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Rede Innovares de Conhecimento e Latos Educacional [email protected] CURSO DE CURTA DURAÇÃO GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS Série Facebook na sala de aula Fortaleza/CE, 2016

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Rede Innovares de Conhecimento e Latos Educacional

[email protected]

CURSO DE CURTA DURAÇÃO

GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS

Série Facebook na sala de aula

Fortaleza/CE, 2016

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Manual do Curso de curta duração SALA DE AULA EXPANDIDA: GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS (Série Facebook na sala de aula)

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1- MONTANDO UM GRUPO DIDÁTICO DIGITAL NO FACEBOOK

Os grupos do Facebook podem ser PÚ BLICOS, FECHADOS e SECRETOS.

Qual a vantagem de cada um, para o professor e sua relaça o com a escola, pais e

alunos?

Primeiro temos de considerar que se voce monta um grupo, esta prevendo algo bem

simples de se se entender: INTERAÇA O com um grupo de pessoas. Enta o, o primeiro

passo e ter claro qual e este grupo de pessoas com as quais voce quer interagir? Com que

freque ncia e com que intensidade quer interagir? Como quer coordenar este processo?

Assim, vejamos o que cada grupo pode trazer para voce :

GRUPO

PÚBLICO

Úm grupo pu blico e aberto a todos os usua rios do Facebook e voce

na o controla quem entra. Se voce quer simplesmente criar um grupo

que agregue as pessoas em torno de um assunto e que cada um seja livre

para expressar suas ideias, oferecer ajuda, produtos, oportunidades e

outras interaço es, este pode ser um modelo.

No s, da REDE INNOVARES, entendemos que este tipo de grupo na o

se adequa a s necessidades da sala de aula, mas cada professor tem sua

realidade e deve usar os recursos que entenda mais eficazes. Todas as

postagens deste grupo podem ser compartilhadas.

EXEMPLOS DE GRÚPOS PÚ BLICOS NA EDÚCAÇA O (LINKS):

https://www.facebook.com/groups/geaxxi/

https://www.facebook.com/groups/210878745624579/

GRUPO

FECHADO

Úm grupo fechado possibilita ao administrador limitar quem entra

no grupo, a partir dos objetivos do grupo. Este grupo fica visí vel no

Facebook, ou seja, qualquer um pode ve -lo e a seus membros, mas

somente os membros do grupo podem acessar o conteu do e as

postagens de cada um dos membros.

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Nossa experie ncia aqui, na REDE INNOVARES, aponta para este tipo

de grupo como o melhor modelo para desenvolver atividades de sala de

aula expandida com estudantes, pois torna possí vel dois pontos

importantes da sala de aula expandida:

(1) a privacidade/liberdade intragrupo;

(2) conduça o das atividades/discusso es em torno dos temas

delimitados pelos membros.

Embora possa-se compartilhar de tudo para dentro do grupos, as

postagens nativas do grupo na o permitem compartilhamentos para fora

(timelines pessoais ou outros grupos). Isso sera de particular releva ncia

mais a frente (associada com o quesito privacidade), quando

apresentarmos os modelos de tarefas digitais que podem ser

desenvolvidos nesse modelo de sala de aula expandida.

Os posts podem ser livres, ou o administrador pode optar por

aprova -los um a um. Como fazer? Bem, cada professor tem de ponderar

quais as caracterí sticas de privacidade que mais atendem a seus

objetivos e a realidade do grupo/instituiça o para tomar essa decisa o.

Discutiremos isso juntos em posts, ok?! Vai la e participe!

Exemplos de grupos FECHADOS (links):

https://www.facebook.com/groups/1706895119560970/

https://www.facebook.com/groups/138055083281082/

GRUPO

SECRETO

Como o pro prio nome ja diz, este grupo e secreto, ou seja, ningue m o

ve , nem nas buscas pelo Facebook, a na o ser seus membros.

Este tipo de grupo atende a necessidades de grupos especí ficos, que

desejam total privacidade de posts, comenta rios, e ate de sua afiliaça o

ao grupo. Voce pode criar grupos secretos para trabalhar com colegas

professores, por exemplo, estrate gias, planejamentos, trocas de

experie ncias e muitas outras coisas que, so depois de bem discutidos,

possam vir a ser publicizados.

