Redução de danos
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Redução de DanosEstágio Básico I
POLÍTICA DO MS PARA A ATENÇÃO INTEGRAL A USUÁRIOS DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
PNS Álcool e Outras Drogas
Dados Mundiais:
• 10% das populações dos centros urbanos abusam de drogas
• álcool e tabaco tem a maior prevalência e as mais graves conseqüências
• álcool = 1,5% de todas as mortes no mundo.
Fonte: Saúde Mental: Nova Concepção, Nova Esperança (OMS, 2001)
Dados Brasileiros:
• 74,1% já haviam feito uso de álcool• 14,7% fazem uso freqüente• 19,5% faltaram à escola após beber• 11,5% brigaram sob o efeito do álcool
Fonte: CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicoativas sobre o uso indevido de drogas por estudantes (n = 2.730) dos antigos 1º e 2º graus em 10 capitais brasileiras (Galduróz et. al., 1997)
O ÁLCOOL
• Os acidentes e violências – 1ª causa de morte entre pessoas de 10 a 49 anos de idade.
• Vítimas fatais (IML/SP) alcoolemia 96,8%.
(DATASUS, 2001) • 84.467 internações • 4x menor que outras drogas. • Custo anual SUS: 60 milhões de reais
FATORES SOCIAIS
• Criminalização da pobreza• Tráfico = geração de renda e proteção;• A ilicitude do uso impede a participação social
de forma organizada• Aumento no início precoce do uso de drogas
legais (álcool, tabaco, ritalina) e drogas de design (ectasy, anfetaminas, quetamina) e crack
TRATAMENTOS ATUAIS
• Instituições totais• reforçadoras da própria situação de uso
abusivo e/ou dependência
USO DE ALCOOL E OUTRAS DROGAS• transtorno heterogêneo• muitos não procuram os serviços de assistência• nível de adesão ao tratamento baixo.
REDUÇÃO DE DANOS• Ético = defesa da vida • Acolhimento sem julgamento• Questão da abstinência• Ruptura da lógica de associação drogas-comportamento
anti-social (álcool) ou criminoso (drogas ilícitas). Histórico• Epidemia de AIDS: 25% dos casos de AIDS - uso de drogas
injetáveis (Pesquisa AJUDE Brasil II – 2001)– 35,9% utilizaram agulhas/seringas de outra pessoa .
PROPOSTA
• Uso de álcool e outras drogas = “problema” de saúde pública
• Redução de danos = estratégia de saúde pública– método clínico-político de ação territorial (clínica
ampliada)– projeto terapêutico singular: – descriminalização do cuidado– usuário como autoregulador– participação comunitária
Referências técnicas sobre a atuação de psicólogas(os) em
políticas publicas sobre álcool e outras drogas.
O SUS
“A rede de serviços destinados a atender as pessoas com problemas decorrentes do consumo de álcool e outras drogas foi impulsionada pela publicação da Política do Ministério da Saúde para a Atenção Integral aos Usuários de Álcool e outras Drogas (BRASIL, 2003). Esta Política definiu competências para os três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e criou mecanismos de financiamento específicos”. (CREPOP, 2013, Pag. 12)
O Psicólogo• “Em relação aos desafios, os mais referidos pelas (os) psicólogas
(os) dizem respeito a dificuldades encontradas no cotidiano por ocasião do desenvolvimento do trabalho com os usuários de álcool e outras drogas. Estas dificuldades estão, em geral, interrelacionadas, possuem múltiplas causas e geram barreiras para que a política de atenção integral ao usuário de álcool e outras drogas seja sempre executada dentro do que foi planejado pelas (os) profissionais. Dentre estas, podemos citar: a adesão do usuário ao tratamento, os preconceitos, a relação com a família, a falta de capacitação profissional, os entraves para a realização de um trabalho em equipe, os problemas do trabalho em rede, a carência de recursos humanos, financeiros e materiais, a estrutura física inadequada, a baixa remuneração e a desvalorização do trabalho.” (CREPOP, 2013, Pag. 14-15)
O Psicólogo• “Infelizmente não há psicólogos em todos os serviços. No
total, em todas as áreas de saúde, o município dispõe apenas de seis profissionais, onde três encontram-se de licença no momento. No Estado, o número é de 27 psicólogos, que estão distribuídos entre hospitais e maternidade, mesmo assim ainda há necessidade de contratação de mais profissionais para melhor atender à população. Uma grande limitação é que dentre esses psicólogos nem todos atendem ao dependente químico, o que gera uma demanda muito alta para os poucos profissionais que trabalham nessa área.” (Pesquisa CREPOP/CFP). (CREPOP, 2013, Pag. 16)
O Psicólogo
• “A discussão sobre a falta de investimentos e de recursos financeiros para implementar a política ocorreu diversas vezes durante as reuniões e estava relacionada a outras temáticas, tais como a falta de treinamentos, falta de materiais, baixos salários.” (CREPOP, 2013, Pag. 17)
O Usuário
• “A trajetória através da qual se produziu o atual “consenso mundial proibicionista”, no século XX, na maioria das sociedades ocidentais modernas, que prescrevem a ilegalidade de algumas substâncias, sem dúvidas, é um importante fator da marginalização e desqualificação social dos sujeitos cuja trajetória fica de algum modo associada às drogas e a tudo que a elas esteja ligado, sobretudo por sua associação comum a processos de criminalização, gerador de preconceitos e de condenações valorativas.” (CREPOP, 2013, Pag. 19)
PLENÁRIA DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE
13ª PLENÁRIA CES/RS
• Política de Redução de Danos.
• Portaria 503/2014.
• Análise.