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    FUNDAO UNIVERSIDADE DO TOCANTINS

    CURSO DE LETRAS

    ESTGIO SUPERVISIONADO I

    RELATRIO DE OBSERVAO DAS AULAS DE LNGUAPORTUGUESA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO

    CZAR ALMEIDA DOS REIS

    MARINA FONSECA ALMEIDA

    ELIANE DE PAULA

    IVANI DINIZ GOMES

    Betim

    2011

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    RELATRIO DE OBSERVAO DAS AULAS DE LNGUA PORTUGUESA DOENSINO FUNDAMENTAL E MDIO

    Czar Almeida dos Reis

    Data do estgio: 03/03 a 03/04/2010Escola Estadual Doutor Orestes DinizRua Antnio Luiz Dumont, 200 B. CitrolndiaTelefone: (31)3530-6335

    E liane de Paula

    Data do estgio: 15/04 a 17/05/2010Escola Municipal Margarida Soares Guimares.Rua Tocantins, 355 Bairro BrasiliaEscola Estadual Amlia Santana Barbosa. Data do estgio: 10/03 a 29/03/2010Rua Viriato alexandrino de Melo, 240 Bairro Santa Inse-mail: [email protected]

    Marina Fonseca Almeida

    Data do estgio: 12 a 19/3 e 22 a 26/03/10Ensino Fundamental: Escola Municipal Valrio Ferreira PalharesRua Argentina, 64 B. PetrovaleEscola Estadual Vera Maria de Rezende (anexo)

    Ivani Diniz Gomes

    Data do estgio: 07/05 a 21/05 e 26, 27, 31/05 e 01/06/2010.Ensino Fundamental e mdio: Escola Estadual Professor Carlos Lcio de Assis.Rua Valparaso, n 50 Bairro Jardim Petrpolis Telefone:(31)3592-1017 email:[email protected]

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    Rildo

    Data do estgio:Escola Estadual Tito Lvio de SouzaRua Joo Venncio, 195 B. ChcaraTel: (31)3531-3791Desistiu aps 17/05/2010, a direo do plo nos orientou no retirar seu nome por enquantoat trancar a matricula.

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    NDICE

    1. INTRODUO................................ ................................ ................................ ........................ 4

    2. ABORDAGEM METODOLGICA................................ ................................ ....................... 5

    2.1 Observao de Marina Fonseca de Almeida................................ ................................ .... 5

    2.2 Observao de Ivani Diniz Gomes................................ ................................ .................... 6

    2.3 Observao de Eliane de Paula................................ ................................ ......................... 7

    2.4 Observao de Cezar Almeida dos Reis................................ ................................ ........... 83. FUNDAMENTAO TERICA E ANLISE................................ ................................ ...... 94. CONSIDERAES FINAIS................................ ................................ ................................ . 11

    REFERNCIAS................................ ................................ ................................ ............................. 13

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    1. INTRODUO

    A opo para o estgio de observao foi decidida pelo grupo cada um acessando aescola mais prxima, que ofertam nveis fundamental e mdio. Esse trabalho relata a realidadedo setor escolar, apontando seus aspectos sociais, culturais, fsicos e pedaggicos, em relaoao ensino aprendizagem.

    O relatrio apresenta com detalhes as intervenes realizadas atravs das atividades e projetos desenvolvidos nos referidos ambientes escolares.

    A inteno deste relatrio a observao da regncia de Lngua Portuguesa nas sriesacima citadas, desenvolvendo um contedo aceitvel ao planejamento repassado aosdiscentes, realizando em seguida um relatrio crtico sobre essas atividades desenvolvidas.

    Com este trabalho almejamos contribuir para o progresso da educao em nosso Estado, poisesta observao possibilitou uma auto-avaliao e certamente acrescentar interaes bastanteexpansivas e de carter prtico futuramente.

    Identificamos nas escolas os tipos de conceitos, que conjunto de objetos,acontecimentos ou situaes que possuem certas caractersticas comum.Os procedimentos tambm chamados de regras, tcnicas, mtodos, destrezas ou habilidades,sabe que esses procedimentos podem ser: Factuais, conceituais e de princpio, so os quecorrespondem ao compromisso cientfico da escola; transmitir o conhecimento socialmente

    produzido. Vimos ainda os procedimentos atitudinais de normas e de valores quecorrespondem ao compromisso filosfico da escola.

