REGISTRO DE ATIVIDADES - ANUAL Set 2013 / Set...

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REGISTRO DE ATIVIDADES - ANUAL Set 2013 / Set 2014

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REGISTRO DE ATIVIDADES - ANUAL

Set 2013 / Set 2014

Criada Pelo Prefeito Gustavo Fruet em setembro de2013, a Coordenadoria de Mobilidade Urbana no Trânsitotem a importante missão de trabalhar junto aosengenheiros, técnicos, agentes de trânsito e todos osservidores da Prefeitura, para que percebam ecompreendam a importância do respeito ao pedestre, daacessibilidade e da inserção da bicicleta como modal detransporte.

Desde sua criação, o setor passou por estruturações e aofinal deste primeiro ano, é visível sua evolução.

Hoje conta com uma assessora (em licençamaternidade), 5 agentes de trânsito e um estagiário.

A equipe foi contemplada com um dos carros elétricosda Renault, o qual é utilizado como viatura pelosagentes, permitindo que as rondas diárias sejam feitasde forma sustentável.

A Secretária Luiza proporcionou à equipe um ótimoespaço físico no prédio da Benjamin Constant.

O Diretor Eder gentilmente cedeu as bicicletas da Ciclopatrulha para os agentes da Coordenadoria.

A equipe da Mobilidade e eu, como seu coordenador,fomos muito bem recebidos por toda a equipe daSETRAN.

ESTRUTURAÇÃO

Foi realizado pela Coordenadoria um Seminário paradiscutir a complexa relação entre ônibus e bicicletas.

Estiveram presentes várias pessoas ligadas a estaárea, técnicos da URBS e SETRAN.

O evento contou com a palestra de André Pasqualinede São Paulo. André faz um trabalho de sensibilizaçãocom motoristas de coletivos visando a convivênciaharmoniosa entre os diferentes modais. Reconhecidonacionalmente, hoje faz parte do MOVIMENTOCONVIVA.

Em que pese o tema do seminário ser outro, ficou claraa necessidade de um trabalho mais criterioso nacapacitação dos motoristas.

Sabidamente o nível de stress dos motoristas deônibus é elevado devido a dificuldade em cumprir oshorários por conta da constante disputa de espaçocom transporte individual. Esta disputa afetasignificativamente a eficiência do transporte coletivo,tornando-o cada vez menos atraente. Sendo assim, semostra urgente a implantação de novas faixasexclusivas para ônibus.

Nas discussões do Seminário, o compartilhamento doespaço por estes dois modais foi pouco aceito.

Os técnicos da URBS e SETRAN consideram que o fatorlimitador é a grande diferença de dimensões e pesoentre a bicicleta e o ônibus.

SEMINÁRIO

ÔNIBUS X BICICLETA

Técnicos, Engenheiros e pessoaladministrativo da SETRAN participaramda vivência em acessibilidade, e oresultado foi bastante positivo.

A percepção dos participantes mudousignificativamente no sentido decompreender as reais necessidades daspessoas com deficiência ou commobilidade reduzida (idosos).Esta vivência proporcionou um novoolhar sobre a cidade, e a tristeconstatação de que a cidade estádevendo muito para as pessoas comdeficiência.

Mesmo com inúmeros rebaixamentos decalçadas (rampas) pela cidade, a grandemaioria tem algum tipo de problema,seja de execução ou de projeto.Daí a importância de fazer este trabalhocom todas as pessoas que de algumaforma participam do processo deurbanização da cidade, para que asnovas obras contemplem de formaadequada e completa a acessibilidadenos espaços públicos.

Esta vivência teve participação daEPTRAN e o apoio fundamental daSECRETARIA ESPECIAL DA PESSOA COMDEFICIÊNCIA, na pessoa da SecretáriaMirella Prosdócimo e da CoordenadoraFrancielle.

VIVÊNCIA EM ACESSIBILIDADE

SETRAN

Em conjunto com o DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO, aCOORDENARIA DE MOBILIDADE proporcionou aoscidadãos a possibilidade de vivenciar as dificuldadesque as pessoas com deficiência encontram no seu diaa dia. A vivência ocorreu em paralelo ao evento daSEPCD (DICES).

O destaque foi o Presidente do IPPUC Sergio Pires quefez uma longa experimentação da cadeira de rodas, eficou encantado com a experiência que transformousua percepção sobre a acessibilidade.

“Todo mundo deveria fazer isso” disse ele ao final davivência.

