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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GIL VICENTE Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades Ano Letivo 2015 - 2016 novembro de 2016

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GIL VICENTE

Relatório de Execução

do

Plano Anual de Atividades

Ano Letivo 2015 - 2016

novembro de 2016

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Ano letivo de 2015/16 Página 2

ÍNDICE Nota Introdutória 4

A. Promoção do Sucesso Educativo 5

1. Melhoria dos resultados escolares 5

1.1 Resultados escolares 5

1.2 Medidas de apoio educativo 17

1.2.1 Apoios educativos 2.º e 3.º ciclos 17

1.2.2 Apoio ao estudo de Matemática – 2.º ciclo 18

1.2.3 Apoio ao estudo de Matemática – 7.º ano 18

1.2.4 Apoio pedagógico acrescido de Matemática – 2.º/3.º ciclos 18

1.2.5 Apoio ao estudo de Português 2.º ciclo 19

1.2.6 Apoio Pedagógico acrescido Português – 6.º ano 19

1.2.7 Apoio Pedagógico acrescido Português – 3.º ciclo 19

1.2.8 Apoio Pedagógico acrescido de PLNM 2.º/3.º ciclos 19

1.2.9 Apoio Pedagógico acrescido de Inglês, Francês e Físico-Química – 3.º ciclo 20

1.2.10 Tutorias 20

1.2.11 Organização plena dos tempos escolares (OPTE) 20

2. Português Língua não Materna (PLNM) 21

3. Serviço de Psicologia e Orientação 22

4. Ação da equipa de Educação Especial 22

5. Top Gil 22

6. Práticas de análise de resultados escolares 23

7. Trabalho colaborativo 23

8. Consolidação do processo de articulação curricular 24

9. Atividades de enriquecimento curricular 24

10. Atividades no âmbito do Tema Aglutinador do PAA 25

11. Visitas de estudo 25

12. Bibliotecas escolares 26

13. Projeto Orquestra Gil Vicente 31

14. Ambiente escolar 31

14.1 Atividades Lúdico-formativas 31

14.2 Ação dos diretores de turma na regularização de comportamentos 32

14.3 Aplicação de medidas disciplinares 32

14.4 Outras medidas 35

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14.5 Retenção por faltas no ensino básico 35

14.6 Serviço de acompanhamento e encaminhamento de alunos (SAEA) 37

14.7 Participação dos alunos na organização e funcionamento da Escola Gil Vicente 39

14.8 Envolvimento dos encarregados de educação na escola e no percurso escolar dos seus educandos 39

B. Formação 39

C. Promoção da qualidade da organização escolar 41

1. Revisão dos principais instrumentos de gestão do Agrupamento 41

2. Práticas de autoavaliação das estruturas do Agrupamento 41

3. Autoavaliação das Bibliotecas Escolares 42

4. Monitorização, avaliação e divulgação do processo de melhoria 42

5. Supervisão do contrato de manutenção e relacionamento com a Parque Escolar 43

6. Gestão e conservação do património 43

7. Gestão de recursos humanos 44

8. Supervisão das estruturas de suporte do Agrupamento 44

9. Rede escolar e sua divulgação 45

10. Acompanhamento do processo de instalação EB1 Santa Clara (Convento do Desagravo) 46

11. Promoção do bem-estar e da saúde 47

12. Promoção de equidade social 48

13. Segurança e prevenção 48

14. Relações com a comunidade 49

15. Honrar a memória 49

D. MIGRAÇÕES – Abrir Portas, Destruir Muros 50

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Nota introdutória

Em conformidade com o previsto na alínea a) do ponto 2, do art.º 9.º, do Decreto-Lei n.º75/2008 de 22 de

Abril, na sua redacção atual, a Direção do Agrupamento de Escolas apresenta o Relatório de Execução do Plano

Anual de Atividades, referente ao ano letivo 2015/2016.

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A. PROMOÇÃO DO SUCESSO EDUCATIVO

1. Melhoria dos resultados escolares

Na sequência da metodologia adotada no ano letivo anterior, o Agrupamento decidiu dar continuidade a um conjunto de medidas previstas no PAA e que concorriam para a melhoria dos resultados escolares dos alunos, designadamente a manutenção de aulas de apoio de natureza diversa, o apoio sistemático a iniciativas de pedagogia diferenciada, entre outras.

1.1 Resultados escolares

Tendo como fonte o último relatório elaborado pela secção de Avaliação e Desenvolvimento Curricular do Conselho Pedagógico, apresenta-se, de seguida, um conjunto de tabelas que, não só atestam as avaliações negativas obtidas nas diferentes áreas disciplinares/ disciplinas de todos os anos de escolaridade (com exceção da turma CEF tipo 2 e das turmas dos cursos profissionais e vocacional do ensino secundário), mas também permitem uma análise diacrónica e sincrónica dos resultados escolares obtidos na avaliação interna e externa, e que constam do documento final aprovado por aquele órgão. Este documento, que foi editado no final de cada período letivo, mereceu, por parte dos diferentes departamentos curriculares, análises comparativas e consequentes dos resultados escolares aí expressos.

1.º CICLO

Avaliações Internas As tabelas seguintes referem-se à percentagem de níveis negativos nas diversas áreas curriculares. As células sombreadas a amarelo correspondem a percentagens ≥ 20%. 1.º ano

Todos os alunos avaliados transitaram para o 2.º ano.

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2.º ano

Dos 106 alunos avaliados, 97 transitaram para o 3º ano e 9 ficaram retidos.

Projeto Turma + | Português (2.º ano)

A “Turma+” é um projeto que se baseou na utilização de pedagogias diferenciadas e formas diversificadas de organização do grupo turma, permitindo um trabalho colaborativo através de parcerias pedagógicas previamente estabelecidas. Dos 106 alunos inscritos no 2.º ano, 12 frequentavam PLNM (Português Língua Não Materna) e 9 alunos estavam abrangidos por necessidades educativas especiais (NEE). Estes 21 alunos não integraram o projeto, na medida em que beneficiavam de apoios específicos. O quadro infra indica os resultados da avaliação na disciplina de Português.

ALUNOS NÍVEIS DE DESEMPENHO

Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

85 9 17 40 19

3.º ano

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Dos 80 alunos avaliados, 77 transitaram para o 4.º ano e 3 ficaram retidos.

4.º ano

Dos 78 alunos avaliados, 74 transitaram para o 5.º ano e 4 ficaram retidos.

2.º CICLO

Avaliações Internas

As tabelas seguintes referem-se à percentagem de níveis negativos nas diversas disciplinas. As células sombreadas a amarelo correspondem a percentagens ≥ 25%. 5.º Ano (7 turmas)

Dos alunos avaliados, 100 transitaram para o 6º ano e 11 ficaram retidos. Foram excluídos por faltas 19 alunos. A disciplina de Matemática é aquela que apresenta a percentagem mais elevada de negativas, seguida do Português e do Inglês.

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6.º Ano (6 turmas)

Dos alunos avaliados, 106 transitaram para o 7.º ano e 10 ficaram retidos. Foram excluídos por faltas 9 alunos. As disciplinas de Matemática e de Inglês são aquelas que apresentam as percentagens mais elevadas de negativas.

3.º CICLO Avaliações Internas 7.º Ano (7 turmas)

Dos alunos avaliados, 85 transitaram para o 8º ano e 34 ficaram retidos. Foram excluídos por faltas 13 alunos. As disciplinas de Matemática e de Inglês são aquelas que apresentam as percentagens mais elevadas de negativas. Seguem-se outras quatro disciplinas com percentagens acima dos 25%

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8.º Ano (6 turmas)

Dos alunos avaliados, 95 transitaram para o 9.º ano e 10 ficaram retidos. Foram excluídos por faltas 10 alunos. A disciplina de Matemática é a única que apresenta uma percentagem elevada de negativas. Todas as outras disciplinas apresentam percentagens abaixo dos 25%.

9.º Ano (5 turmas)

Foram excluídos por faltas 8 alunos. No final do ano, a disciplina de Matemática é a única que apresenta uma percentagem elevada de negativas. Todas as outras disciplinas apresentam percentagens abaixo dos 25%.

Avaliações Externas 9.º Ano

A prova final de Português (prova 91) foi realizada por 82 alunos. A média desta disciplina foi 51,4% (média nacional = 57%).

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A prova final de Português-NEE foi realizada por 6 alunos. A média foi de 61,8%. A prova final de Português Língua Não Materna (PLNM) foi realizada por dois alunos que obtiveram 36% e 51%. A prova final de Matemática (prova 92) foi realizada por 85 alunos. A média desta disciplina foi 25,1% (média nacional = 47%). A prova final de Matemática-NEE foi realizada por 6 alunos. A média foi de 26%. Comparando as médias deste ano com as do ano letivo passado, verifica-se uma evolução negativa no Português, mantendo-se, no entanto a média positiva. Na disciplina de Matemática, a evolução é muito negativa, cerca de 22 pontos abaixo da média nacional.

As tabelas seguintes relacionam as avaliações internas com os resultados nas provas finais de Português, de PLNM (provas 91, 81, 93 e 94) e de Matemática (provas 92 e 82).

Na disciplina de Português, 38 dos 90 alunos (≈ 42%) obtiveram na prova final classificações abaixo das classificações internas. Na disciplina de Matemática, 70 dos 91 alunos (≈ 77%) obtiveram na prova final classificações abaixo das classificações internas. As tabelas seguintes referem-se às classificações finais dos alunos a Português e a Matemática.

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No final da 1.ª fase, ficaram aprovados 82 alunos. Salienta-se, no entanto, o elevado número de alunos aprovados com classificação negativa a Matemática (50). Na disciplina de Português apenas 3 alunos apresentam essa situação

ENSINO SECUNDÁRIO – Cursos Científico-Humanísticos Dada a especificidade da avaliação dos cursos profissionais e vocacional, este estudo não os referencia.

Avaliações Internas – 3.º Período

As tabelas seguintes referem-se à percentagem de classificações negativas e positivas (3º período) nas diversas disciplinas. As células sombreadas a amarelo correspondem a percentagens ≥ 25%.

Curso de Ciências e Tecnologias 10.º Ano (1 turma)

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As disciplinas de Matemática A e de Física e Química A são aquelas que apresentam as percentagens mais elevadas de negativas.

11.º Ano (1 turma)

A disciplina de Matemática A é a única que apresenta uma percentagem elevada de negativas.

12.º Ano (1 turma)

Nesta turma as percentagens de negativas não são significativas.

Curso de Línguas e Humanidades 10.º Ano (1 turma)

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11.º Ano (1 turma)

A disciplina de Português é a única que apresenta uma percentagem elevada de negativas.

12.º Ano (1 turma)

Nesta turma as percentagens de negativas não são significativas.

Avaliações Externas A tabela seguinte mostra as médias das classificações obtidas pelos alunos internos nas

disciplinas sujeitas a exame nacional (CIF – Classificação Interna Final, CEx – Classificação do

Exame e CFD – Classificação Final da Disciplina). As células sombreadas a amarelo assinalam as

médias negativas (< 9.5) e, entre parêntesis, estão indicados os valores nacionais.

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No que se refere à classificação interna final (CIF), todas as disciplinas, excetuando a Geografia

A, têm médias abaixo das médias nacionais. Relativamente à classificação de exame (CEx),

todas as disciplinas, à exceção da Filosofia e do Francês, têm médias abaixo das médias

nacionais. As disciplinas de Física e Química A (11.º ano), de História A e de Matemática A

(12.º ano) apresentam médias negativas nos exames nacionais. Estas três últimas disciplinas

são as que registam desvios mais elevados entre as CEx e as CIF.

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Comparação dos resultados da CIF deste ano e dos anos letivos anteriores obtém-se o seguinte

panorama:

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Comparação dos resultados da CEx deste ano e dos anos letivos anteriores obtém-se o seguinte

panorama:

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1.2 Medidas de apoio educativo

Na implementação das medidas de apoio educativo e de promoção do sucesso escolar, que adiante se apresentam, estiveram envolvidos 48 professores dos seguintes grupos disciplinares: Português – 7 professores; Francês – 4; Inglês – 8; História – 1; Filosofia – 1; Geografia – 2; Matemática – 12; Física e Química – 5; Biologia e Geologia – 3; Educação Visual – 2; Educação Física – 2; Educação Tecnológica – 1.

O gráfico infra apresenta a distribuição dos professores pelas várias modalidades de apoio.

