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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2014

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES

GUIMARÃES

RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS 2014

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I – Preâmbulo

O ano de 2014 foi mais um ano de intensa actividade para a Casa do Povo de Fermentões, que

vem agora, através do presente Relatório, dar nota dessa dinâmica e das Contas inerentes a ela.

Relembramos que, à semelhança de anos anteriores, o Relatório de Actividades traduz-se numa

descrição, o mais sucinta possível, daquelas que foram as principais actividades desenvolvidas

nesta Instituição, porquanto seria demasiado exaustivo e pouco produtivo explanar toda a

dinâmica da Casa do Povo, que é muita e complexa. Para isso, existem já os relatórios dos

Planos Anuais e Semanais de Actividades, de cada uma das valências, disponíveis para consulta

dos senhores associados.

Após o Relatório de Actividades far-se-á a análise às Contas através da interpretação das

Demonstrações Financeiras e da análise da evolução económica e financeira da instituição,

descrita no Relatório de Gestão.

Foi no final de 2013 que se realizaram eleições, pelo que 2014 foi um ano iniciado com nova

Direcção. Foram implementadas, por isso, algumas mudanças no funcionamento da Instituição,

sempre com o intuito de aumentar a qualidade dos serviços, diminuir aos gastos menos

necessários e potenciar uma nova dinâmica, de nível mais empresarial, sobretudo pela aposta

na gestão directa do Bar “O Largo”.

De salientar também que o ano de 2014 foi, ainda, um ano em cenário de crise económica.

Apesar disso, e da Instituição se ter visto afectada, de algumas formas, por essa realidade,

nomeadamente ao nível financeiro, não se deixou afectar na sua dinâmica, sendo desenvolvidas

diversas actividades educativas, culturais e desportivas, conforme daremos conta de seguida.

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II – Relatório de Actividades respeitante ao ano de 2014

1. Ao nível Geral a) Ao nível da requalificação de espaços existentes, destacamos a requalificação do nosso

pavilhão, salão nobre a área administrativa, que estava prevista realizar-se em 2014 através

do programa financiado “NORTE-07-0765-FEDER-000353 - Instalação de Sistema Solar

Térmico e Fotovoltaico e Obras de Correcção”. Além de requalificados os espaços já

mencionados, foram colocados painéis solares e fotovoltaicos que permitirão a produção de

energia para autoconsumo.

Salientamos que este projecto cumpriu a sua execução temporal, física e financeira.

b) Continuou a ser uma prioridade o trabalho em parceria estabelecida com as entidades locais,

tais como: Junta de Freguesia, Agrupamento de Escolas Fernando Távora, Cooperativa

Farramundanes e Grupos de Escuteiros AEP e CNE, bem como com todas as outras

Entidades com quem temos protocolos de cooperação.

c) Sempre que necessário, a participação da Casa do Povo de Fermentões na área da

Economia Social foi também uma prioridade, pelo que continuamos a fazer parte dos órgãos

sociais de algumas cooperativas do concelho de Guimarães.

d) Foram desenvolvidas diversas iniciativas, na perspectiva de “dar” mais à nossa Comunidade

e para angariação de novas receitas, conforme poderemos analisar pormenorizadamente

mais à frente.

2. Ao nível do bom funcionamento dos Serviços existentes

O Projecto Educativo que serviu de fundo a toda a actividade da Instituição em 2014 (e cuja

implementação iniciou em Setembro de 2013) teve o tema “Cidadania: Saber ser, saber

estar, saber fazer”.

Como as valências socioeducativas desenvolvem as suas actividades por anos lectivos, 2014 viu

o desenvolvimento de dois subtemas ligados a este mesmo Projecto:

� Relativamente ao ano lectivo de 2013/2014 focamo-nos na “Educação para o

desenvolvimento”, através da educação para o empreendedorismo, a educação do

consumidor e a educação financeira;

� Relativamente ao ano lectivo de 2014/2015 focamo-nos na “Educação para os Media”

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A vontade de melhorar de forma contínua, de conseguirmos inovar e crescer é, todos os anos,

o nosso mote. Por isso mesmo, não dispensamos dois tipos de avaliação ao longo do ano e

que, uma vez mais, se cumpriu em 2014: a avaliação de desempenho dos nossos colaboradores

e a avaliação da satisfação dos nossos clientes. É sempre importante consciencializarmo-nos,

como grupo e como indivíduos, daquilo em que podemos melhorar, quer colectivamente, quer

individualmente, tendo como fim o cumprir as expectativas e necessidades dos nossos utentes,

pelo que a análise destas duas avaliações se mostra imprescindível.

Foi, também, neste contexto e sob a coordenação da Presidência da Direcção e orientação das

respectivas Vice-Presidências, que se promoveram actividades no domínio de cada uma das

Áreas de Intervenção:

2.1 Assuntos Sociais, Educação e Aprendizagem ao Longo da Vida

2.1.1 Creche, Pré-escolar, Centro de Actividades de Tempos Livres (CATL),

Centro de Dia, Centro de Convívio e Serviço de Apoio Domiciliário (SAD):

Para cada ano lectivo, as Directoras Técnicas de cada valência trabalham com o Director

Técnico para a Área Cultural e Recreativa e apresentaram os Planos Anuais de Actividades que

contemplaram o ano de 2014 (o Plano para o ano lectivo 2013/2014 e o Plano para o ano

lectivo 2014/2015) para a respectiva valência social. Estes planos, de cada uma das valências,

são sempre do conhecimento dos nossos clientes/utentes e dos seus responsáveis, podendo ser

consultados se tal for solicitado.

As actividades programadas foram, assim, desenvolvidas pelos técnicos da Instituição ao longo

do ano, sobe a direcção do Director Executivo e do Coordenador Operacional, sendo

acompanhadas por cada um dos respectivos Vice-presidentes e em pleno respeito pelas normas

da Segurança Social, pela ISO9001 (Norma para a Gestão da Qualidade), bem como pelo

Projecto Educativo, delineado pela Direcção, de que já falamos acima.

De entre todas as actividades planeadas e desenvolvidas, consideramos que merecem destaque

as que explanamos de seguida, quer por se reportarem a comemoração de datas mais

significativas, quer por terem requerido um maior envolvimento de toda a comunidade:

2.1.1.1 Creche, Pré-escolar e CATL

� Cantar os Reis -os meninos da creche e pré-escolar cantaram os reis por toda a

Instituição, nomeadamente no Centro de Dia. Os meninos do pré-escolar participaram,

ainda, nas Reisadas organizadas pela Câmara Municipal de Guimarães.

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� Comemoração do Carnaval – Com tema alusivo ao Projecto Educativo, os meninos

da Creche e Pré-escolar desfilaram em traje de abelhas empreendedoras junto com as

crianças do agrupamento de escolas Fernando Távora.

� Comemoração do Dia do Pai - Junto com os seus filhos os pais participaram em

diversas actividades e jogos.

� Meninos hoje há espectáculo- Actividade organizada pela Câmara Municipal de

Guimarães, onde as nossas crianças e de outras instituições participaram no

espectáculo ou simplesmente assistiram ao mesmo.

� Comemoração do Dia da Mãe - As mães dos nossos utentes tiveram direito a um

tratamento de relaxamento e beleza e a uma actividade desenvolvida em conjunto com

os filhos.

� Dia mundial da criança- As crianças do pré escolar participaram nas actividades

patrocinadas pela Câmara Municipal de Guimarães, durante todo o dia. As crianças da

creche usufruíram dentro da valência de um insuflável.

� Visitas ao exterior – os meninos do pré-escolar visitaram a Terra dos Sonhos na

altura do Natal e foram ao teatro; o CATL ocupou as suas férias com diversas visitas

culturais e educativas: Visita ao Paço dos Duques de Bragança, Caminhada conhecendo

Fermentões, Visita a Serralves, Visita CR6 (Regimento de cavalaria de Braga), teatro,

etc.

� Miniférias - programadas para os finalistas do CATL experienciarem novas actividades

inseridas em turismo de habitação;

2.1.1.2 Centro de Dia, Centro de Convívio e Serviço de Apoio Domiciliário

� Feira Afonsina – alguns utentes destas valências participaram na encenação do linho

que é apresentada todos os anos nesta feira medieval.

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� Comemoração do Dia Mundial do Idoso - no Multiusos em Guimarães, com

participação de todas as instituições do concelho

� Comemoração do Carnaval - no Multiusos em Guimarães, com participação de

todas as instituições do concelho

� Comemoração do Dia mundial do Teatro - no Multiusos em Guimarães, com

participação de todas as instituições do concelho

� Comemoração dos Santos Populares – em ambiente de Arraial, o almoço típico dos

Santos é servido ao ar livre a todos os idosos que frequentam a Instituição.

� Festival de actividade sénior - na Plataforma das Artes de Guimarães, com

participação de todas as instituições do concelho

2.1.1.3 Actividades conjuntas entre todas as valências – promoção de intergeracionalidade

� Festa final de Ano - Participaram na festa todos os utentes das diferentes valências

da Casa do Povo e todas as apresentações tiveram como fio condutor o nosso projecto

educativo e o seu subtema "empreendedorismo".

� Comemorações do dia de S. Martinho - Festa realizada com o envolvimento de

toda a Instituição e em conjunto com a escola Eb1 do Motelo.

� Comemorações da festa de Natal - Durante uma semana, cada uma das valências

criou actividades de comemoração, para si e para promover a participação de outras

valências, desenvolvendo sinergias muito interessantes entre elas. Durante esta

semana também aconteceu o tradicional jantar de Natal dos idosos e dos jovens do

Crescer Agindo.

2.1.2 Academia Sénior

Esta academia foi desenvolvendo as iniciativas a que já nos habituou, como por exemplo o

“torneio de sueca”, mas ainda não foi possível imprimir neste setor a dinâmica que

gostaríamos.

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2.1.3 Centro de Estudos

Prosseguiu-se com a actividade normal de apoio ao estudo e/ou explicações para os meninos

de 1º, 2º e 3º ciclo e ensino secundário.

2.1.4 GAAS – Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social

2014 foi um ano de adaptação do trabalho deste gabinete a um novo território: Fermentões e

Azurém. Independentemente disso, esta equipa manteve a qualidade e a dinâmica de trabalho

a que já nos habituou. Destacam-se as seguintes actividades:

� Comemoração do Dia Internacional da Mulher - em parceria com a Entidade de

Formação ESCFOP desenvolveu-se uma actividade que consistiu em tratamentos de

beleza: manicure e tratamento facial, tendo 5 senhoras em acompanhamento pela

equipa, usufruído do tratamento, com objectivo de combater o historial de depressão e

baixa auto-estima,

� Sessão de esclarecimento sobre Cuidados a ter com os animais domésticos -

em parceria com a Clínica Veterinária de Azurém.

� Projeto “Diálogos” - iniciou-se no ano anterior e desenrolou-se ao longo dos meses

de Janeiro e Fevereiro, com a colaboração da aluna de Estágio em Mediação

Educacional e Supervisão na Formação da Universidade do Minho.

� Sensibilização e rastreios de saúde oral - promovido pela ENTRAJUDA em parceria

com a Associação Mundo a Sorrir e apoiado pela Fundação Luís Figo, recebemos o

projecto Dr. Risadas, cujo foco principal é a prevenção e tratamento dentário.

Envolveram-se 32 crianças acompanhadas pela Equipa e foram oferecidas às crianças

pastas dentífricas e escovas dos dentes.

� Intercâmbio Internacional “I’AM – International Activists Movements” -

parceria com a YUPI – Youth Union of People with Initiative, Associação para o

desenvolvimento social e comunitário. Neste encontro participaram jovens de Portugal,

Sérvia, Alemanha, Eslováquia, Arménia e Eslovénia, nomeadamente o grupo F21.

� Projeto TUKBATUK- Move-te com Música Ecológica –projeto que resultou da

parceria com a associação YUPI – Youth Union of People with Initiative de Vila Nova de

Famalicão.

