Regulamentação da profissão de turismólogo2

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FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DO PROFISSIONAL EM TURISM O Equipe: • Irismar • Lucileide • Maria Benedita • Milene Silva • Patrícia Ventura

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Procuramos mostrar neste trabalho a importancia do turismologo para a

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FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DO PROFISSIONAL EM TURISMO

• Equipe:

• Irismar

• Lucileide

• Maria Benedita

• Milene Silva

• Patrícia Ventura

INTRODUÇÃO “Este trabalho tem por objetivo colocar a classe

acadêmica a par das questões polêmicas no que diz respeito à regulamentação da profissão do Bacharel, fazer uma análise do termo Turismólogo, mostrar as funções que este profissional se enquadra, sua área de atuação, bem como, o caráter multidisciplinar de suas atividades, pretende-se fazer uma abordagem dos cursos de Turismo e hotelaria no Brasil, obviamente, com a citação de alguns, dada a propriedade que o curso de Turismo em nosso país é relativamente novo, haja vista, sua criação em meados dos anos 70.”

REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE TURISMÓLOGO

Projeto de Lei Nº1830/99 da ex-deputada Maria Elvira, do PMDB- MG.

“os que, embora não diplomados nos termos dos incisos I e II, venham exercendo comprovadamente e de forma ininterrupta, até a data da publicação desta lei, as atividades de Turismólogo há pelo menos doze meses. (ARTIGO 2 , INCISO III, LEI Nº1830/99).

POR QUE TURISMOLOGO?

Diferençar Título Acadêmico e Título Profissional.

Por exemplo, o geólogo, o psicólogo, o tecnólogo e outros.

Caráter lingüísticoTourism Logos

COMPETENCIA PROFISSIONAL

Cursos de turismo surgiram no Brasil na década de 1970, discute-se a competência.

A Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996.Carta do Senador Flávio Arns (PT-PR) de 07

de Maio de 2008.O curso de Turismo requer de 2.800 horas/

aula há 3.600 horas/ aulas.Qualificação dos profissionais.(Exigência de

Conhecimento Específico)

GARANTIA DE EMPREGO

Pressão do mercado.NÃO regulamentação da profissão.Área sem reserva de mercado.Perda do valor profissional. Objetivo principal não é trabalhar em

empresas privadas.Foco de atuação é o setor político- turístico

de gestão e planejamento das localidades.

OFERTA DE CURSOS DE TURISMO E HOTELARIA NO BRASIL E ANÁLISE E EVOLUÇAÕ DOS MESMOS

Breve relato da história da origem dos de turismo e hotelaria no mundo.

Formação do profissional da área hoteleira esbarra na pobre formação de base.

OFERTA DE CURSOS DE TURISMO E HOTELARIA NO BRASIL E ANÁLISE E EVOLUÇAÕ DOS MESMOS

• CRONOLOGIA DE ALGUNS DOS CURSOS TURISMO. 1971- 2010 Faculdade de Turismo no Morumbi, São

Paulo, atualmente Faculdade Anhembi-Morumbi. 1974- 2010 Pontifícia Universidade Católica de

Campinas, Campinas. (PUC). 1975- 2010 Universidade Católica de Pernambuco,

Recife. 1978- 2010 Criado o Centro de Estudos de

Administração Hoteleira e Turismo (Ceatel, ligado ao Senac, São Paulo).

OFERTA DE CURSOS DE TURISMO E HOTELARIA NO BRASIL E ANÁLISE E EVOLUÇAÕ DOS MESMOS

• CRONOLOGIA DE ALGUNS DOS CURSOS TURISMO.

1979- 2010 Curso de Hotelaria da Faculdade de Administração Hoteleira, Caxias do Sul, RS.

1984- 2010 Faculdade de Turismo da Bahia, Salvador

1985- 2010 Universidade de Fortaleza, CE.

A EXPANSÃO DO PROFISSIONAL DO TURISMO NAS DIVERSAS ÁREAS DE ATUAÇÃO (CARACTER MULTIDISCIPLINAR)

Psicologia – Para entender as motivações dos turistas.

