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ÍNDICE

DENOMINAÇÃO ........................................................................................................................ 4

OBJETIVOS ............................................................................................................................... 4

1. ATIVIDADE DESENVOLVIDA ............................................................................................... 6

2. MOVIMENTO ASSOCIATIVO .............................................................................................. 8

3. COGEN EUROPE ................................................................................................................ 9

4. SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA .............................................................................. 10

5. AGRADECIMENTOS ......................................................................................................... 13

6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (31 de Dezembro de 2017) ............................................ 14

7. ÓRGÃOS SOCIAIS DA COGEN PORTUGAL ......................................................................... 35

8. ASSOCIADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 .................................................................... 36

9. ASSOCIADOS A RATIFICAR EM ASSEMBLEIA GERAL DE 21.05.2018 ................................... 38

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DENOMINAÇÃO

A COGEN Portugal – Associação Portuguesa para a Eficiência Energética e Promoção da Cogeração (constituída em 1994), é uma associação sem fins lucrativos que tem como principal objetivo promover a utilização eficiente da energia, em particular através de processos de produção combinada de calor e eletricidade, vulgarmente conhecidos por cogeração, ou através da produção descentralizada da energia, qualquer que seja a fonte de energia primária utilizada. A Associação tem sido reconhecida pelo Poder Político e Administração Pública e ainda pelas entidades comunitárias, como a organização representativa dos interesses da cogeração e da eficiência energética em Portugal. É membro nacional da COGEN Europe, sediada em Bruxelas.

OBJETIVOS

A COGEN Portugal tem os seguintes objetivos:

- Promover a utilização eficiente dos recursos energéticos, nos diversos setores de atividade, através de processos de produção e distribuição descentralizada de energia e de modo especial de cogeração, de recuperação de energia de processos e de efluentes e de ações de gestão de energia;

- Defender e representar os interesses comuns dos seus Associados; - Promover a utilização eficiente da energia através da cogeração ou de outros processos de

produção descentralizada de energia; - Conjugar e coordenar as iniciativas e esforços de diversos Associados, nomeadamente

promovendo a otimização da utilização comum de bens e serviços; - Acompanhar e defender o enquadramento legal, económico e técnico da exploração da

atividade; - Colaborar com organismos oficiais em matérias de interesse comum; - Participar em ações orientadas de investigação e desenvolvimento; - Promover a formação técnica e tecnológica especializada; - Prestar colaboração técnica e dar pareceres por iniciativa própria ou quando solicitada dentro

do âmbito da sua especialidade; - Colaborar com outras associações com interesses afins; - Participar em outras organizações com interesses afins.

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INTRODUÇÃO

Apesar do cenário desfavorável que o sector da cogeração continuou a atravessar em 2017, a COGEN Portugal registou uma elevada participação dos seus associados na atividade realizada o que se refletiu num resultado líquido positivo do exercício da associação. Durante o ano de 2017, a COGEN Portugal continuou a acompanhar e a intervir, sempre que lhe foi possível, os desenvolvimentos legislativos e regulamentares, nacionais e comunitários, para que o quadro legal fosse adequado aos interesses da eficiência energética e da cogeração. Apesar do grande empenho da Cogen nesta matéria, mantiveram-se as dificuldades registadas nos anos anteriores, continuando-se a verificar a paragem de algumas unidades de cogeração face às limitações do atual enquadramento legal e à falta de viabilidade económica dele decorrente, bem como a inviabilização de novos projetos por falta de regulamentação. Na linha das obrigações que lhe cabem como Associação do sector, a COGEN Portugal apoiou sempre os seus associados no esclarecimento em tempo útil de questões de natureza diversa, que condicionam o desenvolvimento da atividade no domínio da eficiência energética e da cogeração em Portugal.

De salientar a situação patrimonial da Associação que se mantém saudável e equilibrada, fruto de um ativo constituído por meios financeiros disponíveis e um passivo de valor efetivamente baixo.

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1. ATIVIDADE DESENVOLVIDA

1.1 Formação Em 2017 realizaram-se 11 ações de formação, mais 2 do que no ano anterior. O volume total de formação registou um crescimento de 28%.

Da avaliação global das 11 ações de formação realizadas, verificou-se que os aspetos mais valorizados pelos formandos foram: a relevância e a aplicabilidade dos temas abordados pela COGEN Portugal, o relacionamento e a troca de experiências entre o grupo de formandos e o apoio logístico prestado durante as sessões. Foi igualmente possível constatar que os formandos apreciaram o domínio dos temas por parte dos formadores bem como a relação que estes estabeleceram com os grupos de formação. Esta avaliação resultou numa avaliação global média de todas as ações de 3,8 numa escala de 1 a 4. A destacar o facto de a COGEN Portugal ter realizado pela primeira vez uma ação de formação à medida. O tema desta formação foi a "Liderança em Segurança" que teve como destinatários alguns colaboradores da The Navigator Company. O grau de satisfação do cliente em relação à prestação de serviços por parte da COGEN Portugal foi elevado, o que se refletiu num resultado de 4 na média global de avaliação da ação, numa escala de 1 a 4.

1.2. COGEN DAY 2017 "Soluções de Comercialização para Unidades de Produção Descentralizada sem feed-in tariff" No dia 8 de Junho, realizou-se mais uma edição do National COGENeration Day, que decorreu nas instalações do Porto Palácio Congress Hotel. Este ano, a sessão foi dedicada ao tema das "Soluções de Comercialização para Unidades de Produção Descentralizada sem feed-in tariff”. O objetivo principal da COGEN Portugal nesta edição do COGEN Day foi informar e sensibilizar os produtores de energia descentralizada para as oportunidades, procedimentos e particularidades que os operadores encontrarão na transição para este regime de mercado. A iniciativa, que teve a duração de cerca de 3 horas, reuniu um total de 91 inscrições, das quais 65% foram de associados da COGEN Portugal. Do tratamento dos questionários de avaliação, preenchidos por 70% das pessoas presentes, no final da sessão, resultou uma média global da ação de 3,6 (numa escala de 1 a 4). Das respostas recebidas, verificou-se que os aspetos mais valorizados pelos participantes foram o tema escolhido, a qualidade da apresentação dos intervenientes e o apoio logístico prestado ao evento.

