RelatóRio

20
RELATÓRIO ESCOLA SECUNDÁRIA DO CASTÊLO DA MAIA ANO LECTIVO 2009/2010 12ºC GRUPO: AMBICASA DOCENTE: MÓNICA MEIRELES DEZEMBRO 09

Transcript of RelatóRio

Page 1: RelatóRio

RELATÓRIO

ESCOLA SECUNDÁRIA DO CASTÊLO DA MAIA

ANO LECTIVO 2009/2010

12ºC

GRUPO: AMBICASA

DOCENTE: MÓNICA MEIRELES

DEZEMBRO 09

Page 2: RelatóRio

Área de Projecto

. 2

.

ESCOLA SECUNDÁRIA DO CASTÊLO DA MAIA

ANO LECTIVO 2009/2010

Autores: Mário Rui nº17 Bruno Lopes nº4 João Pedro Gaziba nº11

12ºC Docente: Mónica Meireles Dezembro 09

WWW.AMBICASA.PT.VU [email protected]

Page 3: RelatóRio

Área de Projecto

. 3

Í N D I C E

1. Introdução ........................................................................................ 4

2. O nosso Projecto .............................................................................. 5

2.1. Contextualização do Projecto ....................................................... 5

2.1.1. Descrição do Projecto ........................................................... 5

2.1.2. Estratégias ............................................................................. 5

2.1.3. Competências a desenvolver ................................................ 6

2.1.4. Recursos Necessários ............................................................ 6

2.1.5. Produto Final ......................................................................... 6

2.2. Calendarização .............................................................................. 7

2.3. Registo de Aulas ............................................................................ 8

2.3.1. O blogue ................................................................................ 8

2.3.2. Trabalho de pesquisa .......................................................... 10

3. Reflexões ........................................................................................ 15

3.1. Bruno Lopes ................................................................................. 15

3.2. Mário Rui ..................................................................................... 15

3.3. João Pedro Gaziba ....................................................................... 16

4. Conclusão ....................................................................................... 17

5. Bibliografia ..................................................................................... 18

6. Anexos ............................................................................................ 19

Page 4: RelatóRio

Área de Projecto

. 4

1 .

I n t r o d u ç ã o

O nosso trabalho surge no âmbito da disciplina Área de Projecto de designação

“Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente” que tem como principal função preparar-nos

para futuros desafios que encontraremos ao longo da nossa vida. Pretende-se assim um

desenvolvimento na nossa autonomia e a capacidade de trabalhar em cooperação com a nossa

sociedade actual.

Perante isto decidimos fazer um projecto ligado às energias renováveis e que fosse

inovador mas diferente de todos os já elaborados. Entre varias hipóteses que foram

ponderadas no inicio, desde a construção de um carro a pedais até a um noticiário do futuro

com informações ligadas à física, decidimos ficar pela construção de uma maqueta de uma

casa amiga do ambiente.

Pretendemos assim, aprofundar o conceito de ecocasa abordando os seguintes pontos:

Energias renováveis; Poupança energética; Conforto e acessibilidade; Arquitectura

Bioclimática.

Assim, os nossos grandes objectivos são: divulgar formas de ajudar o ambiente com

pequenos gestos domésticos e de possibilitar uma redução orçamental; conseguir uma

reflexão por parte da comunidade escolar sobre os problemas ambientais. A promoção da

arquitectura Bioclimática passou também a ser um dos nossos objectivos pois é esta que

abrange os cuidados que se deve ter quando o alvo é preservar o ambiente na construção de

uma casa.

Ao longo do trabalho deparar-se-á com uma discrição pormenorizada e completa do

nosso projecto. No desenvolvimento, ou seja, no “corpo” do trabalho, terá os temas pelos

quais nos iremos guiar na construção da casa, como por exemplo a arquitectura Bioclimática.

Falaremos ainda nas estratégias por nós utilizadas, nas competências que teremos que

desenvolver, e nos recursos necessários do produto final. Neste último iremos descrever o que

pretendemos atingir no final do ano.

