RELAÇÕES ENTRE O CRESCIMENTO, A E A OBSOLESCÊNCIA DA ... · e as t3xas de obsolescencia...

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Gilda Gama de Queiroz RELAÇÕES ENTRE O CRESCIMENTO, A E A OBSOLESCÊNCIA DA LITERATURA DDSIMETRIA TERMDLUMINESCENTE Dissertação apresentada ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência - r e Tecnologia para obtençao do titulo de Mestre em Ci�ncia da Informação Orientador: Dr. �ilfrid Lancaster Rio de Janeiro 1979

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Gilda Gama de Queiroz

RELAÇÕES ENTRE O CRESCIMENTO, A

E A OBSOLESCÊNCIA DA LITERATURA

DDSIMETRIA TERMDLUMINESCENTE

Dissertação apresentada ao Instituto

Brasileiro de Informação em Ciência

- r e Tecnologia para obtençao do titulo

de Mestre em Ci�ncia da Informação

Orientador: Dr. �ilfrid Lancaster

Rio de Janeiro

1979

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A rnarnae,

por todo o incentivo e ajuda

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AGRADECIMENTOS

A Mr. Wilfrid Lancaster, pela sugestão do tema e orien

tação em todo o desenvolvimento desta tese.

A Luiz Fernando de Macedo e Almir Paz de Lima, do CIN,

pelas discussões e criticas.a esta dissertação.

Ao Dr. Edgard Meyer, da CNEN, pela sugestão do assunto

Dosimetria Termoluminescente.

A Rosaly Pacheco Fernandes, do CLAF, pelas sugestões.

Ao Dr. Ivano Humbert Marchesi, diretor do Centro de

Informações Nucleares, pelas oportunidades concedidas para a

realização deste trabalho.

A todo o pessoal do CIN, pelo incentivo e apoio.

A todos que, direta ou indiretamente, me incentivaram

e colaboraram para a concretização deste trabalho.

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RESUMO

Analisa-�� a literatura de Dosime�ria lermoluminescente

(TLD) a nivel internacional, através de referencias bibliogr�fi -

cas e citações, arrolando 3079

de peri6dicos, de 1950 a 1975.

r itens, entre monografias e artigos

Demonstra-se que quando o crescimento diminui, isto e,

os �eriodos de duolicacão tornam-se maiores, a disoersão aumenta

e as t 3 xas de obsolescencia diminuem, ou seja, a meia-vida torn2-

se mais longa.

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AESTRACT

An analysis of the international TLD literature using

refer�nces and citations is done, based on a bibliograohy of 3079

items including periodical and non�periodical literature for the

period 1950-1975.

For lower growth rates, i. e. , longer duplication

periods, higher dispersion and lower obsolescence rates, i. e.,

longer half-lives are shown.

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l

2

2.1

2. 2

2 • .3

3

3.1

3. 2

4

5

5.1

S. 2

5. 3

5.4

5. 4. l

5.Li. 2

::. 4.3

5.4.4

6

7

8

9

10

APíl [_j[�. TArÃo

Definirão de conceitos

Apresenta�ão das hio��eses

��visão da li�ratur� �� crescimento,

e disoersão

ESCOLHA DO ASSL�TO 9Ã5ICO -- ----- -----

obsolescência

Definic;o de Dosi�etria Termoluminescente

Hist6rico da Uosi�etria Termoluminescente

O�JETIVClS

f'-':ETODCLOG I i\

Validade e re�rodutibilidade do m�todo adotado

Delimitar.ão do ca�oo

lndicar:ã� das fontes, anresentacãD dos instrumentos ___._ __ de coleta: bases de dados utilizadas

Tratamento dos dados

Inclusão e homogeneização

Medidas de cresci�ento

Medidas de dispersão

Medidas de obsolesc�ncia

corJCLUSÕES

EIELIOG:iAFIA

NOTAS

ANEXO ::i -----

1

2

2

3

5

21

21

22

24

25

25

30

30

39

39

43

48

54

59

63

65

70

71

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1 APRESE�TACÃO

A estrutura da literatura, tanto quanto a estrutura

dos assuntos, oode ser caracterizada por cor,ceitos e generali_

zaçoes, �ue se interligam, de modo a formar urna base para re-

flexão. Os conceitos empregados neste estudo centram-se no.

comportamento e nas propriedades da literatura, ou seja, na

compreensão de suas forma� e processos, e nao no conteúdo da

literatura.

Serao empregadas anáiises quantitativas. Os rn �to-

dos quantitativos oossibilitam a revelação de regularidades e

padrões de comporta�ento, se bem que não oermitam uma análise

das causas subjacentes e fundamentais.

A finalidade prática da análise numerica da regula­

riàade de certos asoectos bibliográficos e o emprego de seus

resultados corno um componente da formulação de sistemas de in

formar; ão. Sua area de maior aJlicação e o desenvolvimento de

coleções: forínação, manutenção· e descarte.

Estudamos o crescimento, a dispersão e a obsolescên

eia da literatura de Dosimetria Termoluminescente.

As aolicaçÕes prováveis nao -

sao objeto do oresente

trabalho.

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2

2.1

INTRODUCÃD

Definicão de conceitos

2

Serão usados os seguintes conceitos para o desenvolvi­

mento das oroposiçÕes:

obsolescência

meia-vida

dispersão

taxa de crescimento

referência

citação

- decr�scimo do uso do ma�erial bibliogr�fi­

co com a passagem do tempo.

to�ando-se por base determinado ano, meia-

, r vida e o periodo retrospectivo durante o

qual metade da literatura de determinado

assunto foi publicada, levando-se em consi

feitas no

ano base.

grau em que se encontra distribuída em va­

rias fontes, ou titulas, a literatura de

um assunto determinado.

- , r - relaçao entre o nu�ero de itens publicados

num determinado ano e o numero de itens pu

blicadJs num ano de referência, dentro de

determinado assunto.

identificação normalizada de publicações,

quando relacionada em fontes secund�rias

do tipo dos indices e bibliografias com

resumos.

- menção feita em nota de rodap� ou no final

de um texto, a trabalhos publicados anteri

ormente sobre o assunto estudado.

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2.2 A p r e s .�!.ê. e ã .!2. d a s h i p Ó t e s e s

Levantamos a seguinte hipótese principal:

3

"A literatura de um campo, observada quando de seu ap�

recimento, apresenta taxa de cresci�ento alta, é concentrada e a

obsolescência é rápida. A tendência nao se mantém: quando a ta-

xa ,de crescimento baixa, a dispersão aumenta e a obsolescência

torna-se lenta. "

Nosso objetivo e testar esta hipótese no campo da Dosi

metria Termoluminescente.

Quando um cientista faz uma nova descoberta ou inventa

um novo aparelho ou processo, divulga suas conclus�es em monogr�

fia ou artigo de periódico. A seguir, seu trabalho influencia

outros cientistas, �ue por sua vez também publicam seus resulta-

dos. Em relação ao primeiro, o segundo trabalho representará

100% de crescimento. Se considerarmos o aumento de autores como

um dos principais fatores do crescimento, não será de se esperar

que esta taxa seja mantida.

gativo.

A obsolescência segue um comportamento exponencial ne­

Logo que um novo campo começa a ser pesquisado, toda no

va conquista praticamente substitui a anterior. As inovações ra

dicais são feitas no inicio. Depois, a8enas aperfeiçoa�entos me

nores vão sendo introduzidos, e e então que a vida �til torna-se

mais longa. A meia-vida, que e a medida para esta vida �til�

tende a ser tão mais curta quanto mais rá?ido estiver sendo o

crescimento de determinada li�eratura.

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Como hipótese secund�ria temos:

"H� uma tend;ncia para o aumento de dispersão por .l{n-

r guas e paises."

Logo que um assunto começa a ser tratado, est� circuns

cri to as fontes mais es�ec{ficas de sua especialidade • À medida

que vai havendo divulgação, o assunto passa a ser estudado em

disciplinas co�relatas e sua .publicação, a ser feita cada vez

mais distan�e do núcleo inicial, até a divulgação vulgarizada em

revistas de interesse geral.

A dispersão também d�-se em relação às instituições de

pesquisa, com a participação de um número cada vez maio r de pa{­

ses e, consequentemente, de diferentes linguas.

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- 1

5

2.3 Revisão da literatura de �cimen.Ê.2....t. �bso�cência

dispersão

e

Os estudos quantit�tivos do comportamento bibliográfi­

co têm sido feitos pela bibliometria, através de leis emp{ricas.

O termo "bibliometrics" foi usado pela primeira vez por Wyndham

Hulme, em 1923. Mais tarde, Paul Otlet incluiu o cap{tulo " Le

livre et la mesure. Bibliométrie", em seu Traité de Documenta-

tion, de 1934 (29). O termo, no entanto, so veio firmar-se por

volta da Última década. Fairthorne (24), num resumo dos avanços

teóricos do campo da Biblioteconomia, definiu bibliometria como

"o tratamento quantitativo das propriedades e do comportamento

dos discursos registrados. "

O interesse crescente pela matéria pressupõe também um

aumento paralelo da coleta e apresentação �e d�dos essenciai� so

bre caracteristicas e hábitos de diversos segmentos da literatu­

ra, que dêem subs{dios para que se possa responder "quem, de que

forma, quando, onde" publica-se a literatura técnico-cientifica.

A impossibilidade de manipular a literatura acumulada

com o passar do tempo, simultâneamente à crescente massa de doeu

mentas que vão sendo �ublicados, tem provodado interesse pelo e�

tudo biblÍométrico do crescimento, da obsolescência e da disper­

são da literatura técnico-cientifica. No entanto, a maioria dos

trabalhos revistos apresenta hipóteses ou emite apenas opiniões

pessoais.

O crescimento da literatura vem sendo abordado sob

três enfoques básicos. O primeiro envolve os processos de comu-

nicação que resultam no próprio crescimento. O segundo, busca a

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compreensão da natureza da Ciência e da Tecnologia, para procurar

soluções futuras de adapta�ão, já que esta natureza não pode ser

modificada. O terceiro enfoque engloba todos os estudos sobre

desenvolvimento tecnol6gico na área de processamento e recupera-

çao de informação. E uma resposta à fase a tual de crescimento.

Não vamos nos deter neste aspecto, mas gostar{amos de salientar

qu� um destes avanços tecnol6gicos de inter�sse especial para a

bi�liometria foi o aparecime�to dos {ndices de citações, Science

Citation Index, p. ex., que chamaram a atenção para as possibili

dades oferecidas pelas citações (3Q).

Den tro do primeiro enfoque, e utilizando um modelo ma­

temático, GOFFMAN (19, 26) mostra que o processo pelo qual as

idéias são difundidas dentro de uma determinada pooulação de ci­

entistas possui propriedades epidemiol6gicas, podendo ser inves­

tigadas como um processo epidêmico.

Ele estabelece analogia entre a transmissão de uma do­

ença e a difusão de uma idéia, de acordo com o seguinte esquema:

material infeccioso

(fonte)

(fonte)

trabalho escrito

hospedeiro intermediário

(canal)

(canal)

livro/peri6dico

. r organismo sensivel

(destinatário)

(destinatário) - r populaçao suscetivel

Nesta analogia, a recuperaçao da informação correspon­

de a processos que possibilitam a propagação de uma infecção,

visto que facilita os contatos entre os já ••infectados" e aqse-

les que estão suscet{veis ao "contágio". Es tá impl{cita a{ a

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no,::ao de que as id�ias sao transmi tid :s de um individuo a outro,

dentro de uma p�nulação, atrav�s do cantata social. A leitura

de um trabalho corresoonde ao transmissor de uma epidemia.

Comentando a explosão da informação, A SHWORTH (1) diz

que a crise criada por ela s6 pode ser resolvida pelo estudo de

processos inovadores, tais como o reconhecimento do principio da

"faixa t. 4 a 1va " ou seja, de pesquisadores que formam uma faixa

suscetivel a mudanças, onde se �rocessam o desenvolvi�ento de no

vas id�ias e o progresso criativo. A solucão paru o controle do

crescimento da literatura seria a canalização de todos os esfor­

ços, restringindo-os à produção liter�ria desta faixa ativa.

ASHWORTH (1) comenta ainda que os crit�rios disponiveis

para medir o crescimento sao, infelizmente, indicadores aproxim�

dos, brutos, e que podem ser interpretados de diversas maneiras.

No entanto, ele observa que, seja qual for a for�a de medida es­

colhida e o ramo da ci�ncia usado, tem sempre havido uma confor­

mação empirica tal, que torna v�lido o modelo exponencial de

crescimento. Os n�meros variam entre 4 e 8 por cento de cresci -

mento anual e consequentemente, com um periodo de duplicação de

10 a 15 anos.

