Relatório Anual IPT 2009.pdf

56
Relatório Anual 2009

Transcript of Relatório Anual IPT 2009.pdf

Page 1: Relatório Anual IPT 2009.pdf

Relatório Anual2009

Page 2: Relatório Anual IPT 2009.pdf

Relatório Anual 2009

IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo

Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Page 3: Relatório Anual IPT 2009.pdf

Índice

Apresentação ....................................................................................................................................... 7

IPT de Cara Nova ............................................................................................................................. 14

IPT em Números ............................................................................................................................. 18

Modernização ................................................................................................................................... 20

Atividades Técnicas ......................................................................................................................... 24

Inovação .............................................................................................................................................. 56

Gestão .................................................................................................................................................. 58

Reconhecimento .............................................................................................................................. 64

Visão de Futuro ................................................................................................................................ 66

Publicações ........................................................................................................................................ 72

Demonstrativo Financeiro ........................................................................................................... 86

Page 4: Relatório Anual IPT 2009.pdf

7

Desde o início da gestão Serra, identificamos que era hora de rever o papel do Instituto de Pes-

quisas Tecnológicas (IPT), por meio de um planejamento que agregasse novas funções e moder-

nizasse sua estrutura e atuação. O projeto, incorporado com entusiasmo pelo governador, vem

desde 2007 aprofundando o processo de modernização do Instituto para intensificar seu papel

de instrumento efetivo da inovação e pesquisa, em sintonia com as demandas da sociedade.

O IPT é uma instituição secular, com serviços prestados fundamentais para o progresso brasilei-

ro. Sua vocação é a pesquisa e inovação, que são elementos primordiais para acelerar o desenvol-

vimento. É preciso transformar o Instituto, e isso requer uma série de iniciativas, que passam por

formação de recursos humanos e investimentos em instalações e equipamentos. Serão quase R$

190 milhões para quatro anos – muito superior à cifra anterior de R$ 5 milhões anuais.

O dispêndio em pesquisa e desenvolvimento total, considerando os setores público e privado,

atingiu o índice de 1,52% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. É uma situação de destaque

no cenário nacional, e os resultados disso não beneficiam apenas São Paulo, mas todo o país.

Esse é o caminho.

Valorizando o conhecimento e proporcionando os recursos necessários para sua transformação

em riquezas, o Estado de São Paulo reforça o IPT como um de seus principais instrumentos para

construir um futuro melhor para a população de todo o Brasil.

Investimentos que valorizam a pesquisa

Alberto Goldman

Governador de São Paulo

Page 5: Relatório Anual IPT 2009.pdf

9

Luciano Santos Tavares de AlmeidaSecretário de Desenvolvimento

Parceiro do desenvolvimento sustentável

O investimento feito no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) no triênio 2008-2010 demonstra

a preocupação de São Paulo com a valorização da pesquisa e do conhecimento. Esse é um período

inédito na história do Instituto, que completa 111 anos como referência internacional no

desenvolvimento de soluções tecnológicas em prol da qualidade de vida e da defesa do meio ambiente.

Nas páginas deste relatório, é possível conferir, entre os investimentos, o novo laboratório de

Engenharia Naval e Oceânica - um verdadeiro exemplo de como se faz ciências exatas com

paixão. Único na América Latina, o laboratório é resultado de um esforço conjunto para incentivar

a retomada do crescimento da indústria naval no país.

O leitor conhecerá também detalhes do novo centro de bionanotecnologia, cuja construção teve

início no fim de 2009. O projeto recebeu investimento de R$ 46 milhões do Governo do Estado,

que está sendo aplicado em obras e aquisição de equipamentos. Quando estiver em operação, o

prédio abrigará pesquisas de biotecnologia, tecnologia de partículas e micromanufatura de

equipamentos, ou seja, trabalhará com materiais milhares de vezes menores que a espessura de

um fio de cabelo, exigindo muita precisão e tecnologia de ponta.

O IPT ainda está presente na área social. Com ações financiadas pelo Programa de Apoio

Tecnológico aos Municípios (Patem), o Instituto consolidou-se como um importante instrumento

para que municípios paulistas de pequeno e médio porte tenham apoio tecnológico para a

resolução de situações emergenciais. Exemplo disso é o trabalho realizado em São Luiz do

Paraitinga, após enchente que deixou centenas de desabrigados.

Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento, o IPT conta com projetos fundamentais, não apenas

para o desenvolvimento sustentável do Estado, mas também para estimular a inovação

tecnológica do nosso país, que precisa assegurar seu papel cada vez mais estratégico no cenário

econômico internacional. Com o olhar para o futuro, o IPT é definitivamente um grande parceiro

de São Paulo e do Brasil.

Page 6: Relatório Anual IPT 2009.pdf

11

Este relatório apresenta informações básicas sobre os mais importantes projetos desenvolvidos

no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em 2009, entre os 220 em andamento, para diferen-

tes segmentos socioeconômicos do poder público e iniciativa privada, que repercutem na vida do

cidadão. Esses estudos contam com três focos principais: exploração de novas oportunidades

tecnológicas, como a nanotecnologia; foco nas oportunidades estratégicas nacionais relaciona-

das a demandas nas áreas de bioenergia e petróleo e gás; e o desenvolvimento de tecnologias

sustentáveis como bioenergia e bioprocessos.

Essas oportunidades traduzem-se em produção de conhecimento num contexto social e político

em que a tecnologia é cada vez mais estratégica para ajudar a Nação a consolidar sua soberania.

Não é por outra razão que no triênio 2008-2010 o IPT está recebendo o maior investimento em

seus 110 anos de história. São R$ 186 milhões para serem aplicados no Instituto, sendo R$ 98

milhões provenientes do Governo do Estado e R$ 88 milhões de parceiros como o Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado

de São Paulo (Fapesp) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Com esses recursos, o Instituto está conduzindo o projeto conhecido como Moderniza, que já

adquiriu mais de 400 novos equipamentos para ampliar as capacitações laboratoriais. As insta-

lações do IPT também estão sendo ampliadas e melhoradas. Com investimento de R$ 46 mi-

lhões, o Instituto está construindo um novo centro, com 8 mil metros quadrados, para abrigar as

pesquisas de bionanotecnologia. Em São José dos Campos, o IPT está montando o Laboratório de

Estruturas Leves (LEL) para pesquisa com materiais para aeronaves do futuro, atendendo tam-

bém segmentos da indústria que igualmente demandam materiais de alto desempenho, como

o naval, o automobilístico e de petróleo e gás.

Por meio dessas atividades, o Instituto assume papel de articulador de grandes projetos, transi-

tando entre academia e empresas. O IPT é cada vez mais um aglutinador fundamental para

contribuir para o aumento da inovação tecnológica no Brasil.

João Fernando Gomes de Oliveira

Diretor-presidente

Caminhos da inovação

Page 7: Relatório Anual IPT 2009.pdf

12 13

Page 8: Relatório Anual IPT 2009.pdf

14

IPT DE CARA NOVARELATÓRIO ANUAL IPT 2009

15

IPT DE CARA NOVA RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

O aniversário de 110 anos do IPT, em junho de 2009, é um marco que se projeta em diferentes

aspectos e momentos do Instituto, graças à decisão estratégica do Governo do Estado de São

Paulo de realizar um investimento sem precedentes na história.

Foi um ano marcado por inúmeras transformações, tanto em termos tecnológicos quanto na

gestão do Instituto. Tais mudanças refletem-se nas atividades desenvolvidas, assim como nas

perspectivas e desafios para os anos seguintes.

Já no começo do ano, a política de comunicação e marketing do Instituto foi alvo de uma refor-

mulação que se traduziu na mídia em reportagens propositivas e de conteúdo positivo sobre as

contribuições do IPT para o desenvolvimento do Estado e do país. Atraíram as atenções do noti-

ciário, no ano passado, os investimentos consolidados no Projeto de Modernização por meio de

parcerias com a Petrobras e outras empresas, com as inaugurações do Laboratório de Corrosão e

Proteção (LCP), do Centro de Integridade de Estruturas e Equipamentos (CINTEQ), e as novas

instalações do Centro de Tecnologia Naval e Oceânica (CNAVAL).

Comum a essas iniciativas foi a postura pró-ativa das equipes de comunicação e marketing do

Instituto, que organizaram encontros da direção do IPT com jornalistas da grande imprensa e de

veículos especializados para mostrar as novidades do Instituto. O resultado desses encontros foi

a maior aparição do IPT na mídia, com o intuito de contribuir para discussões e avanços, com

novidades em gestão, pesquisa e tecnologia. Alguns exemplos são capa e matéria de sete pági-

nas na Revista Veja São Paulo, reportagens no mais respeitado telejornal do Brasil, o Jornal Na-

cional, e nos grandes jornais impressos - Folha de S. Paulo, Valor Econômico, Brasil Econômico, O

Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, entre outros.

IPT de cara nova

Ainda deram respaldo a essa filosofia o lançamento da nova marca e do novo site do IPT. A marca

passou por uma reestruturação visual para refletir sintonia com os tempos atuais, em que a

tecnologia torna-se fundamental para empresas e governos desenvolverem conceitos de sus-

tentabilidade e inovação em seus projetos.

O grafismo da nova marca traduz o pensamento, a criação e a ação transformadora (consulte

ilustração na página 17). O segundo quadrado ascendente da nova marca representa a solução

tecnológica que resulta da atuação do IPT. O elemento em azul mais claro traz força para o mo-

vimento ascensional e marca a multidisciplinaridade do Instituto. O grafismo guarda relação

com o “t” de tecnologia, que funciona como base de lançamento para a atuação transformadora.

Na tipografia, a mistura de extremidades retas e curvas representa a união da precisão e da téc-

nica com o pensamento criativo, necessários para a superação dos desafios.

O website do IPT passou por um processo de transformação para permitir um acesso mais esti-

mulante, claro e agradável, com um layout atrativo que pudesse potencializar a navegação. O

grande desafio foi mostrar as competências do Instituto e proporcionar ao usuário a facilidade

de encontrar conteúdos de acordo com seu interesse.

Os números atestam o acerto da estratégia adotada. Até julho, o site recebia 19 mil visitas por

mês, em média. A partir da reestruturação, as visitas subiram mês a mês, chegando a outubro

com mais de 40 mil visitas. Para coroar o esforço de comunicação e marketing realizado em 2009,

foi lançada no fim do ano a Revista do IPT – Pesquisa & Tecnologia, que se tornou referência bi-

bliográfica para os 110 anos da Instituição. A revista traz em destaque uma linha do tempo com

os principais marcos da história do IPT, desde a sua fundação em 1899. Pela linha do tempo, o

leitor vislumbra o difícil começo num tempo em que a engenharia nacional necessitava aprimo-

rar seus conhecimentos sobre materiais para se desenvolver.

comemoração dos 110 anos do

IPT na Sala São Paulo contou

com apresentação do CoralUSP

Page 9: Relatório Anual IPT 2009.pdf

16

IPT DE CARA NOVARELATÓRIO ANUAL IPT 2009

17

IPT DE CARA NOVA RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

O Instituto esteve bastante ativo na área de eventos em 2009, realizando diversas ações, sendo

30 reuniões técnicas com participantes externos e 42 com participantes internos, e mais 58 ou-

tros eventos. Destes, destacam-se como principais:

• Assinatura do contrato entre o IPT, Fapesp, BNDES e Embraer para o Laboratório de Estruturas

Leves (LEL) nas instalações do Parque Tecnológico de São José dos Campos (março/2009);

• Cerimônia de entrega da medalha de Defesa Civil à equipe técnica do Laboratório de Riscos Am-

bientais (LARA)/CETAE, que colaborou com a Defesa Civil durante os desastres de Santa Catarina -

Fabrício Mirandola, Fabiana Chicchinato, Marcelo Gramani e Luiz Antonio Gomes (abril/2009);

• Lançamento da nova marca e do novo site do IPT ( junho/2009);

• Comemoração dos 110 anos do IPT na Sala São Paulo ( junho/2009);

• Inaugurações do Laboratório de Corrosão e Proteção (LCP) do CINTEQ e das Novas Instalações

do Centro de Engenharia Naval e Oceânica (CNAVAL) ( julho e novembro/2009);

• Reunião Preparatória para a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI),

com a presença do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e representantes de entidades fede-

rais e estaduais (outubro/2009).

O IPT participou também de dez feiras, congressos e exposições e concedeu apoio institucional a

eventos, recebendo ainda 28 grupos de visitas nacionais às suas instalações.

No âmbito internacional, o ano de 2009 também foi bastante intenso com visitas de delegações

governamentais e empresariais, provenientes da Alemanha, Argélia, Canadá (Québec), Chile, Co-

lômbia, Espanha, Finlândia, Itália, Peru, Polônia, Portugal e Venezuela. Da Alemanha, cabe desta-

car as visitas do Parlamento em fevereiro e da Ministra de Educação e Pesquisa, Annette Scha-

van, em março; de representantes de algumas unidades do Instituto alemão Fraunhofer e do

grupo de trabalho de sensores de fibra óptica do Federal Institute for Materials Research and

Testing (BAM), ambos no primeiro semestre do ano.

Durante a visita da ministra alemã foram assinados os acordos de cooperação técnico-científica

com ambas as instituições. A primeira iniciativa concreta proveniente do acordo com o Fraunho-

fer foi o estabelecimento, a partir de novembro, de um escritório de contato no IPT representan-

do três unidades da instituição - Instituto de Ensaios Não-Destrutivos (IZFP), Instituto de Confia-

bilidade e Microintegração (IZM) e Instituto de Engenharia de Interface e Biotecnologia (IGB) - a

fim de prospectar projetos colaborativos entre as unidades e o IPT.

Em novembro de 2009 também estiveram no IPT o Ministro de Relações Internacionais do Qué-

bec (Canadá), Pierre Arcand, e representantes da École de Technologie Supérieure (ETS), ocasião

em que foi assinado o acordo de cooperação entre esta instituição e o IPT.

Por meio de seu Programa de Desenvolvimento e Capacitação no Exterior (PDCE), desde a sua cria-

ção no final de 2008, foram enviados 20 pesquisadores para instituições de pesquisa e universida-

des da Inglaterra, Portugal, Alemanha, Itália e Estados Unidos, programa mantido em 2010.

Em termos de recursos humanos, o IPT contratou 140 pessoas do concurso realizado no final de

2008, renovando e capacitando seu corpo técnico e administrativo. Em termos organizacionais,

o processo de modernização do Instituto também incluiu a criação da Diretoria de Inovação,

orientada à articulação e gestão de grandes projetos de inovação, como o projeto sobre gaseifica-

ção de biomassa.

O “i” sem pingo remete ao número 1, de instituição única no Brasil em suas características: - credibilidade singular- competência centenária- atuação em diversos campos do conhecimento

Mistura de curvas e retas na tipografia:- união da precisão com o pensamento criativo- apelo técnico, mas também humanista

Azul escuro: - densidade- confiança- segurança- nobreza

O pingo do “i” deslocado representa o pensamento, a criação e sua ação transformadora.

O segundo quadrado, em movimento ascendente, representa a solução tecnológica, resultado da atuação do Instituto.

O azul claro traz força para a ascensão e marca a multidisciplinaridade do Instituto.

Page 10: Relatório Anual IPT 2009.pdf

18

IPT EM NÚMEROSRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

19

IPT EM NÚMEROS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Em 2009, a Receita Bruta do Instituto, com prestação de serviços e venda de produtos, alcançou

o montante de R$ 74,88 milhões. O Portal Interno de Negócios (PIN) aprovou 651 propostas para

negociação com clientes, que somaram R$ 260,63 milhões.

O orçamento total para o exercício foi de R$ 182,28 milhões, sendo R$ 49,3 milhões aplicados em

investimentos para novos laboratórios.

No que se refere à gestão financeira, o IPT realizou as seguintes atividades:

Renegociou os passivos tributários através de Programas de Parcelamento Incentivado (PPIs) de

débitos conforme a seguir:

• Adesão ao PPI junto à Prefeitura Municipal de São Paulo relativo aos débitos de ISS do período

de 1992 a 2004;

• Adesão ao PPI junto à Prefeitura Municipal de São Paulo, relativo aos débitos de IPTU do período

de 1999 a 2004;

• Adesão ao Serviço de Dívida Ativa junto à Prefeitura Municipal de São Paulo, relativo aos débi-

tos de ISS do período de 2005 a 2006;

Do ponto de vista da produção técnica, o IPT emitiu no ano passado 36,8 mil documentos que

compreendem certificados de calibração, certificados de conformidade, certificados de materiais

de referência, pareceres técnicos, referências técnicas e relatórios de atendimento tecnológico, entre

outros. Esse número superou a produção de 2008, que contou 35,9 mil documentos emitidos.

Os pesquisadores do Instituto publicaram 109 artigos em periódicos e congressos. Das normas

técnicas reunidas no Departamento de Acervo e Informação Tecnológica (DAIT), 78.322 fo-

ram acessadas.

IPT em números

O Instituto também depositou três patentes de invenção no Brasil e uma no exterior e registrou

quatro marcas.

No que tange aos recursos humanos, o IPT tem 1.468 colaboradores, dos quais 1005 são pesqui-

sadores (241 possuem mestrado, 119 são doutores e 12 têm pós-doutorado). O Instituto empre-

ga ainda 389 funcionários no apoio administrativo e possui 74 estagiários.

Outro indicador que reflete o aumento da procura é o de atendimentos realizados pela Central

de Relacionamento com o Cliente (CRC). Esse departamento atendia cerca de 250 chamados por mês,

número que dobrou a partir de julho. O melhor desempenho do ano foi em setembro, quando o CRC

realizou 713 atendimentos.

Com a atuação no ensino por meio do Mestrado Profissional, o IPT manteve em 2009 o seguinte

quadro de alunos:

Fonte: CET/IPT

Alunos

Mestrado Profissional

Engenharia de

ComputaçãoHabitação

Processos

Industriais

Tecnologias

Ambientais

Entrada

Defesas

Aprovadas

53

22

36

14

17

9

48

23

Produção Técnicadocumentos emitidos

2008 2009

35,9 mil

36,8 mil

Relacionamentocom Clientesatendimentos realizados via site

jun278

set 713

ago595

jul513

mai262

comportamento com o lançamento

do novo site no final de junho de 2009

Page 11: Relatório Anual IPT 2009.pdf

20

MODERNIZAÇÃORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

21

MODERNIZAÇÃO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Em 2009, os investimentos do Governo do Estado somaram R$ 49,3 milhões em obras e equipa-

mentos para aprimorar a capacitação laboratorial e atender às demandas dos setores públicos e

privados. Tal processo prossegue em 2010, com investimento previsto de mais R$ 25 milhões por

parte do governo. Considerando o investimento de 2008, outros R$ 24 milhões, o total do gover-

no no triênio 2008-2010 chega a R$ 98,3 milhões.

Para viabilizar o projeto de modernização, o IPT criou a Gerência de Modernização da Infraestru-

tura (GMI), ligada à Diretoria de Operações e Negócios. Esta gerência nasceu da célula de gestão

de compras com a finalidade de dar suporte à expansão.

A equipe da Gerência está constituída por técnicos e administrativos de todas as diretorias do

Instituto, e sua principal missão é agilizar os processos de contratação de bens, serviços e obras,

realizados no âmbito do projeto de modernização do IPT. Para que isso ocorra, a equipe redese-

nhou os fluxos operacionais do Instituto e utiliza ferramentas gerenciais, como o sistema de

gestão de projetos MS Project.

Do total do investimento do Governo do Estado em 2009, R$ 19,1 milhões foram destinados à

aquisição de novos equipamentos e R$ 30,2 milhões foram investidos em obras civis. De janeiro

a dezembro de 2009 foram adquiridos mais de 400 novos equipamentos e licitadas três

obras laboratoriais. A tabela a seguir mostra a distribuição desse investimento por centro técni-

co ou área do Instituto: para realizar esses investimentos foram necessários 202 processos de

aquisição e contratação de obras; 177 processos para compra de equipamentos e 25 para contrata-

ção de empresas projetistas e empreiteiras para execução de reformas e novas construções civis.

Além disso, a GMI realizou mais três processos para aquisição de equipamentos com recursos finan-

ceiros da Finep, que totalizaram mais de R$ 5 milhões para atender, por exemplo, o Parque Tecnológico

de São José dos Campos.

Modernização

A operação matricial interdiretorias da GMI, com autonomia de decisão e supervisionada dire-

tamente pelos Diretores Executivos, permitiu que fossem realizados processos de contratação,

sempre obedecendo às leis vigentes no país, com menor tempo possível.

Com as ações do Moderniza, foi possível, por exemplo, instalar em 2009 no IPT os microscópios

de varredura rápida (MEV-FEG). Com possibilidade de uso para pesquisas e ensaios de vários la-

boratórios, os novos equipamentos trabalham com dois tipos de feixes: o principal, de elétrons

(FEG), é capaz de produzir imagens de alta resolução com uma ampliação de até 300 mil vezes

(como comparação, os modelos convencionais não ultrapassam 15 mil vezes de aumento), en-

quanto o feixe de íons de gálio executa a usinagem de amostras – agora é possível realizar um

corte ortogonal de superfícies para observação em terceira dimensão.

Para 2010, pretende-se seguir com o processo de modernização e inaugurar novos laboratórios

que irão fortalecer os setores nos quais o Instituto já atua e permitir que passe a atuar em novas

áreas. Esse é o caso do novo prédio de Bionanotecnologia, cujas obras iniciaram-se em novembro

de 2009. O prédio receberá R$ 46 milhões de investimentos, entre obras civis e equipamentos.

Seu projeto arquitetônico prevê as seguintes áreas: biotecnologia (desenvolvimento com orga-

nismos vivos), tecnologia de partículas (microencapsulação de componentes químicos e tera-

pia medicinal, como em cosméticos) e micromanufatura de equipamentos (reatores micromé-

tricos) e metrologia.

Investimentos

Além dos investimentos estaduais, o IPT obteve em 2009 recursos do Fundo Tecnológico (Fun-

tec), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sendo R$ 27 milhões

para o Laboratório de Estruturas Leves (LEL), no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP),

Centro/ Área Equipamento (mil R$) Obras Civis (mil R$)

CETAC

CETAE

CETIM

CGP

CINTEQ

CME

CMF

CMQ

CNAVAL

CTFLORESTA

CTI

CTOBRAS

TPP

DAIT

GMI

Bionano

Seguro equipamentos

TOTAL

255

14

7.601

14

582

77

80

130

400

205

11

21.079

30.218

Fonte: GMI/IPT

847

1.452

1.037

75

453

1.336

1.846

1.010

186

970

152

1.507

583

271

7.301

86

19.112

Distribuição dos investimentos por centro técnico ou área do IPT - 2009

Page 12: Relatório Anual IPT 2009.pdf

22

MODERNIZAÇÃORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

R$ 14 milhões para a pesquisa sobre áreas contaminadas e R$ 11,6 milhões para o projeto de

silício grau solar. O LEL irá ajudar o país a dominar tecnologias essenciais à competitividade in-

ternacional no setor aeroespacial, elaborando materiais para reduzir o peso das aeronaves, como

os compósitos com fibra de carbono. A pesquisa sobre áreas contaminadas resolverá o problema

de passivos ambientais relacionados a organoclorados empregados no passado pela indústria

de defensivos agrícolas. E o projeto do silício grau solar está buscando alternativas para a produ-

ção dessa matéria-prima, que é empregada na produção de células fotovoltaicas para aproveita-

mento da luz natural na geração de energia elétrica.

A esses investimentos somam-se também os da Petrobras:

• R$ 11,8 milhões no Laboratório de Corrosão e Proteção, inaugurado em julho;

• R$ 9,5 milhões no Centro de Engenharia Naval e Oceânica, inaugurado em novembro;

• R$ 1,2 milhão e R$ 6,7 milhões para os Laboratórios de Geotecnia e de Vazão de Óleo, respecti-

vamente, ambos a serem inaugurados em 2010.

Por conta das ações do Moderniza com o Governo do Estado e de investimentos de R$ 81,8

milhões do BNDES e Petrobras, o triênio 2008-2010 consolida R$ 181,1 milhões para am-

pliar as capacitações do Instituto.

No que concerne às ações relacionadas ao BNDES e Petrobras, em 2009 foram inaugurados di-

versos laboratórios de apoio às indústrias. Em julho, inaugurou-se o Laboratório de Corrosão e

Proteção (LCP), do Centro de Integridade de Estruturas e Equipamentos (CINTEQ). A infraestrutu-

ra do laboratório passou por um processo de completa modernização. O estudo da corrosão é

importante para evitar o colapso de materiais metálicos em pontes, postes, dutos, tanques, en-

fim, toda e qualquer construção que adote o aço como insumo. O conhecimento sobre o assunto

30.000

60.000

90.000

2006 2007 2008 2009

InvestimentosSubvenção do GESP (custeio)

Faturamento do IPT

(em mil R$)

202processos de

aquisicão e contratação de

obras

400novos

equipamentos

49,3R$ milhões investidos

Page 13: Relatório Anual IPT 2009.pdf

23

MODERNIZAÇÃO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

fornece subsídios para a correta especificação de materiais, sejam eles grandes elementos, como

chapas de tanques de armazenagem, ou mesmo parafusos ou outros conectores. O trabalho do

IPT na pesquisa de corrosão tem contribuído para o desenvolvimento de normas internacionais,

como no caso do tema de corrosividade de dutos destinados a derivados de petróleo.

Em novembro de 2009, foram também inauguradas novas instalações do Centro de Engenharia

Naval e Oceânica (CNAVAL). O laboratório passou por uma completa reformulação física e tecno-

lógica, que o coloca agora como o mais moderno da América Latina e em condições de atender

às novas demandas de suporte tecnológico aos setores de transportes marítimos e de constru-

ção de plataformas de petróleo, que experimentam uma retomada histórica de atividades. O

projeto foi fomentado no âmbito de um convênio entre a Transpetro e o Ministério da Ciência e

Tecnologia (MCT) e com apoio do Governo de São Paulo.

O projeto do novo laboratório teve como base três objetivos: criar um centro multiusuário, com

15 estações de trabalho para pesquisadores, projetistas e clientes do Instituto; incrementar a

capacitação laboratorial do Centro, por meio de equipamentos modernos de medição para en-

saios no tanque de provas, túnel de vento e túnel de cavitação (estudo de hélices); e reduzir o

tempo de construção de modelos físicos para serem testados nesses laboratórios. Do investi-

mento, cerca de R$ 5,5 milhões foram empregados em equipamentos, como o braço robótico

que passou a dar suporte ao desenvolvimento de modelos de embarcações; o restante dos recur-

sos foi aplicado em obras civis. Há também uma máquina de prototipagem rápida para o desen-

volvimento de modelos de hélices e de lemes.

