Recorte do livro: Santos na formação do Brasil: 500 anos...
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Evento ID 0: Ressaca de 1541
Recorte do livro: Santos na formação do Brasil: 500 anos de história.
Autoria e coordenação: Maria Valéria Barbosa, Nelson Santos Dias, Rita
Márcia Martins Cerqueira --- Santos, SP; Prefeitura Municipal de Santos,
Secretaria Municipal de Cultura; Fundação Arquivo e memória de Santos,
2000.
Evento ID 1: Ressaca – 30 de Setembro de 1961.
Jornal A Tribuna de 30/09/1961.
Evento ID 2: Ressaca – 26 de Fevereiro de 1971.
Jornal A Tribuna de 28/02/1971.
Evento ID 3: Ressaca – 17 de Maio de 1977.
Jornal A Tribuna de 18/05/1977.
Evento ID 4: Ressaca – 31 de Maio a 01 de Junho de 1978.
Jornal A Tribuna de 01/06/1978.
Evento ID 5: Ressaca – 18 a 19 de Julho de 1978.
Jornal A Tribuna de 01/06/1978.
Evento ID 6: Ressaca – 02 de Janeiro de 1980.
Jornal A Tribuna de 03/01/1980.
Jornal A Tribuna de 03/01/1980.
Jornal A Tribuna de 01/08/1980.
Jornal A Tribuna de 01/08/1980.
Evento ID 7: Ressaca – 08 de Junho de 1981.
Jornal A Tribuna de 09/06/1981.
Evento ID 8: Ressaca – 19 a 20 de Setembro de 1982.
Jornal A Tribuna de 21/09/1982.
Jornal A Tribuna de 21/09/1982.
Jornal A Tribuna de 21/09/1982.
Evento ID 9: Ressaca – 29 a 30 de Setembro de 1982.
Jornal A Tribuna de 29/09/1982.
Jornal A Tribuna de 29/09/1982.
Jornal A Tribuna de 30/09/1982.
Evento ID 10: Ressaca – 14 de Outubro de 1982.
Jornal A Tribuna de 15/10/1982.
Evento ID 11: Ressaca – 28 de Junho de 1984.
Jornal A Tribuna de 29/06/1984.
Evento ID 12: Ressaca – 07 a 08 de Junho de 1985.
Jornal A Tribuna de 08/06/1985.
Jornal A Tribuna de 08/06/1985.
Jornal A Tribuna de 09/06/1985.
Evento ID 13: Ressaca – 15 de Abril de 1986.
Jornal A Tribuna de 16/04/1986.
Figura An.1 - 46. Recorte do jornal A Tribuna de 16/04/1986.
Evento ID 14: Ressaca – 21 de Julho de 1986.
Jornal A Tribuna de 22/07/1986.
Evento ID 15: Ressaca – 10 a 11 de Agosto de 1988.
Jornal A Tribuna de 11/08/1988.
Jornal A Tribuna de 11/08/1988.
Jornal A Tribuna de 12/08/1988.
Evento ID 16: Ressaca – 17 de Setembro de 1989.
Jornal A Tribuna de 18/09/1989.
Jornal A Tribuna de 19/09/1989.
Evento ID 17: Ressaca – 23 de Maio de 1990.
Jornal A Tribuna de 23/05/1990.
Evento ID 18: Ressaca – 07 a 08 de Abril de 1997.
Jornal A Tribuna de 07/04/1997.
Evento ID 19: Ressaca – 18 de Abril de 1999.
Terça-feira, 20 de abril de 1999 - 0h0
Danos
Ressaca entope canal de escoamento
A ressaca jogou muita areia dentro do sistema de escoamento ligado às duas estações elevatórias que estão sendo construídas no Itararé pela Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi), em parceria com a Sabesp. Equipes da Codesavi retiraram ontem muita areia do canal que dá origem à vala que deságua na areia da Praia do Itararé, na Divisa, e que será extinta em breve, terminando com antigo problema de poluição naquele trecho.
A Codesavi informou que as duas estações elevatórias devem passar pelo primeiro
teste nos próximos dias. Segundo o presidente da empresa, Tércio Augusto Garcia
Júnior, faltava apenas a Empresa Bandeirante de Energia (EBE) fazer a ligação elétrica
para que as bombas possam rodar.
O sistema permitirá a eliminação definitiva das quatro saídas de água pluvial que
escoavam em direção à Praia do Itararé, muitas vezes misturada a esgoto,
comprometendo a balneabilidade do local. Muitas pessoas que gostam de caminhar ou
correr pela areia, vindas de Santos, acabam desistindo de prosseguir até a Ilha Porchat
por causa das valas fétidas, que representam um risco à saúde além de sujarem os
tênis.
Canais contaminados — Tércio lembra que, mesmo com a Operação Caça-Esgoto,
realizada pela Secretaria de Obras e Meio Ambiente para identificar ligações
clandestinas na Cidade, o rompimento de alguma adutora da Sabesp no Município ou a
presença de fezes de animais acabavam contaminando a água dos pequenos canais.
‘‘São duas estações, com duas saídas de água ligadas em cada uma. Dois tanques
enormes fazem com que a água que chega à praia seja bombeada para a linha de
condução de esgoto da Sabesp, passe pela estação de tratamento e vá para o
Emissário‘‘, explicou.
O presidente da Codesavi lembrou que a obra, que começou em dezembro do ano
passado, é fundamental para a urbanização da Praia do Itararé.
Evento ID 20: Ressaca – 21 de Maio de 1999.
Sábado, 22 de maio de 1999 - 0h0
Natureza
Ressaca e ventos deixam as praias desertas
Em consequência dos fortes ventos que chegaram à região e da ressaca do mar,
provocada pela frente fria, as praias ficaram desertas ontem durante todo o dia. Os
poucos turistas que chegaram à Cidade para passar o fim de semana tiveram que se
consolar em assistir ao espetáculo das ondas, com mais de um metro e meio de altura,
quebrarem a poucos metros do paredão de Pitangueiras, um espaço raramente tomado
pela maré.
Os hoteleiros e donos de quiosques, principalmente estes últimos, reclamaram do
fraco movimento, agravado pelo mau tempo e a maré alta, que tomou toda a faixa de
areia, impedindo-os de trabalhar. Na Enseada, os quiosques também foram atingidos
pela força das ondas durante a madrugada, quando a maré avançou além da preamar,
mas não houve danos contra às unidades. Os cinco quilômetros de areia nesse trecho
também desaparecerem com o avanço do mar, acentuando a visão da bruma marinha.
No paredão do Morro do Maluf, no início da Enseada, lugar preferido para a pesca de
costão, ondas com mais de 2 metros de altura se chocavam contra as pedras,
propiciando uma atração para os turistas. Algumas pessoas, extasiadas com as belezas
naturais de Guarujá, pararam para observar a orla marítima sob um outro ângulo, bem
diferente dos dias ensolarados.
Pernambuco — Na Praia de Pernambuco, as ondas também quebravam em cima do
paredão, ameaçando as casas de veraneio situadas em torno da orla. Muitos
moradores temem que o mar possa afetar os muros que servem de proteção para as
residências, se a ressaca não diminuir hoje. Os ambulantes também não puderam
trabalhar nessa praia ontem, em consequência do desaparecimento da faixa de areia.
Evento ID 21: Ressaca – 31 de Maio a 01 de Junho de 1999.
Jornal A Tribuna de 01/06/1999.
Jornal A Tribuna de 01/06/1999.
Jornal A Tribuna de 01/06/1999.
Jornal A Tribuna de 01/06/1999.
Evento ID 22: Ressaca – 15 de Agosto de 1999.
Segunda-feira, 16 de agosto de 1999 - 0h0
Clima
Região vive frio de até 12 graus
A baixa temperatura de ontem (a mínima foi de 12.2 graus) alterou por completo a
paisagem na orla, com o mar revolto, poucas pessoas na praia e a repetição do
espetáculo de ondas quebrando nas muretas da Ponta da Praia, em consequência da
ressaca. Embora não tão intensa quanto à anterior que afetou a Cidade, não houve a
necessidade de se isolar uma das faixas da pista da praia.
Com os fortes impactos, as ondas invadiam a calçada, chegando até a pista, fazendo
com que os motoristas diminuíssem a velocidade para se esquivar e também para
apreciar melhor.
Sem se incomodar com o frio, duas garotas brincavam de se esconder das ondas que
cobriam a calçada, bem na beirada da Ponta da Praia. Brincando e se divertindo muito,
corriam de um lado para outro para escapar das ondas. Só pararam quando cansaram
da brincadeira e saíram pulando as poças que se formaram no passeio com a água do
mar.
Além do frio, a garoa fina que caia impulsionada pelo vento sudoeste tornava mais
gelado o dia, desencorajando até mesmo as caminhadas pelo calçadão da praia.
Perto da Ponte dos Práticos, onde não era tão intensa a ressaca, alguns solitários
pescadores aguardavam o momento de que os peixes fisgassem as iscas, num
verdadeiro exercício de paciência oriental.
Evento ID 23: Ressaca – 16 de Julho de 2000.
Segunda-feira, 17 de julho de 2000 - 6h46
Natureza
Frio e maré alta marcam o domingo
Além da queda da temperatura, o santista conviveu ontem com a alta da maré. O
fenômeno, conhecido como ressaca, pôde ser constatado em toda a orla, mas na Ponta
da Praia chamou a atenção. A água batia com força na murada branca, molhando a
calçada e atingindo os carros e o asfalto da avenida.
Na pista sentido Ponta da Praia/Gonzaga, próximo à Rua Carlos de Campos, foi
preciso que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) colocasse cones sobre as
tampas dos poços de visita para que as mesmas não levantassem e ocasionassem
acidentes.
Mesmo com a temperatura oscilando entre 15° e 16°, acompanhada de fortes ventos,
por volta das 16 horas, algumas pessoas ainda se arriscavam a programar atividades
na praia. Alguns atletas corriam pelo calçadão e grupos de jovens se reuniam nos
bancos dos jardins. Era grande também a quantidade de pessoas jogando o tradicional
futebol de domingo à tarde na areia.
Outros que não davam muita atenção ao mau tempo eram os pescadores.
Aproveitando alguns trechos da Ponta da Praia onde os jatos de água eram mais
fracos, eles permaneciam no paredão reunidos à espera de peixes.
Santos
Quarta-feira, 19 de julho de 2000 - 6h44
Situação se agrava com ressaca, diz Inpe
O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Valdir
Innocentini, explicou ontem que a subida da maré e a ressaca que acabaram
provocando inundações na Zona Noroeste já estavam previstas desde a semana
passada. Ele afirmou que a elevação do nível do mar é inofensiva e que, na
realidade, o que causa transtornos é quando isso ocorre juntamente com a agitação
do mar, que é a ressaca.
Innocentini trabalha no setor de previsão de ondas do Inpe, cujo site para
informações de previsões é o www.atlasul.inpe.br. Ele esclareceu que a subida da
maré astronômica ocorre sempre quando há lua cheia, a cada quatro semanas.
‘‘Mas quase ninguém percebe que o mar sobe. Acontece que, quando há uma
agitação do mar provocada por fortes ventos e ondas com períodos de 10 ou 15
segundos, ocorrem esses problemas’’.
De acordo com ele, o Inpe consegue verificar a presença de ciclones se formando
no oceano. ‘‘Quando percebemos que vai haver intensa propagação dos ventos,
checamos também a tábua das marés. Isso que aconteceu ontem (segunda-feira)
nós já sabíamos e pudemos conferir um ciclone se formando na altura do Uruguai.
Na embocadura de Montevidéu, a situação estava terrível’’.
Na sua opinião, acompanhar a tábua das marés não é tão importante para os
moradores que querem se prevenir de transtornos, como os da Zona Noroeste. O
essencial, segundo Innocentini, é ficar atento à agitação do mar e ventos fortes.
‘‘Além dos prejuízos às pessoas, também acontecem problemas na navegação.
Muitos barcos naufragam por causa disso. A gente consegue prever isso com dois
ou três dias de antecedência e com boa confiança’’.
O pesquisador declarou que duas frentes frias chegaram ao continente, sendo que
agora a região está passando pela segunda. Innocentini disse ainda que a massa
de ar frio avança por todo o continente e que está subindo uma terceira. Por isso,
segundo ele, a previsão continua a ser de temperaturas baixas para os próximos
dias.
Próximos dias — Hoje a temperatura deve apresentar pouca elevação, segundo o
meteorologista de A Tribuna, Murillo Ferreira Filho.
Ele comentou que para amanhã está prevista a chegada de uma nova frente fria
mais forte que a dos últimos dias. A temperatura pode chegar a 5°. Além dessa,
outra deve manter o frio no final de semana. As ondulações também devem diminuir
hoje, mas podem voltar a subir amanhã.
Segundo o meteorologista, no final deste mês e no início de agosto, as massas de
ar já se apresentarão mais úmidas, podendo provocar chuvas.
Evento ID 24: Ressaca – 05 a 06 de Maio de 2001.
Jornal A Tribuna de 08/05/2001.
Domingo, 6 de maio de 2001 - 15h17
Santos
Ressaca inunda canal 3 e parte da Ponta da Praia
Os turistas que estão hoje em Santos pararam para observar a ressaca nas praias da
cidade. Na madrugada, o mar já havia invadido a pista da Avenida Bartolomeu de Gusmão,
no sentido José Menino- Ponta da Praia. Nesta tarde, a maré atingiu 1,2 m às 14 horas, um
patamar considerado alto. Em razão disso, várias ruas ficaram alagadas e precisaram ser
interditadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego.
O canal 3 foi o local mais atingido. A avenida Vicente de Carvalho entre o canal e a Ana
Costa está com duas faixas impedidas para o trânsito. As ruas laterais, como a Alamir
Martins e a Mário Carpenter também estão comprometidas. Segundo a CET, se a maré não
baixar, essas ruas serão bloqueadas totalmente.
Além do canal 3, a Ponta da Praia sofreu os efeitos da ressaca. O trânsito na Avenida
Bartolomeu de Gusmão está sendo desviado para o canal 6. De acordo com a CET, por
enquanto, nenhum incidente grave foi registrado. A expectativa é de que a maré baixe após
às 20 horas.
Santos
Terça-feira, 8 de maio de 2001 - 6h52
Ressaca
Jardins, canais e píeres são principais ‘vítimas’
A ressaca que atingiu parte do litoral brasileiro no sábado e domingo deixou um rastro de problemas
em Santos. O mar quebrou muretas, trechos de calçada, assoreou canais e destruiu 10% dos jardins
da praia, considerados os maiores do mundo pelo Guiness Book, o Livro dos Recordes.
Ontem, técnicos da Prefeitura estavam preocupados com a grama, que ficou encoberta durante
várias horas pela água do mar. A vegetação não resiste à alta salinidade.
Durante o dia, dezenas de funcionários da Terracom e da Prefeitura trabalharam para remover
toneladas de areia arrastadas pelo mar para os canais, jardins e calçadão da orla.
O Canal 2, no trecho entre a praia e o início da Avenida Presidente Wilson, foi totalmente encoberto
pela areia. Era possível caminhar por cima do canal que, de tão assoreado, ficou nivelado com a faixa
de areia e a calçada dos quiosques.
Parte da mureta (40 metros de comprimento) do lado direito do canal, no mesmo trecho, foi levada
pela força das águas.
A Praça das Bandeiras, no Gonzaga, foi interditada na manhã de ontem para que os trabalhadores
pudessem retirar a areia acumulada. A pista da Avenida Bartolomeu de Gusmão no sentido
Gonzaga/Ponta da Praia foi interditada até o Canal 3 para que os tratores e caminhões pudessem
circular. O mesmo procedimento foi adotado no trecho da avenida situado em frente à Igreja do
Embaré, no Canal 4.
As galerias pluviais das ruas perpendiculares aos canais 4 e 5 também foram completamente
assoreadas.