Se, entretanto, o crescimento exponencial fosse conti­

nuo, qualquer providência, tal como a condensação e a automação,

seria um paliativo para poucos anos.

A SHWORTH cita os estudos de SDLLA PRICE como definiti-

vos no exame do crescimento da literatura, SOLLA PRICE (61)

vem analisando o comportamento, distribuição

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e incidência das citações em artigos de peri6dicos da literatura

cientifica. Examinando grandes conjuntos de dados, constatou

que h� em média 15 citações em cada artigo, das quais 12 são ta�

bém artigos, e que a literatura cientifica cresce exponencialrne�

te, ( duplicando-se a cada periodo de 10 a 15 anos.

A cada ano, 7 novos artigos surgem para cada 100 publi

caçoes existentes anteriormente em um determinado campo. Conten

do 15 citações cada um, os 7 novos artigos terão 105 citações

dentre os 100 artigos anteriormente publicados. Isto equivale a

dizer que o número de citações em um determinado ano se mantém

proporcional a toda a literatura publicada. Mesmo constatando

que a metade das citações tem menos de 10 anos, todo artigo, urna

vez publicado, ter� a probabilidade de ser citado pelo menos urna

vez. Apesar do número total de citações corresponder ao numero

total de artigos publicados, sua distribuição não é regular. Is­

to decorrre de que, em qualquer periodo de um ano, 35% de toda

a literatura não serem citados; 49% serem citados apenas uma vez;

e os 16% restantes serem citados em média 3,2 vezes, obedecendo

à seguinte proporçao: 9% são citados 2 vezes; 3%, 3 vezes; 2%, 4

vezes; 1%, 5 vezes e o restante, 1%, 6 vezes ou mais. Esta dis-.

tribuição é v�lida de ano para ano, o que não impede que de um

ano para outro não ocorram variações quando as citações são con-

sideradas individualmente. Um artigo que não e citado em um de-

terminado ano pode ser citado no ano seguinte e um artigo muito

citado em um ano poJer� ou não ser citado nos anos segaintes.

Para SOLLA PRICE, a regularidade estatistica observada na inci­

dência de citações pode ser explicada através da hip6tese de que

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cada ano, 10% de todos os artigos publicados desaparecem e nao

são mais citados, nem uma vez pelo menos, em cada ano. Em decor

rência desta distribuição altamente seletiva, verifica-se que os

novos artigos publicados cada ano estão estreitamente relaciona­

dos a uma pequena parte da literatura recente, e de uma maneira

rem ota e aleat6ria a toda a literatura restante. A pequena par-

te �a literatura recente que se interrelaciona com os novos arti

gos forma urna esp�cie de camada epid�rmica, constituindo, por i�

to mesmo, uma ativa frente de pesquisa.4 O fator de proximidade

- o aglomerado de citações a documentos mais recentes

pons�vel pelo indice de envelhecimento da literatura.

e o res-

Uma atenção consider�vel vem sendo dada a este outro

aspecto do uso da literatura, que � o decr�scimo de utilização

sofrido pelo material bibliogr�fico, à medida em que vai fiicando

mais velho. Considera-se que exista um padrão de obsolescencia,

que varia de assunto para assunto.

LINE e SANDI SON (40) fizeram uma revisao abrangente de

179 estudos sobre obsolescência, analisando o conceito de obso�

lescência; padrões de uso que influenciam o .envelhecimento; met�

dologias; aplicações or�ticas dos estudos sobre obsolescência;

estudos do uso da literatura em bibliotecas e estudos usando ci-

taçÕes e referências. Ao fim do trabalho, os autores elaboraram

uma Levisao em forma de tabela, incl�indo dados como: autores e

data do trabalho, tipo de material analisado, assunto, data da

colecão analisada, ,

numero de fontes, número de referências. Por

ser um estudo substancial, oraticamente esgota todos os pontos

que podem ser levantados em relação ao assunto, exceto modelos,

medidas de obsolescência e seus resultados.

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KRA UZE e HILLINGER (36) propuseram um modelo matern�ti-

co para explicar a proporçao do crescimento exponencial de cita­

ç;es observado em um campo cient{fico, em que as vari�veis inde­

pendentes sao a proporçao do numero de artigos publicados e a

queda das citações da literatura mais antiga.

mo os par�metros do modelo podem ser estimados.

Mostram também co

Seu artigo ci-

ta ,MacRAE corno formulador da teoria da relação entre a taxa de

cr�scimento e a taxa de obsolescência. Os autores opÕem-se

idéia de que a probabilidade de citação a um artigo seja indepe�

dente do tamanho da literatura. Isto porque o grande volume de

uma literatura dificulta a busca e reduz a probabilidade de loca

liza,ão e citação a um dado artigo.

Em seu modelo, um dos parametros e a taxa de crescimen

to do numero de referências por artigo, e é feita uma sugestão

para um estudo emp{rico sobre o numero médio de referências.

O conceito-chave do modelo e a probabilidade p (t,x)

de que um �rabalho publicado em t contenha referência a um traba

lho espec{fico publicado x anos antes. Os autores demonstram

que a probabilidade decai exponencialmente çom o passar do tempo

x e que esta probabilidade também diminui proporcionalmente ao

tamanho da literatura.

BURTON e KEBLER (18) estudaram o indice de envelheci

rnento da literatura sob outro ângulo. Procuraram a analogia

existente entre a meia-vida das substancias radioativas e a taxa

de envelhecimento da literatura cientifica. Comoarando a meia-

vida em nove campos diferentes, chegaram à conclusão, através

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de fórmula matemática, de que a li teratura ci ent{fica periódica

pode ser considerada clássica ou efêmera, co 11, as pro porções vari

ando de uma area para a outra: a Matemática é fortemente clássi­

ca, enquanto a F{sica é for temente efêmera.

A validade desta analogia sugere a possibilidade de

prognósticos mai s acurados, concernentes ao per{odo em que a li-

teiatura cient{fica pode ser usada e que, ·portanto, pode ajudar

a ci ri e n ta r o p la n e j a 1,1 e n to d e cole ç Õ e s b i b li o gráficas e d e servi­

ços de informação técnica.

Especi almente quando usada em co njunto com a lei de

dispersão, a lei de obsolescência tem i mplicações significativas

para decisões na manutenção de coleções, o u seja, r sobre o s per19.

dos de retenção. Também e relevante para a administrarão de ser

viços de indexa�ão e "abstracts ", por que i ndica qual a perda so-

fri da ao excluir-se a li teratura mais antiga (BRDOKES, 15).

COLE (23) relaciona o uso� i dade do periÓdico e a�li­

ca es�a relação a alguns problemas de planejamento em biblio te -

cas.

Na mesma linha dos trabalhos desenvolvidos por Brookes,

CLARK (22) fez um estudo sincr�nico sobre a obsolesc�ncia de pa­

tentes, cobrindo um longo per{odo, a partir de 1836. As ci tações

utilizadas eram provenientes dos prÓorios examinadores de paten-

tes dos EUA e também de ar tigos de periódicos. Tanto o envelhe-

cimento aparente como o corrigido foram tratados em termos de pr.9.

babilidades condicionais.

Ao analisar a li teratura de Fisiolo gi a, HAFNER ( 3 3)

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demonstrou que a duracão da literatura neste camp6 era baixa. A

vidã m�dia era de 7 anos. Verificou que 45 a 63% das citações

em periódicos eram feitas a artigos publicados há, no máximo, 7

anos. Para cobrir 75% da literatura Útil � necessário pesquisar

13 anos, enquanto que para cobrir 90%, deve-se retornar 2 3 anos.

As citações dos livros mostraram comportamen to muito similar.

HAFNER cita estudos anteriores que acharam periodos di

ferentes oara a meia-vida: FUSSLER determinou 5 anos ou menos

oara a literatura de �uimica; LAO SU�TARA, lU anos, para a lite­

ratura de Geologia; BROWN achou que as citações da literatura de

Fisiologia es�avam mais confinadas às publicações dos Últimos 10

anos.

, De todas estas leis empíricas que estamos revendo, a

mais generalizável veio a ser a lei de Bradford sobre a dispersão

da literatura, estabelecida e.� 1934 e reapresentada em 1948 (4).

Originalmente formulada em rela-ão a lit eratura peri�

dica, a lei procurou demonstrar at� que ponto os diferentes oeri

�dicas con�ribuiam com artigos sobre um determinado assunto, sa­

bendo-se de antemão que uma pequena Jercentagem de revistas era

responsável por uma grande percentagem de artigos significativos

numa area r f . especi ica.

, Apos dar u� arranjo original aos dados que tinha disp�

, níveis, �radford formulou sua lei nos seguint es t ermos: "se os

oeri6dicos cientificas forem ordenados em ordem de produtividade

decrescente de artigos pertinentes a um determinado assunto, es-

tes neri6dicos poderão ser divididos em um nÚcleo mais

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particularment� dedicado a este assunto e em diversos grupos ou

zonas, contendo o mesmo número de artigos que o núcleo, de forma

que o número de periódicos do núcleo e das zonas sucessivas seja

igual a 1: n: n

Numa interpretaéão de S ARACEVIC (58), isto quer dizer

que o mesmo número de artigos é oroduzido por um número de revis

ta� que cresce de faixa a faixa� de tal forma que a pro porção

tre o número de revistas da segunda e da primeira faixas seja

en

a

mesma que entre o numero de revistas da terceira e o da segunda,

e entre o da quarta e o da terceira e assim por diante.

-Esta pro porçao entre as revistas de duas faixas conse-

cutivas foi chamada de "n " na enunciação o riginal e ficou sendo

conhecida como multiplicado r de Bradfo rd, "b " ou "bm".

Fica claro que os periódicos do núcleo constituem-sé

o s mais significativos para o assunto estudado. Este núcleo não

é formado nec�ssariamente de um unico periódico mais produtivo,

podendo conter dois ou mais periódicos, dependendo do grau de

dispersão da literatura estudada.

GOFFMAN e W ARREN (32) modificaram·a lei, ao introduzi-

rema noçao da subdivisão da literatura não mais em um numero

qualquer de faruxa9 como originalmen te, mas em um numero maximo

de fai�as, o btendo desta for�a um núcleo minimo ou o limite mais

baixo de "core journals ".

Fo ram também observadas algum�s limitar,Ões, sendo a

mais , f' ,

importante a que estabelece que o nucleo minimo devera ser

maior que a metade do numero de periódicos existentes na Última

faixa (28).

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Para ilustrar sua lei de dispersão, Bradford listou os

periódicos em ordern de produtividade decrescente e traçou um gr_ê.

fico, em que os pontos de encontro dos logaritmos do totDl acumu

lado. de publicações versus os to tais acumulados de artigos cor­

respondentes R (n) resultaram numa curva ascenden te que transfor­

mava-se numa linha reta aQoS determinado ponto.

Verificações posteriores feitas por outros autores,

ne� sempre obtiveram resultados id�nticos. Alguns estudos tent�

ram fornecer explicações sobre a variar.ao do gráfico, ou seja,

uma linha curva no final, uma linh� totalmente curva, etc. ( 6 2)

Salientou-se igualmente sua similaridade com a lei do

menor esforço, de Zipf, pelo que muitas vezes encontra-se na li-

teratura referências� distribuição de Brad ford-Zipf (7, 8, 9).

Baseado ainda no gráfico obtido, Bradford formulou um

4 modelo matemático simples para descrever a dispersão

.As duas formulações da lei de dispersão - por meio de

um gráfico e por meio de palavras - no entanto, nao se equivalem

matematicamente. Apesar de Vickery (62), BARRETT (apud 64),

LEIMKUHLER (37), BRDOKES (7), FA IRTHORNE (26), GOFH1AN e WARREN

(32) e NARANAN (apud 64) terem contribuido para interpretar a

lei em t�rmos matemáticos, nenhum deles deu sua interpretação em

termos idénticos aos dos outros e apenas VICKERY notou que as

formulações gráfica e verbal do proprio Bradford nao se equiva-

liam. Sendo assim, uma corrente baseou suas análises na distri-

buição dos elementos que compoem o conjunto total de periódicos

contribuintes por faixas de igual produtividade, enquanto outra

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15

baseou-se no gráfico de referencias versus logaritmo da acumula�

çao dos periÓdicos já ordenados por , 4

serie .

dlLKINSON ( 64) tentou esclarecer a ambiguidade existe�

te na forma em que a lei foi formulada por Eradford. Em sua

proposta, �la desenvolve um m�todo para comparar as duas formula

çÕes, utilizaNdo dados empiricos, atrav�s de quatro levantamen�

tqs bibliográficos já e�istentes e discute os resultados obtidos.

Estes resultados mostraram que a formulação gráfica reflete me-

lhor os fatos. Há ainda outras vantagens: a equaçao a usar e

simples, um minimo de dados observáveis e necessario para estimar

o numero total de periódicos e artigos; o n�cleo � identificável.

