Relatório de Atividades | 1º trimestre 2 0 1 6

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2016 EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO

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2016EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL

JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO

2016EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL

JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO

Imagens do espetáculo RELIGARE (Mila Petrillo) ilustram esta publicação

Sumário

Dados Institucionais ......................................................... 7

1. Área Artística ..................................................................9

1.1. Boletim de Atendimento Início de Ano Letivo ...............................9

1.2. Formação em Dança – Aulas práticas ...........................................11

1.3. Formação em Dança – Aulas teóricas ........................................... 12

1.4. Produção Artística ............................................................................ 12

1.5. Gestão do setor de Dança ................................................................ 13

2. Área Pedagógica ............................................................15

2.1. Biblioteca ............................................................................................15

2.2. Laboratório de Português e Matemática .......................................15

2.3. Alfabetização ......................................................................................15

2.4. Exibição de filmes educativos .........................................................15

3. Área Social .................................................................... 16

3.1. Resultado avaliação de saúde 2014/15 .............................................17

3.2. Avaliação de saúde e psicossocial - ASP 2016 .............................. 18

3.3. Grupos socioeducativos – saúde e autocuidado ......................... 19

3.4. Grupos socioeducativos – Direitos Humanos e Cidadania ..... 20

3.5. Aconselhamento psicológico ..........................................................22

3.6. Refeições Servidas no setor de Nutrição ......................................22

3.7. Mapeamento dos Serviços Públicos .............................................22

4. Área Gestão ..................................................................24

4.1. Comunicação e Transparência Institucional ............................... 25

4.2. Sustentabilidade Institucional .......................................................26

4.3. Capacitação de Equipe ....................................................................26

4.4. Pensamento Estratégico ................................................................. 27

Colaboradores e Parceiros ......................................30

2016 | página 7 |

Nome completo da instituição | ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO SOCIAL PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE

Endereço | RUA DESEMBARGADOR FELICIANO DE ATAÍDE, 2309 ÁGUA FRIA

CEP | 60821-420 FORTALEZA – CEARÁ

Pabx | (85) 3278.1515

E-mail | [email protected]

CNPJ | 69.697.662/0001-69

Ano de fundação | Novembro 1991

Registro no COMDICA | 251/95 de 06 de janeiro de 1995

Leis de Utilidade Pública | Municipal: nº 8082 de 30/10/1997 Estadual: nº 1291 de 16/04/1993 Federal: nº 1959/97-99 de 22/01/1998

Principais representantes | Dora Isabel do Araújo Andrade Diretora Geral RG: 1018798 SSP-CE CPF: 139.505.253-00

| Ana Claudia do Araújo Andrade Diretora Administrativo-financeira RG: 92002326134 SSP-CE CPF: 430.168.123-04

Elaboração do Relatório | Madeline Abreu Andréa Soares

Dados Institucionais

1. Área ArtísticaATIVIDADES

� Formação em Dança - Aulas práticas para as turmas

� Formação em Dança - Aulas teóricas para as turmas

� Ensaios do Novo Balé – Cia de Dança EDISCA

� Ensaios do Balé Duas Estações reduzido – Corpo de Baile e Cia de Dança.

� Gestão do setor de Dança

PERÍODO

� Janeiro, fevereiro e março.

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1.1. Boletim de Atendimento Início de Ano Letivo

Em 2015 atendemos mais crianças e adolescentes que os 3 anos anteriores, muito devido à reposição de alunos re-

sidentes na Regional II, envolvidos no projeto Acertando o Passo com o Futuro, apoiado pela Petrobras.

Em 2015 tivemos o mesmo número de saídas de 2014, a diferença reside no tempo de permanência. No último ano,

saíram mais alunos com menos de 4 anos de EDISCA, contra 33 em 2014.

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Em 2015, atendemos 350 crianças e adolescentes. A média de atendimento mensal foi 236 alunos.

| ÁREA ARTÍSTICA| página 11 |2016

Iniciamos o ano esperando o retorno de 282 alunos, po-

rém nem todos retornaram e alguns trancaram matrí-

cula. Os números de FEVEREIRO/16 são os que seguem:

� Alunos esperados: 282

� Trancamentos de matrícula: 06

� Alunos que não retornaram: 25 (destes, 2 retorna-

ram em 03 de março)

� Alunos regulares: 252

� Frequência média: 80,4%

� Alunos com frequência baixa: 31% (muitos alunos

só retornaram após carnaval)

1.2. Formação em Dança – Aulas práticas

Turmas Regulares

Nas aulas práticas de flexibilidade foi desenvolvido em

sala exercícios que ampliam as articulações dos mem-

bros inferiores, corrigindo a colocação do quadril. Tra-

balhamos também com exercícios que melhoram as

pontas dos pés. Já nas aulas de força, trabalhamos a

resistência e conscientização do peso ideal, além dos

exercícios que fortalecem os membros inferiores. A

grande maioria dos exercícios foi trabalhada em dupla,

assim os alunos conseguem perceber o erro do outro,

corrigindo e tendo mais consciência dos movimentos. O

desafio maior foi a dificuldade de decorar os exercícios

e correção. Isso tudo faz com que as aulas não tenham

tantos exercícios e assim diminua o ritmo de aprendiza-

do. Precisamos trabalhar com exercícios que estimulem

a memória para melhorar o nível da aula.

Turmas Intensivas

Conteúdos: balé clássico; flexibilidade; força

Como nas turmas regulares, as aulas práticas de flexibi-

lidade focaram na ampliação das articulações dos mem-

bros inferiores, corrigindo a colocação do quadril e na

melhora do arco das costas. Já nas aulas de Força, traba-

lhamos com exercícios que ajudam na força de impulsão

dos membros inferiores.

As aulas de balé clássico dessas turmas acontecem duas

vezes por semana tendo uma hora de duração para cada

turma. Fazemos dessa forma para facilitar o aprendizado

e ser eficaz na inserção de uma técnica, devido a repetição

dos movimentos e correção durante as aulas. A aula desse

período também foi planejada com o objetivo de nivela-

mento da turma para poder fazermos avanços futuros.

A intensiva 2 também estava participando da peque-

na montagem coreográfica do espetáculo “Jangurussu”

juntamente com a intensiva 1, já que nesse balé é muito

forte a presença de crianças. Iniciamos com elas a mon-

tagem de coreografias, treinando em horário separado

da turma dos mais velhos. Fomos surpreendidos com o

nível de entendimento e amadurecimento dessa turma,

que rapidamente aprendeu e executou de tão perfeita

forma, superando todas as expectativas.