1.2.1 Apoio ao estudo – 2.º Ciclo / 3.º Ciclo A modalidade de apoio ao estudo foi de frequência obrigatória para os alunos do 2.º ciclo indicados em conselho de turma, desde que obtido o acordo dos respetivos encarregados de educação. Funcionou, essencialmente, como um espaço de reforço das aprendizagens consagradas no currículo desse ciclo de estudos. No horário das turmas do 5.º ano de escolaridade existiam dois tempos semanais de Apoio ao Estudo do Diretor de Turma (AEDT). Este apoio foi gerido pelos diretores de turma e procurou ser um espaço de auxílio aos alunos na gestão do tempo, na organização do estudo, na aquisição de métodos de trabalho, no apoio à realização de trabalhos das várias disciplinas e na preparação dos momentos de avaliação formal.

Legenda Tut- Tutoria; AEG – Apoio ao Estudo Geral; AEP- Apoio ao estudo de Português; AEI – Apoio ao Estudo de Inglês, AEM – Apoio ao Estudo de Matemática, APA P – Apoio Pedagógico Acrescido de Português, APA PLNM – Apoio Pedagógico Acrescido de Português Língua Não Materna; APA I - Apoio Pedagógico Acrescido de Inglês; APA F - Apoio Pedagógico Acrescido de Francês; APA M - Apoio Pedagógico Acrescido de Matemática; APA FQ - Apoio Pedagógico Acrescido de Físico- Química.

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No 1.º e no 2.º período a frequência de Apoio ao Estudo do Diretor de Turma foi de 95 alunos e de 94 no 3º período.

No 5.º ano foi ainda atribuído um tempo de Apoio ao Estudo de Português e um tempo de Apoio ao Estudo de Matemática.

Foi concedido aos alunos de 6.º ano um tempo semanal de Apoio ao Estudo Geral, um tempo semanal de Apoio ao Estudo de Português, um tempo de Apoio ao Estudo de Matemática e um tempo semanal de Apoio ao Estudo de Inglês.

No conjunto das seis turmas do 6.º ano a frequência no Apoio ao Estudo Geral distribui-se da seguinte forma: 32 alunos no 1.º período; 26 no 2.º e 24 no 3.º período.

Os alunos foram selecionados atendendo às dificuldades de aprendizagem que comprometiam o sucesso escolar. Em todos estas modalidades de apoio os alunos foram avaliados em dois parâmetros, “Empenho nas Atividades” e “ Progressão nas Aprendizagens”. Cada um destes parâmetros contemplava cinco menções (Muito Insuficiente (MI), Insuficiente (I), Suficiente (S), Bom (B) e Muito Bom (MB).

A maioria dos alunos que frequentou o AEDT foi avaliada, neste apoio, com menções positivas nos dois parâmetros (Empenho nas Atividades/ Progressão nas Aprendizagens). A maioria dos alunos que frequentou a AEG foi avaliada com menções positivas nestes dois parâmetros.

1.2.2 Apoio ao estudo de Matemática – 2.º ciclo

No 5.º ano, a frequência deste apoio foi de 53 alunos no 1º período, 56 no 2.º período e de 50 alunos no 3.º período, 7 dos quais ficaram retidos por excesso de faltas.

A avaliação final na disciplina de Matemática dos 43 alunos que frequentaram este apoio foi a seguinte: 26 tiveram nível inferior a três e 17 tiveram nível igual ou superior a três.

No 6º ano, a frequência deste apoio foi de 60 alunos no 1.º período, 51 no 2.º período e de 47 alunos no 3.º período. Destes alunos, 19 obtiveram nível inferior a três e 28 alunos obtiveram nível igual ou superior a três.

Relativamente à frequência desta modalidade de apoio, por parte dos alunos com necessidades educativas especiais e dos alunos repetentes, observou-se que, no 5.º ano, houve 11 alunos com NEE e 11 alunos repetentes; no 6.º ano houve 13 alunos com NEE e 23 alunos repetentes. 1.2.3 Apoio ao estudo a Matemática – 7.º ano

A frequência registada neste apoio foi de 10 alunos no 1.º período, 46 alunos no 2.º período e de 39 alunos no 3.º período, 8 dos quais eram repetentes e 9 tinham necessidades educativas especiais.

Dos 36 alunos avaliados no final do ano letivo (3 ficaram retidos por excesso de faltas), 24 tiveram nível inferior a três e 12 tiveram nível igual ou superior a três. 1.2.4 Apoio Pedagógico Acrescido de Matemática – 2.º Ciclo /3.º Ciclo

No 2.º ciclo foram atribuídos APA de Matemática em duas turmas do 5.º ano (5.º1.ª e 5.º4.ª – 6 alunos) e a um aluno do 6.º2.ª. Todos os alunos do 5.º ano que frequentaram este apoio eram alunos com NEE; o aluno do 6.º ano era repetente.

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No final do ano letivo, os 7 alunos que frequentaram o Apoio Pedagógico Acrescido de Matemática obtiveram nível inferior a 3. No 3.º ciclo foram atribuídos APA de Matemática nas seis turmas do 8.º ano e em três turmas do 9.º ano (9.º 1.ª, 9.º2.ª e 9.º 4.ª), abrangendo um total de 53 alunos.

Dos alunos do 8.º ano que frequentaram estes apoios sete tinham necessidades educativas especiais (2 no 8.º1.ª, 2 no 8.º2.ª, 2 no 8.º4.ª e 1 no 8.º5.ª). No 9.º ano apenas um aluno tinha necessidades educativas especiais.

No final do ano letivo, foram avaliados 52 alunos na disciplina de Matemática (1 excluiu por excesso de faltas). Destes, 26 tiveram nível inferior a 3 e 26 alunos tiveram nível igual ou superior a 3. 1.2.5 Apoio ao estudo de Português – 2.º Ciclo No 5.º ano, frequentaram estes apoios, respetivamente nos três períodos letivos, 49, 51 e 45 alunos. Deste total, 12 alunos tinham necessidades educativas especiais (NEE) e 11 eram repetentes. No terceiro período, foram avaliados apenas 41 alunos (os remanescentes ficaram retidos por faltas) e, da análise feita aos seus resultados escolares na disciplina de Português, 25 obtiveram nível inferior a três e 16 tiveram nível igual ou superior a três.

No 6.º ano, 48 alunos frequentaram o AEP no 1º período, 50 no 2.º período e 48 alunos no 3.º período, dois dos quais ficaram retidos por faltas. Neste grupo de alunos, 13 tinham NEE e 18 eram repetentes.

No final do ano, dos 46 alunos avaliados, 9 tiveram nível inferior a três e 37 obtiveram nível igual ou superior a três. 1.2.6 Apoio pedagógico acrescido de Português – 6º ano No 2º ciclo foram atribuídos três APA de Português, todos na turma 6º 5ª, a 3 alunos com NEE que se manteve nos três períodos letivos. No final do ano letivo, os três alunos obtiveram nível igual ou superior a 3. 1.2.7 Apoio pedagógico acrescido de Português – 3.º Ciclo

No 3.º ciclo foram atribuídos apoios pedagógicos acrescidos de Português em quatro turmas do 7º ano (7.º1.ª, 7.º3.ª, 7.º5.ª e 7.º6.ª), três turmas do 8.º ano (8.º2.ª, 8.º3.ª e 8.º5.ª) e uma turma do 9.º ano (9.º2.ª). Totalizaram a frequência desta modalidade de apoio 14 alunos no 1.º período, 10 no 2.º período e 23 alunos no 3.º período.

No final do ano letivo, os alunos que frequentaram este apoio registaram uma melhoria no aproveitamento na disciplina de Português, tendo a maioria obtido nível igual ou superior a 3.

1.2.8 Apoio Pedagógico Acrescido de Português Língua Não Materna No 2.º ciclo foram atribuídos apoios pedagógicos acrescidos de PLNM em três turmas do 5.º ano (5.º4.ª, 5.º5.ª, 5.º7.ª - totalizando 13 alunos) e a uma turma do 6.º ano (6.º4.ª – 2 alunos).

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Destes 15 alunos, 3 ficaram retidos por faltas e, no final do ano, 10 obtiveram nível inferior a 3 e três tiveram nível igual ou superior a 3.

1.2.9 Apoio pedagógico acrescido de Inglês, Francês e Físico-Química – 3.º Ciclo Foram atribuídos APA de Inglês em cinco turmas do 7º ano de escolaridade 7.º 1.ª, 7.º 4.ª, 7.º 5.ª, 7.º6.ª, 7.º7.ª – 10 alunos), numa turma do 8.º ano (6.ª turma – 7 alunos) e no 9.º 1.ª (2 alunos). No 3.º período, só foram avaliados na disciplina de Inglês 15 alunos devido ao facto de quatro terem ficado retidos por faltas. Dos 15 alunos remanescentes, 5 tiveram nível inferior a três e 11 tiveram nível igual ou superior a três.

Foram atribuídos APA de Francês em três turmas do 9.º ano (9.º1.ª, 9.º2.ª e 9.º4.ª) cuja frequência foi de 4 alunos no 1.º período; 7 alunos no 2.º e no 3.º período. No final do ano letivo, 1 aluno obteve nível inferior a 3 e seis alunos obtiveram nível igual ou superior a três.

Atribuíram-se APA de Físico-Química em duas turmas do 9.º ano de escolaridade (9.º2.ª e 9.º3.ª – 5 alunos). No final do ano letivo, todos os alunos obtiveram na disciplina de Físico-Química nível inferior a três.

1.2.10 Tutorias O programa tutorial consagrou uma modalidade de apoio e/ou acompanhamento a alunos com percursos educativos irregulares, marcados, muitas vezes, pelo insucesso escolar. Esta iniciativa teve como objetivo a integração dos alunos na comunidade educativa recorrendo a estratégias tendentes quer a combater o abandono e o insucesso escolar, quer a promoção da cidadania. Teve como destinatários alunos do 2.º e do 3.º ciclo, sinalizados pelos conselhos de turma, em risco de abandono escolar e nesse acompanhamento tutorial estiveram destacados 21 professores no 1º período e 19 nos períodos subsequentes.

No 2º ciclo foram atribuídas tutorias nos dois anos de escolaridade, 5.º e 6.º anos. Assim, no total, frequentaram esta modalidade de apoio vinte alunos. No final do ano letivo, a situação dos alunos do 2.º ciclo que frequentaram tutorias foi a seguinte: onze alunos transitaram, dois form transferidos de escola, dois não transitaram e seis reprovaram por faltas.

No 3.º ciclo foram concedidas tutorias em três turmas do 7.º ano de escolaridade, 4 turmas do 8.º ano, uma no Curso Vocacional de Informática (CVI) e uma no 9º ano, num total de dezassete alunos. No final do ano letivo, a situação dos alunos do 3.º ciclo que frequentaram tutorias foi a seguinte: onze transitaram, um foi transferido de escola e cinco não transitaram.

1.2.11 Organização plena dos tempos escolares (OPTE) Com o propósito de promover uma maior eficácia na ocupação dos tempos letivos dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos aquando da eventual ausência de um professor titular de disciplina, a Direção contemplou 24 horas semanais (2.ª feira – 2 tempos letivos; 3.ª feira – 7; 4.ª feira – 4; 5.ª feira – 3; 6.ª feira – 8) asseguradas por 15 professores destacados para o efeito que, na sua

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componente não letiva, garantiram a utilização desses espaços com atividades de natureza didática e pedagógica.

Os gráficos infra atestam o fluxo de aulas substituídas, ao logo do ano, nas turmas dos 2º e 3º ciclos.

Relativamente às horas de substituição realizadas ao longo do ano letivo em análise, verificou-se uma maior ocorrência no 2.º Ciclo (140) do que no 3.º Ciclo (107).

2. Português Língua Não Materna (PLNM) – Escola Gil Vicente

A integração dos alunos estrangeiros obedeceu a estratégias previamente definidas que passaram pela organização de percursos pelos serviços oferecidos pela escola com a simulação de situações comunicativas no bar, na biblioteca escolar, na papelaria, na secretaria, entre outras. Realizaram-se pequenas exposições de textos produzidos pelos alunos; exposições de fotografias dos seus diferentes países de origem, de peças de vestuário e de outros elementos culturais; foram, ainda, realizadas mostras gastronómicas Os alunos a par da leitura de textos em língua portuguesa, participaram em atividades nas quais leram textos nas suas línguas de origem.

Frequentaram a disciplina de PLNM um total de 52 alunos, distribuídos pelos seguintes níveis de proficiência linguística:

Nível A1 – 25 alunos (5.º ano – 6 alunos; 6.º ano – 3; 7.º ano – 8; 8.º ano – 4; 9.º ano – 1; 11.º ano – 3.

No final do ano letivo, progrediram para o nível de proficiência subsequente 12 alunos e os remanescentes não progrediram. Desses 25 alunos, 11 transitaram de ano; 14 não transitaram.