A todos os projetos desenvolvidos pelo IPT atualmente pretende-se somar em breve o desenvol-

vimento de uma planta-piloto de gaseificação de biomassa, em Piracicaba, com investimentos

previstos de R$ 75 milhões. Esse projeto vai produzir etanol a partir da gaseificação do bagaço de cana.

Page 14: Relatório Anual IPT 2009.pdf

24

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

25

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Cidades Construção civil e edificações Energia Importação e exportação Indústria

Madeira, papel e celulose Meio ambiente Metrologia e medição Micro e peq. empresas Mineração

Petróleo e gás Saúde Segurança Setor público TI e Telecom

Têxteis, couros e calçados Transportes

A área operacional do IPT é constituída por 12 Centros Técnicos e um Núcleo que, quando neces-

sário, atuam de maneira conjunta, permitindo o desenvolvimento de trabalhos em equipes multidis-

ciplinares. As soluções desenvolvidas pelo Instituto estão organizadas em 17 segmentos de atuação:

Atividades Técnicas

Os Centros Técnicos do Instituto estão organizados segundo a relação abaixo:

• Centro de Tecnologia de Processos e Produtos (CTPP)

• Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura (CT-OBRAS)

• Centro de Tecnologia de Recursos Florestais (CT-FLORESTA)

• Centro de Engenharia Naval e Oceânica (CNAVAL)

• Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas (CETAE)

• Centro de Metrologia Mecânica e Elétrica (CME)

• Centro Tecnológico do Ambiente Construído (CETAC)

• Centro de Integridade de Estruturas e Equipamentos (CINTEQ)

• Centro de Têxteis Técnicos e Manufaturados (CETIM)

• Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade (CIAM)

• Centro de Metrologia em Química (CMQ)

• Centro de Metrologia de Fluidos (CMF)

• Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT- MPE)

Veja a seguir as principais atividades e projetos desenvolvidos pelo IPT em 2009:

Apoio Tecnológico à Operação Assistida do Denatran

Atendendo ao Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veí-

culos e Cargas, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) estabeleceu o Sistema Integra-

do de Monitoração e Registro Automático de Veículos (SIMRAV), que prevê a instalação em veícu-

los de um equipamento antifurto, integrado à arquitetura do próprio veículo e desenvolvido

conforme critérios dos dispositivos eletrônicos embarcados - quando da remoção do equipa-

mento antifurto, o veículo não poderá ser acionado.

O Denatran organizou uma Operação Assistida para permitir que os envolvidos no sistema SIMRAV

tenham a oportunidade de, por meio de testes em laboratório e em veículos, validar seus produ-

tos. O IPT foi contratado para prestar serviços de apoio tecnológico à Operação Assistida. Os

serviços envolvem o acompanhamento dos testes em bancada e em veículos, assim como a aná-

lise de seus resultados e a participação nas reuniões semanais dos grupos de apoio.

Participam do projeto, desde agosto de 2009, quatro áreas do CIAM do IPT – Seções de Sistemas

de Engenharia, Seção de Software Corporativo, Seção de Automação e Seção de Redes e Seguran-

ça Digital.

A partir de agosto o IPT acompanhou as atividades da Operação Assistida em laboratório e todos

os resultados dos testes de campo, tendo participado de todas as reuniões do Grupo de Apoio à

Operação Assistida (Gapo) e do Grupo de Acompanhamento e Avaliação Técnica (Gaat), nas

quais tem apresentado relatos semanais dos resultados obtidos.

Como resultados, o IPT tem contribuído com análise e sugestões para a melhoria dos sistemas e

procedimentos adotados para a implantação do SIMRAV, assim como na identificação de ques-

tões envolvendo as diversas interfaces do sistema. O projeto deve ser concluído em 2010.

Page 15: Relatório Anual IPT 2009.pdf

26

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

27

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Árvores Urbanas em Brasília (DF)

Desde 2008, o IPT vem atendendo a Compa-

nhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil

(Novacap) para implantar em Brasília (DF)

um sistema de gerenciamento de árvores ur-

banas que conta com um software para ges-

tão das vistorias, cadastramento de defeitos

e organização fitogeográfica dos exempla-

res. Esse processo teve início quando a Nova-

cap manifestou interesse por um estudo fei-

to com a Prefeitura de São Paulo para

prevenir quedas de árvores. O trabalho, inti-

tulado ‘Metodologia de Diagnóstico para

Análise de Risco de Queda de Árvores’ foi de-

senvolvido por meio do CT-FLORESTA e do

CIAM com a Secretaria Municipal do Verde e

Meio Ambiente. O IPT formatou um treina-

mento para transferência de conhecimento

para analisar condições das árvores e seu ris-

co de queda. Para atender às necessidades

da Novacap e colocar em prática o resultado

de um curso teórico, profissionais da Nova-

cap, do CIAM e do CT-FLORESTA elaboraram

uma ferramenta informatizada para gestão

da população arbórea.

Foram desenvolvidos dois sistemas, que são diferentes do que foi feito para São Paulo. Um siste-

ma é para vistoria e manejo, outro para registro fitogeográfico das árvores. As idas a campo dei-

xaram clara a necessidade de um estudo em condições diferentes das de São Paulo. Em Brasília,

por exemplo, a condição arbórea é de parque, não há fiação entre galhos e o cupim não é o maior

problema da biodeterioração, mas sim a broca-de-madeira. Para facilitar o trabalho de campo

foram desenvolvidas duas aplicações móveis. Os softwares feitos pelo IPT sob medida para a ca-

pital federal tiveram origem no Sistema de Gerenciamento de Árvores Urbanas (Sisgau), já pa-

tenteado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). São eles: o Sistema de Gerencia-

mento de Exemplares Arbóreos de Brasília (Sisgea) e o Sistema Móvel de Gerenciamento de

Árvores Urbanas (Simgau).

Avaliação de risco potencial à saúde resultante de passivo ambiental

O projeto ‘Avaliação de risco potencial à saúde resultante de passivo ambiental’ foi desenvolvido

de fevereiro a outubro de 2009 para o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), do Go-

verno do Estado. De abril a julho, foi realizada a coleta de dados de campo, por meio de medidas,

descrições e amostras para ensaios laboratoriais. No período posterior, foram efetuados trata-

mentos e interpretações de dados com softwares. Os resultados parciais foram objeto de discus-

sões que culminaram na melhor metodologia para a amostragem do solo no Parque Ecológico do

Tietê, considerando que ele possui uma grande área com peculiaridades devido à gênese do solo,

acarretando um meio extremamente heterogêneo. Dessa forma, entende-se que buscar critérios

para representatividade estatística, visando a extrapolar para uso e ocupação de um espaço pú-

blico, traduz-se em novos rumos para o entendimento do risco diante de contaminações poten-

ciais no solo e na água subterrânea.

O projeto pode auxiliar o poder público a avaliar e fiscalizar contaminações

de áreas, por meio de ferramentas que permitam interpretar e compreen-

der a condição de risco para a população nestas áreas. A comunidade usu-

ária de parques públicos em áreas de proteção ambiental, composta na

sua maioria pela população de baixa renda, deverá ter resguardada a sua

segurança e saúde.

A primeira meta, já alcançada, refere-se ao estabelecimento do risco pre-

sente à saúde humana. A segunda meta é subsidiar o Ministério Público e

o DAEE com informações geradas pelo estudo para tomada de posições

quanto aos problemas ambientais do Parque Ecológico do Tietê, que deve-

rá acontecer quando da avaliação do relatório.

Brasil sem chamas

Esse projeto começou em 2005 e deve ser concluído em 2010. Na primeira etapa, até 2007, foi

feito um diagnóstico da situação dos incêndios no país, que tem uma média anual de 170 mil

ocorrências. Esse número refere-se às notificações registradas pelas corporações de bombeiros

nos 27 estados. Na segunda fase, em desenvolvimento desde 2008, são apontadas soluções para

os problemas diagnosticados. A fase de diagnóstico indicou que faltam estatísticas sobre essas

ocorrências no país e também integração dos dados existentes para que se compreenda melhor

o contexto e a dimensão do problema. Está sendo proposto um observatório no âmbito do pro-

jeto com um portal na internet e um banco de dados. Essa solução foi planejada ao longo de

2009. A partir de seu desenvolvimento, será possível inventariar as causas dos incêndios que, em

sua maioria, acontecem por conta de erros básicos e atitudes incorretas que poderiam ser evita-

das com maior disseminação de informações para a população brasileira.

ao lado:

pesquisadora realiza

diagnóstico de árvore: broca-

de-madeira é o problema

mais significativo na capital

federal

acima, coleta de amostras de solo:

novos rumos para compreender os

riscos de contaminação;

abaixo, combate a incêndio:

carência de estatísticas e integração

de dados para atuação efetiva das

corporações

Page 16: Relatório Anual IPT 2009.pdf

28

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

29

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Catalisador heterogêneo polimérico para preparação de biodiesel

Apesar de o biodiesel ainda ser um combustível em desenvolvimento, a sua produção enfrenta

problemas comprovados na etapa de adição dos catalisadores homogêneos nos reatores de con-

versão. O emprego de tais substâncias para acelerar a transformação de óleos (ou gorduras) em

combustível traz como resultado a formação de resíduos como o sabão, que provocam a forma-

ção de emulsões e acabam por consumir matéria-prima, diminuindo o rendimento. Além disso,

elas aumentam os custos finais em função da água gasta para a remoção das cinzas, que pode-

riam causar depósitos no motor e desgastes em outras peças.

Em 2009, o Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas (LPP), do CTPP, traba-

lhou na busca de uma solução para resolver o problema por meio do desenvolvimento de um

catalisador heterogêneo que não se misture com os fluidos dentro do reator no momento da

fabricação do combustível. O biodiesel é uma mistura de ésteres metílicos ou etílicos obtidos a

partir de matérias-primas ricas em ácidos graxos, como óleos vegetais ou gorduras animais, por

meio de uma reação denominada transesterificação (entre um éster e um álcool).

Quando um catalisador homogêneo é utilizado na reação de conversão dos triglicerídeos em

biodiesel, parte dele reage com os ácidos graxos e forma o sabão ou as emulsões, que ficam

misturados ao meio reacional. Para solucionar o problema, a mistura de ésteres precisa ser lava-

da por centrifugação e a operação demanda gastos com água, diminuindo a quantidade de gor-

dura transformada em combustível.

Grande parte dos estudos realizados para resolver o problema buscou até hoje o desenvolvimento de

catalisadores que possuíssem um mecanismo de ação para a reação acontecer apenas entre o ácido

e o álcool, sem a produção de sabão. Por meio da heterogeneização de uma base orgânica, o IPT está

tentando vencer o desafio de desenvolver um catalisador que não produza sabão, não deixe resíduos

no biodiesel e não possua metais em sua composição. A opção pela criação de um catalisador com

mecanismo de ação por sólido de caráter básico é justificada em função de seu uso em temperatu-

ras menores – na faixa de 60ºC a 70ºC, enquanto um ácido demandaria temperaturas na faixa de

200ºC – e de a velocidade de reação ser maior quando se utiliza uma base como catalisador.

Os ensaios realizados no laboratório do IPT incluem a síntese de polímeros, que têm agrupamen-

tos básicos e podem funcionar como catalisadores. O maior desafio do projeto é obter uma subs-

tância que não se dissolva no meio reacional, seja regenerável e mantenha-se ativa por mais

tempo possível, pois os catalisadores baseados em polímeros têm alto custo e devem ter alta

durabilidade. Até o momento, os pesquisadores conseguiram manter o reator produzindo bio-

diesel com o catalisador desenvolvido pelo período de uma semana. As próximas fases incluem

os processos de regeneração e de reprodução do período já alcançado de fabricação.

Central de massa para a indústria cerâmica em Tambaú e Vargem Grande do Sul

O IPT apresentou em outubro de 2009 para os produtores de cerâmica vermelha de Tambaú e

Vargem Grande do Sul, cidades da região nordeste do Estado, um estudo de viabilidade para uma

central de massa para alavancar a competitividade de 160 empresas do Arranjo Produtivo Local

(APL), que poderão ter uma alternativa de fornecimento de matéria-prima na fabricação de tu-

bos, telhas, blocos, elementos vazados, pisos e peças utilitárias, como vasos.

O projeto é inédito no segmento de cerâmica vermelha e teve apoio da Secretaria de Desenvolvi-

mento do Estado. Foi elaborado pela Seção de Recursos Minerais e Tecnologia Cerâmica, do CT-

Obras. A demanda pelo estudo surgiu porque o suprimento de matéria-prima é um dos princi-

pais gargalos para que os produtores tenham mais competitividade. A central de massa

concebida pelo IPT tem três módulos, cada um deles com capacidade para 450 mil toneladas por

pesquisas em laboratório

buscam desenvolver

um catalisador que não

produza resíduos

equipamento para operação

da central de massa ajuda a

homogeneizar a

matéria-prima

Page 17: Relatório Anual IPT 2009.pdf

30

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

31

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

ano. Se viabilizada na configuração maior, a produção de 1,35 milhão de toneladas poderá repre-

sentar cerca de 30% da demanda regional, que é de 5 milhões de toneladas por ano e atualmen-

te é atendida por dez fornecedores. Uma das vantagens da central será o controle de qualidade

das matérias-primas, a ser feito por um laboratório próprio de caracterização de materiais.

Para viabilizar o projeto, será necessário um investimento de R$ 7,4 milhões a R$ 10,8 milhões,

dependendo dos módulos de produção adotados. Essa margem considera os equipamentos mó-

veis e fixos, obras civis e toda a gama de instalações e serviços para que a central cumpra seus

objetivos.

Corrosão de dutos

Na área de dutos, os estudos de corrosão externa e proteção catódica tiveram um avanço extra-

ordinário. Em trabalhos conjuntos com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Amé-

rico Miguez de Mello (Cenpes/Petrobras), o IPT desenvolveu uma metodologia inédita na área de

proteção catódica para avaliar a probabilidade de corrosão por corrente alternada na superfície

externa de dutos. No âmbito do programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANE-

EL), está em andamento o projeto que avalia técnicas de proteção anticorrosiva de equipamen-

tos elétricos instalados em galerias subterrâneas, incluindo revestimentos orgânicos e proteção

catódica por anodo galvânico.

Corrosão sob tensão

Em 2009, o IPT contribuiu significativamente com pesquisas e projetos na área de energia com o

estudo ‘Corrosão sob tensão em equipamentos hidromecânicos de usinas hidrelétricas’, realiza-

do pelo Cinteq, atendendo a uma solicitação da Companhia Energética de São Paulo (CESP). Esse

projeto teve por objetivo estudar os principais aços estruturais disponíveis no mercado nacional para

verificar riscos de corrosão sob tensão nesses materiais, decorrência de processos de soldagem.

Desgaste de corpos moedores para moagem de minério de ferro para

produção de pelotas

O projeto intitulado ‘Desgaste de corpos moedores para moagem de minério de ferro para pro-

dução de pelotas – desenvolvimento, avaliação de desempenho e seleção de produtos’ foi reali-

zado de setembro de 2008 a abril de 2009.

Para avaliar o desgaste de dez tipos de corpos moedores – seis deles fornecidos pelo cliente e

quatro desenvolvidos no IPT – foi estabelecida a utilização de ensaios de desgaste na planta-pi-

loto de moagem do Instituto, em duas etapas.

Na primeira etapa, utilizou-se minério com baixo teor de sílica e os corpos moedores foram divi-

didos em três grupos, com base numa estimativa preliminar de suas respectivas resistências à

corrosão. Na segunda etapa, alguns tipos de corpos moedores foram selecionados para um en-

saio com minério de alto teor de sílica. Ainda como parte essencial da metodologia, foram efetu-

ados ensaios preliminares para estabelecer um condicionamento da água a ser utilizada nos

ensaios, de maneira a provocar efeito de corrosão similar ao observado com a água de processo

da Vale, contratante do projeto.

Foram determinadas as taxas de desgaste de corpos moedores de diferentes materiais disponí-

veis comercialmente, compreendendo um aço de baixa liga e ferros fundidos com teores de cro-

mo entre 13% e 31%, bem como dos corpos moedores de quatro materiais alternativos, desen-

volvidos no IPT. Estes dados permitem à indústria uma melhor seleção dos fornecedores.

Destinação de águas em câmaras subterrâneas

O IPT atuou em projetos de pesquisa de ‘Desenvolvimento e avaliação de alternativas para des-

tinação de águas em câmaras subterrâneas’, com o objetivo de mapear opções para o tratamen-

to de águas de chuvas contaminadas que atingem transformadores elétricos instalados em ga-

lerias, antes de devolvê-las para os rios. O estudo foi feito pelo CETAC, atendendo a uma demanda

da Eletropaulo.

corrosão sob tensão:

micrografia de peça

de aço estrutrural

danificada por

hidrogênio

bolas de moinho antes e

depois do ensaio piloto

de desgaste

Page 18: Relatório Anual IPT 2009.pdf

32

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

33

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Diretiva RoHS

O Laboratório de Análises Químicas do CMQ contabilizou em 2009 a marca de mais de três mil

amostras de componentes de eletroeletrônicos e eletrodomésticos desde que começou, há 3 anos, a

verificar os níveis de substâncias restritivas nos produtos exportados para a comunidade europeia.

Esse trabalho é feito para que os exportadores possam atender às exigências da diretiva RoHS

(Restrictions of the use of Certain Hazardous Substances – Restrições ao uso de Certas Substân-

cias Prejudiciais), que entrou em vigor em 1º de julho de 2006 e se aplica a todos os países da

Europa. O laboratório do IPT foi o primeiro a atender e analisar todas as substâncias restritivas

dessa barreira comercial.

A preocupação com resíduos tóxicos resulta em aspectos positivos para o desenvolvimento de

conceitos de sustentabilidade aliados aos processos produtivos. A atuação do IPT também tem

sido fundamental para que os produtos industrializados mantenham sua participação na balan-

ça comercial do país.

As restrições da norma abrangem o controle de chumbo, cádmio, cromo hexavalente, mercúrio,

bifenilas polibromadas (PBB) e éteres difenílicos polibromados (PBDE). Para essas substâncias e

elementos químicos, o valor de referência permitido deve ser inferior a 1.000 mg/kg, exceção

feita ao cádmio, para o qual a tolerância é de 100 mg/kg. Esses parâmetros foram determinados

em função do dano que possam causar à saúde e bem-estar do consumidor, e também ao meio

ambiente após o descarte do produto.

Nas análises dos materiais, o laboratório do IPT utiliza equipamentos modernos, com alta tecno-

logia, empregando na etapa inicial a técnica de espectrometria de fluorescência de raios-X para

análise química qualitativa. Essa é uma técnica não-destrutiva, utilizada para verificar a presen-

ça de mercúrio, cádmio, chumbo, cromo total e bromo total em diversos tipos de amostras. O

equipamento usado pelo IPT é o mesmo que é empregado nas alfândegas europeias para o con-

trole de produtos.

As análises químicas quantitativas do mercúrio, cádmio e chumbo são realizadas por espectro-

metria de emissão atômica de plasma (ICP OES). As de bifenilas polibromadas (PBB) e éteres di-

fenílicos polibromados (PBDE) são feitas por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de

massas. O cromo hexavalente é analisado por espectrofotometria de UV visível.

Em três anos de testes houve uma melhoria na qualidade dos produtos e uma sensível evolução

da indústria nacional quanto à preocupação no atendimento à diretiva. Além da Europa, Japão,

China e EUA já adotaram o padrão da diretiva RoHS.

Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

O Laboratório de Calçados e Produtos de Proteção em Franca (SP) deu continuidade, em 2009, ao

projeto de avaliação para caracterização, desempenho, inovação e desenvolvimento de Equipa-

mentos de Proteção Individual (EPIs). Esse trabalho atende à demanda das empresas que solici-

tam ao IPT apoio para aperfeiçoar seus produtos, em conformidade com as normas internacio-

nais, que vêm sendo agora também adotadas no Brasil.

As empresas são fabricantes de luvas, vestimentas e calçados de proteção que buscam certifica-

ção de seus produtos procurando diretamente o IPT ou por meio da ferramenta de aperfeiçoa-

mento tecnológico do sistema Sebraetec, que cobre até 80% das despesas do projeto, com dura-

ção média de seis meses em cada empresa.

A atuação do IPT consiste em recomendar materiais, componentes, processos de produção e

características construtivas. O Instituto realiza também os ensaios laboratoriais para comprova-

ção de qualidade dos produtos. Esses testes são também base para certificação. O IPT auxilia

ainda no contato com o organismo regulamentador para elaborar a documentação técnica

para certificação.

Para as empresas, os resultados se consolidam na adaptação dos EPIs às normas internacionais,

tais como ISO 11611 (vestimentas para soldadores), ISO 11612 (vestimentas contra riscos térmi-

cos) e ISO 20345 (calçados de segurança). A partir desse processo, os trabalhadores podem con-

tar com produtos de elevado nível de qualidade, que respondem às exigências de proteção para

o trabalho, resistência, durabilidade e conforto.

espectrômetro verifica

presença de mercúrio,

cádmio, chumbo,

cromo total e bromo

total em amostras

acima, EPIs são testados

para receberem

certificação; IPT

recomenda materiais,

componentes,

processos de produção

e características

construtivas

Page 19: Relatório Anual IPT 2009.pdf

34

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

35

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Estudos ambientais de empreendimentos e licenciamento ambiental

O projeto ‘Estudos ambientais de empreendimentos e licenciamento ambiental’ proporcionou

subsídios técnicos para a Secretaria do Meio Ambiente (SMA), com foco em aspectos geotécni-

cos e recursos hídricos para a tomada de decisão no processo de licenciamento ambiental. Essa

meta foi alcançada por meio da análise de documentos técnicos do processo de licenciamento

ambiental de 50 empreendimentos. Esse trabalho vai beneficiar toda a população que reside,

trabalha ou transita nas áreas de influência dos empreendimentos analisados. As metas foram

alcançadas em dezembro de 2009, quando o projeto foi encerrado.

Eucalipto

O CT-Floresta desenvolveu para o Banco do Nordeste (BNB) um projeto de zoneamento e carac-

terização voltado à produção florestal de eucalipto na região. O estudo permitirá direcionar os

investimentos do banco em projetos de reflorestamento. Foram realizadas pesquisas por setores

da economia mundial, nacional e regional, enfocando questões ambientais, sócio-econômicas e

florestais que permitam viabilizar o plantio da espécie. As informações vão subsidiar as ações do

banco para os novos investimentos e também para monitorar os já existentes. O projeto foi en-

cerrado com a entrega do relatório final, ressaltando a necessidade de novas ações para o efetivo

zoneamento do plantio de eucalipto, por meio da aquisição de imagens de satélite e interpreta-

ção em escala compatível para o mapeamento.

Identificação de provas criminais

A tecnologia de Identificação por Radiofrequência (RFID) é um dos impulsionadores de inovação

em automação. Envolve a identificação por sinais de rádio, recuperando e armazenando dados

remotos por meio de dispositivos incorporados a produtos, embalagens ou outros objetos. A

tecnologia permite a identificação à distância, diferentemente do código de barras que trabalha

com sistema ótico. O IPT, a Motorola e a Polícia Científica, órgão da Secretaria de Segurança do

Estado, desenvolveram com essa tecnologia um sistema de monitoramento de provas de crimes

que dará mais segurança ao seu resguardo nas dependências da segurança pública, evitando o

extravio, além de contribuir para dar maior agilidade aos processos criminais, uma vez que per-

mitirá o controle de tempo quanto ao que está sendo investigado. As provas recebem as tags

eletrônicas assim que são coletadas. O policial pode registrar a prova no próprio local do crime,

por meio do uso de um PDA. Além de proporcionar o rastreamento, o sistema viabiliza a consoli-

dação de um histórico de cada prova, o que é importante nas investigações. Qualquer manuseio

ou deslocamento da prova tem automaticamente um registro no sistema de TI da polícia.

Inspeção de galerias da malha rodoviária do Estado de São Paulo

O projeto, iniciado em dezembro de 2007, refere-se à realização de inspeções de vigilância em

cerca de 4 mil galerias da malha rodoviária do Estado de São Paulo, segundo o Sistema de Ge-

renciamento de Obras-de-Arte (Sigoa) do Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de

São Paulo (DER-SP). O trabalho incluiu a identificação de obras com anomalias em nível crítico,

considerando a gravidade das ocorrências observadas em termos de estrutura, funcionamen-

to, encontros, taludes e pavimento, entre outras características, além de criação de base de

dados. O projeto foi concluído em 2009, abrangendo o total de 4.135 galerias inspecionadas,

entre as quais foram identificadas as 625 obras que necessitam de ações com maior urgência.

Os resultados foram apresentados em 318 documentos técnicos. Os resultados das análises

possibilitaram a criação de uma base de dados, que será utilizada pelo DER-SP no gerencia-

mento das obras e para programação de intervenções, priorizando obras segundo a gravidade

das anomalias observadas.

Investigação de ambientes submersos

A área de investigação de ambientes submersos foi reequipada por meio do projeto Moderniza,

financiado pelo Governo do Estado, e contou também com investimentos provenientes de proje-

tos de pesquisa junto à Finep. Assim, se tornará uma das únicas entidades no país a estar devi-

damente capacitada para desenvolver projetos de investigação neste campo. Foram realizados

estudos experimentais nos trechos de Aruanã (GO), Conceição do Araguaia (TO) e Couto de Ma-

galhães (PA), cerca de 500 quilômetros de perfis ecobatimétricos e sonográficos, além de deze-

nas de medições de vazão e velocidade de corrente, executados no rio Araguaia.

acima, à esquerda:

galeria de malha

rodoviária.

Inspeção verificou

situação de quatro

mil galerias do

Estado de São Paulo

acima, à esquerda:

imagem de satélite

para estudo de

produção de

eucalipto

acima, à direita:

etiqueta de RFID

acima, à direita: monitor

mostra resultado de

investigação de ambientes

submersos

Page 20: Relatório Anual IPT 2009.pdf

36

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

37

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Materiais escolares

A Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), ligada ao Governo do Estado, contratou

o CT-Floresta para realizar o controle de qualidade do papel miolo de cadernos escolares a serem

adquiridos para alunos da rede estadual de ensino. Os testes verificaram se as empresas contra-

tadas pela FDE estavam produzindo cadernos conforme a especificação estipulada. A aplicação

do projeto se concretizou na compra de produtos com qualidade comprovada.

