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Regina Celle Vieira EFICÁCIA DO MÉTODO REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL NAS PATOLOGIAS QUE ACOMETEM COLUNA LOMBAR E TORÁCICA uma revisão narrativa da literatura Belo Horizonte Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/ UFMG 2015

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Regina Celle Vieira

EFICÁCIA DO MÉTODO REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL NAS

PATOLOGIAS QUE ACOMETEM COLUNA LOMBAR E TORÁCICA

uma revisão narrativa da literatura

Belo Horizonte

Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/ UFMG

2015

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Regina Celle Vieira

EFICÁCIA DO MÉTODO REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL NAS

PATOLOGIAS QUE ACOMETEM COLUNA LOMBAR E TORÁCICA

uma revisão narrativa da literatura

Monografia apresentada ao Curso de Especialização Fisioterapia

em Ortopedia da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia

Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais, como

requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Fisioterapia

em Ortopedia.

Orientadora: Priscila Albuquerque de Araújo

Belo Horizonte

Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional/ UFMG

2015

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RESUMO

Introdução: O método Reeducação Postural Global (RPG) tem sido utilizado na

prática clínica com relato de benefícios nas patologias que acometem a coluna

lombar e torácica. Entretanto, são poucos estudos voltados à comprovação da

eficácia do método, o que tornam frágeis as argumentações a favor do mesmo.

Objetivo: Revisar a literatura a respeito da eficácia do método de Reeducação

Postural Global no tratamento de disfunções da coluna lombar e torácica. Métodos:

Pesquisaram-se nas bases de dados Cochrane, LILACS, Medline, PeDRO,

Pubmed e SciELO, de 2014 a 2015 considerando os termos: reeducação postural

global, alongamento global, alongamento ativo, dor lombar e dor torácica.

Resultados: Selecionamos 25 estudos que tiveram como intervenção o método

RPG. Após análise, 12 referências foram selecionadas das quais 06 publicadas no

idioma inglês. Conclusões: Os estudos encontrados sugeriram a efetividade do

RPG na redução da dor, melhora a função motora, flexibilidade e alinhamento

vertebral como tratamento das várias patologias que acometem a coluna lombar e

torácica. Porém poucos foram os estudos com resultados estatisticamente

significativos das variáveis avaliadas. Limitações metodológicas observadas

sugerem serem necessários mais estudos a respeito do tema com a finalidade de

certificar da eficácia do método nesta amostra da população.

Palavras-chave: Reeducação Postural Global. Alongamento global. Alongamento

ativo. Dor lombar. Dor torácica.

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ABSTRACT

Introduction: The Global Postural Reeducation (GPR) method has been used in

clinical practice with reports of benefits in pathologies that affect the lumbar and

thoracic spine. However, few studies aimed at proving the efficacy of the method,

which become fragile the arguments in favor of it. Objective: To review the literature

regarding the effectiveness of the Global Postural Re-education method in the

treatment of disorders of the lumbar and thoracic spine. Methods: They researched

up in the databases Cochrane, LILACS, Medline, Pedro, Pubmed and SciELO,

2014-2015 considering the terms: global postural re-education, global stretching,

active stretching, lower back pain and chest pain. Results: We selected 25 studies

that had the intervention the RPG method. After analysis, 12 references were

selected of which 06 published in English. Conclusions: Studies have found

suggested the effectiveness of the RPG in reducing pain, improves motor function,

flexibility and spinal alignment as treatment of various diseases that affect the

lumbar and thoracic spine. But only a few studies with statistically significant results

of variables. Methodological limitations observed suggest the need for more studies

on the subject in order to ensure the effectiveness of the method in this sample of the

population.

Keywords: Global Postural Reeducation. Global stretch. Active stretching.

Backache. Chest pain.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 5

2 MÉTODOS ................................................................................................................................... 10

3 RESULTADOS ............................................................................................................................ 11

4 DISCUSSÃO ................................................................................................................................ 12

5 CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 17

REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 18

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1 INTRODUÇÃO

De acordo com a mais recente pesquisa de saúde registrada pelo IBGE - Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística de 2013 e divulgada em 2015, estimou-se que

27 milhões de pessoas acima de 18 anos apresentam problemas crônicos de

coluna no Brasil. O IBGE ressalta que os problemas crônicos de coluna têm

impactos tanto na economia quanto na qualidade de vida dos indivíduos acometidos

e confirma serem os problemas lombares crônicos os mais comumente

encontrados dentre os entrevistados pelo órgão acima citado por amostra de

domicílios [1].

