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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

A SOMAGUE tem vindo a desenvolver o seu percurso para o

Desenvolvimento Sustentável com a adesão ao BCSD Portugal

logo na sua constituição em 2001 e a elaboração de Relatórios

de Sustentabilidade anuais desde o ano de 2003, para a

Somague Engenharia e a generalidade das empresas suas par-

ticipadas, na área da construção civil e obras públicas.

O presente relatório dá continuidade a esta iniciativa, apresen-

tando a estrutura de governo, o sistema de gestão e a avaliação

do desempenho ambiental, económico e social das principais

empresas integrantes da SOMAGUE Engenharia em relação ao

ano civil de 2005, tendo por base as Directrizes da Global

Reporting Initiative (GRI) de 2002.

O ano transacto foi marcado por debilidades estruturais da eco-

nomia portuguesa, num quadro político definido fundamental-

mente pela implementação de reformas, para enfrentar os

desafios do desenvolvimento e pela criação de condições insti-

tucionais para uma maior estabilidade política do país. O

aumento da concorrência, a contenção do mercado e as suas

crescentes exigências, quer em termos de eficácia de desem-

penho, quer de fiabilidade técnica e financeira das soluções,

têm sido os desafios marcantes do sector nos últimos anos.

A SOMAGUE, oferecendo um serviço de engenharia global e de

qualidade em diversas áreas de intervenção, envolveu na res-

posta a essa situação um esforço significativo da gestão das

suas unidades empresariais, visando, num quadro financeira-

mente saudável, assegurar um desempenho com maior rigor e

eficácia, participando em movimentos de concentração secto-

rial, diversificando serviços e promovendo a internacionalização

para mercados fortes.

No quadro específico da Sustentabilidade, os três anos prece-

dentes têm tido na SOMAGUE um carácter de abordagem a

esta temática, tendo sido marcados sobretudo pelo desenvol-

vimento dos sistemas de informação em matérias relevantes,

pela selecção dos indicadores mais ajustados à nossa realidade

específica e pela sensibilização dos quadros e dos trabalhado-

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res em geral para esta problemática nas suas inúmeras verten-

tes.

Com a recuperação da economia e a retoma da confiança no

desenvolvimento dos mercados, ainda que incipientes, preten-

demos agora consolidar essa aposta e desenvolver objectivos e

metas específicos, nos planos ambiental, económico e social,

que permitam aumentar a coesão do grupo empresarial, refor-

çar a sua competitividade e melhorar os seus indicadores de

desempenho.

Ao promover o desenvolvimento das empresas da SOMAGUE

Engenharia rumo à Sustentabilidade, estamos certos de contri-

buir com o nosso esforço para um futuro onde as perspectivas

dos vindouros não sejam inviabilizadas ou fortemente compro-

metidas pelas opções do presente.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

ÍNDICE

Pág.

1 - VISÃO E ESTRATÉGIA .......................................................................................................................................................... 7

MISSÃO E VALORES......................................................................................................................................................... 7

O SECTOR DA CONSTRUÇÃO E A SUSTENTABILIDADE..................................................................................................... 7

A SOMAGUE ENGENHARIA E A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL.......................................................................................... 8

O NOSSO CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ............................................................................................. 8

2 - ÂMBITO E PERFIL DO RELATÓRIO ....................................................................................................................................... 11

ÂMBITO ......................................................................................................................................................................... 11

PERFIL ......................................................................................................................................................................... 11

SUMÁRIO DO CONTEÚDO GRI .......................................................................................................................................... 12

3 - APRESENTAÇÃO E PERFIL DA EMPRESA............................................................................................................................. 14

A SOMAGUE ENGENHARIA NO GRUPO SACYR VALLEHERMOSO...................................................................................... 14

BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO .................................................................................................... 14

PRINCIPAIS MERCADOS................................................................................................................................................... 15

PRINCIPAIS INDICADORES ............................................................................................................................................... 17

4 - ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO................................................................................................................................... 18

ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO......................................................................................................................................... 18

A SOMAGUE ENGENHARIA, S.A....................................................................................................................................... 19

AS EMPRESAS PARTICIPADAS......................................................................................................................................... 20

Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. .............................................................................. 20

SOMAGUE TI – Tecnologias de informação, S.A. .............................................................................................. 21

Somague – Engenharia Madeira, S.A. ............................................................................................................... 22

Somague Ediçor Engenharia, S.A....................................................................................................................... 23

Somague Engenharia S.A. – sucursal de Angola (SESA) .................................................................................... 24

Engigás -Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A..................................................................................... 25

Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A. ......................................................................................... 25

TEGAEL – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A...................................................................................... 26

CVC – Construções de Cabo Verde, S.A.R.L ...................................................................................................... 28

POLÍTICAS ABRANGENTES............................................................................................................................................... 29

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA ................................................................ 30

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5 - RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS ......................................................................................................................... 31

A COMUNICAÇÃO COM AS NOSSAS PARTES INTERESSADAS ......................................................................................... 31

INTEGRAÇÃO E MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES ....................................................................................................... 32

RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES ............................................................................................................................ 34

DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DA QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA ........................................................................... 34

COOPERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS..................................................................................................................... 35

APOSTA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA............................................................................................................................. 35

SELECÇÃO DE FORNECEDORES....................................................................................................................................... 36

6 - DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE ................................................................................................................... 37

DESEMPENHO AMBIENTAL .............................................................................................................................................. 37

DESEMPENHO ECONÓMICO............................................................................................................................................. 43

DESEMPENHO SOCIAL..................................................................................................................................................... 49

ANEXOS:

ANEXO I - Definição dos Indicadores da Global Reporting Initiative

ANEXO II - Indicadores Ambientais, Económicos e Sociais

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1 - VISÃO E ESTRATÉGIA

MISSÃO E VALORES

É Missão da SOMAGUE Engenharia assegurar de uma forma sustentada e contínua a melhoria da qualidade de vida da popu-lação, construindo as infra-estruturas do futuro, baseada nos mais elevados padrões de performance em termos de qualida-de, custo e prazo.

Regulamo-nos por um conjunto de valores que nos permitem agir de acordo com normas e princípios valorizados e partilha-dos por todos, nomeadamente:

Espírito de Grupo - Desenvolver uma Visão Global de objectivos partilhados, valores e regras de acordo com as orientações e políticas de Grupo, transmitindo sempre uma boa imagem da Somague;

Inovação - Aceitar desafios e soluções criativas, numa perspectiva de melhoria contínua, avaliando os riscos inerentes;

Orientação para o Cliente - Encontrar as soluções que satisfaçam simultaneamente os interesses dos Clientes Internos e Externos, de acordo com os padrões de quali-dade da Somague;

Desenvolvimento Profissional - Valorizar a partilha de conhecimentos com o objectivo de promover a integra-ção e o sucesso profissional actual e futuro;

Respeito pelo Indivíduo - Considerar cada Colaborador como único, identificando o seu potencial e respeitando as suas expectativas, reconhecendo o seu esforço, dedi-cação e desempenho;

Qualidade Organizacional - Cumprir com rigor e visão integrada os procedimentos da Empresa satisfazendo necessidades internas e externas e propondo sugestões numa óptica de melhoria contínua;

Ética e Responsabilidade Social - Cumprir os seus com-promissos e responsabilidades, contribuindo para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade, protegendo a sua imagem e posição competitiva.

O SECTOR DA CONSTRUÇÃO E A SUSTENTABILIDADE

Numa organização empresarial que tem como núcleo essencial o sector da construção, o desafio da Sustentabilidade requer intervenções em todas as etapas de desenvolvimento do pro-cesso construtivo, desde a fase de planeamento e projecto dos

empreendimentos, passando pelo período de construção, pela fase de operação e finalizando com a desactivação /demolição.

No decurso dessas várias etapas do processo construtivo há múltiplas vertentes em que as actuações devem harmonizar-se com os princípios da Sustentabilidade:

A selecção dos locais para implantação dos empreendi-mentos deve respeitar as disposições contidas nos ins-trumentos de planeamento em vigor no quadro do orde-namento do território e as linhas estruturantes do tecido social envolvente;

A concepção dos empreendimentos deve procurar a adequada inserção no espaço destinado para a sua implantação e potenciar as vantagens desse espaço ten-do em atenção as características locais, privilegiando soluções construtivas que envolvam baixo consumo de energia e reduzida utilização de matérias-primas não renováveis e que valorizem - nos planos paisagístico, social e económico - as zonas a intervencionar;

A ocupação dum terreno deve promover intervenções não destrutivas do solo, contemplar medidas para ate-nuar a erosão e repor tanto quanto possível as condições naturais, particularmente em zonas ecologicamente mais frágeis ou de especial interesse para a protecção dos recursos naturais;

As actividades de construção/ remodelação/ recuperação devem ser adequadamente conduzidas, supervisionadas e monitorizadas, no sentido de promover a minimização do consumo de energia e de outros recursos não renová-veis, de favorecer a utilização de meios humanos e materiais locais e de evitar perturbações significativas das comunidades e do ambiente, nomeadamente quanto aos recursos hídricos, à qualidade do ar, à gestão de resíduos e aos níveis sonoros;

A operação de empreendimentos deve promover a ges-tão racional e eficaz dos recursos, num quadro financei-ramente saudável e com recurso a técnicos com ade-quado nível de formação;

A desactivação/demolição de estruturas ou equipamen-tos deve ser executada sem agressões ambientais, pro-mover o adequado controlo dos parâmetros afectados e repor tanto quanto possível as condições pristinas, favo-recendo o desenvolvimento futuro de novas actividades no local.

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A SOMAGUE ENGENHARIA E A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Em consonância com o conceito de Construção Sustentável (“Processo holístico que visa reestruturar e manter a harmonia entre o ambiente natural e construído, criando ao mesmo tem-po aglomerados humanos que reforcem a dignidade humana e encorajem a equidade económica”, segundo Christina do Ples-sis, in Agenda 21 para a Construção Sustentável), enfrentamos importantes desafios, quer no plano externo - visando encon-trar respostas ajustadas às solicitações dos clientes e às expectativas dos mercados em que nos inserimos - quer no plano interno - visando aumentar o grau de satisfação dos nos-sos accionistas e o nível de desempenho dos nossos colabora-dores.

A nossa actividade constitui, assim, uma intervenção comple-xa, onde coexistem preocupações nos planos económico, ambiental e social, no sentido de encontrar as melhores formas para dar resposta a todos esses desafios. Em cada Empresa, haverá assim, no essencial, que:

Dinamizar, avaliar e ajustar os métodos de trabalho e as tecnologias utilizadas para promover a prestação de ser-viços com satisfação dos objectivos dos clientes e com desempenho eficaz por parte da Empresa, no respeito pelas disposições legais aplicáveis e pelos requisitos específicos dos locais intervencionados;

Garantir a execução dos trabalhos num quadro de saúde financeira da Empresa, para assegurar aos nossos accio-nistas e investidores o adequado retorno dos capitais investidos e para disponibilizar capacidade para novos investimentos;

Promover um ambiente estimulante na actuação dos colaboradores e no seu relacionamento com os respon-sáveis da Empresa a todos os níveis, mediante a criação de condições para um desempenho que valorize a com-petência profissional, a produtividade, os valores éticos, a inovação e o trabalho em equipa;

Agilizar a intervenção nos mercados geradores de traba-lho, diversificando a oferta de serviços e expandindo a penetração em mercados de elevado potencial.

Torna-se, assim, indispensável, estruturar e desenvolver uma actuação concertada entre as empresas da SOMAGUE Enge-nharia e os diversos parceiros que com elas se relacionam (partes interessadas) - accionistas, gestores, parceiros estraté-gicos, clientes, entidades financiadoras, colaboradores, forne-cedores, subcontratados e comunidade em geral - promovendo

iniciativas no sentido de conhecer as suas expectativas e aspi-rações e adaptando subsequentemente o relacionamento for-mal e informal com esses parceiros para ir ao encontro daque-les desideratos.

A SOMAGUE Engenharia, no contexto do Grupo Sacyr Valle-hermoso, integra essas perspectivas no seu posicionamento estratégico.

Temos consciência que as especificidades do conjunto das empresas da SOMAGUE Engenharia, com dispersão de mais de 3 000 colaboradores por vários países e regiões com contextos socio-económicos muito diferentes, no seio de equipas com estruturas internas e exigências de mercado muito diversas, constituem, sem dúvida, um condicionamento a ter em conta, pela dificuldade de harmonizar e implementar determinados procedimentos, mas são acima de tudo uma mais-valia a desenvolver, pela experiência que encerram e pelo potencial que representam.

Continuamos, assim, a empenhar-nos, para prestar serviços de qualidade, adequando o desempenho das nossas unidades empresariais às exigências técnicas, comerciais e financeiras dos respectivos mercados.

O NOSSO CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

No percurso iniciado rumo à Sustentabilidade são as seguintes as nossas directrizes estratégicas:

NO PLANO AMBIENTAL

Generalização progressiva da implementação de Siste-mas de Certificação em Gestão Ambiental nas empresas com actividade na área da construção civil e obras públi-cas;

Incorporação da componente ambiental na gestão das empreitadas, particularmente quando a sua execução, pela natureza, localização ou dimensão do empreendi-mento possa vir a interferir significativamente com a envolvente biofísica ou psicossocial;

Procura permanente de processos construtivos alternati-vos “amigos do Ambiente”;

Sensibilização de fornecedores e subempreiteiros para a melhoria do seu desempenho ambiental, incluindo requisitos ambientais nos documentos de compra e de subempreitada e incorporando critérios ambientais na sua selecção e avaliação;

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Controlo sistemático dos consumos de energia, água, combustíveis e materiais específicos relevantes;

Adopção progressiva, nas empreitadas e nos edifícios -sede, de procedimentos para utilização racional de ener-gia e de práticas adequadas de gestão de resíduos (privi-legiando soluções de valorização);

Divulgação interna das disposições legais relevantes em matéria ambiental, acompanhada de formação específica dos colaboradores e de intervenções na própria empresa.

NO PLANO ECONÓMICO:

Aperfeiçoamento permanente dos métodos de avaliação do desempenho financeiro das empresas como instru-mento fundamental de gestão, utilizando determinados critérios e indicadores, para demonstração de aspectos relevantes da situação e identificação atempada de even-tuais intervenções;

Aprofundamento dos mecanismos de controlo sistemáti-co do desenvolvimento temporal e financeiro dos traba-lhos adjudicados, para garantir o cumprimento das con-dições contratuais num quadro financeiro saudável e disponibilizar uma base de relacionamento com os clientes passível de gerar novas oportunidades de traba-lho;

Prosseguimento duma política de selecção rigorosa de fornecedores e subcontratados e sua avaliação sistemá-tica com base na qualidade dos materiais/ equipamen-tos/serviços fornecidos e no cumprimento das condi-ções estabelecidas formalmente para o efeito;

Procura activa de parceiros estratégicos que possam constituir sinergias nas novas áreas de negócio ou renta-bilizar a nossa participação em áreas tradicionais.

NO PLANO SOCIAL:

Incentivo ao desenvolvimento da competência profissio-nal, sentido de responsabilidade, respeito por valores éticos, criatividade, diálogo e espírito de equipa, como base de desempenho e de relacionamento dos colabora-dores nas empresas;

Valorização das capacidades próprias de intervenção em novas áreas de reconhecido interesse potencial ou em mercados emergentes, com diversificação da oferta de serviços e aproveitamento de sinergias com outras equi-pas, contribuindo para melhorar as perspectivas de con-

cretização de oportunidades de negócio e para desenvol-ver a internacionalização sustentada;

Promoção de acções de formação a vários níveis, com base na definição de um Programa Anual de Formação nas empresas de maior dimensão e/ou com valências mais especializadas;

Investimento continuado na implementação de novas tecnologias, em termos de equipamentos e de métodos de trabalho, com destaque para as novas tecnologias da informação;

Generalização progressiva da implementação de Siste-mas de Higiene, Saúde e Segurança nas empresas com actividade na área da construção civil e obras públicas;

Generalização progressiva da implementação de Siste-mas de Gestão da Qualidade a todas as empresas;

Desenvolvimento de formas de enquadramento e fideli-zação dos colaboradores, nomeadamente através da pre-paração e divulgação de Manuais de Acolhimento para Novos Colaboradores e de Planos de Carreira e do alar-gamento dos benefícios em termos de serviços de saúde e de apoio social;

Esforço permanente para melhoria das instalações e das condições de trabalho, quanto à higiene, segurança, fun-cionalidade e conforto;

Elaboração e divulgação de documentação informativa sobre a actividade da SOMAGUE Engenharia e das suas empresas;

Participação, patrocínio ou apoio a eventos de relevante interesse técnico ou comercial;

Colaboração com iniciativas da sociedade civil de reco-nhecido interesse cultural ou social.

Na prossecução destas directrizes, estabelecemos como metas para o ano de 2006, as seguintes:

Uniformização das práticas nas diversas empresas parti-cipadas, estabelecimento de padrões e sinergias através do Sistema de Gestão Integrado de Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS);

Conclusão da certificação do Sistema de Gestão da Segurança e a consolidação do Sistema Ambiental em toda a actividade SOMAGUE Engenharia (Objectivo: cer-tificação nas três áreas - Qualidade, Segurança e

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Ambiente, avançando para idêntico modelo nas nossas participadas);

Manter o SIGAQS dinâmico, adequado e eficaz, bem como actualizado, nomeadamente pelo aprofundamento de mais e melhores práticas de sustentabilidade e de responsabilidade social.

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2 - ÂMBITO E PERFIL DO RELATÓRIO

ÂMBITO

Constitui este documento o RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2005 da SOMAGUE Engenharia, que, jun-tamente com o Relatório e Contas 2005, apresentam as linhas estratégicas e a avaliação do desempenho das empresas da SOMAGUE Engenharia durante o ano civil transacto.

Este Relatório corresponde ao terceiro Relatório de Sustentabi-lidade desta área de serviços da SOMAGUE, na sequência do Relatório relativo a 2003 sobre todas as empresas da SOMAGUE.

No Relatório de 2004, tendo em conta as reestruturações que ocorreram de 2003 para 2004 no corpo da empresa e sobretu-do a vontade de se atingir novos objectivos de melhoria dos compromissos perante o Desenvolvimento Sustentável, optá-mos por restringir este relatório às empresas da SOMAGUE Engenharia.

Neste contexto, dá-se continuidade à elaboração de um repor-ting mais dirigido, que essencialmente traduz uma análise mais madura, com obtenção de indicadores de desempenho consi-derados essenciais aquando da avaliação do desempenho de empresas com actividades de construção.

Continuam, deste modo, a ser objecto de avaliação detalhada neste Relatório a SOMAGUE Engenharia S.A. (abreviadamente Empresa ou Sub-holding) e as principais unidades empresa-riais da SOMAGUE em que aquela Empresa detém a totalidade ou a maioria do capital social, designando-se este conjunto por SOMAGUE Engenharia. As empresas abrangidas por este Rela-tório são:

Somague Engenharia, S.A.

Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A.

Somague TI – Tecnologias de Informação, S.A.

Somague Engenharia Madeira, S.A.

Somague EDIÇOR Engenharia, S.A.

Somague Engenharia S.A. – Sucursal de Angola (SESA)

ENGIGÁS – Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A.

NEOPUL – Sociedade de Estudos e Construções, S.A.

TEGAEL – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A.

CVC – Construções de Cabo Verde, S.A.R.L.

PERFIL

O Relatório foi preparado tendo como referência as “Directrizes para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade – 2002” da GRI (Global Reporting Initiative) das Nações Unidas, adoptando, como recomendado nesse documento, critérios de transparên-cia, comparabilidade e flexibilidade e pretende traduzir uma apresentação equilibrada e objectiva do desempenho económi-co, ambiental e social da SOMAGUE Engenharia e das suas participadas.

A avaliação do desempenho da SOMAGUE Engenharia incidiu sobre os seguintes aspectos, na sequência alfabética das res-pectivas áreas temáticas:

Desempenho Ambiental: consumo de recursos (água, energia, papel, matérias primas, combustíveis); gestão ambiental; sistema de gestão de resíduos;

Desempenho Económico: estrutura de balanço, estrutura de resultados, estrutura de custos com o pessoal;

Desempenho Social: emprego gerado; estrutura do qua-dro de pessoal; protecção social dos trabalhadores; higiene, saúde e segurança no trabalho; formação; quali-dade do serviço.

A avaliação do desempenho quanto a estes diversos aspectos teve por base indicadores específicos, cujos valores se repor-tam ao ano de 2005 e também a 2003 e 2004 no sentido de permitir avaliar a evolução recente da situação.

A natureza das actividades exercidas pelas empresas da SOMAGUE Engenharia – que, no essencial, se reporta à cons-trução civil e obras públicas, ainda que algumas empresas exerçam outras actividades (Somague Investimentos, S.A., e Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A., que efectuam a gestão de empreendimentos, e Somague TI – Tecnologias de Informação, S.A., que trabalha em sistemas e aplicações Internet) – e a implantação das empresas em regiões com níveis de desenvolvimento e perfis culturais muito díspares (Portugal Continental, Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, Angola, Cabo Verde), foram determinantes na selecção dos indicadores para avaliação do desempenho. Foram privilegiados critérios de flexibilidade e comparabilida-de, articulados com um critério geral de transparência, tendo

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sido seguidos genericamente os mesmos critérios que no Relatório de 2004, quanto à medição e avaliação dos dados ambientais, económicos e sociais relevantes.

Neste Relatório, apresenta-se, de início, a Declaração do Pre-sidente do Conselho de Administração da SOMAGUE Engenha-ria, que acompanha a “Visão e Estratégia”. Na sequência da definição do “Âmbito e Perfil do Relatório”, procede-se à “Apresentação Geral da SOMAGUE Engenharia” e à descrição da “Estrutura e Sistema de Gestão da SOMAGUE Engenharia”. De seguida, inclui-se o “Relacionamento com os Stakeholders” e a “Avaliação do Desempenho” das empresas objecto do Relatório, nos planos ambiental, económico e social. Em anexo ao Relatório, apresenta-se uma definição dos Indicadores do GRI (Anexo I) para melhor interpretação do quadro que se apre-senta de seguida, e um quadro resumo com os indicadores económicos, ambientais e sociais para cada uma das empresas abrangidas pelo Relatório (Anexo II).

SUMÁRIO DO CONTEÚDO GRI

DIVULGAÇÕES GERAIS

INDICADOR GRI REF. GRI PAG/OBS

VISÃO E ESTRATÉGIA

Visão e estratégia de Sustentabili-dade

1.1 7-9

Declaração do Presidente 1.2 3-4

PERFIL

Perfil da Organização 2.1-2.9 14-17

Âmbito e perfil do Relatório 2.10-2.22 11-13

ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO E SISTEMAS DE GESTÃO

Estrutura de Governação 3.1-3.9 18-30

Políticas Abrangentes 3.13-3.20 29-30

PARTICIPAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS

Base para Identificação e Selecção das Principais Partes Interessadas

3.9 31

Formas de Consulta às Partes Inte-ressadas

3.10 31-36

Consulta às Partes Interessadas 3.11 31-36

Uso das Informações 3.12 31-36

Quaisquer esclarecimentos necessários no âmbito do presente Relatório de Sustentabilidade, deverão ser dirigidos a:

Somague Engenharia S.A.