1.3. 18ª Conferência COGEN Portugal

No dia 21 de Novembro, realizou-se a 18ª Conferência COGEN Portugal dedicada ao tema "Mobilidade Elétrica e Eficiência Energética". A Conferência decorreu na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto. A Conferência teve como principal objetivo explorar as mais recentes tendências de mobilidade, os seus desafios e as potenciais soluções, sempre na senda da minimização do correspondente consumo energético e respetivo impacto. A mobilidade elétrica é uma importante ferramenta de descarbonização e eficiência energética que permite reduzir a dependência e a fatura energética do País e contribuir para o cumprimento dos objetivos europeus. A mobilidade elétrica só se justifica se a eletricidade utilizada for produzida através de energias renováveis ou com recurso a combustíveis fósseis mas com muito alta eficiência, ou seja através de sistemas de cogeração, uma vez que é a tecnologia mais eficiente na produção de eletricidade. A 18ª Conferência COGEN Portugal registou um total de 117 inscrições, das quais 61% de associados. Dos questionários de avaliação que foram recolhidos no final da conferência, verificou-se que os aspetos mais apreciados pelos participantes foram o conteúdo programático, a vivacidade de cada uma

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das apresentações e o apoio logístico da conferência. A média global da avaliação da conferência foi de 3,6 (numa escala de 1 a 4).

1.4. Reuniões com Associados

Na linha das obrigações que lhe cabem como Associação do sector, a COGEN Portugal organizou dois momentos com o objetivo de esclarecer os seus associados em relação às seguintes temáticas:

­ Transição de centrais de cogeração para o regime tarifário estabelecido pela Portaria nº. 140/2012 – Realização de uma reunião com os associados, no dia 28 de Março, com o objetivo de prestar os esclarecimentos e aconselhamentos necessários relacionados com a transição de centrais de cogeração para o regime tarifário estabelecido pela Portaria nº. 140/2012;

­ Portaria nº. 69/2017 – Realização de duas reuniões com os associados com centrais de cogeração abrangidas pela legislação em questão. A primeira reunião realizou-se no dia 30 de Março com o objetivo de prestar os esclarecimentos necessários e a segunda reunião realizou-se no dia 11 de Maio para atualização dos últimos desenvolvimentos nesta matéria.

1.5. Comentários Durante o ano de 2017, a COGEN Portugal trabalhou os seguintes temas: - Elaboração de comentários à Consulta Pública ao terceiro Plano Nacional de Ação para a Eficiência

Energética (PNAEE), no dia 2 de Junho;

­ Elaboração de documento enviado ao Diretor Geral de Energia e Geologia com os aspetos que a COGEN Portugal considera de maior relevância para a revitalização da cogeração em Portugal;

1.6. Participação em iniciativas promovidas por outras instituições Ao longo de 2017, a COGEN Portugal, através do seu Conselho Diretor, esteve representada nos seguintes eventos:

- Sessão informativa para descrever a proposta sobre o futuro modelo de funcionamento do

mercado intradiário do MIBEL, organizada pela REN, no dia 2 de Março, nas instalações da REN; - Lançamento da empresa Ampere Energy Portugal (Grupo Casais), no dia 5 de Maio, na FIL; - Conferência “Energia Limpa e Interligações Energéticas”, promovida pela Representação da

Comissão Europeia em Portugal e pela Secretaria de Estado da Energia, no dia 17 Julho, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto;

- Fórum de Sustentabilidade sobre Economia Circular, organizado pela The Navigator Company, no dia 26 Setembro, na Fundação Calouste Gulbenkian;

- Conferência “Questões atuais em matéria de eficiência energética”, promovida pelo DAEDE- Departamento de Altos Estudos em Direito da Energia”, no dia 23 de Outubro, em Coimbra;

- Conferência APREN “Eletricidade Renovável: Inovação e Tendências, organizada pela APREN, no dia 25 Outubro, na Fundação Champalimaud.

1.7. Participação do Conselho Diretor em Reuniões Durante o ano de 2017 a COGEN Portugal, através do seu Conselho Diretor participou nas seguintes reuniões: - Reunião com o Senhor Secretário de Estado da Energia, Dr. Jorge Seguro Sanchez, no dia 18 de

Abril; - Reunião com o Senhor Diretor Geral de Energia e Geologia, Engenheiro Mário Guedes, no dia 2 de

Junho.

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1.8. Presença da Associação na Comunicação Social Durante o ano de 2017, foi publicada a seguinte notícia no Jornal “Expresso”, que contou com a contribuição do Presidente da Comissão Executiva da COGEN Portugal, Engenheiro Miguel Gil Mata:

Bruxelas acaba com privilégio das renováveis – 12/03/2017.

1.9. Publicações

A COGEN Portugal participou na elaboração do capítulo “Regime Jurídico da Cogeração” do livro “Direito da Eficiência Energética”, publicado pelo Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

2. MOVIMENTO ASSOCIATIVO

Durante o ano de 2017 verificou-se a adesão de 5 associados coletivos, correspondente a um total de 18 Unidades de Participação (UP):

­ Capwatt Colombo Heat Power, SA

­ Capwatt Maia - Heat Power, SA

­ Capwatt Vale do Caima - Heat Power SA

­ Recer - Indústria de Revestimentos Cerâmicos, SA

­ Repsol Portuguesa SA A Enercaima – Produção de Energia, Lda. e a Sierra Management transferiram a sua posição de associado para a Luso Finsa - Indústria e Comércio de Madeiras, SA e para o Norteshopping - Centro Comercial, SA, respetivamente. No que diz respeito aos associados individuais, verificaram-se as seguintes adesões:

­ Clédia Márcia Fahning Costa Gradin

­ Edgar Barroso Moreira Durante o exercício de 2017, o movimento associativo registou a desistência de 4 associados coletivos e de 8 associados individuais, o que corresponde à redução de 11 UP e 2 UP respetivamente. As empresas que anularam a sua condição de associado coletivo foram as seguintes:

­ Capwatt Hectare - Heat Power ACE

­ Coepro - Consultores e Engenheiros Projetistas, Lda.

­ Ronfegen - Recursos Energéticos, Lda. A 31 de Dezembro de 2017, a COGEN Portugal contava com 79 associados coletivos e 37 associados individuais.

Figura 1 - Evolução do número de Associados

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3. COGEN EUROPE

Em Maio de 2017 foi nomeado como Diretor Geral da COGEN Europe o Senhor Hans Korteweg. Na Assembleia Geral, realizada em Setembro, foi eleita a Senhora Margherita Adragna (GE) como Presidente da Associação. A COGEN Europe deu continuidade às atividades desenvolvidas ao longo do ano anterior, reforçando assim o seu reconhecimento, a nível europeu, no que diz respeito à sua capacidade de intervenção nos temas relacionados com a cogeração e a eficiência energética, com principal ênfase junto das instituições comunitárias e estados-membros. Destacamos as seguintes ações:

Disseminação a nível Europeu de informação relativa à cogeração, à sua promoção e aos desenvolvimentos ocorridos no mercado no âmbito desta tecnologia;

Organização e participação em eventos que divulgam e promovem a atividade da cogeração a nível europeu;

Lançamento do Cogeneration Breakfast Club com o objetivo de manter os associados atualizados e debater aspetos relativos às políticas do setor e a outras atividades promovidas pela Associação. O clube reúne mensalmente nas instalações da Associação antes das sessões plenárias do Parlamento Europeu;