Nesta mesma pesquisa, em relação ao gênero, as mulheres tiveram proporção

maior que os homens em diagnóstico médico de problemas crônicos de coluna:

21,1% feminino e 15,5% masculino. Quanto ao fator idade, problemas crônicos de

coluna acometem um percentual de 8,7% de pessoas com idade de 18 a 29 anos,

19,9% na faixa etária de 30 a 59 anos, 26,6% de 60 a 64 anos, 28,9% entre 65 a 74

anos e de 28,5% com 75 anos ou mais [1]. Esses dados revelam o aumento dos

casos de problemas crônicos de coluna com o passar dos anos e a relevância do

tema no envelhecimento da população.

Destes entrevistados que afirmaram ter problema crônico de coluna 46,4%

relataram não fazer nenhum tipo de tratamento. Dos que tratavam 40,0% faziam

uso de medicamentos, 18,9% faziam fisioterapia ou praticavam atividades físicas e

6,9% relataram fazer uso de acupuntura e outros tipos de tratamentos não

especificados no estudo [1].

O surgimento do Método Reeducação Postural Global - RPG

Na década de 1950 iniciava na França um novo método de exercício com Françoise

Mézières. Ela observou que em seus pacientes os músculos reagiam a um

alongamento não só localmente, mas também globalmente. E que todo

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encurtamento parcial da cadeia posterior levaria a um encurtamento de toda a

musculatura posterior corporal associado [2].

A partir dessas observações Mézières formulou um conjunto de seis leis nas quais

se basearam o método. São elas: Primeira lei: Os músculos posteriores se

comportam como um só músculo. Segunda lei: Os músculos posteriores são

geralmente muito curtos e tônicos. Terceira lei: Toda ação no comprimento

muscular gera um encurtamento em toda a cadeia. Quarta lei: Uma vez que se faça

oposição ao encurtamento da cadeia ter-se-á como resultado látero-flexões e

rotações tanto da coluna quanto dos membros. Quinta lei: os membros sempre

rodam internamente. Sexta lei: A dor, o alongamento, a distorção dos

membros/coluna e todo esforço para permanecer na postura, geram

instantaneamente um bloqueio respiratório em inspiração. Esse pensamento

corresponde à noção de cadeias musculares e no qual se baseia o método RPG [2].

O RPG baseia-se no alongamento simultâneo e global dos músculos antigravitários

organizados em cadeias [3]. Para realizar o alongamento, o método utiliza de

posturas/posições específicas em alongamento que são mantidas ativamente. As

posturas são sustentadas isometricamente de modo a alongar os músculos

encurtados em cadeia [4]. Esse alongamento muscular é ativo porque o antagonista

do musculo alongado é recrutado e permanece em contração isométrica durante a

sustentação na postura [5]. Durante a manutenção das posturas, são feitas

correções quando surgem as compensações no posicionamento. Estas se referem

à modificação ou não sustentação da posição imposta pelo terapeuta inicialmente.

As posturas de RPG são executadas pelo paciente por um tempo pré-determinado,

de 15 a 20 minutos em média a fim de evitar a fadiga muscular, uma vez que os

músculos estão sendo trabalhados em isometria. O método RPG difere do

alongamento estático, no qual o músculo ou grupo muscular é submetido à tensão

tolerável por aproximadamente 30 segundos, mas estudos mostram que os efeitos

do alongamento sustentado são similares aos do alongamento estático [3].

Alguns exemplos de posturas do RPG encontradas nos estudos são: asa delta, de

pé contra a parede, de pé no centro, sentada, rã no ar e rã no chão. Manter-se nas

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posturas é o objetivo do RPG. Só se consegue permanecer com facilidade nas

posturas quando a musculatura atinge o alongamento necessário, sustentado

isometricamente, para manter-se na posição. O corpo utiliza de compensações no

posicionamento para lutar contra o alongamento imposto pela postura de RPG

adotada. Rotações internas dos membros, aumento da lordose cervical quando se

solicita retificação da lombar, bloqueio respiratório em inspiração - apnéia forçada -

são exemplos de compensações corporais indesejáveis e que devem ser corrigidas

pelo terapeuta durante a sessão. Esses “posicionamentos incorretos” artifícios

utilizados pelo corpo a fim de reduzir a tensão de alongamento imposta pela postura

de RPG sustentada.