PDPE (49) acrescenta outras justificativas para que se

leve em consideracão o uso do gráfico: sua simplicidade, coeren-

eia, aceitação de que nem todas as bibliografias. são completas e

ainda seu potencial de aplicação.

EROOKES (7) propôs algumas restrições para que a lite-

ratura se comportasse de acordo com a lei de �radford: o assunto

deve ser bem definido; a bibliografia deve ser completa; um limi

te de tempo deve ser estabelecido.

NARANAN (42) , no entanto, afirma que a violação destas

restri�Õ�s não afeta a lei de modo significativo. Isto acontece

devido a uma das propriedades da lei, que seria sua estabilidade.

As duas propriedades notórias da lei, segundo ele, -

sao a univer-

salidade e a estabilidade. Universalidade significa que a lei �

válida para todos os assuntos e todos os tempos.

D'NEIL (4 7) opôs-se às afirmativas de Naranan e de

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16

Brookes. Tentando ajus tar à dis�ribuirão de Bradford cerca de

quarenta conjun tos de dados de diferentes fontes, o bteve result�

dos desestimulantes: menos da metade dos casos obedeceu à distri

buição. r . Estudando as passiveis causas destas falhas, o bservou

que os parâmetros das distribuições de Bradford, ou Bradford-Zipf

e consequentemen te as pr6prias funções, dependem muito do tama-

nho , da amostra que estiver sendo usada. Esta tendenciosidade

significativa, exceto para grandes amostras, para as quais nao

se consegue ob�er um bom ajuste de acordo com a distribuição.

Como resultado, as caracteris ticas de dispersão observadas

confundidas com o tamanho da amostra.

sao

D'NE IL (48} propos um modelo estocástico para descre­

ver a dispersão, procurando mostrar que a distribuir.ão bino mial

negativa truncada pode explicar o co mpo rtamento melhor que o u­

tros modelos proposto s anteriormente.

Como observa POPE (49) o s parâmetros da lei de

Bradford têm utilidade limitada para comparaçoes entre assuntos.

Em especial, nenhum deles serve como indice do grau de dispersão.

COLE (24 ) A • - 4 propos um "coefi�iente d� dispersao de refe

rências ": Para uma coleção qualquer de RT referências, extraídas

de lT titulas, R seria o n�mero to tal de referências derivadas

dos T titulas mais produtivos. Portanto, R/RT seria a fração

acumulada de referências e TJTT a fração acumulada de títulos.

R/RT versus T/TT � representado num gráfico, traçando-se uma

tangente'à curva formada. A abertura do ângulo.ser� a medida

da disoersão e seu valor num�rico.

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17

Como uma das poss{veis aplicações de sua medida, COLE

sugere a identificação de grupos de referências, que apesar de

terem tamanhos diferentes, apresentassem o mesmo grau de disper-

sao. Outra aplicação seria uma forma concisa de expressar quan�

titativamente a distribuição de referências pelos t{tulos de pe-

ri�dicos.

BRDDKES (7), ao levantar a questão da aplicação prática

,da distribuição de Bradford-Zipf para os serviços bibliográficos

e também a questão da confiabilidade das estimativas derivadas

de sua aolicação, .afirma que este era o �nico meio visualizado

naquele momento para transformar a desordem quantitativa em que

estavam a documentação cient{fica, os sistemas de informação e

os serviços prestados pelas bibliotecas, numa situação mais ord�

nada, em que fossem passiveis o planejamento e a organização, de

forma racional e econômica.

A distribuicão de Bradford, assim como outras técnicas

bibliométricas, tem o maior potencial de aplicação na area de

formacão de coleções, seja de uma biblioteca, seja de um sistema

(25, 31). Pode-se calcular o numero de {tens e o custo necessá-

rio para cobrir a bibliografia total de uma area, ou determinada

fração ciesejada. Pode-se determinar onde fazer um cor te na com-

pra de p�riÓdicos e complementar a necessidade de informações

contidas nos periódicos periféricos através de fotocópias (15,

16).

A lei também pode ser aplicada ao planejamento de cole

çÕes de redes de bibliotecas. Neste caso, os periódicos do nu-

cleo e faixas mais próximas a ele ficariam com uma biblioteca

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18

local e as faixas seguintes seriam cober tas pelas bibliotecas de

nivel regional e nacional.

KRAFT e HILL ( 35) consideraram tan to a distribuiçã_o de

Bradford corno o modelo epidemiológico de crescimento da literatu

ra inade�uados para o planejamento de coleçges. Propuseram um o�

tro, que leva em conta produtividade e uso em determinado oerio-

do e ainda o v�lor intrinseco dos ar tigos. Sugerem que o uso e

a caracteristica apropriada a ser medida, em lugar da produtivi-

dade de um titulo. O uso dos periÓdicos foi ado tado igualmente

por bOFFMAN e MORRIS (31).

PDPE (49) também chama atenção para estes critérios.

Em seu estudo sobre a literatura de Ciência da lnformação, a al­

ta ocorrência de determinados periódicos, de menor valor, o casio

nou a exclusão de dois periódicos importantissirnos para o campo,

mas que produzem um numero limitado de ar tigos.

, - , Ja sao conhecidos varias trabalhos sobre literatura mo

nográfica, aplicando o co nceito de dispersão, como por exemplo :

BAUGHMAN ( 2), NELSON {43) e WDRTHEN (66), entre outros.

HA UGHMAN (2) o bservou a distribuiçio da produção de

editores, pretendendo com isto criar mais um instrumento de sele

ção para a fo rmação de c�leçÕes.

BRDDKE S (13) sugere outras aplicações, entre elas a

, ..... • I' • previsao do numero de referencias passiveis de serem encontradas

numa busca. Bem próximo disto , os termos usados para indexar d�

cumentos também devem seguir esta lei. , , I' 1ambem e possivel

análises da cobertura de um serviço de abstracts qualquer,

fazer

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19

observando-se a forma da curva obtida.

Em muitas situações e muito provável o bservar um com­

oortamento id�ntico: - os empréstimos feitos po r uma biblioteca,

por exemplo. bOFFMAN e MORRIS (31) confirmaram a validade desta

afirmativa, num estudo sobre biblioteca médicas. Além de estabe

lecerem um núcleo de peri�dicos a partir dos números circulados,

estabeleceram também um núcleo de usuários, baseando-se no nÚmeT

ro·de itens pedidos �ar cada um deles,

Identificamos um estudo sobre a dispersão de peri�di­

cos na área de Energia Nuclear, elaborado por BOEHM (3).

Basta um breve levantamento nos peri�dicos brasileiros

para verificarmos o interesse pelos métodos bibliométricos em

nosso pais. Deve-se este interesse, �rimordialmente, ao curso

de mestrado mantido pelo IBICT (Instituto Brasileiro para a In-

formação em Ciência e Tecnologia). Muito s dos artigos publica-

dos foram baseados em teses clefendidas nesta instituição.

CALDEIRA (19) fez um trabalho sobre o processo de cre�

cimento epidemiol�gico aplicado� literatura brasileira de Doen-

ca de Chagas.

CARVALHO (20) fez uma análise bibliométrica da litera-

tura de Quimica no Brasil, tendo po r objetivos determinar a vida

média dos trabalhos citados; definir a frente de pesquisa e o

grupo de elite; estabelecer relações internas entre o s assuntos

e os autores, através do aco plamento bibliográfico.

O estudo de FIGUEIREDO (28), baseado na Bibliografia e

fndice da Geologia no Brasil, 1960-1965, teve por finalidade

- - - - �- - - -------

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20

m ostrar a distribuir ão da literatura geolÓgica brasileira publi

cada em seriados.

OLI VEIRA e CALDEIRA ( 4 4) aplicaram a bibliometria para

o estujo do volume 15/16 da Bibliografia Brasileira de Medicin a,

Al�m da lei de Bradford, aplicou-se a dis � ribuiç �o da p rodutivi­

dade de autores, segundo Lotka.

Q UEIROZ (50 ) analisou a Bibliografia Brasileira de Bo­

tânica , 1971- 1972, focalizan do a distribuição de peri�dicos e a

produtividade dos autores , utilizando as leis de Bradford e

Lotka.

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3 LSCOLHA .D.O ..8.5...:..i��.I.Q BÁSICO

21

O as sunto b�sico, do qual levantamos a bibliografia

ex a u stiva utilizada para as medidas, deveria preencher dois re-

q uisitos: ser um campo bem definido, e estar em expansao . A Do-

simetria Termolumines cente, s ugestão feita por um es pecialista

em Energia Nuclear, apresentava as caracter{ sticas exigidas e

ainda contava com o interes s e de grupos brasileiros de pes quisa.

3. 1 Definic ão de Dosimetria Termoluminescente

Termoluminescência e a em issao de luz p rovocada ao

aquecerem-se c ertos materiais, previamente submetidos a radia­

ções ionizantes, a uma temperat ura abaixo da temp eratura de in-

candescência. Este fen� meno manifes ta-se em substâncias que

apresentem u ma es �rutura ordenada, c omo a dos cristais, ou semi-

orden ada, como a dos vidros e, ainda, que s ejam eletricamente

isolantes ou semi-condutores. A capacidade des tas su� stânci � s

de exibirem ter�oluminescência pode s er estimulada por uma vari�

dade de radiaçõe s de alta energia raios x, raios gama,

r las alfa e par t iculas beta.

A radiação de alta energia desalo j a el� trons, alguns

dos quais sao capturados em "lacunas " - imperfeiç ões na es trutu-

ra da rede cri s talina e que mais tarde serão liberados, com a

respectiva emis são de luz, cas o lhes seja fornecida a quantidade

neces saria de energia cin�tica.

�uando os pontos de luz sao res istrados em relação a

temperatura formam " c urvas de brilho� . A represent�ção de toda

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ou de apenas uma parte des ta curva de brilho, ou então a altura

dos pic o s, pod� s ervir c omo medida da dose de radiação. Estes

registros são fei t os através de "indicadores aut omáticos de ter­

rn oluminesc ência" ( TL readers) , que c o nsist em em: mecanism o de

aq ueciment o , a c o plado a um sistema de c ontrole de temperatura;

detec t or de luminesc ência, inc orr orando os filtros Ó ticos neces­

sários; mecanism o para leitura e registro das emissões de luz; e

fonte de energia. O dosimetro e o sistema de leitura asso ciado

a ele represent am uma unidade integral.

3. 2 His tóric o da Dosimetria Term o luminescente

A necessid2de da dosimetria t o rnou-se clara

a desc oberta da radia:,ão i onisante , pois alguns anas de

logo apos

experi-

ência c om os raios x dem onstraram que as radiarÕes tinham efei-

tos prejudiciais para o c orp o humano. Mas nao somente os riscos

da radiação, c o m o tamb ém a crescente necessidade do c ontro le de

seu uso em Biologia, Medicina, P esquisa e Ind�s tria deram im pul­

so à pro cura dos meios para medição da energia transferida, e de

terminação da dose absorvida.

A dosimetria term oluminesc ente ( TLD) foi a que o bteve

o maior desenvolvimento dentre as dosimetrias do es tado sÓlido ,

a partir · da dé cada de 60.

O Prof. Farrington Daniels1 , da Universidade de Wis c o n

sin, o bservou pela primeira vez, em 19 50, que o fenómeno da ter­

moluminesc ênc ia poderia ser u tilizado em um do simet ra de radia

çãa e desenv o lveu a instrumentação necessária para este fim.

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2 3

As pe� 4uisas iniciadas pelo P ro f. Daniels e seu grupo

foram interrompidas �or volta de 195 5 e só em 1960 tiveram p ro�

seguimento, desta vez com a participação ativa de Cameron. Tam­

bém no final da d�cada de 50, alguns grup os da Bélgica, União S�

viética e Alemanha Orien tal e Ociden tal já man tinham pesquisas

em amdamento no campo da Dosimetria Termoluminescen te.

O campo tem tido um a �anço muito gra nde nos Últimos

tempos, principalmente em relação aos indicadores automáticos de

termoluminescência (TL readers) e aos materiais utilizados p ara

detecç ão, em especial o fluoreto de litio, que transfor�ou-se

quase num sinô nimo de dosimetro do estado sólido para o pessoal

da área bi;médica.