Na Avenida Saldanha da Gama, em frente ao número 176, os ladrilhos hidráulicos de um trecho de
cerca de 12 metros de calçada foram simplesmente arrancados pela força das águas, que também
derrubou um trecho de 10 metros da mureta.
Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos, Antonio Carlos Silva Gonçalves, até os píeres
pesqueiros da Ponta da Praia, ainda não inaugurados, foram danificados pela ressaca. Duas mãos-
francesas que sustentam a estrutura foram destruídas e algumas tábuas do piso, arrancadas.
‘‘Já estamos providenciando o conserto dos píeres, da calçada e das muretas e o desassoreamento
dos canais’’, afirmou o secretário. ‘‘Acreditamos que entre 10 e 30 dias, no máximo, teremos
conseguido equalizar todos os problemas provocados por essa ressaca’’.
Ciclone — A alta das marés foi provocada pelo encontro de massas de ar quentes e frias no oceano,
nas proximidades da Região Sudeste, formando um ciclone que provocou os ventos e a ressaca
observados em diversos trechos do litoral do País.
Segundo previsões meteorológicas, cinco frentes frias devem chegar à Região Sudeste no mês de
maio. Uma nova alta da maré (1,60 metro) foi registrada na tarde de ontem, mas não provocou
maiores estragos.
Evento ID 25: Ressaca – 21 a 22 de Junho de 2001.
Quarta-feira, 20 de junho de 2001 - 22h2
Tempo
Ciclone pode provocar ressaca no Litoral Paulista
A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil informou que o litoral dos Estados de São Paulo
e do Rio de Janeiro poderá apresentar ressaca na quinta-feira, tendo ondas de até 6 metros
de altura e, possivelmente, fortes ventos. A causa do fenômeno seria um ciclone
extratopical, que se formou no oceano na direção do Estado do Rio Grande do Sul.
A ressaca poderá causar também o alagamento de algumas vias públicas, próximas a orla
do mar. É recomendado que não sejam realizadas nenhuma atividade próxima a praia.
Procurada, a Defesa Civil de Santos explicou que não recebeu nenhuma notificação sobre o
caso.
Evento ID 26: Ressaca – 27 de Julho de 2001.
Sábado, 23 de junho de 2001 - 7h13
Estragos
Ressaca pode atingir muretas e brinquedos
A Prefeitura ainda não conseguiu consertar todos os estragos provocados pela ressaca que
atingiu a Cidade nos dias 5 e 6 de maio e já existe a previsão de que uma outra ocorra
neste final de semana. Em maio, canais e brinquedos da praia foram encobertos por grande
quantidade de areia. Muretas ficaram danificadas. Isso pode voltar a acontecer hoje e
amanhã.
Na quinta-feira e ontem, nos horários de maré alta, o mar cobriu toda a praia e destruiu
cerca de 40 metros da mureta dos canais 2 e 4, trazendo novamente uma grande
quantidade de areia para dentro dos canais. Na Ponta da Praia, o calçadão à beira-mar
passou o dia molhado pelas ondas que ultrapassavam a mureta.
Por causa da ressaca de maio, os brinquedos da praia ficaram cobertos por 60 centímetros
de areia, impedindo que as crianças brincassem. Ontem o fato se repetiu, porém em menor
intensidade.
Segundo o secretário de Obras e Serviços Públicos, Antônio Carlos Silva Gonçalves, a
Prefeitura vai esperar até segunda-feira para reconstruir as muretas danificadas. ‘‘Vamos
deixar passar o final de semana para que a nova ressaca não estrague o conserto’’, disse o
secretário, acrescentando que existe a possibilidade de que o mar derrube mais alguns
metros da mureta.
Escavadeiras a serviço da Terracom trabalhavam ontem nos canais 2, 3 e 4 retirando areia
dos leitos. ‘‘Já estava quase tudo limpo, mas a maré alta trouxe areia para dentro dos
canais novamente e o trabalho de limpeza teve de ser retomado’’, explicou o chefe do
Departamento de Vias Públicas da Secretaria de Obras, Luiz Antônio Rosas.
A Prefeitura também deverá consertar parte dos brinquedos da praia que se encontra
danificada. Segundo Rosas, não é possível fazer uma estimativa da quantidade de areia
que já foi retirada dos canais porque, com a continuidade dos trabalhos, estes números
aumentam diariamente.
Sexta-feira, 27 de julho de 2001 - 9h51
Previsão
Região pode ter temporal nesta tarde
A frente fria que avança pelo Sul do país, acompanhada de uma massa de ar polar, pode
trazer temporais para a região, nesta sexta-feira. As temperaturas devem ficar entre 17 e 22
graus no Litoral e os ventos soprar de Nordeste a Sudeste/Sul, com intensidade fraca a
moderada, com fortes rajadas. O mar está agitado com possibilidade de ressaca.
Evento ID 27: Ressaca – 17 de Setembro de 2001.
Evento ID 28: Ressaca – 16 a 17 de Janeiro de 2002.
Segunda-feira, 17 de setembro de 2001 - 15h4
Trânsito
CET interdita orla da praia devido à ressaca
O trecho da Avenida Saldanha da Gama, entre o canal 6 e a rua Afonso Celso de Paula
Lima, no sentido José Menino - Ponta da Praia, está interditado ao trânsito de veículos
desde o início da tarde de hoje, devido à forte ressaca que fez a água do mar inundar o
local.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) colocou à disposição dos motoristas um
desvio pela Avenida Epitácio Pessoa. Segundo a companhia, a previsão é de que até as
15h54 desta segunda-feira, a ressaca atinja seu ponto mais forte e que a pista seja liberada
no começo da noite. A CET pede aos motoristas que evitem o local.
Quarta-feira, 16 de janeiro de 2002 - 18h3
Fenômeno
Ressaca do mar atinge pico de 1,30m em Santos
A ressaca do mar em Santos atingiu o seu pico, às 15h45 de hoje, quando chegou a 1,30
metro. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a alta da maré não
prejudicou o tráfego na cidade. A água bateu na mureta, na Ponta da Praia, e respingou
para o meio-fio. As próxima altas estão previstas para às 4h39 desta quinta-feira, com
previsão de 1,30m, e às 16 horas, momento em que a maré deve atingir 1,2m.
Evento ID 29: Ressaca – 21 de Março de 2002.
São Vicente
Quinta-feira, 17 de janeiro de 2002 - 7h35
Maré
Ressaca volta a causar prejuízos
Famílias residentes na Favela México 70 voltaram a enfrentar prejuízos com a enchente
provocada pela ressaca da maré, fênomeno que se repete anualmente, sempre causando
transtornos para os moradores. O motorista Carlos Alberto Barbosa, morador da casa
1.342, na Avenida Brasil, foi um deles. A água chegou a um palmo de altura dentro do
imóvel e Carlos Alberto disse que não deu tempo de salvar o sofá e os tapetes. ‘‘Já perdi a
conta das vezes que essa situação vem se repetindo’’.
A moradora da casa vizinha, Vanessa da Penha, disse que não se surpreende mais.
‘‘Quando sentimos que o rio vai subir, catamos tijolos para suspender os móveis. Minha
geladeira está toda enferrujada’’.
Gonzaguinha — Na Praia do Gonzaguinha, a maré alta danificou parte das estruturas
utilizadas para a montagem da encenação da Fundação da Primeira Vila do Brasil.
Até a tarde de ontem, a Defesa Civil não havia registrado nenhuma ocorrência grave.
Segundo o presidente do órgão, Calos Coelho, os pontos críticos vêm sendo monitorados
por técnicos da Prefeitura, que estão circulando pelas principais áreas de risco, para
verificar a necessidade de eventuais remoções.
21 março 2002
Litoral pode ter ondas de até 4 metros hoje
O litoral paulista pode ser atingido hoje, à noite, por uma ressaca com ondas de 3 a 4
metros. A ressaca também pode atingir os estados da região sul e o Rio de Janeiro.
Segundo o pesquisador de modelagem e previsão de ondas oceânicas do INPE, Leandro
Farina, o motivo da ressaca é a formação de um ciclone extra-tropical que se originou no
continente e está se distanciando.
Evento ID 30: Ressaca – 22 de Maio de 2002.
Quarta-feira, 22 de maio de 2002 - 16h9
Fenômeno
Litoral pode ser atingido por ressaca nesta noite
O Litoral Paulista pode ser atingido por uma ressaca hoje à noite. Existe a possibilidade de
o fenômeno acontecer amanhã também em alguns outros pontos da região.
Segundo o pesquisador de modelagem e previsão de ondas oceânicas do Ceptec/Inpe,
Leandro Farina, o motivo será o crescimento de ondas que deve ficar mais intenso nesta
noite de quarta-feira. As ondas podem variar entre três e quatros metros em mar aberto.
Ele explicou que o tempo de atuação dos ventos e não apenas a intensidade pode
determinar a força da ressaca. Os ventos podem atingir até 40 km próximo da costa.
Conforme Farina, a situação pode melhorar a partir de sábado.
Farina alertou também que as pequenas embarcações pesqueiras ou de passeio devem ter
cuidado para não serem atingidas por ondas em razão do mar agitado.
Evento ID 31: Ressaca – 17 de Junho de 2002.
Terça-feira, 18 de junho de 2002 - 6h54
Naufrágio
Escuna de turismo afunda na baía
A forte ressaca ou a ruptura do madeiramento do casco, são as prováveis causas do
afundamento, na manhã de ontem, na Baía de São Vicente, da escuna Tethys, que vinha
sendo utilizada para passeios turísticos. Após ficar parciamente coberta pelo mar, a
embarcação foi arrastada pelas ondas até encalhar entre os píeres da Praia do
Gonzaguinha. Centenas de pessoas, encostadas na mureta da praia, acompanharam o
trabalho do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, na tentativa de salvar a escuna.
O barco começou a apresentar problemas por volta das 11h30. Pelo rádio, a tripulação
acionou as equipes de resgate e, por intermédio de uma bomba de sucção emprestada,
tentou retirar a água, que já tomava conta do interior da escuna.
O policial militar Ronaldo dos Santos Almeida disse que fazia o patrulhamento na área da
orla, na parte da manhã, quando se deparou com um dos proprietários da escuna, tentando
se comunicar com o Corpo de Bombeiros, para pedir socorro para a embarcação.
‘‘Ele me disse que a escuna estava naufragando, em virtude da ressaca. Conseguimos uma
bomba emprestada e encaminhamos à escuna, para que a água fosse retirada do convés.
Vamos tentar esvaziá-la e depois trazê-la mais para perto da praia, para verificar o motivo
de a água ter invadido o barco’’, comentou o policial.
Cerca de meia hora depois dessa providência, uma onda forte cubriu a popa (parte de trás)
do barco, que chegou quase a virar, obrigando os tripulantes a abandoná-lo. Os marinheiros
foram resgatados por três botes da Polícia Militar.
Outro policial que acompanhava o naufrágio ouviu um tripulante dizer que, há alguns
meses, foi detectado um problema no casco da escuna, cuja manutenção teria sido adiada
pelos proprietários. A embarcação não resistiu à força das águas e foi arrastada pela
correnteza.
Chuvas
Por volta das 12h30, o barco já se encontrava a cerca de 200 metros da faixa de areia,
facilitando a entrada dos tripulantes, que começaram a verificar a extensão dos estragos. O
proprietário da escuna Tethys não pôde ser contatado para falar sobre o assunto, pois
passou o tempo todo no bote da Polícia, acompanhando de perto o trabalho dos bombeiros.
No final da tarde, o Corpo de Bombeiros informou que as fortes chuvas poderiam ser uma
terceira causa do naufrágio. As águas teriam invadido os porões da embarcação, causando
acidente. O barco permanecerá encalhado no local até a retirada da água de seu interior.
Os trabalhos de resgate terão continuidade hoje de manhã.
Evento ID 32: Ressaca – 10 de Julho de 2002.
Evento ID 33: Ressaca – 02 de Setembro de 2002.
Quinta-feira, 11 de julho de 2002 - 6h48
Maré
Ressaca muda a rotina e é atração na Ponta da Praia
Curiosos foram atraídos pela ressaca do mar registrada ontem, no final da tarde, na Ponta
da Praia. Quem passava pela calçada da Avenida Bartolomeu de Gusmão, depois do
Aquário, era surpreendido pelas ondas que também trouxeram à tona muito lixo.
Apesar da força das águas, a ocorrência do fenômeno natural não impediu a realização das
atividades costumeiramente na orla da praia, como o futebol, corrida, pescaria, caminhada e
até a utilização dos brinquedos nos parquinhos.
Com a experiência de quem já presenciou inúmeras ressacas, Joselito Marques de Oliveira
atribuiu o fato à mudança de lua. ‘‘Hoje (ontem) entrou a Lua Nova e o mar deve ficar assim
até sexta-feira, depois acalma. Isto sempre acontece com a passagem da lua’’.
Oliveira mantém, há 23 anos, uma barraca de lanches ao lado da rampa de pesca que fica
depois do Aquário, e também acredita que a chegada de uma frente fria pode ser a
responsável pela agitação das águas. ‘‘Às vezes preciso fechar as janelas para não entrar
água. Quando o mar fica assim sempre chama a atenção das pessoas’’.
A pescaria do autônomo Alexandre Ramos exigiu mais paciência em virtude das ondas que
quebravam na mureta do calçadão. Apesar de conhecer o fenômemo, ele tentava deixar a
isca longe da arrebentação, mas não conseguia mantê-la distante por muito tempo. ‘‘Acaba
atrapalhando um pouco, se aumentar vou ter que ir embora. Mas quando o mar está assim
a maré traz mais peixes’’.
Segunda-feira, 2 de setembro de 2002 - 16h52
Santos
Avenida Bartolomeu de Gusmão é liberada para o trânsito
A Avenida Bartolomeu de Gusmão, na Ponta da Praia, foi liberada para os veículos, após a
interdição do trânsito em razão da forte ressaca que atingiu as praias de Santos, nesta
segunda-feira. O tráfego de veículos ficou interditado do Canal 6 até a altura do Museu de
Pesca.
Entre 16 e 16h30, quando a força da maré já era menos intensa, funcionários da CET-
Santos encerravam a limpeza da pista. Por volta das 13 horas, a maré atingiu seu ponto
máximo, que é de 1 metro e 20 centímetros. Normalmente o nível fica em meio metro.
Evento ID 34: Ressaca – 07 de Novembro de 2002.
Evento ID 35: Ressaca – 21 de Março de 2003.
Quarta-feira, 6 de novembro de 2002 - 21h2
Previsão
Litoral Norte pode ter ressaca nesta quinta-feira
O Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos(Cptec) prevê nesta quinta-feira mar
agitado no Litoral Norte. As ondas podem chegar a quatro metros, segundo o Cptec. Além
de ressacas, o litoral pode registrar ainda chuvas, com ventos.
Sexta-feira, 21 de março de 2003 - 17h3
Mar
Previsão de ressaca amanhã no Litoral Norte
A Defesa Civil do Estado informou nesta sexta-feira que áreas de chuvas, com intensidades
variando entre moderadas a fortes, se deslocam em direção ao Litoral Norte. Nas próximas
horas, as chuvas atingem diversos municípios da região.
A Defesa Civil acredita que a partir de amanhã, o nível do mar e a agitação marítima
aumentam significativamente, fornecendo condições para a ocorrência de ressacas.
Segundo metereologia, as chuvas estão associadas à passagem de uma frente fria pelo
Estado e são acompanhadas de ventos fortes, raios e trovoadas. No decorrer da noite as
chuvas persistem, mantendo elevado o potencial para alagamentos e enchentes.
Evento ID 36: Ressaca – 12 a 13 de Abril de 2003.
Domingo, 13 de abril de 2003 - 6h35
Mar
Novas ressacas vão ocorrer amanhã
Às 2h15 de amanhã, a maré vai chegar ao pico de 1,70 metro e uma ressaca como a de
ontem à tarde, em Santos, deve voltar a ocorrer.
