Relatório de Atividades 2016 - HCP · Acadêmicos de Medicina da Uninassau que realizaram seus...

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Hospital de Câncer de Pernambuco Relatório de Atividades 2016

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Hospital de Câncer de Pernambuco

Relatório de Atividades 2016

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LISTA DE ABREVIAÇÕES / SIGLAS

AR Anjo Rafael

DH Desenvolvimento Humano

DI Densidade de Incidência

HCP Hospital de Câncer de Pernambuco

IPCS Infecção Primária da Corrente Sanguínea

IRAS Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde

ISC Infecção de Sítio Cirúrgico

LIACON Liga Acadêmica de Oncologia

MS Multi Sensível

MDR Multi Droga Resistente

NSA Nossa Senhora Aparecida

POP Procedimento Operacional Padrão

SA Santa Águeda

SAPS Sistema Automático de Produção de Sites

SCL São Camilo Lellis

SF Santa Faustina

SISCAN Sistema de Informações do Câncer

SLT São Lucas Térreo

SL1 São Lucas 1º andar

SP Santa Paulina

ST Santa Terezinha

SUS Sistema Único de Saúde

UTI Unidade de Terapia Intensiva

VM Ventilação Mecânica

3

Sumário

1. O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) ........................................................ 9

1.1. Identificação institucional .............................................................................................. 9

1.2. Apresentação ............................................................................................................... 10

1.3. A intervenção ............................................................................................................... 13

1.4. Linha do tempo ............................................................................................................ 13

1.5. Basilares da instituição ................................................................................................. 14

1.6. Unidades administradas pelo HCP: .............................................................................. 15

1.7. Estrutura ....................................................................................................................... 15

1.8. Especialidades do Hospital ........................................................................................... 15

2. Principais avanços obtidos em 2016 ...................................................................... 17

2.1. Melhorias implantadas na Farmácia ............................................................................ 18

2.2. Implantação da Gestão de Leitos ................................................................................. 20

2.3. Melhorias no Centro Cirúrgico ..................................................................................... 21

2.3.1 Central de marcação de cirurgias .................................................................................. 21

2.3.2 Novo fluxo, formulário e melhorias nas cobranças....................................................... 24

2.4. Implantação do Núcleo Interno de Regulações – NIR ................................................. 24

2.5. Implantação do Gerenciamento de risco ..................................................................... 25

2.6. Implementação de protocolos e acompanhamento processual nas áreas

assistenciais ......................................................................................................................... 26

2.7. Melhorias implementadas nas UTIs ............................................................................. 26

2.8. Hospital dia ................................................................................................................... 28

2.9. Projeto vídeo cirurgia ................................................................................................... 28

2.10. Melhorias nos controles da Patologia .................................................................. 29

3. Superintendência Técnica ........................................................................................ 33

3.1. Organograma da Superintendência Técnica ................................................................ 33

3.2. Desempenho em números ........................................................................................... 34

3.3. Desempenho mensal em 2016 ..................................................................................... 34

3.4. Procedimentos ambulatoriais média complexidade ................................................... 38

4

3.5. Procedimentos Hospitalares média complexidade ..................................................... 39

3.6. Procedimentos ambulatoriais alta complexidade ....................................................... 39

3.7. Procedimentos Hospitalares alta complexidade ......................................................... 39

3.8. UTIs produção .............................................................................................................. 39

3.9. Outros procedimentos ................................................................................................. 40

3.10. Evolução ano a ano – média mensal de atendimentos ........................................ 40

4. Indicadores de Qualidade ........................................................................................ 44

4.1. Indicadores Hospitalares .............................................................................................. 44

4.2. Controle de Infecção Hospitalar................................................................................... 44

4.2.1. Indicadores para o Controle de Infecção Hospitalar ..................................................... 45

4.2.2. Infecções por topografia clínica .................................................................................... 45

4.2.3. Infecções por sítio topográfico ...................................................................................... 46

4.2.4. Frequência de Microorganismos ................................................................................... 46

4.2.5. Perfil de resistência dos Microorganismos ................................................................... 47

4.2.6. Frequência de Microorganismos por unidade de internação ....................................... 48

4.2.7. Densidade de incidência nas UTIs ................................................................................. 48

4.2.8. Indicadores de taxa de utilização de dispositivos na UTI 1 ........................................... 49

4.2.9 Densidade de incidência nas Enfermarias ...................................................................... 50

4.2.10 Indicadores relacionados a Cirurgias ........................................................................... 51

4.3. Patologia ....................................................................................................................... 52

4.3.1. Histológicos X Imuno-histoquímica ............................................................................... 52

4.3.2. Produção Médica .......................................................................................................... 53

4.3.3. Lâminas por patologistas .............................................................................................. 54

4.3.4. Processamento total laboratorial.................................................................................. 55

4.3.5. Processamento laboratorial por tipo ............................................................................ 55

4.3.6. Tempo (dias) Médio dos Laudos X Patologista ............................................................ 56

4.4. UTIs 57

4.5. Agência Transfusional .................................................................................................. 61

4.6. Farmácia Clínica ............................................................................................................ 61

4.7. Nutrição ........................................................................................................................ 68

5. Atividades desenvolvidas pela equipe multiprofissional ..................................... 70

5

5.1. Fisioterapia ................................................................................................................... 70

5.1.1 Assistência Fisioterapeuta Ambulatorial ........................................................................ 71

5.1.2. Assistência Fisioterapeuta a funcionários no ambulatório ........................................... 72

5.1.3 Assistência Fisioterapeuta nas Enfermarias ................................................................... 72

5.1.4. Assistência Fisioterapeuta nas UTIs .............................................................................. 72

5.1.5. Total de atendimentos Fisioterapêuticos realizados em 2016 ..................................... 73

5.1.6 Desafios para 2017 ......................................................................................................... 73

5.2. Fonoaudiologia ............................................................................................................. 74

5.2.1 Tipos de atendimentos ( Enfermarias, Urgência, Utis e em Ambulatórios) ................... 74

5.2.2. Assistência em grupo .................................................................................................... 75

5.2.3. Total de atendimentos realizados pela Fonoaudiologia em 2016 ................................ 75

5.2.4. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 75

5.3. Farmácia ....................................................................................................................... 76

5.3.1. Diagnóstico Situacional em 2016 .................................................................................. 76

5.3.2. Distribuição de Medicamentos e Materiais Médico Hospitalar.................................... 77

5.3.3. Pedido para abastecimento dos setores ....................................................................... 78

5.3.4. Melhorias implementadas em 2016 ............................................................................. 78

5.3.5. Recursos humanos ........................................................................................................ 79

5.3.6. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 80

5.4. Enfermagem ................................................................................................................. 80

5.4.1. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 82

5.5. Serviço Social ................................................................................................................ 82

5.5.1. Atividades realizadas pelo Serviço Social ...................................................................... 83

5.5.2. Atendimentos realizados pelo Serviço Social em 2016 ................................................. 84

5.5.3. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 84

5.6. Odontologia .................................................................................................................. 85

5.6.1. Atendimentos realizados pela Odontologia em 2016 ................................................... 86

5.6.2. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 89

5.7. Nutrição ........................................................................................................................ 89

5.7.1. Atividades desenvolvidas pela equipe .......................................................................... 90

5.7.1. Atividades desenvolvidas na área de Produção ............................................................ 90

6

5.7.2. Atendimentos realizados em 2016 ............................................................................... 91

5.7.3. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 91

5.8. Psicologia ...................................................................................................................... 91

5.8.1. Atividades desenvolvidas em 2016 ............................................................................... 91

5.8.2. Atendimentos realizados em 2016 ............................................................................... 92

5.8.3. Desafios para 2017 ........................................................................................................ 92

6. Educação Permanente realizada em 2016 ........................................................... 93

6.1. Planejamento de treinamentos em 2016 .................................................................... 93

6.2. Atividades Planejadas e realizadas .............................................................................. 94

6.3. Atividades extras realizadas ......................................................................................... 94

6.4. Resultados e indicadores ............................................................................................. 95

6.5. Planejamento de treinamentos para 2017 .................................................................. 96

6.6. Desafios para 2017 ....................................................................................................... 97

7. Superintendência de Ensino e Pesquisa ............................................................... 97

7.1. Organograma da Superintendência de Ensino e Pesquisa .......................................... 98

7.2. Residência Médica........................................................................................................ 98

7.3. Residência Médica, onde atuam 16 residentes nas seguintes áreas ........................... 99

7.4. Residência Multiprofissional em Oncologia ................................................................. 99

7.5. Residência Uniprofissional em Oncologia nas seguintes áreas ................................... 99

7.6. Doutorado - Convênio com o Hospital A.C.Camargo ................................................... 99

7.7. Mestrado - Convênio com o Hospital A.C.Camargo .................................................... 99

7.8. Programa Fellowship em Urologia Oncológica (2016) ............................................... 100

7.9. Liga Acadêmica em Oncologia – LIACON (2016) ........................................................ 100

7.10. Curso preparatório .............................................................................................. 100

7.11. Acolhimento – LIACON........................................................................................ 101

7.12. Estágios ............................................................................................................... 101

7.13. Médicos residentes de outros Hospitais que rodaram no HCP em 2016 ........... 102

7.14. Graduandos de outras instituições de ensino que rodaram no HCP em 2016 .. 102

7.15. Acadêmicos de Medicina da Uninassau que realizaram seus estágios no HCP

em 2016 102

7

7.16. Internato em medicina ....................................................................................... 103

8. Superintendência Financeira ................................................................................. 103

8.1. Organograma da Superintendência Financeira ......................................................... 103

8.2. Resumo Finaneiro do exercício de 2016 .................................................................... 104

9. Superintendência Executiva .................................................................................. 106

9.1. Organograma Superintendência Executiva ................................................................ 106

9.2. Apresentação do setor de Convênios ........................................................................ 106

9.2.1 Captação e execução de Recursos Públicos ................................................................. 107

9.2.2. Execução dos Convênios Federais .............................................................................. 109

9.2.3. Execução dos Convênios Estaduais ............................................................................ 117

9.3. Marketing ................................................................................................................... 121

9.3.1. Marketing como processo .......................................................................................... 121

9.3.2. Produção de conteúdo 2016 ....................................................................................... 122

9.3.3. Prestação de contas 2016 ........................................................................................... 131

9.4. Apresentação do setor de Captação de Recursos ..................................................... 143

9.4.1. Valores arrecadados em 2016 ..................................................................................... 143

9.4.2. Principais formas de Captação de Recursos ................................................................ 144

9.5. Apresentação do Setor de Assessoria de Imprensa ................................................... 151

9.5.1. Produção de conteúdo 2016 ....................................................................................... 151

9.5.2. Notícias ........................................................................................................................ 153

10. Superintendência Administrativa .......................................................................... 159

10.1. Organograma ...................................................................................................... 159

10.2. Atividades administrativas desenvolvidas em 2016 ........................................... 159

10.2.1. Reformas .................................................................................................................. 159

10.2.2. Requalificação .......................................................................................................... 160

10.2.3. Reestruturação ......................................................................................................... 161

10.2.4. Desenvolvimento Humano ....................................................................................... 161

10.2.5 Triagem....................................................................................................................... 162

10.3. Atividades desenvolvidas pelo Departamento Pessoal em 2016 ....................... 162

11. Rede Feminina de Combate ao Câncer .............................................................. 163

8

11.1. Ação e Prevenção ................................................................................................ 164

11.2. Doação de Produtos ou Serviços ........................................................................ 165

12. Desafios para 2017 ................................................................................................. 169

13. Prioridades para 2017 ............................................................................................ 169

14. Considerações finais ............................................................................................... 170

9

1. O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP)

1.1. Identificação institucional

Razão Social: Sociedade Pernambucana de Combate ao Câncer

Nome Fantasia: Hospital de Câncer de Pernambuco

Sigla da Unidade: HCP

Endereço: Av. Cruz Cabugá, 1597

CEP: 50.040-000

Bairro: Santo Amaro

Cidade: Recife

Estado: PE

CNPJ: 10.894.988/0001-33

Telefone: (81) 3217-8000

Fax:(81) 3217-8000

e-mail: [email protected]

Utilidade Pública Federal: Decreto 67.087 de 20 de agosto 1970

Utilidade Pública Estadual: Lei 1566 de 04 de dezembro de 1952

10

Superintendências:

Geral: Hélio de Araújo Fonseca Júnior

Executiva: Filipe Costa Leandro Bitu

Técnica: Fábio Costa Malta

Administrativa: Cláudia Maria de Souza Barbosa

Financeira: André Amarante

Controladoria: Josenildo Sá

Ensino e Pesquisa: José Peixoto

1.2. Apresentação

A Sociedade Pernambucana de Combate ao Câncer- Hospital de Câncer de

Pernambuco (HCP) fundada em 1945, atualmente, atende mais de 40% dos

pacientes oncológicos de Pernambuco, é uma instituição filantrópica, sem fins

lucrativos, Centro de Referência em tratamento oncológico, que funciona,

initerruptamente, dedicando-se a diagnóstico e tratamento de pacientes

portadores de câncer.

Com atendimento 100% SUS, é referendado pela portaria GM/MS n° 746 de

02 de maio de 2013, do Ministério da Saúde. CNES n°. 000582, CNPJ:

10.894.988/0001-33. Fica situado na Avenida Cruz Cabugá, n°. 1597 – Santo

Amaro – Recife/PE; com Utilidade Pública Estadual, declarada pela Lei Estadual n°.

1.566/52; e Utilidade Pública Federal, reconhecida pelo Decreto Federal n°.

67.087/70 sendo integrante do Serviço Nacional do Câncer (INCA), da Associação

Brasileira de Cancerologia e do Conselho Nacional de Assistência Social e Membro

da Fundação Nacional de Qualidade.

Funciona, initerruptamente, dedicando-se à prevenção, diagnóstico e

tratamento de pacientes com câncer, realizando, consultas e exames para

acompanhamento, diagnóstico diferencial e definitivo de câncer e tratamento por

cirurgia, radioterapia, oncologia clínica, cuidados paliativos relativamente a todos

os tipos de câncer, incluindo os hematológicos, bem como atendimento a criança

e adolescente, atuando também na área de ensino e pesquisa e na formação de

profissionais em oncologia.

O HCP vem se firmando na área oncológica, pela alta credibilidade de seu

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nome, com a constante atualização dos instrumentos médicos e tecnológicos; do

capital humano; de sua estrutura física; realizando adequações estruturais para

ampliar seu atendimento e melhorar a cada dia o seu conceito clínico, dentro do

que há de mais moderno no campo da oncologia.

Conta com 225 leitos e realiza, mensalmente, mais de 57 mil consultas,

procedimentos e diagnósticos; 3.431 sessões de quimioterapia; 8.916 sessões de

radioterapia; cerca de 600 cirurgias; além de produzir, diariamente, mais de 2 mil

refeições para pacientes, acompanhantes e funcionários (médias referentes ao

ano de 2016).

O HCP dispõe dos seguintes serviços médicos: cabeça e pescoço; cardiologia;

cirurgia oncológica; cuidados paliativos; dermatologia; urgência oncológica;

urologia oncológica; hematologia; neurocirurgia; odontologia e próteses

reabilitadoras; oncoginecologia clínica e cirúrgica; oncologia clínica e pediátrica;

oncomastologia; oncohematologia; ortopedia oncológica; patologia cirúrgica e

plástica reparadora.

O hospital vem sendo referência na realização de cirurgias de oncologia

mastológica, ortopedia oncológica e neurocirurgia oncológica. Além disso, é

responsável por 55,82% das cirurgias de cabeça e pescoço do estado de

Pernambuco.

Com objetivo de aumentar em 40% o número de atendimentos gerais, o

Hospital está em processo de finalização de um prédio novo que irá ampliar as

instalações em:

130 leitos;

4 salas de cirurgias;

21 leitos de UTI;

15 leitos de uma nova unidade de Transplante de Medula Óssea;

20 leitos de urgência Oncológica.

Quanto ao Ensino e Pesquisa, o Hospital dispõe de 04 programas de residência

médica: cancerologia clínica; cancerologia cirúrgica; cirurgia de cabeça e pescoço;

e mastologia. Além destes, 01 programa de residência multiprofissional e 02

programas de residência uniprofissionais: um em odontologia e outro em

enfermagem.

No ano de 2014, em uma parceria com o A. C. Camargo, foi implantado no

Hospital de Câncer de Pernambuco o curso de Doutorado em Oncologia

12

(composto por 14 alunos) e, no ano de 2015, o curso de Mestrado em Oncologia

(composto por 07 alunos).

Na formação complementar dos estudantes de medicina, realiza a atividade

de extensão Liga Acadêmica de Oncologia (LIACON), lançada em abril de 2016,

contando em 2016 com 20 acadêmicos.

Os integrantes da LIACON têm a oportunidade de ver, na prática, o que é

passado na sala de aula e adquirir conhecimentos sobre a oncologia com

profissionais que são referência no tratamento do câncer. Durante o curso, são

oferecidas aulas, ministradas por médicos do HCP, sobre diversas especialidades

com foco na oncologia, como: urologia, mastologista, ortopedia, cirurgia torácica,

pediatria, ginecologia, cabeça e pescoço, cirurgia geral, quimioterapia e cuidados

paliativos. Os professores que ministraram as aulas são médicos do próprio HCP.

Ressaltamos, ainda, a parceria com instituições de ensinos em vários estágios

práticos supervisionados, na área médica e outras áreas de saúde, bem como, o

mais recente dos projetos: o internato em medicina com 20 vagas, divididas em:

clínica cirúrgica geral; clínica cirúrgica especializada em mastologia; clínica

cirúrgica especializada em pélvis; e clínica cirúrgica especializada em cabeça e

pescoço.

Diante dos avanços nesta área, o HCP solicitou a certificação em Hospital de

Ensino ao Ministério da Saúde, através do ofício n° 60/2015 (Processo SIPAR n°.

25000054671/2017-78).

No mais, a área de pesquisa vem se fortalecendo através de suas 05 linhas de

pesquisas clínicas e translacionais (genoma de câncer gástrico; colo uterino;

pênis; mama; cabeça e pescoço).

Com o suporte de diversas empresas e instituições para manter a qualidade

primorosa da atividade assistencial, o HCP também conta com a atuação

insubstituível da Rede Feminina: um grupo de voluntárias que atua dando todo o

suporte aos pacientes e acompanhantes.

Por fim, O HCP está com uma nova estrutura organizacional focada em

gestão empresarial, buscando a modernização dos processos internos e

consolidação de parcerias com instituições nacionais e estrangeiras. Estas são

conquistas que tornam o cenário do Hospital bem promissor, pois além de definir

sua missão, visão, valores e princípios, está em pleno andamento o seu

Planejamento Estratégico que trará grandes conquistas à instituição.

13

1.3. A intervenção

Ao longo de sua existência, o HCP passou por diversas crises. Uma delas e a

maior foi a financeira, na qual se agravou nos anos 2000, em decorrência da má

gestão daquela época. Esse foi um dos momentos mais difíceis por qual a

instituição passou. O Hospital já não conseguia cumprir com os seus

compromissos, fazendo com que seus colaboradores ficassem meses sem salário

e transferindo quase 100% dos seus pacientes para outras instituições.

O ano de 2007 foi crucial para o recomeço do Hospital de Câncer de

Pernambuco. A Intervenção do Governo de Pernambuco iniciou-se no dia 10 de

abril de 2007, quando este feito proporcionou uma completa reestruturação física

e funcional do Hospital. Essa medida foi fundamental para que o HCP não

encerrasse suas atividades.

A partir da Intervenção, diversas melhorias foram aplicadas na instituição. Os

setores de odontologia e próteses reabilitadoras, quimioterapia, enfermarias,

ambulatório de cabeça e pescoço foram remodelados. Em abril de 2014,

finalizada a intervenção, a estrutura administrativa foi reestabelecida e desde

então o foco é realizar um trabalho de gestão transparente e estratégica, com o

objetivo de trazer à sociedade resultados ainda mais positivos e de melhoria

contínua, rumo a alçar um maior reconhecimento entre instituições de saúde do

país.

1.4. Linha do tempo

1945: Neste ano foi fundada a Sociedade de Assistência aos Indigentes de

Hospitais, a qual deu origem ao Hospital de Câncer.

1952: O Hospital de Câncer de Pernambuco é criado como Sociedade de

Utilidade Pública Estadual.

Anos 50, 60 e 70: Período de maior formação de profissionais da Oncologia do

Nordeste.

Anos 80: Foi consolidado como Sociedade Civil de Utilidade Pública Federal.

14

2005: Ocorreu uma grave crise financeira e institucional, resultando em

redução de atendimento, suspensão e residência médica e pacientes

direcionados para outros hospitais.

2007: Em 10 de abril ocorreu a instalação da intervenção do Estado no HCP,

com a nomeação de Francisco Saboya como interventor.Com isso, o Hospital

começou a se recuperar.

2013: No dia 05 de abril, o HCP ganha um novo interventor, o médico José Iran

Costa Júnior, nomeado pelo Governador do Estado.

2014: No dia 03 de abril, durante a cerimônia de entrega do novo prédio, o

Governador Eduardo Campos e o Secretário de Saúde Antônio Carlos Figueira

assinaram um decreto encerrando a intervenção do Governo do Estado no

HCP.

1.5. Basilares da instituição

Missão

Acolher e cuidar de pessoas portadoras de câncer, oferecendo tratamento

humanizado, integral e de excelência em saúde.

Visão

Ser reconhecido como Centro de Referência nacional na pesquisa, formação de

profissionais e tratamento do câncer.

Valores

Compromisso, respeito, competência, ética e inovação.

Princípios

Atuação – Melhorar os resultados terapêuticos e o prognóstico, através do

diagnóstico precoce, proporcionando redução da morbimortalidade na

assistência medica hospitalar prestada aos usuários do SUS.

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Estratégia – Estabelecer planos de ações, visando à obtenção de resultados

através de objetivos e metas específicas.

Gestão de Pessoas – Desenvolver políticas de recursos humanos por meio de

uma gestão do conhecimento que amplie a resolutividade e promovam à

humanização, a responsabilização, a qualidade e o incentivo ao cuidado

integral dos colaboradores e usuários.

Equilíbrio Econômico-Financeiro – Planejar e controlar os recursos financeiros

disponíveis objetivando a sustentabilidade da instituição.

1.6. Unidades administradas pelo HCP:

Hospital da Mulher do Recife

Unidade Pernambucana de Atenção Especializada de Belo Jardim

Unidade Pernambucana de Atenção Especializada de Arcoverde

Unidade Pública de Atendimento especializado do Arruda

1.7. Estrutura

O Hospital de Câncer de Pernambuco conta com uma estrutura de 225 leitos,

distribuídos entre cirúrgicos, clínicos, crônicos e pediátricos, conforme

demonstrado abaixo:

109 leitos Cirúrgicos;

69 leitos Clínicos;

33 leitos Crônicos;

14 leitos Pediátricos

1.8. Especialidades do Hospital

a) Clínicas médicas

Cabeça e Pescoço;

Cuidados Paliativos;

Dermatologia Oncológica;

Ginecologia Oncológica;

Hematologia Oncológica;

Neurocirurgia;

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Ortopedia Oncológica;

Oncologia Clínica;

Patologia Mamária;

Pediatria Oncológica;

Patologia Oncológica;

Plástica;

Urologia Oncológica;

Torácica.

b) Cirurgias:

Cirurgia Plástica;

Cirurgia de Cabeça e Pescoço;

Dermatologia Oncológica;

Ginecologia Oncológica;

Neurocirurgia;

Ortopedia Oncológica;

Patologia Mamária;

Pediatria Oncológica;

Patologia Oncológica;

Urologia Oncológica;

Torácica.

c) Equipe Multidisciplinar integral

Serviço de Psicologia;

Clínica de Fisioterapia;

Serviço de Fonoaudiologia;

Serviço Social;

Serviço de Nutrição;

Farmácia;

Odontologia.

d) Outros departamentos correlatos

Departamento de Ensino e Pesquisa;

Biblioteca;

Captação de Recursos e Doação;

Capela;

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Refeitório.

e) Oferecemos também:

Laboratório de Análises Clínicas;

Setor de Quimioterapia;

Setor de Radioterapia;

Setor de Radiologia;

Departamento de Odontologia e Próteses Reabilitadoras.

2. Principais avanços obtidos em 2016

No último exercício, este hospital realizou, finalizou e deu andamento a

diversos projetos de infraestrutura, atendimento, melhorias institucionais.

Através das verbas parlamentares, pudemos revitalizar nossa instituição, no que

concerne ao parque de equipamentos e reestruturação física.

Um grande marco para nossa organização foi o andamento do Projeto de

construção de um Centro de Diagnóstico, onde funcionarão equipamentos como

Tomógrafo, Ressonância e Gama câmara. Além de fornecer o ambiente adequado

para recepcionar os equipamentos oriundos dos convênios, o Hospital conseguirá

otimizar seu potencial de diagnóstico e tratamento, sem deslocar seus pacientes a

outras instituições. Com as máquinas próprias, o HCP criará fluxos que otimizarão

a marcação dos exames e a emissão de resultados, proporcionando ao paciente a

redução no tempo de início do tratamento. Atualmente, já temos o Tomógrafo

instalado, a Ressonância em fase de contratualização e o Gama câmara

aguardando o desembolso do aditivo do Ministério da Saúde.

Outro sonho antigo que conseguimos tirar do papel foi a Radioterapia que

está sendo implantada com atualização do cobalto e dos equipamentos; com o

estudo para a aquisição de uma nova máquina; e internalização dos serviços para

gestão própria do HCP, tornando o setor mais rentável e melhorando a qualidade

do tratamento ao paciente. Para isto, houve o investimento da verba SUS do

hospital, de mais de um milhão de reais, com a troca da fonte de cobalto do

equipamento, para o seu upgrade.

Investindo cada dia mais na área de ensino, o HCP vem firmando parceria com

instituições de ensinos em vários estágios práticos supervisionados, na área

médica e outras áreas de saúde, bem como, o mais recente dos projetos: o

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internato em medicina com 20 vagas

Na área de pesquisa, a instituição vem se fortalecendo através de suas 05

linhas de pesquisas clínicas e translacionais (genoma de câncer gástrico; colo

uterino; pênis; mama; cabeça e pescoço).

Com avanços na área de ensino e pesquisa, o HCP solicitou a certificação em

Hospital de Ensino ao Ministério da Saúde, através do ofício n° 60/2015 (Processo

SIPAR n°. 25000054671/2017-78).

Com a verba SUS, também pudemos implementar diversas ações para a

melhoria dos processos assistenciais junto a Gerência de Processos. Apesar de

estar, no organograma, ligada a Superintendência Financeira, essa gerência atua

diretamente nos processos assistenciais, sendo responsável por:

Planejar e implantar processos organizacionais dos setores assistenciais;

Conhecer as atividades de forma sistêmica, visando elaborar um plano de

gestão mais eficiente e eficaz para a instituição;

Planejar melhorias na qualidade assistencial, visando a Segurança do Paciente; Realizar pesquisas dentro da instituição voltados para a economia da saúde,

visando implementar medidas de redução de custos, com qualidade; Estabelecer metas, através da análise de indicadores, e cobrar ações de

melhorias necessárias a cada setor; Assessorar as superintendências; Gerenciar a Central de Marcação de Cirurgias; Participar da Comissão de Órteses Próteses e Materiais Especiais

Várias foram as melhorias implantadas por esse setor, no ano de 2016,

conforme encontram-se descritas nos itens abaixo:

2.1. Melhorias implantadas na Farmácia

A partir de abril de 2016, a Gerência de Processos, juntamente com a

Coordenação de Farmácia e Gerência de Enfermagem, implantou os processos de

dispensação e devolução dos medicamentos pela Farmácia, visando uma redução

de custos a médio e longo prazo, assim como qualidade no atendimento à

prescrição de forma racionalizada, avaliada pelo farmacêutico e prezando sempre

pela segurança do paciente.

Foram desenvolvidos baseados na literatura de Farmácia hospitalar, nas

19

legislações vigentes e nas observações feitas através de visitas aos hospitais do

IMIP, São Marcos e Hospital da Polícia. Nesse mesmo período, foram criados os

processos para sistema de troca, pedido manual, carro de parada e suprimento

dos setores.

Anteriormente a esse processo, não havia um controle de materiais e

medicamentos de forma efetiva, pois as digitações das prescrições eram

realizadas pela enfermagem, dificultando o controle da Farmácia quanto ao envio

dos produtos solicitados, onde muitas vezes eram solicitados em duplicidade

devido às prescrições serem digitadas por mais de uma pessoa da enfermagem,

dificultando o controle da Farmácia, permitindo ainda que fossem digitados sem

prescrição médica.

