Rel das Atividades 09 e 10 setembro2014 - idsust.com.br · Relatório da V - ETAPA – Cenários...

Relatório da V - ETAPA – Cenários Globais / Maquete – Plano de Ações Estratégicas para os 20 anospor tema, vari[aveis motrizes e respectivas hipóteses; VI - ETAPA - Avaliação do Processo Prospectivo por meio dos Resultados e Impactos do Processo Prospectivo APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano – 09, 10 de setembro de 2014 – Uruaçu - GO Orientação: Antônio Luís Aulicino, PhD

i

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA - MME Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral – SGM

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO - MCTI

Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – SETEC Centro de Tecnologia Mineral – CETEM

ASSOCIAÇÃO DOS CERAMISTAS DO NORTE GOIANO – ASCENO

PROCESSO PROSPECTIVO DO APL CERÂMICA VERMELHA DO NORTE GOIANO

Objetivo: “Ser competitivo e sustentável (econômico, social, legal e ambiental),

trazendo benefícios para a sociedade”

Horizonte: 2034

Relatório

Constou das seguintes oficinas: V - ETAPA – Cenários Globais / Maquete - Plano de Ações Estratégicas para

os 20 anos por tema, variáveis motrizes e respectivas hipóteses

Orientação:

Antônio Luís Aulicino, PhD – IDS, especiliasta em Processo Prospectivo

Uruaçu - GO

09 e 10 de setembro de 2014


ii

APRESENTAÇÂO O Processo Prospectivo Territorial é a antecipação para orientar a ação, com apropriação dos participantes, que significa a participação de representantes da sociedade para adquirir conhecimento, tanto da metodologia quanto da situação atual do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, e, em conjunto, propor seu futuro para 2034. O processo prospectivo necessita de uma Governaça para sua elaboração e a execução das ações estratégicas, que tem por objetivo sua administração, composta de três Comitês de pessoas, que pertencem a uma determinada entidade: Comitê de Direção da Prospectiva, Comitê Técnico Prospectivo e o Comitê Local Técnico Prospectivo, sua composição: Comitê de Direção (não foram definidas nominalmente as pessoas, somente as organizações, sejam públicas ou privadas, conforme programa e relatórios nteriores. Diante desse fato, a continuidade do processo torna-se difícil. Por este motivo dediciu-se nesta reunião discutir a Governança, considerando a Cadeia Produtiva do APL, acrescentando órgão estatais e instituições de ensino. Em razão dessa decisão para esta reunião, antes de definir a estrutura e os participantes da Governança para dar continuidade ao processo prospectivo, listou-se: as Instituições Organizadoras e Realizadoras; as Instituições de Apoio e as que patrocinaram o processo: Instituições Organizadoras e Realizadoras: • Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia – SGM-

MME • Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e

Inovação – SETEC-MCTI • Centro de Tecnologia Mineral do MCTI – CETEM-MCTI • Associação dos Ceramistas do Norte Goiano – ASCENO Instituições de Apoio • Grupo de Trabalho Permanente para APLs – CGAPLs - SDP - MDIC • Instituto Brasileiro de Informações Científicas e Tecnológicas do MCTI – IBICT • Intstituto para o Desenvolvimento Sustentável – IDS • SEBRAE (Nacional, Porangatu, Uruaçu, Goianésia e Minaçu) • SENAI (Minaçu e Niquelaândia) • SENAC - Porangatu • Rede Goiana de APL • SECTEC – GO • Gerênica do Gabinete de Mineração – SIC – GO • Agência Goiás Fomento – GO • SEMARH – GO • DNPM Sede • CPRM – Superintendência GO • IFG – Campus Uruaçu • Prefeituras do Norte Goiano (a definir) • Outras Instituições a serem definidas pela ASCENO Patrocínio • SGM-MME • CPRM – Superintendência GO


iii

• SETEC-MCTI • CETEM-MCTI • IFG – Campus Uruaçu • ASCENO • Gerênica do Gabinete de Mineração – SIC – GO • Rede Goiana de APL/SECTEC – GO

O objetivo e o horizonte do Processo Prospectivo foram definidos na reunião do dia 23 de janeiro de 2014:

• Objetivo: Ser competitivo e sustentável (econômico, social legal e ambiental), trazendo benefícios para a sociedade.

• Horizonte: 20 anos, 2034 Comitê Técnico Prospectivo é formado por alguns integrantes do Comitê de Direção e do Comitê Local Técnico Prospectivo mais os especialista em Prospectiva. Comitê Local Técnico Prospectivo:

As pessoas desta equipe acompanharão o Comitê Gestor, que conduzirá os processos prospectivos, ficando responsável pelo planejamento e execução dos processos prospectivos participativos (conduta, escolha de metodologias, organização, relatórios, material para oficinas, infraestrutura logística, etc.). Suas atividades: a criação e manutenção do Banco de Dados Geográfico, para apoiar as decisões, suporte bibliográfico e documentos técnicos, preparação e animação das reuniões, outras atribuições: mobilização e conscientização por agrupamento dos diversos tipos de agentes sociais, animação de condução das oficinas, tanto em setores da sociedade quanto no Seminário, conduzir e elaborar o aprofundamento das variáveis-chave identificadas no diagnóstico, praticamente conduzir o processo prospectivo, escolha de cenários e potenciais, análise de riscos e formular planos de ações. Como no Comitê de Direção, deverão ser definidas, nominalmente, as pessoas que comporão este Comitê.

Esta Governança proporciona a viabilidade das etapas do Processo Prospectivo. A figura 1 mostra com base nos autores BERGER (1998), GIGET (1998), GODET (2001), JOUVENEL (2008), e AULICINO (2006), e a experiência prática de elaborar o processo prospectivo de Antônio Luís Aulicino.


iv

Figura 1: Esquema das Etapas de Execução do Processo Prospectivo utilizada pelo IDS

A figura 1 mostra, inicialmente, a definição da prospectiva: a Antecipação para orientar a Ação com a Apropriação, conforme GODET (2001). Nesse conceito, a Antecipação, para nós, é a soma das Perspectivas e das Possibilidades. Enquanto a Ação proporciona o Reposicionamento da Organização e/ou da Região. Nessa abordagem, durante todo o processo deve proporcionar a apropriação das pessoas. A outra etapa é a avaliação constante do processo prospectivo, desde o seu início, durante a elaboração e após seu término, no que se refere a curto, médio e longo prazo, com o intuito de verificar os impactos e resultados desse processo.

Segue a descrição das seis etapas de maneira resumida para executar o processo prospectivo, considerando que a Governança já foi explicada e como uma etapa que antecede a todas as que serão descritas, nos capítulos seguintes essas etapas serão aprofundadas:

A identificação das Perspectivas possui 3 etapas, sendo estas: I. Análise Conjuntural é um retrato dinâmico de uma realidade presente e não uma simples descrição

de fatos ocorridos em um determinado local e período, conforme ALVES (2011). Nessa análise, considera as informações obtidas na retrospectiva, e a identificação das variáveis- chave e dos atores-chave nas diversas oficinas realizadas. Antes de iniciar esta etapa a Governança deve ser definida como a escolha das pessoas que integrarão os Comitês de Direção e Técnico Prospectivo;

II. Análise Estrutural consiste em analisar de maneira profunda as variáveis-chave e os atores-chave do ambiente externo identificadas, por sua ação direta e também por intermédio de combinações de influências indiretas sobre o ambiente próximo da Organização e/ ou da Região, e identificar as inter-relações e a relevância dessas variáveis para explicar o sistema, conforme GODET (2001).


v

Além disso, é nessa etapa que serão identificadas as variáveis-chave motrizes e as variáveis-chave de inovação, alta motricidade e alta dependência; e

III. Árvores de Competência de Marc GIGET (1998) elaboram as dinâmicas passadas, presentes e futuras da região de sua árvore de habilidades, que começa pela vocação, competências e seus conhecimentos (as raízes), mas também seus processos, sua execução e sua organização (o tronco), até as linhas de produtos e/ou serviços (os frutos), levando em conta as mudanças do ambiente e identificando as forças e fraquezas do presente em relação ao passado. Depois imaginar um futuro desejável diante das ameaças e oportunidades do ambiente e construir uma árvore de competência do futuro, sabendo que o processo prospectivo permite isso ao considerar que o futuro possui incertezas e está aberto para muitos futuros possíveis e realizáveis.

A identificação das Possibilidades, isto é, construir cenários que mostre as diversas possibilidades futuras para serem construídas. Esta possui uma etapa: IV. Análise Morfológica é a combinação das diversas hipóteses identificadas no aprofundamento das

variáveis-chave e dos atores-chave motrizes, conforme GODET (2001.

O Reposicionamento possui uma etapa: V. Construção de Cenários ou Maquetes, nesta etapa, escolhe-se os cenários e os descrevem-se,

tanto parciais quanto os globais, conforme JOUVENEL (2009). Após a escolha do cenário, que deverá ser possível, realizável e próximo do desejável, define as ações estratégicas, e no caso de regiões, além das ações as políticas públicas. Esta etapa de definição das ações e/ou políticas utiliza-se o roadmapping.

A última etapa é a: VI. Avaliação do Processo Prospectivo por meio dos Resultados e Impactos verifica se houve

resultados e impactos e se eles contribuíram ou não tanto para melhoria do processo prospectivo quanto para atingir os objetivos definidos, sendo efetuada durante todo o processo, e depois de seu término, conforme AULICINO (2006).

