Referencial de formação contínua be 2009

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Referencial de Formação Contínua

Bibliotecas Escolares – 2009

O referencial da formação contínua

proposto no site da RBE, assenta em

princípios basilares como:

Proporcionar um conjunto de acções

de formação contínua que visem

todos os docentes da

escola/agrupamento, de forma a

produzir conhecimento sobre o valor

dos recursos físicos e virtuais de

que as BE dispõem;

Promover acções de formação

destinadas a órgãos de gestão e

gestão pedagógica, perspectivando

a gestão dos recursos e serviços da

BE na lógica da sua rentabilização a

toda a escola/agrupamento;

Disponibilizar acções de formação

estruturantes para o professor

bibliotecário e equipa, atendendo às

suas necessidades de formação;

Oferecer diferentes níveis de

formação;

Dar resposta às necessidades de

formação, utilizando as

potencialidades do E – Learning;

Proporcionar acções de formação

para actualização dos percursos

profissionais do PB e equipa em

áreas emergentes;

Referencial de Formação Contínua 2009

Princípios orientadores que norteiam a realização das acções de formação.

Formação

Pessoal Não Docente

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Associar as componentes: trabalho presencial/online/trabalho autónomo;

Articular com as instituições de formação no que concerne aos temas e

modalidades.

Formação Pessoal Docente

O plano de formação contínua compreende o plano de formação em BE, o

perfil de apoio à construção de acções de formação (ANs) pelos centros de

formação ou outras instituições e a acreditação junto do Conselho Científico –

Pedagógico de Formação de Professores com um período de acreditação de

três anos.

Em 2007 foi elaborado o plano de formação pelo GRBE e define quatro

áreas de actuação que abordam os seguintes temas:

A área “A” relaciona-se com a integração da BE no Projecto

Educativo de Escola.

ÁREA A – 1 - Esta acção de formação visava reflectir sobre os objectivos da

escola actual e das necessidades da sua organização no contexto da

sociedade da informação, potenciando todos os recursos, designadamente a

BE, tendo em atenção a melhoria do processo e ensino/aprendizagem. O

público-alvo são os órgãos de gestão, presidentes de assembleia de escola,

membros do conselho pedagógico, coordenadores de departamento e das

áreas não disciplinares, directores de turma e professores em geral.

Observamos que esta é uma acção de formação que tem público preferencial

as estruturas de direcção e gestão da escola.

ÁREA A – 2 - Esta acção de formação tem como tema central o papel da BE

no processo de ensino aprendizagem. De facto, refere-se como objectivo

proporcionar uma visão sobre a missão e objectivos da BE, enquanto estrutura

Área “A” Integração da BE no

PEE/PEA

Área “B” Desenvolvimento da BE na

escola/ Organização da Informação

Área “C”A BE e as literacias do

século XXI

Área “D”A BE e os ambientes

digitais

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capaz de produzir alterações em todos os sectores da escola, como

instrumento facilitador de metodologias inovadoras e desenvolvimento de

competências dos alunos. Esta, destina-se a todos os docentes porque se

pretende que a biblioteca seja considerada efectivamente como um espaço de

todos e esteja presente nas planificações curriculares, PCT e restantes

documentos da escola numa perspectiva de articulação.

A área “B” pretende tratar temas como e desenvolvimento da BE na

escola e trabalhar temas como a organização da Informação e gestão da BE e

destinam-se a coordenadores e equipa da BE.

Assim, na ÁREA B – 1 – são tratadas perspectivadas formas de organização

de espaço e de recursos com vista à obtenção e optimização das mais-valias

potenciadas pela BE, dotando os formandos de um conjunto de competências

e planeamento e da gestão da BE.

ÁREA B – 2 – Esta tem como objectivo sensibilizar os formandos para a

necessidade de adoptar um conjunto de procedimentos e regras que facilitem o

acesso dos utilizadores à informação adquirindo competências na área do

tratamento técnico. Assim, pretende-se trabalhar temas como o tratamento

biblioteconómico do documento (catalogação, classificação e indexação…).

ÁREA B – 3 – Esta acção de formação centra-se na gestão das colecções em

diferentes suportes no contexto da escola actual, elaboração de um documento

institucional e orientador de política documental.