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Esta aí ! Criar o grupo no Facebook parte de seu planejamento quanto a s finalidades

da interaça o. Nossa dica para GRÚPOS DIDA TICOS fica sendo:

2- CONSIDERAÇÕES SOBRE ESSE TIPO DE EXPANSÃO DA SALA DE AULA

Agora e hora de voce se transformar! E aqui que a ma gica começa...

Úma vez definido o tipo de Grupo no Facebook, vamos começar a CRIAR.

PASSO 1:

PLANEJAMENTO

Divida seu plano de atividades do semestre ou do ano (plano de curso,

plano de unidade dida tica, plano de aula, etc.) em PARTES

SIGNIFICATIVAS ou por BLOCOS DE CONHECIMENTOS. A s vezes, essa

organizaça o ja esta prevista na ementa ou no pro prio conteu do

programa tico.

Agora, ANALISE e PLANEJE:

(1) OBJETIVOS geral e específicos já estabelecidos;

(2) COMPETÊNCIAS/HABILIDADES desenvolvidas nos estudantes, com

a aprendizagem;

(3) A depender da disciplina/unidade curricular, o TIPO DE AVALIAÇÃO

que melhor atende aos seus objetivos e competências planejados.

GRUPO FECHADO, onde a entrada no grupo seja aprovada

pelo administrador (o professor), e os membros podem publicar livremente (as regras de publicação são claras e pré-acordadas)

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PASSO 2:

EMPATIA

No s da REDE INNOVARES, testamos por mais de um ano as

muitas formas de desenvolver esse modelo. hoje, temos convicça o de

que o sucesso veio somente quando colocamos em pra tica um dos

preceitos modernos mais importantes: empatia.

EMPATIA e a base de todo o trabalho personalizado da REDE

INNOVARES1. E o que nos diferencia de todos os outros

grupos/empresas que voce encontra nos meios digitais e presenciais,

que atuam na formaça o/informaça o sobre novas metodologias e

soluço es dida ticas. E essa visa o que nos permitiu ser personalizados e

sistematizados, ao mesmo tempo.

Nossa experie ncia permitiu que reuní ssemos, com sucesso, esse

paradoxo personalizaça o/sistematizaça o sobre pilares empa ticos. E os

resultados foram ta o surpreendentes que aqui estamos agora,

compartilhando com voce , para que voce tambe m possa reproduzir

esses resultados em suas salas de aula.

Vamos la !

Agora, e importante caracterizar sua turma de estudantes para que

voce possa tomar boas deciso es de conduça o do grupo. Quem são

seus estudantes?

(a) Novos na instituiça o? Enta o, crie mecanismos para levantar suas

caracterí sticas.

(b) Ja foram seus estudantes ou de um outro professor, colega seu? Peça

ajuda a ele e trace o perfil desse grupo.

(c) Estudantes de cursos te cnicos? Analise a profissa o te cnica

relacionada e busque interfaces no mundo do trabalho para agregar

interesse e engajamento real.

(d) Agitados ou hiperativos? Útilize isso a seu favor, no processo de

aprendizagem, e conte com eles para desenvolver trabalhos que

demandem sair, pesquisar, desenvolver soluço es pra ticas.

1 Assista o vídeo sobre empatia no nosso canal do YouTube para entender melhor esse conceito (segue o link para o

Canal Rede Innovares, no Youtube: bit.ly/INNOVAREScanalYouTube)

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Ao se colocar no mesmo lugar onde voce deseja que seu estudante

participe e interaja, voce vivera e reagira a s atividades propostas, como

ele.

Sendo empa tico, voce tera sempre a mente preparada para mudar o

rumo das atividades em tempo real, se necessa rio. Esse e ,

verdadeiramente um novo mundo!

Transforme-se para transformar, ok?!

Nos posts do Grupo no s podemos avaliar cada situaça o em especí fico,

e propor aço es efetivas. Basta que voce nos traga sua realidade. O

melhor lado disso e que, participando, você também estará vivendo o

lado do estudante em um grupo de sala de aula expandida, e isso é a alma

da empatia. Por isso, nossa opça o por esse novo modelo de

formaça o/informaça o de professores. Nada e mais empa tico do que

viver a experie ncia que voce deseja oferecer a outrem.

