Relatório 6 Pilhas Quimica Prática
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
ÁREA DE QUÍMICA
Br 116,Km 03,Campus Universitário,Feira de Santana – BACEP:44031-460
EXA 416 (Prática) – QUÍMICA APLICADA – 2014.1
Prof. Raildo Alves Fiuza Junior
CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE PILHAS EM LABORATÓRIO
Alunos: Ildelfonso Ramon Carneiro Lobo
Nelson Vinicius De Souza Silva
Junho de 2013
Feira de Santana – Bahia
1. OBJETIVOS
Montar e estudar pilhas, analisando polaridade e ddp.
2. INTRODUÇÃO
A tendência de perder ou doar elétrons das substâncias, visando o equilíbrio, gera um
tema de estudo na química, conhecido como Eletroquímica. Reações de oxi-redução tanto
podem gerar corrente elétrica, como serem iniciadas por uma corrente elétrica. Esta última
recebe o nome especial de eletrólise, e a primeira é responsável pelos dispositivos conhecidos
como pilhas, baterias e acumuladores.
A eletroquímica, segundo Peter Atkins, é o ramo da química que trata do uso das
reações químicas espontâneas para reduzir eletricidade e do uso da eletricidade para reações
químicas não-espontâneas acontecerem. Atkins ainda afirma que para se entender melhor a
eletroquímica é necessário estudar as reações de oxirredução, pois elas são importantes para o
tratamento de uso da eletricidade para formar reações químicas em soluções.
Reação de oxirredução, segundo Brown, é uma reação na qual elétrons são
transferidos entre reagentes. Brown nos traz como exemplo, a corrosão do ferro. Quando um
metal sofre corrosão, ele perde elétrons e forma cátions. Brown ainda afirma que quando, íon
ou molécula se torna mais positivamente carregado (isto é, quando ele perde elétrons),
dizemos que ele foi oxidado Quando um átomo, íon ou molécula se torna mais negativamente
carregado (ganha elétrons), dizemos que ele é reduzido, ou seja, o ganho de elétrons por uma
substância é chamado de redução.
A pilha é um dispositivo que ocorre uma reação espontânea de oxirredução gerando
corrente elétrica. Nas pilhas, os elétrons fluem do eletrodo onde ocorre oxidação (ânodo) para
o eletrodo onde ocorre a redução (cátodo), através do fio externo. Com um aparelho
denominado voltímetro, é possível medir a força eletromotriz (fem ou E) da pilha. O valor
indicado pelo voltímetro, em volts(V), corresponde a fem da pilha.
O ΔE de uma pilha depende das espécies envolvidas, das duas concentrações e da
temperatura. Por esse motivo, o ΔE é medido na chamada condição padrão que corresponde a
espécies com concentração 1 molar e possíveis gases envolvidos com pressão de 1 atmosfera
a 25 ºC.Nestas condições,a diferença de potencial de uma pilha será representada por ΔEº.
O ΔEº de uma pilha corresponde à diferença entre os potenciais de redução ou
oxidação das espécies envolvidas.
A fem é um caso particular da ddp, ela só existe no inicio do funcionamento da pilha,
que corresponde ao valor máximo da ddp.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1 Materiais
Béqueres de 100ml
Lixa
Proveta volumétrica
Voltímetro
Vela de porcelana
Placa de Cobre
Placa de Zinco
Barbante
3.2 Reagentes
A Tabela 01 apresenta informação sobre os reagentes utilizados para a realização deste
relatório.
Tabela 01 - Reagentes utilizados na pratica de pilhas
Reagentes Formula Concentração mol/L
Sulfato de Cobre (II) CuSO4 1mol/L
Sulfato de Zinco ZnSO4 1mol/L
Cloreto de Sódio NaCl 1mol/L
Ácido Clorídrico HCl -----
Coca-Cola ----- -----
Vinagre ----- -----
4. PROCEDIMENTO
Experimento 01(Pilha Zn/Cu utilizando uma ponte salina)