Medição de consumo de energia e de emissões industriais

Uma unidade móvel equipada com instrumentação para avaliação do consumo de energia e da

emissão de poluentes por equipamentos industriais de combustão e gaseificação passou a faci-

litar os trabalhos do Laboratório de Energia Térmica, Motores, Combustíveis e Emissões (LETMCE)

do IPT. O veículo, tipo furgão, foi equipado com todos os recursos para a instalação, transporte e

operação de instrumentos de medição das propriedades (vazão, temperatura, pressão e compo-

sição química) dos principais fluxos de entrada e saída de gases em equipamentos na própria

instalação do cliente. Os resultados podem ser verificados no momento de realização dos ensaios.

A montagem da unidade foi feita com recursos da Companhia de Gás de São Paulo (Comgás), dentro

do ‘Programa Anual de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e de Conservação e Racionalização do

Uso do Gás em São Paulo’ da empresa. Para a medição da composição de gases de combustão ou ga-

seificação, por exemplo, o veículo dispõe de analisadores contínuos para poluentes como dióxido de

enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NO

x) e hidrocarbonetos voláteis (HC), e

de instrumentos descontínuos para material particulado e condensáveis.

Os analisadores contínuos de gases são pouco usados pela indústria para monitorar processos de com-

bustão, principalmente pelo desconhecimento de seus benefícios. As poucas empresas que têm esses

equipamentos realizam com maior frequência a medição dos níveis de oxigênio, que está relacionada

à questão de eficiência energética; porém, o conhecimento da composição dos gases efluen-

tes do processo permite também a operação na melhor condição possível da emissão de po-

luentes atmosféricos.

Parte dessa instrumentação foi obtida na parceria com a Comgás, parte já estava disponível no labora-

tório e outros equipamentos foram adquiridos por meio do projeto Moderniza do IPT, como os medi-

dores de concentração de partículas e de opacidade de gases, o analisador semicontínuo portátil de O2,

CO e NO em gases de combustão e o sistema de monitoramento de temperatura por telemetria para

fornos do tipo túnel e rolo. O levantamento de informações do equipamento e do processo, a elabora-

ção do relatório contendo os valores medidos, analisados e interpretados, e as recomendações de me-

didas de conservação de energia e de redução da poluição ambiental ficarão mais rápidas com o novo

ferramental. A vantagem da unidade móvel é facilitar a operação pelo espaço já montado para a instru-

mentação dentro do furgão, com maior segurança e controle dos ensaios. Além disso, o cliente não

precisará mais alugar um contêiner, por exemplo, para montar os equipamentos destinados a realizar

os ensaios, o que levaria a um custo maior dos serviços.

Medição de emissões de motores

O IPT está promovendo a implantação de infraestrutura laboratorial para a realização de ensaios

de desempenho e de medição de emissões Euro IV em motores e implantação de equipamentos

de emissão on-board para veículos. Os equipamentos previstos nesse projeto foram adquiridos

em 2009 e este ano estão sendo instalados. Com a nova infraestrutura laboratorial, o Instituto

retomará a realização de ensaios de emissão em veículos pesados.

Os potenciais clientes para esse tipo de capacitação são: indústria automobilística (montadoras,

fabricantes de motores e de autopeças), indústria de combustíveis veiculares (Petrobras, distribui-

doras, fabricantes de aditivos e o setor do álcool) e instituições relacionadas ao meio ambiente.

Como o foco dos trabalhos é tipicamente o controle de emissões veiculares, o benefício será da

sociedade como um todo e, particularmente, das regiões metropolitanas com problemas de qualida-

de atmosférica.

acima à esquerda, medição

de gramatura de papel usado

para a fabricação de cadernos

escolares;

à direita, laboratório móvel

para medição de emissões

industriais

com novos equipamentos,

IPT retomará os ensaios de

emissões em motores de

veiculos pesados

Page 21: Relatório Anual IPT 2009.pdf

38

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

39

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Medições de gás

O CMF desenvolveu em 2009 projetos voltados à medição de vazão de gás natural e gás natural

veicular (GNV), que contaram com a atuação da Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas

Tecnológicas (Fipt) para a administração de contratos celebrados com empresas como Shell e

Vanasa Multigás. Esses serviços estiveram voltados basicamente para a certificação de sistemas

de medição e se inserem no contexto da expansão da infraestrutura de distribuição de gás no

país para uso residencial, comercial e industrial.

A padronização das medições beneficia transportadores, distribuidores e consumidores. Trata-se

também de uma atividade fundamental para o desenvolvimento de fornecedores de sistemas

tecnológicos para essa indústria.

Uma perspectiva de crescimento para esse importante segmento do setor de energia é quanto à

futura produção de gás natural do pré-sal, na Bacia de Santos. Será necessário que essa produção

seja escoada por uma rede física cada vez mais interligada, visto que os estados no Nordeste, por

exemplo, necessitarão dessa produção, uma vez que suas jazidas de petróleo não dispõem desse

produto. Assim, a certificação de sistemas desponta como um recurso fundamental para que

todos os personagens desse mercado possam atuar sem conflitos quanto às medições.

Mas não são apenas os atores do mercado que têm interesse na precisão das informações de

produção de gás natural. Esse é um assunto que interessa particularmente ao poder público,

visto que a incidência de impostos, como o ICMS, entre outros, e o pagamento de royalties tam-

bém dependem dos sistemas de medição.

Medição de vazão em turbinas de usinas hidrelétricas

Projetos de medição também são necessários na geração de energia elétrica. Para usinas hidre-

létricas, vem sendo realizado um projeto chamado ‘Sistema de Medição de Vazão Turbinada em

Usinas Hidrelétricas de Grande Porte’. Esse trabalho, no âmbito do Laboratório de Vazão do Cen-

tro de Metrologia de Fluídos (CMF), permitirá conhecer a vazão real no interior da entrada de

uma turbina. Atualmente, essa informação é estimada por modelos em escala reduzida. Com o

novo conhecimento, será possível determinar o rendimento efetivo de uma turbina, e assim

planejar melhor os trabalhos de manutenção, aumentando a eficiência de operação. O projeto

de P&D&I lança mão da tecnologia de tomografia computadorizada para medir a vazão e vem

sendo desenvolvido para a Companhia Energética de São Paulo (Cesp), sob coordenação da

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Monitoração e validação de estacas-torpedo

O Centro de Engenharia Naval e Oceânica (CNAVAL) está desenvolvendo um projeto de P&D&I

intitulado ‘Validação e monitoração da instalação de estacas-torpedo’, cuja beneficiária é a

Petrobras. Nesse projeto, os pesquisadores realizam a instrumentação em escala real e em

modelo reduzido para medir a força de extração desses elementos que ancoram as platafor-

mas no mar.

Foram projetados, instrumentados e calibrados, junto à Petrobras, dois dispositivos com capa-

cidade de 6 MN (meganewton) para efetuar as medições. Esse trabalho foi feito por meio da

criação de sistemas autônomos para medição e armazenamento dos sinais referentes à força

de extração. Em janeiro de 2008, foi monitorada a extração de três estacas. Também foram

feitos ensaios com modelos reduzidos, que devem ser concluídos em 2010.

Os produtos finais dos trabalhos serão pareceres, laudos e relatórios técnicos com conclusões

obtidas pela Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp), que é coordenadora do pro-

jeto. O IPT atua em colaboração com a FUSP. Os dados compilados fornecerão subsídios de infor-

mação técnica para o lançamento e arrancamento das âncoras, atendendo às necessidades da

Petrobras.

certificação de sistemas

de medição de gás

(abaixo) se insere no

contexto da expansão

da infraestrutura de

distribuição

estaca-torpedo é submetida

a ensaio no tanque de

provas: mais conhecimento

sobre a ancoragem de

plataformas de petróleo

Page 22: Relatório Anual IPT 2009.pdf

40

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

41

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex)

O Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex) promove a adequação tecnológica de

produtos para atender às normas, regulamentos técnicos, diretivas da Comunidade Europeia e

demais requisitos legais de um determinado país, e a outras exigências técnicas da empresa

importadora final. Apesar da crise financeira mundial, foram realizadas 136 adequações de pro-

dutos para o mercado internacional em 2009.

Várias empresas que passaram pelo atendimento do Progex vêm mantendo ou aumentando o

volume de exportações, como o caso da WEM – Equipamentos Eletrônicos Ltda., fabricante de

equipamentos eletromédicos. Para a empresa, os produtos desenvolvidos em parceria com o

Progex tiveram papel fundamental no desempenho, tanto no mercado externo quanto no

interno. O site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior indica que

foram identificadas 193 empresas, clientes do Progex, que realizaram exportação direta em

2009, sem considerar as que exportaram indiretamente.

Duas empresas atendidas pelo Progex receberam o Prêmio Exporta São Paulo 2009: a WEM

e a Pack Less Desenvolvimento e Inovação Ltda. Esta última fabrica paletes de plástico (poli-

propileno) reciclável, destinado ao transporte interno e externo de diversos produtos, prin-

cipalmente aos voltados para a indústria petroquímica. Embora a empresa tenha sido cria-

da há menos de dois anos, já exporta para os Estados Unidos.

Projeto de Unidades Móveis (Prumo)

Dedicado principalmente às micro e pequenas empresas, esse serviço do IPT proporciona apoio

tecnológico nas dependências da empresa para que sua atividade produtiva obtenha uma eleva-

ção de patamar tecnológico de operação, corrigindo erros e vícios, buscando o aumento da pro-

dutividade e a melhoria da qualidade de produtos.

Esse trabalho é feito por unidades móveis, veículos utilitários equipados com aparelhos labora-

toriais portáteis, operados por uma equipe formada por um engenheiro e um técnico do IPT para

identificar e solucionar as principais questões técnicas, considerando-se as condições de cada

empresa e suas possíveis limitações. Durante o atendimento, são analisados problemas tecnoló-

gicos relacionados à matéria-prima, processo produtivo, qualidade, produto, entre outros, tendo

como orientação os resultados dos ensaios e análises realizados. Além do alcance dos objetivos

básicos, o Prumo pode alertar a empresa para as vantagens da exportação e encaminhá-la ao aten-

dimento pelo Progex.

O IPT conta atualmente com 13 Unidades Móveis do Prumo e três veículos de apoio, frota que cobre os

seguintes setores: transformação de plástico, borracha, tratamento de superfícies, couro e calçados, ma-

deira e móveis, cerâmica e confecções.

Em 2009, foram atendidas 411 empresas pelo Prumo. Foi dada também prioridade ao atendi-

mentos em APL - Arranjos Produtivos Locais. Neste trabalho, destaca-se o da cidade de Pano-

rama, com 36 adesões ao Prumo Cerâmica, com o apoio da Cooperativa das Indústrias Cerâmi-

cas do Oeste Paulista (Incoesp). No total, o Prumo atendeu empresas de 87 municípios do

Estado de São Paulo.

Otimização de recursos de caracterização mecânica e química de implantes ortopédicos

Por meio desse projeto, o IPT está investindo R$ 1,4 milhão para ampliar a capacitação de seus

laboratórios que realizam testes de implantes ortopédicos. O projeto deverá ser concluído em

dezembro de 2010, quando o Instituto passará a contribuir para que os materiais de fabricação

nacional e importados tenham mais confiabilidade, atendendo ao padrão de pelo menos 15

normas e métodos de ensaios da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT/ISO).

Pessoas que dependem de implantes poderão ganhar mais qualidade de vida a partir desse trabalho.

No escopo de materiais e soluções que serão trabalhados pelo IPT estão as próteses internas metá-

licas de inox e titânio. São implantes de quadril, joelho e coluna, entre outros, que compõem próte-

ses totais ou parciais instaladas por meio de cirurgia.

Os recursos investidos destinam-se à readequação de infraestrutura laboratorial e envolvem a

compra de novos equipamentos. Em 2009, foram adquiridos um espectrofotômetro de absorção

atômica, para a análise química de materiais; um analisador de oxigênio e nitrogênio; e uma má-

quina de ensaios mecânicos estáticos e dinâmicos.

O projeto está sendo desenvolvido em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio da

Finep, e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Ele está vinculado à Rede Mul-

ticêntrica de Avaliação de Implantes Ortopédicos (Remato), criada pelo Ministério da Saúde e MCT.

Essa rede abrange oito laboratórios de diversos institutos de tecnologia e universidades no país.

radiografias de frente e de perfil

de uma fratura de fêmur acima

do joelho fixada por placa de

aço inoxidável

foto

: IO

T-H

CFM

USP

Page 23: Relatório Anual IPT 2009.pdf

42

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

43

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Propulsores para embarcações fluviais de carga

Em 2009, a equipe do CNAVAL trabalhou no desenvolvimento da geometria e demais caracterís-

ticas de uma nova concepção de hélices para embarcações fluviais de carga. O projeto continua

em desenvolvimento e em 2010 estão sendo realizados ensaios para verificação dos resultados

previstos em termos de desempenho.

A nova concepção deve proporcionar um aumento de eficiência nos sistemas de propulsão e

também ganhos de rendimento econômico, com reflexos positivos na emissão de poluentes.

Constatada a eficácia da nova concepção, espera-se a troca gradual dos propulsores convencio-

nais atualmente utilizados.

Os resultados esperados para esse projeto já foram parcialmente alcançados. Até outubro de 2010

será concluída a etapa de comprovação experimental, em escala reduzida e em escala real. Um

fabricante de propulsores construirá dois protótipos que serão instalados em uma embarcação

real para testes.

Recuperação socioambiental da Serra do Mar

Em 2009, a Secretaria de Meio Ambiente (SMA) e a Secretaria de Habitação, por meio da Compa-

nhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), deram prosse-

guimento ao Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar, ação que busca a extin-

ção dos núcleos de moradias em áreas do parque dentro de Cubatão. Os moradores devem ser

removidos para habitações legalizadas e as áreas degradadas serão recuperadas.

A demanda que insere o IPT nesse projeto trata da reciclagem das áreas a serem desocupadas. Houve

um estudo preliminar do Instituto, apontando locais dos bairros-cota que apresentavam risco e, por-

tanto, deveriam ser retirados da Serra do Mar.

O IPT propôs uma metodologia para a etapa inicial de desconstrução das moradias, levando em conta

não apenas critérios técnicos de reciclabilidade, mas também de risco geológico e geotécnico. Por

conta desse aspecto, o projeto se reveste de um caráter bastante inovador, mesmo frente a experiên-

cias no exterior, podendo assim ser replicado em outros municípios e países.

Toda a sociedade será beneficiada com a execução desse projeto, visto que ele permitirá recuperar as

áreas de preservação e também será uma referência quanto ao avanço nos indicadores de reciclagem

de resíduos de construção, atualmente algo bastante problemático nas capitais brasileiras. Além dis-

so, o projeto propõe uma estratégia sustentável e corretiva para a recuperação de áreas habitacionais

com ocupação irregular.

Reúso da água

Os pesquisadores do Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento do CETAC trabalharam

em 2009 no desenvolvimento de uma metodologia de avaliação de desempenho de compo-

nentes para sistemas de água de reúso que poderá dar suporte ao lançamento de linhas de

produtos comerciais.

hélice naval é ensaiado

em túnel de cavitação;

à direita, máquina de

prototipagem rápida produz

modelo em resina

500 m

100 m

2 Setorização de riscos

O IPT mapeou as áreas de risco conforme sua gravidade. As áreas vermelhas - risco muito alto - tiveram prioridade na retirada dos moradores.

4Disposição de resíduos e recuperação ambiental

O IPT também fiscaliza a retirada seletiva dos materiais provenientes da desconstrução, como telhas de amianto, vidro, ferro, madeira pintada e resíduos de alvenaria, além de planejar sua correta destinação, incluindo reciclagem e reaproveitamento. A disposição adequada desses resíduos é fundamental para minimizar o impacto e permitir que o meio ambiente se recupere.

Além de definir critérios para a contratação da empresa responsável pela desconstrução das moradias, o IPT também planeja a logística e fiscaliza o processo, que deve ser feito de acordo com a saída pontual e voluntária dos moradores, levando em conta os riscos geológico-geotécnicos e a segurança dos trabalhadores envolvidos.

3Processo de desconstrução

Os chamados bairros-cota são os bairros situados entre 95 e 500 metros de altitude na Serra do Mar. Essas moradias estão em área de parque estadual e, com frequência, também em áreas de risco, comprometendo o equilíbrio ambiental e a segurança dos moradores.

1

Page 24: Relatório Anual IPT 2009.pdf

44

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

45

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Com a adoção desses produtos, os sistemas de captação de água de chuva deixarão de ser insta-

lações artesanais ou com componentes adaptados. A metodologia desenvolvida tem o respaldo

de nove anos de pesquisas do IPT nessa área. Os componentes-chave do sistema são os filtros, já

que no telhado há o acúmulo de poluição, como fuligem e resíduos de pássaros.

O IPT está desenvolvendo atualmente o quarto ciclo de investigações sobre o reúso da água de

chuva, por meio de sua participação no Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (Prosab),

mantido pela Finep, do Ministério da Ciência e Tecnologia. O IPT trabalha em rede com seis univer-

sidades federais, sob o tema Uso Racional da Água e Energia.

Os mais recentes dados sobre a pesquisa nessa área estão em um livro do Prosab, lançado no 25º

Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, em 2009. A publicação traz resultados

de medições de sistemas em campo e laboratório para as condições do clima no país. Esses da-

dos são importantes para o projeto de sistemas. Filtros fabricados na Alemanha, por exemplo,

não funcionam no Brasil porque não são projetados para suportar precipitações intensas.

No campus do Instituto, foi criado um projeto-piloto de captação para suprir dois mil litros por

dia na lavagem do piso da cozinha. O sistema é composto por filtro de grosseiros, dispositivo de

descarte da primeira chuva, filtro de materiais particulados finos e um reservatório para 8,5 mil

litros. A área de captação é um telhado com 400 metros quadrados.

O3

Usos

Atividades domésticas e sanitáriasDiminuição da tarifaCombate às inundaçõesdurante as chuvas

Refrigeração demáquinasProdução de têxteis,papel, açoRedução de custos e otimização de sistemas integrados de gestão das águas

Abastecimento deshopping centersLavagem de ônibuse trensRedução de custos

Residências

Indústria

Serviços e Transporte

Reúso de água da chuva

Principais destinos e benefíciosda água reutilizada

1A água captada no telhado carrega consigo tudo o que encontra no caminho, como folhas, galhos, fuligem e dejetos de animais.

2Primeiramente, a água passa por um filtro grosseiro, que separa e descarta as impurezas maiores.

4Depois disso, um filtro fino retém as impurezas menores.

5A última etapa é a desinfecção por ozônio ou ultravioleta. A água deve ser mantida num reservatório diferenciado, conectado a encanamentos específicos de acordo com seus possíveis usos.

3Um dispositivo descarta os primeiros milímetros de chuva, retirando do sistema a água que lava os telhados e carrega uma quantidade excessiva de impurezas.

Remediação de áreas contaminadas

Os pesquisadores do Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas do CETAE começaram a tra-

balhar em 2009 no projeto piloto para a remediação e revitalização de áreas contaminadas, que

recebeu aporte de R$ 14 milhões do BNDES.

O projeto é destinado ao tratamento de solos contaminados por hexaclorohexano (HCH) e ou-

tros compostos produzidos artificialmente, denominados organoclorados – Aldrin, Dieldrin, BHC

e Lindano, entre outros -, empregados no passado pela indústria de defensivos agrícolas. Atual-

mente, essas substâncias são proibidas. Elas são caracterizadas pela cadeia de carbono ligada

a moléculas de cloro, não existem na natureza e são perigosas para a saúde porque afetam

o sistema nervoso.

O IPT montará um laboratório para estudar quais as alternativas tecnológicas de remediação.

Entre as soluções possíveis estão a adoção de um composto químico para neutralizar os conta-

minantes, interação com plantas, microorganismos ou tratamento térmico para neutralizar o

contaminante. A forma apropriada vai resultar do estudo que será desenvolvido.

O trabalho será aplicado a áreas que têm o mesmo problema. Os recursos do BNDES são destina-

dos exclusivamente para os organoclorados. Os custos da descontaminação devem ser cobertos

pelos proprietários das empresas responsáveis. Esses valores são classificados como passivos

ambientais. O trabalho do IPT tem um caráter interdisciplinar e, além dos profissionais especia-

lizados em áreas contaminadas, envolve os grupos de biotecnologia, processos químicos e recur-

sos florestais. O projeto total tem previsão de desenvolvimento em dois anos e envolve via-

gens ao exterior e cursos para que os pesquisadores obtenham as melhores técnicas para

lidar com esses contaminantes.

equipamento para a

sondagem de solos, chamado

Geoprobe, coleta amostras

para subsidiar diagnóstico de

terreno contaminado

Page 25: Relatório Anual IPT 2009.pdf

46

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

47

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Serviços metrológicos

O Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), iniciativa da Finep do Ministério de Ciên-

cia e Tecnologia, no eixo dos Serviços Tecnológicos, busca prioritariamente apoiar as

empresas quanto à prestação de serviços tecnológicos de metrologia, normalização e

avaliação de conformidade na superação de exigências técnicas para o acesso a merca-

dos e atender demandas estratégicas do país.

O Centro de Metrologia Mecânica e Elétrica (CME) participou no biênio 2008-09 do nú-

cleo de coordenação de cinco Redes de Serviços Tecnológicos do programa SIBRATEC:

• produtos de manufatura mecânica;

• compatibilidade eletromagnética;

• geração, transmissão e distribuição de energia elétrica;

• componentes e produtos da área de defesa e segurança;

• tecnologia da informação e comunicação aplicáveis às novas mídias.

Em 2009 o CME recebeu ainda recursos financeiros do Projeto de Modernização do IPT

para investir em equipamentos de medição de grandezas mecânicas e elétricas, tam-

bém com o fim de readequar a infraestrutura laboratorial para serviços de calibração

regularmente oferecidos e ampliar o escopo de atuação em linhas não suficientemen-

te supridas pelo mercado, a saber:

• calibração de equipamentos de medição e serviços de medição, inclusive em campo,

das grandezas temperatura e umidade;

• aumento da capacidade do laboratório em calibrações de equipamentos de medição

da grandeza força - 9 MN à compressão e 6 MN à tração;

• ampliação da faixa de calibração da grandeza pressão para instrumentos de medição

de baixa pressão e vácuo nos modos de medição absoluto e diferencial;

• calibração de equipamentos de medição e serviços de medição da grandeza densida-

de de fluxo magnético;

• pesquisa e desenvolvimento na vertente dos ensaios não-destrutivos utilizando prin-

cípios magnéticos de medição.

Em 2009 o Laboratório de Metrologia Mecânica (LMM) consolidou o último laço de

execução do projeto intitulado Desenvolvimento do Programa de Ensaio de Proficiên-

cia na Área de Resistência à Fratura para Suporte à Metrologia e Avaliação da Confor-

midade, em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualida-

de Industrial (Inmetro) e outras instituições brasileiras.

Nesta última fase do projeto realizou-se a comparação interlaboratorial de corpos de

prova de impacto de baixa, média e alta energia, empregados na calibração indireta e

verificação periódica de máquinas de ensaio Charpy. A expertise adquirida na temática

pelo LMM, a aquisição de equipamentos de medição necessários à aplicação e a inte-

ração com institutos nacionais e internacionais de tecnologia definem alguns dos

aportes mais relevantes do projeto concretizado.

Silício Grau Solar

Com investimento de R$ 11,6 milhões do BNDES e uma perspectiva de trabalho de três anos, o

IPT está pesquisando alternativas para a obtenção de silício grau solar (SiGS), destinado à fabri-

cação de células fotovoltaicas para a geração de energia elétrica quando expostas à luz natural.

Tradicionalmente, essa matéria-prima é obtida a partir da sucata na produção de silício grau

eletrônico (SiGE), que é aplicado na fabricação de chips. O processo de obtenção do SiGE atinge

o maior nível de pureza entre os diferentes tipos de silício, algo como 99,9999999%. No caso do

SiGS, o grau de pureza é menor, entre 99,999% e 99,99999%. O Brasil, no entanto, é um dos maio-

res produtores mundiais de silício grau metalúrgico (SiGM), que tem pureza de 98,5% a 99% e é

empregado em ligas de alumínio para a indústria aeronáutica e automobilística, entre outras.

Aqui são produzidas cerca de 200 mil toneladas por ano de SiGM. O Laboratório de Metalurgia e

Materiais Cerâmicos, do CTPP, planeja viabilizar a produção do SiGS a partir da rota metalúrgica,

explorando um potencial de negócios que inicialmente abrirá uma frente de exportação para o

Brasil. Isso porque a demanda por energia fotovoltaica vem aumentando à razão de mais de 20%

ao ano no mercado internacional nos últimos dez anos, graças, sobretudo, aos programas de subs-

tituição de fontes energéticas.

A falta de matéria-prima no mercado mundial é evidente e há uma corrida entre diversos

países pela obtenção do SiGS a partir da rota metalúrgica. Outro fator que estimula a pes-

quisa da rota metalúrgica é a possibilidade de agregar valor à produção de silício, já que o

SiGM alcança um preço de aproximadamente 1,5 dólar por quilo, enquanto o SiGS varia en-

tre 30 e 60 dólares por quilo.

Os desafios para consolidar a rota metalúrgica do SiGS são desenvolver as etapas de purificação

do silício, o que envolve processos de pirometalurgia e hidrometalurgia para a remoção de impu-

rezas. Esse projeto é estratégico para o futuro, porque a energia solar segue uma tendência de

ganhar cada vez mais competitividade.

silício grau metalúrgico

sobre um disco de silício

grau solar: processo de

purificação viabiliza a

aplicação na fabricação de

células fotovoltaicas

Page 26: Relatório Anual IPT 2009.pdf

48

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

49

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Sistema estatístico de monitoração e-poupatempo

O e-poupatempo é uma iniciativa da Superintendência do Poupatempo para levar o padrão de

atendimento dos serviços presenciais ao meio eletrônico. Seu sistema estatístico de monitora-

ção foi desenvolvido para suprir a necessidade de se ter um sistema web para controle e levan-

tamento estatístico de serviços eletrônicos realizados por meio do e-poupatempo.

Os dados coletados nas salas através dos dispositivos móveis são analisados utilizando o siste-

ma web, proporcionando informações para que os responsáveis pelos serviços públicos conhe-

çam o perfil dos cidadãos e em que pontos eles têm maiores dificuldades para a utilização dos serviços,

para que cada vez mais se aprimore o atendimento eletrônico ao cidadão.