PASSO 3:

SÚPORTE DE

TECNOLOGIAS

Úma parte essencial para esse tipo de estrate gia de expansa o de

sala de aula e ter conhecimento da disponibilidade institucional e

individual (dos estudantes) sobre os recursos tecnológicos que voce

podera colocar em aça o.

Agora e hora de voce levantar os dados e conhecer:

Infraestrutura: sala de aula com sinal de internet (fundamental),

smartphones dos alunos (a melhor opça o) ou laborato rio de

informa tica (se necessa rio).

Aplicativos ou programas: ha aplicativos/programas que va o

potencializar a experie ncia. Como o decorrer das atividades no grupo

faremos chamadas para cada um, proporemos atividades para que

voce se familiarize, e daremos algumas sugesto es de uso, mostrando

nossos resultados.

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Mas desde ja , anote aí e seja curioso! Conheça e manuseie alguns

recursos simples e muito efetivos que ja usamos:

- TAGÚL (www.tagul.com) para trabalhar nuvens conceituais de um

modo criativo.

- EASE.LY (http://www.easel.ly/) para construir infogra ficos e

organizar seque ncias de ideias de modo mais visual.

- PIXTON (www.pixton.com) para desenvolver histo rias em

quadrinhos como parte de habilidades/compete ncias.

Vale ressaltar que:

PASSO 4:

NEM SO DE

TECNOLOGIA SE

CONSTRO EM

BOAS

INTERAÇO ES

A tecnologia e muito boa, admitamos. Mas e possí vel associar

elementos orga nicos (feitos a ma o) aos digitais, como forma de

desenvolver ní veis progressivos de habilidades, a depender das

caracterí sticas de cada turma, ou da natureza da sua disciplina/unidade

curricular.

Toda uma tende ncia chamada maker movement (ma os na massa, em

portugue s) parte do princí pio do fazer para aprender. Voce pode alternar

a construça o digital de mapas mentais, infogra ficos e quadrinhos, por

exemplo (como tarefa digital), a um momento de tesoura, post it,

cartolinas, canetas coloridas e criatividade, em sala de aula, ensinando de

modo orga nico (manual), como chegar ao roteiro que sera trabalhado de

forma digital, como uma tarefa de fixaça o de aprendizagem ou uma

avaliaça o, por exemplo.

A experiência nos mostrou que o estudante se engaja nas experiências por novos meios/recursos quando percebe um professor igualmente engajado.

Leve novos recursos para expandir a sala de aula, mas divida com eles o percurso dessa nova aprendizagem para todos.

Parte da magia da EMPATIA é você mostrar-se HUMANO e CONECTADO com eles e com as dificuldades. Interaja nas suas próprias dificuldades sobre os

novos recursos (dizendo algo como: “-Puxa! Não consegui fazer isso... Alguém já descobriu para contar como fazer?!”). Assim você ativará em todos (em seus

estudantes e em você) o PRINCÍPIO DA APRENDIZAGEM COLABORATIVA,

uma tendência de atitudeimportante como atitude profissional.

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Essa alterna ncia recupera pontos importantes do “aprender a

aprender” como privilegiar as intelige ncias do tipo cineste sicas,

promover um momento de diverge ncia criativa antes de convergir para o

foco final (tarefa digital), resgatar as habilidades manuais como

diferencial em momentos em que wifi ou programas/aplicativos digitais

na o forem recursos disponí veis a ma o.

A alterna ncia construtiva entre recursos orga nicos/tecnologia

permite o desenvolvimento de diversas habilidades necessa rias a

disciplina/unidade curricular, bem como habilidades so cio-emocionais2

e laborais.

Lembre-se: sua disciplina/unidade curricular deve fazer sentido

na fora da sala de aula, portanto, nada melhor do que usar a vida

real como exemplo, certo?!

PASSO 5:

CONTE SEMPRE

COM O PIOR

CENA RIO E

TENHA ÚM

PLANO B!

