RELATdRIO DA REUNIÁO TEcNICA DO GRUPO … e elaborar um diagnóstico desta pescaria. 2. Expor as...

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. M!~~ISTERIO DA AGRICULTURA SUPE_RINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA PESCA INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO RELATdRIO DA REUNIÁO TEcNICA DO GRUPO PEro~ANENTE DE ESTUDOS (GPE) SOBRE SAR DINHA. ITAJAr-SC. NOVEMBRO DE 1983. Brasília. ~1aio de 1984.

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.M!~~ISTERIO DA AGRICULTURA

SUPE_RINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA PESCA

INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO

RELATdRIO DA REUNIÁO TEcNICA DO GRUPOPEro~ANENTE DE ESTUDOS (GPE) SOBRE SARDINHA.

ITAJAr-SC. NOVEMBRO DE 1983.

Brasília. ~1aio de 1984.

RELATORIO DA REUNIÃO TtCNICA DO GRUPO PE~MANENTE DE ESTUDOS (GPE) SOBRE SARDINHA

DATA: 07 a 11 de novembro de 1983.

LOCAL: Sede da Associação Comercial e Industrial de Itájaí-SC

I - INTRODUÇAO

Realizou-se,em Itajaí, Estado de Santa Catarina, noperíodo de 07 a 11 de novembro de 1983, mais urna reunião doGrupo Permanente de Estudos (GPE) sobre sardinha, o~ortunid~de em que foram atualizadas as informações sobre o estado doestoque, bem como os aspectos econômicos que norteiam a administração da nesca deste recurso.

Ao evento, que foi uma promoção da Superintendênciado Desenvolvimento da Pesca-SUDEPE, contando com o apoio do"Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Pesqueiro-PDP, estiveram presentes 22 participantes representando as instituições que realizam pesquisas sobre sardinha na Região Sudeste/Sul do Brasil (APENDICE "A").

• 11 - OBJETIVOS

1. Atualizar as informações sobre a biologia e pesca da sardinha e elaborar um diagnóstico desta pescaria.

2. Expor as pesquisas e resultados obtidos pelas diferentesinstituições que trabalham com sardinha.

3. Definir a necessidade de informações com vistas a um melhor conhecimento sobre a estrutura e comportamento do estoque, relativamente às mudanças das condiçõesficas, e planejar futuras pesquisas.

-oceanor,r~

4. Analisar os aspectos econômicos relacionados com a cantura, industrialização, comercialização e distribuição desardinha.

02.

S. Discutir a regulamentação da pesca, procurando identifi-car os efeitos biológicos e sócio-econômicos advindos dasnormas adotadas, e sugerir medidas que ajustem a explor~ção do recurso aos níveis ótimos de produção.

111- ABERTURA DA REUNIÃO

O Senhor Coordenador da SlJDEPE, em Santa Catarina,Dr. Nivaldo Orlando Souza Ritcher, abriu a reunião saudando,inicialmente, os pesquisadores e manifestando sua satisfaçãoem sediar, pela primeira vez, o GPE/Sardinha e desejando êxlto nos trabalhos do grupo, formulando votos para que os obj~tivos da reunião fossem plenamente alcançados, conforme pl~nejados.

IV - DISCUSSÃO DA AGENDA PRELIMINAR

Aberta a reunião, a coordenação dos trabalhos foiconfiada ao técnico Silvio Jablonski, da COREG/RJ, que colocou em discussão a agenda preliminar, sendo propostas, peloGrupo, algumas modificações. O temário definitivo da reuniãoencontra-se no APENDICE B, deste relatório.

V - ANÁLISE DAS RECONENDAr:OES. DO GPE-8"2

•Procedeu-se ã leitura das recomendações contidas no

relatório do GPE-82, colocando-se em discussão o seu cumprimento por parte da SUDEPE.Verificou-se que:

1. O levantamento das características físicas da frota sardinheira prosseguiu através das COREG's. Observou-se que,noRio de Janeiro, ?rande ~arte das traineiras de pequenoporte atua sem licença. Daí, o perfil da frota atuanteser bastante diferente do per+il da frota licenciada.

2. A ~eanâlise dos dados dos levantamentos hidroacústicos foiatendida em narte. Isto porque,tendo-se utilizado ~apelúmido em seis cruzeIros de ecointegrador,a leitura, hoje,dos ecogramas é muito difícil e/ou até mesmo impossível.

, '

3a - Os esforços envidados visando a melhoria das estatísticas de pesca, princi~almente po Estado do Rio de Janeiro, não surtiram os resultados desejados, mesmo com aampliação da rede de coleta. Isto devido ã política decontratação e dispensa de coletores naquele Estado, umavez que, ao se verificar a inoperância de um coletor, omesmo não era de imediato substituido.

3b - O controle estatístico pesqueiro desenvolvido pela Divisao de Pesca Harítima do Instituto de Pesca (SP) , apesar das reiteradas solicitações do gru~o, continua semser reconhecido oficialmente,pela SUDEPE, como de seuinteresse.

4.

6.

Os cruzeiros para levantamentos acfistico-quantitativos,pesca exploratória e monitoreio, recomendados no GPE-82, não foram realizados uma vez que o NPq Diadorim, daSUDEPE, não operou durante todo o ano de 1983. Apesarde se recomendar, caso o NPq Diadorim não atuasse em1983, que se negociasse um outro barco para desenvolveros trabalhos sugeridos pelo Grupo, nada foi realizado'neste sentido.

5. A quantificação e cadastramento de barcos que operou nacaptura de sardinha para uso de isca-viva na pesca dobonito estão se nrocessando normalmente, ã medida queos interessados procuram a SUDEPE.

Houve um esforço no sentido de se revisarem os dadosde captura e esforço, por barco, dos filtimos cinco anose para os três Estados, com vistas a se eleeer uma unidade de esforço mais adequada ã aplicação de modelos deprodução. Contudo, houve pouco progresso, nesse sentido,por falta da definição de um responsável para proceder'tal revisão.

7,8,9,10 e 11 - Os estudos economicos recomendados, tais como: custos de captura, fluxo de comercialização a nívelde indGstria e consumidor, mercado externo, estímulo aoconsumo de sardinha "in natura", dentre outros, pouco'ou quase nada evoluiram, o que tem prejudicado substan-cialmente os trabalhos do Sub-grupo de Economia quando

04.

das reuniões do GPE/sardinha.

12. A politica de renovação da frota sardinheira, permitindo-se a substituição de embarcações, respeitado o limite

. -do poder de pesca e utilizando-se corno medida prOV1SO-ria a atual tonelagem bruta de arqueação da frota, vemsendo incrementada, em parte, com a aplicação da Portaria de modernização. Porém, há reclamações de empresári-os quanto à prática dessa Portaria, dado as proibitivas'taxas de importação dos equipamentos exigidos pela mesma

VI - RELATóRIO DO SUB-GRUPO DE BIOLOGIA PESQUEIRA

1. Comportamento dos Desembarques, Captura e Esforço de Pesca.

Os desembarques totais anuais controlados de sardinha, após um período de quatro anos (1977-1980), mais oumenos estáveis ao redor de 146.000 t, mostraram urna tendência decrescente nos dois anos seguintes (1981-1982) ,r~gistrando-se, em 1982, o mais baixo nível, apos o ano de1968, da história desta ~escaria, com os desembarques nãoultrapassando as 98.500 t (Tabela 1 e Figura 1). Para1983, antever-se urna ligeira recuperação dos desembarques,estimando-se que os mesmos superem o volume de 120.000 t,com o Estado de São Paulo quebrando todos os recordes deprodução local, estando previsto para aquele Estado, umdesembarque total acima de 70.000 t (Tabela 2).

