RELATÓRIO DE GESTÃO 2016 - ceprosom.sp.gov.br · “Promover aos indivíduos e famílias em...
-
Upload
truongminh -
Category
Documents
-
view
217 -
download
0
Transcript of RELATÓRIO DE GESTÃO 2016 - ceprosom.sp.gov.br · “Promover aos indivíduos e famílias em...
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
1
RELATÓRIO DE GESTÃO
2016
Limeira-SP
2016
CEPROSOM - Centro de Promoção Social Municipal www.ceprosom.sp.gov.br | (19) 3404.6200 Sede Administrativa | Avenida Campinas, 115 | Cidade Jardim | CEP: 13480-280 | Limeira/SP
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
2
EXPEDIENTE
Prefeito de Limeira – SP
Mario Celso Botion
Vice-Prefeito
Júlio César Pereira dos Santos
Presidente do CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal
Maria Aucélia dos Santos Damaceno
Secretário Executivo do CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal
Renata Cristina Chiari
Diretora da Proteção Social
Vanderleia Aparecida Serrano Diogo
Diretora Financeira
Renata Feres Gullo
COORDENAÇÃO:
Vigilância Socioassistencial – CEPROSOM
SISTEMATIZAÇÃO E REVISÃO:
José Paulo Correia de Menezes
Nicollas Bilatto
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
3
LISTA DE SIGLAS
BPC – Benefício de Prestação Continuada
CadÚnico – Cadastro Único
CC - Centro Comunitário
CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal
CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social
CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
CMDPD – Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência
CONGEMAS – Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social
CPD – Centro de Processamento de Dados
CRAS – Centros de Referência da Assistência Social
CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social
CRSLI – Centro de Referência Saúde e Lazer do Idoso
IGD – Índice de Gestão Descentralizada
MDS – Ministério de Desenvolvimento Social
MDSA – Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário
NMEP – Núcleo Municipal de Educação
PAA – Programa de Aquisição de Alimentos
PAEFI – Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e
Indivíduos
PAF – Plano de Acompanhamento Familiar
PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
PBF – Programa Bolsa Família
PCD – Pessoa com Deficiência
PDI – Plano de Desenvolvimento Individual
PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
PGRM – Programa de Garantia de Renda Familiar Mínima
PIA – Plano Individual de Acompanhamento
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
4
PNEP – Política Nacional de Educação Permanente
PRC – Programa Renda Cidadã
PSC – Prestação de Serviço à Comunidade
RC – Renda Cidadã
RCAI – Renda Cidadã Amigo do Idoso
RM – Renda Mínima
RMA – Relatório Mensal de Atendimento
SCFV – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
SUAS – Sistema Único da Assistência Social (SUAS)
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
5
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 8
1.1. Gestão pública ..................................................................................... 10
1.1.1. Avaliação Institucional................................................................................ 10
1.1.2. Gestão Ampliada ....................................................................................... 20
1.1.3. Diagnóstico Socioterritorial ........................................................................ 20
1.1.4. PMAS WEB ............................................................................................... 21
1.1.5. Novo site do CEPROSOM ......................................................................... 21
1.1.6. Disponibilização e Disseminação da Informação ....................................... 21
1.1.7. Censo da População em Situação de Rua ................................................. 22
1.1.8. Acompanhamento do IGD SUAS ............................................................... 22
1.1.9. Orçamento executado ................................................................................ 22
1.2. Rede Socioassistencial Privada ......................................................... 25
1.3. Articulação entre Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social
Especial (PSE), Rede Pública e Privada, e demais políticas setoriais
integradas .................................................................................................... 26
1.4. Monitoramento e Avaliação................................................................. 28
1.5. Participação e controle social ............................................................. 31
2. EIXO 2: PROTEÇÃO SOCIAL ..................................................................... 35
2.1. Proteção Social Básica (PSB) ............................................................. 35
2.1.1. Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) ................................ 37
A) Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) .............................................. 39
B) Demais atividades ........................................................................................... 41
2.1.2. Outros equipamentos públicos de Proteção Social Básica ......................... 42
A) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) ....................... 43
B) Benefícios eventuais ....................................................................................... 49
2.1.3. Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), Programas de
Transferência de Renda e Benefícios Continuados ............................................. 50
A) Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) ...................................... 50
B) Programa Bolsa Família (PBF) ........................................................................ 51
C) Programa Renda Cidadã (PRC) ...................................................................... 53
D) Programa Renda Cidadã Amigo do Idoso ....................................................... 54
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
6
E) Programa Ação Jovem .................................................................................... 55
F) Programa de Garantia de Renda Familiar Mínima (PGRM) ............................. 55
G) Benefício de Prestação Continuada (BPC) ..................................................... 56
2.1.4. Rede Socioassistencial Privada ................................................................. 57
2.2. Proteção Social Especial de Média Complexidade ........................... 58
2.2.1. Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) ........ 59
A) Servico de Protecao e Atendimento Especializado a Familias e Individuos
(PAEFI) ................................................................................................................ 59
B) Servico de Protecao Social a Adolescente em Cumprimento de Medida
Socioeducativa .................................................................................................... 61
C) Demais atividades ........................................................................................... 62
2.2.2. Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro POP)
e Centro de Acolhida ........................................................................................... 63
A) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua .............................. 63
B) Serviço Especializado em Abordagem Social .................................................. 64
2.2.3. Centro Educacional João Fischer .............................................................. 65
2.2.4. Rede Socioassistencial Privada ................................................................. 68
2.3. Proteção Social Especial (PSE) de Alta Complexidade .................... 69
2.3.1. Casa da Mulher Vítima de Violência .......................................................... 69
2.3.2. Casa de Convivência ................................................................................. 71
2.3.3. Rede Socioassistencial privada ................................................................. 73
EIXO 3: DESENVOLVIMENTO SOCIAL ......................................................... 74
3.1. Desenvolvimento Comunitário – PROJETO “ESTE BAIRRO É MEU”
...................................................................................................................... 75
3.2. Apoio ao Terceiro Setor ...................................................................... 75
3.3. Inclusão Produtiva ............................................................................... 77
3.4. Projeto Reciclar Solidário ................................................................... 79
3.5. Segurança Alimentar e Nutricional ..................................................... 80
A) Restaurante Bom Prato ................................................................................... 80
B) Banco de Alimentos ........................................................................................ 80
C) Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ................................................... 81
D) Alimentação nos equipamentos públicos da Assistência Social e Padaria
Municipal ............................................................................................................. 82
3.6. Apoio ao Fundo Social de Solidariedade ........................................... 83
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
7
RECOMENDAÇÕES À EQUIPE DE GESTÃO E À EQUIPE TÉCNICA NA
PERSPECTIVA DA CONSOLIDAÇÃO DO SUAS EM LIMEIRA-SP .............. 84
4.1. Recomendações para a nova equipe de gestão com vistas a
continuidade da Consolidação do SUAS em Limeira-SP ........................ 84
A) Gestão ............................................................................................................ 85
B) Diretoria de Vigilância Socioassistencial ......................................................... 85
C) Diretoria de Proteção Social ............................................................................ 86
D) Diretoria de Desenvolvimento Social e Cidadania ........................................... 89
E) Diretoria Administrativa e Financeira ............................................................... 90
4.2. Recomendações para as equipes técnicas dos serviços
socioasssistenciais com vistas a consolidação do SUAS em Limeira-SP
...................................................................................................................... 90
A) Primeira recomendação: assegurar a centralidade do usuário nas ações dos
serviços socioassistenciais .................................................................................. 91
B) Segunda recomendação: conhecer profundamente os territórios e suas
demandas ............................................................................................................ 91
C) Terceira recomendação: fortalecer os espaços de diálogo que favoreçam a
criação de planos articulados de trabalho entre serviços ..................................... 92
D) Quarta recomendação: reconhecer a convivência social como segurança
expressa de proteção de Assistência Social para a intervenção no SUAS .......... 93
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 94
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 99
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
8
APRESENTAÇÃO
É com satisfação que a gestão da política municipal de Assistência Social de Limeira-SP
torna pública, pela quarta vez consecutiva, a prestação de contas dos seus serviços
através do presente relatório, o qual se refere ao exercício de 2016. A Assistência
Social em Limeira é efetivada sob a responsabilidade do Centro de Promoção Social
Municipal (CEPROSOM), órgão integrante da administração pública municipal. A
autarquia também presta serviços no campo do desenvolvimento social e comunitário,
segurança alimentar e nutricional, e inclusão produtiva, e tem como missão
“Promover aos indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade e risco social o
acesso a bens e serviços no âmbito das políticas de proteção social, de forma integrada às
demais políticas setoriais, assegurando a participação popular” (CEPROSOM, 2014, p.8).
Quanto ao futuro, o CEPROSOM tem como visão “ser referencial estadual de
elevados patamares de desenvolvimento social, promovendo a qualidade de vida da
população” (CEPROSOM, 2014, p.8).Para isto, as ações do órgão são guiadas pelo
PMAS 2014-2017 – Consolidando o SUAS em Limeira, estruturado em três eixos:
Aprimora-SUAS: refere-se aos aspectos sistêmicos, que dão base e facilitam a
implementação de programas, projetos, serviços e benefícios e das ações de
desenvolvimento social. As ações da Diretoria de Vigilância Socioassistencial
(DVS) se encontram, portanto, neste eixo, assim como ações de promoção da
participação e controle social, já que o modelo do Sistema Único da Assistência
Social (SUAS) é de gestão participativa;
Proteção Social: refere-se aos programas, projetos, serviços e benefícios da
Assistência Social, que estão, portanto sob a responsabilidade da Diretoria de
Proteção Social (DPS);
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
9
Desenvolvimento Social: refere-se às atribuições do CEPROSOM que, embora
articuladas, encontram-se além da gestão da Assistência Social. As assessorias
às organizações da sociedade civil, os cursos e outras ações desenvolvidas na
direção da inclusão socioprodutiva, assim como a segurança alimentar,
compõem as o escopo de responsabilidades da Diretoria de Desenvolvimento
Social e Cidadania (DDS).
Além dessas Diretorias, o CEPROSOM conta com a Diretoria Administrativa e
Financeira que coordena as atividades-meio que lhe são inerentes.
Posto isto, o presente Relatório de Gestão apresenta as principais ações
desenvolvidas durante o ano de 2016. Considerando a transição de gestão, as
Diretorias do CEPROSOM também decidiram publicar neste documento os tópicos
“Recomendações para a nova Equipe de Gestão com vistas à continuidade da
consolidação do SUAS em Limeira-SP” e “Recomendações para as Equipes Técnicas dos
serviços socioassistenciais com vistas à consolidação do SUAS em Limeira-SP”,
propostas pelos trabalhadores do SUAS e organizadas pela DVS.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
10
1. EIXO 1: APRIMORA-SUAS
1.1. Gestão pública
No decorrer de 2016, foram empossados doze profissionais, sendo três
assistentes sociais, um fonoaudiólogo, dois psicólogos, um terapeuta ocupacional,
quatro auxiliares gerais e um motorista de veículo pesado. Em dezembro de 2016, a
instituição fechou o seu quadro de recursos humanos com duzentos e trinta e sete
servidores efetivos, três celetistas, trinta e oito comissionados e doze estagiários,
totalizando duzentos e noventa profissionais e estagiários.
1.1.1. Avaliação Institucional
Anualmente, desde 2013, todos os profissionais da autarquia são convidados a
participar do processo de avaliação institucional através do preenchimento de
instrumental especificamente construído para esse fim. A participação tem sido
expressiva nesses 4 anos: em 2013, a participação na avaliação totalizou duzentos e
quinze funcionários; em 2014, duzentos e quarenta; em 2015, duzentos e onze; e em
2016, duzentos e doze.
Seguem abaixo os resultados da avaliação, permitindo a análise da série
histórica de 2013 a 2016:
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
11
Em sua opinião, o CEPROSOM:
Figura1
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Figura 2
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
12
Figura 3
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Figura 4
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
13
Figura 5
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Figura 6
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
14
Figura 7
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Figura 8
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
15
Figura 9
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Qual o seu grau de satisfação com:
Figura 10
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
16
Figura 11
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Figura 12
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
17
Figura 13
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Figura 14
. FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
18
Figura 15
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
De modo geral, observa-se que:
a) A quantidade de respostas em branco é inexpressiva, na maioria dos itens
variando de 0% a 3%, apontando que os servidores da autarquia
reconhecem a relevância da avaliação;
b) A soma das respostas ótimo/satisfeito com bom/satisfeito supera na
maioria dos itens a soma do regular/pouco satisfeito com ruim/insatisfeito,
com exceção do ano de 2016.
c) Do primeiro ano (2013) para o segundo ano (2014) observa-se uma
importante melhoria em quase todos os itens; no terceiro ano (2015)
ocorre um declínio na maioria dos itens, o que se reafirma ou acentua em
2016.
d) Esse deslocamento se dá para uma posição central (regular/pouco
satisfeito), ou seja, os resultados ruim/insatisfeito pouco cresceram.
e) Finalmente, fica evidenciado pelas questões relativas aos serviços prestados
pelo CEPROSOM, à função que exerce, às condições profissionais, salários e
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
19
f) benefícios, que os servidores estão expressivamente satisfeitos com o
CEPROSOM como instituição de política pública e como lugar de trabalho.
Quanto às sugestões apresentadas pelos servidores, apresentamos abaixo a
compilação dos dados, organizada em 2 figuras auto-explicativas.
Figura 16
*primeiros socorros; informática; área administativa; auxiliar geral; motoristas, RH e gestores; contação de histórias; dinâmicas de grupos; libras; gestão de equipe e relacionamentos interpessoais; elaboração de projetos; dentre outros; **alega-se insuficiência de recursos humanos e materiais e, a necessidade de melhorias na infra-estrutura, dentre outros; ***sobre PAIF, SCFV, fluxos e articulação entre as proteções básica e especial.
Figura 17
* Escuta qualificada; acolhida; gestão, participação na política de assistência social; elaboração de planos e
diagnósticos; SCFV; PAIF; medidas socioeducativas; CRAS e CREAS, dentre outros;
** Prestação de contas; técnicas de gestão; CONAM; financeiro; transporte; legislação; dentre outros.
47; 36%
42; 33%
16; 12%
14; 11% 10; 8%
Ações que poderiam diminuir os problemas vivenciados no ambiente de trabalho, por meio de cursos e capacitações
Capacitações específicas*
Condições de trabalho**
Alinhamentoconceitual***
Trabalho social comfamílias e grupos
45%
27%
28%
Temáticas/cursos apontados como de maior interesse para o desempenho profissional
SUAS*
Trabalho social comfamílias e grupos
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
20
Assim, levando-se em conta as dificuldades que o setor público tem passado nos
últimos dois anos – com queda de arrecadação, restrição de recursos e diminuição de
investimentos, - que certamente afetam as relações de trabalho, cabe aprofundar as
razões para os resultados apontados e planejar ações para a sua melhoria. Mesmo
porque, considerando-se a adesão ao processo e a importância dada pelos servidores à
avaliação institucional anual, é certo que existem expectativas quanto a isso por parte
do corpo de funcionários.
1.1.2. Gestão Ampliada
Buscando sanar os problemas apontados nas avaliações institucionais ao longo
dos anos, principalmente relacionadas a comunicação, a gestão do CEPROSOM criou e
implantou a chamada “Gestão Ampliada”. Trata-se de uma reunião mensal das
diretorias do Ceprosom juntamente com todos os coordenadores de equipamentos e
serviços para pautar e encaminhar as demandas dos serviços e da gestão, criando um
canal de comunicação entre os diferentes níveis de gestão.
Buscou-se, com esse novo espaço:
Aperfeiçoar o comando único da Assistência Social, isto é, a clareza das
diretrizes, objetivos, metas e ações
Pactuar a acompanhar metas a serem alcançadas em curto, médio e longo
prazo
E, melhorar os indicadores de resultados dos serviços, programas, projetos e
benefícios socioassistenciais
1.1.3. Diagnóstico Socioterritorial
No decorrer deste ano, a DVS concluiu o Diagnóstico Socioterritorial do
Município de Limeira-SP por meio de mapas com informações georreferenciadas,
sistematização de fontes secundárias e pesquisa de opinião com o público da
Assistência Social. Além dos dados de caráter técnico, numérico e estatístico. O
diagnóstico contou com as seções “Memória Histórica do CEPROSOM”, apresentação
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
21
da “Rede Socioassistencial”, a “Sistematização dos Dados Secundários de Limeira-SP”,
com a “Pesquisa de opinião com o público da Assistência Social”, reflexão sobre “as
vulnerabilidades sociais”, a apresentação de um modelo sistêmico de funcionamento
do SUAS” e as “Recomendações a novos planejamentos da Assistência Social e à
equipe técnica”.
1.1.4. PMAS WEB
O Plano Municipal de Assistência Social 2017 (Aprovado pelo Conselho
Municipal de Assistência Social – CMAS) dirige-se à efetivação da política pública de
Assistência Social em Limeira-SP. Esse documento técnico é exigido, pelo governo do
Estado-SP, como condição para o repasse de recursos para o co-financiamento da
assistência social. Ele possibilita prever anualmente as ações que serão desenvolvidas
no ano seguinte. O presente documento cumpre a função de operacionalização anual
do PMAS plurianual.
1.1.5. Novo site do CEPROSOM
O novo site, www.ceprosom.sp.gov.br, criado a partir da estruturação
administrativa do CEPROSOM, apresenta documentos técnicos, dados estatísticos,
rede e serviços socioassistenciais, notícias, dentre outros.
1.1.6. Disponibilização e Disseminação da Informação
Em termos de publicação, o novo site do CEPROSOM disponibiliza à população
o acesso às informações dos serviços, projetos, programas e benefícios ofertados na
aba denominada “Dados Estatísticos”. Também foi criado o “Portal do Técnico”,
disponibilizado na aba “Vigilância Socioassistencial”, contendo informações de maior
complexidade sobre todos os serviços, projetos, programas e benefícios do
CEPROSOM. O acesso foi disponibilizado à gestão, aos técnicos, trabalhadores do SUAS
e controle social através da coordenação de cada equipamento.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
22
1.1.7. Censo da População em Situação de Rua
Destaca se, ainda, o Censo Pop, importante retrato do perfil da população em
situação de rua em Limeira-SP, elaborado e publicado pela equipe do Centro de
Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) pela
terceira vez consecutiva (2014, 2015 e 2016).