.


vi

SUMÁRIO

I – Objetivo e Programa da Oficina Realizada........................................ 1 II – Reflexão sobre a Execução das Atividades e a Falta de Governança neste

Processo Prospectivo............................................................................................. 6

III – Oficina da V ETAPA Cenários Globais / Maquete - Plano de Ações Estratégicas para os 20 anos por tema, variáveis motrizes e respectivas hipóteses..................................................................................................................

7

IV - Avaliação do Processo Prospectivo Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano...................................................................

27

Lista de presença dos Participantes desta Oficina........................................................ 29

Referência Bibliográfica Base da Apresentação e da Oficina...................................... 32

LISTA DE TABELA

Tabela 1: Relação das Ações Estratégicas, início e término e responsáveis.................................... 11

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Esquema das Etapas de Execução do Processo Prospectivo utilizada pelo IDS.............. iv

Figura 2.1: Planilha da Entrada das Ações Estratégicas, Cronograma início e término e Responsábilidade de Execução das Variáveis do Tema 1...........................................

21

Figura 2.2: Planilha da Entrada das Ações Estratégicas, Cronograma início e término e Responsábilidade de Execução das Variáveis do Tema 2.............................................

22

Figura 2.3: Planilha da Entrada das Ações Estratégicas, Cronograma início e término e Responsábilidade de Execução das Variáveis do Tema 3.............................................

23

Figura 2.4: Planilha da Entrada das Ações Estratégicas, Cronograma início e término e Responsábilidade de Execução das Variáveis do Tema 4

24

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Representação da frequência dos diversos tipos de agentes sociais que participaram da Oficina Plano de Ações Estratégicas realizada nos dias 09 e 10 de setembro de 2014 - Processo Prospectivo do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano............................................................................................................................ 5


1

I – Objetivo e Programa da Oficina Realizada

Objetivos do Processo Prospectivo do Desenvolvimento Competitivo e Sustentável do Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano/GO: O objetivo geral é utilizando a metodologia do processo prospectivo promover a avaliação, a prospecção e construção de cenários futuros e elaboração de planejamento estratégico para o desenvolvimento competitivo e sustentável (econômico, social legal e ambiental), do Arranjo Produtivo de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano/GO, trazendo benefícios para a sociedade, no horizonte 2034. Os objetivos específicos são: • Inovação de produtos com agregação de valor visando à qualificação da produção de cerâmica

vermelha da região do norte goiano. • Estabelecer um modelo de aplicação do Processo Prospectivo Regional para o setor de cerâmica

vermelha replicável para os APLs de base mineral; • Replicar a metodologia desenvolvida no APL de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano em outros APLs

do setor mineral; • Identificar demandas estruturantes e tecnológicas para o melhoramento da produtividade do APL; • Avaliar os resultados alcançados em médio prazo após a realização da oficina. Objetivo da Oficina 1. Definição das ações estratégicas que permitirão atingir as hipóteses definidas, escolhidas e combinadas,

das variáveis motrizes, que construiram a visão estratégica do futuro do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goaino para 2034.

2. Definição do Comitê Gestor de Mudanças para planejar, executar e controlar as ações estratégicas. Oficina do Plano de Ações Estratégias Local: Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia - Campus Uruaçu - IFG, Rua Formosa,

Quadras 28/29, Loteamento Santana, Lotes 04 a 06, s/nº, 76400-000 Uruaçu/GO. Data: 09 e 10 desetembro de 2014. Horário: das 8 h 30 min às 17 h 30 min A Programação conforme o quadro abaixo:

Programação terça-feira – 09.09.2014 DIA 9 de setembro de 2014 – 3ª. feira

Horário Atividade Facilitador 08 h 30 min – 08 h 50 min Abertura ASCENO – IDS - SGM/MME – Rede Goiana de

APL /SIC/GO – GGM/SIC/GO –CPRM/Superintendência Goiânia – SETEC/MCTI – GTP APL/MDIC - IFG

08 h 50 min – 09 h 15 min Atividades da Governança e apresentação de como ocorrerão os trabalhos das oficinas do Processo Prospectivo do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano

MME -IDS

09 h 15 min – 10 h 00 min Plano de Ações Estratégicas Variáveis-chave do Tema 1 para chegar às hipóteses escolhidas para o Cenário

Participantes da Cadeia Produtiva do APL Cerâmica Vermelha, VER A ESTRATÉGIA FORMULADA: Por meio dos integrantes da Cadeia Produtiva do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano:


2

Global ARGILA PLÁSTICA para os 20 anos (*)

• Fornecedores de bens e serviços; • Ceramistas/Mineradores de argila; • Distribuidores e comerciantes dos produtos de cerâmica vermelha; • Representantes da Academia para apoiar cientificamente (ensino, pesquisa extensão); • Representantes do Estado (municipal, estadual, federal); • Trabalhadores; • Consumidor (mestre de obras, construtores, arquiteto) Atingir o objetivo: ser competitivo e sustentável (econômica, social, ambiental e legal) do APL de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano/GO, trazendo benefícios para sociedade, no horizonte de 2034.

10 h 00 min – 10 h 15 min o Cafezinho é servido e os trabalhos continuam

ASCENO

10 h 15 min – 12 h 00 min Continuação Plano de Ações Estratégicas Variáveis-chave do Tema 1 para chegar às hipóteses escolhidas para o Cenário Global ARGILA PLÁSTICA para os 20 anos (*)

Participantes da Cadeia Produtiva do APL Cerâmica Vermelha, VER A ESTRATÉGIA FORMULADA: Por meio dos integrantes da Cadeia Produtiva do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano: • Fornecedores de bens e serviços; • Ceramistas/Mineradores de argila; • Distribuidores e comerciantes dos produtos de cerâmica vermelha; • Representantes da Academia para apoiar cientificamente (ensino, pesquisa extensão); • Representantes do Estado (municipal, estadual, federal); • Trabalhadores; • Consumidor (mestre de obras, construtores, arquiteto) Atingir o objetivo: ser competitivo e sustentável (econômica, social, ambiental e legal) do APL de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano/GO, trazendo benefícios para sociedade, no horizonte de 2034.

12 h 00 min – 13 h 30 min Almoço 13 h 30 min – 15 h 30 min Continuação Plano de Ações

Estratégicas Variáveis-chave do Tema 2 para chegar às hipóteses escolhidas para o Cenário Global ARGILA PLÁSTICA para os 20 anos (*)



ASCENO



17 h 20 min – 17 h 30 min Encerramento ASCENO – IDS - SGM/MME

(*) Necessidade: do Flip-chart, Post-it com as variáveis-chave MOTRIZES por tema e as HIPÓTESES impressas que construíram o Cenário ARGILA PLÁSTICA, canetas


3

Programação quinta-feira – 10.09.2014 DIA 10 de setembro de 2014 – 4ª. feira

Horário Atividade Facilitador 08 h 30 min – 08 h 40 min Abertura ASCENO – IDS - SGM/MME – Rede Goiana de

APL /SIC/GO – GGM/SIC/GO –CPRM/Superintendência Goiânia – SETEC/MCTI – GTP APL/MDIC - IFG




ASCENO



12 h 00 min – 13 h 30 min Almoço

13 h 30 min – 15 h 30 min Continuação Plano de Ações Estratégicas Variáveis-chave para chegar às hipóteses escolhidas para o Cenário Global AREIA GROSSA para os 20 anos (*)

Participantes da Cadeia Produtiva do APL Cerâmica Vermelha, VER A ESTRATÉGIA FORMULADA: Por meio dos integrantes da Cadeia Produtiva do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano: • Fornecedores de bens e serviços; • Ceramistas/Mineradores de argila;


4

• Distribuidores e comerciantes dos produtos de cerâmica vermelha; • Representantes da Academia para apoiar cientificamente (ensino, pesquisa extensão); • Representantes do Estado (municipal, estadual, federal); • Trabalhadores; • Consumidor (mestre de obras, construtores, arquiteto) Atingir o objetivo: ser competitivo e sustentável (econômica, social, ambiental e legal) do APL de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano/GO, trazendo benefícios para sociedade, no horizonte de 2034.


ASCENO

15 h 45 min – 17 h 20 min Reflexão sobre as Ações que mitigam as Ações para ocorrer o Cenário Global AREIA GROSSA e torna possível construir o Cenário Global ARGILA (*)


17 h 20 min – 17 h 30 min Encerramento do PROCESSO PROSPECTIVO do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano

ASCENO – IDS - SGM/MME

(*) Necessidade: do Flip-chart, Post-it com as variáveis-chave MOTRIZES por tema e as HIPÓTESES impressas que construíram o Cenário ARGILA PLÁSTICA, canetas

Os tipos de agentes sociais que participaram destas oficinas e visitas estão representados na figura 2, totalizando 20 pessoas.


5

Tipos de Agentes Sociais - (20) Participantes das Oficinas nos

dias 09 e 10 de setembro de 2014

15%

5%

20%

20%

5%

5%

15%

5%

5%5%

MME/SGM/DTTM

SECTEC-GO

Ind Ceramista

SIC/GGM

IDS

ASCENO

CEP Porangatu

SETEC/MCTI/CGTS

MDIC/SDP/GTP APL

CPRG/SUREG GO

Gráfico 1 : Representação da frequência dos diversos tipos de agentes sociais que participaram da Oficina

Plano de Ações Estratégicas realizada nos dias 09 e 10 de setembro de 2014 - Processo Prospectivo do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano.

