RELAÇÃO ENTRE A PRODUTIVIDADE E REGIMES DE TURNO DE …§ão... · (2011), caracteriza como sendo...
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DE VOLTA REDONDA
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
MARILIA APARECIDA SILVA
NAYARA DE JESUS TEIXEIRA
THAIS CASSIANO MOREIRA
RELAÇÃO ENTRE A PRODUTIVIDADE E REGIMES DE TURNO DE
TRABALHO: CASO DE UMA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA DA
REGIÃO SUL FLUMINENSE
Volta Redonda/RJ
2013
I
MARÍLIA APARECIDA SILVA
NAYARA DE JESUS TEIXEIRA
THAÍS CASSIANO MOREIRA
RELAÇÃO ENTRE A PRODUTIVIDADE E REGIMES DE TURNO DE
TRABALHO: CASO DE UMA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA DA
REGIÃO SUL FLUMINENSE
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Graduação em
Administração da Universidade Federal
Fluminense, como requisito parcial para
obtenção do grau de Bacharel em
Administração.
Orientador: RODRIGO CARLOS MARQUES PEREIRA
Volta Redonda/RJ
2013
II
TERMO DE APROVAÇÂO
MARILIA APARECIDA SILVA
NAYARA DE JESUS TEIXEIRA
THAIS CASSIANO MOREIRA
RELAÇÃO ENTRE A PRODUTIVIDADE E REGIMES DE TURNO DE
TRABALHO: CASO DE UMA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA DA REGIÃO SUL
FLUMINENSE
Monografia aprovada pela Banca Examinadora do curso de Administração da Universidade
Federal Fluminense - UFF
Volta Redonda, ......... de ....... de 2013
BANCA EXAMINADORA
Prof. M. Sc. RODRIGO CARLOS MARQUES PEREIRA (UFF) – Orientador
Prof. M. Sc. JÚLIO CÂNDIDO DE MEIRELLES (UFF)
Prof. M. Sc. ISABEL CABRAL (UFF)
III
RESUMO
O foco deste estudo é discutir em qual regime de turno há maior produção e maior satisfação
do funcionário. Para alcançar o objetivo desta análise, realizou-se um estudo de caso
envolvendo a participação de uma empresa siderúrgica do Sul Fluminense. Foram coletados
dados de produção referente ao período de janeiro a outubro de 2013, relatórios gerenciais,
pesquisa com os trabalhadores, referenciais bibliográficos e artigos relacionados a este
assunto. O resultado da pesquisa mostrou que mesmo com todos os impactos negativos que o
trabalho noturno ocasiona na saúde do trabalhador, este é o turno mais produtivo, e também, a
preferência dos empregados, em contraponto à revisão de literatura. Assim, pode-se dizer que
a satisfação é peça fundamental para alcançar bons resultados na produção de uma indústria.
Palavras-chave: Produtividade; turno; gestão de pessoas.
IV
ABSTRACT
The focus of this paper is to discuss on which shift exists a bigger production and a bigger
satisfaction of the employee. To achieve the goal of this analysis, a case study has been
performed involving the participation of a steel industry of the South Fluminense. Production
data has been collected referring to the period of January to October/2013, management
reports, research with workers, bibliographic references and articles related to this subject.
The result of the research showed that even with all the negative impacts that the night shift
brings on the employees, this is the most productive shift, and also, the preference of the
workers, in contrast to the literature review. Thus, it can be said that satisfaction is a
fundamental piece to achieve good results in the production of an industry.
Key words: Productivity, Work shift, People management.
.
V
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Produção de Tarugo............................................................................ 16
Gráfico 2 - Produtividade...................................................................................... 17
Gráfico 3- Idade.................................................................................................... 18
Gráfico 4 - Tempo de Serviço............................................................................... 18
Gráfico 5 - Preferência por Regime de Turno.... ................................................. 19
Gráfico 6 - Horário de Preferência do Trabalhador.............................................. 19
Gráfico 7 - Motivo da Preferência......................................................................... 20
Gráfico 8 - Idade................................................................................................... 20
Gráfico 9 - Tempo que Trabalha na área............................................................... 21
Gráfico 10 - Gosta do Regime de Turno............................................................... 21
Gráfico 11 - Turno de Preferência......................................................................... 22
Gráfico 12 - Motivo da Preferência....................................................................... 22
Gráfico 13 - Maior Disposição para Trabalhar..................................................... 23
Gráfico 14 - Ambiente de Trabalho interfere negativamente na vida do trabalhador.... 23
VI
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÂO............................................................................................... 7
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................. 8
2.1 GESTÃO DE PESSOAS................................................................................. 8
2.2 GESTÃO DE PESSOAS NO SETOR SIDERÚRGICO................................ 10
2.3 TRABALHO EM TURNOS........................................................................... 11
2.4 PRODUTIVIDADE........................................................................................ 12
3 METODOLOGIA........................................................................................... 13
4 RESULTADOS E ANÁLISE....................................................................... 14
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA INDÚSTRIA....................................................... 14
4.2 RESULTADO DA COLETA DE DADOS ................................................... 15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................... 24
6 REFERÊNCIAS............................................................................................... 25
7 APÊNDICE....................................................................................................... 26
.
