Reinventando as BE

26
Reinventando as bibliotecas das escolas: alternativas, modelos e opções para o futuro. Ken Haycock Conteúdos I. A base de pesquisa para uma prática eficaz. Impacto no sucesso do aluno Impacto na leitura Impacto no ambiente de ensino e aprendizagem II. Formatações futuras Problemas e propostas actuais Clarificação de funções Educação para professor bibliotecário Padrões para literacia de informação Orientações para programas eficazes Programa de avaliação Marketing e advocacia Recursos de gestão “Technolust” do administrador Pesquisa e estatísticas Outras propostas Abordagens coordenadas e congruentes: na escola e na região Parcerias A comunidade de aprendizagem interligada III. Referências IV. Apêndices

description

Artigo de Ken Haycock

Transcript of Reinventando as BE

Page 1: Reinventando as BE

Reinventando as bibliotecas das escolas:alternativas, modelos e opções para o futuro.

Ken Haycock

Conteúdos

I. A base de pesquisa para uma prática eficaz.Impacto no sucesso do alunoImpacto na leituraImpacto no ambiente de ensino e aprendizagem

II. Formatações futurasProblemas e propostas actuaisClarificação de funçõesEducação para professor bibliotecárioPadrões para literacia de informaçãoOrientações para programas eficazesPrograma de avaliaçãoMarketing e advocaciaRecursos de gestão“Technolust” do administradorPesquisa e estatísticasOutras propostasAbordagens coordenadas e congruentes: na escola e na regiãoParceriasA comunidade de aprendizagem interligada

III. Referências

IV. Apêndices

Page 2: Reinventando as BE

I. A base de pesquisa para prática eficazImpacto no sucesso do alunoImpacto na leituraImpacto no ambiente de ensino e aprendizagem

Programas eficazes para bibliotecas de escolas têm um impacto positivo no sucesso dos alunos, tanto no processamento de informação, na sua utilização e áreas de conteúdo, na motivação para a leitura e sucesso, como no qualidade de experiências que os alunos e professores vivem na escola. Muitas das amostras para as afirmações e propostas feitas aqui são baseadas em análises de pesquisa relatadas na literatura escolar e profissional e em pesquisas doutorais não publicadas (ver, por exemplo, Clyde, 1996; Haycock,1992, 1995; Krashen, 1993; Wools, 1990). Enquanto que as verificações e as conclusões de muitas dissertações não têm sido subsequemente publicadas em jornais referidos, têm sido citados num número de publicações referidas e juntas representam verificações semelhantes numa variedade de localizações geográficas, em áreas urbanas e rurais, em níveis e contextos diferentes; no entanto, enquanto reconhecemos a necessidade de precaução em verificações generalizadas, é importante reconhecer que uma pesquisa doutoral supervisionada culminando numa defesa pública diante de académicos representa actualmente a base de pesquisa mais rica para professores bibliotecários.A mera presença de funcionários, infra-estruturas e recursos, no entanto, não é suficiente por si própria para conseguir ganhos substanciais, embora haja amostra de melhoria no sucesso dos alunos mesmo neste nível de desenvolvimento do programa.Programas de qualidade requerem um objectivo fixo para o programa de biblioteca, uma definição da função do professor bibliotecário assim como dos seus parceiros; região, administrador, professores; uma prioridade no programa colaborativo de planificação e ensino em equipa entre o professor bibliotecário e os colegas de sala de aula, uma abordagem sistemática ao ensino do processo de informação baseada numa base contínua de competências de informação e estratégias, horários flexíveis de turmas e grupos, programas apropriados e eficazes e avaliação pessoal dos administradores. Um programa como este requer liderança administrativa, apoio e desenvolvimento eficaz do pessoal para as escolas.Estudos indicam que o desenvolvimento do conhecimento dos alunos para competências de informação é mais eficaz quando são integradas na formação de sala de aula através de programas colaborativos de planificação e ensino de equipa (CPPT) por dois parceiros de ensino iguais; o professor de sala de aula e o professor bibliotecário; num centro de recursos com horários flexíveis (ver, mais recente, Barlup, 1991; Bishop 1992; Bishop & Blazek 1994; Kreiser, 1991; Tallman & Van Deusen, 1991, 1993; Van Deusen & Tallman 1994). O professor bibliotecário desempenha papéis importantes como especialista de informação, professor e consultor de formação (instrução); a mudança mais significativa nas funções ocorre quando a escola se move para horários flexíveis combinado e formação de currículo integrado, e o maior envolvimento de currículo pelos professores bibliotecários ocorre quando os horários flexíveis são combinados com planificação de equipa. Um aumento de interesse nos livros e maior gosto na leitura é mais visível com leitura integrada no currículo, e horários flexíveis. Até as atitudes dos alunos em relação ao centro de recursos e leitura são mais positivos em programas de horários flexíveis.Embora a colaboração entre professor e professor bibliotecário sejam difíceis de atingir, o resultado é uma aprendizagem do aluno melhorada (Bingham, 1994; Lumley, 1994). Essas parcerias ocorrem de três formas; de propósito, ocasionalmente e acidentalmente. Para sobreviverem as parcerias devem mostrar apoio, manutenção e recompensa. Essas parcerias são facilitadas pela comunicação, e mantidas pela consideração, cooperação e compromisso. Também a planificação formal, mesmo que mais breve, é mais produtiva do que a planificação informal. Embora os parceiros professor/professor bibliotecário mantenham relações de equipa e formem laços fortes, existem constrangimentos no contexto escolar, que impedem a colaboração.

Page 3: Reinventando as BE

A implementação de parcerias colaborativas é positivamente afectada pela liderança visionária, um processo de planificação do currículo liderado pelo professor bibliotecário, pelo desenvolvimento do pessoal, expectativas mínimas para o envolvimento inicial do professor e assistência de secretaria.Os alunos ensinados através de programas de planificação colaborativa e ensino têm uma maior compreensão do uso eficaz do centro de recursos e atingem significativamente melhores graus académicos tanto para conteúdos como para competências e estratégias.

