-tes recomendações acerca deste tema crucial para a vida e o mi-nistério dos cristãos. O que será que o Apóstolo elegeu como os tópicos mais relevantes sobre o tema dos dons? Veremos agora.

Três importantes conselhos do Apóstolo Paulo acerca dos dons espirituais

1º. Conselho: 1Co 12:1 – “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes”

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A relevância do tema. Está diretamente relacionado com:a. O propósito de Deus para nossa vidab. Nosso senso de pertencer ao corpo de Cristoc. Nossa utilidade e competência na edificação do Rei-

no de Deus

A ignorância tem um preço – Ef 4:11-13a. Para o Indivíduob. Para a Igrejac. Para a salvação de pessoas

A ignorância anula os efeitos da bençãoa. A benção da Justificação – a mudança de condição b. A benção da conversão – a mudança de direção c. A benção da capacitação do Espírito (dons) – a mu-

dança de função.

2º. Conselho: 1 Co 14:1 – “Buscai com zelo os dons espirituais”

Aqui, Paulo apresenta o antídoto para o estado de ignorân-cia em relação aos dons espirituais. Uma atitude de nossa parte no sentido de irmos ao encontro de nossos dons.

• Buscar. Um imperativo que nos remonta a uma ação inten-cional de nossa parte. Deve haver uma iniciativa no sentido de ir ao encontro de nossos dons e tomar posse .

• Zelo. O mesmo que empenho, dedicação, cuidados para com qualquer pessoa ou coisa; desvelo. Empenho extraordinário na execução dos deveres, obrigações etc. Afeição ardente e viva por alguém (dicio.com.br). Até que ponto temos busca-do os nossos dons com tal intensidade e interesse?

• Dons. A busca zelosa especifica, que liberta da ignorância em relação ao propósito de Deus para nossa vida e à capa-citação do Espírito, é a busca pelos nossos dons espirituais.

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3º. Conselho: 1 Tm 4:14 – “Não te faças negligente para com o dom que há em ti, o qual te foi concedido mediante profecia, com a imposição das mãos do presbitério.”

Não à negligência. Isto significa que “Deus deseja que cada membro da igreja trabalhe como se fosse Sua mão ajudado-ra, buscando, mediante ministério de amor, ganhar almas para Cristo” Evangelismo, 111.

a. Os negligentes foram repreendidos na parábola dos dois servos. Mt 24:45-51

b. Os negligentes foram repreendidos na parábola das virgens. Mt 25:1-13

c. Os negligentes foram repreendidos na parábola dos talentos. Mt 25:14-30

Todo aquele que nasceu para a nova vida no reino de Deus,

foi batizado e, por ocasião do batismo recebeu a imposição das mãos de um ministro. Tal imposição serviu como uma investi-dura para o serviço através do uso e aplicação dos dons espiri-tuais (Burril, Revolução na Igreja, 83). Todo aquele que nasceu de novo, recebeu do Espírito Santo um ou mais dons espirituais com o propósito do serviço em favor dos interesses do reino de Deus.

TRÊS VERDADES ACERCA DOS DONS

• 1ª. Verdade: Os dons espirituais são ferramentas com as quais o Espírito Santo mune a igreja, através de cada um de seus membros, para o cumprimento de sua missão cor-porativa: a grande comissão (Mt 28:19-21; Mr 16:15,16; Lc 24:44-49; Jo 20:21).

• 2ª. Verdade: Quando Deus mune o cristão com um dom espiritual Ele o faz para libertá-lo da inatividade, não

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pra mantê-lo nela. Ele não capacita a ninguém com instru-mentos para mantê-lo como mero expectador. Se podemos afirmar com toda certeza que um dom não existe, este é o dom da mera observação.

• 3ª. Verdade: Cada um precisa descobrir seu lugar no corpo de Cristo, identificar quais as ferramentas que Deus o dotou para realizar a sua parte no cumprimento da grande comissão. Se for verdade que todo cristão foi dotado de pelo menos um dom espiritual, uma ferramenta de trabalho no ministério, também é verdade que para todos aqueles que receberam tal ferramenta há um plano de ação, um projeto traçado para a execução de algum serviço.

CONCLUSÃO

Sair da ignorância, buscar com zelo e não ser negligente quanto aos dons espirituais, são os principais conselhos de Pau-lo para quem deseja cumprir o propósito de Deus para a própria vida, encontrar seu lugar no corpo de Cristo e explorar ao má-ximo suas competências espirituais.

Que todos nós possamos dar a devida atenção para os três

conselhos e verdades apresentadas por Paulo acerca dos dons espirituais e tenhamos uma experiência enriquecedora com es-tas poderosas ferramentas que o Espírito Santo nos disponibili-za. Os nossos dons espirituais.

Edinaldo Juarez/ANP

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TEMA 3 – DOMINGO

SAÚDE, UMA QUESTÃO ESPIRITUAL

Objetivo: Mostrar que Deus sempre terá uma benção para todos os que desenvolverem um estilo de vida saudável, não impor-tando a idade em que se tenha começado. Porém, quanto mais cedo começar melhor.

Motivo de oração: Equilíbrio na Reforma da Saúde para que não ocorram pontos extremados.

Texto bíblico: Eclesiastes 12:1

INTRODUÇÃO:

Em 21 de maio de 1863, em Battle Creek, os adventistas do sétimo dia se organizaram em uma Associação Geral, o que serviu para unificar suas igrejas dispersas. Possuíam, pela pri-meira vez, um centro que prometia unidade e eficiência em sua expansão missionária.