As turmas intensivas 2 e 3 são compostas por alunos mais

novos. Como eram alunas que tinham poucas horas de

aula semanais, o processo foi mais lento para que elas

pudessem se adaptar ao ritmo de aulas e ao nível de exi-

gência; devido ao curto tempo em que eles estão na es-

cola, ainda não tinham vivência em aulas de balé clássico.

As turmas intensivas sempre estão dispostas a aprender

e realizar coisas novas. Isso enriquece muito o trabalho

e faz com que eles tenham um avanço substancial. Des-

sa forma, terminamos esse período com vários objetivos

alcançados e já nos preparando para iniciarmos a mon-

tagem da aula pública, juntamente com a coreografia

que vai ser realizada no fim de junho.

Corpo de Baile

Após as aulas teóricas sobre técnicas de dança, os in-

tegrantes do Corpo de Baile entraram em contato com

exercícios de fortificação da técnica Grahan. Esses exer-

cícios compreendem as posições básicas de Graham e a

posição anatômica. Em todas as posições trabalhamos

diversas velocidades de respiração para compreender

a dinâmica/anatomia dos movimentos propostos por

Graham. Os participantes envolvidos, com o auxílio do

professor, praticaram exercícios de chão (os exercícios

compreendem os movimentos de contraction e release,

spirow e falls), que foram acrescidos ao longo das aulas,

gerando assim o exercício técnico proposto original-

mente por Graham. Tal atividade proporciona às baila-

rinas e bailarinos da EDISCA uma imersão na Graham

Technique de forma à contribuir com o desempenho

destas e destes em suas performances de dança, bem

como em outras aulas. O diferencial da técnica está nas

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formas de se mover aliadas à respiração. Assim, traba-

lhamos durante 3 meses, num período de 4h semanais,

a técnica acima citada, bem como seus fundamentos e

possibilidades de desdobramentos.

A avaliação deste módulo se deu de forma corporal/

processual onde os participantes da aula, com o auxílio

do professor, se observavam e corrigiam, estimulando

também o aprendizado e proporcionando uma melhor

compreensão visual e sinestésica do movimento propos-

to pela técnica. Também foram levados em consideração

a consciência corporal das bailarinas e dos bailarinos ao

executar os exercícios. Foi notória a maior compreensão

corporal obtida pelas bailarinas e bailarinos, aproxima-

damente 70%.

1.3. Formação em Dança – Aulas teóricas

As aulas teóricas das turmas regulares e intensivas tra-

taram da história da dança e anatomia básica com as

partes do corpo envolvidas nos principais movimen-

tos exigidos pela dança. O conteúdo foi trabalhado de

acordo com a faixa etária da turma. Utilizamos material

impresso e audiovisual. Na turma INT-3, por exemplo,

foram exibidos muitos vídeos para que os alunos pudes-

sem inicialmente saber identificar uma dança clássica,

já que eles ainda não tinham vivência no assunto. A his-

tória da dança foi contada de forma lúdica e divertida,

para o melhor entendimento e absorção do conteúdo

pelos alunos entre oito e dez anos.

As aulas teóricas dirigidas às bailarinas e bailarinos do

Corpo de Baile, da intensiva 1 e SQ16 visaram apresentar

a filosofia, contexto histórico e fundamentos da técnica

de Graham. Foram apresentados alguns vídeos de aula e

de espetáculos, bem como um texto de tradução do pro-

fessor a partir do site da Martha Graham Dance Center

e de sua pesquisa na técnica. No mês seguinte tiramos

dúvidas sobre “de onde a técnica surgiu”, “qual a con-

tribuição dela na história da dança e no fazer dançante”.

Os vídeos exibidos nos encontros são do acervo pessoal

do professor, das aulas que já teve com integrantes da

Martha Graham School e de aulas em universidades pela

América Latina.

1.4. Produção Artística

Ensaios do Novo Balé – Cia de Dança EDISCA.

Foi iniciado o processo de criação coreográfica de um

novo balé no mês de fevereiro. Estamos em fase de cria-

ção e correções dos movimentos.

Ensaios do Balé Duas Estações reduzido – Cor-

po de Baile e Cia de Dança.

Iniciamos o processo de ensaios e afinação do espetá-

culo Duas Estações no mês de março para a apresenta-

ção no dia 05 de abril. Os ensaios ocorreram nos dias de

terça-feira e quinta-feira com duração de 2hs por dia.

Durante o processo, tivemos o desafio de fazer substi-

tuições importantes. Percebemos grande empolgação,

envolvimento e satisfação dos bailarinos no desenvol-

vimento das atividades. Estão sempre atentos às corre-

ções dos movimentos e essa postura dos educandos tem

contribuído para um melhor resultado.

1.5. Gestão do setor de Dança

Durante este primeiro período foi importante promover

o alinhamento conceitual e metodológico da equipe de

dança por meio de duas reuniões de equipe e de um en-

contro do grupo de estudos, que será permanente. Con-

sideramos necessário rever e fortalecer as regras insti-

tucionais relacionadas à expectativa de comportamento

dos educadores, comunicação e instrumentos de regis-

tro. Os planos de aula foram discutidos e revisados de

forma coletiva e individual. A equipe passou também por

uma capacitação para a elaboração de relatório técnico

tendo em vista a necessidade de esclarecer quais indi-

cadores de processo e resultado devem ser registrados.

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2. Área PedagógicaATIVIDADES

� Laboratório de Português e Matemática

� Projetos de Leitura e Escrita

� Fruição Artística

� Reuniões com as famílias dos educandos

PERÍODO

� Janeiro, fevereiro e março

| ÁREA PEDAGÓGICA| página 15 |2016

2.1. Biblioteca

A nossa biblioteca foi reorganizada neste primeiro tri-

mestre. Realizamos um descarte dos livros que estavam

sem condições de uso pelo desgaste físico do tempo e/

ou por desatualização. Registramos a retirada de 37 li-

vros literários, sendo uma média de 0,1 livro/aluno.