1.1.8. Acompanhamento do IGD SUAS
Destaca-se na tabela abaixo a série histórica do IGDSUAS – Índice de Gestão
Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social. Observa-se a permanência do
índice elevado; porém, o financiamento realizado pelo governo federal ao município
apresentou enorme defasagem, uma vez não foram repassados os totais devidos.
Tabela 1 Indicador 2012 2013 2014 2015 2016 Diferença Crescimento
IGD SUAS 0,39 0,78 0,85 0,93 0,93 0,54 138,46%
Repasse anual do IGD SUAS
R$ 52.680,20
R$ 55.735,81
R$ 39.673,40
R$ 71.696,18
R$ 52.588,53
R$ 91,67
0,17%
FONTE: MDS – MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E AGRÁRIO.
1.1.9. Orçamento executado
Em relação ao orçamento, o CEPROSOM executou, durante o ano de 2016, o
total de R$34.276.098,23. As tabelas abaixo detalham o uso deste recurso por ação
orçamentária e elemento de despesa.
Tabela 2
Orçamento executado em 2016 - por ação orçamentária
Ação orçamentária Despesa empenhada (em
R$)
0250 Atendimento à população de rua R$ 225.889,03
2010 Pessoal e encargos R$ 17.914.727,62
2020 Manutenção da unidade R$ 1.992.399,14
2030 Despesas sob regime de adiantamento R$ 162.748,76
2460 Desenvolvimento e capacitação do servidor R$ 157.212,64
2470 Proteção social às famílias R$ 3.285.496,17
2480 Atenção às crianças e adolescentes R$ 5.770.542,05
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
23
2490 Atenção ao idoso R$ 2.236.773,49
2500 Apoio às entidades R$ 683.898,36
2520 Atendimento às pessoas deficientes R$ 1.638.987,59
2530 Atenção à mulher R$ 158.031,42
2640 Capacitação profissional financeira da mulher vítima de violência doméstica R$49.391,96
Total R$ 34.276.098,23 FONTE: ADMINISTRATIVO FINANCEIRO DO CEPROSOM.
Tabela 3
Orçamento executado em 2016 - por elemento de despesa
Elemento de despesa Despesa empenhada
(em R$)
Despesas correntes R$ 34.052.664,73
Pessoal e encargo sociais R$ 17.914.727,62
Subvenções sociais R$ 7.912.117,02
Outros benefícios de natureza social R$ 629.602,70
Outros serviços de terceiro - pessoa juridica R$ 2.972.286,18
Outros serviços de terceiro- pessoa física R$ 1.585.429,63
Demais despesas correntes R$ 3.038.501,58
Despesas de capital R$ 223.433,50
Total R$ 34.276.098,23 FONTE: ADMINISTRATIVO FINANCEIRO DO CEPROSOM. DADOS DE JAN. A OUT. DE 2016.
Na página seguinte podemos examinar a Tabela 4 que apresenta a média mensal dos
custos por Equipamento e por Área. Ressalte-se que várias despesas da Sede do
Ceprosom são diretamente vinculadas às atividades-fins (Proteção Social, Vigilância e
Desenvolvimento Social) e nelas deveriam estar alocadas; no entanto, esse processo
de identificar com precisão os custos está em desenvolvimento por parte dos setores
administrativos e financeiros do CEPROSOM.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
24
Tabela 4
Equipamentos Total custo anual Média mensal Área Média mensal por
Área
C.CONSELHOS R$ 429.876,79 R$ 35.823,07 Casa Conselhos
R$ 35.823,07
C.TUTELAR R$ 678.819,99 R$ 56.568,33 C. Tutelar R$ 56.568,33
FUNDO SOCIAL R$ 128.677,47 R$ 10.723,12
DS R$ 55.997,14 N.I.S.P.- SEDE R$ 401.127,95 R$ 33.427,33
PADARIA R$ 142.160,27 R$ 11.846,69
CRSL IDOSO R$ 395.631,92 R$ 32.969,33
PSB R$ 736.944,68
C.C. VISTA ALEGRE R$ 177.897,41 R$ 14.824,78
C.C. AMPARO R$ 162.502,06 R$ 13.541,84
C.C. BOA VISTA R$ 89.107,34 R$ 7.425,61
C.C. CECAP R$ 368.580,10 R$ 30.715,01
C.C. DEGAN R$ 352.764,73 R$ 29.397,06
C.C. DORES I R$ 254.320,66 R$ 21.193,39
C.C. B. GROTTA R$ 289.179,89 R$ 24.098,32
C.C. GUIMARÃES R$ 164.660,65 R$ 13.721,72
C.C. JD. GLÓRIA R$ 305.793,74 R$ 25.482,81
C.C. E. KÜHL R$ 317.271,46 R$ 26.439,29
C.C. M.BRANCO R$ 378.067,60 R$ 31.505,63
C.C. T. MARQUES R$ 216.978,53 R$ 18.081,54
C.C. B. OMETTO R$ 300.462,62 R$ 25.038,55
C.C. OURO VERDE R$ 283.615,03 R$ 23.634,59
C.C. PQ. HIPÓLITO R$ 201.431,15 R$ 16.785,93
CRAS CECAP R$ 697.797,68 R$ 58.149,81
CRAS CÉU R$ 494.657,62 R$ 41.221,47
CRAS DORES R$ 758.696,65 R$ 63.224,72
CRAS DUTRA R$ 818.058,67 R$ 68.171,56
CRAS FAMÍLIAS R$ 748.154,94 R$ 62.346,25
CRAS MARILENA R$ 1.067.705,76 R$ 88.975,48
CASA MULHER R$ 466.097,91 R$ 38.841,49
PSE AC
R$ 435.450,50
CASA CONVIVÊNCIA R$ 750.782,70 R$ 62.565,23
CENTRO POP R$ 564.813,66 R$ 47.067,81
CREAS R$ 1.364.772,70 R$ 113.731,06
PSE MC CE João Fischer - D.A. R$ 748.771,45 R$ 62.397,62
CE João Fischer - D.V. R$ 1.330.167,58 R$ 110.847,30
GESTÃO - SEDE R$ 9.041.491,44 R$ 753.457,62 SEDE R$ 753.457,62
Totais R$ 24.890.896,12 R$ 2.074.241,34 CEPROSOM R$ 2.074.241,34 FONTE: ADMINISTRATIVO FINANCEIRO DO CEPROSOM. DS- Desenvolvimento Social PSE AC - Proteção Social Especial - Alta Complexidade / PSE MC- Proteção Social Especial - Média Complexidade
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
25
Ainda há que se destacar que a Diretoria Administrativo-Financeira implantou, em
2016, boas práticas exitosas que contribuíram para redução de custo dos produtos
adquiridos pela autarquia, entre elas:
1. Controle de Material de Limpeza;
2. Campanha de redução de copos descartáveis.
1.2. Rede Socioassistencial Privada
Os repasses de recursos à Rede Socioassistencial privada ocorrem através do
cofinanciamento municipal, estadual e/ou federal, realizado fundo a fundo, como
subvenção social. Das vinte e quatro entidades inscritas no CMAS, vinte e duas
receberam subvenções públicas, conforme listado abaixo:
Tabela 5
Enti
dad
es/p
roje
to in
scri
tas
no
CM
AS
qu
e re
ceb
em s
ub
ven
ção
Aldeia Movimento Pró Cultura; ALDEIAS INFANTIS SOS BRASIL; Asilo João Kühl Filho; Associação Beneficente de Amparo do Idoso Cantinho do Vovô; Associação Casa da Criança Santa Terezinha de Limeira; Associação Casa de Misericórdia de Limeira; Casa de Apoio Romeiros Nossa Senhora Aparecida – CARA; Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Limeira – APAE; Associação de Reabilitação Infantil Limeirense – ARIL; Associação Integrada de Deficientes e Amigos – AINDA; Associação Limeirense de Combate ao Câncer – ALICC; Casa de Apoio Betânia; Centro de Aprendizado Metódico e Prático de Limeira – CAMPL; Centro Espírita Luz e Caridade Nosso Lar; Centro Social Sul – Ups: CREN e Gávia; Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Limeira “David Arantes” – CEDECA; Dispensário Assistencial Santa Isabel; Fraternidade do Triângulo Ramatis; Núcleo de Valorização Humana Nova Vida; PROJETO: Equoterapia DAOUD; Associação Lar Uma Nova Esperança; Recanto dos Idosos Nossa Senhora do Rosário - RINSER
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
26
Enti
dad
es n
o
CM
AS
qu
e n
ão
rece
bem
su
bve
nçã
o
Instituto de Desenvolvimento de Limeira – IDELI; Rede de Assistência Socioeducacional Cristã -(RASC).
FONTE: DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
As subvenções, auxílios e/contribuições deram-se conforme consta na Lei
Orçamentária Anual de 2016 – Lei Municipal nº 5.628 de 24 de Dezembro de 2015
(LIMEIRA, 2015b) – que, depois de publicada, contou com a assinatura do termo de
convênio com cada entidade, pactuando os serviços de relevância pública a serem
executados.
Ainda em 2016, foi iniciada uma série de capacitações para a preparação da
equipe técnica do CEPROSOM e das entidades, a fim de que o município se adeque ao
novo paradigma proposto pela Lei Federal nº 13.019/2014 (BRASIL, 2014), que visa
uma nova forma de relacionamento entre poder público e as organizações da
sociedade civil. Buscando responder a essa demanda, o CEPROSOM criou uma
Comissão para estudo e criação de estratégias de implantação do novo marco
regulatório. A partir dessa comissão foram oficializadas outras duas: Comissão de
Seleção de Projetos e Comissão de Monitoramento e Avaliação. Os planos
apresentados pelas organizações da sociedade civil foram analisados e selecionados;
concluindo-se o processo com a elaboração e celebração dos Termos de Colaboração.
1.3. Articulação entre Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social Especial (PSE),
Rede Pública e Privada, e demais políticas setoriais integradas
O CEPROSOM rege-se pela estratégia de promover a integração das proteções
social básica e especial, abarcando tanto a rede pública quanto a privada, com as
demais políticas setoriais. Em 2016, ações voltadas a superar a fragmentação da Rede
Socioassistencial, entendida aqui da forma mais ampla possível, foram aprofundadas
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
27
no município através de espaços fomentados pelo diálogo e troca entre os
profissionais e investimentos em formações.
O PMAS 2014-2017 propôs que PSB e a PSE se integrassem em 2016 para que
fosse possível, em 2017, realizar a integração da Rede Privada à Rede Pública.
Para cumprir tais metas, a gestão investiu intensamente em formações
específicas ao longo dos anos últimos 4 anos. Todas as formações realizadas buscaram
elucidar os objetivos das Proteções como um todo e de cada serviço socioassistencial.
Por iniciativa do Centro de Referência Especializado da Assistência Social
(CREAS), foram realizados encontros deste equipamento junto aos Centros de
Referência da Assistência Social (CRAS). A capacitação técnica, realizada pela empresa
Integral Gestão Socioambiental, que teve como eixo central a segurança de
convivência específica para a PSB, também buscou contemplar a equipe da PSE em
alguns momentos. O Núcleo Municipal de Educação Permanente (NMEP) também
possibilitou o encontro desses profissionais alocados em diferentes territórios e
serviços. Além das ações de formação ao longo destes anos, a DVS, juntamente com a
Proteção Social através da Comissão de Normas Técnicas, criada para normatizar os
serviços socioassistenciais de Limeira-SP e em conjunto com a subcomissão de Planos
de Acompanhamento do NMEP, construiu planos de acompanhamento familiar e
individual para CRAS, CREAS, Centro Pop e Abrigos. Além dos planos, foram criados
fluxogramas de todos os equipamentos e seus serviços, com exceção do Centro
Educacional João Fisher Sobrinho Deficiência Auditiva (DA) e Deficiência Visual (DV), os
quais demandam análises mais aprofundadas.
Apesar de os planos e fluxos já estarem construídos, estes não foram pactuados
e implantados. Nesse sentido, sugere-se para 2017, a pactuação e a implantação dos
planos e fluxos, instituindo um modelo sistêmico de funcionamento da Assistência
Social. Para tanto, é necessário ampla discussão com os trabalhadores do SUAS, uma
vez que os profissionais ainda apresentam disparidades conceituais e dificuldades na
compreensão da finalidade primordial da política de Assistência Social.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
28
Após o desenvolvimento deste trabalho, é fundamental que a gestão avance
para a integração da Rede Socioassistencial Privada, reconhecendo e implantando este
processo juntamente com as organizações da sociedade civil.
1.4. Monitoramento e Avaliação
No âmbito do M&A, a DVS concluiu a ação, iniciada em 2014, de construção de
painéis de indicadores para a realização da análise de todos os equipamentos sob
responsabilidade do órgão gestor. Esses indicadores são resultantes dos
processamentos de dados coletados através de instrumentais preenchidos pelas
equipes técnicas de todos os equipamentos, gerando um banco de dados com séries
históricas. Os indicadores são disponibilizados por meio de painéis, possibilitado uma
gestão mais efetiva e orientando a realização de diagnósticos específicos,
planejamento, implementação dos serviços e tomada de decisões.
Destaca-se dois importantes instrumentos criados em 2016 que tem
contribuído para o M&A e que podem, ao longo do tempo, fortalecer e consolidar a
área. O primeiro refere-se ao Diagnóstico Socioterritorial, publicado em dezembro de
2016, instrumento base para a consolidação do SUAS no município.
Outra ação importante para o fortalecimento da área de M&A foi a construção
da metodologia de gestão da Gestão Ampliada, permitindo minimização de falhas na
comunicação e aprimoramento o canal entre diferentes níveis de gestão para pautar
questões técnicas observadas pelos painéis de indicadores.
1.5. Capacitação dos trabalhadores do SUAS
No âmbito da DVS, a área de formação e capacitação continuada tem como
foco qualificar os profissionais da rede SUAS de maneira descentralizada e participativa
através de ações tipificadas na Política Nacional de Educação Permanente (PNEP), na
qual são previstos os tipos de capacitação, ação formativa e suas respectivas
particularidades.
Sobre as ações de destaque, por exemplo, foi realizada a apreciação e
deliberação do Plano Municipal de Educação Permanente (PMEP) pelo CMAS,
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
29
Resolução de N° 010 de 2016 (LIMEIRA, 2016). Outra ação a ser destacada foi a
composição do NMEP, criado a partir do Decreto Municipal nº 44, de 18 de fevereiro
de 2016 (LIMEIRA, 2016), sendo este um mecanismo que tenta responder as
especificações político pedagógicas consolidadas na PNEP, visando proporcionar
espaços de discussão e integração entre os profissionais do SUAS. Sua função é
construir, de maneira coletiva, o cronograma de atividades formativas e a realização
efetiva das mesmas, além da continuidade da Reunião de Estudos, iniciada neste
mesmo ano, que auxilia no entendimento das bases teóricas, provoca a reflexão da
prática profissional e ajuda a fazer a inter-relação entre o cotidiano laboral e a Política
da Assistência Social.
Entre outubro de 2015 e setembro de 2016, ocorreu o processo de capacitação
específica para o desenvolvimento da dimensão relacional, como proteção social na
segurança de convívio da Assistência Social, para profissionais dos CRAS e dos Serviços
de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do CEPROSOM.
Ainda, a avaliação institucional 2016 – que já havia sido realizada nos anos de
2013, 2014 e 2015 – contou com a inclusão de questões específicas sobre formação e
capacitação continuada, proporcionando, assim, um canal de comunicação direta das
demandas dos trabalhadores do CEPROSOM. Como resultado deste levantamento,
cabe ressaltar que os servidores indicaram a necessidade de capacitação em vários
temas, como pode ser verificado no item sobre as sugestões efetuadas pelos
funcionários.
Seguem abaixo os cronogramas das capacitações e formações desenvolvidas
e/ou contratadas pelo CEPROSOM:
Tabela 6
Formação/ Capacitação Datas Responsável
Reunião de Estudos do NMEP Mensais DVS
1ª Jornada sobre Abuso sexual ________ Proteção Social
Machismo mata 1º/03/2016 Proteção social
Oficina sobre o SICON e o SIBEC Abril à Nov Cadastro Único e DVS
Frente Paulista: desafios da gestão no âmbito do SUAS
12/04/2016
Gestão
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
30
Direitos Humanos: o contexto do ato infracional 28/04/2016 Proteção Social
Semana Integrada Serviço Social 09/05/16 a 13/05/16
Proteção Social
III Fórum Municipal de Pessoas em situação de Rua de Piracicaba
06/05/2016
Proteção Social
Seminário de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil
31/05/2016 COMETIL, Proteção Social e DVS
I Fórum do CREAS de Limeira 03/06/2016 Proteção Social
XII Fórum Regional do CREAS de Rio Claro 09/06/2016 Proteção Social
Dia Municipal de combate ao Trabalho Infantil 10/06/2016 Proteção Social e DVS
Um debate sobre o trabalho infantil 14/06/2016 Proteção Social
Passeata de combate à violência contra o idoso 15/06/2016 Proteção Social
I Simpósio Violência como sintoma contemporâneo 1º/07/2016 Proteção Social
Encontro Estadual: o sistema socioeducativo paulista em debate
13/07/2016 Proteção Social
I Encontro de Direitos da Criança e do Adolescente – CEDECA
13/07/2016
Proteção Social
Escola Paulista de Psicanálise: o ciúme e a paranóia em Otelo
15/07/2016 Proteção Social
Lançamento do caderno temático “Psicologia na Assistência Social e para a Assistência Social na Psicologia: avançar no enfrentamento da desigualdade social”.
05/08/2016
DVS e Proteção Social
SINASE: abordagem interdisciplinar sobre resolução de conflitos (justiça restaurativa)
06/08/2016 Proteção Social
10 anos da Lei Maria da Penha 10/08/2016 Proteção Social
Semana de Prevenção das deficiências e 10 anos do CMPD
11 e 12/08/2016
CMPD Proteção Social
Oficina “Tecendo saberes com arte educadores, educadores e monitores do SUAS”
19/08/2016
DVS e Proteção Social
Elaboração de projetos sociais 24/08/2016 Proteção Social
Semana de Prevenção da APAE 25/08/2016 Proteção Social
II Encontro Boas Práticas e Talentos dos Trabalhadores do SUAS
30/08/2016
DVS
Encontro Estadual das ações estratégicas do PETI 08 e 09/09 Proteção Social e DVS
Capacitação específica para o desenvolvimento da dimensão relacional como proteção social na segurança de convívio da Assistência Social
Out/2015 à Set/2016
DVS
Seminário para a Família D.A – João Fischer 14/09/2015 Proteção Social
Simpósio de Multiplicadores para a Erradicação do trabalho infantil
20/09/2016
Proteção Social e DVS
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
31
Encontro de Encerramento da capacitação técnica sobre a dimensão relacional como proteção social na segurança de convívio da Assistência Social.