Fonte: SGM/MME/DTMM


6

II – Reflexão sobre a Execução das Atividades e a Falta de Governança neste Processo Prospectivo

As diversas atividades que possuem dificuldade de serem executadas, conforme relatadas pelo Sr. Elzivir, no relatório das oficinas realizadas nos 12, 13 e 14 de agosto de 2014, suas situações foram verificadas nesta oficina, 09 de setembro de 2014, conforme segue escritas em vermelho a seguir:

1. Criação e manutenção do Banco de dados Geograficos, para apoiar as decisões - Montar a parceria entre a ASCENO/IFG e GGM/SIC - elaboração de.Projeto de extensão pela Nathalia com colaboração de José Augusto, Adalberto e Passos. Houve pouco progresso.

2. Suporte bibliográfico e documentos técnicos - Coordenador: Nathalia. Ainda não foi realizado. 3. Preparação e animação de reuniões - Coordenador: Belmonte. Deverá ocorrer depois do

término do Processo Prospectivo, que ocorreu no dia 10 de setembro de 2014. 4. Conscientização e Mobilização - por agrupamento dos diversos tipos de agentes sociais –

Coordenação: Belmonte (ASCENO), Elzivir e Enir (SGM/MME), Adalberto e Passos (GGM/GO) e Aulicino (IDS ). Contato com o presidente da Federação dos Trabalhadores da Construção Civil de Goiás, Sr. Patrocínio, não retornou os contatos. Quanto aos fornecedores e clientes e outros agentes que participam da Cadeia Produtiva não vieram para as Oficinas. Foram contatados pelo Governo Federal: MCTI, MDIC, CPRM e outros, mas somente compareceram representantes do MCTI, MDIC e CPRM.

5. Animação da condução das Oficinas – Coordenação: Elzivir, Aulicino e Belmonte. Foi realizada a Animação desta Oficina. – Após, estas últimas oficinas do projeto, a Coordenação é do Sr. Belmonte.

6. Conduzir e elaborar o aprofundamento das variáveis- chaves identificadas no diagnósticos – definir responsáveis pela descrição de Variáveis-Chave que não foram elaboradas: legalização de jazidas (GGM); e, combustíveis (Mário-ASCENO). Não foram elaboradas.

7. Escolha de cenários e potenciais – Coordenação: plenária. Foram escolhidos os cenários e potenciais, nas oficinas realizadas nos dias 12 e 13 de agosto de 2014.

8. Elaborar a descrição dos Cenários - até o final da próxima semana antes da próxima reunião deve estar decidido quem ficará com esta responsabilidade e que terá de elaborar documento contendo a descrição dos cenários – Coordenação: Nathalia, Tércio e Adalberto - revisores demais participantes das oficinas. Não foi elaborada. Então, o Aulicino o fará a descrição do cenário Argila Plástica para entregar na 2ª. quinzena do mês de setembro de 2014 e os demais participantes deverão revisar..

9. Análise de riscos e formular estratégias – parte realizada na oficina do dia 13/08/2014, com a formulação da macro-estratégia e a Análise de risco será efetuada na próxima oficina que ocorrerá em setembro/2014. Coordenação: Plenária. Foram efetuadas às análises e a formulação da macro-estratégia e alterada na oficina do dia 09 de setembro de 2014.

10. Elaborar o plano de ações estratégicas - Oficina de plano de ações estratégicas - 04 e 05 de setembro de 2014 - Local - IFG Campus Uruacu - cadeia produtiva - agentes sociais - mineradores, ceramistas, fornecedores, consumidores, distribuidores, trabalhadores, governos (municipal, estado e municípios), instituições de ensino e pesquisa, laboratório de serviços estratégicos. Foi elaborado o Plano de Ações Estratégicas nas oficinas dos dias 09 e 10 de setembro de 2014, conforme contam neste relatório, cuja participação está comprovada na lista de presença citada neste relatório.

11. Controle da execução das ações por meio de Gestão de Projetos – Coordenação: ASCENO e a definir. A Administração da EXECUÇÃO das ações estratégicas deverá ser elaborado um PLANO para cada uma das ações estratégicas definidas e deverá ser realizadas por meio da GESTÃO DE PROJETO, conforme definido e a ASCENO deverá adquirir COMPETÊNCIA para essa Gestão, caso CONTRÁRIO as ações estratégicas não serão executadas


7

III – Oficina da V ETAPA Cenários Globais / Maquete - Plano de Ações Estratégicas para os 20 anos por tema, variáveis motrizes e respectivas hipóteses

Na descrição dos cenários, segundo François de Jouvenel (2009) e adaptado e complementado por Aulicino (2010), deve-se considerar que o cenário tem três elementos importantes: Base, Descrição e Imagem Final, conforme explicações a seguir:

• A BASE: corresponde a representação da situação atual apreendida ao longo do tempo. É igual para todos os cenários que serão construídos.

• A DESCRIÇÃO deve explicar como se vai atingir a situação futura a partir da situação atual, sob o efeito de quais fatores e de quais atores. A descrição é construída levando em conta uma série de conjecturas sobre o futuro, apoiadas nas hipóteses definidas para as variáveis.

• A IMAGEM FINAL é uma fotografia da situação desejada no horizonte previsto, neste caso, 2034. Ela serve para representar o resultado esperado do objetivo do processo prospectivo, neste caso: “Ser competitivo e sustentável (econômico, social, legal e ambiental), trazendo benefícios para a sociedade”. Ela pode ser escrita, mas também pode ser representada sob a forma de mapa ou imagem.

Algumas recomendações e regras para descrição dos Cenários:

• Recomenda-se ter mais de um redator, e que a redação seja validada pelos participantes do Comitê Local Técnico Prospectivo;

• Torna-se importante que os redatores tenham base mínima científica para descrever os cenários; • Regras para descrição:

� É preciso descrever a situação atual, todo o percurso da situação atual para chegar à situação final, e a própria situação final desejada;

� É necessário ser fiel à estrutura do cenário estabelecido; � É preciso levar em consideração o conjunto de variáveis envolvidas; � É preciso mencionar para cada evolução quais são os MOTORES (atores e fatores); � É preciso, se possível, que o cenário seja atrativo e bem escrito; � È importante que a descrição seja validada pelos integrantes do Comitê Local Técnico

Prospectivo, inicialmente, por e-mail e depois em uma reunião para validar todas as descrições.

Depois da descrição da Base dos cenários, considerando a Situação Atual, que considera as descrições das variáveis-chave, que foram aprofundadas, conforme o roteiro fornecido. A Descrição é como chegar à Imagem Final, a partir da Situação Atual, a Base. Isto significa dizer “o como”, isto é, definir as ações que deverão ser executadas para se chegar à Imagem Final, isto é, o Cenário Global Realizável, Desejável e Possível. Os cenários devem ser contrastantes e confrontantes ao Cenário Global Realizável, Desejável e Possível, e orientar as ações que minimizem os riscos do Cenário Realizável, Desejável e Possível não ser atingido ou de ocorrer o Cenário Não Desejável. Portanto, a DESCRIÇÃO deverá considerar todas as ações que minimizem os riscos e propiciem ocorrer o Cenário Realizável, Desejável e Possível. Por esse motivo utiliza-se a expressão CONSTRUÇÃO de CENÁRIO, porque o cenário Realizável, Desejável e Possível deverá ser construído a partir das ações que constam no item DESCRIÇÃO. Essa DESCRIÇÃO, “o como” chegar até a Imagem Final, é que tornará possível a construção do cenário Realizável, Desejável e Possível, considerando as ações que minimizarão seus possíveis riscos, para atingir a visão estratégica do futuro estabelecida de forma conjunta, participativa e com APROPRIAÇÃO.


8

Lembrar que cada ação estratégica da Descrição do Cenário Realizável, Desejável e Possível será transformado em Projeto, que deverá ser gerenciado / administrado como tal, cujas atividades deverão ter responsáveis e deverão ser definidos os prazos e os orçamentos.

Em resumo, a descrição de cenários no processo prospectivo, François de Jouvenel (2009), deve ter os seguintes cuidados: • Recomenda-se ter mais de um redator e a redação seja validada pelos participantes do Comitê Local

Técnico Prospectivo; • Torna-se importante que os redatores tenham base mínima científica para descrever os cenários; • Resumindo as regras para descrição:

� É preciso descrever a situação atual, todo o percurso da situação atual para chegar à situação final, e a própria situação final desejada;

� É necessário ser fiel à estrutura do cenário estabelecido; � É preciso levar em consideração o conjunto de variáveis envolvidas; � É preciso mencionar para cada evolução quais são os MOTORES (atores e fatores); � É preciso, se possível, que o cenário seja atrativo e bem escrito;

É importante que a descrição seja validada pelos integrantes do Comitê Local Técnico Prospectivo, inicialmente, por e-mail e depois uma reunião para validar todas as descrições. Ressalta-se, que a descrição do cenário deve considerar todas as dimensões (econômica, demográfica, política, social, cultural, legal, meio ambiente, segurança e defesa e tecnológica). Neste caso, as variáveis-chave motrizes foram agrupadas por temas, que consideraram as diversas dimensões, por este motivo o Cenário Global ARGILA PLÁSTICA, Realizável, Desejável e Possível, deverá considerar os aprofundamentos das variáveis-chave motrizes, obedecendo a hierarquia dos temas e ordem das respectivas variáveis motrizes de cada tema. Deverá ter uma introdução, que conterá as informações da apresentação do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano realizada no dia 23 de janeiro de 2014. A estrutura para descrever este Cenário Global, Argila Plástica, deve ser a seguinte: • Introdução (considerar as informações apresentadas na oficina realizada no dia 23 de janeiro de 2014, que podem ser

encontradas no link: http://www.idsust.com.br/disserta/Retrospectiva_Plan_APL_Cer_Verm_N_GO.pdf) • A BASE ou SITUAÇÃO ATUAL: Descrição das Variáveis-chave Motrizes por tema, na ordem

hierárquica de motricidade das variáveis: Tema 1: Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação para a Sustentabilidade

