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Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette
Relatrio CAF Educao
Data: Novembro 2018
i
Equipa de Autoavaliao
Coordenadora da EAA
o Maria da Conceio Vigrio Morais Costa e Silva
Representantes do Pessoal Docente (PD)
o Maria Jos Frazo, Maria Amlia Leito, Maria Cndida Gonalves, Maria
Joo Pereira, Maria Teresa Santos
Representantes do Pessoal No Docente (PND)
o Ana Pereira
Representante(s) dos Alunos
o Eden Pereira (10. D
Representante dos Pais/Encarregados de Educao
o Dsir Turpin
Another Step, Lda.
ii
ndice
INTRODUO ............................................................................................................................................... 1
1. O PROCESSO DE AUTORREGULAO .............................................................................................. 3
1.1. MODELO CAF-EDU COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK PARA A EDUCAO ........................................... 3
1.2. A METODOLOGIA DE AUTOAVALIAO...................................................................................................................... 5
2. RESULTADOS DA AUTOAVALIAO ................................................................................................ 9
2.1. NOTA INTRODUTRIA .................................................................................................................................................. 9
2.2. ANLISE QUALITATIVA ............................................................................................................................................. 12
2.2.1. Educao pr-escolar .............................................................................................................................12
2.2.2. 1 CEB ...........................................................................................................................................................16
2.2.3. 2 e 3 CEB e Secundrio ......................................................................................................................21
2.2.4. Anlise global da organizao escolar ...........................................................................................27
2.3. ANLISE QUANTITATIVA .......................................................................................................................................... 29
2.3.1. Questionrios: nveis de participao .............................................................................................29
2.3.2. Questionrios: resultados globais .....................................................................................................32
2.3.3. Questionrios: resultados do PD........................................................................................................33
2.3.4. Questionrios: resultados do PND ....................................................................................................34
2.3.5. Questionrios: resultados dos alunos ..............................................................................................35
2.3.6. Questionrios: resultados dos Pais/Encarregados de Educao ........................................35
3. ANLISE EVOLUTIVA DO PROCESSO DE AUTOAVALIAO .................................................... 37
3.1. EVOLUO ENTRE DIAGNOSES ................................................................................................................................ 37
3.2. ANLISE CRTICA DO PROCESSO .............................................................................................................................. 39
4. ANLISE SUMRIA DOS RESULTADOS .......................................................................................... 41
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................... 43
ndice de figuras
FIGURA 1 ESTRUTURA DO MODELO CAF EDUCAO 2013 ............................................................................................. 4
FIGURA 2 ESTRUTURA DOS QUESTIONRIOS APLICADOS A PD E PND ............................................................................ 8
FIGURA 3 ESTRUTURA DOS QUESTIONRIOS APLICADOS A ALUNOS E EE ....................................................................... 8
iii
ndice de grficos
GRFICO 1 TAXA DE ADESO DO PR-ESCOLAR ................................................................................................................ 29
GRFICO 2 TAXA DE ADESO DO 1 CICLO ......................................................................................................................... 30
GRFICO 3 TAXA DE ADESO DO 2/3 CICLOS E ENSINO SECUNDRIO ..................................................................... 31
GRFICO 4 MDIA GLOBAL DAS CLASSIFICAES ATRIBUDAS AOS INDICADORES (POR CRITRIO E CICLO) ........ 32
GRFICO 5 PD: MDIAS DAS CLASSIFICAES ATRIBUDAS AOS INDICADORES (POR CRITRIO CAF-EDU E CICLO)
.............................................................................................................................................................................................. 33
GRFICO 6 PND: MDIAS DAS CLASSIFICAES ATRIBUDAS AOS INDICADORES (POR CRITRIO CAF-EDU E
CICLO)................................................................................................................................................................................. 34
GRFICO 7 ALUNOS: MDIAS DAS CLASSIFICAES ATRIBUDAS AOS INDICADORES (POR CRITRIO CAF-EDU E
CICLO)................................................................................................................................................................................. 35
GRFICO 8 EE: MDIAS DAS CLASSIFICAES ATRIBUDAS AOS INDICADORES (POR CRITRIO CAF-EDU E CICLO)
.............................................................................................................................................................................................. 36
GRFICO 8 EVOLUO DAS CLASSIFICAES ATRIBUDAS PELA COMUNIDADE RESPONDENTE................................ 37
GRFICO 9 EAA: EVOLUO DAS CLASSIFICAES (GAA) ............................................................................................. 38
ndice de tabelas
TABELA 1 QUADRO DESTAQUE DE PONTOS FORTES POR CRITRIO.............................................................................. 28
TABELA 2 QUADRO DESTAQUE DE ASPETOS A MELHORAR POR CRITRIO .................................................................. 28
TABELA 3 ANLISE CRTICA DO PROCESSO (EAA) .......................................................................................................... 39
TABELA 4 QUADRO SNTESE DE IDENTIFICAO DAS REAS DE MELHORIA ................................................................ 42
iv
ndice de abreviaturas
AL - Alunos
AM Ao (ou aes) de Melhoria
CAF Common Assessment Framework (Estrutura Comum de Avaliao): modelo
de gesto da qualidade e da melhoria para organizaes pblicas
CAF-Edu Modelo CAF adaptado para as organizaes educativas (verso 2013)
Cidados/Clientes no mbito da CAF-Edu considera-se o uso do termo
Cidados/Clientes quando nos referimos a alunos e pais/encarregados
de educao do Agrupamento/Escola No Agrupada
DGAEP Direo Geral da Administrao e do Emprego Pblico
EAA Equipa de autoavaliao ou do observatrio de qualidade do
agrupamento/escola, sobre a qual recai as tarefas de coordenao do
processo de autoavaliao
EE Pais e/ou Encarregados de Educao das crianas/alunos
EIPA European Institute of Public Administration
GAA Grelha de autoavaliao
IGEC Inspeo Geral da Educao e Cincia
PAM Plano de aes de melhoria
PD Pessoal docente
PND Pessoal no docente
PEA/PEE Projeto Educativo do Agrupamento ou da Escola No Agrupada
Pessoas no mbito da CAF-Edu considera-se o uso do termo Pessoas quando
nos referimos ao pessoal docente e no docente do Agrupamento/escola
(Recursos Humanos).
TQM Total Quality Management (Gesto da Qualidade Total): estratgia de
administrao orientada para criar conscincia de qualidade em todos os
processos organizacionais
1
Introduo
A Avaliao e a Qualidade so, nos dias de hoje, temas de particular ateno e
constante debate na Administrao Pblica Portuguesa. Desde sempre, mas
particularmente com o alargamento da escolaridade obrigatria, a troca de ideias
volta da qualidade da educao e do sistema educativo tem contribudo para uma
progressiva preocupao nesta matria.
Vivemos numa poca de rpidos desenvolvimentos e constantes mudanas que se
refletem na vida das organizaes escolares e, por conseguinte, estas devem ter em
conta as transformaes sociais, culturais, tecnolgicas e alteraes legislativas.
Discutem-se hoje com profundidade dentro destas organizaes, os mtodos de
ensino e as prticas de sala de aula, as polticas de comunicao e as lideranas
intermdias, estilos de aprendizagem e integrao das tecnologias, entre outros,
como parte da preocupao das escolas e docentes na melhoraria dos processos de
ensino e aprendizagem.
A procura da Excelncia e da Qualidade nas organizaes , portanto, uma
preocupao que tem assumido particular relevo, tendo em conta a concorrncia e a
competitividade na economia global, bem como a importncia do capital humano
nos processos de crescimento e desenvolvimento das organizaes. Em Portugal, a
preocupao com a autoavaliao e com a Qualidade surge nas escolas como
imperativo legal, e no apenas devido necessidade de prestao de contas e
responsabilizao das instituies educativas e dos seus agentes.
nesta perspetiva que o Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette assume a sua
poltica de gesto da qualidade e da melhoria contnua, num processo que tem
evoludo ao longo dos anos, contando com cada vez maior participao da
comunidade que serve, tendo como objetivo a realizao de regulares momentos de
autoavaliao conducente excelncia dos resultados que persegue.