7
1. INTRODUÇÃO
A forte competição entre as empresas, as demandas por produtos e serviços, o impacto
da tecnologia, representam o cenário atual da economia mundial. Para atender o mercado cada
vez mais exigente, as empresas precisam a todo o momento se adequar para suprir essas
necessidades. Por isso, muitas indústrias recorrem ao modo de produzir continuamente
adotando o regime de turno, seja ele fixo ou de revezamento, onde os funcionários se revezam
de forma que a produção seja constante. Por não parar o ciclo de produção, ou seja, operar os
equipamentos ininterruptamente há o aumento da produtividade e lucratividade das indústrias
que optam por trabalharem desta maneira.
Por ter uma grande demanda a ser entregue aos consumidores, a empresa analisada
trabalha em regime de revezamento de turno e está localizada no Sul Fluminense. Uma região
privilegiada em termos geográficos e econômicos, pois está situada entre as duas maiores
metrópoles do país, Rio de Janeiro e São Paulo, e possui uma vasta malha rodoviária, o que a
torna muito visada para instalação de grandes organizações.
Esta região é composta por mais de 10 municípios, onde se encontra a Indústria
Siderúrgica em questão, uma das maiores do Brasil, a qual será o objeto de estudo deste
artigo. A empresa atua no ramo siderúrgico desde 1934, possui unidades em três países
diferentes e três usinas em operação no país. Trabalha sob regime de turno em quatro áreas
operacionais, que se dividem em três diferentes turnos (matutino, vespertino e noturno) e
assim chegam ao produto final de modo ininterrupto.
Dentro deste cenário, o presente estudo busca identificar o turno mais produtivo,
através de dados fornecidos pela organização, relacionando-os através da aplicação de um
questionário para sabermos a opinião/preferência dos trabalhadores.
8
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Gestão de Pessoas
Segundo Bergue (2010) “o termo gestão pode ser compreendido como sinônimo de
administração”. Como afirma Chiavenato (2011) a administração pode ser definida como:
A responsável pela condução racional das atividades de uma organização seja ela
lucrativa ou não lucrativa. A tarefa Administração passou a ser a de definir os
objetivos da organização e transformá-los em ação organizacional por meio do
planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em
todas as áreas e em todos os níveis da organização a fim de alcançar tais objetivos da
maneira mais adequada à situação e garantir a competitividade em um mundo de
negócios altamente concorrencial e complexo.
De acordo com Bergue (2010), a função gestão está fundamentada no que Chiavenato
(2011), caracteriza como sendo também a função da administração, ou seja, administrar ou
gerir possuem objetivos comuns, que se fundamentam no que Bergue (2010), classifica como
sendo o processo administrativo, a Figura 1 nos mostra a interação das variáveis:
planejamento, organização, direção e controle.
Figura 1 - Ciclo Administrativo
Fonte: BERGUE, 2010. Elaborado pelo autor.
As empresas são divididas em diversas áreas, entre elas a área Gestão de Pessoas ou a
área de Recursos Humanos, que é responsável pelas políticas que envolvem todas as pessoas
da empresa.
De acordo com Chiavenato (2011), a gestão de pessoas possui o seguinte papel:
Avaliar as necessidades e os recursos dos grupos organizacionais, descrever os
cargos e provê-los segundo um recenseamento sistemático dos candidatos, por meio
de procedimentos de seleção “objetivos”, avaliar os cargos e desempenhos dos
empregados, remunerando-os equitativamente para motivá-los, treinar os indivíduos,
9
melhorar as condições de trabalho, informar, comunicar e assegurar relações sociais
satisfatórias.
A área de Recursos Humanos possui hoje um relacionamento de parceria entre a
organização e as pessoas, vista não mais como recursos da empresa (RIBEIRO, 2005). Já para
Marras (2011), a Gestão de Recursos Humanos vai além das políticas de bem estar dos
funcionários, é indispensável à busca por resultados qualitativos e quantitativos para a
organização.