Na postura asa delta, fica-se de pé com retroversão pélvica e flexão de quadril

inclinando o corpo para frente e mantendo retificação da coluna desde a cervical até

a lombar. Braços ao longo do corpo e palmas das mãos voltadas para o chão. Como

progressão, a inclinação do corpo aumenta com a flexão de quadril, porém sem

perder a retificação da coluna e abdução dos braços [5]. O objetivo desta postura é o

alongamento da cadeia posterior [6].

A postura de pé contra a parede inicia-se como o próprio nome já diz, posicionando

cada vértebra mais próxima possível na parede promovendo o alongamento da

coluna. Olhar no horizonte dosando a quantidade de lordose cervical. Escápulas

encostadas confortavelmente, abdução com rotação externa de ombros, extensão

de cotovelos e antebraços supinados com o dorso das mãos encostados na parede.

Nos membros inferiores: calcanhares encostados na parede pontas dos pés

apontando para frente, parte medial dos joelhos em contato entre si. Como

progressão: retificação da lordose lombar, extensão de joelhos a fim de encostar a

fossa poplítea na parede e contranutação da pelve para aumentar a retificação da

coluna lombar [5]. Objetivo da postura: alongamento dos paravertebrais e cadeia

anterior [6].

Na postura sentada, posicionam-se sentado em cima dos ísquios, coluna ereta,

braços ao longo do corpo, flexão de quadril, as pernas estendidas ao máximo em

cima do banco ou calcanhares no chão. Contato medialmente na altura dos joelhos

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e maléolos mediais acrescido de dorsiflexão de tornozelo máxima. Progressão

desta postura: extensão de joelhos até encostar a fossa poplítea no banco com

dorsiflexão máxima de tornozelo. Esta postura tem finalidade de alongar a cadeia

posterior [6].

A postura rã no chão inicia-se em decúbito dorsal. O terapeuta faz uma pompage

lombar e posicionamento da escápula juntamente com rotação externa de ombros,

abdução dos braços de aproximadamente 30°, supinação do antebraço, mantendo

o dorso das mãos encostados à maca. Flexão e abdução de quadril acompanhada

de flexão de joelhos e dorsiflexão suficientes para resultar no posicionamento de

uma planta do pé contra a outra. A progressão desta postura se dá com a redução

da cifose torácica e da lordose lombar no momento em que o terapeuta orienta a

encostar todas as vértebras na maca promovendo o alongamento. Abdução dos

ombros e supinação dos antebraços com o dorso das mãos encostados à maca. E

com a extensão do quadril e joelhos com dorsiflexão de tornozelo mantendo os pés

em paralelo e contato dos maléolos mediais [5]. O objetivo desta postura é o

alongamento da cadeia anterior [6].

A postura rã no ar começa em decúbito dorsal da mesma forma que a rã no chão

com exceção do posicionamento dos membros inferiores. O quadril fica em flexão,

as pernas suspensas em extensão máxima de joelhos em contato medialmente e

dorsiflexão de tornozelo máximas com maléolos mediais em contato. A progressão

se dá na flexão de quadril a 90° com a pelve em neutro sem tender a anteversão,

extensão total de joelho mantendo o contato medial e dorsiflexão máxima de

tornozelo. Abdução dos ombros e supinação dos antebraços com o dorso das mãos

encostados a maca [5]. Objetivo da postura: alongar a cadeia posterior [6].

A respiração profunda é estimulada, pelo terapeuta, durante a manutenção da

postura de RPG. O uso da respiração profunda é necessário durante o exercício a

fim de se evitar apnéia forçada. Que pode ocorrer como uma compensação, devido

ao esforço que eleva a pressão intra-abdominal durante no momento de manter-se

na postura de RPG. O aumento da pressão intra-abdominal é indesejável porque

leva a um aumento da pressão intratorácica concomitantemente, o que pode

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resultar em elevações na frequência cardíaca, na resistência periférica e na pressão

arterial. Outro benefício da respiração profunda é a melhora na perfusão tecidual de

todo o corpo [4].

Como várias das posturas de RPG evidencia o alongamento da musculatura

paravertebral, este estudo tem como objetivo principal revisar a literatura a respeito

da eficácia do método de Reeducação Postural Global no tratamento de disfunções

da coluna lombar e torácica.