Realizamos também uma calendarização que tentaremos respeitar o mais possível e referimos

o trabalho já realizado.

O nosso blogue também é um dos grandes destaques visto que foi algo que recebeu

muito empenho da nossa parte.

Com este anteprojecto pretendemos esclarecer todos os pormenores sobre o nosso

projecto e esmiuçar os temas que este abrange.

Page 5: RelatóRio

Área de Projecto

. 5

2 .

O n o s s o P r o j e c t o

2.1. Contextualização do Projecto

2.1.1. Descrição do Projecto

O nosso projecto, tal como o próprio nome o diz, consiste em criar uma maqueta de

uma casa amiga do ambiente, onde possamos abranger todas as formas de tornar uma casa

ecológica. Este será acompanhado por um pequeno livro onde estão explícitas pequenas e

grandes dicas de ajudar o nosso ambiente e de, com isso, poder economizar algum dinheiro.

Este projecto está inserido no âmbito das energias renováveis e da arquitectura

Bioclimática. A nossa motivação não é só fazer uma casa amiga do ambiente mas também

fazer uma casa acessível a todos incluindo os deficientes motores. Esta tem de ter muitos

aspectos em atenção: desde o material utilizado até à própria orientação solar da casa.

Fig1 – “A sua casa pela natureza”.

Fonte: Instituto Electrotécnico Português.

Começámos por avaliar o que tínhamos de fazer primeiro, e concluímos que antes de

mais, precisamos de recolher informações sobre o que é verdadeiramente uma casa amiga do

ambiente. Nessa pesquisa tentamos encontrar informações sobre o material a usar, o que

devia ou não ter a casa, o número e quais as divisões (tendo sempre em consideração que o

conforto não será desprezado), e própria posição da casa (quais as divisões que deverão ficar

para norte ou sul, entre outros factores).

2.1.2. Estratégias

Para conseguirmos levar o nosso projecto avante ser-nos-á fundamental obter bases

suficientes sobre o assunto e para isso vamos recorrer a internet; conseguir uma parceria com

a FEUP era-nos bastante benéfica pois esta poderá nos fornecer grande parte do material

necessário. O contacto com a empresa “ECOCASA” também nos era vantajoso pois esta pode-

Page 6: RelatóRio

Área de Projecto

. 6

nos orientar toda a informação para o nosso livro. Em nenhum dos casos foi ainda enviado um

e-mail a pedir um contacto ou ajuda. (Ver modelo de carta em Anexo I.).

Estamos a ponderar por publicidade no nosso blogue usando o recurso “Google

Adsense” pois assim conseguimos (clicando nela várias vezes ao dia) obter lucros que farão

reduzir o nosso investimento pessoal. Encontrar empresas interessadas em patrocinar seria o

ideal mas ainda não começamos a investigar e apostar nesse campo.

2.1.3. Competências a desenvolver

Com estratégias bem definidas, teremos assim que nos dedicar ainda mais á teoria:

perceber como o nosso dia-a-dia pode influenciar de forma negativa o meio ambiente;

encontrar soluções ao alcance de todos com vista a diminuir o nosso impacto negativo no

ambiente; relacionar conteúdos de física (dinâmica, electricidade, termodinâmica) necessários

a construção de uma casa amiga do ambiente; estudar novos e diferentes materiais de

construção que contribuam para a poupança energética.

2.1.4. Recursos Necessários

Depois de competências interiorizadas será necessário criar uma lista de material que

precisaremos para a elaboração do nosso projecto. Para iniciar a execução do projecto vamos

de precisar de vários materiais:

Uma tábua de base para a maqueta;

Vidros ou papel de acetato para as janelas;

Madeira /Esferovite /Gesso (para a construção das paredes);

Relva artificial;

Disponibilização de um espaço;

Plantas artificiais (pequenas de preferência);

Móveis e electrodomésticos á escala;

Para a elaboração do documento final vai ser necessário fazer impressões em quantidades

significativas do “livro” que acompanhará a maqueta.