Cerca de duas semanas depois, no dia 6 de junho de 1863, Ellen White recebeu uma memorável visão sobre saúde em Ot-sego, Michigan. Parece que Deus esperara até que a igreja com-pletasse seus esforços organizacionais para dar o próximo passo na sua missão — responsabilidade que requeria unidade de espírito e senso geral de harmonia em questões doutrinárias.

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O QUE HAVIA DE TÃO ESTIMULANTE, MAJESTOSO E PROMISSOR NA VISÃO DE OTSEGO SOBRE SAÚDE?

Cuidar da saúde é uma questão espiritual, e reflete o com-prometimento da pessoa com Deus. Um corpo e mente saudá-veis afetam diretamente a moral e a capacidade de discernir a verdade. Todas as promessas de Deus são feitas sob condição de obediência.

ESTILO DE VIDA ADVENTISTAEsses princípios fundamentais tornaram-se o esboço claro,

sensível e prático do que veio a ser conhecido mundialmente como o estilo de vida adventista do sétimo dia. Ellen White muitas vezes ampliou esses princípios básicos, provavelmente de maneira mais clara no volume lançado em 1905, A Ciência do Bom Viver.

Uma de suas declarações impressionantes que tem estimu-lado milhões é:

“Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder divino — eis os verdadeiros remédios,” CBV, 127.

OBJETIVOS DE DEUS AO ENVIAR A MENSAGEM DE SAÚDE• Preparar um povo para a vinda do Senhor. CRA, 69. • Diminuir o sofrimento do mundo e purificar sua igreja. CRA, 77. • Exercer seu poder de curar por nosso intermédio. DTN, 613. • Curar-nos. Êx 15:26. • Sermos uma bênção. Zac 8:13. • Sermos praticantes. Tiago 1:22. • Termos íntima comunhão com Deus – I Cor 6:19

“Tenha-se em mente sempre que o grande objetivo da refor-ma de saúde é garantir o desenvolvimento mais elevado possível

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da mente, da alma e do corpo. Todas as leis da natureza — que são leis de Deus — foram destinadas para o nosso bem. A obediência a elas promoverá nossa felicidade nesta vida, e nos ajudará a preparar-nos para a vida futura.” CRA, 23.

CONCLUSÃO:

O Equilíbrio na Reforma da Saúde é fundamental para que não ocorrma pontos extremados. Pois, certamente, o inimigo de Deus vai usá-los para trazer descrédito a esta mensagem tão importante.

Ellen White escreveu: “Tenho algo a dizer com referência a pontos de vista extremados acerca da reforma da saúde. A re-forma da saúde torna-se a deformação da saúde, destruidora da saúde, quando levada a extremos”. CSRA 202

“Há grande diferença entre constituições e temperamentos, e as exigências do organismo diferem grandemente nas diferentes pessoas. O que seria alimento para um, seria veneno para outro; assim, não se podem estabelecer regras precisas que se ajustem a todos os casos”. CSRA, 494

Sermão Adaptado Pr. Orlando Mário Ritter

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TEMA 04 – SEGUNDA-FEIRA

COMUNHÃO EM FAMÍLIA (EM CASA)

Objetivo: Incentivar as famílias através do culto familiar a de-senvolver uma vida de confiança em Deus, vida de profundo vínculo com o Criador que possa resultar em inabaláveis laços familiares.

Motivo de oração: Para que os assuntos urgentes não nos leve a perder de vista a importância do culto em família.

Texto bíblico: Sl 50:22

INTRODUÇÃO:

A comunhão em família, entre outros benefícios, pode ser um estimulo para uma vida de amor, unidade, e um meio de harmonizar a vontade da família com a atuação de Deus. Ape-sar dos imensos benefícios, tem sido um tema muito relutante dentro de nossos lares.

ALGUNS BENEFÍCIOS DO CULTO FAMILIAR • Cria o hábito de adorarem juntos ao Senhor – toda a família

unida participando da adoração a Deus.

• Apresenta o melhor modelo de unidade familiar e união com

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Deus, a ser seguido pelos filhos.

• Estimula os filhos a sentirem amor pelo espiritual – o culto familiar forma filhos tementes e obedientes ao Senhor.

• Facilita uma maior comunicação entre membros da família – o culto familiar é um meio de se manter o canal de comu-nicação familiar aberto.

• Oferece a possibilidade de se ter experiências cristãs dentro da família. É o momento em que como família, se tem a oportunidade de desenvolver o amor, o perdão, a aceitação, a compreensão e a fé.

• Promove o uso da força moral na vida cotidiana e colabora para a formação e construção moral do caráter. Com isto, as famílias estarão mais fortalecidas para resistir às influências destruidoras que assolam os lares e famílias na atualidade.

• Oferece a oportunidade para que filhos vejam seus pais como seres humanos, pessoas que dependam do carinho, cuidado, amor e proteção de Deus.

Ellen White diz: “Que o culto familiar seja aprazível e inte-ressante”. Testimonies, vol.5, 335.

DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO CULTO FAMILIAR • Regularidade – todos os dias, pela manhã e à tarde.• Local – deve ser no lugar mais agradável para a família.

• Tempo – não deve ser muito longo, principalmente se a família tem crianças.

