Reestruturação do Sector das Águas Ciclo Urbano maote apres... · As Infiltrações indevidas...
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Reestruturação do Sector das Águas
Ciclo Urbano
“Coesão, Sustentabilidade, Eficiência e Investimento
ao Serviço das Populações”
Outubro de 2014
2
1. Enquadramento
2. PENSAAR 2020
3. POSEUR
4. Regulação Económica
5. Reestruturação do Grupo AdP
5.1 Diagnóstico
5.2 Concretizações Alcançadas
5.3 Metas Definidas
5.4 Reorganização Territorial
5.5 Reorganização Corporativa
5.6 Impacto da Reestruturação
6. Conclusão
Anexo – Ponto da Situação
3
Dar solução aos problemas hoje para garantir serviços
públicos de qualidade no futuro
1- Enquadramento
4
A Reestruturação do sector das águas é essencial para garantir a continuidade,
universalidade, qualidade e sustentabilidade na prestação destes serviços públicos essenciais
A estratégia sectorial para o horizonte 2020, em articulação com um pacote de instrumentos
financeiros alinhado com o crescimento verde e num quadro regulatório adequado, orienta a
política pública de prestação de serviços de qualidade a um preço sustentável
O apoio a investimentos alinhados com o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo
promove o desenvolvimento do sector numa ótica de eficiência e de sustentabilidade e
permite o atingimento dos objetivos nacionais e comunitários
A reorganização territorial e corporativa do sector de titularidade Estatal permite a redução
de custos e ganhos de eficiência essenciais à sustentabilidade das entidades gestoras, à
qualidade dos serviços prestados e à contenção das tarifas e aporta elevados benefícios ao
nível da promoção da equidade territorial e da coesão social por via da harmonização
tarifária
1 – Enquadramento - Sumário
5
Em termos globais o sector é deficitário, sendo os custos 12% superiores aos proveitos – O défice
agrava-se para 35% ao considerar a remuneração do capital
O sector da Água reflete fortes disparidades regionais, em que 75% dos municípios apenas
geram 27% dos proveitos e têm um prejuízo anual acima dos 160 M€
Sem a reestruturação do sector, seria necessário um aumento médio da tarifa em 70%
(equivalente a um aumento de 3,8% ao ano) para obter o reequilíbrio financeiro (sendo 167%
nos municípios deficitários), ou seja, um aumento anual médio de 7,3%)
Consequentemente, perante os fortes aumentos tarifários que seriam necessários, a atuação no
sector deve estar orientada para o aumento da eficiência / sinergias
Para efeitos de enquadramento do sector em Alta importa destacar o crescente défice tarifário
(564 M€ de défice bruto em 2013) e o aumento da dívida dos municípios (560 M€ em 2013),
agravando a necessidade de financiamento do Grupo AdP
Face ao contexto do sector, existem desafios chave a endereçar, destacando-se o equilíbrio
tarifário, uma melhor regulação e a melhoria de eficiência
Para tal, encontram-se definidas 2 linhas de atuação estratégica, que incluem as fusões em Alta
e as agregações verticais ou horizontais em baixa
1 – Enquadramento - Sumário
6
Assegurar maior equidade territorial e coesão social, diminuindo a
disparidade tarifária resultante das especificidades dos diferentes
sistemas e regiões do país
Garantir a disponibilidade dos meios financeiros para o
investimento em infraestruturas
Garantir a sustentabilidade económico-financeira das entidades
gestoras com rigor e transparência na fixação das tarifas
Aumentar a eficiência dos sistemas de águas e águas residuais
urbanas com redução dos custos associados
1 – Enquadramento
É amplamente reconhecida a necessidade de reestruturar o sector das Águas e Saneamento
de forma a garantir a toda a população a continuidade, universalidade, qualidade e
sustentabilidade na prestação destes serviços públicos essenciais e de interesse geral
Objetivos da Reestruturação
Objetivo 2
Objetivo 1
Objetivo 3
Objetivo 4
7
1 – Enquadramento
Os últimos 20 anos marcaram uma evolução positiva da maior relevância na qualidade da
água distribuída aos cidadãos portugueses e na qualidade do tratamento das águas residuais
urbanas, traduzida em indicadores de qualidade e de cobertura que colocam Portugal ao
nível dos países mais desenvolvidos da União Europeia e do mundo
Evolução dos Indicadores de Qualidade e de Cobertura
Água Controlada de Qualidade
Objectivo PEASAAR II 99%
2007-2013
Cobertura Abastecimento
Objetivo PEASAAR II 95%
2007-2013
Cobertura Saneamento
Objetivo PEASAAR II 90%
2007-2013
Drenagem de Águas Residuais Urbanas
Tratamento de Águas Residuais Urbanas Fonte: PENSAAR2020
8
1 – Enquadramento
Apesar desta evolução positiva, existem ainda importantes desequilíbrios e fragilidades no
sector que importa ultrapassar rapidamente por forma a garantir a sua sustentabilidade
económica, ambiental e social.
