RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO DE 2009 -...
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RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO DE 2009
Art.º 82º do Regulamento (CE) nº 1698/2005, do Conselho,
de 20 de Setembro de 2005
Autoridade de Gestão do PPRROORRUURRAALL
Junho de 2010
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
ÍNDICE
Introdução ............................................................................................................................................................... 7
11.. AALLTTEERRAAÇÇÃÃOO DDAASS CCOONNDDIIÇÇÕÕEESS GGEERRAAIISS .............................................................................................................. 9
I. Evolução do contexto socioeconómico da Região Autónoma dos Açores ............................................ 11
II. Alterações legislativas ............................................................................................................................ 29
III. Alterações que afectam a coerência entre o FEADER e outros instrumentos financeiros ................... 33
IV. Alterações ao Programa e consultas escritas ......................................................................................... 33
22.. AANNÁÁLLIISSEE DDOO PPRROOGGRREESSSSOO DDOO PPRROOGGRRAAMMAA ..................................................................................................... 40
2.1. Legislação publicada ............................................................................................................................... 40
2.2. Implementação e Execução por Eixo e Medida ..................................................................................... 43
33.. EExxeeccuuççããoo FFiinnaanncceeiirraa ddoo PPrrooggrraammaa .................................................................................................................. 83
44.. RReessuummoo ddaass aaccttiivviiddaaddeess ddee aavvaalliiaaççããoo ccoonnttíínnuuaa ............................................................................................. 99
55.. EEffiiccáácciiaa ddaa ggeessttããoo ee iimmpplleemmeennttaaççããoo ddoo PPRROORRUURRAALL .................................................................................... 110
5.1. Sistemas de gestão, acompanhamento e avaliação ............................................................................ 110
5.2. Sistema de controlo e ponto da situação sobre os controlos realizados ............................................ 115
5.3. Resumo dos problemas verificados na gestão do Programa ............................................................... 121
5.4. Assistência Técnica ............................................................................................................................... 133
5.5. Acções de divulgação, informação e publicidade ................................................................................ 133
66.. CCoonnffoorrmmiiddaaddee ccoomm aass PPoollííttiiccaass CCoommuunniittáárriiaass .............................................................................................. 140
77.. IIrrrreegguullaarriiddaaddeess –– RReeuuttiilliizzaaççããoo ddee vveerrbbaass rreeccuuppeerraaddaass................................................................................. 145
ANEXOS
Anexo A. Listagem das Portarias, Normas e Orientações e Protocolos publicados para aplicação das Medidas do PRORURAL, até 31 de Dezembro de 2009 ................................................................................... 147
Anexo B. Resultados dos controlos efectuados em 2009, relativos às ajudas concedidas no ano de 2008 no âmbito do Eixo 2 ......................................................................................................................................... 152
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Índice de Quadros Quadro 1. Principais Agregados das Contas Regionais ...................................................................................................... 11 Quadro 2. Contas regionais - Índice de disparidade regional ............................................................................................ 12 Quadro 3. Indicadores de contas regionais por NUTS III, 2006 e 2007 (milhares de euros) .............................................. 12 Quadro 4. Preço - Variação média dos últimos 12 meses - %............................................................................................ 13 Quadro 5. VAB segundo a classificação económica A17 ................................................................................................... 14 Quadro 6. Explorações e Superfície Agrícola Utilizada (SAU), segundo as classes de SAU, 2007 ..................................... 15 Quadro 7. Mão-de-obra agrícola, 2007 (n.º e UTA) ........................................................................................................... 15 Quadro 8. Produção das principais culturas na Região Autónoma dos Açores ................................................................. 16 Quadro 9. Produção vinícola declarada expressa em mosto (hl) ...................................................................................... 16 Quadro 10. Gado abatido e aprovado para consumo, por espécie ................................................................................... 17 Quadro 11. Avicultura industrial ....................................................................................................................................... 18 Quadro 12. Variações homólogas do Leite de Vaca entregue nas fábricas ....................................................................... 18 Quadro 13. Leite e Produtos lácteos ................................................................................................................................. 19 Quadro 14. População servida por tipo por origem de água (%), 2007 ............................................................................. 20 Quadro 15. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento (%)........................................... 20 Quadro 16. Número de captações por origem e volume d e água captado ...................................................................... 21 Quadro 17. Indicadores de ambiente por município, 2006 ............................................................................................... 21 Quadro 18. Índice de drenagem e índice de tratamento de águas residuais, 2007 .......................................................... 22 Quadro 19. Número de instalações de tratamento de águas residuais e volume de águas residuais tratado ................. 22 Quadro 20. Entidades gestoras dos sistemas integrados de gestão de fluxos de resíduos ............................................... 24 Quadro 21. Exportação de resíduos, em 2008 .................................................................................................................. 24 Quadro 22. Quantidade de resíduos exportados no âmbito da remoção de passivo ambiental, por ilha, em toneladas, desde Junho de 2007 ......................................................................................................................................................... 25 Quadro 23. Indicadores da sociedade da informação nas famílias, 2008.......................................................................... 29 Quadro 24. Resumo da alteração proposta ....................................................................................................................... 34 Quadro 25. Resumo da alteração proposta à Medida 1.5. Modernização das explorações agrícolas .............................. 35 Quadro 26. Decisões das diferentes modalidades aplicáveis à apresentação dos pedidos de apoio no âmbito do Eixo 1 ........................................................................................................................................................................................... 37 Quadro 27. Síntese sobre a Implementação das Medidas do PRORURAL ......................................................................... 41 Quadro 28. Medida 1.2. – Pedidos de apoio apresentados e aprovados e homologados, até 2009................................. 44 Quadro 29. Provas de conhecimentos para candidaturas à Medida 1.2- Instalação de Jovens Agricultores, em 2009 ... 45 Quadro 30. Medida 1.2. - Pedidos de apoio aprovados e homologados, em 2009 ........................................................... 45 Quadro 31. Medida 1.2. - Distribuição dos Pedidos de apoio aprovados e homologados, por sexo, em 2009 ................ 46 Quadro 32. Medida 1.2. - Distribuição dos Pedidos de apoio aprovados e homologados, por idade, em 2009 .............. 47 Quadro 33. Investimento aprovado e homologado, por ilha ............................................................................................ 47 Quadro 34. Medida 1.2 - Indicadores de input .................................................................................................................. 48 Quadro 35. Medida 1.2 - Indicadores de realização .......................................................................................................... 48 Quadro 36. Medida 1.2 – Indicadores de resultado .......................................................................................................... 48 Quadro 37. Medida 1.3. - Candidaturas apresentadas, por ilha, até 2009 ........................................................................ 49 Quadro 38. Medida 1.3. - Pedidos de apoio aprovados e homologados, em 2009 ........................................................... 49 Quadro 39. Medida 1.3 - Indicadores de input .................................................................................................................. 51 Quadro 40. Medida 1.3 - Indicadores de realização .......................................................................................................... 51 Quadro 41. Medida 1.3 - Indicadores de resultado ........................................................................................................... 51 Quadro 42. Medida 1.5. - Candidaturas apresentadas, por ilha ........................................................................................ 52 Quadro 43. Medida 1.5. - Pedidos de apoio aprovados e homologados, em 2009 ........................................................... 52 Quadro 44. Medida 1.5. - Pedidos de apoio aprovados e homologados em 2009, por tipo de projecto .......................... 53 Quadro 45. Medida 1.5. - Pedidos de apoio aprovados e homologados por ilha, em 2009 .............................................. 55 Quadro 46. Medida 1.5. - Pedidos de apoio aprovados e homologados por género, 2009 .............................................. 56 Quadro 47. Medida 1.5. - Grupo etário dos beneficiários de Pedidos de apoio aprovados e homologados, em 2009 .... 56 Quadro 48. Medida 1.5. - Pagamentos efectuados em 2009 ............................................................................................ 56 Quadro 49. Medida 1.5 - Indicadores de input .................................................................................................................. 57 Quadro 50. Medida 1.5 - Indicadores de realização .......................................................................................................... 57 Quadro 51. Medida 1.5 - Indicadores de resultado ........................................................................................................... 57 Quadro 52. Medida 1.6. – Pedidos de apoio apresentados e aprovados e homologados, em 2009 ................................ 58 Quadro 53. Medida 1.6. - Pedidos de apoio homologados por ilha, em 2009 .................................................................. 58
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Quadro 54. Medida 1.6 - Indicadores de input .................................................................................................................. 59 Quadro 55. Medida 1.6 - Indicadores de realização .......................................................................................................... 59 Quadro 56. Medida 1.6 - Indicadores de resultado ........................................................................................................... 59 Quadro 57. Medida 1.7. - Candidaturas apresentadas em 2009 ....................................................................................... 60 Quadro 58. Medida 1.7. - Pedidos de apoio aprovados e homologados em 2009 ............................................................ 61 Quadro 59. Indicadores de input ....................................................................................................................................... 61 Quadro 60. Indicadores de realização ............................................................................................................................... 61 Quadro 61. Indicadores de resultado ................................................................................................................................ 61 Quadro 62. Medida 1.11. - Pedidos de apoio aprovados e homologados em 2009 .......................................................... 63 Quadro 63. Medida 1.11. - Distribuição dos Pedidos de apoio aprovados e homologados, por ilha ................................ 63 Quadro 64. Medida 1.11. - Pagamentos efectuados em 2009 .......................................................................................... 64 Quadro 65. Medida 1.11 - Indicadores de input ................................................................................................................ 64 Quadro 66. Medida 1.11 - Indicadores de realização ........................................................................................................ 64 Quadro 67. Medida 1.11 - Indicadores Específicos do Programa – realização .................................................................. 65 Quadro 68. Medida 1.11 - Indicadores de resultado ......................................................................................................... 66 Quadro 69. Medida 2.1. - Apoios recepcionados, elegíveis e pagos ................................................................................. 67 Quadro 70. Medida 2.1. - Distribuição dos Apoios Pagos, por ilha, em 2009 .................................................................... 68 Quadro 71. Medida 2.1. - Pedidos de apoio pagos em 2009 ............................................................................................. 68 Quadro 72. Distribuição dos pedidos de apoio pagos, por natureza jurídica, ATP e Rede Natura .................................... 69 Quadro 73. Medida 2.1 - Indicadores de input .................................................................................................................. 70 Quadro 74. Medida 2.1. - Indicadores de realização ......................................................................................................... 71 Quadro 75. Medida 2.1 - Indicadores de resultado ........................................................................................................... 71 Quadro 76. Medida 2.2. - Pedidos de apoio recepcionados, elegíveis e pagos, campanha de 2009 ................................ 72 Quadro 77. Medida 2.2. - Acção 2.2.1. - Beneficiários da campanha de 2009 com pagamentos efectuados em 2009 ... 73 Quadro 78. Medida 2.2. - Acção 2.2.2. - Beneficiários da campanha de 2009 com pagamentos efectuados em 2009 ... 73 Quadro 79. Medida 2.2. - Pagamentos efectuados no ano de 2009 ................................................................................. 74 Quadro 80. Pagamentos PDRU efectuados no ano de 2009 ............................................................................................. 74 Quadro 81. Medida 2.2 - Indicadores de input .................................................................................................................. 76 Quadro 82. Medida 2.2 - Indicadores de realização .......................................................................................................... 76 Quadro 83. Indicadores de resultado ................................................................................................................................ 77 Quadro 84. Medida 2.4. - Acção 2.4.1. - Candidaturas apresentadas ............................................................................... 78 Quadro 85. Pedidos de apoio aprovados no âmbito da Medida 3.1. do PRORURAL, no ano de 2009 ............................. 80 Quadro 86. Aprovações e homolações até 31 de Dezembro de 2009 (euros) .................................................................. 81 Quadro 87. Adiantamentos não sujeitos a co-financiamento da Medida 4.3. – Componente 1 ...................................... 81 Quadro 88. Aprovações e homologações do PRORURAL por Medida e Domínio de Intervenção (Código CE), em 2009 . 85 Quadro 89. Aprovações e homologações do PRORURAL por Medida e Domínio de Intervenção (Código CE),
até 31 de Dezembro de 2009 .......................................................................................................................... 87 Quadro 90. Execução do PRORURAL por Medida e Domínio de Intervenção (Código CE), em 2009 ................................ 89 Quadro 91. Execução do PRORURAL por Medida e Domínio de Intervenção (Código CE), até 31 de
Dezembro de 2009 .......................................................................................................................................... 91 Quadro 92. Execução financeira - Pedidos de reembolso enviados para a Comissão Europeia, até 31 de
Dezembro de 2009 .......................................................................................................................................... 93 Quadro 93. Execução financeira global do Programa, até 31 de Dezembro de 2009 - mapa das despesas pagas aos beneficiários, por Medida.................................................................................................................................................. 95 Quadro 94. Indicadores financeiros - Quadro Global (%) .................................................................................................. 97 Quadro 95. Componentes específicas de Avaliação, respectivos vectores de análise/conteúdos-tipo e principais elementos metodológicos associados ............................................................................................................................. 101 Quadro 96. Cronograma das Actividades de Avaliação ................................................................................................... 103 Quadro 97. Controlos no local – Reforma Antecipada, selecção da amostra em 2009 ................................................... 116 Quadro 98. Controlos no local – Medida 2.1. Manutenção da actividade agrícola em zonas desfavorecidas,
realizados em 2009 ....................................................................................................................................... 118 Quadro 99. Controlos no local das Medidas Agro-ambientais do PDRu-Açores, realizados em 2009............................. 118 Quadro 100. Controlos no local dos Pagamentos Agro-ambientais e Natura 2000, do PRORURAL,
realizados em 2009 .................................................................................................................................... 119 Quadro 101. Controlos no local das Boas Condições Agrícolas e Ambientais, realizados em 2009 ................................ 119 Quadro 102. PRORURAL – Execução financeira, até 12-05-2010 .................................................................................... 128 Quadro 103. Acções de formação, desenvolvidas durante o ano de 2009 ..................................................................... 138 Quadro 104. Execução do Plano de Comunicação do PRORURAL, no ano de 2009 ........................................................ 139
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Índice de Figuras
Figura 1. Risco relativo para o ambiente representado pelas forças motrizes da agricultura, por Região ....................... 26 Figura 2. Risco relativo de existência de pressões negativas da agricultura sobre o ambiente, por Região .................... 26 Figura 3. Posicionamento relativo face aos indicadores de resposta agregados, por Região ........................................... 27 Figura 4. Distribuição das Centrais com DSLAM e densidade populacional, 2008 ............................................................ 28 Figura 5. Medida 1.2. - Distribuição dos Pedidos de apoio homologados por ilha, em 2009 ............................................ 46 Figura 6. Medida 1.3. - Distribuição dos Beneficiários por idade ...................................................................................... 50 Figura 7. Medida 1.5. – Natureza do investimento dos pedidos de apoio aprovados e homologados, por grandes rubricas, em 2009 .............................................................................................................................................................. 54 Figura 8. Medida 1.5. – Pedidos de apoio aprovado no âmbito da diversificação, em 2009............................................. 54 Figura 9. Medida 1.5. - Distribuição dos Pedidos de apoio homologados por ilha, em 2009 ............................................ 55 Figura 10. Medida 1.6. - Distribuição por género dos beneficiários, em 2009 .................................................................. 58 Figura 11. Medida 1.11. – Construção de reservatório de água na Ilha de São Miguel ..................................................... 62 Figura 12. Medida 2.1. - Distribuição dos beneficiários, por sexo ..................................................................................... 69 Figura 13. Beneficiários da Medida 2.1. com apoios no âmbito do POSEI ........................................................................ 70 Figura 14. Medida 2.2. - Pedidos de apoio pagos, por ilha ................................................................................................ 72 Figura 15. Beneficiários da Medida 2.2. com apoios no âmbito do POSEI ........................................................................ 75 Figura 16. Folheto desdobrável relativo à Medida 1.4. Serviços de Gestão e Aconselhamento ..................................... 135 Figura 17. Documentos relativos ao Eixo 3, publicados na página Web do PRORURAL .................................................. 136 Figura 18. Imagem gráfica do site do PRORURAL ............................................................................................................ 137 Figura 19. Estatísticas do site do PRORURAL, relativas ao ano de 2009 .......................................................................... 137
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Siglas e Acrónimos
AG - Autoridade de Gestão Amb3E - Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos ANACOM - Autoridade Nacional de Comunicações BI - Bilhete de Identidade DOP - Denominação de Origem Protegida DSLAM - Digital Subscriber Line Access Multiplexer DPSIR - Driver-Pressure-State-Impact-Response DRACA - Direcção Regional dos Assuntos Comunitários da Agricultura DREPA - Direcção Regional de Estudos e Planeamento dos Açores DRPFE - Direcção Regional do Planeamento e Fundos Estruturais DRRF - Direcção Regional dos Recursos Florestais DSLAM - Digital Subscriber Line Access Multiplexer ECOPILHAS - Sociedade Gestora de Resíduos e Pilhas e Acumuladores, Lda. ERP Portugal - Associação Gestora de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos e-rural - Sistema de Informação da Abordagem LEADER ETAR - Estações de tratamento de águas residuais ETL - Estrutura Técnica Local FEADER - Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional FEP - Fundo Europeu das Pescas FSE - Fundo Social Europeu FTA – Florestação de Terras Agrícolas GAL - Grupo de Acção Local IAMA - Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas IB - Identificação do beneficiário IFAP - Instituto de Financiamento da Agricultura e Pesca IGP - Indicações Geográficas de Proveniência INAG – Instituto Nacional da Água INE - Instituto Nacional de Estatística INSAAR - Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais MAA - Medidas Agro-ambientais MPB - Modo de Produção Biológico NIFAP - Números de identificação do IFAP OIG – Organismo Intermédio de Gestão PA - Pedido de Apoio PAA - Pedidos Agro Ambientais PAC - Política Agrícola Comum PEGRA - Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores PIB - Produto Interno Bruto PDRu-Açores - Plano de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores (2000-2006) PRAA - Plano Regional da Água dos Açores PROAMA - Programa de Apoio à Modernização Agrícola PROCONVERGÊNCIA - Programa Operacional dos Açores para a Convergência PROEMPREGO - Programa Operacional dos Açores para o Emprego PROMAR - Programa Operacional de Pescas 2007-2013 PRORURAL - Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores PTC - Portugal Telecom Comunicações RAA - Região Autónoma dos Açores RAM - Região Autónoma da Madeira RICTA - Regime de Incentivos à Compra de Terras Agrícolas RPU - Regime de Pagamento Único SAU - Superfície Agrícola Utilizada SiAGRI - Sistema de Informação Agrícola da RAA SiRURAL - Sistema de informação Rural SOGILUB - Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda.
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SPV - Sociedade Ponto Verde, S.A. SRAF - Secretaria Regional da Agricultura e Florestas SREA - Serviço de Estatística Regional dos Açores SRIR - Sistema Regional de Informação sobre Resíduos UTA - Unidade de Trabalho Anual VAB - Valor Acrescentado Bruto VALORCAR - Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida, Lda. VALORFITO - Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, Lda. VALORMED - Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens e Medicamentos, Lda. VALORPNEU - Sociedade de Gestão de Pneus, Lda. VFF - Vertente Física e de Funcionamento VITIS - Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão das Vinhas.
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INTRODUÇÃO
O Relatório de Execução do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos
Açores (PRORURAL), relativo ao ano de 2009, segue de perto a estrutura geral e os conteúdos
presentes no Relatório de 2008, obedecendo à organização definida no Artigo 82º do
Regulamento n.º 1698/2005 do Conselho, de 20 de Setembro, relativo ao apoio ao
desenvolvimento rural pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER); e no
Anexo VII do Regulamento (CE) n.º 1974/2006, que estabelece normas de execução do
Regulamento (CE) n.º 1698/2005 e que, nesse âmbito, define a estrutura e conteúdo dos
Relatórios de Execução anuais dos Programas de Desenvolvimento Rural.
O presente Relatório pretende consolidar uma abordagem integrada, introduzindo as aprovações
efectuadas desde o inicio da vigência do Programa dando, evidentemente, especial atenção ao
ano de 2009. À semelhança dos anos anteriores o Relatório de Execução pretende constituir,
antes de mais, um reflexo da evolução do Programa, fornecendo não só a informação financeira,
mas também de caracterização do conjunto dos pedidos de apoio submetidos e aprovados e do
perfil dos beneficiários.
O Relatório é constituído por sete Capítulos. O primeiro Capítulo traça um quadro síntese das
modificações das condições gerais com relevância para o Programa, compreendendo o
comportamento das principais variáveis ligadas ao quadro macroeconómico, à economia
agrícola, ao quadro político, ao quadro ambiental e ao quadro do desenvolvimento rural, assim
como as expectativas associadas. Este Capítulo foi elaborado com recurso a informação
estatística e documental disponível, sobretudo, no Serviço de Estatística Regional dos Açores
(SREA) e na Internet.
Este primeiro Capítulo faz, ainda, uma síntese das alterações a que o PRORURAL foi sujeito ao
longo do ano de 2009, nomeadamente as situações que implicaram decisões da Comissão
Europeia.
O segundo Capítulo descreve, detalhadamente, o progresso do Programa, nomeadamente, em
termos de implementação e execução das diversas Medidas, com recurso a indicadores de
realização e de resultado, os quais evidenciam o quadro geral do avanço do Programa; e a dados
que permitem a caracterização dos Pedidos de apoio e dos beneficiários apoiados no âmbito dos
vários Eixos do Programa. No Capítulo seguinte é efectuada a descrição da execução financeira
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do Programa (compromissos financeiros assumidos, despesa efectuada e paga quer
relativamente ao ano de 2009, quer o valor acumulado desde o início da vigência do Programa).
O quarto Capítulo apresenta o resumo das actividades de Avaliação Contínua, empreendidas,
em curso e a empreender, para executar a Avaliação Intercalar do PRORURAL prevista para o ano
de 2010.
O Capítulo seguinte aborda as questões ligadas à eficácia na gestão e no acompanhamento do
Programa, compreendendo as questões relacionadas com o sistema de gestão,
acompanhamento, avaliação e controlo; com o balanço das principais dificuldades encontradas e
das principais medidas tomadas para as ultrapassar, assim como o balanço da implementação do
Programa e a principais expectativas para o ano de 2010; e a publicidade e divulgação do
Programa.
O penúltimo Capítulo trata as questões ligadas com a conformidade do Programa com as
políticas comunitárias e o último Capítulo respeita à reutilização de verbas comunitárias.
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O Programa foi aprovado pela Decisão C (2007) 6162, de 4 de Dezembro de 2007, da Comissão
Europeia e enquadra-se na política de desenvolvimento rural definida pela União Europeia para o
período de programação 2007-2013. A política de desenvolvimento rural é financiada pelo Fundo
Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e rege-se pelo Regulamento n.º
1698/2005, de 20 de Setembro.
A estratégia do Programa tem, na sua forma de aplicação, o entrosamento de três dimensões:
económica, ambiental e social, que se complementam e afirmam, como objectivos estratégicos
globais (i) a promoção da competitividade das empresas e dos territórios do meio rural, de forma
ambientalmente sustentável, socialmente estável e atractiva; e (ii) o desenvolvimento/
/revitalização socio-económica das zonas rurais e dos sectores agrícola, pecuário e florestal, daí
decorrente.
O Programa inicialmente foi aprovado com um montante total de despesa pública de perto de
323 Milhões de Euros, montante a que corresponde de 85% de contribuição FEADER (cerca de
275 Milhões de Euros). Este envelope financeiro viu o seu reforço em 20 Milhões de Euros no ano
de 2009, encaixado na Medida 1.5. Modernização das explorações Agrícolas, em resultado da
Decisão do Conselho 2009/61/CE, de 19 de Janeiro, que estabelece o reforço das prioridades
comunitárias no âmbito dos Programas de Desenvolvimento Rural, fomentando os novos
desafios para a agricultura europeia: alterações climáticas, energias renováveis, gestão da água,
biodiversidade e reestruturação do sector leiteiro. Nos objectivos ligados a estas prioridades,
avulta a importância da reestruturação do sector leiteiro na economia da Região Autónoma dos
Açores.
A Autoridade de Gestão, para além da gestão global dos Programa, é responsável pela verificação
e aprovação dos Pedidos de apoio (PA). Ao IFAP compete, enquanto Organismo Pagador, as
seguintes actividades:
contratualizar os pedidos de apoio;
assegurar a recepção e o controlo dos pedidos de pagamento;
efectuar o pagamento aos beneficiários;
contabilizar os pagamentos efectuados; e
recuperar as verbas indevidamente pagas e, aplicar sanções.
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No entanto, algumas destas tarefas foram delegadas num conjunto de entidades: a Autoridade
de Gestão do PRORURAL ficou responsável pela recepção, análise, contratação e controlo
administrativo dos pedidos de apoio e pagamento e actualização da Identificação do beneficiário
(IB), bem como controlos in loco; Grupos de Acção Local (GAL) assumiram a responsabilidade
pela recepção, análise e controlo administrativo dos pedidos de pagamento no âmbito das
Medidas de abordagem LEADER.
Os montantes disponíveis têm como objectivo apoiar projectos de investimento no âmbito dos
Eixos 1, 3 e 4 e conceder ajudas forfetárias no âmbito do Eixo 2 (compromissos novos e
compromissos assumidos no período de programação anterior).
No ano de 2009, a Autoridade de Gestão empenhou-se, principalmente, no desenvolvimento das
seguintes vertentes de trabalho:
(i) elaboração dos Regulamentos Específicos das Medidas que não foram operacionalizadas
durante o ano de 2008;
(ii) desenvolvimento e estabilização das aplicações informáticas que asseguram os processos
de gestão de candidaturas ligados às ajudas forfetárias e aos projectos de investimento;
(iii) criação de uma metodologia de trabalho que vai permitir a quantificação dos indicadores
de realização e de resultado de cada uma das Medidas (definidos no documento de
programação);
(iv) reanálise dos critérios de selecção das diversas Medidas de apoio ao investimento;
(v) introdução de alterações ao Programa, as quais tiveram como objectivos o ajustamento à
Decisão do Conselho de 19 de Janeiro de 2009, relativa à alteração das orientações
estratégicas comunitárias de desenvolvimento rural para o período de programação
2007-2013;
(vi) ajustar o quadro do Programa e respectivos procedimentos, documentos e organização
de acordo com as recomendações da IGF (p.e., melhorar a segurança do sistema de
informação, adequar check lists);
(vii) assegurar a gestão do Programa, assim como acompanhar a Avaliação do mesmo,
criando um Grupo para esse efeito.
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I. EVOLUÇÃO DO CONTEXTO SOCIOECONÓMICO DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
Este Capítulo sistematiza as principais modificações das condições gerais com relevância para o
Programa, recorrendo à informação estatística mais actualizada que existe. Salienta-se que,
embora a maioria dos dados analisados se refira aos anos de 2007 e 2008, esses são os dados
mais recentes da informação disponibilizada, quer pelo INE e SREAçores, quer por outras fontes a
que se recorreu.
I.1. Quadro Macroeconómico
A análise dos principais indicadores macroeconómicos da Região Autónoma dos Açores
evidenciam uma evolução bastante positiva ao longo da década, contudo, nos anos mais
recentes observa-se uma desaceleração do crescimento. Este abrandamento económico é em
grande medida consequência da crise económico-financeira mundial que, a partir de 2008,
afectou os mercados mundiais e que exerce efeitos mais marcados em economias fortemente
dependentes do exterior, como é o caso da economia açoriana.
Os dados mais recentes para o PIB da Região Autónoma dos Açores apontam para um valor de
cerca de 3.400 milhões de euros em termos nominais, em 2008, o que representa um acréscimo
de apenas 1,6% face ao ano anterior.
Quadro 1. Principais Agregados das Contas Regionais
Principais agregados Unidade 2004 2005 2006 2007 2008
Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado
Milhões de euros 2.887 3.018 3.199 3.343 3.395
Variação (%) 3,7 4,5 6,0 4,5 1,6
Valor Acrescentado Bruto (VAB) a preços de base
Milhões de euros 2.510 2.597 2.738 2.867 2.934
Variação (%) 3,7 3,5 5,4 4,7 2,3
Emprego total
Milhares de pessoas
103,2 104,2 104,5 105,4 107,5
Variação (%) 2,4 1,0 0,3 0,9 2,0
PIB per capita Euros 11.999 12.483 13.185 13.727 13.890
Variação (%) 3,2 4,0 5,6 4,1 1,2
Produtividade Milhões de euros 28,0 28,9 30,6 31,7 31,6
Nota: (Base 2000). Os dados de 2007 e 2008 são ainda preliminares. Fonte: Principais agregados das Contas Regionais, SREAçores (http://estatistica.azores.gov.pt/).
O VAB regional regista, igualmente, uma tendência positiva de crescimento, mas a um ritmo mais
lento do que em anos anteriores, situando-se em 2008, nos 2.934 milhões de euros, segundo os
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dados preliminares do Serviço Regional de Estatística dos Açores, traduzindo um aumento de
2,3% face a 2007.
O desempenho económico da Região Autónoma dos Açores tem tido reflexos positivos em
termos quer de criação de emprego, quer de aumento nominal do PIB per capita, variáveis que
têm crescido continuamente ao longo dos últimos anos.
Observa-se, igualmente, uma tendência de convergência dos valores da Região dos Açores
relativamente aos do País nos dois Índices de Disparidade Regional analisados: PIB per capita e
Produtividade. No entanto, o menor dinamismo económico dos últimos anos originou uma ligeira
diminuição dos valores registados para este índices em 2007 e 2008. Assim, em 2008 o Índice do
PIB per capita situava-se nos 89 (de referir que em 2000 era de 80) e o Índice de Produtividade
em 98 (em 2000 era de 96).
Quadro 2. Contas regionais - Índice de disparidade regional
Índice de disparidade regional (PT = 100)
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
PIB per capita 80 83 86 88 87 88 90 89 89
Produtividade 96 100 101 102 99 99 101 100 98
Nota: (Base 2000). Os dados de 2007 e 2008 são ainda preliminares Fonte: Principais agregados das Contas Regionais, SREAçores (http://estatistica.azores.gov.pt/).
Em termos de produtividade do trabalho (VAB/Emprego) verifica-se uma diminuição de 2006
para 2007, de 30,6 milhares de euros para 27,3 milhares de euros, passando de um valor
ligeiramente superior ao do País, para um valor idêntico.
Nas remunerações médias da Região, tal como se tinha observado no emprego, regista-se uma
evolução positiva, com este indicador ascender a 18,8 milhares de euros, mantendo-se, contudo,
num patamar inferior à média do País.
Quadro 3. Indicadores de contas regionais por NUTS III, 2006 e 2007 (milhares de euros)
Produtividade (VAB/Emprego)
Remuneração média
2006 2007 2006 2007
Portugal 30,3 27,3 18,6 19,3
R. A. Açores 30,6 27,3 18,1 18,8
Fonte: INE, I.P., Portugal, 2009, Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores – 2008; INE, I.P., Contas regionais.
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Após um período de agravamento da inflação e de aumento do índice de preços no consumidor
observa-se, a partir do 2ª semestre de 2009, uma diminuição nas variações médias mensais, que
passa de 3% em Janeiro para 0,8% em Dezembro. Este padrão de evolução é semelhante para a
maioria dos agregados/classes considerados, existindo mesmo classes onde se regista uma
variação negativa nos preços, nomeadamente, produtos alimentares e bebidas não alcoólicas,
saúde, transportes e comunicações.
Quadro 4. Preço - Variação média dos últimos 12 meses - %
Agregados/Classes Variação média dos últimos 12 meses - %
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Total 3,0 3,0 3,0 2,9 2,6 2,5 2,3 2,0 1,7 1,3 1,0 0,8
Total excepto habitação 3,1 3,1 3,1 3,0 2,7 2,6 2,4 2,1 1,7 1,3 1,0 0,7
Total excepto Habitação e Produtos Sazonais
3,2 3,1 3,1 3,0 2,7 2,6 2,4 2,1 1,7 1,3 1,0 0,8
Total excepto Habitação e Bebidas Alcoólicas
3,1 3,0 3,0 2,8 2,6 2,4 2,2 1,9 1,5 1,1 0,8 0,6
Total excepto Habitação e Tabaco
3,2 3,1 3,1 3,0 2,7 2,5 2,3 2,0 1,6 1,1 0,8 0,6
Total excepto Habitação, Prod. Sazonais, Bebidas Alcoólicas e Tabaco
3,1 3,1 3,0 2,9 2,6 2,4 2,2 1,9 1,5 1,1 0,7 0,5
Total excepto Prod. Alimentares n/ Transf. e Energéticos
3,2 3,2 3,2 3,1 2,9 2,8 2,7 2,5 2,3 1,9 1,6 1,4
Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas
6,2 6,2 6,1 5,9 5,3 5,0 4,3 3,5 2,5 1,6 0,8 0,0
Bebidas alcoólicas e tabaco 3,6 4,0 4,4 4,5 4,9 5,4 6,0 6,6 7,0 7,2 7,4 7,5
Vestuário e calçado 1,7 1,9 2,2 2,5 2,9 3,3 4,0 4,4 4,4 4,0 3,7 3,6
Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis
2,9 3,0 3,1 3,2 3,3 3,3 3,4 3,4 3,3 3,3 3,4 3,5
Acessórios, equipamentos domésticos, manut. cor. da habit.
3,8 4,1 4,2 4,2 4,1 4,1 4,1 4,1 3,9 3,7 3,5 3,3
Saúde 0,2 0,1 0,1 0,2 0,1 0,0 -0,1 -0,3 -0,5 -0,7 -0,9 -0,9
Transportes 0,6 0,2 0,0 -0,3 -0,7 -1,3 -1,6 -2,0 -2,6 -3,0 -3,3 -3,1
Comunicações -1,5 -1,6 -1,7 -1,9 -2,1 -2,3 -2,1 -1,9 -1,7 -1,6 -1,3 -1,2
Lazer, recreação e cultura 3,0 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,3 3,4 3,4 3,2 3,0 3,0
Educação 4,4 4,3 4,3 4,2 4,2 4,1 4,1 4,0 3,9 3,8 3,7 3,5
Hotéis, cafés e restaurantes 3,5 3,4 3,3 3,0 2,7 2,4 2,1 1,7 1,3 1,0 0,8 0,6
Bens e serviços diversos 2,0 2,1 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1,7 1,6 1,5 1,1
Fonte: Preço - Variação média dos últimos 12 meses - %, SREAçores (http://estatistica.azores.gov.pt/).
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Em termos sectoriais, observa-se que o sector da Administração Pública é a actividade económica
com um maior peso na criação de valor acrescentado na Região dos Açores, seguindo-se as
actividades comerciais, as actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas.
As actividades primárias detêm ainda uma importância significava, contribuindo com cerca de
7,3% para o VAB gerado na Região. É de destacar, no entanto, que foram as actividades do sector
primário as que observaram uma quebra mais acentuada entre 2007 e 2008.
Quadro 5. VAB segundo a classificação económica A17
Classificação económica A17
2007 2008 Variação 2007-2008
(%) Milhões
euros %
Milhões euros
%
A: Agricultura, produção animal, caça e silvicultura 236 8,2 213 7,3 -9,7
B: Pesca 69 2,4 63 2,1 -8,7
C: Indústrias extractivas 7 0,2 7 0,2 0,0
D: Indústrias transformadoras 188 6,6 180 6,1 -4,3
E: Produção e distribuição de electricidade, gás e água 126 4,4 130 4,4 3,2
F: Construção 175 6,1 173 5,9 -1,1
G: Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis, motociclos e bens de uso pessoal e doméstico
322 11,2 340 11,6 5,6
H: Alojamento e restauração 107 3,7 111 3,8 3,7
I: Transportes, armazenagem e comunicações 225 7,9 228 7,8 1,3
J: Actividades financeiras 121 4,2 174 5,9 43,8
K: Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas
325 11,3 320 10,9 -1,5
L: Administração pública, defesa e segurança social obrigatória
409 14,3 423 14,4 3,4
M: Educação 229 8,0 255 8,7 11,4
N: Saúde e acção social 235 8,2 225 7,7 -4,3
O: Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais
56 2,0 56 1,9 0,0
P: Famílias com empregados domésticos 36 1,3 38 1,3 5,6
Total 2866 100,0 2936 100,0 2,4
Fonte: Contas regionais - VAB segundo a classificação económica A17, SREAçores (http://estatistica.azores.gov.pt/).
I.2. Economia Agrícola
A economia agrícola e as actividades do sector primário continuam a ter uma grande importância
na estrutura socioeconómica da Região Autónoma dos Açores, contribuindo como já se referiu
para 7,3% do VAB em 2007, e 11% do emprego da Região. Segundo os dados mais recentes do
INE, existiam, em 2007, 13.154 explorações nos Açores, as quais ocupavam uma Superfície
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Agrícola Útil de 112.054 hectares, sendo a dimensão média das explorações de 8,5 hectares,
valor relativamente elevado dada a dispersão e a orografia do território.
Quadro 6. Explorações e Superfície Agrícola Utilizada (SAU), segundo as classes de SAU, 2007
Total Sem SAU Inferior a
1ha 1 ha a <
5 ha 5 ha a <
20 ha 20 ha a <
50 ha >= 50 ha
Explorações 13.154 6 5.756 2.926 2.848 1.276 342
SAU 112.054 2.027 7.093 31.008 38.675 33.251
INE, I.P., Portugal, 2009, Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2008. Informação disponível até 30 de Setembro de 2009; INE, I.P., Inquérito às Estruturas das Explorações Agrícolas.
A mão-de-obra agrícola, em 2007, totalizava 11.494 UTA, sendo constituída essencialmente por
mão-de-obra familiar (os trabalhadores não familiares representavam apenas 20% e os
trabalhadores permanentes representam apenas 15%).
Quadro 7. Mão-de-obra agrícola, 2007 (n.º e UTA)
Total
Mão-de-obra agrícola familiar Mão-de-obra agrícola não familiar
Produtor Cônjuge Outros
membros Permanente Eventual
Não contratada pelo produtor
11 494 5.703 1.626 1.789 1.797 498 81
INE, I.P., Portugal, 2009, Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2008 Informação disponível até 30 de Setembro de 2009; Fonte: INE, I.P., Inquérito às Estruturas das Explorações Agrícolas.
A evolução recente das principais culturas da Região Autónoma dos Açores evidencia que nos
últimos anos se assistiu a uma quebra, tanto em termos da área ocupada como da produção
gerada. Encontram-se nesta situação culturas, como o milho-grão, milho forragem, ananás,
banana, uva para vinho e beterraba. As únicas culturas onde se verifica um ligeiro acréscimo são
as da batata e do chá.
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Quadro 8. Produção das principais culturas na Região Autónoma dos Açores
2006 2007 2008
Superfície (ha)
Produção (t)
Superfície (ha)
Produção (t)
Superfície (ha)
Produção (t)
Culturas Temporárias
Cereais
Milho-grão 642 1791 638 1.629 570 1.380
Milho forragem 4.560 147.865 4.757 144.772 4.757 138.649
Batata 1.152 18.794 1.148 19.078 1.142 19.750
Culturas Permanentes
Citrinos
Laranja 487 5.552 487 5.552 487 5.552
Tangerina 53 590 53 590 53 590
Frutos Frescos
Maçã 88 661 88 661 88 661
Frutos Secos
Castanha 97 281 97 281 97 281
Frutos sub-tropicias
Ananás 55 1.555 53 1.478 52 1.347
Banana 348 6.124 324 5.793 308 5.640
Outros
Vinha para vinho (hectolitros)
1.735 25.745 1.669 25.366 1.669 23.631
Outras Culturas Regionais
Tabaco 39 104 39 118 39 118
Beterraba sacarina 460 19.447 348 16.974 285 11.618
Chá 37 125 37 142 37 145
Fonte: SREA, Portugal, 2009, Os Açores em Números 2008; INE, Estatísticas Agrícolas.