23/09/2016
DVS e Proteção Social
Encontro “População em situação de rua eo direito à cidade”
29/09/2016 Proteção Social
Metodologia do Laboratório de Mudanças (curso) Out à Dez DVS
Conversando sobre Esquizofrenia 11/11/2016 Proteção Social
Capacitação “Serviços de Acolhimentos Institucional para Idosos de Longa Permanência – ILPIs”
17/11/2016 DVS e Proteção Social
Seminário de Políticas Públicas e Acolhimento Institucional de crianças, adolescentes e jovens
28/11/2016
Proteção Social
I Encontro do Serviço Social do Ministério Público 1º/12/2016 Proteção Social
FONTE: DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
1.5. Participação e controle social
O CMAS e os Conselhos de Direitos, que constituem a Política Pública de
Assistência Social, realizaram as seguintes ações no decorrer de 2016:
CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Tabela 7
CONSELHO AÇÃO/LOCAL QUANTIDADE
CMAS
Reuniões Ordinárias Descentralizadas: Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS); Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (CENTRO/POP); Centro Educacional João Fischer Sobrinho (Área Surdez); Casa dos Conselhos; Asilo João Kühl Filho; Casa de Convivência; Casa das Crianças; Centro Espírita Luz e Caridade Nosso Lar; AINDA; Casa dos Conselhos.
10 Reuniões
Reunião Extraordinária:Casa dos Conselhos; Capacitação sobre o que é ser Conselheiro da Assistência Social - Casa dos Conselhos.
2 Reuniões
Reunião das Comissões do CMAS: Comissão de Planos Municipais/Eleição;Comissão de Análise e Custos;Comissão Bolsa Família;Comissão de Cadastro;Mesa Diretora
47 Reuniões
Visitas nas Entidades (que compõem o SUAS - Rede 11 Visitas
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
32
Socioassistencial Privada) Aldeia / Projeto Equoterapia; Rinser / - Lar Uma Nova Esperança;Casado Povo / - Casa Betânia;CARA;Gavia/Centro Social Sul/CREN; Dispensário Santa Isabel / -CAMPL / - Asilo João Kühl Filho; Casa da Criança / -AINDA / -Vila Dignidade;Nosso Lar / - Núcleo Nova Vida / - Casa de Misericórdia; Ideli/ - ARIL; CEDECA / -Ramatiz / -APAE; ALICC / -Cantinho do Vovô.
Audiências Públicas: Território CENTRAL - Escola Senac; Território do CRAS DORES - Incubadora de Ciência e Tecnológica.
2 Audiências Públicas
Processo de Eleição do CMAS - Gestão 2016-2018. 3 Reuniões
Reunião com as Presidentes dos Conselhos de Direitos (CMDCA; CMAS; CMDM; CMDI; CONSEA; COMETIL).
3 Reuniões
FONTE: CMAS, 2016.
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Tabela 8
CONSELHO AÇÃO/LOCAL QUANTIDADE
Cerimônia deposse dos eleitos para o 1º e 2º Conselho Tutelar de Limeira, na sala de reuniões do Gabinete do Sr. Prefeito, localizada na Rua Dr. Alberto Ferreira nº 179, Centro, Limeira-SP;
1
1 cerimônia
Visita realizada nas dependências da Delegacia Seccional de Limeira conjuntamente comConselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana - CONDEPE, Conselho Tutelar, CEDECA e CONANDA, com o objetivo de apurar denúncia referente a tratativas aos adolescentes custodiados no local;
1 visita
Audiência Pública sobre sistema de medidas sócio educativas com articulação do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONDECA), Conselho Estadual de Proteção a Pessoa Humana (CONDEPE), Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
1 audiência
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
33
CMDCA
Adolescente (CONANDA), Defensoria Pública, Ministério Público, Conselho Tutelar e Comunidade local, nas dependências do ISCA Faculdades;
Reuniões diárias para estudo da Lei nº 13.019 de 31 de julho de 2014, a qual dispõe sobre regras e procedimentos do regime jurídico das parcerias celebradas entre a administração pública federal e as organizações da sociedade civil, com objetivo de elaborar a Resolução de Chamamento Público;
Não contabilizado
Roda de Conversa” com os palestrantes: Djalma Costa - Conselheiro do CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e Antônio Dantas – Conselheiro do CONDEPE (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana) realizado no SENAC Limeira, tendo como objetivo esclarecer dúvidas dos Conselheiros Municipais;
1 Roda de Conversa
Reuniões mensais conjuntamente com Conselho Tutelar, Proteção Social Básica, Vigilância Socioassistencial Proteção Social para preparação do Fórum Permanente dos Direitos da Criança e do Adolescente;
Não contabilizado
Reuniões diárias para análises dos projetos apresentados ao CMDCA para participação do Chamamento Público.
Não contabilizado
Reuniões da Comissão de Análise Institucional/Comissão de Aprendizagem /Legislação, leis e regulamentações para análise de documentação recebida das entidades inscritas neste Colegiado com o objetivo de renovação de inscrição;
Não contabilizado
Reuniões da Comissão de Orçamento/Captação de Recursos para análise das prestações de conta dos projetos financiados pelo CMDCA;
Não contabilizado
Processo eleitoral para escolha dos representantes da Sociedade Civil Organizada para a composição do CMDCA de Limeira biênio 2016/2018;
1 processo
Cerimônia de Posse dos novos conselheiros para o biênio 2016/2018, nas dependências da Casa dos Conselhos;
1 cerimônia
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
34
Participação do CMDCA junto aos demais Conselhos de Direitos, com o intuito de fomentar e ampliar as discussões que envolvem Crianças e Adolescentes, mas que perpassam por toda a Família.
Não contabilizado
FONTE: CMDCA, 2016.
CONSELHO MUNICIPAL DO IDOSO (CMI)
Tabela 9
CONSELHO AÇÃO/LOCAL QUANTIDADE
CMI
REUNIÕES ORDINÁRIAS /2016 Casa dos Conselhos;
10 Reuniões
Visitas efetuadas aos Abrigos de Idosos Casa de Repouso Mantovani, Asilo João Kühl Filho, Associação Beneficente de Amparo ao Idoso Cantinho do Vovô; Labri Cuidados Especializados, Cooperativa de Serviços da área de Saúde – Polisaúde - Dona Lurdinha, Casa de Repouso para o Idoso Lar Doce Lar, Casa de Repouso Sagrada Família; Espaço Viver Clínica de Assistência a Idosos; Recanto dos Idosos N. Sra. do Rosário; Casa de Repouso Vida de Viver; Abrigo Lar do Idoso “Lição de Vida”; Residencial Girassol Casa de Repouso Ltda. ME; Vida Bela Residencial para Idosos.
Não contabilizadas
FONTE: CMI, 2016.
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Tabela 10
CONSELHO AÇÃO/LOCAL QUANTIDADE
CMDPD
14ª Semana de Prevenção, realizada no Teatro Nair Belo;
1 evento
Reunião de Alinhamento das Ações dos Conselhos de Direitos (CMDCA; CMAS; CMDM; CMDI; CONSEA; COMETIL) - Casa dos Conselhos;
3 Reuniões
Reunião dos Conselhos de Direitos com os Vereadores Eleitos - Casa dos Conselhos;
4 Reuniões
Reunião de Alinhamento das Ações dos Conselhos de Direitos (CMDCA; CMAS; CMDM; CMDI; CONSEA; COMETIL) - Casa dos Conselhos;
8 Reuniões
Visita ao Museu juntamente com o Conselho da Mulher (atividade dos Conselhos de Direitos);
5 Reuniões
Reunião Ordinária CMDPD – 2 Reuniões
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
35
Casa dos Conselhos; Reunião da Mesa Diretora – Casa dos Conselhos; Reunião ExtraordináriaCMDPD– Casa dos Conselhos.
FONTE: CMDPD, 2016.
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA MULHER
Tabela 11
CONSELHO AÇÃO/LOCAL QUANTIDADE
CMDM
Reuniões Ordinárias 12 Reuniões
Reuniões Extraordinárias 2 Reuniões
Reunião de Diretoria 1 Reunião
Capacitação 1 capacitação
Eventos 14 eventos
Reuniões Comissões 6 Reuniões
Palestra – Quem somos nós: perfil da mulher limeirense
5 palestras
Seminário em Comemoração aos 10 anos da Lei Maria da Penha
1 seminário
Sessão de Fotos para o Outubro Rosa com As Vitoriosas da ALICC
1 sessão
Exposição sobre Violência contra Mulheres na Tribuna Livre
1 exposição
FONTE: CMDM, 2016.
2. EIXO 2: PROTEÇÃO SOCIAL
Vislumbra-se, neste eixo, o trabalho desenvolvido e os resultados alcançados
pela PSB e PSE em 2016.
2.1. Proteção Social Básica (PSB)
Compõem a PSB, de administração direta, três tipos de equipamentos: os CRAS,
os Centros Comunitários (CCs), o Centro de Referência de Saúde e Lazer do Idoso
(CRSLI) e a rede privada e/ou filantrópica. A junção das ações destes serviços é
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
36
fundamental para que se realize o fortalecimento de vínculos comunitários e
familiares.
Neste ano, os grandes objetivos de reestruturação das proteções sociais
referiam-se ao fortalecimento dos CRAS enquanto agentes articuladores da proteção
social nos territórios. Cabe também ressaltar as seguintes ações:
Finalista do Prêmio Rosane Cunha (entre os três selecionados no país) com o
Projeto Mãos Dadas, parceria com a Secretaria da Educação;
Implantação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) no
Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU);
Alteração da nomenclatura do CRAS Central para CRAS Marilena Pinto
Ramalho, bem como mudança de local;
Parceria do CRAS Dores com o Projeto Técnico Social (PTS) com ações
realizadas diretamente nos Serviços já existentes na Rede Socioassistencial do
território e ações com a população residente no entorno da obra física;
Oferta do Projeto Geração 18 para jovens de 18 a 29 anos, no CRAS Marilena e
C. C. Morro Branco;
Revitalização do C. C. Parque Hipólito;
Mudança de local do CRAS Dores
Revitalização do Teixeira Marques
Mudança de local do CC Guimarães
Recebimento do Selo inicial do Programa São Paulo Amigo do Idoso;
Recebimento do Selo Prefeito Amigo da Criança – Reconhecimento Pleno.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
37
2.1.1. Centros de Referência da Assistência Social (CRAS)
Gráfico 1
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
O gráfico acima demonstra o percentual das formas de acesso ao CRAS: 78,2%
ocorreram por demanda espontânea; 13,3%, por busca ativa; e 8,5% por outras
formas, como por exemplo, através de encaminhamento realizado por outros
equipamentos da Rede Socioassistencial.
Gráfico 2
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
78,2%
13,3% 8,5%
Formas de Acesso aos CRAS's
Demanda Espontânea Busca Ativa Outros
5.633
4.207
7.250
2.070
2.635
3.191
- 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000
CASA
CEU
DORES
DUTRA
MARILENA
VICTOR
Totais de Acessos aos CRAS's
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
38
Durante o ano de 2016, do total de acessos, o CRAS Dores foi o que apresentou
o maior número, com 7.250 famílias/pessoas; seguido pelo CRAS Casa das Famílias,
com 5.633 acessos; CRAS CEU (ainda não oficial), com 4207; em seguida o CRAS Victor
D’Andrea, com 3191; CRAS Marilena Pinto Ramalho, com 2.635; e CRAS Dutra com
2.070 acessos. Assim, durante o ano de 2016, um total de 24.986 pessoas/famílias
acessaram os CRAS do município.
Gráfico 3
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Dentre as principais demandas aos CRAS, nota-se que no Casa das Famílias, por
exemplo, a maior procura fica por conta do acesso/atualização do CadÚnico ou demais
programas de transferência de Renda; no CRAS CEU, a procura é por cursos; nos CRAS
Dores e Victor D’Andrea, apesar de apresentarem demandas diversificadas, a busca é
maior pela regularização de benefícios ou transferência de Renda, demanda também
Acesso/atualizaçãocadastros
PTRs
Regularização
benefíciosTRs
Benefícioseventuais
Acesso aCursos
Outros
CASA 1935 1279 418 223 399
CEU 57 142 103 2721 1382
DORES 1005 1303 237 125 4074
DUTRA 409 613 421 73 187
MARILENA 307 119 1188 209 26
VICTOR 616 704 475 255 779
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
Principais demandas apresentadas
CASA
CEU
DORES
DUTRA
MARILENA
VICTOR
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
39
presente para o CRAS Dutra; e, finalmente, o CRAS Marilena Pinto Ramalho é mais
procurado por benefícios eventuais.
Tabela 12
Indicador 2012 2013 2014
2015 2016
Diferença (valor 2015-valor 2012)
Crescimento (em%) (valor da diferença de 2016 e 2012 *100/valor 2012)
IDCRAS 0,33 0,75 0,83 0,90 0,91 0,58 173% FONTE: MDS – MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E AGRÁRIO
Por fim, cabe ressaltar a melhoria do Índice de Desenvolvimento do Centro de
Referência de Assistência Social (IDCRAS), que busca sistematizar as características de
funcionamento dos CRAS e aprimorar o processo de monitoramento através da
combinação dos seguintes indicadores dimensionais: atividades realizadas, horário de
funcionamento, recursos humanos e estrutura física.
A) Programa de Atenção Integral à Família (PAIF)
De janeiro a dezembro de 2016, a média mensal de atendimento nos CRAS foi
de 1.395,3 famílias por mês, representando um aumento de 25,8% no número de
famílias acompanhadas mensalmente (de abril a dezembro de 2015, por exemplo, a
média mensal de acompanhamento familiar foi de 1.109 famílias. Em 2014, eram
acompanhadas 918 famílias. Em 2013, 654 famílias. E em 2012, 677).
O gráfico abaixo indica a média de famílias acompanhadas pelo PAIF, em cada
um dos CRAS:
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
40
Gráfico 4
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
O Gráfico abaixo permite acompanhar o indicador que aponta o percentual de
famílias acompanhadas pelo PAIF com PAF – Plano de Acompanhamento Familiar em
andamento.
Gráfico 5
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
224,3
125,2
234,1
221,0
323,8
266,9
CASA
CEU
DORES
DUTRA
MARILENA
VICTOR
Média mensal de Famílias em Acompanhamento pelo PAIF
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Evolução da Implantação do PAF Plano de Acompanhamento Familiar
Casa
CEU
Dores
Dutra
Marilena
Victor
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
41
Há destaque para o CRAS Casa das Famílias, que conseguiu aprimorar a
implantação do PAF para as famílias inseridas no PAIF. O CRAS Cecap iniciou um
processo de implantação no início do ano, mas não conseguiu dar continuidade e o
CRAS. Dutra apresentou um avanço importante nos meses de novembro e dezembro.
Os demais equipamentos apresentam pouco ou nenhuma alteração. Ao longo do ano,
a DVS, através do NMEP elaborou instrumentais padrões de acompanhamento que
devem ser pactuados para sua implantação.
Tabela 13
Acompanhamento das Famílias PAIF CASA CEU DORES DUTRA MARILENA VICTOR
Meta de Acompanhamento (pactuação) 424 143 291 374 391 438
Famílias em Acompanhamento (dez/2016) 248 140 209 227 328 281
% de atingimento da Meta 58,5% 97,9% 71,8% 60,7% 83,9% 64,2%
Famílias desligadas do PAIF 68 5 11 51 42 72 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Na tabela acima é possível perceber a melhora no número de famílias
acompanhadas, mas ainda não foi possível alcançar a meta estabelecida pelo pacto de
aprimoramento entre gestores municipais da Assistência Social. O CRAS CEU é o que
mais se aproxima do cumprimento da meta, com 97,9% da meta cumprida; em
segundo, o CRAS Marilena Pinto Ramalho, com 83,9%; e, em seguida, com 71,8%, o
CRAS Dores. Os demais CRAS apresentam 58,5%, 60,7% e 64,2% do cumprimento das
metas, respectivamente os CRAS Casa das Famílias, Dutra e Victor D’Andrea.
B) Demais atividades
A tabela abaixo sintetiza as demais atividades realizadas nos CRAS.
Tabela 14 Demais atividades realizadas CASA CEU DORES DUTRA MARILENA VICTOR
Reuniões (com a gestão, da Equipe, com a Rede Socioassistencial, Intersetoriais
93 98 199 130 89 104
No. de Capacitações das Equipes 10 14 21 36 23 22
Busca Ativa - contato telefônico 340 506 464 569 472 521
Busca Ativa - visitas ao domicílio, mala direta, divulgação ementidades, igrejas e
370 1092 729 33 2007 254
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
42
outros espaços e outras
Atendimentos Individualizados 3172 216 1903 2359 2990 1128
Benefícios eventuais concedidos 229 71 469 1213 1963 846
Encaminhamentos Realizados 438 46 177 453 384 346
Proporção de encaminhamentos efetivados
10,7% 37,0% 50,3% 14,3% 0,3% 58,4%
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Cabe ressaltar que todos os CRAS alcançaram a meta de cinco reuniões mensais
de gestão/intersetoriais estabelecida pelo painel de indicadores do CEPROSOM. Em
relação ao indicador de encaminhamentos efetivados, isto é, realizado com contra-
referência, o CRAS Victor D’Andrea apresenta o maior percentual, cumprindo 58,4% da
meta. Em segundo lugar aparece o CRAS Dores, com 50,3% do cumprimento da meta;
em terceiro lugar, o CRAS CEU com 37,0%;.em quarto, o CRAS Dutra, com 14,3%, o
CRAS Casa das Famílias com 10,7% e o Marilena com apenas 0,3%.
2.1.2. Outros equipamentos públicos de Proteção Social Básica
No decorrer de 2016, os demais equipamentos públicos da Proteção Social
Básica, como os CCs e o CRSLI, foram novamente referenciados por CRAS,
considerando a implantação do Centro de Artes e Esportes Unificados – CEU. Todavia,
este foi formalmente implementado junto ao Ministério de Desenvolvimento Social e
Agrário – MDSA, em meados de dezembro de 2016.