Miguel Galvão Teles Tomé

Director da Qualidade, Segurança e Ambiente

Sintra Cascais Escritórios

Rua da Tapada da Quinta de Cima – Linhó

2714-555 Sintra

Telefone: 219104000

Fax: 219104001

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DESEMPENHO ECONÓMICO

ESSENCIAL* PAG /OBS ADICIONAL** PAG/OBS

CLIENTES

EC1 44-46

EC2 46

FORNECEDORES

EC3 46 EC11 36;46

EC4 46

COLABORADORES

EC5 46-47

ACCIONISTAS

EC6 47-48

EC7 47-48

SECTOR PÚBLICO

EC8 48 EN12 NR

EC9 48

EC10 48

IMPACTES ECONÓMICOS INDIRECTOS

EN13 48

DESEMPENHO SOCIAL

ESSENCIAL* PAG /OBS ADICIONAL** PAG/OBS

EMPREGO

LA1 49

LA2 49

RELAÇÕES LABORAIS

LA3 NR LA12 51;53

LA4 33-34 LA13 ND

SEGURANÇA E SAÚDE

LA5 52 LA14 29-30;52

LA6 33;51 LA15 ND

LA7 ND

LA8 ND

FORMAÇÃO

LA9 50-52 LA16 57

LA17 32-34;52

DIVERSIDADE E OPORTUNIDADES

LA10 ND

LA11 49

DIREITOS HUMANOS

HR1-HR2 ND

SOCIEDADE

SO1 48;54

DESEMPENHO AMBIENTAL

ESSENCIAL* PAG /OBS ADICIONAL** PAG/OBS

MATERIAIS

EN1 40-41

EN2 41-42

ENERGIA

EN3 39 EN17 39

EN4 39-40 EN18 39

EN19 39

ÁGUA

EN5 40 EN20 NA

EN21 40

EN22 NA

BIODIVERSIDADE

EN6 NA EN24-EN29 37-38

EN7 37-38

EMISSÕES

EN8 42 EN30 NA

EN9 42

EN10 ND

RESÍDUOS

EN11 41-42 EN31 NA

EFLUENTES

EN12 NA EN32 NA

EN13 NA

FORNECEDORES

EN33 38

PRODUTOS E SERVIÇOS

EN14, EN15 37-43

CUMPRIMENTO

EN16 43

TRANSPORTE

EN34 39-40

CUSTOS

EN35 ND

* – Indicador da GRI considerado “Essencial”

** – Indicador da GRI considerado “Adicional”

NA – Indicador “não aplicável”

NR – Indicador “não relevante”

ND – Indicador “não disponível” ou “disponível parcialmente” A definição dos indicadores é apresentada no Anexo I

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3 - APRESENTAÇÃO E PERFIL DA EMPRESA

A SOMAGUE ENGENHARIA NO GRUPO SACYR VALLEHERMOSO

A SOMAGUE Engenharia é o pilar fundamental das empresas SOMAGUE e oferece um serviço de engenharia global de qua-lidade que passa, nas obras públicas, pelas grandes obras marítimas, barragens e hidráulica fluvial, infra-estruturas ferro-viárias, túneis e escavações subterrâneas, vias de comunica-ção, aeroportos, e, na área da construção civil, pelas estrutu-ras industriais, habitação, infra-estruturas de lazer, desportivas ou ambientais e reabilitação de monumentos, dispondo ainda de serviços no âmbito das fundações e geotecnia.

A SOMAGUE Engenharia resulta da fusão da SOMAGUE – Sociedade de Construções e da Soconstroi, em 1998, que deu origem a um dos maiores grupos de empresas portugue-sas de construção civil e obras públicas. É a herdeira natural do legado deixado desde 1947 pela Sociedade de Empreita-das Moniz da Maia, Duarte & Vaz Guedes e, posteriormente, pela SOMAGUE, Sociedade de Empreitadas, S.A.RL.

Em 2004, a integração da SOMAGUE no Grupo SyV dá origem a um grupo empresarial maior, mais forte e com um excelente potencial de negócio, apto a competir noutra escala: o merca-do ibérico.

Sendo um dos mais importantes players da Península, o Gru-po SyV constitui já uma referência incontornável nas áreas em que actua, beneficiando ainda das competências únicas da SOMAGUE, entre outras, nas áreas da Construção (obras por-tuárias e ferroviárias) e Ambiente/Energia (concessão de águas e energia). A presença da SOMAGUE no atractivo mer-cado brasileiro é outra vantagem, que contribui para a diversi-ficação e expansão do negócio.

A SOMAGUE Engenharia como Sub-holding refere-se a uma organização sem colaboradores alocados permanentemente e que se dedica essencialmente à gestão financeira de partici-

pações noutras empresas efectuada pontualmente por ele-mentos da Somague Engenharia S.A. (Construtora).

A SOMAGUE dispõe de várias áreas de competência, com capacidades de intervenção específicas, nomeadamente:

SOMAGUE ENGENHARIA:

Obras públicas: obras marítimas; barragens e hidráulica fluvial; infra-estruturas ferroviárias; túneis e escavações subterrâneas; vias de comunicação (estradas, pontes e viadutos); aeroportos;

Construção civil: estruturas industriais; habitação; infra-estruturas de lazer, desportivas, hospitalares e ambien-tais; reabilitação de edifícios e monumentos.

NA SOMAGUE ITINERE:

Infra-estruturas rodoviárias, desportivas, ferroviárias, portuárias e aeroportuárias, edifícios administrativos e prisões.

NA SOMAGUE AMBIENTE:

Concessões de água e saneamento;

Operação e manutenção de infra-estruturas ambientais;

Concepção e gestão da recolha, transporte e tratamento de resíduos sólidos;

Projecto, construção e manutenção de espaços verdes;

Consultoria e engenharia de infra-estruturas ambientais;

Concepção, construção e exploração de infra-estruturas na área da energia;

Multi-serviços de engenharia e construção de infra-estruturas de gás, água, electricidade e telecomunica-ções.

NA SOMAGUE IMOBILIÁRIA:

Realização e desenvolvimento de projectos imobiliários abrangendo e gerindo todas as fases de empreendimen-to.

BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO

Com um processo de reestruturação iniciado em 1993, foi possível modernizar e rentabilizar uma empresa tradicional de obras públicas, duplicar a sua dimensão e alargar as suas valências, com a aquisição da Soconstrói em 1997, efectuar a fusão e redimensionar a respectiva estrutura em 1998/99 e relançar o seu crescimento em 2000 em simultâneo com a realização da parceria com o Grupo SACYR Vallehermoso.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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A reorganização da Empresa, tem tido efeitos induzidos sobre as outras empresas da SOMAGUE, tendo em vista a melhoria da produtividade e da eficiência, a racionalização de meios e a aceleração dos tempos de resposta a oportunidades de negó-cio e às transformações no mercado.

As opções oportunas consideradas pelo Grupo SyV, de diver-sificação para a área de serviços e designadamente na con-cessão de infra-estruturas rodoviárias e de distribuição de água e saneamento, têm vindo a ser responsáveis por parte significativa do nosso volume de trabalhos.

Hoje, a SOMAGUE pode orgulhar-se de ter uma área de Enge-nharia lucrativa, baseada numa gestão rejuvenescida e supor-tada por modernos sistemas de informação, com uma capaci-dade operacional que lhe permite estar presente na esmaga-dora maioria dos grandes projectos em curso em Portugal, com padrões de qualidade e segurança reconhecidos pelos seus clientes.

PRINCIPAIS MERCADOS

O mercado português é o espaço por excelência da actividade da SOMAGUE Engenharia, embora coexistam projectos inter-nacionais, nomeadamente nos Países Africanos de Língua Ofi-cial Portuguesa (PALOP’s), Brasil e Espanha.

A SOMAGUE Engenharia aposta em dois vectores de desen-volvimento: a internacionalização e o reforço da sua posição concorrencial nos sectores da Construção Civil e Obras Públi-cas, para além da participação nos grandes projectos de Engenharia e Obras Públicas.

No contexto da internacionalização, por via da integração no Grupo Sacyr e também pelas nossas competências específi-cas, temos vindo a consolidar a nossa presença efectiva em Espanha, onde desenvolvemos já uma interessante carteira de obras, nomeadamente no sector das obras marítimas e da construção civil. O esforço para penetrar em Países como a Irlanda, a Grécia ou a Bulgária tem sido igualmente muito importante.

Acreditamos, assim, que é na diversificação do mercado e na criatividade da procura de oportunidades de negócios, bem como na internacionalização sustentada, que se conseguirão as condições para manter os níveis de rentabilidade e um crescimento sustentado.

MERCADOS DA SOMAGUE ENGENHARIA

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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EMPRESAS DA HOLDING SOMAGUE ENGENHARIA SEDE

% DE

PARTICIPAÇ

ÃO

ACTIVIDADE

Somague Engenharia, S.A. Sintra - Construção civil e obras públicas

Somague Investimentos – Gestão e Serviços, S.A. * Sintra 100% Projectos imobiliários, serviços de consulto-

ria e gestão de investimentos

Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. Sintra 100% Promoção imobiliária

Somague TI - Tecnologias de Informação, S.A. Sintra 100% Consultoria informática

Somague - Utilities* Sintra 100% Sociedade Gestora de Participações Sociais

NEOPUL -Sociedade de Estudos e Construções, S.A. Sintra 100% Construção civil e obras públicas

ENGIGÁS - Tecnologia Multi Serviços de Engenharia, S.A Lisboa 86,41%

Construção, manutenção e renovação de redes de gás, águas, electricidade, teleco-

municações e saneamento básico e na manutenção de instalações industriais

TEGAEL -Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A. Coruche 51%

Obras Públicas, projectos, comercialização, instalação e montagem de equipamentos e

infraestruturas eléctricas, mecânicas, teleco-municações e de gás

Somague Engenharia Madeira, S.A. Funchal 100% Construção civil e obras públicas

Somague EDIÇOR Engenharia, S.A. Ponta Delgada 100% Construção civil e obras públicas

Somague Engenharia S.A. - Sucursal de Angola (SESA) Angola 100% Construção civil e obras públicas

SOGEL – Sociedade de Empreitadas* Moçambique 100% Construção civil e obras públicas

CVC - Construções de Cabo Verde, S.A.RL Cabo Verde 62,67% Construção Civil e obras públicas

* Empresas não abrangidas pelo presente Relatório de Sustentabilidade

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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PRINCIPAIS INDICADORES

O número médio de colaboradores da SOMAGUE Engenharia – que representa cerca de 80% do total da SOMAGUE – pas-sou de 3840 em final de 2004 para 2845 em final de 2005, correspondendo cerca de 46% a colaboradores afectos a Por-tugal Continental. Parte da contribuição para esta significativa redução deve-se à não contabilização dos colaboradores da Engibrás, que em 2005 deixou de fazer parte da estrutura accionista da SOMAGUE Engenharia.

Em 2005 o volume de negócios consolidado da SOMAGUE Engenharia atingiu 746 milhões de Euros, reduzindo uma ordem de grandeza do valor obtido no exercício anterior. No entanto, tal como no ano anterior, verifica-se que o maior volume de negócios se refere às actividades desenvolvidas em Portugal Continental.

SOMAGUE EngenhariaDistribu iç ão do nº de colaboradores por merc ado geográf ico

54%

6%

13%

20%

2% 5%

51%

6%

12%

22%

1%8%

46%

6%11%

25%

1%7%

4%

Continente

Madeira

Açores

Angola

Moçambique

Cabo Verde

Outros (Países Europeus)

SOMAGUE EngenhariaDistribu iç ão do vo lume de negóc ios por mercado geográf ico

82%

7%

6%

72%

8%

5%4%

5%

1%2%

2%

13%

6%4%

3%2% 0,2%

0,05%0,2%

78%

Continente

Madeira

Açores

Angola

Brasil

Cabo Verde

Outros

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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4 - ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO

ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO

ESTRUTURA ACCIONISTA 100% SOMAGUE SGPS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração

Ricardo Martin Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração

Luís Patrício, Vice-Presidente do Conselho de Administração

Rui Dias Lopes, Administrador

Ferreira Teixeira, Administrador

João Salvador, Administrador

Rui Vieira de Sá, Administrador

Luís Silva Santos, Administrador (Não executivo)

Manuel Manrique, Administrador (Não executivo)

A SOMAGUE Engenharia como sub-holding agrupa no seu conjunto 27 empresas Participadas e 19 Agrupamentos Com-plementares de Empresas (ACE’s).

As empresas incluídas nos valores consolidados da organiza-ção referem-se àquelas que pela percentagem de participação e capital social influem na estrutura organizacional do SOMAGUE Engenharia. Serão estas, objecto de avaliação no

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presente Relatório, exceptuando-se entre outras, a Somague Investimentos, Somague Utilities e a Sogel:

Participadas nacionais:

Somague Engenharia da Madeira S.A. Somague Ediçor, Engenharia S.A.

Somague PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A. Somague TI – Tecnologias de Informação S.A. Neopul – Sociedade de Estudos e Projectos S.A. Engigás – Tecnologia Multiserviços de Engenharia, S.A. Tegael – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A.

Participadas internacionais:

Somague Engenharia S.A. - Sucursal de Angola (SESA)

CVC – Construções de Cabo Verde S.A.RL

A SOMAGUE ENGENHARIA, S.A.

APRESENTAÇÃO

A Somague Engenharia como construtora oferece um serviço de engenharia global de qualidade, idealizando, concebendo e reali-

zando grandes obras; adequa as suas funções às exigências do presente e às expectativas do futuro.

Denominação Social Somague – Engenharia, S.A

Forma Jurídica Sociedade Anónima

Localização Sede Social – Sintra

Delegação – Porto

Estrutura accionista

100% Sacyr Vallehermoso

Dimensão 1 305 Colaboradores no final de 2005

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A actual estrutura organizacional/funcional da Somague Enge-nharia S.A encontra-se agrupada de acordo com as seguintes áreas:

Área

Produção Sul

Área

Produção Norte

Financeira

Contabilidade e Fiscalidade

Controlo de Gestão

Auditoria Financeira,

Organização e Reporting

Área

Financeira

ComercialSul

Comercial Norte

Área

Comercial

Engenharia e Métodos

Logística Equipamentos

Aprovisionamentos

Qualidade, Segurançae Ambiente

Recursos Humanos

Marketing e Comunicação

Serviços de Apoio à

Produção

Serviços Jurídicos

Serviçosde Apoio

à Produção

1ª Vice Presidência

2 ª Vice Presidência

Presidência do C.A.

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

Obras marítimas;

Vias de comunicação;

Aproveitamentos hidroeléctricos, barragens e hidráulica fluvial;

Obras subterrâneas;

Construção civil e urbanização;

Construção industrial;

Infra-estruturas ambientais.

PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005

Durante o ano de 2005 prosseguiu a redução do volume de obras lançadas a concurso no País e ainda uma degradação mais acentuada dos preços, na sua grande parte fortemente abaixo do custo industrial. Além disso, a actividade de cons-trução civil e obras públicas tem-se vindo a desenvolver num ambiente de mercado extremamente hostil.

Investimento privado em queda, quer pela estagnação da imobiliária, quer pela extrema lentidão da aprovação de novos projectos;

A falta de investimento público, não apenas no lança-mento de novas obras, como ainda na falta de decisões nas obras em curso.

Neste contexto, procurou-se manter a actividade do ano ante-rior, dando prioridade a obras com exigências de carácter téc-nico, de qualidade e prazo e a Clientes que soubessem valori-zar esses parâmetros.

Assim, durante o ano de 2005, as novas angariações cumula-tivamente com a actividade contratada em anos anteriores e

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com aumentos de contratos já estabelecidos, garantem uma carga para o ano de 2006 muito perto dos objectivos defini-dos.

PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO

A estagnação do investimento público nacional, onde é notó-rio o desinteresse político na adopção de medidas de fomento da iniciativa privada e onde constantemente se verificam atra-sos nos processos de tomada de decisões, motivaram um reposicionamento da empresa perante o investimento em mercados externos, tais como, são os casos da Irlanda, Bulgá-ria, Grécia e Espanha.

AS EMPRESAS PARTICIPADAS

SOMAGUE PMG – PROMOÇÃO E MONTAGEM DE NEGÓCIOS, S.A.

APRESENTAÇÃO

A SOMAGUE – P.M.G. – Promoção e Montagem de Negócios, S.A., tem como objecto social o estudo, montagem e acompanhamento de

negócios e operações, designadamente para desenvolvimento de projectos imobiliários, de habitação a custos controlados, e de parques de estacionamento, e ainda a compra e venda de imóveis, incluindo a compra para revenda dos adquiridos para esse fim.

Localização Sede Social – Sintra

Estrutura accionista

100% SOMAGUE Investimentos, S.A.

Conselho de Administração

em 2005

Ricardo Martin Lucas (Presidente)

Luis Silva Patrício

Rui Dias Lopes

José Augusto Ferreira Teixeira

João Manuel Nunes Salvador

Dimensão 3 colaboradores no final de 2005

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

Habitação a custos Controlados;

Parques de Estacionamento Públicos e Residenciais;

Reabilitação Urbana;

Desenvolvimento de projectos imobiliários.

PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS

As vendas e as prestações de serviços relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005, distribuem-se em cerca de 75% em Portugal Continental e em cerca de 25% nos Aço-res.

PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005

O ano de 2005 caracterizou-se pela resolução de questões pendentes dos anos transactos quer a nível contratual com as diversas Autarquias, quer a nível do património da PMG.

Foram celebradas escrituras para empreendimentos de habi-tação social em: Figueira Castelo Rodrigo, Quinta do Mocho (Loures), Aguiar da Beira, Lameirinho I, Terra Chã e Peixe Assado (Açores).

Deu-se continuidade à prospecção de oportunidades de negócios com interesse no contexto da conjuntura actual e com maior margem de sucesso, nomeadamente:

Parques de Estacionamento para residentes;

Reabilitação Urbana;

Habitação a Custos Controlados.

Em paralelo com a actividade nas áreas supra citadas, a Somague PMG participou ainda em acções de logística da SOMAGUE, como prestadora de serviços nas áreas de projec-to, coordenação geral de projectos e consultadoria.

O ano de 2005 ficou ainda marcado positivamente pela reso-lução com sucesso de diversos problemas pendentes com as Autarquias de Cascais, Loures e Covilhã no âmbito da Habita-ção Social, nomeadamente a resolução do diferendo judicial com a Covilhã, apesar da escritura dos fogos estar prevista para 2006.

Foram assinados protocolos para a viabilização dos terrenos de Polima e Malhapão localizados em Cascais e Loures, res-pectivamente.

Foi celebrado o Contrato de Concepção/Construção de 210 Fogos com a Câmara Municipal de Loures, que resultou da nossa participação vencedora no Concurso Público Interna-cional.

Verificou-se que no ano de 2005 a conjuntura económica nacional não apresentou desenvolvimento positivo no campo

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das nossas áreas de actuação, com a manutenção da conten-ção da despesa pública, da inibição do aumento do endivida-mento por parte dos Municípios. Também a instabilidade polí-tica havida, nomeadamente as eleições Autárquicas em Outu-bro, continuaram a trazer ao mercado de habitação a custos controlados, uma paragem completa.

Em relação ao sector da reabilitação manteve-se a dinâmica de 2004 no sentido de procura de actividade com considerá-vel sucesso. Na sequência de uma obra promovida pela Somague PMG e realizada pela Somague Engenharia, obteve-se o 3º Prémio RECRIA do corrente ano.

PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO

Tendo em conta que o bloqueio financeiro das Autarquias se mantém, não se vislumbram melhorias na situação actual do mercado para o ano de 2006.

No entanto, pensamos que para finais de 2006 haja uma retoma de actividade, em especial nas áreas de parcerias públicas – privadas e de reabilitação urbana.

SOMAGUE TI – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, S.A.

APRESENTAÇÃO

A Somague TI – Tecnologias de Informação, S.A., foi constituída em 11 de Agosto de 2000, atra-vés da autonomização da equipa

da Direcção de Sistemas de Informação da Somague Enge-nharia, tendo como objecto social o desenvolvimento, a comercialização e a implementação de sistemas e aplicações internet, nomeadamente comércio electrónico e portais temá-ticos.

Localização Sede Social: Sintra

Delegações: Porto

Estrutura accionista

100% Somague Engenharia, S.A.

Conselho de Administração

em 2004

Ricardo Martin Lucas

Luís Patrício

José San Esteban laperal

Dimensão 27 colaboradores no final de 2005

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

Soluções integradas de gestão, com especial ênfase na área da construção;

Concepção, desenvolvimento e implementação de Soluções de Gestão de Obra;

Implementação e gestão de Infra-estruturas tecnológi-cas e sistemas;

Integração de soluções.

PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS

Actualmente, a Somague TI desenvolve projectos com equi-pas pluridisciplinares, dentro e fora da SOMAGUE, com espe-cial incidência na integração de soluções e na componente de controlo de obra, no entanto, desenvolve a sua actividade, essencialmente, como fornecedora da SOMAGUE.

PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005

Relativamente ao sistema SAP R/3, foi concluída a implemen-tação de novas funcionalidades na área financeira e foi conso-lidada a utilização desta solução pelas restantes empresas da Somague Engenharia.

Foi terminado o desenvolvimento do package de gestão de obra (SLIGO.in) e iniciada a implementação nas obras das construtoras da Somague Engenharia.

No projecto de Business Intelligence e Reporting implementa-ram-se funcionalidades na área financeira, continuando os desenvolvimentos para dar cobertura às necessidades de dis-ponibilização de informação de Recursos Humanos e Logísti-ca de Materiais.

Na área da Gestão Documental foram iniciados um conjunto de projectos que visam ‘digitalizar’ todo o funcionamento da empresa.

Na área de Infra-estruturas foram efectuadas melhorias signifi-cativas na área de comunicações e servidores nomeadamente: implementação de nova arquitectura de comunicações IPMPLS; virtualização de servidores com objectivos de racio-nalização de recursos (hardware, software e humanos); implementação de solução de storage centralizada.

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PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO

Os objectivos para 2006 vão centrar-se no domínio dos pro-cessos e na estabilização/término das soluções desenvolvidas nos últimos anos.

Durante todo o ano irá estender-se a utilização do BSmart aos utilizadores das obras, sede e delegações, de modo a cobrir quase todo o universo de utilizadores da Somague Engenha-ria. Pretende-se que esta ferramenta seja centralizadora de toda a informação e documentação da Somague Engenharia permitindo agilizar os processos e o acesso à informação.

As infra-estruturas de suporte aos sistemas, nomeadamente: comunicações, segurança e servidores serão alvo de investi-mentos com o objectivo de reforçar as suas capacidades, escalabilidade e estabilidade.

