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RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL CPA (COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO) COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA MARABÁ 2011

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RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL

CPA

(COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO)

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA

MARABÁ

2011

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Documento elaborado pela CPA da Faculdade METROPOLITANA de Marabá, atendendo às exigências do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior- SINAES, instituído pela Lei nº 10861, de 14 de abril de 2004.

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MEMBROS DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Prof. Faida Sandreanny Kran (Coordenadora)

Prof.ª Andréa Bassalo Vilhena (Representante do Corpo Docente)

Profª. Roselena Odorizzi (Representante do Corpo Docente)

Sr. André Marcelo de Souza Pereira (Representante do Corpo Discente)

Sr. Otaviano Dário Guimarães Neto (Representante do Corpo Discente)

Sra. Gleika de Sena Feitosa (Representante do Corpo Técnico-administrativo)

Sr. Felipe Elven Moura Campos (Rep. do Corpo Técnico-administrativo)

Sr. Gilberto Leite (Representante Sociedade Civil Organizada)

Sr. Mauro de Souza (Representante Sociedade Civil Organizada)

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SUMÁRIO

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................. 07

2. DADOS DA IES ...................................................................................................... 08

3. INSERÇÃO REGIONAL ......................................................................................... 09

3.1 O MUNICÍPIO DE MARABÁ .............................................................................. 16

4. BREVE HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA FACULDADE METROPOLITANA

DE MARABÁ ................................................................................................................ 23

5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................................. 28

5.1 PERCURSO UTILIZADO PARA OPERACIONALIZAR A PROPOSTA DE AUTO-

AVALIAÇÃO ............................................................................................................ 28

5.2 SÍNTESE DA ELABORAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO .......................... 30

5.3 MODELOS DE QUESTIONÁRIOS RESPONDIDOS PELOS DISCENTES ........... 31

6. AÇÕES E RESULTADOS: DIMENSÕES AVALIADAS .......................................... 33

6.1 FRAGILIDADES NO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO .................................... 33

6.2 POTENCIALIDADES NO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO ............................ 33

6.3 DIMENSÃO 1: A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

(PDI) ........................................................................................................................ 34

6.4 DIMENSÃO 2: A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO

E A EXTENSÃO ...................................................................................................... 38

6.5 DIMENSÃO 3: RESPONSABILIDADE SOCIAL ...................................................... 44

6.6 DIMENSÃO 4: COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE .......................................... 53

6.7 DIMENSÃO 5: AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRA DO CORPO

DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU

APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS

CONDIÇÕES DE TRABALHO ................................................................................ 57

6.8 DIMENSÃO 6: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO INSTITUCIONAL ...............................59

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6.9 DIMENSÃO 7: INFRAESTRUTURA – BIBLIOTECA, RECURSOS DE

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ........................................................................ 61

6.10 DIMENSÃO 8: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO ............................................. 63

6.11 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE .......................................... 70

6.12 DIMENSÃO 10: SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ....................................... 71

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 74

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Na atualidade, uma das grandes preocupações do Ministério da Educação

(MEC) é imprimir qualidade nas ações acadêmicas no Ensino Superior, nas Instituições

públicas e privadas de todo o território nacional.

Dentro desta perspectiva, através da Lei 10.861 de 14 de abril de 2004, o

Ministério da Educação instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior (SINAES). São objetivos do SINAES, entre outros, promover a melhoria da

qualidade da educação superior, orientar a expansão de sua oferta de vagas e

aumentar a eficácia no compromisso e na responsabilidade institucional com a

sociedade. Considerando seus objetivos específicos, o SINAES busca avaliar

instituições, cursos e o desempenho dos estudantes, através de uma forte

instrumentalização avaliativa. Por tradição, seguiram-se as três etapas sugeridas pelo

SINAES: preparação, desenvolvimento e consolidação.

Neste contexto das Avaliações Institucionais, a Faculdade METROPOLITANA de

Marabá, vem buscando aprimorar o trabalho de sua Comissão Permanente de

Avaliação (CPA), preocupada com a melhoria da qualidade da educação, realizando

sua auto-avaliação institucional, mobilizando gestores, professores, técnico-

administrativos, estudantes e egressos. Para tanto, a CPA desenvolveu propostas para

o aprimoramento dos seus instrumentos de divulgação e avaliação, a ser implantados

neste semestre, conforme as ações anteriormente preestabelecidas. As referidas

propostas estarão anexadas ao presente Relatório.

Para a METROPOLITANA, conforme já exposto no Relatório de Auto-avaliação

elaborado em 2010, mesmo reconhecendo que a auto-avaliação não é um processo de

fácil implementação, em decorrência, principalmente, da falta de uma “cultura auto-

avaliativa”, o rompimento desta barreira cultural se faz indispensável, pois sabe-se que

a verdadeira qualidade acadêmica provém desta disposição.

Desta forma, compreendendo a importância da auto-avaliação como instrumento

fundamental ao desenvolvimento da Instituição, na METROPOLITANA, o principal

objetivo da CPA é aprimorar, cada vez mais, a qualidade do ensino oferecido e os

serviços da Faculdade. Para tanto, apresenta, por meio deste relatório, uma descrição

e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre o Processo de Avaliação Interna acontecido

na Instituição, que contou com a participação ativa de 909 discentes de graduação, 63

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docentes e 51 funcionários técnico-administrativos. Portanto, as informações contidas

no presente Relatório resultam da ação dos membros da CPA e da cooperação de toda

a comunidade acadêmica.

As análises, subsídios, recomendações, proposições de novas ações, a partir

deste Relatório, serão trabalhadas e divulgadas, posteriormente, a toda a comunidade

acadêmica, com a intenção primordial de ampliar o envolvimento de todos os agentes

importantes para a expansão quantitativa e qualitativa dos serviços prestados pela

Instituição.

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2. DADOS DA IES

Instituição: Faculdade Metropolitana de Marabá – METROPOLITANA.

Código da IES: 4452.

Caracterização: Instituição privada com fins lucrativos.

Mantenedor: Centro de Ensino Superior de Marabá – CEMAR.

Mantida: Faculdade Metropolitana de Marabá – METROPOLITANA.

Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição: Sociedade Simples Ltda. –

registrada no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, no Cartório do 2º Ofício de

Marabá – n.º 5.312/2005, às folhas 208 e 209 – livro A-19.

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3. INSERÇÃO REGIONAL

O espaço territorial brasileiro está dividido em duas macro-unidades, e, estas,

em micro unidades: a regional, constituída de municípios e estados, e a político-

administrativa, composta de micro, meso e macro região, segundo fontes documentais,

como os Censos, realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE,

relativos aos períodos de 1991 e 2000. O Mapa 01 registra aspectos da divisão

regional do estado do Pará.

Mapa 01: Divisão Regional do Estado do Pará1

Atualmente, em termos regional e político, o estado é dividido em 6 (seis)

mesorregiões: Baixo Amazonas, Marajó, Belém, Nordeste, Sudoeste e Sudeste

Paraense; 22 (vinte e duas) microrregiões e 143 (cento e quarenta e três) municípios. A

formação das mesorregiões leva em conta, principalmente, as semelhanças

econômicas, sociais e políticas, e a das microrregiões considera a estrutura produtiva

de cada comunidade econômica.

Os municípios paraenses, considerando-se a área, são de grande, médio e

pequeno porte. Alguns deles chegam a ser, em extensão territorial, maiores que alguns 1Fonte: [email protected].

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estados brasileiros, como é o caso de Altamira, com 161.445.9 km2, é maior que os

Estados do Amapá, Alagoas e Sergipe, um pouco menor que Rondônia e

correspondente a 50% da área do Rio Grande do Sul.

Os municípios de maior área localizam-se nas mesorregiões: sudoeste, cuja

extensão territorial é de 33,30%; baixo amazonas, com área de 27,27% e sudeste, com

área de 23,31%. Nesta última está localizada a microrregião Marabá. O Mapa 2,

Mesorregiões paraenses versus Ocupação populacional, que segue, apresenta as 6

mesorregiões e o percentual referente à extensão territorial ocupada por elas no estado

do Pará.

Mapa 2: Mesorregiões paraenses X Ocupação populacional 2

Quanto à população dos municípios paraenses, de acordo com o Instituto

Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE (contagem da população – 2000), o

Município de Belém ocupa o 1º. lugar, com 1.280,614 habitantes; Ananindeua com

393.569;Santarém, com 262.538; Marabá, com 168.020 e Castanhal, com 134.496. Ao

comparar estes dados com as últimas estimativas do IBGE (ano 2005), que são:

Belém, com 1.405,871; Santarém, com 274.012; Marabá, com 195.807 e Castanhal,

com 154.811.

2Fonte: Extraído da revista “NOSSO PARÁ” – COLEÇÃO ESPECIAL. Belém: VER Editora, [ s.d.]. Paginação irregular.

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Os dados do IBGE (2005) revelam também, que, dos mais populosos municípios

paraenses, 2 se localizam na microrregião Belém (Belém e Ananindeua) e 1 na

microrregião Castanhal (Castanhal), conforme o Mapa 2. Neles está a maior

concentração demográfica do Pará, localizada no entorno da capital paraense. Já

Santarém e Marabá, cidades e, respectivamente, microrregiões, são verdadeiras

capitais regionais; a primeira, do baixo amazonas e, a segunda, do sudeste paraense.

Esta última, atualmente, área de atuação da Faculdade METROPOLITANA de Marabá.

A microrregião Marabá possui considerável plantel bovino, o que torna a

pecuária para corte sua principal atividade. A agricultura consiste numa força

complementar, voltada para a produção de alimentos.

A implantação de um distrito industrial na cidade de Marabá acena com a

industrialização da região, aproveitando-se principalmente da existência da estrada de

Ferro Carajás e de inúmeras rodovias que partem em várias direções. Composta de 05

(cinco) municípios, Mapa 3, a Microrregião Marabá e seus respectivos municípios têm

uma população, atualmente, estimada em 253.585 mil habitantes, distribuídos

conforme o Quadro 3.

Quadro 1: População por município da Microrregião de Marabá

MUNICÍPIOS POPULAÇÃO

Brejo Grande do Araguaia 6.639

Marabá 208.456

Palestina do Pará 6.379

São Domingos do Araguaia 22.433

São João do Araguaia 9.678

TOTAL 253.585

Fonte: Prefeitura Municipal de Marabá, 2010.

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Mapa 3: Microrregião Marabá

A ocupação da Microrregião Marabá se iniciou, timidamente, no século XVIII, por

meio da garimpagem e da pecuária extensiva. No entanto, somente na segunda

década do século XX é que se observa, nela, um contingente populacional mais

estável, atraído pelo proclamado „eldorado‟ do milagre econômico, por meio da coleta

da castanha-do-pará, o que fez de Marabá a mais importante cidade daquela época, na

região, posição que, aliás, ainda ocupa.

Passada a febre dos garimpos auríferos, a região enfrentou problemas

relacionados ao acesso à terra e ao crédito agrícola. Além de alterações na estrutura

fundiária, na paisagem e na composição da sociedade, a presença de migrantes

agravou a violência na disputa pela terra. Em 1970 o governo lança os planos de

construção da estrada Transamazônica com vistas à integração nacional. Os

caminhos da ocupação da Amazônia brasileira, em especial o sudeste do Pará fizeram-

se a partir da abertura de várias frentes de ocupação da fronteira. O “progresso” veio

com as rodovias e com núcleos urbanos caóticos que se formaram, em um curto

espaço de tempo, por uma população composta de lavradores sem terra, posseiros,

garimpeiros, madeireiros, pequenos comerciantes, empreiteiros, empresários e

pistoleiros.

A descoberta de jazidas minerais na Serra dos Carajás, à época município de

Marabá (hoje área pertence ao município de Parauapebas), e a intensa migração,

principalmente do nordeste brasileiro, e apropriação de milhares de hectares de terra

por fazendeiros, faz surgir novos atores sociais (camponeses e fazendeiros) que

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disputam entre si, e também com as tradicionais famílias oligárquicas o uso e o

controle da terra.

Dois grupos revezaram-se na ocupação do espaço no Sul e Sudeste do Pará: os

camponeses pobres, em busca de terra, e o outro, formado por grandes grupos

econômicos nacionais e internacionais, que se apoderaram de largas extensões de

terra para implementos agropecuários com incentivos fiscais e subsídios

governamentais.

Os conflitos de terra têm gerado uma judicialização da questão fundiária, sem

precedentes, abarrotando o judiciário, o que fez com que se criasse uma Vara

Específica para dirimir conflitos agrários, a Vara Agrária, no âmbito da Comarca de

Marabá e Redenção. São centenas de ações possessórias rurais, assim como é

imenso o número de ações judiciais e administrativas desapropriatórias de imóveis

rurais. Já no âmbito criminal a situação se agrava com a infinidade de crimes

envolvendo conflitos agrários: homicídios, pistolagem, ameaças, grilagem, esbulhos,

porte ilegal de armas, agressões, crimes ambientais, trabalho escravo, dentre outros.

Apesar de seu aspecto negativo a tensão rural também trouxe seus avanços. O

conflito agrário provocou e fortaleceu as estruturas organizativas da sociedade rural,

como os Sindicatos de Trabalhadores Rurais e suas Federações (FETAGRI –

Federação dos Trabalhadores da Agricultura, FETRAF – Federação dos Trabalhadores

da Agricultura Familiar), e Movimentos sociais camponeses (MST – Movimento dos

Sem-Terra, MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores, MAB – Movimento dos

Atingidos por Barragens) Sindicatos dos Ruralistas, Sindicatos dos Madeireiros,

Sindicatos dos Carvoeiros, entre outros. Desta organização resultaram avanços na

redistribuição da terra (Reforma Agrária) e na regularização fundiária, como indicam a

proliferação de Projetos de Assentamento (PA) do INCRA (de 130 PAs em 1996 para

276 PAs em 2000, na região sul e sudeste do Pará), e a liberação de,

aproximadamente, 61 milhões de reais de crédito agrícola para instalação de pequenos

agricultores, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário - (MDA). Em algumas

localidades o orçamento do INCRA para implantação de Projetos de Assentamentos

(desapropriação, estrutura, estradas, escolas, moradia, fomento, crédito para

produção) supera o orçamento e os investimentos totais de algumas prefeituras da

região.

Hoje as regiões Sul e Sudeste do Estado contam com 484 Projetos de

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Assentamentos. Estes PAs perfazem uma área de mais 33% de toda a região,

contando com aproximadamente meio milhão de pessoas vivendo diretamente da

agricultura familiar nos assentamentos rurais. Estes dados denotam definitivamente a

territorialização da economia camponesa como importante fator na produção de

alimentos de consumo local na região.