2.1.5. Produto Final

O nosso produto final será: divulgar o conceito de uma “ecocasa” (amiga do

ambiente), que possa ajudar a diminuir o agravamento dos problemas ecológicos actuais,

através de uma casa não só amiga do ambiente mas também amiga das famílias uma vez que o

conforto e o acesso não foram desprezados; elaboração de uma maqueta de uma “ecocasa”

que compile as estruturas imprescindíveis com vista á redução de custos energéticos, bem

como outras estruturas que tornem a referida casa energeticamente auto-sustentada; criação

de um dossier com todas as indicações de uma casa amiga do ambiente.

Page 7: RelatóRio

Área de Projecto

. 7

2.2. Calendarização

1ºPeriodo

25 de Setembro

Nome do grupo, logo tipo, dez palavras do ante projecto, e e-mail do grupo;

02 de Outubro

Decisão de projecto, realização da tarefa 1, elaboração do blogue (provisório),

criação de alojamento e do domínio;

09 de Outubro

Criação de contas no blogue para todos os membros, lista de cuidados a ter na

elaboração da casa, reparação de problemas no blogue, pesquisa materiais e

considerações a ter;

16 de Outubro

Analise do projecto “Twist”, criação de folha de resolução de problemas,

adaptação do panificador de tarefas ao e-mail, organização do planeador

semanal pesquisa;

23 de Outubro

Preparação de dados para o PowerPoint, elaboração de modelo para

PowerPoint;

30 de Outubro

Uma pequena apresentação de PowerPoint;

13 de Novembro

Elaboração do Anteprojecto;

20 de Novembro

Entrega do Anteprojecto;

27 de Novembro

Estabelecer contacto com a Professora Belmira Neto;

03 de Dezembro

Entrega do relatório;

04 de Dezembro

Apresentações orais de final do 1º período;

2ºPeríodo 04 de Janeiro

Inicio das actividades lectivas;

08 a 15 de Janeiro

Procura de materiais, espaço de construção, etc;

22 de Janeiro

Inicio da construção da maqueta (base);

29 de Janeiro a 26 de Fevereiro

Construção da maqueta;

27 de Fevereiro a 12 de Março

Margem de atraso do projecto;

Page 8: RelatóRio

Área de Projecto

. 8

19 de Março

Entrega do relatório individual, o portefólio, o dossiê do grupo e apresentação

oral;

3ºPeríodo

Todo o período para últimos pormenores e elaboração do livro que

acompanha a maqueta.

2.3. Registo de Aulas

O trabalho idealizado e realizado durante o 1ºperíodo foi concebido de forma um pouco

despreocupada pois o nosso grupo tinha uma noção um pouco básica sobre o trabalho que

tinha que ser desenvolvido ao longo deste.

Acelerando o ritmo de trabalho nos finais, conseguimos concretizar tudo o previsto.

Começando por elaborar a tarefa um onde nesta estava presente a decisão do tema, a

escolha do nome do grupo, o logótipo, e a criação de um e-mail para o grupo, com isto ficou

iniciado o nosso trabalho.

De seguida elaboramos um blogue que no nosso ponto de vista é interessante, útil e

organizado onde fomos e iremos colocar toda a informação do nosso grupo e os seus afins.

Depois disto e durante as aulas seguintes empenhamo-nos na pesquisas sobre o conceito de

uma casa ecologia, o seu fim e o que devera ter esta casa.

Após algumas aulas foi proposto a todos os grupos de Área de Projecto do nosso

“departamento” que realizássemos uma apresentação á turma dos vários projectos. Na nossa

apresentação expusemos as nossas motivações e dificuldades, e cuidados/considerações a ter

numa ecocasa.

Após algumas aulas foi proposta á turma uma apresentação dos seus grupos e

projectos que virão a desenvolver.

Visitamos ainda a feira de profissões do ISEP onde conseguimos obter informações de

empresas do ramo das energias renováveis aplicadas.