O levantamento das necessidades do cliente foi feito em dezembro de 2008, e ao longo de 2009

os sistemas foram desenvolvidos, implantados e homologados pela Superintendência do Poupa-

tempo e pelos funcionários dos postos de atendimento. Foi oferecido também, em outubro, um

treinamento aos usuários. Os sistemas foram implantados em outubro de 2009 e estão em fun-

cionamento nos postos do e-poupatempo desde novembro. Em três meses de operação foram

registrados 366,5 mil atendimentos.

em três meses de operação

do e-poupatempo foram

registrados 366,5 mil

atendimentos

Sistemas e Estruturas Leves

Com investimento total de R$ 90 milhões e apoio do BNDES, Fapesp, Finep, Embraer, Prefeitura

de São José dos Campos e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo, o IPT está ins-

talando no Parque Tecnológico da cidade o Laboratório de Estruturas Leves (LEL), que vai traba-

lhar com materiais compósitos e metálicos. A atuação do laboratório será inicialmente voltada

para a indústria aeronáutica, mas a médio e longo prazo as aplicações de estruturas leves devem

se estender a outros segmentos da indústria, como automotivo, petróleo e gás, e construção civil.

O LEL será o primeiro laboratório do gênero no país para desenvolver novos sistemas de fusela-

gens para aeronaves, a exemplo do que já vem acontecendo com fabricantes no exterior. As no-

vas aeronaves comerciais são mais leves, eficientes e econômicas.

Em 2009, foi adquirido um dos principais equipamentos do futuro laboratório, uma máquina de

deposição automática de fibras, chamada fiber placement, que permitirá desenvolver os proces-

sos de fabricação de peças de materiais compósitos para estruturas leves primárias. Essa máqui-

na foi adquirida por US$ 2,7 milhões, com recursos da Finep.

Durante o ano foi desenvolvido o layout, elaborado o memorial descritivo para a instalação do

Laboratório e a prefeitura de São José dos Campos fez a licitação para a contratação do projeto,

que recebeu investimento de R$ 300 mil. O laboratório terá uma sala limpa, de classe 8 (com até

30 mil partículas de 0,5 mícron em um metro cúbico de ar), com área de 1,2 mil metros quadra-

dos. Nessa sala serão realizados todos os processos de laminação automática, preparação de

pré-formas, laminação manual e o estoque de matéria-prima de material compósito.

O próximo passo a ser executado é a licitação da obra, que deve ter início no segundo semestre

deste ano. A entrega da máquina fiber placement, fabricada nos EUA, e o início da instalação es-

tão previstos para o segundo semestre de 2010. Esse equipamento, essencial para as atividades

do futuro laboratório, tem capacidade para executar peças cilíndricas com comprimento de até

quatro metros e diâmetro de até três metros. A deposição de superfícies pode ser feita com pe-

quenos raios de curvatura, por meio do trabalho com fitas de pequena largura, que permite que

a fita seja direcionada sem deformar. Essa característica de operação é importante para a execu-

ção de superfícies complexas de material compósito. O laboratório também será equipado com

autoclaves para a cura desses materiais.

o Laboratório de

Estruturas Leves está

sendo montado no Parque

Tecnológico de São José

dos Campos e ocupará

uma área de 4 mil metros

quadrados

Page 27: Relatório Anual IPT 2009.pdf

50

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

51

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Solução tecnológica para sorteios de cupons fiscais da Nota Fiscal Paulista

Em parceria com a Secretaria da Fazenda, o IPT desenvolveu a metodologia para a realização dos

sorteios da Nota Fiscal Paulista. Em 2009 foram realizados 12 sorteios, tendo mais de 290 mi-

lhões de bilhetes concorrendo, 12 milhões de premiados e mais de 150 milhões de reais disponi-

bilizados para os ganhadores. Por exemplo, em dezembro de 2009 ocorreu uma extração espe-

cial, que premiou o primeiro sorteado com R$ 1 milhão.

O sorteio eletrônico de prêmios é integrante do Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do Es-

tado de São Paulo, que tem com objetivo incentivar os consumidores de mercadorias, bens e

serviços de transporte interestadual e intermunicipal a exigir do fornecedor a entrega de docu-

mento fiscal hábil. Com isso busca-se diminuir a sonegação, reduzir a carga tributária e aumen-

tar a justiça fiscal.

Os resultados estão superando as expectativas. O número de bilhetes participantes vem aumen-

tando mês a mês, desde o início dos sorteios. O projeto foi todo desenvolvido dentro do CIAM,

envolvendo as áreas de Redes e Segurança Digital, e Sistemas de Engenharia, sendo que o pri-

meiro grupo desenvolveu o núcleo da solução (algoritmo matemático) e o segundo grupo a

interface da solução.

Têxteis e confecções

O Laboratório de Têxteis e Confecções do CETIM desenvolveu seis projetos em 2009. Veja a seguir

algumas características de cada um deles:

• Avaliação da causa de furos em mangas filtrantes: estuda para a indústria de cimento os efei-

tos do PH alcalino, ácido e abrasão nesses componentes.

• Avaliação da aparência superficial de placas de madeira após exposição à radiação UVA: inves-

tiga a superfície tratada com verniz e propõe metodologias para a análise desse recobrimento.

• Parecer técnico sobre tapetes confeccionados com dimensões definidas quanto à sua caracte-

rização como material de construção ou artefatos decorativos: foi desenvolvido para a indústria

de tapetes para emitir um parecer em relação à definição de carpete como material de cons-

trução ou artefato decorativo.

• Determinação da possibilidade de ocorrência de manchamento em tecido de malha após con-

tato com produtos desodorantes aerossol e roll-on.

• Novas abordagens metodológicas para melhorar o desempenho de lavagem em máquina: bus-

ca caracterizar a ligação sujidade-tecido e a agitação provocada pelo tambor. Foi realizada a si-

mulação digital do processo fluidodinâmico, em computador e ambiente de realidade virtual.

Espera-se que os resultados possibilitem a redução do consumo de produtos químicos, da água

utilizada durante os ciclos e também da energia.

• Aquisição de equipamentos de simulação e medição para estudos e avaliações de conforto

termofisiológico: é um projeto que possibilitará a aquisição de um manequim térmico, bem

como de unidades térmicas de mãos e pés, câmara de infravermelho, cross trainer e upper body

ergometer. Será desenvolvido um processo inovador de análise de conforto termofisiológico e de

desempenho para o setor de vestuário, ampliando o escopo de atuação do laboratório a um

segmento atualmente carente de tecnologia e inovação no Brasil. Serão beneficiadas as indús-

trias de vestuário, EPIs e automotiva.

página ao lado:

Equipamento chamado

Flexiburn verifica o

comportamento de

tecido durante a queima

Page 28: Relatório Anual IPT 2009.pdf

52

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

53

ATIVIDADES TÉCNICAS | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Trecho sul do Rodoanel

Em 2009, o CETAE deu continuidade ao projeto “Apoio tecnológico para fase de instalação do

trecho sul modificado do Rodoanel”. Esse projeto tem como meta o apoio tecnológico em termos

de impactos ambientais da obra, estudando alternativas de pavimentos e contribuindo para a

mitigação de ruídos. Além do CETAE, o projeto envolve equipes de pesquisadores do CT-

Obras e CETAC.

Os trabalhos ao longo do ano foram focados no desenvolvimento de medidas de controle de

erosão e assoreamento, que têm prosseguimento em 2010. Algumas áreas deverão ser objeto de

medidas adicionais de recuperação, em vista das necessidades constatadas. Isso deverá estender

o trabalho do IPT nessa frente até o fim do presente ano.

Com o avanço das obras, surgiu também nova demanda da Dersa, contratante do IPT, a qual está

sendo parcialmente atendida, já que ela deverá avançar para além da inauguração. Trata-se do

controle de poluição de cargas difusas, provenientes da operação do Rodoanel, em que devem

ser definidos zonas e pontos críticos, visando à instalação de dispositivos especiais de retenção

e filtragem de poluentes provenientes de águas da pista.

No todo, o projeto tem contribuído para mitigar os impactos quanto aos recursos hídricos, tendo

em vista a presença de reservatórios e áreas de mananciais no trecho sul. A experiência acumu-

lada poderá ser aplicada em outras obras rodoviárias de grande porte e nos futuros trechos leste

e norte do Rodoanel.

Túnel de vento

O CMF, que abriga o Laboratório de Vazão com o túnel de vento, realizou em 2009 ensaios para

projetos de edificações e plataformas de petróleo, entre outros. Veja na relação abaixo quais fo-

ram os principais estudos no ano:

O laboratório estudou os esforços de vento para o desenvolvimento da estrutura de uma nova

torre de transmissão de TV em Brasília (DF), com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. Com in-

vestimento estimado em R$ 64 milhões, a torre será destinada ao sinal digital, terá 180 metros

de altura - o que corresponde a um edifício de 60 pavimentos - e diâmetro médio de 12,5 metros.

O empreendimento será construído em concreto com platôs intermediários, que abrigarão um

restaurante panorâmico e outras áreas de lazer, e será localizado na região de Sobradinho, um

dos pontos mais altos do DF. O trabalho no túnel buscou simular os esforços aos quais a torre

estará sujeita na situação real. Isso é importante para que se possa obter a melhor relação custo-

benefício no projeto estrutural. Esse tipo de estudo normalmente é feito para grandes estruturas

de engenharia civil, como pontes, viadutos, ginásios de esportes, edifícios, entre outras. Sem os

ensaios, os engenheiros teriam de superestimar os coeficientes de segurança e isso levaria a um

custo maior. Para viabilizar os ensaios, os pesquisadores adotaram uma maquete da torre em

escala 1:150, com 1,2 metro de altura por oito centímetros de diâmetro. Os testes foram referen-

ciados pela norma NBR 6123, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que detalha

as características dos ventos em cada região do país.

estudos do IPT deram

subsídios para a mitigação

dos impactos ambientais

do trecho sul do Rodoanel

simulações no túnel de vento

deram apoio a projetos de

edificações e de plataformas

de petróleo

Page 29: Relatório Anual IPT 2009.pdf

54

ATIVIDADES TÉCNICASRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

55

O projeto do novo prédio do Hospital Sírio-Libanês, localizado na cidade de São Paulo, também

foi ensaiado no túnel de vento. A nova edificação é parte dos investimentos na expansão e refor-

ma do hospital, cujo custo total será da ordem de R$ 600 milhões. Os ensaios na nova torre – que

terá 110 metros de altura, 16 andares (mais dois andares técnicos) e está embasada em um

edifício já existente de oito pavimentos – foram feitos para determinar os esforços na estrutura

e também pressões nas fachadas (esquadrias). Para a execução dos ensaios, os pesquisadores

simularam as características do vento da região na qual o edifício está localizado – neste caso, o

bairro da Bela Vista – nos dois primeiros dias. Com a confirmação dos resultados da simulação,

eles então partiram para a montagem da maquete da torre, em escala 1:250, na qual foram

instaladas 232 tomadas de pressão.

Ao longo do ano, o laboratório investigou a turbulência em plataformas de petróleo offshore

para determinar quais as melhores alternativas em termos de localização de helipontos nessas

instalações. Esse estudo é estratégico para que os projetos de plataformas possam responder

positivamente aos critérios de segurança operacional.

Um estudo realizado no laboratório culminou com o desenvolvimento de telas de 15 metros de

altura para impedir o arrasto de material particulado em estoques de carvão e minério de ferro,

destinados à exportação, na região do Porto de Vitória (ES). Essas instalações garantiram a

continuidade da atividade exportadora sem que as comunidades de entorno desses esto-

ques tivessem problemas com a qualidade do ar.

Uso eficiente de gás na indústria cerâmica

O IPT concluiu em 2009 um estudo sobre o uso eficiente do gás na indústria cerâmica de

Santa Gertrudes, no interior do Estado, a 167 km da capital. O pólo é o maior comprador de

gás natural da Comgás.

Foram feitas sugestões que podem tornar a atividade mais eficiente do ponto de vista energéti-

co. O trabalho também poderá fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas rela-

cionadas aos setores energético e ambiental. Em última instância, os resultados do estudo tam-

bém podem contribuir para maior competitividade nacional e internacional dos revestimentos

cerâmicos produzidos no pólo.

Page 30: Relatório Anual IPT 2009.pdf

56

INOVAÇÃORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

57

INOVAÇÃO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

A inovação é um dos fatores-chave para a competitividade da economia brasileira. O tema é

prioritário em diversas esferas de governo, o que se reflete em políticas públicas para o aumento

dos investimentos públicos e privados em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&D&I). O

setor privado também reconhece sua importância. A Confederação Nacional da Indústria, em

seu Plano Estratégico para 2007-2015, enfatiza a necessidade de aumentar a produtividade dos

centros de geração de conhecimento na transformação de pesquisas em resultados.

A criação da Diretoria de Inovação, em julho de 2009, teve por objetivo aumentar a contribuição

do IPT, por meio de P&D&I, para a indústria e sociedade paulista e brasileira, conforme sugestões

dos Conselhos do IPT. Dois desafios foram sugeridos à nova diretoria: o aumento da participação

de projetos de P&D&I no portfólio de atividades do Instituto e a busca de maior número de pro-

jetos de grande envergadura.

A disseminação da cultura da inovação no IPT implica na mudança de valores: um bom desem-

penho financeiro já não é mais suficiente para atender às expectativas da sociedade quanto à

missão do Instituto; também é necessário aumentar a contribuição do IPT para a inovação nas

indústrias. É fundamental que o IPT inove em seus produtos e procedimentos. Ao longo do se-

gundo semestre de 2009, o Instituto definiu com os seus Centros quais seriam os seus melhores

Inovação

indicadores de produtividade em geração de conhecimento e inovação, resultando em metas,

eventualmente ambiciosas, para 2010, baseadas nos resultados de 2009.

Alguns dos indicadores são amplamente usados: número de patentes depositadas e número de

artigos publicados. Outros refletem o tipo de trabalho do IPT: o número de projetos de P&D com

a indústria e o número de novos ensaios cadastrados no sistema da qualidade. Um deles é novo

para o IPT: o número de contratos em que cláusulas de Propriedade Intelectual sejam definidas

em nossa relação com as empresas. Há vários desafios interessantes associados a essa meta,

dentre eles o aumento do número de projetos cujos produtos tenham claro potencial de se

transformar em inovações nas empresas e o esforço, de ambas as partes, para diminuir as difi-

culdades jurídicas e negociais associadas a esses contratos. Outros indicadores precisam ser

desenvolvidos para incentivar a inovação nas áreas em que o IPT tem forte atuação, mas não se

traduzem nas cinco metas acima citadas.

Um dos modelos gerais de projeto de grande envergadura que tem sido discutido é a operação

de unidades de demonstração de processos industriais, que se encaixa bem no conceito do IPT

como conector entre a universidade e a indústria. A proposta de constituição do Centro de De-

senvolvimento da Gaseificação de Biomassa tem sido um bom exercício desse conceito, pois

coloca novos desafios de negociação, de seleção de tecnologias, de planejamento de gestão e de

gerenciamento das interdisciplinaridades envolvidas, tanto dentro do IPT como na colaboração

com outras instituições de pesquisa. Este projeto demanda: articulação entre empresas com in-

teresses diversos; escolha das tecnologias que melhor atendam esses interesses, dentre um le-

que de opções ainda sem vencedores no cenário mundial; e definição das formas de gestão que

viabilizem o projeto da instalação, sua construção em tempo adequado, a operação de processos

contínuos (24h/dia), e a engenharia da correção dos problemas eventualmente identificados.

Todos estes detalhes deverão buscar a identificação das soluções de menor custo possível e com

a melhor amarração em termos da propriedade intelectual envolvida em cada etapa, viabilizan-

do a etapa seguinte, a implantação das plantas industriais. Esse projeto é, sem dúvida, um gran-

de desafio para a construção da cultura da inovação no IPT.

Patentes depositadas 4 6

Contratos com cláusulas de propriedade intelectual 16 26

Novos ensaios no Sistema da Qualidade 80 100

Publicação de Artigos 148 205

Número de projetos de P&D com empresas 30 40

Indicadores de Produtividade na Geração de Conhecimento e Inovação no IPT

2009 metas 2010

Page 31: Relatório Anual IPT 2009.pdf

58

GESTÃORELATÓRIO ANUAL IPT 2009

59

GESTÃO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Gestão

O IPT em 2009 realizou diversas ações significativas em termos de melhoria de sua gestão. Do

ponto de vista administrativo foi realizada uma ampla reorganização de sua estrutura, renova-

ção de seu quadro de empregados, introdução de novos sistemas informatizados e de gestão de

conteúdo informacional e de melhoria do seu sistema da qualidade. Deve-se destacar que essas

melhorias baseiam-se no melhor aproveitamento dos recursos existentes, sem representar au-

mento da despesa administrativa total. Essas ações são descritas a seguir.

Reorganização da Estrutura Administrativa

A principal mudança administrativa em 2009 foi a criação da Diretoria de Inovação (DI), cujo

objetivo é o de coordenar grandes projetos tecnológicos, destacando o papel do Instituto como

conector entre as universidades e as empresas atuantes nestes projetos. Além dessa, destacam-

se outras mudanças organizacionais, tais como:

• Criação da Gerência de Relações Coorporativas (GRC), subordinada à Presidência, que incorpora

os setores de Relações Internacionais, Imprensa e Secretaria Geral. Dentre suas atribuições cabe

salientar a mudança na forma de atuação do IPT frente à mídia, passando para uma postura

mais ativa de destacar os projetos de pesquisa e desenvolvimento do Instituto nos principais

meios de comunicação.

• Criação da Gerência de Modernização do IPT (GMI) com o objetivo de gerenciar todos os aspec-

tos relativos aos investimentos na modernização do Instituto. Trata-se da aplicação de um inova-

dor conceito de célula de gestão multidisciplinar composta por engenheiros de diversas especia-

lidades, projetistas, analistas, administrativos e compradores, reportando-se nos aspectos

de conteúdo à Diretoria de Operações e Negócios (DON) e operacionalmente à Diretoria

Financeira e Administrativa (DFA).

• Criação da Gerência de Orçamentos e Custos (GOC), ligada diretamente à Presidência, para

executar o papel de controladoria.

• Criação do Departamento de Administração Financeira de Projeto (DAP), vinculado à DFA, que

tem como finalidade principal a gestão financeira e administrativa de projetos contratados por

instituições privadas, governos e agências de fomento, além da disponibilização de informações

financeiras mensalmente. Com a criação da GOC e do DAP foi extinta a antiga Coordenadoria de

Orçamento e Custos (COC), que cedeu recursos para a formação dessas duas novas áreas.

• Criação da Gerência de Gestão Tecnológica (GGT), subordinada à DON. Esta nova gerência pos-

sui três principais atribuições, descritas abaixo:

1. Prospecção Tecnológica – visa identificar o potencial de novas tecnologias, suas aplica-

ções, mercados, condições de difusão, oportunidades e riscos, bem como desenvolver so-

luções complexas e sistemáticas e metodologias de apoio ao processo de decisão;

2. Inteligência de Mercado – visa coletar e analisar informações internas (clientes), de mer-

cado e de acompanhamento da evolução dos principais concorrentes visando o planeja-

mento dos Centros Técnicos no curto, médio e longo prazos;

3. Escritório de Projetos – visa gerenciar propostas inseridas no Portal Interno de Negócios,

quanto aos aspectos de aderência aos objetivos de negócios do IPT: margem de contribui-

ção, coerência da ocupação dos homens/horas, melhoria de fluxo de caixa, direitos de

propriedade intelectual, uso do nome e marca do IPT, taxa de urgência, riscos, entre outros

aspectos comerciais relevantes.

Além dessas novas áreas, a Assessoria Jurídica (AJ) e a Auditoria (AU) contam agora com novas

equipes e sistemas para agilizar seus processos administrativos.

Page 32: Relatório Anual IPT 2009.pdf

60

GESTÃORELATÓRIO ANUAL IPT 2009

61

GESTÃO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Recursos Humanos

A Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH), após reestruturação, passou a ter um novo mode-

lo de atuação em 2009, para melhor atender as necessidades das atividades fins do IPT. Desta-

cam-se em suas ações:

• Contratação de cerca de 140 novos empregados por meio do Concurso Público iniciado em

2008, para 278 vagas.

• Contratação de cerca de 113 novos estagiários de cursos de nível superior, de educação profis-

sional e de ensino médio, por Processo Seletivo Público em diversas áreas profissionais.

• Organização de eventos de integração para novos empregados e estagiários, o que garante a

ambientação dos ingressantes.

• Apoio a diversos programas de treinamento, tanto internos quanto externos, abrangendo di-

versos temas, como cursos relacionados à Segurança do Trabalho para atendimento à legislação.

• Continuidade do Programa de Capacitação no Exterior (PDCE), lançado em 2008, cujo principal

objetivo é aprimorar as competências instaladas e aplicadas para a melhoria contínua da quali-

dade dos processos, produtos e projetos, assim como a aquisição de novas capacidades ainda

não instaladas no Instituto.

• Realização do I Fórum PDCE, com a apresentação de soluções tecnológicas que podem ser ofe-

recidas à indústria com os conhecimentos adquiridos pelos pesquisadores recém-treinados no

exterior. A iniciativa visa difundir a experiência dos pesquisadores regressos, além de promover

a integração e a parceria entre os centros técnicos.

• Realização do Programa Piloto de Capacitação em Línguas – Inglês e Alemão, em iniciativa con-

junta com o Setor de Relações Internacionais da GRC. Objetivo é apoiar os pesquisadores que

pretendem participar do PDCE e propiciar a participação em reuniões técnicas, apresentação de

trabalhos e aumento da parceria com instituições e entidades internacionais de seu interesse.

• Realização de estudos para a implantação de um novo Plano de Cargos e Salários, com apoio da

empresa de consultoria internacional Mercer. Com a participação significativa dos interessados

foi desenvolvida uma nova modelagem de carreira de pesquisadores e assistentes de pesquisa,

para implantação futura.

• Realização de diversos projetos visando a qualidade de vida dos empregados, tais como:

1. Projeto IPT/Bem-estar - nutrição, saúde e qualidade de vida. Envolveu a identificação e

prevenção de riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes e obesida-

de por meio da realização de exames laboratoriais periódicos, coleta de dados clínicos,

hábitos nutricionais, práticas esportivas e determinação do índice de massa corpórea em

um total de 587 empregados avaliados no projeto, em 2008 e 2009;

2. Semana de Prevenção do Câncer;

3. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);

4. Programa de Prevenção de Doenças Infecciosas;

5. Campanhas contra dependência química;

6. Campanha a favor da Doação de Sangue;

7. Programa de Higiene Bucal;

8. Obras da reforma da cozinha do restaurante do IPT.

• Foi criado o Departamento de Benefícios aos Empregados (DBE), desmembrado do Departa-

mento de Pessoal (DP), que passou a ter um foco mais específico nas rotinas institucionais e le-

gais. O DBE objetiva melhorar a gestão do restaurante e os programas de gestão da saúde e de

transporte de funcionários.

Processos informatizados e de acesso ao acervo tecnológico

Mudanças e novas ferramentas na área de tecnologia da informação e de acesso ao acervo técnico

também fizeram parte do processo de modernização do Instituto ao longo de 2009. Destacam-se:

• Atualização do Sistema de Gestão Empresarial – ERP da versão 5.0 para versão 5.5, sendo des-

pendidos esforços para:

1. Apoio à Coordenadoria de Suprimentos (CS), com a implantação da RCWeb – requisição

eletrônica de compras, que reduziu em média em quinze dias o processo de aprovação de

uma compra institucional e automação dos processos de compras, o que permitiu maior

agilidade e transparência na execução dos processos.

2. Apoio à CRH, com a integração das bases de dados de funcionários e criação da RHWeb,

página de acesso aos aplicativos de recursos humanos.

3. Apoio à Coordenadoria de Contabilidade e Finanças (CCF), com modificações para implan-

tação de um novo plano de contas do novo sistema de escrituração (SPED – Contábil), para

adequação à legislação fiscal. Estruturação e normalização dos cadastros básicos (clien-

tes, fornecedores produtos, estoque e compras), com definições de acesso e imposição de

responsabilidade; implantação do novo módulo de emissão de recibos.

• Nova página de acesso à Internet por usuários externos, voltada a facilitar o acesso aos conteúdos

técnicos pelos clientes e interessados.

• Melhoria da gestão de conteúdo da intranet e padronização visual das páginas.

• Instalação de novos equipamentos de Rede (Roteador e Firewall) contendo: Sistema de Preven-

ção de Intrusos (IPS), Acesso Remoto Criptografado (VPN) e a implantação do novo protocolo da

Internet denominado IPv6.

• Aquisição da solução de busca integrada Google Search Appliance.

• Atualização do Sistema Integrado de Biblioteca Aleph para a versão 18.

• Disponibilização em formato eletrônico de artigos, trabalhos de eventos, livros e implantação

de uma solução para acompanhamento e controle de patentes, tudo com o objetivo de fornecer

dados para compor os indicadores de desempenho de inovação e produtividade a serem implan-

tados no Instituto.

• Implantação da ferramenta Zimbra - sistema de colaboração corporativo em ambiente Linux,

com módulos de webmail, controle de tarefas e agenda eletrônica.

• Aprovação do projeto do Centro de Alto Desempenho e Armazenamento Centralizado (CADAC)

via agência de fomento Finep, prevendo a instalação de:

1. Infraestrutura de Data Center centralizado;

2. Cluster para rodar os aplicativos que exigem alta capacidade de computação para atender

a demanda dos centros técnicos;

3. Sistemas de armazenamento (storage) e backup centralizados;

4. Consolidação de servidores em ambientes virtualizados;

5. Licenças do sistema de GED (Gestão Eletrônica de Documentos).

Page 33: Relatório Anual IPT 2009.pdf

62

GESTÃORELATÓRIO ANUAL IPT 2009

63

Qualidade

Em 2009, o IPT obteve a renovação da certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade por

mais três anos, concedida mediante auditoria da Fundação Carlos Alberto Vanzolini (FCAV), con-

siderando os seguintes processos: ensaios e calibrações, produção de materiais de referência

certificados, produção de areia normal brasileira, desenvolvimento de sistemas computacionais

e processos de apoio.

O grande destaque foi a inserção do Centro de Engenharia Naval e Oceânica (CNAVAL) no siste-

ma de gestão da qualidade, participando do escopo de realização de ensaios. Com esta conquis-

ta, atualmente todos os Centros Técnicos do Instituto estão inseridos no sistema de gestão par-

ticipando com alguma atividade.