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4 O B J E T I V O S

24

Este es tudo tem como o bjetivo anali sar a li teratura de

D o s i me tria Termolumi nescente a nivel internaci onal, a fim de:

- co n hecer o comp o r �amento desta li teratura a trav� s da an�li se

de referências bi bli ogr� fi cas e de ci tações;

- de term i nar a taxa de crescimen to des ta li tera tura;

r - determinar o p eri odo em anos em que a li teratura e ci tada com

mai s frequência;

- de term i nar o numero de au tores que contri buiram para es ta li te

ratura, em vari a s periodo s ;

- determinar a di s tri bui � ão do s trabalho s por lingua,

de p ublicação e por ti tulo de peri �di co ;

r por pai s

- em relação ao i tem anteri or, veri ficar a i mp o rt ância relativa

das contri buições de cada ti tulo de peri �dico, ou seja , deter­

minar o n�cleo da di s tri bui ç ão ;

- es tabelecer co mparações entre o crescimento, a di s p ersão e a

o bs olescência

- -�- - -

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5 METODOLOG I A

5. 1

---------

Validade e E�rodutibilidade do m�todo �dotado

2 5

U samo s r eferências p ara as medidas d e crescim ento e d e

dispers ã o e citarÕes para as medidas de o bs o le scência.

ERI T TAIN e LINE (6 ) , num e s tudo comparativ o que fize­

ram s o bre fontes de citaçõ e s · e referências usadas com finalidade

de anális e, d ividiram-nas, de acordo com estas finalidad e s , e m

duas categorias gerais: anális e s primarias e aplicações .

Na categoria d e anális es primarias identificaram: estu

do s s obre o tamanho e a e s trutura da literatura, de acordo com

lingua, data ; p aí s de origem, as sunto, forma ; estudos s o br e taxas

d e cre scim ento, no co njunto o u analisadas de acordo com o s p arâ­

m e tros anteriore s ; e s tudos s obre taxas de o bsole scência ; outros

tio o s de e s tudo, s em inter e s s e para o Jre s en t e trabalho.

Além da cla s s ifica ç ão acima, o artigo fornece as fontes

p a s s iveis para coleta destas citaç õ e s e r ef erências, indicando

v antagens e d e s vantagens do u s o de cada uma delas. As fontes sao :

Índice s ou p eri�dicos de r e s umos ; bibliografias nacionais o u g e­

rais ; biblio grafias s el e tivas ou cri ticas ; p ublica�Õe s prim ária s

( usadas dire tamente ou a través do �cience Citation Index) e

re \tiew s .

v isto qu e decidimo s ad o tar o uso do s Índic e s e o eriÓdi-

c os de re sumo s, achamo s o , ortuno ap r e s entar seus comentários no

que concerne a e s te i tem .

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26

�obre a s vantag ens:

1) " As fontes secundáriat:> geralmente são acess{veis e

a con t.agem e basic�mente uma operaçao mecânica 11• '

2) " Os serviç os de bibliografia em larga escala, cujo

obj etivo � obter u m a abrangência t otal, podem dar

uma visão global de uma disciplina ; assim :como po-

deD ser estabelecidas as contribuic.Ões q uantitati­

vas rep resentadas p or diferentes l{nguas e diferen-

tes r

paises, para uma disciplina ";

3) " � p ossfvel fazer est udos acompanhando um perfodo,

para mostrar , nao apenas o crescimento de uma disci

plina, mas tamb�m as mudanc as de padrão verificadas

em relação a referências . "

Podemos acrescentar, ainda , a universalidade obtida,

al�m da possibilidade de refazer os dados em qualquer epoca, ja

que as bases de dados usadas sao p ublicadas em escala comercial.

Sobre as desvan tagens:

1) "A mai oria dos serviços bibl iogr�ficos, mesmo os

mais abrangentes, apresenta tendenciosidade em rela

çao a l{nguas e a pafses ";

2) " A abrangên eia pode modificar-se com o passar dos

temoos, de forma que as estimativas de cresci�ento

e as comp araç; es t omando o tempo como relação t�m

que ser feitas com precau ção ".

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2 7

3) "As monog rafias f requentemen te dei x am de ser cobe r tas,

ou são cober tas a oenas seletivamente : os relatórios

podem ser ou não cober tos totalmente. Portanto,

uma visão pano r �mica cobrindo todos os tipos de ma�

te rial torna-se, ge ralmente, dif{ cil de ser ob t ida ";

4) "P adrões de ob sole s cincia não podem ser determina -

dos ".

Um a referência s o aparece uma vez e nao h� acampa -

nhamen to de seu uso p or meio de cit a ç ões, como, p or

exemplo, no Science Citation Index.

5 ) "D exame de Dive rsos serviç os bibliogr�ficos no mes

mo campo resulta numa quantidade enorme de entradas

duplicadas, o que aumenta con sideravelmen te o t r ab�

lho auxiliar, a inda mais por que o t em�o levado a t é

o aoarecimen to

incide . "

r , -dos i tens nos varias serviços nao co

Algumas destas des vantagens puderam ser a t enuada s ou

resolvidas com o uso de dive r s a s bas e s de dados, o que veio ao ra

var, porem, o � roblema de en t rada s duplicadas i comentado no { tem

5, acima.

Quanto à obsolesce ncia, teve que ser medida pelo uso

de cita�Ões extraídas de docume ntos o rim� rios.

Quase que a totalid ade dos es tudos sot re crescimento

dispersão e obsolescência têm s ido baseados unicamente na litera

tu ra �eriÓdica e seletiva. O p t amos, no entanto , pela inclusão

de monografias.

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O estudo d a s mon o g r A fias foi facilitad6 porque a lite-

ratur a do c�mpo de Ene rgia Nuclear e s �� muito bem estruturada

g raças aos esfor ç os da USA E C ( U. S . Atomic E nergy Commission) , atu

almente parte do Department o f Energy, nos Estados Unidos; do

E N D S ( Europ ean Nuclear Documentation Service ) , na Europa e, mais

recentemen �e, do I N I S ( I n t ernational Nuclear I nformation System )

em âmbito intern acional .

Não fizemos um e studo comparativo entre monogra fias e

oeri6dicos , o que poder � ser feito mais adiante. Os dados foram

usados no to do . Mas quisemos in�luir toda a literatura porque

acreditamos , como LI N E (38 ) , que as referências arroladas em mo­

nografias - teses , rela t 6rios , p a tentes - podem mostrar e , em al

g uns cam � os mostram , com certeza, um comp ortamento bastante dif�

ren t e. Nenhum e studo baseado somente em p eriódicos pode reivin-

dicar a reo resent a tividade do padrão geral das citac,Ões de deter

minado cam p o . I sto deve ser v�lido não só para o �adrão de cit�

ç oes , como tamb�m pa ra todo o comportamento da prÓ o ria literatu-

ra .

Em vez de uma biblio ç ra fia seletiva , optamos por uma

bibliog rafia exaustiva e inter nacional .

L I N E ( 38 ) observa que um estudo tendo como universo

uns poucos o eri6dicos de alto n i vel aqui ele re feria-se a um

estudo sobre cre �ci �1ento e disp ersão - talvez não reoresente o

�adrão geral das citaç ões em dete rminado cam p o: - as referências

de cada oeriÓdico mostran1 um padrão distinto em relação a cita -

çoes . A inclusão de um t itulo russo, japonês ou francês in flui

substancial� e n te para uma mudança de padrão. A diversidade de

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comportamento vai salientar-se especialmente se quiserm os obt er

a or d enação dos peri�dicos por sua impor tância ou rro dutividad e.

Acieditam os que o que foi dito em relação a citaç �es

p ode, mais uma vez, ser generalizado.

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5. 2 Deli m i t ação do campo

3 0

Nossa id�ia inicial e ra comp ilar a bibliog rafia b�sica

sobre Dosime t ria Termolumin escent e e ap resent�-la a um esp ecia-

lista, yue examinaria todo s os it ens incluídos e daria seu pare­

cer sobre a adeyuação d e cada um deles ao assun to .

No entan�o, a delimi tação de um assunto t raz em si fa-

tores subjetivos . Seria dificil obt e r unanimidade de um g rupo

de esp ecialistas no julgamento de um conjun to de documentos, pa­

ra sabermos se es tão ou não situados na esfera de determinado as

sunto. Como consequ ência, o yue fosse cor tado por um, poderia

vir a ser considerado como Dosime t ria Termoluminescente por ou-

tro.

Resolveu-se, p ortanto, op tar p or ou t ro crit � rio: res-

tr ingir os levantamentos aos termos mais esp ecificas, mos t rados

na tabela 5 . 3 ( a ) e creditar aos edi tores e comp i ladores das bi­

bliografias u t ilizadas a autoridade do 'julgemento o ara inclusão

do material . - 4

Aceitou-se o risco de falhas de recuperaçao , p ro-

curando-se minimiz� -las p ela busca em diversas bases de dados.

Os aspectos essenciais p resentes Bm todas as bibliog r�

fias foram: teo ria , ins t r umentaç ão, m�todos e cri s tais usados co

mo dosim e t ros.

5. 3 Ind icac ã� das font es, .§E_resen tacão dos i ns � rum entos de co

le ta: bases de dado s utilizadas

O universo da presente pes quisa

- - - - �-

e uma bibliografia

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31

exaustiva, ou seja, tão compl e ta q uan to poss {vel, co brindo o pe­

riodo de 1950 a 1975.

O inicio fo i de terminado p elo docum ento considerado c�

mo marco inicial da a�lica ç ão da TermoluminescÊncia �s

dosim�tricas, por Dan i els1, en, 1950 .

t�cnicas

O final do per{odo a cobrir foi estabelec ido em 1975,

, para que se pudesse incluii o maior n�mero poss{vel de re f er�n -

ci as, J ª que a demora na divulgar ão de um { tem por o arte das bi­

bliografias pode chegar a do i s anos.

Um volume consider�vel de informações tem sido publica

do sobre a Termolumin escência em geral e suas aplicaçõ es esp ec{­

ficas, incluindo-se a Dosime tria .

K laus Eeck er2 r e f ere-se a existência de cerca de 2. 0 00

publicar Ões sobre TLD a época em que seu livro foi publicado, v�

lume que vinha crescendo a uma m�dia de 200 publicações por ano .

D este to tal, quase a me tade era dedicada ao fluor e to de 1 { tio.

D ez anos antes, segundo A ttix 3 a p rodução em todo o camp o de d�

sime tria do estado s�lido era de menos de 10 publicações anuais.

Existem v�rias reviso es da li teratura, assim como bi­

blio grafias extensas , quatro das quais tiveram interesse partic�

lar par� o �resente trabalho e serão arroladas mais adiante.

A escolha das bibli o grafias impr essas e bas es de dados

automatizadas se guiu determinados crit�rios:

Em primeiro lugar, as bases espec{ ficas d e Energia

Nucl ear, ou seja, o A tomindex e o Nucl ear Science Abstrac ts ;

A seguir, as bas es de assuntos correlato s: F{sica,

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r1 r · 1o1u1m1ca, Engenharia e Medicina, principalmente;

3 2

- Dentro dos assuntos acima, utilização de bases d e da

dos e bibliogr afias de diferentes loca i s de origem e que arrolas

sem diferentes ti p os de materiais.

. , Foram usad as as seguintes bibliografias J a comp iladas:

, a) SPURNY, z . (Nuclear Research Inst., Praga) - Solid-state

dosimetry. Viena, International Atomic Energy Agençy,

196 7. Bibliograp hical Series � 3. S T I /P UE/21/2 3

NÚmero de refer ências arroladas sobre TLD : 365

Inclui ar � i gos de peri�dicas e monografias. As fontes bi-

bliogr � ficas foram o Nuclear Science Abstracts ( 1955- 196 5) e bi­

bliografias compi ladas na instituição do autor e em outros luga­

res não especificados.

b ) L I N , F • M • &. C A M E R O N , J • R . ( U n i v • �v i s c o n s .i n , M a d i s o n , U S A )

- Eibliography of thermo lumin8scent dosimetry. Health Phys.

14 : 4 95-514 , maio 196 8.

NÚmero de referências arroladas: 505

O conteúdo dos diversos trabalhos e indicado pelos códigos:

D, Radiation Dosimetry; A, Other applications; T, í heory; P,

Phosphor � ; I, Instrumentation; G, General.

c) SPURNY, z . (Nuclear Research Inst. Praga) - Additional biblio

graphy of thermoluminescent dosimetry.

34 9- 354 , ago. 196 9

NÚmero de referências arroladas: 172

Health Phys., 17 :

Page 39: RELAÇÕES ENTRE O CRESCIMENTO, A E A OBSOLESCÊNCIA DA ... · e as t3xas de obsolescencia diminuem, ou seja, a meia-vida torn2-se mais longa. AESTRACT An analysis of the international

d) SPURNY, z . &. SULCOVA, J. (Nuclear Research Inst. , Praga ) - Ei

bliography of Thermoluminescent Dosimetry (1968- 1972) .

Health Phys. 24 (5): 57 3- 587 , May 19 7 3

N�mero de referências arroladas: 450

E� tas q uatro bibliografias foram � teis de forma espe-

cial para a cober tura do peiodo inicial a �é 197 0 , visto que o s

1

compi ladores, por serem espQcial istas na matér ia, puderam deter-

minar perfei�amente a per � inência de um {tem quando a terminolo­

gia ainda não estava sedimentada.

