REDAÇÃO Estrutura Argumentativa

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REDAÇÃO Estrutura Argumentativa. PROF. VANILTON PEREIRA. ESTRUTURA BÁSICA Introdução Desenvolvimento Conclusão. Funções Básicas Introdução - introduz; Desenvolvimento - desenvolve ; 3. Conclusão - conclui. ESTRUTURA DA REDAÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

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Unidade I - Conceito de texto

REDAO

Estrutura ArgumentativaPROF. VANILTON PEREIRA

ESTRUTURA BSICA

Introduo DesenvolvimentoConclusoFunes Bsicas

Introduo - introduz;

Desenvolvimento - desenvolve;

3.Concluso - conclui.ESTRUTURA DA REDAOA prova de redao exigir de voc a produo de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, cientfica, cultural, poltica ou filosfica. Os aspectos a serem avaliados relacionam-se s competncias que voc deve ter desenvolvido durante os anos de escolaridade.Voc dever defender uma tese, apoiada em argumentos e, finalmente, apresentar uma proposta de interveno social que respeite os direitos humanos.ESTRUTURATESEOpinio a respeito do tema proposto.Nela voc deve fazer a contextualizao da temtica e posterior apresentao da sua opinio de forma clara e concisa.ESTRUTURAARGUMENTAODefesa do ponto de vista atravs de argumentos consistentes e convincentes.Lembre-se que a dissertao argumentativa tem como principal objetivo persuadir o leitor e convenc-lo de que a sua opinio a correta.Os argumentos devero ser consistentes e estruturados de forma coerente e coesa, de modo a formar uma unidade textual.ESTRUTURACONCLUSORetomada das ideias centrais do texto e apresentao de pelo menos uma Soluo-Hiptese (proposta de interveno social) para a resoluo da problematizao.Se o autor do texto aborda uma problemtica, deve propor uma soluo para ela. Cuidado para no apresentar solues utpicas ou bvias.EM SNTESEO texto dissertativo-argumentativo um texto opinativo que se organiza na defesa de um ponto de vista sobre determinado assunto. Nele, a tese fundamentada com explicaes e argumentos, para formar a opinio do leitor, tentando convenc-lo de que a ideia defendida est correta. preciso, portanto, expor e explicar ideias. Da a sua dupla natureza: argumentativo porque defende uma tese, uma opinio, e dissertativo porque se utiliza de explicaes para justific-la.ESTRUTURA DA REDAOTEMA

TESE

ARGUMENTOS

PROPOSTA DE INTERVENOINTRODUO

Alguns Conceitos

Ato ou efeito de introduzir ou introduzir-se; entrada; admisso.Ao de fazer entrar; penetrao.O que prepara a compreenso de um tema ou a prtica de uma atividade; iniciao.Texto preliminar e explicativo de uma obra.Apresentao de um tema.

Fonte: http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa/introdu%C3%A7%C3%A3o;jsessionid=s0VsQE1mJIZS515LKeq9Bg__

Funes da Introduo:

a)Explicitar o tema (contextualizar). b)Apresentar sua tese, sua opinio sobre o tema.Exemplo:

Tema: Qual a sua opinio sobre a reduo da maioridade penal?1 PassoContextualize, tentando perceber o que desencadeou a discusso.Na Prtica, faa uma reflexo:Por que existe um projeto de lei que pretende reduzir a maioridade penal para 16 anos, tornando imputveis menores de 18 anos?