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    2. ABORDAGEM METODOLGICA

    Para elaborao deste reunimos apostila do nosso curso, livros de Portugus,gramtica e apostila do curso capacitao de professores e observao propriamente dita. Osmtodos, tcnicas usados foram simples, eficaz, a chegada escola, apresentao diretoria, aautorizao pelas pedagogas e a permisso e aceitao dos professores e alunos que nosreceberam muito bem.

    Sob o olhar observador discorreremos nossas experincias sobre a aprendizagem emLngua Portuguesa nas escolas pblicas na cidade de Betim no estado de Minas Gerais.

    2.1 Observao de Marina Fonseca de Almeida

    Apresentei-me a diretoria e pedagoga. Conheci a professora do ensino fundamentalna sala de aula, no primeiro dia do estgio. Ela me apresentou a turma, me sentei na ltimacarteira. A professora estava constrangida e os alunos muito agitados. Nesse dia ela trabalhoucom leitura. Obteve pouco xito. Pela sua atuao, pela relao que estabelece na sala de aula,o professor ao ensinar, exerce significativa influncia sobre o aluno que aprende, levando-o aalterar, modificar e transformar atitudes, idias habilidades e comportamentos. Sua aoultrapassa, portanto, a simples transmisso de conhecimentos.

    Nas outras salas, como os alunos eram mais maduros, se mostrou mais segura. Nohavia conversa informal, acredito ser pelo curto espao de tempo entre as aulas. Observeitambm focava muito em exemplos tirados de livros, como na gramtica. Segundo a professora, as atividades foram tiradas na Internet e de livros (gramtica), prepara as aulas ed seqncia nas aulas seguintes. A grande maioria dos alunos presta ateno, alguns insistemem no estudar. A biblioteca faz parte das atividades do planejamento anual, no muitoexplorada, mais usada a sala de multimdia. O diagnstico feito no incio e durante o ano ea partir da sabe o que vai trabalhar com cada turma. O planejamento das aulas semanal.

    Numa perspectiva de interao professor-aluno, a ao pedaggica voltada para aaprendizagem significativa parte do conhecimento que o aluno tem do cotidiano, da suarealidade. Terminei o estgio do ensino fundamental, voltei mesma escola no horrionoturno. Apresentei-me diretora e a coordenadora pedaggica, me falou sobre o professor,Apresentei-me a ele. Falamo-nos muito pouco, pois ele estava vendo um filme com os alunos.Treino para a vida em todas as salas. No dia seguinte ele faltou no primeiro horrio e osalunos ficaram dispersos. Chegou ansioso no auditrio, talvez por ter chegado atrasado.

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    H ouve pouca participao dos alunos e falta de interesse durante o debate. O professor tentouanimar a turma, A aula se tornou cansativa e alguns alunos cochilavam, outros se dispersaramcom o celular e fone de ouvido. O professor se distanciava do assunto do debate. No outrodia, trabalhou Teocentrismo e Trovadorismo, poesia lrica e stira, no preparava aula, svezes se perdia. Como a matria estava no livro, pedia aos alunos que resolvessem osexerccios em casa.

    Observei que os alunos do terceiro ano falavam muito e se tornavam dispersivos, oque tornava a aula montona e cansativa. Eles estavam na penumbra, pois a metade da salano tinha luz. As lmpadas estavam queimadas. Os alunos no conseguiam acompanhar o professor. Parecia que ele no planejava as aulas e no sabia como explicar a matria. No dia24/03/10 ele trabalhou com o livro do aluno, texto argumentativo, norma culta e coloquial,

    texto dissertativo No dia 25/03/10 o professor trabalhou a anlise do filme Cidade de Deus.Periferia e favelas (falta de infraestrutura, violncia, etc.).

    A turma estava mais tranqila e a maioria participava da aula. No dia 26/03/10 Nessedia a sala estava mais participativa, porque a metade da turma faltou no primeiro horrio.Alguns chegaram ao segundo horrio e atrapalharam a aula e o professor se tornou maisenrgico com os alunos. O professor estava mais motivado em ensinar, porque os alunosestavam mais participativos. O professor explicou sobre o livro de Gil Vicente A barca doinferno, fonema, letra e dgrafo (no quadro). A maioria da turma participava, mas alguns

    alunos se distraiam e o professor continuava a passar a matria no quadro. Segundo o professor, ele trabalha durante o dia em outro servio, porque o salrio do professor baixoe no tem como se sustentar.

    Este professor no tem domnio em sala e no planeja as aulas. s vezes o professor setorna indiferente diante das indisciplinas dos alunos, o tempo passa e o contedo no repassado.