Fragmentação das Entidades Gestoras
Ineficiência Operacional,
Económica e Social
Insustentabilidade na Prestação dos
Serviços com qualidade às Populações
Ciclo da insustentabilidade do Sector das Águas e Saneamento em Portugal
Fragmentação
Mais de 350 entidades gestoras de serviços
de águas e saneamento
Ineficiência
As Infiltrações indevidas nas redes de
saneamento; as perdas de água e a
insuficiência do investimento na
reabilitação dos equipamentos geram
custos que não são socialmente suportáveis
pelas tarifas gerando défices tarifários
Insustentabilidade
A acumulação de défices tarifários e das
dívidas dos Municípios/ Clientes, aumenta
as dificuldades na realização dos
investimentos previstos criando assim
limitações no relacionamento com os
Municípios e no agendamento de
investimento futuro com a UE
9
1 – Enquadramento
O sector das Águas em Portugal está dividido entre Alta e Baixa, destacando-se na Alta o
Grupo AdP, com 80% do volume total de abastecimento de Água, enquanto, na Baixa
prevalece a gestão Municipal que asseguram mais de 70% do consumo de água nacional
As mais de 350 entidades gestoras (EG) têm diferentes características geográficas,
orográficas e demográficas com impacto relevante nos modelos técnicos de operação e de
investimento
Estas diferenças têm um impacto relevante na operação, no investimento e nas tarifas
Gestão do Abastecimento de Água em Alta Gestão do Abastecimento de Água em Baixa
Gestão Municipal Empresas Municipais AdP Privados
Fonte: ERSAR
Municípios KHab/EG EG
Total
*
1
213
6
220
*
51
523
139
466
*
1
13
1
15
Municípios KHab/EG EG
Total
232
29
13
32
306
17
74
228
67
27
311
24
4
27
366
* Os serviços verticalizados não estão contabilizados
10
1 – Enquadramento
No que respeita à eficiência operacional, medida através das perdas físicas dos sistemas e da
água não faturada, a situação atual relativa não é satisfatória no que se refere ao valor da
água não faturada e ao grau de conhecimento das perdas físicas
A água não faturada é em média 40% chegando a atingir 80% em alguns Municípios
Água não Faturada em Baixa Perdas Físicas de Água em Baixa
[100%;110%] [90%;100%] ou [110%;120%] [0%;90%] ou [120%;∞] Não respondeu
A água não faturada
nos sistemas em
“baixa” é ainda muito
elevada com valores
superiores a 30% na
grande maioria das EG
As perdas reais de água
também são pouco
conhecidas sendo essa
lacuna tanto maior
quanto menor a
dimensão da EG
Fonte: PENSAAR2020
11
1 – Enquadramento
A reabilitação dos ativos é insuficiente com taxas de 1% (AA) e 0,5% (SAR)
A este ritmo, demoraria 100 anos para requalificar as redes de AA e cerca de 200 anos para
as redes de SAR
A capacidade de reabilitação está relacionada com a capacidade técnica, com a capacidade
financeira e com aspetos sociais e políticos
Todas estas questões estão relacionadas com a dimensão das EG e têm um impacto muito
significativo na sustentabilidade do sector
Reabilitação de Condutas em Baixa (Km) Reabilitação de Coletores em Baixa (Km)
Total com mais de 10 anos mais de 10 anos reabilitados % reabilitação anual
Fonte: PENSAAR2020
12
1 – Enquadramento
Uma grande parte das EG não conhece os seus gastos com os serviços de AA e SAR
Mais de 3,5 milhões de cidadãos são servidos por EG que não asseguram a cobertura dos seus
custos
Estes são elementos importantes para a insustentabilidade do sector
Recuperação de Custos - Abastecimento Recuperação de Custos – Saneamento
[100%;110%] [90%;100%] ou [110%;120%] [0%;90%] ou [120%;∞] Não respondeu
População Abrangida (milhares) População Abrangida (milhares)
Fonte: PENSAAR2020
13
1 – Enquadramento
A maioria das EG aplica tarifas que permitem a acessibilidade económica dos utilizadores aos
serviços
Esta situação é resultado de uma prática de tarifas baixas e que não asseguram a cobertura
dos custos nem os investimentos em reabilitação das redes de AA e SAR
Acessibilidade Económica Abastecimento Acessibilidade Económica Saneamento
[0%;0,5%] [0,5%;1,0%] >1%
% do rendimento médio familiar
Fonte: PENSAAR2020
14
1 – Enquadramento
O sector é deficitário sendo os custos 12% superiores aos proveitos
agravando-se para 35% ao considerar a remuneração do capital
Performance económico-financeira do sector em 2011
Fonte: Roland Berger
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1 – Enquadramento
O sector da Água reflete fortes disparidades regionais, em que 75% dos municípios apenas
geram 27% dos proveitos e têm um prejuízo anual acima dos 160 M€
Sem a reestruturação seria necessário aumentar a tarifa média da Baixa
em 3,8% ao ano para o reequilíbrio até 2025 (variação nominal)
O que poderá ser insustentável do ponto de vista social
Reequilíbrio económico-financeiro do sector1) – tarifa necessária de AA em Baixa [€/m3]
1) - Estimativa global para o sector em Portugal, assumindo recuperação do "défice tarifário da Baixa" até 2025
Fonte: Roland Berger
16
1 – Enquadramento
No contexto apresentado, urge a necessidade de reestruturar o sector de modo a quebrar o
ciclo da insustentabilidade e possibilitar a continuação da melhoria da qualidade do serviço
público prestado às populações sem perder de vista a Coesão Territorial, Sustentabilidade
Social, Eficiência Operacional e Económica e a capacidade de investimento no sector
Objetivos da Reestruturação
Reduzir as perdas de água e as infiltrações indevidas nas redes de abastecimento e saneamento
Reabilitar os equipamentos disponíveis