A área de Recursos Humanos, segundo Ribeiro (2005), é responsável pelo alcance dos
objetivos e missão da organização, fazendo com que se torne competitiva no mercado. O
autor descreve alguns pontos da missão da área de recursos humanos, conforme Quadro 1:
I - Dimensionar e planejar as necessidades de pessoal, no longo, médio e curto prazo, para
atender às exigências do negócio e aos objetivos da empresa;
II - Criar, atualizar e manter uma estrutura organizacional adequada aos objetivos
empresariais e às suas relações com o ambiente;
III - Atender às necessidades de recursos humanos na organização, no longo, médio e curto
prazo, além de manter todos os cargos e funções adequadamente preenchidos;
IV - Prover a qualificação profissional dos recursos humanos da empresa;
V - Renumerar o pessoal, competitiva e equivalentemente, considerando as características e as
peculiaridades do negócio empresarial que impactam a relação do profissional com seu cargo
e contribuição para o desenvolvimento da empresa;
VI - Assegurar o bom relacionamento da empresa com o empregado, em todos os níveis da
organização.
Quadro 1: Missão da área de Recursos Humanos
Fonte: Adaptado - Ribeiro (2005)
No contexto atual é de extrema importância, não apenas dominar a tecnologia e a
informação, mas também considerar o quão é importante o valor dos ativos intangíveis, como
capital intelectual e as capacidades profissionais dos seus trabalhadores (MARRAS, 2011).
O novo papel da Gestão de Pessoas segundo Ribeiro (2005), está voltado em
administrar com as pessoas, ou seja, administrar junto com os colaboradores e os parceiros
internos, pois são os que possuem um maior entendimento da organização e do seu futuro. De
acordo com o autor “essa é uma nova visão das pessoas, não mais como um recurso de
organização, servil e passivo no processo, mas fundamentalmente, como um sujeito ativo e
10
provocador das decisões, empreendedor das ações e criador das inovações dentro das
organizações”.
De acordo com Marras (2011), as empresas estão buscando ter uma relação de
confiança e respeito com seu trabalhador, fazendo com que tenha orgulho de “vestir a camisa”
da empresa, o autor diz que “a satisfação e a motivação no trabalho são essenciais no cenário
empresarial, e a empresa só conseguirá satisfazer essas questões se reconhecer que a Gestão
de Pessoas, em sua estrutura orgânica, é também uma área estratégica”.
2.2. Gestão de Pessoas no setor Siderúrgico
Segundo Roethlisberger e Dickson (apud CHIAVENATO, 2011):
A organização industrial tem duas funções principais: produzir bens ou serviços
(função econômica que busca o equilíbrio externo) e distribuir satisfações entre seus
participantes (função social que busca equilíbrio interno da organização),
antecipando-se às atuais preocupações com a responsabilidade social das
organizações. A organização industrial deve buscar simultaneamente essas duas
formas de equilíbrio.
As Indústrias Siderúrgicas possuem uma responsabilidade muito grande, não só
visando o alcance dos lucros, mas principalmente no que diz respeito à preocupação com seu
funcionário, visto que algumas funções são de alto risco e podem causar danos a saúde do
trabalhador.
Segundo Instituto Brasileiro de Siderurgia, (2007), as políticas de gestão de pessoas no
setor siderúrgico estão ligadas ao bom treinamento e capacitação dos trabalhadores, investir
na melhoria do ambiente de trabalho, buscar um maior conforto para os fatores ergonômicos,
acústico, o controle dos agentes agressivos e principalmente segurança no trabalho, a fim de
prevenir todos os riscos relacionados ao trabalho. Como afirma Ribeiro (2005):
A segurança do trabalho é o conjunto de medidas técnicas, administrativas,
educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes, seja pela
eliminação de condições inseguras do ambiente, seja pela instrução ou pelo
convencimento das pessoas para a implementação de práticas preventivas.
As boas políticas de Gestão de Pessoas e da indústria é oferecer toda a segurança ao
funcionário, o Instituto Brasileiro de Siderurgia (2007), acredita que os acidentes e as doenças
ocasionadas pelo trabalho podem ser evitados, sendo função da empresa buscar todos os
recursos para que a realização do trabalho aconteça de forma segura.
11
2.3. Turnos de Trabalho
A definição da palavra turno dada pelo Dicionário da Língua Portuguesa é a seguinte:
“cada um dos grupos de pessoas que se revezam em certos atos; turma; vez; cada uma das
divisões do horário diário de trabalhos ou aulas” (BUENO, 2007).
De acordo com Ribeiro (2005) “o trabalho em turnos também é conhecido como
trabalho em revezamento ou em escalas, quando é preciso que o trabalho seja feito em parte
do dia ou na sua totalidade que são às 24 horas”. Esse regime de trabalho traz para a empresa
o aumento da sua produção, com o uso do mesmo equipamento, tendo como benefícios um
menor custo de produção ou prestação de serviço (RIBEIRO, 2005).
