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RECITAL

"A FAMÍLIA MAIS FAMOSA DE MÚSICOS - A FAMÍLIA BACH"

Sexta-feira, 24 de Outubro às 21h30

Museu-Biblioteca Condes de Castro Guimarães

Programa

C. Ph. EM. BACH Triosonate em Lá Maior Wq146 Allegretto

Andante

Vivace

J. Chr. BACH Sonata em Lá Maior Op.15 n.º 2

Allegro

Rondo

J. S. BACH Sonata em Mi menor, BWV 1034 Adagio

Allegro

Andante

Allegro

J. Chr. BACH Sonata em Dó Maior Op. 15 n.º 1

Allegro

Tempo di Menuetto

C. Ph. EM. BACH Sonata em Sol Maior, Wq133 Allegretto

Presto

C. Ph. EM. BACH Triosonate em Sol Maior Wq150 Allegro

Adagio

Allegro

João Paulo Janeiro – cravo

João Vidinha – flauta

Ricardo Mendes – violino

Flora Camuzet – violoncelo

Solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras

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JOÃO PAULO JANEIRO cravo

Intérprete de instrumentos de tecla históricos, divide a sua actividade profissional entre a investigação, a execução em concertos e gravações e a docência.

Fez a sua formação em Lisboa, onde estudou Órgão, Cravo, Clavicórdio e Musicologia Histórica.

Participou em diversos cursos de música antiga, onde teve a oportunidade de estudar Órgão, Cravo, Clavicórdio e Baixo Contínuo com Joaquim Simões da Hora, Ketil Haugsand, Ton Koopman e Bob van Asperen, entre outros. Fundou, em 1989, o grupo de música antiga Flores de Música e, em 2005, o agrupamento vocal de solistas Capela Joanina com o qual tem realizado um trabalho de divulgação da música portuguesa dos séculos

XVII e XVIII, tanto em concertos como em gravações.

Tem-se apresentado em diversos festivais de música, quer a solo, quer com os grupos que dirige. Colaborou também com as principais orquestras nacionais em concertos e gravações de música portuguesa. É responsável pela Temporada de Música Antiga ‘Conde de Oeiras’ e pelo ‘Ciclo de Teclas ao Fim da Tarde’.

Gravou um CD a solo em dois órgãos históricos da cidade de Évora. É membro fundador do Avondano Ensemble, com o qual gravou um CD dedicado à obra de João Baptista André Avondano com instrumentos históricos do Museu da Música. É responsável pela edição crítica da obra deste compositor. Concluiu recentemente a edição crítica do Te Deum de Francisco António de Almeida.

Lecciona Órgão, Música de Câmara e Baixo Contínuo na Escola de Música de Linda-a-Velha, bem como Cravo, Música de Câmara e Baixo Contínuo na ESART.

Tem participado em diversos congressos internacionais e publicado trabalhos sobre Música Portuguesa do Período Barroco e sobre o património organístico em Portugal. Prepara actualmente o doutoramento em Ciências Musicais sobre a prática do baixo contínuo em Portugal no século XVII.

JOÃO VIDINHA flauta

João nasceu em Lisboa, onde começou a tocar flauta na Fundação Musical dos Amigos das Crianças com Anthony Pringsheim Continuou os seus estudos na Escola Superior de Música de Lisboa com o mesmo professor e, após ter tido aulas privadas com Katharine Rawdon, ingressou no Conservatorium van Amsterdam, na classe de Marieke Schneemann, onde concluiu o Mestrado em 2010.

Participou em Masterclasses com Emily Beynon, Kersten McCall, Jed Wentz, Wil Offermans, András Adórjan, Vincent Cortvrint, Jaime Martín, Carin Levine, Irmela Bossler, Félix Renggli e Carlos Bruneel.

Durante os seus estudos, tornou-se muito experiente como músico de orquestra: Orquestra Sinfónica Portuguesa, O.C.C.O., Orquestra Sinfónica Juvenil, RBO Sinfonia, Amsterdam Symphony Orchestra, CvA-Symphony Orchestra, VU-Orchestra, LSKO Collegium Musicum; e em música de câmara com o Quinteto de Sopros Zephyros. Recentemente criou a editora internacional Scherzo Editions (www.scherzoeditions.com), parceira do Prémio Jovens Músicos – Antena 2.

João Vidinha toca numa flauta de prata Bernhard Hammig com um lefreQue Dourado.

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RICARDO MENDES Violino Natural de Reguengos de Monsaraz. Estudou na Escola Profissional de Música de Évora com o Prof. Nikolay Lalov. Foi concertino da Orquestra da Escola Profissional e da Orquestra Juvenil da Cidade de Évora.

Em 1998/99, entrou ao concurso “Prémio Jovens Músicos” obtendo o 2º e 3º prémios a nível médio. Nesse mesmo ano, ingressou no primeiro estágio de orquestra de todas as escolas profissionais de música do país (Aproarte), dirigida pelo Maestro Ernest Chell. Também em 1999, terminou a Escola Profissional de Música de Évora com distinção máxima na prova de aptidão profissional para violino.

Em 2000, concorreu para a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, onde ingressou como estagiário durante 2 anos. Através da mesma, teve a oportunidade de realizar vários concertos tanto em Portugal como no estrangeiro, nomeadamente em Bruxelas. Participou numa gravação com a Orquestra Gulbenkian, sob a direcção do Maestro Muhai Tang.