Na foto, logo no inicio da vivência, um encontro coma Secretária Mirella, e a primeira dificuldade em umasituação muito simples: o cumprimento com ocostumeiro beijo nos rosto. Gestos corriqueiros do diaa dia passam a ter outro valor.

Este é o grande objetivo da vivência - nos ensinar ovalor das pequenas coisas.

25% da população tem algum tipo de deficiência e apopulação do Brasil está ficando mais idosa.

A acessibilidade urbana é a possibilidade deindependência para estas pessoas, que podem fazersuas atividades sem necessariamente precisar de umacompanhante.

A NBR 9050 precisa ser amplamente divulgada ecumprida para criarmos a consciência sobre o tema.

VIVÊNCIA EM ACESSIBILIDADE

PARQUE BARIGUI

Participamos desde o inicio das articulações edos preparativos para receber o Fórum emCuritiba, fazendo a conexão entre o poderpublico e a necessidade dos ciclistas paraconcretização do evento.

A Coordenadoria de Mobilidade participou devárias palestras e deu suporte às açõespromovidas pelos ciclistas.

A palestra que merece destaque foiministrada pelo arquiteto e urbanista LarsGemzoe, do escritório dinamarquês GehlArchitects, do renomado Arquiteto Jan Gehl,autor do livro “Cidade para Pessoas”.

O tema – A CIDADE EM EQUILIBRIO - é desuma importância para a qualidade de vidada cidade e deve ser desenvolvido com maisênfase.

Muitas cidades do mundo na busca por umamelhor qualidade de vida estão trilhandoeste caminho e estão colhendo bons frutos.

O resultado do Fórum é que vivemos ummomento onde precisamos rever osconceitos e recalcular as rotas, priorizando aqualidade de vida das pessoas.

FÓRUM MUNDIAL DA BICICLETA

Este material foi elaborado pela Coordenação deMobilidade em conjunto com outros departamentosda SETRAN e o projeto gráfico criado pela a SMCS.

Foram impressos 40 mil exemplares que já foramdistribuídos integralmente em abordagenseducativas.

No mês de outubro foram impressos mais 40 milunidades que começam a ser distribuídas nasEscolas Municipais,

O objetivo é informar aos cidadãos sobre osdispositivos instalados em Curitiba para a travessiasegura dos pedestres.

Tendo em vista que 40% das mortes no trânsito sãopedestres, as campanhas educativas de respeito àfaixa de pedestres e aos limites de velocidade sãoextremamente importantes e se fazem urgentes.

Campanhas contra o consumo de bebidasalcoólicas, voltadas especialmente ao públicojovem, também são extremamente necessárias, jáque o álcool está presente em 90% dos acidentescom morte no Brasil..

Reduzir os acidentes, além de salvar vidas, diminuisignificativamente a pressão e os gastos nosistema de saúde.

Quanto maior a prioridade do pedestre, menorserá a violência no trânsito.

RESPEITO E SEGURANÇA PARA TODOS

MATERIAL EDUCATIVO

Para atender a esta demanda, aCoordenadoria de Mobilidade crioua Comissão de Acessibilidade pararealizar vistorias técnicas com oobjetivo de aprovar ou reprovar ainstalação de Super postes emárea publica.

Esta comissão é formada porservidores da SETRAN, SEDPCD,IPPUC e SGM.

Esta medida impediu queinúmeros obstáculos fosseminstalados nas calçadas semnenhum critério, prejudicando o ire vir dos cidadãos.

Ao todo serão cerca de 700postes, dos quais 70% já foramvistoriados e instalados.

Ainda estão sendo feitas vistoriasnas estruturas que apresentaramdificuldades com infraestruturassubterrâneas e novas vistoriasserão iniciadas para novas Linhasde Transmissão.

Estas novas linhas e seusrespectivos traçados estão emfase de aprovação no IPPUC.

SUPER POSTES

COPEL

POSTES

SANEPAR

A Sanepar solicitou a instalação depostes para fazer a telemetria dosistema de abastecimento paraevitar desperdícios e falta de água.

As vistorias foram feitas, aautorização foi concedida e asexigências com relação aacessibilidade foram integralmenteatendidas.

Conforme acordo com a SANEPARnão será mais concedido alvarápara instalação de novas estruturase a SANEPAR se compromete abuscar novas tecnologias paraevitar a utilização de postes.