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2 MÉTODOS

Foram feitas pesquisas de artigos nas bases de dados Cochrane, LILACS, Medline,

PeDRO, Pubmed e SciELO, no período de Outubro de 2014 a Setembro de 2015

utilizando os seguintes descritores: reeducação postural global, alongamento

global, alongamento ativo, dor lombar/torácica e seus respectivos correspondentes

em inglês.

Os artigos foram selecionados a partir da leitura do título e abstract. Critérios de

inclusão: artigos com intervenção utilizando o método RPG em patologias que

acometem a coluna lombar e/ou torácica. Critérios de exclusão: estudos que

utilizaram em sua metodologia a aplicação de outro método a não ser o RPG e que

não correlacionavam à aplicação do método RPG em patologias que não se

referissem à coluna lombar e torácica.

Seguindo os critérios acima, selecionamos um montante de 25 estudos que tiveram

como intervenção o método RPG. Um total de 13 artigos foi excluído por não

relacionarem o RPG ao tratamento de patologias que acometem a coluna lombar

e/ou torácica. Referentes ao ano de publicação, para este estudo, foram aceitos

artigos datados a partir do ano de 2005 devido à escassez de trabalhos publicados

sobre o método RPG nas patologias que acometem a coluna lombar e/ou torácica.

Dos selecionados 06 foram publicados no idioma inglês.

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3 RESULTADOS

A partir desta seleção criteriosa, foram separados os 12 estudos. Os selecionados

constituíam de 02 revisões da literatura, 01 estudo de caso, 01 pesquisa por

amostragem e o restante de ensaios clínicos. Dos 08 ensaios clínicos apenas 01

era um estudo controlado e randomizado.

Tabela 1: Principais resultados dos estudos de patologias que acometem a coluna lombar e torácica tratados com

Reeducação Postural Global (RPG).

Autor/Ano Tipo de estudo Posturas de

RPG

Principais Resultados

Lawand et al.

2015 [7]

Ensaio clínico

randomizado e

controlado

De pé no centro;

Rã no ar;

Rã no chão.

Melhora na dor e capacidade funcional de adultos acima de com

dor lombar crônica.

Barroqueiro et

al. 2014 [5]

Estudo de caso De pé na

parede;

Rã no ar; Rã no

chão.

Redução do desalinhamento postural em adolescente, 15 anos,

com quadro de espondilolistese em L5 confirmado em radiografia.

Castagnoli et

al. 2014 [8]

Ensaio clínico

controlado

Intervenção com

RPG sem

descrição.

Adultos acima de 58 anos relataram melhora semelhante ao grupo

que recebeu fisioterapia padrão na dor e função em curto prazo

(15 dias). O tratamento RPG foi associado com o alívio da dor

significativa e estatisticamente em um ano de acompanhamento.

Ciaccio et al.

2012 [9]

Ensaio clínico Asa delta;

Rã no chão.

Redução de dor e melhora na função física em adultos com hérnia

lombar L4-L5 e/ou L5-S1.

Silva et al.

2012 [6]

Ensaio clínico

controlado

Asa delta;

De pé na

parede;

Sentada;

Rã no ar;

Rã no chão.

Melhora estatisticamente significativa da dor e na flexibilidade

acrescida de redução da rigidez matinal na coluna lombar em

pacientes adultos, idosos com Espondilite Anquilosante.

Gil et al. 2011

[10]

Ensaio clínico

comparativo

Asa delta;

Rã no ar.

Gestantes, entre 22 a 33 semanas, com idade de 18 e 40 anos,

obtiveram decréscimo significativo na dor lombar ao longo do

tratamento.

Toledo et al.

2011 [11]

Ensaio clínico Rã no ar;

Rã no chão.

Apresentou diminuição significativa da escoliose não estrutural

segundo aferição do ângulo de Cobb em escolares com idades de

9 a 15 anos.

Bonetti et al.

2010 [12]

Ensaio clínico

controlado

Asa delta;

Rã no ar; Rã no

chão.

Adultos maiores de 18 anos, com dor lombar crônica

apresentaram significativa melhora na capacidade funcional e

intensidade da dor se comparado ao grupo controle de

estabilização segmentar da coluna. Essa melhoria se manteve no

período de 03 e 06 meses.

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4 DISCUSSÃO

O estudo de Lawand et al., 2015 [7], sobre o efeito do RPG em pacientes com dor

lombar teve como grupo de intervenção 31 indivíduos e no grupo controle 30

indivíduos, na faixa etária de 18 a 65 anos, com diagnóstico de lombalgia crônica

caracterizada por dor que piora com o movimento e melhora no repouso. As

sessões de RPG tiveram duração de 60 minutos por um total de 12 semanas.

