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Prof. Diego Amorim [email protected]

REDAO DISCURSIVA TST / TJDFT

PROF. DIEGO AMORIMBraslia, dezembro de 2007.

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RedigirA redao para concurso traz em si as bases de qualquer tipo de composio. Como, no entanto, ela se encontra a servio de um objetivo prprio e bastante especfico, seu estilo apresenta caractersticas peculiares, que a distinguem da redao literria, tcnica ou rotineira. O texto para um concurso tem funo primordial de desenvolver idias, sejam informativas, argumentativas, narrativas ou descritivas. Nosso objetivo assim que voc adquira capacidade de expressar com competncia suas idias em redaes organizadas, objetivas, claras e corretas gramaticalmente.

Linguagem oral e linguagem escritaExiste uma diferena de expresso entre o texto oral e o escrito. Em contato direto com o falante, a lngua falada mais espontnea, mais viva, mais concreta, menos preocupada com a gramtica. Conta com vocabulrio mais limitado, embora em permanente renovao. J na linguagem escrita o contato entre quem escreve e quem l indireto; da seu carter mais abstrato, mais refletido; exige permanente esforo de elaborao e est mais sujeita aos preceitos gramaticais. O vocabulrio caracteriza-se por ser mais conservador. A lngua falada est provida de recursos extralingsticos, contextuais gestos, postura, expresses faciais que, por vezes, esclarecem ou complementam o sentido da comunicao. O interlocutor presente torna a lngua falada mais alusiva, ao passo que a escrita mais precisa.

Nveis de LinguagemA eficincia do ato de comunicao depende, entre outros requisitos, do uso adequado do nvel de linguagem. Enquanto cdigo ou sistema, a lngua abre possibilidades de um sem-nmero de usos que os falantes podem adotar segundo as exigncias situacionais da comunicao. s variaes sociais ou individuais que se observam na utilizao da linguagem cabe o nome de variantes lingsticas (dialetos). D-se o nome de fala, nveis de linguagem ou registros s variaes quanto ao uso da linguagem pelo mesmo falante, impostas pela variedade de situao. Para nosso estudo presente, interessa-nos duas modalidades: Linguagem culta: utilizam-na as classes intelectuais da sociedade, mais na forma escrita e, menos, na oral. de uso nos meios diplomticos e cientficos; nos discursos e sermes; nos tratados jurdicos e nas sesses do tribunal. O vocabulrio rico e so observadas as normas gramaticais em sua plenitude. O Supremo Tribunal Federal determinou o bloqueio imediato dos bens de todos os diretores envolvidos no escndalo do Banco do Brasil. A priori, a instituio dever prestar contas dos gastos de seis diretorias que foram aliciadas por meio de propina para a liberao de verbas a agncias publicitrias. Linguagem coloquial: utilizada pelas pessoas que, sem embargo do conhecimento da lngua, servem-se de um nvel menos formal, mais cotidiano. a linguagem do rdio, da televiso, meios de comunicao de massa tanto na forma oral quanto na escrita. Emprega-se o vocabulrio da lngua comum e a obedincia s disposies gramaticais relativa, permitindo-se at mesmo construes prprias da linguagem oral. Observe um texto coloquial. Brother, dentro dessa nova edio do Concurso 500 testes tem tudo para que minha prova role na maior. S de portugus so mais 800 questes. Ah, tem uma lista de livros e dicas para todos ficarem por dentro do que moleza que caiu na prova. Vou encarar este estudo.

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Frases curtasProcure sempre frases curtas. Uma, duas ou, no mximo, trs oraes por perodo sinttico. A frase curta tem vrias vantagens. A primeira diminuir o nmero de erros, principalmente em pontuao. A segunda tornar o texto mais claro. A terceira apresentar a idia de forma mais objetiva. Vincius de Moraes afirmava que "uma frase longa no mais que duas curtas". Perodos longos geralmente esto associados a idias incertas e facilitam falha na compreenso. Observe o exemplo com perodo longo: Mesmo fervidas diariamente, as lentes de contato gelatinosas ficam impregnadas de sujeira, o que pode at causar conjuntivite, mas, desde o comeo do ano, os mopes da Califrnia podem resolver o problema jogando as lentes no lixo pois l acabam de ser lanadas lentes descartveis que custam apenas 2,5 dlares cada, que s em julho estaro disponveis no Brasil. Veja como fica melhor: Mesmo fervidas diariamente, as lentes de contato gelatinosas ficam impregnadas de sujeira, o que pode causar conjuntivite. Desde comeo do ano, porm, os mopes da Califrnia podem resolver o problema. Acabam de ser lanadas lentes descartveis que custam apenas 2,5 dlares cada. Em julho, elas estaro disponveis tambm no Brasil.

Frases LongasObserve o texto a seguir presente no Manual de Estilo da Editora Abril. Enfim, toda vez que voc sentar-se mquina, postar-se diante do terminal ou pegar a caneta com o propsito de escrever, lembre-se de que sentenas de breve extenso, amide logradas por intermdio da busca incessante da simplicidade no ato de redigir, da utilizao frequente do ponto, do corte de palavras inteis que no servem mesmo para nada e da eliminao sem d nem piedade dos clichs, dos jargos to presentes nas laudas das matrias dos setoristas, da retrica discursiva e da redundncia repetitiva - sem aquelas interminveis oraes intercaladas e sem o abuso das partculas de subordinao como, por exemplo, "que", "embora", "onde", "quando", capazes de encomprid-las desnecessariamente, tirando em consequncia o flego do pobre leitor isso, para no falar que no custa refaz-las, providncia que pode aproximar o verbo e o complemento do sujeito, tais sentenas de breve extenso, insistimos antes que comeceos a chate-lo, so melhores e mais claros. Dad Squarisi, autora de diversos artigos sobre o uso de nosso idioma, descreve algumas tcnicas para evitar frases longas. a) substituir gerndio por ponto: Alunos recm-aprovados no vestibular chegaro universidade no segundo semestre podendo, se forem estudiosos, concluir o curso em quatro anos, fazendo em seguida um curso de ps-graduao. Observe como fica melhor:

Alunos recm-aprovados no vestibular chegaro universidade no segundo semestre do ano. Se forem estudiosos, podero concluir o curso em quatro anos e, em seguida, fazer uma ps-graduao.