1. Colocou-se cerca de 50ml de solução de CuSO4 1M em um béquer de 100ml
2. Em outro béquer de 100ml colocou-se cerca de 50ml de solução de ZnSO4 1M
3. Lixou-se as placas de zinco e cobre a serem usadas
4. Prendeu-se as placas aos respectivos fios do voltímetro
5. Umedeceu-se o barbante com a solução de NaCl
6. Colocou-se as placas de cobre e zinco nos béqueres que cotiam as soluções de cátions
correspondentes
7. Ligou-se o voltímetro já preso as placas
8. Observou-se os resultados e logo em seguida anotados.
Experimento 02 (Pilha Zn/Cu utilizando uma parede porosa)
1. Colocou-se 100ml da solução de ZnSO4 1M em um béquer de 400ml
2. Colocou-se solução de CuSO4 1M até a metade da vela de porcelana
3. Logo depositou-se a vela no meio do béquer que havia a solução de ZnSO4
4. Lixou-se as placas de zinco e cobre a serem usados
5. Colocou-se a placa de cobre na solução de CuSO4 1M e a placa de zinco na solução de
ZnSO4 1M
6. Ligou-se o voltímetro já preso as placas
7. Observou-se os resultado e logo em seguida anotados.
Experimento 03 (Pilha Zn/Cu usando como meio eletrolítico uma laranja)
1. Amaçou-se uma laranja para haver liberação de suco
2. Perfurou-se a laranja
3. Introduziu-se as placas alguns centímetros dentro da fruta
4. Ligou-se as placas de magnésio e cobre, logo após as placas de zinco e cobre, e
finalizando com alumínio e cobre
5. Observou-se os resultados e logo em seguida anotados.
Observação: O mesmo procedimento foi feito também com o limão.
Experimento 04 (Pilha Zn/Cu usando meios eletrolíticos em fase líquida)
1. Em um béquer foi posto uma certa quantidade de vinagre
2. Logo após depositou-se placas de magnésio e cobre
3. Ligou-se o voltímetro e anotado os resultados
4. Feito também com as placas de zinco e cobre, em seguida alumínio e cobre
5. Repetindo o mesmo processo do voltímetro em todas as placas
6. Observou-se os resultados e logo em seguida anotados
Observação: O mesmo foi feito com soluções de Coca-Cola e HCl 1M
5. RESULTADOS
Utilizando uma ponte salina
Com a ponte salina formada entre o cobre e o zinco foi obtido 0,55 volts bem abaixo do
esperado que estaria em torno de 1,10 volts.
Utilizando uma parede porosa
Com a ponte salina já pronta com a solução de zinco juntamente com a solução de cobre
depositada dentro da vela de porcelana colocada em meio ao sulfato de zinco, foi o obtido
0,440 volts.
Pilha usando como meio eletrônico uma fruta in natura
Após todo o processo feito com a laranja e o limão foi obtido os seguintes resultados
contidos na tabela 02 a baixo.
Tabela 02 – ddp da pilha usando uma furta in natura
Frutas Magnésio e cobre Zinco e cobre Alumínio e cobre
Laranja 1,625 volts 0,844 volts 0,466 volts
Limão 1,531 volts 0,891 volts 0,490 volts
Pilha usando meios eletrolíticos em fase liquida
Depois de feito o procedimento de pilhas usando meios eletrolíticos em fase liquida e
testado diversas soluções com as placas foi obtido os seguintes resultados contidos na tabela
03 a baixo.
Tabela 03 – ddp de uma pilha em meio eletrolitico
Soluções Magnésio e cobre Zinco e cobre Alumínio e cobre
Vinagre 1,75 volts 0,555 volts 0,556 volts
Coca-Cola 1,57 volts 0,807 volts 0,604 volts
HCl 1M 1,74 volts 0,658 volts 0,648 volts
6. DISCUSSÃO
Para melhor discussão sobre os resultados obtidos a parti das tensões obtidas com o
voltímetro, utilizaremos a tabela 04 com o potencial de oxidação e redução abaixo:
Tabela 04 - Potencial de redução e oxidação eletrodo-padrão
Experimento 01 (Pilha Zn/Cu utililizando uma ponte salina)
A tabela de potencial de oxi-redução acima nos mostra que o zinco tem um maior
potencial de oxidação enquanto o cobre tem um maior potencial de redução. Sendo assim na
pilha formada por esses dois metais o Zn é oxidado no ânado da pilha logo o zinco é o agente
redutor enquanto o Cu é reduzido no catado logo o cobre é o agente oxidante.
