Redes_Sociais_e_Responsabilidades PRONTO

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UNIVERSIDADE BANDEIRANTES DE SÃO PAULO NOMES REDES SOCIAIS E RESPONSABILIDADE SETOR PÚBLICO, PRIVADO E TERCEIRO SETOR SÃO PAULO

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UNIVERSIDADE BANDEIRANTES DE SÃO PAULONOMES

REDES SOCIAIS E RESPONSABILIDADESETOR PÚBLICO, PRIVADO E TERCEIRO SETOR

SÃO PAULO2011

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NOMES

REDES SOCIAIS E RESPONSABILIDADESETOR PÚBLICO, PRIVADO E TERCEIRO SETOR

Seminário apresentado à Universidade Bandeirantes de São Paulo, como exigência do Curso de Sistemas de Informação.Orientador: Prof. Dr.: Paulo

SÃO PAULO2011

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O que sabemos é uma gota.O que ignoramos é um oceano.

Isaac Newton(1643-1727)

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RESUMO

Este artigo, de caráter teórico, apresenta uma discussão sobre as redes sociais. Para isto comenta diversos organismos de pesquisa, publicação e divulgação sobre a temática, assim como faz um apanhado geral de revistas e livros dedicados à explicação e conceitualização destas. Depois de apresentados estes assuntos e determinar como é definida a rede social no presente trabalho ilustrando uma série de pesquisas realizadas em diversos contextos do desenvolvimento humano.

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ABSTRACT

This article, theoretical, presents a discussion about social networking. For comments that various bodies of research, publication and dissemination on the subject, as does an overview of magazines and books devoted to explaining and conceptualizing them. After analyzing these issues and determine how the social network is defined in this paper illustrates a series of studies conducted in diverse contexts of human development.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7

2 REDE SOCIAL.................................................................................................................................... 8

2.1 ALGUMAS REDES SOCIAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS....................................................8

2.2 O PODER DAS REDES SOCIAIS NA INTERNET...................................................................10

3 RESPONSABILIDADE.....................................................................................................................11

3.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL...............................................................................................11

3.2 RESPONSABILIDADE ÉTICA.................................................................................................11

3.3 RESPONSABILIDADE ECONÔMICA......................................................................................12

3.4 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL........................................................................................12

4 SETOR PÚBLICO............................................................................................................................. 12

5 SETOR PRIVADO............................................................................................................................. 13

6 TERCEIRO SETOR........................................................................................................................... 13

6.1 FORMALMENTE CONSTITUÍDAS..........................................................................................13

6.2 ESTRUTURA BÁSICA NÃO GOVERNAMENTAL...................................................................13

6.3 GESTÃO PRÓPRIA.................................................................................................................13

6.4 SEM FINS LUCRATIVOS........................................................................................................13

6.5 TRABALHO VOLUNTÁRIO......................................................................................................14

6.6 ORGANIZAÇÕES QUE FAZEM PARTE DO TERCEIRO SETOR..........................................15

6.6.1 ONGs (Organizações Não Governamentais).......................................................................15

6.6.2 ENTIDADES FILANTRÓPICAS...........................................................................................15

6.6.3 OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público)..........................................16

6.6.4 ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS......................................................................16

6.6.5 OUTRAS FORMAS DE ASSOCIAÇÕES............................................................................17

7 CONCLUSÃO................................................................................................................................... 18

8 BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................. 19

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1 INTRODUÇÃO

A discussão sobre redes sociais é vasta. Atualmente, essa discussão tem sido expandida em função de que as redes sociais estão sendo utilizados nos mais variados campos das ciências, como uma forma interdisciplinar de compreender como se organizam e funcionam as redes sociais em diversas áreas da vida. Já não basta um olhar unidirecional, mas sim uma diversidade de visões e posicionamentos que contribuem para a configuração das redes sociais em uma aproximação, cada vez maior, à realidade.

Os campos e disciplinas que na atualidade estudam sobre as redes sociais pertencem tanto às chamadas ciências duras, quanto às ciências brandas. Assim, encontramos pesquisas e discussões na informática, na matemática, na física, na antropologia, na sociologia, na psicologia, na linguística, na medicina e na ecologia, dentre outras. Passemos então a compreender como se podem definir as redes sociais, nas ciências humanas e sociais. Podemos definir as redes sociais como um sistema aberto em permanente construção, que se constroem individual e coletivamente. Utilizam o conjunto de relações que possuem uma pessoa e um grupo, e são fontes de reconhecimento, de sentimento de identidade, do ser, da competência, da ação. Estão relacionadas com os papéis desempenhados nas relações com outras pessoas e grupos sociais (Montero, 2003) constituindo-se nas práticas sociais que no cotidiano não se aproveitam em sua totalidade (Rangel,2003).