Planeje cada unidade em nu mero de aulas e defina quais os recursos

tecnolo gicos e orga nicos sera o necessa rios, dentro desse seu

planejamento. Como o mundo real e sempre o ponto de partida para as

atividades de expansa o de sala de aula, e o mercado de trabalho sempre

nosso balizador, a experie ncia da criatividade na falta de um recurso

digital a ma o em um momento crí tico ou oportunidade í mpar (similar ao

pitch elevator) serve de estí mulo para que os estudantes aprendam

tambe m a criar diante da adversidade.

Nossa opça o por expandir a sala de aula dentro do Facebook (e na o em

uma plataforma de EAD, ou outros cena rios, por exemplo), partiu de duas

deciso es, apo s traçar os perfis de nossas turmas. Essas deciso es sa o

muito simples, e altamente empa ticas, ao mesmo tempo:

1) TRANSFORMAR UM DISTRATOR EM ALIADO, passando a ocupar o

estudante e seu smartphone durante objetivos claros em aula. Um

ambiente que ele domina, que ele se interessa, e onde ensinamos que

pode ser utilizado também para estudar e se conectar de forma

diferente daquelas que ele conhece. Ou seja, com essa estratégia de

expansão de sala de aula, construímos uma META-APRENDIZAGEM,

dentro da aprendizagem, em si.

2 Acesse em: http://porvir.org/especiais/socioemocionais/

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2) VIABILIZAR UM ACESSO SEM CUSTOS ADICIONAIS, na falta, por

exemplo, de sinal de internet na sala de aula. Essa foi uma decisão

pautada no conhecimento do perfil de acesso dos estudantes à

internet. A grande maioria possui planos de celulares pré-pagos e com

limites baixos de acesso ao pacote de dados, o que significaria que

utilizar qualquer plataforma/aplicativo representaria consumir

dados do pacote. Essa ação nos levaria a uma resistência

desnecessária, por parte dos estudantes.

Conte sempre com o pior cena rio, como por exemplo:

- Se no dia da aula, na o tiver sinal de internet?!

- Se na o houver smartphones em nu mero suficiente, entre os estudantes?

- Se os smartphones na o possuí rem espaço de memo ria para que eles

façam downloads de aplicativos para trabalhar em sala de aula?

Tenha sempre alternativas para na o deixar a energia criada em torno do

planejamento cair

PASSO 6:

DESENVOLVA

ESTRATE GIAS DE

RECÚPERAÇA O

TEMA TICA NA

TIMELINE DO

GRÚPO

Os grupos sa o espaços interessantes e versa teis para interagir, mas

com grande atividade entre seus participantes, alguma coisa pode se

perder na timeline, ou ter localizaça o difí cil para aqueles com menos

habilidades com a plataforma.

Tanto quanto uma experie ncia engajadora, queremos que o GRÚPO

DIDA TICO DIGITAL seja uma experie ncia de aprendizagem clara,

compartilhada e colaborativa. Assim, e preciso ter recursos para

recuperar os assuntos tratados nos posts e tarefas digitais, de modo

ra pido e a gil.

Por isso, a criaça o de hashtag3 dos conteu dos e atividades e um

elemento essencial dessa dina mica de expansa o de sala de aula! Por meio

da hashtag e possí vel apontar elementos que compo em um mesmo

mo dulo ou nu cleo, ou ainda, recuperar uma atividade digital postada

pelos estudantes, ao longo do semestre.

3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hashtag http://www.digai.com.br/2014/02/aprenda-usar-hashtags-de-forma-coerente-e-eficaz/ http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2013/06/como-usar-hashtags-no-facebook.html

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IMPORTANTE! As hashtag devera o ser inseridas em cada post, nos

seus e nos dos alunos. Na o adianta coloca -las nos comenta rios.

Lembre-se, professor, independente das gerações, a aprendizagem se faz

por modelos. Dar acesso democrático à produção da turma, para toda a

turma (isso não acontece em entregas físicas, impressas ou orgânicas)

possibilita que os estudantes aprendam entre si, tenham novas ideias para

os mesmos conteúdos, e sintam-se esclarecidos pela variação das notas

alcançadas, esforçando-se por serem mais dedicados na próxima

aprendizagem/tarefa!

Ha va rias vantagens em se usar hashtag como recurso similar ao de

um í ndice remissivo, mas a principal delas e a democratizaça o do

conhecimento e da produça o de material, pelo grupo.