Promover o desenvolvimento nacional de soluções técnicas inovadoras
Eliminar as assimetrias tarifárias em “alta”
Reduzir custos operacionais e tornar as EG mais eficientes
Praticar tarifas com recuperação integral de custos e definidas de forma transparente e independente
Criar condições para uma relação entre as EG em alta os Municípios inclusiva e promotora do desenvolvimento do sector
Agregar entidades gestoras para alcançar a dimensão adequada
Cumprir dos compromissos nacionais assumidos com a UE
Plano
Operacional
Plano
Económico
Plano
Institucional
17
Aprovação do novo plano estratégico do sector: PENSAAR 2020
Aprovação dos novos Estatutos da ERSAR – Entidade Reguladora do
Sector das Águas e Resíduos
Reorganização Territorial do Grupo AdP
Aprovação do novo programa operacional: POSEUR - Programa
Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos
1 – Enquadramento
Ao Governo cabe alinhar os instrumentos que norteiam a atividade do sector a nível
estratégico, financeiro, regulatório e, não menos importante, dar o exemplo através da
atuação do Grupo AdP
A conceção da reestruturação do sector tem em consideração o importante papel a
desempenhar pelos Municípios
Pilares da Reestruturação
Financiamento
Inteligente
Alinhamento
Estratégico
Regulação
Coesão
Territorial
Reorganização Corporativa do Grupo AdP Eficiência e
Capacitação
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Uma estratégia ao serviço da população: serviços de
qualidade a um preço sustentável
2- PENSAAR 2020
Documento do PENSAAR (www.apambiente.pt)
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2 – PENSAAR 2020
O PENSAAR 2020 foi desenvolvido por um grupo de trabalho coordenado pelo Sr. Eng.º Veiga
Frade e por uma comissão de acompanhamento que integra representantes das principais
entidades do sector
Tem por objetivo definir a estratégia com base em objetivos de sustentabilidade em todas as
suas vertentes, técnica, ambiental, económica, financeira e social, de modo a criar um
contexto de aceitação global a médio (2014-20) e a longo prazo (para além de 2020)
Interação do PENSAAR 2020 com os instrumentos chave em curso
A estratégia deverá estar
mais focada na gestão dos
ativos, seu funcionamento e
na qualidade dos serviços
prestados com uma
sustentabilidade abrangente
em detrimento da
prioridade na realização de
infraestruturas para
aumento da cobertura
Esta nova estratégia requer
uma nova conceção e uso
de subsídios
20
2 – PENSAAR 2020
FASE 1 Balanço do PEAASAR II e diagnóstico da situação atual
FASE 2 Visão, objetivos, metas e meios
FASE 3 Cenários, soluções, propostas/ medidas
FASE 4 Planos de ação, monitorização e atualização
Situação de Referência Estratégia Quadro de Ação Implementação
O PENSAAR 2020 foi estruturado de modo a que, partindo de uma situação de referência,
não fosse apenas definida uma estratégia, mas também um quadro de ação e de
implementação
Plano de Gestão
21
Investimentos Estimados
2 – PENSAAR 2020
Assim, o PENSAAR 2020 desenvolve-se em torno de cinco objetivos estratégicos (Eixos) que
suportam a visão para o sector e constituem os pilares da estratégia sectorial a implementar
no período 2014-2020
Os investimentos a realizar no âmbito do PENSAAR 2020 foram estimados tendo por base o
melhor conhecimento existente do sector dos serviços de abastecimento de água e de
saneamento de águas residuais
Proteção do Ambiente e melhoria da
qualidade das massas de água
Melhoria da qualidade do
serviço prestado
Otimização e gestão eficiente
dos recursos
Sustentabilidade económico-
financeira e social
Condições básicas transversais
EIXO 1
(918M€)
EIXO 2
(739 M€)
EIXO 3
(1.828 M€)
EIXO 4
(12 M€)
EIXO 5
(208 M€)
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2 – PENSAAR 2020
O Plano de Ação foi concebido através da definição de um conjunto de 48 medidas
suportadas por 133 ações que pretendem concretizar os 19 objetivos operacionais
Proteção do Ambiente e melhoria da qualidade
das massas de água
Melhoria da qualidade do serviço prestado
Otimização e gestão eficiente dos recursos
Sustentabilidade económico-financeira e
social
Condições básicas transversais
EIXO 1 EIXO 2 EIXO 3 EIXO 4 EIXO 5
23
2 – PENSAAR 2020
O cumprimento será avaliado ao longo do tempo com recurso a indicadores definidos para
cada um deles
Para cada objetivo foram definidas baselines e metas para 2020
24
3- POSEUR
Apoio a investimentos alinhados com o crescimento
inteligente, sustentável e inclusivo
Regulamento Específico do POSEUR
25
3 – POSEUR
Dado que a gestão dos recursos hídricos apresenta um carácter transversal a diversos
sectores, o Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos
(POSEUR) procurará dar resposta às necessidades de investimento identificadas no âmbito do
Ciclo Urbano da Água e da melhoria da qualidade das massas de água, por via da
implementação de medidas contidas na estratégia sectorial (PENSAAR 2020) e também de
outras medidas contidas nos Planos de Gestão das Bacia Hidrográficas (PGBH) não
diretamente relacionadas com o sector urbano
Objetivo Específico 1
Otimização e gestão eficiente dos recursos hídricos numa ótica de utilização,
proteção e valorização garantindo a melhoria da qualidade das massas de águas;
Objetivo Específico 2
Otimização e gestão eficiente dos recursos e infraestruturas existentes,
garantindo a qualidade do serviço prestado às populações e a sustentabilidade dos
sistemas, no âmbito do ciclo urbano da água.
