Reflexoes sobre o futuro da palestina 2

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REFLEXÕES SOBRE O FUTURO DA PALESTINA (2) – Algumas referências

Retomando o primeiro tipo de

mobilização, envolvendo todo o trabalho de

divulgação, esclarecimento, informação e

reflexão, existem vários coletivos e associações

pelo mundo com páginas na internet.

Não pretendemos ser exaustivos, pois

uma listagem seria fastidiosa, portanto apenas

indicamos alguns que poderão servir como

guias para outros espaços presentes online, tais

como CAPJO-Europalestine em francês, Breaking the silence, Stop the Wall em inglês, entre

muitas outras páginas. Existe uma série de sites de informação e opinião alternativas tais como

Mondoweis, Sabbah Report, Uruknet, Info-Palestine, Investig’Action, Le Grand Soir, Réseau

Voltaire, Diário Liberdade, Nouvelles d’Orient, The Electronic Intifada, etc. Todos estes sites

e blogues são continuadamente atualizados, produzem e reproduzem artigos em várias línguas

e permitem aceder a informações relevantes e artigos de análise, ou de opinião, esclarecedores

sobre a questão. Por outro lado, as redes sociais têm tido um papel importante na divulgação,

partilha de informações e apelos para ações concretas.

Em língua portuguesa podemos verificar que a comunidade brasileira é bastante ativa

na Web. Em Portugal, além de blogues pessoais e coletivos com artigos específicos sobre a

questão palestina, tais como Blogmaton e Sentidos Distintos entre outros, existem alguns de

grupos mais ou menos organizados que labutam pelos direitos do povo palestino: A Comissão

Portuguesa de Apoio ao Tribunal Russell sobre a Palestina, Comité de solidariedade com

Palestina, o Movimento pelos direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente

(MPPM), o Grupo Ação Palestina (GAP), entre outros. Na Web, também podemos encontrar

vários grupos nas redes sociais que, quotidianamente, atualizam os dados ou divulgam e

comentam informações sobre a questão palestina.

Ana da Palma 1

está licenciado sob uma licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-No Derivative Works 2.5 Portugal.

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No Porto, o GAP tem vindo a tentar levar a questão palestina para a comunidade

portuense através da organização e da promoção de uma série de atividades, como a vinda de

Norman Finkelstein, a participação no Fórum Mundial de Educação – Palestina, sessões de

cinema comunitário, apelos à mobilização solidária e a vigílias, e a participação de um

membro no apelo da sociedade civil palestina no “Benvindo à Palestina” em julho de 2011.

Por sua vez, coletivos e associações do Norte da Península, tais como a Gentalha do Pichel

(Santiago de Compostela), o Café da sociedade (Penafiel) e Estaleiro Cultural Velha-a-Branca

(Braga) e do Porto, tal como a Casaviva, o Gato Vadio, o MPP, a Cooperativa Árvore, o

Espaço Musas, o Café Pedra Nova e a AjaNorte, preocupados com questões humanitárias

enquadradas em assuntos ambientais, sociais, políticos e económicos, promoveram espaços de

conversas, esclarecimentos e debate, havendo outras sessões previstas noutras associações e

coletivos tal como em fevereiro na Terra Viva. Assim cada indivíduo, cada grupo organizado

ou não, empenha-se com os meios e vontades de que dispõe por esta causa justa e nobre,

fazendo jus às palavras de Edward W. Said:

"Remember the solidarity shown to Palestine here and everywhere... and remember also that there is a cause to which many people have committed themselves, difficulties and terrible obstacles notwithstanding. Why? Because it is a just cause, a noble ideal, a moral quest for equality and human rights."