Nível A2 – 12 alunos (6.º ano – 3 alunos; 7.º ano – 3 alunos; 8.º ano – 2; 9.º ano – 2; 11.º ano – 2. No final do ano letivo, todos os alunos do 2.º Ciclo progrediram para o nível de proficiência subsequente e transitaram de ano; todos alunos do 3.º Ciclo progrediram para ao nível subsequente e transitaram de ano, à exceção de um aluno do 8.º ano. Os alunos do 11.º ano progrediram para o nível subsequente e não transitaram de ano. Nível B1 – 15 alunos (5.º ano – 6 alunos; 6.º ano – 1; 7.º ano – 4; 8.º ano – 4; 9.º ano – 1 aluno). No final do ano letivo, no 2.º Ciclo, apenas o aluno do 6.º ano progrediu para o nível subsequente e transitaram de ano 4 alunos. No 3.º Ciclo, progrediram para o nível subsequente todos os alunos, à exceção de um aluno do 7.º ano. Transitaram de ano 6 alunos.

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3. Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)

À semelhança dos anos anteriores, o SPO direcionou a sua intervenção para três grandes áreas: apoio psicopedagógico, orientação escolar e profissional e apoio às parcerias estabelecidas com a comunidade educativa. Tendo em conta o elevado número de alunos acompanhados, a psicóloga optou por privilegiar a orientação escolar (9.º e 12.º ano) e a re/orientação de percursos formativos de alunos em risco de abandono escolar e com insucesso reiterado, em colaboração com os diretores de turma e com as diversas entidades parceiras, designadamente as unidades de ensino público e privado, bem como os serviços de saúde mental (Hospital Dona Estefânia).

Da atividade da psicóloga do SPO, destaca-se ainda a sua cooperação com as docentes da Educação Especial na avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais, essencialmente na elaboração dos roteiros de avaliação e dos relatórios técnico-pedagógicos e colaborou, sempre que solicitada, nos programas educativos individuais e no encaminhamento para as respostas educativas mais adequadas.

4. Ação da Equipa da Educação Especial

Ao longo do ano letivo 2015-2016, a equipa de educação especial procedeu ao acompanhamento de 134 alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, cuja distribuição pelos diversos ciclos de ensino foi a seguinte:

Pré-Escolar – 7 crianças; 1.º Ciclo – 30 alunos; 2.º Ciclo – 41 alunos; 3.º ciclo – 42 alunos; Ensino Secundário – 14 alunos.

Todos os alunos com NEE frequentaram o apoio pedagógico individual ministrado pelas professoras de Educação Especial e 24 deles beneficiaram de apoios terapêuticos (consultas de Psicologia, de Terapia da Fala e de Psicomotricidade) ministrados pelas entidades parceiras do Agrupamento.

5. TOP GIL

Apresenta-se, neste item, o número de alunos que integraram o Top Gil ao longo de 2015/16. 1.º Ciclo No final do ano letivo, foram propostos a integrar o Top Gil 23 alunos do 1.º Ciclo: 3.º ano – 15 alunos 4.º ano – 8 alunos Relativamente às médias qualitativas dos alunos Top Gil do 1º Ciclo, houve um maior número de média de Muito Bom (10 alunos) no 3.º ano de escolaridade. Já no que ao 4.º ano diz respeito, verificou-se um maior número de médias de Bom (5 alunos).

2.º CICLO

Ao longo dos três períodos letivos, quer no 5.º ano, quer no 6.º ano, houve um progressivo aumento de número de alunos Top Gil. 5.º ano – 1.º Período: 5 alunos; 2.º Período: 8 alunos; 3.º Período: 21 alunos.

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6.º ano – 1.º Período: 4 alunos; 2.º Período: 12 alunos; 3.º Período: 19 alunos. Relativamente à média dos níveis avaliativos obtidos pelos alunos TOP GIL do 2.º Ciclo, não existiu grande variabilidade ao longo dos três períodos. Assim, no 1.º período, os alunos do 2.º Ciclo acederam ao Top Gil com uma média de 4,22; no 2.º período, com 4,19 e no 3.º período com 4, 29.

3.º CICLO

Entre o primeiro e o terceiro períodos, houve um ligeiro acréscimo no número de alunos candidatos ao Top Gil. Assim: 7.º ano – 1.º Período: 8 alunos; 2.º Período: 10 alunos; 3.º Período: 13 alunos. 8.º ano – 1.º Período: 4 alunos; 2.º Período: 8 alunos; 3.º Período: 8 alunos. 9.º ano – 1.º Período: 3 alunos; 2.º Período: 3 alunos; 3.º Período: 8 alunos. No que diz respeito à média dos níveis avaliativos obtidos pelos alunos TOP GIL do 3.º Ciclo, não existiu grande variabilidade ao longo dos três períodos: 4,22 no 1.º período; 4,30 no 2.º período e 4,37 no 3.º período. ENSINO SECUNDÁRIO

Comparativamente com o ensino básico, verificou-se no ensino secundário a existência de um menor número de alunos que reuniam condições para integrar o Top Gil. Assim: 10.º ano – 1.º Período: 4 alunos; 2.º Período: 5 alunos; 3.º Período: 11 alunos. 11.º ano – 1.º Período: 5 alunos; 2.º Período: 4 alunos; 3.º Período: 4 alunos. 12.º ano – 1.º Período: 8 alunos; 2.º Período: 7 alunos; 3.º Período: 8 alunos. Relativamente à média das notas obtidas pelos alunos do ensino secundário, não existiu variabilidade significativa ao longo do ano: 1.º Período - 15,59; 2.º Período - 15,81; 3.º Período - 15,84.

6. Práticas de Análise dos Resultados Escolares

O apuramento de resultados escolares foi realizado pelo Conselho Pedagógico (CP), através da sua secção de Avaliação e Desenvolvimento Curricular, a qual apresenta, para cada período letivo, um documento que compila os resultados escolares obtidos pelos alunos do Agrupamento, dos diferentes ciclos e níveis de ensino e que no final do ano faz o confronto entre as avaliações internas finais e as avaliações externas. Este documento é objeto de análise por parte do CP e remetido aos departamentos curriculares para lhes permitir uma análise dos resultados. Torna-se assim possível realizar no AE uma análise em cascata dos resultados escolares período a período, tendo em vista as reformulações que são necessárias implementar, ao nível dos diferentes grupos de disciplinares, nos programas, nas estratégias ensino/aprendizagem previamente definidas, bem como o reforço das medidas de diferenciação pedagógica que se impõem concretizar.

7. Trabalho colaborativo

À semelhança dos anos anteriores, os departamentos curriculares têm procurado implementar

estratégias de trabalho cooperativo entre pares, ao promoverem entre os docentes ações para

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planificação conjunta dos conteúdos programáticos e atividades educativas, em conformidade

com os programas de cada disciplina. Neste sentido, é de salientar a multiplicidade de

reuniões realizadas pelos grupos disciplinares para a definição do calendário de atividades, a

definição de metodologias de trabalho, a conceção e partilha de materiais pedagógicos, a

definição de critérios de avaliação, a elaboração e aferição de instrumentos de avaliação e a

análise dos resultados escolares.

8. Consolidação do processo de articulação curricular

A articulação curricular foi uma realidade neste Agrupamento quer numa perspetiva

horizontal, onde se destacou todo o trabalho de confronto e partilha de experiências

pedagógicas e curriculares ao nível do trabalho desenvolvido nos diversos grupos

disciplinares, quer numa abordagem vertical, onde, entre outras atividades, se relevam as

reuniões de trabalho entre docentes que lecionam ciclos diferentes (Pré-Escolar; 1.º Ciclo; 2.º

Ciclo; 3.º Ciclo e Ensino Secundário), designadamente nas disciplinas que pressupõem

continuidade curricular e que, simultaneamente, são submetidas a avaliação externa (provas

finais/exames nacionais).

9. Atividades de enriquecimento curricular

Privilegiou-se, neste âmbito, a contabilização das atividades de enriquecimento curricular

previstas e realizadas pelos diversos departamentos curriculares, em detrimento da sua

especificação, por serem em número muito elevado e de exposição demasiado extensa.

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

ATIVIDADES desenvolvidas no âmbito do PAA

PREVISTAS REALIZADAS REALIZADAS /Não Previstas

no PAA

Pré-Escolar 10 10 -

1º Ciclo 10 10 2

Ciências Sociais e Humanas 30 26 9

Expressões e Tecnologias 17 17 4

Línguas 40 37 _

Matemática, Ciências Experimentais e Informática 35 26 5

TOTAL 142 126 20

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10. Atividades no âmbito do tema aglutinador: Migrações – Abrir Portas, Destruir Muros

A tabela seguinte mostra a distribuição do número de atividades realizadas por cada departamento curricular, no âmbito do desenvolvimento do tema do PAA.

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

ATIVIDADES no âmbito do tema aglutinador: Migrações – abrir portas, destruir

muros

PREVISTAS REALIZADAS REALIZADAS /Não previstas no PAA

Pré-Escolar 2 2 -

1º Ciclo 2 2 _

Ciências Sociais e Humanas 15 8 5

Expressões e Tecnologias 3 3 _

Línguas 9 9 1

Matemática, Ciências Experimentais e

Informática 1 1 5

TOTAL 32 25 11

11. Visitas de estudo (Escola Gil Vicente)

Ao longo do ano letivo, foi realizado um total de 122 vistas de estudo, 10 das quais foram realizadas no 2.º Ciclo (5.º ano - 1; 6.º ano - 9); 47 no 3.º Ciclo (7.º ano - 15; 8.º ano - 12; 9.º ano - 20); 26 no Ensino Secundário Profissional (10.º ano - 6; 11.º ano – 16; 12.º ano – 4); 22 no Ensino Secundário regular (10.º ano - 4; 11.º ano – 9; 12.º ano – 9) e 17 no Ensino Vocacional.

Estas visitas de estudo tiveram a seguinte distribuição ao longo do ano: 1.º período – 10 visitas; 2.º período – 50; 3.º período – 50 visitas de estudo.

Relativamente aos departamentos curriculares promotores das visitas de estudo, verificou-se que, em termos percentuais, o Departamento de Ciências Sociais e Humanas foi o que organizou o maior número de visitas (37%), seguindo-se o Departamento de Línguas (24%), o Departamento de Matemática, Ciências Experimentais e Informática com 21% e, por último, o Departamento de Expressões e Tecnologias com 18%.

Português foi a disciplina que promoveu o maior número de visitas de estudo (15%), seguindo-se a Educação Física com cerca de 12%, a Geografia com cerca de 9% e Ciências

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Naturais com cerca de 8%. Em todas as outras disciplinas promotoras, a percentagem de visitas de estudo dinamizadas foi inferior a 6%.

12. BIBLIOTECAS ESCOLARES (Escola Gil Vicente / EB1 Castelo / EB1 Convento do Desagravo)

Afirmando-se, cada vez mais, como espaços multifuncionais, promotores de conhecimento, de aprendizagens em literacia da informação e de combate à infoexclusão, as bibliotecas escolares do Agrupamento desenvolveram a sua atividade em sintonia com as necessidades dos diferentes espaços escolares onde se inserem e em parceria com os departamentos curriculares, na concretização de várias iniciativas, ao mesmo tempo que propuseram um vasto plano de atividades. Por se tratar de um polo dinamizador da ‘vida’ deste Agrupamento, optou-se por inserir neste documento a programação essencial levada a cabo por esta estrutura escolar. PROJETO DAR A VER, DAR A LER+ - No âmbito deste projeto, foram desenvolvidas as seguintes atividades:

Desafios da Biblioteca Escolar (BE) Foram lançados aos utilizadores da BE cinco desafios ao longo do ano, tendo em vista a motivação dos alunos para uma utilização mais frequente dos recursos da mesma e, simultaneamente, o desenvolvimento da criatividade e de capacidades de interpretação e escrita: “Regresso às aulas” (setembro); “Toca a tweetar” (outubro); “Falta Injustificada” (outubro/novembro); “Estrelas de Natal” (dezembro); “Dia de S. Valentim” (fevereiro).

Booktrailers

Atendendo ao número de tablets disponíveis na escola sede do Agrupamento (apenas três), a

estrutura inicialmente pensada para o projeto teve de ser alterada, optando-se pela dinamização do clube PPT (Projeto Piloto com Tablets), que funcionou com seis alunos da turma 10º C, que exploraram as potencialidades pedagógicas da utilização de tablets em contexto escolar, para além de abordarem questões relacionadas com a segurança na

internet. Na BE da EB1 Convento do Desagravo, os sete tablets foram utilizados sobretudo na

dinamização de atividades de leitura.

As voltas dos livros

Atendendo à nova configuração do Agrupamento – três escolas, cada uma das quais com a

sua BE – o projeto de itinerância passou a decorrer apenas entre a EB1 do Castelo e a EB1 do Convento do Desagravo, sob a coordenação do Professor Bibliotecário do 1.º ciclo.