Representação da pilha:
Zn)/Zn+2 // Cu+2/ Cu
Semi-reação de Oxidação (Ânodo):
Zn(s) Zn+2(aq) + 2e-
Semi-reação Redução (Cátodo):
Cu+2(aq) + 2e Cu(s)
Equação:
Zn(s) Zn+2(aq) + 2e-
Cu+2(aq) + 2e Cu(s)
Zn(s)+ Cu+2(aq) Zn+2(aq) + Cu(s)
Reação global da pilha: Zn(s) + Cu+2(aq) Zn+2(aq) + Cu(s)
A pilha montada gera uma corrente elétrica que pode ser medida pelo
voltímetro. O aparecimento dessa corrente pode ser explicado pelo conceito de pilha, pois a
pilha é um dispositivo que onde ocorre uma reação espontânea de oxirredução(transferência
de elétrons) gerando corrente elétrica. Essa transferência de elétrons acontece no sentido do
ânodo(placa de zinco) que é o polo negativo da pilha para o cátodo (placa de cobre) que é o
polo positivo da pilha.
No experimento 01, foi utilizado a ponte salina que tem como função permitir o
restabelecimento do equilíbrio das cargas nas soluções dos eletrodos através da migração de
íons.
O ΔEº de uma pilha corresponde à diferença entre os potenciais de redução e oxidação
de eletrodo-padrão das espécies envolvidas, logo o ΔE dessa pilha pode ser calculado abaixo:
Calculo do ∆ E0 da pilha Zn/Zn+2 // Cu+2/ Cu
EoZn = 0,76
E0Cu= -0,34
∆ E0=E0oxidante – E0
redutor
∆ E0= 0,76 - (- 0,34)
∆ E0= 0,76 + 0,34
∆ E0=1,10 V
O valor obtido na pratica (0,55 volts) foi menor do que o valor da ddp calculada, pois
os valores usados da espécies são de eletrodo-padrão. O potencial depende da pressão,
temperatura e concentração da solução.
Experimento 02 (Pilha Zn/Cu utilizando uma parede porosa)
A tabela de potencial de oxi-redução acima nos mostra que o zinco tem um maior
potencial de oxidação, enquanto o cobre tem um maio potencial de redução. Sendo assim na
pilha formada por esses dois metais o Zn é oxidado no ânado da pilha logo o zinco é o agente
redutor enquanto o Cu é reduzido no catado logo o cobre é o agente oxidante.
Representação da pilha:
Zn)/Zn+2 // Cu+2/ Cu
Semi-reação de Oxidação (Ânodo):
Zn(s) Zn+2(aq) + 2e-
Semi-reação Redução (Cátodo):
Cu+2(aq) + 2e Cu(s)
Equação:
Zn(s) Zn+2(aq) + 2e-
Cu+2(aq) + 2e Cu(s)
Zn(s)+ Cu+2(aq) Zn+2(aq) + Cu(s)
Reação global da pilha: Zn(s) + Cu+2(aq) Zn+2(aq) + Cu(s)
A pilha montada gera uma corrente elétrica que pode ser medida pelo voltímetro. O
aparecimento dessa corrente pode ser explicado pelo conceito de pilha, pois a pilha é um
dispositivo que onde ocorre uma reação espontânea de oxirredução(transferência de elétrons)
gerando corrente elétrica. Essa transferência de elétrons acontece no sentido do ânodo(placa
de zinco) que é o polo negativo da pilha para o cátodo (placa de cobre) que é o polo positivo
da pilha.
No experimento 02, foi utilizado uma parede porosa que tem como função manter a
neutralidade elétrica da pilha através da separação da solução, dos eletrodos fornecidos pela
pilha e do fluxo de íons dentro das soluções.