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3 – POSEUR
No domínio lato dos recursos hídricos, são objetivos prioritários melhorar a qualidade das
massas de água e a utilização eficiente do recurso de forma a dar cumprimento ao estipulado
na Diretiva Quadro da Água (DQA)
Através da realização dos investimentos previstos nos Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica
(PGBH) e que não estão exclusivamente ligados ao tratamento das águas residuais urbanas,
salvaguardando, naturalmente, a aplicação do princípio do poluidor-pagador
Investimentos enquadrados com o Objetivo Específico 1
• Estudos e ações para estabelecimento de caudais ecológicos, no sentido da consolidação dos
objetivos da DQA e blueprint
• Ações tendo em vista o reforço da monitorização
• Ações de desenvolvimento e aplicação de modelos de gestão dos recursos hídricos para
melhor alocação de água face aos usos e para apoio ao estabelecimento de valores limites de
emissão, para proteção do estado das massas de água
• Operações de reabilitação e renaturalização de rios
27
3 – POSEUR
A concretização da nova estratégia para o sector prevista no PENSAAR 2020 requer uma nova
conceção e utilização dos fundos comunitários disponibilizando o acesso a fundos
reembolsáveis e não reembolsáveis
As operações deverão ser selecionadas de modo a promover a agregação de entidades
gestoras, e assegurar o cumprimento das metas estabelecidas no PENSAAR, de modo a
capturar todo o potencial de economias de escala e eficiência operacional e assim atingir os
objetivos da reestruturação
Investimentos enquadrados com o Objetivo Específico 2
Entre outros, projetos de smart metering, valorização de lamas de ETA/ETAR, reutilização de águas residuais tratadas, eficiência energética dos sistemas, aplicação de tecnologias inovadoras/em teste no sector
Cumprimento do normativo
Redução da poluição urbana nas massas de água
Aumento da acessibilidade física ao serviço de SAR
Apoio à inovação no
sector urbano da água
Melhoria da qualidade
das massas de água e
proteção do ambiente
Maximização da utilização e da adesão ao serviço
Reabilitação dos sistemas e minimização de perdas de água
Redução das infiltrações e afluência de águas pluviais
Otimização e gestão
eficiente dos recursos e
das infraestruturas
28
3 – POSEUR
No que respeita às candidaturas do ciclo Urbano da Água, e em articulação com o PENSAAR
2020, será necessário proceder-se à demonstração prévia, relativa à operação e ao
promotor, público ou privado, das seguintes condições de acesso
Condições de acesso e de diferenciação
Inclusão, no modelo tarifário, de um escalão social ou de condições que permitam o acesso ao serviço da totalidade da população servida pelo investimento
Garantia da existência de informação auditável relativa aos
indicadores ERSAR
Garantia de que os objetivos são atingidos através de
instrumentos de gestão e capacitação dos recursos humanos do
promotor
Sustentabilidade
Social
Sustentabilidade
Técnica
Tarifas de acordo com o regulamento tarifário da ERSAR
Ausência de dívidas superiores a uma determinada % das
receitas anuais ou com programa de reescalonamento
Capacidade financeira para honrar o serviço da dívida assumida
Geração de economias de escala e aumento da eficiência sob a
forma de projetos supramunicipais
Sustentabilidade
Económico-Financeira
29
3 – POSEUR
O cumprimento das metas será avaliado ao longo do tempo com recurso a indicadores da
definidos pela ERSAR para cada um deles
A metas estarão alinhadas com as metas do PENSAAR
30
Uma nova regulação mais independente e mais preocupada
com a melhoria da eficiência e da qualidade dos serviços
4- Regulação Económica
Estatutos da ERSAR – Lei nº10/2014, de 6 de Março
Fatura Detalhada – Lei nº12/2014, de 6 de Março
31
4 – Regulação Económica
Os novos Estatutos da ERSAR têm por objetivo dotar o regulador de independência e
autonomia administrativa e financeira, fundamentais para o exercício das funções de
regulação e supervisão dos sectores de águas e resíduos
A ERSAR passa a ter poderes de autoridade, poderes sancionatórios e poderes
regulamentares
Todas as entidades gestoras que atuam no sector das águas e resíduos, independentemente
da sua titularidade estatal ou municipal e do modelo de gestão adotado estão sujeitas à
autoridade da ERSAR
Atribuições da ERSAR
• Assegurar a regulação e supervisão dos serviços de águas e resíduos
• Promover o aumento da eficiência e da eficácia na sua prestação
• Proteger os direitos dos utilizadores
• Assegurar a existência de condições que permitam a obtenção do equilíbrio económico-
financeiro das atividades reguladas exercidas em regime de serviço público
32
4 – Regulação Económica
Está previsto a apresentação do novo regulamento tarifário (RT) para os serviços de AA e SAR
desenvolvido pela ERSAR
De acordo com a ERSAR, o RT dos serviços de abastecimento e saneamento seguirá os