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares (MIBE) Foi produzido um cartaz sobre o tema, com recurso a uma ilustração de Franco Matticchio,

que integrou o dossiê digital da página oficial da RBE de cartazes alusivos ao MIBE. A BE participou no International School Library Month Bookmark Exchange, com o projeto

Reshaping our bookmarks, em parceria com o Núcleo Museológico. Foi realizada a atividade “O teu Gosto à vista”, partilha criativa de interesses de leitura dos alunos do 5.º ao 12.º ano.

Concurso “À Descoberta de... Escritores & Livros”

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Foram concretizadas seis edições do concurso: 1.ª edição (novembro de 2015), Gente da

terceira classe de José Rodrigues Miguéis (3o ciclo/Secundário); 2.ª edição (dezembro de

2015), Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen (2.º Ciclo/3.º Ciclo); 3.ª edição (janeiro de 2016), O Diário de Anne Frank (3.º Ciclo/Secundário); 4.ª edição (março de 2016), História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda (2.º Ciclo/3.º Ciclo); 5.ª edição (abril de 2016), Corto Maltese – Sob a bandeira dos piratas, de Hugo Pratt (3.o Ciclo/Ensino Secundário); 6.ª edição (maio de 2016), Astérix entre os Helvécios, de Goscinny e Uderzo (2.º Ciclo/3.º Ciclo). No dia 1 de junho, realizou-se, na sala polivalente da BE, uma cerimónia de distinção dos alunos participantes nesta iniciativa, tendo sido atribuído um prémio e um diploma a todos os vencedores de cada edição do concurso e todos os participantes tiveram

direito a um certificado de participação e a um brinde.

Vamos bibliotecar Das duas sessões planeadas, foi concretizada apenas a primeira, em novembro de 2015, em articulação com o Departamento de Matemática, Ciências Experimentais e Informática, uma vez que a segunda sessão (fevereiro de 2016) teve de ser cancelada, por motivos organizacionais alheios à BE.

Os dias do desassossego Na sequência de uma parceria estabelecida com a Casa Fernando Pessoa e a Fundação José Saramago, com vista à motivação dos alunos para a leitura das obras de Pessoa e Saramago, a Escola Gil Vicente integrou a lista de instituições parceiras da “Oficina do Desassossego” do

programa oficial dos Dias do Desassossego ‘15.Foram dinamizadas três oficinas destinadas às duas turmas do ensino regular do 12.º ano e à turma 11.º AE/TC, por técnicas das duas instituições.

Feira do Livro Realizou-se a “Feira do Livro [de Natal]” na Sala Polivalente da BE, entre os dias 10 e 17 de

dezembro, tendo estado aberta a toda a comunidade.

reverteu para a aquisição de obras de “Educação Literária”, das Metas Curriculares de Português, e de outros títulos com vista ao enriquecimento do fundo documental da BE.

Leitura furiosa Realizaram-se diversas atividades de promoção da leitura na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, destinadas a turmas do 1.º Ciclo (fevereiro de 2016).

Sessões de animação de leitura Realizaram-se sessões de animação de leitura da obra “Monstra?”, destinadas a todas as turmas do 1.º Ciclo da EB1 do Castelo e EB1 do Convento do Desagravo e a algumas turmas do 2.º ciclo, pela autora e pela ilustradora (novembro/dezembro de 2015).

Hora do conto Em todas as turmas do JI e do 1.º ciclo, foram realizadas, ao longo do ano letivo, sessões de leitura pelo Professor Bibliotecário, em articulação com as educadoras e professores titulares de turma.

Leituras de pais para filhos|Leituras de avós para netos

Foram realizadas sessões de leitura de familiares dos alunos durante a “Semana da Leitura” (março de 2016) e aquando da evocação do 25 de Abril, tendo-se contado com a colaboração de alguns diretores de turma.

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Estafetas de Leitura | Percursos literários Estas atividades, pensadas inicialmente para existirem separadamente, foram adaptadas para funcionarem sob a forma de animação de rua, aquando da evocação do 25 de abril, tendo-se realizado no dia 22 de abril.

Viva Voz Leituras de alunos mais velhos para mais novos. Esta actividade foi concebida, inicialmente, para promover a articulação interciclos (alunos do 2.º/3.º Ciclos/Secundário leriam para alunos do 1.º Ciclo). Porém, não foi possível operacionalizá-la neste ano letivo, dado o número significativo de outras atividades dinamizadas quer pelos alunos do ensino profissional quer pelos do ensino secundário regular, na EB1 de Santa Clara (Convento do Desagravo).

Celebração do centenário do nascimento de Mário Dionísio Esteve patente, de fevereiro a abril, na sala de exposições da BE, a exposição “Mário Dionísio: professor, escritor, pintor”, cedida pela Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.

Percursos vicentinos Atividade pensada inicialmente para decorrer na “Semana da Leitura”, optou-se por substituí-la por outra atividade evocativa da história da Escola Gil Vicente, por se considerar de alcance mais significativo para os alunos - lançamento da segunda edição da brochura Memórias de Escritores, do Núcleo Museológico.

A Semana da Leitura Decorreu entre 14 e 18 de março nas três escolas do Agrupamento, tendo oferecido à comunidade educativa um programa diversificado, que incluiu sessões de partilha e de animação de leitura, leitura de pais para filhos, leituras performativas, conferência e exposições.

Conversas Cruzada Esta atividade foi dinamizada exclusivamente pelo Grupo de Português e não em articulação com a BE, como estava inicialmente previsto. Em sua substituição, foi realizada, durante a “Semana da Leitura”, a atividade de leitura performativa “Ler como quem morde/Ler como quem beija”, em articulação com o Grupo de Português, aberta a toda a comunidade educativa, tendo envolvido alunos, professores, assistentes operacionais e assistentes técnicos.

Estantes Sussurrantes Esta atividade criativa de “leitura e escuta ativa” foi realizada na BE em articulação com o Grupo de Português, durante a “Semana das Línguas”, e consistiu numa performance dos alunos da turma 11.º AE e na leitura expressiva de alunos estrangeiros de textos redigidos nas suas línguas maternas, explorando-se, sobretudo, a dimensão fonética e performativa da literatura.

PROJETO INFORMA Neste projeto de promoção da literacia digital, dos media e da informação no âmbito do apoio ao desenvolvimento curricular realizaram-se as atividades que a seguir se apresentam: Formação de utilizadores em sessões calendarizadas para todas as turmas do 5.º ano, bem como para todas as turmas de Português Língua Não Materna; Dinamização de sessões de sensibilização para a literacia digital, pela equipa de alunos do clube PPT, destinadas às turmas do 4.º ano do Agrupamento;

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Atividades de promoção da literacia da informação e dos média para as turmas dos 6.º e 7.º anos, que tiveram como foco o tema do PAA do Agrupamento, “Migrações – abrir portas, destruir muros”.

EXPOSIÇÕES Promoção da leitura e da literacia da informação, através da divulgação de exposições temáticas: “Mário Dionísio: professor, escritor, pintor” (fevereiro/março 2016) e “Tempo da Língua”. FEIRA DO GIL – consultar item D (MIGRAÇÕES – Abrir Portas, Destruir Muros), página 52

FESTIVAL MONSTRINHA Promoção do cinema de animação não comercial, no âmbito das atividades de enriquecimento curricular e de abertura à comunidade. Na sequência de um protocolo estabelecido, através da BE, com o projeto “Monstra – Lisboa Animated Film Festival”, o AE passou a integrar o conjunto de entidades parceiras do “Festival Monstrinha”, secção do projeto destinada a um público infantojuvenil, tendo funcionado como instituição de projeção dos filmes do festival entre os dias 3 e 11 de março.

Em conformidade com o protocolo, alguns alunos do ensino secundário (6 alunos do curso VAS) receberam formação para exercerem o cargo de apresentadores voluntários das sessões, ministrada pelos organizadores do festival, na Escola Secundária Camões (principal parceira do projeto) e no Cinema São Jorge. Foram realizadas sessões de projeção dos três escalões

etários, em todas as escolas do Agrupamento, abrangendo o total de 860 alunos. Assistiram às sessões destinadas à comunidade extraescolar, que tiveram lugar no Anfiteatro da Escola

Gil Vicente, 132 pessoas (120 crianças e 12 adultos), da Escola Voz do Operário.

PROJETO “HOULÁ! QUEM VEM LÁ?” - Ciclo de palestras destinado a alunos e professores sobre temáticas relacionadas com a promoção da leitura e o desenvolvimento de literacias em

geral. -se cinco palestras no âmbito do projeto “Houlá! Quem vem lá?”:- 1.ª

(dezembro 2015), “Como ler um livro: explorando Dom Quixote de La Mancha e outros” – Professor Doutor António Coelho; - 2.ª (janeiro 2016), “Anne Frank no cinema” – Mestre

Eduardo Amaro;- 3.ª (fevereiro 2016), “Influência da cultura clássica na leitura de Os

Lusíadas, de Luís de Camões” – Professora Doutora Maria Mafalda Viana;- 4.ª (março 2016), “Esta incorrigível mania de trocar coisa por coisa: interpretação e ‘falsas pistas’ na literatura”

– Professora Doutora Cristina Firmino Santos;- 5.ª (maio 2016), “Fernando Pessoa e a família heteronímica” – Professora Doutora Maria do Céu Estibeira.

OUTRAS ATIVIDADES realizadas, mas não previstas no PAA Operacionalização e logística dos empréstimos de fundo documental da Biblioteca Municipal São Lázaro.

Criação e dinamização de uma página do facebook, tendo servido de plataforma interativa de divulgação das atividades realizadas ao longo do ano.

Dinamização da atividade “Poesia e Cinema” (outubro/novembro 2015).

Dinamização de uma atividade, no Centro Educativo da Bela Vista, com o formato de oficina, destinada a uma turma do ensino secundário, sobre a poesia de Pablo Neruda e a

representação do poeta no filme O Carteiro de Pablo Neruda.Gravação sonora de leituras e de poemas de Pablo Neruda por alunos do Centro Educativo da Bela Vista, que foram, posteriormente, incluídos em clips na apresentação final do curso.

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Ano letivo de 2015/16 Página 30

1.º Período em revista: construção de um calendário visual das principais atividades

realizadas pela BE ao longo do 1.º período e que foram expostas na vitrina da BE para

consulta de alunos e professores e divulgado na página do facebook (dezembro 2015).

Organização de duas visitas de estudo à Casa Fernando Pessoa, destinada aos alunos do curso VAS, com vista à participação na oficina “Desassossego Sussurrado”, dinamizada pelo artista Miguel Horta, com a participação de doentes do Hospital Júlio de Matos (novembro 2015).

Encontro com o autor André Fernandes e realização de três sessões, destinadas a alunos do ensino secundário, com André Fernandes, autor da obra Tia Guida, que aborda o tema do

cancro na perspetiva dos familiares dos doentes (dezembro 2015).

Sessões via skype com a escola italiana - I.I.S. Genovesi – Da Vinci (Salerno). A parceria estabelecida entre a BE e a escola de Salerno, aquando da celebração do Mês Internacional

das Bibliotecas Escolares, acabou por se estender à dimensão curricular, passando a integrar a planificação da disciplina de Inglês de uma turma do curso profissional do ensino secundário. Foram realizadas sessões via skype, na Sala Polivalente da Biblioteca Escolar, com o apoio técnico e logístico da BE, tendo sido o inglês a língua de comunicação. (fevereiro –

abril 2016).

Uma sobremesa para ler: montagens de poemas e textos sob a forma de pratos de

sobremesa, distribuídos no refeitório escolar (março de 2016).

“Inauguração pedagógica” da Biblioteca Escolar (BE) da EB1 Convento do Desagravo.

Realização de atividades para celebração da madrinha pedagógica da BE, Elsa Serra, com

momentos de animação de leitura por parte da escritora e dos alunos de uma turma do 4.º ano, com a colaboração de estagiários do curso profissional de Animação Sociocultural (março

2016). Ler é cool: promoção da leitura digital nas escolas. Atividade dinamizadora do concurso “Ler é cool”, promovido pela Porto Editora e pela Coolbooks, destinado a alunos do 2.º e 3.º ciclos, com o objetivo de promover a leitura de ebooks em tablets (abril – maio 2016).

Mostra documental alusiva ao 25 de Abril.

Montagem de uma exposição, no espaço da BE, com cartazes, reproduções fotográficas e outros elementos imagéticos alusivos ao 25 de Abril e, também, com jornais e revistas da época, cedidos pelo Núcleo Museológico.

Formação em literacia mediática.Realização da ação de formação em literacia mediática “Mensagens publicitárias nos conteúdos televisivos”, pela Dra. Vanda Ferreira, da ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social, destinada aos alunos do 10.º ano (maio

2016). Formação em literacia digital e cultural.