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� Integração no evento “Zona J” - em Vila Nova de Famalicão, tendo integrado

ensaios livres de percussão e troca de experiências com outros grupos comunitários, e

reforçando a parceria com a associação YUPI.

� Sessão de esclarecimento sobre Pediculose - em parceria com a Farmácia Nunes

de Sá, esclareceram-se ideias e sensibilizou-se para a prevenção.

� Visita ao Parque Biológico de Gaia e ao Parque da Cidade do Porto – onde

participaram 19 crianças em acompanhamento pela equipa e se promoveu a educação

ambiental.

2.2 Administração, Gestão Financeira e Patrimonial

Em estreita articulação entre o Vice- Presidente da área e o Tesoureiro da Direcção, de registar

as seguintes realizações:

� Uma gestão financeira consentânea com a situação de crise em que o País está a viver;

� Manutenção da qualidade das instalações, através de pequenas intervenções;

� Intervenção no pavilhão gimnodesportivo e edifício administrativo de forma a colocar

painéis fotovoltaicos e solares, que permitissem uma poupança substancial de energia,

no âmbito do projecto aprovado “NORTE-07-0765-FEDER-000353 - Instalação de

Sistema Solar Térmico e Fotovoltaico e Obras de Correcção”;

� Foi implementado o sistema de uma despensa comum, que acomodou todo o

economato, permitindo uma maior racionalização e acomodação dos produtos

alimentares;

� Candidatura e consequente aprovação ao Fundo de Reestruturação do Sector Solidário

que permitiu à Instituição a contratualização de um empréstimo sem juros e que

ajudará ao seu saneamento financeiro;

� Realização de auditoria de acompanhamento para a manutenção do Certificado da

Qualidade ao abrigo da norma NP EN ISO 9001:2008.

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2.3 Promoção do Desenvolvimento Económico e da Cooperação

Deu-se seguimento às acções consideradas necessárias à Promoção do Desenvolvimento

Económico e Social e da Cooperação, na Área de Intervenção da Vice-Presidência respectiva,

que integra os seguintes Sectores:

2.3.1 Rede Social Comunidade Solidária

A participação da Casa do Povo de Fermentões na Rede Social Comunidade Solidária continua a

ser activa tendo um representante geral da Instituição e outro representante do GAAS -

Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social.

2.3.2 CPCJ - Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

Aproveitando as condições proporcionadas pelos estágios profissionais do IEFP, foi contratada

uma psicóloga para apoiar o trabalho do GAAS e representar a nossa instituição nesta

comissão.

2.3.4 Entidades de que a Casa do Povo é Membro Associado

Continuamos a contribuir, enquanto membros de algumas organizações, para a concretização

dos objectivos para as quais foram criadas:

a) Aliança Artesanal, Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada, que

já teve a sua Sede, em Fermentões, nas instalações da Casa do Povo e que,

actualmente, tem a sua Sede em Vila Verde;

b) A Oficina – Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de Guimarães, Cooperativa de

Interesse Pública de Responsabilidade Limitada, com Sede na Cidade de Guimarães;

c) NAVE – Serviços de Apoio à Gestão Empresarial, com Sede na Rua Arqueólogo Mário

Cardoso, Fermentões, cooperativa de responsabilidade limitada;

d) HISAQUAL – Consultores para a Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, Ambiente e

qualidade, cooperativa de responsabilidade limitada, com Sede na Cidade de Guimarães;

e) TEMPO LIVRE – Centro Comunitário de Desporto e Tempos Livres, Cooperativa de

Interesse Público de Responsabilidade Limitada, com Sede na Cidade de Guimarães;

f) FARRAMUNDANES, Cooperativa Editorial e Desenvolvimento Integrado de Fermentões,

Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada, com sede na Freguesia

de Fermentões

g) Associação de Andebol de Braga

h) Federação do Folclore Português

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i) Federação de Andebol de Portugal

j) União Distrital das IPSS Braga

k) CNIS – Confederação Nacional das Instituições Particulares de

l) Solidariedade

m) EAPN Portugal – Rede Europeia Anti-Pobreza, organização sem fins lucrativos, fundada

em 1990, em Bruxelas.

2.3.5 Parcerias Locais, Regionais e Internacionais

Mantiveram-se os Acordos de Cooperação estabelecidos, nomeadamente com:

a) Junta de Freguesia de Fermentões

b) Câmara Municipal de Guimarães

c) Centro Distrital de Braga do ISS – Instituto da Segurança Social

d) Fundação INATEL

e) Instituto da Juventude

f) Agência Nacional Juventude em Acção

g) Agrupamento de Escolas Fernando Távora

h) CETEC – Centro de Estudos de Técnicos Oficiais de Contas de Guimarães

i) Academia de Patinagem de Guimarães

j) Oficina de Olaria de Maria Fernanda Braga

k) Clube Português de Recife

l) Taipas - Turitermas

m) Psicoave

2.3. Promoção da Saúde à Comunidade

Durante o ano de 2014, os serviços Médicos e de Osteopatia continuaram a ser uma realidade e

ainda conseguimos assegurar durante alguns meses o serviço de fisioterapia, através de um

estágio profissional comparticipado em 100% pelo IEFP.

Também através do protocolo com a PSICOAVE conseguimos assegurar serviços de psicologia e

terapia da fala aos nossos utentes e a outros meninos da comunidade.

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2.4 Área da Cultura e Área da Organização e Promoção de Eventos

Desde 2013 que presenciamos um renascer da dinâmica cultural da Casa do Povo de

Fermentões. No final do ano de 2014 registou-se a alteração do Director Cultural, função que

passou a ser desempenhada pelo Dr. Carlos Oliveira (Psicólogo do GAAS), sem prejuízo da

dinâmica e da qualidade deste departamento.

Neste âmbito, evidenciamos o desenvolvimento, em 2014, das actividades que explanamos de

seguida:

2.4.1 Museu de Agricultura de Fermentões

O Museu organizou diversas Exposições Temáticas, sendo de salientar a da comemoração do

Dia Internacional dos Museus, subordinado ao tema: “as coleções criam conexões”.

Participou, como de costume, activamente na programação da Festa do Agricultor 2014 e na

Feira Afonsina.

O seu número de visitantes manteve-se estável, alcançando-se uma ligeira subida.

2.4.2 Grupo Folclórico de Fermentões

A Internacionalização deste Grupo é já uma realidade consolidada. Em 2014 foram convidados

pelo Grupo Folclórico dos Portugueses de Beausoleil , no Mónaco, a visitar a região.

Foram desenvolvidas outras actividades, que já vêem sendo habituais, tais como:

� Participação no Festival de Roldes;

� Participação na Festa do Agricultor, incluindo organização do Festival de Folclore;

� Dia da Francesinha;

2.4.3 NTOG - Núcleo do Teatro do Oprimido de Guimarães – integração do

Grupo F21 e criação do grupo “As Vitórias”

O “Grupo F21” é um grupo de Teatro Fórum que se criou há alguns anos no âmbito do

acompanhamento realizado a algumas famílias e jovens, por parte do GAAS.

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O sucesso desta intervenção foi de tal ordem que, após a dinâmica criada no âmbito da Capital

Europeia da Cultura 2012 e da apresentação do Teatro TERRA, um grupo de senhoras, também

elas acompanhadas pelo GAAS se juntaram e criaram, em junho, “As Vitórias”.

Depois de toda esta dinâmica e depois de vários trabalhos desenvolvidos em colaboração com a

“PELE”, foi criado o Núcleo do Teatro do Oprimido de Guimarães (NTOG), que passou a integrar

estes dois grupos de teatro comunitário.

Em Maio, ainda antes da criação do NTOG o “Grupo F21” estreou nova peça de teatro fórum:

“História de desencantar”. Esta mesma peça foi apresentada no mês seguinte no 5ª Ciclo de

Teatro-Fórum organizado pelo Núcleo de Teatro do Oprimido do Porto, onde actuaram,

conviveram e participaram em dinâmicas com os restantes grupos convidados e assistiram às

restantes apresentações de Teatro Fórum.

Marcando o implementação do NTOG, em Dezembro, organizou-se na Instituição o 1º Ciclo de

Teatro Fórum, que abriu com a estreia de As Vitórias e a sua peça “Balde de Água Fria” e onde

actuaram também os “F21” e os “Tukbatuk”.

2.4.4 Café “O Largo”

A actividade deste renovado e aprazível espaço café, decorreu com grande dinâmica resultante

da sua “associação” ao Departamento Cultural, com destaque para a festa de Verão, realizada

no Largo, onde se promoveu o convívio da comunidade, com a presença de um DJ, isto para

além de outras actividades de apoio ao referido departamento.

Realçamos também, uma maior adesão às actividades do café e aos próprios “Jogos Santa

Casa”, onde foram claramente ultrapassados os objectivos propostos.

2.4.5 Festa do Agricultor de Fermentões

A Festa do Agricultor teve mais uma vez enorme aderência da comunidade local e comunidades

vizinhas. As tradicionais Corridas de Cavalo, Garraiadas, Cantares ao Desafio, Festival de

Folclore e Cortejo do Linho decorreram com o elevado padrão de qualidade e animação a que

já nos habituaram.

2.4.6 Aniversário da Casa do Povo

O Café-concerto é já uma tradição que foi mantida em 2014. Ressalvamos o enorme sucesso e

adesão desta iniciativa.

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Também enquadrado nas comemorações de aniversário da Instituição, foi organizado um

Jantar Solidário, para angariação de fundos, a que a comunidade aderiu massivamente,

contando com cerca de 170 participantes.

No âmbito da comemoração, realizou-se a habitual atribuição dos “Galardões Farramundanes”, tendo sido distinguidos, para além de funcionários da instituição:

� Com o “Galardão de Mérito Farramundanes - RELEVANTES SERVIÇOS À COMUNIDADE ” o cidadão JOÃO MANUEL ALMEIDA MADUREIRA BATISTA

� Foi ainda distinguido, com um Voto de Louvor, o Senhor AUGUSTO LAURINDO DE

CASTRO AMORIM, ex-funcionário da instituição, pelo seu trabalho e dedicação à instituição ao longo de 22 anos (1992 e 2013)

2.4.7 Iniciativa “Vamos ao Largo”

Algumas destas actividades foram já referidas acima, visto terem origem no trabalho

desenvolvido pelas nossas valências e que se “converteram” em iniciativas “Vamos ao Largo”.

Outras foram desenvolvidas com o intuito de trazerem a nossa comunidade e a animação ao

nosso largo:

� Dia do Pai – Super Pai, onde realizamos um conjunto de actividades de aproximação

entre pais e filhos, desde jogos, paintball, pintura, insufláveis, matraquilhos humanos,

etc., no nosso Largo e Pavilhão gimnodesportivo.

� Dia da Mãe – distribuímos a todas as mães muitos miminhos de valorização pessoal

tais como: maquilhagem, manicura, massagens, etc. e promovemos a interacção mãe e

filhos com outros momentos de relaxe e descontracção numa aula de Yoga do Riso.

� Festa de Natal - mais uma vez, em 2014, reservamos para a semana que antecedeu o

Natal muitas surpresas e actividades, que fizeram as delícias dos nossos

utentes/clientes e comunidade em geral.

� Apresentação do Livro “O Ao Largo” de José de Almansor – o largo recebeu a

apresentação do Livro “Ao Largo” de José d’Alamansor. Um momento marcante na vida

da nossa instituição e da nossa comunidade. O espaço “Largo” ficou repleto, com a

participação de personalidades ilustres e de nossos concidadãos, que quiseram

acarinhar e reconhecer o trabalho do “nosso” Padre José Maria Cardoso. Salientamos

que o Padre José Maria gentilmente cedeu todos os direitos deste livro à Casa do Povo

de Fermentões, como forma de contribuir para o apoio e desenvolvimento das suas

actividades.