Foram utilizadas as posturas de RPG: asa delta, de pé no centro, rã no ar, rã no

chão e postura sentada. O grupo controle não fez nenhum tipo de exercício no

período de 24 semanas, apenas fez uso de analgésicos, se necessário. Foi avaliada

a dor, por meio da Escala Visual Analógica (EVA/10) em três momentos: antes da

intervenção (T1), após a intervenção (T1) e 12 semanas após o término da

intervenção (T2). O escore médio da EVA no grupo RPG foi T0=6,4,T1=3,1, T2=4,4

e para o grupo controle T0=6,3, T1=6,1 e T2=5,8; os resultados mostraram redução

significativa nos valores de EVA para grupo RPG (p<0,05). Além da dor, foi avaliada

a capacidade funcional em indivíduos com lombalgia por meio do Questionário de

Roland Morris (QRM). Os resultados mostraram que também houve redução

significativa nos valores do grupo RPG a partir do início da intervenção: T0=12,6,

T1=7,2 e T2 8,1. Para o grupo controle, o QRM obtido foi de T0=11,9, T1=10,9 e

T2= 11,4. Quanto à capacidade funcional, estado geral de saúde e aspectos sociais,

medidos pelo SF-36, não houve diferença estatisticamente significativa entre os

grupos. Neste estudo, os participantes obtiveram melhora da dor pelo método. A

funcionalidade para os pacientes com lombalgia crônica deste estudo mostrou

resultados conflitantes, quando se comparam os dois instrumentos utilizados. O

QRM é um instrumento de qualidade de vida específico para medir incapacidade

física para pacientes com lombalgia, em forma de auto relato. O SF-36 é um

instrumento genérico, com oito escalas, mais complexo que o QRM. Talvez não

tenha sido capaz de captar as alterações promovidas pelo RPG neste grupo, e o

QRM tenha sido mais sensível a essas mudanças.

Um estudo de caso de Barroqueiro et al., 2014 [5] relata o efeito do RPG em um

paciente com espondilolistese ístmica Grau II em L5 e S1. O tratamento com RPG

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teve como finalidade melhorar a flexibilidade do quadril, ganhar alinhamento

postural e estabilidade na coluna lombar. A intervenção teve duração de 05

semanas e os atendimentos 01 vez por semana nas posturas rã no ar e rã no chão

por períodos de 25 minutos cada e na postura de pé na parede, sustentada por 5

minutos e repetida por 03 vezes por sessão. Foram feitas imagens radiológicas

após 06 meses de intervenção. Na comparação das radiografias a classificação da

espondilolistese mudou para Grau I. Segundo relato, houve melhora na dor, no

alinhamento entre coluna lombar e pelve, na rigidez muscular de adutores e flexores

de quadril. O RPG pareceu ser um tratamento eficaz para esse paciente do estudo.

Porém como se trata de um estudo de caso, as conclusões não podem ser

generalizadas.

Em outro estudo Castagnoli et al., 2014,[8] avaliaram o efeito do RPG num total de

60 pessoas com dor lombar crônica, distribuídas em grupo controle e grupo

intervenção com um programa de 15 sessões de 60 minutos cada, 02 vezes por

semana. Ambos os grupos receberam cartilha com orientações referentes à

anatomia dorsal do corpo, posturas ideais, movimentos corretos a ser executados

nas atividades de vida diária (AVD). O grupo controle recebeu orientações a

respeito de exercícios a serem executados em casa bem como sobre a prática

regular de atividade física de baixo impacto e intensidade de baixa a moderada de

acordo com a preferência de cada paciente. Neste estudo não foram descritas as

posturas de RPG utilizadas. Foram avaliadas dor, pela EVA, e a capacidade

funcional, pelo QRM. Observou-se que em ambos os grupos houve diferença

significativa no QRM e na EVA após o tratamento. Após 01 ano de follow-up, os

resultados se mantiveram. No entanto, os pacientes do grupo RPG relataram menor

frequência de dor, o que pode indicar um efeito mais duradouro do RPG do que

apenas orientações posturais e de atividade física.

Ciaccio et al., 2012, [9] utilizaram o RPG no tratamento da hérnia de disco lombar.