Destacam-se também:

1. Melhoria de 5% no indicador de atendimento a prazos dos serviços;

2. Aumento em cerca de 45% do número de avaliações técnicas dos ensaios e das calibrações nas

auditorias internas da qualidade;

3. Aumento em cerca de 137% do número de pessoas treinadas em conceitos sobre gestão da

qualidade (468 colaboradores);

4. Aumento em cerca de 10% do número de serviços de ensaios e de calibrações acreditados pelo

Inmetro (65 novos serviços);

5. Alteração conceitual na metodologia e otimização do instrumento de realização de pesquisas de

satisfação de clientes para permitir maior detecção das expectativas e maior percepção da satisfação

com os serviços prestados pelo Instituto, contribuindo para a melhoria dos processos produtivos.

Page 34: Relatório Anual IPT 2009.pdf

64

RECONHECIMENTORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

65

RECONHECIMENTO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

o IPT na Associação Brasileira da Industria Têxtil e de Confecção (ABIT), sobre indicadores de de-

senvolvimento sustentável no setor.

• Os pesquisadores Wolney Alves, Luciano Zanella, Aline Jo e Werica Soares, do Laboratório de

Instalações Prediais e Saneamento do CETAC, receberam o prêmio de melhor artigo técnico no

segmento de drenagem urbana e manejo de águas pluviais na 39ª Assembleia Nacional da As-

sociação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), realizada em maio de

2009. O trabalho escolhido apresentou procedimentos operacionais no sistema de aproveitamen-

to de água de chuva dentro do IPT, por meio de um sistema piloto instalado em área externa à cozi-

nha e ao refeitório do campus do Instituto.

• Em setembro de 2009, o IPT foi homenageado na comemoração dos 41 anos da Associação

Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental (ABGE), recebendo uma placa comemorativa.

O IPT é fundador e colaborador da associação. A homenagem representa um reconhecimento às

contribuições do IPT à geologia de engenharia nacional para a formação de massa crítica em

áreas como geotecnia e meio ambiente.

• A pesquisadora Maria Luiza Otero D’Almeida, do Laboratório de Papel e Celulose do CT-FLORES-

TA, foi homenageada em dezembro de 2009 pela indústria de papel Papirus, em cuja área indus-

trial, em Limeira (SP), a pesquisadora plantou um ipê-amarelo em nome do laboratório em que atua.

• O técnico Antonio Carlos Franco Barbosa, do CT-FLORESTA, recebeu diploma de honra ao mérito

da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) e do Departamento de Ciências Flores-

tais do Campus da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, pelos relevantes serviços prestados

à ciência brasileira, com ênfase nas áreas de Anatomia e Identificação de Madeiras.

• O Salão de Inovação do 6º Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões – CBR&C 2009, reali-

zado no final de 2009, premiou cinco trabalhos de excelência apresentados no evento. Um deles

teve como autores os pesquisadores do Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mo-

bilidade (CIAM) do IPT Alessandro Santiago dos Santos e Antonio Luiz Rigo e os técnicos Alex

Saleta e Rui Gouveia, da diretoria de operações da Agência Reguladora de Serviços Públicos Dele-

gados de Transportes do Estado de São Paulo - ARTESP. O artigo apresentou uma metodologia

criada especialmente para avaliar o ambiente das praças de pedágio do Estado de São Paulo. O

objetivo é alimentar as concessionárias e o poder público de informações que sirvam para me-

lhoramento contínuo da prestação de serviços nas praças de pedágio.

Os trabalhos desenvolvidos pelo IPT frequentemente são reconhecidos pela sociedade por seu

padrão de excelência e confiabilidade. Muitas das iniciativas do Instituto obtêm repercussão

perante organizações do governo e da sociedade civil. Confira na relação abaixo as principais

homenagens recebidas em 2009:

• O Laboratório de Instalações Prediais e Saneamento (LIP) do CETAC e o Laboratório de Equipa-

mentos Elétricos e Ópticos (LEO) do CINTEQ receberam o Prêmio Nacional de Conservação e Uso

Racional de Energia (Procel), pela realização de ensaios capazes de verificar com precisão o de-

sempenho elétrico e a eficiência energética de diversos aparelhos eletrodomésticos. O reconhe-

cimento público foi concedido pelo Ministério de Minas e Energia por atuarem no papel de cola-

boradores no combate ao desperdício de energia.

• As pesquisadoras Rachel Arduin e Bruna Petreca, do Laboratório de Têxteis e Confecções do

Centro de Têxies Técnicos e Manufaturados (CETIM), receberam no 23º Congresso Nacional de

Técnicos Têxteis (CNTT), em abril, prêmio de melhor artigo na área de Moda e Estilo. O artigo foi

oriundo do trabalho de conclusão de curso que realizaram em 2008 na Universidade de São

Paulo (USP), cujo tema abordava o refugo originado pelo consumo de moda. A comissão do

evento conheceu o projeto das pesquisadoras em uma reunião de 2008, na qual representaram

Reconhecimento

Page 35: Relatório Anual IPT 2009.pdf

66

VISÃO DE FUTURORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

67

VISÃO DE FUTURO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

MEGA TENDÊNCIAS

GLOBAIS

Globalização

Preço BaixoValor Alto

Ecologicamente Correto

Segurança Bem-Estar

Saúde

Tolerância Zero a

Defeitos

EnergiasRenováveis

Intolerância do consumidor

Fornecimento de insumos com defeito zero

L6S/DFSS

Garantia

Células e Combustíveis

Carros Híbridos e Elétricos

Bioenergia

Energia Solar

Alta Eficiência

Energia EólicaFábricas Limpas e Seguras

Redução de peso

Menos CO2

Reciclagem

Fábricas Verdes

Percepção de ruídos e Vibração

Biotecnologia

Lazer

Segurança Nacional

Produtos Seguros

Produtos médicos

Dispositivos Inteligentes para Segurança e Bem-Estar

Mudanças Rápidas

Mercado Asiático emExpansão

Gestão do Conhecimento

Design Asiático/Europeu em Ascensão

Segurança de Marcas e Propriedade Intelectual

Transplante de Fábricas

Plataforma Comum

Qualidade Aprovada

Pressão Competitiva

Velocidade para o MercadoProduto de Preço Baixo e Alta Qualidade

Soluções Diferenciadas

Produção em Locais de Baixo Custo

MEGA TENDÊNCIAS

GLOBAIS

EnergiasRenováveis

Energia Solar

Alta Eficiência

Energia Eólica

Células e Combustíveis

Carros Híbridos e Elétricos

Bioenergia

EcologicamenteCorreto

Fábricas Limpas e Seguras

Redução de peso

Menos CO2

Reciclagem

Fábricas Verdes

Segurança Bem-Estar Saúde

Mudanças Rápidas

Mercado Asiático emExpansão

Gestão do Conhecimento

Design Asiático/Europeu em Ascensão

Segurança de Marcas e Propriedade Intelectual

Transplante de Fábricas

Globalização

Plataforma Comum

Qualidade Aprovada

Pressão Competitiva

Velocidade para o MercadoProduto de Preço Baixo e

Alta Qualidade

Soluções Diferenciadas

Produção em Locais de Baixo Custo

Percepção de ruídos e Vibração

Biotecnologia

Lazer

Segurança Nacional

Produtos Seguros

Produtos médicos

Dispositivos Inteligentes para Segurança e Bem-Estar

TolerânciaZero a

Defeitos

Preço BaixoValor Alto

Intolerância do consumidor

Fornecimento de insumos com defeito zero

L6S/DFSS

Garantia

• Energias renováveis – substituir combustíveis fósseis por energia solar, eólica e da biomassa,

entre outras;

• Exploração do petróleo em águas profundas – os desafios tecnológicos de extrair com eficiência os

hidrocarbonetos da camada pré-sal e capacitar tecnologicamente toda a cadeia de fornecedores;

• Bionanotecnologia – a aposta nas oportunidades associadas à exploração das interfaces entre

a biologia molecular e a nanotecnologia – as técnicas de processamento que montam e manipu-

lam objetos na escala de 100 átomos de diâmetro (ou seja, 10 nanômetros), que pela sua enorme

relação superfície / volume geram novos comportamentos mecânicos, elétricos e químicos.

Esse trinômio estratégico está organizado em dois eixos estruturantes:

• Análise do ciclo de vida dos produtos - com um banco de dados detalhado ajuda a prover eficiên-

cia na cadeia insumo-produto de modo a orientar o melhor aproveitamento, o correto descarte

e até mesmo a substituição de componentes na cadeia produtiva;

• Processos industriais – novas tecnologias são aportadas aos processos produtivos de modo

a maximizar produção, reduzir perdas, aumentar a eficiência energética e diminuir os im-

pactos ambientais.

Visão de Futuro

A aplicação de conhecimentos tecnológicos para a inovação é condição básica para o desenvolvi-

mento de uma sociedade moderna. Pensar o IPT no ano de 2020 é extrapolar o atual processo de

modernização, o que deve considerar os principais gargalos e desafios tecnológicos a serem re-

solvidos na próxima década à luz dos desafios do Estado de São Paulo frente ao cenário brasileiro

e internacional. O processo de modernização do IPT deve seguir por duas principais direções: por

um lado, deve fortalecer a sua atuação no atendimento às demandas tecnológicas das empre-

sas, governos e sociedade nas áreas em que o Instituto já atua; por outro, deve melhorar a capa-

cidade própria de realizar pesquisas tecnológicas em novas áreas, antevendo as demandas

empresariais.

A visão de futuro do IPT tem sido objeto de estudos e análises de seus conselhos, em especial do

Conselho de Orientação (CO). Uma referência dessas análises é que a economia brasileira está

num momento importante em um cenário de nova configuração da produção mundial, com

inovação tecnológica mais intensa, aumento da relevância das questões ambientais (ecologia e

emissões de gases), expansão acelerada do mercado interno com enorme contingente de consu-

midores e nova dimensão da indústria do petróleo com a descoberta do pré-sal. É necessário que

o Estado de São Paulo e o IPT estejam alinhados em todos estes aspectos e que um plano de

modernização do Instituto tenha em vista o apoio ao desenvolvimento nesse cenário.

Essa visão é compatível com as megatendências mundiais atuais, que fazem parte dos “road

maps” das grandes empresas. Elas incluem as áreas de: energias renováveis, sustentabilidade

ambiental, segurança e saúde, globalização, baixos preços com aumento de valor agregado aos

produtos e alta qualidade. A área de sustentabilidade inclui frequentemente a mitigação e adap-

tação ao aquecimento global e a solução para a escassez dos recursos naturais.

Durante 2010 o IPT se engaja num processo de planejamento que parte desse diagnóstico. Um ponto de partida é imaginar que o IPT em 2020 será baseado em um trinômio estratégico atra-vessado por dois eixos estruturantes, tendo os focos em:

Page 36: Relatório Anual IPT 2009.pdf

68

VISÃO DE FUTURORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

69

VISÃO DE FUTURO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

até 2020, ano em que deve-se prever uma renovação de quase 80% do quadro, pois os atuais

pesquisadores estão próximos ao final de suas carreiras.

Para a criação das novas áreas de atuação será preciso também investir em equipamentos e

instalações de laboratórios. Isso já se iniciou com a construção de um novo grande prédio de um

total de cinco necessários à modernização do IPT. O Instituto deverá também consolidar pro-

cessos mais eficientes de gestão com conceitos de business process management (BPM), de

modo a otimizar seus mecanismos de planejamento, definição de indicadores, metas, acom-

panhamento e controle.

Para se obter indicadores de produtividade em inovação que sejam compatíveis com as necessi-

dades do desenvolvimento, usando como referência países como Coreia do Sul, Taiwan e Índia, é

necessário que haja no IPT um maior investimento em pesquisas e a redução da dependência de

serviços para a sustentação do Instituto. Assim, é importante discutir o orçamento do IPT com base

nas entregas de produção de conhecimento e de propriedade intelectual. Para isso é necessário con-

solidar a ideia de um contrato de gestão, associado a um planejamento estratégico, em que o IPT

deverá propor projetos cujo custeio será aprovado pelo GESP por meio de um comitê gestor, que pode

ser formado pelos conselhos do IPT (esses indicados pelo próprio GESP, seu principal acionista).

Alguns projetos ou articulações iniciados pelo Instituto em 2009 são considerados portadores

desse futuro:

1. Energia Solar - embora o custo da energia solar fotovoltaica ainda seja elevado, vem caindo

rapidamente nos últimos anos e, num futuro não muito distante (2020/2030), terá custos com-

petitivos com as fontes tradicionais de energia. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais

de silício grau metalúrgico, com capacidade de produção de aproximadamente 200 mil t/ano,

comercializando o produto a US$ 1,5/kg. O Silício Grau Solar (SiGS), matéria-prima básica das

células fotovoltaicas, pode ser vendido por um valor entre US$ 30 e US$ 60/kg, dependendo da

qualidade do produto produzido. O IPT trabalha com refino e purificação de silício desde o final

da década de 80 e atualmente vem estudando a obtenção do Silício Grau Solar – SiGS - pela rota

metalúrgica a partir do silício metalúrgico, que diminuiria os custos de produção. As operações

envolvidas nessa rota são mais familiares à indústria brasileira que as empregadas na tradicio-

nal rota química, restando o desafio da integração das etapas do processo. Para tanto, devem ser

investigados os potenciais de cada método de purificação em cada uma das etapas de processa-

mento a serem avaliadas. O projeto está se iniciando com financiamento do BNDES e deverá dar

frutos até meados de 2015, com patentes sobre processos para a obtenção do silício com a pure-

za desejada.

2. Novos materiais: o IPT deverá consolidar a atuação do Laboratório de Estruturas Leves (LEL) em

São José dos Campos, que será o primeiro laboratório de materiais compósitos no Hemisfério

Sul, com a possibilidade de atendimento a diversos setores industriais, como o aeronáutico e o

automobilístico (investimento já realizado: R$ 27 milhões). O Laboratório será inaugurado em

2010 e deverá se consolidar ao longo da próxima década. A participação de especialistas já foi

negociada e deverá ser mantida durante todo o projeto, garantindo que os produtos do LEL se-

jam bem-sucedidos técnica e economicamente.

3. Remediação de áreas contaminadas: o projeto, que recebeu aporte de R$ 14 milhões do

BNDES, trata de solos contaminados por hexaclorohexano (HCH) e outros compostos produzidos

artificialmente, denominados organoclorados – Aldrin, Dieldrin, BHC e Lindano, entre outros -,

empregados no passado pela indústria de defensivos agrícolas. Atualmente, essas substâncias

são proibidas. Elas são caracterizadas pela cadeia de carbono ligada a moléculas de cloro, não

existem na natureza e são perigosas para a saúde porque afetam o sistema nervoso. O IPT vai

estudar quais as alternativas tecnológicas de remediação. Entre as soluções possíveis estão a

adoção de um composto químico, interação com plantas, microorganismos ou tratamento

térmico para neutralizar o contaminante.

Como em outros institutos de pesquisas tecnológicas no mundo, a atuação do IPT tem sido

orientada pela demanda, oferecendo suporte tecnológico para o seu desenvolvimento, por meio

da prestação de serviços de metrologia, testes, ensaios e pesquisas. Assim cresceu o IPT: a partir

das necessidades das empresas, governo e sociedade. Cabe notar que este perfil de atuação faz

com que os institutos, na maioria das vezes, gerem inovações tecnológicas incrementais, sendo

mais raras as inovações radicais. O fato dos institutos atuarem apenas como um instrumento de

resposta às demandas empresariais muitas vezes acaba restringindo sua atuação, principal-

mente nos casos em que a indústria local é de base tradicional ou pouco inovadora.

Em vista desse panorama, o IPT deverá ter como estratégia continuar investindo em novas áreas

que, mesmo não sendo parte da demanda atual das empresas, possam ampliar a sua capacidade

futura de promover a inovação. Essa estratégia poderá potencializar os impactos da sua atuação,

contribuindo para a construção de uma estrutura produtiva inovadora no Estado e no País, prin-

cipalmente em áreas onde já temos vantagens competitivas como em bioenergia e pré-sal.

É importante salientar que, para dar prosseguimento a esta estratégia, o IPT já conta com o Go-

verno do Estado de São Paulo, principalmente para viabilizar os esforços nas novas áreas de P&D.

É preciso também considerar que geralmente novas áreas tecnológicas demandam elevados dis-

pêndios de investimentos e custeio, sendo importante a participação do Estado mesmo quando

há aporte financeiro do setor empresarial.

O IPT tem hoje 800 funcionários e 700 colaboradores. Mesmo não imaginando um aumento

desse total, será necessário planejar a sua renovação, tendo em vista que a idade média dos

atuais profissionais já está acima de 50 anos. Em 2009 o IPT efetivou a contratação de cerca de

100 novos pesquisadores. Entretanto é importante triplicar esse número até 2014 e quintuplicar

otimizar a produção de energia

limpa ou de outros produtos

com maior valor, a partir do

bagaço de cana (acima) é um

dos desafios tecnológicos para

o futuro próximo fo

to: C

TC

Page 37: Relatório Anual IPT 2009.pdf

70

VISÃO DE FUTURORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

71

VISÃO DE FUTURO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

ticos), micromanufatura de equipamentos e metrologia. O centro deverá atuar de modo trans-

versal às outras iniciativas do IPT, incorporando nanotecnologia aos processos e produtos quími-

cos e bioquímicos.

7. Engenharia de Ciclo de Vida: há uma grande necessidade de estudar os impactos ambientais

de novas soluções tecnológicas. Não há hoje no Brasil um Instituto que mantenha as competên-

cias necessárias para balizar os desenvolvimentos de produtos e processos no sentido de orien-

tar as tecnologias para aquelas que proporcionem redução de emissões e de uso de recursos

naturais não renováveis. O IPT deverá se consolidar para atuar nesse campo, dando apoio em

estudos de ciclo de vida de produtos e processos, apoiando o desenvolvimento de tecnologias de

reciclagem de materiais ou lixo e propondo pesquisas para redução de emissões em sistemas de

transporte ou em processos industriais.

8. Mitigação dos impactos dos gases de efeito estufa (GEE): o Estado de São Paulo assumiu o

desafio de reduzir em 20% as emissões de GEE, até o ano de 2020, tomando como referência o

inventário das emissões de 2005. Hoje existem soluções que permitem superar parte do desafio,

mas para atingir plenamente a meta, seguramente serão necessários avanços tecnológicos. O

IPT vislumbra oportunidades de mitigação nas áreas de infraestrutura, incluindo a organização

dos espaços urbanos e rurais, principalmente no que diz respeito à habitação e transporte

(individual e coletivo), indústria siderúrgica, cimenteira, petroquímica, celulose e papel, cerâmica,

agroindústria e mesmo em alguns APLs, além de oportunidades de captura e fixação de carbono

por meio de ações ligadas ao manejo de florestas. Essas oportunidades exigirão investimento e

capacitação em novas áreas tecnológicas, ao longo da década.

9. Adaptação às mudanças climáticas: os modelos atuais de aquecimento global e seus efeitos

indicam novos padrões de chuvas, temperaturas e umidade que devem ser considerados no

planejamento do uso e ocupação dos espaços e do uso dos recursos hídricos e florestais do País.

O IPT deverá realizar trabalhos integrados com instituições parceiras, buscando alternativas e

preparando o Estado e os municípios para diminuir suas vulnerabilidades e mitigar os impactos

negativos das mudanças climáticas. O aumento da probabilidade de ocorrência e a magnitude

das consequências, sob tal cenário, levam a medidas urgentes de adaptação da infraestrutura,

habitação e áreas de risco (escorregamentos, erosão e inundações) às novas condições. Sistemas

de previsão, prevenção, monitoramento, controle e planejamento de ações integradas deverão

atenuar os impactos dos processos envolvidos, garantindo segurança à pessoa e ao patrimônio,

além de melhoria da qualidade ambiental.

4. Gaseificação, alcoolquímica e bioprocessos (propostas de financiamento em julgamento,

abordando processos e produtos da alcoolquímica; fermentação; catálise e gaseificação de bio-

massa). Ressalta-se a articulação da proposta de um Centro de Desenvolvimento da Gaseifica-

ção de Biomassa (CDGB) em Piracicaba. Iniciado em 2009, esse projeto visa investigar a prepara-

ção da biomassa, a gaseificação propriamente dita e o condicionamento dos gases para gerar

em diferentes reatores energia elétrica, biocombustíveis (etanol, diesel e outros), hidrogênio ou

gases precursores de polímeros e fertilizantes, a partir da gaseificação do bagaço e da palha da

cana-de-açúcar. São várias as empresas interessadas em participar de projetos dessa natureza.

5. Pré-sal: as principais sub-áreas de atuação a serem desenvolvidas no setor de petróleo e gás

natural (PGN) deverão ser: 1) estudo de estruturas pesadas de plataformas e piers; 2) novos ma-

teriais com aplicação em dutos, estruturas e plataformas; 3) ensaios de corrosão e derivados –

detecção e prevenção; 4) ensaios de projetos de navios e demais embarcações. 5) medição da

vazão dos fluidos e gases; 6) certificação de válvulas de segurança e de alívio para as plataformas

e refinarias; 7) calibração de medidores de óleo e derivados líquidos; 8) testes e simulações em

sistemas de ancoragem para profundidades acima de 2 mil metros; 9) estudos de fluência em

rochas salinas, que permitem conhecer o comportamento destas rochas, facilitando os projetos

de perfuração dos poços de petróleo; 10) solução de problemas geoambientais e de risco, de

modo a prevenir a ocorrência de desastres naturais durante as atividades de exploração e produ-

ção de PGN.

6. Nanotecnologia: consolidação, na próxima década, das ações em andamento em bionanotec-

nologias. Destaque para a construção do novo prédio de bionanotecnologia, com investimentos

de R$ 46 milhões distribuídos em 8 mil m2, que abrigará as áreas de biotecnologia, tecnologia de

partículas (microencapsulação de componentes químicos e terapia medicinal, como em cosmé-

desenvolvimento de

dispositivos em microfluídica

permitirá a intensificação de

processos

Page 38: Relatório Anual IPT 2009.pdf

72

PUBLICAÇÕESRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

73

PUBLICAÇÕES | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Trabalhos Publicados pelo IPT em 2009

ABUD FILHO, S.E.; PANOSSIAN, Z.; ALMEIDA, N.L; PEREIRA FILHO, M. L.; SILVA, D.L.; LAURINO, E.W.;

OLIVER, J.H.L; PIMENTA, G.S; ALBERTINI, J.A.C. A corrosão por corrente alternada em dutos ins-

talados sob linhas de transmissão elétrica; parte 2. Corrosão e Proteção, v.6, v.25, p.26-32,

jan./fev., 2009.

AGUIAR, M.A.; BARRAL. M.F.; PICCOLI, R.A.M.; LÉO, P.ASTRAY, R.M.; ANDRADE, R.de J.; PEREIRA, C.A.;

AUGUSTO, E.de F.P. Influência da concentração de oxigênio dissolvido no crescimento e produção

de células de Drosophila melanogaster transfectadas para a expressão da glicoproteína do vírus

da raiva. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS, 17., 2009, Natal. Anais... Rio de Janeiro:

ABEQ, 2009.

ALBUQUERQUE FILHO, J.L. Vinte casos reais brasileiros: caso 14, elevação do lençol freático em

área urbana como consequência do enchimento do Reservatório da Barragem de Três Irmãos, SP.

In: SANTOS, A. R. (Org.). Geologia de engenharia: conceitos, método e prática. 2 ed. São Paulo:

ABGE, 2009.

ALMEIDA, M. C.J.; IKEMATSU, P.; SANTOS, A.S.dos; NASCIMENTO, G.C.;SILVA FILHO, N.M.da; PAU-

LON, N. A preservação dos mananciais da região metropolitana de São Paulo: qualidade física e

socioambiental da sub-bacia do Juquery-Cantareira. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍ-

DRICOS, 18., Campo Grande, 2009. Anais... Campo Grande: ABRH, 2009. Cd-Rom.

ALVES, W.C.; KIPERSTOK, A.; ZANELLA, L.; PHILIPPI, L. S.; SANTOS, M. F. L.; GONÇALVES, R.F. Tecnolo-

gias de conservação em sistemas prediais. In: GONÇALVES, R.F. (Org.). Conservação de água e

Publicações

A

energia em sistemas prediais e públicos de abastecimento de água. Rio de Janeiro: ABES - Asso-

ciação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2009. cap.5, p.219-294.

ALVES, W.C.; ZANELLA, L.; JO, A.C.; SOARES, W.C. Procedimentos operacionais em sistemas de

aproveitamento de água de chuva no IPT. In: ASSEMBLÉIA NACIONAL DA ASSEMAE,39., EXPOSI-

ÇÃO DE EXPERIÊNCIAS MINICIPAIS EM SANEAMENTO, 13., 2009, Gramado. Anais... Gramado:

FAURGS, 2009. Tema 4.

AMARAL, Raquel D. Aguiar M.; BRAZOLIN, Sérgio; COSTA, Leonardo Rangel da. Brocas de madeira

(Euchroma gigantea) em mongubas de Brasília. Informativo da Sociedade Brasileira de Arboriza-

ção Urbana - SBAU, 2009.

ANDRADE, C.M.R.de; TACIRO, M.K.; LÉO, P.; ANDRADE, R.de J.; ALLI, R.de C.P.; COVAS, D.T.; FONTES,

A.M.; AUGUSTO, E.de F.P. Influência da osmolalidade no crescimento e metabolismo de célula

HepG2 transfectada, cultivada em meios com e sem soro . In: SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOPRO-

CESSOS, 17., 2009, Natal. Anais... Rio de Janeiro: ABEQ, 2009.

ÂNGULO, S. C.; MUELLER, A. Determination of construction and demolition recycled aggregates

composition, in considering their heterogeneity. Materials and Structures, v.42, p.739-748, 2009.

ÂNGULO, S.; ULSEN, C.; JOHN, V.; KAHN, H.; CINCOTTO, M. Chemical mineralogical characteriza-

tion of C&D waste recycled aggregates from São Paulo, Brazil. Waste Management, v.29, p.721-

730, 2009.

ÂNGULO, S.C.; ULSEN, C.; LIMA, F.M.R.; CHAVES, A.P.; JOHN, V.M. Processamento de resíduos de

construção e demolição em usinas de reciclagem européias. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE

APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO, ENARC2009, Feira de Santana. Anais... Feira

de Santana: UEFS, 2009. p.609-616.