    2.2 Observao de Ivani Diniz Gomes

    Cheguei escola no inicio do ms de abril de 2010 para pedir autorizao direo meapresentei avice-diretora e depois pedagoga do turno da manh. Iniciava-se uma paralizao(greve) e s pude retornar no dia 07 de maio, me apresentei a professora de portugus, merecebeu muito bem, fomos para a classe de 7 srie me apresentei aos alunos procurei umlugar no fundo da sala para sentar-me, a professora falou muito pouco aos alunos, logo virou-se para o quadro copiou um texto no quadro e no exigiu que copiassem, informou-lhes que

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    daria exerccio referente e visto nos cadernos valendo nota, os alunos muito indisciplinados,conversavam alto, e a maioria no copiou o texto nem os exerccios. Achei a professora umtanto tmida com minha presena. Com ela fiz nove horas de observao no ensinofundamental e sua atitude era sempre a mesma, sria, calada, mandando os alunos copiaremtextos hora do livro, hora do quadro.

    Mudei de professora e gostei muito, mais exigente, firme, voz ativa, s trabalha 7 e 8serie, tem profissionalismo, trabalha com o livro da escola e traz textos da atualidade para osmeninos. As salas de aula so grandes possuem ventiladores, carteiras tradicionais, algumasquebradas, mesas rabiscadas e lmpadas queimadas.

    A biblioteca pouco frequentada, pois no tem bibliotecria na escola pela manh. No tem Projeto Poltico Pedaggico e o Plano de Ensino anual.

    O planejamento da professora dirio de acordo com o desenvolvimento da turma e ositens do planejamento so pr-selecionados seguindo contedos do livro.Observei que nem sempre as aes pedaggicas habilitam os alunos para leitura, escrita, fala eescuta, pois h dificuldade. Trabalha-se pouco a diversidade, afirmam que devido ao nmerode alunos, no dar tempo e quanto a indisciplina controlada com sanes disciplinares. No ensino mdio (1ano) a professora trabalhou anedotas, crnicas ensinando-lhes, conotao,denotao, metonmias, letras de musicas O Astronauta de Gabriel o Pensador, um alunofez a leitura da musica e a professora o elogiou pela entonao que deu a letra. Em outra sala

    de 3 ano, com outra professora, trabalhou-se textos dado em concursos pois os alunos j se preparam para o Enem, infelizmente a sala no manteve a disciplina e e no conseguiuterminar e me pediu que registrasse em meu relatrio o desinteresse e desrespeitos dosmesmos.

    2.3 Observao de Eliane de Paula

    Realizei o estgio em duas escolas diferentes, fiz primeiro o ensino mdio, acompanhei as

    aulas de lngua portuguesa, produo de textos dos 3s anos.Por ser uma escola central a maioria dos alunos tem certa estrutura familiar e isto faz com

    que o comportamento seja melhor e os alunos mais estudiosos. A professora se mostrou muitoreceptiva e com boa vontade de ensinar. Isto fez com que as aulas se tornassem prazerosas.O estgio no ensino fundamental aconteceu em outra escola. L utilizado o sistema deciclos, (ciclo sistema onde o aluno tem que buscar o conhecimento e mesmo esse aluno oconhecimento esperado, ele no retido na srie cursada, e com isso se perde, s vezes chega

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    ao ensino mdio com um dficit muito grande na aprendizagem nesse sistema o aluno no avaliado por notas.

    Mesmo sendo numa escola central, fiquei um pouco frustrada, devido a forma do ensinodesses alunos buscarem o conhecimento.

    A gramtica usada pela professora Gramtica Bsica Sacconi.

    2.4 Observao de Cezar Almeida dos Reis

    Meu primeiro contato com a sala de aula foi trabalhando em substituio por um ms emmaro de 2010. Solicitei ento se poderia fazer tambm o estagio e comecei trabalhando demanh e estagiando a tarde, aprendi a lidar com a indisciplina, organizar as salas, selecionar

    contedos e observei que devemos abordar assunto do cotidiano com os alunos. Fiquei numasala de 1 ano repetente, alunos com aproximadamente 20 anos estavam ali para tirar o professor do srio. As salas tinham em media 45 alunos, maioria homens, os mais novos sedeixavam influenciar pelos mais velhos e estes eram mais influentes que o professor em sala.Visitei a biblioteca, grande, equipada com bastantes livros, tambm usada como sala de vdeo.Utiliza-se o livro de portugus e novo acordo ortogrfico, a professora trabalhou com filmescenas de telenovelas atuais mostrando-os a literatura.