Reuniões diversas com eurodeputados e outras entidades oficiais para discussão de assuntos relacionados com o Pacote Clima;

Realização do 2017 COGEN Europe National Cogeneration Snapshot Survey, que pretende fazer uma caracterização do setor da cogeração no que diz respeito ao mercado e desenvolvimento de políticas nos vários países;

Reunião com o eurodeputado Adam Gierek (S&D, PL), responsável pela revisão da diretiva da Eficiência Energética, no dia 4 Julho;

Realização da Conferência Anual, subordinada ao tema “The Power of Heat”, nos dias 21 e 22 de Setembro, em Budapeste;

Continuação do Projeto The PACE - Pathway to a Competitive European FC mCHP market project em 1 de Junho. O principal objetivo do projeto é a instalação de pelo menos 2.650 unidades de micro-cogeração com pilhas de combustível em vários países europeus. No âmbito deste projeto, realizou-se, no dia 11 de Outubro, em parceria com a Fuel Cell and Hydrogen Joint Undertaking (FCH JU) um evento subordinado ao tema Fuel Cell micro-Cogeneration: Generating Sustainable Heat and Power for your Home”

Realização de um European Parliament Breakfast Meeting, subordinado ao tema Making Europe Number 1 in Energy Efficiency, liderado pelo eurodeputado Peter Kouroumbashev (S&D/Bulgaria). O objetivo desta iniciativa foi mostrar aos membros do Parlamento Europeu quais os benefícios da poupança de energia em toda a cadeia de valor da energia, através de medidas de eficiência energética. O evento realizou-se no dia 21 de Novembro, no Parlamento Europeu.

Acompanhamento da atividade do Parlamento Europeu nos temas que interessam à cogeração, bem assim como de outros órgãos políticos que integram a estrutura de decisão da União Europeia, dos quais se destacam:

Revisão da Diretiva do Comércio Europeu de Licenças de Emissão; Revisão da Diretiva da Eficiência Energética; Revisão da Diretiva das Energias Renováveis; Mercado Interno da Eletricidade.

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Manutenção e constituição de grupos de trabalho para o tratamento de temas específicos relacionados com a cogeração, dos quais se destacam:

Política Energética Europeia; Mercado Interno da eletricidade e códigos de rede; GHG e temas relacionados com o ambiente; Micro-cogeração.

4. SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA

O total de rendimentos do exercício de 2017 foi de 103.328 euros, representando um aumento de 5.446 euros relativamente ao ano anterior, correspondente a uma variação positiva de 6%. As rubricas que mais contribuíram para os rendimentos de 2017 foram as seguintes: - Quotas dos associados: As quotas dos associados contribuíram com 32% do rendimento global da

associação, tendo-se mantido constantes relativamente a 2016.

- Eventos e Formação: As receitas provenientes de ações de formação e eventos contribuíram no total com 66% do rendimento global, resultando numa variação positiva de 13% em relação ao ano anterior.

Em 2017 a COGEN Portugal aumentou a sua oferta formativa, tendo-se registado um crescimento de 28% do volume total de formação, e realizou a sua Conferência Anual e o COGEN Day, o que gerou um impacto significativo nos rendimentos globais da Associação.

Figura 2 - Estrutura de rendimentos em 2017

Os gastos do exercício de 2017 totalizaram 100.926 euros, o que equivale a um aumento de custos de 14% face ao ano anterior. As rubricas que mais influenciaram o total de gastos de 2017 foram o Fornecimento de Serviços Externos (FSE’s), 41% e os Gastos com Pessoal, 46%, como se pode verificar na Figura 3. Em 2017, a COGEN aumentou o seu quadro de pessoal com a contratação de uma colaboradora.

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Figura 3 - Estrutura de Gastos em 2017

Na Figura 4 mostra-se a evolução, entre 2014 e 2017, dos valores dos rendimentos, dos gastos e dos resultados líquidos (RL). O resultado líquido do exercício de 2017 foi positivo em 2.402 euros, correspondente a uma variação negativa de 73%, relativamente a 2016.

Figura 4 - Evolução dos Rendimentos, Gastos e Resultado Líquido (em euros)

Relativamente ao Balanço de 2017, o ativo teve um aumento de 15.677 euros, equivalente a uma variação positiva de 10% em relação a 2016. No que diz respeito à estrutura do ativo, é de salientar que 92% do total era constituído por depósitos bancários e caixa e outros instrumentos financeiros, à data de 31 de Dezembro de 2017. Em relação ao passivo, verificou-se um aumento de 6.275 euros face ao ano anterior. Os Fundos Patrimoniais registaram uma variação positiva de 7%, face a 2016, correspondente ao resultado líquido positivo do exercício no valor de 2.402 euros e a 7.000 euros de joias. Na Figura 5 apresenta-se a evolução, entre o final de 2014 e o final de 2017, do Ativo, do Passivo e dos Fundos Patrimoniais da Associação.

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Figura 5 - Variação do Ativo, Passivo e Fundos Patrimoniais (em euros)

A situação patrimonial da Associação continua saudavelmente equilibrada, uma vez que o respeitante ao ativo é maioritariamente constituído por meios financeiros disponíveis e que o valor relativo ao passivo é relativamente baixo e representa apenas 9% do valor do ativo.

APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Foram apurados, no exercício de 2017, Resultados Líquidos positivos no montante de 2.402 euros. O Conselho Diretor propõe que estes sejam transferidos para Resultados Transitados.

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5. AGRADECIMENTOS

Terminado mais um ano de atividade, o Conselho Diretor exprime o seu agradecimento:

- Aos Associados, pela participação ativa nas diversas iniciativas da Associação; - Aos Órgãos Sociais, pela disponibilidade e contributo indispensável à atividade da Associação; - Aos Oradores e Formadores, pelo contributo indispensável à prossecução dos objetivos da

COGEN Portugal; - Às Empresas Patrocinadoras e apoiantes das atividades de 2017, sem cujo apoio não teria sido

possível realizá-las nos moldes em que ocorreram; - À COGEN Europe pela disponibilidade que sempre tem demonstrado em colaborar, quer no

que diz respeito à participação nos eventos da COGEN, quer na identificação de potenciais oradores para os eventos da Associação;

- À Direção da Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial (APGEI) que nos permitiu continuar a dispor de apoio administrativo em situações de pico de atividade;

- Aos colaboradores, pela dedicação e profissionalismo demonstrado.