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Prof. Diego Amorim [email protected] o gerndio seja correta em diversas situaes em nossa lngua, procure evitar seu uso em redao. A tendncia o uso incorreto. Alm do erro gramatical que geralmente provoca, o gerndio costuma alongar as frases. O publicitrio Ricardo Freire escreveu um manifesto "antigerundista". "Este artigo foi feito especialmente para que voc possa estar recortando, estar imprimindo e estar fazendo diversas cpias, para estar deixando discretamente sobre a mesa de algum que no consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrvel da comunicao moderna, o gerundismo." b) transforme a orao coordenada em novo perodo: Pensei em construir uma rodoviria maior e mais moderna, pois a que temos dentro em pouco ser insuficiente, mas os trabalhos a que me aventurei, necessrios ao conforto dos viajantes, no me permitiram a execuo de uma obra, embora til, prorrogvel. Observe como fica melhor: Pensei em construir uma rodoviria maior e mais moderna, pois a que temos dentro em pouco ser insuficiente. Mas os trabalhos a que me aventurei, necessrios ao conforto dos viajantes, no me permitiram a execuo de uma obra, embora til, prorrogvel. c) Livre-se do "j que": Os lderes europeus tiveram de falar em Ronald Reagan, j que a morte do cowboy presidente os surpreendeu reunidos em Paris na comemorao da passagem dos 60 anos do Dia D. Observe como fica melhor: Os lderes europeus tiveram de falar em Ronald Reagan. A morte do cowboy presidente os surpreendeu reunidos em Paris na comemorao da passagem dos 60 anos do Dia D. d) troque a orao adjetiva por adjetivo: Animal que se alimenta de carne - animal carnvoro. Pessoa que planta caf - cafeicultor. Criana que no tem educao - criana mal-educada.

Sentenas na forma positivaDiga o que . No o que no . Evite usar o "no" em redaes. Ele no acredita que o ministro chegue a tempo. Ele duvida que o ministro chegue a tempo. O presidente diz que no far alteraes na poltica econmica. O presidente nega alteraes na poltica econmica.

Qualidades

de um texto

A folha em branco a sua frente, o tempo passando e o desespero tomando conta do candidato. Essa uma cena que voc vai presenciar em inmeras pessoas no dia do concurso, mas no em voc. A sua dedicao far de voc um candidato tranqilo e confiante em suas idias e no seu texto final. Para que tal objetivo seja alcanado, vamos priorizar alguns detalhes fundamentais.

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Prof. Diego Amorim [email protected] existe redao em concurso feita em dez minutos. A idia e o texto devem seguir um processo de elaborao consistente e progressivo. Uma boa redao pede planejamento, organizao. Escrever um texto no significa apenas preencher o papel com frases soltas. Escrever pressupe uma srie de operaes anteriores. As qualidades de um texto podem ser agrupadas em cinco caractersticas: unidade, coerncia, contedo, conciso e coeso.

UnidadeUm bom texto expressa uma boa relao entre as idias. Observe que uma boa comunicao aquela em que o receptor reconhece com facilidade o assunto tratado e o posicionamento do emissor. Para tal, o primeiro passo para uma boa redao a unidade entre as idias. Todas as idias devem estar relacionadas a um foco principal, a uma inteno do comunicador. Definindo o primeiro perodo: O primeiro perodo fundamental para um bom pargrafo. Lembre-se de que o primeiro passo para que o pargrafo tenha unidade a formulao de uma idia inicial clara e objetiva. Se a primeira idia no ficar clara, certamente as demais ficaro comprometidas ou sem relao entre si ou com a idia central. Exemplo. Braslia a capital do Brasil. A cidade muita seca e alguns moradores reclamam disso. A cidade foi construda por um presidente que muita gente sente saudade dele. A cidade tem um lago e muitos parques, mesmo assim existe pouca rea de lazer. Os principais rgos do poder pblico esto em Braslia. Sendo assim, a cidade agrada a uns e no a outros. Como voc pde observar, as idias esto relacionadas a Braslia, porm no apresentam uma idia central, uma unidade. Encontram-se apenas informaes soltas e no dando suporte a um posicionamento maior. A primeira idia apresentada no pargrafo deve ser definida para servir aos propsitos do pargrafo e do texto como um todo. Observe o pargrafo abaixo: O corpo humano divide-se em trs partes: cabea, tronco e membros. A cabea a mais importante de todas, pois contm o crebro e os principais rgos do sentido. O tronco aloja o corao, os pulmes, o estmago, os intestinos, os rins, o fgado e o pncreas. Finalmente, os membros, que podem ser superiores (braos e mos) e inferiores (pernas e ps). Como voc percebeu, a idia central est totalmente relacionada com as idias dos demais perodos. um pargrafo com unidade em que os perodos se completam. Os perodos devem se auxiliar e, mesmo apresentando idias independentes, devem manter uma relao bem prxima.