Em súmula, e visto que de seguida é explorado cada tópico aqui mencionado,

percebemos que esta disciplina não é assim tão fácil como parecia inicialmente, mas após

reflexão sobre o trabalho realizado durante este período percebemos que, fazendo uns ajustes

no ritmo e forma de trabalho, não será nada que não consigamos realizar.

2.3.1. O blogue

No inicio do ano lectivo foi informado a todos os grupos de área de projecto que cada

era obrigatório a criação de um blogue onde se terá que desenvolver um trabalho contínuo ao

longo do ano postando sobre o desenvolvimento do projecto, os problemas que surgiram e as

diversas situações a que o grupo será exposto tal como as nossas opiniões pessoais á cerca

disso.

Dado isto, o nosso grupo criou o blogue num dos três “operadores” que nos foi dado

pela professora: o wordpress, o blogger e o blogspot , optando pelo primeiro referido. Visto

que mesmo assim um blogue wordpress não punha ao nosso dispor o idealizado, decidimos

Page 9: RelatóRio

Área de Projecto

. 9

criar um domínio e instalar a plataforma Wordpress que, parecendo que não, tem um maior

número de funcionalidades.

A criação do domínio serviu para facilitar o acesso dos leitores ao blogue mas também

para melhorar o seu funcionamento visto que o endereço original era muito extenso (visto que

estamos a usar um alojamento gratuito).

Durante todo este processo de tentar uma estabilidade aceitável no blogue deparamo-nos

com vários problemas como a não-aceitação do tema seleccionado.

Após passar essas dificuldades, decidimos dar uma maior organização ao nosso sítio

electrónico dividindo-o assim nas seguintes categorias: Aulas, reuniões, anteprojecto,

portfólio, apresentações e membros do grupo. Assim possibilitamos uma maior facilidade de

leitura aos nossos visitantes.

Não ficando por aí, também colocamos um inquérito, que se encontra do lado direito,

para que todos os interessados possam dizer se gostam ou não do nosso blogue e também

ainda pusemos ao dispor o nosso contacto e um calendário constantemente actualizado com

as actividades feitas neste.

No segundo período passaremos também a utilizar etiquetas, mais uma vez por uma

questão de organização e melhor acessibilidade.

Fig2 – Blogue AMBICASA (04/12/2009).

Page 10: RelatóRio

Área de Projecto

. 10

2.3.2. Trabalho de pesquisa

2.3.2.1. Arquitectura Bioclimática

Uma casa concebida de acordo com os princípios de Arquitectura Bioclimática é uma

casa desenvolvida numa lógica de sustentabilidade, e em todas as suas fases (desde a fase de

projecto, concepção, utilização e fim). Está enquadrada num ciclo de vida, dá resposta às suas

necessidades programáticas, está adaptada às características ambientais locais, é

energeticamente eficiente, alcançando facilmente os níveis de conforto com um baixo

consumo de energia. Deste modo, cada casa possui assim uma identidade própria.

Os princípios de Arquitectura Bioclimática não são mais do que o enquadramento da casa à

sua realidade local – facilmente se depreende que não são, por estes motivos, princípios

rígidos. São antes princípios flexíveis de modo a alcançar o equilíbrio pretendido entre os

vários elementos a considerar em todo o processo.

A adaptação às características ambientais locais é fundamental, sendo o Sol um dos

principais elementos a considerar uma vez que será a fonte de energia – quer em termos

térmicos, quer em termos de iluminação – presente em todo o processo e que, com o seu

devido aproveitamento, será uma das peças chave para alcançar o conforto interior sem

efectuar consumos de energia. Conhecer o local para onde se vai projectar assume assim uma

importância vital de modo a fazer as melhores opções.

O local onde a casa se insere, bem como as suas características, são também factores

determinantes para o seu desempenho energético e, consequentemente, para o conforto

interior dos seus utilizadores. O clima, a orientação solar, vento, humidade, temperatura,

radiação, altitude, a sua topografia, a vegetação, os seus recursos, a existência ou não de

edificações nas proximidades, entre outros factores, terão que ser contabilizados de modo a

optimizar as soluções e tirar partido das suas potencialidades. Existem muitas variáveis ao

longo de todo o processo.