Impacto no sucesso dos alunos“Embora eu não possa verificar que a melhoria foi devida ao movimento da região para aprendizagens com base em recursos, essa foi apenas a única alteração de programa que fizemos...”Jim Thompson, superintendente, da escola da região de Blue Valley, Kansas, comenta as melhorias na região após a implementação de um programa de biblioteca flexível, integrado e colaborativo. “Nunca pensámos em bibliotecas ligadas à SchoolMatch...”Bill Bainbridge, Chefe executivo oficial da SchoolMatch (uma firma de colocação executiva), comenta a conclusão que a correlação mais forte com o sucesso do aluno de 23 variáveis para as escolas públicas e 33 para as escolas privadas era a expansão do sistema escolar aos serviços e programas da biblioteca da escola.Embora haja mais de trinta anos de pesquisa (ver, por exemplo, Haycock,1992; Wools, 1990) para apoiar a noção de que os professores bibliotecários afectam o sucesso dos alunos, esta informação é quase desconhecida fora da comunidade bibliotecária escolar, e mesmo quando é conhecida apenas por um relativamente pequeno número que têm qualificações profissionais, pertencem a associações profissionais e literatura profissional.Os professores bibliotecários, através da colaboração com professores, têm um impacto no sucesso académico em pesquisa e competências de estudo, ou “literacia de informação”, e em áreas de conteúdo graduadas pela avaliação do professor, testes padrão e exames escolares.No que é mais frequentemente referido como o “estudo Colorado” (Lance, Welborn e Hamilton-Pernell, 1993) o departamento de educação do Colorado determinou que entre a escola e os predicadores de sucesso académico na comunidade, o número do pessoal do centro de recursos e a colecção é secundária apenas na ausência de condições de risco, particularmente a pobreza e baixas qualificações académicas entre adultos. Os alunos que têm melhores notas em testes normativos tendem a vir de escolas que têm mais pessoas a trabalhar nas bibliotecas e mais livros, jornais e vídeos, e onde o papel formativo do professor bibliotecário e o seu envolvimento em programas de planificação e ensino colaborativo é mais proeminente.Os pesquisadores concluíram que o centro de recursos da escola deveria ser preenchido com um professor bibliotecário certificado que estivesse envolvido não só na identificação de materiais adequados para o currículo da escola, mas também na colaboração com outros professores no desenvolvimento desses currículos, Estas actividades requerem que o professor bibliotecário tenha um apoio adequado do pessoal. O grau de colaboração entre professor bibliotecário e professores de sala de aula é também afectado pelo rácio de professores e alunos. Colaboração deste tipo depende então da disponibilidade tanto do professor bibliotecário como do professor ( se não puder ser o papel do professor bibliotecário o de fornecer tempo de preparação ao professor); os professores bibliotecários que desempenham um papel formativo tendem a ter colegas professores cujas cargas horárias permitem tal colaboração. Este envolvimento com o processo de formação ajuda a moldar um maior e provavelmente mais adequado local de colecção de recursos. As expansões das escolas afectam o pessoal do centro de recursos e o tamanho da colecção, e por sua vez, o sucesso académico.Os alunos apreciam trabalhos de pesquisa em centros de recurso mas muitas vezes não lhes é fornecida instrução ou tempo suficiente para produzir trabalhos de qualidade. Os alunos têm mais sucesso quando ocorre instrução numa sala de aula numa aula inteira, num período

Page 4: Reinventando as BE

completo com breves alusões no início do processo no centro de recursos da biblioteca do que quando as competências de informação são ensinadas num período completo apenas na biblioteca. Intervenções frequentes do professor bibliotecário, especialmente numa conferência de um para um, ajuda a preencher o vazio entre o nível de desenvolvimento actual e o nível de desenvolvimento potencial do aluno.No nível secundário ouve-se muitas vezes a queixa de que os professores precisam “encobrir o currículo” e questões ligadas ao processo, porque a aprendizagem com base nos recursos não pode ser incorporada na instrução de sala de aula. No entanto, os alunos aprendem melhor quando as unidades de estudo enfatizam tanto o assunto como a procura e uso de informação e essas unidades são melhor planeadas e implementadas quando os professores de sala de aula e professores bibliotecários trabalham juntos.Vários domínios ou elementos de aprendizagem influenciam as decisões que um aluno toma acerca da procura e uso de informação: por exemplo, o domínio do assunto(e.g. ciência), o domínio das competências vitais (incluindo a resolução de problemas, a planificação, a comunicação interpessoal) e o domínio da produção (e.g. o produto requisitado, o resultado). Os alunos tomam a maior parte das suas decisões com base na aprendizagem prioritária. Como eles trabalham num determinado domínio as suas ideias ficam mais interligadas. Os domínios funcionam como elementos de aprendizagem e juntos apoiam a actividade de um aluno durante uma unidade de estudo; por outras palavras, a aprendizagem prioritária em cada domínio, como por exemplo, assunto ou competências de informação apoiam ou interferem na aprendizagem total do aluno.Ocorrem problemas regularmente com alunos sem estas ligações; para ilustrar:

Se o aluno não compreende o assunto, o aluno não consegue reconhecer ou citar as necessidades de informação para guiar pesquisas; no entanto, se o aluno tem uma aprendizagem prioritária útil na procura de informação, podem iniciar-se projectos ao encontrar uma visão geral para expandir a compreensão de um assunto;

Se o aluno tem uma aprendizagem prioritária limitada de fontes de informação, as decisões sobre a utilidade do centro de recursos são tomadas após uma pesquisa limitada;

Se o aluno não tem uma forte compreensão da organização de informação, a informação será deixada essencialmente como registada originalmente.

A aprendizagem do aluno de um assunto é enfraquecida pela falta de conhecimento de procura de informação adequada e eficaz e de utilização de comportamentos e competências. A intervenção e apoio do professor bibliotecário à aprendizagem do aluno é enfraquecida porque o conhecimento do aluno é muitas vezes sobre estimado e a incapacidade do aluno para esclarecer a necessidade de informação não é reconhecida. A intervenção e apoio do professor à aprendizagem do aluno é enfraquecida porque o conhecimento do professor da procura de informação, nomeadamente nas bibliotecas, é limitado. Os alunos não podem ultrapassar estas barreiras de adultos sozinhos.Unidades de estudo que enfatizam um elemento apenas, isto é, assunto ou procura e uso de informação, limita a aprendizagem em todos os elementos. Claramente, especialistas no domínio, professor e professor bibliotecário, deveriam colaborar na planificação e implementar a unidade de estudo para o benefício da aprendizagem do aluno e sucesso académico.

Impacto na LeituraStephen Krashen (1993), na sua revista de pesquisa na leitura e na escola, verificou que a atribuição de tempo para leitura livre e voluntária nas escolas tem um impacto positivo na compreensão da leitura, desenvolvimento de vocabulário, articulação das palavras, expressão escrita, linguagem oral e domínio da gramática. Leitura livre e voluntária significa que o tempo (cerca de 15 minutos por dia) é separado para os jovens lerem quando querem ler, mesmo que seja banda desenhada ou romances de adolescentes. Leitura silenciosa e leitura auto seleccionada