Coerncia:A coerncia outra qualidade do pargrafo. Enquanto a unidade seleciona as idias, central e secundrias, escolhendo as mais importantes, a coerncia organiza a seqncia dessas idias, de modo que o leitor perceba facilmente como elas so importantes para o desenvolvimento do pargrafo. Mesmo que todos os perodos do pargrafo estejam relacionados entre si, ou dem suporte idia central, se faltar a organizao dessas idias, o pargrafo ser confuso, sem coerncia. Ser coerente ser organizado. Observe o texto abaixo: O So Paulo venceu muito bem os ltimos trs jogos que disputou. Semana passada, goleou o Flamengo por 5-1. Ontem, venceu mais uma vez: 4-0 no Vasco.

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Prof. Diego Amorim [email protected] citou no perodo inicial trs jogos e s abordou dois. Faltou coerncia. Observe outro texto: A cidade do Rio de Janeiro j foi sede de trs representaes significativas do poder pblico: prefeitura municipal, governo estadual e governo federal. O governo estadual (...). A prefeitura municipal (...). O governo federal (...). Ele citou as trs sedes em ordem crescente e abordou de forma desorganizada. Leia o texto abaixo: Braslia a melhor cidade do Brasil. A qualidade de vida apresenta dados que se destacam no cenrio nacional: baixa criminalidade, alto poder aquisitivo e boas opes de lazer. Tambm o clima propicia agradveis dias durante o ano inteiro. Infelizmente, muitas pessoas que moram aqui reclamam dos preos cobrados nos aluguis de apartamentos apertados. O pargrafo aborda inicialmente uma viso positiva em relao cidade e, no final, explora uma idia contrria idia principal.

ContedoA terceira qualidade o contedo. A idia a ser defendida no incio deve ser realada com exemplos ou argumentos ou relaes que acrescentem algo progressivamente. Muitas vezes, o autor apenas exemplifica com informaes redundantes e de conhecimento pblico que pouco ou nada servem para ampliar a idia e cativar o leitor. Observe o texto: A corrupo um mal presente em todos os poderes no Brasil. Os jornais informam diariamente casos como a compra de remdios faturados acima do preo normal para o Ministrio da Sade, ou como o desvio de verbas no governo do Rio de Janeiro e mesmo no Poder Judicirio com o envolvimento entre magistrados e traficantes. O pargrafo no apresentou dado algum relevante aps a idia inicial. Todos os exemplos, que poderiam ter sido citados brevemente, j esto implcitos no perodo.

ClarezaO escritor Miguel de Unamuno afirmava j em 1895 que "escreve claro quem concebe ou imagina claro". O concurso espera de voc um texto rpido e claro. A mensagem deve primeiramente indicar ao leitor o pensamento bsico e os argumentos sobre a idia principal. Quem l uma redao no pode se irritar e ficar procurando reler vrias vezes para compreender uma simples idia. A clareza na redao depende, antes de mais nada, da apresentao pensamento inicial: no se podem transformar idias confusas em mensagens claras. Se no conhecemos o assunto abordado, conseguiremos, no mximo, comunicar nossa incompetncia. Observe o texto abaixo com falta de clareza. Investigar as causas principais que fizeram desabrochar no meu esprito durante os anos to distantes da infncia que no voltam mais e da qual poucos traos guardo na memria, j que tantos anos se escoaram, a vocao para a Engenharia tarefa que pelas razes expostas, me praticamente impossvel e, ouso acrescentar que, mesmo para um psiclogo acostumado a investigar as profundezas da mene humana, essa pesquisa seria sobremodo rdua para no dizer impossvel. Imagine como o leitor receber sua mensagem. Procure ser o mais claro possvel. Evite termos que possam prejudicar o entendimento. Segue um exemplo de como se deve buscar a perfeita compreenso por parte do leitor.

ConcisoO tempo disponvel que se tem para escrever no permite que voc perca tempo com coisas sem importncia para o desenvolvimento de sua idia principal. Mesmo aos argumentos e informaes importantes, deve-se dedicar o tempo estritamente necessrio.

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Prof. Diego Amorim [email protected] concisas contribuem para que o candidato tire o mximo proveito do espao no papel. As frases extravagantes nada acrescentam ao contedo. Pior: prejudicam. Em nome da conciso, claro, no se devem sacrificar as idias importantes nem eliminar as consideraes pertinentes. O ideal est no perfeito equilbrio entre os dados que se pediram e aqueles que se oferecem. Detalhes

irrelevantes so dispensveis: o texto deve ir direto ao que interessa, sem rodeios ou redundncias, sem caracterizaes e comentrios suprfluos, livre de adjetivos e advrbios inteis, sem o recurso subordinao excessiva. A seguir, um exemplo de perodo mal construdo, prolixo: O assassnio do Presidente Kennedy, naquela triste tarde de novembro, quando percorria a cidade de Dallas, aclamado por numerosa multido, cercado pela simpatia do povo do grande Estado do Texas, terra natal, alis, do seu sucessor, o Presidente Johnson, chocou a humanidade inteira no s pelo impacto emocional provocado pelo sacrifcio do jovem estadista americano, to cedo roubado vida, mas tambm por uma espcie de sentimento de culpa coletiva, que nos fazia, por assim dizer, como que responsveis por esse crime estpido, que a Histria, sem dvida, gravar como o mais abominvel do sculo. Nesse texto, h vrios detalhamentos desnecessrios, abusou no emprego de adjetivos (triste, numerosa, grande, jovem, etc.), o que lhe confere carga afetiva injustificvel, sobretudo em texto oficial, que deve primar pela impessoalidade. O assassnio do Presidente Kennedy chocou a humanidade inteira, no s pelo impacto emocional, mas tambm por um sentimento de culpa coletiva por um crime que a Histria gravar como o mais abominvel do sculo.