Solicitamos ao departamento de engenharia eà Coordenação de Sinalização a pintura detapetes vermelhos em 95 cruzamentos devias com ciclovias com grande circulação.

O objetivo é melhorar a segurança dosciclistas sinalizando as vias conforme orientao CTB, com marcas rodo ciclo viárias noscruzamentos de ruas com ciclovias.A medida gerou muita mídia espontânea, edesta maneira informamos grande parte dapopulação sobre a preferencia dos ciclistasem vias com esta sinalização.Os agentes da Mobilidade frequentementepromovem ações orientativas noscruzamentos mais problemáticos.

Foram executadas várias intervenções emciclovias onde veículos motorizadoscirculavam indevidamente, como obstruções eplacas de sinalização informando aspenalidades previstas no CTB para este tipode infração.

A fiscalização nos trechos mais problemáticosé frequente.O BPTRAN fez algumas Blitz em ciclovias eapreendeu diversos veículos e condutorescom problemas na documentação ou algumacondição irregular de circulação utilizando-seda ciclovia para evitar a fiscalização nas viasprincipais.

SINALIZAÇÃO

CRUZAMENTO DE CICLOVIAS

O conceito de ciclorrota é buscar vias de mãodupla com baixo fluxo, velocidade máxima de 40km/h e preferencialmente fora de rotas dotransporte coletivo para transformá-las em rotaspara ciclistas. Estas vias são devidamentesinalizadas para o compartilhamento do espaçocom o automóvel.O IPPUC fez uma pesquisa com os ciclistas queapontaram cerca de 100 rotas, destas,aproximadamente 30 rotas são viáveis.Três ciclorrotas já estão projetadas pelo IPPUC:Ciclorrota da Rua Atílio Bório, Ciclorrota Portão-PUC e Ciclorrota Rua Costa Rica, no Bacacheri.

Pequenos ajustes estão sendo feitos e o projetoserá encaminhado para orçamento de Sinalizaçãoe para a SMOP.A previsão de inicio é para 1º trimentre de 2015

Ciclorrotas demandam muitas vistorias nos locais,compatibilização com os futuros projetos das viase eventuais ajustes na circulação do transportecoletivo. Em alguns casos é preciso pavimentarantes para poder sinalizar (pavimento antigo).Esta atividade demanda bastante tempo ededicação para ser planejada, porem aimplantação é rápida e o custo é baixo.A Coordenadoria de Mobilidade participa dasReuniões e vistorias com a equipe do ArquitetoAntônio Miranda.

Acompanha também a Micro Rede da CIC que estáem fase de projeto.

CICLORROTAS

O projeto está no IPPUC e temos participado regularmentedas reuniões para colaborar neste processo, bem comoajudar na confecção do novo decreto de calçadas.

Assim que este trabalho estiver finalizado iniciaremos aconfecção de um MANUAL DE CALÇADAS.

Tendo em vista que a maioria da população acredita que ascalçadas são competência da prefeitura e que o cidadãodesconhece suas obrigações com relação às mesmas, éimportante manter o cidadão informado para que o mesmopasse a fazer a sua parte e contribuir nesta construção deuma cidade mais acessível ao pedestre.

Nas fotos ao lado, dois exemplos de irregularidades muitocomuns em toda a cidade.

Tendo em vista que 30% dos deslocamentos em Curitibasão feitos a pé, a calçada é parte do sistema viário.Conforme pode-se observar, em nenhuma via existedegrau ou obstáculo, já nas calçadas a situação édesastrosa. Precisamos reverter este panorama.

Uma solução apontada é o compartilhamento daresponsabilidade , parte seria do cidadão, parte seria dasconcessionarias e a execução seria da prefeitura para queexista um padrão construtivo.

CALÇADAS

PLANO DIRETOR

A Coordenadoria de Mobilidadeplaneja fazer um Manual deCalçadas. No momento participa dacomissão que está elaborando onovo decreto municipal de calçadas.

Considerando a possibilidade dealteração de competência sobre ascalçadas, estamos aguardando afinalização do Decreto, quepossivelmente dará as novasdiretrizes para a elaboração final domanual.

O compartilhamento dasresponsabilidades talvez seja umasolução para melhorar as calçadasde Curitiba.

O tipo de pavimento ideal tambémesta em discussão.

MANUAL DE CALÇADAS

Os agentes da Mobilidade têm comopremissa a fiscalização de calçadas,ciclovias e acessibilidade.