Porto, 07 de Maio de 2018 O Conselho Diretor Presidente: Álvaro Brandão Pinto (Associado Individual) Vice-Presidente: Miguel Gil Mata (Capwatt Brainpower, SA) Vogais: Ângelo Ramalho (Associado Individual)

Carlos Almeida Santos (Seva - Sociedade Energética de Valdante, SA) Carlos Guimarães (Auditene - Auditorias Energéticas, Lda.) João Castanheira (Climaespaço, SA) José Escada da Costa (EDP – Gestão da Produção de Energia, SA) José Melo Bandeira (Veolia Portugal, SA) José Ricardo Rodrigues (About The Future – Sociedade Produtora de Papel, SA) José Saldanha Bento (Galp Power, SGPS, SA) Paula Prata (APGEI) Paulo Mota (Fisipe - Fibras Sintéticas de Portugal, SA) Pedro Neves (Energetus - Instalações Industriais, SA) Ricardo Sá (Associado Individual) Rui Quintans (Atelgen – Produção de Energia, ACE)

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6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (31 de Dezembro de 2017)

As notas enumeradas nas Demonstrações Financeiras que se seguem encontram-se detalhadas no Anexo às Demonstrações Financeiras, da página 18 à página 28. Balanço

SNC-ESNL

Notas

2017 2016

ATIVO Ativo não corrente

Investimentos financeiros

64

48

Ativos fixos tangíveis

5

878

1 309

Total de ativos não correntes

942

1 357

Ativo corrente Clientes

6

10 893

8 144

Estado e outros entes públicos

7

0

75

Associados

8

1 538

1 763

Outras contas a receber

9

63

1 662

Diferimentos

10

376

301

Caixa e depósitos bancários

4

133 628

118 427

Outros Instrumentos Financeiros

4

20 000

20 033

Total de ativos correntes

166 497

150 405

Total do Ativo

167 439

151 762

FUNDOS PATRIMONIAIS

Fundos

204 901

197 901

Resultados transitados

-54 278

-63 337

Resultado líquido do período

2 402

9 059

Total do fundo de capital

153 025

143 623

PASSIVO Passivo corrente

Fornecedores

11

2 142

1 060

Estado e outros entes públicos

7

6 580

2 429

Diferimentos

0

450

Outras contas a pagar

12

5 692

4 200

Total de passivos correntes

14 414

8 139

Total do passivo

14 414

8 139

Total dos fundos patrimoniais e do passivo

167 439

151 762

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Demonstração dos Resultados

SNC-ESNL

Notas

2017 2016

RENDIMENTOS E GASTOS

Serviços prestados

13

101 766

92 616

Subsídios, doações e legados à exploração

14

984

4 921

Fornecimentos e serviços externos

15

-41 282

-40 734

Gastos com o pessoal

16

-46 668

-34 750

Outros rendimentos e ganhos

5

0

Outros gastos e perdas

17

-11 527

-11 649

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

3 277

10 403

Gastos/reversões de depreciações e de amortização

5

-431

-431

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

2 846

9 972

Juros e rendimentos similares obtidos

18

573

345

Juros e rendimentos similares suportados

0

0

Resultado antes de impostos

3 420

10 317

Imposto sobre o rendimento do período

19

-1 018

-1 258

Resultado líquido do período

2 402

9 059

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Demonstração da alteração nos fundos patrimoniais

Fundos

Excedentes

técnicos Reservas

Resultados transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Excedente de revalorização

Resultado líquido do

período

Total

A 1 de Janeiro de 2017

197 901

0

0

-63 337

0

0

9 059

143 623

Alterações no período Aplicação de resultados

9 059

-9 059

0

0

0

0

9 059

0

0

-9 059

0

Resultado líquido do período

3 948

3 948

Resultado extensivo

3 948

3 948

Operações com instituidores no período

Fundos

7 000

7 000

7 000

0

0

0

0

0

0

7 000

A 31 de Dezembro de 2017

204 901

0

0

-54 278

0

0

3 948

154 571

Fundos

Excedentes

técnicos Reservas

Resultados transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Excedente de revalorização

Resultado líquido do

período

Total

A 1 de Janeiro de 2016

194 401

0

0

-56 610

0

0

-6 726

131 064

Alterações no período Aplicação de resultados

-6 726

6 726

0

0

0

0

-6 726

0

0

6 726

0

Resultado líquido do período

9 059

9 059

Resultado extensivo

9 059

9 059

Operações com instituidores no período

Fundos

3 500

3 500

3 500

0

0

0

0

0

0

3 500

A 31 de Dezembro de 2016

197 901

0

0

-63 337

0

0

9 059

143 623

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Demonstração de fluxos de caixa

31 de Dezembro

Notas

2017

2016

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Recebimentos de clientes e utentes

99 243

99 399

Pagamentos a fornecedores

-40 200

-42 555

Pagamentos ao pessoal

-36 480

-29 074

Caixa gerada pelas operações

22 562

27 770

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

-1 254

0

Outros recebimentos/pagamentos

-8 396

-10 983

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1)

12 912

16 787

Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos provenientes de: Ativos Fixos Tangiveis

0

-524

Recebimentos provenientes de: Juros e rendimentos similares

756

345

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)

756

-179

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de: Realização de fundos

1 500

3 500

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3)

1 500

3 500

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3)

15 168

20 108

Caixa e seus equivalentes no início do período

138 460

118 353

Caixa e seus equivalentes no fim do período

4

153 628

138 460

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Anexo às demonstrações financeiras 1 Introdução A COGEN PORTUGAL – Associação Portuguesa para a Eficiência Energética e Promoção da Cogeração (adiante designada por Cogen ou Associação) com sede em Rua de Salazares, 842, Porto, foi constituída com o objeto de promover a utilização eficiente de energia, através de processos de produção combinada de calor e eletricidade, vulgarmente conhecidos por cogeração ou através da produção descentralizada da energia, qualquer que seja a fonte de energia primária utilizada. A Associação tem duração ilimitada e foi constituída de harmonia e em conformidade com o estabelecido pelo regime jurídico das associações. Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho Diretor. É da opinião do Conselho Diretor que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da Cogen, bem como a sua posição e performance financeira e fluxos de caixa.

2 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1. Base de Preparação Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as disposições do SNC-ESNL, emitidas e em vigor à data de 31 de Dezembro de 2017. Foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico. A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC-ESNL requer o uso de estimativas, pressupostos e julgamentos críticos no processo da determinação das políticas contabilísticas a adotar pela Cogen, com impacto significativo no valor contabilístico dos ativos e passivos, assim como nos rendimentos e gastos do período de reporte. Apesar de estas estimativas serem baseadas na melhor experiência do Conselho Diretor e nas suas melhores expectativas em relação aos eventos e ações correntes e futuras, os resultados atuais e futuros podem diferir destas estimativas. As áreas que envolvem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou áreas em que pressupostos e estimativas sejam significativos para as demonstrações financeiras são apresentadas na Nota 3. 2.2. Derrogação das disposições do SNC-ESNL Não existiram, no decorrer do exercício a que respeitam estas Demonstrações Financeiras, quaisquer casos excecionais que implicassem diretamente a derrogação de qualquer disposição prevista pelo SNC-ESNL. 2.3. Comparabilidade das demonstrações financeiras Os elementos constantes nas presentes Demonstrações Financeiras são, na sua totalidade, comparáveis com os do exercício anterior.