Com a implantação desse novo processo, foi possível garantir um maior

controle dos materiais e medicamentos solicitados,onde todos passaram a ser

solicitados e devolvidos em nome do paciente, já que as solicitações ficaram

restritas à equipe da Farmácia, através do envio da prescrição médica em horários

determinados. Para isso, foi desenvolvido um cronograma de execução e definido

horário de entrega de prescrição médica.

Para garantir uma agilidade no atendimento, as enfermarias e UTIs passaram a

ter disponíveis, materiais de uso imediato, necessários aos pacientes. Porém, para

garantir a efetividade desse processo, foi necessário um controle dos materiais

disponibilizados nesses setores. Para isso, foram criados os suprimentos para

cada setor, onde todos eles foram cadastrados no sistema e, para garantir o

controle, o sistema somente permite o reabastecimento desses suprimentos após

dar a baixa, em nome do paciente, impossibilitando, dessa forma, que os

produtos fossem disponibilizados sem controle.

Após a implantação desse processo é possível, atualmente, visualizar o

consumo de materiais e medicamentos de cada paciente internado.

Além dos processos citados acima, foram criados e elaborados novos fluxos e

processos para sistema de troca, pedido manual, carro de parada, abastecimento

dos setores, pedido de suprimento dos setores, treinamento das equipes

envolvidas e fluxogramas de digitação da prescrição na Farmácia.

20

2.2. Implantação da Gestão de Leitos

No início do ano de 2016, a Gerência de Processos realizou um estudo em

todos os setores onde há internamento. Através dos indicadores de tempo de

permanência e taxa de ocupação de cada setor, um mapeamento foi realizado

para a definição das metas nos setores que apresentaram um maior gargalo, a fim

de otimizar toda a dinâmica de internamento dos pacientes. O maior problema

encontrado na época do estudo foi o internamento de pacientes para

estadiamento, antes de realizar o procedimento cirúrgico. Nesse mesmo estudo,

verificou-se um elevado número de pacientes que retornavam à sua residência

por falta de vaga para internar.

Com o intuito de aumentar a rotatividade dos leitos, o número mensal de

internamentos e reduzir o tempo de permanência dos pacientes internados, foi

implantada a Gestão de Leitos em junho de 2016. Várias ações foram solicitadas

ao Gerenciamento de leitos, visando melhorar toda a dinâmica do internamento:

Sensibilização dos setores envolvidos no processo de liberação de leitos;

Acompanhar o tempo de permanência dos pacientes;

Solicitar aos médicos a programação de alta dos pacientes;

Verificar o agendamento de cirurgia com 24h – 48h de antecedência e entrar

em contato com os médicos para combinar possíveis altas;

Informar ao Internamento toda a programação de alta;

Cobrar da Enfermagem a informação no sistema em tempo hábil (alta, óbito e

transferência), para que o censo diário contenha a informação correta.

Após a implantação da Gestão de Leitos, foi possível identificar, através do

número de internamentos do ano de 2016, um aumento de 9% no número de

pacientes internados, comparando-se os 6 meses anterior e posterior a sua

implantação, conforme gráfico abaixo:

21

Fonte: Sistema WPD, módulo Posthos. Período - jan a dez/2016.

2.3. Melhorias no Centro Cirúrgico

2.3.1 Central de marcação de cirurgias

No início do ano de 2016, a Gerência de Processos da instituição realizou um

estudo no Centro Cirúrgico, com o intuito de identificar os problemas que

impactavam na dinâmica deste setor.

Dentre os problemas encontrados, verificou-se um atraso na alta médica dos

pacientes viáveis, protelando-se a desocupação do leito desses pacientes. Outro

fato que ocorria na época era um elevado índice de pacientes internados

aguardando a liberação do OPME para a realização do procedimento cirúrgico.

Dessa forma, muitos pacientes que estavam com sua cirurgia agendada não

conseguiam uma vaga para realizar seu internamento. Não havia uma

organização na marcação de cirurgias e os médicos solicitavam os procedimentos

sem uma preocupação com o quantitativo de leitos reservados para cada

departamento e sem a preocupação com o quantitativo de avisos enviados ao

bloco cirúrgico. Tudo isso gerava uma enorme quantidade de cirurgias suspensas,

além do retorno dos pacientes para casa por falta de vaga.

Como forma de reduzir o número de cancelamentos, organizar as marcações

cirúrgicas e aumentar o número de cirurgias realizadas, foi implantada, em junho

de 2016, a Central de Marcação de Cirurgias. O serviço teve como objetivo a

inovação e a organização das marcações. Toda essa dinâmica só foi possível

731 711800 801

850 874 871962

854 811 798894

22

devido a criação da Gestão de leitos, no mesmo período, como forma de

organizar também o internamento dos pacientes.

A partir de sua implantação, um novo fluxo foi criado. Para que tudo

funcionasse como idealizado, os médicos precisaram preencher, completamente,

o novo aviso de cirurgias para solicitar o agendamento. Em seguida, as secretárias

dos ambulatórios passaram a entregar os documentos à Central de Marcação de

Cirurgias com o prazo mínimo de uma semana. O prazo de entrega é essencial

para que o setor possa reservar a cirurgia e entrar em contato com os pacientes,

com até 48h de antecedência, para confirmar exames, documentações e, sua

vaga. Toda a cirurgia passou a ser reservada no sistema WPD e, tanto os

ambulatórios quanto o setor de internamento, passaram a ter acesso as reservas.

Após sua implantação, foi nítida a importância desse setor para a instituição,

pois foi possível otimizar o uso de salas, remarcar ou suspender procedimentos

em tempo hábil, além de reduzir os cancelamentos e aumentar o número de

pacientes operados.

Quando comparamos os seis meses anterior e posterior a sua implantação,

observa-se um aumento de 18% no número de pacientes operados, além de uma

redução no número de cancelamentos cirúrgicos, conforme gráficos abaixo:

Figura 01. Total mensal de pacientes operados

Fonte: Sistema WPD, módulo Blochos. Período - jan a dez/2016.

454499

772 763814 822 800

929

845784 809

714

23

Figura 02. Total mensal de cirurgias canceladas

Fonte: Sistema WPD, módulo Blochos. Período - jan a dez/2016.

Analisando-se a figura 03 abaixo, referente ao total mesal de procedimentos

cirúrgicos hospitalar e ambulatorial, realizados em 2015 e 2016, verificamos um

aumento de 27 % quando comparamos os anos. Observa-se ainda um evidente o

crescimento de procedimentos cirúrgicos comparando-se os meses em 2015 e

2016.

Figura 03. Comparativo de procedimentos cirúrgicos realizados mensalmente em 2015

e 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez 2015 e 2016.

141

168191

174

224

162

114

177

116

153137 138

Canceladas Linear (Canceladas)

2015

1496

1877 1966

776927

1120

2428 21462297 2195

2563

21202016

2422

1618

2593

2121

2546 25912299

2829

2266

19652174

2426

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2015 2016

Janeiro a Dezembro

Total 2015 = 21.911

Total 2016 = 27.850

24

2.3.2 Novo fluxo, formulário e melhorias nas cobranças

Novo fluxo de Órtese, Próteses e Materiais Especiais visando um maior

controle;

Novo formulário de aviso de cirurgia, contendo informações importantes que

facilitam o lançamento completo de informações necessárias ao faturamento;

Treinamentos realizados pela T.I, para uso do sistema WPD, pela equipe

administrativa, viabilizando a melhoria na cobrança dos procedimentos.

2.4. Implantação do Núcleo Interno de Regulações – NIR

Composto por uma Enfermeira e um médico, o Núcleo Interno de

Regulação foi implantado pela Gerência de Processsos. Esse setor é responsável

pela regulação interna dos leitos da unidade, monitora o Tempo Médio de

Permanência (TMP) baseado na portaria GM 1101 de 12/06/2002, utilizando o

método KANBAN (originário da metodologia Qualidade Total), ou seja, a

marcação através de cores, para identificar categorias de permanência nas

unidades, conforme demonstrado abaixo:

UTIs e Enfermarias:

Verde < 7 dias

Amarelo 7 – 9 dias

Vermelho > 10 dias

Urgência:

Verde < 24h

Amarelo 24h – 48h

Vermelho > 48h

Além do acompanhamento desse setor ser feito através das sinalizações de cores, nos quadros disponíveis nas enfermarias, UTIs e Urgência, seu acompanhamento também é feito através dos indicadores dos motivos de permanência.

O NIR tem um papel importante junto a Gestão de Leitos, pois é o setor responsável por acompanhar e indicar os pacientes internados com maior permanência, buscando uma maior eficiência nas condutas, visando diminuir a

25

demanda reprimida de casos, aumentar a rotatividade de leitos e o número de internamentos mensais.

O Núcleo Interno de Regulação tem como objetivos:

Organizar a regulação assistencial da instituição, com o objetivo de adequar o

fluxo das ações de saúde de acordo com a oferta e a demanda dos serviços de

saúde;

Melhorar a dinâmica da oferta de vagas;

Foco no usuário, construção de trajetória assistencial integral e resolutiva;

Dar maior atenção ao paciente que necessita de exames oferecidos interna ou

externamente, tendo controle sob as vagas;

Melhorar a agilidade nos serviços prestados;

Criar ferramentas de controle e estatístico sobre as vagas/serviços oferecidos;

Melhorar o atendimento prestado pela instituição.

Após sua implantação, várias foram melhorias identificadas em 2016:

diminuição da demanda reprimida de casos, em consequência do acesso

oportuno e ordenado à instituição; melhor utilização dos recursos e qualidade da

prestação de assistência; redução no tempo de permanência dos pacientes

internados, aumento da rotatividade de leitos, número de encaixes cirúrgicos e

redução dos cancelamentos cirúrgicos; viabilizou a agilidade na realização de

exames de pacientes internados; melhorou a capacidade em gerar, calcular e

monitorar indicadores hospitalares de eficiência, de forma a tomar decisões

gerenciais mais rápidas e precisas.

2.5. Implantação do Gerenciamento de risco

O Gerenciamento de Riscos em Saúde implica em adotar, de forma

contínua, políticas, condutas e procedimentos que avaliem os riscos e eventos

adversos que possam afetar a segurança dos profissionais, dos pacientes e da

própria instituição. No Hospital de Câncer de Pernambuco, o Gerenciamento de

Risco foi implantado em dezembro de 2016 com a finalidade de desenvolver

estratégias e medidas de prevenção de ocorrências que permeiem os serviços de

saúde prestados no local, visando sempre a segurança do paciente.

Um dos objetivos do Gerenciamento de Riscos é prevenir os danos e

extinguir a quase falha (conhecida também como quase erro). Porém, mesmo

com diversas ações preventivas, podem ocorrer eventos adversos, como falha na

assistência, extravasamento de medicação quimioterápica, dispensação incorreta

de medicação, erro na hemotransfusão, atraso na entrega da dieta e, até mesmo,

26

mau funcionamento de algum equipamento.

Para mensurar as ocorrências com eventos adversos e desenvolver

estratégias para minimizá-los, como primeira ação desse setor, foi implantada a

ficha de notificação dos eventos adversos. Foi iniciado, nesse mesmo mês, um

trabalho educativo nas áreas assistenciais do hospital para explicar a sistemática

da notificação, através da campanha “Comunique eventos adversos. Sua atitude

proporciona um ambiente mais seguro”. Os profissionais tomaram ciência da

importância das notificações, pois é com a notificação que o profissional se torna

um multiplicador das boas práticas e contribui para um ambiente mais seguro.

Através do notificados, o Gerenciamento de Risco analisa e classifica os riscos e,

após essa análise, envia para o responsável pela tratativa tomar as ações cabíveis,

visando melhorar a segurança do paciente.

2.6. Implementação de protocolos e acompanhamento processual nas áreas

assistenciais:

Visando reduzir os custos, para alocar melhor os recursos e melhorar a

qualidade do atendimento, foram implantados em 2016: Padronização da prescrição médica;

Protocolos de oxigenoterapia;

Protocolo de antibioticoterapia;

Protocolo do tratamento de hemorragia digestiva alta;

Protocolo de Cuidados Paliativos;

Protocolos de acesso, através de regulação, dos pacientes da Neurologia,

Toráx, Cirurgia Oncológica e Cabeça e Pescoço;

Em parceria com os departamentos cirúrgicos, foi formulado o protocolo de

assistência e alta de pacientes em pós-operatório imediato, otimizando a

qualidade da assistência a esses pacientes.

Além de todos os avanços sinalizados acima, a Gerência de Processos, através da análise mensal dos indicadores de tempo de permanência e taxa de ocupação, analisou cada departamento de forma individual, verificando os principais gargalos que impactavam na dinâmica da rotatividade de leitos e no elevado tempo de permanência de alguns setores, onde foram criadas ações a partir dessa análise, junto aos departamentos.

2.7. Melhorias implementadas nas UTIs

As UTIs do Hospital de Câncer e Pernambuco contam com uma equipe

assistencial preparada e que visa sempre a qualidade na assistência. Várias foram

27

as melhorias implantadas nas UTIs, no ano de 2016, relacionados a assistência médica e de enfermagem aos pacientes:

Assistência Médica

Otimização e aperfeiçoamento dos indicadores gerenciais e de qualidade das

UTIs;

Otimização do portifólio dos medicamentos e antibióticos com custo-

minimização;

Otimização das admissões dos pacientes de Pós-operatório, garantindo um

aumento no número de admissões na UTI cirúrgica a partir de maio/2016,

favorecendo a uma maior demanda cirúrgica;

Contratação de novos médicos para as UTIs e realização de treinamentos para a

regularidade dos protocolos assistenciais já em andamento.

Assistência de Enfermagem

Treinamentos com equipe de técnicos e enfermeiros in loco;

Implantação de protocolos;

Farmácia satélite;

Aquisição de técnicos de enfermagem;

Fixação da escala de enfermeiros e técnicos de enfermagem nas UTI’s;

Capacitação da equipe com a Educação Continuada;

Monitoramento das planilhas com acompanhamento dos indicadores de

qualidade;

Auxílio à CCIH através de parecer dos curativos;

Ganho de curativos especiais;

Aquisição de colchões pneumáticos na UTI 1, com mudança de decúbito a cada

2 horas , reduzindo o índice de lesão de pele nos pacientes;

Cuidados preventivos de úlcera por pressão;

Aquisição de equipamentos novos para UTI 1 sendo 4 monitores, 01

cardioversor e 06 ventiladores através de emenda parlamentar;

Check list de equipamentos dos leitos;

Presença de prescrição de enfermagem para todos pacientes;

Padronização da evolução de enfermagem;

Melhorias dos dados de obstrução e infecção em drenos, coletores, sonda e

cateteres;

28

Treinamento de lavagem das mãos;

Implementação da ferramenta Kanban;

Protocolos de CCIH: Troca de equipo de bomba de infusão a cada 72hs e troca

de equipo de dieta a cada 24hs; identificação completa e correta dos soros e

medicações instaladas; identificação das punções periféricas realizadas, com

troca a cada 72hs; identificação e acompanhamento dos curativos de ferida

operatória, acesso central, lesões de pele e identificação nos coletores na

instalação da sonda vesical de demora.

2.8. Hospital dia

O ano de 2016 finalizou com a obra de um projeto bastante promissor, o

Hospital dia, que entrará em vigor em 2017. Esse projeto visa o tratamento

ambulatorial dos pacientes em cuidados de fim de vida, oferecendo a

oportunidade de ele poder receber os seus tratamentos sem necessidade de

internação.

A modalidade de Hospital dia atenderá aos pacientes encaminhados sob

protocolo, com agendamento do atendimento, bem como determinado número

de atendimentos por intercorrências, se houver. Funcionará no período de

segunda a sexta, horário de 8:00 às 18:00 horas. Os pacientes que não estiverem

nos critérios, serão reencaminhados à urgência, e ou clínicas de origem.

A princípio, a estrutura prevê o atendimento de aproximadamente 10 a 15

pacientes/dia, e 70 pacientes/ semana, com tempo médio de permanência de 10

horas/dia.

Tendo como metas viabilizar a desospitalização, permitindo que os usuários

continuem seu tratamento em casa e junto a seus familiares, através do fornecimento

dos principais medicamentos por VO para utilização domiciliar, com qualidade e

humanização, visa o processo de alta precoce dos pacientes em cuidados paliativos,

para ampliar a rotatividade dos leitos hospitalares e evitar complicações advindas

de internações prolongadas.

2.9. Projeto vídeo cirurgia

Desse modo, o Hospital tem investido na melhoria dos equipamentos de

videocirurgia, aquisição de sistema de torre de vídeo (via emenda parlamentar);

nos instrumentais permanentes e na compra dos descartáveis cirúrgicos. Já foram

investidos R$ 102.886,99 em instrumentais permanentes e R$ 11.570,20 em

29

descartáveis cirúrgicos até o mês de Dezembro de 2016. Foi comprado um kit de

instrumentais universal, que atende a todas as especialidades cirúrgicas. O

Hospital ainda planeja adquirir outro kit de instrumentais através de parcerias e

ações de captação.

Após extenso levantamento com os departamentos que iriam ser

contemplados (urologia, cirurgia oncológica, cirurgia torácica e oncoginecologia);

com base no custo dos materiais descartáveis e outros instrumentais específicos

para cada especialidade; foi decidido que seriam contemplados, em um primeiro

momento, os departamentos de urologia e cirurgia oncológica com um

quantitativo mensal fixo de videocirurgias; sem prejuízo as pequenas cirurgias (ex:

biópsias) realizadas por outros setores e que não necessitam de descartáveis

específicos.

Os procedimentos começaram a ser realizados em Julho de 2016, e até o final

de Dezembro do mesmo ano, foram realizados dentro do âmbito dessa ação: 24

videocirurgias.

Além do investimento financeiro, está sendo feito um monitoramento do

consumo dos descartáveis; para que seja feito um levantamento dos custos e

receitas dos procedimentos videolaparoscópicos para avaliação da viabilidade

financeira dos procedimentos, bem como a reavaliação mensal do quantitativo de

videocirurgias que serão realizadas mensalmente. O objetivo final é que todos os

outros setores possam ser contemplados por aporte financeiro para realizarem

seus procedimentos através da videolaparoscopia.

2.10. Melhorias nos controles da Patologia

Foram criados alguns mecanismos de controle para um melhor gerenciamento

dos laudos, dos prazos médios e dos exames encaminhados para a

Imunohistoquímica, a fim de dar mais celeridade aos procedimentos executados

pelo setor.

Como não havia, em sistema, uma ferramenta que possibilitasse a exata

localização dos laudos em cada subsetor, foram criadas algumas planilhas para tal

fim. Com a mudança do fluxo de registro das biópsias (lançamento da requisição e

digitação ocorrendo somente após o laudo do patologista), viu-se a necessidade

de criar um mecanismo de controle e busca das peças por parte da secretaria.

Dessa forma, foi então criada a Planilha de Controle de Entradas e Saídas das

30

Peças. Através dela tem-se a média de quanto tempo cada peça passa em cada

setor e também é utilizada como um back-up para os livros de entrada da

secretaria. Várias são as vantagens identificadas com sua implantação:

Vantagens:

Maior agilidade na procura por biópsias;

Controle full-time (média de tempo peça/subsetores);

Protocolo de saída dos laudos para o faturamento;

Para o Acompanhamento da Produtividade Médica, foi elaborada a Planilha

de Controle dos Casos por Médicos, onde o laboratório divide a quantidade diária

de casos por médico, respeitando as preferências e fazendo uma divisão por igual

das quantidades.

Vantagens:

Controle dos casos que são encaminhados para os médicos;

Facilidade nas pesquisas por casos;

Responsabilidade dos casos pelos médicos;

Contabilização da quantidade de lâminas/médico por mês;

Média de tempo dos laudos com os médicos;

Como forma de facilitar o acompanhamento dos controles de casos e lâminas

da Imunohistoquímica, foi elaborada uma Planilha de controle da quantidade de

casos pedidos por cada médico e ambulatório, contabilizando também a

quantidade de lâminas sinalizadas.

Vantagens:

Controle de casos e lâminas;

Médias de consumo;

Média de casos/médicos;

Além das planilhas, foram criados gráficos para acompanhamento da

produção. Os gráficos Histológicos x Imunohistoquimicos realiza um comparativo

entre a quantidade dos exames Histopatológicos, exames que solicitam Imuno e a

quantidade de lâminas consumidas por esses casos.

Vantagens:

31

Controle do quantitativo de exames processados pela Imuno;

Permite-nos saber se houve um aumento anormal de casos que foram

solicitados Imuno diante do universo total de casos que entraram para o setor;

A partir de 2016, a Produção Médica também passou a ser acompanhada de

forma mais efetiva, sendo avaliada a produção mensal dos patologistas, através

da quantidade de laudos liberados no sistema WPD e SISCAN, o

acompanhamento das lâminas analisadas e o tempo em dias, que cada patologista

passa com o exame até a sua liberação para a digitação.

Vantagem:

Analisar ao longo do tempo o comportamento da produção de cada

patologista.

Além de todos os acompanhamentos descritos acima, o laboratório também

passou a ser monitorado através da quantidade de lâminas Histológicas, de

Punção e de Prevenção processadas pelo laboratório.

Plano de monitoramento (Patologia e Faturamento)

Em novembro de 2016, a Gerência de Processos solicitou, aos setores de

Patologia e Faturamento, um plano de monitoramento de todos os casos, através

da utilização da metodologia Kanban, com a finalidade de monitorar o tempo de

permanência de cada área da Patologia.

Através dessa metodologia, é possível realizar um acompanhamento das

lâminas através do tempo de permanência em cada área, onde os médicos serão

monitorados em relação a agilidade na liberação dos casos, sendo de suma

importância para o gestor da Patologia, que irá identificar os principais gargalos e

dar os devidos encaminhamentos.

Macroscopia e Técnica (laboratório):

Verde: até 24h

Amarelo: 24h – 48h

Vermelho: acima de 48h

Microscopia (médicos patologistas)

Verde: abaixo de 7 dias

Amarelo: 7 a 9 dias

32

Vermelho: acima de 10 dias

Utilizando-se a metodologia Kanban, caso ocorra um acúmulo de 20 laudos

semanais, um sinal vermelho será identificado. Nesses casos, todos deverão dar a

maior agilidade possível à demanda acumulada.

Neste mesmo período, foi solicitado, ao setor de Faturamento, um

acompanhamento da entrega de casos pela Patologia. Esse monitoramento

viabiliza a liberação de casos através de uma planilha de relação de pacientes com

prontuário aguardando laudo. Os casos com prioridade de liberação, serão

alertados ao setor de Patologia, que deverão dar a maior agilidade possível à

demanda acumulada.

33

3. Superintendência Técnica

A Superintendência Técnica do Hospital de Câncer de Pernambuco é

responsável por planejar, organizar, gerenciar e acompanhar todas as equipes e

serviços assistenciais, além de receber grande suporte da Gerência de Processos.

Faz parte do organograma os Departamentos Clínicos e Cirúrgicos, Urgência,

UTIs, equipe de Enfermagem, Equipe médica, Farmácia e Equipe Multidisciplinar

responsável pela reabilitação, equipe assistencial da Triagem, Patologia Clínica e

Ambulatório da Dor.

3.1. Organograma da Superintendência Técnica

34

3.2. Desempenho em números

Abaixo, encontram-se apresentados os resultados acumulados do exercício findo em

31 de dezembro de 2016:

Nossos números

Média de procedimentos realizados:

Mais de 57 mil atendimentos, consultas, acompanhamentos e procedimentos com finalidade diagnóstica;

Mais de 21 mil atendimentos em fisioterapia, quimioterapia e radioterapia;

Mais de 600 cirurgias de alta complexidade;

Mais de 1700 cirurgias ambulatoriais.

3.3. Desempenho mensal em 2016

Figura 01. Desempenho referente a janeiro de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – jan/2016.

Figura 02. Desempenho referente a ferevereiro de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – fev/2016.

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 514 11 1406 109 3 1.235,28 41,61 2,14

Clínico 474 79 3281 69 7 309,02 153,39 16,67

Crônicos 81 37 1123 33 14 73,79 109,78 45,68

Pediátricos 36 0 188 14 5 83,11 43,32 0,00

total 1.105 127 5998 225 5 1.284,99 85,99 11,49

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

Especialidade

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 527 6 1440 109 3 1.116,95 47,18 1,14

Clínico 404 54 2663 69 7 293,10 137,84 13,37

Crônicos 67 25 937 33 14 66,07 101,41 37,31

Pediátricos 41 1 182 14 4 88,31 46,43 2,44

total 1.039 86 5222 225 5 1.253,49 82,89 8,28

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

35

Figura 03. Desempenho referente a março de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – março/2016.

Figura 04. Desempenho referente a abril de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – abril/2016.

Figura 05. Desempenho referente a maio de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – maio/2016.

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 567 11 1498 109 3 1.278,97 44,33 1,94

Clínico 350 46 2191 69 6 341,69 102,43 13,14

Crônicos 51 14 744 33 15 70,13 72,73 27,45

Pediátricos 35 0 164 14 5 92,62 37,79 0,00

total 1.003 71 4597 225 5 1.521,85 65,91 7,08

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 544 8 1431 109 3 1.243,10 43,76 1,47

Clínico 457 63 2932 69 6 322,64 141,64 13,79

Crônicos 66 37 962 33 15 67,92 97,17 56,06

Pediátricos 37 0 138 14 4 112,61 32,86 0,00

total 1.104 108 5463 225 5 1.364,09 80,93 9,78

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 740 15 2035 109 3 1.228,73 60,22 2,03

Clínico 448 37 2851 69 6 336,12 133,29 8,26

Crônicos 48 28 774 33 16 63,44 75,66 58,33

Pediátricos 59 1 270 14 5 94,84 62,21 1,69

total 1.295 81 5930 225 5 1.523,21 85,02 6,25

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

36

Figura 06. Desempenho referente a junho de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – junho/2016.

Figura 07. Desempenho referente a julho de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – julho/2016.

Figura 08. Desempenho referente a agosto de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – agosto/2016.

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 805 2 2148 109 3 1.225,49 65,69 0,25

Clínico 474 51 3103 69 7 316,20 149,90 10,76

Crônicos 78 37 1064 33 14 72,58 107,47 47,44

Pediátricos 39 0 187 14 5 87,59 44,52 0,00

total 1.396 90 6502 225 5 1.449,25 96,33 6,45

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 732 10 1927 109 3 1.283,56 57,03 1,37

Clínico 447 59 3123 69 7 306,16 146,00 13,20

Crônicos 77 32 1312 33 17 60,04 128,25 41,56

Pediátricos 62 0 279 14 5 96,44 64,29 0,00

total 1.318 101 6641 225 5 1.384,29 95,21 7,66

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 713 1 1791 109 3 1.345,19 53,00 0,14

Clínico 439 48 2599 69 6 361,30 121,51 10,93

Crônicos 59 30 815 33 14 74,06 79,67 50,85

Pediátricos 43 1 204 14 5 91,48 47,00 2,33

total 1.254 80 5409 225 4 1.617,05 77,55 6,38

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

37

Figura 09. Desempenho referente a setembro de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – setembro/2016.

Figura 10. Desempenho referente a outubro de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – outubro/2016.

Figura 11. Desempenho referente a novembro de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – novembro/2016.

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 464 4 1155 109 2 1.313,66 35,32 0,86

Clínico 507 60 3315 69 7 327,14 154,98 11,83

Crônicos 43 20 559 33 13 78,69 54,64 46,51

Pediátricos 65 0 271 14 4 104,10 62,44 0,00

total 1.079 84 5300 225 5 1.420,00 75,99 7,78

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 675 5 1652 109 2 1.380,64 48,89 0,74

Clínico 422 62 2543 69 6 354,96 118,89 14,69

Crônicos 41 25 551 33 13 76,12 53,86 60,98

Pediátricos 48 0 205 14 4 101,62 47,24 0,00

total 1.186 92 4951 225 4 1.670,84 70,98 7,76

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 686 8 1790 109 3 1.253,20 54,74 1,17

Clínico 384 53 2548 69 7 322,36 119,12 13,80

Crônicos 36 23 513 33 14 71,79 50,15 63,89

Pediátricos 30 0 137 14 5 95,04 31,57 0,00

total 1.136 84 4988 225 4 1.588,53 71,51 7,39

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

38

Figura 12. Desempenho referente a dezembro de 2016

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período – dezembro/2016.

