Relatorio da síntese da acetona

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SINTESE DA ACETONA A PARTIR DO 2-PROPANOL RESUMO Para a obtenção da acetona foi necessário a utilização de uma reação de oxidação, pela qual foi utilizada uma solução principal contendo dicromato de potássio, ácido sulfúrico e água (K2Cr2O7+H2SO4+H2O), que resulta na formação do ácido crômico (H2CrO4) que é o reagente oxidante. Após a obtenção desta solução o mesmo foi adicionado aos poucos junto ao 2-propanol + H2O, onde passou-se por fervura em uma temperatura constante utilizando a técnica de destilação com aparelhagem ideal, até que fosse recolhido todo o destilado e observado a síntese da acetona concretizada. INTRODUÇÃO A acetona (2-propanol) é a cetona mais simples. É um líquido que possui cheiro característico, é inflamável e solúvel em água. Essa substância é utilizada como solvente em esmaltes, tintas e vernizes, na extração de óleos e na fabricação de fármacos, também é utilizado como gelatinizante da pólvora sem fumaça e como produto inicial de sínteses químicas. As cetonas tem como característica a existência de um grupo carboxila que é responsável pela natureza polar desta substância e também justifica o fato das cetonas terem pontos de ebulição mais altos que outras substâncias apolares com massa molecular próxima. A acetona tem forma molecular : C3H6O, densidade de 791,00 kg/m³, ponto de ebulição de 56 °C, massa molar de 58,08 g/mol e ponto de fusão de -95 °C.

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1. SINTESE DA ACETONA A PARTIR DO 2-PROPANOLRESUMOPara a obteno da acetona foi necessrio a utilizao de uma reao deoxidao, pela qual foi utilizada uma soluo principal contendo dicromatode potssio, cido sulfrico e gua (K2Cr2O7+H2SO4+H2O), que resultana formao do cido crmico (H2CrO4) que o reagente oxidante. Aps aobteno desta soluo o mesmo foi adicionado aos poucos junto ao 2-propanol + H2O, onde passou-se por fervura em uma temperatura constanteutilizando a tcnica de destilao com aparelhagem ideal, at que fosserecolhido todo o destilado e observado a sntese da acetona concretizada.INTRODUOA acetona (2-propanol) a cetona mais simples. um lquido que possuicheiro caracterstico, inflamvel e solvel em gua. Essa substncia utilizada como solvente em esmaltes, tintas e vernizes, na extrao de leose na fabricao de frmacos, tambm utilizado como gelatinizante daplvora sem fumaa e como produto inicial de snteses qumicas. Ascetonas tem como caracterstica a existncia de um grupo carboxila que responsvel pela natureza polar desta substncia e tambm justifica o fatodas cetonas terem pontos de ebulio mais altos que outras substnciasapolares com massa molecular prxima. A acetona tem forma molecular:C3H6O, densidade de 791,00 kg/m, ponto de ebulio de 56 C, massamolar de 58,08 g/mol e ponto de fuso de -95 C. A oxidao de um lcoolimplica na perda de um ou mais hidrognios do carbono ligado ao grupohidroxila (OH). A substncia resultante depende do nmero de hidrogniosque o lcool possuir, ou seja, ser primrio, secundrio ou tercirio. Nesteexperimento foi usado um lcool secundrio, o 2-propanol, que perde seunico hidrognio na reao dando origem a uma cetona. A acetona serpreparada a partir do lcool 2-propanol atravs de uma reao de oxidaocom o cido crmico (H2CrO4) usando a tcnica de destilao. Esta reaopode ser observada pela mudana de colorao, onde o dicromato depotssio (K2Cr2O7) alaranjado e se reduz a Cr+3, de colorao verde. Oobjetivo do experimento a obteno da sntese da acetona a partir dolcool 2-propanol atravs de uma reao de oxidao.PARTE EXPERIMENTALMateriais: 2. Balo de fundo redondo Becker Proveta Erlenmeyer Suporte universal Manta de aquecimento Coluna de Vigreux Garras Adaptador para condensador Condensador TermmetroReagentes: lcool secundrio (2-propanol) gua (H2O) cido sulfrico (H2SO4) Dicromato de potssio (K2Cr2O7)Procedimento experimental:Primeiramente, adaptou-se