Com relação ã captura e esforço de pesca, procedeu-se a uma análise gráfica a fim de se ter urna idéia dastendências desses parâmetros (Tabelas 3 e 4, Figuras 2 e3). Verificou-se haver um comportamento semelhante, ou seja, aumentando-se o esforço, a captura responde positivamente, diminuindo-se o esforço, a captura cai. Este com

A

portamento, em parte, deve-se ao fato de que grande parteda frota só atua com significativa margem de segurança,i~to é, os barcos só saem para pescar quando há informaçõesseguras de que existe sardinha na área de pesca, caso contrário não saem.

os.

Isto faz com quedos (captura/viagem ecarando os resultadosmodelos de produção.

os índices de abundância trabalhacantura/lance) fiquem viciados ,mas- . -das análises procedidas através dos

2. Informações .!?.~?lógicasDisponírveis

Os resultados obtidos durante o desenvolvimento doPrograma Integrado de Estudos Biológicos sobre a sardinha (PIEBS), podem ser assim resumidos:

a) Proporção entre Sexos ("sex-ratio"):

De maneira geral, no período compreendido entre setembro/82 a agosto/83, observou-se um predomínio defêmeas, ao nível de sifnificância de SO~. No entanto, nos meses de outubro/82 a janeiro/83, coincidin-do com a época da reprodução, as frequências entrefêmeas e machos tenderem a se igualar.

Através da análise do "sex-ratio" por classe de comprimento (SOmm), notou-se que os indivíduos jovens(menores que ISOmm), de ambos os sexos, ocorrem emproporções iguais; a partir deste comprimento e até18Smm, há uma predominância de machos, sendo que nostamanhos maiores "deste intervalo, predominam as fêmeas. A hipótese mais provável para justificar talfato seria um crescimento diferenciado entre os sexos; outras considerações levantadas que poderiam'explicar este fato é que as diferenças verificadas 'estariam ligadas ã disponibilidade dos indivíduos apesca ou, ainda, diferenças na taxa de mortalidade'entre sexos.

b) Composiç50 em Classes de Comprimento

No litoral de Santa Catarina e Paraná (a exceçao debaias e enseadas), surgiu em setembro/82, um grupoprincipal com moda em l60mm, que evoluiu até o mesde junho/83, para 200mm; apareceu também, um outrogrupo com moda em 200mm, que desapareceu da pescaem dezembro/82. O recrutamento ocorreu no mês de maio

/83 , com indivíduos de 155mm e 165mm.

Na: BaIa de Parana gu â , as amos tras disponíveis naotiveram continuidade anual. Em setembro/8Z, ocorreramum grupo com moda em 12Smm, que evoluiu até dezembro/82, ~ara 140mm, desaparecendo posteriormente. Em j~neiro/83, um novo grupo com moda em 45mm evoluiu atéabr iI, .pa ra 60mm.

As amostras da rep,ião do litoral de São Paulo sofreram solução de continuldade nos meses de novembro/ 82a março/83, dificultando a análise dos dados. Obser-va-se, porém, que há um grupo de indivíduos jovens entrando na população em agosto/83.

Na área do Rio de Janeiro, no mês de setembro/82ocorreu um grupo principal com moda em 16Smm, queevoluiu até janeiro/83, para 19Smm, e um outro grupomenor com moda em 19Smm que desapareceu a partir dedezembro/82. Indivíduos jovens começaram a surgir napesca desde março/83, com comprimentos a:partir de7Smm. As distribuições de comnrimento de março a ago~to/83, apresentam uma amplitude muito grande de classes de comprimento, dificultando a visualização daevolução das modas.

c) Reprodução•

Os estudos sobre reprodução da sardinha, no períodode setembro/81 a agosto/83, permitiram identificar asprincipais características do ciclo renrodutivo da espécie.

c.I) Tipo de desova, énoca e local de desova

Análises histológicas de gônadas demonstraram claramente que a sardinha apresenta desova do tipo parcel~da, sendo que o ciclo reprodutivo pode ser esquematizado, como mostra a figura 4.

Os ovários desovados parcialmente são fre~uentes d~rante todo o período de reprodu~ão, sendo necessarlOdesenvolver maiores estudos para determinar o numerototal de parcelas liberadas em um único ciclo, bem co

07.

- .mo a fecundidade total da especle.

O ciclo reprodutivo demonstra que os indivíduos deS. brasiliensis permanecem em re90uso sexual durante'boa parte do ano.

O Drocesso de maturação,desova e recu~eração gon~daI ocorre nos meses mais quentes do ano, entre outubro e abril. Sep,undo a ~osição das modas dos índicesde maturidade e dos mais altos valores de frequ~ncia'de indivíduos desovando e esgotados, ~ode-se dizerque a desova, no período 1982/83, ocorreu entre dezembro e abril, possivelmente com maior intensidade nosmeses de dezembro a fevereiro. Ressalta-se que nom~s de janeiro/83, a amostragem ficou prejudicada devido ao período de defeso.

Dentro da área de atuação da frota sardinheira, foram detectados ~ontos de desova ao longo do litoral'do Rio de Janeiro e norte de São Paulo, assim como nolitoral de Santa Catarina, entre Itajaí e Ilha do Arvoredo.

c.2) Fecundidade

Foram utilizados dois métodos para estimativa dafecundidade, da última ~arcela de ovócitos de sardinha ("batch fecundity"): p,ravimétrico e estereométri-co.

A fecundidade real média resultou em 23.297 OVOCltos, e 30.521 ovócitos, respectivamente, pelos métodos gravimétrico e estercométrico, e a fecundidaderelativa em 356,27 e 430,53 ovócitos por grama de Deso. respectivamente.

c.3) Comprimento médio do início da l~ maturação sexual

Considerando a área global, estimou-se em l67mm, p~ra machos, e l65mm, para f~meas, os com~rimentos medios em que 50~ da população de sardinha inicia seuciclo reDrodutivo (L 50~)' Já o comprimento medio emque toda a pODulação está apta a se reproduzir(1 lOO~) foi estimado, nara ambos os sexos., em 200rrJl1.

, 08.

d) Crescimento

A análise de cerca de 5.5~0 nares de otólitos no neríodo de setembro/8l a agosto/83, de indivíduos canturados nas áreas do Rio de Janeiro, São Paulo e SantaCatarina, mostrou a ocorrência de classes de anéis variando de um (01) a sete (07) anéis, sendo aquelas de3,4 e 5 anéis, as mais frequentes. Na area de Paranaguâ, ocorreram indivíduos nas classes de zero(O) aquatro (4) anéis.

A distribuição dos anéis por classe de comprimento'total demonstra que a metodolo?ia usada é válida paraa determinação de idade, faltando ainda urna determinação definitiva sobre a época e neriodicidade de formação dos anéis.

Estudos neste sentido serao desenvolvidos nrioritariamente no próximo ano, durante o desenvolvimento doPIEBS, os quais permitirão se conhecer os narâmetros'de crescimento e obter uma chave de comprimento x idade, a qual é de vital importância na aplicação de modelos analíticos nara estimativa de biomassa e avaliação de estoque.

3. Avaliação do Estoque - Aplicação de Modelos

A sardinha, assim como as demais espécies pelá~icascosteiras, caracteriza-se por sua dependência estreita,relativamente às condições ambientais. O recrutamento- .tende a ser variável dependendo mais da mortalidade larvaI, efeito da variação das condições oceano~râ~icas,queda magnitude do estoque desovante. Neste sentido, torna-se mais interessante estimar o nível do esforço de pescae o tamanho de nrimeira cantura que maximizam o rendimento·~or recruta, do que calcular valores da cantura maXlma sustentável, através dos modelos de produção(Schaefe~1954; Fox, 1970). Não se está, com isto, contranondo metodologias distintas ou mesmo discvtindo a validade dasestimativas de captura e esforço máximos sustentáveis.Deve-se entender apenas que os números obtidos nelo modelode produção seriam apenas, "indicadores médios, a lon~o

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prazo, da potencialidade do estoque,. permitindo um dimensionamento correto da frota e da indústria atuando sobre.o recurso" (GPE-Sardinha, 1982).