Page 5: Reinventando as BE

são ferramentas poderosas para o desenvolvimento da leitura; quanto mais longa for praticada a leitura livre voluntária, mais consistentes são os resultados.Leitura livre voluntária é superior à instrução directa de testes e compreensão de leitura, vocabulário, escrita e gramática. Muitos estudos mostram que a leitura voluntária é a forma como nos tornamos leitores, desenvolvemos um bom estilo de escrita, um vocabulário adequado, uma gramática avançada e nos tornamos articuladores cuidados. Mais leitura é feita onde houver uma biblioteca nas escolas e um professor bibliotecário. As crianças também lêem mais se onde viverem existir uma biblioteca pública. Um ambiente rico em imprensa, incluindo colecções maiores de biblioteca e um bom ambiente de leitura, confortável e sossegado, afectam a leitura a literacia e as notas dos testes.As crianças e os jovens lêem mais quando lhes lêem, quando vêem adultos a ler e quando têm acesso a uma vasta gama de material de leitura, incluindo revistas (devido ao interesse específico do leitor), banda desenhada (muitas vezes mais complexa do que os adultos pensam) e romances de adolescentes (muitas vezes 40 a 50 000 palavras por romance). A leitura leve pode e deve ser uma conduta à leitura mais séria.Krashen (1996), um professor de linguística, continuou a considerar que para melhorar marcas de leitura e motivação à leitura, as escolas e as regiões escolares precisavam de melhorar o pessoal das escolas e as colecções. Se a leitura é uma prioridade, então cada escola deve melhorar a sua biblioteca através de material de leitura mais acessível e pessoal qualificado. Em suma, para encorajar a leitura voluntária, as escolas precisam de arranjar tempo para os alunos lerem material auto seleccionado.Desenvolvimento a longo prazo do interesse na leitura e sucesso nas notas são mais assegurados em ambientes ricos em imprensa, com programas de literatura de qualidade, pressão reduzida para atingir testes e oportunidades para ler por prazer e interesse. Estes efeitos e resultados de leitura são ainda mais pronunciados para os que aprendem inglês como segunda língua.Cuidado na escrita advém da leitura; capacidade de leitura vem da leitura; as competências de leitura precisam ser ensinadas especialmente para tornar os textos mais compreensivos e para editar escrita. Para alguns ministros da educação Krashen vai muito longe ao sugerir que a tecnologia relacionada com a literacia não deveria ser enfatizada até que as bibliotecas das escolas sejam adequadas e que o teste da linguagem seja reduzido, poupando em tempo investido em actividades de literacia significativas e poupando fundos investidos em bibliotecas de escolas; embora as provas pareçam apoiar o seu caso.

Impacto no ambiente de ensino e aprendizagemEstudos recentes colocam firmemente a biblioteca da escola e o professor bibliotecário no contexto da cultura da escola. Onde a escola acolhe e apoia ambientes de trabalho cooperativo, o papel do professor bibliotecário é mais facilmente atingido. Onde esta cooperação leva a maior coesão em torno da formação, há maiores proveitos no sucesso académico (Bell, 1990; ver também Bell & Totten, 1991,1992).Ao mesmo tempo, enquanto o professor bibliotecário pode marcadamente melhorar o ambiente de ensino da escola, o grau de material e apoio intelectual, o director está preparado para oferecer a sua crítica ao sucesso do papel do professor bibliotecário (Lealand, 1991). Um maior nível de consciência sobre a função do professor bibliotecário relativamente a outros colegas de ensino e alunos é encorajado por relações próximas de trabalho entre o professor bibliotecário e professores individuais ou grupos de professores. Novamente, um programa cooperativo de planificação e ensino é central para a função do professor bibliotecário mas esta é a parte mais difícil do trabalho, porque CPPT requer um grande nível de marketing, de planeamento meticuloso, competências interpessoais eficazes e um grande nível de tagarelice por parte do professor bibliotecário.Tanto os usos qualitativos como os quantitativos dos recursos pelos professores e alunos aumentam com um professor bibliotecário qualificado.

Page 6: Reinventando as BE

“... a introdução do professor bibliotecário (é) a maior inovação de custo eficaz que eu já vi em 38 anos de ensino.”Citou o director da escola da Nova Zelândia (em Lealand, 1991).É talvez interessante notar aqui que outras jurisdições estão a reexaminar as provas das decisões tomadas aquando das reduções de orçamento e que estão a fazer novas escolhas hoje em dia.As escolas públicas de Chicago, por exemplo, muitas vezes pautadas como modelo para tomar decisões com base na escola e gestão de sítio, estão no entanto a reconstruir o seu centro de apoio central para as bibliotecas das escolas, integrando bibliotecas, tecnologia e multimédia e teve no ano passado aberturas para mais de 100 professores bibliotecários a tempo inteiro, mas, ainda hoje, não conseguem localizar pessoas qualificadas suficientes.As escolas públicas de Los Angeles redirigiram recentemente 5.3 milhões de dólares americanos para revitalizar as bibliotecas do ensino elementar devido ao declínio dos indicadores de leitura.O estado do Arkansas requer agora professores bibliotecários a tempo inteiro em cada escola para melhorar o sucesso dos alunos, como fazem muitos outros estados.A fundação DeWitt Wallace arranjou 43 milhões de dólares americanos durante cinco anos para as fundações educativas locais públicas desenvolverem parcerias com regiões urbanas de escolas para revitalizar programas de bibliotecas de escolas baseadas nos elementos de programas eficazes acima delineados, como um agente catalítico de sucesso melhorado; este é o maior esforço de reforma não governamental na história dos Estados Unidos. E assim vai...

Page 7: Reinventando as BE

II. Formatações futurasProblemas e propostas actuaisClarificação de funçõesEducação para professor bibliotecárioPadrões para literacia de informaçãoOrientações para programas eficazesPrograma de avaliaçãoMarketing e advocaciaRecursos de gestão“Technolust” do administradorPesquisa e estatísticasOutras propostasAbordagens coordenadas e congruentes: na escola e na regiãoParceriasA comunidade de aprendizagem interligada

Clarificação de funçõesAssociações profissionais têm desenvolvido claras afirmações de funções com base em pesquisa para os professores bibliotecários com qualificações profissionais requisitadas (ver, por exemplo, Apêndice A). Estas afirmações têm informado programas de preparação profissional universitária até certo ponto mas estudo após estudo apontam ainda para uma falta de consenso entre os próprios professores bibliotecários sobre a sua função especialmente entre aqueles que não têm educação especializada ou estágio.Conhece-se muito sobre os professores bibliotecários exemplares que têm impacto no sucesso dos alunos através da liderança, do programa de planificação cooperativa com professores e equipas de ensino, do conhecimento de informação ou tecnologia, do acesso aos alunos e assistência, e do apoio administrativo (ver, por exemplo, Alexander, 1992; Gehlken, 1996). Estes professores bibliotecários exibiram os perfis dos professores exemplares, de acordo com os directores das escolas e literatura profissional. Professores bibliotecários exemplares conhecem o currículo da escola e desenvolvem colecções de apoio às necessidades dos projectos dos alunos e interesses dos mesmos. Professores bibliotecários exemplares têm um conhecimento alargado das suas colecções, da disponibilidade de informação, do processo de ensino/aprendizagem, e de como aplicar o seu conhecimento numa variedade de situações. Professores bibliotecários exemplares conhecem a sua clientela e utilizam estratégias de relacionamento público eficazes para chegar a ela. Professores bibliotecários exemplares vêem a sua profissão como multifacetada e dinâmica. Eles estão especialmente qualificados para esta função única de professor bibliotecário.Pessoalmente, estes professores bibliotecários são aprendizes durante toda a vida e líderes informais. São respeitados pelos administradores, professores e alunos.De acordo com Brown & Sheppard (1997), professores bibliotecários exemplares mantêm um passo à frente do pessoal da escola em conhecimento de recursos e tecnologias e do seu uso eficaz pelos professores e alunos, ensinam este conhecimento aos colegas e avançam. Estes pesquisadores chamam a este fenómeno “o espelho mais”, isto é, sendo o mesmo como colegas mas arranjando perícia e treino de “valor acrescentado”.Infelizmente, contrariamente a outros líderes em outros sectores de educação e bibliotecas, os professores bibliotecários não pertencem a associações profissionais da mesma forma que administradores e bibliotecários trabalhando noutro tipo de bibliotecas (J. Walker, comunicação pessoal, 1997, 5 de Novembro); por exemplo, nos Estados Unidos, quase 70% dos administradores das escolas pertencem a associações nacionais mas apenas 10% dos professores bibliotecários o fazem.