CoesoTodas as partes da mensagem devem guardar relao entre si. Para isso, no se deve avanar aos saltos e retroceder para completar idias que se deixaram incompletas em pargrafos anteriores. Cada orao deve vincularse com a seguinte. Tambm entre os diversos pargrafos deve-se fazer presente a sensao natural de continuidade e interligao das diversas idias. Chega-se, assim, unidade e coerncia do texto. A coeso faz com que o leitor entenda mais facilmente a mensagem, fazendo-o sentir-se como que levado pela mo, ao longo dos diversos pargrafos, at o final do texto. A conexo entre os diversos pargrafos fica mais ntida mediante palavras e expresses de transio, tais como assim sendo, desse modo, apesar disso, etc.

Estrutura do TextoPargrafoOs pargrafos so as paredes de palavras que mantm toda a casa textual erguida. Eles se relacionam dinmica e progressivamente. O pargrafo seguinte sempre estar aprimorando o anterior, cada qual com sua idia central ao redor da qual circulam tijolos secundrios. Podemos defini-lo como um grupo de perodos relacionados uns com os outros e governados por uma idia central, formando uma seqncia unida, coerente e consistente de idias associadas entre si. Um bom pargrafo deve possuir dois princpios: Todas as idias devem estar organizadas e concentradas ao redor de uma idia central para formar um raciocnio. Cada pargrafo apresenta o raciocnio geral, com uma idia principal e introdutria; o segundo pargrafo relaciona-se com o primeiro, o terceiro relaciona-se com o segundo, numa cadeia de raciocnios. O ltimo fecha o ciclo e constitui a concluso. O entrelaamento de um pargrafo com outros, ou a ligao de um raciocnio com outro, d coeso ao texto. No livro A Redao pelo Pargrafo, publicado pela UnB, encontramos alguns exemplos de pargrafos.

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Prof. Diego Amorim [email protected] 1: Ao cuidar do gado, o peo monta e governa os cavalos sem maltrat-los. O modo de tratar o cavalo parece rude, mas o vaqueiro jamais cruel. Ele sabe como o animal foi domado, conhece as qualidades e defeitos do animal, sabe onde, quando e quanto exigir do cavalo. O vaqueiro aprendeu que pacincia e muitos exerccios so os principais meios para se obter sucesso na lida com os cavalos, e que no se pode exigir mais do que preciso. Exemplo 2: A distribuio de renda no Brasil injusta. Embora a renda per capita brasileira seja estimada em US$ 2.000 anuais, a maioria do povo ganha menos, enquanto uma minoria ganha dezenas ou centenas de vezes mais, conforme informao do IBGE. A maioria dos trabalhadores ganha o salrio mnimo, que vale cerca de US$ 65 mensais; muitos nordestinos recebem a metade do salrio mnimo. Dividindo essa pequena quantia por uma famlia onde h crianas e mulheres, a rende per capita fica ainda mais reduzida; contando-se o nmero de desempregados, a renda diminui um pouco mais. H pessoas que ganham cerca de US$ 10.000 mensais; outras ganham muito mais, ainda. O contraste entre o pouco que muitos ganham e o muito que poucos ganham prova a distribuio de renda em nosso pas injusta.

Idia CentralA prtica de construir o pargrafo ao redor da idia central muito til e facilita o desenvolvimento das outras idias. Lembre-se de que a primeira idia causa um impacto forte no leitor e, por isso mesmo, deve ser escolhida com cuidado.

Idias SecundriasAlm da idia central, o pargrafo possui as idias secundrias que sustentam a primeira. Essas idias so informaes, detalhes ou explicaes que completam e argumentam o pensamento inicial. A falta de idias secundrias enfraquece ou quebra totalmente o poder da principal.

Dicas para escrever melhor1. Defina bem a idia e os argumentos antes de iniciar o texto.2. Organize as idias num esquema que ser o do seu texto. 3. Observe se existe uma boa relao entre as idias definidas. 4. Escreva primeiro o desenvolvimento, aborde especificamente cada idia. 5. Faa um bom primeiro pargrafo, sendo bem claro sobre sua idia, resumindo seu desenvolvimento numa linguagem abrangente. 6. Cada pargrafo deve abordar uma idia principal apenas, relacionada idia central. 7. O pargrafo no aborda repetidamente a idia de um pargrafo anterior com o mesmo enfoque. 8. Sempre faa um esboo daquilo a ser escrito. 9. Verifique se as idias principais e secundrias esto relacionadas idia principal da abordagem escolhida. 10. No acumule muitas idias em um mesmo pargrafo. 11. No faa perodos ou pargrafos muito curtos ou longos. 12. Elimine palavras repetidas. 13. Cuidado com a letra (ela no precisa ser bonita, basta ser legvel). 14. Cuidado com a margem. Observaes: ____________________________________________________________________________________________

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Prof. Diego Amorim [email protected]____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________

Dicas para a hora da prova1. Comece pela prova de redao.2. 3. 4. 5. 6. Leia atentamente as instrues da prova. Elabore seu esquema. Escreva o rascunho de seu desenvolvimento. Escreva o rascunho de sua introduo. Escreva o rascunho de sua concluso. Identifique seus pargrafos, no seja displicente. Esse processo deve durar de trinta a quarenta e cinco minutos. Agora, faa a prova objetiva com calma, comeando pela matria que voc mais sabe, decrescentemente. Passe as respostas para o gabarito oficial. Leia seu texto e corrija eventuais distraes. Passe a limpo seu texto.

