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Rede São Paulo de Cursos de Especialização para o quadro do Magistério da SEESP Ensino Fundamental II e Ensino Médio São Paulo 2011

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Rede So Paulo de

Cursos de Especializao para o quadro do Magistrio da SEESP

Ensino Fundamental II e Ensino Mdio

So Paulo

2011

UNESP Universidade Estadual PaulistaPr-Reitoria de Ps-GraduaoRua Quirino de Andrade, 215CEP 01049-010 So Paulo SPTel.: (11) 5627-0561www.unesp.br

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Impactos ambientais

dos agrocombustveis

e a segurana alimentar

ficha sumrio tema

SumrioVdeo da Semana ...................................................................... 3

Impactos ambientais dos agrocombustveis e a segurana alimentar ......3

5.1 - Um incio de conversa ........................................................................3

5.2 Impactos ambientais da produo e uso do agrocombustveis............4

5.2.1 - Poluio...........................................................................................4

5.2.2 A presso sobre os recursos hdricos ...............................................5

5.2.3 - Eroso dos solos e desflorestamento ...............................................5

5.2.4 - A perda de biodiversidade ...............................................................6

5.3 - Do IPCC aos agrocombustveis e a segurana alimentar ...................7

Gesto do territrio: energia e meio ambiente .............................10

Bibliografia ............................................................................ 10

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Vdeo da Semana

Impactos ambientais dos agrocombustveis e a segurana alimentar

5.1 - Um incio de conversa

Embora haja uma campanha avassaladora que tenta mostrar as vantagens dos biocombus-tveis, o nosso senso crtico deve observar que os pseudos biocombustveis, que j nos acostu-mamos a denomin-los por agrocombustveis, devem gerar impactos sobre o meio ambiente, como qualquer outra atividade agrcola. No h como fazer agricultura sem os problemas relacionados a ela, tais como: poluio das guas e dos solos (dependendo do grau de aplicao

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de defensivos qumicos); eroso dos solos (principalmente quando no se executa o plantio direto); desflorestamento (ampliao da rea de plantio) e perda de diversidade biolgica (re-duo das espcies nativas para uma nica cultura).

Tambm h que se pensar no maior problema de todos, que a questo da segurana ali-mentar das populaes, pois a agressividade e competitividade do agronegcio no colocam na equao este elemento. Este papel deve ser representado pelos rgos reguladores, atravs de um processo de gesto territorial, definido por zoneamentos agrcolas. H espao para todos, mas deve haver limites para cada um, ou seja, podemos plantar cana, mas no podemos troc--la por alimentos.

5.2 Impactos ambientais da produo e uso do agrocombustveis

5.2.1 - Poluio

Quando o lcool (etanol) oxidado (ou queimado) so produzidos vrios aldedos. Esses compostos aromticos so potencialmente perigosos sade humana e ainda no tem regu-lamentao de emisso. Embora ainda no haja consenso cientfico, alguns estudos indicam que o acrscimo de 10% de etanol na gasolina, aumenta em 40% as emisses de aldedos e a reduo dos nveis de enxofre das misturas dos agrocombustveis tambm reduz o nvel de emisso dos aldedos. A queima do agrodiesel1 tambm emite aldedos e vrios outros compostos aromticos.

A maior parte dos aldedos txica para os seres vivos. Em concentraes acima das acei-tveis (ainda no definidas) causa irritaes respiratrias, corizas, tenso respiratria, doenas pulmonares e enxaquecas persistentes. Alguns aldedos so cancergenos e mutagnicos.

A Unio Europeia e a Agncia de Proteo Ambiental dos EUA consideram o formaldedo (um dos tipos de aldedo) cancergeno.

O Brasil utiliza muito etanol e alguns estudos feitos no ambiente da cidade de So Paulo e comparados com o ambiente da cidade de Osaka, no Japo, que no utiliza etanol, mostraram que o teor atmosfrico de formaldedo em So Paulo era 160% superior ao de Osaka e o de acetaldedo, 260%!

1. A expresso agrodiesel anloga expresso agrocombustvel.

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Estas informaes mostram que as questes da sustentabilidade dos agrocombustveis esto muito aqum do que se imagina. Os agrocombustveis apenas trocam o tipo de poluidor.