• Material a ser usado – Bíblia, hinário, lição da Escola Sa-batina e meditações matinais. Se crianças, adolescentes ou jovens estão participando, usar material e cânticos que se-jam propícios para a idade dos mesmos.

• Participação – todos podem e devem participar com a ora-

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ção, leitura de algum texto, cântico ou coordenando o culto familiar.

“Pais e mães, por mais prementes que sejam vossos afazeres, não deixeis de reunir vossa família em torno do altar de Deus.” A Ciência do Bom Viver, 393.

“Sejam os períodos de culto familiar, curtos e espirituais. Não deixeis que vossos filhos, ou qualquer membro da família, os temam devido à monotonia ou falta de interesse. Quando um capítulo comprido é lido e explicado e se faz uma longa oração, esse precioso culto se torna enfadonho e é um alívio quando passa.” Eventos Finais, 84.

CONCLUSÃO:

A tirania do urgente não pode privar a família das bênçãos do culto familiar. Sendo assim, é fundamental que os pais, ou responsáveis, encontrem tempo para organizar a rotina da fa-mília e a planejar um culto que seja atraente e inspirador.

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TEMA 05 – TERÇA-FEIRA

O MELHOR LEGADO DOS PAIS (EM CASA)

Objetivo: Mostrar o quanto é útil para os filhos o legado de uma vida pautada por uma desinteressada beneficência e extre-mo cuidado com os recursos dados por Deus.

Motivo de oração: Em favor dos pais para que sejam exemplos bem sucedidos ao seguirem as instruções de Deus como despen-seiros fiéis.

Texto bíblico: Pv 17:16

INTRODUÇÃO:

O melhor legado que os pais podem deixar aos filhos, é o conhecimento do trabalho útil, e o exemplo de uma vida carac-terizada pela desinteressada beneficência. Por uma vida assim mostram eles o verdadeiro valor do dinheiro, que só deve ser apreciado pelo bem que pode realizar no suprir as próprias ne-cessidades, e as dos outros, e no avançamento da causa de Deus. L.A., 390

O USO CORRETO DO DINHEIRO

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“Que se ensine cada jovem e criança não simplesmente a resolver problemas imaginários, mas a fazer com precisão as contas de seus próprios ganhos e gastos! Que aprenda o devido uso do dinheiro, usando-o!” OC, 136

ENSINAR ECONOMIA AOS FILHOS“Os pais devem dar aos filhos lições de economia, para que

os membros mais novos do rebanho possam aprender a partilhar da responsabilidade de sustentar a causa de Deus neste tempo.” OC, 134

ENSINAR AS CRIANÇAS A DEVOLVEREM O DÍZIMO E DAR OFERTAS

Uma das maneiras eficientes de ensinar as crianças a terem controle com as finanças é adotar um sistema de mesadas. Esse sistema é um valor em dinheiro que um pai ou a mãe decide dar ao filho(a), para que eles aprendam a valorizar e administrar o dinheiro como Deus deseja.

DIRETRIZES PARA O SISTEMA DE MESADAS:• Deve ser explicado desde a infância

• Deve ser aumentada na medida em que a criança vai cres-cendo.

• Ensinar os filhos a separar os dízimos e as ofertas.

• Não dar nada mais além da mesada.

• Deixar a criança tomar decisões quanto ao gastar, porém deve-se orienta-la antes e avaliar depois com a criança suas decisões.

• O Pai pode remunerar o filho somente quando tiverem tra-balhos extras para fazer.

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• Anualmente deve ser feito um estudo dos valores das mesa-das com a família reunida.

• Os pais ajoelham com a criança e a convida que ore pedindo a Deus que aceite seus dízimos e ofertas.

Para implantar um sistema de mesada, é fundamental mon-tar um orçamento familiar. A seguir, uma montagem básica de um orçamento familiar:

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA FAMÍLIAMONTAGEM BÁSICA DE UM ORÇAMENTO MENSAL

RECEITAS: Salário líquido do casal R$ Aposentadoria do casal R$ Receitas patrimoniais R$ Outros R$

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DESPESAS:

Dízimo R$ Ofertas R$ Moradia R$ Luz / Água / Gás R$ Telefone R$ Alimentação R$ Vestuário R$ Transporte / Locomoção R$ Despesas com Veículo R$ Escola dos Filhos R$ Saúde R$ Empregada R$ Mesada dos Filhos / Esposa R$ Lazer R$ Despesas Bancárias R$ Seguros R$ Outros R$

FUNDO DE RESERVA:Será calculado tendo como base a diferença entre o total

das receitas e despesas.

RECEITAS DESPESAS FUNDO DE RESERVA

R$ - R$ = R$

A mesada não pode ser usada como recompensa ou punição, mas simplesmente como uma ferramenta didática para impres-sionar a mente das crianças quanto à importância do bom ma-nuseio dos recursos dados por Deus.

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CONCLUSÃO:

Se quisermos em casa despenseiros fiéis, precisamos in-fluenciar, o quanto antes, através do exemplo. A mesada serve para incutir na mente em formação que o dízimo e as ofertas devem ser separados primeiro, antes de qualquer outra despe-sa pessoal. Isso também pode contribuir no preparo dos filhos para a idade adulta e no bom uso do dinheiro que já foi dizi-mado e ofertado.