7.8. 9. 10. 11.

RedaoPRIMEIRO PASSO: Levantar idias. Assim que voc recebe sua proposta de redao, uma srie de idias sobre o assunto vm a sua cabea. Procure registrar os pensamentos no papel. Fatos, informaes, opinies, tudo. No se preocupe se a lista parece desordenada. Imagine que voc recebeu como proposta de redao o tema: poluio dos rios. bvio que as idias no vo aparecer do nada. Procure relacionar causa, conseqncia, soluo e tudo mais que possa ajudar.

SEGUNDO PASSO: organizar as idias. Temos um conjunto desorganizado de idias sobre um tema, porm percebemos que podemos agrupar alguns tpicos. Certamente alguns aspectos pensados sero desprezados. O importante voc buscar um posicionamento sobre o tema proposto. TERCEIRO PASSO: definir o seu posicionamento em relao ao tema. O tema proposto precisa ser limitado a um posicionamento. Voc no conseguir abarcar todas as facetes do tema. preciso escolher uma idia principal. Observe alguns possveis posicionamentos sobre o tema: 1. Causas do aumento da poluio no Brasil. 2. A atuao do governo no combate poluio.

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Prof. Diego Amorim [email protected]. Poluio e educao. QUARTO PASSO: encontrar as idias que daro suporte sua idia principal. Uma boa idia principal no significa grande coisa se no encontrarmos argumentos consistentes para demonstrar nosso posicionamento. QUINTO PASSO: iniciar o pargrafo de desenvolvimento, pois com ele que se comea um texto, assim se evita a fuga ao tema, e o famoso branco ficar olhando para o folha em branco sem saber sequer por onde comear, gerao espontnea no serve ao concurso.

Defeitos do TextoAgora, trataremos de erros que prejudicam o bom texto.

Prolixidade importante que se eliminem as expresses suprfluas e os pormenores excessivos. Muitas vezes, o autor acredita que, escrevendo bastante, utilizando frases de efeito, tornar o texto mais rico. Na verdade, isso s atrapalha. Elimine as idias sem importncia, as repeties, os exemplos demasiados, os adjetivos suprfluos. Observe exemplo de texto prolixo no Manual de Estilo da Editora Abril.

Frases feitasOs lugares-comuns e os clichs s empobrecem o textos, no acrescentando nada e revelando linguagem limitada. Porque o futuro de todos ns. Devemos unir nossos esforos. Fechar com chave de ouro. A nvel de Chegar a um denominador comum Deixar a desejar Estourar como uma bomba Fortuna incalculvel Inserido no contexto Levantar a cabea e partir para outra A esperana a ltima que morre. Os jovens so o futuro da nao

Falta de paralelismoQuando se coordenam elementos (substantivos, adjetivos, advrbios, oraes), necessrio que eles apresentem estrutura gramatical idntica. Observe: Procuravam-se solues para satisfazer os operrios e que agradassem aos empresrios. Corrigindo: Procuravam-se solues para satisfazer os operrios e agradar aos empresrios. As cidades paulistas e as cidades do Paran apresentam muitas afinidades. Corrigindo: As cidades paulistas e as paranaenses apresentam muitas afinidades. Ocorrem distrbios devido revolta dos estudantes e porque no atenderam suas reivindicaes.

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Prof. Diego Amorim [email protected]: Ocorrem distrbios devido revolta dos estudantes e ao no atendimento de suas reivindicaes.

QuesmoO uso reiterado do que pode constituir erro de estilo. O jornalista que redigiu a reportagem que apareceu no jornal receber o prmio que todos desejavam. Voc tem que ter uma letra que todos possam entender o que est escrito. O diretor afirmou que o relatrio que foi escrito denuncia que tudo foi feito errado. Os amigos que ouvem o programa que voc produz dizem que as notcias que voc comenta so falsas.

AmbigidadeAmbigidade, na frase, a obscuridade de sentido. Frases ambguas permitem duas ou mais interpretaes diferentes, devendo, por isso, ser evitadas em textos que devem primar pela clareza e preciso, conforme o caso dos textos legais e dos expedientes administrativos. (A ambigidade precioso recurso expressivo na linguagem potica, no humorismo e na publicidade.) Exemplo de frase de sentido ambguo: A esse respeito, Evanildo Bechara (2002, p. 567-568) entende que na realidade no se trata de regncia preposicional do sujeito, mas do contato de dois vocbulos que, por hbito e por eufonia, costumam vir incorporados na pronncia. Para esse gramtico, portanto, a contrao admissvel. Ambguo: O Deputado discutiu com o Presidente da Comisso o seu descontentamento com a aprovao do projeto. A ambigidade dessa frase est no pronome possessivo seu: o descontentamento do Deputado ou do Presidente da Comisso? Para que o sentido fique claro, o pronome deve ser eliminado. Claro: O Deputado, descontente com a aprovao do projeto, discutiu o assunto com o Presidente da Comisso. Ou, caso o entendimento seja outro: Claro: O Deputado discutiu com o Presidente da Comisso o descontentamento deste com a aprovao do projeto.