Resumindo, é fundamental orientar convenientemente o edifício, fazer o seu

isolamento de modo eficiente (preferencialmente pelo lado exterior e de modo contínuo) para

atenuar as trocas térmicas entre interior e exterior.

Fig3 – Exemplo de uma ecocasa.

Page 11: RelatóRio

Área de Projecto

. 11

2.3.2.2. Informação sobre materiais e formas de construção

A)Orientação Solar

A orientação solar de um edifício é muito importante para que se possa fazer um

aproveitamento da energia solar, contribuindo assim para o bom desempenho energético de

um edifício.

Em Portugal, de acordo com a sua situação geográfica, o quadrante Sul é aquele que

recebe maior radiação solar ao longo do dia. Este será portanto a orientação privilegiada para

fazer o aproveitamento dos ganhos solares.

Por oposição, o quadrante Norte será aquele que menor quantidade de radiação solar

directa recebe, chegando mesmo a não receber radiação. Nesta orientação irão assim

verificar-se perdas térmicas.

A Nascente verificam-se a radiação solar directa ao longo do período da manhã,

contrariamente a Poente que só receberá radiação solar directa no período da tarde. Tendo

esta informação como ponto de partida, devem ser desenvolvidas estratégias para fazer o

adequado aproveitamento da energia solar, em termos térmicos como em termos de

iluminação, reduzindo assim as necessidades energéticas da habitação.

ILUMINAÇÃO NATURAL

A luz natural é mais confortável para o olho humano comparativamente à luz artificial,

sendo por isso vantajoso o seu aproveitamento sempre que possível. A luz artificial deve ser

utilizada como complemento à utilização da luz natural e mesmo assim pode ser mais “amiga”

do ambiente se utilizado o sistema de LED.

A utilização de cores claras nas superfícies ajuda à reflexão da luz natural.

B)Divisões

Numa ecocasa devemos dar uma certa atenção as divisões da casa, pois são muito

importantes na construção de uma casa deste tipo. Após múltiplas pesquisas concluímos que

as salas e os quartos devem ser mais a sul. Isto porque, nas horas de maior exposição solar, é

possível reter mais energia natural solar, de modo a reter o calor para o interior da casa e com

isto utilizar menos energia em aquecimento, no Inverno. As divisões deverão também ser

amplas e com circulação de ar, de maneira a fazer com que a temperatura dentro de casa seja

agradável. Os corredores deverão ser os mínimos e indispensáveis porque são inúteis no

aproveitamento do espaço.

C)Paredes

As paredes exteriores, enquanto mediadoras entre o exterior e o interior de uma

habitação, devem ser elementos da construção resistentes aos vários esforços e acções a que

se encontram sujeitas e duráveis, para além de cumprirem a sua função estética (integração na

paisagem envolvente e conjunto edificado).

Existem vários tipos de parede exterior, não só quanto às camadas que a compõem

mas também quanto ao tipo de materiais utilizados para a sua composição. Em qualquer uma

delas é importante fazer o seu isolamento térmico para que resultem eficientes e minimizem

as trocas térmicas entre o interior e o exterior, mantendo o conforto no interior.

Page 12: RelatóRio

Área de Projecto

. 12

D)Tectos

As coberturas devem responder a algumas exigências funcionais. Entre elas, devem

responder às exigências de segurança (seja estrutural, contra risco de incêndio ou decorrentes

do próprio uso corrente da habitação), exigências de habitabilidade (falamos de estanquidade,

conforto, acústico, visual, etc.) e exigências de economia (quer em termos de custos e de

durabilidade).

Devido à sua localização na construção, estão sujeitas a inúmeras acções ao longo do

dia, e do ano. Entre essas acções podemos salientar a radiação solar recebida, a acção do

vento e a presença da água, daí que seja fundamental que estas se encontrem devidamente

impermeabilizadas e termicamente isoladas. Deste modo, evitar-se-á o sobreaquecimento no

Verão e as perdas térmicas serão minimizadas no Inverno.