APS, M. Faixas de classificação do índice combinado ifi international friction index para o caso

das rodovias brasileiras como uma ferramenta de gerência de pavimentos. In: CONGRESSO IBE-

RO-LATINO AMERICANO DEL ASFALTO, 15, 2009, Lisboa. Anais... CD-Rom

AVESANI NETO, J.; BUENO, B.de S. Estabilização de encostas com muros de gravidade de geocélu-

la. In: CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ESTABILIDADE DE ENCOSTAS, 5., 2009, São Paulo. Anais... São

Paulo: ABMS, 2009. v.1, p.309-316.

AVESANI NETO, J.O. ; PLÁCIDO, R.R.; MARTINS, P.R.R.; ROCHA, R. Pullback load simulation on large

horizontal directional drilling (HDD). In: RIO PIPELINE CONFERENCE AND EXPOSITION, 2009, Rio

de Janeiro. Proceedings… Rio de Janeiro: IBP, 2009. CD-Rom 7p. (IBP1509-09).

AVESANI NETO, J.O.; PLÁCIDO, R.R.; KAMIJI, T.S.M.M.; ABRAMENTO, M.; SILVA, A.E.; MIQUILIN, E.G.;

DURAN, J.S.; ESCOBAR, L.G.B.; PIMENTEL, V.; GUIMARAES, D.; ANANIAS, E.J.; MONTEZ, F.. Solo refor-

çado. Revista Construção Mercado, p.58-64, 2009.

AVESANI NETO, J.O.; BUENO, B.de S. Ensaios de absorção de água em blocos de EPS para o uso

geotécnico. In: SEMINÁRIO PORTUGUÊS SOBRE GEOSSINTÉTICOS, 3., 2009, Coimbra. Anais... CD-

Rom 5p.

AVESANI NETO, J.O.; BUENO, B.de S. Ensaios de compressão cíclica em blocos de EPS para o uso

geotécnico. In: SEMINÁRIO DE ENGENHARIA GEOTÉCNICA DO RIO GRANDE DO SUL, 5., 2009,

Pelotas. Anais... 7p.

AVESANI NETO, J.O.; BUENO, B.de S. Ensaios de compressão em blocos de EPS para o uso geotéc-

nico. In: SEMINÁRIO PORTUGUÊS SOBRE GEOSSINTÉTICOS, 3., 2009, Coimbra. Anais... CD-Rom

AVESANI NETO, J.O.; BUENO, B.de S. Ensaios de permeabilidade à água em amostras de EPS para

o uso geotécnico. In: SEMINÁRIO DE ENGENHARIA GEOTÉCNICA DO RIO GRANDE DO SUL, 5.,

2009, Pelotas. Anais... CD-Rom 7p.

Page 39: Relatório Anual IPT 2009.pdf

74

PUBLICAÇÕESRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

75

PUBLICAÇÕES | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

AVESANI NETO, J.O.; BUENO, B.de S. Proteção e controle de erosão em taludes com geocélula. In:

CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ESTABILIDADE DE ENCOSTAS, 5., 2009, São Paulo. Anais... São Paulo:

ABMS, 2009. v.1, p.317-324.

AVESANI NETO, J.O.; BUENO, B.de S. Water permeability tests for EPS blocks used in geotechnical

engineering. In: GEOSYNTHETICS, 2009, Salt Lake City, Utah. Proceedings… 6p.

AVESANI NETO, J.O.; KAMIJI, T.S.M.M.; PLÁCIDO, R.R. Reforço com EPS. Téchne, Revista de Tecnolo-

gia da Construção, p.30-30, jan., 2009.

AVESANI NETO, J.O.; KAMIJI, T.S.M.M.; PLÁCIDO, R.R. Reforço com geogrelhas. Téchne, Revista de

Tecnologia da Construção, p.42-42, jan., 2009.

BARRETO, D. Caracterização da vazão e freqüência de uso de aparelhos sanitários. In: CONGRES-

SO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 25., 2009, Recife. Anais... Rio de Janei-

ro: ABES, 2009. Cd-Rom. 11p.

BARRETO, D. Monitoração do perfil do consumo doméstico de água. In: CONGRESSO BRASILEIRO

DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 25., 2009, Recife. Anais... Rio de Janeiro: ABES, 2009.

Cd-Rom. 10p.

BARRETO, D.; CHAMAS NETO, P.J. Otimização de ramais por meio de simulação laboratoriais. In:

CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 25., 2009, Recife. Anais... Rio

de Janeiro: ABES, 2009. Cd-Rom. 9p.

BARRETO, D.; CHAMAS NETO, P.J. Programa de avaliação da qualidade de componentes dos ra-

mais prediais em PEAD. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL,

25., 2009, Recife. Anais... Rio de Janeiro: ABES, 2009. Cd-Rom. 9p.

BARRETO, D. ROCHA, A.L. Levantamento das perdas em ramais prediais por meio de dispositivo de

medição de vazamento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL,

25., 2009, Recife. Anais... Rio de Janeiro: ABES, 2009. Cd-Rom. 10p.

BARRETO, D.; SOWMY, D.S. Programa de registro de falhas em redes de distribuição ramais pre-

diais e cavaletes. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 25.,

2009, Recife. Anais... Rio de Janeiro: ABES, 2009. Cd-Rom. 9p.

BARROS, J.M.C.; SILVEIRA, R.M.S.; AMARAL, C.S. Geotechnical properties of Brazilian marine clays.

In: INTERNATIONAL CONFERENCE FOR SOIL MECHANICS AND GEOTECHNICAL ENGINEERING,

17., 2009, Alexandria. Proceedings... 4p.

BISPO, J.M.de A.; MATTEUCCI, C.; OTA, S.; MIZUTA, K. Estimativa de incerteza na determinação de

ftalatos por cromatografia em fase gasosa. In: CONGRESSO DA QUALIDADE EM METROLOGIA,

ENQUALAB, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: SBM, REMESP, 2009. CD – TT081.

BORRELY, S.I.; BARBOSA, P.de S.M.; D’ÁLMEIDA, M.L.O. Radiation application for paper preserva-

tion: gamma irradiation at eucalyptus pulp sheets. In: INTERNATIONAL NUCLEAR ATLANTIC

CONFERENCE, INAC, 2009, Rio de Janeiro. Proceedings... Rio de Janeiro: ABEN, 2009. CD-Rom, 6p.

CABRAL JR., M.; MOTTA, J.F.M.; ALMEIDA, A.dos S.; TANNO, L.C. RMIs: Argilas para cerâmica verme-

lha. In: LUZ, A.B.da; LINS, F.A.F. Rochas e minerais industriais: uso e aplicações. 2.ed. Rio de Janeiro:

CETEM/MCT, 2009. p.747-770.

B

C

CARLI, L.N.; TEIXEIRA, C.E.; CRESPO, J.S. Avaliação técnica e ambiental do processo de recuperação

de resíduos elastoméricos vulcanizados de SBR. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE POLÍMETROS,

10., 2009, Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: , Associação Brasileira de Polímeros, 2009.

CARVALHO, H.S.S.; PADOVEZI, CD ; MENDES, M.A.P.G.; LIMA, L.A.O.; AMARAL, L.H.; ARAUJO, M.F.B.P.

Análise de vibração de anteparas de um empurrador fluvial. In: SEMINÁRIO DE TRANSPORTE E

DESENVOLVIMENTO HIDROVIÁRIO INTERIOR, 6., 2009, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro :

SOBENA, 2009.

CARMO, M.; ROEPKE, T.; ROTH, C.; SANTOS, A.M.; POÇO, J.G.R.; LINARDI, M. A novel electrocatalyst

support with proton conductive properties for polymer electrolyte membrana fuel cell applica-

tions. Journal of Power Sources, v.19, 330-337, 2009.

CARMO, M.; ROEPKE, T.; SCHEIBA, F.; ROTH, C.; MOELLER, S.; FUESS, H.; POCO, J.; LINARDI, M. The

use of a dynamic hydrogen electrode as an electrochemical tool to evaluate plasma activated

carbon as electrocatalyst support for direct methanol fuel cell. Materials Research Bulletin, v.44,

p.51-56, 2009.

CASTRO, A. L.; ÂNGULO S. C.; BILESKY, P. C.; SANTOS, R. F. C.; HAMASSAKI, L. T.; SILVA, E. Métodos de

ensaios não destrutivos para estruturas de concreto. Techné v.151, p.56-60, 2009.

CHEUNG, P.B.; KIPERSTOK, A.; COHIM, E.; ALVES, W.C.; PHILIPPI, L.S.; ZANELLA, L.; NARUMI, A.; GO-

MES, H.P.; SILVA, B.C.da; PERTEL, M.; GONÇALVES, R.F. Consumo de água. In: GONÇALVES, R.F.

(Org.). Conservação de água e energia em sistemas prediais e públicos de abastecimento de

água. Rio de Janeiro: ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2009.

cap.2, p.36-98.

COHIM, E.; KIPERSTOK, A.; PHILIPPI, L.S.; ALVES, W.C. Perspectivas futuras: água, energia e nutrien-

tes In: GONÇALVES, R.F. (Org.) Conservação de água e energia em sistemas prediais e públicos de

abastecimento de água. Rio de Janeiro: ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e

Ambiental, 2009. cap.6, p.295-350.

COSTA, L.N.S.; ANDRADE, M.C.; ALMEIDA, S.L.M.; LIMA, F.M.R.S.; ÂNGULO, S.C.; FERREIRA, R.D.;

CHAVES, A.P.; JOHN, V.M. Separação densitária de britas de resíduos de construção e demolição

(RCD) por jigue. In: ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTO DE MINÉRIOS E METALURGIA EXTRA-

TIVA, 23., 2009, Gramado. Anais... Porto Alegre: Pallotti Gráfica e Editora, 2009. v.2, p.85-89.

D’ÁLMEIDA, M.L.O.; BARBOSA, P.de S.M.; FERNANDO, M.; BOARATTI, G.; BORRELY, S.I. Radiation

effects on the integrity of paper. Radiation Physics and Chemistry, v.78, n.7-8, p.489-492, jul./

aug, 2009.

DOMINIQUELI, W.H.; BARRETO, D. Determinação da altura mínima de reservatórios em prédios

com medição individualizada. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AM-

BIENTAL, 25., 2009, Recife. Anais... Rio de Janeiro: ABES, 2009. Cd-Rom. 8p.

DOMINIQUE, W.H.; BARRETO, Gestão da medição individualizada de água em prédios de aparta-

mentos HIS. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 25., 2009,

Recife. Anais... Rio de Janeiro: ABES, 2009. Cd-Rom. 8p.

DOMINIQUE, W.H.; BARRETO, D. Regime de vazões em ramais de alimentação em prédios de

apartamentos com medição individualizada de consumo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGE-

NHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 25., 2009, Recife. Anais... Rio de Janeiro: ABES, 2009. Cd-Rom. 11p.

D

Page 40: Relatório Anual IPT 2009.pdf

76

PUBLICAÇÕESRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

77

PUBLICAÇÕES | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

FAÇANHA, S.L.de O.; YU, A.S.O.; SERIO, L.C.Di; OLIVEIRA, L.H.de. Processo decisório de fazer ou

comprar: um estudo exploratório no setor químico. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPAD, 32.,

2009, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2009. 16p.

FARIAS, M.C.M.; SANTOS, C.A.L.; PANOSSIAN, Z.; SINATORA, A. Fricton behavior of lubricated zinc

phosphate coatings. Wear, v.266, n.7-8, p.873-877, mar., 2009.

FERREIRA JR., A.F.G.; LEONE FILHO, R. Avaliação do efeito da temperatura em um padrão de trans-

mitância espectral e um fotômetro. . In: CONGRESSO DA QUALIDADE EM METROLOGIA, ENQUA-

LAB, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: SBM, REMESP, 2009. CD – TT048.

FERREIRA, M.R.; MARTE, C.L.; FONTES, S.G.; SALETA, A.; GOUVEIA, R. Sistema de soporte a las acti-

vidades de fiscalización de carreteras concesionadas. In: CONGRESSO ARGENTINO DE VIALIDADE

Y TRANSITO, 15., 2009, Mar Del Plata. Actas... Mar Del Plata: Asociación Argentina de Carreteras,

2009. Cd.

FERREIRA NETO, J.B.; TAKANO, C.; BENEDUCE NETO. Estudo cinético da redução de concentrado

de nióbio. In: SEMINÁRIO REDUÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO E MATÉRIA-PRIMAS, 39., SIMPÓSIO

BRASILEIRO DE MINÉRIO DE FERRO, 10., 2009, Ouro Preto. Anais...São Paulo: ABM, 2009.

FINOTTI, A.R.; SCHNEIDER, V.E.; CAGLIARI, J.; MOTTA, E.T.; TEIXEIRA, C.E. Capacitação de gestores

em saneamento ambiental: a experiência do NUCASUL/RECESA na modalidade EAD. In: CON-

GRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITRÁRIA E AMBIENTAL, 25., 2009, Recife. Anais... Reci-

fe: ABES, 2009.

FINOTT, A.R.; TEIXEIRA, C.E.; FEDRIZZI, F.; CALGLIARI, J.; NASCIMENTO FILHO, I.do. Avaliação da in-

fluência do etanol sobre o grau de volatização BTEX em solos impactados por derrames de gaso-

lina/etanol. Engenharia Sanitária e Ambiental, v.14, n.4, 2009.

FREITAS, C.G.L.de; ZENHA, R.M. Planos diretores municipais: integração regional estratégica. In:

CARDOSO, A.L.; BONDUKI, N.G. (Ed.) Procedimentos inovadores em gestão habitacional. Porto

Alegre: ANTAC, 2009. p.18-31.

GAMARRA, F.M.C.; LEME, G.C.; TAMBOURGI, E. B.; BITTENCOURT, E. Extração de corantes de milho:

(Zea mays L.). Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.29, n.1, p.62-69, jan.-mar., 2009.

GANDOLFO, O.C.B.; SOUZA, L.A.P.de; ALMEIDA FILHO, G.S. Levantamentos geofísicos (ecobatime-

tria e GPR) no estudo de uma área assoreada no município de Brotas, SP. In: INTERNATIONAL

CONGRESS OF THE BRAZILIAN GEOPHYSICAL SOCIETY, 11., 2009, Salvador. Proceedings… São Pau-

lo: Sociedade Brasileira de Geofísica, 2009. 4p.

GARCIA, A.; BACCELLI, F.P.; SANTOS, J.L.D.dos; SOUZA, L.A.A.A.de; BASILE, N.V.; MOREIRA, R.; FRAN-

ÇA, R.de; HOSHINO, R.A.; MENDONÇA, M.A., ANTONOFF, H.B. Contribuição metrológica no pro-

grama de monitoramento da qualidade do álcool etílico hidratado combustível (AEHC). In: CON-

GRESSO DA QUALIDADE EM METROLOGIA ENQUALAB, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: SBM,

REMESP, 2009. CD – TT068.

GARCIA, A.; HIRAYAMA, D.E.; MACHADO, J.S.; SOUZA, L.A.A.A.de; MARCELINO, M.E.W.; PORTINO,

M.; FRANÇA, R.de; MENDONÇA, M.A.; ANTONOFF, H.B. Contribuição metrológica no programa de

monitoramento da qualidade de óleo diesel. In: CONGRESSO DA QUALIDADE EM METROLOGIA,

ENQUALAB, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: SBM, REMESP, 2009. CD – TT067.

F

G

GARCIA, A.; SPINA, B.F.; ANDRADE, B.A.de, SOUZA, L.A. A. A. de; MACHADO, M.J.G.; PAPAI, M.;

FRANÇA, R.de; MENDONÇA, M.A.; ANTONOFF, H.B. Contribuição metrológica no programa de

monitoramento da qualidade da gasolina automotiva. In: CONGRESSO DA QUALIDADE EM ME-

TROLOGIA, ENQUALAB, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: SBM, REMESP, 2009. CD – TTO69.

GLÓRIA, H.L.de A.; MOTTA, M.de F.P.S.; LACERDA, J.P.A. Interferentes na análise de plastificantes

ftálicos por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. In: CONGRESSO DA

QUALIDADE EM METROLOGIA, ENQUALAB, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: SBM, REMESP,

2009. CD – TT041.

GRAMANI, M.F.; GOMES, C.L.R.; OGURA, A.T.; GOMES, L.A.; SILVA, F.C.; MIRANDOLA, F.A. Processos

e cenários de risco identificados durante as ações desenvolvidas na região do Vale Itajaí-SC, em

2008. In: CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ESTABILIDADE DE ENCOSTAS, 5., 2009, São Paulo. Anais...

São Paulo: ABMS, 2009. v.2, p.159-168.

GRAMANI, M.F.; OGURA, A.T.; SILVA, F.C.; GOMES, C.L.R.; GOMES, L.A.; MIRANDOLA, F.A. Procedi-

mentos adotados no atendimento emergencial dos acidentes de escorregamentos ocorridos em

Santa Catarina em novembro de 2008. In: CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ESTABILIDADE DE EN-

COSTAS, 5., 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: ABMS, 2009. v.2, p.149-158.

HIRATA, D. B.; OLIVEIRA, J.H.H.L.; LEÃO, K.V.; RODRIGUES, M.I.; BARBOZA, M.; HOKKA, C. O.; GIU-

LIETTI, M. Precipitation of clavulanic acid from fermentation broth with potassium 2-ethyl hexa-

noate salt. Separation and Purification Technology, v. 66, p.598-605, 2009.

HIRATA, R.; ROCHA, G.; KETTELHUT, J.T.; ALBUQUERQUE FILHO, J.L.; SCHEIBE E., F.; LANA, A.E. Siste-

ma aqüíferos Guarani: gestão e sustentabilidade de um grande recurso. In: RIBEIRO, W.C. (Org.)

Governança da água no Brasil: uma visão interdisciplinar. São Paulo: Annablume; Fapesp, CNPq,

2009. cap.12, p.255-265.

IKEMATSU, P.; FREITAS, L.G. COM-VIDA no município de Sorocaba-SP: a experiência da Rede de

Educação Ambiental - Unesp Sorocaba na EE Ida Yolanda Lanzoni de Barros. Revista Agenda 21 e

Juventude, v.3, p.34-36, 22 jul. 2009.

IYOMASA, W.S.; SOUZA, L.A.P.de; HELLMEISTER JR., Z.; ALAMEDDINE, N.; CAMPOS, G.C.de. Investi-

gação geológico-geotécnica de áreas submersas: dois trechos do Rio Araguaia. Mundo Tecnoló-

gico, v.1, n.1, p.9-24, 2009.

LEITE, C.B.B.; TOPOROVSKI, C.Z.; MANCUSO, M.A. Contaminant transport in the sedimentary

aquifer of Alemoa. In: NEVES, R.; BARETTA, J.; MATEUS, M. (Org.). Perspectives on intregrad coastal

zone management in South America. Lisboa: IST Press, 2009. p.389-392.

LEITE, E.; FERREIRA FILHO, A.; SANTOS, C.A.L.; PANOSSIAN, Z.; FARIAS, M.C.M. Emprego e camadas

de fosfato de zinco para a conformação mecânica: da escala de laboratório até a aplicação indus-

trial. In: SEMINÁRIO DE LAMINAÇÃO PROCESSOS E PRODUTOS LAMINADOS E REVESTIDOS, 46.,

2009, Santos. Anais... São Paulo: ABM, 2009.

L

H

I

Page 41: Relatório Anual IPT 2009.pdf

78

PUBLICAÇÕESRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

79

PUBLICAÇÕES | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

MACHADO, E.L. Aspects of the independence of regulatory agencies and competition advocacy.

In: PRADEEP, S.; EVENET, J.S. (Org.). Politics triumphs economics? New Delhi: Academic Founda-

tion, 2009. 468p.

MACHADO, E.L. Empirical analyses of the determinants of competitive market pressures. In:

KON, A. (Org.). Temas polêmicos da economia: indústria, serviços, tecnologia e trabalho.. São Pau-

lo: EITT/PUC-SP, 2009. p.117-136. (Trabalho apres. no 7.Ciclo de Debates em Economia Industrial, 2009).

MAIORANO, A. E.; SILVA, E.S.; PICCOLI, R.A.; OTTONI, C.A.; GUILARTE, B., CUERVO, R., MOREIRA, R.,

RODRIGUES, M.F.D.A. Influence of the culture medium on the fructosyltransferase production.

New Biotechnology, v.25, p.S201, 2009 (Resumo do trab.apres. no 14. European Congress on Bio-

technology, Barcelona, 2009).

MAIORANO, A.E.; VIOTTI, A.P., SILVA, E.S.da, RODRIGUES, M.F.de A. Uso de enzimas para recupera-

ção e purificação de biopolímeros. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS, 17., 2009, Natal.

Anais... Rio de Janeiro: ABEQ, 2009.

MANCUSO, M.A.; LOBO-FERREIRA, J.P.; ALBUQUERQUE FILHO, J.L. Gorundwater assessment of

Santos esturay. In: NEVES, R.; BARETTA, J.; MATEUS, M. (Eds.). Perspectives on integrated coastal

zone management in South America. Lisboa: Instituto Superior Técnico, 2009. part.d,

p.377-387.

MARANHO, O.; RODRIGUES, D.; BOCCALINI, M.; SINATORA, A. Bond strength of multicomponent

white cast iron coatings applied by HVOF thermal spray process. Journal of Thermal Spray Tech-

nology, v.18, n.4, p.708-713, dec., 2009.

MARGARIDO, M.A.; TUROLLA, F.; MACHADO, E.L. Política monetária na crise como jogo seqüen-

cial. São Paulo: IEA, 2009. 16p. (TD-IEA n.15).

MARTÍNEZ, E.A.; GIULIETTI, M.; SILVA, J.B.de A.e; ALVES, L.A.; UEMATSU, M.M.; DERENZO, S . Ajuste

de modelos para previsão de solubilidade de glicose em mistura etanol-água. In: SIMPÓSIO NA-

CIONAL DE BIOPROCESSOS, 17., 2009, Natal. Anais... Rio de Janeiro: ABEQ, 2009.

MARTÍNEZ, E.A.; GIULIETTI, M.; SILVA, J.B.de A.e; DERENZO, S.; FELIPE, M.das G. A. Batch cooling

crystallization of xylitol produced by biotechnological route. Journal of Chemical Technology and

Biotechnology, v.84, p.376-381, 2009.

MARTINS, Pedro R.R.; ROCHA, Ronaldo; AVESANI NETO, José Orlando; PLÁCIDO, Rafael R.; IGNA-

TIUSI, Scandar G.; GALLI, Vicente Luiz; AMARAL, Cláudio S. Geological-geotechnical investigation

for large horizontal directional drilling. In: RIO PIPELINE CONFERENCE AND EXPOSITION, 2009,

Rio de Janeiro. Proceedings… Rio de Janeiro: IBP, 2009. (IBP 1493-09) .

MARTINS, R.V.; DIAS, R.R.; ARRUDA, I.de. Magnetismo em padrões de massa de elevada qualidade.

In: CONGRESSO DA QUALIDADE EM METROLOGIA, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: REMESP,

ENQUALAB, 2009. CD – TT045.

MASSOLA, C.P.; CHAVES, A.P.; LIMA, J.R.B.; ANDRADE, C.F. Separation of silica from bauxite via

froth flotation. Minerals Engineering, v.22, p.315-318, 2009.

MATIAS, F.; BONATTO, D.; PADILLA, G.; RODRIGUES, M.F.de A. ; HENRIQUES, J.A.P. Polyhydroxyalka-

noates production by actinobacteria isolated from soil. Canadian Journal of Microbiology (Onli-

ne), v.55, p.790-800, 2009.

MATIAS, F.; DICK, S.; SILVA, E.S.da; RODRIGUES, M.F.de A. Caracterização do polímero produzido

por Burkholderia contaminans I29B. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS, 17., 2009, Na-

tal. Anais... Rio de Janeiro: ABEQ, 2009.

MMATIAS, F.; RODRIGUES, M.F.A. Identificação de genes de biossíntese de Polihidroxialcanoatos em

uma nova linhagem de Streptoalloteichus sp. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS, 17.,

2009, Natal. Anais... Rio de Janeiro: ABEQ, 2009. v.1, p.2-1208.

MATTOS, C.dos S.; GUERREIRO, R.; CORTEZ, V.D.; NAGAMINE, R. Ajuste da espessura do revesti-

mento de níquel em processo de niquelação. Corrosão e Proteção, v.6, n.26, p.30-33, mar./abr., 2009.

MIRANDA, E.A.; BERNARDO, A.; HIRATA, G.A.M.; GIULIETTI, M. Crystallization of lactose and whey

protein. In: COIMBRA, J.S.dos R.; TEIXEIRA, J. A.. (Org.). Engineering aspects of milk and dairy pro-

ducts. Boca Raton, FL, EUA: CRC Press Taylor & Francis Group, 2009, v. 1, cap.6, p. 121-154.

MIRANDA, L.F.R.; ÂNGULO S.C.; CARELI, E.D. A reciclagem de resíduos de construção e demolição

no Brasil: 1986-2008. Ambiente Construído, Revista on-line da ANTAC (Online), v.9, n.1, p.57-71, 2009.

MONDELLI, G.; Dio MIO, G.; GIACHETI, H.L.; HOWIE, J.A. The use of slot filter in piezocone charac-

terization of tropical soils. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SOIL MECHANICS AND GEOTE-

CHNICAL ENGINEERING, 17., 2009, Alexandria. Proceedings… Netherlands: IOS Pres - Milpress,

2009. v. 2. p. 973-976.

MONTEIRO, M.B.B.; LOPEZ, G.A.C.; YOJO, T. Biodeterioração da madeira no patrimônio histórico: a im-

portância do diagnóstico para o restauro. Revista CPC, São Paulo, n.7, p.183-187, nov. 2008/abr. 2009.

MOTTA, J.F.M.; LUZ, da A.B.da; BALTAR, C.A.M.; Bezerra, M.S.; CABRAL JR., M.; COELHO, J.M. RMIs:

argila plástica para cerâmica branca. In: LUZ, A.B.da; LINS, F.A.F. (Org.). Rochas e minerais indus-

triais: usos e especificações. Rio de Janeiro: CETEM/MCT, 2009. p.771-792.

MOURÃO, M.B.; TAKANO, C.; FERREIRA NETO, J.B.F. Redução carbotérmica de alumina em presen-

ça de estanho como solvente. In: SEMINÁRIO DE METAIS NÃO FERROSOS, 2009. Anais... ABM, 2009.

NASCIMENTO, P.T.S., YU, A.S.O., NIGRO, F.E.B., FREDERICK, B.W.B., PETHO, S., MARQUES, J. J. Compe-

tência compartilhada na determinação da trajetória tecnológica do sistema flex-fuel: o caso Del-

phi. In: SEMINARIO LATINO-IBEROAMERICANO DE GESTIÓN TECNOLÓGICA, 13., 2009, Cartagena

de Índias. Memorias.... Cartagena de Índias: Altec, 2009. p.1-27.