A julgar pelas informaç�es contidas nas introduç�es

destas bibli ogr afias, é razo�vel p resumir-se que sej am mui to com

p letas. Nossos esforç os, portanto, concentraram-se mai s nos do-

curnentos a par tir de 1968 , e princi palmente nos da década d e 7 0 .

A seguir, arrolamos as duas bibl iografias espec{fi cas

de Energia Nuclear.

a) NUCLEAR SCIENCE AESTRACTS

N� rnero de referências recuperadas: cerca de 1. 500

552. 136 referências no período cober to

Levantamento manual cobrindo os anos de 196 7 a 1976 (l Q se

mestr e )

Arro la per iódicos, relatórios t écnicos e cientificas, li­

vros, anais de conferênci as, patentes , dos E UA e inter-

naci onais

Áreas: r . Qu1. m1. ca, Engenharia, beociências e Meio Ambiente,

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Ins trumentação Nuclear, Is6t opos e t ecnologia de � on -

t es d e Hadiação, Biociências, Mat eriais Nucleares

R e j e i tas ,

b ) AT DMINDEX

F r isica, T ecnologia de R e a t o r es.

Arrola o eri 6dicos, livros, relat6rios de pesquisa, t eses,

n a t ent es, e tc .

e

Ãreas: Ciências f{sicas ; Qu{mica, Mat eriais e G e ociê ncias ;

Ciências b i o l 6gicas ; Engenharia e T ecnologia ; Eco nomia

e Jirei t o Nuclear

419 . 3 6 4 ref erências, a par tir de 1 9 70

O l evantamen t o foi feito em duas par t es:

O s anos d e 1 9 7 0 a 19 7 6 fo ram co b ert os através d e pes -

quisa no S U P RIR, servi ç o " on-line '' de p esquisa � e traspectiva man

tido pelo C en tro de Informaç; es Nucleares, da CNEN, com bas e nas

fitas magné t icas do INIS.

N�mero de ieferências recuperadas p elo S U P RIR: 4 9 7

O m esm o p eriodo foi p esquisado no AQUARIU S, serviç o de

busca re trosp ec tiva do END 5 ( European Nucl�ar Documentation

S ervice )

N �mero de referências recup eradas p elo AQUARIUS: 827

Os ano s d e 1 9 7 7 e 1 9 78 foram co b ertos p o r p esquisa ma­

nual na bibliografia impressa ATO MIND E X.

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Fizemo s pesquisa manual nas duas biblio grafias de Medi

cina utilizadas :

a) I � D EX M EDIC US

A nesquisa cobriu do volume 9 , 1 9 6 8 ao volume 1 9 , 1 9 78 .

Es ta bibliografia inclui ao enas artigos de peri6dicos, po­

rem em âmbito internacio nal.

b ) EXCERPTA M EDI C A ABSTRACT JO URNALS

Section 2 3 - Nuclear Medicine

Section 14 , Radiolo gy

A pesquisa cobriu de 1 9 7 2 a 1 9 7 6

A s seguintes bases de dados foram pesquisadas através

di IBICT (Ins �ituto Brasileiro de Informação em Eiência e Tecno­

logia), pelo sis tema SDC (DRBIT):

a) BID 6 9 7 3

N�mero de referências impressas : 4

Arrola ?eri6dicos, livros, relat6rios de pesquisa, simp6-

sios, e tc.

Áreas: To das as áreas relacionadas às Biociências

Page 42: RELAÇÕES ENTRE O CRESCIMENTO, A E A OBSOLESCÊNCIA DA ... · e as t3xas de obsolescencia diminuem, ou seja, a meia-vida torn2-se mais longa. AESTRACT An analysis of the international

36

b) C D I ( Comp r e h ensiv e Dissertation Index)

N�mero de r eferên cias impr essas: 11

Arrola referências de to das as teses ac eitas para titulas

de doutorado de grande n�mero de instituições e du cacio­

nais do s EU A e de instituições de outros paises .

Áreas: Mul tidiscip linar

6 00. 000 r eferências, a partir de 1861

c) CHEMCON e C HEM 7071 (Chemical Abstrac ts Condensat es)

N � m ero de referências impr essas: 389 e 155

Arrola artigos de 12. 000 p eri ó dicos, patentes de 26 paises,

livro s, c o nferências e relatórios de p esquisas go verna­

m entais, em âmbito mundial.

Áreas: Todas as �reas das Ci�ncias Qu{micas

2. 8 00. 000 r eferências, a partir de 19 70 (CHEM7071 cobre os

anos d e 19 70 e 19 71 ; C HEMCON c obr e a partir de 19 72).

d) COMPENDEX (Comput erized Engine ering Index)

N �m ero de referências impressas: 59

Artigo s d e 1 . 500 p eri ódic o s ; mais de 9 00 monografias

Áréas: To das as ár eas de Engenharia, incluindo Gerência,

Mat emática, Fisica e Instrumen� os.

600. 000 r eferências, a partir d e 19 70

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3 7

e ) ENVIRDLINE ( Environment Abstracts )

NÚmero de referências imp res sas: 7

Artigos de mais de 3.000 publicaç ões; publicaç ões governa-

mentais, filmes, monografias.

Á r eas: Meio ambiente: es t udo, conservaçao, tecnologia, pl�

nej amento. Ciências do A r, Água, Terra, Saúde, etc .

6 5.000 refer ências , a p artir de 19 71

f ) GEOREF ( Geological Reference )

NÚmero de referências impres sas: 6

Artigos selecionados de 3. 000 peri6dicos, conferencias , mo

nografias, teses, etc .

Áreas: Geociê n cias e correlatas

350. 000 referên cias, a partir de 196 7

g ) INS PEC ( International Information Service for P hy sics and

Eng�neering Communi ties )

NÚmero de referências imp res sas: 4 6 7

Artigos de aproximadamente 2. 000 peri6di�os, relat6 rios g�

vern amentais, patentes, monografias; em âmbito mundial.

Ár�as: Engenharia Eletro-eletr�nica, computadores, F{ s ica,

900. 000 referências, a partir de 196 9

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3 8

h) NTIS (Na tional fechnical Information Service )

NÚmero de referências impressas: 226

Relatórios de pesquisas p atrocinadas pelo Governo e Agên -

cias governamentais dos EUA . Relatórios em ou tros idio

mas, quando de reconhecido int eresse t�cnico.

Areas: Totalmente mul tidisciplinar

48 0 . 0 0 0 referências, a par tir de 196 4

i) POLLUTION ABSTRA C TS

NÚmero de referências impressas: 7

Relat6rios t�cnicos, ar tigos de 2. 50 0 periódicos, contra -

tos e patentes, monografias e documentos governamentais,

etc.

Ár éas: Poluiç ão ; Controle e P revenc ão, Poluiç ão das

Águas, Barulho, P estici das, Radiaç ões, etc.

48 . 00 0 referências, a a artir de 1970

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Tabela 5. 3 a) Palavras-chave utilizadas nas buscas

Bibliografias ou

NSA , A tomindex

thermoluminescent dosimetry

thermoluminescent dosemeters

radiation do simeters, thermoluminescent

all thermolum: crn d all do sim et:

í L D

luminescence, radiometry

(e t i tulo especifico)

thermoluminescence dosimeter

l

dosimeters /e/ sub-ca­beçalho: thermolum +

2 3 SUP rl IR

+ +

+ +

+

bases de dados utilizadas

Index Excerp ta SDC 1 I AEA Medicus Medica f\ *' 23

+

+ +

+

+

it: NS A 1, µ eriodo a-e� 19 6 6; 2, de 19 67 a jun. 73; 3, de jul. 7 3 a jun. 7 1

, � SDC - Ver lista das bases de dados utilizadas, arroladas em 5. 3, a partir da página 35

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5. 4 Tratam ento dos dado �

5. 4 . l Inclusão e homogeneização

3 9

• f' • Em princip io, tudo que havia sido incluído nas b iblio-

g rafias utili zadas fo i incluído no presente trabalho: artig os de

p eriÓdicos, r�la � Ório s, teses, patentes, colaboraçõ es em congre�

sos, l ivros. Incluí m os tam b �m cap{tulos de livros, ou m e smo tra

balhos, numa das formas ante riormente citadas, qu e abordassem o

assunto TLD aoenas como um dentre os demais tópicos e studados.

Foram e xcluí dos aoenas os cat�logos com erciais.

Os anais d e congressos foram considerados apenas em

suas partes: cada trabalho sendo tratado individualm ente . O mes

mo crit�rio foi adotado em r elação aos r elatórios d e instituições,

quando as dive rsas partes com ponentes eram assinadas.

P or termos usado div e rsas bases de dados, ocorreu um

g rande n�mero d e superposiç õ es, Isto fez com q ue fôssemos a bri -

gados a estabelecer cri t �rios para reduzi-las:

- A com binaçã� autor e titulo foi consid e rada insufici

ente para e vid e n ciar a duplicar ão de trabal h�s. Entre outros m o

tivas, porque nem sempre eles coincidern perfeitam ente. Estas

variações de titulo oco r r em, basicam ente, porque a totalidade

dos se rvi ços d e "abstracts " e {ndices a que reco rremos traduzem

p ara o inglês os t{tulos originais f' em outras linguas.

- C omo era im pratic� v el a ve rificação nos origina is,

adotamos os s eguintes crit�rios para que as referências fossem

consideradas r epetições: as situaç Ü es em que a duplicação era

Ó bvia, como r ela tórios com a mesma sigla e numero ou artigos

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40

de peri �dicos publicados no me smo f a s c {culo e pagina s, ou ainda

o a tente� com o me �mo num e r 0 e da � a de concessao .

- As r efe rências d�s di versas bases ou b i bli o g rafias

se coincidentes, fora 11 1 contadas ap enas uma vez.

- Fora1 1 1 cons i oer ado s trabalhos dis t into s os casos que

a p r e s En�avam d�vida quanto � diverbidade de seu conte�do:

a ) as traduções. Foram considerad os L rabalhos di fe-

r entes, mesi.1 0 quanto apareceram na mesma refer ên-

eia;

b ) as publicações sucessivas em veiculas diferentes;

c ) as publica� Ões sucessivas sob diferentes tip os de

registro ou diferentes i n d i cadores li ter � rios,

como: relató r i o, colaboração para cong resso, arti

go de per i ódico;

d ) o texto com � leto p ublicado poste ri ormen �e ao resu

mo cor res ponden te;

e ) as sep a r atas, p rep r i nts, rep rints. Por exemplo:

uma colabora,ão par a cong resso, que tenha saido

for a dos anai s, tendo r eceb ido nu� e raç aJ p rop ria

da inst i tuição do autor .

Consideramos, em o rirnei ro lugar, a indicaé ã J dada na

� rop ria referênci a. Em �odas as refer ências do Atomindex, do

Nuclear Science A bst racts, do Index Medicus, de S = urny e Came ron,

q uando não es tava exp licito outro i d ioma, subentendeu-se que es­

te seria o inglês .

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O t E rcE.:iro cr i t � r � o ;Jdu t .do foi consi..de r c:i r · l r · t imp l.. C l.. O

q u e t o dos os d ocumentos p ublic a dos � elo s J a i s e � de lingua ingle­

sa, s o b r e tudo Es tados Un i d:J s e Ingla t e r r a, estive s s em em inglês.

As r r p a t e n t es r ec e b e r am a 1 1.. ngua do pa is d2

r

- . , conce s s ao, J a

q u e e s t e e o u so co nsa g r a do e� todos o s n a i ses. E xc e r ã o foi f ci

ta o a r a os o a i s es que tinh a m mais de um a ling u a o f ici al. N este s

caso �, � o r nao s e r em �uitos, fo ram co n sult a d os os or i gi n a i s.

Houve conco rd�ncia entr e a lingua do do cu� ento r r i ma -

r io e a l i ng ua suo osta de aco rdo com os crit�r i o s enum e rados,

J a r a todos os i t s n s da a m o stra d e s cr i t a em 5. 3 .4, que foi ti rada

em p r inci p i o p a r a o c�lculo da obso l escênci a.

C õ d a r

pa i s,

P a ise s ----

L evamo s em co n side r ação, p a r a conta r a con t ribuicão d e

a penas o local de ediç ão.

A s colab::i r a ç ; e � o a r a co n g r es sos foram co n ta d as a fa vor

do p a i s q u e �ublicou os 3 nais.

As tr a � uçÕ e s f o ram co n t a d as a f avo r do p a i s que publi-

cou a tr ddução . il s t r a duç ã es "cove r-to- cove.r " de '.l e r i 6 d i c::i s fo-

ra� co n t ad as duas v e z es, a p r i m e i r a p ara o o a is origi n al e a s e­

gunda par a o � a is �ue � u b l ica as t raduç; es.