O ΔEº de uma pilha corresponde à diferença entre os potenciais de redução e oxidação
de eletrodo-padrão das espécies envolvidas, logo o ΔE dessa pilha pode ser calculado abaixo:
Calculo do ∆ E0 da pilha Zn/Zn+2 // Cu+2/ Cu
EoZn = 0,76
E0Cu= -0,34
∆ E0=E0oxidante – E0
redutor
∆ E0= 0,76 - (- 0,34)
∆ E0= 0,76 + 0,34
∆ E0=1,10 V
O valor obtido na pratica (0,440 volts) foi menor do que o valor da ddp calculada, pois
os valores usados da espécies são de eletrodo-padrão. O potencial depende da pressão,
temperatura e concentração da solução.
Experimento 03 (Pilha usando como meio eletrolítico uma fruta)
Zn)/Zn+2 // Cu+2/ Cu
Esta bateria é constituída de dois eletrodos inseridos num limão ou laranja, um de
zinco e outro de cobre. O limão e a laranja farão o papel de meio eletrolítico. Neste caso
particular, o meio será ácido, devido à grande concentração de ácido cítrico do limão e da
laranja. Essa solução condutora é constituída de íons positivos e negativos. No caso do limão
e da laranja, dentre esses íons há uma grande concentração de íons H+.
Os eletrodos são dois pedaços de metais, que reagem quimicamente com a solução.
Quando insere-se o eletrodo de cobre no limão, não há condições para uma reação química
entre a placa de cobre e a solução. Quando insere-se o eletrodo de zinco no limão, os átomos
de zinco da superfície têm uma forte tendência de se desligarem da placa e migrarem para o
limão.
Ao fechar-se o circuito elétrico, os elétrons livres na placa de zinco (polo negativo), se
dirigem pelo até a placa de cobre (que é o polo positivo, dado a diferença de potencial). Então
os átomos de zinco começam a migrar da placa para o suco, perdendo dois elétrons cada um.
Os elétrons migram para o eletrodo de cobre e o zinco vai para a solução como íon Zn+2.
Os átomos de cobre são neutros. Os elétrons migram para a placa de cobre a fim de
reduzir os íons positivos na superfície do eletrodo, que na sua maioria são íons H+. A redução
de 2 íons H+, dá origem a uma molécula H2 de gás hidrogênio.
A passagem de elétrons no sentido da placa de zinco para a placa de cobre é chamada
corrente elétrica. A intensidade desta corrente elétrica vai depender exclusivamente da
quantidade de íons do limão ou da laranja e da área superficial das placas. Quanto maior a
área da placa de zinco dentro do limão, mais íons de zinco se formarão e seus elétrons
migrarão para o limão. Na placa de cobre, quanto maior a área de superfície, mais íons H+
poderão receber elétrons.
A intensidade da corrente elétrica está diretamente ligada à área das placas.
Representação da pilha:
2H+/H2 // Zn/Zn+2
Semi-reação de Oxidação (Ânodo):
Zn(s) Zn+2(aq) + 2e-
Semi-reação Redução (Cátodo):
2H++ 2e H2↑
Equação:
Zn(s) Zn+2(aq) + 2e-
2H++ 2e H2↑
Zn(s) +2H+ Zn+2(aq) + H2↑
Reação global da pilha: Zn(s) +2H+ Zn+2(aq) + H2↑
O ΔEº de uma pilha corresponde à diferença entre os potenciais de redução e oxidação
dos eletrodos-padrão das espécies envolvidas, logo o ΔE dessa pilha pode ser calculado
abaixo:
Calculo do ∆ E0 da pilha Zn/Zn+2 // Cu+2/ Cu
∆ E0=E0oxidante – E0
redutor
∆ E0= 0,76 - (- 0,34)
∆ E0= 0,76 + 0,34
∆ E0=1,10 V
O valor acusado no voltímetro quando o meio eletrolítico é uma laranja é de 0,844
volts e quando troca-se o meio por um limão o voltímetro acusa 0,891. Esses valores são
menores que o valor da ddp teórica, pois os valores usados no calculo teórico da espécies são
de eletrodo-padrão. O potencial depende da pressão, temperatura e concentração da solução.
