Reino monera

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REINO MONERA

A célula bacteriana é procariótica

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REINO MONERA

Possui seres Unicelulares

Todos os seres desse reino são Procariontes, e o reino

Monera é o único reino Procarionte da Terra

Possui seres Anaeróbios e Aeróbios

Possui seres Heterótrofos e Autótrofos

Possuem Parede Celular composta por Peptídeoglicanos

Exemplo de seres desse reino: Árqueas, Bactérias e

Cianobactérias (antigas algas Azuis)

Doenças Bacterianas

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A CLASSIFICAÇÃO MAIS RECENTE

Bactéria (do grego bakteria = bastão), foram observadas pela

primeira vez por Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723), final do

século XVI;

O reino é formado por Bactérias e Arqueas; os seres mais

abundantes do planeta; são unicelulares e com célula procariótica

(sem núcleo diferenciado no citoplasma); podem viver isoladas ou

em colônias;

A unidade de medida desses microrganismos é o micrômetro. (1µm =

0,001 mm), isto é, um milímetro dividido em mil partes. Medem entre

0,2 a 1,5 µm. Raras não microscópica.

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A CLASSIFICAÇÃO MAIS RECENTE

O Reino Monera na classificação atual encontra-se sofrendo

alteração e seus integrantes foram divididos entre:

Eubacterias (do grego, eu = verdadeiro).

Archaeobacterias (do grego, Archaeo = antigo),

ENTRETANTO: mais recentemente descobriu-se que as Arquebactérias

são mais semelhantes aos Eucarióticos e passaram a ser

chamadas apenas de Arqueas. E as Eubactérias, simplesmente

Bactérias.

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A CLASSIFICAÇÃO MAIS RECENTE

A diferença mais marca entre bactérias e arqueas está na

organização e funcionamento dos genes das Arqueas.

As sequências codificadas nos genes e a ação gênica das

Arqueas são mais semelhantes às sequências encontradas nos

Eucarióticos, isto é, elas são evolutivamente mais relacionadas com

os organismos Eucarióticos do que com as bactérias.

Provavelmente, no passado, um grupo deu origem às bactérias e o

outro, deu origem às Arqueas.

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OS AMBIENTES

São encontradas em todos os ecossistemas da Terra, em qualquer

tipo de meio: mar, água doce, solo, ar, e bastante no corpo de muitos

seres vivos. Além de áreas difíceis à vida se estabelecer como em

alta salinidade, altas temperaturas, sem oxigênio, escuridão,

profundidades oceânicas, regiões vulcânicas, etc.

Page 8: Reino monera

IMPORTÂNCIAS DAS BACTÉRIAS

São de grande importância para a saúde humana, para o ambiente e para a

economia. Com destaque para as ciências médicas, biológicas, para a

indústria alimentícia, farmacêutica, cosmética etc.

Na decomposição de matéria orgânica morta.

O processo de decomposição é efetuado tanto por bactérias do tipo aeróbias

como as anaeróbias;

Em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na

indústria de fermentação alcoólica, láctica, produzindo alimentos( bebidas,

queijos, coalhadas, iogurtes, etc dando sabor e aroma aos mesmos);

No ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o

nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;

Na Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias

substâncias, entre tantas a insulina, o hormônio de crescimento, a toxina

botulínica (aplicação "botox"), entre tantas outras aplicações médicas;

Além do estudo de agentes bacterianos que trazem doenças ao homem (o

largo campo das pesquisas nessa área);

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BACTÉRIAS CARNÍVORAS

Utilizadas no combate de pragas da agricultura. Um exemplo é o Bacillus

thuringensis, que ataca as larvas de determinados insetos; também com

aplicação de técnicas de despoluição de meios como no tratamento biológico

da água de rios poluídos; no tratamento de esgotos; etc.

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ESTRUTURA E FORMAS DAS BACTÉRIAS

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ESTRUTURA E FORMAS DAS BACTÉRIAS

Page 12: Reino monera

NUTRIÇÃO

Quanto à fonte de átomos de carbono para a produção de suas

moléculas orgânicas (alimento), as bactérias são classificadas em 2

grandes grupos: autotróficas e heterotróficas

Quanto à fonte de energia que utilizam, as bactérias, também são

classificadas em 2 grandes grupos: fototróficas e quimiotróficas.

Combinadas as duas classificações anteriores (isto é, a fonte de

energia e a fonte de átomos de carbono), pode-se classificar as

bactérias em 4 grandes grupos quanto às suas necessidades

nutricionais:

As fotoautotróficas;

As fotoheterotróficas;

As quimioautotróficas;

As quimioheterotróficas.

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NUTRIÇÃO: Bactérias Fotoautotróficas

Ex: proclorófitas, cianobactérias e sulfobactérias.