NASCIMENTO, P.T.S., YU, A.S.O., QUINELLO, R., RUSSO, R.F.S.M., NIGRO, F.E.B., LIMA, N. C. Exogenous

factors in the development of flexible fuel cars as a local dominant technology. Journal of Tech-

nology Management & Innovation, v.4, p.110-119, 2009.

OGURA, A.T.; YOSHIKAWA, N.K.; GOMES, L.A.; MIRANDOLA, F.A.; ALAMEDDINE, N. Programa de

recuperação socioambiental da Serra do Mar: mapeamento de risco de escorregamentos nos

bairros Cota, município de Cubatão. In: CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ESTABILIDADE DE ENCOS-

TAS, 5., 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: ABMS, 2009. v.2, p.231-236.

OLIVEIRA, G., MACHADO, E.L., SCAZUFCA, P. Efeitos concorrenciais de assimetria regulatória nos

terminais portuários. In: REGULAÇÃO portuária e concorrência: pareceres jurídicos e econômi-

cos. Rio de Janeiro: Abratec, 2009. p.313-359.

OLIVEIRA, J.F.G.; SILVA, E. J.; GUO, C.; HASHIMOTO, F. Industrial challenges in grinding. CIRP An-

nals Manufacturing Technology, v.58, p.663-680, 2009.

OLIVEIRA, M.C.B.de; CAVANI, G.de R. Avaliação integrada do estado de conservação do edifício

Adriano Marchini, IPT, São Paulo. Revista CPC, n.7, nov.2008/abr.2009

N

O

Page 42: Relatório Anual IPT 2009.pdf

80

PUBLICAÇÕESRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

81

PUBLICAÇÕES | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

P

PADOVEZI, C.D. Projeto especial de propulsores de embarcações fluviais. In: CONGRESSO PANA-

MERICANO DE ENGENHARIA NAVAL, 21., 2009, Montevidéo. Proceedings... Montevidéo: IPIN, 2009.

PANOSSIAN, Z.; ABUD FILHO, S.E.; ALMEIDA, N.L; PEREIRA FILHO, M.L.; SILVA, D.L; LAURINO, E.W.;

OLIVER, J H.L.; PIMENTA, G.S.; ALBERTINI, J.A.de C. Effect of alternating current by high power lines

voltage and electric transmission systems in pipelines corrosion. In: NACE INTERNATIONAL COR-

ROSION CONFERENCE AND EXPO, 2009, Atlanta, Georgia. Proceedings... Houston: International

NACE, 2009. 41p. (Paper 09541).

PANOSSIAN, Z.; NAGAYASSU, V. Y.; BERNAL, A. A. G.; PIMENTA, G. S. Added water pH influence for

the nace test for determination of the corrosivity of gasoline and distillate fuels. In: NACE INTER-

NATIONAL CORROSION CONFERENCE AND EXPO, 2009, Atlanta, Georgia. Proceedings... Houston:

International NACE, 2009.

PANOSSIAN, Z.; SANTOS, C.A.L.dos. Fosfatização de metais ferrosos; parte 16: decapagem e tra-

tamento mecânico. Corrosão e Proteção, v.5, p.18-20, 2009.

PANOSSIAN, Z.; SANTOS, C.A.L.dos. Fosfatização de metais ferrosos; parte 17: refinamento de

grão. Corrosão e Proteção, v.5, p.22-25, 2009.

PANOSSIAN, Z.; VARGAS, C.P.; OLIVEIRA, V.L.B.H.de. Estudo do mecanismo de deposição do cobre

a partir do HEDP por meio da técnica de voltametria cíclica. In: CONFERÊNCIA SOBRE TECNOLO-

GIA DE EQUIPAMENTOS, 10., 2009, Salvador. Anais... São Paulo: Associação Brasileira de Ensaios

Não Destrutivos e Inspeção, 2009. 1 Cd-Rom, 15p.

PASSOS, M.de A.; SOUSA, C. A. de. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo: um

agente de divulgação científica. In: FORO IBEROAMERICANO DE COMUNICACIÓN Y DIVULGACI-

ÓN CIENTÍFICA, 1., 2009, Campinas. Anais ... Campinas: Organização dos Estados Iberoamerica-

nos - OEI, 2009. v.1, 5p.

PEREIRA, S.Y.; HIRATA, R.; ROCHA, G.; KETTELHUT, J. T.; SCHEIBE, L. F.; ALBUQUERQUE FILHO, J.L.;

LANNA, A.E. Sistema aqüífero Guarani: gestão e sustentabilidade de um grande recurso.. In: RI-

BEIRO, W.C. (Org.). Governança da água no Brasil. São Paulo: Annablume, Fapesp, CNPq, 2009. v.1,

p.253-265.

PEREIRA, F.R.; NISHIMOTO, K.; RAMPAZZO, F. P. ; PADOVEZI, C.D.; GOTTI NETO, A. Avaliação do sis-

tema de ancoragem de sistemas flutuantes de proteção de pilares em hidrovias. In: SEMINÁRIO

DE TRANSPORTE E DESENVOLVIMENTO HIDROVIÁRIO INTERIOR, 6., 2009, Rio de Janeiro. Anais...

Rio de Janeiro: SOBENA, 2009.

PERESIN, D.; SCHNEIDER, V.E.; TEIXEIRA, C.E.; POLETTO, M.S.; FINKLER, R.; MOTTA, E.M.T. Composi-

ção física e gravimétrica de resíduos sólidos domésticos; uma análise dos métodos utilizados no

Brasil. In: SEMINÁRIO REGIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, 3., 2009, Caxias do Sul. Anais... Caxias

do Sul: ABES, 2009.

PETRECA, Bruna Beatriz; LUIZ, Danielle M.; ARDUIN, Rachel Horta. O refugo da moda: um ensaio

sobre a saturação do consumo da capital paulista. CONGRESSO NACIONAL DE TÉCNICOS TÊX-

TEIS, 23., 2009, São Paulo. Anais… CD-Rom. 25p.

PICCOLI,R.A.M.; BATISTA, F.R.X.; MORAES, Â.M.; BARRAL, M.F.; AGUIAR, M.A.; LÉO, P.; AUGUSTO, E.de

F.P. Modelagem metabólica para células de Drosophila melanogaster sob condições de cresci-

mento balanceado. In: . In: SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOPROCESSOS, 17., 2009, Natal. Anais... Rio

de Janeiro: ABEQ, 2009.

S

PLÁCIDO, R.R.; AVESANI NETO, J.O.; MARTINS, P.R.R.; ROCHA, R.; AMARAL, C.S. Mud pressure simu-

lation on large horizontal directional drilling (HDD). In: RIO PIPELINE CONFERENCE AND EXPOSI-

TION, 2009, Rio de Janeiro. Proceedings… Rio de Janeiro: IBP, 2009. CD-Rom 8p. (IBP1489_09).

PLÁCIDO, R.R.; KAMIJI, T.S.M.M. Modelagem numérica de um aterro reforçado com geotêxtil não-

tecido. In: CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ESTABILIDADE DE ENCOSTAS, 5., 2009, São Paulo. Anais...

São Paulo: ABMS, 2009. v.1, p.181-186.

POÇO, J.G.da R.; PROENÇA, J.L.de J., TIROEL, L.C.de O.; GONÇALVES, R.; MORAES, R.H.de; NAGAYAS-

SUA, V. Y.; PANOSSIAN, Z.; PIMENTA, G.de S. The effects of the naphtha physicochemical parame-

ters on its corrosivity. In: RIO PIPELINE CONFERENCE AND EXPOSITION, 2009, Rio de Janeiro. Pro-

ceedings… Rio de Janeiro: IBP, 2009. (IBP 1460-08).

ROMANO, R.; TANNURI, E.A. Modeling, control and experimental validation of a novel actuator

based on shape memory alloys. Mechatronics, v19, n.7, p.1169-1177, oct., 2009.

ROSA, V.; YOSHIMURA, H.N.; PINTO, M.M.; FREDERICCI, C.; CESAR, P.F. Effect of íon on strength and

slow crack growth of dental porcelain. Dental Materials, v.25, n.6, p.736-743, jun., 2009.

SANCHEZ JR., O.; FERREIRA JR., A.F.G. Desenvolvimento de padrão secundário de fluxo luminoso.

In: CONGRESSO DA QUALIDADE EM METROLOGIA, ENQUALAB, 2009, São Paulo. Anais... São Pau-

lo: SBM, REMESP, 2009. CD – TT044.

SANTOS, A.S.dos; SALETA, A.; RIGO, A.L.; GOUVEIA, R.F.de N. Metodologia de avaliação de sistemas

ITS baseada em normas de governança com ênfase na qualidade do sistema de arrecadação de

pedágio. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE RODOVIAS E CONCESSÕES; EXPOSIÇÃO INTERNACIO-

NAL DE PRODUTOS PARA RODOVIAS, 2009, Florianópolis. Anais... Florianópolis, 2009. Disponível

em: http://www.abcr.org.br/visitante/index.php?option=com_rokdownloads&view=file&Itemi

d=55&task=download&id=35 Acessado em 26/05/2010.

SANTOS, J.L.D.dos; GENEROSO, F.; MENDONÇA, M.A. Avaliação do tempo de degradação da mis-

tura de biodiesel de mamona e soja pelo método de estabilidade à oxidação. In: CONGREESO DA

QUALIDADE EM METROLOGIA, ENQUALAB, 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: SBM, REMESP,

2009. CD – TT0066.

SANTOS, J.R.dos; NASCIMENTO, P.T.; YU, A.S.O.; MARTINS, M.R.. Renewable energy: a framework to

model a brazilian case of success, part 1. In: INTERNATIONAL CONFERENCE OF THE SYSTEM DY-

NAMICS SOCIETY, 27., 2009, Albuquerque, New Mexico. Proceedings... Albany, NY: System Dyna-

mics Society, 2009. 11p.

SCABBIA, A.L.G.; BAUER, W.L. Instalação de detectores e alarmes de incêndio. Eletricidade Moder-

na, n.423, p.86-101, jun., 2009.

SCABBIA, A.L.G.; BÖTTGER, I.F.; CANALE, A.C. Avaliação de incêndio em veículo realizada em labo-

ratório. In: CONGRESSO DA QUALIDADE EM METROLOGIA, ENQUALAB, 2009, São Paulo. Anais...

São Paulo: SBM, REMESP, 2009. CD – TT042.

SCABBIA, A.L.G.; CANALE, A.C.; BARRETO, D.; SHIDA, L. Brazilian road tunnels proposal for tes-

ting and inspecting according to directive. In: WORLD TUNNEL CONGRESS 2009: SAFE TUN-

NELLING FOR THE CITY AND ENVIRONMENT; ITA-AITES GENERAL ASSEMBLY, 35., 2009, Hungria

- Budapest. Proceedings…

R

Page 43: Relatório Anual IPT 2009.pdf

82

PUBLICAÇÕESRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

83

PUBLICAÇÕES | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

SCABBIA, A.L.G.; CANALE, A.C.; GUTIÉRREZ, J.C.H. The operation of commercial vehicles in long

tunnels and with steep slopes. In: WORLD TUNNEL CONGRESS 2009: SAFE TUNNELLING FOR THE

CITY AND ENVIRONMENT; ITA-AITES GENERAL ASSEMBLY, 35., 2009, Hungria - Budapest.

Proceedings…

SCHNEIDER, V.E.; TEIXEIRA, C.E.; CONTO, S.M.; PERESIN, D.; SILVA, M.D.; MOTTA, E.M.T. Avaliação da

geração de metano no aterro sanitário de São Giácomo pelo método do decaimento de primeira

ordem. In: SEMINÁRIO REGIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, 3., 2009, Caxias do Sul. Anais... Caxias

do Sul: ABES, 2009.

SILVA, A.M; NOGUEIRA, D.P; IKEMATSU, P.; SILVEIRA, F.M.; BOMBACK, M.; ALVES, S.H.; PAULA, F.P;

CAMARGO, P.B. Carbon stocks and isotopic composition of the organic matter in soils covered by

native vegetation and pasture in Sorocaba, SP, Brazil. International Journal of Environmental Re-

search, v.3, n.3, p.435-440, 2009.

SILVA, B.C.da; CHEUNG, P.B.; PERTEL, M.; GONÇALVES, R.F.; KIPERSTOK, A.; PHILIPPI, L.S.; GOMES,

H.P.; ALVES, W.C. Consumo de energia. . In: GONÇALVES, R.F. (Org.). Conservação de água e energia

em sistemas prediais e públicos de abastecimento de água. Rio de Janeiro: ABES - Associação

Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2009. v.5, cap.3, p.99-152.

SILVA, D.de J.; D’ÁLMEIDA, M.L.O. Nanocristais de celulose e papel, v.70, n.7, p.34-52, jul., 2009.

SILVA, D.J.; ROJAS, O.J.; HUBBE, M.A.; PARK, S.W.; YAMAGUCHI, T.; SONG, J. Polianfóteros: seu uso

na fabricação de papel e seu comportamento em solução e, adsorção. O Papel, v.70, n.9,

p.40-50, 2009.

SILVA, E. P.; MORAES JUNIOR, D.; SANTOS, A. R.; GIULIETTI, M.; DERENZO, S. Empiric mathematical

models for real density of calcined coke based on industrial data. In: BEARNE, G. (Org.). Light me-

tals 2009. Warrendale: TMS, 2009. v.1, p.1163-1168.

SILVA, J.O.; COELHO, J.M.; CHAVES, H.A.F.;,FRAGA, V.S.; FERREIRA, G.E.; MOTTA, J.F.M.; CABRAL JR.,

M. Balança comercial: minerais industriais utilizados na indústria do petróleo. In: ENCONTRO

NACIONAL DE TRATAMENTO DE MINÉRIOS E METALURGIA EXTRATIVA, 23., 2009, Gramado.

Anais... 8p.

SILVA, W.M.da; YU, A.S.O. Análise empírica do senso de controle: buscando entender o excesso de

confiança RAC. Revista de Administração Contemporânea, v.13, n.2, p.247-271, 2009.

SINTONI, Ayrton. Ordenamento territorial da mineração.In: ENCONTRO DE MINERADORES E

CONSUMIDORES MINERAIS INDUSTRIAIS, 15., 2009, São Paulo. Anais... ABC, 2009. 14p.

SOLERA, M.L. Bioengenharia de solos: na proteção de cursos d’água. Téchne, v.17, n.149, p.52-54,

ago., 2009; Municípios de São Paulo, v.5, n.40, abr., 2009.

SOUSA, F.D.A.de; HUA, D.; PIERROBON NETO, E. Efficient use of natural gás in stoves. In: INTERNA-

TIONAL CONGRESS MECHANICAL ENGINEERING, 20., 2009, Gramado. Proceedings… ABCM,

2009. 10p.

SOUZA, L.A.P.; IYOMASA, W.S.; ALAMEDDINE, N.; VIEIRA, J. I. R. A importância do sonar de varredu-

ra lateral em projetos de hidrovias: o exemplo da hidrovia do Araguaia. In: INTERNATIONAL CON-

GRESS OF THE BRAZILIAN GEOPHYSICAL SOCIETY, 9., 2009, Salvador. Proceedings… São Paulo:

Sociedade Brasileira de Geofísica, 2009. v.1, p.10-16.

SOUZA, L.A.P.; MAHIQUES, M.M. Geofísica marinha aplicada al estudios de los riegos geológicos

litorales. In: CARRIÓ, J.A.; ARANGO, I.D.C.; MENDY, F.I.I.; ORTEGA, M.A.; KLEIN, A.H.F.; HERNÁNDEZ,

A.C.; BARLOW, R.S.(Eds). Métodos en teledetección aplicada a la prevención de riesgos naturales

en el Litoral. Valencia: Programa Iberoamericano CYTED, 2009. p.231-246.

STRUFALDI, E.G.B.; APS, M.; BERNUCCI, L.L.B.; SILVA, P.B. Relação entre ruído e tráfego e aderência

pneu/pavimento em rodovias. In: CONGRESSO DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES, CONIN-

FRA, 3., 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: ANDIT, 2009. CD-Rom.

TACIRO, M.K.; PICCOLI, R.A.M.; PRADELLA, J.G.da C.; GOMEZ, J.G.C. Análise de fluxos metabólicos

na produção de Polihidroxialcanoato de cadeia média. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOPROCES-

SOS, 17., 2009, Natal. Anais... Rio de Janeiro: ABEQ, 2009.

TANNURI, E.A.; MENDES, M.A.P.G.; PADOVEZI, C.D.; CORREA, L.R.; OSHIRO, A.T. Dimensionamento

de comboios para a Hidrovia Tietê-Paraná por meio de ensaios experimentais e simulações nu-

méricas. . In: SEMINÁRIO DE TRANSPORTE E DESENVOLVIMENTO HIDROVIÁRIO INTERIOR, 6.,

2009, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: SOBENA, 2009.

TEIXEIRA, C.E.; SCHNEIDER, V.E.; PERESIN, D.; FINKLER, R.; SILVA, M.D. Caracterização da fração

orgânica putrescível de resíduos sólidos urbanos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA

SANITRÁRIA E AMBIENTAL, 25., 2009, Recife. Anais... Recife: ABES, 2009.

TEIXEIRA, J.C. , MING, S. H., BERNARDI, E Avaliação de sistemas para fiscalização de tráfego urba-

no. In: CONGRESSO DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE, Coninfra 2009, 3., 2009, São Paulo. Anais...

TOMINA, J.C.; ALVES, L.A. Programa de segurança contra incêndio em assentamentos urbanos

precários. In: CARDOSO, A.L.; BONDUKI, N.G. (Ed.) Procedimentos inovadores em gestão habita-

cional. Porto Alegre: ANTAC, 2009. P.98-125.

TROITIÑO, S.; SOUSA, C.A. Documentos para a história da ciência e tecnologia: o acervo do Insti-

tuto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. In: CONFERÊNCIA DA SUV E ENCONTRO

DE ARQUIVOS CIENTÍFICOS, 4., 2009, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: FCRB, MAST, SUV/ICA,

2009. p.37-43.

WEIS, J.M.G.; MOURA, N.R. Design challenges for development of compressed natural gas car-

riers. In: INTERNATIONAL MARINE DESIGN CONFERENCE, 10., 2009, Trondheim. Proceedings...

Trondheim: Department of Marine Technology - Norwegian University of Science and Technolo-

gy, 2009. p. 148-162.

YOSHIMURA, H.N.; GUEDES, S.; FREDECICCI, C. Dielétrico de vidro de elevada confiabilidade me-

cânica e terminecânica produzida por têmpera de dois estágios: têmpera térmica + troca iônica.

Revista Matéria, v.14, n.2, p.845-860, 2009.

T

Y

W

Page 44: Relatório Anual IPT 2009.pdf

84

PUBLICAÇÕESRELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

85

ZANELLA, L.; ALVES, W.C.; SANTOS, M.F.L. Avaliação da qualidade da água de primeira chuva escoada

de coberturas na zona oeste da cidade de São Paulo após período de estiagem. In: CONGRESSO

BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 25, 2009, Recife. Anais... Rio de Janeiro:

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2009.

ZENID, G.J.; ROMAGNANO, L.F.T.di; NAHUZ, M.A.R.; MIRANDA, M.J.A.C.; FERREIRA, O.P.; BRAZOLIN,

Sérgio; AULICINO, E.C. e M.; ELIAS, R.W.; CAMPOS, A.A.; VASCONCELLOS NETO, F.A.; SARROUF, L.

(Org.) Madeira: uso sustentável na construção civil. 2.ed. São Paulo : IPT, 2009. 99p. ( IPT Publica-

ção 3010).

ZOUAIN, D.M.; D’ELIA, M.A.G. Pseudo technical barriers to medical devices exportation. Espacios

- Revista Venezolana de Gestión Tecnológica, Caracas, v.30, n.2, p.25-29, 2009.

Z

Page 45: Relatório Anual IPT 2009.pdf

86

DEMONSTRATIVO FINANCEIRORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

87

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Demonstrativo Financeiro

Mensagem aos acionistas

Em 2009, o IPT investiu em laboratórios e na capacitação de recursos humanos, com investimen-

tos diretos do Governo do Estado e outros obtidos junto a parceiros em projetos de Pesquisa e

Desenvolvimento. As áreas de Metrologia, Corrosão e Proteção, Têxtil, Química, Engenharia Na-

val, Construção Civil Sustentável, dentre outras, receberam investimentos em modernização de

equipamentos e instalações.

O investimento em recursos humanos pode ser destacado com a contratação de 140 pesquisa-

dores e pessoal de áreas administrativas, aprovados no concurso público realizado em 2008, e

também com a participação de 13 pesquisadores no Programa Desenvolvimento e Capacitação

no Exterior (PDCE).

No decorrer do ano foram iniciados importantes projetos de Pesquisa e Desenvolvimento e de

interesse social, tais como: Alternativas tecnológicas para remediação do solo e água subterrâ-

nea contaminados com HCH hexaclorociclohexano; Desenvolvimento de processos para a pro-

dução de Silício em Grau Solar e iniciou-se a construção do novo centro de bionanotecnologia.

O total de Projetos Ativos no ano de 2009 soma o valor de R$ 341.211 mil, enquanto o Portal In-

terno de Negócios aprovou para negociação com clientes 651 propostas, que somaram R$

260.636 mil. As medidas adotadas ao longo do ano resultaram em Receita Bruta, com prestação

de serviços e venda de produtos, o montante de R$ 74.888 mil.

Como resultados da produção técnica, foram emitidos 36.805 documentos técnicos, que com-

preendem certificados de calibração, certificados de conformidade, certificados de materiais de

referência, pareceres técnicos, referências técnicas, relatórios de atendimentos tecnológicos, en-

tre outros; e foram acessadas 78.322 normas técnicas. O Instituto depositou 3 (três) patentes de

invenção no Brasil, 1 (uma) no exterior e registrou 4 (quatro) marcas.

Em termos organizacionais, o processo de modernização do Instituto também concluiu a im-

plantação de sistemas de gestão corporativa e promoveu diversas mudanças estruturais, entre

elas a criação da Diretoria de Inovação. Essa Diretoria tem a atribuição de acompanhar e propor

grandes projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, em benefício da sociedade.

A DIRETORIA

Março de 2010

Demonstração financeira do resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (milhares R$)

2009 2008

Receita bruta

Receita de serviços e produtos 74.888 74.798

Subvenção econômica 45.561 48.080

Receita operacional bruta 120.449 122.878

Impostos incidentes sobre vendas e serviços prestados (10.625) (10.565)

Devoluções e abatimentos (415) (136)

Receita operacional líquida 109.410 112.177

Custo dos serviços prestados e produtos vendidos (84.145) (80.346)

Lucro Bruto

(Despesas) receitas operacionais 25.265 31.831

Administrativas e gerais (16.906) (14.047)

Honorários conselhos de administração e fiscal (734) (694)

Serviços de terceiros (6.385) (5.766)

Depreciações e amortizações (740) (664)

Outras despesas operacionais líquidas (7.705) (4.783)

Total (32.470) (25.954)

Resultado operacional antes dos efeitos financeiros (7.205) (5.877)

Receitas financeiras 1.865 1.543

Despesas financeiras (2.632) (1.411)

Resultado operacional (7.972) 6.009

Resultado não operacional líquido (31) (102)

Lucro/prejuízo anter do IR e da CS (8.003) 5.907

Imposto de renda e contribuição social (1.962)

Lucro/prejuízo líquído do exercício (8.003) 3.945

Lucro/prejuízo líquido do exercício por ação em r$ (nota 3h) -0,0006 0,0003

As notas explicativas são partes integrantes destas demonstrações financeiras.

Page 46: Relatório Anual IPT 2009.pdf

88

DEMONSTRATIVO FINANCEIRORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

89

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2009 e 2008(em milhares de reais - R$)

Ativo 2009 2008

Circulante

Disponibilidade 1.283 330

Aplicações financeiras (nota 4) 7.114 14.601

Créditos vinculados (nota 5) 12.057 9.383

Contas a receber (nota 6) 7.285 5.017

Adiantamento a colaboradores e terceiros 3.302 1.151

Impostos a recuperar (nota 7) 4.366 4.434

Projetos em execução 468 983

Estoques 316 404

Outros créditos 371 312

Total do ativo circulante 36.562 36.615

Não circulante

Realizável a longo prazo

Contas a receber 110 112

Depósitos judiciais 672 2.009

Outros créditos 992 2.354

Permanente

Imobilizado (nota 8) 113.679 98.120

Intangível (nota 9) 323 312

Total do ativo não circulante 114.994 100.786

Total do ativo 151.556 137.401

As notas explicativas são partes integrantes destas demonstrações financeiras.

Passivo 2009 2008

Circulante

Fornecedores 6.503 7.119

Salários a pagar e encargos sociais 3.793 3.395

Obrigações tributárias (nota 10) 4.305 12.620

Provisão para imposto de renda e contribuições sociais (nota 11) 491

Parcelamento especial INSS - PAES (nota 13a) 1.142 1.348

Parcelamento de ISS - PPI 1.733

Parcelamento de ISS - SDA 667

Parcelamento de IPTU - PPI 181

Adiantamento de clientes (nota 12) 16.397 9.339

Provisões de férias 7.087 6.486

Outras contas a pagar 509 948

Total do passivo circulante 42.317 41.746

Não circulante

Parcelamento especial de INSS - PAES (nota 13a) 10.765 11.459

Parcelamento de ISS - PPI (nota 13b) 14.728

Parcelamento de ISS - DAS (nota 13 b) 4.304

Parcelamento de IPTU 1.555

Provisão para IPTU 6.279 5.001

Valores a apropriar - doação de bens 172

Provisão para contingências (nota 14) 9.986 2.0644

Total do passivo não circulante 47.789 37.104

Patrimônio líquido

Capital social (nota 15a) 134.743 134.743

Reservas de capital 44.806 27.766

Prejuízos acumulados (118.099) (103.958)

Total do patrimônio líquido 61.450 58.551

Total do passivo e patrimônio líquido 151.566 137.401

continuação de “Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2009 e 2008”

As notas explicativas são partes integrantes destas demonstrações financeiras.

