Reflexão
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CONTEXTUALIZAÇÃO
APRESENTAÇÃO
O Atelier de culinária “Doces e Salgados” do Agrupamento de Escolas de
Cuba, oportuniza o conhecimento e o desenvolvimento de práticas e
habilidades culinárias por meio da escolha e aprendizagem de receitas, bem
como a confeção das mesmas pelos alunos.
OBJETIVAÇÃO
Desenvolver nos alunos valores de cidadania, e de sociabilização, referindo-se
à aquisição de skills imprescindíveis ao desempenho produtivo no campo da
sociedade onde a aferição de resultados na conduta resolutiva esteja presente.
Favorecer diferentes alternativas de aprendizagem, aptidões que irão
desenvolver:
Costumes e valores de responsabilidade, cumprimentos de regras e normas,
assim como da produtividade;
Respeitar a dinâmica dos companheiros de grupo, suas limitações e desafios a
vencer, cooperando para a ampliação da relação inter e intrapessoal;
Promover estratégias de trabalho que promovam os intercâmbios sinérgicos na
escola.
Construir conhecimentos fundamentais de higiene e limpeza pessoal, do local
de trabalho, dando ênfase à importância destes conhecimentos para sua
inserção no mundo do trabalho.
Avaliar a própria atuação e a evolução do grupo, através de uma ficha de
observação e avaliação previamente elaborada e definida pelo departamento
do SEA.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
O trabalho desenvolvido no “Atelier de Culinária” favorece a produção de
pequenas ementas e a realização prática das mesmas, em interação, com
outros técnicos membros de SEA.
Para isso o trabalho organiza-se assim:
- Folha de anotação dos materiais e produtividade do dia.
-Ficha de desempenho, onde o professor menciona as capacidades adquiridas.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
- Reunião trimestral para avaliação dos alunos entre o professor e a
coordenadora do SEA da escola, para acompanhamento do processo das
atividades do Atelier de Culinária.
- Produção de uma pasta informática de imagens e receitas já praticadas.
- Periodicamente os alunos produzem, no Atelier de Culinária, um prato
regional para consumo na Escola.
- As receitas produzidas são vendidas na comunidade escolar, através de
preços generosos.
PROPOSITOS ALCANÇÁVEIS:
Para os alunos portadores de deficiência é necessário que eles trabalhem, em
toda a sua plenitude com o conceito de pluri-temporalidade, desenvolvendo
competências e habilidades individuais que lhe garantam autonomia de
movimentos e meios de se garantirem socialmente, que se dará como um
processo de Educação continuada que se entende ao longo de toda vida do
trabalhador cidadão.
Aprender fazendo” produz a manutenção do que se estuda. Quando se estuda
com os conhecimentos do mundo, dificilmente se esquece o que se aprende é
o que se pratica, quando se depara uma mesma situação.
“Enfoque Amigo”, cujo princípio supõe que os amigos sejam apoios
importantes, porque eles são fontes de garantia social.
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
É uma metodologia de avaliação qualitativa e contínua, através da observação informal e natural do educando especial em todas as situações de vida e atividades habituais. Tem por objetivo obter dados sobre o funcionamento do aluno, compreender todas as possibilidades globais e verificar as necessidades específicas e dificuldades que intervém no processo de desenvolvimento e aprendizagem. (SACRISTÁN, 1998).
Chama-se funcional porque não avalia apenas o educando, mas procura entender o que pode ser útil e funcional para melhorar o desempenho global, o acesso ao conhecimento, garantindo assim, a melhoria e qualidade de vida do educando e seus familiares.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Trata-se de um diagnóstico pedagógico com fim formativo, que de acordo com Sacristán (1998), serve à tomada de consciência e auxilia a refletir sobre o processo de intervenção, no planeamento de atividades e compreender como o educando está avançando; permite ainda inserir alternativas, correções ou reforçar certos aspectos.
Ainda, segundo o mesmo autor, a avaliação funcional pode ser desempenhada por meio de entrevistas, protocolos de observações, testes e fichas de registos. O foco de atenção não é apenas o educando, mas, toda a família.
A participação ativa da família é essencial porque colabora com informações sobre as necessidades do educando, seus interesses, como vê, o que lhe é difícil; como interage, comunica-se com outros educandos. Nesse processo, a família tem a possibilidade de especificar as suas dúvidas, ansiedades e frustrações, como também de compartilhar como mediador no processo educacional do educando. (SACRISTÁN 1998). Por esse caminho, a Avaliação Funcional, realizada pelo professor especializado, não deve ver apenas a deficiência, a condição física; mas, procura conhecer integralmente o educando – compreender todas as possibilidades, o desenvolvimento global, os interesses, as relações interpessoais, as dificuldades, as necessidades do educando; bem como os desejos e expectativas do educando e de sua família.
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