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    ESCOLA PROFISSIONAL DA

    APRODAZ

    Comrcio evoluo e modelos

    organizacionais

    ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ

    Rua dos Mercadores n 76, 9500-092 Ponta Delgada

    Telefone 296 285 461 Fax 296 285 463E-mail: [email protected]

    A UFCD Comrcio evoluo e modelos organizacionais teve uma carga horria de 25 horas e foi

    ministrada pelo formador Rogrio Gaspar. A presente teve como objectivos de aprendizagem:

    Sistematizar os factos fundamentais da evoluo histrica do sector do comrcio, analisando

    as suas tendncias.

    Identificar os principais modelos organizacionais das empresas comerciais.

    O comrcio a actividade que se situa entre a produo de bens ou servios e o seu consumo ou

    utilizao pelos consumidores. Dividindo o desenvolvimento do comrcio nas fases mais

    importantes poderamos distinguir as seguintes:

    1 Fase desde a pr-histria em que o comrcio era uma actividade espordica,

    desorganizada e at arriscada. Era a fase do comrcio silencioso;

    2 Fase de sedentarizao em que verifica-se a criao de excedentes o que aumenta a

    potncia para as trocas;

    3 Fase do advento da encomenda em que passa-se a produzir por encomenda surgindo os

    primeiros mercadores;

    4 Fase dos descobrimentos Martimos em que a partir do sculo XV aumenta o gosto pelo

    comrcio do luxo e extico;

    5 Fase da Revoluo Industrial em que se assiste massificao da produo e grande

    aumento do nmero de lojas e incio da sua especializao. O comrcio beneficiou muito

    com o desenvolvimento dos transportes;

    6 Fasecontempornea surgindo aps a Segunda Guerra Mundial com o aparecimento dos

    supermercados e das grandes superfcies. Passa-se de comrcio distribuio;

    7 Fase do comrcio electrnico essencial nos dias de hoje em que os mercados so cada

    vez mais virtuais e tudo se vende e se compra.

    Como vemos o comrcio passou de pouca importncia para muito importante. Na Pr-histria os

    Homens trocavam produtos entre si. A este tipo de comrcio primitivo em que no havia moeda d-

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    se o nome de troca directa. Actualmente, mesmo existindo a moeda, este tipo de troca ainda se faz

    nalgumas zonas do mundo.

    A evoluo do Homem tambm fez-se sentir, uma vez que, atravs das suas experincias,

    perceberam que havia muitos produtos que eram mais apreciados em determinados locais ao

    contrrio de outros. Igualmente perceberam que havia coisas que davam garantias de sucesso uma

    vez que eram recebidas em toda a parte, no se estragando e at mesmo subdividindo em pequenas

    pores, no caso dos cereais. A estes produtos podemos cham-los de produtos de referncia.

    Raridades inteis como exemplo, as conchas, eram apreciadas na Antiguidade, uma vez que

    ostentavam riqueza, poder e at mesmo magia.

    O Homem atravs da sua inteligncia e capacidade de raciocnio ia ao encontro das necessidades

    dos clientes. Transportavam o que realmente sabiam que iria interessar aos seus compradores.

    No h registos de quem foi o primeiro povo a utilizar o metal como moeda de troca mas

    provavelmente aconteceu na poca da Idade dos Metais. Desde essa altura at ao momento a moeda

    tem um papel decisivo nas transaces comerciais. Quem possui dinheiro possui bens, caso

    contrrio no possui nada.

    Foi abordado tambm o comrcio tradicional e o comrcio moderno.

    O comrcio tradicional, independentemente do formato o comrcio de pequena dimenso queocorre em lojas de ruas ou at mesmo em feiras. Admite praticamente todos os bens e surge

    principalmente, no centro das cidades ou em zonas densamente povoadas.

    O comrcio moderno funciona principalmente em grandes superfcies comerciais, apostando na

    especializao e na imagem.

    Por fim foi elaborado um quadro com o intuito de tipificar os principais problemas do comrcio

    Independente ou Tradicional e fornecer pistas para a sua resoluo. Em turma, identificamos as

    dificuldades que os consumidores encontram neste tipo de comrcio que vai desde o

    estacionamento, horrios restritos, falta de formao dos colaboradores e empresrios at

    desertificao do centro das cidades. Identificamos como potenciais responsveis para irradicao

    destes problemas as autarquias, empresrios, escolas profissionais, associaes comerciais entre

    outros.

    Foi uma UFCD interessante na medida que me possibilitou reforar as diferenas e problemas

    existentes no comrcio actual. Deve haver uma preocupao maior de todas as entidades e pessoas

    ligadas ao comrcio, ou seja, todos ns. O facto de sermos colaboradores e consumidores ao mesmo

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    tempo, devemos saber identificar os problemas e arranjar soluo para os mesmos. Os nossos

    empresrios do comrcio tradicional deviam ter um papel mais activo na medida de acompanhar a

    evoluo comercial e dar ouvidos s reais necessidades dos clientes. Cada vez mais as grandes

    superfcies comerciais esmagam as pequenas lojas e tudo deve-se ao facto de estas grandes

    superfcies acompanharem a evoluo do comrcio.

    Em ltima nota e relacionando esta UFCD com as Redes Sociais, o comrcio obriga a que haja uma

    interaco entre pessoas. H o cliente que procura algo para satisfazer a sua necessidade e h o

    colaborador que deve estar prontificado a analisar o cliente e saber as suas verdadeiras necessidades

    e corresponder-lhe com o que deseja.

    Nuno Medeiros