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TEMA 6 – QUARTA-FEIRA

UM SEGREDO ESSENCIAL Objetivo: A vida cristã deve ser uma experiência continua do desvendamento dos propósitos divinos. Sendo assim, este tema visa contribuir para o frescor das novas experiências vividas na caminhada cristã em grupos ou duplas.

Motivo de oração: Por uma vida de oração que assegura a res-posta divina.

Texto bíblico: Mateus 18:19,20.

INTRODUÇÃO:

A oração é essencial para conseguir a vitória cristã. Mas como fortalecê-la? Como intensificar a oração intercessora? Hoje vou lhe contar um segredo essencial. Jesus enfatiza no livro de Mateus que a oração intercessora em grupo e em duplas pode fortalecer a vida devocional e assegura a resposta divina.

Todos nós deveriamos ter um companheiro de oração para interceder pela conversão dos amigos. Além de dar estudos bí-blicos, uma dupla também deve ser formada com o objetivo de orar.

Além disso, a oração realizada no ambiente de um grupo pequeno fortalece um ao outro e assegura que o próprio Jesus nos honrará com sua presença.

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A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO EM DUPLA“A oração é a porta para o mais íntimo companheirismo com

o Espírito Santo”. Considerando esta declaração de Paul Y. Cho, chega-se à conclusão de que a oração é o coração da espiritua-lidade. Ela é uma disciplina da vida cristã que requer constante atenção. Sendo assim, a oração em dupla pode proporcionar uma bela nutrição espiritual mútua, pois quando alguém ora em favor de outro é uma oração destituída de egoísmo.

“Nenhum foi mandado sozinho, mas irmão em companhia de irmão, amigo ao lado de amigo [uma Dupla] assim se po-deriam auxiliar e animar mutuamente, aconselhando-se entre si, e orando um com o outro, a força de um suprindo a fraque-za do outro era o desígnio do Salvador que os mensageiros do evangelho assim se associassem. Teria muito mais êxito a obra evangélica em nossos dias, fosse esse exemplo mais estritamente seguido.” Evangelismo, 72

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO EM GRUPOA igreja deve ter um programa intencional de comunhão,

relacionamento e missão.

“Tenha a igreja… reuniões especiais de oração, diariamente, em favor do trabalho que está sendo feito. A bênção do Senhor virá sobre os membros da Igreja que assim tomarem parte na obra, reunindo-se em pequenos grupos, cada dia, para orarem pelo seu êxito. Desta sorte os crentes obterão graça e a obra do Senhor progredirá… Orar por nós mesmos e por aqueles que se acham à frente da obra. O Senhor Jesus declara que onde estive-rem dois ou três reunidos em Seu nome, Ele estará no meio de-les, para abençoá-los. Haja, pois, menos falatório e mais oração sincera e fervorosa.” Evangelismo, 111 e 112.

RESULTADOS PRÁTICOS DA ORAÇÃO EM DUPLA OU GRUPO

Em dupla ou grupo, a oração deve ser uma experiência espi-

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ritual em crescimento contínuo. Através da oração, as pessoas encontram respostas para as suas necessidades. No entanto, a experiência da comunhão não pode ser meramente uma ex-periência individual, mas algo que pode ser visto no fortaleci-mento e crescimento do coletivo. Em outras palavras, crentes, como resultado da comunhão, são motivados a experimentar uma vida de adoração, temor e serviço na proclamação do Rei-no do Senhor. Deste modo, não se permite a ideia de considerar a comunhão, relacionamento e missão isoladamente.

“Deus não faz acepção de pessoas. Servir-Se-á Ele de cris-tãos humildes e dedicados, mesmo que não tenham recebido instrução tão completa quanto alguns outros. Empenhem-se em serviço para Deus, fazendo trabalho de casa em casa. Assenta-dos na intimidade do lar poderão, se forem humildes, discretos e piedosos - fazer mais para satisfazer as reais necessidades das famílias, do que o faria um ministro ordenado.” TS, v. 3, 84.

CONCLUSÃO:

As Escrituras são claras em mostrar a responsabilidade de cada crente que almeja a vinda de Jesus. “O evangelho do rei-no será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mt 24:14). De acordo com isto, uma das características do bom discípulo é proclamar a história de Cristo, Sua crucifixão, ressurreição, ascensão e segunda vinda. O cristão deve anunciar que Deus não deixou a raça humana lutando sozinha e sem esperança.

Porém, ninguém pode dar aquilo que não tem. Isso significa que para ter poder para proclamar a mensagem, de diversas ma-neiras, é preciso estar, em primeiro lugar, aos pés do Salvador. Portanto, há uma dupla responsabilidade para cada crente fiel, receber para transmitir.

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TEMA 7 – QUINTA-FEIRA

UMA LUZ EFICAZ EM TEMPO DE ESCURIDÃO

Objetivo: Concietizar a igreja da necessidade de manter, bem alto, a tocha da reforma de saúde nesse mundo perdido na es-curidão.

Motivo de oração: Reforma de saúde

Texto bíblico: II Timóteo 3:1-3,10.

INTRODUÇÃO:

Alguma vez você acordou a noite, com necessidade de sair da cama, mas a escuridão não lhe permitia nem sequer encon-trar o interruptor? Como se sentiu quando conseguiu ascender a luz, depois de tropeçar na escuridão? O mundo vive numa realidade semelhante. Há tanta escuridão e, por conseguinte, há tanta necessidade de luz.