5.2.2 A presso sobre os recursos hdricos

A intensificao da gerao e do uso dos agrocombustveis pressionam os recursos hdricos, pelo menos de dois modos: primeiro, o uso da gua para a irrigao das culturas para produo de agrodiesel; segundo, o uso da gua na produo dos agrocombustveis nas refinarias, nos processos de vaporizao e resfriamento. Os impactos sobre os recursos hdricos sero to mais significativos quanto maior for a utilizao da irrigao para suprir as necessidades hdricas das culturas.

O problema fica ainda mais crtico se essa gua for retirada de aquferos, que sempre so consideradas reservas estratgicas, quando o assunto gesto dos recursos hdricos. Por exem-plo, nos EUA, de 2000 a 2008, o nmero de refinarias de etanol subiu de 20 para 140 e alguns dados preliminares mostram que mais de 60 ainda esto em construo e grande parte delas ir explorar gua subterrnea dos aquferos Ozark (Missouri), Ogallala (Iowa, Nebraska e Kansas) e Mahomet (Illinois). O aumento de pro-duo dos agrocombustveis necessrio para cum-prir a meta americana para o ano de 20222 repre-senta um aumento de 25% de retirada de gua dos reservatrios, se for considerada apenas a plantao de sorgo, que a mais eficiente em termos de pro-duo de agrocombustvel.

Observar aqui, mais um exemplo da no sustentabilidade da produo dos agro-combus-tveis, pois esse impacto sobre os recursos hdricos compromete totalmente a sustentabilidade ambiental.

5.2.3 - Eroso dos solos e desflorestamento

As florestas, que possuem rvores maduras, ajudam a remover o CO2 do ar, pela fotossn-tese, e o fazem de maneira muito mais eficiente do que qualquer cultura (cana, sorgo, milho, etc.). O desflorestamento em larga escala dessas rvores eleva os nveis globais dos gases do

2. O Ato de Segurana e Independncia Ener-gtica, aprovado pelo Congresso dos EUA, em 2007, prev a produo de 45 bilhes de litros at 2010 e de 136 bilhes de litros at 2022. Para maiores detalhes veja: http://www.agroanalysis.com.br/materia_detalhe.php?idMateria=810

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efeito estufa a patamares insustentveis com o respectivo aumento global da temperatura; leva a uma perda dos habitats de vrias espcies e a uma reduo da biodiversidade em terra ou mar. A demanda por agrocombustveis gerou ao desflorestamento para plantao de palmeiras. Desde 1996, apenas na Indonsia, cerca de 38 mil quilmetros quadrados foram convertidos em monoculturas de palmeiras para gerao de agrodiesel.

Outro aspecto a ser analisado o balano desfavorvel de biomassa. Se ela for extrada alm de uma taxa determinada, haver deficincia de matria orgnica no solo e ele necessitar de correo (introduo artificial de matria orgnica). Entretanto, a eficincia desse processo de correo no igual ao natural e, com o tempo, a deficincia ser verificada, tanto no aspecto quantitativo como no qualitativo. Vrios estudiosos do assunto afirmam que a remoo adicio-nal da biomassa celulsica para a produo dos agrocombustveis ir, com o tempo, esgotar os solos. Obviamente, essa no uma prtica com sustentabilidade ambiental.

5.2.4 - A perda de biodiversidade

H vrias evidncias que corroboram a ideia de que a expanso agrcola para a produo dos agrocombustveis produz uma perda de biodiversidade inaceitvel, se comparada a uma reduo em nveis insignificantes do consumo dos combustveis fsseis.

A perda de biodiversidade torna a dependncia aguda em relao aos agrocombustveis um risco extremamente elevado, porque reduz nossa habilidade de lidar com a deteriorao, ou pragas, que possam afetar algumas poucas culturas geradoras de agrocombustveis. No passado, as culturas alimentares j se recuperaram dos efeitos das pragas quando as reservas mais antigas foram misturadas e/ou cruzadas com as espcies nativas resistentes, mas medi-da que a biodiversidade natural vai se reduzindo, na competio com a agricultura agressiva, as possibilidades de recuperao vo se reduzindo e, podem chegar ao extremo da perda total do representante selvagem resistente determinada praga. Em sntese, o maior veneno para a agricultura a reduo de biodiversidade, ou mais implicitamente, a perda da sustentabilidade ambiental. E os nossos dias nos mostram que este caminho est sendo trilhado a passos largos!