Trabalhos recentes na região de Marabá indicam que, comparativamente aos

períodos anteriores, o fluxo de entrada e saída de famílias têm se mostrado mais lento,

com uma tendência de permanência das famílias nos assentamentos. O estudo dos

fluxos de famílias em seis localidades destacou o movimento interno nos municípios:

entre as sedes de localidades e a área rural, ou mesmo entre diferentes regiões da

zona rural. Regiões mais antigas, com melhor infra-estrutura e próximas a centros

urbanos são mais atrativas de fluxo.

O acesso às condições de vida digna (moradia, trabalho e saúde) são problemas

sociais dos mais graves na cidade de Marabá, considerada como uma cidade pólo,

localizada na confluência dos Estados do Maranhão e Tocantins, no cruzamento das

rodovias PA 150, Transamazônica e estrada de ferro Carajás. É a porta principal de

entrada para as regiões de fronteira. É o “porto seco” de escoamento da produção

mineral, guzeira e agropastoril da Amazônia Oriental. A cidade é próxima dos grandes

projetos instalados na região: projeto ferro Carajás, de extração de cobre em Canaã e

da hidroelétrica de Tucuruí. Essa situação funciona como atrativo para a população

pobre dos Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, principalmente. A cada ano,

centenas de famílias pobres se deslocam para a região em busca de uma alternativa

de trabalho.

Como os grandes projetos (minerários, siderúrgicos e agropastoris) não

absorvem essa mão-de-obra sem qualificação, as famílias vão se amontoando nas

periferias das cidades, sem emprego, sem moradia e sem condições de alimentação

digna. Esta situação se repete em quase todas as cidades da região sudeste do Pará.

Desta forma há um inchaço populacional nas cidades e um déficit habitacional extremo.

Esta situação acaba forçando levas de famílias a buscarem outros locais de moradia, a

fugirem do aluguel, enfim a ocuparem áreas privadas ou públicas ociosas. Estes

grupos formam o binômio de excluídos que, “à força”, tentam se incluir - são os

chamados sem-teto nas cidades e os sem-terra no campo.

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Da expansão da fronteira, a partir das transformações imprimidas pelos grandes

projetos aqui aportados, dos anos setenta em diante, a pressão fundiária sobre o

campo e sobre a cidade não cessaram e os conflitos por moradia, vale dizer, as

ocupações de terra urbanas e rurais têm recrudescido. Há tanta violência na luta pela

moradia urbana quanto na luta pela terra rural, embora os conflitos agrários tenham

feito mais vítimas fatais.

Os movimentos de ocupação urbana forçaram a junção mais ou menos

“espontânea” de grupos de cidadãos/ãs sem-teto, os quais sob a liderança de alguns

mais destemidos, começaram a ocupar, “da noite para o dia”, áreas urbanas vazias ou

enclaves desocupados do perímetro urbano da cidade.

Em Marabá, existem cerca de 20 áreas de ocupação coletiva urbana e surgem

cada vez mais áreas de ocupação, pelos mais diversos cantos da cidade. O número de

famílias destas ocupações urbanas pode variar de 30 (trinta) até 3.000 (três mil)

famílias, conforme o tamanho das áreas e sua capacidade de expansão. Este é outro

conflito que tem demandado intervenção jurídica cada vez maior e se apresenta como

mais um desafio aos operadores do direito, da segurança e da justiça, na região.

3.1 O MUNICÍPIO DE MARABÁ

Latitude Sul: - 5.5º (sul) Longitude: - 50.5º (oeste)

Coordenadas: 5º 22‟ 07” 49º 07‟ 04”

Limites:

Ao Norte - Itupiranga, Jacundá e Rondon do Pará

Ao Sul - São Geraldo, Curionópolis, São Felix do Xingu e Parauapebas

A Leste - Bom Jesus do Tocantins e São João do Araguaia

A Oeste - São Felix do Xingu e Senador José Porfírio

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Nome oficial Marabá

Área 15.092 Km²

Ato de criação Lei 1.278, de 27/02/1913

Gentílico Marabaense

Distância da capital do Estado 485 Km

Como chegar Transportes: aéreo, terrestre e

ferroviário

Quadro 2: Dados populacionais e densidade demográfica de Marabá

Total de população residente estimada para 2009: 203.049

Densidade demográfica: 11,13 3

Urbana: 134.373

Densidade demográfica: 8,90

Rural: 33.647

Densidade demográfica: 2,22

Homens: 84.709

Densidade demográfica: 5,61

Mulheres: 83.311

A denominação “Marabá” é atribuída a Francisco Coelho da Silva, em 1905. É

um topônimo de origem indígena, que poderá ser tupi ou tapuia, pois ambas as nações

estiveram na região. Se de origem tupi, origina-se da decomposição mara=subará

(mar, águas) e bá=bau (parente, semelhante), cujo significado seria: “semelhante ao

mar”. Tal hipótese se justifica pelo fato de Marabá estar situada na confluência do rio

Tocantins com o rio Araguaia. Segundo Sampaio4 (1970), o nome Marabá é originário

4Cf. SAMPAIO, Teodoro. O Tupi na Geografia Nacional. São Paulo: EDUSP.

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do vocábulo “mair-abá”, que significa “filho de francês com mulher índia” ou “filho de

índia com estrangeiro”.

A cidade de Marabá, iniciada com a navegação pelos rios Tocantins, Araguaia e

Itacaiúnas, tem mais de três séculos de história. À frente, os aventureiros Daniel de La

Touche e Francisco Cadeira Castelo Branco, o povoamento da bacia do Itacaiúnas

tem, na formação do município de Marabá, um capítulo especial. A região mesmo

explorada pelos portugueses, ainda no século XVI, permaneceu sem ocupação

definitiva durante quase 300 anos. A partir de 1892, é que começa a colonização

efetiva, com o burgo agrícola localizado a 11 milhas abaixo da foz do Itacaiúnas. Data

desse período o primeiro ciclo econômico da colônia, baseado na extração de caucho

de borracha. A transferência do burgo para o pontal do Itacaiúnas começou a se

concretizar em 1898, quando para lá se mudaram os comerciantes e sócios Francisco

Casimiro de Souza e Francisco Coelho da Silva.

A base econômica se iniciou com o ciclo da borracha, e, paulatinamente,

despontou o da castanha-do-pará. Marabá cresceu e, ao mesmo tempo, a fama da sua

“riqueza”, que corria de „boca em boca‟, atraiu milhares de aventureiros dos mais

longínquos rincões deste País.

O então povoado se transformou em tumultuoso aglomerado humano, onde a lei

era quase desconhecida e primava o rápido „enriquecimento‟. Para tanto, valiam todos

os recursos. Mas já, nessa época, o pequeno vilarejo também hospedava homens,

cujas idéias provocaram as primeiras manifestações a favor da sua independência, e

da criação do município de Marabá. No início de 1908, vários destes cidadãos se

dirigiram ao Governo do Estado para tal solicitação, com o principal argumento da

necessidade de autoridades que impusessem a lei e a ordem. No entanto, somente em

27 de fevereiro de 1913, foi votada pelo Legislativo Estadual e sancionada pelo então

Governador do Estado, o Dr. Enéas Martins, a lei que criava este município. Embora,

somente em 05 de abril, daquele mesmo ano, se instalou o Município de Marabá.

Sem ser projetada, uma cidade, para bem dizer, nascida da própria terra, criada

pela necessidade da região e fundada por um homem comum, o comerciante “mateiro”

Francisco Coelho, era, então, um pequenino lugarejo, um barracão de taipa encravado

naquela estreita faixa de terra entre os dois rios, Tocantins e Itacaiúnas. Assim nasceu

a cidade de Marabá, Figura 3, despontando por entre as folhagens verdes da

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Amazônia, onde o som da viola e do pandeiro se confundiam com a estranha voz da

natureza ainda virgem.

Formada, atualmente, por três grandes núcleos populacionais: Marabá Pioneira,

Nova Marabá e Cidade Nova, o município de Marabá é considerado o mais importante

do sudeste paraense.

Figura 1: Vista aérea de Marabá – confluência dos rios Itacaiúnas e Tocantins

Fonte: Fundação Casa da Cultura de Marabá. Foto de Miguel Pereira. Arquivo Fotográfico Miguel Pereira

O município de Marabá localiza-se no Sudeste do estado do Pará. Por sua

importância e influência regional, configura-se como uma capital regional, sendo citado

popularmente como a futura capital do estado de Carajás. Com seus 15.111,26 km2 de

extensão, apresenta seu núcleo urbano na confluência dos rios Tocantins e Itacaiúnas

e das estradas Transamazônica e PA-150. O município foi exemplo de intensa

mobilidade humana na década de 1980, e ainda hoje, representa processos de

mobilidade rural-urbana e ocupação de terras, apesar de ser considerada uma região

onde a fronteira se encontra consolidada.

O Município de Baião era, primitivamente, muito grande, com extensão territorial

até Mato Grosso e se desdobrou em quatro municípios: Baião, Marabá, São João do

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Araguaia e Conceição do Araguaia.

A origem de Marabá foi a existência de um núcleo agrícola que se instalou na

margem esquerda do rio Tocantins, criado inicialmente por Carlos Leitão e, como não

teve vida própria, alguns moradores abandonaram o local, transferindo-se para a

colônia militar de São João do Araguaia. Outra parte formou um novo agrupamento, em

agosto de 1895.

Até a sua data de criação, através da Lei nº 1.278, de 27 de fevereiro de 1913,

os habitantes viveram na luta pela sobrevivência, inclusive política, quando ocorreu sua

instalação. Com o Decreto nº 3.220, de 4 de maio de 1917, o Município obteve uma

forma definida de limites que, inclusive, os ampliou, graças aos esforços de Leandro

Tocantins, então delegado do Município, em Belém. A Lei nº 2.116, de 3 de novembro

de 1922, extinguiu o Município de São João do Araguaia e anexou-lhe o território de

Marabá, cuja sede foi elevada à condição de cidade pela Lei nº 2.207, de 27 de outubro

de 1923.

O Decreto nº 287, de 13 de abril de 1931, mudou para Lago Vermelho a sede do

Município de Marabá, pela impossibilidade da permanência da sede da Prefeitura, no

lugar onde se encontrava, sujeita às periódicas enchentes do rio Tocantins.

A Lei nº 8, de 31 de outubro de 1935, subdivide Marabá em 5 distritos: Marabá

(sede), Itupiranga, Jacundá, Santa Isabel e São João da Ponta. Marabá perdeu os

distritos de Itupiranga e Jacundá, para constituir o Município de Itupiranga, pela Lei nº

62, de 31 de dezembro de 1947, cuja instalação ocorreu em 1948.

A Lei nº 158, de 31 de dezembro de 1948, que altera a última, manteve a criação

do Município de Itupiranga, tendo ficado Marabá despojado dessa área. Com a

emancipação municipal de São João do Araguaia, pela Lei nº 2.460, de 28 de

dezembro de 1961, perdeu área para constituição desse Município. Em 1988, foi criado

o Município de Curionópolis, com área desmembrada de Marabá, pela Lei nº 5.444, de

10 de maio.

Na década de 1960, a implantação dos eixos viários leste-oeste

(Transamazônica) e norte-sul (PA-070), atual BR-222 e PA-150, propiciou mudanças

significativas na estrutura econômica, política e social na região de Marabá. A abertura

da fronteira agrícola ocorreu com o extrativismo vegetal sendo substituído

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progressivamente por atividades de agricultura e pecuária, associadas ao extrativismo

vegetal comercial e posteriormente, por atividade de mineração (EMMI5, 1989.

Os fluxos migratórios aumentaram a diversidade da composição da sociedade

local, em duas grandes frentes de penetração. A primeira, na década de 1960,

caracterizou-se pelo fluxo leste-oeste proveniente do Maranhão. A segunda, no

decorrer da década de 1970 trouxe do sul migrantes baianos, mineiros e capixabas, de

tradição no trato com o gado. (DE REYNAL 6 et al, 1995). A década de 1980 foi

caracterizada pelo aumento da densidade demográfica e pela alta rotatividade de

pessoas em busca dos recursos minerais da região, notadamente o ouro e a mineração

ferrífera.

Na década de noventa a expansão agrária e sídero-mineral consistiram em

fatores determinantes para o incremento populacional e adensamento demográfico.

Quanto ao extrativismo, dados do escritório do SEBRAE, em Marabá, indicam um

declínio na oferta de madeira em tora, lenha, castanha-do-pará e carvão vegetal,

mesmo sendo este último essencial para funcionamento dos fornos das siderúrgicas.

No setor pesqueiro, a produção excedente é destinada à exportação. Após o

período do defeso (novembro, dezembro e janeiro), os rios da região são fartos em

pescada branca, piau, curimatá, tucunaré, mapará, misto e branquinha.

Com sólidas redes de lojas e de supermercados, que já se estenderam a outros

municípios e regiões, o comércio de Marabá também é o mais importante da

mesorregião. Ainda segundo os dados do SEBRAE, em Marabá, há 203 indústrias, que

utilizam matéria-prima, insumos oriundos do próprio município. A indústria siderúrgica

(principalmente ferro-gusa) é a mais importante, com uma produção anual de 180 mil

toneladas. Há fábricas de carrocerias para caminhões, de estruturas pré-moldadas de

cimento, de confecções, de gelo, de sorvetes, de artefatos de couro, de doces em

massa e calda, de laticínios, de beneficiamento de produtos vegetais, uma

engarrafadora de água mineral e fabricação de telhas e tijolos.

5 EMMI, Marília Ferreira. A oligarquia do Tocantins e o domínio dos castanhais. Belém: Universitária, 1998.

6 REINAL, V. de et al. Agriculturas Familiares e Desenvolvimento em Frente Pioneira Amazônica. LASAT/CAT – GRET –

DAT/UAG. Belém, PA., 2005.

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O setor terciário, representado pelo comércio, também é expressivo. O SEBRAE

relacionou 2.198 estabelecimentos, entre varejistas, atacadistas e 490 atuando na

prestação de serviços. São micros, pequenas e grandes empresas, que movimentam a

economia municipal, além daquelas que atuam no setor informal.

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4. BREVE HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA IES

A Faculdade Metropolitana de Marabá, cuja sigla adotada é METROPOLITANA,

é uma Instituição de Ensino Superior, mantida pelo Centro de Ensino Superior de

Marabá – CEMAR. Está localizada à Rodovia BR 230 (Transamazônica), Km 05, Bairro

Nova Marabá, na cidade de Marabá, no Estado do Pará. Está inscrita no Cadastro de

Pessoas Jurídicas sob o n.º 07.333.953/001-10. Seu endereço eletrônico é

(www.faculdademetropolitana.com.br).