    Observao: Todos do grupo realizaram o estgio na cidade de Betim/MG.

    Rildodesistiu aps 17/05/2010, a direo do plo nos orientou no retirar seu nome attrancar a matricula.

    O que chama a ateno foi a autoridade professor controlador, mantm com os alunosrelao de desigualdade. Gera um clima emocional de conflito, por outro lado pode tambmgera autonomia e coragem por parte do aluno. Ao desenvolver as atividades escolares,aprende no s sobre o contedo em questo,tambm sobre o modo como aprende,construindo uma imagem de si como estudante. Essa auto-imagem influenciada pelasrepresentaes que o professor e seus colegas fazem dele. Falta de respeito e forte

    competitividade, se estabelecidas na classe, podem reforar os sentimentos de incompetnciade certos Pela sua atuao, pela relao que estabelece na sala de aula, o professor ao ensinar,exerce significativa influncia sobre o aluno que aprende, levando-o a alterar, modificar etransformar atitudes, idias habilidades e comportamentos. Sua ao ultrapassa, portanto, asimples transmisso de conhecimentos.

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    3. FUNDAMENTAO TERICA E ANLISE

    O desempenho escolar est ligado s origens culturais, seus efeitos variam conforme onvel de escolaridade. A escola limita-se a transmitir uma cultura semelhante da classedominante. Essa afirmao colabora com a viso de Louis Althusser, marxistaortodoxo,(1918-1990). Utiliza-se do mtodo estruturalista, assinala que a escola uminstrumento de reproduo. As preocupaes de Althusser centram-se nos fundamentos emtodos de investigao Seus estudos em Marx so centralizados em torno do Capital.A partir dessas concepes, cabe aos educadores, organizar discusses em suas escolas edebater o papel da escola, se ela deve seguir como instrumento de reproduo do sistemacapitalista, Ao analisarmos a histrias das diferentes sociedades, especialmente aquelas fruto

    de um processo de colonizao, com pilhagem, escravismo, desrespeito s culturas nativas,entre outras, perceber como a violncia simblica se faz presente, alm da violncia fsica.A famlia o primeiro elemento social que influi na educao. Sem a famlia a criana notem condies de subsistir. Tal necessidade no apenas de sobrevivncia fsica, mas tambm psicolgica, intelectual,moral e espiritual. Muitos agressores vm de lares em que os paiseram frios, desinteressados. As escolas concentram grandes nmeros de alunos de diferentesformaes, Lamentavelmente, parece que tais mtodos muitas vezes funciona. Elasconseguem o que querem; poder, prestgio e ateno.Para as vtimas e para a sociedade, a

    conseqncia mais extrema da agressividade a violncia,incluindo o suicdio e o assassinato.As intimidaes ou as zombarias (bulling ) persistentes podem corroer a auto confiana davtima, causar doenas graves e at mesmo arruinar uma carreira.Pierre Bordieu (1930-2002) e Jean-Claude Passeron (1930), socilogos francesescontemporneos. Partem do pressuposto de que a escola, na sociedade capitalista, produz ereproduz a sociedade.

    O sistema de ensino gera a violncia simblica. Significa mecanismo que faz comque os indivduos vejam como naturais as representaes, ou idias sociais dominantes, que

    disseminam valores culturais de um grupo dominante para toda a sociedade. Paracompreenso do significado de violncia simblica, Bordieu distingue dois tipos de violncia:a fsica e a simblica. A primeira exercida pela fora fsica bater em uma criana, ataquesde policiais com cassetetes, entre outros. A segunda, a simblica, significa repassar para s pessoas e grupos sociais valores que devem ser assimilados, caso contrrio, sero punidos. Aviolncia simblica repassada ideologicamente, Bourdieu trabalha com a noo de violnciasimblica, que implica formas de dominao legitimadas pela maioria da sociedade.

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    Juntamente com Passeron, Bourdieu demonstra essa violncia presente no universo escolar.Outro conceito evidenciado por Bordieu e Passeron o de capital cultural que significa acompetncia cultural e lingstica socialmente herdada, o qual facilita o desempenho naescola. Desse modo, o professor deixa de ser o transmissor de conhecimentos, numa relaovertical, e assume a condio de educador que, num processo de interao dialgica com osalunos, atua no sentido da construo coletiva do saber, a partir de contedos significativos para o aluno e para a sua realidade social.