No entanto, a insistência na anresentação destes números corno "metas anuais" a serem alcançadas pela frotatem denotatlo urna certa incoPl~reensão do modelo e de suaslimitações quando aplicado a estoqu~~elâgicos.

Com a disponibilidade de novas informações sobre os~arâmetTos biológicos do estoque da sardinha (GTT- Tamandar~, 1981, Matsuura, 1983), tornou-se viivel a aplica-ção mais criteriosa de modelos analíticos e da análisede coorte de comprimentos.

Dentre os parâmetros populacionais utilizados, to eo coeficiente de mortalidade natural 01) ainda Jguardam 'um certo nível de incerteza, na medida em que foram obtidos por relações empíricas.

Os valores utilizados para ambos os modelos foram:Coeficiente de mortalidade natural (M) = 0,74Constantes de equaçao de crescimento von Bertalanffy:

k = 0,6176to 0,588Loo',=260 mm

Relação ~eso/cürnprimento: Wt=2,44xlO-6xLt3,2378

onde Lt = conror Lrnen to em mm

Wt peso total em gidade de recrutamento tr = 0,4148 (Ir = 12 cm)

3.1.) Análise de coorte de comprimento

Foi utilizado o método de Jones (1979, 1981) .Considéraram-se as taxas de ex~loraçâo (FIZ), para a últimaclasse de comprimento, iguais a 0,5 e 0,7.

Corno os resultados nao aDresentaram diferenças sllnificativas, manteve-se F/Z=0,5.

A partir das distribuiç6es de 'frequências de comprimento anuais, para os três Estados (RJ,SP eSC), e dosdesembarques totais, obteve-se o número de indivfduoscapturados por classe de com~rimento. Para a aplicação

10.

do método, considerou-se a média das distribuições para'os anos de 1977 a 1982. A tabela abaixo resume os resultado s •

Classe de N9 Ind. N9 Ind. N9 Médio deCanto no mar FIZ Zdt Fdt Z dt indo no mar.

Comp. (rnm) x106 x 106 x106

100 - 110 0,01 6401,04 0,000 0,077 0,000 0,740 0,104 634,60110 - 120 0,19 5924,77 0,000 0,083 0,000 0,740 0,112 635,14120 - 130 2,02 5454,58 0,004 0,089 0,000 0,743 0,120 626,08130 - 140 8,31 4989,26 0,018 0,098 0,002 0,753 0,130 615,96140 - 150 31,54 4525,13 0,067 0,112 0,007 0,793 0,141 603,14150 - 160 107,02 4046,87 0,199 0,143 0,028 0,924 0,154 582,07160 - 170 240,12 3509,12 0,374 0,202 0,076 1,183 0,171 542,47170 - 180 403,59 2867,57 0,536 0,305 0,163 1,594 0,191 472,81180 - 190 508,51 2114,09 0,650 0,462 0,300 2,116 0,218 369,51190 - 200 490,73 1332,14 0,730 0,702 0,513 2,742 0,256 245,06200 - 210 334,15 660,07 0,779 1,050 0,818 3,344 0,314 128,30210 - 220 136,75 230,97 0,787 1,397 1,099 3,470 0,403 50,10220 - 230 35,16 57,15 0,760 1,657 1,260 3,085 0,537 14,99230 - 240 6,40 10,90 0,695 1,867 1,297 2,,124 0,770 3,80240 - 250 0,93 1,68 0,595 2,641 1,571 1,826 1,447 0,86250 - 260 0,06 0,12 r

• o recrutamento médio, no período estudado, foi de5.454,58 x 106 indivíduos para a classe de 12 cm (a menorclasse de comnrimento comum a todos os anos considerados).

A taxa de exploração média (FIZ) Dara as classestotalmente recrutadas ( 17cm) foi de 0,692, o que correspo~de a um coeficiente de mortalidade por pesca (F) de 1,66. P~ra as classes menores que 17 cm, a relação FIZ foi de 0,095.

De acordo com o método descrito Dor Jones (Op.Cit.)pode-se inferir as possíveis variações no rendimento Dorrecruta, para uma dada variação no es~orço de Desca. Supõe-se que o coeficiente de mortalidade Dor nesca varia na mesmaproporção do esforço de ~esca.

Para um incremento no esforço de lO~ encontrou - seum aumento no rendimento por recruta de anenas 0,5~, sup-eri~do que dentro dos atuais nadrões de disponibilidade do recur

11.

so, não se pode esperar alteraç6es si~nificativas nomento, para novos incrementos no esforço de Desca.

rendi

Modelo analítico (Beverton § Holt, 1957)Foram obtidas as curvas relacionando o rendimento

por recruta (Y/R) com o coeficiente de mortalidade uor pescaCF) e o tamanho mínimo de captura (lc)·

No primeiro caso, fixou-se lc em 15 e 17cm, e no segundo, fixou-se F=1,7, sendo este valor derivado dos resultados da análise de coorte de com~rimento.

Foram traçadas também as iso~letas de rendimento nara F=O, 5 e 1,9 e lc=8 e 20cm (Figuras 5,6 e 7).

Na Figura 5, observa-se que, confirmando os resultados anteriores, não se deve esperar alteraç6es substanciais~no rendimento ~or recruta, a Dartir de novos aumentos no esforço de pesca. A Figura 6 mostra que, para o atual nívelde esforço de pesca, não há mudanças significativas em Y/Rpara comprimento de primeira ca~tura em torno de 16 ou l7cm .

.A Figura 7 evidencia claramente a situação atual da uescada sardinha, observando-se que para F=1,7 e lc=17cm, ou pequenas oscilaç6es em torno destes valores, o rendimento Dorrecruta mantém-se dentro da região de máximos.

•Pode-se concluir que tanto o esforço de pesca como

o tamanho mínimo de primeira captura encontram-se nróximosdos níveis ótimos, dentro dos padr6es atuais de dis~onibilidade do estoque às artes de nesca e técnicas de captura empregadas.

Isto nao imnlica numa constância das canturas, quepoderão oscilar, dependendo da mapnitude do recrutamento, emcada ano.

4) Outras Informaç6es J?isponíveis

4.1.) Resultados do Programa de Introduç~o do Sanar na Frota Comercial de Sardinha

o programa de introdução do sanar na frota sardi~.eira, realizado pela SUDEPE/Itajaí, no período de 1980;82,visava demonstrar a reduçio dos custos operacionais das embarcações, bem como aumentar a rentabilidade por barco, con

, 12.

- .tudo este programa encontrou serlos entraves na sua execuçao. Os barcos assistidos, KOWALSKY 111 e HERCILIO POLI,nãoatingiram os objetivos desejados·devido a problemas bisicos, tais corno:

a) Modelo do equipamento utilizado;b) Posicionamento (instalação) do sonar no

barco;c) Ãngulo do transdutor inadequado~~~ra a pr~

fundidade da região de pesca da sardinha;ed) Hi colaboração dos mestres das embarcações

utilizadas nara com os técnicos da SUDEPE.