Os regimes de turnos podem ser classificados como:
Fixos: quando o trabalho ocorre sempre nos mesmos horários, como, por exemplo,
os plantões em hospitais, que se dão em horários fixos.
Diurnos ou noturnos irregulares: quando há variações nos horários de início e fim da
jornada, como ocorre frequentemente nos setores de transportes aéreo e rodoviário; e
Alternantes ou em rodízio: quando há alternância regular dos horários de trabalho
segundo uma escala predeterminada, como é o caso dos trabalhadores de
plataformas de petróleo offshore, em sua maioria” (FISCHER; MORENO;
ROTENBERG apud ALVAREZ; FIGUEIREDO; ROTENBERG, 2003).
A organização temporal do trabalho em turnos e noturno causam importantes impactos
no bem estar físico, mental e social dos trabalhadores (FISCHER apud DIEESF, 2013).
Os efeitos deletérios do trabalho em turnos e noturno são inevitáveis, já que os
horários de trabalho contrariam princípios biológicos e de convivência social (ROTEMBERG
apud DIEESF, 2013).
Os fatores que influenciam o trabalho em turnos são: base salarial (salário-base),
horário de trabalho e alíquotas de horas extras e alíquotas do adicional noturno (RIBEIRO,
2005).
O regime de turnos possui alguns benefícios, como maneira de compensar o desgaste
ocasionado ao empregado, um deles é o chamado adicional noturno (MANAUS, 2011). De
acordo com o artigo 73 da CLT o trabalho noturno é dito como:
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho
noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração
terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinquenta e
dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado
entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.
Segundo Manaus (2003), “todos os que prestem serviços em horário noturno, ainda
que parcialmente, ou em horários mistos, fazem jus ao adicional noturno e à redação da hora
12
noturna”. Esse direito só foi reconhecido após abolição feita pela Constituição de 1946,
reconhecendo que os trabalhadores sob o regime de revezamento de turno também era
caracterizado como trabalho noturno, possuindo o direito ao adicional noturno (MANAUS,
2003).
Outro benefício dado aos empregados é o adicional de periculosidade e de
periculosidade, a CLT define como trabalho insalubre como:
Art. 189. Serão consideradas as atividades ou operações insalubres aquelas
que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados
a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da
natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
E o trabalho de periculosidade como:
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza
ou métodos de trabalho, impliquem o contanto permanente com inflamáveis ou
explosivos em condições de risco acentuado.
2.4. Produtividade
A função produção para muitas empresas representa o grosso dos bens e a maior parte
dos funcionários, mas também porque é a função que agrega competitividade à empresa ao
fornecer a habilidade de resposta aos consumidores e ao desenvolver as capacitações que a
colocarão à frente dos concorrentes no futuro. (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009).
Considerando que as pessoas diferem entre si, por suas habilidades, experiências,
necessidades, atitudes e motivação, saber como são os indivíduos que formam a massa de
trabalho é fundamental (MILIKOVICH; BOUDREAU, 2010). Pois a produtividade de cada
um, consequentemente da empresa, varia de acordo com suas características e as do ambiente
de trabalho em que está inserido.
Segundo Carvalho e Serafim (1995), a produtividade do trabalho pode ser identificada
como sendo o processo contínuo que procura obter, a partir do potencial do empregado
motivado, o máximo de sua capacidade com o mínimo de tempo e esforço.
Já Norsworthy e Jang (apud CORRÊA; CORRÊA, 2010), diz que produtividade seria
mais um conceito econômico, que relaciona saídas e entradas.
No passado, produtividade era frequentemente expressa como a fração entre as saídas
do sistema considerado e o recurso mais escasso (ou mais crítico) de entrada, ignorando, para
efeitos práticos, os outros recursos (menos escassos ou críticos). Hoje, é dito que, a
produtividade é uma medida da eficiência com que recursos de entrada (insumos) de um
13
sistema de agregação de valor são transformados em saídas (produtos) (CORRÊA; CORRÊA,
2010).
Entretanto, o prof. Nivaldo Maranhão Faria (apud CARVALHO; SERAFIM, 1995),
caracteriza a produtividade (Pt) como sendo a “relação entre uma quantidade física da
produção e tempo (hora, homens-hora ou unidade conveniente) de duração do trabalho para
realizá-lo”.