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2.4.8 Feira Afonsina

Com a colaboração do Museu da Agricultura e de todos os colaboradores e alguns utentes das

valências sociais (como já vimos acima nas actividades de Centro de Dia, Convívio e SAD) foi

possível a participação na Feira Afonsina 2014, com a habitual encenação do linho que tanto

tem conquistado os visitantes desta feira.

Também a secção desportiva participou neste evento cultural com uma barraca de comes e

bebes na zona de restauração da Feira, que serviu para angariar fundos para financiar as

actividades da valência desportiva.

2.4.9 Outras actividades culturais

Esta Instituição acolheu actividades geridas de forma autónoma, mas que consideramos

importantes oferecer à comunidade:

� Escola de Danças de Salão

� Oficina de Olaria de Maria Fernanda Braga

� Escola de “Bordados de Guimarães”

� Escola de Concertinas

2.5 Inovação, Imagem e Comunicação

A Inovação tem estado subjacente em todas as actividades da Instituição.

Em 2014 continuamos empenhados em garantir a actualização de conteúdos do nosso site,

bem como na divulgação da nossa actividade através das redes sociais, quer através de páginas

da Instituição em geral, quer através de páginas das valências em específico, como é o caso

das páginas do Facebook do CCR Fermentões (deporto), do CATL e da Creche e pré-escolar.

2.6 Desporto

Mantiveram-se os Sectores Desportivos existentes, com a programação que é devida pelas

responsabilidades e compromissos existentes nas seguintes modalidades:

� Pesca Desportiva

� Andebol (formação e sénior)

� Voleibol (formação)

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A valência desportiva esteve empenhada na angariação de fundos pelo que desenvolveu

algumas actividades com esse fim. Como já vimos, a participação na Feira Afonsina foi uma

dessas iniciativas, mas também promoveram um Arraial Minhoto em Maio e um Café-Concerto

em Dezembro.

Manteve-se a oferta de outras modalidades incubadas na Instituição:

� Escola de Patinagem Artística

� Zumba

� Fitness

� Kckboxing

III – Conclusão

O ano de 2014 representou algumas mudanças na estrutura da Instituição e apesar das

dificuldades impostas pela conjectura económica e social que atinge a nossa comunidade e,

indirectamente, nos atinge também, foi, ainda assim, possível por em prática um conjunto de

eventos e realizações, vertidas neste documento, em benefício da comunidade que servimos,

em suma um ano de extrema dinâmica e actividade.

É por isso, e pelos resultados integrados que temos vindo a atingir - sobretudo, pelo

empenhamento das “Equipas” de todas as valências -, que este é mais um ano que nos enche

de orgulho e com a sensação do dever cumprido.

Fermentões, 9 de Abril de 2015.

A DIRECÇÃO

O Presidente

(José da Silva Fernandes)

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2014

16

O Vice-Presidente para a Gestão Financeira e Patrimonial

(Jerónimo Alberto Cardoso Marques)

O Vice-Presidente para a Organização Administrativa, Inovação e Comunicação e para a Área da Educação, Assuntos Sociais e Saúde

(Marco Rui dos Reis Amorim)

O Vice-Presidente para a Cooperação e Relações Institucionais

(João Manuel Almeida Madureira Batista)

O Vice-Presidente para a Gestão Económica e Contencioso:

Joaquim Gonçalves Ribeiro

O Vice-Presidente para Intervenção Cultural:

Elsa Manuela Martins Ribeiro;

O Vice-Presidente para a área Recreativa, Organização e a Promoção de Eventos

Salvador Castro Silva

O Tesoureiro

Augusto Laurindo de Castro Amorim

O Secretário

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório Actividades e Contas - Ano 2014

17

Bernardino da Silva Lemos

Certificação da aprovação pelos Órgãos competentes da Casa do Povo

Aprovado em reunião de Direcção realizada em 09 / 04 /2014

O Presidente

Aprovado em sessão da Assembleia-Geral realizada em ____/_____/2014

A Mesa da Assembleia-Geral

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RUBRICAS NOTASDATAS

2014 2013

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 5 2.331.792,23 2.113.214,68

Ativos intangíveis 6 209,11

Investimentos Financeiros 2.099,75 2.099,75

Outros ativos financeiros 1.721,40 241,26

2.335.822,49 2.115.555,69

Ativo corrente

Inventários 8 3.355,87 2.457,28

Clientes 12 76.363,15 71.924,41

Estado e outros entes públicos 27.073,07 2.971,13

Outras contas a receber 12 167.651,32 98.420,61

Diferimentos 1.230,92

Caixa e depósitos bancários 9.218,55 42.824,98

284.892,88 218.598,41

Total do ativo 2.620.715,37 2.334.154,10

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO

Fundos patrimoniais 14

Fundos 12 23.974,14 23.974,14

Resultados transitados (92.744,33) (29.669,42)

Excedentes de revalorização 5;6 1.612.997,48 1.612.997,48

Outras variações nos fundos patrimoniais 10 305.458,61

Resultado líquido do período (31.081,73) (63.074,91)

Total do fundo de capital 1.818.604,17 1.544.227,29

Passivo

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos 7;12 278.255,36 115.000,00

Outras contas a pagar 12 87.189,55 119.193,72

365.444,91 234.193,72

Passivo corrente

Fornecedores 12 76.759,95 104.855,79

Estado e outros entes públicos 11 58.482,61 34.836,70

Financiamentos obtidos 7;12 109.919,93 71.631,81

Diferimentos 30.912,65 165.697,43

Outras contas a pagar 12;13 160.591,15 178.711,36

436.666,29 555.733,09

Total do passivo 802.111,20 789.926,81

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 2.620.715,37 2.334.154,10

Administração / Gerência

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 20298

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CASA DO POVO DE FERMENTÕESBalanço - (modelo para ESNL) em

31/12/2014(montantes em euros)

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RENDIMENTOS E GASTOS NOTASPERÍODOS

2014 2013

Vendas e serviços prestados 9 388.291,27 365.972,42

Subsídios, doações e legados à exploração 10 741.427,86 684.486,33

Trabalhos para a própria entidade 22.075,08

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 8 (134.987,72) (136.694,20)

Fornecimentos e serviços externos 15 (211.298,94) (204.607,21)

Gastos com o pessoal 13 (825.379,42) (736.966,82)

Outros rendimentos e ganhos 9 103.073,38 57.561,37

Outros gastos e perdas (12.413,59) (15.565,22)

Resultado antes de depreciações,gastos de financiamento e impostos 70.787,92 14.186,67

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5;6 (87.752,51) (65.796,21)

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (16.964,59) (51.609,54)

Juros e gastos similares suportados 7 (14.117,14) (11.465,37)

Resultado antes de impostos (31.081,73) (63.074,91)

Resultado líquido do período (31.081,73) (63.074,91)

Administração / Gerência

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 20298

______________________

Demonstração dos Resultados por Naturezas - (modelo para ESNL) do período de 2014

(montantes em euros)

CASA DO POVO DE FERMENTÕES

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RUBRICAS NOTASPERÍODO

2014 2013

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto

Recebimentos de clientes 383.564,27 352.624,24

Pagamentos a fornecedores 366.232,36 292.019,84

Pagamentos ao pessoal 13 866.845,85 660.679,25

Caixa gerada pelas operações (849.513,94) (600.074,85)

Outros recebimentos/pagamentos 559.798,52 714.925,70

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) (289.715,42) 114.850,85

Fluxos de caixa das atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis 5 280.958,13 39.100,76

Ativos intangíveis 6 313,65

Investimentos financeiros 1.480,14 241,26

Recebimentos provenientes de:

Subsídios ao investimento 351.406,82 12.352,91

Juros e rendimentos similares 27,75

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) 68.682,65 (26.989,11)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 7 (201.543,48) 47.487,74

Juros e gastos similares 7 14.117,14 14.574,68

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) 187.426,34 (62.062,42)

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) (33.606,43) 25.799,32

Caixa e seus equivalentes no início do período 42.824,98 17.025,66

Caixa e seus equivalentes no fim do período 9.218,55 42.824,98

Administração / Gerência

____________________

Técnico Oficial de Contas Nº 20298

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CASA DO POVO DE FERMENTÕESDemonstração dos Fluxos de Caixa - (modelo para ESNL) do periodo findo em

31/12/2014(montantes em euros)

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DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Excedentes técnicos Reservas Resultados

Transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Excedentes de

revalorização

Outras variações no

capital próprio

Resultado Líquido do

PeríodoTotal Interesses

minoritários

Total dos Fundos

Patrimoniais

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2014 6 23.974,14 (29.669,42) 1.612.997,48 (63.074,91) 1.544.227,29 1.544.227,29

ALTERAÇÕES NO PERÍODO 4

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais (63.074,91) 305.458,61 63.074,91 305.458,61 305.458,61

7 (63.074,91) 305.458,61 63.074,91 305.458,61 305.458,61

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 (31.081,73) (31.081,73) (31.081,73)

RESULTADO EXTENSIVO 9=7+8 274.376,88 274.376,88 274.376,88

OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO

Outras Operações 23.974,14 23.974,14 23.974,14

10

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2014 6+7+8+10

23.974,14 (92.744,33) 1.612.997,48 305.458,61 (31.081,73) 1.818.604,17 1.818.604,17

Técnico Oficial de Contas Nº 20298

______________________

Administração / Gerência

____________________

Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais do periodo findo em 31/12/2014

(montantes em euros)

CASA DO POVO DE FERMENTÕES

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DESCRIÇÃO NOTAS Fundos Excedentes técnicos Reservas Resultados

Transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Excedentes de

revalorização

Outras variações no

capital próprio

Resultado Líquido do

PeríodoTotal Interesses

minoritários

Total dos Fundos

Patrimoniais

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2013 1 23.974,14 (23.621,26) 1.612.997,48 (6.048,16) 1.607.302,20 1.607.302,20

ALTERAÇÕES NO PERÍODO 4

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais (6.048,16) 6.048,16

2 (6.048,16) 6.048,16

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 (63.074,91) (63.074,91) (63.074,91)

RESULTADO EXTENSIVO 4=2+3 (63.074,91) (63.074,91) (63.074,91)

OPERAÇÕES COM INSTITUIDORES NO PERÍODO

Outras Operações 23.974,14 23.974,14 23.974,14

5

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2013 6=1+2+3+5

23.974,14 (29.669,42) 1.612.997,48 (63.074,91) 1.544.227,29 1.544.227,29

Técnico Oficial de Contas Nº 20298

______________________

Administração / Gerência

____________________

Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais do periodo findo em 31/12/2014

(montantes em euros)

CASA DO POVO DE FERMENTÕES

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2014

1

CASA DO POVO DE FERMENTÕES

GUIMARÃES

RELATÓRIO DE GESTÃO 2014

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2014

2

1 - Introdução

A CASA DO POVO DE FERMENTÕES, com sede social no Largo da Casa do Povo,

freguesia de Fermentões, do concelho de Guimarães, tem como actividade principal

Outras actividades de apoio social sem alojamento, n.e..

O presente Relatório de Gestão expressa de forma apropriada a situação financeira e

os resultados da actividade exercida no período económico findo em 31 de Dezembro

de 2014.

É elaborado nos termos da legislação em vigor e contem uma exposição fiel e clara da

evolução da actividade, do desempenho e da posição da instituição, procedendo a uma

análise equilibrada e global da evolução dos rendimentos e gastos, dos resultados e da

sua posição financeira, em conformidade com a dimensão e complexidade da sua

actividade, bem como uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a

mesma se defronta.

2 - Enquadramento Económico De acordo com a generalidade dos analistas registou-se um crescimento económico

moderado em 2014, ligeiramente abaixo das projeções previamente efetuadas. Um dos

principais motivos prende-se com o facto das políticas adotadas pelas maiores

economias não terem ainda reestabelecido a confiança dos mercados, especialmente

na zona euro. Este clima de incerteza é reforçado pela falta de aprofundamento de

compromissos político-económicos entre os países da União Europeia (UE), pela

incerteza no regresso aos mercados dos países intervencionados, pela desaceleração

das economias emergentes, pelo enclave grego e pela tensão político-económica entre

a Rússia e a UE.