1. Melhorar a Qualidade (QDE) 2. Investimento em Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IPDTI) 6. Desenvolvimento PDI no APL (DPDIAPL) 9. Falta de conhecimento da matéria prima:caracterização tecnológica e Planejamento da

produção (MATPRIMA) 12. Divulgar ACV dos Produtos (DACVP) 21. Falta de Infraestrutura Laboratorial (FIL)

Tema 2: Desenvolvimento de Pessoas 3. Investir em formação e capacitação (IFC) 5. Falta de Gestão Profissional: Administração capacitada (ADMINISTRA)

10. Fortalecer o Associativismo e Cooperativismo (FAC) 13. Melhoria do grau de escolaridade (MGE) 16. Mão de obras desqualificada (MOD)

Tema 3: Agregação e Adensamento de Valor à Cadeia Produtiva 4. Agregar valor ao produto (VA)

11. Falta de financiamento (FALTAFIN)


9

17. Levantamento /mapeamento das reservas de matéria prima para a indústria cerâmica (LMGRAVS)

18. Infraestrutura precária máquinas e equipamentos (IPME) 20. Desconhecimento / Descumprimento das NRs (DNRs) 22. Divulgar a Marca (MA)

Tema 4: Formalização e Representação 7. Legalização da atividade ceramista (LEGALCER) 8. Fortalecimento da ASCENO (FA)

14. Dinamização do setor público (DSP) 15. Buscar Legalização da Jazida (LEGALJAZ) 19. Produtos substitutos - Novos Materiais (PSNM)

• DESCRIÇÃO: “o como” chegar a IMAGEM FINAL, que são as ações estratégicas, cuja definição

ocorrerão nas oficinas dos dias 9 e 10 de setembro de 2014. • IMAGEM FINAL: é a descrição da combinação das hipóteses que construíram o Cenário Global

“ARGILA PLÁSTICA”. Nesta Oficina, foram definidas as Ações Estratégicas para atingir a IMAGEM FINAL, o Cenário Global ARGILA PLÁSTICA. Para que isso ocorresse foram listadas as variáveis-chave motrizes por tema, hierarquizada dentro do tema por inlfuência, considerando essa informação como situação atual. Para atingir as respectivas hipóteses, que combinadas contruiram o Cenário Global ARGILA PLÁSTICA e estão listadas no final do horizonte de vinte anos, em flip-chart. Os participantes desta oficina definiram por ano e por variável-chave motriz a AÇÃO ou AÇÕES que executadas contribuirão para construir o Cenário ARGILA PLÁSTICA ao final dos vinte anos, isto é, 2034, que na situação atual é a Visão Estratégica de Futuro do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano.

Para melhor ilustrar esta explicação e a oficina seguem as fotos:


10


11

A seguir a tabela que contém as Ações Estratégicas por variável-chave motriz para atingir a respectiva hipótese, considerando: “O QUE FAZER?”; “QUANDO INICIAR E TERMINAR?”; “QUEM É O RESPONSÁVEL?”. o “ONDE?” será considerado o TERRITÓRIO Norte Goiano, isto é, os municípios que contém as industrias cerãmicas. Na tabela abaixo consta uma coluna “status”, que significa se ação foi planejada (planned), não planejada (unplanned) ou se ela já existe (existing). Nesta definição, foram consideradas somente “planejadas” as Ações: “Construção do Laboratório de Cerâmica do Norte Goiano – ASCENO” e a “Apoiar a Construção e equipar o Laboratório de Cerâmica do Norte Goiano - SECTEC/GO”. As demais ações foram consideradas “não planejadas”, que significa que necessitam um planejamento para sua execução. Por esta razão foi definida a AÇÃO: “Competência de pessoal em

elaboração e gestão de projetos de P,D&I em parceria com IFG, UFG, UEG, SEBRAE, SENAI com profissionais PMP”, que significa preparar para todas as AÇÕES a elaborações da ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS, devendo conter: � Definição de como a AÇÃO será executada e como ocorrerá sua administração de execução; � Definição do tempo de execução da AÇÃO; � Definição dos processos da administração de AÇÃO, isto é, o processo de planejar, organizar, executar e controlar as atividades que comorão a execução da AÇÃO, que consiste de decisões que serão tomadas ao longo de todo o tempo de execução da AÇÃO;

� Planejamento das Atividades de execução da AÇÃO; � Produto esperado depois da AÇÃO executada; � Elaboração do orçamentação de todas atividades que comporão a AÇÃO; � Cronogramas físico e financeiro da execução e implantação da AÇÃO; � Definir exatamente as especificações dos resultados esperados da AÇÃO; � Definição das Pessoas que comporão o projeto de execução e implantação da AÇÃO. � Desenvolver um sistema de informações de cada execução e implantação da AÇÃO; � Analisar os riscos e consequências adversas de cada decisão para execução e implantação da AÇÃO; � Planejar em tempo hábil quando será necessário o fornecimentos e a respectiva compras para que a execução e implantação da AÇÃO não sofrer atrasos.

Tabela 1: Relação das Ações Estratégicas, início e término e responsáveis1 AÇÕES PARA CONSTRUÇÃO DO CENÁRIO GLOBAL ARGILA PLÁSTICA

AÇÔES ESTRATÉGICAS INICIO TÉRMINO RESPONSÁVEL

Variáveis-chave Motrizes

Status Hipóteses das Variáveis motrizes para o Cenário Argila Plástica

1ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE)

Contratar consultoria para sensibilizar ceramistas sobre a importância de participar do Plano e regularizar áreas de extração de argila - ASCENO

2014,7 2015,1 ASCENO Unplanned

1.2. Diante da necessidade de

preservação / conservação

ambiental, há uma tendência de

agregação do valor do produto,

aumentando as novas demandas de

1 Informações que constam na Planilhas, Excel, com macros elaboradas pelo Richard E. Albright (2008), cujas informações estão no arquivo: CenarioGlobal_Argila_Plastica_Impr.xls


12

2ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE)

Contratar consultoria para sensibilizar ceramistas sobre a importância de participar do Plano e regularizar áreas de extração de argila - GGM/SIC-GO

2015,1 2016,1 Executivo Unplanned

3ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE) Apresentar ao DNPM as áreas de argila oneradas e de interesse a serem legalizadas


4ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE)

Celebrar convênio entre a ASCENO e a Anicer ou o Sebrea para implantação do Programa Setorial de Qualidade (PSQ)


5ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE) Formalização da Atividade de Extração de Argilas pelos Ceramistas


6ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE) Elaborar, sistematizar e divulgar o banco de dados do APL - MME


7ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE) Elaborar, sistematizar e divulgar o banco de dados do APL - MME


8ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE)

Caso não tenha êxito nas ações anteriores apresentar ao Ministério Público necessidade de regularização das áreas


9ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE)

Caso não tenha êxito nas ações anteriores apresentar ao Ministério Público necessidade de regularização das áreas

2018,1 2019,1 MinPublic Unplanned

10ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE) Indústria Ceramista cumprir normas implementadas pelo PSQ


11ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE) Certificação de produtos - GGM/SIC-GO 2019,1 2020,1 Executivo Unplanned

12ª. 1. Melhorar a

Qualidade (QDE) Agregar valor aos produtos 2020,1 2021,1 ASCENO Unplanned

normas que exigirão maior

desempenho dos produtos


13

13ª.

2. Investimento em Pesquisa,

Desenvolvimento Tecnológico e

Inovação (IPDTI)

Estar legalizado e ter pessoal capacitado para elaborar e implementar projetos de P,D&I para aproveitar os recursos disponíveis

2017,1 Vision ASCENO Unplanned

2.1. Instituir e implantar novos

mecanismos e instrumentos de

fomento e financiamento para

APLs, implementar o uso destes

mescanismos pelas totalidades das

empresas e instituições de ensino,

pesquisa, inovação e bem como

ampliar os investimentos públicos

14ª. 6. Desenvolvimento

PDI no APL (DPDIAPL)

P,D&I para o desenvolvimento de novas fontes de energia sustentáveis




Inovação tecnológica de produtos 2021,1 2022,1 ASCENO Unplanned



Criação do Centro Telecnológico de Cerâmica do Norte de Goiás




Criação do Centro Telecnológico de Cerâmica do Norte de Goiás - SECTEC-GO e SIC-GO


6.3. A criação e implantação de

Centro Tecnológico de Cerâmica

Vermelha no norte goiano gerará o

conhecimento e caracterização de

matéria prima e insumos para

indústria de cerâmica do APL,

inovação e desenvolvimento

tecnológico de processo e produtos,

dif

18ª.

9. Falta de conhecimento da

matéria prima:caracterização

tecnológica e Planejamento da

produção (MATPRIMA)

Elaborar convênio e implementar a caracterização tecnológica da matéria prima - ASCENO


19ª.





Elaborar convênio e implementar a caracterização tecnológica da matéria prima - GGM/SIC-GO


9.3. Com o conhecimento prévio da

qualidade dos depósitos de argila de

várzea e de sequeiro, os ceramistas

poderão melhorar a qualidade de

seus produtos, além de diversificar

suas atividades para novos produtos

e novos mercados.