Todos os estudantes te m acesso a todas as atividades entregues,

compreendendo porque as atividades tiveram determinados

escores/notas, como um outro grupo apresentou a mesma ideia que ele,

ou ainda, quais foram as diferenças entre sua tarefa digital e a dos

colegas.

Exemplos de HASHTAG criadas em grupos dida ticos reais:

#adjetivosesubstantivosturmaverde20161, para todo o conteu do postado

da unidade adjetivos e substantivos (classes de palavras).

#exercícioadjetivosturmaverde20161, para todos os exercí cios e

atividades sobre adjetivos.

#exercíciosubstantivosturmaverde20161, para todos os exercí cios e

atividades sobre adjetivos

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PASSO 7:

ALIMENTE O

GRÚPO, REGÚE E

VEJA FLORESCER

SEÚ TRABALHO!

É fundamental que o GRUPO DIDÁTICO DIGITAL ofereça diferenciais,

atenda às expectativas dos estudantes quanto à comunicação,

conectividade, novidades, oportunidades, e não seja mais uma “obrigação

imposta pelo professor”.

Assim, considere o espaço do grupo como uma grande reunião entre você

e seus estudantes: converse com eles por meio de materiais, posts

engajadores, novidades com apelo para sua opção profissional, mensagens

e histórias motivadoras, que podem ser também acessadas por meio de

links, vídeos, e/ou arquivos de diversos formatos, carregados na área do

grupo

Também deixe claro e carregado na área de arquivos do grupo o

planejamento da disciplina/unidade curricular, as regras de conduta do

grupo, as normas para postagens (incluindo as hashtag padrão iniciais),

prazos, avaliação e correção das atividades, e outros lembretes para que o

jogo esteja claro para todos aqueles que entrarem no grupo, ok?!

AGORA QUE VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA AS EXPERIÊNCIAS

PRÁTICAS, VAMOS AO GRUPO, INTERAGIR, EXPLORAR OS ARQUIVOS E

LINKS PRÉ-CARREGADOS, E COMEÇAR A VIVER ESSA NOVA

EXPERIÊNCIA...

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3- PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DOS GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS

GRÚPOS DIDA TICOS DIGITAIS sa o atividades de alto poder, junto a desenhos de trilhas

de aprendizagem modernas, criativas e a geis. Este e um trabalho que tem de ser

personalizado, e so voce conseguira construir esta personalizaça o para melhor atender aos

propo sitos do seu Plano de Ensino.

Mas existem pontos positivos e negativos que precisam ser conhecidos, para que a

experie ncia seja plena de sucesso!

3.1. PONTOS POSITIVOS DOS GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS

PRIVACIDADE Os alunos sabera o que aquele e um espaço deles e que so eles tera o

acesso ao que esta sendo postado, principalmente as produço es deles.

IDENTIDADE O GRÚPO DIDA TICO DIGITAL da aos estudantes a garantia de serem

u nicos, e essa e a personalizaça o que buscamos desenvolver no

desenho da aprendizagem, apesar de faze -la acontecer em modelos

pedago gicos de massa.

O professor trata cada um dos estudantes pelo nome, e isso fica

marcado a cada vez que o professor marca o aluno em uma atividade,

comenta rio ou correça o de posts.

DISCUSSÕES EM

AMBIENTE

CONTROLADO

Úm dos princí pios do Design Thinking/DT funcionou como suporte

para nossa escolha dos GRÚPOS DIDA TICOS DIGITAIS, hospedados no

Facebook: ERRAR EM AMBIENTE CONTROLADO.

Em um universo educacional onde o erro e punido severamente, a

opça o por acertar sempre (para na o ser punido) acabar por

desenvolver um comportamento de reproduça o de conteu dos, co pia-

cola de trabalhos, e repetiça o apenas “daquilo-que-o-professor-falou-

em-sala”.

Temos que ter em mente que se o acerto e deseja vel, e o erro que nos

faz aprender, verdadeiramente. Assim como no DT, quando antes se

erra, tanto antes se aprende e se corrige a trajeto ria!

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O Grupo deve ter reforçado, sempre, esse princípio: esse é um

espaço para errar, e aprender com os erros. Erre, mas faça!

Faça, e aprenda...