Na Ponta da Praia, a água do mar invadiu a pista que leva às balsas. Materiais utilizados na
construção do píer pesqueiro também foram atingidos pelo mar, o que não chegou a
atrapalhar os funcionários que trabalhavam no local.
Dezenas de curiosos pararam para observar o espetáculo proporcionado pelo impacto das
ondas nas muretas.
Nem mesmo os brinquedos instalados ao lado dos canais, na faixa de areia, escaparam da
alta da maré.
Comportas
De acordo com técnicos do laboratório ambiental da Prefeitura, todas as comportas foram
fechadas assim que a maré começou a subir, para evitar que uma grande quantidade de
areia chegasse aos canais.
Ainda conforme o órgão, novas ressacas devem ocorrer na Cidade. Hoje, a maré atinge
1,40 metro, às 13h15. E amanhã, no início da tarde, chega a 1,50 metro.
Evento ID 37: Ressaca – 25 a 27 de Maio de 2003.
Terça-feira, 27 de maio de 2003 - 6h34
Praias
Canais assoreados alteram paisagem
As marcas da ressaca do mar verificada no último domingo alteraram a paisagem da orla.
Os canais 2 e 3, no trecho de praia, ficaram encobertos com a areia acumulada e atraíram
as atenções de quem caminhava. A revolta das águas não resultou em nenhum tipo de
dano e já havia enfraquecido ontem.
Acostumadas a usar as pontes para atravessar o canal no trecho de praia, muitas pessoas
nem estranhavam o fato de caminharem sobre os canais cheios de areia.
A cena incomum no Canal 3 atraiu os olhares do aposentado Almir Costa, que mora na
Cidade há 72 anos. Ele afirmou já ter visto várias ressacas, mas nenhuma com este
resultado.
‘‘A natureza é fogo! Já vi o mar invadir a pista, mas nunca vi o canal ficar coberto de areia’’.
A imagem foi definida como ‘‘impressionante’’ pelo casal Regina Célia e Rubens de Campos
Martins. Eles caminhavam na orla e ficaram surpresos com o desfecho do fenômeno.
‘‘Nunca vimos isto, mudou totalmente a paisagem. Dá impressão de que o canal sumiu’’,
comentou Regina.
A areia também assoreou o Canal 2 no trecho de praia, além de ter avançado no passeio
próximo aos quiosques. ‘‘Isto não é normal, né? Já vi muitas ressacas, mas nenhuma
deixou o canal coberto de areia’’, disse o quiosqueiro José Vieira.
A Ponta da Praia, um dos pontos mais críticos da orla em dias de ressaca, não registrou
problemas em virtude do fenômeno.
Algumas ondas mais fortes quebravam esporadicamente na mureta da praia, entre os
canais 6 e 7, mas não foram suficientes para alterar a rotina de quem pescava ou andava
no trecho.
Segundo o engenheiro da Defesa Civil, Luiz Marcos Albino, o desassoreamento dos canais
encobertos pela areia será iniciado assim que a ressaca terminar.
‘‘O procedimento é necessário para desobstruir o canal e possibilitar o escoamento natural
no local’’.
Evento ID 38: Ressaca – 12 a 13 de Julho de 2003.
Domingo, 13 de julho de 2003 - 6h28
Maré
Ressaca se transforma em atração
Com a elevação do nível do mar, quem passou pela orla da praia na tarde de ontem pôde
observar a mais uma ressaca do mar. As grandes ondas, que batiam com força nas muretas
da Ponta da Praia, chamaram a atenção de pedestres e motoristas.
O fenômeno fez muita gente parar e até mesmo se arriscar a levar um banho indesejável.
A dona-de-casa Rosana Ferreira e o ajudante Marcos Antônio Rodrigues estacionaram a
moto para admirar. ‘‘É impossível passar e não parar para ver, nem que seja um
pouquinho’’, disse Rosana.
Já a publicitária Marta Lima Romero contou que não perde uma ressaca sequer. Com uma
máquina fotográfica nas mãos, ela registrava a força da maré. ‘‘Toda vez que tem ressaca
eu venho fotografar. Acho um espetáculo da natureza muito bonito, pois nunca se sabe que
tipo de onda virá a seguir’’.
Zona Noroeste
Embora a maré estivesse alta na orla da Praia, os canais e bueiros da Zona Noroeste não
transbordaram. Por volta das 16 horas, na Avenida Jovino de Melo, o nível da água no
canal estava mais alto que o normal, mas não apresentava risco de transbordar.
Guarujá
Terça-feira, 15 de julho de 2003 - 6h48
Fenômeno
Ressaca provoca avarias em vários quiosques
A ressaca do último domingo, que proporcionou belos espetáculos em alguns pontos da orla
da Baixada Santista, também causou grandes danos em vários quiosques localizados na
Praia da Enseada, em Guarujá.
Preocupados com os efeitos da subida da maré, proprietários das unidades avariadas
começam a calcular o prejuízo que, segundo eles, veio fora de época.
No quiosque Caribe Brasil, instalado no extremo da Praia da Enseada, lado direito, a força
das ondas foi tamanha que parte do piso chegou a ceder. Ao redor do estabelecimento, os
coqueiros foram praticamente derrubados, permanecendo de pé apenas pela estrutura de
concreto que serve de base.
Em outro quiosque, o Ilha do Sol, além dos coqueiros ficarem danificados, um guarda-sol
de palha foi derrubado. ‘‘Todos nós estamos bastante preocupados com os prejuízos. Essa
ressaca normalmente começa em agosto e este ano chegou mais cedo’’, afirmou a
funcionária do Ilha do Sol, Sidineti Silva Souza.
Conforme ela explicou, desde junho o mar vem causando problemas aos quiosqueiros.
‘‘Mas, este final de semana foi mais forte’’. Ao contrário do que ocorre em outras cidades, os
quiosques na Enseada ficam a beira-mar e não têm nenhuma proteção contra a invasão
das ondas.
De acordo com donos de estabelecimentos, só para replantar um coqueiro é necessário
desembolsar R$ 150,00. No caso de uma cobertura de palha, que precisa de reforço no teto
e instalação de mesa no tronco, esse valor chega a quase R$ 500,00.
Evento ID 39: Ressaca – 29 de Fevereiro de 2004.
Jornal A Tribuna de 29/02/2004.
Evento ID 40: Ressaca – 12 de Maio de 2004.
Quarta-feira, 12 de maio de 2004 - 17h23
Inmet alerta para queda de temperatura
Para quem já está tendo pesadelos com os ciclones extratropicais que podem atingir o
Litoral Sul do Estado, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) pede calma e afirma que
se trata de uma frente fria que está atuando em São Paulo e cuja maior consequência vai
ser o frio no final de semana. Em Santos, a frente já provoca ressaca no mar. ‘‘Pode ir
tirando o casaco do armário’’, avisou a meteorologista do Inmet de São Paulo, Neide
Oliveira. Segundo ela, a frente fria causará o aumento da nebulosidade, com ventos mais
fortes, a partir de hoje. Amanhã, de acordo com a meteorologista, a previsão é de chuva,
com rajadas de vento acima de 50 km/h. ‘‘Isso tudo é normal com a passagem de uma
frente fria. Não podemos comparar com o que houve em março em Santa Catarina (quando
o ciclone Catarina castigou os litorais gaúcho e catarinense). Ainda conforme Neide, o mar
ficará mais agitado. ‘‘Pode haver ressaca, mas dentro da normalidade’’, garantiu. A
madrugada de sábado terá chuva, mas a nebulosidade tende a diminuir no decorrer do dia.
Defesa Civil
Segundo o assessor técnico da Defesa Civil de Santos, Luiz Marcos Albino, a Defesa Civil
do Estado enviou terça-feira um boletim alertando sobre o deslocamento de uma frente fria.
Conforme o assessor, o órgão tem recebido vários telefonemas de pessoas preocupadas
com as notícias sobre os ciclones extratropicais. ‘‘Temos procurado explicar para as
pessoas o que realmente está acontecendo. Pedimos para que os moradores fiquem
atentos e evitem sair de casa em caso de chuva’’.
Medo
A professora Márcia Moralles leciona em uma escola de Educação Infantil, em São
Vicente. No início da tarde de ontem, ela estava com um dilema: não sabia se devia
cancelar a festa do Dia das Mães, programada para amanhã à tarde. ‘‘Essa turma morre de
medo de chuva e trovão’’, contou Márcia, referindo-se as 50 crianças com idade entre 2 e 6
anos. ‘‘A experiência que a gente teve com o que viu no Sul foi um pouco assustadora’’,
admitiu a professora. No Terminal Público Pesqueiro de Santos, a ordem era para que os
barcos não saíssem ontem. ‘‘O tempo está muito ruim. Com a maré muito alta, não há
condições de trabalhar’’, explicou Osmar da Cruz de Moura, enquanto parava o barco
Cabral.
Prevenção
Pelo sim, pelo não, e para evitar que aconteça no Estado o que ocorreu no Sul (quando as
autoridades não deram importância ao ciclone que se aproximava da costa), o Governo do
Estado determinou que a Defesa Civil tome algumas providências.
Uma equipe está estabelecendo uma base em Iguape, no Vale do Ribeira, de onde
coordenará as ações das comissões municipais de Defesa Civil. Também haverá uma
estação de meteorologia móvel, para o monitoramento, em tempo real, das condições
climáticas. O Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o helicóptero Águia darão apoio ao
esquema montado.
Evento ID 41: Ressaca – 21 a 23 de Maio de 2004.
Segunda-feira, 17 de maio de 2004 - 12h25
Mudança
Novo ciclone provoca fortes ventos
Um novo ciclone extratropical que se formou em alto-mar, na altura da costa do Rio
Grande do Sul, deve provocar rajadas de ventos de até 60 Km/h no litoral daquele estado
neste final de semana. Em São Paulo, as únicas influências serão os ventos de sudoeste,
que vão soprar mais forte, podendo também chegar aos 60 km/h, em alto mar. O fenômeno
também causará queda brusca de temperatura.
Com o aumento dos ventos, as ondas sobem, podendo chegar a dois metros. A ressaca
atinge os litorais de São Paulo, do Paraná e do Rio de Janeiro.
O mar no Sul vai ficar agitado nos próximos dias, com ondas de até dois metros na costa e
de quatro metros em mar aberto.
No entanto, a meteorologista Josélia Pegorim, do Clima Tempo, diz que não há motivo
para preocupação. ‘‘O fenômeno não deve fazer estragos’’.
No Litoral do Estado, uma frente fria deixará o tempo nublado neste fim de semana. A
previsão é de pouca chuva.
A temperatura deve cair bastante nos próximos dias. A mínima prevista é de 16° C e a
máxima é de 24° C. Os dias mais frios devem ser amanhã e segunda-feira.
Porto Alegre
Em Porto Alegre, o Porto de Rio Grande está fechado desde as 23h30 de quinta-feira e só
vai reabrir quando o tempo melhorar na região. Rajadas de vento provocaram ondas de três
metros e mantiveram as operações de atracação e saída de navios suspensas durante o dia
de ontem. Duas embarcações que tinham viagens programadas tiveram de ficar no cais.
Os serviços de meteorologia acreditam que o ciclone extratropical vai perder intensidade
até o final da tarde de hoje, quando uma massa de ar polar deve chegar ao Estado e fazer a
temperatura cair.
Evento ID 42: Ressaca – 28 de Maio de 2004.
Evento ID 43: Ressaca – 12 a 13 de Junho de 2004.
Sexta-feira, 28 de maio de 2004 - 6h45
Ciclone volta provocar ressaca nas praias
Ventos intensos causados pela passagem de um ciclone extratropical próximo ao Litoral
Sul do País provocaram ressacas com ondas que alcançaram mais de três metros de altura
no Rio.
Em Santos, o fenômeno resultou em uma bela paisagem na Ponta da Praia, especialmente
no final da tarde. A força da água batendo no rochedo e na mureta, com o sol ao fundo,
criou um bonito cenário de outono.
No Rio, o Corpo de Bombeiros informou que as maiores ondas ocorreram na praia de São
Conrado. Os bombeiros evitaram sete afogamentos e também resgataram cinco pescadores
que ficaram isolados em uma pedra no Recreio dos Bandeirantes.
O ciclone se afastou da costa brasileira, mas a previsão é de que o mar continue agitado
pelo menos até amanhã.
Domingo, 13 de junho de 2004 - 6h45
A uma semana do inverno, maré volta a ter ressaca
A uma semana do início do inverno, o mar chamou a atenção de quem passou ontem pela
orla da praia. Com ondas de até 1m10, a maré chegou a invadir a Avenida Bartolomeu de
Gusmão, na Ponta da Praia, obrigando os motoristas a utilizar apenas uma faixa de
rolamento. Segundo a Marinha do Rio, o mar deve voltar a apresentar ressaca hoje, com a
ocorrência de ventos Sul e Sudeste e ondas de até 1m30, às 12h17.
Em relação à temperatura, a previsão do tempo para hoje é de frio. De acordo com
Instituto Nacional de Meteorologia, a queda de temperatura se deve a uma frente fria que
está passando pelo Estado de São Paulo.
Na Baixada Santista, os termômetros devem permanecer entre 11 e 20 graus, com o
tempo parcialmente nublado e chuvas durante o dia. Os ventos estarão com intensidade
entre fraca e moderada.
De acordo com o órgão, a frente fria deverá deixar o estado hoje. A previsão de amanhã
até quarta-feira é de tempo bom, podendo ocorrer chuviscos isolados.
São Vicente
Sábado, 29 de maio de 2004 - 7h5
Ressaca é atração na orla do Gonzaguinha
O espetáculo da água do mar batendo na mureta da orla encantou muitas pessoas ontem,
na Praia do Gonzaguinha, em São Vicente. Porém contrastando com essa atração,
moradores de bairros mais baixos sofreram com os alagamentos. A ressaca também elevou
o nível dos canais, gerando problemas em ruas como a Luiz La Scala Júnior, na Vila Jóquei.
Evento ID 44: Ressaca – 22 a 24 de Março de 2005.
Sexta-feira, 25 de março de 2005 - 7h29
Mau tempo traz chuva e ressaca para a região
A frente fria que chegou ontem à região provocou ressaca no mar em Santos. Na Ponta da
Praia, as ondas invadiram a calçada e a água atingiu uma das pistas da Avenida
Bartolomeu de Gusmão.
Em razão do perigo de acidentes, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou
o trânsito em um trecho da via durante a manhã e a tarde de ontem.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as fortes chuvas de ontem
foram provocadas por uma área de instabilidade associada à formação de uma onda frontal
no oceano.
A previsão para este feriado da Semana Santa é de tempo parcialmente nublado em todo
o Estado, com a possibilidade de pancadas de chuvas.
Evento ID 45: Ressaca – 26 de Abril de 2005.
Jornal A Tribuna de 27/04/2005.
Jornal A Tribuna de 27/04/2005.
Evento ID 46: Ressaca – 21 a 22 de Maio de 2005.
Segunda-feira, 23 de maio de 2005 - 9h54
Ondas voltam a causar estragos na Ponta da Praia
A ressaca voltou a causar estragos na Ponta da Praia, em Santos. Neste fim de semana, as
ondas chegaram a três metros e invadiram a pista mais uma vez. Trechos das obras
realizadas por conta da última ressaca foram atingidos pelas ondas. Duas árvores foram
arrancadas
Parte da guia, refeita há duas semanas, voltou a ceder. Pedras usadas para refazer as
calçadas foram lançadas para o meio da via. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET)
chegou interditar uma faixa da pista da Avenida Samuel Augusto Leão de Moura, sentido
José Menino/Ponta da Praia.
Há menos de um mês, a ressaca destruiu o muro de contenção e parte da calçada na orla
em uma área de aproximadamente 300 metros. A água atingiu a garagem de um edifício,
danificando veículos. Árvores e um ponto de ônibus também foram destruídos. Cerca de R$
250 mil já foram investidos em serviços considerados emergenciais.