todos equipamentos para a extrao atravs dadestilao. E em um balo de fundo redondo adicionou-se 10 ml de lcool2-propanol juntamente a 30 ml de gua. Depois foi preparada a soluooxidante de 6 ml de dicromato de potssio com 12 ml de cido sulfrico em70 ml de gua e adicionou-se lentamente mistura do lcool mais a gua,pois toda adio de cido em gua exotrmica, libera calor. Ao aquecer osistema de destilao a acetona ir ebulir antes da gua, pois seu ponto deebulio 56C e da gua de 100C. Com o trmino da experincia,obteve-se a cetona, atravs da reao e aquecimento de dicromato depotssio, cido sulfrico, gua e lcool propanol, sendo a cetona umproduto inflamvel, solvel em gua e de fcil evaporao, obtendocaracterstica de odor fcil de ser distinguida.Mecanismos das reaes:- Converso de lcoois em cetonas um dos mais comuns e teistransformaes mais disponveis para o qumico orgnico. As 3. caractersticas gerais desta reao de oxidao so apresentadas na figuraabaixo:*A oxidao de alcois:- cido crmico formado pelo tratamento de dicromato de potssio comcido sulfrico aquoso como mostrado na reao abaixo:O cido crmico mais comumente usado para oxidar lcoois secundariosem acetonas.- O mecanismo das oxidaes dos lcois pelo cido crmico foiprofundamente estudado. interessante, pois mostra como ocorrem asmudanas nos estados de oxidao na reao entre um composto orgnico einorgnico. A primeira etapa a formao de um ster cromato do lcool,como mostra o mecanismo abaixo usando um lcool secundrio:*Mecanismo da reao:-Oxidaes de cromato: Formao do ster cromato 4. O ster cromato instvel e no isolado. Ele transfere um prton a umabase, normalmente gua, e simultaneamente elimina um on HCrO3-.-Oxidaes de cromato: Etapa da oxidaoO tomo de cromo parte com um par de eltrons que anteriormentepertenciam ao lcool, dessa forma o lcool oxidado e o cromo reduzido.RESULTADO E DISCUSSOComo a experincia era de demonstrao de como proceder para a snteseda acetona, no foi realizado nenhum clculo para possveis rendimentosdo produto obtido. Mas, aps a preparao da soluo oxidante e a reaode oxidao e com a destilao sendo feita em temperatura constante, em56C a ebulio da acetona iniciada. E verificou-se atravs do testequalitativo e pelo odor caracterstico que o produto obtido era de fato acetona.CONCLUSOQuando realizamos a adio do cido crmico na soluo do lcool e gua,observamos que a reao comeou a esquentar, pois uma reaoexotrmica e libera calor. Assim iniciou-se o gotejamento da mistura 5. sulfocrmica e sua cor estava mudando de pigmentao, de laranja foipara verde, isto porque ocorreu oxidao, ou seja, houve a reduo dodicromato de potssio (K2Cr2O7) para Cr+3. Em paralelo a soluocomeou a entrar em ebulio iniciando a evaporao. Verificou-se que oincio da destilao ocorreu partir de 56 C, ponto de ebulio da acetona.Desta maneira a prtica foi realizada, e podemos constatar como realizadaa sntese da acetona em laboratrio, alm de associar a teoria na pratica.REFERNCIAS BIBLIOGRAFICASSOLOMONS, T. G.Quim.Org. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. Volume 1.CONSTANTINO, M. G. Qumica Orgnica. LTC-LIVROS TECNICOS ECIENTI, 2008. Vol.1CAREY, Francis A. Qumica Orgnica - 7 Ed. Amgh, 2011 - Vol. 1 6. sulfocrmica e sua cor estava mudando de pigmentao, de laranja foipara verde, isto porque ocorreu oxidao, ou seja, houve a reduo dodicromato de potssio (K2Cr2O7) para Cr+3. Em paralelo a soluocomeou a entrar em ebulio iniciando a evaporao. Verificou-se que oincio da destilao ocorreu partir de 56 C, ponto de ebulio da acetona.Desta maneira a prtica foi realizada, e podemos constatar como realizadaa sntese da acetona em laboratrio, alm de associar a teoria na pratica.REFERNCIAS BIBLIOGRAFICASSOLOMONS, T. G.Quim.Org. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. Volume 1.CONSTANTINO, M. G. Qumica Orgnica. LTC-LIVROS TECNICOS ECIENTI, 2008. Vol.1CAREY, Francis A. Qumica Orgnica - 7 Ed. Amgh, 2011 - Vol. 1