PleonasmoPleonasmo a redundncia ou a repetio de um termo ou de uma idia. Seu emprego legtimo quando, com fins de nfase, o emissor quer realar uma idia ou uma imagem, como nestes exemplos: O Deputado quis ver os acontecimentos com os prprios olhos. Um sonho que se sonha coletivamente est fadado a transformar-se em realidade. A questo foi debatida por horas, sem que se chegasse a uma concluso final. Entretanto, quando a redundncia ou repetio desnecessria, ou seja, quando no traz reforo algum idia, o pleonasmo antes um vcio de linguagem que denota ignorncia quanto ao sentido das palavras e desleixo para com a lngua. o que mostram os exemplos a seguir, nos quais est sobrando a palavra em negrito: 11

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Todos os parlamentares foram unnimes em apoiar a proposta. Em sua breve alocuo, defendeu mais verbas para a Sade. Quantos no so os crimes cometidos contra o Errio Pblico? O palestrante apresentar um panorama geral da situao atual da economia brasileira. Por sorte, ningum se machucou quando a laje caiu abaixo.

Sugestes de temas para TST / TJDFT:1) O Poder Judicirio e a corrupo no Brasil 2) O Poder Judicirio julga o Poder Judicirio. 3) A importncia da Justia do Trabalho. 4) O governo Lula e seus desafios. 5) Modernizao e agilizao da Justia Brasileira 6) Praticar a justia com equilbrio dever de todo cidado. 7) Justia: uma preocupao constante. 8) Liberdade: conquista individual e coletiva assegurada pela justia. 9) Sem trabalho, no existe dignidade. 10) Responsabilidade social dos rgos pblicos. 11) Participao social no processo judicirio. 12) A importncia da justia para a cidadania. 13) A vida no um enigma a ser decifrado, mas um mistrio a ser vivido. 14) O trabalho e o desemprego na sociedade atual. 15) A segurana coletiva inicia em atitudes individuais. 16) A liberdade de uma pessoa termina onde comea a liberdade de outra. 17) Os princpios a serem seguidos para evitar a morosidade da justia. 18) Funcionalismo pblico e seu papel social. 19) Estabilidade funcional: direito ou privilgio? 20) As relaes sociais e a justia brasileira. Tema Considere o trecho abaixo e redija um texto dissertativo, entre 25 e 30 linhas, em que voc dever discutir a relao entre ensino tradicional e o uso de tecnologias como apoio educao no Brasil. Ateno: voc no precisa concordar com as idias do texto. O importante discutir o tema proposto. Texto Muito se tem falado sobre o uso do computador como ferramenta educacional. Poucos trabalhos, porm, refletem a extenso do tema, deixando de avaliar os discursos produzidos e a divulgao cientfica. Uma das comunicaes apresentadas no Congresso de Leitura (Cole) da Unicamp, denominada "A mdia informatizada no ensino: uma anlise do discurso em revistas de educao", abordou parte do deslumbramento que as pessoas sentem perante a tecnologia computacional. Apesar dos benefcios reconhecidos pelo professor Jos Lus Machado, ele relata um estudo atual sobre a decepo pelo uso do computador. Esse trabalho, desenvolvido nos Estados Unidos, mostra que muitas disciplinas bases 12

Prof. Diego Amorim [email protected] lecionadas nas escolas esto sendo hoje rapidamente substitudas por aulas de computador, robotizando a educao. "Antes do computador, existe o letramento. Com o computador, temos acesso ao mundo, mas para acessar o mundo precisamos entend-lo", aconselha, acrescentando que o verbalismo da imagem pode desviar as pessoas da realidade.

Tema Como de conhecimento comum, o governo federal lanou o Programa Fome Zero, que visa, entre outras coisas, erradicar a fome do pas. Mas ser que basta acabar com a fome? Ser que um programa como o que se prope capaz de possibilitar s pessoas acesso pleno cidadania plena no Brasil? Levando em conta o trecho de uma msica do grupo Tits, abaixo, e outras informaes do seu conhecimento, redija uma dissertao sobre o tema: Fome zero e cidadania plena. No ultrapasse 30 linhas. Texto A gente no quer s comida. A gente quer comida diverso e arte. A gente no quer s comida. A gente quer sada para qualquer parte. A gente no quer s comida. A gente quer bebida, diverso, bal. A gente no quer s comida. A gente quer a vida como a vida quer.

Tema Levando em conta o fragmento abaixo e outras informaes do seu conhecimento, redija uma dissertao sobre o tema: Ensino distncia: uma nova ferramenta para a educao. No ultrapasse 30 linhas. Texto MEC alerta sobre a forma correta de ensinar pela internet. Cursos distncia via internet no podem repetir o modelo da escola tradicional. O alerta foi feito nesta quarta-feira pela pesquisadora Lea Fagundes, da UFRS, durante o seminrio "Plataforma para a Educao a Distncia Via Internet", promovido pelo MEC. "Se as instituies pensam que podem fazer material institucional e pr tudo na mquina para o aluno receber, o desenvolvimento da inteligncia est perdido." Hoje, 60 mil estudantes brasileiros cursam graduao a distncia. A coordenadora cientfica do Laboratrio de Estudos Cognitivos do Instituto de Psicologia da UFRS prev o crescimento do nmero de pessoas dependentes da mquina, caso as universidades e escolas apenas reproduziram no computador o contedo apresentado em sala de aula. Lea lembra que, at recentemente, o ensino distncia consistia em mandar o material pelo correio e a "pessoa tinha de se virar", tornando mais difcil o aprendizado a distancia do que em sala de aula. "Era 50% de reprovao." Lea explica que a busca por um modelo que enriquea o ambiente de aprendizagem e estimule a participao das pessoas. O aluno tem um tem atendimento individual, mas no est sozinho. A qualquer momento pode interagir com outras pessoas, ver o que outro est pensando ou como resolveu determinada questo. 13