Segue na tabela abaixo a relação dos equipamentos por território de CRAS e a
quantidade de crianças e adolescentes no SCFV.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
43
Tabela 15
Centro Comunitário Quantidade de
Crianças e Adolescentes
CRAS
C. C. “Sebastião Fumagalli” – Ouro Verde 87 Casa das Famílias
C. C. do Jardim Ernesto Kühl 774
C. C. do Jardim OdécioDegan 42
C. C. “Belinha Ometto” 118 CEU
CRAS Ceu (**) 78
C. C. do Jardim Morro Branco(*) 0 Dores
C. C. Parque Nossa Senhora das Dores I 89
C. C. “Belmiro Fanelli” – Jardim Glória 82
Dutra C. C. “João Mofatto” – Parque Hipólito 103
C. C. do Jardim Vista Alegre (*) 0
C. C.“Dr. Pedro Moraes Siqueira” - Amparo 48 Marilena
C. C. “Francisco Dragone” – Teixeira Marques 140
C. C.Guimarães 80
Victor D'Andrea C. C. do Jardim Bartolomeu Grotta 579
C. C. do Parque Victor D’Andréa - CECAP 151
Totais 2371 FONTE: DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
*Não é desenvolvido o SCFV para crianças e adolescentes nestes CCs. **O CEU estava em processo de implementação, porém realizou oferta de serviços da PSB.
A) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)
Os CCs executam, em sua maioria, o SCFV para crianças, adolescentes e idosos.
No gráfico abaixo, é notável a oferta deste serviço nos território do CRAS Casa das
Famílias e do CRAS Victor D’Andrea, onde é executado o Programa Mais Educação,
uma parceria entre a Secretaria da Educação e CEPROSOM.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
44
Gráfico 6
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
No que tange ao SCFV para idosos, o território que mais atende este público é o
do CRAS Marilena (Central).
Gráfico 7
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
A Tabela a seguir, apresenta todos os Grupos do SCFV de Idosos e como estão
distribuídos no município, tendo como referência os territórios de cada CRAS.
0
200
400
600
800
1000
Casa dasFamílias
CEU Dores Dutra Marilena VictorD'Andrea
903
196 89
185 188
810
Crianças e Adolescentes no SCFV, por CRAS
70
401
299
164
1036
CECAP
Dores
Dutra
Casa das…
Marilena
Quantidade de Participantes Idosos do SCFV por território de CRAS
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
45
Tabela 16
Nome do grupo Local da reunião CRAS Qtde. de usuários
Qtde.de usuários por
CRAS
Cecap Reviver C. C. Cecap CECAP 70 70
Dores Amizade C. C. Dores
Dores
87
401
Dores Esperança e Vida Igreja Nossa Senhora de Lourdes 57
Dores Felicidade C. C. Dores 26
Luzes da Esperança Igreja Santa Clara 36
MA Alegria de Viver ATAL 58
MA Renascer I C. C. Morro Azul 77
Viver Melhor Igreja Santa Rita 60
BV Aliança do Amor Igreja Divino Espírito Santo
Dutra
75
299 Hipólito Unidos de Santa Isabel Igreja Santa Isabel 92
VA Vida Feliz C. C. Vista Alegre 68
VA Vida Nova C. C. Vista Alegre 64
Ebenezer Igreja Filadélfia
Casa das Famílias
49
164 OD Fé e Alegria C. C. OdécioDegan 60
OV Ercília Cheque e OV Ercília Cheque I
Centro de Convivência Ercília P. Cheque
55
Amparo Estrela Dalva C. C. Amparo
Marilena
69
1.036
Arco Íris Igreja São Sebastião 72
BV Nossa Senhora de Aparecida Igreja Nossa Senhora de Aparecida 70
Vivendo a Vida Igreja Presbiteriana 86
Grotta Rosas de Amor Igreja São Cristovão 89
Jardim Santo André Salão da Igreja Santo André 52
Sonhos da Primavera Paróquia São José 52
Cantinho Feliz Igreja Sagrada Família 53
Lição de Vida Igreja São Benedito 45
TM Rosa Mística Igreja Santo Antonio 72
TM Sol Nascente Igreja São Domingos 51
Amigos da Vila Queiroz Igreja Nossa Senhora de Aparecida 51
CPP Clube de Campo CPP 54
Teixeira Marques C.C. Teixeira Marques 0
Convivência Nosso Clube 220
Total de Participantes 1.970 1.970 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
46
Já o CRSLI é um equipamento que apresenta atividades especificas para os
coletivos de idosos e conta com as parcerias da Secretaria de Saúde e da Secretaria de
Esporte. Este equipamento apresenta uma média de 630 idosos cadastrados, sendo
que 14,6% são do gênero masculino e 85,4% do gênero feminino.
No gráfico abaixo, nota-se que 56,8% dos idosos procuram pelo serviço
espontaneamente.
Gráfico 8
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
No que se refere às demandas apresentadas deste grupo, 2,9% procuram por
proteção e defesa, ou seja, embora a porcentagem seja pequena, aponta a
necessidade fortalecer a Política de Assistência Social como Política de Proteção Social,
para essa faixa etária, já de si vulnerável.
Gráfico 9
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
56,8% 43,0%
0,2%
Formas de Acesso ao CRSL Idoso
Demanda Espontânea
Encaminhamento da áreada Saúde
Outras
2,9%
45,1%
45,1%
6,9%
Demandas Apresentadas Proteção/Defesa ao Idoso
Acesso a serviços deprevenção e promoção dequalidade vida e saúde
Acesso a serviços ouatividades esportivas, delazer, recreação esociabilidade
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
47
Dentre os interessados em participar das atividades ofertadas pelo CRSLI,
destacamos a procura maior pela hidroginástica e hidro especial, conforme indica o
gráfico abaixo:
Gráfico 10
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Em relação à frequência diária mensal dos idosos, observamos que no declínio
na assiduidade dos participantes em certos meses, devido ao período de inverno e
férias.
Gráfico 11
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
5,7% 4,2%
50,4%
4,2%
2,8% 2,2%
5,8%
% de Inscrições em Atividades
Yoga
Tai Chi Chuan
Hidroginástica + hidro especial
Natação
Pintura em Tela
Jogos de Mesa
Dançaterapia
64,6
109,8 109,5 113,0 111,0
37,0 39,0
59,0
77,0
87,0 87
29
5,0
43,5
61,7 55,0 55,0
27,0
14,0 20,0
40,0 43,0 42
22
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0Frequência diária média
Média diária período manhã Média diária período tarde
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
48
A tabela e o gráfico abaixo apresentam a relação de entidades privadas que
desenvolvem o SCFV com os respectivos números de grupos ativos e de participantes,
desagregados por faixa etária.
Tabela 17
ENTIDADE
NÚMERO DE
GRUPOS ATIVOS
FAIXA ETÁRIA DOS ATENDIDOS
ATÉ
5 A
NO
S
6 A
8 A
NO
S
9 A
11
AN
OS
12
A 1
4 A
NO
S
15
A 1
7 A
NO
S
18
A 2
9 A
NO
S
30
A 5
9 A
NO
S
60
OU
MA
IS
TOTA
L
Aldeia Movimento Pró-Cultura
4 0 1 48 82 42 2 1 0 176
Asilo João Kühl Filho - Vila Dignidade
1 0 0 0 0 0 0 0 31 31
Associação de apoio romeiros - CARA
1 0 0 0 0 0 0 0 28 28
APAE 50 65 28 43 31 49 103 26 0 345
Casa de Misericórdia de Limeira-SP
6 0 5 24 51 14 1 0 0 95
ARIL 28 82 42 28 28 52 70 21 0 323
AINDA 2 0 1 4 3 5 7 16 5 41
CAMPL 53 1 3 0 0 548 104 0 0 656
Centro Social Sul 12 47 28 14 43 34 1 0 0 167
Fraternidade do Triângulo Ramatis
3 0 0 31 33 11 0 0 0 75
Núcleo de Valorização Humana "Nova Vida"
3 1 9 26 32 9 0 0 0 77
TOTAL 163 196 117 218 303 764 288 64 64 2014
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
49
Gráfico 12
. FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
B) Benefícios eventuais
Tabela 18
Equipamento Cesta Básica - Quantidade
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez TOTAL
C.C. Amparo 1 1
C.C. B.Grotta 36 31 54 45 42 53 40 43 42 42 70 25 523
C.C. B.Ometto 47 64 64 79 60 61 75 60 75 60 60 45 750
C.C. B.Vista 27 35 48 42 23 12 187
C.C. CAIC 24 24
C.C.Cecap 36 53 54 69 59 53 64 63 65 55 65 44 680
C.C.Degan 78 98 81 95 6 60 103 59 58 638
C.C.Dores I 16 30 38 51 40 44 18 36 36 18 327
C.C.Kuhl 55 56 80 50 66 64 100 66 70 50 103 24 784
C.C.Glória 71 77 96 71 75 77 75 89 98 39 100 37 905
C.C.Guimarães 47 45 63 49 62 61 46 48 74 48 60 24 627
C.C. Pq Hipólito 30 75 72 140 93 76 93 29 608
C.C. M.Azul 55 46 101
C.C. M.Branco 21 95 108 99 104 126 107 126 104 81 83 1.054
C.C. Degan 89 80 79 248
C.C. O.Verde 38 38 44 37 40 48 33 42 32 30 69 17 468
C.C. T.Marques 36 44 43 70 51 61 62 74 73 52 85 31 682
C.C. Vista Alegre 57 69 107 83 64 46 58 44 55 39 56 27 705
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
50
C.Pop 1 1
CRAS Central 62 141 142 113 85 75 185 88 107 97 107 122 1.324
CRAS CEU 28 28
CRAS Dores 1 9 10
D.A. 1 1 1 3
D.V. 14 9 23
Sede Desenv.Social 2 2 2 1 7
Sede Prot. Social Básica 13 13
TOTAL 704 862 1.029 950 920 796 1.041 971 1.013 807 1.044 584 10.721 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL
Acima, observa-se que, de janeiro a dezembro de 2016, foram concedidas
10.721 cestas básicas no município.
Em 2015 foi extinta a prática do Plantão Social nos CCs, como, por exemplo, o
estabelecimento de um período específico da semana para a concessão de benefícios
eventuais; mais tarde, foi promulgada, em 08 de dezembro do mesmo ano, a Lei 5.593
(LIMEIRA, 2015a), que regulamenta a concessão de benefícios eventuais no município.
O principal desafio para as equipes desses equipamentos foi buscar uma nova
estratégia de atendimento. No inicio de 2016, as equipes dos Centros Comunitários
adotaram o agendamento de atendimento para concessão de benefícios eventuais. No
entanto, ainda é uma estratégia provisória, visto que a demanda é maior do que o
número existente de técnicos. Neste sentido, é necessário pensar em estratégias que
dinamizam e aumentam o volume de atendimento.
Os demais benefícios eventuais não serão apresentados nesse relatório, uma
vez que o monitoramento desses benefícios precisa ser aprimorado se adequando a
Lei municipal de regulamentação de benefícios.
2.1.3. Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), Programas de
Transferência de Renda e Benefícios Continuados
A) Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico)
O CadÚnico é um banco de dados que identifica as famílias brasileiras de baixa
renda, prioritariamente com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. As
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
51
informações do CadÚnico são usadas na seleção de famílias para receber benefícios ou
participar dos programas sociais do Governo Federal. Abaixo alguns comparativos de
2012 a 2016 de famílias inseridas no CadÚnico:
Tabela 19
PERFIL DAS FAMÍLIAS CADASTRADAS por faixa de renda
QUANTIDADE E % DO TOTAL*
2012 2013** 2014 2015 2016
Faixa da extrema pobreza (renda mensal de até R$ 85,00 per capita)
7.561 (34,0%)
8.133 (33,7%)
9.128 (31,8)
9.671 (31,8)
10.918 (35%)
Faixa da pobreza (renda mensal entre R$ 85,01 e R$ 170,00 per capita)
5.465 (24,6%)
5.292 (21,9%)
5.089 (17,7%)
3.693 (12,2%)
3.180 (10%)
Faixa de renda mensal entre R$ 170,01 ½ SM per capita)
4.993 (22,5%)
6.039 (25,0%)
6.750 (23,5%)
7.272 (23,9%)
6.924 (22%)
SUBTOTAL – BAIXA RENDA 18.019 19.464 20.967 20.636 21.022
Faixa com renda mensal acima de meio salário mínimo per capita
4.202 (18,9%)
4.664 (19,3%)
7.707 (26,9%)
9.729 (32,0%)
10.213 (33%)
TOTAL 22.221 (100%)
24.128 (100%)
28.674 (100%)
30.365 (100%)
31.235 (100%)
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
*Estas informações tomam como referência o mês de dezembro de cada ano, com exceção de 2016 que foi setembro, uma vez que a disponibilização dos dados pelo MDS ocorre com defasagem de cerca de 2 meses. **Em meados de 2016 foi realizada uma revisão dos valores de enquadramento das situações de: extrema pobreza, passando de R$ 77,00 para R$ 85,00; pobreza, passando de R$ 77,01 até R$ 140,00 para R$ 85,01 até R$ 170,00; baixa renda, passando de R$ 154,01 até ½ salário mínimo para R$ 170,01 até ½ salário mínimo.
B) Programa Bolsa Família (PBF)
O Bolsa Família é um programa federal que contribui para o combate à pobreza
e à desigualdade. Para isto, realiza-se a transferência direta de renda às famílias em
situação de pobreza que possuem cadastro no CadÚnico. Abaixo série histórica de
2013 a 2016 de famílias beneficiárias do PBF.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
52
Tabela 20
PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS QUANTIDADE E % DO TOTAL*
2013** 2014 2015 2016
Total de famílias beneficiárias do PBF 9.550 8.126 10.105 10.101
% de crianças de 6 a 15 anos com registro de acompanhamento de frequência escolar
93,91 %
95,6 %
94,9% 93 %
% de jovens de 16 e 17 com registro de acompanhamento de frequência escolar
71,85 %
77,7%
79,4% 74,9%
% de famílias com perfil (aquelas com crianças de até 7 anos e/ou gestantes) acompanhadas
67,09 %
55,7%
72,6% 68%
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
* Mês de referência: dezembro
Destaca-se aqui a melhoria no desenvolvimento do Índice de Gestão
Descentralizada Municipal (IGD) do PBF, indicador que mede o desempenho dos
municípios na gestão do Programa. Este índice é calculado por meio de quatro fatores:
taxa de qualidade e atualização cadastral; taxa de frequência escolar; e taxa de famílias
com acompanhamento das condicionalidades de saúde. É com base nestes indicadores
que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) repassa
recursos ao município.
Segue abaixo a série histórica dos repasses do IGD PBF: Tabela 21
Acompanhamento do IGD-M - Índice de Gestão Descentralizada do Município
Acompanhamento do IGD-M
Taxa de Atualização Cadastral (*)
Acomp. Frequência
Escolar
Acomp. Agenda
de Saúde
IGD-M (***)
Repasse IGD Efetivado (E)
em R$
Repasse IGDTeto (T)
em R$
Taxa de Repasse
(E/T)
Mar/12 0,760 0,920 0,680 0,810 32.550,86 68.110,90 0,48
Jun/13 0,720 0,930 0,800 0,860 34.767,08 56.731,68 0,61
Fev/14 0,520 0,950 0,680 0,790 24.239,40 56.731,68 0,43
Abr/14 0,520 0,950 0,680 0,790 24.480,87 56.731,68 0,43
Out/14 0,620 0,940 0,560 0,780 31.661,29 56.731,68 0,56
Mar/15 0,620 0,940 0,570 0,780 34.171,55 56.731,68 0,60
Mai/15 0,620 0,940 0,570 0,780 34.171,55 56.731,68 0,60
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
53
Ago/15 0,730 0,920 0,726 1,000 38.597,24 56.731,68 0,68
Set/15 0,736 0,923 0,726 1,000 39.419,45 56.731,68 0,69
Out/15 0,735 0,923 0,726 1,000 39.564,87 56.731,68 0,70
Nov/15 0,742 0,922 0,726 1,000 38.789,28 56.731,68 0,68
Dez/15 0,737 0,922 0,726 1,000 38.767,13 56.731,68 0,68
Jan/16 0,734 0,918 0,726 1,000 40.715,01 56.731,68 0,72
Fev/16 0,776 0,918 0,720 1,000 42.803,35 56.731,68 0,75
Mar/16 0,761 0,918 0,720 1,000 40.715,01 56.731,68 0,72
Abr/16 0,750 0,910 0,680 1,000 42.014,65 56.731,68 0,74
Mai/16 0,730 0,920 0,680 1,000 41.553,86 56.731,68 0,73
Jun/16 0,730 0,920 0,680 1,000 41.414,10 56.731,68 0,73
Jul/16 0,720 0,910 0,680 1,000 41.142,38 56.731,68 0,73
(*) - cadastros atualizados perfil CadÚnico/total de cadastros perfil CadÚnico
(**) - os repasses dos meses de agosto a dezembro de 2016 ainda não foram informados no site do Bolsa Família do MDS, na data de 29/nov/2016
(***) - a fórmula de cálculo do IGD foi alterada pela Portaria 81, de 25/08/2015, do MDSA.
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
C) Programa Renda Cidadã (PRC)
O Programa Renda Cidadã (PRC), de financiamento estadual, visa ao apoio
financeiro temporário direto à família com a finalidade de contribuir com a
autosustentação e a melhoria na qualidade de vida da família beneficiária bem como à
promoção de ações complementares, de iniciativa pública e/ou privada, com a função
de ampliar a oportunidade de desenvolvimento de proteção e de inclusão social,
favorecendo o desenvolvimento da autonomia dos beneficiários.
O programa atende famílias com renda mensal per capita de até 1⁄2 salário
mínimo, mediante a transferência direta de renda pelo Estado no valor de R$ 80,00. As
famílias podem permanecer no programa por até 36 meses, sendo avaliadas
periodicamente. Em 2016, 153 famílias foram beneficiadas. Esse número caiu
consideravelmente se comparado aos anos anteriores, uma vez que o programa, de
responsabilidade estadual, encontra-se congelado, isto é, não tem permitido a entrada
de novas famílias. Segue abaixo a tabela com o número de beneficiários por território
de CRAS:
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
54
Tabela 22
Território N° beneficiários
Casa das Famílias 32
CECAP 34
Marilena 21
Dores 25
Dutra 41
TOTAL 153 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
D) Programa Renda Cidadã Amigo do Idoso
O Programa Renda Cidadã Amigo do Idoso, de financiamento estadual,
transfere R$ 100,00 mensais a idosos em situação de vulnerabilidade e risco social,
com renda mensal per capita de até 1/2 salário mínimo. Além do benefício o programa
desenvolve ações intersetoriais voltadas à proteção, educação, saúde e participação da
população idosa. O programa atende idosos com idade a partir de 80 anos que não são
atendidos com programas de benefícios individuais, como Renda Mensal Vitalícia
(RMV) ou Benefício de Prestação Continuada (BPC) e outros.