Estando a mesma pressão e temperatura durante o experimento e trocando-se apenas o meio
eletrolítico nos permite afirma que o limão tem uma concentração maior de íons.
Mg/Mg+2// Cu+2/ Cu
Esta bateria é constituída de dois eletrodos inseridos num limão ou laranja, um de
magnésio e outro de cobre. O limão e a laranja farão o papel de meio eletrolítico. Neste caso
particular, o meio será ácido, devido à grande concentração de ácido cítrico do limão e da
laranja. Essa solução condutora é constituída de íons positivos e negativos. No caso do limão
e da laranja, dentre esses íons há uma grande concentração de íons H+.
Os eletrodos são dois pedaços de metais, que reagem quimicamente com a solução.
Quando insere-se o eletrodo de cobre no limão, não há condições para uma reação química
entre a placa de cobre e a solução. Quando insere-se o eletrodo de magnésio no limão, os
átomos de magnésio da superfície têm uma forte tendência de se desligarem da placa e
migrarem para o limão.
Ao fechar-se o circuito elétrico, os elétrons livres na placa de magnésio (polo
negativo), se dirigem pelo até a placa de cobre (que é o polo positivo, dado a diferença de
potencial). Então os átomos de zinco começam a migrar da placa para o suco, perdendo dois
elétrons cada um. Os elétrons migram para o eletrodo de cobre e o magnésio vai para a
solução como íon Mg+2.
Os átomos de cobre são neutros. Os elétrons migram para a placa de cobre a fim de
reduzir os íons positivos na superfície do eletrodo, que na sua maioria são íons H+. A redução
de 2 íons H+, dá origem a uma molécula H2 de gás hidrogênio.
A passagem de elétrons no sentido da placa de magnésio para a placa de cobre é
chamada corrente elétrica. A intensidade desta corrente elétrica vai depender exclusivamente
da quantidade de íons do limão ou da laranja e da área superficial das placas. Quanto maior a
área da placa de magnésio dentro do meio, mais íons de magnésio se formarão e seus elétrons
migrarão para a solução. Na placa de cobre, quanto maior a área de superfície, mais íons H+
poderão receber elétrons.
A intensidade da corrente elétrica está diretamente ligada à área das placas.
Representação da pilha:
2H+/H2 // Mg/Mg+2
Semi-reação de Oxidação (Ânodo):
Mg (s) Mg+2 +2e-
Semi-reação Redução (Cátodo):
2H++ 2e H2↑
Equação
2H++ 2e H2↑
Mg(s) Mg+2 +2e-
Mg(s) +2H+ Mg+2(aq) + H2↑
Equação global da pilha: Mg(s) +2H+ Mg+2(aq) + H2↑
Calculo do ∆ E0:
∆ E0=E0oxidante – E0
redutor
∆ E0= 2,37- (- 0,34)
∆ E0= 2,37 + 0,34
∆ E0=2,71 V
O ΔEº de uma pilha corresponde à diferença entre os potenciais de redução e oxidação
dos eletrodos-padrão das espécies envolvidas, logo o ΔE dessa pilha pode ser calculado
abaixo:
Calculo do ∆ E0 da pilha Mg/Mg+2 // Cu+2/ Cu
∆ E0=E0oxidante – E0
redutor
∆ E0= 2,37- (- 0,34)
∆ E0= 2,37 + 0,34
∆ E0=2,71 V
O valor acusado no voltímetro quando o meio eletrolítico é uma laranja é de 1,625
volts e quando troca-se o meio por um limão o voltímetro acusa 1,531. Esses valores são
menores que o valor da ddp teórica, pois os valores usados no calculo teórico da espécies são
de eletrodo-padrão. O potencial depende da pressão, temperatura e concentração da solução.
Al/Al+3 // Cu+2/ Cu
Esta bateria é constituída de dois eletrodos inseridos num limão ou laranja, um de
alumínio e outro de cobre. O limão e a laranja farão o papel de meio eletrolítico. Neste caso
particular, o meio será ácido, devido à grande concentração de ácido cítrico do limão e da
laranja. Essa solução condutora é constituída de íons positivos e negativos. No caso do limão
e da laranja, dentre esses íons há uma grande concentração de íons H+.