O secretário municipal de Obras, Antônio Carlos Silva Gonçalves, disse que o trabalho de
recuperação começou no dia 29 de abril. A previsão inicial para o término das obras é de
dois meses. “Nós queremos concluir essas obras um pouco antes do prazo”.
Evento ID 47: Ressaca – 06 a 08 de Julho de 2005.
Jornal A Tribuna de 07/07/2005.
Sexta-feira, 8 de julho de 2005 - 7h13
Ressaca leva à interdição de avenida na Ponta da Praia
Pelo terceiro dia consecutivo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou a
Avenida Samuel Augusto Leão de Moura, no trecho entre as ruas Januário dos Santos e
Afonso Celso Paula de Lima, no sentido ferry-boat.
O procedimento foi adotado ontem à tarde devido à maré alta que invadiu a pista e
provocou alagamentos em vias da Ponta da Praia.
A interdição já havia ocorrido na terça e na quarta-feira, quando a chegada da uma frente
fria à região provocou ressaca na orla do mar.
A previsão, segundo a Defesa Civil de Santos, é que a maré atinja até 1,4 metro de altura,
às 16h08 de hoje. Com isso, as ondas devem chegar a 3,3 metros, o que pode resultar em
uma nova interdição da via na Ponta da Praia.
Conforme a Assessoria de Imprensa da CET, o trânsito na Avenida Samuel Leão de Moura
foi bloqueado ontem entre as 15h30 e as 17 horas.
De acordo com a Defesa Civil, até o final da tarde de ontem, a maré alta não havia
provocado nenhuma perda material na região.
A frente fria que passa pela região, trazendo chuva, também não causou problemas nos
morros.
O índice pluviométrico acumulado entre as 15 horas de terça-feira e as 12 horas de ontem
era de 81 milímetros.
Tempo
O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou que nos próximos três dias o tempo deve permanecer
parcialmente nublado com a possibilidade de pancadas de chuva ou chuviscos.
Evento ID 48: Ressaca – 11 de Fevereiro de 2006.
Jornal A Tribuna de 11/02/2006.
Evento ID 49: Ressaca – 28 de Junho de 2006.
Quinta-feira, 29 de junho de 2006 - 6h57
Ressaca traz prejuízos aos quiosqueiros
A ressaca do mar da Praia da Enseada na madrugada de terça para quarta-feira causou muitos
estragos para os quiosqueiros. Quase todos os comerciantes tiveram prejuízo com o avanço do
mar, que em alguns pontos da orla avançou pelo calçadão e alcançou a Avenida Miguel Stéfano.
A tábua das marés indicou alta de 1,3 metro, nível que, conforme a previsão, se repetiria na
madrugada de quarta para hoje, às 3h38.
Muitos quiosques tombaram com a força da água. As ondas também invadiram as cozinhas de
alguns dos comércios, quebraram deques de sustentação e cadeiras plásticas. A areia assoreou
a área de atendimento de alguns quiosques e até os jardins da praia, e em alguns pontos
produziu o efeito contrário, retirando grandes porções e deixando a faixa de areia muito abaixo do
nível do calçadão.
De acordo com os quiosqueiros, nunca aconteceu antes um grande avanço da maré neste
período do ano. A quantidade de estragos também é inédita ao menos nos últimos dois anos, e
por isso eles temem o que pode vir a ocorrer nos meses subseqüentes. ‘‘Geralmente a maré fica
mais agressiva no mês de agosto’’, observou Eliete Rosane Schneider, do quiosque Caribe
Brasil.
Eliete perdeu dois quiosques e mais de 50 cadeiras que, apesar de estarem amarradas com
cabos de aço, quebraram ou foram levadas pela maré. ‘‘Um funcionário meu amarrou tudo ontem
à noite, mas não adiantou. Os quiosques, que custam R$ 600 cada, também estragaram, porque
a taipa está toda molhada’’, lamentou ela, instalada na parte de areia que ficou um metro abaixo
do nível normal.
Há cinco anos trabalhando em frente à Praça Horácio Lafer, Célio de Freitas foi surpreendido
pelo vigia do seu quiosque às 3 horas da manhã. ‘‘Tive que vir para cá tentar guardar as coisas,
mas perdi muita coisa’’. A limpeza da areia que invadiu o piso do estabelecimento ainda era feita
ontem pela manhã. As ondas racharam uma parte do deque onde os clientes são atendidos. ‘‘Se
a água subir de novo nas próximas noites, podem ocorrer maiores danos, até a queda do telheiro
que é sustentado pelo deque. Eu já perdi uns R$ 2 mil só hoje (ontem)’’, estimou.
No Quiosque Girassol, o prejuízo foi ainda maior. A água invadiu a cozinha e danificou os
motores de dois freezers, que amanheceram cheios de areia. No trecho do estabelecimento, a
areia acumulou a cerca de um metro de altura, e os funcionários ainda limpavam e
contabilizavam as perdas na manhã de ontem. ‘‘Estou aqui há quatro anos e nunca vi coisa igual,
só nesta noite perdi uns R$ 2,5 mil. Espero que a Prefeitura venha ajudar a colocar as coisas em
ordem por aqui’’, disse a proprietária, Hilma Martins de Lima.
Limpeza
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, trabalhadores da Queiroz Galvão, empresa
responsável pela coleta de lixo na Cidade, começariam ainda ontem a retirada da areia que
assoreou jardins da orla e trechos da Avenida Miguel Stéfano, que não poderá voltar à praia em
razão da sujeira com a qual se misturou. Quanto ao desnível provocado nos trechos ocupados
pelos quiosques, será feita a correção com a ajuda de uma retro-escavadeira, depois que
terminar o período de alta da maré, nos próximos dias.
Evento ID 50: Ressaca – 30 de Julho de 2006.
Segunda-feira, 31 de julho de 2006 - 7h16
Ressaca destrói quiosques na Enseada
Quiosqueiros estabelecidos ao longo da Praia da Enseada voltaram a sofrer com os
prejuízos causados pela ressaca do mar, que subiu 1,3 metro às 4h39 da madrugada de
sábado para domingo. Conforme os relatos, a água avançou novamente até o calçadão da
Avenida Miguel Stéfano, derrubando quiosques e invadindo as áreas de preparo dos
alimentos. A força das ondas chegou a destruir parte dos deques onde clientes são
servidos.
É a terceira vez em dois meses que a alta da maré causa danos nos estabelecimentos,
que comercializam gêneros alimentícios na faixa de areia. Gabriel Barros, proprietário do
Quiosque Atlântico calcula prejuízo de R$ 6 mil. Ele perdeu seis quiosques (tronco de
madeira com mesa e cobertura de taipa), levados pela água, que também invadiu a cozinha
e danificou refrigeradores.
Barros foi acordado pelo vigia que contratou para cuidar do local, às 2h30 da madrugada,
quando começou a subida da maré. ‘‘Não há muito o que fazer, tem que esperar a água
baixar. Ainda consegui buscar um dos meus quiosques a mais de 600 metros de distância’’,
conta. ‘‘Agora que a taipa está toda molhada, não tem mais jeito’’, lamenta.
Deque atingido
Vizinho de Barros, o Quiosque Queiroz sofreu ainda mais danos. A força das ondas
destruiu parte do deque onde parte dos freqüentadores é atendida. O dono, Esdras Queiroz,
ainda se recuperava dos estragos do mês passado. ‘‘Gastei R$ 1 mil para consertar o
deque, e vou ter que gastar de novo’’, prevê.
O comerciante estava presente no início da ressaca. ‘‘O duro é ver minhas coisas serem
destruídas e não poder fazer nada’’, comenta. Segundo ele, ondas grandes chegavam a se
formar a cerca de dois metros do calçadão. O saldo da madrugada, para ele, foi o
estabelecimento parcialmente destruído e três dos quatro quiosques tombados, sendo que
um deles desapareceu na maré. Os consertos devem ficar em pelo menos R$ 3 mil.
A força da água causou um efeito contrário ao do assoreamento na areia de alguns
trechos da Enseada. O fenômeno natural deixou a superfície aproximadamente dois metros
abaixo do normal.
Segundo os comerciantes, que faziam a limpeza dos estabelecimentos na manhã de
ontem, essa ressaca foi ainda mais forte que a última, que já tinha sido apontada como a
mais devastadora nos últimos dois anos. ‘‘Este ano está demais, a água está destruindo
tudo. Essas ressacas acontecem bem mais cedo, era para terem início somente agora.
Temos que nos preparar para coisa pior daqui para frente’’, preocupa-se Queiroz.
Além de reconstruir seus patrimônios, os quiosqueiros precisam se preocupar com o
renivelamento da faixa de areia. ‘‘A Prefeitura nunca faz nada por nós, sempre temos que
nos virar sozinhos, ajudando uns aos outros’’, reclama Gabriel Barros, afirmando que paga
até R$ 6 mil em taxas municipais por ano.
Evento ID 51: Ressaca – 21 a 23 de Agosto de 2006.
Jornal A Tribuna de 22/06/2006.
Terça-feira, 22 de agosto de 2006 - 7h28
Frente fria causa ressaca na Ponta da Praia
A ressaca que atinge o Litoral Paulista deixou o mar revolto ontem. À tarde, as ondas
chocavam-se com violência contra as muretas na Ponta da Praia. No trecho próximo ao
Aquário Municipal, o mar invadiu uma das pistas da Avenida Bartolomeu de Gusmão,
atraindo a atenção de curiosos.
A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) era de que a madrugada de
ontem para hoje fosse a mais fria do ano no Estado, chegando aos 8 graus na Capital. A
menor temperatura de 2006, até então, havia sido registrada no dia 28 de junho: 10
graus.
Ainda segundo o Inmet, as máximas não devem passar dos 19 graus hoje, com
exceção da Região Norte do Estado, onde os termômetros poderão indicar 24 graus.
A massa de ar polar chegou à região no domingo, derrubando bruscamente as
temperaturas. Em Campos de Jordão (a 167 km da Capital), a mínima registrada foi de
3,8 graus na madrugada de ontem. Para esta manhã, eram esperadas geadas naquela
área.
O recorde de frio no País foi em São Joaquim (SC): 8,1 graus negativos. Em alguns
pontos do Sul, os ventos provocaram a sensação térmica de 16 graus negativos.
Quarta-feira, 23 de agosto de 2006 - 7h36
Quiosques da Enseada não resistem à ressaca da década
A mais forte ressaca do mar nos últimos dez anos deixou sujeira e muita destruição nas
praias da Enseada e Pitangueiras, ontem à tarde, em Guarujá. A estimativa partiu dos
próprios quiosqueiros instalados na Enseada, a orla mais atingida. A tábua das marés
marcou 1,4 metro às 14h58 de ontem, quando a maioria dos 98 comerciantes da praia já
tinha perdido dezenas de sombreiros e equipamentos.
A força da água derrubou coqueiros, quebrou deques e até parte do calçadão da Enseada,
além de deixar a faixa de areia assoreada em alguns pontos, e causar o efeito contrário em
outros. O trecho mais atingido foi defronte ao Casa Grande Hotel, onde o calçadão é um
pouco mais avançado em direção à areia.
É neste ponto que o comerciante Anísio de Souza trabalhava há 15 anos. Ele é dono do
Quiosque do Paraná, que não resistiu à força das ondas e sucumbiu completamente. ‘‘Eram
2h30 da madrugada (de segunda para terça-feira) quando ele veio a baixo, agora não sei o
quê fazer’’, lamentou Souza. ‘‘Só vou conseguir voltar a trabalhar se a Prefeitura ou alguém
me ajudar, porque eu não tenho meios para reconstruir’’, disse.
Perda
O comerciante avaliou o prejuízo em torno de R$ 30 mil. Além do quiosque ter sido
destruído, os sete sombreiros onde os clientes são servidos, além de duas fritadeiras foram
levados pelo mar. Três congeladores e um fogão completam o inventário de utensílios
perdidos com o acidente natural.
Quem passou pela orla da Enseada ontem via, ao longo de vários quilômetros, a mesma
cena: quiosqueiros desolados no calçadão ao lado de pilhas de cadeiras que conseguiram
salvar. Esperavam o fim da fúria natural para quantificar as perdas. Durante toda a tarde de
ontem, tanto na Enseada como em Pitangueiras, a água tomou toda a faixa de areia,
arrebentando direto no calçadão, e nos deques dos quiosques que ainda resistiam.
A presidente da Associação dos Quiosqueiros, Marta Pereira de Santana, passou a tarde
de ontem prestando assistência aos associados. ‘‘A cada três anos, pelo menos, temos
temporadas como essa, de maré bastante revolta. Mas há pelo menos dez anos não
começava tão cedo nem com tanta força como agora’’, calculou.
Marta aguardava na tarde de ontem a visita do vice-prefeito de Guarujá, José Rodrigues
Tucunduva Neto, para pedir ajuda. ‘‘A Prefeitura precisa nos prestar auxílio, arrumar o
calçadão quebrado, dispor máquinas, senão não teremos mais condições de trabalhar’’,
disse ela, que também afirmou que questionaria a possibilidade da retirada dos quiosques
da faixa de areia para o calçadão.
‘‘Vamos passar o chapéu, pedir ajuda a outros comerciantes, se preciso. Nessa época
(baixa temporada) todos nós estamos sem dinheiro, e se não conseguirmos nos reerguer,
não vai dar para trabalhar no verão’’, previu. Os quiosqueiros contabilizam pelo menos três
grandes cheias que trouxeram destruição somente neste ano, todas registradas pela
reportagem de A Tribuna, nos dias 28 de junho, 30 de julho e agora.
Perigo
Segundo os quiosqueiros, a ressaca que culminou com a destruição de diversos
quiosques ontem, começou, na verdade, às 10 horas da última segunda-feira. Os
comerciantes, porém, estão preocupados com a tábua das marés, que prevê a subida do
nível do mar para 1,4 metro, novamente, às 15h19 de hoje.
A única arma utilizada por eles é a colocação de sacos de areia na frente dos quiosques,
para diminuir o impacto da arrebentação, o que não tem funcionado nos últimos meses.
Prefeitura
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a Administração Municipal já
começou a executar reparos na Praia de Pitangueiras, com a varrição de areia nas vias
públicas. Para isso, serão utilizadas também bombas de sucção.
Evento ID 52: Ressaca – 04 a 06 de Setembro de 2006.
Segunda-feira, 4 de setembro de 2006 - 17h41
Ressaca destrói três quiosques da Praia da Enseada
Por causa da ressaca do mar, três quiosques foram destruídos parcialmente nesta segunda-
feira na Praia da Enseada, em Guarujá. Os estragos alcançaram, ainda, parte do calçadão e
do jardim em frente ao Casa Grande Hotel. A Defesa Civil já realizou o isolamento do local.
"A maré não baixa há 40 dias e esta é a quarta vez, no ano, que o mar atinge os quiosques.
Praticamente todos estão sendo atingidos", lembrou a presidente da Associação dos
Quiosqueiros, Marta Pereira.
No mês passado, mais de 20 dos 98 quiosques existentes na Enseada foram danificados
pela força do mar. Segundo a Associação, para a construção de um quiosque com estrutura
básica é necessário um investimento médio de R$ 15 mil.
A Prefeitura informou que foi formalizado recentemente um convênio com o Departamento
de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), que prevê a construção de muros de
arrimo e espaço para quiosques fora da faixa de areia da Enseada, dentre outras
intervenções. O projeto será executado em três etapas, sendo que a segunda já está em
andamento e os espaços para os quiosques serão construídos na última fase.
Em Santos, alguns canais desaparecem. Ruas próximas a orla ficaram alagadas. Na Ponta
da Praia, as ondas causaram estragos. A força do mar derrubou o mastro da bandeira que
indica a balneabilidade das praias, quebrou parte da calçada e comprometeu a estrutura de
um dos chuveiros. Toda a área foi interditada.