Page 8: Reinventando as BE

Pessoal de apoio treinado pode aliviar o professor bibliotecário das tarefas de rotina e tornar o centro de recursos mais eficaz e eficiente (Curtis, 1973; Graff,1986; Luckenbill,1973; Williams, 1969; Zsiray, 1986). Os professores bibliotecários e ajudantes desempenham funções diferentes nas escolas onde são o único membro, particularmente nas áreas orçamentais, trabalho de currículo e actividades extra curriculares, onde o professor bibliotecário é mais activo. Um técnico de multimédia de biblioteca geral com uma vasta compreensão dos média e administração seria útil nas escolas, especialmente com a capacidade de se relacionar com as pessoas e supervisionar e disciplinar os alunos. Os directores estão mais aptos a contratar técnicos como pessoal de apoio para professores bibliotecários do que os superintendentes das escolas. Para além disso, os superintendentes têm uma propensão para confundir os técnicos como “professores bibliotecários.”Treinar adultos e alunos como ajudantes pode também aumentar a eficiência e eficácia do centro de recursos da biblioteca.Pessoal diferenciado é crítico para centros de recursos das bibliotecas das escolas mas há tão pouca confiança nos quadros e administradores seniores por um lado e professores (incluindo os bibliotecários) e as suas associações por outro, sobre o uso eficaz do pessoal de apoio que estas questões precisam ser dirigidas a um nível regional através da negociação e acordos escritos.

Educação para professores bibliotecáriosTalvez o único grande impedimento à consideração pela função de professor bibliotecário e o seu potencial impacto no sucesso do aluno seja a educação para este cargo. A associação de bibliotecas de escolas canadianas desenvolveu uma declaração de competência para a função do professor bibliotecário e uma proposta de programa educacional para dirigir essas competências (Haycock, 1982). O resultado benéfico destes guias nacionais era a quase total eliminação de programas de subgraduação de professores bibliotecários como parte da formação para professores; o infeliz inconveniente é que os programas de graduação propostos não foram postos em prática e as faculdades existentes foram designadas para outros cargos de ensino. Numa década quase 90% dos cargos universitários para professores bibliotecários no Canadá foram eliminados. Em mais nenhum lado o resultado foi tão pernicioso como no Ontário onde os programas de educação, tipicamente após os exames nacionais desenvolveram para a profissão através de uma série de programas de formação de verão (Amey, 1992). Não só se perdeu o serviço profissional tradicional mas também a componente de pesquisa que está relacionada com a profissão.Pesquisa na educação para professores bibliotecários sugerem que os concorrentes deveriam ter preparação profissional e experiência de ensino na sala de aula com sucesso antes de entrar. Isto é apoiado pela pesquisa na eficácia de programa, na eficácia do professor bibliotecário e nos estudos de percepção com professores, administradores e directores das escolas. Neste ponto de vista, o Canadá está muito à frente em relação a muitos países ao reconhecer e aceitar esta premissa. Atributos pessoais como a iniciativa, independência, extroversão, energia pessoal, auto confiança deveriam ser considerados na selecção de candidatos, uma proposição difícil na melhor das hipóteses e certamente inadequada. Atributos pessoais e competências como a liderança, a interacção comunicativa e social, e à vontade nas relações pessoais deveriam ser consideradas na selecção de candidatos e inseridas no programa como competências específicas e conjuntos de competências; Novamente, inadequado.O programa cooperativo de planificação e ensino, a entrega e competências para trabalhar com colegas de aulas para integrar competências de resolução de problemas de informação em programas de ensino, deveriam ser centrais para qualquer programa de formação de professores bibliotecários. Outras competências na selecção, organização e gestão de recursos deveria apoiar este elemento de programa central em vez de ser visto simplesmente como elementos de programa separados.

Page 9: Reinventando as BE

A habilidade de especificar e articular estratégias e competências de resolução de problemas de informação a vários níveis de desenvolvimento e em diferentes área temáticas é necessário para o professor bibliotecário ser credível como pessoa de recurso e colega de ensino. Conhecimento da teoria de aprendizagem do adulto e experiência na liderança de programas em serviço deveria ser construído em programas de educação.As bibliotecas das escolas e professores bibliotecários só sobreviverão e desenvolver-se-ão no século 21 se os educadores perceberem a sua importância no empreendimento educacional. O conhecimento, as competências e a dedicação à lei do programa para assegurar que os professores bibliotecários são vistos e compreendidos como parceiros vitais na formação deveriam ser componentes críticas dos programas educativos.Alguns observadores da indústria publicadora estão a notar que há efeitos negativos nesta falta de educação apropriada; por exemplo, a selecção de recursos que reflectem a experiência canadiana é degradante (M. Marsh, comunicação pessoal, 14 Novembro, 1997; P. Calvill, comunicação pessoal, 1 de Novembro, 1997) e aquisição através compras de armazém on-line está a substituir todas as avaliações e selecções dos melhores recursos para a aprendizagem dos alunos.Associações nacionais e regionais precisam arranjar liderança para assegurar que os programas de graduação apropriados e acessíveis para professores bibliotecários estão disponíveis em conjunto com estudos de recursos de aprendizagem e tecnologias, envolvendo empreendimentos de faculdades de educação cooperativas e bibliotecas e estudos de informação. Programas à distância e empreendimentos universitários conjuntos são também importantes num país tão grande e diversificado como o Canadá.