mesmos princípios que o RT dos resíduos
Passagem de um modelo de cost plus para um modelo de revenue cap com mais incentivos à
eficiência
As tarifas remunerarão os ativos e os custos de prestação de serviços eficientes
Regras de definição, fixação, revisão e atualização de tarifários
• Recuperação económica e financeira dos custos dos serviços num cenário de eficiência
• Preservação dos recursos naturais e de comportamentos eficientes dos consumidores
• Promoção da acessibilidade económica dos utilizadores finais (tarifários sociais)
• Promoção da equidade nas estruturas tarifárias
• Estabilidade previsibilidade por parte das entidades reguladas
33
4 – Regulação Económica
A Fatura Detalhada é um mecanismo destinado a contribuir para a transparência e para a
sustentabilidade económico-financeira do sector através da cobrança de uma tarifa que
recupere os custos e com a repartição dessa cobrança pela operador em alta e em baixa
Racional da Fatura Detalhada
O produto da cobrança deve ser afetado em 50% a cada uma das entidades, devendo as EG municipais transferi-lo para os SMM e SIM, não podendo utilizá-lo para outro fim, exceto se a EG municipal já tiver liquidado a fatura dos serviços em alta
As EG devem emitir faturas detalhadas aos utilizadores finais, que incluam a decomposição das principais componentes de custos que integram o serviço, nomeadamente, o custo dos serviços em alta, permitindo a afetação do produto da cobrança às diferentes entidades abrangidas
Sustentabilidade
Económico-Financeira
(Alta)
Transparência perante
os cidadãos
O valor da tarifa a cobrar aos cidadãos deverá obedecer ao princípio
da recuperação integral de custos e será fixado pelos Municípios de
acordo com as regras definidas pela ERSAR
Sustentabilidade
Económico-Financeira
(Baixa)
34
Reorganização territorial e corporativa: ganhos de eficiência
e promoção da equidade territorial / coesão social
5- Reestruturação do Grupo AdP
Dl de Criação dos Novos Sistemas Multimunicipais
Novos Contratos de Concessão
Estudos de Viabilidade Económico-Financeira das Novas Concessões
35
Dificuldades financeiras em empresas onde a insuficiência de escala, a
baixa densidade populacional e o volume de atividade não permitem uma
adequada diluição dos custos fixos, nomeadamente os de investimento
Seriam necessários mais de 20 anos, com elevados aumentos de tarifa, para
a reposição do equilíbrio económico-financeiro destas empresas
Fortes assimetrias tarifárias entre o litoral e o interior que não
contribuem para a coesão nacional e para a igualdade de condições de
fornecimento de um bem essencial à vida
5.1 –Diagnóstico
O Grupo AdP enfrenta desafios que colocam em causa a sua sustentabilidade e
consequentemente o equilíbrio do sector em geral
Ciclo da insustentabilidade no Grupo AdP
Insustentabilidade
Económico-Financeira e
Social
Reduzida Dimensão dos
SMM
Ineficiência
Operacional Económico-
Financeira e Social
Predominância de EG de uma dimensão que não permite otimizar as
sinergias operacionais obtidas através de economias de escala e de gama
Existência de um défice tarifário histórico de 564M€, em dezembro de
2013, acumulado ao longo de duas décadas e que até hoje nunca teve uma
solução
Dívidas de clientes atingiram em dezembro de 2013 um valor de 560 M€, o
que pressiona fortemente a tesouraria do Grupo
36
5.1 –Diagnóstico
Os aumentos tarifários na Alta têm-se revelado insuficientes para recuperar a
sustentabilidade económico-financeira do Grupo AdP
Tal resulta da incapacidade das populações em suportar os aumentos de tarifa necessários
até a tarifa de equilíbrio
Consequentemente a atuação no sector não pode ocorrer apenas ao nível da tarifa tem de
ter também uma forte vertente de eficiência
Impacto da eficiência na tarifa
EFICIÊNCIA
RECUPERAÇÃO
INTEGRAL DE CUSTOS
37
Redução dos custos operacionais,
considerando a atividade comparável, de 32
M€
Mesmo atendendo à subida dos custos de
energia de 4.6M€, tendo em conta a atividade
comparável, e 9.6 M€ em valores absolutos
A redução absoluta nos gastos operacionais
das áreas corporativas cifrou-se em cerca de
2M€
5.2 – Concretizações Alcançadas
O Grupo AdP vem, desde 2011, a trilhar um caminho que aponta para a redução dos seus
custos operacionais e consequentemente um aumento significativo de produtividade
Apesar dos resultados até agora alcançados o Grupo AdP terá de prosseguir com a sua política
de redução de custos no sentido de aumentar a eficiência das suas operações
Concretizações 2011-2013
Custos Operacionais Pessoal
Redução de 309 colaboradores (5,6%) apesar
de um crescimento da atividade de 7,0%
Redução dos custos com pessoal normalizados
para 14 meses, de 13,3M€ no período
38
Redução mínima dos custos
operacionais de 20M€/ano,
considerando a atividade
comparável e os custos com
pessoal normalizado a 14 meses
Redução em 55,0% dos lugares