3.4. Procedimentos ambulatoriais média complexidade

PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS PRODUÇÃO APROVADA

Frequência

0201 Coleta de material 5.750

0202 Diagnóstico em laboratório clínico 351.252

0203 Diagnóstico por anatomia patológica e citopatologia 25.358

0204 Diagnóstico por radiologia 16.812

0205 Diagnóstico por ultra-sonografia 17.735

0209 Diagnóstico por endoscopia 2.377

0211 Métodos diagnósticos em especialidades 10.856

0212 Diagnóstico e procedimentos especiais em hemoterapia 3.637

0301 Consultas / Atendimentos / Acompanhamentos 221.617

0302 Fisioterapia 99.205

0303 Tratamentos clínicos (outras especialidades) 370

0306 Hemoterapia 2.382

0307 Tratamentos Odontológicos 746

0309 Terapias especializadas 213

0401 Pequenas cirurgias e cirurgias de pele, tecido subcutâneo e mucosa

14.302

0404 Cirurgia das vias aéreas superiores, da face, da cabeça e do pescoço

21

0406 Cirurgia do aparelho circulatório 1

0407 Cirurgia do aparelho digestivo, orgãos anexos e parede abdominal

252

0408 Cirurgia do Sistema Osteomuscular 1

0409 Cirurgia do aparelho geniturinário 198

0410 Cirurgia de mama 168

0412 Cirurgia torácica 20

0414 Bucomaxilofacial 5.664

0417 Anestesiologia 1 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.

CNES*

Frequência Óbitos Permanência Nº Leitos TMPCapacidade

InstaladaTOH % TX Óbito %

Cirúrgico 570 9 1509 109 3 1.276,36 44,66 1,58

Clínico 480 49 3037 69 6 338,07 141,98 10,21

Crônicos 50 36 597 33 12 85,68 58,36 72,00

Pediátricos 48 0 195 14 4 106,83 44,93 0,00

total 1.148 94 5338 225 5 1.500,06 76,53 8,19

Especialidade

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARES

39

3.5. Procedimentos Hospitalares média complexidade

PROCEDIMENTO LEITO/ESPECIALIDADE PRODUÇÃO APROVADA

Frequência

01-Cirúrgico 2.205

03-Clínico 3.864

04-Crônicos 697

07-Pediátricos 213

TOTAL MC SIH 6.979 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.

3.6. Procedimentos ambulatoriais alta complexidade

LEITO/ESPECIALIDADE PRODUÇÃO APROVADA

Frequência

01-Cirúrgico 5.331

03-Clínico 1.333

07-Pediátricos 330 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.

3.7. Procedimentos Hospitalares alta complexidade

LEITO/ESPECIALIDADE PRODUÇÃO APROVADA

Frequência

01-Cirúrgico 5.331

03-Clínico 1.333

07-Pediátricos 330 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.

3.8. UTIs produção

Leito complementar UTI jan a nov/2016

Tipo de UTI

PRODUÇÃO CNES INDICADORES UTI

Frequência Valor UTI Óbitos Diária

de UTI

Nº Leitos

VMAIH TMP Capacidade

Instalada TOH

%

TX Óbito

%

UTI tipo II 646 1.481.668,31 234 3095 10 2.293,60 4,79 3.340 19 36,22 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.

40

Leito complementar UTI dez/2016

Tipo de UTI

PRODUÇÃO CNES INDICADORES UTI

Frequência Valor UTI Óbitos Diária

de UTI

Nº Leitos

VMAIH TMP Capacidade

Instalada TOH

%

TX Óbito

%

76 148.881,92 17 311 15 1.958,97 4,09 465 16 22,37 Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - dez/2016.

3.9. Outros procedimentos

SUBGRUPO DE PROCEDIMENTOS

PRODUÇÃO APROVADA

Frequência

0701 Órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico

351

0503 Ações relacionadas a doação de órgão e tecidos para transplante

89

Fonte: Tabwin/DATASUS. Período - jan a dez/2016.

3.10. Evolução ano a ano – média mensal de atendimentos

Com os novos processos implantados, consolidação de parcerias com

instituições internacionais e investimentos em projetos de infraestrutura,

atendimento e melhorias institucionais, é nítida a sua evolução ano a ano,

conforme demonstrado nos gráficos abaixo:

a) Triagens

Fonte: Sistema WPD, módulo Posthos. Período - jan a dez

1.735

1.385 1.344

2014 2015 2016

41

b) Atendimentos na Urgência com observação até 24h em atenção especializada

Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez

c) Consultas Médicas em Atenção Especializada

Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez

1049

1103

956

2014 2015 2016

12.165

12.207

12.313

2014 2015 2016

42

d) Procedimentos cirúrgicos

Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez

e) Mamografias

Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez

1.9791.826

2.321

2014 2015 2016

1158

1102

1138

2014 2015 2016

43

f) Sessões de Quimioterapias

Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez

g) Sessões de Radioterapia

Fonte: DATASUS /Tabwin. Média do Período - jan a dez

3.119

3.220

3.431

2014 2015 2016

8.780

9.530

8.916

2014 2015 2016

44

4. Indicadores de Qualidade

4.1. Indicadores Hospitalares

Fonte: DATASUS /Tabwin. Período - jan a dez/2016.

4.2. Controle de Infecção Hospitalar

Tendo como base os indicadores das Infecções Relacionadas à Assistência à

Saúde – IRAS, a CCIH notificou no ano de 2016 um total de 17.102 pacientes, o

que corresponde a uma taxa de notificação de 92,66%. Destes notificados, 989

pacientes foram diagnosticados como portadores de Infecção Hospitalar – IH, o

que representa uma taxa de 5,78%. O número total de IH é de 1.024, o que

significa que alguns pacientes tiveram mais de uma Infecção Hospitalar,

perfazendo um a taxa de 5,98%. A taxa de mortalidade por infecção hospitalar

corresponde a 0,05% dos notificados, com uma letalidade de 1,01%, observamos

com isso a subnotificação da associação do óbito à infecção hospitalar pelos

médicos que atestaram os óbitos. A taxa de Infecção Comunitária é de 16,75%

dos notificados. Observamos que após a implantação dos Critérios Nacionais de

Infecção em 2013, nossos indicadores vêm se mantendo abaixo da linha esperada

que é de 10% para Infecção Hospitalar e 25% para Infecção Comunitária.

Para realizar o controle dos índices de infecção Relacionada à Assistência à

Saúde, a CCIH realiza um trabalho de educação permanente em conjunto com o

Setor de Educação Continuada, visando a capacitação e treinamento de todos os

profissionais da área da saúde. No ano de 2016 foram realizados 11 encontros

onde houve treinamentos com um total de 300 participantes. A CCIH envia

mensalmente o Relatório de Qualidade à ANVISA.

A reunião da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH ocorre

CNES*

Frequência Óbitos PermanênciaNº

LeitosTMP

Capacidade

Instalada

TOH

%

TX Óbito

%

Cirúrgico 7.537 90 19.782 109 3 15.158 50 1

Clínico 5.286 661 34.186 69 6 3.894 136 13

Crônicos 697 344 9.951 33 14 844 83 49

Pediátricos 543 3 2.420 14 4 1.147 47 1

Total 14.063 1098 66.339 225 5 17.409 81 8

PRODUÇÃO INDICADORES HOSPITALARESLEITO

Especialidade

45

bimensalmente e nela são debatidos temas referentes a prevenção e controle de

infecção, bem como medidas para minimizar e/ou eliminar o risco de infecção.

Representante da CCIH participa do Núcleo de Segurança do Paciente, em ações

integradas para garantir a qualidade de assistência aos nossos pacientes.

4.2.1. Indicadores para o Controle de Infecção Hospitalar

Indicadores nº absoluto %

Taxa de Infecção Hospitalar 1.024 5,98

Taxa de doente com infecção hospitalar 989 5,78

Taxa de mortalidade por infecção hospitalar 10 0,05

Taxa de letalidade por infecção hospitalar 10 1,01

Taxa de infecção comunitária 2.866 16,75 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

4.2.2. Infecções por topografia clínica

Setor Total de Infecção

Hospitalar Taxa de Infecção

Hospitalar

Enf. Santa Faustina 247 24,12%

UTI 1 243 23,73%

Enf. Santa Terezinha 132 12,89%

Enf. São Lucas 1º andar 89 8,69%

Urgência 76 7,42%

Enf. Anjo Rafael 57 5,56%

Enf. São Camilo de Lellis 44 4,29%

Enf. São Lucas Térreo 42 4,10%

Enf. Santa Águeda 30 2,93%

Enf. Santa Paulina 26 2,54%

UTI 2 22 2,15%

Enf. Nossa Senhora Aparecida 20 1,95% Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

Os setores de maior índice de Infecção Hospitalar são Enfermaria Santa

Faustina (Setor de Oncologia Clínica) representando uma taxa de24,12% do total

das infecções hospitalares, seguido pela UTI 1, com 23,73%. Em terceiro lugar

vem a Enfermaria de Hematologia 12,89% . Esses índices vêm sendo observado

ao longo dos anos com frequência.

46

4.2.3. Infecções por sítio topográfico

Sítio Topográfico Total de Inf. Hospitalar %

Aparelho Respiratório 407 39,74%

Neutropenia pós QT 222 21,67%

Sítio cirúrgico 124 12,10%

Aparelho urinário 93 9,08%

Cutânea 54 5,27%

Sítio indeterminado 42 4,10%

Sepse 27 2,63%

IPCS – Infecção Primária de Corrente Sanguínea 21 2,05%

Aparelho digestivo 17 1,66%

Aparelho genital 2 0,19%

Ósseo 1 0,09%

SNC 1 0,09% Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

O sítio de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde de maior frequência no

Hospital de Câncer de Pernambuco está representado pelo aparelho respiratório,

diagnosticados por pneumonias, com taxa de 39,74% do total das IRAS, seguido

por Neutropenia Febril (Infecções Sistêmicas) com 21,67% e sítio cirúrgico com

12,10%.

4.2.4. Frequência de Microorganismos

Microorganismo

Total Perfil

MS MDR

Klebsiella sp 152 60 92

Escherichia coli 95 40 55

Pseudomonas aeruginosa 72 37 55

Staphylococcos aureus 30 17 13

Candida sp 51 0 0

Acinetobacter sp 51 11 40

Estafilococos coagulase negativa 21 18 3

Pseudomonas sp 19 9 4

Enterococcus sp 20 16 4

Proteus mirabilis 8 4 4

Estreptococcus Alfa hemolítico não pneumoniae 8 7 1

47

Streptococcus agalatiae (Beta Hemolítico do grupo B)

1 1 0

Morganella morganii 2 2 0

Providencia rettigeri 4 4 0 Providencia sp 1 1 0 Estreptococcus Alfa hemolítico pneumoniae 1 1 0

Citrobacter sp 3 1 0

Serratia sp 1 1 0 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

4.2.5. Perfil de resistência dos Microorganismos

Microorganismo nº MDR ESBL KPC

Klebsiella sp 152 59 29 7 Escherichia coli 95 53 1 1 Pseudomonas aeruginosa 72 19 2 2 Staphylococcos .aureus 30 12 0 0 Candida sp 51 0 0 0 Acinetobacter sp 51 14 4 21 Estafilococos coagulase negativa 21 3 0 0

Pseudomonas sp 19 3 3 4 Enterococcus sp 20 4 0 0 Proteus mirabilis 8 4 0 0 Estreptococcus Alfa hemolítico nâo pneumoniae 8 1 0 0 Streptococcus agalatiae (Beta Hemolítico do grupo B) 1 0 0 0 Morganella morganii 2 0 0 0 Providencia rettigeri 4 0 0 0 Estreptococcus Alfa hemolítico pneumoniae 1 0 0 0 Citrobacter sp 3 0 0 0 Serratia sp 1 0 0 0 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

48

4.2.6. Frequência de Microorganismos por unidade de internação

Microorganismos UTI 1 UTI 2 ST SF SL1 SLT SCL SP AR SA NSA URG

Klebsiella sp 42 9 20 24 13 9 5 3 7 4 2 14

Escherichia coli 11 6 11 17 7 7 10 2 3 6 0 15

Pseudomonas aeruginosa 35 4 1 15 1 4 3 0 2 0 1 6

Candida sp 22 3 5 7 6 1 2 1 0 0 0 4

Staphylococcos .aureus 12 1 1 6 1 1 0 1 3 2 1 1

Acinetobacter sp 33 2 1 3 0 2 2 0 3 3 1 1

Pseudomonas sp 6 3 2 3 0 2 0 0 0 1 0 2

Estafilococos coagulase - 7 2 6 1 1 0 0 2 0 0 0 2

Enterococcus sp 3 0 1 4 0 1 3 0 4 0 0 4

Serratia sp 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Proteus mirabilis 3 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 2

Providencia sp 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Morganella morganii 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Estreptococcus Alfa hemolítico nâo pneumoniae

1 0 1 1 0 2 1 0 2 0 0 0

Streptococcus agalatiae (Beta Hemolítico do grupo B)

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Providencia rettgerii 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1

Estreptococcus Alfa hemolítico pneumoniae

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Citrobacter sp 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

4.2.7. Densidade de incidência nas UTIs

Os indicadores de qualidade representados pela Densidade de Incidência das

Infecções em UTI são: Pneumonias associadas à Ventilação Mecânica (VM),

encontrada uma incidência de 11,09% em 2016. No que diz respeito à densidade

de incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea Clínica (IPCSC) e

Infecção Primária da Corrente Sanguínea Laboratorial (IPCSL), encontramos o

índice 0 (zero). Há uma preocupação da CCIH em relação a estes indicadores, pois

o maior impacto para que essas infecções sejam diagnosticadas é a dificuldade do

laboratório de bacteriologia por não realizar culturas automatizadas prejudicando

49

a precisão do diagnóstico.

A CCIH, junto com a chefia da UTI, vem sensibilizando a gestão para reverter

este quadro, bem como realizando reuniões com os médicos das UTIs. No que diz

respeito à densidade de incidência de Infecções do Trato Urinário (ITU) associadas

à Sondagem Vesical de Demora (SVD), foi encontrado um índice de 11,30% no

mesmo ano.

Densidade de incidência de pneumonias associadas a ventilação mecânica

nº de pneumonia em pcts sob VM nº de pacientes em

VM/dia

Densidade de incidência de

pneumonia por VM

21 1.892 11,09 Fonte: Fonte: CCIH e Sistema WPD. Período - jan a dez/2016

Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea

Clínica (IPCSC)

nºde casos novos de IPCSC no período

nº. pacientes com cateter central-dia no período

DI (%)

0 2.416 0 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

Densidade de Incidência de Infecções do Trato Urinário (ITU) associadas à

Sondagem Vesical de Demora (SVD)

nº TU em pacientes sob SVD no período

nº pacientes com SVD- DI (%)

25 2.211 11,3 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

4.2.8. Indicadores de taxa de utilização de dispositivos na UTI 1

No ano de 2016, a taxa de Utilização de Dispositivos da UTI foi de 34,91% para

os pacientes que utilizaram Ventilação Mecânica (VM), 44,58% para os que

utilizaram Cateter Venoso Centra (CVC) e 40,80% dos pacientes que utilizaram

Sonda Vesical de Demora (SVD).

50

Taxa de utilização de Ventilação Mecânica (VM)

nº pctes em VM-dia pacientes-dia Taxa

1892 5.419 0,3491 Fonte: CCIH e Sistema WPD. Período - jan a dez/2016

Taxa de utilização de Cateter Venoso Central (CVC)

nº pctes com CVC-dia pacientes -dia Taxa

2416 5.419 0,4458 Fonte: CCIH e Sistema WPD. Período - jan a dez/2016

Taxa de utilização de sonda vesical de demora

nº pctes com SVD-dia pacientes -dia Taxa

2211 5.419 0,408 Fonte: CCIH e Sistema WPD. Período - jan a dez/2016

No ano de 2016, 34,91% dos pacientes da UTI utilizaram VM, 44,58%

utilizaram CVC e 40,80% utilizaram SVD.

4.2.9 Densidade de incidência nas Enfermarias

O indicador de densidade de incidência de Infecção Primária da Corrente

Sanguínea (IPCS) nos setores que ocorreram as infecções foi de 6,73% na

Enfermaria Santa Faustina (Oncologia Clínica), a maioria em Cateter Totalmente

Implantados (CTI), na Enfermaria Santa Terezinha (Hematologia) foi de 1,07 e na

Enfermaria Anjo Rafael (Pediatria) de 0,50. Expressando assim, os setores mais

críticos e com maior frequência dos dispositivos cateter venoso central (CVC) e

cateter totalmente implantados (CTI)

SETOR SCL SF ST SA NSA SP AR SLT SL1

Total de pacientes-dia com CVC 266 2.227 2.781 185 7 301 13 243 1.342

Nº de IPCS-CVC 0 15 3 0 0 0 2 0 0

Nº de Paciente-dia 5.733 15.375 4.788 8.463 6.136 4.256 3.968 3.795 9.917 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

51

Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea – Enfermaria Santa Faustina

nº casos novos de IPCSC nº pacientes com cateter central-dia DI (%)

15 2.227 7 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea – Enfermaria Santa Terezinha

nº casos novos de IPCSC nº pacientes com cateter central-dia DI (%)

3 2.781 1 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea – Enfermaria Anjo Rafael

nº. casos novos de IPCSC nº. pacientes com cateter central-dia DI (%)

2 3.968 1 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

4.2.10 Indicadores relacionados a Cirurgias

Observamos uma taxa de 0,88% de Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC)

evidenciando a subnotificação dessas infecções. O fato é que CCIH só consegue

notificar os pacientes internados. Não há ambulatório de egressos. As ISC

ambulatoriais não são notificados pelos ciruirgiões. A CCIH vem buscando

sensibilizar os cirurgiões para que haja a comunicação necessária para este fim.

Tipo nº de infecções Txs de infecções

Cirurgias Identificadas 116 0,88

Prótese Mamária 1 1,14 Fonte: CCIH. Período - jan a dez/2016

52

4.3. Patologia

4.3.1. Histológicos X Imuno-histoquímica

Fig 01. Gráfico comparativo entre as quantidades de lâminas Histológicas, dos

casos encaminhados para a Imuno-históquimica e lâminas de Imuno-histoquímica.

Tabela 01. Tabela demonstrativa do comparativo entre as quantidades de lâminas

Histológicas, dos casos encaminhados para a Imuno-históquimica e lâminas de Imuno-

histoquímica.

Tipos jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Histo 928 957 1199 1257 1222 1279 1135 1301 1211 1109 1204 1024

Imuno 116 179 177 141 192 174 0 145 107 103 88 88

Lâminas 756 1292 1005 1007 1269 912 0 999 1047 934 810 808 Fonte: Setor de Patologia. Período - jan a dez/2016

Esses indicadores demonstram se houve a variação de casos de Imuno diante do

universo total de casos que entraram no setor.

0

500

1000

1500

HISTOPATOLOGICOS IMUNO LÂMINAS

53

4.3.2. Produção Médica

Fig 02. Produção mensal dos Patologistas

Tabela 02. Tabela demonstrativa da Produção mensal dos Patologistas

Mês Alice Luciana Luiz Mariana Miguel Roberto Sérgio Total

jan 147 137 83 103 166 74 179 889

fev 151 98 114 102 113 346 161 1085

mar 190 113 149 151 134 271 311 1319

abr 187 221 113 118 54 261 216 1170

mai 148 191 193 159 146 299 359 1495

jun 207 89 126 160 150 265 256 1253

jul 214 169 116 96 176 317 497 1585

ago 1 170 124 153 141 243 300 1132

set 172 200 162 201 147 280 193 1355

out 297 239 92 227 172 238 230 1495

nov 243 157 109 121 108 184 183 1105

dez 286 112 141 176 190 242 109 1256

Total 2243 1896 1522 1767 1697 3020 2994 15139 Fonte: Sistema WPD, Módulo Diage SISCAN. Período - jan a dez/2016

Os números acima demonstram a produção mensal dos patologistas, que consiste na quantidade de laudos liberados no WPD mais os laudos liberados no SISCAN, conforme demonstrados no gráfico e tabela abaixo.

0

100

200

300

400

500

600

ALICE

LUCIANA

LUIZ

MARIANA

MIGUEL

ROBERTO

SÉRGIO

54

4.3.3. Lâminas por patologistas

Fig 03. Quantitativo mensal de lâminas por Patologistas

Tabela 03. Tabela demonstrativa do quantitativo de lâminas por Patologistas

Mês Alice Luciana Luiz Mariana Miguel Roberto Sérgio Total

jan 670 383 288 353 1125 356 517 3692

fev 475 258 272 336 525 700 492 3058

mar 395 397 341 351 828 519 790 3621

abr 565 519 416 429 561 1002 756 4248

mai 431 388 381 415 1070 692 866 4243

jun 399 112 347 453 1220 606 1157 4294

jul 486 527 168 188 1128 932 1445 4874

ago 62 560 443 483 894 869 611 3922

set 628 418 419 440 1303 1052 885 5145

out 1101 636 249 487 926 1052 754 5205

nov 853 494 349 300 949 711 755 4411

dez 883 248 315 404 1025 795 384 4054

Total 6948 4940 3988 4639 11554 9286 9412 50767

Fonte: Setor de Patologia. Período - jan a dez/2016

Essa gráfico e tabela mensuram as quantidades de lâminas vistas pelos patologistas mensalmente.

0200400600800

1000120014001600

ALICE

LUCIANA

LUIZ

MARIANA

MIGUEL

ROBERTO

SÉRGIO

55

4.3.4. Processamento total laboratorial

Figura 04. Total mensal de processamento laboratorial

Esse gráfico consiste na quantidade total de lâminas processadas pelo laboratório mensalmente.

4.3.5. Processamento laboratorial por tipo

Fig 05. Total mensal de lâminas histológicas, punções e prevenções processadas pelo laboratório

0

2000

4000

6000

8000

10000

TOTAL

0

20004000

60008000

10000

HISTOLOGICAS PUNÇÕES (x5) PREVENÇÕES TOTAL

56

Tabela 05. Tabela demonstrativa referente ao número de histologias, punções e prevenções

Mês Histologias Punções (5x) Prevenções Total

jan 3692 810 1701 6203

fev 3058 915 1079 5052

mar 3621 1135 1608 6364

abr 4248 940 1270 6458

mai 4243 1095 1824 7162

jun 4294 1245 1602 7141

jul 4874 1250 1289 7413

ago 3926 1065 2040 7031

set 5167 515 1827 7509

out 5194 1010 2238 8442

nov 4490 610 1573 6673

dez 4054 835 1506 6395

Total 50861 11425 19557 81843

Fonte: Setor de Patologia e SISCAN. Período - jan a dez/2016

Esse gráfico e tabela consistem na quantidade mensal de lâminas Histológicas, de Punção e das Prevenções processadas pelo laboratório.

4.3.6. Tempo (dias) Médio dos Laudos X Patologista

Fig 06. Tempo médio, em dias, de liberação de exames pelo Patologista

0

2

4

6

8

10

12

ALICE

LUCIANA

LUIZ

MARIANA

MIGUEL

ROBERTO

SÉRGIO

57

Tabela 06. Tabela demonstrativa do tempo,em dias, de liberação dos exames por Patologista

Mês Alice Luciana Luiz Mariana Miguel Roberto Sérgio Média

jan 3,7 5,1 6,8 6,2 3,6 4,5 7,1 5,29

fev 7,8 4,4 6,8 8,4 3,5 4,6 5 5,79

mar 4,4 9,6 6,8 6,5 4,2 4 4,4 5,70

abr 5,2 6,3 11,4 9,9 3,9 3 8,4 6,87

mai 8,1 5,7 6,2 7,2 4,3 4 4,1 5,66

jun 4 4,8 7,7 8 4,4 3,3 5,5 5,39

jul 6,4 4,4 4,8 4,5 5,5 4 5,8 5,06

ago 5,3 3,3 4,6 6,3 3,5 3 5,1 4,44

set 5,3 4,2 9,4 7,9 4,5 3,7 4,6 5,66

out 4,3 3,4 5,9 7 5,7 3,1 4,7 4,87

nov 3,4 3,4 5,8 7,5 5,5 3,8 5,2 4,94

dez 3,8 3,6 8,3 9 3,6 3,8 4,6 5,24

Média 5,14 4,85 7,04 7,37 4,35 3,73 5,38 5,41

Fonte: Setor de Patologia. Período - jan a dez/2016

Esse gráfico e tabela consistem no tempo, em dias, em que cada patologista passou com o exame até a sua liberação para a digitação.

4.4. UTIs

Os indicadores de qualidade coletados pelas UTIs referem-se ao perfil de

atendimento nessas unidades, no ano de 2016, conforme demonstrado abaixo:

UTI cirúrgica

Média de idade = 57,5 anos

Sexo feminino = 54%

Sexo masculino = 46%

SAPS = 55,7%

Hemodiálise = 16 pacientes (2,8%)

58

Figura 1 - Distribuição, por especialidade, dos pacientes admitidos:

Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016

UTI Clínica

Média de idade = 56,34 anos

Sexo feminino = 40%

Sexo masculino = 60%

SAPS = 62,79 – Mortalidade estimada =55 %

Hemodiálise = 84%

Fig.2 histograma da idade em % dos pacientes da UTI

Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00 27%

15% 15%14%

12%

8%6%

3%2%

0

20

40

60

80

100

120

< 21 21-30 31-40 41-50 51-60 61-70 71-80 >80

2,45%4,41%

8,82%

16,6%

24,75% 24%

16,6%

2,69%

Média de idade

59

Fig.3 Distribuição em % do Sexo dos pacientes da UTI 01

Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016

Fig.4 - Distribuição por hemodiálise

Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016

60%

40%

Sexo

Feminino Masculino

16%

84%

Hemodiálise

SIM NÃO

60

Fig 5. Distribuição em % do tipo de paciente admitido na UTI

Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016

Fig 6. Distribuição em % do tipo de paciente neoplasia admitidos na UTI

Fonte: UTI. Período - jan a dez/2016

15%

85%

Tipos de pacientes admitidos

Pós-operatório Clínico

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

5%1% 1%

7%

35%

2% 3%

11%

4%1%

9%13%

7%

Distribuição por especialidade

61

4.5. Agência Transfusional

A Agência Transfusional é responsável pela realização dos exames

laboratoriais do estoque de hemocomponentes, exames laboratoriais pré-

transfusionais, estocagem de hemocomponentes, reservas cirúrgicas, liberação e

realização das transfusões dos pacientes do Hospital de Câncer de PE.

No ano de 2016, foram realizados um total de 28.399 testes pré-

transfusionais nos pacientes atendidos.

Testes Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Pré-transfusionais 2.322 2.025 2.693 2.506 2.522 1.936 2.265 2.505 2.218 2.424 2.571 2.412 Fonte: Agência Transfusional HCP. Período - jan a dez/2016

Além de testes pré-transfusionais realizados, um total de 8.012 transfusões

foram realizadas. Desse total, 6.374 foram Concentrado de Hemácias, 693

Plasmas Frescos, 914 Concentrados de Plaquetas, além de 31 Criopreciptados em

2016.

Transfusões Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Concentrado de Hemácias 537 437 549 528 504 499 509 532 568 557 543 611

Plasma Fresco 100 45 41 53 52 71 70 44 46 66 49 56

Concentrado de Plaquetas 88 38 98 42 107 54 88 82 71 94 95 57

Crioprecipitados 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 9 2

Total 725 520 688 623 663 624 667 678 685 717 696 726

Fonte: Agência Transfusional HCP. Período - jan a dez/2016

4.6. Farmácia Clínica

A dinâmica dos processos de trabalho para obtenção de melhores resultados

exige a incorporação do uso de ferramentas de qualidade, que se tornaram

estratégias para melhoria do desempenho da gestão da Farmácia Hospitalar.