O projeto institucional, pedagógico e de ensino do CEMAR, mantenedor da

FACULDADE METROPOLITANA DE MARABÁ, está assentado no reconhecimento do

papel fundamental das Instituições na produção e socialização do conhecimento

socialmente válido, este, entendido como o conjunto formado pelas descobertas

científicas, os valores éticos, as atitudes e as habilidades reconhecidas e aceitas em

determinados contextos sociais.

Defende-se, também, que os conteúdos científicos, os valores, as atitudes e as

habilidades se aprendem no cotidiano da sala de aula e no funcionamento da

instituição. Além disto, é necessário atentar para as duas grandes definições

subjacentes ao processo de ensino, quais sejam:

a) o que se entende por conhecimento;

b) o que se entende por aprendizagem.

As definições de conhecimento e de aprendizagem direcionam o modelo de

organização da Faculdade METROPOLITANA de Marabá e suas práticas rotineiras,

bem como a cultura institucional, tanto no âmbito de sala de aula, como no

gerenciamento da instituição de ensino.

Seus princípios norteadores são descritos da seguinte forma:

Não basta saber, é preciso saber fazer;

Cada pessoa tem que construir a sua história;

Formar empreendedores;

A negociação como metodologia do relacionamento humano.

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Conforme os seus princípios, a METROPOLITANA entende que a prática

pedagógica deve se caracterizar pelo processo de ensino-aprendizagem em que o

educador não forma a personalidade do educando, mas exerce uma tarefa maiêutica

de provocar e orientar o desenvolvimento de suas potencialidades.

Desses quatro grandes princípios da Mantenedora derivam os Princípios

Norteadores da Faculdade METROPOLITANA, quais sejam:

Princípios de Aprendizagem

a) Proporcionar igualdade de condições de aprendizagem.

b) Efetivar o desenvolvimento da aprendizagem significativa, relacionando teoria e

prática.

c) Compreender a necessidade da construção do conhecimento científico a partir

do ensino, pesquisa e extensão.

d) Fomentar a prática pedagógica dos professores comprometidos com a missão

da IES.

e) No convívio escolar não existem decisões que não possam se adaptar às

nuanças da dinâmica social, porque somos educadores.

f) Ninguém ama o que não conhece.

Princípios Educativos

a) A cultura e o conhecimento libertam o homem, a ideologia (fanatismo) embota a

inteligência.

b) Na diversidade está a criatividade.

c) Respeito à individualidade (ritmo de aprendizagem).

d) Respeito à hierarquia estabelecida.

e) Valorizar o pluralismo de idéias e saberes.

Princípios Gerais da Ação

a) Quanto mais cultura, melhor.

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b) Ninguém nasce perfeito.

c) Não criticar: propor e discutir alternativas melhores.

d) Todos educam e tudo educa: seja sócio.

e) A revolução se faz na sala de aula.

f) Propor o que é possível fazer.

Os primeiros cursos superiores criados pela Faculdade Metropolitana de Marabá

iniciaram as suas atividades em 2007, tendo sido implantados, naquele ano, os Cursos

de Administração (com ênfases em Recursos Humanos, Finanças, Marketing e

Comércio Exterior), Sistemas de Informação, Ciências Contábeis e Engenharia da

Produção (em parceria com o Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI),

atendendo às necessidades de uma importante região do Estado do Pará, em intenso

processo de desenvolvimento. Assim, além do município de Marabá, cerca de 09

municípios circunvizinhos foram beneficiados pela implantação destes cursos.

No ano de 2010, conforme os critérios estabelecidos pelo Ministério da

Educação, a Faculdade encaminhou os processos para o reconhecimento de seus

primeiros cursos, sendo o curso de Administração, o primeiro a ser avaliado e

reconhecido, pelo MEC, obtendo uma boa conceituação (conceito 4). Em seguida,

também alcançou êxito em seu processo de reconhecimento o Curso de Ciências

Contábeis e, ainda para este semestre a Instituição aguarda a vinda dos avaliadores

para a avaliação e possível reconhecimento do Curso de Sistemas de Informação.

Dando continuidade ao seu processo de expansão, a METROPOLITANA, neste

início de 2011, passou a oferecer à comunidade, mais três cursos superiores, cujo

objetivo de implantação faz parte do seu Projeto de Desenvolvimento Institucional

(PDI), sendo: Engenharia Civil, Fisioterapia e Educação Física. Além dos Cursos de

Graduação, a Instituição, neste ano de 2011, oferecerá os seguintes Cursos de Pós

graduação: Gestão em Saúde e Administração Hospitalar, Gestão Empresarial com

ênfase em Gestão de Pessoas, Contabilidade e Auditoria.

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Quadro 3 – Portarias de Autorização dos Cursos

CURSO

AUTORIZAÇÃO

Administração Portaria do MEC nº 50, de 19/01/2007.

Administração Comércio Exterior Portaria do MEC nº 50, de 19/01/2007.

Administração Finanças

Portaria do MEC nº 50, de 19/01/2007.

Administração Marketing

Portaria do MEC nº 50, de 19/01/2007.

Administração Recursos Humanos Portaria do MEC nº 50, de 19/01/2007.

Ciências Contábeis Portaria do MEC nº 52, de 19/01/2007.

Engenharia Civil Portaria do MEC nº 2.264, de 13/12/2010.

Fisioterapia Portaria do MEC nº 1.561, de 24/09/2010.

Licenciatura em Educação Física Portaria do MEC nº 160, de 14/01/2011.

Sistemas de Informação Portaria do MEC nº 51, de 19/01/2007.

FONTE: Sistema Emec.

Em seu plano de expansão, a Instituição apresentará, ainda neste ano, ao

Ministério da Educação (MEC), os projetos para a criação dos cursos de Engenharia

Elétrica, Psicologia, Tecnologia de Segurança do Trabalho, dentre outros. Além disto, a

construção das unidades a ser instaladas nas cidades de Parauapebas e Paragominas,

representa bem o intuito de consolidação da METROPOLITANA como grande

instituição de ensino superior do Estado.

A METROPOLITANA, além de estar instalada em uma área bastante

privilegiada, possui uma ótima estrutura física, que proporciona condições adequadas

para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, contando com sala de

professores, 04 laboratórios de informática, mais de 60 salas de aula, biblioteca,

laboratórios de anatomia, desenho, física, dentre outros, podendo-se destacar, ainda,

link privado de Internet, equipamentos de multimeios, salas para o setor administrativo

e gerência acadêmica, recepção.

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Sua estrutura organizativa é enxuta, oportunizando um fluxo mais ágil dos

processos e ações educacionais, reduzindo o tempo necessário para o seu trâmite e

focando no estudante a sua “razão de ser”.

Compreendendo a sua importância institucional, as políticas de desenvolvimento

regional que vêm sendo implantadas no sudeste do Estado do Pará, resultando na

implantação de grandes projetos empresariais representam, para a Faculdade

METROPOLITANA de Marabá, excelentes oportunidades de expansão, com a criação

e consolidação de cursos que venham formar profissionais que atendam às

necessidades das empresas que se instalaram e que ainda se instalarão em Marabá e

na região.

Ao se dar conta destas condições, a METROPOLITANA poderá torná-las

grandes oportunidades, incrementando, estrategicamente, os seus pontos positivos.

Por outro lado, as notícias de instalação de novas faculdades privadas na cidade,

representam condições que “acendem um alerta” para a Instituição, posto que a

concorrência deve ser estudada em profundidade, para que não se torne uma ameaça

aos seus objetivos organizacionais.

Analisando-se os seus aspectos financeiros, pode-se afirmar que a Faculdade

Metropolitana se encontra no período de grandes investimentos, podendo implicar em

um baixo índice de lucratividade em seus primeiros anos, com expectativas de

elevação a longo prazo. Entretanto, sua política de práticas de preços das

mensalidades abaixo do mercado regional, oportuniza a possibilidade de atração de um

número maior de estudantes, o que, certamente, influenciará positivamente em seu

caixa. Além disto, a adesão aos programas governamentais de acesso ao crédito

educativo, tais como FIES, PROUNI, permite, à Instituição, proporcionar o acesso a

estudantes com menor poder aquisitivo, representando uma importante contribuição

para o desenvolvimento local.

Desde a sua instalação na cidade de Marabá, a METROPOLITANA assumiu o

compromisso de colaborar com a comunidade local, na solução de seus problemas e

nas propostas de melhorias para a região. Isto pode ser confirmado, além da formação

de profissionais que representarão uma considerável ampliação da qualidade da mão-

de-obra local, nas atividades que a Instituição realiza e nos cursos de capacitação que

oferece à comunidade.

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5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Objetivando dar continuidade ao processo de auto-avaliação, a CPA intensificou

as suas estratégias de sensibilização da comunidade acadêmica, buscando o seu

maior envolvimento na construção da proposta avaliativa, principalmente por meio de

reuniões com todos os segmentos existentes e elaboração do Relatório de Avaliação.

Cabe ressaltar que a sensibilização esteve presente, tanto nos momentos

iniciais, quanto na continuidade das ações avaliativas, que culminará com o momento

em que o presente Relatório será apresentado à comunidade acadêmica.

A METROPOLITANA compreende a auto-avaliação como um fundamental

processo de auto-conhecimento, cujos dados resultantes de sua aplicação

proporcionarão à Administração da Faculdade condições essenciais para que possa

planejar melhorias significativas para os seus Cursos, bem como para a própria

Instituição, considerando, essencialmente, as dez dimensões avaliadas.

Neste prisma, a proposta de auto-avaliação da Comissão Própria de Avaliação

da METROPOLITANA buscou contemplar os seguintes objetivos:

Intensificar o processo de sensibilização da comunidade para a importância da

avaliação da METROPOLITANA como instrumento de autoconhecimento e

aperfeiçoamento das ações institucionais;

Potencializar a auto-avaliação como uma ferramenta de diagnóstico

institucional, capaz de integrar os aspectos relevantes das atividades

educativas, visando à responsabilização coletiva, o aprendizado para a

construção futura da Instituição e a melhoria das condições nas quais se

tomam decisões;

Adequar os instrumentos a partir das dimensões sugeridas pelo SINAES;

Assegurar e manter o processo de auto-avaliação com transparência e

participação de toda a comunidade acadêmica;

Estabelecer e divulgar estudos e orientações que subsidiem o processo de

planejamento e a realização de medidas que conduzam à execução de um

projeto acadêmico socialmente legitimado e relevante quanto à sua

repercussão junto à sociedade.

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5.1 PERCURSO UTILIZADO PARA OPERACIONALIZAR A PROPOSTA DE AUTO-

AVALIAÇÃO

Os instrumentos de avaliação foram diversificados, considerando-se as 10

dimensões a ser avaliadas. Pensando-se em sua aplicabilidade, optou-se pelo

questionário, disponibilizado aos discentes, em dois momentos distintos. Além do

questionário de avaliação, foi elaborado um relatório histórico, juntamente com

entrevistas testemunhais realizadas junto aos representantes de todos os segmentos

envolvidos no processo. Vale ressaltar, ainda, que cada dimensão foi avaliada por meio

de instrumentos aplicáveis à sua especificidade.

Quanto à metodologia aplicada por instrumento (questionário), definiu-se o

número de questões dos questionários, os tipos de público e as dimensões que os

utilizariam. Os referidos questionários foram disponibilizados no site da Faculdade. Nas

semanas que antecederam a aplicação dos questionários, intensificou-se a divulgação

da auto-avaliação, favorecendo um clima de avaliação na METROPOLITANA. Vale

destacar, neste processo, a fundamental colaboração dos Coordenadores de Curso,

que foram peças fundamentais à divulgação do processo de avaliação institucional.

Os questionários foram formatados para sua disponibilização on-line, de forma

simples e completa, preservando-se a identidade do respondente, que o acessaria via

login e senha.

As informações resultantes, objeto de reflexão no âmbito dos colegiados

institucionais, devem impulsionar decisões para mudar metas, procedimentos e

condutas no interior da Instituição, como na estrutura curricular, na carga horária, no

período de integralização, na complementação de conteúdos e conceitos, nas ementas

e na atualização das referências bibliográficas básicas e complementares, nas ações

acadêmicas, nas rotinas administrativas, na instalação ou supressão de núcleos ou

serviços.

Vale compreender que a produção dos dados essenciais à elaboração do

presente Relatório se deu em dois momentos essenciais e distintos. No primeiro, os

representantes do Corpo Discente, do Corpo Docente, Técnico-administrativo e

representante da Administração Superior e da Sociedade Civil (que compõem a CPA)

reuniram-se com os Coordenadores de Curso, com o Coordenador Geral de Ensino,

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com a finalidade de revisar o questionário a ser aplicado, a fim de aprimorá-lo e

adequá-lo às necessidades do trabalho que a Comissão se propunha a realizar,

tomando por base a re-elaboração / atualização do PDI, os projetos pedagógicos dos

Cursos e dos planos de expansão da Instituição.

O segundo momento se consolidou, a partir das discussões realizadas junto aos

membros da CPA, considerando os resultados obtidos a partir da realização da auto-

avaliação, levando-se em conta as dimensões do SINAES / CONAES, que culminaram

com a elaboração do presente Relatório.

5.2 SÍNTESE DA ELABORAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Com o propósito de criação e revisão dos instrumentos para a coleta das

informações necessárias ao processo avaliativo, definiu-se as seguintes estratégias,

adotadas pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA) da Faculdade

METROPOLITANA de Marabá:

• Definição dos segmentos que participarão da auto-avaliação;

• Construção dos instrumentais;

• Determinação de metodologia de aplicação;

• Definição do cronograma;

• Aplicação de pré-teste dos instrumentais;

• Análise dos resultados do pré-teste;

• Consolidação do instrumento final a ser aplicado.

Conforme foi estabelecido em 2010, para 2011 a CPA, além da participação

direta dos discentes, ampliará a participação na Avaliação Institucional de professores

e funcionários. Para isso, foram estruturados três questionários direcionados aos

respectivos segmentos, atentando para as dimensões sugeridas pelo SINAES.

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5.3 MODELOS DE QUESTIONÁRIOS PESPONDIDOS PELOS DISCENTES

Quadro 4: Questionário Avaliativo do Desempenho Docente

QUESTÕES

SIM MAIS OU MENOS

MUITO POUCO

NÃO

1. Apresentou o plano de ensino e informou como

Desenvolverá a disciplina? A B C D

2. É claro e objetivo em suas explicações? A B C D

3. Demonstra conhecimento de sua matéria e controla a

disciplina da turma? A B C D

4. Gostaria de tê-lo novamente como professor em

outros períodos do curso? A B C D

5. Inicia e termina a aula no horário correto? A B C D

6. Estimula a participação dos acadêmicos no processo

de aprendizagem? A B C D

7. Entrega e discute o resultado das avaliações em

tempo hábil? A B C D

8. Avalia bem e com justiça o desempenho dos

acadêmicos? A B C D

9. Apresenta textos (mais de duas páginas) para leitura

em sala de aula? A B C D

10. Aplicou as provas individuais sobre o conteúdo da

disciplina (A=duas provas;B=uma prova;D=nenhuma

prova)?