14

20ª.





Identificação e caracterização tecnológica da matéria-prima: argila - GGM/SIC-GO


21ª.





Identificar, quantificar e caracterizar tecnologicamente as matérias primas da insdústria cerâmica: argila, caulim e feldspato - GGM/SIC-GO


22ª.





Identificar, quantificar e caracterizar tecnologicamente as matérias primas da insdústria cerâmica: argila, caulim e feldspato - SECTEC-GO


23ª.





Identificar, quantificar e caracterizar tecnologicamente as matérias primas da insdústria cerâmica: argila, caulim e feldspato


24ª. 12. Divulgar ACV

dos Produtos (DACVP)

Divulgar o ACV, elaborado pela Anicer, e o Programa Nacional de ACV.




Treinar a indústria cerâmica para a utilização da feramenta de ACV


12.4. Usar a Ferramenta de ACV

para possibilitar oferta de produtos

sustentáveis


15



Implantar o ACV 2025,1 2025,9 ASCENO Unplanned

27ª. 21. Falta de Infraesrutura

Laboratorial (FIL)

Construção do Laboratório de Cerâmica do Norte Goiano - ASCENO

2015,1 2016,5 ASCENO Planned


Laboratorial (FIL)

Apoiar a Construção e equipar o Laboratório de Cerâmica do Norte Goiano - SECTEC/GO

2015,1 2016,5 Executivo Planned


Laboratorial (FIL)

Acreditação do Laboratório de Cerâmica da SIC/GGM/GO para realização de ensaios de produtos certificados pela GGM/SIC-GO


21.5. A implantação regional de

laboratório cerâmico, devidamente,

equipado possibilitará o controle de

qualidade dos produtos e facilitará

sua certificação

30ª. 3. Investir em formação e

capacitação (IFC)

Competência de pessoal em elaboração e gestão de projetos de P,D&I em parceria com IFG, UFG, UEG, SEBRAE, SENAI com profissionais PMP



capacitação (IFC)

Competência de pessoal em elaboração e gestão de projetos de P,D&I em parceria com IFG, UFG, UEG, SEBRAE, SENAI com profissionais PMP

2015,1 Vision InstEnsino Unplanned


capacitação (IFC)

Capacitação do pessoal do laboratório de cerâmica do norte goiano pela equipe do LEC da GGM/SIC-GO

2016,1 Vision Executivo Unplanned


capacitação (IFC)

Buscar parceria da ASCENO com as instituições de ensino, SENAI, SESI, SENAT, SENAC para formação e capacitação de pessoal para o setor



capacitação (IFC)

Buscar parceria da ASCENO com as instituições de ensino, SENAI, SESI, SENAT, SENAC para formação e capacitação de pessoal para o setor


3.3. Se houver treinamento e

capacitação haverá ganho na

qualidade dos produtos / do volume

de produção e do

mercadopromovendo o

desenvolvimento local e do APL

35ª.

5. Falta de Gestão Profissional: Administração capacitada

(ADMINISTRA)

Buscar parceria da ASCENO com o SEBRAE para treinamento em gestão


36ª.


(ADMINISTRA)

Buscar parceria da ASCENO com o SEBRAE para treinamento em gestão


5.1. Implantar a gestão profissional

nas empresas do APL da Cerâmica

Vermelha do Norte Goiano tornará

estas empresas produtivas e

rentáveis.


16

37ª.


(ADMINISTRA)

Buscar parceria da ASCENO com a ANICER para treinamento técnico do setor


38ª.

10. Fortalecer o Associativismo e Cooperativismo

(FAC)

Identificar lideranças microrregionais no APL para dinamizar o associativismo.


39ª.


(FAC)

Organizar e realizar reuniões microrregionais para divulgar cartilha do Plano, os trabalhos do APL e sensibilizar os ceramistas quanto à participação


40ª.


(FAC)

Preparar uma cartilha em linguagem acessível dos resultados do Processo Prospectivo - GGM/SIC-GO


41ª.


(FAC)

Contratação de extensionista técnico para os ceramistas


42ª.


(FAC)

Participação em feiras e eventos técnicos do setor 2017,1 Vision ASCENO Unplanned

43ª.


(FAC)

Criar central de compras e vendas do APL 2020,1 2020,9 ASCENO Unplanned

44ª.


(FAC)

Criar centrais microrregionais de massa 2022,1 2022,9 ASCENO Unplanned

10.1. Aplicar a metodologia do

associativismo e cooperativismo

como instrumento de gestão

sustentável proporcionará o

desenvolvimento do setor.


17

45ª.


(FAC)

Criar cooperativa dos produtos de cerâmica do norte goiano


46ª.


(FAC)

Criar feira de cerâmica do norte goiano 2025,1 2025,9 ASCENO Unplanned

47ª.


(FAC)

Criar consórcio de exportação 2033,1 2033,9 ASCENO Unplanned

48ª. 13, Melhoria do

grau de escolaridade (MGE)

ASCENO, por meio das lideranças microrregionais identificadas, contatar as prefeituras para que seja melhorado o nível fundamental e com as secretarias de estaduais de educação para o nível médio




Acima da idade legal para empregar, exigir bom rendimento escolar do trabalhador, que deve ser acompanhado pelo ceramista até a conclusão do nível médio




Estímulo ao estudo por meio do de concessão de bolsa


13.3. A universalização de ensino

fundamental e médio no norte

goiano

51ª. 16. Mãos de obras desqualificada

(MOD)

Capacitação de pessoal em elaboração e gestão de projetos em GERAL em parceria com IFG, UFG, UEG, SEBRAE, SENAI com profissionais PMP



(MOD)

Capacitação de pessoal em elaboração e gestão de projetos em GERAL em parceria com IFG, UFG, UEG, SEBRAE, SENAI com profissionais PMP



(MOD)

ASCENO, buscar parceria com a ANICER e SENAI



(MOD)

ASCENO, buscar parceria com a ANICER e SENAI

2015,1 2015,9 InstEnsino Unplanned

16.2. Se houver a melhoria da

qualificação dos indivíduos nos

municípios do Norte Goiano,

haverá, na região, possibilidade de

melhorias da produtividade e

comercialização dos produtos

gerados com sustentabilidade.


18


(MOD)

Acima da idade legal para empregar, exigir bom rendimento escolar do trabalhador, que deve ser acompanhado pelo ceramista até a conclusão do nível médio



(MOD)

Estímulo ao estudo por meio do de concessão de bolsa


57ª. 4. Agregar valor ao

produto (VA)

Projeto cooperativos de P,D&I entre ceramistas e instituições de pesquisa para desenvolvimento de novos produtos e diversificação da produção

2017 Vision ASCENO Unplanned

4.3. O valor agregado dos produtos

Cerâmicos do Norte Goiano terá

grande incentivo principalmente

com a caracterização das argilas

existentes e implantação de

laboratório de ensaios cerâmicos

58ª. 11. Falta de

financiamento (FALTAFIN)

Identificar e divulgar as fontes de financiamento e as finalidades dos financiamentos


59ª. 11. Falta de

financiamento (FALTAFIN)

Apresentação e gestão de projetos 2016 Vision ASCENO Unplanned

11.1. As empresas se

profissionalizarão e estarão

preparadas para buscar e obter

financiamentos com recursos

públicos, contribuindo assim para o

desenvolvimento da região

60ª.

17. Levantamento /mapeamento das reservas de matéria

prima para a indústria cerâmica (LMGRAVS)

Institucionalização de programas públicos para potenciais de materiais para cerâmica iniciando-se pela argila de sequeiro - ASCENO solicita ao Executivo


61ª.



Institucionalização de programas públicos para potenciais de materiais para cerâmica iniciando-se pela argila de sequeiro - ASCENO solicita ao Executivo

2015 Vision Executivo Unplanned

62ª.



Mapear o potencial de argila de sequeiro no âmbito do APL - GGM/SIC-GO


17.3. A realização de investimentos

em pessoal técnico para a

descoberta de novos depósitos, de

laboratoristas e de processos levará

a auto sustentabilidade da

indústria.


19

63ª.



Ceramistas fazem levantamento/avaliação dos potenciais materiais para cerâmica


64ª.

18. Infraestrutura precária máquinas e

equipamentos (IPME)

Fazer, com a ANICER, um levantamento das condições atuais do nível tecnológico das indústrias e propor projetos de modernização


65ª.


equipamentos (IPME)

Fazer um levantamento das condições atuais do nível tecnológico das indústrias e propor projeto de modernização com a ANICER


66ª.


equipamentos (IPME)

Elaboração e implantação de projetos de modernização


18.3. O setor cerâmico passa a gerir

sua empresa com responsabilidade

e auto nível de profissionalismo,

buscando otimizar os cuidados com

as maquinas e equipamentos e

investir cada vez mais em

segurança no trabalho.

67ª.