Quando voc aborda os fatos, de certa forma, j est contextualizando e mostrando a relevncia do tema.Exemplo de contextualizao:No Brasil contemporneo, cada vez maior o nmero de crimes, muitas vezes hediondos, cometidos por menores de 18 anos. Para coibir essa prtica, o Governo Federal criou um projeto de lei que reduz a maioridade penal brasileira dos 18 para os 16 anos. (contextualizao / apresentao do tema)Explicitao do ponto de vista :No Brasil contemporneo, cada vez maior o nmero de crimes, muitas vezes hediondos, cometidos por menores de 18 anos. Para coibir essa prtica, o Governo Federal criou um projeto de lei que reduz a maioridade penal brasileira dos 18 para os 16 anos. Sem dvida alguma, essa uma medida acertada, pois a melhor forma de combater uma prtica nociva sociedade, imputando penas mais severas aos infratores das leis. Explicitao do ponto de vista :No Brasil contemporneo, cada vez maior o nmero de crimes, muitas vezes hediondos, cometidos por menores de 18 anos. Para coibir essa prtica, o Governo Federal criou um projeto de lei que reduz a maioridade penal brasileira dos 18 para os 16 anos. O problema que os defensores dessa proposta esquecem-se de que a melhor forma de acabar com algo nocivo sociedade atacar as suas causas e no os seus sintomas mais evidentes.Tipos de Introduo:H diferentes tcnicas para fazer a introduo. H a seguir alguns pargrafos introdutrios sobre um mesmo tema, o papel da mulher no sculo XXI, mas usando tcnicas diferentes, a fim de mostrar as diversas opes possveis de ser usados na hora da prova.DIVISO / ABORDAGEM PADRONeste tipo de introduo, apresenta-se primeiramente a tese e logo a seguir enumeram-se os argumentos que sero desenvolvidos ao longo do texto.O mundo moderno, apesar de j perceber em sua constituio uma maior igualdade entre homens e mulheres, ainda est eivado de situaes ultrajantes para o sexo feminino. Nesse contexto, pode-se perceber a submisso das mulheres islamitas a seus cnjuges, a presso da mdia sobre a esttica feminina e a resistncia dos homens a auxiliar suas esposas nas tarefas domsticas.

preciso, no entanto, tomar cuidado para no tornar seu texto repetitivo. Se voc citou os trs argumentos j na introduo, no dever faz-lo novamente na concluso. Alm disso, em uma abordagem como essa, interessante que os pargrafos de desenvolvimento sejam iniciados por elementos coesivos que remetem noo de enumerao, presente na introduo. Dessa forma, uma boa ideia comear cada um deles por expresses como alm disso, ademais, some-se a isso etc.

DEFINIONeste tipo de introduo, antes de apresentar a tese, faz-se uma ambientao com uma afirmao inicial que situa a tese na proposta dada pela banca. A ambientao pode ser a definio de um conceito acerca do tema proposto.A prpria palavra mulher carrega em si uma ambiguidade que denota, de certa forma, a situao ambivalente que vivem hoje os membros do sexo feminino de nossa espcie. Se, por um lado, esse vocbulo quer dizer ser humano do sexo feminino, por outro pode ser empregado como sinnimo de esposa. Mas ser uma mulher implica, de fato, ser esposa? Essa breve reflexo de ordem lingustica reflete um pouco do imaginrio popular acerca do feminino em nossa sociedade e a urgncia de que se reavaliem as representaes sociais sobre esse grupo.

QUESTIONAMENTOA ambientao pode tambm ser composta por uma ou mais perguntas, que convidam o leitor reflexo acerca do tema. ainda cabvel a expresso sexo frgil? A evoluo da histria confirma a derrocada de tal clich, visto que, dia aps dia, as mulheres assumem postos de trabalho e funes sociais at ento restritas ao homem.

CITAOA ambientao tambm pode apresentar uma citao de uma autoridade no assunto. As feias que me perdoem, mas beleza fundamental. Essa citao do poeta brasileiro Vincius de Moraes revela-se no s politicamente incorreta, mas tambm caduca nos dias de hoje. A atualidade enxerga a mulher sob uma nova perspectiva, no mais atrelada sua constituio fsica, como um objeto, mas voltada para aspectos como fora de trabalho, produo intelectual e igualdade de direitos. O sexo feminino equipara-se, assim, ao masculino e exige tratamentos iguais.

EXPOSIO DE PONTO DE VISTA OPOSTOPode-se tambm iniciar seu texto enunciando um ponto de vista contrrio ao seu, na ambientao. H uma srie de homens que dizem que, se as mulheres desejam direitos iguais, tm de abrir mo de certas regalias, como o que a tradio convencionou chamar de cavalheirismo. Todavia, preciso destacar que a luta feminista no visa a acabar com as diferenas entre os gneros, tampouco com os mecanismos de interao entre eles, como a corte. Seu objetivo permitir que homens e mulheres tenham as mesmas chances de decidir sua posio na sociedade.

EXPOSIO DE PONTO DE VISTA OPOSTOAntes de apresentar sua tese, pode-se lanar mo de uma ambientao que a situe historicamente, expondo, brevemente, os antecedentes histricos que confirmam seu ponto de vista. Veja:Perto da metade do sculo XX, o mundo v-se em meio a um conflito deflagrado entre as potncias do globo. Nesse contexto, os homens deixam suas casas e rumam para a batalha, enquanto as mulheres tm de assumir seus postos de trabalho, para assegurar que as naes no parem. A Segunda Guerra Mundial revela-se, portanto, a derrocada final do mito de que as mulheres tivessem nascido para o servio domstico.