Assim a utilização de indicadores constitui um instrumento gerencial

62

fundamental para acompanhamento de processos conforme demostrado nos

indicadores de qualidade abaixo:

Fig. 01 Não conformidades de prescrições recebidas na Farmácia Central -

Outubro/2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - outubro/2016

Fig. 02 Não conformidades de prescrições recebidas na Farmácia Central - nov/16

63

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - novembro/2016

Figura 03. Não conformidades de prescrições recebidas na Farmácia Central –

dezembro/2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - dezembro/2016

Figura 04. Frequência de erros graves – Outubro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - outubro/2016

64

Figura 05. Frequência de erros graves – Novembro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - novembro/2016

Figura 06. Frequência de erros graves – Dezembro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - dezembro/2016

3%

65%

3%

1%

0%

28%

Frequência de Erros Graves

Divergência de Nome do Paciente

Prescrição Ilegível

Ausência de Dosagem

Divergência de Dosagem

Divergência Via de Administração

Divergência de Nomenclatura

Divergência de Diluente

1%

4%

55%

3%2%

0%

35%

Frequência de Erros Graves

Divergência de Nome do Paciente

Prescrição Ilegível

Ausência de Dosagem

Divergência de Dosagem

Divergência Via de Administração

Divergência de Nomenclatura

Divergência de Diluente

65

Figura 07. Frequência de erros médios – Outubro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - Outubro/2016

Figura 08. Frequência de erros médios – Novembro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - Novembro/2016

Figura 09. Frequência de erros médios – Dezembro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - Dezembro/2016

0% 4%28%

9%5%

54%

Frequência de Erros Médios

Ausência de Prescrição

Atraso de Prescrição

Ausência de Identificação do Setor

Divervência de Identificação doSetorAusência de Aprazamento

Divergência Aprazamento

Ausência de Diluente

1%1%

15%5%

25%

1%

52%

Frequência de Erros Médios

Ausência de Prescrição

Atraso de Prescrição

Ausência de Identificação do Setor

Divervência de Identificação do Setor

Ausência de Aprazamento

Divergência Aprazamento

Ausência de Diluente

8% 0%

26%

13%28%

1%

24%

Frequência de Erros MédiosAusência de Prescrição

Atraso de Prescrição

Ausência de Identificação do Setor

Divervência de Identificação do Setor

Ausência de Aprazamento

Divergência Aprazamento

Ausência de Diluente

66

Figura 10. Frequência de erros leves – Outubro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - outubro/2016

Figura 11. Frequência de erros leves – Novembro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período -novembro/2016

Figura 12. Frequência de erros leves – Dezembro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período -dezembro/2016

61%12%

27%

Frequência de Erros Leves

Ausência CRM

68%5%

27%

Frequência de Erros Leves

Ausência CRM/COREN

Data Prescrição Incorreta

Medicamento Não Padrão

72%

20%

8%

Frequência de Erros Leves

Ausência CRM/COREN

Data Prescrição Incorreta

Medicamento Não Padrão

67

Figura 13. Ocorrências médicas na prescrição – Outubro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período -outubro/2016

Figura 14. Ocorrências médicas na prescrição – Novembro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período -novembro/2016

68

Figura 15. Ocorrências médicas na prescrição – Dezembro de 2016

Fonte: Farmácia Clínica HCP. Período - dezembro/2016

4.7. Nutrição

Os indicadores de qualidade alimentados pelo Serviço de Nutrição referem-se

ao número de atividades desenvolvidas por sua equipe, além das despesas com

nutrição oferecidas pela Nutrição.

Despesas com nutrição

Tabela 01. Despesas total de 2016 com a pacientes, acompanhantes e

colaboradores, bem como os gastos com insumos.

2016 Colaboradores Pacientes Acompanhantes

TOTAL D A J D A J D A J

jan 1.118 8.943 2.228 4.285 4.598 4.917 2.959 3.973 3.920 36.941

fev 1.142 9.141 2.280 3.811 4.176 4.334 3.098 3.919 3.745 35.646

mar 1.580 10.923 2.967 4.600 4.906 5.041 3.686 4.798 4.573 43.074

abr 1.392 10.242 2.993 4.268 4.568 4.719 3.663 4.513 4.340 40.698

mai 1.514 10.935 2.842 4.429 4.856 4.837 3.458 4.928 4.420 42.219

jun 1.448 11.029 2.900 4.015 4.227 4.332 3.262 4.755 4.107 40.075

jul 1.373 11.141 3.080 4.474 4.659 4.732 3.330 4.215 4.164 41.168

69

ago 1.443 11.709 3.194 4.622 4.882 4.953 3.135 4.207 4.140 42.285

set 1.482 10.514 3.018 3.974 4.107 4.051 3.516 4.212 4.085 38.959

out 1.356 9.685 3.091 4.531 4.403 4.412 3.462 3.927 3.953 38.820

nov 1.273 9.735 3.086 4.512 4.591 4.520 3.467 3.488 3.952 38.624

dez 1.360 10.065 3.441 4.337 4.512 4.515 3.149 3.645 3.471 38.495

Total 16.481 12.4062 32.892 51.858 49.887 9.035 40.185 50.580 48.870 474.744

Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016

D= desjejum

A= almoço

J= jantar

Obs: Não foram incluidos nestas contagens os pacientes que se alimentam

apenas de dietas líquidas ou liquidificadas e da quimioterapia.

O número de refeições servidas em 2016 a pacientes, acompanhantes e

colaboradores, bem como os gastos com insumos, estão descritos na tabela 01.

Estes valores não incluem as doações de alimentos.

Tabela 02. Despesa mensal financeira e com nutrição enteral

Despesas Financeiras Nutrição enteral

jan R$ 75.426,00 R$ 10.553,70

fev R$ 72.255,17 R$ 20.512,70

mar R$ 84.682,88 R$ 13.240,76

abr R$ 85.454,83 R$ 22.769,40

mai R$ 90.913,11 R$ 22.401,20

jun R$ 113.440,40 R$ 10.647,18

jul R$ 104.506,93 R$ 17.666,45

ago R$ 126.855,00 R$ 15.484,70

set R$ 107.624,58 R$ 8.789,70

out R$ 105.366,30 R$ 5.968,00

nov R$ 96.451,82 R$ 17.944,00

dez R$ 86.611,97 R$ 22.328,30

Total R$ 1.149.588,99 R$ 188.306,09 Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016

Quantitativo de atividades desenvolvidas pela Nutrição

Participar da visita multidisciplinar com as equipes das clinicas de Cabeça e

Pescoço e de Cirurgias Oncológicas = 96

Participar de reunião clinica semanal de Cabeça e Pescoço, Cirurgias

Oncológicas, Ortopedia, oncohematologia = 96

Realizar avaliação nutricional, utilizando a ferramenta de ASG-PPP, método

validado e consensuado através do Consenso Brasileiro de Nutrição Oncológica

70

= 33.000

Registrar em prontuário resultado da avaliação e conduta nutricional = 30.000

Orientar alta hospitalar aos pacientes = 30.000

Atividades na área de ensino e pesquisa

Orientar Alunos *: Números 2016

Curso de Técnico de Nutrição 2

Residência Multiprofissional R1 e R2 2

Graduação para estagio curricular na área de Clinica hospitalar 30

Graduação para estagio curricular na área ambulatorial 6

Graduação para estagio curricular na área de Produção 16

Graduação para estagio extracurricular 1 Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016

Faculdades envolvidas: UFPE, Faculdade São Miguel, UNINASSAU, Faculdade

Guararapes, Faculdade Estácio.

Atividades da EMTN - Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional

Realizar reuniões visando a implantação da EMTN = 12

Elaborar POPs = 30

Elaborar Regimento interno da EMTN e Manual para utilização na EMTN = 01

Discutir com equipe multiprofissional as condutas para terapia nutricional = 86

Definir padrões de dietas enterais e parenterais a ser adotado pela EMTN = 01

Avaliação nutricional e triagem de pacientes submetidos e/ou com indicação de

realizar a terapia nutricional = 500

Orientação nutricional de alta hospitalar, em terapia nutricional = 480

5. Atividades desenvolvidas pela equipe multiprofissional

5.1. Fisioterapia

O Serviço de Fisioterapia do Hospital de Câncer de Pernambuco – HCP, realiza

assistência integral aos pacientes oncológicos, e atua de forma especializada

tratando as sequelas do tratamento oncológico escolhido, seja ele cirúrgico,

radioterápico, quimioterápico, clínico, paliativo e urgência.

Os fisioterapeutas do serviço exercem métodos e técnicas fisioterápicas com a

finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente

71

oncológico. Realizam avaliações dos pacientes e reabilitação de funções motoras,

neuromusculoesquelética e cardiorrespiratória. Intrínseco ao seu trabalho, está

também a busca pela qualidade de vida e autoestima.

Atualmente, o serviço é composto por 7 fisioterapeutas no ambulatório (onde

3 profissionais estão locados no turno da manhã e 4 profissionais no turno da

tarde). As Enfermarias contam com 4 fisioterapeutas (2 atuando pela manhã e 2

atuando à tarde). Além das enfermarias, o HCP conta com 6 fisioterapeutas

plantonistas na UTI 1 e 6 na UTI 2, além de contar com 1 fisioterapeuta ferista,

totalizando 24 fisioterapeutas. A equipe participa de reuniões clínicas de diversos

setores assim como do próprio setor de fisioterapia mensalmente.

O serviço de fisioterapia ambulatorial atende pacientes mastectomizadas

encaminhadas das enfermarias de mama do HCP como também da unidade de

mama. Existe uma cota para atendimentos oferecidas também a pacientes

mastectomizadas de outros serviços públicos onde não realizam fisioterapia

especializada nessa área. São atendidas diariamente no ambulatório uma média

de 160 pacientes pós câncer de mama.

Quatro fisioterapeutas contemplam os atendimentos nas enfermarias,

realizando fisioterapia respiratória e motora, sendo duas profissionais por turno.

Nas UTIs, 6 fisioterapeutas plantonistas em cada uma, mantém a assistência

integral de fisioterapia respiratória e motora, diurna e noturna. A equipe

contamos, ainda, com uma fisioterapeuta especialista em UTI como

coordenadora responsável técnica pelas 2 UTIs.

A equipe de Fisioterapia realiza os seguintes atendimentos:

5.1.1 Assistência Fisioterapeuta Ambulatorial

Tipo de atendimento: Avaliação e tratamento de pacientes encaminhadas

do departamento de mama do HCP como também de outros hospitais

públicos que necessitam de tratamento de fisioterapia especializada.

Assim como são realizados avaliações e tratamento de pacientes

provenientes do departamento de cabeça e pescoço do HCP. São avaliados

e tratados funcionários do HCP que necessitam de fisioterapia.

Demanda assistida: pacientes com diagnóstico de câncer de mama ou

câncer de cabeça e pescoço de qualquer sítio de acometimento e em

qualquer faixa etária, que se encontram cadastrados na instituição, para

tratamento cirúrgico ou pré cirúrgico, complementar (radioterapia e/ou

quimioterapia), clínico, paliativo ou urgência que necessitam de avaliação

72

e reabilitação das estruturas e funções da cintura escapular, membros

superiores e complexo cervical;

Tratamento fisioterapêutico para funcionários com comprometimento

osteoarticular que necessitam de reabilitação funcional e alivio de dor.

5.1.2. Assistência Fisioterapeuta a funcionários no ambulatório

Tipo de atendimento: são realizadas avaliações e programação de

tratamento com eletrotermofototerapia para alivio da dor.

Demanda assistida: Funcionários de qualquer faixa etária dos diversos

setores do hospital encaminhados pelos médicos com queixas de dores

incapacitantes ao trabalho e que comprometem sua função profissional e

qualidade de vida. Patologias como tendinite, artroses, bursites, LER,

lombalgia, cervicalgia, fibromialgia, dentre outras.

5.1.3 Assistência Fisioterapeuta nas Enfermarias

Tipo de atendimento: são realizados atendimentos de fisioterapia

respiratória e motora no pré opertórios, pós operatórios, pacientes em

tratamento clínico. 1ª avaliação, além de reabilitação e acompanhamento

dos pacientes.

Demanda assistida: pacientes com diagnóstico de câncer de qualquer sítio

de acometimento e em qualquer faixa etária, que se encontram

cadastrados na instituição, para tratamento cirúrgico, complementar

(radioterapia e/ou quimioterapia), clínico, paliativo ou urgência que

necessitam de avaliação e reabilitação de todo aparelho locomotor,

sistema respiratório e circulatório.

5.1.4. Assistência Fisioterapeuta nas UTIs

Tipo de atendimento: são realizados atendimentos de fisioterapia

respiratória e motora nos pacientes com qualquer tipo de câncer que se

encontram na UTI necessitando de assistência.

Demanda assistida: pacientes com diagnóstico de câncer de qualquer sítio

de acometimento e em qualquer faixa etária, que se encontram

cadastrados na instituição e internado na UTI que necessite de avaliação e

reabilitação com assistência da fisioterapia respiratória e motora, onde são

realizados diariamente em cada pacientes internado 3 sessões de

fisioterapia respiratória e 1 sessão de fisioterapia motora, além dos

atendimentos realizados nas intercorrências que por ventura ocorram

73

durante o plantão. Os pacientes das UTIs são provenientes das

enfermarias, emergência em fase de tratamento e cuidados paliativos,

podendo a equipe realizar atendimentos a pacientes clínicos e em pós-

operatório.

5.1.5. Total de atendimentos Fisioterapêuticos realizados em 2016

Procedimento Frequência

0302020039 Atendimento Fisioterapêutico em pacientes no pós operatório de Cirurgia Oncológica 25.394

0302040021 Atendimento Fisioterapêutico em paciente com transtorno respiratório sem complicações sistômicas 24.717 0302040056 Atendimento Fisioterapêutico nas difusões vasculares periféricas 24.533

0302050027 Atendimento Fisioterapêutico nas alterações motoras 24.561

Total 99.205 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.

5.1.6 Desafios para 2017

Dar continuidade a coleta de indicadores já existentes nas UTIs e

realização de indicadores para enfermarias e ambulatório;

Incrementar as atividades acadêmicas no setor, com a ampliação de

convênios com as universidades, para campo de estágioss curriculares

nas diversas áreas de fisioterapia do HCP;

Realizar atividades educativas e informativas através de palestras e

eventos para os pacientes e profissionais de saúde;

Melhor a formação profissional da equipe, com aperfeiçoamento,

reuniões, cursos, discussões de casos e seminários;

Melhorar a organização das pacientes no ambulatório, antecipando as

revisões a cada 20 sessões, tentando uma recuperação no menor

tempo possível, permitindo uma alta mais rápida;

Reorganizar os horários dos fisioterapeutas do ambulatório para a

implantar a fisioterapia motora a tarde também nas enfermarias.;

Buscar novas emendas parlamentares para melhoria do serviço e

aquisição de novos equipamentos.

Realizar eventos festivos de são joão e Natal como forma de interação,

74

socialização e melhora da auto estima dos pacientes;

Fortalecimento da integração e valorização da equipe de fisioterapia

através do aumento das reuniões com equipe e incentivos a

participação dos fisioterapeutas nas diversas atividades desenvolvidas

na instituição: Residência multiprofissional, Comitê de Ética, Comitê de

Revisão de Prontuários, Equipe Saber Cuidar dos cuidados paliativos,

atividades de preceptoria da residência e das universidades

conveniadas com o hospital.

Confeccionar um cartão de frequência para os pacientes do

ambulatório, visando um controle maior de altas e faltas.

5.2. Fonoaudiologia

Os fonoaudiólogos do serviço orientam, avaliam, adaptam e reabilitam

estruturas e funções do complexo cervical e orofacial, em casos que envolvem a

alteração da deglutição, da voz, da respiração, da articulação da fala, da mímica

facial, e da comunicação como um todo, com o objetivo maior de restabelecer

e/ou favorecer os aspectos envolvidos no processo de comunicação, e

consequentemente, promovendo impacto na melhoria da qualidade de vida.

Toda a assistência é realizada por 5 fonoaudiólogos e ocorre sob demanda

(solicitação de parecer em formulário ou prontuário) nas UTIs, na Urgência e nas

enfermarias. No entanto, a equipe de Fonoaudiólogas visita esses setores

diariamente, de acordo com a escala.

5.2.1 Tipos de atendimentos ( Enfermarias, Urgência, Utis e em Ambulatórios)

1ª avaliação: podendo ser classificado como pré-operatório, pós-

operatório e/ou clínico; como também de reabilitação e de

gerenciamento;

Demanda assistida: pacientes com diagnóstico de câncer de qualquer

sítio de acometimento, e em qualquer faixa etária, que se encontram

cadastrados na instituição, para diagnóstico, tratamento cirúrgico,

radioterapia, quimioterapia, clínico, paliativo que necessitam de

orientação, avaliação, adaptação e reabilitação das estruturas e

funções do complexo cervical e orofacial, em casos que envolvem a

alteração da deglutição, da voz, da respiração, da articulação da fala, da

mímica facial, e da comunicação como um todo.

75

5.2.2. Assistência em grupo

Grupo de Apoio Ressoar: grupo que agrega pacientes que tiveram o

diagnóstico de câncer de laringe e foram submetidos a cirurgia de

laringectomia, que trazem dentre outras consequências, a perda

completa da voz laríngea

Os encontros: acontecem periodicamente uma vez por mês, abordando

questões multiprofissionais que permeiam o tratamento e a

continuidade dos cuidados em casa e na sociedade, e ações de

qualidade de vida, através de palestras, atividades práticas, gincanas,

rodas de conversa e acolhimento de novos integrantes.

O Coral Ressoar: atividade inserida no grupo de apoio ressoar, que

envolve o canto. É voltado para pacientes que com a reabilitação

fonoaudiológica obtiveram sucesso e conseguiram restabelecer e

aprimorar uma nova voz, de forma fluente através de técnicas

específicas de apreensão e ejeção de ar no esôfago (voz esofágica). Os

ensaios acontecem mensalmente na capela do HCP, que conta com o

apoio de voluntários da Rede Feminina de Combate ao Câncer do HCP.

5.2.3. Total de atendimentos realizados pela Fonoaudiologia em 2016

Procedimento Frequencia

0301010048 Consulta de Profissionais de Nivel Superior na Atenção Especializada (Exceto Médico)

3.541

Total 3.541 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.

5.2.4. Desafios para 2017

Manter a qualidade dos atendimentos e a referência na reabilitação

fonoaudiológica de pacientes oncológicos, principalmente os

laringectomizados, com o crescente aumento de demanda de pacientes;

Solidificar a identidade do Serviço de Fonoaudiologia junto a equipe de

Cirurgiões de Cabeça e Pescoço, e identificar o serviço no espaço físico do

ambulatório e nas informações da intranet;

76

Ampliar a área de ensino e pesquisa, reabrindo para estágio extracurricular

para graduandos e pós graduandos;

Viabilizar espaço físico adequado para aprimorar os procedimentos de

diagnóstico das sequelas fonoaudiológicas;

Alinhar a rotina do serviço administrativo conforme a rotina do serviço de

Fonoaudiologia;

Solidificar as rotinas de atendimento fonoaudiológico nas enfermarias sob

demanda, com o aumento do recursos humanos;

Criação e monitoramento de indicadores próprios da Fonoaudiologia, com

apoio e alinhamento com o Planejamento Estratégico do HCP.

5.3. Farmácia

O papel da Farmácia no contexto hospitalar atual vai além da distribuição e

dispensação de medicamentos. O farmacêutico atual tem participação nos

processos assistências, junto com a equipe multiprofissional na promoção do uso

seguro de medicamentos, por meio de suporte técnico, na atuação da farmácia

clínica, no apoio á construção e a adesão de protocolos clínicos, e tem uma

participação especial na informatização da prescrição eletrônica, que é

deslumbrada como uma ferramenta necessária para sistematização assistencial.

5.3.1. Diagnóstico Situacional em 2016

Até o início de Abril de 2016 a Farmácia Central do HCP contava com apenas

uma Farmacêutica Responsável Técnica e uma farmacêutica Assistente de

segunda à sexta dando cobertura de assistência farmacêutica das 7:00 as 19:00 h.

A farmacêutica responsável técnica e coordenadora geral da Farmácia

desenvolvia as atividades técnico-gerenciais, realizava o controle e

monitoramento dos programas do Ministério da Saúde , Secretaria estadual de

saúde, Estratégico, Ambulatório da DOR, participação em comissões,

monitoramento dos medicamentos de pesquisa clínica, acompanhamento e

preceptoria da residência e estagiários de farmácia, supervisão das farmácias

satélites e das farmácias ambulatoriais, controle e monitoramento de estoque,

controle de empréstimo, escala de funcionários da farmácia Central e da Farmácia

Oncológica, supervisão dos farmacêuticos e auxiliares de Farmácia da Farmácia

Oncológica realização de empréstimos, entre outras atividades inerentes a

77

administração.

A farmacêutica Assistente dava cobertura no horário da manhã e era

responsável pelo acompanhamento e supervisão da equipe, controle de

empréstimos, participação de comissões, apoio técnico a equipe de enfermagem

e resolução dos problemas na ausência da responsável técnica.

5.3.2. Distribuição de Medicamentos e Materiais Médico Hospitalar

No início de 2016 as digitações das prescrições eram realizadas pela

enfermagem, dificultando o controle da Farmácia quanto ao envio dos produtos

solicitados que muitas vezes eram solicitados em duplicidade devido às

prescrições serem digitadas por mais de uma pessoa da enfermagem, este

sistema de digitação pela enfermagem, permitia muitas vezes a digitação de

produtos que não estão prescritos, como também produtos que deveriam ser

digitados separadamente para um melhor controle, mas que eram digitados em

única comanda junto com demais produtos (exemplo: antibióticos).

As doses dos pacientes eram dispensadas para 24 horas rodando ao meio-dia,

pondo em risco o bom funcionamento do sistema “5C” (paciente certo, hora

certa, dose certa, via certa, medicamento certo), pois todas as doses precisam ser

entregues até meio-dia, diminuindo a margem de tempo para dispensação das

doses por parte da Farmácia;

As soluções de grande volume eram digitadas pela enfermagem junto com os

demais produtos, porém a dispensação era feita separadamente. A Farmácia

anotava em um papel à parte o somatório das soluções por enfermaria e separava

em um momento distinto, induzindo a erros de quantidades comprometendo o

controle de estoque.

A dispensação dos produtos para 24 horas gerava um número imenso de

devoluções, pois parte dos medicamentos que era dispensada era posteriormente

suspensa ou alterada na prescrição em relação a sua via de administração,

mudança de dosagem, mudança de posologia na prescrição médica e óbito do

paciente.

O número de reclamações recebidas na Farmácia, pelo corpo de enfermagem,

devido à falta de produtos, atrasos na entrega e erros de dispensação era

frequente e em grande proporção.

78

5.3.3. Pedido para abastecimento dos setores

No início do ano em questão, os pedidos para abastecimento dos setores

eram digitados pela equipe de enfermagem diariamente para atender 24 horas.

5.3.4. Melhorias implementadas em 2016

A partir de abril de 2016 várias ações planejadas e ainda não executadas do

planejamento estratégico elaborado em 2014 começaram a ser implantadas,

visando o alcance do objetivo principal que é a redução de custos e a melhoria de

qualidade no atendimento da Farmácia aos clientes/pacientes internos.

Dando continuidade a execução das ações do planejamento estratégico foi

iniciado, após apoio e incentivo das superintendências técnica e administrativa,

um levantamento da necessidade de pessoal e recursos necessários as melhorias.

O planejamento estratégico foi redimensionado e criados e elaborados novos

fluxos e processos para sistema de troca, pedido manual, carro de parada,

abastecimento dos setores, pedido de suprimento dos setores, treinamento das

equipes envolvidas e elaborados fluxogramas de digitação da prescrição na

Farmácia e suprimentos nos setores;

Foram realizadas reuniões frequentes com as Gerências de processos, de

enfermagem, superintendências médicas e financeiras para entendimento e

ajustes de novas rotinas que envolviam as equipes de farmácia e enfermagem,

principais atores envolvidos nos processos de mudança das novas rotinas

estabelecidas;

Foi realizado treinamento em 100% dos técnicos de enfermagem e auxiliares

de Farmácia pela equipe de TI e enfermeira da educação continuada sobre os

novos processos relacionados à digitação das prescrições na farmácia.

Seguindo o cronograma de implantação da digitação da prescrição médica na

Farmácia, o processo foi iniciado com o recebimento da segunda via das

prescrições já com aprazamento das doses feita pela enfermagem. O controle

deste recebimento foi feito através de sinalização no censo gerado pelo sistema

WPD, procedimento que previne que a mesma prescrição seja digitada mais de

uma vez.

79

Foram estabelecidos horários de recebimento das prescrições por setor, assim

como horário de entrega pela Farmácia. O controle passou a ser feito através de

uma planilha com a relação de todas as enfermarias, telefones e horários de

recebimento. O Farmacêutico plantonista era responsável por ligar para o setor

para cobrando as prescrições em atraso.

A digitação na Farmácia, das doses dos pacientes, passou a ser feita conforme

segunda via da prescrição médica, restringindo a digitação de produtos que

estejam realmente prescritos.

Foi realizada a digitação de soluções de grande volume juntamente com os

medicamentos de cada paciente, evitando erros de dispensação por falta de envio

de produtos, já que anteriormente era feito um somatório pelos separadores e

anotado em um rascunho com grande margem de erros.

Foi sugerida alteração do horário da dose individualizada de meio-dia para as

dezenove horas, o que reduziu o risco de atraso da administração das doses dos

pacientes.

Com as implementações realizadas foi possível monitorar a liberação desses

pedidos com o desenvolvimento e elaboração de um novo fluxo de liberação dos

pedidos de setor, que passaram a ser feito em formulário especifico, através de

cotas pré-determinadas em consenso com a gerência de enfermagem e

supervisoras dos setores.

Com a implantação da prescrição na Farmácia, iniciou-se em outubro, a coleta

dos indicadores de qualidade, referentes a análise pelo Farmacêutico das não

conformidades das prescrições, conforme apresenta-se demonstrado no item 6.8

deste relatório.

Foi planejada a criação de uma Farmácia satélite, no final de 2016, próxima

área da UTI e emergência, visando atender o fluxo destes pacientes mais críticos,

diminuindo o tempo de espera e otimizando a dispensação destes dois setores.

Para isso, foi desenvolvido um cronograma de implantação da digitação de

prescrição na Farmácia Central e iniciada a organização para implantação da

Farmácia satélite da UTI e Emergência, com data prevista para implantação em

janeiro de 2017.

5.3.5. Recursos humanos

Com o aumento do quadro de funcionários, os quais incluíram a contratação

80

de seis farmacêuticos plantonistas, um farmacêutico clínico, quatro digitadores e

dois mensageiros, foi possível desenvolver e implementar as ações de melhorias

na Farmácia, com o intuito de reduzir custos otimizar o serviço e realizar um

melhor atendimento ao paciente.

5.3.6. Desafios para 2017

Expandir as Farmácias satélites;

Aprimorar os processos iniciados em 2016;

Aprimorar a Farmácia Clínica;

Implantar a prescrição eletrônica no sistema WPD/plataforma

MEDVIEW em todas as enfermarias;

Implantar a farmácia ambulatorial do Hospital Dia;

Implantar os kits de cirurgia, por porte, na Farmácia do bloco

cirúrgico,visando melhorar o controle do estoque da farmácia do

centro cirúrgico;

Melhorar os processos de baixa de medicamentos, para um melhor

controle de estoque, redução de divergência de estoque físico x

sistema;

Melhorar o índice de acuracidade nos inventários das Farmácias;

Viabilizar a atenção farmacêutica 100% voltada para a análise da

prescrição médica.

A perspectiva é que as ações iniciadas em abril de 2016, para estruturar a

Farmácia Hospitalar do HCP, coloquem a Assistência Farmacêutica do HCP no

patamar dos hospitais de referência do Recife. Pois, em dezembro de 2016, o

saldo positivo de todos os processos implantados foi uma evidente melhoria

perceptível com as mudanças das rotinas adotadas.

5.4. Enfermagem

No ano de 2016, a enfermagem do hospital de Câncer de Pernambuco passou

por processo de mudanças na enfermagem, com a chegada da nova Gerência em

junho, sendo realizado, nesse mesmo período, um diagnóstico do departamento,

onde identificou-se diversos problemas. Como primeira ação, foi realizado um

planejamento para implantação de melhorias na assistência.

Foram adquiridos diversos instrumentos para oferecer ainda mais qualidade

de assistência ao paciente: pilões de maceração dos comprimidos, cálices

graduados para medições de drenos e diureses, aparelhos de pressão,

81

estetoscópio e termômetros para verificação de sinais vitais.

Foram implantados protocolos de normas e rotinas assistenciais. As

atribuições foram redimensionadas para a coordenação administrativa e demais

coordenações de enfermagem dos setores fechados, tornando a supervisão de

enfermagem ainda mais atuante em suas funções, sendo realizadas reuniões de

acolhimento da equipe e orientações de novas rotinas de trabalho através do

acompanhamento direto da supervisão de enfermagem nas alas assistenciais.