SOMAGUE – ENGENHARIA MADEIRA, S.A.

APRESENTAÇÃO

Empresa regional, criada em 1990, imagem de marca e repre-sentante da SOMAGUE na região, a Somague Engenharia Madeira

(anteriormente designada por Termague – Sociedade de Construções e Empreendimentos da Madeira, S.A.) tem hoje um vasto campo de actuação na Madeira, ao nível da constru-ção de infra-estruturas ambientais, obras públicas e mais recentemente em diferentes projectos na área da construção civil.

Localização Sede Social – Funchal

Estrutura accionista

100% Somague Investimentos

Conselho de Administração

em 2005

João Vaz Guedes

Ricardo Martin Lucas

Rui Vieira de Sá

Luís Patrício

Rui Dias Lopes

Dimensão 157 colaboradores no final de 2005

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

A Somague – Engenharia Madeira, S.A. é uma referência no sector da construção na Região Autónoma da Madeira, quer em termos técnicos quer económicos.

Oferece um serviço de engenharia global nas mais diversas áreas de construção: infra-estruturas rodoviárias, portuárias, industriais, desportivas, ambientais e de lazer; habitação social, com investimento privado, parques de estacionamento, etc.

PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS

A Somague Engenharia Madeira, S.A. mantém uma posição de forte crescimento no mercado da Região Autónoma, em consequência da aposta estratégica da SOMAGUE de a trans-formar no principal parceiro e veículo de investimento na região, diversificando deste modo a sua actividade.

Em termos de obras públicas, o cliente principal é o Governo Regional da Madeira, representado pelas diferentes secretarias e sociedades de desenvolvimento, que agrupa cerca de 65% da carteira da empresa.

A carteira, no final de 2005, cifrava-se em 33,885 milhões de Euros, tendo o volume de negócios da Somague Engenharia Madeira atingido, nesse ano, 59,5 milhões de Euros, o que representou um decréscimo de 51,9% face ao ano anterior.

PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005

No ano de 2005 as obras Públicas foram responsáveis por 49,18% da actividade global, em que o peso das obras marí-timas representa 52% e as obras terrestres 48%. As empreita-das de construção civil representaram 50,82% da actividade global.

PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO

A Somague – Engenharia Madeira, S.A. pretende acompanhar o nível de crescimento de mercado, consolidando algumas novas especialidades e promovendo inovação ao nível do pro-cesso de negócio; promover a actividade de construção como ferramenta essencial no desenvolvimento da diversificação e promover a capacidade de gestão de projectos e contratos, antecipando tendências que gerem aumento de produtividade e eficiência.

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Tendo em atenção o fim do 3º quadro comunitário de apoio e que terminará em 2006, é espectável que o volume de obras públicas venha a decrescer, pelo que é fundamental o reforço sustentado da capacidade produtiva de obras de construção civil, algo que durante o ano de 2005 aconteceu.

Da análise do mercado na actualidade, o subsector de obras públicas denota alguma movimentação, com a inventariação já conhecida de importantes investimentos, o que nos permite olhar para o futuro (2007-2008) com alguma confiança, cien-tes no entanto que 2006 será um ano ainda de forte contenção no sector.

A aposta continuada na privatização de sectores tradicional-mente de investimento público, bem como os projectos estru-turantes em parcerias público–privadas, nomeadamente em Hospitais e Concessões (Via Expresso), permitem antever o futuro com serenidade.

Esta expansão reforçou e revalidou a política que vem sendo seguida de total abrangência do mercado a qual só é possível pelas sucessivas valências que a Somague Engenharia Madei-ra vem adquirindo com a assunção de novos desafios e que, com disciplina, rigor e competência vai paulatinamente ultra-passando.

A Empresa, pretendendo manter fidelidade a tal tipo de princí-pios, encontra-se, assim, preparada para a retracção econó-mica que se vai ainda fazer sentir mas que lhe dá uma grande tranquilidade alicerçada pelo conhecimento de que há ainda um passado por consolidar e não uma hipoteca do futuro que, sendo incerto, se pode, no caso da Somague Engenharia Madeira, moldar e orientar.

SOMAGUE EDIÇOR ENGENHARIA SA

APRESENTAÇÃO

A Somague Ediçor Engenharia, S.A., é uma empresa que actua na área das obras públicas e cons-trução civil no mercado açoriano.

Formada em 1986, a Ediçor é o resultado da transformação de um Agrupamento Complementar de Empresas que existia desde 1974.

Localização Sede Social: Ponta Delgada

Delegações: Terceira; Faial

Estrutura accionista

100% Somague Investimentos

Conselho de Administração

em 2005

Francisco Luís Tavares de Sousa Gomes

José Carlos Wahnon Cohen

Luís Manuel Silva Duarte Patrício

Dimensão 395 colaboradores no final de 2005

A Ediçor contribuiu de uma forma muito importante para o processo de recuperação e construção urbana desencadeado após o sismo de 1980, conquistando, desde logo, um espaço alargado de actuação no sector, ocupando um lugar cimeiro na estrutura empresarial da Região.

A estratégia definida em 1999 pela SOMAGUE para a Região Autónoma dos Açores, traduzida na integração progressiva da actividade da Somague Engenharia na Ediçor – concluída no exercício de 2000 – foi outro factor relevante na evolução verificada.

Com efeito, a optimização das valências das duas empresas resultante dessa integração, permitiu rentabilizar os recursos disponíveis, aumentando quer a intervenção comercial da Edi-çor, quer a sua capacidade produtiva, o que gerou uma melhoria acentuada dos seus resultados.

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

A Somague Ediçor Engenharia, S.A. é uma empresa de refe-rência no mercado da construção na Região Autónoma dos Açores, actuando em diversas áreas do sector, nomeadamen-te, obras marítimas, construção industrial e construção civil.

PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS

A actividade da Somague Ediçor concentra-se na Região Autónoma dos Açores, que constitui o seu único mercado. No exercício de 2005 a empresa desenvolveu a sua actividade em sete das nove ilhas da Região.

PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005

No ano de 2005 foram concluídos os trabalhos de reconstru-ção de habitações afectadas pelo sismo ocorrido na cidade da

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Horta em 1999 e que representaram uma parcela significativa da actividade da empresa nos últimos cinco anos.

Face aos condicionalismos que afectam o mercado nacional, a Região continuou a apresentar-se como alternativa para as empresas continentais, com preocupante agravamento das condições de concorrência.

Neste contexto de dificuldade agravadas, considera-se ainda possível desenvolver uma agressiva actividade comercial, tra-duzida na apresentação de 112 propostas e na adjudicação de 21 empreitadas totalizado cerca de 41 milhões de Euros valor que, associado ao que transita das obras em curso, propor-ciona, em 1 de Janeiro de 2006, uma carteira de cerca de 61 milhões de Euros.

PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO

Exercendo a sua actividade exclusivamente na Região Autónoma dos Açores e sendo o Sector Publico e o Poder Local os principais agentes dinamizadores da Economia Regional, o volume de negó-cios da Somague Ediçor está, naturalmente, indexado aos ciclos típicos do investimento publico na Região.

O facto da Somague Ediçor, para além de possuir os instrumentos de gestão adequados, dispor sobretudo de Recursos Humanos com grande potencial, tem permitido, não obstante o aumento da concorrência no nosso sector tradicional, manter níveis de activi-dade relevantes, consequência directa do eficiente esforço comer-cial que tem sabido impor ao mercado.

Para o futuro, pretende-se manter a liderança regional do sector, através de continua melhoria da produtividade e da contenção de custos fixos, complementadas por uma sustentada intervenção na área da promoção imobiliária e no aumento da actividade no sec-tor privado.

Pretende-se igualmente implementar e certificar, em colaboração com a Somague Engenharia, um sistema de gestão da qualidade cobrindo a actividade da empresa.

SOMAGUE ENGENHARIA S.A. – SUCURSAL DE ANGOLA (SESA)

APRESENTAÇÃO

Constituída em 1992, a Habitar – Sociedade de Construções, S.A., é uma sociedade de direito ango-lano. A partir de 2001 a Somague

Engenharia – Sucursal Angola (SESA) inicia a sua actividade, e presentemente toda a actividade é desenvolvida pela SESA, não existindo presentemente qualquer actividade como Habi-tar, Lda.

Localização Sede Social: Luanda

Estrutura accionista

100% Somague Engenharia, S.A.

Conselho de Administração

em 2005

Rui Dias Lopes

Ferreira Teixeira

Conselho de Direcção

Luis Fernandes da S. Gonçalves

Dimensão 887 colaboradores no final de 2005(próprios)

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

Construção Civil e Obras Públicas.

PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS

A participação da SOMAGUE no capital da SESA tem permiti-do o crescimento sustentado da actividade de construção civil em Angola de 10% ao ano.

O crescimento da SESA continua acentuado, tendo em conta as oportunidades do mercado, que cada vez mais é bastante promissor.

PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005

O ano de 2005, foi de facto o ano que permitiu obter resulta-dos, tendo em conta a reorganização produtiva implantada, consolidando assim a Somague como empresa de referência em Angola.

A angariação de negócios diminuiu face a 2004, contudo, o nível de facturação cresceu em cerca de 160%, consolidando-se assim, a reorganização final, estando já uniformizados todos os processos operacionais ao nível produtivo e de ges-tão como os que são utilizados na Somague Engenharia.

Concretizou-se o reforço dos meios deslocados em Angola, a nível das chefias das diversas frentes (produtiva, de estaleiro central e de estrutura de sede), estando criadas as condições para os futuros desafios e dentro de um crescimento susten-tado.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO

Mantém-se as principais linhas estratégicas onde o mercado Angolano, e à luz da sua realidade, permite grandes oportuni-dades, atendendo a que só agora estão em desenvolvimento os grandes projectos de reabilitação (infra-estruturas destruí-das pela guerra, assim como grandes novos projectos de apoio ao desenvolvimento económico-social, e também do crescimento da actividade privada – sectores imobiliário, industrial e outros).

Mantém-se na gestão da Sucursal, o sentido de responsabili-dade social, que se vem traduzindo numa implantação da marca com resultados positivos a curto e médio prazo.

ENGIGÁS -TECNOLOGIA MULTI-SERVIÇOS DE ENGENHARIA, S.A.

APRESENTAÇÃO

A Engigás disponibiliza serviços de engenharia e contracting a clientes institucionais de primeira linha, nos sectores de actividade

em que actua: na energia, no ambiente, na industria e nos estudos e projectos de infra-estruturas de gás.

Localização Sede Social: Lisboa

Delegações: Almada, Maia, Oeiras

Estrutura accionista

Somague Utilities.

Milton D. Baptista

Conselho de Administração

em 2005

Rui Dias Lopes

Ferreira Teixeira

Paulo Ramalho

Dimensão 244 Colaboradores no final de 2005

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

Energia: Gás natural; Electricidade;

Ambiental: Água e saneamento;

Indústria: Projectos Industriais; Manutenção.

PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS

Líder no segmento do mercado português de instalação de tubagens de grande diâmetro e quota de cerca de 5% da totalidade do mercado;

Manutenção industrial, 15% de quota neste segmento;

Quota de cerca de 25% do segmento do mercado de instaladores de gás em Portugal.

PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005

2005 veio a confirmar-se como o ano de reequilíbrio da Engi-gás. O processo de reestruturação iniciado em 2004, que visava dotar a empresa de uma estrutura mais flexível, sem que se perdessem competências operacionais, veio a dar resultados no presente ano.

O volume de negócios ultrapassou os 27 milhões de euros, o que representa um incremento de 10% face ao ano transacto, divididos pela construção e renovação de redes de gás (49%), redes de distribuição de águas e saneamento (10%) e a manutenção e os projectos industriais com o restante.

A diversificação de mercados tem sido o principal objectivo da Engigás nos últimos dois anos. Sem nunca pretender abandonar a sua presença no mercado do gás, a empresa tem conquistado novos clientes em actividades que vão desde a construção, conservação e manutenção preventiva e correctiva de redes de água e saneamento, concessão e implementação de projectos industriais de montagem e comissionamento de equipamentos electromecânicos às soluções integradas na área de manutenção industrial.

PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO

O alargamento a novos mercados tem permitido a aquisição de novas competências que alargaram o leque de opções da Engigás. Tem-se a expectativa que esta via irá permitir um crescimento alargado em vários mercados e que, de uma for-ma sustentada, venha a desencadear um aumento de activida-de e resultados a médio prazo.

A vertente da internacionalização será mais um braço desta estratégia, podendo vir a ter um efeito potenciador importante. 2006 irá ser um ano forte em acções comerciais de forma a tornar este objectivo possível.

NEOPUL – SOCIEDADE DE ESTUDOS E CONSTRUÇÕES, S.A.

APRESENTAÇÃO

A Neopul foi constituída em 1983, e actua como empresa de alta especialização Ferroviária, no mercado Ibérico – construção e

manutenção de via férrea, catenária e electrificação – e tam-

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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bém executa, com significativa expressão no seu volume de negócios, obras de Ambiente – infra-estruturas de águas e saneamento.

Localização

Sede Social: Lisboa Delegações: Porto, Pegões, Leiria,

Faro, Tomar, Famalicão, Cabril Sucursal. Espanha

Estrutura accionista

80% Somague Investimentos 20% Somague Utilities

Conselho de Administração

em 2005

Maria Luísa Paredes da Cunha Resina José Ferreira Garcia Ricardo Martin Lucas Luís Manuel Silva Duarte Patrício Rui Dias Lopes

Dimensão 251 Colaboradores no final de 2005

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

Obras Ferroviárias:

o Via Férrea – execução de obras novas, reno-vações, contratos de manutenção, concessões e todos os trabalhos complementares, na rede convencional, nos metropolitanos e eléctricos, e na alta velocidade;

o Catenária – construção e manutenção de sis-temas eléctricos de catenária, tracção e sinali-zação e todos os trabalhos complementares.

Obras Ambiente

o Execução e manutenção de infra-estruturas de águas e saneamento – condutas de águas, colectores de esgotos, estações elevatórias, estações de tratamento de água e esgotos;

o Instalações electromecânicas.

PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS

Quota de cerca de 20% do mercado ferroviário em Por-tugal, em obras novas e em contratos de manutenção;

Líder no segmento do mercado português de instalação de tubagens de grande diâmetro e quota de cerca de 25% da totalidade do mercado, em 2005 englobada na estrutura do ACE –SEN.

PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005

O ano de 2005 confirmou a tendência de crescimento da Neopul, com especial incidência para o sector ferroviário. A política de investimento, materializada a partir de 2003, dotou a Neopul de um dos melhores conjuntos de meios mecânicos

e humanos para operação com equipamentos pesados no sector ferroviário em Portugal.

Ao posicionar-se na liderança do sector em inovação e tecno-logia, a Neopul conseguiu dimensionar a sua imagem e alar-gar a sua quota de mercado num ano que confirmou como de retrocesso para o sector, estando claramente em contra ciclo.

O volume de negócios ultrapassou os 36 milhões de euros, sendo o maior alguma vez registado pela Neopul. O sector fer-roviário foi responsável por 60% da actividade, devendo-se o restante a obras de execução, manutenção e obras de infra-estruturas de água e saneamento.

Comercialmente, a Neopul angariou mais de 35 milhões de euros em novos projectos, com especial relevo para o contra-to de manutenção ferroviária da Linha do Sul, que ascende a mais de 24 milhões de euros.

O objectivo de internacionalizar a actividade ferroviária da Neopul para Espanha, produziu os primeiros resultados signi-ficativos em 2005, materializado pelo aluguer de meios pesa-dos e pela execução de trabalhos especializados de soldadu-ra.

PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO

A presença contínua em Espanha levou a que a Neopul ganhasse visibilidade, reforçando a sua posição junto dos seus Clientes alvo, tendo em perspectiva angariar mais de 10 milhões de euros de novos projectos no mercado ferroviário espanhol para 2006.

Com uma carteira de obras que ultrapassa os 40 milhões de euros, a Neopul inicia o ano de 2006 com o objectivo de con-solidar a sua posição como uma das principais empresas para o sector ferroviário, abastecimento de água e saneamento básico, a operar em Portugal. Consciente das limitações do mercado nacional, será dada continuidade em 2006 ao esfor-ço de internacionalização por Espanha e de expansão para novos mercados fora da Península Ibérica.

TEGAEL – TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE, S.A.

APRESENTAÇÃO

A Tegael é uma empresa prestadora de multi-serviços nas áreas da Electricidade e Telecomunicações,

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capacitada para um crescimento sustentado e um alargamento de competências, tanto em Portugal como no estrangeiro. É uma sociedade controlada pela Somague UTILITIES, SGPS que detém 51% do respectivo capital.

Localização Sede Social: Coruche

Estrutura accionista

51% Somague Utilities, SGPS

49% Accionistas Individuais

Conselho de Administração

em 2005

João Vaz Guedes (Presidente)

Fernando Bajouco da Fonseca

Rui Dias Lopes

Luis Patrício

Sérgio Mendes Melo

Direcção Mário Nobre de Castro

Dimensão 254 colaboradores no final de 2005

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

Telecomunicações: Móveis e Fixas;

Electricidade: Alta tensão; Média tensão; Baixa tensão;

Subestações e Parques eólicos.

PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS

Apesar do ambiente desfavorável da economia em geral, a TEGAEL conseguiu ultrapassar dificuldades inerentes e bene-ficiar relativamente às novas oportunidades surgidas.

O volume de negócios no mercado nacional foi cerca de 30% superior ao registado em 2004.

Para esta situação, contribuiu definitivamente o sucesso na obtenção dos contratos de fornecimento e manutenção das infra-estruturas do operador TMN e a concretização de outras oportunidades no segmento de Sistemas de Energia (distri-buição e transmissão), incluindo a participação em projectos eólicos.

Telecomunicações Móveis

O contrato de fornecimento das infra-estruturas assinado em 2004, com o operador TMN, permitiu à TEGAEL manter um elevado nível de actividade até Setembro de 2005.

Antes da conclusão deste contrato, assim como do contrato de manutenção de infra-estruturas, foi renegociada com

sucesso a sua extensão para os dois anos seguintes, pelo que ficou assegurada a estabilidade da TEGAEL relativamente ao mercado das Telecomunicações.

Sistemas de Energia

Tal como previsto, o plano de investimento anunciado para o aproveitamento das energias renováveis, gerou um conjunto de significativos de oportunidades para a TEGAEL.

As referências já conseguidas através da colaboração com diversos fornecedores de aerogeradores confirmaram a TEGAEL como um parceiro com as valências adequadas à execução de projectos desta natureza e à gestão de interfaces entre promotores, fornecedores de tecnologia e entidades públicas e privadas.

A prestação conseguida nos projectos de upgrade realizados em subestações, com a total satisfação dos compromissos contratuais, aliada a necessidade de ampliação das instala-ções do grupo EDP, deixa antever um crescimento assegurado da TEGAEL neste sector do mercado.

A TEGAEL manteve em 2005 uma forte participação na con-cretização do plano de investimentos da EDP relacionado com a renovação e ampliação da rede de baixa e média tensão.

O Volume de Negócios da área de Sistemas de Energia repre-sentou cerca de 25% da actividade no mercado nacional.

Mercado Externo

A experiência iniciada no mercado da Republica da Irlanda ainda em 2003 e continuada em 2004, através da sua partici-pada Gaeltec Utilities Ltd., assumiu em 2005 um sucesso expressivo, quer no Volume de Negócios gerado, quer ainda na fidelização do cliente ESB – Electrical Supply Board Net-works. O primeiro contrato programa de renovação da rede de MT previsto para terminar no final do primeiro semestre de 2006, terá continuidade com os contratos programa de reno-vação da rede de MT e de BT, cujos trabalhos estão agora programados para iniciar no primeiro trimestre de 2006 e com uma duração de 3 anos.

O mercado da Republica da Irlanda representou 32% do Volume de Negócios consolidado em 2005.

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PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005

O ano de 2005 traduziu, quando comparado com anos ante-riores, o aumento significativo da actividade operacional registada. Para tal, contribuíram os seguintes aspectos rele-vantes:

A continuação do Plano de Investimento de Renovação e Manutenção das Infra-estruturas de Telecomunica-ções Móveis e extensão do contrato até 2007;

A diversificação para novos segmentos de mercado na Área das Energias, nomeadamente, Linhas AT, Subesta-ções e Redes MT em Empreendimentos Eólicos;

O reforço da Internacionalização da TEGAEL através da sua presença no mercado na República da Irlanda.

PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO

O mercado das telecomunicações continuará a requerer, nos próximos 2 anos, uma taxa de envolvimento elevada de recur-sos materiais e humanos, da TEGAEL, ao nível do mercado interno. Contudo, as ligações ao mercado externo, nomeada-mente aos PALOP’s, mantêm-se como opção estratégica.

O ano de 2005 foi ainda decisivo para a consolidação da intervenção da TEGAEL no mercado das Energias Renováveis – Energia Eólica. Para isso valeu o reconhecimento pelos clientes das competências e qualificações da empresa. A TEGAEL tem capacidades para gestão completa de obras des-ta natureza, englobando a instalação de redes de transmissão de dados, rede de MT, subestações e linhas de ligação a sis-temas de distribuição e transmissão nacionais.

A Gaeltec Utilities Ltd. foi amplamente reconhecida no merca-do onde opera. Tal facto, revelou-se importante para a nego-ciação do contrato de Renovação da Rede AT (110 kV), da Republica da Irlanda, contrato programa que veio a ser assi-nado em Julho de 2005 e que terá a duração de 2 anos.

Assim, as opções estratégicas para o futuro, são:

Consolidação da sua presença no mercado das Tele-comunicações Móveis, continuando a propor todo o tipo de infra-estruturas a todos os Operadores e Forne-cedores de Tecnologia GSM / / GPRS / UMTS;

Consolidação da presença nos Mercados de Marrocos, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, e procurar estender a sua presença a outros mercados estratégicos;

Desenvolvimento de parcerias com Fornecedores de Tecnologia nas Telecomunicações Móveis GSM / GPRS / UMTS no país e no estrangeiro;

Consolidação da presença no mercado da Baixa, Média e Alta Tensão na Republica da Irlanda;

Caracterização e avaliação de outros mercados poten-ciais, nomeadamente o Tunisino.

CVC – CONSTRUÇÕES DE CABO VERDE, S.A.RL

APRESENTAÇÃO

A CVC – Construções de Cabo Verde S.A.R.L., constituída em 1990, é uma sociedade de direito cabo-verdianano, resultante de uma "joint-venture" entre capitais cabo-verdianos e portu-gueses, garantindo à SOMAGUE uma presença constante na República de Cabo Verde.