A diminuição na produção de vinha para vinho reflectiu-se na produção de vinho nos Açores,
tendo-se observado uma quebra de 21,5%.
Quadro 9. Produção vinícola declarada expressa em mosto (hl)
Total
Produção de vinho por qualidade
VLQPRD
VQPRD Vinho regional Vinho de mesa
Branco Tinto/
Rosado Branco
Tinto/ Rosado
Branco Tinto/
Rosado
2007
11.997 758 261 0 1.167 297 447 9.067
2008 9.415 639 167 0 1.350 576 221 6.461
Variação 07-08 (%)
-21,5 -15,7 -36,0 15,7 93,9 -50,4 -28,7
Fonte: SREA, Portugal, 2009, Os Açores em Números 2008; INE, Estatísticas Agrícolas
A Região Autónoma dos Açores tem uma forte tradição na actividade pecuária, onde se destaca a
produção de bovinos. Em termos globais, a produção pecuária aumentou, em 2008, 20%.
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Na produção bovina observa-se um crescimento, quer de animais adultos, quer de vitelos, tanto
em termos de número de cabeças como de toneladas. De destacar o forte aumento verificado na
produção de vitelos que mais que duplicou num ano.
As restantes produções pecuárias com expressão nos Açores (suínos, caprinos e ovinos), com
excepção da produção de ovinos e caprinos adultos, observaram também um aumento neste
ano.
Quadro 10. Gado abatido e aprovado para consumo, por espécie
Unidades 2007 2008 Variação
2007-2008 (%)
Total do peso limpo t 13.422 16.169 20,5
Bovina
Vitelos
Cabeças N.º 4.062 8.813 117,0
Peso limpo t 609 1 354 122,3
Adultos
Cabeças N.º 29.590 35.145 18,8
Peso limpo t 7.653 9.094 18,8
Suína
Leitões
Cabeças N.º 1.492 1.914 28,3
Peso limpo t 12 15 25,0
Adultos
Cabeças N.º 68.502 74.528 8,8
Peso limpo t 5.135 5.691 10,8
Ovina
Borregos
Cabeças N.º 136 191 40,4
Peso limpo t 2 2 0,0
Adultos
Cabeças N.º 69 63 -8,7
Peso limpo t 1 1 0,0
Caprina
Cabritos
Cabeças N.º 565 787 39,3
Peso limpo t 6 7 16,7
Adultos
Cabeças N.º 278 252 -9,4
Peso limpo t 5 5 0,0
Fonte: INE, I.P., Portugal, 2009, Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2008 Informação disponível até 30 de Setembro de 2009; INE, I.P., Estatísticas Agrícolas.
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A produção de aves registou, em 2008, um ligeiro aumento, não obstante a diminuição
significava no número de aviários existentes (de 7 passou para 4), o que significa que os aviários
existentes aumentaram a sua capacidade de produção. Em relação ao número de ovos
produzidos observa-se uma ligeira diminuição, mantendo-se constante o número de produtores
de ovos.
Quadro 11. Avicultura industrial
2007 2008 Variação (%)
Produção de carne (ton.) 4.195 4.230 0,8
N.º de aviários 7 4 -42,9
N.º de ovos 34.390.958 33.743.034 -1,9
N.º produtores de ovos 5 5 0,0
Fonte: SREA, Portugal, 2009, Os Açores em Números 2008; INE, Estatísticas Agrícolas.
Em relação à produção de leite, a actividade com mais expressão na Região Autónoma dos
Açores observa-se, desde 2004, uma tendência contínua de crescimento, atingindo os 515
milhões de litros em 2008. Segundo dados mais recentes da Serviço Regional de Estatística, a
variação homóloga dos últimos 12 meses, relativa a Fevereiro de 2010 aponta para um
crescimento de 4,8%, no leite de vaca entregue nas fábricas.
Quadro 12. Variações homólogas do Leite de Vaca entregue nas fábricas
Período
Variações homólogas
últimos
3 meses
últimos
12 meses
Fevereiro 2010 1,8% 4,3
Fonte: SREAçores (http://estatistica.azores.gov.pt/).
Relativamente à transformação do leite, observa-se, em 2009, uma quebra na transformação do
leite para consumo público, à semelhança do que já tinha acontecido entre 2007 e 2008. A
produção de natas e de iogurtes registam igualmente uma diminuição. A produção de leite em pó
consiste na única actividade onde se observa um aumento.
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Quadro 13. Leite e Produtos lácteos
2008 2009
Variação 2008-2009 (%)
Leite de vaca para consumo público - Litro 89.861.897 83.908.189 -6,6254
Nata embalada para consumo - Kg 547.235 516.350 -5,64383
Leite em pó - Kg 15.691.970 16.776.338 6,910337
Manteiga - Kg 8.250.019 8.635.864 4,676898
Queijo de leite de vaca - Kg 29.108.044 28.950.708 -0,54052
Iogurtes - Kg 298.597 293.337 -1,76157
Fonte: SREAçores (http://estatistica.azores.gov.pt/).
I.3. Quadro Ambiental
No domínio da água a região Autónoma dos Açores tem efectuado ao longo dos últimos anos
avultados investimentos na melhoria das condições de captação e abastecimento de água,
sobretudo no âmbito do sector agrícola, através do aumento da capacidade de armazenamento e
do reforço da rede de distribuição. Estas intervenções visam contribuir para o aumento da
rentabilidade dos agricultores, com melhorias significativas na sua qualidade de vida e
diminuição de custos de factores de produção.
De acordo com os dados do INE a totalidade da população açoreana é servida por um sistema
público de abastecimento de águas, existindo, em 2008, 20 entidades gestoras dos sistemas
urbanos de abastecimento e de drenagem e tratamento de águas residuais.
Relativamente a 2007, observam-se alterações nas entidades gestoras nos Açores, com o
aparecimento de uma nova entidade e com as Associações de Municípios a assumirem
responsabilidades neste âmbito, uma vez que até 2008 as responsabilidades em termos de água
a e saneamento eram assumidas pelos municípios ou por serviços municipalizados.
Segundo os dados do Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas
Residuais (INSAAR 2008), existiam nos Açores, 240 mil habitantes servidos por sistemas públicos
de abastecimento de água, o que representa um índice de Abastecimento de 99%. Ao contrário
do Continente, na Região Autónoma dos Açores a maioria da população é servida por água
proveniente de captações de águas subterrâneas (96%), e apenas 4% por águas de superfície.
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Quadro 14. População servida por tipo por origem de água (%), 2007
Águas de superfície
Águas subterrâneas
Continente 61 39
RAAçores 4 96
Fonte: INAG, Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e Águas Residuais (INSAAR), 2008.
O tratamento da água para abastecimento no ano de 2007, de acordo os dados do INSAAR, era
realizado sobretudo em postos de cloragem (73%), sendo que as estações de tratamento de
águas (ETA’s) eram utilizadas apenas em 23% da quantidade de água tratada. A percentagem
reduzida de água tratada por ETA’s resulta do facto da maioria da população ser abastecida por
água de origem subterrânea, a qual não apresenta problemas acentuados de qualidade e, por tal
motivo, carece apenas de um tratamento de desinfecção. De referir que relativamente ao ano
anterior se observa um aumento da percentagem de agua tratada em por ETA.
Quadro 15. População servida com água tratada, por tipo de instalação de tratamento (%)
Ano Estações de
tratamento de águas Postos de cloragem
Continente 2006 70 30
2007 67 33
R. A. Açores 2006 25,3 74,7
2007 27 73
Fonte: INAG, Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e Águas Residuais (INSAAR), 2008.
Relativamente ao número de captações em águas de superfície e subterrâneas cadastradas no
ano de 2007, observa-se que nas ilhas dos Açores existiam 357 captações de águas subterrâneas
e apenas 4 captações de águas de superfície. Em comparação com o ano anterior regista-se uma
diminuição no número de captações (quer de águas subterrâneas, quer de águas de superfície),
no entanto o volume de água captado aumentou 28%.
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Quadro 16. Número de captações por origem e volume d e água captado
Águas de superfície Águas subterrâneas
N.º Volume de água
(103 m
3)
N.º Volume de água
(103 m
3)
2006 5 912 371 30.343
2007 4 921 357 39.079
Fonte: INAG, Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e Águas Residuais (INSAAR), 2008.
No domínio da drenagem e tratamento de águas residuais, a Região Autónoma dos Açores
apresenta ainda bastantes fragilidades, sendo que, segundo os dados do INE, apenas 39% da
população é servida por sistemas de drenagem de águas residuais e 25% por Estações de
tratamento de águas residuais (ETAR), valores bastantes inferiores aos verificados no País.
Quadro 17. Indicadores de ambiente por município, 2006
População servida por: (%)
Sistemas públicos de
abastecimento de água
Sistemas de drenagem de
águas residuais
Estações de tratamento de águas residuais
(ETAR)
Consumo de água do sector
doméstico por habitante (Rc)
Portugal 91 76 70 52
R. A. Açores 100 39 25 115
Fonte: INE, I.P., Portugal, 2009, Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2008 Informação disponível até 30 de Setembro de 2009; INE, I.P., Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e de Águas Residuais | Vertente Física e de Funcionamento (INSAAR|VFF).
A informação fornecida pelo INSAAR 2008, também evidencia a fraca cobertura do sistema
público de águas residuais nos Açores, onde se registava, em 2007, um índice de drenagem de
apenas 37%, enquanto no Continente era de 80%, encontrando-se muito abaixo do índice
estipulado pelo Plano Regional da Água dos Açores (PRAA), que previa aumentar os níveis de
atendimento da população com rede de drenagem de águas residuais para 70% em 2006 e 85%
em 2011.
Situação análoga é observada para o índice de tratamento de águas residuais, o qual se situa
apenas nos 29% na RAA enquanto no Continente é de 70%. O PRAA estabeleceu como objectivo,
para o ano de 2011, servir 95% da população com sistemas de tratamento de águas residuais. O
índice de tratamento de águas residuais, para o ano de 2007 nos Açores, encontrou-se muito
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
abaixo do preconizado pelo referido Plano. Apesar de tudo, é de notar o esforço, uma vez que a
região dos Açores foi a que registou maior subida no seu índice de tratamento de águas residuais.
Quadro 18. Índice de drenagem e índice de tratamento de águas residuais, 2007
Índice de drenagem
Índice de tratamento
Continente 80% 70%
R. A. Açores 37% 29%
Fonte: INAG, Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e Águas Residuais (INSAAR), 2008.
Na Região Autónoma dos Açores a distribuição da população por tipo de sistema do tratamento
de águas residuais é feita de forma mais ou menos equilibrada entre as ETAR e as fossas sépticas
colectivas (respectivamente 48% e 52%), enquanto no Continente e na Madeira a maioria da
população é servida por ETAR (mais de 90%). Não obstante o elevado peso das fossas sépticas
colectivas, observa-se que as ETAR são responsáveis pelo tratamento de cerca de 2/3 do volume
de águas residuais.
Quadro 19. Número de instalações de tratamento de águas residuais e volume de águas residuais tratado
ETAR FSC
N.º Volume de
água (103 m
3)
N.º Volume de
água (103 m
3)
2006 12 3.250 144 944
2007 11 2.593 164 1.361
Fonte: INAG, Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e Águas Residuais (INSAAR), 2008.
De referir, ainda que o Arquipélago dos Açores é a Região com maior percentagem de pontos de
rejeição de águas residuais com descarga directa, o que em parte é consequência de possuir um
baixo índice de tratamento de águas residuais.
No domínio da Gestão de Resíduos foi publicado o Decreto Legislativo Regional nº 10/2008/A,
de 12 de Maio, que aprova o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores, denominado
de PEGRA, e que visa dotar a Região Autónoma dos Açores de um instrumento jurídico
apropriado para uma gestão integrada e sustentável de resíduos, no quadro das obrigações
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
nacionais e comunitárias sobre esta matéria e no respeito pelos princípios socio-económicos
nelas consagradas.
No âmbito do Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores foi aprovado o regime jurídico
do Sistema Regional de Informação sobre Resíduos (SRIR), através da publicação da Portaria nº
96/2009, de 27 de Novembro, no Jornal Oficial I da Série nº 187, o qual trata de uma ferramenta
informática de recolha, análise, tratamento e validação de informação da produção, gestão e
destino final de resíduos. Estão sujeitos à inscrição e registo da informação no SRIR, empresas
produtoras de resíduos, instalações sujeitas a licenciamento ambiental, operadores de gestão de
resíduos e entidades gestoras de resíduos urbanos e de fluxos específicos. Os utilizadores têm a
possibilidade de declarar toda a informação sobre a produção e gestão de resíduos, sendo
atribuído os comprovativos de inscrição e de registo. Tendo em vista as mais recentes
orientações comunitárias sobre resíduos, os produtores de resíduos com acesso ao SRIR devem
elaborar e aplicar até Julho de 2010 um Plano de Prevenção e Gestão Resíduos.
Com este tipo de registos, será possível sistematizar toda a informação sobre resíduos,
actualizada e fiável, sendo um processo estratégico para o planeamento, licenciamento,
concessão, monitorização e regulação em matéria de resíduos.
Actualmente, já se encontram em funcionamento na Região todos os 9 sistemas integrados de
gestão de fluxos de resíduos, com o objectivo de assegurar a armazenagem temporária e
expedição dos resíduos para destino adequado. No caso dos óleos minerais usados, o sistema
integrado de gestão contempla também a recolha e transporte dos resíduos do local de
produção.
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Relatório de Execução PRORURAL
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Quadro 20. Entidades gestoras dos sistemas integrados de gestão de fluxos de resíduos
Entidade Gestora Resíduos geridos
SOGILUB - Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda.
Óleos minerais usados
ECOPILHAS - Sociedade Gestora de Resíduos e Pilhas e Acumuladores, Lda.
Pilhas e acumuladores usados
SPV - Sociedade Ponto Verde, S.A. Verdoreca (Sub-sistema da SPV)
Resíduos de embalagens
VALORMED - Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens e Medicamentos, Lda.
Embalagens de medicamentos e medicamentos fora de uso de uso humano, uso veterinário e outros produtos equiparados a medicamentos
VALORFITO - Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, Lda.
Embalagens primárias de produtos fitofarmacêuticos
VALORPNEU - Sociedade de Gestão de Pneus, Lda.
Pneus usados
VALORCAR - Sociedade de Gestão de Veículos em Fim de Vida, Lda.
Veículos em fim de vida (VFV) e seus componentes
Amb3E - Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos
Resíduos de equipamento eléctrico e electrónico (REEE)
ERP Portugal - Associação Gestora de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos
Resíduos de equipamento eléctrico e electrónico (REEE)
Fonte Direcção Regional de Ambiente dos Açores.
No âmbito da actividade das entidades gestoras de fluxos de resíduos foram exportados, no ano
de 2008, quase 11.000 toneladas de resíduos, das quais cerca de 8.000 consistiam em
embalagens.
Quadro 21. Exportação de resíduos, em 2008
Tipologia de Resíduo Entidade Gestora Quantidade de resíduos
exportados em 2008 (ton.)
Pneus Usados Valorpneu 1.614
Óleos Usados Sogilub 776
Resíduos de Embalagens Sociedade Ponto Verde 7.996
Pilhas e Acumuladores Usados Ecopilhas 12
Embalagens de medicamentos e medicamentos fora de uso
Valormed 5
Total 10.902
Fonte Direcção Regional de Ambiente dos Açores.
Desde 2002 que a Região Autónoma dos Açores encetou um percurso para a detecção e a
remoção da generalidade dos resíduos abandonados em todas as ilhas. A exportação de pneus
usados iniciou-se em Junho de 2007 em Ponta Delgada, passando por Santa Maria, Terceira, São
Jorge e terminando no Pico. Os pneus usados foram fragmentados, contentorizados e
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Relatório de Execução PRORURAL
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encaminhados para valorização em no Continente português. Em paralelo, exporta-se todos os
resíduos metálicos abandonados e identificados em Santa Maria e nas Ilhas da Biosfera: Corvo,
Graciosa e Flores. Nas Ilhas de São Jorge e do Pico existem actualmente operadores a efectuar na
remoção de passivo de resíduos. Assim e no âmbito da remoção do passivo ambiental foram
exportados 7.215 toneladas de resíduos.
Quadro 22. Quantidade de resíduos exportados no âmbito da remoção de passivo ambiental, por ilha, em toneladas, desde Junho de 2007
Ilha Resíduos
Flores e Corvo
Pico São
Jorge Graciosa Terceira
São Miguel
Santa Maria
Total
Óleos usados 596 596
Pneus usados 420 24 1704 3061 182 5.391
Resíduos metálicos
300 125 500 925
Veículos em fim de vida
53 250 303
Total 353 420 24 375 2.300 3.061 682 7.215
Fonte Direcção Regional de Ambiente dos Açores.
Relativamente aos Indicadores Agro-ambientais, a informação processada baseia-se na
publicação “Indicadores Agro-Ambientais”, do INE, a qual organiza os indicadores de acordo com
o modelo “DPSIR – Driver-Pressure-State-Impact-Response”, adaptado ao sector da agricultura. O
modelo DPSIR foi desenvolvido pela Agência Europeia do Ambiente, em 1999, com o objectivo de
enquadrar a descrição e a análise das ligações que se estabelecem entre as actividades
económicas e o ambiente.
O risco que as forças motrizes da agricultura da Região Autónoma dos Açores representam para o
ambiente é baixo, comparativamente com outras Regiões Agrárias do País.
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Relatório de Execução PRORURAL
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Figura 1. Risco relativo para o ambiente representado pelas forças motrizes da agricultura, por Região
Fonte: INE, Indicadores Agro-Ambientais 1989-2007, 2009
Em termos de indicadores sobre pressões poluidoras observa-se, mais uma vez, que, na Região
Autónoma dos Açores, os riscos de poluição decorrentes das actividades agrícolas se situam
numa posição média face às restantes regiões nacionais.
Figura 2. Risco relativo de existência de pressões negativas da agricultura sobre o ambiente, por Região
Fonte: INE, Indicadores Agro-Ambientais 1989-2007, 2009
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Relatório de Execução PRORURAL
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Relativamente aos indicadores de estado e de impacto, a informação analisada relativamente à
Região Autónoma dos Açores não permite tirar conclusões
Os indicadores de resposta que têm por objectivo fornecer indicações sobre as atitudes da
sociedade, as medidas de política e o comportamento dos mercados que influenciam os sistemas
de produção e as práticas agrícolas e, desta forma, o estado do ambiente e dos recursos naturais,
evidenciam que, na Região Autónoma dos Açores, os níveis de resposta aos problemas
ambientais causados pelas actividades agrícolas são, em termos relativos, baixos.
Figura 3. Posicionamento relativo face aos indicadores de resposta agregados, por Região
Fonte: INE, Indicadores Agro-Ambientais 1989-2007, 2009
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Relatório de Execução PRORURAL
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I.4. Tecnologias da Informação e comunicação
Historicamente os Açores desempenharam um papel estratégico no plano das redes de
comunicações. Ao nível das principais infra-estruturas destaca-se o cabo submarino, cujo suporte
é fibra óptica, interligando, entre si, 7 ilhas dos Açores e a Região com o exterior.
No que concerne à Internet estão disponíveis os diversos serviços dial-up gratuitos oferecidos a
nível nacional. Em termos de cobertura da Banda Larga, de acordo com informação fornecida
pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), todas as centrais da PT Comunicações
(PTC, incluindo as da Região Autónoma dos Açores) estão, desde Junho de 2006, equipadas com
DSLAM (Digital Subscriber Line Access Multiplexer), equipamento que permite disponibilizar ao
utilizador final o acesso à Internet em banda larga. Assim, teoricamente, o grau de cobertura da
RAA em Banda Larga é de 100%, no entanto, podem ocorrer limitações ou incompatibilidades
com serviços existentes, em virtude da tecnologia ADSL estar fortemente dependente das
condições do meio de transmissão (par de fios de cobre), da componente de acesso
(comprimento, secção, estado de conservação, entre outras) e do ambiente em seu redor
(designadamente, ao nível de interferências e ruído).
Figura 4. Distribuição das Centrais com DSLAM e densidade populacional, 2008
Fonte: ICP – ANACOM.
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Relatório de Execução PRORURAL
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Os dados disponíveis relativamente à disponibilidade e utilização de computador e Internet
apontam para uma situação na Região próxima da verificada a nível nacional sendo que, em
2008, mais de metade dos agregados domésticos tinha acesso a computador, 40% tinha ligação à
internet e 38,7% tinha ligação à Internet através de banda larga.
Quadro 23. Indicadores da sociedade da informação nas famílias, 2008
Acesso a
computador Ligação à Internet
Ligação à Internet através de banda larga
Acesso a telemóvel
Acesso a telefone da rede fixa
Portugal 49,8 46,0 39,3 87,0 70,0
R. A. Açores 51,6 41,1 38,7 85,1 78,4
© INE, I.P., Portugal, 2009, Anuário Estatístico da Região Autónoma dos Açores 2008/Statistical Yearbook of Região Autónoma dos Açores 2008. Informação disponível até 30 de Setembro de 2009. Fonte: INE, I.P., Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias.
Uma vez que o grau de cobertura da banda larga existente nos Açores é elevado, a Região optou
por não realizar investimentos em infra-estruturas de Internet de banda larga.
De referir ainda que no âmbito de vários programas nacionais e regionais existem medidas
específicas e apoios direccionados para fomentar a utilizar das TIC e permitir um maior acesso da
população aos computadores e à internet, p.e. Programa E-escola e E-escolinha e elegibilidade
das despesas com a aquisição de produtos informáticos no âmbito do Programa de Apoio à
Modernização Agrícola – PROAMA.
II. ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS
Baseado na proposta da Comissão Europeia COM (2008) 306 final, o Conselho de Ministros da
Agricultura de Novembro de 2008 adoptou o compromisso político sobre o denominado “Health
Check da PAC”, tendo por consequência sido introduzidas alterações regulamentares em três
áreas:
Regulamento (CE) n.º 72/2009 do Conselho, de 19 de Janeiro de 2009, que adapta a
Política Agrícola Comum pela alteração dos Regulamentos (CE) n.º 247/2006, (CE) n.º
320/2006, (CE) n.º 1405/2006, (CE) n.º 1234/2007, (CE) n.º 3/2008 e (CE) n.º 479/2008
e revogação dos Regulamentos (CEE) n.º 1883/78, (CEE) n.º 1254/89, (CEE) n.º
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Relatório de Execução PRORURAL
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2247/89, (CEE) n.º 2055/93, (CE) n.º 1868/94, (CE) n.º 2596/97, (CE) n.º 1182/2005 e
(CE) n.º 315/2007;
Regulamento (CE) n.º 73/2009 do Conselho, de 19 de Janeiro de 2009, que estabelece
regras comuns para os regimes de apoio directo aos agricultores no âmbito da Política
Agrícola Comum e institui determinados regimes de apoio aos agricultores, que altera
os Regulamentos (CE) n.º 1290/2005, (CE) n.º 247/2006 e (CE) n.º 378/2007 e revoga
o Regulamento (CE) n.º 1782/2003;
Regulamento (CE) n.º 74/2009 do Conselho, de 19 de Janeiro de 2009, que altera o
Regulamento (CE) n.º 1698/2005 relativo ao apoio ao desenvolvimento rural pelo
Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER).
A Decisão 2006/144/CE relativa às orientações estratégicas comunitárias de desenvolvimento
rural (período de programação 2007-2013) foi, igualmente, alterada pela publicação da Decisão
do Conselho, de 19 de Janeiro de 2009. Enumeram-se de seguida as principais alterações
acordadas:
Supressão gradual das quotas leiteiras: dado que as quotas leiteiras cessarão em Abril de
2015, garante-se uma "aterragem suave" com o aumento anual de 1% das quotas entre
2009/10 e 2013/14. Em 2009/10 e 2010/11, os agricultores que excedam as suas quotas em
mais de 6% terão de pagar uma imposição 50% mais elevada que o normal.
Dissociação das ajudas: a reforma da PAC "dissociou" as ajudas directas aos agricultores, ou
seja, os pagamentos deixaram de estar ligados à produção de um produto específico.
Auxílio a sectores com problemas especiais ("medidas do artigo 68º"): actualmente, os
Estados-Membros podem reter, por sector, 10% da sua dotação orçamental nacional para
pagamentos directos e afectá-la a medidas ambientais ou ao melhoramento da qualidade e
comercialização dos produtos nesse sector. Esta possibilidade tornar-se-á mais flexível
porque as verbas deixarão de ter que ser utilizadas no mesmo sector, podendo ser aplicadas
no apoio aos produtores de leite, de carne de bovino, caprino e ovino e de arroz nas regiões
desfavorecidas ou em tipos de agricultura vulneráveis ou ainda para apoiar medidas de
gestão de riscos, tais como regimes de seguros contra catástrofes naturais ou fundos
mutualistas para doenças animais; por seu turno, os países que aplicam o Regime de
Pagamento Único (RPU) poderão igualmente recorrer a este mecanismo.
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Relatório de Execução PRORURAL
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Financiamento adicional para agricultores da UE-12: serão atribuídos 90 milhões de euros
aos países da UE-12 para facilitar o recurso ao Artigo 68º, até que os seus agricultores sejam
integralmente abrangidos pelos pagamentos directos.
Transferência de dotações das ajudas directas para o desenvolvimento rural: actualmente,
os pagamentos a todos os agricultores que recebem ajudas directas superiores a 5.000 euros
são objecto de uma redução de 5%, cujo montante é transferido para o orçamento do
desenvolvimento rural. Esta taxa será aumentada para 10% em 2012. Os pagamentos que
totalizem mais de 300.000 euros num ano sofrerão uma redução suplementar de 4%. Os
fundos assim obtidos podem ser utilizados pelos Estados-Membros para reforçar programas
nos domínios das alterações climáticas, energia renovável, gestão da água e da
biodiversidade, bem como da inovação ligada a estes quatro pontos, e para medidas de
acompanhamento no âmbito do sector leiteiro. As verbas transferidas serão co-financiadas
pela UE a uma taxa de 75% (90% nas "regiões de convergência", em que o PIB é inferior à
média).
Ajuda ao investimento para jovens agricultores: a ajuda ao investimento para jovens
agricultores no âmbito do desenvolvimento rural será aumentada de 55.000 para 70.000
euros.
Supressão do sistema de retirada de terras da produção: é suprimida a exigência de que os
agricultores deixem em pousio 10% das suas terras aráveis. Esta medida permitir-lhes-á
maximizar o seu potencial de produção.
Condicionalidade: o apoio aos agricultores está ligado ao respeito das normas nos domínios
do ambiente, bem-estar dos animais e qualidade dos alimentos. Os agricultores que não
observem as regras ficam sujeitos a uma redução do apoio. Este sistema de condicionalidade
será simplificado através da supressão de normas que não sejam pertinentes ou imputáveis à
responsabilidade dos agricultores. Serão impostas novas exigências para manter os
benefícios ambientais da retirada de terras da produção e para melhorar a gestão da água.
Mecanismos de intervenção: as medidas relativas à oferta não devem limitar a capacidade
de resposta dos agricultores à evolução do mercado. A intervenção será abolida para a carne
de suíno e fixada em zero para a cevada e o sorgo. No caso do trigo, as compras de
intervenção serão possíveis no período de intervenção, até ao limite de 3 milhões de
toneladas, ao preço de 101,31€/ton. Para além daquele limite, a intervenção será por
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
concurso. No que se refere à manteiga e ao leite em pó desnatado, os limites serão
respectivamente de 30.000 e de 109.000 toneladas, para além do que a intervenção será por
concurso.
Outras acções: o apoio a uma série de pequenos regimes é dissociado e transferido para o
RPU. É suprimido o prémio para as culturas energéticas.
Neste contexto de alteração da PAC, destacam-se as alterações para o sector do leite e produtos
lácteos devido à forte expressão que têm na Região Autónoma dos Açores. Os objectivos globais
da Agenda 2000 e da Reforma da PAC para o sector do leite e produtos lácteos consiste em: (i)
orientar a produção em função do mercado, redefinindo as medidas de intervenção e
aumentando os apoios directos aos produtores; e (ii) associar os apoios ao cumprimento de
regras de condicionalidade exigentes ao nível da saúde pública e da saúde animal e ao nível das
condições ambientais das unidades de produção. No âmbito do Health Check e da Reforma da
Política Agrícola Comum, preconiza-se a eliminação gradual das quotas leiteiras até à sua
liberalização, em 2015, mas acompanhadas por um aumento anual de 1%, em cinco etapas (entre
as campanhas de comercialização de 2009/10 a 2013/14), estando fixado o fim das quotas
leiteiras definido ocorrer na campanha de 2014/2015.
Em simultâneo, foram introduzidas outras alterações para tornar o sistema de quotas leiteiras
mais flexível no que diz respeito ao ajustamento de gordura1, através da abolição desse
ajustamento, (previstas no ponto 2 do Artigo 80º do Regulamento (CE) n. º 1234/2007), e no que
se refere às regras da inactividade, aumentando a percentagem, de 70% para 85%, da
obrigatoriedade de produção, face à quota, que um produtor deve efectuar durante um período
de doze meses (estabelecida no ponto 2 do Artigo 72º do mesmo Regulamento). Tendo em conta
a necessidade do sistema se manter dissuasor de excedentes de produção é introduzida uma
sobretaxa de 150% para ultrapassagens a partir de 106% das quotas individuais.
Ficou ainda previsto que a Comissão apresente dois relatórios, um antes de 31 de Dezembro de
2010 e outro antes de 31 de Dezembro de 2012, ao Parlamento Europeu e ao Conselho no que
respeita à evolução da situação do mercado e as consequentes condições de phasing out do
regime de quotas leiteiras, e se necessário acompanhado de propostas e recomendações
adequadas aos resultados desses mesmo Relatórios.
1 Já executadas pelo Regulamento (CE) nº 258/2009, da Comissão, de 26 de Março.
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Relatório de Execução PRORURAL
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A par da abolição das quotas são também simplificadas as medidas de regulação de mercado do
sector do leite e lacticínios.
III. ALTERAÇÕES QUE AFECTAM A COERÊNCIA ENTRE O FEADER E OUTROS
INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Não se verificaram alterações a nível de outros instrumentos financeiros susceptíveis de afectar a
coerência com o FEADER.
IV. ALTERAÇÕES AO PROGRAMA E CONSULTAS ESCRITAS
O Programa empreendeu na segunda alteração, tendo a decisão de alteração ocorrido na
sequência do processo de revisão da PAC (Health Check) e da Decisão do Conselho 2009/61/CE,
de 19 de Janeiro, que induziu alterações nas Orientações Comunitárias para o Desenvolvimento
Rural, com a introdução de novos desafios para o desenvolvimento rural. Nesse âmbito, a
reestruturação do sector leiteiro foi estabelecida como uma das novas prioridades comunitárias
para o desenvolvimento rural.
A primeira proposta foi apresentada à Comissão Europeia em 15 de Julho de 2009. Essa proposta
incidiu sobre a Medida 2.2. Pagamentos Agro-ambientais e Natura 2000, com a introdução de
uma nova intervenção: Manutenção dos Prados das Explorações Leiteiras, a qual compreendia o
objectivo principal de reforçar os efeitos ambientais positivos do sector leiteiro, evitando a
degradação dos prados provocada por um potencial risco de abandono da actividade leiteira e
incentivando os agricultores a manter os mesmos em boas condições de produção.
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Relatório de Execução PRORURAL
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Quadro 24. Resumo da alteração proposta
Tipo de operação Beneficiários Nível de apoio
Prémios aos prados (Artigo 39º Pagamentos agro-ambientais)
Agricultores individuais ou colectivos 100€/ha/ano
Efeitos potenciais
evitar o abandono da actividade agrícola e a consequente degradação da base produtiva das explorações leiteiras;
preservar a paisagem rural tradicional e a biodiversidade a ela associada;
reduzir ou eliminar processos de erosão do solo mantendo uma cobertura vegetal constante;
incentivar os agricultores a manter os prados em boas condições de produção, evitando a sua degradação.
A implicação financeira resultante desta alteração consistia no reforço da dotação FEADER da
Medida 2.2., em 20 Milhões de Euros. Em termos físicos, a intervenção tinha como objectivos
apoiar 2 mil explorações e 25 mil hectares.
Contudo, na sequência da análise efectuada pelos serviços da Comissão (em 14 de Outubro de
2009), a alteração proposta não reuniu um parecer favorável, sobretudo, pelos seguintes factos:
atribuição da totalidade dos fundos colocados à disposição da Região exclusivamente à
prioridade biodiversidade, em detrimento de outras prioridades; falta de clareza do principal
objectivo da intervenção proposta, questionando o seu contributo para a protecção da
biodiversidade; e a falta de coerência entre os compromissos e os objectivos da intervenção.
Face às observações da Comissão relativamente a esta proposta, a AG decidiu submeter uma
segunda Proposta por SFC em Novembro de 2009, com base numa análise mais aprofundada dos
novos desafios. Assim, a AG optou por atribuir a totalidade dos fundos adicionais decorrentes do
Exame de Saúde à Medida 1.5. Modernização das explorações agrícolas, introduzindo tipologias
de apoio direccionadas à reestruturação do sector leiteiro, dotando os produtores dos
instrumentos indispensáveis para se adaptarem aos novos desafios.
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Relatório de Execução PRORURAL
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Quadro 25. Resumo da alteração proposta à Medida 1.5. Modernização das explorações agrícolas
Descrição da Medida 1.5. Beneficiários Nível de apoio
Nos Objectivos é aditado o seguinte: “Reestruturar o sector leiteiro regional”
No Âmbito e acções, é aditado o seguinte travessão “Apoiar projectos de investimento no sector leiteiro que visem a sua reestruturação”
Nas Prioridades é aditado o seguinte travessão: “Visem investimentos numa óptica de reestruturação da produção pecuária leiteira”
Todos os produtores de bovinicultura de
leite
Majoração em 10 pontos percentuais das ajudas para o sector leiteiro (bovinicultura de leite).
Alguns dos investimentos propostos já estavam previstos no PRORURAL, sendo o reforço do incentivo no sector leiteiro efectuado através da majoração da taxa de ajuda de 75% para 85%.
Efeitos potenciais
melhorar o desempenho económico das explorações agrícolas leiteiras através de uma melhor racionalização dos factores de produção;
incentivar a gestão sustentável dos recursos hídricos;
atenuar a pressão ambiental (poluição da água, erosão e contaminação dos solos), nomeadamente através do apoio à construção de fossas, nitreiras, canais de drenagem, construção de reservatórios de água, etc.;
introduzir novas tecnologias, nomeadamente através de novos equipamentos de ordenha, processos de produção biológico, etc.;
melhorar as condições de higiene e bem-estar dos animais, nomeadamente, através da construção de lojetes (zonas cobertas com separadores individuais para a pernoita dos animais) e de parques de alimentação (zona de retenção dos animais, equipada com estruturas destinadas à alimentação dos animais, que tem por objectivo evitar o pisoteamento das pastagens no inverno, bem como permitir um melhor maneio das pastagens e dos animais).
As implicações financeiras desta alteração consistem no aumento da dotação FEADER da Medida
1.5 – Modernização das Explorações Agrícolas, em 20 Milhões de Euros. Espera-se que esta
vertente de apoio abranja 600 explorações e atinja um investimento total de 28.129.394,00€,
sendo que se prevê que 6% sejam explorações em regimes de qualidade. No que respeita aos
investimentos nos equipamentos previstos2 prevê-se que pelo menos 60% dos beneficiários
contemplem investimentos em construções e aquisição de equipamento relacionados com a
ordenha; 35% contemplem investimentos relacionados com a utilização eficiente de fertilizantes
2 Investimentos que visem (i) a requalificação ambiental das explorações de leite: instalação de sistemas de
tratamento de águas residuais; construção de infra-estruturas para armazenagem de estrumes e chorumes; construção de reservatórios para tratamento de efluentes; instalação/infra-estruturas de produção de energias renováveis; investimentos com vista à melhoria das condições de higiene e bem-estar dos animais; construção de reservatórios de armazenamento de água; (ii) a aquisição de máquinas e equipamentos de ordenha; (iii) construções directamente ligadas à produção de leite; (iv) o melhoramento e eficiência da utilização de fertilizantes azotados; e (v) explorações que produzem produtos em regime de qualidade, nomeadamente, as Denominações de Origem (DOP), as Indicações Geográficas de Proveniência (IGP) e o Modo de Produção Biológico (MPB).
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
azotados; e 60% contemplem investimentos associados à requalificação ambiental das
explorações de leite, dos quais 20% em construções de infra-estruturas para armazenamento de
estrumes.
Depois de analisada, a Comissão considerou a proposta de alteração bem justificada e coerente
com o Plano Estratégico Nacional de Portugal. A alteração não entrou em vigor até ao final de
2009, tendo sido aprovada por Decisão da Comissão de 02 de Março de 2010.
Um outro tipo de alterações foi efectivado na sequência do exame anual ao Programa e de
acordo com as observações efectuadas pela Comissão Europeia: a revisão dos critérios de
selecção de todas as Medidas e Acções do PRORURAL. Tendo por base as orientações da
Comissão Europeia aquando do Exame Anual ao programa, os critérios de selecção foram
revistos com o objectivo de ver definida uma pontuação mínima a atingir para que os pedidos de
apoio possam ser seleccionados para aprovação.
No âmbito do Eixo 1, a definição e/ou revisão dos critérios de selecção para cada Medida/Acção
teve por base as directrizes seguintes, que melhor correspondessem à tipologia de intervenções:
mais-valia para os objectivos do Programa;
maior sustentabilidade técnica e económica;
contributo ambiental;
impacto no desenvolvimento do sector agro-florestal; e
rejuvenescimento do tecido empresarial.
A definição dos critérios de selecção foi seguida pela sua ponderação face ao seu contributo para
o alcance dos objectivos do Programa e foi atribuída a cada critério uma pontuação, escalonada
em função da satisfação do critério. Desta forma, um pedido de apoio só está em conformidade
para ser aprovado se atingir uma pontuação mínima após a aplicação dos critérios de selecção. A
pontuação mínima exigida para que o pedido de apoio alcance o mérito necessário para ser
seleccionado para decisão favorável foi estipulada individualmente.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 26. Decisões das diferentes modalidades aplicáveis à apresentação dos pedidos de apoio no âmbito do Eixo 1
Modalidade de apresentação de pedidos de apoio Decisão
Modalidade
1
Apresentação dos pedidos de apoio em contínuo até ao momento em que 95% da dotação FEADER da Medida/Acção estiver comprometida com as aprovações realizadas.
São decididos favoravelmente os pedidos de apoio que satisfaçam todos os requisitos de elegibilidade, obtenham na aplicação dos critérios de selecção a pontuação mínima prevista para cada Medida/Acção, desfavoravelmente os pedidos de apoio que não atinjam a pontuação mínima exigida.
Modalidade
2
Apresentação dos pedidos de apoio em períodos pré-definidos e com uma dotação FEADER associada, aplicável a partir do momento em que se verifiquem restrições orçamentais
Após a verificação do cumprimento de todos os requisitos de elegibilidade, os pedidos de apoio são ordenados por ordem decrescente da pontuação obtida pela aplicação dos critérios de selecção, sendo decididos.
Em caso de igualdade, são decididos em função da data da sua apresentação com todas as informações e documentos exigidos.