Ale m da privacidade, os estudantes podem discutir suas atividades e

trabalhos, melhorar sua aprendizagem, e ainda, propor melhoras nos

outros trabalhos. Isso incentiva o desenvolvimento do espí rito de

grupo e mindset4 colaborativo5.

ATIVIDADES/

TAREFAS

DIGITAIS

Os GRÚPOS DIDA TICOS DIGITAIS viabilizam um recurso importante: a

ENTREGA E CORREÇÃO DE ATIVIDADES com data e hora marcadas

e registradas.

Exercí cios, trabalhos, atividades, projetos podem ser postados no

grupo, tendo registrados publicamente a data e hora rio da postagem.

A correça o pode ser feita no pro prio grupo, por meio de comenta rios,

links adicionais e outros compartilhamentos. Os estudantes te m

acesso aos crite rios de correça o, podem comparar os comenta rios,

links, num processo em espiral de crescente aprendizagem vivenciada

na sua experie ncia de entrega de atividades (como na sala presencial)

mas tambe m, acompanhando e tendo acesso a comenta rios das

outras correço es, numa experie ncia somente possí vel nesse tipo de

desenho de aprendizagem.

MULTIPLICIDADE

DE INTERAÇÕES

COM OUTROS

MATERIAIS

DIGITAIS

Sabia que o seu Grupo pode funcionar com mu ltiplas funço es, ao

mesmo tempo?

CANAL DE COMUNICAÇÃO E INTERAÇÃO: não economize nos SEUS

COMENTÁRIOS e faça-os, sempre que possível, em tempo real! São

eles que construirão os pontos de fixação dessa nova rede de

interação que se inicia. Use imagens, figurinhas, vídeos, tudo o que

for pertinente e motivar o estudante a continuar engajado na

proposta!

4 https://brenoferreira.wordpress.com/tag/mindset/ 5 http://www.scielo.br/pdf/er/n31/n31a13 https://books.google.com.br/books?id=HlUr9laJsa8C&pg=PA336&lpg=PA336&dq=pensamento+colaborativo&source=bl&ots=O5ZHYBipOf&sig=n5DJgjuREpQ_sjHeqS5qJMwanCk&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjO_M7-0pnOAhWMjpAKHRsACVY4ChDoAQhHMAg#v=onepage&q=pensamento%20colaborativo&f=false

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BIBLIOTECA: você pode inserir no grupo textos dos mais diversos,

tanto em formato doc, quanto pdf. Assim, aquela leitura de Dom

Casmurro, por exemplo, fica garantida, uma vez que cada aluno terá

o texto à sua disposição, a hora que quiser, no seu smartphone ou

tablet pessoal, computadores da família ou da escola. Isso sem falar

nos áudio livros6, muitos disponíveis gratuitamente na internet, e

nas bibliotecas virtuais de Universidades e governos!

VIDEOTECA: sabe aquele vídeo disponível de graça no YouTube e

que fala exatamente aquilo que você precisa sobre determinado

assunto? Pois é, ele pode estar disponível no Grupo! Veja como

usamos o vídeo sobre EMPATIA (link como post no grupo, com

hashtag)

HEMEROTECA: livros, jornais e revistas disponíveis através de links

compartilhados no Grupo. Traga o mundo para essa nova sala de

aula sem paredes!

PLAYLIST DE MÚSICAS: com a disponibilização de vídeos no

YouTube, você pode trabalhar vários conteúdos a partir das

músicas. E, aimda melhor, seu estudante não precisa ter este

material na memória do smartphone, porque o material está nas

nuvens! Se você tem acesso a serviços de streaming do tipo Spotify

ou iTunes, o mundo está no seu celular e você pode compartilhar

músicas com várias finalidades.

MUSEU VIRTUAL: você precisa abordar uma escola literária, como

o Realismo? Mostre a eles as artes plásticas que também compõem

o período, pedindo que os estudantes façam VISITAS VIRTUAIS e

compartilhem no Grupo as suas impressões.

ORGANIZAÇÃO Da muito trabalho no iní cio, mas facilita MÚÚÚÚITOOOO a vida, depois

que voce organiza seu trabalho e divide com os alunos a emoça o da

viagem da aprendizagem.