A

B

C

D

Quadro 5: Questionário Avaliativo do Desempenho do Coordenador

QUESTÕES

SIM

MAIS OU

MENOS

MUITO POUCO

NÃO

1. Esteve em sua sala de aula (A=duas ou mais vezes; B=uma vez; D=nenhuma vez)?

A B C D

2. Explicou com clareza o curso e a legislação que o

regula? A B C D

3. Demonstrou respeito para com os acadêmicos? A B C D

4. Esclareceu sua função como coordenador? A B C D

5. Propôs outras atividades extracurriculares (debates,

seminários,...)? A B C D

6. Mostrou-se disponível quando solicitado? A B C D

7. Foi claro em suas informações? A B C D

8. Tem bom relacionamento com os acadêmicos? A B C D

9. Tem potencial para continuar como coordenador? A B C D

11. Preocupa-se com as ausências dos acadêmicos? A B C D

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Quadro 6: Questionário Auto-Avaliativo Discente

QUESTÕES

SIM

MAIS

OU

MENOS

MUITO POUCO

NÃO

1. Sou pontual? A B C D

2. Permaneço em sala durante as aulas? A B C D

3. Sou respeitoso como professor (não converso, presto

atenção,...)? A B C D

4. Participo ativamente nas aulas? A B C D

5.Tenho postura ética em relação a trabalhos e provas? A B C D

6. Estudo fora dos horários de aula? A B C D

7. Realizo todos os trabalhos e tarefas determinadas? A B C D

8. Sou assíduo (dificilmente falto às aulas)? A B C D

9. Gostei do conteúdo da disciplina? A B C D

10. Gostei da didática do professor? A B C D

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6. AÇÕES E RESULTADOS: DIMENSÕES AVALIADAS

6.1 FRAGILIDADES DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO

▪ Surgimento de dúvidas com relação à autonomia da CPA, pelos

Coordenadores de Curso e demais órgãos colegiados. As dúvidas foram sanadas em

reuniões com a Coordenação Geral de Ensino e a Superintendência da Faculdade.

▪ O site da Faculdade deverá ser melhor utilizado no processo de auto-

avaliação, proporcionando uma maior participação e integração da comunidade

acadêmica e agregando os egressos da Instituição.

▪ Baixo interesse de parte dos estudantes e professores no processo de auto-

avaliação e participação em reuniões, incitando a uma maior sensibilização da

comunidade acadêmica quanto à sua participação no processo de auto-avaliação

institucional.

▪ A dificuldade da CPA em manter o interesse dos representantes externos nas

reuniões e no desenvolvimento de suas atividades.

6.2 POTENCIALIDADES DO PROCESSO DE AUTO-AVALIAÇÃO

▪ Desde o ano de 2008, a CPA vem trabalhando para sensibilizar a comunidade

acadêmica em relação ao desenvolvimento de suas atividades.

▪ A CPA, através dos seus instrumentos de auto-avaliação, tem contribuído

consideravelmente com a gestão da IES, partindo do princípio de que a excelência na

qualidade dos serviços é alcançada mais eficazmente ouvindo-se os atores envolvidos

no processo.

▪ Os resultados das avaliações demonstraram a satisfação da comunidade

acadêmica quanto à melhoria dos serviços prestados pela Faculdade

METROPOLITANA.

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A seguir estão descritas as dez dimensões propostas pelo SINAES/CONAES e,

posteriormente, os dados resultantes da articulação destas ao planejamento da gestão

acadêmico-administrativa:

A missão e o plano de desenvolvimento institucional;

A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão;

A responsabilidade social;

A comunicação com a sociedade;

As políticas de pessoal, de carreiras do Corpo Docente e Corpo Técnico-

administrativo;

Organização e gestão institucional;

Infra-estrutura física;

Planejamento e avaliação;

Políticas de atendimento aos estudantes;

Sustentabilidade financeira.

6.3 DIMENSÃO 1: A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

(PDI)

A análise desta dimensão tem como objetivo verificar que aspectos precisam ser

incrementados para que a comunidade acadêmica compreenda e se identifique com a

Missão Institucional e a tenha como núcleo que aglutina, motiva e propaga a ação

cotidiana.

Nesta Dimensão, importa conhecer se a Missão é compreendida e aceita pela

comunidade acadêmica, se ela ilumina a elaboração e a execução dos planos e

projetos de ação em pesquisa, ensino e extensão, e a postura dos atores da

organização, e quer saber, principalmente, se há congruência entre idealização e

construção.

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Os principais aspectos avaliados foram os seguintes:

• concretização das práticas pedagógicas e administrativas e suas relações com

os objetivos centrais da Instituição, identificando resultados, dificuldades, carências,

possibilidades e potencialidades.

• características básicas do PDI e suas relações com o contexto social e

econômico em que a Instituição está inserida.

• articulação entre o PDI e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) no que diz

respeito às atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica, gestão

institucional e avaliação institucional.

O QUE DIZEM OS DOCUMENTOS INSTITUCIONAIS O primeiro passo da CPA foi o de verificar os elementos constantes no PDI e

PPI, no que dizem respeito aos objetivos, à Missão, Visão, Valores e Princípios

Norteadores Institucionais. Neste processo, a Comissão identificou que, quanto aos

objetivos, a METROPOLITANA assume o propósito de:

Empreender um processo educativo que favoreça o

desenvolvimento de indivíduos dotados de capacidade crítica, de

autonomia intelectual, eticamente responsáveis e comprometidos

com a resolução dos problemas sociais;

Incentivar a qualificação do corpo docente e técnico,

viabilizando a ética e o compromisso profissional da instituição;

Ampliar as parcerias com empresas, instituições públicas e

privadas, movimentos sociais e comunidades;

Desenvolver ações que conduzam à renovação da

Instituição, mediante constante interlocução e intercâmbio com os

diferentes atores sociais;

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Empreender promoções e divulgações artístico-culturais que

objetivem transformar a Instituição em agente de democratização

artística, fomentador da divulgação da arte e da cultura da região.

A Faculdade METROPOLITANA de Marabá tornou-se, na região, centro de

irradiação cultural que valoriza as aspirações sociais, a formação humanística e a

formação técnica das pessoas que moram em Marabá e nas cidades circunvizinhas.

Neste contexto, preocupada em atender às necessidades e demandas regionais,

está em processo de revisão e atualização de seu Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), onde contemplará a implantação de novos cursos, voltados,

essencialmente, à formação e desenvolvimento das pessoas que habitam a região,

possibilitando-lhes, não apenas a inserção no mercado de trabalho, mas a sólida

promoção do conhecimento e da capacitação técnico-humanística.

A CPA infere que, de modo geral, a missão da METROPOLITANA é bem

conhecida por Estudantes, Professores e Funcionários. Mesmo quando analisados os

itens específicos da Missão, nota-se um bom conhecimento geral.

Este conhecimento se deve, sobremaneira, à estratégia utilizada pela Instituição,

de divulgar a sua missão, visão e valores, através da distribuição, gratuita, do “Manual

do Acadêmico”, onde, em sua parte inicial, são apresentados alguns elementos do PDI,

reforçados na palestra institucional, proferida pela Superintendência, no início de todos

os semestres letivos. Essa palestra institucional, destinada a todos os acadêmicos

ingressantes na Instituição, tem a finalidade de tematizar o Projeto Institucional da

Faculdade METROPOLITANA. Esta prática consiste, de acordo com a avaliação da

Comissão, em muito mais do que “apresentar” a Instituição. Consiste, na verdade, de

um primeiro e essencial contato da comunidade acadêmica com a missão e os valores

institucionais, prática esta avaliada como extremamente positiva.

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Figura 4: Palestra Inaugural - 2010

Fonte: Informativo Mensal da Faculdade Metropolitana de Marabá, 2011.

É possível, portanto, inferir que:

Nível de conhecimento do PDI, Metas e princípios norteadores da IES alto nos

três grupos avaliados;

Há uma eficaz divulgação dos itens relacionados em diversos meios de

comunicação da IES;

Princípios norteadores em frases curtas, facilitando a memorização;

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Percebe-se que os princípios norteadores fazem parte da cultura institucional,

sendo praticados em todos os níveis administrativos e acadêmicos.

É importante ressaltar que o PDI da Instituição está em processo de adequação

e atualização. A Comissão Permanente de Avaliação está inserida neste processo,

contribuindo para o estabelecimento das metas a ser propostas para o período 2011 /

2015, inclusive no que se refere à criação de novos cursos de graduação e pós-

graduação.

Neste sentido, vale destacar que, no final do ano de 2010, a IES obteve

autorizações para o funcionamento dos seguintes cursos de graduação: Engenharia

Civil, Educação Física e Fisioterapia, previstos em seu PDI, em consonância com as

demandas da comunidade e necessidades da região.

A CPA constatou, também, a necessidade de priorizar os cursos de Pós

graduação que atendessem às demandas da comunidade e às necessidades dos

primeiros egressos da Faculdade. Estão sendo oferecidos, portanto, os seguintes

cursos de pós-graduação: GESTÃO EMPRESARIAL – COM ÊNFASE EM GESTÃO

DE PESSOAS; CONTABILIDADE E CONTROLADORIA; GESTÃO EM SAÚDE E

ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR.

A infra-estrutura da IES está sendo melhorada continuamente, elevando a

qualidade das atividades desenvolvidas pelos cursos já existentes e ampliando o

atendimento aos cursos recém-implantados. Isto se comprova, por exemplo, a partir da

instalação de dois elevadores (nos Blocos “C” e “N”). Estão previstas, ainda, para o

biênio 2011/2012 as seguintes melhorias infra-estruturais:

- construção de mais um bloco para funcionamento de salas de aula;

- construção do ginásio de esportes e da área de convivência;

- construção da piscina semiolímpica;

- aquisição de novos equipamentos para os laboratórios de informática;

- ampliação da capacidade de acesso à internet (banda larga) da Faculdade;

- ampliação do acervo bibliográfico.

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6.4 DIMENSÃO 2: A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO

E A EXTENSÃO

Nesta dimensão foram avaliados os seguintes aspectos:

- Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e respectivas

normas de operacionalização.

- Procedimentos para estímulo à produção acadêmica, bolsas de pesquisa,

monitoria e demais modalidades.

Os resultados revelaram que a maioria dos alunos concorda parcialmente em

relação ao aspecto da divulgação de projetos de extensão, bolsas, iniciação científica,

estágios e outras atividades curriculares.

O corpo docente tem também uma visão positiva das políticas de pesquisa e

extensão, especialmente em relação à organização de eventos acadêmico-científicos e

culturais.

Há também concordância entre os professores de que a Instituição tem o seu

quadro docente suficiente para atender às atividades de ensino, pesquisa e extensão,

previstos no P.D.I. e nas Propostas Pedagógicas dos Cursos. A equipe de trabalho

deduziu de suas reuniões, entretanto, a necessidade de incentivo sistemático ao Corpo

Docente e Técnico-Administrativo para que participem de Seminários, Congressos,

Cursos, Simpósios Nacionais e Internacionais, na busca da qualidade que se deseja

obter, além de manter o desejo precípuo de elevação de suas competências e

capacidades.

Os Projetos Pedagógicos dos Cursos da Faculdade METROPOLITANA de

Marabá estão sendo revisados e atualizados, com o objetivo de estar sempre em

consonância com as diretrizes curriculares nacionais e com as novas realidades que se

impõem às áreas profissionais. Neste sentido, tomando-se, como exemplo, o curso de

Administração, o seu PPC está sendo reformulado, deixando de oferecer a formação

através de suas ênfases (Marketing, Comércio Exterior, Recursos Humanos e

Finanças), para concentrar-se na formação geral, a partir de uma necessidade

apontada nos instrumentos de auto-avaliação.

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Embora a IES tenha as atividades de pesquisa em seu estágio inicial, os

Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC‟s) têm sido utilizados como importante meio

para a introdução do estudante no universo da pesquisa. Para tanto, suas diretrizes

foram reformuladas, a fim de atender a este propósito. Também estão sendo avaliados

e escolhidos os melhores trabalhos, que serão publicados na Revista Científica da

Instituição (Revista Galileo Galilei).

As atividades de extensão estão sendo aprimoradas, a partir do fortalecimento

dos Workshops de Ciência e Conhecimento, das Semanas Acadêmicas dos cursos e

da realização de eventos culturais extensivos à comunidade. A participação dos

estudantes e docentes nestes eventos é bastante significativa; entretanto, a

participação da comunidade externa precisa ser melhor estimulada.

As imagens a seguir, registram alguns dos importantes eventos realizados pela

METROPOLITANA, em 2010:

Figuras 5 a 8: Apresentações de Trabalhos de Conclusão de Curso

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Figuras 9 e 10: III Seminário de temas Jurídicos (Teatro Leonardo da Vinci –

Faculdade Metropolitana de Marabá)

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Figuras 11 a 13: Realização de Eventos Culturais

Tomando-se, sinteticamente, os resultados obtidos acerca desta dimensão, a CPA

pôde constatar que a IES tem:

Princípios institucionais claros e acessíveis.

Concepção pedagógica voltada ao desenvolvimento de competências.

Planos de ensino bem estruturados, com definição clara dos objetivos

institucionais e das disciplinas.

Práticas pedagógicas orientadas ao saber fazer.

Currículos pertinentes e direcionados ao atendimento das demandas sociais,

regionais e globais.

Formação continuada para docentes.

Atividades pedagógicas interdisciplinares.

Novas tecnologias incorporadas como suporte pedagógico para o processo

educativo (AVA, UNIMESTRE).

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Consolidação dos NDE‟ s.

NDE‟ s responsáveis pela avaliação e revisão dos currículos.

Consolidação no NUCAP (Núcleo de Capacitação e Apoio Profissional) como

um órgão responsável pela coordenação das atividades e da política de

extensão.

Lançamento da Revista acadêmico-científica, estimulando a produção e

publicação (docente e discente).

Existência de bolsas de estudo.

Atividades de extensão permanentes e variadas.

Cursos de extensão (NUCAP) relacionados com as necessidades da

comunidade acadêmica e demandas do entorno social.

Cursos de nivelamento para alunos com dificuldades em disciplinas básicas.

Participação ativa dos acadêmicos em eventos promovidos pelos respectivos

cursos.

Cursos e atividades de extensão que proporcionam conhecimentos

extracurriculares.