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2 REDE SOCIAL

Rede Social é uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres humanos entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos. Também tem como função garantir que o individuo participe da sociedade e goze do seus direitos e deveres.

Uma estrutura em rede (...) corresponde também ao que seu próprio nome indica: seus integrantes se ligam horizontalmente a todos os demais, diretamente ou através dos que os cercam. O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum dos seus nós possa ser considerado principal ou central, nem representante dos demais. Não há um “chefe”, o que há é uma vontade coletiva de realizar determinado objetivo. (Withaker, 1998).

Segundo Fritjof Capra, "redes sociais são redes de comunicação que envolvem a linguagem simbólica, os limites culturais e as relações de poder".

São também consideradas como uma medida de política social que reconhece e incentiva a atuação das redes de solidariedade local no combate à pobreza e à exclusão social e na promoção do desenvolvimento local. As redes sociais são capazes de expressar idéias políticas e econômicas inovadoras com o surgimento de novos valores, pensamentos e atitudes. Esse segmento que proporciona a ampla informação a ser compartilhada por todos, sem canais reservados e fornecendo a formação de uma cultura de participação, é possível, graças ao desenvolvimento das tecnologias de comunicação e da informação, à globalização, à evolução da cidadania, à evolução do conhecimento científico sobre a vida etc. as redes unem os indivíduos organizando-os de forma igualitária e democrática e em relação aos objetivos que eles possuem em comum.

A rede é responsável pelo compartilhamento de ideias entre pessoas que possuem interesses e objetivo em comum e também valores a serem compartilhados. Assim, um grupo de discussão é composto por indivíduos que possuem identidades semelhantes.

Essas redes sociais estão hoje instaladas principalmente na Internet devido ao fato desta possibilitar uma aceleração e ampla maneira das ideias serem divulgadas e da absorção de novos elementos em busca de algo em comum.

2.1 ALGUMAS REDES SOCIAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS

As redes sociais estão se tornando cada vez mais ferramentas eficazes e fundamentais no mercado de trabalho. Elas auxiliam na sua carreira profissional através do networking, possibilitando novas recolocações e a inicialização no mercado. Além de muitas das vezes oferecerem um espaço exclusivo para a divulgação de currículos.

Algumas redes pessoais que trazem entretenimento estão sendo bastante utilizadas e estão ganhando maior espaço dentro do campo profissional, como por

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exemplo: Facebook, Orkut, Twitter e outros. Porém, o problema de todas as redes é o mesmo, são criadas e não são mantidos (atualizadas), muitos perfis são criados e esquecidos tornando as redes obsoletas.

Reserve um tempo do seu dia, nem que sejam algumas horas, para atualizar e interagir com a rede, ela será uma boa estratégia para alavancar sua carreira.Conheça algumas redes profissionais e suas principais características:

Linkedin: http://www.linkedin.com Como objetivos é fazer contatos profissionais, o perfil é mais formal e tem jeito de currículo. Podem-se descobrir oportunidades de carreira por meio da lista de contatos dos amigos.

MySpace: http://www.myspace.comOs perfis são abertos. O visual da página é alternado ao gosto do freguês e é fácil incluir arquivos de músicas e vídeo. É o preferido das bandas.

Sônico: http://www.sonico.comFoi criado por argentinos. Os participantes podem ter dois perfis, um pessoal e outro profissional, e o acesso às informações por desconhecidos é um pouco mais restrito do que o Orkut.

Facebook: http://www.facebook.comÉ a maior rede social on-line do mundo. O perfil e a lista de amigos só podem ser vistos por quem foi autorizado. É a mais flexível e tem boa variedade de ferramentas, como lembrete de aniversários.

Twitter: http://www.twitter.comÉ o segundo mais popular no Brasil e o mais simples de todos. Os participantes escrevem pequenas mensagens respondendo à pergunta: “O que você está fazendo?”. Quem se inscreve como “seguidor de outro integrante passa a receber os comentários do “seguido” pelo celular ou pelo computador.