2.1. A Nível Internacional e Europeu

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a atividade económica a nível

mundial terá registado em 2014 um crescimento positivo de cerca de 3% (3,3%) –

mantendo-se os valores de 2013 –, sendo que o Produto Interno Bruto (PIB) das

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2014

3

designadas economias desenvolvidas apresenta uma tendência inferior, situando-se na

ordem dos 1,8%, contra os 4,4% das economias emergentes. As previsões indicam

que, para 2015, os EUA irão ultrapassar o ritmo de crescimento do triénio anterior (o

crescimento estimado prevê-se que ronde os 3,6%, mais 1,2% que em 2014) e a nível

europeu, os valores finais apurados em 2014 apontam para sinais de retoma

económica, ainda que com um crescimento moderado de cerca de 0,8%. Esta retoma

da economia europeia terá sido mais modesta nos países cujas economias têm estado

debaixo de elevada pressão, nomeadamente a dos países mais pequenos e mais

periféricos, muito em resultado das suas dívidas soberanas e permanência da

desconfiança dos mercados sobre a resolução da crise. A crise grega será um dos mais

relevantes fatores-chave para a leitura macroeconómica da UE no curto e médio prazo.

A economia chinesa tem sofrido nos últimos anos um desacelerar constante, ainda que

não muito vincado, cifrando-se o PIB chinês de 2014 em níveis de crescimento

inferiores aos de 2013 (7,8%).. Segundo os mesmos apontadores do FMI, também o

Japão reforça a espiral recessiva com um crescimento de 0,1% do PIB.

Como consequência dos excessivos défices públicos dos últimos anos, a dívida pública

nas designadas economias desenvolvidas continua a atingir níveis que não eram tão

elevados desde a Segunda Guerra Mundial. Os dados mais recentes apontam para

rácios de dívida pública (em % do PIB), nos EUA de 105,6% (104,2% em 2013),

86,6% na UE (92,7% em 2013) e 91,9% na Zona Euro (86,8% em 2013).

Nos EUA a taxa de desemprego cifrou-se nos 6,2%, o que significou uma redução de

mais de 1% face a 2013. Já na Zona Euro em 2014, as taxas de desemprego

mantiveram-se ao mesmo nível das de 2012, tendo-se fixado em 12% (Dezembro de

2013). As menores taxas de desemprego são observadas na Áustria e na Alemanha,

ambas com 5,0%, sendo as maiores na Grécia e em Espanha com 26,2% e 24,2%

respetivamente. É importante realçar a descida deste indicador verificada em Portugal,

país onde a taxa de desemprego desceu de 15,3% no final de 2013 para 13,3% em

Dezembro de 2014.

Dados disponibilizados no último indicador trimestral de 2014 elaborado pelo INE

revelam que a taxa de desemprego em Portugal baixou para os 13,3%.

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2014

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2.2 A nível Nacional

Apesar de muito ténues, as melhorias da condição macroeconómica portuguesa fazem

sentir-se nomeadamente na ligeira redução da taxa de desemprego, no crescimento

positivo do PIB, e na descida das taxas de juro (e consequentemente dos níveis de

risco das obrigações do tesouro) a que a República Portuguesa se consegue financiar

externamente.

A tendência de contração da procura interna inverteu-se face aos anos de 2013 e

2012, crescendo 2% em termos reais, após a diminuição de 2,3% verificada no

período anterior. O consumo privado seguiu o mesmo rumo passando de uma redução

de 1,4% em 2013 para um crescimento de 2,1% em 2014. Tanto o Investimento como

a Formação Bruta de Capital Fixo apresentaram também apreciações quando

comparadas com o ano anterior.

Após a conclusão, em Maio último, do Programa de Assistência Económica e Financeira

(PAEF) que conduziu à adoção, por parte do Governo, de um conjunto de medidas

para ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos e de caráter estrutural, a

grande questão levantada tem que ver com a modalidade de relacionamento com a

comunidade de credores no futuro próximo. Ou seja, em que moldes Portugal

pretenderia alicerçar o seu financiamento externo: através do mercado de capitais ou,

alternativamente, a despeito de o financiamento ser assegurado por investidores do

setor privado, se preconiza uma opção assente na existência de uma rede de proteção

disponibilizada pelos credores oficiais (instrumentos de recurso como a Linha de

Crédito Condicionada Cautelar e o Mecanismo Europeu de Estabilidade). A avaliar pela

intensidade de colocação de dívida soberana no mercado esta decisão assentará muito

mais sobre a primeira opção. Esta opção, para além da independência económico-

política na política interna, fará com que os juros pagos pelo estado português sejam

tendencialmente mais baixos, fazendo deste modo que os encargos financeiros do

estado – pelo menos no que diz respeito às grandes operações de financiamento –

sejam reduzidos significativamente.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia

portuguesa registou em 2014 um crescimento de 0,9% no PIB, representando uma

melhoria face a 2013, ano em que se observou um decréscimo de 1,4%. Os resultados

agora apresentados são os mais positivos desde 2011. A economia portuguesa já não

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2014

5

alcançava valores de crescimento positivos desde 2010, ano em que a economia

cresceu 1,9%.

Segundo dados das Contas Nacionais Trimestrais, o Produto Interno Bruto (PIB)

registou, em termos homólogos, um aumento de 0,7% em volume no 4.º trimestre de

2014 (1,1% no 3.º trimestre). Esta evolução foi determinada pelo contributo menos

positivo da procura interna comparativamente com o verificado no trimestre anterior,

refletindo a desaceleração do consumo privado. A procura externa líquida registou um

contributo ligeiramente menos negativo para a variação homóloga do PIB, devido à

aceleração das Exportações de Bens e Serviços.

No que diz respeito à evolução do emprego, a taxa de desemprego em Portugal

atingiu, no quarto trimestre de 2014, os 13,3%, representando uma descida de 1,8%

face ao período homólogo de 2013, sendo atualmente a quinta mais elevada da UE,

bem como da zona euro. Um dos aspetos mais preocupantes no que respeita ao

mercado de trabalho é o desemprego jovem e, em particular, de jovens qualificados. A

população desempregada foi estimada em 683,2 mil pessoas, o que representa uma

diminuição de 1,5% face a dezembro de 2014 (menos 10,5 mil). A população

empregada foi estimada em 4.441,3 mil pessoas, aumentando 0,5% (mais 21,0 mil)

face ao mês anterior.

Em 2014, as Exportações de Bens e Serviços registaram um crescimento de 3,4% em

termos reais, traduzindo-se num abrandamento comparativamente com o observado

em 2013 (variação de 6,4%). Esta evolução refletiu a desaceleração nas duas

componentes, tendo as exportações de bens passado de um aumento de 5,8% em

2013 para 3,6% em 2014 e as exportações de serviços, de uma variação de 8,2% para

2,7%.

As Importações de Bens e Serviços aceleraram em 2014, registando um aumento de

6,2% em volume (3,6% em 2013), em resultado do crescimento mais intenso de

ambas as componentes. As importações de serviços apresentaram a aceleração mais

pronunciada, passando de uma variação de 0,8% em 2013 para 6,9%. As importações

de bens registaram um crescimento em termos reais de 6,1% em 2014 (4,1% no ano

anterior).

Em termos orçamentais, o défice do Estado para 2014 fixou-se aproximadamente nos

4% do PIB.

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2014

6

3 - Análise da Atividade e da Posição Financeira da Instituição No período de 2014 os resultados espelham uma evolução positiva da atividade

desenvolvida pela instituição. De facto, apesar do Resultado Líquido ser, ainda,

negativa, o volume de negócios em Prestações de Serviços atingiu um valor de

388.291,27 €, representando uma variação de 6,09% relativamente ao ano anterior.

A evolução dos rendimentos bem como a respetiva estrutura são apresentadas nos

gráficos seguintes:

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2014

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Relativamente aos gastos incorridos no período económico ora findo, apresenta-se de

seguida a sua estrutura, bem como o peso relativo de cada uma das naturezas no total

dos gastos da entidade:

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2014

8

No que diz respeito ao pessoal, o quadro seguinte apesenta a evolução dos gastos com

o pessoal, bem como o respetivo número de efetivos.

Relativamente ao crescimento do número de trabalhadores é de referir que, o aumento

comparativo se deve a:

� 2 trabalhadores contratados para o Bar;

� 9 trabalhadores contratados para vários sectores, em regime de estágios

profissionais apoiados pelo IEFP.

� Para além destes, foram ainda contratados, temporariamente, para substituição

motivada por a baixas prolongadas (maternidade), mais 2 trabalhadores.

RUBRICAS PERIODOS

2014 2013 2012

Gastos com Pessoal 825.379,42 736.966,82 775.419,17

Nº Médio de Pessoas 68,00 55,00 50,00

Gasto Médio por Pessoa 13.756,32 13.399,40 15.508,38

Na sequência do exposto, do ponto de vista económico, a instituição apresentou,

comparativamente ao ano anterior os seguintes valores de EBITDA e de Resultado

Líquido.

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CASA DO POVO DE FERMENTÕES Relatório de Gestão 2014

9

Em resultado da sua atividade, a posição financeira da instituição apresenta, também

comparativamente com o ano anterior, a seguinte evolução ao nível dos principais

indicadores de autonomia financeira e endividamento:

De uma forma detalhada, pode-se avaliar a posição financeira da CPF através da análise dos seguintes itens de balanço:

Estrutura do Balanço

RUBRICAS 2014 2013

Ativo não corrente 2.335.822,49 89 % 2.115.555,69 91 %

Ativo corrente 284.892,88 11 % 218.598,41 9 %

Total ativo 2.620.715,37 2.334.154,10

RUBRICAS 2014 2013

Capital Próprio 1.818.604,17 69 % 1.544.227,29 66 %

Passivo não corrente 365.444,91 14 % 234.193,72 10 %

Passivo corrente 436.666,29 17 % 555.733,09 24 %

Total Capital Próprio e Passivo 2.620.715,37 2.334.154,10

Relativamente ao aumento do passivo não corrente, tal deve-se, essencialmente, à

contratualização, junto do Banco Português de Gestão, de um crédito hipotecário no

montante de 95.000,00 €, por um período de 7 anos (sendo um de carência de

capital).

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4 - Proposta de Aplicação dos Resultados

5 - Expetativas Futuras 5.1. Cenário macroeconómico

Do ponto de vista económico e social, o desempenho de Portugal revela um

comportamento preocupante, ainda assim promissor pela leitura que é possível obter

dos últimos dados das instituições europeias e portuguesas.

Para 2015 e 2016, as projeções do Banco Mundial apontam para uma melhoria do

desempenho da economia mundial, assente no reforço do crescimento das economias

avançadas, onde se evidencia um crescimento relativamente forte dos EUA, mais

moderado da economia europeia, com uma evolução muito distinta entre os estados

membros (mais forte do Reino Unido, Suécia, alguns países do centro e leste da

Europa e dos países bálticos), mais fraco para a área do euro.

O conjunto dos países emergentes irá também crescer, especialmente os países

emergentes asiáticos (sobretudo a Índia), apesar de um crescimento menos robusto

face à década de 2000, refletindo políticas económicas menos expansionistas, preços

de matérias-primas mais baixos (exemplo manifesto do petróleo) e, também, o

agravamento de tensões geopolíticas em alguns desses países (nomeadamente a crise

Rússia/Ucrânia e a instabilidade do Médio Oriente decorrente sobretudo das novas

ameaças do designado islão político).

Estima-se que o crescimento da Europa e Ásia Central em desenvolvimento tenha

abrandado para um nível mais baixo do que previsto em 2014 (2,4%) à medida que a

recuperação hesitante na Zona Euro e estagnação na Rússia colocaram desafios

adicionais. Contrariamente, o crescimento da Turquia superou as expetativas, apesar

APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

ANO Resultados

Transitados

2014 (31.081,73€)

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de ter abrandado para aproximadamente 3,1%. Prevê-se que o crescimento regional

recupere para os 3% em 2015, 3,6% em 2016 e 4% em 2017, mas com divergências

significativas. A recessão na Rússia detém o crescimento na Comunidade dos Estados

Independentes (ex-repúblicas soviéticas), enquanto uma recuperação gradual na Zona

Euro deverá acelerar o crescimento na Europa Central e Oriental bem como na

Turquia.