Localização Sede Social: Praia Santiago – Cabo

Verde

Estrutura accionista

90.25% Somague Investimentos

6.26% Instituto Nacional de Providên-cia Social

3.00% Garantia – Companhia de Segu-ros

0.49% Outros accionistas privados

Conselho de Administração

em 2005

João Manuel Nunes Salvador (Presi-dente)

Ricardo Martin Lucas

Luís Manuel Silva Patrício

Jaime Filipe Gil Ramos

Marcelino Fonseca Monteiro

Conselho de Direcção

Paulo Pacheco Mendes

Dimensão 179 colaboradores no final de 2005

PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO

A CVC tem vindo a afirmar-se ao longo dos anos como a pri-meira empresa no ramo da construção civil e obras públicas da República de Cabo Verde, dispondo de meios e know-how para executar qualquer tipo de trabalho nessa área.

PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS

Sendo a principal empresa de construção civil no mercado cabo-verdiano, cresceu a um ritmo superior a 25% nos últi-

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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mos anos, tendo este mesmo ritmo diminuído nos últimos dois anos. Através desta parceria estratégica, a SOMAGUE garantiu a construção da maioria das obras marítimas do arquipélago. A actividade internacional da Somague Engenha-ria foi reorganizada no último trimestre de 2003, passando a actividade de Cabo Verde a estar ligada à estrutura da Direc-ção Geral Norte.

PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005

Durante o ano de 2005 prosseguiu o reforço de imagem de qualidade e cumprimento de prazos na execução de obras, que consolidam a liderança em Cabo Verde, e ainda de apro-ximação da empresa ao mercado local, criando uma estrutura mais flexível que se adapte às variações do investimento público e privado.

As principais obras em curso e iniciadas foram:

Reabilitação e ampliação da Estrada Praia São Domin-gos

Hospital Regional Santa Catarina

Centro de Saúde do Tarrafal

Complexo Residencial “Ondas do Mar”

Complexo Residencial “Miramar”

Hotel Riu Funáná

Armazém Industrial do Sal

Rede Hidrosanitária e Via Central Palmarejo Baixo

Remodelação do Hotel Trópico

Reservatórios do Sal

PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO

Na sequência da reorganização, operada no último trimestre de 2003, da actividade internacional da SOMAGUE Engenha-ria, passando a actividade de Cabo Verde a estar ligada à estrutura da Direcção Geral Norte, foi assim reiniciado um processo de ligação profunda da empresa ao mercado de Cabo Verde, não só pelo elevado potencial e juventude da grande maioria dos quadros da CVC, como pelo conjunto de iniciativas desenvolvidas junto das entidades públicas e priva-das cujos frutos começaram a aparecer.

Esta reestruturação tem vindo a permitir, não só uma melhoria significativa da produtividade e da eficácia, por via da integra-ção numa estrutura de maior dimensão e com maior número

de valências, como ainda potenciar de forma elevada as pos-sibilidades de troca de experiências e a uma mútua aposta de formação de quadros, situação esta que deverá ser mais notó-ria nos próximos anos.

POLÍTICAS ABRANGENTES

Desde 1998 que a Qualidade na Somague Engenharia é entendida como uma metodologia de gestão o que se reflecte no planeamento da sua actividade, contemplando e compro-metendo por isso a Organização perante todas as partes inte-ressadas, como os accionistas, donos de obra, fornecedores, subempreiteiros, parceiros de negócio, entidades oficiais e sociedade civil, considerando ainda individualmente cada colaborador interno. Assim, integrou no seu Modelo de Fun-cionamento um Sistema de Gestão da Qualidade, que veio a ser certificado pela Associação Portuguesa de Certificação (APCER) em 1999.

No ano de 2002, aproveitando a obrigatoriedade para renovar a certificação da Qualidade, de adaptar o seu sistema à nova norma NP EN ISO 9001:2000, resolveu a Somague Engenha-ria integrar neste a Gestão da Segurança e Saúde (OHSAS 18001:1999) e a Gestão Ambiental (NP EN ISO 14001:1999), tomando as respectivas normas como os documentos de refe-rência da sua Política da Qualidade, Segurança e Ambiente e dando também assim resposta a solicitações do mercado cada vez mais frequentes.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

O Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança é fundamental para a gestão da Empresa pelo que todos assumem o compromisso pela sua eficaz implementa-ção.

Desde 2002 que a Somague Engenharia dispõe de um Siste-ma Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS). O sistema aplica-se à realização de todas as obras e actividades associadas, garantindo sempre a satisfação das exigências e expectativas dos clientes.

Este Sistema Integrado encontra-se certificado desde o ano de 2002 na sua vertente da Qualidade, pela ISO 9001: 2000, para toda a actividade da Empresa, tendo sido sujeito a uma audi-toria de renovação realizada em Outubro de 2005 onde foi comprovada a conformidade do Sistema da Qualidade imple-mentado.

Juntamente com a auditoria de renovação da Qualidade, reali-zou-se a 2ª fase da auditoria de concessão da certificação da Gestão Ambiental (definida de acordo com a norma ISO 14001:2004), ficando o ano de 2005 marcado pela certifica-ção do Sistema de Gestão Ambiental da SOMAGUE Engenha-ria

Adicionalmente, com as auditorias referidas, decorreu a 1ª fase da auditoria de concessão da certificação da Gestão da Segurança e Saúde (de acordo com a especificação OHSAS 18001:1999 / NP 4397:2001), prevendo-se que a certificação ocorra durante o ano de 2006. O SIGAQS E AS PARTICIPADAS DA SOMAGUE ENGENHARIA

Outro marco importante ocorreu no ano de 2005 quando, para além da união da Direcção da Qualidade e Ambiente com a da Prevenção e Segurança, se juntaram à direcção da SOMAGUE as respectivas direcções da Neopul e da Engigás, criando-se a Direcção da Qualidade, Segurança e Ambiente, partilhada pelas três empresas à semelhança do realizado com as Direc-ções de Recursos Humanos, Controlo Operacional e Financei-ro, Aprovisionamentos e Comercial.

Esta reestruturação, com a criação de um conjunto de servi-ços da SOMAGUE Engenharia, partilhados pela Neopul e Engigás, originou desde logo uma adaptação do SIGAQS e, sobretudo, uma migração dos sistemas de gestão das referi-

das participadas para o Modelo de Funcionamento da SOMAGUE.

Além da coordenação continuada destas alterações, a SOMAGUE Engenharia desenvolve também para participadas e sucursais, em Portugal ou no estrangeiro, actividade nestas matérias, prestando serviços de consultadoria, apoio técnico-comercial especializado e outras funções, tais como as que estão na base da organização e colecção de dados, posterior-mente compilados em indicadores no relatório anual de Sus-tentabilidade.

A título de exemplo desta cooperação, citam-se a SOMAGUE - Ediçor Engenharia, SOMAGUE Engenharia Madeira, SOMAGUE Engenharia Angola, SOMAGUE PMG, SOMAGUE - Neopul - Gestão e Manutenção de Equipamentos, ACE, Espa-nha e Irlanda.

A adopção de uma estratégia definida para a Qualidade, Ambiente e Segurança são, deste modo, intimamente parti-lhados pelo Universo da Somague Engenharia, existindo actualmente Sistemas de Gestão nestas vertentes implemen-tados e/ou previstos na maioria das empresas participadas, aqui apresentadas.

Empresa SGQ SGA SGHSST

Somague Engenharia S.A.

SE Madeira

Engigás

Neopul

CVC

Ediçor

Tegael

SESA

Existência de boas práticas

Previsto Implementado

Implementado e certificado

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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5 - RELACIONAMENTO COM STAKEHOLDERS

A Somague Engenharia relaciona-se com as diferentes partes interessadas, procurando uma maior inovação, através do estabelecimento de parcerias público-privadas, de protocolos com universidades, de participação em seminários, de ONG´s e de Associações Sectoriais, do estabelecimento de acor-dos/contratos com fornecedores, que lhe permite uma entrada em novos mercados, criando valor e procurando a partilha de conhecimentos e a satisfação de todos os intervenientes.

A COMUNICAÇÃO COM AS NOSSAS PARTES INTERESSADAS

Na Somague Engenharia dispomos de uma série de ferramen-tas de comunicação que pretendem corresponder às expecta-tivas dos diversos públicos – internos e externos.

COMUNICAÇÃO EXTERNA

Soma e Segue – Notícias Somague, é a revista trimes-tral onde divulgamos as actividades das diversas empresas da SOMAGUE. Teve a sua primeira edição em Maio de 1996 e tem uma tiragem média de 5.500 exemplares;

www.Somague.pt é o site da SOMAGUE e contém informação detalhada sobre a nossa actividade. Dispõe ainda de uma área específica com informação financeira onde são divulgados todos os documentos de prestação de contas – trimestrais, semestrais e anuais – para além dos comunicados emitidos.

O Gabinete de apoio ao investidor está acessível a partir do site, com um e-mail dedicado – – [email protected], que é encaminhado para o Gabinete do representante das relações com o merca-

do. As relações com os investidores estão centralizadas no representante para as relações com o mercado e são garantidas directamente pelo Administrador da SOMAGUE responsável pela coordenação de toda a área financeira e controlo de gestão da SOMAGUE.

Atendimento ao Público – nas empreitadas que poten-cialmente afectam o ambiente sócio-económico envol-vente, existem gabinetes criados para o esclarecimento das populações afectadas pelas obras;

Através do site www.somague.pt pode ainda ter-se acesso a informação mais detalhada relativa a algumas empresas do universo SOMAGUE, através de links aos seus sites específicos, como por exemplo: www.somagueti.pt; www.engigas.pt; www.tegael.pt; www.neopul.pt.

As relações com a imprensa são garantidas pela Direc-ção de Marketing e Comunicação em sintonia com o Presidente da SOMAGUE.

A SOMAGUE está ainda presente em eventos diversos – feiras, exposições, congressos, colóquios e seminários – onde se apresenta a públicos mais ou menos espe-cializados.

Brochura institucional – de apresentação da SOMAGUE, suas empresas, negócios e portfolio.

Brochuras de apresentação das empresas – relativas às nossas áreas de actividade, de expertise ou com a apre-sentação de valências específicas.

Estando cotada na BVL, fazendo parte do índice Next-prime, na SOMAGUE divulgamos os nossos resultados através dos canais existentes para o efeito, como sejam o Boletim da Bolsa e site da CMVM.

COMUNICAÇÃO INTERNA

Para além da divulgação interna do Soma e Segue, dispomos de outras ferramentas de comunicação a nível interno:

Snet – página de intranet das empresas SOMAGUE. Ins-talada na rede informática interna, permite uma actuali-zada informação a todos os colaboradores da empresa, aos mais diversos níveis: manuais, política e legislação da qualidade, segurança e ambiente, manuais do SIGAQS (sistema integrado de gestão do ambiente, qualidade e segurança), assuntos relacionados com

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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recursos humanos, apresentações comerciais, manuais de identidade corporativa, clipping de notícias SOMAGUE na imprensa, notícias do mundo, relatórios e contas e comunicados, acções pontuais, etc.;

Reuniões de Quadros, regulares, que podem ser abertas a todas as empresas do universo SOMAGUE, a áreas de negócio específicas, a empresas da SOMAGUE ou ainda relativas a temas concretos.

INTEGRAÇÃO E MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES

Consideramos que os nossos recursos humanos são um fac-tor determinante na consecução da nossa estratégia de negó-cio. As principais linhas de orientação da nossa estratégia de negócio são:

Manter e reforçar a presença da Somague no mercado da Construção;

Reforçar as competências do negócio para satisfazer as necessidades próprias e terciarizar a actividade (servi-ços) com especial ênfase no domínio da Gestão de Pro-jectos e do Ambiente, Energia, Transportes e Conces-sões;

Reforçar a presença no Imobiliário e Montagem de Negócios;

Internacionalização;

Reconhecimento pelo seu padrão de qualidade e pela ética dos seus negócios.

Com base nesta estratégia, foi desenvolvida a seguinte visão operacional:

"Os recursos humanos da Somague combinam a juventude com a experiência, num ambiente que promove o espírito de equipa e a polivalência, enquadrados por uma política de comunicação interna que potencia a adopção e assimilação dos valores e cultura da empresa e o desenvolvimento do espírito empresarial".

A nossa estratégia concilia, deste modo, a cultura da Empresa com a capacidade de desenvolvimento pessoal dos nossos colaboradores.

A política de Recursos Humanos estende-se ainda aos princí-pios adoptados para o Recrutamento, a Análise de Desempe-

nho, a Formação, o Modelo de Carreiras e para o Modelo de Compensação.

O RECRUTAMENTO DE PESSOAL

As necessidades de recrutamento surgem da gestão equili-brada entre os objectivos de negócio que nos propomos a atingir e o desenvolvimento das competências internas dos nossos recursos humanos.

A existência de uma política de recrutamento tem por objecti-vo compatibilizar as admissões com os objectivos de negócio e com os planos de desenvolvimento dos nossos Colaborado-res, de forma a serem conciliadas as expectativas individuais com as da organização.

A nossa política de recrutamento tem por base a análise e a previsão das necessidades de recursos humanos, isto é, as necessidades de recrutamento devem estar previstas no orçamento anual de cada uma das Direcções, de forma a enquadrar-se numa estratégia integrada, por oposição a uma política "caso-a-caso".

O processo de recrutamento é realizado numa perspectiva de desenvolvimento e renovação dos quadros da empresa. Con-duzimos o recrutamento de forma a compatibilizar as admis-sões com o modelo de desenvolvimento profissional interno, privilegiando a mobilidade interna numa perspectiva de desenvolvimento profissional dos seus recursos humanos e de desenvolvimento duma cultura de grupo e de visão inte-grada.

O recrutamento anual de um número planeado de recém admitidos, permite o rejuvenescimento atempado dos qua-dros, permitindo ainda aos recém admitidos o seu crescimen-to interno de acordo com as evoluções definidas, pelo que deverá ser anualmente incluído no plano de recursos a admis-são de jovens recém licenciados, em número a determinar.

Promovemos estas linhas de orientação pelas nossas empre-sas participadas. A título de exemplo da absorção destes con-ceitos, destacam-se os Protocolos existentes entre a SESA e duas Universidades locais, para absorção de alunos do último ano dos cursos de engenharia civil, como estagiários.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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PLANEAMENTO DA CARREIRA DOS COLABORADORES

A gestão das aspirações profissionais dos nossos colaborado-res é um dos factores de sucesso da Empresa, daí a necessi-dade de articular a política de carreiras com as demais políti-cas de gestão de recursos humanos.

O Modelo de Carreiras constitui, de facto, um instrumento de gestão, na medida em que permitirá definir a médio prazo, de acordo com as necessidades da Somague, qual o Plano de Sucessões. Neste contexto, este modelo fornece ainda uma metodologia que permite identificar percursos ideais, que impliquem o desenvolvimento de competências de Postos Funcionais destinados a novas áreas de negócio.

A política de carreiras pretende identificar e definir caminhos alternativos pelos quais se pode aceder a postos de maior relevância.

Os principais objectivos da Política de Carreiras são:

Alinhar as expectativas e as capacidades dos colabora-dores com a estratégia de negócio e as necessidades funcionais da Somague;

Criar condições para manter os profissionais adequados nos lugares certos e no tempo necessário, de forma a assegurar o cumprimento eficaz dos objectivos da Empresa e a motivar os colaboradores;

Orientar os colaboradores sobre as possibilidades de evolução dentro da Somague e os requisitos necessá-rios e, desta forma, criar-lhes apetência para a perma-nência na Empresa;

Gerir a Política de substituição e de formação dos cola-boradores, criando condições para assegurar a conti-nuidade de todas as actividades da Empresa, o desen-volvimento de novas actividades e / ou novos merca-dos;

Reconhecer o desempenho dos colaboradores e o seu esforço para uma melhoria contínua.

Trata-se de definir os percursos do Modelo de Carreiras, bem como os requisitos necessários à movimentação dos colabo-radores dentro dos diversos percursos possíveis, o que permi-te aos nossos colaboradores estabelecer objectivos a médio e longo prazo, relativamente ao seu percurso profissional dentro da empresa e identificar necessidades de formação que pos-sibilitem essa evolução.

O Planeamento do Modelo de Carreiras dos Recursos Huma-nos da Somague procura, deste modo, conciliar os objectivos estratégicos do negócio da empresa e as necessidades / inte-resses de cada colaborador.

ANÁLISE DE DESEMPENHO

Em 2005, foi implementado o novo Modelo Avaliação de Ges-tão de Desempenho, que constituindo um modelo integrado de avaliação de desempenho e gestão de carreiras, permite fundamentalmente:

obter melhores resultados da organização e seus cola-boradores;

definir comportamentos desejáveis;

acordar e comunicar objectivos de desenvolvimento;

avaliar e apoiar os colaboradores;

promover o desenvolvimento das competências;

estabelecer critérios para promoções e recompensas.

Neste contexto, este modelo fornece ainda uma metodologia que permite identificar percursos ideais, que impliquem o desenvolvimento de competências de Postos Funcionais des-tinados a novas áreas de negócio.

O Modelo da Avaliação de Desempenho

Os principais objectivos da Avaliação de Desempenho são:

Para a Empresa

Reconhecer o mérito de cada colaborador e desenvolver o seu potencial;

Promover a comunicação formal do desempenho entre avaliador e avaliado;

Apoiar as decisões de gestão de recursos

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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Para os colaboradores:

Fortalecer o relacionamento inter-pessoal e a comuni-cação sobre o comportamento profissional e o trabalho desenvolvido;

Identificar as suas necessidades de formação e outras oportunidades de desenvolvimento.

RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES

Asseguramos que as actividades de produção e de prestação de serviços associados a esta, realizadas pela SOMAGUE e seus subempreiteiros, são desenvolvidas em condições con-troladas, incluindo a preservação da propriedade do Cliente, dos materiais e produtos armazenados e da própria obra, por forma a que os requisitos especificados pelo Cliente ou pela SOMAGUE Engenharia relativamente à qualidade, segurança e saúde e ao ambiente sejam integralmente cumpridos.

A comunicação com o Cliente, na fase de elaboração da pro-posta, é assegurada pela Direcção Comercial, visando a res-posta a questões relacionadas com a proposta e o contrato.

Na fase de execução da obra, a comunicação e interface com o Cliente, são assumidas pelo Director da Obra, pela sua Fis-calização ou outro representante formalmente designado, des-de que a sua área de autoridade e representatividade esteja formalmente documentada.

Este sistema de comunicação institucionalizado na Empresa é o meio privilegiado de contacto com o Cliente no respeitante a requisitos do produto, à sua entrega e posterior manutenção, assim como a alterações na execução da obra e retorno de informação do Cliente relativo ao modo como estão a decorrer os trabalhos.

No período de garantia da obra, a comunicação por parte da Empresa é assegurada pelo Departamento do Serviço de Após Venda (S.A.V), sendo esta entidade responsável pela recepção e resolução de reclamações, pela avaliação da satisfação do Dono de Obra e análise e seguimento de qualquer outro tipo de informação proveniente do Cliente.

A SOMAGUE assegura ainda processos de comunicação externa a partes interessadas, acerca de questões relativas à segurança e saúde no trabalho e aos aspectos ambientais das actividades por si desenvolvidas.

DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DA QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA

A Qualidade na Somague Engenharia é entendida como uma metodologia de gestão e como tal reflecte-se no planeamento do negócio, que considera para além das áreas de actividade a desenvolver pela Somague Engenharia, a sua envolvente, contemplando Clientes, Fornecedores, Subempreiteiros e

SOMAGUE ENTRE AS 20 MELHORES EMPRESAS PARA

TRABALHAR EM PORTUGAL

No ranking 2005, elaborado pelo Great Place to Work Institute Portugal, em colaboração com a revista Exame, após avaliação de mais de 70 das cerca de 800 empresas convidadas, a SOMAGUE classificou-se em 10º lugar nas melhores empresas para trabalhar em Portugal.

A classificação em 2004 posicionou a SOMAGUE no top 20 pela quarta vez consecutiva.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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Prestadores de Serviços, Entidades Oficiais e a Sociedade em geral.

Ao definir a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente, a Administração estabelece um conjunto de princípios que pre-tende que marquem a cultura da Empresa e norteiem a condu-ta de cada parte interessada com vista à realização das suas actividades e tomadas de decisão, com a permanente preocu-pação de melhorar o seu desempenho, tendo simultaneamen-te em conta o funcionamento da Organização, os procedimen-tos de segurança e as boas práticas ambientais.

A Administração define a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente e promove a sua divulgação, avaliando o seu enten-dimento por todos os grupos de interesse, para uma eficaz implementação.

Para uma mais fácil comunicação interna e disponibilidade externa, a Política da Qualidade, Segurança e Ambiente da SOMAGUE encontra-se descrita num documento que inclui introdução com enquadramento, uma Declaração e um “car-taz” para afixação. A Política é divulgada por diversos meios independentemente dos locais onde a Empresa exerce a sua actividade.

Além do acompanhamento realizado pela Administração na sua função de gestão de topo, a Administração ao aprovar a definição e revisão dos objectivos da Qualidade, Segurança e Ambiente, bem como os indicadores de desempenho dos processos, verifica se estes consubstanciam os objectivos gerais e se são consistentes com a política definida e, conse-quentemente, se esta foi adequadamente entendida e continua a constituir verdadeiro enquadramento para a realização das actividades dos colaboradores.

A Política da Qualidade, Segurança e Ambiente é regularmen-te revista pela Administração, em geral quando da revisão do SIGAQS, para que esta se mantenha apropriada ao propósito da Organização e aos objectivos que presidem à sua defini-ção.

COOPERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS

REPRESENTAÇÃO DOS INTERESSES NA INDÚSTRIA

A SOMAGUE trabalha em estreita colaboração com a ANEOP – Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas e é associada de outros organismos representativos dos interes-

ses do sector, tais como a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a Associação Empresarial de Portugal (AEP).

A SOMAGUE integra também o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal), associação privada sem fins lucrativos criada em Outubro de 2001 e vin-culada ao World Business Council for Sustainable Develop-ment (WBCSD).

REPRESENTAÇÃO EM ENTIDADES DE NORMALIZAÇÃO

Atenta à problemática da Qualidade relacionada com a Cons-trução e à sua importância como instrumento de moderniza-ção da gestão das empresas do sector, considera a SOMAGUE que um dos meios para atingir os objectivos da aplicação de tal instrumento será o contacto permanente e activo com os organismos vocacionados para a área.

Assim, a SOMAGUE participa na Comissão Sectorial CS10 de apoio ao Conselho Nacional da Qualidade (CNQ), onde, atra-vés de reuniões periódicas, contribui para a análise dos assuntos da Qualidade, sempre que estejam em causa aspec-tos específicos, nomeadamente os que se relacionam com a futura aplicabilidade das regras e regulamentos ao sector da Construção Civil e Obras Públicas. Das reuniões, têm resulta-do pareceres através dos quais o CNQ estabelece propostas de actuação, no sentido de responder aos estudos solicitados.

A SOMAGUE é correspondente do Instituto Português da Qua-lidade (IPQ) e associada da APQ –Associação Portuguesa para a Qualidade, o que lhe permite estar actualizada sobre as acti-vidades de Normalização, Qualificação e Metrologia, aplicadas ao Sector, desenvolvidas em Portugal no âmbito do Sistema Português da Qualidade.