Diariamente são feitas rondas em todasas regionais visando preservarprincipalmente as calçadas.Com essa presença da SETRAN nosbairros temos observado um maiorrespeito dos condutores para com osciclistas e pedestres, porém os carrosestacionados nas calçadas são umaconstante em todos os bairros.

O município de Curitiba precisatrabalhar uma politica pública maiseficiente para este tema. É de sumaimportância que as calçadas sejamacessíveis e sem obstáculos,incentivando as pessoas a caminharemmais.Além de melhorar a saúde e a qualidadede vida do cidadão, diminuindo apressão sobre o sistema de saúde,melhora também a segurança.

Este trabalho é fundamental parapreservar o ir e vir de todos emsegurança. Evita também que opavimento se deteriore rapidamentedevido a mau uso. Tendo em vista queas calçadas não são feitas para suportaro peso de automóveis é muito comumobservar calçadas novas em péssimascondições

CALÇADAS

FISCALIZAÇÃO

CALÇADAS

FISCALIZAÇÃO

Carros estacionados nas calçadas viraramuma verdadeira epidemia.

Para realmente promover mudanças namobilidade da cidade de Curitiba, esteproblema precisa ser tratado comoprioridade.

É algo que em algum momento precisaráser feito e com certeza terá um resultadomuito positivo em pouco tempo.

Campanhas educativas sobre o tema efiscalização intensiva são indispensáveispara este desafio.

Multar infelizmente é necessário.

Frequentemente o mesmo condutor éorientado diversas vezes e apenas quandoé autuado muda seu comportamento.

A sensação de impunidade está muitogrande.

As calçadas precisam de uma atençãoespecial, quanto mais pessoascaminhando nos espaços públicos, maisseguros e agradáveis eles serão.

Considerando o risco que uma bicicleta com garrafõesde água e botijões de gás oferece aos pedestres, etendo em vista que estas bicicletas de carga podematingir uma massa de 200 kg, somados à velocidadee imprudência dos entregadores, se faz necessáriauma intervenção pública.

As agentes da Mobilidade fizeram abordagens eentregaram material educativo instruindo sobre osperigos e causas da proibição de se transitar combicicletas nas calçadas e calçadões.

Muitas vezes foram hostilizadas e o método semostrou pouco eficiente.

Foi realizada uma reunião, entre a Coordenadoria deMobilidade Urbana, a Sra. Secretária e o Diretor defiscalização, Eder Rodrigues, e foi levantada umadiscussão baseada no artigo 255 do Código deTrânsito Brasileiro, que prevê a retenção da bicicleta,não cabendo multa.

Ainda está sendo estudada uma solução, pois nãoficou definido onde seriam armazenadas as bicicletasretidas. Estamos em adiantadas tratativas com oInspetor Frederico para formarmos uma equipe parafazer as abordagens no intuito de inibir bicicletas(principalmente entregadores) nas calçadas.

CALÇADAS X BICICLETAS

Licitação SMOP para contratação de equipespara construção de rampas de acessibilidadenas regionais.

O Objetivo desde processo é ter equipes para instalarou reformar rampas em todas as regionais em viascom circulação de pedestres e pessoas comdeficiência.

Identificamos que os distritos não conseguem darconta de tanta demanda, por isso foi iniciado umprocesso licitatório para contratação das equipes.

Por questões jurídicas o processo ficou alguns mesesparado.

Em maio solicitamos da SMOP uma posição sobre acontratação das equipes para as adequações derampas.

O projeto retornou para a SETRAN e deve serexecutado em três lotes, o que vai exigir novoplanejamento e adequação para a execução de obras.

Ainda sem definição para inicio.

Processo está sendo readequado para ser licitado pelaEngenheira Gisele Alves e acreditamos que em breveteremos condições de melhorar os rebaixamentos decalçada e rampas para ciclistas.

CALÇADAS

REBAIXAMENTO (rampas)

O projeto é coordenado pelo IPPUC e estamos colaborandonesta discussão que visa re-conceituar os terminais,buscando uma integração entre os modais bicicleta e ônibus.

Vários desafios fazem parte deste projeto, dentre eles estãoo trânsito pesado no entorno, a falta de espaço interno noterminal e ausência de áreas disponíveis na região dosterminais.

Consideramos importante que nos terminais existamestacionamentos para bicicletas com os custos já incluídosna passagem, principalmente nos terminais dos bairros forado anel central.