UM MUNDO EM TREVAS

“Nos últimos dias” (v. 1)

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Ainda que a presença do mal não seja uma característica exclusiva dos últimos dias, sem dúvida, a atividade crescente do inimigo de Deus faz com que o desenvolvimento progressivo da depravação chegue à sua intensidade máxima nesses tempos finais, a tal ponto que o mundo esteja envolto em trevas.

“Nossa civilização artificial está fomentando males que des-troem os sãos princípios. Os costumes e modas se acham em guerra com a natureza. As práticas a que eles obrigam e as condescendências que fomentam estão diminuindo rapidamente a resistência física e mental, e trazendo sobre a raça humana in-suportável fardo. A intemperança e o crime, a doença e a misé-ria, encontram-se por toda parte.” A Ciência do Bom Viver, 125.

“Homens amantes de si mesmos” (v. 2)

Não existe nada de mal em amar-se a sí mesmo. Porém, aqui o texto expressa a idéia de um amor irregular e pecaminoso, sendo traduzido melhor por “homens egoístas”.

“Mas tem sido alvo de Satanás levar os homens a pôr o eu em primeiro lugar; e, entregando-se eles ao seu controle tem desenvolvido um egoísmo que enche o mundo de miséria e lutas, pondo os seres humanos em desavença uns com os outros... O egoísmo é a essência da depravação, e devido a se terem os seres humanos submetido ao seu poder, o que se vê no mundo é o oposto à fidelidade a Deus”. Conselhos sobre Mordomia Cristã, 24.

“Intemperantes” (v. 3)

Pode ser traduzido como “sem controle”. São pessoas que não têm autocontrole, são governados por impulsos pessoais e não por princípios.

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“Satanás opera por meio da intemperança, para destruir as faculdades mentais e morais concedidas por Deus ao homem como inapreciável dom. Assim, torna-se impossível ao homem apreciar as coisas de valor eterno. Através de condescendências sensuais, busca ele apagar na alma todo traço de semelhança com Deus.” O Desejado de todas as nações, 122.

“Mais amigos dos prazeres que amigos de Deus”(v.4)

Os “prazeres” se referem àquelas coisas que vão contra nos-sa relação com Deus e que, portanto são destruidores da espiri-tualidade. Essas pessoas não somente são inimigos do bem (v. 3), mas estão dominadas pelo amor aos prazeres. Os que são “amantes de si mesmos” (v. 2), naturalmente irão atrás dos deleites antes de sujeitar-se aos santos pedidos de conduta que Deus requer.

“Satanás usa sua influência para abafar a voz de Deus e a voz da consciência; e o mundo age como se estivesse sob o seu controle. Os homens o escolheram como seu líder… absortos em esquemas de prazer e entretenimento, porfiam por aquilo que perece … ” (Nos lugares celestiais, 346).

Uma Luz na Escuridão (v. 10)

O exemplo de Timóteo é um convite a cada um de nós, os adventistas do sétimo dia, a viver de maneira distinta a da for-ma em que o mundo vive.

Devemos viver enfocados em Cristo e não em nós mesmos; devemos governar nossos impulsos com a ajuda do Espírito San-to e não ser intemperantes; devemos amar a Deus e a seus pre-ceitos antes que aos prazeres do mundo.

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“Deus tem permitido que a luz da reforma de saúde brilhe sobre nós neste últimos dias, a fim de que andando na luz esca-pemos a muitos dos perigos a que estaremos expostos” (Conse-lhos sobre Regime Alimentar, 22).

CONCLUSÃO:

O mundo, nestes últimos dias está envolto em trevas. As pessoas vivem egoisticamente, sem autocontrole e amando mais aos prazeres deste mundo que a Deus. Diante disto, o Senhor nos convida a viver de acordo com sua santa vontade, a conhecer e praticar a reforma de saúde, de tal modo que esta seja uma luz eficaz em tempo de escuridão.

Sermão Adaptado do Pr. Edward Heidinger

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TEMA 8 – SEXTA-FEIRA

HOSPITALIDADE BÍBLICAObjetivo: Compreender a hospitalidade bíblica como uma das marcas de um coração realmente convertido e motivar novas atitudes para que os membros vivam a hospitalidade no lar e na igreja .

Motivo de oração: Que tenhamos prazer na hospitalidade e mais amor de uns para com os outros.

Texto bíblico: Romanos 12:9-13

INTRODUÇÃO:

A seção prática desta epístola aos Romanos, embora dirigida às necessidades particulares da igreja cristã de Roma, também é aos crentes de todos os séculos. E isto inclui os crentes do século XXI.

O texto que lemos anteriormente fala sobre a importância de nos preocuparmos como o bem-estar uns dos outros. Espe-cificamente o verso 13 traz uma das mais amorosas ordenanças do Senhor: “Compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade.”

O maior exemplo bíblico de hospitalidade é Jesus – e Ele nem

mesmo possuía uma casa! Mas fez uso do que dispunha. “Em

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sua própria vida, Cristo deu uma lição de hospitalidade. Quan-do rodeado pela multidão faminta à beira-mar, não os mandou para casa sem refrigério. Ele disse aos discípulos: ‘Dai-lhes vós de comer.’ Luc. 9:13. E mediante um ato de poder criador, supriu alimento suficiente para satisfazer-lhes às necessidades. Toda-via, quão simples foi a comida proporcionada! Nada de finas iguarias. Aquele que tinha à Sua disposição todos os recursos do Céu, poderia haver estendido diante do povo um rico banquete. Supriu, no entanto, o que bastasse às necessidades deles, o que constituía o alimento diário dos pescadores nas proximidades do mar.” O Lar Adventista, 451.