Licenciado pela Escola Superior de Lisboa, em 2004, por obter a melhor média de violino na E.S.M.L., foi-lhe concedida uma bolsa de estudo no programa Erasmus, através da qual estudou no Conservatório Felix Mendelshon Bartohly, em Lepzig (Alemanha) com Roland Baldini. Participou no master class com a prof. L. Mordkovich. Colabora frequentemente com a Orquestra Sinfonieta de Lisboa, sob a direcção do maestro Vasco Azevedo, assim como com a Orquestra Gulbenkian.

Actualmente, é músico efectivo da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e professor de violino no Conservatório de Música de Cascais.

FLORA CAMUZET violoncelo

Violoncelista francesa, iniciou-se no violoncelo com a idade de sete anos tendo como professor Pierre Masson no ENMAC de Creteil. Obtém o DEM com um primeiro lugar por unanimidade em 1997. Depois de um ano na classe de música de quarteto de Hortense Cartier-Bresson, entra com sucesso no CNSMD de Lyon na classe de Yvan Choffoleau e Patrick Gabard.

Depois de obter o seu diploma, faz um ano de Erasmus na prestigiada Academia Franz Liszt com o quarteto Bartok, Csaba Peter. Participou em várias orquestras de prestigiados festivais como a Orquestra do Schlewsig Holstein Music festival (Alemanha) em 2001, onde teve a ocasião de tocar com Yoyo-Ma, Esa Peka Salonen, C. Eschenbach, Gidon Kremer, entre outros.

A partir de 2004 participou diversas vezes na Orquestra do Festival Verbier (Suíça) sob a direcção de James Levine, Charles Dutoit, Gabor takacsNagy, Maxim Vengerov, Joshua Bell, tendo feito várias digressões asiáticas. Em 2005, integra a Hyogo Performing Art Center Orchestra, no Japão, sob a direcção de Yukata Sado. No seu regresso à Europa, em 2008, integra a Orquestra de Câmara do Festival Verbier, efectuando reforços na Orquestra Filarmónica da Radio France. Instala-se em Portugal no final de 2009.

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ORQUESTRA DE CÂMARA DE CASCAIS E OEIRAS

A Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras (OCCO), fundada em 2000, é uma formação apoiada pelas Câmaras Municipais de Cascais e de Oeiras e pela Direcção Geral das Artes / Ministério da Cultura. Considerada, por muitos, uma das melhores

formações deste género em Portugal, a OCCO é actualmente um elemento fundamental da vida cultural dos Concelhos de Oeiras e de Cascais. Com mais de 120 espectáculos por ano, divididos entre concertos sinfónicos, recitais de música de câmara, concertos didácticos e animações, a OCCO desenvolve uma actividade periódica nos dois concelhos como também tem actuado em quase todas as regiões de Portugal e realizado várias apresentações no estrangeiro.

Em 2008, a OCCO criou o primeiro Conservatório Oficial de Música no Concelho de Cascais, ligando desta forma a sua actividade artística ao ensino da música. Neste momento, o Conservatório de Música de Cascais conta com mais de 320 alunos inscritos e tem acordos de articulação com 3 escolas oficiais do concelho de Cascais.

Na área educativa, a OCCO desenvolveu vários projectos e iniciativas que tiveram um forte impacto junto do público. São disso exemplos a criação da 1ª Ópera Infantil “Um Sonho Mágico”, estreada em 2000 no CCB, e com diversas apresentações em vários pontos do país e o projecto “ABC da Música” nos concelhos de Cascais e Oeiras cujo objectivo é incentivar o público infantil para a aprendizagem da música e dos instrumentos.

No seu vasto e abrangente repertório a OCCO tem incluído obras e compositores de todas as épocas e estilos, tendo sempre a preocupação de promover as obras dos compositores portugueses. Dando particular ênfase à divulgação dos trabalhos dos mais jovens compositores nacionais e estrangeiros são apresentadas, frequentemente, peças pouco conhecidas do público em geral, consistindo muitas delas, estreias absolutas em Portugal.

A OCCO actuou em festivais nacionais de música no Estoril, Coimbra, Évora, Guimarães, Mafra, Leiria e Óbidos. Representou, ainda, a música portuguesa na Assembleia Geral dos Festivais Europeus, no Estoril e em Bruxelas, em Placencia e em Valência (Espanha), e no Festival Internacional de Sófia na Bulgária (2007, 2008, 2009 e 2010).

Entre muitos solistas que se apresentaram com a OCCO destacam-se nomes como Lídia Mordkovitch, Alberto Lysy, Paul Badura-Skoda, Darco Brlek, Michael Rische, Pedro Leon e Giampiero Sobrino. Apresentaram-se com a OCCO diversos solistas nacionais onde destacamos Ana Bela Chaves, Aníbal Lima, Irene Lima, Sequeira Costa, Ana Mafalda Castro, Olga Prats, Miguel Henriques, Pedro Carneiro, Teresa Cardoso Menezes, Ana Paula Russo, Luís Rodrigues, Elvira Ferreira, Sandra Medeiros, Sónia Alcobaça, Lara Martins, Márcio Carneiro e muitos outros.

Dirigiram a Orquestra os maestros, Manuel Ivo Cruz, Jorge Matta, Armando Possante (Portugal), Jorge Gomez Perez, Peter Tiboris, Ricardo Averbach (EUA), Bernardo Adam Ferrero (Espanha), Elias Voudouris, Myron Michailidis (Grécia), Giuseppe Lanzetta, Susana Pescetti, Roberto Gianola (Itália) e Sandor Gyudi (Hungria).

A OCCO foi criada e é, actualmente, dirigida pelo Maestro Nikolay Lalov.