Comunicação “O mundo líquido e as redes sociais”, pelo Dr. Eduardo Amaro, destinado a turmas do 9.º, 10.º e 11.º anos (maio 2016).

Diálogo intercultural e experiências no estrangeiro.Sessões de divulgação de projetos de intercâmbio internacional, destinados a alunos do ensino secundário, por elementos do projeto Stop Feeling Sorry. Start Acting (maio 2016).

Encontro com a escritora Isabel Minhós Martins.Sob a coordenação do Professor Bibliotecário do 1.º Ciclo, foram realizados vários trabalhos com os alunos do JI e do 1.º ciclo a

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Ano letivo de 2015/16 Página 31

partir de livros da escritora Isabel Minhós Martins, que, posteriormente, se encontrou com as turmas e os respetivos professores e educadoras, em contexto de oficina de leitura e aprendizagem.

Afinal o que vem a ser um livro?Mesa-redonda com o escritor António Lopes e o editor Marcelo Teixeira (Edições Parsifal), com leituras encenadas de excertos de obras do escritor por alunos do curso de Artes do Espetáculo, orientados pelo professor João Meireles.

13. Projeto Orquestra Gil Vicente

As parcerias anteriormente estabelecidas, aliadas quer à dedicação dos jovens que abraçaram este projeto de formação musical e instrumental, quer à dos professores que os orientam, quer ainda ao apoio concedido pela Direção, permitiram, ao longo do ano letivo, a continuidade do trabalho desenvolvido pela Orquestra Gil Vicente. Assumindo-se já como um ícone identitário deste Agrupamento, esta orquestra juvenil realizou os seguintes concertos:

Participação na sessão de encerramento das Comemorações do Centenário do Liceu Gil Vicente – novembro/2015;

Participação na sessão de entrega dos diplomas do Top Gil

Ensaio Geral na Escola Básica Santa Clara (Convento do Desagravo);

Concerto de Natal na Escola Básica Convento do Desagravo;

Três apresentações de pequenas formações musicais de alunos da orquestra nas Salas do Jardim de Infância da Escola Básica Santa Clara (Convento do Desagravo);

4º Concurso de Karaoke Gil Vicente;

Concerto “Mais Graça” – Ginásio da Escola;

Concerto com a Orquestra Juvenil Municipal Lisboa (OG) – Sé Patriarcal de Lisboa;

Participação na Festa das Expressões, subordinado ao tema “Migrações – Abrir portas, destruir muros”. Esta iniciativa proporcionou a elaboração, por parte dos alunos estrangeiros, do Power Point “Música do Mundo”.

14. Ambiente Escolar

14.1 Atividades lúdico-formativas

Atendendo ao facto de existir uma concentração elevada de alunos nos pátios da EB1 do Convento do Desagravo após o período de almoço e considerando a necessidade de se regular a atividade deles durante esse período, com a agravante do número insuficiente de assistentes operacionais para os acompanhar, tomou-se a iniciativa de se realizarem atividades lúdico-formativas de natureza diversa durante esse intervalo. Assim, no âmbito do desenvolvimento curricular das disciplinas de formação técnica do curso Vocacional de Animador Sociocultural e sob a supervisão dos respetivos professores, os alunos dinamizaram, ao longo do ano, diversas atividades formativas que tiveram como público-alvo os alunos da EB1 do Convento do Desagravo.

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Ano letivo de 2015/16 Página 32

14.2 Ação dos diretores de turma na regularização de comportamentos Atendendo à natureza e finalidades da oferta complementar de Formação Cívica, os diretores de turma do ensino básico promoveram, ao longo do ano, diversas sessões nas quais os alunos tiveram a oportunidade de se exprimirem e de refletirem sobre diversos temas importantes para o exercício da sua cidadania e indispensáveis ao seu desenvolvimento pessoal e social, contribuindo, desta forma, para a formação de cidadãos responsáveis e conscientes (moral e civicamente), críticos e interventivos. 14.3 Aplicação de medidas disciplinares

Os quadros seguintes mostram a distribuição das ocorrências disciplinares contabilizadas ao

longo do ano letivo relativamente a faltas disciplinares e a medidas sancionatórias/medidas

corretivas aplicadas nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário. Cada quadro

apresenta, também, os dados relativos a iguais períodos dos anos letivos de 2013.14 e

2014.15, a fim de tornar possível uma análise comparativa.

Apesar do trabalho realizado pelos professores e assistentes operacionais, pelos diretores de

turma e pela Direção na regulação dos comportamentos e das atitudes dos alunos, continua

a verificar-se a existência de um número elevado de faltas disciplinares, bem como de

situações que foram geradoras da aplicação de medidas disciplinares de natureza corretiva

e/ou sancionatória.

1.º Período

FALTAS DISCIPLINARES Nº DE ALUNOS COM FALTAS

DISCIPLINARES

13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16

2.º Ciclo 281 156 140 86 58 43

3.º Ciclo 433 235 190 159 94 78

Ensino Secundário

30 34 43 18 19 17

TOTAL

744 425 373 263 171 137

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Ano letivo de 2015/16 Página 33

MEDIDAS SANCIONATÓRIAS

(n.º de dias)

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS

SANCIONATÓRIAS APLICADAS

MEDIDAS CORRETIVAS (n.º de dias)

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS CORRETIVAS APLICADAS

13/14 14/15

15/16 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16

2.º Ciclo 48 59 20 34 18 8 3 30 11 8 11 5

3.º Ciclo 61 39 18 43 21 8 107 6 8 0 6 3

Ensino Secundár

io 9 49 3 9 12 2 9 10 3 0 4 2

TOTAL

118 147 41 86 51 18 119 46 22 8 21 10

2.º Período

FALTAS DISCIPLINARES

Nº DE ALUNOS COM FALTAS DISCIPLINARES

13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16

2.º Ciclo 256 144 139 89 65 54

3.º Ciclo 353 268 258 145 118 93

Ensino Secundário 14 44 41 10 22 18

TOTAL

623 456 438 244 205 165

MEDIDAS SANCIONATÓRIAS

(nº de dias)

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS

SANCIONATÓRIAS APLICADAS

MEDIDAS CORRETIVAS (nº de dias)

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS CORRETIVAS

APLICADAS

13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16

2.º Ciclo 107 43 40 41 24 17 9 37 9 5 16 4

3.º Ciclo 124 52 30 47 19 14 54 20

23 29 12 8

Ensino Secundário

7 19 9 1 6 7 0 2 0 0 2 0

TOTAL

308 114 79 89 49 38 63 59 32 34 30 12

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Ano letivo de 2015/16 Página 34

3.º Período

FALTAS DISCIPLINARES Nº DE ALUNOS COM FALTAS

DISCIPLINARES

13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16

2.º Ciclo 154 156 174 68 58 51

3.º Ciclo 109 235 182 64 94 81

Ensino Secundário

13 34 41 10 19 19

TOTAL

276 425 397 142 171 151

MEDIDAS SANCIONATÓRIAS

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS

SANCIONATÓRIAS APLICADAS

MEDIDAS CORRETIVAS

Nº DE ALUNOS COM MEDIDAS CORRETIVAS

APLICADAS

13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16 13/14 14/15 15/16

2.º Ciclo 53 59 16 13 18 9 11 30 2 5 11 1

3.º Ciclo 20 39 17 11 21 8 17 6 11 16 6 6

Ensino Secundário

0 49 4 0 12 2 2 10 0 2 4 0

TOTAL

63 147 37 24 51 19 30 46 13 23 21 7

Ainda neste âmbito, e para os casos de indisciplina mais grave, foram instaurados 20 procedimentos disciplinares, que envolveram 29 alunos, de que resultou a aplicação a 23 alunos da medida disciplinar de suspensão da frequência da escola superior a três dias, num total de 144 dias e, ainda, de uma medida de transferência de escola aplicada a um aluno.

Em relação à sala aula, os principais motivos geradores de situações de indisciplina são os seguintes: agressão verbal entre alunos e/ou dirigida a professores, perturbação sistemática do ambiente de estudo e de trabalho por via de interrupções contínuas e despropositadas e desrespeito pelas instruções dadas pelo professor.

No exterior da sala de aula, os principais motivos geradores de situações de indisciplina são os seguintes: agressão física entre alunos, furto de bens pessoais dos alunos, desrespeito

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Ano letivo de 2015/16 Página 35

pelas instruções dadas pelos assistentes operacionais e/ou professores e, ainda, a agressão verbal a estes profissionais.

Ao nível do 1.º ciclo, as situações de indisciplina são pontuais, prevalecendo a aplicação da repreensão e das medidas corretivas, apesar de se terem registado algumas situações que foram objeto de aplicação da medida sancionatória de suspensão da escola.

14.4 Outras medidas

Para além da ação dos diretores de turma na regulação da atividade e dos comportamentos dos alunos, da realização de diversas atividades no âmbito da disciplina de Formação Cívica, promoveu-se a divulgação das normas de funcionamento da sala de aula da responsabilidade dos diretores de turma do 2.º ciclo do ensino básico. Paralelamente, o espaço do refeitório foi organizado de modo a delimitar uma área destinada ao uso do refeitório, uma área para o uso do bufete e uma área de livre utilização, tendo sido afixadas as respetivas normas de utilização. A sensibilização para a necessidade de uma maior pontualidade na entrada das aulas através da instalação de relógios em todas as salas de aulas não foi possível concretizar, porque o AE ainda não obteve autorização do IGEFE para a compra de bens de equipamento (relógios).

14.5 Retenção por faltas no ensino básico

Em relação aos alunos retidos por faltas, o gráfico seguinte mostra a distribuição do número de alunos retidos por faltas, por ano de escolaridade e por período letivo.

11

3

9

3 3 3

1

4

9

3

2

5

2

7

00 0

15

0

2

4

6

8

10

12

14

16

1º Período 2º Período 3º Período

me

ro d

e a

lun

os

períodos letivos

Número de alunos retidos por faltas por ano de escolaridade e por período letivo

5º ano

6º ano

7º ano

8º ano

9º ano

CVI

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Ano letivo de 2015/16 Página 36

Da análise do gráfico verifica-se que o número mais elevado de alunos retidos por faltas situa-se no 5.º ano de escolaridade, onde, no 1.º período letivo, ficaram retidos 11 alunos, o que corresponde a 8,27% do total de alunos inscritos neste ano de escolaridade (133 alunos). No 2.º período letivo, o número mais elevado de retenções verificou-se no 9.º ano, tendo ficado retidos 7 alunos, o que corresponde a 6,48% do total de alunos inscritos neste ano de escolaridade (108 alunos).

No 3.º período letivo, o número mais elevado de retenções verificou-se no 5.º e 7.º anos, tendo ficado retidos 9 alunos em cada um dos anos, o que corresponde, respetivamente, a 6,77% e 6,52% do total de inscritos nestes anos de escolaridade (133 e 138 alunos). Infere-se a tendência crescente dos alunos retidos no 7.º ano, ao longo dos três períodos do ano letivo, bem como, a ausência de alunos retidos no terceiro período, no 9.º ano.

No que se refere à turma do 1.ºCVI, observa-se um elevado número de alunos retidos por faltas, 15 em 24, o que corresponde a uma percentagem de 62,5%. Devido à organização modular inerente a este percurso formativo, só se indicam as retenções por faltas no 3.º período.

Os gráficos seguintes mostram a distribuição do número de alunos retidos e a respetiva percentagem, segundo a sua situação escolar anterior.

10

5

15

76

8

21

0

13

4

17

7

4

1

12

15

0

5

10

15

20

25

5º 6º 2ºCiclo

7º 8º 9º 3ºCiclo

CVI

Número de alunos retidos segundo situação anterior

Repetentes

Não repetentes

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

Ano letivo de 2015/16 Página 37

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

5º 6º 2ºCiclo

7º 8º 9º 3ºCiclo

CVI

Pe

rce

nta

gem

Percentagem de alunos retidos segundo situação anterior

Repetentes

Não repetentes

Como se pode ver, a percentagem de alunos retidos repetentes é superior, em geral, à percentagem de alunos retidos não repetentes, com exceção de dois anos, o 5.º ano, que apresenta um valor inferior, e o 7.º ano, que apresenta igual valor, entre repetentes e não repetentes. Quando se compararam os ciclos de ensino, conclui-se que a percentagem de alunos retidos não repetentes é superior no 2.º ciclo e no 1.ºCVI, dado que nesta modalidade não se encontram alunos repetentes.