Tendo em vista que a grande maioria das pessoas reside apoucos quilômetros dos terminais, considerando ainda quede maneira geral, nos bairros, o trânsito é mais acalmado, epor fim que a bicicleta é muito eficiente em curtasdistâncias, se faz pertinente o incentivo ao uso de bicicletaspara integração intermodal. Esta medida diminuiria apressão sobre o sistema alimentador e daria a opção aocidadão que deseja utilizar a bicicleta para complementarseu deslocamento de forma barata e segura.

Outra questão é sobre a possibilidade de transportarbicicletas dentro dos ônibus em alguns horários como jáacontece em várias cidades do mundo e com a nossa vizinhaSão Paulo. Esta pauta precisa avançar e essa integração éfundamental para incentivar o uso do modal bicicleta.

Esta medida é de baixíssimo custo e de grande impacto.Basta sinalizar um espaço próximo às portas traseiras parafacilitar o acesso e permitir ingresso nas estações tubosomente em horários pré-estipulados e fora dos picos.

Seguiremos insistindo no tema com a URBS.

INTEGRAÇÃO INTERMODAL

Durante 23 noites esta Coordenadoriafiscalizou e orientou a sinalização da ViaCalma.

O grande desafio deste trabalho foiexecutar uma sinalização inédita noBrasil, ou seja, não existem referências.

O projeto conceitual é do ArquitetoAntônio Miranda e o projeto deSinalização é da SETRAN.

Das pessoas que conhecem a Via Calma67% aprovam a medida.

Acreditamos que este índice devemelhorar nos próximos meses.

VIA CALMA

SINALIZAÇÃO

VIA CALMA

SINALIZAÇÃO

Após a implantação da Via Calma, durante doismeses os agentes da Coordenaria fizeram umtrabalho intensivo de orientação com osmoradores, comerciantes e motoristas daAvenida Sete de Setembro e já se começa notaro resultado.

Também foi feito um trabalho intensivo paraorientar os ciclistas sobre a importância deobedecer as leis de trânsito. Nas abordagens osagentes convidaram os ciclistas a deixarem deusar as canaletas. Grande parte mudou o habito,porém ainda existem ciclistas que insistem naprática.

Ainda existem alguns problemas, principalmentecom os motociclistas que utilizam o espaço queé preferencial da bicicleta.

Para as próximas semanas está programadauma ação conjunta com a Guarda Municipal parafazer abordagens àqueles ciclistas que se negama parar para receber as orientações.

Diariamente os nossos agente fazem rondas naAvenida Sete de setembro para orientar oscondutores, ciclistas e pedestres que transitampela Avenida.

VIA CALMA

FISCALIZAÇÃO

Inserção 2 dias por semana demensagens informando sobre oartigo 201 do CTB, onde o condutordeve manter distância lateral de 1,5metros dos ciclistas nasultrapassagens, e sobre o artigo 38do CTB, que informa aos condutoressobre a preferência dos pedestresnas conversões.

Também através dos PMVs, foi feitauma contagem regressiva de 10 diaspara o dia mundial sem carro.

Pode parecer pouco, no entanto asmensagens nos painéis ajudaram areduzir em aproximadamente 8% dofluxo normal de veículos.

2015 sugerimos mais ousadia parareduzir significativamente o numerode veículos circulando na cidade noDia Mundial sem Carro.

PAINÉIS DE MENSAGENS VARIÁVEIS

(PMVs)

A equipe multidisciplinar que participa da concepçãodeste projeto é formada por pessoas de diversos órgãoscomo SETRAN, IPPUC, SMU e URBS.

O objetivo deste projeto é fazer com que as ruas docentro da cidade sejam acalmadas e consequentementemais seguras. Devido à grande quantidade de veículos,não há que se falar em velocidade máxima, e sim emvelocidade média. Com temporização semafóricaadequada, o condutor que mantiver a velocidadeconstantemente próxima a 30km/h será contempladocom luz verde nos semáforos, diminuindo desta forma otempo de deslocamento e a poluição atmosférica esonora. Alguns testes foram feitos e comprovam estatese.

Devido a entrada em operação do Sistema de ControleSemafórico Hermes, tivemos que adiar novos testes atéque o novo sistema esteja totalmente regulado e o fluxose encontre dentro da sua normalidade para que asaferições sejam confiáveis.

Outras ações para complementar o projeto são osParklets e a implantação de dispositivos de Trafficcalming para aumentar a segurança dos pedestres.