Orkut: http://www.orkut.comA rede social mais usada no Brasil pertence ao Google. No começo, os perfis eram abertos e qualquer um com uma conta no site podia bisbilhotar. Hoje, o integrante decide se qualquer pessoa pode ter informações.

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2.2 O PODER DAS REDES SOCIAIS NA INTERNET

Algum tempo atrás as redes sociais eram consideradas apenas um motivo de diversão e eram geralmente usadas por jovens ociosos. Antes os usuários tinham apenas o objetivo de se criar uma boa rede de amigos ou manter contato com aquelas pessoas que viviam longe.

Hoje, com o crescimento de tais redes, o cenário está bastante diferente. Para se ter umas idéias de como as redes hoje são bastante promissoras, muitas empresas já criaram até um novo tipo de profissional, o Analista de Mídias Sociais. O cenário da comunicação que já vinha mudando, agora tem sua transformação acelerada por causa desse novo modelo. Até Barack Obama teve sua vitória nas eleições americanas ajudada por um empurrãozinho das redes.

Com toda essa abrangência dizem que as redes sociais são uma moda passageira, será que são mesmo? Vamos falar de número agora e mostrar dados que comprovam o poder dela.

Rádio (38 anos), televisão (13 anos) e internet (4 anos) foram o tempo que precisaram para atingir 50 milhões de usuários. Enquanto a maior rede social do mundo, Facebook, atingiu em apenas 9 meses 100 milhões de usuários.

A mídia social ultrapassou a pornografia como atividade nº 1 da internet1 em cada 3 brasileiros está conectado na internet, o que é equivalente a 70 milhões de pessoas. (Fonte: Netpop Research)

O brasileiro gasta 23 horas e 12 minutos por mês conectado a internet, de todos estes brasileiros 79% fazem parte de redes sociais e eles gastam por mês em média 6 horas e 20 minutos nas redes sociais. (Fonte: CEO Ibope)

No Brasil as redes sociais agregam mais de 55 milhões de usuários, se Orkut fosse um estado brasileiro ele teria a maior população do país com 24 milhões de usuários ativos. (Fonte: Netpop Research)

Existem 350 milhões de pessoas no Facebook, ele registra 260 milhões de visualizações de páginas por mês. No Brasil a sua audiência cresceu 40% de Maio a Junho de 2009. (Fonte: Estatística do Facebook Assessoria de Impressa)

As compainhas sendo 80% delas usam Linked In para encontrar funcionários.(Fonte: Estatística do LinkedIn e centro de Impresa Internacional SysComm)O Youtube exibe em 1 dia aproximadamente 1 bilhão vídeos, sendo os

brasileiros a segunda maior audiência no Youtube. E todos os dias 36% dos visitantes sobem vídeos e fotos todos os dias. (Fonte: Estatística do YouTube centro de Imprensa)

Em relação a blogs na internet o número é de 126 milhões. O Brasil é o 4 país aonde mais se lê blogs, 2.600.000 brasileiros atualizam os seus blogs todos os dias. (Fonte: BlogPulse)

Outra febre é o Twitter, são 1328% de taxa de crescimento de usuários de Janeiro a Fevereiro de 2009 e 50 milhões de tweets por dia no inicio de 2010. De Fevereiro a Março de 2009 o serviço teve um aumento de 96,8% na participação de brasileiros. (Fonte: Estatística do Twitter e os Conferência Chirp)

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3 RESPONSABILIDADE

Responsabilidade é a obrigação a responder pelas próprias ações, e pressupõe que as mesmas se apóiam em razões ou motivos. O termo aparece em discussões sobre determinismo e livre-arbítrio, pois muitos defendem que se não há livre-arbítrio não pode haver responsabilidade individual, e conseqüentemente, também não pode haver nem ética nem punição.

Em outras palavras é o compromisso ético voltado para a criação de valores para todos os públicos com os quais uma sociedade se relaciona.

3.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL

Dar respostas às demandas sociais, seguindo valores e pautas de comportamento responsáveis.

Podemos entender responsabilidade social em três áreas. Responsabilidade social tem a ver com a consciência social e o dever cívico, dando-lhe o caráter coletivo.

Responsabilidade social busca estimular o desenvolvimento do cidadão e fomentar a cidadania individual e coletiva.

Filantropia tem como base o assistencialismo na forma de doações.