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5.3 - Do IPCC aos agrocombustveis e a segurana alimentar

O Painel Intergovernamental de Mudanas Climticas (IPCC, da sigla em ingls) e seus cientistas alertam para a intensificao do efeito estufa e apontam para a urgncia de se resol-ver o problema, por intermdio da alterao da matriz energtica, passando dos combustveis fsseis para os biocombustveis (ou agrocombustveis, dependendo da origem do discurso). A necessidade dessa mudana, segundo o IPCC, que um ramo da ONU, reduzir as emisses de gs carbnico de origem fssil, e passar a utilizar combustveis cuja emisso de carbono esteja dentro do ciclo de pro-duo, sendo que todo o gs carbnico emitido j havia sido sintetizado da atmosfera pelo vegetal que origina o agrocombustvel.

Esse o discurso oficial da ONU e, tambm uma preocupao do corpo de cientistas do IPCC. Entretanto, existem outros motivos para se aumentar a produo dos combustveis alternativos, entre eles as questes de segurana energtica e tambm o problema, sempre em foco, das incertezas polticas dos pases produtores de petrleo.

Outro ponto a ser levantado o aumento das relaes diplomticas entre os pases das regies produtoras de agrocombustveis e os grandes consumidores de energia, reforando a hiptese de um novo quadro geopoltico mundial, direcionado pela questo energtica. Se, de fato, o planeta est se aquecendo, parece que a grande preocupao poltica no essa e sim assegurar energia limpa e barata.

Bem ao centro das questes de segurana energtica, surge uma outra questo fundamen-tal: a segurana alimentar. De fato, estas duas questes, embora paream excludente, no atual quadro geopoltico que se desenha, so, de fato, inseparveis e uma frente de conflito j se vislumbra claramente.

A produo de agrocombustveis j est estabelecendo uma fronteira agrcola agressiva e fincada em uma base tecnolgica adequada, e com uma expanso caracteristicamente des-controlada invadindo os espaos anteriormente destinados produo de alimentos. Se aten-tarmos para a lgica do mercado, teremos um panorama preocupante: a reduo da rea de agricultura para os alimentos implicar em menor produo, o que intensificar a demanda, alavancando os preos dos alimentos. Sob a tica do capitalismo, est tudo certo. Sob a tica social, fcil perceber quem sofrer as consequncias dessa nova estrutura de produo.

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Aqui j possvel vislumbrar uma ponta dos problemas territoriais advindos dessa expanso dos agrocombustveis. As grandes corporaes produtoras de energia atuam como capitalistas em potencial, tendo como base o lucro, e o territrio de sua posse e, no outro lado, os gru-pos tradicionais que ocupam o territrio de forma mais coletiva, equilibrando as necessidades de se explorar e preservar. Isto mais forte ainda nos ecossistemas mais frgeis, com grande potencial de explorao pelo agronegcio dos combustveis, como, por exemplo, os cerrados brasileiros, que so apropriados em termos econmicos, pelo baixo custo das reas de terra, e pela facilidade de implementao agrcola, pelas terras planas.

Os movimentos atuais na esfera dos estados esto preocupados com esse problema do inte-resse privado e da expanso agrcola associada, com desdobramentos nas mesas de negociao sobre os agrocombustveis (ou biocombustveis sustentveis), com o objetivo de gerar uma base para certificao do biocombustveis, a partir de vrios critrios ambientais.

Essa preocupao ambiental mascara uma postura de protecionismo por parte da Europa, com agricultura altamente subsidiada, no intuito de proteger os agrocombustveis produzido na Unio Europeia, face aos agrocombustveis muito mais economicamente competitivos de outras regies, como por exemplo o caso do Brasil que produz etanol com subsdio pratica-mente nulo.

Nesse novo xadrez geopoltico, a leitura que se faz que a imposio dessas polticas am-bientais e sociais configura um novo tipo de domnio, muito mais sutil e perigoso: o imperia-lismo ecolgico.

As agendas das reunies que tratam desses assuntos, propuseram certificaes com critrios bem rgidos, com exigncias bem claras para o relacionamento das grandes corporaes com os produtores locais, especialmente evitar os efeitos de deslocamento dos usos da terra e coe-xistir com as comunidades locais sem violar sua harmonia.

A princpio, os critrios so perfeitos, mas algumas experincias mostram a inviabilidade de aplicao. Se extrapolarmos nosso raciocnio, na tica capitalista a certificao o aval para aumentar a rea de expanso do agrocombustveis, pois a premissa bsica : se temos certifi-cao, tudo est certo, ento podemos plantar mais, pois estar com certificao. O canto do cisne das grandes corporaes a insero do pequeno produtor no mercado com a promessa de desenvolvimento. A questo bsica que se pe : como isso ocorrer?