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Tema Texto Leia atentamente o texto abaixo. Por meio de sua explorao do mercado mundial, a burguesia deu um carter cosmopolita produo e ao consumo em todos os pases. Para desespero dos reacionrios, retirou da indstria sua base nacional. As velhas indstrias nacionais foram destrudas ou esto-se destruindo dia a dia. So suplantadas por novas indstrias, cuja introduo se torna uma questo de vida e morte para todas as naes civilizadas, por indstrias que no empregam matrias-primas autctones, mas matriasprimas vindas das zonas mais remotas; indstrias cujos produtos se consomem no somente no prprio pas, mas em todas as partes do globo. Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pela produo nacional, encontramos novas necessidades que requerem para sua satisfao os produtos das regies mais longnquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento local e da auto-suficincia das naes, desenvolvem-se, em todas as direes, um intercmbio e uma interdependncia universais. E isso tanto na produo material quanto na intelectual. (...) Com o rpido aprimoramento dos meios de produo, com as imensas facilidades dos meios de comunicao, a burguesia arrasta todas as naes, mesmo as mais brbaras, para a civilizao. Os baixos preos de suas mercadorias formam a artilharia pesada com que destri todas as muralhas da China, com que obriga capitulao dos brbaros mais hostis aos estrangeiros. Fora todas as naes, sob pena de extino, a adotarem o modo burgus de produo; fora-as a adotarem o que ela chama de civilizao, isto , a se tornarem burguesas. Em uma palavra, cria um mundo sua imagem. MARX, Karl e ENGELS, F. Manifesto Comunista. Nesse texto, escrito no sculo XIX, Marx e Engels expem uma anlise do capitalismo. Elabore uma dissertao capaz de demonstrar que voc compreendeu o tema, tem informaes sobre ele e sabe argumentar a respeito dele. Tema Com base no texto abaixo: Redija uma dissertao a partir das idias apresentadas. Fundamente seus pontos de vista com argumentos lgicos. As diversas definies propostas para Responsabilidade Social refletem as abordagens que iro determinar o seu significado e a sua prtica ao longo do tempo. Conforme afirmam Certo e Peter (1993), um dos maiores debates nesse campo acontece entre a concepo clssica e contempornea de 14

Prof. Diego Amorim [email protected] Responsabilidade Social. Segundo eles, o ponto de vista clssico, representado entre outros pelos argumentos de FRIEDMAN (1962), sustenta que as empresas no devem assumir qualquer responsabilidade para alm do domnio do seu negcio. Nesta perspectiva, a responsabilidade social seria inerente prpria natureza da atividade empresarial, incluindo a gerao de empregos, renda e o atendimento s necessidades dos clientes. De acordo com o ponto de vista contemporneo, citado por Certo e Peter (1993): as empresas so vistas como importantes e influentes membros da sociedade, sendo responsveis por ajudar a manter e melhorar o bem estar da sociedade como um todo. Esta concepo defendida, entre outros, por Drucker (1984) que afirma que a Responsabilidade Social transcende a esfera negocial e inclui uma srie de relaes da empresa com o ambiente no qual est inserida. A responsabilidade social corporativa e a sua influncia na percepo e na deciso de compra do consumidor Elaine Cristina Arantes, Elis Regina da Silva, Karoline Aparecida Taner e Maira Machado

Observaes dos Editais

TST8. DA PROVA DISCURSIVA (somente para os cargos de Analista Judicirio) 8.1 A prova discursiva para os candidatos aos cargos de Analista Judicirio valer 10,00 pontos e consistir na elaborao de texto, com no mximo 30 linhas, acerca de temas da atualidade, exceto para o cargo de Analista Judicirio rea: Judiciria, cujo tema versar acerca de matrias constantes do item 16 deste edital. 8.2 As provas discursivas devero ser feitas pelo prprio candidato, mo, em letra legvel, com caneta esferogrfica de tinta preta, fabricada em material transparente, no sendo permitida a interferncia e/ou a participao de outras pessoas, salvo em caso de candidato que tenha solicitado atendimento especial para a realizao das provas. Nesse caso, se houver necessidade, o candidato ser acompanhado por um agente do CESPE/UnB devidamente treinado, para o qual dever ditar o texto, especificando oralmente a grafia das palavras e os sinais grficos de pontuao. 8.3 A folha de texto definitivo da prova discursiva no poder ser assinada, rubricada nem conter, em outro local que no o apropriado, qualquer palavra ou marca que a identifique, sob pena de anulao da prova discursiva. Assim, a deteco de qualquer marca identificadora no espao destinado transcrio de texto definitivo acarretar a anulao da prova discursiva. 8.4 A folha de texto definitivo ser o nico documento vlido para avaliao da prova discursiva. A folha para rascunho no caderno de provas de preenchimento facultativo e no valer para tal finalidade. 8.5 A folha de texto definitiva no ser substituda por erro de preenchimento do candidato. 11.2.5 A prova discursiva para os cargos de Analista Judicirio valer 10,00 pontos e ser corrigida conforme critrios a seguir: a) em casos de fuga ao tema, de no haver texto ou de identificao em local indevido, o candidato receber nota ZERO na prova discursiva; b) a apresentao e a estrutura textuais e o desenvolvimento do tema totalizaro a nota relativa ao domnio do contedo (NC); c) a avaliao do domnio da modalidade escrita totalizar o nmero de erros (NE) do candidato, considerando-se aspectos tais como: pontuao, morfossintaxe e propriedade vocabular; d) ser computado o nmero total de linhas (TL) efetivamente escritas pelo candidato;15