2.2. Laboratório de Português e Matemática

As turmas regulares começaram suas atividades do ano

letivo no dia 1º de fevereiro. Além dos conteúdos de Por-

tuguês e Matemática previstos para o período, iniciamos

uma relação com a Secretaria de Educação para realiza-

ção do Projeto E-Jovem, com turmas formadas por edu-

candos da EDISCA, no primeiro semestre. Este projeto

envolve 40 adolescentes nos dois turnos. A proposta é

aliar conhecimentos de informática com empreendedo-

rismo e cidadania. Assim, terminamos este primeiro tri-

mestre com cinco turmas de Alfabetização, sete de Nível

1 e duas de Nível 2, distribuídas entre manhã e tarde.

Ao longo do primeiro bimestre letivo, os educandos

do Nível 1 tiveram aulas de leitura e produção textual

e, em ortografia, estudaram os acentos e as regras de

acentuação. Já com as duas turmas de Nível 2 tivemos

muitas aulas de interpretação textual, o que possibili-

tou momentos de discussão de diversos assuntos atuais,

uma vez que os textos, em sua maioria, eram retirados

de meios de comunicação impressos e online. Entran-

do no conteúdo gramatical, estudamos as preposições

e suas regras e, para complementar o aprendizado dos

educandos, foram confeccionados dois jogos pedagógi-

cos, voltados para o conteúdo apresentado: um jogo da

memória com locuções prepositivas; e fichas contendo

a formação das preposições, para serem coladas em um

quadro, formando uma tabela de estudos.

2.3. Alfabetização

Com a adoção do livro didático Lendo e escrevendo, vol-

ta e meia vamos dar, muitas histórias vamos contar, os

educandos entraram em contato com a leitura e tam-

bém com a Matemática, apresentando sequências nu-

méricas crescentes e decrescentes e com as contas de

adição e subtração, reconhecendo a sua idade, o ano em

que nasceram e a relação da matemática para identifi-

cação de minutos, horas, dias meses e anos. Utilizamos

também jogos pedagógicos envolvendo documentos de

identidade, dominós e outros materiais que facilitassem

a aprendizagem pelo lúdico.

2.4. Exibição de filmes educativos

O filme escolhido para começar o ano de 2016 foi Di-

vertida Mente, uma alegoria sobre valores como família,

amizade, honestidade e respeito aos sentimentos. Após

a exibição do filme, realizamos uma série de atividades

que contemplassem o desenvolvimento cognitivo das

crianças: desenhos e colagens, contemplando os senti-

mentos e emoções. Com os adolescentes, trabalhamos os

conceitos de alegria, tristeza, raiva, medo e nojo – sen-

timentos que regem a mente da protagonista –, e pro-

pusemos que, em grupos, eles criassem suas próprias

ilhas de valores. O resultado foi excelente, pois pudemos

entender um pouco mais do que é realmente importante

para nossos educandos e quais valores são adquiridos no

convívio com suas famílias, amigos e nos ambientes que

eles frequentam, como a EDISCA, por exemplo.

3. Área SocialATIVIDADES

� Grupos Socioeducativos: Saúde e Cidadania

� Atendimento psicológico individual

� Atendimento ambulatorial

� Campanhas educativas e preventivas na área de saúde

� Monitoramento e avaliação das condições gerais de saúde dos educandos

PERÍODO

� Janeiro, fevereiro e março.

| ÁREA SOCIAL| página 17 |2016

3.1. Resultado avaliação de saúde 2014/15

Cobertura da avaliação: 169 educandos ou 67% do total

de educandos.

Realizamos a avaliação de saúde no início do mês de

Março/15. O exame foi feito com 169 educandos e foi divi-

dido em duas partes: a de levantamento de dados básicos

como pesagem, altura, calendário vacinal, frequência ao

dentista e exame visual, realizado por auxiliar de enfer-

magem. A segunda parte do exame foi realizada por pro-

fissional psicólogo e dedicada ao levantamento de dados

sobre violência doméstica e saúde sexual e reprodutiva.

Em março de 2015 entregamos e lavramos 76 termos de

encaminhamento aos responsáveis pelas crianças para

que buscassem atendimento nas especialidades de of-

talmologia (57), clínica médica (34) e dentista (2). Escla-

recemos que cada termo ou pessoa pode ter sido enca-

minhado para até 3 especialidades. Restaram, após 18

saídas de educandos, 58 termos com 68 encaminhamen-

tos para especialidades.

� Egressos 2015: 18

� Restantes: 58 termos que geraram 68 encaminha-

mentos

� Encaminhamentos resolvidos: 53 – 78%

� Parcialmente resolvidos: 15 – 22%

Os Casos parcialmente resolvidos são aqueles onde os

responsáveis procuraram a unidade básica de saúde

(posto de saúde), no entanto, a marcação de consultas

estava suspensa por motivo de reforma da unidade ou

esses encaminhamentos se encontram na fila de espera

aguardando o chamado para a especialidade médica.

Indicador Diagnóstico 2015 Ações realizadas 2015 Resultado 2015

Acuidade visual

Quanto à acuidade visual, 57 edu-candos precisam ser avaliados pelo oftalmologista, que equivale a 39,6% do total de educandos.

Convocação do responsável para lavrar Termo de Encaminhamento ao oftalmologista.

57 termos lavrados.

Palestra sobre o SUS para pais e responsáveis.

Mapeamento dos equipamentos de saúde das regionais.

Painel informativo com os equipamentos de saúde por regional.

Egressos: 14 educandos

34 retornos com resolução total do problema, correspondendo a 79% de resolutividade.

9 em processo ou retornos parciais. Na fila de espera por atendimento no SUS.

Em todos os encaminhamentos, o diagnóstico foi confirmado.

Curva de crescimento Com excesso de peso: 14- 12%;No limite para entrar em baixo peso: 05 - 4%No limite para entrar no excesso de peso: 02- 2%No limite de peso: 02 - 1%Na altura ideal: 107 – 92,2%Com baixa estatura: 02- 0,1%No limite de baixa estatura:01 – 0,8%No limite da altura: 01 - 0,8%Com altura maior que o tamanho normal:04 – 3,5%Crianças com baixa estatura Severa: 01 – 0,8%

Convocação do responsável para lavrar Termo de Encaminhamento ao clinico geral:

34 encaminhamentos

Palestra sobre o SUS para pais e responsáveis.

Mapeamento dos equipamentos de saúde das regionais.

Painel informativo com os equipamentos de saúde por regional.

Evasão: 9

19 casos resolvidos ou 76% de resolutividade.

6 em processo ou retornos parciais.