de chefia – 45% reorganização
territorial e 10% adicionais na
corporativa
Redução em 67,0% dos lugares
nos órgãos sociais
5.3 – Metas Definidas
A Reorganização Territorial e Corporativa está concebida de modo a harmonizar as tarifas
sem penalizar excessivamente as tarifas do litoral
Tal só é possível com a captura de todo o potencial de economias de escala e de sinergias
entre as diversas empresas do Grupo AdP
Os novos contratos pressupõem uma poupança total de 4,1 mil milhões de euros na fatura a
pagar pelos Municípios em relação aos contratos atuais
Metas e Objetivos
2015-2045 2013-2015 2015-2025
Redução, face aos contratos
atuais:
• dos custos operacionais,
excluindo amortizações, em
62,0M€/ano
• dos custos com pessoal em
16,9M€/ano
• do número de colaboradores,
incluindo órgãos sociais, em
18,0%
Redução total acumulada face
aos contratos atuais
• dos custos operacionais,
excluindo amortizações, em
2700 M€ (média de
91M€/ano)
• dos custos com o pessoal de
724 M€ (média de
25M€/ano)
• das tarifas cobradas aos
Municípios de 4100 M€
39
5.4 – Reestruturação do Grupo AdP
A reestruturação do grupo AdP enquadra-se, deste modo, na própria reestruturação do sector
da água e saneamento em Portugal, nomeadamente no sentido de garantir a sua
sustentabilidade económico-financeira e de promover a justiça e a coesão social
Esta reestruturação será prosseguida em dois vetores, designadamente com uma componente
de reorganização territorial das operações do Grupo AdP e complementada com uma
reorganização corporativa
Maximizar ganhos de escala e de gama com benefícios para a
tarifa, atenuar a disparidade tarifária e normalizar a relação
com os parceiros Municípios
Reorganização
Territorial
Reduzir custos operacionais e gastos com pessoal numa ótica de
gestão mais eficiente e mais sustentável
Reorganização
Corporativa
Objetivos Medidas
40
A agregação de Sistemas Multimunicipais (SMMs) por áreas mais
abrangentes irá maximizar ganhos de escala, de processo e de gama com
benefícios para a tarifa
As tarifas em alta praticadas pelos novos SMMs irão atenuar fortemente a
diferença tarifária atualmente existente estre os sistemas do interior e os
do litoral, garantindo-se assim mais equidade e justiça territorial
Recuperação do défice tarifário histórico num prazo de 25 anos
5.4 – Reorganização Territorial
A Reorganização Territorial também deverá ser vista como o exemplo a seguir no sector
nomeadamente no que se refere à concentração, à redução de custos e solidariedade
regional
Normalização da
relação com os
Parceiros Municípios
Adequação da dimensão
dos SMM
Aumento da Eficiência
e da Sustentabilidade
económica e social
Será promovida uma reorganização territorial ao nível do grupo Águas de
Portugal que passará pela redução dos atuais 19 sistemas de abastecimento
de água e saneamento de águas residuais para 5 sistemas regionais
As novas concessões terão um prazo de 30 anos, inferior aos 50 anos
inicialmente previstos
Os caudais mínimos deixarão de existir
Uma maior participação dos parceiros Municípios nas decisões dos SMM
através da criação do conselho consultivo
Medidas Objetivos
41
Situação no final de 2014 Situação após reorganização
5.4 – Reorganização Territorial
As figuras mostram como ficará o mapa após a agregação dos 19 sistemas de abastecimento
de saneamento urbano em 5 sistemas de maior dimensão potenciando economias de escala e
de processo
43
As áreas de suporte, nomeadamente, Recursos Humanos, Controlo de
Qualidade e I&D, Compras; Serviços Jurídicos, Comunicação, Sistemas de
Informação e Área Administrativa e Financeira, dispersos nas diferentes
empresas do universo AdP serão reorganizados numa perspetiva transversal
As alterações deverão ser rigorosamente estudadas no sentido de não
existir uma concentração territorial dos serviços partilhados na sede da
holding, mas antes um reporte funcional centralizado que permita a
manutenção da presença necessária e eficaz em todo o território nacional
5.5 – Reorganização Corporativa
A Reorganização Corporativa deverá ser conduzida no sentido de racionalizar os recursos,
criar uma cultura de grupo que permita a utilização partilhada dos recursos das diversas
empresas do grupo maximizado assim a captura de todo o potencial de sinergias
Medidas
Racionalização do
Número de Empresas do
Grupo e da Sua
Atividade
Ganhos de Escala e
Eficiência
Manutenção da
Presença Local
O universo das empresas instrumentais do Grupo deverá ser alterado no
sentido de se proceder à extinção e à alienação de todas as empresas que
não estejam relacionadas com a atividade principal da Águas de Portugal
em 2015
Objetivos
44
5.6 – Impacto da Reestruturação do Grupo AdP
3/4 dos municípios envolvidos verão as suas tarifas descer imediatamente e os restantes 1/4
dos municípios verão as suas tarifas subir progressivamente ao longo de 5 anos por forma a