Corno resultado positivo deste~P!ograma pode-se citar o treinamento feito com um mestre da Indústria Icanhema, de Santos/SP. A metodologia do treinamento foi modificada e as aulas foram previamente ministradas na Escola dePesca da Armação (FUCAT). Obteve-se com isto, urna maiorconscientização do mestre treinado e, posterlormente, aQuarker comunicou capturas positivas de sardinha com o usodo sonar.

-No momento, o maIor entrave reclamado nelos empres~rios, para se mcdernizar a frota sardinheira, diz resneitoã liberação das taxas alfandegirÍas para se importar os equipamentos eletrônicos de auxílio ã uesca.

• Sorna-se a isso, a falta de manutenção e assistênciatécnica eficiente, locais, sem as quais a indústria pesqueira nao dis~õe de meios para agilizar as aquisições necessirias.

Acredita-se, Dor outro lado, que a nova ~rogramaçãoprevista para o NPq. Diadorim, da SUDEPE, relativa ã impla~tação de atratores flutuantes para espécies peláRicas, pod~ri trazer novas opções para urna diversificação da frota sardinheira.

Esta metodologia de atração é utilizada em larga e~cala no Pacífico Sul. A frota de cerqueiros das Filipinaspossui as mesmas características semi-artesanais da frotasardinheira , o que nos leva a supor que a metodologia decantura deverá ser facilmente assimilada.

13.

As principais es~écies que compõem as canturas poreste sistema são: cavalinha, tuníqeos, sardinha e outros carangídeos.

4.2.) Estudo sobre a Fase Inicial do Ciclo de Vida da SardinhaVerdadeira (Sardinella brasiliensis) - 1fatsuura, 1983).

Com vistas a se conhecer a fase inicial do ciclo devida da sardinha verdadeira, bem como se investigar a infl~ência da variação das condições oceanográficas sobre a reprodução da espécie, foram realizados dez cruzeiros oceanográficos na região sudeste/sul (230S a 290S), com o NOc."Prof. W. Besnard". As principais conclusões a que se chegou foram,. dentre outras:

4.2.1.) Estrutura oceanográfica .da região-a) Em oito cruzeiros realizados nas epocas em fim de

primavera (dezembro) e verão (jan-fev), observou- se° fenômeno de ressurgencia costeira entre Cabo Frio(RJ) e Ilha Grande (RJ) , sendo a maior aquela const~tada em jan-fev/79. Nos cruzeiros de maio e set-out/76, a distribuição horizontal da áp,ua foi homogêneaem toda a área pesquisada, não se observando o fenômeno da ressurgência.

b) Entre Ilha Grande (RJ) e Cabo Frio, foi maIor a pen~tração da massa de Água Tropical (Corrente do Brasi1) na camada superior do mar sobre a plataformacontinental.

c) Em fins de primavera e no verao, há uma penetraçãomais acentuada na camada inferior do mar sobre a pl~taforma continental da massa de Água Central do Atlântico Sul (ACAS), observando-se, ainda, a formação de tennoclina marcante na meia âp:ua. No outono eprincípio da primavera, essa massa d'água recuou amargem da plataforma continental, e a distribuiçãovertical da temperatura sobre a nlataforma continental foi homogênea.

4.2.2.) Fase inicial do ciclo de vida de Sardinella brasiliensis

a) Os ovos e larvas de sardinha verdadeira foram coleta

14.

dos, em sua maioria, nos cruzeiro? de fim de primavera e verao, contudo alp,uns ~vos e larvas foram colet~dos nos cruzeiros de maio e set-out/76, nas· estaç6espróximas a Cabo Frio (RJ). As áreas de ocorrências deovos e larvas de um mesmo cruzeiro, de modo geral, coincidiram, mas a área de distribuição de larvas foimais ampla do que a de ovos.

b) Em toda a região pesquisada foram encontradas areasde desova, mas sua concentração variou de cruzeiro p~ra cruzeiro. A maior densidade de ovos foi encontradana primeira faixa (da costa até 20mn), em três cruzeiros; na segunda faixa (de 21 a 40mn), em dois cruzeiros; e na terceira faixa (de 41 a 60mn), em um cruzeiro. Quanto à profundidade de area de desova, a maioria (em quatro cruzeiros) foi encontrada entre as isóbatas de 15 e SOm, o que difere de resultado obtidoanteriormente (Matsuura, 1979). Soment~ em dois cruzeiros, a maior densidade de ovos foi localizada entre as is6batas de SI-100m.

c) A temperatura média na área de desova, Dor cruzeiro,~presentou o menor valor em jan-fev/79, enquanto queem jan-fev/77 e jan-fev/8l foram altas.

d) A hora de desova mais intensiva foi estimada em 00:25• horas, com o tempo de incubação dos ovos sendo estima

do 20 horas 16 minutos, - média deem e a tem~eratura23,74 oCo Quando a desova se inicia numa determinada'area, ela continua Dor alguns dias nessa mesma area.

e) Sem incluir os resultados dos últimos dois cruzeiros,estimou-se a abund5ncia total de ovos desovados porcruzeiro, na regIao sudeste/sul, entre 173,54 x 1012ovos (jan-fev/79) e 292,20 x 1012 ovos (dezembro/76),nos primeiros quatro cruzeiros.

f) A biomassa do estoque desovante diário de cada cruzeIro variou de 274 a 26.299 toneladas, com média em todos os cruzeiros de 4.645 toneladas.

15.

g) A biomassa média do estoque desovante, nas três ép~cas de desova (1976 a 1979) foi estimado em 1,178 mi.•1hões de toneladas, o que se considera como uma sup~restimação, dado o valor subestimado da fecundidade usado para este cálculo. O tamanho do estoque desovante mostrou uma tendência decrescente na desova de1976/77 para 1979-80, e um aumento brusco na desovade 1980-81.

h) Não hã relação entre as ocorrências de larvas e a faixa de profundidade. Pré-juvenis e juvenis (19,0 a37,5mm) foram encontrados espalhados sobre toda a pl~taforma continental, com a maior concentração na faixa de nrofundidade de 51 a 100m.

4.2.3.) Análise da dinâmica da ponu1ação de Sardinella brasilienS 1S •

a) A disnonibilidade de cardumes nos Estados do Rio deJaneiro, são Paulo e Santa Catarina, variou de anopara ano e não foi encontrado nenhum padrão definidona sazonalidade da variação.

b) A idade máxima (t - ) foi estimada em 4,3 anos e omaxcoeficiente de mortalidade natural instantâneo, anoso recrutamento, em 0,746.

c) Usando-se a análise de coorte de comprimento, foi estimado o número médio de recrutamento nos anos de1978 e 1979, no valor de 6.218 milhões de sardinhas.

d) A média da taxa de exploração (FIZ) das classes decomnrimento entre 17,0 e 24,Ocm foi estimad~ em 0,67.

c) Pelo método de análise de coorte, a biomassa média desardinha verdadeira foi estimada em 530,9 mil tonela

• das em 1978 e 1979; consequentemente, a ~rodução m~xima sustentável da espécie foi estimada em 198 mil toneladas anuais.

f) Para uma administração racional da esn eci e , maior atenção' deve ser concentrada no esclarecimento dosmecanismos de variação do recrutamento e o modelo matemático adequado para o diagnóstico da população seria a análise de coorte para a verificação do níve·lde recrutamento anual.

16.

VII - RELATCRIO DO SUB-GRUPO DE ECONO~lIA pESQUErRA

1 - IntroduçãoA importância econômica da pesca da sardinha pode

ser quantificada pelos recursos aplicados nas atividades'de captura e processamento, bem como pelos recursos e benefícios gerados.