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Figura 14: Informativo das Atividades do NUCAP

6.5 DIMENSÃO 3: RESPONSABILIDADE SOCIAL

Na análise desta dimensão, foram abordados e avaliados os seguintes aspectos:

- Atividades institucionais de interação com o meio social.

- Natureza das relações do setor público, setor produtivo – mercado de trabalho,

instituições sociais;

- Setores sociais e excluídos;

- Políticas de inclusão na Instituição.

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O Diagnóstico realizado apontou pontos positivos em relação às ações

empreendidas pela Faculdade METROPOLITANA, no que se refere ao apoio e respeito

à proteção de direitos humanos reconhecidos internacionalmente, relação de trabalho,

meio ambiente, valores e transparência, comunidade, projetos e programas de

extensão, atividades de integração sócio-cultural e educativas, programa de bolsas.

Figura 14: Matéria contida no Informativo Mensal da Faculdade Metropolitana de Marabá

Consciente de sua importância no contexto Social da região, a

METROPOLITANA tem buscado ampliar a realização de ações voltadas à sua

participação na vida da comunidade. No segundo semestre de 2010, a temática geral

do IV Workshop de Ciência e Conhecimento foi “Administração com Responsabilidade

Social”, permitindo que toda a comunidade acadêmica refletisse sobre o seu papel

junto à sociedade e comunidade onde está inserida. Os trabalhos realizados pelos

acadêmicos refletiram bem esse “novo olhar”, lançado sob a perspectiva de uma maior

participação social. A temática proposta possibilitou a exploração de sub-temas, como:

-Projeto de Produto: Segurança do Consumidor e Impacto Social do Produto;

-Responsabilidade Socioambiental: reutilizando periféricos;

-Responsabilidade Social não é Marketing, é Transformação;

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-Escola COSIPAR: Responsabilidade Social na Educação;

-O Valor do Marketing na Responsabilidade Social – CEACA;

-Responsabilidade Social - Infraero – Decolando para o Futuro;

-Responsabilidade Social das Empresas ao Colocar Produtos de Origem Legal

no Mercado Consumidor;

-Reciclagem: a Arte do Lixo;

-Centavo Solidário;

-Seja um CRAQUE no combate ao crack;

-Responsabilidade Social – SINOBRÁS;

-Demissão Responsável;

-Administradores com Responsabilidade Social e Ambiental;

-Drogas e suas Repercussões Sociais;

-Responsabilidade Social: custos e benefícios;

- Projeto de Trabalho: Segurança dos Funcionários, Estresse no Local de

Trabalho, Horário de Trabalho não Social e Trabalho Alienante;

-Ser Diferente é Normal: inclusão social na APAE;

-Economia Solidária;

-Balanço Social;

-Negociação Internacional com Sustentabilidade: a fruticultura paraense.

Considerando, ainda, esta dimensão, foi de suma importância para a Instituição

a conquista, em outubro de 2010, do “Selo IES Socialmente Responsável”, conferido

pela ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior).

Em consonância com sua política de responsabilidade social, os acadêmicos do

8° período do Curso de Administração idealizaram e realizaram o projeto “Universitário

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Solidário”, cuja arrecadação de alimentos e mantimentos garantiu a doação a duas

importantes instituições beneficentes locais, que cuidam de crianças e idosos, o “Lar

São Vicente” e o “Projeto Futuro Melhor”. Além dos estudantes, o projeto contou com a

participação efetiva de quatro Professores e Coordenação do Curso.

Figura 14: Campanha Universitário Solidário

Figura 15: Fachada do Prédio onde funciona o Projeto “Futuro Melhor”

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Figura 16: Entrega de Alimentos ao “Lar São Vicente”

Figura 17: Confraternização com os Idosos Atendidos pelo “Lar São Vicente”

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Vale ressaltar que, embora sendo a METROPOLITANA uma IES bem jovem, o

reconhecimento de seu primeiro curso (Administração), possibilitou-lhe a adesão ao

PROUNI (Programa Universidade para Todos), resultando, neste semestre, em 09

alunos matriculados no Curso de Administração, através do citado programa.

Também é importante destacar que há, atualmente, 13 estagiários e funcionários

da Instituição que têm a oportunidade de estudar em seus cursos, através do Programa

de Qualificação Profissional da IES. A partir desta política, são oferecidas bolsas de

estudos integrais aos funcionários e parciais aos seus parentes diretos, que estudem

em seus cursos, chegando os descontos a 50% do valor integral das mensalidades.

Com esta lista de atividades sociais a METROPOLITANA demonstra que sua

concepção de "responsabilidade social" vai além da idéia de prestação de contas,

obrigações legais ou viabilidade econômica. A prática social da Instituição está calcada

em valores éticos e seu propósito está em promover o desenvolvimento sustentado da

sociedade como um todo, o que pode ser comprovado, a partir das seguintes práticas:

Participação responsável e solidária para com a sociedade.

Desenvolvimento de atividades culturais, científicas, de inclusão social.

Atendimento assistencial às pessoas de baixa renda e setores sociais excluídos.

Valorização e conservação do patrimônio histórico.

Integração entre a comunidade acadêmica e mercado de trabalho.

Desenvolvimento de programas de arrecadação de alimentos e agasalhos para

distribuição às pessoas necessitadas.

Critérios de atendimento às pessoas portadoras de necessidades educacionais

especiais ou com mobilidade reduzida expressos no PDI.

Adaptação da infra-estrutura para acolhimento das pessoas com necessidades

educacionais especiais e com mobilidade reduzida: vagas nos estacionamentos,

rampas de acesso, banheiros adaptados, elevadores.

Apresenta programa de nivelamento às pessoas com defasagem no processo

de aprendizagem de conteúdos básicos.

Disponibiliza o espaço do teatro (apoio) para o desenvolvimento de eventos

científicos e culturais para a comunidade em geral (Teatro Leonardo da Vinci).

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A equipe de trabalho da CPA apontou uma série de ações realizadas em

relação a todos estes tópicos, as quais resultaram em melhoria significativa dos

serviços oferecidos pela Instituição. Entretanto, objetivando, ainda, uma maior

ampliação de suas ações de responsabilidade social, sugere à Instituição:

Implantação de Balanço Social para expressar os compromissos éticos e

parcerias.

Inclusão da disciplina “Responsabilidade Social” no currículo de todos os

cursos oferecidos.

Aperfeiçoamento de Projetos de Extensão Universitária e de políticas

institucionais de inclusão de estudantes.

Figuras 18 a 27: Imagens do IV Workshop de Ciência e Conhecimento da Faculdade

Metropolitana de Marabá: “ADMINISTRAÇÃO COM RESPONSABILIDADE SOCIAL”

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6.6 DIMENSÃO 4: COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

O processo de comunicação em uma Instituição de Ensino Superior serve para

harmonizar planejamentos, deliberações e ações. Serve, fundamentalmente, para

sincronizar a participação dos diferentes atores da comunidade acadêmica (público

interno e externo). Além disso, partiu-se do pressuposto de que a comunicação é

responsável pela motivação de toda a equipe quando valoriza indivíduos e constrói

valores.

Nesta concepção, a CPA definiu dois indicadores para verificação desta

dimensão:

Analisar as estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa.

Identificar a imagem pública da instituição nos meios de comunicação social.

Para tal, identificou-se as diferentes estratégias e recursos de comunicação da

METROPOLITANA e foram levantados alguns dados junto à comunidade acadêmica,

conforme apresentação nas seções que seguem.

A comunicação com a sociedade é uma preocupação constante dos gestores e

da comunidade acadêmica da METROPOLITANA. Isto pode ser comprovado, a partir

da considerável melhoria realizada no site da Faculdade, que o tornou mais completo,

interativo e dinâmico. Além do exposto, a cessão de espaços físicos para que órgãos

públicos e organizações privadas realizem cursos, palestras, simpósios e eventos

culturais diversos, tem tornado a METROPOLITANA, uma importante parceira das

organizações instaladas na região. É uma política de integração que deve ser mantida

e, se possível, ampliada.

Merecem destaque, quanto ao Sistema de Comunicação Interna da

METROPOLITANA, as seguintes ações:

Murais nos corredores – em cada acesso da instituição há um ou mais murais

para exposição de informativos e comunicados impressos, importantes e direcionados

aos funcionários e/ou acadêmicos.

Murais nas salas dos professores – existem murais para informações

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impressas dirigidas aos professores, referentes aos últimos acontecimentos relevantes

da instituição e geralmente voltados aos cursos e acadêmicos.

Murais nas salas de aula – em cada sala de aula há um mural fixado próximo à

porta de entrada, também para a exposição de informativos e comunicados impressos,

referentes à instituição de uma maneira geral, sobre o curso do respectivo acadêmico,

bem como demais benefícios a este.

Contatos, e-mails e recados UNIMESTRE – espaço virtual restrito para

interação de professores, coordenadores e acadêmicos.

E-mails: espaço virtual restrito para interação de coordenadores, professores e

funcionários técnico-administrativos, seja sobre atividades cotidianas ou para a

divulgação de informações.

Agenda Institucional – agenda distribuída aos acadêmicos, mas também aos

funcionários (professores e técnico-administrativos), contendo dados institucionais;

projeto institucional, pedagógico e de ensino; orientações acadêmicas; orientações

gerais; normas de conduta; normas acadêmico-administrativas; orientações financeiras;

horários; cursos e calendários.

Folders e Cartazes - espalhados pelos principais pontos da instituição, incluindo

as salas de aula. São utilizados para divulgação da Campanha “Traga Um Amigo”, da

METROPOLITANA.

Com relação ao sistema de comunicação externa da Faculdade

METROPOLITANA de Marabá, a CPA destaca:

Outdoors – espalhados pelos principais pontos da região, são utilizados para

divulgação das principais campanhas da IES, como, por exemplo: Exame de Seleção

On-Line e Processo Seletivo (vestibular).

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Folders e Cartazes - espalhados pelos principais pontos de Marabá. São

utilizados para divulgação das principais campanhas da Faculdade.

Imprensa (jornal, rádio e televisão) – contatos utilizados para a divulgação de

acontecimentos – matérias de eventos e ações - importantes da instituição à

comunidade regional e Estadual, além da concessão de entrevistas e depoimentos por

membros do corpo docente de acordo com os assuntos em pauta.

Figura 28: Destaque da Visita da Diretoria da Vale à Faculdade METROPOLITANA

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O início dos novos cursos (Educação Física e Fisioterapia), principalmente, por

seu próprio caráter mais integrador, vem proporcionando à IES a oportunidade de estar

mais presente na vida da comunidade, celebrando convênios e desenvolvendo mais

projetos extensivos à comunidade, como, por exemplo, “A Arte de Manter a Vida em

Movimento”, realizado pelo Curso de Fisioterapia.

Figura 29: Projeto “A Arte de Manter a Vida em Movimento”

Também merecem destaque as mudanças realizadas no Informativo Mensal da

Faculdade (que está na edição de n.º 9). Estas mudanças abriram mais espaço para a

participação dos docentes, através de novas colunas e editoriais. O próximo passo

consistirá em ampliar a participação dos estudantes e da comunidade externa.

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A partir de seus contínuos esforços, a cada ano a instituição firma-se no cenário

regional como uma IES que investe continuamente em qualidade e na implantação de

novos cursos, acompanhando a demanda de mercado na região onde está inserida.

6.7 DIMENSÃO 5: AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRA DO CORPO

DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU

APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS

CONDIÇÕES DE TRABALHO

As Políticas de Pessoal são essenciais para que as pessoas envolvidas em uma

instituição possam crescer no comprometimento e na competência. Por esse motivo, a

formação de pessoal e a valorização são requisitos de sucesso para qualquer projeto

organizacional. Neste sentido, para avaliação desta dimensão, a CPA decidiu verificar

a operacionalização da política de pessoal docente e do pessoal técnico-administrativo;

a existência e a qualidade de programas de qualificação profissional e de melhoria da

qualidade de vida de docentes e funcionários técnico-administrativos.

A Faculdade METROPOLITANA de Marabá possui um Quadro Docente

qualificado, embora as condições regionais dificultem a contratação de Professores

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com melhor titulação. Esses docentes são avaliados pelos estudantes, em dois

momentos distintos: no meio e no final do semestre letivo, através do preenchimento de

questionário próprio disponibilizado no Portal do Acadêmico. Os resultados destas

avaliações geram relatórios gerais e individuais, utilizados como importantes

parâmetros para as Coordenações de Curso e Docentes. Todos os professores

avaliados recebem os resultados de suas avaliações individuais e são convocados

pelas Coordenações de Curso para discutir os resultados obtidos. O sentido desse

processo é proporcionar aos docentes as condições para que ele possa aprimorar,

continuamente, as suas competências profissionais e pedagógicas.

O Plano de Carreira dos Docentes, após haver sido devidamente aprovado pelo

Conselho Superior está em vigor e oportuniza, sem entraves burocráticos, que os

professores ascendam em suas carreiras, a partir das novas titulações

comprovadamente adquiridas. Neste sentido, a CPA sugere que a Instituição, através

de convênios e/ou parcerias oportunize a realização de cursos de mestrado, uma vez

que a escassez destes cursos na região é muito grande.

O corpo técnico administrativo é contratado conforme demanda e planejamento

institucional. A contratação é realizada através de análise de currículo e entrevista,

observando o perfil do profissional desejado para ocupar o cargo disponível. Os

funcionários do Quadro de Carreira Técnico-Administrativo são remunerados segundo

a categoria funcional e o regime de trabalho, conforme os valores expressos na tabela

salarial, aprovada e atualizada periodicamente de acordo com a legislação.

O Corpo Técnico-administrativo é suficiente para o atendimento às demandas

acadêmicas. Entretanto, a política de expansão da Instituição exigirá que este Quadro

seja, gradativamente, ampliado, para não comprometer a qualidade dos serviços

oferecidos à sua comunidade acadêmica. Parte do Quadro já possui formação

adequada para o desenvolvimento de suas atividades laborais. Outra parte se encontra

frequentando os cursos de graduação oferecidos pela Instituição, através de seu

programa de concessão de bolsas de estudo.

Analisando-se os resultados obtidos, a partir da Política de Pessoal da IES,

pode-se inferir que há:

Seleção criteriosa de docentes.

Programas de qualificação profissional para docentes.

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Adesão voluntária dos docentes aos programas de qualificação.

Palestras de atualização no início de cada semestre.

A CPA propõe, ainda, que a participação dos funcionários técnico-

administrativos na avaliação institucional seja ampliada, através de maiores esforços

para a sensibilização e conscientização da importância de sua participação neste

processo.