De acordo com os meteorologistas, a ressaca é causada por ventos de um ciclone
extratropical que está no oceano. Ela deve continuar nesta madrugada e durante esta terça-
feira. Com informações da TV Tribuna.
A quiosqueira Suzana Monteiro passou a noite na praia, prevendo os prejuízos com a nova
ressaca. ‘‘Mal terminei meu deque e a água já levou de novo. É uma situação que ninguém
está aguentando mais, já gastei quase R$ 10 mil, e vou ter que gastar mais R$ 5 mil’’,
calculou. Os sombreiros usados para servir de abrigo aos clientes foram perdidos em outras
ressacas. ‘‘Perdi oito, mais quatro coqueiros que havia plantado. Infelizmente a maré não
deixa mais colocar outros’’.
A presidente da Associação dos Quiosqueiros, Marta Pereira de Santana, ainda não tinha a
real dimensão dos estragos de ontem. ‘‘O trabalho da Prefeitura de recolocação de areia
teve de ser interrompido por causa do movimento do feriado, e depois pela chuva. Mas a
nova ressaca estragou tudo de novo’’, relatou.
Marta afirmou que vai cobrar a Prefeitura no sentido de intensificar o processo de
transferência dos quiosques para cima do calçadão, saindo da faixa de areia. ‘‘Temos que
dar andamento nessas negociações urgentemente. É a única saída, porque não temos mais
dinheiro para gastar nos consertos. Nessa temporada não vai dar, mas depois do Carnaval,
tem que acontecer, com urgência’’, adiantou.
Evento ID 53: Ressaca – 09 de Novembro de 2006.
Sexta-feira, 10 de novembro de 2006 - 7h29
Ressaca volta a castigar a Enseada
Depois de um período de calmaria, as ressacas do mar na Praia da Enseada
voltaram a atormentar os quiosqueiros. Na madrugada de quarta para quinta-feira o
nível das águas voltou a subir, gerando ondas de dois a três metros de altura em
alto mar. O resultado foi nova destruição na já abalada estrutura dos quiosques.
Mais um golpe para os quiosqueiros, que em sua maioria ainda se recupera do
prejuízo acumulado após as fortes ressacas que, entre junho e setembro,
derrubaram por inteiro oito estabelecimentos e comprometeram mais de 40, de um
total de 98 quiosques.
A tábua das marés de ontem atingiu 1,1 metro às 5h38, e 1 metro às 16h36. Hoje, o
pico previsto é para as 17 horas, com ondas de um metro de altura na praia. O
Instituto Climatempo atribui a volta do fenômeno a reflexos de um ciclone
extratropical que se desloca próximo ao litoral do Rio Grande do Sul. Para hoje, a
previsão é que as ondas atinjam até 2,5 metros em alto mar.
Na Enseada, esses reflexos foram constatados com o intenso movimento da maré,
com grandes ondas, em especial no trecho mais afastado da faixa de areia. Nem
mesmo surfistas se arriscaram a entrar na água. Pior para os quiosqueiros,
novamente surpreendidos pela natureza de madrugada. Welisson da Silva
Medeiros, sócio do primeiro quiosque que sucumbiu com as ressacas, em julho, já
desembolsou R$ 25 mil na reconstrução. ‘‘Minha irmã foi quem alertou ontem à
noite, quando viu a previsão na internet’’.
Medeiros teve de acompanhar ontem, sem nada poder fazer, a destruição de um
pedaço do deque que ainda estava sendo reerguido. ‘‘Perdemos também uma
escadinha que estava sendo feita, e a água chegou a entrar no quiosque’’, contou.
Cicatriz
As marcas da força das águas permanecem também no calçadão, que em alguns
trechos, em especial na frente do Casa Grande Hotel, já não existe mais. Os
destroços do paredão que caiu, dos próprios quiosques danificados, dos coqueiros e
até de um poste de iluminação. Tudo continua no mesmo local há pelo menos um
mês: na areia, oferecendo risco aos banhistas que insistem em frequentar a praia.
Turista de Caçapava, a dona-de-casa Mônica Dias, a exemplo de vários outros,
trocou a areia pelo jardim da praia, para tomar sol. ‘‘Tenho que improvisar para
poder aproveitar, vou embora amanhã (hoje). Nunca tinha visto isso acontecer
antes’’, disse. Assistindo o marido e o filho brincarem na beira d’água, ela estava
apreensiva com os destroços. ‘‘Não é nem pela questão da higiene, mas esse
entulho vai ser levado pela maré e ficar espalhado na areia’’, criticou a dona-de-
casa.
Evento ID 54: Ressaca – 27 a 28 de Abril de 2007.
Jornal A Tribuna de 28/04/2007.
Sexta-feira, 27 de abril de 2007 - 18h33
Ressaca na Ponta da Praia
Marco Antônio Silva flagrou uma cena curiosa durante a ressaca na manhã deste dia 27 de
abril, na Ponta da Praia, em Santos. Surpreendida pela força das ondas, uma pessoa
acabou ''curtindo'' um banho de mar.
Sábado, 28 de abril de 2007 - 7h37
Chuva inunda pontos da Cidade e traz prejuízos
A forte ressaca e o vento destruíram parcialmente, na manhã de ontem, o canteiro de
obras da passarela do Canal 6, derrubando alguns tapumes de madeira e atingindo ainda o
barraco que guardava as ferramentas e material de construção.
Já os ventos que tiveram rajadas, segundo o Climatempo, de até 55 quilômetros por hora
derrubaram árvores e espalharam sujeira nas calçadas e ruas. A chuva causou alagamento
em diversos pontos da Cidade. A frente fria deve continuar hoje em Santos e na região, com
tempo encoberto com possibilidade de pancadas de chuva, informou a Defesa Civil do
Município.
Na Ponta da Praia, a ressaca do mar era tão forte que poucos motoristas se arriscavam a
passar pela Avenida Saldanha da Gama, logo após o Aquário. Para evitar acidentes, a
Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou o trânsito entre 10h15 e 13h45, a
partir do Canal 6.
SEIS ÁRVORES
A árvore que caiu e causou maior estrago foi na Rua Barão de Ramalho, em frente ao
número 140, no Estuário. As raízes provocaram o rompimento da tubulação.
Com diâmetro acima de 20 cm, a árvore não caiu na calçada do lado oposto porque foi
amparada por cabos de energia. Até o meio-dia, funcionários da Sabesp faziam o conserto.
A Reportagem verificou ainda a queda de árvores no Macuco (ruas João Luzo e Bezerra
de Menezes), Caneleira (Avenida Francisco Ferreira Canto), na área portuária (Avenida
Mário Covas Júnior) e na Praça Rubens Ferreira Martins, no Estuário.
ALAGAMENTO
Entre as áreas mais atingidas pela chuva, que caía desde a noite de quinta-feira, estavam a
Avenida Nossa Senhora de Fátima, Martins Fontes, as vias no entorno do Orquidário e
algumas próximas do Aquário, como Afonso Celso de Paula Lima e Imperatriz Leopoldina.
As travessas da Silva Jardim também foram bastante castigadas. A Rua Rodrigo Silva
ficou praticamente inundada no Macuco. Os motoristas evitavam passar com os carros.
De acordo o chefe da Defesa Civil, Luiz Marcos Albino, o índice pluviométrico era de 77
milímetros de chuvas até o meio-dia de ontem. A situação só é considerada complicada
quando o índice ultrapassa a marca dos 100 mm. ‘‘Isso porque a resistência do solo fica
mais frágil’’.
A situação nos morros era considerada tranquila e não havia risco de deslizamentos. Ainda
que a situação esteja em estado de observação, Albino recomenda que a população
residente em áreas de risco fique atenta aos sinais que indicam possibilidade de queda de
barreira, tais como trincas, rachaduras no solo, aparecimento de degraus ou rebaixamento
de terreno.
SERVIÇO: A Defesa Civil atende pelos telefones: 3232-9772, 3222-9563 e 3222-2308. Em
caso de emergência, o Corpo de Bombeiros atende pelo 193 e a CET pelo 0800-7719194.
O jovem e o mar
Sem demonstrar medo da forte ressaca, um jovem permaneceu em pé por muito tempo na
calçada, junto à mureta na Ponta da Praia, assistindo as ondas baterem contra o paredão.
Mesmo com a água cobrindo-o, ele ficava imóvel.
Quando percebeu o carro da Reportagem, abriu o guarda-chuva em alto estilo para celebrar
os 15 minutos de fama. Foi interrompido por uma onda que o escondeu, mais uma vez.
Evento ID 55: Ressaca – 25 de Maio de 2007.
Não foi encontrada a notícia.
Evento ID 56: Ressaca – 28 a 29 de Maio de 2007.
EXPRESSO
POPULAR
28/5/2007
DIÁRIO DO
LITORAL
28/5/2007
Sobrou água na
Baixada Santista
Chuvas, ventos fortes e ressaca causaram inúmeros
problemas em toda a região, chuva forte, maré alta, ressaca
e rajadas de ventos de até 56 km/h. Durante a madrugada e
início da manhã houve quedas de árvores em diversos
lugares, só em Santos foram seis ocorrências, a maioria no
bairro do estuário, na Praça Rubens Ferreira Martins. Já na
Zona Noroeste os reflexos das fortes chuvas e da maré alta,
mais uma vez foram sentidos, quando a tarde a maré atingiu
o pico de 1,3 m, os canais das Av. Jofino de Mello e Eliomar
Roosevelt transbordaram.
Morros da
cidade
continuam em
estado de
atenção
Com a conseqüência das chuvas, a Ponta da Praia voltou a
sofrer os efeitos da ressaca, a água do mar invadiu a pista
obrigando a interdição da Av. Saldanha da Gama.
Atendimento de emergência, hoje a equipe do setor dos
parques e jardins seguirá com o trabalho de renovação das
árvores que foram derrubadas, segundo Defesa Civil o mês
de abril já choveu 211,26 mm, a mais que os meses
anteriores. De acordo com os boletins meteorológicos a
previsão do tempo é que a massa de ar frio se mantenha na
região e que vai ocasionar mais chuvas e agitação no mar
até segunda-feira. Devido os alagamentos foram cancelados
as atividades da Rua de Lazer, na Vila Nova, a programação
do Jardim Botânico Chico Mendes, sem previsão de novas
datas.
A TRIBUNA
30/5/2007
Santos –
enchentes
castigam
moradores da
Zona Noroeste
Ontem mesmo sem chuvas fortes, as águas tomaram as
ruas do Jd. Castelo, Radio Clube, Santa Maria do Bom
Retiro, a razão foi a lata da maré que prejudicou o trânsito de
veículos e pedestres. No canal da Rua Hugo Maria, sentido
Nossa Senhora de Fátima, até o Chico de Paula. “O que
acontece é que ficamos ilhados, estou até mais tranqüila
porque não choveu muito”, desabafou Marília Alves da Silva,
moradora há 34 anos no Radio Clube.
Evento ID 57: Ressaca – 28 a 31 de Julho de 2007.
Evento ID 58: Ressaca – 17 de Novembro de 2007.
Domingo, 29 de julho de 2007 - 7h32
Frio continua e anima comércio
O frio intenso deverá continuar, pelo menos, até meados desta semana. É quando deverão
diminuir os efeitos da frente fria que derrubou as temperaturas na semana anterior. Hoje,
ventos devem soprar do oceano e deixar o mar agitado, com ondas de até três metros de
altura e ressaca.
Hoje e amanhã tendem a ser os dias mais frios desde a chegada da atual massa de ar polar
na região. O portal meteorológico Climatempo prevê, respectivamente, mínimas de 8 e de 7
graus, bem inferiores às registradas ontem (11,7°) e na sexta-feira (11,2°) pela Base Aérea
de Santos.
O meteorologista Marcelo Pinheiro, do Climatempo, afirmou que as temperaturas baixas —
comuns no inverno — foram mais percebidas por causa do forte calor em parte deste mês.
E, ao contrário do que costuma ocorrer em julho, ‘‘choveu de forma significativa’’ com a
vinda da frente fria.
Segundo Pinheiro, o clima já havia sido mais quente do que a média para a época no
inverno do ano passado. Ele disse ser recomendável esperar o fim da estação para se
avaliar os fenômenos meteorológicos que teriam causado a grande elevação e, depois, a
queda repentina das temperaturas.
Sábado, 17 de novembro de 2007 - 14h48
Continuam buscas a menor que desapareceu em São Sebastião
Continuam as buscas a um adolescente de 17 anos, morador de Campinas, que
desapareceu no mar na Praia de Boiçucanga, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo.
O mar está de ressaca, o que dificulta as buscas do Corpo de Bombeiros, que estão no
segundo dia.
O adolescente estava na praia com outros dois amigos, também menores de idade, quando
foi levado por uma onda, na tarde de quinta-feira. Os amigos conseguiram sair e viram o
adolescente afundando, mas não conseguiram salvá-lo. O adolescente passava o feriado
na praia. As informações são do Globo On line.
Evento ID 59: Ressaca – 16 de Junho de 2008.
Santos FC
Segunda-feira, 16 de junho de 2008 - 17h53
Maré alta e ressaca cancela treinamento do Peixe na praia
O treino do Santos desta tarde, que seria realizado na praia do Itararé, na vizinha São
Vicente, foi transferido para o CT Rei Pelé. A ressaca e a maré alta fizeram com que a água
cobrisse praticamente toda a faixa de areia, impossibilitando a realização da atividade.
Funcionários do Alvnegro foram mais cedo para montar o circuito que seria percorrido pelos
jogadores e perceberam que não seria possível treinar no local. Os jogadores nem
chegaram a deixar o CT.
Nesta terça-feira à tarde, está marcado um treinamento na praia, mas se a maré continuar
alta, o preparador físico Riva Carli terá de seguir trabalhando mesmo no CT.
Segundo Carli, o treino na praia serviria para quebrar a rotina e dar mais ânimo aos
jogadores, que têm trabalhado em três períodos desde o último sábado. As informações são
do GloboEsporte.Com
Santos
Segunda-feira, 16 de junho de 2008 - 17h56
Ressaca interdita trânsito na Ponta da Praia
A alta da maré obrigou a Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos a bloquear, no
início da tarde desta segunda-feira, o trânsito na Ponta da Praia, nas avenidas Samuel
Augusto Leão de Moura, Bartolomeu de Gusmão e Saldanha da Gama. Por causa da
ressaca, as avenidas ficaram inundadas.
Os veículos e ônibus do transporte coletivo que trafegavam pelas vias da orla, no sentido
José Menino/Ponta da Praia, tiveram que desviar no Canal 6 e seguir pela Av. Epitácio
Pessoa.
Já no outro sentido, o trânsito permaneceu livre. Somente às 15h20, quando houve a baixa
da maré, o trânsito foi liberado.
De acordo com a Defesa Civil de Santos, a ressaca do mar é comum nesta época do ano e
o fenômeno foi consequência da frente fria que está sobre o Estado.
Evento ID 60: Ressaca – 03 de Janeiro de 2009.
Jornal A Tribuna de 05/01/2009.
Evento ID 61: Ressaca – 27 de Fevereiro de 2009.
Jornal A Tribuna de 26/02/2009.
Jornal A Tribuna de 27/02/2009.
Jornal A Tribuna de 27/02/2009.
Jornal A Tribuna de 27/02/2009.
Jornal A Tribuna de 27/02/2009.
Jornal A Tribuna de 27/02/2009.
Jornal A Tribuna de 28/02/2009.
Evento ID 62: Ressaca – 11 de Abril de 2009.
Sábado, 11 de abril de 2009 - 17h46
Ressaca promove espetáculo e interdita avenida
Moradores e turistas da Baixada Santista tiveram, além do sol, outra motivação nas praias
da região. Uma ressaca do mar, causada pela passagem de um novo ciclone extratropical,
virou atração neste sábado.
Segundo o Centro de Hidrografia Marinha (CHM), em Santos, a maré atingiu seu pico às
15h28, com 1.6 metro. Neste domingo, o pico se dá às 16h02, com 1.5 metro.