Frequência ao dentista 2014

Em 2014, 89% dos educandos con-cluíram tratamento odontológico, por meio de parceria com a EIM ou por clínicas particulares. Apenas 10,6% dos nossos educandos não foram ao dentista.

Convocação do responsável para lavrar Termo de Encaminhamento ao dentista.

Grupos Socioeducativos: temáticas relacionadas a saúde e direitos humanos.

Palestra sobre o SUS para pais e responsáveis.

Mapeamento dos equipamentos de saúde das regionais.

Painel informativo com os equipamentos de saúde por regional.

Campanha interna sobre saúde oral e campanha do SESC.

100% de resolutividade

EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 18 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO

Nível de atualização do calendário de vacinas.

Todas as crianças estão com car-tão de vacina em dia. Em relação a campanha de vacinação da HPV das nossas 108 alunas que estão na faixa etária da campanha, estamos com 60% de cobertura vacinal;

Convocação do responsável para lavrar Termo de Encaminhamento ao oftalmologista.

Palestra sobre o SUS para pais e responsáveis.

Campanha de vacinação Sarampo e H1N1

Todas as crianças estão com cartão de vacina em dia.

Violência domestica

9% (14) dos educandos entrevista-dos relataram viver em situação de violência doméstica

Atendimento psicológico individual.

Palestra educativa para os pais ou responsáveis.

Grupos Socioeducativos: temáticas relacionadas ao feminismo, saúde e direitos humanos.

Projeto Cine NUCEPEC sobre o ECA.

Os casos identificados foram resolvidos com a cessão da violência.

Risco DSTs e AIDS

Avaliamos o risco de DSTs pelo não uso de camisinha em todas as rela-ções sexuais e constatamos que 54% dos adolescentes que relataram já ter iniciado a vida sexual estão em situação de risco.

Oficina sobre HIV e AIDS

Grupos Socioeducativos: temáticas relacionadas ao feminismo, saúde e direitos humanos.

Palestra sobre o SUS para pais e responsáveis.

Mapeamento dos equipamentos de saúde das regionais.

Painel informativo com os equipamentos de saúde por regional.

Não registramos caso de conta-minação por HIV em 2015.

Risco de gravidez na adolescência

Quanto ao risco para gravidez, 15% destes jovens foram considerados em risco, visto que não usavam camisinha com frequência e não utilizavam métodos contraceptivos.

Grupos Socioeducativos: temáticas relacionadas ao feminismo, saúde e direitos humanos.

Não registramos caso de gravi-dez na adolescência em 2015.

3.2. Avaliação de saúde e psicossocial - ASP 2016

� Crianças: 121 ou 73%

� Adolescentes: 44 ou 27%

� Novatos: 61 ou 37%

� Veteranos: 104 ou 63%

Realizamos nos meses de fevereiro e março de 2016, a

avaliação de saúde geral dos educandos. Conseguimos

realizar a avaliação em 70% dos educandos. Foram re-

alizadas 165 avaliações, divididas em duas partes: saúde

básica e psicossocial. A primeira parte realizada por au-

xiliar de enfermagem por meio de pesagem, medição e

exame visual. Para complementar esses dados temos os

registros de frequência ao dentista e os dados do calen-

dário vacinal.

Os principais indicadores de saúde são: relação peso x

altura; presença de dermatites e pediculose; Nível de

acuidade visual; frequência ao dentista. Os indicadores

de dermatites e pediculose foram novamente incluídos

na avaliação em 2016. Em 2015, diante da reformulação

do setor de saúde, reduzimos os indicadores para facili-

tar o monitoramento.

A entrevista para coleta dos dados psicossociais é rea-

lizada por psicólogo logo em seguida à primeira parte.

Os principais indicadores psicossociais são: nível de

contato com álcool e drogas ilícitas; violência doméstica

contra a mulher e criança; na área reservada aos adoles-

centes levantamos informações sobre: idade menarca;

ida ao ginecologista; Iniciação sexual; nível de risco para

a gravidez na adolescência, DSTs e AIDS.

O principal desafio está sendo incluir o maior número

possível de adolescentes, pois uma boa parte está en-

volvida no programa E-Jovem, do Governo do Estado, e

só veio participar dos grupos socioeducativos no início

de abril. Estamos considerando uma nova metodologia

para coleta de informações junto aos adolescentes. Le-

vantamos os seguintes resultados:

Em relação ao peso apresentamos os seguintes resul-

tados:

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� Crianças que estão no peso ideal: 132 – 80%

� Crianças que estão com excesso de peso: 28 –

16,96%

� Crianças que estão no limite para entrar em baixo

peso: 03 – 1,81%

� Crianças que estão no limite de peso: 02 – 1,21%

Em relação à altura apresentamos os seguintes resul-

tados:

� Crianças que estão na altura ideal: 157 – 95,15%

� Crianças que estão com baixa estatura: 05 – 3,03%

� Criança que está no limite da altura: 02 – 1,21%

� Crianças que estão com altura maior que o tama-

nho normal:01 – 0,60%

Em relação às doenças de pele, diagnosticamos derma-

tites, pitiríase, micoses e erupções de reações alérgicas.

� Dos 165 exames realizados 145 – 87,87% dos edu-

candos não apresentam problemas de dermatite,

apenas 20 – 12,12% precisam ser encaminhadas

para o dermatologista ou clínico Geral.

� Em relação a Pediculose tivemos, 61 educandos

ou 36,9% apresentam pediculose, e 104 não apre-

sentam. Os responsáveis serão convocados para

serem dadas instruções de tratamento e busca de

medicação na rede pública.

� Dos nossos educandos 101 – 61,21% estão com a

saúde oral em dia, apenas 64 – 38,78% precisam

ser encaminhados para uma avaliação odonto-

lógica. A maioria desses alunos são novatos que

entraram na escola ano passado em outubro. Eles

serão encaminhados para a empresa EIM –Insta-

lações industriais, parceira da EDISCA que dispo-

nibiliza atendimento nessa área.

� Da avaliação visual 51 – 31% não atingiram nível

normal no teste visual e serão encaminhadas para

o oftalmologista para serem avaliadas pelo pro-

fissional. Destes, 6 educandos estão ainda na lis-

ta de pendencia 2015 (em processo de resolução).

Os outros 114- 69% atingiram o nível considerado

normal.