As projeções para a economia portuguesa apresentadas pelo Banco de Portugal

apontam para que em 2015 se prolongue a recuperação económica já visível no ano

passado. As mais recentes projeções para a economia portuguesa apontam para uma

recuperação moderada da atividade económica no período 2015-2016, após uma

contração acumulada de cerca de 6% no período 2011-2013, no contexto do processo

de correção dos desequilíbrios macroeconómicos acumulados ao longo das últimas

décadas.

As projeções para a economia portuguesa em 2014-2016 refletem a continuação do

processo de ajustamento gradual dos desequilíbrios macroeconómicos, num quadro de

crescimento moderado da atividade e do nível de preços, caracterizado também pela

manutenção da capacidade de reduzir o endividamento externo.

De acordo com o BCE espera-se que o crescimento real do PIB se aproxime dos 1%

em 2015 e 1,5% em 2016. O Banco de Portugal no seu Boletim de Dezembro de 2014

corrobora, de forma otimista, a projeção de que a partir do final de 2014, e ao longo

do horizonte de projeção restante (2015 e 2016), a economia deverá registar taxas de

variação homólogas do PIB positivas (1,5% em 2015 e 1,6% em 2016).

As atuais condições restritivas de acesso ao crédito irão tendencialmente manter-se, na

sequência da prossecução do processo de desalavancagem do setor bancário. A

recuperação do investimento empresarial deverá beneficiar no entanto de alguma

melhoria das expetativas de procura por parte das empresas e das condições de

financiamento. De acordo com a previsão do Banco de Portugal, a dinâmica da

economia portuguesa deverá continuar a ser maioritariamente assegurada pelo

desempenho das exportações, a par de uma recuperação da procura interna, que será

compatível com a manutenção de excedentes na balança corrente e de capital. Por sua

vez, o consumo privado poderá registar no período 2015-2016 uma desaceleração,

mais vincada em 2016. Também para o mesmo horizonte de projeção se prevê que a

taxa de poupança se mantenha estável. Esta evolução é compatível com a continuação

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da redução do endividamento dos particulares em percentagem do rendimento

disponível.

As exportações deverão manter um crescimento robusto, em linha com a procura

externa de bens e serviços.

Relativamente ao mercado de trabalho, é prevista uma ténue estabilização deste

indicador. No Orçamento de Estado para 2015 o Governo anteviu uma taxa de

desemprego de 14,2%, enquanto a OCDE aponta para valores na ordem dos 14,7%.

Em Portugal a inflação deverá permanecer em níveis baixos. Após uma relativa

estabilização dos preços em 2014, projeta-se um aumento progressivo da inflação para

0,7% por cento em 2015 e 1,0% por cento em 2016.

No que concerne à Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em 2015 e 2016 este item

apresentará um crescimento sustentado, com maior enfase em 2015.

No entanto, à semelhança do ocorrido para 2014, estas projeções do Banco de

Portugal estão rodeadas de grande incerteza, tanto ao nível da recuperação da

economia mundial, bem como da evolução futura das tensões financeiras à escala

global e, em particular, à resposta institucional à crise da dívida soberana na área do

euro.

Por último, estas projeções são marcadas pelo impacto das medidas de consolidação

orçamental, assim como o processo de desalavancagem ordenada e gradual do setor

bancário. O enquadramento internacional, marcado ainda pelo abrandamento da

economia mundial em 2012 e 2013 (resultado das crises financeira e das dívidas

soberanas), será revertido com maior intensidade a partir de 2015. Portugal terá de

promover o desenvolvimento económico, passando este por aumentar a eficiência do

sistema judicial e por redefinir o papel do Estado (está ainda por realizar a famigerada

reforma do Estado com as consequências sociais, económicas e políticas daí

resultantes), de forma a estimular o investimento e a inovação. As políticas de apoio à

criação de emprego apenas terão sucesso se os entraves ao investimento forem,

entretanto, ultrapassados. A reforma do IRC iniciada em 2014, apontada como um

fator potenciador da atratividade económica do país ao investimento nacional e

internacional, bem como à manutenção da viabilidade económica e financeira de

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muitas empresas do nosso tecido empresarial, começará a dar os primeiros frutos no

início de 2015 e anos subsequentes.

Estas condições são indispensáveis ao sucesso no período pós-processo de

ajustamento económico e financeiro e à construção de um paradigma económico que

promova o crescimento de forma sustentável da economia portuguesa, mantendo um

consenso institucional e coesão social satisfatórios para todos os agentes económicos.

5.2 Evolução previsível da instituição

Perante o cenário macroeconómico previsível, realidade à qual não podemos ficar

indiferentes, até pela importância social que assumimos, tendo ainda em consideração

o conjunto de medidas aprovadas em sede de Plano e Orçamento para 2015 e que

estamos a levar à prática, prevê-se que a Casa do Povo possa vir a alcançar um bom

desempenho económico no exercício em curso.

Para alcançar esse desiderato, vamos continuar a apostar numa dinâmica muita

própria e fortemente empenhada numa visão de futuro, inovando.

Foi assim no ano que terminou, mormente, pela janela de oportunidade que constituiu

o Programa de Investimento ON2 que soubemos aproveitar, recolocando as nossas

estruturas físicas ao nível das melhores e reduzindo a estrutura de gastos, investindo

na instalação de um “Sistema Solar Térmico e Fotovoltaico”. Será, agora, assim no

investimento que nos propomos levar à prática, apostando na valorização do imaterial

e na qualificação e formação dos nossos quadros.

Por outro lado, tanto quanto os nossos recursos o permitam, continuaremos

fortemente empenhados em apoiar a população que servimos, de acordo com os

princípios consagrados nos Estatutos da instituição.

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6 - Outras Informações

A CASA DO POVO DE FERMENTÕES não dispõe de quaisquer sucursais.

Após o termo do exercício não ocorreram factos relevantes que afectem a situação

económica e financeira expressa pelas Demonstrações Financeiras no termo do período

económico de 2014.

Não foram realizados negócios entre a instituição e os seus dirigentes, nem lhes foram

concedidos quaisquer empréstimos.

A Casa do Povo não está exposta a riscos financeiros que possam provocar efeitos

materialmente relevantes na sua posição financeira e na continuidade das suas

actividades. As decisões tomadas pelo órgão de gestão assentaram em regras de

prudência, pelo que se entende que as obrigações assumidas não são geradoras de

riscos que não possam ser regularmente suportados pela instituição.

Contudo, continua pendente de resolução, com a empresa responsável pela construção

do novo Centro de Dia ao abrigo do programa PARES, um contencioso jurídico que

corre os seus termos no Tribunal competente. Com efeito, por não ter sido concluída a

obra nas condições contratualizadas e se tornarem infrutíferas as diligências junto da

referida entidade com vista à conclusão e reparação dos evidentes defeitos detectados,

procedemos ao accionamento da garantia bancária, tendo esta nossa ação motivado a

demanda judicial por parte da construtora.

Não existem dívidas em mora perante o sector público estatal.

Também não existem dívidas em mora perante a segurança social. Para as situações

de pagamentos fora de prazo foram negociados os respectivos planos de pagamentos

que estão a ser escrupulosamente cumpridos.

No final de 2014, após o ajustamento ao ficheiro de sócios ocorrido em final de 2013,

o número de sócios inscritos e activos era de 474, tendo entrado no decorrer do ano

2 novos sócios.

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7 - Considerações Finais

Expressamos o nosso agradecimento a todos os que manifestaram confiança e preferência, em particular aos Clientes e Fornecedores, porque a eles se deve muito do crescimento e desenvolvimento das nossas atividades, bem como a razão de ser da nossa instituição.

Aos nossos Colaboradores deixamos uma mensagem de apreço pelo seu profissionalismo e empenho, os quais se constituem como elementos fundamentais para a sustentabilidade da CASA DO POVO DE FERMENTÕES.

Apresenta-se, de seguida as demonstrações financeiras relativas ao período findo, que compreendem o Balanço, a Demonstração dos Resultados por naturezas, a Demonstração de Alterações do Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo.

A DIRECÇÃO

O Presidente

(José da Silva Fernandes)

O Vice-Presidente para a Gestão Financeira e Patrimonial

(Jerónimo Alberto Cardoso Marques)

O Vice-Presidente para a Organização Administrativa, Inovação e Comunicação e para a Área da Educação, Assuntos Sociais e Saúde

(Marco Rui dos Reis Amorim)

O Vice-Presidente para a Cooperação e Relações Institucionais

(João Manuel Almeida Madureira Batista)

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O Vice-Presidente para a Gestão Económica e Contencioso

(Joaquim Gonçalves Ribeiro)

O Vice-Presidente para Intervenção Cultural

(Elsa Manuela Martins Ribeiro)

O Vice-Presidente para a área Recreativa, Organização e a Promoção de Eventos

(Salvador Castro Silva)

O Tesoureiro

(Augusto Laurindo de Castro Amorim)

O Secretário

(Bernardino da Silva Lemos)

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Certificação da aprovação pelos Órgãos competentes da Casa do Povo

Aprovado em reunião de Direcção realizada em 09/04/2015

O Presidente

Aprovado em sessão da Assembleia-Geral realizada em ____/_____/2014

A Mesa da Assembleia-Geral

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ANEXO

ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

CASA DO POVO DE FERMENTÕES

ANO : 2014

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ÍNDICE

1 - Identificação da entidade

1.1 Dados de identificação

2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1 Referencial contabilístico utilizado

2.2 Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras

3 - Principais políticas contabilísticas

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras

3.2 Principais pressupostos relativos ao futuro (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte)

4 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros

4.1 Outras divulgações

5 - Ativos fixos tangíveis

5.1 Divulgações sobre ativos fixos tangíveis, conforme quadro seguinte:

5.2 Outras divulgações

6 - Ativos intangíveis

6.1 Divulgações para cada classe de ativos intangíveis, conforme quadro seguinte:

6.2 Outras divulgações

7 - Custos de empréstimos obtidos

7.1 Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos

7.2 Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos capitalizados no período e respetiva taxa, bem como os reconhecidos em gastos:

7.3 Outras divulgações

8 - Inventários

8.1 Políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada

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8.2 Apuramento do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas e outras informações sobre estas naturezas de inventários, conforme quadro seguinte:

9 - Rédito

9.1 Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços

9.2 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, conforme quadro seguinte:

10 - Subsídios do Governo e apoios do Governo

10.1 Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras

10.2 Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou:

11 - Impostos e contribuições

11.1 Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:

11.2 Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições

12 - Instrumentos financeiros

12.1 Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa:

12.2 Categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:

13 - Benefícios dos empregados

13.1 Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas

13.2 Benefícios dos empregados e encargos da entidade

13.3 Outras divulgações

14 - Divulgações exigidas por diplomas legais

14.1 Informação por atividade económica

14.2 Informação por mercado geográfico

14.3 Decomposição e movimento dos fundos patrimoniais

14.4 Outras divulgações exigidas por diplomas legais

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15 - Outras informações

15.1 Discriminação dos fornecimentos e serviços externos

15.2 Outras divulgações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados

16 - Apenas para IES - Fluxos de caixa

16.1 Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:

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Notas às Demonstrações Financeiras

1 - Identificação da entidade

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1.1. Dados de identificação Designação da entidade: CASA DO POVO DE FERMENTÕES Sede social: LARGO DA CASA DO POVO FERMENTÕES Endereço eletrónico: [email protected] Página da internet: www.cpfermentoes.com Natureza da atividade: Outras actividades de apoio social sem alojamento, n.e. CAE: 88990 Toda a informação de caracter financeiro está expressa em euros.