A pesca da sardinha, desenvo1vtda nos Estados do Riode Janeiro, são Paulo e Santa Catarina, conta com uma frota pesqueira de 229 embarcações, segundo informações doDepartamento de Fomento e Fiscalização da Pesca, e comequipamentos e instalações de processamento com capacid~de para processar cerca de 12.000 toneladas/dia de materia-prima, empregando na atividade de captura e process~mento, um contigente de 11.184 pessoas.

Daí, a necessidade e a importância de se estudar osaspectos econômicos da atividade pesqueira, no caso a pe~ca da sardinha, com o intuito de detectar os problemasdo setor e apresentar alternativas para o seu equacion~mento. A SUDEPE, atraves de departamentos específicos eprocurando não só atender as recomendações do GPE/82, mastambém dispor de informações econômicas do setor sardinheiro, vem atualizando e qualificando os "Cadastro de Empresas", bem como a coleta de dados e informações junto aoutros Crgãos. Ressalta-se entretanto,a morosidade e, atémesmo, a dificuldade de obtenção de dados junto ~s empr~sas.

2 - Caracterização Econômica da Atividade

2.1. Frota Pesqueira

De acordo com as informações do Departamento de Fomento e Fiscalização da Pesca-DEfOP, a frota sardinheira, em 1983, est~ constiturda por 229 embarcações, acima de 20 TBA. A referida frota est~ aSSImdistribuida entre os seguintes Estados de federação:Rio de Janeiro/7S, São Paulo/78 e Santa Catarina/76.Ressalta-se, ainda, a existência de 27 embarcações.em constru~~o.

17 .

Comparando com os dados do GPE/82, houve urnação de aproximadamente 10~ embarcações, o quelevar a se concluir, que parte das embarcaçõestinadas ã pesca. da sardinha está sendo destinadaoutras capturas, do atum, por exemplo.

redupode

desa

2.2. Capacidade Industrial

A capacidade de processamento da sardinha nos Estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e são Paulo es'tá identificada na tabela S.

-As empresas que se dedicam as atividades de proce~sarnento são em número de 68, distribuídas entre osEstados de Santa Catarina-34, Rio de Janeiro-25 esão Paulo-09, sendo que 18 operam exclusivamente comsardinha e o Estado do Rio de Janeiro lidera o pa~que fabril com 11 uni.dades; Neste Estado do Rio deJaneiro, há uma empresa que opera com congelamento eas demais distribuem-se igualmente em enlatamento esalga. Das empresas de Santa Catarina, 15% operamcom conserva, 2% farinha, 3% salga e 76% congelamen-to.

2.3. Absorção de 'Mão-de-Obra

•Considerando a frota sardinheira em operação de

229 embarcações e urnatripulaçãomédia de 20 homens,chegaa 4.58 O o número de empregos di re tos na atividade ,se~do que, a este, deverá ser adicionado o pessoal administrativo e outras funções em terra. Deve ser,ainda, considerado o contigente de mão-de-obra queatua nas embarcações com capacidade inferior a 20TBA.

Nas atividades de processamento e comercialização'de acordo com o cadastro GECOP/PDP, em 1982, o número de pessoas empregadas chegou a 7.822, conformemostra a tabela 6.

2.4. Produção

Conforme dados do GPE/82, os desembarques control!dos da sardinha verdadeira na Região Sudeste/Sul atin

18 .

giram, em 1982, a 98.538.468 Kg, Sendo:

- Rio de Janeiro - 24.326.350 Kg - 24,69%- são Paulo - 37.574.720 Kg - 38,13%- Santa Catarina - 36.615.398 Kg - 37,16%- Paraná 22.000 Kg - Q,02%

Considerando o preço medio de Cr$ 44,76/Kg o desembarque proporcionou uma recei ta ao setor da ordem deCR$ 4,410 bilhões.

Em 1983, segundo dados fornecidos pela COREG-SC eCOREG-RJ os desembarques, somam a 60.729.978 Kg, sendo que o preço médio alcançado foi de Cr$ 74,77/ Kgem Santa Catarina, e Cr$ l19,85/Kg, no Rio de Janeiro (Tabela 7).

Considerando a produção de são Paulo, que foi de78.543.546 Kg, percebe-se que os desembarques de sardinha nesse estado mais que dobrou em relação a 1982,com o preço medio, em 1983, alcançando os Cr$105,Q4.Já o Estado do Paraná apresentou o mais baixo nivelde produção da região, com os desembarques, em 1983,atingindo a cifra de 10.705 Kg, e um preço medio fixado de Cr$ 146,01.

Observa-se claramente, pela tabela 8, uma reduçãono processamento da sardinha, e que a produção deconservas nos dois iiltimos anos, 1981-1982, tem-semantido quase estável, em termos de quantidade, emtorno de 42.000 t, entretanto, essa quantidade repr~sentou quase 2/3 do que foi produzido em 1980. Essasignificativa redução pode ser explicada,provavelmeEte, pela diminuição do volume de desembarques da sa~dinha. Fundamentado, ainda, na tabela 8, verifica-seque a produção de curados e de sub-produtos (a quasetotalidade farinha), no ano de 1982, reduziu-se praticamente ~ metade, indicando que houve um esforçodo parque sardinheiro nacional em direcionar o volume desembarcado de sardinha pa~a o setor conserveiroe de congelamento.

19.

2.5. Capaci(0de Industrial Utilizada.Em 1983 (até agosto), Santa Catarina produziu

2.080,6 toneladas de sardinha congelada, 1~632 toneladas de sardinha salgada e 6.208.368 latas de sardinha em conserva utilizando-se de 19.736,9 toneladasde matéria-prima.

No Rio de Janeiro, a produção foi,83, de 145.142.786 latas de sardinha

até setembro/em conserva.

Comparando a produção de 1983 com a capacidade lndustria1 instalada, verifica-se que a mesma estâ sendo muito pouco utilizada, pois, em Santa Catarina, osetor de congelamento teve uma utilização em tornode 6%; o setor de conservas de 37% e o de salga de30%.

No Rio de Janeiro, as instalações para produçãode conservas teve uma utilização da àrdem de 40%, e~quanto nada produziu de congelados e ainda encontra-se com as instalações para produção de salgados, pa~cialmente paralisadas.

2.6. Comercialização

Comércio Intern~

• o preço médio anual da matéria-prima (sardinha) em1982, ficou em torno de Cr$ 44,76/Kg, enquanto queem 1983, o preço médio foi de Cr$ 99,00, indicandoum aumento da ordem de 121%, ou seja, inferior ao aumento da inflação.

A comercialização do produto acabado nas diversasformas de apresentação, no mercado interno somou a44.873.428 Kg, em 1982, sendo as vendas distribuidasda seguinte forma:

Santa Catarina -Rio de Janeiro -são Paulo

17.784.087 Kg25.141.341 Kg

1.948.000 Xg

o preço médio no atacado no período setembro/82 asetembro/83, teve o seguinte comportamento: Sardinhaem conserva, Cr$ 176,00/lata (130 Gr.), em São Paulo;

Sardinha congelada inteira Cr$ 117,00/Kg, em SantaCatarina; pescado fresco C~$ 130,00, em são Paulo.

No varejo a sardinha fresca obteve um preço médiode Cr$ 303,OO/Kg, em são Paulo e Cr$ 293,00/Kg, noRio de Janeiro (vide Tabela 10).

o Estado de são Paulo colocou a sua produção (Sardiriha .congelada inteira) praticamente nos Estados deSanta Catarina e Rio de Janeiro (Tabela 11). SantaCatarina vendeu os produtos, nas mais variadas formas de apresentação, para quase todos os estadosbrasileiros, concentrando a venda de salgados para oNordeste e são Paulo (Tabela 12).

Já o Rio de Janeiro vendeu a sua produção, exclusivamente de conservas, para todo o Brasil(Tabela 13).