6.8 DIMENSÃO 6: ORGANIZAÇÃO E GESTÃO INSTITUCIONAL

A análise desta dimensão permite inferir que a METROPOLITANA dispõe dos

órgãos colegiados em sua estrutura organizacional com atribuições claras e bem

definidas. Entre os colegiados estão o Conselho Superior, a Câmara de Ensino,

Pesquisa e Extensão e as Congregações de Curso. Estes órgãos colegiados compõem

a estrutura acadêmico-administrativa da IES (PDI, p. 42), a fim de contribuir no

estabelecimento de normas gerais para o funcionamento da Instituição. Os atos

normativos destes colegiados são divulgados à comunidade acadêmica por meio de

Resoluções e Portarias.

Tradicionalmente, nota-se que, na METROPOLITANA, os órgãos setoriais

colegiados, através de suas congregações de Curso, possuem grande poder de

decisão no que diz respeito à consolidação e qualificação da educação que se quer.

Neste propósito, foram observados os seguintes compromissos das

Congregações:

Estabelecer, junto às congregações, o senso de participação

social, de disposição para se interessar e se dedicar ao

próximo e à propagação de valores humanos no sentido ético

e científico;

Incitar a participação do corpo docente nas congregações,

desta forma viabilizando a autonomia e a gestão participativa;

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Capacitar docentes e o corpo técnico-administrativo para a

gestão participativa;

Aprimorar os critérios existentes para a seleção e contratação

de docentes e de técnicos administrativos;

Fomentar o crescimento qualitativo da IES, por meio do

incentivo à melhor dinâmica de funcionamento da faculdade;

Ajustar incessantemente a comunicação da faculdade com a

sociedade;

Aprimorar a tecnologia da informação da IES, agilizando

todos os procedimentos e a racionalização dos recursos;

Realçar a participação e o comprometimento da comunidade

acadêmica no processo de planejamento, organização e

avaliação da gestão institucional;

Constituir e implementar políticas que possibilitem a

capacitação constante dos colaboradores, visando ao seu

aprimoramento e à melhoria dos instrumentos e das

estratégias de atuação no processo de trabalho (produtos e

serviços);

Estabelecer o contínuo processo de avaliação institucional

das atividades acadêmicas e administrativas.

Conforme já registrado no relatório anterior, a CPA considera sugestiva e

importante a produção e a distribuição dos seguintes documentos: o “Guia Docente” e

o “Manual dos Coordenadores de Curso”, a fim de orientar os docentes, bem como as

Coordenações de Curso em suas atividades didático-pedagógicas e de gestão, embora

suas atribuições e competências já constem no Regimento e nos regulamentos da IES.

A socialização e a discussão destes documentos serão de grande valia para os novos

Professores e Coordenadores que ingressaram no Quadro da Instituição neste ano.

Uma análise qualitativa desta dimensão permitiu identificar que os gestores da

Instituição lideram ações e têm autonomia para a tomada de decisões e realizações,

que busquem concretizar e efetivar os objetivos institucionais da METROPOLITANA.

Isto pode ser identificado, a partir dos seguintes aspectos:

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Tomadas de decisão em conformidade com os propósitos institucionais definidos

no PDI.

Gestão descentralizada e proativa.

Comprometimento com a qualificação dos processos comunicativos da

instituição com investimentos em recursos humanos e tecnológicos.

Gestão pautada na qualificação dos processos para garantir os resultados

esperados.

Procedimentos de gestão definidos no regimento institucional.

O funcionamento dos órgãos colegiados permite uma participação democrática e

colaborativa.

Organograma institucional explicita organização hierárquica da IES.

6.9 DIMENSÃO 7: INFRAESTRUTURA – BIBLIOTECA, RECURSOS DE

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Considerando a sua estrutura física, a Sala de Professores da Faculdade

METROPOLITANA de Marabá está equipada com computadores com acesso à

internet e acesso WIFI para notebooks, impressora, mesas, cadeiras e escaninhos. A

sala de reuniões, medindo 59.9 m², é equipada com computador conectado à internet e

acesso WIFI para notebooks, impressora, mesas, cadeiras.

As salas de aulas da Faculdade estão divididas em 04 Blocos –“N”, “B”, “C” e

“D”,cujas medidas variam de 29 a 86,82 m². Todas elas são equipadas com jogos de

mesas e cadeiras, quadro magnético, um kit audiovisual, contendo um televisor,

aparelho DVD ou projetor multimídia de 2000 lumens.

Os laboratórios de informática estão à disposição dos acadêmicos 12 (doze)

horas/dia. Isto lhes garante o acesso às tecnologias da informação e da comunicação.

Considera-se política administrativa de gestão da qualidade de ensino, a

disponibilidade de laboratórios, seguindo padrões de qualidade internacional, tanto nos

equipamentos quanto nos softwares que controlam o acesso da informação. A

METROPOLITANA possui ainda um link privado de internet com uma banda de 4mbps,

tanto para download (entrada) como para upload (saída), disponível em todos os

laboratórios, o que a credencia como a Instituição de Ensino com a melhor estrutura

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tecnológica do Sul e Sudeste do Pará. Todos os Blocos possuem Rede sem fio

(wireless) de informática para acesso de todos os docentes e discentes da Instituição.

Dessa forma, os estudantes podem, através de mídia ou “download”, instalar o

software em seus computadores pessoais, o que aumenta a possibilidade de estudo de

todas as tecnologias necessárias.

Atualmente, a IES, possui 04 laboratórios de informática, constituídos por um

total de117 computadores. Os horários do seu funcionamento é o seguinte: de segunda

a sexta-feira, das 08h00 as 12h00 e das 14h00as 22h00, e sábado, das 08h00 as

12h00.

A biblioteca da METROPOLITANA dispõe, atualmente, de 400 (quatrocentos)

metros quadrados, com espaço adequado para desenvolvimento da prática de leituras,

pesquisas e estudos.

Além do acervo bibliográfico, a Biblioteca conta com 04 (quatro) salas para

estudo em grupo, cada uma com capacidade para comportar, confortavelmente, 06

(seis) pessoas; 10 (dez) biombos para estudos individuais; 06 (seis) mesas no espaço

coletivo para estudo e pesquisa, com capacidade para comportar 05 (cinco) alunos em

cada mesa e (duas) salas administrativas, sendo 01 para a Bibliotecária e 01 (uma)

para auxiliar de biblioteca. Além dos equipamentos citados, a Biblioteca dispõe ainda

de um balcão de atendimento e 04 (quatro) computadores, sendo 01 (um) de uso

exclusivo para consulta e reserva de referências bibliográficas, pelos acadêmicos, junto

ao Sistema de Automação de Bibliotecas – SABIO, dividido em 4 módulos distintos:

Processamento Técnico e Consulta Bibliográfica, Controle de empréstimo,

Gerenciamento de aquisições e Consulta via Internet e os demais de uso exclusivo dos

funcionários, para fins administrativos da Biblioteca Dante Alighieri.

O acesso à Biblioteca é favorecido para toda a comunidade da região. Os alunos

podem pesquisar o acervo da biblioteca através dos laboratórios de informática, ou de

sua residência, quando a “home page” da Instituição estiver disponibilizando esse

serviço.

Cada aluno pode retirar um total de três livros simultaneamente, por até uma

semana. Além disso, existe também disponível para os alunos da METROPOLITANA

um acervo multimídia, contendo filmes técnicos de diversas áreas do conhecimento e

CD-ROM‟s para estudo. O material multimídia também pode ser retirado para consulta.

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Os alunos também podem usufruir das salas de estudo/leitura. São salas

pequenas, isoladas acusticamente, com iluminação própria, situadas dentro da

Biblioteca. Os alunos podem ocupá-las em qualquer momento e situação.

Como o controle é computadorizado, o sistema permite e controla

automaticamente as reservas, podendo ser efetuadas, inclusive, no próprio terminal de

consulta. Em todo o caso, os empréstimos podem ser efetuados no balcão de

atendimento.

O material do acervo bibliográfico está catalogado digitalmente, de acordo com o

código CDD. Pode ser consultado em terminais de computador, que indicam sua

localização em estantes, dispostas no interior da Biblioteca, com acesso direto (o aluno

possui liberdade para escolher e retirar o livro da estante).

Com relação à Biblioteca da Faculdade METROPOLITANA, a CPA identificou

que:

Há investimentos semestrais para a atualização do acervo.

Os professores são solicitados a indicarem suas bibliografias novas para

aquisição a cada semestre.

Os professores e respectivos coordenadores possuem autonomia para definirem

prioridades de aquisição.

Comprometida com as condições de acessibilidade, em todos os prédios da

METROPOLITANA há rampas para o acesso às pessoas portadoras de necessidades

especiais. Além disto, está instalando dois elevadores, um no Bloco “C” e outro no

Bloco “N”.

Em suas instalações sanitárias há também banheiros, masculinos e femininos,

com tamanhos maiores e exclusivos para Portadores de Deficiência Física. Desta

forma a IES está atendendo plenamente ao que dispõe a Portaria Ministerial nº

1679/99.

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Figuras 29 e 30: Biblioteca “Dante Alighieri” e Laboratório de Informática (LABIN I)

6.10 DIMENSÃO 8: PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

A auto-avaliação institucional é realizada em todos os semestres letivos. Sua

divulgação está a cargo da CPA e deve ocorrer a contento. A proposta é de atualizar e

ampliar os questionários de auto-avaliação (conforme pode ser visto nos anexos 1 e 2

deste relatório), procurando compreender melhor as demandas da comunidade

acadêmica, como meio de contribuir para a melhoria contínua dos serviços prestados

pela Faculdade.

A CPA seguiu o cronograma das ações planejadas e expressas no projeto de

auto-avaliação que, por sua vez, atende às orientações propostas pelo SINAES. A

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partir disto, esta secção do presente Relatório sintetiza os resultados da Avaliação

Institucional, nos seguintes itens: Avaliação Docente, Avaliação dos Coordenadores,

Auto-avaliação Discente, obtidos a partir dos questionários respondidos no Portal

Institucional.

As análises seguintes revelam os dados obtidos com a tabulação do

Questionário Avaliativo dos Docentes, por curso, na visão dos acadêmicos, a fim de

verificar a sua satisfação com o desempenho profissional e pedagógico dos docentes

e coordenadores avaliados.

Quadro 7: Avaliação do Desempenho Docente (Curso de Administração – 2010)

Perguntas Total de

Pesquisados 533

Questão A %

Questão B %

Questão C %

Questão D % Total %

Apresentou e está cumprindo o do Plano de Ensino? 1ª 84,79 10,74 2,24 2,24 100

Demonstrou clareza e objetividade na explicação do conteúdo da disciplina? 2ª 78,53 14,47 3,33 3,66 100

Integrou os conteúdos trabalhados com o(s) objetivo(s) da disciplina? 3ª 82,70 11,91 2,57 2,82 100

Tornou evidentes os fundamentos teóricos, científicos e/ou técnicos do conteúdo ensinado? 4ª 79,22 13,89 3,66 3,22 100

Estruturou as aulas práticas, tornando-as relevantes para a aprendizagem do conteúdo estudado? 5ª 78,89 13,56 3,44 4,10 100

Estimulou a participação dos acadêmicos às aulas? 6ª 78,56 13,41 4,32 3,70 100

Manteve postura ético-profissional na sala de aula? 7ª 85,20 9,67 2,46 2,67 100

Aproveitou adequadamente o tempo em sala de aula? 8ª 80,43 12,83 3,44 3,30 100

Utilizou instrumentos de avaliação coerentes com o(s) objetivo(s) da disciplina? 9ª 82,37 11,25 3,37 3,00 100

Exigiu nas avaliações de aprendizagem os conteúdos desenvolvidos em sala de aula e/ou nos laboratórios? 10ª 84,87 10,22 2,16 2,75 100

A análise dos dados acima revela que os acadêmicos do curso de Administração

avaliam positivamente as habilidades didáticas, o nível de conhecimento na disciplina

que leciona e o compromisso demonstrado pelos docentes do Curso, conforme pode

ser observado no Quadro 7.

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Quadro 8: Avaliação do Desempenho Docente (Curso de Ciências Contábeis – 2010)

Perguntas Total de

Pesquisados 228

Questão A %

Questão B %

Questão C %

Questão D % Total %

Apresentou e está cumprindo o do Plano de Ensino? 1ª 86,55 8,59 3,13 1,74 100

Demonstrou clareza e objetividade na explicação do conteúdo da disciplina? 2ª 79,60 13,28 4,25 2,86 100

Integrou os conteúdos trabalhados com o(s) objetivo(s) da disciplina? 3ª 83,94 10,76 2,86 2,43 100

Tornou evidentes os fundamentos teóricos, científicos e/ou técnicos do conteúdo ensinado ? 4ª 80,47 13,37 3,47 2,69 100

Estruturou as aulas práticas, tornando-as relevantes para a aprendizagem do conteúdo estudado? 5ª 78,91 15,36 2,95 2,78 100

Estimulou a participação dos acadêmicos às aulas? 6ª 80,73 12,07 3,91 3,30 100

Manteve postura ético-profissional na sala de aula? 7ª 87,59 7,90 2,34 2,17 100

Aproveitou adequadamente o tempo em sala de aula? 8ª 82,81 11,11 3,13 2,95 100

Utilizou instrumentos de avaliação coerentes com o(s) objetivo(s) da disciplina? 9ª 84,46 9,98 2,95 2,60 100

Exigiu nas avaliações de aprendizagem os conteúdos desenvolvidos em sala de aula e/ou nos laboratórios.? 10ª 85,59 9,11 2,78 2,52 100

Da mesma forma, os estudantes do Curso de Ciências Contábeis avaliaram

positivamente os docentes quanto às suas habilidades didáticas, o nível de

conhecimento na disciplina que leciona e o compromisso, conforme demonstrado no

Quadro 8.

Quadro 9: Avaliação do Desempenho Docente (Curso de Sistemas de Informação – 2010)

Perguntas Total de

Pesquisados 148

Questão A %

Questão B %

Questão C %

Questão D % Total %

Apresentou e está cumprindo o do Plano de Ensino? 1ª 80,37 12,17 4,45 3,01 100

Demonstrou clareza e objetividade na explicação do conteúdo da disciplina? 2ª 75,65 14,66 6,81 2,88 100

Integrou os conteúdos trabalhados com o(s) objetivo(s) da disciplina? 3ª 78,40 14,66 4,19 2,75 100

Tornou evidentes os fundamentos teóricos, científicos e/ou técnicos do conteúdo ensinado ? 4ª 76,96 14,40 4,71 3,93 100

Estruturou as aulas práticas, tornando-as relevantes para a aprendizagem do conteúdo estudado? 5ª 74,48 14,40 6,28 4,84 100

Estimulou a participação dos acadêmicos às aulas? 6ª 77,36 13,22 5,37 4,06 100

Manteve postura ético-profissional na sala de aula? 7ª 83,51 10,47 3,14 2,88 100

Aproveitou adequadamente o tempo em sala de aula ? 8ª 76,05 14,01 5,63 4,32 100

Utilizou instrumentos de avaliação coerentes com o(s) objetivo(s) da disciplina? 9ª 79,06 12,43 4,71 3,80 100

Exigiu nas avaliações de aprendizagem os conteúdos desenvolvidos em sala de aula e/ou nos laboratórios.? 10ª 81,28 11,91 3,53 3,27 100

Não difere das avaliações anteriores, os resultados obtidos a partir da opinião

dos estudantes do Curso de Sistemas de Informação, uma vez que os registros de

opiniões, expressos no quadro 9, mostram que os estudantes avaliaram positivamente

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as habilidades didáticas, o nível de conhecimento na disciplina que lecionam e o

compromisso demonstrados pelos docentes do Curso.