aliviar os respetivos impactos nos seus sistemas municipais
Existirá uma redução do valor das tarifas cobradas aos municípios ao longo das concessões
de 4,1 mil milhões de euros face aos contratos atuais
A reestruturação permite uma redução dos gastos operacionais sem amortizações face às
estimativas presentes nos atuais modelos económico-financeiros dos Sistemas Multimunicipais
de 91,1 milhões de euros por ano
Nos gastos com pessoal consegue-se uma redução de 25 M€ por ano, um corte de 67% dos
membros de orgãos sociais, incluindo administradores, e uma redução de 55% nos cargos de
chefia
45
As fortes assimetrias tarifárias entre o litoral e o interior são fortemente atenuadas
permitindo que os sistemas regionais se situem numa banda tarifária de 11% quando, neste
momento, existem tarifas no interior que são o triplo das existentes no litoral
A sustentabilidade económico-financeira de todo o sector é conseguida assegurando
Extinção dos caudais mínimos e criação do conselho consultivo normaliza relação com
parceiros Municípios
A reestruturação tem uma solução para o grave problema do deficit tarifário acumulado, o
que acontece pela primeira vez na história do sector. Assim, o deficit tarifário será
eliminado ao fim de 25 anos não sendo este prazo mais curto somente para não agravar mais
as tarifas aos consumidores
A convergência tarifária está situada num intervalo de valores equilibrado de um ponto de
vista socioeconómico em todos os sistemas o que será um forte contributo para o controlo
das dívidas municipais existentes. Face às tarifas necessárias atuais existirá uma redução
no seu valor médio de 13,3%
5.6 – Impacto da Reestruturação do Grupo AdP
46
A sustentabilidade económica-financeira das empresas que estão em incumprimento do artigo
35.º do Código das Sociedades Comerciais é garantida evitando assim a sua insolvência
Os investimentos necessários para cumprir as Diretivas Comunitárias referentes ao sector da
água ficam garantidos permitindo evitar pesadas multas para o Estado Português
Desta forma a reestruturação garantirá a sustentabilidade do sector, do Grupo AdP e a
qualidade dos serviços de abastecimento de água e saneamento de águas residuais com vista
a permitir que Portugal continue a ser reconhecido como um excelente exemplo internacional
A realização em Lisboa do Congresso Mundial da Água nos passados dias 21 a 26 de Setembro
foi uma clara demonstração deste reconhecimento
5.6 – Impacto da Reestruturação do Grupo AdP
47
0,53840,6071 0,5990
0,49980,5455 0,5449
0,5873
0,4710
0,5653
0,5040
0,0000
0,1000
0,2000
0,3000
0,4000
0,5000
0,6000
0,7000
20
14
20
15
20
16
20
17
20
18
20
19
20
20
20
21
20
22
20
23
20
24
20
25
eu
ros
/ m
3
Tarifas de Abastecimento ÁguaPreços de 2014
Empresas Atuais Agregação Águas Públicas do Alentejo Águas do Algarve Tarifa necessária Tarifa praticada
Análise tarifária
Face às tarifas previstas nas empresas a agregar, verifica-se uma diminuição da tarifa média de
água para o final do período de convergência, em 2019, de -10,15% (-0,0616 €/m3)
47
∆ -10,15%
5.6 – Impacto da Reestruturação do Grupo AdP
48
0,59280,6582 0,6748
0,50490,5516 0,5526
0,6902
0,6304
0,6544
0,5442
0,0000
0,1000
0,2000
0,3000
0,4000
0,5000
0,6000
0,7000
0,8000
0,9000
20
14
20
15
20
16
20
17
20
18
20
19
20
20
20
21
20
22
20
23
20
24
20
25
eu
ros
/ m
3
Tarifas de SaneamentoPreços de 2014
Empresas Atuais Agregação Águas Públicas do Alentejo Águas do Algarve Tarifa Necessária Tarifa praticada
Análise tarifária
Face às tarifas previstas nas empresas a agregar verifica-se uma diminuição da tarifa média de
saneamento para o final do período de convergência, em 2019, de -16,20% (-0,1066 €/m3)
∆ -16,20%
5.6 – Impacto da Reestruturação do Grupo AdP
49
1,1312
1,2653 1,2737
1,00471,0971 1,0975
1,2775
1,1014
1,2197
1,0482
0,0000
0,2000
0,4000
0,6000
0,8000
1,0000
1,2000
1,4000
20
14
20
15
20
16
20
17
20
18
20
19
20
20
20
21
20
22
20
23
20
24
20
25
eu
ros
/ m
3
Tarifas AA +ARPreços de 2014
Empresas Atuais Agregação Águas Públicas do Alentejo Águas do Algarve Tarifa necessária Tarifa praticada
Análise tarifária
Face às tarifas previstas nas empresas a agregar verifica-se uma diminuição da tarifa média de AA +
AR para o final do período de convergência, em 2019, de -13,29% (-0,1682 €/m3 )
∆ -13,29%
5.6 – Impacto da Reestruturação do Grupo AdP
50
Águas do Norte – Impacto na fatura mensal para consumo de 10m3/mês *
* Variação da fatura mensal para um consumo doméstico de 10 m3/mês no caso de entidades gestoras que recuperem já os custos do serviço e decidam transferir
para o consumidor final a totalidade do impacto da evolução da tarifa em alta
Para os municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro que decidirem transferir totalmente o
benefício da descida da tarifa em alta para o consumidor final, os seus munícipes poderão ver as
suas faturas mensais de água diminuir em 3,1€já em 2015.