Os eletrodos são dois pedaços de metais, que reagem quimicamente com a solução.
Quando insere-se o eletrodo de cobre no limão, não há condições para uma reação química
entre a placa de cobre e a solução. Quando insere-se o eletrodo de alumínio no limão, os
átomos de magnésio da superfície têm uma forte tendência de se desligarem da placa e
migrarem para o limão.
Ao fechar-se o circuito elétrico, os elétrons livres na placa de alumínio (polo
negativo), se dirigem pelo até a placa de cobre (que é o polo positivo, dado a diferença de
potencial). Então os átomos de alumínio começam a migrar da placa para o suco, perdendo
três elétrons cada um. Os elétrons migram para o eletrodo de cobre e do alumínio vai para a
solução como íon Al+3.
Os átomos de cobre são neutros. Os elétrons migram para a placa de cobre a fim de
reduzir os íons positivos na superfície do eletrodo, que na sua maioria são íons H+. A redução
de 2 íons H+, dá origem a uma molécula H2 de gás hidrogênio.
A passagem de elétrons no sentido da placa de alumínio para a placa de cobre é
chamada corrente elétrica. A intensidade desta corrente elétrica vai depender exclusivamente
da quantidade de íons do limão ou da laranja e da área superficial das placas. Quanto maior a
área da placa de alumínio dentro do meio, mais íons de alumínio se formarão e seus elétrons
migrarão para a solução. Na placa de cobre, quanto maior a área de superfície, mais íons H+
poderão receber elétrons.
A intensidade da corrente elétrica está diretamente ligada à área das placas.
Representação da pilha
2H+/H2 // Al/Al+3
Semi-reação de Oxidação (Ânodo):
Al(s) Al+3(aq) + 3e-
Semi-reação Redução (Cátodo):
2H++ 2e H2↑
Equação
6H++ 6e 3H2↑
2 Al(s) 2Al+3(aq) + 6e-
2Al(s) +6H+ 2Al+3(aq) + 3H2↑
Equação global da pilha:
2Al(s) +6H+ 2Al+3(aq) + 3H2↑
O ΔEº de uma pilha corresponde à diferença entre os potenciais de redução e oxidação
dos eletrodos-padrão das espécies envolvidas, logo o ΔE dessa pilha pode ser calculado
abaixo:
Calculo do ∆ E0 Al/Cu:
∆ E0=E0oxidante – E0
redutor
∆ E0= 1,66- (- 0,34)
∆ E0= 1,66 + 0,34
∆ E0=2,00 V
O valor acusado no voltímetro quando o meio eletrolítico é uma laranja é de 0,446
volts e quando troca-se o meio por um limão o voltímetro acusa 0,490. Esses valores são
menores que o valor da ddp teórica, pois os valores usados no calculo teórico da espécies são
de eletrodo-padrão. O potencial depende da pressão, temperatura e concentração da solução.
Experimento 04 (Pilha Zn/Cu usando meios eletrolíticos em fase liquida)
Zn/Zn+2 //Cu+2/ Cu
O experimento 04 foi utilizado como meio eletrolítico uma coca cola e depois o acido
clorídrico. Onde os eletrodos foram fixados e o voltímetro determinou a voltagem (ddp) da
pilha.
Representação da pilha
2H+/H2 // Zn/Zn+2
Semi-reação de Oxidação (Ânodo):
Zn(s) Zn+2(aq) + 2e-
Semi-reação Redução (Cátodo):
2H++ 2e H2↑
Equação:
Zn(s) Zn+2(aq) + 2e-
2H++ 2e H2↑
Zn(s) +2H+ Zn+2(aq) + H2↑
Equação global da pilha: Zn(s) +2H+ Zn+2(aq) + H2↑
Calculo do ∆ E0:
∆ E0=E0oxidante – E0
redutor
∆ E0= 0,76 - (- 0,34)
∆ E0= 0,76 + 0,34
∆ E0=1,10 V
O valor acusado no voltímetro quando o meio eletrolítico é uma coca-cola é de 0,807
volts e quando troca-se o meio pelo acido clorídrico o voltímetro acusa 0,658. Esses valores
são menores que o valor da ddp teórica, pois os valores usados no calculo teórico das espécies
são de eletrodo-padrão. O potencial depende da pressão, temperatura e concentração da
solução.