Realizam a fotossíntese, tendo como fonte de carbono o CO2 e

como fonte de energia a Luz . Entre as fotoautotróficas distinguem-

se dois grupos: proclorófitas + cianobactérias e sulfobactérias; as

primeiras, antigas cianofíceias.

As proclorófitas são dotadas de clorofila dos tipos a e b. Acredita-

se que sejam os seres mais abundantes no planeta, responsáveis

por cerca de metade da fotossíntese realizada nos oceanos.

Também, além do mar, vivem na água doce e em meio terrestre

úmido.

Page 14: Reino monera

NUTRIÇÃO: As Cianobactérias

Diferem das proclorófitas por apresentar apenas clorofila do tipo a,

além de pigmentos de variadas cores, responsáveis pela sua

coloração. Tem forma variada entre as espécies. Algumas espécies

apresentam células isoladas ou agrupadas ou em filamentos lineares.

Tem papel na fixação do nitrogênio, por ex. na síntese de compostos

orgânicos nitrogenados (como aminoácidos)

Tem importância ecológica por serem capazes de colonizar ambientes

inóspitos (que dificultam a sobrevivência de seres vivos), como

superfícies rochosas, água e solo pobres em nutrientes. Algumas

espécies formam associações mutualísticas, onde os dois seres se

beneficiam ( associam-se a fungos formando os líquens ).

A eficiência na fixação de nitrogênio pelas cianobactérias (Ex. Azolla) é

tanta que em plantações de arroz onde há essas plantas, é

desnecessário usar fertilizantes nitrogenados.

A coloração das cianobactérias pode ser explicada através da presença

dos pigmentos clorofila-A (verde), carotenóides (amarelo-laranja),

ficocianina (azul) e a ficoeritrina (vermelho). Todos estes pigmentos

atuam na captação de luz para a fotossíntese

Page 15: Reino monera

NUTRIÇÃO: As Sulfobactérias

As sulfobactérias realizam um tipo de fotossíntese em que a

substância doadora de hidrogênio não é água, mas sim compostos

de enxofre, o gás sulfrídico (H2S). A maioria vive em locais pobres

em oxigênio (fundo de lagos, lagoas). São anaeróbias obrigatórias.

Veja a equação da reação:

CO2 + 2H2S (CH2O) + 2S + H2O

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NUTRIÇÃO: As Fotoheterotróficas

São bactérias que mesmo utilizando a luz, não conseguem converter

o gás carbônico em moléculas orgânicas(alimento). Elas utilizam

compostos orgânicos do meio externo, como álcoois, ácidos graxos

(gorduras), glicídios(açúcares), como fonte de carbono para

alimentar-se. São aneróbicas. Ex.: as bactérias não-sulforosas

verdes e as púrpuras.

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NUTRIÇÃO: As Quimioautotróficas

São as bactérias que utilizam a oxidação de compostos inorgânicos,

como fonte de energia para a obtenção de seu alimento, a partir do

gás carbônico (CO2) e de átomos de hidrogênio (H), vindos de

substâncias diversas. As substâncias que se formam das reações

químicas são utilizadas pelas bactérias, no seu metabolismo e

sobrevivência. Ex. bactérias que vivem no solo como as dos gêneros

Baggiatoa, Thiobacillus, Nitrosomonas e Nitrobacter., estas últimas

são importantes para as plantas.

Page 18: Reino monera

NUTRIÇÃO: As Quimioheterotróficas

A maioria das espécies bacterianas apresenta nutrição

quimioheterotróficas, isto é, a fonte de energia e a de átomos de

carbono são moléculas orgânicas que a bactéria ingere como

alimento. Neste grupo vamos encontrar as chamadas saprofágicas

e as parasitas.

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CAP. 16 “O REINO MONERA”

A parede celular bacteriana

proteína

cadeias peptídicas

parede celular

(peptidioglicanos)

membrana

plasmática

bactéria

Gram-negativa

bactéria

Gram-positiva

pare

de c

elu

lar

membrana

exterior

peptidioglicanos

membrana

plasmática

polissacarídeos e lipídios

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CAP. 16 “O REINO MONERA”

Diversidade metabólica nas bactérias

• Bactérias heterótrofas

Parasitas

Decompositoras

Simbiontes

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CAP. 16 “O REINO MONERA”

Metabolismo energético nas

bactérias heterótrofas

• Anaeróbias obrigatórias

• Anaeróbias facultativas

• Aeróbias obrigatórias

• A respiração anaeróbia

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CAP. 16 “O REINO MONERA”

• Fotossintetizantes

As bactérias autótrofas

• Quimiossintetizantes

2 H2S + CO2 + luz bacterioclorofila (CH2O) + 2 S + H2O

2 NH3 + 3 O2 2 HNO2 + 2 H2O + energia

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CAP. 16 “O REINO MONERA”

Esporos: formas de resistência

esporo confeccionado no

interior da bactéria (endósporo)

esporo livre

(forma de resistência)

esporo sendo liberado

(o restante da bactéria degenera)

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CAP. 16 “O REINO MONERA”

Reprodução assexuada em bactérias

mesossomo

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CAP. 16 “O REINO MONERA”

Mecanismos de recombinação

gênica em bactérias

• Conjugação

fragmento duplicado de DNA

bactéria

doadora (bd) bactéria

receptora (br)

união das duas bactérias e

passagem de um pedaço de

DNA da doadora para a receptora

bd br

DNA transferido é

incorporado à cromatina

da receptora

br

bd

separação

das bactérias

br

divisão celular – as

células-filhas terão

o novo pedaço de DNA

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CAP. 16 “O REINO MONERA”

Mecanismos de recombinação

gênica em bactérias (cont.)