Modalidade
3
Apresentação dos pedidos de apoio às Medidas 1.1 – Formação profissional e acções de informação; 1.4 – Criação de serviços de gestão e aconselhamento agrícola e criação de serviços de aconselhamento florestal; 1.10 – Catástrofes naturais; e 2.4 – Gestão do espaço florestal, Acção 2.4.2 Valorização da utilização sustentável das terras florestais, respeitante ao apoio ao restabelecimento do potencial silvícola
Definida na sequência da abertura de concursos para o efeito.
No caso das Medidas 1.10. Catástrofes naturais e 2.4. Gestão do espaço florestal, Acção 2.4.2
valorização da utilização sustentável das terras florestais, respeitante ao apoio ao
restabelecimento do potencial silvícola, os critérios de selecção serão definidos no aviso de
abertura dos concursos, tendo em conta a intensidade dos danos ocorridos e a repercussão das
suas consequências nas explorações e populações vitimadas.
No âmbito do Eixo 2, com excepção da Medida 2.4. Gestão do espaço florestal, os pedidos de
apoio são analisados e seleccionados para decisão em função dos resultados da análise do
cumprimento dos critérios de elegibilidade definidos na legislação aplicável a cada
Medida/Acção. Os pedidos de apoio são analisados por ordem de entrada em termos de
submissão, juntamente com todas as informações e documentos exigidos e são decididos
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
favoravelmente em função do cumprimento de todos os critérios de elegibilidade e
relativamente aos quais esteja garantida a cobertura orçamental pela dotação FEADER.
Quando os montantes elegíveis excederem a dotação FEADER, os pedidos de apoio que cumpram
todos os critérios de elegibilidade serão hierarquizados, de acordo com os critérios de prioridade
apresentados no quadro seguinte.
Medida e Acção Critérios de prioridade
Medida 2.1 – Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
Por ordem crescente da área (ha) da exploração.
Medida 2.2 – Pagamentos Agro-ambientais e Natura 2000
Acção 2.2.1 – Promoção de modos de produção sustentáveis
Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e
paisagísticos
Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000
1ª prioridade - Protecção de lagoas 2ª prioridade - Agricultura Biológica 3ª prioridade – Manutenção da extensificação da produção pecuária
1ª prioridade - Protecção da Raça Autóctone Ramo Grande 2ª prioridade – Conservação de pomares tradicionais dos Açores 3ª prioridade – Conservação de curraletas e lagidos da cultura da vinha 4ª prioridade – Conservação de sebes vivas para a protecção de culturas hortofrutiflorícolas, plantas aromáticas e medicinais
Por ordem decrescente da área (ha) ou de animais (CN) elegíveis
Dentro de cada um destes critérios de prioridade e para as Acções 2.2.3 – Pagamentos Natura
2000, os pedidos de apoio são seleccionados/hierarquizados por ordem decrescente da área (ha)
ou de animais (CN) elegíveis.
No caso da Medida 2.4 – Gestão do Espaço Florestal, há duas situações diferenciadas: na Acção
2.4.1 – Investimentos para utilização sustentável das terras florestais – Prémio à Manutenção e
Prémio à Perda de Rendimento, os pedidos de apoio são ordenados de forma decrescente de
acordo com a pontuação obtida na aplicação dos critérios de selecção definidos para a
componente investimentos desta Medida; e na Acção 2.4.2 – Valorização da utilização
sustentável das terras florestais – Pagamentos Natura 2000 em Terras Florestais, os pedidos de
apoio são seleccionados em função de prioridades (1ª prioridade – Abrange 3 ou mais habitats
naturais; 2ª prioridade - Abrange 2 habitats naturais; 3ª prioridade - Abrange 1 habitat natural; e
4ª prioridade – Não abrangendo nenhum habitat natural por ordem decrescente da área
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Relatório de Execução PRORURAL
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elegível). Em caso de igualdade de pedidos nas prioridades 1, 2 e 3 são ordenados por ordem
decrescente da área elegível.
No caso da Medida 2.3 - Apoio a Investimentos não Produtivos, os pedidos de apoio que
cumpram todos os critérios de elegibilidade são analisados e ordenados por ordem decrescente
da pontuação obtida pela aplicação dos critérios de selecção.
No âmbito do Eixo 3, a selecção dos projectos depende do tipo de beneficiário: no caso de o
beneficiário ser a SRAF, e à semelhança do que acontece o Eixo 1, só se aplica os critérios de
selecção quando tive esgotado 95% da dotação financeira; no caso dos restantes beneficiários
das acções do Eixo 3, os mesmos ficam subordinados às regras específicas de cada ELD dos
respectivos GAL.
O processo de revisão dos critérios de selecção, que a Autoridade de Gestão começou no
primeiro trimestre de 2009, teve a sua primeira validação em Junho e terminou em Dezembro
após alguns ajustamentos decorrentes de observações efectuadas pelos representantes das
entidades com assento na Comissão de Acompanhamento. As Portarias e os modelos de análise
foram modificados no sentido de contemplarem as alterações a partir do momento em que a
Comissão de Acompanhamento aprovou o conjunto de alterações em Junho.
O conjunto de critérios de selecção revalidado (redefinido e reorganizado) foi estabilizado no mês
de Dezembro, tendo sido aprovados pequenos ajustamentos através de consulta escrita aos
representantes (o documento final que contempla todas as alterações efectuadas encontra-se
disponível do site do PRORURAL http://prorural.azores.gov.pt/).
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
22.. AANNÁÁLLIISSEE DDOO PPRROOGGRREESSSSOO DDOO PPRROOGGRRAAMMAA
2.1. LEGISLAÇÃO PUBLICADA E OPERACIONALIZAÇÃO DAS MEDIDAS
O ano de 2009 foi um ano importante para a organização e para a estabilização de
procedimentos da Equipa da DRACA e dos Organismos Intermédios de Gestão, tendo sido
introduzido um ritmo intenso de trabalho para dar resposta às diversas vertentes de
operacionalização e para atenuar os atrasos da implementação do Programa.
A nova filosofia FEADER, obrigou a reconsiderar todos os procedimentos e a optar pela criação e
desenvolvimento de sistemas de informação robustos, o que aumentou o grau de complexidade
do trabalho, sobretudo, no que se refere à racionalização e normalização dos procedimentos
(p.e. desenvolvimento dos módulos de pagamento e de contratação). Para esta complexidade
contribuiu, sobremaneira, a redefinição do modelo de governação, a que não foi alheia a fraca
coordenação ao nível dos órgãos de governação; e o quadro legislativo substancialmente
diferente e exigente, destacando-se, neste aspecto, a integração da iniciativa LEADER e a
dificuldade da sua compatibilização com as regras do FEADER.
Recorde-se que, para o atraso da implementação do Programa, contribuiu também a demora na
sua acreditação, tendo a Inspecção-Geral de Finanças verificado todos os procedimentos e
acreditado o PRORURAL, apenas em 30 de Abril de 2009; e a indefinição quanto ao mais
adequado modelo de governação, situação que veio a consubstanciar-se na alteração do
Protocolo de articulação funcional anteriormente celebrado com o IFAP.
Esse atraso decorreu, também, de uma alteração ao nível da gestão de processos: inicialmente
estava prevista a integração dos pedidos de pagamento no SiRURAL, contudo, após algumas
reuniões da AG do PRORURAL com o IFAP, ficou decidido que os pedidos de pagamento deviam
ser efectuados no sistema de informação do IFAP. Esta alteração levou ao reajustamento das
portarias e à consequente redefinição de procedimentos, que suscitou a articulação com o
Organismo Pagador em matéria de realização de acções de formação a técnicos da DRACA e a
consultores/beneficiários em geral.
No que se refere aos Regulamentos específicos (publicações registadas e à espera de
publicação), aguardavam publicação, no final do ano de 2009, os Regulamentos específicos das
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Relatório de Execução PRORURAL
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Medidas seguintes: 1.1. Formação Profissional (Código CE 111), 1.4 – Serviços de Gestão e
Aconselhamento – componente florestal (Códigos CE 114 e 115); 1.8. Cooperação para a
Promoção da Inovação (Código CE 124); 2.4. Gestão do espaço florestal (Códigos CE 226 e 227,
Apoio ao restabelecimento do potencial silvícola e à introdução de medidas de prevenção e
Investimentos não produtivos, respectivamente), 3.3 – Formação e Informação (Código CE 331) e
4.2 – Cooperação LEADER (Código CE 421). A Medida 1.10. Catástrofes naturais (Código CE 126)
foi regulamentada mas, neste caso, a Medida só será operacionalizada se ocorrer qualquer
situação que seja declarada como catástrofe natural.
Quadro 27. Síntese sobre a Implementação das Medidas do PRORURAL
Medidas e Acções PRORURAL Cod CE Estado de implementação
Eixo 1
1.1. Formação profissional 111 Esta Medida e respectivas acções não foram operacionalizadas em 2009, só em 2010.
1.2. Instalação de jovens agricultores
112
Medida operacionalizada desde Maio de 2008, com a recepção dos primeiros pedidos de apoio em Novembro do mesmo ano, os quais foram aprovados e contratados em 2009, mas ainda sem pagamentos.
1.3. Reforma antecipada 113
Medida operacionalizada desde Maio de 2008 com a recepção dos primeiros pedidos de apoio no final desse ano, os quais já foram aprovados e contratados em 2009. Em 2009 existiram pagamentos de compromissos transitados.
1.4.1. Serviços de gestão e acompanhamento agrícola
114 e 115
Medida operacionalizada em 2009, com a publicação da Portaria, mas não houve pedidos de apoio.
1.4.2. Serviços de gestão e acompanhamento florestal
114 e 115
Esta Medida não foi operacionalizada em 2009, só em 2010.
1.5. Modernização das explorações agrícolas
121 Medida operacionalizada em Maio de 2008, com a recepção dos primeiros pedidos de apoio e aprovações no final do mesmo ano. Esta Medida procedeu a pagamentos durante o ano de 2009.
1.6. Melhoria do valor económico das florestas
122 Medida operacionalizada em Agosto de 2008, mas com os primeiros pedidos de apoio e contratos em 2009. Em 2009 não existiram pagamentos.
1.7. Aumento do valor dos produtos agrícolas e florestais
123 Medida operacionalizada desde Setembro de 2008 com a recepção dos primeiros pedidos de apoio, mas em 2009 ainda não foi assinado nenhum contrato.
1.8. Cooperação para a inovação 124 Esta Medida não foi operacionalizada em 2009.
1.9. Criação e desenvolvimento de novos instrumentos financeiros
121, 122, 123
Esta Medida não foi operacionalizada em 2009.
1.10 Catástrofes naturais 126 Medida operacionalizada em 2009. Ainda não foi necessário accionar.
1.11 Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas
125 Medida operacionalizada em 2008, mas com os primeiros pedidos de apoio, contratos e pagamentos em 2009.
(Continua)
Quadro 27. Síntese sobre a Implementação das Medidas do PRORURAL (cont.)
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Relatório de Execução PRORURAL
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Medidas e Acções PRORURAL Cod CE Estado de implementação
Eixo 2
2.1. Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
212 Medida operacionalizada em 2007.
2.2. Pagamentos agro-ambientais 214 e 213
Medida operacionalizada desde 2007
2.3 Investimentos não produtivos 216 Medida operacionalizada em 2009, com a publicação da Portaria, mas não houve pedidos de apoio.
2.4. Gestão do espaço Florestal 221, 222,
223
Medida e respectivas acções operacionalizadas em 2009, com a recepção dos primeiros pedidos de apoio, mas sem a assinatura de nenhum contrato.
Eixo 3
3.1. Diversificação da economia e criação de emprego em meio rural
311, 312, 313
Medida operacionalizada em 2009, com a recepção dos primeiros pedidos de apoio em todos os GAL e aprovações na ADELIAÇOR E GRATER, mas não houve assinatura de contratos.
3.2. Melhoria da qualidade de vida nas zonas rurais
321, 323
Medida operacionalizada em 2009, com a recepção dos primeiros pedidos de apoio em todos os GAL e aprovações na ADELIAÇOR E GRATER, mas não houve assinatura de contratos.
3.3. Formação e informação 331 Esta Medida não foi operacionalizada em 2009, só em 2010.
Eixo 4
4.1. Execução das Estratégias de Desenvolvimento Local
413
4.2. Cooperação LEADER Esta Medida não foi operacionalizada em 2009, só em 2010.
4.3. Funcionamento dos GAL Medida operacionalizada em 2008, mas com assinatura dos contratos e adiantamentos em 2009.
Quanto ao quadro regulamentar, para assegurar uma gestão eficaz do Programa a Autoridade de
Gestão tem emitido um conjunto de orientações, normas de procedimentos e protocolos de
articulação, quer para utilização interna da Equipa da DRACA e dos OIG, responsáveis pela gestão
das Medidas, quer para demarcar as articulações com o Organismo Pagador, quer ainda para
orientar os potenciais beneficiários na apresentação de candidaturas e gestão dos projectos (cf.
Anexo A. Listagem das Portarias, Normas e Orientações e Protocolos publicados para aplicação
das Medidas do PRORURAL, até 31 de Dezembro de 2009).
As Orientações para os potenciais beneficiários do Programa surgiram, sobretudo, da
preocupação relativamente à qualidade dos Pedidos de apoio apresentados, nomeadamente, à
Medida 1.5. Modernização das explorações agrícolas, em que persistiram as lacunas em termos
de documentação e a fraca qualidade técnica dos projectos de investimento. Estas situações
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Relatório de Execução PRORURAL
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obrigaram a constantes paragens no procedimento de análise e a consequentes atrasos no
processo de decisão. Para atenuar este tipo de problemas, a Autoridade de Gestão, para além de
ter criado Orientações, promoveu reuniões com os projectistas de modo a alertar para esses
aspectos.
As normas transversais, que fazem parte integrante do protocolo de articulação estabelecido
com o Organismo Pagador, bem como as normas de procedimentos de cada Medida e
orientações para a respectiva implementação, emitidas pela AG, encontram-se publicadas no site
do PRORURAL.
No que respeita aos Eixos 3 e 4, as actividades da Autoridade de Gestão relativamente à
abordagem LEADER, após a selecção dos GAL que ocorreu, ainda durante o ano de 2008,
consistiram nas seguintes:
Divulgação do Programa realizada pelos GAL – Início de 2009
Contratação dos Pedidos de apoio para o Funcionamento – Início de 2009
Aprovação e contratação dos PACA 2009 – Início de 2009
Avisos de abertura para a apresentação de Pedidos de apoio no âmbito do Eixo 3 – Junho
de 2009
Recepção e análise de Pedidos de apoio no âmbito do Eixo 3 – Início em Junho de 2009
(1º GAL a colocar aviso)
Aprovação de Pedido de Apoio, pelo Órgão de Gestão dos GAL.
2.2. IMPLEMENTAÇÃO E EXECUÇÃO POR EIXO E MEDIDA
Este Ponto do segundo Capítulo do Relatório de Execução, tem como objectivos demonstrar as
taxas de aprovação (pedidos de apoio apresentados e homologados) e evidenciar os níveis de
compromisso do Programa até ao final do ano de 2009, com base nas candidaturas aprovadas e
homologadas por Medida.
Este Ponto tem, ainda, como objectivos traduzir a adesão dos destinatários/beneficiários finais e
caracterizar os promotores de projectos de investimento e os beneficiários das ajudas forfetárias
do Eixo2 e respectivas unidades de produção, assim como os projectos de investimento
aprovados, no caso do Eixo 1.
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Relatório de Execução PRORURAL
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EIXO 1 – AUMENTO DA COMPETITIVIDADE DOS SECTORES AGRÍCOLA E FLORESTAL
Medida 1.2. Instalação de Jovens Agricultores
Esta Medida contempla a atribuição de apoios específicos a jovens agricultores que se instalem
pela 1ª vez e que assumam a titularidade e a gestão de uma exploração agrícola.
No âmbito desta Medida foram recebidos, até ao final de 2009, 51 pedidos de apoio3, dos quais
24 com um prémio de 35.000 euros, uma vez que o Plano Empresarial não prevê a agregação de
explorações e os restantes 27 com um prémio de 37.500 euros, dado que o pedido de apoio
assegura a agregação de duas ou mais explorações. As ilhas Terceira e São Miguel apresentaram
um maior número de candidaturas, respectivamente 19 e 17 pedidos de apoio.
No ano de 2009, foram aprovados e homologados 17 Pedidos de apoio de instalação de jovens
agricultores, dos quais 8 com um prémio de 35.000 euros e 9 com um prémio de 37.500 euros.
Sobre as restantes 34 candidaturas não havia ainda uma decisão no final desse ano.
Quadro 28. Medida 1.2. – Pedidos de apoio apresentados e aprovados e homologados, até 2009
Pedidos de apoio apresentadas Pedidos de apoio aprovados e homologados
Pedidos de apoio
Desp. Pública/
/Incentivo FEADER
Pedidos de apoio
Desp. Pública/ Incentivo
FEADER
Graciosa 2 75.000,00 63.750,00 1 37.500,00 31.875,00
37.500,00 € 2 75.000,00 63.750,00 1 37.500,00 31.875,00
São Jorge 5 175.000,00 148.750,00 1 35.000,00 29.750,00
35.000,00 € 5 175.000,00 148.750,00 1 35.000,00 29.750,00
São Miguel 17 612.500,00 520.625,00 7 252.500,00 214.625,00
35.000,00 € 10 350.000,00 297.500,00 4 140.000,00 119.000,00
37.500,00 € 7 262.500,00 223.125,00 3 112.500,00 95.625,00
Faial 4 140.000,00 119.000,00
35.000,00 € 4 140.000,00 119.000,00
Pico 4 150.000,00 127.500,00
37.500,00 € 4 150.000,00 127.500,00
Terceira 19 700.000,00 595.000,00 8 292.500,00 248.625,00
35.000,00 € 5 175.000,00 148.750,00 3 105.000,00 89.250,00
37.500,00 € 14 525.000,00 446.250,00 5 187.500,00 159.375,00
Total Geral 51 1.852.500,00 1.574.625,00 17 617.500,00 524.875,00
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
3 A Medida 1.2., embora tenha sido operacionalizada no início de 2008, as primeiras candidaturas deram
entrada, apenas, no final desse ano. Como não houve aprovações em 2008, optou-se por incluir a totalidade dos pedidos de apoio na análise.
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Relatório de Execução PRORURAL
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O quadro seguinte contempla informação relativa às provas realizadas aos jovens que pretendem
apresentar pedido de apoio à 1ª Instalação. Estas provas servem para atestar as aptidões e
competências profissionais do jovem agricultor, necessárias à apresentação do seu pedido de
apoio.
Quadro 29. Provas de conhecimentos para candidaturas à Medida 1.2- Instalação de Jovens Agricultores, em 2009
Ilhas Nº de
candidatos Área de actividade
Santa Maria 6 Bovinicultura
São Miguel 37 Diversificação: 9
Bovinicultura: 28
Terceira 11* Diversificação: 1
Bovinicultura: 10
Graciosa 1 Bovinicultura
São Jorge 4 Bovinicultura
Faial 5 Diversificação: 2
Bovinicultura: 3
Total 64 Diversificação: 12 (18,8%)
Bovinicultura: 52 (81,2%)
Nota: * 1 prova não obteve aprovação
Fonte: Autoridade de Gestão.
Em termos globais, os Pedidos de apoio aprovados no âmbito desta Medida totalizaram
617.500,00 euros de despesa pública, dos quais 524.875,00 euros comparticipados pelo FEADER,
o que significa uma taxa de compromisso de 7% face à dotação da Medida de 8.823.529,00
euros.
Quadro 30. Medida 1.2. - Pedidos de apoio aprovados e homologados, em 2009
Pedidos de apoio
Desp. Pública/ Incentivo
FEADER ORAA
N.º % Euros Euros Euros
Apoio de 35.000 € 8 47,1 280.000,00 238.000,00 42.000,00
Apoio de 37.500€ 9 52,9 337.500,00 286.875,00 50.625,00
Total 17 100 617.500,00 524.875,00 92.625,00
Fonte: IFAP, Abril 2010.
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Relatório de Execução PRORURAL
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A análise da distribuição dos pedidos de apoio por ilha evidencia que São Miguel e Terceira são as
ilhas que concentram a maior parte dos Pedidos de apoio, respectivamente com 7 e 8, e,
consequentemente, do incentivo. Para além destas ilhas apenas a Graciosa e São Jorge
apresentaram pedidos de apoio homologados. De referir ainda que as ilhas do Corvo, das Flores e
de Santa Maria não apresentaram qualquer pedido de Apoio no âmbito da Medida 1.2.
Figura 5. Medida 1.2. - Distribuição dos Pedidos de apoio homologados por ilha, em 2009
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Dos projectos aprovados e homologados destaca-se a instalação de um jovem agricultor
associada a uma das áreas de diversificação – horticultura – na Ilha Terceira.
A distribuição por sexo dos beneficiários da Medida 1.2. evidencia uma forte concentração dos
apoios aprovados e homologados no género masculino (88,2%).
Quadro 31. Medida 1.2. - Distribuição dos Pedidos de apoio aprovados e homologados, por sexo, em 2009
N.º
Desp. Pública/ Incentivo (€)
FEADER (€)
Feminino 2 70.000,00 59.500,00
Masculino 15 547.500,00 465.375,00
Total Geral 17 617.500,00 524.875,00
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
No quadro seguinte observa-se que a distribuição dos beneficiários de acordo com a faixa etária
pende para uma maior concentração em intervalos mais avançados, sendo que 47% dos
beneficiários tem uma idade superior a 30 anos.
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
Graciosa São Jorge São Miguel Terceira
1 1
78
Euros
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Relatório de Execução PRORURAL
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Quadro 32. Medida 1.2. - Distribuição dos Pedidos de apoio aprovados e homologados, por idade, em 2009
Faixa etária N.º Desp. Pública/
Incentivo FEADER
Menos de 20 anos inclusive 1 35.000 29.750
21 -25 anos 2 75.000 63.750
26 -30 anos 6 220.000 187.000
31-35 anos 4 145.000 123.250
36-40 anos 4 142.500 121.125
Total Geral 17 617.500 524.875
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
A totalidade dos Pedidos de apoio aprovados e homologados de instalação de jovens agricultores
apresentava, nos seus planos empresariais, investimentos associados à Medida 1.5.
Modernização das Explorações Agrícolas. Essas candidaturas encontravam-se igualmente
aprovadas e homologadas no final e 2009, totalizando um investimento elegível aprovado de
cerca de 1.745 mil euros.
Quadro 33. Investimento aprovado e homologado, por ilha
Ilha
Medida 1.2 Medida 1.5
N.º Desp.
Pública/ Incentivo
FEADER N.º Investimento
elegível FEADER
Graciosa 1 37.500 31.875 1 20.060,79 11.936,19
São Jorge 1 35.000 29.750 1 94.898,44 57.418,94
São Miguel 7 252.500 214.625 7 759.309,62 459.549,93
Terceira 8 292.500 248.625 8 871.028,20 534.885,05
Total Geral 17 617.500 524.875 17 1.745.297,05 1.063.790,11
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
Dos 17 pedidos de apoio de jovens agricultores aprovados e homolgados, em 2009, 7 (41,2%)
encontram-se associados a pedidos de apoio recepcionados no âmbito da Medida 1.3 – Reforma
Antecipada.
Página 48
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Indicadores de realização e de resultado
Quadro 34. Medida 1.2 - Indicadores de input
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Despesa Pública realizada total (euros) - 8.823.529 0%
Apoio FEADER total (euros) - 7.500.000 0%
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 35. Medida 1.2 - Indicadores de realização
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Número de jovens agricultores instalados - 200-230 0%
H/M - 160-180/40-50 0%
Idade (18-30 e 31-40) - 55 e 45% 0%
Com ligação a processos de Reforma Antecipada
- 50-100 0%
Por ramo de actividade (Produção animal/Produção vegetal)
- 120-150 0%
Volume total de investimento associado a primeiras instalações (€) – Considerado investimento elegível na Medida 1.5. Modernização das explorações agrícolas
- 8.823.529,00 0%
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
Quadro 36. Medida 1.2 – Indicadores de resultado
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Acréscimo do VAB nas explorações beneficiárias do prémio à primeira instalação (%)
- 15% 0%
n.d. – não disponível
Medida 1.3. Reforma Antecipada
Esta Medida contempla a atribuição de apoios a agricultores (titulares de explorações com ou
sem cônjuge, trabalhadores e familiares) que pretendam cessar a sua actividade agrícola antes da
idade normal da reforma.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Em 2009 foram recebidos 43 pedidos de apoio à Medida Reforma Antecipada, a que corresponde
um montante elegível de 2.148.745,95 €, observando-se uma concentração dos pedidos de apoio
nas ilhas Terceira (39,5%) e São Miguel (27,9%).
Em termos globais, desde que a Medida foi operacionalizada, recebeu 65 candidaturas, com um
montante elegível solicitado de quase 3.600 mil euros. A distribuição dos pedidos de reforma por
ilha evidencia uma concentração na Terceira (38,5%), em São Jorge (23,1%) e em São Miguel
(21,5%), não existindo até ao final de 2009 nenhuma candidatura na ilha do Faial.
Quadro 37. Medida 1.3. - Candidaturas apresentadas, por ilha, até 2009
2009 TOTAL MEDIDA (2008 e 2009)
N.º PA’s
Valor Elegível Considerado
FEADER N.º PA’s
Valor Elegível Considerado
FEADER
Flores
3 185.828,40 157.954,14
Graciosa 1 58.170,30 49.444,76 1 58.170,30 49.444,76
Santa Maria 1 57.200,10 48.620,09 1 57.200,10 48.620,09
São Jorge 7 466.647,81 396.650,65 15 1.015.446,84 863.129,84
São Miguel 12 603.933,24 513.343,26 14 709.385,64 602.977,80
Corvo 1 38.240,13 32.504,11 1 38.240,13 32.504,11
Pico 4 129.216,36 109.833,91 5 194.970,36 165.724,81
Terceira 17 795.338,01 676.037,32 25 1.339.611,57 1.138.669,86
Total Geral 43 2.148.745,95 1.826.434,10 65 3.598.853,34 3.059.025,41
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
No âmbito desta Medida foram aprovados e homologados 30 Pedidos de apoio, em 2009,
totalizando uma despesa pública de cerca de 1.838.833,41 euros, a que corresponde um
montante de FEADER de 1.563.008,40 euros. A taxa de compromisso era assim no final desse ano
de 12% face a uma dotação de 15.294.118,00 euros.
Quadro 38. Medida 1.3. - Pedidos de apoio aprovados e homologados, em 2009
N.º Pedidos de
apoio
Despesa Pública
FEADER ORAA
Euros Euros Euros
Flores 3 185.828,40 157.954,14 27.874,26
Santa Maria 1 57.200,10 48.620,09 8.580,01
São Jorge 9 591.056,91 502.398,39 88.658,52
São Miguel 7 344.268,24 292.628,01 51.640,23
Pico 1 65.754,00 55.890,90 9.863,10
Terceira 9 594.725,76 505.516,91 89.208,85
Total 30 1.838.833,41 1.563.008,44 275.824,97
Fonte: IFAP, Abril 2010.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Refira-se que, no âmbito da Medida 1.3., ocorreram pagamentos mas relativos apenas a
compromissos transitados. Estes pagamentos somaram 1.130.633,60 euros de despesa pública e
961.038,63 euros de apoio FEADER.
De realçar que as 22 candidaturas apresentadas em 2008 foram todas aprovadas em 2009. Dos
43 pedidos de apoio apresentados em 2009, 8 foram aprovados e um reprovado (localizado no
Pico), os restantes 34 pedidos de apoio encontravam-se, ainda, em análise no final do ano.
A distribuição dos apoios concedidos por ilha evidencia uma concentração na ilha Terceira com
16 apoios, na ilha de São Jorge com 11 e na ilha de São Miguel com 9 pedidos de Reforma
antecipada. De referir que não existiu nenhum apoio aprovado e homologado em 2009 nas ilhas
da Graciosa, do Faial e do Corvo.
A repartição dos beneficiários por género evidencia que os apoios foram concedido sobretudo a
homens (70%), existindo, em 2009, apenas 9 mulheres com candidaturas aprovadas e
homologadas de Reforma antecipada.
Em termos de idades, observa-se que dois terços dos beneficiários desta Medida têm entre 56 e
60 anos, e apenas um terço tem mais de 60 anos.
Figura 6. Medida 1.3. - Distribuição dos Beneficiários por idade
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
Cerca de 1/3 dos pedidos de apoio dno âmbito da Medida Reforma Antecipada aprovados e
homolgados em 2009 tinham associados pedidos de apoio recepcionados no âmbito da Medida
1.2 – Jovens agricultores.
0
5
10
15
20
56-60 anos 61-65
2010
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Indicadores de realização e de resultado
Quadro 39. Medida 1.3 - Indicadores de input
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Despesa Pública realizada total (euros) 1.130.633,60 15.294.118,00 € 7,4%
Apoio FEADER total (euros) 961.038,63 13.000.000,00 7,4%
Nota: Os valores pagos em 2009 respeitam apenas a compromissos transitados Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 40. Medida 1.3 - Indicadores de realização
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
N.º agricultores apoiados (H/M, classe etária) - 300 0%
Nº de trabalhadores assalariados apoiados (H/M, classe etária)
- 10 0%
Nº de hectares libertos - 1.600 0%
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
Quadro 41. Medida 1.3 - Indicadores de resultado
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Acréscimo do VAB nas explorações apoiadas - (não
determinado) -
n.d. – não disponível
Medida 1.5 - Modernização das explorações agrícolas
A Medida 1.5. do PRORURAL visa promover a performance económica das explorações agrícolas
através de uma melhor gestão dos factores de produção, incluindo a introdução de novas
tecnologias e de qualidade na cadeia alimentar; fomentar a agricultura biológica e a
diversificação produtiva, incluindo os sectores não produtivos e “energy crops”; bem como
promover a qualidade ambiental, a segurança no trabalho e o bem-estar animal.
Em 2009 foram apresentadas 377 candidaturas no âmbito da modernização das explorações
agrícolas, totalizando um investimento elegível de 28.667.598,46 euros. A ilha de São Miguel
concentra cerca de 37% das candidaturas apresentadas em 2009, seguida da ilha Terceira com
um terço dos pedidos de apoio. Em termos da dinâmica global estas ilhas concentram, em
Página 52
Relatório de Execução PRORURAL
2009
conjunto, cerca de 70% das candidaturas existentes desde o início da operacionalização da
Medida. A ilha do Corvo é a única onde não ocorreu, ainda, a apresentação de pedidos de apoio
no âmbito da Medida 1.5.
Quadro 42. Medida 1.5. - Candidaturas apresentadas, por ilha
2009 TOTAL (2008 e 2009)
N.º PA’s Valor Elegível Considerado
FEADER N.º PA’s Valor Elegível Considerado
FEADER
Santa Maria - - - 2 90.482,10 57.682,37
Graciosa 7 1.107.827,99 666.095,46 7 1.107.827,99 666.095,46
Flores 1 38.563,19 19.667,22 1 38.563,19 19.667,22
São Jorge 41 2.125.509,83 1.222.644,37 57 2.770.998,89 1.591.369,37
São Miguel 140 11.271.142,48 6.473.258,18 151 12.056.565,94 6.936.777,04
Faial 28 1.109.903,88 642.296,43 33 1.254.005,67 721.296,24
Pico 34 2.181.725,96 1.388.870,98 38 2.343.162,71 1.491.786,97
Terceira 126 10.832.925,13 6.365.580,88 157 13.096.051,56 7.744.265,20
Total Geral 377 28.667.598,46 16.778.413,52 446 32.757.658,05 19.228.939,87
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
No final do ano de 2009, a Autoridade de Gestão reconheceu existir um problema na Medida
1.5., que respeita ao investimento proposto ter ultrapassado largamente o orçamento previsto
para a Medida (20 milhões de euros), no entanto, espera-se que o investimento elegível seja
bastante inferior. De qualquer modo, foi aprovado o reforço financeiro da Medida em cerca de
20 milhões de Euros, decorrente dos ‘Novos Desafios’ e revisto o indicador definido no Programa,
associado ao número de Pedidos de apoio a aprovar durante a vigência do Programa.
No âmbito desta Medida foram aprovados e homologados, em 2009, 136 Pedidos de apoio,
representando um investimento elegível de 8.130.831,98 euros, a que corresponde 5.652.646,21
euros de despesa pública, dos quais 4.804.571,31 euros do FEADER. Estes dados significam que,
no final de 2009, existia uma taxa de compromisso de 28,2% da dotação financeira inicial desta
Medida.
Quadro 43. Medida 1.5. - Pedidos de apoio aprovados e homologados, em 2009
Ano de candidtura
N.º Investimento
Total Investimento
elegível Despesa Pública
FEADER ORAAA Taxa
compromisso
2008 61 3.896.018,65 3.452.223,21 2.414.741,72 2.052.530,61 362.211,11 -
2009 75 5.151.771,00 4.678.608,77 3.237.694,49 2.752.040,70 485.653,79 -
Total 136 9.047.789,65 8.130.831,98 5.652.436,21 4.804.571,31 847.864,90 28,2%
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Página 53
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Dos 136 Pedidos de apoio aprovados, 61 correspondiam a candidaturas submetidas em 2008
encontrando-se as restantes 8 candidaturas apresentadas nesse ano ainda sem parecer definitivo
no final 2009. Dos 377 pedidos de apoio que ocorreram no ano de 2009, foram aprovados e
homologados apenas 75.
A distribuição dos Pedidos de apoio homologados por tipo de pedidos de apoio evidencia que
cerca de 60% são pequenos projectos, com um investimento total entre os 25 e os 75 mil euros,
sendo o investimento médio por projecto de aproximadamente de 56 mil euros. Estes projectos
concentram cerca de 56% do investimento total aprovado e 55% da despesa pública
comprometida.
Quadro 44. Medida 1.5. - Pedidos de apoio aprovados e homologados em 2009, por tipo de projecto
Pedidos de apoio
Investimento total Despesa Pública/Incentivo
N.º % Euros % Médio (Euros)
Euros % Médio (Euros)
Micro-projectos 18 13,2 264.584,74 2,9 14.699,15 161.702,93 2,9 8.983,50
Pequenos Projectos
90 66,2 5.106.919,11 56,4 56.743,55 3.101.621,08 54,9 34.462,46
Outros Projectos 28 20,6 3.676.285,80 40,6 131.295,92 2.389.112,20 42,3 85.325,44
Total 136 100,0 9.047.789,65 100,0 66.527,87 5.652.436,21 100,0 41.562,03
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Os projectos de maior dimensão, com um investimento superior a 75.000 euros, representam
apenas 20% do total de Pedidos de apoio homologados, mas concentram mais de 40% da
despesa pública já aprovada, com um incentivo médio de cerca de 85 mil euros.
Do conjunto de Pedidos de apoio aprovados evidencia-se uma grande concentração dos
investimentos em máquinas e equipamentos (representam 65,5% da despesa pública aprovada e
homologada), nomeadamente tractores, em detrimento dos demais investimentos objecto de
apoio no âmbito da Medida 1.5., à semelhança do que aconteceu no anterior período de
programação. Note-se que os tractores absorveram, no ano de 2009, 54,5% da despesa pública
dos pedidos de apoio aprovados e homologados no âmbito da Medida 1.5.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Figura 7. Medida 1.5. – Natureza do investimento dos pedidos de apoio aprovados e homologados, por grandes rubricas, em 2009
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
Na Figura seguinte pode observar-se o número e o volume de investimento proposto dos pedidos
de apoio aprovados no âmbito da diversificação. Como se pode constatar, grande parte desses
pedidos de apoio contempla, como actividade, a horticultura (ascende a 983.880,66€ de
investimento proposto). Todos os pedidos de apoio deram entrada na Ilha Terceira, com a
excepção de dois: um na Ilha do Pico, cuja área de diversificação consiste na apicultura; e um na
Ilha de São Miguel, cuja área de actividade consiste na horticultura.
Figura 8. Medida 1.5. – Pedidos de apoio aprovado no âmbito da diversificação, em 2009
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0
Construções Agrícolas e Rurais
Estufas
Máquinas e Equipamentos
Máquina de ordenha
Plantações
Proteias
Tanque de refrigeração leite
Terraplanagem/nivelamento
Cubas fermentação em inox
12,6%
8,8%
65,5%
7,0%
1,2%
3,1%
1,5%
0,1%
0,1%
Despesa Pública FEADER Valor Elegível Considerado N.º Projectos
0,00 €100.000,00 €200.000,00 €300.000,00 €400.000,00 €500.000,00 €600.000,00 €700.000,00 €800.000,00 €900.000,00 €
1.000.000,00 €
7 pedidos de apoio
4 pedidos de apoio
1 pedido de apoio
1 pedido de apoio
1 pedido de apoio
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
O gráfico e o quadro seguintes mostram a distribuição do número de projecto e dos valores do
investimento e do incentivo, por ilha, constatando-se que a ilha Terceira é aquela que concentra
o maior número de Pedidos de apoio aprovados, de investimento total e de despesa pública,
sendo também a ilha que apresenta um maior investimento médio por projecto. Seguem-se as
ilhas de São Miguel e de São Jorge. De salientar que as ilhas do Corvo e das Flores não tiveram
qualquer projecto homologado em 2009.
Figura 9. Medida 1.5. - Distribuição dos Pedidos de apoio homologados por ilha, em 2009
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 45. Medida 1.5. - Pedidos de apoio aprovados e homologados por ilha, em 2009
PA’s Investimento total Despesa Pública/Incentivo
N.º % Euros % Médio (Euros)
Euros % Médio (Euros)
Terceira 60 44,1 4.674.671,09 51,7 77.911,18 2.996.031,47 53,0 49.933,86
São Miguel 37 27,2 2.573.188,88 28,4 69.545,65 1.564.197,19 27,7 42.275,60
São Jorge 22 16,2 1.172.787,50 13,0 53.308,52 705.229,46 12,5 32.055,88
Santa Maria 2 1,5 99.466,22 1,1 49.733,11 67.861,58 1,2 33.930,79
Pico 5 3,7 154.826,03 1,7 30.965,21 101.521,49 1,8 20.304,30
Graciosa 1 0,7 22.304,70 0,2 22.304,70 14.042,55 0,2 14.042,55
Faial 9 6,6 350.545,23 3,9 38.949,47 203.552,47 3,6 22.616,94
Total 136 100,0 9.047.789,65 100,0 66.527,87 5.652.436,21 100,0 41.562,03
Fonte: IFAP, Abril 2010.
A distribuição dos beneficiários de Pedidos de apoio aprovados e homologados por sexo
evidencia que os beneficiários da Medida 1.5. são sobretudo homens, existindo apenas 15
promotores do sexo feminino.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
N.º de Projectos
Investimento total
Despesa Pública
TERCEIRA
SAO MIGUEL
SAO JORGE
FAIAL
PICO
SANTA MARIA
GRACIOSA
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 46. Medida 1.5. - Pedidos de apoio aprovados e homologados por género, 2009
N.º PA’s
Valor Elegível Considerado
FEADER
Feminino 15 1.154.054,19 704.129,3
Sociedade 5 346.015,48 185.030,28
Masculino 116 6.630.762,31 3.915.411,73
Total Geral 136 8.130.831,98 4.804.571,31
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
No que se refere à idade, a grande maioria dos beneficiários da Medida modernização das
explorações agrícolas (cerca de 73%) tem uma idade compreendida entre os 31 e os 50 anos,
existindo apenas um beneficiário com menos de 20 anos e 2 com mais de 61 anos, sendo que
37,8% dos beneficiários se enquadram na categoria de jovens agricultores.