20. Desconhecimento / Descumprimento das NRs (DNRs)

Implantar o PSQ com ANICER 2018,1 2018,9 ASCENO Unplanned

20.3. Investir em inovação de

processos e produtos, ampliando

escala de produção e alcançando

novos mercados

68ª. 22. Divulgar a Marca (MA)

Criar e divulgar a logomarca do APL 2019 Vision ASCENO Unplanned

69ª. 22. Divulgar a Marca (MA)

Elaboração e implantação de um plano de marketing institucional


22.4. A marca no ano de Vision da

“Cerâmica Vermelha do Norte

Goiano” foi divulgada por todo o

Brasil e no Exterior, em razão de

sua qualidade e durabilidade

70ª. 7. Legalização da atividade ceramista (LEGALCER)

Sensibilização dos órgão responsáveis para simplificação do licenciamento ambiental - ação da ASCENO junto aos órgãos ambientais



Sensibilização dos órgão responsáveis para simplificação do licenciamento ambiental - ação da ASCENO junto aos órgãos ambientais



Sensibilização dos ceramistas com relação ao atendimento da legislação (fiscal e trabalhista) - ASCENO e ceramistas


7.3. Adotar uma política de

sensibilização dos atores

responsáveis pelos licenciamentos e

fiscalizações levará ao

reconhecimento das potencialidades

e limitações das pequenas empresas

em relação aos procedimentos

legais.

73ª. 8. Fortalecimento da

ASCENO (FA) Implementar as ações de fortalecimento do associativismos e cooperativismo

2014,7 Vision ASCENO Unplanned 8.2. Reforçar a consciência de

associativismo/cooperativismo e


20

74ª. 8. Fortalecimento da

ASCENO (FA) Reestruturação organizacional e ampliação do qudro técnico da ASCENO


estruturar ações que supram as

necessidades das empresas

coletivamente trará o

fortalecimento da ASCENO.

75ª. 14. Dinamização do setor público (DSP)

Elaboração de um plano institucional de comunicação incluindo projetos a serem apresentados aos órgão públicos e instituições de fomento- ASCENO em parceria com instituições de ensino



Elaboração de um plano institucional de comunicação incluindo projetos a serem apresentados aos órgão públicos e instituições de fomento- ASCENO em parceria com instituições de ensino

2015,1 2015,9 InstEnsino Unplanned


Elencar os problemas burocráticos do setor público que afetem o setor de cerâmica



Elaboração de política públicas necessárias ao atendimento das demandas levantadas/planejadas



Contato com o Ministério Público Federal e Estadual de posse do Relatório Institucional



Otimizar e aperfeiçoar a burocracia pública para o setor de cerâmica


14.1. Se houver prioridade nos

investimentos das políticas para o

desenvolvimento dos arranjos

produtivos, o setor cerâmico do

norte de Goiás poderá se fortalecer.

81ª.

15. Buscar Legalização da

Jazida (LEGALJAZ)

Formalização da Atividade de Extração de Argilas pelos Ceramistas


15.3. Manter a atividade totalmente

formalizada com acesso a todos os

meios de incentivo ao crescimento

do negócio, criando competitividade

e oportunidade e desenvolvimento

82ª. 19. Produtos

Substitutos - Novos Materiais (PSNM)

Monitorar o mercado e avaliar os produtos concorrentes


83ª. 19. Produtos


Criar, em parceria com a ANICER, um observatório para monitorar o mercado concorrente


84ª. 19. Produtos


Lançar produtos com valor agregado para alcançar novos mercados


19.2. Investir em novas tecnologias

de produção e em produtos de valor

agregado visando atender outros

mercados trará melhores resultados

em médio e longo prazo

fortalecendo a indústria ceramista

do norte goiano.

A seguir estão imagens do resultado do processo da Planilha desenvolvida por Richard E. Albright (2008).


21


Fonte: ©2008-2012 Albright Strategy Group, LLC


22




23




24




25

Figura 25: Cronograma das Ações Estratégicas, início e término e Responsáveis por sua execução



26

Para minimizar os RISCOS e mitigar as ações que poderão ocorrer e propiciarão a construção do cenário não desejado, o Cenário Global Areia Grossa, que contrasta e confronta com o Cenário Global ARGILA PLÁSTICA, foram definadas ações estratégicas que constam na tabela 1 e deverão ser executadas. Caso contrário, as hipóteses combinadas para construção do Cenário Areia Grossa ocorrerão, isto significa: se as AÇÕES ESTRATÉGICAS para a construção do Cenário Global ARGILA PLÁSTICA não forem executadas, ou se manter a situação atual dos Ceramistas que compóem o APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, o Cenário Global ARGILA PLÁSTICA não será construido podendo ser o quase o fim da indústria ceramista do norte goiano. Para lembrar o Cenáio Global Areia Grossa ele foi construído com a conbinação das seguintes hipóteses:

“Os processos continuarão na situação atual sem melhorias, podendo ser o Fim das indústrias e do APL. Se não houver participação e envolvimento dos atores locais e espaços destinados ao conhecimento teórico/cientifico – Laboratório Fixo – Porangatu e Laboratório Móvel de Cerâmica Vermelha, não haverá desenvolvimento sustentável da região norte. Se não houver inovação, não haverá agregação de valor e ganho de competitividade no APL de cerâmica vermelha do norte goiano. Sem o adequado conhecimento do volume, bem como da caracterização tecnológica das reservas de argila de várzea e de sequeiro, o desenvolvimento do polo de cerâmica vermelha do Norte Goiano estará comprometido. A não utilização de ACV comprometerá a qualidade dos produtos. Se não houver investimento em pessoal técnico (laboratorista) comprometido com a qualidade, os produtos permanecerão sem evolução.

O não estabelecimento de parceria com instituições de ensino para a formação de pessoal implicará na não disponibilidade de pessoal para suprir as demandas de mão de obra local podendo levar à paralisação de algumas indústrias. Permanecer com baixo índice de gestão profissional dos empreendedores do APL criará um ambiente de concorrência predatória e aumentará o risco de extinção do negócio. Se não houver melhoria no grau de escolaridade dos indivíduos, a produtividade e a sustentabilidade do APL de Cerâmica Vermelhado Norte Goiano ficarão comprometidas. Sem melhorar a qualificação técnica e comercial dos indivíduos nos municípios do Norte Goiano, a produtividade e a sustentabilidade ficarão comprometidas.

O processo produtivo da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano não terá estudos para aumentar o valor agregado, havendo uma redução até ser eliminado do mercado. As empresas não se profissionalizarão e continuarão sem acesso a financiamentos públicos, inibindo o desenvolvimento da região. Caso não ocorra a viabilização de jazidas de argila de sequeiro para mistura com as de várzea, fatalmente ocorrerá falta de matéria prima para a indústria tradicional. O setor cerâmico continua trabalhar sem controle de suas maquinas e equipamentos, com equipamentos que não atendem as condições mínimas de segurança, o que pode acarretar em acidentes de trabalho e prejuízo tanto financeiro quanto de pessoal. Não cumprir às normas e criar um ambiente de auto destruição. A marca “Cerâmica Vermelha do Norte Goiano” desaparecerá, porque nada foi efetuado.

Não havendo atendimento às exigências trabalhistas, a exemplo de legalidade dos profissionais, empresários e segurança e saúde no trabalho, o investimento da indústria pode ser paralisado. Agir individualmente, ou seja, cada empresa buscando suas alternativas de crescimento enfraquece a Asceno. A possível perda de foco, de desarticulação, desinteresse ou falta de compromisso dos atores locais (ceramistas da Asceno-GO) nos relacionamentos institucionais acarretará ao setor a falta de apoio dos órgãos governamentais. Manter a atividade totalmente informal sem acesso a oportunidades de crescimento. Ao se manter o processo atual de produção em atendimento às necessidades locais sem inovar e criar novos produtos corre-se o risco de o produto cerâmico ficar obsoleto e ser substituído por outros.

“


27

IV - Avaliação do Processo Prospectivo Desenvolvimento Sustentável do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano

A Avaliação do Processo Prospectivo é a VI etapa, conforme figura 1, que procura avaliar os impactos e resultados durante e após o processo. Esta avaliação é realizada conforme AULICINO (2006)2, utilizando os diversos indicadores, que devemos manter os identificados no dia 23, 24 e 25 de janeiro de 2014, outros identificados no período até 15 de março de 2014, e a reflexão realizada no dia 26 de abril de 2014que são enumerados a seguir: 1. Sensibilização e a conscientização do conceito: apesar de algumas poucas pessoas terem participado do

curso do Processo Prospectivo (três) e há mais de um ano e meio, houve uma boa condução das oficinas, da etapa I, Análise Conjuntural, obtendo bons resultados de todas as oficinas. Isso demonstrou um comprometimento forte com o processo. Houve no início do Seminário a explanação dos conceitos do Processo Prospectivo, para definir uma homogeneização entre os participantes. Dentre os participantes, haviam muitos especialistas no que se refere ao APL Cerâmica Vermelha, às técnicas de exploração e beneficiamento e produção de cerâmica vermelha.

2. Em razão da falta de sensibilização, conscientização e mobilização dos ceramistas do APL e em razão da

grande extensão territorial em que se encontra o APL a motivação dos participantes está sendo reduzida. Por esse motivo, foi sugerida a necessidade de dividir o território em regiões menores e a ASCENO realizar reuniões nessas regiões. Em que deverá gerar motivação e mostrar a importância da construção da visão estratégica do futuro em conjunto. Para essa motivação, a criação do logo pelos próprios ceramistas torna-se importante para que esse LOGO identifique o objetivo definido, o horizonte, 2034, e a ASCENO. Não houve interesse da ASCENO de elaborar o LOGO como dos demais participantes, tanto que o LOGO não foi elaborado.