Estas podem ser coberturas planas (acessíveis a pessoas), coberturas inclinadas (que

normalmente chamamos telhados), ou coberturas verdes/ ajardinadas.

No nosso caso vamos promover a cobertura verde.

Sendo um tipo de cobertura muito especifica é necessário ter especial atenção à

impermeabilização já que a presença da água é constante devido à existência de terra e

plantas.

A camada drenante deverá por isso ser constituída por um elemento filtrante

permeável à água mas capaz de reter os elementos vegetais mais finos, ou seja, não deixar

passar raízes.

E)Janelas inteligentes

As janelas inteligentes são

constituídas por uma placa

de vidro, que contem um

filme fino de óxido de

tungsténio (WO3). O óxido

actua como uma bateria,

ficando escuro quando lhe é

aplicada uma diferença de

potencial e claro quando se

inverte o sinal da diferença

de potencial, ou seja, isto

contribuíra para o conforto

dentro da casa, deixando, ou

não, entrar a luz natural. E

como já foi referido

anteriormente o conforto

não foi desprezado na

construção da nossa casa.

Este assunto ainda tem que

ser melhor explorado.

Fig4 – Funcionamento das janelas inteligentes.

Page 13: RelatóRio

Área de Projecto

. 13

F)Vidros autolimpantes

São constituídos por uma película química ligada à superfície, que absorve a luz

ultravioleta. Ao absorver a radiação dá-se uma reacção que fractura a película das poeiras. O

revestimento também é hidrofóbico, pois quando os vidros são molhados arrasta consigo as

poeiras.

A empresa inglesa “Pilkington” lançou mundialmente seu vidro autolimpantes,

chamado Activ Glass. Segundo esta, o vidro é capaz de eliminar sozinho a poeira que nele

assenta.

O “segredo” deste vidro está na camada ultra-fina de que é feito o lado externo do

vidro. Este é composto por dióxido de titânio.

Esta camada funciona em duas etapas: na primeira ele elimina as moléculas orgânicas;

na segunda ele elimina a poeira inorgânica.

A eliminação das moléculas orgânicas é feita por um processo chamado fotocatalítico.

Os raios ultravioletas do sol reagem com a cobertura de dióxido de titânio do vidro

autolimpante e desintegram as moléculas à base de carbono, eliminando totalmente a poeira

orgânica.

A segunda parte do processo acontece quando a chuva ou um jacto de água atingem o

vidro. O Activ Glass ainda tem uma componente de hidrofílico que faz com que ele tenha uma

afinidade com a água.

Ao invés de formar gotículas como nos vidros normais, a água propagasse igualmente

por toda a superfície do vidro autolimpante, levando assim toda a poeira. Em comparação com

os vidros normais, a água também seca muito mais rapidamente e não deixa aquelas

tradicionais marcas de secagem.

O novo vidro autolimpante deve custar cerca de 20% mais do que os vidros comuns.

Fig5 – Antes e depois da segunda parte do processo.

Page 14: RelatóRio

Área de Projecto

. 14

2.3.2.3. Planta da Casa

Page 15: RelatóRio

Área de Projecto

. 15

3 .

R e f l e x õ e s

3.1. Bruno Lopes

No âmbito da disciplina de área de projecto de 12º ano, estamos a desenvolver uma

maqueta de uma casa ecológica, como já foi referido anteriormente. Penso que é um projecto

interessante e que nos leva a descobrir todos os pormenores sobre este tema. Para conseguir

finalizar a tempo e com todos os pormenores que deverá conter esta maqueta teremos que

trabalhar arduamente, mas com muito esforço e com dedicação penso que conseguiremos

atingir esta meta.