As águas invadiram a Avenida Bartolomeu de Gusmão (sentido Canal 6-Ferry Boat), Ponta
da Praia, na altura da Rua Carlos de Campos. Os agentes da Companhia de Engenharia
de Tráfego da Cidade (CET-Santos) interditaram a pista e desviaram o trânsito para a Rua
Carlos de Campos.
Na mesma avenida, na altura dos quiosques do Embaré, uma faixa foi isolada. A maré
invadiu o jardim da praia e trouxe areia para a pista. Em Praia Grande, as águas cobriram
toda a faixa de areia no Canto do Forte.
Na Avenida Embaixador Pedro de Toledo, no Gonzaguinha, em São Vicente, as ondas
chegavam até oito metros de altura ao baterem no paredão rente ao calçadão da praia.
Enquanto algumas pessoas se refrescavam por causa do calor, outras permaneciam
observando o fenômeno.
Lua cheia
A entrada da fase da lua cheia na última quinta-feira, às 11h57, provocou marés mais altas,
o que agrava os efeitos de uma ressaca. Os ventos das direções sul e sudoeste devem
soprar moderados a fortes e exigem maior atenção dos navegadores neste sábado e
domingo.
Santos
Domingo, 12 de abril de 2009 - 6h32
Ressaca surpreende por beleza, mas deixa vítima
A natureza promoveu um grande espetáculo àqueles que passavam pela Avenida
Embaixador Pedro de Toledo, no Gonzaguinha, em São Vicente, na tarde de ontem,
quando foi registrada a primeira ressaca do ano na Baixada Santista. Em meio à beleza,
porém, a força das ondas fez ao menos uma vítima: um homem morreu afogado atrás da
Ilha Porchat.
Segundo o Instituto Climatempo, as ondas chegaram até 2,5 metros de altura. Ao baterem
no paredão rente ao calçadão da Praia do Gonzaguinha, parte da água atingia até oito
metros de altura. Isso provocou destruição de parte do Deck do Pescador. Alguns bairros da
Cidade ficaram inundados.
Sob a temperatura de 27 graus, crianças e adolescentes aproveitavam o mar para se
refrescar; outros observavam do canteiro central da própria via (para não se molharem) e
tiravam fotos; e os que estavam no mar surfando não queriam sair de lá tão cedo.
RESGATE
Ainda pela manhã, entretanto, surfistas precisaram deixar as ondas para resgatar um
homem que se afogara atrás da Ilha Porchat. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a
vítima chegou a ser levada para o Centro de Referência em Emergência e Internação (Crei),
onde foi constatado o óbito.
A ressaca também deu trabalho para os agentes da Secretaria de Transportes, Segurança e
Defesa Social (Setrans), que desviaram o trânsito da via (sentido Praça 22 de
JaneiroItararé) para a Rua Amador Bueno de Ribeira.
Desde a madrugada o mar estava agitado, conforme o comerciante Divo Mazzei.Porvolta do
meio-dia, a maré estava alta e os pedestres do calçadão tomavam cuidado com a água do
mar. SUSTO
Os efeitos da ressaca também foram sentidos em outras cidades da região. Em Santos, as
águas invadiram a Avenida Bartolomeu de Gusmão (sentido Canal 6-Ferry Boat), Ponta da
Praia, na altura da Rua Carlos de Campos.
Naquele trecho, há uma rampa de barcos, onde um corsa sedan prata estava parado. A
força da água levaria o veículo do local. Então, pessoas começaram a colocarpedras para
evitar tal situação. "Foi a forma que encontramos para evitar o pior", explica o programador
Ricardo Martins.
Os agentes da Companhia de Engenharia de Tráfegoda Cidade (CET) interditaram a pista e
desviaram o trânsito para a Rua Carlos de Campos. Na mesma avenida, no Embaré, uma
faixa foi isolada e a maré invadiu o jardim da praia, próximo aos quiosques.
A areia cobriu o Canal 3 e permitiu que banhistas cruzassem o local sem utilizar as pontes.
Por conta disso, o escoamento de água ficou comprometido, sendo o fluxo da maré
desviado para a alameda ao lado da Concha Acústica. Bairros da Zona Noroeste ficaram
inundados. No Canto do Forte, em Praia Grande, as águas cobriram toda a faixa de areia.
Evento ID 63: Ressaca – 16 a 17 de Abril de 2009.
Evento ID 64: Ressaca – 03 de Junho de 2009.
Quarta-feira, 3 de junho de 2009 - 20h25
Previsão indica nova ressaca no domingo
Após a ressaca desta quarta-feira, a situação deve retornar ao normal de quinta-feira até
sábado, com ondas de até 1,5m. A afirmação é do meteorologista do Climatempo André
Madeira.
Entretanto, é necessário ficar atento. O clima pode mudar novamente no domingo, quando
as ondas voltam a atingir 2m.
Segundo Madeira, a ressaca ocorreu por causa da passagem de uma frente fria aliada com
um ciclone extratropical que se formou em alto-mar na Costa da Argentina. O fato provocou
ondas de até 2m, com a água invadindo a avenida da orla na Ponta da Praia.
Madeira afirma que a temperatura não mudará muito até o final de semana. Os termômetros
devem marcar nesta quinta-feira mínima de 16º e máxima de 26º.
Nesta quinta-feira, ar seco polar predomina na baixada santista, deixando o céu
praticamente sem nuvens. O sol aparece forte. O dia começa com temperatura amena e, à
tarde, o tempo não esquenta muito.
Para os surfistas, ondas de sul. Os ventos sopram de sudeste.
A Base Aérea registrou nesta quarta-feira máxima de 19.6° e mínima de 15.7°, com pressão
atmosférica de 1021.5 hpa e umidade relativa do ar de 62%.
Sexta-feira, 17 de abril de 2009 - 6h19
Ressaca deve se repetir hoje
Uma nova ressaca deve atingir hoje todo o Litoral Paulista, conforme previsão do
Climatempo. O fenômeno é causado pela passagem de um ciclone extratropical na costa da
Argentina e do Uruguai.
Ontem, o mar voltou a subir nas praias de Santos e, segundo a meteorologista Josélia
Pegorim, as ondas podem atingir 2 metros hoje. O cenário deve se repetir no litoral do Rio
de Janeiro e de Santa Catarina.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) estará monitorando as avenidas
Bartolomeu de Gusmão e Saldanha da Gama, na Ponta da Praia, e não descarta
bloqueálas ao tráfego de veículos caso as ondas atinjam a via.
A Marinha também já emitiu o Aviso aos Navegantes, alertando as embarcações sobre as
condições do tempo.
A ressaca registrada no feriado de Páscoa deixou um saldo de sete mortos por afogamento
no Litoral. Ontem, os bombeiros encontraram o corpo do banhista que estava desaparecido
desde o último sábado. Ele tinha 53 anos e morava em Barueri, na Grande São Paulo.
Evento ID 65: Ressaca – 20 de Julho de 2009.
Evento ID 66: Ressaca – 24 de Julho de 2009.
São Vicente
Segunda-feira, 20 de julho de 2009 - 19h31
Ressaca atinge as praias da Cidade
O mau tempo nesta segunda-feira, ocasionado por uma frente fria que passa pela região,
causou ressaca no mar. Em São Vicente, as ondas arrebentavam com força na orla da
praia, assustando banhistas e quem passava pelo local.
Fez frio durante todo o dia e os termômetros chegaram aos 17° na manha desta segunda-
feira. Segundo a Somar Meteorologia, a temperatura na noite de hoje está na casa dos 18°.
Segundo os meteorologistas da Climatempo, o tempo deve melhorar nesta terça-feira. A
previsão é que a massa de ar seco ganhe força e a nebulosidade diminua, o que deixará o
dia ensolarado. Não há previsão de chuva
São Vicente
Sexta-feira, 24 de julho de 2009 - 19h43
Ressaca em São Vicente
A frente fria que está estacionada sobre a Baixada Santista, trazendo frio e chuva, causou
resssaca nas praias da região nesta sexta-feira. O internauta Guilherme Loureiro fotografou
a força das ondas na Praia do Gonzaguinha, em São Vicente.
Segundo ele, ‘pequenas tsunamis’ batiam contra o paredão, fazendo com que as
autoridades de trânsito interditassem a Avenida Antonio Rodrigues, na altura do número
336.
Domingo, 26 de julho de 2009 - 7h31
Ressaca provoca prejuízo em São Vicente
A massa de ar frio que está sobre a Baixada Santista a maior dos últimos dois anos deixou
o mar agitado na região e causou prejuízos em São Vicente. Em pelo menos dois locais
foram registrados problemas com a ressaca que atingiu o Município.
Um deles ocorreu na Avenida Saturnino de Brito, no Parque Prainha, próxima à Ponte
Pênsil, onde as ondas fortes provocaram a queda da mureta de proteção, de parte da
calçada e da via.
Segundo informações dos Bombeiros, não houve vítimas. A corporação foi acionada às
7h10 de ontem. A área foi isolada e está sendo monitorada pela Defesa Civil. Só o trânsito
local é permitido.
Na sexta-feira à noite, a ressaca que atingiu a Praia do Gonzaguinha fez com que parte da
Avenida Antônio Rodrigues fosse interditada. Segundo informações da Secretaria de
Imprensa e Comunicação Social do Município, no local eram realizadas obras em um trecho
da calçada que, há um mês, havia sido danificada também em razão das fortes marés.
As águas que atingiram aquela parte da via fizeram com que terra e pedregulhos ficassem
espalhados pelo asfalto e pelo canteiro central. Na manhã de ontem, funcionários da
prefeitura limpavam aquela área.
MAIS CHUVA
Segundo a meteorologista do Instituto Climatempo Camila Ramos, o mar continuará agitado
nas nove cidades da Baixada Santista. A temperatura da região hoje deverá ficar entre 13 e
21 graus. A probabilidade de chuvas no Litoral Sul é grande.
Nos outros municípios, a previsão do tempo indica que o céu estará nublado, com a
possibilidade de precipitação pluviométrica a qualquer hora.
Evento ID 67: Ressaca – 31 de Julho de 2009.
Jornal A Tribuna de 31/07/2009.
Jornal A Tribuna de 01/08/2009.
Evento ID 68: Ressaca – 21 a 22 de Agosto de 2009.
Jornal A Tribuna de 22/08/2009.
Sexta-feira, 21 de agosto de 2009 - 19h29
Ressaca causa transtornos à região
A forte ressaca desta sexta-feira provocou estragos São Vicente. As fortes ondas batiam na
mureta e destruíram parte da calçada.
A pista sentido praia do Itararé até a Avenida Antonio Rodrigues foi interditada e os veículos
foram desviados para a Avenida Presidente Wilson. Mesmo com os riscos do mar agitado,
surfistas se atiravam na água.
Em Santos, por causa da ressaca, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou
no final da tarde a pista da orla da praia, em direção ao ferry-boat, na altura da Rua Carlos
de Campos. Apenas uma faixa está fechada. As informações são da TV Tribuna.
Evento ID 69: Ressaca – 08 de Setembro de 2009.
Jornal A Tribuna de 09/09/2009.
Evento ID 70: Ressaca – 24 a 25 de Setembro de 2009.
Santos
Quinta-feira, 24 de setembro de 2009 - 12h25
Tempo instável na tarde desta quinta-feira ma região
A tarde desta quinta-feira é de céu nublado e chuviscos ocasionais na Baixada Santista. Há
ainda possibilidade de chuva forte. As rajadas de vento podem chegar a 70 km/h. Nas
praias, o mar deve ficar muito agitado, com possibilidade de ressaca.
Para surfistas e velejadores, ondas de sul-sudoeste. Praticantes da vela e do voo livre têm
ventos soprando de sul-sudoeste.
De acordo com a Climatempo, no litoral do Sudeste, o mar sobe a partir da tarde desta
quinta-feira, com onda chegando a dois metros no litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A ondulação do mar é de sul.
Já na sexta-feira, o mar fica bem agitado na costa destes dois estados, com previsão de
ressaca. A altura das ondas fica por volta de dois metros no litoral de São Paulo e chega a
três metros no litoral do Rio de Janeiro.
Evento ID 71: Ressaca – 17 de Março de 2010.
Quarta-feira, 17 de março de 2010 - 15h50
Tempo
Mar avança e invade trecho da Avenida Bartolomeu de Gusmão
De A Tribuna On-line
A frente fria que avança sobre o Litoral de São Paulo já provoca relflexos nas praias da
Baixada Santista. Entre as 2h30 e 3h desta quarta-feira, a ressaca invadiu um trecho da
calçada da Avenida Bartolomeu de Gusmão, em frente ao Aquário Municipal, na Ponta da
Praia, em Santos.
De acordo com o meteorologista da Climatempo, André Madeira, os ventos fortes que atingem a região provocam recassa e avanço nas ondas. Com a chegada do outono, neste sábado, esse fenômeno passa a se tornar normal. Neste momento, os termômetros marcam 27º, com umidade de 62% em Santos. A previsão é de chuva no fim da tarde e noite desta quarta-feira, conforme o Climatempo. Nesta quinta-feira as temperaturas não devem passar dos 29º. A expectativa é de chuva em qualquer hora do dia, por causa do instável que deve permanecer durante toda a semana
Sexta-feira, 25 de setembro de 2009 - 7h58
Sexta-feira é de céu nublado e chuviscos ocasionais
A manhã desta sexta-feira pe marcada pelo céu nublado e chuviscos ocasionais. Isso
ocorre por causa da umidade que o vento traz do mar. Nas praias o mar fica agitado e há
risco de ressaca. A mínima deve ficar em torno dos 18° e a máxima na casa dos 24°.
Para surfistas e velejadores, ondas de Sul. Para praticantes da vela e do voo livre, ventos
de sul-sudeste.
A Base Aérea registrou nesta quinta-feira máxima de 20.0°C; mínima de 16.1°C; pressão
atmosférica 1018.2 hpa; e umidade relativa do ar 98%
Evento ID 72: Ressaca – 08 a 10 de Abril de 2010.
Quinta-feira, 8 de abril de 2010 - 13h59
Água do mar invade parte de calçada na Ponta da Praia
De A Tribuna On-line
Com informações da TV Tribuna
Ondas de 2 a 3 m atingiram o Litoral Paulista nesta quinta
Atualizado às 15h57
Quem caminhou pela orla da praia na tarde desta quinta-feira pode ter se molhado. Mas
dessa vez não foi a chuva que deu as caras na região.
Por volta das 12 horas, o mar havia coberto a areia e ultrapassado a mureta do canal, na
Ponta da Praia. Devido a fortes ventos, ondas de 2 a 3 metros de altura empurraram o mar
em direção à areia, como reflexo de um ciclone extratropical que atua ao largo da costa
sudeste, segundo o Climatempo.
A ressaca deve permanecer até este sábado, com ondas de até 4 metros na região. A
expectativa de início da ressaca era para a passagem de quarta para esta quinta, mas o
fenômeno atrasou a previsão.
A Marinha alerta que embarcações pequenas devem evitar saídas neste período.
O mar chegou a invadir a Av. Saldanha da Gama. (Foto: Carlos Nogueira)
Na noite de quarta-feira, por volta das 23 horas, a maré chegou a invadir o trecho da
Avenida Saldanha da Gama, na Ponta da Praia, em Santos. No Gonzaguinha, em São
Vicente, a maré também ficou alta.
Nesta manhã, os agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET)
monitoram o trecho da avenida, mas ainda não houve a necessidade de interdição, porque
a água, apesar de ter invadido o calçadão, não comprometeu a via.
A ressaca deve permanecer até este sábado, com ondas de até 4 metros na região. (Foto:
Carlos Nogueira)
O mar deverá permanecer muito agitado até sexta-feira, diminuindo só a partir de sábado,
ainda de acordo com os meteorologistas.
Evento ID 73: Ressaca – 09 a 11 de Maio de 2010.