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Algumas experincias mostram que as especificaes de certificao preveem estabeleci-mento de dilogos e acertos com as populaes locais para que se tenha algum consenso de como deva ser a convivncia entre as partes. A contradio que se pe que as corporaes ocuparo fisicamente os territrios das comunidades locais, de maneira incisiva, como sempre acontece nos processos de expanso territorial agrcola. Esta contradio gera, em curto espao de tempo, disputas territoriais, pois as ticas so muito distintas: de um lado a tica capitalista da propriedade privada e de outro a tica das comunidades locais onde o territrio um bem coletivo e explorado, em boa parcela, coletivamente. Esses conflitos iro relacionar, quase que invariavelmente, a territorialidade como sinnimo de liberdade.

Ainda h que se avaliar que, normalmente, h uma vinculao entre a territorialidade e a necessidade de uso dos ecossistemas, principalmente quando a natureza impe ciclos de produo e a extenso do manejo dos solos pelos produtores locais, ou seja, em determinadas pocas h a necessidade de se ocupar uma maior parte de terras pois a produtividade ser bem menor por causa dos rigores climticos.

Ao analisar com mais cuidado esse quadro cheio de contradies, fica difcil aceitar o dis-curso dos certificadores de que os dilogos sero efetivos para a convivncia entre esses dois grupos. Ao se instalarem, as empresas do agronegcio expandem seus espaos de monocultu-ras numa proporo avassaladora e alteram os aspectos da vida dos grupos atingidos.

Considerando a necessidade intrnseca de produo em larga escala para a produo de agrocombustveis e a iminente necessidade de expanso e domnio dos territrios, no h como acreditar que o dilogo, ou qualquer outra estratgia anloga, ir resolver o problema latente do futuro conflito territorial.

Assim, todos os processos de certificao parecem desembocar num modelo de desenvolvi-mento com imposio claramente hegemnica em relao s populaes locais, configurando um imperialismo econmico com um discurso que o legitima, mas no mago, como sempre ocorreu, o objetivo ser competitivo no mercado e obter o maior lucro possvel.

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Gesto do territrio: energia e meio ambiente

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http://en.wikipedia.org/wiki/Issues_relating_to_biofuels

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Jos Tadeu Garcia Tommaselli

Ficha da Disciplina

Gesto do territrio: energia e meio ambiente

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4786503Z7http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4786503Z7

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Ementa:Atualmente a questo ambiental merece destaque no currculo escolar, princi palmente pela

visibilidade que o tema alcanou na mdia com as possveis evidnci as do aquecimento glo-bal e a presso internacional pela diminuio da emisso de ga ses do efeito estufa. Aqui ser proposto analisar esta questo com base nos fundamentos cientficos, fornecendo elementos ao () professor(a) para uma postura mais crtica em rela o ao enfoque da mdia a respeito da escassez de recursos e necessidades de mu dana da matriz energtica dos pases. Neste contexto, ser feito um enfoque transversal de gesto do territrio, com abordagens dos temas mais centrais da atual questo ambiental, entre eles a nova ordem ambiental mundial, com suas confernci as, tratados e acordos internacionais; os relatrios do IPCC e as vozes discordantes; as polticas de preservao e conservao do ambiente e dos recursos naturais; as ener gias al-ternativas e o desenvolvimento sustentvel.

Este texto ser desenvolvido em trs momentos. Inicialmente ser feita uma breve introdu-o sobre o assunto e sero apresentados os conceitos bsicos da gesto ter ritorial. Depois se tomar conhecimento da viso dominante e mais exposta a res peito das questes am bientais relacionadas ao uso e produo de energia e seus im pactos sobre o meio am biente, j permeado com os problemas relativos ao uso e gesto do territrio. Na etapa seguinte ser feita uma an-lise de postura mais crtica em relao ao tema. Em sntese, a ideia deixar claro que qualquer que seja a matriz energtica a ser utilizada, ela gerar impactos, quer seja em termos ambien-tais, quer seja em termos sociais. A criao de um consenso e a tomada de posi o ficaro a car-go dos cursistas, que devero construir as suas posies com base no que for a seguir exposto.