APOSTA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

A gestão do negócio na construção requer flexibilidade, rigor, informação actual e de qualidade e a cobertura de requisitos específicos que não se encontram noutras indústrias. É vital proporcionar a quem está a gerir obras / projectos informação com a qual se identifica, adaptada a cada contrato, tratada no seu local de origem e em tempo real.

A capacidade de integrar soluções próprias de gestão de obras e controlo de projectos com diversos sistemas centrais permite que a contabilização dos custos, o ponto para salá-rios, os autos de medição e toda a informação tratada nos centros produtivos / obras sejam automaticamente integrados,

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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reduzindo drasticamente o esforço administrativo e garantindo a coerência e qualidade da informação em toda a empresa. A informação é tratada na sua origem, quando acontece, e inte-grada e disponibilizada a quem dela precisa.

Os fluxos de informação entre os serviços centralizados (apro-visionamentos, gestão de equipamentos, subcontratação, …) são suportados por interfaces via Internet / Intranet, eliminan-do as barreiras geradas pela separação física entre os centros produtivos e os serviços centrais.

Na indústria da construção é necessário ter não só um contro-lo detalhado de cada unidade de negócio, mas também anali-sar o conjunto de toda a empresa. A consolidação da informa-ção de cada obra ou projecto e o seu tratamento são essen-ciais para analisar de forma estruturada os principais indica-dores e realizar tarefas como o cálculo do grau de acabamen-to, o controlo das cobranças e o controlo orçamental de toda a actividade.

Desde 1993 que a SOMAGUE tem feito uma aposta pioneira na modernização e implementação de novos processos e res-pectivas tecnologias de suporte. A procura constante das melhores soluções permitiu criar uma equipa com elevado conhecimento funcional e técnico em várias áreas de negócio e na integração de soluções próprias com os melhores packa-ges de mercado.

O suporte nesta área é integralmente fornecido pela unidade criada para o efeito, a Somague TI, cuja área de especialização assenta na implementação de soluções para a indústria da construção que cobrem todo o processo de negócio, desde a angariação de propostas até ao controlo das obras em garan-tia.

SELECÇÃO DE FORNECEDORES

Na Somague Engenharia procedemos à classificação de for-necedores, subempreiteiros e prestadores de serviços por um processo internamente designado por homologação, que resulta da combinação da análise da informação fornecida por estas entidades com a avaliação realizada ao seu desempenho por responsáveis da Empresa. Tanto a informação fornecida por solicitação da SOMAGUE, como a avaliação a que são submetidos, entram em linha de conta com os requisitos da qualidade, segurança e ambiente aplicáveis ao fornecimen-to/serviço. Este processo é regularmente realizado e dá ori-gem a uma actualização do "Livro de Fornecedores, Subem-

preiteiros e Prestadores de Serviços", acessível a toda a orga-nização pela intranet da Empresa (Snet).

Quando da necessidade de compra de material ou serviço, são efectuadas consultas a fornecedores, subempreiteiros e prestadores de serviço prioritariamente realizadas às empresas constantes do Livro acima referido ou, caso se justifique, a outras empresas tendo em atenção a sua localização, reputa-ção e referências prévias. Nestas situações, estas empresas passam também a ser submetidas ao processo de homologa-ção.

Após uma comparação objectiva das propostas recebidas, a selecção depende da avaliação da capacidade da empresa em prestar o serviço requerido em termos de recursos, capacida-de técnica e essencialmente na qualidade da organização, no que se refere ao seu sistema de gestão normalizado (nas componentes da qualidade, ambiente e segurança).

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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6 - DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE

Neste ponto, apresentamos a avaliação de cada uma das empresas objecto do relatório com base em indicadores de desempenho – ambiental, económico e social – selec-cionados tendo como referência os indicadores essenciais e complementares propostos pela GRI, além de outros que se consideraram relevantes.

DESEMPENHO AMBIENTAL

Na Somague Engenharia S.A. dispomos de um Sistema Inte-grado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS) existindo toda uma estrutura definida, com um con-junto de procedimentos aplicáveis, no sentido de garantir um melhor e adequado desempenho (social, ambiental e econó-mico-financeiro).

O SIGAQS teve como ponto de partida o reconhecimento das diferentes formas de actuação, dos diferentes intervenientes internos e externos, dos diferentes processos de negócio e/ou de suporte, baseando-se igualmente nos princípios legais e normativos aplicáveis.

O seu estabelecimento veio assim criar toda uma plataforma basilar unificadora permitindo, não só, uma gestão mais efi-ciente e eficaz da organização, mas também criando condi-ções para uma maior adequação e melhoria constante dos nossos processos às exigências dos diferentes “Stakehol-ders”.

A Gestão Ambiental surge, assim, na nossa actividade, como um aspecto central, de importância equivalente à execução dos trabalhos com Qualidade e/ou Segurança.

Preocupamo-nos com os nossos impactes sobre o Ambiente, nomeadamente sobre a Qualidade da Água, do Solo e/ou do Ar, Biodiversidade, com o Ordenamento do Território, entre outros, existindo um vasto conjunto de tipologias de projec-tos/obras que condicionam a nossa forma e níveis de actua-ção.

Sempre que num determinado projecto, por exigência legal, por exigência contratual, ou por exigência interna no âmbito do Sistema de Gestão Ambiental, surjam projectos com potenciais impactes ambientais significativos, elaboramos um Plano de Gestão Ambiental que define os princípios gerais de Gestão Ambiental a aplicar em obra, quais os procedimentos a

implementar e quais os respectivos registos e responsáveis que são a garantia de um adequado desempenho ambiental de determinado projecto.

De facto, a inclusão de requisitos ambientais na execução de obras, é uma situação cada vez mais frequente nas empresas da SOMAGUE Engenharia. Verificou-se, no último triénio, um aumento de 17% de empreitadas com acompanhamento ambiental.

O correcto desempenho ambiental significa, no nosso enten-der, não só o total cumprimento dos requisitos legais aplicá-veis nesta matéria, mas também a adopção de políticas, regras e práticas, que assegurem a melhoria contínua das actividades a realizar pelos responsáveis em obra.

Obras com Acompanhamento Ambiental

13

54

62

85

17

23

28

11

22

5

5

2

1

12

0 30 60 90 120 150

2003

2004

2005

Somague Eng. SA Neopul SE Madeira CVC Engigás Tegael

Em termos práticos, esta melhoria do desempenho traduz-se na adopção de boas práticas de gestão ambiental a realizar, designadamente:

SOMAGUE PRESENTE EM SEMINÁRIO DO ISQ

A Somague foi convidada a dar o seu contributo no seminário “Gestão Ambiental na Construção” promovido pelo Instituto de Soldadura e Qualida-de, que decorreu no dia 13 de Maio de 2005. Esta participação visou demonstrar o empenho e actuação da nossa actuação para a mudança de atitude e hábitos dos vários intervenientes em obra na recuperação e preservação ambientais.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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Fomento, junto de todos os trabalhadores e a todos os níveis da hierarquia na obra, de um sentido de respon-sabilidade ambiental;

Avaliação e fiscalização do impacte das actividades em curso no ambiente local e dos impactes dessas activi-dades sobre o ambiente em geral;

Definição e execução de medidas para reduzir a produ-ção de resíduos e a conservação de recursos;

Estabelecimento e actualização de processos e acções a desenvolver em caso de não cumprimento dos proce-dimentos operacionais estabelecidos em matéria de ambiente;

Estabelecimento de condições que permitam a divulga-ção ao público da informação necessária, que lhe per-mita compreender o impacte no ambiente decorrente das actividades na obra;

Definição de procedimentos que garantam que todos os subcontratados têm conhecimento e praticam as nor-mas de ambiente estabelecidas pelo Dono da Obra.

Alguns projectos são sujeitos a Avaliação de Impacte Ambien-tal (AIA) e resultam numa Declaração de Impacte Ambiental (DIA) explícita em relação a determinados princípios e exi-gências ambientais, entre as quais as de Biodiversidade. Nes-ses casos, o Dono da Obra procura transmitir-nos quais as aplicáveis durante a fase em que intervimos, sendo estas pos-teriormente alvo de avaliação interna pelos nossos responsá-veis no sentido de garantir, durante a execução dos trabalhos, a tomada das devidas acções/medidas de minimização dos eventuais impactes negativos e de potenciação dos impactes positivos sobre determinada componente ambiental e garan-tindo a conformidade do projecto.

Em alguns projectos, consoante a sua localização, dimensão e potencial impacte realizamos campanhas de monitorização nos descritores que o justifiquem, nomeadamente campanhas de monitorização da Qualidade da Água, da Qualidade do Ar, de Qualidade do Solo e Biodiversidade, entre outras, durante as fases em que intervimos (concepção e/ou construção e/ou exploração).

Estas campanhas surgem, na maioria das vezes, nas fases de execução dos trabalhos, que potencialmente representarão um maior impacte, procurando-se dessa forma monitorizar impactes sobre determinada componente ambiental.

Relativamente à Biodiversidade, são por vezes identificadas as principais espécies vegetais e/ou animais a proteger e/ou em vias de extinção durante a nossa presença no local, sendo por vezes transportadas e transplantadas para outros locais, res-peitando as condições ambientais e comum acordo entre as partes interessadas.

Desta forma, procura-se dar a melhor resposta às exigências legais e contratuais, envolvendo necessariamente todos os intervenientes directos e quando possível os indirectos, nomeadamente o Dono da Obra e as respectivas Direcções de Obra, restantes colaboradores, fornecedores e/ou subemprei-teiros e entidades reguladores aplicáveis.

Muitas das vezes, recorremos a empresas especializadas que efectuam a gestão de campanhas de monitorização, por exemplo de bio monitorização de águas e águas residuais ou campanhas de medição de ruído.

Também no caso de projectos/obras não sujeitas a AIA, mas que justifiquem uma gestão ambiental dada a sua dimensão, tipologia ou por exigência do Dono da Obra, esses projectos são alvo de uma pré-avaliação, realizada de acordo com pro-cedimento interno de Identificação de Aspectos e Avaliação de Impactes Ambientais. Assim, identificamos previamente, por actividade, os principais aspectos ambientais e respectivos potenciais impactes associados, e mediante a sua significân-cia, definimos as medidas a implementar no sentido de se gerirem esses mesmos impactes.

De igual modo, o Ordenamento do Território é assumido igualmente nas nossas actividades, sendo tidas em linha de conta as condicionantes associadas a determinado projecto, nomeadamente a localização em área de Reserva Ecológica Nacional, ou Reserva Agrícola Nacional, ou do Domínio Públi-co Hídrico, entre outras.

Quando estas não são previstas em projecto, ou no caso de não existirem alternativas quanto à localização, procuramos intervir apenas o estritamente necessário, de modo a evitar a alteração do uso do solo e das condições iniciais, procuran-do-se à partida impedir e/ou minimizar os impactes associa-dos. Quando se justifica, são inclusivamente efectuados pedi-dos de desafectação e/ou desanexação, alguns de carácter temporário, uma vez que são repostas no final da empreitada, na medida do possível as condições iniciais.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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CONSUMO DE RECURSOS

CONSUMO DE ENERGIA

Os elevados consumos energéticos associados à actividade construtiva traduzem, por norma, o conjunto global de todos os processos relativos à energia consumida no seu ciclo de vida (desde a extracção, transformação dos materiais e equi-pamentos, transporte e actividades administrativas).

Os consumos que aqui apresentamos são aqueles associados à nossa actividade, traduzindo apenas valores restritos à acti-vidade de construção, não sendo quantificados todos os con-sumos incorporados no ciclo de vida da energia consumida, na medida em que não são directamente dependentes do desenvolvimento do processo construtivo.

Assim sendo, os consumos de energia das empresas em aná-lise apresentaram, em 2005, valores globais na ordem de 4 321 × 103 kWh, representando um aumento de cerca de 10% relativamente a 2003.

CONSUMOS DE ENERGIA (103 KWH)

ANOS

Som

ague

Eng

. S.A

.

SE M

adei

ra

Ediç

or

Neop

ul

Tega

el

CVC

Tota

is

2003 1 633 428 1 388 254 204 90 3997

2004 1 686 535 1 146 SD 180 177 3724

2005 2019 428 1 168 257 223 227 4321

Consumos de energia/ t rabalhador (kWh/ trab)

1134

2000

3043

790

1102

499

1310

2860

2658

788

757

1547

2726

1022

878

1268

Somague Eng. SA

SE M adeira

Ediçor

Neopul

Tegael

CVC

2005

2004

2003

Sem dados

CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS

A energia consumida e emissões associadas à utilização de combustíveis no transporte necessário à actividade da Soma-gue Engenharia S.A., são questões consideradas no contexto dos consumos gerais da SOMAGUE.

CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (l)

ANOS

Som

ague

Eng

. S.

A.

SE M

adei

ra

SESA

Engi

gás

Neop

ul

Tega

el

CVC

Tota

is

GASOLINA

2003 1.295.038 68.080 48.000 27.600 30.360 0 25.387 1.464.105

2004 590.995 81.696 145.000 ND 24.200 0 14.097 855.988

2005 89.910 1.000 110.000 15.300 16.830 0 21.827 254.867

GASÓLEO

2003 2.639.084 78.511 990.000 444.000 488.400 365.137 5.220 5.010.352

2004 2.623.306 90.288 1.190.000 209.870 230.857 387.870 0 4.732.191

2005 3.630.503 435.128 1.650.000 253.000 278.300 446.809 110.208 4.501.334

ND - Não Disponível

Consumos Totais de Combustíveis (103l)

1.494

856

255

5.010

4.732

6.804

0 2.000 4.000 6.000 8.000

2003

2004

2005

Gasolina Gasóleo

103l

Consumos de Gasóleo (l ; %)

2.639.084

78.511

444.000

488.400

365.137

2.623.306

90.288

1.190.000

230.857

0

3.630.503

435.128

1.650.000

278.300

110.208

990.000

5.220

253.000

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Somague Eng. SA

SE Madeira

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

CVC

2003 2004 2005

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

40

Consumos de Gasol ina (l ; %)

1.295.038

68.080

27.600

30.360

0

590.995

81.696

145.000

24.200

14.097

110.000

16.830

21.82725.387

48.000

15.300

1.000

89.910

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Somague Eng. SA

SE Madeira

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

CVC

2003 2004 2005

Verifica-se, deste modo, que com base na monitorização des-tes consumos, foi possível observar uma diminuição sensível de gasolina e um aumento significativo de gasóleo no triénio. Os valores globais para 2005 foram de cerca de cerca de 255 000 litros de gasolina e de 4 500 000 litros de gasóleo.

CONSUMO DE ÁGUA

CONSUMOS DE ÁGUA (103 m3)

ANOS

Som

ague

Eng

. S.A

.

Som

ague

PM

G

Som

ague

TI

SE M

adei

ra

Ediç

or

SESA

Engi

gás

Neop

ul

Tega

el

CVC

Tota

is

2003 389,6 0,4 0,7 34,5 41,8 2,6 1,0 7,7 3,0 0,7 482

2004 240,5 0,1 0,7 38,0 44,9 3,0 1,1 8,2 3,4 1,9 342

2005 236,5 0,1 0,8 10,7 45,3 8,6 1,1 8,1 0,1 6,0 317

Consumos de Água (m3; %)

389633

370

684

34506,8

41818

2600

1026

3018

240479

61

725

37957

44874

3000

1088

3385

236504

55

753

10662

45265

8580

1130

116

7693 8197 8093

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Somague Eng. SA

Somague PMG

Somague TI

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

2003 2004 2005

Temos consciência da problemática global da disponibilidade de água potável, sendo por isso, tidos esforços no sentido de diminuir os consumos em todas as actividades das empresas da SOMAGUE. Contudo, embora se observem alguns acrés-cimos individuais de 2004 para 2005, os valores globais do

triénio evidenciaram um decréscimo na ordem dos 16%, situando-se em cerca de 317 × 103 m3 em 2005.

CONSUMO DE PAPEL

Sendo um recurso essencial à actividade de Engenharia, pro-cura-se monitorizar, a par de outros recursos, os consumos associados às actividades (administrativas, projecto, entre outros) das empresas SOMAGUE Engenharia. São divulgadas boas práticas que visam a reutilização do papel, o que possi-bilitou um decréscimo generalizado na maioria das empresas de 2004 para 2005, verificando-se que o consumo de papel no conjunto das empresas foi da ordem 48 919 kg no ano transacto.

CONSUMOS DE PAPEL (KG)

ANOS

Som

ague

Eng

. S.A

.

Som

ague

PM

G

Som

ague

TI

SE M

adei

ra

Ediç

or

SESA

Engi

gás

Neop

ul

Tega

el

CVC

Tota

is

2003 17201 395 730 6498 SD 750 5417 SD 2895 2295 36181

2004 23831 66 795 723 2180 750 6205 6120 3103 3560 57333

2005 20890 73 802 6315 2433 1150 4825 6200 3003 3228 48919

SD – Sem dados

Consumos de papel / t rabalhador (kg/ trab)

11,9

30,4

30,4

30,4

19,9

15,6

12,7

18,5

33,0

29,4

3,9

5,1

25,2

13,6

15,2

16,0

24,3

29,7

40,2

6,2

1,3

19,8

24,7

11,8

18,0

1,11,0

23,9

0 10 20 30 40 50

Somague Eng. SA

Somague PMG

Somague TI

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

CVC

kg/trab

20052004

2003

CONSUMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Na nossa actividade, o registo de maior consumo de materiais associa-se, naturalmente, às actividades relacionadas com o desenvolvimento de empreitadas. Dentro dos principais mate-riais de construção necessários, destaca-se o cimento, o material britado e material betuminoso, cujos impactes asso-ciados aos mesmos, passam fundamentalmente pela extrac-

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

41

ção de minerais e respectivos consumos energéticos associa-dos. Saliente-se, contudo, que relativamente a estes últimos, a actividade construtiva tem uma influência indirecta em ter-mos ambientais, no sentido em que não influi qualitativamente no seu processo de produção. No entanto, procuramos influenciar qualitativamente, no sentido de reduzir estes con-sumos, através da adopção de boas práticas de gestão em obra.

CONSUMOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

ANOS

SOM

AGUE

Eng

. S.A

.

SE M

adei

ra

Ediç

or

SESA

Engi

gás

Neop

ul

Tega

el

CVC

Tota

is

CONSUMOS DE CIMENTO (tons)

2003 7.841.859 96.985 SD 8.500 39 250 60 4.398 7.952.091

2004 1.684.327 116.382 75 9.000 45 275 239 SD 1.810.343

2005 1.592.101 36.801 343 35.000 48 514 1.220 14.704 1.680.731

CONSUMOS DE MATERIAL BRITADO (tons)

2003 2.866.576 174.196 SD 19.300 2.088 200.000 18 95.528 3.357.706

2004 2.590.827 200.325 3.227 19.142 3.000 220.000 1.722 35.000 3.073.243

2005 2.339.001 10.662 152.000 58.000 137 30.618 0 18.000 2.608.418

CONSUMOS DE MATERIAL BETUMINOSO (tons)

2003 624.357 1.374 SD 45 30 0 0 689 626.495

2004 168.145 1.580 230 50 800 0 0 1.096 171.901

2005 231.225 200 14 123 285 104 0 0 231.951

SD - Sem dados

Evolução dos c onsumos de materiais de construção (103 ton)

7952

1810

1681

3358

3073

2608

626

172

232

2003

2004

2005Betão

Brita

Cimento

Deste modo, da análise do triénio, verifica-se na generalidade um decréscimo nos consumos globais de materiais de cons-trução, em consonância com a redução do volume de obras no ano de 2005. No entanto, é de destacar também, que os objectivos de uma boa gestão de recursos foram realizados, contribuindo também para esta diminuição. Em 2005 foram consumidas, aproximadamente 1 680 mil toneladas de cimen-to (- 1,3% do consumo do ano anterior); 2 600 mil toneladas

de material britado e 231 900 toneladas de material betumi-noso.

PRODUÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS

A produção de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) está, sobretudo, centralizada no sector da construção civil, nomeadamente em processos como obras de construção, demolições e operações de manutenção, restauro, remodela-ção e reabilitação de construções previamente existentes. Geram-se resíduos em grande quantidade e diversidade, mui-tos dos quais reutilizáveis perante os tratamentos adequados.

Continuamos a desenvolver esforços no sentido de implemen-tar uma mudança de cultura de todos os envolvidos no pro-cesso construtivo: clientes, construtores, arquitectos, projec-tistas, governos. Todos os intervenientes têm, portanto, que ter um conhecimento profundo sobre o planeamento e execu-ção das tarefas de gestão de resíduos, de modo a alcançar-se uma solução optimizada na redução e reciclagem de resíduos.

No que se refere à gestão de resíduos, saliente-se que todas as empresas da SOMAGUE Engenharia com sede em Portugal Continental procedem à deposição selectiva e ao encaminha-mento a destino final adequado. Na maioria dos casos, verifi-cou-se uma evolução positiva na monitorização dos resíduos consubstanciada pelo crescente número de empresas que em 2005 já dispõe de dados quantitativo por tipologia de resí-duos.

Somague EngenhariaTotal de Resíduos produzidos em 2005

Papel e panos contaminados [Kg]; 1135; 0,09%

Absorventes e solventes [Kg]; 980; 0,08%

Filtros de óleo [Kg]; 692; 0,06%

Óleos diversos [l]; 16933; 1,37%Madeiras [Kg]; 9320; 0,75%

Embalagens metálicas contaminadas [Kg]; 542; 0,04%

Águas oleosas [l]; 2760; 0,22%

Vidro [Kg]; 62; 0,01% Embalagens não contaminadas (Plásticos e metal) [Kg]; 6843; 0,55%

Papel & Cartão [Kg]; 17346; 1,40%

Pilhas/baterias/acumuladores [Kg]; 11967; 0,97%

Sucata metálica [Kg]; 159850; 12,94%

Resíduos vegetais [Kg]; 5385; 0,44%

Resíduos de tonner de impressão [Kg]; 189; 0,02%

Resíduos de construção e demolição [Kg]; 242171; 19,60%

Terras e Lamas de dragagem [Kg]; 757619; 61,32%

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

42

PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NOS EDIFÍCIOS SEDE E NAS EMPREITADAS

TIPO DE RESÍDUO Somague Eng. S.A.

SE Madeira

Ediçor SESA Engigás Neopul Tegael CVC

Papel & Cartão

Embalagens não contaminadas (Plásticos e metal)

Vidro

Águas oleosas

Embalagens metálicas contaminadas

Embalagens plásticas contaminadas

Produtos de Higiene

Lâmpadas fluorescentes

Madeiras

Óleos diversos

Filtros de óleo

Produtos químicos

Absorventes e solventes

Papel e panos contaminados

Pilhas/baterias/acumuladores

Pneus usados

Resíduos de construção e demolição

Resíduos de tonner de impressão

Resíduos vegetais

Sucata metálica

Terras e Lamas de dragagem

- Resíduo existente - Resíduo não existente

De destacar ainda neste contexto, a Gestão de Resíduos reali-zada na Somague Engenharia, S.A, cujas orientações específi-cas estão organizadas num procedimento específico (Proce-dimento de Gestão de Resíduos – PGR) constante no Manual de Gestão do SIGAQS e visa definir e sistematizar os procedi-mentos necessários aos resíduos produzidos tanto em obra e parques de equipamento como nas áreas administrativas e sede, tendo em vista o cumprimento legal aplicável.