Os números do Programa Vida no Trânsito, georeferenciados pelo IPPUC, mostram que no centro dacidade esta concentrado um grande número deatropelamentos com morte, o que justifica e legitima adiminuição da velocidade.

Caberá à SETRAN a responsabilidade na sinalização,horizontal, vertical e na temporização semafórica daregião

ÁREA 30km/H

CENTRO ACALMADO

MINI CENTROS DE BAIRROS

No Projeto “Conhecendo o CTB” foramidentificados todos os cruzamentosonde há um alto índice deatropelamentos.

Este projeto consiste em instalar placaseducativas informando aos condutoressobre as regras de preferência aos nãomotorizados, conforme versa os artigos29, 38 do CTB, entre outros.

Considerando que os condutores nãorecebem estas informações nas autoescolas, este trabalho é fundamentalpara que possamos realmente mudaros comportamentos equivocados emnossa cidade.

Este projeto está sendo desenvolvidoem conjunto com a Engenheira GiseleAlves.

CONHECENDO O CTB

PLACAS EDUCATIVAS

O trabalho está sendo desenvolvidoem conjunto com a Secretaria Especialda Pessoa com Deficiência.

Participamos das reuniões paradesenvolver um projeto que prevê omapeamento de rotas, visandoorientar sobre a melhor rota para umdeslocamento confortável e seguropara uma pessoa com deficiência.

Estamos colaborando nestaconstrução de deixar as calçadas deCuritiba mais acessíveis.

O desafio é enorme, mas é possível.

A vivência em acessibilidadeproporciona esta nova visão sobre otema, é de fundamental importânciaque os gestores da cidade participemdesta experiência.

“Acessibilidade não é apenas umarampa, é uma forma de pensar. “

ROTAS ACESSÍVEIS

Considerando que a Sinalizaçãoindicativa existente é voltadaespecificamente para os automóveise que é muito comum os pedestresperguntarem a outros sobre alocalização de praças, prédiospúblicos e outros equipamentos daPrefeitura, está sendo estudado, emconjunto com a Secretaria deTurismo e IPPUC, a melhor maneirade informar aos pedestres sobrecomo chegar ao seu destino.

Também é importante a sinalizaçãoorientativa, para que os pedestrespassem a obedecer as regras detrânsito em prol da própriasegurança.

SINALIZAÇÃO PARA PEDESTRES

Existem muitos abrigos de ônibus queestão instalados de forma irregular enão atendem ao decreto municipal decalçadas nem a NBR 9050.

Tendo em vista que a acessibilidadeestá completamente comprometida, sefaz necessário uma readequação dosmesmos para que passem a cumprir asnormas.

Entendemos as dificuldades e aimportância dos abrigos, porém sehouvesse mais critério na instalação,tais problemas deixariam de existir.

O que pode-se observar é uma totalausência de padrão e inobservância decondições mínimas para garantir aacessibilidade.

O objetivo é criar, em conjunto com aURBS, um padrão para toda a cidadede forma que atenda a norma e ocontrato com a Clear Channel .

MOBILIÁRIO URBANO

(Clear Channel)

vsxs

A pedido do secretário Aluísio Dutrafoi feito um estudo pelo ArquitetoGustavo Garrett para ampliar ocircuito do Ciclo Lazer.

A ampliação foi de quatro quadrasseguindo pela Candido de Abreu, daInácio Lustosa até a São Francisco.

Para facilitar a vida dos usuários,hoje é possível estacionar a bicicletano bicicletário e visitar a feirinha doLargo da Ordem. Este bicicletário éoperado pala SMELJ e tem recebidomuitas bicicletas todos os domingos,confirmando a expectativa.

Incentivar o uso de bicicletas comolazer é importante para que oscidadãos que pretendem utilizar abicicleta como meio de transportepossam descobrir a distância que sãocapazes de percorrer. Muitas vezes ocidadão consegue pedalar sem muitoesforço uma distância maior que dasua casa até o trabalho. É o primeiropasso para começar a utilizar abicicleta para se deslocar.

AMPLIAÇÃO DO CICLO LAZER

Tendo em vista a enormenecessidade em educar ocidadão para o trânsito foideterminado pela SecretáriaLuiza que fossem feitas açõeseducativas nas escolasmunicipais.

Sabendo da importância dotema, os agentes da Mobilidadeparticiparam todos os dias dasações.

Todos os departamentosenviaram voluntários para asações educativas.

Este processo se repete há trêsmeses e esta atividade devecontinuar nos meses seguintes.