O município pactuou 353 beneficiários; porém, uma busca ativa realizada no
segundo semestre do ano de 2013, a partir de listagem disponibilizada pelo estado,
revelou uma demanda pequena para o programa. Em dezembro de 2013 eram,
portanto, 61 beneficiários; em dezembro de 2014, 69; em dezembro de 2015, 59 e, em
novembro de 2016, 44. Esse programa, de responsabilidade estadual, também se
encontra congelado, isto é, não tem permitido a entrada de novas famílias. Segue
abaixo a tabela com o número de beneficiários por território de CRAS:
Tabela 23
Território N° beneficiários
Casa das Famílias 4
CECAP 11
Marilena 11
Dores 5
Dutra 13
TOTAL 44 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
55
E) Programa Ação Jovem
O Programa Ação Jovem, cofinanciado pelo governo estadual, ofereceu repasse
mensal de R$80,00 a 51 jovens de 15 a 24 anos, provenientes de famílias com renda
mensal per capita de até 1⁄2 salário mínimo, em 2016. Os jovens estão matriculados
no ensino regular de Educação Básica (Ensino Fundamental ou Médio) ou Ensino de
Jovens e Adultos (EJA) na modalidade presencial e realizam atividades em projetos
Socioeducativas ou cursos profissionalizantes. Esse número caiu consideravelmente se
comparado aos anos anteriores, uma vez que o programa, de responsabilidade
estadual, encontra-se congelado, isto é, não tem permitido a entrada de novas
famílias. Segue abaixo a tabela com o número de beneficiários por território de CRAS:
Tabela 24
Território N° beneficiários
Casa das Famílias 10
CECAP 13
Marilena 0
Dores 17
Dutra 11
TOTAL 51 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
F) Programa de Garantia de Renda Familiar Mínima (PGRM)
De financiamento municipal, o PGRM beneficiou em 2016 com R$ 130,00
mensais 463 famílias em situação de vulnerabilidade social com renda per capita
mensal de até 1⁄4 do salário mínimo. As famílias inclusas no programa podem
permanecer no mesmo por 24 meses, sendo avaliadas periodicamente. O programa é
desenvolvido através de atendimentos psicossociais individuais e grupais oferecendo a
oportunidade de convívio com ações para o enfrentamento das condições de vida, o
fortalecimento de laços de pertencimentos, a construção de projetos pessoais e sociais
e o desenvolvimento da cultura de solidariedade, cidadania e equidade. Permanece,
porém, a necessidade de aprimorar os critérios do programa de modo que atinja as
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
56
famílias descobertas de outros programas e potencialize a superação da extrema
pobreza.
Tabela 25
Território N° beneficiários
Casa das Famílias 154
CECAP 48
Marilena 68
Dores 114
Dutra 79
TOTAL 463 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
G) Benefício de Prestação Continuada (BPC)
O BPC constitui o pagamento de um salário mínimo a idosos e pessoas com
deficiência que comprovem não possuir meios de suprir sua subsistência ou de tê-la
suprida por sua família. O benefício é diretamente repassado pelo Governo Federal aos
beneficiários. O município oferece atendimento às famílias beneficiárias, as orientando
para o recebimento do benefício e preenchendo a documentação de requerimento
quando necessário.
Tabela 26
Benefícios de Prestação Continuada
dez/13 R$ dez/14 R$ dez/15 R$ mar/16 R$ out/16 R$
BPC Idoso 2.131 1.443.464 2.191 1.584.114 2.239 1.760.859 2.251 1.977.136 2.290 2.012.072
BPC PCD 1.619 1.094.193 1.695 1.221.302 1.772 1.389.934 1.792 1.570.415 1.895 1.659.900
Total BPC 3.750 2.537.657 3.886 2.805.416 4.011 3.150.793 4.043 3.547.551 4.185 3.671.973
RMV 176 119.322 160 115.833 145 114.253 142 124.952 135 118.792
Total (BPC+RMV) 3.926 2.656.979 4.046 2.921.249 4.156 3.265.046 4.185 3.672.503 4.320 3.790.765
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
57
Gráfico 13
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
BPC Idoso = Benefício de Prestação Continuada para Idoso
BPC PCD = Benefício de Prestação Continuada para Pessoa com Deficiência RMV = Renda Mensal Vitalícia (extinto em 1996 e substituído pelo BPC)
2.1.4. Rede Socioassistencial Privada
Em 2016, a Rede Socioassistencial Privada, apoiada pelo poder público, ofertou 4.534
vagas em três serviços de proteção social básica, conforme explicitado pela tabela
abaixo.
Tabela 27
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA (PSB)
Entidades Meta Serviço
Aldeia Movimento Pró-Cultura 150 SCFV
Associação Limeirense de Combate ao Câncer – ALICC
400 Serviço não tipificado - familia
Centro Social Sul – Cren e Gavia 160 SCFV
Associação Casa de Misericórdia 80 SCFV
2.131 2.191 2.239 2.251 2.290
1.619 1.695
1.772 1.792 1.895
176 160 145 142 135
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
dez/13 dez/14 dez/15 mar/16 out/16
Evolução do Número de Beneficiários do BPC dez/2013 a out/2016
BPC Idoso BPC PCD RMV
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
58
de Limeira
Núcleo de Valorização Humana Nova Vida
90 SCFV
Asilo João Kühl Filho – Vila Dignidade
44 SCFV para Idosos
Centro de Aprendizado Metódico e Prático – CAMPL
480 SCFV
Dispensário Assistencial Santa Isabel
50 Serviço de Proteção Social Básica no
domicilio para Pessoas com Deficiencia e Idosas.
Fraternidade do Triângulo Ramatis
80 SCFV
Casa de Apoio Romeiros de Nossa Senhora Aparecida – CARA
3000 SCFV para Idosos
FONTE: FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, DEZEMBRO DE 2016
2.2. Proteção Social Especial de Média Complexidade
Compõem a Proteção Social Especial (PSE) de média complexidade o Centro de
Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), o Centro de Referência
Especializado para População de Rua (Centro POP), o Centro Educacional João Fischer
– área visual e área auditiva e o Centro de Acolhida. Este último equipamento foi
implantado no início do primeiro semestre e tem ofertado pernoite para indivíduos em
situação de rua.
A rede privada e/ou filantrópica também compõe esse nível protetivo através
dos convênios pactuados durante o ano vigente.Esses equipamentos desenvolvem
serviços essenciais buscando a superação das situações de violação de direitos que as
famílias vivenciam.
Ressaltam-se as seguintes ações desenvolvidas na proteção social de média
complexidade:
Implantação da Escola Bilíngue - Parceria com a Secretaria de Educação;
Implantação do Centro de Acolhida;
Fórum sobre Violência desenvolvido pelo CREAS;
Continuidade das Ações da Rede Melhor - Priorizando as Capacitações e
Formações para os Atores envolvidos;
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
59
Parceria do Centro Pop com a Comunidade local, a fim de construir o
pertencimento e o cuidado pelo equipamento público lá instalado;
Articulação com Grupos Religiosos que ofertam alimentação para Pessoas em
Situação de Rua - Atuação conjunta no Centro de Acolhida.
2.2.1. Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS)
A) Servico de Protecão e Atendimento Especializado a Familias e Individuos (PAEFI)
Durante o ano de 2016 o CREAS acompanhou pelo PAEFI a média de 224
famílias e/ou indivíduos por mês. O gráfico abaixo indica o número de famílias ou
indivíduo acompanhadas pelo PAEFI em cada mês.
Gráfico 14
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Ao longo dos 12 meses do ano ingressaram no PAEFI 208 famílias ou indivíduos.
O gráfico abaixo apresenta o perfil da vítima de violência. É notável que o número
maior de violência encontra-se no público infantil, seguido do público idoso, sendo que
nesses dois segmentos a maioria das vítimas é do sexo feminino.
256 225 222 225 238 225 225
203 207 205 205 205
0
50
100
150
200
250
300
Famílias em acompanhamento pelo PAEFI jan a dez/2016
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
60
Gráfico 15
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
A tabela abaixo detalha o motivo de desligamento das famílias em 2016. No
total foram desligadas 231 famílias. Desse total, 141 pelo motivo de terem superado a
violação de direito.
Gráfico 16
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
30
43
9 16
9
27 30
44
masc - 0 a12 anos
fem - 0 a12 anos
masc - 13a 17 anos
fem - 13 a17 anos
masc - 18a 59 anos
fem - 18 a59 anos
masc - 60anos ou
mais
fem - 60anos ou
mais
Perfil das Pessoas vítimas de violência ou violação de direitos que ingressaram no PAEFI
jan a dez/16
0 14
25
141
16 35
Motivos de Desligamento - jan a dez/2016
Famílias concluíram o Plano de Acompanhamento Familiar
Famílias desligadas por mudança de município
Famílias desligadas por desistência da própria família ou abandono
Famílias desligadas por superarem a violação de direito
Famílias desligadas por falecimento
Famílias sem Violação de Direitos, e encaminhada ao CRAS
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
61
B) Servico de Protecão Social a Adolescente em Cumprimento de Medida
Socioeducativa
O gráfico abaixo indica a média mensal, no ano de 2016, do acompanhamento
de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (MSE), divididos entre
Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço à Comunidade (PSC).
Em LA, a média foi de 92,4 adolescentes. Em PSC, a média foi de 11,0.
Cumprindo as duas medidas concomitantemente, a média foi de 5,3 adolescentes.
Gráfico 17
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
O gráfico abaixo aponta os motivos de desligamento dos adolescentes do
serviço.
Gráfico 18
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
11,0
92,4
5,3
108,8
Média mensal do atendimento de Medidas Socioeducativas
Total
PSC e LAconcomitantemente
LA - Liberdade Assistida
17,0%
22,0%
34,1%
7,1%
19,8%
Percentual Motivos de Encerramento Medidas Socioeducativas -jan a dez 2016
outros
Cumprimento da Medida dePSC
Parecer Técnico Favorável eTérmino de Prazo
Parecer Técnico Favorável
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
62
C) Demais atividades
A tabela abaixo sintetiza as demais atividades realizadas no CREAS entre janeiro
e dezembro de 2016.
Tabela 28
Atendimentos Técnicos – para as Famílias jan a dez 2016
Atendimento técnico (soma dos atendimentos de todos os profissionais) 5.046
Volume de Atendimento multi-profissional (atendimentos conjuntos de mais de 1 profissional) 81
Volume de Atendimento Itinerante 364
Volume de Orientações Jurídicas 75
Visita Domiciliar 1.125
Relatórios Informativos / Ofício 970
Atendimento telefônico a família e adolescentes 3.181
Eventos Internos para as famílias 5
Eventos externos para as famílias 10
Atendimento familiar 6
Grupo socioeducativo com adolescentes 25
Grupo socioeducativo familiar 269
Total 11.157 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Tabela 29 Quantidade de encaminhamentos - jan a dez 2016 Realizados Efetivados (*) %
Educação 259 99 38,2%
Saúde 98 51 52,0%
Habitação 7 4 57,1%
Capacitação profissional/Trabalho 208 85 40,9%
Conselhos de Direitos (CMDCA, CMAS, CMPCD, CMDI, COMAD, CMDM entro outros)
2 0 0,0%
Previdência Social/INSS 10 4 40,0%
Inclusão no Cadastro Único 45 18 40,0%
Defensoria Pública 62 38 61,3%
Acesso à Documentação civil 136 70 51,5%
CRAS 64 38 59,4%
Conselhos Municipais (Educação, saúde e outros) 6 0 0,0%
SCFV - Serviço De Convivência e Fortalecimento de Vínculos 23 14 60,9%
Conselho Tutelar 35 20 57,1%
CEDECA 14 9 64,3%
Distrito Policial 6 4 66,7%
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
63
3ª Vara Criminal /NIJ – Núcleo Especializado de Infância e Juventude
4 1 25,0%
MP – Ministério Público 5 1 20,0%
Programas Sociais Federais/Estaduais 3 2 66,7%
Centro Judiciário de Conflitos 20 6 30,0%
Outros 16 12 75,0%
Total 1023 476 46,5%
(*) Encaminhamentos Efetivados, isto é, ATENDIDOS, incluindo encaminhamentos de meses anteriores FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Em relação ao indicador de efetivação de encaminhamentos, isto é, contra-
referência, o CREAS alcançou 46,5% da meta. Foram realizadas no total 1.023
encaminhamentos. Desses encaminhamentos 476 foram efetivados.
2.2.2. Centro de Referência Especializado para População de Rua (Centro POP) e
Centro de Acolhida
A) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua
Até a metade do ano de 2016, o Serviço contava apenas com o Centro POP que
agregava tanto as funções específicas de acompanhamento dessa população –
específicas do Centro POP -, quanto o atendimento de migrantes, mas sem fornecer
pernoite. Com a criação em junho do Centro de Acolhida, este passou a acolher
pessoas para o pernoite e o atendimento de migrantes. Ficando o Centro POP com as
atividades de promover o acompanhamento e atendimento mais qualificado da
população em situação de rua. Esse movimento fica demonstrado no Gráfico que se
segue.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
64
Gráfico 19
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Em termos gerais, prevalecem, como o maior público, as pessoas do sexo
masculino. No Centro Pop, o público maior encontra-se na faixa etária de 18 a 39 anos,
seguida da faixa etária de 40 a 59 anos. Já no Centro de Acolhida, o público maior é de
40 a 59 anos, seguida da faixa etária de 18 a 39 anos.
B) Serviço Especializado em Abordagem Social
No decorrer do ano de 2016 foram realizadas 2.848 abordagens pelo Serviço
Especializado em Abordagem Social do Centro Pop, com uma média mensal de 237,3.
120,4
45,0
55,8
20,8
14,3
7,7
77,2
43,6
61,5
9,8
7,3
8,0
3,8
1,7
0,0
0,2
0,2
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140
Média Centro POP - 1o semestre
Média Centro POP - 2o semestre
Média Centro Acolhida - 2o semestre
Média de Atendimento - Pessoas em situação de rua jan a dez 2016
Pessoas em situação de rua - 60 anos ou mais - fem
Pessoas em situação de rua - 60 anos ou mais - masc
Pessoas em situação de rua - 40 a 59 anos - fem
Pessoas em situação de rua - 40 a 59 anos - masc
Pessoas em situação de rua - 18 a 39 anos - fem
Pessoas em situação de rua - 18 a 39 anos - masc
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
65
Esse número computa a quantidade de abordagens, sendo certo que uma mesma
pessoa é contada mais de uma vez. O número de pessoas abordadas, por sua vez,
mostra uma média mensal de 75 pessoas a cada mês. Abaixo a tabela com o perfil das
pessoas em situação de rua abordadas.
Tabela 30
Quantidade e perfil de pessoas abordadas pela equipe do serviço
de abordagem social
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
18 a 29 anos - M 20 15 20 38 68 5 13 15 18 12 27 32
18 a 29 anos - F 10 0 2 2 9 2 6 4 2 6 12 10
30 a 59 anos anos - M 126 35 32 17 39 30 8 26 9 11 30 23
30 a 59 anos anos - F 55 8 4 2 4 4 5 6 3 1 7 3
60 anos ou mais - M 3 0 2 0 5 0 0 0 0 0 0 0
60 anos ou mais - F 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
total - M 149 50 54 55 112 35 21 41 27 23 57 55
total - F 65 8 6 4 13 6 11 10 5 7 19 13
Total de pessoas abordadas 214 58 60 59 125 41 32 51 32 30 76 68 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
2.2.3. Centro Educacional João Fischer
O Centro Educacional João Fischer possui duas áreas de atendimento:
Deficiente Visual (DV) e Deficiente Auditivo (DA). Em ambas as áreas, para todos os
participantes, os serviços ofertados são SCFV – 0 a 6 anos, 15 a 17 anos, Serviço de
Habilitação e Reabilitação, regulamentados pela Resolução do CNAS nº 34/11. A área
DV oferta ainda SCFV – 6 a 15 anos.
Tabela 31 - Perfil dos Atendidos no DA
No de Atendidos média mensal No de Atendidos média mensal
M - 0 a 5 anos 2,5 M- 15 a 17 anos 5,0
F- 0 a 5 anos 1,9 F- 15 a 17 anos 1,3
M- 6 a 11 anos 7,6 M - 18 a 29 anos 3,8
F- 6 a 11 anos 8,8 F- 18 a 29 anos 1,8
M - 12 a 14 anos 1,3 M- 30 a 59 anos 0,9
F- 12 a 14 anos 3,2 F- 30 a 59 anos 1,7
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
66
Gráfico 20
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
De acordo com a tabela e gráfico acima a média mensal de atendimento de no ano de
2016 no DA foi de 39,8 pessoas. A faixa etária com maior número é 6 a 11 anos.
Gráfico 21
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
A maioria dos participantes fica de 03 a 10 anos no serviço, conforme se pode
verificar no gráfico acima.
2,5 1,9
7,6
8,8
1,3
3,2
5,0
1,3
3,8
1,8
0,9 1,7
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
Perfil dos Atendidos - sexo e faixa etária
M - 0 a 5 anos
F- 0 a 5 anos
M- 6 a 11 anos
F- 6 a 11 anos
M - 12 a 14 anos
F- 12 a 14 anos
M- 15 a 17 anos
F- 15 a 17 anos
M - 18 a 29 anos
6,8
2,1
3,9
21,5
4,8
Tempo de Permanência dos Atendidos média mensal
Acima de 10 anos
de 3 anos a 10 anos
de 1 ano a 3 anos
de 07 meses a 1 ano
até 06 meses
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
67
Tabela 32 - Perfil dos Atendidos no DV No de Atendidos média mensal No de Atendidos média mensal
N° - M- 0 a 5 1,8 N° - M - 18 a 29 2,5
N° - F- 0 a 5 2,8 N° - F- 18 a 29 5,9
N° - M- 6 a 11 5,8 N° - M- 30 a 59 18,2
N° - F- 6 a 11 4,4 N° - F- 30 a 59 13,3
N° - M - 12 a 14 3,7 N° - M - Acima de 60 0,7
N° - F- 12 a 14 0,5 N° - F - Acima de 60 2,9
N° - M- 15 a 17 1,0 total 64,2
N° - F- 15 a 17 0,8 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Gráfico 22
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
De acordo com a tabela e o gráfico acima, a média mensal de atendimento de
janeiro a outubro de 2016 no DV foi de 64,2 pessoas. A faixa etária com maior número
é a de 30 a 59 anos.
