Reflexão Política de Gestão de Stocks

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Reflexão da UFCD/UC Política de Gestão de Stocks

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APRODAZ

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Rua dos Mercadores nº 76, 9500-092 Ponta Delgada

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Reflexão

A UFCD/UC política de Gestão de Stocks teve uma carga horária de 50H e foi

leccionada pelo formador Paulo Vieira. Os objectivos dessa unidade de formação foram:

noções e tipos de stocks, controlo de stocks, base de dados dos fornecedores, a

encomenda articulada com a gestão de stocks, stocks de segurança e custo dos stocks.

No decorrer das aulas aprendi o significado de stock, a sua importância nas

empresas, os objectivos da sua criação e como esses objectivos são alcançados; os tipos

de stocks existentes, sendo eles o stock normal, stock activo, stock de reserva, stock de

segurança, stock afectado, stock global, stock máximo, stock mínimo, stock médio,

stock em trânsito e stock de recuperados, assim como a noção de cada um deles.

Um stock é o conjunto de cada produto/matéria-prima que aguardam em armazém

o momento certo de serem incorporadas no processo produtivo ou no mercado, visando

satisfazer uma futura necessidade de consumo. Os objectivos na criação de stocks são

aumentar a segurança criando defesas contra a variação da procura, manter

independência entre operações e criar flexibilidade e, por último, criar seguranças

contra atrasos na entrega por parte dos fornecedores. Para alcançar esses objectivos é

necessário planear e gerir actividades e os recursos associados, classificar e organizar os

stocks e controlar operações e fluxos reais de bens.

Para uma empresa é muito importante a existência de stocks devido a deficiências

de qualidade e à pouca habilidade na negociação dos prazos acordados, para além disso,

reduz o prazo de entrega de produtos aos clientes, compensa irregularidades da

fabricação como avarias e paragens de produção, fluxos das entradas e fluxos das saídas

com diferentes ritmos, evita erros de previsão assim como produzir mais do que é

necessário, equilibra a oferta e a procura e aumenta a especialização da produção.

A gestão de stocks subdivide-se em três: a gestão administrativa que refere-se aos

suportes documentais para o controlo administrativo e contabilístico dos stocks, por

exemplo os inventários; formular a gestão física que aborda as questões relacionadas

com a localização e implantação dos armazéns, assim como os princípios e métodos de

armazenagem e a gestão económica que consiste num conjunto de operações que

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permite, após conhecer a evolução dos stocks que se verificou na empresa, formular

previsões da evolução destes e tomar decisões de quanto e quando encomendar com a

finalidade de conseguir a melhor qualidade de serviço ao mínimo custo.

Cada artigo disposto em armazém é identificado, através de elementos que

definem com precisão os artigos consumidos pela empresa, convenientemente

registados e ordenados segundo critérios adequados, sendo esses elementos designados

por nomenclatura, e esta por sua vez compreende a designação e a codificação. A

designação serve para identificar o produto através de uma descrição convencionada no

âmbito da linguagem falada e escrita, sendo essa descrição desenvolvida a partir do

geral para o particular, isto é, começando pala caracterização mais global para a mais

específica do artigo ou produto. O código constitui uma simplificação complementar da

designação e tem por finalidade através de símbolos (numérico, alfabético, alfanumérico

ou outros) identificar de forma abreviada cada artigo.

Após aprender essa parte teórica do módulo, comecei a efectuar cálculos, de modo

a saber a rotação dos stocks, que consiste no número de vezes que o stock médio entra e

sai do armazém num espaço de tempo determinado, para tal dividem-se as saídas dos

produtos (stock inicial + compras- stock final) pelo stock médio (stock inicial + stock

final :2). Também efectuei cálculos para achar o stock global (stock normal + stock de

segurança + stock afectado). Paralelamente, fiz gráficos da evolução das quantidades de

um artigo.

O tema abordado de seguida foi a Análise ABC, também conhecida por Diagrama

de Pareto. Segundo o princípio de Alfredo Pareto “80% de determinado resultado é

explicado somente por 20% das causas que o provocam”. Na análise ABC avaliei as três

classes que a constituem (A,B,C), fazendo gráficos e interpretando-os.

O formador ensinou os custos associados ao stock. Fiquei com conhecimento que

os stocks, para além de suportarem o custo de ruptura, suportam também o custo de

passagem, que são as encomendas para constituição e reabastecimento e que vai somar-

se ao preço de compra de artigos, e o custo de posse inerente à sua existência e que

agrava os preços de saída de armazém.

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O último ponto abordado nessa UFCD/UC foi o conceito Just in Time- “Na altura

exacta”, que juntamente com a análise de rotação, a análise ABC, a análise dos custos

associados aos stocks e a quantidade económica de encomenda, constitui uma das

operações básicas de gestão e controlo dos stocks. O conceito Just in Time trata-se de

um método que visa eliminar todas as fontes de desperdício, ou seja, eliminar tudo que

não acrescenta valor à empresa.

O princípio do Just in Time resume-se numa regra essencial que é necessário

produzir e disponibilizar, essa regra divide-se em quatro fases: os produtos acabados no

momento exacto em que se tornam necessários à venda; os subconjuntos no momento

exacto em que são necessários para a montagem dos produtos finais; os componentes no

momento exacto em que são precisos param a montagem dos subconjuntos e as

matérias-primas no momento exacto em que vão ser utilizados para a fabricação dos

componentes.

Para aplicar os meus conhecimentos, para além de fazer exercícios práticos,

realizei duas fichas de avaliação. De um modo geral gostei da matéria leccionada e não

senti grandes dificuldades,

Nessa unidade de formação aprendi, essencialmente, que gerir um stock

compreende a procura de uma solução optimizada em termos físicos, administrativos e

económicos. A boa organização de um stock é fundamental numa empresa, pois evita

que haja rupturas e que os clientes esperem demasiado tempo pelos produtos que

necessitam, dessa forma os clientes sentem-se satisfeitos pela prestação de serviços das

empresas, o que traduz-se num bom relacionamento entre ambas as partes. Assim, uma

boa organização de um stock contribui para o bem-estar da rede social de cada empresa,

o que garante a sua credibilidade e rentabilidade.

Eduarda Carreiro