    Para preparar e ministrar uma aula eficiente, que permita a construo doconhecimento pelo aluno, o professor precisa ter conhecimento concreto do aluno. situado noseu contexto histrico, social e cultural.

    O processo educativo deve ainda considerar a formao de um aluno crtico e criativo,

    capaz de agir e interagir com eficincia no cotidiano das relaes sociais na escola e na salade aula.

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    4. CONSIDERAES FINAIS

    O relatrio retrata a realidade sobre o ensino da Lngua Portuguesa no ensinofundamental e mdio, mostrando contedo programtico, postura do professor em sala deaula, postura e receptividade dos alunos e principalmente as avaliaes crticas a respeito demtodos utilizados que contribuem ou inibem o aprendizado dos alunos dessas sries. Tratatambm da grande diferena existente entre a educao nos extratos sociais, As grandesdesigualdades da organizao social em que est inserida: uns poucos, de nvel scio-econmico mais elevado, ultrapassam todos os graus de ensino; a grande maioria, filhos detrabalhadores, no consegue vencer as barreiras e perde-se pelo caminho, principalmentedurante as primeiras sries.

    O estgio foi de grande importncia para a nossa formao e percebemos que essatransformao no seja fcil, porque no possvel fazer uma mudana profunda na escolaenquanto no fazer tambm uma profunda mudana social; propondo que novos ideaiscomunitrios e pessoais com uma nova maneira de ver a realidade e a histria e que valorizede forma diferente a educao do povo e a cultura popular.

    Atravs do que foi exposto na observao da prtica pedaggica, conclumos que oensino est voltado para concepes tradicionais que fragmentam e descontextualizam oensino na Lngua Portuguesa.

    O educador o mediador entre a cultura acumulada e o aluno. Com formaoespecializada, cabe a ele direcionar o ensino e a aprendizagem.

    As dificuldades que tivemos para realizao desta primeira etapa do estgioexatamente a observncia do educador e o educando, pois uma pessoa diferente na sala deaula ou at mesmo na escola altera o comportamento dos demais, possvel perceber queincomodamos um pouco, pois ningum gosta de ser observado mesmo sabendo que no seravaliado ou julgado de alguma maneira. Para o observador gera certo desconforto, poisficamos sempre pensando se estamos incomodando e at mesmo contribundo para que os

    alunos fiquem mais indisciplinados e o professor ter menor rendimento em seu trabalho.Como sugesto, deixamos aos educadores a necessidade de conhecer a realidade em

    que atua: deve buscar as razes do problema para os quais desafiado e dar uma resposta;compreender o carter excludente de nossa sociedade e perceber que essa excluso no algonatural ou necessrio, mas fruto da ao humana e , portanto pode ser modificado. O educador pode assumir o compromisso poltico, com a superao dessa situao, pois a educao

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    mediadora e, se estiver a servio de um projeto que vise promover a cidadania, podecontribuir para a incluso social.

    Para se fazer uma educao com prtica consciente, preciso refletir sobre seus maisdiversos aspectos, optando de forma livre e objetiva pelos caminhos viveis suatransformao em atividade promotora do crescimento humano.

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    REFERNCIAS

    Filosofia da Educao, Abordagem Contempornea, o pragmatismo de Dewey e oReprodutismo de Bordieu e Passeron aula 5,1 perodo, Fundao Universidade deTocantins (UNITINS). Letras/ Fundao Universidade de Tocantins; EADCON. Palmas:Editora Educon, 2008. Aula 5. p.57,58

    Filosofia da Educao, Pensando filosoficamente a educao. Aula 3 , p.43 ,44 , 1 perodo,Fundao Universidade de Tocantins(UNITINS). Letras/ FundaoUniversidade de Tocantins; EADCON. Palmas: Editora Educon,2008

    MARCH

    EZI, Vera Lucia de Carvalho, SACCONI, Antonio Luiz.Gramtica Bsica,8 Serie. 1edio, SP.EditoraAtica. Editora Saraiva.

    Programa de capacitao de professores: MEC-1995.Reflexes sobre a prtica pedaggica. BeloH orizonte: SEE-MG, 1997. p.24,25,36Revista Despertai,22/08/2003.Testemunhas de Jeov,cx. Posta l92, 18270-970,SP. P.5

    TUNES, Elizabeth; TACCA, Maria Carmen V.; BARTH OLO JUNIOR; Roberto dos Santos.

    Tudo Linguagem. BORGATO, Ana Maria Trinconi; BERTIN, Teresinha costa hashimoto;