Padrões de literacia de informação e guias de programas eficazesAo desenvolver padrões de literacia de informação, a Associação americana de Bibliotecas de escolas (Outubro, 1996) cruzou objectivos de aprendizagem relacionados com o uso eficaz de informação de cada conjunto de padrões nacionais em assuntos e uma abordagem coordenada, congruente e consistente a competências de informação ao longo do currículo. Isto permitirá aos professores bibliotecários identificar pontos de entrada no currículo para colaboração com base em conteúdos temáticos assim como as necessidades dos alunos.Esta abordagem necessita de ser levada ao nível de província no Canadá, reconhecendo, no entanto, uma abordagem mais descentralizada ao desenvolvimento do currículo e sua implementação neste país. Guias para literacia de informação como a carta de direitos de informação dos alunos ( ver, por exemplo, Apêndice A) podem ser úteis se levados por organizações de professores, ministérios da educação e quadros de educação e infundidos em guias curriculares.Similarmente, guias americanas para programas eficazes (associação americana de bibliotecas de escolas, Outubro 1997) são moldados pelos critérios delineados neste ensaio. Estes podem ser adaptados ao contexto canadiano mas requerem adesão pelos elementos da associação educativa mais importantes e um esforço nacional para a sua implementação.Contextos específicos e comportamentos contribuem para a implementação de orientações para literacia de informação (Dore, 1995; haines, 1995; Oberg, 1992). A política tem mais oportunidade de sucesso, por exemplo, se estiver directamente relacionada com um programa existente ao nível local, isto é, se reflectir a melhor prática existente. Cotado contra isto, a avaliação do programa pode ser um ponto de partida eficaz para a implementação de novas políticas e modelos.A adopção de orientações para prática eficaz é facilitada pela capacidade inovadora de orientação para resolução de problemas na região da escola, pela compreensão e liderança activa do superintendente e do quadro da escola, pela existência de uma política local e de um modelo de programa eficaz, e pelo acesso a novos fundos. Estes requerem liderança por parte das associações de professores bibliotecários no marketing e negociação de novos desenvolvimentos.

Page 10: Reinventando as BE

Orientações e padrões precisam de ser aprovados por agências regionais e locais como política para prática eficaz se os programas forem a desenvolver em formas educacionais eficazes. Este esforço seria assistido pela adesão das associações nacionais e provincianas relacionadas.

Avaliação do programaA avaliação dos programas do centro de recursos deveria envolver todos os elementos; o director, o professor, o professor bibliotecário, o aluno, a região; e serem baseados em objectivos definidos e critérios claros (Christison, 1973; Downes, 1975; Hinds, 1976; Lindas, 1977; Walker, 1976; Yates, 1973). Embora esta pesquisa tenha 20 anos de idade, há dúvidas de que a situação esteja diferente hoje. Os avaliadores operam primariamente dentro de um esquema da sua experiência pessoal, treino e atitude em vez de critérios de objectivos. Os directores avaliam a eficácia baseada no trabalho com professores; professores bibliotecários avaliam a eficácia baseada no trabalho com os alunos; obviamente que isto requer esclarecimento.Há muitas vezes mais concordância sobre o que deveria ser do que sobre o que é. Associações nacionais precisam de fazer melhores ligações com líderes de associações administrativas para atingir um consenso nas orientações e informação para revisão e avaliação de programas eficazes.

Marketing e AdvocaciaO futuro dos professores bibliotecários, mesmo com esta amostra de eficácia, dependerá da compreensão de quem toma decisões da sua função e da importância do empreendimento educativo (Baldwin, 1995; Burks; 1993; Burks, 1996; Forrest, 1993; Johnson, 1993; Yetter, 1994). Declarado simplesmente, se os professores bibliotecários não divulgarem o seu programa e serviço, e legislarem para a sua contribuição ao programa de instrução, ninguém o fará. Paradoxalmente, se o programa se tornar melhor integrado e mais eficaz, também se tornará mais “sem emenda” com o programa de sala de aula e mais difícil de perfilar. Ligar agendas a professores de sala de aula com administradores e ter a certeza de que compreendem e apoiam pode ajudar a levar a mensagem cooperativa para a frente.Durante muitos anos, as associações têm andado à volta desta questão e envolvido em produção de “boa fé” de ferramentas de comunicação para professores bibliotecários individuais e têm “difundido” esforços de legislação. É igualmente interessante e talvez instrutivo que uma campanha nacional, Advocacia de biblioteca, agora!, patrocinada pela associação canadiana de bibliotecas, está a ter dificuldades em envolver a comunidade de bibliotecas de escolas apesar de uma vontade por parte de outros profissionais para levar este projecto de advocacia para diante, que a associação americana de bibliotecas de escolas está a envolver uma plano cuidadoso de advocacia de 5 anos para a implementação de novas orientações e padrões utilizando dois canadianos para desenhar o plano e iniciar a prática.Vamos pôr as cartas em cima da mesa. Quão séria é a comunidade escolar de bibliotecas relativamente ao dinheiro e esforços para um programa deliberado e sustentado para desenvolver compreensão e apoiar ao longo do tempo?

Gestão de recursosO interesse administrativo e a liderança no desenvolvimento e supervisionamento das políticas de gestão de recursos já está ultrapassada há muito tempo. A duplicação de esforços, de fundos e recursos ocorre na maioria das escolas e regiões escolares sem identificação ou resolução; o mesmo material pode ser comprado para professores de sala de aula individual, para um centro de assistência na aprendizagem, para uma colecção de materiais suplementares na sala de professores, para o centro de recursos da biblioteca da escola e muitas outras área no edifício; nalguns casos estes recursos podem ser caros mas usados poucas vezes sem até sistemas de apoio rudimentares para partilha de recursos dentro e entre escolas e serviços regionais. Isto é um

Page 11: Reinventando as BE

desperdício dos fundos públicos mas pretende uma resolução porque a melhoria do acesso a recursos de ensino e aprendizagem de qualidade pode ser muitas vezes caracterizada como questões de “controlo” em vez de questões de “acesso”; “a turfa” está viva e de saúde na educação pública. Até nas áreas mais comuns de duplicação há amostras de poupança de fundos e melhoria de educação. Citando apenas um exemplo;Quando os centros de recursos da biblioteca das escolas estão integrados com a formação de sala de aula, há maior colaboração na construção da “biblioteca” da sala de aula e um uso mais eficaz de recursos (Doiron, 1995), Há três modelos de colecções de sala de aula e esses níveis de integração na escola reflectem a sua relação com o centro de recursos da biblioteca e a relação entre o professor e o professor bibliotecário:Uma colecção independente, separada e única que reflecte os interesses do professor da sala de aula e é usada para promover leitura independente; opera como uma colecção paralela com a biblioteca e procura auto-suficiência;Interactiva, uma colecção que reflecte interesses ao nível pessoal e individual, que é suplementada pela colecção da biblioteca e usada para apoio aos temas e maior selecção para leitura; opera como uma colecção cooperativa com a biblioteca;Integrada; esta colecção faz parte da colecção total da escola e reflecte as necessidades do currículo; está ligada às necessidades do programa através da colaboração com o professor bibliotecário e funciona como uma só colecção com a biblioteca.As escolas que constróem uma abordagem cooperativa para o desenvolvimento de recursos e formação integrada pelos professores e professor bibliotecário fazem um uso mais eficaz de fundos disponíveis e melhoram o interesse dos alunos na leitura e sucesso académico.