Neste contexto, pode-se dizer que a prioridade na questão está na contribuição do
homem − ou no trabalho que sabe como fazer e tem vontade de executar − como o primordial
e mais importante fator da produtividade (CARVALHO; SERAFIM, 1995), pois as
capacitações que criam as vantagens competitivas mais sustentáveis, na maioria das vezes,
estão nas pessoas: suas habilidades técnicas, sua motivação, sua atitude, sua capacidade de
resolver problemas, sua capacidade de aprender e melhorar, juntamente com como estas
pessoas são organizadas para o trabalho, é que fazem de fato a diferença (CORRÊA;
CORRÊA, 2010).
3. METODOLOGIA
Com o objetivo de reconhecer qual o turno mais produtivo da indústria Siderúrgica, e
como o tema é pouco estudado e busca especificar propriedades e características importantes
de qualquer fenômeno que se analise (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006), esta pesquisa
tem cunho exploratório-descritivo, para, primeiramente, se ter um melhor conhecimento sobre
o referente assunto.
Para a análise dos dados de produtividade do presente artigo, foi selecionada uma das
áreas de produção da empresa Siderúrgica do Sul Fluminense, cujos dados da produção foram
cedidos pela indústria, referente ao período de Janeiro à Outubro de 2013.
Desta forma, com enfoque qualitativo, a pesquisa busca saber sobre o turno mais
produtivo da área analisada. Richardson (apud MARCONI; LAKATOS, 2010), afirma que a
pesquisa qualitativa “pode ser caracterizada como a tentativa de uma compreensão detalhada
dos significados e características situacionais apresentadas pelos entrevistados [...]”. Já,
14
segundo Sampieri et al. (2006), o estudo qualitativo tem como característica levantar questões
relacionadas a vida das pessoas, a maneira em que vivem, comportam, atuam, o que pensam,
entre outras inúmeras questões.
Neste contexto, juntamente às informações fornecidas, foram utilizadas pesquisas
bibliográficas e aplicação de questionários aos funcionários, que trabalham em regime de
turno, a pesquisa teve o total de 85 funcionários que responderam ao questionário. Para a
elaboração de um estudo de caso, que segundo Gil (2002), consiste no estudo profundo e
exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado
conhecimento [...].
4. RESULTADOS E ANÁLISE
4.1. Caracterização da Indústria
A indústria à qual se refere este estudo tem em seu negócio o ramo de construção civil
e possui suas atividades em funcionamento há mais de 75 anos na região Sul do estado do Rio
de Janeiro. A escolha do local se deu devido à sua posição estratégica entre as duas maiores
capitais brasileiras, Rio de Janeiro e São Paulo, e a facilidade de escoamento da produção
através das estradas próximas.
A empresa fabrica produtos para construção civil, como: vergalhões, arames, telas,
perfis, barras e fio-máquina. Estes materiais são feitos através de Sucatas e Ferro Gusa.
O processo se inicia quando a sucata processada é misturada ao ferro-gusa num cestão,
totalizando 58.000t, e então inserido no forno elétrico para a produção do aço líquido.
O aço líquido passa por uma etapa de refino secundário realizada no forno panela, que
tem como objetivo ajustar a composição química e a temperatura do aço para o lingotamento.
O aço refinado passa pelo processo de lingotamento continuo: o aço líquido é forçado
por moldes de resfriamento para solidificar-se e então passa pelo oxicorte, onde adquirem
formato final do tarugo (que são barras de aço com 12m, 150m2 de diâmetro e
2.110toneladas).
Os tarugos são laminados e passam pelo processo de acabamento, dando forma ao aço
e chegando ao produto final.
Dentro deste cenário, este artigo tem como objeto de estudo a produtividade da Aciaria
elétrica, área responsável pela produção dos tarugos.
15
4.2. Resultado da Coleta de Dados
O cálculo de produtividade desenvolvido pelos gestores desta área leva em
consideração dois índices expostos abaixo:
De acordo com um contrato pré-estabelecido com a empresa fornecedora de energia,
toda empresa que demanda grande consumo de energia, deve parar sua produção no horário
de pico (18h às 21h). Caso este contrato não seja cumprido, a empresa deverá pagar uma
multa. Durante essas 3 horas, chamadas de “Horário de Sazonal”, a empresa não poderá
operar. Por isso, esse tempo de equipamento parado é chamado de “Parada Programada”.
As paradas não programadas são aquelas em que o equipamento para por problemas
elétricos, mecânicos ou hidráulicos. Estas paradas são descontadas no tempo de operação da
máquina.
Caso não haja nenhum tipo de parada não programada, e a unidade produza durante 21
horas seguidas, alcançaremos a capacidade máxima de produção de 59.400t num dia. Porém
esta capacidade máxima de tempo disponível de produção é uma marca difícil de ser
alcançada, já que o processo é amplo e complexo, consideramos pequenas paradas naturais e
decorrentes do processo.