Quadro 47. Medida 1.5. - Grupo etário dos beneficiários de Pedidos de apoio aprovados e homologados, em 2009
N.º PA’s
Valor Elegível Considerado
FEADER
<= 20 anos 1 58.268,06 37.145,9
21 -30 anos 15 1.170.774,35 705.685,18
31-40 anos 48 2.990.174,23 1.817.818,30
41-50 anos 52 2.944.242,87 1.718.390,15
51-60 anos 14 615.027,39 343.971,87
61-70 anos 2 74.479,60 37.078,88
Sociedade 4 277.865,48 144.481,03
Total 136 8.130.831,98 4.804.571,31
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
Em termos de exercício da actividade agrícola a título principal observa-se que a maioria dos
beneficiários da Medida 1.5. exerce a actividade agrícola a título principal.
No âmbito da Medida 1.5. foram efectuados pagamentos a 15 projectos de investimento em
execução no montante de 442.056,84 euros, dos quais 375.748,34 euros do FEADER e os
restantes do orçamento regional, a que correspondeu a uma despesa elegível de
aproximadamente 684 mil euros. Os pagamentos efectuados correspondem apenas a 2,2% da
dotação financeira inicial da Medida de 20.235 mil Euros.
Quadro 48. Medida 1.5. - Pagamentos efectuados em 2009
Despesa Elegível Despesa Pública FEADER ORAAA Tx de execução
683.813,23 442.056,84 375.748,34 66.308,50 2,2%
Fonte: IFAP, operações com processo de pagamento, Abril 2010.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Indicadores de realização e de resultado
Quadro 49. Medida 1.5 - Indicadores de input
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Despesa Pública realizada total (euros) 442.056,84 20.235.294,12 2,2%
Apoio FEADER total (euros) 375.748,34 17.200.000,00 2,2%
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 50. Medida 1.5 - Indicadores de realização
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
N.º de explorações apoiadas 15 1.200 - 1.500 1,3-1,0%
Volume total de investimento (€) 771.244,03 21.947.874 - 27.434.842
3,5-2,8%
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 51. Medida 1.5 - Indicadores de resultado
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Acréscimo do VAB nas explorações beneficiárias (%) n.d. 15%
N.º explorações que introduziram novos produtos e/ou novas técnicas
n.d. 600-800
n.d. – não disponível
Medida 1.6 - Melhoria do Valor Económico das Florestas
Esta Medida, que visa contribuir para melhorar o valor económico da floresta da RA Açores
acolheu, em 2009, ano da sua operacionalização, 36 candidaturas, totalizando um investimento
elegível de 2.247 mil euros. Apenas as ilhas do Pico, da Terceira e de São Miguel registaram
pedidos de apoio, sendo que esta última concentra 33 dos 36 pedidos.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 52. Medida 1.6. – Pedidos de apoio apresentados e aprovados e homologados, em 2009
Pedidos de apoio apresentadas Pedidos de apoio aprovados e homologados
Ilha Pedidos de apoio
Valor Elegível Considerado
FEADER Pedidos de apoio
Valor Elegível Considerado
FEADER
São Miguel 33 2.051.775,46 1.482.407,86 16 849.827,14 614.000,18
Pico 1 31.027,45 22.417,34 1 31.027,45 22.417,34
Terceira 2 165.072,80 119.265,13 2 165.072,80 119.265,13
Total Geral 36 2.247.875,71 1.624.090,33 19 1.045.927,39 755.682,65
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
Das 36 candidaturas apresentadas, 19 Pedidos de apoio encontravam-se aprovados e
homologados no final de 2009, totalizando um investimento total de cerca de um milhão de
euros, a que corresponde um incentivo de 889 mil euros, representando uma taxa de
compromisso de 25,6% (face à dotação da Medida de 3.647mil euros). Sobre os restantes
pedidos de apoio não havia ainda uma decisão.
No âmbito desta Medida apenas a ilhas de São Miguel, do Pico e da Terceira tiveram Pedidos de
apoio aprovados e homologados, em 2009. A ilha de São Miguel concentrou a larga maioria dos
Pedidos de apoio homologados (84,2%) e, consequentemente, um maior volume de investimento
e de despesa pública. De destacar, ainda assim, que a ilha Terceira apesar de só ter 2 pedidos de
apoio, apresenta um maior investimento médio por projecto.
Quadro 53. Medida 1.6. - Pedidos de apoio homologados por ilha, em 2009
PA’s Investimento total Despesa Pública/Incentivo FEADER
N.º % Euros % Médio (Euros)
Euros % Médio (Euros)
Euros
São Miguel 16 84,2 877.652,76 80,9 54.853,30 722.353,09 81,3 45.147,07 614.000,18
Pico 1 5,3 38.187,38 3,5 38.187,38 26.373,34 3,0 26.373,34 22.417,34
Terceira 2 10,5 169.647,51 15,6 84.823,76 140.311,88 15,8 70.155,94 119.265,13
Total 19 100,0 1.085.487,65 100,0 57.130,93 889.038,31 100,0 46.791,49 755.682,65
Fonte: IFAP, Abril 2010.
A distribuição dos beneficiários por género evidencia uma distribuição relativamente equitativa
entre os promotores do sexo feminino e do sexo masculino.
Figura 10. Medida 1.6. - Distribuição por género dos beneficiários, em 2009
Página 59
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
Indicadores de realização e de resultado
Quadro 54. Medida 1.6 - Indicadores de input
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Despesa Pública realizada total (euros) - 3.647.058,82 0%
Apoio FEADER total (euros) - 3.100.000,00 0%
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 55. Medida 1.6 - Indicadores de realização
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
N.º de explorações silvícolas apoiadas 0 400 0%
Volume total de investimento (€) – considerado o
investimento elegível dos projectos homologados 0 4.152.249,00 0%
Área total beneficiada (ha) 0 1.600 0%
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
Quadro 56. Medida 1.6 - Indicadores de resultado
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Acréscimo do VAB nas explorações beneficiárias (%) n.d. 10%
N.º explorações que introduziram novos produtos e/ou novas técnicas
n.d. 75
n.d. – não disponível.
108
1
Feminino
Masculino
Sociedade
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Medida 1.7 - Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais
Com esta Medida pretende-se assegurar a competitividade do sector agro-alimentar açoriano,
acentuando o reforço da valorização das suas produções e dando bases de sustentabilidade ao
tecido produtivo regional. Por esta via tenciona-se estimular o papel que as empresas de
transformação e de comercialização de produtos agrícolas e florestais possuem na criação de
bases duradouras e estáveis nas fileiras mais representativas da agricultura açoriana.
No ano de 2009 foram apresentadas 18 candidaturas a esta Medida, totalizando um
investimento elegível de aproximadamente 85 milhões de euros, valor que ultrapassa largamente
a dotação financeira desta Medida de 42.294.118 euros. A ilha de São Miguel concentra 44,4%
das candidaturas apresentadas. De referir que as ilhas do Corvo, Flores e Graciosa não tiveram
nenhum pedido de apoio enquadrado nesta Medida.
Quadro 57. Medida 1.7. - Candidaturas apresentadas em 2009
Ilha Pedidos de apoio (n.º)
Valor Elegível Considerado
FEADER
Santa Maria 1 1.830.058,69 1.166.662,43
São Jorge 1 7.953.566,31 5.070.398,53
São Miguel 8 65.653.150,84 47.280.042,23
Faial 2 1.126.282,99 413.122,56
Pico 3 1.244.956,62 899.481,21
Terceira 3 7.817.425,69 3.869.314,73
Total Geral 18 85.625.441,14 58.699.021,69
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
No âmbito desta Medida foram homologados 2 pequenos projectos em 2009, ambos na Horta
(ilha do Faial), os quais totalizam um investimento total de 1.155.000,00 euros e 668.973 euros
de despesa pública, o que representa uma taxa de compromisso de 1,5%. Os dois pedidos de
apoio homologados referem-se à construção de novas unidades industriais de fabrico de rações e
de fabrico de queijos.
Página 61
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 58. Medida 1.7. - Pedidos de apoio aprovados e homologados em 2009
Pedidos de apoio (n.º)
Investimento total
Valor Elegível Considerado
Despesa Pública
FEADER
Faial 2 1.155.000,00 1.126.282,99 668.973 413.122,56
Total Geral 2 1.155.000,00 1.126.282,99 668.973 413.122,56
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
No final de 2009 encontrava-se ainda um outro projecto já aprovado, mas a aguardar
homologação. Este projecto, de construção de uma fábrica de queijo, a implementar na Calheta
(ilha de São Jorge) enquadra-se nos Projectos Integrados para a Promoção de Fileiras e apresenta
um investimento global de 8.376 mil euros com um incentivo de cerca de 2.411 mil euros.
Indicadores de realização e de resultado
Quadro 59. Indicadores de input
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Despesa Pública realizada total (euros) - 45.529.411,76 0%
Apoio FEADER total (euros) - 38.700.000,00 0%
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 60. Indicadores de realização
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
N.º de projectos apoiados 0 35 0%
Volume total de investimento (€) 0 74.252.652,00 0%
Fonte: IFAP, Abril 2010; SiRURAL, Abril 2010.
Quadro 61. Indicadores de resultado
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Acréscimo de VAB nos sectores apoiados (€) 0 2.227.500,00 0%
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Medida 1.11 – Melhoria e Desenvolvimento de Infra-estruturas
A competitividade do sector agro-florestal depende fortemente das infra-estruturas de apoio à
actividade produtiva, com particular destaque para as acessibilidades, o abastecimento de água e
o fornecimento de energia eléctrica às explorações agrícolas, áreas que esta Medida apoia
através das suas Acções.
Figura 11. Medida 1.11. – Construção de reservatório de água na Ilha de São Miguel
Fonte: Autoridade de gestão, 2010
No âmbito desta Medida foram aprovados e homologados 27 Pedidos de apoio em 2009, dos
quais 14 no âmbito do Acção 1.11.2. Abastecimento de Água às Explorações Agrícolas e 13 no
âmbito da Acção 1.11.1. Caminhos Agrícolas e Rurais. O investimento global aprovado atinge
quase 11.500 mil euros, dos quais cerca de 2/3 são para o reforço do abastecimento de água às
explorações agrícolas.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
O incentivo comprometido ascende a 11.445.170,07 euros, dos quais 9.728.394,59 euros
correspondem a apoio FEADER, representando uma taxa de compromisso de 25,6% face à
dotação financeira da Medida de 45.294.118,00 euros.
Quadro 62. Medida 1.11. - Pedidos de apoio aprovados e homologados em 2009
Acções N.º Investimento Total Despesa
Pública/Incentivo FEADER
1.11.1 Caminhos Agrícolas e Rurais
13 3.687.029,48 3.687.029,48 3.133.975,07
1.11.2 Abastecimento de Água às Explorações Agrícolas
14 7.758.140,59 7.758.140,59 6.594.419,52
Total Geral 27 11.445.170,07 11.445.170,07 9.728.394,59
Fonte: IFAP, Abril 2010.
A distribuição dos Pedidos de apoio por ilha evidencia uma concentração nas ilhas de São Miguel
e da Terceira. Em termos e despesa pública aprovada a ilha de São Jorge é aquela que concentra
um maior volume em termos absolutos. A ilha do Faial é a que tem uma maior despesa pública
média por projecto aprovado. As ilhas do Corvo, Flores, Graciosa não foram beneficiadas com
projectos enquadrados na Medida 1.11.
Quadro 63. Medida 1.11. - Distribuição dos Pedidos de apoio aprovados e homologados, por ilha
Acção 1.11.1 Acção 1.11.2 Total Medida 1. 11
PA´s (n.º)
Despesa Pública
N.º de PA’s
Despesa Pública
PA’s (n.º)
Despesa Pública
Média Por Projecto
Faial
2 2.813.159,85 2 2.813.159,85 1.406.579,93
Pico
2 258.040,50 2 258.040,50 129.020,25
Santa Maria
2 114.233,47 2 114.233,47 57.116,74
São Jorge 2 689.819,93 2 4.121.032,36 4 4.810.852,29 1.202.713,07
São Miguel 6 1.877.021,98 3 190.023,46 9 2.067.045,44 229.671,72
Terceira 5 1.120.187,57 3 261.650,95 8 1.381.838,52 172.729,82
Total 13 3.687.029,48 14 7.758.140,59 27 11.445.170,07 423.895,19
Fonte: Autoridade de Gestão, Abril 2010.
No âmbito desta Medida foram executados 2.972 mil euros, no ano de 2009, relativos sobretudo
a projectos no âmbito do abastecimento de água às explorações agrícolas. A estes pagamentos
corresponde um montante de 2.423 mil euros do FEADER, sendo o restante do Orçamento
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Regional. A execução financeira desta Medida correspondia, no final de 2009, a 6,6% da sua
dotação financeira global.
Quadro 64. Medida 1.11. - Pagamentos efectuados em 2009
Acção Despesa Pública FEADER ORAAA
Caminhos Agrícolas e Rurais 671.211,31 570.529,61 100.681,70
Abastecimento de Água às Explorações Agrícolas 2.300.958,42 1.955.814,66 345.143,76
Total Geral 2.972.169,73 2.526.344,27 445.825,46
Fonte: IFAP, operações com processo de pagamento, Abril 2010.
Indicadores de realização e de resultado
Quadro 65. Medida 1.11 - Indicadores de input
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Despesa pública realizada, por Acção e total (€)
Acção 1.11.1 – Caminhos agrícolas e rurais 671.211,31 21.000.000,00 3,2%
Acção 1.11.2 – Abastecimento de água às explorações agrícolas 2.300.958,42
14.500.000,00 15,9%
Acção 1.11.3 – Fornecimento de energia eléctrica às explorações agrícolas
- 4.500.000,00 0%
Acção 1.11.4 – Ordenamento agrário e estruturação fundiária
- 1.176.471,00 0%
Acção 1.11.5 – Infra-estruturas de apoio à actividade florestal
- 3.529.412,00 0%
TOTAL MEDIDA 1.11 2.972.169,73 44.705.883,00 6,6%
Apoio FEADER, por Acção e total (euros)
Acção 1.11.1 – Caminhos agrícolas e rurais 570.529,61 17.850.000,00 3,2%
Acção 1.11.2 – Abastecimento de água às explorações agrícolas 1.955.814,66
12.325.000,00 15,9%
Acção 1.11.3 – Fornecimento de energia eléctrica às explorações agrícolas
- 3.825.000,00 0%
Acção 1.11.4 – Ordenamento agrário e estruturação fundiária
- 1.000.000,00 0%
Acção 1.11.5 – Infra-estruturas de apoio à actividade florestal
- 3.000.000,00 0%
TOTAL MEDIDA 1.11 2.526.344,27 38.000.000,00 6,6
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 66. Medida 1.11 - Indicadores de realização
Descrição 2009 Meta Taxa de
Página 65
Relatório de Execução PRORURAL
2009
realização
N.º de intervenções apoiadas, por acção e total
Acção 1.11.1 – Caminhos agrícolas e rurais 5 40 12,5%
Acção 1.11.2 – Abastecimento de água às explorações agrícolas
8 7 114,3%
Acção 1.11.3 – Fornecimento de energia eléctrica às explorações agrícolas
248 0,0
Acção 1.11.4 – Ordenamento agrário e estruturação fundiária
4 0,0
Acção 1.11.5 – Infra-estruturas de apoio à actividade florestal
1 0,0
TOTAL MEDIDA 1.11 13 300 4,3%
Volume total de investimento, por Acção e total (€)
Acção 1.11.1 – Caminhos agrícolas e rurais 802.352,79 21.000.000,00 3,8%
Acção 1.11.2 – Abastecimento de água às explorações agrícolas
3.381204,97 14.500.000,00 23,3%
Acção 1.11.3 – Fornecimento de energia eléctrica às explorações agrícolas
4.500.000,00 0,0
Acção 1.11.4 – Ordenamento agrário e estruturação fundiária
1.176.471,00 0,0
Acção 1.11.5 – Infra-estruturas de apoio à actividade florestal
3.529.412,00 0,0
TOTAL MEDIDA 1.11 4.183.557,76 44.705.883,00 9,4%
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 67. Medida 1.11 - Indicadores Específicos do Programa – realização
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
N.º de explorações beneficiadas pelas intervenções apoiadas, por acção e total
Acção 1.11.1 – Caminhos agrícolas e rurais 155 800 19,4%
Acção 1.11.2 – Abastecimento de água às explorações agrícolas
613 1.250 49,0%
Acção 1.11.3 – Fornecimento de energia eléctrica às explorações agrícolas
248 0,0%
Acção 1.11.4 – Ordenamento agrário e estruturação fundiária 250 0,0%
Acção 1.11.5 – Infra-estruturas de apoio à actividade florestal 400 0,0%
TOTAL MEDIDA 1.11 768 2.948 26,1%
(Continua)
Página 66
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 67. Medida 1.11 - Indicadores Específicos do Programa – realização (Cont.)
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Extensão de novos caminhos construídos (km) – Acção 1.11.1 0,04 80 0,1%
Extensão de caminhos beneficiados (km) – Acção 1.11.1 3,12 50 6,24%
Extensão de caminhos reabilitados (km) – Acção 1.11.1 50 0,0%
Área abrangida por intervenções relativas a redes de abastecimento de água (ha) – Acção 1.11.2
6.661,02 5.000 133,2%
Extensão de linhas de média tensão (km) – Acção 1.11.3 40 0,0%
Extensão de linhas de baixa tensão (km) – Acção 1.11.3 65 0,0%
N.º de postos de transformação – Acção 1.11.3 55 0,0%
Área abrangida por planos de ordenamento (ha) – Acção 1.11.4 22.000 0,0%
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
Quadro 68. Medida 1.11 - Indicadores de resultado
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Acréscimo de VAB nas explorações abrangidas pelas intervenções, por acção e total (€)
Acção 1.11.1 – Caminhos agrícolas e rurais n.d. 35%
Acção 1.11.2 – Abastecimento de água às explorações agrícolas
n.d. 35%
Acção 1.11.3 – Fornecimento de energia eléctrica às explorações agrícolas
n.d. 35%
Acção 1.11.4 – Ordenamento agrário e estruturação fundiária
n.d. 20%
Acção 1.11.5 – Infra-estruturas de apoio à actividade florestal n.d. 10%
n.d. – não disponível
Página 67
Relatório de Execução PRORURAL
2009
EIXO 2 - MELHORIA DO AMBIENTE E DA PAISAGEM RURAL
Medida 2.1 – Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
A Medida 2.1. surge na continuidade da Intervenção Indemnizações Compensatórias do
PDRu-Açores (2000-2006), assumindo, em termos gerais, os mesmos objectivos e o mesmo
formato de aplicação. São objectivos desta Medida contribuir para o uso continuado das terras
agrícolas nas zonas afectadas por desvantagens naturais, conservando a paisagem rural e
mantendo ou promovendo sistemas de exploração agrícola sustentáveis; e compensar as
dificuldades naturais e sociais decorrentes do exercício da actividade agrícola em zonas agrícolas
desfavorecidas.
No ano de 2009 foram recepcionados 3.944 pedidos de apoio no âmbito desta Medida,
abrangendo uma área de 83.563 ha e atingindo um montante de despesa pública de cerca de 10
milhões de euros. Face ao ano de 2008 observa-se um ténue aumento no número de pedidos de
apoio mas, em contrapartida, a área abrangida e o volume financeiro de apoio diminui
ligeiramente. Se se considerar os pedidos de apoio elegíveis, regista-se um aumento quer no
número de apoios concedidos, quer na área abrangida, quer ainda no montante atribuído.
Quadro 69. Medida 2.1. - Apoios recepcionados, elegíveis e pagos
Fonte: Autoridade de Gestão, Abril 2010.
No ano de 2009 foram pagos 3.417 pedidos de apoio referentes à campanha desse ano,
totalizando 6.729 mil euros e abrangendo uma área de 71.258, 22 ha.
As ilhas de São Miguel e da Terceira concentram, naturalmente, parte significativa dos apoios
concedidos, respectivamente com 26,2% e 26,6% dos beneficiários. Destacam-se ainda as ilhas
do Pico (com 14,7%), de São Jorge (12,6%) e do Faial (8%). As restantes ilhas têm um peso pouco
significativo no total de apoios (inferior a 5%).
Pedidos de apoio Recepcionados Pedidos de apoio Elegíveis Pedidos de apoio Pagos
N.º Área (ha) Montante (€) N.º Área (ha) Montante
(€) N.º Área (ha)
Montante (€)
Campanha de 2009
3.944 83.563,10 10.378.525,95 3.933 83.351,02 7.793.416,53 3.417 71.258,22 6.729.427,72
Campanha de 2008
3.878 83.659,68 10.861.776,65 3.858 82.124,69 7.777.718,45 3.665 77.820,56 7.412.981,65
Página 68
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 70. Medida 2.1. - Distribuição dos Apoios Pagos, por ilha, em 2009
Ilha
Pedidos de apoio Pagos
Área Paga (ha)
Montante Pago Apoio médio
exploração Ha
N.º % N.º % Euros % Euros Euros
Graciosa 106 3,1 2.129,95 3,0 205.509,67 3,1 1.938,77 96,49
Flores 156 4,6 3.275,85 4,6 311.690,54 4,6 1.998,02 95,15
Santa Maria 112 3,3 2.054,11 2,9 183.786,72 2,7 1.640,95 89,47
São Jorge 429 12,6 10.929,11 15,3 988.651,25 14,7 2.304,55 90,46
São Miguel 894 26,2 18.137,90 25,5 1.752.344,25 26,0 1.960,12 96,61
Corvo 38 1,1 714,47 1,0 77.362,18 1,1 2.035,85 108,28
Faial 272 8,0 4.653,20 6,5 466.856,21 6,9 1.716,38 100,33
Pico 501 14,7 13.128,66 18,4 1.169.060,90 17,4 2.333,46 89,05
Terceira 909 26,6 16.234,97 22,8 1.574.166,00 23,4 1.729,85 96,96
Total Geral 3.417 100,0 71.258,22 100,0 6.729.427,72 100,0 1.968,82 94,44
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Em termos globais, no ano de 2009 foram pagos 9.807 mil euros dos quais cerca de 3 milhões
referentes a pedidos de apoio de campanhas anteriores (cf. quadro seguinte).
Quadro 71. Medida 2.1. - Pedidos de apoio pagos em 2009
Campanha N.º Área Paga
(ha) MontantePago
(euros)
2002 5 0 11.198,22
2003 13 0 63.250,13
2004 4 0 29.797,04
2005 26 346,58 48.129,72
2006 13 0 24.411,38
Total campanhas anteriores – PDRu
61 347 176.786
2007 21 618,11 66.367,11
2008 3.636 4.909,15 2.835.041,94
2009 3.417 71.258,22 6.729.427,72
Total PRORURAL 7.074 76.785,48 9.630.836,77
Total Pagamentos 7.135 77.132,06 9.807.623,26
Fonte: IFAP, Abril 2010.
A maioria dos beneficiários dos apoios concedidos no âmbito da Medida 2.1 é do sexo masculino,
conforme se pode ver na figura seguinte.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Figura 12. Medida 2.1. - Distribuição dos beneficiários, por sexo
Fonte: Autoridade de Gestão, Abril 2010.
Em termos de natureza jurídica observa-se que os beneficiários desta Medida são
predominantemente agricultores individuais (99%). Trata-se sobretudo de beneficiários que
exercem a actividade agrícola a título principal e cujas explorações encontram-se inseridas em
zonas definidas como Rede Natura, em cerca de 30% dos casos.
Quadro 72. Distribuição dos pedidos de apoio pagos, por natureza jurídica, ATP e Rede Natura
N. º Apoios Área paga (ha) Montante pago
(Euros)
Natureza Jurídica
Colectivo 29 1.651,39 99.153,53
Individual 3388 69.606,83 6.630.274,19
Total Geral 3417 71.258,22 6.729.427,72
ATP
Não 358 5.114,64 281.825,50
Sim 3059 66.143,58 6.447.602,22
Total Geral 3417 71.258,22 6.729.427,72
Rede Natura
Não 2605 47.428,06 4.687.462,69
Sim 812 23.830,16 2.041.965,03
Total Geral 3417 71.258,22 6.729.427,72
Fonte: Autoridade de Gestão, Abril 2010.
Analisando-se os apoios concedidos aos beneficiários da Medida Manutenção da Actividade
Agrícola em Zonas Desfavorecidas no âmbito de outros sistemas de apoio, designadamente no
âmbito do Sub-Programa “Adaptação da Política Agrícola Comum à Realidade Açoriana” (POSEI),
observa-se que:
cerca de 81% dos beneficiários desta Medida recebeu simultaneamente ajudas no
âmbito do Prémio ao abate de bovinos;
58% no âmbito das ajudas destinadas aos Produtos lácteos;
49% no âmbito do Prémio às Vacas Leiteiras e na majoração do prémio às vacas leiteiras;
23%
76%
1%
Feminino
Masculino
n/a
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
46,7% no âmbito da ajuda aos Produtores de Culturas Arvenses;
46% no âmbito do Prémio aos Bovinos Machos;
36,3% auferiu de ajudas destinadas ao suplemento de Extensificação de Bovinos Machos
e Vacas Aletantes; e
32,5% de ajudas no âmbito do Prémio à Vaca Aleitante.
As restantes ajudas compreendidas no POSEI abrangeram um número pouco significativo de
beneficiários da Medida 2.1.
Figura 13. Beneficiários da Medida 2.1. com apoios no âmbito do POSEI
Fonte: Autoridade de Gestão, Abril 2010.
Indicadores de realização e de resultado
Quadro 73. Medida 2.1 - Indicadores de input
Descrição 2009 Meta Taxa de realização
Despesa Pública realizada total (euros) 28.017.959,13 69.411.765,00 40,4%
Apoio FEADER total (euros) 23.818.670,19 59.000.000,00 40,4%
Fonte: IFAP, Abril 2010.
0,0 20,0 40,0 60,0 80,0
Produtos Lacteos
Prémio Complementar aos Produtores de Tabaco
Ajuda aos Produtores de Culturas Tradicionais
Ajuda à Banana
Suplemento de Extensificação Bovinos e Vacas
Ajuda à Produção de Horto-Frutícolas
Prémio ao Abate de Ovinos e Caprinos
Ajuda ao Escoamento Jovens Bovinos
Ajuda à Importação de Animais Reprodutores
Prémio aos Produtores de Ovinos e Caprinos
Prémio à Vaca Aleitante
Prémio aos Bovinos Machos
Ajuda aos Produtores de Culturas Arvenses
Ajuda à Manutenção da Vinha
Ajuda aos Produtores de Ananás
Majoração Prémio às Vacas Leiteiras
Prémio ao Abate de Bovinos
Prémio às Vacas Leiteiras
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 74. Medida 2.1. - Indicadores de realização
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
N.º de explorações apoiadas em zonas com desvantagens naturais
4.191 5.000–7.500 83,8–55,9%
Área agrícola apoiada em zonas com desvantagens naturais (ha)
85.457,28 80.000–120.000 106,8–71,2%
Rede Natura n.d. 3%
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 75. Medida 2.1 - Indicadores de resultado
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Área em que a gestão do espaço rural é bem sucedida (ha):
Aumento da biodiversidade n.d. (não determinado)
Melhoria da qualidade da água n.d. (não determinado)
Melhoria da qualidade do solo n.d. (não determinado)
Evitar a marginalização e o abandono da terra 85.457,28 80.000–120.000 106,8–71,2%
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Medida 2.2 – Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000
As Medidas Agro-Ambientais (MAA) visam apoiar o desenvolvimento sustentável das zonas
rurais, mobilizando os agricultores e outros intervenientes no espaço rural, através dos
Pagamentos Agro-Ambientais (PAA).
No âmbito das Pagamentos Agro-ambientais e Natura 2000 foram recebidos 1.824 pedidos de
apoio no ano de 2009, dos quais 72,3% no âmbito da Manutenção da Extensificação da Produção
Pecuária (MEPP); 15,4% relativos à Conservação de Curraletas e Lagidos da Cultura da Vinha
(CCLCV); 6,8% no âmbito da Conservação do Pomares Tradicionais dos Açores (CTP); 4,6%
referentes à Conservação de Sebes Vivas para a Protecção de Culturas HortoFrutiFlorícolas,
Plantas Aromáticas e Medicinais (CSV); e 0,9% no âmbito da Agricultura Biológica (AB).
Não ocorreram pedidos de apoio no âmbito das Sub-acções Protecção das Lagoas (PL) e
Protecção da Raça Autóctone Ramo Grande (PRARG) e no âmbito da Acção 2.3. Pagamentos
Natura 2000 em terras agrícolas.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
No final do ano de 2009, das candidaturas recepcionadas encontravam-se elegíveis 1.584, tendo
sido pagos 1.567 pedidos de apoios, totalizando 4.534.765,33 euros.
Quadro 76. Medida 2.2. - Pedidos de apoio recepcionados, elegíveis e pagos, campanha de 2009
Recepcionados Elegíveis Pagos
N.º de PA’s
Ha ou CN Pedidos
N.º de PA’s
Ha ou CN Apurados
N.º de PA’s
Ha ou CN Pagos
Montante
Acção 2.2.1. Promoção de modos de produção sustentáveis
1.337 35.294,03 1.179 31.055,85 1.172 30.437,25 4.320.762,80
AB 17 165,98 14 99,81 9 86,64 12.910,38
MEPP 1.320 35.128,05 1.165 30.956,04 1.163 30.350,61 4.307.852,42
PL - - - - - - -
Acção 2.2.2. Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos
487 493,51 405 376,47 395 369,42 214.002,53
CCLCV 280 228,86 254 202,34 247 199,47 119.632,14
CSV 83 96,92 54 49,11 56 49,11 21.876,65
CPT 124 167,73 97 125,02 92 120,84 72.493,74
PRARG - - - - - - -
Acção 2.2.3. Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas
- - - - - - -
TOTAL 1.824 35.787,54 1.584 31.432,32 1567 30.806,67 4.534.765,33
Fonte: Autoridade de Gestão, Abril 2010.
A figura seguinte evidencia que houve um maior número de pedidos de apoio na ilha do Pico
(568), seguida da ilha de São Jorge com 425 candidaturas apresentadas.
Figura 14. Medida 2.2. - Pedidos de apoio pagos, por ilha
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Os quadros seguintes mostram a distribuição por ilha dos apoios pagos por Acção da Medida 2.2.
0,05,0
10,015,020,025,030,035,040,0
2,6%6,0%
3,6%
27,1%
4,9%2,1%
5,6%
36,2%
11,9%
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 77. Medida 2.2. - Acção 2.2.1. - Beneficiários da campanha de 2009 com pagamentos efectuados em 2009
Acções Nº PA’s Quantidade
Paga (ha) Montante
(Euros)
Agricultura Biológica 9 86,64 12.910,38
São Jorge 6 85,04 12.171,46
São Miguel 2 0,95 446,42
Terceira 1 0,65 292,50
Manutenção da Extensificação 1163 30.350,61 4.307.852,42
Graciosa 28 537,07 75.990,91
Flores 94 1.766,89 251.087,81
Santa Maria 56 1.604,46 228.635,69
São Jorge 411 10.304,53 1.462.535,85
São Miguel 9 234,41 32.431,19
Corvo 33 613,15 86.621,96
Faial 72 1.725,86 245.231,73
Pico 380 11.123,67 1.582.145,03
Terceira 80 2.440,57 343.172,25
Total Acção 2.2.1 1.172 30.437,25 4.320.762,80
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Quadro 78. Medida 2.2. - Acção 2.2.2. - Beneficiários da campanha de 2009 com pagamentos efectuados em 2009
Acções Nº PA’s Quantidade
Paga (ha) Montante
(Euros)
Conservação de Sebes Vivas 56 49,11 21.876,65
Graciosa 1 1,22 549,00
São Jorge 1 0,24 108,00
São Miguel 22 18,72 8.401,19
Faial 4 5,64 2.538,00
Pico 4 2,15 967,50
Terceira 24 21,14 9.312,96
Conservação de Curraletas e Lagidos 247 199,47 119.632,14
Graciosa 8 4,85 2.910,00
São Jorge 7 7,09 4.254,00
Faial 8 9,11 5.466,00
Pico 183 155,81 93.486,00
Terceira 41 22,61 13.516,14
Conservação de Pomares Tradicionais 92 120,84 72.493,74
Graciosa 3 1,96 1.176,00
São Miguel 43 56,36 33.813,30
Faial 4 7,27 4.362,00
Pico 1 0,79 474,00
Terceira 41 54,46 32.668,44
Total Acção 2.2.2 395 369,42 214.002,53
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Dos 1.567 beneficiários da Campanha de 2009 e com pagamentos nesse ano:
Página 74
Relatório de Execução PRORURAL
2009
quase 75% é do sexo masculino;
a quase totalidade corresponde a beneficiários de natureza individual, com explorações
familiares e que exercem a actividade agrícola a título principal;
cerca de 36% tem explorações inseridas na Rede Natura.
No ano de 2009, para além dos pagamentos da Campanha de 2009, foram efectuados
pagamentos relativos a 1.565 de pedidos de apoio da Campanha de 2008/2009, totalizando um
montante de 1.868.477,63 euros.
Quadro 79. Medida 2.2. - Pagamentos efectuados no ano de 2009
Campanha de 2008 Campanha de 2009 TOTAL
N.º
Quanti-dade
paga (ha ou CN)
Montante Pago
(Euros) N.º
Quanti-dade paga (ha ou CN)
Montante Pago
(Euros) N.º
Quanti-dade paga (ha ou CN)
Montante Pago
(Euros)
AB 16 119,41 34.886,07 9 86,64 12.910,38 25 206,05 47.796,45
CSV 43 1,88 7.156,64 56 49,11 21.876,65 97 50,99 29.033,29
CCLCV 199 2,15 35.756,86 247 199,47 119.632,14 446 201,62 155.389,00
CPT 77 128,84 101.998,92 92 120,84 72.493,74 169 249,68 174.492,66
MEPP 1.106 1.166,50 1.563.065,74 1.163 30.350,61 4.307.852,42 2.264 31.517,11 5.870.918,16 PRARG 124 662,80 125.613,40
124 662,80 125.613,40
Total Geral 1.565 2.081,58 1.868.477,63 1.567 30.806,67 4.534.765,33 3.132 32.888,25 6.403.242,96
Fonte: IFAP, Abril 2010.
No ano de 2009 foram igualmente pagos 316 candidaturas activas no âmbito PDRu, totalizando
1.107 mil euros.
Quadro 80. Pagamentos PDRU efectuados no ano de 2009
N.º Quantidade paga (ha ou
CN)
Montante Pago (Euros)
PDRu Conservação de sebes vivas para protecção de culturas perenes
11 11,03 3.538,20
PDRu Conservação de Curraletas e Lagidos da Cultura da Vinha
13 3,04 2.517,46
PDRu Manutenção da Extensificação da Produção Pecuária
280 5.575,03 1.097.414,61
PDRu Protecção Raça Bovina Autóctone Ramo Grande
12 32 3.914,48
Total Geral 316 5.621,10 1.107.384,75
Fonte: IFAP, Abril 2010.
Página 75
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Analisando a simultaneidade entre pagamentos do âmbito do PRORURAL (Medida 2.2.) e POSEI,
observa-se que:
cerca de 69% dos beneficiários recebeu ajudas no âmbito do Prémio ao Abate de
bovinos;
65% dos beneficiários auferiu de ajudas no âmbito do Suplemento de Extensificação
Bovinos Machos e Vacas Aleitantes;
64% recebeu ajudas do Prémio aos Bovinos Machos;
54% auferiu de ajudas do Prémio à Vaca Aleitante;
32% dos produtos lácteos, 28% da majoração do prémio às vacas leiteiras e da ajuda ao
escoamento de jovens bovinos, 27% do Prémio às vacas leiteiras, 24% ajuda aos
Produtores de Culturas Arvenses e 10% na Ajuda à Manutenção da Vinha.
As restantes ajudas do Posei abrangeram um número pouco significativo de beneficiários da
Medida 2.2.
Figura 15. Beneficiários da Medida 2.2. com apoios no âmbito do POSEI
Fonte: Autoridade de Gestão, Abril 2010.
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0
Produtos Lacteos
Ajuda aos Produtores de Culturas Tradicionais
Ajuda à Banana
Suplemento de Extensificação Bovinos e Vacas
Ajuda à Produção de Horto-Frutícolas
Prémio ao Abate de Ovinos e Caprinos
Ajuda ao Escoamento Jovens Bovinos
Ajuda à Importação de Animais Reprodutores
Prémio aos Produtores de Ovinos e Caprinos
Prémio à Vaca Aleitante
Prémio aos Bovinos Machos
Ajuda aos Produtores de Culturas Arvenses
Ajuda à Manutenção da Vinha
Ajuda aos Produtores de Ananás
Majoração Prémio às Vacas Leiteiras
Prémio ao Abate de Bovinos
Prémio às Vacas Leiteiras
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Indicadores de realização e de resultado
Quadro 81. Medida 2.2 - Indicadores de input
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Despesa Pública realizada, por Acção e total (euros)
Acção 2.2.1. – Promoção de modos de produção sustentáveis
4.320.762,80 48.908.235,00 8,8%
Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos
214.002,53 1.680.000,00 12,7%
Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas
0,00 1.176.470,00 0,0%
Total Medida 2.2. 4.534.765,33 51.764.706,00 8,8%
Apoio FEADER total (euros)
Acção 2.2.1. – Promoção de modos de produção sustentáveis
3.672.648,38 41.572.000,00 8,8%
Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos
181.902,15 1.428.000,00 12,7%
Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas
0,00 1.000.000,00 0,0%
Total Medida 2.2. 3.854.550,53 44.000.000,00 8,8%
Quadro 82. Medida 2.2 - Indicadores de realização
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
N.º de explorações agrícolas apoiadas, por Acção
Acção 2.2.1. – Promoção de modos de produção sustentáveis
1300 1.500-2.000 86,7-65,0%
Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos
422 550-750 76,7-56,3%
Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas
0 100-180 0
Superfície apoiada, por acção (ha)
Acção 2.2.1. – Promoção de modos de produção sustentáveis
33.689,37 32.000-37.000 105,3-91,1%
Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos
421,64 300-380 140,5-111,0%
Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas
0 280-360 0
Superfície líquida apoiada, por Acção (ha)
Acção 2.2.1. – Promoção de modos de produção sustentáveis
n.d. 30.000-35.000
Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos
n.d. 280-360
Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas
0 230-320
(continua) (continua)
Página 77
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
N.º de contratos, por acção
Acção 2.2.1. – Promoção de modos de produção sustentáveis
n.d. 1.550-2.050
Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos
n.d. 580-780
Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas
0 300-400
N.º de acções relativas a recursos genéticos, por acção
Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos
n.d. 200-300 -
Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas
0 300-400 -
Quadro 83. Indicadores de resultado
Descrição 2009 Meta Taxa de
realização
Superfície, em que a gestão do espaço rural, contribui para a biodiversidade e a preservação de sistemas agrícolas (ha)
Acção 2.2.2 – Protecção da biodiversidade e dos valores naturais e paisagísticos
n.d. 300-380
Acção 2.2.3 – Pagamentos Natura 2000 em terras agrícolas
0 280-360 0
Superfície, em que a gestão do espaço rural, contribui para a qualidade da água (ha)
Acção 2.2.1. – Promoção de modos de produção sustentáveis
n.d. 80-100
Superfície, em que a gestão do espaço rural, contribui para a qualidade dos solos (ha)
Acção 2.2.1. – Promoção de modos de produção sustentáveis
33.689,37 32.000-37.000 105,3-91,1%
Medida 2.4 – Gestão do espaço florestal
Nesta Medida, em concreto na Acção 2.4.2. Valorização da utilização sustentável das terras
florestais, cujos objectivos passam pela atribuição dos apoios em terras florestais situadas na
Rede Natura 2000, tem ocorrido problemas em virtude de, até ao final do ano de 2009, não se
tere registado quaisquer candidaturas.