3. Elaboração do escopo do processo prospectivo: foi definido o escopo do Processo Prospectivo do APL da

Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, considerando que seja TERRITORIAL, em que abrangerá todos os municípios que dele fazem parte. Deve-se lembrar que o APL interage com os diversos municípios tanto para sua logística quanto para extração da matéria prima, a argila. O objetivo do processo foi definido: Ser competitivo e sustentável (econômico, social legal e ambiental), trazendo benefícios para a sociedade. O horizonte escolhido foi de 20 (vinte) anos, 2034. A duração de execução do processo é de 6 (seis) meses. A escolha das técnicas e métodos são os do processo prospectivo, que propiciem a participação e apropriação dos envolvidos, que tenha um rigor e sejam transparentes. A duração do processo foi mais do que 6 meses em razão da falta de participação de diversos agentes sociais e a falta de empenho daqueles que assumiram a responsabilidade de aprofundar as variáveis-chave identificadas. Deve ser considerada a ausência de uma Governança Atuante.

4. Identificação dos stakeholders(agente sociais) potenciais, atores e especialistas: Verificou-se os agentes

sociais que participaram desta etapa foram representantes do Governo Federal e Estadual, e os representantes da Indústria Cerâmica, conforme o gráfico da figura 2. Há necessidade de outros representates de agentes sociais participarem, tais como: representante do Legislativo (Federal, Estadual e Municipal), representantes do Poder Judiciário, representanres do Ministério Público, representantes dos trabalhadores do setor da Cerâmica Vermelha e do setor Mineral, representantes dos consumidores, representantes dos transportadores da cerâmica vermelha, e outros representantes da sociedade em geral do Território que abrange o APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano. Quanto à qualidade das informações a serem produzidas será avaliada no decorrer do Aprofundamento das Variáveis-chave, na

2AULICINO, A.L. Tese de Doutorado: Foresight para Políticas de CT&I com Desenvolvimento Sustentável: Estudo de Caso

Brasil. São Paulo. FEA-USP, 2006. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-22092006-170228/pt-br.php. Acessado em: 20/10/2006.


28

etapa II, Análise Estrutural. Os especialistas foram identificados e muitos participaram da etapa I, neste Seminário. Não houve a participação e empenho em convidar outros agentes sociais que fazem parte da Cadeia Produtiva do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano, por esta razão foi formulada a macro-estratégia e revista no dia 09 de setembro de 2014, ver item 7.

5. Quanto aos Atores, pode-se recomendar realizar uma análise mais profunda, utilizando a oficina:

“Mudanças críticas ... aos Atores”, porque a oficina que foi realizada teve um tempo curto e escolheu-se alguns atores que talvez não represente a realidade do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano. Deve-se aproveitar a etapa II, que é o aprofundamento das variáveis e realizar uma análise mais profunda para verificar se realmente não existem outros ATORES. NÃO FOI EFETUADA A ANÁLISE E NÃO HOUVE UMA EXPLICAÇÃO DO PORQUÊ. Conclui-se que não houve concordância explicita da plenária em realizar a citada oficina.

6. No que se refere ao item 3, “a identificação dos agentes sociais”, há necessidade de outros representantes

para que haja contribuições diferentes das contribuições técnicas e o APL da Cerâmica Vermelha esteja mais próximo dos consumidores e de outros agentes sociais potenciais consumidores, tais como: representante do Legislativo (Federal, Estadual e Municipal), representantes do Poder Judiciário, representanres do Ministério Público, representantes dos trabalhadores do setor da Cerâmica Vermelha e do setor Mineral, representantes dos consumidores, representantes dos transportadores da cerâmica vermelha, e outros representantes da sociedade em geral do Território que abrange o APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano.

7. Há necessidade de nomear uma Governança do Processo Prospectivo para que as ações estratégicas

possam ser implantadas, caso contrário o Cenário Global construido e escolhido, Argila Plástica, não será implantado em razão da falta de governança que existiu no processo. Por esta razão, foi formulada a macro-estratégia:

Por meio dos integrantes da Cadeia Produtiva do APL da Cerâmica Vermelha do Norte Goiano: • Fornecedores de bens e serviços; • Ceramistas/Mineradores de argila; • Distribuidores e comerciantes dos produtos de cerâmica vermelha; • Representantes da Academia para apoiar cientificamente (ensino, pesquisa extensão); • Representantes do Estado (municipal, estadual, federal), os poderes executivo, legislativo e judiciário; • Órgão específicos, tais como: Ministérios Públicos, DNPM-GO; GGM-Gabinete de Mineração (e novas migrações);

SECTEC-GO (Rede APL); SGM-MME; SETEC-MCTI; GTP-APL-MDIC; • Trabalhadores; • Consumidor (mestre de obras, construtores, arquiteto) Atingir o objetivo: ser competitivo e sustentável (econômica, social, ambiental e legal) do APL de Cerâmica Vermelha do Norte Goiano/GO, trazendo benefícios para sociedade, no horizonte de 2034.

Se não for possível implantar a macro-estratégia formulada, dificilmente, será construído o cenário global Argila Plástica, em razão da não integração e interação dos agentes da Cadeia Produtiva do APL Cerâmica Vermelha do Norte Goiano e deverá ocorrer o Cenário Global Areia Grossa, que é o cenário não desejável.

8. Na última oficina foi definido o COMITÊ GESTOR DA MUDANÇA, cujos participantes serão confirmados mediante autorização dos respectivos órgãos governamentais, para aqueles que estão no ESTADO, quanto à ASCENO foram designados os ceramistas que estavam presentes, senhores: Amado, Belmonte e Sebastião.


29

Lista de Presença dos Participantes desta Oficina:


30


31


32

Referência Bibliográfica Base da Apresentação e da Oficina

ALBRIGHT, Richard. Visualizing Strategic and Technology Roadmaps. Disponível em: http://www.albrightstrategy.com/roadmap_visualization.html. Acesso em 20/08/2011.

AULICINO, Antônio L. Dissertação de Mestrado: Identificação de Problemas Potenciais na Construção de Cenários e na Formulação de Estratégias em uma Organização: Proposição de um Método – um estudo de caso. São Paulo. FEA-USP, 2002.

___________________. Tese de Doutorado: Foresight para Políticas de CT&I com Desenvolvimento Sustentável: Estudo de Caso Brasil. São Paulo. FEA-USP, 2006.

___________________. Estudo do Futuro: O que você deve pesquisar hoje? Ciclo de Palestras sobre Inovação e Empreendedorismo, Agência USP de Inovação- Universidade São Paulo. São Paulo, ago-2008.

AULICINO, Antônio L.; KRUGLIANSKAS, Isak. A Contribuição de Foresight Tecnológico na Formulação de Políticas de CT&I do País – Estudo de Caso: MCT-Estudo Prospectar do Brasil. In: SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, 23, p. 2004, p. Curitiba. Anais/Núcleo de Políticas e Gestão Tecnológica da Universidade São Paulo. Curitiba, 2004, pp. 2337-2350.

AULICINO, A. L.; PETRONI, L. M. Processo Prospectivo contribui para o Desenvolvimento Sustentável do Município de Ribeirão Branco – SP. In: XV SEMEAD – Seminário em Administração, 2012, São Paulo. XV SEMEAD – Seminário em Administração. São Paulo: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, 2012.

AULICINO, A. L.; PETRONI, L. M. . Implementation of Technology Parks for the Eradication of Poverty in Emerging Countries: A Brazilian case. In: 29th World Conference in Tallinn 2012, 2012, Tallinn. Science and technology Parks: Serving the Companies and the Innovation Community. Estônia: IASP.

AULICINO, A. L.; PETRONI, L. M. . Inovação: O processo de implantação do Parque Tecnológico para o Desenvolvimento Sustentável da Região Sudoeste do Estado de São Paulo: o caso do Município de

Ribeirão Branco. In: XXII Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, 2012, Foz de Iguaçu. XXII Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Brasília: ANPROTEC – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, 2012.

BARRÉ, Remi. Science & Technology foresight as a collective learning process in view of strategic decision making – overview and interpretative framework. OST (Observatory of Science and Technology) e CEST (Center for Exploration of Science and Technology). Monitoring Foresight Activities. EUROPEAN COMISSION – Joint Research Centre – JRC, European Science and Technoloy Observatory – ESTO. Institute for Prospective Technological Studies – IPTS. Seville, p. 116-138, june, 2001.

BASSALER, Nathalie, “Le maïs et ses avenirs“, Cahier du Lipsor, nº 13, mai 2000. __________, “Le jeu des acteurs de l’information géographique en France : un cas appliqué de la méthode

Mactor“, Cahier du Lipsor, nº 17, septembre 2004. BENASSOULI P., MONTI R., “La planification par scénarios, le cas Axa France 2005 », Futuribles, nº 203,

novembre 1995 BERGER G., , «L’attitude prospective», L’Encyclopédie française, tome XX, Société nouvelle de

L’Encyclopédie française 1959. __________, Etapes de la prospective, PUF, 1967. BOOTZ, J.P. e MONTI, R. Proposition d’une typologie des demarches de prospective participative pour les

entreprises : Trois cas illustratifs : EDF RΑD, AXA FRANCE ET BASF AGRO. Paris: Revue Management & Avenir no.19, p. 114-131, 2008.

CASTRO, A. M. G.; LIMA, S. M. V.; e CRISTO, C. M. P. N. Cadeia Produtiva: Marco Conceitual para Apoiar a Prospecção Tecnológica. In: SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 22, 2002, Salvador, Anais... 2002.

CHAPUY P., MONTI R., “La filière agricole et l’environnement : scénarios 2010 par la méthode Delphi – Abaque de Régnier”, Cahiers du LIPSOR, nº 9, mars 1998.

CHARREAUX, Gérard. Le gouvernement des entreprises. Paris : Economica, 1997.