O processo seletivo de admissão de novos colaboradores foi todo

reformulado, sendo assumido pelo Desenvolvimento Humano (DH). O processo

passou a ser feito em três etapas: realização de prova e dinâmica de grupo, as

duas primeiras etapas sendo realizadas pelo DH e entrevista técnica, realizada

pela gerência de enfermagem. Os candidados, após aprovados, antes de

assumirem suas funções, passaram a participar do processo de integração,

realizado pelo DH. A integração consiste em demonstrar as normas da instituição,

direitos e deveres, enquanto funcionários, além de toda a instituição. Em seus

primeiros dias de trabalho, os novos colaboradores, passaram a fazer processo de

adaptação no setor, permanecendo três plantões em treinamento, com o intuito

de evitar falha na assistência.

Em agosto, para ofertar uma assistência de enfermagem de forma integral, em

todos os turnos da instituição, foram contratadas três supervisoras de

enfermagem com escala 12x60h. Assim, junto com a educação continuada, foram

iniciados treinamentos em todos os turnos da instituição.

Neste mesmo ano, foi nomeado o Comitê de Ética de Enfermagem do

Hospital de Câncer de Pernambuco, de acordo com a Resolução COFEN nº

172/1994, onde todos os casos de imperícia, imprudência e negligência, conflitos

entre profissionais passaram a ser avaliados de forma legal e os casos

considerados graves, encaminhados para os devidos julgamentos pelo Comitê do

Conselho de Enfermagem ,que tem o poder de aplicar as devidas penalidades

cabíveis.

Iniciado trabalho de avaliação do dimensionamento da instituição, onde a

pediatria foi o primeiro setor contemplado devido a sua complexidade, pelo fato

do atendimento ambulatorial de hemotransfusão e quimioterapia serem

realizados na própria enfermaria do Anjo Rafael, havendo necessidade de maior

vigilância dos pacientes, sendo assim contratada mais uma técnica de

enfermagem, em regime de diarista, para assumir os pacientes em tratamento

82

ambulatorial. Os projetos de melhoria dos demais setores serão programados ao

longo de 2017.

Todos os impressos voltados para a assistência de enfermagem passaram por

processo de reavaliação e padronização para melhor qualidade e entendimento

entre os setores. Implementado identificação dos soros e quimioterapias através

de rótulos padronizados, que facilitam a visualização, levando maior segurança

aos pacientes e as equipes.

Iniciada revalidação dos POPs assistenciais para implementação em todos os

setores e retomando todo o planejamento estratégico de enfermagem, iniciado

em 2014, onde foi reavaliado com programação de novos prazos para

cumprimento das metas.

No ano de 2016, foram realizados 31.640 atendimentos pela Enfermagem, de

acordo com a Produção Ambulatorial de Procedimentos da tabela unificada

trabuladas no Tabnet PE, conforme demonstrado abaixo :

Profissional-CBO Frequencia

223505 Enfermeiro 31.640 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.

5.4.1. Desafios para 2017

Continuar os programas de treinamentos;

Conclusão do Regimento Interno de Enfermagem;

Oferecer apoio psicológico aos profissionais, de forma a prevenir a

síndrome de Burnout e trabalhar o envolvimento emocional diante da

morte;

Implementar ginástica laboral como forma de extravasamento das tensões

provocadas pela rotina de trabalho.

5.5. Serviço Social

As ações desenvolvidas pelo Serviço Social do Hospital de Câncer de

Pernambuco têm como diferencial a humanização e totalidade do paciente. O

processo de trabalho do serviço ampliou-se após as transformações da sociedade.

O assistente social trabalha na mediação das relações sociais, de acordo com as

particularidades existentes, desenvolvendo estratégias de ações cabíveis para

83

cada situação, embasado no projeto ético-político do Serviço Social, nos

Parâmetros para atuação do Assistente Social na Saúde, e na legislação pertinente

que direciona as ações a serem desenvolvidas em meio hospitalar.

Nesse sentido, o Serviço Social realiza "atendimento direto aos usuários"

tendo como público alvo de suas intervenções, pessoas que se encontram em

situação de vulnerabilidade social e necessitam de atendimento humanizado e

eficaz, auxiliando e oferecendo suporte no direcionamento de possíveis soluções

que se atentem para a situação em que se encontra o usuário. Tudo isto para que

possam restabelecer-se socialmente e serem estrategicamente orientados, no

sentido de garantir o direito à saúde, facilitando acesso de forma total aos

serviços de saúde dentro e fora do Hospital.

5.5.1. Atividades realizadas pelo Serviço Social

Orientar e informar aos usuários sobre normas e rotinas da instituição e

seus recursos;

Orientar sobre o processo de internamento;

Realizar contatos e encaminhamentos a rede sócio assistencial;

Realizar contatos e encaminhamentos a rede de atenção à saúde (atenção

básica e média complexidade);

Realizar contatos e encaminhamentos ao setor sociojurídico (Ministério

Público, Poder Judiciário, entre outros);

Efetuar contato com a família do paciente;

Realizar trabalho integrado com outros membros da equipe de saúde;

Realizar entrevista social com usuários e familiares;

Realizar visitas e acompanhamento de casos nas enfermarias;

Realizar trabalho em grupo (Espaço Renascer, Hospital DIA e enfermarias);

Registrar ações em livros de ocorrência do setor, prontuários, etc.;

Promover Ações educativas; Elaborar e participar de Palestras e

Seminários; Participação em reuniões para discussão multiprofissional dos

casos clínicos;

Dar suporte e orientação na comunicação de alta e de óbito, quando

necessário;

Fortalecimento do processo de identificação/notificação de possíveis casos

de violência;

Realização de atividades educativas (Sala de Espera);

Supervisão de estágio curricular; Participação em Comitê de Ética da

Instituição;

84

Tutoria e preceptoria da Residência Multiprofissional em Oncologia.

5.5.2. Atendimentos realizados pelo Serviço Social em 2016

No ano de 2016, foram realizadas ações visando garantir o direito à saúde e

oferecer uma boa dinâmica hospitalar, tendo em vista minimizar transtornos e

promover um ambiente humanizado e adaptado ao que se propõe este Hospital

em excelência.

Seguem abaixo os atendimentos realizados em 2016:

Procedimento Frequencia

0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico)

24.502

Total 24.502 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.

Além das consultas demonstradas acima, foram realizados 144 grupos de

orientação para acompanhantes nas enfermarias, no sentido de fortalecer o

vínculo entre o Hospital, paciente e familiares, tornando estes sujeitos ativos no

processo de promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde; foram

realizadas 15 visitas domiciliares com o objetivo de conhecer e identificar, in loco,

a situação socioeconômica dos pacientes, para assim dar melhor direcionamento

e encaminhamentos para a rede sócio-assistencial; foram realizadas 5 palestras

socioeducativas com intuito de informar, orientar e capacitar nas ações em

saúde, melhorando, assim, o trabalho em equipe multidisciplinar; e realizadas 9

notificações de violência contra idoso, mulher e criança, além dos

encaminhamentos quando necessários, para os órgãos competentes. As

notificações são compulsórias, com o objetivo de subsidiar a elaboração de

políticas públicas específicas para coibir ou minimizar demais casos de violência.

5.5.3. Desafios para 2017

Capacitar os profissionais do Serviço Social;

Incentivar de titulação dos profissionais (Lato Senso e Stricto Senso);

Criar fluxo de notificação de violência no HCP;

Dar continuidade a atividades de supervisão de estágio;

Dar continuidade a atividade de tutoria e preceptoria de Residência

Multiprofissional em Oncologia;

85

Inserir as assistentes sociais em comissões e grupos de pesquisa;

Participar de reuniões para discussão multiprofissional de casos clínicos;

Participar de Palestras e Seminários;

Aprimorar o acolhimento humanizado nas enfermarias e ambulatórios,

dando orientações e encaminhamentos para rede sócio assistencial, na

perspectiva de viabilizar a garantia de direitos dos usuários da instituição;

Promover ações educativas em saúde através de sala de espera.

5.6. Odontologia

No Setor de Próteses Reabilitadoras são confeccionadas próteses para

pacientes com sequelas da face e do crânio oriundas de tumores malignos. Nas

cirurgias, os pacientes saem do bloco cirúrgico com suas próteses reabilitadoras

instaladas e após um tempo determinado será reabilitado com uma prótese,

chamada prótese pós-cirúrgica. As próteses são confeccionadas em resina acrílica

e silicone, conforme a região a ser reabilitada. Alguns aspectos devem ser levados

em consideração na elaboração de uma prótese, são eles: material utilizado

(biocompatibilidade), estética, funcionalidade e avaliação adequada de retenção

no paciente. Pensando na melhor adaptação das próteses, requisitamos a

prototipagem, isto é, a confecção do modelo do crânio ou face em 3D a partir da

tomografia realizada no paciente onde observa-se a sequela oriunda da cirurgia e

o que nos favorece a praticidade na confecção da prótese e quando no ato

cirúrgico um menor tempo e resultado estéticos e funcionais com melhor

qualidade.

As próteses reabilitadoras apresentam três fatores positivos, são eles:

Fatores funcionais, a reabilitação da perda com resgate das funções em

grande parte comprometidas

Fatores estéticos, a possibilidade de reaver a estética do paciente

Fatores psicológicos, a própria reabilitação das funções e da estética traz

ao paciente o conforto do retorno ao seu convívio familiar e social.

No setor de prótese vários tipos de próteses podem vir a ser confeccionadas:

Oculares: confecção e instalação das nas cavidades anoftálmicas

Óculo-palpebrais: próteses para reabilitação de exérese da cavidade

anoftálmica, incluindo a pálpebra

Faciais: reabilitação de grandes perdas faciais com adaptação ou não de

oculares

86

Obturadores palatinos: podem ser trans e pós-cirúrgicos, servem para a

reabilitação de perdas maxilares, podendo ser de infra, meso ou supra

estrutura. Em 3D.

Nasais: para reabilitação de perdas de partes ou total do nariz

Auriculares: para reabilitação de perdas de partes ou totais da orelha.

Próteses para perdas de partes ósseas, malares, supra-orbitário,

cranioplastia. Em 3D.

Próteses areolares.

5.6.1. Atendimentos realizados pela Odontologia em 2016

No período de janeiro a dezembro de 2016, foram realizadas consultas,

moldagens e próteses conforme demonstrativo abaixo:

Odonto Clínica Geral

Procedimento Frequencia

0201010348 Biópsia de osso do crânio e da face 1

0201010526 Biópsia dos tecidos moles da boca 15

0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na aten€ço especializada (exceto médico)

3.085

0301060061 Atendimento de urgencia em atencao especializada 204

0307020029 Curativo de demora c/ ou s/ preparo biomecânico 3

0307030032 raspagem corono-radicular (por sextante) 525

0307040070 moldagem dento-gengival p/ construcao de protese dentaria

27

0404020054 Drenagem de abscesso da boca e anexos 1

0404020488 Osteotomia das fraturas álveolo-dentúrias 3

0414020057 Correção de irregularidades de rebordo alveolar 4

0414020146 Exodontia méltipla com alveoloplastia por sextante 798

0414020154 Gengivectomia (por sextante) 1.464

0414020162 Gengivoplastia (por sextante) 850

0701070099 Protese parcial mandibular removível 2

0701070102 Protese parcial maxilar removível 4

87

0701070129 Protese total mandibular 2

0701070137 Protese total maxilar 18

0701080078 Protese nasal 8

0701080086 Protese àculo-palpebral 11

Total 7.025 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.

Odonto Estomatologia

Procedimento Frequencia

0201010526 Biópsia dos tecidos moles da boca 10

0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 1.122

0301060061 Atendimento de urgência em atenção especializada 18

0307020029 Curativo de demora c/ ou s/ preparo biomecanico 4

0307030032 Raspagem corono-radicular (por sextante) 18

0401010120 Retirada de lesão por shaving 609

0414020057 Correção de irregularidades de rebordo alveolar 1

0414020146 Exodontia méltipla com alveoloplastia por sextante 34

0414020154 Gengivectomia (por sextante) 44

0414020162 Gengivoplastia (por sextante) 49

Total 1.909 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016

Odontologista legal

Procedimento Frequencia

0201010526 Biópsia dos tecidos moles da boca 52 0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 1.712

0301060061 Atendimento de urgência em atenção especializada 40

0307030032 Raspagem corono-radicular (por sextante) 199

0404020488 Osteotomia das fraturas alveolo-dentúrias 12

0414020057 Correção de irregularidades de rebordo alveolar 47

0414020146 Exodontia méltipla com alveoloplastia por sextante 646

0414020154 Gengivectomia (por sextante) 949

0414020162 Gengivoplastia (por sextante) 778

Total 4.435 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.

88

Protesiólogo

Procedimento Frequencia

0701070099 Protese parcial mandibular removível 2

0701070102 Protese parcial maxilar removível 3

0701070110 Protese temporária 154

0701070129 Protese total mandibular 10

0701070137 Protese total maxilar 12

Total 181 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.

Protesista

Procedimento Frequencia

0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 733 0307040070 Moldagem dento-gengival p/ construção de protese dentaria 176

0307040089 Reembasamento e conserto de protese dentaria 4

0307040151 Ajuste oclusal 8

0701070099 Protese parcial mandibular removivel 4

0701070102 Protese parcial maxilar removivel 8

0701070129 Protese total mandibular 50

0701070137 Protese total maxilar 63

Total 1.046 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.

Odonto traumatologista

Procedimento Frequencia

0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 24

0401010058 Excisão de lesão e/ou sutura de ferimento da pele anexos e mucosa 1

Total 25 Fonte: Tabnet PE. Período - jan a dez 2016.

89

5.6.2. Desafios para 2017

Captar recursos para aumentar o número de confecção de próteses

Manter a qualidade de atendimento do serviço

5.7. Nutrição

O Serviço de Nutrição do Hospital de Câncer de Pernambuco tem como

objetivo prestar assistência nutricional na sua integralidade aos pacientes

internados e em acompanhamento ambulatorial, voltada para promoção e

proteção à saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento dos agravos nutricionais,

bem como tem por competência fornecer alimentação adequada, dentro dos

padrões higiênico-sanitários, visando promover a manutenção/recuperação da

saúde de sua clientela.

Os pacientes recebem suas refeições na enfermaria onde estão internados e

os seus acompanhantes fazem as refeições no refeitório do hospital. As exceções,

refeições servidas a acompanhantes na enfermaria, acontecem após avaliação

dessa necessidade pelo nutricionista responsável.O custo médio, calculado por

refeição, é em torno de R$ 1,80 para o desjejum, R$ 3,40 para almoço e R$ 2,70

para o jantar.

Durante o ano de 2016, o serviço de nutrição teve um total de R$ 1.149.587,00

de despesas financeiras com as nutrições oferecidas. Desse total, R$ 188.306,00

foram gastos com nutrição enteral.

Despesas Financeiras Nutrição enteral

Jan R$ 75.426,00 R$ 10.553,70

Fev R$ 72.255,17 R$ 20.512,70

Mar R$ 84.682,88 R$ 13.240,76

Abr R$ 85.454,83 R$ 22.769,40

Mai R$ 90.913,11 R$ 22.401,20

Jun R$ 113.440,40 R$ 10.647,18

Jul R$ 104.506,93 R$ 17.666,45

Ago R$ 126.855,00 R$ 15.484,70

Set R$ 107.624,58 R$ 8.789,70

Out R$ 105.366,30 R$ 5.968,00

Nov R$ 96.451,82 R$ 17.944,00

90

Dez R$ 86.611,97 R$ 22.328,30

Total R$ 1.149.588,99 R$ 188.306,09

Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016

Para cumprir seu objetivo, o serviço conta com 50 colaboradores operacionais

e 10 nutricionistas na administração, que também são responsáveis pela

assistência nutricional.

5.7.1. Atividades desenvolvidas pela equipe

Participar da visita multidisciplinar com as equipes das clinicas de Cabeça e

Pescoço e de Cirurgias Oncológicas;

Participar de reunião clinica semanal de Cabeça e Pescoço, Cirurgias

Oncológicas, Ortopedia, oncohematologia

Realizar avaliação nutricional, utilizando a ferramenta de ASG-PPP, método

validado e consensuado através do Consenso Brasileiro de Nutrição

Oncológica

Registrar em prontuário resultado da avaliação e conduta nutricional

Orientar alta hospitalar aos pacientes

As atividades desenvolvidas na área de ensino e pesquisa são desenvolvidas

com o intuito de orientar os alunos do curso técnico, residentes e graduandos de

nutrição.

O atendimento ambulatorial do serviço de nutrição é realizado no turno da

manhã, onde são realizadas avaliação antropométrica, anamnese e orientação

nutricional. Esse atendimento é realizado aos pacientes que chegam por demanda

espontânea e aos que são encaminhados pelos demais serviços do Hospital,

principalmente: Mama, cabeça e pescoço, oncologia clinica, cirurgia plástica,

fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, pélvis, urologia, ortopedia, etc.

5.7.1. Atividades desenvolvidas na área de Produção

Planejamento de cardápios e de compras

Recebimento dos insumos seguindo critérios pré-estabelecidos

Armazenamento de acordo com as características de cada produto

Pré-preparo adequado segundo a necessidade

Preparo conforme os cardápios planejados

Distribuição das refeições produzidas

91

5.7.2. Atendimentos realizados em 2016

Procedimento Frequencia

0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 1.485

Total 1.485 Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016

5.7.3. Desafios para 2017

Implantar a Sistematização do Cuidado Nutricional, de acordo com as diretrizes da

Academy of Nutrition and Dietetics (AND) que inclui:

Avaliação Nutricional do paciente

Identificação das metas terapêuticas

Escolhas das intervenções a serem implantadas

Identificação das orientações necessárias aos pacientes

Formulação de um plano de avaliação, devidamente documentado.

Implantar os protocolos de Triagem Nutricional:

NRS 2002 - para adultos

STRONG KIDS- para crianças até 18 anos

Implantar Indicadores de Qualidade nas áreas de assistência e produção.

5.8. Psicologia

O trabalho da Psicologia, no Hospital de Câncer de Pernambuco, visa à

identificação e manejo dos fatores emocionais no adoecer, a prevenção e a

redução de sintomas, como a ansiedade, angústia e o medo, auxiliando no

processo de ressignificação e suporte para o desenvolvimento de estratégias

adaptativas e de enfrentamento.

5.8.1. Atividades desenvolvidas em 2016

Atendimentos a funcionários e voluntários do HCP;

Participação nas atividades do Espaço Renascer, Equipe Interdisciplinar

Saber Cuidar, Comitê de Ética em Pesquisa, Colegiado da Residência

Multiprofissional em Oncologia, Grupo de Trabalho em Humanização,

92

Elaboração e Realização da Pesquisa de Satisfação dos Usuários, Pesquisa

sobre Qualidade de Vida no Ambulatório e Enfermaria de Hematologia (em

andamento), Reuniões Clinicas de Ortopedia e Urologia, Projeto de

Pesquisa – Avaliação da Qualidade de Vida em Pacientes Sobreviventes de

Osteossarcoma Submetidos à Giroplastia de Van Nes.

Participação com Apresentação de Palestra no Simpósio do HCP e de

Cuidados Paliativos no CREMEPE;

Tutoria e Preceptoria na Residência Multiprofissional em Oncologia, Grupo

Semanal com Residentes Uni e Multiprofissional em Oncologia,

Participação em Bancas de Qualificação e Orientação de Projeto de

Pesquisa da Residência Multiprofissional em Oncologia;

Preceptoria de Estagio Curricular em Psicologia Hospitalar e Preceptoria

em Visitas Técnicas de graduandos em Psicologia interessados em

conhecer a temática da Psicologia Hospitalar;

Entrevista na Rádio Jornal sobre o Outubro Rosa.

5.8.2. Atendimentos realizados em 2016

Psicólogo Clínico

Procedimento Frequencia

0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 3.714

Total 3.714 Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016

Psicólogo Hospitalar

Procedimento Frequencia

0301010048 Consulta de profissionais de nivel superior na atenção especializada (exceto médico) 3.617

Total 3.617 Fonte: Nutrição HCP. Período - jan a dez/2016

5.8.3. Desafios para 2017

Manter a Qualidade da Assistência do Serviço de Psicologia;

Fortalecer oServiço de Psicologia nas Equipes Multiprofissionais;

Planejar Pesquisas no Setor de Psicologia.

93

6. Educação Permanente realizada em 2016

No ano de 2016, com o objetivo de capacitar e treinar as equipes de

enfermagem para melhoria da assistência aos pacientes oncológicos, diversas

ações foram planejadas e realizadas:

Levantamento de necessidades de treinamentos por setor;

Atendimento às necessidades imediatas de treinamento;

Benchmarking e parcerias com outras instituções;

Apoio institucional à campanha internas e externas do HCP;

Eventos de Promoção da Saúde

Desenvolvimento de materiais educativos, cartilhas, folders, protocolos

para operacionalização de procedimentos.

Recrutamento de Novos Colaboradores e Integração dos mesmos

Elaboração de Provas Seletivas;

Planejamento 2017.

6.1. Planejamento de treinamentos em 2016

Fonte: Educação Permanente HCP. Período - jan a dez/2016

94

6.2. Atividades Planejadas e realizadas

Fonte: Educação Permanente HCP. Período - jan a dez/2016

Treinamentos extras advindos de demanda imediata:

Treinamento da nova rotina de dispensação de materiais e medicamentos

da farmácia através do sistema Posthos

Implantação do Protocolo de Oxigenoterapia em junho de 2016 para toda

a enfermagem, substituindo os treinamentos programados para o período.

Programa de Treinamento intensivo na enfermaria Faustina voltado para

os técnicos de enfermagem e enfermeiros, devido aos problemas na

assistência: Cateter totalmente Implantado, Noções de Quimioterápicos, e

Bomba de Infusão em Agosto de 2016;

6.3. Atividades extras realizadas

Participação da Reunião de Construção do Planejamento Estratégio de

Enfermagem e desenvolvimento de Indicadores ;

Fornecimentos de Informações para produção do Jornal HCP

Evento: Promoção da Sáude – Faculdade Joaquim Nabuco ( aferição de

pressão arterial e glicemia, orientações de combate às arboviroses com

distribuição de folhetos educativos elaborados pelo HCP.

POP´s de higienização simples e cirúrgicas das mãos, revisados e

orientados às equipes de de enfermagem.

Engajamento de atividades de docência e tutoria da Residência de

Enfermagem HCP, realizando parceria com os residentes para discutir

temas relevantes que pudessem trabalhar juntamente com a Educação

95

Pernamente nos setores;

Recrutamento e Seleção como integrante da equipe HCP de organização

da Seleção do Hospital da Mulher de Recife com as seguintes atividades:

triagem de currículos, atendimento ao público interno e externo;

elaboração, aplicação e correção de provas aplicadas aos candidatos do

processo seletivo.

Responsável pela seleção de todo corpo de profissionais da equipe de

enfermagem HCP.

Divulgação do vídeo Show das Mãos Poderosas da Campanha de Lavagem

das Mãos

Palestra sobre humanização para Maqueiros

Palestra Prevenção de Câncer de Mama para diversas empresas parceiras

HCP (Florence, Geraldo Araujo tecidos, Avard Estaleiro Promar, Refinaria

Suape, Nazaria, etc)

Palestra de Prevenção ao Câncer de Prostatra para diversas empresas

parceiras HCP (Top Service, Borborema, Hospital Santa Casa, Progresso,

Fachesf, GPS Segurança, Guerdal, HWm Engenharia, Torque Construtora,

etc).

Palestra de Prevenção ao Câncer de Prostatra para colaboradores homens

do HCP;

Palestra sobre Prevenção de HIVs e Contaminação com Acidentes

Ocupacionaiscomo convidada para o programa de treinamento da CIPA.

6.4. Resultados e indicadores

Produção de Relatórios Mensais para Report de Informações, Análise e

Monitoramento de Resultados;

96

Fonte: Educação Permanente HCP. Período - jan a dez/2016

6.5. Planejamento de treinamentos para 2017

Fonte: Educação Permanente HCP. Período - jan a dez/2016

97

6.6. Desafios para 2017

Instituir identidade visual da Educação Continuada (via marketing do HCP);

Instituir processo de solicitação para treinamentos do HCP;

Organizar Sala de Treinamentos (projeto via parceiros anjos do HCP);

Parceria com a residência do HCP (inovação na assistência);

Implantar clube de artigos científicos e “Biblioteca” no HCPnet

Estimular a produção de material educacional e institucional (acesso a

todos);

Parceria com Serviço de Telessaúde NUTES UFPE (cursos, palestras

virtuais);

Implantar plataforma de Educação Continuada EaD do HCP;

Comercializar curso presenciais/EaD via HCP (novas receitas e referência);

Bonificar (sem custos) participação dos colaboradores nos treinamentos;

Apoiar a melhoria na qualidade da assistência e o setor de qualidade do

HCP.

7. Superintendência de Ensino e Pesquisa

A Superintendência de Ensino e Pesquisa é responsável pela organização,

supervisão e monitoramento das atividades acadêmicas referentes a programas

de Treinamento em Serviços, Residências, Especializações Doutorados e

Mestrados, Ligas Acadêmicas, Estágios Médicos e de outros profissionais da área

da saúde. Também são da responsabilidade desta Superintendência, cursos,

congressos e encontros na área de oncologia, intercâmbios técnico-culturais, bem

como a coordenação de todas as atividades de Pesquisa Científica desenvolvidas

no âmbito do H.C.P. / S.P.C.C., garantindo assim, o seu perfeito entrosamento

com o andamento normal das unidades do Hospital. Incluem-se nas atividades de

Assessoria, a organização e supervisão do auditório da Biblioteca do Hospital e o

apoio didático, sempre visando o desenvolvimento de temas ligados à oncologia.

98

7.1. Organograma da Superintendência de Ensino e Pesquisa

7.2. Residência Médica

Os cenários de prática dos Residentes dentro do Hospital de Câncer de

Pernambuco compreendem os níveis de atenção à saúde, a saber: Diagnóstico,

Tratamento e Reabilitação. Dentro desta perspectiva os residentes vivenciarão o

cotidiano em Ambulatórios, Unidades de Internação, Radioterapia, Anatomia

Patológica, Urgência e Emergência, UTI, Bloco Cirúrgico, Sessão Anátomo-Clinica,

Reuniões Cientificas Mensais, Estudos de Casos , Clube de Revista, Aulas

proferidas por médicos conveniados e pelos residentes.

No ano de 2016, mais uma vez, os quatros programas de residência médica

tiveram suas vagas preenchidas e tivemos também a transferência de um

residente para o programa de residência em cancerologia cirúrgica do HCP.

99

7.3. Residência Médica, onde atuam 16 residentes nas seguintes áreas

Cancerologia clínica. Cancerologia Cirúrgica. Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Mastologia

7.4. Residência Multiprofissional em Oncologia

No ano de 2016 foi aprovada a Residência Multiprofissional em Oncologia com

14 residentes distribuídos nas seguintes áreas:

Enfermagem Farmácia Psicologia Fisioterapia Nutrição Fonoaudiologia Serviço Social

7.5. Residência Uniprofissional em Oncologia nas seguintes áreas

No ano de 2016 foi aprovada a Residência Uniprofissional e preenchida todas as 4 vagas em Oncologia, ofertadas nas seguintes áreas:

Odontologia - 2 Enfermagem – 2

7.6. Doutorado - Convênio com o Hospital A.C.Camargo

No ano de 2014, em uma parceria com o Hospital A.C.Camargo, foi implantado

no Hospital de Câncer de Pernambuco, o Curso de Doutorado em Oncologia com

um período de duração de 2014 a 2018 para a primeira turma e 2015 a 2019 para

a segunda turma. Atualmente a turma está composta por 14 alunos.

7.7. Mestrado - Convênio com o Hospital A.C.Camargo

No ano de 2015, em uma parceria com o Hospital A.C.Camargo, foi

100

implantado, no Hospital de Câncer de Pernambuco, o Curso de Mestrado em

Oncologia com um período de duração de 2015 a 2017. A turma é composta por

07 alunos.

7.8. Programa Fellowship em Urologia Oncológica (2016)

Com o objetivo de especializar médicos para o tratamento uro-oncológico e

fomentar as atividades de Ensino e Pesquisa, foi lançado no mês de abril desse

ano, o Programa Fellowship em Urologia Oncológica com a duração de 1 ano. De

acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, existem apenas cinco programas

como esse no Brasil. No Nordeste, o HCP é a primeira instituição a oferecer esse

tipo de especialização.