Após calcular quantas toneladas de aço foram produzidas dentro de um turno,
dividimos pelo tempo de operação das máquinas e assim obteremos a produtividade.
Por esta razão, torna-se tão necessário dividirmos a produção pelo tempo disponível de
operação dos equipamentos, e não com base no tempo total do dia.
Quanto ao cálculo de cada um dos índices que compõem a produtividade, é possível
obtê-los da seguinte forma:
Tempo Calendário = 24h
Parada Programada = 3 horas
Tempo disponível = tempo calendário – parada programada
Tempo disponível = 21h
Tempo de operação = Tempo disponível – Paradas não programadas
Tempo de operação = 21 - x
16
Na Tabela 1 pode-se ver a produção de tarugos na Aciaria Elétrica no período de
Janeiro a Outubro, separados por turnos de trabalho.
Observamos que apenas no primeiro trimestre de 2013 a área produziu mais toneladas
no turno de 07:00h às 15:00h. No restante do ano a maior produção se deu no turno de 23:00
às 07:00h.
Tabela 1: Produção de Tarugo de Janeiro a Outubro de 2013 (Toneladas)
Fonte: Dados de Produção da Indústria Siderúrgica.
Gráfico 1: Produção de Tarugo
Fonte: Elaborado pelos autores.
Na Tabela 2 temos os resultados da Produtividade separados por área, também no
período de Janeiro a Outubro. Onde se verifica que apenas nos meses de Maio e Junho a
maior produtividade se deu no turno de 07:00h às 15:00h, nos demais meses a maior
produtividade foi no turno de 23:00h às 07:00h.
Apesar de o primeiro trimestre de 2013 ter alcançado a maior produção no turno
matutino, a maior produtividade se deu no horário noturno, pois a mesma considera além das
toneladas produzidas o tempo disponível para produção das máquinas.
17
Tabela 2: Produtividade de Janeiro a Outubro de 2013 (tonelada/hora)
Fonte: Dados de Produção da Indústria Siderúrgica.
Gráfico 2: Produtividade
Fonte: Elaborado pelos autores.
Com base nesse histórico, percebe-se que a maior produção e produtividade se dão no
turno de 23:00h às 07:00h, onde a Produtividade atingiu o índice de 60,13t/h. Ficando em
segundo lugar os índices, do turno de 07:00h às 15:00h em que a Produtividade alcançou
59,59t/h no período de Janeiro a Outubro de 2013.
Para entender o motivo da Produtividade do turno de 23:00h às 07:00h se manter
maior do que os outros turnos no período de Janeiro a Outubro, ficando em segundo lugar
apenas no mês de Junho, foi realizado uma pesquisa e satisfação com os operadores da área.
Foram entrevistados o total de 85 funcionários, representando 47% do total de
empregados na área que trabalham em regime de turno. Onde é o nosso maior foco.
Analisando-os de uma forma macro temos os seguintes resultados:
15 pessoas, totalizando 18% têm idade de 18 a 28 anos.
31 pessoas, totalizando 36% têm idade de 29 a 39 anos.
35 pessoas, totalizando 41% têm idade de 40 a 50 anos.
18
Gráfico 3: Idade
Fonte: Elaborado pelos autores.
14 pessoas, que representam 16% dos entrevistados trabalham na área analisada há
menos de 1 ano.
27 pessoas, representando 32%, trabalham de 1 a 5 anos na área.
7 pessoas, representando 8%, trabalham de 5 a 10 anos.
14 funcionários representam 16%, trabalham de 10 a 15 anos.
8 funcionários, representam 9%, trabalham de 15 a 20 anos.
15 funcionários representam 18% dos entrevistados, trabalham na área de 20 a 25
anos.
Gráfico 4: Tempo de Serviço
Fonte: Elaborado pelos autores.
Dos 85 funcionários entrevistados, 67 dizem gostar de trabalhar em regime de turno,
contra 18 que preferem trabalhar em horário administrativo. Resultando em 79% e 21%
respectivamente.
19
Gráfico 5: Preferência por Regime de Turno
Fonte: Elaborado pelos autores.
44 empregados preferem trabalhar no turno de 23:00h às 07:00h, representando 52%
do total de entrevistados. Contra 42%, que são 36 pessoas, que preferem o turno de 07:00h às
15:00h. E a minoria de 6%, 5 funcionários, dizem preferir o turno de 15:00h às 23:00h.
Gráfico 6: Horário de Preferência do Trabalhador
Fonte: Elaborado pelos autores.
O motivo da preferência se dá na maioria das respostas ao fato de terem maior
convívio familiar, totalizando 53% representados por 45 pessoas.