HOSPITALIDADE NA IGREJANossa igreja deve ser um centro lógico de hospitalidade. Se

crermos em tudo o que vimos anteriormente e fazemos parte da família de Deus, a igreja deve ser um lugar onde podemos encontrar pessoas que são diferentes de nós, mas que formam uma grande família.

Quando um visitante – ou membro regular – entra na igre-ja, eles devem ser calorosamente recebidos. Para os visitantes a disponibilidade dos membros em informar-lhes os detalhes é extremamente importante.

ILUSTRAÇÃO: TesTemuNho de Peggy

Peggy é uma senhora que não apenas conhece e fala a res-peito da hospitalidade, mas também a pratica.

Certo sábado, assim que chegou a sua igreja em Maryland, um membro lhe disse que havia uma família visitando a igreja – eles nunca antes haviam estado em uma igreja adventista. Peggy os encontrou na sala do Jardim da Infância com seus filhos gêmeos e uma menina. Ela se apresentou ao George e à Jeannie e convidou-os para se assentarem com ela na igreja.

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Não esperou que eles a encontrassem na igreja na hora do culto, mas foi procurá-los e levou-os para se assentarem junta-mente com as netas que partilharam os livros e brinquedos de sua sacola com os gêmeos. Ao final do culto, ela os convidou para o almoço, mas eles já tinham outro compromisso. Tempos depois, eles lhe disseram que desde aquele sábado decidiram tornarem-se membros da igreja!

Felizmente, Peggy anotou o nome e o número do telefone deles e durante a semana telefonou contando-lhes a respeito do passeio que a igreja faria na próxima semana. Mencionou alguns tipos de alimentos e o uso de roupas apropriadas e con-fortáveis a fim de estarem mais à vontade. Eles também não puderam participar deste evento, mas ficaram agradecidos pelo contato. Não demorou muito e eles estavam trazendo uma sa-cola para os filhos com itens adequados ao sábado e frequen-tando regularmente a igreja.

Depois de estarem na igreja por algumas semanas e de se sentirem à vontade para deixarem os gêmeos na sala do jardim, Peggy sugeriu-lhes para irem à classe dos adultos da Escola Sabatina. Agora eles estavam prontos para isso e então ela os matriculou na classe de novos membros permanecendo ali com eles. Por sugestão dela, eles visitaram várias classes até que encontraram uma que lhes atendia às necessidades.

Assim foi até que uma das lições da Escola Sabatina abordou o tema da marca da besta. Vários membros da classe estavam preocupados a respeito da lição e como poderia ser apresenta-da visto que esse casal era católico. Quando Peggy os viu no sábado seguinte, ela mencionou a preocupação dos membros com respeito à lição. Eles sorriram e disseram que embora não conseguissem estar presentes todos os sábados, sempre estuda-vam a lição e ficavam a par de seu conteúdo. Em outra ocasião a lição abordou o estado dos mortos e ela lhes perguntou se havia alguma dúvida. Embora não tivessem entendido comple-tamente ainda o tema, eles o aceitaram visto ser bíblico.

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Peggy lhes perguntou a respeito de seu relacionamento com seus pais que também eram católicos. O casal comentou que seus pais estavam preocupados com as mudanças que eles es-tavam fazendo. Então ela sugeriu que procurassem eventos não ameaçadores para convidá-los a comparecer, tais como feira da escola, programas musicais, etc. Seu relacionamento com seus pais deveria permanecer forte e seguro na medida do possível.

Outras pessoas na igreja também fizeram amizade com Je-annie e George. Depois de assistirem às reuniões evangelísticas, o casal foi batizado. Os pais de um deles assistiram à cerimônia e todos foram à casa de Peggy naquele sábado para o jantar e para passarem momentos agradáveis.

A história de Peggy é um exemplo de como a hospitalidade cristã pode despertar nas pessoas que visitam nossas igrejas, o desejo de conhecer melhor a Jesus.

Mas ela foi além do simples contato na igreja, se interessou por eles e os levou até o convívio do seu lar.

HOSPITALIDADE NO LARConvidar as pessoas para virem à nossa casa é um tipo grati-

ficante e importante de hospitalidade. Muitas pessoas relutam em convidar alguém porque sentem que sua casa e mobiliário não são suficientemente bonitos, ou porque não tem tempo suficiente, ou são muito tímidas para convidar desconhecidos.

Ellen White diz que “mesmo entre os que professam ser cris-tãos, pouco exercida é a verdadeira hospitalidade. Entre nosso próprio povo, não é considerada como deve ser a oportunidade de ser hospitaleiro, como um privilégio e uma benção. Há positi-vamente muito pouca sociabilidade, muito pouca disposição de fazer lugar para mais dois ou três à nossa mesa de família, sem embaraço ou ostentação”. O Lar Adventista, 445 e 446.

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RECOMPENSAS DA HOSPITALIDADEAs recompensas certamente vêm. Mas devemos ser cuidado-

sos ao questionarmos a nós mesmos se realmente praticamos a hospitalidade simplesmente porque queremos impressionar alguém ou porque acreditamos que isso nos fará parecer bons. Ou praticamos a hospitalidade sinceramente porque foi isso que Jesus fez por nós e desejamos partilhar o que temos com al-guém?