Comércio Externo

No mercado externo foram comercializados, em 1982,485,4 toneladas de sardinha em conserva gerando urnareceita de US$ 1,016,200, com um preço médio deUS$ 2,092/t.

Em 1983 (até junho), as vendas alcançaram 330,6toneladas para urna receita de US$ 530,800, a um pr~ço médio de US$ 1,606/tonelada (Tabela 14) .

• No que se refere ã sardinha congelada, foram vendidas, em 1982, 575,6 toneladas, gerando urna receitade US$ 337,100, com preço médio de US$ 586/tonelada,e, no primeiro semestre de 1983, a quantidade vendida somou 1.727 toneladas para urna receita deUS$ 944,300, com um preço médio de US$ 547/ tonelada(Tabela 15).

Observa-se que, a partir de 1978 (Tabela 16), asexportações brasileiras de sardinha vêm decrescendoem termos quantitativos, enquanto que os preços medios crescerem até 1982, vindo a decrescerem no p~rÍodo de 1982/83, o que nos le~a a levantar as seguintes hip6teses para explicar a redução das expo~tações do referido produto:

21.

a) diminuição da produção em função da reduçãodesembarques e da elevação dos custos da

dosprod~

çao;b) retração da demanda dos países importadores;c) pouca regularidade nas compras pelos importadoresd) falta de "marketing" agressivo por parte do exp0I.

tador brasileiro, no sentido de cultivar e obternovos clientes.

3 - Desempenho da Atividade

Do ponto de vista economlCO, encontramos trêsgrandes problemas na atividade sardinheira: a nível decaptura, a nível de ind~stria e a nível de comercialização/consumo.

ATIVIDADE DE CAPTURAA frota tem enfrentado custos crescentes,principal

mente no item combustível. De urna forma geral, estes custos têm uma taxa de aumento igual ,à taxa de inflação (ce.rca de 142% nos últimos 12 meses). Por outro lado, as receitas, baseadas no preço de venda da mat~ria-prima, tiveram reajustes bem inferiores à taxa de inflação: nos últimos 12 meses, o preço dp Kg da sardinha aumentou tão somente 73,32%. Se considerarmos os 9 primeiros meses de1983, encontraremos um reajuste de apenas 12,62%, custoscrescentes e receitas reais decrescentes foram o princi

.pal problema enfrentado pela frota.

Se, de um lado, as indústrias podem, a curto pr~zo, apreciar este estado de coisas j~ que pagam menos p~la mat~ria-pTima adquirida, por outro a situação críticada frota, onde muitos barcos j~ operam com pre]UlZOS, leva a m~dio prazo, a urna profunda preocupação com o abastecimento da matéria-prima principalmente para as empr~sas (como ~ o caso das enlatadoras fluminenses) que não

•.. .possuem frota proprla.

Os armadores, de uma forma ge,ral, estão se descapitalizando e ~ de temer pela sobrevivência, a médio prazo,da frota sardinheira nacional, a continuar esta tendênciadecrescente dos seus lucros líquidos.

22.

Indústria Pesqueira

Se o custo da mat~ria-prima adqJirida foi favor~vel lsempresas beneficiadoras. os demais custos continuaram aumentando de acordo com a inflação: a folha de flandre, oóleo comestível, os salarios etc, considerando que a sardinha incide com uma participação de cerca de 20% no custo da lata, o fato deste insumo ter aumentado pouco naoafeta decisivamente o custo final do produto enlatado.

De qualquer forma, o preço-m~dio da lata vendida pelaindústria sofre reajustes menores que a taxa de inflação: 106% nos últimos 12 meses e apenas 42% de janeiro asetembro de 1983.

Acredit~mos portanto que o lucro liquido datambém tenha uma tendência decrescente.

indústria

Comercializaç~o/Consumo

Para fechar o círculo, verificamos que apesar do preçoda lata subir menos que a inflaç~o, esta havendo uma recess~o de consumo ilustrada por mais de 25 milh6es de latas estocadas (uma para cada famIlia brasileira) nas Indústrias.

Em valor, são 6,5 bilhões de cruzeiros empatados em ests:ques que, a juros subsidiados de 9,8% a.m representam umcusto financeiro mensal de Cr$ 637 milhões. No Rio de Janeiro, duas empresas est~o com mais de sete meses de prs:duç~o em estoque. Uma destas ja é concordataria e acreditamos que a segunda não demore muito a pedir concordataigualmente.

Poder-se-ia levantar a hipótese que as empresas estãoacumulando estoques com dinheiro subsidiado com o intuito de especular nas crescentes taxas de aumento de pr~ços de gêneros alimentícios-taxas de juros a 9,8% a.maumento de alimentos a 20% (mês de outubro) o negócio ~tentador. No entanto, tal manobra s6 pode ser realizadapor empresas com forte lastro econ5mico-financeiro,o que

...nao e o caso do setor sardinheiro: os estoques s~o mantidos por falta de venda mesmo, o que não ~ de se estra

nhar, haja vista a falta de estrutura de "Marketing" damaioria das empresas, fato que ~~ vem scndo alertado h~v~rios anos, e o problema da diminuição do poder aquisitivo da população decorrente da crise econômica geral p~la qual passa o país.

4'- Conclusões

A continuarem as atuais tcnd~ncias,

1 - A frota, obsoleta, mal equipada e mal remunerada est5 caminhando, a largos passos, para a paralizaçãoda atividadc.

2 - As indústrias, dcpendentcs da frota, apresentam,alemdas habituais dificuldades (abastecimento de folhasde flandres, irregularidades de entrada de materia-prima, etc.), uma retração de mercado que as leva aacumular custos dos estoques de produtos acabados.

VIII - RECOMENDAÇOES PARA AS PESQUISAS

1) A fim de evitar descontinuidade no sistema de amostragemdo PIEBS, rccomenda-se que a SUDEPE estude um meio de liberar um barco por estado (RJ,SP e Se) da frota comerClaI, no período do defeso, para se colctar amostras. A escolha dc tais barcos, a cxemplo do que ocorreu com a lagosta no Nordeste, poderia ficar dc responsabilidade dosindicato de armadores de cada estado.

2) Reitera-se a necessidade de rcalização de pelo menos doislevantamentos ac~stico-quantitativos anuais, um em jUlho-agosto (recrutamento) e outro em dezembro-janeiro (des~va), datas estas que deverão ser fixadas segundo a progr~maçao do NPq. "Diadorim".

3) Ainda com relação à atuação do NPq. "Diadorim",recomenda-se a realização de cruzeiros eventuais de monitoreio àfrota sardinheira, com vistas a auxiliar esta frota na 10calização de cardumes.

4) Que se d~ continuidade aos estudos das características fisicas da frota sardinheira.

24.

5) Que se dinamize o sistema de contrataç50 e dispensa decoletores no Estado do Rio de Ja~eiro. a fim de se ter melhor controle sobre a rede de coleta e. com isto •. obter-se dados mais acurados de desembarque. captura e esforço.através do preenchimento e cobrança na entrega dos mapase controle de desembarque.

6) Ratifica-se a premente necessidade de se estudar e apr~var um dispositivo legal, atraves do qual a SUDEPE rec~nheça, como sendo de seu interesse, o controle esiatístlco-pesqueiro desenvolvido pela Divis50 de Pesca Marítimado I~stituto de Pesca (CPRN/Secretaria da Agricultura-SP)delegando, pois, aquela Instituiç50, segundo seus próprlos critérios, a responsabilidade por esse trabalho no ambito do Estado, inclusive de intercambio dos dados levantados, independentemente da legislaç50 específica Vlge~te nos demais Estados.