34%, 29 pessoas, dizem preferir trabalhar no turno de 23:00h às 07:00h por receberem
Adicional Noturno. Sendo complementado a preferência do turno pelo fato de não haver a
presença da equipe suporte, totalizando 8 pessoas,9% do total de entrevistados.
E apenas 3 pessoas gostam de trabalhar no turno de 07:00h às 15:00h por terem a
presença da equipe suporte.
20
Gráfico 7: Motivo da Preferência
Fonte: Elaborado pelos autores.
Análise Estratificada
Para melhor analisarmos o perfil do empregado da área, usaremos o método de
estratificação dos resultados.
A lógica que consiste esta técnica de análise por estratificação da população, é a
identificação de grupos que variam entre si, mas muito pouco dentro de si, ou seja, cada um é
homogêneo, porém com pouca variabilidade.
A vantagem da utilização deste método de amostragem estratificada é a maior
eficiência, por ser mais econômico em termos de tempo de análise e fornece resultados com
menor probabilidade de erro associada.
Com base nos resultados obtidos através do questionário, já apresentados nos gráficos
acima. Faremos a estratificação dos dados para termos maior precisão do perfil do empregado.
Percebemos no gráfico abaixo que 35 funcionários têm de 40 a 50 anos. Ou seja, 41% do total
de 85 empregados analisados.
Gráfico 8: Idade
Fonte: Elaborado pelos autores.
21
Destes 35 funcionários, 12 estão trabalhando na área entre 20 e 25 anos, ou seja,
passaram a metade de suas vidas trabalhando na área.
Gráfico 9: Tempo que Trabalha na Área
Fonte: Elaborado pelos autores.
E dos 12 funcionários, representados pela maioria, que estão na área neste maior
período de tempo, 11 dizem gostar de trabalhar em regime de turno, e apenas 1 preferiria
trabalhar no horário administrativo. O que demonstra satisfação dos empregados este horário
de trabalho.
Gráfico 10: Gosta do Regime de Turno
Fonte: Elaborado pelos autores.
92% destes 9 funcionários que gostam de trabalhar em regime de turno, preferem o
horário de 23:00h às 07:00h. E apenas 2 preferem os outros turnos, contabilizando a minoria
de apenas 8%.
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Gráfico 11: Turno de Preferência
Fonte: Elaborado pelos autores.
A maioria, dos 9 funcionários que gostam deste horário, dizem preferi-lo por
ganharem Adicional Noturno. Os 4 demais preferem pois acham o horário mais flexível e por
isso têm maior convívio familiar.
Gráfico 12: Motivo da Preferência
Fonte: Elaborado pelos autores.
23
E por este motivo, 100% se dizem mais dispostos neste horário.
Gráfico 13: Maior disposição para trabalhar
Fonte: Elaborado pelos autores.
Também 100% consideram que a área que eles trabalham interfira negativamente
em suas saúdes.
Gráfico 14: Ambiente de trabalho interfere negativamente na saúde do empregado
Fonte: Elaborado pelos autores.
O perfil do empregado da área analisada é de idade média de 45 anos. Que
considera a área uma interferência negativa em sua saúde, e já trabalha há aproximadamente
20 anos no mesmo setor.
É satisfeito em trabalhar em regime de turno. Prefere o turno de 23:00 às 07:00h
por ganhar Adicional Noturno, e este mesmo motivo o faz se sentir mais bem disposto a
trabalhar neste horário.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise dos indicadores de produtividade medida comparando os turnos, mostrou
resultados bem diferentes do esperado, divergindo da literatura encontrada.
Foram identificados indícios de diferença da produção no turno matutino, esta que
pode ser atribuída ao auxilio da equipe suporte e manutenção no horário. Assim,
diferentemente do esperado, a maior produtividade foi encontrada no horário noturno, seguido
do horário da manhã. Também contrariando a literatura pesquisada, foi afirmado pelos
colaboradores em sua grande maioria que gostam de trabalhar em regime de turno.
Por se tratar de um ambiente de trabalho que apresenta condições desfavoráveis,
composto de altas temperaturas, calor e ruído excessivo, todos os entrevistados afirmam que
estas condições adversas interferem negativamente na saúde do trabalhador.
Apesar de delimitar o convívio social, os empregados se sentem satisfeitos em
trabalhar em regime de turno. E mesmo que o horário noturno seja mais desgastante para sua
saúde física e mental é o horário de preferência dos operários. Ainda que considerem o
ambiente de trabalho de alta periculosidade sentem-se satisfeitos por fazerem parte da
organização.
Então, conclui-se que na área de Aciaria elétrica da Indústria Siderúrgica pesquisada, o
funcionário satisfeito tende a trabalhar mais e com mais disposição, fazendo com que aumente
a produtividade da empresa.