A autoavaliao permite identificar, com clareza, o que a escola faz bem e os
aspetos que precisa de melhorar. Na verdade, oferece escola uma oportunidade
para aprender a conhecer-se no sentido de atingir a Excelncia atravs de uma
efetiva melhoria continuada.
Os objetivos da autoavaliao so os seguintes:
2
Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da organizao da
escola e dos seus nveis de eficincia e eficcia;
Assegurar o sucesso educativo baseado numa poltica de qualidade,
exigncia e responsabilidade;
Incentivar aes e processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e
dos resultados da escola;
Garantir a credibilidade do desempenho da escola.
O presente Relatrio reflete o trabalho realizado no presente ano letivo, servindo de
inspirao para os trabalhos subsequentes no mbito da Autoavaliao,
nomeadamente o Plano de Aes de Melhoria (PAM).
3
1. O processo de autorregulao
1.1. Modelo CAF-Edu Common Assessment
Framework para a Educao
Por deciso dos rgos de gesto do Agrupamento de Escolas Adelaide Cabette foi
realizado o diagnstico organizacional com base no Modelo Common Assessment
Framework adaptada ao setor da Educao (verso 2013) a partir de agora
designado por CAF-Edu com vista a recolher os nveis de satisfao e as
percees organizacionais, funcionais e pedaggicas do pessoal docente (PD) e do
pessoal no docente (PND), assim como dos alunos, pais/encarregados de
educao (EE) e outros stakeholders/partes interessadas da organizao escolar.
A CAF-Edu uma metodologia simplificada do Modelo de Excelncia da European
Foundation for Quality Management (EFQM), ajustada realidade do setor da
Educao, que permite realizar a autoavaliao atravs da qual uma organizao
procede ao diagnstico do seu desempenho, numa perspetiva de melhoria contnua.
uma ferramenta de autoavaliao da qualidade da organizao desenvolvida ao
nvel da Unio Europeia pelo European Institute of Public Administration (EIPA) que
recebeu, em Portugal, a designao de Estrutura Comum de Avaliao.
No documento CAF Educao 2013, da Direo-Geral da Administrao e do
Emprego Pblico (DGAEP), podemos ler:
Muitas pessoas de diferentes pases desenvolveram uma verso da CAF,
especificamente direcionada para o setor da educao: Comunidade
Francfona da Blgica (Grard Alard, Christine Defoin, Grard Reynders,
Pascale Schellens e Annette Verbeke, apoiados pelo correspondente
nacional da CAF belga, Jean-Marc Dochot), Noruega (Even Fossum
Svendsen), Portugal (Hugo Caldeira, Rodrigo Queiroz e Melo e Sofia
Reis), e Itlia (Rino Bertorelli e Clara Alemani, apoiados pela
correspondente nacional da CAF italiana, Sabina Bellotti). Decidiu-se
reunir a experincia e competncia na CAF Europeia e um grupo de
peritos em educao com um objetivo claro: desenvolver uma verso da
CAF Europeia adaptada ao setor da educao e formao, destinada a
todas as instituies de ensino e formao na Europa,
independentemente do seu nvel do pr-escolar ao ensino superior e
aprendizagem/formao ao longo da vida. () Os encontros foram
4
preparados e presididos pelo Centro de Recursos CAF [do EIPA]: Lena
Heidler, Ann Stoffels e Patrick Staes. (p. 9)
Esta ferramenta apresenta-se como um poderoso modelo de autoavaliao para as
organizaes educativas, assente numa estrutura de nove critrios que
correspondem a aspetos globais estratgicos para uma anlise holstica da
organizao. Na figura seguinte est representada a estrutura da CAF Educao:
Figura 1 Estrutura do Modelo CAF Educao 2013
O modelo CAF-Edu est adaptado realidade escolar, com base na experincia das
organizaes educativas neste mbito (e j disponibilizado no site da DGAEP1). A
CAF-Edu, enquanto modelo de excelncia nas escolas, tem como objetivos
(adaptado da DGAEP, p. 11):
Introduzir uma cultura de excelncia e os princpios da Gesto da Qualidade
Total nas organizaes da administrao pblica, em particular nas
organizaes educativas;
Orient-las progressivamente para um ciclo completo e desenvolvido de
PDCA Planear - Executar Rever - Ajustar;
Facilitar a autoavaliao das organizaes com o objetivo de obter um
diagnstico e identificar aes de melhoria;
Servir de ponte entre os vrios modelos utilizados na gesto da qualidade,
no setor pblico e privado;
Facilitar o bench learning;
1 Pode ser descarregado em http://www.caf.dgaep.gov.pt/media//CAF_Educacao_2013-1.pdf
http://www.caf.dgaep.gov.pt/media/CAF_Educacao_2013-1.pdf
5
Otimizar a gesto e o funcionamento dos servios da escola;
Promover e facilitar a mudana organizacional na cultura escolar;
Fomentar o planeamento, a definio de estratgias e a orientao dos
servios pblicos para resultados;
Apostar no desenvolvimento das competncias do PD e PND;
Gerir por processos, em que cada atividade traga valor acrescentado para a
Escola;
A utilizao do Modelo CAF-Edu permite organizao escolar implementar uma
metodologia de autorregulao, isto :
Identificar os seus pontos fortes;
Identificar as reas de melhoria;
Implementar um Plano de Aes objetivando a melhoria;
Atingir a certificao dos padres de qualidade da escola.
Com a implementao da CAF-Edu, para alm das organizaes educativas
atuarem dentro do quadro legal, legislativo e regulamentar, o modelo tambm
permite gerir a presso da avaliao externa institucional por parte da Inspeo
Geral da Educao e Cincia (IGEC). Por um lado, atravs da antecipao do
processo de avaliao externa, identificando os seus pontos fortes e reas de
melhoria. Por outro, preparando a justificao/fundamentao das fragilidades
identificadas pelos servios de avaliao externa (IGEC). A autoavaliao ainda
um excelente instrumento de marketing da organizao escolar pois a divulgao
dos resultados e do esforo de melhoria junto da comunidade contribui para o seu
reconhecimento pblico.
1.2. A metodologia de autoavaliao
O processo de autoavaliao impe um planeamento adequado de toda a atividade
da organizao, atravs de processos de melhoria contnua, ao ritmo possvel e em
funo dos recursos disponveis para o seu desenvolvimento.
A metodologia utilizada desenrolou-se da seguinte forma:
6
Paralelamente a todo este processo estratgico de mudana, foi estabelecido um
plano de comunicao por forma a envolver e informar aqueles que, direta ou
indiretamente, iro ser afetados pela mudana. Nesse sentido, desenvolveram-se
aes de sensibilizao direta e indireta, cujos objetivos foram:
Informar sobre o modelo CAF-Edu;
Explicar o processo de inquirio;
Inspirar confiana comunidade educativa relativamente s alteraes e
impacto decorrentes da autoavaliao;
Contribuir para minimizar a resistncia mudana, reduzindo as
incertezas e aumentando a compreenso sobre os imperativos da
autoavaliao.
Desta forma, e atendendo ao mbito alargado e prazos limitados inerentes ao
projeto CAF-Edu, foi crucial estabelecer processos eficientes de comunicao, por
1.Reunio da Equipa de Autoavaliao (EAA) para definir a estratgia a seguir para a implementao da CAF-Edu
2.Reunies da EAA, para a elaborao dos indicadores dos questionrios a aplicar ao PD, PND, alunos e EE
3.Preenchimento dos questionrios (PD, PND, alunos e EE)
4.Preenchimento das Grelhas de Autoavaliao (GAA) pela EAA, em que cada indicador dos critrios da CAF-Edu, sendo pontuadas com base em evidncias
5.Apuramento dos resultados dos questionrios
6.Elaborao do Diagnstico Organizacional do Agrupamento (presente documento Relatrio CAF Educao) com base nos questionrios recolhidos e nas GAA
7.Reunies da EAA para a discusso dos resultados da avaliao interna e das aes de melhoria a implementar no seguimento deste apuramento
7
forma a assegurar o sucesso da sua implementao. Assim, o conhecimento claro e
atempado, quer das razes e imperativos da autoavaliao, quer das suas
implicaes internas, desenvolve uma reao positiva e, por conseguinte, promove
um esprito de aceitao e adeso positiva junto da comunidade.
Um dos pr-requisitos fundamentais para o sucesso da autoavaliao e da sua
aceitao o envolvimento da comunidade escolar neste processo de mudana
conseguido, em grande medida, com as sesses de esclarecimento e o
preenchimento dos questionrios. Os questionrios do a possibilidade aos rgos
de gesto (de todos os nveis intermdios e de topo) de conhecer a opinio da
comunidade educativa relativamente a questes relacionadas com o modo de
funcionamento e desempenho da organizao, aferindo o seu grau de satisfao e
de motivao para as atividades que este desenvolve.
O modelo de questionrios utilizados com a comunidade escola resultou da
adaptao s caratersticas e necessidades especficas da organizao escolar
de um dos questionrios disponveis na pgina eletrnica da DGAEP. Os
questionrios aplicados ao PD e ao PND so mais abrangentes, pois permitem
concluses sobre o nvel de desempenho organizacional e evidenciar domnios que
necessitam de ser melhorados (figura seguinte):
8
Figura 2 Estrutura dos questionrios aplicados a PD e PND
Os questionrios aplicados aos Alunos e EE so integram-se no critrio 6
Resultados orientados para os cidados/clientes, (entendidos neste caso como
Alunos e EE) e tm a seguinte estrutura:
Figura 3 Estrutura dos questionrios aplicados a Alunos e EE
Foram distribudas senhas de acesso individualizado aos EE, alunos, PD e PND,
tendo a inquirio sido feita atravs de uma plataforma de questionrios on-line.
Os questionrios foram aplicados ao universo do PD, PND e alunos. Aos EE foram
distribudos questionrios em papel, sendo posteriormente validada a
representatividade de todos os respondentes.
Todo o processo de inquirio e tratamento de dados garantiu a confidencialidade
da identidade dos respondentes sendo da responsabilidade exclusiva da Another
Step, que apoia todo o processo. Esta deciso tem por base a necessidade de
credibilizar o processo junto da comunidade educativa, garantindo-se a mxima
iseno e transparncia na anlise e tratamento dos questionrios.
9
2. Resultados da Autoavaliao
2.1. Nota introdutria
Recolhidos e tratados os dados, apresentam-se de seguida as anlises quantitativa
e qualitativa dos mesmos, de acordo com alguns critrios pr-estabelecidos. Todos
os dados apurados nas Grelhas de Autoavaliao e nos questionrios so
apresentados, sempre que possvel, por ciclo de ensino.
De todas as sugestes recolhidas, e por forma a analisar com mais profundidade
todos os critrios, foi possvel fazer um resumo das que mais se destacam, tendo
em conta critrios como a pertinncia e/ou a recorrncia, como a seguir se explica.
Os grficos e tabelas que seguidamente so apresentados contm uma anlise de
contedo, estando todas as sugestes disponveis para uma anlise mais extensa
nos anexos (em Excel) ao presente Relatrio, nomeadamente:
ANX 0EPE Anexo com os resultados, por indicador, relativos Educao
Pr-escolar
ANX 1CEB Anexo com os resultados, por indicador, relativos ao 1 CEB
ANX 23CEB S Anexo com os resultados, por indicador, relativos aos 2 e
3 CEB e Secundrio
ANX CEI Anexo com a caraterizao estatstica dos inquiridos
ANX Sug AL EE Anexo com as sugestes do alunos e pais/EE
ANX Sug PD PND Anexo com as sugestes do PD e PND
Refira-se que, no que diz respeito s mdias apresentadas nas diferentes tabelas e
grficos, quando nada dito em contrrio, so sempre usadas mdias ponderadas
(e no mdias aritmticas). Assim, por exemplo, o valor que representa a mdia do
agrupamento no critrio 1 da CAF-Edu (relativa aos inquritos) tem em conta o peso
relativo do corpo docente de cada nvel de ensino respondente. De facto, uma vez
que o nmero de respostas em cada grupo alvo varivel, um grupo que tenha
10
apenas dez respondentes no ter, naturalmente, o mesmo peso que um grupo com
cem ou mais respondentes2.
Para alm da anlise expressa na pontuao atribuda pelos respondentes aos
indicadores dos questionrios, havia a possibilidade de os inquiridos expressarem
as suas opinies em relao a cada um dos critrios da CAF-Edu, num campo de
resposta aberta. Tambm esses campos foram analisados.
Assim, a anlise das mdias foi complementada tendo em conta a percentagem de
respostas nos intervalos da escala de classificao de [7-10] e [0-3] respetivamente,
considerando-se ainda a percentagem de no sei ou no respondo (NS/NR) para
a identificao de oportunidade de melhoria.
As oportunidades de melhoria para todos os grupos alvo e nveis, foram tidas em
conta para situaes de dez ou mais respondentes, em que os indicadores
apresentam percentagem de NS/NR acima de 30%3. Definiu-se tambm que os
indicadores com percentagem de resposta no intervalo de [0-3] acima de 30%4
seriam considerados suscetveis de melhoria e que, no intervalo [7-10], as taxas de
resposta superiores a 95% seriam consideradas relativas a pontos fortes (exceto no
caso do 2/3 Ciclos e Secundrio onde o enquadramento das taxas de resposta
consideradas relativas a pontos fortes foi considerado nos 90%).
No que diz respeito s mdias gerais de referncia para a obteno dos pontos
fortes e oportunidades de melhoria, estas foram determinadas de acordo com a
mdia obtida em cada nvel e grupo alvo com a valor mnimo de 95 na escala 0-10
(ou 95 pontos, na escala 0-100) para ponto forte (ou rea de excelncia) e de uma
mdia inferior a 6 6 na escala 0-10 (ou 50 pontos, na escala 0-100) para as
oportunidades de melhoria.
2 Veja-se, por exemplo: RIBEIRO, Armanda. " Medidas Estatsticas: Mdias Aritmtica, Ponderada e
Geomtrica. Alunos online UOL. Disponvel em http://alunosonline.uol.com.br/matematica/medidas-
estatisticas-medias-aritmetica-ponderada-geometrica.html.
3 Indiciam reas onde a informao no est a ser suficientemente eficaz para esclarecer as pessoas,
ou as polticas implementadas no so eficazmente percecionadas pelos respondentes.
4 Indiciam reas de grande insatisfao.
5 Indicam reas de elevada satisfao.
6 Indiciam reas de insatisfao generalizada
http://alunosonline.uol.com.br/matematica/medidas-estatisticas-medias-aritmetica-ponderada-geometrica.htmlhttp://alunosonline.uol.com.br/matematica/medidas-estatisticas-medias-aritmetica-ponderada-geometrica.html
11
12
2.2. Anlise qualitativa
2.2.1. Educao pr-escolar
No que educao pr-escolar diz respeito, temos os seguintes resultados
(recorda-se que s foram inquiridos EE, PD e PND):
2.2.1.1. Oportunidades de melhoria
Indicadores onde a percentagem de NS/NR superior a 30%:
EE:
o (Nada a assinalar)
PD:
o A Direo estabelece protocolos e celebra acordos de
cooperao/associao com outros agrupamentos, para procura de
solues conjuntas de melhoria dos mtodos de ensino e
aprendizagem.
PND:
o A Direo estabelece protocolos e celebra acordos de
cooperao/associao com outros agrupamentos, instituies de
formao, autarquias e coletividades.
Quanto a indicadores onde as taxas de resposta no intervalo de satisfao [0-3] se
situam acima de 30%, temos as seguintes:
EE:
o (Nada a assinalar)
PD:
o (Nada a assinalar)
PND:
o A Direo competente e procura resolver os problemas que o
pessoal no docente tem.
o A Direo promove a realizao de aes de informao sobre
decises que impliquem alteraes ou mudanas no agrupamento.
o A Direo cria mecanismos que permitem avaliar as necessidades e a
satisfao do pessoal no docente.
13
o A Direo reconhece o que o pessoal no docente faz bem feito e d
orientaes nos aspetos que precisa de melhorar.
o O agrupamento analisa de forma sistemtica os pontos fortes e os
pontos fracos internos.
o A Direo incentiva o envolvimento e participao da comunidade
educativa na elaborao do Projeto Educativo.
Quanto aos indicadores em que a pontuao mdia igual ou inferior a 6 (na escala
de 0-10), apresentam-se os seguintes aspetos:
EE:
o (Nada a assinalar)
PD:
o A Direo implica os educadores na estratgia do agrupamento.
PND:
o A Direo competente e procura resolver os problemas que o
pessoal no docente tem.
o A Direo promove a realizao de aes de informao sobre
decises que impliquem alteraes ou mudanas no agrupamento.
o A Direo cria mecanismos que permitem avaliar as necessidades e a
satisfao do pessoal no docente.
o A Direo reconhece o que o pessoal no docente faz bem feito e d
orientaes nos aspetos que precisa de melhorar.
o A Direo utiliza inquritos ao pessoal no docente de forma a
conhecer a sua perceo relativamente ao desempenho do
agrupamento e dos servios que presta comunidade.
2.2.1.2. Pontos fortes
Quanto a reas onde as taxas de resposta no intervalo de satisfao [7-10] se
situam acima de 95%, temos:
EE:
o O prolongamento de horrio adequado s necessidades dos
Pais/Encarregados de Educao.
o Considero que o Agrupamento proporciona uma boa preparao para
prosseguimento de estudos no 1 ciclo.
14
o Os horrios e regras de funcionamento dos espaos e servios so
adequados e conhecidos.
o H segurana no jardim de infncia e um bom acompanhamento das
crianas.
PD:
o Utilizo as tecnologias de informao e comunicao como recurso
pedaggico e instrumento de desenvolvimento pessoal e profissional.
o Existe adequao entre o tipo de aprendizagens proporcionado pelo
agrupamento e as caratersticas das crianas que a frequentam.
o Os educadores esto atentos s aprendizagens das crianas e
empenham-se na sua melhoria.
o Adequo a minha planificao a cada turma em termos de contedos,
de acordo com as caratersticas especficas dessas crianas e as
competncias a alcanar.
o Introduzo metodologias diversificadas na sala de aula de forma a
rentabilizar as diferentes capacidades e motivaes das crianas.
o Preocupo-me em avaliar quais as repercusses nas crianas, das
alteraes/inovaes introduzidas nas minhas aulas.
o promovido nas crianas o esprito de solidariedade, o respeito pelos
outros e a convivncia democrtica, envolvendo-os nas atividades
culturais, artsticas e desportivas.
o No jardim de infncia existe um sistema de controlo de entradas e
sadas que funciona de acordo com as necessidades.
o As atividades desenvolvidas mostraram-se adequadas aos interesses
das crianas.
PND:
o O jardim de infncia encoraja o pessoal no docente a trabalhar em
equipa.
o Preocupo-me em introduzir melhorias no meu trabalho que permitam
aumentar a satisfao das crianas e dos Pais/Encarregados de
Educao.
o O atendimento ao pblico em geral feito de forma eficaz e corts.
o O desempenho das tarefas do pessoal no docente vai ao encontro
das necessidades do jardim de infncia e das crianas.
o H segurana na circulao das crianas entrada e sada do
estabelecimento.
15
Quanto aos indicadores em que a pontuao mdia global igual ou superior a 9
(na escala de 0-10), temos:
EE:
o Dirijo-me ao jardim de infncia, por minha iniciativa para obter
informaes sobre o meu educando.
o Acompanho as atividades escolares do meu educando.
o O prolongamento de horrio adequado s necessidades dos
Pais/Encarregados de Educao.
o Considero que o Agrupamento proporciona uma boa preparao para
prosseguimento de estudos no 1 ciclo.
o As reunies com o educador so teis.
o Sou informado regularmente sobre os resultados de aprendizagem do
meu educando.
o Os horrios e regras de funcionamento dos espaos e servios so
adequados e conhecidos.
o Sei a quem me dirigir no jardim de infncia conforme o assunto que
quero tratar.
o As instalaes do jardim de infncia so mantidas em estado de
conservao, higiene e segurana.
o H segurana no jardim de infncia e um bom acompanhamento das
crianas.
o As formas de comunicao do educador com os Pais/Encarregados
de Educao so adequadas.
PD:
o Ajusto os critrios e instrumentos de avaliao que irei utilizar com os
outros educadores.
o Os educadores esto atentos s aprendizagens das crianas e
empenham-se na sua melhoria.
o O Conselho de Docentes incentiva os educadores a conhecerem as
suas crianas em toda a sua dimenso, por forma a melhorarem os
processos de ensino e de aprendizagem.
o Adequo a minha planificao a cada turma em termos de contedos,
de acordo com as caratersticas especficas dessas crianas e as
competncias a alcanar.
16
o Introduzo metodologias diversificadas na sala de aula de forma a
rentabilizar as diferentes capacidades e motivaes das crianas.
o O educador e os tcnicos competentes analisam e definem medidas
e estratgias de interveno a aplicar s crianas com necessidades
educativas especiais ou com dificuldades de aprendizagem.
o Preocupo-me em avaliar quais as repercusses nas crianas, das
alteraes/inovaes introduzidas nas minhas aulas.
o promovido nas crianas o esprito de solidariedade, o respeito pelos
outros e a convivncia democrtica, envolvendo-os nas atividades
culturais, artsticas e desportivas.
o No jardim de infncia existe um sistema de controlo de entradas e
sadas que funciona de acordo com as necessidades.
o Gosto do jardim de infncia e pretendo continuar a trabalhar nele.
o As atividades desenvolvidas mostraram-se adequadas aos interesses
das crianas.
PND:
o Preocupo-me em introduzir melhorias no meu trabalho que permitam
aumentar a satisfao das crianas e dos Pais/Encarregados de
Educao.
o O atendimento ao pblico em geral feito de forma eficaz e corts.
o O desempenho das tarefas do pessoal no docente vai ao encontro
das necessidades do jardim de infncia e das crianas.)
2.2.2. 1 CEB
No que ao 1 CEB diz respeito, temos os seguintes resultados (recorda-se que
foram inquiridos EE, PD, PND e os alunos do 4 ano):
2.2.2.1. Oportunidades de melhoria
reas onde a percentagem de NS/NR superior a 30%:
AL:
o As sugestes e crticas dos alunos so tidas em considerao.
17
o A escola promove uma Educao para a sade e preservao do
ambiente.
o Gosto de almoar no refeitrio.
EE:
o Sou informado regularmente sobre os resultados de aprendizagem do
meu educando.
PD:
o A Direo estabelece protocolos e celebra acordos de
cooperao/associao com outros agrupamentos, para procura de
solues conjuntas de melhoria dos mtodos de ensino e
aprendizagem.
o A Direo atribui e utiliza os recursos financeiros de acordo com a
estratgia e os planos de ao traados.
PND:
o O agrupamento analisa de forma sistemtica os pontos fortes e os
pontos fracos internos.
o A Direo incentiva o envolvimento e participao da comunidade
educativa na elaborao do Projeto Educativo.
o A Direo implica o pessoal no docente na estratgia do
agrupamento.
o A Direo faz uma boa gesto do oramento do agrupamento.
o Os servios administrativos utilizam as novas tecnologias para apoiar
a melhoria dos processos de administrao e gesto e mtodos de
informao.
o O agrupamento considera os resultados da avaliao externa na
anlise do cumprimento de metas.
Quanto a reas onde as taxas de resposta no intervalo de satisfao [0-3] se situam
acima de 30%, temos:
AL:
o (Nada a assinalar)
EE:
o O agrupamento faz, periodicamente, inquritos aos
Pais/Encarregados de Educao para conhecer o seu grau de
satisfao em relao ao agrupamento.
18
PD:
o (Nada a assinalar)
PND:
o O pessoal no docente participa na tomada de decises.
Quanto aos indicadores em que a pontuao mdia igual ou inferior a 6 (na escala
de 0-10), temos:
AL:
o (Nada a assinalar)
EE:
o (Nada a assinalar)
PD:
o (Nada a assinalar)
PND:
o O pessoal no docente participa na tomada de decises.
2.2.2.2. Pontos fortes
Quanto a reas onde as taxas de resposta no intervalo de satisfao [7-10] se
situam acima de 95%, temos:
AL:
o Empenho-me em trabalhar sozinho, de acordo com as sugestes
dadas pelos professores.
o Estou satisfeito com o meu professor.
o As atividades de enriquecimento curricular/extracurriculares
(Dramartes, Desporto e Movimento, Clubes, etc.), contribuem para
melhora o meu desempenho.
o Sinto-me seguro e acompanhado nesta Escola.
o A Biblioteca Escolar responde s necessidades dos alunos.
o As aulas de recuperao/compensao ajuda-me a superar as
minhas dificuldades.
o O servio do bar bom.
EE:
o Estou satisfeito com as atividades de complemento curricular.
PD:
19
o O Coordenador de Departamento /Grupo Disciplinar/Ciclo/Projeto
integra e orienta os novos professores da sua equipa na equipa e no
trabalho a desenvolver.
o O Coordenador de Departamento/Grupo Disciplinar/Ciclo/Projeto
analisa com os professores da sua equipa a forma como est a
decorrer o processo de ensino-aprendizagem e a melhor forma de
atuar para atingir os objetivos.
o Ajusto as metodologias e as estratgias de ensino-aprendizagem em
funo da anlise e reflexo efetuadas em reunio do grupo
disciplinar.
o Adequo a minha planificao a cada turma em termos de contedos,
de acordo com as caratersticas especficas desses alunos e as
competncias a alcanar.
o Introduzo metodologias diversificadas na sala de aula de forma a
rentabilizar as diferentes capacidades, hbitos de estudo e
motivaes dos alunos.
o O Professor Titular de Turma, o professor de apoio e os tcnicos
competentes analisam e definem medidas e estratgias de
interveno a aplicar aos alunos com necessidades educativas
especiais ou com dificuldades de aprendizagem.
o Preocupo-me em avaliar quais as repercusses nos alunos, das
alteraes/inovaes introduzidas nas minhas aulas.
o promovido nos alunos o esprito de solidariedade, o respeito pelos
outros e a convivncia democrtica, envolvendo-os nas atividades
culturais, artsticas e desportivas.
PND:
o (Nada a assinalar)
Quanto aos indicadores em que a pontuao mdia igual ou superior a 9 (na
escala de 0-10), temos:
AL:
o As visitas de estudo so teis para a minha aprendizagem.
o Empenho-me em trabalhar sozinho, de acordo com as sugestes
dadas pelos professores.
o Estou satisfeito com o meu professor.
20
o Os trabalhos de casa contribuem para melhorar as minhas
aprendizagens.
o Recomendo esta escola aos meus amigos.
o Colaboro com os meus colegas no sentido de cumprir as normas de
segurana na escola.
o As atividades de enriquecimento curricular/extracurriculares
(Dramartes, Desporto e Movimento, Clubes, etc.), contribuem para
melhora o meu desempenho.
o Sinto-me seguro e acompanhado nesta Escola.
o A Biblioteca Escolar responde s necessidades dos alunos.
o As aulas de recuperao/compensao ajuda-me a superar as
minhas dificuldades.
o As sugestes e crticas dos alunos so tidas em considerao.
o O servio do bar bom.
o A escola promove uma Educao para a sade e preservao do
ambiente.
o O meu professor est atento ao trabalho dos alunos (com e sem
dificuldades).
o Gosto de almoar no refeitrio.
EE:
o As reunies com o Professor Titular de Turma so teis.
o Estou satisfeito com as atividades de complemento curricular.
o Existem circuitos adequados para efetuar crticas e sugestes sobre a
organizao do agrupamento.
PD:
o O Coordenador de Departamento exerce funes de superviso,
acompanhando e apoiando os colegas nas prticas pedaggico-
didticas.
o O Coordenador de Departamento /Grupo Disciplinar/Ciclo/Projeto
integra e orienta os novos professores da sua equipa na equipa e no
trabalho a desenvolver.
o O Coordenador de Departamento/Grupo Disciplinar/Ciclo/Projeto
analisa com os professores da sua equipa a forma como est a
decorrer o processo de ensino-aprendizagem e a melhor forma de
atuar para atingir os objetivos.
o Ajusto os critrios e instrumentos de avaliao que irei utilizar com os
outros professores.
21
o A Coordenao de Docentes incentiva os professores a conhecerem
os seus alunos em toda a sua dimenso, por forma a melhorarem os
processos de ensino e de aprendizagem.
o Ajusto as metodologias e as estratgias de ensino-aprendizagem em
funo da anlise e reflexo efetuadas em reunio do grupo
disciplinar.
o Adequo a minha planificao a cada turma em termos de contedos,
de acordo com as caratersticas especficas desses alunos e as
competncias a alcanar.
o Introduzo metodologias diversificadas na sala de aula de forma a
rentabilizar as diferentes capacidades, hbitos de estudo e
motivaes dos alunos.
o O Professor Titular de Turma, o professor de apoio e os tcnicos
competentes analisam e definem medidas e estratgias de
interveno a aplicar aos alunos com necessidades educativas
especiais ou com dificuldades de aprendizagem.
o Preocupo-me em avaliar quais as repercusses nos alunos, das
alteraes/inovaes introduzidas nas minhas aulas.
o promovido nos alunos o esprito de solidariedade, o respeito pelos
outros e a convivncia democrtica, envolvendo-os nas atividades
culturais, artsticas e desportivas.
PND:
o (Nada a assinalar)
2.2.3. 2 e 3 CEB
No que ao 2 e 3 CEB diz respeito, temos os seguintes resultados (recorda-se que
foram inquiridos EE, PD, PND e todos os alunos):
2.2.3.1. Oportunidades de melhoria
reas onde a percentagem de NS/NR superior a 30%:
AL:
o (Nada a assinalar)
22
EE:
o Os representantes dos Pais/Encarregados de Educao participam
na elaborao do Projeto Educativo e do Regulamento Interno.
PD:
o A Direo estabelece protocolos e celebra acordos de
cooperao/associao com outros agrupamentos, para procura de
solues conjuntas de melhoria dos mtodos de ensino e
aprendizagem.
o A Direo atribui e utiliza os recursos financeiros de acordo com a
estratgia e os planos de ao traados.
PND:
o A Direo promove relaes com entidades locais (Centro de Sade,
Escola Segura, empresas, etc.) incentivando-as a contribuir para a
melhoria da vida do agrupamento.
o A Direo estabelece protocolos e celebra acordos de
cooperao/associao com outros agrupamentos, instituies de
formao, autarquias e coletividades.
o O agrupamento estabelece parcerias com a comunidade escolar (ex.
Associao de Pais, Associao de Estudantes, entre outros).
o A Direo faz uma boa gesto do oramento do agrupamento.
o A Direo define um plano anual de trabalho em articulao com o
Encarregado de pessoal.
o O agrupamento considera os resultados da avaliao externa na
anlise do cumprimento de metas.
Quanto a reas onde as taxas de resposta no intervalo de satisfao [0-3] se situam
acima de 30%, temos:
AL:
o (Nada a assinalar)
EE:
o Sou motivado pela Associao de Pais a participar na vida do
agrupamento.
o O agrupamento faz, periodicamente, inquritos aos
Pais/Encarregados de Educao para conhecer o seu grau de
satisfao em relao ao agrupamento.
23
PD:
o (Nada a assinalar)
PND:
o A Direo competente e procura resolver os problemas que o
pessoal no docente tem.
o A Direo promove a realizao de aes de informao sobre
decises que impliquem alteraes ou mudanas no agrupamento.
o A Direo est acessvel, escuta e responde s pessoas, em tempo
til.
o A Direo reconhece o que o pessoal no docente faz bem feito e d
orientaes nos aspetos que precisa de melhorar.
o O agrupamento analisa de forma sistemtica os pontos fortes e os
pontos fracos internos.
o A Direo incentiva o envolvimento e participao da comunidade
educativa na elaborao do Projeto Educativo.
o A Direo implica o pessoal no docente na estratgia do
agrupamento.
o No processo de avaliao do desempenho, o agrupamento avalia o
pessoal no docente de forma justa e de forma a incentivar a
qualidade do seu trabalho.
o A escola encoraja o pessoal no docente a trabalhar em equipa.
o Os representantes do pessoal no docente no Conselho Pedaggico
e no Conselho Geral promovem reunies de forma a fomentar a
comunicao.
o A gesto das instalaes, espaos e equipamentos adequada s
necessidades dos alunos e funcionalidade dos servios.
o A Direo utiliza inquritos ao pessoal no docente de forma a
conhecer a sua perceo relativamente ao desempenho do
agrupamento e dos servios que presta comunidade.
o A Direo preocupa-se com as relaes entre o pessoal no docente
e os alunos.
o O pessoal no docente participa na tomada de decises.
o O agrupamento economiza recursos sem diminuir a qualidade do
servio.
24
Quanto aos indicadores em que a pontuao mdia igual ou inferior a 6 (na escala
de 0-10), temos:
AL:
o Conheo o Projeto Educativo.
EE:
o Sou motivado pela Associao de Pais a participar na vida do
agrupamento.
o Participo nas atividades do agrupamento.
o O agrupamento faz, periodicamente, inquritos aos
Pais/Encarregados de Educao para conhecer o seu grau de
satisfao em relao ao agrupamento.
o As instalaes da escola so mantidas em estado de conservao,
higiene e segurana.
PD:
o A Direo cria mecanismos de auscultao e de avaliao da eficcia
da sua liderana e das lideranas dos restantes rgos do
agrupamento.
o A Direo cria mecanismos que permitem avaliar as necessidades e a
satisfao dos alunos, Pais/Encarregados de Educao, pessoal
docente e pessoal no docente.
o O agrupamento analisa de forma sistemtica os pontos fortes e os
pontos fracos internos.
o A Direo incentiva e motiva os professores a empenharem-se na
melhoria contnua do agrupamento.
o A Direo estabelece protocolos e celebra acordos de
cooperao/associao com outros agrupamentos, para procura de
solues conjuntas de melhoria dos mtodos de ensino e
aprendizagem.
PND:
o A Direo competente e procura resolver os problemas que o
pessoal no docente tem.
o A Direo promove a realizao de aes de informao sobre
decises que impliquem alteraes ou mudanas no agrupamento.
o A Direo est acessvel, escuta e responde s pessoas, em tempo
til.
25
o A Direo reconhece o que o pessoal no docente faz bem feito e d
orientaes nos aspetos que precisa de melhorar.
o A Direo promove relaes com entidades locais (Centro de Sade,
Escola Segura, empresas, etc.) incentivando-as a contribuir para a
melhoria da vida do agrupamento.
o O agrupamento analisa de forma sistemtica os pontos fortes e os
pontos fracos internos.
o A Direo incentiva o envolvimento e participao da comunidade
educativa na elaborao do Projeto Educativo.
o O agrupamento est organizado de forma a que o pessoal no
docente apoie os alunos no seu percurso escolar.
o As estratgias de atuao selecionadas tiveram em conta os recursos
disponveis na escola (humanos, materiais e financeiros).
o A Direo implica o pessoal no docente na estratgia do
agrupamento.
o No processo de avaliao do desempenho, o agrupamento avalia o
pessoal no docente de forma justa e de forma a incentivar a
qualidade do seu trabalho.
o O agrupamento integra bem os novos funcionrios.
o A escola encoraja o pessoal no docente a trabalhar em equipa.
o A Direo estabelece protocolos e celebra acordos de
cooperao/associao com outros agrupamentos, instituies de
formao, autarquias e coletividades.
o O agrupamento estabelece parcerias com a comunidade escolar (ex.
Associao de Pais, Associao de Estudantes, entre outros).
o A Direo faz uma boa gesto do oramento do agrupamento.
o Os representantes do pessoal no docente no Conselho Pedaggico
e no Conselho Geral promovem reunies de forma a fomentar a
comunicao.
o O agrupamento tem assegurados servios de informao acessveis
a toda a comunidade educativa.
o Os servios administrativos utilizam as novas tecnologias para apoiar
a melhoria dos processos de administrao e gesto e mtodos de
informao.
o Considero que as aplicaes informticas existentes na escola so
funcionais e correspondem s necessidades.
26
o A gesto das instalaes, espaos e equipamentos adequada s
necessidades dos alunos e funcionalidade dos servios.
o A Direo define um plano anual de trabalho em articulao com o
Encarregado de pessoal.
o A Direo utiliza inquritos ao pessoal no docente de forma a
conhecer a sua perceo relativamente ao desempenho do
agrupamento e dos servios que presta comunidade.
o A Direo preocupa-se com as relaes entre o pessoal no docente
e os alunos.
o Os servios da escola esto bem sinalizados e orientam bem as
pessoas.
o H segurana na circulao dos alunos entrada e sada do
estabelecimento.
o Sou chamado a avaliar o funcionamento dos servios e funes da
minha rea de responsabilidade.
o Sinto-me apoiado e respeitado.
o O pessoal no docente participa na tomada de decises.
o A imagem do agrupamento na comunidade em que est inserida
boa.
o A comunidade incentivada a colaborar nas atividades realizadas no
agrupamento.
o O agrupamento considera os resultados da avaliao externa na
anlise do cumprimento de metas.
o Os meios de comunicao com a comunidade educativa,
desenvolvidos pelo agrupamento, so eficazes.
o O agrupamento economiza recursos sem diminuir a qualidade do
servio.
2.2.3.2. Pontos fortes
Quanto a reas onde as taxas de resposta no intervalo de satisfao [7-10] se
situam acima de 90%, temos:
AL:
o (Nada a assinalar)
27
EE:
o (Nada a assinalar)
PD:
o Adequo a minha planificao a cada turma em termos de contedos,
de acordo com as caratersticas especficas desses alunos e as
competncias a alcanar.
o Efetuo registos sistemticos sobre os progressos dos alunos da
turma, quer quantitativos, quer qualitativos, sobre a aquisio de
conhecimentos e competncias e o desenvolvimento de capacidades,
atitudes e valores.
o Introduzo metodologias diversificadas na sala de aula de forma a
rentabilizar as diferentes capacidades, hbitos de estudo e
motivaes dos alunos.
o Preocupo-me em avaliar quais as repercusses nos alunos, das
alteraes/inovaes introduzidas nas minhas aulas.
PND:
o (Nada a assinalar)
Quanto aos indicadores em que a pontuao mdia igual ou superior a 9 (na
escala de 0-10), temos:
AL:
o (Nada a assinalar)
EE:
o Acompanho as atividades escolares do meu educando.
o As reunies com o Diretor de Turma so teis.
PD:
o (Nada a assinalar)
PND:
o (Nada a assinalar)
2.2.4. Anlise das sugestes
Das vrias sugestes endereadas pelos inquiridos foi possvel compilar nas tabelas
seguintes algumas reas mais referidas. A existncia desta tabela refora a
necessidade de uma anlise mais cuidada dos anexos que agrupam as sugestes
28
recolhidas, pois algumas assumem um carter muito especfico, cujo teor poder
revelar-se importante para a direo.