Page 47: Relatório Anual IPT 2009.pdf

90

DEMONSTRATIVO FINANCEIRORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

91

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Demonstração das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (em milhares de reais - R$)

Capital Reserva Prejuízos Total

social de capital acumulado

Saldos em 31 de dezembro de 2007 134.743 8.415 (107.543) 35.615

Ajustes de exercícios anteriores (360) (360)

Doações para investimentos 968 968

Dotação para aumento de capital 18.383 18.383

Lucro do exercício 3.945 3.945

Saldos em 31 de dezembro de 2008 134.743 27.766 (103.958) 58.551

Ajustes de exercícios anteriores (6.138) (6.138)

Dotação para aumento de capital 17.040 17.040

Prejuízo do exercício (8.003) (8.003)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 134.743 44.806 (118.099) 61.450

Demonstração dos fluxos de caixa-método indireto para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (em milhares de reais - R$)

Fluxo de caixa de atividades operacionais 2009 2008

(Prejuízo) lucro líquido do exercício (8.003) 3.945

Ajustes para reconciliar o (prejuízo) lucro líquido ao caixa gerado (usado nas) atividades operacionais

Despesas de exercícios anteriores (6.138)

Doação para investimento 967

Depreciações e amortizações 4.560 3.655

Total 9.581 8.567

Decréscimo (acréscimo) nas contas de ativo

Créditos vinculados (2.674) (817)

Contas a receber (2.268) 1.891

Adiantamentos a colaboradores e terceiros (2.151) 601

Impostos a recuperar 68 (127)

Projetos em execução 515 200

Estoques 88 (177)

Outros créditos (58) 259

As notas explicativas são partes integrantes destas demonstrações financeiras.

Decréscimo (acréscimo) nas contas de passivo

Fornecedores (616) 945

Salários a pagar e encargos sociais 398 (239)

Obrigações tributárias (8.315) 350

Provisão para imposto de renda e contribuição social (491) 46

Parcelamento especial INSS - REFIS (206) 58

Parcelamento de ISS - PPI 1.733

Parcelamento de ISS-SDA 667

Parcelamento de IPTU - PPI 181

Adiantamentos de clientes 7.058 (1.450)

Provisões de férias 601 606

Outras contas a pagar (439) 31

Caixa líquido utilizado nas atividades operacionais (5.909) 2.117

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais (15.490) 10.744

Fluxo de caixa das atividades de investimento

Aquisição de bens do imobilizado (19.888) (21.303)

Doações recebidas em bens (248) (967)

Baixa de imobilizado 1 56

Decréscimo (acréscimo) realizável a longo prazo 1.362 (1.468)

Caixa líquido proveniente das atividades de investimento (18.773) (23.682)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Adiantamento para aumento de capital 17.216 18.383

Parcelamento especial INSS - REFIS (649) (795)

Parcelamento de ISS - PPI 14.728

Parcelamento de ISS-SDA 4.304

Parcelamento de IPTU - PPI 1.555

Provisão para IPTU 1278 232

Provisão para contingências (10.658) (1.038)

Caixa líquido utlizado nas atividades de financiamento 27.729 16.782

Aumento líquido no caixa e equivalentes de caixa (6.534) 3.844

Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 14.931 11.087

Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 8.397 14.931

continuação da tabela “Demonstração dos fluxos de caixa - método indireto para os exercícios findos em

31 de dezembro de 2009 e 2008 (em milhares de reais - R$)

As notas explicativas são partes integrantes destas demonstrações financeiras.

Page 48: Relatório Anual IPT 2009.pdf

92

DEMONSTRATIVO FINANCEIRORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

93

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Notas explicativas às demonstrações financeiras

Em 31 de dezembro de 2009 e 2008 – em milhares de reais – R$

1. Contexto operacional

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. - IPT tem por objetivo atender

a demanda de ciência e tecnologia dos setores público e privado, no seu campo de atuação, bem

como contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico, cabendo-lhe

entre outras atividades: (a) executar projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecno-

lógico; (b) dar apoio técnico ao desenvolvimento da engenharia e da indústria; (c) formar e de-

senvolver equipes de pesquisa, capazes de contribuir para o equacionamento e a solução dos

problemas de tecnologia industrial do Estado e do País; (d) colaborar em programas de especia-

lização de técnicos diplomados pela Universidade de São Paulo, e por outras instituições de en-

sino superior em áreas de interesse da ciência e da tecnologia; (e) celebrar convênios ou contra-

tos com pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, nacionais e estrangeiras; (f)

prestar serviços a órgãos e entidades dos setores público e privado; (g) explorar, direta ou indire-

tamente, os resultados das pesquisas realizadas; (h) requerer o registro de patentes; (i) ceder o

uso de patentes e de outros direitos; ( j) editar e publicar trabalhos técnicos, na forma de boletins,

revistas e livros.

Para o desenvolvimento desses objetivos e para manter suas operações, o IPT recebe dotações

orçamentárias do Governo do Estado de São Paulo e subvenções governamentais de agên-

cias de fomento.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contábeis emanadas da Lei

nº 6.404/76 e as alterações introduzidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09, em conformidade

com as normas brasileiras de contabilidade emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

3. Principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência

do exercício.

b) Disponibilidades e aplicações financeiras

Caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo

com liquidez imediata e vencimento original igual ou inferior a 90 (noventa) dias e com insigni-

ficante risco de mudança no valor de mercado, sendo demonstrados pelo custo acrescido de ju-

ros auferidos.

c) Ativo circulante e não circulante

Contas a receber de clientes: são registradas pelo valor faturado. A provisão para devedores du-

vidosos foi constituída em montante considerado suficiente pela Administração para fazer face

às eventuais perdas na realização dos créditos.

Estoques: são avaliados com base no custo médio de aquisição ou de produção e não excedem o

valor de mercado.

Ativo imobilizado: registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção. A depreciação

dos ativos é calculada pelo método linear com base nas taxas mencionadas na nota explicativa

nº 8 e leva em consideração o tempo de vida útil econômica dos bens com os respectivos valores

residuais. Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econô-

micos desse item do imobilizado. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como

despesa, quando incorrido.

d) Passivo circulante e não circulante

São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos cor-

respondentes encargos e das variações monetárias e cambiais incorridas até a data dos balanços.

e) Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

Atualizadas até as datas dos balanços pelo montante provável das perdas, observadas suas na-

turezas e apoiadas na opinião dos advogados. Para fins de demonstrações estão apresentadas

líquidas dos depósitos judiciais correlacionados. Os fundamentos e a natureza das provisões

para riscos tributários, cíveis e trabalhistas estão descritos na nota explicativa n˚ 14.

f) Parcelamento de contribuições e tributos municipais

Atualizado pelas variações monetárias e pelos juros incorridos até as datas dos balanços, confor-

me previsto contratualmente e demonstrados na nota explicativa nº 13.

g) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente são calculados com base nas

alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240

mil para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável, para contribuição social sobre o lucro

líquido. Consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social,

limitada a 30% do lucro real conforme nota explicativa nº 11.

h) Lucro (prejuízo) por ação

Calculado com base na quantidade de ações existentes nas datas de encerramento dos balanços.

4. Aplicações financeiras

2009 2008

Sistema de administração financeira

para estados e municípios - SIAFEM 470 741

Fundos de investimento em renda fixa 6.644 13.860

7.114 14.601

Page 49: Relatório Anual IPT 2009.pdf

94

DEMONSTRATIVO FINANCEIRORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

95

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Os recursos aplicados no SIAFEM são oriundos de recebimentos de clientes que operam nesse

mesmo sistema e são remunerados em aproximadamente 99% da taxa SELIC.

As aplicações financeiras referem-se substancialmente a cotas de fundo de investimentos junto

à Nossa Caixa, com rendimento aproximado de 9% ao ano.

5. Créditos vinculados

2009 2008

Contas correntes vinculadas 696 3.700

Aplicações financeiras vinculadas 11.361 5.683

12.057 9.383

Referem-se a contas correntes bancárias e aplicações financeiras em fundo de investimentos. Esses

recursos são disponibilizados por agências de fomento para financiamento de projetos específicos.

Os rendimentos auferidos no exercício por conta dessas aplicações financeiras no montante de

R$ 354 em 2009 (R$ 500 em 2008) são incorporados aos recursos disponibilizados pelas agências

de fomento, classificados na rubrica “Adiantamentos de Clientes”. Permanecem vinculados para a

realização dos respectivos projetos não constituindo, portanto, receita financeira do IPT.

6. Contas a receber

2009 2008

Contas a receber 7.467 5.418

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (182) (401)

7.285 5.017

7. Impostos a recuperar

2009 2008

COFINS a compensar 819 389

PASEP a compensar 194 92

Contribuição social a compensar 1.086 1.157

Imposto de renda a compensar 668 1.147

IRRF sobre aplicações financeiras 261 110

IRRF a compensar 1.142 1.139

INSS a compensar 197 198

ISS a compensar 202

4.367 4.434

Os saldos de impostos e contribuições a compensar compreendem os montantes desembolsados

a título de antecipações de impostos e contribuições e/ou retidos de clientes, efetuados de

acordo com a legislação fiscal vigente.

8. Imobilizado

Taxa Anual 2.009 2.008

de depreciação Custo Depreciação Líquido Líquido

Terrenos - 37.283 37.283 37.283

Edificios e benfeitorias 2% 51.452 22.240 29.212 29.572

Máqs. e equipamentos 10% 70.840 44.284 26.556 10.035

Instalações 10% 7.161 6.202 959 1.100

Equips. informática 20% 10.515 8.448 2.067 1.640

Instrumentais diversos 10% 964 929 35 28

Veículos 20% 1.538 1.415 123 95

Móveis e utensílios 10% 2.703 2.242 461 232

Outras imobilizações 437 437 0 0

Imob. em andamento - 16.983 16.983 18.135

199.876 86.197 113.679 98.120

Os bens do imobilizado estão demonstrados ao custo de aquisição e os itens que sofrem

depreciação são depreciados pelo método linear com taxas que refletem a vida útil econômica

dos bens.

O valor de imobilizações em andamento no exercício de 2009 refere-se a máquinas e

equipamentos que estão sendo importados como parte do programa de revitalização do IPT,

que contou com aporte financeiro de R$ 17.216 mil por parte do Governo do Estado de São Paulo

para futuro aumento do capital social.

9. Intangível

É composto por marcas e patentes registradas ao custo e somava em 31 de dezembro de 2009

R$ 323 mil (R$312 mil em 2008).

10. Obrigações tributárias

2009 2008

ISS 2.618 11.008

PASEP e COFINS 575 471

IRRF - terceiros e funcionários 1.013 1.046

COFINS - retenção 50 32

PASEP - retenção 14 13

Outras 35 50

4.305 12.620

Page 50: Relatório Anual IPT 2009.pdf

96

DEMONSTRATIVO FINANCEIRORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

97

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

11. Imposto de renda e contribuição social

As despesas de imposto de renda e contribuição social, apropriadas ao resultado do exercício

podem ser demonstradas como segue:

2009 2008

(Prejuízo) Lucro antes do imp. renda

e da contribuição social -(8.003) 5.907

Alíquotas conforme legislação vigente (25% e 9%) 34%

imposto de renda e contribuição social 0 2.008

Diferenças temporárias

Compensação de prejuízo fiscal e base negativa (2.503)

Provisões 2.436

Diferenças permanentes

Outras 21

Imposto de renda e contribuição social 0 1.962

A legislação tributária vigente no Brasil não estabelece prazo para compensação dos prejuízos

fiscais auferidos em anos anteriores, porém limita sua utilização em 30% do imposto de renda

devido no exercício. Também determina que as provisões temporariamente indedutíveis devam

ser adicionadas na apuração do lucro real para o cálculo do imposto de renda e da contribuição

social do exercício.

Em 31 de dezembro de 2009, o IPT possuía prejuízos fiscais acumulados e base negativa nos

montantes de R$ 68.919 e R$ 41.027 respectivamente e R$ 64.844 e R$ 36.952 em 2008. O im-

posto de renda e a contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e outras diferenças tem-

porariamente indedutíveis não foram reconhecidos nas demonstrações financeiras, em virtude

dos prejuízos acumulados incorridos nos últimos anos pelo IPT.

12. Adiantamento de clientes

2009 2008

Finep 4.317 3.695

Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo 216 600

Petrobras 2.336 1.245

Ministério da Ciência e Tecnologia 17 503

BNDES 6.895

Motorola Industrial Ltda 591

Outros 2.616 2.705 16.397 9.339

Os adiantamentos efetuados por Finep, BNDES e Secretaria de Desenvolvimento do Estado de

São Paulo, MCT e Petrobras representam obrigações do IPT perante os créditos vinculados dispo-

nibilizados para execução de projetos específicos classificados na rubrica “Créditos vinculados”.

13. Parcelamentos Fiscaisa. Parcelamento de contribuições previdenciárias

2009 2008

PAES - INSS 12.807

Parcelamento - Lei nº 11.941/09 11.907

11.907 12.807

Circulante (1.142) (1.348)

Não Circulante 10.765 11.459

Em 19 de novembro de 2009, a Administração aderiu ao parcelamento de tributos e contribui-ções federais instituído pela Lei nº. 11.941 de 27 de maio de 2009, que dispõe sobre o pagamento e o parcelamento de débitos em até 180 meses (15 anos) com reduções que variam de 20% a 100% da multa de mora e ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal, de acordo com o prazo e modalidade de parcelamento vigente, com benefício de utilização dos prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social sobre o lucro. Nesta mesma data o IPT requereu a desistên-cia do Parcelamento Especial – PAES.

b. Parcelamento de tributos municipais

Em 25 de junho de 2009, a Administração aderiu ao parcelamento de tributos municipais insti-tuído pela Lei nº. 14.129, de 11 de janeiro de 2006, que dispõe sobre o pagamento e o parcela-mento de débitos em até 120 meses (10 anos) com reduções de 50% e 75% da multa e de 100% dos juros de mora, de acordo com a forma de pagamento.

O parcelamento foi efetuado em 120 meses, por meio do Programa de Parcelamento Incentivado – PPI - para ISS e IPTU, referente a dívidas constituídas até o exercício de 2004. O valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação da taxa SELIC.

O IPT ainda aderiu ao novo parcelamento do ISS em 99 meses para os débitos dos exercícios de 2005 e 2006.

Os débitos que compõem o saldo do parcelamento estão demonstrados abaixo:

ISS a) 12.048 24.428 36.477 17.821 1.945 19.766 16.711

ISS - dívida ativa b) 2.198 3.079 5.277 5.277IPTU c) 2.871 4.283 7.154 3.363 393 3.756 (1.616) 1.783

Total na data da adesão 17.118 31.790 48.908 21.184 2.338 23.522 23.770

Atualização 901

Parcelas pagas (1.504)

Total em 31/12/09 23.167

Curto prazo 2.581

Longo prazo 20.587

Saldo devido antes do

parcelamentoAcréscimos

legaisSaldo

atualizadoMultas e juros

Verbas sucumbência Total

Redução

Saldo Parcelado

(a) Refere-se a autos de infração lavrados pela Prefeitura do Município de São Paulo em 27 de de-

zembro de 2006, decorrentes da ausência de recolhimento do Imposto Sobre Serviço – ISS sobre

notas fiscais não emitidas, da ausência de recolhimento em prazo regular e do recolhimento a

menor do imposto abrangendo o período de abril de 2000 a abril de 2005.

(b) Refere-se à execução fiscal para cobrança do ISS referente aos exercícios de 1992, 1994 e 1995.

(c) Refere-se à execução fiscal para cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU referen-

te aos exercícios de 1994 a 2003.

Tributos

Depósito

Judicial

Page 51: Relatório Anual IPT 2009.pdf

98

DEMONSTRATIVO FINANCEIRORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

99

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

14. Provisões para contingências

O IPT é parte em ações judiciais e processos perante vários tribunais de naturezas trabalhistas,

civis e tributárias decorrente do curso normal de seus negócios.

As respectivas provisões para contingências foram constituídas considerando a avaliação da pro-

babilidade de perda pelos assessores jurídicos e, quando necessário, foram efetuados de-

pósitos judiciais.

A administração, com base na opinião de seus assessores jurídicos, acredita que as provisões

para contingências constituídas são suficientes para cobrir as eventuais perdas com processos

judiciais conforme apresentado abaixo:

a) Composição 2009 2008

Tributários 3.364 21.549

Cíveis 2.623 1.414

Trabalhistas 3.999 2.682

9.986 25.645

Composição das provisões tributárias 2009 2008

ISS - auto de infração 7.468

Outros (b) 3.364 7.180

ISS - execução fiscal 1.900

IPTU - execução fiscal 5.001

3.364 21.549

b) Movimentação Tributários Cíveis (b) Trabalhistas (b) Total

Saldo em 01 de janeiro 21.549 1.414 2.682 25.645

Juros provisionados 548 548

Constituição 1.283 162 3.024 4.469

Transferências:

Parcelamentos (a) (10.941) (10.941)

Processos cíveis (1.065) 1.065

Provisão para IPTU (c) (6.279) (6.279)

Reversão de provisões (528) (528)

Pagamento (1.203) (18) (1.707) (2.928)

Saldo em 31 de dezembro 3.364 2.623 3.999 9.986

(a) Conforme detalhado na nota explicativa nº 13b, o IPT aderiu ao parcelamento instituído pela

Lei nº 14.129, de 11 de janeiro de 2006.

(b) Cíveis e Trabalhistas referem-se a riscos para os quais a Administração, juntamente com seus

assessores jurídicos, entende ser provável o desfecho desfavorável ao IPT.

(c) Refere-se ao IPTU dos exercícios de 2005 a 2008.

15. Capital social

O capital social subscrito e integralizado é composto de 13.474.276.451 ações ordinárias,

nominativas, sem valor nominal.

16. Instrumentos financeiros

Os investimentos financeiros, basicamente representados por aplicações financeiras, encon-

tram-se registrados em contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2009 com valores próximos

aos praticados pelo mercado. Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008

o IPT não contratou instrumentos financeiros derivativos ou qualquer outro ativo de risco.

17. Dotação orçamentária

Para o exercício de 2010, foi aprovada pelo Governo do Estado de São Paulo dotação orçamentária

no montante de R$ 78.770, sendo R$ 53.770 para custeio e R$ 25.000 para investimentos, conforme

aprovado na Lei do Orçamento do Estado de São Paulo n˚ 13.916, de 22 de dezembro de 2009.

18. Cobertura de seguros

Em 31 de dezembro de 2009, existe cobertura de seguros contra incêndio, raio, explosão,

implosão e fumaça, sobre os prédios do Instituto, com vencimento em 10 de maio de 2010, de

valor considerado suficiente pela administração para cobrir eventuais sinistros.

Page 52: Relatório Anual IPT 2009.pdf

100

DEMONSTRATIVO FINANCEIRORELATÓRIO ANUAL IPT 2009 |

101

DEMONSTRATIVO FINANCEIRO | RELATÓRIO ANUAL IPT 2009

Parecer dos Auditores Independendentes

Ao Conselho de Administração e Diretoria do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de

São Paulo S.A. - IPT

São Paulo- SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais do Instituro de Pesquisas Tecnológicas do Estado de

São Paulo S. A. - IPT, levantados em 31 de dezembro de 2009 e 2008, e as respectivas demonstra-

ções dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes

aos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração.

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzios de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e

compreenderam: (a) o planejamento de trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volu-

me de transações e os sistemas contábeis e de controles internos da Entidade; (b) a constatação,

com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informacões

contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representa-

tivas adotadas pela Administração da Entidade, bem como da apresentação das demonstrações

financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam ade-

quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto de

Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. - IPT, em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os

resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e dos fluxos de caixa cor-

respondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adota-

das no Brasil.

4. Anteriormente, auditamos as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31

de dezembro de 2008, compreendendo o balanço patrimonial, as demonstrações do resultado,

das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, sobre as quais emitimos parecer com

ressalva de limitação de escopo relacionado ao controle de imobilizado e a propriedade do terre-

no e edifícios pela Entidade, datado de 13 de fevereiro de 2009. O Governo do Estado de São

Paulo usou o terreno e as edificações onde se encontra a sede do IPT para titularidade. O Institu-

to registrou esses bens em seu imobilizado já que é responsável pela manutenção e pagamento

de IPTU, sendo na essência o proprietário. A formalização da transferência da titularidade do Esta-

do para o IPT dependerá da conclusão formal dos processos administrativos da esfera pública.

São Paulo, 18 de fevereiro de 2010

COKINOS & ASSOCIADOS

Auditores Independentes S/S

CRC- 2SP 15.753/O-0

JOSÉ LUIZ DE FARIA

Contador

CRC - 1SP116.868/O-8

Registro CVM n˚ 7.739

Parecer do Conselho Fiscal

Com base nos exames de demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31/12/2009,

as quais serão publicadas, os membros do Conselho Fiscal aprovam nesta data o balanço patri-

monial, as demonstrações de resultados, das mutações do patrimônio líquido, fluxo de caixa e

notas explicativas, apresentando o seguinte parecer: ”Os membros do Conselho Fiscal do Insti-

tuto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. - IPT, no cumprimento de suas atri-

buições legais e estatutárias, examinam o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações

de resultados, das mutações do patrimônido líquido e fluxo de caixa, bem como suas notas ex-

plicativas, encerradas em 31 de dezembro de 2009, apresentadas de acordo com as práticas

contábeis emanadas da Lei n˚ 6404/76 e suas alterações, e legislação tributária em vigor. Funda-

mentados nesse exame e na análise dos balancetes mensais, bem como no parecer dos audito-

res independentes COKINOS & ASSOCIADOS Auditores Independentes S/C, que acompanha o

presente, entendem que os referidos demonstrativos refletem adequadamente a situação patri-

monial econômico-financeira do Instituto, estando em condições de serem submetidos à apre-

ciação dos senhores acionistas.

São Paulo, 23 de fevereiro de 2010

CARLOS ALBERTO FACHINI

Conselheiro

CARLOS EDUARDO ESPOSEL

Conselheiro

LUIS CARLOS KAL I. MACHADO

Conselheiro

RUBENS LOPES SANCHES

Conselheiro

TÚLIO KAHN

Conselheiro

Page 53: Relatório Anual IPT 2009.pdf
Page 54: Relatório Anual IPT 2009.pdf

104 105

Alberto Goldman

Governador do Estado de São Paulo

Luciano Santos Tavares de Almeida

Secretaria de Desenvolvimento

Diretoria

João Fernando Gomes de Oliveira

Diretor-Presidente

Altamiro Francisco da Silva

Diretor Financeiro e Administrativo

Álvaro José Abackerli

Diretor de Operações e Negócios

Fernando José Gomes Landgraf

Diretor de Inovação

Walter Furlan

Diretoria de Pessoas, Sistemas e Suprimentos

Conselho de Administração

Luciano Santos Tavares de Almeida

Presidente

Carlos Henrique Flory

Geraldo Biasoto Júnior

Fernando Padula Novaes

Guilherme Bueno de Camargo

Ronaldo Bianchi

Sergio Tiezzi Júnior

Vahan Agopyan

João Fernando Gomes de Oliveira

Conselho de Orientação

Paulo Guilherme Aguiar Cunha

Presidente

Carlos Henrique de Brito Cruz

Vice-Presidente

Carlos Américo Pacheco

Décio da Silva

Fernando de Castro Reinach

Ivan Gilberto Sandoval Falleiros

José Luiz Olivério

Nildemar Secches

Pedro Luiz Barreiros Passos

Rogelio Golfarb

Satoshi Yokota

Conselho Fiscal

Carlos Alberto Fachin

Carlos Eduardo Esposel

Cláudia Maria D’Angeloi

Luiz Carlos Kal Iamondi Machado

Túlio Kahn

Unidades Técnicas - Diretoria

Centro de Engenharia Naval e Oceânica

Carlos Daher Padovezi

Centro de Integridade de Estruturas e

Equipamentos

Luiz Eduardo Lopes

Centro de Metrologia de Fluidos

Kazuto Kawakita

Centro de Metrologia em Química

Claudia Maria Guimarães de Souza

Centro de Metrologia Mecânica e Elétrica

Crhistian Raffaelo Baldo

Centro de Tecnologia da Informação,

Automação e Mobilidade

Maria Rosilene Ferreira Lopes

Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura

Gisleine Coelho de Campos

Centro de Tecnologia de Processos e Produtos

Maria Filomena de A. Rodrigues

Centro de Tecnologia de Recursos Florestais

Geraldo José Zenid

Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas

Antonio Gimenez Filho

Centro de Têxteis Técnicos e Manufaturados

Eraldo Maluf

Centro Tecnológico do Ambiente Construído

Fúlvio Vittorino

Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e

Pequena Empresa

Mari Tomita Katayama

Unidades Administrativas

Gerência de Orçamento e Controle

Cláudia Dos Santos

Gerência de Relações Corporativas

Eduardo Ranier Martins Do Valle

Gerência de Modernização e Infra-Estrutura

Wilson Shoji Iyomasa

Gerência de Gestão Tecnologica

Eduardo Luiz Machado

Coordenadoria de Contabilidade e Finanças

João Oswaldo Natale

Coordenadoria de Ensino Tecnológico

Mario Miyake

Coordenadoria de Gestão da Qualidade

Claudia Yuri Mizuta

Coordenadoria de Gestão do Patrimônio

Rui Mazziero

Coordenadoria de Suprimentos

Selma Arruda Alves de Oliveira

Coordenadoria de Tecnologia da Informação

Newton da Silva Brandão

Coordenadoria de Recursos Humanos

Regiane de Campos Dopaso

Depto. de Acervo e Informação Tecnológica

Rosangela Zanforlin de Almeida

Depto. de Administração Financeira de Projetos

Diraldo Nunes Pereira

Page 55: Relatório Anual IPT 2009.pdf

106

Relatório de Administração

Coordenação e Planejamento

Gabriela Monteiro da Silva Pereira

Redação

Helder Lima

Projeto Gráfico

Guilherme Mariotto

Arte e Diagramação

Guilherme Mariotto

Mariana Marchesi

Daiana Pereira Buffulin

Revisão

Assessoria de Imprensa

Assessoria de Marketing Corporativo

Edição de Fotografia

Rita Parise

Guilherme Mariotto

Fotografia

Agência Luz

Guilherme Mariotto

Mariana Marchesi

Mariana Passos

Rita Parise

Arquivo IPT

Agradecimentos

Agradecemos a participação de todos os

funcionários e colaboradores do IPT que

possibilitaram a realização desta edição.

Page 56: Relatório Anual IPT 2009.pdf

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

IPT

Instituto de Pesquisas Tecnológicas

do Estado de São Paulo

Av. prof. Almeida Prado, 532

Cidade Universitária - São Paulo - SP

CEP 05508-901

Brasil

www.ipt.br