Por ser um assunto pouco explorado, não foram encontrados muitos livros e trabalhos
que abordem o tema “Regime de Turno” e a análise dos dados de produtividade da Indústria
Siderúrgica, foram considerados apenas 10 meses da produção dos tarugos.
Parar futuras pesquisas sugere que se compare a produtividade de outras áreas, a fim
de identificar se o resultado é na maioria dos casos ou se deu de fato isolado nesta produção,
fazer entrevistas com os Gestores das áreas afins e aplicar um questionário com perguntas
abertas.
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6. REFERÊNCIAS
ALVAREZ. Denise et. al. Aspectos do regime de embarque, turnos e gestão do trabalho em
plataformas offshore da Bacia de Campos (RJ) e sua relação com a saúde e a segurança dos
trabalhadores. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, out. 2010. Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0303-76572010000200004&script=sci_arttext>.
Acesso em: 09 de nov. 2013.
BERGUE. Sandro Trescastro. Gestão de Pessoas em Organizações Públicas. 3 ed. Rio
Grande do Sul: Edues, 2010.
BUENO, Silveira. (Ed). Mini Dicionário da Língua Portuguesa. Editora FTD, 2007.
CARVALHO, Antonio V; SERAFIM, Oziléia C. G. Administração de Recursos Humanos.
2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 1995.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução Geral da administração. 8 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
CORRÊA, Henrique L; CORRÊA, Carlos A. Administração de Produção e Operações. 2
ed. São Paulo: Atlas, 2010.
DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICAS E ESTUDOS
SÓCIOECONÔMICOS. Jornada reduzida em turnos de revezamento: Um direito
ameaçado. São Paulo, out. 2013. Disponível em:
<http://www.dieese.org.br/estudosepesquisas/2013/estPesq70turnosRevezamento.pdf>.
Acesso em: 09 de no. 2013.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
INSTITUTO AÇO BRASIL. Siderurgia Brasileira: Princípios e políticas. Brasília, set.
2007. Disponível em:
http://www.acobrasil.org.br/site/portugues/biblioteca/Livro_Policy_final_2.pdf>. Acesso em:
09 de nov. 2013.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 6 ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
MANAUS, Pedro Paulo. Direto do Trabalho. 13 ed. São Paulo: Editora Atlas AS, 2011.
MARRAS, Jean Pierre. Gestão de pessoas em empresas inovadoras. São Paulo: Saraiva,
2011.
MILKOVICH, George T; BOUDREAU, Jonh W. Administração de Recursos Humanos. 1
ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SAMPIERI, Roberto H. et. al. Metodologia de Pesquisa. 3 ed. São Paulo: McGraw-Hill
Interamericana do Brasil Ltda, 2006.
SLACK, Nigel et. al. Administração da Produção. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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7. APÊNDICE
Questionário para Trabalho de Conclusão de Curso de Administração realizado na
Universidade Federal Fluminense.
Os dados aqui obtidos não serão divulgados.
1. Qual sua idade?
( ) 18 a 28 anos
( ) 29 a 39 anos
( ) 40 a 50 anos
( ) 51 a 61 anos
( ) acima de 61 anos
2. Ha quanto tempo você trabalha nesta área?
( ) menos de 1 ano
( ) 1 a 5 anos
( ) 5 a 10 anos
( ) 10 a 15 anos
( ) 15 a 20 anos
( ) 20 a 25 anos
3. Você gosta de trabalhar em regime de turno?
( )SIM ( ) NÃO
4. Em qual dos três turnos você prefere trabalhar?
( ) 23:00 às 07:00
( )07:00 às 15:00
( )15:00 às 23:00
5. Qual o motivo da preferência do turno escolhido acima?
( ) Adicional noturno
( ) Ausência da equipe suporte
( )Presença da equipe suporte
( ) Maior convívio familiar
6. Em qual dos três turnos você se considera mais disposto para o trabalho?
( ) 23:00 às 07:00
( ) 07:00 às 15:00
( ) 15:00 às 23:00
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7. Por quê?
( ) Adicional noturno
( ) Melhor qualidade de vida (saúde)
( ) Maior chance de crescimento profissional
( ) Maior convívio familiar
8. O que mais te incomoda em seu ambiente de trabalho?
( ) Calor
( ) Barulho
( ) Poeira
( ) Ambiente de alta periculosidade
9. Todos os padrões de segurança são cumpridos igualmente em todos os turnos?
( )SIM ( ) NÃO
10. Seu ambiente de trabalho interfere negativamente na saúde do trabalhador?
( )SIM ( ) NÃO
11. Fale aspectos que você julga importantes sobre o ambiente de trabalho: