Relatório da administração 2009 - Celtins

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celtins

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continua

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www.redenerg a.com

CNPJ/MF nº 25.086.034/0001-71

Companhia de Energia Elétricado Estado do Tocantins - CELTINS

continua

Senhores acionistas,

A Administração da Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS, emconformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação de Vossas Senhorias, asDemonstrações Financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2009, compostaspelo Balanço Patrimonial, pelas Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido,dos Fluxos de Caixa, dos Valores Adicionados, do Balanço Social, acompanhadas do Parecer dosAuditores Independentes e Conselho Fiscal.

A companhia 

A Companhia de Energia El étrica do Estado do Tocantins (“CELTINS”) é a única distribuidora de energia

elétrica do Estado do Tocantins, cobrindo uma área de aproximadamente 3,3% do território nacional.Sua área de concessão abrange 277.621 km2, beneficiando uma população estimada em 1,3 milhõesde habitantes, distribuídos em 139 municípios, o que corresponde a 416.390 clientes atendidos. ACELTINS é uma empresa controlada pela REDE ENERGIA S.A., cuja participação em 31 de dezembrode 2009, representava 50,86% do capital total e 70,00% do capital votante da concessionária.

Desempenho operacional

Mercado consumidor

A empresa atendeu à demanda de crescimento do seu mercado consumidor, ampliou seu nível deeficiência operacional e encerrou o ano com o fornecimento de energia aos seus clientes no patamarde 1.233 GWh de energia, o que representou um crescimento 7,3% na energia fornecida, em relaçãoao ano anterior. De 2005 a 2009, as vendas da Companhia cresceram em média 7,2%.

 VENDAS (em GWh)

CAGR 7,2%

 

1.068

2007

1.233

2009

1.149

2008

964

2006

932

2005

Destacam-se como principais fatores que motivaram o incremento do consumo em 2009, para cadaclasse, os seguinte pontos:

A classe residencial foi responsável por 36,6% do consumo total da energia fornecida em 2009 eapresentou um crescimento de 8,8% em relação ao ano anterior, correspondendo a 78,0% da base declientes da CELTINS. O consumo médio residencial teve um incremento de 3,2% em relação ao ano de2008, atingindo 118,4 kWh/consumidor/mês, quase 4 kWh mensais a mais por consumidor.

A classe industrial, que representou 12,6% do fornecimento total de energia no final de 2009, registrouum crescimento de 9,8% em relação a 2008. Os principais setores responsáveis pelo crescimentoindustrial foram o de abate de animais, fabricação de cimento, fabricação de telhas, tijolos e outros,fabricação de produtos alimentares em geral e refino de óleos vegetais. Destaca-se o início dasatividades da fábrica de cimento em X ambioá - TO e a recuperação da atividade de abate de animaisapós a crise agropecuária do segundo semestre de 2008.

A classe comercial cresceu 6,2%, passando de 240 GWh em 2008, para 255 GWh em 2009, comdestaque para a entrada de grandes clientes, na capital Palmas, do setor de comércio atacadistae varejista de alimentos e outros produtos. Também merecem destaque as atividades de ensinoparticular, serviços hospitalares e alimentação e hospedagem.A classe rural obteve um crescimento em relação ao ano anterior de 11,4%, motivado, principalmente,pelo aumento significativo do consumo dos produtores irrigantes e pela continuidade do Programa Luz

Para Todos (“LPT”). Sua representatividade em relação ao fornecimento total de energia no ano de2009 correspondeu a 9,6%.

PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO(GWh) 2009

36,6%

20,4%

9,6%

20,7%

12,6%

0,2%Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Poder Público

Próprio

Consumidores

Em 2009, o número de clientes apresentou um aumento de 5,9% em relação ao ano anterior, o quesignifica um incremento de 23.176 novos clientes, totalizando em dezembro de 2009, o atendimentoa 416.390 unidades consumidoras em sua área de concessão. De 2004 a 2009, o número deconsumidores cresceu a uma média anual de 6,9%.

PARTICIPAÇÃO POR CLASSE DE CONSUMO (Número de consumidores - 2009)

78,0%

0,5%

1,8%0,04%

7,4%

12,2%

Residencial

Industrial

Comercial

Rural

Poder Público

Próprio

PerdasNos últimos anos a empresa alcançou uma redução significativa no seu índice de perdas globais. Asações desenvolvidas e os investimentos realizados entre os anos de 2006 a 2009, proporcionarammelhoria considerável dos índices de perdas técnicas e não técnicas, resultando na redução de 4,1pontos percentuais nas perdas globais da empresa, que passaram de 18,9% em 2006 para 14,8% em2009. Comparando o resultado alcançado em 2009 com o ano anterior, o índice manteve-se estável,registrando uma variação de apenas 0,1 ponto percentual.

PERDAS * (em %)

17,4%

2004

17,9%

2005

17,2%

2007

14,8%

2009

14,7%

2008

18,9%

2006* Perdas Faturadas Fio 

Diversas ações para o combate às perdas tiveram continuidade e foram realizadas durante o ano de2009, dentre as quais destacamos:• As inspeções comerciais atingiram o patamar de 54.020 inspeções realizadas no ano, e os cortes deligações clandestinas totalizaram 21.051 cortes;• Foram realizadas 1.875 autuações (recuperação de 1.292,356 MWh), sendo que, o montante apuradoe negociado pela empresa, ultrapassou a marca de R$ 463,8 mil;• Continuidade da parceria através do Convênio com a Secretaria de Segurança Pública do estado doTocantins, para a instalação de Delegacia Especial de Repressão ao Furto de Água e Energia Elétricado Estado do Tocantins - DERFAE, com unidade de atendimento em Palmas e Araguaína;• Regularização de áreas com ligações clandestinas, através da construção de redes de alta e baixatensão;• Substituição de redes aéreas de baixa tensão com condutores nus por cabos multiplexados,dificultando a conexão de ligações irregulares;• Construção e recondutoramento de alimentadores urbanos nos grandes centros de carga, tais como:Palmas, Araguaína e Gurupi;• Redistribuição das cargas entre alimentadores, realocação de bancos de capacitores, interligações,remanejamento de transformadores de distribuição, dentre outras ações de menor por te.

Indicadores de qualidadeOs principais indicadores que monitoram a qualidade dos serviços prestados pela CELTINS sãoapresentados a seguir:

Indicadores................................................. 2006 2007 2008 2009___________________________________  ________ _______ _______ _______DEC* (medido em horas) ............................. 51,11 47,69 46,00 52,23FEC** (medido em número de vezes) .......... 35,88 33,77 33,87 39,31TMA*** (medido em minutos) ....................... 284,21 247,44 227,03 272,42* DEC - Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora.** FEC - Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora.*** TMA - Tempo Médio de Atendimento.No período de 2006 a 2008, os indicadores vinham com uma tendência de melhoria. Entretanto, noano do 2009, os resultados apresentam-se atípicos mesmo com os investimentos que foram realizadospara a melhoria da qualidade do sistema elétrico. Os recursos foram destinados para a construçãoe ampliação de subestações, construção de linhas de alta e média tensão, reformas de linhas demédia tensão e substituição/instalação de equipamentos ligados à rede elétrica, sendo que grandeparte destes investimentos foram disponibilizados para a operação no segundo semestre de 2009,principalmente os de grande porte, cujos resultados serão percebidos a partir do ano de 2010, o que j áse tem verificado com a melhoria os indicadores de janeiro de 2010.

Atendimento aos clientesNo ano de 2009, a CELTINS recebeu o Prêmio Índice Aneel de Satisfação do Consumidor, PrêmioIASC 2009, como a melhor empresa de distribuição de energia elétrica da região norte do país, com63,37% de aprovação dos consumidores residenciais.Para atendimento aos seus clientes a CELTINS disponibilizou diversos canais de atendimento dosquais destacam-se: Centro de Atendimento ao Cliente - CAC, Agências de Atendimento, Terminais deAuto-atendimento, Agência Web, Ouvidoria, Fale Conosco e Conselho de Consumidores.Pela facilidade de acesso, o CAC e a Agência Web concentram o maior número de atendimentosrealizados pela CELTINS. Em 2009 foram registrados, através do CAC, 1.485.856 ligações entrantes e,através da Agência Web, foram realizados 595 mil atendimentos.Buscando a melhoria no atendimento aos seus clientes, em janeiro de 2009, a CELTINS ampliou suaestrutura de atendimento do CAC, sendo incrementadas mais 14 Posições de Atendimento.A empresa mantém ainda outros canais de atendimento aos clientes, apresentados a seguir:• CAC Grandes Clientes - Ilha 0800-6484196 para atendimento exclusivo aos grandes clientes;• Agências “É PRÁ JÁ” - Parceria com o Governo do Estado do Tocantins, mantendo agências deatendimento da CELTINS em Gurupí e Araguaína, dentro do complexo estruturado pelo Governo paraatendimento ao cidadão;• Serviços comerciais via correios - Através de um convênio celebrado com os Correios, osinteressados podem solicitar serviços e enviar documentos através de envelopes específicos,disponíveis em todas as agências dos Correios do Estado, sem custo algum para os clientes;• TOTEN - Instalação de um “toten” nas principais agências de atendimento, onde os clientes podemsolicitar os serviços disponíveis na agência WEB, de forma mais rápida e gratuita;• Central para atendimento aos deficientes auditivos ou orais.Desempenho econômico-financeiroValores em R$ mil ........................ 2005 2006 2007 2008 2009____________________________ _______ _________ ________ ________ ________Vendas em GWh ........................... 932 964 1.068 1.149 1.233Receita operacional bruta.............. 386.549 465.549 511.110 541.504 558.651Receita operacional líquida ........... 265.661 302.239 335.539 365.945 381.428EBITDA (1) ...................................... 104.266 107.100 94.676 105.140 87.743Margem EBITDA (%) (2) ................. 39,2% 35,4% 28,2% 28,7% 23,0%Lucro (prejuízo) líquido .................. 44.295 47.340 31.735 24.305 50.022Dívida financeira líquida (3) ............. 81.884 28.675 10.258 148.752 178.145Dívida financeira líquida/ 

EBITDA........................................ 0,8 0,3 0,1 1,4 2,0Patrimônio líquido .......................... 523.796 558.838 463.547 479.791 516.247Índice de endividamento (4) ............ 13,5% 4,9% 2,2% 23,7% 25,7%(1) EBITDA: resultado antes dos juros, impostos, depreciação e amortização.(2) Margem EBITDA: EBITDA/receita operacional líquida.(3) Dívida financeira líquida: empréstimos, financiamentos e encargos ( - ) disponibilidades.(4) Índice de endividamento: dívida financeira líquida/(dívida financeira líquida + patrimônio líquido).A companhia apresentou uma receita bruta de R$ 558,7 milhões, 3,2% superior aos R$ 541,5 milhõesde 2008 e a receita líquida atingiu o valor de R$ 381,4 milhões, representando um crescimento de4,2% em relação ao ano anterior. A receita da concessionária não acompanhou o crescimento do seumercado de 7,3% em decorrência, principalmente, da homologação final do seu processo de revisãotarifária, que correspondeu a um efeito médio de redução na tarifa percebido pelos consumidores desua área de concessão de -5,50%.

O custo do serviço, composto da compra de energia para revenda e encargos de uso do sistema detransmissão e distribuição registrou acréscimo de 18,4%, em decorrência do crescimento da demandae do aumento da tarifa média de compra. Os custos e as despesas operacionais, juntos, passaram deR$ 145,3 milhões em 2008 para R$ 142,3 milhões em 2009, representando uma redução de 2,0%.Vale acrescentar que esses custos representaram 37,3% da receita líquida em 2009 e 39,7% em 2008:uma redução de 2,4 pontos percentuais, refletindo o empenho da empresa pela busca de eficiênciaoperacional.O EBITDA da companhia, que representa o resultado operacional calculado a partir do resultadodo serviço das demonstrações dos resultados, acrescido da depreciação e amortização dasdemonstrações dos fluxos de caixa, atingiu o valor de R$ 87,7 milhões em 2009 e R$ 105,1 milhõesem 2008, representando um decréscimo de 16,5%, principalmente influenciado pelo aumento custo doserviço de energia elétrica.O lucro líquido do exercício registrou crescimento de 105,8% em relação ao ano anterior. Essepercentual foi influenciado positivamente pelo resultado financeiro, que passou de uma despesa deR$ 10,8 milhões em 2008 para uma receita de R$ 16,3 milhões em 2009, principalmente, devido àvariação monetária líquida que passou de uma despesa de R$ 18,2 milhões em 2008 para uma receitade R$ 10,7 milhões em 2009.

Endividamento financeiroO saldo da conta empréstimos, financiamentos e encargos de dívida passou de R$ 200,2 milhõesem 2008 para R$ 202,9 milhões em 2009, representando uma variação de 1,4%. Considerando-se,portanto, o endividamento financeiro líquido das disponibilidades, o saldo dessa conta representou em2009, R$ 178,1 milhões contra R$ 148,8 milhões de saldo em 2008. Essa variação do endividamentolíquido pode ser atribuída, em sua maior parte, aos investimentos que a companhia tem realizado,em cumprimento ao cronograma de obras do Programa de Investimento financiado pelo BancoInteramericano de Desenvolvimento (“BID”). Para atender esse Programa, a CELTINS captou um valortotal de U$ 80,0 milhões junto ao BID, sendo U$ 55,0 milhões desembolsados em 2007 e U$ 25,0milhões em 2009. Esse Programa é destinado à expansão e melhoria do sistema distribuição em todoa área de concessão.

Indicadores de produtividadeA produtividade da empresa pode ser avaliada pelos indicadores abaixo:

2009 2008_________ _________Consumidor por empregado ............................................................... 538 498Consumo (MWh) por empregado ....................................................... 1.592 1.456Consumo (MWh) por consumidor ....................................................... 3,0 2,9Receita bruta (R$ mil) por empregado ............................................... 722 686Receita bruta (R$ mil) por consumidor ............................................... 1,3 1,4

Número de consumidores: passou de 393.214 em 2008 para 416.390 em 2009;Empregados (próprios): de 789 em 2008 para 774 em 2009;Consumo (MWh): de 1.149.061 em 2008 para 1.232.501 em 2009;Receita Bruta: de R$ 541.504 mil para R$ 558.651 mil.InvestimentosR$ mil 2009 2008______________________________________________________ _________ _________Programa Luz para Todos ................................................................. 73.958 54.133Universalização urbana ..................................................................... 3.728 7.917P&D/PEE/FNDCT/EPE...................................................................... 3.761 3.292Expansão e melhoria do sistema ...................................................... 47.845 138.591Total.................................................................................................. 129.292 203.933PROGRAMA LUZ PARA TODOS (“LPT”): em 2009, a companhia investiu R$ 74,0 milhões no LPT,cuja principal característica é possibilitar o acesso e uso da energia elétrica, a todos os cidadãosdomiciliados nas áreas rurais do Estado. Os recursos para atendimento desse programa sãoprovenientes da Reserva Global de Reversão (“RGR”), Conta de Desenvolvimento Energético (“CDE”),Estados e Fonte Própria.UNIVERSALIZAÇÃO URBANA: voltada para o atendimento de novas ligações e aumento de cargasem ônus aos clientes com o consumo inferior a 50 kW, desde que estejam dentro dos critériosestabelecidos pela legislação vigente. Em atendimento a demanda das solicitações desse Programa,a CELTINS apropriou no seu imobilizado o valor de R$ 3,7 milhões em 2009.PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENER GÉTICA E PESQUISA & DESENVOLVIMENTO: esses programasestão relacionados diretamente com as operações realizadas pela empresa em sua área de concessão

e, para atendê-los, foram investidos R$ 3,8 milhões. Esses investimentos foram divididos em: Programade Eficiência Energética (PEE), Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), Fundo Nacional deDesenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e Estudo de Pesquisa Energética (EPE).EXPANSÃO E MELHORIAS NO SISTEMA: são investimentos voltados para o atendimento dasdemandas do seu mercado, para a melhoria continua da confiabilidade do seu sistema de distribuiçãobem como, para a redução das perdas ocorridas no seu sistema elétrico. Esses investimentostotalizaram R$ 47,8 milhões em 2009.

Gestão da qualidadeO ano de 2009 foi marcado pela consolidação da gestão ambiental, planejada e iniciada nos anosde 2007 e 2008, incluindo a implantação do Sistema de Gestão Ambiental, Saúde e Segurança doTrabalho - SGASST, com sensível aumento de treinamentos e conscientização ambiental, gestão deresíduos, regularização ambiental de linhas de distribuição, adequações de engenharia, mudanças derotinas e implantação de novos procedimentos, entre outras ações.Ao implantar um sistema compatível com as normas internacionais NBR ISO 14001 e OHSAS 18001, aempresa assumiu o compromisso de incluir na sua estrutura organizacional atividades de planejamento,definição de responsabilidades, treinamentos, novos procedimentos, processos e recursos para aimplementação e manutenção da gestão de seus impactos ambientais e riscos à saúde e à segurançados trabalhadores. O escopo do sistema é abrangente, porém funcional, visando: 1) trabalhar embusca da melhoria contínua das condições da saúde e segurança no trabalho e da preservaçãodo meio ambiente; 2) assegurar o atendimento aos requisitos legais que impactam diretamente nasaúde e segurança do colaborador e no meio ambiente; 3) eliminar ou minimizar riscos associados àsatividades da empresa para os colaboradores e comunidade; 4) estabelecer uma imagem responsávelda organização perante os colaboradores e comunidade.A CELTINS possui certificação, de acordo com os requisitos da Norma NBR ISO 9001:2000, do seuSistema de Gestão da Qualidade - SGQ. Em 2009, o seu Sistema de Gestão da Qualidade foi adequadoaos requisitos da versão 2008 da norma ISO 9001 e foi considerado aderente pelos auditores daFundação Carlos Alberto Vanzolini, empresa certificadora do SGQ. Também, foram incorporados osprocessos de manutenção da frota própria e locada ao Sistema de Gestão da Qualidade.

Ambiente RegulatórioEm decorrência dos aprimoramentos metodológicos estabelecidos pela Resolução Normativa nº

338, de 25 de novembro de 2008, foram homologados os resultados definitivos da Revisão Tarifáriada CELTINS, através da Resolução Homologatória nº 830, de 16 de junho de 2009, em substituiçãoà Resolução Homologatória nº 673, de 01 julho de 2008 que homologou o resultado provisório daSegunda Revisão Tarifária Periódica da CELTINS.O reposicionamento tarifário fixado anteriormente de -4,14% (menos quatro vírgula catorze por cento),passou para -7,24% (menos sete vírgula vinte e quatro por cento), sendo que as variações entre umae outra, foram acertadas no reajuste anual tarifário de 04 de julho de 2009.Foi fixado o Fator Xe, que captura os ganhos de produtividade do mercado em relação ao crescimentodos custos operacionais da concessionária, em 0,83% (zero vírgula oitenta e três por cento), a seraplicado no cômputo da atualização da “Parcela B”, nos reajustes tarifários subsequentes de 2009,2010 e 2011. O percentual anteriormente fixado era de 1,33% (um vírgula trinta e três por cento).Neste ano de 2009, também ocorreu o Reajuste Tarifário Anual, cujo resultado foi homologadoatravés da Resolução Homologatória nº 847, de 30 de junho de 2009, e as tarifas ficaram, em média,reajustadas em 2,15% (dois vírgula quinze por cento), sendo 3,63% (três vírgula sessenta e três porcento) relativos ao reajuste tarifário anual econômico e -1,49% (menos um vírgula quarenta e novepor cento) referentes aos componentes financeiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de-5,50% (menos cinco vírgula cinquenta por cento) percebido pelos consumidores. Neste percentualestá refletida a diferença relativa aos efeitos da Revisão Tarifária Periódica provisória e a definitiva.

Responsabilidade socioambientalBaseada na Política de Sustentabilidade da Rede Energia, a CELTINS viabilizou investimentossocioambientais em projetos que visam o desenvolvimento regional, a geração de renda, o esportee a educação.• Fundação Aquarela: destaca-se o projeto Rede Atletismo Novos Talentos que apóia diversosadolescentes por meio de treinamento físico e educacional. Desses adolescentes, cinco residem emregiões atendidas pela CELTINS;• Apoio ao Instituto Ethos, Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ONU);• Projeto Agenda Criança Amazônia em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU);• Distribuição de livros infanto-juvenis, inclusive em versões braile; e• Palestras para promover o uso da energia de forma consciente e de combate às queimadas. Eventos subsequentes• Em 2010, a CELTINS firmou mais um instrumento com a ELETROBRÁS para a realização da 4ªTranche do Programa Luz Para Todos, que atenderá 32 mil domicílios. O investimento será da ordemde R$ 315,6 milhões, sendo 85% de fontes subsidiadas oriundas da CDE e RGR.• A CELTINS está em processo de assinatura do Terceiro Termo Aditivo ao Contrato de Concessão paraDistribuição de Energia Elétrica nº 052/1999-ANEEL, firmado em 28/06/1999. Esse Termo formalizaa alteração dos procedimentos de cálculo dos reajustes tarifários anuais, visando à neutralidade dosEncargos Setoriais da “Parcela A” da Receita Anual da Concessionária, na forma de modelo-padão,aprovada em 02/02/2010, pela diretoria da ANEEL.

Auditores independentesOs serviços executados pelos auditores externos, ao longo deste exercício social, referem-se somenteà auditoria das demonstrações financeiras da companhia.

AgradecimentosNossos agradecimentos aos Senhores Acionistas, Clientes, Governos Federal, Estadual e Municipais,Fornecedores, Prestadores de Serviços, Credores e, em especial, aos nossos colaboradores, peladedicação em mais este ano de realizações.

A Administração

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2009

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2009

2009 2008_________________________________________ _________________________________________R$ R$__________ __________

1. Base de cálculoReceita Líquida (RL).................................................................... 381.428 365.945Resultado Operacional (RO) ....................................................... 59.145 44.243Folha de Pagamento Bruta (FPB) ............................................... 36.212 38.571

% sobre % sobre_____________________ _________________________R$ FPB RL R$ FPB RL__________ __________ __________ __________ __________ __________

2. Indicadores Sociais InternosAlimentação ................................................................................. 3.203 8,8 0,8 2.822 7,3 0,8Encargos sociais compulsórios ................................................... 7.684 21,2 2,0 8.446 21,9 2,3Previdência privada ..................................................................... 507 1,4 0,1 384 1,0 0,1Saúde .......................................................................................... 2.575 7,1 0,7 2.472 6,4 0,7Segurança e medicina no trabalho .............................................. 482 1,3 0,1 546 1,4 0,1Educação..................................................................................... 124 0,3 - 188 0,5 0,1Capacitação e desenvolvimento profissional............................... 355 1,0 0,1 442 1,1 0,1Auxílio-creche .............................................................................. - - - - - -Participação dos empregados nos lucros ou resultados ............. 1.347 3,7 0,4 745 1,9 0,2Participação dos administradores no resultado ........................... - - - - - -Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária ....................... - - - - - -Vale-transporte - excedente ........................................................ 141 0,4 - 110 0,3 -Outros benefícios ........................................................................ 230 0,6 0,1 99 0,3 -__________ __________ __________ __________ __________ __________

16.648 45,8 4,3 16.254 42,1 4,4__________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________

% sobre % sobre_____________________ _________________________R$ RO RL R$ RO RL__________ __________ __________ __________ __________ __________

3. Indicadores sociais externosEducação - Fundação Aquarela .................................................. - - - 179 0,4 -Cultura ......................................................................................... 392 0,7 0,1 142 0,3 -Esporte e lazer ............................................................................ 131 0,2 - 138 0,3 -Combate à fome e segurança alimentar...................................... - - - - - -Doações/ contribuições ............................................................... 183 0,3 - 215 0,5 0,1__________ __________ __________ __________ __________ __________Subtotal ...................................................................................... 706 1,2 0,1 674 1,5 0,1__________ __________ __________ __________ __________ __________

Programas sociais:Programa Nacional de Universalização - Luz para Todos ........... 73.958 125,0 19,4 54.133 122,4 14,8__________ __________ __________ __________ __________ __________Subtotal ...................................................................................... 73.958 125,0 19,4 54.133 122,4 14,8__________ __________ __________ __________ __________ __________Total de contribuições para a sociedade ................................ 74.664 126,2 19,5 54.807 123,9 14,9__________ __________ __________ __________ __________ __________Tributos (excluídos encargos sociais) .......................................... 180.351 304,9 47,3 185.823 420,0 50,8__________ __________ __________ __________ __________ __________Total Indicadores sociais externos .......................................... 255.015 431,1 66,8 240.630 543,9 65,7__________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________

% sobre % sobre_____________________ _________________________R$ RO RL R$ RO RL__________ __________ __________ __________ __________ __________

4. Indicadores ambientaisInvestimentos relacionados com a produção/operação

da empresaFundo Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico - FNDCT... 752 1,3 0,2 457 1,0 0,1Estudo de Pesquisa Energética - EPE (MME) ............................ 376 0,6 0,1 480 1,1 0,1Programa de Eficiência Energética - PEE ................................... 1.881 3,2 0,5 1.682 3,8 0,5Programa de Pesquisa e Desenvolvimento - P&D ...................... 752 1,3 0,2 673 1,5 0,2__________ __________ __________ __________ __________ __________Total de indicadores ambientais e invest. relac. com a

prod./op. da empresa ............................................................. 3.761 6,4 1,0 3.292 7,4 0,9__________ __________ __________ __________ __________ ____________________ __________ __________ __________ __________ __________

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” (x) não possui ( ) cumpre de (X) não possui ( ) cumpre depara minimizar resíduos, o consumo em geral metas 51 a 75% metas 51 a 75%na produção/operação e aumentar a eficácia ( ) cumpre de ( ) cumpre de ( ) cumpre de ( ) cumpre dena utilização de recursos naturais, a empresa 0 a 50% 76 a 100% 0 a 50% 76 a 100%

5. Indicadores do corpo funcional (*) 2009 2008_______________ _______________(em unidades) (em unidades)_______________ _______________

Nº de empregados no final do período ............................................................................................... 774 789Escolaridade dos empregados:Superior e extensão universitária ....................................................................................................... 154 2052º grau ................................................................................................................................................ 540 5381º grau ................................................................................................................................................ 80 45Faixa etária dos empregados:Abaixo de 30 anos .............................................................................................................................. 331 331

De 30 até 45 anos (exclusive) ............................................................................................................ 344 371Acima de 45 anos ............................................................................................................................... 99 87Nº de admissões durante o período ................................................................................................... 90 103Nº de empregados desligados no período ......................................................................................... 105 121Nº de mulheres que trabalham na empresa ....................................................................................... 183 204% de cargos gerenciais ocupado por mulheres em relação ao nº total de mulheres ......................... 8,20% 5,40%% de cargos gerenciais ocupado por mulheres em relação ao nº total de gerentes.......................... 25,00% 20,00%Nº de negros que trabalham na empresa ........................................................................................... 341 330% de cargos gerenciais ocupado por negros em relação ao nº total de negros ................................ 4,40% 3,03%% de cargos gerenciais ocupado por negros em relação ao nº total de gerentes ............................. 25,00% 18,20%Nº de empregados portadores de deficiência física ........................................................................... 24 26Nº de dependentes ............................................................................................................................. 1.198 1.165Nº de estagiários ................................................................................................................................ 33 31Nº de empregados terceirizados/temporários .................................................................................... 615 668

6. Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial (*)2009 Metas 2010_______________________________________________ _________________________________________________

Relação entre a maior e a menor remuneraçãona empresa 15,80 ND_______________________________________________ _________________________________________________Número total de acidentes de trabalho 17 16_______________________________________________ _________________________________________________Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos

pela empresa foram definidos por: ( ) direção (X) direção ( ) todos(as) ( ) direção (x) direção ( ) todos(as)e gerências empregados(as) e gerências empregados(as)

Os padrões de segurança e salubridadeno ambiente de trabalho foram definidos por: ( ) direção ( ) todos(as) (x) todos(as) ( ) direção ( ) todos(as) (x) todos(as)

e gerênci as empregados(as) + CIPA e gerênci as empregados(as) + CIPAQuanto à liberdade sindical, ao direito

de negociação coletiva e à representaçãointerna dos(as) trabalhadores(as), a empresa: ( ) não se (x) segue as ( ) incentiva e ( ) não se (x) seguirá ( ) incentivará

envolve normas da OIT segue a OIT envolverá as normas e seguiráda OIT a OIT

A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção (x) todos(as) ( ) direção ( ) direção (x) todos(as)e gerências empregados(as) e gerências empregados(as)

A participação dos lucros ou resultados contempla: ( ) direção ( ) direção (x) todos(as) ( ) direção ( ) direção e (x) todos(as)e gerências empregados(as) gerências empregados(as)Na seleção dos fornecedores, os mesmospadrões éticos e de responsabilidade sociale ambiental adotados pela empresa: ( ) não são ( ) são sugeridos (x) são exigidos ( ) não serão ( ) serão (x) serão

considerados considerados sugeridos exigidosQuanto à participação de empregados(as)

em programas de trabalho voluntário, a empresa: ( ) não se (x) apóia ( ) organiza ( ) não se (x) apoiará ( ) organizaráenvolve e incentiva envolverá e incentivará

 Número total de reclamações e críticas

de consumidores(as): na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça1.263 489 339 1.257 440 305

% de reclamações e críticas atendidas ousolucionadas: na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça

100% 60% 24% 100% 46% 25%_______________________________________________ _________________________________________________Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 2009: R$ 320.265 Em 2008: R$ 317.368_______________________________________________ _________________________________________________Distribuição do Valor Adicionado (DVA): 64,0 % governo; 8,7 % colaboradores(as) 65,5 % governo; 9,4 % colaboradores(as);

4,2 % acionistas; 11,7 % terceiros; 11,4 % retido 1,0 % acionistas; 17,6 % terceiros; 6,5 % retido7. Outras informações(a) Nos dados referentes a reclamações e críticas “Na Empresa”, foram considerados aqueles que entraram via ouvidoria e, no percentual de críticasatendidas ou solucionadas, considerou-se aquelas que foram atendidas e respondidas ao consumidor.(b) Visando aprimorar a qualidade das informações apresentadas no Balanço Social, algumas informações adicionais foram incluídas para aprimoramentodeste demonstrativo, assim, quando aplicável, os valores e dados de 2008 foram reclassificados para melhor comparabilidade, seguindo o padrão do IBASEsugerido pela ANEEL.(c) Negros - inclui negros e pardos, homens e mulheres.(d) (*) Informações não auditadas.

Demonstração Complementar ao Relatório da Administração.

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto quando indicado de outra forma)

DEMONSTRAÇÕES DOS BALANÇOS SOCIAIS

EMONSTRAÇÕES DOS BALANÇOS SOCIAIS

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celtins

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www.redenergia.comCompanhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS

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ATIVO Nota 2009 2008______ ____________ ____________ATIVO CIRCULANTENumerário disponível........................................................................................................................... 11.684 12.726Aplicações no mercado aberto ............................................................................................................ 5 13.086 38.717Consumidores ..................................................................................................................................... 6 95.667 95.663(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa ............................................................................... 7 (2.182) (2.592)Rendas a receber ................................................................................................................................ 469 447Impostos e contribuições sociais a compensar ................................................................................... 8 10.623 6.671Impostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 10.1 295 645Títulos a receber.................................................................................................................................. 9 4.569 5.055Estoque ............................................................................................................................................... 3.756 6.452Serviços em curso ............................................................................................................................... 1.448 1.910Redução de receita - baixa renda ....................................................................................................... 11 4.206 4.228Ativos regulatórios ............................................................................................................................... 12 3.766 11.330Outros .................................................................................................................................................. 13 5.425 3.302____________ ____________

Total do ativo circulante.................................................................................................................... 152.812 184.554____________ ____________

ATIVO NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazoConsumidores ..................................................................................................................................... 6 14.199 14.337Partes relacionadas ............................................................................................................................. 14 69.920 66.918Títulos a receber.................................................................................................................................. 9 5.925 6.519Cauções e depósitos vinculados ......................................................................................................... 1.521 1.344Depósitos judiciais ............................................................................................................................... 24 3.091 2.740Impostos e contribuições sociais a compensar ................................................................................... 8 12.513 13.735Impostos e contribuições sociais diferidos .......................................................................................... 10.1 2.319 2.146Ativos regulatórios ............................................................................................................................... 12 4.340 9.862Outros .................................................................................................................................................. 13 811 34____________ ____________Total do realizável a longo prazo ..................................................................................................... 114.639 117.635Imobilizado - líquido ............................................................................................................................. 15 647.394 586.885Intangível - líquido ............................................................................................................................... 17 7.430 4.581____________ ____________Total do ativo não circulante ............................................................................................................ 769.463 709.101____________ ____________ATIVO TOTAL ...................................................................................................................................... 922.275 893.655____________ ________________________ ____________

PASSIVO Nota 2009 2008______ ____________ ____________PASSIVO CIRCULANTEFornecedores ...................................................................................................................................... 18 36.695 38.771Folha de pagamento ............................................................................................................................ 608 463Impostos, contribuições sociais e parcelamentos ............................................................................... 19 20.619 21.829Impostos, contribuições sociais diferidos ............................................................................................ 10.2 386 2.205Dividendos ........................................................................................................................................... 27 3.381 547Juros sobre capital próprio .................................................................................................................. 27 9.237 2.771Empréstimos, financiamentos e encargos ........................................................................................... 20 38.385 32.222Taxa de iluminação pública ................................................................................................................. 2.201 1.483Taxas regulamentares ......................................................................................................................... 21 2.222 1.822Obrigações do programa eficiência energética ................................................................................... 22 4.235 3.881Obrigações estimadas ......................................................................................................................... 23 3.512 4.170Passivos regulatórios........................................................................................................................... 12 2.054 3.561Benefícios pós-emprego...................................................................................................................... 230 210Outros .................................................................................................................................................. 25 2.927 1.860____________ ____________

Total do passivo circulante............................................................................................................... 126.692 115.795____________ ____________PASSIVO NÃO CIRCULANTEImpostos, contribuições sociais e parcelamentos ............................................................................... 19 28.974 42.626Empréstimos, financiamentos e encargos ........................................................................................... 20 164.530 167.973Obrigações do programa eficiência energética ................................................................................... 22 5.012 3.529Partes relacionadas ............................................................................................................................. 14 101 78Provisão para passivos contingentes .................................................................................................. 24 1.462 1.599Encargos tributários sobre reserva de reavaliação ............................................................................. 10.3 66.353 72.963Passivos regulatórios........................................................................................................................... 12 7.626 3.787Outros .................................................................................................................................................. 25 5.278 5.514____________ ____________Total do passivo não circulante ....................................................................................................... 279.336 298.069____________ ____________PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social ....................................................................................................................................... 26.1 189.367 189.367Reservas de capital ............................................................................................................................. 26.2 39.960 39.960Reservas de reavaliação ..................................................................................................................... 15 140.566 153.398Reservas de lucro................................................................................................................................ 26.2 146.354 97.066____________ ____________Total do patrimônio líquido .............................................................................................................. 516.247 479.791____________ ____________PASSIVO TOTAL ................................................................................................................................. 922.275 893.655____________ ________________________ ____________

As notas explicativas são par te integrante das demonstrações financeiras.

Nota 2009 2008______ ____________ ____________RECEITA OPERACIONAL BRUTAFornecimento de energia elétrica ........................................................................................................ 28 550.946 537.230Suprimento de energia elétrica ........................................................................................................... 28 5.076 1.443Outras receitas .................................................................................................................................... 28 2.629 2.831____________ ____________

558.651 541.504____________ ____________DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTAICMS.................................................................................................................................................... (104.067) (105.297)PIS - Corrente...................................................................................................................................... (9.430) (9.605)PIS - Diferido ....................................................................................................................................... - (509)COFINS - Corrente .............................................................................................................................. (43.887) (42.170)COFINS - Diferido ............................................................................................................................... - (1.837)ISS .................................................................................................................................................... (35) (35)Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR ............................................................................. (4.092) (4.017)Quota - Conta de Desenvolvimento Energético - CDE........................................................................ (2.257) (1.968)Quota - Conta de Consumo de Combustível - CCC ............................................................................ (9.694) (6.829)Pesquisa e Desenvolvimento - P&D .................................................................................................... (752) (673)Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT ............................................ (752) (457)Estudo de Pesquisa Energética - EPE ................................................................................................ (376) (480)Programa de Eficiência Energética - PEE ........................................................................................... (1.881) (1.682)____________ ____________

(177.223) (175.559)____________ ____________RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA .................................................................................................. 381.428 365.945____________ ____________CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICAEnergia elétrica comprada para revenda ............................................................................................. 29 (168.285) (147.757)Encargo de uso do sistema de transmissão e distribuição ................................................................. (17.730) (9.360)____________ ____________

(186.015) (157.117)____________ ____________CUSTO DE OPERAÇÃOPessoal ................................................................................................................................................ (13.220) (17.094)Material ................................................................................................................................................ (4.285) (3.311)Serviços de terceiros ........................................................................................................................... (27.437) (27.637)Depreciação e amortização................................................................................................................. (31.633) (38.387)Arrendamento e aluguéis .................................................................................................................... (1.242) (1.005)Outros .................................................................................................................................................. 1.302 5.688____________ ____________

(76.515) (81.746)____________ ____________LUCRO OPERACIONAL BRUTO ....................................................................................................... 118.898 127.082____________ ____________DESPESAS OPERACIONAISDespesas com vendas ........................................................................................................................ 30 (36.903) (39.022)Despesas gerais e administrativas ...................................................................................................... 30 (27.101) (23.282)Outras despesas operacionais ............................................................................................................ 30 (1.804) (1.249)____________ ____________

(65.808) (63.553)____________ ____________RESULTADO DO SERVIÇO ............................................................................................................... 53.090 63.529____________ ____________

Nota 2009 2008______ ____________ ____________RESULTADO FINANCEIROReceitas financeirasRenda de aplicações financeiras ......................................................................................................... 2.094 13.340Juros ativos.......................................................................................................................................... 7.941 8.753Acréscimos moratórios - energia vendida ........................................................................................... 6.652 7.516Variação monetária.............................................................................................................................. 16 28.663 11.257Operações de SWAP ........................................................................................................................... 16 1.229 -Ajuste a valor presente - Lei nº 11.638/07........................................................................................... 16 2.046 1.140Redução de encargos financeiros - parcelamentos Lei nº 11.941/09 ................................................. 16 10.849 -Outras .................................................................................................................................................. 31 1.370 3.302____________ ____________

60.844 45.308____________ ____________Despesas financeirasEncargos de dívidas ............................................................................................................................ 16 (5.858) (10.791)Variação monetária.............................................................................................................................. 16 (17.944) (29.446)Acréscimos moratórios - energia comprada ........................................................................................ (24) -Juros e multas ..................................................................................................................................... (4.550) (6.397)Juros sobre o capital próprio ............................................................................................................... (10.000) (3.000)Marcação a mercado - Lei nº 11.638/07 ............................................................................................. (422) -Ajuste a valor presente - Lei nº 11.638/07........................................................................................... (1.649) (2.818)Encargos financeiros - parcelamento Lei nº 11.941/09 ....................................................................... (788) -Outras .................................................................................................................................................. 31 (3.294) (3.676)____________ ____________

(44.529) (56.128)____________ ____________RESULTADO FINANCEIRO................................................................................................................ 16.315 (10.820)____________ ____________OUTROS RESULTADOSReceitas ............................................................................................................................................... 33 736 1.158Despesas............................................................................................................................................. 33 (10.996) (9.624)____________ ____________

(10.260) (8.466)____________ ____________

RESULTADO OPERACIONAL ........................................................................................................... 59.145 44.243____________ ____________IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALCorrente ............................................................................................................................................... (27.375) (31.673)Diferido ................................................................................................................................................ 8.252 8.735____________ ____________

(19.123) (22.938)____________ ____________LUCRO ANTES DA REVERSÃO DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO.............................. 40.022 21.305____________ ____________Reversão dos juros sobre o capital próprio ......................................................................................... 10.000 3.000____________ ____________LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ..................................................................................................... 50.022 24.305____________ ________________________ ____________Lucro líquido por ação - R$ ............................................................................................................. 0,13 0,06____________ ________________________ ____________

As notas explicativas são par te integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucro______________________________________________________Capital Reserva Reserva Reserva Reserva Total reserva Lucrossocial de capital de reavaliação legal de investimentos de lucros acumulados Total___________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ______________ ______________

Nota 26.1 26.2 15 26.2___________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ______________ ______________________SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 .......................................................................................... 189.367 39.960 168.503 7.082 58.635 65.717 - 463.547Ajuste de adoção inicial da Lei nº 11.638/2007 e adicionais ................................................................. - - - - - - (4.514) (4.514)Realização da reserva de reavaliação................................................................................................... - - (15.105) - - - 15.105 -Lucro líquido do exercício ...................................................................................................................... - - - - - - 24.305 24.305

Destinação dos lucros acumulados proposta à AGO:Reserva legal...................................................................................................................................... - - - 652 - 652 (652) -Juros sobre o capital próprio .............................................................................................................. - - - - - - (3.000) (3.000)Dividendos propostos ......................................................................................................................... - - - - - - (547) (547)Reserva de investimentos .................................................................................................................. - - - - 30.697 30.697 (30.697) -___________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ______________ ______________

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 .......................................................................................... 189.367 39.960 153.398 7.734 89.332 97.066 - 479.791Complemento dividendo conf. AGO de 30/4/2009 ................................................................................ - - - - (186) (186) - (186)Realização da reserva de reavaliação................................................................................................... - - (12.832) - - - 12.832 -Lucro líquido do exercício ...................................................................................................................... - - - - - - 50.022 50.022Destinação dos lucros acumulados proposta à AGO:

Reserva legal...................................................................................................................................... - - - 2.501 - 2.501 (2.501) -Juros sobre o capital próprio .............................................................................................................. - - - - - - (10.000) (10.000)Dividendos propostos ......................................................................................................................... - - - - - - (3.380) (3.380)Reserva de investimentos .................................................................................................................. - - - - 46.973 46.973 (46.973) -___________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ______________ ______________

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 .......................................................................................... 189.367 39.960 140.566 10.235 136.119 146.354 - 516.247___________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ______________ _________________________ ______________ ______________ _____________ ________________ ______________ ______________ ______________

As notas explicativas são par te integrante das demonstrações financeiras.

2009 2008_______________ _______________Reclassificado

1. RECEITAS

Vendas de energia elétrica e serviços ..................................................................................................... 557.854 540.672Provisão p/créditos de liquidação duvidosa ............................................................................................. 410 (207)Resultado na alienação/desativação de bens e direitos .......................................................................... (9.223) (8.535)Outros resultados..................................................................................................................................... (240) 901_______________ _______________Total......................................................................................................................................................... 548.801 532.831_______________ _______________

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (Inclui os valores dos impostos ICMS, IPI, PIS e COFINS)Energia elétrica comprada para revenda ................................................................................................. (186.015) (157.117)Serviços de terceiros ............................................................................................................................... (63.083) (63.334)Materiais .................................................................................................................................................. (6.664) (5.800)Outros ...................................................................................................................................................... (1.262) 4.807_______________ _______________Total......................................................................................................................................................... (257.024) (221.444)_______________ _______________

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) ...................................................................................................... 291.777 311.387_______________ _______________4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

Depreciação e amortização ..................................................................................................................... (32.356) (39.327)_______________ _______________5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) ................................................ 259.421 272.060_______________ _______________6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

Receitas financeiras ................................................................................................................................. 60.844 45.308_______________ _______________Total......................................................................................................................................................... 60.844 45.308_______________ _______________

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6).............................................................................. 320.265 317.368_______________ ______________________________ _______________8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO ........................................................................................... 320.265 317.368_______________ ______________________________ _______________

8.1 - Pessoal ........................................................................................................................................... 27.306 29.814_______________ _______________Remunerações ................................................................................................................................ 22.613 24.702FGTS ............................................................................................................................................... 1.837 2.093Outros encargos sociais (exceto INSS) ........................................................................................... 602 692Entidades de previdência privada.................................................................................................... 507 384Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT ............................................................................. 2.565 2.265Convênios assistenciais e outros benefícios ................................................................................... 2.842 2.772Outros .............................................................................................................................................. - 1Transferências p/ ordens em curso (imobilizado) ............................................................................ (3.660) (3.095)_______________ _______________

8.2 - Impostos, taxas e contribuições .................................................................................................. 205.342 207.525_______________ _______________Governo Federal .............................................................................................................................. 99.326 100.693Governo Estadual ............................................................................................................................ 105.755 106.673Governo Municipal........................................................................................................................... 261 159_______________ _______________

8.3 - Remuneração de capitais de terceiros ........................................................................................ 37.595 55.724_______________ _______________Encargos de dívidas e variações monetárias .................................................................................. 23.801 40.238Aluguéis e arrendamentos............................................................................................................... 3.430 3.180Outras despesas financeiras ........................................................................................................... 10.364 12.306_______________ _______________

8.4 - Remuneração de capitais próprios .............................................................................................. 50.022 24.305_______________ _______________Dividendos ....................................................................................................................................... 3.380 547Juros sobre o capital próprio ........................................................................................................... 10.000 3.000Lucros retidos .................................................................................................................................. 36.642 20.758

Nota 2009 2008______ ____________ ____________FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro do exercício ............................................................................................................................... 50.022 24.305

Ajustes ao lucro do exercício:Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................................................................... (411) 207Depreciação e amortização................................................................................................................. 34.653 41.611Encargos de dívidas, juros, variações monetárias e cambiais - líquidas ............................................ (36.530) 39.751Baixa de imobilizado............................................................................................................................ 1.186 8.557ributos sobre a realização da reserva de reavaliação ....................................................................... (6.610) (7.781)

Ativo/(passivo) regulatório ................................................................................................................... 12.1 8.458 (573)Créditos tributários diferidos ................................................................................................................ 186 (84)Ajustes à Lei 11.638/07 ....................................................................................................................... 25 1.678Redução de encargos - Parcelamento Lei 11.941/09 ......................................................................... (10.061) -Outras .................................................................................................................................................. (101) (208)____________ ____________

40.817 107.463____________ ____________(Aumento) redução nas contas do ativo circulante e realizável a longo prazoConsumidores, concessionárias e permissionárias ............................................................................ 4.786 6.104Estoques.............................................................................................................................................. 4.719 469Desativações em curso ....................................................................................................................... 2.950 7.586Cauções e depósitos vinculados a litígios ........................................................................................... (352) (22)Despesas pagas antecipadamente e ativos regulatórios .................................................................... 12.034 18.630Créditos compensáveis em recolhimentos futuros .............................................................................. (12.181) (17.433)Outros devedores ................................................................................................................................ (1.229) 13.673Serviços prestados, títulos e valores mobiliários e devedores diversos .............................................. (4.632) 4.679____________ ____________

6.095 33.686____________ ____________Aumento (redução) nas contas do passivo circulante e não circulanteFornecedores ...................................................................................................................................... (1.648) 10.091Pagamentos de encargos sobre empréstimos, financiamentos e debêntures .................................... 20.6 (11.708) (14.389)Impostos, contribuições sociais e parcelamentos ............................................................................... 646 (8.844)axas regulamentares ......................................................................................................................... 400 (846)

Obrigações estimadas ......................................................................................................................... (1.945) (1.995)Passivos regulatórios........................................................................................................................... 12.1 (5.670) (7.025)Entidade previdência privada e outras obrigações .............................................................................. 3.076 3.396____________ ____________

(16.849) (19.612)____________ ____________Caixa líquido gerado nas atividades operacionais ........................................................................ 30.063 121.537____________ ____________FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOCompra de ativo imobilizado e intangível ............................................................................................ (129.292) (203.933)Acréscimo de obrigações especiais .................................................................................................... 29.322 20.955Outras .................................................................................................................................................. 372 506____________ ____________Caixa líquido usado nas atividades de investimento..................................................................... (99.598) (182.472)____________ ____________FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOEmpréstimos com partes relacionadas - líquido ................................................................................. 3.147 (42.505)Novos empréstimos e financiamentos ................................................................................................. 20.6 57.485 14.411Pagamentos de empréstimos - principal ............................................................................................. 20.6 (14.266) (19.863)Pagamentos de juros sobre o capital próprio e dividendos ................................................................. (3.504) -____________ ____________Caixa líquido gerado/(usado) nas atividades de financiamento................................................... 42.862 (47.957)____________ ____________Redução de caixa e equivalentes de caixa ..................................................................................... (26.673) (108.892)____________ ________________________ ____________Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício .......................................................................... 34 51.443 160.335Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício .............................................................................. 34 24.770 51.443INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES:Imposto de renda pessoa jurídica pago .............................................................................................. 20.228 17.682Contribuição social pessoa jurídica paga ............................................................................................ 8.020 7.450Imposto de renda retido na fonte pago ................................................................................................ 1.790 4.479Contribuição social retida na fonte paga ............................................................................................. 177 174

As notas explicativas são par te integrante das demonstrações financeiras.

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

BALANÇOS PATRIMONIAIS

 ALANÇOS PATRIMONIAIS

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS - DVA

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto lucro líquido por ação)

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celtins

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www.redenergia.comCompanhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS

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Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

OTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTR AÇÕES FINANCEIRAS

1. CONTEXTO OPERACIONALA Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS é uma sociedade por açõesde capital fechado, sob o controle acionário da empresa Rede Energia S.A., que atua na área dedistribuição de energia elétrica e sua concessão legal abrange todo o Estado do Tocantins, comaproximadamente 277.621 km² (*), atendendo 416.390 (*) consumidores em 139 (*) municípios, tendosuas atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL,vinculada ao Ministério de Minas e Energia - MME.(*) Informações não auditadas.

2. DA CONCESSÃOConforme Contrato de Concessão de Distribuição de Energia Elétrica nº 52/1999, assinado em28/6/1999, o prazo de concessão é de 20 anos, com vencimento em 28/6/2019, renovável por igualperíodo.O contrato de concessão assinado com a União Federal contém cláusulas específicas que garantemo direito à indenização do valor residual dos bens ao final da concessão. Para tanto, os referidos bens

são depreciados de acordo com as taxas determinadas pela ANEEL.A Companhia, para atender todo o Estado do Tocantins, tem como principais fornecedores de energia,a Centrais Elétricas do Norte S.A. - ELETRONORTE e a Furnas Centrais Elétricas S.A., bem comoenergia proveniente de leilões de energia promovido pelo MME.Para a prestação dos serviços, objeto da concessão acima mencionada, a Companhia possui umquadro próprio de 774 (*) funcionários, 615 (*) prestadores de serviços e 33 (*) estagiários em31/12/2009.(*) Informações não auditadas.

3. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras e as notas explicativas estão apresentadas em milhares de reais, excetose indicado de outra forma, e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil, as quais abrangem a legislação societária brasileira, os Pronunciamentos, as Orientações e asInterpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, as normas emitidas pelaComissão de Valores Mobiliários - CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público deenergia elétrica, definidas pelo poder concedente, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadrossuplementares em atendimento às instruções contidas no Despacho nº 4.722, da SFEF/ANEEL, de18/12/2009.Na elaboração das demonstrações financeiras de 31/12/2008, a Companhia adotou pela primeira vezas alterações na Legislação Societária introduzidas pela Lei nº 11.638 de 28/12/2007 e pela MedidaProvisória nº 449 de 3/12/2008, convertida na Lei nº 11.941 em 27/5/2009.

4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADASAjustes a valor presente: os ativos e passivos de longo prazo, bem como os de curto prazo casorelevante, são ajustados a valor presente. Os principais efeitos apurados estão relacionados com asrubricas “Consumidores”, e “Impostos e Contribuições a Compensar”. Para o desconto a valor presenteutilizou-se a taxa do custo médio ponderado de capital (WACC) do setor elétrico, definida pela ANEEL,para remunerar o capital das distribuidoras de energia elétrica.

Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários: são registrados ao valor de custo,acrescido dos respectivos rendimentos auferidos até a data das demonstrações financeiras. ACompanhia procedeu o cálculo do valor justo em 2008 e 2009 das aplicações financeiras com basenas taxas de mercado nas respectivas datas, apurando o valor de mercado aproximado ao valorcontabilizado.Consumidores: incluem o fornecimento de energia elétrica, faturado e a faturar a consumidores finais,uso da rede, serviços prestados, acréscimos moratórios e a outras concessionárias pelo suprimentode energia elétrica, conforme montantes disponibilizados pela CCEE e saldos relacionados a ativosregulatórios de diversas naturezas, registrados de acordo com o regime de competência.Provisão para créditos de liquidação duvidosa: constituída por montante considerado suficientepela Administração da Companhia para cobrir as possíveis perdas que possam ocorrer na realizaçãodas contas a receber, cuja recuperação é considerada improvável.Estoque (inclusive do ativo imobilizado): os materiais em estoque classificados no ativo circulante(almoxarifado de manutenção e administrativos) e aqueles destinados a investimento classificados noativo não circulante - imobilizado (depósito de obra) estão registrados ao custo médio de aquisição.Ativos e passivos regulatórios: referem-se a valores realizáveis ou exigíveis, em decorrência docontrato de concessão, que tem por objetivo, dentre outros, assegurar o equilíbrio econômico-financeiroda concessão. No circulante encontram-se registrados os valores já homologados e consideradosna tarifa de energia elétrica pela ANEEL em revisões ou reajustes tarifários, que serão amortizadosconforme legislação em vigor, corrigidos pela SELIC/BACEN ou IGP-M. No não c irculante encontram-se registrados os valores apurados a serem submetidos para posterior homologação da ANEEL nadata da próxima revisão ou reajuste tarifário. Os valores contabilizados são registrados tendo suacontra partida no resultado da Companhia.Investimentos: o saldo remanescente refere-se a bens destinados a uso futuro, como terrenos,edificações, obras civis, máquinas e equipamentos não incluídos no processo de desverticalizaçãoda Companhia.Intangível: inclui os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção daentidade ou exercidos com tal finalidade, como softwares e servidões de passagem. Estes ativosintangíveis serão amortizados somente caso sua vida útil possa ser razoavelmente estimada,

caso contrário serão considerados como de vida útil indefinida, sendo assim sujeitos ao teste derecuperabilidade econômica no mínimo anualmente.Imobilizado: incluem os itens que se referem a bens corpóreos destinados à manutenção dasatividades da Companhia, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os benefícios, os riscose o controle dos bens. Está registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamenteaté 31/12/1995 e reavaliado em agosto de 2001, com revisão em maio de 2005, exceto para os gruposde automóveis, caminhões e móveis e utensílios. A depreciação dos bens é calculada pelo métodolinear, às taxas médias anuais de acordo com a Resolução Normativa da ANEEL nº 240 de 5/12/2006.Os ativos imobilizados têm o seu valor testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perdade valor conforme requerido pela Deliberação CVM nº 527/2007. Nos anos de 2008 e de 2009 o ativoimobilizado foi submetido a teste de recuperabilidade.Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica: representam osvalores da União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações nãocondicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimento noserviço público de energia elétrica na atividade de distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final daconcessão. Essas obrigações estão registradas em grupo específico no Passivo Não Circulante, eestão sendo apresentadas como dedução do Ativo Imobilizado, dadas suas características de aportefinanceiro com fins específicos de financiamentos para obras.Redução do valor recuperável dos ativos: Os ativos imobilizados da Companhia são avaliadosanualmente com o objetivo de identificar possíveis evidências, eventos ou alterações que indiquema possibilidade de valor não recuperável. Em havendo perdas, as mesmas são reconhecidas peladiferença entre o valor contábil e o recuperável.Arrendamento mercantil: os arrendamentos mercantis são segregados entre os operacionais e osfinanceiros. Quando o arrendamento é classificado como financeiro, ou seja, seus riscos e benefíciossão transferidos, este é reconhecido como um ativo da Companhia e mensurado inicialmente peloseu valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos, entre eles o menor, e depreciadosnormalmente. O passivo subjacente é amortizado utilizando a taxa efetiva de juros.Reserva de reavaliação: é realizada em proporção à depreciação e alienação dos ativos imobilizadosreavaliados, sendo transferida para a conta de lucros acumulados, líquida dos efeitos do imposto derenda e da contribuição social. A Companhia optou por manter os saldos existentes das reservas dereavaliação até a sua efetiva realização, conforme permitido no art. 6º da Lei nº 11.638/07.Custos indiretos de obras em andamento:parte dos gastos da administração central é apropriada àsimobilizações em curso. Essa apropriação é feita mensalmente com base em critérios adequadamentefundamentados.Empréstimos e financiamentos: estão atualizados pela variação monetária e/ou cambial, jurose encargos financeiros, determinados em cada contrato, incorridos até a data de encerramento dobalanço. Os custos de transação estão deduzidos dos empréstimos/ financiamentos correspondentes.Esses ajustes são apropriados ao resultado pela taxa efetiva de juros do período em despesasfinanceiras, exceto pela parte apropriada ao custo do ativo imobilizado em curso.Provisão para passivos contingentes: as provisões para contingências são constituídas medianteavaliações dos riscos em processos cuja probabilidade de perda é provável e são quantificadascom base em fundamentos econômicos, na avaliação da Administração e dos assessores legais empareceres jurídicos sobre os processos existentes e outros fatos contingenciais conhecidos nas datasdos balanços.Imposto de renda e contribuição social: a provisão para imposto de renda e contribuição social écalculada com base no lucro tributável e na base de cálculo da contribuição social, de acordo com asalíquotas vigentes na data do balanço. Sobre as diferenças temporárias, prejuízo fiscal e base negativade contribuição social são constituídos impostos diferidos, de acordo com as respectivas alíquotasvigentes na data do balanço. Os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social podem sercompensados anualmente, observando-se o limite de até 30% do lucro tributável para o exercício. Deacordo com o Artigo 15 da Medida Provisória nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, de 27/5/2009,que institui o Regime Tributário de Transição - RTT de apuração do lucro real, a Companhia consideroua opção pelo RTT aplicável ao biênio 2008-2009, assim as demonstrações financeiras do exercícioencerrado em 31/12/2009 foram elaboradas considerando os efeitos da opção pelo RTT.Registro das operações de compra e venda de energia na CCEE - Câmara de Comercializaçãode Energia Elétrica: as compras (custo de energia comprada) e as vendas (receita de suprimento)são registradas pelo regime de competência de acordo com as informações divulgadas pela CCEE,entidade responsável pela apuração das operações de compra e venda de energia. Nos meses em queessas informações não são disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pela

Administração da Companhia, utilizando-se de parâmetros disponíveis no mercado.Plano de suplementação de aposentadoria e pensão: os custos, as contribuições e o passivoatuarial são determinados, na data do balanço, por atuários independentes. A partir de 31/12/2001,esses valores são apurados e registrados de acordo com a Deliberação CVM nº 371/00.Outros direitos e obrigações: demais ativos e passivos circulantes e não circulantes que estãosujeitos à variação monetária ou cambial por força de legislação ou cláusulas contratuais, estãoatualizados com base nos índices previstos nos respectivos dispositivos, de forma a refletir os valoresna data das demonstrações financeiras.Derivativos: a Companhia firma contratos derivativos com o objetivo de administrar os riscosassociados às variações nas taxas cambiais. Os referidos contratos derivativos são contabilizados peloregime de competência e estão mensurados a valor justo por meio do resultado. Os ganhos e perdasauferidos ou incorridos em função desses contratos são reconhecidos como ajustes em receitas oudespesas financeiras. Os contratos derivativos da Companhia são com instituições financeiras degrande porte e que apresentam grande experiência com instrumentos financeiros dessa natureza.A Companhia não tem contratos derivativos com fins especulativos.Estimativas:a preparação de demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil, requer que a Administração da Companhia se baseie em julgamento para determinação eregistro de certas estimativas que afetam seus ativos, passivos, receitas e despesas, bem como adivulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. A Companhia revisa asestimativas e as premissas pelo menos anualmente.Resultado: as receitas de fornecimento de energia elétrica foram mensuradas com base no regimede competência, incluindo a quantificação estimada do fornecimento de energia elétrica da últimamedição até o encerramento das demonstrações financeiras, não estando limitado apenas à conclusãodo processo de faturamento e à consequente emissão física da respectiva conta.Informações sobre quantidade de ações e resultado por ação: conforme requerido pelas práticascontábeis adotadas no Brasil, as informações sobre quantidade de ações e resultado por açõesconsideram a quantidade histórica de ações efetivamente em circulação na data do balanço. O lucro(prejuízo) por ação corresponde à razão entre o lucro (prejuízo) líquido da C ompanhia no exercício e aquantidade de ações em circulação no final deste exercício.

Subvenção e assistência governamental: A partir de 1/1/2008, as subvenções governamentais,se recebidas, serão reconhecidas como receita ao longo do período, confrontadas com as despesasque pretende compensar em uma base sistemática. Os valores a serem apropriados no resultadoserão destinados à Reserva de Incentivos Fiscais. Atualmente a Companhia não possui subvenções eassistências governamentais.Novos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC e deliberadas pelaCVM que ainda não estão vigentes e não foram adotados antecipadamente:A Companhia procedeu a análise das deliberações emitidas pela CVM em 2009 para aplicação aosexercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de 2009 para fins decomparação e, concluiu que as principais deliberações que poderão apresentar efeitos relevantes são:Deliberação CVM nº 577/09 - CPC 20 - Custos de empréstimos (IAS 23): a capitalização de custosde empréstimos relacionados à aquisição, construção ou produção de ativos qualificáveis tornou-seobrigatória. Como pelas práticas atuais da Companhia, apenas os custos de empréstimos diretamenteatribuíveis são capitalizados, o efeito devido a capitalização de custos de outros empréstimosempregados nesses ativos, proporcionará redução nas despesas financeiras, cujo impacto nosbalanços ainda estão sendo avaliados.Deliberação CVM nº 593/09 - CPC 24 - Evento subsequente (IAS 10): esta deliberação determinaque os dividendos acima do mínimo estabelecido em lei e não aprovados pela Assembleia não devemser provisionados, mas apenas destacados no patrimônio líquido. Caso esta deliberação fosse adotadano exercício de 2009, o passivo circulante estaria apresentado a menor e o patrimônio líquido a maiorpela diferença acima do mínimo.Deliberação CVM nº 611/09 - ICPC 01 - Contratos de concessão (IFRIC 12): a deliberaçãoestabelece que não sejam reconhecidos ativos imobilizados referentes a concessões, e sim, o registrode um ativo intangível (o direito de cobrar os consumidores) e/ou um ativo financeiro (indenizaçãoao final da concessão). No estágio atual, a Companhia está acompanhando as discussões sobre oassunto, que estão ocorrendo junto aos órgãos reguladores e entidades de classe, concluindo que nãohá possibilidade de avaliar com segurança razoável os efeitos nas demonstrações financeiras.

5. APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTOTipo de

Instituição financeira aplicação Vencimento Taxas % 2009 2008_______ ____ ______________ ____________ _____________ __________________ ________ _______Banco ABC Brasil ................. CDB (*) 106,00 CDI - 2.057Banco Bradesco ................... Poupança (*) 6,00 a.a + TR 3 253Banco Bradesco ................... Capitalização (*) 6,00 a.a + TR 250 -Banco Bradesco ................... CDB (*) 100,80 CDI - 4Banco da Amazônia ............. CDB (*) 100,80 CDI 3 6Banco do Brasil .................... Poupança (*) 6,00 a.a + TR - 437Banco do Brasil .................... Capitalização (*) 6,00 a.a + TR 635 -Banco Industrial .................... CDB (*) 107,00 CDI - 2.060Banco Itaú ............................ CDB (*) 100,30 CDI - 3Banco Real ........................... CDB (*) 100,70 CDI 2 5Banco Safra .......................... CDB (*) 10,00 e 103,50 CDI 12.193 6BIC Banco ............................ CDB (*) 103,50 CDI - 33.883HSBC.................................... Poupança (*) 6,00 a.a + TR - 3________ _______Total ..................................... 13.086 38.717________ _______________ _______(*) As aplicações financeiras são consideradas equivalentes caixa por terem alta liquidez, que sãoprontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificanterisco de mudança de valor. Seu valor contábil é próximo ao seu valor justo.

6. CONSUMIDORESConsumidores 2009 2008__________ __________Faturados................................................................................................ 60.476 62.309Não faturados ......................................................................................... 18.856 17.565__________ __________

79.332 79.874__________ ____________________ __________

Saldos vencidos_______________________Saldos Até Mais de Total________________

Classe de consumidores vincendos 90 dias 90 dias Total 2009 2008________________________ _________ _______ _______ _______ _______ _________CirculanteResidencial ......................... 15.590 9.886 4.024 13.910 29.500 27.488Industrial ............................. 4.964 1.460 2.041 3.501 8.465 6.897Comércio, serviços e

outras atividades ............. 10.863 4.505 4.403 8.908 19.771 19.058Rural ................................... 2.955 1.163 628 1.791 4.746 4.242Poder público:..................... Federal................................ 771 261 22 283 1.054 827Estadual.............................. 2.182 159 79 238 2.420 2.285Municipal ............................ 3.164 2.076 236 2.312 5.476 6.738Iluminação pública .............. 2.937 1.391 273 1.664 4.601 5.966Serviço público ................... 1.386 98 17 115 1.501 1.568(-) Ajuste a valor presente

Lei 11.638/07 (d) ............. (28) - - - (28) (25)Redução de tarifa -

irrigação e aquicultura (b) - - - - - 265Fornecimento não faturado

Programa Luz para Todos (c) 1.712 - - - 1.712 4.565Redução de uso do

sistema de distribuição .... 114 - - - 114 -_________ _______ _______ _______ _______ _________Subtotal ............................. 46.610 20.999 11.723 32.722 79.332 79.874Participação financeira

do consumidor ................. 10.254 12 1.042 1.054 11.308 11.803Comercialização na CCEE (a) 680 - - - 680 475Progr. emergencial de

redução do consumo ....... - - 7 7 7 5Encargos de capacidade

emergencial ..................... - - 114 114 114 126Energia livre (*) ................... 66 - - - 66 61Encargos de uso da rede

elétrica ............................. 1.975 - - - 1.975 581Outros ................................. 848 736 601 1.337 2.185 2.738_________ _______ _______ _______ _______ _________Total ................................... 60.433 21.747 13.487 35.234 95.667 95.663_________ _______ _______ _______ _______ __________________ _______ _______ _______ _______ _________Não circulanteConsumidores .................... 2.833 - 8.355 8.355 11.188 10.767(-) Ajuste a valor presente

Lei 11.638/07 (d) ............. (125) - - - (125) (214)Comercialização na CCEE (a) 2.736 - - - 2.736 2 .787Redução de Tarifa -

irrigação e aquicultura (b) 358 - - - 358 786Redução de uso do sistemade distribuição ................. - - - - - 180

Outros ................................. 42 - - - 42 31_________ _______ _______ _______ _______ _________5.844 - 8.355 8.355 14.199 14.337_________ _______ _______ _______ _______ __________________ _______ _______ _______ _______ _________

(*) Vide nota explicativa nº 12.2.

(a) Comercialização na CCEEO saldo da conta de consumidores inclui o registro dos valores referentes à comercialização de energiano circulante e não circulante, no montante de R$ 3.416 em 2009, com base em cálculos preparados edivulgados pela CCEE até o mês de dezembro de 2009. De acordo com a Resolução ANEEL nº 552, de14 de outubro de 2002, os valores das transações de energia de curto prazo não liquidados nas datasprogramadas deverão ser negociados bilateralmente entre os agentes de mercado.As operações de compra e venda de energia elétrica praticadas no período de setembro de 2000a dezembro de 2002, após os ajustes divulgados pela CCEE, tiveram seu processo de liquidaçãoconcluído em julho de 2003, as demais operações de compra e venda de energia elétrica praticadasno exercício de 2008 estão sendo liquidadas mensalmente.Os valores da energia do curto prazo e da energia livre estão sujeitos à modificação dependendo dedecisão dos processos judiciais em andamento, movido por determinadas empresas do setor, relativosà interpretação das regras do mercado em vigor.(b) Subsídio a irrigantesA Resolução Normativa nº 540, de 1/10/2002, implementou a Lei nº 10.438, de 26/4/2002, queestendeu os descontos especiais nas tarifas de energia elétrica de irrigantes ao consumo verificado nohorário compreendido entre 21h30 e 6h do dia seguinte.Esse dispositivo legal ampliou o horário estabelecido na Portaria DNAE E 105, de 3/4/1992, das 23h às5h do dia seguinte, em que eram concedidos descontos especiais para consumidores do Grupo A (altatensão) e do Grupo B (baixa tensão).A Resolução Normativa nº 207, de 9/1/2006, que “estabelece os procedimentos para aplicação dedescontos especiais na tarifa de fornecimento relativa ao consumo de energia elétrica das atividadesde irrigação e na aquicultura”, dispôs no artigo 6º que “o valor financeiro resultante dos descontos

estabelecidos nesta Resolução configura direito da concessionária ser compensada no primeiroreajuste ou revisão tarifária após a correspondente apuração”.  Circulante Não circulante__________ _____________No início do exercício..................................................................... 265 786Apropriado no exercício .................................................................... - 983Amortizado no exercício ................................................................... (1.355) (316)Atualizado no exercício..................................................................... - (5)Transferido do longo prazo ............................................................... 1.090 -Transferido para o circulante ............................................................ - (1.090)__________ _____________No final do exercício....................................................................... - 358__________ _______________________ _____________(c) Fornecimento não faturado - Programa Luz para TodosPela Resolução Homologatória nº 847, de 30/6/2009 que homologa as tarifas de fornecimento deenergia elétrica da Companhia em média, em 2,15%, e Nota Técnica nº 221/2009-SRE/ANEEL, de29/6/2009 - Processo 48500.002503/2009-51, foram reconhecidas as despesas realizadas com oPrograma Luz para Todos. A Superintendência de Regulação Econômica - SRE analisou os dadosinformados pela concessionária e decidiu considerar neste reajuste o valor de R$ 556, correspondenteaos custos dos consumidores atendidos pelo Programa e não cobertos pela tarifa.A Companhia registrou o montante de R$ 3.395 a ser avaliado pela ANEEL durante o Reajuste TarifárioAnual em julho de 2009, objetivando o repasse tarifário dos déficits incorridos pelas concessionáriasde distribuição de energia elétrica, em função da execução do Programa Luz para Todos. Os efeitosdecorrentes do reajuste tarifário definitivo, se houver, serão refletidos na posição patrimonial efinanceira da Companhia em períodos subsequentes.No início do exercício.............................................................................................. 4.565Apropriado no exercício ............................................................................................. 88Atualizado no exercício.............................................................................................. -Amortizado no exercício ............................................................................................ (2.941)__________No final do exercício................................................................................................ 1.712____________________(d) Ajuste a valor presenteRefere-se ao valor de ajuste para os contratos renegociados sem a inclusão de juros. Para o desconto a

valor presente utilizou-se uma taxa de 12,81% a.a., que representa o custo médio ponderado de capital(WACC) que a ANEEL considera como a taxa de retorno adequada para os serviços de distribuiçãode energia, cuja metodologia está definida na Resolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa écompatível com a natureza, o prazo e os riscos de transações similares em condições de mercado.Tendo em vista a natureza, complexidade e volume das renegociações a divulgação do fluxo de caixae sua temporalidade foi omitido, uma vez que o efeito líquido do AVP não é relevante.

7. PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA 2009 2008__________ __________Residencial ............................................................................................. 346 146Industrial ................................................................................................. 124 236Comércio, serviços e outras atividades .................................................. 139 574Rural ....................................................................................................... 43 131Outras receitas ....................................................................................... 1.484 1.459__________ __________Subtotal de consumidores .................................................................. 2.136 2.546Diversos créditos .................................................................................... 46 46__________ __________Total ....................................................................................................... 2.182 2.592__________ ____________________ __________Movimentação:

2009 2008__________ __________Saldo no início do exercício ................................................................ 2.592 2.385Perdas no exercício ................................................................................ (1) -Recuperação de perdas ......................................................................... 8 58Complemento da provisão/reversão ....................................................... (417) 149__________ __________Saldo no fim do exercício .................................................................... 2.182 2.592__________ ____________________ __________

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os critérios a seguirrelacionados:• Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias;• Consumidores comerciais vencidos há mais de 180 dias;• Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e outros,vencidos há mais de 360 dias;• Após análise criteriosa efetuada pela A dministração da Companhia, foram excluídas contas vencidasque estão em processo de negociação.A Companhia possui um grupo de profissionais com o propósito de avaliar a qualidade e a possibilidadede recuperação dos créditos em atraso referente ao fornecimento de energia para os diversosseguimentos de clientes.Os créditos em atraso com prefeituras municipais, órgãos públicos integrados às administrações públicasmunicipais, serviços públicos, órgãos estaduais e federais, são reclassificados para o não circulante.Os administradores, com base em estudos e na posição dos seus consultores jurídicos, entendem queos procedimentos de cobranças atualmente praticados, os parcelamentos, as diligências de cobrançase os acordos realizados com os diversos órgãos governamentais e de serviços públicos somados

aos procedimentos judiciais, que compreendem entre outros a constituição de precatórios judiciaiscomo garantia dos créditos e a aplicação dos termos previstos na legislação de responsabilidade fiscalvigente, minimizam potencialmente os riscos de incertezas dos recebimentos dos créditos.

8. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS A COMPENSARCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ ________ICMS (a) ................................................................... 9.095 8.321 13.253 13.750(-) Ajuste a valor presente - Lei 11.638/07 (a) .......... (839) (1.875) (2.518) (1.793)_________ _________ _________ ________ICMS ajustado......................................................... 8.256 6.446 10.735 11.957Imposto de renda (b) ................................................ 1.762 - 1.541 1.541Contribuição social (b) .............................................. 583 225 237 237Outros ....................................................................... 22 - - -_________ _________ _________ ________Total ......................................................................... 10.623 6.671 12.513 13.735_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________(a) O ICMS a compensar apurado na aquisição de bens do ativo imobilizado será recuperado em até 48meses. A Companhia procedeu o cálculo do AVP - Ajustes a Valor Presente utilizando a taxa de 12,81%a.a., que representa o custo médio ponderado de capital (WACC) que a ANEEL considera como a taxade retorno adequada para os serviços de distribuição de energia, cuja metodologia está definida naResolução ANEEL nº 234 de 31/10/2006. Essa taxa é compatível com a natureza, o prazo e os riscosde transações similares em condições de mercado. Tendo em vista a natureza, complexidade e volumeda recuperação a divulgação do fluxo de caixa e sua temporalidade foi omitido, uma vez que o efeitolíquido do AVP não é relevante.(b) Saldos negativos de imposto de renda e contribuição social apurados na Declaração de AjusteAnual de 2009 e Anos-Calendários anteriores, decorrentes de estimativas pagas à maior e parceladas,que serão utilizados para compensação de tributos administrados pela Receita Federal do Brasil - RFBe à medida que forem sendo pagas as prestações do parcelamento da Lei nº 11.941/2009 (vide notaexplicativa nº 19), e desde que o montante já pago exceda o valor do imposto ou da contribuição,determinados com base no resultado apurado nos respectivos períodos.

9. TÍTULOS A RECEBER Circulante Não circulante__________________ ______________________2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ ________

Créditos adquiridos de terceiros (a) ......................... - - 7.868 20.644(-) Deságio (a) .......................................................... - - (3.934) (16.102)Outros títulos a receber ............................................ 4.569 5.055 1.991 1.977_________ _________ _________ ________Total ......................................................................... 4.569 5.055 5.925 6.519_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________(a) Com a finalidade de compensação de impostos e contribuições administrados pela Secretaria daReceita Federal, a Companhia adquiriu, em 2003, créditos de origem não tributária decorrentes dacondenação da União Federal em ação indenizatória, reconhecidos por decisão judicial transitadaem julgado. A Companhia ingressou na ação com pedido de assistência o que foi indeferido pelo Juiz.Contra a referida decisão, foi apresentado recurso, que aguarda apreciação pelo Tribunal RegionalFederal da 1ª Região. Com a adesão ao Parcelamento Excepcional - PAEX, nos termos da MedidaProvisória nº 303/2006, em 15/12/2006, a Companhia desistiu da compensação tributária de referidoscréditos e mantém a discussão judicial visando à sua satisfação. A realização do crédito depende dosucesso da ação atualmente em fase de execução, sendo considerado provável o êxito da ação pelosassessores jurídicos da Companhia.

10. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DIFERIDOSO imposto de renda e a contribuição social correntes são calculados com base nas alíquotasvigentes nas datas dos balanços. Os impostos e contribuições sociais diferidos relativos às diferençastemporárias, prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social são registrados em contaspatrimoniais. Demonstramos a seguir a composição da base de cálculo e dos saldos desses impostosem 31 de dezembro:10.1. Ativo diferido Circulante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008________ ________ ________ _______Crédito de contribuição social sobre:

Base negativa ........................................................... - - - -Diferenças temporariamente indedutíveis ................ - - 338 387Efeitos da Lei nº 11.638/2007................................... 78 171 276 181Crédito de imposto de renda sobre:Prejuízos fiscais ........................................................ - - - -Diferenças temporariamente indedutíveis ................ - - 939 1.076Efeitos da Lei nº 11.638/2007................................... 217 474 766 502________ ________ ________ _______Total dos créditos fiscais diferidos....................... 295 645 2.319 2.146________ ________ ________ _______________ ________ ________ _______Baseada no estudo técnico das projeções de resultados tributáveis computados de acordo com aInstrução CVM nº 371, a Companhia estima recuperar o crédito tributário não circulante em até 1 ano.

10.2. Passivo diferidoDiferenças temporáriasOs saldos de imposto de renda e a contribuição social diferidos passivos, são provenientes do subsídioirrigação e aquicultura, do reposicionamento tarifário e da receita decorrente de custos incorridoscom o Programa Luz para Todos, sem cobertura tarifária, a qual é excluída da base de cálculo doimposto de renda e da contribuição social, cuja tr ibutação ocorrerá na medida e na proporção do efetivofaturamento e dos efeitos da Lei nº 11.638/2007.

Circulante__________________  2009 2008________ _______Imposto de renda............................................................................................. 102 1.621Contribuição social .......................................................................................... 284 584________ _______

386 2.205________ _______________ _______10.3. Encargos de reavaliação

Imposto Contribuição Não circulante__________________de renda social 2009 2008________ ___________ ________ ________

Reserva de reavaliação .................................... 527.737 527.737(-) Terrenos ....................................................... (6.623) (6.623)(-) Reversão de realização anterior .................. (130.350) (130.350)(-) Depreciação e baixas .................................. (195.609) (195.609)________ ___________Base de cálculo ................................................ 195.155 195.155Alíquotas........................................................... 25% 9%________ ___________Encargos tributários....................................... 48.789 17.564 66.353 72.963________ ___________ ________ ________________ ___________ ________ ________

11. REDUÇÃO DE RECEITA - BAIXA RENDASubvenção à Baixa Renda - Tarifa Social: o Governo Federal, através da Lei nº 10.438, de 26/4/2002,determinou a aplicação da tarifa social de baixa renda, o que causou uma redução na receitaoperacional da Companhia e foi compensado através do Decreto Presidencial nº 4.538, de 23/12/2002,foram definidas as fontes para concessão e subvenção econômica com a finalidade de contribuir paraa modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes dasubclasse residencial baixa renda, com consumo mensal inferior a 80 kWh ou com consumo entre 80e 220 kWh, neste último caso desde que atendam a alguns critérios, conforme estabelecido no artigo5º da Lei nº 10.604, de 17/12/2002.

Segue abaixo a movimentação no exercício:No início do exercício.............................................................................................. 4.228Valor provisionado ..................................................................................................... 2.051Valor homologado...................................................................................................... 23.106Valor recebido ............................................................................................................ (25.179)__________No final do exercício................................................................................................ 4.206____________________

12. ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS

12.1. Conta de compensação de variação de custos da “Parcela A” - CVAConforme disposições contidas na Medida Provisória nº 14, de 21/12/2001, convertida na Lei nº10.438, de 26/4/2002, Portarias Interministeriais nº 296, de 25/10/2001, nº 25, de 24/1/2002, e nº

116, de 4/4/2003, e resoluções complementares da ANEEL, a Companhia registrou como “despesasantecipadas” a variação dos valores de itens denominados de “Parcela A” (custos não gerenciáveis)que serão recuperados através de aumentos tarifários futuros.  Saldos__________________Descrição de ativos e passivos regulatórios 2009 2008_____________________________________________________________ ________ _______Contas de compensação variação de custos da Parc. A - CVA:CVA2001 - Período de 1/1/2001 a 25/10/2001 ................................................ 882 882CVA2007 - Período de 4/7/2006 a 3/7/2007 .................................................... - (1.001)CVA2008 - Período de 4/7/2007 a 3/7/2008 .................................................... 106 12.716CVA2009 - Período de 7/8/2008 a 6/8/2009 .................................................... 724 1.247CVA2010 - Período de 7/8/2009 a 6/8/2010 .................................................... (3.286) -________ _______Total de ativos e passivos regulatórios....................................................... (1.574) 13.844________ _______________ _______Em 4/7/2009, entrou em vigor o novo reajuste tarifário que teve sua aplicação prevista na ResoluçãoANEEL nº 847, de 30/6/2009, que reajustou as tarifas de fornecimento de energia elétrica da CELTINSem média 2,15%, sendo 3,63% relativo ao reposicionamento tarifário anual e -1,49% relativo aoscomponentes financeiros externos à revisão tarifária periódica. Conforme Nota Técnica nº 221/2009-SRE/ANEEL de 29/6/2009, a CELTINS iniciou a compensação dos valores reconhecidos na CVA noperíodo entre julho de 2008 e junho de 2009, denominada “CVA 2009”.Os valores que estão sendo compensados por meio da “CVA em processamento” impactam em umaumento de 1,41% e uma redução de -1,02% da “CVA ano anterior - saldo a compensar”, que serãopercebidos na tarifa de fornecimento de energia elétrica no período de 4/7/2009 a 3/7/2010.O quadro a seguir demonstra a movimentação dos Ativos e Passivos Regulatórios no exercício de2009:

Descrição Saldo em 2008 Adições Baixas Atualização Amortização Transferência Saldo em 2009_____________________________________________ ______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________AtivoConta de Consumo Combustível - CCC ......................................... 3.255 2.496 (656) 210 (1.127) - 4.178

Transporte Energia Elétrica Rede Básica ....................................... 51 72 (24) 4 (53) - 50Encargo de Serviços de Sistemas - ESS ....................................... 2.869 551 (910) 208 (1.738) - 980Conta de Desenv. Energético - CDE .............................................. 58 199 - 14 (119) - 152Programa de Incent. Fontes Alt. - Proinfa ....................................... 265 1.091 - 81 (836) - 601Custo de Aquisição de Energia ...................................................... 5.696 969 (4.538) 121 (318) - 1.930Diferimento de Reposição Tarifária Rede Básica ........................... 8.998 - - - (8.783) - 215______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________Total no ativo ................................................................................. 21.192 5.378 (6.128) 638 (12.974) - 8.106______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ ___________________________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________Parcelas classif. no circulante.....................................................  11.330 (4.187) - 208 (12.974) 9.389 3.766Parcelas classif. no real. longo prazo .........................................  9.862 9.565 (6.128) 430 - (9.389) 4.340______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ ___________________________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________PassivoConta de Consumo Combustível - CCC ......................................... (49) (1.357) 656 (26) - - (776)Transporte Energia Elétrica Rede Básica ....................................... (63) 1 24 (2) 14 - (26)Encargo de Serviços de Sistemas - ESS ....................................... (86) (3.683) 910 (62) - - (2.921)Programa de Incent. Fontes Alt. - Proinfa ....................................... (211) 211 - - - - -Custo de Aquisição de Energia ...................................................... (6.939) (8.596) 4.538 (204) 5.452 - (5.749)Diferimento de Reposição Tarifária Rede Básica ........................... - (412) - - 204 - (208)______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________Total no passivo ............................................................................ (7.348) (13.836) 6.128 (294) 5.670 - (9.680)______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ ___________________________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________Parcelas classif. no circulante.....................................................  (3.561) (842) - (71) 5.670 (3.250) (2.054)Parcelas classif. no exigível longo prazo ...................................  (3.787) (12.994) 6.128 (223) - 3.250 (7.626)______________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ ___________________________ __________ __________ ____________ ____________ _____________ _____________

A atualização monetária dos valores registrados nessas contas vem sendo apurada com base na taxa de juros SELIC (BACEN).

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12.2. Acordo geral do setor elétricoO Governo Federal, através da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - CGCEE, e asconcessionárias distribuidoras e geradoras de energia elétrica celebraram, em dezembro de 2001,o Acordo Geral do Setor Elétrico, definindo os critérios para a recomposição das receitas e perdasextraordinárias relativas ao período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumode Energia Elétrica, que se dará através de adicional tarifário nas contas de fornecimento de energia,sendo 2,90% nas contas faturadas aos consumidores da classe residencial (exceto subclasse baixarenda), iluminação pública e rural, e de 7,90% para as demais classes de consumidores.A ANEEL, através dos Ofícios Circulares nº 2.212, de 20/12/2005, e nº 74, de 23/1/2006, estabeleceuos seguintes procedimentos para o cálculo da remuneração:• Para o item Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE, a incidência da remuneração deverá ser:(i) sobre o montante financiado, que corresponde a 90% dos valores homologados pela ANEEL, taxa

SELIC (BNDES), acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmente aos desembolsos recebidos; e (ii)sobre os 10% não financiados, taxa SELIC (BACEN);• Para o item Energia Livre, para o caso em que a geradora obteve o financiamento junto ao BNDES,calcular a remuneração pela taxa SELIC (BNDES) acrescida de juros de 1% a.a., proporcionalmenteaos desembolsos recebidos; e para as geradoras que não obtiveram financiamento, a remuneraçãodeverá ser calculada somente pela taxa SELIC (BACEN);• Para o item “Parcela A” (parcela de custos componentes da tarifa de energia não gerenciáveis pelaconcessionária), a remuneração deverá ser apropriada utilizando a taxa SELIC (BACEN).As informações do exercício findo em de 31/12/2009 contemplam os seguintes ajustes decorrentesdo Acordo: 

Resultado Repasse Custo Resultado

2008 Transf. operacional aos agentes operacional financeiro 2009_________ _____________ ____________ ______________ _____________ ____________ ___________Ativo circulante:

Energia livre.................................................................................. 61 - 372 (367) - - 66Passivo circulante:

Energia livre.................................................................................. (675) - - (10) 10 - (675)_________ _____________ ____________ ______________ _____________ ____________ ___________Total líquido ................................................................................... (614) - 372 (377) 10 - (609)

_________ _____________ ____________ ______________ _____________ ____________ ____________________ _____________ ____________ ______________ _____________ ____________ ___________

A ANEEL, através da Resolução Normativa ANEEL nº 1, de 12 de janeiro de 2004, retificou osmontantes que haviam sido homologados pela Resolução nº 483, de 29/08/2002, relativos à EnergiaLivre e alterou os prazos máximos de permanência da Recomposição Tarifária Extraordinária - RTEnas tarifas de fornecimento de energia elétrica, excluindo desse prazo a recuperação dos valoresfinanceiros de itens da “Parcela A” e, através da Resolução nº 45, de 3 de março de 2004, alterou opercentual a ser aplicado à arrecadação da RTE a título de repasse de energia livre, para 85,4207%.De acordo com estudo detalhado preparado pela Administração da Companhia, o prazo determinadopela ANEEL é suficiente para a recuperação desses valores.

13. OUTROS ATIVOSCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ ________Valores a recuperar de funcionários ......................... 1.794 465 - -Adiantamento fornecedores ..................................... 1.311 887 - -Desativações em curso ............................................ (2.747) (350) - -Cheques em cobrança ............................................. 97 205 - -Garantia de liquidação nas operações - CCEE ........ 855 789 - -Alienação de bens e direitos .................................... 81 165 - -Créditos em conta de energia elétrica ...................... 351 276 - -Despesas pagas antecipadamente .......................... 1.813 841 4 -Ressarcimentos a identificar .................................... 1.869 - - -Outros créditos a receber ......................................... 1 24 807 34_________ _________ _________ ________Total ......................................................................... 5.425 3.302 811 34_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________

14. PARTES RELACIONADAS14.1. Transações e saldos com partes relacionadas

Transações: 2009 2008________ _______Receitas financeiras ........................................................................................ 6.128 3.146Despesas financeiras ...................................................................................... 2 18Custo na compra de energia elétrica (a)Rede Lajeado Energia S.A .............................................................................. - 19.567Saldos ativos:Não circulanteValores a recuperarRede Energia S.A ............................................................................................ 715 715Empresa Elétrica Bragantina S.A. ................................................................... 12 -Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT .......................................... 209 -Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA ......................................................... 2 -Caiuá Distribuição de Energia S.A. ................................................................. 142 -Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL ...................... 82 -________ _______

1.162 715________ _______________ _______Conta corrente 31/12/2006 (b):Rede Energia S.A ............................................................................................ 18.902 18.648________ _______Conta corrente 1/9/2006 (b):Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. - CEMAT .......................................... 18.474 15.010Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA ......................................................... 1.320 -Caiuá Distribuição de Energia S.A. ................................................................. 20.697 32.545Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL ...................... 9.365 -________ _______

49.856 47.555________ _______Total ................................................................................................................ 69.920 66.918________ _______________ _______Saldos passivos:CirculanteDividendosRede Energia S.A. ........................................................................................... 1.719 191

Juros sobre capital próprioRede Energia S.A. ........................................................................................... 4.323 890________ _______Total ................................................................................................................ 6.042 1.081________ _______________ _______Não circulanteValores a reembolsarEmpresas Elétrica Bragantina S.A. ................................................................. 6 -Caiuá Distribuição de Energia S.A. ................................................................. 89 76Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. ...................... 6 2________ _______

101 78________ _______________ _______(a) Contratos relacionados ao setor elétricoNo curso normal de nossos negócios, nossas empresas compram e vendem energia entre si nostermos de Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica - CCVE e Contratos de Comercializaçãono Ambiente Regulado - CCEAR. Algumas de nossas geradoras também celebraram Contratos deConexão ao Sistema de Distribuição - CCD e Contratos de Uso do Sistema de Distribuição - CUSDpara conexão e uso do sistema de distribuição de nossas distribuidoras.O controle acionário da Rede Lajeado Energia S.A. foi permutado em agosto/2008, deixando assim deser empresa relacionada.(b) Conta corrente 31/12/2006Refere-se a consolidação e repactuação dos saldos dos contratos denominados “Conta Corrente até31/8/2004” que seriam pagos em 120 meses com carência de 18 meses e remunerados a taxa de100% CDI e do contrato denominado “Conta Corrente após 1/9/04” que permitia a movimentaçãofinanceira entre empresas do grupo com remuneração de CDI mais 2% de juros a.a., com prazo devencimento de 24 meses, repactuados nas seguintes condições:• Carência de 24 meses;• Prazo 86 meses;• Remuneração 100% CDI mais 2% Juros a.a.Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 181 da Superintendência deFiscalização Econômica e Financeira de 29/1/2007.

Em fevereiro de 2008 através do 1° aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Repactuaçãode Dívida de Mútuo, foi repactuada a remuneração do contrato passando a ser de 100% do CDI a partirdo saldo de devedor em 31/12/2007. Esta repactuação foi aprovada pela ANEEL por meio do despachon° 709 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 22/2/2008.(c) Conta corrente 1/9/2006Contrato multilateral de mútuo, 1º e 2º aditamentos entre as empresas Distribuidoras, Geradoras e NãoConcessionárias (Anuência ANEEL conforme despacho nº 2.769 de 27/11/2006).As empresas Geradoras e Não Concessionárias darão em empréstimos, recursos financeiros àsDistribuidoras, na medida de suas necessidades de forma sucessiva e contínua, com remuneraçãosobre o saldo devedor calculado com base em 100% do CDI mais 2% de juros anuais, no período de1/9/2006 a 31/8/2008. Cada empresa tem um limite máximo para o saldo credor, as Distribuidoras,por sua vez, somente poderão realizar operações de conta-corrente na condição de tomadoras dosempréstimos perante as Geradoras e Não Concessionárias.Em fevereiro de 2008 através do 3° aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entreas empresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias, foi repactuado a remuneração docontrato passando a ser de 100% do CDI a par tir do saldo devedor em 25/2/2008. Esta repactuação foiaprovada pela ANEEL por meio do despacho nº 709 da Superintendência de Fiscalização Econômicae Financeira de 22/2/2008.

Em 29/7/2008, através do 4º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre asempresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias foi incluída a Juruena Energia S.A. naqualidade de mutuante geradora, excluídas a Rede Lajeado Energia S.A., Tocantins Energia S.A. eIpueiras Energia S.A.; permitir que as mutuantes realizem operações de empréstimos financeiros entresi; revistos os limites máximos para o saldo credor de cada empresa e prorrogado o vencimento docontrato para 31/8/2011, anuído pela ANEEL conforme despacho nº 3.661 da Superintendência deFiscalização Econômica e Financeira de 26/10/2008.Em 31/10/2008, através do 5º aditamento ao Instrumento Particular de Contratos de Mútuo entre asempresas Distribuidoras, Geradoras e Não Concessionárias foram incluídas no contrato a distribuidoraEmpresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A. - ENERSUL, na condição de mutuária e mutuante ea Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA, na condição de mutuante, anuído pela ANEEL conformedespacho nº 4.579 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 11/12/2008.

1.1. Remuneração dos administradoresA Remuneração total dos Administradores da Companhia no período foi de R$ 3.273 (R$ 2.523 em2008), que corresponde na sua totalidade a benefícios de curto prazo.

1.2. Compartilhamento de infraestruturaAtualmente as empresas do Grupo Rede Energia c ompartilham as seguintes atividades, equipamentose instalações:• Compartilhamento de aeronave: Foi firmado, em 24/3/1999, entre as empresas Caiuá Distribuidora,EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, Instrumento Particular de Contrato de UsoCompartilhado de Aeronaves e Outras Avenças, anuído pela ANEEL conforme Ofício nº 1.955/2003-SFF/ANEEL de 25/11/2003.Em novembro/2008, através do primeiro termo aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de UsoCompartilhado de Aeronaves e Outras Avencas foi incluída a ENERSUL, anuído pela ANEEL atravésdo Despacho nº 4.399 da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira de 27/11/2008.Todas as despesas incorridas na manutenção e operação  são apuradas na Caiuá Distribuidora,

detentora da aeronave e repassadas às demais empresas pelo critério de proporcionalidadeestabelecido no referido contrato.• Compartilhamento de escritório comercial em Brasília: Foi firmado contrato em 22/7/2004, entre asempresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, com vigênciade 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Ofício nº 1.185/2004 - SFF/ANEEL de 19/7/2004.Em 17/7/2006, foi prorrogada a vigência do Contrato por mais 24 meses, anuído pela ANEEL conformeDespacho nº 1781 SFF/ANEEL de 7/8/2006 e publicado no DOU de 8/8/2006.Em 01/7/2008, foi prorrogada a vigência do Contrato para 21/7/2010, anuído pela ANEEL conformeDespacho nº 652 SFF/ANEEL de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009.Em 27/10/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Instrumento Particular de Contrato de UsoCompartilhado e de Rateio de Despesas foi incluída a coligada ENERSUL, anuído pela ANEELconforme Despacho nº 652 SFF/ANEEL de 17/2/2009 e publicado no DOU de 20/2/2009.Os custos referentes ao escritório são suportados pela EDEV P e repassados para as demais empresaspelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.• Compartilhamento de serviços e infraestrutura de telefonia e comunicação: Foi firmado contratoem 24/7/2004, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMATe CELPA, sem necessidade de anuência prévia da ANEEL conforme Ofício nº 1.706-SFF/ANEEL de24/8/2007.Os custos referentes a infraestrutura de telefonia e comunicação são suportados pela CaiuáDistribuidora e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidade estabelecidono referido contrato.• Compartilhamento de link de dados: Foi firmado contrato em 17/4/2008, entre as empresas CaiuáDistribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, sem necessidade de anuênciaprévia da ANEEL conforme Ofício nº 920/2008-SFF/ANEEL de 16/5/2008.Os custos referentes ao link de dados são suportados pela CEMAT e repassados para as demaisempresas pelo critério de proporcionalidade estabelecido no referido contrato.• Compartilhamento do atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala :Foi firmado contrato em 24/11/2008, entre as empresas Caiuá Distribuidora, EDEVP, EEB, CNEE,CFLO, CELTINS, CEMAT e CELPA, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 4.793-SFF/ANEEL de

24/12/2008, publicado no DOU em 26/12/2008.Os custos referentes ao atendimento 0800 a portadores de deficiência auditiva e/ou de fala sãosuportados pela CELTINS e repassados para as demais empresas pelo critério de proporcionalidadeestabelecido no referido contrato.• Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal: Para utilização recíproca dos recursos humanosnas atividades comuns de gerência e direção firmado em 3/8/2006, entre as empresas CaiuáDistribuidora, EDEVP, EEB, CNEE, CELPA, CEMAT, CELTINS, CFLO e Rede Comercializadora, comvigência de 24 meses, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 2.207 SFF/ANEEL de 26/9/2006 epublicado no DOU de 27/9/2006.Em 8/7/2008, através do Primeiro Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal,foi prorrogada a vigência do Acordo para 2/8/2011, anuído pela ANEEL conforme Despacho nº 3.923SFF/ANEEL de 28/10/2008 e publicado no DOU de 29/10/2008.Em 6/11/2008, através do Segundo Termo Aditivo ao Acordo de Cooperação para Gestão de Pessoal,foi incluída a controlada ENERSUL e alterada a vigência do A cordo para 2/8/2010, anuído pela ANEELconforme Despacho nº 4.398 SFF/ANEEL de 27/11/2008 e publicado no DOU de 28/11/2008.

15. IMOBILIZADOPor natureza, o imobilizado está constituído da seguinte forma:

2009 2008_________ _________Depreciaçãoamortização Valor Valor

Custo acumulada líquido líquido________ ___________ _________ _________Em serviço

Terrenos .................................................. 4.562 - 4.562 4.466Edificações, obras civis e benfeitorias .... 18.576 (6.632) 11.944 12.116Máquinas e equipamentos ..................... 1.187.110 (313.252) 873.858 827.516Veículos .................................................. 12.511 (11.366) 1.145 839Móveis e utensílios ................................. 2.133 (1.553) 580 621(-) Obrigações vinculadas à concessão . (434.245) 28.496 (405.749) (374.732)________ ___________ _________ _________

Subtotal .................................................... 790.647 (304.307) 486.340 470.826________ ___________ _________ _________Em curso

Terrenos .................................................. 392 - 392 182Edificações, obras civis e benfeitorias .... 300 - 300 207Máquinas e equipamentos ..................... 142.393 - 142.393 108.523Veículos .................................................. 2.789 - 2.789 1.142Móveis e utensílios ................................. 147 - 147 77Material em depósito .............................. 45.435 - 45.435 45.786Outros ..................................................... 14.732 - 14.732 38.008(-) Obrigações vinculadas à concessão . (45.134) - (45.134) (77.866)________ ___________ _________ _________

Subtotal .................................................... 161.054 - 161.054 116.059________ ___________ _________ _________Total .......................................................... 951.701 (304.307) 647.394 586.885________ ___________ _________ _________________ ___________ _________ _________O imobilizado em curso refere-se, substancialmente, às obras de expansão em andamento do sistemade distribuição de energia elétrica.Incluem itens incorporados através de arrendamentos mercantis financeiros, cujos valores são imateriais.O arrendamento financeiro reconhecido na transição da Lei 11.638/07 encontra-se totalmente depreciado.

Por atividade, o imobilizado está constituído da seguinte forma: 2009 2008_________ _________Taxas anuais (-) Obrigações

médias ponderadas Depreciação vinculadas à Valor Valorde depreciação (*) Custo acumulada Subtotal concessão líquida líquido líquido________ _______ __ _________ _______ ____ ________ _ _________________ _________ _________

Em serviçoDistribuição ....................................................................... 4,57% 1.201.046 (316.785) 884.261 (405.098) 479.163 463.805Comercialização ............................................................... 5,37% 5.110 (1.642) 3.468 (651) 2.817 2.729Administração ................................................................... 3,64% 18.736 (14.376) 4.360 - 4.360 4.292________ _ _______ ____ _____ ____ _________________ _________ _________

Subtotal.............................................................................. 1.224.892 (332.803) 892.089 (405.749) 486.340 470.826________ _ _______ ____ _____ ____ _________________ _________ _________Em curso

Distribuição ....................................................................... 202.502 - 202.502 (45.134) 157.368 113.791Comercialização ............................................................... 48 - 48 - 48 176Administração ................................................................... 3.638 - 3.638 - 3.638 2.092________ _ _______ ____ _____ ____ _________________ _________ _________

Subtotal.............................................................................. 206.188 - 206.188 (45.134) 161.054 116.059________ _ _______ ____ _____ ____ _________________ _________ _________Total .................................................................................... 1.431.080 (332.803) 1.098.277 (450.883) 647.394 586.885________ _ _______ ____ _____ ____ _________________ _________ _________________ _ _______ ____ _____ ____ _________________ _________ _________(*) Taxa média calculada considerando a despesa de depreciação do exercício dividida pelo saldo médio anual do imobilizado.

A mutação do ativo imobilizado está demonstrada abaixo:

Saldo em Saldo em2008 Adições Baixas Transferências 2009________ _______ _______ ______________ __________

Em serviçoCustoDistribuição ........................... 1.108.042 9 (32.347) 125.342 1.201.046Comercialização ................... 4.934 - (5) 181 5.110Administração ....................... 18.032 - (50) 754 18.736________ _______ _______ ______________ __________

Subtotal.................................. 1.131.008 9 (32.402) 126.277 1.224.892Obrigações vinc. à concessão (383.744) - 8.068 (58.569) (434.245)________ _______ _______ ______________ __________

Total do custo ........................ 747.264 9 (24.334) 67.708 790.647________ _______ _______ ______________ __________(-) DepreciaçãoDistribuição ........................... (270.338) (53.319) 6.873 - (316.784)Comercialização ................... (1.371) (273) 3 - (1.641)Administração ....................... (13.741) (670) 33 - (14.378)________ _______ _______ ______________ __________

Subtotal.................................. (285.450) (54.262) 6.909 - (332.803)Obrigações vinc. à concessão . 9.012 19.701 (217) - 28.496________ _______ _______ ______________ __________

Total da depreciação ............. (276.438) (34.561) 6.692 - (304.307)________ _______ _______ ______________ __________Total imobilizado em serviço .. 470.826 (34.552 ) (17.642 ) 67.708 486.340________ _______ _______ ______________ __________Em curso

Distribuição ........................... 191.656 164.342 (28.173) (125.323) 202.502Comercialização ................... 177 53 (2) (180) 48Administração ....................... 2.092 2.320 - (774) 3.638________ _______ _______ ______________ __________

Subtotal.................................. 193.925 166.715 (28.175) (126.277) 206.188Obrigações vinc. à concessão (77.866) (31.722) 5.885 58.569 (45.134)________ _______ _______ ______________ __________

Total imobilizado em curso... 116.059 134.993 (22.290) (67.708) 161.054________ _______ _______ ______________ __________Total do imobilizado .............. 586.885 100.441 (39.932) - 647.394________ _______ _______ ______________ __________________ _______ _______ ______________ __________As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL nº367/09, são as seguintes:

Taxas Taxasanuais de anuais de

depreciação % depreciação %_____________ _____________Distribuição.......................... Comercialização

Equipamento geral ................... 10,0Banco de capacitores ............ 5,00 - 6,70 Edificações ............................... 4,00Chave de distribuição ............ 3,30 - 6,70Condutor do sistema ............. 2,50 - 5,00 Administração centralEstrutura do sistema.............. 2,50 - 5,00Regulador de tensão ............. 3,50 - 4,80 Veículos .................................... 20,00Transformador de distribuição ... 5,00 Equipa mento geral ...... ....... ...... 10,00

Dos bens vinculados à concessãoDe acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26/2/1957, os bens e instalações utilizadosna geração, transmissão, distribuição e comercialização são vinculados a esses ser viços, não podendoser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem prévia e expressa autorizaçãodo Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/1999 regulamenta a desvinculação de bens dasconcessões do serviço público de energia elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculaçãode bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto daalienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétricaA partir de 1/1/2007, as Obrigações Vinculadas passaram a ser controladas conforme determina oDespacho ANEEL nº 3.073, de 28/12/2006, e Ofícios Circulares ANEEL nº 236, nº 296 e nº 1.314, de8/2/2007, 15/2/2007 e 27/6/2007, respectivamente. Nessas legislações ficou determinado que:• As baixas do ativo imobilizado, de bens ou empreendimentos que tenham sido total ou parcialmenteconstituídos com recursos de terceiros, devem ser refletidas nas Obrigações Vinculadas, de forma a anularos efeitos no resultado do exercício, quando do encerramento da Ordem de Desativação - ODD.Para fins de baixa dos recursos registrados nas Obrigações Vinculadas, deve ser identificado e utilizadoo percentual que o bem ou empreendimento baixado representa em relação ao ativo imobilizado emserviço da respectiva atividade.• Os valores registrados nas Obrigações Vinculadas passaram a ser objeto de cálculo de R eintegração- Depreciação e registradas contabilmente de forma que o efeito desta despesa seja anulado no

resultado do exercício. O prazo de início da apuração da depreciação acumulada deve ser a partir do2º ciclo da revisão tarifária.Para a apuração do valor da reintegração, deve ser utilizada a taxa média de depreciação do at ivo imobilizadoda respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das Obrigações Vinculadas.A Resolução Normativa ANEEL nº 234, de 31/10/2006, estabeleceu os conceitos gerais, asmetodologias e os procedimentos iniciais para a realização do 2º ciclo de revisão tarifária periódica,que na Companhia ocorreu em julho de 2008.Desde 1/1/1996, essas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da inflação, tendoa seguinte composição em 31 de dezembro:  2009 2008________ _______Participação do consumidor ............................................................................ 134.143 142.380Participação do Estado.................................................................................... 144.166 153.465Participação dos Municípios ............................................................................ 337 360Doações e subvenções destinadas a investimento do serviço concedido ...... 5.789 5.482Pesquisa e desenvolvimento P&D ................................................................... 651 833Universalização do serviço público de energia elétrica ................................... 165.797 150.078________ _______

450.883 452.598________ _______________ _______ReavaliaçãoEm atendimento à Deliberação CVM nº 183/1995, item 15, a Companhia procedeu a uma nova avaliaçãodos bens reavaliados em 2001, como forma de dar continuidade à prática contábil estabelecida paraos bens do imobilizado.A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 29/7/2005 aprovou a nomeação das empresasespecializadas Moore Stephens Lima Lucchesi Auditores Independentes e Stima Engenharia Ltda. eo respectivo Laudo de Avaliação apresentado pelas empresas, em que constam os novos valores dosbens do imobilizado na data-base de 31/5/2005, conforme detalhado a seguir:

Laudo de Valoravaliação residual Incremento_________ ________ ___________

Geração ..................................................................... 136.253 92.162 44.091Transmissão .............................................................. 18.513 9.465 9.048Distribuição ................................................................ 596.131 428.556 167.575Administração ............................................................ 5.166 4.029 1.137_________ ________ ___________Total .......................................................................... 756.063 534.212 221.851_________ _________________ ________Tributos diferidos ....................................................... (74.409)Reavaliação anterior .................................................. 122.863Realização da reserva de reavaliação líquida

de impostos diferidos .............................................. (129.739)___________Reserva de reavaliação registrada no patrimônio

líquido em 31/12/2009 ........................................... 140.566 ______________________O efeito no resultado do período, oriundo das depreciações, baixas e alienações, foi de R$ 12.832(R$ 15.105 em 2008), líquidos dos efeitos tributários.Teste de recuperabilidade econômicaEm 31/12/2009 a Companhia efetuou o teste de recuperabilidade dos ativos imobilizados e intangíveisde acordo com CPC 01 - Deliberação CVM nº 527 com base no seu valor em uso, utilizando o modelode fluxo de caixa descontado considerando como unidade geradora de caixa o contrato de concessãoconforme previsto no item 6.3.12 do Manual de Contabilidade do S etor Elétrico publicada pela ANEEL.

O valor apurado se mostrou superior ao respectivo valor contábil.Plano nacional de universalização do acesso e uso da energia elétricaA ANEEL, através da Resolução nº 223, de 29/4/2003, e alterações posteriores contidas nasResoluções nº 52 de 25/3/2004, nº 73 de 9/7/2004, nº 79 de 30/8/2004, nº 175 de 28/11/2005 e nº 238,de 28/11/2006, estabeleceu as condições gerais para a elaboração dos Planos de Universalização deEnergia Elétrica, visando ao atendimento de novas unidades consumidoras. A Lei 10.762 de 11/11/2003alterou a prioridade de atendimento aos municípios dando ênfase aos municípios com menor índicede eletrificação e de desenvolvimento humano (IDH) limitando esses atendimentos a apenas novasunidades, ligadas em baixa tensão (inferior a 2,3 KV) com carga instalada de até 50 kV.Através da Resolução Normativa nº 175, de 28/11/2005, a ANEEL estabeleceu as condições paraa revisão dos Planos de Universalização de Energia Elétrica, visando à antecipação de metas,considerando os objetivos dos Termos de Compromisso firmados com o MME no âmbito do ProgramaLuz para Todos.A CELTINS, em atendimento à Resolução Normativa nº 175, de 28/11/2005, encaminhou à ANEELa revisão do seu Plano de Universalização para os anos de 2005, 2006, 2007 e 2008. Através doDespacho nº 1.075, de 10/4/2007 e Nota Técnica nº 072/2007-SRC/ANEEL, de 30/3/2007, a ANEELaprovou, com ressalvas, a Revisão do Programa de Universalização de Energia Elétrica da CELTINS,referente aos períodos de 2005-2006 e 2007-2008. Em 9/5/2007, a CELTINS encaminhou à ANEEL asalterações do seu Plano de Universalização, conforme determinado na referida Nota Técnica.O Despacho nº 651, de 21/2/2008, aprovou a Revisão do Plano de Universalização da CELTINS,referente aos períodos 2005-2006 e 2007-2008, conforme disposto no art. 4º da Resolução nº 175,de 28/11/2005.Programa Luz para Todos (*)Ainda com o objetivo de promover a universalização do acesso à energia elétrica, o Governo Federaliniciou em 2003, através do Decreto Presidencial nº 4.873, de 11/11/2003, o Programa Luzpara Todos.A assinatura em 28/5/2004 do termo de compromisso entre o MME, o Governo do E stado do Tocantinse a CELTINS, com interveniência da ANEEL e da Eletrobrás, estabeleceu as premissas para aimplantação do Programa Luz para Todos na área de concessão da CELTINS, propiciando o acesso àenergia elétrica a 40.000 novos clientes no meio rural até o ano de 2008.Os custos para esse programa ficou assim divididos: 55% como subvenção do Governo Federal

através da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE ); 20% como subvenção do Governo do Estadodo Tocantins com fornecimento de materiais remanescentes do Programa P ERTINS; 10% financiadosatravés da Reserva Global de Reversão; e 15% de recursos da Concessionária.Para a execução das obras do Programa Luz para Todos, foram firmados instrumentos jurídicos entreCELTINS, Eletrobrás e Governo do Estado do Tocantins. A primeira Tranche do programa previa oatendimento a 16.000 domicílios, pelo custo de R$ 102.800 e a segunda Tranche, o atendimento a12.000 domicílios pelo custo total de R$ 91.700. Em agosto de 2008, a CELTINS firmou instrumento

 jurídico para a realização da terceira Tranche do programa que atendeu a 12.000 unidades consumidorasa um custo total de R$ 117.600.Até dezembro de 2009 foram atendidos através do Programa Luz para Todos 38.109 novos clientes,7.478 somente em 2009, o montante dos recursos aplicados até 2009 foram de R$ 223.206, somenteem 2009 o valor de R$ 73.958.A CELTINS possui um contrato em processo de assinatura junto a Eletrobrás, para a liberação daIV tranche do Programa Luz para Todos. O total previsto para essa etapa é de R$ 351.600, destemontante 15% será com recursos da Concessionária. Nesta etapa o Programa prevê a ligação de32.206 novos consumidores.O Decreto nº 6.442, de 25/4/2008, publicado no DOU de 28/04/2008, deu nova redação ao art. 1º doDecreto nº 4.873, de 11/11/2003, que institui o Programa Nacional de Universalização do Acesso eUso da Energia Elétrica “Luz para Todos”, prorrogando o prazo para conclusão do Programa para oano de 2010.(*) Informações não auditadas.

16. ENCARGOS FINANCEIROS E EFEITOS INFLACIONÁRIOSEm virtude do disposto na Resolução ANEEL nº 001, de 24/12/1997 e Deliberação CVM nº 193,de 11/7/1996, os juros e demais encargos financeiros e as receitas auferidas no exercício findo em31/12/2009, relativamente aos financiamentos obtidos de terceiros, para aplicação no imobilizado emcurso, estão registrados como custo desse ativo, como segue:  Total________________  Atividade  não  Geração Distribuição Comercialização vinculada 2009 2008______ __________ _____________ ________ _______ ________Encargos financeiros

apropriados no resultado .. - 10.037 2.021 2 12.060 15.639(-) Transferência para o

imobilizado em curso ..... - (6.202) - - (6.202) (4.848)______ __________ _____________ ________ _______ ________Líquido .............................. - 3.835 2.021 2 5.858 10.791______ __________ _____________ ________ _______ ______________ __________ _____________ ________ _______ ________  Total________________  Atividade  não  Geração Distribuição Comercialização vinculada 2009 2008______ __________ _____________ ________ _______ ________Outras receitas financeiras .. - 2.497 13.058 - 15.555 6.091(-) Transferência para o

imobilizado em curso ..... - (61) - - (61) (1.649)______ __________ _____________ ________ _______ ________Líquido .............................. - 2.436 13.058 - 15.494 4.442______ __________ _____________ ________ _______ ______________ __________ _____________ ________ _______ ________  Total________________  Atividade  não  Geração Distribuição Comercialização vinculada 2009 2008______ __________ _____________ ________ _______ ________Variações monetárias ativas - 52.038 665 - 52.703 14.928(-) Transferência para o

imobilizado em curso ..... - (24.040) - - (24.040) (3.671)______ __________ _____________ ________ _______ ________Líquido .............................. - 27.998 665 - 28.663 11.257______ __________ _____________ ________ _______ ______________ __________ _____________ ________ _______ ________  Total________________  Atividade  não  Geração Distribuição Comercialização vinculada 2009 2008______ __________ _____________ ________ _______ ________

Variações monetáriaspassivas......................... - 12.610 156 - 12.766 47.216(-) Transferência para

o imobilizado em curso .. - 5.178 - - 5.178 (17.770)______ __________ _____________ ________ _______ ________Líquido .............................. - 17.788 156 - 17.944 29.446______ __________ _____________ ________ _______ ______________ __________ _____________ ________ _______ ________

17. INTANGÍVELPor atividade, o intangível está constituído da seguinte forma:

Taxas anuaismédias de Amortização

amortização (*) Custo acumulada 2009 2008______________ _________ ____________ _________ _________Em serviçoDistribuição:Servidões .................................... 0,00% 358 - 358 358Software ...................................... 7,38% 215 (60) 155 197Administração:Software ...................................... 18,80% 2.100 (1.083) 1.017 1.342Comercialização:Software ...................................... 20,00% 1.322 (389) 933 1.198_________ ____________ _________ _________Subtotal ...................................... 3.995 (1.532) 2.463 3.095_________ ____________ _________ _________Em cursoDistribuição:Servidões .................................... 1.913 - 1.913 649Software ...................................... 718 - 718 37Comercialização:Software ...................................... 931 - 931 635Administração:Software ...................................... 1.405 - 1.405 165_________ ____________ _________ _________Subtotal ...................................... 4.967 - 4.967 1.486_________ ____________ _________ _________Total ............................................ 8.962 (1.532) 7.430 4.581_________ ____________ _________ __________________ ____________ _________ _________

(*) Essa taxa média é calculada considerando a despesa de amortização do exercício dividida pelosaldo médio anual do imobilizado.A mutação do ativo intangível está demonstrada abaixo:

2008 Adições Baixas Transferências 2009_______ ________ _______ ___________ _______Em serviçoCusto:Distribuição ........................ 572 - - - 572Comercialização ................ 1.323 - - - 1.323Administração .................... 2.031 - - 69 2.100_______ ________ _______ ___________ _______

3.926 - - 69 3.995Amortização:Distribuição ........................ (18) (42) - - (60)Comercialização ................ (124) (265) - - (389)Administração .................... (689) (394) - - (1.083)_______ ________ _______ ___________ _______

(831) (701) - - (1.532)_______ ________ _______ ___________ _______Total em serviço .............. 3.095 (701) - 69 2.463_______ ________ _______ ___________ _______Em cursoDistribuição ........................ 686 1.949 (4) - 2.631Comercialização ................ 635 297 - - 932Administração .................... 165 1.308 - (69) 1.404_______ ________ _______ ___________ _______Total em curso ................. 1.486 3.554 (4) (69) 4.967_______ ________ _______ ___________ _______Total intangível ................ 4.581 2.853 (4) - 7.430_______ ________ _______ ___________ ______________ ________ _______ ___________ _______Faixas de servidões: são direitos de passagem para linhas de transmissão associadas à distribuiçãona área de concessão da Companhia e em áreas urbanas e rurais particulares, constituídos porindenização em favor do proprietário do imóvel. Como são permanentes não há amortização.Software: são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizados coma aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à utilização produtiva desoftwares.Amortização: as amortizações estão sendo reconhecidas na demonstração de resultado de acordocom o regime de competência, na rubrica “depreciações e amortizações”.

18. FORNECEDORESCirculante 2009 2008________ _______Suprimento de energia elétrica:Eletronorte ....................................................................................................... 1.416 3.189Eletrobrás ........................................................................................................ - 148Companhia Energética de São Paulo - CESP................................................. 889 545Furnas ............................................................................................................. 1.995 1.497Rede Lajeado Energia S.A. ............................................................................. 4.172 2.169Celtins Energética S.A. .................................................................................... 157 1.372Alvorada Energia S.A....................................................................................... 674 974Isamu Ikeda Energia S.A. ................................................................................ 2.233 4.388Socibe Energia S.A. ......................................................................................... 2.086 2.226Companhia Hidroelétrica do São Francisco .................................................... 1.471 1.155Copel Geração S.A. ......................................................................................... 718 530CEMIG - Cia. Energética de Minas Gerais ...................................................... 658 -CCEE - Câmara de Comercialização dce Energia Elétrica ............................. 767 -Rede Comercializadora de Energia S.A. ......................................................... 980 -Outros .............................................................................................................. 2.172 1.182________ _______

20.388 19.375Compra de energia elétricaEnergia curto prazo - CCEE ............................................................................ 237 -Energia livre CCEE (*) ..................................................................................... 675 675Encargos de uso da rede elétrica .................................................................... 1.707 935Materiais e serviços ......................................................................................... 13.688 17.786________ _______Total circulante .............................................................................................. 36.695 38.771________ _______________ _______(*) Vide nota explicativa nº 12.

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celtins

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continua

www.redenergia.comCompanhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS

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19. IMPOSTOS, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS E PARCELAMENTOSCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ ________ICMS......................................................................... 8.678 8.370 - -Previdência social ..................................................... 1.365 1.187 - -FGTS ........................................................................ 255 226 - -Imposto de renda...................................................... - 1.320 - -Contribuição social ................................................... - 569 - -PIS ......................................................................... 480 411 - -COFINS .................................................................... 2.210 1.896 - -IOF ......................................................................... (12) - - -ISS ......................................................................... 342 377 - -Imposto de renda retido na fonte .............................. 869 316 - -Outros ....................................................................... 260 226 - -_________ _________ _________ ________Subtotal................................................................... 14.447 14.898 - -Parcelamento de impostos e contribuiçõesICMS (a) ................................................................... 332 124 1.062 1.328PAEX (b) ................................................................... - 6.807 - 41.298Lei 11.941/2009 (c)................................................... 5.840 - 27.912 -_________ _________ _________ ________Subtotal................................................................... 6.172 6.931 28.974 42.626

_________ _________ _________ ________Total ......................................................................... 20.619 21.829 28.974 42.626_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________(a) ICMS - parcelamento concedido pela Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins a seramortizado em 100 parcelas mensais e sucessivas, com vencimento da primeira parcela ocorrendoem dezembro de 2005 e a última parcela vencendo em março de 2014, sendo corrigidas por 0,25%a.m. sobre o saldo devedor.(b) Parcelamento Excepcional - PAEX - Refere-se a parcelamentos de tributos e contribuições sociaisda companhia junto a Receita Federal do Brasil - RFB e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional- PGFN e Previdência Social, nos termos dos artigos 1º e 8º da MP nº 303/2006, cujas parcelasforam corrigidas mensalmente pela TJLP, para os débitos com vencimento até 28/2/2003 e, SELIC,para os débitos com vencimento entre 1/3/2003 e 31/12/2005, respectivamente. Com o advento daLei nº 11.941, de 27/5/2009, que dispõe sobre o pagamento e parcelamento de débitos vencidosaté 30/11/2008, inclusive o saldo remanescente dos REFIS, PAES e PAEX, a companhia aderiu, emsetembro/2009, a este novo parcelamento e, como prevê a legislação, renunciou aos parcelamentosanteriormente concedidos.(c) Refere-se a saldos remanescentes do Parcelamento Excepcional - PAEX mantidos junto a ReceitaFederal do Brasil, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Previdência Social, em função da adesão,em setembro de 2009, ao novo parcelamento instituído pela Lei nº 11.941, de 27/5/2009, que dispõesobre o pagamento e o parcelamento de débitos em até 180 meses (15 anos), com reduções quevariam de 20% a 100% de multa de mora e ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal deacordo com o prazo e modalidade de parcelamento vigente.Os valores de multa de mora ou de ofício, multas isoladas, j uros de mora e encargo legal contabilizadoscomo obrigação e baixados contra o resultado do período em decorrência das reduções concedidas,não são computados na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e daContribuição para a COFINS.A prestação mínina proveniente do Parcelamento Excepcional de que tratam os arts. 1º. e 8º. da MPnº 303/2006 será o equivalente a 85% do valor da prestação devida no mês de novembro de 2008 ede R$ 100,00, no caso dos demais débitos da pessoa jurídica, que vencerão no último dia útil de cadamês. O prazo do parcelamento ficou reduzido, em média, de 78 para 74 parcelas vincendas.

A primeira prestação foi paga no mês em que foi formalizado o pedido de adesão no valor de R$ 468,produzindo efeitos os requerimentos formulados com o correspondente pagamento da primeiraprestação em valor não inferior ao estipulado na Lei.O valor de cada prestação será acrescido de juros correspondentes à variação da taxa SELIC.Computadas as prestações pagas durante a vigência do PAEX, os débitos que compõem os saldosremanescentes dos parcelamentos foram restabelecidos à data da solicitação do novo parcelamento,com os acréscimos legais devidos à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores, computadasas reduções de juros, multas e do encargo legal assim como da liquidação de juros e multa comcréditos decorrentes de prejuízo fiscal.

Tributos________________________________________Previdência

RFB PGFN social Total_________ _________ ____________ ________Saldo remanescente PAEX 30/9/2009 .............. 41.727 3.160 829 45.716_________ _________ ____________ _________________ _________ ____________ ________Redução de encargos ......................................... (10.091) (759) - (10.850)Liquidação de encargos ...................................... - - - -Primeira parcela .................................................. (436) (32) - (468)_________ _________ ____________ ________Saldo consolidado em 30/9/2009 ..................... 31.200 2.369 829 34.398_________ _________ ____________ _________________ _________ ____________ ________Encargos ............................................................. 714 54 19 787Amortizações....................................................... (1.308) (100) (25) (1.433)_________ _________ ____________ ________Total .................................................................... 30.606 2.323 823 33.752_________ _________ ____________ _________________ _________ ____________ ________

20. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E ENCARGOS20.1. Composição

2009 2008___________________________ ____________________________Não Não

Circulante circulante Circulante circulante_________________ _________ __________________ __________

Principal e Principal ePrincipal Encargos encargos Principal Encargos encargos________ ________ _________ ________ _________ __________Moeda nacional

Eletrobrás .......................... 5.469 - 30.871 5.230 - 31.496Finame .............................. 1.177 16 2.393 1.068 62 3.578Capital de giro ................... 17.077 171 - 22.923 278 77Arrendamento mercantil .... 1.002 32 2.710 1.053 42 1.490________ ________ _________ ________ _________ __________

Total moeda nacional ........ 24.725 219 35.974 30.274 382 36.641________ ________ _________ ________ _________ __________Moeda estrangeira

Arrendamento mercantil .... 462 1 1.622 - 3 2.797BID .................................... 12.362 616 126.934 620 943 128.535________ ________ _________ ________ _________ __________

Total moeda estrangeira ... 12.824 617 128.556 620 946 131.332________ ________ _________ ________ _________ __________Total geral........................... 37.549 836 164.530 30.894 1.328 167.973________ ________ _________ ________ _________ __________________ ________ _________ ________ _________ __________20.2. Composição de empréstimos e financiamentos por tipo de moeda e indexador

2009 % 2008 %_________ _________ _________ ________UFIR ......................................................................... 36.340 17,91 36.725 18,34CDI ......................................................................... 20.664 10,18 25.325 12,65Dólar ......................................................................... 141.997 69,98 132.898 66,39TJLP ......................................................................... 3.836 1,89 4.708 2,35TR ......................................................................... 78 0,04 539 0,27_________ _________ _________ ________Total ......................................................................... 202.915 100,00 200.195 100,00_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________a. Os indexadores, base de atualização dos empréstimos e financiamentos, apresentaram as seguintesvariações durante o exercício:  Variação %__________________

2009 2008_________ ________URTJLP (Unidade de Referência - Taxa de Juros de Longo Prazo) ............... 0,12 0,24TJLP (Taxa de Juros Longo Prazo) ................................................................. 6,12 6,25

TR (Taxa Referencial) ...................................................................................... 0,71 1,63CDI (Certificado de Depósito Interbancário) ................................................... 9,88 12,38US$ (Dólar norte-americano) .......................................................................... (25,49) 31,9420.3. Detalhamento dos empréstimos e financiamentos:a. Eletrobrás: recursos destinados a investimentos no ativo imobilizado, para ampliação dos sistemasde distribuição e comercialização de energia elétrica e Programa Nacional Luz no Campo, amplamentedivulgado pelo Governo Federal. Primeiro contrato assinado em 2/2/2002 (primeira amortização emmarço/2002) em que incidem juros à taxa de 7,18% a.a. com amortizações mensais, com data devencimento da última parcela ocorrendo em fevereiro/2013.b. Eletrobrás: empréstimos tomados para a implementação do Programa Nacional de Universalizaçãodo Acesso e Uso da Energia Elétrica “Luz para Todos”, instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11/11/2003,coordenado pelo Ministério de Minas e Energia - MME e operacionalizado pela Eletrobrás, com recursosoriginários da Reserva Global de Reversão - RGR. A amortização do contrato será em 120 parcelasmensais e sucessivas, com carência de 24 meses, vencendo a primeira parcela em agosto/2006 e aúltima, em julho/2016, com encargos de 6% a.a..c. Eletrobrás 2ª Tranche: empréstimos tomados para a implementação do Programa Nacional deUniversalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica “Luz para Todos”, instituído pelo Decreto nº4.873, de 11/11/2003, coordenado pelo Ministério de Minas e E nergia - MME e operacionalizado pelaEletrobrás, com recursos originários da Reserva Global de Reversão - RGR. A amortização do contratoserá em 120 parcelas mensais e sucessivas, com carência de 24 meses, vencendo a primeira parcelaem março/2009 e a última, em fevereiro/2019, com encargos de 6% a.a..d. Eletrobrás 3ª Tranche: empréstimos tomados para a implementação do Programa Nacional deUniversalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica “Luz para Todos”, instituído pelo Decreto nº4.873, de 11/11/2003, coordenado pelo Ministério de Minas e E nergia - MME e operacionalizado pelaEletrobrás, com recursos originários da Reserva Global de Reversão - RGR. A amortização do contratoserá em 120 parcelas mensais e sucessivas, com carência de 24 meses, vencendo a primeira parcelaem outubro/2010 e a última, em setembro/2020, com encargos de 6% a.a..e. Capital de giro: as taxas de juros são de 3,80% a 20,27% a.a. acrescidas de CDI e TR, com formade amortização mensal. A data de vencimento da última parcela ocorrerá em janeiro/2010.

f. Arrendamento mercantil: contratos de arrendamento mercantil em moeda nacional, com taxasque variam de CDI mais 1,45% a 4,28% a.a., amortização mensal e vencimento da última parcelaem dezembro/2012. Em moeda estrangeira, contrato junto a Raytheon Aircraft Credit Corporation,de 3,5% a.a. mais taxa Libor trimestral, amortização trimestral e vencimento da última parcela emsetembro/2012. A dívida total dos arrendamentos mercantis em 31/12/2009 é de R$ 5.829 e seu valorcorresponde ao valor presente nesta data. Os valores de pagamentos futuros estão distribuídos daseguinte forma:Vencimento Saldos_______________________________________________________________________ ________2010 ..................................................................................................................................... 1.4962011 ..................................................................................................................................... 3.1722012 ..................................................................................................................................... 1.161  ..................................................................................................................................... _______Total ..................................................................................................................................... 5.829  ..................................................................................................................................... _______  ..................................................................................................................................... _______g. BID:a CELTINS, em abril/2007, toma empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento -BID, sendo liberados US$ 80.000 dos recursos dos empréstimos aprovados. Do total liberado, US$ 60.000são provenientes de recursos próprios do BID (denominados como “A Loan” ou parte “A”) e US$ 20.000são provenientes de um sindicato de bancos (club deal) composto pelo Banco Société Générale e BancoItaú Europa, ou parte “B”. A parte A do financiamento terá o prazo total de nove anos para liquidação,sendo três anos de carência e mais seis para amortização do principal. A parte B terá o prazo total de seisanos para liquidação, sendo três anos de carência e mais três anos para amortização. As amortizaçõestanto do principal quanto dos encargos serão trimestrais. O custo da parte A é da Libor trimestralacrescida de spread de 3,7% a.a. e a parte B da Libor acrescida de spread de 3,3% a.a. mais variaçãocambial. Do principal, 60% foi protegido contra as oscilações da variação cambial (Swap) a taxas quevariam entre 0,80% e 0,82% do CDI contra dólar a taxa de R$ 1,7070.20.4. GarantiasOs empréstimos e financiamentos estão garantidos por alienação, notas promissórias e avais deacionistas controladores e receitas futuras de fornecimento de energia elétrica.20.5. Vencimento das parcelas do longo prazo (principal e encargos)

2009 2008___________________________________________ ________

Ve nc im ent o Mo eda n aci ona l Mo eda e str ang ei ra Tot al Tot al________ _______ ________ ___ _______ ________ ____________________ _________ _________2010 ........................................... 21.5062011 ........................................... 10.336 26.200 36.536 34.6812012 ........................................... 7.568 28.341 35.909 36.3992013 ........................................... 3.599 22.991 26.590 24.6092014 ........................................... 2.914 18.930 21.844 17.2402015 ........................................... 2.914 20.863 23.777 18.7542016 ........................................... 2.441 11.231 13.672 10.7922017 ........................................... 1.967 - 1.967 1.4132018 ........................................... 1.967 - 1.967 1.4132019 ........................................... 1.210 - 1.210 7252020 ........................................... 1.058 - 1.058 441_______________ ____________________ _________ _________Total ........................................... 35.974 128.556 164.530 167.973_______________ ____________________ _________ ________________________ ____________________ _________ _________20.6. Mutação de empréstimos e financiamentos

Moeda nacional_____________________________________Não

Circulante circulante________________________ __________Principal Encargos Principal__________ __________ __________

Saldo no início do exercício.............................. 30.274 382 36.641Ingressos .............................................................. - - 7.695Encargos .............................................................. 1 5.038 (162)Transferências ...................................................... 8.200 - (8.200)Amortizações........................................................ (13.750) (5.201) -__________ __________ __________Saldo no final do exercício................................ 24.725 219 35.974__________ __________ ____________________ __________ __________

Moeda estrangeira_____________________________________Não

Circulante circulante________________________ __________Principal Encargos Principal__________ __________ __________

Saldo no início do exercício .............................. 620 946 131.332Ingressos .............................................................. - - 49.790Encargos .............................................................. - 6.349 -Variação cambial .................................................. (519) (171) (39.327)Transferências ...................................................... 13.239 - (13.239)Amortizações........................................................ (516) (6.507) -__________ __________ __________Saldo no final do exercício ................................ 12.824 617 128.556__________ __________ __________Saldo total em 31 de dezembro de 2009 ........... 37.549 836 164.530__________ __________ ____________________ __________ __________

21. TAXAS REGULAMENTARES2009 2008__________ __________

Quota de Reserva Global de Reversão - RGR................................. 321 361Quota da Conta de Consumo de Combustível - CCC ...................... 937 1.090Conta de Desenvolvimento Energético - CDE.................................. 195 162Programa Incentivo a Fontes Alternativas - PROINFA ..................... 769 209__________ __________Total ................................................................................................. 2.222 1.822

__________ ____________________ __________

22. OBRIGAÇÕES DO PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICAO contrato de concessão da Companhia estabelece a obrigação em aplicar anualmente o montantede 1% da receita operacional líquida, em ações que tenham como objetivo o combate ao desperdíciode energia elétrica e o desenvolvimento tecnológico do setor elétrico. Esse montante é destinadoaos Programas de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento, a ser recolhido ao FundoNacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e ao MME. A participação decada um dos programas está definida pelas Leis nº 10.848 e nº 11.465, de 15/3/2004 e 28/3/2007,respectivamente.Circulante: 2009 2008__________ __________Fundo Nacional Desenv. Científico Tecnológico-FNDCT.................. 185 912M.M.E. .............................................................................................. 94 486Instituições de pesquisas ................................................................. 2.067 1.669Programa de Eficiência Energética - PEE ........................................ 1.889 814__________ __________Total ................................................................................................. 4.235 3.881__________ ____________________ __________Não circulante:Instituições de pesquisas ................................................................. 2.070 1.621Programa de Eficiência Energética - PEE ........................................ 2.942 1.908__________ __________Total ................................................................................................. 5.012 3.529__________ ____________________ __________A atualização das parcelas referentes aos Programas de Eficiência Energética e Pesquisa eDesenvolvimento é efetuada pela taxa de juros SELIC, de acordo com as Resoluções NormativasANEEL nº 176, de 28/11/2005, nº 219, de 11/4/2006, nº 300, de 12/2/2008 e nº 316, de 13/5/2008, eOfício Circular nº 1644/2009-SFF/ANEEL, de 28/12/2009.Por meio da Resolução Normativa nº 233, de 24/10/2006, com validade a partir de 1/1/2007, a ANEELestabeleceu novos critérios para cálculo, aplicação e recolhimento dos recursos do programa deeficiência energética. Entre esses novos critérios, foram definidos os itens que compõem a base decálculo das obrigações, ou seja, a receita operacional líquida e o cronograma de recolhimento aoFNDCT e ao MME.A realização das obrigações com o Programa de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimentoatravés da aquisição de ativos imobilizados tem como contrapartida o saldo de obrigações especiais.As informações gerais sobre o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor deEnergia Elétrica estão disponíveis no site www.redenergia.com.

23. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS2009 2008__________ __________

Provisões sobre folha de pagamento ............................................... 2.436 2.780Provisão de impostos sobre folha pagamento.................................. 1.076 1.390__________ __________Total ................................................................................................. 3.512 4.170__________ ____________________ __________

24. PROVISÃO PARA PASSIVOS CONTINGENTES E DEPÓSITOS JUDICIAISEstá representada como segue:

2009 2008_______ ________ __________ ___________________________Provisão Provisão_______________ _______________

No Depósitos No Depósitosexercício Saldo judiciais exercício Saldo judiciais_______ _ _______ __________ ________ _______ __________

Cíveis - Consumidores (a) .............. (282) 1.182 2.213 118 1.464 2.211Trabalhistas (b) ............................... 145 280 741 (77) 135 392Fiscais e tributários: (c)Previdência social ........................... - - 135 - - 135Contribuição social ......................... - - 2 - - 2_______ _ _______ __________ ________ _______ __________Subtotal ......................................... - - 137 - - 137_______ _ _______ __________ ________ _______ __________Total ............................................... (137) 1.462 3.091 41 1.599 2.740_______ _ _______ __________ ________ _______ _________________ _ _______ __________ ________ _______ __________

Cíveis Trabalhistas Fiscais Total_________ ___________ _________ _________Saldo no início do exercício ........................ 1.464 135 - 1.599Constituição .................................................... 248 171 - 419

Baixas/reversão .............................................. (530) (26) - (556)_________ ___________ _________ _________Saldo no final do exercício .......................... 1.182 280 - 1.462_________ ___________ _________ __________________ ___________ _________ _________Contingências passivas:Possível (d) ..................................................... 383 2.387 - 2.770(a) As ações judiciais de natureza cível referem-se, em sua grande maioria, a discussões sobre o valorde contas de energia elétrica, em que o consumidor requer a revisão ou o cancelamento da fatura; àcobrança de danos materiais e morais pelo consumidor, decorrentes da suspensão do fornecimentode energia elétrica por falta de pagamento, por irregularidades nos medidores de energia elétrica oudecorrentes de variações na tensão elétrica ou de falta momentânea de energia; bem como ações emque consumidores pretendem a devolução de valores, em razão do aumento das tarifas de energiadeterminado pelas Portarias nº 38 e nº 45/1986, do extinto Departamento Nacional de Águas e EnergiaElétrica - DNAEE, no período de congelamento de preços do Plano Cruzado.(b) As ações judiciais de natureza trabalhista referem-se, de maneira geral, a discussões de ex-empregados pretendendo recebimento de horas extras, adicional de periculosidade, horas desobreaviso, indenizações por danos decorrentes de acidente no trabalho, bem como ações de ex-empregados de prestadores de serviços contratados pela Companhia reclamando responsabilidadesolidária por verbas rescisórias.• Foram provisionadas as contingências representadas pelas citadas ações judiciais cíveis e trabalhistascom chances prováveis de perda pela Companhia, conforme avaliação de seus advogados. De maneirageral, estimamos em cerca de 3 a 5 anos, em média, o prazo para que as referidas ações com chancesprováveis de perda tenham julgamento final e haja o efetivo desembolso pela Companhia dos valoresprovisionados, na hipótese de a Companhia ser vencida nas ações.(c) A Companhia sofreu autuação pela Secretaria da Receita Federal, com a aplicação de multaisolada por alegada compensação de tributos de forma não autorizada pela legislação. Foramapresentados impugnação e recurso que aguardam julgamento na esfera administrativa e estimamosem aproximadamente 3 anos o julgamento. Caso a decisão na esfera administrativa seja desfavorável,a Companhia ingressará com ação judicial visando à anulação da referida autuação.(d) A Companhia também apresentou os valores de suas contingências passivas cujas chances deêxito são possíveis. Por entendermos razoáveis as chances de êxito, não houve provisionamento dos

referidos valores e, caso as referidas contingências venham a representar perda, estimamos em cercade 3 a 5 anos, em média, o prazo para que haja o desembolso pela Companhia.

25. OUTROS PASSIVOSCirculante Não circulante__________________ ______________________

2009 2008 2009 2008_________ _________ _________ ________Convênios de arrecadação .......................................... 144 110 - -Encargos de capacidade emergencial ........................ 170 179 - -Encargos de aquisição emergencial de energia elétrica 3 3 - -Diferimento de receita - Consumidor baixa renda ....... 20 20 - -Conta paga em duplicidade ......................................... 848 732 - -Entidades seguradoras ................................................ 366 291 - -Redução de tarifa de irrigantes a devolver .................. 248 - - -Edivaldo Barbosa de Oliveira ...................................... 72 - - -Savon Ind. Com. Impo. Exp. Ltda. ................................ - 37 - -Associação Via Amazonia ........................................... 30 - - -Vera Lucia Lima Santos Araujo ................................... 275 - - -IBAMA - Inst. Bras. Meio Ambiente Res. Naturais ....... 34 65 - -Plano de Universalização Energia Elétrica

Res. ANEEL 223/2003 .............................................. - - 2.275 2.511Aquisição de acervo .................................................... - - 2.937 2.937Outros .......................................................................... 717 423 66 66_________ _________ _________ ________Total ............................................................................ 2.927 1.860 5.278 5.514_________ _________ _________ _________________ _________ _________ ________

26. PATRIMÔNIO LÍQUIDO26.1. Capital socialO capital social da Companhia em 31/12/2009 é de R$ 189.367 e sua composição por classe de açõese principais acionistas é a seguinte:

Número de ações em milhares____________________________________________________________

A ci oni st as O rdi ná ri as % Pre fer enc ia is % Tot al %___________________ _________ ______ ____________ ______ ________ ______Rede Energia S.A .............. 192.632 70,00 - - 192.632 50,86Estado do Tocantins .......... 82.558 30,00 103.544 100,00 186.102 49,14_________ ______ ____________ ______ ________ ______Total .................................. 275.190 100,00 103.544 100,00 378.734 100,00_________ ______ ____________ ______ ________ _______________ ______ ____________ ______ ________ ______Os acionistas terão direito de receber como dividendos obrigatórios, em cada exercício, no mínimo 25%do lucro líquido ajustado. A distribuição dos dividendos será efetuada, observando-se a preferência dasações preferenciais em relação às ordinárias, da seguinte forma:• Os titulares das ações preferenciais terão prioridade na distribuição de um dividendo mínimo nãocumulativo de 3% sobre a parcela proporcional do capital social que as represente;• Dividendo igual ao atribuído às ações ordinárias, quando este for superior ao mínimo garantido àsações preferenciais;• Prioridade na distribuição dos dividendos, os quais não serão cumulativos.26.2. Reservas

2009 2008_________ ________Reservas de capitalDoações e subvenções para investimentos .................................................. 358 358Reserva especial de correção monetária ...................................................... 17.307 17.307Remuneração das imobilizações em curso ................................................... 22.295 22.295_________ ________Total .............................................................................................................. 39.960 39.960_________ _________________ ________Reservas de lucrosReserva legal................................................................................................. 10.235 7.734Reserva de investimentos ............................................................................. 136.119 89.332_________ ________Total .............................................................................................................. 146.354 97.066_________ _________________ ________

27. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIODemonstramos a seguir o cálculo dos dividendos relativo ao exercício findo em 31/12/2009, a sersubmetido à Assembleia Geral dos Acionistas para aprovação:Lucro líquido no exercício ................................................................................................... 50.022

Reserva legal (5%) ............................................................................................................. (2.501)________Base de cálculo para dividendos mínimos ......................................................................... 47.521Percentual sobre o lucro ..................................................................................................... 25%________Dividendo mínimo obrigatório ........................................................................................ 11.880________________Dividendos e juros s/capital próprio propostosDividendos .......................................................................................................................... 3.380________Juros sobre o capital próprio .............................................................................................. 10.000Imposto de renda retido na fonte relativo ao juros sobre o capital próprio ......................... (1.500)________

8.500________Total ................................................................................................................................... 11.880________________Dividendos e Juros sobre Capital Próprio:

Dividendos Juros s/capital próprio_____________________ ____________________________Número

de ações Valor Valor(milhares) por ação Total por ação Total_________ _________ ______ __________ __________

Ações ordinárias ................ 275.190 0,00892531 2.456 0,02244320 6.176Ações preferenciais ........... 103.544 0,00892531 924 0,02244320 2.324_________ ______ __________Total .................................. 378.734 3.380 8.500_________ ______ ___________________ ______ __________Os juros sobre o capital próprio foram creditados contabilmente em 31/12/2009 e serão imputadosintegralmente aos dividendos do exercício de 2009, a serem deliberados na AGO pelo valor líquido deR$ 0,02244320 para as Ações Ordinárias e para as Ações Preferenciais, já deduzido o imposto de renda nafonte em 15%, exceto aos acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados da referida tributação.O pagamento dos dividendos e os juros sobre o capital próprio serão realizados em data a ser definidapela Assembleia Geral Ordinária.

28. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICANº de

consumidores (*) MWh (*) R$_________________ _________________ __________________2009 2008 2009 2008 2009 2008________ ________ ________ ________ ________ ________

Residencial ................................. 324.634 308.477 450.975 414.414 212.438 211.361Industrial ..................................... 2.254 2.330 154.807 140.991 54.201 52.535Comercial, serviços e outras

atividades ................................ 30.847 30.388 254.584 239.819 139.918 139.070Rural ........................................... 50.821 44.434 117.861 105.768 34.403 32.199Poder público .............................. 6.364 6.182 106.331 100.354 52.800 51.516Iluminação pública ...................... 675 635 100.716 100.266 21.953 23.248Serviço público ........................... 622 600 44.240 44.204 14.334 14.719Consumo próprio ........................ 173 168 2.987 3.245 - -Fornecimento não faturado......... - - - - 1.291 (416)Receita do uso da rede .............. - - - - 7.297 6.688Redução da receita - baixa renda ... - - - - 25.157 24.53 9Fornecimento não faturado

reposição tarifária .................... - - - - (9.056) (16.309)Provisão redução tarifa - Irrigação .. - - - - (936) (416)Fornecimento não faturado -

Luz para Todos ........................ - - - - (2.854) (1.504)________ ________ ________ ________ ________ ________Subtotal ..................................... 416.390 393.214 1.232.501 1.149.061 550.946 537.230Suprimento ................................. - - 57.367 5.274 5.076 1.443Outras receitas ........................... - - - - 2.629 2.831________ ________ ________ ________ ________ ________Total ........................................... 416.390 393.214 1.289.868 1.154.335 558.651 541.504________ ________ ________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________ ________ ________(*) Informações não auditadas.

29. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA2009 2008 2009 2008________ ________ ________ ________

MWh (*) MWh (*) R$ R$________ ________ ________ ________Alvorada Energia S.A...................................................... 41.170 45.060 8.386 8.825CELG Geração e Transmissão S.A................................. 154 196 26 15CEMIG Geração e Transmissão S.A............................... 44.478 20.927 3.802 2.070Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. -

ELETRONORTE .......................................................... 123.523 177.241 9.724 21.243Companhia Energética de São Paulo - CESP................ 74.067 57.611 5.753 4.876Companhia Estadual de Geração e Transmissão

de Energia Elétrica ...................................................... 12.752 11.917 1.200 835Companhia Hidroelétrica do São Francisco - CHESF .... 157.793 150.765 10.341 10.490Copel Geração S.A. ........................................................ 65.820 56.130 4.675 4.168Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE .. 29.692 124.007 868 16.085Duke Energy Internacional Geração Paranapanema S.A. . 43.076 42.448 3.404 3.574Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. .......... 4.523 3.861 477 318Energest S.A.. ................................................................. 4.789 3.354 368 340Furnas Centrais Elétricas S.A......................................... 193.945 177.998 13.831 13.441Isamu Ikeda Energia S.A. ............................................... 157.254 135.694 32.032 26.870Light Energia S.A. ........................................................... 15.686 16.516 880 927Rede Comercializadora de Energia S.A. ........................ 47.730 - 6.920 -

Rede Lajeado Energia S.A. ............................................ 195.665 252.793 28.352 23.097Socibe Energia S.A. ........................................................ 102.536 83.030 21.624 16.707Tocantins Energética S.A. ............................................... 57.121 10.207 7.137 1.479Tractebel Energia S.A. .................................................... 40.010 7.753 4.202 782Outros ............................................................................. 80.460 24.751 12.300 2.356Programa de incentivo a fontes alternativas de energia -

PROINFA ..................................................................... 26.004 19.462 4.056 2.299Amortização de custos da Parcela A .............................. - (4.072) (3.635)(-) Diferimento de custos da Parcela A ........................... - 6.148 2.811(-) Parcela a compensar de crédito PIS não cumulativo - (2.524) (2.179)(-) Parcela a compensar de crédito COFINS não cumulativo .. - (11.625) ( 10.037)________ ________ ________ ________Total ............................................................................... 1.518.248 1.421.721 168.285 147.757________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________(*) Informações não auditadas.

30. DESPESAS OPERACIONAISDespesas Despesas gerais Outras despesas

com vendas e administrativas operacionais__________________ ________________ ________________2009 2008 2009 2008 2009 2008_______ _______ _______ _______ _______ _______

Pessoal ................................. 7.461 9.486 9.319 6.927 - -Administradores .................... - - 2.551 1.968 - -Material ................................. 186 196 2.193 2.293 - -Serviço de terceiros .............. 27.631 27.596 8.016 8.101 - -Depreciação e amortização .. - - 723 939 - -Arrendamentos e aluguéis.... 116 87 2.073 2.088 - -Tributos ................................. 1.787 1.436 261 142 - -Provisões (Líq. de reversão) . (410) 207 - - (137) 41Seguros ................................ 6 - 482 384 - -Outros ................................... 126 14 1.483 440 1.941 1.208

_______ _______ _______ _______ _______ _______Total ..................................... 36.903 39.022 27.101 23.282 1.804 1.249_______ _______ _______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______ _______ _______

Despesa com pessoal____________________________________Despesas Despesas gerais

com vendas e administrativas__________________ __________________2009 2008 2009 2008_______ _______ _______ _______

Remuneração .............................................................. 5.481 7.027 10.223 7.761Encargos sociais - INSS .............................................. 1.233 1.528 1.290 1.094Encargos sociais - FGTS............................................. 484 633 481 408Encargos sociais - Outros ........................................... 159 204 161 144Contr. como mantenedor da fundação ........................ 104 94 102 59(-) Transferências para ordens em curso ..................... - - (2.938) (2.539)_______ _______ _______ _______Total ............................................................................ 7.461 9.486 9.319 6.927_______ _______ _______ ______________ _______ _______ _______

31. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS2009 2008_________ ________

Outras receitas financeirasMultas diversas .............................................................................................. - 8Outras receitas financeiras ............................................................................ 1.410 568Atualização de outros recebíveis ................................................................... (40) 2.726_________ ________Total .............................................................................................................. 1.370 3.302_________ _________________ ________Outras despesas financeirasIOF/CPMF ..................................................................................................... 365 584Taxas bancárias............................................................................................. 345 347Juros e multas diversas ................................................................................. 2.584 2.745_________ ________Total .............................................................................................................. 3.294 3.676_________ _________________ ________

32. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOSFoi implantado o programa de participação dos empregados nos lucros ou resultados, com base emacordo de metas operacionais e financeiras previamente estabelecidas. O montante dessa participaçãoregistrada como custo operacional e paga no exercício de 2009 foi de R$ 1.347, (R$ 381 em 2008).33. OUTROS RESULTADOS

2009 2008_________ ________Outras receitas:Ganhos na alienação de bens e direitos ....................................................... 170 510Outras receitas .............................................................................................. 566 648_________ ________Total .............................................................................................................. 736 1.158_________ _________________ ________Outras despesas:Perdas na desativação de bens e direitos ..................................................... (9.188) (8.911)Perdas na alienação de bens e direitos......................................................... (205) (133)Outras despesas ........................................................................................... (1.603) (580)_________ ________Total .............................................................................................................. (10.996) (9.624)_________ _________________ ________

34. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAO caixa e equivalentes de caixa são constituídos conforme a seguir:

2009 2008_________ ________Fundos de caixa ............................................................................................ 50 45Saldo em bancos ........................................................................................... 9.728 12.432Aplicações financeiras ................................................................................... 13.086 38.717Outros ............................................................................................................ 1.906 249_________ ________Total .............................................................................................................. 24.770 51.443_________ _________________ ________Caixa e equivalentes de caixa consistem em numerário disponível, saldos em poder de bancos,aplicações financeiras de curto prazo, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa

e ordens de pagamento. A composição individualizada das aplicações financeiras, por instituiçãofinanceira, tipo de aplicação e as respectivas taxas, estão demonstrados na nota explicativa nº 5.35. REVISÃO TARIFÁRIA PERIÓDICAA ANEEL através da Nota Técnica nº 199-SRE/ANEEL, de 9/6/2009, e por meio da ResoluçãoHomologatória nº 830, de 16/6/2009, homologaram o resultado definitivo da Segunda Revisão TarifáriaPeriódica, da Companhia, fixando o reposicionamento tarifário em -7,24% (menos sete vírgula vintee quatro por cento).Através da Nota Técnica nº 211-SRE/ANEEL, de 29/6/2009 e por meio da Resolução Homologatória nº847, de 30/6/2009, homologam as tarifas de fornecimento de energia elétrica em 2,15% (dois vírgulaquinze por cento), sendo 3,63% (três vírgula sessenta e três por cento) relativos ao reajuste tarifárioanual econômico e -1,49% (menos um vírgula quarenta e nove por cento) referentes aos componentesfinanceiros pertinentes, correspondendo a um efeito médio de -5,50% (menos cinco vírgula cinquentapor cento) a ser percebido pelos consumidores. Esse reajuste tarifário entrou em vigor a partir de4/7/2009 a 3/7/2010.A CELTINS interpôs recurso administrativo contra a Resolução ANEEL 847/2009-SRE/ANEEL, porentender que os resultados da revisão tarifária periódica de 2008 não consideraram corretamentecustos e investimentos realizados, o que representariam aumentos reais e maiores tarifas de energia.Por tanto, o componente financeiro apresentado (passivo regulatório) na Nota Técnica nº 211-SRE/ ANEEL de 29/6/2009, homologada pela R esolução Homologatória nº 847, de 30/6/2009, como ajustefinanceiro oriundo da segunda Revisão Tarifária Periódica, no montante de R$ 6.940 mil, deve seranulado e, como consequência, não foi registrado como passivo regulatório nas demonstraçõescontábeis da Companhia em 31/12/2009.A CELTINS, por meio de seu Departamento Jurídico, considera boas as chances de êxito do citadorecurso administrativo e avaliará o ajuizamento de ação judicial caso o julgamento deles pela ANEELnão sejam satisfatório.36. INVESTIMENTO REMUNERÁVEL (*)O Investimento Remunerável, também denominado de Base de Remuneração, constituído peloAtivo Imobilizado em Serviço - AIS e Almoxarifado de Operação, deduzido do saldo das ObrigaçõesVinculadas ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigação Especial), sobre o qual foi calculada a

remuneração, bem como o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” daReceita Requerida - RR da Concessionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº830, de 16/6/2009, e Nota Técnica nº 199-SRE/ANEEL, de 9/6/2009, se atualizados pelo IGPM nosReajustes Tarifários Anuais, já ocorridos, estariam assim formados:

Revisão ReajusteItem Descrição 7/2008 7/2009______ ______________ ___________________________________ ______ _________ __________1 Ativo Imobilizado em Serviço - AIS (Valor Novo de Reposição) ..... 1.268.752 1.288.0372 Índice de aproveitamento integral ................................................... 7.562 7.6773 Obrigações especiais ...................................................................... 565.432 574.0274 Bens totalmente depreciados.......................................................... 34.160 34.6795  Base de Remuneração Bruta = (1)-(2)-(3)-(4).............................. 661.598 671.6546 Depreciação acumulada ................................................................. 469.729 476.8697 AIS Líquido (valor de mercado em uso) .......................................... 799.023 811.1688 Índice de aproveitamento depreciado ............................................. 7.562 7.6779 Valor da Base de Remuneração (VBR)........................................... 791.461 803.49110 Almoxarifado em operação ............................................................. 1.988 2.01811 Ativo diferido.................................................................................... - -12 Terrenos e servidões ....................................................................... 3.333 3.38413  Base de remuneração Líquida Total = (1)-(6)-(8)-(3)+(10)+(11)+(12) 231.350 234.86714 Base de remuneração bruta - RGR/PLPT ...................................... 13.984 14.19715 Depreciação acumulada - RGR/PLPT ............................................ 1.394 1.41516  Base de remuneração líquida - RGR/PLPT ................................. 12.590 12.78117 Taxa de depreciação ....................................................................... 4,51% 4,51%18 Quota de reintegração regulatória = (17) * (6) ................................ 29.838 30.29219  Variação IGPM (RH ANEEL nº 847 de 30/6/2009) ........................ - 1,52%(*) Informações não auditadas.

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8/9/2019 Relatório da administração 2009 - Celtins

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www.redenergia.comCompanhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS

37. PLANO DE APOSENTADORIA E PENSÃOContextoConsoante a Deliberação CVM 371/2000, as empresas que possuem planos de benefícios devemmensurar, no mínimo anualmente, os valores dos compromissos previdenciários dos planos. O grupoRede Energia tem realizado essas mensurações, anualmente, por meio de avaliação atuarial realizadapor atuário independente.Os planos do grupo Rede Energia são patrocinados pelas seguintes empresas:Rede Energia S.A., Caiuá Distribuição de Energia S.A., Companhia de Energia Elétrica do Estado doTocantins - CELTINS, Companhia Força e Luz do Oeste, Companhia Nacional de Energia Elétrica,Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A., Empresa de Eletricidade ValeParanapanema S.A., Empresa Elétrica Bragantina S.A., Rede Comercializadora de Energia S.A.,Elucid Solutions S.A., Denerge - Desenvolvimento Energético S.A., Rede Power do Brasil S.A. e BBPM- Participações S.A.Sumário dos planos de benefíciosO grupo Rede Energia tem como “veículo financeiro” dos seus planos de benefícios previdenciários aREDEPREV - Fundação Rede de Previdência, pessoa jurídica de direito privado, com funcionamentoautorizado pela Portaria nº 47, de 24/10/2003, do Ministério da Previdência Social - Secretaria dePrevidência Complementar. É resultado do processo de fusão das seguintes fundações: a) FUNREDE- Fundação Rede de Seguridade; b) FUNGRAPA - Fundação Grão Pará de Previdência e c) PREVIMAT- Fundação de Previdência e Assi stência Social dos Empregados da CEMAT.Os planos de benefícios previdenciários patrocinados pelo grupo Rede Energia são descritos aseguir:

a. Plano de benefícios elétricas BD-I:Instituído em 1/8/1986, encontra-se em extinção desde 31/12/1998, quando foi bloqueada a adesão denovos participantes. Assegura benefícios suplementares à:Aposentadoria por tempo de serviço/velhice;Aposentadoria por invalidez;Auxílio-doença;Pensão por morte; ePecúlio por morte.O plano está estruturado na forma de Benefício Definido e é custeado pelos Participantes, pelosAssistidos e pelas Patrocinadoras.b. Plano de benefícios elétricas-R:Obteve autorização e aprovação para a aplicação do seu regulamento através da Portaria nº 880, de12/1/2007, emitida pelo Departamento de Análise Técnica da S ecretaria de Previdência Complementardo MPS. Assegura os seguintes benefícios:• Suplementação da aposentadoria por invalidez;• Suplementação do auxílio-doença;• Suplementação da pensão por morte; e• Pecúlio por morte.O plano está estruturado na forma de Benefício Definido.Os benefícios são custeados exclusivamente pelas empresas do Rede Energia e de forma solidáriacom as demais Patrocinadoras, Centrais Elétricas do Pará S.A. - CELPA e a Centrais ElétricasMatogrossenses S.A. - CEMAT.Antes da fusão, os planos eram contabilizados em separado, e a partir de então as contas sãoprestadas de forma comum, em um único balancete, por conta da legislação que regulamenta asentidades de previdência complementar. Todavia, especificamente para efeitos desta Avaliaçãoe para o cumprimento da Deliberação CVM nº 371/2000, impõe-se a aferição compartimentadados compromissos atuariais, das despesas com contribuições, dos custos e do ativo do Plano deBenefícios-R, por empresa patrocinadora.c. Plano de benefícios elétricos-OP:Instituído em 1/1/1999 e assegura o benefício de Renda Mensal Vitalícia, após o prazo de diferimento.Durante o prazo de diferimento do benefício, este plano está estruturado na modalidade de ContribuiçãoDefinida e o valor da Renda Mensal Vitalícia está sempre vinculado ao montante financeiro dascontribuições acumuladas a favor do participante.A Renda Mensal Vitalícia, uma vez iniciada, é atualizada monetariamente a cada ano, e nessa faseé considerada Benefício Definido. O custeio do plano é feito pelos participantes ativos (90%) e pelaspatrocinadoras (10%).Premissas utilizadas nesta avaliação atuarial

Taxa_________________________________________________Avaliação atuarial 2008 (1) Avaliação Atuarial 2009_______________________ ________________________

1. Taxa de desconto para o cálculodo valor presente ........................... 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco

- 5,50% líquido - demais planos2. Taxa de rendimento esperada

sobre os ativos dos planos ............ 8,76% (6% líquido) 6,00% líquido - plano de risco- 5,50% líquido - demais planos

3. Taxa de crescimento salarial futuro .... 4,65% (2% líquid o) 4,30% (2% líquido )4. Taxa de crescimento real

dos benefícios:Da previdência social ........................ - -Do plano ............................................ - -5. Taxa de inflação ............................. 2,60% 2,30%Fator de capacidade:Dos salários ....................................... 0,98% 1,00%Dos benefícios ................................... 0,98% 1,00%6. Tábua de mortalidade geral ........... IBGE 2007, ambos os sexos, AT2000 - Male

com redução de 22% nastaxas anuais de mortalidade.

7. Tábua de mortalidade de inválidos .... IBGE 2007, ambos os sexos. IBGE 2008, ambos os sexos.8. Tábua de entrada em invalidez ...... Álvaro Vindas Álvaro Vindas9. Tábua de rotatividade .................... Nula NulaA tábua de mortalidade mínima usada é a AT83, nas últimas avaliações atuariais utilizou-se a tábua demortalidade disponibilizada pelo IBGE, com redução de 22% na mortalidade. Na presente avaliaçãoutilizamos a AT2000 - Male.Informações dos participantes

Planos de benefícios____________________________________Elétricas BD-I R Elétricas-OP______________ _________ ______________

Número participantes .................................................... 30 2.173 2.173Número assistidos ......................................................... 247 7 37Número beneficiários pensionistas................................ 100 11 -______________ _________ ______________

377 2.191 2.210______________ _________ ____________________________ _________ ______________Síntese da avaliação atuarialAs empresas do grupo Rede Energia são solidárias no custeio dos benefícios previdenciáriosoperacionalizados pelo “veículo financeiro” REDEPREV - Fundação Rede de Previdência, razão pelaqual não são segregados os valores corresponde a cada empresa pertencente ao Rede Energia.

2009______________________________________________Planos de benefícios______________________________________________

Elétricas BD-I R Elétricas - OP Total__________ _______ __________ _______1. Exigível atuarial .................................... 56.360 5.865 105.468 167.6932. Benefícios concedidos .......................... 44.709 5.865 27.079 77.6533. Aposentadoria....................................... 31.936 - 27.079 59.0154. Invalidez ................................................ 1.705 1.758 - 3.4635. Pensão .................................................. 11.068 4.107 - 15.1756. Benefícios a conceder .......................... 11.651 - 78.389 90.0407. Benefício definido ................................. 11.651 - - 11.6518. Contribuição definida ............................ - - 78.389 78.389Contribuições efetuadas no anoNo exercício findo em 31/12/2009 foi destinado à REDEPREV o montante de contribuições no valor deR$ 506 (R$ 384 em 2008), registrados como despesas de pessoal.Outras informaçõesA Companhia e demais patrocinadoras são responsáveis pela cobertura integral de qualquer déficitapurado nos planos de benefícios caracterizados como Benefício Definido.

38. SEGUROS (*)A Companhia mantém apólices de seguros, por montantes considerados suficientes, para cobrir prejuízoscausados por eventuais sinistros em seu patrimônio, bem como por reparações em que seja civilmenteresponsável por danos involuntários, materiais e/ou corporais causados a terceiros decorrentes de suasoperações, considerando a natureza de sua atividade. As principais coberturas são:Ramo de seguro Vencimento Importância segurada Prêmio___________________ __________ __________________________________ ___________RO ..................................... 30/9/2010 R$ 20.000 R$ 381RCG................................... 30/9/2010 R$ 20.000 R$ 64D&O ................................... 2/8/2010 R$ 37.606 R$ 10Auto e RCF próprios

1º risco............................ 30/9/2010 Casco = Valor de mercado R$ 97RCF = R$ 300Danos morais: R$ 100

Auto e RCF próprios2º risco............................ 30/9/2010 RCF = R$ 700 R$ 9

Auto e RCF total fleet1º risco............................ 30/9/2010 Casco = Valor de mercado R$ 94

RCF = R$ 300Danos morais: R$ 100

Auto e RCF total fleet2º risco............................ 30/9/2010 RCF = R$ 700 R$ 19

Aeronáutico ....................... 15/10/2010 Imp. seg. casco: US$ 2.350 US$ 39Imp. seg. LUC (RC): US$ 50.000Imp. seg. spare parts US$ 500Imp. seg. APP tripulantes US$ 20

Aeronáutico (Reta) ............ 15/10/2010 Reta 1/2/3/4: R$ 511 R$ 4Multirrisco (Pertins)....... ..... 29 /7/2010 Incêndio/roubo/explosão: R$ 10.100, roubo furto

qualificado: R$ 100 R$ 7Transportes (Fatura

de dezembro) ................. 1/8/2010 Limite máximo por averbação R$ 1.500 R$ 5Vida em grupo (Faturade dezembro) ................. 30/11/2010 Básico - R$ 25 R$ 6

Descrição dos riscosRiscos operacionais (RO): a apólice garante as avarias, perdas e danos materiais de origem súbita,imprevista e acidental a edifícios, equipamentos, maquinismos, ferramentas, móveis e utensílios,e demais instalações que constituem o estabelecimento segurado descrito na apólice. Trata-se deapólice corporativa com cláusula adicional de reintegração automática.Responsabilidade civil geral (RCG): cobertura dos danos materiais e corporais causados a terceirosem decorrência das operações comerciais e industriais. Trata-se de apólice corporativa.Seguro de D&O: o objetivo do seguro é o pagamento a título de perdas, devido a terceiros pelosegurado decorrente de reclamação, resultante da prática de qualquer ato danoso praticado pelosegurado durante o período de vigência da apólice, em decorrência de sua condição de conselheiro oudiretor da sociedade. Trata-se de apólice corporativa.Automóveis:cobertura de colisão, incêndio e roubo (casco) e de danos materiais, corporais e moraiscausados a terceiros (RCF) em decorrência de acidentes automobilísticos.Aeronáutico casco/LUC: casco: garantia ao segurado na perda e/ou avaria da aeronave. LUC -Limite Único Combinado: é o reembolso das obrigações que o segurado vier a ser obrigado a pagar

  judicialmente ou por acordo previamente autorizado pela seguradora, por danos pessoais e/oumateriais e transportados e/ou não transportados.Seguro multirisco: Cobertura de danos materiais dos imóveis, sendo os seguintes principais riscoscobertos: incêndio, raio, explosão, roubo e furto qualificado de bens.Transportes: cobertura garantindo os reparos ou a reposição dos bens de sua propriedade emdecorrência de sinistros ocorridos durante os transportes terrestres, aéreos e lacustres.

Vida em grupo: cobertura de morte de qualquer tipo, invalidez permanente total ou parcial, poracidente e invalidez permanente ou total por doença ocorrida com empregados.(*) Informações não auditadas.

39. INSTRUMENTOS FINANCEIROSAtendendo à Instrução CVM nº 475, de 17/12/2008, a Companhia divulga a seguir informaçõesrelativas a seus instrumentos financeiros.Gerenciamento de riscoA Companhia possui procedimentos de controles preventivos e detectivos que monitoram suaexposição aos riscos de crédito, de mercado, escassez de energia, bem como riscos relacionados àCompanhia e suas operações.

Gerenciamento dos riscos de créditoRisco de a Companhia incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valoresfaturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias. A mitigação desse risco ocorrecom a aplicação de procedimentos analíticos de monitoramento das contas a receber de consumidores,ações de cobrança e corte no fornecimento de energia. Outro fator que minimiza o risco de crédito é operfil da carteira de crédito, que é pulverizada em um número expressivo de consumidores.

Gerenciamento de risco de mercadoEstamos expostos a riscos de mercado decorrentes de nossas atividades. Esses riscos de mercado,que estão além de nosso controle, envolvem principalmente a possibilidade de que mudanças nastaxas de juros, taxas de câmbio e inflação possam vir a afetar negativamente o valor de nossos ativosfinanceiros, fluxos de caixa e rendimentos futuros. Risco de mercado é a eventual perda resultantede mudanças adversas das taxas e preços de mercado. A mitigação desse risco ocorre através daaplicação de procedimentos de avaliação da exposição dos ativos e passivos ao risco de mercado e,consequentemente, contratação de hedge junto a Instituições Financeiras de primeira linha.

Gerenciamento de riscos relacionados à Companhia e suas operaçõesNossas receitas operacionais podem ser positiva ou negativamente afetadas por decisões da ANEELcom relação às nossas tarifas. As tarifas que cobramos pela venda de energia aos consumidores sãodeterminadas de acordo com os contratos de concessão celebrados com a ANEEL e estão sujeitasà discricionariedade regulatória da ANEEL. A mitigação desse risco ocorre pelo monitoramento eaplicação de todas as normas e procedimentos definidos pela ANEEL e um criterioso gerenciamentode custos operacionais.

Gerenciamento de riscos de escassez de energiaO Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Umperíodo prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de águanos reservatórios dessas usinas, trazendo como consequência o aumento no custo na aquisição deenergia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrênciado despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa deracionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dosreservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de S istema Elétrico - ONS nãoprevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.

Política de utilização de instrumentos derivativosA Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos, registrados em contas patrimoniais e deresultado, com o propósito de atender às suas necessidades no gerenciamento de riscos de mercado,decorrentes dos descasamentos entre moedas e indexadores.As operações com instrumentos derivativos são realizadas, por intermédio das superintendênciasfinanceiras de acordo com a estratégia previamente aprovada pelos gestores da Companhia.

Instrumentos derivativosAtualmente a contratação de instrumentos derivativos objetiva protegerem a exposição das obrigaçõesda Companhia ao risco de mercado, principalmente, riscos de variação cambial que possam resultar emperda financeira. Estes contratos são celebrados em mercado de balcão diretamente com instituiçõesfinanceiras de primeira linha. As operações com derivativos da Companhia não possuem verificadoresnem chamada de margens, sendo liquidadas integralmente no vencimento.

Obrigações expostas à variação cambialAtravés da aplicação de procedimentos de avaliação da estrutura do endividamento e sua exposição

à variação cambial, foram contratados instrumentos financeiros derivativos, contratos de swap,objetivando, principalmente, mitigar os riscos de eventuais perdas financeiras de seus empréstimos.Os diferenciais a receber e a pagar referentes aos instrumentos financeiros derivativos, ativos epassivos, são registrados em contas patrimoniais de “Outros Ativos (diferencial a receber) e OutrosPassivos (diferencial a pagar)” e o resultado apurado na conta “Outras Receitas e DespesasFinanceiras (resultado) e ou Imobilizado em Curso (quando da construção do imobilizado operacional- determinação da ANEEL em seu manual de contabilidade)”.

Composição dos saldos registrados em contas patrimoniais de outros ativos:

Valor Custo ValorObjet ivo de “hedge” referencial amort izado justo__________ _______de r isco de mercado Indexadores Vencimento 2009 2009 2009____________________________ ___________ __________ __________ ___________ ________“Swap” HSBC.............................. HSBC Bank Brasil S.A. ................. nov/2011 81.936 1.229 807___________ ________

Ponta ativa ................................. USD + 0% 83.577 79.860Ponta passiva ............................ CDI 82.348 79.053

Total HSBC .................................. 1.229 807___________ ___________________ ________

Resultado apurado no período, registrado na rubrica “outras receitas e despesas financeiras”:O reconhecimento do resultado líquido não realizado nas operações com instrumentos derivativosé registrado pelo regime de competência, que pode ser diferente da mensuração do valor justo.As diferenças apuradas na mensuração do valor justo desses instrumentos também estão sendocontabilizadas no resultado do período.

HSBC Bank Brasil S.A.A Companhia possui instrumentos de troca de resultados financeiros - SWAP junto ao HSBC BankBrasil S.A., para fazer face às oscilações que possam ocorrer na moeda nacional com relação ao dólarNorte-Americano no montante de US$ 48.000 (R$ 81.936) valor original correspondente à captaçãodo recurso.

O resultado líquido reconhecido desta operação acumula ganho, em dezembro de 2009, no montantede R$ 1.229, junto ao HSBC, que optou pela variação de 80% a 82% do CDI, com vencimento em15/11/2011.

Valor justo dos instrumentos financeiros derivativosA Companhia possui apenas operações de swap, não possuindo outros instrumentos derivativos.Para a apuração do valor justo foi estimado seu valor presente utilizando-se de uma metodologiacomumente empregada pelos participantes do mercado. A metodologia utilizada para o cálculo do valor

 justo baseia-se na estimativa do valor presente dos pagamentos por meio da utilização de curvas demercado divulgadas pela BM&F.

Teste de sensibilidadeEm consonância com a Instrução CVM nº 475/2008, é apresentado a seguir o quadro da análise desensibilidade de todas as posições com derivativos abertas em 31/12/2009, no caso da Companhia,somente contratos de swap. Os swaps da Companhia celebram uma troca de fluxos de caixa, onde elase compromete a pagar a variação de 100% do US$ contra 80% - 82% do CDI opção do Banco.Como estas operações visam proteger dívidas vinculadas à moeda estrangeira, a ponta cambial nãoapresenta riscos significativos, pois eventuais alterações serão compensadas pela dívida subjacente.Logo, a variável que pode gerar prejuízos e que será sensibilizada é o US$ ou CDI, embora a liquidaçãoquando ocorrer será pela diferença.A Companhia definiu 3 cenários (provável, possível e remoto) a serem simulados.No provável é utilizada as condições consideradas como prováveis pela Administração, estas foramdefinidas com base nas taxas divulgadas pela BM&F para cada vencimento, e os cenários possível eremoto, uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente, nas variáveis.

31/12/2009______________________Cenário Cenário

Objetivo de “hedge” Cenário possível remotode risco de mercado Risco provável (alta de 25%) (alta de 50%)______________________ _________________________ _______ __________ ___________“Swap” HSBCHSBC Bank Brasil S.A ........ USD + 1,7070% vs

80%-82% do CDI (16.292) (19.744) (23.236)_______ __________ ___________Total ................................... (16.292) (19.744) (23.236)_______ __________ __________________ __________ ___________

40. QUESTÕES AMBIENTAIS (*)O ano de 2009 foi marcado pela consolidação da gestão ambiental na Empresa, planejada e iniciadanos anos de 2007 e 2008, incluindo a implantação do Sistema de Gestão Ambiental, Saúde eSegurança do Trabalho - SGASST em grande parte da Companhia, sensível aumento de treinamentose conscientização ambiental, gestão de resíduos, regularização ambiental de linhas de distribuição,adequações de engenharia, mudanças de rotinas e implantação de novos procedimentos, lançamentode campanhas de consumo consciente, entre outras ações.O escopo do sistema é abrangente, porém funcional, visando: 1) trabalhar em busca da melhoriacontínua das condições da saúde e segurança no trabalho e da preservação do meio ambiente; 2)assegurar o atendimento aos requisitos legais que impactam diretamente na saúde e segurança docolaborador e no meio ambiente; 3) eliminar ou minimizar riscos associados às atividades das empresaspara os colaboradores e comunidade; 4) estabelecer uma imagem responsável da organização peranteos colaboradores e comunidade.Através dos compromissos ambientais assumidos em sua Política de Sustentabilidade, em 2009 aCELTINS aplicou mais de R$ 442 em projetos, programas e ações que visam promover a preservaçãodo meio ambiente, a prevenção da poluição e o consumo consciente.

(*) Informações não auditadas.

41. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO SEGREGADO POR ATIVIDADEEm atendimento às instruções e orientações da ANEEL, as unidades de negócio Distribuição (DIS) eComercialização (COM) estão sendo apresentadas em conjunto, conforme Ofício Circular nº 2.306/04-SFF/ANEEL (item 2.3, alínea i do anexo):

2009 2008____________________________ ___________________________Dis./Com. Dis./Com.

(*) AV (*) Total (*) AV (*) Total________ ________ ________ ________ ________ ________RECEITA OPERACIONAL

BRUTAFornecimento de energia

elétrica ............................... 550.946 - 550.946 537.230 - 537.230Suprimento de energia

elétrica ............................... 5.076 - 5.076 1.443 - 1.443Outras receitas operacionais 2.629 - 2.629 2.831 - 2.831________ ________ ________ ________ ________ ________Total da receita operacional

bruta .................................. 558.651 - 558.651 541.504 - 541.504________ ________ ________ ________ ________ ________Deduções da receita

operacional brutaICMS sobre fornecimento

de energia elétrica ............. (104.067) - (104.067) (105.297) - (105.297)Impostos e contribuições

sobre a receita ................... (53.317) - (53.317) (54.121) - (54.121)Quotas para reserva global

de reversão - RGR............. (4.092) - (4.092) (4.017) - (4.017)Programa de Eficiencia

Energética - PEE ............... (1.880) - (1.880) (1.683) - (1.683)Quota - Conta de

DesenvolvimentoEnergético - CDE............... (2.257) - (2.257) (1.968) - (1.968)

Quota - Conta de Consumode Combustíveis - CCC ..... (9.694) - (9.694) (6.828) - (6.828)

Pesquisa e Desenvolvimento -P&D ................................... (1.881) - (1.881) (1.610) - (1.610)

ISS ..................................... (35) (35) (35) - (35)________ ________ ________ ________ ________ ________Total de deduções da receita

operacional bruta ............... (177.223) - (177.223) (175.559) - (175.559)________ ________ ________ ________ ________ ________

RECEITA OPERACIONALLÍQUIDA............................ 381.428 - 381.428 365.945 - 365.945________ ________ ________ ________ ________ ________

Custo do serviço de energiaelétrica

Energia elétrica compradapara revenda ...................... (168.285) - (168.285) (147.757) - (147.757)

Encargo de uso do sist.de transm. e distribuição .... (17.730) - (17.730) (9.360) - (9.360)________ ________ ________ ________ ________ ________

Total do custo do serviçode energia elétrica ............. (186.015) - (186.015) (157.117) - (157.117)________ ________ ________ ________ ________ ________

CUSTO DE OPERAÇÃOPessoal ................................. (13.220) - (13.220) (17.094) - (17.094)

Material ................................. (4.285) - (4.285) (3.311) - (3.311)Serviços de terceiros ............ (27.437) - (27.437) (27.637) - (27.637)Depreciação e amortização .. (31.633) - (31.633) (38.387) - (38.387)Arrendamento e aluguéis ..... (1.242) - (1.242) (1.005) - (1.005)Outras despesas .................. 1.302 - 1.302 5.689 - 5.689________ ________ ________ ________ ________ ________Total de custo de operação .. (76.515) - (76.515) (81.745) - (81.745)________ ________ ________ ________ ________ ________

LUCRO OPERACIONALBRUTO.............................. 118.898 - 118.898 127.083 - 127.083________ ________ ________ ________ ________ ________

DESPESAS OPERACIONAISDespesas com vendas ......... (36.903) - (36.903) (39.022) - (39.022)Despesas gerais e

administrativas ................... (27.101) - (27.101) (23.282) - (23.282)Outras despesas operacionais (1.804) - (1.804) (1.249) - (1.249)________ ________ ________ ________ ________ ________Total de despesas

operacionais ...................... (65.808) - (65.808) (63.553) - (63.553)________ ________ ________ ________ ________ ________

RESULTADO DO SERVIÇO.. 53.090 - 53.090 63.530 - 63.530________ ________ ________ ________ ________ ________Resultado financeiro ............. 20.188 (3.873) 16.315 (10.948) 128 (10.820)Outros resultados ................. (10.260) - (10.260) (8.467) - (8.467)________ ________ ________ ________ ________ ________

RESULTADO OPERACIONAL  63.018 (3.873) 59.145 44.115 128 44.243________ ________ ________ ________ ________ ________Total imposto de renda e

contribuição social ............. (19.123) - (19.123) (22.938) - (22.938)________ ________ ________ ________ ________ ________

RESULTADO ANTES DAREVERSÃO DOS JUROSSOBRE O CAPITALPRÓPRIO.......................... 43.895 (3.873) 40.022 21.177 128 21.305________ ________ ________ ________ ________ ________

Reversão dos juros sobrecapital próprio .................... - 10.000 10.000 3.000 - 3.000________ ________ ________ ________ ________ ________

LUCRO (PREJUÍZO)LÍQUIDO DO EXERCÍCIO  43.895 6.127 50.022 24.177 128 24.305________ ________ ________ ________ ________ ________________ ________ ________ ________ ________ ________

(*) Informações não auditadas.

42. EVENTO SUBSEQUENTEConforme Despacho ANEEL nº 245, publicado no Diário Oficial da União em 5/2/2010, a diretoria daANEEL aprovou o texto de Termo Aditivo aos Contratos de Concessão das Distribuidoras de EnergiaElétrica, que altera a metodologia dos reajustes tarifários. A alteração proposta visa obter a neutralidadedos encargos setoriais da “Parcela A” da Receita Anual da Concessionária.O Termo Aditivo redefine a “Parcela A” no que se refere aos encargos setoriais, considerando-se nafórmula de cálculo econômico, os valores resultantes dos componentes tarifários correspondentes aosrespectivos itens de encargos vigentes no reajuste anterior ao mercado de referência.Inclui também subcláusula financeira, onde assegura às concessionárias, nos processos de revisãoe reajuste tarifário, a neutralidade dos encargos setoriais da “Parcela A” em relação à variação demercado que vier a ocorrer a partir de fevereiro de 2010.O referido Termo Aditivo será assinado pela Companhia até o final do 1º trimestre de 2010 e a aplicaçãoda nova metodologia de cálculo, será implementada no primeiro reajuste a ser realizado em 2010, comefeitos a partir de fevereiro de 2010.Conforme Disposições Gerais do referido Termo Aditivo, ficam preservados integralmente os efeitos dadisciplina anteriormente vigente.

JORGE QUEIROZ DE MORAES JUNIORPresidente do Conselho

ALBERTO JOSÉ RODRIGUES ALVESConselheiro

SEBASTIÃO BIMBATIConselheiro

LAUDO VOTA BRANCATOConselheiro

KÁTIA CAMPOS PEREIRA BUZOConselheira

JOAQUIM GUEDES COELHO FILHOConselheiro

JOSÉ EDMAR BRITO MIRANDAConselheiro

CARMEM CAMPOS PEREIRADiretora Presidente

MILTON TAKAYUKI UMINODiretor Vice-Presidente de Operações

ARIEL VILCHEZDiretor Financeiro e Administrativo

VALDIR JONAS WOLFDiretor Vice-Presidente

JOSÉ ANTONIO SORGEDiretor Vice-Presidente

PLÁCIDO GONÇALVES MEIRELLES JUNIORDiretor Gerente

JOAQUIM GUEDES COELHO FILHODiretor de Planejamento e Projetos Especiais

Milton Henriques de Carvalho FilhoContador - CRC - MT 008306-O/0 “S” - TO

Aos Acionistas e Administradores daCompanhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINSPalmas - TO1. Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins

- CELTINS (“Companhia”), levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, e as respectivasdemonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e dosvalores adicionados correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob aresponsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opiniãosobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil ecompreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volumede transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação,com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações

contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativasadotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstraçõesfinanceiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira daCompanhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS em 31 de dezembro de 2009 e2008, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos decaixa e os valores adicionados correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. Conforme detalhado na nota explicativa nº 35, a Companhia, por entender que informaçõesrelevantes não foram consideradas no cálculo das Tarifas de Fornecimento de Energia Elétrica ede Uso do Sistema de Distribuição - TUSD interpôs recurso contra o resultado apresentado pelaAneel na Resolução Homologatória nº 847 de 30 de junho de 2009. Portanto, é entendimento dosEspecialistas e Assessores Jurídicos da Companhia que o componente financeiro apresentado

(passivo regulatório) na Nota Técnica nº 211 de 29 de junho de 2009, homologada pela ResoluçãoHomologatória nº 847, de 30 de junho de 2009, como ajuste financeiro oriundo da segundaRevisão Tarifária Periódica deve ser anulado e, como consequência, não foi registrado comopassivo regulatório nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2009.

São Paulo, 19 de fevereiro de 2010

 

Orlando Octávio de Freitas JúniorBDO Auditores Independentes Sócio-contadorCRC 2SP013439/O-5 “S” TO CRC 1SP178871/O-4 “S” TO

MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MEMBROS DA DIRETORIA

PARECER DO CONSELHO FISCAL ARECER DO CONSELHO FISCAL

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

ANTONIO CARLOS DE PAULA

Conselheiro Efetivo

KLEBER CIMINI LAGE

Conselheiro Efetivo

HAROLDO CARNEIRO RASTOLDO

Conselheiro Efetivo

“Nós membros do Conselho Fiscal da Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins - CELTINS, com base no Parecer dos Auditores Externos, BDO Auditores Independentes, e, tendo examinado o Balanço Patrimonial encerrado em 31 de dezembro de 2009, seus anexos correspondentes, bem como o Relatório

da Administração, concluímos que as peças refletem adequadamente a situação econômica e financeira da Companhia, e, assim, recomendamos aos Srs. Acionistas sua aprovação em Assembleia Geral.”