Se os municípios do Grande Porto decidirem transferir totalmente a subida da tarifa em alta para
o consumidor final, os seus munícipes podem ver as suas faturas mensais de água e saneamento
subir em média apenas cerca de 30 cêntimos em cada um dos 5 anos seguintes.
3,1€
30 cent
5.6 – Impacto da Reestruturação do Grupo AdP
51
Águas de Centro Litoral – Impacto na fatura mensal para consumo de 10m3/mês *
* Variação da fatura mensal para um consumo doméstico de 10 m3/mês no caso de entidades gestoras que recuperem já os custos do serviço e decidam transferir
para o consumidor final a totalidade do impacto da evolução da tarifa em alta
Para os municípios da Simlis que decidirem transferir totalmente o benefício da descida da
tarifa em alta de saneamento para o consumidor final, os seus munícipes poderão ver o custo
mensal do saneamento diminuir em cerca de 1,2 € já em 2015
O impacto da alteração da tarifa em alta aos municípios da zona de Coimbra é praticamente
irrelevante podendo dar origem a uma ligeira subida média do valor da fatura mensal de
água e saneamento de cerca de 9 cêntimos ao longo de cada um 5 anos seguintes.
1,2€
9 cent
5.6 – Impacto da Reestruturação do Grupo AdP
52
AdLVT e EPAL – Impacto na fatura mensal para consumo de 10m3/mês *
Para os municípios da Beira Interior que decidirem transferir totalmente o benefício da descida
da tarifa em alta para o consumidor final, os seus munícipes poderão ver as suas faturas mensais
de água e saneamento diminuir em média cerca de 3,3€já em 2015
Se os municípios da Costa do Estoril decidirem transferir totalmente a subida da tarifa em alta
para o consumidor final, os seus munícipes poderão ver as suas faturas mensais de água e
saneamento subir em média cerca de 57 cêntimos em cada um dos 5 anos seguintes.
* Variação da fatura mensal para um consumo doméstico de 10 m3/mês no caso de entidades gestoras que recuperem já os custos
do serviço e decidam transferir para o consumidor final a totalidade do impacto da evolução da tarifa em alta
3,3€
57 cent
5.6 – Impacto da Reestruturação do Grupo AdP
54
Prosseguir com os investimentos necessários, estimados em valor superior a 3,7 mil
milhões de euros até 2020
Aumentar a coesão social, através de uma harmonização tarifária em alta no território
continental para uma banda tarifária em Alta de 11,1%
Melhorar a regulação económica do sector, com uma entidade reguladora independente e
fomentando a implementação de mecanismos de recuperação de custos (regulamento
tarifário) e uma maior transparência na informação ao consumidor final (fatura detalhada)
Gerir de forma mais eficiente, otimizando as operações do Grupo AdP e reduzindo custos :
• redução do valor das tarifas a cobrar aos municípios: 4,1 mil milhões de euros (*)
• redução dos custos operacionais: 2,7 mil milhões de euros (*)
• redução dos gastos com pessoal: 724 milhões de euros (*)
(*) valores acumulados respeitantes ao período de concessão dos sistemas agregados, incluindo sinergias da
reorganização territorial e da reorganização corporativa do Grupo AdP
6. – Conclusão
Assim, a reestruturação do sector das águas, desenhada pelo Governo, vai permitir fazer face
aos principais desafios com que o sector se depara, nomeadamente:
56
Anexo - Ponto da Situação
A tabela abaixo apresenta o ponto da situação dos principais instrumentos da reestruturação
Instrumentos Status
Proposta do PENSAAR apresentada no dia 26 de Setembro de 2014 Avaliação Ambiental Estratégica
Regulamento Específico POSEUR Em Elaboração
Estatutos da ERSAR Publicada Lei nº10/2014, de 6 de Março
Lei da Fatura Detalhada Publicada Lei nº12/2014, de 6 de Março
Regulamento Tarifário Em Elaboração pela ERSAR
DL de Agregação dos Novos Sistemas Multimunicipais A remeter para os Municípios em Outubro
Novos Contratos de Concessão A remeter para os Municípios em Outubro
Estudos de Viabilidade Económico-Financeira das Novas Concessões A remeter para os Municípios em Outubro