Administrador “technolust”Certamente a tecnologia é uma ferramenta útil para o ensino e aprendizagem. Certamente as escolas requerem acesso melhorado à tecnologia de informação. No entanto, é importante notar as questões relacionadas com a aquisição de tecnologia.Primeiro, como forma de exemplo, quase toda a posição para coordenadores distritais de programas multimédia de bibliotecas de escola na British Columbia têm sido eliminados. Apesar de reduções orçamentais severas, no entanto, muitas regiões têm agora um coordenador regional para a tecnologia de informação. Pouco se pensou que as duas pudessem estar interligadas. As anteriores eram quase exclusivamente mulheres, as últimas quase exclusivamente homens mas a questão do género não é conhecida ser dirigida sozinha. Isto é reflectido em escolas individuais. Para além disso, este uso da tecnologia próximo ao uso diário, aqueles que usam a internet, por exemplo, como uma ferramenta de pesquisa com professores e alunos, estão bem conscientes das suas forças e limitações e da sua relação com a outra imprensa, recursos electrónicos e audiovisuais quer com CD, CD Roms ou base de dados comerciais on-line; estas últimas de uso muito frequente e consistente e o trabalho com os jovens parece mais ligado às possibilidades de poupanças financeiras, sem experiência ou amostra.Segundo, não há redução de informação nas escolas. O nosso problema é que demasiadas escolas enfrentam a realidade de se tornarem ricas em informação mas pobres em conhecimento a menos que reconheçamos as sérias dificuldades que os alunos enfrentam ao utilizar a informação eficazmente. Se fosse difícil usar informação de impressão como é que a informação com base no computador é mais fácil? É crítico que nós distingamos aqui entre acesso físico à informação, os passos mais interessantes mas não mais fáceis no processo, e acesso intelectual à informação, a capacidade dos alunos para processar e utilizar a informação eficazmente, onde nós temos uma longa história de insucesso. Enfrentamos o prospecto da “redução” da educação ao “download, corte e colagem” a menos que construamos programas mais eficientes.Isto não é para diminuir os esforços dos professores de sala de aula. È simplesmente o reconhecimento, baseado em anos de pesquisa, que o conhecimento está disponível, que os elevados recursos canadianos de qualidade são difíceis de atingir como um professor

Page 12: Reinventando as BE

bibliotecário e que a implementação de programas com base em inquérito também são muito difíceis para um professor implementar, mesmo com um computador em cada secretária. Competências para resolução de problemas de informação e estratégias são complexas e para desenvolver e requerem perícia partilhada e um esforço ao nível de toda a escola Para citar o presidente da federação de professores de B.C.: “ O ensino é muito difícil para ser feito sozinho” (K. Krieger, comunicação pessoal, Abril 1996).Ao cortar bibliotecas e professores bibliotecários, sobre a capa de arranjar uma escola rica em informação, é aceitar uma promessa sobre desempenho, certamente uma decisão problemática para as crianças que atravessam o nosso sistema apenas uma vez.

Pesquisa e estatísticasA maioria das escolas regionais estão a fazer estudos sobre o futuro dos centros de recursos da biblioteca da escola 8e.g. J. Sykes, comunicação pessoal, 4 novembro de 1997) enquanto outras ainda estão a esclarecer as funções baseados em orçamentos reduzidos e alocações pessoais (G Whyte, comunicação pessoal, Outubro de 1996). Os resultados destes estudos precisam ser partilhados.Também precisamos de enfrentar dois problemas importantes. Com o declínio das posições de universidade do professor bibliotecário, a produção de pesquisa é mínima. Para além disso, não há nenhuma agência central a recolher dados nas bibliotecas das escolas no Canadá, quer a nível do pessoal ou dos gastos em colecções. É impossível notar desenvolvimentos na região, a nível provincial ou regional.O projecto recente da Associação de bibliotecas das escolas canadianas para documentar a pesquisa de província por província é um início encorajante e deve ser continuado. O projecto recente da biblioteca nacional do Canadá para desenvolver um programa de estatística nacional para todos os tipos de bibliotecas excepto as das escolas precisa de ser estendido para incluir este sector importante.Também não é impossível debater alternativas e opções quando amostras documentárias da situação corrente é largamente desconhecida e as comparações com o passado recente impossíveis.

Outras propostas:Abordagens coordenadas e congruentes: no distrito e na escolaEscolas individuais como ambientes de aprendizagem e como organizações precisam de desenvolver abordagens coordenadas e congruentes para gestão e uso do centro de recursos. Então os protocolos podem ser desenvolvidos para partilha de recursos melhorada dentro e entre escolas, quer os recursos impressos ou o licenciamento do sítio sejam adequados para base de dados. No entanto, a amostra sugere que:Não há esforço para eliminar a duplicação de esforços na maioria dos escolas distritais;Não há validade para prática eficaz na maioria das escolas do distrito;Não há esforço para desenvolver e identificar o uso mais eficaz do pessoal e das várias categorias na maioria das escolas do distrito.O resultado é que a prática incorrecta é comum, a distribuição de recursos desperdiçada e o pessoal mal usado. A documentação da melhor prática em várias partes do país é requerida para arranjar alguma direcção e indicações para eficácia das medidas. Coligações de associações nacionais podem providenciar liderança nesta área.Precisamos examinar alternativas às aulas estipuladas em escolas primárias, tornando o uso de apoiantes pagos e de adultos voluntários mais eficaz, e negociando as questões da distribuição de recursos para dar atenção ao acesso em vez do controlo.

Page 13: Reinventando as BE

ParceriasOs professores bibliotecários estão no negócio das parcerias mas isto tem de se estender para além da escola. De facto, de algumas formas os professores bibliotecários têm feito isto com vendedores. Por exemplo, ainda não é há muito tempo que havia tempo e dinheiro suficiente para classificar e catalogar todos os recursos na biblioteca da escola individualmente para acesso eficaz dentro do edifício; nalgumas escolas do distrito maiores isto foi feito centralmente para as escolas. Como o dinheiro escasseou, como a assistência de secretaria para preparar cartões para catálogos diminuiu e como foi dedicada uma maior atenção para a função de professor do bibliotecário da escola, os vendedores de livros e alguns empregados foram utilizados para adquirir os livros, e mais tarde os materiais audio-visuais, e organizá-los por prateleiras para a escola. Esta utilização de parceiros de negócios precisa ser reforçada e utilizada mais extensivamente para que os professores bibliotecários possam usar melhor o seu tempo para planificar com professores para uma aprendizagem eficaz dos alunos.Qualquer parceria, ou alternativa, deve ser construída sobre a pesquisa que aponta para programas eficazes, isto é, efeitos positivos no sucesso dos alunos e a qualidade de experiências que professores e alunos têm nas escolas.