• Transdução

DNA da

bactéria

que morreu

DNA do

vírus

degenera

divisão celular – as

bactérias-filhas

terão cópias do

DNA transduzido

vírus (transdutor) carregando

um pedaço de DNA da

bactéria que morreu

nova bactéria

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CAP. 16 “O REINO MONERA”

• Transformação

divisão celular: as bactérias-filhas

terão o novo DNA

fragmento de DNA

no meio de cultivo

DNA penetra na bactéria DNA no hialoplasma incorporação à

cromatina bacteriana

Mecanismos de recombinação

gênica em bactérias (cont.)

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CAP. 16 “O REINO MONERA”

Bacterioses: doenças causadas por bactérias

• Tuberculose

• Cólera

• Sífilis

• Gonorréia (blenorragia)

•Leptospirose

•Tétano

•Botulismo

•Salmonelose (infecção intestinal)

Page 29: Reino monera

CAP. 16 “O REINO MONERA”

Antibióticos

• Tratamento das doenças causadas por bactérias

• A resistência das bactérias aos antibióticos

Transferência de resistência entre bactérias

O uso inadequado de antibióticos

Page 30: Reino monera

Acne

O folículo é invadido pelo Propionibacterium acne ou

Propionibacterium propionicus.

Algumas pessoas associam a ingestão de determinados alimentos com

o aparecimento de acne. Entretanto, não existe comprovação

científica.

Lavar o rosto várias vezes NÃO ajuda a evitar. Isso pode inclusive

provocar aumento da oleosidade da pele (efeito rebote).

Apesar de ser uma infecção, a acne não é contagiosa.

BACTERIOSES

Page 31: Reino monera

Furúnculo

O furúnculo é uma infecção dos folículos das cavidades de onde saem

os pelos (pilossebáceos), geralmente causados pela bactéria

Staphylococcus aureus. Ocorre em diversos locais, mas está mais

sujeito a surgir em regiões onde há maior transpiração e/ou fricção,

como axilas, virilha, nádegas e pescoço. Assim, o uso de roupas

apertadas e substâncias que obstruem os poros favorecem sua

manifestação.

BACTERIOSES

Page 32: Reino monera

Botulismo

O nome botulismo é derivado do bacilo (anaeróbico), que provoca a

doença, o clostridium botulinum. Ele é encontrado nas fezes dos

homens e dos animais, nos alimentos e no solo. O bacilo produz

esporos resistentes.

BACTERIOSES

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Cólera

Sintomas: diarréia intensa, vômitos , em casos mais acentuados,

câimbras, perda de peso intensa e olhos turvos, desidratação,

diminuição da pressão sanguínea em curto espaço de tempo, com

possibilidade de causar a morte.

Transmissão: Através de água ou comida contaminada pela pelas

fezes de pessoas contaminadas

Prevenção: Saneamento básico, lavar bem os alimentos, beber água

tratada e tratar da higiene

Tratamento: Uso de Antibióticos

BACTERIOSES

Page 34: Reino monera

Tétano

Sintomas: provoca espasmos nos músculos voluntários, principalmente os do pescoço, sendo que os músculos respiratórios podem ser atingidos, causando a morte por asfixia

Transmissão: Cortes com materiais infectados com a bactéria

Prevenção: Vacina anti-tetânica

Tratamento: Uso de soro anti-tetânico e Antibióticos

BACTERIOSES

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BACTERIOSES

Page 36: Reino monera

Hanseníase ou Lepra

Sintomas: manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada feridas na pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos

Transmissão: Via Respiratória

Prevenção: Evitar o contato com pessoas contaminadas

Tratamento: Uso de Antibióticos e remédios específicos

BACTERIOSES

Page 37: Reino monera

Leptospirose

Sintomas: febre alta, dor de cabeça forte, calafrio, dor muscular e

vômito, olhos e pele amarelada, olhos vermelhos, dor abdominal,

diarréia e erupções na pele.

Transmissão: contato com água, alimentos ou solo contendo urina de

animais com leptospirose

Prevenção: Evitar andar descalço, beber e comer alimentos

descontaminados.

Tratamento: Uso de Antibióticos e remédios específicos

BACTERIOSES

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