14.6 Serviço de acompanhamento e encaminhamento de alunos (SAEA)

Este serviço realizou, ao longo do ano, dois tipos de atividades:

a) a receção e acompanhamento dos alunos aos quais foi aplicada a medida corretiva de ordem de saída da sala de aula, através da redação do registo de ocorrência, feita pelo aluno e pelo professor responsável;

b) a realização de atividades de integração/ estudo diversas.

Os vinte e um professores que asseguraram o funcionamento deste serviço centraram a sua atividade na receção e acompanhamento dos alunos dos 2.º e 3.º Ciclos (preferencialmente até ao 7.º ano) a quem foi aplicada a medida corretiva de ordem de saída da sala de aula, procurando realizar tarefas de natureza curricular.

O número total de alunos com permanências registadas e que foram encaminhados para o serviço totalizou 215, como se pode verificar na tabela e no seguinte gráfico.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

Ano letivo de 2015/16 Página 38

O gráfico seguinte mostra da distribuição do fluxo de presenças ao longo dos três períodos letivos.

Verificou-se uma tendência para diminuir o número de presenças ao longo do ano letivo. O número de presenças do 5.ºano desceu do 1.º para o 2.º período, tendo-se mantido estável no 3º. O 6.º ano, após ligeira subida do 1.º para o 2.º período, apresenta uma descida acentuada no 3.º período. O número de presenças do 7.º ano sofre uma subida acentuada do 1.º para o 2.º período para depois aí se estabilizar durante o 3.º período.

Da análise dos registos efetuados, a perturbação contínua e sistemática da sala de aula foi o motivo que esteve na origem do encaminhamento da maior parte dos alunos para este serviço, seguida da interação verbal e física entre alunos. Um outro aspeto que importa deixar para reflexão futura tem a ver com a discrepância existente entre o número de encaminhamentos para o serviço e as faltas de natureza disciplinar marcadas no 5.º, 6.º e 7.º anos.

Distribuição do número de alunos por anos de

escolaridade

5.º Ano 90 42%

6.º Ano 66 31%

7.º Ano 57 26%

8.º Ano 2 0,6%

9.º Ano 1 0,4%

215 100%

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

Ano letivo de 2015/16 Página 39

14.7 Participação dos alunos na organização e funcionamento da Escola Gil Vicente No sentido de promover a participação dos alunos no funcionamento da Escola Gil Vicente, os diretores de turma realizaram a eleição dos representantes das turmas do 5.º ao 12.º ano. Deste modo, a Direção, em articulação com o Conselho Geral, promoveu a realização de uma assembleia de delegados de turma com o objetivo de realizar a eleição dos representantes dos alunos para o referido órgão. De igual modo, ao longo do ano, realizaram-se reuniões com os delegados de turma para auscultação das suas opiniões, preocupações e propostas sobre questões funcionais da escola, tendo sido implementadas algumas das propostas apresentadas. Em paralelo, a Direção criou as condições necessárias à realização do ato eleitoral para a Associação de Estudantes.

14.8 Envolvimento dos encarregados de educação na escola e no percurso escolar dos

seus educandos

Envolver os encarregados de educação na escola e no percurso escolar dos seus educandos é uma das áreas de intervenção contemplada no plano de melhoria do Agrupamento. Das ações inscritas no plano de atividades destaca-se a relação institucional desenvolvida com a APEEGIL, no sentido de se apurarem os contributos dados por esta entidade e que contribuíram para a melhoria dos serviços prestados pelo Agrupamento. Por outro lado, promoveram-se estratégias facilitadoras da ação da APEEGIL junto dos restantes encarregados de educação.

Direcionadas para a interação com os encarregados de educação, as iniciativas da Direção contaram com a intensa e imediata colaboração dos diretores de turma e dos professores titulares de turma (1.º CEB).

Ao longo do ano, os contactos estabelecidos com os encarregados de educação traduzem o investimento da escola feito neste domínio. Os dados obtidos centraram-se apenas no 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e foram recolhidos e tratados por turma/ano de escolaridade e por ciclo.

Em relação ao Programa Escolhas, o AE foi parceiro em diversas candidaturas que, infelizmente, não se constituíram como projectos seleccionados pelas entidades responsáveis. Relembra-se que estes projectos visavam a inclusão dos alunos e a prevenção do abandono escolar.

B. Formação

No âmbito da formação interna coube aos departamentos curriculares a promoção e realização, ao longo do ano escolar, de sessões de informação/divulgação de índole científica e pedagógica, com o objetivo de partilha de conhecimento entre pares.

Deu-se continuidade ao projeto-piloto Mochila Verde destinado ao desenvolvimento de atividades pedagógicas na área da Educação Ambiental. Esta atividade está inserida no programa educativo de sustentabilidade e responsabilidade social - Biodiversidade da Cidade de Lisboa: Uma Estratégia para 2020. A formação realizada ao longo do ano envolveu os docentes do 3.º ano de ambas as EB1.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

Ano letivo de 2015/16 Página 40

Os professores bibliotecários envolveram-se em contextos de formação formal e não formal patrocinada pela Rede de Bibliotecas Escolares (RBE). Frequentaram, ainda, sessões de formação dinamizadas pela Bibliotecas Municipais de Lisboa.

Concluiu-se o Programa Erasmus+, projeto Comunicação, uma Ponte para a Inclusão – nas áreas de Informática, Inglês e Metodologias e Estratégias de Ensino com a organização de intercâmbios de formação. Assim, realizaram-se três fluxos de formação que envolveram treze docentes, no total. As escolas parceiras foram: a Granton Primary School; a City Heights E-ACT Academy; a Cité Scolaire Internationale de Lyon; o Collège Gérard Philippe e o Collège Jean Monet. As duas primeiras sediadas no sul de Londres; as três últimas em Lyon.

Realizaram-se, ainda, duas formações sobre PLNM, em articulação com o Centro de Formação Prof. João Soares (CFPJS). Uma teve a participação de vinte e cinco participantes e destinou-se ao processo de avaliação, a outra teve a ver com a produção de materiais, na qual participaram vinte e seis professores do AE e mais três professores de outras escolas.

A ação de formação “Os Pátios escolares como locais de aprendizagem – de Matemática”, dinamizada pelo Projeto Ciência Viva envolveu dois docentes.

Em relação ao SPO, a técnica do mesmo serviço participou nos Seminários “Autismo, Inclusão e Trabalho” organizado pelo Federação Portuguesa de Autismo, no qual interveio, como oradora no painel: Tenho que escolher já? O desenvolvimento vocacional no desenho de percursos de sucesso e “Educação, Qualificação e Inserção Profissional. Adaptar estratégias, gerir percursos, gerar sucesso”, organizado pela Casa Pia de Lisboa. Participou, ainda no III Seminário: Psicologia e Orientação em Contexto Escolar e nas Jornadas de Trabalho Sobre Práticas de Consultoria em contextos Educativos: Uma abordagem Centrada na Cooperação, ambos organizados pela DGE.

Em relação à formação sobre supervisão e coordenação das estruturas pedagógicas o projeto de formação, da iniciativa do Centro de Formação Prof. João Soares, ao qual o AE aderiu, o mesmo, por razões decorrentes da planificação e do financiamento das atividades de formação do Centro, só deve realizar-se em 2016-2017.

A formação sobre “Disciplina e gestão de conflitos na sala de aula” apesar de se ter selecionado um formador e de ter sido inscrita no plano de formação do CFPJS, a mesma não se realizou por dificuldades inerentes ao processo de acreditação.

Ao nível dos serviços de administração escolar foram realizadas quatro sessões de formação sobre o POC – Educação, no sentido de familiarizar os assistentes técnicos com essa aplicação informática, bem como com as novas regras do plano oficial de contabilidade pública para o setor da educação.

A sessão de formação destinada a assistentes operacionais sobre Gestão de conflitos e relações interpessoais não foi realizada por incompatibilidade de agenda do formador selecionado pelo Centro de Formação Prof. João Soares (CFPJS), com a calendarização (interrupção da Páscoa e junho/julho de 2016) proposta pelo AE.

A realização da formação sobre suporte básico de vida transitará para o ano de 2016.17, para permitir o envolvimento de todos os assistentes operacionais que prestam serviço no AE. Em relação à formação sobre utilização de equipamentos de primeira intervenção, também destinada aos assistentes operacionais, a sua realização transitou para o ano de 2016.17,

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para possibilitar o envolvimento dos técnicos da Manvia (empresa de manutenção da Escola Gil Vicente), por solicitação da Parque Escolar.

Como é referido no ponto 4. do capítulo seguinte (ver pág. 42) não se concluiu a formação sobre a autoavaliação nas organizações escolares. Em relação ao planeamento estratégico das ações de melhoria, em articulação com a formadora responsável, privilegiou-se a implementação de acções em detrimento da formação prevista. Esta deverá ocorrer em 2016.2017, de modo a concluir o ciclo de melhoria iniciado no ano escolar de 2012.2013

Em relação à plataforma etwinning realizaram-se sessões de formação informal para possibilitar a sua utilização por docentes do 1.ºCEB e dos restantes ciclos, tendo em vista o desenvolvimento de atividades no âmbito do projeto Comunicação, uma Ponte para a Inclusão.

C. Promoção da qualidade da organização escolar

1. Revisão dos principais instrumentos de gestão do Agrupamento

No que diz respeito ao regulamento interno, foi o mesmo objeto de atualização face ao atual quadro normativo, tendo sido aproveitado esse processo para introduzir algumas alterações, ao nível da composição do conselho pedagógico e dos serviços técnico-pedagógicos. A proposta, após a revisão da sua redação, será remetida ao Conselho Geral para, em primeiro lugar ser alvo de discussão pela comunidade e depois aprovada por esse órgão.

Considerando a pertinência da revisão do PE e das recomendações emitidas nesse sentido pela avaliação interna e externa e apesar do trabalho já realizado de recolha de dados sobre a atualização da sua contextualização pouco se avançou na revisão da sua estrutura. O grande desafio que se coloca à Instituição tem a ver com o modo de enunciar os objetivos, os resultados a alcançar e a identificação das estratégias e das ações que os comportem.

2. Práticas de autoavaliação nas estruturas do Agrupamento

Tal como previsto, em 2015.2016 procedeu-se à recolha e tratamento de informação sobre os resultados escolares; as medidas disciplinares aplicadas aos alunos do agrupamento; as práticas de organização e de gestão curricular e de avaliação dos alunos implementadas pelos departamentos curriculares e pelos grupos disciplinares; as AEC; o SAEA (Serviço de atendimento e encaminhamento de alunos); os apoios educativos; o Desporto Escolar; o PES (Promoção de Educação para a Saúde), o Núcleo Museológico e os relatórios das coordenações de DT.

A equipa de avaliação interna coordenou todo o trabalho de levantamento e tratamento de

dados relativos (i) às visitas de estudo levadas a cabo pelos grupos disciplinares, procurando

concluir sobre o grau de execução desta estratégia de diferenciação pedagógica e de

enriquecimento curricular, bem como sobre a sua distribuição pelos diferentes anos de

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escolaridade e níveis de ensino; (ii) aos alunos retidos por faltas, na tentativa de elucidar a

gestão sobre o perfil desses alunos e de contribuir para uma definição mais esclarecida de

estratégias de combate ao abandono e ao insucesso escolares; (iii) aos alunos estrangeiros

do agrupamento, na tentativa de apurar e de melhor conhecer, integrar e acompanhar a

população discente oriunda de outros países; (iv) aos alunos com a disciplina de Português

Língua Não Materna (PLNM), para que fosse permitido à gestão acompanhar o seu percurso

escolar, designadamente quanto ao nível de proficiência na disciplina de PLNM e à

globalidade dos seus resultados escolares, e intervir de forma sustentada com ações

tendentes à melhoria do desempenho escolar destes alunos; (v) ao TOP GIL para que fosse

possível à gestão aferir o grau e a qualidade do sucesso escolar do agrupamento que, todos

os anos, é objeto de reconhecimento; (vi) à Ocupação Plena dos Tempos Escolares (OPTE), no

sentido de apurar o seu grau de execução; (vii) aos conteúdos lecionados, com o objetivo de

identificar potenciais lacunas no cumprimento dos programas e de melhor responder a

potenciais pedidos de revisão da avaliação final ou de instrumentos específicos de avaliação

dos alunos; (viii) aos serviços prestados pelo refeitório escolar e ao grau de satisfação dos

seus utilizadores. Sobre todas as áreas anteriormente referidas foram elaborados relatórios

finais do ano de 2015.2016, contendo informação quantitativa e outros tipos de ponderação,

bem como relatórios comparativos entre esses e os resultados do ano anterior.

3. Autoavaliação das bibliotecas escolares

Sobre este item consultar o ponto 12 relativo às bibliotecas escolares, página 26.