Estes resultados corroboram os acertos das estratégias implementadas pela

Instituição, quanto ao acompanhamento e as oportunidades de aprimoramento do

trabalho realizado pelos docentes. Por outro lado, ampliam a responsabilidade da

Instituição em manter este nível de satisfação discente, na expansão de suas

atividades. No próximo relatório, este desafio será analisado, a partir da avaliação dos

estudantes dos novos cursos, que tiveram o início de suas atividades a partir do

primeiro semestre de 2011.

Aferindo-se o desempenho dos Coordenadores dos três Cursos avaliados pelos

discentes, temos os resultados expressos nos quadros 10, 11 e 12, a seguir:

Quadro 10: Desempenho do Coordenador do Curso de Administração (2010)

Perguntas Total de

Pesquisados 533

Questão A %

Questão B %

Questão C %

Questão D % Total %

Esteve em sua sala de aula (A=muitas vezes; B=poucas vezes; C=uma vez D=nenhuma vez) 1ª 50,66 28,14 9,38 11,82 100,00

Explicou com clareza o curso e a legislação que o regula? 2ª 54,78 24,77 6,94 13,51 100,00

Demonstrou respeito para com os acadêmicos? 3ª 81,43 11,07 4,32 3,19 100,00

Mostrou-se disponível quando solicitado? 4ª 70,92 16,70 7,50 4,88 100,00

Esclareceu sua função como coordenador? 5ª 63,98 21,01 6,75 8,26 100,00

Propôs outras atividades extracurriculares (debates, seminários,...)? 6ª 60,41 22,14 7,13 10,32 100,00

Foi claro em suas informações? 7ª 69,42 17,64 5,25 7,69 100,00

Preocupa-se com as ausências dos acadêmicos? 8ª 43,71 26,45 11,26 18,57 100,00

Tem bom relacionamento com os acadêmicos? 9ª 71,11 17,26 5,44 6,19 100,00

Tem potencial para continuar como coordenador? 10ª 70,36 15,01 7,50 7,13 100,00

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Quadro 11: Desempenho do Coordenador do Curso de Ciências Contábeis (2010)

Perguntas Total de

Pesquisados 228 Questão

A % Questão B

% Questão

C % Questão D

% Total %

Esteve em sua sala de aula (A=muitas vezes; B=poucas vezes; C=uma vez D=nenhuma vez) 1ª 83,77 10,53 3,95 1,75 100,00

Explicou com clareza o curso e a legislação que o regula? 2ª 77,19 17,54 3,95 1,32 100,00

Demonstrou respeito para com os acadêmicos? 3ª 87,28 8,77 2,19 1,75 100,00

Mostrou-se disponível quando solicitado? 4ª 78,95 15,79 3,07 2,19 100,00

Esclareceu sua função como coordenador? 5ª 83,77 12,28 2,63 1,32 100,00

Propôs outras atividades extracurriculares (debates, seminários,...)? 6ª 75,00 17,54 5,70 1,75 100,00

Foi claro em suas informações? 7ª 80,26 14,91 3,51 1,32 100,00

Preocupa-se com as ausências dos acadêmicos? 8ª 54,39 27,19 10,53 7,89 100,00

Tem bom relacionamento com os acadêmicos? 9ª 80,26 15,35 3,95 0,44 100,00

Tem potencial para continuar como coordenador? 10ª 78,51 17,54 2,63 1,32 100,00

Quadro 12: Desempenho do Coordenador do Curso de Sistemas de Informação (2010)

A partir dos dados levantados, pode-se perceber que, de forma geral, os

coordenadores estiveram presentes junto às turmas e foram claros nas informações

prestadas. Entretanto, percebe-se a necessidade do Coordenador do Curso de

Administração estar mais próximo aos seus alunos. Viu-se, ainda, que a relação com

os acadêmicos foi respeitosa; a explicação sobre os cursos e a legislação que os

regula foi clara. Os acadêmicos confirmam a existência e promoção de atividades

extracurriculares (debates, seminários); sentem-se atendidos quando solicitam a

Perguntas Total de

Pesquisados 148

Questão A %

Questão B %

Questão C %

Questão D % Total %

Esteve em sua sala de aula (A=muitas vezes; B=poucas vezes; C=uma vez D=nenhuma vez) 1ª 70,27 16,22 6,76 6,76 100,00

Explicou com clareza o curso e a legislação que o regula? 2ª 62,16 22,97 6,76 8,11 100,00

Demonstrou respeito para com os acadêmicos? 3ª 79,73 15,54 3,38 1,35 100,00

Mostrou-se disponível quando solicitado? 4ª 75,00 19,59 2,03 3,38 100,00

Esclareceu sua função como coordenador? 5ª 70,27 16,89 4,73 8,11 100,00

Propôs outras atividades extracurriculares (debates, seminários,...)? 6ª 54,05 26,35 6,76 12,84 100,00

Foi claro em suas informações? 7ª 68,92 20,27 5,41 5,41 100,00

Preocupa-se com as ausências dos acadêmicos? 8ª 48,65 23,65 11,49 16,22 100,00

Tem bom relacionamento com os acadêmicos? 9ª 71,62 19,59 4,05 4,73 100,00

Tem potencial para continuar como coordenador? 10ª 64,86 21,62 4,73 8,78 100,00

Page 68: RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - Marabá · 6.3 DIMENSÃO 1: A MISSÃO E O PLANO ... sua auto-avaliação institucional, mobilizando gestores, ... IBGE, relativos aos

68

presença dos coordenadores; e consideram que estes coordenadores possuem um

bom relacionamento com os acadêmicos.

Quadro 13: Resultados da Auto-avaliação Discente (Curso de Administração –

2010)

Perguntas Total de

Pesquisados 533

Questão A %

Questão B %

Questão C %

Questão D % Total %

Sou pontual? 1ª 47,84 44,47 6,94 0,75 100,00

Permaneço em sala durante as aulas? 2ª 73,73 24,95 1,13 0,19 100,00

Sou respeitoso com o professor (não converso, presto atenção, ...)? 3ª 88,18 10,13 1,13 0,56 100,00

Participo ativamente nas aulas? 4ª 71,48 25,52 2,81 0,19 100,00

Tenho postura ética em relação a trabalho e provas? 5ª 90,43 8,44 0,94 0,19 100,00

Estudo fora dos horários de aula? 6ª 48,41 40,53 9,38 1,69 100,00

Realizo todos os trabalhos e tarefas determinadas? 7ª 81,01 16,64 2,35 0,00 100,00

Sou assíduo (dificilmente falto às aulas)? 8ª 65,48 29,46 4,32 0,75 100,00

Gostei do conteúdo da disciplina? 9ª 66,04 28,14 4,69 1,13 100,00

Gostei da didática do professor? 10ª 61,54 35,83 1,31 1,31 100,00

A análise geral do quadro anterior permite inferir que os acadêmicos do Curso

de administração se auto-avaliam como pontuais, ou mais ou menos pontuais, quanto

aos horários de entrada e saída. Afirmam ser presentes e assíduos às aulas,

respeitosos com os professores e éticos em relação aos trabalhos e provas que

realizam. Afirmaram, também, que aprovam os conteúdos das disciplinas do Curso.

Entretanto, demonstraram estar conscientes de que precisam ser mais participativos

nas aulas e mais dedicados e disciplinados nos estudos fora do ambiente da sala de

aula. Sinalizaram, por fim, que os Professores devem continuar aprimorando as suas

habilidades didático-pedagógicas na sala de aula.

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Quadro 14: Resultados da Auto-avaliação Discente (Curso de Ciências Contábeis

– 2010)

Perguntas Total de Pesquisados 228

Questão A %

Questão B %

Questão C %

Questão D % Total %

Sou pontual? 1ª 49,56 42,98 6,58 0,88 100,00

Permaneço em sala durante as aulas? 2ª 91,23 6,14 1,75 0,88 100,00

Sou respeitoso com o professor (não converso, presto atenção, ...)? 3ª 88,60 10,09 0,44 0,88 100,00

Participo ativamente nas aulas? 4ª 73,68 22,37 2,63 1,32 100,00

Tenho postura ética em relação a trabalho e provas? 5ª 87,28 10,96 0,88 0,88 100,00

Estudo fora dos horários de aula? 6ª 51,32 37,28 10,09 1,32 100,00

Realizo todos os trabalhos e tarefas determinadas? 7ª 76,32 19,30 3,07 1,32 100,00

Sou assíduo (dificilmente falto às aulas)? 8ª 69,30 23,68 5,26 1,75 100,00

Gostei do conteúdo da disciplina? 9ª 70,61 23,25 5,26 0,88 100,00

Gostei da didática do professor? 10ª 64,91 26,32 7,46 1,32 100,00

A avaliação dos estudantes do Curso de Ciências Contábeis é bastante

semelhante. Também se auto-avaliam como pontuais, ou mais ou menos pontuais,

quanto aos horários de entrada e saída. Afirmam ser presentes e assíduos às aulas,

respeitosos com os professores e éticos em relação aos trabalhos e provas que

realizam. Afirmaram, também, que aprovam os conteúdos das disciplinas do Curso.

Entretanto, assim como os acadêmicos do Curso de Administração, também

demonstraram estar conscientes de que precisam ser mais participativos nas aulas e

mais dedicados e disciplinados nos estudos fora do ambiente da sala de aula.

Quadro 15: Resultados da Auto-avaliação Discente (Curso de Sistemas de

Informação – 2010)

Perguntas Total de Pesquisados 148

Questão A %

Questão B %

Questão C %

Questão D % Total %

Sou pontual? 1ª 56,08 34,46 6,76 2,70 100,00

Permaneço em sala durante as aulas? 2ª 87,16 11,49 0,68 0,68 100,00

Sou respeitoso com o professor (não converso, presto atenção, ...)? 3ª 88,51 9,46 2,03 0,00 100,00

Participo ativamente nas aulas? 4ª 66,89 30,41 2,03 0,68 100,00

Tenho postura ética em relação a trabalho e provas? 5ª 87,16 11,49 1,35 0,00 100,00

Estudo fora dos horários de aula? 6ª 76,35 13,51 6,76 3,38 100,00

Realizo todos os trabalhos e tarefas determinadas? 7ª 81,08 16,22 2,70 0,00 100,00

Sou assíduo (dificilmente falto às aulas)? 8ª 65,54 25,68 6,76 2,03 100,00

Gostei do conteúdo da disciplina? 9ª 63,51 25,00 9,46 2,03 100,00

Gostei da didática do professor? 10ª 54,73 33,78 10,81 0,68 100,00

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A opinião dos estudantes do Curso de Sistemas de Informação, conforme pode

ser comprovado no quadro 9 acima, também é a de que são pontuais, ou mais ou

menos pontuais, quanto aos horários de entrada e saída. Também disseram ser

presentes e assíduos às aulas, respeitosos com os professores e éticos em relação

aos trabalhos e provas que realizam. Aprovam os conteúdos das disciplinas do Curso.

Entretanto, assim como os acadêmicos do Curso de Administração e de Ciências

Contábeis, demonstraram estar conscientes de que precisam ser mais participativos

nas aulas e mais dedicados e disciplinados nos estudos fora do ambiente da sala de

aula.

6.11 DIMENSÃO 9: POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ESTUDANTE

A detecção de necessidade de apoio pedagógico ao discente ocorre quando o

professor identifica deficiência no aprendizado do aluno e relata o caso à Coordenação

do Curso, em reuniões bimestrais da coordenação com os representantes de sala, em

reunião da Câmara Superior de Ensino, nas reuniões da coordenação com o corpo

docente e quando o aluno procura diretamente a Coordenação do Curso.

A Coordenação de Curso, com o apoio dos professores, diagnostica e

encaminha as ações necessárias para superação das eventuais deficiências no

processo de ensino-aprendizagem. Periodicamente, o andamento das ações é avaliado

e os casos são compartilhados com a Gerência Estudantil, que possui um professor

com sólida formação pedagógica e humana para atender às variadas demandas dos

acadêmicos, seja no suporte pedagógico ou humano e também de acompanhamento

individualizado, em situações específicas.

Tendo em vista que os alunos que iniciam o 3º grau vêm de diferentes

realidades e que o ensino médio no Brasil se encontra com diferentes níveis, julga-se

necessário oferecer aos alunos mecanismos de nivelamento que serão facilitadores do

processo de ensino-aprendizagem.

A Faculdade METROPOLITANA acredita que o domínio da Língua Portuguesa

quanto à capacidade de interpretar e produzir textos e o domínio da Informática, no que

se refere à sua aplicabilidade como ferramenta de gestão de organização sejam as

competências básicas necessárias para que o estudante obtenha um bom fluxo

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acadêmico. Desta forma, o nivelamento implementa ações pedagógicas voltadas para

a recuperação das deficiências de formação do ensino dos alunos das primeiras

etapas, a fim de obter um nivelamento das turmas.

A seleção dos alunos que participam do projeto ocorre quando detectada a

necessidade durante o processo seletivo, por constatação dos professores ou por auto-

avaliação do aluno. Existem algumas formas institucionais de propiciar ao acadêmico

nivelamento ou complementação de estudos, através dos seguintes mecanismos:

1. Plantão docente de Metodologia do Trabalho Acadêmico;

2. Plantão docente de Sociologia;

3. Plantão docente de Filosofia;

4. Plantão docente de Psicologia Organizacional;

5. Plantão docente de Leitura e Interpretação de Texto;

6. Plantão docente de Empreendedorismo.

A METROPOLITANA está desenvolvendo um banco de dados com o cadastro

de todos os formados em seus cursos e implantando, através da CPA, um questionário

de acompanhamento dos egressos (questionário proposto em anexo). Estes

instrumentos nortearão as futuras ações de acompanhamento dos egressos, de

proposição de novos cursos de Pós graduação, cursos de extensão, dentre outras.

Já em primeiro Plano, cada egresso receberá em seu domicílio, mensalmente, o

Jornal da METROPOLITANA, contendo informações sempre atualizadas sobre a

Instituição, objetivando manter, com esse egresso, um importante vínculo institucional.