6 http://www.universidadefalada.com.br/audiolivros-gratis-audio-livro-gratuito.html https://catracalivre.com.br/geral/educacao-3/indicacao/10-sites-para-baixar-audiolivros-gratuitamente/

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INTERAÇÃO

AMPLIADA

Voce pode interagir simultaneamente com outros professores, pois o

mesmo assunto, pode usar a mesma visita ao museu, o mesmo livro, a

mesma mu sica.... E, todos veem, em tempo real

CONECTIVIDADE

E VISIBILIDADE

Seu trabalho ganha uma enorme visibilidade na escola e os alunos de

outras turmas va o querer saber das suas aulas, que sa o ta o legais!

3.2. PONTOS NEGATIVOS DOS GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS

NÃO

TRANSPOSIÇÃO

DA VISÃO DA

FERRAMENTA

Se a conduça o na o for adequada, e a interaça o na o for dirigida pelo

professor com habilidade, transposiça o da percepça o do grupo, para o

estudante, na o sera feita de maneira adequada.

A esse ncia do sucesso esta em aprender a transpor comportamentos

diferentes, dentro do mesmo ambiente. No ambiente do Facebook, o

comportamento padra o e a diversa o sem foco. Essa percepça o precisa

ser trabalhada para que o comportamento no Grupo na o se torne uma

extensa o do comportamento da timeline particular de cada estudante.

Para isso, regras claras e conduça o presente e interativa sa o

imprescindí veis para a transposiça o de comportamento no ambiente do

Grupo para uma ferramenta de aprendizagem e de interaça o com novas

tecnologias.

NÃO SER

AUTÊNTICO EM

LIDAR COM A

TECNOLOGIA

Se voce pretende usar o Facebook com os estudantes, voce tem de

aprender a usa -lo na sua vida. Existem mil maneiras de utilizar o

Facebook, sem exposiço es pessoais desnecessa rias, e ate mesmo como

ferramenta de estudo e criaça o de oportunidades profissionais. Tudo

depende de quem o usa e como o utiliza.

Lembre-se: ser genuí no gera EMPATIA7.

7 https://pt.wikipedia.org/wiki/Empatia http://psimais.com/artigos/treinamento-de-habilidades-sociais-empatia/ Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=VRXmsVF_QFY

Page 16: Rede Innovares de Conhecimento e Latos Educacional ... · na o controla quem entra. ... mais a frente (associada com o ... que o sucesso veio somente quando colocamos em pra tica

Manual do Curso de curta duração SALA DE AULA EXPANDIDA: GRUPOS DIDÁTICOS DIGITAIS (Série Facebook na sala de aula)

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NÃO CUMPRIR

PRAZOS E DATAS

Na o ser rigoroso nos prazos determinados de entrega das atividades, bem

como na correça o destas e no retorno aos alunos, quebra o principal elo

na corrente da aprendizagem: O EXEMPLO.

Acredite, e menos trabalhoso corrigir digitalmente do que ter pilhas de

papel na sua pasta, esperando por horas sentado a fio. Atue em tempo

real, tanto quanto for possí vel e voce vera como isso otimiza a vida de

todos!

USAR O GRUPO

SOMENTE PARA

DAR RECADOS

OU PEDIR

TAREFAS

Na o usar este espaço como aprendizado da tecnologia para interagir com

um mundo cada vez mais digital e um dos pontos negativos que mais

impactam em experie ncias mal-sucedidas.

Montar o grupo e simples. Manter acessa a luz do interesse: isso sim

diferencia o engajamento dos estudantes a sua proposta de expansa o da

sala de aula.

USAR “APENAS”

O GRUPO COMO

RECURSO DE

APOIO

O GRÚPO DIDA TICO DIGITAL e um meio, professor, na o um fim em si

mesmo. Na o acoplar aplicativos, atividades dina micas, e outros

programas ao trabalho com o Facebook o tornara vazio de propo sito e,

portanto, desinteressante.

Cabe a voce , professor, estudar a viabilidade de quais informaço es podem

ser colocadas em pu blico, dependendo das regras da escola e

caracterí sticas da turma. A divulgaça o consciente e imbuí da de propo sito

tambe m e um recurso empa tico, engajador e impactante para o

estudante.

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