4. Monitorização, avaliação e divulgação do processo de melhoria

Tal como no ano letivo anterior, a monitorização e avaliação do processo de melhoria do

agrupamento obedeceu ao planeamento definido para o biénio 2014.2016 e à execução

faseada das intervenções nele programado, de acordo com o cronograma infra. Porém, em

2015.2016, por motivos de ordem diversa, não foi possível concretizar nenhuma sessão de

formação, nem promover ações formais de (re)definição ou (re)ajustamento do Plano de

Ações de Melhoria. Durante esse período, privilegiou-se, exclusivamente, a implementação

das ações de melhoria, cuja avaliação consta do presente relatório e dos documentos

entretanto produzidos.

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5. Supervisão do contrato de manutenção e relacionamento com a Parque Escolar

Como foi referido no relatório anterior, este seria o ano das reparações estruturais resultantes da deficiente execução do projeto e resultantes da antecipação da receção definitiva da obra. Contudo, por razões alheias ao AE, a Parque Escolar não lançou qualquer intervenção. Ao longo do ano de 2015.2016, a escola, apenas, teve pequenas intervenções de manutenção, asseguradas pela empresa Manvia.

Porém, as anomalias inerentes ao projeto continuam por solucionar, designadamente a correção do piso do Polidesportivo Descoberto, a cobertura Polidesportivo Coberto, o piso do Ginásio, a circulação independente do refeitório, entre muitas outras, que não serão objeto de intervenção por razões de ordem orçamental.

Em relação ao parque informático, o AE continuou a recorrer aos serviços da BMWT, empresa que presta serviços na área da consultadoria, da manutenção das redes informáticas e do apoio técnico na utilização dos diferentes softwares utilizados.

6. Gestão e conservação do património

A aquisição de consumíveis destinados aos equipamentos instalados tem sido demasiado onerosa para o orçamento do AE, em virtude da intensa utilização dos mesmos e da deficiente manutenção a cargo da empresa Manvia. Por outro lado, o tempo de vida útil de muitos equipamentos já foi ultrapassado, como é o caso do equipamento informático, em relação ao qual começa a haver dificuldades em proceder à sua reparação.

No que diz respeito a algumas infraestruturas, designadamente, portas, estores, cortinas, câmaras de videovigilância, iluminação exterior, o seu desgaste é muito elevado, devido à excessiva utilização dos mesmos e a sua manutenção/substituição ser muito deficiente.

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7. Gestão dos recursos humanos

À semelhança dos anos anteriores realizaram-se, periodicamente, reuniões com os assistentes operacionais (AO), no sentido de articular a ação de todos para melhor otimizar os recursos humanos existentes. Promoveu-se uma gestão integrada do pessoal não docente ao nível do Agrupamento, por forma a resolver os diversos constrangimentos ocorridos ao longo do ano, o que só foi conseguido à custa da excecional dedicação e brio profissional demonstrado pela generalidade dos assistentes operacionais.

8. Supervisão das estruturas de suporte

A ação desenvolvida junto das estruturas de suporte esteve relacionada com a supervisão do seu funcionamento. O ponto de partida teve por base os resultados obtidos com o questionário de satisfação aplicado, no ano anterior, ao serviço prestado pelo refeitório, bem como os resultados obtidos da aplicação de um questionário destinado a alunos e professores sobre o funcionamento do Bar, da Reprografia/Papelaria, da Secretaria, da Portaria e dos Corredores.

No passado ano foi lançado um inquérito de perceção da qualidade do serviço de refeitório. Neste sentido, recolheram-se noventa e oito inquéritos de utilizadores do serviço. A maioria dos alunos está satisfeita com a temperatura (69,3%), o sabor (65,3%), a apresentação (65,3%), a diversidade (57,1%) e a quantidade das refeições, embora em menor número com 51%.

Relativamente à quantidade apenas 29% dos alunos do 3.º ciclo estão satisfeitos, os alunos do secundário, com 57,1%, e os do 2.º ciclo, com 68%, mostraram-se bastante satisfeitos. A higiene foi o ponto fraco do serviço de refeitório, uma vez que 52% a ele se referem negativamente.

Relativamente ao atendimento no refeitório, a simpatia das funcionárias é considerada satisfatória para a grande maioria dos alunos de todos os ciclos. A resolução de problemas é, de um modo geral, pouco satisfatória, pois só 51,1% dos alunos -se mostraram satisfeitos; os alunos do ensino secundário mostraram-se muito insatisfeitos, registando-se, apenas, 28% de alunos que consideram a resolução de problemas positiva; no 3ºciclo apenas 43% dos alunos se mostraram satisfeitos.

A quase totalidade dos alunos refere que a refeição servida no refeitório disponibiliza sopa, legumes ou salada, sobremesa doce ou fruta, talheres, copos, tabuleiro e guardanapos. Apenas 20,4% dos alunos afirma consumir a refeição completa, enquanto cerca de 24% nunca o fazem. Cerca de um terço dos alunos indica que costuma consumir sopa e legumes em todas as refeições assim como cerca de outro terço afirma nunca o fazer. Quase metade dos alunos (48%) consome salada sempre que almoça no refeitório, enquanto cerca de 29% afirma nunca o fazer.

A quase totalidade dos alunos come carne sempre (66,3%) ou às vezes (28,6%). Em relação ao consumo de peixe apenas 37,8% o faz sempre, enquanto cerca de 47% o faz apenas às vezes e 13,3% nunca.

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Uma grande parte dos alunos, cerca de 85%, acompanha a refeição com pão e água, sempre (61% e 70%) ou às vezes (25% e 15%). Relativamente à sobremesa doce e à fruta, os alunos mostraram apreciar mais fruta do que o doce, uma vez que, 50% dos alunos afirma comer sempre fruta enquanto apenas 39% afirma comer sempre a sobremesa doce. Assim como 18,4% dos alunos afirma nunca comer sobremesa doce enquanto 14,3% nunca comem a fruta.

Tal como foi acima referido, a higiene é o aspeto que os alunos mais desejam ver melhorado. A confeção da comida, o sabor e os temperos são aspetos também mencionados, embora tenha sido um aspeto avaliado positivamente pela maioria dos alunos. A apresentação foi um aspeto positivo, mas alguns alunos acham que deveria ser melhorado sobretudo no que diz respeito à fruta e ao pão. Para 51% dos alunos a quantidade é considerada satisfatória, apesar de ser um dos aspetos a melhorar no futuro.

Nos restantes serviços, foi realizado um acompanhamento regular de modo a minimizar os fatores de insatisfação apurados nos inquéritos que, na sua grande maioria, têm a ver com a rapidez de resposta dos serviços, cuja origem reside no número insuficiente de assistentes operacionais que estão adstritos a esses serviços.

9. Rede Escolar e respetiva divulgação

A proposta de rede escolar para o ano letivo 2016.2017 foi elaborada pela Direção, de acordo com as orientações emanadas da DGEsTE, à qual o conselho pedagógico emitiu um parecer favorável sobre a mesma.

No que diz respeito ao ensino básico e secundário, a rede escolar para 2016.2017 contemplou a oferta de formação para os diferentes níveis e ciclos de ensino com a previsão da constituição de um total de quarenta e três turmas. Em relação ao 1.º Ciclo do Ensino Básico previu-se a constituição de dezassete turmas (4 na EB1 do Castelo e 13 na EB1 de Santa Clara (Convento do Desagravo) e ainda de quatro grupos na Educação Pré-escolar.

Em relação às ofertas qualificantes, a proposta teve em consideração as prioridades estabelecidas pela DGESTE para cada uma das ofertas formativas. Para além da continuidade dos ciclos de formação iniciados em anos anteriores, os cursos profissionais propostos foram o de Técnico de Comércio, o de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e o de Artes do Espetáculo. A inclusão destes cursos decorre da experiência acumulada, da existência de recursos disponíveis, da garantia de parceiros para a realização de estágio e pelo facto da formação adquirida pelos alunos ter sido reconhecida pelos parceiros onde os alunos realizam a FCT (estágio).

A turma do Curso de Artes do Espetáculo – Interpretação, será partilhada com a turma do curso de Técnico de Comércio, o que irá permitir a continuidade da formação na área do teatro, na qual se realiza um trabalho de qualidade e de reconhecido prestígio externo.

A proposta incorporou, ainda, um curso de educação e formação do 3.º ciclo do ensino básico, com a abertura de uma (1) turma de um curso do Tipo 2, com a duração de dois anos. A área de formação selecionada foi a de Comércio e a saída profissional é a de Operador de Distribuição. Este curso será destinado aos alunos com 15 anos ou mais, com, pelo menos

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duas retenções, que concluíram o 6.º ano de escolaridade ou formação equivalente e que pretendem concluir o 3.º ciclo do ensino básico.

A divulgação da oferta de rede seguiu, à semelhança do ano anterior, uma estratégia que contemplou uma sessão de divulgação para aos alunos do 9.º ano de escolaridade, na qual estiveram presentes o Diretor, os Coordenadores dos Diretores de turma do Ensino Secundário e do 3.º CEB, os Diretores de Curso, os Professores que acompanharam os alunos, alguns dos Diretores de turma do 9.º ano, bem como todos os alunos a frequentar o 9.º ano.

Contou-se ainda com a presença de antigos alunos que frequentaram, no Gil Vicente, essas ofertas formativas e que explicitaram juntos dos seus colegas as razões da sua opção, bem como os motivos que os levaram a fazer o ensino secundário nesta escola.

A Direção, em articulação com os diretores dos cursos profissionais, desenvolveu acções de divulgação dos respetivos cursos junto da comunidade escolar: produção de flyers; actualização da informação na página eletrónica do Agrupamento; realização de sessões de divulgação nos Agrupamentos de Escolas das Olaias e Patrício Prazeres; actualização da página eletrónica do Curso Profissional de Artes do Espetáculo.

10. Acompanhamento do processo de instalação da EB1 Santa Clara (Convento do Desagravo)

Ao longo do ano, a Coordenação da EB1 desenvolveu uma acção sistemática de acompanhamento e relato das anomalias detectadas no edifício escolar e respectivos equipamentos. As situações detetadas incidem sobre os diversos equipamentos instalados, nomeadamente elevadores, sistemas de ventilação e de proteção do edifício escolar, bem como sobre questões funcionais designadamente as seguintes: bebedouros dos pátios que não funcionam; cancela deslizante para prevenir acidentes nas escadas entre pátios; ausência de um corrimão nas escadas exteriores entre os pátios; bancos dos recreios com arestas cortantes; portas de saída de emergência trancadas por falta de sistema de abertura apenas de dentro para fora; campainhas das portas que não se ouvem dentro do edifício; ausência de telheiros/toldos nas saídas do edifício escolar; duas portas de acesso à varanda do claustro que não se conseguem fechar; inexistência de corrimão nas escadas de acesso às salas de 4.º ano; altura insuficiente do vidro de proteção no pátio exterior do 3.º piso; existência de um buraco com dimensões razoáveis no piso do pátio descoberto; ausência de ligação da central de alarme contra incêndios a uma empresa de segurança, bem como de telefone fixo; inexistência de uma vitrina exterior para colocação de informação.

As situações acima referenciadas têm sido, regularmente, comunicadas quer à CML quer à Junta de Freguesia de S. Vicente, em virtude de não haver uma definição de competências das entidades que gerem o edifício escolar.

Sobre a disponibilização de equipamento informático e reprográfico foram entregues um computador portátil e nove (9) computadores de mesa (6 para a Biblioteca escolar, 1 para o professor bibliotecário, 1 para a coordenadora de escola e 1 para a coordenadora pedagógica do JI). Quanto à fotocopiadora, o equipamento ainda não foi entregue pela CML. Para

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superar essa lacuna, o AE cedeu uma máquina para permitir o normal funcionamento do estabelecimento de ensino.

O fornecimento das refeições é da total responsabilidade da CML. Esta entidade promoveu o projeto-piloto denominado “TRINCA”. No âmbito desse projeto, a confeção alimentar é feita localmente respeitando uma ementa previamente estabelecida e concebida por um chefe de cozinha, tendo em vista o fornecimento de uma alimentação saudável, da qual não consta, por exemplo, a carne de porco, os enchidos, os fritos, as gorduras saturadas e os açúcares, etc.. A CML fornece três refeições diárias, pequeno-almoço, almoço e lanche, estando os alunos de escalão 1 e 2 do ASE isentos de pagamento.

Os transportes escolares dos alunos foram assegurados pela CML, através dos Alfacinhas, havendo uma supervisão e organização logística conjunta com a colaboração dos monitores da CAF. A EB1 reúne a documentação necessária e envia os pedidos de transporte para a CML, cabendo a esta entidade a avaliação e deferimento dos mesmos. A definição dos circuitos é da responsabilidade da CML.