Acção 2.4.1 – Investimentos para utilização sustentável das terras florestais
Página 78
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Esta Acção visa promover a expansão florestal em terras agrícolas, não agrícolas, incultos ou
outras áreas agrícolas abandonadas, com arborizações de qualidade e ambientalmente bem
adaptadas. Esta Acção tem também como objectivo promover a complementaridade entre a
produção silvícola e as produções agrícolas e/ou pecuárias extensivas através da instalação de
estruturas florestais que contribuam para o objectivo comum da protecção do meio ambiente,
do aumento da biodiversidade, da prevenção de desastres naturais e da mitigação das alterações
climáticas.
No âmbito desta Acção foram apenas apresentadas 2 candidaturas em 2009, ambas localizadas
na Ilha de S. Miguel, totalizando um investimento elegível de cerca de 103 mil euros. Ambas as
candidaturas ainda se encontravam análise no final de 2009.
Quadro 84. Medida 2.4. - Acção 2.4.1. - Candidaturas apresentadas
Nº Candidaturas
Valor Elegível Considerado
Despesa Pública FEADER
Ilha de São Miguel 2 102.945,61 84.154,53
Total Geral 2 102.945,61 84.154,53
Fonte: SiRURAL, Abril 2010.
No que se refere à execução, a Medida 2.4. integra os compromissos transitados do PDRu –
Florestação de Terras Agrícolas e do Regulamento 2080/92 que estabelece o regime das ajudas
às medidas florestais na agricultura. Neste contexto, a Medida contemplou uma despesa pública
de 1.421.688,34 euros, a que correspondeu um apoio FEADER na ordem dos 1.208.435,06 euros.
EIXO 3 – QUALIDADE DE VIDA NAS ZONAS RURAIS E DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA
RURAL
O Eixo 3 vem dar continuidade e reforçar a intervenção específica de apoio iniciada e
desenvolvida no quadro dos Programas LEADER II e LEADER+. As Medidas deste Eixo visam
assegurar, essencialmente, os vectores seguintes:
diversificar e desenvolver novas actividades económicas geradoras de riqueza e emprego
endógenos, numa lógica de potenciar e/ou reforçar os recursos locais existentes e fixar
e/ou dinamizar o crescimento das populações existentes (Medida 3.1.);
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
valorizar o espaço comum, potenciar o vasto e riquíssimo património natural e rural das
ilhas e criar, progressivamente, melhores condições estruturais e funcionais de fixação e
acompanhamento das pessoas (Medida 3.2.);
dotar os promotores dos investimentos de condições que lhes permitam reforçar a sua
formação pessoal e profissional sobre as áreas-alvo de intervenção através da aquisição
local de novas competências e saberes operacionais (Medida 3.3.).
O Regulamento de aplicação das Medidas 3.1. Diversificação da economia e criação de emprego
em meio rural e 3.2. Melhoria da qualidade de vida nas zonas rurais foi publicado em 24 de
Marco de 2009 (Portaria nº 21/2009). No seguimento desta publicação os GAL deram início à
divulgação e informação junto dos potenciais promotores, sendo que a recepção dos pedidos de
apoio relativos às Medidas do Eixo 3 entrou em funcionamento a partir do momento em que foi
publicada a respectiva Portaria. De acordo com esse diploma, os pedidos de apoio podiam ser
apresentados durante todo o ano, salvo diferente estratégia apresentada pelos GAL, aos quais foi
atribuída autonomia para decidir se os pedidos de apoio se fariam de forma contínua ou através
de períodos pré-determinados (ponto 3 do Artigo 34º e alínea c) do nº 1 do Artigo 46º.
O esquema seguinte sistematiza a actividade por GAL, em termos de abertura de candidaturas e
Pedidos de apoio apresentados no âmbito desse período.
•1º Aviso de abertura de candidaturas: 29 de Setembro a 30 de Dezembro de 2009
•Recepcionados 34 pedidos de apoio
•Aprovado 1 pedido de apoio, pelo Órgão de Gestão do GAL
GRATER
•1º Aviso de abertura de candidaturas: 29 de Junho a 31 de Dezembro de 2009
•Recepcionados 9 pedidos de apoio
•Aprovados 4 pedidos de apoio, pelo Órgão de Gestão do GAL
ADELIAÇOR
•1º Aviso de abertura de candidaturas: 12 de Outubro a 30 de Dezembro de 2009
•Recepcionados 14 pedidos de apoio
•Não ocorreram aprovações até ao final do ano de 2009
ASDEPR
•No ano de 2009, não ocorreu a abertura de candidaturas.
ARDE
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Assim, no ano de 2009, embora tenha ocorrido aprovação de alguns de pedidos de apoio, não
houve lugar a pagamentos e, consequentemente, não houve execução física e financeira nas
Medidas 3.1. e 3.2.
Em suma, as aprovações por GAL, no ano de 2009, foram as seguintes:
ADELIAÇOR: 4 Pedidos de apoio aprovados pelo Organismo Intermédio de Gestão.
Contudo, dos 4 Pedidos de apoio que o OG da ADELIAÇOR aprovou, só dois devem ser
considerados, já que os outros 2 correspondem a Pedidos de apoio que tiveram que ser
reanalisados em virtude da elegibilidade do IVA, o que originou novas aprovações, mas já
no ano de 2010.
GRATER: 1 Pedido de apoio aprovado pelo Organismo Intermédio de Gestão.
Todos os Pedidos de apoio foram aprovados no âmbito da Medida 3.1. Diversificação da
economia e criação de emprego em meio rural, Acção 3.1.2. Criação e desenvolvimento de
microempresas, de acordo com os dados apresentados no quadro seguinte.
Quadro 85. Pedidos de apoio aprovados no âmbito da Medida 3.1. do PRORURAL, no ano de 2009
Total Proposto Despesa Elegível Despesa Pública
Medida 3.1
Acção 3.1.2 266.997,00 € 259.125,00 € 155.405,00 €
Fonte: Autoridade de Gestão, Abril 2010.
EIXO 4 – ABORDAGEM LEADER
O Eixo 4 contempla três Medidas que têm como objectivos principais integrar a abordagem
LEADER na programação, através da execução de estratégias locais de desenvolvimento (Medida
4.1.); reforçar e desenvolver a vertente da cooperação (Medida 4.2.); e permitir o funcionamento
corrente dos GAL com os meios financeiros apropriados à preparação, divulgação e
implementação das estratégias de desenvolvimento local (Medida 4.3.)
Relativamente à Medida 4.1. Execução de estratégias locais de desenvolvimento foram
seleccionadas, no final do ano de 2008, quatro Estratégias Locais de Desenvolvimento, a que
corresponderam quatro pedidos de apoio, relativos à Medida 4.3 - Funcionamento dos Grupos de
Acção Local.
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Relatório de Execução PRORURAL
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No que se refere à Medida 4.2. Cooperação LEADER, o seu Regulamento de aplicação, embora
elaborado no final do ano de 2009, foi publicado apenas no ano de 2010.
No caso da Medida 4.3. Funcionamento e Aquisições de Competências dos GAL, a mesma
encontra-se dividida em duas componentes, uma de Funcionamento do GAL e outra de Aquisição
de Competências e Animação dos Território. No ano de 2009, foram aprovados quatro Planos de
Aquisição de Competências e Animação (PACA), referentes à Componente 2 do Funcionamento
de cada um dos GAL, encontrando-se em fase de análise quatro Pedidos de apoio para os PACA
de 2010.
No que concerne a pedidos de pagamento, foram apresentados apenas três referentes a 2008,
um da ADELIAÇOR que se encontra pago, outro da GRATER, que deu entrada na DRACA na 2ª
semana de Janeiro de 2010, e outra da ASDEPR, o qual deu entrada na DRACA em 27 de Janeiro
de 2010. Não foram, ainda, apresentados pedidos de pagamento para os PACA de 2009.
O Quadro seguinte sintetiza as aprovações e homolações registados até 31 de Dezembro de
2009.
Quadro 86. Aprovações e homolações até 31 de Dezembro de 2009 (euros)
Medida 4.3. Ano aprovação
Custo elegivel
Despesa Pública
FEADER ORAA
Componente 1 - Funcionamento
2008 2.911.764,76 2.911.764,76 2.475.000,04 436.764,72
Componente 2- Aquisição de competências e animação
2009 356.093,19 356.093,19 302.679,71 53.413,98
Total 3.267.857,95 3.267.857,95 2.777.679,75 490.178,70
Fonte: Autoridade de Gestão, Abril 2010.
A Medida 4.3. na componente relativa ao Funcionamento registou um adiantamento não sujeito
a co-financiamento, conforme quadro seguinte. Embora as aprovações tenham ocorrido no ano
de 2008, as contratações deram-se no início de 2009. No que respeita a pagamentos, foram
efectuados, em 2009, os adiantamentos relativos a esta componente e correspondentes a 5% do
montante total aprovado em Despesa Pública, a que corresponde um valor total de 145.588,24€.
Quanto à Componente 2 da Medida 4.3., foram contratados 4 Pedidos de apoio. Neste caso,
embora as despesas tenham sido executadas, não foram apresentados quaisquer pedidos de
pagamento, pelo que não ocorreu execução financeira.
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Relatório de Execução PRORURAL
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Quadro 87. Adiantamentos não sujeitos a co-financiamento da Medida 4.3. – Componente 1
GAL Aprovações Execução Física (%) Execução Financeira
ADELIAÇOR - - 36.397,06€
ARDE - - 36.397,06€
ASDEPR - - 36.397,06€
GRATER - - 36.397,06€
Total - - 145.588,24
Fonte: Autoridade de Gestão, Abril 2010.
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33.. EEXXEECCUUÇÇÃÃOO FFIINNAANNCCEEIIRRAA DDOO PPRROOGGRRAAMMAA
Nem todas as Medidas do PRORURAL registaram execução no ano de 2009. Esta circunstância
deveu-se, sobretudo, a duas situações: Medidas que não foram operacionalizadas até ao final do
ano de 2009, ou seja, que não viram a abertura de candidaturas; Medidas que, embora tenham
aprovado pedidos de apoio, não procederam ao pagamento de pedidos de reembolso. Por outro
lado, algumas Medidas englobam compromissos transitados do anterior período de programação
(Reforma Antecipada, Medidas Agro-Ambientais e Florestação de Terras Agrícolas).
Depois da análise extensiva relativa às Medidas, este Capítulo apresenta uma visão de conjunto
da execução financeira do Programa, compreendendo a análise relativa ao ano de 2009, assim
como a análise sobre todo o período da vigência do PRORURAL.
A análise da execução financeira, à semelhança do que ocorreu no âmbito da análise extensiva
das Medidas do PRORURAL vai ter como base informação disponibilizada pelo IFAP e pela
Autoridade de Gestão do PRORURAL, sendo que os dados referentes à dotação financeira
constam no Documento do PRORURAL (Novembro, 2007).
Considera-se que a estrutura dos quadros apresentados percorre toda a informação essencial
sobre a execução do Programa, resultando nos indicadores taxa de compromisso
(aprovações/dotação financeira) e taxa de execução (pagamentos/dotação financeira).
A análise dirige-se, ainda, para duas áreas da execução do Programa: na sua relação com os
beneficiários/destinatários e na sua relação com a Comissão Europeia. A primeira analisa-se
através da expressão financeira das aprovações/homologações de pedidos de apoio ao nível das
diversas Medidas; e através da execução estimada pela despesa efectuada e dos respectivos
pagamentos; a informação é suportada no custo elegível dos Pedidos de apoio e no respectivo
financiamento de acordo com as várias fontes (despesa pública, FEADER e ORAA). A segunda
vertente de análise está ligada à execução financeira “externa”, observada através dos pedidos
de pagamento feitos à CE.
Da análise efectuada, salientam-se os aspectos seguintes, no ano de 2009:
No Eixo 1, o Programa conheceu um avanço considerável em termos de aprovações, no
entanto, a execução é ainda residual neste Eixos (pagamentos efectuados, apenas na
Medida 1.3. Reforma antecipada dizendo respeito, no entanto, apenas a compromissos
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Relatório de Execução PRORURAL
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transitados; na Medida 1.5. Modernização das Explorações Agrícolas; e na Medida 1.11.
Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas).
No Eixo 2, o ritmo de execução manteve a dinâmica das campanhas dos anos anteriores.
Saliente-se, neste contexto, a falta de execução de algumas Medidas já operacionalizadas
mas ainda sem aprovações (p.e., Medida 2.3.).
Nos Eixos 3 e 4, ocorreu apenas um pagamento no âmbito da Medida
4.3.1.Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios,
do Eixo 4 (embora o valor pago possa não ser considerado como execução porque foi
pago a título de adiantamento).
Estas duas situações díspares (entre o Eixo 2 e os restantes Eixos) resultam numa execução global
de praticamente 19% e uma taxa de compromisso que ronda os 27%, conforme decorre dos
quadros apresentados nas páginas seguintes, relativos à informação financeira de execução do
PRORURAL em 2009.
A informação dos Quadros 88 e 89 referem-se à primeira vertente de análise associada às
aprovações/homologações quer relativamente ao ano de 2009 quer em termos acumulados
(2007-2009). A segunda vertente, apresentada nos Quadros 90 e 91, demonstra o avanço global
do Programa em termos de execução financeira propriamente dita (pagamentos efectuados)
especificando a contribuição do ano de 2009 e do período acumulado (2007-2009).
No Quadro 92 vai ser possível observar os pedidos de reembolso efectuados à Comissão
Europeia, quer durante o ano de 2009, quer no período acumulado (2007-2009) e o Quadro 93
apresenta, para cada Medida, um mapa das despesas pagas aos beneficiários, nos mesmos
períodos.
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Quadro 88. Aprovações e homologações do PRORURAL por Medida e Domínio de Intervenção (Código CE), em 2009 Un.: Euros
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Dotação 2007-2013 Pedidos de apoio aprovados e homologados em 2009
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA N.º de
Pedidos de apoio
% da Medida no Eixo
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA
Eixo 1 - Aumento da Competitividade do Sector Agrícola e Florestal
191.608.826 151.176.471 128.500.000 22.676.471 231 100,0 25.189.780,78 21.111.951,00 17.789.654,55 3.322.296,45
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
1.1. Formação Profissional e Acções de Formação
111 4.117.647 4.117.647 3.500.000 617.647 0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
1.2. Instalação de Jovens Agricultores 112 8.823.529 8.823.529 7.500.000 1.323.529 17 7,4 617.500,00 617.500,00 524.875,00 92.625,00
1.3. Reforma Antecipada 113 15.294.118 15.294.118 13.000.000 2.294.118 30 13,0 1.838.833,41 1.838.833,41 1.563.008,44 275.824,97
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
1.4. Serviços de Gestão e Acompanhamento 114, 115 4.778.887 3.529.412 3.000.000 529.412 0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
1.5. Modernização das Explorações Agrícolas 121 28.219.156 20.235.294 17.200.000 3.035.294 136 58,9 9.047.789,65 5.652.436,21 4.804.571,31 847.864,90
1.6. Melhoria do valor Económico das Florestas
122 4.544.406 3.647.059 3.100.000 547.059 19 8,2 1.085.487,65 889.038,31 755.682,65 133.355,66
1.7.Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais
123 75.036.966 45.529.412 38.700.000 6.829.412 2 0,9 1.155.000,00 668.973,00 413.122,56 255.850,44
1.8. Cooperação para a promoção da inovação
124 5.500.000 4.705.882 4.000.000 705.882 0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
1.10. Catástrofes naturais 126 588.235 588.235 500.000 88.235 0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
1.11. Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas
125 44.705.882 44.705.882 38.000.000 6.705.882 27 11,7 11.445.170,07 11.445.170,07 9.728.394,59 1.716.775,48
Eixo 2 - Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural
136.564.376 135.294.118 115.000.000 20.294.118 5.517 100,0 12.328.182 12.328.181,86 10.478.954,58 1.849.227,28
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
2.1. Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
212 69.411.765 69.411.765 59.000.000 10.411.765 3.933 71,3 7.793.416,53 7.793.416,53 6.624.404,05 1.169.012,48
(continua)
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PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Dotação 2007-2013 Pedidos de apoio aprovados e homologados em 2009
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA N.º de
Pedidos de apoio
% da Medida no Eixo
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
2.2. Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000
214, 213 51.764.706 51.764.706 44.000.000 7.764.706 1.584 28,7 4.534.765,33 4.534.765,33 3.854.550,53 680.214,80
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
2.3. Apoio a investimentos não produtivos 216 1.176.471 1.176.471 1.000.000 176.471 0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
2.4. Gestão do Espaço Florestal 221 a 227 14.211.435 12.941.176 11.000.000 1.941.176 0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
Eixo 3 - Qualidade de Vida nas Zonas Rurais e Diversificação da Economia
10.262.216 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1. Diversificação da Economia e Criação de Emprego em Meio Rural
311,312,313 Eixo 4
0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
3.2. Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais
321,323 10.262.216 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3. Formação e informação 331 Eixo 4
Eixo 4 - Abordagem LEADER
35.182.125 22.026.922 18.722.884 3.304.038 7 100,0 623.090,19 511.498,19 434.773,71 76.724,98
4.1. Implementação de estratégias de desenvolvimento local
413 (311,312, 313,321, 323,331)
30.123.302 17.203.393 14.622.884 2.580.509 3 42,9 266.997 155.405 132.094 23.311
4.2. Implementação de projectos de cooperação
421 1.176.471 941.176 800.000 141.176 0
0,00 0,00 0,00 0,00
4.3. Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios
431 3.882.353 3.882.353 3.300.000 582.353 4 57,1 356.093,19 356.093,19 302.679,71 53.413,98
Eixo 5 - Assistência Técnica
4.131.655 4.131.655 3.511.907 619.748 0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
5.1.1. Assistência Técnica 511 4.131.655 4.131.655 3.511.907 619.748 0 0,0 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL
377.749.199 322.891.382 274.457.675 48.433.707 5.755 100,0 38.141.052,97 33.951.631,05 28.703.382,84 5.248.248,71
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 89. Aprovações e homologações do PRORURAL por Medida e Domínio de Intervenção (Código CE), até 31 de Dezembro de 2009
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Dotação 2007-2013 Pedidos de apoio aprovados e homologados 2007/2009 Taxa
compromisso (Aprovações/pr
ogramação) Despesa pública
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA N.º de
Pedidos de apoio
% do Domínio no Programa
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA
Eixo 1 - Aumento da Competitividade do Sector Agrícola e Florestal
191.608.826 151.176.471 128.500.000 22.676.471 231 100,0 30.185.377 26.107.547 22.034.911 4.072.636 17,3
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006 0 0,0 4.995.596 4.995.596 4.245.257 750.339
1.1. Formação Profissional e Acções de Formação
111 4.117.647 4.117.647 3.500.000 617.647 0 0,0 0 0 0 0 0,0
1.2. Instalação de Jovens Agricultores
112 8.823.529 8.823.529 7.500.000 1.323.529 17 7,4 617.500 617.500 524.875 92.625 7,0
1.3. Reforma Antecipada 113 15.294.118 15.294.118 13.000.000 2.294.118 30 13,0 6.834.429 6.834.429 5.808.265 1.026.164 44,7
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
4.995.596 4.995.596 4.245.257 750.339
1.4. Serviços de Gestão e Acompanhamento
114, 115 4.778.887 3.529.412 3.000.000 529.412 0 0,0 0 0 0 0 0,0
1.5. Modernização das Explorações Agrícolas
121 28.219.156 20.235.294 17.200.000 3.035.294 136 58,9 9.047.790 5.652.436 4.804.571 847.865 27,9
1.6. Melhoria do valor Económico das Florestas
122 4.544.406 3.647.059 3.100.000 547.059 19 8,2 1.085.488 889.038 755.683 133.356 24,4
1.7.Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais
123 75.036.966 45.529.412 38.700.000 6.829.412 2 0,9 1.155.000 668.973 413.123 255.850 1,5
1.8. Cooperação para a promoção da inovação
124 5.500.000 4.705.882 4.000.000 705.882 0 0,0 0 0 0 0 0,0
1.10. Catástrofes naturais 126 588.235 588.235 500.000 88.235 0 0,0 0 0 0 0 0,0
1.11. Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas
125 44.705.882 44.705.882 38.000.000 6.705.882 27 11,7 11.445.170 11.445.170 9.728.395 1.716.775 25,6
Eixo 2 - Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural
136.564.376 135.294.118 115.000.000 20.294.118
60.544.473 60.544.473 51.462.762 9.081.559 44,8
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
2.1. Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
212 69.411.765 69.411.765 59.000.000 10.411.765 11.608
25.864.906 25.864.906 21.985.170 3.879.736 37,3
Página 88
Relatório de Execução PRORURAL
2009
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Dotação 2007-2013 Pedidos de apoio aprovados e homologados 2007/2009 Taxa compromisso (Aprovações/ programação)
Despesa pública
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA N.º de
Pedidos de apoio
% do Domínio no Programa
Custo total Despesa Pública FEADER ORAA
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
750.235 750.234,98 637.570,46 112.512,41
2.2. Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000
214; 213 51.764.706 51.764.706 44.000.000 7.764.706 3.706
21.397.170 21.397.170 18.187.594 3.209.575 41,3
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
9.376.996 9.376.996 7.970.447 1.406.549
2.3. Apoio a investimentos não produtivos
216 1.176.471 1.176.471 1.000.000 176.471
0 0 0 0 0,0
2.4. Gestão do Espaço Florestal
221 a 227 14.211.435 12.941.176 11.000.000 1.941.176
3.155.165 3.155.165 2.681.980 473.185 24,4
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
3.155.165 3.155.165 2.681.980 473.185
Eixo 3 - Qualidade de Vida nas Zonas Rurais e Diversificação da Economia
10.262.216 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0,00 0,0 0 0 0 0 0,0
3.1. Diversificação da Economia e Criação de Emprego em Meio Rural
311,312,313 Eixo 4
3.2. Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais
321, 323 10.262.216 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0 0,0 0 0 0 0 0,0
3.3. Formação e informação 331 Eixo 4
Eixo 4 - Abordagem LEADER
35.182.125 22.026.922 18.722.884 3.304.038 11 100,0 3.534.854,95 3.423.262,95 2.909.773,75 513.489,70 15,5
4.1. Implementação de estratégias de desenvolvimento local
413 (311, 312, 313, 321, 323,
331) 30.123.302 17.203.393 14.622.884 2.580.509 3 27,3 266.997 155.405 132.094 23.311 0,9
4.2. Implementação de projectos de cooperação
421 1.176.471 941.176 800.000 141.176 0 0,0
0 0 0 0,0
4.3. Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios
431 3.882.353 3.882.353 3.300.000 582.353 8 72,7 3.267.857,95 3.267.857,95 2.777.679,75 490.178,70 84,2
Eixo 5 - Assistência Técnica 4.131.655 4.131.655 3.511.907 619.748 0 0,0
0 0 0 0,0
5.1.1. Assistência Técnica 511 4.131.655 4.131.655 3.511.907 619.748 0 0,0 0 0 0 0 0,0
TOTAL
377.749.199 322.891.382 274.457.675 48.433.707 238 100,0 94.264.704,95 90.075.282,95 76.407.446,75 13.667.684,70 27,9
Página 89
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 90. Execução do PRORURAL por Medida e Domínio de Intervenção (Código CE), em 2009 Un.: Euros
PRORURAL Domínio de
intervenção (Código CE)
Dotação 2007-2013
Pagamentos efectuados 2009
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA
% do Domínio no Programa
(Desp Pública/Desp Publica total)
Despesa Pública
FEADER ORAA
Eixo 1 - Aumento da Competitividade do Sector Agrícola e Florestal
191.608.826 151.176.471 128.500.000 22.676.471 46,8 4.544.860,17 3.863.131,27 681.728,90
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
1.130.633,60 961.038,63 169.594,97
1.1. Formação Profissional e Acções de Formação 111 4.117.647 4.117.647 3.500.000 617.647 1,3 0,00 0,00 0,00
1.2. Instalação de Jovens Agricultores 112 8.823.529 8.823.529 7.500.000 1.323.529 2,7 0,00 0,00 0,00
1.3. Reforma Antecipada 113 15.294.118 15.294.118 13.000.000 2.294.118 4,7 1.130.633,60 961.038,63 169.594,97
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
1.130.633,60 961.038,63 169.594,97
1.4. Serviços de Gestão e Acompanhamento 114, 115 4.778.887 3.529.412 3.000.000 529.412 1,1 0,00 0,00 0,00
1.5. Modernização das Explorações Agrícolas 121 28.219.156 20.235.294 17.200.000 3.035.294 6,3 442.056,84 375.748,34 66.308,50
1.6. Melhoria do valor Económico das Florestas 122 4.544.406 3.647.059 3.100.000 547.059 1,1 0,00 0,00 0,00
1.7.Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais 123 75.036.966 45.529.412 38.700.000 6.829.412 14,1 0,00 0,00 0,00
1.8. Cooperação para a promoção da inovação 124 5.500.000 4.705.882 4.000.000 705.882 1,5 0,00 0,00 0,00
1.10. Catástrofes naturais 126 588.235 588.235 500.000 88.235 0,2 0,00 0,00 0,00
1.11. Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas 125 44.705.882 44.705.882 38.000.000 6.705.882 13,8 2.972.169,73 2.526.344,30 445.825,43
Eixo 2 - Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural
136.564.376 135.294.118 115.000.000 20.294.118 41,9 18.739.939,31 15.928.955,12 2.810.984,19
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
2.705.859,58 2.299.980,71 405.878,87
2.1. Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
212 69.411.765 69.411.765 59.000.000 10.411.765 21,5 9.807.623,26 8.336.484,70 1.471.138,56
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
176.786,49 150.268,54 26.517,95
2.2. Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000 214, 213 51.764.706 51.764.706 44.000.000 7.764.706 16,0 7.510.627,71 6.384.035,35 1.126.592,36
(continua)
Página 90
Relatório de Execução PRORURAL
2009
(cont.)
PRORURAL Domínio de
intervenção (Código CE)
Dotação 2007-2013
Pagamentos efectuados 2009
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA
% do Domínio no Programa
(Desp Pública/Desp Publica total)
Despesa Pública
FEADER ORAA
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
1.107.384,75 941.277,10 166.107,65
2.3. Apoio a investimentos não produtivos 216 1.176.471 1.176.471 1.000.000 176.471 0,4 0,00 0,00 0,00
2.4. Gestão do Espaço Florestal 221, 222, 223, 224,
225, 226 e 227 14.211.435 12.941.176 11.000.000 1.941.176 4,0 1.421.688,34 1.208.435,06 213.253,28
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
1.421.688,34 1.208.435,06 213.253,28
Eixo 3 - Qualidade de Vida nas Zonas Rurais e Diversificação da Economia
10.262.216 10.262.216 8.722.884 1.539.332 3,2 0,00 0,00 0,00
3.1. Diversificação da Economia e Criação de Emprego em Meio Rural
311,312,313 Eixo 4
0,00 0,00 0,00
3.2. Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais 321,323 10.262.216 10.262.216 8.722.884 1.539.332 3,2 0,00 0,00 0,00
3.3. Formação e informação 331 Eixo 4
Eixo 4 - Abordagem LEADER
35.182.125 22.026.922 18.722.884 3.304.038 6,8 0,00 0,00 0,00
4.1. Implementação de estratégias de des local 413 (311, 312, 313,
321, 323, 331) 30.123.302 17.203.393 14.622.884 2.580.509 5,3 0,00 0,00 0,00
4.2. Implementação de projectos de cooperação 421 1.176.471 941.176 800.000 141.176 0,3 0,00 0,00 0,00
4.3. Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios
431 3.882.353 3.882.353 3.300.000 582.353 1,2 0,00 0,00 0,00
Eixo 5 - Assistência Técnica
4.131.655 4.131.655 3.511.907 619.748 1,3 0,00 0,00 0,00
5.1.1. Assistência Técnica 511 4.131.655 4.131.655 3.511.907 619.748 1,3 0,00 0,00 0,00
TOTAL
377.749.199 322.891.382 274.457.675 48.433.707 100,0 23.284.799,48 19.792.086,39 3.492.713,09
Página 91
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 91. Execução do PRORURAL por Medida e Domínio de Intervenção (Código CE), até 31 de Dezembro de 2009 Un.: Euros
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Dotação 2007-2013 Pagamentos efectuados 2007/2009 Taxa de execução
(pagamentos/ /dotação) Despesa pública
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA Despesa Pública
FEADER ORAA
Eixo 1 - Aumento da Competitividade do Sector Agrícola e Florestal
191.608.826 151.176.471 128.500.000 22.676.471 8.409.822,59 7.148.349,32 1.261.473,27 5,56%
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
4.995.596,02 4.246.256,68 749.339,34
1.1. Formação Profissional e Acções de Formação 111 4.117.647 4.117.647 3.500.000 € 617.647 € 0,00 0,00 0,00 0,00%
1.2. Instalação de Jovens Agricultores 112 8.823.529 8.823.529 7.500.000 € 1.323.529 € 0,00 0,00 0,00 0,00%
1.3. Reforma Antecipada 113 15.294.118 15.294.118 13.000.000 € 2.294.118 € 4.995.596,02 4.246.256,68 749.339,34 32,66%
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
4.995.596,02 4.246.256,68 749.339,34
1.4. Serviços de Gestão e Acompanhamento 114, 115 4.778.887 3.529.412 3.000.000 € 529.412 € 0,00 0,00 0,00 0,00%
1.5. Modernização das Explorações Agrícolas 121 28.219.156 20.235.294 17.200.000 € 3.035.294 € 442.056,84 375.748,34 66.308,50 2,18%
1.6. Melhoria do valor Económico das Florestas 122 4.544.406 3.647.059 3.100.000 € 547.059 € 0,00 0,00 0,00 0,00%
1.7.Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais 123 75.036.966 45.529.412 38.700.000 € 6.829.412 € 0,00 0,00 0,00 0,00%
1.8. Cooperação para a promoção da inovação 124 5.500.000 4.705.882 4.000.000 € 705.882 € 0,00 0,00 0,00 0,00%
1.10. Catástrofes naturais 126 588.235 588.235 500.000 € 88.235 € 0,00 0,00 0,00 0,00%
1.11. Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas 125 44.705.882 44.705.882 38.000.000 € 6.705.882 € 2.972.169,73 2.526.344,30 445.825,43 6,65%
Eixo 2 - Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural
136.564.376 135.294.118 115.000.000 20.294.118 € 52.570.294,32 44.688.246,50 7.882.047,83 38,86%
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
13.282.396,39 11.290.126,60 1.992.269,79
2.1. Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
212 69.411.765 € 69.411.765 59.000.000 € 10.411.765 € 28.017.959,13 23.818.670,19 4.199.288,94 40,36%
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
750.234,98 637.699,75 112.535,23
2.2. Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000 214, 213 51.764.706 51.764.706 44.000.000 € 7.764.706 € 21.397.169,98 18.187.596,28 3.209.573,70 41,34%
(continua)
Página 92
Relatório de Execução PRORURAL
2009
(cont.)
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Dotação 2007-2013 Pagamentos efectuados 2007/2009 Taxa de execução
(pagamentos/ /dotação)
Despesa pública
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA Despesa Pública
FEADER ORAA
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
9.376.996,20 7.970.446,83 1.406.549,37
2.3. Apoio a investimentos não produtivos 216 1.176.471 1.176.471 1.000.000 176.471 0,00 0,00 0,00 0,00%
2.4. Gestão do Espaço Florestal 221, 222, 223,
224, 225, 226 e 227
14.211.435 12.941.176 11.000.000 1.941.176 € 3.155.165,21 2.681.980,02 473.185,19 24,38%
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
3.155.165,21 2.681.980,02 473.185,19
Eixo 3 - Qualidade de Vida nas Zonas Rurais e Diversificação da Economia
10.262.216 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0,00
0,00 0,00%
3.1. Diversificação da Economia e Criação de Emprego em Meio Rural
311,312,313
0,00 0,00 0,00
3.2. Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais 321,323 10.262.216 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0,00 0,00 0,00 0,00%
3.3. Formação e informação 331
Eixo 4 - Abordagem LEADER
35.182.125 22.026.922 18.722.884 3.304.038 € 145.588,24 109.191,16 36.397,08 0,66%
4.1. Implementação de estratégias de desenvolvimento local
413 (311, 312, 313, 321, 323,
331) 30.123.302 17.203.393 14.622.884 2.580.509 0,00 0,00 0,00 0,00%
4.2. Implementação de projectos de cooperação 421 1.176.471 € 941.176 € 800.000 € 141.176 € 0,00 0,00 0,00 0,00%
4.3. Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios
431 3.882.353 3.882.353 € 3.300.000 € 582.353 € 0,00 0,00 0,00 0,00%
Eixo 5 - Assistência Técnica
4.131.655 4.131.655 3.511.907 619.748 0,00 0,00 0,00 0,00%
5.1.1. Assistência Técnica 511 4.131.655 4.131.655 3.511.907 619.748 0,00 0,00 0,00 0,00%
TOTAL
377.749.199 322.891.382 274.457.675 48.433.707 60.980.116,91 51.836.595,82 9.143.521,10 18,89%
Página 93
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 92. Execução financeira - Pedidos de reembolso enviados para a Comissão Europeia, até 31 de Dezembro de 2009
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Dotação 2007-2013 Pagamentos acumulados até 31/12/2009 Taxa execução (%)
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA Despesa Pública
FEADER ORAA Despesa Pública
FEADER ORAA
Eixo 1 - Aumento da Competitividade do Sector Agrícola e Florestal
191.608.826 151.176.471 128.500.000 22.676.471 8.409.822,59 7.148.349,32 1.261.473,27 5,56 5,56 5,56
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
4.995.596,02 4.246.256,68 749.339,34
1.1. Formação Profissional e Acções de Formação 111 4.117.647 4.117.647 3.500.000 617.647 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.2. Instalação de Jovens Agricultores 112 8.823.529 8.823.529 7.500.000 1.323.529 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.3. Reforma Antecipada 113 15.294.118 15.294.118 13.000.000 2.294.118 4.995.596,02 4.246.256,68 749.339,34 32,66 32,66 32,66
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
4.995.596,02 4.246.256,68 749.339,34
1.4. Serviços de Gestão e Acompanhamento 114, 115 4.778.887 3.529.412 3.000.000 529.412 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.5. Modernização das Explorações Agrícolas 121 28.219.156 20.235.294 17.200.000 3.035.294 442.056,84 375.748,34 66.308,50 2,18 2,18 2,18
1.6. Melhoria do valor Económico das Florestas 122 4.544.406 3.647.059 3.100.000 547.059 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.7.Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais 123
75.036.966 45.529.412 38.700.000 6.829.412 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.8. Cooperação para a promoção da inovação 124 5.500.000 4.705.882 4.000.000 705.882 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.10. Catástrofes naturais 126 588.235 588.235 500.000 88.235 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1.11. Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas 125 44.705.882 44.705.882 38.000.000 6.705.882 2.972.169,73 2.526.344,30 445.825,43 6,65 6,65 6,65
Eixo 2 - Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural 136.564.376 135.294.118 115.000.000 20.294.118 52.570.294,32 44.688.246,50 7.882.047,83 38,86 38,86 38,84
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
13.282.396,39 11.290.126,60 1.992.269,79
2.1. Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas 212
69.411.765 69.411.765 59.000.000 10.411.765 28.017.959,13 23.818.670,19 4.199.288,94 40,36 40,37 40,33
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
750.234,98 637.699,75 112.535,23
2.2. Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000 214, 213 51.764.706 51.764.706 44.000.000 7.764.706 21.397.169,98 18.187.596,28 3.209.573,70 41,34 41,34 41,34
(continua)
Página 94
Relatório de Execução PRORURAL
2009
(cont.)
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Dotação 2007-2013 Pagamentos acumulados até 31/12/2009 Taxa execução (%)
Custo total Despesa Pública
FEADER ORAA Despesa Pública
FEADER ORAA Despesa Pública
FEADER ORAA
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
9.376.996,20 7.970.446,83 1.406.549,37
2.3. Apoio a investimentos não produtivos 216 1.176.471 1.176.471 1.000.000 176.471 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
2.4. Gestão do Espaço Florestal 221, 222, 223, 224,
225, 226 e 227 14.211.435 12.941.176 11.000.000 1.941.176 3.155.165,21 2.681.980,02 473.185,19 24,38 24,38 24,38
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
3.155.165,21 2.681.980,02 473.185,19
Eixo 3 - Qualidade de Vida nas Zonas Rurais e Diversificação da Economia
10.262.216 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.1. Diversificação da Economia e Criação de Emprego em Meio Rural 311,312,313
eixo 4 0,00 0,00 0,00
3.2. Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais 321,323 10.262.216 10.262.216 8.722.884 1.539.332 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3. Formação e informação 331 eixo 4
Eixo 4 - Abordagem LEADER 35.182.125 22.026.922 18.722.884 3.304.038 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.1. Implementação de estratégias de desenvolvimento local
413 (311, 312, 313, 321, 323, 331)
30.123.302 17.203.393 14.622.884 2.580.509 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.2. Implementação de projectos de cooperação 421 1.176.471 941.176 800.000 141.176 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4.3. Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios 431
3.882.353 3.882.353 3.300.000 582.353 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Eixo 5 - Assistência Técnica 4.131.655 4.131.655 3.511.907 619.748 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
5.1.1. Assistência Técnica 511 4.131.655 4.131.655 3.511.907 619.748 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 377.749.199 322.891.382 274.457.675 48.433.707 60.980.116,91 51.836.595,82 9.143.521,10 18,89 18,89 18,88
Página 95
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 93. Execução financeira global do Programa, até 31 de Dezembro de 2009 - mapa das despesas pagas aos beneficiários, por Medida
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Pagamentos Anuais 2009 Pagamentos acumulados
2007/2009
Despesa Pública
FEADER Despesa Pública
FEADER
Eixo 1 - Aumento da Competitividade do Sector Agrícola e Florestal
4.544.860,17 3.863.131,27 8.409.822,59 7.148.349,32
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
1.130.633,60 961.038,63 4.995.596,02 4.246.256,68
1.1. Formação Profissional e Acções de Formação 111 0,00 0,00 0,00 0,00
1.2. Instalação de Jovens Agricultores 112 0,00 0,00 0,00 0,00
1.3. Reforma Antecipada 113 1.130.633,60 961.038,63 4.995.596,02 4.246.256,68
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
1.130.633,60 961.038,63 4.995.596,02 4.246.256,68
1.4. Serviços de Gestão e Acompanhamento 114, 115 0,00 0,00 0,00 0,00
1.5. Modernização das Explorações Agrícolas 121 442.056,84 375.748,34 442.056,84 375.748,34
1.6. Melhoria do valor Económico das Florestas 122 0,00 0,00 0,00 0,00
1.7.Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais 123 0,00 0,00 0,00 0,00
1.8. Cooperação para a promoção da inovação 124 0,00 0,00 0,00 0,00
1.10. Catástrofes naturais 126 0,00 0,00 0,00 0,00
1.11. Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas 125 2.972.169,73 2.526.344,30 2.972.169,73 2.526.344,30
Eixo 2 - Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural
18.739.939,31 15.928.955,12 52.570.294,32 44.688.246,50
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
2.705.859,58 2.299.980,71 13.282.396,39 11.290.126,60
2.1. Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas 212 9.807.623,26 8.336.484,70 28.017.959,13 23.818.670,19
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
176.786,49 150.268,54 750.234,98 637.699,75
2.2. Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000 214, 213 7.510.627,71 6.384.035,35 21.397.169,98 18.187.596,28
(continua)
Página 96
Relatório de Execução PRORURAL
2009
(cont.)