Os encaminhamentos serão entregues aos responsáveis,

pactuados e assinados durante o mês de abril por meio

de convocação individual, sendo:

� Encaminhamentos para Clínica Médica na rede

pública: 20, sendo 7 novatos (11%) e 13 veteranos

(12,5%)

� Encaminhamentos para Odontologia por meio da

parceria com a EIM: 64, sendo 36 novatos (59%) e

28 veteranos (26%).

� Encaminhamentos para Oftalmologista na rede

pública: 51, sendo 24 novatos (39%) e 27 veteranos

(26%), sendo que 6 estão com pendencias de 2015.

Foram então 21 novos casos de veteranos (20%).

� Orientação sobre tratamento pediculose: 61, sen-

do 25 novatos (40%) e 36 veteranos (34%)

Para facilitar o acesso dos responsáveis à rede pública

de atendimento, realizamos o mapeamento das unida-

des básicas de saúde (UBS), separando-as por regionais

e identificado o endereço e contatos. Os cartazes estão

expostos no mural do setor social complementando a

orientação no ato dos encaminhamentos individuais.

3.3. Grupos socioeducativos – saúde e autocuidado

� Quantidade de encontros: 94 encontros

� Quantidade de grupos: 16

� Quantidade de grupos de crianças: 11 grupos

� Quantidade de grupos pré e adolescentes: 05 grupos

Descrição das atividades

Crianças

Conteúdos: Equipamentos utilizados na avaliação de

Saúde ou em consulta médica (peso, altura, pressão ar-

terial, temperatura corporal); Pediculose: prevenção e

tratamento.

Metodologia: Leitura compartilhada do livro Pronto

para o socorro, de Fátima Mesquita; Demonstração dos

objetos utilizados na avaliação de saúde; Confecção de

desenhos e cartazes; Leitura compartilhada e Roda de

conversa.

Com a retomada das sessões de grupo, consideramos

importante sensibilizar as crianças para a importância

da avaliação com seus objetivos e procedimentos. Re-

alizamos então a leitura compartilhada do livro Pronto

para o Socorro, que trata dos equipamentos e instru-

EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 20 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO

mentos utilizados nas avaliações de saúde. Na parte prá-

tica, os educandos tocaram nos instrumentos médicos:

estetoscópio, otoscópio, espátula, aparelho de pressão,

termômetro. As crianças fizeram desenhos desses obje-

tos, algumas desenharam outros tipos de objeto que elas

já tiveram contato, ou lembraram um dia ter utilizado.

O tema pediculose também foi tratado por meio desse li-

vro. Discutimos sobre o contagio, tratamento e controle.

Adolescentes

Conteúdos: Dengue; Zika; dicas sobre o uso de medica-

mentos; Turbeculose

Metodologia: Panfletos informativos, roda de conversa,

leitura compartilhada, estudo de caso, texto do blog do

ministério da saúde, cartilha de orientação sobre medi-

camentos do ministério da saúde.

O Ministério de saúde lançou uma cartilha que traz di-

cas importantes em relação à prevenção e tratamento

das doenças. Esclarecemos a função dos medicamentos

que servem para prevenir o aparecimento de doenças,

as vacinas. Controlar doenças crônicas, para a recupe-

ração da saúde, os antibióticos. E auxiliam no diagnós-

tico de doenças, como os contrates utilizados em radio-

logia e ressonâncias.

Na roda de conversa a interação do grupo faz diferença,

eles costumam fazer perguntas, alguns se manifestam

demostrando algum parente que teve a doença e está

em tratamento. Sempre trabalhando a importância da

conscientização da saúde pública.

3.4. Grupos socioeducativos – Direitos Hu-manos e Cidadania

Promover o desenvolvimento pessoal e social dos edu-

candos através de conteúdos que estimulem competên-

cias para a autonomia e a cidadania.

Objetivos específicos

� Promover o autoconhecimento por meio da per-

cepção de identidade.

� Ampliar a compreensão e o conhecimento sobre

as questões relacionadas a Justiça, Direitos Hu-

manos e cidadania.

Conteúdo do trimestre:

1. Identidade

2. Racismo, Justiça e Direitos humanos

Metodologia:

1. Criação de Personagens e Histórias; Construção

de peça teatral; exibição do Filme: “Cores e bo-

tas”; Construção de cartaz coletivo.

2. Questionário relacionados à Justiça e Direitos

Humanos; Documentário: “ (In) justiça com as

próprias mãos”; Roda de conversa e Recortes de

reportagem; Pesquisas sobre situação Política.

� Quantidade de grupos: 16, sendo 5 com adoles-

centes e 11 com crianças.

� Quantidade de participantes dos grupos: 215

� Quantidade de encontros: 82

Crianças (7 a 12 anos)

� Conteúdo: Percepção de identidade racial.

� Metodologia: Construção de personagens e his-

tórias; Oficina sobre relação racismo e feminismo

com Coletivo Enegrecer.

� Número de encontros para cada grupo: 5

Elegemos os temas relacionados à percepção de identi-

dade racial e racismo para serem trabalhados nos grupos

socioeducativos nesse semestre. O tema identidade racial

foi escolhido para facilitar o autoconhecimento e forta-

lecer a identidade. Ampliar a compreensão sobre o tema

é importante fator de proteção contra o racismo, ainda

presente e marcante no cotidiano de nossos alunos.

Na construção e apresentação das personagens e histó-

rias individuais, tornou-se perceptível a distinção entre

o negro e o branco, quanto às questões sociais e econô-

micas. As personagens brancas, em sua maioria, foram

retratadas como pessoas ricas, loiras e que, muitas ve-

zes, tem preconceito com as pessoas pobres. O persona-

gem negro, é quase sempre, um menino preto, pobre e

que não tem muitas oportunidades na vida.

Durante a última semana de março, 45 crianças e ado-

| ÁREA SOCIAL| página 21 |2016

lescentes participaram de uma oficina ministrada por

uma integrante do Coletivo Enegrecer, movimento so-

cial voltado para a afirmação da cultura negra. A oficina

teve duração de duas horas e foi ministrada para duas

turmas em turnos diferentes. Pudemos aprofundar e

ilustrar os conteúdos trabalhados até então nos grupos

a partir da experiência e do discurso de uma militante

feminista negra. Com uma metodologia lúdica e didáti-

ca, que intercalou exibição de pequenos vídeos e deba-

tes, os educandos tiveram acesso à história e à cultura

negra, com importante destaque para a trajetória de luta

e resistência. Identificamos no contexto atual, pela mí-

dia, produção cultural e educação, os valores e atitudes

racistas já naturalizadas na sociedade.