Dentre as dificuldades destacamos as seguintes:

Acompanhamento e avaliação das ações sociais realizadas pelas empresas. Identificação de problemas sociais realmente Prioritários. Mensuração do retorno dos projetos sociais em termo de bem-estar; Uso de metodologias eficientes.

Estágios do exercício da responsabilidade social: O primeiro estágio está relacionado com a empresa internamente em suas relações e investimentos com os funcionários; O segundo estágio está relacionado com o ambiente externo; O terceiro estágio diz respeito às ações de cidadania por meio dos projetos sociais e da filantropia.

3.2 RESPONSABILIDADE ÉTICA

É um conjunto de conduta imprescindível para estruturar o padrão comportamental de qualquer grupo social, de forma que haja a harmonia de todos, mas para existir a conduta ética é preciso conhecê-la.

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3.3 RESPONSABILIDADE ECONÔMICA

Gerar riqueza, tendo como base valores e práticas universais.

3.4 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Respeitar e cuidar do entorno natural, promovendo modelos de desenvolvimento sustentável.

Desenvolvimento sustentável, que atende as necessidades do presente sem comprometer a habilidade de futuras gerações no atendimento de suas próprias necessidades.

4 SETOR PÚBLICO

O setor público é o governo, representando o uso de bens públicos para fins públicos.

A redistribuição conduzida pelo Estado é feita através do monopólio do poder de coerção, da existência de um modelo institucional e da normatização jurídica. O Estado objetiva a redistribuição da produção da sociedade a todos os seus membros e tenta sanar as desigualdades produzidas pelo mercado. A realocação do Estado é movida pela lógica de justiça social.

Apesar do seu nome, as empresa pública não fazem parte do setor público. São um tipo específico de empresa do setor privado que pode colocar as suas ações para venda ao público em geral.

Exemplos de atividade do setor público são proporcionar a segurança social, administraro planeamento urbano e organizar a defesa nacional.

A organização do setor público (propriedade pública) pode assumir várias formas, incluindo: Administração direta financiada pela tributação; a organização gerida geralmente não tem nenhum requisito específico para atender aos critérios de sucesso comercial e as decisões de produção são determinadas pelo governo. Sociedades de capitais públicos (em alguns contextos, especialmente na fabricação, "empresas estatais"); diferem da administração direta por terem maior liberdade comercial e espera-se que operem de acordo com critérios comerciais, sendo que as decisões geralmente não são tomadas pelo governo (embora metas possam ser definidas pelo Governo). Subcontratação parcial (do género feito por muitas empresas fazem, por exemplo, de serviços de TI), é considerado um modelo do setor público.

É uma forma de fronteira é a subcontratação completa ou contratação externa, junto de uma empresa privada, que fornece o serviço em nome do governo. Isso pode ser considerado uma mistura de operações do setor privado com propriedade pública dos ativos, embora em algumas formas o controle e/ou risco do sector privado é tão grande que o serviço não pode ser considerado parte do sector público.

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5 SETOR PRIVADO

O setor privado refere-se ao mercado e é ocupado pelas empresas privadas com fins lucrativos.

A redistribuição conduzida pelo mercado, diferente da redistribuição pela via política, necessita de que todos os indivíduos sejam livres para que haja possibilidade de se estabelecer contatos, os quais sempre são feitos baseados em alguma noção de utilidade. A redistribuição de mercado coordena a organização da sociedade capitalista. O mercado move-se pela lógica do aumento da riqueza.

6 TERCEIRO SETOR

Terceiro setor é uma terminologia sociológica que dá significado a todas as iniciativas privadas de utilidade pública com origem na sociedade civil. A palavra é uma tradução de Third Sector, um vocábulo muito utilizado nos Estados Unidos para definir as diversas organizações sêm vínculos diretos com o Primeiro setor (Público, o Estado) e o Segundo setor (Privado, o Mercado).

Apesar de várias definições encontradas sobre o Terceiro Setor, existe uma definição que é amplamente utilizada como referência, inclusive por organizações multilaterais e governos. Proposta em 1992, por Salamon & Anheier, trata-se de uma definição “estrutural/operacional”, composta por cinco atributos estruturais ou operacionais que distinguem as organizações do Terceiro Setor de outros tipos de instituições sociais. São eles:

6.1 FORMALMENTE CONSTITUÍDAS

Alguma forma de institucionalização, legal ou não, com um nível de formalização de regras e procedimentos, para assegurar a sua permanência por um período mínimo de tempo.