Os a rti g os de o e ri6 cico s f o ram conta ci os a favor du

o a is que publica o p e ri6 d ico �

P e r i 6 d i co s

Como, na � aioria d:J S casos, o local nao v em indicado

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4 2

nos art igu s d e � e ri o d ico s, (

os pa i s e s edi tores foram verifi cados

u sando-se o "INIS: Authority L i st for Journal Titles " (I AEA-INIS

- 11) , que arrola todas as publi cações peri 6di cas divulgadas pelo

Atomindex, inclu i ndo-s e os anu�ri os . A s oubli caçÕes cobertas sao

agru o adas na p ri meira p arte por oai ses e na segunda p or ordem al

fab�t i ca de abrevi a turas. ( A s entradas forn P. cem ti tulo completo,

c�digo e nGme por e xtenso do pai s que publi ca o p eri �di c o .

Os titula s � ue nao constavam do INIS-1 1, foram veri fi-

cados no " Seri al Titles C ited in Muclear S c ience Abstracts 11

(US AEC-TID 4 579 )

P or � ltimo, consultamos o Cat�logo Co leti vo Nac i onal,

do IEI C T e o U lri c h ' s Interna� ional P eriodicals Directory, da

Bowk er.

Congres sos

�uando uma referência de colaboraç ão para congres sos

es �ava incom p leta, p. ex. constando dela apenas o n�mero estabe-

lecido p ela u S A E C para c onferências, os dados foram completados,

utilizando- s e o "l nde x to Conferences - A s - i gned Conf. í\iumbers

by USAE C- TIC " ( U .3 A E C- T ID 404 5)

Em resumo, para cada doc umento, relaci onou- se:

- referênc ia c om p leta e a fonte em que ela foi c oleta­

da, is to e, NSA, A tomindex, etc. O des critor usado na i ndexasão.

- o p ai s de publi cação ; o tipo de regi stro ;

do documento original.

( a lingua

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Estes dados todos eram reunidos, para cada item, num

formulário de coleta, que aparece c o mo Anexo 1.

Estes dados serviram de base oara as medidas de c resci . _,

men to, disper s � o e obsolesc �ncia T des critas a seguir.

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4 3

5. 4 . 2 Medidas de crescimento

r Os i tens, agru pados de acordo com o tioo de registro

em monografias e ar tigos de oeri�dicos, fora� seo arad os por ano

de o ubli car ã o e disp ostos na tabela 5 . 4 . 2 (a) , na q ual aparecem

também o total geral para cada an o e o total acum ulado até cada

ano . A tabela 5 . 4. 2 . ( b) sintetiza estes dados.

Em segu ida , reJ resen t o u-se no grá fi co 5 . 4 . 2 ( c ) os

anos, e� escala nJrmal t eixo horizontal ) , contra os totais acum u

lados at é cada ano, inclu idos todos os tioos de reg istro, ou

seja, os valores da 5a . coluna da tabela 5. 4 . 2 l a) , em escala

monolog (eixo ver t ical } .

Traço u - se entao a cu rva re�resen�a tiva da o rodu �ão acu

m ulada v �rsus ano de p u b licação, unindo - se os oon tos obtidos por

seg m entos de re ta (interpolação linear ) .

A partir des ta curva foi o ossivel determ inar o oerÍodo

estin ado de duo licaç ão da orodu ção.

cal a orimeira produ ç ão con h ecida

Marcando-se no eixo verti -

2 referÊncias em 19 50) , o

dobro desta produ ç ão ( 4 i tens ) e assim su c e s sivamente (at é 409 6)

r obtem os no eixo horizontal os periodos decorridos entre du plica-

ç Ões su cessivas.

Os valores foram arranjados na tabela 5. 4 . 2 (d) , de

forma a salien Lar tal duolicação. Na coluna 1, o total acum ula-

do de um dado o er i odo ; o dobro do total do p erfodo anterior. Na

coluna 2, aparece o p eriodo calc ulado em m eses, a q u e correspon­

de� tais valores e q ue seria o necessário o ara a du plicação. Re-

petimos a mesma diso osi �ão e� relaç ão aos valores conhecidos.

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• 4 4

ao ating irem valores apro x i mados a uma dupli cação, para que sej a

pos� i vel compar�-los com o s valo res calculados.

A taxa de crescimento fo i calculada por p eri odos, usan

do-se também dados cumulati vos, em peri odos de cinco anos� com o

aparece na tabela 5. 4. 2 (e) .

Os c�lculos foram feitos também utilizando-se a mesma

equação ado tada por OLIVER (4 3 ) , o u seja:

g =

em que:

g taxa de crescimento do numero de trabalho s

P T numero de trabalhos publicados no �ltim o ano considerado

r dentro de um periodo

p 0 numero de trabalhos pub licados no primeiro ano considerado

r dentro de um periodo

log logaritm o nep eriano ou natural e

Autores

P ara calcular-se o crescimen�o do num ero de autores,

usou-se a an o stra descrita no item 5. 4. 4 - m ed idas de o bsolesc�n

e ia. Na tabela 5.4. 2 (g) , o n�mero total de autores em cada ano

fo i obtido pela proporçao entre o numero de documentos e auto res

da am ostra e o total de documentos para cada ano .

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Tab ela 5. 4. 2 a) Produção anual da literatura d e I L D

Total d e ar t igo s l o tal de To tal T o tal geral Ano d e p eri ódicos mo n ografias geral acumulado

( A) ( E ) ( At E) ( L A + E )

19 50 1 1 2 2

19 51 2 3 5 7

19 52 4 1 5 12

19 53 6 5 11 2 3

19 54 4 2 6 2 9

19 55 6 4 10 39

19 56 4 5 9 48

19 57 14 2 16 6 4

19 58 11 6 17 8 1

19 5 9 12 5 17 9 8

19 6 0 1 6 9 2 5 1 2 3

19 6 1 2 1 14 35 158

19 6 2 2 3 17 40 19 8

19 6 3 48 2 3 7 1 2 6 9

19 6 4 43 49 9 2 36 1

19 6 5 41 113 154 515

19 6 6 8 6 8 9 17 5 6 9 0

19 6 7 6 8 8 2 150 8 40

19 6 8 101 12ó 2 2 7 106 7

19 6 9 108 9 3 201 12 6 8

19 70 146 12 3 2 6 9 1537

19 71 141 18 4 32 5 18 6 2

19 72 151 146 2 9 7 2 159

19 7 3 121 177 2 9 8 2 457

19 74 131 2 35 36 6 28 2 3

19 7 5 102 154 2 56 307 9

To tais 1 411 16 6 8 307 9

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Tabela 5. 4. 2 b ) Produção da literatura de TLD - sintese

Ano Total de referências (cumulativo)

1950 2

195 5 39

1960 123

1965 515

197:0 1537

1975 3079

Tabela 5.4. 2 d) Periodo s de duplicação da literatura

Duplicação por interpolação linear

(ver gráfico 5 . 4 . 2 c }

Total de referências

(cumulativo)

2

4

a

16

32

64

128

256

512

102 4

2048

4096

Periodo de duplicação

(meses)

7

8

14

23

32

38

34

25

34

46

8 4

Duplicação observada

(ap roximada)

Total de referências

(cumulativo)

2

7

12

23

4 8

98

198

361

6 9 0

1537

3 079

Periodo de du plicação

(meses }

1 2

1 2

12

36

36

36

24

2 2

48

6 0

Comparação entre a duplica� ão ao ro ximada, e a du plicação por

interpolaç ão linear dos dados reais plotados no gráfico 5. 4.2 (e }

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Grá

fico

5.4.

2c)

Pro

dução

da l

iter

atura

de

TLD

"'"

.....

u,,

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21,1

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12

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1 1 1 1 1 1

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1

1 I.

1

1 1

1 ·I

1 1

1 1

1 1

1 1

1 1

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1

1 1

1 1

1 1

1.

1

1 1

1

1 1

1

li

• ·�

.. ••

• li

u

..

" li

..

17

Ano

de pu

blic

ação

1 1 1

1 1 1

1 1

1 1

1 1

1

1 1 1

1.

1 · . l

1 1

1 1

1 1

1 1

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1 1

1 1

1 1 1 1 1 .. ..

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,1

" n

li

1171

1 1 1 1 1 1 1 1 1

. 1

. 1 1 1 1 1

. . 1

. 1 1 1 1 1 1

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4 7

Tabela 5. 4. 2 e) Taxas de crescimento da litera tura de TLD

Periodos N c;mero de referências Mul tiplicador

l º ano c; l timo ano ap roximad:1)

1950 - 1955 2 39 19, 5

1955 - 196 0 39 12 3 3, 0

196 0 - 196 5 1 2 3 515 4, 2

196 5 - 1970 515 1537 3, 0

1970 1975 1537 3079 2, 0

Tabela 5. 4 . 2 f) Taxas de crescimen to da l iteratura de TLD,

segundo f6rmula u tilizada por Oliver

Periodos N Q de anos P T P

o Taxas crescimento

T g

1950 - 1955 5 39 2 0, 59

1955 - 196 0 5 12 3 39 0, 2 3

196 0 - 196 5 5 515 12 3 0 , 29

196 5 - 1970 5 1537 515 0, 2 2

1970 - 1975 5 3079 1537 0, 14

Tabela 5. 4. 2 g) Crescimento do numero de autores

n Q de documentos n º autores total total de aut ores ano amos tra amos tra doe/ano (calculado) na na

1955 5 13 10 26

1960 B 11 2 5 34

196 5 50 92 154 28 3

1970 50 94 2 69 50 6

1975 50 10 3 2 56 52 7

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4 8

5. 4 . 3 M edidas � e dispers ão

A s refer�ncias bibliográficas de cada ano fo ram codifi

cadas de aco rdo com o p a is de p ublicação, a lingua e o tipo de

regi stro.

Pais de publicaç ão

Os itens pruduzido s ano a ano p or cada rais foram ano-

tado s numa so tabela.

Tomando p or bas e e s �as infor�açÕe s, elaborou-s e a �abe

la 5 . 4. 3 (a) que m o stra o n�m ero cumulativo de pais e s que contri

buiram para a produção total da literatura.

r Os pai s e s foram contados p ela orime ira ve z em que con-

tribuiram para a lit erat ura.

L inguas

O me smo procedime n to foi adotado - em relaç ão as linguas

em que foram publicado s os docum ento s, ou s eja, as referên cias,

sendo � s dados dis p os �o s na tabela 5 . 4 . 3 (b) .

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4 9

P eriÓdicos

As pub l icações periódicas foram separadas , identifica­

das pelo t itulo e listadas alfabe ticamente por abre viaturas. Ao

r

lado de cada titulo foram anotados os anos em que o corria algum

artigo e o núm ero d e art igos o ublicados em cada um d estes anos.

Ex. J. E elge Radial. ( B E )

19 6 7 - l ; 19 7 0 - 3 ; 19 7 2 - 4 ; 19 7 3 - l ; 19 7 5 - 1

total: 10

A dis� ersão é demonstrada na tabela 5. 4. 3 (c) . Os ti-

tulos foram dis� os tos por periodos , sendo registrados os que ap �

reciam pela primeira v ez em de t erminado periodo, so mando-s e a

estes todos os que tinham ocorrido anteriormente.

A p rodução t o tal, r

abrangendo o periodo de 19 5 0 a 19 7 5,

recebeu também o seguint e tratamento:

Os titulas foram separados por faixa de p rodução idên

tica e listados em ordem decrescent e, partindo daq u eles que con­

tribuiram com gra n d e número de artigos até os que i ncluíram ao e-

nas um trabalho ( tabela 5. 4. 3 ( d } } .

Ao numero de p eriódicos em cada faixa chamou- se P . Es­

t es núm eros foram acumulados na 4a. coluna, � P.

Ao num e ro de artigos em cada urna destas faixas chamou-

s e A. O n úm ero de artigos de cada faixa foi multiplicado pelo

número de p eriÓdicos, obt endo-se assim o n úm ero total d e artigos

em cada faixa, ao que chamou-se P A.

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5 0

A p roduc â o total d a s f ai x as foi s e ndo a cumulada n a S a .

culuna, L P A .

Fin a lmeni:e , na �l i..ima coluna,

n e p e ri anos d os. n � .. 1 e r os d a 4 a • c o l u n a •

a p a r e cem o s log a r itmos

Os dado s c o n tidos nesta tabela fo r am re? resentados no

g r á f ico 5 . 4. 3 . ( f ) , indic a n do-se no eixo ho ri z o ntal os logaritmos

do n �mero acumulado de o eriÓ dicos { log z.. P ) e no eix o v e rtical . . e

numero cumula tivo de a rtigos ( L PA) . P rocurou- se, des t a fo rm a ,

test a r J q r á fico de Bradfo rd ( 4 , 7, 8 , 49, 5 8 ) p a r a a li i:er a tura de

TL D .

o

Os perio Jicos que cob rem 50� da p ro dução estão relacio­

n ados no a nexo 2 .