CONCLUSÃO:

A hospitalidade é um ministério ao qual Jesus Cristo nos convida a nos unirmos. Ele praticou a hospitalidade e aceitou-a. Nós também podemos abrir nossos lares e convidá-Lo e a outros de Seus filhos para se assentarem à nossa mesa.

A prática da hospitalidade requer esforço. Isso exige que se saia da zona de conforto. Mas se todos nós abríssemos nos-so coração e lares da maneira como Deus deseja que façamos, nossa igreja iria começar a crescer de forma nunca vista antes. Se todos os cristãos praticassem a hospitalidade bíblica nosso mundo seria revolucionado.

APELOQuer você se entregar para servir a Cristo neste ministério

tão especial? Você quer tornar cada espaço da sua casa em um santuário? Que todos os que entrem em nossa casa possam dizer o mesmo que uma menininha que acabara de conhecer a Cristo: “Obrigada por me ter aceitado. Deus está aqui nesta casa.”

Dione Lanza/ACSR

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TEMA 09 – SÁBADO

DIA MUNDIAL DE ORAÇÃOObjetivo: Apresentar as razões para vivenciar dez horas de je-jum e oração.

Motivo de oração: Reavivamento.

INTRODUÇÃO: O programa de hoje é uma grande oportunidade para reno-

var a vida espiritual e receber uma porção especial do Espírito Santo.

Milhares de igrejas e uma multidão de membros estão par-ticipando destes 10 dias e hoje estão dedicando estas 10 horas completamente ao Senhor.

Não vamos ter hoje um congresso nem um espetáculo, mas um tempo especial dedicado a buscar ao Senhor e estar em plena sintonia com Ele.

TRÊS RAZÕES PARA DEZ HORAS DE JEJUM E ORAÇÃO1. Comunhão, relacionamento e missão.

Por trás de cada uma destas palavras existe um sonho:

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• Comunhão – ver cada membro buscando a Deus na primeira hora de cada dia, envolvido na jornada espiritual – Bíblia, oração, lição ES, Ellen White.

• Como Igreja mundial, temos um projeto especial chamado “Reavivados por Sua Palavra”- um capítulo por dia, todos juntos até 2015 e assim vamos ler a Bíblia inteira.

• Relacionamento – O sonho é ver cada membro abraçado por uma igreja mais acolhedora e isso acontece dentro dos pe-quenos grupos.

• O sonho é ver cada membro abrindo sua casa ou participan-do em um PG perto de onde vive.

• Missão – Essa é a realização do sonho de Deus: ver cada membro testemu- nhando de Jesus a pelo menos uma pes-soa.

• Cada um levando mais um a Jesus e Sua Palavra. Aliás, esse é o resultado natural de uma vida de comunhão.

2. O Poder da Oração

A segunda razão porque estamos separando estas 10 horas para jejum e oração, depois de 10 dias de busca pelo Espírito Santo, experimentar o poder da oração.Ellen White, que foi usada pelo Senhor para nos transmitir mensagens especiais, tem algumas citações impactantes que mostram o poder da oração. Veja só o que ela diz:

“Ao som da fervorosa oração todo o exército de Satanás treme” Testemunhos para a Igreja, Vo. 1, 345-346.

“Ninguém, sem oração, se encontra livre de perigo durante um dia ou uma hora que seja”. O Grande Conflito, 530

“Não sei de nada que me cause tão grande tristeza como um lar sem oração. Não me sinto segura em tal casa uma noite sequer”. Orientação da Criança, 518

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“Satanás leva muitos a crer que orar a Deus é inútil; apenas uma formalidade. Ele bem sabe quão necessárias são a medi-tação e a oração para manter os seguidores de Cristo prontos a resistir às suas artimanhas e enganos”. Testemunhos para a Igreja, Vol 1, 295.

Precisamos experimentar de maneira mais forte o poder da oração. Ela precisa ser a chave da manhã e o cadeado da noite. Por isso, dedicamos estes 10 dias para uma busca mais pro-funda e agora estamos dedicando essas 10 horas para estar em comunhão mais profunda com o Senhor.

3. O Batismo do Espírito Santo

A terceira razão porque estamos dedicando este tempo es-pecial na presença do Senhor é buscar a chuva serôdia, o batis-mo do Espírito Santo para os últimos dias.

O livro de Atos apresenta as grandes ações do Espírito Santo na vida da igreja, de seus líderes e de sua missão. O 2º capitu-lo deste livro apresenta o que aconteceu depois de 10 dias de clamor, oração, estudo, intercessão e perdão no ambiente do cenáculo:

Verso 1 - “Ao cumprir-se o dia de... estavam todos reunidos no mesmo lugar”.

Estamos seguindo na mesma direção. Depois de 10 dias de profunda intercessão, agora estamos todos juntos, reunidos na presença de Deus. Esse é um ambiente propício para a presença e ação do Espírito Santo. A unidade da igreja é um pré-requisito para que venha a chuva serôdia. Não apenas unidade na ado-ração, mas também na visão e na ação. Mas isso começa com a unidade na oração e adoração. Essa unidade prepara o caminho para que outras formas de unidade apareçam.

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Versos 2-4 – “De repente veio do céu...”.