Ao longo do primeiro período trabalhei e penso que contribui positivamente para o

projecto em si e para o trabalho do grupo em geral. Este primeiro período foi o período da

pesquisa, onde procurei saber mais sobre o que é uma casa ecológica, os conceitos e as

teorias. Penso que trabalhei bem embora não tenha conseguido mostrar isso no ante-projecto

mas, futuramente, quando passar à parte prática, o meu trabalho ira compensar

positivamente e com isso penso que irei realmente realizar um bom projecto.

Em relação ao trabalho efectuado pelos meus colegas de grupo, que neste caso são o

Mário Rui e o João Pedro Gaziba achei positivo e de uma grande importância para o projecto.

Em termos de empenho, valorizo o meu colega Mário Rui pois mostrou estar à altura do

desafio que o projecto representa ao contrário do meu colega João Pedro porque penso que

ele se podia empenhar um pouco mais na realização do projecto. Mas todos os grupos têm

pessoas que se empenham mais do que outras.

No geral, considero que para este primeiro período realizamos um bom trabalho e que

o nosso projecto irá ser um dos melhores conseguidos e que irá ser apreciado por muitas

pessoas.

3.2. Mário Rui

Ambiente é um assunto ao qual eu dou bastante valor. Aquando bem conservado, este

pode-nos transmitir uma energia bastante positiva e fundamental para o nosso bem-estar,

logo devemos fazer todos os possíveis para o preservar.

Assim me justifico, por minha parte, a concordância da exploração deste tema na

disciplina de Área de Projecto.

Iniciamos o ano lectivo com a escolha do tema e idealização de como iríamos

representar na maqueta todo o conceito de uma ecocasa, logo decidimos seguir uma sugestão

feita por minha parte: a elaboração de um “livro” onde refiramos tudo detalhado sobre formas

de ajudar o ambiente em casa.

Na elaboração do blogue fui deparado com vários problemas até porque essa parte

ficou ao meu encargo. O servidor de forma alguma me facilitou a vida. Erros atrás de erros,

incompatibilidades com o tema (template) e activação das várias aplicações conseguiram pôr-

me a prova.

Page 16: RelatóRio

Área de Projecto

. 16

Todas estas barreiras foram quebradas rapidamente e consegui por o blogue num

estado aceitável.

A evolução da AMBICASA foi superior ao que tinha previsto. O grupo empenhou-se

principalmente nas últimas semanas de forma árdua e produtiva.

Infelizmente o meu colega João Pedro Gaziba não deu o seu melhor mas penso que no

segundo período vai empenhar-se mais. Já o mesmo não se pode dizer sobre Bruno Lopes que

me ajudou sempre e pertinentemente. Horas a trás de horas, desenvolvemos um trabalho de

forma sincronizada e que espero que seja reconhecido.

Relativamente á apresentação oral que fizemos, acho que correu bem mesmo ainda

não estando muito à-vontade com os assuntos.

No segundo período vamos começar uma componente prática onde espero e penso

que todo o grupo terá mais facilidade em participar.

Em suma, o trabalho dos AMBICASA foi bem conseguido.

3.3. João Pedro Gaziba

Durante o 1º período eu contribuí para o trabalho de grupo de diversas maneiras. O

meu primeiro contributo foi feito em conjunto com todos os outros membros da Ambicasa que

consistiu em decidir qual seria o tema do nosso trabalho e também qual seria o tema do

grupo. Uma vez escolhido o tema coube-me a mim e ao meu colega de trabalho Bruno Lopes

fazermos toda a pesquisa que está por trás do nosso projecto, enquanto o meu outro colega

Mário Rui ficou responsável pelo nosso blogue.

Depois da pesquisa fui encarregue de estabelecer contacto com o arquitecto João

Gaziba, que foi responsável pela planta da nossa casa. Em relação ao relacionamento com os

meus colegas de grupo, não houve qualquer problema que mereça ser mencionado, podendo

por vezes existir algumas discussões mas eram resolvidas de imediato.