A separação dos resíduos em obra é uma medida muito importante numa política de reutilização e reciclagem, uma vez que torna todo o seu processo a jusante mais fácil e efi-ciente. A simples separação de alguns materiais (plásticos, papel/ cartão e metais) dos restantes resíduos reduz drastica-mente os volumes de resíduo a encaminhar, reduzindo-se assim os custos de transporte e favorecendo as metas de reciclagem legalmente exigidas.

EMISSÕES GASOSAS

Não sendo responsáveis directos por grandes emissões gaso-sas comparativamente com outros sectores de actividade, nomeadamente o das grandes cimenteiras ou de produção energética por via termoeléctrica, temos consciência dos cui-dados que ao nosso nível podemos ter, existindo um esforço interno de conhecer melhor a forma de actuação de alguns dos nossos fornecedores, prestadores de serviço mediante a importância crescente das emissões de gases de efeito estufa ou os responsáveis pela degradação da camada de ozono e dos seus efeitos à escala local, regional, nacional, internacio-nal e mundial.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

43

CONFORMIDADE LEGAL

A SOMAGUE Engenharia dispõe de uma Direcção Jurídica que presta tal apoio às restantes Direcções e que com elas cola-bora activamente na identificação e gestão dos aspectos legais associados à nossa actividade.

As outras Direcções, no âmbito do SIGAQS, são igualmente responsáveis pelo cumprimento dos requisitos legais e outros requisitos a elas aplicáveis, tanto em termos sociais, ambien-tais como económicos, existindo procedimentos internos que garantem o seu conhecimento e aplicação.

Contrariamente à nossa vontade, apesar do nosso esforço em garantir a conformidade, surgem por vezes desvios, que nem sempre dependem única e exclusivamente da nossa actuação, mas que são, no entanto, também da nossa responsabilidade. Assim, quando identificadas essas situações são tomadas as devidas correcções e acções correctivas, de forma a rapida-mente resolver a situação e a impedir a sua recorrência no futuro.

RESPONSABILIDADE CLIMÁTICA EM PORTUGAL -

SOMAGUE ENGENHARIA RECONHECIDA PELO BOM

EXEMPLO

O projecto “Responsabilidade Climática: Índice ACGE”, procura premiar anualmente as empresas que têm reconhecido a temática das alterações climáticas como uma oportunidade e não como uma ameaça.

A Somague Engenharia obteve o primeiro lugar das empresas fora do CELE (Comércio Europeu de licenças de Emissão) e a 8ª posição no global das 31 empresas nacionais.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

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DESEMPENHO ECONÓMICO

A avaliação do desempenho económico, no presente relatório, é encarada na óptica da sustentabilidade, dando ênfase aos impactes da organização sobre a economia dos diferentes “stakeholders”. Neste contexto, serão avaliados os fluxos monetários entre a Somague Engenharia e as partes interessa-das, e a forma como a empresa afecta as suas condições eco-nómicas.

Pretendemos disponibilizar e realçar informações importantes que, embora muitas vezes presentes nos relatórios financei-ros, serão aqui orientadas para a análise das alterações do estatuto económico das partes interessadas como consequên-cia das actividades da organização, podendo melhorar a sua compreensão por parte dos diferentes utilizadores.

SOMAGUE ENGENHARIA

Em 2005 o volume de negócios consolidado da Somague Engenharia atingiu 746 milhões de Euros, representando uma redução de cerca de 10,5% relativamente ao valor obtido no exercício anterior.

x [1000€] SOMAGUE ENGENHARIA SIMPLES

SOMAGUE ENGENHARIA CONSOLIDADA

2003 2004 2005 2003 2004 2005

Activo Líquido Total 482.960 456.358 445.407 741.254 747.021 749.341

Capital Próprio 101.546 96.503 96.602 101.546 96.503 96.602

Passivo Total 381.414 359.855 348.805 632.878 646.464 647.576

Volume de Negócios 575.548 441.093 403.762 838.314 835.042 746.120

Cash Flow Operacional (EBITDA)

21.524 14.139 4.168 41.335 39.218 33.899

Resultados Correntes 15.813 8.256 567 18.267 7.334 4.242

Resultados Líquidos 11.600 7.509 3.513 11.600 7.509 3.513

O ano de 2005 ficou uma vez mais, à semelhança dos anos anteriores, marcado pelo fraco desempenho da economia por-tuguesa com um crescimento do PIB de apenas 0,4%, con-trastando com a evolução positiva da economia mundial, com uma taxa de crescimento do produto de cerca de 3,7%. Este contexto desfavorável, que se vem arrastando, tem e terá, natural impacto no sector de actividade onde a Somague Engenharia se insere, tendo sido confirmadas as piores expec-tativas de retracção da procura, quer pública quer privada, registando-se níveis de produção reais inferiores aos verifica-dos em 1997.

VOLUME DE NEGÓCIOS - SOMAGUE ENGENHAR IA

838.314 835.042

746.120

403.762441.093

575.548

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

2003 2004 2005

x [10

00€ ]

SOMAGUE ENGENHARIA SIMPLES SOMAGUE ENGENHARIA CONSOLIDADA

Estes factores tornam naturalmente difícil a manutenção do desempenho conseguido na actividade de construção, desta-cando-se, uma vez mais, a tranquilidade com que a empresa tem conseguido ultrapassar estes período conturbados, em grande medida devido à estratégia seguida de internacionali-zação para mercados fortes, assumindo-se cada vez mais como uma empresa multinacional dinâmica e empreendedora, bem como do desempenho da actividade das empresas parti-cipadas, intervindo em diversos sectores de actividade, reve-lando-se igualmente importante a opção de diversificação assumida pelo grupo.

PRINCIPA IS INDICADORES-BALANÇO SOMAGUE ENGENHA RIA (S IMPLES)

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

Activo Líquido Total Capital Próprio Passivo Total

x [10

00 €

]

2003 2004 2005

PR INCIPA IS INDICADORES-BALANÇO

SOMAGUE ENGENHAR IA (CONSOL IDADO)

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

Activo Líquido Total Capital Próprio Passivo Total

x [1

000

€ ]

2003 2004 2005

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

45

PRINCIPA IS INDICADORES-DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS SOMAGUE ENGENHAR IA (S IMPLES)

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

Cash Flow Operacional(EBITDA)

Resultados Correntes Resultados Líquidos

x [10

00 €

]

2003 2004 2005

PRINC IPAIS INDICADORES-DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS SOMAGUE ENGENHARIA (CONSOLIDADO)

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

Cash Flow Operacional (EBITDA) Resultados Correntes Resultados Líquidos

x [10

00 €

]

2003 2004 2005

EMPRESAS PARTICIPADAS

Como referido, o papel das empresas participadas tem vindo a mostrar-se fundamental na manutenção dos principais indica-dores de negócio, num contexto particularmente difícil e que se agravou em 2005.

Neste contexto, salienta-se uma vez mais que a estagnação do investimento público e a crise no mercado da construção em Portugal fomentaram o reposicionamento da empresa para o investimento noutros mercados, numa estratégia consolidada com Grupo SyV.

Regista-se, ainda, o bom desempenho das participadas nacionais, bem como o desempenho de participadas em áreas de negócio complementares como são os casos da Neopul (Infraestruturas ferroviárias, Abastecimento de Água e Sanea-mento) e a Tegael (Telecomunicações Móveis e Sistemas de Energia).

x [1000€]

Som

ague

ENG

ENHA

RIA

Som

ague

PM

G

Som

ague

TI

Som

ague

MAD

EIRA

EDIÇ

OR

SE S

ucur

sal A

ngol

a

ENGI

GÁS

NEOP

UL

TEGA

EL

CVC

Activo Líquido Total 482960 51025 38621 42919 41951 5387 21176 11571 42718 15109

Capital Próprio 101546 20613 10692 10005 6695 3081 4010 5140 9240 854

Passivo Total 381414 30413 27923 32914 16937 2306 17167 6431 33477 14749

Volume de Negócios 575548 69023 19060 48079 20933 3805 30521 9316 24098 14767

Cash Flow Operacio-nal (EBITDA)

21524 5498 1427 2222 -229 1345 2436 1045 2779 1473

Resultados Correntes 15813 4999 113 915 -821 566 809 652 1341 423

2003

Resultados Líquidos 11600 3178 1440 748 76 365 813 734 816 409

Activo Líquido Total 456358 67433 27612 40667 55903 5466 22078 18272 34135 19617

Capital Próprio 96503 24850 14070 10609 9617 3719 3686 5712 10983 1628

Passivo Total 359855 42583 13542 30057 SD 1747 18392 S.D. 23152 17989

Volume de Negócios 441093 123735 14253 57954 29825 3515 24470 20476 32106 23510

Cash Flow Operacio-nal (EBITDA)

14139 6648 -916 3321 SD 1235 -1413 2097 4190 1246

Resultados Correntes 8256 6213 213 1122 SD 683 -2961 1484 1844 -930

2004

Resultados Líquidos 7509 4312 3411 678 71 677 -1329 1169 1902 -992

Activo Líquido Total 445407 57066 31934 48966 82097 6587 20684 23824 57811 19315

Capital Próprio 96602 26632 14115 11189 11112 4295 3733 7063 10951 1666

Passivo Total 348805 30434 17819 3777 71017 2292 16951 16762 46861 17649

Volume de Negócios 403762 59524 5938 47773 70434 3452 26322 26541 36021 23926

Cash Flow Operacio-nal (EBITDA)

4168 3287 461 1851 604 1150 3096 2593 3507 1366

Resultados Correntes 567 2711 175 783 -293 738 2464 2325 1199 141

2005

Resultados Líquidos 3513 1863 48 627 -50 541 47 1831 1058 38

ACT IVO L ÍQUIDO

100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000

SOMAGUE ENGENHARIA

SOMAGUE MADEIRA

SOMAGUE PMG

SOMAGUE TI

ENGIGÁS

NEOPUL

CVC

EDIÇOR

TEGAEL

SE Sucursal Angola

x [1000€]

2005

2004

2003

RESULTADOS L ÍQUIDOS

-2.000 -1.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000

SOMAGUE MADEIRA

SOMAGUE PMG

SOMAGUE TI

ENGIGÁS

NEOPUL

CVC

EDIÇOR

TEGAEL

SE Sucursal Angola

x [1000€]

2005

2004

2003

Page 45: RELATÓRIO DE - Somague · quado nível de formação; ... A nossa actividade constitui, assim, uma intervenção comple- ... Temos consciência que as especificidades do conjunto

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

46

VOL UME DE NEGÓCIOS

20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000

SOMAGUE MADEIRA

SOMAGUE PMG

SOMAGUE TI

ENGIGÁS

NEOPUL

CVC

EDIÇOR

TEGAEL

SE Sucursal Angola

x [1000€]

2005

2004

2003

CLIENTES

A estratégia desenvolvida nos últimos anos tem permitido à Somague Engenharia uma menor dependência dos clientes públicos tradicionais, que continuam, no entanto, a represen-tar ainda um peso significativo no volume de negócios regis-tado no exercício de 2005, nomeadamente nas Regiões Autó-nomas.

O contexto macroeconómico adverso, já realçado, aliado à fal-ta de definição de políticas de investimento público, levou à necessidade de reposicionamento da empresa em termos internacionais, consubstanciada pelo investimento em merca-dos externos como Espanha, Irlanda, Bulgária e Grécia, apro-veitando a complementaridade com o grupo Sacyr Valleher-moso (a que pertence), abordando em conjunto projectos internacionais.

Por outro lado, as áreas de negócio complementares, como as exploradas pela Neopul, Engigás e Teagel, contribuem para a diversificação e procura de novas oportunidades de negócio.

Deste modo, a obtenção de um volume de negócios, na ordem dos 746 milhões de euros, é conseguida à custa de criatividade na busca de novos negócios bem como na altera-ção da sua repartição por mercados geográficos.

Merece ainda destaque a redução do volume de negócio da Somague Engenharia Madeira, S.A, para cerca de 59,3 milhões de euros, sendo 49% deste volume proveniente de obras públicas (contra 70% no exercício de 2004). No entan-to, na sequência do contexto geral do sector, era espectável este decréscimo, tendo-se apostado no reforço da capacidade produtiva de obras de construção civil.

SOMAGUE EngenhariaDistribu ição do volume de negóc ios por mercado geográf ic o

82%

7%

6%

72%

8%

5%4%

5%

1%2%

2%

13%

6%4%

3%2% 0,2%

0,05%0,2%

78%

Continente

Madeira

Açores

Angola

Brasil

Cabo Verde

Outros

FORNECEDORES

Em 2005 a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos registou o valor de 481 milhões de euros, constituindo uma redução de cerca de 13% relativamente ao exercício de 2004, mantendo-se no entanto o peso muito significativo desta rubrica relativamente ao volume total de negócios (65%) que decorre da natureza do negócio.

Forne c im e n t os e S e rviç os Ex t e rnos

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

2003 2004 2005

x [10

00 €

]

SOMAGUE ENGENHARIA SIMPLES SOMAGUE ENGENHARIA CONSOLIDADA

COLABORADORES

A Somague Engenharia durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 possuía um número médio de 2845 cola-boradores, contabilizando a totalidade das empresas conside-radas para efeitos de consolidação, e cerca de 3692 colabo-radores tendo em linha de conta a soma das empresas a que se refere o presente relatório. Este valor representa uma redu-ção de 3% do efectivo médio que, tendo respondido de forma eficaz ao volume de trabalho, conduz a uma manutenção dos indicadores médios de produtividade. Destaca-se o desempe-nho da Engigás, CVC, e Tegael com crescimentos significati-vos do indicador EBITDA por colaborador médio.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

47

EBITDA / COLABORADOR

-10 0 10 20 30 40 50 60

SOMAGUEENGENHARIA

SOMAGUE MADEIRA

SOMAGUE TI

ENGIGÁS

NEOPUL

CVC

EDIÇOR

TEGAEL

SE Sucursal Angola

x[1000 €]

2005

2004

2003

Em 2004 os custos totais com pessoal, para as empresas consideradas, ascendem a cerca de 113 milhões de euros, representando as remunerações 80% desse valor.

Em termos globais, verifica-se um aumento dos custos com pessoal na ordem dos 5,3% relativamente a 20041.

CUSTOS COM PESSOAL

99.831

102.216

113.763

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000

2003

2004

2005

x [1000 €]

x [1000€]

Som

ague

EN

GENH

ARIA

Som

ague

PM

G

Som

ague

TI

Som

ague

M

ADEI

RA

EDIÇ

OR

SE S

ucur

sal

Ango

la

ENGI

GÁS

NEOP

UL

TEGA

EL

CVC

Remunerações 46200 861 610 5902 7584 2137 5522 4883 2582 1373

Encargos sociais 14744 200 145 1441 1577 295 1370 1279 490 163

Formação 310 7 27 7 S.D. 1 27 39 38 17

2003

Custos unitários médios com o pessoal [1000€/trab.]

43 82 33 37 22 3 25 25 18 9

Remunerações 47608 218 709 7042 7507 SD 5034 5349 3786 2081

Encargos sociais 15869 36 193 1690 1505 SD 1208 1237 630 201

Formação 197 2 30 8 0,5 SD 8 44 13 10

2004

Custos unitários médios com o pessoal [1000€/trab.]

49 85 33 41 21 SD 24 26 23 10

Remunerações 54245 264 828 5328 7256 6144 5082 5801 4602 1582

Encargos sociais 15203 56 221 1349 1787 SD 943 1700 787 143

Formação 297 10 16 33 6 SD 10 35 34 1

2005

Custos unitários médios com o pessoal [1000€/trab.)]

53 107 29 157 23 SD 25 31 24 8

1 Excluindo da análise os valores da Sucursal de Angola dada a indisponibili-dade de dados relativamente a exercícios anteriores.

O exercício de 2005 caracteriza-se por uma diminuição global do número de colaboradores, sendo no entanto de realçar que à redução de empregados associados à actividade da constru-ção, caracterizada por particulares dificuldades já descritas, se opõe o aumento de colaboradores relacionados com a presta-ção de serviços, materializando a aposta clara do Grupo neste sector de actividade.

A rubrica de Custos com Pessoal na Demonstração Consoli-dada de Resultados da Somague Engenharia representa 14,5% dos custos operacionais em 2005, tendo sofrido uma ligeira subida relativamente ao ano anterior.

No que respeita à formação, regista-se em 2005 um aumento significativo nos custos na ordem dos 40% em termos glo-bais, salientando-se, no entanto, que este valor global integra realidades muito díspares entre empresas que actuam em sectores e mercados diferentes. Salienta-se, por outro lado, que a formação continua a ser uma forte aposta da Somague Engenharia, tendo sido renovados os protocolos celebrados com diversas entidades de renome, dando continuidade à formação de gestão e técnica dos quadros superiores e médios.

CUSTOS COM PESSOAL - FORMAÇÃO

0 50 100 150 200 250 300 350

SOMAGUE ENGENHARIA

SOMAGUE MADEIRA

SOMAGUE PMG

SOMAGUE TI

ENGIGÁS

NEOPUL

CVC

EDIÇOR

TEGAEL

SE Sucursal Angola

x [1000 €]

2005

2004

2003

INVESTIDORES E SECTOR PÚBLICO

Em 31 de Dezembro de 205, o capital da Empresa, totalmente subscrito e realizado, era composto por 11.690.000 acções ao portador, de valor nominal de cinco Euros cada. Também na mesma data, o capital da Empresa era detido na sua totalidade pela Somague – Sociedade Gestora de Participação Sociais, S.A..

O resultado líquido do exercício de 2005, cerca de 3 512 milhares de euros, será utilizado para reforço do capital pró-prio da empresa, não havendo lugar ao pagamento de divi-dendos.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

48

R e su l t ado L íqu ido, R e su l t ados T ransit ados e Divide ndos

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

Resultado Líquido Dividendos ResultadosTransitados

x [1

000

€ ]

2003 2004 2005

No que respeita à divida a instituições de crédito, esta ascen-deu no exercício de 2005 a 167,8 milhões de euros, sendo 34% deste valor correspondente a dívida de curto prazo. A dívida bancária representa, assim, cerca de 26% do passivo da empresa, sendo os custos associados a juros suportados de 12,4 milhões de euros.

COMUNIDADE

A actividade da Somague Engenharia e das suas participadas tem inúmeros impactes na comunidade em geral, como resul-tado directo ou indirecto da sua actividade, embora de difícil quantificação.

No entanto, não poderão deixar de ser mencionados os dona-tivos a actividades culturais, educativas sociais e outras, que em 2005 ascendem a cerca de 336 mil euros, materializando a partilha com a comunidade do valor criado pela empresa.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

49

DESEMPENHO SOCIAL

As condições criadas para que existam preocupações sociais bem vincadas na cultura Somague Engenharia são responsá-veis pelo bom ambiente que vivemos na Empresa.

No nosso entender, avaliar o desempenho social, não se limita à análise de indicadores de desempenho. Procuramos nesta rubrica, aprofundar um pouco mais as acções de envolvimen-to com os nossos stakeholders, nomeadamente no que se refere a iniciativas de Responsabilidade Social.

O ano de 2005 foi um ano marcante neste âmbito.

RESPONSABILIDADE SOCIAL INTERNA

EFECTIVO

ESTRUTURA DE QUADROS DE PESSOAL

ANOS

Som

ague

Eng

e-nh

aria

S.A

Som

ague

PM

G

Som

ague

TI

SE

Mad

eira

Ediç

or

SESA

Engi

gás

Neop

ul

Tega

el

CVC

Tota

is

2003 1440 13 24 214 456 701 272 321 185 181 3807

2003 1287 2 27 187 431 756 246 256 228 234 3654

2005 1305 3 27 157 395 877 244 251 254 179 3692

Em 31 de Dezembro de 2005, no grupo de empresas aqui analisado, assegurámos 3692 postos de trabalho, observan-do-se uma certa constante relativamente aos anos preceden-tes.

Desse total, 35% correspondem à Somague Engenharia S.A., 23% reportam-se à SESA e cerca de 11% dizem respeito à EDIÇOR.

Os colaboradores são maioritariamente do sexo masculino e com cursos de nível médio, embora haja variações muito sig-nificativas na distribuição por sexo e nível de habilitações de empresa para empresa. Nas empresas que prestam serviços mais especializados há uma percentagem muito significativa de colaboradores com curso superior.

Distribu ição por género - 2005

162

2

4

20

36

65

15

18

22

18

1143

1

23

137

359

812

229

233

232

161

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Somague Eng. SA

Somague PMG

Somague TI

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

CVC

Sexo feminino Sexo masculino

Quali f ic ações dos colaboradores - 2005

299

2

12

21

22

17

25

26

287

1

40

2

42

28

112

719

0

12

96

371

818

181

113

220

128

34

15 36

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Somague Eng. SA

Somague PMG

Somague TI

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

CVC

Com curso superior Com curso de nível médio Outros

Nas empresas com sede em território nacional a maioria dos colaboradores pertence ao quadro permanente.

SOMAGUE RECEBE GALARDÃO DE RESPONSABILIDADE

SOCIAL

A Somague foi destacada com um importante galardão atribuído durante a realização do Seminá-rio “Prémios Guia de RSE de 2005”, devido ao reconhecimento dos conceitos de Responsabilida-de Social no nosso modelo de gestão. De salientar que, de um grupo de 500 empresas contactadas, concorreram 45 e dessas apenas 15 foram selec-cionadas.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

50

T ipo de contrato - 2005

970

3

17

134

237

240

168

137

181

64

335

0

10

23

158

637

76

114

73

115

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Somague Eng. SA

Somague PMG

Somague TI

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

CVC

Quadro Permanente Temporários

Estru tu ra Etária por empresa - 2005

176

0

9

30

66

465

53

91

70

53

402

0

17

67

120

207

98

83

90

75

397

2

1

41

131

133

56

43

58

34

334

1

78

72

37

34

36

17

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Somague Eng. SA

Somague PMG

Somague TI

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

CVC

< 30 anos 30-39 anos 40-50 anos > 50 anos

Predominam claramente colaboradores jovens, particularmen-te nas empresas que prestam serviços mais especializados, como a Somague TI.

Média etária por empresa

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Somague Eng. SA

Somague PMG

Somague TI

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

CVC

Anos2003 2004 2005

A média etária dos colaboradores é 35 a 40 anos em todas as empresas A generalidade das empresas tem 10% a 20% de colaboradores com > 50 anos.