6.2 ESTRUTURA BÁSICA NÃO GOVERNAMENTAL

São privadas, ou seja, não são ligadas institucionalmente a governos.

6.3 GESTÃO PRÓPRIA

Realiza sua própria gestão, não sendo controladas externamente.

6.4 SEM FINS LUCRATIVOS

A geração de lucros ou excedentes financeiros deve ser reinvestida integralmente na organização. Estas entidades não podem distribuir dividendos de lucros aos seus dirigentes.

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6.5 TRABALHO VOLUNTÁRIO

Possui algum grau de mão de obra voluntária, ou seja, não remunerada. Dentro das organizações que fazem parte do Terceiro Setor, estão as ONGs

(Organizações Não Governamentais), entidades filantrópicas, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, organizações sem fins lucrativos e outras formas de associações civis sem fins lucrativos). No âmbito jurídico, no Brasil, em estudo intitulado “As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil 2002”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, em parceria com a Associação Brasileira de Organizações Não governamentais - ABONG e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas – GIFE, foram identificadas mais de 500 mil instituições no Terceiro Setor.

Essas entidades, em função da sua natureza jurídica, são compostas de 14 categorias: Serviço Notarial e Registral (Cartório); Organização Social; Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP); Outras Fundações Mantidas com Recursos Privados; Serviço Social Autônomo; Condomínio em Edifícios; Unidade Executora (Programa Dinheiro Direto na Escola); Comissão de Conciliação Prévia; Entidade de Mediação e Arbitragem; Partido Político; Entidade Sindical; Filial, no Brasil, de Fundação ou Associação Estrangeira; Fundação ou Associação Domiciliada no Exterior; e, Outras Formas de Associação.

No mesmo estudo, que tem como um dos objetivos servir de comparativo com outros países, foi aplicada uma metodologia internacional desenvolvida pelas Nações Unidas que tem como base os critérios definidos por Salamon & Anheier, reduzindo-se o número de instituições sem fins lucrativos para 276 mil. Para atender aos critérios internacionais, algumas categorias foram excluídas permanecendo três figuras jurídicas correspondentes no novo Código

Civil: associações, fundações e organizações religiosas (que foram recentemente consideradas como uma terceira categoria).

Existe uma discussão de quais seriam os contornos do Terceiro Setor, pois suas organizações utilizam recursos do Estado e do Mercado. Além disso, o trabalhovoluntário (no qual uma pessoa doa o seu tempo e talento em prol de uma causa solidária) implicaria em um investimento econômico do mesmo sem a necessidade de estar vinculado a uma organização.

O Terceiro Setor não é público nem privado, mas sim uma junção do setor estatal e do setor privado para uma finalidade maior, suprir as falhas do Estado e do setor privado no atendimento às necessidades da população, numa relação conjunta. A sua composição é lastreada por organizações sem fins lucrativos, criadas e mantidas pela participação voluntária, de natureza privada, não submetidas ao controle direto do Estado, dando continuidade às práticas tradicionais da caridade, da filantropia, trabalhando para realizar objetivos sociais ou públicos, proporcionando à sociedade a melhoria na qualidade de vida, atendimento médico, eventos culturais, campanhas educacionais, entre tantas outras atividades.

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Em termos ideológicos, poderia ser definido dentro do campo da socialdemocracia, pois pretende tornar o capitalismo mais humano. Os seus membros se entendem mais como gestores sociais (profissionais) do que como militantes (categoria mais vinculada ao conceito de sociedade civil de Antonio Gramsci).

6.6 ORGANIZAÇÕES QUE FAZEM PARTE DO TERCEIRO SETOR

6.6.1 ONGs (Organizações Não Governamentais)

São declaradas públicas que atuam em diversas áreas, tais como: meio ambiente, combate a pobreza, assistência social, saúde, educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre outras.

As ONGs possuem funções importantes na sociedade, pois seus serviços chegam em locais e situações em que o Estado é pouco presente. Muitas vezes as ONGs trabalham em parceria com o Estado.

As ONGs obtêm recursos através de financiamento dos governos, empresas privadas, venda de produtos e da população em geral (através de doações). Grande parte da mão-de-obra que atua nas ONGs é formada por voluntários.