Breve memória descritiva da Casa do Povo de Fermentões

A Casa do Povo de Fermentões é uma pessoa colectiva de utilidade pública de base associativa que se localiza na freguesia de Fermentões, concelho de Guimarães. A sua criação por Alvará do Senhor Secretário de Estado da Segurança Social, assinado em 29 de janeiro de 1977, resultou da vontade de alguns cidadãos comuns, que desejavam promover o desenvolvimento local da Freguesia, tendo por base toda uma história de actividades anteriormente desenvolvidas pelo Grupo de Teatro Gil Vicente, pelo Centro Católico de Cultura e pelo Centro Cultural e Recreativo de Fermentões. Esta instituição possui instalações próprias e é composta pelos seguintes equipamentos: pavilhão gimnodesportivo, salão nobre, serviços administrativos, bar social, olaria, CATL, Centro de Dia, Centro de Convívio, Serviço de Apoio Domiciliário, Creche, Pré-escolar, Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social e Museu da Agricultura. A Casa do Povo de Fermentões é reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) em 2001.

2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1. Referencial contabilístico utilizado

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), as quais contemplam as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Mais especificamente foram utilizadas as Entidades do Sector Não Lucrativo (ESNL). Na preparação das demonstrações financeiras tomou-se como base os seguintes pressupostos: - Pressuposto da continuidade As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. - Regime da periodização económica (acréscimo) A Entidade reconhece os rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas em “Devedores por acréscimos de rendimento”; por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidas “Credores por acréscimos de gastos”. - Materialidade e agregação As linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. A Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das demonstrações financeiras. - Compensação Os ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos vice-versa. - Comparabilidade As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados a quarta-feira, 31 de Dezembro de 2014 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31-12-2013.

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2.2. Disposições do SNC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas

demonstrações financeiras Não foi derrogada qualquer disposição das NCRF-ESNL.

3 - Principais políticas contabilísticas

3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras As principais bases de reconhecimento e mensuração utilizadas foram as seguintes: - Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. - Moeda de apresentação As demonstrações financeiras estão apresentadas em euro, constituindo esta a funcional e de apresentação. Neste sentido, os saldos em aberto e as transações em moeda estrangeira foram transpostas para a moeda funcional utilizando as taxas de câmbio em vigor à data de fecho para os saldos em aberto e à data da transação para as operações realizadas. Os ganhos ou perdas de natureza cambial daqui decorrentes são reconhecidos na demonstração dos resultados no item de “Juros e rendimentos similares obtidos” se favoráveis ou “Juros e gastos similares suportados” se desfavoráveis, quando relacionados com financiamentos obtidos/concedidos ou em “Outros rendimentos e ganhos” se favoráveis e “Outros gastos ou perdas” se desfavoráveis, para todos os outros saldos e transações. - Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada classe de ativos. Não foram apuradas depreciações por componentes. As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros são capitalizadas no item de ativos fixos tangíveis. Os ativos fixos tangíveis em curso representam bens ainda em fase de construção/instalação, são integrados no item de “ativos fixos tangíveis” e mensurados ao custo de aquisição. Estes bens não forem depreciados enquanto tal, por não se encontrarem em estado de uso. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico que estiver reconhecido na data de alienação do ativo, sendo registadas na demonstração dos resultados no itens “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”, consoante se trate de mais ou menos valias, respetivamente. - Ativos intangíveis À semelhança dos ativos fixos tangíveis, os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Observa-se o disposto na respetiva NCRF, na medida em que só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros, sejam controláveis e se possa medir razoavelmente o seu valor. Os gastos com investigação são reconhecidas na demonstração dos resultados quando incorridas. Os gastos de desenvolvimento são capitalizadas, quando se demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização ou uso e para as quais seja provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros. Quando não se cumprirem estes requisitos, são registadas como gasto do período em que são incorridos.

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As amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis definidas são calculadas, após o início de utilização, pelo método da linha reta em conformidade com o respetivo período de vida útil estimado, ou de acordo com os períodos de vigência dos contratos que os estabelecem. Nos casos de ativos intangíveis, sem vida útil definida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor objeto de testes de imparidade numa base anual. - Investimentos financeiros Os investimentos financeiros em subsidiárias e empresas associadas consideradas estas últimas como aquelas onde exerce alguma influência sobre as políticas e decisões financeiras e operacionais (participações compreendidas entre 20% a 50% do capital de da participada - influência significativa), são registados pelo método do custo. De acordo com este método, as participações financeiras são inicialmente registadas pelo seu custo de aquisição, sendo subsequentemente ajustadas por perdas por imparidade. Os dividendos recebidos e as coberturas de prejuízos efetuadas são registadas diretamente em rendimentos e gastos, respetivamente. Quando a proporção da Empresa nos prejuízos acumulados da empresa associada ou participadas excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da empresa associada não for positivo, excepto quando a Empresa tenha assumido compromissos para com a empresa associada ou participada, registando nesses casos uma provisão no item do passivo ‘Provisões’ para fazer face a essas obrigações. - Imposto sobre o rendimento A Entidade encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à taxa de 23%. Ao valor de coleta de IRC assim apurado, acresce ainda derrama, e tributações autónomas sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. - Inventários As mercadorias, matérias-primas subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao valor de realização, pelo que não se encontra registada qualquer perda por imparidade por depreciação de inventários. Os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, que inclui o custo dos materiais incorporados, mão-de-obra direta e gastos de produção considerados como normais. Não incluem gastos de financiamento, nem gastos administrativos. - Clientes e outros valores a receber As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” estão reconhecidas pelo seu valor nominal diminuído de eventuais perdas por imparidade, registadas na conta de “Perdas por imparidade acumuladas”, por forma a que as mesmas reflitam a sua quantia recuperável. - Caixa e depósitos bancários Este item inclui caixa, depósitos à ordem e outros depósitos bancários. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”. Os saldos em moeda estrangeira foram convertidos com base na taxa de câmbio à data de fecho. - Provisões A Entidade analisa com regularidade os eventos passados em situação de risco e que venham a gerar obrigações futuras. Embora com a subjetividade inerente à determinação da probabilidade e montante de recursos necessários para cumprimento destas obrigações futuras, a gerência procura sustentar as suas expetativa de perdas num ambiente de prudência. - Fornecedores e outras contas a pagar

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As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor. - Financiamentos bancários Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de com base na taxa de juro efetiva são registados na demonstração dos resultados em observância do regime da periodização económica. Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato, caso em que serão incluídos em passivos não correntes pelas quantias que se vencem para além deste prazo. - Locações Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação ou, caso contrário, como locações operacionais. Os ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados de acordo com o ponto 9 - Locações das Entidades do Sector Não Lucrativo, reconhecendo o ativo fixo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido nas políticas anteriormente referidas para esta tipo de ativo, e as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações do ativo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação e de acordo com as obrigações a este inerentes. - Rédito e regime do acréscimo O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. Observou-se o disposto no ponto 10 - Rédito das Entidades do Sector Não Lucrativo, dado que o rédito só foi reconhecido por ter sido razoavelmente mensurável, é provável que se obtenham benefícios económicos futuros e todas as contingências relativas a uma venda tenham sido substancialmente resolvidas. Os rendimentos dos serviços prestados são reconhecidos na data da prestação dos serviços ou se periódicos, no fim do período a que dizem respeito. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime da periodização económica, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade. Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os receber. - Subsídios Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Entidade cumpre com todos os requisitos para o receber. Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento ativos fixos tangíveis e intangíveis, estão incluídos no item de “Outras variações nos capitais próprios”. são transferidos numa base sistemática para resultados à medida em que decorrer o respetivo período de depreciação ou amortização. Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados no período, pelo que são reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.

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3.2. Principais pressupostos relativos ao futuro (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante o ano financeiro seguinte) As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade. As perspectivas existentes para o futuro e para a continuidade das operações baseiam-se no conhecimento e acontecimentos passados. Não se prevê, num horizonte temporal de curto/médio prazo qualquer alteração, legislativa ou relacionada com a actividade exercida, que possa pôr em causa a validade dos pressupostos actuais e portanto não é expectável que se verifiquem ajustamentos materialmente relevantes nas quantias escrituradas dos activos e passivos no próximo período de relato.

4 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros

4.1. Outras divulgações Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.

5 - Ativos fixos tangíveis

5.1. Divulgações sobre ativos fixos tangíveis, conforme quadro seguinte:

Descrição Terrenos e recursos naturais

Edificios e outras

construções Equipamento

básico Equipamento de transporte Equipamento

administrativo Equipamentos biológicos Outros AFT AFT em curso Adiantamentos

AFT TOTAL

Valor bruto no início 320.400,00 2.000.780,21 129.311,53 117.959,42 101.077,11 35.635,54 2.233,84 2.707.397,65

Depreciações acumuladas 250.570,91 96.203,03 117.959,42 94.161,52 35.288,09 594.182,97

Saldo no início do periodo 320.400,00 1.750.209,30 33.108,50 6.915,59 347,45 2.233,84 2.113.214,68

Variações do período 220.235,25 (2.547,40) 3.279,21 (155,67) (2.233,84) 218.577,55

Total de aumentos 293.547,55 6.064,43 6.613,54 306.225,52

Aquisições em primeira mão 293.547,55 6.064,43 6.613,54 306.225,52

Total diminuições 75.546,14 8.611,83 3.334,33 155,67 2.233,84 89.881,81

Depreciações do período 75.546,14 8.611,83 3.334,33 155,67 87.647,97

Outras diminuições 2.233,84 2.233,84

Transferências de AFT 2.233,84 2.233,84

Outras transferências 0,00 0,00 0,00

Saldo no fim do período 320.400,00 1.970.444,55 30.561,10 10.194,80 191,78 2.331.792,23

Valor bruto no fim do período 320.400,00 2.296.561,60 135.375,96 117.959,42 107.690,65 35.635,54 3.013.623,17

Depreciações acumuladas no fim do período 326.117,05 104.814,86 117.959,42 97.495,85 35.443,76 681.830,94

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Quadro comparativo:

Descrição Terrenos e recursos naturais

Edificios e outras

construções Equipamento

básico Equipamento de transporte Equipamento

administrativo Equipamentos biológicos Outros AFT AFT em curso Adiantamentos

AFT TOTAL

Valor bruto no início 320.400,00 1.980.713,09 122.038,78 117.959,42 99.043,74 35.635,54 3.799,16 2.679.589,73

Depreciações acumuladas 204.472,44 88.412,32 110.326,92 92.329,56 33.631,92 529.173,16

Saldo no início do periodo 320.400,00 1.776.240,65 33.626,46 7.632,50 6.714,18 2.003,62 3.799,16 2.150.416,57

Variações do período (26.031,35) (517,96) (7.632,50) 201,41 (1.656,17) (1.565,32) (37.201,89)

Total de aumentos

Total diminuições 46.098,47 8.109,71 7.632,50 2.299,36 1.656,17 65.796,21

Depreciações do período 46.098,47 8.109,71 7.632,50 2.299,36 1.656,17 65.796,21

Outras transferências 20.067,12 7.591,75 2.500,77 (1.565,32) 28.594,32

Saldo no fim do período 320.400,00 1.750.209,30 33.108,50 6.915,59 347,45 2.233,84 2.113.214,68

Valor bruto no fim do período 320.400,00 2.000.780,21 129.311,53 117.959,42 101.077,11 35.635,54 2.233,84 2.707.397,65

Depreciações acumuladas no fim do período 250.570,91 96.203,03 117.959,42 94.161,52 35.288,09 594.182,97

5.2. Outras divulgações

As vidas úteis estimadas dos principais ativos fixos tangíveis são as seguintes:

Terrenos - não depreciado

Edifícios Outras construções - 25 a 30 anos

Equipamento básico - 12 a 15 anos

Outros Activos - 4 a 6 anos

Descrição Base Mensuração Método

Depreciação Vida Útil Taxa Depreciação

Terrenos e recursos naturais

Edificios e outras construções modelo do custo linha recta 2,00 - 5,00

Equipamento básico modelo do custo linha recta 2,00 - 12,50

Equipamento de transporte modelo do custo linha recta 12,50 - 25,00

Equipamento administrativo modelo do custo linha recta 5,00 - 33,00

Equipamentos biológicos

Outros ativos fixos tangíveis modelo do custo linha recta 5,00 - 10,00

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6 - Ativos intangíveis

6.1. Divulgações para cada classe de ativos intangíveis, conforme quadro seguinte:

Descrição Trespasse Projetos desenvolvimento Programas de

computador Propriedade industrial Outros ativos

intangíveis Ativos

intangíveis em curso

Adiantamentos at. Intangíveis TOTAL

TOTAIS ATIVOS INTANGÍVEIS

Valor bruto total no fim do período 313,65 313,65

Amortizações acumuladas totais no fim do período 104,54 104,54

VIDA ÚTIL INDEFINIDA

Saldo no início do periodo Valor líquido no fim do período

VIDA ÚTIL DEFINIDA

Saldo no início do periodo

Variações do período 209,11 209,11

Aquisições em primeira mão 313,65 313,65

Total de aumentos 313,65 313,65

Amortizações do período 104,54 104,54

Total diminuições 104,54 104,54

Saldo no final do período 209,11 209,11

6.2. Outras divulgações Os activos intangiveis referem-se a programa informatico

Descrição Base Mensuração Método

Depreciação Vida Útil Taxa Depreciação

Goodwill

Projetos de desenvolvimento

Programas de computadores modelo do custo linha recta 3 33,33

Propriedade industrial

Outros ativos intangíveis

7 - Custos de empréstimos obtidos

7.1. Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos

O custo dos empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto do período em que são incorridos.