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Pagamentos Anuais 2009 Pagamentos acumulados até
31/12/2009
Despesa Pública
FEADER Despesa Pública
FEADER
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
1.107.384,75 941.277,10 9.376.996,20 7.970.446,83
2.3. Apoio a investimentos não produtivos 216 0,00 0,00 0,00 0,00
2.4. Gestão do Espaço Florestal 221, 222, 223,
224, 225, 226 e 227
1.421.688,34 1.208.435,06 3.155.165,21 2.681.980,02
Dos quais despesas transitórias em conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006
1.421.688,34 1.208.435,06 3.155.165,21 2.681.980,02
Eixo 3 - Qualidade de Vida nas Zonas Rurais e Diversificação da Economia
0,00 0,00 0,00 0,00
3.1. Diversificação da Economia e Criação de Emprego em Meio Rural 311,312,313
0,00 0,00 0,00 0,00
3.2. Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais 321,323 0,00 0,00 0,00 0,00
3.3. Formação e informação 331
Eixo 4 - Abordagem LEADER
0,00 0,00 0,00 0,00
4.1. Implementação de estratégias de desenvolvimento local 413 (311, 312, 313, 321, 323,
331) 0,00 0,00 0,00 0,00
4.2. Implementação de projectos de cooperação 421 0,00 0,00 0,00 0,00
4.3. Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios 431
0,00 0,00 0,00 0,00
Eixo 5 - Assistência Técnica 0,00 0,00 0,00 0,00
5.1.1. Assistência Técnica 511 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 23.284.799,48 19.792.086,39 60.980.116,91 51.836.595,82
Página 97
Relatório de Execução PRORURAL
2009
O quadro seguinte mostra uma síntese dos principais indicadores financeiros, sendo possível
observar uma execução residual das Medidas dos Eixos 1 e 3. Este comportamento não é
inesperado tendo em conta a tardia abertura de algumas Medidas e tendo em conta que são
Eixos dominantemente de acesso a entidades privadas, fortemente influenciadas pela conjuntura
económica que se vive actualmente.
Em termos de compromissos assumidos pode dizer-se que consideram-se satisfatórios nesta fase
inicial do Programa e face à trajectória que é necessária para alcançar a absorção dos envelopes
financeiros das diversas Medidas, ao longo do período de vigência do Programa. Com efeito, no
próximo ano, prevê-se uma aceleração do esforço da gestão nesta área fundamental para criar
condições a uma execução de despesa num patamar adequado à programação e às exigências
regulamentares de uma boa e eficaz gestão. Embora informalmente (pedidos de apoio
submetidos) já seja evidente uma situação futura de overbooking nas Medidas 1.5. e 1.7., o que
pode levar ao encerramento precoce das mesmas, particularmente, da Medida 1.7.
Quadro 94. Indicadores financeiros - Quadro Global (%)
(Até 31/12/2009)
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Taxa compromisso (Aprovações/
/Programação)
Taxa Execução Global
(pagamentos/ /orçamento)
Despesa Pública
Execuções/ /Aprovações
Eixo 1 - Aumento da Competitividade do Sector Agrícola e Florestal
17,27 5,56 32,21
1.1. Formação Profissional e Acções de Formação
111 0,00 0,00 0,00
1.2. Instalação de Jovens Agricultores 112 7,00 0,00 0,00
1.3. Reforma Antecipada 113 44,69 32,66 73,09
1.4. Serviços de Gestão e Acompanhamento
114, 115 0,00 0,00 0,00
1.5. Modernização das Explorações Agrícolas
121 27,93 2,18 7,82
1.6. Melhoria do valor Económico das Florestas
122 24,38 0,00 0,00
1.7.Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais
123 1,47 0,00 0,00
1.8. Cooperação para a promoção da inovação
124 0,00 0,00 0,00
1.10. Catástrofes naturais 126 0,00 0,00 0,00
1.11. Melhoria e desenvolvimento de infra-estruturas
125 25,60 6,65 25,97
(continua)
Página 98
(cont.)
PRORURAL Domínio de intervenção (Código CE)
Taxa compromisso (Aprovações/
/Programação)
Taxa Execução Global
(pagamentos/ /orçamento)
Despesa Pública
Execuções/ /Aprovações
Eixo 2 - Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural
44,75 38,86 86,83
2.1. Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas 212
37,26 40,36 108,32
2.2. Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000 214; 213
41,34 41,34 100,00
2.3. Apoio a investimentos não produtivos 216 0,00 0,00 0,00
2.4. Gestão do Espaço Florestal 221 a 227 24,38 24,38 100,00
Eixo 3 - Qualidade de Vida nas Zonas Rurais e Diversificação da Economia
0,00 0,00 0,00
3.1. Diversificação da Economia e Criação de Emprego em Meio Rural
311,312,313
0,00
3.2. Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais 321,323
0,00 0,00 0,00
3.3. Formação e informação 331 0,00
Eixo 4 - Abordagem LEADER 15,5 0,00 0,00
4.1. Implementação de estratégias de des local
413 (311, 312, 313, 321, 323,
331)
0,90 0,00 0,00
4.2. Implementação de projectos de cooperação 421
0,00 0,00 0,00
4.3. Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios 431
84,2 3,75 100,00
Eixo 5 - Assistência Técnica 0,00 0,00 0,00
5.1.1. Assistência Técnica 511 0,00 0,00 0,00
TOTAL 27,90 18,89 70,13
Página 99
Relatório de Execução PRORURAL
2009
44.. RREESSUUMMOO DDAASS AACCTTIIVVIIDDAADDEESS DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO CCOONNTTÍÍNNUUAA
INTRODUÇÃO
De acordo com a exigência legal comunitária de Avaliação Contínua do PRORURAL no período
2007-2013, prevista nos Artigos 84º e seguintes do Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do
Conselho, de 20 de Setembro, a Autoridade de Gestão desencadeou um procedimento de
Concurso com vista à aquisição de serviços para a realização dessa Avaliação, assumindo no ano
de 2010 o carácter de Avaliação Intercalar. Em termos de cronograma, os pontos seguintes
elencam os acontecimentos importantes do decorrer do procedimento de Concurso:
22 de Julho de 2009; o lançamento do concurso público com publicação internacional
para a mencionada Avaliação [e aprovadas as respectivas peças concursais] autorizado
pelo Secretário Regional da Agricultura e Florestas.
30 de Julho de 2009: enviado o aviso para publicação do procedimento no Jornal Oficial
da União Europeia, momento a partir do qual se iniciou o prazo para a recepção de
Propostas.
1 de Agosto de 2009: publicitado o mencionado aviso sob o n.º 2009/S 146/214347,
tendo sido publicado na II Série do Diário da República, n.º 162, a 21 de Agosto de 2009
sob a epígrafe “Anúncio de Concurso n.º 361/2009”. No dia 15 de Setembro de 2009
terminou o prazo para apresentação de propostas tendo sido recepcionadas três, pelo
que, nos termos legais, teve lugar o acto público no dia 16 de Setembro de 2009.
O Júri constituído elaborou o relatório preliminar a 26 de Novembro de 2009, documento que foi
enviado para audiência prévia de todos os concorrentes nos termos legais a 30 de Novembro de
2009. Analisadas as alegações apresentadas por um concorrente no âmbito da audiência prévia o
Júri elaborou o relatório final do procedimento a 17 de Dezembro de 2009, propondo
adjudicação à firma posicionada em primeiro lugar: IESE — Instituto de Estudos Sociais e
Económicos CRL. Sobre o mesmo relatório recaiu despacho homologatório de Sua Excelência o
Secretário Regional da Agricultura e Florestas, de 22 de Dezembro de 2009.
Por despacho de 23 de Dezembro de 2009, publicado a 11 de Janeiro de 2010, na II Série do
Jornal Oficial, foram delegadas as competências para o desenrolar do processo pelo Secretário
Regional, depois da adjudicação da Directora Regional dos Assuntos Comunitários da Agricultura.
Página 100
A 5 de Janeiro de 2010 foi comunicada a adjudicação à interessada (e aos restantes concorrentes)
e solicitados os documentos de habilitação e prestação de caução. Os documentos de habilitação
foram apresentados a 13 de Janeiro de 2010. A publicação da adjudicação foi efectuada no Jornal
Oficial da União Europeia a 16 de Janeiro de 2010, sob o n.º 2010/S 11-013267.
SISTEMA ESTABELECIDO PARA ASSEGURAR A AVALIAÇÃO CONTÍNUA
a) Sistematização dos objectivos da Avaliação
No contexto da estratégia do Desenvolvimento Rural, a Avaliação Intercalar do PRORURAL
contempla o objectivo geral de aferir o modo como a execução física e financeira e os
compromissos em matéria de gestão, acompanhamento, controlo e informação e comunicação
do Programa, no período de referência, estão a ser prosseguidos e a traduzir-se nas realizações,
resultados e impactos esperados. Tendo presente estes elementos de enquadramento da
Avaliação Intercalar, o Relatório Preliminar entende desenvolver uma Metodologia assente numa
estratégia de trabalho que valorize as seguintes vertentes:
Fornecer informação relevante que ajude a melhorar o desempenho do PRORURAL
(eficácia na obtenção dos objectivos pretendidos e eficiência na utilização dos recursos;
funções de gestão e acompanhamento, necessidade de alterações, …).
Aferir, com base na nova informação disponível, tanto de natureza financeira, como de
realizações físicas, resultados e impactos, em que medida se mantêm válidas as formas
de intervenção do PRORURAL (relevância estratégica, pertinência de objectivos,
coerência interna e externa).
b) Descrição detalhada dos elementos metodológicos adequados a cada componente do
Estudo de Avaliação
Na Avaliação Intercalar trata-se de concentrar os trabalhos de análise no sistema de gestão,
acompanhamento e controlo do Programa, atribuindo especial importância à avaliação do
sistema de informação e dos procedimentos de recolha e de produção de dados; na eficácia e
eficiência do Programa, dando enfoque à análise da operacionalização do modelo de gestão e à
avaliação da relação entre a programação e a produção de resultados decorrentes da execução
do Programa. Para além destes elementos, a Avaliação terá presente a (re)análise do quadro
lógico do Programa, atribuindo especial atenção à tendência de produção de resultados e à visão
prospectiva e estratégica do sector, tendo em conta as alterações de politica mais recentes.
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Quadro 95. Componentes específicas de Avaliação, respectivos vectores de análise/conteúdos-tipo e principais elementos metodológicos associados
Dimensões de Avaliação Vectores de análise/conteúdos-tipo Elementos metodológicos principais
Sistematizar e analisar os resultados das Avaliações anteriores
Confirmar ou infirmar as Conclusões do exercício anterior sobre a Avaliação de conjunto do Programa, designadamente em matéria da sua utilidade e da sua sustentabilidade.
Analisar a incorporação das Recomendações no Programa e avaliar a sua utilidade e o seu valor acrescentado.
Análise de informação documental Análise de informação estatística (sobretudo, de fontes internas ao Programa) Síntese dos outputs dos Relatórios de Avaliação anteriores Reunião de trabalho com a Autoridade de Gestão
Reanálise da coerência, relevância e do quadro lógico do Programa
Reanálise SWOT do sector agro-rural; Reanálise da hierarquia de prioridades e da coerência interna, por Eixo
prioritário; Reanálise da adequação dos objectivos às necessidades (objectivos
FEADER e objectivos gerais, específicos e operacionais do Programa); Reanálise da coerência externa e da conformidade com políticas
regionais, nacionais e comunitárias; Avaliação da necessidade de introduzir alterações face a mudança no
contexto de partida, decorrente de factores internos ou internos ao próprio Programa.
Análise de informação documental e administrativa Análise de informação estatística (sobretudo, de fontes externas ao Programa) Entrevistas Análise de prioridades [traduzida na dotação orçamental que cada intervenção do Programa]
Avaliação do Sistema de Gestão e Acompanhamento
Identificar os actores intervenientes na gestão, execução e acompanhamento do Programa e respectivas responsabilidades;
Apreciação da articulação entre os vários actores e entre os diferentes níveis de responsabilidade;
Adequação dos indicadores utilizados para a monitorização do Programa; Adequação e compreensibilidade do quadro normativo (critérios de
selecção de Projectos, condições de elegibilidade dos beneficiários e de investimentos, etc.);
Participação dos parceiros sociais (p.e., integração das prioridades horizontais na execução do Programa).
Análise de informação documental, administrativa e regulamentar Entrevistas
Avaliação do sistema de informação e dos procedimentos de recolha e de produção de dados
Analisar a eficácia do sistema no tocante à produção de informação atempada, fidedigna e útil para os vários procedimentos inerentes à execução do Programa (processos de análise, decisão, contratação, pagamento e controlo de projectos, pedidos de apoio, verificação de elegibilidades e afectação das despesas, apuramento de indicadores de acompanhamento, de gestão e de avaliação).
Análise de informação documental e administrativa Entrevistas Reuniões de trabalho Análise de informação estatística em termos de resposta ao sistema de indicadores (fonte interna ao Programa para a estimativa de indicadores de realizações física e financeira, de resultados e de impacto das Medidas; fontes interna e externa ao Programa para a estimativa de indicadores de Impacto e de contexto do Programa)
(continua)
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Componentes específicas de Avaliação, respectivos vectores de análise/conteúdos-tipo e principais elementos metodológicos associados
Dimensões de Avaliação Vectores de análise/conteúdos-tipo Elementos metodológicos principais
Avaliação dos dispositivos de divulgação do Programa
Analisar a adequação do peso financeiro de cada Medida e Acção face aos resultados e impactes esperados;
Analisar a eficiência em termos de custo por realização e por resultado; Aferir até que ponto os objectivos definidos foram alcançados pelas
Medidas e Acções e pelo Programa no seu global.
Análise de informação documental e administrativa Análise de informação quantitativa em matéria de acesso à informação e de prestação de esclarecimentos sobre o Programa Entrevistas
Avaliação da eficácia e da eficiência
Analisar a adequação do peso financeiro de cada Medida e Acção face aos resultados e impactes esperados;
Analisar a eficiência em termos de custo por realização e por resultado; Aferir até que ponto os objectivos definidos foram alcançados pelas
Medidas e Acções e pelo Programa no seu global.
Análise de informação documental, administrativa e regulamentar Análise de informação estatística (sobretudo, de fontes internas ao Programa) Entrevistas Reuniões de trabalho Inquéritos [os processos de inquirição devem ocorrer apenas nos momentos de Avaliação Intercalar e ex-post] Estudos de Caso [a realização de Estudos de caso deve ocorrer em função das necessidades de informação para suportar a Avaliação e devem ser seleccionados em conjunto com a Autoridade de Gestão]
Resposta às Questões Comuns de Avaliação
Sistematizar as Questões de Avaliação Comuns definidas na Nota de Orientação B do Manual sobre o QCAA;
Responder às Questões de Avaliação comuns, tendo por referência o enquadramento específico do Programa, o conjunto de indicadores definidos de acordo com a cadeia lógica do Programa (Eixo/Medida/Acção) e a informação qualitativa recolhida, sobretudo, no âmbito das avaliações específicas por Medida.
Criar soluções para colmatar eventuais necessidades de informação.
Análise de informação documental, administrativa e regulamentar Análise de informação estatística (fontes internas e fontes externas ao Programa, na resposta às Questões Comuns de Avaliação) Entrevistas Reuniões de trabalho Inquéritos Estudos de Caso
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Relatório de Execução PRORURAL
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c) Apresentação do diagrama de desenvolvimento metodológico e faseamento do processo de
avaliação
O cronograma seguinte espelha indicativamente o encadeamento das principais actividades de
avaliação, assim como a entrega dos documentos de output.
Quadro 96. Cronograma das Actividades de Avaliação
Quinzenas Actividades
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
Elaboração do Relatório Metodológico
Entrega do Relatório Metodológico
Entrevistas e Estudos de Caso
Inquérito aos beneficiários
Análise da informação empírica
Tratamento estatístico de dados quantitativos
Elaboração do Relatório Intermédio
Entrega do Relatório Intermédio
Resposta às Questões de Avaliação Comuns
Quantificação dos indicadores de impacto
Elaboração do Relatório de Avaliação Final
Entrega do Relatório de Avaliação Final
ACTIVIDADES DE AVALIAÇÃO EMPREENDIDAS (EM CURSO E CONCLUÍDAS)
A Equipa de Avaliação já desenvolveu algumas actividades preparatórias para a Avaliação Intercalar
do PRORURAL e desenhou o plano para os trabalhos de avaliação para o ano de 2010. Entre as
principais actividades desenvolvidas, destaca-se a preparação do Relatório Preliminar, que consiste,
sobretudo, no aprofundamento da metodologia proposta.
O roteiro metodológico que a Equipa de Avaliação procura desenvolver apresenta uma lógica de
encadeamento de resultados que, com base na informação recolhida e processada, vai contribuir
para responder às componentes específicas de avaliação, para a fundamentação de recomendações
e para a apresentação de conclusões numa óptica de introdução de melhorias ao nível da
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Relatório de Execução PRORURAL
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implementação e execução do Programa, tendo sempre por base a organização do trabalho de
acordo com a resposta às Questões de Avaliação e a quantificação dos indicadores de impacto.
Neste contexto, a Avaliação Intercalar será conduzida pela Proposta Técnica aprovada, mas também
pelos recentes documentos produzidos pelos Grupos de Trabalhos Temáticos coordenados pela
European Evaluation Network for Rural Development: "Approaches for assessing the impacts of the
Rural Development Programmes in the context of multiple intervening factors, March 2010” e
“Capturing Impacts of LEADER and Measures Related to Quality of Life in Rural Areas, Draft WP 2,
April 2010” (específico para os Eixos III e IV).
No âmbito da preparação e elaboração do Relatório Preliminar a Equipa de Avaliação desenvolveu as
actividades seguintes:
análise de um conjunto alargado de documentos de referência e de suporte técnico visando,
nomeadamente, a análise de metodologias alternativas para a resposta aos indicadores de
impacto e a dotação de uma perspectiva próxima aos dados sobre a implementação e as
dinâmicas de aprovação e de execução do Programa;
realização de uma série de entrevistas exploratórias com a Gestão do Programa (Gestora,
responsáveis por Eixos e Medidas e responsáveis por procedimentos de controlo), com o
objectivo de obter elementos sobre o contexto em análise (operacionalização e
implementação, execução, principais dificuldades, …);
definição dos planos de recolha de informação (criação dos instrumentos e formas de
aplicação), de acordo com as dinâmicas de execução do Programa;
realização de uma série de reuniões de trabalho entre a Equipa de Avaliação, a equipa
informática e a Autoridade de Gestão para afinar as questões relacionadas com a resposta
aos indicadores de realização e de resultado do Programa.
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Relatório de Execução PRORURAL
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RECOLHA DE DADOS
a) Descrição dos métodos utilizados na recolha da informação qualitativa e quantitativa
Os instrumentos de avaliação utilizados nesta primeira fase da Avaliação em resposta às
necessidades de informação de suporte às componentes de Avaliação em desenvolvimento, foram as
seguintes:
Análise documental/regulamentar;
Entrevistas/reunião de trabalho com a equipa de gestão do PRORURAL;
Reuniões de trabalho com a empresa que se encontra a desenvolver o sistema de
informação;
Análise quantitativa das bases de dados disponibilizadas pela Autoridade de Gestão,
relativas à execução do Programa.
b) Descrição das técnicas utilizadas para a análise qualitativa e quantitativa
No que se refere à análise qualitativa da informação recolhida, destaca-se a análise de conteúdos das
entrevistas realizadas e dos documentos examinados (Documento do PRORURAL, Regulamentos
específicos das Medidas, documentação produzida pela Rede de Avaliação, entre outros), sobretudo,
numa óptica de aquisição de conhecimentos base sobre o contexto de operacionalização,
implementação e execução do programa e de conhecimentos técnicos para desenvolver as
metodologias necessárias à prossecução do Estudo de Avaliação.
Relativamente às técnicas utilizadas para a análise quantitativa, destaca-se a compilação e análise de
informação/dados de execução física e financeira das Medidas do Programa.
ACTIVIDADES DE LIGAÇÃO EM REDE DAS PESSOAS ENVOLVIDAS NA AVALIAÇÃO
a) Descrição dos objectivos da Rede de Avaliação
Em Portugal foi criado um Grupo Temático de Avaliação (sob a Coordenação do Gabinete de
Planeamento e Políticas – GPP) que, à semelhança da Rede de Avaliação, tem como principais
objectivos os seguintes:
apoiar no desenvolvimento e aplicação de metodologias adequadas para a estimação dos
Indicadores de impacto (p.e., através da elaboração de Documerntos metodológicos);
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Relatório de Execução PRORURAL
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estabilizar conceitos no âmbito da Avaliação (p.e., relativos às Questões de Avaliação
Comuns);
orientar os processo de avaliação, nomeadamente, sugerindo alternativas face a lacunas em
termos de informação;
divulgar boas práticas e promover encontros entre equipas de avaliação.
b) Principais actividades e respectivos resultados
A Autoridade de Gestão de a respectiva Equipa de Avaliação fizeram-se representar em todas as
reuniões promovidas pelo Grupo Temático de Avaliação, sendo que foi acordada a realização de 3
reuniões ordinárias por ano, para discutir o ponto de situação das Avaliações em curso (neste ano de
2010, a Avaliação Intercalar) e partilhar documentos e resultados de workshops promovidos pela
Rede Europeia de Avaliação, entre outras matérias que se revelem pertinentes abordar aquando da
realização das reuniões.
No que se refere à Rede Europeia de Avaliação, foram definidos três grupos de trabalho temáticos,
os quais elaboraram três documentos em que conta uma série de abordagens metodológicas
alternativas para estimar os impactos socio-económicos e ambientais dos PDR. Os Grupos Temáticos
de Trabalho têm, também, como principais objectivos capitalizar o trabalho de avaliação por parte
dos Estados-Membros e disseminar as boas práticas em termos de processos de avaliação e dos
respectivos instrumentos e metodologias utilizados. Para estes objectivos contribuiu a realização de
2 worKshops no final do ano de 2009, relativos aos indicadores de impacto sócio-económicos (em
Roma) e ambientais (em Viena).
c) Sistemação e apreciação dos documentos produzidos pela Rede Europeia de Avaliação
Os documentos mais relevantes em termos de Avaliação: “Approaches for assessing the impacts of
the rural development programmes in the context of multiple intervening factors” e “Capturing
Impacts of LEADER and Measures Related to Quality of Life in Rural Areas” (para o caso específico
dos Eixos III e IV), embora se tenham tornado extremamente úteis como documentos orientadores
têm um suporte teórico, metodológico e estatístico pesado, acabando por evidenciar uma falta de
normalização de técnicas e métodos de recolha de informação e dos respectivos procedimentos para
a avaliação dos impactos.
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Relatório de Execução PRORURAL
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Além de que a metodologia se centrou sobremaneira na Medida destinada à Modernização das
explorações agrícolas em detrimento de outras consideradas igualmente importantes,
nomeadamente, Medidas destinadas à formação profissional, à infra-estruturação, ao investimento
nas florestas e ao investimento nas agro-indústrias.
Nos pontos seguintes enumeram-se algumas considerações, mesmo que generalistas, sobre a
apreciação desses documentos produzidos pela Rede Europeia de Avaliação:
Delicadeza/fragilidade de algumas técnicas
Comparação entre beneficiários do Programa em dois momentos, inicial e após a execução
do projecto de investimento, não havendo a certeza das mudanças operadas serem
imputáveis ao Programa.
Comparação entre beneficiários e não beneficiários do Programa – é importante assegurar o
mesmo perfil de beneficiário para se poderem comparar.
Avaliação e cruzamento dos níveis micro e macro, quer dos indicadores (resultado e
impacto), quer das Questões de Avaliação Comuns (horizontais e específicas).
Estimação dos efeitos líquidos do programa.
Combinação entre as metodologias quantitativas e qualitativas (entrevistas, focus groups,
estudos de caso e análise estatística).
DIFICULDADES ENCONTRADAS E NECESSIDADE DE TRABALHOS SUPLEMENTARES
a) Descrição das principais dificuldades no decorrer do processo de Avaliação.
As principais dificuldades, identificadas nesta primeira fase da Avaliação, estão relacionadas com o
objectivo da Comissão Europeia relativo à quantificação dos indicadores de impacto e à resposta
consistente às Questões de Avaliação Comuns definidas.
A Comissão Europeia estabeleceu como objectivo para as Avaliações dos Programas de
Desenvolvimento Rural o desenvolvimento de metodologias que permitam aferir em concreto os
impactos socio-económicos e ambientais das ajudas, designadamente, através da sua quantificação.
Dois dos maiores problemas com que a Equipa de Avaliação se debate é o facto de não haver valores
de referência para as medidas de indicador utilizadas e não haver informação sistematizada sobre o
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Relatório de Execução PRORURAL
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contributo das ajudas para esses indicadores. Nesta fase, a Equipa de Avaliação procura encontrar
modalidades de trabalho adequadas à quantificação dos indicadores de impacto do Programa.
De entre outros aspectos que se apresentam como dificuldades importantes para o processo de
Avaliação, destacam-se os seguintes:
Curta execução do Programa em avaliação, limitando os resultados do mesmo e,
consequentemente, os seus impactos;
Grau de cobertura e de actualização do perfil de dados que se pode extrair dos Sistemas de
informação, de forma a contribuir para preencher as linhas de análise das diferentes
vertentes da avaliação;
Disponibilidade das entidades relevantes a entrevistar e a envolver nos diversos métodos de
auscultação; e
Níveis de resposta aos inquéritos a aplicar aos beneficiários do Programa.
b) Descrição das soluções encontradas para ultrapassar as dificuldades e expressar as
necessidades de trabalhos adicionais
A Equipa de Avaliação entrou em contacto com a Rede Europeia de Avaliação, questionando sobre a
avaliação de impactos socio-económicos, tendo em conta o baixo número de projectos
efectivamente executados, estando, ainda, a aguardar resposta.
A Equipa de Avaliação estabeleceu contacto com diversos Organismos da Região Autónoma dos
Açores para ultrapassar a questão dos dados de referência dos indicadores de impacto.
No que se refere à tipologia de informação necessária extrair dos Sistema de informação, e como
referido anteriormente, a Equipa de Avaliação participou em várias reuniões de trabalho em que
definiu o tipo de informação necessária para responder às vertentes de análise definidas para a
Avaliação Intercalar.
No entanto, e tendo em conta que os dados constantes nos formulários de candidatura e respectivos
modelos de análise são puramente indicativos, a Equipa de Avaliação em conjunto com a Autoridade
de Gestão definiu um conjunto de procedimentos para a recolha sistemática e fiável de elementos
acerca da execução dos projectos e respectivos resultados: levantamento de informação adicional
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aos autos de fecho dos projectos aquando da visita por ocasião dom último pedido de pagamento, a
ser efectuado a todos os projectos dos Eixos 1 e 3, solicitação da entrega das contabilidades das
explorações por 5 anos para possibilitar o cálculo do VAB.
Relativamente ao processo de inquirição, estão previstos mecanismos que assegurem a maior taxa
de resposta possível, nomeadamente, reforço dos pedidos de resposta através de telefonemas. O
resultado destes processos, a par das entrevistas e dos Estudos de Caso previstos realizar,
constituem outras linhas de análise para ultrapassar as lacunas de informação em termos de
resultados efectivos e mensuráveis.
Para além das questões elencadas há, ainda, dois aspectos de natureza transversal que importa
referir, pela sua importância sobre as dinâmicas de execução do Programa: a conjuntura económica
e social aos níveis nacional e Europeu; e as eventuais alterações da política agrícola e de
desenvolvimento rural.
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55.. EEFFIICCÁÁCCIIAA DDAA GGEESSTTÃÃOO EE IIMMPPLLEEMMEENNTTAAÇÇÃÃOO DDOO PPRROORRUURRAALL
A eficácia da gestão e implementação do Programa é continuamente avaliada pela Comissão
Europeia, a qual, após essa avaliação, produz um documento formal que, para além de fazer um
ponto de situação sobre a execução do Programa, evidencia as principais preocupações no que
respeita à implementação e gestão global do PRORURAL (sistemas de informação, indicadores,
critérios de selecção das Medidas, estrutura de controlo, …).
Como já foi referido atrás, a alteração efectuada em 2009 ao modelo de governação dos Programas
de Desenvolvimento Rural (PDR), em que algumas competências que anteriormente tinham sido
atribuídas à Autoridade de Gestão passaram para o organismo pagador, IFAP, IP, sendo que aquele
Instituto delegou na AG algumas dessas competências, tais como a assinatura dos contratos e a
validação dos pedidos de pagamento; e o atraso na acreditação do Organismo Pagador induziu uma
demora inesperada na implementação do Programa. Esta acreditação foi efectuada por Programa e
Medida, tendo a Inspecção-Geral de Finanças (IGF) visitado a Região Autónoma dos Açores apenas
em Abril de 2009, para efeitos de acreditação do PRORURAL4. Recorde-se que, sem essa acreditação
não era possível celebrar contratos de financiamento e proceder ao pagamento de apoios. A título
de exemplo refira-se a situação dos GAL que, embora tenham passado pelo processo de selecção em
Dezembro de 2008, só em Junho se procedeu à sua contratação.
5.1. SISTEMAS DE GESTÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
Unidade de Gestão
A Unidade de Gestão do PRORURAL tem como principal objectivo apreciar os aspectos mais
relevantes da execução do Programa, designadamente os seguintes:
A evolução da execução física e financeira;
O funcionamento da estrutura de gestão, acompanhamento e controlo;
4 Por despacho de S. Ex.ª o Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, de 30 de Abril de 2009, foi efectuada a
acreditação do IFAP, Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P., para as despesas financiadas pelo FEADER relativamente às Medidas do PRORURAL (funcionando como organismo pagador em Portugal) e para a fase de contratação dos apoios a conceder.
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As propostas de alterações do Programa;
Os Relatórios anuais de execução e os Relatórios de avaliação.
A Unidade de Gestão reúne pelo menos uma vez por ano, tendo reunido pela primeira vez no dia 29
de Maio de 2009, com uma ordem de trabalhos orientada para as matérias seguintes:
Aprovação do Regulamento Interno da Unidade de Gestão do PRORURAL;
Ponto de situação sobre os Sistemas de Informação do PRORURAL;
Síntese da execução do PRORURAL;
Análise de proposta de alteração do PRORURAL (Medida 1.5., com reforço decorrente
dos novos desafios); e
Aprovação do Plano de Actividades Plurianual, para execução da Medida “Assistência
Técnica” do PRORURAL.
Dos principais resultados da reunião, salienta-se a discussão em torno da optimização da aplicação
dos recursos financeiros disponíveis para a Região Autónoma dos Açores, com especial referência
aos processos de selecção dos pedidos de apoio e ao reforço da Medida 1.5.
Comité de Acompanhamento
O Comité de Acompanhamento tem como competência geral certificar-se da eficácia da execução do
PRORURAL, reunindo ordinariamente uma vez por ano. No ano de 2009 (dia 11 de Junho), foi
promovida a 3ª reunião, tendo como principais pontos de ordem de trabalhos, os seguintes:
Síntese da execução do PRORURAL;
Ponto de situação sobre os sistemas de informação do PRORURAL;
Análise e aprovação de proposta de alteração do PRORURAL;
Consulta sobre uma proposta de alteração dos Critérios de Selecção das Medidas do
PRORURAL;
Análise e aprovação do Relatório de Execução do PRORURAL, relativo ao ano de 2008.
No âmbito desta reunião do Comité de Acompanhamento, as entidades representadas tiveram
participar activa e construtivamente, expressando a sua visão de acordo com as suas competências e
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Relatório de Execução PRORURAL
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interesses e contribuindo para aspectos estruturantes de implementação e operacionalização do
Programa (p.e., apreciação dos critérios de selecção, análise da alteração à Medida 1.5.).
Procedimentos internos e relações institucionais
No que se refere a procedimentos internos, não ocorreu qualquer alteração no decorrer do ano de
2009.
De entre as relações institucionais, salienta-se a relação com o Organismo Pagador. O organismo
pagador, IFAP, I.P., foi acreditado para as Medidas de Investimento do PRORURAL, por Despacho de
29 de Maio de 2009. No acto de acreditação foram efectuadas diversas recomendações pela IGF,
cujo cumprimento tem sido articulado com o IFAP.
O IFAP, no âmbito do seu Plano Anual de Actividades, realizou uma auditoria ao sistema de gestão da
Medida 2.2. Pagamentos Agro-ambientais do Eixo 2 do PRORURAL, tendo a Autoridade de Gestão
facultado senhas de acesso aos seus sistemas de informação, de forma a que a Equipa de Auditoria
efectuasse cabalmente os controlos previstos no Protocolo, que tiveram o seu inicio no mês de Julho
de e o seu termino em Dezembro de 2009. Esta acção de auditoria, respeitante aos pagamentos
efectuados no exercício orçamental de 2009, teve como objectivo apoiar a emissão da Declaração de
Fiabilidade (enquadramento regulamentar: sub-alínea iv) da alínea a) do Artigo 3º do Regulamento
(CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro).
A acção de auditoria teve como principais objectivos a verificação e o controlo das relações
orgânico-funcionais da tramitação processual das candidaturas (p.e., análise dos normativos
publicados, observância do cumprimento da legislação nacional e comunitária aplicável, análise da
eficácia do sistema de controlo).
Desta Acção, surgiram conclusões e recomendações, as quais tinham como principal objectivo
aumentar a eficiência e a eficácia do sistema de gestão e controlo da Medida. O resultado final da
acção de auditoria evidenciou que não foram identificados erros que colocassem em causa o sistema
de gestão e controlo do regime de apoio aos PAA, no entanto, foram salientadas algumas
fragilidades que deverão ser regularizadas e normalizadas pelas entidades intervenientes.
As recomendações foram no sentido da introdução de ajustamentos nos circuitos e procedimentos
instituídos, dos quais se destacam os seguintes:
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Relatório de Execução PRORURAL
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Assegurar o adequado preenchimento da “Lista de Documentos Obrigatórios”, pelos Serviços
de Desenvolvimento Agrário (receptores dos pedidos de apoio);
Assegurar o adequado preenchimento da lista de verificação, pelos respectivos serviços
competentes e promover a regularização de 2 situações identificadas pela Equipa de
Auditoria (2 números de identificação do IFAP (NIFAP): assinatura diferente do BI e BI
inválido);
Complementar o normativo sobre o controlo no local, identificando inequivocamente os
procedimentos a adoptar pelas diversas entidades intervenientes e respectivas
responsabilidades.
Para tentar resolver todas as questões evidenciadas pela auditoria, mas também para dispor de
soluções para problemas pontuais e para elaborar documentação de apoio, no âmbito da gestão das
Medidas de investimento do PRORURAL, têm sido estabelecidos diversos contactos com os
diferentes departamentos do IFAP. Esses contactos efectivam-se por múltiplas vias (electrónica,
telefónica) assim como se promovem reuniões de trabalho presenciais.
Sistemas de informação
Para uma adequada gestão, monitorização e avaliação do PRORURAL, a Autoridade de Gestão do
Programa, desenvolveu três sistemas de informação, que se encontram em pleno funcionamento,
embora ainda em desenvolvimento para afinar algumas componentes dos mesmos. Esses três
sistemas, embora diferentes pela sua adaptação a cada um dos Eixos do Programa, apresentam as
mesmas valências, integrando conteúdos que permitem a recepção, a análise e a decisão das
candidaturas, assim como o controlo e acompanhamento administrativo, técnico e financeiro dos
projectos de investimento e dos pedidos de apoio/pedidos de pagamento no âmbito do PRORURAL.
Os três sistemas são os seguintes:
SiRURAL – Sistema de Informação Rural da RAA - Eixo 1 e Eixo 2 na componente
investimento Medida 2.3 e 2.4 (parte investimento). Prevê-se que toda a informação
financeira seja concentrada no SiRURAL, sendo através deste sistema que serão obtidos
todos os indicadores do Programa a apresentar à Comissão. Este Sistema, no final do ano de
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2009, encontrava-se desenvolvido até à contratação para as Medidas com legislação
publicada, ou seja, o SiRURAL está operacional sempre que é publicada uma Portaria.
SiAGRI – Sistema de Informação Agrícola da RAA – Eixo 2, Medidas 2.1., 2.2. e 2.4. (parte
não investimento). Este Sistema efectua o apuramento dos apoios na RAA, desde o ano
2007.
e-rural – Sistema de Informação da Abordagem LEADER – Eixos 3 e 4.. Este sistema, adopta
e melhora o sistema anteriormente utilizado (WinLEADER).
Note-se que aos compromissos transitados no que se refere às Medidas Reforma Antecipada e
Florestação do PDRu Açores, se encontram ‘alojados’ no sistema do IFAP, IP.
Embora estes três Sistemas disponham de capacidade para efectuar a gestão e monitorização de
todas as Medidas do Programa, para os processos de contratação e de assimilação de pedidos de
pagamento são utilizados os sistemas próprios do IFAP. Durante todo o ano de 2009 não foi possível
concluir o desenvolvimento do módulo que permitirá a transmissão e a importação desses dados
sobre a execução do Programa para os sistemas da Região. Para ultrapassar eventuais
constrangimentos, o IFAP facultou formação a técnicos afectos à Autoridade de Gestão sobre o seu
sistema de recolha e análise de pedidos de pagamento.
Os maiores constrangimentos registados ao nível da conclusão do desenvolvimento do SiRURAL e
que geraram muitas dificuldades, decorreram de duas decisões importantes: a integração do
Parcelário em todas as Medidas (decisão que decorreu de uma recomendação do IFAP) e a aplicação
dos critérios de selecção (decisão que decorreu de uma recomendação da Comissão Europeia). Estas
decisões acarretaram a alteração do sistema de informação.
No caso do Eixo 3, durante o ano de 2009 houve necessidade de continuar o desenvolvimento do
sistema de informação (e-rural) para abranger os fluxos de informação inerentes ao processo de
candidatura e gestão de projectos, nomeadamente:
importação de fichas de candidatura em formato Excel;
processamento de registos de tabelas auxiliares que não existiam na estrutura de dados,
p.e., informação sobre a localização do projecto (concelhos, freguesias, códigos postais),
sobre a tipologia de beneficiários e sobre a natureza do investimento;
integração de Modelos de análise, com critérios de selecção e avisos de abertura;
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integração do processo para a contratação de projectos;
integração de informação de controlo: processual, documental, cruzado e de elegibilidades;
produção de lista de homologação de Pedidos de apoio.
Relativamente à segurança dos Sistemas de Informação, de modo a assegurar a sua conformidade
com a respectiva Norma ISO, foi contratada uma empresa para fazer um levantamento da situação
que concluiu o seu trabalho em Junho de 2009, emitindo recomendações, que a autoridade de
Gestão implementou em colaboração com a Divisão de Informática da SRAF. Este trabalho, que está
a ser desenvolvido na DRACA, será estendido aos Organismos Intermédios de Gestão (OIG).
5.2. SISTEMA DE CONTROLO E PONTO DA SITUAÇÃO SOBRE OS CONTROLOS REALIZADOS
De acordo com a alteração efectuada ao Protocolo de articulação com o IFAP, para o período de
programação 2007-2013, o IFAP delegou a competência do controlo in loco das Medidas dos Eixos 1
e 3 na Autoridade de Gestão, sendo que para as Medidas 2.1 e 2.2 do Eixo 2 o controlo é efectuado
pelo IAMA e para as restantes Medidas esta competência será assegurada pela equipa da Autoridade
de Gestão, tendo sido seleccionado um conjunto de técnicos para o efeito, que frequentou a acção
de formação de controlo in loco e que está devidamente credenciado pelo Organismo pagador (IFAP,
I.P.).