Palavras-chave: territrio, energia, agrocombustveis, ambiente, segurana alimentar, aquecimento global.

ficha sumrio tema

Estrutura da DisciplinaTema Tpicos

Tema 1As questes da gesto territorial e o

Protocolo de Quioto

1.1 Um incio de conversa

1.2 Sobre gesto ou ordenamento do territrio

1.3 O Protocolo de Quioto1.3.1 O aquecimento global1.3.2 A relao entre a temperatura do planeta e o contedo de gs carbnico da atmosfera1.3.3 O IPCC e o Protocolo de Quioto

Tema 2Energias alternativas e

desenvolvimento sustentvel

2.1 Um incio de conversa

2.2 Energia renovvel2.2.1 Hidreletricidade2.2.2 Energia elica2.2.3 Energia solar2.2.4 Energia geotrmica2.2.5 Energia nuclear2.2.6 Energia da biomassa

Tema 3Os biocombustveis um captulo a

parte

3.1 Um incio de conversa

3.2 Agrocombustveis trazem desenvolvimento rural?

3.3 Agrocombustveis no geram desflorestamento?

3.4 Agrocombustveis so limpos e verdes?

3.5 Agrocombustveis no causam fome?

3.6 Os melhores agrocombustveis de segunda gerao esto chegando?

Tema 4Impactos sociais e econmicos dos

agrocombustveis

4.1 O debate alimentos versus combustveis

4.2 Moderao do preo do petrleo

4.3 Potencial de reduo da pobreza

4.4 Produo de agrocombustveis sustentveis

Tema 5Impactos ambientais dos

agrocombustveis

5.1 Um incio de conversa

5.2 Impactos ambientais da produo e uso dos agrocombustveis5.2.1 Poluio5.2.2 A presso sobre os recursos hdricos5.2.3 Eroso dos solos e desflorestamento5.2.4 A perda de biodiversidade

5.3 Do IPCC aos agrocombustveis e a segurana alimentar

Tema 6Uma viso crtica sobre a questo

ambiental

6.1 Um incio de conversa

6.2 Sobre o aquecimento global

6.3 Efeito estufa

6.4 Escassez de recursos

6.5 Desenvolvimento sustentvel

Pr-Reitora de Ps-graduaoMarilza Vieira Cunha Rudge

Equipe CoordenadoraElisa Tomoe Moriya Schlnzen

Coordenadora Pedaggica

Ana Maria Martins da Costa SantosCludio Jos de Frana e Silva

Rogrio Luiz Buccelli

Coordenadores dos CursosArte: Rejane Galvo Coutinho (IA/Unesp)

Filosofia: Lcio Loureno Prado (FFC/Marlia)Geografia: Raul Borges Guimares (FCT/Presidente Prudente)

Antnio Cezar Leal (FCT/Presidente Prudente) - sub-coordenador Ingls: Mariangela Braga Norte (FFC/Marlia)

Qumica: Olga Maria Mascarenhas de Faria Oliveira (IQ Araraquara)

Equipe Tcnica - Sistema de Controle AcadmicoAri Araldo Xavier de Camargo

Valentim Aparecido ParisRosemar Rosa de Carvalho Brena

Secretaria/AdministraoMrcio Antnio Teixeira de Carvalho

NEaD Ncleo de Educao a Distncia(equipe Redefor)

Klaus Schlnzen Junior Coordenador Geral

Tecnologia e InfraestruturaPierre Archag Iskenderian

Coordenador de Grupo

Andr Lus Rodrigues FerreiraGuilherme de Andrade Lemeszenski

Marcos Roberto GreinerPedro Cssio Bissetti

Rodolfo Mac Kay Martinez Parente

Produo, veiculao e Gesto de materialElisandra Andr Maranhe

Joo Castro Barbosa de SouzaLia Tiemi Hiratomi

Liliam Lungarezi de OliveiraMarcos Leonel de Souza

Pamela GouveiaRafael Canoletti

Valter Rodrigues da Silva

Marcador 1Vdeo da SemanaImpactos ambientais dos agrocombustveis e a segurana alimentar5.1 - Um incio de conversa5.2 Impactos ambientais da produo e uso do agrocombustveis5.2.1 - Poluio5.2.2 A presso sobre os recursos hdricos5.2.3 - Eroso dos solos e desflorestamento5.2.4 - A perda de biodiversidade5.3 - Do IPCC aos agrocombustveis e a segurana alimentar

Gesto do territrio: energia e meio ambienteBibliografia

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