7) Que se revisem os dados de captura e esforço relativos atempo de mar e tempo de procura, para os nltimos cincoanos, possibilitando, inclusive, o acesso a essas inforrnaç6es de todos os Estados (RJ, SP e SC), ficando sob aresponsabilidade da COREG/SP (Suzana) e COREG/RJ(Silvio),a definição dos dados necessários as análises previstas.

•8) Que se procedam estudos sobre captura e esforço de pesca,

por bloco, para os três Estados, com vistas a se acomp~nhar os deslocamentos dos cardumes.

9) Que sejam determinados estudos de captura/barco/mêsano, associando estes parametros as característicascas das embarcaçBes, com vistas a se determinar umarespondência do poder de pesca.

e/oufísi

cor

10) As distribuiçBes de frequência de comprimento .relativasao ano de 1983, devem ser analisadas em janeiro/84, a fimde se proceder a uma análise de coorte.

11) Dar prosseguimento às análises do PIEBS, em especial, lntensificar o estudo de crescimento atrav~s da leitura deotólitos, com vistas a se obter uma chave de identificaç50 idade/comprimento,

25 .

12) Que se prioritizem os trabalhos de amostragem em todasas COREG's, viabilizando todos os meios necessários paraa sua total consecuç~o segundo a sistemática coniida nosprojetos/atividades.

13) Manter a polrtica de modernizaç§o da frota de sardinha,permitindo a renovação pela substituição de unidades, segundo o critério seguinte: manutenção da TBA atual da frota.

..14) Aumento do preço da sardinha para o barco. O incentivo a

captura de qualquer pescado é primordialmente o seu preçode mercado. Atualmente, o preço da sardinha inibe qualquer esforço adicional de captura.

1S) Ad o ç à o de estruturas de "Marketing" e vendas por '_partedas empresas interessadas em sobreviverem. Estas estruturas de "Marketing" podem minorar o problema de falta devendas.

16) Caso continue a tendência decrescente do poder aquisitivoda populaç~o, encarar a alternativa de aumentos maciçosdas exportaç6es (atualmente reduzidas a 1% da produç~o).

A exportação tem a vantagem de abrir novosdos e pagamento em d6laies.

-merca

Neste último aspecto, o Paraguai que absorvede 80% das nossas exportaç6es e paga em cruzeiro, n~oum mercado muito interessante.

mais-e17) Agilizar o sistema de coleta de dados e informaç6es econô

micas do setor.

18) Utilizar mais o sistema de processamento eletrônicoanálise das informaçoes recebidas, com a elaboraç~orelat6rios trimestrais.

parade

19) Exigir das empresas mais rigor e pontualidade no preenchimento dos "Mapas de Desempenho Industrial".

20) Aprimorar o acompanhamcnto e avaliaç~o das informaçoes pc..!:tinentes as atividades dc captura, industrialização,comc!cialização e distribuição.

26.

IX - RECOMENDAÇOES PARA A ADMINISTI~ÇÃO DO ESTOQUE

Após as análises e discuss6es sobre a atual situaçao do estoque de sardinha, passou-se a rever as medidas administrativas vigentes, o que resultou nas seguintes recomendaçoes:1) Manter o atual nível de esforço de pesca, definido pela

atual tonelagem bruta da frota, urna vez que o mesmo se encontra próximo do nível ótimo.

2) Dar prosseguimento ao programa de modernização da frota,atentando-se, por~m, para os entraves relativos ~s taxasde importação dos equipamentos exigidos pela portaria emvigor.

3) Dar continuidade ao cadastramento da frota de isca-viva.Alerta-se, contudo, que paralelamente seja desenvolvido umacompanhamento rigoroso deste esforço adicional com vistasa se evitar problemas futuros.

4) Que se mantenha o defeso como medida cautelar de proteçãodo estoque e controle do esforço de pesca, em igual perí~do do último defeso, ou seja, de 20/12/83 a 31/01/84.

5) O atual nível de conhecim~nto do estoque de sardinha,resultante da aplicação do modelo de rendimento por recruta, i~dica que os níveis de rendimento atuais não se alterarãopara comprimentos de l6,Ocrn ou l7,Ocm, considerados comotamanhos de primeira captura. O grupo, com relação a esteitem, achou por bem deixar a nível superior a indicação deum ou outro tamanho como medida administrativa.

X - ENCERRAHENTO/AGRADECIMENTOS

À reunião de encerramento, estiveram .presentes,alémdos pesquisadores integrantes do GPE, o Senhor Superintendenteda SUDEPE, Senhor Coordenador Geral do PDP, Senhor Diretor doDEFOP, presidentes dos sindicatos de armadores e indústrias doRio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, além de armadores eindustriais de sardinha. Nesta oportunidade, foram apresentadosos resultados encontrados pelo Grupo e discutidas as medidas administrativas a serem adotadas.

27 •

Finalmente, a SUDEPE e o PDP, promotores desta reunião, fazem públicos os seus agradecim~ntos:

- ao Instituto de Pesca-DPM/CPRN, e ao Instituto Oceanográfico'da USP, pela participação de seus representantes ,bem corno p~la apresentação dos dados e informações solicitadas.

- ; Ag~ncia da SUDEPE, em Itajai, pelo apoio logistico dispens!do ao Grupo, e a todos os seus servidores.

- ao empenho dispensado por todos os integrantes do Grupo quesomaram para consecução dos objetivos desta reunião.

XI- BIBLIOGRAFIA

1) ANONIMO1981

2) ANllNIMO1983

3) BEVERTON1957

4) Fox,W.W.1970

5) Jones,R.1979

6) Jones, R.1981

7) Matsuura1983

- Grupo de Trabalho e Treinamento sobrede Estoques (GTT). Tamandar~/PE, 1981.PDP (no prelo).

AvaliaçãoSUDEPE/

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Jr. An Exponential surplus-yield model foroptimizing Exploited Fish population S.Trans AnFish Soe. 99:80-88.

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Y. - Estudo comparativo das fases iniciais dociclo de vida da sardinha verdadeira, Sardinellabrasiliensis, e da sardinha cascuda, Harengulaj aguana, (Pisces: clup ei dae) e nota sobre adin5mica da população da sardinha verdadeira naRegião Sudeste do Brasil. Tese apresentada ao

28.

IOUSP para obtenção do T~tulo de livre-Docentejunto ao Departamento de Oceanografia Biológica.São Paulo-SP.

8) Pauly, D. - A selection of simple methods for the1980a assessment of tropical fish stocks.

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9) Schaefer M.B. Some aspects of the dynamics of1954 populations important to the

management of commercial marineFishcrics. Inter-Am. Trop. TunaComm., BulI. 1:25 - 56.