Nesse trimestre, o nosso trabalho foi desenvolvido a

partir das teorias e técnicas de projeção e sensibiliza-

ção, no que mostra as formas em que o sujeito proje-

ta conteúdos subjetivos de suas vivências. Também foi

pensado na autovalorização da criança como forma de

elevar seu potencial de criatividade e percepção. Duran-

te alguns grupos, percebemos a dificuldade de concen-

tração com crianças entre 06 a 10 anos. Outro desafio

percebido fora construção do trabalho em grupo, em

vista que estão muitos habituadas a trabalharam em sua

individualidade, dificultando o processo construtivo e

participativo do todo.

Quando se trata de construir um trabalho com crian-

ças, o trabalho lúdico é quase sempre a melhor solução e

também possui resultados condizentes com a faixa etá-

ria. É notória a satisfação e realização das crianças em

ter algo construído por elas, trabalhando sua autoesti-

ma, valorização e criatividade. Acredita-se que a con-

tinuidade desta atividade tornou possível um trabalho

positivo, frente à proposta inicial, fazendo com que em

sua maioria, percebessem o viés de conscientização de

identidade nas atividades.

Adolescentes (13 a 20 anos)

� Conteúdo: Racismo, Justiça e Direitos humanos

� Metodologia: Aplicação de questionário para son-

dagem inicial; exibição de Documentário e mú-

sica; Grupos de discussão; Oficinas com Coletivo

Enegrecer

� Número de encontros para cada grupo: 5

Os jovens negros e pobres são atualmente as maiores

vítimas dos mais diversos tipos de violência. Muitos não

têm acesso a direitos básicos, como educação e saúde, e

a justiça não se concretiza de forma igualitária. São es-

ses os jovens mais expostos à violência. Dados do SIM

(Sistema de Informações sobre Mortalidade) mostram

que, em 2014, 11,2 mil pessoas de zero a 19 anos foram

vítimas de homicídio, sendo o maior percentual no Nor-

deste (20,4%). Diante destes fatos, que fazem parte do

cotidiano de nossos educandos, e da indiferença da so-

ciedade, sentimos a necessidade de abordar o tema da

violência contra a juventude negra e do justiçamento

como forma de “justiça”.

Para sondar o conhecimento prévio e percepção dos es-

tudantes frente a esse tema, foi aplicado em 5 grupos

um questionário com 5 questões. Na sondagem, 62,9%

dos educandos defendem veementemente os direitos

igualitários à justiça e os direitos humanos mais básicos.

Outros 9,67%, defendem a ideia de que, muitas vezes,

é correto utilizar a violência por quem cometeu algum

tipo de delito. 29% não estão seguros das respostas. Mas,

quando se trata da confiança na segurança pública na-

cional, a resposta é uma só: não.

Após a sondagem inicial, apresentamos o documentário

da TV Brasil “(In) justiça com as próprias mãos”, que tem

como conteúdo alguns tipos de violência e a repercussão

dela no dia a dia da população jovem, negra e pobre do

Brasil.

Ainda sobre os referidos temas, alguns adolescentes

tiveram a oportunidade de participar de uma oficina

ministrada por um integrante do Coletivo Enegrecer,

a qual abordou questões de classe, consciência negra e

gênero. Com os adolescentes a oficina durou uma tarde,

onde pudemos ter feedback positivos dos alunos, como

também da convidada.

Em vista que as discussões foram abordadas a partir das

ideias e vivências subjetivas de cada sujeito, foi possível

perceber para quais caminhos podemos trilhar quan-

to às discussões construtivas no decorrer do semestre.

Fora notado que os adolescentes e jovens sentem sede

de atividades que proporcionem a comodidade do lazer,

adicionado de conhecimento. Ou seja, buscam ativida-

des em que seja trabalhado temas da atualidade, mas de

uma forma lúdica, sem sair do contexto etário.

EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 22 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO

3.5. Aconselhamento psicológico

O atendimento psicológico a educandos e familiares se-

gue uma demanda institucional ou do público atendido.

A proposta de atendimento individualizado é oferecer

uma escuta e uma orientação profissional especializa-

da para questões que possam estar gerando sofrimen-

to psíquico aos educandos, interferindo sobremaneira

na qualidade de vida e de aprendizado. Neste trimestre

atendemos apenas 13 pessoas, sendo 3 familiares e 10

educandos.

3.6. Refeições Servidas no setor de Nutrição

Diariamente servimos uma refeição completa a todos

os educandos. Entendemos que esse suporte é de fun-

damental importância para a saúde e bem estar dos

educandos. Além dos recursos captados via projetos

institucionais, continuamos recebendo doação do Mesa

Brasil- SESC.

Mês Janeiro Fevereiro Março Total

Refeições 364 1849 2261 4474

Lanches 659 839 1178 2676

3.7. Mapeamento dos Serviços Públicos

Realizamos durante todo o ano de 2015 o mapeamento

de todos os equipamentos da rede pública de saúde para

facilitar a orientação dos pais e responsáveis mediante o

resultado da avaliação de saúde 2015. Além das ações de

sensibilização como as palestras sobre o funcionamento

do SUS - Sistema Único de Saúde, foram feitos cartazes

com descrição dos equipamentos por regional e afixa-

dos no painel da área de saúde da EDISCA.

| ÁREA PEDAGÓGICA| página 23 |2016

4. Área GestãoATIVIDADES

� Administração de Recursos Humanos e materiais

� Registros e controles contábeis

� Elaboração e monitoramento do plano estratégico

� Planejamento e avaliação das ações

� Mobilização de recursos

� Consultoria Dom Cabral

� Oficina de Fotografia

PERÍODO

� Janeiro, fevereiro e março.

| ÁREA DE GESTÃO| página 25 |2016

A área de gestão da EDISCA manteve a rotina de admi-

nistração de recursos materiais e humanos, registros e

controles financeiro e contábil, além do monitoramen-

to técnico de projetos específicos e dos programas em

andamento. Mantivemos as reuniões quinzenais com a

equipe para atualização de informações e agenda.

4.1. Comunicação e Transparência Institu-cional

Elaboração de relatórios

Relatório Técnico Projeto Acertando o Passo com o Fu-

turo; Relatório do Setor de Psicologia; Relatório trimes-

tral da EDISCA; Relatório para Instituto Ayrton Senna;

Relatório Final do projeto Passaporte para o Futuro para

Unesco.