3 Principais políticas contabilísticas As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os exercícios apresentados, salvo indicação contrária.

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3.1. Ativos fixos tangíveis Os ativos tangíveis encontram-se valorizados ao custo deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade. Este custo inclui o custo estimado à data de transição para NCRF-ESNL, e os custos de aquisição para ativos obtidos após essa data. O custo de aquisição inclui o preço de compra do ativo, as despesas diretamente imputáveis à sua aquisição e os encargos suportados com a preparação do ativo para que se encontre na sua condição de utilização. Os custos com empréstimos incorridos com empréstimos obtidos para a construção de ativos tangíveis são reconhecidos como parte do custo de construção do ativo. Os custos subsequentes incorridos com renovações e grandes reparações, que façam aumentar a vida útil, ou a capacidade produtiva dos ativos são reconhecidos no custo do ativo. Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são reconhecidos como um gasto do período em que são incorridos. Os custos a suportar com o desmantelamento ou remoção de ativos instalados em propriedade de terceiros serão considerados como parte do custo inicial dos respetivos ativos quando se traduzam em montantes significativos. As vidas úteis estimadas para os ativos fixos tangíveis mais significativos são conforme segue:

Anos

Edifícios e outras construções Entre 10 e 20 anos

Equipamento básico Entre 7 e 10 anos

Equipamento transporte 4 anos

Equipamento administrativo Entre 4 e 10 anos

Outros ativos tangíveis Entre 4 e 10 anos

O método de depreciação utilizado pela empresa é o método das quotas constantes, de acordo com as regras fiscais vigentes (taxas dentro da banda definida no Decreto Regulamentar nº 25/2009 de 14 de Setembro). A amortização dos ativos fixos tangíveis tem início quando as mesmas se encontram disponíveis para uso, sendo o cálculo efetuado por anuidades. As vidas úteis dos ativos são revistas em cada ano de relato financeiro, para que as depreciações praticadas estejam em conformidade com os padrões de consumo dos ativos. Alterações às vidas úteis são tratadas como uma alteração de estimativa contabilística e são aplicadas prospectivamente. Sempre que existam indícios de perda de valor dos ativos fixos tangíveis, são efetuados testes de imparidade, de forma a estimar o valor recuperável do ativo, e quando necessário registar uma perda por imparidade. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso do ativo, sendo este último calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros estimados, decorrentes do uso continuado e da alienação do ativo no fim da sua vida útil. Os ganhos ou perdas na alienação dos ativos são determinados pela diferença entre o valor de realização e o valor contabilístico do ativo, sendo reconhecidos na demonstração dos resultados. 3.2. Imparidade de ativos Os ativos com vida útil indefinida não estão sujeitos a amortização, sendo objeto de testes de imparidade anuais. A Cogen realiza os testes de imparidade no mês de Dezembro de cada ano e sempre que eventos ou alterações nas condições envolventes indiquem que o valor pelo qual se encontram registados nas demonstrações financeiras não seja recuperável. Sempre que o valor recuperável determinado é inferior ao valor contabilístico dos ativos, a Associação avalia se a situação de perda assume um carácter permanente e definitivo, e se sim regista a respetiva

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Relatório de Atividades e Contas 2017

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perda por imparidade. Nos casos em que a perda não é considerada permanente e definitiva, é feita a divulgação das razões que fundamentam essa conclusão. O valor recuperável é o maior entre o justo valor do ativo deduzido dos custos de venda e o seu valor de uso. Para a determinação da existência de imparidade, os ativos são alocados ao nível mais baixo para o qual existem fluxos de caixa separados identificáveis (unidades geradoras de caixa). Os Ativos não financeiros, que não o goodwill, para os quais tenham sido reconhecidas perdas por imparidade são avaliados, a cada data de relato, sobre a possível reversão das perdas por imparidade. Quando há lugar ao registo ou reversão de imparidade, a amortização e depreciação dos ativos são recalculadas prospectivamente de acordo com o valor recuperável. 3.3. Clientes e Outras contas a receber As rubricas de Clientes e Outras contas a receber são reconhecidas inicialmente ao justo valor, sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado, deduzido de ajustamentos por imparidade (se aplicável). As perdas por imparidade dos clientes e contas a receber são registadas, sempre que exista evidência objetiva de que os mesmos não são recuperáveis conforme os termos iniciais da transação. As perdas por imparidade identificadas são registadas na demonstração dos resultados, em “Imparidade de dívidas a receber”, sendo subsequentemente revertidas por resultados, caso os indicadores de imparidade diminuam ou desapareçam. 3.4. Caixa e equivalentes de caixa O caixa e equivalentes de caixa incluem caixa, depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo, de liquidez elevada e com maturidades iniciais até 3 meses, e descobertos bancários. Os descobertos bancários são apresentados no Balanço, no passivo corrente, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e são considerados na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, como caixa e equivalentes de caixa. 3.5. Fundos patrimoniais As joias de subscrição de associados são classificadas nos fundos patrimoniais. Os custos diretamente atribuíveis à emissão de novas unidades de participação são apresentados nos fundos patrimoniais como uma dedução, líquida de impostos, ao montante emitido. 3.6. Subsídios, doações e legados à exploração Os subsídios, doações e legados à exploração apenas são reconhecidos quando houver uma certeza razoável de que a Associação irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos, e de que os mesmos irão ser recebidos. Outros subsídios e apoios são reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios e outros apoios que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis. Subsídios e outros apoios na forma de ativos não monetários devem ser mensurados pelo justo valor do ativo (tal como o próprio ativo), a menos que o mesmo não possa ser determinado com fiabilidade, caso em que tanto o ativo como o subsídio serão registados por uma quantia nominal (normalmente definida no contrato de concessão do subsídio). 3.7. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre rendimento do período compreende os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre o rendimento são registados na demonstração dos resultados, exceto quando estão relacionados com itens que sejam reconhecidos diretamente nos fundos patrimoniais. O valor de imposto corrente a pagar, é determinado com base no resultado antes de impostos, ajustado de acordo com as regras fiscais em vigor.