LISTA DE PARTICIPANTES--------------------------------------------

N O M E S

01 - Antonio Jarbas Rodrigues02 - Genésio Alves de Araújo03 - Gilberto José de Melo Servo04 - Hiram Lopes Pereira05 - Hélio Valentini06 - Hugo Carlos de Novaes07 - James Carvalho Amaral08 - Jackson Luiz de S~ Revoredo09 - Jesuina Maria da Rocha10 - José Augusto Negreiros Arag~o11 - José Augusto Teodoro12 - José Dias Neto13 - Lício George Domit14 - M~rcia Salgueiro Maria Teixeira15 - Paulo Roberto Studart Gomes16 - Philip Chales Conolly17 - Ricardo de Deus Cardoso18 - Roland Carlos Wiefels19 - Sílvio Jablonski20 - Simão Marrul Filho21 - Suzana Anita Saccardo22 - Vict6ria Judith Isaac Nahun

29·APL '. ," -.. .\ t r

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PARTICIPANTES

SUDEPE/PDP/BRASTLIASUDEPE/PDP/BRAS!LIAIP/CPRN/SPSUDEPE/PDP/BRASrLIAIP/CPRN/SPSUDEPE/COREG/SCSUDEPE/PDP/BRAS!LIASUDEPE/PDP/ITAJAr/SCSUDEPE/PDP/BRASrLIASUDEPE/PDP/ITAJAT/scACARPESC/SCSUDEPE/PDP/BRAStLIASUDEPE/PDP/PARANAGUÁ/PRSUDEPE/PDP/RJSUDEPE/PDP/BRASrLIASUDEPE/BrqITAJAI/scSUDEPE/COREG/SCSUDEPE/ COREG/ RJSUDEPE/PDP/RJSUDEPE/PDP/BRASrLIASUDEPE/COREG/SPSUDEPE/COREG/SP

:' U •

APENDICE "B"

07/11 - Tarde (15:00 horas)1) Abertura2) Discussão e aprovação da agenda3) Formação dos sub-grupos:

Sub-grupo I: An~lise da pesca e biologia pesqueiraSub-grupo 11: Economia pesqueira

4) Revisão das recomendações do GPE/82.

08/11 - Manhã (09:00 horas) e Tarde (14:00 horas)

Sub-grupo I:5) Apresentação, an~lise e discussão das informações obtidas

atraves do Programa Integrado de Estudos Biológicos sobrea sardinha (PIEBS) ~ relativas a crescimento e reprodução.

6) Analise da variação dos desembarques totais e por Estado,e do esforço de pesca total.

09/11 - Manhã (09:00 horas) e Tarde (14:00 horas)Sub-grupo I:

7) Resultados do programa de introdução do sanar na frota comercial de sardinha.

8) A pesca de sardinha para isca-viva: comportamento das caEturas e evolução da frota.

9) Comportamento da produção de sardinha nos Estados de SC,PR, SP e RJ.

10) Fase inicial do ciclo de vida da sardinha verdadeira e nota sobre a dinâmica da população.

11) Aplicação dos metodos analíticos: análise de coorte e rendimento maxima por recruta.

Sub-grupo 11:

12) Caracterização econômica da atividade- Frota pesqueira- Capacidade industrial

31 .

- Absorç~o de m~o-de-obra- Produç~o

Com6rcio internoComercialização .Comércio externo

10/11 - Manh~ (09:00 horas) e Tarde (14:00 horas)Sub-grupo I:

13) Discuss~o sobre a regulamentação da pesca de sardinhae recomendações para a administraç~o.

Sub-grupo lI:

14) Desempenho da atividade- Captura- Indústria- Comercializaç~o/Consumo.

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36,

TABELA 5 - CAPACIDADE DE PROCESSAMENTO DA SARDINHA NOS ESTADOS DORIO DE JANEIRO, SÃO PAULO E SANTA CATARINA

CONGELA CONSERVA CÂ!\tARADE CÃI'vlARADE ARI-lAZEM(t) SALGA E DEFUMA-- -

ESTAOOS MEJ\jTO. (ENLATADO) RESFRIAM. ESTOCAGEM ç:AO.

(t/dia) (t/dia) ESPERA(t) DE CONGELADO (t)(t) (t/dia).

SC 990,7 179,7 2.600,0 11.166,0 4.200,0 4.418,00

SP 804,0 92,0 3.212,0 9.605,0 738,0 2.102,5

RJ 456,0 1.142,0* 572,0 2.771,0 1.714,5

TOTAL 2.250,7 1.413,7 6.384,0- 23.542,0 9.908,0 8.235,0

*- Sardinha e AtumFONIE: Cadastro GECOP/PDP

COREG-SCCOREG-R]

37.

TABELA 6 - MÃO-DE-OBRA EMPREGADA NAS ATIVIDADES "DE PROCESSAMENfO E COi'-1ER

CIALIZAÇÁO POR ESTAIX) DA FEDERAÇÃO

ESTAOOS NOMERO DE H1PREGAIXJS PESSOALDA PROCESSAMENTO * COMERCIALIZAÇÃO FLUTUANTE

FEDERAÇÃO

RJ 3.377 44 160

SP 932 385 73

SC 2.295 331 225

TOTAL 6.604 760 458

* Inclui os empregados na atividade de armazenamento.

FO~~E: GECOP/PDP

38.

TABELA 7 - VALORES,EM CRUZEIROS,CRIAroS C:(Jj\j O DESEMBARQUE DE SA~DINHA NOS ESTADOS DE SANTA CATARINA, RIO DE JANEIRO,SÃO PAULO E PARANÁ - 1983.

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E S T A D O SM E S E S SANTA CATARINA RIO DE JAt\TEIROSAO PAULO PARANÁ

Janeiro 54,0 1.371,5 43,8

Fevereiro 508.931,9 233.320,7 -

Março 436.938,2 63.141,0 co~ -o

62.748,6 \OAbril 363.702,6 r-. 1,5.t'"l

Maio 423.737,2 236.655,2 Lf) 12,5Lf).Junho 133.052,5 263.919,3 N -

Julho 45.690,6 224.546,8 967.970,1 2 ,7

Agosto 53.142,8 290.894,9 789.098,1 786,1

Setembro 153.437,2 252,497,8 846.382,8 344,5

Outubro 126.718,6 325.271,1 - 365,2

Novembro 345.196,0 573,370,9 - 6,8

Dezembro 84.765,0 462.417,5 - -

T O T A L 2.675.366,6 2.990.191,4 5.157.212,0 1.563,1

Em Cr$ 1.000 00

Fonte: Sistema de Controle de desembarqueInsti~uto de Pesca - Div. Marítima - Santos/SPGer~ncia de Economia - PDP

, 39 ..

TABELA 8 - PROCESSAMENTO DE SARDINHA VEPJJ/l11EIRA. POR TIPO DE PRODUTO, NO

PERrOm 1980-1982, EXPRESSO EM TONELADAS.

1980 17.577 14.600 60.672 20.787 113.636

1981 13.579 10.209 43.208 15.544 708 83.248

1982 16.380 7.228 10.078 1.179 77.328

FONTE: SIPA

40 .

TABELA 9 - VOLUMES DESD1BARCAOOS E PRODUTOS ELABORAOOS NOS ESTAOOS DE SANTACATARINA E RIO DE JANEIRO, EM 1983.

PRODUTOS ELAJ30RAOOSMATtRlA-PRlMA (Kg) CONGELAIX) (Kg) SALGA (Kg) CONSERVA (latas)

MESESSANTA RIO DE SANTA RIO DE SANTA RIO DE SANTA RIO DE

CATARINA JANEIRO CATARINA IJANEIRO CATARINA JANEIRO CATARINA JAI\)EIRO

JAN 420.012 247.038 36.750 40.000 114.285 1.681. 810

FEV 4.083.957 4.777.006 532.851 375.624 2928.57l 16.242.685

MAR 4.082.163 3.767.870 377.962 161.593 446.942 12.902.110

ABR 3.576.188 4.157.702 363.000 544.439 764.285 16.787.596

MAl 4.190.395 7.285.167 508.000 418.153 850.000 24.861.194

JUN 2.212.130 5.547.785 242.000 92.522 1104.285 17.155.692

JUL 602.780 5.727.477 20.075.673

AGO 569.240 5.176.822 19.258.7l0

SET 4.348.530 16.177.316

TOTAL 19.736.865 4~.035.397 2.060.563 1632.331 6208.368 145.]42.786

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51.

FIGURA 4 - REPRESENTACÃO ESQUEMÁTICA DO CICLO REPRODUTIVO DA SARDINHA

VERDADEIRA (Sordinella brasiliensis l.

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