Eixo 1
O Regulamento (CE) nº 1975/2006 de 7 de Dezembro de 2006 define, no seu Artigo 27º, que os
Estados Membros têm a responsabilidade de organizar o controlo in loco das operações aprovadas
no âmbito das Medidas de investimento, tendo por base numa amostragem adequada, sendo que a
despesa controlada terá de representar pelo menos 4% da despesa pública declarada à Comissão
Europeia anualmente e, pelo menos, 5% da despesa pública declarada à Comissão Europeia durante
todo o período de programação.
No caso do Eixo 1, dado o facto de os controlos se efectuarem sobre as despesas pagas e dado que
se registou um atraso a nível dos pedidos de pagamento, a AG não teve qualquer dificuldade em
assegurar os controlos em relação aos pedidos de apoio seleccionados para controlo.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Assim, no ano 2009 e tendo em conta a despesa declarada, foi seleccionada pelo IFAP apenas uma
operação da Medida 1.5 para controlo no local. A amostra foi recebida pela Autoridade de Gestão
durante o mês de Dezembro e, embora a acção de controlo tenha sido efectuada ainda durante esse
mês (no dia 23), o respectivo relatório foi enviado ao IFAP para carregamento informático, já no ano
de 2010. Como resultado desta acção de controlo concluiu-se pela situação regular da operação.
Os controlos relativos à Reforma Antecipada e Beneficiação do Sector Florestal dizem respeito a
compromissos transitados do anterior período de programação.
Reforma Antecipada
No caso da Reforma Antecipada, é o IROA, S.A. a entidade responsável pela selecção da amostra,
sendo a DRACA a entidade responsável pela realização dos controlos no local. No ano de 2009 foram
seleccionados 17 projectos de reforma para controlo no local. Refira-se que este procedimento é
válido apenas para os compromissos transitados, para os novos compromissos será o IFAP a
proceder à selecção da amostra.
Quadro 97. Controlos no local – Reforma Antecipada, selecção da amostra em 2009
Ilha N.º de explorações
seleccionadas para controlo
Santa Maria 1
São Miguel 1
Terceira 5
Graciosa 2
São Jorge 4
Pico 1
Faial 1
Flores 2
Corvo 0
TOTAL 17
Nota: os controlos estavam, ainda, a ser executados em Abril de 2010. Fonte: Autoridade de Gestão do PRORURAL.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Beneficiação do Sector Florestal
No âmbito do PRODESA – Portaria n.º 26/2001, de 10 de Maio:
Ilha do Pico: foram vistoriados 2 projectos o que resultou em 2 Autos de Avaliação.
Ilha de São Miguel: foram vistoriados 27 projectos, resultando em 2 Autos de Fecho e 27
Autos de Avaliação.
Eixo 2
O Regulamento (CE) nº 1975/2006 de 7 de Dezembro de 2006 define, no seu Artigo 12º, que o
número total de controlos no local para o Eixo 2, em cada ano, deve cobrir pelo menos 5% do
número total de beneficiários sujeitos a um compromisso a título de uma ou mais Medidas.
Em 2009, a Autoridade de Gestão do PRORURAL (i) realizou controlos no local relativos às ajudas
concedidas no ano 2008 (cf. Anexo B. Resultados dos controlos efectuados em 2009, relativos às
ajudas concedidas no ano de 2008 no âmbito do Eixo 2); e (ii) seleccionou a amostra das ajudas
concedidas no ano de 2009 para controlo no local, de acordo com a legislação comunitária, nacional
e regional aplicável e com as normas de execução em vigor.
A realização dos controlos relativos às ajudas concedidas em 2009, cuja amostra foi seleccionada
pela AG, viu o seu início no dia 15 de Outubro de 2009, sendo que se prevê que a conclusão da
execução e respectivo carregamento informático dos resultados, apenas em Junho de 2010. Note-se
que as equipas de controlo no local foram constituídas por técnicos não envolvidos na
recepção/gestão dos pedidos de apoio, de acordo com as normas em vigor.
Estes controlos compreendem, ainda, os compromissos transitados do anterior período de
programação, relativos às Medidas Agro-ambientais e Florestação de Terras Agrícolas.
Medida 2.1. Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
A entidade responsável pelo controlo no local da Medida 2.1. é o Instituto de Alimentação e
Mercados Agrícolas (IAMA), responsabilidade firmada através de protocolo com a Autoridade de
Gestão do PRORURAL.
O quadro seguinte sistematiza informação sobre o número de controlos no local, referentes às
ajudas concedidas no ano de 2009.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 98. Controlos no local – Medida 2.1. Manutenção da actividade agrícola em zonas desfavorecidas, realizados em 2009
Ilha N.º de explorações
seleccionadas para controlo N.º de explorações
controladas
Santa Maria 3 3
São Miguel 77 25
Terceira 72 10
Graciosa 6 4
São Jorge 32 3
Pico 34 -
Faial 17 -
Flores 16 13
Corvo 4 4
TOTAL 261 62
Medida 2.2. Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000
À semelhança do que acontece para a Medida 2.1., a entidade responsável pelo controlo no local da
Medida 2.2. é o IAMA. Nos quadros seguintes é possível encontrar informação sobre o número de
controlos no local, relativos às ajudas concedidas no ano de 2009. Note-se que o primeiro quadro
respeita a compromissos transitados.
Quadro 99. Controlos no local das Medidas Agro-ambientais do PDRu-Açores, realizados em 2009
Ilha N.º de explorações
seleccionadas para controlo N.º de explorações
controladas
Santa Maria 1 1
São Miguel 2 1
Terceira 1 -
Graciosa 1 1
São Jorge 1 -
Pico 5 -
Faial 1 -
Flores 1 1
Corvo 2 2
Total 15 6
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 100. Controlos no local dos Pagamentos Agro-ambientais e Natura 2000, do PRORURAL, realizados em 2009
Ilha N.º de explorações
seleccionadas para controlo N.º de explorações
controladas
Santa Maria 3 3
São Miguel 4 2
Terceira 18 1
Graciosa 1 -
São Jorge 41 3
Pico 41 -
Faial 7 -
Flores 7 6
Corvo - -
TOTAL 122 15
Condicionalidade (Boas Condições Agrícolas e Ambientais)
As Boas Condições Agrícolas e Ambientais aplicam-se a todas as terras agrícolas, pelo que, qualquer
agricultor que beneficie de apoio à Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas ou
Pagamentos Agro e Silvo-Ambientais no âmbito do PRORURAL deve respeitar os requisitos mínimos
para as boas condições agrícolas e ambientais.
Também neste caso é o IAMA a entidade responsável pela realização dos controlos no local, tendo
procedido aos controlos de acordo com a amostra seleccionada pela DRACA (este procedimento que,
no ano de 2008, foi alvo de atrasos resultantes de acertos no Módulo de Controlo no Local do SI,
decorreu sem qualquer problema no ano de 2009).
Quadro 101. Controlos no local das Boas Condições Agrícolas e Ambientais, realizados em 2009
Ilha N.º de explorações
seleccionadas para controlo N.º de explorações
controladas
Santa Maria 1 1
São Miguel 15 4
Terceira 9 1
Graciosa 2 1
São Jorge 10 1
Pico 7 -
Faial 1 -
Flores 3 3
Corvo 1 1
TOTAL 49 12
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Florestação de Terras Agrícolas
No que respeita à Florestação de Terras Agrícolas, os controlos no local realizados dizem respeito a
compromissos transitados do anterior período de programação. Neste caso, a AG em colaboração
com a DRRF, é responsável pelo controlo (efectuado a todos os beneficiários activos que apresentem
pedido de pagamento).
(i) No âmbito do PDRu-Açores – Florestação de Terras Agrícolas – Portaria n.º 74/2001 de 20
de Dezembro:
Ilha do Faial: foram vistoriados 14 projectos activos, número de corresponde à totalidade dos
projectos activos naquela Ilha, resultando em 14 Autos de Avaliação;
Ilha do Pico: foram vistoriados os 16 projectos activos, resultando em 16 Autos de Avaliação;
Ilha da Terceira: existem 6 projectos activos, os quais foram todos vistoriados, resultando
num Auto de Fecho e 5 Autos de Avaliação;
Ilha de São Miguel: existem 40 projectos activos, dos quais 40 foram vistoriados, dando
origem a 40 Autos de Avaliação.
(ii) No âmbito do Regulamento (CEE) nº2080/92 – Florestação de Terras Agrícolas – Portaria
n.º 55/1994, de 6 de Outubro:
Ilha de Santa Maria: existe 1 projecto activo que não foi vistoriado, porque o beneficiário não
solicitou os prémios.
Ilha do Pico: existem 24 projectos activos, dos quais 23 foram vistoriados, resultando em 23
Autos de Avaliação. Um projecto não foi alvo de vistoria porque o beneficiário não solicitou
os prémios.
Ilha da Terceira: existem 7 projectos activos que foram todos vistoriados, resultando em 7
Autos de Avaliação.
Ilha do Faial: existem 9 projectos activos, dos quais 3 não foram vistoriados devido ao facto
dos beneficiários não terem solicitado os prémios, resultando em 6 Autos de Avaliação.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Ilha das Flores: existem 6 projectos activos, dos quais 5 foram vistoriados, resultando 5 Autos
de Avaliação. Um projecto não foi vistoriado porque o beneficiário não solicitou os prémios.
Ilha de São Miguel: existem 27 projectos activos, dos quais 24 foram vistoriados. Emitidos
autos referentes a 24 projectos (em 2 dos projectos persistem dúvidas no processo de
avaliação de áreas devido à desistência de parte da área de investimento e o outro projecto
concluiu as operações previstas no POG no final de 2009, o que levou a que o Auto de
avaliação das condições de atribuição do prémio tivesse data de inicio de 2010).
Salienta-se que, dos 24 projectos de investimento activos, resultaram 27 autos porque as
áreas de investimento de 3 dos 24 projectos activos englobam as áreas de jurisdição do
Serviço Florestal de Ponta Delgada e do Nordeste, tendo por isso originado mais 3 autos.
5.3. RESUMO DOS PROBLEMAS VERIFICADOS NA GESTÃO DO PROGRAMA
O ano de 2009 representou para o PRORURAL e para a sua Autoridade de Gestão, o primeiro ano
completo de actividade, no âmbito do qual foi necessário encadear a conclusão do processo de
montagem organizacional e normativo do Programa (o Programa contempla uma heterogeneidade
demonstrada pelos domínios de intervenção diferenciados, cujas estruturas orgânicas e funcionais
diferem), com uma actividade de gestão operacional já significativa e muito exigente, decorrente do
elevado número de candidaturas submetidas, especialmente na Medida 1.5. e no segundo semestre
do ano (note-se que o atraso no arranque do Programa originou a apresentação de um grande
volume de pedidos de apoio quando se iniciou a sua apresentação, o que dificultou a gestão dos
recursos humanos afectos ao controlo administrativo dos mesmos).
A. Principais dificuldades sentidas pela Autoridade de Gestão
Dos principais problemas verificados no ano de 2008 persistem ainda alguns problemas decorrentes
das situações seguintes:
não operacionalização em 2009 de diversas Medidas e Acções (1.1., 1.4.2., 1.8., 1.9., 3.3. e
4.2.);
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
integração na DRACA do pessoal do ex-IFADAP regional dos Açores, sobretudo para a
execução das tarefas ligadas à análise de projectos e controlos no local (note-se que o IFAP
suprimiu os seus serviços regionais, passando a funcionar centralmente) – essa integração
prevê-se que ocorra em 2010.
introdução de novas formas de actuação e de articulação no âmbito das estruturas de
controlo: o ano de 2009 foi o primeiro ano em que a DRACA ficou responsável pelo controlo
no local respeitante a 5% de despesa declarada à Comissão Europeia, conforme decorre do
Regulamento n.º 1698/2005 (no período de programação anterior esse controlo estava sob a
responsabilidade da Direcção Regional do Planeamento e Fundos Estruturais (DRPFE) (ex-
DREPA (Direcção Regional de Estudos e Planeamento dos Açores)); e
conclusão do desenvolvimento de um sistema informático capaz de assegurar a recolha,
controlo e acompanhamento dos pedidos de apoio, bem como da avaliação da execução do
Programa, nomeadamente, através da produção de indicadores de realização e de resultado:
o desenvolvimento do sistema tem consistido num processo complexo, que tem envolvido
diversos elementos da Equipa técnica da DRACA.
As principais dificuldades sentidas pela Autoridade de Gestão no ano de 2009 para assegurar a
execução dos objectivos do PRORURAL, prenderam-se essencialmente com os aspectos elencados
nos pontos seguintes.
Questões ao nível da gestão interna
Funções da equipa da DRACA com sobrecarga acentuada que, pontualmente, limita o
processamento de todas as tarefas com a celeridade pretendida, numa fase tão exigente
como a da estabilização do Programa, em que foi necessário realizar em simultâneo a criação
de normas e solidificar os procedimentos adequados à execução de novas atribuições e os
sistemas de gestão e controlo e apreciar as candidaturas submetidas ao Programa. Neste
âmbito, saliente-se que o processo de acreditação do PRORURAL foi muito absorvente para a
equipa da AG.
Deficiente qualidade dos pedidos de apoio apresentados que acabou por agravar a situação
descrita no ponto anterior, já que obrigou ao convite recorrente para o suprimento das
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
falhas no âmbito da instrução dos pedidos de apoio, provocando atrasos significativos na
análise e aprovação desses pedidos, assim como consumo de tempo dos técnicos
responsáveis.
Apresentação de pedidos de pagamento com taxa muito baixa, face ao volume de pedidos de
apoio aprovados, dificultando a execução do Programa.
Demora na criação de uma conta específica, associada à identificação do Beneficiário (IB).
Depois da assinatura do contrato, toda a documentação é digitalizada e enviada ao IFAP para
uma última verificação. É esta confirmação que está a atrasar o processo de disponibilização
do módulo informático que suporta a inserção de facturas de determinado
beneficiário/projecto.
Deficiente organização interna da Estrutura Técnica Local (ETL) dos GAL e da sua capacidade
de resposta, devido ao facto de a Equipa ter sido dividida entre tarefas de lançamento do
PRORURAL (divulgação, desenvolvimento do sistema de informação e da plataforma
electrónica para a apresentação de candidaturas, recepção de candidaturas ao Eixo 3) e de
encerramento do PIC LEADER+.
Operacionalização total do programa informático “e-rural”, que abrange todos os pedidos de
apoio, quer da Medida 4.1 (Eixo 3), quer das Medidas 4.3 (componente 1 e 2) e 4.2.
Gestão da Abordagem LEADER bastante diferente da gestão do período de programação
anterior – PIC LEADER+ quer ao nível de exigências regulamentares, quer ao nível da
descentralização (o LEADER+ estava centralizado na DGADR e actualmente encontra-se na
AG do PRORURAL). Os GAL tiveram que se adaptar a esta nova forma de trabalho e de
ligação com outra entidade. Por seu turno, a AG do PRORURAL, durante o ano de 2009,
dispunha de um técnico dedicado aos Eixos 3 e 4, originando algumas dificuldades para a
operacionalização atempada das Medidas.
Processo de Contratação Pública: aplicação do Código da Contratação Pública a promotores
privados, os quais não estavam familiarizados com este tipo de regras.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Questões suscitadas pelo IFAP e pela Inspecção Geral de Finanças
Falta de evidência de que foi analisada a razoabilidade do custo das máquinas, no âmbito da
Medida 1.5 Modernização das Explorações Agrícolas.
O volume financeiro das ajudas geridas pela DRACA aconselha a ponderação da utilidade da
criação de um posto/núcleo de auditoria interna.
Controlo de qualidade realizado pelas autoridades envolvidas na Região é efectuado por uma
colaboradora a título precário.
Na sequência do controlo cruzado com a informação residente no IFAP, no âmbito da
Medida 1.3 Reforma Antecipada, quando há menção de uma situação irregular nem sempre
impeditiva de receber subsídio, no âmbito da fiabilidade do beneficiário, os serviços têm
sempre que pedir ao IFAP informação complementar, a fim de validar essa informação,
estando a decorrer o prazo de análise dos pedidos de apoio.
As medidas adoptadas pela Autoridade de Gestão do PRORURAL procuraram minimizar as
implicações das situações descritas, através das providências seguidamente indicadas.
Questões ao nível da gestão interna
A Autoridade de Gestão tentou atenuar os atrasos nas dinâmicas de aprovação de
candidaturas através de um esforço adicional, alargando os tempos de trabalho e
procurando reforçar a respectiva equipa.
Para ultrapassar as situações relacionadas com a falta de qualidade dos pedidos de apoio e a
escassa apresentação de pedidos de pagamento a AG desenvolveu várias acções de
esclarecimento e de formação para as Associações representativas do sector e técnicos
projectistas; e a equipa da DRACA tem orientações para dar prioridade à validação de
pedidos de pagamento).
A Autoridade de Gestão solicitou a delegação da competência associada à verificação e
validação do IB, de forma a acelerar o processo de apresentação de facturas.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
A Autoridade de Gestão facultou acções de formação para as ETL e técnicos da DRACA, sobre
o funcionamento do sistema de informação “e-rural” e proporcionou, ainda, aos GAL, acções
de formação sobre a sobre a Contratação Pública e sobre o sistema de Pedidos de
Pagamento e Formulário de Identificação do Beneficiário do IFAP, para que os GAL, como
Organismos Intermédios de Gestão, possam proceder à validação dos Pedidos de Pagamento
apresentados pelos proponentes.
A falta de meios humanos Eixo 3 e 4 foi parcialmente colmatada com a integração, na equipa
de DRACA, de um jovem recém-licenciado Estagiar L5 (entrou em funções no dia 4 de Janeiro
de 2010). Espera-se, ainda, a integração de mais 2 técnicos, através do sistema de
mobilidade.
Questões suscitadas pelo IFAP e pela Inspecção Geral de Finanças
De modo a ultrapassar a questão da ‘razoabilidade dos custos’, a AG solicitou os preços das
diversas máquinas e equipamentos aos estabelecimentos comerciais representativos da
Região. Este levantamento permitiu elaborar uma lista de preços máximos elegíveis,
conforme está previsto para a área da construção civil. Com base nessa tabela será analisada
a razoabilidade os custos apresentados nos pedidos de apoio.
O atraso na implementação deste critério na análise dos pedidos de apoio deve-se à demora
na resposta dos estabelecimentos comerciais pelo que, até se estabilizar uma tabela de
preços, os técnicos que analisam os pedidos têm assegurado a razoabilidade dos custos das
máquinas e equipamentos com um levantamento efectuado através de contacto telefónico
com as diversas empresas. Da análise efectuada aos pedidos de apoio, tem-se constatado
que os orçamentos apresentados pelos potenciais beneficiários encontram-se dentro dos
preços praticados no mercado.
Neste contexto, é de salientar a dificuldade em estabelecer um preço indicativo na Região e
encontrar um padrão uniforme, pelo facto de, por vezes (sobretudo nas ilhas mais
pequenas), haver apenas uma empresa a fornecer aquele bem, estando os promotores
restringidos aos preços praticados na sua ilha. Nas ilhas de maior dinâmica comercial, dada a
5 Programa que visa promover a inserção no mundo do trabalho de jovens recém-licenciados ou com mestrado realizado no
âmbito do processo de Bolonha, através de um estágio, numa empresa ou entidade.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
exiguidade do mercado, os estabelecimentos comercializam apenas uma marca, pelo que
nem sempre é fácil comparar preços.
Em virtude da DRACA não ter no seu quadro de pessoal recursos suficientes para criar um
grupo de auditoria interna, está a ser providenciado a sua criação com recurso à contratação
de serviços externos.
A efectivação da integração na DRACA do pessoal do ex-IFADAP, em ordem a dotar o
organismo do volume de competências suficientes para o desempenho das suas obrigações,
poderá permitir ultrapassar a questão da precariedade da técnica que efectua o controlo de
qualidade.
Criação de um registo único dos beneficiários impedidos de receber apoios na Medida 1.3.
Reforma Antecipada. Estes dados são relativos aos QCA anteriores e encontram-se no IFAP. A
informação é transmitida via Web-services, no termos implementados pelo IFAP,
funcionando de igual modo para todas as medidas e que julgámos para todos os programas.
Para ultrapassar a questão do processo de contratação pública, a Autoridade de Gestão
promoveu acções de formação para todos os técnicos da DRCA e dos OIG, sobre as regras da
contratação pública.
As Medidas foram tomadas a par de um enorme esforço realizado pelos elementos DRACA para
assegurar todas as tarefas, cumprir as obrigações e atingir os objectivos de gestão fixados para 2009
e criar as condições para que a situação em 2010 esteja completamente estabilizada, de forma a
poder ser um ano de grande concentração nas actividades operacionais do Programa: apreciação de
candidaturas; aumento da taxa de compromisso e da taxa de execução financeira dos Pedidos de
apoio aprovados.
Para a ultrapassagem das dificuldades identificadas, tem sido igualmente importante o contributo e
colaboração dos vários parceiros da Autoridade de Gestão, nomeadamente o IFAP, os OIG, os
organismos do MADRP e as Associações LEADER.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
B. Exame Anual
Na sequência da reunião do Exame Anual, realizado no dia 27 de Janeiro de 2010 e relativo ao ano de
2009, entre a Autoridade de Gestão do PRORURAL e a Comissão Europeia, os serviços da Comissão
apresentaram as suas observações (Ofício FF/ek D(2010), em 23 de Março de 2010), às quais a
Autoridade de Gestão respondeu através de uma carta (20 de Maio de 2010). Os pontos seguintes
assinalam quer as questões levantadas pela Comissão, quer as respostas da Autoridade de Gestão do
PRORURAL.
1) Os serviços da Comissão estão muito preocupados com o actual nível de execução do PRORURAL.
Recomendamos à Autoridade de Gestão que envide todos os esforços no sentido de acelerar a
execução das Medidas que ainda revelam atrasos significativos e, mais importante, a iniciar
rapidamente a execução das Medidas cujas candidaturas ainda não foram abertas ou em relação às
quais ainda não há legislação regional de aplicação.
Resposta
O ano de 2009 foi um ano importante para a estabilização de procedimentos, tendo sido introduzido
um ritmo intenso de trabalho para dar resposta às diversas vertentes de operacionalização e para
atenuar os atrasos da implementação do Programa.
A nova filosofia FEADER, obrigou a reconsiderar todos os procedimentos e a optar pela criação e
desenvolvimento de sistemas de informação robustos, o que aumentou o grau de complexidade do
trabalho, sobretudo, no que se refere à racionalização e normalização dos procedimentos (p.e.
desenvolvimento dos módulos de pagamento e de contratação). Para esta complexidade contribuiu,
sobremaneira, a redefinição do modelo de governação e o quadro legislativo substancialmente
diferente e exigente, destacando-se, neste aspecto, a integração da iniciativa LEADER e a dificuldade
da sua compatibilização com as regras do FEADER.
Recorde-se que, para o atraso da implementação do Programa, contribuiu também a demora na sua
acreditação.
Após todo este processo deu-se inicio a aprovação e execução do PRORURAL, conforme se pode
verificar no quadro em abaixo:
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Quadro 102. PRORURAL – Execução financeira, até 12-05-2010
Envelope Financeiro
Despesa Pública
Pedidos de apoio Recepcionados
Despesa Pública relativa às Intenções
de Investimento
Pedidos de apoio Aprovados
Despesa Pública
Pedidos de apoio Contratados
Despesa Pública
Pedidos de Pagamento
Apresentados à AG Despesa Pública
Pedidos de Pagamentos
Pagos Despesa Pública
Eixo 1 - Aumento da Competitividade do Sector Agrícola e Florestal
Instalação de Jovens Agricultores
8.823.529,00 € 2.740.000,00 € 1.210.000,00 € 770.000,00 € 166.875,00 € 166.875,00 €
Reforma Antecipada 15.294.118,00 € 9.430.918,04 € 7.935.413,76 € 7.252.871,97 € 5.044.869,41 € 5.044.869,41 €
Modernização das Explorações Agrícolas
20.235.294,00 € 31.571.939,63 € 10.594.790,30 € 7.070.102,11 € 2.155.952,02 € 2.155.952,02 €
Melhoria do valor Económico das Florestas
3.647.059,00 € 2.562.586,52 € 1.486.820,23 € 700.776,98 € 204.568,98 € 204.568,98 €
Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais
45.529.412,00 € 77.312.968,31 € 15.225.868,35 € 8.475.868,35 € 4.638.934,87 € 4.638.934,87 €
Caminhos Agrícolas e Rurais
44.705.882,00 €
5.705.899,49 € 3.687.029,48 € 3.687.029,48 € 1.979.487,07 € 1.979.487,07 €
Abastecimento de Água às Explorações Agrícolas
10.733.594,40 € 8.034.090,42 € 8.034.090,42 € 3.880.531,82 € 3.880.531,82 €
Abastecimento de Energia Eléctrica às Explorações Agrícolas
555.582,82 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €
Eixo 2 - Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural
Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
69.411.765,00 € 29.007.096,76 € 29.007.096,76 € 29.007.096,76 € 29.007.096,76 € 29.007.096,76 €
Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000
51.764.706,00 € 22.101.094,12 € 22.101.094,12 € 22.101.094,12 € 22.101.094,12 € 22.101.094,12 €
Gestão do Espaço Florestal 12.941.177,00 € 5.385.656,09 € 5.286.650,76 € 5.286.650,76 € 5.286.650,76 € 5.286.650,76 €
Eixo 3 - Qualidade de Vida nas Zonas Rurais e Diversificação da Economia
Diversificação da Economia e Criação de Emprego em Meio Rural
7.176.471,00 € 301.219,22 € 301.219,22 € 301.219,22 € 0,00 € 0,00 €
Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais
9.321.040,00 € 348.246,56 € 348.246,56 € 248.250,58 € 0,00 € 0,00 €
Eixo 4 - Abordagem LEADER
Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios
3.882.353,00 € 3.267.857,95 € 3.267.857,95 € 3.122.258,87 € 165.435,04 € 165.435,04 €
Total 292.732.806,00 € 201.024.659,91 € 108.486.177,91 € 96.057.309,62 € 74.623.982,66 € 74.456.434,65 €
Após diversas acções de divulgação em 2008 e 2009, junto dos potenciais beneficiários, os primeiros
Pedidos de apoio começaram a ser recepcionados pela Autoridade de Gestão em meados de
Novembro de 2008.
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
A Autoridade de Gestão do PRORURAL debateu-se com problemas ao nível do tempo de análise dos
pedidos de apoio do Eixo 1 em virtude de apresentarem deficiências na sua instrução. A maioria dos
pedidos de apoio leva a que se solicite os mesmos elementos por mais do que uma vez, o que vem
atrasar substancialmente a sua aprovação.
Para colmatar este problema foram realizadas mais algumas acções de formação com os projectistas.
Tendo em conta o acima exposto, apresento abaixo alguns indicadores:
Taxa de Aprovações PRORURAL – 53,97 %
Taxa de Pagamento relativamente aos Pedidos de Pagamento recepcionados na DRACA – 100 %
Taxa de Pagamento relativamente aos Pedidos de apoio Aprovados – 68,79 % (Tivemos em
conta os Pedidos de Pagamentos entrados na Secretaria Regional da Agricultura e Florestas e que
se encontram todos cabimentados ou pagos).
Taxa de Pagamento relativamente aos Pedidos de apoio Contratados – 77,69 % % (Tivemos em
conta os Pedidos de pagamentos entrados na Secretaria Regional da Agricultura e Florestas e que
se encontram todos cabimentados ou pagos).
Face ao exposto a Autoridade de Gestão continuará a envidar esforços junto dos potenciais
beneficiários e projectistas para que a execução do programa em 2010 aumente substancialmente.
2) Lembra-se à Autoridade de Gestão a importância de dispor de sistemas de informação totalmente
operacionais concebidos de forma a permitir um registo correcto e completo de todos os indicadores
necessários no âmbito do Quadro Comum de Acompanhamento e Avaliação.
Resposta
Os Sistemas de informação desenvolvidos para a Gestão e Acompanhamento do PRORURAL foram
concebidos tendo sempre em atenção a necessidade de extrair todos os indicadores necessários ao
acompanhamento e avaliação do Programa.
O Sistema de Informação encontra-se operacional.
3) Solicitamos que o Plano de Comunicação inclua os critérios utilizados para avaliar o impacto das
medidas de informação e publicidade em termos de transparência, de notoriedade do PDR e do papel
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
desempenhado pela Comunidade. Os serviços da Comissão gostariam de receber uma versão
actualizada do Plano de comunicação.
Resposta
O Plano de Comunicação do PRORURAL, foi elaborado pela Autoridade de Gestão e está disponível
na página da internet do PRORURAL (http://prorural.azores.gov.pt), menu Documentação.
4) Relativamente à demarcação com os Fundos Estruturais, os serviços da Comissão estão
preocupados com o facto de os actuais critérios para as Medidas do Eixo 3 não parecerem suficientes
e de poder haver um risco de sobreposição de apoios. Recomendamos à Autoridade de Gestão que,
em estreita colaboração com as Autoridades de Gestão de outros Programas, tomem todas as
medidas necessárias para melhorar tais critérios.
Resposta
No que respeita à demarcação das Medidas do Eixo 3 com outros Fundos Estruturais, mais uma vez
a Autoridade de Gestão assegura que em virtude de existir risco de sobreposição de apoios, foram
implementados procedimentos adequados para evitar o duplo financiamento.
A troca de informação periódica conforme o protocolado entre as Autoridades de Gestão dos
diferentes fundos intervenientes tem-se revelado eficaz.
Os Grupos de Acção Local, além de cruzarem a informação sobre os pedidos de apoio apresentados a
outros Fundos, cruzam a informação com as candidaturas aprovadas no âmbito do LEADER +, de
modo a evitar qualquer duplo financiamento.
5) Agora que o IFAP se encontra acreditado, os Serviços da Comissão gostariam de ser informados do
seguimento dado pela Autoridade de Gestão às recomendações da IGF constantes do acto de
acreditação e que ainda não tinham sido executadas em finais de Janeiro de 2010.
Resposta
Das recomendações efectuadas pela IGF, aquando da acreditação do IFAP para as Medidas do
PRORURAL, confirmamos que todas as recomendações foram implementadas, com excepção das
duas seguintes:
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
Recomendação nº 4
“O volume financeiro das ajudas geridas pela DRACA aconselha a ponderação da utilidade da
criação de um posto/núcleo de auditoria interna, pelo que sugerimos à DRACA que examine com
o IFAP a sua criação.”
Situação: Foi colocado um aviso na Bolsa de Emprego para dois técnicos, cuja função seria de
auditoria, para o qual não houve candidatos. Para obviar esta situação vai ser
adjudicado a uma empresa externa o serviço de auditoria, cujo procedimento vai ter
inicio em Maio de 2010.
Recomendação nº 7
“Recomendamos por isso ao IFAP e à DRACA que estabeleçam o quanto antes a natureza, a
periodicidade e o detalhe da informação financeira que esta entidade deverá receber do
organismo pagador.”
Situação: Foi realizada uma reunião entre os técnicos das duas entidades para definir a
informação a fornecer bem como a sua periodicidade. Neste momento esta
informação é enviada à DRACA para os Eixos 1, 3 e 4, em formato Excel. Aguardamos
para breve a implementação desta informação via Webservice.
6) Lembra-se à Autoridade de Gestão a sua obrigação de: a) garantir que todas as medidas de
desenvolvimento rural, em particular as agro-ambientais, sejam verificáveis e controláveis, e b)
estabelecer disposições em matéria de controlo que garantem razoavelmente que os critérios de
elegibilidade e outros compromissos são respeitados. Convidamos, por conseguinte, a Autoridade de
Gestão a dar especial atenção a este assunto e, caso considere necessário, a rever as Medidas Agro-
ambientais incluídas no PRORURAL.
Resposta
Aquando da elaboração do PRORURAL, bem como no decorrer do 1º e 2º Comité de
Acompanhamento foi esclarecido que a Autoridade de Gestão do PRORURAL, teve o maior cuidado
no delineamento das Medidas Agro-ambientais para que os compromissos fossem verificáveis e
controláveis na sua maior extensão, pelo que reafirmamos que se garante a verificação e o controlo
das condições de elegibilidade e dos compromissos destas Medidas, através de 3 sistemas:
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Relatório de Execução PRORURAL
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Controlo documental
Controlo administrativo
Controlo no local.
7) Os serviços da Comissão solicitam á Autoridade de Gestão que envide todos os esforços no sentido
de disponibilizar os indicadores sobre a situação inicial e os indicadores de resultado em falta o mais
rapidamente possível.
Resposta
Relativamente aos indicadores em falta, a Autoridade de Gestão continua a envidar esforços junto
das entidades competentes, nomeadamente, na área do ambiente e das florestas, no sentido de
completar os indicadores em falta durante este ano e decidir a metodologia mais adequada para a
definição de alguns indicadores.
A Equipa de Avaliação disponibilizou-se para trabalhar em conjunto com a Autoridade de Gestão
para resolver as questões relacionados com os indicadores, nomeadamente, através da análise de
outras alternativas para indicadores.
C. Objectivos do Programa alcançados em 2009 e perspectivas para 2010
Em relação a objectivos do Programa alcançados em 2009, saliente-se a estabilização das normas e
procedimentos e a operacionalização de grande parte das Medidas e o reforço, mesmo que parcial
da equipa de DRACA. Ocorreram, em simultâneo, melhorias significativas por parte do IFAP,
nomeadamente, ao nível da contratação por via da rápida disponibilização dos contratos e ao nível
dos pagamentos, dotados de maior celeridade (dão-se quatro vezes por mês), após a validação das
despesas.
No que respeita a perspectivas de implementação do Programa em 2010, das mais relevantes,
destacam-se as seguintes:
Pode revelar-se necessário efectuar alguns ajustamentos ou mesmo a reprogramação do
Programa, com base na Avaliação Intercalar, a decorrer durante o ano de 2010 (resultado
previsto ser apresentado no final de mês de Novembro). Neste contexto, refira-se a
organização de uma metodologia de trabalho conjunta com a Equipa de Avaliação quer para
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
a resposta aos indicadores definidos, quer para a produção de resultados de avaliação
fiáveis.
Continuação do trabalho junto da Secretaria Regional do Ambiente do Mar para desenvolver
os esforços necessários para a determinação dos indicadores de carácter ambiental em falta
Estabelecimento da prioridade na recuperação da baixa execução do Programa e ampliação
dos esforços orientados para a diversificação dos segmentos de actividade apoiados pelas
Medidas 1.5. e 1.7.
Reforço da estrutura técnica do PRORURAL.
Continuação do trabalho desenvolvido com o IFAP no sentido de estruturar web-services que
permitam agilizar o fluxo de informação entre o IFAP e a AG, o envio e recepção de ficheiros
de pagamento, bem como a realização de controlos cruzados com as bases dados alojadas
no Organismo Pagador.
Estabilização da informação constante dos Sistemas de informação numa óptica de produção
de dados que permitam o cálculo dos indicadores definidos no documento do PRORURAL.
5.4. ASSISTÊNCIA TÉCNICA
No ano 2009, não foram apresentadas despesas no âmbito da Assistência Técnica.
5.5. ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO E PUBLICIDADE
Durante o ano de 2009, a Autoridade de Gestão do PRORURAL desenvolveu as iniciativas
consideradas necessárias para assegurar a divulgação, informação e publicidade do Programa. No
âmbito das actividades de informação e publicidade, a Autoridade de Gestão desenvolveu as
seguintes actividades:
Contínuo aperfeiçoamento e actualização do site do PRORURAL
(http://prorural.azores.gov.pt/), incluindo legislação publicada, orientações e normas de
aplicação, actas, …
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Relatório de Execução PRORURAL
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Divulgação junto dos potenciais beneficiários, efectuada pelos serviços operativos de ilha;
Desenvolvimento de Acções de Formação e informação
Distribuição de brochuras/material informativo
Campanhas Publicitárias
Participação em feiras e eventos ligados ao sector.
Sessões de Divulgação
Resposta a Pedidos de Informação
Publicitação dos Concursos de Abertura de Candidaturas
Dos instrumentos utilizados para a divulgação e comunicação do Programa, destacam-se os
seguintes:
Iniciativas públicas
Todas as acções de informação e divulgação desenvolvidas tiveram como principal objectivo
informar os potenciais beneficiários e o público em geral sobre as diversas Medidas do Programa
(conteúdo, objectivos) e respectivos apoios disponíveis, assim como as condições de elegibilidade e
as obrigações dos beneficiários, utilizando diversos instrumentos e mecanismos de informação e
comunicação.
Neste contexto, foram desenvolvidas acções de divulgação de carácter genérico dirigidas ao público
em geral e aos representantes do sector (objectivo principal: dar a conhecer o PRORURAL) e acções
de esclarecimento com carácter mais específico dirigidas aos potenciais beneficiários (objectivo
principal: esclarecer as regras para a apresentação de candidaturas e execução de projectos).
Neste âmbito, é de salientar o papel decisivo dos Serviços operativos de Ilha da SRAF, os quais
fizeram um esforço de divulgação e informação sobre o Programa nos seus territórios de intervenção
quer através do contacto constante e directo, quer através da organização de sessões de
esclarecimento.
Neste contexto, saliente-se também o papel dos Organismos Intermédios de Gestão, que
organizaram e desenvolveram diversas sessões de esclarecimento/de informação aos potenciais
beneficiários. Dando como exemplos a sessão de divulgação e de esclarecimento sobre as Medidas
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Relatório de Execução PRORURAL
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florestais do PORURAL, ocorrida no mês de Julho, cuja organização ficou sob a responsabilidade da
DRRF que realizou uma apresentação em suporte Power Point; e as sessões de esclarecimento
realizadas pela GRATER, sobre a abertura de candidaturas no âmbito do Eixo 3 e destinadas a
potenciais beneficiários, as quais ocorreram em três locais: Concelho de Angra do Heroísmo (dia 13
de Outubro), Concelho da Praia da Vitória (dia 14 de Outubro) e Concelho de Santa Cruz da Graciosa
(dia 15 de Outubro).
Complementarmente a DRACA tem assegurado participação em feiras e eventos ligados sector e
distribuído material informativo (folhetos, placards). Nos folhetos é habitual constar uma
apresentação sumária da Medida, incluindo os objectivos e a tipologia de beneficiários, e os
contactos para obter mais informação.
Figura 16. Folheto desdobrável relativo à Medida 1.4. Serviços de Gestão e Aconselhamento
No que respeita ao Eixo 3, no ano de 2009, os Grupos de Acção Local efectuaram a divulgação das
Medidas e Acções aos potenciais promotores, para posteriormente abrirem as candidaturas e,
consequentemente, darem início à recepção dos Pedidos de apoio. Como referido atrás, a
ADELIAÇOR abriu candidaturas em Junho, a GRATER em Outubro e a ASDEPR Outubro do ano de
2009. Neste contexto, todos os GAL publicaram, informaram e publicitaram, junto da população
abrangida pelos respectivos territórios de intervenção, as suas normas e procedimentos relativas a
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
cada uma das Acções das Medidas 3.1. e 3.2., utilizando as suas páginas Web, a página Web do
PRORURAL (cf. Figura seguinte), promovendo sessões de divulgação e publicando folhetos
informativos.
Figura 17. Documentos relativos ao Eixo 3, publicados na página Web do PRORURAL
Fonte: http://prorural.azores.gov.pt/.