Acompanhamento de projetos acadêmicos

Esta é uma importante oportunidade de comunicar e

mobilizar para a nossa causa e missão, além de infor-

mar a sociedade nossos valores, processos e resultados.

Aproveitamos esses encontros e espaços para dar visi-

bilidade à necessidade e importância de nosso trabalho.

Todas as quartas recebemos estudantes de Universi-

dades e Escolas. Neste trimestre recebemos 15 pessoas

atendidas em 4 projetos acadêmicos.

A atuação dos estudantes se restringe a observação das

práticas. Cada grupo realiza observação orientada por

objetivos específicos à sua disciplina. Após o primeiro

encontro, que é dedicado à apresentação da EDISCA e

das propostas das equipes, iniciamos a segunda etapa

de orientação e assinatura do termo de compromisso

e definição do cronograma das visitas. A terceira etapa

é o acompanhamento das visitas e intervenções. O fe-

chamento desse processo acontece mediante o envio do

trabalho acadêmico realizado. Infelizmente, apesar de

ficar claro no termo de compromisso, poucos grupos

cumprem essa etapa. Precisamos melhorar o acompa-

nhamento nesta fase de devolutivas.

Mês Nº Pesssoas Instituição Interesse Disciplina Curso

Março 3 UNIFORObservação das

PráticasPrática Integrativa IV Psicologia

Março 2 UNIFORObservação das

PráticasPrática Integrativa IV Psicologia

Março 3 UNIFOR EDISCAPrática Integrativa

VIIPsicologia

Março 7FAC MAURICIO DE

NASSAUEDISCA Prática Integrativa II Psicologia

Auditoria Externa

Uma grande conquista de 2015 que se estende para 2016 é a parceria com a Ernst Young, BIG FOUR na área de auditoria externa. Essa parceria em muito nos auxilia no exercício de transparência institucional, imprescindí-vel na conquista e manutenção de credibilidade e sus-tentabilidade. O processo de auditagem culmina com o parecer dos auditores e recomendações de ajustes em nossa prática contábil, requalificando assim nossos pro-cedimentos, elevando o rigor técnico e nos capacitando para atuar na área financeira dentro dos mais modernos e elevados padrões de controle. Por esses motivos con-sideramos que a ação da Ernst Young possui também um

viés no campo da consultoria.

Comunicação e Marketing

Em especial nesse ano que a EDISCA celebra 25 anos de

ações ininterruptas nos campos da educação, arte, cul-

tura e social, foi percebido por nós a importância de um

tratamento e atenção profissional à imagem institucio-

nal. O primeiro objetivo é tornar visível o todo do nosso

fazer, dado que a instituição eminentemente possui vi-

sibilidade na área artística. Outro objetivo é o reposicio-

namento institucional, por último a construção de um

plano de comunicação interno e externo. A agência que

nos apoiará nessa empreitada é a Bando de Criação.

EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 26 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO

4.2. Sustentabilidade Institucional

Elaboração de Projetos

Planos de trabalho EDISCA e Partilha para o IAS. Pro-

jeto A Vida É Feminina para Fundo Ellas. EDISCA Cia

de Dança para Edital de Incentivo à Arte da SECULT;

Adequação do Plano de Trabalho do projeto EDISCA

25 ANOS para Mecenato Estadual; Inscrição espetáculo

RELIGARE no Petiz Festival.

Acompanhamento de Projetos

Projeto Acertando o Passo com o Futuro – Petrobras;

elaboração de relatórios técnicos e Registro das evi-

dências; Reuniões mensais do grupo gestor; Reuniões

mensais com equipe; Planejamento das ações; Resposta

à diligências da SECULT e MINC.

Articulação interna e externa

Externa: EPJ - UNIFOR para Formação em Direitos Hu-

manos de Educandos, familiares e educadores em 2015;

Secretaria de Saúde do Estado para campanha vacinação

H1N1; Profissional de fisioterapia; NUCEPEC – UFC; Co-

légio Espaço Aberto e Colégio Santa Cecília para campa-

nha do bazar.

Prospecção de Parceiros Investidores locais

� 25 de fevereiro – Visita à EDISCA do representante

da Superintendência do BRADESCO – Sr. Pedro

Bastos. O objetivo era verificar a possibilidade de

parceria através das Leis de Incentivo Federal e

Estadual.

� 08 de março – Reunião com a Vice-Governado-

ra, Sra. Isolda Cela, para tratar de um termo de

parceria que, se efetivando, possibilitará à EDIS-

CA voltar a atuar em sua capacidade máxima, ou

seja, atender de forma direta 400 educandos e 100

mães no projeto A Vida é Feminina, ganhador do

prêmio ODM na categoria igualdade de gênero.

� 10 de março – Reunião com o Sr. Francélio Caval-

cante, presidente da Fortes Contabilidade que no

exercício anterior cuidou de forma pro bono do

setor pessoal. A parceria está mantida nesse ano

de 2016.

� 11 de março – Foi realizada uma reunião com a as-

sessora da presidência da Fortes Informática para

tratar da continuidade da parceria com a mesma

que consiste na cessão de programas para as áre-

as administrativas. A parceria terá continuidade

nesse ano de 2016.

� 21 de março – Reunião com o empresário Roberto

Macêdo. O objetivo era verificar a possibilidade

de parceria através das leis de incentivo federal

e estadual.

� 22 de março – Reunião com equipe técnica do

BNB com o intuito de verificar as possibilidades

de relacionamento com o banco. Nos foi sugerido

aplicação de nosso projeto no atual edital, dado

que nesse momento o posicionamento da presi-

dência é o de não haver mais nenhum outro ca-

minho de investimento afora edital. Estaremos

aplicando ainda esse mês.

� 23 de março – Reunião com a empresária Ticiana

Rolim, já parceira e conselheira da EDISCA. O ob-

jetivo era contatar empresários de sua rede pes-

soal para motivá-los a investir na EDISCA usando

as leis de incentivo. Até o momento ainda não ob-

tivemos nenhum resultado.

� 4 de março – Reunião com a Sra. Patrícia Varela

da COELCE. O objetivo era verificar a possibilida-

de de apoio através da lei estadual da cultura. Até

agora não obtivemos posicionamento.