Quanto á minha avaliação no 1º período, se compararmos o meu número de posts ao

dos meus colegas reparamos que eu “postei” menos vezes que eles, embora, não sirva de

desculpa, isso deve-se ao facto de ser o único elemento de grupo que não tem internet em

casa, sendo mais difícil “postar”com tanta frequência como eles. No meu empenho, posso

dizer que nem sempre fui muito empenhado nas aulas e no projecto, ao qual me poderia ter

esforçado mais. Para finalizar gostava de realçar o trabalho do Mário Rui que se esforçou e

contribuiu mais que os restantes membros.

Page 17: RelatóRio

Área de Projecto

. 17

4 .

C o n c l u s ã o

Ambicasa é de facto um projecto que nos conseguiu motivar e abrir, sem dúvida

alguma, novos horizontes pois mais de 50% da informação era-nos totalmente desconhecida.

Responsabilidade, inovação e AMBIENTE foram de facto os conceitos chave para que

conseguíssemos, de uma forma estimulante, empenharmo-nos no nosso projecto, visto que

estamos a contribuir de certa forma para a resolução dos problemas ambientais encontrados

no mundo, mas sem nunca esquecer a acessibilidade e conforto.

Após realizada a nossa pesquisa, concluímos que o nosso projecto, como já foi referido

anteriormente, terá como base a arquitectura Bioclimática. Esta deu, finalmente, um rumo

lógico à Ambicasa, pois este conceito de arquitectura Bioclimática abrange tudo o que

queremos salientar com o nosso objectivo e trabalho o que nos fez redefinir novas estratégias

de pesquisas para aprofundar o nosso conhecimento.

Esperamos que o projecto corresponda às nossas especulativas sabendo que nos

espera um trabalho árduo, mas com empenho e dedicação de todos os elementos do grupo

ambicionamos alcançar as expectativas estabelecidas inicialmente, isto é, finalizar a nossa

maqueta e o respectivo dossier.

Page 18: RelatóRio

Área de Projecto

. 18

5 .

B i b l i o g r a f i a

“Faça você mesmo”, Aquecimento do ambiente da casa [online]

www.facavocemesmo.net/aquecimento-do-ambiente-da-casa/

Disponível em: 04/12/2009

“Nova Energia” [online] www.novaenergia.net

Disponível em: 04/12/2009

“Câmaras verdes” [online] www.camarasverdes.pt

Disponível em: 04/12/2009

“Casa certificada” [online] www.casacertificada.pt

Disponível em: 04/12/2009

“A casa inteligente”[online] www.acasainteligente.com

Disponível em: 04/12/2009

“IEP” [online] www.iep.pt/cee

Disponível em: 04/12/2009

“Eco.edp” [online]www.eco.edp.pt

Disponível em: 04/12/2009

Page 19: RelatóRio

Área de Projecto

. 19

6 .

A n e x o s

I

Ex. mo Senhor(a)

Somos um grupo de alunos do 12º ano da Escola Secundária do Castelo da Maia a

frequentar a disciplina de Área de Projecto (Ciências, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) e

estamos a desenvolver um projecto de nome “AMBICASA - uma casa amiga do ambiente”.

Pretendemos aprofundar o conceito de ecocasa abordando os seguintes pontos:

Energias renováveis;

Poupança energética;

Conforto e acessibilidade;

Arquitectura Bioclimática;

É do nosso conhecimento que possui vasta informação sobre os tópicos supracitados pelo

que seria muito importante, para nós, a sua colaboração; nomeadamente, no esclarecimento

de dúvidas que nos vão surgindo e na orientação de futuras pesquisas de enriquecimento do

nosso projecto.

Aguardamos por resposta sua durante a próxima semana, pelo que entraremos em

contacto, via telefone, no final da mesma.

Se possível, gostaríamos de agendar uma reunião para esclarecermos a dimensão da parceria

que poderá estabelecer connosco.

Agradecemos antecipadamente e aguardamos uma resposta favorável à nossa solicitação.

Atentamente,

Os elementos do grupo de trabalho

Mário Rui

Bruno Lopes

João Pedro Gaziba

Page 20: RelatóRio

Área de Projecto

. 20