6.12 DIMENSÃO 10: SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

O conceito de sustentabilidade tem relação direta com o retorno financeiro de

um projeto, de forma que garanta a continuidade e ampliação do mesmo. Em se

tratando de uma instituição privada, o Plano do Desenvolvimento Institucional depende

da sustentabilidade financeira para sobrevivência da instituição e expansão de seus

serviços e sistemas. Além disso, uma instituição de educação deve conciliar a

sustentabilidade financeira com a qualidade dos processos educativos para assim

ampliar sua relevância social. Para esta dimensão programou-se analisar a relação

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entre demanda, oferta e matrículas para a METROPOLITANA, que são os fatores

geradores do financiamento institucional, bem como as condições de sustentabilidade

financeira presente e futura, através das projeções de seus cenários.

Um dos pontos fortes identificados na METROPOLITANA está na capacidade de

compatibilizar a sustentabilidade econômica com a qualidade acadêmica. Para tal, vem

desenvolvendo um plano de trabalho para: ampliar o número de acadêmicos

matriculados, reduzir a inadimplência e reduzir a evasão, para assim garantir uma

proporção equilibrada entre acadêmicos matriculados e acadêmicos formados. Outro

ponto de relevância pode ser constatado nos contínuos projetos de expansão da

estrutura física que responde aos desafios de sustentabilidade e de qualificação dos

espaços acadêmicos, como: laboratórios, quadras poli-esportivas, salas de aula,

auditórios e demais estruturas.

Assim, a Faculdade METROPOLITANA conta, neste semestre, com,

aproximadamente, 1.150 estudantes matriculados e, embora tendo realizado

consideráveis investimentos financeiros para a melhoria de suas instalações e abertura

de novos cursos, encontra-se equilibrada em suas receitas e despesas. Com o objetivo

de evitar o comprometimento deste equilíbrio financeiro, a IES vem trabalhando

incansavelmente para reduzir os níveis de inadimplência, objetivo este que vem

alcançando, a cada semestre.

Em seu PDI estão assinalados, de forma específica, os percentuais destinados

ao ensino, fomento à iniciação científica e à extensão, a investimentos infra-estruturais,

incluindo a expansão física da unidade, bem como às atividades de gestão.

Observa-se, ainda, que a política de Gestão de Pessoal da Instituição tem

garantido a pontualidade no pagamento dos salários de seus colaboradores. Além

disto, prevê a ampliação dos benefícios oferecidos, tais como plano de saúde,

concessão de bolsas de estudos para funcionários e parentes diretos, convênio para

aquisição de computadores, dentre outros.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A auto-avaliação institucional é o momento de analisar os pontos favoráveis e

desfavoráveis na percepção da comunidade acadêmica (gestores, docentes, discentes,

técnico-administrativos) com vistas a realizar melhorias.

O processo de avaliação própria da CPA da METROPOLITANA está em fase

de amadurecimento, visando ampliar a sua força como parte integrante da cultura da

IES. O próximo passo para amadurecimento do processo é a ampliação da

participação de seus docentes e funcionários técnico-administrativos. Também é

fundamental intensificar a participação da comunidade externa, através de seus

representantes.

A divulgação e a análise crítica realizadas nos dois semestres de 2010, e com

vistas a sanar as fragilidades e sugerir ações de melhorias, permitirá a elaboração de

um novo Cronograma de atividades para o ano de 2011.

O presente Relatório demonstrou que a Instituição, considerando-se as dez

dimensões avaliadas, está efetivamente empreendendo esforços para se consolidar

como uma IES comprometida com a qualidade do ensino e com o seu papel de

formadora de profissionais qualificados que contribuirão, sobremaneira, com o

desenvolvimento econômico e social desta região.

Com relação ao atendimento às demandas da CPA, percebe-se que existe um

comprometimento da direção da IES em validar e solucionar as demandas apontadas,

sejam elas estruturais ou pedagógicas.

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ANEXOS

1. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO NO QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO:

DOCENTES

2. PROPOSTA DE ALTERAÇÃO NO QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO:

FUNCIONÁRIOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS

3. PROPOSTA DE QUESTIONÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

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QUESTIONÁRIO – Docentes – 2011

Prezado Professor,

O presente questionário faz parte da Avaliação Institucional Interna da IES, conduzida pela CPA (Comissão Própria de

Avaliação). Seu preenchimento é sigiloso e de adesão voluntária.

Para cada uma das questões apresentadas, assinale a alternativa que representa a sua opinião.

Agradecemos a colaboração de todos. Coordenação – CPA, em _____/______/2011.

1)Você concorda que as instalações físicas da METROPOLITANA, tais como salas de aula, laboratórios, ambientes de estudo,

biblioteca e Gerência Acadêmica, são amplas, arejadas, bem iluminadas e apresentam a estrutura necessária para o

desenvolvimento das atividades dos Cursos?

a) Sim.

b) Não.

c) Parcialmente.

2) Os serviços oferecidos pelos setores da Faculdade são adequados para o bom desenvolvimento das atividades acadêmicas?

a) Sim.

b) Não.

c) Parcialmente.

3) A Biblioteca, em termos de acervo, horário de funcionamento e sistema de empréstimo atende às necessidades curriculares

do Curso?

a) Sim.

b) Não.

c) Parcialmente.

4) Periodicamente, a Coordenação Geral de Ensino e as Coordenações dos Cursos retomam a discussão com os professores

sobre os princípios Institucionais, o PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), o PPI (Projeto Pedagógico Institucional) e os

PPC’s (Projetos Pedagógicos dos Cursos)?

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

5) Periodicamente, a Coordenação Geral de Ensino as Coordenações dos Cursos retomam a discussão com os professores sobre

as Avaliação Externas de Desempenho dos Estudantes (ENADE), Avaliação Institucional e a CPA, além dos Programas de

Pesquisa e Atividades de Pesquisa e Extensão e da realização de eventos?

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

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6) Ao iniciar os trabalhos em cada disciplina, você apresenta o plano de ensino aos estudantes?

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

7) Todos os Planos de Ensino apresentam os seguintes aspectos: objetivos, procedimentos de ensino e de avaliação, conteúdos

e bibliografia da disciplina?

a) Sim.

b) Não.

c) Parcialmente.

8) O currículo do Curso é bem integrado e com clara vinculação entre as disciplinas?

a) Sim.

b) Não.

c) Parcialmente.

8) A METROPOLITANA promove eventos e atividades que possibilitam a capacitação e a atualização do corpo docente?

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

d) Nunca.

9) A Instituição oferece benefícios aos seus funcionários, tais como bolsas para estudos em nível superior (parciais ou integrais),

adesão a planos de saúde, dentre outros?

a) Sim.

b) Não.

10) Os princípios institucionais, as normas e os procedimentos relativos às suas atividades são divulgados pelos responsáveis

por meio de reuniões setoriais, treinamentos, cartazes, e-mails,etc?

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

d) Nunca.

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QUESTIONÁRIO – Corpo Técnico-administrativo – 2011

ADAPTAR PARA O SISTEMA INTERNO (ON LINE?)

Prezado Colaborador,

O presente questionário faz parte da Avaliação Institucional Interna da IES, conduzida pela CPA (Comissão Própria

de Avaliação). Seu preenchimento é sigiloso e de adesão voluntária.

Para cada uma das questões apresentadas, assinale a alternativa que representa a sua opinião.

Agradecemos a colaboração de todos.

Coordenação – CPA, em _____/______/2011.

1) As condições de trabalho oferecidas e os recursos materiais fornecidos são adequados para o desempenho da

sua função?

d) Sim.

e) Não.

f) Parcialmente.

2)A Instituição desenvolve treinamentos e cursos de capacitação para melhorar o seu desempenho profissional?

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

3) A Instituição oferece benefícios aos seus funcionários, tais como bolsas para estudos em nível superior (parciais

ou integrais), adesão a planos de saúde,dentre outros?

a) Sim.

b) Não.

4)Os princípios institucionais, as normas e os procedimentos relativos às suas atividades são divulgados pelos

responsáveis por meio de reuniões setoriais, treinamentos, cartazes, e-mails etc?

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

5) A comunicação entre o funcionário e sua diretoria ou setor responsável realiza-se adequadamente?

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

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6) A Faculdade METROPOLITANA compartilha conhecimentos com o corpo técnico-administrativo por meio de

palestras, exposições, congressos de atualização profissional?

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

7) A Faculdade METROPOLITANA atende às comunidades interna e externa por meio de campanhas, cursos (de

extensão), competições esportivas, projetos de alfabetização e eventos em geral?

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

8) A Instituição realiza eventos de Confraternização, incentivando uma maior integração social de seus

funcionários.

a) Sim.

b) Não.

c) Às vezes.

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Acompanhamento de Aluno Egresso (PROPOSTA)

Prezado ex-aluno,

Temos uma enorme satisfação de saber como anda a sua vida profissional depois da conclusão do seu curso em nossa Instituição. Para que possamos manter um banco de dados atualizado, continuar nos comunicando e oferecer uma formação continuada, é importante o preenchimento deste formulário. Após concluir, favor envie o mesmo para o e-mail: [email protected]

Contamos com a sua colaboração!

FORMULÁRIO DE PREENCHIMENTO

Identificação:

Curso:

Ano de Conclusão:

Nome Completo:

Rua:

nº:

Bairro:

Cidade:

Estado:

CEP:

Data de Nascimento:

e-mail:

Telefone (com DDD):

FAX:

Celular

Organização onde trabalha:

Situação Atual: ( )Empregado ( )Desempregado ( )Profissional autônomo

Natureza da Organização: ( ) pública ( ) privada

( ) capital misto ( ) ONG ( ) sindicato ( ) cooperativa ( ) fundação ( ) outro

Você já trabalhava nesta organização antes de concluir o curso ? ( ) Sim ( ) Não

Se você não trabalhava nesta organização, o curso que você concluiu contribuiu para que você conseguisse seu emprego atual ?

( ) Sim ( ) Não

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1) Se você já trabalhava nesta organização, responda:

a) Qual a função que exercia antes da conclusão de seu curso?

b) Você mudou de cargo ou setor depois de ter concluído o curso ?

( ) Sim, para o cargo ou setor de:

( ) Não

c) Esta mudança de função ocorreu dentro do mesmo setor onde você já trabalhava?

( ) Sim ( ) Não, fui para o setor:

d) Esta mudança de função tratou-se de promoção em virtude da conclusão de seu curso?

( ) Sim ( ) Não

e) Hoje seu curso tem importância no seu sucesso profissional ?

( ) Sim, porque

( ) Não, porque

( ) Parcialmente, porque

f) Você considera que exerce suas atividades como um profissional da área?

( ) Sim ( ) Não

g) Atualmente você está satisfeito com seus rendimentos profissionais/salário:

( ) plenamente satisfeito ( ) mediamente satisfeito ( ) pouco satisfeito ( ) insatisfeito, com perspectivas de melhorar

( ) insatisfeito, sem perspectivas de melhorar

h) Qual sua faixa salarial atualmente?

( ) trabalho voluntário ( ) menos de 1 salário mínimo

( ) de 1 a 2 salários mínimos ( ) de 3 a 4 salários mínimos ( ) de 5 a 9 salários mínimos

( ) acima de 10 salários mínimos

i) O curso contribuiu para o seu crescimento pessoal?

( ) Sim, porque

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( ) Não, porque

( ) Parcialmente, porque

j) Você está satisfeito com a sua escolha profissional?

( ) Sim ( ) Não, hoje eu optaria por

l) Você tem outras pretensões profissionais para o futuro?

( ) Sim ( ) Não

m) Depois de concluir sua graduação na METROPOLITANA, você passou a fazer algum tipo de trabalho comunitário, participar de Organizações Não Governamentais, sindicatos ou associações?

( ) Sim ( ) Não ( ) Já participava antes de concluir minha graduação

n) A METROPOLITANA estimulou sua participação, enquanto aluno, em projetos atrelados à Responsabilidade Social?

( ) Sim ( ) Não ( ) Já participava antes de concluir minha graduação

2) Você pretende fazer um curso de Pós-Graduação? ( ) já está fazendo

( ) pretende fazer ( ) não pretende fazer

b) Qual o nível de Curso? ( ) especialização

( ) mestrado ( ) doutorado ( ) aperfeiçoamento

( ) outros Onde:

Área:

Qual o curso que pretende fazer?

3) Você participou de Congressos, Palestras e/ou Seminários nos últimos anos... a) na sua área?

( ) Sim ( ) Não

b) em outra área?

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( ) Sim ( ) Não

c) O curso contribuiu para seu crescimento pessoal? ( ) Sim, porque

( ) Não, porque

( ) parcialmente, porque

4) Sobre você como profissional: a) Está satisfeito com sua escolha profissional?

( ) Sim, porque

( ) Não, porque

( ) Parcialmente, porque

b) Considera que os conhecimentos adquiridos durante o curso, para sua atual vida profissional, podem ser classificados como:

( ) De grande importância ( ) Às vezes importante ( ) Pouco importante ( ) Sem importância

c) Após a conclusão do curso você fez seu registro em seu respectivo conselho de fiscalização profissional?

( ) Sim ( ) Não, porque

d) Obteve aprovação? ( ) Sim ( ) Não, porque

e) Se fizermos um convite para vir ministrar uma palestra ligada à sua prática profissional, suas experiências, ou mesmo apresentar seu TCC para os acadêmicos de nossa Instituição você aceitaria?

( ) Sim ( ) Não

f) Você gostaria de participar de eventos e cursos promovidos pela METROPOLITANA?

( ) Sim ( ) Não

g) Indique os assuntos que mais lhe interessariam para fins de cursos de atualização e/ou Pós-Graduação:

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h) Gostaria de ser informado dos eventos promovidos pela METROPOLITANA?

( ) Sim ( ) Não

3) Sobre o curso que você concluiu: a) Ofereceu a compatibilização entre as disciplinas de formação geral e as de formação profissional?

( ) Sim ( ) Não

b) As disciplinas integrantes do currículo foram desenvolvidas com objetivos definidos e atualizados?

( ) Sim ( ) Não

c) As condições e facilidades de infra-estrutura do curso (instalações físicas, equipamentos, acervo da biblioteca, etc.) foram adequadas para as necessidades das disciplinas?

( ) Sim ( ) Não

d) A METROPOLITANA ofereceu as condições necessárias para seu desenvolvimento como profissional e pessoa humana enquanto estudante?

( ) Sim ( ) Não

e) Você recomendaria ou já recomendou os cursos da METROPOLITANA para outras pessoas? ( ) Sim

( ) Não

4)Qual(is) sugestão(ões) você daria para o curso que você fez na METROPOLITANA?