1,8 2,8
5,8 4,4 3,7
0,5 1,0 0,8 2,5
5,9
18,2
13,3
0,7 2,9
N°
- M
- 0
a 5
N°
- F
- 0
a 5
N°
- M
- 6
a 1
1
N°
- F
- 6
a 1
1
N°
- M
- 1
2 a
14
N°
- F
- 1
2 a
14
N°
- M
- 1
5 a
17
N°
- F
- 1
5 a
17
N°
- M
- 1
8 a
29
N°
- F
- 1
8 a
29
N°
- M
- 3
0 a
59
N°
- F
- 3
0 a
59
N°
- M
- A
cim
a d
e 6
0
N°
- F
- A
cim
a d
e 6
0
Perfil dos Atendidos - sexo e faixa etária
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
68
Gráfico 23
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
A maioria dos participantes fica acima de 10 anos no serviço, conforme se pode
verificar no gráfico acima.
2.2.4. Rede Socioassistencial Privada
Em 2016, a Rede Socioassistencial Privada de Limeira, apoiada pelo poder
público, ofertou 1.376 vagas em 4 serviços de proteção social especial de média
complexidade, conforme explicitado pela tabela abaixo.
Tabela 33
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL (PSE) MEDIA COMPLEXIDADE AssociaçãoIntegrada de Deficientes e Amigos – AINDA
70 Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas
com Deficiência, Idosos e Suas Famílias
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Limeira – APAE
536 Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas
com Deficiência, Idosos e Suas Famílias
Associação de Reabilitação Infantil Limeirense – ARIL
570 Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas
com Deficiência, Idosos e Suas Famílias
CEDECA 140 Serviço de Atendimento Especializado
Complementar ao PAEFI, ofertado fora do CREAS
CEDECA - Abordagem # Serviço especializado em abordagem social
Casa de Apoio Romeiros de Nossa Senhora Aparecida – CARA
60 Serviço de proteção social especial para pessoas
idosas e suas familias
FONTE: FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, DEZEMBRO DE 2016.
5,6
2,5
9,0
18,8
27,1
Tempo de Permanência dos Atendidos média mensal
Acima de 10 anos
de 3 anos a 10 anos
de 1 ano a 3 anos
de 07 meses a 1 ano
até 06 meses
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
69
Destaca-se que o Serviço de Abordagem Social de Crianças e Adolescentes,
desenvolvido pelo CEDECA, abordou 461 crianças e adolescentes no transcorrer do
ano de 2016.
2.3. Proteção Social Especial (PSE) de Alta Complexidade
Os serviços que compõem a PSE de Alta Complexidade garantem proteção
integral, ou seja, condições de moradia, alimentação, higiene e trabalho para famílias e
indivíduos que se encontram sem referência e/ou em situação de ameaça,
necessitando serem retirados de suas famílias e comunidades de origem.
Os serviços de acolhimento institucional são desenvolvidos por três
equipamentos públicos: Casa da Mulher Vítima de Violência, Centro de Acolhida e
Casa de Convivência. O órgão gestor realizou o reordenamento do serviço de
acolhimento institucional para crianças e adolescentes na modalidade Casa Lar.
Atualmente, o município conta com quatro Casas Lares, todas geridas sob
responsabilidade da entidade Aldeias Infantis S.O.S Brasil.
Destacam-se abaixo as principais ações desenvolvidas ao longo do ano de 2016:
Parceria com a Organização da Sociedade Civil "Aldeias infantis SOS";
Implantação de 04 Casas-Lar para Acolhimento Institucional de Crianças e
Adolescentes;
Continuidade das Ações da Rede de Alta Complexidade;
Parceria com a Unicamp no fomento a temática de Acolhimento Institucional;
Acompanhamento das Instituições de Longa Permanência para Idosos, através
de visitas periódicas;
Comissão de Reordenamento das Instituições de Longa Permanência para
Idosos.
2.3.1. Casa da Mulher Vítima de Violência
A Casa da Mulher Vítima de Violência atendeu trinta e sete mulheres durante o
ano de 2016. O maior público de mulheres encontra-se na faixa etária entre 18 a 29
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
70
anos. O segundo maior público está na faixa etária entre 30 a 59 anos, conforme
aponta o gráfico abaixo.
Gráfico 24
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Percebe-se que muitas mulheres são acolhidas acompanhadas de seus filhos ou netos.
No total, foram trinta e oito acompanhantes. A maioria deles está na faixa etária entre
0 a 5 anos, conforme indica o gráfico abaixo.
Gráfico 25
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
2 15
20
Número de Mulheres Atendidas
N° de mulheres atendidas - 18 a 29 anos
N° de mulheres atendidas - 30 a 59 anos
N° de mulheres atendidas - acima de 60 anos
14
10
5
4
1
3
0
1
Número de Acompanhantes (filhos, netos, etc)
N° de pessoas - F - 15 a 17
N° de pessoas - M - 15 a 17
N° de pessoas - F - 12 a 14
N° de pessoas - M - 12 a 14
N° de pessoas - F - 6 a 11
N° de pessoas - M - 6 a 11
N° de pessoas - F - 0 a 5
N° de pessoas - M - 0 a 5
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
71
2.3.2. Casa de Convivência
Entre janeiro a dezembro de 2016 a média mensal de acompanhado na Casa
de Convivência foi de 25,7 pessoas. Desse total 90,7% são do sexo masculino. A
maioria se encontra na faixa etária de 30 a 59 anos, conforme tabela abaixo.
Tabela 34
Atendidos Sexo média mensal
No de pessoas - 18 a 29 anos masculino 2,3
No de pessoas - 18 a 29 anos feminino 0,2
No de pessoas - 30 a 59 anos masculino 20,3
No de pessoas - 30 a 59 anos feminino 2,3
No de pessoas - Acima de 60 anos masculino 0,7
No de pessoas - Acima de 60 anos feminino 0,0
No de pessoas - Total - M masculino 23,3
No de pessoas - Total - F feminino 2,4 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
A tabela abaixo demonstra o perfil dos atendidos em média mensal durante o
ano de 2016. Destaca-se que 13,5 pessoas, em média, são beneficiários do PBF; 9,5
pessoas recebem algum benefício financeiro; e 8,3 pessoas apresentam algum
transtorno ou doença mental.
Tabela 35
Características Principais dos Atendidos média mensal
No de pessoas que recebem Bolsa Família 13,5
No de pessoas que recebem BPC 5,3
No de pessoas com deficiência 4,4
N° de pessoas com transtorno ou doença mental 8,3
N° de pessoas que são beneficiárias com ajuda financeira
9,5
No de Atendidos - média mensal 25,7 FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Na tabela abaixo, é possível verificar que 25,8% dos cidadãos da Casa de
Convivência permanecem mais de 3 anos em média mensal; 18,4 pessoas de 1 a 3
anos; 18,4%, até 30 dias; e17,4%, até 90 dias.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
72
Tabela 36 Tempo de Permanência média mensal %
Até 30 dias 4,8 18,4%
De 31 dias a 90 dias 4,5 17,4%
De 91 dias a 180 dias 3,3 12,9%
De 6 meses a 1 ano 1,8 7,1%
De 1 ano a 3 anos 4,8 18,4%
Mais de 3 anos 6,7 25,8%
Total 25,8 100,0% FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Gráfico 26
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Conforme demonstrado na Tabela abaixo, um número expressivo de atividades foi
desenvolvido com os usuários desse Serviço, destacando-se atendimentos técnicos
individuais, atividades laborais e encaminhamentos para a rede.
18,4%
17,4%
12,9%
7,1%
18,4%
25,8%
Tempo de Permanência - média mensal
Mais de 3 anos
De 1 ano a 3 anos
De 6 meses a 1 ano
De 91 dias a 180 dias
De 31 dias a 90 dias
Até 30 dias
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
73
Tabela 37 Atividades Desenvolvidas Quantidade
N° de Reunião com Usuários 19
N° de grupos psicossociais 38
N° de oficinas lúdicas 24
N° de atividades físicas/ recreativas/ culturais 36
N° de atividades laborais 879
N° de atendimentos técnicos individuais 1.569
Node visitas domiciliares 53
Node visitas institucionais 87
Relatórios Informativos / Ofícios 50
Contato telefônico com a família 135
No de encaminhamentos para a rede 1.018
Em relação à meta de realização de reuniões com a Rede Socioassistencial, o
equipamento cumpriu a meta, tendo realizado 146 durante o ano, com uma média
mensal, portanto, de 12,2 reuniões.
2.3.3. Rede Socioassistencial privada
Em 2016, a Rede SocioassistencialPrivada, apoiada pelo poder público, ofertou
260 vagas em 3 (três) tipos de serviços de PSE de alta complexidade, conforme
explicitado pela tabela abaixo.
Tabela 38
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL (PSE) DE ALTA COMPLEXIDADE
CASA BETÂNIA 38 SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL - CASA DE PASSAGEM
LAR UMA NOVA ESPERANCA 20 SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA DULTOS E FAMILIAS
CENTRO ESPIRITA LUZ E CARIDADE - NOSSO LAR
20 SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇA E ADOLESCENTES
RECANTO DOS IDOSOS NOSSA SENHORA DO ROSARIO RINSER
27 SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA IDOSOS
ASILO JOAO KÜHL FILHO 85 SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA IDOSOS
ASSOCIACAO BENEFICENTE DE 20 SERVIÇO DE ACOLHIMENTO
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
74
AMPARO DO IDOSO CANTINHO DO VOVO
INSTITUCIONAL PARA IDOSOS
ASSOCIACAO CASA DA CRIANCA SANTA TEREZINHA
20 SERVIÇO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARA CRIANÇA E ADOLESCENTES
ALDEIAS INFANTIS 30 SERVIÇO DE ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTE (CASA LAR)
FONTE: FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, DEZEMBRO DE 2016.
TABELA 39
OUTROS SERVIÇOS NÃO TIPIFICADOS
EQUO DAOUD 70 PROJETO ECOSOCIAL
CASA DE APOIO ROMEIROS DE NOSSA SENHORA APARECIDA 1500
SERVIÇO NÃO TIPIFICADO – RESTAURANTE
FONTE: FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, DEZEMBRO DE 2016
Ainda foram ofertadas 1570 vagas em outros serviços não tipificados.
EIXO 3: DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Dentre as funções e atribuições públicas do CEPROSOM está, além da gestão da
Assistência Social, a prestação de serviços no campo do desenvolvimento comunitário,
segurança alimentar, inclusão produtiva e apoio ao terceiro setor (assessoria técnica a
associação de moradores, movimentos sociais, conselhos de direitos e entidades
assistenciais em processo de formação e legalização), bem como mediação na garantia
de efetivação dos direitos sociais e cidadania.
Articulando o conjunto de ações sob sua responsabilidade, as quais mantém
estreita integração e complementariedade às proteções afiançadas pela Assistência
Social, a Diretoria de Desenvolvimento Social e Cidadania, executa programas, projetos
e atividades específicas. Ainda, a diretoria registra expressiva participação em ações
implementadas por iniciativa das distintas pastas de governo, fortalecendo a presença
e contribuição da autarquia na efetivação de ações intersetoriais.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
75
3.1. Desenvolvimento Comunitário – PROJETO “ESTE BAIRRO É MEU”
O Projeto “Este Bairro é Meu” é uma ação estratégica de iniciativa da Prefeitura
Municipal de Limeira, iniciada em 2013 no Bairro Jd. OdécioDegan, que opera através
do trabalho intersetorial das secretarias, autarquias municipais e parceiros. O projeto
visa a revitalização dos bairros e seu entorno, com a participação popular e
implementando uma política de inclusão social que possibilite o efetivo exercício da
democracia ativa no fortalecimento das esferas públicas e na construção de uma nova
cultura política. O CEPROSOM, através de sua equipe de profissionais, garante
participação e atuação em diversas ações e atividades. Em 2014, o programa passou a
ser implementado também no Jd. Nova Limeira e no Jd. Morro Branco.
No decorrer de 2016, houve no Jardim Nova Limeira três encontros com a
comissão de moradores, onde foram apontados alguns fatores da área da saúde,
limpeza, cursos e o desenvolvimento de quatro cursos profissionalizantes. Já no Jardim
Morro Branco, houve três encontros com a comissão, onde fora pontuado a
manutenção do entorno e sete cursos profissionalizantes desenvolvidos. O
marco do Projeto nesse bairro foi o retorno do atendimento social e o
acompanhamento das famílias, iniciado em fevereiro/2016. E no Jardim OdécioDegan
foram realizados 4 encontros com a comissão de moradores. Também, foram
ofertados 4 cursos profissionalizantes, informática, culinária e inglês. As atividades do
Serviço de Convivência e Fortalecimento de vínculos com as crianças, adolescentes e
idosos.
3.2. Apoio ao Terceiro Setor
No que tange as ações de apoio ao terceiro setor de 2016, foram realizadas
reuniões mensais com a Rede Socioassistencial privada em conjunto com a equipe do
Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS, totalizando 8 reuniões. Entretanto,
foram abordadas várias questões como Captação de recursos para financiamentos de
projetos, através da rede ABCR- Associação Brasileira de Captadores de Recursos;
elaboração de projetos para emenda parlamentar federal; operacionalização do
sistema SICONV; orientações relacionadas a prestações de contas.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
76
O CEPROSOM realizou o processo de capacitação e aprimoramento de toda
Rede Socioassistencial no que tange a lei nº 13.019/14 (BRASIL, 2014) do Marco
Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC).
No decorrer deste processo fora instituída pelo Órgão Gestor uma Comissão interna,
formada por profissionais de vários setores para estudar a lei e sua aplicabilidade a
partir de janeiro de 2017. Também, houve a formalização e publicação das comissões
de analise de projetos e monitoramento.
A referida comissão contou com o apoio técnico do jurídico da autarquia e
participação efetiva do Dr. Claudio Ramos – advogado especialista em direito do
terceiro setor e professor da escola do tribunal de contas do estado. Contudo, os
técnicos tiveram a oportunidade de participar de capacitações, palestras, vídeos
conferências e do grupo de trabalho formado na prefeitura para elaboração do
decreto municipal que regulamenta a lei, modelo de edital e demais modelos de
documentos exigido.
Visando a efetivação da lei supracitada, foram realizados com a rede 02
seminários para apresentação da lei 13.019 e elaboração de projetos sociais,
atendimento individual para orientações especifica com as equipes técnicas e
representantes das entidades. Todavia, realizaram-se quatro reuniões com as equipes
técnicas das entidades para estudo e discussões da referida lei e seu desdobramento
prático.
Cabe destacar o apoio ofertado às associações ou comissões de moradores.
Foram realizadas reuniões como esses grupos, totalizando seis reuniões. As reuniões
ocorreram com alternância de bairros. Nessas ocasiões, foram realizadas escutas aos
cidadãos, esclarecimento de dúvidas e apoio para o fortalecimento e participação
comunitária.
O CEPROSOM também recomendou a participação das entidades em 6 eventos
do município:
Dia da Mulher;
Primeiro de Maio;
Motocross;
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
77
Motorcycle;
Festa Junina;
Nestes eventos, as entidades foram responsáveis pela praça de alimentação, e
os lucros foram revertidos às próprias entidades.
Há destaque para a realização do Projeto Amor Fraterno, que visa incentivar
uma cultura de trabalho voluntário ao proporcionar condições para que esses
voluntários confeccionem fraldas geriátricas para famílias que tenham como membros
idosos, pessoas com deficiência, acamados, e/ou em condições de dependência física e
psíquica. A confecção das fraldas é realizada nas Paróquias Nossa Senhora de Lourdes,
com a confecção de 55.000 fraldas, e uma média de 120 pessoas atendidas por mês;
Nossa Senhora Aparecida, confecção de 49.000 fraldas, e uma média de 108 pessoas
atendidas por mês; Nossa Santa Ana, confecção de 33.000 fraldas, e uma média de 90
pessoas atendidas mês, totalizando 137.000 e 318 pessoas atendidas.
3.3. Inclusão Produtiva
O Núcleo de Inclusão Socioprodutiva (NISP) ofertou 144 cursos em diversas
áreas, totalizando 2.685 vagas e 2.987 inscritos. Todavia, parte dos cursos foi adquirida
pelo Fundo Social de Solidariedade. Segue abaixo o número total de vagas e inscritos
por curso desenvolvido em 2016:
Gráfico 27
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
700
577
472
82
500
656
627
520
406
75
442
615
Beleza e…
Culinária
Costura e Moda
Indústria
Informática
Línguas
Número de Vagas e de Inscritos
Vagas Inscritos
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
78
No geral, a demanda de procura e a oferta de cursos, realizados de forma
descentralizadas nos territórios, encontram-se balanceados, com destaque para o
curso de culinária que apresentou uma demanda significativa em relação aos demais.
Já os cursos ofertados na sede do CEPROSOM, bem como as respectivas procuras
houve destaque pelo curso de línguas.
Gráfico 28
FONTE: SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO - DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL.
Os cursos são escolhidos de acordo com a demanda apresentada pelos
munícipes, informada por meio de formulários disponíveis no NISP, CRAS e Centros
Comunitários, e em articulação com as necessidades da indústria e comércio. O NISP
compõe a Comissão Municipal de Emprego, a qual consulta as bancadas patronal, dos
trabalhadores e do poder público para a escolha de cursos que serão ofertados no
município. O NISP também desenvolve estreita parceria com a equipe do Posto de
Atendimento ao Trabalhador (PAT), o qual elabora sistematicamente indicadores para
27
2
52
0
20
2
0
15
2
70
35
5
0
20
4
75
29
0
54
5
29
7
57
7
23
4
0
14
9
67
40
3
0
23
8
82
35
1
58
9
0
100
200
300
400
500
600
700
Beleza eEstética
Culinária Costura eModa
Indústria Informática Línguas
Cursos do NISP - Centralizados e Descentralizados
Descentralizados Vagas CentralizadosVagas
Descentralizados Inscritos Centralizados Inscritos
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
79
levantamento das necessidades das empresas em relação a recursos humanos
capacitados e dos cursos procurados pelos munícipes quando da busca por uma vaga
no mercado de trabalho.
Os munícipes que preencheram as fichas de demanda têm prioridade na
inscrição, quando da abertura de turmas, desde que se enquadrem no critério de
inclusão de cada curso.
3.4. Projeto Reciclar Solidário
O CEPROSOM desenvolve, desde 2007, o Projeto Reciclar Solidário, que tem
como objetivos propiciar geração de trabalho e renda para a população em
vulnerabilidade social, assim como contribuir para com a diminuição de resíduos a
serem dispostos no aterro sanitário. O trabalho é desenvolvido de forma articulada
com outras Secretarias Municipais e tem como público-alvo os catadores de materiais
recicláveis.