A considerar apenas 3 exemplos.(1) Base de dados de vendedores

Os alunos experimentam dificuldades no uso de bases de dados mas estes problemas podem ser ultrapassados através de melhor design e desenvolvimento de um currículo adequado e de programas de formação (Neuman, 1994). Os alunos experimentam dificuldades no uso de bases de dados devido ao design do monitor, como a informação é arranjada, as relações entre segmentos de informação e respostas que requerem. Os professores bibliotecários sabem disto e precisam de comunicá-lo mais eficazmente aos professores (a analogia de “espelho mais” de Brown e Sheppard). Mas há também necessidades para haver um trabalho mais eficaz com os vendedores para assegurar melhores produtos aos alunos.Os problemas mais significativos são gerar termos de pesquisa, o design de estratégias de pesquisa eficazes, ultrapassando ligações erradas entre os pontos de vista do pessoal de como a informação é organizada e como é realmente organizada em bases de dados e julgando a relevância e a utilidade das referências para um trabalho particular. O design de bases de dados poderia ser melhorado utilizando terminologia padrão para comandos e despachos, resultando que termos sugeridos automaticamente alarguem ou estreitem um assunto específico, fazendo despachos mais proeminentes e incluindo abstractos.

(2) Instituições pós-secundárias Colecções de bibliotecas de escolas secundárias e ligações de instruções ao uso de bibliotecas de faculdades/universidades melhorado e sucesso do aluno académico em instituições pós-secundárias (Craver, 1987,1988,1989; Goodin, 1987, 1991; Schmidt,1987; Self, 1990). Ainda, apesar de apenas dois meses de diferença de idade nos seus alunos, os professores bibliotecários e os bibliotecários académicos têm pouco contacto um com o outro. Acesso a um catálogo on-line na biblioteca da escola influencia significativamente o uso de estratégias académicas pelos seniores da faculdade. Similarmente, os alunos com acesso a colecções alargadas de jornais na biblioteca da sua escola secundária usam bibliotecas de faculdades mais significativamente do que os alunos sem essa colecção.Os alunos ensinados pelo professor bibliotecário em escolas secundárias seniores sobre como localizar e utilizar informação encontrada em bibliotecas tiveram melhores resultados nas folhas de pesquisa de escolas secundárias graduadas pela faculdade do que aqueles que não tiveram essa instrução; os alunos usaram essas competências e estratégias para responder às exigências do primeiro ano de faculdade. Por outro lado, os professores que recebem instrução sobre o uso

Page 14: Reinventando as BE

eficaz dos materiais de recurso da biblioteca na disciplina da sua área usam mais a biblioteca mas não o traduzem para o uso dos alunos.O bibliotecário da escola secundária pode tornar-se o agente de ligação entre a escola secundária e a faculdade e tornar o bibliotecário académico no fornecimento de pesquisa mais próximo.

(3) Bibliotecas públicasA discussão sobre a cooperação com as bibliotecas públicas muitas vezes centra-se na visita conjunta de autores, e questões programadas relacionadas, e a remota “escola combinada com a biblioteca pública”. Precisamos de estender-nos para além disto. Se as bibliotecas das escolas têm pessoal inadequado, e se os distritos já não providenciam serviços centrais e apoio, deveriam os distritos fazer contracto com a biblioteca pública para gestão dos espaços, libertando o professor bibliotecário para trabalhar com professores e alunos? Deveria o professor bibliotecário tornar-se mais apto para desenvolver perfis de vendedor ou bibliotecas públicas para desenvolvimento de colecções para responder às necessidades do currículo? Estas discussões devem ocorrer entre professores bibliotecários, líderes e administradores de bibliotecas públicas. Claro, isto não reduz a possibilidade de a escola como um todo tomar responsabilidade na gestão da biblioteca enquanto que o professor bibliotecário trabalha no desenvolvimento de colecções e apenas programação eficaz; isto ocorre agora nalgumas escolas (G Whyte, comunicação pessoal, Outubro 1996).Considerando os espaços combinados, no contexto da redução de gastos na educação pública e serviços sociais, deve ser tempo de voltar a este conceito, particularmente nas partes rurais do país. Isto é infelizmente uma questão muito emocional nos sectores da comunidade profissional, com líderes da educação muitas vezes a propor o conceito para ganhar recursos adicionais para alunos sem reconhecer os custos de alguns componentes do programa da escola e falhando em ver o impacto negativo que tais arranjos por vezes têm no uso do adulto. Porém, dadas algumas condições, uniões de escolas e bibliotecas públicas podem beneficiar tanto da comunidade como da escola ( Aaron, 1978, 1980; Arney, 1974, 1976, 1987; Jaffe, 1982; Woolard, 1977, 1978, 1980).Onde pelo menos um serviço separado mínimo não é providenciado, espaços combinados podem ser melhores, mas não são necessariamente mais económicos, e são geralmente iniciados por escolas e quadros de escolas devido à falta dos seus espaços ou pessoal. Os seguintes factores têm sido identificados como importantes para potencial sucesso: a população servida é menor que 10.000; um acordo escrito é desenvolvido e aprovado por dois membros da administração, finanças e operações; há um espaço integrado (isto é, não são duas bibliotecas a partilhar o mesmo espaço); há um envolvimento e apoio da comunidade para o conceito; o director da escola tem um grande desejo de sucesso, há apoio do professor; existe cooperação entre o pessoal da biblioteca pública e o pessoal da escola; há apenas um profissional altamente qualificado à frente; não há restrições no acesso às colecções ou circulação de material pelos jovens; há uma área separada para adultos. Estas condições são possíveis e sugerem que em algumas circunstâncias um serviço combinado pode servir melhor a comunidade educativa largamente definida.Aspectos positivos de serviços integrados podem incluir uma colecção melhorada, melhor serviço, menos duplicação de recursos, mais serviços multimédia e melhor uso de fundos. Componentes negativos incluem governação e questões de gestão, menos adultos a utilizar a escola em vez de um espaço separado e os (muitas vezes superlotados) espaços. Problemas comuns ainda ocorrem: diferenças básicas a propósito da escola e biblioteca pública resultam em conflito de funções; a localização não é muitas vezes melhor ao acesso e uso público; a negligência da componente da biblioteca pública pelas exigências da escola; os alunos de outras escolas não usam a biblioteca separada porque não está na sua escola; circulação restritiva aos alunos; censura de materiais de adultos devido ao contexto escolar; excessiva lotação.

Page 15: Reinventando as BE

No entanto, em áreas rurais isoladas onde as finanças apenas compõem alguns problemas existentes de tamanho e distância, espaços combinados podem ser a única alternativa para qualquer tipo de biblioteca ou serviço de informação.