7.2. Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos capitalizados no período e respetiva

taxa, bem como os reconhecidos em gastos:

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Descrição Valor

contratual do empréstimo

Valor

Corrente Empréstimo

Valor Não Corrente

Empréstimo

Total custos anuais emp.obt.

Juros

suportados anuais emp.obt.

Dispêndios com ativo

Taxa capitalização utilizada

Custos emp.capitalizados

Custos emp.em gastos

Empréstimos genéricos 89.919,93 257.705,36 14.117,14 14.117,14

Instituções de crédito e sociedades financeiras 89.919,93 257.705,36 14.117,14 14.117,14

Empréstimos específicos 20.000,00 2.055,00

Outros financiadores 20.000,00 2.055,00

Total dos Empréstimos 109.919,93 259.760,36 14.117,14 14.117,14

Quadro comparativo:

Descrição Valor

contratual do empréstimo

Valor

Corrente Empréstimo

Valor Não Corrente

Empréstimo

Total custos anuais emp.obt.

Juros

suportados anuais emp.obt.

Dispêndios com ativo

Taxa capitalização utilizada

Custos emp.capitalizados

Custos emp.em gastos

Empréstimos genéricos 56.631,81 115.000,00 11.465,37 11.465,37

Instituções de crédito e sociedades financeiras 56.631,81 115.000,00 11.465,37 11.465,37

Empréstimos específicos 15.000,00

Outros financiadores 15.000,00

Total dos Empréstimos 71.631,81 115.000,00 11.465,37 11.465,37

7.3. Outras divulgações

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Juros e rendimentos similares obtidos

Juros e gastos similares suportados 14.117,14 11.465,37

Juros de financiamentos suportados 14.117,14 11.465,37

Juros de empréstimos bancários 12.005,94

Juros de locações financeiras 2.111,20

Outros juros de financiamentos obtidos 11.465,37

8 - Inventários

8.1. Políticas contabilísticas adoptadas na mensuração dos inventários e fórmula de custeio usada

Os inventários foram mensurados pelo método do custo, sendo usado o sistema de custeio custo médio ponderado. Na imputação dos custos aos inventários, foi usado o sistema de custeio total.

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8.2. Apuramento do custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas e outras informações sobre estas naturezas de inventários, conforme quadro seguinte:

Descrição Mercadorias Mat. Primas e Subsid. Total Período Mercadorias

Per. Anterior Mat. Prim. e Sub. Per. Anterior

Total Per. Anterior

APURAMENTO DO CUSTO DAS MERC. VENDIDAS E MAT. CONSUMIDAS

Inventários iniciais 2.457,28 2.457,28 3.568,81 3.568,81

Compras 134.011,56 134.011,56 135.582,67 135.582,67 Reclassificação e regularização de inventários 1.874,75 1.874,75

Inventários finais 3.355,87 3.355,87 2.457,28 2.457,28 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 134.987,72 134.987,72 136.694,20 136.694,20

OUTRAS INFORMAÇÕES

9 - Rédito

9.1. Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transações que envolvem a prestação de serviços

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.

O rédito das prestações de serviços que se iniciam e terminam no mesmo período de relato é reconhecido na data da conclusão do serviço.

O reconhecimento do rédito das prestações de serviço depende da mensuração com fiabilidade do desfecho da transação, o qual se considera verificado nas seguintes condições, cumulativas:

• a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada;

• seja provável que os benefícios económicos fluam para a entidade;

• a fase de acabamento possa ser fiavelmente mensurada.

O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efetivo, desde que seja provável que benefícios económicos fluam para a empresa e o seu montante possa ser mensurado com fiabilidade.

9.2. Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, conforme quadro seguinte:

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Prestação de serviços 388.291,27 365.972,42

Juros 27,75

Outros réditos 103.045,63

Total 491.364,65 365.972,42

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10 - Subsídios do Governo e apoios do Governo

10.1. Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras

- A política contabilística adotada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações financeiras

Os subsídios do Governo não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são inicialmente reconhecidos em - Outras Variações nos fundos Patrimoniais - Subsídios (59.3). Subsequentemente, relativamente aos subsídios relacionados com ativos depreciáveis, são imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.

Os subsídios relacionados com rendimentos imputam-se ao rendimento do período, salvo se se destinarem a financiar deficits de exploração de exercícios futuros, caso em que se imputam aos referidos exercícios. Estes subsídios são apresentados separadamente como "Subsídios à exploração" na demonstração dos resultados.

10.2. Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou:

Fontes dos Subsídios - valores imputados como rendimentos do exercício de 2014

Centro Regional Segurança Social 648.992,91

Câmara Municipal de Guimarães 23.650,00

Junta de freguesia de Fermentões 5.000,00

I.E.F.P. - Medidas emprego 61.710,20 Doações - banco Alimentar 1.874,75 Inatel 200,00

Descrição Do Estado - Valor Total

Do Estado - Valor

Imputado Período

Outras Ent.- Valor Total

Outras Ent.- Valor

Imputado Período

Subsídios ao investimento 305.458,61 45.948,21

Para ativos fixos tangíveis 305.458,61 45.948,21

Edifícios e outras construções 305.458,61 45.948,21

Para ativos intangíveis

Para outras naturezas de ativos

Subsídios à exploração 739.553,11 739.553,11 1.874,75 1.874,75

Valor dos reembolsos efetuados no período

De subsídos ao investimento

De subsídos à exploração

Total 1.045.011,72 785.501,32 1.874,75 1.874,75

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Quadro comparativo:

Descrição Do Estado - Valor Total

Do Estado - Valor

Imputado Período

Outras Ent.- Valor Total

Outras Ent.- Valor

Imputado Período

Subsídios ao investimento

Para ativos fixos tangíveis

Para ativos intangíveis

Para outras naturezas de ativos

Subsídios à exploração 684.486,33 684.486,33

Valor dos reembolsos efetuados no período

De subsídos ao investimento

De subsídos à exploração

Total 684.486,33 684.486,33

11 - Impostos e contribuições

11.1. Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Resultado antes de impostos do período (31.081,73) (63.074,91)

Imposto corrente

Imposto diferido

Imposto sobre o rendimento do período

Tributações autónomas

Taxa efetiva de imposto

11.2. Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições

Descrição Saldo Devedor Saldo Credor Saldo Devedor

Período Anterior

Saldo Credor Período Anterior

Imposto sobre o rendimento

Retenção de impostos sobre rendimentos 8.247,46 8.191,10

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 27.073,07 1.368,20 2.971,13

Contribuições para a Segurança Social 120.003,35 129.394,72

Outras tributações 44,60 44,60

Total 27.073,07 129.663,61 2.971,13 137.630,42

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12 - Instrumentos financeiros

12.1. Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa:

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Relativos a processos de insolvência e recuperação

Reclamadas judicialmente

Em mora: 10.396,90 10.928,90

Há mais de seis meses e até doze meses 10.928,90

Há mais de doze meses e até dezoito meses 10.396,90

Há mais de dezoito e até vinte e quatro meses

Há mais de vinte e quatro meses

Total 10.396,90 10.928,90

12.2. Categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte: Os activos e os passivos financeiros são mensurados ao custo, deduzidos de qualquer perda por imparidade.

Descrição Mensurados ao justo valor

Mensurados ao custo amortizado

Mensurados ao custo Imparidade

acumulada Reconhecimento Inicial

Ativos financeiros: 244.014,47

Clientes e utentes 76.363,15

Outras contas a receber 167.651,32

Passivos financeiros: 324.540,65

Fornecedores 76.759,95

Financiamentos obtidos 388.175,29

Outras contas a pagar 247.780,70

Ganhos e perdas líquidos: 544,34

De ativos financeiros (288,26)

De passivos financeiros 832,60

Rendimentos e gastos de juros: (14.089,39)

De ativos financeiros 27,75

De passivos financeiros (14.117,14)

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Quadro comparativo:

Descrição Mensurados ao justo valor

Mensurados ao custo amortizado

Mensurados ao custo Imparidade

acumulada Reconhecimento Inicial

Ativos financeiros: 170.345,02

Clientes e utentes 71.924,41

Outras contas a receber 98.420,61

Passivos financeiros: 299.967,15

Fornecedores 104.855,79

Financiamentos obtidos 186.631,81

Outras contas a pagar 195.111,36

Ganhos e perdas líquidos: (12.594,90)

De ativos financeiros (9.485,67)

De passivos financeiros (3.109,23)

Rendimentos e gastos de juros: (11.465,37)

De passivos financeiros (11.465,37)

13 - Benefícios dos empregados

13.1. Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas

Os benefícios de empregados são todas as formas de remuneração dadas pela entidade em troca dos serviços prestados pelos empregados e incluem:

1)benefícios a curto prazo, pagáveis na totalidade num prazo de 12 meses e registados como gastos do período em que nasce a obrigação de pagamento.

2) Não é previsível que ocorram outras situações para os anos futuros a não ser que haja qualquer imponderável ou imprevisto.

3) Não são aplicáveis aqui quaisquer outros benefícios que sejam de relevar nesta informação.

O direito às férias e subsídio de férias dos empregados vence-se no final de cada ano, sendo pago no período seguinte. No entanto, o gasto correspondente é reconhecido no período em que se venceram e o serviço foi prestado por contrapartida de outras contas a pagar No quadro seguinte, relativamente ao número de trabalhadores é de referir que, o aumento comparativo se refere a 9 trabalhadores contratados em regime de estágios dos IEFP. Para além destes, foram ainda contratados, temporariamente, para substituição devida a baixa prolongada (maternidade), mais 2 trabalhadores.