O ponto de encontro edistribuição do material é aCoordenadoria de Mobilidade.

AÇÃO EDUCATICA INTEGRADA

Entrevistas sobre o tema não motorizadoem diversos meios de comunicação.

Em diversas oportunidades foi possívelabordar temas que não são pauta usual dosmeios de comunicação. A preferência dospedestres, os direitos e deveres dosciclistas, enfim, as regras de bom convíviono trânsito.

Ainda existem muitos mitos e enganossobre trânsito. São frequentes as duvidassobre como pedalar corretamente nacidade. Infelizmente temos motoristas quemal conhecem o Código de TrânsitoBrasileiro e não podemos ignorar que ospedestres precisam evitar comportamentosde risco.

Temos muito a comunicar aos cidadãos comrelação as boas condutas no trânsito edefinitivamente deixar claro de quem é apreferência.

Hoje vivemos uma cultura equivocada ondeo automóvel é prioridade, esta culturaprecisa ser combatida com bonsargumentos e boas informações.

Lidar com a mídia talvez seja uma das maisduras tarefas que temos enfrentados nestes12 meses.

ENTREVISTAS E DEBATES

Palestras ministradas

Palestra na Semana Nacional deTrânsito 2013 sobre bicicleta x álcool.

Palestra na Semana SIPAT da URBSsobre mobilidade inteligente.

Palestra na Semana SIPAT da ExxonMobil sobre mobilidade urbana.

Palestra para Departamento deEngenharia SETRAN sobre a culturado automóvel.

Palestra para empresa Bematechsobre Mobilidade Urbana.

Diversas palestras para alunos darede municipal de ensino.

PALESTRAS

Participação em Seminários

A bicicleta em São PauloPromovido pela câmera devereadores com a palestra dasecretaria de transportes de NovaYork.

Desestimulo ao uso doautomóvel

Promovido pelo Instituto deenergia e meio ambiente.

Brasil Cycle Fair SP

Seminário ANTP

Diversos encontros e semináriospromovidos pelo IPPUC

EVENTOS SOBRE MOBILIDADE

Apoio na construção da Praça deBolso do Ciclista, facilitando oprocesso de criação do espaço.

A Coordenação de Operação daSETRAN forneceu autorizações debloqueio e todas a solicitaçõespara atender as demandas dosciclistas foram atendidas.

O local estava degradado e subutilizado e hoje tem mais vida emelhor utilização.

Ainda há alguns problemas queestão sendo acompanhados deperto.

A rua São Francisco está sendotransformada em via exclusivapara pedestres, econsequentemente setransformará em uma área deconvívio.

PRAÇA DE BOLSO DO CICLISTA

Com apoio do DMU Matriz foipossível realizar pequenosconsertos e correções,principalmente em algumasrampas de acessibilidade quenecessitavam manutenção hámuito tempo.

Dentre os pontos que sofreramintervenção, estão os oito pontosproblemáticos protocolados pelaCiclo Iguaçu.

Esperamos que a licitação paracontratação de equipes parapequenos consertos tenhasucesso, pois ainda existemmuitos pontos com problemas.

PEQUENOS CONSERTOS

E CORREÇÕES

Criamos um estacionamentopara bicicletas na Setran, coma autorização da SecretáriaLuiza.

O paraciclo foi doado pelaSMELJ.

O local é coberto e tem sidoutilizado com frequência.

Um local seguro para guardara bicicleta é um importanteincentivo para quem desejautilizar o modal.

BICICLETÁRIO SETRAN

-Ação nas vagas especiais emsupermercados e shoppings

-Apoio em pedaladas educativassobre mobilidade

-Pedaladas com prefeito

-Placas na BR 277 sentido praias ePonta Grossa informando aosmotoristas sobre a presença deciclistas trafegando no acostamento

-Semana Nacional de Trânsito

-Semáforo para pedestres e ciclistasno cruzamento das ruas Heitor S deFrança com Candido de abreu. Estecruzamento tem uma das travessiasmais difíceis para pedestres eciclistas. Hoje o cruzamento estásemaforizado também parapedestres e ciclistas melhorandomuito a segurança de todos.

-Apoio e segurança das pedaladas emanifestações dos ciclistas.