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Relatório de Atividades e Contas 2017

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Os impostos diferidos são reconhecidos usando o método do passivo com base no balanço, considerando as diferenças temporárias resultantes da diferença entre a base fiscal de ativos e passivos e os seus valores nas demonstrações financeiras. Os impostos diferidos são calculados com base na taxa de imposto em vigor ou já oficialmente comunicada à data do balanço, e que se estima que seja aplicável na data da realização dos impostos diferidos ativos ou na data do pagamento dos impostos diferidos passivos. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos na medida em que seja provável que existam lucros tributáveis futuros disponíveis para a utilização da diferença temporária. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto as relacionadas com: i) o reconhecimento inicial do goodwill; ou ii) o reconhecimento inicial de ativos e passivos, que não resultem de uma concentração de atividades, e que à data da transação não afetem o resultado contabilístico ou fiscal. 3.8. Gastos e rendimentos Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes réditos e gastos são reconhecidas como ativos ou passivos, se qualificarem como tal. 3.9. Rédito O rédito corresponde ao justo valor do montante recebido ou a receber relativo à prestação de serviços no decurso normal da atividade da Cogen. O rédito é registado líquido de quaisquer impostos e descontos comerciais. O Rédito da prestação de serviços é reconhecido de acordo com a percentagem de acabamento ou com base no período do contrato quando a prestação de serviços não esteja associada à execução de atividades específicas, mas à prestação contínua do serviço. 3.10. Principais estimativas e julgamentos apresentados As estimativas e julgamentos com impacto nas demonstrações financeiras da Cogen são continuamente avaliados, representando à data de cada relato a melhor estimativa do Conselho Diretor, tendo em conta o desempenho histórico, a experiência acumulada e as expectativas sobre eventos futuros que, nas circunstâncias em causa, se acreditam serem razoáveis. A natureza intrínseca das estimativas pode levar a que o reflexo real das situações que haviam sido alvo de estimativa possam, para efeitos de relato financeiro, vir a diferir dos montantes estimados. As estimativas e os julgamentos que apresentam um risco significativo de originar um ajustamento material no valor contabilístico de ativos e passivos no decurso do exercício seguinte são as que seguem: Estimativas contabilísticas relevantes 3.10.1 Provisões A Cogen analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

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Relatório de Atividades e Contas 2017

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3.10.2 Imparidade A determinação de uma eventual perda por imparidade pode ser despoletada pela ocorrência de diversos eventos, muitos dos quais fora da esfera de influência da Cogen, tais como: a disponibilidade futura de financiamento, o custo de capital, bem como por quaisquer outras alterações, quer internas quer externas, à Cogen. A identificação dos indicadores de imparidade, a estimativa de fluxos de caixa futuros e a determinação do justo valor de ativos implicam um elevado grau de julgamento por parte do Conselho Diretor no que respeita à identificação e avaliação dos diferentes indicadores de imparidade, fluxos de caixa esperados, taxas de desconto aplicáveis, vidas úteis e valores residuais. 3.10.3 Impostos A Associação reconhece passivos para liquidações adicionais de impostos que possam ser provenientes de revisões efetuadas pelas autoridades fiscais. Quando o resultado final das inspeções fiscais é diferente dos valores inicialmente registados, as diferenças terão impacto no imposto sobre o rendimento e nos impostos diferidos, no período em que tais diferenças são identificadas.

4 Fluxos de caixa Em 31 de Dezembro de 2017, o detalhe de caixa e equivalentes de caixa apresentam os seguintes valores:

2017 2016

Caixa 250 250

Depósitos bancários 133 378 118 177

Outros Instrumentos Financeiros 20 000 20 033

Caixa e equivalentes de caixa 153 628 138 460

O detalhe do montante considerado como saldo final na rubrica de “Caixa e equivalentes de caixa” para efeitos da elaboração da demonstração de fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2017 é como segue:

2017 2016

Numerário

-Caixa 250 250

Depósitos bancários

-Depósitos à ordem 32 914 18 177

-Depósitos a prazo 100 464 100 000

-Outros depósitos - -

133 378 118 177

Outros Instrumentos Financeiros

-Obrigações de Tesouro 20 000 20 033

Caixa e equivalentes de caixa 153 628 138 460

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Relatório de Atividades e Contas 2017

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5 Ativos fixos tangíveis

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2016 os movimentos registados em rubricas do ativo fixo tangível foram como segue: Movimentos nos ativos fixos tangíveis – 2016

Equipamento Equipamento Outros Total Básico Administrativo Tangíveis

01 de Janeiro de 2016

Custo 3 516 1 410 - 4 926

Depreciação acumulada 3 516 300 - 3 816

Imparidade acumulada - - - -

Valor líquido - 1 110 - 1 110

Valor líquido inicial - 1 110 - 1 110

Adições - 630 - 630

Abates - - - -

Alienações - - - -

Transferências - - - -

Reclassificações - - - -

Depreciação exercício - 431 - 431

Imparidade exercício - - - -

Reversão de imparidade - - - -

Valor líquido final - 1 309 - 1 309

31 de Dezembro de 2016

Custo - 2 040 - 2 040

Depreciação acumulada - 731 - 731

Imparidade acumulada - - - -

Valor líquido - 1 309 - 1 309

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2017 os movimentos registados em rubricas do ativo fixo tangível foram como segue:

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Relatório de Atividades e Contas 2017

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Movimentos nos ativos fixos tangíveis – 2017

Equipamento Equipamento Outros Total Básico Administrativo Tangíveis

01 de Janeiro de 2017

Custo - 2 040 - 2 040

Depreciação acumulada - 731 - 731

Imparidade acumulada - - - -

Valor líquido - 1 309 - 1 309

Valor líquido inicial - 1 309 - 1 309

Adições - - - -

Abates - - - -

Alienações - - - -

Transferências - - - -

Reclassificações - - - -

Depreciação exercício - 431 - 431

Imparidade exercício - - - -

Reversão de imparidade - - - -

Valor líquido final - 878 - 878

31 de Dezembro de 2017

Custo - 2 040 - 2 040

Depreciação acumulada - 1 162 - 1 162

Imparidade acumulada - - - -

Valor líquido - 878 - 878

6 Clientes No exercício findo em 31 de Dezembro de 2017, a decomposição da rubrica de Clientes, é como se segue:

2017 2016

Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total

Clientes Clientes c/c 10 893 - 10 893 8 144 - 8 144

Clientes cobrança duvidosa

260 - 260 260 - 260

11 153 - 11 153 8 404 - 8 404

Ajustamento de clientes -260 - -260 -260 - -260

Total Clientes 10 893 - 10 893 8 144 - 8 144

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor. As dívidas de Terceiros podem ser decompostas da seguinte forma em termos de imparidade:

2017 2016

C/ imparidade S/ imparidade C/ imparidade S/ imparidade

Clientes c/c 260 10 893 260 8 144

260 10 893 260 8 144

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7 Estado e outros entes públicos No exercício findo em 31 de Dezembro de 2017, os saldos decorrentes de transações com Estado e outros entes públicos, apresentam-se conforme segue:

2017 2016

Devedor Credor Devedor Credor

Imposto s/ rendimento - IRC - 761 - 1 254

Impostos s/ rendimento - IRS - 355 - 379

Imposto s/ valor acrescentado - IVA - 4 666 75 -

Contribuições p/ segurança social - 791 - 790

FCT e FGTC - 7 - 7

- 6 580 75 2 429

Para os períodos apresentados o saldo credor de IRC tem a seguinte decomposição:

2017 2016

Pagamentos por conta - -

Retenções na fonte 256 4

Estimativa de IRC -1 018 -1 258

Total -761 -1 254

8 Associados À data de 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a rubrica de Associados podia decompor-se como se segue:

2017 2016

Associados 1.538 1.763

Imparidade 0 0

Total Associados 1.538 1.763

9 Outras contas a receber No exercício findo em 31 de Dezembro de 2017, a decomposição da rubrica de Outras contas a receber, é como segue:

2017 2016

Corrente Não corrente

Total Corrente Não corrente

Total

Devedores por acréscimos:

- Juros a receber 63 - 63 481 - 481

Outros acréscimos de proveitos:

- Subsídios (IEFP) 0 - 0 1 181 - 1 181

Ajustamentos - - - - - -

Outras contas a receber 63 - 63 1 662 - 1 662

Para os períodos apresentados não existem diferenças entre os valores contabilísticos e o seu justo valor.

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10 Diferimentos No exercício findo em 31 de Dezembro de 2017, a decomposição da rubrica de Diferimentos, é como segue:

2017 2016

Corrente Não corrente

Total Corrente Não corrente

Total

Gastos a Reconhecer:

- Seguros 330 - 330 255 - 255

- Outros Custos 46 - 46 46 - 46

Diferimentos 376 - 376 301 - 301

11 Fornecedores Em 31 de Dezembro de 2017, os saldos de fornecedores mais significativos referem-se às seguintes rubricas:

2017

2016

Corrente

Não corrente

Total

Corrente

Não corrente

Total

Fornecedores

Fornecedores c/c 2 142

-

2 142

1 060

-

1 060

Total Fornecedores 2 142

-

2 142

1 060

-

1 060

12 Outras contas a pagar Em 31 de Dezembro de 2017, o detalhe da rubrica de Outras contas a pagar é como segue:

2017

2016

Corrente

Não corrente

Total

Corrente

Não corrente

Total

Credores por acréscimos

Férias e subsídio de férias

5 655

-

5 655

4 109

-

4 109

Outros acréscimos

37

37

90

90

Outras contas a pagar

5 692

-

5 692

4 200

-

4 200

13 Serviços prestados O montante de prestações de serviços reconhecido na demonstração dos resultados, é detalhado como segue:

2017 2016

Quotas 32 850 31 463 Formação 44 969 27 860 Conferências 23 314 32 680 Outros 633 613

Prestações de serviços 101 766 92 616

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Relatório de Atividades e Contas 2017

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14 Subsídios, doações e legados à exploração

O detalhe da rubrica de Subsídios, doações e legados à exploração é apresentado no quadro seguinte:

2017 2016

Subsídios, doações e legados à exploração: IEFP 984 4 921

984 4 921

15 Fornecimentos e serviços externos O detalhe dos custos com fornecimentos e serviços externos é como segue:

2017

2016

Serviços especializados:

Trabalhos especializados 18 915

17 436

Publicidade e Propaganda 0

125

Honorários 1 690

5 425

Serviços Bancários 161

95

Materiais

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 967

915

Material de escritório 354

166

Material para formação 668

490

Refeições, lanches etc. para cursos 3 679

2 257

Energias e Fluidos 204

272

Deslocações, estadas e transportes:

Deslocações e estadas 5 343

4 763

Serviços diversos:

Rendas e alugueres 7 548

6 051

Comunicação 673

754

Seguros 103

68

Despesas de representação 977

1 917

Fornecimentos e serviços externos 41 282

40 734

16 Gastos com pessoal Os gastos com pessoal, incorridos durante o exercício de 2017, foram como segue:

2017

2016

Remunerações

Pessoal 37 744

27 926

37 744

27 926

Encargos sociais

Encargos sobre remunerações 7 633

5 676

Seguros 1 028

1 081

Outros 263

68

Sub-total 8 924

6 825

Gastos com pessoal 46 668

34 750

n.º médio funcionários 2

2

Verificou-se um aumento dos gastos com pessoal face a 2016 devido à celebração de um contrato a termo certo com a colaboradora que se encontrava em situação de estágio profissional.

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Relatório de Atividades e Contas 2017

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17 Outros gastos e perdas O detalhe da rubrica de Outros custos operacionais é apresentado no quadro seguinte:

2017

2016

Outros gastos e perdas:

Impostos 5 850

4 985

Quotizações 5 415

5 415

Dívidas incobráveis 263

1 200

Outros

49

11 527

11 649

18 Juros e rendimentos similares obtidos O detalhe da rubrica de Juros e rendimentos similares obtidos é apresentado no quadro seguinte:

2017

2016

Juros Obtidos:

De Depósitos 167

312

De OTRV 407

33

573

345

19 Imposto do exercício A decomposição do montante de imposto do exercício reconhecido nas demonstrações financeiras é conforme segue:

2017

2016

Imposto s/ rendimento corrente 1 018

1 258

Imposto s/ rendimento diferido -

-

Imposto sobre rendimento 1 018

1 258

Imposto corrente do exercício 2017

2016

Taxa base -

142

Tributação autónoma 1 018

1 116

Derrama -

-

1 018

1 258

No exercício de 2017 foi apurado um prejuízo fiscal no montante de 3.817 Euros. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Cogen estão sujeitas a revisão e podem ser corrigidas por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos nos termos gerais, pelo que as declarações de 2014 a 2017 estão ainda em aberto. O Conselho Diretor da Cogen entende que as correções, resultantes de revisões ou inspeções por parte das autoridades fiscais, daquelas declarações de impostos, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras apresentadas a 31 de Dezembro de 2017.