Numa amostra composta por 24 sujeitos (17 mulheres e 07 homens), na faixa etária

de 22 a 76 anos. Destes, 63% apresentaram hérnia no nível de L5-S1, seguidos de

29% com L4-L5 + L5-S1 e apenas 8% com hérnia em L4-L5. As posturas de RPG

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utilizadas foram asa delta e rã no chão. A intervenção foi de 50 a 60 minutos por

sessão, totalizando uma média de 07 sessões para cada paciente de uma a duas

vezes por semana por 45 dias. Foram aplicadas a escala de dor e disfunção de

Quebec (QBPDS) e a EVA. Na escala EVA, obteve-se valor médio de: 6 no início do

tratamento (T1), 4 com 15 dias de intervenção (T2) e estabilizando com média de 2

com 45 (T3), 120 (T4) e 180 (T5) dias. No QBPDS, o valor inicial médio obtido foi 49

em T1, 40 em T2, 22 em T3 e estabilizando na média de 12 em T4 e T5. O estudo

indicou que o método RPG aplicado, reduziu a dor e melhorou a função física dos

pacientes com hérnia de disco lombar do estudo. Além disso, manteve os efeitos

por 180 dias. Porém, sem a comparação de um grupo controle, é difícil avaliar se

esta população se beneficiaria de outros tipos de tratamento, ou mesmo de

nenhuma intervenção, mais do que com o RPG.

O estudo de Silva et al., 2012 [6] em pacientes diagnosticados com espondilite

anquilosante (EA) consistiu de uma amostra de 35 pacientes com idades de 18 a 65

anos divididos em grupo controle e grupo RPG. Os participantes do grupo controle

realizaram sessões em grupo de autoalongamento segmentar associado à

respiração. Os participantes do grupo RPG tiveram sessões individuais 01 vez por

semana nas posturas: rã no ar e rã no chão. A duração do estudo foi 04 meses. O

estudo mostrou que houve melhora estatística significativa em ambos os grupos em

todas variáveis avaliadas. Porém na análise intergrupo, a melhoria do grupo RPG

foi superior ao grupo controle nas variáveis: rigidez matinal, mobilidade da coluna

lombar, expansão torácica e qualidade de vida. O que pode sugerir que o

alongamento global foi mais eficaz que o alongamento segmentar no tratamento

dessa população.

No estudo de Gil et al., 2011,[10] foram estudadas gestantes com 20 a 25 semanas e

na faixa etária de 18 a 40 anos. Os critérios de inclusão foi dor à palpação da

musculatura paravertebral lombar ou à flexão anterior de tronco. O grupo controle

não efetuou nenhum tipo de exercício. Foi aplicado o QRM e EVA no início e após

08 semanas de estudo para avaliar função e dor relativa à lombalgia das gestantes.

O grupo RPG foi submetido a um total de 08 sessões de 40 minutos e utilizadas

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posturas rã no ar e rã no chão. No quesito dor, os grupos eram similares

inicialmente (grupo RPG=5,2±1,5 e grupo controle=5,8±1,2). Ao final do tratamento

o grupo RPG teve redução significativa nos escores (0,9±1,3, p<0,05) enquanto no

grupo controle o escore foi maior (7,0±1,4). Quanto às limitações funcionais

resultantes das dores lombares no início e fim do estudo, o QRM mostrou uma

diminuição no grupo RPG e aumento no grupo controle. E em relação ao uso de

medicamentos para dor no grupo controle foi mais frequente (87%) comparado ao

grupo RPG (12%). Os resultados obtidos sugerem que o emprego do RPG é

benéfico na redução da dor lombar, na diminuição da limitação funcional e na

redução do uso de analgésicos de gestantes com lombalgia. Mas teve como

limitação a não observação do período de maior incidência de complicações e

queixas de dor da gravidez, que são as últimas 08 semanas da gestação.

O efeito do Método RPG nas escolioses funcionais em um total de 20 crianças com

idade de 10 anos foi relatado no estudo de Toledo et al., 2011 [11]. Todos escolares

do estudo foram submetidos a radiografias. Nas radiografias, foram observados o

ângulo de Cobb e o índice de Risser de cada participante no início e no final do

estudo. As crianças deste estudo apresentaram Risser I, que corresponde à

ossificação de até 25%, e Risser II, de 26 a 50%. O tratamento foi executado em 02

sessões semanais de duração variável de 25 a 30 minutos, de acordo com a

tolerância de cada participante, por 12 semanas. Os autores utilizaram as posturas

rã no ar e rã no chão no grupo RPG. As orientações quanto a melhor forma de

carregar a mochila foram repassadas tanto ao grupo RPG quanto ao grupo controle

durante o período do estudo. Observou-se que o grupo RPG demonstrou redução

significativa nos valores médios do ângulo de Cobb após a intervenção avaliada na

radiografia. Os resultados obtidos sugeriram que o método RPG diminuiu

significativamente o ângulo de escoliose torácica nas crianças do estudo.