Reuniões mensais com os ecocoletores são desenvolvidas por profissionais das
áreas social e ambiental, visando a integração, informação e capacitação do grupo
através de abordagens de temas ambientais, de higiene e de saúde pública, assim
como orientações e encaminhamentos para a Rede de Serviços.
Em média cada ecocoletor coleta em torno de 1 tonelada de recicláveis por
mês. Cada ecocoletor obtém mensalmente com a coleta de recicláveis, em torno de R$
350,00. Em outubro de 2016, o projeto contou com 120ecocoletores cadastrados que,
além de realizarem a coleta dos materiais recicláveis, atuam como agentes ambientais,
orientando a população sobre a importância da separação dos materiais recicláveis.
Cerca de 30 deles desenvolvem suas atividades de coleta, separação e comercialização
de recicláveis nos Eco Pontos,locais intermediários, estrategicamente escolhidos com o
objetivo de facilitar para a população o descarte de entulhos e materiais recicláveis. No
período de janeiro a outubro de 2016, 1080 toneladas de recicláveis foram coletadas
pelos ecocoletores. Também, foram coletadas792 toneladas por meio dos ecopontos.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
80
3.5. Segurança Alimentar e Nutricional
A) Restaurante Bom Prato
O programa Bom Prato, do Governo do Estado de São Paulo, tem como
objetivo oferecer, à população de baixa renda, refeições saudáveis e de alta qualidade
a custo acessível. A unidade do Restaurante Bom Prato de Limeira-SP foi inaugurada
em fevereiro de 2015, viabilizada por meio de convênio entre Prefeitura e Governo do
Estado e executada pela entidade Associação Casa de Apoio Romeiros de Nossa
Senhora Aparecida.
A unidade tem capacidade para servir 300 cafés da manhã e 1.200 almoços por
dia, de segunda a sexta-feira. No café da manhã, serve-se leite com café, achocolatado
ou iogurte, pão com margarina, requeijão ou frios e uma fruta da estação, com custo
de R$ 0,50 ao usuário. No almoço, serve-se arroz, feijão, salada, legumes, um tipo de
carne, farinha de mandioca, pãozinho, suco e sobremesa (geralmente uma fruta da
época), com custo de R$ 1,00 para o usuário.
B) Banco de Alimentos
Desde a inauguração oficial do Banco de Alimentos de Limeira-SP, ocorrida no
dia 04 de novembro de 2015, o CEPROSOM já canalizava doações da sociedade civil –
arrecadadas por meio de eventos e distribuídas para as entidades socioassistenciais do
município. A tabela abaixo sumariza as doações recebidas em 2016, que totalizaram
4792,54 kg de alimentos, 2.228 litros de leite e 412,4 litros de óleo:
Tabela 40
ARRECADAÇÕES DE ALIMENTOS – 2016
Dia do Evento
Nome do Evento Total arrecadado Descarte Alimento próprio ao
consumo
01/2016 Comunidades 12 litros de leite 0 12 litros de leite
02/02/2016 Ano Novo Chinês 286 litros de leite 0 286 litros de leite
03/03/2016 Trote Unicamp 217 kg 8,3kg 208,7 kg
18/04/2016
Cantinho do Vovô
262 litros de leite 14l 248 litros de leite
18/04/2016
Lar Uma Nova Esperança
270 kg
0 270 kg
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
81
15/05/2016 MotoCross 2.540 kg + 249 litros de leite+216 litros
de óleo 125kg
2415 kg + 249 litros de leite+216 litros de óleo
06/2016 Marcha para Jesus 595 litros de leite 0 595 litros de leite
04/07/2016 Demolay 13 litros de
leite+465,5 kg 22,5 13 litros de leite+443,5 kg
01/08/2016 Lar Uma Nova
Esperança 105 kg 0 105 kg
03/08/2016 MotoCross 170 kg+216 litros de
leite+40 litros de óleo
0 170 kg+216 litros de
leite+40 litros de óleo
09/08/2016 MotoCross 300 kg+104 litros de
óleo 0 300 kg+104 litros de óleo
10/08/2016 Instituto Esportivo
Social 34,5 kg+2 litros de
óleo 0 34,5 kg+2 litros de óleo
15/10/2016 Festa Alemã 534,5kg+41,4 litros
de óleo+532litros de leite
11,5kg 523kg+41,4 ltrs
óleo+532ltrs leite
20/11/2016 Grupo Avena 141,5kg+8kg+17 litros de leite+9
litros de óleo 8kg
133,5kg+8kg+17 litros de
leite+9 litros de óleo FONTE: SETOR DE NUTRIÇÃO DO CEPROSOM, 2016.
C) Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) assinou um projeto de
compra de alimentos com a Cooperativa Maranata, do Assentamento Elizabeth
Teixeira de Limeira-SP, no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos em 2014. O
CEPROSOM também é signatário do projeto, responsável pela distribuição dos
produtos. A distribuição de alimentos fora realizada de forma quinzenal, com inicio no
dia 05 de janeiro de 2016, totalizando 28 entregas até o dia 31 de outubro do mesmo
ano. Neste período, 45495,25 kg de frutas, legumes e verduras variados foram
distribuídos às entidades socioassistenciais de Limeira e também às famílias em
situação de insegurança alimentar e nutricional indicada pelos CRAS e Centros
Comunitários sob a forma de Cesta Verde. 4.855 cestas verdes foram produzidas,
beneficiando em média 180 famílias.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
82
D) Alimentação nos equipamentos públicos da Assistência Social e Padaria Municipal
No órgão gestor da Assistência Social, há um setor específico de Nutrição
composto por Nutricionista, Técnica em Nutrição e Estagiária em Nutrição.
O objetivo deste setor é fornecer alimentação balanceada e nutritiva, visando
atender o público dos projetos desenvolvidos pelo órgão gestor.
Atualmente os projetos nos Centros Comunitários recebem 2x/semana kit lanches
entregues pela empresa Dennys Restaurante e 3x/ semana recebem pão da Padaria
Municipal e gêneros alimentícios, para que cada local confeccione seu próprio lanche.
O objetivo principal desses lanches é complementar a alimentação diária das crianças
e adolescentes. Os lanches da Empresa Terceirizada são compostos de: 01 lanche (pão
com carne ou embutido), 01 bebida (suco, bebida de soja ou bebida láctea) e
sobremesa (fruta, mini bolo, iogurte ou bolacha) e os lanches que eles confeccionam
são compostos de pão com geléia ou margarina e leite com achocolatado ou suco.
Os grupos de terceira idade receberam kit lanches até o mês de outubro/2016, porém
atualmente estão recebendo pão da padaria e gêneros alimentícios para
confeccionarem o próprio lanche.
Existem também, os serviços que recebem diariamente marmitex (João Fischer
D.A, João Fischer D.V, Casa das Mulheres, Casa de Convivência e Casa de Acolhida) da
Empresa Papa Rica, a qual é composta de Salada, Arroz, Feijão, Carne, Guarnição e
Sobremesa.
No mês de Agosto/2016, findou-se a licitação de coffee break, a qual era
fornecida pela Empresa Dennys Restaurante e não foi aberto outro processo com o
mesmo objeto. Os coffees eram solicitados para reuniões, eventos, capacitações e
confraternizações de serviços, programas e projetos da Autarquia. No mês de
Julho/2016, findou-se também a licitação de refeição por kg, a qual era fornecida pela
Empresa Dennys Restaurante e não foi aberta novamente, sendo que os serviços que
recebiam comida por kg passaram a receber marmitex.
O Setor de Nutrição também é responsável pelo envio de gêneros alimentícios
á Padaria Municipal e também pelo controle do estoque dos itens. Os pães que são
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
83
produzidos diariamente são enviados aos equipamentos da Autarquia e para Rede
Socioassistencial privada.
A equipe do setor de nutrição realiza visitas nos locais, a fim de fiscalizar a
alimentação produzida e entregue pelas empresas terceirizadas (kit lanche e
marmitex), para avaliar se a qualidade e quantidade estão de acordo com o que foi
licitado.Segue abaixo quadro demonstrativo, com dados numéricos das refeições
fornecidas:
Tabela 41
Tipo de refeição Quantidades/ano* Média/mês
Coffee Break
2.655 coffees 332 coffees
Kit Lanche
179.529 kits 22.441 kits
Refeiçãopor kg
5.732 kg 819 kg
Sobremesa
7.290 unidades 1.041 unidades
Marmitex
28.905 marmitas 2.890 marmitas
Pães (Padaria)
914.433 pães 91.443 pães
FONTE: SETOR DE NUTRIÇÃO DO CEPROSOM, 2016.
3.6. Apoio ao Fundo Social de Solidariedade
O CEPROSOM manteve a parceira com o Fundo Social de Solidariedade (FSS)
em 2016, apoiando-o no desenvolvimento de diversas ações. OFSS, presidido pela
Primeira-Dama do município de forma voluntária, e com o apoio voluntário de 12
conselheiras, realizaram, em 2016:
Escola de Samba da 3ª Idade – 9 apresentações;
Expoflora – 250 idosos;
Miss e Mister 3ª Idade – 22 participantes;
Jogos Regionais (JORI) - 1
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
84
Casamento Comunitário 2016 – 38 casais
Dia da Mulher em Família - 1 ;
Campanha do Agasalho – 97.613 peças arrecadadas;
Padaria Artesanal – 16 locais – 361 concluintes;
Horta Educativa – 6 escolas – 1335 alunos;
Pólo de Beleza – 40 turmas – 1280 atendidos;
Curso de Gestante – 3 cursos – 43 gestantes atendidas.
Ressalta-se que parte dos cursos ofertados pelo CEPROSOM são ofertados pelo
Fundo Social de Solidariedade.
RECOMENDAÇÕES À EQUIPE DE GESTÃO E À EQUIPE TÉCNICA NA PERSPECTIVA DA
CONSOLIDAÇÃO DO SUAS EM LIMEIRA-SP
4.1. Recomendações para a nova equipe de gestão com vistas a continuidade da
Consolidação do SUAS em Limeira-SP
Essas recomendações foram construídas pela equipe de gestão anterior e
com as equipes técnicas dos serviços socioassistenciais. É resultado de uma frente de
trabalho coordenada pela Diretoria de Vigilância Socioassistencial que realizou diversas
reuniões com a gestão e com as equipes técnicas dos equipamentos públicos. Buscou-
se agregar a contribuição de cada profissional em um documento plural demarcando
os próximos passos a serem recomendados para a nova gestão na perspectiva de
possibilitar maior continuidade da Política de Assistência Social no processo de
transição entre as gestões. Espera-se que as propostas e as ações recomendadas sejam
consideradas para a gestão que se inicia em 2017 e para a construção dos novos
documentos de planejamentos oficiais tais como o PPA e o PMAS plurianual.
Essas recomendações estão organizadas em consonância com a estrutura
administrativa do CEPROSOM. Conta com o primeiro item intitulado de “gestão”,
seguido das diretorias: Diretoria de Vigilância Socioassistencial, Diretoria de Proteção
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
85
Social, Diretoria de Desenvolvimento e Cidadania e Diretoria Administrativa e
Financeira, consecutivamente.
A) Gestão
Transpor para a Política de Segurança Alimentar (cesta básica), através de
estudo de poder de compra a fim de definir critério de valor, visando a
aquisição de cartão alimentação
Apoiar as ações desenvolvidas pela COMETIL e Rede Socioassistencial no
Enfrentamento da Erradicação do Trabalho Infantil
Regulamentar o processo de parceria entre o CEPROSOM e Organização da
Sociedade Civil, através de Lei Municipal e Legislação complementar
estabelecendo as normas e procedimentos para realização das parcerias de
acordo com a Lei 13.019/2014
Garantir a legitimidade e autonomia dos Conselhos Setoriais e Conselhos de
Direitos para o desenvolvimento de suas ações no exercício do Controle Social
fomentando a participação popular nesses espaços
B) Diretoria de Vigilância Socioassistencial
Implantar e consolidar o Prontuário Único da Família informatizado em toda
Rede Socioassistencial, contendo o Plano de Acompanhamento Familiar – PAF,
PDI – Plano de Desenvolvimento Individual e PIA – Plano Individual de
Atendimento já elaborados, articulados com o sistema de Monitoramento e
Avaliação em vigor
Ampliação do sistema de Monitoramento e Avaliação para Rede
Socioassistencial privada em consonância com as legislações vigentes
Garantir a continuidade e aprofundamento do sistema de Monitoramento e
Avaliação, incluindo a sua informatização a fim de aprimorar a construção de
séries históricas, avaliações de impactos e resultados, estudos técnicos e
publicações
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
86
Continuidade na implementação do PMEP, considerando os percursos
formativos voltados para a Gestão do SUAS, Serviços Socioassistenciais e
Controle Social, conforme a PNEP; Em especial a realização de diagnósticos e
consolidação do Núcleo Municipal de Educação Permanente - NMEP, através da
manutenção das reuniões mensais com ampla participação dos profissionais do
SUAS, garantindo a autonomia técnica do profissional em seu espaço
ocupacional
Garantir a publicização e disseminação das informações e dos dados de todos
os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, através de dois
formatos de painéis de indicadores, ferramentas já construídas e
disponibilizadas no site do CEPROSOM, respectivamente para população e
trabalhadores do SUAS
Consolidar a prática de gestão participativa e democrática, através das reuniões
de Gestão Ampliada (Reuniões mensais com Coordenadores e Gestores dos
Equipamentos e Serviços), Encontro de Trabalhadores do SUAS para
reconhecimento dos Talentos e das Boas-Práticas (Encontro Anual com todos
os profissionais da Autarquia), Avaliação Institucional (Aplicação do
Instrumental de Avaliação criado, possibilitando a continuidade da série
histórica da avaliação iniciada em 2013)
Manter o Pacto de Aprimoramento do SUAS e as deliberações das conferências
como referência para o planejamento e gestão da política de Assistência Social
no município, bem como, a elaboração do Plano Municipal de Assistência
Social – PMAS plurianual
Promover uma capacitação técnica específica para articulação entre níveis de
proteções sociais
C) Diretoria de Proteção Social
Dar continuidade as reflexões e aos debates da equipe de gestão e equipes
técnicas dos serviços socioassistenciais sobre o CRAS como porta de entrada do
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
87
SUAS – Sistema Único de Assistência Social para a viabilidade da pactuação dos
fluxogramas dos equipamentos públicos
Implantação da Área de Gestão dos Benefícios Eventuais
Transpor para a Secretaria Municipal de Habitação o benefício de locação social
Compor equipe de referência necessária e formalizar no CadSUAS o CRAS CEU
no Bairro Geada
Continuidade da estrutura física e de RH para o funcionamento da COMETIL,
sobretudo, da disponibilização de secretária, já previstos na legislação
municipal
Assegurar a continuidade das reuniões mensais e da execução dos planos de
ação dos Grupos Territoriais de Erradicação do Trabalho Infantil, em
funcionamento desde 2009
Assegurar a continuidade da implantação da Metodologia do Laboratório de
Mudanças nas ações da COMETIL, realizada, através de sessões semanais e
posteriormente, mensais (duração de 2h30), iniciada em setembro de 2016
Dar continuidade às discussões da proposta de fluxograma de atendimento das
crianças e adolescentes em situação de trabalho infantojuvenil visando a sua
devida implantação na Prefeitura Municipal, por meio de regulamentações e
protocolos com a participação da COMETIL
Assegurar a continuidade de financiamento das Ações Estratégicas do
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI
Elaborar, juntamente à COMETIL, proposta técnica para contratação de
empresa, instituto de pesquisa e/ou convênio com universidades públicas para
construção de diagnóstico social do trabalho infantil e trabalho desprotegido
do adolescente, por meio, do desenvolvimento da metodologia de pesquisa -
isto é, o envolvimento do público alvo da pesquisa como o principal
pesquisador, pois entende-se que este formato contribui para garantir maior
diálogo com o objeto de pesquisa proposto. Para tanto, sugere-se a criação de
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
88
mapa social (painel de indicadores) - ferramenta on-line que possibilita o
georeferenciamento dos dados por território no município
Reorganizar as abrangências dos territórios de gestão de CRAS com a
perspectiva de implantação de novos CRAS e inclusive a equipe técnica volante
para atendimento das áreas rurais a partir das vulnerabilidades sociais
apresentadas no diagnóstico socioterritorial
Estudar a viabilidade de um contrato com um clube recreativo para o
atendimento aos adolescentes e jovens do SCFV
Implantar o Segundo CREAS
Realizar estudo e adequação da Casa de Convivência no que diz respeito à
estrutura, ao RH e o perfil dos atendidos
Elaborar protocolos de encaminhamentos das famílias/indivíduos entre
serviços socioassistenciais e entre proteções sociais
Criação de 1 Centro de Convivência para Adolescentes e Jovens na região
central com a execução do SCFV
Apresentar e pactuar junto às equipes do Centro Comunitário o cadastro online
do SCFV elaborado pela Diretoria de Vigilância Socioassistencial e pelo CPD –
Centro de Processamento de dados
Dar continuidade à parceria da Secretaria Municipal de Educação, CEPROSOM e
UNICAMP/FCA para a oferta do Curso Pré-Vestibular – COLMEIA
Dar continuidade à execução do Projeto Mãos Dadas,por meio, da parceria
entre a Secretaria Municipal de Educação e CEPROSOM
Dar continuidade a parceria da Secretaria Municipal de Educação e CEPROSOM,
assegurando maior acesso à educação em tempo integral e ao SCFV;
Dar continuidade a parceria da Secretaria Municipal de Esportes e CEPROSOM,
viabilizando a oferta do SCFV
Continuidade das Reuniões Mensais de Rede Socioassistencial e Rede
IntersetorialMensal nos territórios dos CRAS
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
89
Garantir a continuidade da Gestão Territorial dos CRAS (referenciamento de
serviços, articulação da rede, diagnóstico socioterritorial, entre outras)
Implantação do Serviço de Acolhimento - Família Acolhedora
Implantação do Serviço de Acolhimento - República
Implantação do Serviço de Acolhimento de Residência Inclusiva
Criação de 1 casa de passagem
Continuidade do Reordenamento dos Serviços de Acolhimento Institucional
para Idosos
Continuidade de Fóruns e Seminários voltados aos Serviços ofertados pelo
CREAS e Centro POP
Continuidade do Censo da População em Situação de Rua, realizado pela
equipe do Centro POP
Implantar 1 Centro Dia para a pessoa com deficiência
Implantar mais 1 Centro Dia para a pessoa idosa
Construção de 1 Centro de Convivência para idosos em cada território de
abrangência de CRAS
Ampliação do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para jovens
Manter a Rede Elza Tank de Atendimento Integrado a Mulher em Situação de
Violência
Primar pela realização dos serviços socioassistenciais não permitindo que os
equipamentos públicos concedam benefícios sem serviços
Garantir a continuidade da Intersetorialidade com a permanência de
trabalhadores de outras políticas como enfermeiro e guarda municipal na Casa
de Convivência, Centro POP e Casa de Acolhida
D) Diretoria de Desenvolvimento Social e Cidadania
Continuidade da descentralização dos cursos de inclusão socioprodutiva
Implementar o Banco de Alimentos, através de recursos humanos e financeiros
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
90
Renovar o PAA – Programa de Aquisição de Alimentos para continuidade da
Cesta Verde
Dar Continuidade as ações da Central de Voluntariado
Dar continuidade ao trabalho intersetorial junto aos Eco-coletores articulado
ao com as Secretarias Municipais de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente e
Obras e Serviços Públicos
E) Diretoria Administrativa e Financeira
Reestruturar o Fundo Municipal de Assistência Social, alocando os recursos
próprios no fundo
Adequar a Gestão de Recursos Humanos
Implantar uma área de Tecnologia da Informação (compra de equipamentos
específicos, softwares e adequação de RH) substituindo o atual CPD
Implantar Sistema de Segurança e Vigilância na sede do CEPROSOM e em
demais equipamentos sob sua gestão
4.2. Recomendações para as equipes técnicas dos serviços socioasssistenciais com
vistas a consolidação do SUAS em Limeira-SP
Esse item está subsidiado pelo relatório final resultante de uma consultoria
realizada pela empresa integral Planejamento e Gestão Socioambiental contratada
pela autarquia para a realização de formação e capacitação a Rede Socioassistencial
como atenção especial a Proteção Social Básica com o título “A dimensão relacional
como proteção social”. A consultoria teve como eixo central e transversal a segurança
de convivência afiança pelo SUAS em seus serviços socioassistenciais. Mesmo estando
centrada na PSB entende-se que os achados desse processo que ocorreu ao longo dos
anos de 2015 e 2016 diz respeito a proteção social como um todo, podendo, dessa
forma, ser contemplada nas linhas em que seguem também como recomendações a
Proteção Social Especial de média e alta complexidade. Nele elencam-se quatro
importantes recomendações.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
91
A) Primeira recomendação: assegurar a centralidade do usuário nas ações dos
serviços socioassistenciais
A primeira recomendação é a de que as equipes atuem no sentido de assegurar
a centralidade do usuário nas ações dos serviços socioassistenciais. Observou-se ao
longo desse processo que o planejamento das atividades dos serviços ainda conta com
uma escuta limitada dos interesses, saberes e vulnerabilidades expressas pelas
próprias famílias. Como consequência, observa-se também a permanência de um
baixo conhecimento a respeito da complexidade das situações vividas pelas famílias e
indivíduos que são atendidos nos serviços. Nesse sentido, é fundamental a
continuidade de processos e decisões a respeito da organização do cotidiano do
trabalho que alarguem esse conhecimento e tornem visíveis aos profissionais as
desigualdades territoriais vividas pelas famílias. Para isso sugere-se:
Criar situações que favoreçam que os usuários possam se manifestar acerca do
funcionamento dos serviços
Criar e sustentar estratégias inovadoras para facilitar o diálogo entre a equipe e
os usuários e deles entre si, por meio de perguntas inusitadas, simples e
respeitosas que deem acesso às relações de proteção e desproteção em seu
cotidiano
Registrar o diálogo com usuários e criar condições para que esse registro circule
produzindo conhecimento entre os profissionais
B) Segunda recomendação: conhecer profundamente os territórios e suas demandas
Na mesma direção de ampliar o conhecimento dos profissionais sobre a realidade
vivida pelo cidadão, a segunda recomendação é a necessidade de conhecer
profundamente os territórios e suas demandas. Pautar o olhar nas fichas de
atendimento ou planejar o trabalho a partir dos procedimentos burocráticos foram
questões problematizadas ao longo da capacitação. Os trabalhadores explicitaram não
terem informações suficientes sobre as famílias, embora as tenham cadastradas.