� 29 de março – Reunião com a Sr. Tassiana da

NEWLAND que acenou com a possibilidade de

dobrar o investimento do ano de 2015, porém só

poderá fazer investimento no segundo semestre

desse ano.

4.3. Capacitação de Equipe

Capacitação Interna

� Elaboração de Relatórios: Direcionada aos pro-

fessores de Dança com o objetivo de orientá-los

para a elaboração de relatórios técnicos. Foi reali-

zado encontro com duração de 2 horas. Repassa-

mos um modelo de relatório, onde todos da equi-

pe devem ter para a sua orientação na elaboração,

ocorrendo assim, um alinhamento na forma de

explanar as nossas ações.

| ÁREA DE GESTÃO| página 27 |2016

� Fotografia: Ministrada pelo fotógrafo voluntário

Fernando Braga, teve como objetivo capacitar os

profissionais da EDISCA para fotografar com câ-

mera semiprofissional com qualidade as diversas

ações institucionais. Aconteceu em dois dias, com

2 horas de duração cada.

Participação de membros da equipe em oportunidades

de aprendizado externas

� 30 de Janeiro - Palestra Dora Andrade no evento

INOVANDO.

� 24 e 25 de fevereiro II - Capacitação para Entida-

des da Rede Sócio assistencial de Fortaleza.

4.4. Pensamento Estratégico

Planejamento Estratégico - Consultoria Fundação Dom Cabral

Desde outubro/2015, iniciamos o planejamento estraté-

gico com a Fundação Dom Cabral, por meio da Barros

Consultoria. Já são mais de 30 horas de trabalho com

a equipe de gestores da EDISCA na construção do pla-

nejamento estratégico. Iniciamos o processo com um

diagnóstico organizacional e com a revisão da ideolo-

gia: missão, valores e visão. O diagnóstico foi realizado

mediante questionário individual e exercício coletivo de

avaliação dos processos, competências e resultados or-

ganizacionais. Foi o momento de rever nosso modo de

pensar, sentir e atuar para analisar o que permanece e

o que pode ser alterado. O resultado dessa etapa foi a

modificação da missão, agora dita de forma mais sucinta

e clara, e da Visão, ajustada ao novo cenário e com esta-

belecimento de marcos estratégicos.

Também realizamos um exercício para avaliação do ce-

nário interno e externo, bem como das possibilidades,

recursos e limites da organização para enfrentar os pró-

ximos anos. Os encontros são precedidos de momentos

de reflexão individual com a resolução de questionários

que servirão de referência e estrutura para a organiza-

ção de informações. O trabalho coletivo é muito intenso

e envolve muito debate e reflexão sobre questões vitais

e estratégicas.

Os gestores da EDISCA foram convidados a participar

do seminário PAEX – Parceiros Para a Excelência, pro-

movido pela Fundação Dom Cabral e Barros Consulto-

ria, que aconteceu em 26 a 28 de janeiro no Hotel Gran

Marquise. A pauta do evento incluiu analise do cenário

econômico atual, discussão do papel dos coordenado-

res internos nas empresas participantes do programa

e apresentação de cases de gestão. Apesar de estarmos

no início do processo de formação, foi muito importante

entrar em contato com a linguagem técnica e aplicação

do instrumental específico na implementação e gestão

dos projetos empresariais.

Em março realizamos nosso encontro para continuação

do projeto empresarial para dar seguimento à elabora-

ção do Mapa Estratégico. Construímos os indicadores

por objetivo estratégico. O próximo passo será preen-

cher a planilha de contrato de resultados geral e des-

crição de indicadores. Todo esse processo de pensar es-

trategicamente a instituição está sendo um importante

aliado neste momento de crise e indefinição, pois esta-

mos com a real sensação de movimento, embora ainda

incipiente, de busca da inovação e sustentabilidade.

A equipe está muito envolvida e consciente da impor-

tância do trabalho. Nossa expectativa é sair mais for-

te desse processo, com definição e clareza de como se

posicionar diante do cenário atual, que continua muito

desafiador, exigindo comprometimento, competência e

inovação.

Assessoria Jurídica

Há muito percebemos a necessidade de uma assessoria

jurídica especializada em terceiro setor, a ideia é redu-

zirmos os erros junto a convênios governamentais que

possuem regras variáveis e complexas, verificar isen-

ções por nós ainda não utilizadas e trazer de volta para

a EDISCA a atual diretoria locada na PARTILHA. Para

tanto pesquisamos em Fortaleza os escritórios que atu-

am junto ao Terceiro Setor e agendamos encontros para

tratar do tema.

Foram dois encontros no mês de fevereiro com os ad-

vogados Rachel Andrade e Helder Nascimento, ambos

considerados por nós inviáveis por conta dos honorários

exigidos. Encontramos um escritório em Belo Horizon-

te que tem representação em Fortaleza com honorários

mais factíveis à nossa realidade. Esperamos no próximo

trimestre narrarmos a efetivação dessa contratação.

EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 28 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO

Planejamento Operacional

De 27 a 29 de janeiro toda a equipe da EDISCA e mais re-

presentantes do corpo discente reuniram-se para ava-

liar o exercício de 2015 e projetar o exercício de 2016.

Mesmo sendo este um planejamento operacional, nos

foi possível refletir sobre questões do campo estratégico

e tomar algumas iniciativas que acreditamos sejam ne-

cessárias e urgentes.

Nosso planejamento estratégico só será possível acon-

tecer com o término da primeira etapa do trabalho da

Fundação Dom Cabral. Estamos ansiosos por esse mo-

mento e confiantes nos bons frutos que virão.

| ÁREA DE GESTÃO| página 29 |2016

EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL | página 30 | JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO

Colaboradores e Parceiros

Patrocinadores Projetos Institucionais

| PARCEIROS E COLABORADORES| página 31 |2016

Patrocinadores via Leis de Incentivo à Cultura

Patrocinadores Fortalecimento Institucional

Apoio Institucional Auditor

SESC – Mesa Brasil

Nacional Gás

Naturágua

EPJ - Escrit. Práticas Jurídicas da UNIFOR

NUCEPEC

Colégio Espaço Aberto

Colégio Nossa Senhora das Graças

Colégio Santa Cecília

Colégio Sapiens

Colégio 7 de Setembro

2016EDISCA | RELATÓRIO TRIMESTRAL

JANEIRO | FEVEREIRO | MARÇO