- � � anta a o m ultio licador d e B r 2dfo r d , vej�- se a tabela

5. 4. 3 ( e ) .

A p r o dur:-ão to t al, 1 4 1 1 art i go s, foi dis t ribuida em

seis f aix as, a p roxiciadamente iguais .

� cada um a des t a s fai x as cor res� on�e um dete=m i nado nu-

m e ro de ,eri Jd ico s, ou fontes , c o locados na coluna 2. '.Je dividi r

m o s o n�m e ro de per i �dico s de uma f ai x a o elo n�m = ro de ,eri�dicos

da f ai x a ante rior, obte remos o multi0 l ica d o r de � r adfo rd, "M " b '

ou "n ".

s e quenc i a

n:

r� o n o s s o e a s o , o v a l o r d e " n '' � a p r ;::i x i m a d a n e n i: e 2 , S 2 •

g e ome c:. r ic a esta ::i elecida :i a r Br dd fo rd fica ria então:

2 3 4 5 6 n : n . n : n n .

2, 5 2: 6, 3 5 : 1 6 : 4 0 , 33 : 10 1, 63: 2 5 6, 1 0

A

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Tab el a 5. 4. 3 a) D i sp e r s ão p o r p a i s e s

Ano N Ú m e ro de p a i s e s pub l i c a do r e s (cum u l a t i v o)

1955

1960

1965

1970

1975,

T a b e l a 5. 4. 3 b)

11

17

24

3 4

4 5

D i s p e r s ão p o r l i n g u a s

5 1

An o N Úm e r o f' ,

d e l i n g u a s em q u e a l i t e r a t u r a e p ub l i ca d a

1955

1960

1965

1970

1975

4

4

10

15

2 2

( cumul a t i vo)

T a b e l a 5. 4 . 3 e) D i sp e r s ão por t i t u l a s de p er i � d i c o s

Ano N Úm e ro d e p e r i � d i co s (cum u l a ti vo)

1955 15

1960 44

1965 119

197 0 2 27

1975 312

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Tabela 5. 4. 3 d) Distribuiç ão dos artigos de periódico s de acordo produção total de cada r 1950 1975 com a titulo, -

N !! de N !! art. prod. Pro d . total N !! cumulat. N Q cumulat. Log PeriÓd. por o eri Ód. de artigos de periÓd. de art igos l'..P e

p A P A ..t p z. P A

1 226 226 1 226 o

1 1 44 1 44 2 370 0 , 69

1 31 31 3 40 1 1 , 10

1 30 30 4 4 31 1 , 39

1 26 26 5 457 1 , 6 1

l 25 25 6 48 2 1 , 79

1 22 22 7 50 4 1 , 95

2 1 8 36 9 5 40 2, 20

2 1 7 34 1 1 574 2, 40

3 1 6 48 14 6 22 2, 6 4

1 1 5 15 15 6 37 2, 71

2 1 3 26 1 7 6 6 3 2, 8 3

3 1 2 36 20 6 99 3 ,00

5 1 1 55 25 754 3, 22

5 10 50 30 804 3 , 40

2 9 1 8 32 8 22 3, 47

4 8 32 36 8 54 3, 58

6 7 42 42 8 96 3, 74

7 6 42 49 9 38 3, 8 9

1 2 5 60 6 1 998 4, 1 1

1 7 4 6 8 7 8 10 6 6 4, 36

36 3 108 1 1 4 1 1 7 4 4, 7 4

39 2 78 15 3- 1 252 5 , 0 3

159 1 159 31 2 1 41 1 5, 74

.

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Tabela 5. 4. :3 é)

Z ona

l

2

3

4

5

6

N Q de L.Jntes

l

4

1 4

26

58

20 9

Observação :

M�xima di visão de zonas

N Q de ar ti g os

226

231

230

227

227

2 7 0

Multiplicador de Brad fo rd

4. 0

3. 5

l. 8

2. 2

3. 6

M�dia Mb = 2. 5 2

O nu� ero d e fontes esper a do em cada zona ser i a o se-

, , guinte ; em numera s ja aproximados :

3 : 6 : 16 : 40 : 102: 25 6

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X 0001

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Page 64: RELAÇÕES ENTRE O CRESCIMENTO, A E A OBSOLESCÊNCIA DA ... · e as t3xas de obsolescencia diminuem, ou seja, a meia-vida torn2-se mais longa. AESTRACT An analysis of the international

5 4

5.4. 4 Medidas de obsolescência

Para as medidas d e obsolescência, foram extraidas amos

tras alea�6rias do � !timo ano de cada periodo de cinco anos, co-

m e çando-se a n artir de 1975 e p roporcionais ao tamanho da !itera

tura em cada um destes anos.

O tamanho d e cada amos tra foi determinado o ela norma

MIL-ST D-105 D, intitulada "Sampling procedur es and tables for

inspection by atttibute� ", com o nivel mais alto

ou sej a, nivel C.

As amostras foram as seguintes:

ano tamanho p ara uma população

1955 5 n !! s entr e 1 e 9

1960 B n !! s " l e 25

196 5 50 Íl !! s li 1 e 1 60

1970 50 n !! s li 1 e 250

1975 50 n !! s li 1 e 217

d e exigência,

As perdas ocorridas d ev eram-se na maior p arte à irnpos-

sibilidad e de obtenç ão dos documentos originais ou ,

sência de biblio grafia no final de alguns trabalhos.

balham o s com as seguintes amostras reais:

tamanho nao foram

ano obtidos

1955 4 1

1960 5 3

1965 2 8 10

1970 35 6

1975 4 1 3

então, a au-

Assim, tra

n ao con tinh arn bibliografia

1 2

9

6

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A partir dos documentos primários o btidos, o s dados fo

ram trabalhado s da seguinte forma:

Verificamos, em cada {tem dos cinco per fodos, as

quencias de citações a trabalhos anteriores, de modo que

fre-

fosse

poss{vel verificar quantas citações tinham sido feitas a determi

nado ano. Anotamos, tamb�m, o total geral d� citações feitas.

Estas tabelas preliminares foram formadas usando-se o

Último { t em do formulário de coleta, ou seja, o formulário onde

anotavam-se a refer encia bibliográfica, as codificações de 1{n­

g ua, pais, etc. (anexo 1 ) .

O pro cedimento descrito foi repetido para todos os do-

cumentos da cada amostra. Depois, estes dados fo ram acumulados

na tabela geral 5. 4. 4 (a), de forma que fosse poss{vel verificar

quantas citações tinham sido feitas, no total, para um determina

r do ano e anterio res, dentro de um mesmo periodo. As citações fo

ram arranjadas a partir das mais recentes.

Todas as citações foram incluídas. N ao entramos no me

rito da pertin;ncia do trabalho citado em relâç ão ao que fazia a

citação.

r A meia-vida foi determinada verific2ndo-se a que peri�

do retrospectivo correspondiam 50% das citações, para a amostra

de cada um dos cinco anos. Como esta quantidade não coincidisse

exatamente com o número desejado, calculamos a produção de cada

mês do Último ano de tal per{odo, para determinar posterio rmente

o número de meses necessários para a complementação. As frações

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5 6

fo ram aproximadas: de um a seis meses, metade de um ano ; de

s ete a onze meses, um ano inteiro .

O s valores calculado s para a meia-vida estão na tabela

5. 4 . 4 (b) .

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57

Tab ela Uso da l i teratu ra atrav é s das c i tações

5 . 4 . 4 a) Am o s tras tiradas de 1 95 5 , 1 960 , 1 965 , 1 970 e 1 97 5

1 9 5 5 1 960 1.965 1 97 0 1 97 5

A n o N !! A n o N !! Ano N !! A n o n !! Ano N !!

c i tado c i t. c i tado c i t. c i tado c i t. c i tado c i t. c i tado c i t.

1 9 5 5 2 1 960 1 9 65 9 1 97 0 16 1 97 5 26 5 4 8 5 9 1 0 64 5 6 69 4 5 7 4 60 5 3 12 5 8 21 63 4 1 68 69 7 3 63 5 2 1 9 5 7 6 62 2 7 67 5 8 7 2 5 1 5·1 1 4 56 9 61 2 8 66 4 3 71 47 5 0 1 0 5 5 4 60 2 1 65 26 70 4 1 4 9 4 5 4 2 5 9 9 64 2 7 69 33 4 8 l 5 3 10 5 8 5 63 1 3 68 56 4 7 l 4 9 l 5 7 1 2 6 2 9 67 2 3 4 6 l 4 8 l 5 6 1 0 61 7 66 31 4 5 2 4 6 2 5 5 5 60 1 3 65 31 4 3 2 4 5 l 5 4 7 5 9 4 64 16 4 2 2 39 l 5 3 1 0 5 8 1 1 63 1 7 4 1 3 5 2 l 5 7 1 2 62 7 4 0 3 T .68 5 1 6 5 6 1 0 61 6 3ô 2 5 0 4 5 5 7 60 6 37 l r12 34 48 l 5 4 2 5 9 2 36 l 46 2 5 3 8 5 8 5 35 2 4 5 l 5 2 5 5 7 9 34 l 5 0 4 56 6 33 l T 2 5 5 4 8 2 5 5 1

32 3 1 /2 1 27 4 7 2 5 4 5

31 1 4 6 l 5 3 4 29 l 4 5 5 5 2 2 28 l 4 3 l 5 1 2 26 l 4 0 l 50 2

38 2 4 9 2 37 1 47 1

T 99 36 2 46 1 34 1 4 2 l

1 / 2 4 9 33 l 37 l 2 9 l 36 2 2 8 l 35 l 2 3 1 29 1 1 2 1 ' 1 8 9 7 . 1

1 8 99 2 T 5 63

T 4 1 4 1 /2 2 8 1

1 / 2 207

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J ab ela 5. 4. 4 b )

Ano- bas e

195 5

1960

196 5

1970

197 5

Meia- vid a d a liter a tura de TLD

M eia- vida l em ano s)

5

3, 5

4

4, 5

6

5 8

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59

Cresciment o

A t a xa d e crescimen to vem declinand o, exceto por um

desvio no per{ o do 19 5 5- 60 ; A t a x a de crescimen to de { tens o ubli

cados no o rime i ro per{od o foi e x t remamente eleva d a em rela ç ão

aos o� t ros perfodos. Houve uma queda no p er{ odo 19 55-19 60, devi­

do, cer t amen te, a in terrupç ão d as pesquisas do prof . Daniels e

seu gru po. A part ir de 19 6 0 h ouve nova elevação e em seguid a

voltou a tend�ncia decrescente, como esper a do.

Pelas t a belas 5. 4 . 2 (d) at� ( f) e pelo gráfico 5 . 4.2

( c) veri fica-se que o s resultados man Liveram-se coeren t es, inde­

p endente do m � todo emp regado n a ra as med idas.

A li tera t " ra ve� aunen tando, co mo o ravam- as t abelas

5 . 4 . 2 { a) e ( b ) .

O cresci�en to foi e x p onencial, compor t ando-se de acor­

do com o p adrão i den tifica do p ara outras li tera turas.

Segundo SOLL A P RI C E ( 61) a litera tura deveria duplicar

em periodos de 10 a 1 5 anos. No ssos per{odos de dup lica �ão man-

t i veram-se en Lre 7 e 4 ó meses, ou seJ a, entre l e 4 anos, com

t endência para 7 anos no , r

p roximo peri odo .

O bs e rve-se n a L abela 5 . 4 . 2 � (g) o crescimento do numero

de autores envolvi dos . E nquan to a taxa de crescimen to tende a

diminuir, a co- aut o ria tende a aumen tar. Com amostras do mesmo

t amanho, obtivemos um numero mui to mai or de autores em 19 7 5 que

em 19 7 0 e em 19 ó 5. A diferença de 1 para 11 autores, obtida

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p :J r com� a r a ç ao ent re a s amos t r a s de 196 5 e 1 97 5 , quando ex t r a oo-

l ada p a r a o unive r so, resul ta num aumento s i gnificativo em valo-

res abs oluto s.

For a m as seguin-ce s as médi a s de auto r e s oor t ra b �l h o,

r no s va rias per i ooos:

195 5 2, 6 au-c o res

196 0 1, 4

1965 1 , 8

1 97 0 1 , 9

1975 2 , 1

p o r "t r abalho

"

li

"

"

Excetuando-se o o rime i ro pEriodo, com maio res taxa s

que o segundo, a tendênci a foi uni f o rme o a r a um aumento gradati-

vo da co-auto ria. E ste deve se r um dos fatores p a r a a contenção

do cr escimento do n�rner o de itens.