ÁREA B – 4 – A área B 4 visa sensibilizar os formandos para a necessidade de

uma prática sistemática de avaliação enquanto ferramenta de melhoria

contínua da execução, permitindo introduzir correcções e ajustamentos

decorrentes de um processo “on going”, traduzindo-se num instrumento de

promoção da qualidade e de integração/valorização do papel da BE na escola.

A área “C” também se destina preferencialmente aos

coordenadores e equipa da BE e visa reflectir sobre a problemática da leitura

na sociedade contemporânea. Esta divide-se em C1 e C2, no entanto

enquanto a primeira se centra na leitura e literacia nos jardins-de-infância e

escolas de 1.º CEB a segunda desenvolve-se tendo por base o segundo e

terceiro ciclos do ensino básico e secundário. De facto, a leitura é uma

competência transversal a outros conhecimentos, pelo que, se for estimulada

desde os níveis mais elementares de ensino reflecte-se de forma positiva nos

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resultados escolares, na forma de ser e de estar dos alunos, ou seja, promove

a formação integral dos alunos.

A área “D”, tem como público preferencial coordenadores e

equipa da BE e pretende abordar temas como a BE e os ambientes digitais,

permitindo-lhes adquirir conhecimentos e competências que possibilitam o uso

de informação e produção de conteúdos a diferentes públicos, desenvolvendo

redes.

As ANs são elaboradas pelo GBRE e são acreditadas pela DGIC em

2008 com um prazo de acreditação até 2011. Esta modalidade visa a

realização de acções de formação à distância/online e aborda temas como: a

missão da BE; organização e gestão da BE; gestão de colecções; BE e

currículo: promoção da leitura e das literacias, e, BE e a Web 2.0.

No que respeita ao plano tecnológico de educação apenas apresenta a

informação de que o processo de acreditação está em curso.

O número quatro diz respeito à formação de formadores: DGIC/RBE,

prevendo oficinas de formação.

O número cinco remete para a Auto-avaliação das BE e refere-se às

práticas e modelos na Auto-avaliação das BE.

Formação Pessoal Não Docente

Este plano de formação destina-se a auxiliares de acção educativa a

exercer funções nas bibliotecas. Estas podem ser de tipo I, quando são de

150h, ou, tipo II quando as mesmas são de 250h.

Os formadores de ambas as acções de formação têm de ser acreditados

pelo Concelho Científico Pedagógico de Formação Contínua, estar inscritos na

bolsa de formadores do Gabinete Rede Bibliotecas Escolares /Direcção Geral

de Inovação e Desenvolvimento Curricular e possuir experiência de formação

no âmbito das BE e outras áreas associadas.

As instituições de formação (Centro de Formação e Associação de

Escolas, Centros de Formação de Professores de Associações Profissionais;

Organizações Científicas e outras entidades acreditadas, Instituições de Ensino

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Superior) autorizadas a realizar acções de formação têm de ser acreditadas

pelo Concelho Científico Pedagógico de Formação Contínua.

Para concluir, podemos afirmar que se pretendemos «garantir que a BE

se assume, no novo modelo organizacional das escolas, como estrutura

inovadora, funcionando dentro e para fora da escola, capaz de acompanhar e

impulsionar as mudanças nas práticas educativas, necessárias para

proporcionar o acesso à informação e ao conhecimento e o seu uso, exigidos

pelas sociedades actuais» como se refere no preâmbulo da Portaria nº

755/2009 de 14 de Julho, será importante garantir uma formação adequada

aos docentes e não docentes, quer no que respeita aos aspectos que se

relacionam com organização, gestão e funcionamento da própria BE, que é

assegurada por uma equipa formada para o feito; quer no que concerne à

sensibilização dos restantes docentes para as potencialidades da utilização

regular deste recurso na sua prática docente. Neste sentido, podemos afirmar

que o referencial de formação contínua constitui um excelente projecto

orientador no sentido de que as acções propostas visam garantir e tornar a BE

um serviço dinâmico e com reconhecida qualidade no panorama educativo.

BIBLIOGRAFIA:

Portaria nº 756/2009.D.R. 1º Série. 134 (14-07-2009).4488-4491p.

RBE Referencial de Formação Contínua. [Em linha].[Consult. 16-07- 2010].

Disponível em http://WWW.rbe.min-edu.pt