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Descrição Nº Médio de Pessoas Nº de Horas

Trabalhadas Nº Médio de Pessoas Per. Anterior

Nº de Horas Trabalhadas Per. Anterior

Pessoas ao serviço da empresa 68,00 113.855,00 55,00

Pessoas remuneradas 68,00 113.855,00 55,00

Pessoas não remuneradas

Pessoas ao serviço da empresa por tipo horário 68,00 113.855,00

Pessoas a tempo completo 68,00 113.855,00

(das quais pessoas remuneradas)

Pessoas na tempo parcial

(das quais pessoas remuneradas)

Pessoas ao serviço da empresa por sexo 68,00 113.855,00

Masculino 9,00 15.411,00

Feminino 59,00 98.444,00

Pessoas ao serviço da empresa afetas a I&D

Prestadores de serviços

Pessos colocadas por agências de trabalho temporário

13.2. Benefícios dos empregados e encargos da entidade

Descrição Valor Período

Gastos com o pessoal 825.379,42

Remunerações do pessoal 630.852,44

Encargos sobre as remunerações 135.803,97

Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 4.143,60

Gastos de acção social 33,58

Outros gastos com o pessoal, dos quais: 54.545,83

Quadro comparativo:

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Gastos com o pessoal 736.966,82 775.419,17

Remunerações do pessoal 609.632,34 583.761,09

Encargos sobre as remunerações 118.736,69 115.934,14

Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 4.148,70 6.184,04

Outros gastos com o pessoal 4.449,09 69.539,90

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13.3. Outras divulgações Não foram assumidos quaisquer valores relativos à Direcção da Casa do Povo.

14 - Divulgações exigidas por diplomas legais

14.1. Informação por atividade económica

Descrição Atividade CAE 1 Total

Vendas

Prestações de serviços 388.291,27 388.291,27

Compras 134.011,56 134.011,56 Fornecimentos e serviços externos 211.298,94 211.298,94

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 134.987,72 134.987,72

Matérias primas, subsidiárias e de consumo 134.987,72 134.987,72

Número médio de pessoas ao serviço 60,00 60,00

Gastos com o pessoal 825.379,42 825.379,42

Remunerações 630.852,44 630.852,44

Outros gastos 194.526,98 194.526,98

Ativos fixos tangíveis

Valor líquido final 2.331.792,23 2.331.792,23

Total das aquisições 306.225,52 306.225,52

(das quais edifícios e outras construções) 293.547,55 293.547,55

Propriedades de investimento

Quadro comparativo:

Descrição Atividade CAE 1 Total

Vendas

Prestações de serviços 365.972,42 365.972,42

Compras 135.582,67 135.582,67 Fornecimentos e serviços externos 204.607,21 204.607,21

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 136.694,20 136.694,20

Matérias primas, subsidiárias e de consumo 136.694,20 136.694,20

Número médio de pessoas ao serviço 55,00 55,00

Gastos com o pessoal 736.966,82 736.966,82

Remunerações 609.632,34 609.632,34

Outros gastos 127.334,48 127.334,48

Ativos fixos tangíveis

Valor líquido final 2.113.214,68 2.113.214,68 Propriedades de investimento

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14.2. Informação por mercado geográfico

Descrição Mercado Interno Comunitário Extra-

comunitário Total

Vendas

Prestações de serviços 388.291,27 388.291,27

Compras 134.011,56 134.011,56

Fornecimentos e serviços externos 211.298,94 211.298,94

Aquisições de ativos fixos tangíveis 306.225,52 306.225,52

Aquisições de ativos intangíveis 313,65 313,65

Rendimentos suplementares: 42.537,37 42.537,37

Serviços sociais 21.510,69 21.510,69

Aluguer de equipamento 300,00 300,00

Outros rendimentos suplementares 20.726,68 20.726,68

Quadro comparativo:

Descrição Mercado Interno Comunitário Extra-

comunitário Total

Vendas

Prestações de serviços 365.972,42 365.972,42

Compras 135.582,67 135.582,67

Fornecimentos e serviços externos 204.607,21 204.607,21

Rendimentos suplementares: 35.843,52 35.843,52

Serviços sociais 18.467,34 18.467,34

Aluguer de equipamento 1.452,00 1.452,00

Outros rendimentos suplementares 15.924,18 15.924,18

14.3. Decomposição e movimento dos fundos patrimoniais

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Capital 23.974,14 23.974,14

Resultados transitados (29.669,42) (63.074,91) (92.744,33)

Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis 1.612.997,48 1.612.997,48

Reavaliações decorrentes de diplomas legais 1.612.997,48 1.612.997,48

Outras variações nos capitais próprios 305.458,61 305.458,61

Subsídios 305.458,61 305.458,61

Total 1.607.302,20 242.383,70 1.849.685,90

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Quadro comparativo:

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Capital 23.974,14 23.974,14

Resultados transitados (23.621,26) (6.048,16) (29.669,42)

Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis 1.612.997,48 1.612.997,48

Reavaliações decorrentes de diplomas legais 1.612.997,48 1.612.997,48

Total 1.613.350,36 (6.048,16) 1.607.302,20

14.4. Outras divulgações exigidas por diplomas legais - Impostos em mora A Casa do Povo apresenta a sua situação regularizada perante as Finanças, tendo liquidado as suas obrigações fiscais nos prazos legalmente estipulados. - Impostos em mora A Entidade apresenta a sua situação regularizada perante a Segurança Social, tendo liquidado as suas obrigações contributivas. Existem 10 acordos de regularização de dívidas que estão a ser normalmente cumpridos. - Acontecimentos após a data de balanço Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2014. Apó o encerramento do período e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos suscetivies de modificar a situação relevada nas contas. - Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de dezembro de 2014 foram aprovadas pela Direcção da Casa do Povo e autorizadas para emissão em 9 de Abril de 2015.

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15 - Outras informações

15.1. Discriminação dos fornecimentos e serviços externos

Descrição Valor Período V. Período Anterior

Subcontratos 1.787,50 7.926,00

Serviços especializados 63.970,63 37.067,14

Trabalhos especializados 24.601,41 5.070,32

Publicidade e propaganda 199,49 485,36

Vigilância e segurança 7.791,36 4.931,04

Honorários 9.750,00 8.866,25

Conservação e reparação 12.834,01 13.429,89

Outros 8.794,36 4.284,28

Materiais 15.057,98 11.517,37

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 1.322,51 2.033,78

Livros e documentação técnica 137,41 144,28

Material de escritório 3.478,65 4.266,46

Artigos para oferta 2.075,46 507,25

Outros 8.043,95 4.565,60

Energia e fluidos 54.020,23 58.362,92

Eletricidade 33.474,12 32.197,43

Combustíveis 14.988,72 18.007,23

Água 5.551,22 8.158,26

Outros 6,17

Deslocações, estadas e transportes 17.857,33 24.069,49

Deslocações e estadas 9.927,86 10.920,25

Transportes de pessoal 5.630,64

Outros 2.298,83 13.149,24

Serviços diversos 58.605,27 65.664,29

Rendas e alugueres 10.180,00 6.310,00

Comunicação 12.040,32 13.590,45

Seguros 3.902,40 5.019,93

Contencioso e notariado 1.023,94 15,00

Limpeza, higiene e conforto 13.592,95 10.615,37

Outros serviços 17.865,66 30.113,54

Total 211.298,94 204.607,21

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15.2. Outras divulgações consideradas relevantes para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados

Por anomalias várias na execução da obra de construção do novo Centro de Dia da CPF, construído ao abrigo do Programa PARES, foi accionada a garantia bancária para assegurar o gasto de reparação das referidas anomalias. Por tal motivo, foi aberto um contencioso jurídico, cujo processo se encontra a ser dirimido no Tribunal competente, esperando-se a sua resolução a breve prazo.

16 - Apenas para IES - Fluxos de caixa

16.1. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários:

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Caixa 7.082,67 2.563,60 4.519,07

Depósitos à ordem 35.742,31 31.042,83 4.699,48

Outros depósitos bancários

Total 42.824,98 33.606,43 9.218,55

Quadro comparativo:

Descrição Saldo inicial Débitos Créditos Saldo Final

Caixa 6.532,39 550,28 7.082,67

Depósitos à ordem 10.493,27 25.294,04 45,00 35.742,31

Outros depósitos bancários

Total 17.025,66 25.844,32 45,00 42.824,98

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CASA DO POVO DE FERMENTÕESCASA DO POVO DE FERMENTÕESCASA DO POVO DE FERMENTÕESCASA DO POVO DE FERMENTÕES CENTRO CULTURAL E RCENTRO CULTURAL E RCENTRO CULTURAL E RCENTRO CULTURAL E REEEECREATIVOCREATIVOCREATIVOCREATIVO INSTITUIÇÃO PARTICULAR DE SOLIDARIEDADE SOCIAL 4800-180 GUIMARÃES N/C 500939470

Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório de Actividades, Relatório de Gestão e Demonstrações Financeiras, da Casa do Povo de Fermentões,

relativas ao Exercício de 2014

Senhores Associados;

Nos termos da alínea c) do artº 43º dos Estatutos em vigor, e do mandato que nos foi

conferido pela Assembleia Geral, vem o Conselho Fiscal apresentar o relatório e

parecer sobre o Relatório de Actividades, Relatório de Gestão e Demonstrações

Financeiras, da Casa do Povo de Fermentões, relativas ao Exercício económico de

2014.

O presente documento teve por base a análise:

do Balanço em 31 de Dezembro de 2014, que evidência um total do Activo de €

2.620.715,37; Fundo de Capital de € 1.818.604,17, já deduzido do Resultado

Liquido negativo de € 31.081,73; Passivo Total de € 802.111,20;

da Demonstração dos Resultados por Naturezas em 31de Dezembro de 2014,

que evidência um EBITDA positivo num montante de € 70.787,92, para um

Resultado Líquido negativo - depois de Gastos de Depreciação e Amortização e de

Juros e Gastos Similares – montante de € 31.081,73, bem como do Relatórios de

Actividades e Relatório de Gestão emitidos pela Direcção.

Responsabilidades:

Nos termos da alínea e) do Artigo 36º dos Estatutos, é da competência da Direcção a

elaboração do Relatório de Actividades, Relatório de Contas e respectivas

demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a

posição financeira da Casa do Povo, o resultado das suas operações, bem como a

adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, e submetê-las à apreciação

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do Conselho Fiscal e à aprovação da Assembleia Geral.

A nossa responsabilidade encontra-se consagrada na alínea c) do Artigo 43º dos

Estatutos e consiste no parecer sobre o Relatório e as Contas do exercício e, de um

modo geral, na fiscalização da sua actividade económica e administrativa.

Âmbito:

O Conselho Fiscal acompanhou, no exercício das suas funções, a actividade da Casa do

Povo com a periodicidade e a extensão que considerou adequadas e verificou a sua

regularidade, nomeadamente a conformidade dos livros e registos contabilísticos

Parecer:

Após análise das demonstrações financeiras e, considerando que:

a) Os documentos de prestação de contas e a contabilidade apresentam de forma

verdadeira e apropriada a situação patrimonial;

b) Os Relatórios de Actividades e de Gestão da Direcção descrevem de forma

detalhada e pormenorizada a evolução da gestão social de todas as valências

sociais, culturais, recreativas e desportivas;

c) Constatamos e verificamos um aumento, ainda que ligeiro, do passivo, bem

como um resultado económico negativo, e, pela análise ao activo circulante,

constata-se que a instituição tem os meios e está preparada para responder às

responsabilidades assumidas.

d) Acompanhamos o investimento realizado ao abrigo do Programa ON2 -

Instalação de Sistema Solar Térmico e Fotovoltaico e Obras de Correcção -,

tendo constatado que foi cumprido o calendário de execução do projecto,

sendo que para um valor total elegível de € 233.389,50 foi executado o

montante de € 232.809,68. Pudemos, também, constatar que este projecto

cumpriu a sua execução, física e financeira.

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Assim, o Conselho Fiscal é do seguinte parecer para o exercício de 2014:

a) Que as Demonstrações Financeiras do Exercício do ano 2014 mereçam plena

aprovação dos Ilustres Associados;

b) Que, de igual modo, o Relatório de Actividades e o Relatório de Gestão do ano

2014, bem como a proposta de aplicação de resultados consagrada no

documento, mereçam plena aprovação.

Fermentões, 09 de Abril de 2015

O Conselho Fiscal,

O Presidente

(Luís Filipe Ferreira Mora)

1º Secretário

(Hugo Miguel Pacheco Faria)

2º Secretário

(Fernando Manuel Ribeiro)