33

CONFERENCE PROCEEDING.The Role of Foresight in the Selection f Research Policy Priorities. EUROPEAN COMISSION – Joint Research Centre – JRC, Institute for Prospective Technological Studies – IPTS, july 2002.

DESTATTE, Philippe. Les Enjeux de la Prospective au Xxième siècle. Wallonie : Institute Destrée, presentation, 19 novembr 2007.

DURANCE, P. GODET, M., MIRENOWICZ, P. E PACINI, V. La prospective territoriale : Pour quoi faire ? Comment faire ? Cahiers du LIPSOR, Série Recherche no.7. Paris : Novembre 2007.

FORSE M., L’analyse structurelle du changement social, PUF, 1991. FOREN – Foresight for Regional Development Network. A Practical Guide to Regional Foresight.

EUROPEAN COMISSION Research Directorate General – STRATA Programme. Seville, december, 2001.

GAVIGAN, James P. and CAHIL, Eamon. Overview of Recent European and Non-European National Technology Foresight Studies. Seville. EUROPEAN COMISSION – Joint Research Centre – JRC, Institute for Prospective Technological Studies – IPTS, march 1997.

GAVIGAN, James P. and SCAPOLO, Fabiana. A Comparison of National Foresight Exercises. Bromley. Foresight, vol. 01, n. 06, dec. 1999, p.494-517.

GAVIGAN, J. P., SCAPOLO, F., KEENAN, M., MILES, I., FARHI, F., LECOQ, D., CAPRIATI, M. and BARTOLOMEO, T. A Pratical Guide to Regional Foresight. Seville. EUROPEAN COMISSION – Foresight for Regional Development Network – FOREN, december 2001.

GEORGANTZAS, Nicholas C. e ACAR, William. Scenario-driven planning. Westport: Quorum Books, 1995.

GEUS, Arie de. A Empresa Viva: como as organizações podem aprender a prosperar e se perpetuar. 6a. Ed. Rio de Janeiro : Editora Campus, 1998.

GIGET M., « Arbres technologiques et arbres de compétences. Deux concepts à finalité distinte », Futuribles, nº 137, novembre 1989.

_________, « L’identité de l’entreprise. Préalable à la réflexion stratégique », Futuribles, nº 137, novembre 1989.

_________, « Le renouveau stratégique des entreprises américaines », Management France, nº 95, janvier 1996.

_________, La dynamique stratégique des entreprises, Dunod, 1998 GIGET M. Et GODET M., “Deux amants inséparables : prospective et stratégie”, Vers une école européenne

du management stratégique, Colloque AFCET-AFPLANE, 1990. GODET M., “Impacte croisés : exemples d’applications”, Futuribles, n° 71, novembre 1983. _________, « Scénarios and strategic management », Butterworth, 1987. traduction de Prospective et

planification stratégique, Economica 1985. _________, “Prospective et stratégie : approche intégrée”, Futuribles, n° 137, novembre 1989. _________, ”MORPHOL – A Method of Morphological Analysis – User Manual”. Paris. HEURISCO, 1993. _________, «Manuel de prospective stratégique, tome 2 : l’art et la méthode », Dunod, Paris, 2001. GODET M., CHAPUY P., COMYN G., “Scénarios globaux à l’horizon 2000”, Travaux et Recherches de

Prospective, Futuribles International n° 1, juin 1995. GODET M. Et alii, “La boîte à outils de prospective stratégique”, Cahiers du Lips, n°6, octobre 1996. GODET M., ROUBELAT F., “Creating the future : the use and misuse of scenarios”, Long range planning,

vol. 29, n°2, avril 1996. GONOD P.,“Dynamique des systèmes et méthodes prospectives”, Travaux et Recherches de Prospective,

Futuribles International n° 2, mars 1996. HAMEL G., PRAHALAD C.K., « La conquête du futur », InterEditions, 1995. HAVAS, Attila. Evolving Foresight in a Small Transition Economy: The Design, Use and Relevance of

Foresight Methods in Hungary. Journal of Forecasting, v. 22, issue 2-3, p. 179-201, march – april, 2003. HELMER O., “Looking forward : a guide to futures research”, Sage publications, 1983. HUSS, William R. e HONTON, Edward J. Scenario planning – what style should you use ?, Long Range

Planning, vol. 20, n.4, aug. 1987, p.21-29.


34

IBEG. Cidades @, (2010). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1. Acesso em 20/08/2010.

JOUVENEL Hugue de. (de), “Sur la méthode prospective : un bref guide méthodologique”, Futuribles, n°179, septembre 1993.

JOUVENEL, François de. La Prospective des Territoires Urbains Sensibles : La Construction de Scenarios, et quelques autres Methodes. Futuribles. Paris : décembre 2009.

JRC – Joint Research Center. www.jrc.es. Internet, 2003. KEENAN, Michael. The Evolution of Foresight en the UK. International Workshop on Supporting

Methodologies and Processes for the Formulation of Public Policies in Science, Technology and

Innovation. Observatório de Tecnologia e Inovação – OTI, do Instituto de Pesquisa e Tecnologia do Estado de São Paulo – IPT. São Paulo, abril 2005.

KEENAN, M., ABBOTT, D., SCAPOLO, F. and ZAPPACOSTA, M. Mapping Foresight Competence in Europe: The EUROFOE Pilote Project. EUROPEAN COMISSION – Joint Research Centre – JRC, Institute for Prospective Technological Studies – IPTS, june 2003.

LEMPERT, Robert J., POPPER, Steven W. And BANKES, Steven C. Shaping the Next One Hundred Years: New Methods for Qunatitative, Long-Term Policy Analaysis. California. RAND, 2003.

LEROY-THERVILLE S., “L’avenir de la réglementation des télécommunications : Etat des lieux et ateliers de prospective », Cahiers du LIPS, nº 12, mars 2000.

LESOURNE J., “Plaidoyer pour une recherche en prospective”, Futuribles, n°137, novembre 1989. MARTIN, Ben R. Technology Foresight in a Rapidly Globalizing Economy. Vienna. Proceeding of the

Regional Conference, april 2001. MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia – ESTUDO PROSPECTAR. Um Exercício de Prospecção

Tecnológica Nacional. Brasília. www.mct.gov.br/cct/prospectar/Relatorio_3/sumario.htm, junho 2003. MIRENOWICZ P., CHAPUY P., LOUINEAU Y., « Delphi-Abaque de Régnier : un exemple d’application à

la prospective du bruit em 2010 », Futuribles, nº 143, mai 1990. MITCHELL, R. K., AGLE, B. R. and WOOD, D. J. Toward a theory of stakeholder identification and

salience: defining the principle of who and what realy counts. New York : Academy of Management Review, vol. 22, No. 4, p 853-886, 1997.

MONTI R., MEUNIER F., PACINI V., « BASF Agriculture et ses distributeurs : l’avenir em commun », Travaux et Recherches de Prospective, Futuribles Internacional, nº 3, octobre 1996.

MOUSLI, Marc, « Pays Basque 2010 : la prospective participative dans un territoire d’exception », Cahier du Lipsor, nº 15, juin 2004.

NANUS B., “QUEST – Quick environmental scanning technique”, Long Range Planning, vol. 15, nº 2, 1982.

NISTEP – National Institute of Science and Technology Policy. (www.nistep.go.jp). Internet, 2003. OSTP – Science and Technology Policy .www.ostp.gov. Internet, 2003. RAWLINSON, J. Geoffrey. “Creative Thinking and Brainstorming”. New York. John Wiley & Sons, 1981. REIBNITZ U. (von), La technique des scénarios, Afnor, 1989. RINGLAND, Gill. Scenario in Business. Chichester. John Wiley e Sons Ltd., 2002. ROQUE, A. Identificação e envolvimento dos stakeholders: Benefícios para o 3º. Setor. In: Congresso

Internacional de Inovação Social de 2008. Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian, maio de 2008. ROUBELAT F., La prospective stratégique en perspective : genèse, études de cas, prospective, thèse de

doctorat en sciences de gestion, CNAM, mai 1996. ROY B., Méthodologie multicritère d’aide à la décision, Economica, 1985. SAATY T.L., The analytical hierarchy process, McGraw Hill, 1980. SAINT PAUL R., TENIERE-BUCHOT P.F., Innovation et évaluation technologiques : sélection des projets,

méthodes de prévision, Entreprise Moderne d’Edition, 1974. SCHMIDT C., « Prospective industrielle et théorie des jeux : éléments pour un renouvellement

méthodologique », Économie appliquée, tome XLVI, nº 4, 1991. SHIN, Taeyoung. Technology Forecasting and S&T Planning: Korean Experience. MCT- International

Seminar Foresight Studies on Science and Technology: Internacional Experiences. Brasilia. September, 2000.


35

SU – Strategic Unit. www.number10.gov.uk/output/page82.asp. Internet, 2003 VINCKE P., L’aide multicritère à la décision, Editions de l’Université de Bruxelles, 1989. WACK P., “La planification par scénarios”, Futuribles, n°99, mai 1986. WAGNER, C. S., BRAHMAKULAM, I., JACKSON, B., ANNY, W. and YODA, T. Science and

Technology Collaboration: Building Capacity in Developing Countries? California. RAND, 2001. WALLISER B., « Méthodes multicritères : arbres de pertinence », Revue RCB, 1978

Rel das Atividades 09 e 10 setembro2014 - idsust.com.br · Relatório da V - ETAPA – Cenários...

Documents

Transcript of Rel das Atividades 09 e 10 setembro2014 - idsust.com.br · Relatório da V - ETAPA – Cenários...