O Espírito Santo desceu e o resultado apareceu. Eles come-çaram a falar outras línguas que não conheciam. É interessante que quando o Espírito Santo batiza alguém todos notam. A pessoa não se exalta, nem começa a fazer o que pensa que deve fazer, mas recebe uma capacitação especial do Senhor.

A igreja cristã estava começando, ainda era pequena e rela-tivamente desconhecida. Deus queria dar um impulso ao cum-primento da missão e por isso capacitou pessoas simples a falar em línguas que fossem compreendidas pelas pessoas que esta-vam na cidade. E dali o evangelho começou a se espalhar pelo mundo.

O resultado do batismo do Espírito Santo não é falar em lín-guas, mas purificar o coração e capacitar para uma missão que edifique o Corpo de Cristo. Pode ser línguas, se Deus entender que isso seja necessário.

Um dos pontos mais interessantes daquele dia foi a reação diferente que tomou conta das pessoas. Veja versos 12 e 13 – “Todos atônitos...”. Enquanto uns perguntavam: “O que isso quer dizer?” outros diziam que eles estavam em- briagados. Por um lado vemos preconceito e por outro interesse.

CONCLUSÃO:

Deus quer fazer uma grande obra em nós, na vida da igreja e também naqueles corações sinceros que precisam de salvação. Mas Ele nos chama primeiro para uma entrega através de pro-funda comunhão e oração.

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Quantos querem renovar seu compromisso de buscar ao Se-nhor e clamar por Seu espírito, experimentando uma vida reno-vada, consagrada e comprometida com um estilo de vida Bíblico e com a missão de pregar o evangelho?

Pr. Erton Köhler/DSA

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TEMA 10 – DOMINGO

TOQUE PURIFICADORObjetivo: Mostrar que nós seres humanos estamos todos aco-metidos da lepra do pecado. Mas o mesmo Jesus que curou o leproso proclama em sons de milhares de trombetas que nos aceita e quer também nos curar.

Motivo de oração: Sentir repulsa pelo pecado e gratidão pela graça purificadora de Jesus.

Texto bíblico: Marcos 1:40-45.

INTRODUÇÃO:

Nos dias de Jesus a lepra, era uma das mais terríveis doen-ças. O leproso era banido da comunidade, proibido de visitar o templo e Jerusalém, os mais sagrados lugares dos judeus, e qualquer cidade murada. Não devia aproximar mais de dois metros da pessoa mais próxima. Qualquer coisa que tocasse era tida como condaminada. Vestido com um lutuoso traje, deveria sempre gritar bem alto: Imundo, imundo!!!!

O leproso, contrariando o limite de espaço, aproximou-se de Jesus. O Mestre não o reprimiu, não o ignorou, nem o rejeitou. Fez o impensável; Estendeu a mão e o tocou, purificando-o imediatamente.

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A DOENÇAA hanseníase, antigamente chamada de lepra, é uma doen-

ça infecciosa, de evolução crônica (muito longa) causada pelo Mycobacterium leprae, microorganismo que acomete principal-mente a pele e os nervos das extremidades do corpo.

A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo, por ger-mes eliminados por gotículas da fala e que são inalados por outras pessoas penetrando o organismo pela mucosa do nariz. Outra possibilidade é o contato direto com a pele através de feridas de doentes. No entanto, é necessário um contato íntimo e prolongado para a contaminação, como a convivência de fa-miliares na mesma residência. Daí a importância do exame dos familiares do doente de hanseníase.

FORMAS CLÍNICAS DA DOENÇA:1. Hanseníase indeterminada: forma inicial, evolui esponta-

neamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. Mais comum em crianças.

2. Hanseníase tuberculóide: forma mais benigna e localiza-da, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade (dor-mência). Ocorrem alterações nos nervos próximos à lesão, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular.

3. Hanseníase borderline (ou dimorfa): forma intermediá-ria que é resultado de uma imunidade também intermedi-ária. O número de lesões é maior, formando manchas que podem atingir grandes áreas da pele, envolvendo partes da pele sadia. O acometimento dos nervos é mais extenso.

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4. Hanseníase virchowiana (ou lepromatosa): nestes casos a imunidade é nula e o bacilo se multiplica muito, levan-do a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos que favorecem os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgi-mento de lesões elevadas na pele (nódulos). Órgãos internos também são acometidos pela doença.

A hanseníase tem cura. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu protocolos de tratamento nos quais a dura-ção varia de acordo com a forma da doença: dose única para as formas mais brandas, seis meses de duração para as formas brandas com várias lesões e vinte quatro meses de tratamento para as formas mais graves. Agora, a duração do tratamento das formas mais graves está sendo reduzida para doze meses.

CONCLUSÃO:

Todos nós estamos acometidos da lepra do pecado. Mas o mesmo Jesus, que curou o leproso, proclama hoje em alto e bom som que nos aceita e deseja nos curar. Devemos ter em mente que Ele adquiriu esse direito, de nos curar, quando Se fez pecado por nós na cruz do calvário. (IICo 5:21).

O toque do amor de cristo reverteu completamente o infor-túnio do leproso. Tornou-se uma nova pessoa, com uma nova perspectiva. O Senhor deseja alcançar-nos com semelhante to-que. Se Lhe suplicarmos: Se quiseres, podes tornar-me limpo, Ele nos responderá sem pestanejar: Quero, fica limpo!