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20 Eventos subsequentes Não existem acontecimentos subsequentes a 31 de Dezembro de 2017 que possam ter impacto material nas demonstrações financeiras apresentadas. 07 de Maio de 2018

O Contabilista Certificado O Conselho Diretor

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7. ÓRGÃOS SOCIAIS DA COGEN PORTUGAL

(Eleitos em 14 de Julho para o triénio 2015-2017) ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Paulo Pinto de Sousa (Siaf Energia, SA) Vice-Presidente: José Guedes (Energest - Engenharia e Sistemas de Energia, SA) 1º Secretário: João Pedro Silva (SPE – Soc. de Prod. de Electricidade e Calor, SA)

2º Secretário: Cláudia Lopes (Associado Individual)

CONSELHO DIRECTOR Presidente: Álvaro Brandão Pinto (Associado Individual) Vice-Presidente: Miguel Gil Mata (Capwatt Brainpower, SA) Vogais: Ângelo Ramalho (Associado Individual)

Carlos Almeida Santos (Seva - Sociedade Energética de Valdante, SA) Carlos Guimarães (Auditene - Auditorias Energéticas, Lda.) João Castanheira (Climaespaço, SA) José Escada da Costa (EDP – Gestão da Produção de Energia, SA) José Melo Bandeira (Veolia Portugal, SA) José Ricardo Rodrigues (About the Future, SA) José Saldanha Bento (Galp Power, SGPS, SA) Paula Prata (APGEI – Ass. Port. de Gestão e Engenharia Industrial) Paulo Mota (Fisipe - Fibras Sintéticas de Portugal, SA) Pedro Neves (Energetus - Instalações Industriais, SA) Ricardo Sá (Associado Individual) Rui Quintans (Atelgen – Produção de Energia, ACE)

COMISSÃO EXECUTIVA Presidente: Miguel Gil Mata Vogais: José Ricardo Rodrigues

José Saldanha Bento Paula Prata

Ricardo Sá Rui Quintans

CONSELHO FISCAL Presidente: António Maia Miranda (Associado Individual) Vogal: Bernardino Carneiro (Riopele Têxteis, SA) Relator: PricewaterhouseCoopers & Associados - SROC, Lda. (representada por António Correia)

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8. ASSOCIADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

FUNDADORES About the Future – Sociedade Produtora de Papel, SA APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial EVI - Produção de Energia, Lda. Lameirinho - Recursos Energéticos, SA Monteiro Ribas - Produção e Distribuição de Energia, Lda. Riopele Têxteis, SA Seva - Sociedade Energética de Valdante, SA SIAF - Energia, SA Unicer - Energia e Ambiente, SA EFETIVOS Adelino Duarte da Mota, SA Alfa Laval Portugal, Lda. Ambitermo - Engenharia e Equipamentos Térmicos, SA Artélia Ambiente, SA Atelgen – Produção e Energia, ACE Auditene - Projetos e Auditorias Energéticas, Lda. Bamiso - Produção e Serviços Energéticos, SA Baxi – Sistemas de Aquecimento, Unipessoal, Lda. Capwatt Brainpower, SA Capwatt Colombo - Heat Power, SA Capwatt Maia - Heat Power, SA Capwatt Vale do Caima - Heat Power, SA Caterpillar Energy Solutions, SA CC Energia – Auditoria e Consultoria Energética, Lda. Cemopol - Celuloses Moldadas Portuguesas, Lda. Cepsa Portuguesa Petróleos, SA Climaespaço, SA Cogerpower, Lda. Companhia Térmica do Serrado, ACE Companhia Térmica Tagol, Lda. Crispim Abreu & Cª., Lda. EDP - Gestão da Produção de Energia, SA Efacec Engenharia e Sistemas, SA Eneólica – Energias Renováveis e Ambiente, SA Enerbarroso - Produção e Gestão de Energia, Lda. Energest - Engenharia e Sistemas de Energia, SA Energetus - Instalações Industriais, Lda. Enerlousado - Recursos Energéticos, Lda. Enerseixo, Sociedade Unipessoal, Lda. EUROPA&C Energia Viana, SA F. Duarte, Lda. Fase - Estudos e Projetos, SA Feneralt – Produção de Energia, ACE Filasa - Recursos Energéticos, SA Finertec - Energia e Ambiente, SA Fisipe – Fibras Sintéticas de Portugal, SA Galp Power - SGPS, SA Lipor - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto Lubrigrupo II – Comércio e Distribuição de Lubrificantes, SA Luso Finsa - Indústria e Comércio de Madeiras, SA Maltibérica – Sociedade Produtora de Malte, SA Manvia – Manutenção e Exploração de Instalações e Construção, SA Microprocessador - Sistemas Digitais, SA

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Moda 21 – Tinturaria e Acabamentos Têxteis, SA Morecoger Energia, SA Município de Abrantes New Finerge, SA NorteShopping Centro Comercial, SA OMCC - Operação e Manutenção de Centrais de Cogeração, Lda. PASCH Y CIA, SA Pastceram - Pastas Cerâmicas, SA Pinto Basto Energia, Lda. Primores do Oeste, SA RAR - Cogeração Unipessoal, Lda. RCAT, SA Recer - Indústria de Revestimentos Cerâmicos, SA Repsol Portuguesa, SA Sampedro Energia, SA Smartwatt - Energy Services, SA Soterga - Sociedade Termoelétrica de Gandarela, SA Soternix - Produção de Energia, ACE SPE - Sociedade de Produção de Eletricidade e Calor, SA Spinerg – Soluções de Energia, SA Tecnoveritas - Serviços de Engenharia e Sistemas Tecnológicos, Lda. Tratolixo - Tratamento de Resíduos Sólidos, E.I.M. Vape - Produção Energética, SA Vapinor, Calor e Eletricidade, Lda. Veolia Portugal, SA Wärtsilä Portugal, Lda. WinPower, SA

HONORÁRIOS Fernando Carvalho Luís Gonzaga de Carvalho Manuel de Freitas Oliveira

INDIVIDUAIS Álvaro Brandão Pinto Ângelo Ramalho António Coutinho Barbosa António José Valente Ferreira dos Santos António Maia Miranda António Paulo Ramos Artur Manuel da Silva Pereira Henriques Serrano Cláudia Lopes Clédia Márcia Fahning Costa Gradin Edgar Barroso Moreira Felisberto Gomes Mendonça Francisco Catalan Martinez Jacinto José Pinto Antunes Jaime Eduardo Vieira da Silva Moutinho Santos João Miguel Mendes João Paulo Branco Fernandes de Sá Joaquim Borges Gouveia Joaquim Jorge da Assunção Vieira Jorge Alberto Gil Saraiva Jorge Duarte Amorim Jorge Miguel Lopes Rodrigues de Almeida José António Figueroa Gonçalves

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José M. C. Lourenço José Manuel Baranda Ribeiro José Manuel Carvalho Cordeiro Leonel Cruz Lázaro Manuel Sousa da Silva Cavadas Miguel Braga da Cruz Nuno Enes Gonçalves Pedro Pedrosa Ricardo Sá Rui Manuel Martins Pais Sérgio Narciso Freire Oliveira Victor Alexandre Ferreira

9. ASSOCIADOS A RATIFICAR EM ASSEMBLEIA GERAL DE 21.05.2018

Associados Efetivos: Repsol Portuguesa SA Capwatt Vale do Caima - Heat Power SA Capwatt Colombo Heat Power, SA Capwatt Maia - Heat Power, SA EDP Comercial, SA NorteShopping Centro Comercial, SA

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