Evento ID 74: Ressaca – 13 a 20 de Julho de 2010.
Evento registrado durante o Programa de Monitoramento do Perfil
Praial – PBA-08.
Evento ID 75: Ressaca – 27 a 28 de Julho de 2010.
Evento registrado durante o Programa de Monitoramento do Perfil
Praial – PBA-08.
Domingo, 9 de maio de 2010 - 13h13
Santos
Ciclone extratropical deixa o mar agitado na região
De A Tribuna On-line
A frente fria que se instalou na Baixada Santista provocou a formação de ressaca na manhã
deste domingo em Santos. Na Ponta da Praia, as ondas já invadiam a pista no sentido Ferry
Boat.
De acordo com informações do Instituto Climatempo, um ciclone extratropical no oceano
forma ondas com altura entre dois e três metros.
O domingo é de frio e chuva na região. A previsão, segundo o Climatempo, é de
temperatura mínima de 16º em Santos. A madrugada foi marcada por chuvas e ventos
fortes. Para a segunda-feira, a mínima deve chegar aos 15º.
Segundo a previsão, as ressacas no mar podem continuar nesta segunda-feira, já que o
mar se mantém agitado. O mar só começa a ficar mais calmo a partir de terça-feira, quando
a altura das ondas não deve ultrapassar 1,5 metro.
Evento 76: Ressaca – 02 a 06 de Agosto de 2010.
2/ago/2010
Ressaca
Frente fria deixa o mar agitado nas praias da região
De A Tribuna On-line
A frente fria que está no Litoral Paulista provocou ressacas nas praias da região nesta
quarta-feira. Com ondas de até dois metros, o mar avançou sobre as calçadas e as muretas
de proteção.
Em São Vicente, apesar da violência, um belo espetáculo da natureza pôde ser visto na
praia do Gonzaguinha.
Já no Guarujá, a chuva provocou um cenário interessante. O mar tomou boa parte da faixa
de areia, que em alguns locais se tornava invisível. A ressaca atingiu as praias das Astúrias,
Pitangueiras e Enseada.
A previsão é que o mar continue alto nesta quinta-feira e comece a baixar na sexta, dia em
que a frente fria começa a se dissipar
Evento 77: Ressaca – 11 a 18 de Agosto de 2010.
Evento ID 78: Ressaca – 05 a 11 de Setembro de 2010.
Evento registrado durante o Programa de Monitoramento do Perfil
Praial – PBA-08.
Domingo, 15 de agosto de 2010 - 22h01
Santos
Chuva muda cenário na orla; canais ficam assoreados e com mancha escura
Ondas fortes, ressaca, espuma amarela no canal. O que está acontecendo com a cidade?
Na manhã deste domingo, na Ponta da Praia, as ondas invadiram a avenida. Por volta de
13 horas, o Canal 2, próximo à Rua Euclides da Cunha, estava coberto de espuma
amarelada. À noite, um pouco mais adiante, na praia, a areia cobria o canal.
Apesar de diferentes, esses fatos estão interligados e são influenciados pelo clima. A
espuma amarelada no canal é resultado de um processo chamado eutrofização, que
acontece quando chove muito.
“Com a chuva, a sujeira vinda das ruas e do canal aumenta a quantidade de matéria
orgânica, provocando a multiplicação das algas, formando essa espuma”, explica o
oceanógrafo André Belém, do Observatório Oceanográfico. Ele avisa:
“Essa espuma é prejudicial para os peixes e pode fazer mal para a saúde”.
Tanto a ressaca marinha quanto a eutrofização são explicadas pela aproximação do
fenômeno La Niña, que provoca o resfriamento das águas e deixa o tempo mais chuvoso.
“Depois do aquecimento das águas com o El Nino, temos a frente fria.
Esse fator, associado ao ciclone extratropical que está na altura do Rio Grande do Sul, traz
ventos para a costa”, afirma o estudioso em climatologia Rodolfo Bonafim, diretor científico
da ONG Amigos da Água.
Bonafim comenta que nos primeiros dez dias deste mês a cidade somou 152 ml de chuva.
“O normal para agosto seria 160 ml, ou seja, já choveu o que seria para o mês inteiro”.
Depois da invasão das águas e da multiplicação das algas, o cenário na noite de ontem era
formado pelas comportas e o Canal 2 cobertos de areia, somente com a ponte de fora.
Observando a cena, o secretário de Meio Ambiente de Santos, Fábio Alexandre Nunes, o
Fabião, profetizou: “Vai dar um trabalhão tirar tudo isso”.
Evento ID 79: Ressaca – 18 a 21 de Setembro de 2010.
Evento registrado durante o Programa de Monitoramento do Perfil
Praial – PBA-08.
Evento ID 80: Ressaca – 08 a 09 de Outubro de 2010.
Sábado, 9 de outubro de 2010 - 11h33
Litoral Sul
Ressaca causa prejuízos em Mongaguá
De A Tribuna On-line
A forte ressaca que atingiu o Litoral Paulista na madrugada deste sábado causou prejuízos
aos quiosqueiros do Vera Cruz, em Mongaguá. Um poste de luz e, pelo menos, três
quiosques de madeira foram atingidos com a fúria da maré.
Segundo a Prefeitura, foram enviados ao local caminhões com pedras para tentar conter o
avanço do mar. O poste já foi colocado de volta ao lugar.
Cerca de 80 metros da calçada da orla também foram interditados devido às rachaduras e
deslizamentos do piso, principalmente nos acessos à praia.
Evento ID 81: Ressaca – 10 a 12 de Outubro de 2010.
Evento registrado durante o Programa de Monitoramento do Perfil
Praial – PBA-08.
Quarta-feira, 13 de outubro de 2010 - 13h09
Mongaguá permanece em estado de emergência
De A Tribuna On-line
A forte ressaca que atingiu o litoral no final de semana causou graves prejuízos em
Mongaguá. Para tentar minimizar as consequências e reconstruir o que foi destruído, o
prefeito Paulo Wiazowski Filho decretou situação de emergência.
Técnicos da Prefeitura já calcularam os prejuízos provocados pela ressaca e estimam que
serão necessários pelo menos R$ 1,5 milhão para recuperar todos os estragos. Com a
situação de emergência decretada, alguns serviços começaram a ser feitos como o reforço
nas barreiras de proteção.
Segundo o prefeito, uma comitiva irá na próxima segunda-feira a São Paulo pedir verba ao
governo do Estado para refazer muretas de contenção, rampas de acesso de banhistas,
rede de iluminação pública da orla e quiosques que foram destruídos com a fúria do mar.
Esta não é a primeira vez que uma forte ressaca atinge a orla. Desta vez, ondas de até 3
metros atingiram grande extensão, atingindo diversos bairros do Município, como Agenor de
Campos, Jussara, Itaóca, Jardim Praia Grande, Vera Cruz e adjacências.
No decreto do prefeito a situação é descrita como grave e classificada como de nível III. “O
evento ocorrido nas proximidades da alta temporada causará prejuízos incontáveis, caso os
danos não sejam reparados”.
A Prefeitura interditou trecho da orla, evitando que pessoas possam se acidentar. Pelo
documento, fica decretada a Situação de Emergência pelo prazo de 90 dias, podendo ser
prorrogada por até no máximo 180 dias.
Evento ID 82: Ressaca – 18 a 21 de Outubro de 2010.
Evento registrado durante o Programa de Monitoramento do Perfil
Praial – PBA-08.
Evento ID 83: Ressaca – 11 a 12 de Novembro de 2010.
Sexta-feira, 12 de novembro de 2010 - 06h54
Meteorologia
Chuva e ressaca causam supresa na Baixada Santista
Da Redação
O mar invadiu parte da pista da Avenida Saldanha da Gama nesta quinta
O fenômeno La Niña, de resfriamento das águas do Oceano Pacífico, pode ser responsável
por temperaturas abaixo do normal, no próximo verão. A avaliação é da meteorologista
Josélia Pegorim, do site Climatempo. "O fenômeno vai continuar influenciando no verão.
Não se pode descartar que eventos frios ocorram", disse.
E foi justamente o fenômeno La Niña o responsável indireto pela queda brusca de
temperatura observada a partir de quarta-feira, no Litoral de São Paulo. "A quantidade de ar
polar que veio foi bastante grande, com uma força além dos padrões normais para a época.
Junto com a nebulosidade e a chuva, causou a queda de temperatura", analisou Josélia.
A expectativa é de que o clima no Litoral melhore ao longo do fim de semana prolongado.
No sábado, o tempo será fresco e a temperatura não deve ultrapassar os 23 graus. No
domingo e na segunda-feira, o tempo melhora um pouco mais, com períodos de sol e
temperatura mais amena. As chuvas, porém, não estão descartadas.
Por conta do tempo chuvoso e frio nesta quinta-feira, o mar apresentou ressaca na Ponta
da Praia, com a água invadindo parte da pista da Avenida Saldanha da Gama, porém, sem
causar dano.
Evento ID 84: Ressaca – 13 a 15 de Dezembro de 2010.
Terça-feira, 14 de dezembro de 2010 - 20h01
Guarujá
Mais de 450 pessoas ficam ilhadas na Praia do Góes
De A Tribuna On-line
Com informações da TV Tribuna
Ressaca e ondas altas deixaram moradores isolados na Praia do Góes, em Guarujá, nesta
terça-feira. Pelo mar é quase impossível entrar e sair do local. De acordo com os moradores
da praia, o acesso só pode ser feito por uma trilha no meio do mato.
A caseira Diomar Fernandes Ribeiro saiu de casa na tarde de segunda-feira, para ir ao
supermercado, e até agora não conseguiu retornar para casa.
“Eu tive que dormir na casa da minha amiga. Não tem como ir para casa. Não tem
barquinho, não tem como”.
Para o piloto Valter Novais, que faz a travessia da Ponta da Praia, em Santos, até a Praia
do Góes, é muito arriscado levar alguém para o local.
“Uma pessoa passou mal na Praia do Góes e foi a maior dificuldade resgatá-la para cá. Não
tem como você atracar, porque o local assoreou. A única solução seria no canto da
costeira”.
Novais afirma ainda que a cada um, dois milímetros de arrebentação, os marinheiros têm
um minuto calmo na costeira para desembarcar a pessoa. “As ondas estão dando quatro
metros de altura”, explicou.
Obras de dragagem
Segundo o secretário de Meio Ambiente de Guarujá, Elio Lopes, aproximadamente 450
moradores da praia foram prejudicados. Ele põe a culpa na dragagem, que é feita para
aprofundar o canal de entrada no Porto de Santos.
”Nós até esperávamos que com a dragagem, essa praia tendesse a sumir. Mas está tendo
um efeito contrário. Consultando aqueles moradores mais antigos, e que acompanharam
todo esse processo, eles alegam que ali em frente tinha uma coroa de areia, e com a
dragagem, essas ondas agora arrebentam na praia e depositam mais material no local”.
O pescador profissional Paulo Rogério Theodeose disse que desde segunda, os moradores
do local estão desesperados. “Estamos ilhados. Não dá para entrar, nem sair da praia”.
Procurada, a Codesp informou que o Instituto Geológico de São Paulo está fazendo o
monitoramento da dragagem do Porto de Santos. Segundo este estudo, ainda não há nada
que comprove a ligação deste problema com as obras na região.
Quarta-feira, 15 de dezembro de 2010 - 07h29
Guarujá
Ressaca ainda impede volta dos moradores à Praia do Góes
De A Tribuna On-line
Com informações da TV Tribuna
A barca, que faz a travessia da Ponta da Praia, em Santos, até a Praia do Góes, realizou
somente uma viagem por volta das 6 horas desta quarta-feira. Mas, por conta da ressaca e
ondas altas, teve que parar novamente. Desde a tarde desta terça-feira, os moradores estão
isolados no local.
Pelo mar é quase impossível entrar e sair da praia. De acordo com os moradores, o acesso
só pode ser feito por uma trilha no meio do mato. A caseira Diomar Fernandes Ribeiro saiu
de casa na tarde de segunda-feira, para ir ao supermercado, e até agora não conseguiu
retornar para casa. “Eu tive que dormir na casa da minha amiga. Não tem como ir para
casa. Não tem barquinho, não tem como”.
Segundo o secretário de Meio Ambiente de Guarujá, Elio Lopes, cerca de 450 moradores
da praia foram prejudicados. Ele culpa a dragagem, que é feita para aprofundar o canal de
entrada no Porto de Santos.
”Nós até esperávamos que, com a dragagem, essa praia tendesse a sumir. Mas está tendo
um efeito contrário. Consultando aqueles moradores mais antigos, e que acompanharam
todo esse processo, eles alegam que ali em frente tinha uma coroa de areia, e com a
dragagem, essas ondas agora arrebentam na praia e depositam mais material no local”.
Procurada, a Codesp informou que o Instituto Geológico de São Paulo está fazendo o
monitoramento da dragagem do Porto de Santos. Segundo este estudo, ainda não há nada
que comprove a ligação deste problema com as obras na região.
Evento ID 85: Ressaca – 14 a 15 de Março de 2011.
Terça-feira, 15 de março de 2011 - 09h32
Mudança de tempo
Frente fria chega e traz ressaca ao litoral
Uma frente fria que chegou ao litoral paulista nesta segunda-feira trouxe chuva e ressaca
às praias da região. Segundo o Instituto Climatempo, esta frente fria veio associada a um
ciclone extratropical de intensidade moderada. Com isso, as ondas podem atingir até 1,5
metro, com ventos de 5 a 25 km/h, de noroeste para sudoeste, com rajadas de até 60 km/h.
O sistema desloca-se ao largo do litoral do Uruguai e da província de Buenos Aires, no leste
da Argentina, e segue para alto-mar nesta terça-feira, afastando-se cada vez mais do Brasil,
ainda de acordo com a previsão.
Em Santos, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) teve que interditar a Avenida
Bartolomeu de Gusmão, na Ponta da Praia, às 2h33 da madrugada desta terça-feira. Isso
em razão da maré alta e fortes ondas que atingiam a pista e a mureta do calçadão. O
bloqueio durou até as 8 horas.
Ainda no começo da manhã, uma equipe da Terracom, responsável pela limpeza das vias
públicas da Cidade, esteve no local. Eles esperaram cerca de 2 horas para realizar o
trabalho, já que o mar permanecia revolto. A região também ficou com areia da praia no
entorno. Durante a interdição, os motoristas tinham a Rua Carlos de Campos como rota
alternativa.
Por volta das 11 horas, o mar voltou a invadir um pouco a calçada, mas, segundo a CET,
não há interdições.
Evento ID 86: Ressaca – 03 a 04 de Maio de 2011.
Terça-feira, 3 de maio de 2011 - 16h04
Ciclone extratropical
Mar invade calçadão e avenida da praia nesta tarde
De A Tribuna On-line
Atualizado às 21h53
A ressaca que atingiu a região nesta terça-feira causou transtornos. Em Santos, a força das
águas destruiu muretas, invadiu um prédio e danificou postes de luz, causando corte de
energia em um trecho da orla da praia. Em Guarujá, o trecho entre a Praia do Góes e a
Fortaleza da Barra passará por avaliação nesta quarta-feira.
Um restaurante localizado na orla da praia, o Píer 1, em Santos, teve sua porta destruída,
alimentos foram retirados pelos funcionários e água e luz foram cortadas. O
estabelecimento não terá atendimento ao público nesta terça-feira.
Além disso, dois postes de energia elétrica, localizados perto do Aquário, perderam
sedimento. O cabeamento que liga uma torre de iluminação à outra ficou exposto e, com
isso, foi preciso cortar a luz no trecho entre o Canal 6 e a Rua Carlos de Campos. Segundo
a CPFL, os reparos serão feitos apenas quando a água baixar.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) precisou interditar a Avenida Saldanha da
Gama (sentido ferry boat) entre a Avenida Coronel Joaquim Montenegro e a rua Carlos de
Campos. Além da ressaca, a decisão foi motivada pela quantidade de lixo e lama trazido
pelo mar.