De modo geral, sublinhamos as sugestes que se prendem com a qualidade
alimentar no refeitrio e bar, bem como as polticas de comunicao (dentro e para
fora) do agrupamento. Os recursos existentes tambm so alvo de referncia
(instalaes e internet). Globalmente7, salientamos:
Tabela 1 Quadro destaque de Pontos Fortes por Critrio
Critrio CAF Sugesto ou Comentrio
1. Liderana Relaes com autarquia e outras entidades locais
2. Planeamento e Estratgia
Planificao das atividades envolve todos os elementos
3. Pessoas Papel dos Coordenadores de Departamento no
clima e integrao de novos colegas
4. Parcerias e Recursos Melhorias no plano tecnolgico e no incentivo
partilha de informao
5. Processos Adequao das estratgias na gesto dos processos de ensino e aprendizagem
6. Resultados orientados para o aluno e outras partes interessadas-chave
Promoo do esprito de solidariedade e civismo nos alunos
7. Resultados das Pessoas Ambiente criado motivador e de apoio
8. Resultados da Responsabilidade Social
Envolvimento da comunidade educativa
9. Resultados do Desempenho-Chave
Adequao do processo educativo aos alunos e processos de autoavaliao
Tabela 2 Quadro destaque de Aspetos a Melhorar por Critrio
Critrio CAF Sugesto ou Comentrio
1. Liderana Comunicao e envolvimento
2. Planeamento e Estratgia
Adequao das estratgias aos recursos escassos existentes
3. Pessoas Trabalho de equipa e reconhecimento
4. Parcerias e Recursos Equipamento informticos
5. Processos Flexibilidade e adequao de estratgias aos
7 Refira-se que alunos e EE respondem apenas relativamente ao critrio 6, cujos resultados esto
partilhados nas informaes disponibilizadas nos tpicos anteriores
29
Critrio CAF Sugesto ou Comentrio
alunos (incluso)
6. Resultados orientados para o aluno e outras partes interessadas-chave
Controlo de entradas e sadas da escola
7. Resultados das Pessoas Maior participao dos restantes colaboradores nas decises do Agrupamento
8. Resultados da Responsabilidade Social
Divulgao e incentivo participao nas atividades
9. Resultados do Desempenho-Chave
Diversificar atividades desenvolvidas, adequando-as aos interesses dos alunos
2.3. Anlise quantitativa
2.3.1. Questionrios: nveis de participao
Todos os grupos foram questionados online, utilizando uma plataforma de inquirio.
Globalmente e ao nvel da participao dos atores educativos, neste processo, os
dados so os que seguidamente se apresentam, divididos por Ciclo de Ensino.
2.3.1.1. Nveis de participao na Educao Pr-Escolar
Grfico 1 Taxa de adeso do Pr-Escolar
30
No que diz respeito ao Pr-Escolar, as taxas de participao foram todas acima de
50%, com a exceo do PND.
As razes explicativas para esta situao encontradas pela EAA, foram:
Em relao ao PND, talvez a razo principal para a pouca adeso se prenda
com o descontentamento relativo s condies atuais de trabalho e forma
de como so liderados.
2.3.1.2. Nveis de participao 1 Ciclo do Ensino Bsico
Grfico 2 Taxa de adeso do 1 Ciclo
No que diz respeito ao 1 Ciclo do Ensino Bsico, as taxas de participao foram
boas, todas acima dos 50%. Mantem-se, neste nvel de ensino a situao do PND
ser o grupo de inquiridos com menor participao. As razes explicativas para esta
situao encontradas pela EAA, foram:
Em relao ao PND, tal como no Pr-Escolar, talvez a razo principal para a
pouca adeso se prenda com o descontentamento relativo s condies
atuais de trabalho e forma de como so liderados.
31
2.3.1.3. 2, 3 CEB e Secundrio
Globalmente e ao nvel da participao dos atores educativos, neste processo, os
dados so os seguintes:
Grfico 3 Taxa de adeso do 2/3 Ciclos e Ensino Secundrio
Neste nvel de ensino, as taxas de participao foram globalmente as mais baixas.
As razes explicativas para esta situao encontradas pela EAA, foram:
Em relao aos alunos do 2 e 3 CEB que frequentaram a EB Avelar
Brotero, responderam aos inquritos nas aulas com o Diretor de Turma, pelo
que julgamos que a maioria ter preenchido.
Conclumos que se verifica falta de envolvimento dos EE, na vida escolar dos
seus educandos.
32
2.3.2. Questionrios: resultados globais
A partir dos questionrios recolhidos, foi possvel agrupar os dados relativos
opinio dos inquiridos por critrio da CAF-Edu8, conforme se pode observar no
seguinte grfico:
Grfico 4 Mdia global das classificaes atribudas aos indicadores (por Critrio e Ciclo)
Da anlise do grfico anterior, verifica-se que:
Globalmente existe uma perceo muito positiva por parte da comunidade
respondente do agrupamento;
Do confronto das pontuaes atribudas pelo PD, evidenciam-se os 2/3
Ciclos e Secundrio com pontuaes sempre abaixo da mdia
demonstrao da necessidade de melhorar alguns processos envolvendo os
ciclos em causa.
O 1 Ciclo do Ensino Bsico onde os resultados mdios da CAF Educao esto
comparativamente mais positivos, sugerindo-se por isso uma anlise mais atenta
dos indicadores e sugestes recolhidas, a divulgar pelo Agrupamento.
Podemos verificar como cada grupo contribuiu para as mdias apresentadas neste
grfico atravs da anlise dos questionrios por grupo de inquiridos (nos captulos
seguintes).
8 A escala utilizada nos questionrios (0 a 10) convertida para a escala de 0 a 100 da CAF-Edu.
33
2.3.3. Questionrios: resultados do PD
A partir dos questionrios recolhidos, foi possvel agrupar os dados relativos
opinio dos docentes por critrio da CAF-Edu9, conforme se pode observar no
seguinte grfico:
Grfico 5 PD: mdias das classificaes atribudas aos indicadores (por Critrio CAF-Edu e Ciclo)
Da anlise do grfico anterior, verifica-se que:
Globalmente existe uma perceo positiva do agrupamento por parte do PD,
com mdias de resposta prximas ou superiores a 70 pontos (na escala de 0
a 100 da CAF-Edu);
Do confronto das pontuaes atribudas pelo PD, evidencia-se o 1 CEB com
pontuaes sempre acima da mdia;
Apesar da boa perceo sobre o agrupamento que os docentes dos 2/3 Ciclos e
Secundrio tm, refira-se que so o grupo que atribui pontuao mais baixa em
quase todos os critrios da CAF educao. Sugere-se mais uma vez a anlise deste
resultado atravs da consulta dos anexos ao relatrio para este grupo de inquiridos
(nomeadamente os resultados dos indicadores e o ficheiro com as sugestes de
melhoria recolhidas).
9 A escala utilizada nos questionrios (0 a 10) convertida para a escala de 0 a 100 da CAF-Edu.
34
As restantes estatsticas referentes a gnero, idade, anos de servio e formao
profissional encontram-se nos anexos ao presente Relatrio.
2.3.4. Questionrios: resultados do PND
A partir dos questionrios recolhidos, foi possvel agrupar os dados relativos
opinio do PND por critrio da CAF-Edu, conforme se pode observar no seguinte
grfico:
Grfico 6 PND: mdias das classificaes atribudas aos indicadores (por Critrio CAF-Edu e Ciclo)
Da anlise do grfico anterior, verifica-se que:
Globalmente existe uma perceo positiva do agrupamento pelo PND;
Do confronto das pontuaes atribudas pelo PND, evidenciam-se os 2/3
Ciclos e Secundrio com pontuaes sempre abaixo da mdia, e onde se
verificam nveis de satisfao mais baixos.
Os resultados do PND do agrupamento esto aqum do que seria desejvel,
nomeadamente ao nvel da Liderana (critrio 1), Planeamento e estratgia (critrio
2) e Gesto de pessoas (critrio 7). Ser necessria uma anlise da EAA que
encontre eventual justificao para este facto.
Como j foi referido atrs, na anlise do respetivo grfico, talvez a razo
principal para a pouca adeso do PND, se prenda com o descontentamento
relativo s condies atuais de trabalho e forma de como so liderados.
35
As restantes estatsticas referentes a gnero, idade, anos de servio e categoria
profissional encontram-se nos anexos ao presente Relatrio.