Al/Al+3 // Cu+2/ Cu
O experimento 04 foi utilizado como meio eletrolítico uma coca cola e depois o acido
clorídrico. Onde os eletrodos foram fixados e o voltímetro determinou a voltagem (ddp) da
pilha.
Representação da pilha
2H+/H2 // Al/Al+3
Semi-reação de Oxidação (Ânodo):
Al(s) Al+3(aq) + 3e-
Semi-reação Redução (Cátodo):
2H++ 2e H2↑
Equação:
6H++ 6e 3H2↑
2 Al(s) 2Al+3(aq) + 6e-
Mg(s) +2H+ Mg+2(aq) + H2↑
Equação global da pilha: 2Al(s)+6H+ 2Al+3(aq) + 3H2↑
Calculo do ∆ E0:
∆ E0=E0oxidante – E0
redutor
∆ E0= 1,66- (- 0,34)
∆ E0= 1,66 + 0,34
∆ E0=2,00 V
O valor acusado no voltímetro quando o meio eletrolítico é uma coca-cola é de 0,604
volts e quando troca-se o meio pelo acido clorídrico o voltímetro acusa 0,648. Esses valores
são menores que o valor da ddp teórica, pois os valores usados no calculo teórico das espécies
são de eletrodo-padrão. O potencial depende da pressão, temperatura e concentração da
solução.
Mg/Mg+2// Cu+2/ Cu
O experimento 04 foi utilizado como meio eletrolítico uma coca cola e depois o acido
clorídrico. Onde os eletrodos foram fixados e o voltímetro determinou a voltagem (ddp) da
pilha.
Representação da pilha
2H+/H2 // Mg/Mg+2
Semi-reação de Oxidação (Ânodo):
Mg Mg+2 +2e-
Semi-reação Redução (Cátodo):
2H++ 2e H2↑
Equação:
2H++ 2e H2↑
Mg(s) Mg+2 +2e-
Mg(s) +2H+ Mg+2(aq) + H2↑
Equação global da pilha: Mg(s)+2H+ Mg+2(aq)
+ H2↑(g)
Calculo do ∆ E0:
∆ E0=E0oxidante – E0
redutor
∆ E0= 2,37- (- 0,34)
∆ E0= 2,37 + 0,34
∆ E0=2,71 V
O valor acusado no voltímetro quando o meio eletrolítico é uma coca-cola é de 1,57
volts e quando troca-se o meio pelo acido clorídrico o voltímetro acusa 1,74. Esses valores
são menores que o valor da ddp teórica, pois os valores usados no calculo teórico das espécies
são de eletrodo-padrão. O potencial depende da pressão, temperatura e concentração da
solução.
5. CONCLUSÃO
Este relatório teve o intuito de demostrar vários procedimentos para a montagem de
uma pilha e o funcionamento da mesma.O funcionamento da pilha foi mostrado em diferentes
meios eletrolíticos e mostrando como esses meios influenciam na ddp de uma pilha.
6. REFERÊNCIAS
RUSSELL, John B. QUÍMICA GERAL. Vol 1. 2 ed. São Paulo. Pearson Makron Books,
1994.
RUSSELL, John B. QUÍMICA GERAL. Vol 2. 2 ed. São Paulo. Pearson Makron Books,
1994.
Disponível em:<http://www.infoescola.com › Química>
Disponível em: <http:// www.brasilescola.com ›... › Eletroquímica › Pilhas e Baterias>
Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/quimica/pilhas-ou-celulas-
eletroquimicas.htm>
<http://www.iped.com.br/colegio/fisica/natureza-da-corrente-eletrica>.
SINÉTICA QUIMICA. Disponível em:
<http://miriameronaldo.blogspot.com/2007/11/superfcie-de-contato.html>.
CIENCIA EM CASA. Disponível
em:<http://cienciaemcasa.cienciaviva.pt/conduti_agua.html>