7.9. Liga Acadêmica em Oncologia – LIACON (2016)

Como objetivo complementar a formação dos estudantes de Medicina por

meio de atividades de extensão, ensino e pesquisa, foi lançando, em abril desse

ano, a Liga Acadêmica de Oncologia: a LIACON . Os integrantes da Liga tiveram a

oportunidade de ver, na prática, o que é passado na sala de aula a fim de adquirir

conhecimentos sobre a Oncologia com profissionais referência no tratamento do

câncer.

7.10. Curso preparatório

O Ingresso à LIACON ocorreu, por meio de processo seletivo, após Curso

Preparatório de uma semana, no horário noturno de segunda à sexta feira. Foram

habilitados a se inscrever alunos a partir do terceiro período de Medicina, de

qualquer escola médica do Estado de Pernambuco. O I Curso Preparatório de

acesso à LIACON ocorreu no período de 14 a 18 de março de 2016.

No período, tivemos um total de 60 inscritos para o curso preparatório.

Durante o curso, foram oferecidas aulas, sobre diversas especialidades, com foco

na Oncologia. Foram elas: Urologia, Mastologista, Ortopedia, Cirurgia Torácica,

Pediatria, Ginecologia, Cabeça e Pescoço, Cirurgia Geral, Quimioterapia e

Cuidados Paliativos. Os professores que ministraram as aulas eram médicos do

próprio HCP.

101

7.11. Acolhimento – LIACON

No dia 04 de abril de 2016, o Hospital de Câncer de Pernambuco deu as boas-

vindas aos estudantes aprovados na Liga Acadêmica de Oncologia, que teve por

intuito trazer para perto dos estudantes a rotina prática de um hospital

oncológico. O grupo, formado por 20 alunos (entre o 3º ao 10º período), de todas

as instituições de ensino de Medicina da Região Metropolitana do Recife, se

reuniu na biblioteca do HCP, para ser apresentado ao Hospital.

Os acadêmicos da LIACON/HCP tem rodizio mensal pelos serviços de: Cabeça

e Pescoço, Cancerologia Cirúrgica, Oncologia Clínica, Mastologia, Pediatria

oncológica, Cuidados Paliativos, Ortopedia Oncológica, Cirurgia Torácica,

Urologia, Oncoginecologia.

7.12. Estágios

Foram oferecidos estágios curriculares de 01 a 03 meses para

Residentes/Acadêmicos, de outras Instituições, nas seguintes áreas:

Oncologia Clínica Cirurgia Oncológica: Pélvis / Mama / Toracica / Urologia / Cirurgia de Cabeça e

Pescoço / Ortopedia / Patologia. Oncologia Pediátrica

Hospitais conveniados:

HR- Hospital de Restauração / HC- Hospital das Clinica / HOF- Hospital Otavio de

Freitas / HOC – Hospital Osvaldo Cruz / HRA- Hospital Regional do Agreste / HAM-

Hospital Amaury de Medeiros / HGV- Hospital Getúlio Vargas / HBL- Hospital Barão de

Lucena. HR- Hospital de Restauração / HC- Hospital das Clinica / HOF- Hospital Otavio

de Freitas / HOC – Hospital Osvaldo Cruz / HAM- Hospital Amaury de Medeiros /

HGV- Hospital Getúlio Vargas / HBL- Hospital Barão de Lucena.

102

7.13. Médicos residentes de outros Hospitais que rodaram no HCP em 2016

Departamentos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Cirurgia de Cab. e Pescoço 1 1 1 2 2 2 2 2 1 2 2 1 19

Torácica 1 1 1 1 2 1 - 1 - 1 1 3 13

Mastologia 1 1 1 - - 1 2 - 2 - 1 - 9

Cancerologia Cirurgica 2 2 2 4 2 3 3 2 1 1 1 1 24

Oncologia Clínica - 1 - 1 - - - - - - - - 2

Patologia - - - - - 1 - 1

- 1 - 3

Ginecologia Oncológica - - 3 3 3 3 2 3 1 2 1 1 22

Hematologia - - 1 - - 1 1 1 1

1 6

Cirurgia Plástica 1 1 1 1 - - - - - - - - 4

Ortopedia 1 1 4 4 4 2 1 1 2 2 3 2 27

Anestesiologia 1 1 1 1 - 1 2 - - - 1 1 9

Fisioterapia - - - - - 2 2 1 - - - - 5

Total 8 9 15 17 13 17 15 12 8 8 11 10 143

Fonte: Superintendência de Ensino e Pesquisa HCP. Período - jan a dez/2016

7.14. Graduandos de outras instituições de ensino que rodaram no HCP em 2016

Graduandos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Farmácia - 4 4 4 4 - - 5 5 5 3 3 37

Fisioterapia 2 5 10 13 12 14 5 5 4 3 3 4 80

Engenharia - - - - - 1 1 1 1 1 1 2 8

Nutrição 10 11 16 14 21 17 5 27 38 19 17 17 212

Odontologia 4 3 3 10 11 9 10 14 9 10 6 6 95

Serviço social - - 1 4 2 2 - 5 5 5 5 2 31

Psicologia - 1 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 36

Total 16 24 37 48 52 46 24 61 66 47 39 39 499

Fonte: Superintendência de Ensino e Pesquisa HCP. Período - jan a dez/2016

7.15. Acadêmicos de Medicina da Uninassau que realizaram seus estágios no HCP

em 2016

Oncologia Clínica – 181 alunos Urologia – 55 alunos Oncologia Cirúrgica – 129 alunos

103

7.16. Internato em medicina

Em agosto/2016 foi iniciada a 1ª turma, com 15 alunos, do internato da

UNINASSAU, em parceria com HCP lotados na Cancerologia Cirúrgica.

8. Superintendência Financeira

A Superintendência Financeira é responsável por planejar, organizar, gerenciar,

acompanhar e executar o orçamento financeiro da instituição. Tendo fundamental

relevância paro o bom funcionamento de todas as áreas.

Faz parte do organograma financeiro os centros de custo de Processos, Contas

médicas, Financeira, Faturamento, Suprimentos, T.I., Marketing e Captação,

Contabilidade, Departamento Pessoal, Patrimônio, Almoxarifado e Planejamento

Estratégicos, onde cada setor representa uma área estratégica nos processos

operacionais da empresa. Apesar de não estar relacionada diretamente com o setor

fim, a superintendência financeira responde por toda a dinâmica e suporte

administrativo e operacional da área técnica.

Coordenar, monitorar o fluxo e o impacto econômico-financeiro interno e

externo de mercado também é uma das suas atribuições, pois impacta diretamente na

saúde financeira da instituição. A área financeira agrega a responsabilidade e o

operacional para uma fluidez estável e com segurança.

8.1. Organograma da Superintendência Financeira

104

8.2. Resumo Finaneiro do exercício de 2016

SUS

60.889.869

Contratualizações

43.181.723

Receita Operacional Bruta

104.071.592

Receita líquida de serviços médicos

104.071.592

Custos dos Serviços Prestados, por natureza

Pessoal

(43.595.487)

Pessoal

(45.493.226)

INSS - cota patronal

(8.280.238)

(-) Gratuidade - INSS Cota Patronal

10.177.977

Serviços médicos Terceirizados

(9.192.264)

Serviços laboratoriais

(1.411.978)

Serviços de Rádio Imagem

(1.959.865)

Serviços de Radioterapia

(3.428.269)

Serviços de Anestesia

(891.337)

Serviços Neuro Imagem

(8.851)

Serviços de transplantes

-

Medicamentos, mat. hosp. e descartáveis

(24.362.220)

Rouparia e outros

(780.910)

Gases medicinais

(293.230)

Nutrição

(1.504.612)

(87.429.023)

(=) (Déficit)/Superávit Bruto

16.642.569

(+ / -) Despesas e Receitas Operacionais

Pessoal

(14.396.633)

Pessoal

(14.831.701)

INSS - cota patronal

(1.898.297)

(-) Gratuidade - INSS Cota Patronal

2.333.365

Despesas Administrativas

(4.954.192)

Serviços terceirizados

(3.785.466)

Campanhas e donativos

10.373.425

Aluguéis e arrendamentos

1.123.238

Outras Receitas operacionais

1.311.652

Perda no recebimento de créditos

(591.176)

Outras Despesas operacionais

(2.145.613)

Manutenção

(845.112)

105

Vigilância

(1.312.639)

Impostos, taxas e contribuições

(8.202)

Ganho (perda) na baixa de ativo permanente

(47.208)

(15.277.926)

(=) (Déficit)/Superávit Líquido antes do resultado financeiro

1.364.643

Resultado financeiro Líquido

Receitas Financeiras

242.762

Despesas financeiras

(4.309.285)

(4.066.523)

(=) (Déficit)/Superávit do exercício

(2.701.880)

Os dados acima correspondem aos valores informados na Demonstração de

Resultados – DR do Hospital do Câncer de PE (HCP). É importante destacar que, a

DR é composta por três grupos, sendo eles: 1ª Receita Operacional Bruta, 2ª

Custos dos Serviços Prestados, por natureza, 3ª Despesas e Receitas Operacionais.

Cabe ressaltar que, tanto as receitas como as despesas são embasadas pelo

regime de competência.

O primeiro grupo “Receita Operacional Bruta” é composto pela soma das

Receitas referente ao SUS e as receitas de Contratualizações. O segundo grupo

“Custos dos Serviços Prestados, por natureza” refere-se aos custos diretos, ou

seja, os gastos com a atividade principal do HCP (Médicos, Enfermeiros,

Maqueiros e Etc.). O terceiro grupo “Despesas e Receitas Operacionais” é

composto pelas despesas e receitas operacionais, tais como: Analista Financeiro,

Auxiliar administrativo, Recepcionista Administrativa e etc.

106

9. Superintendência Executiva

A Superintendência Executiva do Hospital de Câncer de Pernambuco é

responsável pela Captação de Recursos, Gestão estratégica, Intitucional,

Expansão, além de todas as unidades geridas pelo HCP. São elas:

Hospital da Mulher do Recife

Unidade Pernambucana de Atenção Especializada de Belo Jardim

Unidade Pernambucana de Atenção Especializada de Arcoverde

Unidade Pública de Atendimento especializado do Arruda

9.1. Organograma Superintendência Executiva

9.2. Apresentação do setor de Convênios

O Setor de Convênios do Hospital de Câncer de Pernambuco atua na captação

de verba pública e na execução total dos processos de aquisição de objetos

provenientes desta verba.

A diferença entre verba própria e verba pública é que, para conduzirmos os

processos ligados à aquisição de objetos, precisamos seguir normas legais, com

107

particularidades que obrigatoriamente devem ser atendidas. Como convenentes,

o HCP só poderá fazer, em seus atos sobre os convênios, o que consta

estritamente nas cláusulas dos Termos dos Convênios.

A captação de recursos públicos é feita através de Emendas Parlamentares,

que são indicadas pelos Deputados Estaduais e Federais, para o ano seguinte à

sua captação. As emendas dão origem às propostas e as propostas dão origem

aos convênios. Estas emendas são designadas ao HCP, para a aquisição de uma

natureza específica do bem. Ou seja, o parlamentar poderá indicar para o hospital

emenda para aquisição de insumos, emenda para a aquisição de equipamentos,

ou emenda para o custeio, com o incremento do MAC.

9.2.1 Captação e execução de Recursos Públicos

No âmbito federal, foram captadas emendas em 2015 para a celebração de

convênios em 2016, no valor de R$ 3.716.630,00 (três milhões setecentos e

dezesseis mil seiscentos e trinta reais). No âmbito estadual, captamos o total de

R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais), o que nos traz um total de

emendas parlamentares captadas para 2016 de R$ 4.066.630,00 (quatro milhões

sessenta e seis mil seiscentos e trinta reais).

Já, as emendas captadas em 2016 para celebração de convênios em 2017,

no âmbito federal, somaram R$ 3.150.000,00 (três milhões cento e cinquenta mil

reais), e, no âmbito estadual, somaram R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta

mil reais), o que nos traz um total de emendas parlamentares captadas para 2017

de R$ 3.700.000,00 (três milhões e setecentos mil reais).

Os demais valores conveniados de que dispomos, celebrados, executados e

em execução, são provenientes dos anos anteriores. O total captado de 2011 a

2017 foi de R$ 17.438.100,00 (dezessete milhões quatrocentos e trinta e oito mil

e cem reais). Para a execução destes convênios, foram realizados 35 Processos

Licitatórios, sendo 03 Pregões Presenciais e 32 Pregões Eletrônicos.

Do montante captado total, atualmente, está em execução o valor de R$

10.596.177,00 (dez milhões quinhentos e noventa e seis mil cento e setenta e

sete reais); foram executados R$ 2.951.923,00 (dois milhões novecentos e

cinquenta e um mil novecentos e vinte e três reais); estão aguardando celebração

R$ 2.050.000,00 (dois milhões e cinquenta mil reais); e estão aguardando

desembolso R$ 1.840.000,00 (um milhão oitocentos e quarenta mil reais);

108

conforme tabela abaixo:

Tabela 01. Total federal e estadual

TOTAL FEDERAL + ESTADUAL

Executados R$ 2.951.923,00

Em execução R$ 10.596.177,00

Aguardando celebração R$ 2.050.000,00

Celebrados aguardando desembolso R$ 1.840.000,00

Total R$ 17.438.100,00 Fonte: Setor de Covênios HCP. Período – 2011 a 2017

CAPTAÇÃO

-Valores de 2014 a 2017– R$ 11.756.630,00;

-Valores resgatados de 2011 e 2013 – R$ 5.681.470,00;

-Valor total – R$ 17.438.100,00.

EXECUÇÃO

-Executados – R$ 2.951.923,00;

-Em execução – R$ 10.596.177,00;

-Aguardando desembolso – R$ 1.840.000,00;

-Aguardando celebração – R$ 2.050.000,00.

TIPOS DE ELEMENTOS DE DESPESAS

-Equipamentos (78 entregues e 498 serão entregues em até 90 dias);

-Insumos;

-Incremento MAC.

SETORES CONTEMPLADOS

-Centro de Diagnóstico; Centro Cirúrgico; UTI; Patologia; Odontologia; Farmácia; Enfermarias;

e Fisioterapia.

109

9.2.2. Execução dos Convênios Federais

Verbas parlamentares federais recebidas - convênios celebrados - 2011 a 2016

2011

CONVÊNIO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL

BENEFICIADO STATUS

757993/2011 R$ 856.470,00 EDUARDO DA FONTE; CADOCA

1 GAMACÂMARA CENTRO DE DIAGNÓSTICO

EM EXECUÇÃO

767900/2011 R$ 2.950.000,00

RAUL HENRY; ROBERTO MAGALHÃES; JOSÉ MENDONÇA BEZERRA; MARCO MACIEL; JARBAS VASCONCELOS; PEDRO EUGÊNIO.

1 RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA

CENTRO DE DIAGNÓSTICO

EM EXECUÇÃO

767901/2011 R$ 1.025.000,00

GONZAGA PATRIOTA; ARMANDO MONTEIRO; CHARLES LUCENA; OSCAR CLEITON ROCHA DA SILVA; FERNANDO COELHO FILHO.

1 TOMÓGRAFO CENTRO DE DIAGNÓSTICO

EXECUTADO

2013

CONVÊNIO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL

BENEFICIADO STATUS

797840/2013 R$ 850.000,00

BRAQUITERAPIA RADIOTERAPIA EM

EXECUÇÃO

110

2014

CONVÊNIO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL

BENEFICIADO STATUS

810569/2014

R$ 100.000,00 LUCIANA SANTOS

1 SISTEMA DE HIPER/HIPOTERMIA

BLOCO CIRÚRGICO

EXECUTADO

4 ASPIRADOR DE SECREÇÃO ELÉTRIUCO MÓVEL

2 CARDIOVERSOR

2 CARRO DE EMERGÊNCIA

2 BISTURI ELÉTRICO

812400/2014 R$ 300.000,00 PASTOR EURICO

1 BIPAP

UTI EXECUTAD

O 4

VENYILADOR PUKMONAR

4 MONITOR MULTIPARÂMETRO

814732/2014

R$ 250.000,00 FERNANDO

FERRO 1

SISTEMA DE VÍDEOLAPAROSCOPIA

BLOCO CIRÚRGICO

EXECUTADO

814865/2014 R$ 150.000,00 JORGE CÔRTE

REAL 1

SISTEMA DE VÍDEOLAPAROSCOPIA (ENDOSCOPIA RÍGIDA)

BLOCO CIRÚRGICO

EXECUTADO

814952/2014

R$ 300.000,00

JARBAS VASCONCELOS

1

SISTEMA DE VÍDEOENDOSCOPIA (ENDOSCOPIA FLEXÍVEL) ENDOSCOPIA

EXECUTADO

814953/2014 R$ 100.000,00 GONZAGA PATRIOTA

2 VENYILADOR PUKMONAR

UTI EXECUTAD

O

815701/2014 R$ 100.000,00 MENDONÇA

FILHO

4 MONITOR MULTIPARÂMETRO

BLOCO CIRÚRGICO

EXECUTADO

1 CARRO DE EMERGÊNCIA

2 SISTEMA HIPER/HIPOTERMIA

1 CARDIOVERSOR

2015

CONVÊNIO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL

BENEFICIADO STATUS

826012/2015

R$ 255.000,00 GONZAGA PATRIOTA

4

MONITOR MULTIPARAMETRICO ECG, OXIMETRIA, PRESSÃO NÃO INVASIVA, TEMPERATURA E PRESSÃO INVASIVA, CAPNOGRAFIA

BLOCO CIRÚRGICO

EM EXECUÇÃO

1 MESA CIRURGICA ELETRICA

2 APARELHO DE ANESTESIA

111

826015/2015 R$ 100.000,00 MENDONÇA

FILHO

1 MESA CIRURGICA ELETRICA NEUROCIRURGIA

BLOCO CIRÚRGICO

EM EXECUÇÃO

1

MONITOR MULTIPARAMETRICO ECG, OXIMETRIA, PRESSÃO NÃO INVASIVA, TEMPERATURA E PRESSÃO INVASIVA, CAPNOGRAFIA

826018/2015 R$ 250.000,00 CADOCA

1 CRIOSTATO

PATOLOGIA E BLOCO CIGÚRGICO

EM EXECUÇÃO

1 DISPENSADOR DE PARAFINA

1 CITOCENTRIFUGA

1 BANHO MARIA HISTOLOGICO

4 MICROSCOPIO BIOLOGICO

1 MICROTOMO

1

PROCESSADOR AUTOMATICO DE TECIDOS (HISTOTECNICO)

1 MESA CIRURGICA ELETRICA ORTOPEDICA

826020/2015 R$ 400.000,00 JARBAS

VASCONCELOS 1 ARCO CIRURGICO Bloco Cirúrgico

EM EXECUÇÃO

826021/2015

R$ 1.000.000,00 EDUARDO DA

FONTE

11

MONITOR MULTIPARAMETRICO ECG, OXIMETRIA, PRESSÃO NÃO INVASIVA, TEMPERATURA E PRESSÃO INVASIVA

UTI EM

EXECUÇÃO

2 CARDIOVERSOR

2 CARRO DE EMERGENCIA

1 BIPAP

1 APARELHO DE RX MOVEL

10 VENTILADOR PULMONAR DE ALTA COMPLEXIDADE

1 VENTILADOR DE TRANSPORTE

10 CAMA FAWLER MECÂNICA

1

MONITOR MULTIPARAMETRICO ECG, OXIMETRIA, PRESSÃO NÃO INVASIVA, TEMPERATURA E PRESSÃO INVASIVA, CAPNOGRAFIA

112

1 ELETROCARDIOGRAFO

1 VENTILOMETRO

2016

CONVÊNIO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL

BENEFICIADO STATUS

838028/2016 R$ 290.294,00 GONZAGA PATRIOTA

12 MONITOR MULTIPARAMETRICO

RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICO

EM EXECUÇÃO

1 CARRO DE EMERGÊNCIA

13 CAMA HOSPITALAR

1 CARDIOVERSOR

1 SUPORTE DE SORO

838026/2016 R$

96.765,00 TADEU

ALENCAR

1 RAIO-X MÓVEL RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICO

EM EXECUÇÃO 1

MONITOR MULTIPARAMETRICO

838018/2016 R$ 967.648,00 PASTOR EURICO

10 CAMA HOSPITALAR

UTI EM

EXECUÇÃO

4 LARINGOSCÓPIO ADULTO

2 CARRO DE EMERGÊNCIA

2 CARDIOVERSOR

10 VENTILADOR PULMONAR

4 MESA DE MAYO

2 MEDIDOR DE CUFF

5 MONITOR MULTIPARAMETRICO

1 BIPAP

2 CARRO DE CURATIVOS

6 MONITOR MULTIPARAMETRICO

1 ASPIRADOR DE SECREÇÕES

1 ELETROCARDIÓGRAFO

10 REANIMADOR PULMONAR

2 OFTALMOSCÓPIO

1 CARRO MACA

838081/2016 R$ 261.923,00 KAIO

MANIÇOBA

1 SISTEMA DE VIDEOCIRURGIA - ENDOSCOPIA RÍGIDA

BLOCO CIRÚRGICO

EM EXECUÇÃO

1 BISTURI ELÉTRICO

832658/2016 R$ 750.000,00 ZECA

CAVALCANTI

2 APARELHO DE ANESTESIA

BLOCO CIRÚRGICO

EM EXECUÇÃO

3 SERRA/PERFURADORA ORTOPÉDICA

1

SISTEMA DE VIDEOCIRURGIA - ENDOSCOPIA RÍGIDA

113

2 CARRO MACA AVANÇADO

2 BISTURI ELÉTRICO

1 DERMÁTONO

4 ASPIRADOR DE SECREÇÃO ELÉTRICO

3 MESA CIRÚRGICA ELÉTRICA

832660/2016 R$ 100.000,00 MARINALDO

ROSENDO 1

APARELHO DE ANESTESIA BLOCO

CIRÚRGICO EM

EXECUÇÃO 1 BISTURI ELÉTRICO

836541/2016 R$

50.000,00 JORGE CÔRTE

REAL 4

SISTEMA DE HIPO/HIPERTEMIA

BLOCO CIRÚRGICO

EM EXECUÇÃO

836542/2016 R$ 100.000,00 RICARDO

TEOBALDO

1 RAIO-X MÓVEL

UTI EM

EXECUÇÃO 1 MONITOR MULTIPARAMETRICO

836544/2016 R$

35.640,00 TADEU

ALENCAR

1 ENDOSCÓPIO RÍGIDO

BLOCO CIRÚRGICO

EM EXECUÇÃO

1 ENDOSCÓPIO RÍGIDO

4 LARINGOSCÓPIO ADULTO

1 ASPIRADOR DE SECREÇÃO ELÉTRICO

836530/2016 R$ 250.000,00 KAIO

MANIÇOBA

34 ESCADA COM 2 DEGRAUS

UTI EM

EXECUÇÃO

34 POLTRONA HOSPITALAR

34 CAMA HOSPITALAR MECÂNICA

2 CARDIOVERSOR

1 CARRO DE EMERGÊNCIA

1 BALANÇA ANTROPOMÉTRICA

832655/2016 R$ 150.000,00 ZECA

CAVALCANTI

2 DEA - DESFRIBILADOR EXTREMO

BLOCO CIRÚRGICO E ENFERMARIA ONCOLÓGICA

EM EXECUÇÃO

3 MONITOR MULTIPARÂMETRO

1 FOCO CIRÚRGICO DE SOLO MÓVEL

6 CARRO DE EMERGÊNCIA

4 BALANÇA ANTROPOMÉTRICA

14 ESCADA COM 2 DEGRAUS

832657/2016 R$ 164.360,00 PASTOR EURICO

1 SELADORA DIELÉTRICA

URGÊNCIA ÁREA VERMELHA, AGÊNCIA TRANSFUSIONAL E BLOCO CIRÚRGICO

EM EXECUÇÃO

1 AGITADOR DE PLAQUETAS

1 MONITOR MULTIPARÂMETRO

1 VENTILADOR PULMONAR

1 FOCO CIRÚRGICO DE SOLO MÓVEL

114

1

CAMARA PARA CONSERVAÇÃO DE HEMODERIVADOS

1 CENTRÍFUGA LABORATORIAL

832662/2016 R$ 150.000,00 JARBAS

VASCONCELOS

1 VENTILADOR PULMONAR

URGÊNCIA ÁREA VERMELHA

EM EXECUÇÃO

1 CARDIOVERSOR

1 CARRO MACA SIMPLES

1 CARRO DE EMERGÊNCIA

1 ASPIRADOR DE SECREÇÕES MÓVEL

3 REANIMADOR PULMONAR

1 LARINGOSCÓPIO

1 FOCO CIRURGICO DE SOLO MÓVEL

1 OXÍMETRO DE PULSO

3 CAMA HOSPITALAR FAWLER

1 ELETROCARDIÓGRAFO

1 CARRO MACA AVANÇADO

3 ESCADA COM 2 DEGRAUS

2 MESA DE MAYO

3 MONITOR MULTIPARÂMETRO

832664/2016 R$ 100.000,00 MENDONÇA

FILHO

10 ESCADA COM 2 DEGRAUS

URGÊNCIA ÁREA AMARELA

EM EXECUÇÃO

2 MONITOR MULTIPARÂMETRO

2 REANIMADOR PULMONAR

10 CAMA HOSPITALAR FAWLER

1 CARDIOVERSOR

1 OXÍMETRO DE PULSO

1 CARRO DE EMERGÊNCIA

832665/2016 R$ 150.000,00 EDUARDO DA

FONTE 1

LAVADORA TERMODESINFECTORA CME

EM EXECUÇÃO

835225/2016 R$ 100.000,00 LUCIANA SANTOS

270 SERINGA 20 ML

INSUMOS EM

EXECUÇÃO

2434 LUVA

50000

COMPRESSA DE GASES

29700

LUVA

75050 SERINGA 10 ML

115

Execução Financeira dos Convênios Federais

RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2011

Valor de convênios R$ 4.831.470,00

Valor de convênios aguardando celebração R$ 0,00

valor aguardando desembolso do concedente R$ 141.470,00

Valor executado R$ 1.025.000,00

Valor em execução R$ 3.806.470,00

RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2013

Valor de convênios R$ 850.000,00

Valor de convênios aguardando celebração R$ 0,00

valor aguardando desembolso do concedente R$ 0,00

Valor executado R$ 0,00

Valor em execução R$ 850.000,00

RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2014

Valor de convênios R$ 1.300.000,00

Valor de convênios aguardando celebração R$ 0,00

valor aguardando desembolso do concedente R$ 0,00

Valor executado R$ 1.300.000,00

Valor em execução R$ 0,00

RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2015

Valor de convênios R$ 2.005.000,00

Valor de convênios aguardando celebração R$ 0,00

valor aguardando desembolso do concedente R$ 0,00

Valor executado R$ 0,00

Valor em execução R$ 2.005.000,00

RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2016

Valor de convênios R$ 3.716.630,00

Valor de convênios aguardando celebração R$ 0,00

valor aguardando desembolso do concedente R$ 0,00

Valor executado R$ 0,00

Valor em execução R$ 3.716.630,00

116

RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2017

Valor de convênios R$ 3.150.000,00

Valor de convênios aguardando celebração R$ 1.500.000,00

valor aguardando desembolso do concedente R$ 1.650.000,00

Valor executado R$ 0,00

Valor em execução R$ 0,00

RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2011 - 2017

Valor de convênios R$ 15.853.100,00

Valor de convênios aguardando celebração R$ 1.500.000,00

valor aguardando desembolso do concedente R$ 1.650.000,00

Valor executado R$ 2.586.923,00

Valor em execução R$ 10.116.177,00

Relação de emendas parlamentares federais 2017

NATUREZA - MANUTENÇÃO DE UNIDADE DE SAÚDE - INCREMENTO MAC

EMENDA FUNCIONAL PARLAMENTAR VALOR

10710016 10122201545257226 CARLOS EDUARDO CADOCA R$ 250.000,00

27230011 10122201545250026 LUCIANA SANTOS R$ 200.000,00

37670012 10122201545250026 TADEU ALENCAR R$ 200.000,00

24560008 10122201545257226 EDUARDO DA FONTE R$ 1.000.000,00

TOTAL R$ 1.650.000,00

NATUREZA - ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADE DE SAÚDE - EQUIPAMENTOS