Website do PRORURAL
Uma das primeiras iniciativas da Autoridade de Gestão do Programa foi a criação de um website,
servindo como um dos principais veículos de comunicação com todas as entidades que se relacionam
com o PRORURAL, desde o público em geral, aos potenciais beneficiários/beneficiários efectivos e às
entidades que colaboram na execução e no acompanhamento do mesmo.
O website do PRORURAL tem sido completado e revisto numa base regular, de forma a manter uma
permanente actualização de conteúdos para que continue a ser utilizado como meio privilegiado na
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Relatório de Execução PRORURAL
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publicitação de avisos de abertura de candidaturas (casos do Eixo 3), alterações, regulamentação e
como meio de apresentação de candidaturas. Realce-se a organização do site, constituído por um
menu funcional dedicado a diversas temáticas: apresentação e estrutura (Eixos) do Programa;
legislação nacional, comunitária e regional; documentação, informações e eventos, perguntas
frequentes (FAQ), contactos e links. O site permite, também, o acesso aos formulários de
candidatura, assim como aos respectivos guias de utilizador, listas de documentos necessários e
Portarias aplicáveis.
Figura 18. Imagem gráfica do site do PRORURAL
No decorrer do ano de 2009, foram registados cerca de 26.145 visitas, de 8.899 visitantes. Na Figura
seguinte assinalam-se algumas estatísticas do site.
Figura 19. Estatísticas do site do PRORURAL, relativas ao ano de 2009
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
O site do PRORURAL representa, assim, uma ferramenta muito importante de divulgação e
informação, não só pelo seu alcance a todos os potenciais beneficiários mas também pela sua
permanente actualização.
Acções de formação e sessões de esclarecimento (internas à Equipa de Gestão do PRORURAL)
No ano de 2009, foram promovidas acções de formação e sessões de esclarecimento para os
Técnicos da DRACA e dos OIG, nomeadamente os GAL, principalmente sobre os sistemas de
informação que suportam a gestão dos Eixos. O Quadro seguinte apresenta a lista de acções de
formação realizadas.
Quadro 103. Acções de formação, desenvolvidas durante o ano de 2009
Data Suporte Principais objectivos Principais destinatários-
alvo
Fevereiro Reuniões com os Grupos de Acção Local (DRACA)
Informação sobre a legislação no âmbito do Eixo 4
GAL
Fevereiro Formação sobre SiAgri – Eixo 2
Recepção de Pedidos de apoio/Pagamento – Medidas 2.1 e 2.2
Técnicos dos Serviços de Desenvolvimento Agrário
Fevereiro Formação sobre Eixo 1 e 2 (DRACA)
Recepção de Candidaturas Técnicos das Organizações de Produtores
Abril
Sistema informático em testes, do sistema de informação do IFAP para os Pedidos de Pagamento
Formar os técnicos no âmbito da aplicação “iDigital”, relativa aos Pedidos de Pagamento e à validação dos mesmos
Técnicos da DRACA e dos GAL
Maio Sistema informático em testes
Formar os técnicos no âmbito da aplicação “e-rural”
Técnicos da DRACA e dos GAL
Maio
Sistema de Informação de Identificação do Beneficiário
Formar os técnicos no âmbito da aplicação “iDigital”, na área da identificação do Beneficiário (IB)
Técnicos da DRACA e dos GAL
Novembro PRORURAL Divulgação da Medidas Produtores agrícolas
Novembro Sistema informático em testes
Formar os técnicos no âmbito da aplicação “e-rural” (actualizações)
Técnicos da DRACA e dos GAL
Novembro Código da Contratação Pública
Formar os técnicos no âmbito da aplicação deste código
Técnicos da DRACA e de outros Organismos Intermédios de Gestão, nomeadamente, os GAL
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Relatório de Execução PRORURAL
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Execução do Plano de Comunicação
No que se refere ao desenvolvimento de actividades no âmbito do Plano de Comunicação, a tabela
seguinte assinala a execução do mesmo, com base nos indicadores definidos.
Quadro 104. Execução do Plano de Comunicação do PRORURAL, no ano de 2009
Indicador Unidade Meta (n.º) Executado (ano 2009)
Sites na internet n.º 1 1
Documentos editados no espaço do site dedicados aos potenciais beneficiários
n.º 50 42
Notícias publicadas no site n.º 12/ano 20
Anúncios na imprensa regional n.º 10 2
Comunicados produzidos n.º 10/ano 2
Material audiovisual promocional n.º 2 10
Acções de divulgação/seminários n.º 8 6
Comités de Acompanhamento n.º 1/ano 1
Eventos promocionais n.º 1/ano 5
Publicações impressas n.º 2/ano 12
Placards colocados n.º 12 13
Estudos de Avaliação e monitorização n.º 2 0
Beneficiários registados no Sistema de Informação
% 100 30
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Relatório de Execução PRORURAL
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66.. CCOONNFFOORRMMIIDDAADDEE CCOOMM AASS PPOOLLÍÍTTIICCAASS CCOOMMUUNNIITTÁÁRRIIAASS
No quadro de implementação da estratégia comunitária de desenvolvimento rural, encontra-se
previsto o cumprimento das regras relativas ao ambiente, à concorrência, aos mercados públicos e
ao acompanhamento de políticas relativas à promoção da igualdade de oportunidades e ao
emprego.
No ano de 2009, não se registou qualquer conflitualidade entre as medidas executadas e o
cumprimento dessas regras. Os pontos seguintes esclarecem esse cenário
Concorrência
O Programa assegura todas as exigências associadas aos “auxílios de Estado”. No ano de 2009 não
foram apresentados pedidos no âmbito das medidas enquadradas no Ponto 9 do Anexo II
Regulamento (CE) n.º 1974/2006.
Contratos públicos
Esta questão coloca-se, sobretudo, ao nível das Medidas 1.1., 1.6., 1.7., 1.11., 3.2. e Assistência
Técnica, em virtude de alguns agentes económicos e dos Organismos da Administração Pública
[quando beneficiários] poderem estar sujeitos às normas dos Mercados Públicos. Neste contexto, a
Autoridade de Gestão tem envidado esforços para o cumprimento das normas relativas à
contratação pública.
Protecção e melhoria do ambiente
O Sistema de Aconselhamento Agrícola (SAA) e o Sistema de Aconselhamento Florestal (SAF) Têm
assegurado um conjunto de serviços de apoio técnico qualificado, abrangendo os Requisitos Legais
de Gestão, as Boas Condições Agrícolas e Ambientais e as Boas práticas Florestais, por entidades
privadas reconhecidas para o efeito, tendo por objectivo o aconselhamento, acompanhamento e
avaliação no âmbito das práticas e regras comunitárias relativas aos sectores agrícola e florestal.
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Relatório de Execução PRORURAL
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Para além destes Sistemas, a Autoridade de Gestão do PRORURAL assegura que em todas as
explorações seleccionadas para controlo no âmbito das ajudas e apoios do FEADER, são avaliados os
aspectos relativos Normas Mínimas ambientais, de higiene e de bem-estar animal.
Note-se que a alteração das Boas Condições Agrícolas e Ambientais na sequência do Exame de Saúde
da PAC (Regulamento (CE) n.º 73/2009, de 19 de Janeiro, do Conselho) foi efectuada durante o ano
de 2009 (retirou-se algumas exigências sendo que outras exigências passaram das BCAA para os
requisitos legais, … p.e., resíduos de origem agrícola – a queima foi proibida, pelo que os resíduos
(plásticos, pneus, óleos) passam a ser recolhidos e concentrados; armazenamento de fertilizantes e
produtos fitofarmacêuticos). Estas alterações deram lugar à Alteração da Legislação Regional para a
condicionalidade (Portaria n.º 103/2009, de 15 de Dezembro).
As alterações efectuadas não suscitaram a alteração das baselines constantes do PRORURAL mas deu
origem à actualização do Manual de Controlo da Condicionalidade (Produtos Fitofarmacêuticos:
Directiva do Conselho nº 91/414/CEE, de 15 de Julho; Lamas: Directiva do Conselho n.º 86/278/CEE,
de 12 de Junho; Nitratos: Directiva do Conselho n.º 91/676/CEE, de 12 de Dezembro; Aves e
Habitats: Directivas do Conselho n.º 76/409/CEE, de 2 de Abril e n.º 92/43/CEE, de 21 de Maio;
Segurança Alimentar: Regulamento (CE) n.º 178/2002, de 28 de Janeiro; Protecção das Águas
Subterrâneas: Directiva n.º 80/68/CEE, de 17 de Dezembro).
Promoção da igualdade entre os géneros e não discriminação
O Programa promove a igualdade de oportunidades, na medida em que os requisitos exigidos
prendem-se com as condições relativas ao exercício da actividade necessárias à implementação dos
investimentos propostos. Todas as pessoas que preencham esses requisitos, independentemente do
sexo, raça, religião e orientação política, estão em condições de beneficiar dos apoios no âmbito do
PRORURAL, pelo que se considera não existir discriminação de potenciais beneficiários.
Neste contexto, refira-se, ainda, que no ano de 2009 foram realizadas acções de divulgação em todas
as ilhas, amplamente publicitadas pelos serviços operativos de ilha e abertas à população em geral.
No que toca ao género, a participação feminina é historicamente baixa, no entanto, de acordo com o
indicador (H/M), utilizado para efectuar a análise de praticamente todas as Medidas, em termos
percentuais regista-se uma presença importante de beneficiários do sexo feminino.
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Relatório de Execução PRORURAL
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No que se refere à criação de emprego, há a evidenciar a apresentação de 51 pedidos e a
homologação de 17 Pedidos de apoio de primeira instalação, assim como os exames que
demonstram a intenção de apresentar um Pedido de Apoio à Medida 1.2. Instalação de Jovens
Agricultores (104).
Complementaridade
A consistência da estratégia comunitária é assegurada pelas diversas áreas de complementaridade
entre os diversos instrumentos de política, neste caso, entre o FEADER, o FEP e os Fundos
Estruturais, com aplicação na Região Autónoma dos Açores. Essa complementaridade obriga a uma
articulação adequada entre as políticas quer a nível estratégico, quer a nível operacional.
Em termos operacionais foram estabelecidos protocolos entre a Autoridade de Gestão do PRORURAL
e as Autoridades de Gestão dos restantes fundos, sempre que se tenha identificado potenciais áreas
de sobreposição.
Em termos de questões formais, existe um Protocolo de articulação funcional, de 16 de Abril de
2008, entre Gestores dos Programas Operacionais PROCONVERGENCIA (Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional – FEDER); PRO‐EMPREGO (Fundo Social Europeu – FSE); PRORURAL
(FEADER) e Coordenador regional da componente regional do PROMAR (FEP), o qual se tem revelado
eficaz.
No dia 21 de Outubro de 2009 decorreu a primeira Unidade de Articulação dos Fundos Comunitários
2007‐2013, ao abrigo desse Protocolo e na qual se fez um ponto de situação da execução material e
financeira dos respectivos Programas e projectos. No âmbito dessa reunião foi igualmente analisada
a metodologia para acautelar a sobreposição de apoios a projectos, assegurando a
complementaridade entre os diversos fundos comunitários. Dos principais resultados dessa reunião,
destacam-se os seguintes:
definida a troca de dados e informações sobre as bases de dados de cada Programa, de
forma a acautelar qualquer situação de irregularidade;
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Relatório de Execução PRORURAL
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estabelecido que a estrutura técnica do Programa com maior dotação financeira
(PROCONVERGENCIA), desencadeia semestralmente as acções necessárias para que se
realizem as tarefas de verificação sobre a sobreposição de apoios.
A este respeito refira-se que, desde 2008, existe troca de informação entre as Autoridades de Gestão
dos fundos na Região, com envio listagens das operações aprovadas. Ao nível do Eixo 3, o qual
apresenta uma zona de conflito com o PROCONVERGENCIA e o PROEMPREGO, tem havido grande
preocupação que se tem traduzido em vários controlos cruzados para acautelar eventuais
sobreposições de apoios.
O envio de informação por parte da Direcção Regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade
(importante para os Pedidos de apoio no âmbito do Eixo 3), para a Autoridade de Gestão ocorreu, no
ano de 2009, nas seguintes datas: 05 de Fevereiro, 14 de Abril, 5 de Junho, 14 de Agosto e 19 de
Outubro.
Os sub-sistemas de incentivos abrangidos por estas listagens abrangem as áreas do turismo (Decreto
Regulamentar Regional 21/2007/A de 24 de Outubro), do desenvolvimento local (Decreto
Regulamentar Regional 22/2007/A de 25 de Outubro), do desenvolvimento estratégico (Decreto
Regulamentar Regional 23/2007/A de 29 de Outubro) e do desenvolvimento da qualidade e e
inovação (Decreto Regulamentar Regional 26/2007/A de 19 de Novembro). Nas listagens enviadas
constam os elementos seguintes: número de projecto e Medida, número de identificação fiscal e
designação/nome do potencial promotor, descrição do projecto de investimento, data de
candidatura, localização do projecto e volume do investimento.
Relativamente à informação que a Autoridade de Gestão do PRORURAL enviou aos outros Gestores,
a mesma ocorreu em 17 de Maio de 2010 e referiu-se a informação de todos os pedidos de apoio
aprovados durante o ano de 2009.
No que se refere à articulação entre o FEADER e outros mecanismos da PAC, particularmente os
apoios do FEAGA no âmbito do Sub-Programa “Adaptação da Política Agrícola Comum à Realidade
Açoriana”, estabelecido pelo Regulamento n.º 247/2006, do Conselho, de 30 de Janeiro (POSEI), a
mesma tem sido estrategicamente assegurada pela Autoridade de Gestão do PRORURAL, cuja
responsabilidade de gestão se estende também à aplicação do Sub-Programa “Adaptação da Política
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Relatório de Execução PRORURAL
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Agrícola Comum à Realidade Açoriana”. Esta gestão comum aos dois Programas permite garantir a
da partilha e cruzamento de dados dos Sistemas de Informação e Gestão.
Neste contexto, refira-se, ainda, que existe um Organismo Pagador para os fundos FEADER, FEAGA e
FEP, facilitando o controlo cruzado da sua aplicação.
Em suma, a Autoridade de Gestão, em estreia colaboração com as Autoridades de gestão de outros
Programas, tem tomado todas as medidas necessárias para evitar o risco de sobreposição de apoios,
sendo de destacar três grandes linhas de ajudas, para além do POSEI, relativamente às quais as
complementaridades são fortes, face aos objectivos específicos do PRORURAL:
VITIS: Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão das Vinhas.
PROAMA: Programa de Apoio à Modernização Agrícola.
RICTA: Regime de Incentivos à Compra de Terras Agrícolas.
O enquadramento regulamentar de cada um dos três instrumentos referidos acautela sobreposição
de apoios, no entanto, a grande maioria dos beneficiários e potenciais beneficiários do PRORURAL
pode beneficiar deste tipo de ajudas beneficia de ajudas, não colidindo com o PRORURAL na medida
em que o conceito de pagamento e as despesas elegíveis são diferentes e em que existe uma
articulação ao nível dos dispositivos práticos de interligação com o PRORURAL.
No que respeita à coordenação entre os três Programas de Desenvolvimento Rural (RAA, RAM e
Continente), releve-se o trabalho conjunto no âmbito da Avaliação Contínua. A Autoridade de Gestão
tem-se feito representar em todas as iniciativas promovidas pela Rede RURAL, relativas a esta
matéria (sob coordenação do Gabinete de Planeamento e Políticas).
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77.. IIRRRREEGGUULLAARRIIDDAADDEESS –– RREEUUTTIILLIIZZAAÇÇÃÃOO DDEE VVEERRBBAASS RREECCUUPPEERRAADDAASS
No período em análise não houve recuperação de verbas decorrentes de situações irregulares. Se
ocorrer recuperações, a reutilização dos montantes recuperados seguirá os trâmites de acordo com
os termos do Artigo 33.º do Regulamento (CE) n.º 1290/2005 (Artigo 82.º, n.º 2, alínea g), do
Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho de 20 de Setembro).
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
ANEXO A. LISTAGEM DAS PORTARIAS, NORMAS E ORIENTAÇÕES E PROTOCOLOS
PUBLICADOS PARA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DO PRORURAL, ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE
2009
A. Portarias publicadas para aplicação das Medidas do PRORURAL, até 31 de Dezembro de 2009
Regulamento Especifico N.º Data de
Publicação Âmbito
Medida 1.2 - Instalação de Jovens Agricultores
Portaria n.º 38/2008
Portaria n.º 16/2009
Portaria n.º 34/2009
13/05/2008
09/03/2009
13/05/2009
Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.2 – Instalação de Jovens Agricultores, do Eixo 1, do PRORURAL.
Medida 1.3 – Reforma Antecipada
Portaria n.º 40/2008
Portaria n.º 98/2009
14/05/2008
30/11/2009
Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.3 – Reforma Antecipada, do Eixo 1, do PRORURAL.
Medida 1.4 – Serviços de Gestão e Aconselhamento
(componente agrícola)
Portaria nº 83/2009
Portaria nº 104/2009
---------------------------
Portaria nº 84/2009
09/10/2009
21/12/2009
----------------------
12/10/2009
A aprova o Regulamento de aplicação dos apoios à criação de serviços de aconselhamento agrícola e de serviços de gestão e de aconselhamento agrícola, da Medida 1.4 “Serviços de Gestão e Aconselhamento”, Acção 1.4.1 “Serviços de Gestão e Aconselhamento Agrícola”, do Eixo 1 “Aumento da Competitividade dos Sectores Agrícola e Florestal”, do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores 2007-2013.
-----------------------------------------
Aprova o Regulamento de aplicação dos apoios à utilização de Serviços de Aconselhamento Agrícola, da Medida 1.4 “Serviços de Gestão e Aconselhamento”, Acção 1.4.1 “Serviços de Gestão e Aconselhamento Agrícola”, do Eixo 1 “Aumento da Competitividade dos Sectores Agrícola e Florestal”, do PRORURAL.
(Continua)
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Relatório de Execução PRORURAL
2009
(cont.)
Regulamento Especifico N.º Data de Publicação Âmbito
Medida 1.5 – Modernização das Explorações Agrícolas
Portaria n.º 36/2008
Portaria nº 13/2009
Portaria nº 33/2009
09/05/2008
27/02/2009
13/05/2009
Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.5 - Modernização das Explorações Agrícolas, do Eixo 1, do PRORURAL
Medida 1.6 – Melhoria do Valor Económico das Florestas
Portaria n.º 69/2008
Portaria n.º 11/2009
12/08/2008
25/02/2009
Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.6 – Melhoria do Valor Económico das Florestas, do Eixo 1, do PRORURAL.
Medida 1.7 – Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e Florestais
Portaria n.º 78/2008
Portaria n.º 17/2009
Portaria n.º 61/2009
Portaria n.º 99/2009
19/09/2008
11/03/2009
20/07/2009
02/12/2009
Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.7 – Aumento do Valor do Produtos Agrícolas e Florestais, do Eixo 1, do PRORURAL.
Medida 1.10 – Catástrofes Naturais
Portaria n.º 82/2009
08/10/2010
Aprova o Regulamento de aplicação da Medida 1.10 “Catástrofes Naturais”, do Eixo 1 “Aumento da Competitividade dos Sectores Agrícola e Florestal”, do PRORURAL.
Medida 1.11 – Melhoria e Desenvolvimento de Infra-estruturas
Portaria n.º 87/2008
Portaria n.º 12/2009
04/11/2008
26/02/2009
Aprova o regulamento de aplicação da Medida 1.11 – Melhoria e Desenvolvimento de Infra-estruturas, do Eixo 1, do PRORURAL.
Medida 2.1 - Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
Portaria n.º 23/2007
Portaria n.º 26/2008
26/04/2007
18/03/2008
Aprova o regulamento de aplicação da Medida 2.1 - Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas, do Eixo 2, do PRORURAL.
Medida 2.2 - Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000
Portaria n.º 24/2007
Portaria n.º 25/2008
26/04/2007
17/03/2008
Aprova o regulamento de aplicação da Medida 2.2 - Pagamentos Agro-Ambientais e Natura 2000, do Eixo 2, do PRORURAL.
Medida 2.3 – Apoio a Investimentos não Produtivos
Portaria nº 105/2009
21/12/20009
Aprova o Regulamento de aplicação da Medida 2.3 “Apoio a Investimentos não Produtivos”, do Eixo 2 “Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural”, do PRORURAL.
(Continua)
Página 149
Relatório de Execução PRORURAL
2009
(cont.)
Regulamento Especifico N.º Data de Publicação Âmbito
Medida 2.4 – Gestão do Espaço Florestal
Portaria n.º 38/2009
18/05/2009
Aprova o Regulamento de aplicação dos “Pagamentos Natura 2000 em terras florestais” e dos “Pagamentos silvo-ambientais”, da Acção 2.4.2 “Valorização da utilização sustentável das terras florestais”, da Medida 2.4 “Gestão do Espaço Florestal”, do Eixo 2 “Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural, do PRORURAL.
Medida 2.4 – Gestão do Espaço Florestal
Portaria n.º 20/2009
23/03/2009
Aprova o Regulamento do “Apoio à primeira florestação de terras agrícolas” e do “Apoio à primeira florestação de terras não agrícolas”, da Acção 2.4.1 “Investimentos para utilização sustentável das terras florestais”, da Medida 2.4: “Gestão do Espaço Florestal”, do Eixo 2: “Melhoria do Ambiente e da Paisagem Rural, do Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores 2007-2013 - PRORURAL.
Medida 3.1 – Diversificação da Economia e criação de emprego em meio rural
Medida 3.2 – Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais
Portaria n.º 21/2009
Portaria nº 68/2009
Portaria nº 88/2009
24/03/2009
21/08/2009
22/10/2009
Aprova o regulamento de aplicação da Medida 3.1 – Diversificação da Economia e criação de emprego em meio rural e 3.2 – Melhoria da Qualidade de Vida nas Zonas Rurais, do PRORURAL
Medida 4.1 – Execução de Estratégias de Desenvolvimento Local
Medida 4.3 – Funcionamento dos GAL,Aquisição de Competências e
Animação dos Territórios
Portaria n.º 66/2008
Portaria 69/2009
Portaria nº 87/2009
08/08/2008
24/08/2009
21/10/2009
Estabelece o regime de aplicação das Medidas 4.1 – Execução de Estratégias de Desenvolvimento Local e 4.3 – Funcionamento dos GAL, Aquisição de Competências e Animação dos Territórios, do PRORURAL
Nota: os diplomas assinalados a verde foram publicados no decorrer do ano 2009. Quando há referência a mais que um Diploma, o primeiro trata da Portaria que criou o regime e os restantes consistem nas alterações efectuadas.
Página 150
Relatório de Execução PRORURAL
2009
B. NORMAS E ORIENTAÇÕES SOBRE O PRORURAL, EMITIDAS PELA AG EM 2009
Orientação nº 4/2009 - Procedimentos a adoptar na prova de avaliação de conhecimentos para a
1ª instalação de jovens agricultores
Orientação nº 5/2009 - Procedimentos a adoptar na verificação de áreas para cálculo do apoio
Orientação nº 6/2009 - Conta bancária específica
Norma de Procedimentos n.º 26/2009 – Medida 1.7. Aumento do Valor dos Produtos Agrícolas e
Florestais
Norma de Procedimentos n.º 27/2009 – Medida 2.4. Gestão do Espaço Florestal
Norma de Apuramento nº28 – Resumos de Cálculo (PDRu-Açores/ProRural) - Decisão e
Homologação.
A acrescentar foram emitidas Normas pelos GAL após parecer da Autoridade de Gestão, para as Medidas
3.1. e 3.2. do Eixo 3.
C. DESPACHOS NORMATIVOS
Despacho Normativo n.º 6/2009, de 17 de Fevereiro: fixou as regras e períodos de candidatura,
para o ano de 2009, às ajudas no âmbito no âmbito do FEADER (PRORURAL – Medidas 2.1. e 2.2.;
PDRu-Açores – Medidas 212, 221, 222, 232 e Regulamento (CE) n.º 2078/92) e no âmbito do
FEAGA.
Despacho Normativo n.º 26/2009, de 27 de Abril: alterou o Artigo 2º do Despacho Normativo n.º
6/2009, de 17 de Fevereiro, estendendo a apresentação dos Pedidos de Apoio no âmbito do
FEADER de 30 Abril até 15 de Maio de 2009.
D. AVISOS EMITIDOS DURANTE O ANO DE 2009
Abertura de concurso - ADELIAÇOR - 29 de Junho até 31 de Dezembro de 2009
Abertura de concurso - ASDEPR - 12 de Outubro até 30 de Dezembro 2009
Abertura de concurso - GRATER - 12 de Outubro e 30 até Dezembro 2009
Página 151
Relatório de Execução PRORURAL
2009
Aviso de abertura - Acção 1.4.1. – Serviços de Gestão e Aconselhamento Agrícola”, da Medida
1.4. – Serviços de Gestão e Aconselhamento”, do Eixo 1 do PRORURAL, 9 de Novembro de 2009 a
10 de Maio de 2010.
E. PROTOCOLOS DE ARTICULAÇÃO
Alteração ao Protocolo de Articulação Funcional entre o IFAP, I.P. e a Autoridade de Gestão do
PRORURAL – 27-05-2009
Protocolo de Articulação Funcional entre a Autoridade de Gestão do PRORURAL e a Direcção
Regional dos Recursos Florestais (DRRF) – 04-11-2009
Protocolos de Articulação com o Instituto de Alimentação e Mercados Agrícolas (IAMA) – 05-01-
2009
Protocolo de Articulação Funcional entre a Autoridade de Gestão do PRORURAL e a ADELIAÇOR
(Associação para o Desenvolvimento Local das ilhas dos Açores) – 19-02-2009
Protocolo de Articulação Funcional entre a Autoridade de Gestão do PRORURAL e a ASDEPR
(Associação para o Desenvolvimento) – 12-02-2009
Protocolo de Articulação Funcional entre a Autoridade de Gestão do PRORURAL e a ARDE
(Associação Regional para o Desenvolvimento) – 12-02-2009
Protocolo de Articulação Funcional entre a Autoridade de Gestão do PRORURAL e a GRATER
(Associação de Desenvolvimento Regional) – 11-02-2009.
Protocolo de Articulação entre as Autoridades de Gestão dos Programas PROCONVERGÊNGIA,
PROEMEPREGO, PROPESCAS e PRORURAL – 16-04-2008.
Os Protocolos entre a Autoridade de Gestão do PRORURAL e os Organismos Intermédios de Gestão - OIG
(Grupos de Acção Local, IROA, DRRF e DRDA) destinam-se, especialmente, a delegar competências no
âmbito da publicitação dos apoios e da recepção e análise de pedidos de apoio.
Página 152
Relatório de Execução PRORURAL
2009
ANEXO B. RESULTADOS DOS CONTROLOS EFECTUADOS EM 2009, RELATIVOS ÀS AJUDAS
CONCEDIDAS NO ANO DE 2008 NO ÂMBITO DO EIXO 2
Quadro Global
Apoio Universo
Pedidos de Apoio (n.º)
Total Seleccionado Pedidos de Apoio
N.º %
Boas Condições Agrícolas e Ambientais* 4243 49 1,15
Boas Práticas Agrícolas 252 15 5,95
Medidas Agro-Ambientais 252 15 5,95
Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas 3949 261 6,6
Pagamentos Agro-Ambientais 1739 122 7,01
Florestação de Terras Agrícolas 150 141 94
* Beneficiários MAAZD+PAA
Página 153
Relatório de Execução PRORURAL
2009
PRORURAL Intervenção Agricultura Biológica - Ano 2008
Demonstração do Cálculo
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades (Ha)
Montante Financeiro (€)
1. Recepcionadas 17 143,49 41.325,37
2. Penalização total por apresentação tardia
0 0 0
3. Não elegíveis 3
4. Elegíveis (para apuramento após penalizações/reduções)
14 115,51 31.527,87
5. Em apreciação/Suspensas 0 0,00 0,00
5.1. Controlo Físico (não carregado) 0 0 0
5.2. Outros motivos 0 0,00 0,00
6. Apuradas 14 115,51 31.527,87
Nota: 4=1-(2+3); 6=4-(5.1+5.2)
Controlo Administrativo e Físico
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
Objecto de controlo físico
Objecto de controlo físico sem penalização 0 0,00 0,00
Objecto de controlo físico com penalização parcial 0 0,00 0,00
Objecto de controlo físico com penalização total 1 22,70 6.151,80
Objecto de controlo físico com diferença SIGC superior a 50% 1 22,7 6151,8
Objecto de controlo administrativo
Objecto de controlo Administrativo com penalização parcial 1 0,03 18,00
Objecto de controlo Administrativo com penalização total 3 27,887 9.738,40
Objecto de controlo Administrativo com diferença SIGC superior a 50%
3 27,887 9.738,40
Página 154
Relatório de Execução PRORURAL
2009
PRORURAL Intervenção Conservação de Curraletas e Lagidos da Cultura da Vinha – Ano 2008
Demonstração do Cálculo
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
1. Recepcionadas 238 201,14 160.912,00
2. Penalização total por apresentação tardia 0 0 0
3. Não elegíveis 2
4. Elegíveis (para apuramento após penalizações/reduções)
236 198,86 158.777,04
5. Em apreciação/Suspensas 6 3,99 3.192,00
5.1. Controlo Fisíco (não carregado) 0 0,00 0,00
5.2. Outros motivos 6 3,99 3.192,00
6. Apuradas 230 194,87 155.585,04
Nota: 4=1-(2+3); 6=4-(5.1+5.2)
Controlo Administrativo e Físico
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
Objecto de controlo físico
Objecto de controlo físico sem penalização 17 14,47 11.576,00
Objecto de controlo físico com penalização parcial 2 0,03 24,00
Objecto de controlo físico com penalização total 1 1,9 1.520,00
Objecto de controlo físico com diferença SIGC superior a 50%
1 1,9 1.520,00
Objecto de controlo administrativo
Objecto de controlo Administrativo com penalização parcial
6 0,01 8,00
Objecto de controlo Administrativo com penalização total 1 0,28 224,00
Objecto de controlo Administrativo com diferença SIGC superior a 50%
1 0,28 224,00
Página 155
Relatório de Execução PRORURAL
2009
PRORURAL Intervenção Conservação de Pomares Tradicionais dos Açores – Ano 2008
Demonstração do Cálculo
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
1. Recepcionadas 81 133,54 106.832,00
2. Penalização total por apresentação tardia 0 0 0
3. Não elegíveis 2
4. Elegíveis (para apuramento após penalizações/reduções)
79 131,23 104.778,32
5. Em apreciação/Suspensas 0 0,00 0,00
5.1. Controlo Físico (não carregado) 0 0 0
5.2. Outros motivos 0 0,00 0,00
6. Apuradas 79 131,23 104.778,32
Nota: 4=1-(2+3); 6=4-(5.1+5.2)
Controlo Administrativo e Físico
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades (Ha)
Montante Financeiro (€)
Objecto de controlo físico
Objecto de controlo físico sem penalização 2 2,7 2.160,00
Objecto de controlo físico com penalização parcial 1 0,0048 3,84
Objecto de controlo físico com penalização total 0 0 0,00
Objecto de controlo físico com diferença SIGC superior a 50% 0 0 0,00
Objecto de controlo administrativo
Objecto de controlo Administrativo com penalização parcial 2 0,1396 111,68
Objecto de controlo Administrativo com penalização total 2 2,16 1.728,00
Objecto de controlo Administrativo com diferença SIGC superior a 50%
2 2,16 1.728,00
Página 156
Relatório de Execução PRORURAL
2009
PRORURAL Intervenção Conservação de Sebes Vivas para Protecção de Culturas Hortofrutiflorícolas, Plantas Aromáticas e Medicinais
Demonstração do Cálculo
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
1. Recepcionadas 51 53,27 31.962,00
2. Penalização total por apresentação tardia 0 0 0
3. Não elegíveis 1
4. Elegíveis (para apuramento após penalizações/reduções)
50 50,55 29.807,79
5. Em apreciação/Suspensas 1 3,77 2.260,00
5.1. Controlo Físico (não carregado) 0 0,00 0,00
5.2. Outros motivos 1 3,77 2.260,00
6. Apuradas 49 46,78 27.547,79
Nota: 4=1-(2+3); 6=4-(5.1+5.2)
Controlo Administrativo e Físico
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
Objecto de controlo físico
Objecto de controlo físico sem penalização 1 1,09 654,00
Objecto de controlo físico com penalização parcial 1 0,277 166,20
Objecto de controlo físico com penalização total 1 3,83 2.298,00
Objecto de controlo físico com diferença SIGC superior a 50%
0 0 0,00
Objecto de controlo administrativo
Objecto de controlo Administrativo com penalização parcial 1 0,19 114,00
Objecto de controlo Administrativo com penalização total 1 1,26 756,00
Objecto de controlo Administrativo com diferença SIGC superior a 50%
1 1,26 756,00
Página 157
Relatório de Execução PRORURAL
2009
PRORURAL Medida 2.1. Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas
Demonstração do Cálculo
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades (Ha)
Montante Financeiro (€)
1. Recepcionadas 3.873 83.523,31 10.579.814,89
2. Penalização total por apresentação tardia 0 0 0
3. Não elegíveis 1
4. Elegíveis (para apuramento após penalizações/reduções)
3.872 83.133,26 10.565.424,36
5. Em apreciação/Suspensas 46 776,18 171.433,63
5.1. Controlo Físico (não carregado) 0 0,00 0,00
5.2. Outros motivos 46 776,18 171.433,63
6. Apuradas 3.826 82.357,08 10.393.990,73
Nota: 4=1-(2+3); 6=4-(5.1+5.2)
Controlo Administrativo e Físico
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
Objecto de controlo físico
Objecto de controlo físico sem penalização 99 2.562,33 274.130,66
Objecto de controlo físico com penalização parcial 89 73,73 13.831,33
Objecto de controlo físico com penalização total 6 203,34 21.047,25
Objecto de controlo físico com diferença SIGC superior a 50%
2 84,48 8.923,39
Objecto de controlo administrativo
Objecto de controlo Administrativo com penalização parcial 82 66,84 11.151,73
Objecto de controlo Administrativo com penalização total 10 270,10 32.585,82
Objecto de controlo Administrativo com diferença SIGC superior a 50%
1 4,68 889,20
Página 158
Relatório de Execução PRORURAL
2009
PRORURAL - Manutenção da Extensificação da Produção Pecuária
Demonstração do Cálculo
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades (Ha)
Montante Financeiro (€)
1. Recepcionadas 1.205 32.414,01 6.202.412,50
2. Penalização total por apresentação tardia 0 0 0
3. Não elegíveis 4
4. Elegíveis (para apuramento após penalizações/reduções)
1.201 32.234,93 6.079.540,76
5. Em apreciação/Suspensas 9 126,11 13.831,62
5.1. Controlo Físico (não carregado) 0 0,00 0,00
5.2. Outros motivos 9 126,11 13.831,62
6. Apuradas 1.192 32.108,82 6.065.709,14
Nota: 4=1-(2+3); 6=4-(5.1+5.2)
Controlo Administrativo e Físico
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
Objecto de controlo físico
Objecto de controlo físico sem penalização 37 1.107,96 210.512,40
Objecto de controlo físico com penalização parcial 22 21,69 4.121,10
Objecto de controlo físico com penalização total 0 0,00 0,00
Objecto de controlo físico com diferença SIGC superior a 50%
0 0,00 0,00
Objecto de controlo administrativo
Objecto de controlo Administrativo com penalização parcial 23 8,55 1.626,00
Objecto de controlo Administrativo com penalização total 4 102,48 19.471,20
Objecto de controlo Administrativo com diferença SIGC superior a 50%
Página 159
Relatório de Execução PRORURAL
2009
PRDu - Açores - Manutenção da Extensificação da Produção Pecuária
Demonstração do Cálculo
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades (Ha)
Montante Financeiro (€)
1. Recepcionadas 313 7.758,23 1.396.481,40
2. Penalização total por apresentação tardia 0 0 0
3. Não elegíveis 5
4. Elegíveis (para apuramento após penalizações/reduções)
308 7.650,04 1.440.569,26
5. Em apreciação/Suspensas 12 395,49 139.858,74
5.1. Controlo Físico (não carregado) 0 0,00 0,00
5.2. Outros motivos 12 395,49 139.858,74
6. Apuradas 296 7.254,55 1.300.710,52
Nota: 4=1-(2+3); 6=4-(5.1+5.2)
Controlo Administrativo e Físico
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
Objecto de controlo físico
Objecto de controlo físico sem penalização 13 412,51 74.251,80
Objecto de controlo físico com penalização parcial 1 1,45 261,00
Objecto de controlo físico com penalização total 0 0,00 0,00
Objecto de controlo físico com diferença SIGC superior a 50%
Objecto de controlo administrativo
Objecto de controlo Administrativo com penalização parcial
5 0,85 153,00
Objecto de controlo Administrativo com penalização total 3 87,54 15.757,20
Objecto de controlo Administrativo com diferença SIGC superior a 50%
Página 160
Relatório de Execução PRORURAL
2009
PRDu - Açores - Conservação de Curraletas e Lagidos da Cultura da Vinha
Demonstração do Cálculo
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades (Ha)
Montante Financeiro (€)
1. Recepcionadas 21 11,89 5.945,00
2. Penalização total por apresentação tardia 0 0 0
3. Não elegíveis 3
4. Elegíveis (para apuramento após penalizações/reduções)
18 10,24 5.112,50
5. Em apreciação/Suspensas 4 3,06 1.530,00
5.1. Controlo Físico (não carregado) 0
5.2. Outros motivos 4 3,06 1.530,00
6. Apuradas 14 7,18 3.582,50
Nota: 4=1-(2+3); 6=4-(5.1+5.2)
Controlo Administrativo e Físico
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
Objecto de controlo físico
Objecto de controlo físico sem penalização 3 2,39 1195,00
Objecto de controlo físico com penalização parcial 0 0 0,00
Objecto de controlo físico com penalização total 1 0,26 130,00
Objecto de controlo físico com diferença SIGC superior a 50%
Objecto de controlo administrativo
Objecto de controlo Administrativo com penalização parcial
1 0,09 45,00
Objecto de controlo Administrativo com penalização total
2 1,39 695,00
Objecto de controlo Administrativo com diferença SIGC superior a 50%
Página 161
Relatório de Execução PRORURAL
2009
PRDu-Açores – Conservação de Sebes Vivas para Protecção de Culturas Perenes
Demonstração do Cálculo
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades (Ha)
Montante Financeiro (€)
1. Recepcionadas 25 26,23 7.869,00
2. Penalização total por apresentação tardia 0 0 0
3. Não elegíveis 2
4. Elegíveis (para apuramento após penalizações/reduções)
23 24,35 7.278,26
5. Em apreciação/Suspensas 4 2,62 786,00
5.1. Controlo Físico (não carregado) 0 0,00 0,00
5.2. Outros motivos 4 2,62 786,00
6. Apuradas 19 21,73 6.492,26
Nota: 4=1-(2+3); 6=4-(5.1+5.2)
Controlo Administrativo e Físico
Candidaturas Nº de
candidaturas Unidades
(Ha) Montante
Financeiro (€)
Objecto de controlo físico
Objecto de controlo físico sem penalização 1 1,15 345,00
Objecto de controlo físico com penalização parcial 0 0 0,00
Objecto de controlo físico com penalização total 0 0 0,00
Objecto de controlo físico com diferença SIGC superior a 50%
Objecto de controlo administrativo
Objecto de controlo Administrativo com penalização parcial 0 0 0,00
Objecto de controlo Administrativo com penalização total 2 1,87 561,00
Objecto de controlo Administrativo com diferença SIGC superior a 50%