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e) ser desconsiderado, para efeito de avaliao, qualquer fragmento de texto que for escrito fora do local apropriado e/ou que ultrapassar a extenso mxima de linhas estabelecidas no subitem 8.1; f) ser calculada, ento, para cada candidato, a nota na prova discursiva (NPD), como sendo igual a NC menos duas vezes o resultado do quociente NE / TL; g) se NPD for menor que zero, ento, considerar-se- NPD = zero. 11.2.6 A prova discursiva ser anulada se o candidato no devolver sua folha de texto definitivo. 11.2.7 Sero eliminados do concurso pblico os candidatos aos cargos de Analista Judicirio que obtiverem nota inferior a 5,00 pontos na prova discursiva. 11.2.8 O candidato que se enquadrar no subitem anterior no ter classificao alguma no concurso.

TJDFT8 DA PROVA DISCURSIVA (somente para o cargo de Analista Judicirio) 8.1 A prova discursiva, de carter eliminatrio e classificatrio, para os candidatos aos cargos de Analista Judicirio, valer 10,00 pontos e consistir na elaborao de texto acerca de matrias constantes do item 15 deste edital. 8.2 A prova discursiva tem o objetivo de avaliar o contedo conhecimento do tema, a capacidade de expresso na modalidade escrita e o uso das normas do registro formal culto da Lngua Portuguesa. O candidato dever produzir, com base em temas formulados pela banca examinadora, textos narrativos, dissertativos ou descritivos, primando pela coerncia e pela coeso. 8.3 A prova discursiva dever ser feita pelo prprio candidato, mo, em letra legvel, com caneta esferogrfica de tinta preta, confeccionada em material transparente, no sendo permitida a interferncia e/ou a participao de outras pessoas, salvo em caso de candidato que tenha solicitado atendimento especial para a realizao da prova. Nesse caso, se houver necessidade, o candidato ser acompanhado por um agente do CESPE/UnB devidamente treinado, para o qual dever ditar o texto, especificando oralmente a grafia das palavras e os sinais grficos de pontuao. 8.4 A folha de texto definitivo da prova discursiva no poder ser assinada, rubricada nem conter, em outro local que no o apropriado, qualquer palavra ou marca que a identifique, sob pena de anulao da prova discursiva. Assim, a deteco de qualquer marca identificadora no espao destinado transcrio do texto definitivo acarretar a anulao da prova discursiva. 8.5 A folha de texto definitivo ser o nico documento vlido para avaliao da prova discursiva. A folha para rascunho no caderno de provas de preenchimento facultativo e no valer para tal finalidade. 8.6 A folha de texto definitivo no ser substituda por erro de preenchimento do candidato. 10.2.2 A prova discursiva, de carter eliminatrio e classificatrio, valer 10,00 pontos e ser corrigida conforme critrios a seguir. a) em casos de fuga ao tema, de no haver texto ou de identificao em local indevido, o candidato receber nota ZERO na prova discursiva; b) a apresentao e a estrutura textuais e o desenvolvimento do tema totalizaro a nota relativa ao domnio do contedo (NC); c) a avaliao do domnio da modalidade escrita totalizar o nmero de erros (NE) do candidato,16

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considerando-se aspectos tais como: pontuao, morfossintaxe e propriedade vocabular; d) ser computado o nmero total de linhas (TL) efetivamente escritas pelo candidato; e) ser desconsiderado, para efeito de avaliao, qualquer fragmento de texto que for escrito fora do local apropriado e/ou que ultrapassar a extenso mxima de linhas; f) ser calculada, ento, para cada candidato, a nota na prova discursiva (NPD), como sendo igual a NC menos duas vezes o resultado do quociente NE / TL; g) se NPD for menor que zero, ento, considerar-se- NPD = zero. 10.2.3 A prova discursiva ser anulada se o candidato no devolver sua folha de texto definitivo. 10.2.4 Sero eliminados do concurso pblico os candidatos que obtiverem nota inferior a 5,00 pontos na prova discursiva. 10.2.5 O candidato que se enquadrar no subitem anterior no ter classificao alguma no concurso.

Observaes importantes:Composio das aulas:1. 2. 3. 4. Esta pliade composta de 15 horas-aula. A primeira aula ser expositiva e constar da macroestrutura textual. A segunda aula ser tambm expositiva e constar da microestrutura textual. A terceira aula ser expositiva e constar das maiores dvidas que se tem a respeito das provas de concurso pblico acerca da redao: verdades e mentiras.

Entrega e devoluo de redaes:1. Na primeira aula, ser redigida uma redao, em sala de aula, que ser entregue e apenas ser aceita nesse dia. 2. Ser dado outro tema para que o aluno leve para casa e entregue a redao no segundo dia de aula. 3. No segundo dia de aula, ser redigida, em sala outra redao, a terceira do curso, que ser entregue e apenas ser aceita nesse dia. Nesse dia ainda sero entregues as redaes feitas no primeiro dia. 4. No terceiro dia de aula, sero devolvidas as redaes feitas no segundo dia e as feitas em casa e entregues no segundo dia. P.S. A BEM DO BOM ANDAMENTO DO CURSO, EM NENHUMA HIPTESE, SERO RECEBIDAS REDAES FORA DO PRAZO ESTABELECIDO ACIMA.

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O sucesso est dentro de ns mesmos, basta que a encontremos. Professor Diego Amorim

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