FORMAÇÃO

Numa perspectiva de gestão da Qualidade e de prossecução dos processos de negócio da SOMAGUE é indispensável a qualificação dos colaboradores para fazer face à realidade e exigência da nossa estratégia.

Entendemos a formação como uma ferramenta indispensável a essa qualificação, dotando os colaboradores das competên-cias necessárias ao exercício das suas funções e preparando-os para um desenvolvimento profissional, quer no sentido de progressão vertical, quer no sentido de progressão horizontal, por forma a que os Recursos Humanos se encontrem o mais aptos possível a concretizar os objectivos propostos, bem como a fazer face a novas estratégias de negócio.

Deste modo, a nossa política de formação, tem como princí-pios orientadores na estratégia da SOMAGUE:

Desenvolver as competências e as aptidões definidas no modelo de competências;

Preparar e desenvolver as acções identificadas no âmbito da análise de desempenho ou no levantamento de necessidades sectoriais ou nos pedidos pontuais de participação em cursos, formação essa específica.

Para garantir a qualificação dos indivíduos face às competên-cias da organização, Corporativas e Técnico––Funcionais Gerais, as acções previstas no Plano Anual de Formação resultam do levantamento de necessidades obtido essencial-mente através do processo de análise de desempenho.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

51

Evolução do nº de horas de formação - 2003, 2004 e 2005

(to tal de horas; %)

1%

14%

2%4%

5%

29%

65%0%

0%

0%

1%

45%

2%5%8%

24%

51%

2%3%

4%

Somague Eng. SA

Somague TI

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

200520042003

Horas de Formação/ colaborador - 2005

12,0

22,5

6,3

1,2

1,5

5,4

5,9

35,7

0 4 8 12 16 20 24 28 32 36

Somague Eng. SA

Somague TI

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

nº de horas

Formação em Segurança e Ambien te - 2005

14,3

0,0

1,8

25,1

14,8

42,7

32,8

16,0

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Somague Eng. SA

Somague TI

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

% horas

Em 2005, a fracção de trabalhadores objecto de acções de formação variou entre 2% e 51%, correspondendo este último valor às acções realizadas na Somague Engenharia, S.A. Em 2005 cada trabalhador recebeu, em média, entre 1,51 e 35,69 horas de formação, tendo sido de 11,98 na Somague Engenharia, S.A.

De destacar o aumento significativo de acções de formação no ano de 2005, na generalidade das empresas relativamente a 2003, em virtude da melhoria contínua do desempenho dos colaboradores e da gestão de competências.

A formação em segurança e ambiente tem sido de igual modo uma constante, observando-se uma tendência crescente de ano para ano na generalidade das empresas.

GESTÃO DE CARREIRAS NA UNIVERSIDADE CATÓLICA

Fruto da Relação mantida com a Universidade Católica Portuguesa e dando continuidade à políti-ca de forte ligação entre a Universidade e a empre-sa, a Somague foi convidada a participar na primei-ra série de conferências pela Alumni Católica, subordinadas a temas de âmbito profissional. A primeira teve como tema a “Gestão de Carreiras”, tendo sido apontadas diferentes perspectivas e ins-trumentos utilizados pelas empresas para gerir as carreiras dos seus colaboradores, num mercado cada vez mais global e tendo em vista a cada vez mais crescente mobilidade dos quadros.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

52

PREVENÇÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO

Tendo sempre presente, a necessidade de desenvolvermos a nossa actividade com elevados padrões de segurança, cum-primos o que está estabelecido no Colectivo de Trabalho no que respeita à prevenção e segurança dos colaboradores.

Assim sendo, nas nossas obras estão criadas as Comissões de Prevenção e Segurança, constituídas por dois representan-tes da empresa, dois representantes dos trabalhadores e por um encarregado de segurança.

Não obstante, na actividade construtiva, acidentalidade laboral verifica-se apesar do crescente e contínuo esforço da imple-mentação de boas práticas de Segurança.

Assim, relativamente aos acidentes de trabalho, verifica-se o seguinte:

em 2005 houve um acidente mortal (empresa participa-da – Angola) e 80 trabalhadores acidentados com direi-to a baixa;

a relação entre o nº de acidentados e o nº médio de tra-balhadores variou entre 1,2% e 6,6% em 2005 (tendo sido cerca de 4% na Somague Engenharia, S.A.).

Sobretudo, observa-se em termos globais, uma ligeira redução no nº de acidentes de 2004 para 2005 no conjunto das empresas, demonstrando em termos efectivos a efi-ciência das boas práticas de Segurança que se têm vindo a praticar.

Ac identes de T rabalho (nº)

113

12

40

0

54

14

4

46

6

30

3

38

17

19

51

8

21

23

17

3

7

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120

Somague Eng. SA

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

nº2003 2004 2005

FORMAÇÃO DE JOVENS GESTORES PARA O

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Somague Engenharia aposta no Programa Young Managers Team do BCSD Portugal

O Young Managers Team (YMT) é uma iniciativa ino-vadora, que constitui uma oportunidade de cresci-mento profissional num ambiente multisectorial pro-porcionado pelos membros do BCSD Portugal - Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sus-tentável e, simultaneamente, uma aposta das empre-sas nos seus quadros mais promissores, garantindo uma forte componente de formação numa área estra-tégica, como é o desenvolvimento sustentá-vel.(Francisco de La Fuente Sanchez, Presidente do BCSD Portugal)

Em 2005, aderimos à iniciativa do BCSD Portugal com a perspectiva de dotar os nossos jovens qua-dros de ferramentas efectivas para concretizar os compromissos de sustentabilidade que pretendemos atingir.

Intitulado “Inovação rumo ao Desenvolvimento Sus-tentável”, o projecto desenvolvido teve como objec-tivo, a aferição das sinergias existentes entre as prá-ticas de inovação e sustentabilidade nas principais empresas portuguesas.

Foi com grande entusiasmo que este projecto foi por todos acompanhado, prevendo-se desde já, que seja uma iniciativa com continuidade em anos futuros.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

53

Colaboradores ac iden tados (%)*

7,85

5,61

8,77

9,93

4,36

2,16

3,57

3,21

6,96

0,40

7,72

6,64

8,33

3,91

5,10

5,32

2,62

6,97

1,20

2,76

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Somague Eng. SA

SE Madeira

Ediçor

SESA

Engigás

Neopul

Tegael

%2003 2004 2005

Sem dados

* – nº de acidentados/nº total de colaboradores

SAÚDE E BEM-ESTAR

PROTECÇÃO NA DOENÇA

No âmbito da Medicina do Trabalho, garantimos a todos os Colaboradores, quer prestem a sua actividade em escritório ou obra, exames médicos aquando da sua admissão no seio da empresa, periodicamente e ocasionalmente para situações em que existam alterações substanciais no ambiente e/ou organi-zação do trabalho que possam ser susceptíveis de repercus-são na saúde dos trabalhadores.

De igual modo, a criação de condições visando a melhoria do bem-estar dos colaboradores, é uma preocupação dentro da SOMAGUE. Assim, foram criados protocolos com centros desportivos como o Holmes Place e o Solinca, Clínicas de estética como a Persona e centros ópticos como a Óptica da Estrela.

INCENTIVO AO CONVÍVIO “OUTDOOR”

Procurando o garante do bem-estar e do convívio entre todos colaboradores, na SOMAGUE organizamos todos os anos uma iniciativa desportiva ao ar livre, que inclui entre outras activi-dades, a prática de desportos radicais. Este evento, denomi-nado de “Challenge”, é assumido com grande entusiasmo pelos nossos colaboradores, os quais participam na sua maio-ria todos os anos.

ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLOS PARA BENEFÍCIOS ADICIONAIS AOS

COLABORADORES

Na Somague Engenharia e nalgumas participadas, existem protocolos estabelecidos visando a melhoria do acesso a condições bancárias exclusivas aos seus colaboradores. O grupo TOTTA, o Banco Espírito Santo e o BBVA, são as insti-tuições que actualmente contribuem para a criação destas soluções financeiras vantajosas.

PROTOCOLO COM A OPTIMUS

Procurando identificar constantemente situações benéficas e vantajosas para os nossos colaboradores, promovemos um protocolo com a rede Optimus no sentido de proporcionar condições exclusivas, exten-síveis aos familiares e amigos.

CARTÕES DE NATAL CRIATIVOS

Incentivamos a criatividade e a participação dos filhos dos nossos colaboradores no espírito da Empresa. Queremos que o espírito de Natal seja por todos sentido e que os mais novos possam participar com todo o entusiasmo que é habitualmente asso-ciado a essa altura do ano. Neste sentido, os cartões de Natal que foram distri-buídos pelos nossos colaboradores em 2005, foram elaborados pela filha de um colaborador do Grupo SyV e para 2006, este concurso será alarga-do a Portugal, podendo os filhos dos Colaborado-res da Somague Engenharia participar.

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005

54

RESPONSABILIDADE SOCIAL EXTERNA

COMUNIDADE

APOIOS, PATROCÍNIOS E MECENATO

Na Somague Engenharia procuramos desenvolver a nossa actividade, com a consciência de que a nossa intervenção pode e deve proporcionar a melhoria de condições em áreas não directamente relacionadas com a envolvente do nosso negócio. Nesta sequência em 2005, realizámos uma série de apoios e patrocínios em diversas iniciativas de índole social, destacando-se de entre as várias acções, os apoios dados no âmbito do Apoio à Criança e ao Adolescente.

Apoios e Patroc ín ios em 2005 (%)

3%

18%

1%

16%

46%

Apoio à Criança e ao Adolescente

Combate à fome

Cultura

Desporto

Educação

Associativismo

15.000

T ipo de In ic iat iva

ATRIBUIÇÃO IRS A INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

Incentivamos, através da nossa rede de comunicação interna, que os nossos colaboradores contribuam para estas instituições com 0,5% do IRS que paga ao Esta-do, ficando o Estado obrigado a transferir esse montan-te para a entidade escolhida (ex. por cada 500 euros de IRS recebido, o Estado remete 2,5 euros para a organi-zação indicada pelo Cidadão).

SOMAGUE OFERECE VIATURA

Em Abril de 2005, oferecemos uma viatura à Associa-ção dos Lares Ferroviários, estando presentes na ceri-mónia representantes da REFER e da SOMAGUE.

MOVIMENTO AO SERVIÇO DA VIDA

O MSV – Movimento ao Serviço da Vida – é uma Instituição Particular de Solidariedade Social portu-guesa, criada em 1991, que tem como lema o servi-ço à vida concretizado junto daqueles que mais pre-cisam. Actualmente, desenvolve projectos com crianças em risco, idosos abandonados, sem-abrigo, pedintes e pessoas marginalizadas, em Portugal e no Nordeste Brasileiro. Querendo dar continuidade a apoios socialmente responsáveis, em Abril de 2005, participámos tam-bém nesta nobre causa, divulgando esta iniciativa junto dos nossos colaboradores, a fim de angariar lucros que reverteram a favor dos projectos MSV.

APOIO AOS SEM-ABRIGO

A COMUNIDADE VIDA E PAZ é uma instituição de solidariedade social, que tem como finalidade o apoio/recuperação e reinserção social dos sem abri-go.

Neste contexto, nos dias 24 e 25 de Novembro reali-zámos, em colaboração com a COMUNIDADE VIDA E PAZ, uma acção de recolha de roupas usadas (rou-pas, cobertores, almofadas, entre outros) no edifício sede da Empresa.

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ANEXO IANEXO IANEXO IANEXO I

DEFINIÇÃO DOS INDICADORESDEFINIÇÃO DOS INDICADORESDEFINIÇÃO DOS INDICADORESDEFINIÇÃO DOS INDICADORES

DADADADA GLOBAL REPORTING INITIATIVE GLOBAL REPORTING INITIATIVE GLOBAL REPORTING INITIATIVE GLOBAL REPORTING INITIATIVE

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 – ANEXO I

DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

1/3

Ref Designação

1.1 Declaração da Visão e da estratégia da Organização no que se refere à sua Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável

1.2 Declaração do Presidente

2.1 Nome da Organização

2.2 Principais Produtos e/ou Serviços

2.3 Estrutura Operacional

2.4 Estrutura Organizacional

2.5 Países em que está Presente

2.6 Tipo e Natureza Legal de Propriedade

2.7 Mercados Servidos

2.8 Dimensão e Organização

2.9 Lista das Partes Interessadas

2.10 Pessoa a ser Contactada para Esclarecimentos

2.11 Período a que se referem as Informações

2.12 Relatório Mais Recente

2.13 Limites do Relatório

2.14 Alterações Ocorridas desde o Relatório Anterior

2.15 Bases de Elaboração do Relatório

2.16 Reformulação de Informações

2.17 Princípios ou Protocolos da GRI

2.18 Critérios e Definições

2.19 Alterações Significativas nos métodos de medição aplicados a dados económicos, sociais e ambientais relevantes

2.20 Políticas e Procedimentos Internos

2.21 Verificações Imparciais

2.22 Informações Adicionais

3.1 Estrutura de Governação

3.2 Percentagem de Administradores Independentes e Não-Executivos

3.3 Especialização dos Membros do Conselho de Administração

3.4 Processos do Conselho de Administração para identificação e supervisão de gestão de riscos e das

Ref Designação

oportunidades económicas, ambientais e sociais

3.5 Remuneração dos Executivos

3.6 Estrutura Organizacional

3.7 Missão e Valores, Códigos Internos de Conduta

3.8 Mecanismos de Recomendações do Conselho de Administração

3.9 Base para Identificação e Selecção das Principais Partes Interessadas

3.10 Formas de Consulta às Partes Interessadas

3.11 Consulta às Partes Interessadas

3.12 Uso das Informações

3.13 Explicação sobre o Princípio de Precaução

3.14 Cartas de Princípios Internacionais

3.15 Principais Adesões a Associações Industriais e Empresariais

3.16 Políticas e/ou Sistemas para Gerir os Impactes

3.17 Gerir Impactes Económicos, Ambientais e Sociais Indirectos

3.18 Principais Modificações Realizadas, durante o Período de Elaboração dos Relatórios

3.19 Desempenho Económico, Ambiental e Social

3.20 Estado da Certificação

INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO

EC1 Vendas Líquidas

EC2 Análise Regional do Mercado

EC3 Custo dos Bens, Materiais e Serviços Adquiridos

EC4 Percentagem de Contratos Pagos Segundo os Termos Estabelecidos

EC5 Total do Montante Salarial e Benefícios

EC6 Distribuições aos Investidores

EC7 Aumento/Decréscimo em Ganhos Retidos no Fim do Período

EC8 Impostos

EC9 Subsídios Recebidos de acordo com o País ou Região

EC10 Doações

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 – ANEXO I

DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

2/3

Ref Designação

EC11 Classificação de Fornecedores

EC12 Desenvolvimento de Infra-Estruturas para Negócios Não-Centrais

EC13 Impactes Económicos Indirectos da Organização

INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL

EN1 Consumo Total de Materiais por Tipo (excepto água)

EN2 Percentagem de Materiais Utilizados que são Resíduos

EN3 Consumo Directo de Energia

EN4 Consumo Indirecto de Energia

EN5 Consumo Total de Água

EN6 Localização e Áreas das Terras Pertencentes à Organização, Arrendadas ou por ela Geridas em Habitats Ricos em Biodiversidade

EN7 Impactes sobre a Biodiversidade

EN8 Emissões de Gases com efeito de Estufa

EN9 Utilização e Emissão de Substâncias Destruidoras da Camada de Ozono

EN10 NOx, SOx e Outras Emissões Atmosféricas Significativas, por Tipo

EN11 Resíduos

EN12 Descargas Significativas na Água

EN13 Derrame Significativo de Produtos Químicos, Óleos e Combustíveis, por Número Total de Ocorrências e por Volume Total

EN14 Impactes Ambientais Significativos dos Principais Produtos e Serviços

EN15 Percentagem Recuperável dos Produtos Vendidos e Percentagem Efectivamente Recuperada

EN16 Incidentes ou Multas pelo Não-Cumprimento

EN17 Iniciativas para Uso de Fontes de Energia Renovável e para Aumentar a Eficiência Energética

EN18 Consumo Anual de energia dos Principais Produtos

EN19 Outros Consumos Indirectos de energia e suas Implicações

EN20 Fontes de Água e Ecossistemas/Habitats Significativamente Afectados pelo Consumo de Água

EN21 Consumo anual de Água Existente

Ref Designação

EN22 Reciclagem e Reutilização Total de Água

EN23 Quantidade Total de Terras Compradas, Arrendadas ou Geridas para Actividades de Produção ou Uso Extractivo

EN24 Quantidade de Superfície Impermeável em Relação a Terras Compradas ou Arrendadas, em Percentagem

EN25 Impactes das Actividades e Operações sobre Áreas Protegidas ou Sensíveis

EN26 Alterações dos Habitats Naturais

EN27 Objectivos, Programas e Metas para Proteger e Restaurar Ecossistemas e Espécies Nativas em Áreas Degradadas

EN28 Número de Espécies na Lista Vermelha da UICN com Habitat em Áreas Afectadas pelas Operações

EN29 Unidades de Negócio que Operam ou Pretendam Desenvolver Operações em Áreas Protegidas ou Sensíveis, ou na Zona Envolvente

EN30 Outras Emissões Indirectas Relevantes de Gases com Efeito de Estufa

EN31 Toda a Produção, Transporte, Importação e Exportação de Qualquer Resíduo Considerado Prejudicial segundo a Convenção da Basileia

EN32 Fontes de Água significativamente Afectadas pela Descarga e Escoamento de Água

EN33 Desempenho dos Fornecedores Relativo aos Componentes Ambientais

EN34 Impactes Ambientais Significativos do Transporte Utilizado

EN35 Total de Gastos Ambientais

INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL

LA1 Mão-de-Obra, por Região ou País, Estatuto, Tipo de Emprego

LA2 Criação de Empregos e Rotatividade, por Região/País

LA3 Percentagem de Empregados Representados por Organizações Sindicais Independentes

LA4 Relações Trabalho/Gestão

LA5 Saúde Ocupacional

LA6 Comités Formais sobre Saúde e Segurança

LA7 Índice de Absentismo

LA8 Descrição de Políticas ou Programas a Respeito de VIH/SIDA

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2005 – ANEXO I

DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

3/3

Ref Designação

LA9 Formação por Ano, por Empregado e por Categoria

LA10 Descrição de Políticas ou Programas Promotores de Oportunidades Iguais

LA11 Proporção Homem/Mulher e Outros Indicadores de Diversidade Culturalmente Apropriados

LA12 Benefícios dos Colaboradores Além dos Previstos na Lei

LA13 Representação Formal de Trabalhadores em Tomadas de Decisão ou Administração

LA14 Directrizes sobre Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho

LA15 Acordos Formais com Sindicatos

LA16 Programas para Apoiar a Continuidade da Vida Laboral dos Funcionários

LA17 Gestão da Capacidade e Formação ao longo da Vida Profissional

HR1 Directrizes dos Direitos Humanos

HR2 Impactes Sobre os Direitos Humanos

HR3 Desempenho em Direitos Humanos

HR4 Não-Descriminação…

HR5 Política de Liberdade de Associação

HR6 Trabalho Infantil

HR7 Trabalho Forçado e Compulsório

HR8 Formação de Empregados

HR9 Processos Judiciais

HR10 Política de Não-Retaliação e Sistema Efectivo e Confidencial de Recepção das Queixas dos Funcionários

HR11 Formação em Direitos Humanos para Segurança dos Funcionários

HR12 Necessidade das Populações Indígenas

HR13 Queixas e Reclamações da Comunidade Indígena

HR14 Receita Operacional

SO1 Impactes Sobre as Comunidades

SO2 Suborno e Corrupção

SO3 Gestão de Lobbies e Contribuições Políticas

Ref Designação

SO4 Prémios Recebidos

SO5 Financiamento de Partidos Políticos

SO6 Decisões do Tribunal

SO7 Comportamentos Anticompetitivos

PR1 Políticas para preservar a Saúde e a Segurança do Consumidor

PR2 Informações Sobre o Produto e a sua Rotulagem

PR3 Respeito pela Privacidade do Consumidor

PR4 Não-Conformidade com a Legislação referente à Saúde e Segurança do Consumidor

PR5 Reclamações Relacionadas com a Saúde e Segurança do Consumidor

PR6 Conformidade Voluntária com um Código de Conduta, Selos ou Rótulos

PR7 Não-Conformidade com a Legislação referente a Informações e Rotulagem do Produto

PR8 Satisfação do Consumidor

PR9 Adesão a Padrões e Códigos Voluntários de Publicidade

PR10 Violação de Regulamentações em Publicidade e Marketing

PR11 Reclamações Relacionadas com a Violação da Privacidade de Consumidores

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ANEXO IANEXO IANEXO IANEXO IIIII

INDICADORES AMBIENTAIS,INDICADORES AMBIENTAIS,INDICADORES AMBIENTAIS,INDICADORES AMBIENTAIS,

ECONÓMICOS E SOCIAISECONÓMICOS E SOCIAISECONÓMICOS E SOCIAISECONÓMICOS E SOCIAIS

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INDICADORES AMBIENTAIS

AMB.1 Consumo de papel [kg]

AMB.2 Consumo de energia [KWh]

AMB.3 Consumo de água [m3]

AMB.4 Consumo de cimento [ton]

AMB.5 Consumo de material britado [ton]

AMB.6 Consumo de material betuminoso [ton]

Consumo de combustíveis [l]:

Nº de litros consumidos (gasolina)

Nº de litros consumidos (gasóleo)

Gestão Ambiental

AMB.9 Empreitadas com acompanhamento ambiental [%]

Autos/notificações [N.º] e/ou coimas[€] por incumprimento de disposições legais em matéria de protecção do ambiente:

Autos/notificações [N.º]

Coimas[€]

Características da frota automóvel e do parque de máquinas:

Gasolina

Gasóleo

GPL

Outros

Total

Sistema de Gestão de Resíduos

Existência de práticas de gestão de resíduos no edifício-sede: Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Deposição selectiva v v v v v v v * v * v * v * v * v * S.D. S.D. v v S.D. S.D. v v x x x v v v v

Transporte e encaminhamento a destino final adequado v v v v v v v * v * v * v * v * v * S.D. S.D. v v S.D. S.D. v v v v v v v v v

Existência de práticas de gestão de resíduos nas empreitadas: Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

Deposição selectiva v v v v v v S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. S.D. S.D. v v S.D. S.D. v v x x x v v v v

Transporte e encaminhamento a destino final adequado v v v v v v S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. S.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. S.D. S.D. v v S.D. S.D. v v v v v v v v v

Quantidade e tipo de resíduos produzidos no edifício-sede e nas empreitadas: Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd.

Papel & Cartão [Kg] v 620 v 11060 v 10530 v 524 v 900 v 2856 v * v * v * v * v * v * v S.D. v 60 v 70 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 1900 v 3900 v 5300 v S.D. v S.D. v S.D.