AÇÕES DIVERSAS

Vivência em acessibilidade para vereadores

A Coordenadoria está buscando através do presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Salamuniviabilizar uma Vivência para os vereadores.O objetivo é sensibilizar os vereadores e servidores através de vivência sobre às dificuldades que aspessoas com deficiência enfrentam no seu dia a dia.Temos certeza que esta vivencia será um divisor de águas no entendimento das reais necessidadesdas pessoas com deficiência.

Conteúdo do “Curso para ciclistas” para EPTRAN.

O objetivo é montar uma apostila que será usada em curso da Escola Pública de Trânsito ensinandoboas práticas de trânsito. Considerando que a maioria dos ciclistas sabe quais são os seus direitosporém desconsideram seus deveres, se faz necessário uma ampla campanha para orientar osciclistas para que passem a ter um comportamento adequado e respeitoso nas vias.

Processo licitatório para compra de bicicletas para colaboradores da SETRAN.

Iniciamos um processo para a compra de bicicletas para os colaboradores da SETRAN, informamosque já temos os orçamentos necessários para dar início ao Termo de Referência. No entanto,destacamos que, para que tudo ocorra dentro da legalidade, esta Coordenadoria encaminhou cartade informação ao Procurador da Setran para apreciação quanto aos trâmites legais de todo oprocesso, principalmente no que diz respeito ao método de pagamento das bicicletas peloscolaboradores. Estamos aguardando o retorno positivo do jurídico desta Secretaria, para quepossamos dar prosseguimento ao processo licitatório de compra das bicicletas.

PROPOSTAS EM DESENVOLVIMENTO

Informar regularmente à Comunicação Social sobre as atividades da Coordenadoria.A coordenadoria tem mantido contato frequente com a Comunicação Social informando as nossas atividadespara que eventualmente se transformem em pauta.

Grupo de trabalho Bike elétrica/ Ciclo elétricoEste grupo discute e busca solução para a diferenciação ente bicicleta elétrica e ciclo elétrico. Criar umregistro para identificar as bicicletas e a possibilidade de eventualmente tomar medidas administrativascontra Ciclo elétricos circulando de forma irregular.

Calçadas no entorno da PUCBuscamos o diálogo com os gestores da PUC-PR para encontrar soluções para as dificuldades que pedestrestêm para acessar a Universidade. As tratativas para a revitalização do entorno da unidade Prado Velho estãoavançando bem e as calçadas já começaram e ser reformadas.

Projeto para inserção do tema “não-motorizados” nas auto-escolas.Vamos envolver o projeto Vida no Trânsito para viabilizar este projeto nas auto-escolas.O Objetivo é capacitar os instrutores de auto-escolas com relação ao tema dos “não motorizados” para quemultipliquem as informações aos novos condutores.

Respostas personalizadasForam respondidos de forma personalizada (sem resposta padrão) diversos protocolos, solicitações 156 evárias outras demandas do cidadão a respeito da mobilidade não motorizada.Consideramos de suma importância manter o cidadão bem atendido e informado, mesmo que esta funçãodemande boa parte do nosso tempo, sabemos que os resultados de uma boa explicação são duradouros eirradiadores da boa informação.

OUTRAS ATIVIDADES

O desenvolvimento de politicas públicas para incentivar ouso de bicicletas como modal de transporte é fundamental.As cidades que optaram por este modal investiramprincipalmente na cultura de respeito aos mais frágeis.

A cultura onde o automóvel tem a prioridade precisa sercombatida.

A agressividade dos motoristas precisa ser punida e aeducação para o trânsito precisa ser contínua.

Trânsito é assunto sério e não pode ser tratado com graça,as campanhas precisam trazer no seu teor a seriedade edimensionamento que o tema exige.

Muitas vidas ceifadas e muito sofrimento poderiam serevitados. O simples ir e vir diário dos brasileiros geranúmero que parecem de uma guerra. Hoje é possívelafirmar que a queda na qualidade de vida da cidade e oaumento da violência, são também atribuídos ao usoexcessivo do automóvel.

A degradação dos espaços públicos, o esvaziamento depessoas das vias com alto uso do transporte individual,somado às altas velocidades e a poluição sonora eatmosférica, empurram o cidadão para trás de muros egrades oferecendo uma falsa sensação de segurança,deteriorando assim a qualidade de vida das cidades.Priorizar os não motorizados além de acalmar o trânsito,desestimula o uso do automóvel.

Não queremos demonizar o automóvel, apenas propor umanova relação com o “carro”, menos dependente e maissaudável.

POLÍTICAS PÚBLICAS

PARA A BICICLETA