EMENDA FUNCIONAL PARLAMENTAR VALOR

38080005 10302201585350026 JARBAS VASCONCELOS R$ 300.000,00

38080005 10302201585350026 GONZAGA PATRIOTA R$ 150.000,00

27240006 10302201585350026 PASTOR EURICO R$ 500.000,00

37000006 10302201585350026 KAIO MANIÇOBA R$ 100.000,00

37260005 10302201585350026 MARINALDO ROSENDO R$ 100.000,00

27210019 10302201585350026 JORGE CÔRTE REAL R$ 150.000,00

37820003 10302201585350026 ZECA CAVALCANTI R$ 200.000,00

TOTAL R$ 1.500.000,00

MANUTENÇÃO DE UNIDADE DE SAÚDE - INCREMENTO MAC R$ 1.650.000,00

ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADE DE SAÚDE - EQUIPAMENTOS R$ 1.500.000,00

TOTAL R$ 3.150.000,00

117

9.2.3. Execução dos Convênios Estaduais

Verbas Parlamentares Estaduais recebidas - Convênios Celebrados

2014

CONVÊNIO/ANO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL

BENEFICIADO STATUS

22/2014 R$

18.000,00 RAQUEL LYRA

93 BRAÇADEIRA DE COMPRESSÃO MEDICINAL:

FISIOTERAPIA EXECUTADO

23/2014 R$

42.000,00 RAQUEL LYRA

7 FAIXA ELASTICA AMARELA

FISIOTERAPIA EXECUTADO

7 FAIXA ELASTICA VERDE

7 FAIXA ELASTICA AZUL

6 FAIXA ELASTICA CINZA OU PRATA

1 BOLA SUÍÇA (BOBATH) 45 CM

1 BOLA SUÍÇA (BOBATH) 55 CM

1 BOLA SUÍÇA (BOBATH) 65 CM

1 PRANCHA (TÁBUA) DE PROPRIOCEPÇÃO REDONDA

1 PRANCHA (TÁBUA) DE PROPRIOCEPÇÃO RETANGULAR

10 TORNOZELEIRA 1 KG PARA EXERCICIOS DE FISIOTERAPIA

10 TORNOZELEIRA 2 KG PARA EXERCICIOS DE FISIOTERAPIA

20 HALTERES DE 01 KG PARA EXERCICIOS DE FISIOTERAPIA

20 HALTERES DE 02 KG PARA EXERCICIOS DE FISIOTERAPIA

6 TENSIOMETO DIGITAL AUTOMÁTICO

8 TENS E FES 04 CANAIS

6 ULTRASSOM CONTÍNUO PULSÁTIL1 e 3 MHz

4 ESTETOSCÓPIO ADULTO / INFANTIL

8 MESA (DIVÃ) PARA EXAME CLÍNICO

4 SUPORTE PARA HALTERES

2 CICLOERGOMETRO OU MINI BIKE DE FISIOTERAPIA

6 DINAMÔMETRO DE MÃO DE BULBO

118

9 PEAK FLOW (MEDIDOR DE PICO DE FLUXO RESPIRATÓRIO)

3 THRESHOLD INSPIRATÓRIO

3 THRESHOLD EXPIRATÓRIO

1 ELETROESTIMULADOR

1 BOLA TIPO FEIJÃO

2 OVER BALL

4 DISCO DE BORRACHA DE PROPRIOCEPÇÃO

1 SUPORTE PARA BOLA DE BOBATH

4 AR CONDICIONADO 22000 – BTU/h

3 GELÁGUA

1 DVD PLAYER

3 MICRO SYSTEM PORTÁTIL

2 BALANÇA ANTROPOMÉTRICA DIGITAL ADULTA

13 CADEIRA FIXA SEM BRAÇOS

5 TV LCD: 32"

1 MICROONDAS

2015

CONVÊNIO/ANO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL

BENEFICIADO STATUS

06/2015 R$ 305.000,00

ENXOVAL DE ROUPARIA HOSPITALAR

HOTELARIA EXECUTADO

10/2015 R$ 50.000,00

RAQUEL LYRA

INSUMOS FISIOTERAPIA EM EXECUÇÃO

012/2015 R$ 140.000,00

RICARDOM COSTA; GUILHERME UCHÔA; ANDRÉ CAMPOS; ÂNGELO FERREIRA; PASTOR CLEITON COLLINS E WALDEMAR BORGES

INSUMOS GERAL EM EXECUÇÃO

013/2015 R$

130.000,00

ZÉ MAURÍCIO; ALUÍSIO LESSA

5 AR CONDICIONADO CUIDADOS PALIATIVOS E ODONTOLOGIA

EM EXECUÇÃO 5 COMPUTADOR

21 CAMA FAWLER

119

1 RECORTADOR DE GESSO E POLITRIZ PARA PRÓTESE DENTÁRIA

1 VIBRADOR DE GESSO PARA PRÓTESE DENTÁRIA

1 MOTOR DE POLIMENTO DE BANCADA PARA PRÓTESE DENTÁRIA

1 PANELA ELÉTRICA POLIMERIZADORA

4 MOTOR DE ACABAMENTO PARA PRÓTESE DENTÁRIA

1 PRENSA HIDRAULICA PARA PRÓTESE DENTÁRIA

1 GOTEJADOR E ESPÁTULA ELÉTRICO DUPLO DIGITAL PARA PRÓTESE DENTÁRIA

1 MARTELETE PNEUMÁTICO COM ARCO DE SERRA PARA PRÓTESE DENTÁRIA

1 PLASTIFICADORA A VÁCUO PARA PRÓTESE DENTÁRIA

1 BICO DE BUSEN ELÉTRICO PARA PRÓTESE DENTÁRIA

2016

CONVÊNIO/ANO VALOR DEPUTADO QTD EQUIPAMENTO LOCAL

BENEFICIADO STATUS

015/2016 R$

250.000,00

ALUÍSIO LESSA; ÂNGELO FERREIRA; RICARDO COSTA; SIMONE SANTANA; TONY GEL; ZÉ MAURÍCIO

20 AR CONDICONADO

GERAL EM EXECUÇÃO

3 COLPOSCÓPIO

42 CAMA FAWLER

017/2016 R$ 100.000,00

RAQUEL LYRA; GUILHERME UCHÔA; JOÃO EUDES

INSUMOS

FARMÁCIA E FISIOTERAPIA

EM EXECUÇÃO

120

Execução Financeira dos Convênios Estaduais

RESUMO DE EXECUÇÃO FINANCEIRA - CONVÊNIOS 2013 - 2017

Valor de convênios R$ 1.585.000,00

Valor de convênios aguardando celebração R$ 550.000,00

valor aguardando desembolso do concedente R$ 190.000,00

Valor executado R$ 365.000,00

Valor em execução R$ 480.000,00

Relação de Emendas Parlamentares Estaduais

NATUREZA 3.3.50 - INSUMOS

EMENDA PARLAMENTAR VALOR

18 ODACY AMORIM R$ 50.000,00

256 ADALTO SANTOS R$ 30.000,00

641 CLODOALDO MAGALHÃES R$ 50.000,00

TOTAL R$ 130.000,00

NATUREZA 4.4.50 - MATERIAL PERMANENTE

EMENDA DEPUTADO ESTADUAL VALOR

38/2016 JOÃO EUDES R$ 30.000,00

46/2016 GUILHERME UCHOA R$ 40.000,00

110/2016 FRANCISMAR PONTES R$ 60.000,00

169/2016 ÂNGELO FERREIRA R$ 30.000,00

179/2016 WALDEMAR BORGES R$ 40.000,00

299/2016 PEDRO SERAFIM NETO R$ 10.000,00

338/2016 ZÉ MAURÍCIO R$ 50.000,00

357/2016 PASTOR CLEITON COLLINS R$ 20.000,00

416/2016 RICARDO COSTA R$ 10.000,00

428/2016 PRISCILA KRAUSE R$ 20.000,00

454/2016 WALDEMAR BORGES R$ 10.000,00

472/2016 TONY CEL R$ 50.000,00

526/2016 ALUÍSIO LESSA R$ 40.000,00

587/2016 ERIBERTO MEDEIROS R$ 10.000,00

TOTAL R$ 420.000,00

NATUREZA 3.3.50 - INSUMOS R$ 130.000,00

NATUREZA 4.4.50 - MATERIAL PERMANENTE R$ 420.000,00

TOTAL R$ 550.000,00

121

9.3. Marketing

O HCP é uma instituição hospitalar que tem um setor de marketing em sua

estrutura organizacional. O plano de trabalho deste setor visa desenvolver a

melhor prestação de serviço para o paciente SUS, contribuindo estrategicamente

com os interesses da organização hospitalar, através de ações de comunicação

interna e externa. Dessa forma, dando publicidade do seu escopo de trabalho ao

usuário, colaboradores e gestores; como também, informando suas necessidades

materiais para a sociedade, fazendo assim cumprir sua missão de diagnóstico e

tratamento de câncer.

Como uma organização filantrópica, todo serviço é realizado de forma

gratuita, com custos totais mensais de nove milhões de reais, segundo apuração

de dados de produção HCP, mantidos pelo protocolo SUS e pelas doações

recorrentes de pessoas físicas e jurídicas.

Toda essa organização de assistência médico-hospitalar precisa da

participação financeira mensal de todos os pernambucanos para manter uma

estrutura de atendimento oncológico humanizado e de tecnologia moderna.

Trabalha-se com planejamento, processos e objetivos, além do desenvolvimento

de tecnologias para ações específicas.

Desta maneira, o Marketing busca criar um conceito das necessidades do

paciente SUS, implementando estratégias, criando e planejando, além de

executar as campanhas de comunicação para satisfazer necessidades que não

estão sendo atendidas, estabelecendo novas soluções para problemática

cotidiana de uma organização hospitalar.

9.3.1. Marketing como processo

Ao receber uma demanda de comunicação ou campanha de captação de

recursos, o setor de marketing desenvolve o processo sequencial de Análise,

Estratégia e Execução. A função de Atendimento é responsável por registrar a

entrada de solicitação no setor, desenvolver a análise da questão sob o ponto de

vista do Beneficiário, contextualizar, no âmbito do HCP, o potencial para parceiras

e o levantamento de casos similares. Então, é feita a proposta de valor para

organização que é encaminhada para Criação e Produção. Esta parte do processo

é responsável por definir o tipo de ação – campanha, divulgação, comunicado -, o

122

tipo de veiculação – online e/ou off-line-, selecionar o argumento e a mecânica

para atingir o melhor valor percebido pelo beneficiário.

As ações de marketing de 2016 foram pautadas na seguinte agenda de ações

macro, que tiveram por objetivo incrementar a fonte de recursos financeiros, no

caso da captação de recursos, e dar fluidez à comunicação interna, respaldando

os processos médico-hospitalares e administrativos.

Captação de recursos:

Abordagem empresas privadas;

Eventos esportivos;

Recepção de doações espontâneas;

Promoção de eventos científicos.

Endomarketing (ou comunicação interna):

Orientação ao usuário;

Difusão de informação institucional;

Campanhas educativas para instrução de profissionais;

Treinamento e capacitação;

9.3.2. Produção de conteúdo 2016

Os indicadores de produção de cada função são apresentados de forma

quantitativa e descritiva a fim de demonstrar o valor criado à organização, em

2016. Os números permitem avaliar o plano de trabalho cumprido, os processos

implantados e seguidos e a qualificação da gestão de marca HCP.

Atendimento Interno

CONTEÚDO QUANTIDADE

Briefing 50

Notícias 91

Fluxogramas, fichas médicas e protocolos 07

Comunicados (QUADRO DE AVISOS) 58

Quadro 01: Apuração Atendimento interno HCP 2016

123

Ilustração de projetos de divulgação e campanhas realizadas, atendendo a

demanda dos seguintes setores: (1) Patrimônio, (2) Gestão HCP e (3) Assistência

Médica.

1 3 2

124

Criação e Produção

A criação e produção desenvolvem as ideias para as campanhas e para as

ações a fim de passar a mensagem, gerar interesses para o público interno ou

externo e fortalecer a marca. O trabalho é distribuído entre as seguintes tarefas:

ilustrações, roteiros, criação de slogans, textos e qualquer material que possa ser

usado para transmitir a mensagem publicitária.

CONTEÚDO QUANTIDADE

Campanhas 33

Placas e adesivos de Sinalização 345

Post redes sociais 182

Posts Intranet 10

Divulgação 83

Banners 12

Brindes e placas de homenagem 70

Cartilhas 02

Cartões de visitas 12

E-book 01

Fichas de atendimento 01

Formulários e cartões de paciente 125

Layout de site e e-mail marketing 89

Quadro 02: Apuração criação e produção HCP 2016

125

Comunicação de Destaque - Divulgação Interna

Amostra de projetos de publicidade realizados, atendendo a demanda dos

seguintes setores: (1) Assistência Médica, (2) Superintendência Clínica e (3)

Superintendência Administrativa.

1

3

2

126

Amostra de protocolos médicos internos, atendendo a demanda dos seguintes

setores: (4) Gestão HCP e (5) Enfermagem.

4

5

127

Representação de projetos de publicidade realizados, atendendo a demanda

dos seguintes setores: (6) Superintendência de Ensino e Pesquisa, (7) Educação

Continuada e (8) Enfermagem.

6 7

8

128

Desenvolvimento e manutenção de conteúdo de sistemas

O setor de marketing tem alocado em sua estrutura um analista de sistemas

para que a informação ganhe rapidez em sua distribuição para público interno e

externo, através da intranet, site e sistemas dedicados. Este entendimento

permite qualificar a atividade, ao invés de quantificar, a fim de dimensionar de

forma compreensível, uma vez que a lógica aplicada é intangível.

CONTEÚDO ATIVIDADES

Website HCP – Front-end / Back-end Manutenção

Customização

Criação de Novas áreas

Intranet

Website Seleção HMR

Vídeos Campanhas e entrevistas Outubro Rosa - Em prevenção ao Câncer de mama

Conheça o Câncer de Ovário

HCP Grife

1º Corrida pela vida

Campanha mãos limpas são mais seguras

Todos protegidos do câncer de pele

Dr. Marcelo Souza fala sobre Câncer Ósseo

Quadro 03: Apuração conteúdo de sistemas HCP 2016

129

CONTEÚDO ATIVIDADES

Hotsite Todos Pelo HCP Estrutura responsiva (adaptado para dispositivos móveis).

Lógica para botões de pagamento.

Programação web para formas de pagamento.

Aplicação site Cartilha "Quimioterapia - Orientações ao paciente"

Lógica de recolhimento dos dados.

Automatização de e-mail resposta.

Formação de Mala Direta.

Aplicação Intranet ferramenta complementar “Consulta de medicamentos”

Sites Internos Prestação de contas 2016

Outubro Rosa

HCP Grife

Quadro 03 (Continuação): Apuração conteúdo de sistemas HCP 2016

Figura 1: Intranet HCP

130

Figura 2: Site HCP

Figura 3: Sistema de consulta de medicamento online para Farmácia

Comunicação de Destaque - Divulgação Externa

Anualmente, o Hospital de Câncer de Pernambuco tem em seu calendário

ações que têm por finalidade aproximar a sociedade da sua causa. Outro objetivo

é fomentar a área de Ensino e Pesquisa, a fim de compartilhar o conhecimento

adquirido na prática com profissionais médicos de outras instituições, como

também multiprofissionais que atuam no tratamento oncológico, a exemplo dos

fisioterapeutas, odontólogos, nutricionistas, etc.

O time de marketing também é engajado nas campanhas de terceiros ou

parceiros que têm o objetivo de beneficiar o Hospital com recursos financeiros ou

131

materiais.

9.3.3. Prestação de contas 2016

Figura 4: Ebook disponível para público no site HCP

PEÇAS QUANTIDADE

Revista/e-book 1

Hotsite 1

132

II Simpósio HCP em Oncologia

PEÇAS QUANTIDADE

Marca 1 Cartaz 1 Adesivo para tribuna 1

Banner 1

Backdrop 1 Adesivos de programação 2

Crachás 3

Bloco de anotações 1

Pasta 1

Caneta 1

Programa científico 1

Certificado 3

Convite 1

Placa de prêmio Adônis Carvalho 1

Outdoor 1

Outbus 1

Formulário de inscrição 1

Hotsite 1

Newsletter 2

Posts para redes sociais 11

133

Figura 5: Peça-chave de desenvolvimento de campanha

134

Dia de doar

Figura 6: Peças de desenvolvimento de campanha

PEÇAS QUANTIDADE

Marca 1

Fanpage do Facebook 1

Posts para redes sociais 8

Banner 01 Coletor 01 Intranet (notícia+pop up) 02 Redes sociais 01

Site 01

Testeira 01 Camisa 01

135

Grife HCP - Desfile

PEÇAS QUANTIDADE

Tag para roupas 1

Hotsite 1

Catálogo 1

Backdrop do desfile (Paço Alfândega) 3

Adesivos para totem (Paço Alfândega) 4

Placa para cancela (Paço Alfândega) 1

Adesivo de vitrine (Maria Estrela – Paço Alfândega) 1

Imagem para TV (Paço Alfândega) 2

Adesivo vitrine (Loja Avesso) 2

Adesivo provador (Loja Avesso) 5

Pirulito (Loja Avesso) 1

Etiqueta para sacolas 1

Etiquetas de preços para ponto de venda 1

Convite para blogueiras 1

Email para blogueiras 1

Posts para redes sociais 29

136

Figura 7: Peça-chave de desenvolvimento de campanha

Outubro Rosa

PEÇAS QUANTIDADE

Adesivo 01

Banner 03

Post redes sociais 03

Posts Intranet 01 Cartaz 03

Folder 03

Imagem para Site 02

Móbile 03

Papel de parede 01

Pop up 01

Template para PPT 01

Whatsapp 03

Site 01

137

Figura 8: Peças de desenvolvimento de campanha (1) Cartaz e (2)WhatsApp

1

2

138

VI Simpósio Internacional de Oncologia/ Recife - Detroite

Figura 9: Peça de desenvolvimento de campanha

PEÇAS QUANTIDADE

Apresentação PPT 01

Cartaz 01

Certificado 01

Convite 01

Intranet 01

Site 01

Whatsapp 01

139

II Pedala HCP

PEÇAS QUANTIDADE

Backdrop 01

Banner 01

Camisa 03

Cartaz 03

Apresentação na TV (Desfile) 01

E-mail mkt 01

Faixa frevioca 02

Folder 01

Inscrição e regulamento 01

Livro prestação de contas 01

Outbus 01

Outdoor 01

Papel de parede 01

Pórtico 03

Save the date 01

Squeeze 01

Whatsapp 01

Template ppt 01

Posts 12

Prospecto 01

140

Figura 10: Peça-chave de desenvolvimento de campanha

141

II Corrida pela Vida

PEÇAS QUANTIDADE

Banner 01

Camisa 02

Cartaz 03

Chute a gol (ficha) 03

E-mail mkt 03

Desconto em folha 01

Inscrição e regulamento 01

Livro prestação de contas 01

Outdoor 01

Papel de parede 01

Whatsapp 05

Save the date 01

Hotsite (Corre10) 01

Posts 22

Banner para websites 02

Pop up 02

Panfleto 01

Papel timbrado 01

Número de peito 01

Voucher 03

Móbile 02

Lonas 20

Prospecto 01

142

Figura 11: Peça de desenvolvimento de campanha

143

9.4. Apresentação do setor de Captação de Recursos

O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) realiza 100% dos seus

atendimentos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Como segunda fonte de

receita, o Hospital conta com doações e ações de captação de recursos, para

aperfeiçoar suas instalações, seu parque tecnológico e realizar o tratamento de

pessoas que precisam de cuidados médicos especializados. Com a captação

destes recursos podemos garantir que esta e as próximas gerações continuem a

ter acesso a um serviço de saúde de qualidade e diferenciado.

Concentramos parte dos nossos esforços na captação de recursos, com o

objetivo de manter antigos parceiros e de recrutar novos doadores; sejam eles

pessoas físicas, empresas ou instituições e com ações voltadas ao público geral.

Com o compromisso de reinvestir todos os recursos arrecadados no próprio

hospital, com o único objetivo de prestar o melhor atendimento para nossos

pacientes.

9.4.1. Valores arrecadados em 2016

Entre os meses de janeiro e dezembro de 2016, recebemos R$ 3.715.994,49

em doações. Este valor é proveniente tanto de doações financeiras quanto de

insumos, tais como alimentos, água, materiais de construção e equipamentos de

manutenção, que também nos ajudam a manter o Hospital de Câncer de

Pernambuco. Além dos itens citados acima, compõem este montante o valor

arrecadado com a realização de eventos.

R$0,00

R$100.000,00

R$200.000,00

R$300.000,00

R$400.000,00

R$500.000,00

R$600.000,00

R$700.000,00

Visão por setor beneficiado

144

Fig 01. Tabela contendo os valores recebidos por setor beneficiado

Setores beneficiados Valor recebido

Financeiro R$ 2.378.228,90

Nutrição R$ 633.907,33

Farmácia R$ 501.703,50

Rouparia R$ 72.789,24

Manutenção R$ 35.964,64

Almoxarifado R$ 23.177,79

Patrimônio R$ 16.452,11

Eng. Clínica R$ 12.079,89

Doação R$ 8.183,34

T.I R$ 7.337,90

Rede Feminina R$ 6.593,06

Bazar R$ 881,00

Hotelaria R$ 18.695,79

Total R$ 3.715.994,49

Fonte gráfico e tabela: Captação de Recursos. Período - jan a dez/2016

9.4.2. Principais formas de Captação de Recursos

Doação

O HCP tem algumas formas para recepção de doações, as principais são:

Depósito bancário;

Site institucional (Via Pagseguro);

Companhia Pernambucana de Saneamento (COMPESA), por meio da conta de

água de pessoa física;

Medalliance, através do telemarketing;

Presencial

Pessoa Jurídico (recorrente e/ou pontual)

Eventos (institucionais e/ou Terceiros)

Neste ano, as doações diretas de pessoas físicas somaram R$ 1.639.733,64.

Deste total, R$ 678.612,46 foram recebidos em dinheiro, através de doações nos

nossos cofrinhos e presencial, depósitos anônimos feitos em nossas contas

bancárias e doações feitas pelo nosso site. O valor restante – R$ 961.121,18 -

foram recebidos por meio das doações de insumos, como alimentos, material de

higiene e limpeza, bens inservíveis e materiais recicláveis.

145

Por meio de ligações telefônicas para os doadores, o HCP arrecadou R$

760.564,23. O serviço foi prestado pela Medalliance, empresa contratada pelo

HCP para efetuar o serviço de telemarketing ativo.

Através de parceria realizada com a Companhia Pernambucana de

Saneamento (Compesa), desde 2006, os pernambucanos, tem como opção a

doação por meio de desconto feito na conta de água. Em 2016, o valor

arrecadado com essa campanha, somou R$ 588.846,51.

As doações de insumos provenientes de pessoas jurídicas se caracterizam

como colaborações de maior volume de itens de necessidade recorrente, como

agua mineral e açúcar. Possibilitando desta forma a realocação de recursos,

investindo em outras áreas prioritárias.

Segue abaixo, algumas das instituições que colaboraram com o HCP em 2016:

Grupo Olho D’Água: R$ 23.620,00

Através de uma parceria iniciada em maio de 2009, doa todo o açúcar

consumido no Hospital de Câncer de Pernambuco.

Crystal Tropical: R$ 76.508,00

Desde 2013, a água mineral consumida no HCP é doada pela Crystal Tropical.

No total, em 2016, foram mais de 19 mil botijões de água entregues

gratuitamente ao hospital.

Armazém Coral Achaqui: R$ 99.997,87

Em 2016, as doações do Armazém Coral Achaqui para o HCP somaram R$

99.997,87. Deste total, R$ 39.997,87 foram doados em materiais de construção,

utilizados pelo serviço de Manutenção do hospital na realização de melhorias e

reformas internas. O saldo de R$60.000,00, realizado através de transferência

bancária.

CEASA: R$ 82.377,82

Lojistas do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE)

doam, semanalmente, frutas e legumes para o Hospital de Câncer de

Pernambuco. Os produtos são utilizados na elaboração das cerca de 2 mil

refeições produzidas diariamente no hospital. Em 2016, as doações de alimentos

somaram R$ 82.377,82.

146

Programa Leite de Todos: R$ 80.980,00

Desenvolvido pelo Governo do Estado, o Programa Leite de Todos visa reduzir

as deficiências nutricionais da população através da doação de leite pasteurizado.

Em 2016, o Governo do Estado doou o equivalente a R$ 80.980,00 por meio de

mais de 35 mil litros de leite para o Hospital de Câncer de Pernambuco.

SESC – Banco de Alimentos: R$ 64.155,27

Comandado pelo SESC Pernambuco desde 2002, o Banco de Alimentos é um

programa de responsabilidade social que une quem pode doar alimentos dos

mais variados tipos a quem precisa receber. Em 2016, recebemos R$ 64.155,27

em produtos alimentícios do Banco de Alimentos.

Grupo Espírita de Estudos Bezerra de Menezes: R$ 14.733,64

Leite e café foram os alimentos doados para o Hospital de Câncer de

Pernambuco pelo Grupo Espírita de Estudos Bezerra de Menezes. Em 2016, a

doação desses itens somou o equivalente a R$ 9.233,64. Além desses alimentos, o

Grupo Espírita também realizou a doação de R$ 5.500,00 em dinheiro.

J.B. Carneiro: R$ 11.962,38

Empresa fornecedora de frutas e verduras do Hospital de Câncer de

Pernambuco, a J.B. Carneiro também colabora com as atividades do hospital

doando alimentos. Em 2016, a empresa doou o equivalente a R$ 11.962,38.

Bomfim Cargas: R$ 2.878,69

Uma ação interna da Bomfim Cargas, empresa de distribuição de cargas que

atua no Nordeste, incentiva os funcionários a praticar a coleta seletiva. Todo o

dinheiro arrecadado com a venda do papel é direcionado para o HCP.

Redlub: R$ 1.117,50

A Redlub atua na coleta de óleo vegetal usado e na transformação desse

insumo em um óleo antiferrugem para carros. Em uma parceria retomada em

agosto de 2016, a cada litro de óleo vendido pela empresa, R$ 0,30 foram doados

para o HCP. No total, a colaboração somou R$ 1.117,50.

147

Eventos Institucionais

2º Pedala HCP: R$ 35.268,60

Mais de 480 ciclistas se reuniram para participar da segunda edição do Pedala

HCP. Realizado no dia 24 de abril, o passeio ciclístico iniciou no Cais da Alfândega,

às 8h, e seguiu para o Hospital de Câncer de Pernambuco, na avenida Cruz

Cabugá, retornando para o ponto de partida. Além de alertar a população sobre

os sinais e sintomas do câncer ósseo, o Pedala HCP também arrecadou fundos

para a instituição.

2º Simpósio em Oncologia: R$ 51.216,34

Nos dias 28 e 29 de outubro, médicos e demais profissionais de saúde,

residentes e estudantes se reuniram no Courtyard by Marriott, em Boa Viagem,

para participar do 2º Simpósio em Oncologia. Promovido pelo Hospital de Câncer

de Pernambuco, o evento discutiu os desafios e as novas tendências para o

diagnóstico e o tratamento contra o câncer.

2ª Corrida pela Vida: R$ 4.553,92

A Arena de Pernambuco foi o palco da 2ª Corrida pela Vida, evento promovido

no dia 13 de novembro pelo Hospital de Câncer de Pernambuco para

conscientizar sobre a importância da prática de exercícios físicos para a saúde.

Mais de 600 corredores participaram da corrida, considerada a principal atração

do tradicional Domingo na Arena. Também foi possível participar do Chute a Gol,

ação que ocorreu dentro do gramado do estádio com a presença de

representantes do Sport, do Santa Cruz e do Náutico.

Dia de Doar: R$ 7.987,28

Com inspiração na campanha #DiadeDoar, versão brasileira da

#GivingTuesday, o Hospital de Câncer de Pernambuco criou o

#diadealimentarHCP, com o objetivo de arrecadar alimentos não perecíveis de

gêneros secos, leite e farináceos para o Hospital. Em parceria com a Uninassau,

foram arrecadadas duas toneladas de alimentos – o equivalente a R$ 7.987,28. A

campanha iniciou no dia 22 de novembro e seguiu até o dia 9 de dezembro, com

pontos de coleta instalados nos blocos da Uninassau e no Quartel do Derby.