Dispe r são

Os da dos das t abel as 3 � 4. 3 ( a) at� ( c) s a o auto -demons

tra t i vos : há um a tend ência p a r a o au:1:ento da dis p e rsão.

A ca d a pe r i :Jdo, f' A

novos pai ses vem con tr ibui r oa r a a oro

dução. Exis tem paises constantes e tr sns ientes . N este aumento ,

co� p utam- se todo s ele s, po r se r um cálculo cumulativo. No entan

to, a tendência à dis o e rsão revelou-se, m� smo em re lação ao s

p aise s de p rodução m ais constante. O mesm o p o de-s e dize r em re

l a ção à s linguas E a os titul as de p e r i �dícos.

Quanto aos n�cl e os, foi desnecE s sário f azer qua l qu e r

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c � l c u l o em r e lar ão � isto q u e a orodu ao e vis i

v e l m ente con c entrad a nos Estados Uni dos ( 1006 trabalhos pub l i cados)

e Inglaterr a ( 6 4 3 �rabalhos publ : cados ) e está escrita mac i çament e

em l ingua i ng l esa ( 23B l trabalhos).

4uanto à d i s? ersão d os artigos d e p eri 6dicos, a l i teratu

ra d e T LD não c om?ortou-s e d e acor do com as teorias e x i stentes. Em

bora grafi c am ent e tenha havi do uma tendên c i a p ara a l i neari dad e, a

curva, de s c end ente na parte final não teve uma que da suf i c i ente p a­

ra caracter i zar um grá f i co Zi p f.

Em r e la;ão a Bra d fo r d, , r so foi p o ssivel consegui r um mul-

ti p l i cador aproxi mado ao divi d i r em- se os artigos por três faixas.

No entanto, como pod e ser observado na tabela 5. 4. 3 ( e) , a l i t era­

tura não aj usta-se à d ivisão máxima d e zonas por igual número d e

arti c;os, p 3r tindo d e um núcl eo como s er i a d e esp erar d e míni mo,

ac urdo com a l e i d e Brad ford.

A l i ter atura é altam ent e conc en �rada, caracteristi ca p ro

váv e l d e uma liter a t ura nova. O p er i 6d i co mai s produtivo, Health

Physi cs, c oncentra 60% a mai s que a orodução do peri 6 d i co seguinte,

for.nan do um n ú c l eo bem d istinto. Apenas 22 peri6di cos r espon-sao

sáv e i s p or 50% da produção na ár e a d e TLD.

O bsolescência

Co nstatamos que a m e i a-vi da vem aumentando a o arti r do

seg undo qui nquêni o. A uma meia- v i d a c urta corr espond e uma obsol es

A • c en c i a ráo i da.

A m e i a-vi da no prime i ro p er iodo foi mais longa qu e no s

subsequentes, d evi do provav elment e à citação d e itens ind iretamen-

t e l igados ao assunto. No i nicio d e um n�vo ramo da c i ên c i a, exis

t e pouco a c itar que esteja d ir etament e l i gado ao assunto. Canse-

quentem ente, a tendência é d e c i tar l i teratura mais

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6 2

a enérica, .� r ovavel ,nente '11 3 i s antig u. S o de� o is � u u o cam p o es-

tabiliziJ- se e yue ..,e forma un, a ma=i sa cr{ tica de l i t era tura espe-

r , r -cifica e yue se t o rna p o s s i vel a taxa de obsu lescencia começar a

decl inar .

N o te- se, p or o u �ro lado, a o co rrência de refer�ncias

his t �ricas, se bem que e.n :T1enor nu,nero , po rem mui t o mai s antigas,

nos d o i s � l tim o s p er{odos.

Uma meia-vida curta e o resu l tado de t écnicas que eva-

luem · ranida�ente, sendo u l tra�assadas ,ar outras. Jus t ifi ca -se,

as s i m, o decréscimo veri ficado no seg undo quinquêni o .

A meia-vida si t ua-se entre 3, 5 e 6 ano s .

0 5 val o res para a meia-vida det er� i nado s o or B UR T O N e

K E BL ER (1 6 ) foram: 4 , 3 anos para Engenharia Qufmica, 4, 6 ano s

para F fsica, 6 , 1 p a r a �uim ica, 1 1, 8 para Geo l � gia e 7, 2 para

Fi s io l ogia.

Juando E UR T O � e K E B L ER descrevem a te oria da meia-vi da

d0s materiais radioativo s, observam que um dos po n t o s de esp ecial

i nteresse é q ue os p erf o do s de meia-vida são de duração i gual . A

qual quer tem p o, a í.leia- vida do material restante é igual .. a mei a-

vida da massa o riginal. Is t o nao foi o bservado em no ssa l i tera-

t ura. Em cá l cul o s gro sse i ro s, t o rnando - se a amos tra de 19 7 5, te-

, r i am o s a;:iro xirnadam ante:

l a . meia-v ida : 6 ancs 1 /2 da ;:i rodur;:ão, 2 0 1 trabal h o s 2a. meiaTvida: 4 ano s 1 /2 da prGdui:;-ão res tante, 1 40 3a. meia- vida : 3 an o s 1 / 2 da p ro duç ão res tante, 70 4 a. meia-vida : 7 ano s 1 /2 da p ro dução restante, 3 5

Em dad o s comp arativ:::Js, quando o crescim ento diminuiu,

o u sej a, o s p eri cias de d uolicação t o rnaram-se maiores, a disoer­

são aum ent o u e as taxas de o bso l esc� n cia diminuiram, o u seja, a

m e ia-vi da t o rnou- se mais l o nga .

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7 CON CLUSÕES

, r

6 3

Em vista dos resultados obtidos, e possivel dizer q u e

o s dados confirmam a validade da hip � t ese levantada inicialmente:

O comp o rtament o da literatura de TLD esteve de aco rdo com o esp e

rado: O crescimento � exp onencial, a taxa de cresciment o foi

alta no in{cio, com tend�ncia a. um decrésci� o nos anos subseque�

tes � A literatura inicialmente era concen t rada e mos t r o u tendên-

eia a uma mai or dispersão e as taxas de obsolescencia, altas no

in{cio , decresceram.

Muitas das possibilidades de estudo que apresentaram -

se duran te o desenrolar da pesq uisa tiveram que ser abandonadas,

por re� resen tarem desvios em relação ao obje t i vo cen t ral:

-A comparaçao ent re o compor ta: ; :ento da J.i teratura peri�

dica e o da literatura mo no g r � f i ca, em todos os tipos de regis­

t ro - teses, relat� rios , etc.

- A relação existente en t re aument os e decréscimos das

taxas de crescimen �o, disp ersão e o bsolescên � ia em seus valo res

numericos.

Dispersao da p rodução po r entidades de pesquisa en

t idade a · que estava subordinado o pesquisador quando produziu o

r t rabalho- e pelos paises p r o du tores em lugar de edi to res

Dispersão por autore� individuais, a maneira que foi

r , , feita para o s per i odicos, estabelecendo-se o nucleo de aut o res

mais produtivos. Estabeleciment o da relação entre estes aut o res

e os peri�dicos em que publicam.

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Ao verificarmos as experi ências relatadas por , .

64

varias

autores sobre aplicaç ões de estudos semelhantes ao nosso, e cons

tatando o interrelacionamento entre o crescimento, a dispersão e

a obsolescência da li teratura, ocorre-nos a conveni ência do e s ta

belecimento de uma politica que possibili tasse a centralização

das coleções cientificas do pais em tbrno de bibliotecas nacio

nais,. As bibliotecas nacionais setoriais - ja temos a BIREME, a

EINAGRI, em certos aspectos a EICENGE, outras poderiam ser i ndi­

cadas - poderiam centralizar as coleções retrospectivas, canali­

zando para si as coleções mais antigas existentes no pais .

Cada biblioteca contribuiria para o acervo comum com

os fasci culos que precisasse descartar . lm contrapartida, as bi

bliotecas centrais se responsabilizariam pelos servicos de repr�

dução.

À comunidade cientifica, seria assegur ado para sempre

o acesso às coleções antigas e as bibliotecas ver-se-iam alivia-

das do Ônus do armazenamento de grandes coleções . Como vantagem

adicional, o cat�logo coletivo nacional seria mantido mai s compaE

to em relação coleções retrospectivas . as

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8 - B I BL I OG RA F I A

I nclu i t o d o s o s t rabalh os u t ili zad o s na el abo raç ; o de�

t a ' d i ss e r taç � o , mesm o q u e n; o t enham si d o expli c i tam ente c i tad o s

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/c 1.97 3/

3. apud 2

4. Alguns termos j � consagrados no inglês foram traduzidos da

s e g u i n t e f o rm a :

abstracting journals

,a c ti v e b a n d

dispersion/scattering

immediacy factor

ranking arder

recall failure

research front

zone \ Bradford )

- peri6dicos de resumos

- faixa ativa

- dispersão ( quando usados como

sinônimos )

- fator de proximidade

- or uenação por s�rie

- falha de recuperação

- frente de pesquisa

- faixa

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03

04

05

R E F E RE N C I A :

D IVULGA DA POR : D a r o s bi bl iograf i a s e S C I e lem entos de i dent ifi cação ,

----------- ---------- -

--------- - ·-

----

- ------------

-----

------

·--·-------· -

----------·

-----------------------------

--------·----·----------------

----- ----

PA LAVRA S U S A DA S N A I N D E X AÇÃO =

on de a pareceu - V, n2, d a ta ou o u t r o s p/ex , nll de referênc ia . c la ssifi cação

------

·-----------·-··

·-·

...

---------· -

--------------------·-· ------------------·---------- -·-

-------- ·-----·--· -----·

B IBL I O G RAFIA :

1 9 __ --··

N2 de i t e ns , 1 9 __ --1 9 __ --1 9 __ --1 9 __

Da ta ma is ant iga , --1 9 __ --1 9 __ --

Data m a i s re c ente , 1 9 __ --1 9 __ --1 9 __ --

CITA : D a r o n 2 s equenc ia l das referências ,

- - ---

··-·----- ---- ·-·-----

N2 d e ítens pla no

1 9 __ --- 1 9 ---·-- --1 9 __ -- 1 9 ___ --

1 9 __ -- 1 9 __ --1 9 __ -- 19 ____ _ --1 9 __ -- 1 9 ___ --1 9 __ -- 1 9 __ --1 9 __ --- 1 9 __ --1 9 __ --- 1 9 __ --1 9 __ --- 19 __ --

1 9 __ -- 19 -- --

--

- -·

1

1...J

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10 - AN EXO 2

L I S T A DO S P E R I Ó D I CO S MA IS P R O D U T I VO S P AR A A LIT E R A TU R A D E TLD

Co ntribuiç ão

1. H ea l t h P hy s. { GB) 2 26 art i g o s

2. P hys. Me d . B i o l. { GB) 1 4 4 art i g o s

3. R a di a t � R e s. { U S) 31 art i g o s

4 . R a d i o l o g y { U S) 30 art i g o s

5 . Int. J. Ap p l. R a d i a t. I so t. { GB) 26 art i g o s

6. S tra h l ent h erap i e { D E) 2 5 art i g o s

'7. Trans. Am. N ue l. S o e. { u s ) 2 2 art i g os

8 . I E E E Trans. Nue l. S e i . { U S) 1 8 art i g o s

9 . J. P h ys. , D { Lo nd o n) { GB) 18 artig o s

10. J. Ap p l. P hy s. ( U S) 17 art i g o s

1 1. Nucl. l nstrurn. Me t h o d s ( NL) 1 7 art i g o s

1 2. At. Ehnerg. ( s u ) 16 art i g o s

1 3. K ernt e ch nik ( D E) 16 art i g o s

1 4 . P hys. R ev. 16 art i g o s

1 5. J. Ch em. P hy s. ( U S) 1 5 art i g os

1 6 . Er. J. R a d i a l. { GB) 1 3 art i g os

1 7. Ja d. En erg. { c s ) 1 3 art i g o s

18. Arc h a eo rn e try ( GB) 1 2 art i g os

1 9. L a t v . P S R Zina t. Ak a d. V est i s,

F i z. T e h. Z i o a t. S er. ( S U) 1 2 art i g o s

20. R ev. Se i. l nstrurn. ( u s ) 1 2 art i g o s

21. J. B el g e R a d i a l. ( B E) · 1 1 art i g o s

2 2. J. P hy s. , e ( Lo nd o n) ( GB) 1 1 art i g o s

23. K ernenerg i e ( D D) 1 1 art i g o s

24. M e d. R a d i al. ( SU) 11 art i g o s

2 5. Prib. T e k h. E h k sp. ( s u ) 1 1 artig o s