ALUSO HISTRICAAntes de apresentar sua tese, pode-se lanar mo de uma ambientao que a situe historicamente, expondo, brevemente, os antecedentes histricos que confirmam seu ponto de vista.Perto da metade do sculo XX, o mundo v-se em meio a um conflito deflagrado entre as potncias do globo. Nesse contexto, os homens deixam suas casas e rumam para a batalha, enquanto as mulheres tm de assumir seus postos de trabalho, para assegurar que as naes no parem. A Segunda Guerra Mundial revela-se, portanto, a derrocada final do mito de que as mulheres tivessem nascido para o servio domstico.

Anlise de IntroduoO mundo anda carente de confiana. Em quem acreditar, em quem confiar? Antigamente confiava-se nas pessoas, que, inclusive, cumprimentavam-se mesmo sem se conhecerem. Hoje, talvez pela violncia que gera um medo coletivo, as pessoas esto cautelosas e receosas demais.Anlise de IntroduoLogo na primeira frase, o autor j diz o tema da redao, que a carncia de confiana que o mundo est sofrendo. Depois ele refora o tema com uma pergunta (em quem confiar?). Aps isso, ele apresenta argumentos para provar o valor da declarao inicial: antigamente, confiava-se mais nas pessoas.a violncia gera um medo coletivo que torna as pessoas mais receosas. So esses argumentos que sero defendidos no desenvolvimento, um em cada pargrafo.Anlise de IntroduoParece que agora o governo brasileiro quer ensinar aos governantes estrangeiros como sair da crise. Do jeito que falam, doa entender que o Brasil um exemplo de administrao pblica e prosperidade, ao contrrio dos outros pases. Mas basta viajar para a Europa, por exemplo, para se ter uma opinio bem diferente da dos nossos dirigentes.Anlise de IntroduoNessa introduo, o autor comea com uma frase inicial que j contm o tema : o governo brasileiro quer ensinar aos estrangeiros a como sair de uma crise econmica. Depois, ele apresenta um argumento para explicar o que disse anteriormente e na ltima frase, ele demonstra que no concorda com a atitude dos governantes brasileiros e assim j nos mostra qual o objetivo do texto.Delimitao do tema (tpico frasal): o governo brasileiro quer ensinar aos estrangeiros a como sair de uma crise.Objetivo: mostrar que a realidade outra.Proposta de Redao de carter filosficoTema: Qual a relao entre o homem e o tempo?Comando: Redija umadissertao em prosa, na qual voc apontar, sucintamente, as diferentes concepes do tempo, presentes nos trs textos abaixo, e argumentar em favor da concepo do tempo com a qual voc mais se identifica.Coletnea de textos motivadoresTEXTO 01Mais do que nunca a histria atualmente revista ou inventada por gente que no deseja o passado real, mas somente umpassado que sirva a seus objetivos. (...) Os negcios da humanidade so hoje conduzidos especialmente por tecnocratas, resolvedores de problemas, para quem ahistria quase irrelevante; por isso, ela passou a ser mais importante para nosso entendimento do mundo do que anteriormente.(Eric Hobsbawm, Tempos interessantes: uma vida no sculo XX)Coletnea de textos motivadoresTEXTO 02O que existe o dia-a-dia. Ningum vai me dizer que o que aconteceu no passado temalguma coisa a ver com o presente, muito menos com o futuro. Tudo hoje, tudo j.Quem no se liga na velocidade moderna, quem no acompanha as mudanas, as descobertas, as conquistas de cada dia, fica parado no tempo, no entende nada do que est acontecendo.(Herberto Linhares, depoimento)Coletnea de textos motivadoresNo se afobe, no,Que nada pra j,O amor no tem pressa,Ele pode esperar em silncioNum fundo de armrio,Na posta-restante,Milnios, milniosNo ar ...E quem sabe, ento,O Rio serAlguma cidade submersa.Os escafandristas viroExplorar sua casa,Seu quarto, suas coisas,

Sua alma, desvos ...Sbios em voTentaro decifrarO eco de antigas palavras,Fragmentos de cartas, poemas,Mentiras, retratos,Vestgios de estranha civilizao.No se afobe, no,Que nada pra j,Amores sero sempre amveis.Futuros amantes quiSe amaro, sem saber,Com o amor que eu um diaDeixei pra voc.(Chico Buarque, "Futuros amantes")