WWF (Worldwide Fund for Nature) - Organização que é atual no mundo todo, destinada à proteção do meio ambiente.Site: http://www.wwf.org.br

Fundação SOS Mata Atlântica - ONG brasileira cuja principal função é atuar em defesa da fauna e flora da Mata Atlântica.Site: http://www.sosmatatlantica.org.br

Greenpeace - Missão de preservação da natureza e conservação da biodiversidade. ONG mundial que também atua no Brasil.Site: http://greenpeace.org

6.6.2 ENTIDADES FILANTRÓPICAS

É uma pessoa jurídica que presta serviços à sociedade, principalmente às pessoas mais carentes, e que não possui como finalidade a obtenção de lucro.

Apae – Missão de promover e articular ações de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e representar o movimento perante os organismos nacionais e internacionais, para a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas Apaes, na perspectiva da inclusão social de seus usuários. Site: http://www.apaebrasil.org.br

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Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios realiza a integração de estudantes, empresas e instituições de ensino. Nossa principal meta, é identificar, selecionar e qualificar estudantes para integrá-los aos programas de estágios e aprendiz oferecidos pelas empresas.Site: http://www.nube.com.br

AACD – Missão de promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência física, especialmente de crianças, adolescentes e jovens, favorecendo a integração social.Site: http://www.aacd.org.br

6.6.3 OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público)É um título fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil, cuja finalidade é

facilitar o aparecimento de parcerias e convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos (federal, estadual e municipal) e permite que doações realizadas por empresas possam ser descontadas no imposto de renda. OSCIPs são ONGs criadas por iniciativa privada, que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente aqueles derivados de normas de transparência administrativas. Em contrapartida, podem celebrar com o poder público os chamados termos de parceria, que são uma alternativa interessante aos convênios para ter maior agilidade e razoabilidade em prestar contas.

Ação FOME ZEROÉ uma estratégia impulsionada pelo governo federal para assegurar o direito

humano à alimentação adequada às pessoas com dificuldades de acesso aos alimentos. Tal estratégia se insere na promoção da segurança alimentar e nutricional buscando a inclusão social e a conquista da cidadania da população mais vulnerável à fome.Site: http://www.fomezero.gov.br

6.6.4 ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS

Fundação É um tipo de instituição que financia o terceiro setor, fazendo doações às

entidades beneficentes. No Brasil, existem fundações mistas que doam para terceiros e ao mesmo tempo executam projetos próprios. É uma entidade sem fins lucrativos, que se forma pela constituição de um patrimônio com o objetivo de servir a fins públicos.

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InstitutoCategoria atribuída a entidades de diversas áreas. Dispõe de um regime

particular, conforme as regras que o instituíram. Pode ser uma instituição de qualquer um dos setores da sociedade (pública, privada ou sem fins lucrativos).

6.6.5 OUTRAS FORMAS DE ASSOCIAÇÕES

AssociaçãoÉ uma entidade sem fins lucrativos. É toda agremiação ou união de pessoas

com um objetivo determinado, podendo ser estes ambientais, sociais, culturais, beneficentes, científica, política, desportiva, recreativa, artística, literária, entre outras.

ClubeÉ um tipo de associação com fins culturais, recreativos, políticos ou

desportivos. Pode ser com ou sem fins lucrativos.

LigaÉ uma associação de indivíduos, grupos ou partidos para a defesa de

interesses comuns. É uma forma de associação, geralmente criada com objetivos sociais, sempre sem fins lucrativos.

RedeUnião de diversas entidades com objetivos em comum.

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7 CONCLUSÃO

Podemos entender a rede social, sua estrutura e forma de relacionamento dos indivíduos, assim como a sua extensão com a existência da internet, o que fortalece a tratar em diversos assuntos que podem até mesmo contribuir com a evolução da humanidade ou até ser prejudicial em alguns aspectos.

Vimos também às responsabilidades que cada integrante tem perante a sociedade onde tende a cumprir com seus direitos e deveres.

Sobre o setor público, privado e terceiro setor entendemos os seus fundamentos e as suas razões para a sociedade e no ciclo de participação do sistema.

O que podemos notar em todos esses itens é a notória importância do individuo dentro de uma sociedade, grupo, comunidade, estado, enfim. Assim como a necessidade de um relacionamento regido por algum vinculo que o mantém.

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8 BIBLIOGRAFIA

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