No Edifício Enseada, que fica no nº 180 da Avenida Almirante Saldanha da Gama,
novamente um susto. O mar invadiu a garagem, mas um alarme instalado no prédio após
tantos transtornos causados por ressacas fez com que os moradores retirassem seus carros
a tempo. A água está sendo retirada por uma bomba.
Zona Noroeste
Diversos bairros sentiram as consequências da ressaca e do aumento da maré. Segundo a
Prefeitura, as palafitas estão sendo monitoradas, porque podem desabar quando o nível da
água baixar. As regiões mais problemáticas são Castelo, Rádio Clube, Bom Retiro, Saboó,
Chico de Paula, Santa Maria, Caneleira, São Jorge, São Manoel e Avenida Jovino de Melo.
De acordo com o Instituto Climatempo, a passagem de um ciclone extratropical pela Região
Sul do País foi a causa da ressaca.
O coordenador da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias, o pico desta terça-feira fez com
que as ondas atingissem cerca de 1,6 metro. O mar invadiu parte do calçadão e da Avenida
Almirante Saldanha da Gama. Não foi necessário interditar o trânsito.
Há previsão de novo pico para esta quarta-feira, às 3h05, quando a tábua das marés aponta
1,4 metro de elevação, e para as 16 horas, com 1,5 metro acima do nível do mar.
De acordo com o meteorologista Marcelo Pinheiro, a agitação no mar começa a diminuir só
na quinta-feira, ''mas ainda teremos ondas de até 2 metros”.
A mudança no tempo no último domingo motivou a passagem do fenômeno pela Região
Sul, cujo reflexo foi sentido no Litoral Paulista nesta tarde. A previsão é de que o tempo
continue frio no início e término do dia até quinta-feira.
“O tempo fica ensolarado e firme. Só na sexta-feira, uma nova frente fria deverá modificar a
temperatura. Há previsão de pancadas de chuva durante a noite''.
Guarujá
Por meio de sua assessoria de imprensa, o secretário de Meio Ambiente, Élio Lopes,
informou que o ponto mais crítico referente a ressacas fica no trecho entre a Praia do Góes
e a Fortaleza da Barra.
Conforme o secretário, o local sofre constantemente com a erosão do costado e efeitos da
profundidade do canal.
A Secretaria de Meio Ambiente fará uma avaliação no trecho nesta quarta. As demais praias
continuarão sendo monitoradas.
Em São Vicente, a praia do Gonzaguinha foi a mais atingida. O canal Alcides do Amaral
transbordou e os bairros Catiapoã e Cascatinha ficaram alagados.
Quarta-feira, 4 de maio de 2011 - 19h41
Guarujá
Moradores da Praia do Góes ficam isolados após ressaca no mar
De A Tribuna On-line
O píer foi parcialmente destruído e a única forma dos barcos ancorarem é na areia
Para moradores, a culpa é dos efeitos da dragagem do Canal do Estuário
*Simone Queirós
Os moradores da Praia do Góes estão praticamente isolados. Em razão dos efeitos da
ressaca do mar, o píer foi parcialmente destruído e a única forma dos barcos ancorarem
agora é na areia.
De acordo com o morador Cláudio Marcelo Barbosa de Brito, de 34 anos, nascido e criado
na comunidade caiçara, até mesmo a trilha que dá acesso à praia está repleta de perigos.
“Ontem à noite eu tentei passar pela trilha, por meio das pedras, mas não conseguia em
razão da ressaca. Por isso, tentei outro caminho, por cima do morro, mas com a escuridão
também não foi possível. Hoje eu saí às 5h20 de casa para trabalhar e consegui passar.
Minha esposa saiu com meus filhos pouco depois”.
O pescador Paulo Rogério Theodósio, de 46 anos, um dos cerca de 250 moradores do
local, chegou a alertar sobre o problema em junho do ano passado. Na ocasião, A Tribuna
esteve no local e constatou ainda a elevação do nível da areia da praia em decorrência do
depósito de sedimentos do mar.
Para os moradores, não há dúvidas que a culpa é dos efeitos da dragagem de
aprofundamento do Canal do Estuário. “Isso nunca aconteceu antes. Hoje vemos surfistas
aproveitando as ondas daqui, coisa que não acontecia antes”, disse Paulo, que vive já mais
de 20 anos no Góes.
Estudo
A opinião é compartilhada pelo secretário de Meio Ambiente de Guarujá, Élio Lopes, que já
analisa contratar uma universidade para providenciar um estudo sobre a relação entre as
ressacas e a dragagem. “É necessário um estudo técnico a respeito, mas as pessoas não
podem se omitir dos efeitos que têm ocorrido na praia e que nunca aconteceram antes”.
São Vicente
Em São Vicente, apesar da fúria do mar ter assustado muitos moradores, não houve
grandes danos materiais. Nos últimos meses, o calçadão do Gonzaguinha – área onde o
impacto das ondas foi maior – recebeu uma série de obras, visando reforçar sua estrutura
justamente para os dias de ressaca.
“Foi uma ressaca típica de arrebentar o calçadão. Fico feliz que não tenha acontecido nada,
pois mostra que nosso trabalho tem sido adequado”, comentou o prefeito Tercio Garcia.
Mesmo sem grandes problemas estruturais, a ressaca trouxe para o calçadão uma grande
quantidade de lixo. Nesta quarta-feira, só no período da manhã, cerca de 30 funcionários da
Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) carregaram 10 caminhões de
lixo.
Outro problema decorrente da ressaca aconteceu nos canais da Cidade. Especialmente nos
das avenidas Alcides de Araújo, Lourival Moreira do Amaral e Vereador Wilson Thomás. Até
o meio da noite de terça-feira ainda havia muitos moradores do Catiapoã, Cidade Náutica,
Sá Catarina de Moraes e Jardim Pompeba ilhados em suas casas.
Santos
Com a invasão das ondas na tarde de terça-feira, além do lixo e da lama trazidos pelo mar,
quem passou pela orla santista nesta manhã percebeu os estragos causados pela ressaca.
Alguns canais da Cidade amanheceram completamente cobertos de areia. Os trabalhos de
desassoreamento no local só deverão ser feitos quando a maré baixar, de acordo com a
Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Seserp).
Além disso, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) precisou interditar o trânsito até
às 18h30 no trecho da Avenida Saldanha da Gama (sentido ferry-boat), entre a Avenida
Coronel Joaquim Montenegro e a Rua Carlos de Campos, na Ponta da Praia.
Quarta-feira, 4 de maio de 2011 - 08h05
Fenômeno climático
Cidades avaliam estragos após ressaca
Após os transtornos da ressaca na Baixada Santista, esta quarta-feira é de muito trabalho
para os funcionários da Terracom, em Santos. Por conta do lixo e lama trazidos pelo mar, o
trecho da Avenida Saldanha da Gama (sentido ferry boat) entre a Avenida Coronel Joaquim
Montenegro e a rua Carlos de Campos, na Ponta da Praia, segue interditado para limpeza.
Segundo a Central da Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET), não há
outras interdições, e os ônibus circulam normalmente. Quem passou pela orla santista na
manhã desta quarta-feira percebeu o estrago feito pelo mar na tarde desta terça-feira. Por
volta de 9 horas, o Canal 2, próximo à Rua Euclides da Cunha, estava coberto de areia.
De acordo com o Instituto Climatempo, o fenômeno climático ocorreu como consequência
de um ciclone extratropical formado no Oceano Atlântico, o que derrubou a temperatura.
Há previsão de novo pico para esta quarta-feira, às 16 horas, quando a tábua das marés
aponta 1,5 metro de elevação. Nesta terça-feira, o pico foi de cerca de 1,6 metro.
O coordenador da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias, diz que o órgão monitora todos os
pontos da Cidade. E pede para que a população ligue para o telefone 199 em caso de
emergência.
Estragos na região
Em Santos, a força das águas destruiu muretas, invadiu um prédio e danificou postes de
luz, causando corte de energia em um trecho da orla da praia.
Um restaurante localizado na orla da praia, o Píer 1, teve sua porta destruída, alimentos
foram retirados pelos funcionários e água e luz foram cortadas. O estabelecimento não teve
atendimento ao público nesta terça-feira.
Além disso, dois postes de energia elétrica, localizados perto do Aquário, perderam
sedimento. O cabeamento que liga uma torre de iluminação à outra ficou exposto e, com
isso, foi preciso cortar a luz no trecho entre o Canal 6 e a Rua Carlos de Campos.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) precisou interditar a Avenida Saldanha da
Gama (sentido ferry boat) entre a Avenida Coronel Joaquim Montenegro e a rua Carlos de
Campos.
No Edifício Enseada, que fica no nº 180 da Avenida Almirante Saldanha da Gama,
novamente um susto. O mar invadiu a garagem, mas um alarme instalado no prédio após
tantos transtornos causados por ressacas fez com que os moradores retirassem seus carros
a tempo. Já na Zona Noroeste de Santos, diversos bairros sentiram as consequências da
ressaca e do aumento da maré. O canal da Av. Jovino de Melo transbordou.
Já em Guarujá, o ponto mais crítico foi trecho entre a Praia do Góes e a Fortaleza da Barra,
segundo o secretário de Meio Ambiente, Élio Lopes. Conforme o secretário, o local sofre
constantemente com a erosão do costado e efeitos da profundidade do canal. A Secretaria
de Meio Ambiente fará uma avaliação no trecho nesta quarta-feira. As demais praias
continuarão sendo monitoradas.
Em São Vicente, a praia do Gonzaguinha foi a mais atingida. O canal Alcides do Amaral
transbordou e os bairros Catiapoã e Cascatinha ficaram alagados.
Saldo dos estragos: R$ 28 mil
Os estragos causados pela força da ressaca de terça-feira custarão caro à Prefeitura: R$
28 mil para consertar cerca de 20 metros da extensão do muro de contenção situado
próximo ao Aquário Municipal, na Ponta da Praia. De acordo com a Secretaria de Serviços
Públicos (Seserp), 20 funcionários do Departamento da Administração Regional da Zona da
Orla e Intermediária (Dear-ZOI) trabalham nas intervenções.
A previsão é que até o final da próxima semana o serviço seja concluído. Além da murada,
está sendo recuperado um trecho de calçada no mesmo local com fissuras de 15 metros de
extensão. Os funcionários do Dear ZOI também atuam em pontos da mureta que vai do
Canal 6 ao Clube de Regatas Vasco da Gama. A rampa de acesso ao mar da Escola de
Esportes Náuticos da Secretaria de Esportes (Semes), próxima ao Aquário, já foi
consertada.
Evento ID 87: Ressaca – 28 a 31 de Maio de 2011.
Sábado, 28 de maio de 2011 - 17h53
Frente fria
Ressaca prevista por meteorologistas não atinge praias da região
Quem esperava uma ressaca como a do início do mês de maio se frustrou. Neste sábado, o
mar ficou bastante agitado em função da chegada de uma frente fria associada a um ciclone
extratropical. No entanto, a previsão de ondas de até 3,5 metros não se concretizou.
Neste domingo, a maré deve atingir 1,4 metro às 13h15, com pico de onda de 3,8 metros às
13 horas, de acordo com a Defesa Civil de Santos.
A previsão da meteorologia e da Capitania dos Portos é de que as condições climáticas
piorem, o que pode ocasionar a chegada de ventos provenientes do oceano de até 80 km/h.
Por conta disso, as embarcações devem evitar sair para alto mar.
De acordo com o Instituto Climatempo, ainda há risco de ressaca para segunda-feira. A
partir de terça, as ondas começam a diminuir, mas o mar permanece agitado.
Temperatura
O sistema meteorológico, mesmo com possibilidade de aberturas isoladas de sol, não
permite a elevação das temperaturas. Para este final de semana, os índices devem ficar
entre a mínima de 11º C e a máxima de 23º C nas cidades da Baixada Santista.
Estragos
Na última ressaca que atingiu as praias do litoral paulista, no início do mês, a força das
águas destruiu muretas na Ponta da Praia, em Santos; invadiu um prédio e danificou postes
de luz, causando corte de energia em um trecho da orla da praia. Em São Vicente, o
calçadão da praia do Gonzaguinha também foi danificado.
Terça-feira, 31 de maio de 2011 - 07h00
Meteorologia
Ressaca perde força no litoral paulista e frio continua
O mar continua agitado no litoral paulista, um pouco menos do que o final de semana.
"Continuamos sob ressaca", diz o meteorologista da Defesa Civil de Santos, Odair Alonso.
O fato de a água não ter invadido a avenida da praia, na segunda-feira não significa
ausência de ressaca, caracterizada pela formação de ondas de mais de 2,5 metros.
"As ondulações são formadas em alto mar e, dependendo de sua orientação, podem não
atingir a parte urbanizada da Cidade. A conformação de nossa baía estava oblíqua às
ondas, diferentemente do Rio de Janeiro, cuja posição estava perpendicular e permitiu a
invasão das águas como não ocorria havia 10 anos por lá", explica Alonso.
Os pescadores e navegadores de pequenas embarcações ainda precisam manter o alerta.
Só a partir do meio-dia de hoje, as ondas devem ficar mais baixas: passam de 3 metros
para 2,4 metros.
Frio
Os casacos ficarão fora do armário nesta semana. Um anticiclone é apontado como o
causador das baixas temperaturas. Ele faz a limpeza do céu à noite, removendo as
nuvens,que servem como um cobertor. "Sem as nuvens, o calor da Terra escapa par ao
espaço", detalha Alonso.
Mas a temperatura subirá gradativamente até sábado, quando, de acordo com o Instituto
Climatempo, a mínima atingirá 18 graus e a máxima, 23. Nesse dia, uma frente fria chega à
região, provocando tempo chuvoso constante.
"Até sexta-feira, predomina o frio durante a madrugada, sem chuvas. As temperaturas
mínimas geralmente ocorrem no amanhecer", comenta André Madeira, meteorologista do
Climatempo.
Evento ID 88: Ressaca – 08 a 10 de Junho de 2011.
Evento ID 89: Ressaca – 20 a 23 de Agosto de 2011.
Evento registrado durante o Programa de Monitoramento do Perfil
Praial – PBA-08.
Quarta-feira, 8 de junho de 2011 - 13h02
Meteorologia
Nova frente fria está a caminho e há previsão de ressaca no litoral paulista
O litoral paulista está sob influência nesta quarta-feira do ar seco e frio polar, que na noite
de ontem já podia ser sentido e colaborou para a queda na temperatura, segundo a
Climatempo. Na tarde de ontem, os termômetros chegaram a registrar 31º C na região. Por
volta das 13 horas de hoje, eles marcavam em torno de 23º C.
Mas uma nova frente fria que avança rapidamente sobre a Argentina vai trazer nesta quinta-
feira mais nuvens de chuva para o Estado de São Paulo. Ventos fortes podem voltar a
ocorrer na Grande São Paulo, e outras áreas do Estado, mas não tão intensos como ontem.
Na Baixada Santista, segundo a Defesa Civil de Santos, ventos atingiram 63 Km/h nesta
terça-feira.
Ressaca
Nesta quinta-feira, as ondas sobem na costa do Sudeste. No litoral paulista as ondas
podem chegar até 2 metros de altura no decorrer do dia e, no litoral do Rio de Janeiro, até à
noite, as ondas podem chegar a uma altura entre 3 e 3,5 metros.
Na sexta-feira, o mar segue muito agitado no litoral fluminense, com ondas entre 2,5 e 3
metros de altura. No litoral paulista e no litoral do Espírito Santo, as ondas na sexta-feira
ficam por volta de 1,5 metro. No sábado, as ondas diminuem em toda a costa, mas no litoral
fluminense ainda podem alcançar até 2 metros de altura.
No domingo, o mar fica baixo em toda a costa do Sudeste. Os ventos fortes deste sistema
elevam as ondas próximo à costa e, devido ao risco de ressaca, a navegação de pequenas
embarcações deve ser evitada.