Embalagens não contaminadas (Plásticos e metal) [Kg] v S.D. v S.D. v S.D. v 62 v 100 v 20 v * v * v * v * v * v * v S.D. v S.D. v 23 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 4600 v 6800 v 11000 v S.D. v S.D. v S.D.

Vidro [Kg] v S.D. v S.D. v S.D. v 113 v 200 v 50 v * v * v * v * v * v * v S.D. v S.D. v 12 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x x v 500 v S.D. v S.D. v S.D.

Águas oleosas [l] v S.D. v 1000 v 760 v 4455 v 8000 v 2000 x - x - x - x - x - x - x S.D. x S.D. v S.D. x S.D. x S.D. x S.D. v - v - v - v S.D. v S.D. v S.D. x x x - v S.D. v S.D. v S.D.

Embalagens metálicas contaminadas [Kg] x - x - x - v 1230 v 2000 x - x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 42 x S.D. x S.D. x S.D. x - x - x - x - x - x - v 850 v 500 v 1600 x - x - x -

Embalagens plásticas contaminadas [Kg] x - x - x - v 62 v 100 x - x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. x - x S.D. x S.D. x S.D. x - x - x - x - x - x - x x x - x - x - x -

Higiene [Kg] v S.D. v S.D. v S.D. v 37 v 55 v 10 v * v * v * v * v * v * v S.D. v S.D. x - x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x x x - v S.D. v S.D. v S.D.

Lâmpadas fluorescentes [Unidades ou Kg] v 76 un v 253 un v 87 v 14 v 20 v 5 v * v * v * v * v * v * v S.D. v S.D. v 22 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 90 v 260 v 100 v S.D. v S.D. v S.D.

Madeiras [Kg] v S.D. v 5300 v 4500 v 169 v 300 v 500 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 320 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 500 v 4000 v 2300 v S.D. v S.D. v S.D.

Óleos diversos [l] v S.D. v 9500 v 7600 v 3400 v 6000 v 3000 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 133 v S.D. v 6300 v 4600 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 800 v 1600 v 600 v S.D. v S.D. v S.D.

Filtros de óleo [Kg] v S.D. v 395 v 297 v 254 v 400 v 50 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 15 v S.D. v 450 v 330 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x x v 50 v S.D. v S.D. v S.D.

Produtos químicos [Kg] x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 23 x S.D. x S.D. x S.D. x - x - x - x - x - x - x x x - x - x - x -

Absorventes e solventes [Kg] v S.D. v 910 v 832 v 570 v 1000 x - x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 13 v S.D. v 198 v 135 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x x x - v S.D. v S.D. v S.D.

Papel e panos contaminados [Kg] v S.D. v 350 v 293 v 145 v 200 v 50 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 22 v S.D. v 420 v 370 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 190 v 400 v 400 v S.D. v S.D. v S.D.

Pilhas/baterias/acumuladores [Kg] v S.D. v 200 v 197 v 126 v 152 v 365 x - x - x - v * v * v * v S.D. v S.D. v 5 v S.D. v 0 v 0 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 1000 v 11400 v 9400 v S.D. v S.D. v S.D.

Pneus usados [Kg] v S.D. v 1890 v 1337 v 580 v 1000 x - x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v S.D. x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x 0 x 0 v 1000 v S.D. v S.D. v S.D.

Resíduos de construção e demolição [Kg] v S.D. v 258000 v 227000 v 11200 v 20000 v 9981 x - x - x - x - x - x - v S.D. v 200 v 190 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 26750 v 5000 v 5000 v S.D. v S.D. v S.D.

Resíduos de tonner de impressão [Kg] v S.D. v 188 v 168 v 7 v 10 v 12 v * v * v * v * v * v * v S.D. v 12 v 9 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 36 v 0 v 90 v S.D. v S.D. v S.D.

Resíduos hospitalares (Tipo III e IV) [Kg] x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x - x S.D. x S.D. v S.D. x S.D. x S.D. x S.D. x - x - x - x x x -

Resíduos vegetais [Kg] v 3600 v 4210 v 4125 v 2820 v 5000 v 1260 x - x - x - x - x - x - x S.D. x S.D. x - x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x x x - v S.D. v S.D. v S.D.

Sucata metálica [Kg] v 17500 v 28200 v 37000 v 11500 v 20000 v 8000 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 1700 v S.D. v 30000 v 27000 v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v 37310 v 86150 v 86000 v S.D. v S.D. v S.D.

Terras e Lamas de dragagem [Kg] v S.D. v 663000 v 733000 v 42270 v 75000 v 20789 x - x - x - x - x - x - v S.D. v S.D. v 3700 x S.D. x S.D. x S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. v S.D. x 0 v 130 x - v S.D. v S.D. v S.D.

Legenda:N.D. - Não DisponívelN.A. - Não Aplicável

x - Tipo de resíduos não existente na Empresav - Tipo de resíduos existente na Empresa

S.D.S.D.

N.A. S.D.

S.D.

1 0

N.A.

S.D. S.D.

N.A.

N.A.

N.A. N.A.

*

N.A.

S.D.

200168145 1374231225 1580

435128

S.D.

N.A.

55

*

S.D. *

N.A.

66

41

370 61

AMB.14

AMB.13

AMB.12

AMB.11

AMB.10

AMB.7

624357

248

2866576

2639084 1895753

1295038 591166

2003 2004 2005

S.D.

684

73

N.A. N.A. N.A.

395,2

*

2590827 N.A. N.A.

N.A.

89910

78511 90288

68080 81696

S.D. S.D.

0

117 123 56

11 0

0

52

0

0 0

54 60

13

37957

96985 116382

174196 200325

34507

50

0

0

2004 2005

723

427903 534879

20032003 2004 2005

754

0 0 0

855600

0

565 750 850

00

4

0 0 0

535

0

17 22 28

00

7841859 1684327

389633 240479 236504

1632704 1685892

S.D.

2018518

3630503

2339001

1592101

*

S.D.

S.D. *

S.D. S.D.

S.D. S.D.

N.A.

S.D.

SOMAGUE TI

N.A. 0

S.D. *

N.A. 0

*

2003 2004

N.A. N.A.

2005

730 795

458 493

802

512

N.A. N.A. N.A.

725

N.A. N.A.

*

N.A.

S.D.

S.D.

S.D. 125

122

S.D. S.D.

N.A.

N.A. N.A.

N.A. N.A.

N.A. N.A.

S.D.

N.A. N.A.

83204 S.D. 95

S.D.

S.D. * 41103

S.D.

S.D.

S.D. S.D.S.D.

S.D.S.D.

S.D.

S.D.

S.D.

2003 2004 2005

1026 1088 1130

5417 6205

687 740

39 45 48

30 800 285

2088 3000 137

444000 209870 253000

27600 22000 15300

S.D. S.D.

2003 2004

S.D. 6120

250 275

4825

768

NEOPULENGIGÁS

7693 8197 8093

253570 250543 256590

514

104

200000 220000 30618

S.D. 0

488400 230857

11 22

S.D. 0

278300

30360 24200 16830

N.A.

S.D.

S.D. S.D.

2003 2004

CVC

S.D.

7

6200

90242 177135 227023

2295 3560 3228

4398 S.D. 14704

695 1866 5964

689 1096 0

95528 35000 18000

5220 0 110208

25387 14097 21827

S.D. S.D.

S.D.

112

0

13 10

S.D.

N.A. N.A. 0

N.A. N.A. 0

S.D. 2180 2433

2003 2004

1387700 1145793 1167608

41818 44874 45265

S.D. 75 343

S.D. 3227 152000

14

S.D. S.D. 5856

S.D.

S.D. S.D.

S.D. 230

S.D. S.D.

S.D. S.D.

S.D. S.D. S.D.

S.D.

N.A. N.A. N.A.

N.A. N.A. N.A.

203952 179680 223064

2895 3103 3003

3018 3385 116

60 239 1220

0 0 0

18 1722 0

446809

0 0 0

0 0

365137 387870

N.A. N.A. 0

0 0 0

89 130 196

S.D.

89 130 196

N.A. N.A. 0

2003 2004 2005

Relatório de Sustentabilidade 2005 - Indicadores GRI seleccionados -

DQSA 2005Status: Global 2005

SE Sucursal Angola

2003 2004

TEGAELEDIÇOR

2600 3000 8580

750 750

S.D. S.D.

1150

S.D.

19300 19142 58000

8500 9000 35000

1650000

48000 145000 110000

45 50 123

S.D.

0 S.D. 0

990000 1190000

S.D.

S.D.

S.D. S.D.

S.D. S.D.

S.D. S.D.

S.D.

N.A. N.A.

N.A. N.A.

S.D.

S.D.

S.D.

S.D.

75 89

S.D. S.D.

17201 6315

428000

23831 20890 6498

27000

36801

10662

1000

25 5

S.D.

0

0

0

1

55

*

*

S.D.

S.D.

*

*

753

N.A.

N.A.

N.A.

0

0

*

*

N.A.

N.A.

*

12

133

0

S.D.

0

0

S.D.

0

2005

13

96

0

0

0

0

0

0

2005

3

798394

0S.D. S.D.

S.D.

0

S.D.

2005

100%

0

S.D. 0

0 0

S.D.

N.A.

N.A.

93

SOMAGUE ENGENHARIA SOMAGUE MADEIRA SOMAGUE PMG

*

*

44

N.A.

*

0

1/3

Page 60: RELATÓRIO DE - Somague · quado nível de formação; ... A nossa actividade constitui, assim, uma intervenção comple- ... Temos consciência que as especificidades do conjunto

INDICADORES ECONÓMICOS

Estrutura de balanço [1000 €]

Activo Líquido Total

Investimento operacional

Capital Próprio

Passivo Total

Passivo Financeiro

Estrutura de Resultados [1000 €]

ECO.3 Volume de Negócios

ECO.4 Cash Flow Operacional (EBITDA)

ECO.5 Resultados Operacionais (EBIT)

ECO.6 Resultados Correntes

ECO.7 Imposto sobre rendimento

ECO.8 Donativos

ECO.9 Resultados Líquidos

Estrutura de Custos com o Pessoal [1000 €]

Custos com o pessoal:

Remunerações

Encargos sociais

Formação

ECO.11 Custos unitários médios com o pessoal [1000 €/trabalhador] S.D.

S.D.

S.D.

S.D.

6144

0

-50

-293

0

604

-2077

71017

S.D.

70434

82097

11112

34

24

4602

787

1831

6167

92

0

2180

2325

26541

2593

236

23824

825

7063

16762

4870

686

783

47773

1851

627

9049

23

7256

1787

6

7692

48966

1190

8

1666

3321

0,5

22 21

2005

38

1727

141

0

1366

1469

17649

11

23926

2005

5801

35

1058

7535

176

10

1872

1199

36021

3507

943

57811

4301

10951

46861

15242

93

3096

2464

16951

7262

26322

735

4295

2292

2695

828

221

16

215

3733

209

541

738

3452

1150

0

3

320

49

3287

2198

0 0 0

19060

53

15203

146

3513

69746

54245

297

5590331934

96602

434 1

14115

4390 S.D.

24850

5387

S.D.

ECO.10

ECO.1

ECO.2

11600

445407

4424

348805

1271

69023 123735

14139

403762

4168

-9013

102

7509

567

-880

1863

2711

774

825

17819

7409

5938

461

709

1440 748 678

610

483411 677365

50825902 7042

1349

816

5328 264

1065

200 36 56 1700

33 33

145 193

27 30

29 31

33 10

82 85157 107

2003

9 10

143

15109 19617 19315

14767 23510

-930

181819 26 18

Relatório de Sustentabilidade 2005 - Indicadores GRI seleccionados -

DQSA 2005Status: Global 2003 2004 2005200520042004

SOMAGUE ENGENHARIA

2003 2004

21524

51327

30434

3194

59524

43959 61156

381414

122

20613

484 406

15813 8256

5118

11520 2317

2003 2004

575548 441093

306

30413 42583

1000 350060381

2003 2003

38621 2761257066

2003 2004 2005

359855

2003 2004 2005

26632

19 -8 837

2004 2005

101546 96503

20817 10718

482960 456358 51025 67433

2005

SOMAGUE TI

2003 2004 2005

SOMAGUE MADEIRA

2003 2004 2005

6587 20684 42718 34135211765466 22078

46200 47608

305 252

3178 4312

10692 14070

14744 15869

310 197

43 49

5498 6648

5300 6427

4999 6213

1426 1651

37 41

1441 1690

7 8

27923 13542

19343 10083

14253

1427 -916

1346 -923

0

281 127

113 213

435

7 2

1068 256

861 218

77

175

0

383 425

2306 1747

3081 3719

0 S.D.

3805 3515

1345 1235

819 697

4010

4855

2436

976

3686

17167 18392

490

-1413

1281 -1980

6378

30521 24470

24

-2961

59 159

809

0,4

813 -1329

5522

27 8

25

4883

10

25

5034

1370 1208

25

5349

1279 1237

39 44

26

24098 32106

2779 4190

1806

1902

641

1 92

2420

1341 1844

13772 17881

9240 10983

33477 23152

6364 5137

14749 17989

854 1628

3417 2693

0 0

1473 1246

336 -133

423

-992

1373 2081

22931554

409

17 10

7584

S.D.

1582

1

163 201

7507

1577 1505

10005

323

1231

48079

32914

915

2222

40667

1268 1428

42919

30057

10609 11189

37777

11571 18272

161 801

5140 5712

6431 S.D.

1547 2820

9316 20476

289

1045 2097

655 1618

652 1484

25

734 1169

2582 3786

3317 5132

18 23

490 630

38 13

2137 S.D.

295 S.D.

1 S.D.

3 S.D.

8191 9617

16937 S.D.

11294 S.D.

25611 29825

-229 S.D.

-592 S.D.

-821 S.D.

0 S.D.

0 S.D.

-93 71

7350 8732 670860943 63477 782 902

566 683

230 170 519

6892 6242 6162

47

6035

10489 2109

275

74 42

2178

1122

24336585 9161 9012 S.D.

57954

Legenda:N.D. - Não DisponívelN.A. - Não Aplicável

SE Sucursal AngolaTEGAELEDIÇORENGIGÁS NEOPUL CVCSOMAGUE PMG

2/3

Page 61: RELATÓRIO DE - Somague · quado nível de formação; ... A nossa actividade constitui, assim, uma intervenção comple- ... Temos consciência que as especificidades do conjunto

INDICADORES SOCIAISEmprego Gerado

Trabalhadores ao serviço [N.º]:

Valor médio

Valor em 31 de Dezembro

Estrutura do Quadro de PessoalTrabalhadores em 31 de Dezembro [N.º]:

Quadro Permanente

Temporários

Trabalho a tempo inteiro

Trabalho a tempo parcial

Com curso superior

Com curso de nível médio

Outros

Sexo feminino

Sexo masculino

<30 anos

30-39 anos

40-50 anos

50-60 anos

>60 anos

SOC.3 Idade média dos trabalhadores [anos]

SOC.4 Efectivo activo/ efectivo inactivo (nº)

SOC.5 Trabalhadores com deficiência (nº)

Protecção Social do TrabalhadoresSOC.6 Encargos médios com cuidados de saúde por trabalhador [ €/trabalhador]

SOC.7 Outros encargos com protecção social [ €] (discriminar)

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho (HSST)Acidentes de trabalho [N.º]:

Acidentes mortais

Acidentes com incapacidade permanente

Acidentes com baixa

Acidentes sem baixa

Total

SOC.9 Trabalhadores acidentados [N.º]

Dias perdidos por acidentes com baixa [dias]:

Total

Por categoria profissional (discriminar)

D - Dirigentes

QS - Quadro Superior

QM-Quadros Médios

QM-Quadros Intermédios

PAQ-Pessoal Altamente Qualificado

PSQ-Pessoal Semiqualificado

PNQ-Pessoal Não Qualificado

SOC.11 Custos directos com acidentes de trabalho [ €]

SOC.12 Taxa de absentismo [% horas de trabalho]

Formação

SOC.14 Horas de formação dos trabalhadores [horas]

SOC.15 Horas de formação em Segurança e Ambiente [horas]

Trabalhadores abrangidos por acções de formação:

Total [N.º]

Por categoria profissional (discriminar)

Dirigentes

QS - Quadro Superior

QM-Quadros Médios

QM-Quadros Intermédios

PAQ-Pessoal Altamente Qualificado

PSQ-Pessoal Semiqualificado

PNQ-Pessoal Não Qualificado

P/A-Praticantes e Aprendizes

SOC.17 Estágios concedidos [N.º]

Qualidade do Serviço

SOC.19 Rescisões de contratos (entre empresa e clientes) [N.º] 0

S.D.S.D.10

S.D.S.D.S.D.S.D.

S.D.

1527160

877877

240

1

17

3621 5416

254

1742

0,30%12792

15

6 5

S.D. 152

111

123490

3

237158

22

1

5

57492

1

53

153475

35

12818

179

2

36

3

204179

64

015

166

161

3934

000

1488

3024

19

26

00

0

62

114251

0

240251

137

026

03

137610

0,41%

1420

80

59

1657

72S.D.

23125

28

53

15181

241244

168

1

0

3

10

0

2727

17

0

2001

S.D.

S.D.

S.D. S.D.

S.D. 0

0000

1

01

0,00%

150

S.D.

0

0

11

1

00

0

63145

0

21

21

00

1121

0

32

8

150

39

154

6741

13730

9620

02140

23157

157

134

25450

1

519

1

42

6

103356144

0

864

45718

23

242

156312232

S.D.

335

57

145

0

1621143

12987

S.D.2,6%

S.D.S.D.S.D.S.D.S.D.S.D.

S.D.S.D.S.D.

2,70%

0

45

053

S.D. S.D. 013S.D. S.D.

6 6

6S.D.

528

256

S.D. S.D.

344 140

4

63 135

2

8

4 8

6

6 12

3

23

1322S.D. 1211195

Relatório de Sustentabilidade 2005 - Indicadores GRI seleccionados -

DQSA 2005Status: Global

S.D. 0

S.D. S.D.

52

771,12

S.D. 116

S.D. 41

38

S.D. S.D.S.D. S.D.

3,96%

S.D. S.D.

31223

S.D. S.D.S.D.

1

120

S.D. 3S.D. 0 0S.D. 0

10

200S.D. 250S.D. 95000

793

25 30 29

2 3S.D. 67,7

- 48 57 - 15 15

98 138 133153 182 207423 370 465678 699 812

81823 57 65

73 43617 548

0 111 16

701 755 876566 643 637135 113

701 756

0

11 6 2

0 0

40% 40%

12

0,3 0,28

138 143 231

906414462739

12512 14688

19 7

136 153 123

4 19 7 - 11 14 7 60 0 00 1 0

571 2808 181245 250 52

1 1 1 - 239 38 36 - 3 6 - 40 3043 52 5859 78 9050 55 70168 210 232

18 22124 167 220

3035 31

340

0 0 0

22828 52185 176

18173

212 224185 228 254

2004 2005

SE Sucursal Angola

2003 2004 2005

TEGAEL

0

2003

S.D.

157

26

17

4

4,70%

378

S.D.

S.D. S.D.

S.D. 0

0

S.D. S.D. S.D.

1098 630 549

40 30 2140 30 21

S.D. 0 040 30 21

S.D. 0 0S.D. 0 0

80 93 22

- - 0

39 39 4018 19 1850 53 60145 138 131156 143 12087 78 66434 408 35922 23 36382 325 371

15 1559 91 2

- - 2456 429 393

166 137290 294

2005

456 431 395426

2003 2004

412

S.D. S.D. S.D.

626

S.D.

S.D. S.D. S.D.

S.D. S.D. S.D.

S.D. S.D. S.D.S.D. S.D. S.D.

S.D. S.D.S.D. S.D. S.D.

S.D. S.D.

S.D. S.D. 1800 62

0 1 1

0 038 38

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16

2004 2005

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115

9 9

13

2003

11

59

S.D.

S.D.S.D.

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1 1

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0

1

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0 214 17 3

13 17 10 0 01 0 0

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0 0 0

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114110 109 113

112

105

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234 352

2004 2005

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40

2003

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0

101

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35

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49

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000

100 00 59

- - -206 195 230

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0 1 0

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0

48

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2003 2004 2005

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S.D. 0 0

S.D. 0 0

S.D. 0 0S.D. 0 0

S.D. 0 0S.D. 0 0

S.D. 0 0

S.D. S.D. 299S.D. S.D. 87

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N.A. N.A. 0N.A. N.A. 0

1 1 110 11 1713 15 921 23 23

7 7

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2724 27

11 12

24

2003 2004 20052003 2004 2005 2003 2004 20052003 2004 2005

170

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48

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0

39

195

199

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023 25

39

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3838

85 17

S.D.

0

0

125175S.D.

0

00

0 0

SOC.1

298 272SOC.2

5322

0

328

SOMAGUE TI

169 159

13

1

11

1212

3

3150

313

12

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11 13

27

2

0

02

0

2

202

3

0

0

1

0 0

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0

0

S.D. 201

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2 06

1

SOC.8

SOC.10

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967

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1

132

S.D. 0S.D.

42

S.D. 0

1

S.D.

0

0

S.D. 0S.D.

SOC.16

0S.D.S.D.

051

00

4

113

78

318

39

7

11

3

6

20

S.D.

0

1313

132

11

1128

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S.D.

S.D.2 0

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132

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S.D. S.D.

S.D. S.D.

S.D. S.D.S.D. S.D.

4,67% 0,44% 0,41%

S.D. S.D.S.D. S.D.

S.D. S.D.52 22

3,5%S.D.

S.D. 0S.D. S.D.

S.D.734,5 454310340 10513

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S.D. 0

S.D.

S.D.

S.D.

S.D. S.D.S.D.

2

0

1

S.D.

0

1

15

S.D. 30

0

1

0

2 03

6

351

S.D. 0 0

17

21 12 1

S.D.

S.D.

S.D.

S.D.

0

0

49 130

22

S.D. 0

S.D.

2 S.D. S.D.

22S.D.

S.D.

S.D.S.D. S.D.

S.D.S.D.

S.D.

80

10 40

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90 179

S.D. S.D.

S.D.127

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S.D.

S.D.

S.D.

S.D.

S.D.S.D.

S.D. 0

6

59

6

0

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0 05

0

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2

S.D. S.D.

S.D. 120S.D. 100

S.D.

608

S.D. S.D.

S.D. S.D.

S.D. S.D.S.D. S.D.S.D. S.D.

S.D. S.D. S.D.S.D.

S.D.13% 11%

0 00 0

61

11

501892276 140

520

S.D.0,41%S.D.S.D.

S.D.

105 10152

0 00

102 151

0

Legenda:N.D. - Não DisponívelN.A. - Não Aplicável

SOMAGUE ENGENHARIA SOMAGUE MADEIRA SOMAGUE PMG

S.D. S.D.

0

1

23096

ENGIGÁS NEOPUL CVC EDIÇOR

3/3

Page 62: RELATÓRIO DE - Somague · quado nível de formação; ... A nossa actividade constitui, assim, uma intervenção comple- ... Temos consciência que as especificidades do conjunto