Antropologia – Para compreender os efeitos da interação social entre região emissora e receptora; estudo sócio- econômico-cultural.

Sociologia – Estuda o turismo como fenômeno social.

Econômico – Mostra o turismo como instrumento de desenvolvimento, gerador de emprego e renda, ainda que esteja dentro do setor de serviços.

Administração – Ligada ao marketing desde a criação dos produtos até a venda dos mesmos, ou seja, é a gestão empresarial.

A EXPANSÃO DO PROFISSIONAL DO TURISMO NAS DIVERSAS ÁREAS DE ATUAÇÃO (CARACTER MULTIDISCIPLINAR)

Geografia – É importante a noção de espaço e território; Entorno Ambiental.

Direito – Relevância no conhecimento das legislações nacionais.

Educação – Entendimento dos conceitos básicos destinados à formação do profissional e a especialização.

Estatística – Apoio para outras disciplinas; novas tecnologias determinantes para o turismo.

Ecologia – Sustentabilidade e recuperação dos recursos naturais. 

 A EXPANSÃO DO PROFISSIONAL DO TURISMO NAS DIVERSAS ÁREAS

DE ATUAÇÃO (CARACTER MULTIDISCIPLINAR)

A esta lista da OMT poderíamos acrescentar outras disciplinas como arquitetura e a engenharia, que também tratam de aspectos do turismo. Na realidade, a tendência atual, em quase todos os campos, é de uma abordagem interdisciplinar e multidisciplinar, buscando, uma evolução para a prática transdisciplinar. (DENCKER, 1998 p. 30).

TIPOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR DE TURISMO NO BRASIL(Formas de ensino voltadas para o turismo)

Existe grande possibilidade de que a causa esteja no fato de que o conhecimento que está sendo ministrado nas universidades tenha perdido o vinculo com a realidade, que as universidades estejam ensinando respostas velhas para perguntas novas criando um descompasso entre os conhecimentos acumulados no passado e as necessidades atuais, que exigem um outro conceito de ensino. (DENCKER, 2005).

TIPOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR DE TURISMO NO BRASIL

(Formas de ensino voltadas para o turismo)

A semelhança de pensamento entre as autoras sobre a educação do futuro Bacharel é bastante expressiva, principalmente quando ambas suscitam o incentivo à pesquisa, a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade, pois, os acadêmicos possuem “perguntas novas” e obtendo “respostas velhas”.

A EDUCAÇÃO E O PROFESSOR DE TURISMO

 

“para que tenhamos um aluno plural, nasce a necessidade de um professor antenado com as mudanças do mundo e, sobretudo de nossa atividade” (BOUTEUX, Bayard do Coutto, Dez, 2009).

 

A EDUCAÇÃO E O PROFESSOR DE TURISMO

Metodologia de ensino.A prática do turismo.Visitas in loco.Visitas técnicas.Docente atualizado.Novo hoje pode não ser novo amanhã.

A EDUCAÇÃO E O PROFESSOR DE TURISMO

A proliferação de cursos de turismo e hotelaria no Brasil é uma realidade. O número é tão grande e infelizmente nem sempre traduz a qualidade almejada. Não se pode conceber uma faculdade que não tenha laboratórios práticos de hotelaria, agenciamento, eventos, incubadoras e, sobretudo que dedique parte do seu tempo a fazer pesquisas [...] (BOUTEUX, Bayard do Coutto, Dez, 2009).

CONCLUSÃO concluímos que o curso de turismo se apresenta de forma

dinâmica, neste mundo globalizado, muitas vezes num contexto mutável necessitando docentes atualizados no conteúdo passado aos acadêmicos, bem como, a introdução da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, de forma a levar o futuro Bacharel a pensar por si só, a respeito da realidade do turismo no país e no mundo. Muito tem se observado em termos de artigos e teses de Doutorados, a preocupação por parte dos pesquisadores do ramo do turismo e hotelaria, na qualidade da formação dos futuros profissionais, haja vista, que as mudanças são evolutivas, necessitando de ações dinâmicas, principalmente, por parte dos docentes que formam estes bacharéis. As pesquisas realizadas para a constituição deste trabalho deram respaldo para suscitar questionamentos a respeito da não regulamentação profissional do Bacharel, que, embora passem quatro anos na faculdade, logo após a formatura, se acham desamparados pela falta de um piso salarial compatível com a formação adquirida, dentre outras faltas de amparos legais.