Em relação à implementação das AEC realizaram-se seis reuniões de trabalho, que contaram com a presença da coordenadora da EB1, dos Delegados de Grupo da escola sede e dos professores e coordenador das AEC. As reuniões destinaram-se à articulação dos conteúdos programáticos do 1.º ciclo com os conteúdos da actividade física e desportiva (AFD), do ensino da música (EM) e de atividades lúdico-expressivas (ALE), registando-se a partilha de materiais de trabalho, trocas de ideias e propostas de trabalho conjunto. A título de exemplo, construíram-se árvores de Natal com CD e realizou-se um ensaio da Orquestra na EB1/JI Convento do Desagravo para dar a conhecer este projeto para captar alunos dos 3.º e 4.º anos.

11. Promoção do bem-estar e da saúde

Em relação à promoção da saúde e do bem-estar, o Departamento Curricular do 1.º Ciclo e do Pré-escolar realizou, ao longo do ano, as atividades previstas no plano. No que diz respeito à alimentação saudável e aquisição de hábitos alimentares saudáveis promoveu-se a articulação com o Projeto Trinca. Este projeto visou a promoção de uma alimentação saudável ao nível da Educação Pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa, através do fornecimento diário de refeições equilibradas e confecionadas no local e dinamizou, ainda, diversas iniciativas junto dos alunos e demais elementos da comunidade escolar sobre a temática da alimentação saudável.

Em relação às ações realizadas pela equipa da Promoção de Educação para a Saúde (PES) regista-se o envolvimento de três turmas do 5.º ano e uma do 6.º ano na formação para a prevenção de bullying. Estas ações, dinamizadas pela Biblioteca Escolar em articulação com o PES, estavam pensadas para todas as turmas do 2.º ciclo, mas os formadores tiveram um imprevisto que os impediu de realizar a totalidade das sessões calendarizadas.

Diversas turmas do 3.º ciclo participaram em sessões de informação e debate sobre a promoção da cidadania, dos Direitos Humanos e da igualdade de género. Estas sessões foram implementadas por técnicos da Associação ILGA, na presença do respetivo Diretor de Turma.

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As turmas do 9º ano participaram numa sessão de formação sobre Suporte Básico de Vida, que foi possível graças à colaboração do INEM, que disponibilizou um médico para fazer a formação.

Não foi possível a integração, em 2015-16, no projeto Live it Up, da responsabilidade da Associação Nacional de Estudantes de Medicina, em virtude dessa associação não ter conseguido mobilizar os recursos humanos necessários à implementação do projeto na escola.

As turmas do 2.º ciclo participaram em sessões de sensibilização para higiene oral realizadas por técnicos de Saúde Oral e que visaram a promoção da saúde oral. Foi dado cumprimento ao programa nacional de rastreio oral em articulação com o Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral e realizaram-se as ações necessárias para a atribuição do Cheque dentista. Neste âmbito, contou-se, ainda, com o Projeto SOBE, uma iniciativa conjunta da rede de Bibliotecas Escolares e da Direção-Geral de Saúde. Este projecto visou a sensibilização das crianças do pré-escolar para a importância da educação e da higiene oral.

A semelhança dos anos anteriores, foi mantida a parceria com o Centro de Saúde da Graça, tendo em vista o acompanhamento e o encaminhamento de alunos carenciados que necessitem de acompanhamento médico.

12. Promoção da equidade social

Da totalidade dos alunos 1418 (número médio da frequência em 2015.16) que frequentaram o Agrupamento, 751 (53%) foram abrangidos pela ação social escolar (ASE). Desses alunos, 492 integraram o escalão A (34,7%) que estão distribuídos da seguinte forma: Jardim de Infância - 36; 1.º Ciclo – 144; 2.º Ciclo – 110 alunos; 3.º Ciclo – 134 alunos; Ensino Secundário – 68 alunos. O escalão B foi integrado por 259 alunos (18,3%), assim distribuídos: Jardim de Infância – 12; 1.º Ciclo – 83; 2.º Ciclo – 38; 3.º Ciclo – 71; Ensino Secundário – 55.

Este Agrupamento disponibilizou, ao longo do ano em análise, reforço do pequeno-almoço e do lanche a 56 alunos da EGV com notórias carências económicas (2.º Ciclo - 28; 3.º Ciclo - 23; Ensino Secundário - 5).

13. Segurança e prevenção

Em relação à sinalização de emergência vandalizada, foram substituídas aquelas para as quais havia exemplares em armazém. Nos restantes casos solicitou-se à Parque Escolar que procedesse à sua substituição, o que não veio a acontecer por falta de suporte financeiro da mesma para adquirir o material em falta.

Os equipamentos de combate a incêndio (extintores e Bias) foram verificados, tendo sido recarregados os extintores que estavam fora de prazo de validade. Procedeu-se, ainda, à reorganização do organograma de emergência face aos recursos humanos existentes.

No que diz respeito, à parceria com a equipa da Escola Segura da PSP, a relação estabelecida teve um caráter permanente, na procura conjunta de soluções para o enquadramento dos

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alunos mais problemáticos. Ao longo de todo o ano letivo, os agentes da Escola Segura compareceram no Agrupamento sempre que foram solicitados em consonância com as diversas ocorrências que requereram a sua presença.

Ao contrário do realizado no ano anterior, não foi possível agendar a realização de sessões de divulgação de normas de segurança destinadas aos pais e encarregados de educação dos alunos do 2.º CEB. Contudo, como forma de suprir essa lacuna foram acordadas a realização dessas sessões para o próximo ano.

14. Relações com a comunidade educativa

Continuação das relações institucionais com as Juntas de Freguesia de S. Vicente e Santa Maria Maior que permitiram a resolução de diversas situações funcionais das escolas do 1.º CEB do Agrupamento, bem como tornaram possível a realização das atividades de enriquecimento curricular e a operacionalização da componente de apoio à família.

A colaboração com a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio permitiu a concretização de diversos projetos conjuntos, do qual destacamos, entre outras, A Leitura Furiosa (ver item sobre Bibliotecas Escolares).

Com a Orquestra Geração - Sistema Portugal que permitiu a continuidade do projeto Orquestra do Gil.

A celebração de protocolos diversos com a comunidade envolvente para a mobilização de recursos capazes de viabilizar a concretização de projetos do Agrupamento, designadamente a realização da formação em contexto de trabalho dos alunos dos cursos profissionais.

A divulgação das atividades realizadas no Agrupamento e à semelhança dos anos letivos anteriores, o Agrupamento tem recorrido à utilização de suportes parietais, ao sítio eletrónico do Agrupamento, ao blogue da Biblioteca Escolar, à revista Babel e ao Jornal do Gil.

A relação privilegiada desenvolvida ao longo dos anos com a Liga dos Antigos Alunos, que tem permitido a concretização de inúmeras atividades e que tem ajudado a preservar a memória do Liceu Gil Vicente.

15. Honrar a memória

As atividades realizadas pelo Núcleo Museológico foram as seguintes: exposição de livros didáticos do ensino primário no início do Liceu de Gil Vicente; pesquisa no espólio do Núcleo Museológico; resposta a solicitações apresentadas por diversas entidades; levantamento e organização de materiais do Núcleo Museológico; inventariação de mapas; conclusão do livro: “Era uma vez…os circuitos campistas do Liceu Gil Vicente”; elaboração do catálogo da colecção “Botânica de Eugene Warming & Vilhelm Balslev” e respectiva publicação.

Em relação às comemorações do centenário do Liceu de Gil Vicente e tal como estava previsto, em seis de novembro de 2015 realizou-se a sessão pública de encerramento do centenário do Liceu de Gil Vicente. O programa teve quatro partes: Discurso de encerramento das comemorações pelo Sr. Diretor do AEGV; Homenagem ao Patrono da Escola pelos alunos do curso profissional de Artes do Espectáculo Gil Vicente: com a

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representação “Do Teatro à Educação”; Concerto da Orquestra Gil Vicente - Orquestra Geração; Atuação do coro da Liga dos Antigos Alunos do Liceu de Gil Vicente.

De modo a registar e a divulgar as diversas atividades inseridas no programa das comemorações criou-se um blogue, cujo link de acesso é http://www.gilvicente.net onde se reuniram os momentos mais representativos do programa oficial. Nesta plataforma digital disponibilizou-se um conjunto de informações sobre o evento, para que o utilizador possa ter uma visão globalizante das comemorações do centenário. A pesquisa pode ser feita por categorias e o acesso aos diferentes tipos de atividades pode ser efetuado através das etiquetas – sessão de abertura, ilustrações, produções escritas, poemas, exposições, projetos, programas, colóquios, concertos, concursos, peças de teatro, atividades interativas, convidados, discursos, programas, representações, testemunhos, textos explicativos.

D. MIGRAÇÕES – Abrir Portas, Destruir Muros

Referem-se, neste âmbito, algumas das atividades promovidas pelas diversas estruturas do AE:

Biblioteca Escolar – promoveu mais uma edição da Feira do Gil - feira temática subordinada ao tema do PAA, no âmbito das atividades de enriquecimento curricular e de abertura à comunidade. Neste ano, o projeto intitulou-se “Feira das descobertas” (o “d” minúsculo pretende realçar as aprendizagens/descobertas que se fazem em contexto não-formal) e teve como principal destaque a exposição de trabalhos sobre o tema do PAA, realizados pelos alunos do 1.º ciclo e do JI, em espaços previamente selecionados pela BE, a partir do

dia 30 de maio. Na semana de 30 de maio a 3 de junho, realizou-se, na BE, uma “feira do

livro usado”, com recurso a ofertas de alunos e encarregados de educação. No dia 7 de junho, foi dinamizado um workshop pelo Dr. Pedro Patraquim, do ACM - Alto Comissariado para as Migrações.

Departamento curricular do Pré-escolar – Participação na exposição conjunta com outros departamentos curriculares realizadas na Escola Sede relacionadas com o tema aglutinador, em articulação com a Biblioteca Escolar do Convento do Desagravo e com a Biblioteca do Castelo através da realização de atividades conjuntas, no âmbito do acervo documental “ Dar a ver Dar a Ler”.

Departamento curricular do 1.º Ciclo – Atendendo à caracterização da comunidade educativa do AE, marcada pela diversidade de nacionalidades, foi concebida uma viagem imaginária, sob a designação de "Uma Viagem à volta do Mundo" aos países de origem dos alunos do 1.º Ciclo. Promoveu-se o respeito pela identidade multicultural, pela liberdade individual e coletiva e pelos direitos humanos.

Foram desenvolvidas, também, algumas sessões de estímulo à reflexão sobre o tema aglutinador, considerando a migração como ponto de partida para a discussão de assuntos colaterais, tais como, a fome, a guerra, a procura de melhores condições de vida e as perseguições religiosas e políticas.

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Relatório de Execução do Plano Anual de Atividades

Ano letivo de 2015/16 Página 51

Departamento curricular de Línguas – Das atividades realizadas por este departamento, destaca-se a actividade interdisciplinar de escrita em português, francês e inglês (“10 PMW”) de 10 palavras alusivas ao tema do PAA, bem como a exposição de múltiplos trabalhos dos alunos realizados ao longo do ano letivo, subordinados à mesma temática.

Departamento curricular de Ciências Sociais e Humanas – Destaque para as exposições: “O multiculturalismo e a problemática dos valores”; “A comunidade imigrante do Martim Moniz/Mouraria”; “A Emigração no Estado Novo”, para os colóquios “Dietética – o olhar do Oriente sobre o Ocidente” e “Migrações e Património”.

Núcleo Museológico – Exposição subordinada ao tema: As migrações ao longo da história, nos mapas do acervo do AE.

Departamento curricular de Expressões e Tecnologias – Destaca-se a Festa das Expressões que congregou o trabalho realizado no âmbito das três disciplinas técnicas do Curso de Artes do Espetáculo -Interpretação, o trabalho da Orquestra Gil Vicente e os trabalhos realizados no âmbito das disciplinas de EV/OEP, EM e ET sobre o tema “Migrações – abrir portas, destruir muros”.

Departamento curricular de Matemática, Ciências Experimentais e Informática – Destaque para o debate suscitado pela apresentação em PowerPoint do trabalho subordinado ao tema “As Migrações da Espécie Humana, ao longo de 200 mil anos” que patenteia a humanidade como resultado de migrações e de constantes contactos entre grupos humanos genética e culturalmente próximos.

No âmbito das actividades realizadas ao nível do grupo disciplinar de Física e Química releva-se ainda a iniciativa de sensibilização dos jovens para as dificuldades pelas quais os refugiados passam para fugir da guerra, procurando proteção humanitária - “E se fosse eu? Fazer a mochila e partir”. Esta atividade deu o seu contributo para a organização da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), em colaboração com a Direção-Geral da Educação, o Alto Comissariado para as Migrações, IP.