Possivelmente isso se deve ao alinhamento vertebral obtido através do

alongamento muscular.

Bonetti et al., 2010, [12] em seu estudo sobre a eficácia do método RPG para

tratamento de dor lombar persistente incluiu 78 pacientes sendo 42 no grupo de

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intervenção e 36 no grupo de exercícios de estabilização lombar (EL). O perfil dos

selecionados foi de idade acima de 18 anos com sintomatologia correspondente a

lombalgia crônica persistente e que não haviam feito nenhum tipo de tratamento nos

últimos 06 meses. Ambas as intervenções foram efetuadas 02 vezes por semana,

duração de 01 hora e por 05 semanas. Utilizaram as posturas asa delta, rã no ar e rã

no chão e cada uma sustentada por 15 a 20 minutos durante as sessões. Os

exercícios no grupo EL consistiam de ativação seletiva da musculatura abdominal

nas posições supino, sentado, em pé e ajoelhado em quatro pontos. Como

progressão de EL os pacientes efetuavam a mesma contração enquanto realizavam

movimentos dos membros ou quando faziam algum exercício funcional. Quanto à

dor houve redução acentuada nos valores de EVA após 03 meses no grupo RPG

enquanto no grupo EL a redução dos valores de EVA não foi tão acentuada. No

quesito função, o QRM do grupo RPG inicialmente obteve redução significativa em

03 meses e manteve o patamar reduzido em 06 meses, enquanto o grupo EL,

apresentou pequena elevação em 03 meses e após 06 meses manteve próximo da

média inicial do estudo. Houve melhora na flexibilidade no grupo RPG enquanto no

grupo EL também observaram-se redução, porém menos pronunciada. O valor do

índice de incapacidade de Oswestry (IDO) do grupo RPG teve redução acentuada

03 meses e manteve esta redução após 06 meses enquanto o grupo EL não teve

redução com 03 meses somente pequena redução com 06 meses. Os pacientes

alocados no grupo RPG apresentaram significativa melhora na capacidade

funcional e intensidade da dor em comparação com o grupo EL com resultados

significativos tanto a curto quanto a médio prazo.

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5 CONCLUSÃO

Os estudos analisados sugerem que o método RPG diminui a dor e melhora a

função física a médio e longo prazo em sujeitos com várias patologias que

acometem a coluna lombar e torácica. Houve resultados favoráveis também na

flexibilidade e mobilidade da coluna lombar, diminuição da rigidez matinal da

coluna, redução do grau de escoliose medido pelo ângulo de Cobb e melhora na

função física em AVD. Porém nem todos os estudos resultaram em melhora

estatisticamente significativa nos quesitos avaliados. Esses estudos, em sua

maioria, tiveram amostras pequenas ou até mesmo estudos de caso o que pode

não refletir as características da maioria da população que sofre de patologias que

acometem a coluna lombar e torácica.

O RPG parece ser eficaz na redução da dor e na diminuição do uso de analgésicos

na gestação. Porém, este não é o período crítico de complicações lombares, que

ocorre nas últimas semanas da gravidez, pelo maior volume do abdômen, pelo

aumento do peso, deslocamento do centro de gravidade e alterações ligamentares

da pelve para o encaixe do feto. É necessário avaliar se o RPG pode ser eficaz

nessa fase crítica da gravidez.

Observamos que em alguns estudos não se relata as posturas de RPG aplicadas e

esse pormenor dificultou também a comparação entre os estudos da eficácia de

uma postura de RPG em detrimento de outra nas patologias que acometem a

coluna lombar e torácica.

Ressaltamos que o método RPG é uma das opções promissoras para o tratamento

das patologias que acometem a coluna lombar e torácica, que tem como base

fundamental o alongamento em cadeia da musculatura. Mas ainda são necessários

mais estudos provando sua efetividade comparada, ou em detrimento de qualquer

outra terapia física praticada na Fisioterapia atual.

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