Coleção 70 anos HCP: R$ 26.540,00

Para celebrar os 70 anos do Hospital do Câncer de Pernambuco,

148

comemorados em novembro de 2015, a artista plástica Dani Acioli reuniu uma

série de artistas e lançou, no mês de março, a Coleção 70 Anos HCP. Com

estampas exclusivas elaboradas por artistas como a própria Dani Acioli, Vacilante,

Theo Acioli, William Paiva e Mari Belém, as peças da coleção tiveram como ponto

de venda as lojas Avesso, Maria Estrela e HCP.

Eventos promovidos por terceiros

O trabalho do Hospital de Câncer de Pernambuco também é beneficiado por

empresas e pessoas físicas que se reúnem e organizam eventos com o objetivo de

arrecadar fundos para o HCP. Conheça, abaixo, iniciativas que nos beneficiaram

em 2016.

Campanha Dia do Pão Solidário | Arco-Mix e PanCristal: R$ 10.926,13

A rede Arco-Mix destinou o valor da venda de todos os pães franceses

comercializados no dia 27 de junho para o Hospital de Câncer de Pernambuco. A

ação contou com a parceria da PanCristal, fornecedora de massas do Arco-Mix,

que doou toda a matéria-prima utilizada na confecção desses pães.

Desconto na conta de energia | Celpe e Legião da Boa Vontade: R$

110.000,00

No dia 28 de julho, R$ 110 mil foram doados ao Hospital de Câncer de

Pernambuco, resultantes de uma parceria entre a Companhia Energética de

Pernambuco (Celpe) e a Legião da Boa Vontade. Por meio da campanha, 6% do

valor captado com os pagamentos de todas as contas de energia são revertidos

para seis instituições de saúde, através de descontos em suas próprias contas de

energia.

Caminhada Terry Fox | Colégio Santa Maria : R$ 19.013,95

A quarta edição da Terry Fox Walk, uma caminhada solidária promovida pelo

Colégio Santa Maria, arrecadou com a venda de camisas e água mineral R$

19.013,95 para o Hospital de Câncer de Pernambuco. O atleta canadense Terry

Fox, ativista na luta contra o câncer, foi a inspiração para a criação do evento. Na

sua quarta edição, que ocorreu no dia 8 de outubro, a caminhada percorreu

várias ruas do bairro de Boa Viagem.

Gincana do Bem| Supermercado Arco-Mix e Atacado Arco-Vita: R$ 23.021,76

Parceiros e colaboradores das redes Arco-Mix e Arco-Vita realizaram uma

149

doação de 800 kg de alimentos para o Hospital de Câncer de Pernambuco. A

doação foi fruto da Gincana do Bem, ação social criada há 15 anos pelo grupo,

que arrecada alimentos e itens de higiene e limpeza para instituições

filantrópicas. Em 2016, o HCP, mais uma vez foi beneficiado entre as 24

instituições selecionadas por este programa.

Gincana Transformar | Perpart: R$ 10.561,65

Mais de 2,6 mil quilos de alimentos e de 2,4 mil pacotes de fraldas foram

doados pela Pernambuco Participações e Investimentos S/A (Perpart) para o

Hospital de Câncer de Pernambuco. Os donativos são provenientes da VI Gincana

Transformar, uma ação beneficente criada pelos funcionários da instituição e

realizada, anualmente, no mês de dezembro.

Mini panetones | Sindipão: R$ 3.250,00

Vinte e seis panificadoras filiadas ao Sindicato da Indústria de Panificação e

Confeitaria do Estado de Pernambuco (Sindipão-PE) doaram 1,3 mil mini

panetones para o Hospital de Câncer de Pernambuco. Os produtos foram

distribuídos para os colaboradores do HCP.

Gráfico e tabela referentes a Visão geral por meio de entrada e doações das

empresas.

R$-

R$100.000,00

R$200.000,00

R$300.000,00

R$400.000,00

R$500.000,00

R$600.000,00

R$700.000,00

R$800.000,00

R$900.000,00

R$1.000.000,00

Bens eProdutos

Medaliance Dinheiro Compesa Empresas Eventos eCampanhas

R$961.121,18

R$760.564,23

R$678.612,46

R$588.846,51

R$458.331,17

R$268.518,94

Visão geral por meio de entrada

150

Empresas Doações

Doação Material R$ 947.564,18

Fenomed R$ 760.564,23

Compesa R$ 588.846,51

Doações Anônimas R$ 562.234,41

Eventos R$ 268.518,94

Armazém Coral R$ 99.997,87

CEASA - Lojistas R$ 82.377,82

Leite para todos R$ 80.980,00

Cristal Tropical R$ 76.508,00

SESC - Banco Alimentos R$ 64.155,27

Doação Financeira R$ 49.048,00

Pagseguro R$ 38.187,62

Olho D´água R$ 23.620,00

Personalizados R$ 21.806,51

Inservível R$ 13.557,00

J.B.Carneiro R$ 11.962,38

Federação Espírita R$ 4.733,64

Reciclável R$ 4.453,85

Bonfim R$ 2.878,69

Cofrinho R$ 1.707,00

Apenados R$ 1.175,07

Red Lub R$ 1.117,50

Total R$ 3.705.994,49

Fonte gráfico e tabela: Captação de Recursos HCP. Período - jan a dez/2016

Categoria Subcategoria Valor

Pessoa Física

Bens e produtos R$ 961.121,18

Dinheiro R$ 678.612,46

Medalliance R$ 760.564,23

Compesa R$ 588.846,51

Empresas R$ 458.331,17

Eventos e Campanhas

R$ 268.518,94

Total R$ 3.715.994,49

Fonte: Captação de Recursos HCP. Período – jan a dez/2016

151

9.5. Apresentação do Setor de Assessoria de Imprensa

A Assessoria de Comunicação do Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) foi

estruturada em 2007. Coordenada por Rossini Barreira, coube a Assessoria de

Comunicação reconstruir a imagem positiva do HCP, através da execução das

atividades de Assessoria de Imprensa, Comunicação Interna, Publicidade e Redes

Sociais. Em 2014, foi criado o setor de Marketing do HCP, que absorveu as

atividades relacionadas à Comunicação Interna e Publicidade.

Atualmente este setor é responsável por:

Manter relacionamento com a imprensa e zelar pela imagem da instituição

Enviar conteúdo de divulgação para a veiculação na imprensa

Acompanhar os profissionais do HCP durante entrevistas

Produzir conteúdo para o site e para as redes sociais

Fazer a cobertura de eventos e atividades, sejam internas ou externas.

9.5.1. Produção de conteúdo 2016

Em 2016, a Assessoria de Imprensa contabilizou 309 veiculações com

referência ao Hospital de Câncer de Pernambuco, todas na mídia local. Desse

total, 246 notícias foram consideradas positivas pela Assessoria de Imprensa, ou

seja, contribuíram positivamente para a construção da imagem do HCP. Outras 55

notícias foram consideradas neutras e apenas oito notícias foram consideradas

negativas pela Assessoria de Imprensa. As principais campanhas trabalhadas pela

Assessoria de Imprensa foram o Desfile Solidário HCP, em março; o 2º Pedala

HCP, em abril; o Outubro Rosa, em outubro; e a 2ª Corrida pela Vida, em

novembro.

Já no Facebook, principal rede social utilizada pelo HCP, foram contabilizadas

284 postagens. Com o objetivo de reforçar o papel do HCP com relação à

expertise, diferentes temas relacionados ao câncer foram abordados na nossa

fanpage, com destaque para a quimioterapia e os cânceres de pele e de ovário.

Outras campanhas da instituição, como o Desfile Solidário HCP, a 2ª Corrida pela

Vida e o 2º Pedala HCP também obtiveram destaque no Facebook.

152

Figura 01. Quantidade de notícias mensais

Fonte: Assessoria de Imprensa HCP. Período – jan a dez/2016

Fonte: Assessoria de Imprensa HCP. Período – jan a dez/2016

10 9 11

58

159

1518

8

41

78

37

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

0

20

40

60

80

100

120

140

Rádio TV Impresso Online

45 40

91

133

Quantidade total de inserções (por tipo de mídia)

153

9.5.2. Notícias

Fevereiro: 9 notícias

Em 4 de fevereiro, o HCP recebeu a visita do Maracatu Renascer, grupo

formado por ex-pacientes de câncer de mama, e de um grupo de amigos que se

fantasiaram de super-heróis. A ação ocorreu nas enfermarias do HCP. Jornalistas

de veículos locais, como G1 Pernambuco, Jornal do Commercio e da Rádio Jornal,

participaram da cobertura da ação, divulgada pela Assessoria de Imprensa.

Março: 11 notícias

Realizado em celebração aos 70 anos do HCP, o Desfile Solidário foi a primeira

grande campanha trabalhada em 2016 pela Assessoria de Imprensa. A coleção,

lançada em março, rendeu nove veiculações nos veículos locais, incluindo o Jornal

do Commercio, o Diario de Pernambuco e a Folha de Pernambuco, além de ter

sido assunto de 12 posts no Facebook do HCP.

154

Abril: 58 notícias

Em 24 de abril de 2016, o Hospital de Câncer de Pernambuco promoveu a

segunda edição do Pedala HCP. O evento, que reuniu cerca de 500 ciclistas, foi

trabalhado na mídia local pela Assessoria de Imprensa do HCP. No total, foram

veiculadas 18 notícias sobre o tema, incluindo o Diario de Pernambuco, o Jornal

do Commercio, a Folha de Pernambuco e a TV Globo Nordeste. No Facebook, o 2º

Pedala HCP foi tema de 20 postagens diferentes.

155

Julho: 15 notícias

No mês de julho, o Grupo de Apoio Espaço Renascer do HCP levou pacientes

mastectomizadas para visitar o Cais do Sertão. A ação foi divulgada e

acompanhada pela Assessoria de Imprensa e contabilizou sete inserções nos

veículos locais.

156

Outubro: 41 notícias

O câncer de mama também foi um assunto bastante explorado pela mídia

local, durante o Outubro Rosa. No total, foram veiculadas 31 notícias sobre o

assunto, incluindo as grandes mídias impressas e os principais veículos de

televisão e rádio.

157

Novembro

Em novembro, o trabalho da Assessoria de Imprensa foi fortemente

direcionado para a 2ª Corrida pela Vida (1), realizada pelo HCP. O trabalho incluiu

a divulgação de notas e releases para os veículos locais, com foco nas

editorias/programas de notícias e de esportes; contato com atletas reconhecidos

do futebol local para a produção de vídeos que foram divulgados nas nossas redes

sociais; e parcerias com as equipes de Marketing do Santa Cruz, do Sport e do

Náutico, para a divulgação dos eventos nas redes sociais dos times e junto aos

seus torcedores. No total, conseguimos 29 inserções do assunto na mídia local,

incluindo a TV Globo, a Rádio Jornal, a Rádio CBN, o Jornal do Commercio, o

Diário de Pernambuco e a Folha de Pernambuco. No Facebook, 28 posts foram

elaborados com esse tema.

Também em Novembro, o HCP promoveu o Dia de Alimentar (2), uma versão

própria da campanha internacional Dia de Doar, convocando a população a doar

alimentos para a instituição. A ação foi realizada em parceria com a Uninassau. No

total, foram arrecadadas três toneladas de alimentos. Por fim, também em

novembro, o HCP realizou o II Simpósio em Oncologia (3), evento anual que reúne

médicos de todo a região e convidados de todo o País para discutir os avanços em

Oncologia. Realizado nos dias 28 e 29 de outubro, o evento contou com a

presença de mais de 40 palestrantes, médicos e multiprofissionais, que

abordaram questões relacionadas à prática clínica oncológica.

158

159

10. Superintendência Administrativa

10.1. Organograma

10.2. Atividades administrativas desenvolvidas em 2016

10.2.1. Reformas

Reforma estrutural e hotelaria dos ambulatórios, enfermarias e áreas

administrativas, envolvendo troca de móveis, cortinas, cadeiras, enxoval

hospitalar, serviços de reparo e manutenção de obra civil, conforme descrito no

quadro abaixo.

160

AÇÃO IMPACTO ÁREAS ENVOLVIDAS

Ambulatórios: Dor, Ortopedia Estruturar o ambiente hospitalar para pacientes e funcionários.

Hotelaria;

Manutenção Civil;

Arquitetura;

Descansos funcionários Adequar a CCT(convenção coletiva de trabalho.)

Hotelaria;

Manutenção Civil;

Arquitetura. Armazenamento dos resíduos orgânico, hospitalar e reciclável

Atender as normas da vigilância sanitária Manutenção Civil.

Rouparia Adequar as condições de trabalho e armazenamento do enxoval.

Hotelaria;

Manutenção Civil;

Arquitetura;

Instalação de cortinas antibacterianas nas enfermarias.

Contribuir para controle de Infecção;

Hotelaria. Melhor rendimento do Sistema de refrigeração.

Fonte: Superintendência Administrativa HCP. Período - jan a dez/2016

10.2.2. Requalificação

Requalificação dos equipamentos de grande importância para

funcionamento do hospital através de ações periódicas estabelecidas conforme

sinalizadas no quadro abaixo.

AÇÃO IMPACTO ÁREAS ENVOLVIDAS

Automação de grupo Geradores

Maior segurança nas áreas críticas (UTI, Urgência e Centro Cirúrgico);

Engenharia e Manutenção Civil;

Elétrica;

Retífica dos geradores;

Maior segurança nas áreas críticas (UTI, Urgência e Centro Cirúrgico); Elétrica;

Renovação das instalações elétricas

Proteção e segurança dos equipamentos;

Elétrica;

Engenharia e Manutenção Civil;

Modernização do parque de refrigeração;

Economia de energia; Elétrica; Cumprimento da norma de controle de infecção; Engenharia e Manutenção Civil;

Reforma do elevador Diminuição dos transtornos Elétrica;

Posto de enfermagem e sala e evolução médica Enfermaria São Camilo

Melhoria na acomodação do atendimento da enfermagem e dos médicos

Elétrica;

Civil;

Hotelaria; Fonte: Superintendência Administrativa HCP. Período - jan a dez/2016

161

10.2.3. Reestruturação

Realizada restruturação de alguns serviços prestados por terceirizadas, visando

redução de custo e melhoria nos serviços prestados conforme descrito no quadro

abaixo.

AÇÃO IMPACTO ÁREAS ENVOLVIDAS

Internalização do serviço de higienização e limpeza.

Redução de custo com a extinção da empresa terceirizada.

Higienização e Limpeza.

Internalização do serviço de segurança patrimonial

Redução de custo com a extinção da empresa terceirizada.

Segurança Patrimonial.

Implantação da sala de monitoramento de segurança

Maior segurança e controle; Segurança.

Renovação da frota Melhor qualidade e segurança para usuários; Transportes

Mudança na empresa de serviço de lavanderia.

Redução de custo; Hotelaria.

Melhor qualidade no serviço; Fonte: Superintendência Administrativa HCP. Período - jan a dez/2016

10.2.4. Desenvolvimento Humano

AÇÃO IMPACTO ÁREAS

ENVOLVIDAS

Integração novo colaborador

Conhecimento dos direitos e deveres, bem como alinhamento com a cultura;

DH

DP

SESMT

Manual do colaborador Funcionários cientes das diretrizes aplicadas na instituição; Todas

Reestruturação recrutamento e seleção

Maior assertividade na captação de novos profissionais; DH

Datas para admissão Melhoria na rotina dos departamentos; DH Criação das movimentações de pessoal

Formalização do processo de movimentação; DP

Todas Fonte: Superintendência Administrativa HCP. Período - jan a dez/2016

162

10.2.5 Triagem

AÇÃO IMPACTO

ÁREAS ENVOLVIDA

S

Área piloto para implantação da politica nacional de humanização - pnh

Melhoria no acolhimento e atendimento dos pacientes;

-Marketing;

-DH;

-Triagem. Fonte: Superintendência Administrativa HCP. Período - jan a dez/2016

10.3. Atividades desenvolvidas pelo Departamento Pessoal em 2016

Férias

Programação 2016 implantada no sistema;

Avisos de férias assinados e arquivados no dossiê;

Acompanhamento efetivo dos períodos, evitando novas dobras;

Negativa ao gozo separado do período legal;

Folha de pagamento

Implantação do calendário de fechamento para envio de informações para a

folha;

Padronização das verbas, evitando lançamentos manuais;

Acompanhamento das datas base das CCT’s em vigência, instruindo a Gestão

para que não haja desligamento neste período;

Extinção da folha de pagamento complementar;

Comunicado dos términos de contrato, evitando pagamento de multas

desnecessários;

Conferência pela Gestora do Departamento;

Encargos Sociais

Pagos nas datas corretas sem correção de valores;

163

Ponto Eletrônico

Gestores comunicados mensalmente sobre o acumulo de horas excedentes dos

funcionários;

Plano de redução de horas junto aos gestores;

Padronização das justificativas no sistema;

Rescisão

Levantamento das horas no ato do cálculo rescisório e efetivação do

pagamento;

Garantia da entrega do PPP no ato da homologação;

Levantamento das competências em atraso de FGTS e quitação das parcelas

dentro do prazo;

11. Rede Feminina de Combate ao Câncer

A Rede Feminina Estadual de Combate ao Câncer – PE, desde 1945, vem

prestando serviços dentro do Hospital de Câncer de Pernambuco, através de uma

rede de voluntárias, que se dedicam auxiliando nas necessidades dos pacientes

acometidos pelo câncer. Tendo como missão o apoio integral ao HCP e aos seus

usuários, desenvolve ações educacionais, recreativas, de lazer e integração social.

A Rede Feminina conta com aproximadamente 160 voluntários, onde em sua

grande maioria são mulheres e idosas, que, todos os dias, percorrem o Hospital

de Câncer de Pernambuco executando ações para o acolhimento dos pacientes e

acompanhantes. Uma das ações de mais destaque são as oficinas da beleza onde

são proporcionados corte de cabelo, unha, barba, limpeza de pele e outras

atividades estéticas que contribuem para elevar a autoestima e o bem estar dos

envolvidos.

Várias foram as ações e doações desenvolvidas pela Rede, em 2016, em prol

dos pacientes, acompanhantes e departamentos do HCP. Além de ações internas,

foram realizadas ações de prevenção externas de combate ao câncer nas cidades

do interior do estado. Todas as ações desenvolvidas encontram-se demonstradas

164

abaixo:

11.1. Ação e Prevenção

Fevereiro/2016

Ação de prevenção em Olinda – Exames PSA: 100; Pelvis: 100 (exames

realizados pelo HCP);

Palestra educativa – Orientação sobre hábitos saudáveis para o combate e

a prevenção do câncer de uma maneira geral;

Grupo da Beleza – 75 cortes de cabelo, 56 barbas, 32 sobrancelhas, 29

maquiagens e 36 pinturas de unhas.

Março/2016

Colônia Penal Feminina do Recife – 50 Exames de Pelvis, Palestra

educativa, Doação de lanches, 700 kits de higiene, 30 conjuntos para

gestantes, 15 fardos de fraldas para bebês, 5 fardos de leite de 200g.

Recife Antigo de Coração – Amostra de vídeo educativo: Como se tornar

uma pessoa melhor; Vendas de artesanatos confeccionados pelos

pacientes do HCP;

Abril/2016

Parque Dona Lindu – Abril Pro Corte 2 – Campanha Troque Fios de Cabelos

por Fios de Esperança, 80 cortes de cabelo e doação para confecção de

perucas e, arrecadação de alimentos (135kg);

Outubro/2016

Abertura do Outubro Rosa;

Palestras sobre a prevenção do câncer de mama com profissionais do HCP;

Palestras sobre humanização hospitalar com a Rede Feminina;

Essas palestras foram realizadas em diversas empresas, entre elas: Ferreira

Costa, Game Station, Instituto Brennand Energia, Flor Arte, Colônia Penal,

Associação dos Aposentados da Secretaria da Fazenda, Associação dos

Aposentados da Celpe;

Novembro/2016

Realização do 11º Congresso da Rede Feminina Nacional de Combate ao

165

Câncer (Palestras informativas sobre as diversas formas de combate ao

câncer ao Câncer no Brasil, em especial, Pernambuco, e o modelo

humanizado de tratamento);

Dezembro/2016

Natal dos Sonhos (ver no Grupo de Eventos abaixo);

Dia internacional do voluntário – Café da manhã para 1000 pessoas

(pacientes e acompanhantes), confraternização;

11.2. Doação de Produtos ou Serviços

Grupo da Beleza (Referente às ações dentro e fora do HCP)

Corte de Cabelos: 1013

Cortes de barba: 405

Sobrancelhas: 182

Pinturas de unhas: 400

Espaço da Mulher Marta Rabelo

Próteses mamárias: 1850 unidades

Sutiãs: 1057 unidades

Lenços: 920 unidades

Maquiagem: 730 unidades

Chapéus: 800 unidades

Toucas: 503 unidades

Oficina de Perucas

Perucas: 511 unidades

Grupo Realizando Sonhos

Aniversários: 320

Casamento: 01

Batizado: 01

Grupo de eventos

Chá Beneficente: 01 (gerou 09 colchões pneumáticos, sendo 07 para a UTI

166

1 do HCP, 01 para a Enfermaria Anjo Rafael e 01 para a Enfermaria Santa

Paulina);

Forró Beneficente: (gerou mais 01 micro-ondas para o departamento de

odontologia HCP e 3 ar-condicionados para a enfermaria Anjo Rafael,

parceria com a Rede Feminina de Olinda);

Natal dos Sonhos: Presenteou nossos pacientes com 160 eletro-eletrônicos

(smartphones, tablets, micro-ondas, notebooks, rádios, celulares simples,

MP4, relógios, etc. Além de 520 panetones);

Março Mulher: 3781 calcinhas

Páscoa: 820 chocolates

Dias dos Pais: 250 cuecas + 250 pares de meias + 350 lanches

Dia Nacional do Voluntário: Café da Manhã para 1000 pessoas (pacientes e

acompanhantes)

Grupo das Enfermarias:

Kits de higiene: 2280 (sabonetes, pastas, escovas, toalhas de banho e de

rosto, hidratantes, talco, colônias, absorventes)

Sabonetes: 3080 unidades

Sabonetes líquidos 1L e 5L: 120 litros para UTI 1 e 2;

Hidratante: 35 litros

Mantas: 245 unidades

Lençóis: 1700 unidades

Fronhas: 202 unidades

Fraldas descartáveis: 5089 unidades (Pacientes de Alta – 3000 unidades,

UTI 1 – 2000 unidades, UTI 2 – 500 unidades, Enfermaria São Lucas 1º

andar – 1000 unidades (paciente de cuidados paliativos), Emergência - 500

unidades)

Grupo do Espaço Da Paz

Cestas básicas: 821 unidades (doadas aos pacientes de alta)

Suplementos: 3001 unidades (700 pediatria, 600 HCP e 1000 aos pacientes

de alta)

Descartáveis: 30.000 colheres, 50.000 copos, 500 fardos de guardanapos

(Nutrição HCP)

18 toneladas de alimentos

167

Grupo Chá e Sopa

Bolachas: 2500 pacotes

Biscoitos: 1200 pacotes

Mungunzá: 320 kg

Iogurte: 300 L

Suco: 500 L

Bolos: 150 kg

Chá: 80.000 copos

Sopas: 80.000 copos

Saquinhos de Cachorro quente: 60.000 unidades

Pães: 75.000

Toucas descartáveis: 200 unidades

Luvas descartáveis: 200 pares

Aventais: 6

Panos de Copa: 15 unidades

Guardanapos: 120 fardos

Obs: Os insumos de chá e sopa são doados pela Rede Feminina e preparados

pela Nutrição do HCP.

Grupo de Evangelização

Esse grupo reune católicos, evangélicos, espíritas, etc (todas as

denominações), para levar o amor de Deus através da visitação, da palavra, do

consolo, do ombro amigo, do sorriso, fortalecendo a fé e a esperança,

confortando pacientes, acompanhantes e familiares, principalmente em caso de

perda de um ente querido.

Capelania: 913 livros bíblicos doados

Capelania + Rede + HCP: 1300 bíblias doadas

Capela: 96 celebrações de missas

Este grupo agendou e acompanhou 725 visitantes aproximadamente (grupos

de animação, igrejas, corais, empresas, escolas, faculdades, famílias, amigos, etc).

Entre os grupos de animação se destacam os doutores da felicidade e outros fiéis

em suas visitas (Grupo Meirelles, todo primeiro sábado de cada mês há 13 anos,

Grupo de Bernardo, todo segundo domingo de cada mês há 6 anos).

Grupo do Bazar

Captou doações de roupas, sapatos, equipamentos eletrônicos, quadros,

168

brinquedos e diversos itens. Todos produtos usados que foram vendidos a preços

módicos e os recursos investidos em:

Medicamentos diversos para os pacientes: 1230 unidades

Exames: 5 agulhamentos, 2 ressonância, 3 ultrassons

Cadeiras de rodas: 20 HCP e 70 pacientes

Muletas: 86 pares

Próteses reabilitadoras: 39 (Departamento de odontologia)

Próteses ortopédicas: 13 unidades

Almofadas em gel: 5 unidades

Colchão casca de ovo: 35 HCP E 20 pacientes

Travesseiros: 120 unidades HCP

Mantas estampadas: 100 unidades HCP

Reforma do Bazar (antiga farmácia do HCP)

Reforma do Centro de Apoio ao Paciente com Câncer do HCP - Casa de

Mirella

Grupo da Xerox

687 cópias aproximadamente (Recursos adquiridos neste setor são

utilizados na compra de resmas de papel, manutenção da máquina e

atendimento aos que não podem pagar).

Grupo do Arquivo

Auxiliou no arquivamento e atendimento de prontuários solicitados pelos

ambulatórios do HCP, cerca de 1200 por dia.

Grupo dos Ambulatórios

Auxiliou no atendimento das consultas aos pacientes. Recebendo e

entregando prontuários nos diversos departamentos.

Grupo da Patologia

Auxiliou na logística dos resultados dos exames, biópsias, prevenções,

entrega de documentos nos diversos setores, etc.

Grupo da Recepção Sala das Voluntárias

Recebeu doações diversas destinadas aos pacientes e ao HCP

Agendou as visitas de 350 grupos

Atendeu às diversas necessidades dos pacientes e acompanhantes

169

Auxiliou na captação de doadores, recursos e produtos para o HCP

Vendeu 120 talões da rifa para compra da ambulância do HPC

Informou todos os eventos promovidos pelo HCP e pela Rede, além das

informações da rotina do hospital

Grupo Rendarte

Oficina de crochê: 20 aulas Enfermaria Santa Faustina, 30 aulas Enfermaria

São Lucas 1ºandar

Oficina de artesanatos: 10 aulas

Oficina de bordados: 10 aulas

Oficina de fuxico: 6 aulas

Oficina de confecção de toalhas de cama, mesa, banho e cozinha: 10 aulas.

Oficina de produtos PET (confecção de bolsas, porta moedas, sandálias,

guirlandas, decorações em geral: 10 aulas.

12. Desafios para 2017

Rever e reformular, de forma compartilhada e transparente o planejamento

estratégico da instituição;

Ajustar a Missão, Visão e Valores

Equilibrar a receita e a despesa;

Implicar as equipes com sustentabilidade

Manter a qualidade da assistência;

Ampliar ensino e pesquisa.

13. Prioridades para 2017

Manter e melhorar a qualidade da Assistência;

Diminuir despesas;

Implantar ações institucionais;

Aumentar a receita;

Manter e melhorar estrutura física e equipamentos;

Fortalecer ensino e pesquisa.

170

14. Considerações finais

O Relatório Anual do Hospital de Câncer de Pernambuco se constitui num

importante instrumento de planejamento da saúde, proporcionando informações

importantes para implementação dos planos para 2017 e programação de saúde.

A análise da gestão da saúde, no exercício de 2016, foi feita a partir de dados de

produção tabulados do Tabnet PE e relatórios dos serviços.

A análise das informações contidas nesse relatório expressa os doze meses de

muito trabalho e conquistas por todos os colaboradores que fazem parte do

Hospital de Câncer de Pernambuco, consolidando esta instituição como uma

referência no atendimento a pacientes oncológicos.

Os eventos e números aqui sumarizados refletem que, cada vez mais, os

investimentos da gestão em avanços na reestruturação física, remodelamento

orçamentário e ampliação de programas na área de ensino e pesquisa,

contribuíram para todas as conquistas alcançadas em 2016 .

Elaborado por: Raphaela Muniz Pereira de

Melo

Cargo: Gerente de Qualidade

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Data: 18/10/2017

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