2.3.5. Questionrios: resultados dos alunos
No que respeita aos alunos, partindo igualmente dos questionrios recolhidos, foi
possvel agrupar os dados relativos sua opinio no seguinte grfico:
Grfico 7 Alunos: mdias das classificaes atribudas aos indicadores (por Critrio CAF-Edu e Ciclo)
Da anlise do grfico anterior, verifica-se que:
Globalmente existe uma perceo muito positiva do agrupamento pelos seus
alunos;
A diferena entre as mdias das respostas aos indicadores do 1 Ciclo e do
2/3 Ciclos coerente com o que se verifica noutras organizaes (o
aumento de ciclo em anlise reflete um aumento da resposta crtica).
2.3.6. Questionrios: resultados dos Pais/Encarregados de
Educao
Em relao aos EE, tendo tambm como referncia os questionrios recolhidos, foi
possvel agrupar os dados relativos sua perceo como se demonstra no seguinte
grfico:
36
Grfico 8 EE: mdias das classificaes atribudas aos indicadores (por Critrio CAF-Edu e Ciclo)
Da anlise do grfico anterior, verifica-se que:
Existe uma perceo muito positiva da prestao do agrupamento por parte
dos EE;
Globalmente as opinies so muito positivas, sendo que tm como valor
mais baixo o 2/3 Ciclos com 71 pontos (numa escala de 0 a 100 utilizada
na CAF-Edu).
Ainda assim, as reas de melhoria identificadas pelos EE podem ser validadas
consultando os resultados dos indicadores e sugestes disponibilizadas nos
ficheiros anexos ao presente relatrio.
37
3. Anlise evolutiva do processo de
autoavaliao
3.1. Evoluo entre diagnoses
Quando se introduz o processo de autoavaliao, este deve ser entendido como
uma interveno com continuidade a longo prazo, e no como uma iniciativa
pontual. Deste modo, a implementao de um processo de autoavaliao
sistemtico e peridico constitui um ponto crtico de sucesso, caso se pretenda
maximizar a aprendizagem da sua implementao.
Nos grficos seguintes podemos analisar a evoluo das mdias por critrio da
CAF-Edu da anterior diagnose para a presente, em dois domnios: opinio da
comunidade (questionrios) e avaliao da EAA atravs da GAA.
No que respeita aos questionrios a evoluo a seguinte:
Grfico 9 Evoluo das classificaes atribudas pela comunidade respondente
Da anlise do grfico, sublinham-se os seguintes pontos:
38
Existe uma variao muito tnue, em termos globais (inferior a 10 pontos na
escala de 0 a 100 da CAF-Edu), entre a primeira e a segunda implementao
do diagnstico com base nos inquritos comunidade;
Destaca-se o critrio 9 Resultados de Desempenho Chave com os
resultados que mais evoluram positivamente, na opinio dos inquiridos;
Em sentido oposto, temos os critrios 2, Planeamento e Estratgia, e 7,
Resultados das Pessoas, como os critrios que diminuram um pouco
relativamente ltima inquirio (e devero ser alvo de ateno da EAA e
Direo).
J no que concerne avaliao da EAA (refletida na GAA) refira-se aqui que na
GAA a pontuao fundada nas evidncias mobilizadas a evoluo a seguinte:
Grfico 10 EAA: evoluo das classificaes (GAA)
Da anlise do grfico, sublinham-se os seguintes pontos:
Existe uma consistncia de resultados de avaliao dos indicadores, em que
quase todos os indicadores melhoraram;
verificvel uma melhoria bastante substancial nos critrios 8 Resultados da
responsabilidade social e 9 Resultados do desempenho-chave;
39
No caso dos critrios 6 Resultados orientados para os alunos/formando e
outras partes interessadas, h uma diminuio dos resultados da CAF Edu
anterior.
Globalmente, e em jeito de sntese, verifica-se que o agrupamento tem
melhorado nas reas de resultados e planeamento estratgico, sendo de focar
as prximas aes ao nvel do reconhecimento externo da comunidade
(investindo desta forma no critrio 6 Resultados orientados para os
alunos/formando e outras partes interessadas).
3.2. Anlise crtica do processo10
Para garantir memria futura e possibilitar uma anlise crtica ao processo, a EAA
descreve na tabela seguinte os fatores crticos de sucesso e os constrangimentos
decorrentes do processo de avaliao interna.
Tabela 3 Anlise Crtica do Processo (EAA)
Fatores crticos de sucesso 11 Constrangimentos 12
O empenho e envolvimento dos
elementos da EAA.
Inquritos em suporte de papel (EE do 1
Ciclo) com escala desformatada.
Colaborao das estruturas pedaggicas
de coordenao intermdia.
Fcil acesso a Plataforma.
10 A preencher pela EAA.
11 As condies necessrias e suficientes que foram indispensveis para que o processo de
autoavaliao se tenha concretizado.
12 O que influenciou negativamente a concretizao do processo de autoavaliao.
40
41
4. Anlise Sumria dos Resultados
As escolas tm hoje, mais que nunca, que dar resposta aos desafios de um mundo
em permanente mudana. Neste contexto, desejvel que assumam a liderana de
rumar a uma direo definida, com base em tomadas de deciso fundamentadas
fazendo todo o sentido que a organizao escolar contempornea implemente
periodicamente um processo de autoavaliao.
Este processo dever permitir analisar toda a abrangncia da organizao, com
vista a encontrar os seus pontos fortes e reas de melhoria, de forma a prestar,
dentro das suas competncias, o melhor servio possvel. Esta abordagem, ao ser
efetuada recorrendo a ferramentas de Total Quality Management (TQM) e de
melhoria contnua, permitir a anlise de dados internos e a criao de ferramentas
credveis de apoio deciso.
A melhoria contnua implicar tambm um esforo permanente de atualizao de
modo a que as escolas fiquem aptas a agir de forma proativa, antecipando as
necessidades da comunidade educativa. Nesse sentido, existem algumas questes
que devero ser alvo de anlise interna e monitorizao contnua, a saber:
Anlise da estratgia de desenvolvimento dos objetivos internos (inscritos
nos documentos orientadores);
Caraterizao do desempenho escolar (resultados);
Polticas de comunicao (face participao do PD);
Apreciao do ltimo Relatrio da Avaliao Externa produzido pela IGEC
(Inspeo Geral da Educao e Cincia);
Anlise de documentos e relatrios produzidos pelas diversas estruturas
internas (nomeadamente PAM implementados) e o seu impacto na melhoria
dos resultados dos alunos.
Dessa anlise resultar um plano de Aes de Melhoria (PAM) mais eficaz e
alicerado e toda a informao interna disponvel.
Em relao anlise dos resultados deste trabalho, desenvolvido com base no
Modelo CAF-Edu, apontam-se, de seguida, algumas reas de interveno prioritria.
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Tabela 4 Quadro Sntese de identificao das reas de melhoria
N. Origem13 Descrio da rea de Melhoria Importncia
14
1 Questionrios
Grelhas de AA
Melhoria dos processos de comunicao interna e
externa, nomeadamente dando a conhecer aos
coordenadores (para reviso) os protocolos
existentes no Agrupamento.
Alta
2 Questionrios
Grelhas de AA
Acompanhamento do PND por parte das chefias,
afim de analisar os resultados do trabalho efetuado
e definirem estratgias no sentido de introduzirem
melhorias.
Alta
3 Questionrios
Grelhas de AA
Reforo das instalaes fsicas para criao de
espaos de trabalho e apoio aos alunos, incluindo
melhoria ao nvel das TIC (1 CEB)
Alta
4 Questionrios
Grelhas de AA
Melhoria da monitorizao de processos internos
(nomeadamente pela prossecuo de objetivos de
avaliao interna e das metas do PEE)
Mdia /
Alta
5 GAA e
Questionrios
Implementar identificao dos AO, AT, com crachs.
Melhoria do controlo do uso do carto nas portarias
das escolas.
Mdia
6 Questionrios
Grelhas de AA
Melhorar a participao da comunidade na
construo de um Agrupamento comum, com viso
alargada e objetivos partilhados
Mdia
13 rea, Documento ou Processo onde a rea de melhoria foi detetada.
14 Relevncia estratgica para a organizao escolar da interveno na rea de melhoria (pode ser
muito relevante, algo relevante ou pouco relevante em ordem de gradao do mais importante para o
menos valorizvel).
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