Houve, portanto, estímulo para que os profissionais se aproximassem da realidade e
das dinâmicas vividas pelos usuários, de sua relação com o território, suas potências e
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
92
principais demandas. Alguns exercícios práticos (experimentações) feitos pelas equipes
nos territórios iniciaram esse processo, que prescinde de continuidade. Existem
diversas possibilidades para iniciar e sustentar esses diálogos:
Fazer uso das informações da vigilância socioterritorial e de informações
produzidas por outros setores da prefeitura para conhecer as formas de
vulnerabilidade social da população e dos territórios onde vivem e por onde
circulam
Abrir momentos de diálogo com diferentes pessoas que vivem os territórios da
cidade a partir da publicização do trabalho realizado nos serviços
Desenvolver diferentes estratégias para se aproximar dos usuários, sempre
atentos a suas potências e demandas
C) Terceira recomendação: fortalecer os espaços de diálogo que favoreçam a criação
de planos articulados de trabalho entre serviços
A proteção social no SUAS se estabelece pela relação articulada e
complementar entre serviços. No entanto, ao longo do processo de capacitação se
observou uma dificuldade de compreensão das responsabilidades compartilhadas
entre eles, sobretudo entre o PAIF, o serviço de convivência e fortalecimento de
vínculos e o PAEFI; em algumas situações observou-se também sobreposições entre
eles. A terceira recomendação é o fortalecimento de espaços de diálogo que
favoreçam a criação de planos articulados de trabalho, com responsabilidades
compartilhadas. Uma potência identificada está na possibilidade dos profissionais
olharem para os serviços em suas responsabilidades compartilhadas, o que exige
reconhecer as demandas comuns e a complementariedade entre as intervenções dos
serviços. Entende-se que um modo de assegurar essa articulação é intensificar debates
sobre práticas profissionais desenvolvidas nos serviços para observar onde elas são
redundantes e sobrepostas e onde se complementam na proteção social. É
fundamental nesses diálogos que haja potencialização de experiências e modos de
fazer que ampliam a capacidade das equipes dos serviços de responsabilizar-se e
assumir conjuntamente obrigações na atenção às famílias – ainda que atendam um de
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
93
seus membros como o idoso ou a criança-, como também oportunidades de ao se
desafiar a assumir compromissos coletivos, construir outras estratégias de trabalho
que possam diversificar a intervenção.
D) Quarta recomendação: reconhecer a convivência social como segurança expressa
de proteção de Assistência Social para a intervenção no SUAS
Por último, a quarta recomendação é a necessidade de reconhecer a
Convivência Social como segurança e expressão de proteção de Assistência Social para
orientar a intervenção no SUAS. Ao longo do processo mostrou-se necessário
aprofundar o debate sobre as desproteções relacionais, a convivência como segurança
e os resultados de um trabalho sustentado no fortalecimento de vínculos. Algumas
equipes faziam referência exclusivamente a serviços para segmentos específicos ou
entrega de benefícios e auxílios financeiros. Durante o processo, houve grande
investimento em alargar essa compreensão e aprofundar o debate sobre a Concepção
de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Nesse sentido, destaca-se a necessidade
de:
Produzir diálogos e entendimentos sobre a relação entre demandas de
Assistência Social
Mapear as situações de desproteção relacional vividas pelas famílias para
planejar as ações
Aprofundar o debate sobre os resultados do trabalho social para pautar as
ações
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
94
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a publicação deste relatório de gestão de 2016 e com a publicação do Diagnóstico
Socioterritorial, o CEPROSOM finaliza mais uma gestão técnica. Buscou ao longo desses
anos cumprir com o compromisso assumido através do PMAS 2014 a 2017 de
consolidar o SUAS – Sistema Único de Assistência Social no município de Limeira-SP.
Muito se avançou, mas ainda há muitos desafios a serem enfrentados e
superados. Portanto, o presente documento técnico cumpre sua função de servir
como instrumental de análise para medir os resultados da gestão da política de
Assistência Social e recomendar a continuidade dos trabalhos iniciados e planejados.
A primeira ação fundamental realizada foi a reestruturação administrativa que
reorganizou as áreas do CEPROSOM adequando as exigências do Sistema Único de
Assistência Social. Com a reforma, a proteção social passou a ser organizada por nível
de complexidade: Proteção Social Básica, Proteção Social Especial de Média
Complexidade e Proteção Social Especial de Alta Complexidade. Além da criação da
Diretoria de Vigilância Socioassistencial com suas áreas de Monitoramento e Avaliação,
Capacitação e Formação Continuada e Cadastro Único. Foi criada também a Diretoria
de Desenvolvimento Social e Cidadania passando a se responsabilizar pelas áreas de
inclusão socioprodutiva, assessoria às entidades, Projeto esse Bairro é Meu, Projeto
Reciclar Solidário, apoio ao FSS, e responsável pela implementação da Política
Municipal de Segurança Alimentar.
Com a reforma administrativa as áreas meio sob responsabilidade da Diretoria
Administrativa e Financeira também viveram modificações e adequações. O RH –
Recursos Humanos implementou os protocolos do departamento. O Fundo Municipal
de Assistência Social foi reorganizado se adequando as novas exigências legais e com o
trato com a Rede Socioassistencial. O setor de compras e licitações aperfeiçoou a
gestão dos contratos, a construção dos editais, a redução de custos, controle do
almoxarifado, fortalecendo os processos de solicitação de material. O CPD – Centro de
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
95
Processamento de Dados além de garantir a manutenção dos computadores em uso,
instalação de rede, também trabalhou na construção de sistemas informatizados, tais
como o do CRSLI para gestão do público, o Sistema Eletrônico para gestão do SCFV
ainda em processo de teste, dentre outros. Contribuiu significativamente com a
implantação da informatização do Cadastro Único desde instalação de novos
equipamentos, chamamento de senha eletrônica conectada aos computadores dos
atendentes e painel eletrônico, garantindo atendimento prioritário.
Destaca-se ainda nessa Diretoria a criação do instrumental de controle de
custos que permite conhecer o custo real aplicado a cada equipamento público. A
partir do banco de dados desse instrumental foi possível criar o indicador custo por
equipamento.
A área jurídica, ligada à presidência, buscou se aproximar dos conceitos da
Política de Assistência Social acompanhando os processos físicos do CEPROSOM e se
responsabilizando pela legalidade dos atos públicos.
A área de Comunicação Social, ligada à presidência, também merece destaque.
Contribuiu significativamente para criar canais de disseminação da política de
Assistência Social desde apoio técnico ao novo site criado pelo CDP e gestado pelo
CPD, Comunicação Social e Vigilância Socioassistencial, a cobertura das ações do
CEPROSOM, criação de releases e intermediação entre o CEPROSOM e a imprensa.
Na área da Vigilância Socioassistencial é possível perceber avanços na
perspectiva de estudos, pesquisas e diagnóstico, criação do planejamento através do
Plano Municipal de Assistência Social plurianual, criação do Sistema de
Monitoramento e Avaliação, criação de indicadores e de dois tipos de painéis de
indicadores disponibilizados trimestralmente, respectivamente, para a população em
geral (site do CEPROSOM: “Dados Estatísticos”) e os profissionais do CEPROSOM e
Social através do Portal do Técnico. Na área de Formação e Capacitação Continuada
destaca-se a estruturação da área através da Criação do NMEP através do Decreto
N°44 de 2016 e criação do PMEP aprovado pelo CMAS e publicado em diário oficial
ainda no primeiro semestre de 2016.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
96
Destaca-se algumas estratégias adotadas tais como a Gestão Ampliada,
Avaliação institucional com séries históricas dos anos 2013, 2014, 2015 e 2016. E
também a realização do reconhecimento dos talentos e das boas práticas através do
encontro dos trabalhadores do SUAS.
Essas estratégias foram criadas buscando aperfeiçoar e aprimorar as áreas meio
a fim de garantir uma melhor estrutura de suporte técnico, de aprimoramento
profissional, administrativa, financeira para que a proteção social pudesse desenvolver
o seu trabalho da melhor forma.
Na proteção social foi necessário em primeiro lugar reorganizar a Rede
Socioassistencial através da definição da abrangência de cada CRAS por território de
gestão. Hoje todos os bairros oficiais do município contam com CRAS de referência.
Toda a rede de serviços foi redefinida a partir desses territórios.
Na proteção social especial de média complexidade foi possível reestruturar o
CREAS e fortalecê-lo na oferta do serviço especializado no enfrentamento e trato da
violência (PAEFI) através do acompanhamento familiar. Além do acompanhamento de
medidas socioeducativas e também na relação com o CEDECA responsável pela
realização do serviço de abordagem social a crianças e adolescentes. O Centro Pop
ganhou um novo prédio publico. Apesar de afastado da região central, a equipe tem
conseguido realizar um trabalho articulado com a comunidade e com os demais
equipamentos que compõem a rede de atendimento a população em situação de rua
como, por exemplo, o Centro de Acolhida, novo equipamento público criado em 2016
que oferece pernoite para a população em situação de rua. O Centro Pop se fortaleceu
como equipamento responsável pela articulação e mobilização da rede. É, hoje, porta
de entrada para o demais serviços, inclusive a Casa de Convivência, abrigo
institucional.
A Proteção Social Especial de Alta Complexidade passou por grandes
modificações. Criou a Rede de Elza Tank de atendimento Integrado à Mulher em
Situação de Violência. Reordenou os serviços de acolhimento institucional para
crianças e adolescentes implantando a modalidade “Casa-Lar” através de parceria com
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
97
organização da sociedade civil. A Casa de Convivência que oferece serviço de
acolhimento para a população em situação de rua já consta com sugestões técnicas de
reordenamento. E os serviços de acolhimento para os idosos contam com uma
comissão criada para reordenamentos dos serviços.
De modo geral, é possível apontar para o fortalecimento de cada nível de
proteção. Ao longo desses últimos quatro anos foram realizados reordenamentos,
ofertas de capacitações e supervisões técnicas para o alinhamento conceitual e
aprimoramento técnico. Na Proteção Social Básica buscou-se também encerrar as
ações denominadas “Plantão Social” em que era centralizado em um único dia na
semana, ocorrendo situações de exposição da população em que era comum
aguardarem em fila para atendimento ao longo da madrugada, para garantir o acesso
à cesta básica. Foi implantado o agendamento buscando melhorar a acolhida da
população. Sabe-se que ainda não é o ideal, mas já não ocorrem situações de
exposição.
Há destaque para a metodologia criada para o SCFV, parceria estabelecida com
a Secretaria de Educação e Esporte para complementar as atividades em alguns
Centros Comunitários. O SCFV foi premiado nacionalmente pelo CONGEMAS –
Conselho Nacional de Gestores Municipais da Assistência Social, dois anos
consecutivos em primeiro e segundo lugar como boa prática nos anos de 2013 e 2014,
respectivamente.
Mesmo com os avanços é necessário afirmar que a política de Assistência Social
no município de Limeira-SP ainda não está com a consolidação finalizada. Ainda se faz
necessário a pactuação dos fluxos de funcionamento em formato sistêmico integrando
as proteções sociais e compreendendo a Rede Socioassistencial privada como
complementar. Uma primeira proposta de funcionamento do SUAS está criado e
apresentado no Diagnóstico Socioassistencial, contendo os fluxos e os instrumentais
de acompanhamento familiar. Cabe a nova gestão dar continuidade a esse processo
rumo a sua pactuação e posteriormente a realização da integração dos sistemas
juntamente com o Monitoramento e Avaliação, buscando informatizar e modernizar o
trabalho social.
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
98
Na perspectiva de possibilitar a continuidade do fortalecimento do SUAS em
Limeira-SP, a gestão anterior, juntamente com os profissionais da Autarquia,
elaboraram um documento denominado “Recomendações a Novos Planejamentos” e
“Recomendações ao Trabalho Social”. Essas sugestões seguem na íntegra nesse
relatório e no diagnóstico socioterritorial. Esse documento apresenta sugestões por
estrutura administrativa do CEPROSOM. Acredita-se que dessa forma sejam
minimizadas as descontinuidades das políticas públicas que devem permanecer
independentemente dos processos transitórios de gestão.
Limeira, 23 de janeiro de 2017.
Maria Aucélia dos Santos Damaceno
Presidente do CEPROSOM – Centro de Promoção Social Municipal
Centro de Promoção Social Municipal
CEPROSOM
99
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CEPROSOM. Plano Municipal de Assistência Social. Limeira, 2014.
Disponível em: <http://www.CEPROSOM.sp.gov.br/portal/wp-
content/uploads/2015/04/PMASFinalizado- 2014-2017.pdf.>. Acesso em: 12 dez. 2016.
BRASIL. Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014. Estabelece o regime jurídico das
parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em
regime de mútua cooperação. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2014/lei/L13019compilado.htm.> Acesso em: 12 dez. 2016.
LIMEIRA. Decreto Municipal nº 44, de 18 de fevereiro de 2016. Institui o Núcleo
Municipal de Educação Permanente do Sistema Único de Assistência Social (NMEP -
SUAS), no âmbito do Centro de Promoção Social Municipal (CEPROSOM). Jornal Oficial
do Município, Limeira, SP, 18 fev. 2016. Disponível em:
<http://www.ceprosom.sp.gov.br/portal2/wp-
content/uploads/2016/08/Di%C3%A1rio-Oficial-J-18-02-16_site.pdf>. Acesso em 12
dez. 2016.
________. Lei Municipal nº 5.593, de 8 de dezembro de 2015. Dispõe sobre a
instituição de Programa Assistencial de Benefícios Eventuais no Município de Limeira e
dá outras providências. Jornal Oficial do Município, Limeira, SP, 8 dez. 2015a. 2015a.
Disponível em: <http://consulta.limeira.sp.leg.br/arquivo?id=58581>. Acesso em: 15
dez. 2016.
________. Lei Municipal nº 5.628, de 24 de dezembro de 2015. Estima a Receita e Fixa
a Despesa do Município de Limeira-SP para o exercício de 2016. Jornal Oficial do
Município, Limeira, SP, 24 dez. 2015b. Disponível em:
<http://www.limeira.sp.gov.br/sitenovo/admin/downloads/6df989bf8eded20a56a2db
99b7070d27.pdf.>. Acesso em: 12 dez. 2016.