A comunidade de aprendizagem interligadaOs professores bibliotecários são idealmente colocados para trabalhar com administradores seniores para desenvolver a comunidade de aprendizagem interligada, definida amplamente através de uma comunidade inteira, numa forma em que predomina a aprendizagem em vez de aquisição de materiais e acesso à “livre” informação. Os parceiros podem incluir vendedores, bibliotecas públicas e académicas, municipalidades e outros providenciadores de informação como departamentos do governo e serviços do consumidor e saúde.Nós precisamos de mais modelos para o que se costuma designar a “rede de biblioteca múltipla” que é construída sobre as capacidades de telecomunicações e incluem todos os membros da comunidade. Também precisamos de arranjar acesso e treino para grupos da comunidade como os seniores. Isto fornece amostras visíveis de liderança nas escolas do distrito na comunidade e liderança do professor bibliotecário no distrito escolar. Isto estende-se para além do acesso à internet e informação pública ao ligar produtos de CD-ROM e bases de dados on-line através de licenças de sites maiores. Está a tornar-se muito comum, por exemplo, para departamentos do estado da educação assinar licenças de estado para todas as bibliotecas das escolas no estado e para ligá-las aos serviços da biblioteca académica ou pública também. Isto deveria ser adoptado neste país e estendido por distritos a comunidades locais.Programas de formação para alunos estão também a emergir para o uso eficaz da internet que poderia ser estendido a outras agências educativas e comunitárias.Por exemplo, no nível primário, o professor bibliotecário capta sites adequados para os temas de estudo e “marca-os” para o uso do professor e do aluno; de facto há programas informáticos disponíveis para assistir no processo. Os alunos podem então utilizar sites pré-seleccionados e pré-monitorizados para as suas pesquisas. Isto pode ser tornado disponível para além da escola ou desenvolvido em cooperação com bibliotecas públicas locais. A divisão juvenil da associação de bibliotecas americanas têm identificado mais de mil excepcionais e permanentes sites altamente recomendados para jovens; algumas universidades têm projectos semelhantes; há guias de selecção regulares para sites recomendados. Poderemos pagar a cada professor em cada escola para proceder à localização, à facultação, à captação e organização de sites adequados e remotos? Precisamos trabalhar com os nossos parceiros de comunidade nisto.Nos níveis pré intermédios os alunos pesquisam juntos com os professores e são-lhes ensinados estratégias básicas como a lógica Booleana; alguns distritos escolares tomando uma abordagem mais ampla à gestão de recursos e tecnologia de informação têm verificado que os alunos usam a biblioteca da sua escola e bases de dados comerciais e fontes de CD-ROM, quando estão acessíveis, para as suas necessidades de informação mais do que a internet como a informação é mais acessível, correcta, de confiança e completa. Há também engenhos de procura adequados para cada nível que selecciona sites de acordo com a idade; isto permite selecção positiva para sites de idades adequadas em vez de censura de informação para todas as idades.Similarmente, enciclopédias electrónicas permitem o acesso a sites adequados; este acesso é muitas vezes melhor dependendo do custo do produto. Precisamos desabusarmos da qualidade de informação ser gratuita. Encarta, por exemplo, fornece acesso a aproximadamente 2000 sites; Grolier multimédia a 20000 e Americana a mais de 100 000. Comunidades interligadas podem ser construídas sobre estas capacidades.No nível intermédio/júnior e depois oferecemos “pequenos” cursos de ética de internet e uso adequado e fornecemos uma “licença drive” ou simplesmente acrescentamos adições relevantes aos códigos de conduta já compreensivos da escola. Um colega que têm consultado os directores e superintendentes sugere estas regras: eu respeito o equipamento, o software e os materiais; eu respeito o trabalho dos outros alunos; quando eu cito ou copio outros, eu dou crédito; eu verifico

Page 16: Reinventando as BE

que todo o e-mail pode ser informação pública; quando eu acho alguma coisa inadequada, saio imediatamente e informo o meu professor; Não divulgo o meu nome ou informação pessoal acerca de redes. Estas podem no entanto ser modificadas e supervisionadas. Ocasionalmente, a escola pode precisar de suspender uma licença para assegurar a concordância.Os nossos alunos são ensinados a serem navegadores eficazes capazes de transformar informação em conhecimento, agindo como os seus próprios filtros. Comunidades de trabalho conjunto podem construir interfaces de utilizadores gráficos guiando os alunos a comunidades de informação comunitárias.Essencial para tudo isto é a educação dos pais. Os pais precisam de ser assegurados que os professores dos seus filhos ou que pelo menos o pessoal de ensino da escola local têm a competência e a confiança para fornecer programas adequados para jovens e professores bibliotecários deveriam estar à frente deste esforço.Maior cooperação entre quadros de escolas, agências de comunidades e sector privado está a ser encorajado a fornecer mais distribuição de serviços eficazes e isto é uma agenda que os professores bibliotecários podem ajudar a adiantar. Na British Columbia eram as bibliotecas públicas que empregavam os novos a ensinar os cidadãos como usar as mais novas tecnologias na sua biblioteca local; certamente um esforço de comunidade envolvendo escolas e outras agências de informação iriam apoiar uma abordagem comunitária ao acesso à informação e oportunidades de aprendizagem. Precisamos trabalhar mais eficazmente em conjunto para o bem das comunidades que servimos.

ConclusõesHá uma base de pesquisa rica apoiando os modelos pelos quais os professores bibliotecários têm um impacto positivo no sucesso dos alunos tanto nas áreas temáticas e resolução de problemas informáticos, na motivação para a leitura e capacidade como para culturas de escolas cooperativas positivas. Estas precisam ser reconhecidas pelos governantes.Questões de fundação correntes requerem atenção imediata pois os educadores incluem a necessidade de clarificação da função do professor bibliotecário, para programas educativos adequados e acessíveis para professores bibliotecários, para padrões de literacia de informação para alunos claramente ligados às orientações do currículo, para articulação dos orientações do currículo para programas eficazes e para critérios bem definidos com base em pesquisa para avaliação de programa.Para além destas questões de fundação, os professores bibliotecários requerem competências mais sofisticadas de marketing para assegurar a satisfação do cliente e o sucesso do aluno e apoiar a toda a hora a aprendizagem com base em recursos e a centralidade dos professores bibliotecários no empreendimento educativo; programas nacionais de pesquisa documental e recolha de estatísticas darão assistência a este processo. Como as escolas e distritos escolares dão mais ênfase na gestão de recursos para melhorar o acesso e evitar a duplicação de esforços e fundos, a função de liderança do professor bibliotecário no trabalho com materiais em todos os formatos, deveriam tornar-se mais aparente. Também precisamos mover-nos da concentração em sistemas de distribuição, tais como tecnologia de informação ou livros, para fazer uma abordagem a recursos de todos os média e para diferentes propósitos instrutivos.Com liderança adequada baseada nestes preceitos para programas eficazes, parcerias no distrito ou na comunidade podem financiar aos professores bibliotecários o apoio necessário para formatação futura das suas competências e perícia essencial e visível. Liderança na construção destas redes de aprendizagem comunitária deveria ser uma primeira consideração para distritos escolares e bibliotecas públicas.Mais discussão destas questões e proposições é essencial para resolver conflitos derivados de percepções divergentes e estruturas educativas e comunidades de bibliotecas.