 

REFERÊNCIAS ANSARAH, Marília Gomes dos Reis. Formação e capacitação do

profissional em turismo e hotelaria: reflexões e cadastro das instituições educacionais no Brasil. 1ª Ed. São Paulo: Aleph, 2002.

  BOLSON, Jaisa Gontijo. Regulamentação da Profissão de

Turismólogo? Caxias do Sul, Dez. 2005. Etur. Disponível em:<http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=9094>. Acesso em: 21 Mar. 2010.

BOUTEUX, Bayard do Coutto. O ensino do turismo e da hotelaria no Brasil. Rio de Janeiro, Dez. 2009. Jornal do Brasil. Disponível em: <http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/12/07/e07125100.asp>. Acesso em: 23 Mar. 2010.

CONGRESSO NACIONAL. Lei para turismológo. Disponível em:<www.camara.gov.br/sileg/integras/45764.pdf> Acesso em: 23 Mar. 2010.

 

REFERÊNCIAS DENCKER, Ada de Freitas Maneti. A renovação no ensino e pesquisa em turismo e

hospitalidade. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Rio de Janeiro, Set. 2005. Disponível em:< http://www2.anhembi.br/publique/media/dencker.pdf>. Acesso em: 27 Mar. 2010.

  DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Turismo.

1ª Ed. São Paulo: Futura, 1998.

DEGRAZIA, Figueiró Carolina. Construindo Competências na Formação Profissional em Turismo. Caxias do Sul. Disponível em:< http://www.periodicodeturismo.com.br/site/artigo/pdf/Construindo%20Compet%C3%AAncias%20na%20%20Forma%C3%A7%C3%A3o%20Profissional%20em%20Turismo.pdf >. Acesso em 28/mar.2010.

MATIAS, Marlene. Turismo Formação e Profissionalização: 30 anos de história. 1ª Ed. Barueri SP: Manole, 2002.

 

REFERÊNCIAS THOMAZI, Silvia. Gestão pública é a área de atuação do

Bacharel em Turismo. Foz do Iguaçu, jun. 2007. H2foz o portal das Cataratas. Disponível em<http://h2foz.com.br/modules/noticias/article.php?storyid=7513>. Acesso em: 23 Mar. 2010.

  R. Marcio. O Ensino do Turismo e a Formação Profissional em

Turismo. Jun. 2005. Revista Turismo. Disponível em:< http://www.revistaturismo.com.br/artigos/ensinoformacao.html>. Acesso em 28 Mar. 2010.

WOSNIAK, Vanessa. Presidente veta regulamentação do turismólogo. Curitiba, Dez. 2005. Etur. Disponível em: http://www.etur.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=9105. Acesso em: 23 Mar. 2010.

REFERÊNCIAS PIRES, Raquel D'Alessandro. A evolução da Educação

Profissional em Hotelaria no Brasil: o caso SENAC de São Paulo como referência na área. 2000. Dissertação de Mestrado - ECA USP. Disponível em: http://periodicos.uniso.br/index.php/quaestio/article/view/439/186. Acesso em: 24 Mar. 2010.

  SHIGUNOV, Neto Alexandre; MACIEL, S.B. Lizete. Currículo e

Formação Profissional nos cursos de turismo.1ª Ed. Campinas, SP: Papirus, 2002.

GUIA DO ESTUDANTE. Os melhores cursos de turismo e hotelaria do país. Portal da Revista Exame. Disponível em: < http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0890/anuario_exame_turismo/m0126812.html>. Acesso em: 29 Mar. 2010.